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BACHAREL ENGENHARIA CIVIL

Disciplina: Patologia e Recuperação de Edifícios

Professor:

Atividade Avaliativa

Canoas, 2023.

Welyson Santos de Lima


O comportamento das estruturas de concreto armado frente ao sinistro pode
resultar em uma diversidade de manifestações patológicas que interferem
diretamente no seu desempenho e durabilidade. Dentre as diversas patologias
que atacam as estruturas, podemos destacar a carbonatação, que consiste em
um processo físico-químico capaz de alterar substancialmente a estrutura
interna do concreto, desencadeando certas patologias secundárias. Outras
patologias podem ser originadas por fatores unicamente externos, de curta
duração e alta intensidade, como no caso da elevação de temperatura e
contato com o fogo.
Embora os concretos apresentem um comportamento satisfatório frente à
elevação de temperatura, visto que estes são materiais não inflamáveis, de
baixa condutividade térmica e difusão de calor, quando estes materiais são
submetidos a determinadas temperaturas, várias de suas características e
propriedades podem ser afetadas, principalmente no que se refere à cor,
textura, resistência mecânica e módulo de elasticidade.
Os compósitos cimentícios (concreto, microconcreto e argamassa) integram a
maior parte dos sistemas de uma edificação. Portanto, conhecer o seu
comportamento frente à ocorrência do sinistro, em particular a carbonatação e
o incêndio torna-se importante para entender o comportamento do edifício
frente ao sinistro e planejar medidas de reforço/reparo, se necessárias.

Resposta:
O concreto armado está sujeito a mudanças ao longo do tempo nas interações
entre os elementos constituídos por cimento, areia, brita, água e aço, com
aditivos e agentes externos como ácidos, bases, sais, gases, vapores e
microrganismos. Segundo o engenheiro Élvio Piancastelli, professor da
Universidade Federal de Minas Gerais, ele afirma o seguinte: “Muitas vezes
essas interações levam a anomalias que podem comprometer o desempenho
da estrutura, causar efeitos estéticos indesejados ou causar desconforto
psicológico aos Usuários.
Segundo o especialista, quando uma estrutura é ameaçada ou perturbada,
podemos dizer que com as características de “doenças” no concreto ou na
estrutura, elas podem ser inatas e nascerem com a estrutura ou adquiridas
durante sua vida, em consequência da ação direta de inúmeros fatores
externos, incluindo usuários, ou mesmo fenômenos físicos, incluindo
terremotos, inundações, assentamentos e mudanças de temperatura, entre
outros
Para identificar as causas de patologias específicas é necessário observar
suas manifestações, que comumente são encontradas nas partes externas da
própria estrutura, porém, existem partes externas que não são visualizadas,
como as que estão total ou parcialmente enterradas, como fundações,
suportes, piscinas, juntas de dilatação de faces internas; e aqueles dentro de
galerias e tanques. Existem certas manifestações na existência de patologias
no concreto, que podem ser notadas em fissuras e fissuras; colapso; erosão e
desgaste; manchas, calcinação; perda de aderência entre o concreto, ou seja,
em suas juntas de concreto; porosidade; taxa de transferência e outros
exemplos. Rachaduras e fissuras são alguns dos sintomas mais comuns em
estruturas e com causas que variam, como sua posição em relação à parte
estrutural, abertura, direção e sua forma, entre outras causas a trinca analisada
é ativa, é viva ou instável onde as trincas que apresentam desvio de abertura,
ou inativas são mortas ou estáveis a quelas que não apresentam desvio de
abertura segundo Piancastelli, vidro colado, por exemplo no caso de trinca com
desvio de abertura, ou por medição direta no caso fissurômetro desta variação.
Também é importante identificar os fatores causadores para o tratamento
adequado dos agentes causadores.

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