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LUZ, CALOR E SOM.

Luz, Calor e Som encontram-se latentes no Caos, sendo estes sinais de Deus
Imanifestado. É Deus porque possui todo o potencial para criar, porém ainda em estado
imanifestado (como se fosse uma semente, que possui, dentro de si, toda a potencialidade
para criar uma árvore, mas ainda não é a árvore). Quando se inicia uma Criação, ativam-se
as Três Forças Primárias (Deus Manifestado): Pai, Filho e Espírito Santo. Tudo quanto
existe (galáxias, sistemas, mundos etc.) é a cristalização desses três princípios.
Nas diferentes culturas tem-se sempre o sentido da trindade - Cristianismo: Pai, Filho
e Espírito Santo; Judaísmo: Kether, Chokmah e Binah; Hinduísmo: Brahma, Vishnu e
Shiva; Mistérios Egípcios: Osíris, Ísis e Horus; Teosofia: 1° Logos, 2° Logos, 3° Logos; O
Pai se expressa como Som, O Filho se expressa como Luz, O Espírito Santo se expressa
como Calor.
Nosso corpo físico e corpos internos (Deus Manifestado em nós) são a cristalização
da Luz, do Calor e do Som. Para utilizarmos essas forças em nós e fazermos uma Criação
Interna, partimos de um átomo do Pai (centro pensante), um átomo do Filho (centro motor)
e um átomo do Espírito Santo (centro emocional).

• Som
Onde quer que exista movimento, existe som. Tudo na natureza vibra, nada está
parado. O próprio átomo produz vibração e movimento. O som também se relaciona com a
nossa saúde, pois atua diretamente na vibração de nosso corpo e de nossa parte psicológica.

A Música: “A música é a medicina da Alma.” O tipo de música e também o volume


que se escuta influencia no sistema nervoso, produzindo harmonia interior ou desequilíbrio.
A música atua diretamente em nossa parte física e psicológica.

O Verbo: As palavras alteram nossa vibração e também a vibração do ambiente onde


estamos. Os sábios sempre ensinaram o valor da palavra.

Os Mantras: Os chakras possuem íntima relação com a saúde: por ressonância, os


mantras fazem nossos chakras entrarem em atividade, equilibrando o organismo.
• Luz
É a Força do Filho manifestada. A Luz é a própria vida que palpita em cada átomo,
em cada organismo, em cada estrela.

• Calor
É a Força do Espírito Santo manifestada. O Calor é a própria energia que é
depositada em cada organismo, para que tenha o poder de gerar a vida e regenerar a si
mesma. Na Criação está o mesmo poder do Criador: o de Criar. A fonte de energia de cada
organismo está na sua semente, e na semente humana está a base da sua transformação
física, psicológica e espiritual.

Para cristalizar o SOM dentro de nós, devemos elevar a nossa frequência vibratória
através de:  Morte psicológica;  Despertar da consciência;  Mantralizar todos os dias.

Para cristalizar a LUZ dentro de nós, devemos trabalhar diariamente pelo despertar:
 Autoconhecimento;  Desenvolver a sensibilidade pela vida;  Desenvolver o Amor
consciente;  Sacrifício pela humanidade.

Para cristalizar o CALOR dentro de nós:


 Buscar a Regeneração do corpo físico e corpos internos.

A VOCALIZAÇÃO

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no
princípio com Deus. Tudo foi feito por ele; e nada do que tem sido feito, foi feito sem ele.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (João 1:1-4).

“Ao que Sabe a Palavra dá Poder. Ninguém a pronunciou, ninguém a pronunciará, senão
aquele que a tem Encarnada” (Samael Aun Weor).

Onde quer que exista o movimento, existe o som. O ouvido humano só consegue
perceber um limitado número de vibrações sonoras. Porém, por cima e por debaixo destas
vibrações que o ouvido registra, existem múltiplas ondas sonoras que ninguém consegue
perceber. Os peixes do mar produzem seus sons peculiares. As formigas se comunicam por
sons inaudíveis para nossa percepção física. As ondas sonoras, ao atuar sobre as águas,
produzem movimentos de elevação e de pressão das águas. As ondas sonoras, ao atuar sobre
ar, produzem movimentos concêntricos…Os átomos, ao girar ao redor de seus centros
nucleares, produzem certos sons imperceptíveis para o homem. O fogo, o ar, a água e a terra
têm suas notas sonoras particulares.
Os átomos de todo o organismo vivem em incessante movimento e tudo o que está
em movimento soa. Todo organismo possui o que chamamos de uma nota chave, que
sustenta todas as células. Assim como os organismos, os mundos também possuem essa nota
chave e o conjunto de todas essas notas tocadas em harmonia é como uma Orquestra
maravilhosa, a qual produz o que os pitagóricos chamaram de “A Musica das Esferas”.
Jâmblico, no século III d.C. disse: “Servindo-se de um poder divino, inefável e de
difícil compreensão, Pitágoras aplicava seus ouvidos e concentrava a sua mente na sublime
sinfonia do Universo e ia apenas escutando e entendendo, segundo suas manifestações, a
universal harmonia e o concerto das esferas e dos astros que se movem nelas. Esta harmonia
produz uma música mais plena e intensa que a terrena, pelo movimento e revolução
sumamente melodioso, belo e variado, produto de desiguais e de muitos diferentes sons,
velocidades, volumes e intervalos”.
Na antiguidade era amplamente difundida a concepção de que o mundo se originara
de sons, ou melhor, que consistia de sons. O estudo sobre a Música das Esferas (ou
Harmonia das Esferas) foi continuado séculos após Pitágoras, por Boécio, Fibonacci, Robert
Fludd, Cícero, pelos construtores das catedrais góticas e pelos renascentistas.
Existe uma lei de afinidade vibratória entre as notas da natureza e tal afirmação pode
ser percebida ao se tocar um piano perto de outro piano, este último repetirá a mesma nota
do primeiro. Isso se deve à lei de afinidade vibratória. No exército, se sabe que, quando um
batalhão vai atravessar uma ponte, deve romper a marcha para não destruir a estabilidade
dessa ponte com seu ritmo sonoro. Diz-se que, quando Josué tocou a trombeta, caíram os
muros do Jericó, pois, Josué tocou a Nota Chave desses muros.
Se um músico, tocando um instrumento, achasse a Nota Chave de um homem e
prolongasse essa nota até o máximo, então esse homem morreria instantaneamente. A Nota
Síntese/Chave de todo movimento atômico do organismo humano poderia, por uma lei de
afinidade vibratória, matar instantaneamente aquele ser, pois produziria uma comoção muito
intensa fora da resistência do equilíbrio normal da estrutura do homem.
Com isso podemos perceber a influência do som em tudo o que existe. É muito
importante que conheçamos a afinidade vibratória, pois a partir desta lei podemos produzir
efeitos em nós mesmos, usando as ferramentas corretas para melhorar nossos estados
internos. Podemos usar esse conhecimento a favor do nosso próprio avanço espiritual,
através, por exemplo, dos mantras.
De acordo com o Venerável Mestre Samael Aun Weor, mantra significa “Palavra de
Poder”. Assim um mantra é uma sábia combinação das letras cujos sons determinam efeitos
espirituais anímicos (espirituais) e físicos.
Existe no ser humano capacidades psíquicas ocultas conhecidas na linguagem
esotérica como chakras. A ciência esotérica nos permite conhecer por experiência direta a
realidade destes discos ou rodas magnéticas contidos em nosso universo interior.
Infelizmente, esses sentidos se encontram atrofiados em nós, o que resultou na perda das
capacidades de ver, ouvir e tocar as realidades dos mundos suprassensíveis ou dimensões
ocultas da natureza, onde estão contidas as verdades cósmicas e os mistérios mais
extraordinários da criação divina.
Através da lei de afinidade vibratória podemos despertar estes chakras e desenvolver
as infinitas possibilidades latentes. Da mesma maneira que ao fazer soar uma nota em um
instrumento musical afinado com outro instrumento musical, observamos o ressoar naquele
em que não tocamos a nota, apenas por afinidade vibracional, podemos vocalizar os
sagrados mantras com o poder de nossa laringe criadora para fazer giraro chakra
correspondente.
Sete são os chakras principais do ser humano. Vale a pena salienta que Sete é um
número mágico, o qual organiza a orquestra a grande criação. Sete são os dias da semana,
sete são as notas musicais, as cores que vemos no arco-íris, sete são as dimensões básicas
compõem a criação. Estas rodas magnéticas estão alinhadas com a coluna espinhal e
possuem o assento físico em alguma glândula ou órgão de nosso corpo. Para despertar esses
chacras, recomenda-se a vocalização das SETE VOGAIS DA NATUREZA:

I – E – O – U – A – M – S.
AS IGREJAS E OS SETE CHACRAS

O homem é um trio de Corpo, Alma e Espírito. Entre o Espírito e o Corpo, existe um


mediador: a Alma. Os Gnósticos sabem que a Alma está vestida com um traje maravilhoso,
chamado Corpo Astral. Já sabemos por nossos estudos Gnósticos que o Astral é um duplo
organismo dotado de maravilhosos sentidos internos. Os grandes clarividentes nos falam
dos sete chacras e o Sr. Leadbeater os descreve com riqueza de detalhes. Estes Chakras são
realmente os sentidos do Corpo Astral, centros magnéticos que se encontram em íntima
correlação com as glândulas de secreção interna.
No laboratório do organismo humano existem sete ingredientes submetidos a um
tríplice controle nervoso. Os nervos, como agentes da Lei do triângulo, controlam o
setenário glandular (as 7 principais glândulas). Cada um dos três controles nervosos atua de
forma distinta:
1. O sistema nervoso Cérebro-Espinhal: agente das funções conscientes;
2. O sistema nervoso Simpático, agente das funções sub-conscientes, inconscientes e
instintivas;
3. O Sisstema Para-Simpático: que colabora frenando as funções instintivas, sob a
direção da mente.
O sistema Cérebro-Espinhal é o Trono do Espírito Divino. O sistema Grande
Simpático é o veículo do Astral e o Vago ou Para-Simpático, obedece às ordens da Mente.
Três raios e sete centros magnéticos são a base para qualquer Cosmos, tanto no
infinitamente grande, como no infinitamente pequeno. “TAL COMO É EM CIMA, É
EMBAIXO”.
As sete glândulas mais importantes do organismo humano constituem os sete
laboratórios controlados pela Lei do triângulo. Cada uma das glândulas tem seu expoente
em um chakra do organismo. Cada um dos sete chakras se encontra radicado no corpo
astral. Os chakras se acham em íntima correlação com as sete Igrejas da medula
espinhal/espinha dorsal, os quais controlam os sete chakras do sistema nervoso Grande
Simpático. Essas Igrejas entram em intensa atividade com o ascenso do KUNDALINI ao
longo do canal medular.
O Kundalini é o fogo solar encerrado nos átomos seminais; a substância eletrônica
ardente do sol que quando e liberada nos transforma em DEUSES DIVINOS. O Kundalini
é a energia primordial encerrada na Igreja de Efeso. Esta Igreja se encontra dois dedos
acima do ânus e dois dedos abaixo dos órgãos genitais. A Divina Serpente de fogo dormita
dentro de sua Igreja, enroscada três vezes e meia na base da coluna. Quando os átomos
desperta o Kundalini, a Serpente Ígnea de nossos mágicos poderes. Conforme sobe pelo
canal medular, a serpente põe em atividade cada uma das sete Igrejas.
As Sete Congregações da Revelação, também conhecidas como as Sete
Congregações da Ásia Menor, são as Congregações das cidades mais importantes desta
região no início do cristianismo, mencionadas no livro do Apocalipse (Apocalipse 2 e 3).
Atualmente, todas as ruínas destas antigas cidades encontram-se na Turquia. No Apocalipse,
Jesus instrui o apóstolo João da seguinte forma: “O que vês, escreve-o num livro, e envia-o
às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sárdos, a Filadélfia e a Laodiceia”
(Apocalipse 1:11). Sobre as sete igrejas em Apocalipse, temos as seguintes informações:
É importante salientar que as sete Igrejas estão sobre a medula espinhal, diretamente
conectadas com a medula espinhal e os 7 Chacras vão pela frente. Eles entre si têm relação.
Quando se acende uma Igreja se acende também o Chacra correspondente. Têm uma
relação, porém, não há que se confundir as Igrejas com os Chacras.

IGREJA DE ÉFESO: A Igreja de Éfeso é um lotús com quatro pétalas esplendorosas; esta
igreja tem o brilho de dez milhões de sóis. A terra elemental dos sábios é conquistada com o
poder desta Igreja.

IGREJA DE ESMIRNA: O ascenso do Kundalini à região da próstata põe em atividade as


seis pétalas da Igreja de Esmirna. Esta Igreja nos confere o poder de dominar as águas
elementais da vida e a dita de criar.

IGREJA DE PÉRGAMO: Quando a Serpente Sagrada chega à região do umbigo,


podemos dominar os vulcões, porque o fogo elemental dos sábios corresponde à Igreja de
Pérgamo, situada no plexo solar. Este centro controla o baço, o fígado, o pâncreas, etc… O
centro de Pérgamo tem dez pétalas.

IGREJA DE TIÁTIRA: Com o ascenso do Kundalini à região do coração, entra em


atividade a Igreja de Tiátira com suas doze pétalas maravilhosas. Esta Igreja nos confere
poder sobre o ar elemental dos sábios. O desenvolvimento desse centro cardíaco confere
inspiração, pressentimento, intuição e poderes para sair conscientemente em corpo astral,
assim como poderes para colocar o corpo em estado de Jinas.

IGREJA DE SARDES: O ascenso do Kundalini à região da laringe criadora confere-nos o


poder de ouvir as vozes dos seres que vivem nos mundos superiores. Este chakra está
relacionado com o Akasha puro. O Akasha é o agente do som. O chakra Laríngeo é a Igreja
de Sardes. Quando o Kundalini abre a Igreja de Sardes, então floresce em nossos lábios
fecundos feito verbo. O chakra Iaríngeo tem dezesseis formosas pétalas. O desenvolvimento
completo deste Centro Akashico permite-nos conservar o corpo vivo mesmo durante as
noites profundas do Grande Pralaya. Torna-se impossível a encarnação do Grande Verbo
sem que haja despertado a Serpente Sagrada. O Akasha é precisamente o agente do Verbo. O
Akasha está para o Verbo, assim como os fios condutores para a eletricidade. O Verbo
necessita do Akasha para sua manifestação. O Akasha é o agente do som. O Kundalini é o
Akasha. O Akasha é sexual. O Kundalini é sexual. Normalmente o centro magnético onde
vive o Kundalini é absolutamente sexual, como demonstra sua localização, pois está situado
dois dedos sobre o ânus e dois dedos sob os órgãos genitais. Só é possível despertar o
Kundalini e desenvolvê-Io totalmente com a Magia Sexual. Isto é o que desgosta os infra-
sexuais, pois sentem-se super-transcendidos e odeiam mortalmente a Magia Sexual. Em
certa ocasião, depois de escutar uma conferência que fizemos sobre Magia Sexual, alguém
protestou dizendo que era assim que os gnósticos corrompiam as mulheres. Este indivíduo
era um infra-sexual. O homem protestou porque nós ensinamos a Ciência da Regeneração e,
no entanto, não protestou contra o sexo intermediário, nem contra as prostitutas, nem contra
o vício do onanismo, nem afirmou que essa gente fosse corrompida. Protestou contra a
Doutrina da Regeneração, mas não protestou contra a doutrina da degeneração. Assim são
os infra-sexuais. Sentem-se imensamente superiores a todas as pessoas de sexo normal.
Protestam contra a regeneração mas defendem a degeneração. Os infra-sexuais jamais
podem encarnar o Verbo. Eles cospem no interior sagrado do Santuário do Sexo e a Lei
castiga-os, lançando-os ao abismo para sempre. O sexo é o Santuário do Espírito Santo.

IGREJA DE FILADELFIA: Quando o Kundalini chega à altura do entrecenho, abre-se a


Igreja de Filadélfia. Este é o Olho da Sabedoria. Neste centro magnético mora o Pai que está
em segredo. O chakra do entrecenho tem duas pétalas fundamentais e muitíssimas radiações
esplendorosas. Este centro é o da mente. Nenhum verdadeiro clarividente diz que o é.
Nenhum verdadeiro clarividente diz: “eu vi”. O clarividente iniciado diz: “nós
conceituamos”. Todo clarividente necessita de Iniciação. O clarividente sem Iniciação está
exposto a cair em erros muito graves. O clarividente que vive contando suas visões a todo
mundo está exposto a perder sua faculdade. O clarividente falador pode também perder o
equilíbrio mental. O clarividente deve ser calado, humilde e modesto. O clarividente deve
ser como uma criança.

IGREJA DE LAODICÉIA: Quando o Kundalini chega à altura da glândula Pineal, abre-se


a Igreja de Laodicéia. Essa flor de lótus tem mil pétalas resplandecentes. A glândula Pineal
está influenciada por Netuno. Quando abre-se esta Igreja, recebemos a polividência, a
intuição, etc… A Pineal relaciona-se intimamente com o chakra gonádico, ou glândulas
sexuais. Quanto maior o grau de potência sexual, tanto maior o grau de desenvolvimento da
glândula Pineal; quanto menor o grau de potência sexual, tanto menor o grau de
desenvolvimento da glândula Pineal.

CHAKRAS, VOCALIZAÇÃO, IGREJAS E ESTADO


DESPERTO

• CHAKRA COCCIGEO/BASICO:
Este chakra desperto permite o desenvolvimento dos demais chakras e o domínio
sobre os elementos, tendo como principal requisito para estar desperto a “paciência”. Está
assentado fisicamente nos Testículos e Ovários e sua vocalização é: S. Sua nota musical é a
“dó”, seu mantra é o LAM, o arcanjo Gabriel, representado pela Lua e pelo metal Prata, é
aquele que oficia nessa igreja e simboliza a nossa voz interior, as transformações em nossa
vida e sonhos. Quando este chakra está desperto se torna a Igreja de Éfeso.
Simboliza a ligação do ser humano com o Planeta Terra, com o mundo material e
físico. Vinculado à sobrevivência e realização dos ideais e desejos. Alguns chás e ervas
importantes para equilibrar esse chakra: chá de raiz de dente-de-leão; sálvia; gengibre;
sabugueiro; orégano. Tomilho, Manjericão e Gengibre são bons óleos essenciais a serem
utilizados.
Sábado, o dia da semana que corresponde ao sétimo, o dia sagrado. Sábado é perfeito
para a realização da meditação, dá-se o início da criação da terra, relaciona-se ao sétimo dia
da Criação, que é o dia que nos dá o poder de recebermos a energia e integrá-las em nossa
vida.

• PROSTÁTICO OU UTERINO/ESPLÊNICO:
Está assentado fisicamente na pélvis e a sua vocalização: M. Este chakra desperto
permite sair consciente em corpo astral, domínio sobre os elementais da água, tendo como
principal requisito para estar desperto a “castidade”. Sua nota musical é a “ré”, seu mantra é
o VAM, o arcanjo Rafael, representado pelo planeta e pelo metal mercúrio, é aquele que
oficia nessa igreja. Este Anjo rege as enfermidades, livros, literatura e contratos em geral,
viagens, as leis e está também relacionado com a comunicação e expressão, além do desejo
de conhecimento. Quando este chakra está desperto se torna a Igreja de Esmirna. Este
chakra permite amar a vida na busca criativa do prazer material, gosto pelas coisas belas,
pelas emoções e relações com outros indivíduos. Algumas ervas que podem ajudar:
calêndula; gardênia; óleo essencial de Sândalo; canela. Grapefruit, Ylang-Ylang e Canela,
são bons óleos essenciais para ação nesse chakra.
Sexta-feira, o sexto dia da Criação, é associado ao dia em que o homem foi criado. O
paradigma do íntimo relacionamento entre um homem e uma mulher. O relacionamento
ideal, é o casamento onde há uma parceria, onde um cônjuge completa o outro, e não
quando um sempre domina e o outro sempre se submete. A parte do corpo humano que
corresponde é o órgão sexual, que, se usado propriamente, pode unir duas pessoas na mais
íntima de todas as uniões, representa o vínculo mais potente que pode existir entre dois
indivíduos criadores da vida, é também a ligação suprema do ser humano com o Divino.
O sexto dia da Criação, sexta-feira, foi o dia em que o homem foi criado. O homem é
o fundamento e propósito da Criação, ao mesmo tempo, fazendo uso do livre arbítrio,
perfeito para fluir, criar, desfrutar, interagir e relacionar-se com a beleza, na vida e nos
relacionamentos.

* Importante: Castidade quer dizer não perder energia sexual.


• MANIPURA OU UMBILICAL / PLEXO SOLAR:
Localizado no Umbigo, este chakra, estando desperto, permite o domínio sobre a
telepatia e do fogo. Está vinculado ao Figado, pâncreas e baço e sua vocalização é: U, tendo
requisito para estar desperto o “domínio emocional”. Sua nota musical é a “mi”, seu mantra
é o RAM, o arcanjo Uriel, representado por Vênus e pelo metal Cobre, é aquele que oficia
nessa igreja. Este Anjo representa juventude feminina, nossos valores, a necessidade de
equilíbrio e a capacidade de amar. Quando este chakra está desperto se torna a Igreja de
Pergamo. Este chakra representa a personalidade. Concentra as qualidades da mente
racional e pessoal, da vitalidade, da vontade viver, de saber e aprender, da ação do poder, de
comunicar e participar. Alguns chás interessante para alinhar esse chakra: óleo essencial de
Lavanda; bergamota; alecrim; cúrcuma. Bergamota, Manjericão, Cardamomo, Laranja-doce
e Lemongrass são bons óleos essenciais para ação nesse chakra.
Quinta-Feira, corresponde ao quinto dia da Criação, quando foram criadas as
primeiras criaturas vivas, os peixes, assim como as pessoas necessitam de igual maneira de
agir. Estes foram os primeiros seres que se puderam mover livremente, afirma à vontade ou
identidade de alguém e se manifesta quando alguém se anula perante outrem, permitindo
que afirme sua própria individualidade. Para andar de forma adequada e, em especial, para
correr, são necessárias as duas pernas para funcionar adequadamente no mundo, para se
“chegar ao destino”, ser, ao mesmo tempo, assertivo e submisso; às vezes, liderar; em
outras, ser liderado, saber quando insistir em nós mesmos e em nossas ideias, mas também
ter a humildade de aceitar a colaboração do outro, especialmente quando esse outro é mais
qualificado ou capacitado do que nós. Para viver efetiva e produtivamente, formula
objetivos e metas e esforça-se para vencer limitações e fazendo valer sua própria identidade
e vontade.

• ANAHATA OU CARDÍACO:
O requisito para estar desperto é o “saber amar”, sua vocalização é: O. Localizado no
coração, quando esta desperto permite o domínio sobre a “intuição, a inspiração e os
poderes jinas”. Sua nota musical é a “fá”, seu mantra é o YAM, o arcanjo Michael,
representado pelo Sol e pelo Ouro, é aquele que oficia nessa igreja, simbolizando o impulso
e a necessidade de sermos visíveis. Quando este chakra está desperto se torna a Igreja de
Tiatira. Este chakra representa o amor incondicional e a compaixão. Ponte de transferência
de energia dos chakras inferiores e superiores. Somente aberto e vitalizado se pode canalizar
energia Reiki. Alguns chás que podem ajudar: espinheira santa; melissa; folha de amora.
Gerânio, Camomila romana, Eucalipto e pinho são bons óleos essenciais para ação nesse
chakra.
Quarta-feira, corresponde ao quarto dia da Criação, quando as estrelas e os corpos
astronômicos foram criados. E assim foi, povos pagãos antigos reverenciavam seus deuses
dedicando ã emoção, ao amor e é verdade que o amor é o maior e mais nobre dos
sentimentos, e que deve ser a força que guia nossa vida. É o que inspira o ser humano a ter
ambições e o que o compele a ir atrás de seus objetivos e sonhos, a vencer os desafios, a
conquistar seus oponentes.

* Importante: O hiperespaço pode ser demonstrado matematicamente pela hipergeometria.


A ciência JINAS pertence ao hiperespaço e à hipergeometria. O hiperespaço permite aos
gnósticos realizar atos extraordinários. Jesus pôde tirar seu corpo do sepulcro aos três dias,
graças ao Hiperespaço. Desde então, o mestre ressuscitado vive com seu corpo dentro do
hiperespaço. O desaparecimento ou aparição de um corpo no espaço objetivo
tridimensional, ou a passagem de uma pessoa através de um muro, realizam-se com pleno
êxito quando se utiliza cientificamente o hiperespaço. Os cientistas gnósticos colocam seu
corpo físico em “ESTADO DE JINAS” e movem-se conscientemente no hiperespaço.
Quando o corpo do yogue entra no hiperespaço, dizemos que ele se encontra em estado de
JINAS. O yogue no estado de Jinas pode passar por entre o fogo sem queimar-se, pode
caminhar por sobre as águas como fez Jesus, pode flutuar nos ares… Pode também
atravessar uma rocha ou um muro de lado a lado sem receber nenhum dano. Deve-se
praticar muitíssimo Pranayama para conquistar os poderes de Jinas. A ciência Jinas é para as
pessoas que tenham uma fé inquebrantável como o aço. Isto não é para pessoas cheias de
dúvidas.

• VISHUDDHA OU LARINGEO:
O requisito para estar desperto é o “domínio sob o verbo”, sua vocalização é: E.
Localizado na garganta, ligado às glândulas Tireoide e paratireoides, quando esta desperto
permite o domínio sobre a “Faculdade clariaudiência; acesso ao ouvido oculto”, que nada
mais é do que a Energia Cristo (o som). Sua nota musical é a “sol”, seu mantra é o HAM, o
arcanjo Samael, representado por Marte e pelo metal Ferro, é aquele que oficia nessa igreja
e que rege os obstáculos, disposição, força de vontade das pessoas, poder de atração.
Quando este chakra está desperto se torna a Igreja de Sardis. Este chakra representa o portão
para a alta consciência, purificação e iniciação do caminho espiritual. É o centro psicológico
da evolução da criatividade, responsabilidade, iniciativa e autodisciplina. Os chás mais
importantes para alinhar esse centro energético: óleo essencial de Eucalipto; funcho; chá-
verde; erva-cidreira. Erva-doce, Patchouli e Sândalo são bons óleos essenciais para ação
nesse chakra.
Terça-feira, O terceiro dia da Criação, é associado aos mares da terra seca, um
equilíbrio harmonioso, ambos necessários para a manutenção da vida, a vegetação também
foi criada nesse terceiro dia, enquanto em outros momentos, temos que agir com total
autocontenção, um grande desafio da vida é que esta requer uma sabedoria extraordinária e
um agudo senso de percepção quando empregamos a colocação da voz.

• AJNA OU FRONTAL OU 3 OLHO/FRONTAL:


Localizado entre o cenho (entre as sobrancelhas), este chakra, estando desperto,
permite o domínio sobre faculdade da Clarividência (imaginação consciente), o sentido
espacial. Está ligado à glândula Pituitaria/hipófise e a sua vocalização é feita mediante a
vocalização: I, tendo requisito para estar desperto a “Serenidade”. Sua nota musical é a “lá”,
seu mantra é o OM, o arcanjo Zasarachiel, o qual rege a expansão da nossa consciência,
viagens longas, o gesto de caridade, serviços bancários em geral, fartura, a abundância, a
prosperidade e a generosidade, sendo representado por Júpiter e pelo metal Estanho, é
aquele que oficia nessa igreja. Quando este chakra está desperto se torna a Igreja de
Filadélfia, a Energia do Espírito Santo, o calor.
É o chakra dos sentidos. Representa a intuição, vidência e audiência no campo da
paranormalidade. Percepção extrassensorial, conhecimento e liderança. Por onde se emite a
energia mental. Alguns chás que ajudam com esse chakra: óleos essenciais de Menta e
Jasmim; hortelã; coentro. Lavanda, Sálvia Esclareia e Eucalipto são bons óleos essenciais
para ação nesse chakra.
Segunda-Feira, corresponde ao segundo dia da Criação, quando foi criado o
Firmamento a emoção traduzida como Contenção ou Poder que se manifesta através do uso
da intuição, disciplina, justiça, força e reverência. O poder que se manifesta sempre que há
concentração de força. Um feixe de raios laser, por exemplo, é muito potente porque
concentra luz, aquele cuja alma está ligada primordialmente ao domínio de qualquer assunto
a que se dedique.

• CORONÁRIAS/CORONÁRIO:
Devoção, vontade e santidade para abri-lo. Sua vocalização é feita pela intonação: I.
Localizado no topo da cabeça, quando esta desperto permite o domínio sobre a “a
polividencia (ver o ultra da natureza)”. Sua nota musical é a “si”, seu mantra é o puro
silêncio, o arcanjo Orofiel e pelo metal Chumbo, representado por Saturno, é aquele que
oficia nessa igreja, simbolizando a morte, a ancestralidade, as dívidas, as experiências, os
desafios, o limite e trazendo força por meio da disciplina e do planejamento.
Quando este chakra está desperto se torna a Igreja de Laodiceia, sendo essa a Energia
do Pai. Este chakra representa a luz de conhecimento e consciência. Visão global do
Universo, serenidade, paz e fé. Representa a compreensão e a ligação com Energias
Superiores. Integração de todo o ser físico, emocional, mental e espiritual. Alguns chás
importantes que podem ajudar: lavanda; anis-estrelado; lótus. Mirra, Olibano, Lavanda,
Alecrim, Eucalipto e Petigrain são bons óleos essenciais para ação nesse chakra.
Domingo, corresponde ao primeiro dos sete dias emocionais, esta tem a conotação de
altruísmo e engloba a primeira dos sete múltiplos, foi a luz. Uma das propriedades da luz é o
fato de brilhar indiscriminadamente e de ser expansiva, em geral sem limites bem definidos.

• PULMONARES:
Está assentado fisicamente nos pulmões e ligado à Glândula Timo. Sua vocalização é:
A. Este chakra desperto permite ativar as lembranças de vidas passadas. Sua nota musical é
a “lá”. O Guaco é uma excelente erva que pode ser utilizada, já que age nas vias aéreas
diretamente.
AS ERAS ASTROLÓGICAS

O zodíaco é uma determinação simbólica e já era conhecido na antiga Babilônia, na


região na Mesopotâmia, lugar dos antigos reinos dos sumérios, assírios e babilônios. Esta
era uma época em que se praticava a observação astronômica sob a forma de um tipo de
teologia astral, religiões onde os astros (assim como outros fatores da natureza) eram
cultuados. Os fundamentos astrológicos primordiais iniciam na sucessão dos dias e das
noites, mas são baseados em três movimentos principais:
1. A rotação da Terra sobre o próprio eixo, que gera os dias e as noites ao completar o
ciclo em 24 horas;
2. O movimento da Terra em torno do Sol, chamado translação, que sob a perspectiva
da terra o faz percorrer o zodíaco em 12 meses e cria a sucessão das estações do ano;
3. E um terceiro movimento mais complexo, a que podemos fazer uma analogia com
um pião, oscilando ora para um lado, ora pro outro.
Assim, o polo celeste (que é uma extensão imaginária do polo terrestre) descreve no
céu um lento movimento circular no sentido leste-oeste. É fato também que o eixo terrestre
não é fixo e nosso planeta não é uma esfera perfeita, mas sim um geoide. Devido a rotação,
gravidade e outros fatores, é causado este terceiro movimento terrestre, chamado
oficialmente de "Precessão dos Equinócios". Ou seja, a Terra vai mudando o seu eixo de
rotação a cada 2.160 anos mais ou menos. Sendo assim, a cada 2.160 anos, há esse
apontamento para cada um dos signos do zodíaco.
No céu acima do polo norte também existem 6 constelações, conhecidas como
constelações polares. Abaixo, perto do Equador, existem as 12 constelações zodiacais. O
sistema solar dá voltas ao redor da galáxia sob uma linha imaginária chamada eclíptica e
cada volta dura cerca de 25.920 anos, num ciclo eterno, chamado de ano cósmico.
Divide-se essa volta de 360graus do sistema solar pela abóbada celeste em 12 setores
de 30 graus cada um. Ao longo deste vasto ciclo, o polo volta-se sucessivamente para
diferentes regiões do céu. Por esta razão, a estrela polar (aquela para a qual o polo norte
aponta) também varia: já foi a Alpha Draconis, por volta de 3000 a.C. e hoje é Polaris, a
Alfa da Ursa Menor. Dentro de 12 mil anos será a estrela Vega, da constelação de Lira.
É durante essa volta que o planeta recebe as diferentes energias dos 12 signos
zodiacais. Se soubermos sob qual das seis constelações polares e das 12 constelações
zodiacais está situada a terra num determinado momento, podemos estabelecer exatamente a
Era correspondente, onde sua dinâmica age como um “Ascendente planetário”, o aspecto
macro que guia todo um período, classificando a forma como serão tratados toda uma gama
de assuntos e definindo o destino do homem em cada fase, ditando as diferentes
circunstâncias de aprendizado que ele deve viver em sua lenta jornada ao longo do ciclo.
Um fator intrigante é que a contagem das Eras Astrológicas é inversa a sequência
zodiacal. Enquanto após Áries, no zodiaco, vem Touro, Gêmeos e Câncer. Na contagem
astrológica depois de Áries, vem Peixes, Aquário e Capricórnio, etc.
Quando uma Era se Inicia todos os planetas de nosso sistema solar colocam-se em
linha reta, como se esperassem o sinal para começar a competição. Cada planeta tem sua
velocidade diferente de acordo com seu tamanho e sua distância em relação ao Sol.
Mercúrio mais perto do Sol. A Terra demora 365 dias e 5 horas para dar a volta ao redor do
Sol. Urano demora 84 anos.
O efeito energético mais forte na Terra é o da constelação pela qual o ponto vernal
está se movendo. O ponto vernal é o ponto da esfera celeste determinado pela posição do
Sol quando esse, movendo-se pela eclíptica, cruza o equador celeste – próximo (ou no
próprio) dia 21 de março, determinando com isso o equinócio de primavera para o
hemisfério norte e o de outono para o hemisfério sul.
Cerca de 2160 anos antes do marco o qual cunhamos como o nascimento de Jesus
Cristo e início do nosso calendário atual, o ponto vernal se movia através da constelação de
Áries. Devido à precessão dos equinócios, nesta época o ponto vernal moveu-se para a
constelação de Peixes e o mundo foi envolvido na chamada Era de Peixes.
Agora, cerca de 2 mil anos depois, o ponto vernal está se movendo através dos
últimos graus da constelação de Peixes, começando a dar lugar à chamada Era de Aquário.
Isso significa que no próximo 2160 anos aproximadamente, Aquário, que é governado por
Urano e tem como seu polo oposto o signo de Leão, afetará o mundo por inteiro em uma
visão macro e moldará os conceitos da humanidade, estabelecendo uma nova era de ideias.
A tendência é a Terra progredir em direção à igualdade entre as crenças, fazendo
todos reconhecerem que há apenas uma força vital que orquestra tudo no universo e age de
forma intrínseca. Tudo é uma única coisa, variando em frequência e intensidade.
SINAIS DOS TEMPOS

Boa parte do conhecimento dos egípcios foi herdado dos antigos Sumérios e talvez
dos mitológicos Atlantis. Seus conhecimentos sobre os mistérios dos céus fizeram deles os
precursores da atual Era de Aquário (afinal, o nascimento do Egito ocorreu num signo de ar,
assim como a Era tão esperada na qual estamos adentrando aos poucos).
Muitos defendem que cada Era Astrológica teve sua personalidade marcante, como
um mensageiro de uma nova maneira de enxergar o mundo, influenciando e mudando as
pessoas e marcando seu tempo. Na era de Touro foi Krishna, na de Áries, Moisés, na de
Peixes, Jesus.
A Era que estamos inseridos na transição agora é a de Aquário. Os cristãos, em
particular, esperam a vinda de um outro messias (ou o retorno do mesmo), um salvador que
livre a humanidade dos pecados acumulados durante e Era de Peixes, liderando todos para o
novo mundo de Aquário.
Um fato interessante e importante é que muitos astrólogos divergem sobre o início
exato da Era de Aquário. Para alguns, foi em 2000; para outros, só começará em 2600.
Independentemente da data oficial, o fato é: estamos na transição de Peixes para Aquário.
Afinal, na Astrologia, trabalhamos com ciclos e transições.

AS ERAS QUE JÁ PASSAMOS

O relógio das eras parece corresponder-se, em linhas gerais, com as diversas


civilizações e religiões antigas. Assim, quando o Sol de primavera se elevava na Era de
Touro, dominava o mitraísmo na Ásia Menor, cujo animal sagrado era o boi Ápis (analogia
com o símbolo de Touro). O culto do Minotauro, que evoca ainda a lenda do bezerro de
ouro semita, estava associado às religiões da Suméria, da Síria e do Egito.
Depois, quando o mesmo Sol atravessava a Era de Áries, havia o culto do velocino
de ouro, do cordeiro pascal. Enfim, após dois milênios da Era de Áries, entramos na Era de
Peixes, que foi a era do Cristianismo. Os primeiros cristãos tomaram os peixes como
emblema e sinal para reuniões secretas, gravando-os nos muros das catacumbas e sobre suas
primeiras sepulturas, sendo o peixe sempre o animal de sacrifício na religião cristã. Já
reparou que a mitra do Papa é um peixe? O espírito do cristianismo está conforme a energia
e psicologia do último signo zodiacal, Peixes: abnegação, caridade, humanidade, compaixão
e grandes instituições.
É curioso também constatar que a Igreja Católica, que oficialmente renega a
astrologia, a utiliza para basear toda sua simbologia. Na verdade a bíblia é um imenso
compêndio de astrologia, suas histórias provavelmente são registros de cunho astrológicos
derivados de escrituras ainda mais antigas.

• ERA DE LEÃO (10.740 a.C.até 8.780 a.C.)

Leão simboliza poder e está ligado ao Sol. Como arquétipo, seu fogo promove a
evolução do espírito para torná-lo mais puro e forte. Leão também nos impulsiona a
buscarmos o que está à frente do nosso tempo. Reza a lenda que a Era de Leão foi marcada
pela má utilização do fogo por parte da civilização Atlante, o que resultou na destruição do
continente perdido que Platão descreveu. Da Era de Leão provém também as primeiras
manifestações artísticas como esculturas em osso, pinturas em rochedos em cavernas
encontradas na Europa Ocidental, na África do Norte e em diversas partes do mundo,
conforme descobertas. Muitos acreditam que a tecnologia moderna já era utilizada em
Atlântida e foi apenas redescoberta. O problema para os atlantis é que a extrema dedicação à
ciência fez com que perdessem seus vínculos espirituais. Eles se tornaram meros servos de
suas vontades e essa ruptura levou a civilização à ruína.
Acredita-se também que antes de Atlântida ser destruída, muitos fugiram para o
Egito, contribuindo com a cultura e o desenvolvimento egípcio. As transformações
religiosas, morais, sociais, científicas e éticas do Egito podem ser explicadas através disso.
Alguns estudiosos de cunho mais esotérico acreditam que o Egito foi o local escolhido pelos
atlantis para perpetuar seus conhecimentos. Isso talvez explicaria como uma civilização no
meio do deserto, com parcos recursos, se transformou em uma potência que teve séculos de
glórias. Esse avanço repentino fez com que o Egito se erguesse acima de outras nações que
ainda viviam atrasadas.

• ERA DE CÂNCER (8.780 a.C. até 6.620 a.C.)


De acordo com dados reportados no livro de Genesis, no início desta era ocorreu o
dilúvio sofrido por Noé. Signos de água não possuem representação humana no zodíaco,
apenas animais são associados a eles. Peixes e Escorpião já são óbvios, Câncer é um
caranguejo. A água simboliza purificação, mas, além disso, também simboliza origem da
vida, a fertilidade e nossos instintos. Como já vimos, acredita-se que Atlântida se
autodestruiu por conta da má utilização do fogo. O fogo simboliza o poder de Leão, e
afundar nas águas pode simbolizar a purificação de Câncer. Os sobreviventes se espalharam
e usaram seus instintos para continuar vivendo, se misturando em outras culturas. São
características do elemento água: dissolução, instinto e mistura. Essa reorganização social e
cultural promovida pelos atlantis sobreviventes marca a era de Câncer, junto com a
purificação e renascimento espiritual do povo de Atlântida.
É interessante notar que praticamente todos os povos do planeta possuem uma lenda
ou mito sobre o dilúvio universal, onde a água servia como fonte purificadora das raças.
Nesses mitos, toda a civilização pré-diluviana existente era destruída e um novo ciclo de
evolução era iniciado com os remanescentes bárbaros. Câncer se renova e cresce a partir de
experiências prévias, é uma energia bastante ligada ao passado.

• ERA DE GÊMEOS (6.620 a.C. até 4.460 a.C.)


Gêmeos é um signo de dualidades. Ao mesmo tempo, representa o lado racional e
irracional do ser humano, seu lado animal e seu lado civilizado. Essa dualidade também está
presente na elevação material e espiritual que o signo de Ar promove. O Ar, aliás, é o
elemento mais ligado ao nosso lado humano, o único elemento zodiacal que não tem
representação animal. O Ar nos possibilita aprender, se relacionar, é quem cria as sociedades
e laços entre os homens. Por isso dizem que Gêmeos é o portal do conhecimento.
A transição da era de Câncer para a era de Gêmeos trouxe uma necessidade muito
grande de adaptação para o ser humano. O progresso das grandes civilizações estava
tomando o lugar da barbárie. A era é permeada de lendas e mitos sobre irmãos gêmeos,
como Osíris e Seth no Egito, marcando o nascimento dessa grande civilização. É a nova
civilização – Osíris representando a civilização e seu progresso em contraste com os modos
antigos – Seth simbolizando bestialidade, a barbárie. Outro exemplo é a mitologia cristã,
onde Abel simboliza a civilidade e Caim a bestialidade.

• ERA DE TOURO (4.460 a.C. até 2.300 a.C.)


Touro é o material, as necessidades básicas do ser, os recursos, simbolizando tudo
que se pode tocar e ter, tudo que é real, palpável. A preocupação principal é suprir as
necessidades básicas para sobreviver, é a perseguição implacável pela segurança. Touro só
reconhece e acredita no que pode ver, com a Terra representando uma percepção a partir de
uma realidade própria. Ao longo desses dois milênios da Era de Touro, comunidades
nômades de caçadores e coletores começam a sedentarizar-se primeiro em torno da
atividade pastoril e, logo depois, da agricultura. A fixação à terra e suas riquezas é a marca
registrada da Era de Touro.
Touro se preocupa com as necessidades básicas, a subsistência. Durante sua era,
civilizações foram impulsionadas para o plantio, cultivando terras para sobreviver das suas
colheitas. Isso tornou possível a fixação de povos em determinadas áreas, como se criassem
raízes tal qual seu plantio. De repente não precisavam mais ser nômades, podiam viver em
um determinado lugar que tivesse as condições necessárias para plantar e viver do que se
colheria. Touro se personificou em deuses (como a Deusa Hathor e o boi Ápis), sendo
adorado por muitos povos. Muitas religiões conectadas com a terra surgiram em sua Era.
A terra nessa nova fase da agricultura na Era de Touro, precisa de água para se nutrir
e dar frutos. A necessidade pelo tangível, por tocar em coisas que existem, propiciou o
desenvolvimento de ciências exatas como matemática e engenharia. Medicina e astronomia
também evoluíram muito durante a Era de Touro. No Egito, os Faraós passaram a simbolizar
o vínculo da terra com o divino. Essa “divindade” adquirida pelos Faraós é que propiciava a
prosperidade do povo e sua proteção, através de boas colheitas.
Gradativamente, represas e diques começaram a ser construídos de forma cada vez
mais eficiente e o processo de irrigação foi conquistado. As áreas de cultivo começaram a
crescer e os povos começaram a se expandir, gerando civilizações históricas, como a
egípcia. O Egito, aliás, junto com o império Mesopotâmico, é um grande exemplo desse
período. A ligação entre Touro e Escorpião (seu oposto) nessa Era propiciou a formação
desse grande império, impulsionando o domínio das colheitas e prosperidade. As grandes
colheitas podiam alimentar não só o povo, mas trabalhadores de todos os cantos que
trabalharam na construção desses impérios. Nada disso seria possível sem o controle das
águas dos rios Tigre, Eufrates e Nilo.
Obras de engenharia cada vez mais avançadas permitiam represar cada vez mais
quantidade de água. Controlar a água significava ter recursos para plantar. Com a construção
dessas represas, a agricultura cresceu, assim como a criação de animais, possibilitando a
produção de excedentes. Esse controle mais eficiente da produção gerou sistemas
econômicos sólidos, fazendo com que o controle do povo não se desse mais através da força
militar e sim através da economia, onde se controlava o fluxo de riquezas e consequentes
tributos da população. Suméria e Egito foram exemplos de impérios que em vez de dominar
através da força usavam o poder econômico. A administração econômica do Estado passou a
ser tão ou mais importante que o exército ou reis, imperadores e faraós.
Esse foi um dos legados dessa junção complementar entre Touro e Escorpião,
gerenciar bem as terras e seus recursos hídricos, possibilitando o florescer de civilizações
baseadas em uma produção agropecuária altamente eficiente.

• ERA DE ÁRIES (2.300 a.C. até 150 a.C.)


Assim como em Leão, o fogo novamente promove a purificação do espírito, que
como uma fênix, renasce das cinzas mais puro e forte. Dessa forma, a era de Áries
representa um novo início, o nascimento de uma outra realidade. É a era das guerras,
conquistas, sua prepotência e impulsividade traz consigo um senso de independência. Reis e
faraós adquiriram ainda mais poder pessoal, enquanto civilizações que dependiam da terra,
como o Egito, sofreram um certo declínio ao final da era de Touro.
Invasões bárbaras marcam a passagem da Era de Touro para a Era de Áries. Enquanto
a Era de Touro trouxe prosperidade para vários impérios com economia baseada na
agropecuária, a Era de Áries trouxe o domínio do metal e grandes máquinas de guerra, o que
trouxe caos e instabilidade. As terras férteis do Oriente Médio, Mediterrâneo, China, Índia,
foram invadidas por povos bárbaros do norte, que subjugaram grandes impérios como o
egípcio através da superioridade militar.
Áries tem como regente Marte e sua Era simboliza atitudes proativas e beligerantes.
Com o domínio da metalurgia, civilizações belicosas cresceram economicamente, formando
grandes forças militares. O Deus vingativo e belicoso do Velho Testamento é um forte
símbolo dessa Era, assim como Moisés, que além de quebrar um bezerro de ouro
anunciando o fim da Era de Touro, lidera os hebreus à Terra Prometida, uma atitude de
independência. O Sacrifício de carneiros (Áries) era comum para esse Deus do fogo, que se
manifestava através de uma "sarça ardente".
As sociedades se reorganizaram durante a Era de Áries. As conquistas territoriais que
se dão através de invasões militares mudam a economia, política e vida social de várias
civilizações. O Egito é um bom exemplo dessa mudança. Em vez de uma potência
agropecuária, voltada para sua economia interna, o Egito volta suas atenções para
desenvolver seu poderio militar. Durante a Era de Áries, Amenófis III e Ramsés II lutam
com os hititas pelo controle do comércio no Oriente Médio, visando expandir seu domínio
territorial e sua economia.
Povos e culturas começam a se fundir durante essa Era. Persas, gregos e latinos são
alguns povos que marcam a Era de Áries. A fusão entre eles dá origem à base étnica que
constituiria mais tarde os estados europeus. Culto à terra da Era de Touro dá lugar a
religiões que cultuam valores masculinos, enterrando o lado lunar e feminino de Touro.
Toda essa fusão é fruto da interação com o eixo Áries – Libra (seu oposto).
Libra representa um papel marcante nessa mudança social e cultural. Como é o signo
oposto e complementar a Áries, influencia a fusão com o outro, a filosofia, religião e até
política. O direito romano, o confucionismo e o budismo (doutrina que prega o caminho do
meio) são exemplos claros dessa influência libriana. A democracia ateniense também sofreu
tal influência, trazendo a liberdade de expressão e de escolhas políticas.
Durante essa era, Capricórnio ocupava o Meio do Céu, influenciando o controle
através de tradição, hierarquia e uma rígida separação de classes. Predominam as
monarquias, onde o rei está acima da lei, protegido pelo escudo da religião, sendo a ligação
direta entre Deus e seu povo. A riqueza que vinha do plantio e da criação de animais na Era
de Touro deu lugar a impérios despóticos e teocráticos, como os do Egito e os da Assíria,
Caldéia e Pérsia.
O poder estava centralizado no Oriente Médio, mas à medida que a Era de Áries vai
chegando ao seu final, o Ocidente começa a ganhar força, muito por conta de Alexandre, o
Grande. Com educação grega, Alexandre partiu em uma campanha de conquistas que
constituíram o grande império helenístico. Ele unificou várias regiões asiáticas sob seu
império, misturando a cultura local com a cultura grega. É uma época que marca a passagem
da Era de Áries para a Era de Peixes. O império alexandrino borrou fronteiras políticas,
econômicas e principalmente culturais, levando os costumes ocidentais para o oriente, já
evocando uma aura de dissolução.

• ERA DE PEIXES (150 a.C. até 2010 d.C.)


Assim como o fogo, a água de Peixes também simboliza purificação, mas também
traz a fertilidade, o instinto primordial e a mediunidade. Peixes carrega uma dualidade. Ao
mesmo tempo que tem o espírito elevado ao ponto de se tornar um mártir, pode querer
escapar da realidade. Piscianos enxergam sempre o futuro, são visionários e bondosos, mas
também se impressionam com facilidade e são influenciáveis. O nascimento de Ichthys ou
Ichthus (do grego antigo ΙΧΘΥΣ ou ΙΧΘΥC, significando “peixe”) é o símbolo ou marca do
cristão. Trata-se de um acrônimo, utilizado pelos cristãos primitivos, da expressão “Iēsous
Christos Theou Yios Sōtēr”, que significa “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador” e foi um
dos primeiros símbolos cristãos, com o crucifixo e continua a ser usado pelas igrejas cristãs.
Aliás, o crucifixo, também é um símbolo derivado da cruz astrológica. Antigas igrejas
medievais ainda usavam a cruz sem a haste comprida e com o círculo em volta, um símbolo
com mais afinidade ainda à cruz zodiacal.
Yeshua (Jesus, o salvador) marca a era de Peixes. Seus ensinamentos carregam a
mensagem de um Deus mais compreensivo, que deseja que a bondade e a solidariedade
aflorem entre os seres humanos. É um Deus com um toque mais feminino, representado no
Novo Testamento. Sai o Deus de Fogo (Áries) do Antigo Testamento e entra o Deus de
Água (Peixes) do Novo Testamento.
A bíblia cristã carrega muitos simbolismos da era de Peixes. Cristo é batizado na
água, apóstolos são pescadores, há o milagre da multiplicação dos peixes, entre outros. O
“cordeiro de Deus que tirou os pecados do mundo” representa o Cristo que perdoa as
civilizações da era de Áries e prepara os homens para a nova era de Peixes. Assim, ele
carrega como símbolos o cordeiro de Áries e o peixe de Peixes. Você já reparou naqueles
adesivos de carro onde Jesus é sempre simbolizado por um peixe? Esta é uma referência
mais direta nos dias de hoje.
Esta Era trouxe consigo toda a ideia do signo, que é tentativa de elevar o ser humano
espiritualmente, cultivando o amor entre iguais, a bondade, solidariedade e compreensão.
Porém, os povos também construíram grilhões sociais na forma de rígidos sistemas
hierárquicos. Quem tinha mais posses tinha mais valor, algo que vai de encontro com a
filosofia da igualdade e solidariedade. Esse lado materno e feminino do novo Deus teve
como principal veículo a Virgem Maria, que representava o eixo zodiacal dos opostos
complementares Peixes – Virgem. Aliás, outro problema dessa era foi Peixes deixar um
pouco de lado Virgem, seu signo oposto que poderia trazer mais equilíbrio. Esse
desbalanceamento trouxe consequências não tão benéficas para a humanidade.
A Era de Peixes trouxe também as grandes navegações e o estabelecimento de grandes
instituições, como a Igreja Católica Apostólica Romana, assumindo um papel materno na
proteção dos homens pecadores, algo que ampliou ainda mais o domínio da Europa sobre o
resto do mundo. O cristianismo é uma grande marca na transição entre as Eras de Áries e
Peixes. Com seus fundamentos baseados na compaixão e amor de Peixes, o cristianismo
ainda pregava o desapego aos bens materiais, uma vida pura, sem pecados, dedicada ao
bem, o perdão e a igualdade.
A base do cristianismo remete ao caráter universalista de Peixes, ao fazer o bem sem
olhar a quem. A valorização da humildade e da pureza são influências do signo oposto
complementar, Virgem. Quem seguisse os preceitos do catolicismo alcançaria a salvação,
enquanto os demais seguiriam rumo ao inferno. O controle da igreja católica passou a ser de
vital importância para o poder vigente.
Como Peixes é um signo de dualidade, a chegada de sua Era traz bases misturadas
para as civilizações. Roma preserva as influências gregas e helenísticas do império
Alexandrino, enquanto o cristianismo, uma religião fundada sob preceitos piscianos, nascida
entre pescadores e que fala do martírio de Jesus (que multiplicava os peixes), se mostra
como pivô da passagem da Era de Áries para a Era de Peixes.
O nascimento de Jesus poderia ser considerado como o marco inicial da Era de Peixes. O
simbolismo está todo lá: um messias que prega os preceitos universais e caridosos de
Peixes, nascido de uma mulher pura – uma “Virgem”. O nascimento ainda é percebido pelos
estudiosos da astrologia da época, os três reis magos, também chamados de astrólogos.
Porém, não podemos precisar que o início da Era de Peixes tenha sido justamente o
nascimento de Cristo. A astrologia não funciona dessa forma, as transições entre as Eras são
gradativas, como um degradê de cores, cheias de nuances e fatos marcantes, que
pavimentam e consolidam a nova Era que está por chegar. Esses acontecimentos podem se
estender por anos, décadas. Não existe um choque que force uma transição direta, da noite
para o dia. O nascimento de Jesus, seja real ou apenas um simbolismo astrológico
propagado, é uma referência importante, que faz com que seja até mais fácil delimitar a
transição entre Eras, tanto de Áries para Peixes, como de Peixes para Aquário.
Há quem diga que o chamado “juízo final” seja simplesmente o início do grande
ciclo de 36 anos de Saturno (astro conhecido como senhor do tempo, da colheita, que cobra
cobrador conforme suas obras) que se inicia em 2017 e que dentro desse período se
consolidará de fato a entrada definitiva da terra sob as influências energéticas da Era de
Aquário.
Estamos vivendo um momento singular neste final da Era de Peixes, com um
aquecimento global cíclico natural, escassez de alimentos, novas doenças e esgotamento de
alguns de nossos recursos vitais. Civilizações e culturas vem e vão e fragilidades sistêmicas
emergem. É bom lembrar que ao fim de cada grande Era, há chances de um novo cataclismo
transformador.
Com a Era de Peixes chegando aos seus últimos graus, podemos ser abalados desastres
naturais, aquecimento global, escassez de alimentos, recessão, crises econômicas,
energéticas, nucleares, instabilidades políticas e ideológicas, ataques terroristas e toda sorte
de turbulências. Mas, após as dores do parto e finalmente o nascimento da Era de Aquário,
começaremos a expurgar toda forma de corrupção do mundo antigo com a ajuda das leis do
universo.

• ERA DE AQUÁRIO (2010 até 4.170 d.C.)


Ao contrário dos signos de Água, os signos de Ar são os únicos que não são
representados por animais no zodíaco. O Ar é um elemento ligado diretamente ao Homem e
que promove sua elevação material e espiritual, abrindo caminhos para uniões, relações e
sociedades. É o elemento do aprendizado, do conhecimento. Na era de Aquário, o
individualismo de Peixes é deixado de lado em prol da busca pelo universal e do coletivo,
temas bastante ligados a energia de Aquário. As atitudes passam a ser mais objetivas,
impessoais, tudo que não se aproveita mais ou está ultrapassado é descartado. Novos
pensamentos e tecnologias surgem com bastante velocidade, a eletricidade tem grande
importância. Com o advento da tecnologia da informação, quebra-se o espaço-tempo. Com a
internet, povos distantes do planeta conseguem se comunicar e se visualizar na velocidade
da luz sem precisar estarem no mesmo ambiente. A realidade virtual já é uma realidade.
Já a partir da década de 1960, assuntos como vida extraterrestre, engenharia genética,
cibernética, inteligência artificial, entre outros, começaram a ganhar maior destaque na
sociedade. Uma preocupação com o meio ambiente também começou a tomar forma, tudo
isso graças ao jeito progressista e reformador de Aquário de olhar para o mundo. A transição
gradual para a nova Era se mostra bem visível a partir dessa época.
Aquário está sempre olhando para frente, impulsionando o ser humano rumo ao
progresso. Ele busca a liberdade, tanto pessoal quanto do mundo como um todo, e isso será
ainda mais evidente através da conquista do espaço. O mundo continua mudando, agora de
maneira ainda mais frenética, vertiginosa e principalmente súbita, reflexo do modus
operandi de Urano, corregente de Aquário.
Essa nova Era tem como mote criar um mundo com mais amor e paz, porém isso só será
possível a partir da evolução de cada um, algo que formará um coletivo harmonioso. As
pessoas sentirão necessidade de não deixar que os outros intercedam negativamente em suas
vidas e serão mais incisivas em áreas como religião e governo, tendo ímpetos mais rebeldes
(outra faceta aquariana) e tentando sempre tomar as rédeas de sua existência.
Novas fronteiras da descoberta científica em uma era de avanço tecnológico. Os
tratamentos médicos provavelmente serão baseados na tecnologia de frequência de ondas, à
nível molecular, utilizando o espectro infra-vermelho e ultravioleta da luz, de ondas curtas a
ondas ainda mais curtas e ainda mais penetrantes. O mundo quântico e subatômico será
desvendado e utilizado de vez abrindo caminho para uma era de abundância.
O avanço científico na fusão nuclear revolucionará poderá revolucionar o consumo
de energia do mundo no ciclo natural da mudança climática, onde a energia global poderá
ser fornecida por geradores movidos a energia de ponto zero, ecologicamente correta,
atendendo à demanda global sem emissões poluentes. Mudando a si mesmos, farão com que
seja possível mudar o mundo nessa nova Era, tão esperada por uns, tão temida por outros.

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