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BRASILEIRA 14565
Químa edição
30.09.2019
Cabeamento estruturado para edificios comerciais structured .sa-bring for commercíaf buifdíngs ICS
29.06CI.20; 91040.20 ISBN 978-85-07-08266-8 \ ÀSSOUAÇÀQ NÚMBFO (19 ÍBÍBFÊHCÍE]
BRASHEIM ABNT NBR 1-15s5:2019 »a ne NORMnS . . .É A TÉCNICAS ?2 939mm* © ABNT 2019
-FL1-
AB NT NBR 145652019
@ABNT 2019
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.Fiji-
.28
Topologia do
................................................. ..29
29
29
33
35
35
36
36
Localização...........___.. _. ..
Ambiente de
Montagem
Práticas de
Marcação e codificação por
40
40
. 40 40 41 41 41 42
Configurações de tomadas
Considerações de projeto para a
Hardware de conexão para fibra óptica
Requisitos gerais ........................................................ ..
Marcação e codigo de cores
Caracteristicas ópticas e
42
44
.44
................................................. ..44
45
. 45 46
Outros conectores
Configuração de terminação do patch
Práticas de blindagem .. . . .. . ..
Geral.. .. ...
Compatibilidade
Gerenciamento............... .
Patch
Cabeamento para pontos de acesso sem fio
47
.47 ..__._48
....48 .48
....48 48 ...48
15.1
15.2
15.3.
153.1
15.32
15.3.15
15.3.4-
15.4
154.1
15.42
15.43
1541.4
15.45
15.5
15.6
ABNT NBR145B5:2019
subsistemas do cabeamento Topologia Desempenho e seleção de midia (meio Localização e cobertura das
tomadas de telecomunicações Configuração Montagem de T0 para único dispositivo Tomada
multiusuário (MUTO) Ponto de Dimensionamento e Canal, enlace permanente e Fornecimento de energia
pelo cabeamento balanceado
:N22 A.2.3 A.2.3.1 A.2.3.2 A.2.3.3 A.3 A.4 A.4.1 A.4.2 A.4.3 A.4.4
Geral
Ensaios de desempenho de canal e
Ensaios de cabeamento balanceado para canais, enlaces permanentes e enlaces
do Ensaios dos canais de cabeamento em fibra óptica Sequência de ensaios em canais e enlaces Ensaio de
aceitação Ensaio de Ensaio de Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado
Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento Ensaios de transmissão em cabos de cobre para
cabeamento balanceado Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento
balanceadomãâ Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico Ensaios de transmissão em
conectores para cabeamento óptico ........................... _.58
D.'l
D.2
_FLS_
Figura 2D - Grade de tomadas de telecomunicações para áreas de cobertura sem fio Figura 21 -
Localização do equipamento de inserção de energia Figura C.'l -- Esquema de nomenclatura de cabos
balanceados...................................................B0 Figura (3.2 ~ Exemplos de tipos de cabos e
nomenclaturas.........................................................61
Tabelas
Tabela 1 - Comprimento máximo do
_F1 a_
Tabela 13.1 -Aplicações que utilizam cabeamento balanceado .............................................. ..B2 Tabela
D.2 - Configurações de plnagem em função das aplicações ......................................... ..B4 Tabela 13.3 -
Atenuação máxima de canal para aplicações suportadas com o uso de cabos de libra
óptica ..................................................................................................................... _.55 Tabela [13
(conclusão) .................................................................................................................... ..B6 Tabela 13.4 -
comprimentos máximos de cana! suportados por aplicações em libras ópticas
multimodo ...................................................................................................................... ..B6 Tabela 0.5 -
comprimentos máximos de canal suportados por aplicações em libras ópticas
monomodo ..................................................................................................................... ..B7 Tabela E.'l -
Aplicações sem fio suportadas ................................................................................ _.69 @ABNT 2019 -
Todos os direitos reservados Vi¡
AABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de
patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer
momento (Lei n° 9.279. de 14 de maio de 1996).
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AABNT NBR 14565 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNTiCB-OOS), pela
Comissão de Estudo de Redes Telefônicas Internas de Ediñcações (CE-003:046.005). O 1° Projeto de
Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 12. de 18.12.2017 a 18.02.2018. O 2° Projeto
cle Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital n” 08, de 06.09.2019 a 09.09.2019.
A ABNT NBR 145652019, juntamente com a ABNT NBR 166B5:2019, canceia e substitui a ABNT
NBR 145652013, a qual foi tecnicamente revisada.
This Standard speciiies a structured cabling system for use within premises, which may compromise
single or multiple commercial buiiclings on a campus. This Standard covers balanced cablurg and optical
iiber cabiin g.
This Standard applies to local area network (LAN) and campus area network (CAN). Cabling delinear' by
this Standard supports a wide range of services. including voice, data. text, image. video ano' building
automatico.
- structure and minimum coniiguralion for structured cabling, - interfaces at the telecommunications
outlet (TO),
= performance requirements for cabling for the maximum and minimum distances specified in this
Standard.
_ a customer premissas cabling system lnlraslruclure for' an array of coverage areas* that form a wireless
nele/cri( grid ivilliin a building.
- coverage and location of lelecommunicaiions outiets, - interfaces to ivireless access points, - power
delivery over balanced cabling.
Safety rfelectrical safety protection, tire, etc.) and Elecrromagnetlc compatibility (EMC) requirements are
outside the scope ol this standard.
This Standard nas taken into consideraiion requirements specified in application standards listed in Annex
F
Esta Norma estabelece requisitos para um sistema de cabeamento estruturado para uso nas depen- dências
de um único edificio ou de um conjunto de edifícios comerciais em um campus.
Esta Norma é aplicável aos cabeamentos metálico e óptico de redes locais (LAN) e redes de campus
(CAN). O cabeamento especiñcado nesta Norma suporta uma ampla variedade de serviços, incluindo
- os requisitos de desempenho para o cabeamento para as distâncias mínimas e máximas espe- cificadas
nesta Norma;
- a infraestmtura de um sislemade cabeamento para um arranjo de áreas de cobertura que forma uma
malha de rede sem lio dentro de um edificio;
- a cobertura e a localização das saidas de telecomunicações;
Esta Norma leva em consideração os requisitos especificados nas aplicações listadas no Anexo D.
Esta Norma não e aplicável aos requisitos de proteção e segurança elétrica. proteção contra incêndio e
compatibilidade eletromagnética, que são cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto,
recomendações desta Norma podem ser úteis.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto de tal 'forma que seus conteúdos. totais ou
parciais, constituem requisitos indispensáveis à aplicação deste Documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes
do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 13989. Cabo optico subterrâneo - Determinação do desempenho, quando submetido ao
ensaio de coeficiente de atrito estático - Metodo de ensaio
ABNT NBR 13990, Cabo óptico subterrâneo - Determinação do desempenho, quando submetido à
vibração - Método de ensaio
ABNT NBR 14159. Cabo optico com nucleo goleado protegido por capa APL - Especificação ABNT
NBR 14160, Cabo óptico aéreo dielétrica autorsuslentado
ABNT NBR 14433. Conectores de ñbra óptica montados em lnidias ópticas e adaptadores - Especificação
ABNT NBR 14566, Cabo oralico dielétrica ;Jara aplicação subterrânea en¡ duto e aerea elspinado
ABNT NBR 14584, Cabo optico com proteção nretãlica para instalações subterrâneas - Verificação da
suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica - Método de ensaio
ABNT NBR 14589, Cabo óptico com proteção metálica para instalações sublerrâneas- Determinação da
capacidade de drenagem de corrente - Método de ensaio
ABNT NBR 11H03_ Cabos de teiematica de 100 sz para redes internas estruturadas - Especificação
ABNT NBR 14771. CafJo óptico interno - Especificação ABNT NBR 14772. Cabo optico de terminação
e Éspeciricação
ABNT NBR 14773. Cabo óptico dielétrica protegido contra ataque cle roedores para aplicação em linhas
de dutos - Especificação
ABNT NBR 14 774. Cabo optico dielétrica protegido vcontra ataque de roedores para aplicação enterrada
- Especificação
ABNT NBR 15108. Cabo óptico com núcieo dielélrfco e proteção metálica para aplicação em linhas de
dutos
ABNT NBR 15110, Cabo optico com nucleo dielétrica e proteção nrelalica para aplicação enterrada
ABNT NBR 16415, Caminhos e espaços para cabeamento estruturado
IEC 60803-7, Connectors for eiectronic equipment - Part 7: Detail speciiicalion for S-vray, trnsiiielded,
free and fixed Connectors
IEC 60793-260. Optical libras - Par! 2-50: Product specilications - Sectional speciñcalion for ciass B
single-mode libras
IEC 60794-2, Optical fibra cables ~ Pad 2: indoor cables - Sectional speciiication
[EC 50794-3, Optical libre cables - Part 3: Outdoor cables - Sectional specitication IEC 60325 (all parts).
Safety of laser products IEC 60874-141. Connectors for optical fibras and cables
IEC 60874-1 9-1. Fibre optic interconnecting devices and passivo components - Connectors for optical
libras and cables - Part 19-1: Fibre opfic patch card connector type SC-PC (Hosting duplex) standard
Iferminaied on multimode libre type A 1' a, A1 b - Detail specification
lEClPAS B1 076-3 -1~D4. Connectors for electronic- equipment - Part 3-104: Detail specllication for B-
way, sbielded free and fixed connectors, for data transmissions with frequencias up to 600 MHz minimum
IEC 61935-1. Specitication for testing of balanced and' coaxial information technology cabting - Pan* t:
installed cabllng as specified in lSO/lEC 11801 and related standards
IEC 61935-2. Specilicatian for testing of balanced and coaxial information technology cooling - Part 2:
Cards as specified in lSOlllEC 11801 and related standards
lSOllEC 14763-1, information technology - implementation and operation of customer premissa cabling -
Part #Administration
[SO/IEC 14763-3, informa-lion technology e implementation and operation of customer premissa cooling
- Part 3: Testing of optical libre cabling
3.1
acoplador de libra óptica dispositivo mecânico projetado para alinhar e unir conectores ópticos
3.2
administração
metodologia que estabelece os requisitos de documentação para gerenciaro sistema de cabeamento e seus
componentes. a identificação dos elementos funcionais. os subsistemas de cabeamento e os processos que
requerem alterações
3.3
interferência exogena (alien crosstaik loss) acoplamento de sinal entre pares de canais distintos
3.4
perda por telefonia exõgena (alien far-end crosstallr loss) acoplamento de sinal entre. pares de canais
distintos, medido na extremidade remota
-FL13›
perda ;por paradifonía exógena (alien near-end crosstalk loss) acoplamento de sinal entre pares de canais
distintos. medido na extremidade próxima
3.6
3.7
apHcação sistema. incluindo seu método de transmissão. que é suportado pelo cabeamento estruturado
3.8
área de cobertura área atendida por um equipamento em um sistema de cabeamento para automação
predial
3.9
área de trabalho
espaço do edificio no qual seus ocupantes interagem com os serviços disponibilizados pelo cabea- mento
estruturado
3.10
atenuação perda de potencia de um sinal devido à sua propagação por um meio fisico qualquer
3.11
atenuação de acoplamento
relação entre a potência transmitida pelos condutores e a potência de pico máxima irradiada, conduzida e
gerada por correntes de modo comum
3.12
backbone de campus cabo que conecta o distribuidor de campus aofe) distribuidodes) de edificio
NOTA Os cabos de backbone de campus podem também conectar diretamente os distribuidores de-
edificio entre si
3.13
3.14
blindagem
barreira fisica cuja principal função e reduzir as emissões eletromagnéticas indesejadas e melhorar a
imunidade do cabo quanto a ruídos
3.15
cabeamento
sistema de cabos, patch cards e hardware de conexão. corn capacidade para suportar um amplo espectro
de aplicações de tecnologia da informação
NOTA 0 cabeamento pode ser instalado sem conhecimento prévio dos requisitos das aplicações.
$1.14»
3.17
cabo
conjunto de condutores agrupados. do mesmo tipo e categoria, protegido por uma capa externa, com ou
sem blindagem
3.18
cabo balanceado cabo constituido por dois ou mais condutores em arranjo simétríco (em pares ou quadras
trancados)
3.19
cabo balanceado blindado cabo balanceado com uma blindagem geral eiou por pares
3.20
3.21
cabo de equipamento
cabo utilizado para espalhamento das portas do equipamento ativo ao hardware de conexão cruzada no
distribuidor
3.22
cabo óptico
3.23
3.24
cabo híbrido conjunto de duas ou mais unidades de cabos eiou cabos de diferentes tipos ou categorias.
cobertos por uma capa externa, corn ou sem blindagem
3.25
cabo horizontal
segmento de cabo que conecta o distribuidor de piso ao ponto de consolidação (opcional) ou às tomadas
de teiecomunicações
3.26
3.27
canal caminho de transmissão ponta a ponta que conecta dois equipamentos de aplicação especifica
n15.
NOTA1 O caminho de transmissão pode usar um ou mais pares, e pode partilhar um par com um outro
caminho. por exemplo. a aiimentaçào e a informação podem ser transmitidas pelo mesmo par.
NOTA? Esta deiintção de canal abrange somente elementos passivos. Elementos ativos_ como
transmissores ou receptores. não fazem parte de qualquer canal descrito nesta Norma.
3.28
modelo de ensaio de cabeamento estruturado para efeito de certilicaçâo, que inclui cabo, patch coro' de
equipamentos, patch Cord da área de trabalho ou patch corda do distribuidor (opcional) e o ftardirrare de
conexão
3.29
conector »de fibra óptica dispositivo mecânico projetado para a terminação de fibras ópticas
3.30
conector de libra optica com dimensões reduzidas, com o objetivo de oferecer maior densidade de
terminação
3.31
3.32
conexão cruzada arranjo que possibilita a manobra entre dois hardvrares de conexao por meio de patch
corda oujumpers
3.33
desvio de perda de inserção diferença entre a atenuação estimada de um enlace ou canal e a atenuação
medida
3.34
diferença de atraso de propagação entre o par mais rápido e o mais lento, dentro de um mesmo cabo
balanceado. de quatro pares
3.35
3.36
3.37
3.38
distribuidor intermediário
distribuidor usado para conexões entre o cabo intermediário ou outro subsistema cle cabeamento e o
equipamento ativo
-Fl 'íñ-
3.40
3.41
endspan fornecimento de energia por um equipamento ativo PoE no distribuidor de piso
3.42
3.43
3.44
modelo de ensaio de cabeamento estruturado para efeito de certificação, determinado entre a tomada de
telecomunicações e o distrivuidor de piso, não incluindo patch cords ejurnpers. mas podendo incuir um
CP opcional
3.45
3.46
equipamento terminal equipamento que fornece acesso a uma aplicação em uma tomada de
telecomunicações
3.47
3.48
3.49
3.50
infraestrutura de «entrada
local de entrada de todos os serviços de telecomunicações do edificio e que inclui a interface de rede
externa
3.52
interface
3.53
jumper segmento de cabo sem conectores. usado para interligação em uma conexao cruzada
3.54
midspan alimentação de energia por uma fonte injetor:: externa instalada no distribuidor de piso
3.55
patch card segmento de cabo com terminação em pelo menos uma de suas extremidades
3.55
patch coro' de conexão da tomada de telecomunicações para os equipamentos terminais que servem uma
área de cobertura
3.57
patch coro' da área de trabalho patch card para a conexão da tomada de telecomunicações ao equipamento
do usuário
3.58
patch card de equipamento patch coro' para a conexão do equipamento ativo ao distribuidor
3.59
patch panel painel com hardware de conexão usado para a distribuição dos subsistemas de cabeamento
3.60
par trançado
elemento do cabo que consiste em dois condutores isolados e trancados, com passo de torção regular, para
formar uma linha de transmissão balanceada
3.61
perda de conversão longitudinal relação entre as correntes de modo diferencial e comum. medidas entre
pares adjacentes na mesma extremidade de um cabo
3.62
perda de conversão transversal relação entre a potência de sinal de modo comum e a potência injelada do
sinal de modo diferencial
3.54
relação entre as correntes de modo diferencial e comum. medidas entre pares adjacentes. em extre-
midades opostas de um cabo
3.65
PoE
tecnologia que pennite a transmissão de dados juntamente com energia elétrica por meio de um cabo
balanceado
3.56
pontos de acesso sem fio anterior: tomada de telecomunicações (T0) para conexão de dispositivos de uma
rede sem tio
3.5?
ponto de consolidação
ponto de conexão no subsistema de cabeamento horizontal. situado entre o distribuidor de piso e a tomada
de telecomunicações
3.68
método de medição da largura de banda das libras multimodo, no qual o equipamento de medição simula
um LED que excita todos os modos da fibra, permitindo a medição de sua largura de banda
3.69
quadra elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados. trançados conjuntamente
3.70
sala de equipamentos espaço destinado a abrigar os equipamentos de uso comum de toda a rede
3.71
sala de telecomunicações
espaço destinado a abrigar o distribuidor de piso. podendo conter o distribuidor de edificio e o equí-
pamentos de rede
3.72
3.73
componente com várias tomadas de telecomunicações, com a ñnalidade de atendimento aos usuários de
diversas áreas de trabalho
NOTA ApIica-se quando são utilizadas instalações em ambientes abertos (normalmente escritórios
comerciais sem paredes divisórias).
.rus-
F comprimento acumulado do patch coro' de conexão ou jumper, patch coro' de equipamento e patch
coro' da área de trabalho
4.2 Índices
Cabo caracteristica do cabo
Canal caracteristica do canal
CH representa o canal
Conector caracteristica do conector
CP representa o ponto deconsolidação
Local caracteristica. medida localmente
Remoto caracteristica medida remotamente
TO caracteristica medida a partir da T0
4.3 Abreviaturas
ACR Relação atenuação paradiafonia (Attenuation to Crosstatk Ratio) ACRF Relação atenuação
telediafonia (Aftenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End). substitui o ELFEXT
APC Polimento de contato angular para conectores ópticos (Angled Physical Contact)
CSMNCD Acesso múltiplo sensívei à portadora com detecção de cotisão (Carrier Sense Muttipte
Access/Cottision Detection)
FDDE Interface de dados distribuídos em ñbra óptica [Fiber Distributed Data interface) FO Fi bra óptica
(Fiber Optico]
-FL21-
Polimento circular piano (não angular) para cortectores ópticos (Pizysicai Contact) Power over Ethernet
Interface dependente da camada fisica (Pirysicai Layer Media Dependent) Relação atenuação PS NEXT
(Powersum Attenuation to Crosstaiir Ratio)
Soma de perda de tetediafonia de nivel equalizado (Powersum Attenuation to Crosstaiir Ratio at tire Far-
End): substitui o PS ELFEXT
Soma de potências de ruído por paradiaionia (Powersum Near End Crosstaiic) Perda de retorno (Return
Loss) SC - Tipo de conector optico Conector SC dúptex
Cabo de par trançado com blindagem por par (lâmina) e geral (malha) (Screened/Foiied Twisted-Fair)
b) O desempenho dos canais balanceados ::leve ser medido conforme os requisitos especificados na
Seção T.
“i2
-FL22-
5.2 Este desempenho dever ser obtido por uma das seguintes condições: a) um canal projetado e
implementado deve assegurar o desempenho previsto;
b) o desempenho do canal deve ser assegurado inclusive com o acréscimo de patch cards nas terminações
de um enlace permanente, conforme os requisitos da Seção B e da ISOilEC 11801. Os componentes
apropriados, utilizados para um enlace permanente ou enlace do CP, são especiñcados por classe de
desempenho da Seção 7 e da ISOiIEC 11801;
h) se presentes. as blindagens devem ser tratadas de acordo com a Seção 12: i) a administração do sistema
deve atender aos requisitos da Seção 13:
m) quando usado. o fornecimento de energia pelo cabeamento dever ser conforme 15.6.
Esta Seção identiñca os elementos funcionais do cabeamento para edificios comerciais, descrevendo
como são interconectados para formar subsistemas e ldentlñcando as interfaces com as quais os
componentes de aplicações especificas são conectados ao cabeamento.
O sistema de cabeamento estruturado, -especiñcado nesta Norma. restringe o uso de patch corais para
conexões ponto a ponto, por ser prejudicial à sua administração e operação.
O sistema de cabeamento estruturado, especificado nesta Norma, restringe o uso de patch corda para
conexões ponto a ponto. por ser prejudicial à sua administração e operação.
-FL23-
b) backbone de campus;
d) backbone de edifício;
e) distribuidor de piso (FD);
í) cabeamento horizontal;
Os sistemas de cabeamento em edifícios comerciais contêm até três subsistemas: backbone de campus.
backbone de edificio e cabeamento horizontal. A composição destes subsistemas está descrita em 6.3.2 a
6.3.4.
Os subsistemas são interconectados para formar um sistema de cabeamento, como a estrutura ilustrada na
Figura 1. Ds distribuidores oferecem os meios de configurar o cabeamento para suportar diferentes
topoiogias. como barramento. estreia e anel.
CD BD F D T0 Equipamento
termina¡
í_ - ,sí eu..
Subsistema da Subsistema de
*I
::szoztzizms gggggm
-FL24-
As conexões entre subsistemas de cabeamento podem ser passivas ou ativas. quando utilizadas com
equipamentos de aplicações especiticas. As conexões de equipamentos para aplicações especiñcas adotam
a abordagem 'tanto de interconexão como de conexão cruzada (ver as Figuras 4 e 5). As conexões
passivas entre subsistemas de cabeamento são geralmente executadas usando conexões cruzadas por meio
de patch cards ou jumpers.
No caso de um cabeamento centralizado, as conexões passivas nos distribuidores são executadas por
conexões cruzadas ou ínterconexões. Alem disser para cabeamento optico centralizado, e' possivel criar
conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do cabeamento de
suportar reconiigurações.
d) o hardware de conexão no quai os cabos de bactrbone de campus são terminados (tanto no distribuidor
de campus como no distribuidor de edificio).
Apesar de os patch corais de equipamento serem usados para cortectar equipamentos de transmissão ao
subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento, porque têm
uma aplicação especifica. Onde o distribuidor de edificio não existe, o subsistema de cabeamento de
backbone de campus estende-se desde o distribuidor de campus até o distribuidor de piso. É possível que
o cabeamento de backbone de canrpus ofereça conexão direta entre os distribuidores de edificios. Quando
utilizada, esta conexão deve estar em Conformidade com o requerido pela topologia hierárquica basica.
c) o itarciware de conexão no quai os cabos do backbone de edifício são terminados (em ambos os
distribuidores. de piso e de edificio).
Apesar de os patch corda de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao
subsistema de cabeamento. eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento. porque têm
uma aplicação especiñca. É possivel que o cabeamento de backbone de edificio ofereça conexão direta
entre os distribuidores de piso. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o
requerido pela topologia hierárquica basica.
.Fl 7?..
0 subsistema de cabeamento horizontal estende-se desde o(s) distríbuidodes) de piso até a(s) tomadais) de
telecomunicações conectadas) a ele. Esta subsistema inclui:
Apesar dos patch corda de equipamento e da área de trabalho serem usados para conectar terminais e
equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento horizontal. eles não são considerados parte
desta subsistema. Cabos horizontais devem ser contínuos desde o distribuidor de piso ate a tomada de
telecomunicações. a não ser que haja um ponto de consolidação (ver 6.7.8 e 15.44).
O cabeamento horizontai deve ser projetado para suportar a maior pane das aplicações existentes e
emergentes. e deve fornecer uma vida operacional de no minimo dez anos. Isto minimiza as interrupções
e o alto custo de reinstaiações nas áreas de trabalho.
O backbone de edificio deve ser projetado para suportar a vida útil do sistema de cabeamento. Entretanto,
é comum que se adotem soluções provisórias para suportar aplicações correntes ou previstas_
particuiarmente no caso de o acesso fisico aos caminhos ser fácil. Aseleção do tcabeamenio de
backbonede campus pode necessitar de uma solução mais duradoura que a adotada 'no cabeamento de
backbone de edifício, particularmente se o acesso fisico aos caminhos for mais limitado.
Os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento são interconectados para formar uma estrutura
hierárquica. como mostrado na Figura 2. Em instalações em que dois ou mais distribuidores utilizem o
mesmo espaço fisico (ver 5.7.1). não são necessárias interligações.
-FL2E-
D4
SUÍJSÍSÍQTNZ! dB
cabea mento de
backbone de edifício
I-l
Subsistema de
cabeamento de horizontal
Legenda
e canais horizontais combinados. Os canais são formados por conexões passivas nos distribuidores. As
conexões são obtidas utilizando-se tanto interconexões como conexões cruzadas.
-FLLTF-
Ainda é possivel criar conexões nos distribuidores usando emendas. apesar desta ação reduzir a
capacidade do cabeamento de suportar reconfigurações.
Os cabos são lançados usando-se caminhos que podem ser canaletas, eletrodulos, eletrocalhas. leitos ou
ganchos tipo “J" etc.
Os requisitos para os caminhos. espaços e os sistemas de organização de cabos são descritos na ABNT
NBR 16415.
Sala de 'telecomunicações
Cabo do backbone da campus
Ftede externa
Saia de eqliipammli°s Intrcestrulura de entrada
Figura. 3 - Exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento 6.6 interfaces 6.6.1
Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio
As interfaces de equipamento para cabeamento são localizadas nas extremidades de cada subsistema. Os
distribuidores podem ter uma interface de equipamento para um sewiço externo em qualquer porta. e
podem usar tanto interconexões, como mostrado na Figura 4, quanto conexões cruzadas. como mostrado
na Figura 5. O ponto de consolidação não oferece uma interface de equipamentos para o sistema de
cabeamento genérico.
-FL2B-
llll
Parchcmd ÍIÉiÊJIÍII
il ' IIEIIUEÉIE
Área de Irabalho
Figura 5 - Modelo do conexão cruzada
As interfaces de ensaio para o cabeamento são localizadas nas extremidades de cada subsislema e no
ponto @de consolidação (CP). quando presente. A Figura 6 mostra as interfaces de ensaio possíveis para
o subsistema de cabeamento horizontal e de bacirbone.
EI El
:má i i i
Ti Ti TI TI TI
EI EI Ei
Suhsisiema da i
caheanlonlo do 4 l
EÉi'
l_.a
ai
iTii
-n n TI n
-FLEB-
ii iii
El
Subsistema de
. cabeamento de _
tt
-1-'2
Legenda
EQF' Equipamento de ensaio
El Interface de equipamento ~ indica as posições onde os equipamentos ativos de rede são conectados ao
cabeamento (apenas informativo)
TI Interface de ensaio - indica as posições onde os equipamentos de ensaio do cabeamento podem ser
colocados para a realização de ensaios (normativo)
O canal é o caminho de transmissão entre o equipamento ativo »de rede e o equipamento e consiste em
um subsistema horizontal corn uma área de trabalho e os patch corda dos equipamentos. Para serviços de
longa distancia, o canal pode ser construído pela conexão de dois ou mais subsistemas (incluindo a área
de trabalho e os patch cards de equipamentos). O desempenho do canal exclui as conexões dos
equipamentos de aplicação especiñca.
Compreende a interface com os serviços externos ao edifício, o complexo de edificios e o caminho dos
cabos aos distribuidores internos.
.nas.
Normas locais podem requerer infraestrutura especial onde os cabos externos são terminados. Neste local
de terminação. deve ser feita à mudança de cabos externos para cabos internos de acordo com a ABNT
NBR 16415.
6.7.3 Distribuidores
Recomenda-se que, no projeto dos distribuidores de piso, o comprimento de patch cards e jumpers seja o
menor possível para a operação.
Os distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam coe- rentes
com os requisitos. de desempenho de canal desta Seção e da Seção 8.
Os distribuidores de piso devem ser posicionados para garantir que o comprimento do canal não exceda
100 m. independente do meio fisico utilizado. Entretanto, para aplicações especificas, o comprimento
máximo do canal vai depender do meio fisico utilizado (ver Tabela 1).
Canal
Horizontal 100
Horizontai + backbone de edificio + backbone de campus ver Anexo D
Pelo menos um distribuidor de piso deve ser insiaiado para cada piso. Considerar no minimo um
distribuidor de piso para cada 1 000 m2 de área útil reservada para escritórios. Se a área de piso for pouco
ocupada (por exemplo, um saguão), permite-se servir este piso por meio de um distribuidor localizado em
um piso adjacente. O mesmo espaço fisico pode conter diferentes subsistemas de cabeamento.
A Figura 7 mostra um exemplo de cabeamento onde. no edificio A, cada distribuidor está localizado
separadamente e, no edifício B, as funções de distribuidor de piso e distribuidor de edificio foram
combinadas no mesmo espaço "físico.
-FL31-
EQ @
@t
Em certas circunstâncias, por razões de segurança ou confiabilidade, redundâncias podem ser consi-
deradas no projeto do cabeamento. A l-“igura 8 apresenta um exemplo de conexão de elementos fun-
cionais para oferecer proteção contra falhas em uma ou mais partes da infraestrutura de cabeamento. Esta
pode ser a forma básica para um projeto de cabeamento oferecer atguma proteção contra danos causados
por fogo ou falhas nos cabos das redes pública ou interna.
2° andar
1° andar
Térreo
Cabo de Cabo de
entrada entrada
6.7.4 cabos
Para detalhes da utilização dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703. O hardware de
conexão de cabos deve oferecer a conexão direta para cada condutor e não pode permitir contatos entre
mais de um condutor (derivações não podem ser usadas).
-rwz-
A contribuição destes patch cords para o desempenho deve ser levada em consideração no projeto do
canal.
Os patch cards c osjtrntpers são utilizados na implementação de conexões cruzadas nos distribuidores. A
contribuição destes patch corda para o desempenho deve ser levada em consideração quando do projeto
do canal. A Subeção 7.2 oferece diretrizes para os comprimentos dos patch corda e jumpers como
referencia na implementação de cabeamento em edificios comerciais.
Na implementação do cabeamento. cada área de trabalho deve ser atendida por no minimo duas tomadas
de telecomunicações. A primeira tomada deve ser terminada com um cabo balanceado de quatro pares
reconhecido por esta Norma, e a segunda com:
a) um cabo balanceado de ciuatro pares, conforme especiñcado nas Seções 7 e 8; ou b) um cabo optico
com no minimo duas iibras, conforme a Seção 9.
Cada tomada de telecomunicações deve ter um meio permanente de identificação que seja visivel ao
usuário.
Para diretrizes sobre a dimensão da ãrea de trabalho. ver a ABNT NBR 16415.
Dispositivos como baiuns. sptitters (adaptadores Y) e casadores de impedância, se usados, devem ser
instalados nas extremidades do enlace permanente ou canal. mantendo a contiguração destes. quando
removidos.
O comprimento dos ,catch cards da área de trabalho deve ser o menor possivel, respeitando o
comprimento do canal. A implementação da topologia do cabeamento deve ser seiecionada entre as
opções de conñguração descritas em 7.2 (para cabos balanceados) e em 9.4 (para cabos ópticos). A
tomada de telecomunicações deve ser instalada em local acessível.
A contribuição dos patch cards da área de trabalho deve levar em consideração os requisitos da Seção 8
(cabos baianceados) e da Seção 9 (cabos ópticos). a fim de garantir o desempenho do canal.
Uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em área aberta. para atendera um grupo
de áreas de trabalho, em local de fácil acesso. como pilares ou paredes permanentes, e estar a uma
distância mínima de 15 m do distribuidor de piso.
Um MUTO deve atender a no máximo 12 áreas de trabalho e não pode ser instalado em locais não
acessíveis ao usuário.
O comprimento do patch card da área de trabalho deve ser limitado para garantir o gerenciamento e deve
ser dimensionado pela aplicação da seguinte equação:
r=(“:í;”J-stm›
onde l é o comprimento maximo do patch Cord. expresso em metros (m). utilizado na área de trabalho: H
é o comprimento do cabo horizontal. expresso em metros (m);
k é o fator de correção (0.2 para cabos UIUTF' 24 AWG e 0,5 para cabos blindados balanceados de 26
AWG).
O limite máximo do comprimento do patch coro' na àrea de trabalho é de 20 m para cabos UIUTP 24
AWG e de 15 m para cabos blindados 26 AWG. A soma dos comprimentos dos patch cards e jumpers
utilizados no distribuidor de piso não pode exceder 5 rn.
a) ser instalado de maneira que cada grupo de áreas de trabalho seja atendido por no mínimo um ponto de
consolidação;
d) iicar a uma distância de no minimo 15 m do distribuidor de piso para cabos baianceados; e) ticar a uma
distância de no minimo 5 m da tomada de telecomunicações;
f) fazer parte do sistema de gerenciamento:
»FMM-
g) estar localizado em espaço fisico próximo as areas de trabalho atendidas, não sendo permitido seu uso
como emenda ou extensão do cabeamento. nem mesmo localizar-se no espaço que contem o distribuidor
de piso.
A sala de telecomunicações é a área dentro do edificio localizada em cada pavimento, que contem um
distribuidor de piso, bem como os equipamentos ativos dedicados a atender aos usuários deste pavimento.
As salas de telecomunicações devem oferecer todas as facilidades (espaço, alimentação elétrica. controle
ambiental etc.) para a instalação dos componentes passivos_ dispositivos ativos
e intertaces com o sistema de cabeamento de backbone. Cada sala de telecomunicações deve ter acesso
direto ao subsistema de cabeamento de backbone.
Em uma instalação de campus, os distribuidores de edificio devem ser instalados em salas de teleco-
municações (ver Figuras 3 e 7).
Para detalhes sobre salas de equipamentos e de telecomunicações, ver ABNT NBR 16415. 5.8
Aterramento e equipotencialização
Para recomendações sobre aterramento e equipotenciaiização. ver a ABNT NBR 5419 (todas as partes)
eABNT NBR 5410.
Esta Seção especifica o desempenho minimo de um cabeamento balanceado para canal, enlace
permanente e enlace do CP [ver Figura 9).
-FL35-
Canal S 100 rn
Enlace permanente s 9D m
Enlace do GP e 'i5 m
Quando usado o compartilhamento do cabo por diferentes aplicações, requisitos adicionais de diafonia
[especiiicados na ABNT NBR 14703) devem ser levados em consideração para o cabeamento
balanceado.
As especificações de desempenho são estabelecidas por categorias para cabeamento balanceado. Isto
garante a transmissão de aplicações sobre os canais de acordo com o Anexo D. que lista as aplicações e os
requisitos minimos de cada categoria.
Onde requeridos, os metodos. de ensaio determinados e referenciados nesta Norma devem ser aplicados.
Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependência da temperatura dos componentes do
cabeamento, conforme especilicações e instruções de seus fabricantes. Atenção especial deve ser dada a
medição de desempenho em temperaturas de pior caso ou à estimativa de desempenho de pior caso. com
base em medições feitas em outras temperaturas.
Acompatibilidade entre os cabos usados no mesmo canal ou enlace permanente deve ser mantida ao longo
de todo o sistema de cabeamento. Assim sendo, não podem ser feitas conexões entre cabos com
impedâncias nominais diferentes.
7.2 Configuração
_Cl TIC_
ABNT 148171145651019
O canal compreende apenas as seções passivas de cabo, o hardrvare de conexão. os patch corda da área de
trabalho, os patch corda de equipamentos e os jumpers. .As conexões do equipamento ativo ao hardware
de conexão não são consideradas.
A implementação de diferentes aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua vez,
depende do comprimento do cabo, do número de conexões_ das práticas de terminação do conector e da
qualidade da instalação.
Os limites de desempenho para canais de cabeamento balanceados conforme 7.4 são derivados dos limites
de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da Seção 11, assumindo que o canal e composto
por 90 m de cabo de condutor sólido, '10 m de patch cor-ds e quatro conexões (Ver Figura 9).
Conexão opcional
CD
Conexão opcional
Conexão opcional
Carta¡ em
cabeamento metálico
.FlÉT-
Normas citadas na Seção 10. assumindo que o enlace permanente é composto por 90 rn de cabo de
condutor sólido e tr-ês conexões (conforme mostrado na Figura 9).
Esta Norma especiñca as seguintes classes para cabeamento balanceado: a) classe A: especificada até 100
kHz;
f) classe ENCategoria SA: especificada até 500 MHz; g) classe FtCategoria 7: especiticada até 600 MHz:
h) classe FAiCategorla TA: especificada até “i 000 MHz; i) Categoria B: especiticadaaté 2 000 MHz.
Canais, enlaces permanentes e enlaces do CP no cabeamento horizontal devem ser instalados para
oferecer um desempenho minimo de classe Dfcategoria 5e. O Anexo D apresenta as aplicações
conhecidas por classes.
Ver ISOIIEC 11801 para especiticações sobre os parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado
que se aplicam aos canais com elementos da cabos blindados ou sem blindagem, com ou sem blindagem
geral. exceto especiticação contraria.
A impedância nominal dos canais é de 100 ft e deve ser garantida por meio do uso de cabos e
componentes cuja impedância caracteristica seja de 100 o, de modo a apresentam melhor casamento de
impedãncias possivel nas conexões.
Os requisitos da ISCJIIEC 11801 são dados por limites calculados com uma casa decimal de precisão,
usando a equação para uma faixa delinida de frequências. Os limites para atraso de propagação e
diferença da atraso de propagação são calculados com três casas decimais de precisão. As tabelas
adicionais são apenas para informação e têm seus limites derivados destas equações em frequências
criticas.
Esta Seção descreve implementações de cabeamento balanceado que utilizam componentes referenciados
nas Seções 6 e 11. Esta implementação atende aos requisitos da Seção 5 e. estes componentes devem
atender aos requisitos de desempenho de canal da Seção B, quando instalados de acordo com a ABNT
NBR 16415.
Os cabos e o hardware de conexão de diferentes categorias podem ser misturados dentro de um canal.
Contudo. o desempenho resultante do cabeamento é determinado pela categoria de desempenho mais
baixa dos componentes utilizados.
A seleção dos componentes de cabeamento r.- determinada pela classe cle aplicações .a serem suportadas.
Para mais detalhes, ver Anexo D.
Os modelos de referência descritos nesta Seçao contêm reduções no comprimento do canal onde as
temperaturas de operação são superiores a 20 °G. Para manter determinados comprimentos de canal
nestas condições (devido ao efeito da temperatura ambiente eiou ao impacto de aplicações suportadas
pelo cabeamento), pode ser necessário o seguinte:
«- especilicar cabos com perda de inserção menores que aqueles detalhados nesta Seção;
- oferecer proteção adequada para reduzir a temperatura de operação do canal usando as conñgurações de
7.2.
8.2.1.2 Dimensões
A Figura 11 mostra os modelos de configuração usados para o cabeamento horizontal especilicados nesta
Seção, correiacicnados com as especificações de canal da Seção B.
@ABNT 2019 - Todos os direitos reservados 2g
-FL39-
| Cabo horizontal i
Info» ::c-Iii o:
:um na rmt;..¡'>¡-;1
.pautas menta
a) interconexão - Modelo T0
Canal:: 100m
Cabo horizontal
FD i
nfs!
Cabo de PaELEICL-rd
oqinramcrtr¡ Jyrrn"
Cabo do CF-_l
:upa-p ¡rrguitg
Canal s 10H rn
i Cíilíllü horizontal ¡Jormancnlc r-Cuhc do CP FD ' ,rx EQP _ ¡zt/\cr Cabo m) Pam ::as !O ::iu pomares
Jmiper Palm card EL¡
A Figura 11-b contem uma conexão cruzada adicional. Em ambos os casos. o cabo horizontal conecta o
distribuidor de piso (FD) à tornada de telecomunicações (TD) ou MUTO (tomada de telecomunicações
ntuitiusuário). O canal inclui patch corcisejunrrsers. ¡Jaich corais de equipamento e de area de trabalho.
A Figura 11-c mostra urn canal contendo uma interconexão. um ponto de consolidação (CP) e uma
tomada de telecomunicações (T0).
A Figura 'ii-d contém uma conexão cruzada. Em ambos os casos, o cabo horizontal conecta o distribuidor
de piso (FD) ao ponto de consolidação (CP). O canal inclui patch corais e jumpers, patch cards de
equipamento e de àrea de trabalho.
A Tabela 2 contém os comprimentos assumidos do modelo matemático usado para validar o desem-
penho de canal, utilizando componentes da Seção 7. alem dos especilicados nesta Seção. os quais não
representam restrições à implantação de enlaces permanentes e canais. mas podem ser usados como guias
em modelos de implantações.
a Se não existir um CP, o comprimento minimo para o patch coro' na área de trabalho é de 1 m. l' Se não
existir uma conexão cruzada.. o comprimento minimo do patch cord de equipamento é de 1 m.
Além dos patch cards, os canais mostrados nas Figuras 'il-c e 11-d contêm o cabo do CP. A especi-
ficação de atenuação para o cabo do ponto de consolidação pode ser diferente daquela para o cabo
horizontal e patch cards. Para acomodar cabos usados para os patch cords de áreas de trabalho. cabos de
pontos de consolidação. patch corda. jumpers e patch corda de equipamento com perdas de inserção
diferentes. os comprimentos dos cabos usados no canal devem ser determinados pelas equações
mostradas na Tabela 3.
Equação de implementação
interconexão
Conexão
cmzada_m 12h H=107-FX H=106-3a-FX H=106-3a-FX
interconexão -
F comprimento total de patch cards¡ jumpers, patch cords ,de equipamento e de área de trabalho (m)
X relação a entre perda de inserção do patch coro' (dElifm) s a perda de inserção do cabo horizontal
(dBfm) Y relação entre a perda de inserção do cabo CP (dBIm) e a perda de inserção do cabo horizontal
(dBIm)
NOTA Para temperaturas operacionais acima de 20. "C. convém que H seja reduzido em 0.2 % por grau
Celsius para cabos blindados; 0.4 % por grau Celsius (entre 20 “C e 4D “(3) e 0.6 % por grau Celsius
(entre 4D “C e 60* "(3) para cabos sem blindagem.
a Esta redução do comprimento permite uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção.
Para os efeitos de cálculos da Tabela 3, assume-se que: o cabo flexível dos patch cards tem uma perda de
inserção maior do que aquela usada para os cabos horizontais e que todos os patch cords no canal têm
uma única especificação de perda de inserção.
b) o comprimento fisico do cabo horizontal não pode exceder 90 m. Quando o comprimento total dos
patchs cards, patch cards de equipamento e de áreas de trabalho ultrapassar 10 m, o comprimento total do
cabo horizontal deve ser reduzido de acordo com a Tabela 3;
c") o ponto de consolidação deve estar localizado a uma distância mínima de 15 m do distribuidor de piso
e a uma distância mínima de 5 m da tomada de telecomunicações;
d) quando uma tomada de telecomunicações multiusuário for utilizada, o comprimento do patch Cord de
área de trabalho não pode exceder 20 m:
e) o comprimento dos patchs cards e jumpers não pode exceder 5 m.
O comprimento máximo do cabo horizontal depende do comprimento total dos patch cards a serem
instalados no canal. Durante a execução da instalação do cabeamento. um sistema de administração deve
ser utilizado para garantir que os patch cards, os jumpers e, onde apropriado. os cabos dos pontos de
consolidação utilizados para compor o canal estejam em conformidade com as regras de construção para
pisos: edificios ou instalações.
Aseieção dos componentes é determinada pelo comprimento requerido para o canal e para a classe
de .aplicações a serem suportadas. Ver mais detalhes no Anexo D.
8.2.2.2 Dimensões
A Figura 12 mostra o modelo usado para configurar o cabeamento especificado nesta Seção com as
especificações de canal da Seção 6. O canal de backbone mostrado (seja edificio au campus) contém uma
conexão cruzada em cada extremidade, incluindo patch cards e jumpers adicionais e patch cards de
equipamento. isto representa a configuração máxima para as classes D. E e F.
Canal
Cabo de backbone
a-
cabo oa Palm com¡ Paim corar Cabo de aquipamerno .Jumper .tremer equpamenlo
NOTA Esta configuração é válida para canal de fibra óptica. utilizada em topologia de cabeamento
centralizado óptico.
q_
Cabo de Backbone
axu:
equipamento Jurrrper T0
- meu -
Legenda
Emenda óptica
BD
Canada Patch card!
equipamento Jumper
:uma: ~
- o cabo flexível usado em patch cards pode ter uma atenuação maior que a de cabos rígidos do backbone;
Para acomodar cabos com maior atenuação usados em patch cards, jumpers -e patch corda de
equipamento, o comprimento dos cabos usados no canal de uma dada classe deve ser determinado pela
equação mostrada na Tabeia 4.
As seguintes restrições gerais são aplicáveis às classes D. E e F: - o comprimento total do canal não pode
exceder 100 m:
- quando quatro conexões forem utilizadas no canal, o comprimento fisico do cabo de backbone deve ter
um comprimento minimo de 15 m.
O comprimento maximo do cabo de backbone depende do comprimento total dos patch corda a serem
instalados no canal. O comprimento máximo dos patch corda deve ser determinado durante a fase de
projeto, e um sistema de administração é requerido para garantir que estes comprimentos não ultrapassem
os limites durante a operação do sistema de cabeamento.
34 @ ABNT 2015 - Todos os direitos reservadosABNT NBR 145652019
Tabela 4 -= Equações de comprimento para canal de backbone
cabeamento
Classe
Componente A
M B=250-FX' B=170-FX B=105-FX I
E 200o B=260-FX B=185-FX B=111-FX
E 200o B=260-FX B--tag-FX B=114-FX
_ _ _ _ _ emos-s 3:10?-
X »é a relação entre a IL dos patch corda (dBIm) e a lL do cabo de backbone (dBimj -verABNT NBR
14703.
NOTA1 Onde os canais tiverem um número diferente de conexões daquele mostrado na Figura 13. o
comprimento do cabo é reduzido onde houver mais conexões, ou aumentado onde houver menos
conexões. Em ambos os casos, esta correção será de 2 m por conexão, para a categoria Se. e 1 m por
conexão para as categorias 6. BA. 7 e "IA. Alem disso. recomenda-serverificar os desempenhos de
NEXT. RL e ACR-F.
NOTA.? Para temperaturas operacionais acima de 2D °C. B e recomedado reduzir em 0.2 % por grau
Celsius para cabos blindados; 0.4 % por grau Celsius (entre 20 "C e 40 “Ci e 0.6 % por grau Celsius
(entre 4D “C e 60 °C] para cabos sem blindagem.
NOTA 3 Aplicações limitadas pelo atraso de propagação ou diferença de atraso de propagação (deiay
skew) podem não ser suportadas se o comprimento do canal exceder 100 m.
a Esta redução do comprimento e para pennitir uma margem para acomodar o desvio de perda de
inserção.
a) classe 0F~3U0 - canais que suportam aplicações em fibras ópticas para um comprimento máximo de
300 m;
b) classe 05500 - canais que suportam aplicações em fibras ópticas para um comprimento máximo de 500
rn;
c) classe OF-2 000 - canais que suportam aplicações em tibras ópticas para um comprimento máximo de 2
000 m;
d) tipos CNH, 0M2, OMS e OM4 (ver Tabelas 6 e 7); e) tipo 081 (ver Anexo D] e O82 (ver Tabeia 8).
Os. canais de fibra óptica devem ter componentes que estejam em conformidade: com »esta Seção e a
Seção 10. Estas seções especiiicam a construção física (diâmetro do núcteo. revestimento e
abertura .numericaj e o desempenho de transmissão. Com relação às conñgurações de implementação
desta Seção_ as fibras ópticas utilizadas em cada canal de cabeamento devem ter a mesma especificação.
Para o proposito de estabelecer os limites do canal, devem ser utilizados os requisitos de cabos da Tabela
7' e os requisitos do hardware de conexão da Tabela 10.
Conectores e emendas adicionais. podem ser usados, se o balanço de perda de potencia da aplicação
permitir. A atenuação de canais e eniaces permanentes, no comprimento de onda especificado, não pode
exceder a soma dos valores de atenuação para os componentes especificados neste comprimento de onda
(onde a atenuação de um segmento de cabo óptico é calculada pelo seu coeficiente de atenuação
muttiplicado pelo seu comprimento).
A atenuação do canal não pode exceder os valores das aplicações listadas no Anexo D e deve ser medida
de acordo com a ISO/IEC 14763-3.
Os modelos das Figuras 12 e 13 são aplicáveis aos subsistemas horizontal e de backbone em fibra optica_
respectivamente. Deve-se considerar que o sistema de conexão usado para terminar o cabeamento optico
pode conter acoplamento de hardware de conexão (conexão casada] e emendas (permanentes ou
reutilizáveis), e que os distribuidores podem ser compostos por emendas reutiiizáveis.
Emendas permanentes e canais diretos podem ser usados como uma forma de reduzir a atenuação do
canal e centralizar a distribuição de aplicações. A centralização da distribuição, no entanto, pode causar a
redução da flexibilidade do cabeamento estruturado como um todo.
ana p_ Cabo de Backhüne Cabo horizontal :faz: parmanente * I I I FD _f-H. L/“ci :L/'Wzlí t EQP \gfjíc
TE TC¡ Cabo ue Peach Cora! Patch» Garth' Pavan cm! da equipamento Jumper Jumper àrea de trabalho
T0
:NE
Jjj-Êt/“D
Cabo horizontal
i permanente do?
r_ permanente É *Ú |
BD
EQP :L/"NCJ
Cabo do Patch Gorda'
oqmp-imcntn Jumpur
:para
::i/“NGTE
TU
P sich Cord da
Legenda
\Emcnda optica
NOTA Configuração válida para. o cana¡ de fibra optica, nolmalmente utilizada em topologia de
cabeamento centralizado óptico.
Cabo
Cabo horizontal pormanto do EP
- _¡
Cabo do backbone
FD
““' 1o
àrea do trabalho
TO
-t
equipamento Jumpgr
Para permitir um aumento das quantidades de conexões acopladas e emendas usadas em um canal para
urna dada classe. o comprimento totai pode ser reduzido para compensar a atenuação adicional.
A classificação permite -epseciñcar as fibras ópticas do tipo monomodo e multimodo corri relação a
atenuação (ver Tabela 5).
Tabela 5 - Atenuação máxima das fibras ópticas em dBikm
Atenuação máxima das fibras ópticas
dBikm Multimodo cima. cinza, Multimodo omsa m°gãggãd° “imgggfdc” Comprimento DMF e 0M4a de
onda 850 nm 1300 850 1300 1310 1383 1550 1310 1383 1550 TIITI nm HIT! Hill nm HIT] rim nm nm
Atenuação 3,5 1.5 | 3.o 1,5 1,0 1,0 i 1,0 i 0,4 i 0,4 i 0.4
a As classiñcações 0M1. 0h42, 0MB. @M4 e OMS abordam as fibras muitimodo com características
descritas na IEC 60793›2›10.
b As ciassiñcaçñes 081a e O82 abordam as ñbras monomodo com caracteristicas descritas na IEC 60793-
2-50.
Acategoria de cabo optico designada como OSi é alcançada com a utilização de ñbras ópticas mono-
modo compatíveis com o tipo 81.1 descritaiâs na IEC 60793-2-50. Esta categoria de fibra óptica não
apresenta requisito de atenuação para o comprimento de onda de i 383 nm. Para os demais compri»
mentos de onda. ela acompanha as especificações apresentadas para a. categoria 081a.
As categorias de cabos ópticos designadas como 081a e O82 são» alcançadas com a utilização de fibras
ópticas monomodo compativeis corn os tipos 31.3 e B6. respectivamente. conforme a IEC 60?93-2-50.
Estes dois tipos de cabos ópticos são especificados, 081a para uso interno e 082 para uso externo.
Os requisitos para o desempenho de transmissão das fibras ópticas especiñcam que o comprimento de
onda de corte é menor do que 1 260 nm.
NOTA Ao concatenar diferentes cabos ópticos. fabricados com diferentes tipos de fibras ópticas. Ver a
IEC TR 62000 para orientações adicionais.
Añbra óptica B6 e recomendada quando se espera que a fibra ou o cabo óptico suportam um raio de
curvatura inferior a 25 mm.
ATabeia B estabelece a largura de banda de ñbras multimodo. disponivel para transmissões em cada
comprimento de onda. Isso se reflete nas distâncias alcançadas pelas tibras ópticas para aplicações em
diferentes velocidades de transmissão. ou seja, quanto melhor a classificação. maior e a distancia obtida.
tcomprimento de onda Largura de banda com preenchimento Largura de banda modal total do núcleo
efetiva
850 nm
29° “FA NM
@E “B N** m 1 50o NrA 200o n 3 50o NIA 470o mn 3 soo 1850 470o
NOTA 1 Requisitos de largura de banda modal são aplicáveis à fibra optica usada para produzir a
categoria relevante de cabo óptico e são assegurados pelos parâmetros e métodos de ensaio especificados
na IEC 60793-2-10.
NOTA 2 Além de suportar a mesma largura de banda a 850 nm e 1300 nm que a 011.414, a OMS oferece
vantagem para aplicações futuras que utilizem multiplexação por divisão do comprimento cle onda na
faixa de 850 nm a 953 nm.
Para algumas aplicações, o conhecimento do atraso de propagação dos canais de cabos de fibra optica é
importante. Tal conhecimento garante atuar em conformidade com os requisitos de ,atraso de propagação
ponto a ponto de redes complexas que consistem em múltiplos canais em cascata. Por esta razão, é
importante conhecer os comprimentos dos canais de ñbras ópticas. É possívei calcular o atraso de
propagação com base no desempenho do cabo.
Os cabos balanceados devem estar de acordo com a ABNT NBR 14?03, e os cabos ópticos, em função da
aplicação no projeto, devem estar conforme as ABNT NBR 13989, ABNT NBR 13990, ABNT NBR
14103, ABNT NBR 14159, ABNT NBR 14160, ABNT NBR 14161, ABNT NBR 14433. ABNT NBR
14566,ABNT NBR 14584, ABNT NBR 14589, ABNT NBR 143371, ABNT NBR 14772. ABNT NBR
14173, ABNT NBR 14774, ABNT NBR 15108 e ABNT NBR 15110.
As normas citadas nesta Seção especificam os requisitos minimos de desempenho de cabos de pares
trancados balanceados e de cabos ópticos usados em sistemas de cabeamento estrututrado em edificios
comerciaiscomo:
a) cabos balanceados e ópticos instalados nos subsistemas horizontal e de backbone: b) cabos balanceados
ou elementos de cabos balanceados usados em jumpers;
Esta Seção especiñca as diretrizes e os requisitos para hardware de conexão usado em cabeamento
estruturado. Para os efeitos desta Seção. um conector é um componente normalmente montado em um
cabo ou em um dispositivo (excluindoese um acoplador). para unir elementos de um sistema de
cabeamento. Esta Norma especiñca o desempenho minimo de transmissão de conexões acopladas como
pane de um enlace ou canal. Os requisitos usados nesta Seção são aplicáveis às conexões acopladas e
devem ser atendidos também para os conectores modulares e tomadas.
Estes requisitos são aplicáveis aos conectores individuais que incluem as TO, patch panela, conectores
do CP e conexões cruzadas. Todos os requisitos para estes componentes são _aplicáveis à escaia de
temperatura de - 'i0 “C até B0 °C. Os requisitos de desempenho não incluem os efeitos dos jumpers de
conexões cruzadas ou patch cords. Os requisitos para patch cords balanceados são apresentados na Seção
13.
NOTA Esta Seção não trata dos requisitos para dispositivos, como equipamentos ativos ou passivos.
incluindo aqueles cujo proposito principal seja servir a aplicações especíñcas ou oferecer compatibilidade
com outras normas. Os exemplos incluem adaptadores de meios fisicos.. casadores de impedância,
resistores de terminação. equipamentos ativos de redes_ bem como tiltros e dispositivos de proteção. Tais
dispositivos são considerados fora do escopo do cabeamento estruturado e podem ter efeitos adversos
sobre
o desempenho da rede. Entretanto, é importante que sua compatibilidade com o sistema de cabeamento e
com os equipamentos de rede seja considerada antes do uso.
11.12 Localização
O hardware de conexão pode ser instalado:
e) na T0;
11.13 Projeto
Além do seu proposito principal, o hardware cle conexão deve ser projetado para oferecer: a) um meio
para identiücar o cabeamento conforme descrito na Seção 12;
c) um meio de acesso para monitorar ou ensaiarr o cabeamento; d) proteção contra danos fisicos e
ingresso de contaminantes; e) uma densidade de terminação eficiente em espaço. sem prejudicar o
gerenciamento:
f) um meio para atender aos requisitos de blindagem e equipotencialização de terra, quando aplicável.
111.4 Ambiente de operação
O desempenho do hardware de conexão deve ser mantido ao longo de uma escala de temperaturas de -10
“C a + 6G °C. O hardware de conexão deve ser protegido contra danos físicos e contra exposição direta à
umidade e outros elementos corrosivos. Esta proteção pode ser obtida por instalação em ambientes
internos ou por meio de involucros apropriados ao ambiente.
1151.5 Montagem
O hardware de conexão deve ser projetado para oferecer flexibilidade para montagem, tanto direta- mente
quanto por meio de uma placa adaptadora ou gabinete. Por exemplo. o hardware de conexão deve ter
acessórios de montagem para fixação sobre paredes. dentro de paredes. gabinetes ou em outros tipos de
quadros de distribuição e suportes de montagem.
a) uma degradação minima de sinal e uma eficiência máxima da blindagem (onde o cabeamento blindado
é usado) por meio da preparação apropriada do cabo. práticas determinação (de acordo com as diretrizes
dos fabricantes) e um gerenciamento de cabo bem organizado:
b) espaço para a montagem do equipamento ativo associado ao sistema de cabeamento; c) fácil acesso aos
equipamentos e componentes instalados em gabinetes e racks.
O hardware de conexão deve ser identificado de acordo com os requisitos da !SO/IEC 14TYB3-1. O
planejamento e a instalação do hardware de conexão devem ser feitos conforme a ABNT NBR 16415.
NOTA 1 Ver ABNT NBR 16415 para informações sobre caminhos e espaços para cabeamento
estruturado.
NOTA 2 Algumas conexões são usadas para desempenhar uma função de crossover entre dois etementos
para coniigurar os enlaces de cabeamento apropriadamente para conexões de transmissão e recepção.
|:|¡:›|
Quando dois tipos de cabeamentos fisicamente similares forem usados em um ntesnro subsistema. eles
devem ser marcados de tal forma que permitam que cada tipo de cabeamento seja claramente identiñcado.
Por exemplo. diferentes categorias de desempenho. diferentes impedancias características e diferentes
diâmetros de núcleos de ñbras ópticas devem ser marcados para facilitar a identificação visual.
Ver ISOHEC 11801 para especiñcações sobre o hardware de conexão do cabeamento balanceado. 11.23]
Configurações de tomadas
Para cabeamento das classes A a FA, cada cabo balanceado horizontal deve ser terminado em uma TO
com uma tomada que atenda às especificações mecânicas e elétricas da ESOIIEC “i1801.As con-
figurações de pinos e pares para as categorias 5e a BA devem ser conforme mostrado na Figura 14.
Poaãçcon rm tomzidn
Laranja Verde
Par 2 Par 3
Verde Azul Marrom Laranlà A2 ul Marrom
Far 3 Par 1 Par 4 Par 2 Par¡ ' Par 4
Ííilíllíl
TSBBA
Figura 14 - Configuração de terminação para tomadas do oito posições categorias 5, G, BA e 8.1 (vista
frontal)
As configurações TSGBA e T5688 para tomadas de oito posições. conforme estabelecidas na serie
ANSIFFIA-SGB, são reconhecidas por esta Norma.
A Figura “i5 mostra a configuração de pares de acordo com a IEC 60603-7 para as categorias 7. YA. 8.2 e
BOT-B.
/\/\
35
NOTA Esta ñgura mostra a vista frontal de uma tomada fixa. fora de escala.
Figura 16 -- Configuração de pares para as categorias 7, TA, 8.2. e BCT
Em conexões acopladas com conectores modulares e tomadas de diferentes categorias de desem- penho.
deve-se assegurar compatibilidade retroativa. ou seja. capaz de atender aos requisitos de desempenho do
componente de menor categoria. ATabeta T apresenta uma matriz de desempenho de conectores
modulares, que representa a compatibilidade com conectividade retroativo.
Tabela T - Matriz de desempenho de compatibilidade retroatíva cle conexão acoplada para conectores
(plugue e tomada)
pmgue ffomada]
NOTA1 Quando dois enlaces de cabeamento ñsicaittente similares forem usados em uma mesmo
instalação_ precauções especiais são requeridas para assegurar-se de que eles estejam apropriadamente
identificados na tomada de letecomunicacões.
NOTA.? Para uma conectividade apropriada, cuidado »especial õ necessário para assegurar-so de quo os
pares estejam terminados do forma consistente na tomada de telecomunicações e no distr buidor de piso.
Se os pares estiverem tenninados em posições diferentes nos dois extremos de um enlace, embora o
continuidade em corrente continua possa ser mantida_ a conectividade pelo enlace e perdida.
O hardware de conexão deve ser projetado cle tal forma que a quantidade de destrançamento dos pares
em um elemento de cabo resultante de sua terminação ao hardware de conexão seja a menor possivel
(limitado a 13 mm para categorias 5e e superiores).
O hardware de conexão deve permitir um comprimento minimo de exposição dos pares apos a remoção
da capa. Alem disso, apenas o comprimento da capa do cabo requerida para terminação deve ser
removido. Estas recomendações tem como objetivo minimizar o impacto das terminações sobre o
desempenho de transmissão.
Os requisitos de 10.32 e 103.3 são aplicáveise a todo o hardware de conexão usado para oferecer conexão
entre os cabos de fibras Ópticas descritos na ABNT NBR 14433. Os requisitos de 103.4 são aplicáveis
apenas às tomadas de telecomunicações.
0st acopladores de ñbra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes
enquanto estiverem em estado ocioso.
NOTA Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de libra antes da conexão ao equipamento
ativo.
A codificação correta dos conectores e acopladores, por exemplo, por meio de cores, deve ser usada para
assegurar que o acoplamento de tipos diferentes de ñbras não ocorra. Adicionalmente. a polari- zação e a
identificação das posições das libras ópticas podem ser usadas para garantir que a poIari-
de libras multimodo.
NOTA Estas n1arcações não substituem as especiiicadas na ISO/IEC 14763-1i ou outras normas locais.
O seguinte código de cores é aplicável à IEC 60874-1 9-1 para Conectores SC dúplex e à IEC 60874-14-
para conectores SC simplex, mas também é usado para outros tipos de conectores;
a) multimodo de 50 pm e 625m1: bege ou preto; b) monomodo PC: azul: c) monomodo ÀPC: verde.
A polaridade consistente das conexões de fibras ópticas dúplex deve ser mantida ao longo do sistema de
cabeamento. As seguintes diretrizes são oferecidas para assegurar que os conectores e acopladores
instalados ofereçam um sistema de cabeamento optico funcional e de fácil manutenção. Deve-se consultar
os fabricantes de equipamentos e integradores de sistemas para determinar a aplicabilidade destas
diretrizes para aplicações especificas. Todas as portas ópticas devem atender aos requisitos da serie IEC
60825.
Para assegurar uma flexibilidade máxima do lado do cabeamento das tomadas de telecomunicações e dos
painéis de distribuição. um conector simplex é recomendado para a terminação dos cabos ópticos
horizontais e de backbone. conforme ilustrado na Figura 17.
Os patch corda dúplex na área de trabalho e no distribuidor mantêm a polaridade correta das fibras ópticas
de transmissão e recepção dos dois sistemas ópticos. O espaçamento e o alinhamento devem atender às
especificações da IEC 60874-1 9-1 ou outras normas IEC para interfaces ópticas.
A polaridade é especificada na tomada de telecomunicações tanto pela polarização física quanto pefa
identificação dos acopladores com as posições A e B. Para que esta polarização seja estendida ao sistema
de cabeamento por completo. e importante que a mesma orientação. o codigo de cores e a configuração
das fibras sejam consistentes.
Onde não há uma base instaiada de cabos ópticos. a conectividade LC é especíücada na TO e deve
oferecer um meio para a identificação da polaridade por alguma combinação de travas. Cunhas ou
etiquetagem_ conforme mostrado na Figura 1?.
\Flsta frontal
@c
Montagem ltorizan
me A' ,A s
Monta a e m vertical
Projetos alternativos de conectores (por exemplo. com dimensões reduzidas) devem empregar esque- mas
de identificação similares ao do conector SC dúplex. As posições A e B devem estar nas mesmas
posições, conforme a IEC S08?4-19-1 (SC dúplex), na Figura 18. Conectores com “travas mecânicas já
especificam o posicionamento da mesma forma que os encaixes fazem em conectores polarizados.
Conectores com dimensões reduzidas são recomendados quando a alta densidade é uma consideração
importante para a infraestrutura de entrada do edificio, distribuidor de campus, distribuidor de edifício_
distribuidor de piso ou ponto de consolidação. Estes conectores devem atender a um padrão de interface
determinado pela IEC e satisfazer os requisitos de desempenho da ABNT NBR 14433.
Os patch cards de ñbras ópticas, quando usados para conexão cruzada ou interconexão ao equipa- mento
ativo, devem ser de orientação crossover, de modo que a posição A se conecte à posição B e a posição B ã
posição A do par de fibras (ver Figura 19). Cada extremidade do patch coro' óptico deve ser identificada
para indicar as posições A e B, se o conector puder ser separado em seus com-
ponentes simpiex.
Esta Seção e aplicável quando cabos blindados são usados. Procedimentos para oferecer um aterramento
adequado para a proteção eletrica e o desempenho eletromagnética devem ser observados.
As blindagens do cabeamento devem ser apropriadamente conectadas ã terra para proteção eletrica e para
garantir compatibilidade eletromagnética. Todos os componentes do cabeamento que formam parte de um
canal blindado devem ser blindadcsAblindagem do ca bo deve serterminada na blindagem do conector
por terminações de baixa impedância suficientes para manter a continuídade necessária para atender aos
requisitos de blindagem do cabeamento. As instruções dos fabricantes de como obter terminações de
baixa impedância devem ser observadas. Os patch corda e o equipamento conectado devem ser blindados
e devem oferecer a continuidade da blindagem.
12.3 Aterramento
O aterramento e a equipotencialização devem estar de acordo com a ABNT NBR 5410 e com a serie
ABNT NBR 5419. A blindagem dos cabos deve ser conectada à terra em cada distribuidor. nos racks e
gabinetes, que são conectados ao sistema de aterramento de telecomunicações e este ao barramento de
equipotencialização principal (BEP) da edificação. Deve ser avaliada a necessidade de aplicação de
dispositivos de proteção contra surtos (DPS).
13 Gerenciamento
Ver a ISOIIEC 11801 para especificações sobre patch corda de cabos balanceados.
Para a instalação de cabeamento que atenda às aplicações sem fio. em conformidade com esta Norma.
consideram-se os seguintes requisitos:
requisitos de desempenho para eniaces permanentes e canais; cobertura e localização das saídas de
telecomunicações; interfaces para pontos de acesso sem ão;
Enquanto a locaiização e a segurança dos pontos de acesso estão fora do escopo desta Norma. a posição
das tomadas de telecomunicações (T0) e especificada para permitir flexibilidade na implantação de
serviços sem fio.
15.2 Requisitos
Para a instalação de cabeamento que atenda às aplicações sem tio, em conformidade com esta Norma,
consideram-se as seguintes especificações:
a)
b)
ft a) h)
todo o sistema deve ser composto de canais e enlaces que atinjam o nivel necessário de desempenho
especificado em 1533.4;
o canal, o enlace permanente e as interfaces de cabeamento para os pontos de acesso sem no devem ser
conforme 15.5;
quando usado, o fornecimento de energia pelo cabeamento deve ser conforme 15.6; a administração do
sistema deve cumprir os requisitos da ISOIIEC 14763-1; o sistema de caminhos e espaços devem
satisfazer os requisitos da ABNT NBR 16415;
os regulamentos relativos à segurança e EMC devem ser respeitados, conforme aplicável ao local da
instalação.
Em todos os demais aspectos, a infraestrutura de cabeamento deve estar em total conformidade com esta
Norma e nenhuma parte deve ser usada para negar ou substituir os seus requisitos mínimos.
a) b) 0) d)
tomada de telecomunicações.
O tipo e o número de elementos funcionais usados dependem do tipo das instalações e aplicações
atendidas, É possivel que funções de vários elementos sejam combinadas em um único elemento. Patch
cords de equipamentos e de área de cobertura usados para conectar o equipamento de trans- missão ao
subsistema de cabeamento são considerados parte do canal de cabeamento e devem cumprir os requisitos
apiicáveis nesta Norma.
0 equipamento está conectado c-om patch cords de àrea de cobertura às tomadas de telecomunicações e
com patch cords de equipamento aos distribuidores. Durante o planejamento, deve ser considerado um
limite logico entre as áreas de cobertura servidas por distribuidores de pisos diferentes. Por exemplo, um
limite pode ser de um limite tixo estrutural dentro do edificio ou em áreas que não requerem cobertura.
Um subsistema horizontal deve ser usado para conectar o ponto de acesso sem ño, servindo unta área de
cobertura, ao equipamento no distribuidor. 0 subsistema de cabeamento horizontal termina na TO_
Tomadas de telecomunicações que oferecem suporte a pontos de acesso sem ño, servindo áreas de
cobertura que devem se conectar ao equipamento em distribuidores no mesmo andar. Equipamentos
ativos não podem ser conectados entre o distribuidor do piso e a tomada de telecomunicações.
15.33 Topologia
O cabeamento horizontal usado para atender às áreas de cobertura sem tio deve ser configurado em uma
topotogia estreia.
Conexões passivas entre o subsistema de cabeamento horizontal e outros subsistemas devem ser atendidas
usando conexões cruzadas.
Aérea de cobertura sem fio deve ser servida por enlaces de cabeamento balanceado de quatro pares. Além
de transferência de informação, o cabeamento pode ser utilizado para fornecer simultaneamente energia
de baixa tensão, proveniente da sala de telecomunicações, aos pontos de acesso sem fio. No caso de
cabeamento de fibra optica, o fornecimento de energia separado da rede deve ser asse- gurado_ para
servir o ponto de acesso sem fio associado.
Cada área de cobertura deve ser servida por uma das seguintes soluções: a) cabos de quatro pares
balanceados de acordo com a Seção 7; b) cabos ópticos com no mínimo duas ñbras de acordo com a
Seção 9.
Para cabeamento balanceado, podem ser utilizados dois. pares por interface. No entanto, isto pode
requerer mudanca cle par e não oferece suporte ao fornecimento de energia por meio de pares sem tráfego
de informação ou em aplicações de quatro pares. Nestes casos e permitida a reconfiguração dos pares por
meio de adaptadores externos ao enlace permanente.
O projeto de cabeamento deve prever a quantidade necessária e a localização das tomadas de teleco-
municações instaladas em cada área de cobertura da rede sem tio. Todas as ligações de um ponto de
acesso sem fio ao cabeamento horizontal são efetuadas por uma tomada de telecomunicações. Lima
densidade suticiente de tomadas de telecomunicações irá methorar a capacidade do cabeamento para
acomodar uma ampla gama de aplicações sem tio e uma cobertura adequada no interior das instaiações.
Tomadas de telecomunicações podem ser apresentadas individualmente ou em grupos.
Recomenda-se que cada área de cobertura sem ño seja atendida por no mínimo duas tomadas de
telecomunicações.
Pontos de acesso sem tio às vezes são posicionados para atender às áreas de cobertura que servem o
mesmo espaço do edifício (por exemplo, para fornecer largura de banda adicional). Em tais casos,
múltiplos canais de cabeamento horizontal devem ser previstos em locais onde há sobreposição de áreas
de cobertura.
15.431 Configuração
Cada tomada de telecomunicações deve ser montada em local fixo e deve ter um meio permanente de
identiticação visivel. quando os patch cards de área de cobertura estão conectados.
A topologia de implantação deve ser selecionada entre as opções fornecidas em 7.2.2.2 para cabea- mento
balanceado e em 8.4 para cabeamento de 'fibra optica.
A contribuição de desempenho dos patch cards da area cobertura e patch cards de equipamentos deve
atender aos requisitos de canal.
Um único conjunto de TO pode ser utilizado para servir a mais de uma área de cobertura em uma rede
sem tio.
a) deve ser instalada em um loca! centralizado na grade sem fio, para que grupos de areas de cobertura
adjacentes sejam servidas por pelo menos uma MUTD;
b) deve atender apenas o número de areas de cobertura próximas. determinado pelo comprimento total da
canal (gJatcir card do equipamento. cabo horizontal entre o FD e MUTO e o patch card da área de
cobertura) necessária para conectar-se ao equipamento de acesso sem tio mais distante;
c) deve estar localizada em um local acessivel ao instalador. Se estiver oculta. um idenliñcador visivel no
espaço ocupado deve identificar sua localização;
d) não pode ser instalada em áreas abstruidas por estruturas fixas ou mobiliário.
O desempenho de todos os diferentes patch cards utilizados deve ser considerado para garantir as
especificações de desempenho do canal conforme a Seção 6.
O ponto de consolidação:
a) deve ser limitado a servir o número de áreas de cobertura. áreasde trabalho ou ambos, conforme
determinado pelo comprimento máximo do canal:
c) para cabeamento balanceado deve estar localizado no minimo a 15 m do distribuidor de piso; d) deve
ser considerada no sistema de administração.
A previsão de desempenho dos equipamentos é fundamental para determinar a localização das tomadas
de telecomunicações e deve ser considerada no projeto do subsistema horizontal. Da mesma forma, uma
avaliação deve ser realizada no local, antes da seteção de localização e instalação de
garantir que os comprimentos dos patch cards de área de cobertura e patch cards de equipamentos sejam
minimizados, de maneira a manter os comprimentos de projeto durante a operação.
Tomadas que atendam às áreas de cobertura em um espaço aberta uniforme devem estar localizadas para
atender a uma célula hexagonal de rede sem tio. como mostrado na Figura 20.
-I-C Parece
NOTA 'l Uma grade hexagonal fornece a cobertura mais eficiente. Outras formas de grade. como
quadrados ou retàngulos. podem ser usadas.
NOTA 2 Em circunstâncias normais, a melhor localização para o ponto de acesso sem fio ou antena e no
centro da célula.
0 cabeamento que serve a rede sem lio deve estar localizado em tetos diretamente acima do espaço
servido. A quantidade e a instalação das tomadas de telecomunicações dependem do aplicativo sem tio,
do tipo de construção, da densidade de usuários, das necessidades de cobertura nos pisos adjacentes e da
qualidade de serviço desejada. Se uma quantidade adicional de usuarios for prevista em certas áreas do
edificio, o tamanho da celula nesta àrea pode ser reduzido. Com base nestes fatores, o raio da área de
cobertura pode variar de 3 m a 30 m (ver Tabela H1). Para acomodar a maioria dos aplicativos sem tio,
recomenda-se o raio da área de cobertura de até “t2 m.
Em geral. as TO devem estar localizadas no centro das áreas de cobertura associada. As MUTO devem
estar localizadas no centro de grade de áreas de cobertura associadas.
Em certos casos. os equipamentos terminais sem ño podem estar localizados em áreas que não sejam
facilmente acessíveis pelos ocupantes do edifício,
A altura de teto deve ser considerada ao projetar a grade de areas de cobertura atendida pelo cabe- amento
horizontal. Por exemplo, a colocação de pontos de acesso sem fio em tetos que excederem uma altura de
3 m pode resultar em urn menor raio de área de cobertura no nivel do piso.
NOTA Ver Anexo E para aplicações do redes sem fio suportadas por esta Norma e o correspondente raio
de cobertura normalmente utilizado para ambientes internos.
O canal é o caminho de transmissão entre os equipamentos como um switch da LAN e o ponto de acesso
sem fio. Um canal normalmente consiste no subsistema Itorizontal. nos patch cords de
equipamento e nos patch corda da àrea de cobertura. Para serviços de longo alcance, o canai pode ser
formado pela conexão de dois ou mais subsistemas (incluindo patch cards de equipamento e de área de
cobertura). O desempenho do canal não leva em consideração as conexões a equipamentos de aplicação
especifica.
interfaces de equipamento para o cabeamento estão localizadas nas extremidades de cada subsis- tema.
Qualquer distribuidor pode ter uma interface de equipamento para um serviço externo em qual- quer porta
e pode usar interconexões ou conexões cruzadas. O ponto de consolidação não fornece uma interface de
equipamento para o sistema de cabeamento.
Energia pode ser fornecida para pontos de acesso sem iio e outros tipos de TE por meio das interfa» ces
de cabeamento balanceado. Neste caso, a energia pode ser introduzida no canal de cabeamento no FD.
b) a energia é fornecida por um equipamento de inserção que substitui um componente do cabea- mento,
modalidade conhecida como midspan.
A instalação de equipamentos de fornecimento de energia deve ser externa ao enlace permanente,
conforme mostrado na Figura 21.
i Canal :s 100 rn
Enlace permanente :S 90 m
Enlace do CP 2 15 m
PoE ' 1
- i :irma Switch à Q i TE Patch Cord de Patch Cord¡ Patch 00m' da equmamenro Jumper arca de trabalho
¡ Canal :i 100* m
Enlace permanente 5 90 m
Enlace do CP 2 15 m
FD
- -mm- -i
O fornecimento de energia por cabos balanceados. bem como as informações contidas nesta Norma,
requerem atenção adicional com retação 'a bitola dos condutores. de forma a reduzir a resistência elétrica
e consequente queda de tensão.
(normativo)
Procedimentos de ensaios
A31 Geral
Este Anexo sobre procedimentos de ensaios e dividido em quatro partes. Em AKI são :fornecidas
informações gerais. Em A2 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em cabeamento
instalado e cabeamento em ambiente de laboratorio. Em A3 são fornecidas referências para
procedimentos de ensaios em patch cards montados em fábrica. Em A.4 são fornecidas referências para
procedimentos de ensaios em componentes individuais.
Os canais e enlaces são normalmente ensaiadas quanto à compatibilidade com requisitos específicos após
a instalação. Para estes ensaios em campo há instrumentos de ensaio disponíveis. Os canais e enlaces
permanentes tambem podem ser ensaiadas em ambiente de laboratorio. Isso acontece com a intenção de
provar a compatibilidade de sistemas construídos a partir de componentes especiñcos. Estes ensaios
podem usar tanto equipamentos de laboratorio quanto equipamentos de ensaio de campo. Ensaios que
utilizam instrumentação de laboratório. que são realizados de acordo com normas internacionais, podem
servir de referencia para a avaliação da precisão dos equipamentos de ensaios de campo.
NOTA Se equipamentos de ensaios de campo nao estiverem disponíveis para, certas classes de cabe»
amante. instrumentos de laboratório podem ser utilizados. Para medir parâmetros que requeiram acesso a
ambas as extremidades do cabeamento simultaneamente, equipamentos de laboratorio podem não ser
muito práticos. Recomenda-se que este cabeamento seja instalado dc forma que apenas ensaios de
aceitação [ver A.2.3.t) sejam requeridos.
Os diferentes tipos da ensaios podem ser classificados como descrito em 9.2.3.1 a A.2.3.3.
É uma forma de validar o cabeamento instalado por meio da medição de parâmetros de transmissão
requeridos por esta Norma e sua posterior comparação com os limites estabelecidos por ela para cada
categoria de desempenho.
É uma forma de validar o cabeamento instalado. composto por componentes conhecidos ou não. Diferese
do ensaio de aceitação por incluir lcomponentes não conhecidos e que se deseja avaliar a compatibilidade
com uma dada categoria de desempenho de um sistema de cabeamento instalado.
Na Tabela AA, o tipo de ensaio a ser conduzido em cada canal ou enlace permanente é indicado por um
“l” (informativo) ou "N" (normativo). Os oparãmetros que são calculados a partir de resultados medidos
são indicados por um "C" (calculado). Os ensaios indicados por um “l" podem ser conduzidos como parte
de um ensaio de aceitação. Os ensaios indicados por um "N" devem ser conduzidos como parte de um
ensaio de aceitação, compatibilidade ou referência.
C t í t¡ d b t Tipo de ensaio
arac ea' s cas o ca eamen o o compatibilidade l Mapeamento ooo condutores ZÉÉ Continuidade,
blindagem
Comprimento
Perda de retorno
Perda de inserção
Paradiafonia (NEXT)
Powersum paradiafonia (PS
ç NEXT)
íí N
7 , (ACR)
balanceados o
KI
NNN
Powersum relação atenuação-
Relação atenuação-telediafonia
(ACRF)
conünua
Atraso de propagação
Tipo de ensaio
Compatibilidade
Caracteristicas do cabeamento
Aceitação Referência
Atenuação óptica
Largura cle banda modal
Fibras Atraso de propagação
ópticas
Comprimento
202
20212
Continuidade e manutenção de
polaridade
Legenda: C «- calculado
l - Informativo N - Normativo
Os ensaios de patch cards para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especiñcado na
IEC 61935~2t
Os ensaios de cabos para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado na ABNT
NBR 14703.
A.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado
Os ensaios de hardware de conexão para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme
especificado na IEC 60603-7.
Os ensaios de cabos de fibras para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especiñcado na
IEC 607944 para cabos de uso interno e na IEC 60794-3 para cabos de Liso externo.
Os ensaios de conectores para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especiñcado na ABNT
NBR 14433.
(informativo)
Ciaracteristicas eletromagnéticas
0 cabeamento consiste em componentes passivos e, desta forma, pode ter sua conformidade veriticada
quanto ã compatibilidade eletromagnética [ABNT NBR lEC/CISPR. 22 e ABNT NBR IECICISPR 24)
somente quando vinculado a um equipamento de aplicação específica. Entretanto, as características
eletromagnéticas de uma instalação de rede podem ser influenciadas pelo cabeamento_
No que diz respeito às caracteristicas eletromagnéticas, o balanceamento do cabo pode ser repre- sentado
por um parametro conhecido como LCL (perda de conversão longitudinal). caracterizado para
componentes do cabo. como cabos e hardiorare de conexão. O termo unbafance attenuation é também
utilizado como sinônimo. A perda de conversão longitudinal e a relação entre ruídos de modo comum
(que utilizam o plano de terra como condutor) e sinais de modo diferencial (sinais transmitidos pelos
condutores do cabo). Este ruido de modo comum e proveniente de imperfeições no sistema de
cabeamento, como assimetria. que causa emissão eletromagnética e afeta .a imunidade a ruídos. Os
limites para LCL são especiñcados. para o cabeamento. Os métodos de ensaio para componentes são bem
estabetecidos para frequências ate 100 MHz.
O parametro “eficiência de blindagem" é caracterizado para cabos. .trardware de conexão e patch corda,
blindados. Em frequências de até aproximadamente 30 lvlHz, a eficiência de blindagem de componentes
do cabeamento pode ser caracterizada pelo parâmetro "impedância de transferência". que é a relação entre
a tensão longitudinal presente na face interna da blindagem e a corrente que flui por sua face externa. Esta
corrente de ruido pode afetar a imunidade de cabos e componentes blindados. Em altas frequências, a
eficiência ide blindagem pode ser caracterizada pets atenuação da blindagem. representada pela relação
entre ruídos de modo comum nos condutores envolvidos pela blindagem e o sinal radiador para fora da
blindagem.
A atenuação de acoplamento pode ser aplicada a cabos e hardware de conexão blindados e sem
blindagem.
O uso de componentes com boas características eletromagnéticas. o uso de componentes blindados e sem
blindagem em um sistema e a instalação de acordo com as instruções dos fabricantes contribuem para a
compatibilidade eletromagnética dos sistemas de cabeamento.
As características eletromagnéticas dos componentes referenciados nesta Norma podem ser usadas como
diretrizes quando um equipamento eletrônico de aplicação especifica e produzido e submetido a ensaios
em conformidade com as ABNT NBR IECJCISPR 22 eABNT NBR IECICISPR 24. A relação
entre os requisitos da ABNT NBR IECICISPR e estas caracteristicas está sujeita a estudos posteriores.
(informativo)
Uma grande variedade de construções de cabos e nomenclaturas correspondentes tem sido utilizada para
descrever diferenças em termos de construção e de impedâncias. Uma vez que estas nomen- claturas são
utilizadas em vários documentos técnicos e normalmente não são claramente especifi- cadas por normas,
uma mesma nomenclatura pode significar um tipo diferente de construção em um contexto diferente.
A intenção deste Anexo é esclarecer tal situação e oferecer diretrizes de como utilizar abreviaturas para as
principais construções utilizadas para cabos de telecomunicações. Este documento utiliza os termos cabo
balanceado, cabo blindado e sem blindagem e elemento de cabo blindado e sem blindagem para as
construções de cabos descritas neste Anexo.
Todos os cabos blindados. individualmente ou totalmente, seja com folhas metálicas, malhas ou ainda
com folhas e malhas, requerem hardware de conexão compatível, com capacidade de terminar de forma
adequada as blindagens envolvidas.
Uma nomenclatura sistemática e especificada na Figura (3.1. Deve-se entender que os nomes adotados
para os cabos com base neste esquema descrevem apenas os tipos de construção, sem detalhar suas
caracteristicas de transmissão.
ABREVIATURA
X X .l Y Z Z
U = Sem blindagem
TP = Par trançado
F = Folha metálica
S = Malha metálica
SF = Malha e telha
T0 = Quadra trancada
ELEMENTO
U = sem blindagem
F = Folha metálica
Exemplos
UIUTP cabo sem blindagem geral e com pares não blindados (normalmente referido como UTP); FlUTP
cabo com blindagem geral por folha metálica e pares não blindados (normalmente referido como FTP);
SHFTP cabo com blindagem geral por malha metálica e pares blindados por folhas metálicas
[normalmente referido como STP ou PiMF);
SFIUTP dupla blindagem geral por malha e folha metálica e pares não blindados individualmente.
f Capa do cabo ul" ' " k :A ÍTTÍÍ.: ...mf Quadra - Capa do cabo " “i * Pa'
Condutor ““
› -- Capa do cabo _ x2' l l “ma” Folha metálica A Pa¡ m: Í “Í 3 Condutor Í Í; É' Condutor UIFTF'
V Malha ' _
_Í É_ Capa do cabo _ _g z Folha metallca Mama . ..ralada l :x E: Folha metálica 1¡ = l E p Par ksa _7 Par
R' g * "j CDUÓUÍUT l x f “Í Condutor 7 É** 'E j SÍFTP SIFTQ ,xe-iâeas_ #fr-a: Capa do cabo ,sx ¡ w ^
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(informativo)
Aplicações suportadas
D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado
O cabeamento balanceado aqui especificado suporta as aplicações detalhadas neste Anexo. Outras
aplicações. embora não listadas. também podem ser suportadas.
A Tabela D/l contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especiñcações de nonnas interna- cionais
(ITU. Fórum ATM ou ISOIIEC).
Ponto a ponto S0 ITLl-T Rec. I.430 1993 ISDN BRI (camada fisica) Basic Access
18H32 ITU-T Rec. 1.431 1993 ISDN PRI (camada física) Pflmálj/ACCBSS
Ethernet 'llJBase-T IEEE 802.3 Seção *t4 a 2005 CSMNCD IEEE 802.3¡
Token Ring 4 Mbitfs IsoriEc 8802-5 1998
ATM LAN 25,60 Mbitls 2Thg_ãgggãã" 11995 ATM-zsrcategoria 3
ATM LAN 51,84 Mbitls ÍJTJSÊSÃÉÉÊÂ' 1994 ATM-szrcategoria 3
ATM LAN 155.52 Mbitfs ahgüofízããgúo 1995 ATM-'t55lCategoria 3
B2 KD ABNT 2019 - Todos os direitos reservadosABNT NBR 14565901 9
Tabela 13.1 (conclusão)
Referência de
Aplicação _ __ Ano Nome adicional
especlficaçao
Fibre Channel 1 Gbitfs V ISOIIEC 14165-115 *E Twisted-pair Fibre Channel 1G Firewire 100 Mbitls
IEEE 1394b 2002 Firewirefcategoria 5 PoE+ IEEE 1802.3311 li .2009 Power over Ethernet Plus 1
ciassaE zotiz (esptscittcada até 25o NlHz) ATM Forum
Ethernet 10GBASE-T IEEE 802.3 Seção 4.4 2005 1o Gigabit Ethernet, IEEE 802.3an
Fibre Channel i2 Gbitls INCITS 435 2007 Twisted-pair Fibre Channel 2G-FCBASE-T Fibre Channel 4
Gbit/s INCITS 435 200? Twisted-pair Fibre Channel tãG-FCBASE-T Classe F 2002 [definida até 600
MHz) FC 100 MblUs ISOIIÉC 14165-114 2005 FC-100-DF-ÉL-S
a Incluindo suporte para alimentação elétrica remota especiiicada pelas IEEE 8D2.3af:2003 e IEEE
802.3at:2009.
b Para canais usados para suportar aplicações que requerem alimentação remota, ver ISOIIECFTR 29125.
NOTA1 As aplicações suportadas por uma dada classe de aplicação também são suportadas por classes
superiores. Algumas aplicações podem ser implementadas em classes inferiores em casos em que um
dado canal atenda aos criterios de desempenho da aplicação.
NOTA 2 O desempenho minimo de canais Classe E 2002 não é adequado para suportar a aplicação
itJGBAsE-T_ Canais implementados com componentes categoria 6 (2002) suportarão a aplicação
10GBAS E-T. uma vez que eles atendem aos requisitos especilicados na ISOIIEC TR~24T50. Tal suporte
pode estar limitado a canais inferiores a 100 m. A Ciasse Ea ou melhor é recomendada para novas
instalações.
As aplicações suportadas pelo cabeamento balanceado genérico listadas na Tabela D.1 utilizam as
configurações de pinagem descritas na Tabela D.2. Estas conñgurações são específicas para cada
aplicação, de acordo com a Seção 6.
Ú
D_
D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fibra optica
0 cabeamento óptico aqui especificado suporta as aplicações detalhadas neste Anexo, Outras apli- cações,
embora não listadas, também podem ser suportadas.
As aplicações em cabeamento de fibra optica são dependentes do tipo de fibra utilizada e desempenho do
canal. ATabeia D.3 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especificações de normas
internacionais (ITU, Forum ATM, IEEE 802.3 ou ISO/IEC).
As libras. dos tipos 0M1, 0h42. OMS. CNM. OMS. 031 081a e O82 são descritas na Seção 8.
Os detalhes das aplicações suportadas para cada tipo de libra óptica estão descritos nas Tabelas D.3 a
13.5, considerando o comprimento máximo dos canais.
Deve-se assumir uma atenuação máxima de 1,5 dB no hardware de conexão dentro do canal.
Tabela 0.3 - Atenuação máxima de canal para aplicações suportadas com o uso de cabos de
dB Aplicação de rede Multimodo Monomodo 35o nm 1 300 nm | 131o nm FOIRL l 6,8 - _ 1OBASE-FL
e TOBASE-FB 6,8 _ | _ 100oaAsE-sx a 3,56 l - | - 1ooUsAsE-Lx a - 2,35 | 4,56 1OOBASE~FX - 6,0 | -
1OGBASEE-LX4 a - 2,00 | 6,20 “IUGBASE-LRM a - 1,9 - 10GBASE-ER u u | 10,9 10GaAsE-sR a 1,6
(01111) - ! - 1.a (01112) 2,60 (01:13) 2,90 (oM4) tüGBAsE-LR ~ m | 6,20 4013311353124 arb 1,9
(01113) - - 1,5 (01114) 4OGBASE-LR4 - - I 6,? 4OGBASE-FR ' I 4,0 10OGBASE-SR4 a. b 1.8 (01113)
- | - 1,9 (01114) 1ODGBASE-SR1D a. b 1,9 (01/13) - - 1,5 (01114) 1UDGBASE-LR4 _ H 6.3
10OGBASE-ER4 - - 1 13,0 1 Gbitts FC (19625 GBd) a 3,85 (01112) - 2.62 (01:13) _
dB
Monomodo
1310 I1ITI
7,8
4 GbíUs FC (4,25 GBd) a
2,00 (01112) _
2,88 (01113)
2,95 (01114)
4,8
8 Gbítis FC (8.5 GBd) a
15 Gbii/s FC (14025 001.1) a
1,68 (01112) -
2,04 (01113)
2,19 (0114)
1.03 (01112)
1,00 (01113) _
1,95 (01114)
32 @bit/s FC a
1.75 (01113)
1,86 (01114)
6,4
5,4
6,4
ao outro.
Esta é uma aplicação cujo comprimento de canal é limitado pela largura de banda. Não »é recomendado o
uso de componentes de menor atenuação para produzir canais excedendo os vaiores mostrados.
Esta é uma apiicação muifiiibras, sujeita a um requisito de desvio de retardo, que é aicançado por projeto
se todas as libras que perfazem um cana! percorrem* o mesmo cabo e capa de cordão de um extremo
Tabela o.4- comprimentos máximos de canal suportados por aplicações em fibras ópticas multimodo
(continua)
Aplicação de rede
Comprimento cle
onda nominal de
transmissão
"m 50H 25 pm 52511325 11m FOIRL 850 514 1 000 “IOBASE-FL e 1 üBASE-FB 050 1514 2 000
1000eAsE-sx b 050 550 275 10031131531:: b 050 300a, 400= 4OGBASE-SR4 b› e 850 100a, 150d
100012113531314 b. e 850 ma, 100d
Tabela DA (conclusão)
66
rn
Comprimento de
Aplicação de rede
Fibra optica
501125 11m
100001111300010 b» e 050 100a, 150d
T 1001110 FC (10525 00d) b W350 i i 500 i
2 001110 FC (2.125 00d) b 350 300
4 001115 rc (4,25 00d) b | 050 330 a, 400 b
0 001115 FC (0,5 00d) b 150 a, 190 c
10 001115 FC 114,025 00d) b 100 a, 125 c
32 001115 FC b
Fibra optica
6251125 pm
7 300
a Especilicado para uma fibra óptica com desempenho minimo de Categoria OMS.
b Esta é uma aplicação cujo comprimento de canal é limitado pela largura de banda. Não é recomendado
o uso de componentes de menor atenuação para produzir canais excedendo os valores mostrados.
C Especiñcado para uma fibra óptica com desempenho minimo de Categoria 01114.
d Especificado para uma fibra óptica com desempenho minimo de Categoria OM4 (sujeito a uma perda
máxima total de 1,0 dB para irardware de conexão).
e Esta é uma aplicação multitibras, sujeita a um requisito de desvio de retardo. que é alcançado por
projeto se todas as fibras que penazem um canal percorreram o mesmo cabo e capa de cordão de um
extremo ao outro.
Tabela 13.5 - comprimentos máximos de canal suportados por aplicações em fibras ópticas monomodo
(continua)
Comprimento de Comprimento
Aplicação onda nominal de máximo de
transmissão nm canal m ATM a 52 Mbiiis 1 310 2 D00 ATM a 155 11101115 | 1 310 2 000 ATM a 622
Mbitis i 1 310 2 000 1310 2000 4OGBASE-LR4 I 'l 310 2 000 1DOGBASE-LR4 1 310 2 D00 1 Gbitis
FC 0,0625 GBd] “l 310 2 000 2 Gbitis FC (2,125 GBd) I 1 310 2 O00
5 555 2 555
1 555 2 550
NOTA 1 Esta Tabela especiüca um sislema de cabeamento estruturado para usa nas dependências de um
único ou um conjunto de edifícios comerciais em um campus.
NOTAZ O comprimento do canal com fibra óptica monomodo pode ser maior. dependendo do padrão da
aplicação. porém ñca fora do escopo desta Norma.
(informativo)
Pontos de acesso sem fio conectados ao cabo de rede fornecem uma interface para duas aplicações de
rede distintas. Lima associada a rede cabeada e outra associada à rede sem fio.
O cabeamento especificado destina-se a suportar a implantação das apiicações sem tio listadas na Tabela
E.1. Algumas aplicações ou equipamentos sem ño podem ter um alcance interno inferior a 12 m e podem
também ser suportados usando um raio de área de cobertura menor. A aplicabilidade desta Norma e
limitada às normas IEEE listadas na Tabela E.1.
!EEE 802Mb WAN (11 Mbis @ 2.4 GHz) 2D MHz | 35 m IEEE 802.119 WLAN (54 Mbfs @ 2.4 GHz)
20 MHZ I 38 m W._ÀN (72,2 Mbis @ 2,4 GHz) 20-40 MHz | 7o m
IEEE 8U2.11n p
W_AN (150 Mbis @J 5 GHz) 20140 MHz | ?O m
[EEE 802.11ac WLAN (1.3 Gbfs @ 5 GHz) 20!40i'80f1 60 MHz I 35 m IEEE 8D2.“I1ad WAN (5,75
Gbis @i 60 GHz) 2150 MHz I 60 rn
As aplicações sem fio estão em constante evolução, de forma a prover acesso aos equipamentos dos
usuários a velocidades e cobertura cada vez :maiores Portanto é necessário que se conheça o padrão de
conexão (1 GbE, 10 GbE etc.) para o correto dimensionamento do cabeamento para os pontos de acesso
sem tio (largura de banda).
Algumas técnicas que podem ser úteis para atender as necessidades dos pontos de .acesso sem ño de
maior velocidade, ou maior densidade de equipamentos, considerando:
O cabeamento especiticado nesta Norma destina-se a atender à conexão de aplicações, como Ethernet de
par trançado para pontos de acesso sem fio, cuja energia é fornecida por meio do canal de cabeamento
balanceado como especiticado nos padrões IEEE 802.3. Outras aplicações de fornecimento de energia
também podem ser suportadas-
[2] ABNT NBR lECiClSPR 24, Equipamento de tecnoiogia da informação - Caracteristicas de imunidade
- Limites e metodos de medição
[4] tSOiIEC 9314-3:1990, information processing systems - Fibre distributed Data interface (PDDU - Part
3: Physicai Layer Medium Dependeni (PMB)
[5] ISO! IEC 9314-4:1999, information tecimoiogy- Fibre Distributed Data interface (FDDi) - Part 4.'
Singie Mode Fibre Physicai Layer Medium Dependent (SMF-PMB)
[6] lSOi IEC 11801-1 :2017. information teciinoiogy - Generic ::acting for customer premises - Pan i:
Generai requirements
[Y] iSOiIEC 1416541412005, information technoiogy~ Fibre Channei e- Part 114.' 100 MB/s Baianced
copper physicai interface (FC-í OO-DF-EL-S)
[8] ISOIIEC 1411654162005. information teciinoiogy - Fibre Channel- Part 116: 1 O Gigabit (1 OGFC)
[9] ISOiIEC 14763-2, information tecimoiogy - impiementation and operation of customer premises
cabiing - Pan? 2: Pianning and instaiiation
[11] tSOiIEC 18010. information tecnnoiogy - Pathways and spaces for customer premissa cabiing [12]
lSOiIEC 18010iAmd 12005, information technoiogy a Muitrltenant Patnways and spaces
[14] !SO/IEC TR 24?50:2007. information technoiogy - Assessment and mitigaiior¡ of instaiied baianced
cabiing channeis in order to support of 'iOGBASE-T
[16] IEC 60603-7. Connectors for eiectronic equipment - Part 7: Detaii specitication for 8«way.
unshíeided. free and fixed Connectors
[17] lEC 60603»7-1:2002. Connectors for eiectronic equipment - Part 7-1: Detaii specification for .Ei-
way shieided free and fixed Connectors,
[18] lEC 605033-722002. Connectors for electronic equipment - Part 7-72' Detaii specification for B-
way, shieided. free and fixed Connectors, for data transmission with frequencias up to 600 MHz
-FLBt-
[19] IEC 60794-32014, Optico! fibra cabies - Pari 3: Outdoor cabines - Sectionai speciiicaiion [20] IEC
60825 (all parts). Safety of faser products
[21] IEC 60874-14 (all parts), Connectors for optical fibres and cables - Part 14: Sectional specltícation
for tibre optic connector - Type SC
[22] IEC 60811-1 9-1. Fibre optic interconnecting devices and passiva components - Connectors for
opticai fibras and cabies - Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (Hosting dúpiex)
standard terminated on muiiimode fibra type A ta, A tb - Detaii speciiication
[23] IEC 6107652401. Connectors for eiectronic equipment - Product requirements -= Part 2~101:
[24] Circular connectors - Detail specitication for M12 Connectors with screw-locking
[25] ITU~T Rec. 65522009. characteristics of a singie-mode opiicai fiber and cabia
[26] ITU-T (3.657. Bend-insensitive singie-mode iibres for access networks and customer premissa