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Para iniciar uma 

criação de cavalos (também conhecida como equinocultura), é preciso


definir a finalidade dessa atividade. Os animais podem ser para passeio, trabalho ou
competição: essa definição é importante para escolher qual raça será o foco da criação.

A escolha da área para criação de cavalos

Em geral, os equinos não toleram solos mal drenados; apenas algumas raças que sofreram
seleção, como o Pantaneiro e o Marajoara, se adaptam. Além disso, solos muito
acidentados e pedregosos são verdadeiras armadilhas para os animais, já que acidentes
tendem a ser mais recorrentes, podendo ferir de forma permanente o animal.

A facilidade de acesso também é um fator determinante para redução dos custos


operacionais, bem-estar dos cavalos no momento do transporte, rapidez no atendimento
veterinário e chegada de produtos, como medicamentos e ração.

Quantos cavalos por hectare?

Sobre a área mínima necessária para criar um cavalo. Isso depende muito do tipo de
gramínea utilizada. Por exemplo, no caso do Tifton ou Capim "vaquero", a lotação média
por hectare é de até 3 animais adultos (levando em consideração o alto valor nutritivo
dessas gramíneas). No entanto, quando há outros tipos de capim menos nutritivos, a
indicação é de 1 animal adulto por hectare.

Infraestrutura na criação de cavalos

É preciso avaliar como será montada a infraestrutura e produção de volumoso. Outra


decisão nesse sentido precisa ser tomada: a escolha de como será conduzida a criação de
cavalos.

Ela pode ser intensiva, extensiva ou mista. O mais adequado é que a criação seja mista,
pois o pastejo é um hábito que promove qualidade de vida aos animais. A forrageira
(pasto) deve se adequar ao animal e ao criador, fornecendo até 70% da necessidade
nutricional dos equinos, sendo que um animal precisa de 1 a 2% do seu peso corporal em
pasto por dia.

Algumas das gramíneas mais indicadas são: Aruanã Mombaça; Tanzânia; Zuri; Tamani;
Massai, Andropogon, Capim “vaquero”, Tifton 85, Coast cross, Grama Bermuda, Grama
Pensacola e Grama Batatais.

A infraestrutura de uma propriedade dedicada também a criação de equinos deve ser bem
planejada para não apresentar custos exorbitantes. É logisticamente viável que o pasto seja
dividido em piquetes e, se possível, com espécies de forrageiras diferentes para que o
pastejo rotacionado proporcione qualidade nutricional e viabilidade do uso do solo.

Como criar cavalos em baias

As baias devem ter dimensão média de 16m² e, se tiverem comunicação entre uma e


outra, melhor, pois isso dá maior segurança aos animais. Os cochos e bebedouros devem
ser de fácil limpeza, com escoamento de água. Salas que sirvam como depósito para ração,
medicamentos e instrumentos de manejo também devem ser construídas, além de um
escritório, pois a organização do negócio definirá a geração de renda da criação de
cavalos.
O feno é crucial para suplementar a alimentação do animal durante os períodos de seca e
também para acomodá-los em suas baias, funcionando como isolante térmico. Confira os
principais capins para feno utilizados no processo de fenação.
Essa criação possui suas minúcias, por isso assessoramento técnico de qualidade e uma
equipe especializada também são pontos fundamentais e determinantes para o sucesso da
atividade

Alguns aspectos que podem fazer parte de uma fazenda de cavalos são:

1. Instalações: As instalações podem variar de acordo com o tamanho e tipo da


fazenda. Podem incluir estábulos, piquetes, pista de treinamento, arena coberta,
entre outros.

2. Manejo: O manejo dos cavalos envolve a alimentação, limpeza, casqueamento,


cuidados veterinários, treinamento, entre outros. Dependendo do objetivo da
fazenda, o manejo pode ser mais voltado para o treinamento e competição, ou
para criação e reprodução.

3. Criação e reprodução: Algumas fazendas de cavalos se dedicam exclusivamente à


criação e reprodução dos animais. Nesse caso, é importante contar com
profissionais especializados em reprodução equina, como veterinários e
zootecnistas.

4. Treinamento e competição: Fazendas que se dedicam ao treinamento e


competição de cavalos geralmente contam com profissionais especializados em
equitação, como treinadores e cavaleiros.

5. Serviços ao público: Algumas fazendas oferecem serviços ao público, como aulas


de equitação, passeios a cavalo, hospedagem de cavalos, entre outros.
Esportes cavalos
Doma Clássica
Também conhecida como adestramento, essa modalidade é um dos mais elegantes
esportes equestres e inclusive faz parte dos Jogos Olímpicos. A doma demonstra toda a
inteligência e imponência do animal, além de exigir uma grande sintonia entre o cavalo
e o jóquei, para que o animal responda a todos os comandos e os execute com
harmonia, serenidade e beleza.

Corrida e Galope
Esse é um dos esportes equestres mais tradicionais e intensos. Conhecido também
como corrida hípica, nessa modalidade o conjunto de competidores é formado por um
equino e seu cavaleiro, que saem ao mesmo tempo de um determinado ponto da pista,
vence aquela dupla que completar o circuito em menos tempo. Nesse esporte é
bastante comum que os espectadores apostem em seus cavalos favoritos. As raças
puro sangue e quarto de milha são as mais recomendadas para essa prática.  

Polo 
Esse é um dos esportes equestres considerados mais divertidos e até lembra um pouco
o futebol. Ele é praticado por duas equipes, com quatro cavalos montados em cada
uma, sendo dois atacantes, um meio-campo e um defensor. O objetivo é guiar a bola
feita de plástico ou madeira, com um taco até o gol do time adversário. A equipe
vencedora é aquela que conseguir o maior número de gols ao final do último chukka,
como é chamado o intervalo em que é dividida a partida. 

Volteio
Essa é uma modalidade que exige muita técnica e equilíbrio, além de afinidade entre o
cavalo e o montador. Nesse esporte o objetivo é que o volteador, que monta o animal,
realize acrobacias enquanto o cavalo galopa. Ao contrário das outras práticas, não
existe uma raça específica para o esporte, porém, o ideal é que o animal seja alto,
forte e calmo.

Vaquejada
Esse é sem dúvida o mais brasileiro dos esportes, a vaquejada surgiu como uma
tradição nordestina e hoje é popular por todo o Brasil. A prática é feita com dois
vaqueiros, o puxador e o esteireiro, um boi é solto na pista e os dois devem
acompanhar o animal. O primeiro é responsável por derrubar o boi no chão e o
segundo por encurralar o boi entre os dois cavalos para que o puxador possa derrubá-
lo. 
A vaquejada é um esporte alvo de muitas críticas, pois há quem acredite que os
animais são maltratados. No entanto, a Associação Brasileira de Vaquejadas (ABVAQ)
regulamenta e fiscaliza essas práticas para garantir o bem-estar dos animais.  

Salto
Esse é mais um esporte que faz parte dos Jogos Olímpicos, e que exige muita
resistência e força. O objetivo é que a dupla formada pelo equino e o cavaleiro ou
amazona, realizem um circuito composto por uma série de obstáculos no menor tempo
possível. Geralmente, o percurso conta com 10 a 15 obstáculos, como cerca, tríplice e
fosso de água. 

Prova de Três Tambores


A prova de três tambores é um esporte que exige velocidade e precisão, tanto dos
equinos quanto dos cavaleiros ou amazonas. Nessa modalidade a dupla deve
atravessar um percurso em que estão dispostos 3 tambores de forma retangular, no
menor tempo possível e sem derrubar nenhum dos tambores. 

Cavalgada 
Esse é o esporte considerado mais democrático, afinal consiste no ato de montar no
equino e realizar um passeio em estradas de terra, fazendas, florestas e até praias,
podendo ser feito em marcha, trote ou galope e qualquer um pode participar, essa é a
modalidade ideal para ser praticada em família. 

Jogo de Piquetas

Esse é um dos esportes com cavalos que mais exige precisão e destreza de seus


participantes.

O cavaleiro utiliza uma espada ou lança enquanto monta o cavalo. E com o objeto que
estiver segurando ele deve conseguir recolher alguns objetos colocados no chão a
certa distância.

Esses objetos são bem pequenos, como um anel ou uma fatia de limão por exemplo. O
que exige uma boa visão e precisão do cavaleiro.

O jogo de piquetes costuma ser jogado em competições com dois conjuntos de


cavaleiro ou amazona e seu cavalo. Eles disparam de um mesmo ponto munido de suas
armas e ganha o que chegar primeiro no local do objeto e conseguir pegá-lo.
Rotina do cavalo
rotina para cuidar do cavalo no estábulo: pela manhã deve verificar o estado de saúde do
cavalo; limpar o estábulo – remover as fezes; preparar uma nova cama; exercitar o cavalo
ligeiramente; dar a primeira refeição do dia.  No período de tarde deve limpar o cavalo,
prestando especial atenção aos cascos e dentes; exercitar o cavalo; dar a segunda
refeição.
O cavalo deve ser solto no paddock, o que lhe permite estar em contato com o seu
ambiente natural. Deixar um cavalo demasiado tempo no estábulo pode provocar o
aparecimento de vícios, comportamentos indesejáveis e por vezes prejudiciais, que
dificilmente são eliminados.

rotina para cuidar do cavalo no campo: pela manhã doenças, cortes e outros problemas
devem ser despistados; fazer a limpeza do cavalo; remoção das fezes do campo; exercício
ligeiro. No período da tarde: dar suplementos e feno, caso a pastagem não seja suficiente;
verificar o recipiente de água; escovar o cavalo.
Se o dono pretende manter um cavalo no campo, o melhor será arranjar-lhe outro cavalo,
pois a sua necessidade de companhia pode levá-lo a avançar para outras propriedades.

A rotina do cavalo pode variar dependendo de sua finalidade e ambiente em que vive, mas
em geral inclui atividades como alimentação, cuidados com higiene, exercícios e descanso.
Veja abaixo uma possível rotina diária de um cavalo em um ambiente de criação ou esporte:
 Alimentação: o cavalo deve receber alimentação de qualidade e em quantidade
suficiente para suas necessidades nutricionais. Isso pode incluir ração, feno,
suplementos e água limpa e fresca. Geralmente, os cavalos são alimentados duas a
três vezes ao dia, com intervalos regulares.
 Higiene: é importante cuidar da higiene do cavalo, limpando seus cascos, escovando
seu pelo e crina, lavando seu rosto e removendo eventuais sujeiras. Alguns cavalos
precisam de banho regularmente, enquanto outros apenas ocasionalmente.
 Exercícios: os cavalos precisam de exercícios regulares para manter sua saúde física
e mental. Isso pode incluir treinamentos específicos para a prática de esportes,
cavalgadas em trilhas, trabalhos em pista, dentre outras atividades. A duração e
intensidade dos exercícios dependem do objetivo e condicionamento do cavalo.
 Descanso: o descanso é fundamental para a recuperação muscular e mental do
cavalo. Geralmente, os cavalos dormem em pé e precisam de um local limpo e
seguro para se deitar e descansar.
 Cuidados veterinários: o cavalo precisa de acompanhamento veterinário regular,
incluindo vacinações, vermifugação, cuidados com os dentes, avaliação de saúde
geral, entre outros cuidados necessários para prevenir e tratar possíveis doenças.
 Convivência: os cavalos são animais sociais e precisam conviver com outros
animais da mesma espécie ou de outras. Isso pode ocorrer em pastos, baias ou em
exercícios em grupo.
 Treinamentos e competições: se o cavalo é utilizado para a prática de esportes, ele
pode participar de treinamentos e competições regulares, o que pode incluir viagens
para outras cidades ou países. É importante planejar cuidadosamente o transporte,
alimentação e cuidados de saúde durante essas atividades.
Albinismo e vitiligo
O albinismo é uma condição genética rara que resulta na falta de pigmentação da pele,
dos pelos e dos olhos em animais, incluindo cavalos. No albinismo, há uma falha na
produção de melanina, o pigmento que dá cor ao corpo dos cavalos, resultando em pelos
brancos ou claros e olhos rosados ou azuis.
O albinismo nos cavalos é causado por um gene recessivo, que é herdado de ambos os
pais. Os cavalos com duas cópias do gene recessivo apresentarão albinismo, enquanto
cavalos com apenas uma cópia do gene serão portadores do gene e não terão albinismo.
Os cavalos albinos são bastante raros e apresentam problemas de saúde, como
sensibilidade à luz solar, o que pode levar a problemas oculares, como cegueira. Além
disso, eles também podem ser mais propensos a problemas de pele, como queimaduras e
irritações e desenvolvimento de cânceres de pele.

O vitiligo é uma doença autoimune que afeta a produção de melanina, o pigmento que dá
cor à pele e aos pelos dos cavalos. A causa exata do vitiligo nos cavalos ainda é
desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais possam desempenhar
um papel importante no seu desenvolvimento.
Acredita-se que a doença ocorra quando o sistema imunológico do animal ataca e destrói
os melanócitos, as células responsáveis pela produção de melanina. Isso resulta na perda
de pigmentação da pele e dos pelos, formando manchas brancas ou claras pelo corpo do
animal.
Alguns estudos também sugerem que fatores ambientais, como estresse, exposição
excessiva ao sol e traumas físicos, podem desencadear a doença em cavalos que possuem
uma predisposição genética para o vitiligo. Embora o vitiligo não seja prejudicial à saúde
do cavalo, pode afetar sua aparência e torná-lo mais propenso a queimaduras solares.

Em dias muito ensolarados, devem permanecer protegidos pois pode causar doenças
como dermatites (em ambos) ou então leva a cegueira(no albino)
Diferença entre raças
Assim como acontece com outras espécies animais, as diferentes raças de cavalos podem
ter características comportamentais distintas. No entanto, é importante lembrar que o
comportamento de um cavalo não é determinado exclusivamente pela sua raça, mas
também pode ser influenciado pelo ambiente, treinamento e experiências passadas.
Algumas raças de cavalos são conhecidas por serem mais calmas e fáceis de lidar,
enquanto outras são mais energéticas e temperamentais. Algumas raças também são mais
adaptáveis a diferentes atividades, como esportes de corrida, trabalho em fazendas ou
equitação recreativa.
Aqui estão algumas características comportamentais comuns de algumas raças de cavalos:

 Puro Sangue Inglês: Os cavalos da raça Puro Sangue Inglês são conhecidos por
serem enérgicos, nervosos e sensíveis.

 Quarto de Milha: Os cavalos Quarto de Milha são considerados corajosos,


inteligentes e adaptáveis a diferentes atividades, como corridas, trabalho em
fazendas ou equitação recreativa.

 Appaloosa: Os cavalos Appaloosa são conhecidos por serem calmos, inteligentes e


de fácil manuseio.

 Árabe: Os cavalos Árabe são conhecidos por serem animais energéticos,


inteligentes e sensíveis.

 Andaluz: Os cavalos Andaluz são considerados elegantes, inteligentes, corajosos e


altamente treináveis.

 Paint Horse: Os cavalos Paint Horse são conhecidos por serem tranquilos, versáteis
e com bom temperamento.

Acessorios
1. Bandagens: são usadas para proteger as pernas do cavalo durante o exercício,
reduzindo o risco de lesões.

2. Caneleiras: também são usadas para proteger as pernas do cavalo durante o


exercício, mas cobrem apenas a parte inferior da perna.

3. Máscaras de proteção solar: são usadas para proteger o cavalo do sol e reduzir o
risco de queimaduras solares e câncer de pele.

4. Protetores de orelha: são usados para reduzir o ruído e proteger as orelhas do


cavalo durante eventos barulhentos, como fogos de artifício.
5. Camas e colchões: são usados para fornecer uma superfície macia e confortável
para o cavalo dormir.

6. Manta térmica: é usada para manter o cavalo aquecido durante o tempo frio.

7. Aparador de pelos: é usado para cortar e aparar os pelos do cavalo, mantendo-o


limpo e arrumado.

8. Chocalhos: são usados para alertar outros animais de que o cavalo está se
movendo, reduzindo o risco de colisão ou acidente.

9. Bridão: é um tipo de embocadura que é colocada na boca do cavalo e serve para


ajudar o cavaleiro a controlar o movimento do cavalo.

10. Rédeas: são usadas em conjunto com o bridão para ajudar o cavaleiro a controlar o
movimento do cavalo.

11. Sela: é usada para ajudar o cavaleiro a se sentar confortavelmente no cavalo e


pode ser usada para diferentes atividades, como equitação recreativa, equitação
esportiva, trabalho de campo e muito mais.

12. Peitoral: é usado para ajudar a manter a sela no lugar e evitar que ela escorregue
para trás.

13. Estribos: são usados para permitir que o cavaleiro coloque os pés em uma posição
estável e segura enquanto monta.

14. Cabeçada: é um acessório usado para prender e controlar o cavalo enquanto ele
está sendo preparado para montar.

15. Capas de cavalo: são usadas para proteger o cavalo do clima frio e chuvoso,
mantendo-o seco e aquecido.

16. Protetores de casco: são usados para proteger os cascos do cavalo durante o
trabalho em superfícies difíceis, como pavimento ou terrenos rochosos.

17. Mosquiteiros: são usados para proteger o cavalo de insetos e outras pragas, como
moscas, mosquitos e carrapatos.

18. Coleiras: são usadas para prender o cavalo em uma área específica, como um
piquete ou uma área de pastagem, para garantir sua segurança e evitar que ele
fuja.

19. Esponjas e escovas: são usadas para cuidar e limpar o pelo e a pele do cavalo,
mantendo-o limpo e saudável.

20. Suplementos alimentares: são usados para fornecer nutrientes extras ao cavalo
para melhorar sua saúde e desempenho.
Interacao com outros animais
*Usa se geralmente aves de quinta categoria para não deixar o cavalo solitário no pasto, já
que os cavalos andam em bando, deixa-lo sozinho pode deixar ele com problemas e
diminuir seu desempenho.

Os cavalos podem ter interações com vários animais, tanto em ambiente natural quanto
em cativeiro. Alguns exemplos de animais que podem ter interações com cavalos incluem:

1. Outros cavalos: Os cavalos são animais sociais e podem interagir com outros
cavalos em seu grupo, estabelecendo laços sociais, hierarquia e companheirismo.

2. Humanos: Os cavalos interagem muito com os humanos, desenvolvendo vínculos


de confiança e afeto com seus cuidadores, cavaleiros, treinadores e outros
profissionais que lidam com eles.

3. Cães: Alguns cavalos podem conviver com cães, estabelecendo relações de


amizade e tolerância com esses animais.

4. Gatos: Os cavalos também podem conviver com gatos, embora essa interação
geralmente seja menos frequente e menos próxima do que com os cães.

5. Aves: Em ambiente natural, os cavalos podem interagir com várias espécies de


aves, como garças, pombos, corujas, entre outras.

6. Roedores: Em ambientes de criação em cativeiro, como fazendas de cavalos, os


cavalos podem ter contato com roedores, como ratos e camundongos, que podem
transmitir doenças e ser uma fonte de incômodo.

7. Insetos: Os cavalos interagem com uma grande variedade de insetos, incluindo


moscas, mosquitos, carrapatos e outros parasitas que podem causar incômodo,
estresse e doenças nos cavalos.

É importante ressaltar que nem todas as interações entre cavalos e outros animais são
positivas e seguras, e algumas podem representar riscos para a saúde e bem-estar dos
cavalos. Portanto, é fundamental adotar medidas de segurança adequadas e manter a
supervisão cuidadosa em todas as interações animais.

Qualidade de vida do cavalo


Para garantir a qualidade de vida do cavalo, é necessário seguir alguns cuidados
importantes. Alguns deles incluem:

1. Alimentação adequada: Fornecer uma dieta equilibrada e adequada às


necessidades nutricionais do cavalo é essencial para sua saúde e bem-estar.
2. Água limpa e fresca: O acesso a água limpa e fresca é fundamental para a
hidratação e bom funcionamento do organismo do cavalo.

3. Casqueamento regular: O casqueamento regular é importante para garantir a


saúde dos cascos e evitar lesões.

4. Cuidados dentários: Os dentes do cavalo precisam ser regularmente examinados e


tratados para evitar problemas de mastigação e digestão.

5. Vacinação e vermifugação: Manter o cavalo atualizado nas vacinações e


vermifugações é importante para prevenir doenças e parasitas.

6. Exercícios físicos: O exercício físico é fundamental para a saúde e bem-estar do


cavalo, além de ajudar a prevenir problemas de comportamento.

7. Ambiente adequado: Proporcionar um ambiente adequado para o cavalo, com


espaço suficiente, abrigo, limpeza e segurança, é fundamental para sua qualidade
de vida.

8. Cuidados veterinários: É importante contar com um veterinário de confiança para


monitorar a saúde do cavalo e tratar eventuais problemas de saúde.

9. Socialização: Os cavalos são animais sociais e precisam de contato com outros


cavalos para uma vida saudável e feliz. É importante proporcionar a oportunidade
para que eles possam interagir uns com os outros.

10. Manejo correto: O manejo correto do cavalo, incluindo a forma como é


manuseado e treinado, pode afetar significativamente sua qualidade de vida e
bem-estar emocional. Um manejo respeitoso, calmo e consistente pode ajudar a
desenvolver uma relação de confiança entre o cavalo e o cavaleiro, além de evitar
problemas comportamentais.

11. Cuidados com as baias: O local onde os cavalos ficam também precisa de cuidado
para que proporcione melhores condições e conforto aos animais. Nesse sentido,
as baias cumprem um papel de mais do que gerar o descanso, também protegê-lo
de situações climáticas (sol, chuva) e promoção de seu bem estar. A baia é então, a
casa do cavalo. Portanto precisa ser limpa e ter um local seco e apropriado para o
seu descanso.

como funciona o temperamento nos cavalos


No caso dos cavalos, o temperamento é influenciado pela genética, ambiente, manejo e
treinamento.

A genética desempenha um papel importante no temperamento dos cavalos, uma vez que
certas raças e linhagens têm tendência a apresentar temperamentos específicos. Por
exemplo, algumas raças, como os cavalos de tração, tendem a ser mais calmos e
pacientes, enquanto outras raças, como os cavalos árabes, podem ser mais ativos e
nervosos.

O ambiente em que os cavalos são criados e mantidos também pode afetar seu
temperamento. Cavalos que são criados em ambientes mais estressantes, como em
estábulos apertados ou em locais com muito barulho, podem apresentar problemas
comportamentais, como agressividade ou ansiedade. Por outro lado, cavalos criados em
pastagens abertas e com contato regular com outros animais tendem a ser mais dóceis e
sociáveis.

O manejo adequado dos cavalos também pode afetar seu temperamento. Uma dieta
equilibrada, cuidados regulares de casco e dentes, e a limpeza regular dos estábulos
podem ajudar a manter os cavalos mais saudáveis e felizes. Além disso, um manejo
correto e carinhoso pode ajudar a desenvolver uma relação de confiança entre o cavalo e
o cuidador, o que pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar o temperamento do animal.

Por fim, o treinamento é fundamental para o desenvolvimento do temperamento do


cavalo. Um treinador experiente pode trabalhar com o cavalo para ensiná-lo a responder
adequadamente aos comandos, superar medos e se comportar de forma adequada em
diferentes situações. O treinamento também pode ajudar a desenvolver uma relação de
confiança entre o cavalo e o cavaleiro, o que pode melhorar o temperamento do animal e
sua disposição para o trabalho e competição.

Cavalos podem apresentar uma variedade de comportamentos, como morder, coicear,


empinar, relinchar e outros. Esses comportamentos podem ser indicativos de problemas
de saúde ou desconforto, medo, tédio, falta de exercício, entre outros. É importante que
os proprietários de cavalos e treinadores observem de perto o comportamento dos
cavalos para identificar quaisquer problemas e tratá-los adequadamente.

Pureza
A pureza em cavalos normalmente se refere à pureza da raça. Isso significa que um cavalo
é considerado puro quando pertence a uma determinada raça e possui uma linhagem
registrada que remonta a um número definido de gerações, sem cruzamento com outras
raças.

Por exemplo, um cavalo Puro Sangue Inglês é considerado puro quando seus ancestrais
são todos da mesma raça, sem mistura com outras raças. Isso garante que o cavalo tenha
as características genéticas desejadas para essa raça específica.

Os cavalos puros normalmente possuem certificados de registro que atestam sua linhagem
e pureza. Esses certificados são emitidos por associações de criação de cavalos que
mantêm registros genealógicos das diferentes raças.

Tipos de alimento de cavalos


Os cavalos precisam de uma dieta equilibrada para manter sua saúde e desempenho
adequados. Abaixo estão alguns tipos de alimentos que são comumente fornecidos aos
cavalos:

1. Feno: o feno é um alimento básico para cavalos. Ele é rico em fibras e nutrientes
essenciais e é usado para preencher a maior parte das necessidades de calorias e
nutrientes dos cavalos. O feno de alfafa, por exemplo, é uma opção popular para
cavalos de alto desempenho devido à sua alta proteína e conteúdo mineral.

2. Rações: as rações são misturas de alimentos que incluem grãos, suplementos,


vitaminas e minerais. São fornecidas em pequenas quantidades e ajudam a
fornecer nutrientes que podem estar faltando na dieta do cavalo. É importante
escolher uma ração adequada para a idade e atividade do cavalo.

3. Grãos: alguns tipos de grãos, como milho, aveia e cevada, podem ser adicionados à
dieta dos cavalos em pequenas quantidades para fornecer energia adicional. É
importante lembrar que o excesso de grãos pode levar a problemas de saúde,
como cólica e laminite.

4. Suplementos: suplementos nutricionais são usados para preencher quaisquer


lacunas nutricionais na dieta do cavalo e são comuns em cavalos de alto
desempenho e cavalos idosos.

5. Água: A água é o nutriente mais importante para os cavalos. Eles precisam ter
acesso constante a água limpa e fresca para manter sua saúde e bem-estar.

como funciona as rações hormonizadas dos cavalos

As rações hormonizadas para cavalos são rações comerciais que contêm aditivos
hormonais para melhorar o desempenho do cavalo. Os aditivos hormonais são
adicionados para aumentar o crescimento muscular, melhorar a recuperação após o
exercício e aumentar a eficiência alimentar.

Existem diferentes tipos de aditivos hormonais que podem ser adicionados às rações dos
cavalos, como esteroides anabolizantes, hormônios de crescimento e hormônios da
tireoide. Esses aditivos são administrados em doses muito precisas para garantir que o
cavalo receba a quantidade correta de hormônios.

No entanto, é importante notar que o uso de aditivos hormonais em rações de cavalos é


controverso. Embora esses aditivos possam melhorar o desempenho dos cavalos em
algumas áreas, eles também podem ter efeitos colaterais negativos, como aumentar o
risco de doenças cardíacas, câncer e outras condições de saúde.

Além disso, em muitos países, o uso de aditivos hormonais em rações de cavalos é


proibido e pode levar a penalidades legais

Como funciona o ciclo de vida do cavalo


O cavalo passa por diferentes estágios da vida, cada um com suas próprias características
físicas e comportamentais. Abaixo está uma descrição geral de como o cavalo pode ser em
cada estágio da vida:

1. Potro: O potro é um cavalo recém-nascido até os 6 meses de idade. Nessa fase, o


potro é bastante ativo e brincalhão. Eles também são muito curiosos e podem ser
facilmente assustados. Eles são menores em tamanho e apresentam um pelo mais
macio.

2. Poldro: O poldro é um cavalo jovem de 6 meses a 1 ano de idade. Nessa fase, o


poldro está em pleno crescimento e desenvolvimento físico. Eles podem ser mais
resistentes e ágeis do que um potro, mas ainda precisam de cuidados especiais,
como uma dieta adequada e treinamento cuidadoso.

3. Garanhão jovem ou égua jovem: O cavalo jovem adulto tem entre 1 e 4 anos de
idade. Nessa fase, eles são geralmente altos e magros e estão começando a
desenvolver músculos e uma aparência mais adulta. Eles podem ser bastante
ativos e enérgicos, e ainda precisam de muito treinamento e educação para se
tornarem cavalos bem-comportados.

4. Cavalo adulto: O cavalo adulto tem entre 4 e 15 anos de idade. Nessa fase, eles
geralmente atingem sua altura e tamanho máximos. Eles são geralmente mais
musculosos e mais experientes, o que pode torná-los mais seguros para cavalgar e
trabalhar.

5. Cavalo idoso: O cavalo idoso tem mais de 15 anos de idade. Nessa fase, eles
podem começar a mostrar sinais de envelhecimento, como perda de dentes, perda
de peso, rigidez nas articulações e diminuição da energia. Eles precisam de
cuidados especiais e monitoramento de saúde para garantir que tenham uma vida
confortável e saudável.

Nascimento

Em média, uma égua carrega seu bebê por pouco mais de onze meses. O processo de
nascimento geralmente leva menos de uma hora. Depois de apenas alguns minutos de
vida, o potro é capaz de se levantar.

Potro

A primeira fase da vida de um cavalo é como um potro. Esses jovens cavalos crescerão
rapidamente durante o primeiro ano de vida. Já entre dez e quatorze dias, o potrinho pode
demonstrar interesse por alimentos sólidos. Com cerca de quatro a seis meses de idade, o
potro será desmamado de sua mãe.

Um ano

Ao fazer um ano de idade, o potrinho ainda tem muito a crescer. A cada espichada, seus
posteriores ficam de dois a três centímetros mais altos que a cernelha. As pernas
começam a se alongar e o corpo deles passa a ficar mais robusto.
Dois anos de idade

Conforme o cavalo amadurece, sua ossatura começa a se fechar. Certas raças são mais
lentas para amadurecer, mas algumas podem chegar perto da sua altura adulta nesta
idade. Também é nesta idade que sua capacidade mental está se desenvolvendo e o
treinamento pode começar.

Adulto

Uma vez que o cavalo atinge a idade de quatro anos, eles geralmente são considerados
adultos. Enquanto algumas raças de maturação lenta continuarão crescendo, a maioria
atingirá seu tamanho adulto entre quatro e cinco anos de idade. Muitos começarão a ir
para a pista de provas nessa idade, entre três e quatro anos. A idade adulta é
frequentemente o melhor ano do seu cavalo.

Senior

Ao chegar aos 20 anos, muitos cavalos são considerados idosos. Alguns podem exibir sinais
de velhice com apenas 15 anos. Ao entrar em seus últimos anos, eles podem lutar com a
manutenção do peso, dor nas articulações e outras condições da velhice.

Como funciona época de acasalamento

A época de acasalamento dos cavalos pode variar


dependendo de vários fatores, como a raça do cavalo, a localização
geográfica e as condições climáticas. Em geral, os cavalos tendem a se acasalar na
primavera e no início do verão, quando as condições ambientais são mais favoráveis para a
reprodução.

Durante a época de acasalamento, os cavalos passam por mudanças hormonais que os


tornam mais receptivos à cópula. As éguas entram no cio, que é o período fértil do ciclo
estral, e começam a exibir comportamentos típicos de cortejo, como levantando a cauda,
urinando e permitindo a aproximação do garanhão.

Os garanhões também passam por mudanças hormonais que aumentam sua libido e
tornam-nos mais agressivos e competitivos com outros machos. Eles podem mostrar sinais
de interesse nas éguas em cio, como vocalização, exibição de comportamentos de cortejo
e tentativas de montagem.

Para garantir a reprodução bem-sucedida, é importante que o garanhão seja saudável e


fértil, e que a égua seja avaliada para determinar o momento ideal para a cópula. A
inseminação artificial é uma técnica cada vez mais comum na reprodução equina,
permitindo que os cavalos sejam acasalados mesmo quando não estão próximos
fisicamente.

Ciclo estral
O ciclo estral dos cavalos é o processo de maturação dos óvulos e preparação do útero
para a gestação, que ocorre em um intervalo de tempo regular. O ciclo estral dos cavalos é
dividido em quatro fases: proestro, estro, diestro e anestro.

 Proestro: Esta fase dura cerca de 5 a 7 dias e é caracterizada pela preparação do


folículo ovariano para a ovulação. Durante o proestro, o folículo ovariano aumenta
de tamanho e produz estrogênio.

 Estro: Esta fase dura cerca de 5 a 7 dias e é caracterizada pela ovulação. Durante o
estro, o cavalo apresenta comportamentos típicos de cio, como a aceitação do
macho e a elevação da cauda.

 Diestro: Esta fase dura cerca de 14 dias e é caracterizada pela formação do corpo
lúteo no ovário, que produz progesterona. A progesterona prepara o útero para a
gestação, mantendo-o calmo e inibindo a ovulação.

 Anestro: Esta fase é caracterizada pela ausência de ciclos estrais. O anestro ocorre
principalmente no outono e inverno, quando as horas de luz do dia são menores.

Em geral, o ciclo estral dos cavalos dura cerca de 21 dias, mas pode variar entre 18 e 24
dias. A ovulação geralmente ocorre cerca de 24 a 48 horas após o início do estro. A
compreensão do ciclo estral dos cavalos é importante para a reprodução e a criação de
cavalos.

Incesto entre cavalos


Sim, o incesto entre cavalos pode aumentar o risco de doenças genéticas, como a
consanguinidade pode resultar em um aumento na frequência de genes recessivos
prejudiciais. Além disso, a reprodução entre indivíduos muito próximos geneticamente
também pode levar a problemas de saúde relacionados à endogamia, como anomalias
congênitas, anomalias do desenvolvimento e problemas imunológicos.

No entanto, vale ressaltar que a reprodução entre cavalos de mesma família pode ser
comum em alguns programas de melhoramento genético de equinos, com a finalidade de
fixar características desejáveis. Nesses casos, é importante que os animais sejam avaliados
por profissionais especializados, que considerem a história genética da linhagem e façam
um planejamento cuidadoso para minimizar os riscos de doenças relacionadas à
consanguinidade.

Doencas
Principais doenças em equinos

Influenza equina
É uma doença extremamente contagiosa, também conhecida como tosse cavalar. Seu
agente etiológico é a influenza A, porém com algumas variações. Geralmente, acomete os
equinos nas épocas mais frias do ano e seus principais sinais são:

 febre;

 respiração ofegante;

 perda de apetite;

 corrimento nasal;

 tosse;

 inflamação na garganta.

A influenza equina acontece principalmente em locais em que os animais estão


aglomerados. Por causar diversos prejuízos econômicos é importante que você mantenha
a vacinação do seu rebanho em dia, que é a melhor forma de prevenir a doença.

Tratamento sintomático: Antitérmico para febre; Antibióticos para infecção bacteriana


secundária. Dipirona: 5 a 25mg/kg IM ou EV – BID Tetraciclina*: 10 a 20mg/kg IM por 5 a
10 dias penicilina Benzatina: 30.000 UI/kg IM a cada 48 ou 72h Sulfa + Trimetoprim;
Cefalosporina; Dexametasona: 0,05mg/kg IM - SID18. Inalação: mucolíticos (com inalador
humano ou inalador específico), podendo ser usado o mucolítico parenteral (Bisolvon ® -
Cloridrato de Bromexina), e, quando há comprometimento pulmonar, fazer uso de
glicocorticoide.

Encefalite equina

A enfermidade é transmitida por vírus de morcegos, carrapatos e outros animais que se


alimentam do sangue dos cavalos. É importante destacar, que o contágio da encefalite
equina ocorre nas vias nasais e digestivas. Ao ser contaminado, a doença atinge o sistema
nervoso central do animal, causando diversas alterações, tais como:

 sonolência;

 dificuldade de locomoção;

 pálpebras caídas;

 emagrecimento rápido;

 hipersensibilidade ao ruído e ao tato.

Precisam de cuidados intensivos, incluindo administração de fluidos intravenosos, suporte


nutricional, controle da dor e convulsões, e medidas para prevenir úlceras de decúbito e
infecções secundárias. Além disso, é importante isolar o cavalo infectado para evitar a
disseminação da doença para outros animais.

Gurma equina
É causada por bactérias e afeta principalmente a respiração dos animais. O contágio é
realizado pelo contato direto entre os equinos enfermos e saudáveis por meio de camas,
forragens e outros ambientes compartilhados.

Por atingir cavalos de qualquer sexo, raça ou idade é importante ficar atento aos seus
sinais:

 secreções nasais;

 emagrecimento;

 falta de apetite;

 abcessos na região da mandíbulas e pescoço.

O tratamento para essa doença inclui:

Antibióticos: geralmente, são prescritos antibióticos para combater a infecção bacteriana e


prevenir complicações. O tipo de antibiótico utilizado depende do agente causador da
infecção.

Anti-inflamatórios: medicamentos anti-inflamatórios, como o flunixin meglumine, podem


ajudar a reduzir a inflamação na garganta e facilitar a respiração do cavalo.

Repouso: é importante que o cavalo infectado descanse e evite exercícios físicos intensos,
para permitir que o corpo se recupere da doença.

Alimentação adequada: garantir que o cavalo esteja recebendo uma dieta adequada e
nutricionalmente balanceada é essencial para ajudar no processo de recuperação.

Higiene e isolamento: é importante isolar o cavalo infectado para evitar a propagação da


doença para outros animais. Também é necessário manter a higiene da área e dos
equipamentos usados pelo cavalo, para evitar a transmissão da doença.

Em casos mais graves, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos para drenar
abscessos causados pela infecção.

Anemia infecciosa em equinos

A doença acontece pela transmissão de vírus realizado por mosquitos, que ao se


alimentarem do sangue de cavalos doentes, carregam o vírus da anemia infecciosa. Então,
ao picarem animais saudáveis a doença é transmitida.

A anemia infecciosa em equinos pode atingir animais de qualquer raça, idade ou sexo.
Mas, é bem comum em ambientes úmidos e em regiões florestais. Entre os seus principais
sinais podemos destacar:

 febre;

 cabeça baixa;

 perda de peso;
 respiração ofegante;

 dificuldade de locomoção.

Infelizmente, não há cura ou tratamento para a Anemia Infecciosa Equina (AIE), que é uma
doença viral crônica que pode levar à morte do animal. A principal forma de controle da
doença é a prevenção, através de medidas como a realização de testes sorológicos
regulares em cavalos para identificar animais infectados e a implementação de medidas de
biossegurança em relação à movimentação de animais infectados ou suspeitos de
infecção. Em muitos países, a AIE é uma doença de notificação obrigatória e, portanto, é
importante que os proprietários de cavalos estejam cientes dos riscos da doença e sigam
as diretrizes e regulamentos locais para prevenir sua disseminação.

Cólica equina

Também conhecida como abdômen agudo, a cólica equina é uma desordem relativamente
comum do sistema digestivo que afeta o desempenho dos animais. Em resumo, esse
problema acontece quando há alguma alteração no posicionamento anatômico das alças
intestinais, inflamações ou espasmos musculares.

A doença ainda é cercada de mitos, mas do ponto de vista patogênico a cólica equina é
causada pela inibição da passagem intestinal ou por fermentações indesejadas. Por ser
uma doença grave, se não for tratada logo no início, pode levar o animal ao óbito. Então, é
importante ficar atento aos sinais:

 febre;

 constipação;

 inquietação;

 sudorese;

 patear o chão;

 deitar e rolar;

 coloração de mucosas;

 alterações na postura (exemplo: esticar as patas);

 aumento na frequência do pulso e da respiração;

O tratamento para cólica equina pode incluir:

Medicamentos para aliviar a dor e o desconforto, como analgésicos e anti-inflamatórios;

Fluidoterapia, para corrigir desidratação e desequilíbrios eletrolíticos;

Uso de laxantes ou enemas, para ajudar na eliminação das fezes e aliviar a obstrução;

Cirurgia, em casos graves como torção intestinal ou obstruções que não podem ser
tratadas com outras opções.
As principais doenças dos cavalos incluem:

1. Cólica: é um problema comum no sistema digestivo dos cavalos e pode ser


causado por vários fatores, como má alimentação, desidratação, estresse,
obstrução intestinal, entre outros. O tratamento pode variar dependendo da causa
da cólica, mas pode envolver medicamentos, dieta específica, cirurgia e outras
terapias.

2. Artrite: é uma inflamação nas articulações e pode ser causada por lesões, infecções
ou desgaste natural das articulações. O tratamento pode incluir medicamentos
anti-inflamatórios, fisioterapia, dieta específica e outras terapias.

3. Febre do Nilo Ocidental: é uma doença viral transmitida por mosquitos e pode
afetar tanto cavalos quanto humanos. Os sintomas incluem febre, fraqueza
muscular, convulsões e outros problemas neurológicos. O tratamento pode
envolver medicamentos para aliviar os sintomas e prevenir complicações.

4. Piolhos: são parasitas que podem infestar a pele e pelos dos cavalos, causando
coceira e irritação. O tratamento pode envolver banhos com solução específica,
aplicação de medicamentos tópicos e limpeza regular das instalações dos cavalos.

5. Pneumonia equina: é uma infecção respiratória causada por bactérias ou vírus e


pode ser desencadeada por fatores como estresse, clima frio ou úmido e outras
condições. O tratamento pode incluir antibióticos, anti-inflamatórios e terapias de
suporte.

6. Mormo: é uma doença bacteriana altamente contagiosa que pode afetar cavalos,
burros e mulas. Os sintomas incluem febre, corrimento nasal, tosse e outros
problemas respiratórios. O tratamento geralmente envolve uso de antibióticos,
mas a doença é de notificação obrigatória e os animais infectados devem ser
sacrificados para prevenir a disseminação da doença.

7. Anemia infecciosa equina: é uma doença viral transmitida por carrapatos e que
pode causar anemia e outros problemas de saúde. O tratamento pode envolver
medicamentos para aliviar os sintomas, mas não há cura para a doença.

8. Laminitis: é uma inflamação no casco dos cavalos que pode ser causada por
sobrecarga, dieta inadequada, estresse e outras condições. O tratamento pode
envolver medicamentos anti-inflamatórios, mudanças na dieta e terapias de
suporte.

9. Doença de Lyme: causada pela bactéria Borrelia burgdorferi, é transmitida por


carrapatos. Os sintomas incluem febre, claudicação, dor muscular e articular, além
de problemas neurológicos. O tratamento inclui antibióticos.

10. Doença de Cushing: é uma condição hormonal em que o corpo do cavalo produz
muito cortisol. Os sintomas incluem perda de peso, fadiga, aumento da sede e
micção, e aumento do crescimento de pelos. O tratamento inclui medicação para
regular os níveis de cortisol.
Medicamentos
Existem vários medicamentos que são utilizados em cavalos para tratar diferentes
condições de saúde. Alguns dos principais medicamentos usados em cavalos incluem:

1. Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): Esses medicamentos são comumente


usados para tratar dor e inflamação em cavalos, incluindo lesões musculares,
artrite e cólica. Exemplos incluem fenilbutazona, flunixin meglumina e meloxicam.

2. Antibióticos: São usados para tratar infecções bacterianas em cavalos, como


pneumonia, infecções urinárias e feridas infectadas. Exemplos incluem penicilina,
gentamicina e enrofloxacina.

3. Os antifúngicos são utilizados em cavalos para tratar infecções causadas por


fungos, que podem afetar a pele, os pelos, as unhas e outros tecidos.

4. Antiparasitários: São usados para tratar infestações por parasitas internos e


externos, incluindo vermes, carrapatos e piolhos. Exemplos incluem ivermectina,
moxidectina e praziquantel.

5. Diuréticos: São usados para tratar edema e outras condições que causam acúmulo
de líquidos no corpo do cavalo. Exemplos incluem furosemida e espironolactona.

6. Sedativos: São usados para acalmar os cavalos e ajudá-los a relaxar em situações


estressantes, como durante um exame veterinário ou procedimento médico.
Exemplos incluem xilazina, detomidina e acepromazina.

7. Hormônios: São usados para tratar várias condições em cavalos, incluindo


problemas reprodutivos e distúrbios endócrinos. Exemplos incluem hormônio
luteinizante (LH), hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio do crescimento
(GH).

8. Repelentes e cicatrizantes: São usados para prevenir picadas de insetos e


cicatrizar rachaduras e cicatrizes.

1. Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) - como fenilbutazona, flunixin


meglumina, meloxicam e carprofeno, usados para tratar dor e inflamação.

2. Antibióticos - como penicilina, gentamicina, ceftiofur, enrofloxacina e tetraciclina,


usados para tratar infecções bacterianas.

3. Antifúngicos - como itraconazol e fluconazol, usados para tratar infecções fúngicas.

4. Antiparasitários - como ivermectina e moxidectina, usados para tratar infestações


por vermes e carrapatos.
5. Sedativos - como xilazina e detomidina, usados para acalmar o cavalo e facilitar
certos procedimentos veterinários.

6. Broncodilatadores - como clenbuterol, usados para tratar problemas respiratórios


em cavalos.

7. Hormônios - como progesterona e HCG, usados para induzir a ovulação em éguas e


auxiliar na reprodução.

8. Cicatrizantes e repelentes – lepecid e vingador

9. Diuréticos – Furosemida, Espironolactona, Hidroclorotiazida, Acetazolamida

Tipos de remédios e nomes

1. Fenilbutazona (Exemplos: Butazolidina, Butatron)

2. Flunixin Meglumina (Exemplos: Banamine, Flunixiject)

3. Meloxicam (Exemplos: Metacam, Loxicom)

4. Omeprazol (Exemplos: Gastrogard, Ulcergold)

5. Clenbuterol (Exemplos: Ventipulmin, Clenpulmin)

6. Gliceril Guaiacolato (Exemplos: Broncofen, Ventofor)

7. Diminazene Aceturato (Exemplo: Berenil)

8. Ivermectina (Exemplos: Eqvalan, Ivomec)

9. Fipronil (Exemplos: Equilis, Frontline Spray)

10. Penicilina G benzatina (Exemplos: Penatril, Durapen)

Drogas ruins

Algumas dessas drogas incluem:

1. Eritropoietina (EPO) - é uma droga que aumenta a produção de glóbulos vermelhos


no sangue, o que pode melhorar a resistência do cavalo durante o exercício. No
entanto, seu uso pode causar efeitos colaterais graves, como aumento da
viscosidade do sangue, que pode levar a complicações cardiovasculares.

2. Estimulantes - como a cafeína e a anfetamina, são usados para aumentar a energia


e a resistência do cavalo durante o exercício. No entanto, essas drogas podem
causar efeitos colaterais graves, incluindo arritmias cardíacas, hipertermia e
convulsões.

3. Corticosteroides de ação prolongada - como a triancinolona e a metilprednisolona,


são usados para tratar lesões musculoesqueléticas em cavalos, mas seu uso
excessivo pode levar a efeitos colaterais, incluindo supressão do sistema
imunológico e problemas gastrointestinais.

4. Agentes anabólicos - como a boldenona e a nandrolona, são usados para aumentar


a massa muscular do cavalo e melhorar seu desempenho atlético. No entanto,
essas drogas podem causar efeitos colaterais graves, como danos ao fígado e
alterações hormonais.

5. Drogas que mascaram outras substâncias proibidas - como a probenecida e a


acetazolamida, são usadas para impedir que outras drogas dopantes sejam
detectadas em testes de doping. O uso dessas drogas é considerado trapaça e é
proibido.

Manada e seu lider


O cavalo é uma animal que vive em grupos. Geralmente o garanhão comanda a tropa e, na
ausência deste, a liderança é feita por uma égua madrinha. É ela quem disciplina
a manada, decide onde a manada comerá e quais éguas o garanhão cobrirá. A
comunicação com o grupo é feita por meio da linguagem corporal.

A égua também pune o membro, isolando-o do grupo. Esta é a forma efetiva de disciplina
numa manada, pois, o isolamento deixa o cavalo vulnerável aos predadores. Quando ele
reconsidera sua posição e pede para voltar ao grupo, a fêmea deixa que ele retome seu
lugar na manada.

Uma manada de cavalos é um grupo social composto por vários indivíduos, liderado por
um cavalo dominante, geralmente uma égua mais velha e experiente. A manada pode
variar em tamanho, desde algumas éguas e seus potros até grandes grupos com dezenas
de cavalos.

A dinâmica da manada é baseada em uma hierarquia social, onde cada indivíduo tem uma
posição definida. Essa posição é determinada por uma série de fatores, como idade, sexo,
tamanho e temperamento. Cavalos mais velhos e experientes tendem a ter posições mais
altas na hierarquia, enquanto os jovens e inexperientes ocupam posições mais baixas.

A comunicação é essencial na manada de cavalos. Eles usam uma variedade de sinais


visuais e sonoros para se comunicar uns com os outros, como movimentos de orelha,
postura corporal, sons vocais e olhares. Essa comunicação ajuda a estabelecer e manter a
hierarquia da manada, bem como a resolver conflitos e coordenar atividades.

A manada de cavalos é geralmente nômade, movendo-se em busca de alimento, água e


abrigo. Eles passam a maior parte do tempo pastando e descansando, mas também
podem passar tempo brincando, interagindo socialmente ou se movendo juntos como um
grupo. A égua líder é responsável por guiar a manada e tomar decisões sobre onde e
quando se mover.
INTERAÇÃO CAVALO E POTRO

A interação entre eles pode variar dependendo da personalidade e do temperamento do


cavalo, assim como a idade e a experiencia do potro. Os cavalos adultos tendem a ser
protetores e carinhosos com os potros. As éguas costumam ser mais cuidadosas com seus
potros, mantendo-os limpos e seguros, além de amamentá-los e ensiná-los a se alimentar
de grama e feno. Outros cavalos que não são pais do potro também podem interagir com
eles, por exemplo brincando ou servindo de modelo comportamental.

A interação entre cavalos adultos e potros é bem importante uma vez que essa interação
ensina ao cavalo mais novo como agir dentro de um grupo, a hierarquia desse grupo, o
comportamento adequado e a busca por alimento e água. Outro fator importante se da ao
fator confiança e emocional, onde o cavalo maior pode ajudar no desenvolvimento físico e
da confiança do mais novo. Os cavalos adultos também servem como ponto de segurança
emocional, ajudando os potros a se sentirem protegidos e seguros em situações
estressantes ou desconhecidas.

A interação dos potros com cavalos deve ser supervisionada para que não haja nenhum
comportamento agressivo e garantir a segurança dos potros. Quando os potros são
expostos a comportamentos agressivos ou inadequados, eles podem aprender esses
comportamentos e apresentá-los em seu próprio comportamento, o que pode ser
perigoso para eles e para outros cavalos.

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