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TÁTICA DE COMBATE TERRESTRE

II

Instrutor: 2S SGS BORGES


TÁTICA DE COMBATE TERRESTRE
II

OBJETIVOS
TÁTICA DE COMBATE TERRESTRE
II
OBJETIVOS:

- Executar as formações e entender as missões a nível de GC/EQDA,


bem como sua função nesse tipo de formação.
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ROTEIRO
TÁTICA DE COMBATE TERRESTRE
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ROTEIRO:

- Introdução;

- Viaturas Militares;

- Maneabilidade;

- Esquadra de Tiro (ET); e

- Grupo de Combate (GC).


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II
ROTEIRO:

- Introdução;

- Viaturas Militares;

- Maneabilidade;

- Esquadra de Tiro (ET); e

- Grupo de Combate (GC).


TÁTICA DE COMBATE TERRESTRE
II

INTRODUÇÃO
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ROTEIRO:

- Introdução;

- Viaturas Militares;

- Maneabilidade;

- Esquadra de Tiro (ET); e

- Grupo de Combate (GC).


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VIATURAS MILITARES
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VIATURAS MILITARES:
- No combate moderno, o emprego de viaturas se mostra cada vez mais
importante por todas as frações, seja ela Arma Base, Arma de Apoio ou
Logística.

- É importante que estas viaturas sejam, de preferência, militares e não


militarizadas, bem como adequadas ao tipo de missão que vão cumprir.
Além disso, convém sempre lembrar que para empregar uma viatura é
necessário: guarnição adestrada, manutenção preventiva e corretiva,
apoio logístico e comunicações.
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VIATURAS MILITARES:
P-7 CAMINHÃO MILITAR:

- capacidade para transportar 02 GC armados e equipados;


- não deve ser empregada nas ações rotineiras de transporte de tropa.
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VIATURAS MILITARES:
P-7 CAMINHÃO MILITAR:

- capacidade para transportar 02 GC armados e equipados;


- não deve ser empregada nas ações rotineiras de transporte de tropa.
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II
VIATURAS MILITARES:
P-9 MOTOCICLETA POLICIAL:

- Empregada em missões de escolta de batedores, é orgânica dos


Pelotões de Motociclistas da Aeronáutica (PMA) do GSD-RJ e GSD-
BR, por serem os únicos habilitados e autorizados pelo COMAER a
realizarem este tipo missão.
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II
VIATURAS MILITARES:
P-9 MOTOCICLETA POLICIAL:

- Empregada em missões de escolta de batedores, é orgânica dos


Pelotões de Motociclistas da Aeronáutica (PMA) do GSD-RJ e GSD-
BR, por serem os únicos habilitados e autorizados pelo COMAER a
realizarem este tipo missão.
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VIATURAS MILITARES:
P-9 MOTOCICLETA POLICIAL:

- Empregada em missões de escolta de batedores, é orgânica dos


Pelotões de Motociclistas da Aeronáutica (PMA) do GSD-RJ e GSD-
BR, por serem os únicos habilitados e autorizados pelo COMAER a
realizarem este tipo missão.
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VIATURAS MILITARES:
P-10 MOTOCICLETA TRAIL:

- Patrulhamento ostensivo motorizado, balizamento de trânsito,


policiamento em eventos e serviços de estafeta. Também pode-se
empregá-las como auxílio à equipe de Força de Reação Rápida, seja
nas ações de Segurança das Instalações, seja nas ações de
Autodefesa de Superfície.
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VIATURAS MILITARES:
P-10 MOTOCICLETA TRAIL:

- Patrulhamento ostensivo motorizado, balizamento de trânsito,


policiamento em eventos e serviços de estafeta. Também pode-se
empregá-las como auxílio à equipe de Força de Reação Rápida, seja
nas ações de Segurança das Instalações, seja nas ações de
Autodefesa de Superfície.
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VIATURAS MILITARES:
P-13 CARRO DE PRESOS:

- condução de presos, escolta de materiais, patrulhamento ostensivo,


cumprimento de mandado de busca e apreensão.
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VIATURAS MILITARES:
P-13 CARRO DE PRESOS:

- condução de presos, escolta de materiais, patrulhamento ostensivo,


cumprimento de mandado de busca e apreensão.
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VIATURAS MILITARES:
P-15 CARRO PATRULHA (FORÇA DE REAÇÃO):

- empregada no transporte de equipes de Força de Reação no interior


das OM e no seu patrulhamento interno.
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VIATURAS MILITARES:
P-15 CARRO PATRULHA (FORÇA DE REAÇÃO):

- empregada no transporte de equipes de Força de Reação no interior


das OM e no seu patrulhamento interno.
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VIATURAS MILITARES:
COMBOIO:

- conjunto de veículos organizados com o propósito de controlar o


movimento ordenado com ou sem proteção de escolta;

- O comboio aqui apresentado é um completo, para situações de


combate. No dia a dia os comboios são organizados de acordo com
o MCA 125-6 Manual de Escolta Motorizada.
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VIATURAS MILITARES:
COMBOIO:

- conjunto de veículos organizados com o propósito de controlar o


movimento ordenado com ou sem proteção de escolta;

- O comboio aqui apresentado é um completo, para situações de


combate. No dia a dia os comboios são organizados de acordo com
o MCA 125-6 Manual de Escolta Motorizada.
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VIATURAS MILITARES:
COMBOIO:

- conjunto de veículos organizados com o propósito de controlar o


movimento ordenado com ou sem proteção de escolta;

- O comboio aqui apresentado é um completo, para situações de


combate. No dia a dia os comboios são organizados de acordo com
o MCA 125-6 Manual de Escolta Motorizada.
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VIATURAS MILITARES:
COMBOIO:

- conjunto de veículos organizados com o propósito de controlar o


movimento ordenado com ou sem proteção de escolta;

- O comboio aqui apresentado é um completo, para situações de


combate. No dia a dia os comboios são organizados de acordo com
o MCA 125-6 Manual de Escolta Motorizada.
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ROTEIRO:

- Introdução;

- Viaturas Militares;

- Maneabilidade;

- Esquadra de Tiro (ET); e

- Grupo de Combate (GC).


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MANEABILIDADE
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MANEABILIDADE:
- conjunto de atividades desenvolvidas pelas pequenas frações das
organizações militares operacionais (efetivo máximo de um pelotão),
com o objetivo de desenvolver técnicas e procedimentos operacionais,
necessários à execução do combate
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MANEABILIDADE:
- As distâncias e intervalos entre os homens normalmente é de cerca de
10 passos, porém as formações não são tão rígidas. Mais importante do
que as distâncias ou posições dos homens é a correta utilização do
terreno para progredir e atirar.
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MANEABILIDADE:

- Assim que os integrantes da fração tenham perfeito conhecimento de


suas atribuições, deve ser realizado um rodízio de funções para que
todos sejam adestrados nas diversas funções, proporcionando maior
eficiência da tropa considerada.
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MANEABILIDADE:

- Comandos:

- Voz;
- Gestos;
- Sinais Convencionados;
- Ordens Verbais ou Escrita; e
- Exemplo ou imitação.
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MANEABILIDADE:

Comandos por Gestos:


Acelerado (Apressar o passo, Aumentar a velocidade, Marche -
Marche!) :
- colocar o punho direito cerrado à altura do ombro; em seguida, erguer
e abaixar o braço várias vezes, verticalmente.
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MANEABILIDADE:

Comandos por Gestos:


Alto:

- colocar a mão direita espalmada e voltada para frente à altura do


ombro; em seguida estender o braço vivamente na vertical.
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MANEABILIDADE:

Comandos por Gestos:


Aumentar distâncias (ou intervalos):

- elevar os braços verticalmente sobre a cabeça, com as mãos


espalmadas juntas. Em seguida, abaixá-los lateralmente até a posição
horizontal.
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MANEABILIDADE:

Comandos por Gestos:


Cessar fogo:

- voltar a frente para quem o gesto será dirigido e colocar os


antebraços na horizontal, de forma que as mãos, espalmadas e
voltadas para a frente, fiquem na altura do rosto. Em seguida, mover
alternadamente os antebraços na frente do rosto, até que as mãos
atinjam ora a altura da cabeça, ora a altura do peito.
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MANEABILIDADE:

Comandos por Gestos:


Desembarcar:

- estender os braços ao lado do corpo, com as mãos espalmadas


voltadas para baixo, acima da linha dos ombros, formando com esta,
ângulos de aproximadamente quarenta e cinco graus; em seguida,
abaixar os braços lateralmente até o plano horizontal.
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ROTEIRO:

- Introdução;

- Viaturas Militares;

- Maneabilidade;

- Esquadra de Tiro (ET); e

- Grupo de Combate (GC).


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ESQUADRAS DE TIRO
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ESQUADRA DE TIRO:

É uma UNIDADE TÁTICA BÁSICA, ou seja, menor elemento capaz de:

- realizar uma ação independente ou uma tarefa simples de combate;


- permitir um relacionamento pessoal entre Cmt e seus subordinados; e

- ter o controle na cena de ação executado a viva voz pelo seu


comandante.
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ESQUADRA DE TIRO:

CB CMT DA 1ª/2ª ESQDA 1º/2º ATIRADOR

1º/3º ESCLARECEDOR 2º/4º ESCLARECEDOR


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ESQUADRA DE TIRO:

Desencadeamento dos Fogos (ofensiva):


Base de Fogos:

- Uma base de fogos cobre e protege com seus tiros, o avanço das
unidades de assalto. Sempre que possível, a ET designada para
estabelecer a base de fogos deve se deslocar para a sua posição de tiro
através de itinerários que não sejam observados pelo inimigo.
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ESQUADRA DE TIRO:

Desencadeamento dos Fogos (defensiva):

- Seus integrantes são posicionados onde possam dispor dos melhores


campos de tiro e aproveitar ao máximo as cobertas e abrigos
disponíveis.
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ESQUADRA DE TIRO:

Desencadeamento dos Fogos (defensiva):

- As armas automáticas das ET proporcionam a maior parte do poder de


fogo do GC. Elas precisam ser protegidas e mantidas em operação.
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ESQUADRA DE TIRO:

Desencadeamento dos Fogos (defensiva):

- A tarefa principal do Cmt ET é controlar o fogo de sua fração. Quando


houver a necessidade de utilizar o seu fuzil, ele cobrirá todo o setor de
tiro da ET com um intenso volume de fogo, enquanto o inimigo
permanecer fora do alcance das granadas de bocal.
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ESQUADRA DE TIRO:

Desencadeamento dos Fogos (defensiva):

- Quando os fogos de proteção final forem desencadeados, ele engajará


a maior massa de tropa de infantaria inimiga no setor que lhe foi
designado.
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ESQUADRA DE TIRO:

Desencadeamento dos Fogos:


Fogos com visibilidade reduzida (Fuzil):

- Sob condições de visibilidade reduzida, o fuzil pode ser usado na


execução dos fogos pré-planejados, o que implica na amarração do tiro
por meio da confecção de um suporte simples para a arma.
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ESQUADRA DE TIRO:

Desencadeamento dos Fogos:


Fogos com visibilidade reduzida (Fuzil):

- Além disso, para o apontamento do fuzil, instalação do suporte e


fixação das estacas limitadoras que amarram o tiro, visadas e fogos de
ajustagem são realizados antecipadamente.
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ESQUADRA DE TIRO:

Desencadeamento dos Fogos:


Fogos com visibilidade reduzida (Granadas de bocal):

- Nos períodos de visibilidades reduzida, as granadas de bocal também


podem ser empregadas eficientemente para executar os fogos pré-
planejados, desde que se construa também um suporte.
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ESQUADRA DE TIRO:

Desencadeamento dos Fogos:


Fogos com visibilidade reduzida (Granadas de bocal):

- Nos períodos de visibilidades reduzida, as granadas de bocal também


podem ser empregadas eficientemente para executar os fogos pré-
planejados, desde que se construa também um suporte.
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II
ESQUADRA DE TIRO:

Formações de Combate:

- Normalmente, cada Cmt de ET determinará a formação para sua


própria fração, consequentemente, um GC pode conter uma variedade
de formações de combate de ET, em um dado momento, e ter essas
formações modificadas frequentemente.
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ESQUADRA DE TIRO:

Formações de Combate:
Formação em Coluna:

- Permite o deslocamento rápido e controlado;


- Favorece o fogo e o movimento para os flancos;
- Dificulta a execução dos tiros para frente.
- Essa formação é usada quando a velocidade e controle do movimento
são os fatores preponderantes, como nos deslocamentos através de
bosques, em um nevoeiro, à noite e ao longo de uma estrada.
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ESQUADRA DE TIRO:

Formações de Combate:
Formação em Losango:

- Permite um bom controle;


- Provê segurança em todas as direções;
- Proporciona bastante flexibilidade;
- Facilita a execução do tiro em qualquer direção;
- É usada quando não existem dados exatos sobre a situação do inimigo, e o
terreno e a visibilidade favorecem a dispersão.
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ESQUADRA DE TIRO:

Formações de Combate:
Formação em Linha:

- proporciona o máximo poder de fogo para a frente;


- dificulta o controle;
- nessa formação, dependendo da situação, o Atirador poderá ocupar
uma posição no dispositivo à direita ou à esquerda;
- é usada quando a posição e o efetivo do inimigo são conhecidos,
durante a execução do assalto e a limpeza do objetivo, e para cruzar
pequenas áreas abertas.
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ESQUADRA DE TIRO:

Formações de Combate:
Formação em Cunha:

- É normalmente a formação básica da ET;


- Facilita o controle;
- Permite boa flexibilidade e capacidade de manobra;
- Permite o fogo imediato em todas as direções e possibilita boa
segurança ao grupamento.
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ROTEIRO:

- Introdução;

- Viaturas Militares;

- Maneabilidade;

- Esquadra de Tiro (ET); e

- Grupo de Combate (GC).


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GRUPO DE COMBATE
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GRUPO DE COMBATE:

- O Grupo de Combate é composto sempre por 2 Esquadras de Tiro e


comandanto por um 3º SGT.

- A seguir, uma figura que ilustrará o GC, e quais armamentos são


utilizados por cada componente.
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GRUPO DE COMBATE

Atribuições:
Sargento Comandante do GC:

- Comandar o GC, emitindo os comandos necessários e oportunos que


o conduzam ao cumprimento da missão.
- Empregar e controlar o GC, conduzindo o tiro e a manobra da fração.
- Impulsionar suas esquadras na ofensiva.
- Selecionar as posições dos homens na defensiva.
- Supervisionar as atividades de manutenção do seu grupo.
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GRUPO DE COMBATE

Atribuições:
Cabo Comandante da ET:

- Comandar a esquadra.
- Controlar a manobra, posicionamento do pessoal e mecanismo de execução dos
fogos da esquadra.
- Coordenar os fogos de sua esquadra.
- Conduzir, além de seu material de dotação, 02 carregadores para os atiradores.
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GRUPO DE COMBATE

Atribuições:
Soldados Esclarecedores e Atiradores:

- Cumprir as ordens emanadas dos Cmt GC e Esquadra.


- Recebem a instrução individual, porém seu adestramento deve ser voltado para o
combate coletivo, em que a eficiência do grupo é o fator mais importante.
- O Sd 3º esclarecedor tem a função de granadeiro.
- Os Sd 2º e 4º esclarecedores conduzem e operam os canhões sem recuo.
- Os Atiradores conduzem e operam os fuzis e/ou metralhadoras, identificando e
realizando os fogos sobre os alvos determinados.
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GRUPO DE COMBATE

Enunciar Funções:

Ao comando de “GRUPO ATENÇÃO! ENUNCIAR FUNÇÕES!”, cada


homem partir do Cmt GC inclusive, tomará a posição de sentido,
levantará energicamente o braço esquerdo com a mão espalmada e
voltada para frente e dirá sua graduação e função, em voz alta. Caso o
GC esteja desdobrado no terreno, o militar somente dirá, em voz alta,
sua graduação e função, permanecendo na posição em que se
encontrar. É conveniente que o Cmt GC esteja em uma posição que lhe
permita observar toda sua fração.
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GRUPO DE COMBATE

Formações:
Formatura do Grupo de Combate:

- Adotada nas atividades diárias do GC.


- Os homens entrarão em forma em coluna por um, à distância de um braço.
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GRUPO DE COMBATE

Formações:
Formação em Coluna:
- Formação adotada para o movimento em terreno que restringe o emprego de
uma formação mais dispersa (trilhas, passagens estreitas, etc.) ou em situações de
visibilidade reduzida (escuridão, nevoeiro, etc.).
- Apresenta como vantagens o controle e a boa velocidade de progressão.
- Como desvantagem, proporciona pouca dispersão.
- As esquadras adotarão, obrigatoriamente, a formação em coluna.
- As distâncias entre os homens são de 10 passos e de 20 metros entre as
esquadras. Porém, elas podem ser reduzidas em função da limitação da
visibilidade.
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GRUPO DE COMBATE

Formações:
Formação por Esquadras Sucessivas:
- É a formação que o GC normalmente adota. Assim que os fatores que
determinaram outra formação tiverem cessado, o GC retornará à formação por
esquadras sucessivas.
- É utilizada nos reconhecimentos e sempre que houver necessidade de uma
esquadra apoiar a outra durante o deslocamento.
- Oferece boa dispersão, bom controle, bom volume de fogos nos flancos e à
frente, grande flexibilidade e apoio mútuo entre as esquadras.
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GRUPO DE COMBATE

Formações:
Formação por Esquadras Sucessivas:

- As esquadras adotarão a formação de cunha modificada sempre que possível,


apenas modificando-a temporariamente em função dos fatores externos.
- O comandante da esquadra é o vértice da cunha, o que lhe permite servir de base
para os movimentos de sua esquadra, bem como proporciona bom controle sobre
seus homens.
- As distâncias entre os homens são de 10 passos e de 20 a 50 metros entre as
esquadras.
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GRUPO DE COMBATE

Formações:
Formação por Justapostas:

- Formação adotada para progressão quando a localização do inimigo for


conhecida e se desejar bom volume de fogos à frente.
- Proporciona bom grau de controle, segurança à frente e nos flancos e grande
volume de fogo à frente.
- As esquadras adotarão a formação em cunha modificada.
- As distâncias entre os homens são de 10 passos e o intervalo de 20 a 50 metros
entre as esquadras.
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GRUPO DE COMBATE

Formações:
Formação por Justapostas (modificadas):
- Quando as restrições impostas pelo terreno não forem tão grandes
que obriguem a adoção da formação em coluna, o GC poderá adotar a
formação de esquadras justapostas modificadas.
- Nesta formação, as esquadras estarão justapostas, porém cada uma
estará em coluna. Esta formação também é chamada de “por esquadras
justapostas coluna por dois”.
TÁTICA DE COMBATE TERRESTRE
II
GRUPO DE COMBATE

Formações:
Formação por Justapostas (modificadas):
- Esta formação é adotada quando o movimento é realizado em uma
trilha larga ou estrada.
- Apresenta como vantagem a rapidez e muito bom controle.
- Como desvantagem está a reduzida potência de fogo à frente.
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GRUPO DE COMBATE

Formações:
Formação em Linha:

- Formação utilizada para transposição de cristas, estradas ou locais de passagem


obrigatória sujeitos ao fogo e observação do inimigo.
- As esquadras devem adotar obrigatoriamente a formação em linha.
- Apresenta como vantagem a máxima potência de fogo à frente, sendo, por isso, a
formação mais adequada para o assalto.
- Como desvantagem, verifica-se que o controle é muito difícil.
- Os intervalos entre os homens são de 10 passos.
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GRUPO DE COMBATE

Técnicas de Progressão
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GRUPO DE COMBATE

Técnicas de Progressão

- Progressão Contínua;
- Progressão Protegida;

- Progressão por Lanços.


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GRUPO DE COMBATE

Técnicas de Progressão

- Progressão por Lanços:


Ao ser percebido pela observação inimiga ou receber fogos, o GC progredirá por lanços. O Cmt
determinará as formações compatíveis com o terreno e adequadas à situação. Uma esquadra deverá
permanecer em posição, apoiando o deslocamento da outra esquadra. Quando esta atingir de 100 a
150 metros a frente, fará alto e apoiará o deslocamento da esquadra que estava à retaguarda, até
que esta ultrapasse de 100 a 150 metros a sua frente, e assim sucessivamente. Este movimento
também é chamado de “Marcha do Papagaio”. O Cmt GC deslocar-se-á junto à esquadra de apoio,
mudando de uma esquadra para outra no momento em que a esquadra que executa o lanço passar
pela que está no apoio”
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GRUPO DE COMBATE

Manobras do GC
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GRUPO DE COMBATE

Manobra de Flanco
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Manobra Frontal
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GRUPO DE COMBATE

Distribuições de Fogos
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GRUPO DE COMBATE

Distribuições de Fogos

Objetivo em Largura
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GRUPO DE COMBATE
Distribuições de Fogos
Objetivo em Largura

- O Cmt define as extremidades e o centro do alvo.


- A esquadra que estiver à esquerda bate a porção esquerda do alvo. Da mesma
forma, a que estiver à direita bate a porção direita do alvo.
- Os fuzis metralhadores atiram em toda frente da esquadra, com rajadas curtas de
três tiros.
- Os Cmt esquadra atiram dentro do setor de sua esquadra, onde julgarem mais
conveniente.
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GRUPO DE COMBATE

Distribuições de Fogos

Objetivo em Profundidade
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GRUPO DE COMBATE
Distribuições de Fogos
Objetivo em Profundidade

- O Cmt define a frente, centro e retaguarda do objetivo.


- A esquadra da esquerda atira na metade anterior do objetivo, e a esquadra da
direita na metade posterior.
- Os fuzis metralhadores atiram na porção central do objetivo, com rajadas curtas
de três tiros.
- Os Cmt esquadra atiram dentro do setor de sua esquadra, onde julgarem mais
conveniente.
- Caso o objetivo seja tropa se deslocando e, após receber fogos, ela se desdobre
em largura, deve-se proceder como no caso anterior.

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