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UP CURSOS 2023

Doma de Cavalo

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Como domar cavalos.......................................................................................... 2

Primeiros passos para domar um cavalo ........................................................... 4

Primeiro contato físico: regras de aproximação e afastamento .......................... 6

A técnica horsemanship ..................................................................................... 8

Treinando o cavalo para aceitar o cabresto ..................................................... 10

Ensinando o cavalo a charretear ...................................................................... 12

Treinando o cavalo para aceitar a sela............................................................. 13

Treinando o cavalo para ser montado .............................................................. 15

História da raça Mangalarga Marchador .......................................................... 18

Referências bibliográficas ................................................................................ 20

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COMO DOMAR CAVALOS

Domar cavalos não é uma tarefa fácil e é recomendado que não se faça
sozinho. O peso do animal e sua animosidade natural fazem com que a sua
violência possa ser fatal para o homem.

Um coice de cavalo no local errado pode matar uma criança e até um homem
de 100 quilos. Logo, todo cuidado é pouco.

O primeiro tipo de doma exige a velha agressividade, força e, muitas vezes, o


uso da violência para poder domar o animal.

O segundo é uma forma mais racional de dominar o cavalo, usando


racionalidade no lugar da violência. Em suma, tornar-se confiante para o cavalo
é fundamental.

A escovação do pelo conecta o cavalo ao dono, fortalecendo o vínculo entre os


dois. Deixe-o por perto enquanto você trabalha no pasto — assim, ele
aprenderá a confiar em você.

Converse com ele e conforte-o sempre que ele se assustar com alguma coisa.

Cavalos são presas na natureza, o que explica a facilidade com que se


assustam. Se seu cavalo não conviver com pessoas desde o nascimento,
tenderá a ter medo delas.

Ainda que o cavalo ou potro seja jovem demais para ser treinado, você pode
conviver com ele para ganhar sua confiança e acostumá-lo à presença de
outras pessoas.

Antes de começar o treinamento, passe um bom tempo junto do animal para


ganhar sua confiança.

Cavalos são animais poderosos, podem ferir pessoas gravemente. Sempre que
estiver treinando seu animal, lembre-se de tomar algumas precauções para
garantir sua segurança. Procure ficar dentro do campo de vista dele na maior
parte do tempo. Quando for necessário ir aonde ele não possa vê-lo, vá
correndo a mão ao longo do corpo dele, a fim de que ele não perca a referência
da sua posição.

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Você pode começar a trabalhar o seu potro desde cedo no cabresto. Desde a
desmama, não tem problema. Mas o ideal para começar a montar, é quando o
seu potro já está com musculatura firme, parte óssea e tendão, todos formados
e bem desenvolvidos.

Todos os equinos apresentam um comportamento inato que consiste em


instintivamente tentar desfazer-se daqueles que tentam monta-lo. Isso ocorre
porque muitos predadores, no momento do ataque, tentam trepar ou saltar
sobre os lombos de suas presas, não só porque ali suas vítimas não podem se
defender com mordidas ou patadas, mas também porque dessa posição eles
têm acesso à parte dorsal do pescoço.

Trata-se de um lugar vulnerável da presa, pois por essa região passam


as vértebras cervicais e as veias e artérias vertebrais, e frequentemente uma
só mordida aplicada nesse setor pode ser suficiente para terminar com a
resistência de sua vítima.

Depois de domado, o animal pode ser submetido a outras formas de


treinamento, incluindo um processo de adestramento conhecido como doma
clássica, e que é uma das disciplinas olímpicas que compõem a equitação.

São múltiplos os métodos que podem ser empregados para domar um equino.
A pessoa especializada em fazê-lo é chamada ―domador‖. Em todas as
variantes o começo e o final são os mesmos, pois partindo-se de um animal
indômito que responde agressivamente às tentativas de ser montado, se obtém
um animal submisso e obediente, o qual se transformou em uma eficiente
ferramenta, e que de maneira geral não oferece perigo ao seu cavaleiro.

A produção hormonal dos animais machos não castrados — chamados por


isso inteiros ou garanhões— tende a torna-los mais temperamentais, motivo
pelo qual frequentemente são submetidos a uma técnica especial dita
"tradicional" ou, nos países de lingua castelhana, "gaúcha". As éguas e potros
cujos testículos ainda não desceram, não possuem limitantes nas técnicas
aptas à sua doma.

A chamada ―doma tradicional‖, ou, nos países de língua espanhola e na região


do Rio Grande do Sul ‖doma gaúcha‗‗, é o método mais rápido para se
executar o processo disciplinar de um equino. Embora esta prática possa ser
considerada uma demonstração de força e beleza, para alguns é o método
mais atroz com o animal.

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PRIMEIROS PASSOS PARA DOMAR UM CAVALO

As sucessivas etapas da doma índia são:

Socialização: o equino é posto em um curral onde também se encontra o


domador, que ficará com ele durante um par de horas.

Cativeiro: o animal é introduzido em um curral para gado.

Relaxamento: o potro é tocado em grande parte de seu corpo, e isso vai


tirando a natural hipersensibilidade de sua pele, que se manifesta em forma de
cócegas.

Enlace: o equino é recebe um laço em seu pescoço ou uma focinheira, e


posteriormente consegue-se que siga o passo de seu domador.

Monta em pêlo: o animal é montado ―em pêlo‗‗ isto é, sem arreio. Geralmente
isso ocorre em um um curral ou picadeiro redondo.

Monta encilhada: o potro é montado com sela e arreios.

A doma ou cabresteamento do cavalo é um processo que exige paciência e


cuidado por parte do domador, pois o equino é dono de grande força
representando risco iminente caso se descontrole. Sendo um animal de espírito
livre o cavalo apresenta resistência ao procedimento de domesticação.

Quem tenta domar um cavalo usando apenas de força já está começando


errado esse processo. O animal deve ser abordado de maneira amigável e com
uma boa conversa. O domador deve manter o equino olhando em sua direção
e prestando atenção a sua voz mansa.

No caso de se mostrar necessário laçar o animal é importante mantê-lo sempre


olhando na direção do domador que não pode deixar de conversar com ele. A

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voz do domador funciona como uma orientação e uma forma de tranquilizar o
equino.

O cuidado com o pelo do cavalo é imprescindível para quem está realizando o


processo de doma. Há duas possibilidades, o uso de uma escova/raspadeira
de ferro ou então de uma escova de borracha. No primeiro caso a escova deve
ser passada com alguma forma seguindo o sentido de crescimento do pelo.

E para quem optar por escovas de borracha a recomendação é escovar o


equino para cima e para baixo para garantir que seus pelos fiquem bem limpos.
Saiba que esse cuidado não é relevante somente pela aparência do animal,
mas também para a sua saúde evitando que parasitas se instalem.

Os animais que tem menos de um ano de idade não devem ser colocados no
cabresto em esteio ou algo semelhante, pois essa é uma prática que trás
algum risco. Trata-se de um animal que não está com a sua musculatura
plenamente formada de maneira que com um pouco mais de força do que o
indicado pode sofrer um estiramento no pescoço ficando com a consequência
do mau posicionamento da cabeça.

Doma ―a pé‖ é uma variante muito similar à doma índia. É denominada desse
modo porque nela o domador se mantém parado, no mesmo nível que o
equino. Empregam-se cordas de vários metros para fazer com que o potro
caminhe ou trote ao arredor do domador. Posteriormente coloca-se uma
cadeira sela no animal, à qual vão sendo progressivamente incorporados
pesos. Depois adiciona-se a ela um boneco, e finalmente será o próprio
domador que montará o animal.

O sistema de doma equina denominado Join-Up foi criado pelo empresário,


escritor e treinador de cavalos estadounidense Monty Roberts. Como em
outras das anteriores, é uma técnica que não aplica violência. Mas tem mais
finalidade de preparar o cavalo para atividades mais leves ou que não exijam
mais força. Para a lida no campo com outros animais, até mesmo com outros
cavalos ainda não domados, indica-se a utilização da mescla entre a doma
racional e a tradicional gaúcha, iniciando o cavalo com a racional e a partir da
metade do processo da doma a aplicação da tradicional.

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PRIMEIRO CONTATO FÍSICO:

REGRAS DE APROXIMAÇÃO E AFASTAMENTO

A dica é chegar sempre pela frente e angulado. Ou seja, de forma mais


perpendicular, já que o olho do cavalo é lateral. E antes de tentar colocar o
cabresto ou segurá-lo, tenta chegar para agradar ou fazer com que ele não se
assuste e continue parado.

Primeiro de tudo, o seu cavalo tem que estar aberto a deixar você se
aproximar. E esse é um trabalho constante que você deve fazer, quando está
colocando cabresto, por exemplo. Ou no momento da escovação, redondel,
entre outros.

Mesmo assim, pode ser que você demore um pouco para conseguir acessá-lo.
Continue a se posicionar em frente lateralmente em relação a ele todas as
vezes que for se reaproximar. A primeira coisa que você precisa fazer é passar
a mão nele. Mostre isso, chegue devagar e faça um carinho.

Com calma, você ajeita e passa o cabresto e leva ele para onde quiser.

Primeiro, devemos criar um vínculo com o cavalo que queremos domar. O ideal
é ganhar sua confiança e fazê-lo se sentir em uma área segura.

O processo é fundamental para que o animal entenda que não somos uma
ameaça e que ele pode ficar tranquilo.

Observe os movimentos de seu corpo e a maneira como ele te olha. O ideal,


neste caso, é que o equino se aproxime sozinho e que lhe cumprimente com
afeto, curvando sua cabeça para você.

Esta etapa consiste em acostumá-lo ao equipamento de equitação para que se


torne familiar e não fique nervoso ao ter tudo sobre ele.

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Da mesma forma, trata-se de acostumá-lo a obedecer a ordens e segui-las
sem hesitação.

Tente guiá-lo por alguns metros em um círculo, sem forçá-lo a fazer nada e
sem levantar sua voz.

Nunca ajuste as correias ao máximo na primeira vez que as colocar. Isso só


assustará o cavalo e atrapalhará o processo.

A pressão deve ser ajustada pouco a pouco e ao longo do tempo, para evitar
que isso aconteça.

Para conduzir um cavalo pela mão, usa-se o cabresto, que é um arreio com
uma guia de 1,2m a 1,5m. Para colocar o cabresto, deve-se antes passar a
guia ao redor do pescoço do cavalo, para que este se sinta preso e não fuja. O
condutor pode fazer isto usando somente uma mão.

Uma forma de evitar que o cavalo fuja de repente é manter a guia curta. Isto
obrigará o animal a avançar a cabeça até a altura do ombro do cavaleiro.
Porém, após colocar a guia, não se deve mantê-la enrolada à mão, pois isto
poderá vir a machucar a pessoa que está lidando com o animal caso este
dispare.

Se o cavalo se arrasta, um pedaço de pau ou a ponta da guia (desde que esta


seja comprida o bastante) podem ser usados para tocar-lhe o flanco. Já se o
animal demonstrar que quer correr para frente, bastam alguns puxões na guia
para dissuadi-lo.

É importante que o condutor do cavalo consiga soltar o animal com facilidade


em uma emergência: assim, o equino conseguirá se acalmar com mais
facilidade ao se sentir livre.

Também entende-se por coice ou recuo (no Brasil) à ação de


um cavalo quando aproximam-no pela sua retaguarda, em que tal animal
se defende.

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A TÉCNICA HORSEMANSHIP

Muitos estudos realizados com cavalos selvagens provaram que os animais


aprendem muito mais facilmente seguindo sugestões de palavras chave do que
sob coação ou maus tratos.

Essa técnica é conhecida como Horsemanship e forma cavalos mais dóceis e


assim mais seguros para as pessoas.

A partir do momento que se desenvolve essa ideia de palavras chave no


treinamento, o cavalo passa a gostar de trabalhar com conjunto com o
cavaleiro.

Esse tipo de doma é realizado através do reforço de ideias, ou seja, de repetir


sempre ações acompanhadas de palavras.

Poderíamos definir como um treinamento como o dos cães que a partir de


palavras obedecem a comandos. Apesar de ser um método relativamente mais
lento de doma compensa muito, pois se pode ter a certeza de a longo prazo ter
conquisto a confiança e amabilidade do animal.

Lembre-se sempre que se você transmite confiança terá um animal confiante,


mas se transmitir agressividade terá um animal agressivo.

Ensine-o a andar ao seu lado apropriadamente enquanto você o conduz com


uma corda.

À medida que ele anda em círculos à sua volta, transmita a ele alguns
comandos de voz.

Ensine as palavras ―pare‖, ―fique‖, ―ande‖ e ―volte‖.

Priorize os comandos de parar e andar antes de passar para os seguintes. Ao


fim desta etapa, você poderá ensinar comandos mais rápidos, como o ―trote‖.

Evite usar comandos muito parecidos, como é o caso de ―trote‖ e ―volte. O cavalo
pode ficar confuso, uma vez que o som de tais palavras é tão similar.

Se quiser, substitua ―volte‖ por ―recuar‖.

O ―ôa!‖, som utilizado para que o cavalo pare ou desacelere, deve ser
empregado apenas quando você estiver montado.

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Horsemanship não é uma técnica de trabalho, mas sim a forma como uma
pessoa se relaciona com seu cavalo. Não é um sistema, um método. São as
responsabilidades que uma pessoa assume ao comprar, ganhar, ter um cavalo.
É a forma como a pessoa coloca a vida do seu cavalo para ser vivida. Não tem
nada a ver com doma racional, por exemplo. Não se doma pelo horsemanship
ou pelo não horsemanship... se doma com um bom horsemanship ou com um
horsemanship fraco. Não se monta pelo sistema horsemanship.

Antes de começar qualquer exercício, o domador explica que é necessário o


uso das caneleiras. A intenção é preservar a saúde do animal. "São cavalos
caros. Isso [as caneleiras] é para prevencão da saúde dele, para não dar lesão,
para o cavalo treinar cada dia melhor".

Os primeiros exercícios são para tirar o medo do cavalo. É também para que o
animal perceba que a varinha não será usada como meio de agressão. "Essa
varinha, foram os norte-americanos que lançaram. "É uma varinha que traz o
cavalo para a gente e ao mesmo tempo, tira a aproximação‖.

No treinamento, o cavalo aprende a se movimentar a passo, trote e galope por


meio de três comandos, através da varinha, do comando de voz e do gesto
corporal. E ainda a recuar, que é andar para trás.

O animal também aprende a pular obstáculos e até a se deitar para ficar com
as patas para cima. Qualquer pessoa pode chegar, passar a mão, que ele nem
se mexe. "Ele fica à vontade, não é um cavalo que deita por pressão".

O animal também tem liberdade para correr, mas é só a varinha bater no chão,
que ele volta de pressa para o treinador. É que a varinha pede a aproximação.
O animal também aprende a fazer giros de 180 graus para direita e para a
esquerda.

Esse treinamento é para que o cavalo esteja dócil e disciplinado aos dois anos,
idade para que seja iniciada a montaria. A doma exige esforço, mas ao final, o
resultado é compensador. Depois dos exercícios, o animal está pronto,
inclusive para ser usado em competições.

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TREINANDO O CAVALO PARA ACEITAR O CABRESTO

Ficar indeciso sobre usar freio, bridão ou freio bridão, pode ser comum quando
se está iniciando o processo de encilhamento de um novo animal. É
importante, antes de qualquer coisa, conhecer as opções disponíveis, incluindo
o freio bridão leve e o bridão simples. Informe-se sobre como cada peça
funciona e de quais materiais são feitas. A importância da embocadura é
facilitar o processo de guiar o cavalo usando as rédeas.

Para escolher adequadamente uma embocadura para o seu equino, a dica é


verificar quais modelos ele já usou. Se o animal foi machucado pelo uso do
item, tenha atenção para a escolha de um modelo mais adequado. Por outro
lado, quando o cavalo demonstra tranquilidade com o uso, vale a pena manter.
Pendure a embocadura antiga para poder medir a parte usada dentro da boca
do equino, não inclua na medida os anéis.

Saber a medida da boca do equino é essencial para encontrar a embocadura


perfeita. É possível comprar medidores específicos para essa finalidade.
Porém, também dá para tirar a medida com um passador de madeira, coloque-
o na boca do cavalo, onde deveria ficar a embocadura, para saber qual é o
tamanho necessário.

Normalmente, cavalos pequenos demandam o uso de embocaduras pequenas


e cavalos grandes de peças grandes. Contudo, nem sempre acontece essa
correspondência, um exemplo prático disso é a raça Haflinger, cuja cabeça é
desproporcionalmente grande em relação ao corpo, lembrando o tamanho de
pônei.

Embocaduras são os equipamentos colocados na boca do animal, sendo


fixados na cabeçada e ligados à mão do cavaleiro através das rédeas.
Basicamente há dois tipos: bridões e freios.

Por sua suavidade o bridão é a primeira e a última de todas as embocaduras. A


primeira por ser a indicada para potros, ainda com pouca confiança na mão do
cavaleiro. A última por ser para o cavalo bem ensinado a que menos o
incomoda. Deve-se usar sempre o bridão com os anéis de borracha para
proteger a comissura dos lábios. Em posição normal, a articulação do bridão
descansa sobre a língua do cavalo. Quando o cavaleiro fecha os dedos
tensionando as rédeas, a articulação central do bridão se fecha e os dois

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tramos do bridão se apoiam sobre as barras inferiores do maxilar.
Normalmente, o cavalo se defende da dor procurando abrir a boca, razão pela
qual se usa sempre a focinheira para que o flexionamento exigido atue no
maxilar inferior e na nuca, pois esta ativa toda a coluna vertebral: pescoço,
dorso, lombo garupa e membros posteriores.

O primeiro passo para pôr o cabresto no cavalo é acostumá-lo a ter as mãos do


dono em sua cabeça, orelhas e pescoço.

Faça isso lentamente. Nunca saia do campo de vista do animal e não o


assuste.

Eleve as mãos até ele lentamente — o cavalo se sentirá ameaçado se suas


mãos se aproximarem muito rápido.

Repita esse procedimento até que você possa tocar o animal sem problemas.

Faça elogios sempre que o cavalo obtiver alguma melhora. Até as melhoras
que parecem insignificantes, como conseguir aproximar a mão mais alguns
centímetros do rosto do cavalo ou tocá-lo por alguns segundos, precisam ser
elogiadas.

Recompense cada sucesso do cavalo com petiscos.

O freio é uma embocadura com uma peça que atravessa a boca do animal
(bocado), com ou sem montada (elevação) e formando uma única peça com os
ramos laterais (cambas). Deve ser usado com barbela. O freio é tanto mais
violento quanto maiores forem as cambas, mais fino o bocado e mais
acentuada a montada.

O freio pelham colocado em cabeçada simples possibilita, em uma única


embocadura, combinar os efeitos diferentes de freio e bridão. O freio polo tem
cambas articuladas com o bocado, tornando-o mais suave, tendo ação de
descontração para os cavalos com o maxilar muito rígido.

Barbela é a corrente presa nas argolas superiores das cambas que regula a
intensidade de ação do freio. O ajuste perfeito da barbela deve deixar as barras
laterais do freio (cambas) fazendo um ângulo de 45 graus com a boca do
cavalo.

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ENSINANDO O CAVALO A CHARRETEAR

O charreteado é o processo em que o treinador conduz o cavalo por uma arena


com a intenção de consolidar o domínio sobre ele. Também conhecido como
doma de baixo, o charreteado permite ao treinador conduzir o cavalo por uma
arena durante o treinamento.

Antes de montar no animal, ganhe a confiança dele no chão.

Prenda uma corda ao cabresto. Puxar a corda muito abruptamente também


pode causar desconforto.

Lembre-se de que o cavalo passará a temer o charreteado se sentir


desconforto ou dor.

Mova o corpo junto com o cavalo para que a tensão da corda seja sempre
homogênea. Eventualmente, o animal se acostumará a ir para onde é guiado
em vez de puxar a corda.

Ao charretear o cavalo, faça com que ele siga uma trajetória circular com o
maior raio possível, uma vez que um círculo pequeno poderia provocar lesões
nas pernas, ligamentos e tendões do cavalo.

O diâmetro do círculo deve ser de, pelo menos, 18m. Procure fazê-lo pelo
menos uma vez ao dia, sempre usando a linguagem corporal para direcioná-lo
e controlar sua velocidade.

Imagem: Manual de Equitação da Federação Paulista de Hipismo

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TREINANDO O CAVALO PARA ACEITAR A SELA

Não importa qual seja a causa ou expressão da ansiedade do seu


cavalo, todas as amazonas e cavaleiros precisam aceitar que seus
cavalos terão medo de algo periodicamente. É a natureza de um animal
estar sempre "atento" e é um comportamento que devemos aceitar.

Com a sela devidamente presa no seu equino, você deverá se ocupar de


colocar o cabresto no animal. Posicione a parte mais larga atrás das orelhas do
cavalo e encaixe a parte da frente que circunda a cabeça de acordo com a
estrutura da peça. Posicione um dedo na abertura da boca do animal para que
ele a abra e então coloque o cabresto de maneira que ele pegue sozinho.

O cavalo deverá se familiarizar com o peso e o som da sela em seu lombo.


Assim como fizera com o cabresto e com o freio, dê ao cavalo um certo tempo
para se acostumar com o som, o cheiro e a aparência da sela.

Uma vez que ele esteja acostumado ao objeto, segure a sela acima do lombo
do animal, sem deixar que ela toque nele.

Quando ele deixar de estranhar a sela, coloque o baixeiro no lombo do cavalo


e deixe-o lá por alguns minutos. Caso a reação do cavalo seja positiva, tire o
baixeiro de lá.

Repita o processo várias vezes e de ambos os lados para que o cavalo se


acostume a ser selado de ambas maneiras.

Se o cavalo ficar apavorado a ponto de a situação fugir do controle, remova o


baixeiro rapidamente e tente de novo quando ele estiver mais calmo.

Se você quer um tipo de sela mais bonito, recomenda-se o uso do baixeiro, que
costuma ter um acabamento melhor do que a manta. No entanto, ele é menos
confortável, e portanto deve ser apresentado ao animal junto com a sela. Se a
sela se ajusta perfeitamente ao lombo do cavalo, o uso da manta ou do
baixeiro é dispensável.

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Apresente a sela pacientemente, sempre acariciando e falando com o cavalo
para acalmá-lo.

Deixe a peça por apenas alguns minutos, depois a remova. Repita o processo
em ambos lados do cavalo.

Nesta etapa, remova todas as tralhas e ferragens da sela.

Aperte o látego um pouco mais a cada dia, especialmente se o cavalo parece


inquieto. Caso o animal ainda esteja muito apavorado, solte o látego e volte a
deixar a sela desamarrada no lombo do cavalo.

Quando o cavalo permitir que o látego seja completamente afivelado, incline-se


contra o corpo do cavalo, apoiando-se nele.

A sela errada pode transformar sua cavalgada em uma tortura. Ou, então,
prejudicar você na execução dos movimentos de salto, por exemplo. Além
disso, ainda pode ser um incômodo para o animal e deixá-lo mais arredio do
que o habitual.

O ideal é buscar pelo acessório que mais atenda às suas necessidades, em


vez de prestar atenção somente na beleza do produto. Uma sela inglesa é
realmente linda, mas pode ser um desastre se você precisar tocar o gado com
ela. Outra dica é dar preferência para os modelos feitos em couro, que são
mais duráveis.

Escove o cavalo

Alguns animais são bem calmos e não estranham o arreamento. Porém, ainda
assim, é preciso ter muita paciência e passar tranquilidade para o cavalo. Faça
carinho, alise e converse com ele enquanto sela. Dessa maneira, o momento
não gera um piseiro nem para ele, nem para você.

É muito importante colocar a manta de maneira a proporcionar conforto e não


machucar o cavalo. Para isso, ela deve estar limpa, pois a sujeira e o suor
acumulados ferem a pele.

A sela inglesa é bastante indicada para a prática de saltos, mesmo com apenas
uma faixa para firmar o equipamento. No entanto, para quem é adepto do
Hipismo, Enduro ou até mesmo na lida da fazenda, a barrigueira dupla será
muito importante.

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TREINANDO O CAVALO PARA SER MONTADO

Algumas considerações específicas e alguns conhecimentos básicos


do comportamento do cavalo ajudam treinadores de cavalos a serem eficazes
independentemente da escola ou da disciplina que se eleja:

A segurança é primordial: Os cavalos são bem maiores e fortes que os


humanos, e é fundamental lhes ensinar o comportamento de não machucar às
pessoas.

Os cavalos, como outros animais, embora dotados de inteligência possuem


uma estrutura cerebral diferente da dos seres humanos, e portanto não têm o
mesmo tipo de pensamento e a capacidade de raciocínio. Portanto, cabe ao
treinador humano pensar a respeito de como usar a psicologia do cavalo para
levar o animal ao entendimento dos objetivos que lhe são atribuídos.

Os cavalos são animais de manada, e, quando manejados adequadamente,


podem aprender a seguir e respeitar a um líder humano.

Os cavalos, como qualquer animal tratado como presa, têm uma inata resposta
de luta ou fuga, instinto que tem que ser adaptado às necessidades humanas.
Os cavalos precisam ser ensinados a confiar nos seres humanos para
determinar quando o medo ou a fuga são uma resposta adequada a novos
estímulos, de forma a não reagirem sozinhos por instinto.

Como a maioria dos animais, um cavalo jovem adaptar-se-á mais facilmente às


expectativas humanas, pelo que geralmente é aconselhado o treinamento do
cavalo desde uma idade muito precoce.

Várias técnicas são empregadas para o treinamento de um equino, geralmente


algum tempo após o seu primeiro aniversário, mas antes de ser montado.
Todos os cavalos têm geralmente algum ou a totalidade do trabalho de base
feito antes da montagem, embora o tempo gasto nesse processo possa variar
de horas a meses. Enquanto algumas raças de cavalo suportem maior
quantidade de trabalho de base, os ossos e articulações de um cavalo novo
são muito suave e frágil e outras raças podem ser menos resistentes e
demandarem maiores cuidados. Portanto, para evitar lesões articulares e
de cartilagem causadas por trabalho duro, especialmente trabalho intensivo em

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um círculo fechado, normalmente espera-se até que o cavalo tenha pelo menos
dois anos de idade.

Um cavalo não está pronto para ser montado até que ele esteja acostumado a
todo o equipamento que ele precisará sair, seja sensível à voz humana, e,
geralmente, conheça comandos para deslocar-se, parar, virar e mudar de
direção. Para algumas disciplinas, o trabalho em terra também é usado para
desenvolver certos tipos de músculos, bem como incutir certos
comportamentos. Quando o treinamento incorpora o desenvolvimento mental e
muscular, pode levar muito mais tempo para o cavalo esteja pronto para ser
montado.

Com o seu cavalo esperando, preparado, selado e pronto para cavalgar, você
vai querer ir. Mas não se apresse: é importante entender como montar o
cavalo e, uma vez lá em cima, como sentar-se corretamente na sela.

Caminhe, pare e vire

Como andar e parar: A primeira coisa que seu instrutor vai explicar é como
fazer o cavalo andar . Se você nunca andou antes, vai demorar um pouco para
se acostumar com o movimento do cavalo.

Como virar: A maioria dos cavaleiros aprenderá a usar uma rédea direta para
virar seus cavalos.

Trote, marcha, galope

O trote: Trotar pode ser muito trabalhoso para aprender. Mais uma vez, a
prática é fundamental. Em breve se tornará a coisa natural a se fazer.

Marcha: A marcha é o passo mais confortável, e dependerá da genética do


cavalo

Galope: o galope é muito divertido e, quando você estiver seguro, é mais fácil
do que trotar.

Ser um bom cavaleiro / amazona significa que você cuida do seu cavalo,
mesmo depois que seu trabalho é feito. Você não quer que seu cavalo seja
desconfortável, e não quer que ele pense que ser montado é todo trabalho e
não é brincadeira.

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Desmontar: porque temos outras coisas para fazer, infelizmente, temos que
descer dos cavalos algum dia. Desmontar adequadamente o cavalo é o
primeiro passo depois de terminar o passeio.

Recompense seu cavalo com guloseimas seguras: Recompense seu amigo


equino por um trabalho bem feito. Mas faça-o com segurança.

Em primeiro lugar, o cavaleiro deve pôr seu pé esquerdo no estribo. O próximo


passo é passar o outro pé por cima do animal, sem chutá-lo, e sem impor uma
pressão desigual em seu lombo, para depois encaixar o pé direito no outro
estribo.

O cavaleiro deve ficar curvado todo o tempo, uma vez que o cavalo se
espantaria caso o enxergasse. Além do que, a pessoa deve se apoiar na sela e
não nas rédeas, uma vez que isso também poderia assustar o animal.

Montar um cavalo pela primeira vez pode ser perigoso e só deve ser feito com
a supervisão de um domador ou cavaleiro profissional. Suba com cuidado,
evitando chutar o lombo do cavalo ou puxar as rédeas. Ande com o animal por
alguns passos, pare e desça.

Aumente gradativamente o período em que você permanece montado ao longo


das próximas semanas ou meses. Só tente cavalgar rapidamente depois que o
cavalo parecer confortável andando em velocidade normal.

Pode ser necessário um ano de treinamento (ou mais) até que você possa
trotar e andar a galope com o animal em questão. Não tente acelerar o
processo, já que isso poderia levar o cavalo a desenvolver medos ou vícios.

Fique alerta e preste atenção à linguagem corporal. Quando notar que o cavalo
está de orelhas abaixadas ou batendo as patas dianteiras no chão, acalme-o.
Se a sessão tiver durado muito tempo ou se o animal parecer irritado, em
pânico ou confuso, faça uma pausa. Lembre-se de que a doma do cavalo
requer paciência, não força bruta.

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HISTÓRIA DA RAÇA MANGALARGA MARCHADOR

Mangalarga Marchador, também conhecido como Mangalarga Mineiro, é


uma raça de cavalo brasileira. É descendente do cavalos Alter-Real (uma
estirpe do Cavalo Lusitano), que chegaram ao Brasil no início do século XIX
por meio da Corte portuguesa, e que depois foram cruzados com cavalos
comuns marchadores formados pelos fazendeiros da região sul de Minas
Gerais.

A história do Mangalarga Marchador confunde com a formação de tropas de


cavalos de elite no século XIX; Começa em 1750 quando o empreendedor
português João Francisco Junqueira adquiriu da coroa de Portugal uma faixa
extensa de terras do Brasil no período colonial; localiza-se na região sul de
Minas Gerais. Como no Brasil não existiam tropas de cavalos no começo do
século XV ,cada viagem que os colonizadores faziam para Península Ibérica
trazia de lá tropas de equinos geralmente de origem comum que após séculos
de seleção natural adquiriu-se o andar marchado .Em meados século XVIII era
intenso o comércio de tropas equinas no Brasil colonial ,com vista nesse
comércio João Francisco Junqueira aprimorou o negócio contando com tropas
de cavalos crioulos marchadores selecionados para ser uma fonte lucrativa de
recursos. Segundo a tradição, em 1812, Gabriel Francisco Junqueira (o barão
de Alfenas) filho de João Francisco Junqueira ganhou de D. João VI, um
garanhão da raça Alter-Real e iniciou sua criação de cavalos cruzando este
garanhão com as éguas marchadoras selecionadas na Fazenda Campo Alegre
que era herança de seu pai, situada no Sul de Minas entre os municípios
de Cruzília e Luminárias. Como resultado desse cruzamento, surgiu um novo
tipo de cavalo que acreditamos foi denominado Sublime ou Junqueira pelo seu
andar macio que foi selecionado pelo seu sobrinho João Frausino Junqueira na
Fazenda Favacho perto da Fazenda Campo Alegre, exímio caçador de veados
selecionava cavalos refinados mas que mantinham o andar macio, comodidade
e resistência para as longas distâncias nas caçadas que eram em desfiladeiros
e serras que geralmente nenhum cavaleiro conseguiria ir se o seu cavalo fosse
de trote. Esses cavalos cômodos chamaram muito a atenção, e logo o
proprietário da Fazenda Mangalarga trouxe alguns exemplares para seu uso
em Paty do Alferes, próximo à Corte no Rio de Janeiro. Rapidamente tiveram
suas qualidades notadas na sede do Brasil Império - principalmente o porte e o
andamento - e foram apelidados de cavalos Mangalarga numa alusão ao nome
da fazenda onde foram criados.

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Em 1934 foi fundada a Associação Brasileira de Criadores de Cavalo da Raça
Mangalarga (ABCCRM). Anteriormente, No começo do Século XX houve uma
notável migração de parte da família Junqueira para São Paulo trouxe com
consigo cavalos Mangalargas Marchadores alazães. Chegando em novo solo
onde é conhecido atualmente como o Município de Orlândia, com topografia
diferente, cultura diferente, onde a caçada ao veado era diferente, Orlando
Diniz Junqueira experimentou cruzar suas éguas com reprodutores da raça
Puro Sangue Inglês, Árabe, Anglo Árabe e o American Saddlebred Horse
(Cavalo de Sela Americano) para se adaptar a uma nova topografia tendo a
necessidade de um cavalo de melhor galope mais resistente e veloz por isto foi
mais valorizado a marcha trotada que tem apoios bipedal de dois tempos com
tempo mínimo de suspensão que cumpria as novas exigências do animal sem
perder a comodidade, pois os animais de tríplice apoio apesar de serem mais
cômodos não conseguiam acompanhar o ritmo alucinante das caçadas e a lida
com gado em campo aberto que eram as duas maiores funcionalidades do
cavalo mangalarga no estado de São Paulo. Tanto o Mangalarga Marchador
como o Mangalarga ou Mangalarga Paulista, são duas raças genuinamente
brasileiras, sendo esta última desenvolvida no estado de São Paulo, daí seu
nome.

Devido à inevitável diferença que estava surgindo entre os criadores de


mangalarga de São Paulo e de Minas, foi fundada em 1949 uma nova
Associação, a ABCCMM. Esta Associação teve origem a partir de uma
dissidência de criadores que não concordavam com os preceitos estabelecidos
pela ABCCRM e teve como objetivo principal a manutenção da marcha tríplice
apoiada.

A ABCCMM- ( Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Mangalarga


Marchador) é hoje a maior associação de equinos da América Latina, com mais
de 300 mil animais registrados e mais de 20.000 sócios registrados, com cerca
de dez mil ativos. Durante o período de meados de 70 ao final da década de
1990 o Marchador teve uma ascensão astronômica no segmento
da equinocultura, batendo recordes de animais expostos, registrados, e de
preços em leilões oficiais.

Em 2013, a espécie do cavalo foi mostrado, cantado e homenageado pela


escola de Samba carioca Beija Flor de Nilópolis com o enredo: "Amigo Fiel: Do
cavalo do amanhecer ao Mangalarga Marchador" conquistando o título de vice-
campeã do carnaval

Em 19 de Maio de 2014, a Presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Nº


12.975/14 de autoria do deputado federal Arthur Oliveira Maia (SD/BA) que
declara a raça de cavalos Mangalarga Marchador raça nacional.

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Referências Bibliográficas

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Disponível em:

https://www.vedovatipisos.com.br/noticias-artigos/domar-cavalos/

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para começar a montar um potro?

Disponível em:

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potro

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Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Doma_de_equinos

By Marketing Rodeo West. 7 FATOS SOBRE A DOMA DE CAVALO QUE


VOCÊ NÃO SABIA.

Disponível em:

https://blog.rodeowest.com.br/animais/7-fatos-sobre-doma-de-cavalo-que-voce-
nao-sabia/

Aluisio Marins.Médico Veterinário e reitor da UC. Cavalus. Como se aproximar


do cavalo no pasto.

Disponível em:

https://cavalus.com.br/geral/como-se-aproximar-do-cavalo-no-
pasto#:~:text=A%20dica%20%C3%A9%20chegar%20sempre,se%20assuste%
20e%20continue%20parado.

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MyAnimals. Dicas sobre como domar um cavalo.

Disponível em:

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Celeiro do Brasil.Como se aproximar de um cavalo e conduzi-lo pela mão.

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Aluisio Marins.HORSEMANSHIP.

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TV Anhanguera. Domador usa técnica dos EUA e dispensa uso de força para
amansar cavalos.

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dispensa-uso-de-forca-para-amansar-cavalos.ghtml

Manual de Equitação. Federação Paulista de Hipismo.2011.Rua Brejo Alegre,


622 - 04557-051 São Paulo SP - www.fph.com.br.

Disponível em:

http://www.fph.com.br/

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By Marketing Rodeo West.Freio e bridão de cavalo: saiba mais sobre
embocaduras.

Disponível em:

https://blog.rodeowest.com.br/selaria/freio-ou-bridao-para-cavalo-por-que-usar/

Arquitetura Equestre. Manejo e dia-a-dia.Dicas para lidar com cavalos difíceis e


ansiosos.

Disponível em:

https://www.arquiteturaequestre.com.br/conteudo/dicas-para-lidar-com-cavalos-
dificeis-e-ansiosos

Loja Country do Brasil.Moda Country e referência no Segmento.Você sabe


mesmo como selar um cavalo? Confira!

Disponível em:

https://blog.7mboots.com.br/2019/04/12/voce-sabe-mesmo-como-selar-um-
cavalo-confira/

Wikipédia, a enciclopédia livre.Treinamento equino.

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Tecnologia no Campo. Como andar a cavalo: aprenda de uma vez por todas.

Disponível em:

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Wikipédia, a enciclopédia livre.Mangalarga marchador.

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mangalarga_marchador

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