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1.1. Contextualização
Em Moçambique, o repolho é uma hortícola bem conhecida e estabelecida, produzida
principalmente pelos agricultores do sector familiar. O cultivo de hortaliças se tornou uma
prática intensiva com os recursos disponíveis, entre eles estão o solo, a água e os nutrientes,
assim aumentando cada vez mais a necessidade de investimentos. Seu consumo vem
aumentando de maneira gradativa devido, provavelmente, às novas maneiras de utilização na
culinária e às recentes descobertas da ciência quanto às suas propriedades nutricionais e
medicinais.
Diante disso, o presente trabalho faz uma abordagem inerente a planta da couve, visto que é
necessária uma busca de conhecimentos referente a esta hortaliça devido maior consumo sem
prévios conhecimento do benefício que ela traz para a qualidade de saúde humano.
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
Conhecer a planta de couve.
1.2.2. Específicos
Descrever a planta de couve;
Compreender o sistema de classificação e taxonomia da couve;
Identificar principais infestantes da cultura de couve.
Capitulo II: Metodologia
Segundo Turato (2003, p.153), define metodologia como o conjunto de regras que elegemos
num determinado contexto, para se obter dados que nos auxiliem nas explicações ou
compreensões dos aspectos ou fenómenos constituintes do mundo.
Segundo Gil (2007), Este tipo de pesquisa explica o porquê das coisas através dos resultados
oferecidos. Segundo o autor, uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra
descritiva, posto que a identificação de factores que determinam um fenómeno exige que este
esteja suficientemente descrito e detalhado.
A taxonomia ou taxionomia surgiu como Ciência das leis da classificação de formas vivas e,
por extensão, ciência das leis da classificação. No ambiente dos sistemas de classificação, das
ontologias, da inteligência artificial, é entendida como classificação de elementos de variada
natureza. Neste sentido, são diferentes dependendo do tipo de organização e de informações
que pretendem representar.
As taxonomias actualmente são estruturas classificatórias que têm por finalidade servir de
instrumento para a organização e recuperação de informação nas empresas. Estão sendo vistas
como meios de acesso actuando como mapas conceituam dos tópicos explorados em um
serviço de recuperação (BAILEY, 2007).
3.4.1. Classificação taxonómica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Brassicales
Família: CRUCIFERAE (Brassicaceae)
Gênero: Brassica
Espécie: Brassica oleracea
De acordo com, HENDGES (2016), A couve que toleram temperaturas altas, mas a
preferência é pelo clima ameno ou frio, que permite plantio durante o ano inteiro.
O desenvolvimento da hortaliça se dá melhor em locais com alta luminosidade, inclusive com
incidência directa dos raios solares, porém, com sombreamento parcial. Sendo uma planta
herbácea de clima frio, a couve é resistente para se desenvolver em locais com temperatura
acima dos 25 ºC. Em regiões quentes, a recomendação é cultivar a hortaliça durante o inverno
e em área com parte sombreada. Sob calor acentuado, a qualidade das folhas fica prejudicada,
com crescimento reduzido e aparência e sabor alterados.
As principais pragas de couve são: afídios, broca de couve, percevejo de couve, lagartas da
couve e traças da couve. Também e atacada por doenças como a podridão pto, míldio e
podridão mole. O centro pode ser feito usando métodos químicos modernos ou práticas
tradicionais.
Outras doenças
Além da podridão negra das cruciferas podem ocorrer outras doenças tais como:
Murchidão das plântulas causada por vários fungos dos géneros Pythium, Rhizoctonia,
Sclerotium e Fusarium, Podridão mole causada por Erwinia carotovora e o Míldio causado
por Peronospora (AGRIOS, 2005)
Além disso, a couve também contém ácido fólico, que é essencial durante a gravidez, pois
esta vitamina participa no desenvolvimento da medula óssea do bebê durante as primeiras
semanas de gestação.
6. Referências Bibliográficas
AGRIOS, G.N. 2005. Plant Pathology. 5ª ed. Academic press. San Diego. Department of
plant pathology. University of Florida. EUA, p 922.
Gil, A. C. (2007). Como elaborar projectos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.
Marconi. M. A. e Lakatos. E.M. (2003). Fundamentos de Metodologia Científica. Atlas: São Paulo.
Turato, A. (2003). Como elaborar projetos de Pesquisa. 2 ed. São Paulo: Atlas