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SUMÁRIO
COMISSÃO…………………………………………………………………………..3
INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….4
ESTRUTURAÇÃO.…………………………………………………………………..5
ORGANOGRAMA OPERACIONAL………………………………………………..6
FUNÇÕES INTERNAS………………………………………………………………9
VIATURAS……………………………………………………………………………10
MANUTENÇÃO PERIÓDICA………………………………………………………18
EQUIPAMENTOS EMBARCADOS………………………………………………..20
POSICIONAMENTO DE VIATURAS………………………………………………22
DISTRIBUIÇÃO DE ÁREA………………………………………………………….23
RADIOFONIA…………………………………………………………………………25
TELEGRAFISTA………………………………………………………………………27
CURSOS……………………………………………………………………………….28
BREVETAÇÃO………………………………………………………………………...30
ESCALA DE GLASGOW……………………………………………………………..33
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO………..……………………………34
FLUXOGRAMA DE TRIAGEM START……………………………………………...70
X-ABCDE -F……………………………………………………………………………71
COMISSÃO
________________________________________________________________
COMISSÃO DE REVISÃO
SD QPPM BRUNO ROCHA
INTRODUÇÃO
ESTRUTURAÇÃO
Dentro do corpo de Bombeiros da Polícia militar do estado de São Paulo, existe
um organograma de estrutura complexa e organizada de forma que tal qual
executa a distinção de grupos e subgrupos. Os principais fundamentos de uma
organização estrutural são:
- HIERARQUIA ( QUADRO DE OFICIAIS E PRAÇAS )
- ADMINISTRAÇÃO
ORGANOGRAMA
Este é o organograma Corpo de Bombeiros Militar do Estado de São Paulo onde
o mesmo é formado por grupamentos, Subgrupamentos, postos de bombeiros,
estações de bombeiros, onde cada um desempenha uma função, cada
Grupamento de bombeiros tem seus postos e estações espalhados por uma
determinada região, Normalmente um Grupamento de bombeiros é comandado
por um Tenente Coronel, Um subgrupamento por um capitão, os postos de
bombeiros ou estações de bombeiros por um tenente e os grupos de prontidão
são comandados por subtenentes.
DIVISÕES DE REGIÕES
FUNÇÕES INTERNAS
Comandante de Área - Comanda a área dos pb’s , Subgrupamentos e Grupamentos,, esta função
normalmente é exercida por um tenente
Prontidão Amarela e Azul - São as guarnições de prontidão que são basicamente as equipes de
prontidão sejam elas de UR , AT,ABS e por ai vai , normalmente é comandada por um Subtenente
Telegrafista - Cabe a ele receber as ocorrências via cobom e repassar às equipes de prontidão ,
o Telegrafista é visto também como Sentinela dos Grupamentos tendo vista a escala e o
posicionamento de trabalho , normalmente esta função é exercida por um cabo ou soldado
Bombeiro Motorista - É o responsável por cuidar da viatura e além disso conduzi-la para as
ocorrências , cabe a ele pegar a papeleta dada pelo telegrafista.
Zelador - Esta é uma função extra oficial e serve para zelar do posto ou do grupamento.
VIATURAS
AC-XXXX - São viaturas de alto comando que podem correr como Comando de Área,
Supervisão , Comando de Grupamento , Todas sem exceções são viaturas que correm com
um oficial embarcado , estas viaturas sao acionadas para um maior gerenciamento de crises
USA XXXX - A Unidade de Suporte Avançado (USA) é uma viatura que corre com um
Bombeiro Motorista , um Médico e um Enfermeiro Padrão , esta viatura é acionada
para gerenciamento de acidentes com glasgow 8 ou menor.
UR XXXX - As UR (Unidade de Resgate) São as principais viaturas de resgate , elas
desempenham função de atendimento e remoção de vitimas , normalmente são operadas
por três bombeiros sendo um Motorista, Comandante e Auxiliar
UT XXXX - Veiculo Utilitario , o propio nome ja diz ,ele serve para carregar diversos e
transportar do ponto “A” ao ponto “B” .
AG XXXX - O Auto Guincho , pelo propio nome ja diz ele serve como guincho para retirar
massas pesadas de acidentes , o acionamento do mesmo pode ser acionado pelo cobom ou
pela cet com guincho local
SK XXXX - Snorkel , veículo utilizado como jato com auxílio de um auto bomba , ele opera
conjuntamente com uma escada duplex ou skylift.
CM XXXXX - Cavalo Mecânico , ele serve como trem de carga podendo ser usado tanto
para carregar grãos de um veículo acidentado como também um tanque seja de
combustível ou de água , desde que com o acoplamento correto .
AE XXXXX - O Auto Escada é um veículo muito utilizado para acidentes com árvores , a
escada é controlada por um terceiro na viatura .
VO XXXXX - Viatura Operacional é utilizada muito das vezes por oficiais para transporte de
documentos e outros afins , pode correr como uma viatura de transporte pessoal também
porém de forma operacional e não apenas administrativamente
Estas citadas acima são algumas das viaturas utilizadas de forma operacional e
administrativamente , Logo aqui abaixo contém uma lista completa das viaturas com seus
prefixos e denominações:
UT - UTILITÁRIO
UR - UNIDADE DE RESGATE
AR - APOIO E RESGATE
AG - AUTO GUINCHO
SK - SNORKEL
CM - CAVALO MECÂNICO
TP - TRANSPORTE DE PESSOAL
AQ - AUTO QUÍMICO
AB - AUTO BOMBA
AE - AUTO ESCADA
VO - VIATURA OPERACIONAL
AC - AUTO COMANDO
AP - AUTO PLATAFORMA
DESASTRES
PP - PRODUTOS PERIGOSOS
AS - AUTO SALVAMENTO
GO - GUINDASTE OPERACIONAL
CA - CAMINHÃO
AF - AUTO FAROL
AO - AUTO ONIBUS
MO - MICRO ONIBUS
AQUATICO
MA - MOTO AQUATICA
TR - TRATOR DE REBOQUE
Cada viatura tem seus equipamentos próprios e especializados para cada unidade ,
assim podendo separar as unidades e não tendo sobrecarga de outras unidades , os
equipamentos têm o mesmo sequenciamento de manutenção e revisões , para um
bom funcionamento a manutenção deve ser estritamente precisa e não pode haver
“desleixos” com a mesma , segue abaixo a lista de equipamentos por viatura
AC XXXXX - Á Viatura de Auto Comando vem equipada com varios equipamentos entre
eles :
Croqui , serve para arrombar um teto em casos de incêndio
Cortador , como o nome já diz ele serve para cortar partes metálicas
EPR - Sãos os equipamentos respiratórios , ele protege contra gases, poeiras etc
MotoBomba - é uma bomba com motor que serve para bombear Água
USA XXXXX - á Unidade de Suporte Avançado corre equipada com diversos equipamentos
entre eles :
Bolsas médicas de nível i , ii e iii - São bolsas que contém itens diversos para
atendimento médico.
DAE DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO - é um desfibrilador usado de forma
externa e dispensa as compressões manuais na vítima , é essencial para recuperação
da vítima em PCR.
DAE - Desfibrilador Semi Automático Externo , tem a mesma função do DAE porem de
forma semiautomática
Prancha - Serve como uma base reta e firme para transportes de vítima sem o auxílio
de uma maca retratil
Colar Cervical - serve como uma proteção da coluna cervical para evitar piorar ou
evitar o surgimentos de novas lesões durante o atendimento e durante o transporte
Cilindros de Oxigenio - Servem para fornecer gas puro aos pacientes com
dificuldades respiratórias
Dentro dos Postos ou Grupamentos tem o posicionamento correto das viaturas dentro de
sua respectiva vaga , sendo estas determinadas por números , seguindo a ordem abaixo.
Sendo assim as vagas 1 são destinadas ao Auto Bomba , Vaga 2 para Unidades de
Resgate e Vagas 3 para ac , as demais vagas são diversas pois sao vagas sem prioridade
Há uma prevalência de deixar a unidade de resgate mais centraliza para assim deixá-la
mais livre para o embarque pois ela é a viatura com maior empenho em sinistros
6°GB Sede :
Comando Grupamento
Supervisão
Comando de Área Alfa
UR - 211
UR - 212
USA
MOB
AB TÁTICO
PB Nova Mirim
Comando de Área Bravo
UR - 210
UR - 213
UR - 214
UR - 215 (Quinta a Domingo)
ABE
AB - GAED (Quinta a Domingo)
AB TÁTICO 1 ALFA
Algumas viaturas correm com outro prefixo em dias específicos , sendo assim uma viatura
com prefixo 214 corre como 215 em certos dias desde que a mesma esteja anotada para
isto.
RADIOFONIA
A Radiofonia é um dos principais elementos no salvamento pois é por ela que se tem
conhecimento das ocorrências e maiores detalhes.
Na Radiofonia nós temos dois elementos que trabalham de forma conjunta , eles se
chamam Telegrafista e o COBOM , Centro de Operações de Bombeiros .
Após a vítima ligar para o 193 um atendente do COBOM , irá realizar o atendimento
pegando todas as informações , como local,numero,bairro,quantidade de vitimas e tipo de
acidente, feito isso ele irá despachar para a unidade mais próxima do acidente podendo até
mesmo acionar duas áreas como por exemplo acionar um comando de área de tal lugar e
uma UR de outro PB.
Esta comunicação deve ser mais breve e precisa o possível, lembrando que não é permitida
a comunicação direta, por exemplo: “João vem aqui me buscar”
A comunicação entre o “Bravo” (BOMBEIRO) que está no local e o COBOM deve seguir o
seguinte padrão abaixo:
BRAVO PELO HT2 EQUIPE DE ÁREA , FINALIZA TALÃO 63-- QSL ? (BRAVO)
Esta Comunicação deve ser extremamente nos padrões estabelecidos acima para maior
fluidez da rede-rádio.
TELEGRAFISTA
O Telegrafista como dito acima é o responsável por repassar a ocorrência as prontidões ,
para isso ele deve seguir um padrão de comunicação interno da seguinte forma , vide
exemplo abaixo :
Comunicação do Telegrafista -
A função do Telegrafista não termina por aí pois ele tem comunicação com a viatura via
COBOM para informar maiores e até mesmo um cancelamento de deslocamento ou um
“aceleramento da unidade” além de poder fornecer apoio caso haja prontidão local no PB
CURSOS - CEP/EEP
citados abaixo :
Como foi dito no módulo de viaturas , a Unidade de Suporte Avançado pode ser acionada
em casos de GLASGOW 8 ou Menor .
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO
Com a chegada das viaturas, essas deverão estacionar de uma forma que não
dificulte a chegada e saída das outras viaturas.
Antes de realizar qualquer atendimento deve se atentar ao uso dos EPI 's , como
Luvas, Mascara e outros equipamentos anti-contaminantes.
ESTACIONAMENTO E POSICIONAMENTO :
Deverão ser deixados os sinais luminosos ligados, para maior sinalização e proteção
do local de ocorrência.
Com isto com apenas 5 cones podemos efetuar quase todos os esquemas de
sinalização dos locais de estacionamento.
Isolamento Isolamento de área é a delimitação do espaço de trabalho dos bombeiros
e equipamentos em razão de uma emergência ou de áreas de risco temporário.
O isolamento deverá ser feito pelo motorista da viatura, devendo ser utilizada a fita de
isolamento, sendo amarrados em locais disponíveis, como árvores, postes e em
último caso viaturas.
Somente o pessoal e material com previsão de emprego contínuo desde o início até o
término da ocorrência devem permanecer nessa área.
Nesta área estão os bombeiros com os equipamentos e viaturas cujo emprego seja
necessário em determinadas fases táticas, mas não continuamente. Nela ficarão as
ferramentas hidráulicas, extintores, linhas de proteção e aparelhos de iluminação,
como reserva operacional.
- Área de suporte (3) é a área que circunda a área de acesso limitado; os que não
estão trabalhando diretamente na ocorrência, nem auxiliando; devem aguardar a sua
intervenção eventual dirigindo-se para o local indicado quando determinado pelo
Posto de Comando.
Vistoria Interna A Vistoria Interna deverá ser feita pelo Cmt da Guarnição, junto aos
autos acidentados, o qual realiza as seguintes missões:
• Coloca os calços no. 4 nos locais indicados para estabilização; • Determina em qual
lado que será iniciado o acesso pelas as portas.
Vistoria Externa A Vistoria Externa deverá ser feita pelo Subcmt (no. 2), a uma
distância de 3,5 metros a 7,0 metros dos acidentados, girando em sentido contrário
ao realizado pelo Cmt na vistoria interna (Caso Haja) , realizando as seguintes
missões: Questiona testemunhas sobre o acidente; Verifica vítimas que tenham sido
atropeladas, que tenham sido lançadas, que tenham saído andando dos autos
acidentados. (em caso de Colisão Veicular ) ou em caso de mal súbito em passeio
TRIPULAÇÃO :
Competências do Socorrista :
3.5 Zelar pela sua segurança, de sua equipe e dos pacientes atendidos pela
guarnição,
evitando todo e qualquer risco desnecessário.
4.5 Conduzir a viatura dentro dos princípios de direção defensiva, de modo a não
comprometer a segurança da guarnição, dos demais veículos e seus ocupantes e dos
pedestres,
respeitando as normas de trânsito em vigor.
4.6 Utilizar adequadamente o sistema de sinalização da viatura, utilizando o
dispositivo
de alarme sonoro e iluminação intermitente somente quando da efetiva prestação do
serviço de
urgência, isto é, da saída do quartel até a entrega do paciente no hospital, conforme
art. 29, inciso
VII, alínea “c” do CTB.
4.7 Estacionar a viatura em local seguro e de forma a facilitar o acesso ao interior do
atendimento, deixando a porta traseira voltada para o local onde se encontra a vítima,
sempre que
possível.
4.8 Isolar o local, proporcionando maior segurança para as vítimas e demais membros
da guarnição durante o atendimento e evitando a interferência de populares.
6.1 Quando houver vítima adulta consciente que recusa atendimento, a guarnição
deverá:
6.1.1 Identificar se há situações de risco de morte, e nesses casos, proceder com o
atendimento à vítima mesmo sem o consentimento.
6.1.2 Rever a abordagem inicial e conversar com a vítima e tranquilizá-la,
esclarecendo a
respeito da necessidade do atendimento, transmitindo profissionalismo e segurança.
6.1.3 Na persistência da recusa e somente nos casos em que não houver risco de
morte,
informar imediatamente o Centro de Operações, seguindo suas orientações.
6.1.4 Além de cumprir o item anterior, solicitar à própria vítima que assine um termo
de
responsabilidade, colher assinatura de pelo menos 2 (duas) testemunhas no relatório
de
ocorrência de APH e registrar o fato na Polícia Judiciária Civil.
ESTABILIZAÇÃO DE VÍTIMA :
TRANSPORTE :
9.1 O hospital para o qual será transportada a vítima será orientado pelo Centro de
Operações (médico regulador de APH, quando houver).
9.2 O transporte somente terá início após a estabilização da vítima e sua fixação
adequada na ambulância, salvo se houver orientação contrária do Centro de
Operações (médico
regulador de APH, quando houver), ou falta de meios avançados necessários.
9.3 Durante o deslocamento, a guarnição deverá checar repetidamente as condições
de estabilidade da vítima.
9.4 É obrigatória a permanência de pelo menos um socorrista junto à vítima estável e
dois socorristas junto à vítima instável, antes e durante o transporte.
9.5 A ambulância deverá ser conduzida adequadamente segundo as lesões
apresentadas
pela vítima, evitando-se solavancos, deslizamentos e manobras bruscas que agravem
a condição
de saúde da vítima.
REGRESSO À BASE :
11.2 O retorno deverá ser feito sem acionamento de sinal sonoro da viatura,
respeitando-
se os limites de velocidade das vias.
11.3 Caso ainda não tenha sido finalizado, o relatório de ocorrência de APH deverá ser
feito pelo Comandante da guarnição imediatamente após a chegada na base, visando
conter o
máximo de informações possíveis e fidedignas sobre a atuação da guarnição no local.
2.3.3 Se a vítima está falando, as vias aéreas a princípio estão permeáveis. Passar
para
a etapa seguinte - checar respiração.
2.3.4 Se a vítima não responde normalmente ou existem evidências de obstrução das
vias aéreas superiores, o socorrista deve:
a) proceder inspeção das vias aéreas superiores pela manobra de abertura da boca.
b) retirar corpos estranhos visíveis e próteses dentárias; aspirar vômito e secreções;
utilizar
a manobra de rolamento a 90 graus (preferencialmente para o lado direito da vítima ou
lado que
não apresenta lesão) visando a drenagem de vômitos ou secreções das vias aéreas
superiores.
c) manter as vias aéreas permeáveis utilizando para vítimas conscientes a manobra
de
elevação do mento (queixo) ou tração da mandíbula. Para vítimas inconscientes deve
usar cânula
orofaríngea (cânula de guedel), mantendo apropriadamente o controle cervical.
d) não havendo evidências de desobstrução com as manobras acima descritas, iniciar
manobras de ventilação artificial e comunicar imediatamente ao Centro de Operações
(médico
regulador de APH, quando houver).
2.4 B – Ventilação
2.4.1 Nesta etapa, o socorrista irá avaliar a respiração e também deve:
a) colocar a mão sob o tórax do paciente em busca de sinais de respiração e observar
atentamente se há movimentos respiratórios.
b) se a respiração estiver presente, avaliar sua qualidade: lenta (inferior a 10
ventilações
por minuto – bradipneia) ou rápida (de 20 a 30 ventilações por minuto – taquipneia);
superficial ou
profunda; regular ou irregular; tranquila ou ruidosa. O normal da frequência
ventilatória para o
adulto é de 10 a 20 ventilações por minuto (eupneia).
c) colocação do oxímetro e verificar saturação de oxigênio presente no sangue.
Quando
for menor que 95%, fornecer de 10 a 15 l/min. quando for maior que 95%, fornecer de
2 a 5 l/min,
se necessário.
d) iniciar oxigenoterapia nos seguintes parâmetros:
- cateter nasal: fluxo de 1 a 6 l/min. indicado para paciente calmo e que fala sem
dificuldade.
Obs: Não usar em vítimas com traumas na face e/ou vias áreas comprometidas.
- máscara facial simples: fluxo de 6 a 10 l/min.
- máscara facial com reservatório: fluxo de 12 a 15 l/min. indicado para paciente com
dispneia e que fala com dificuldade.
e) se a respiração estiver ausente, iniciar imediatamente manobras de respiração
artificial
com a Bolsa de Ventilação Manual (BVM), sendo 12 ventilações por minuto no
paciente adulto e
20 ventilações por minuto na paciente lactante, e comunicar ao Centro de Operações
(médico
regulador de APH, quando houver).
3.1. E – Exposição/Ambiente
3.1.1 Nesta etapa, o socorrista deve:
a) Identificar, expor, avaliar e tratar a queixa principal do paciente.
b) Expor a vítima, preparando-se para realizar a avaliação secundária minuciosa,
respeitando seu pudor em ambiente público. A exposição geralmente é realizada no
interior da
ambulância, se o tempo de resposta permitir, expondo totalmente a vítima
inconsciente e
parcialmente a vítima consciente, dirigindo-se pelas queixas por ela apresentadas ou
por lesões
sugeridas pelo mecanismo de lesão, explicando à vítima de forma técnica os
procedimentos que
estão sendo feitos.
3.1.2 A inspeção e apalpação as regiões do corpo deve ocorrer da seguinte forma:
3.1.2.1 Cabeça e face:
a) inspecionar cabeça e face, observando a cor e a integridade da pele e a simetria
das
estruturas.
4.1 Suspeitar fortemente de obstrução das vias aéreas por corpo estranho, quando
houver:
a) obstrução parcial: vítima com esforços voluntários para desobstrução, tosse
fortemente,
com sibilos entre as tossidas.
b) obstrução total: Vítima que subitamente torna-se incapaz de falar ou tossir,
apresentando sinais de angústia e asfixia, cianose e esforço exagerado da respiração,
podendo
evoluir para inconsciência.
4.2 Na vítima com obstrução parcial o socorrista deve:
a) estimular a vítima para que persista com a tosse espontânea e com os esforços
respiratórios, não interferindo;
b) ao surgirem sinais de dificuldade respiratória acentuada, como tosse fraca e
ineficaz,
ruídos respiratórios estridentes ou gementes ou cianose, tratar como obstrução total.
4.3 Na vítima com obstrução total, ainda consciente, o socorrista deverá:
a) se adulto: pedir que a vítima afaste as pernas, se posicionar imediatamente atrás,
colocar uma das pernas entre as pernas da vítima, posicionar as mãos sobrepostas
no apêndice
xifoide (logo abaixo do osso esterno) e aplicar manobra de Heimlich com a vítima
preferencialmente em pé até a desobstrução. A manobra de Heimlich também pode
ser aplicada
com a vítima sentada desde que a cadeira não tenha encosto.
b) se gestante: seguir procedimento do adulto alterando apenas o local de
compressão,
não podendo ser na barriga da gestante, devendo ser na parte inferior do tórax
(esterno).
c) se lactentes: colocar o lactente no antebraço em decúbito ventral, de modo
inclinado
com a cabeça mais baixa do que o corpo, posicionada com a pegada em pinça para
desobstruir
as vias aéreas e aplicar manobras de tapotagem na linha inter escapular por 5 vezes e
após, caso
não desobstrua, trocar o bebê de braço colocando-o em decúbito dorsal
horizontalmente e aplicar
com dois dedos 5 manobras de desobstrução de vias aéreas (DVA) na região do
esterno.
4.4 Na vítima com obstrução total, inconsciente ou que venha a ficar inconsciente, o
socorrista deve:
a) deitar cuidadosamente a vítima em uma superfície horizontal rígida e aplicar
manobras
de DVA de modo adequado para adulto, criança ou lactente.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA :
PARADA CARDIORESPIRATORIA :
HEMORRAGIAS :
6.1 Quando se tratar de hemorragia externa o socorrista deve:
6.1.1 Diagnosticar hemorragias graves externas durante a abordagem inicial da vítima
(X-ABCDE).
6.1.2 Certificar-se da origem do sangramento e suas características: arterial, venoso,
capilar.
6.1.3 Controlar o sangramento utilizando-se das seguintes técnicas:
a) pressão direta sobre o ferimento.
b) torniquete.
6.2 Quando se tratar de hemorragia interna o socorrista deve:
a) manter vias aéreas abertas e verificar respiração e pulso.
b) evitar o choque, mantendo o paciente em decúbito dorsal, com a prancha
levemente
elevada na parte inferior.
c) afrouxar as roupas do paciente.
d) aquecer o paciente com cobertor térmico.
e) não administrar nada via oral.
f) reportar imediatamente a suspeita de hemorragia interna à equipe médica.
g) fazer oxigenoterapia.
h) transporte imediato.
CHOQUE CIRCULATORIO :
TRAUMAS DA CABEÇA :
e) não deve ser realizado em hipótese alguma imobilização de costelas, a não ser de
forma
indireta, em que o membro superior deve limitar a movimentação da costela fraturada,
diminuindo
assim a dor.
f) administrar oxigênio de 10 a 15 L/min, preferencialmente, via máscara facial
perfeitamente ajustada à face da vítima.
g) Se possível, transportar o paciente em posição de conforto e considerar a posição
semi
sentada para alívio de desconforto respiratório.
11.6 Suspeita-se de pneumotórax fechado quando houver:
a) dor torácica;
b) dispneia;
c) taquipneia;
d) respiração superficial;
e) hipertimpanismo torácico;
f) enfisema subcutâneo;
g) diminuição do murmúrio vesicular.
11.7 Quando houver suspeita de pneumotórax fechado, o socorrista deve:
a) administrar oxigênio de 10 a 15 L/min, preferencialmente, via máscara facial
perfeitamente ajustada à face da vítima.
b) considerar a possibilidade de elevação da prancha por meio da elevação da
cabeceira
da maca.
c) o socorrista deve manter a atenção em relação à possibilidade de evolução do
pneumotórax para o hipertensivo, o que torna a situação mais grave e difícil de ser
conduzida pelo
suporte básico da vida.
11.8 Suspeita-se de pneumotórax aberto quando houver:
a) insuficiência respiratória grave;
b) ansiedade;
c) taquipneia;
d) pulso radial fino e rápido;
e) lesão em parede torácica;
f) ruídos audíveis durante a inspiração e expiração.
11.9 Quando houver suspeita de pneumotórax aberto, o socorrista deve:
a) realizar o curativo de 3 pontas.
b) administrar oxigênio de 10 a 15 L/min, via máscara facial perfeitamente ajustada à
face
da vítima.
11.10 Suspeita-se de pneumotórax hipertensivo quando houver:
TRAUMA ABDOMINAL :
CHOQUE ELÉTRICO :
AFOGAMENTO :
19.1 Ao se deparar com uma ocorrência de múltiplas vítimas, em uma situação onde o
número de vítimas ultrapassa a capacidade de resposta das equipes de socorro, tais
como
acidentes de trânsito envolvendo veículos de transporte de passageiros (ônibus, van),
catástrofes,
grandes incêndios, explosões, desabamentos, ataque terrorista e similares, deve ser
realizada a
triagem.
19.2 Até reunir recursos suficientes para que cada vítima receba os devidos cuidados,
as vítimas que mais necessitam de cuidados devem receber prioritariamente o
tratamento,
enquanto aquelas que podem esperar devem aguardar um pouco mais.
19.3 As vítimas devem ser avaliadas e classificadas em categorias baseadas em sua
necessidade de tratamento.
19.4 Deve ser usado o método de triagem START (Simple Triage And Rapid Treatment
– Simples Triagem e Tratamento Rápido).