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Escultura colonial e patrimônio

Aleijadinho

Antônio Francisco Lisboa (Vila Rica, atual Ouro Preto, Minas Gerais, 1738 - idem, 1814). Escultor,
entalhador, arquiteto, carpinteiro.

Seu primeiro biógrafo afirma que ele nasceu em 1730, no entanto, há historiadores que questionam
sua paternidade e mesmo sua existência.

Considerado o maior artista e arquiteto do período colonial brasileiro, Aleijadinho possui obras
arquitetônicas, esculturas, retábulos, altares e outras peças de arte sacra em diversas cidades
históricas do estado de Minas Gerais. Sua obra e biografia são até hoje objetos de discussões e
controvérsias entre críticos e historiadores da arte.

http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8614/aleijadinho
A Última Ceia
O Salvador Carregando o
Madeiro
Entre os anos de 1800 e 1805, sexagenário e bastante enfermo, o artista mineiro Aleijadinho (1730-
1814), realiza o conjunto de esculturas monumentais que marcaria definitivamente sua obra. Seu
último projeto de vulto, os 12 profetas em pedra-sabão de tamanho quase natural, feitos para o
adro dianteiro do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas, Minas Gerais, são
um dos exemplos mais contundentes do desenvolvimento do barroco no Brasil, e talvez a sua
última grande manifestação.
Profeta Jeremias Profeta Abadias Profeta Oséias
Profeta Baruc Profeta Naum Profeta Jonas
Profeta Daniel Profeta Habacuc Profeta Joel
Profeta Ezequiel Profeta Amós
Profeta Isaías
Mestre Valentim

Valentim da Fonseca e Silva (Serro MG ca.1745 - Rio de Janeiro RJ 1813). Escultor, entalhador, arquiteto,
urbanista. Em 1748, é levado por seu pai a Portugal, onde aprende o ofício de escultor e entalhador.
Retorna ao Rio de Janeiro e, por volta de 1770, abre uma oficina no centro comercial. Pertence à
Irmandade dos Pardos de Nossa Senhora do Rosário e de São Benedito. Em 1772, trabalha com o
entalhador Luís da Fonseca Rosa na decoração interna da Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do
Carmo, realizando trabalhos até 1800. Durante a gestão do vice-rei, Dom Luís de Vasconcelos e
Sousa (1740 - 1807), entre 1779 e 1790, é o principal construtor de obras públicas da cidade do Rio de
Janeiro nas áreas de saneamento, abastecimento e embelezamento urbano, como o Passeio Público, feito
em colaboração com o pintor Leandro Joaquim (ca.1738 - ca.1798) e com os decoradores Francisco dos
Santos Xavier e Francisco Xavier Cardoso de Almeida. Entre 1790 e 1813, executa talha e imagens sacras
para as igrejas de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte, São Pedro dos Clérigos, Santa Cruz dos
Militares e Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco.
Figura da Virtude
Mestre Valentim
Cedro
56,00 cm x 118,00 cm
Museus Castro Maya - IPHAN/MinC (Rio de
Janeiro)
Florão com Cabeça de Anjo, 1801
Mestre Valentim
Madeira
80,00 cm x 120,00 cm
Florão com Cabeça de Anjo, 1801
Mestre Valentim
Madeira policromada e dourada
90,00 cm x 140,00 cm
Em substituição ao primeiro chafariz instalado em 1747, no centro do terreiro do Paço
(hoje, Praça XV de Novembro), foi construído, em 1789, um novo chafariz na beira do novo
cais, por Mestre Valentim
Foi construído com cantaria de gnaisse (pedra de galho) com elementos de mármore lioz,
inclusive a cartela onde apresenta as armas do Vice-Rei Dom Luiz de Vasconcellos e Souza.
Escultura Missioneira

A escultura dos Sete Povos das Missões representa um dos legados mais substanciais e valiosos a
sobreviver da cultura dos Sete Povos das Missões, um grupo de reduções jesuíticas fundadas no atual
estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Na época posse da Espanha, os Sete Povos foram exemplos típicos
do modelo missionário desenvolvido pelos jesuítas na América: uma comunidade indígena fixada em um
povoado mais ou menos autossuficiente, e administrado pelos padres da Companhia de Jesus, com o
auxílio dos nativos.
Nossa Senhora da Conceição, acervo
do Museu Júlio de Castilhos. PoA. Note-se
os traços indígenas na face e nos cabelos
longos e lisos.
Senhor dos Passos, Museu
Júlio de Castilhos. PoA
São Francisco Xavier, Museu Júlio de
Castilhos. PoA
Peças do Museu das Missões
Florianópolis
Nossa Senhora
do Livramento

Senhor dos Passos


p. 67
Patrimônio material
Patrimônio material
Patrimônio imaterial de Santa Catarina

• Procissão do Senhor Jesus dos Passos (Irmandade Senhor Jesus dos Passos - Florianópolis)

• Pesca artesanal com auxílio de botos (Conselho Pastoral dos Pescadores da Diocese de Tubarão - Laguna)

• Festa do Divino Espírito Santo do Centro de Florianópolis (Irmandade do Divino Espírito Santo -

Florianópolis)

• Queijo artesanal serrano (Serra Catarinense)

• Dança do Catumbi (Grupo Folclórico Catumbi da Irmandade Nossa Senhora do Rosário - Araquari)

• Pesca artesanal da tainha

• Festa de Nossa Senhora dos Navegantes


Trajes típicos
Debret – Brasil colônia
Victor Meirelles
Página. 82

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