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Matemática para Economia e Gestão I [L-Economia e L-Gestão]

Banco de questões de escolha múltipla [2023/2024]

Para cada uma das seguintes questões, escolha a opção correcta e assinale-a no espaço indicado.

1. No seguinte referencial orto-normado (o.n.) OXY , estão representados o gráfico de uma função real de variável real
(f.r.v.r.), f , e as suas duas assı́ntotas horizontais. Uma possı́vel expressão para f (x) é:

(a) 2arctg(x + 1) ; (b) 2arctg(x − 1) ; (c) arctg(x + 1); (d) arctg(x − 1) .

Opção:

2. Considere o gráfico de uma função g.

Podemos afirmar que g :

(a) é decrescente no seu domı́nio; (b) não possui assı́ntotas;


(c) é decrescente em ]−∞, 0[ e em ]0, +∞[, mas não em todo o seu domı́nio; (d) é ı́mpar.

Opção:
3. Admita que G e g são duas f.r.v.r. tais que g(x) = 1 − e−x , x ∈ R e G(x) = IR+ (x) g(x), x ∈ R. Recordando que
0
IA designa a função indicatriz do conjunto A, tal que

1, se x ∈ A
IA (x) = ,
0, se x ∈
/A

é legı́timo concluir que:


0 = [0, 1];
(a) G é contı́nua em R e DG
0 = [0, 1[;
(b) G é decrescente em R e DG
0 = [0, 1[;
(c) G é contı́nua em R e DG
(d) G é descontı́nua e ilimitada. Opção:
4. Suponha que f é uma f.r.v.r. contı́nua e ı́mpar em R. Admita que f é crescente e convexa em R+ . É legı́timo concluir
que:

(a) f é decrescente e convexa em R− ;


(b) f é decrescente e côncava em R− ;
(c) f é crescente e côncava em R− ;
(d) f é crescente e convexa em R− . Opção:

5. Suponha que u é uma f.r.v.r. diferenciável em R tal que lim u (x) = 0. Seja L tal que
x→a

eu(x) − 1
L = lim .
x→a u(x)

Pode-se afirmar que:

(a) L = 0 ; (b) L = 1; (c) L pode não existir; (d) L = e.

Opção:

6. Seja f uma f.r.v.r., ı́mpar, de domı́nio Df = R. Seja Gf o gráfico de f e admita que a, b ∈ Df são tais que 0 < a < b.
Pode-se afirmar que:

(a) Dado ε > 0, se o Gf passa de côncavo em ]b − ε, b] para convexo em [b, b + ε[, então o Gf passa de convexo em
] − b − ε, −b] para côncavo em [−b, −b + ε[;
(b) Se f é convexa em [a, b], então f é convexa em [−b, −a];
(c) Se (a, f (a)) é um mı́nimo local, então (−a, f (−a)) é um mı́nimo local;
(d) Se f é crescente em [a, b], então f é crescente em [−b, −a]. Opção:

7. Seja f a f.r.v.r. definida por f (x) = logc x2 − 4 , com c ∈ ]0, 1[. Pode-se afirmar que Df é dado por


(a) ] − 2, 2[; (b) R\] − 2, 2[; (c) R\[−2, 2]; (d) ]2, +∞[.

Opção:
8. Ainda a respeito da função f definida na questão anterior, sendo L = lim f (x), pode-se afirmar que:
x→+∞

(a) L = 0; (b) L = +∞; (c) L = −∞; (d) L não se define, em virtude do Df .

Opção:
sin x
9. Como sabe, lim = 1. Daqui resulta que:
x→0 x
0
(a) a recta tangente ao gráfico de y = sin x em (0, 0) tem por equação y = x; (b) 0 = 1;
(c) podemos cancelar os x’s; (d) sin x = x para x perto de 0.

Opção:
sin x sin x
10. Sejam L e M tais que L = lim e M = lim . Sabe-se que:
x→0 x x→+∞ x

(a) L = 1 e M = 0; (b) L = 0 e M = 1; (c) L não existe e M = 0; (d) L = 1 e M não existe.

Opção:
11. Seja f uma função racional própria e Gf o seu gráfico. Das seguintes afirmações, assinale aquela que pode não ser
necessariamente verdadeira:
(a) Gf possui alguma assı́ntota vertical; (b) Gf não possui assı́ntotas oblı́quas;
(c) y = 0 é assı́ntota horizontal da parte esquerda do Gf ; (d) y = 0 é assı́ntota horizontal da parte direita do Gf .

Opção:
12. Seja f uma f.r.v.r. contı́nua e par em R e r a assı́ntota oblı́qua da parte direita do Gf (gráfico de f ), de equação
y = mx + b. É necessariamente verdade que:

(a) a recta de equação y = −mx + b é assı́ntota oblı́qua da parte esquerda do Gf ; (b) r ∩ Gf = ∅;


 
f (x)
(c) a recta de equação y = −mx − b é assı́ntota oblı́qua da parte esquerda do Gf ; (d) lim = 0.
x→+∞ x

Opção:

13. Seja f a função real de variável definida por f (x) = loga x, com a ∈ ]0, 1[. Sendo [x0 , x1 ] ⊂ Df ,

m = mı́n {f (x) : x ∈ [x0 , x1 ]} e M = máx {f (x) : x ∈ [x0 , x1 ]} ,

pode-se afirmar que:

(a) m = M ; (b) m = f (x0 ) e M = f (x1 ); (c) m e M podem não existir; (d) m = f (x1 ) e M = f (x0 ).

Opção:
14. Sejam f e g duas funções reais de variável real contı́nuas em R, tais que f é ı́mpar e g(x) = x3 f (x). Podemos afirmar
que o gráfico de g:

(a) é simétrico em relação ao eixo dos yy; (b) é simétrico em relação à origem;
(c) não possui nenhum tipo de simetria; (d) é simétrico em relação ao eixo dos xx.

Opção:

4
15. Considere a f.r.v.r. f tal que f (x) = 16 − x2 . Podemos afirmar que f é contı́nua em:
(a) ]−4, 4[; (b) ]−∞, −4] ∪ [4, +∞[ ; (c) [−4, 4] ; (d) [0, 4] .

16. Sejam f , g e h funções reais de variável real. É necessariamente verdade que:

(a) (g + h) ◦ f = g ◦ f + h ◦ f ;

(b) f ◦ (g + h) = f ◦ g + f ◦ h;

1
(c) Se f é injectiva, então f −1 (x) = , ∀x ∈ Df0 ;
f (x)

(d) Se h = g ◦ f , então h = f ◦ g.
Opção:

17. Considere a f.r.v.r. g, definida por g(x) = arctg (x). Podemos afirmar que uma equação da recta tangente ao gráfico
de g no ponto de abcissa 1 é dada por:
(a) y = 1 (b) y = π4 (c) y − π4 = 21 (x − 1) (d) 2y − π4 = x − 1. Opção:

18. Seja p o preço unitário requerido quando são vendidas x unidades de um determinado bem. Admita que a função
procura é dada por x = 75e−3p . Podemos afirmar que a função inversa da função procura é dada por:
x 3
(b) p = 75e1−3x (c) p = 31 ln 75
x
(d) p = 13 ln 75
  
(a) p = ln 75 x .
Opção:
19. Seja h uma f.r.v.r. diferenciável, estritamente decrescente em R+ e que não é uma função afim. Admita ainda que
[a, b] ⊂ R+ . É legı́timo afirmar que:

(a) ∃c ∈]a, b[ tal que h(b) = h(a) + h0 (c)(b − a);


h(c + t) − h(c)
(b) dado c ∈]a, b[ e x suficientemente próximo de c, h(x) = h(c) + L(x − c), onde L = lim ;
t→0 t
(c) é possı́vel aplicar o Teorema de Rolle a h em [a, b];
(d) h pode ser ilimitada em [a, b]. Opção:
20. Seja f uma f.r.v.r. contı́nua e ı́mpar em R\{−1, 1}. Admita que

lim f (x) = +∞ e lim f (x) = −∞.


x→1+ x→1−

Pode-se concluir que:

(a) lim f (x) = +∞ e lim f (x) = −∞; (b) lim f (x) = −∞ e lim f (x) = +∞;
x→(−1)+ x→(−1)− x→(−1)+ x→(−1)−

(c) g tal que g(x) = |f (x)| não tem assı́ntotas verticais; (d) x = −1 pode não ser uma assı́ntota vertical.

Opção:
21. Seja f a f.r.v.r. definida por f (x) = c x, com c ∈ ]0, 1[. Considere [a, b] ⊂ Df . É necessariamente verdade que:

(a) ∃k∈]a,b[ : f (b) = f (a) + (ck ln c)(b − a) (b) ∃k∈]a,b[ : f (k) = 0


df df d2 f
(c) ∃k∈]a,b[ : (k) = 0 (d) ∃k∈]a,b[ : (k) 2 (k) > 0.
dx dx dx
Opção:
22. Seja f uma f.r.v.r. contı́nua e par em R. Admita que f é crescente e convexa em R− . Pode-se concluir que:

(a) f é crescente e côncava em R+ ; (b) f é decrescente e convexa em R+ ;

(c) f é decrescente e côncava em R+ ; (d) f é crescente e convexa em R+ .

Opção:
23. Seja f a f.r.v.r. definida por f (x) = c x, com c ∈ ]0, 1[. Sendo [a, b] ⊂ Df ,

m = mı́n {f (x) : x ∈ [a, b]} e M = máx {f (x) : x ∈ [a, b]} ,

pode-se afirmar que:

(a) m = f (b) e M = f (a); (b) m = f (a) e M = f (b); (c) m e M podem não existir; (d) m = −M .

Opção:
24. Sejam f e g duas funções reais de uma variável real definidas em R tais que
1
∃L > 0 : |f (x)| ≤ L, ∀x ∈ R e lim = 0.
x→+∞ g(x)

f (x)
Sendo M = lim , é legı́timo afirmar que:
x→+∞ g(x)

(a) M pode não existir;


(b) M existe se e só se lim f (x) existe;
x→+∞
(c) M = 0, por aplicação de uma propriedade dos limites;


(d) M resulta sempre numa indeterminação do tipo ∞ . Opção:
25. Seja f uma f.r.v.r. de domı́nio Df 6= ∅. Seja g outra f.r.v.r. tal que
g (x) = f (|x|). Sendo Dg o seu domı́nio e Gg o seu gráfico, pode-se afirmar que, necessariamente:

(a) Dg = Df ; (b) o Gg é simétrico relativamente à origem;

(c) Dg0 = Df0 ; (d) o Gg é simétrico relativamente ao eixo OY .

Opção:
26. Considere a famı́lia de funções da forma
g (x) = eαx cos (βx) ,
onde α e β são parâmetros reais. A respeito do seguinte limite:

L = lim g (x)
x→+∞

pode-se afirmar que:

(a) L = 0 se e só se α < 0 e β é qualquer em R;


(b) L = 0 se e só se α ≤ 0 e β é qualquer em R;
(c) L = 0 se e só se α > 0 e β é qualquer em R ;
(d) L = 1 se e só se α < 0 e β = 0. Opção:
27. Seja f uma f.r.v.r. contı́nua em R e r a assı́ntota horizontal da parte direita do Gf (gráfico de f ), de equação y = L.
Pode-se afirmar que:

(a) r ∩ Gf = ∅; (b) r pode intersectar o Gf num conjunto infinito de pontos;


(c) se m 6= 0, então lim [ f (x) − (mx + L)] = 0; (d) lim [ f (x) − L] 6= 0.
x→+∞ x→+∞

Opção:

28. Sendo g uma f.r.v.r. duplamente diferenciável em R e x0 um ponto do seu domı́nio, pode-se afirmar que:

(a) se g 0 (x0 ) = 0 e g 00 (x0 ) > 0, então g (x0 ) é um mı́nimo local;


(b) basta que se tenha g 00 (x0 ) 6= 0 para que g (x0 ) seja um extremo local;
(c) se g 0 (x0 ) = 0 e g 00 (x0 ) < 0, então g (x0 ) é um mı́nimo local;
(d) se g 0 (x0 ) 6= 0, então g (x0 ) pode ainda ser um extremo local. Opção:

29. Seja IA a função indicatriz de um dado conjunto A, subconjunto não-vazio de R. Considere a f.r.v.r. F tal que

F (x) = IR− (x) (1 − ex ) .

Pode-se afirmar que:

1 − ex , se x < 0
(
(a) F é descontı́nua na origem; (b) F (x) = ;
0, se x ≥ 0
(
0, se x < 0
(c) F (x) = ; (d) F é contı́nua apenas em R+ .
1 − ex , se x ≥ 0

Opção:
30. Seja f a função real de variável real (f.r.v.r.) definida por f (x) = log 4 |x − 2|. Sendo Df o seu domı́nio, pode-se
5
afirmar que:
(a) Df = R\ {2} ; (b) Df = R+ ; (c) Df = R+ 0 ; (d) Df = ]2, +∞[.

Opção:
31. A respeito da função f definida na questão anterior, pode-se afirmar que:

(a) lim f (x) = +∞ ; (b) f (x) ≥ 0 ,∀x∈Df ; (c) f (2 − x) = f (2 + x) , ∀x6=0 ; (d) lim f (x) = −∞.
x→+∞ x→2

Opção:
dh
32. Admita que (a, b) ∈ Gh , gráfico de uma f.r.v.r. h, diferenciável em R, e suponha que dx (a) = m ∈ R\ {0}. Uma
possı́vel expressão para a aproximação linear de h no ponto de abcissa a é:
m2
(a) P (x) = b + m (x − a) + 2 (x − a)2 ; (b) P (x) = m (x − a);
(c) P (x) = a + m (x − b); (d) P (x) = (b − ma) + mx .

Opção:

33. Sabe-se que a f.r.v.r. h tal que h(x) = arctg x + arccotg x é constante no seu domı́nio. Sendo K tal constante,
pode-se afirmar que:
(a) K = − π2 ; (b) K = 0 ; (c) K = π2 ; (d) K = π .
Opção:
34. Sendo g uma f.r.v.r. não constante, diferenciável em R, e x0 um seu ponto estacionário, pode-se afirmar que:

(a) g (x0 ) é um extremo local;


(b) a recta tangente ao gráfico de g no ponto (x0 , g (x0 )) é horizontal;
d2 g
(c) dx2
(x0 ) 6= 0;
(d) ∃δ>0 : g(x) − g (x0 ) mantém sinal constante em ]x0 − δ, x0 + δ[. Opção:
x
35. Considere a função real de variável real (f.r.v.r.) f tal que f (x) = k 52 , onde k é uma constante positiva. Podemos


afirmar que:

df d2 f
(a) (x) 2 (x) > 0, ∀x ∈ R (b) lim f (x) = +∞
dx dx x→+∞

(c) lim f (x) = 0 (d) existe algum [a, b] no qual o teorema de Rolle é aplicável a f
x→+∞

Opção:
36. A respeito de uma f.r.v.r. f , sabe-se que é diferenciável em R e f (x0 ) é um extremo local. É necessariamente verdade
que:
df
(a) (x0 ) = 0 (b) f (x0 ) é extremo absoluto de f
dx

d2 f
(c) (x0 ) 6= 0 (d) a recta tangente ao gráfico de f em (x0 , f (x0 )) é oblı́qua
dx2
Opção:
37. Relativamente a uma f.r.v.r. g, sabe-se que existe algum M ≥ 0 tal que |g(x)| ≤ M , para todo o x ∈ R. Sendo

L = lim e−x g(x) ,


 
x→+∞

é legı́timo afirmar que:

(a) L = M (b) L = +∞ (c) L pode não existir (d) L = 0

Opção:
38. Na figura está representada graficamente uma função f e a recta t, que é assı́ntota do seu gráfico. Sendo

L = lim [f (x) − (x − 2)] ,


x→+∞

pode-se concluir que:

(a) L = +∞ (b) L = 0 (c) L = −∞ (d) L = 1

Opção:
39. Na figura seguinte, está representado o gráfico de uma f.r.v.r f , os pontos A, B, C e P , e a recta tangente ao gráfico
no ponto de abcissa x0 . Sendo dy(x0 ) o diferencial de f no ponto x0 , o seu valor é igual a:

(a) AB (b) −AB (c) AC (d) −BC

Opção:
40. Na figura seguinte, está representado o gráfico de uma f.r.v.r. f , diferenciável num ponto c, e a recta tangente ao seu
gráfico no ponto (c, f (c)).

Sejam ∆y a variação de f quando x vai de c para c + ∆x e dy(c) o diferencial de f em c. Pode-se afirmar que dy(c)
é dado graficamente por:

(a) −GH; (b) GH; (c) JH; (d) −JH.

Opção:

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