O PÁTIO DO TABERNÁCULO

“9 Farás também o pátio do tabernáculo, ao lado meridional que dá para o sul; o pátio terá cortinas
de linho fino torcido; o comprimento de cada lado será de cem côvados.
10 Também as suas vinte colunas e as suas vinte bases serão de cobre; os colchetes das colunas e
as suas faixas serão de prata.
11 Assim também para o lado norte as cortinas, no comprimento, serão de cem côvados; e as suas
vinte colunas e as suas vinte bases serão de cobre; os colchetes das colunas e as suas faixas serão
de prata,
12 E na largura do pátio para o lado do ocidente haverá cortinas de cinquenta côvados; as suas
colunas dez, e as suas bases dez.
13 Semelhantemente a largura do pátio do lado oriental para o levante será de cinquenta côvados.
14 De maneira que haja quinze côvados de cortinas de um lado; suas colunas três, e as suas bases
três.
15 E quinze côvados das cortinas do outro lado; as suas colunas três, e as suas bases três.
16 E à porta do pátio haverá uma cortina de vinte côvados, de azul, e púrpura, e carmesim, e de
linho fino torcido, de obra de bordador; as suas colunas quatro, e as suas bases quatro.
17 Todas as colunas do pátio ao redor serão cingidas de faixas de prata; os seus colchetes serão de
prata, mas as suas bases de cobre.
18 O comprimento do pátio será de cem côvados, e a largura de cada lado de cinquenta, e a altura
de cinco côvados, as cortinas serão de linho fino torcido; mas as suas bases serão de cobre. ” (Ex
27.9-18)

1. O tabernáculo ficava no centro do arraial de Israel (Nm 2.2);

1.1. As tribos de Israel acampavam-se ao redor do tabernáculo (Nm 2);
1.2. Israel se organizava em torno do tabernáculo para adoração à Deus, assim como
deve ser nos nossos dias;
1.3. Devemos planejar a nossa vida centralizando a vontade de Deus para nós, para
que Ele tenha a primazia em tudo que fizermos e não receba de nossa parte
apenas aquilo que sobra;
1.4. Primeiro devemos destinar o local mais importante para Deus, no centro da nossa
vida, a partir do qual organizamos as demais coisas.
2. O pátio fazia separação entre a vida cotidiana e o local de adoração (Ex 27.9);
2.1. O pátio era cercado por cortinas de linho fino torcido;
2.2. A altura das cortinas do pátio, de 2,25 m (5 côvados Ex 38.18), era suficiente para
manter a visão da pessoa focada na adoração à Deus, deixando de lado as
dificuldades da vida cotidiana e centrava a visão para o alto e a adoração;
2.3. O branco puro e a nobreza do linho fino contrastavam com o ambiente sujo e
empoeirado ao redor, ressaltando a santidade daquele ambiente;
2.4. Da mesma forma, aqueles que se achegam para adorar à Deus deve deixar de
lado as preocupações desta vida e se voltar para o alto, o nosso Criador,
entendendo que tanto o local é santo quanto o tempo que estamos na presença
dele também separado para adoração.
3. A porta de entrada para o pátio era grande o suficiente para permitir a entrada de todos
aqueles que quisessem se achegar a Deus;
3.1. Só havia uma porta, de 9 m (20 côvados) para o pátio, virada para o leste;
3.2. A porta virada para o leste aponta para Cristo como o Sol da Justiça, que se
renova a cada manhã (Ml 4.2);
3.3. Jesus Cristo é a porta, a única porta, quem entrar por ele entrará e sairá em
segurança e terá fartura para sua alma (Jo 10.9 e 2-4);
3.4. O sair pela porta não simboliza sair da presença de Deus, mas sair como uma
ovelha cuidada pelo Bom Pastor, podendo está em paz no seu dia a dia, pois
somos guardados por Ele;
3.5. Poder sair pela porta também aponta para a necessidade de que após o encontro
com Cristo devemos também buscar a outros, por meio da evangelização;
3.6. Mesmo após sair do local de adoração (pátio do tabernáculo), o hebreu ia cuidar
de seus afazeres, mas com a vida centrada em Deus;
3.7. Uma vida voltada para Deus será o que nos vai diferenciar no dia que o Senhor
vier buscar a sua Igreja e for punir este mundo, pois Ele chegará a qualquer
momento, estando os seus servos nas mais diferentes situações, no seu trabalho
ou na sua intimidade, importa que Deus seja o centro da sua vida (Lc 17.32-36).