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Manual de

Formação
UFCD - 0654 - Ficheiros de contactos - organização e manutenção
INDICE

Abertura
Objetivos da UFCD
Conteúdos da UFCD
1 – Introdução
2 - Caracterização da equinicultura
3 - Conceito
4 - Objectivos
5 - História do cavalo
5.1 - O cavalo no passado
5.2 - As invasões e influências
5.3 - Curiosidades
5.4 - Adaptação do cavalo ao meio e aos homens
6 - A equinicultura actual
6.1 - Lazer / diversão
6.2 - Trabalho
6.3 - Desporto
7 - A reprodução
8 - Características físicas e psíquicas
8.1 - Exterior do cavalo
8.2 - Dentição
8.3 - Avaliação da idade
8.4 - Condição corporal e aprumos
9 - Registos
9.1 - Sistema de registo
9.2 - Marca e número do criador
9.3 - Transdutor (micro-chip) em conformidade com as normas internacionais
9.4 - Passaporte

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9.5 - Legislação aplicável
10 - Regimes de estabulação
11- Tipos de parques e vedações
12 - Instalações
12.1 - Tipo, construções anexas e organização de espaços
12.2 - Factores ambientais
12.3 - Manutenção, limpeza e desinfecção
13 - Maneio de equinos e das instalações
14 - Boas práticas de segurança, higiene e saúde no trabalho
Bibliografia

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Abertura

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Objetivos da UFCD
Identificar as características e os fatores de enquadramento da equinicultura, sob
supervisão.

Conteúdos da UFCD

Caracterização da equinicultura
Conceito
Objectivos
História do cavalo
O cavalo no passado
As invasões e influências
Curiosidades
Adaptação do cavalo ao meio e aos homens
A equinicultura actual
Lazer / diversão
Trabalho
Desporto
A reprodução
Características físicas e psíquicas
Exterior do cavalo
Dentição
Avaliação da idade
Condição corporal e aprumos
Registos
Sistema de registo
Marca e número do criador

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Transdutor (micro-chip) em conformidade com as normas
internacionais
Passaporte
Legislação aplicável
Regimes de estabulação
Tipos de parques e vedações
Instalações
Tipo, construções anexas e organização de espaços
Factores ambientais
Manutenção, limpeza e desinfecção
Maneio de equinos e das instalações
Boas práticas de segurança, higiene e saúde no trabalho

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Abertura

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1 – Introdução

A existência de Cavalos no Mundo e especificamente na Europa, vem desde a


antiguidade. Estes animais desempenharam um papel singular na história e
desenvolvimento da Humanidade de uma forma distinta e peculiar. Em vários pontos da
Europa, tem-se vindo a observar a evolução de diversas raças e consequente adaptação
atendendo às condições ambientais e ao fim a que se destinam. De uma forma geral, a
indústria do cavalo tem um grande impacto económico em vários países da Europa.
Embora predomine um determinado grau de semelhança entre os povos Europeus no
que concerne à sua história com cavalos, que se pode comprovar com a existência de
atividades equestres e diferentes raças representadas por todo o continente, perduram
ainda algumas diferenças entre certos países, nomeadamente no tipo de desportos
equestres e na utilidade e/ou finalidade a que o cavalo se destina.

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2 - Caracterização da equinicultura

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3 – Conceito

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4 – Objectivos

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5 - História do cavalo
5.1 - O cavalo no passado

Com a sua domesticação, há cerca de 5 mil anos, o cavalo passou a estar definitivamente
ligado á história do próprio Homem. Muito cedo se reconheceu nele, além da sua força
de tracção, para transporte ou para utilização agrícola, uma característica que o
suplantava de qualquer outro animal, a sua velocidade de locomoção. Para o bem e para
o mal, participante activo em todas as grandes batalhas, nomeadamente no confronto
directo com o inimigo, é somente suplantado, já no século XX no início da II Guerra
Mundial. O confronto da Cavalaria Polaca frente aos tanques de Hitler marcou o fim da
utilização militar do cavalo. Hoje, quando se poderia perspectivar o seu rápido declínio,
eis que surge agora, não para transporte, serviços agrícolas ou militares, mas como
animal de desporto e lazer. Toda a indústria ligada ao cavalo, desde corridas, desporto,
lazer, feiras, exposições, criação, “merchandising” falam por si! Sendo a sua posse sinal
de poder, não será difícil de imaginar que muito cedo o homem se tenha preocupado
com a sua identificação. Seria fastidioso estar a enunciar todos os diferentes métodos
utilizados ao longo dos tempos para essa identificação. No entanto valerá a pena referir
que foi a marcação a fogo, referenciada já no antigo Egipto, o método mais utilizado e
que chegou aos nossos dias, sendo ainda hoje, prática corrente na maioria das raças de
cavalos em todo o mundo. Durante muito tempo a identificação de um equídeo
resumia-se a uma descrição mais ou menos pormenorizada e ordenada das diversas
particularidades encontradas.

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5.2 - As invasões e influências

A história da criação de cavalos remonta a milénios. Embora a data exacta ainda não
seja conhecida, o Homem poderá ter domesticado o cavalo há cerca de 5000 d.C,
apontando-se para os Botai do Médio Oriente como os primeiros criadores de cavalos.
Não se sabe ao certo, mas pensa-se que os cavalos percorriam as paisagens da Europa
há dezenas de milhares de anos atrás, durante a idade do gelo. Provas préhistóricas
encontradas na Europa Ocidental, como restos de cavalos e antigas armas de caça
mostram que muito antes dos cavalos serem montados pelos humanos, eram usados
como bestas de carga, tal facto é evidenciado por antigas imagens esculpidas em osso
ou pinturas profundas dentro das cavernas, sugerindo que os cavalos desempenhavam
um papel importante nos rituais dos povos pré-históricos (American Museum of Natural
History – AMNH). As diferentes raças de cavalos variaram, com a cultura e com o tempo.
O uso dado a cada cavalo determinou as suas qualidades, onde os “amblers” (cavalos
que andam a um compasso mais lento) eram adequados para a equitação, os cavalos
rápidos para o transporte de mensageiros, os cavalos pesados para arar e puxar carroças
pesadas, os póneis para puxar carros de minas de minério, etc. Na época medieval os
cavalos eram usados principalmente para as batalhas, mas no início da renascença
começaram a ser incorporados na alta escola de equitação da nobreza. A necessidade
do uso de cavalos para trabalho e transporte pesado prolongou-se até à revolução
industrial e até ao desenvolvimento do automóvel e do tractor. Desde então o uso do
cavalo caiu significativamente, permanecendo principalmente nas actividades
recreativas e de desporto.

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5.3 – Curiosidades

O cavalo, equus caballus, trata-se de um mamífero herbívora de considerável porte e é


uma espécie com variadas raças. Há referência de 207 raças, em que 67 são póneis, 36
cavalos de trabalho e 140 são cavalos de desporto. Mas dado o número variado que
existe, criaram-se categorias para classificar as raças: puro-sangue, sangue-quente,
sangue-frio e póneis. Em Portugal, segundo diário da républica, 1ª série, nº197, portaria
n.º 1049/2010, existem 3 raças autóctones: puro-sangue lusitano, o cavalo garrano e o
cavalo sorraia.

O cavalo é a razão da existência da equitação e o conjunto cavalo e cavaleiro deve ser


entendido como uma relação de vontades e intenções. O conjunto para ter sucesso, o
cavaleiro deve entender e ter conhecimentos sobre o cavalo, tanto ao nível físico como
ao nível psicológico. O cavalo é um animal sensível e por isso devem ter-se cuidados
especiais, visto o seu uso pelo Homem não ser o natural.

A questão física do cavalo é logicamente compreendida, pois um cavalo que não esteja
saudável não dá o rendimento de sucesso. Contudo o nível de cuidado em relação à
psicologia tem de ser mais exigente, pois vícios adquiridos são um obstáculo que
necessitam de tempo e trabalho para tratar. O mau comportamento do cavalo ou é um
comportamento normal do cavalo que é mal interpretado pelos seres humanos, ou um
comportamento que se desenvolveu no cavalo como reação a maus tratos infligidos por
seres humanos.

5.4 - Adaptação do cavalo ao meio e aos homens

No ano de 1960 os criadores de Puro Sangues Ingleses de corrida, dada a grande


mobilidade dos seus cavalos, criam o primeiro documento de identificação para todos

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os equinos daquela raça, onde para além do resenho descritivo, aparece pela primeira
vez o resenho gráfico. Posteriormente em 1980, a Federação Equestre Internacional
(FEI) cria o documento de identificação para os cavalos de desporto, conhecido como
“Passaporte FEI”. Foi um documento com carácter universal com regras muito precisas
para o seu preenchimento, nomeadamente a obrigatoriedade de ser escrito na língua
inglesa ou francesa, de mencionar desde logo o proprietário do equino, bem como prazo
para a sua revalidação e do resenho ser executado por médico veterinário reconhecido
pela FEI. Por essa altura os vários países acabaram por criar os seus próprios documentos
de identificação para os seus equinos, e Portugal, na década de 80, criou também o seu
modelo de Documento de Identificação, inspirado no modelo francês, para os equinos
inscritos nos Livros Genealógicos. A extraordinária mobilidade actual dos equídeos, quer
dentro do país quer fora dele, nomeadamente os cavalos de desporto e lazer, o controlo
da eventual entrada dos equídeos na cadeia alimentar humana, além da necessidade da
simples identificação dos equídeos pelos mais variados motivos, levou a União Europeia
a estabelecer regras de identificação para todos os equídeos aí nascidos, ou aí
introduzidos em livre pratica.

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6 - A equinicultura actual
6.1 - Lazer / diversão

A actual conjuntura da criação de cavalos tem surpreendido com a grande amplitude e


diversificação das actividades que esta espécie tem permitido criar, desenvolvendo
assim a indústria equina que hoje possui um importante papel sócio-económico. Nos
últimos anos, o desenvolvimento da equinicultura teve um avanço significativo,
destacando-se um sensível aumento no número de equinos e no número de praticantes
de equitação de desporto, lazer e equinoterapia. O número de cavalos em relação à
população do país é de 2,5 por 1000 habitantes em Portugal (Aurich & Aurich, 2006).
Entre os grandes animais, os cavalos são aqueles com quem o Homem tem uma relação
privilegiada. Os equinos apresentam na nova sociedade contemporânea uma forte
ligação ao bem-estar, ao lazer a às actividades lúdicas próximas da Natureza. Portugal
está a atravessar um momento de grande interesse pelo cavalo, tanto pela aptidão do
cavalo Lusitano para as práticas lúdicas e desportivas, como pela importância que este
animal teve na história do nosso país e em todas as tradições que lhe estão associadas.
O cavalo de Puro-sangue Lusitano (PSL) apresenta-se como a mais importante raça
equina autóctone portuguesa. A partir da base de dados do Registo Nacional de Equinos
da Fundação Alter Real compilou-se um ficheiro de genealogias com 50603 indivíduos,
nascidos entre 1824 e 2007. Até 2007, o número de animais inscritos no Livro de Adultos
(Reprodutores) da raça, era de 15 496 (4195 machos e 11301 fêmeas) (Vicente, Carolino,
& Gama, 2009). Para além dos cavalos de raça registados, há um número maior ainda
de animais cruzados sem registo servindo aos mais diferentes propósitos. Hoje o
efectivo da Raça Lusitana está em crescimento, sobretudo na Europa e no Brasil, onde
há uma extraordinária progressão em quantidade e qualidade. Entre nós, a qualidade
geral da produção tem aumentado muito, e tudo leva a crer que se venham a
estabelecer novas linhas dentro da Raça, contribuindo para o seu progresso e
assegurando a sua vitalidade (Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro
Sangue Lusitano - APSL).

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6.2 – Trabalho

O cavalo foi, talvez, o animal que mais radicalmente mudou de utilidade. Quando o
homem o dominou e adestrou pela primeira vez, usou-o como meio de transporte e
para fazer a guerra. Hoje, no entanto, já é utilizado como ajudante em terapias para
crianças deficientes. Pelo meio, serviu (e serve) como animal de trabalho e de
companhia. O cavalo é sem dúvida alguma, o animal mais próximo do Homem e aquele
que mais serviços lhe prestou. A evolução da civilização humana está ligada
intimamente a esta associação entre o ser inteligente e o cavalo, seu permanente
servidor.

A utilização do cavalo pelo Homem deriva da sua necessidade de mobilidade.


Rapidamente evoluiu como decisivo instrumento nas lutas entre os homens e a sua
colaboração nas guerras foi condicionante, muito particular, nas vitórias e por
consequência na constituição das Nações. O cavalo foi também o mais importante
instrumento de desenvolvimento, desde os primórdios da civilização até à invenção da
máquina. O transporte de mercadorias e a capacidade de rapidamente chegar a
informação, constituíram a mola essencial do desenvolvimento das sociedades até ao
século vinte. Como fonte de energia propulsora o cavalo foi particularmente importante
nos trabalhos da Lavoura e dos Campos, sendo essencial ao nível dos incrementos da
produtividade agrícola.

Na 1ª Guerra Mundial, de 1914 a 1918, a cavalaria ainda desempenhou um papel


relevante e decisivo. Foi a partir de aí, que a máquina substituiu definitivamente o
animal amigo. A utilização do cavalo pelo Homem diminuiu drasticamente, mas o
Homem já lhe tinha dado outra vocação. O lazer, o desporto e o espectáculo. Ao nível
da sua utilização para o lazer humano, o cavalo manteve durante mais de uma década
um carisma elitista, que só na transição para o século vinte um se passou a generalizar
e a popularizar, de uma forma lenta mas consistente.

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6.3 - Desporto

Portugal é reconhecido como um País que detém uma vasta história ligada à atividade
equestre, o cavalo tem vindo desde sempre a manter uns laços próximos da população
portuguesa, primeiramente usado como fonte de rendimento e instrumento de
trabalho e, mais recentemente como atividade de lazer e utilização em desporto
(Cordeiro, 1997). O desporto equestre, em Portugal, é oficialmente representado pela
Federação Equestre Portuguesa (FEP) e, encontra-se organizado em nove modalidades
oficiais, sendo estas o Ensino e Equitação Adaptada, Saltos de Obstáculos (SO), Concurso
Completo de Equitação (CCE), Raides, Atrelagem, Equitação de Trabalho, Técnicas de
«Randonnée» Equestre de Competição (TREC), Volteio e «Horseball». (Federação
Equestre Portuguesa [FEP], 2015a). A FEP é a entidade responsável pela organização das
competições equestres Nacionais, nomeadamente Campeonatos Nacionais e Taças de
Portugal e, devido à existência de protocolos formados com outras Federações,
nomeadamente com a ‘Fédération Equestre Internationale’ (FEI), cuja integração
ocorreu no ano de 1927, possibilitou a participação de atletas Portugueses em várias
provas de cariz internacional. (FEP, 2015b). A FEP apresenta como finalidade a
promoção de aspetos relacionados com a prática, controlo e, regulamentação do
desporto equestre em Portugal, incentivando o ensino e a prática de equitação no país
e, impulsionando a formação de jovens desportistas (FEP, 2015b).

No desporto o sucesso do cavalo foi bombástico. As corridas de cavalos, inicialmente


desporto aristocrático evoluíram rapidamente para uma sólida indústria internacional,
associada à aposta mútua, que passou a ser um dos jogos preferidos do ser humano.

Mas também no desporto olímpico, desde 1900, que o cavalo associado ao homem
integra as várias modalidades. A popularidade das diversas disciplinas hípicas tem tido
evoluções diferenciadas, sendo certo que sempre num crescendo quanto ao número de
participantes, quanto ao número de provas e ainda quanto ao progressivo aumento de
disciplinas de natureza desportiva. Inicialmente foram as provas de obstáculos, depois
o Concurso Completo de Equitação e a Dressage (Ensino). A estas chamamos as
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disciplinas Olímpicas, pois desde 1920 que as três disciplinas integram a maior
concentração desportiva ao nível Mundial. Depois foram surgindo inúmeras disciplinas
desportivas que incluem o cavalo montado ou atrelado.

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7 - A reprodução

O melhoramento genético de qualquer espécie é conseguido através da selecção de


machos e fêmeas com alta capacidade de gerar descendentes de alto mérito genético.
Durante muitos anos foram aplicadas pressões selectivas nas espécies, mas os maiores
progressos genéticos e a aquisição da maioria do conhecimento referente à reprodução
foram realizados nos últimos 60/70 anos. Muito desse progresso foi obtido através do
conhecimento e da investigação científica, mas maioritariamente proveio do
aproveitamento de processos reprodutivos desenvolvidos e utilizados em outras
espécies animais (Bearden & Fuquay, 1998). “A reprodução serve pelo menos três
propósitos (Bearden & Fuquay, 1998, p.2): a) Perpetuação da espécie. O maior desejo
de um indivíduo de qualquer espécie, incluindo o Homem é manter-se a si próprio; o
maior impulso num indivíduo é salvar a sua própria vida. A reprodução é o segundo
maior impulso da Natureza para a manutenção das espécies. b) Fornecimento de
alimento. O Homem aprendeu a controlar ambas as espécies domésticas e selvagens
para que os animais excedentes pudessem ser colhidos para o fornecimento de carne.
Através da selecção, ele desenvolveu a capacidade de produção de leite de algumas
espécies, de modo que o leite também se tornou um elo importante na cadeia alimentar
humana. c) Melhoramento genético. A gestão e alteração dos processos reprodutivos
naturais têm sido utilizadas como ferramentas genéticas.” Conta a História que Aristótle
escreveu o primeiro artigo científico sobre embriologia (384-322 a.C.), tendo descrito o
embrião humano como sendo gerado de sangue menstrual da mãe. Em 1672, Graaf
descreveu o folículo ovárico, enquanto que Hamm e Leewenhoek, no início da era do
microscópio (1677) observou e descreveu o espermatozóide humano. Em 1864, Pasteur
demonstrou que as bactérias se reproduzem por elas próprias por divisão celular,
destruindo a teoria da geração espontânea. Driesh, em 1900, forneceu a prova final que
a vida provinha de células únicas, separando células filhas de um ovo fertilizado e
mostrando que estas resultariam num embrião. A maior quantidade de conhecimento
referente à reprodução foi adquirido a partir de 1900, mas a investigação sobre este
tema ainda permanece bastante dinâmica. A aplicação das novas técnicas e a

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consequente maior eficiência reprodutiva tem sido bastante reforçada, desde a origem
humilde da reprodução assistida em laboratório, à aplicação das tecnologias
reprodutivas no campo das diversas espécies animais. Nos últimos anos, as técnicas de
reprodução assistida assumiram muitas formas, desde a simples assistência a uma
cópula natural sob um ambiente controlado até à clonagem de animais adultos (Long,
Walker, Tang & Westhusin, 2003) em diversas espécies animais. O desenvolvimento das
tecnologias de reprodução assistida (assisted reproduction technologies - ART) no
cavalo remonta ao século XIX com o estabelecimento de gestações em equinos obtidas
por meio de inseminação artificial (Landim-Alvarenga et al., 2008) e transferência de
embriões e cada vez mais por inúmeras outras tecnologias.

Portugal tem acompanhado a evolução em termos de reprodução equina, embora não


atinja o mesmo grau de progresso dos países mais desenvolvidos nesta área, como os
EUA, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Bélgica, França ou Suíça. Isto deve-se sobretudo
à dimensão do mercado nacional, que leva a que as receitas da produção animal não
permitam um investimento equiparável ao dos outros países, limitando o
desenvolvimento e/ou aplicação das técnicas até agora desenvolvidas. As primeiras
ARTs mais utilizadas em Portugal, como a IA e a TE, foram realizadas em animais de
produção (bovinos, caprinos, ovinos, suínos), pelo enorme interesse que estes têm na
indústria animal (Duarte, 2010, comunicação pessoal). Em 1942, a Estação de Fomento
Pecuário de Lisboa, foi a primeira instituição a fornecer os serviços de Inseminação
Artificial (Robalo, 1990a), em Bovinos.

Tudo isto induziu ao aperfeiçoamento de técnicas na área reprodutiva por parte dos
médicos veterinários, possibilitando o aparecimento de novas linhas de pesquisa,
principalmente no cavalo Lusitano, fomentando-se cada vez mais como ferramenta para
acelerar o ganho genético e tornar os nossos animais mais competitivos. Em Portugal,
nos últimos anos, tem se vindo a aperfeiçoar técnicas como a IA de éguas com sémen
fresco, refrigerado e congelado, a refrigeração e congelação de sémen de garanhões e,
mais recentemente, a TE. Estas técnicas têm-se focado em obter melhores taxas de
concepção em indivíduos mais idosos, com sinais de infertilidade, além de maximizar o
aproveitamento de animais férteis de alto potencial genético. Entretanto, o crescimento
acelerado do efectivo equino necessita a cada dia de mais esforços e estudos científicos

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para viabilizar a sua manutenção e aprimorar o trabalho de selecção genética, bem
como atender às expectativas do mercado nacional e internacional.

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8 - Características físicas e psíquicas
8.1 - Exterior do cavalo

8.2 - Dentição
8.3 - Avaliação da idade
8.4 - Condição corporal e aprumos

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9 - Registos
9.1 - Sistema de registo

O Regulamento (CE) 504/2008, de 6 de Junho, que entrou em vigor no dia 1de Julho de
2009, respeitante a métodos de identificação de equídeos, vem regulamentar toda
esta área, uniformizando os diversos documentos de identificação emitidos pelos
respectivos Estados Membros, permitindo assim uma identificação fácil, rápida e
expedita e uniforme.

9.2 - Marca e número do criador


9.3 - Transdutor (micro-chip) em conformidade com as normas internacionais
9.4 - Passaporte
9.5 - Legislação aplicável

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10 - Regimes de estabulação
11- Tipos de parques e vedações

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12 - Instalações
12.1 - Tipo, construções anexas e organização de espaços

Um centro equestre deverá ser um local agradável, limpo, atrativo, arejado e luminoso;
numa palavra, confortável para utentes e cavalos. Para tanto, deverá promover o asseio
e a limpeza das instalações, evitando a lama e o pó nas zonas de atividades e de
circulação de cavalos mediante a escolha criteriosa do tipo de pavimentos, dos sistemas
de drenagem e rega associados e da sua manutenção regular. A vertente desportiva do
centro dependerá em grande medida, além das dimensões e dos requisitos definidos
nos regulamentos associativos, da qualidade dos pavimentos dos picadeiros e das zonas
de trabalho. Os seus espaços interiores – picadeiros, cavalariças e anexos – deverão ser
convenientemente dimensionados e arejados, preferencialmente de forma natural, e
dispor de boa iluminação natural e artificial, que evite zonas de grande contraste
luz/sombra. A previsão de zonas sociais (Club House), de adequadas instalações de
apoio para os praticantes (vestiários, balneários, etc.), de tribunas que facultem o
“contacto” entre os espetadores e os cavaleiros; a harmonização entre várias funções –
ensino, lazer, desporto – e, por consequência, a diversificação do tipo de cavaleiros e
dos grupos etários permitirão o convívio e a troca de experiência entre os diferentes
utentes e uma maior atratividade do centro.

Boxes de isolamento Os centros com alguma importância dispõem de uma ou mais


boxes, com cerca de 4 m x 5 m, para receber cavalos doentes, que devem ficar situadas
na proximidade do local de tratamentos/enfermaria.

 Enfermaria/Local de tratamento

Espaço equipado com tronco amovível, bancada de trabalho e pia com água quente/fria,
tomadas elétricas para ligação de equipamentos (autoclave, rx …) e armários para
medicamentos, este local deve ter boa iluminação natural e artificial e ainda especiais
cuidados com os materiais de revestimento das paredes e pavimentos de maneira a
facilitar a sua limpeza e desinfeção. A área mínima recomendada é de 30 a 35 m2 e, caso
o número de cavalos o justifique, poderá estar associado a uma sala que servirá

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exclusivamente para o armazenamento de medicamentos. Deve ser complementado
com boxes para o isolamento dos cavalos doentes.

 Local para a tosquia

Estes locais devem dispor de boa iluminação natural e artificial e tomadas de energia
para os aparelhos de tosquia, garantindo instalações elétricas seguras e drenagem
adequada. Nalguns centros a tosquia é realizada na zona de ferração e/ou na de
enfermaria/ tratamento dos animais.

 Local destinado à ferração

Os cavalos são ferrados com uma frequência muito variável, podendo nalguns animais
ser quadrimestral e noutros, de 30 em 30 ou de 40 a 40 dias. Nos centros de pequena
dimensão este trabalho é assegurado pela contratação de um serviço externo, mas,
sempre que se justifique, recomenda-se a previsão de uma zona própria que poderá
também servir para a tosquia. O pavimento deverá estar perfeitamente regularizado
para possibilitar a avaliação do aprumo do cavalo, ter características antiderrapantes e
uma boa drenagem. A ferração pode ser realizada a frio ou a quente, sendo que esta
última técnica carece de um local para a montagem de uma forja ou de um equipamento
similar móvel.

 Armazém para palhas e rações

Localizado de forma a garantir o acesso fácil aos corredores de distribuição das boxes e
ao exterior, a largura da porta (mínimo de 2,20 m) deve permitir a circulação de veículos
de carga/transportes. Recomenda-se a sua instalação ao nível do solo para facilitar o
manuseamento dos fardos de palha e demais produtos. São necessárias precauções
especiais contra os riscos de incêndios, as infiltrações e a humidade e, ainda, as poeiras,
os insetos, as pragas e os roedores.

 Local de banho e limpeza

Abrigado do vento e da chuva, equipado com água fria e, eventualmente, água quente,
com pavimento antiderrapante e drenagem eficaz. Em instalações já existentes, admite-
se que se adapte uma box para este efeito. As figuras 15, 16 e 18 mostram alguns
exemplos e na fig.17 estão indicadas as áreas mínimas recomendadas.

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 Casa de arreios

Eventualmente dividida em diversos locais, bem arejada e ventilada para uma boa
conservação dos couros que são suscetíveis de se deteriorar com a humidade, poderá
ser complementada por um atelier de correaria/selaria. O equipamento necessário
inclui: bancada/lavatório para lavagem de ferros e arreios; cavaletes para selas e cabides
para cabeçadas; prateleiras para proteções e ligaduras; armários para xairéis e artigos
de vestuário dos animais (cobrejões, mantas, cilhas mestras, …). Sempre que possível, e
dependendo da dimensão do Centro, é aconselhável garantir a separação entre as zonas
de lavagens (zonas húmidas) e de arrecadação (zonas secas). A casa dos arreios pode
também incluir armários individuais devidamente ventilados.

12.2 - Factores ambientais


A cavalariça, uma das instalações mais importantes do Centro Equestre, é composta por
um conjunto de espaços e serviços de que depende não só o seu bom funcionamento,
mas também o equilíbrio e a saúde dos cavalos. A disposição das boxes e baias, o
posicionamento das zonas de lavagem, de tosquia, de ferragem, da enfermaria e demais
serviços de apoio devem ser cuidadosamente estudados de modo a garantir uma boa
funcionalidade, economia e facilidade de manutenção e vigilância, sem descurar as
exigências de tranquilidade, de ventilação e de conforto atrás mencionadas. A
estrumeira e os armazéns devem estar localizados adequadamente em relação às boxes,
antecipando a possibilidade de uma possível mecanização e a redução da circulação dos
carrinhos de mão.

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Nas cavalariças devem ser contempladas, essencialmente, as seguintes disposições: 
Instalação de sistemas de prevenção e combate a incêndios;  Instalação de ventilação
adequada, que garanta a remoção da humidade e dos vapores nitrosos e evite as
correntes de ar;  Boa iluminação natural e instalação de iluminação artificial com
armaduras e aparelhos estanques;  Sistema de abastecimento de água dimensionado
para assegurar a eficiente lavagem das instalações e com qualidade adequada para a
abeberação dos equídeos;  Proteção de todos elementos salientes (torneiras,
manjedouras, bebedouros, tomadas elétricas, arestas, …), visando prevenir acidentes
com os animais;  Pavimento com revestimento rígido e antiderrapante, com drenagem
eficaz (V. ponto 6.2);  A altura pode variar conforme a dimensão da cavalariça, mas
sempre com um mínimo de 2,90 m;  Dispositivos de proteção dos cavalos contra os
insectos (moscas, mosquitos,...

12.3 - Manutenção, limpeza e desinfecção

O pavimento das cavalariças e das instalações de apoio deve ser periodicamente limpo
e conservado e, sempre que necessário, devem ser realizadas ações de reparação para
evitar lesões nos utilizadores e a sua degradação precoce. Todos os espaços cobertos de
permanência dos cavalos e de armazém de alimentos e equipamento em geral devem
ser alvo de desratização periódica. A exterminação de roedores garante a não
transmissão de leptospirose, tanto para os humanos como para os cavalos, e evita a
degradação prematura das edificações associada aos roedores (urina, fezes e elementos
construtivos roídos).

À semelhança dos roedores, os insetos são, também, veículos de transmissão de


doenças, para além do desconforto que provocam. A introdução de dispositivos de
eliminação eficaz contra moscas e mosquitos, em especial nas cavalariças, é
fundamental para a obtenção de um ambiente de boa qualidade. A manutenção da
camada de revestimento das áreas de atividades é tão importante quanto a sua

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construção. A execução periódica de ações de manutenção, como rega, nivelamento,
remoção de dejetos sólidos, passagem de grade e de rolo ou reposição de materiais
constituintes, é indispensável à conservação das características funcionais desportivas e
técnicas e de segurança, salubridade e conforto ao longo do tempo. A frequência de
realização destas ações depende da intensidade de utilização do espaço. A teia,
constituída por materiais flexíveis e resistentes, deve ser periodicamente observada e
mantida em perfeito estado de conservação, pois quando deteriorada pode provocar
ferimentos graves no cavalo ou no cavaleiro.

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13 - Maneio de equinos e das instalações

A infraestrutura geral deverá considerar:  Vias e circulações independentes: Via


principal de acesso e ligação entre as diversas componentes do centro. Deverá ser o
mais curta possível, permitindo aceder às cavalariças (bombeiros, transporte de um
cavalo ferido), às áreas de atividades (camiões de manutenção do pavimento), aos
armazéns de forragens e rações e à estrumeira. Tanto quanto possível, deverá separar-
se as vias de circulação dos cavalos dos trajetos do público e visitantes.  Drenagem Uma
boa drenagem é fundamental para a atratividade e a salubridade de um centro equestre
e para garantir a consistência dos pavimentos; qualquer economia neste aspecto é
geralmente contraproducente.  Sistema de rega Para os espaços verdes, mas também
para os campos ao ar livre e picadeiros, tendo em vista criar a coesão entre as partículas
do pavimento, proporcionando a este uma boa consistência e que evite a formação de
poeiras.  Sistema de aquecimento A prever nos locais destinados à receção e
administração, às instalações de apoio aos praticantes e técnicos e às áreas de público
e comunicação social (vestiários, balneários, Club House,....). Aquecimento moderado
na sala de arreios, unicamente para desumidificar o ambiente.  Instalações elétricas
Potência suficiente para a iluminação do(s) picadeiro(s) coberto(s) e ao ar livre, de todas
as instalações de apoio, das vias de circulação e das zonas de estacionamento.  Sistema
sonoro Indispensável em instalações vocacionadas para o desporto e a competição. É
uma exigência regulamentar para a realização de provas oficiais, devendo abranger as
áreas de competição, de aquecimento e boxes. Nos restantes centros recomenda-se a
adoção de sistema apropriado aos tipos de atividades predominantes.

A iluminação natural deve ser abundante sem ser ofuscante e uniformemente repartida
de maneira a evitar zonas de sombra ou de contraste claro-escuro. As sombras
projetadas no pavimento podem assustar o cavalo. Recomenda-se uma orientação Este-
Oeste (eixo longitudinal do picadeiro), sendo a iluminação natural preferencialmente
assegurada por superfícies transparentes ou translúcidas dispostas na parede da
fachada Norte (acima dos 3 m) ou na cobertura. Os vãos existentes na parede oposta
(ventilação transversal) poderão ser protegidos da incidência direta da luz solar por meio

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de estores de lâminas orientáveis ou de vidros fumados. A superfície envidraçada deve
ser, aproximadamente, 1/9 da superfície interior do picadeiro. A iluminação artificial é
directa e assegurada por um grande número de fontes luminosas, de forma a evitar
fenómenos de encadeamento. O nível mínimo de iluminação é de 120 lux, ao nível do
solo, mas é aconselhável acautelar 280 lux; os cones de luz devem encontrar-se a 2,5 m
ou 3 m acima do piso. A renovação do ar do picadeiro deve ter em conta que a
respiração/ transpiração de um só cavalo em trabalho corresponde aproximadamente à
de dez desportistas. Deverá ser assegurada uma ventilação natural permanente,
complementada por um conjunto de vãos (janelas e outros) de abertura regulável em
função do ambiente de conforto pretendido para os cavaleiros e os cavalos, ao qual deve
corresponder um grau higrométrico de cerca de 65% e temperatura mínima superior a
8/10ºC. A envolvente construída do picadeiro – paredes, vãos e cobertura – deverá ser
concebida de modo a garantir um bom comportamento térmico e higrométrico do
edifício, com inércia e capacidade de isolamento que assegure, em conjunto com a
ventilação natural permanente, uma qualidade ambiental adequada às atividades que
alberga. Embora a capacidade e a localização das tribunas dependam da utilização do
picadeiro, é sempre útil prever uma bancada de, pelo menos, 50 lugares na parede de
topo para o acesso de visitantes e alunos.

Os espaços de prática/treino ou competição ao ar livre, salvo no caso das infraestruturas


equestres localizadas nos centros urbanos que geralmente se encontram limitadas na
sua implantação, ocupam uma superfície francamente mais importante do que a dos
picadeiros cobertos. As dimensões dos picadeiros e campos de treino ao ar livre são
variáveis segundo as disciplinas praticadas e para a sua implantação recomenda-se que
o eixo longitudinal se situe, de preferência, no sentido Norte-Sul, sem prejuízo de
ajustamentos às características locais e aos ventos dominantes. As tribunas de público
devem estar implantadas no lado poente do campo, obedecendo aos afastamentos
indicados nos regulamentos associativos. Prevendo-se competições desportivas, a
conceção, a localização em relação às áreas de competição e a altura das vedações estão
definidas nos regulamentos das respetivas disciplinas, consultáveis no sítio da
Federação Equestre Portuguesa. Para as competições noturnas, o nível de iluminação
artificial deve ser, no mínimo, de 240 lux, se possível, 300 lux. É recomendável utilizar

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lâmpadas de vapor de sódio que emitem uma luz monocromática de uma grande
eficácia luminosa e permitem uma melhor perceção com chuva ou nevoeiro. Tal como
para o picadeiro coberto, a gradagem e a rega são necessárias e devem ser realizadas
com frequência para manter as qualidades do pavimento requeridas.

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14 - Boas práticas de segurança, higiene e saúde no trabalho

Várias medidas concorrem para garantir a segurança:  A escolha de um local que permita o
acesso aos espaços exteriores sem cruzamento de vias muito movimentadas;  A separação
entre a circulação dos veículos, dos cavalos e dos visitantes no interior do Centro;  A aplicação
rigorosa da legislação e das medidas de segurança contra incêndios, tais como: a qualidade das
instalações elétricas e a proteção destas instalações contra as ações dos cavalos (mordeduras,
membros, cascos); a escolha dos materiais; a previsão de separadores rígidos e portas corta-
fogo nos locais de armazenamento das forragens; a presença de extintores em número
suficiente e bem localizados;  A não existência de partes salientes e perigosas que possam
colidir, quer com os cavaleiros, quer com os cavalos, tanto nos recintos de atividades como nas
vias de circulação e nas cavalariças.

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Bibliografia

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Objetivos

Conteúdos

35
Introdução

36
Bibliografia

BALLEREAU, Jean-François. A Equitação. A Técnica. A Competição. 1.ª ed.,tradução de


Nathalie Silva, revisão de Coronel Martins Abrantes e Dr. Soares Cruz, Editorial Estampa,
Lisboa, 1997.

LE MONITEUR DE TRAVAUX PUBLICS ET DU BATIMENT, Mission Technique de


L’Équipement du Ministère de la Jeunesse et des Sports, Équipements Sportifs et
Socioéducatifs. Vol. II, 11ª ed. rev. e aum., Le Moniteur, Paris, 1993.

POMBEIRO, Joaquim Rodrigo Nest Arnaut, ALMEIDA, Eduardo Vaz Netto e SEQUEIRA,
João M. Bilstein de Menezes Luiz de Sequeira. Manual Oficial de Formação Equestre.
Vol. I – Selas 1,2,3 e 4, 1.ª ed., col. «Formação», Instituto do Desporto de Portugal, 2005.
SB – Sport Facilities and Swimming Pools, IAKS – International Association for Sport and
Leisure Facilities, 1993

SPORTS COUNCIL, Technical Unit for Sport. Handbook of Sports and Recreational
Building Design. Vol. IV – Sports Data, The Architectural Press, London, 1981.

THE PONEY CLUB. Manual Prático de Equitação. 4.ª ed. rev. e aum., Tradução de Lina
Arsénio da Silva e Inês Amorim, prefácio e revisão de Balula Cid, Major de Cavalaria. col.
«Habitat», Editorial Presença, Lisboa, 2005.

VAULX, Maurice. Aménagement et Équipement des Centres Équestres, Service des


Haras et de L’Equitation, Section Technique des Equipements Hippiques, Ministère de

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L’Agriculture, Paris, s/d [anos 80 do séc. XX]. Fotografias: Instalações equestres da GNR;
Hipódromo do Campo Grande

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