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ANAPURUS
AGOSTO - 2017
ALEX SANDRO PORTELA CARDOZO
ANAPURUS
AGOSTO – 2017
A evolução dos computadores está ligada a uma ciência chamada informática que desenvolve
e utiliza máquinas para tratamento, transmissão, armazenamento, recuperação e utilização de
informações. O computador - capaz de realizar várias operações mátematicas em curto espaço
de tempo, de acordo com programas pré-estabelecidos, é a principal máquina utilizada.
A segunda geração de computadores foi marcada pela substituição da válvula pelo transistor.
O transistor revolucionou a eletrônica em geral e os computadores em especial. Eles eram
muito menores do que as válvulas a vácuo e tinham outras vantagens: não exigiam tempo de
preaquecimento, consumiam menos energia, geravam menos calor e eram mais rápidos e
confiáveis. No final da década de 50, os transistores foram incorporados aos computadores.
A terceira geração de computadores é marcada pela utilização dos circuitos integrados, feitos
de silício. Também conhecidos como micro-chips, eles eram construídos integrando um
grande número de transistores, o que possibilitou a construção de equipamentos menores e
mais baratos.
A quarta geração são reconhecidos pelo surgimento dos processadores — unidade central de
processamento. Os sistemas operacionais como MS-DOS, UNIX, Apple’s Macintosh foram
construídos. Linguagens de programação orientadas a objeto como C++ e Smalltalk foram
desenvolvidas. Discos rígidos eram utilizados como memória secundária. Impressoras
matriciais, e os teclados com os layouts atuais foram criados nesta época.
A quinta geração está sendo marcada pela inteligência artificial e por sua conectividade. A
inteligência artificial pode ser verificada em jogos de realidade virtual e robores ao conseguir
desafiar a inteligência humana. A conectividade é cada vez mais um requisito das indústrias
de computadores. Hoje em dia, queremos que nossos computadores se conectem ao celular, a
televisão e a muitos outros dispositivos como geladeira e câmeras de segurança.
No Brasil, o primeiro computador foi produzido apenas em 1972, pela USP – Universidade de
São Paulo –, seguido pelo Projeto G-10, também da USP e em parceria com a PUC do Rio de
Janeiro, que buscava a criação de hardwares e softwares para a Marinha.
Por um computador brasileiro Essa cena remota marca o início da história da informática no
Brasil, quando os primeiros computadores chegavam aqui, importados dos Estados Unidos. O
tempo passou e os cientistas da informação brasileiros conseguem produzir o primeiro
computador originalmente nacional, o Cobra 530, que chegou ao mercado em 1980.
Um ano antes, foi criada uma Secretaria Especial de Informática no país para gerenciar todos
os assuntos relacionados à informática. O Cobra 530 só emergiu para o público graças aos
esforços da USP – Universidade de São Paulo. As possibilidades de construir uma máquina
desse nível para o mercado ganharam força quando a PUC do Rio de Janeiro entrou como
parceira em um projeto que buscava criar hardwares e softwares para a Marinha.
Crise e renovação na segunda metade dos anos 80, o aumento dos preços diante dos
sucessivos planos econômicos descapitalizou muitas empresas brasileiras, especialmente com
o fim da reserva de mercado da informática. Grandes conglomerados mundiais da computação
chegaram ao Brasil, e muitas empresas nacionais da área acabaram. Como solução para a
crise no setor, a Cobra mudou de área de atuação, e se tornou integradora de soluções
tecnológicas e prestadora de serviços.
Em 1984, outros passos foram dados rumo ao avanço da informática no Brasil. Criou-se a
Política Nacional da Informática com o intuito de reverter o atraso tecnológico no qual o país
estava imerso, quando comparado a outros países. A partir disso, a informatização teve um
aumento de 30% ao ano, e surgiu o “Abertura Sem Fronteiras”, durante o governo de
Fernando Collor.
Nos dias atuais, o Brasil pode ser considerado uma das grandes referências em tecnologias de
informática e de eletrônicos, alcançando posições semelhantes às nações consideradas de
primeiro mundo. O avanço em Big Data e mobilidade, por exemplo, é apenas um reflexo de
como o país tem utilizado as tecnologias de informação em prol do progresso em diversos
setores, incluindo corporações e A Internet chegou no Brasil em 1988 por iniciativa da
comunidade acadêmica de São Paulo (FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
de São Paulo) e Rio de Janeiro UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e LNCC
(Laboratório Nacional de Computação Científica).
Em 1989 foi criada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, a Rede Nacional de Pesquisas
(RNP), uma instituição com objetivos de iniciar e coordenar a disponibilização de serviços de
acesso à Internet no Brasil; como ponto de partida foi criado um backbone conhecido como o
backbone RNP, interligando instituições educacionais à Internet.
Esse backbone inicialmente interligava 11 estados a partir de Pontos de Presença (POP - Point
of Presence) em suas capitais; ligados a esses pontos foram criados alguns backbones
regionais, a fim de integrar instituições de outras cidades à Internet; como exemplos desses
backbones temos em São Paulo a Academic Network at São Paulo (ANSP) e no Rio de
Janeiro a Rede Rio.
Com a evolução dos computadores e cada vez com preços mais acessíveis e a expanção da
internet começam a chegar em outros Estados com finalidades na educação como no caso do
Maranhão que A partir da articulação da Presidência da República, Casa Civil, Ministério da
Educação, Ministério do Planejamento, Ministério das Comunicações e da Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel) também foi assinado o termo de Autorização de exploração da
Telefonia Fixa, através do Programa Banda Larga nas Escolas, que possibilitará a conexão
gratuita de todas as escolas públicas urbanas à internet, por meio de tecnologias que
propiciem qualidade, velocidade e serviços para incrementar o ensino público no país.
Atualmente, o Maranhão possui 87 escolas da sua rede conectadas.
O Estado do Maranhão possui 828 (oitocentos e vinte e oito) escolas das redes públicas
estaduais e municipais dotadas com laboratório de Informática, atendendo às clientelas dos
níveis de ensino fundamental e médio, que são capacitados e acompanhados pelos NTE’s.
4. Interpretações visuais:
Em aulas que exigem que o conteúdo seja mostrado visualmente para ser compreendido com
mais facilidade, os professores podem ajudar os alunos com imagens ou vídeos que
expliquem de maneira visual.
5. Discussões:
Com recursos digitais, os professores podem utilizar aplicativos ou fóruns para criar perguntas
sobre assuntos que serão discutidos nas próximas aulas, compartilhando com a sala de
maneira mais rápida e facilitando o momento da discussão em sala.
Com toda essa evolução mostra que o desenvolvimento da informática exerce um grande
impacto no modo de vida da sociedade. O computador torna-se uma importante ferramenta de
trabalho, contribuindo para o aumento da produtividade, redução de custos e melhoria da
qualidade de informações e produtos. Vários setores da economia já estão informatizados,
entre os quais a indústria, a pesquisa científica, a educação, o sistema financeiro, as
comunicações e a astronáutica. Nas fábricas, os robôs substituem gradativamente a mão de
obra humana em trabalhos que envolvem risco e em atividades mecânicas, como as linhas de
produção e montagem. Os computadores continuam em processo de evolução até os dias de
hoje.