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GUIA

Trading:
dominando a
bolsa de valores

Trading: dominando a bolsa de valores 1


Sumário
Capítulo 1
Análise Técnica: conceito e aplicações 4

Capítulo 2
Análise com indicadores 07

Capítulo 3
Entenda gráficos e observação de padrões 16

Capítulo 4
Como escolher sua estratégia de operação 22

Capítulo 5
Ponto de entrada e saída 28

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Introdução
Investir em ativos de bolsa muitas vezes parece
ser um grande quebra-cabeça com muitas peças
e pouco intuitivo sobre como elas se encaixam,
não é mesmo? Existem muitos direcionamentos,
teorias, estratégias e entendimento sobre o
funcionamento do próprio mercado financeiro.

Mas estamos aqui para te auxiliar a caminhar por


essa jornada e te dar as ferramentas necessárias
para ir avançando passo a passo e se sentir seguro
para fazer as suas escolhas de investimentos.

Siga na leitura deste guia de trading e saiba


como escolher os melhores ativos para a sua
carteira, usando um modelo de análise de preços
conhecido como análise técnica.

No guia, você poderá entender os conceitos


básicos e algumas estratégias para aplicar nos
seus investimentos.

Boa leitura!

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Capítulo 1

Análise Técnica:
conceito e aplicações

O principal foco nesse tipo de análise é o


preço. Acredita-se que a leitura do mercado, da
percepção de oferta e demanda pode ser feita
pela movimentação dos preços, que são refletidos
no gráfico.

Isso porque é impossível saber todas as


informações disponíveis e se elas, de alguma
forma, já estão sendo absorvidas pelo preço dos
ativos.

Em resumo, para o analista gráfico não existe


preço justo, o preço é o reflexo da média do
conhecimento de todos os participantes do
mercado e das circunstâncias do momento.

As movimentações acontecem justamente por


haver momentos de desequilíbrio desse reflexo,
que podem gerar maior oferta ou maior demanda.

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O mercado se movimenta
em padrões
Através do estudo dos históricos de movimentação
dos preços, foi possível observar alguns
movimentos padronizados, que se repetem ao
longo do tempo e que podem ser visualizados
através dos gráficos.

Isso permite ao investidor prever ou acompanhar


determinado comportamento no presente e no
futuro, de forma similar ao que aconteceu no
passado.

Tendências de mercado
Ao observar o gráfico, é possível perceber que os
preços se movem para cima e para baixo todo o
tempo.

Mas, ao ampliarmos nosso campo de visão,


podemos ver que, dentro desse caos, os preços
seguem um direcionamento principal, que é a
tendência primária.

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Dentro da tendência primária, vem uma tendência
secundária, em movimentos menores. E ainda
uma tendência terciária, mais curtinha. Segue um
desenho para exemplificar melhor esse conceito:

A seta azul nos mostra a tendência principal;


a amarela, a tendência secundária; e a roxa, a
tendência terciária.

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Capítulo 2

Análise com
indicadores
Agora, vamos descobrir o conceito, o
funcionamento e como utilizar indicadores.

A escolha das ferramentas ou indicadores a


serem utilizados é pessoal para sua análise, mas
é importante entender que existem indicadores
para situações e contextos diferentes.

Podemos enquadrar os principais indicadores em


quatro categorias básicas:

- de tendência;
- de momento;
- de volatilidade;
- de volume.

Assim, é possível utilizar indicadores de categorias


diferentes para fundamentar a mesma tese.

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Indicadores de Tendência
Identificado pela teoria de Dow, o preço se
movimenta em tendência, seja de alta ou baixa e
efetua eventualmente correções.

Então, vamos conhecer alguns indicadores que


se enquadram dentro dessa categoria, para
identificar a tendência do comportamento dos
preços de uma ação.

Médias Móveis
Esse indicador provavelmente é a ferramenta
mais difundida e conhecida por investidores que
utilizam análise técnica.

A média móvel resulta de um cálculo matemático


que traz a média de preços de uma ação por um
determinado período.

Atualmente, a grande maioria das plataformas


que o investidor pode utilizar para fazer suas
análises já faz esse cálculo automaticamente e
ele pode ser demonstrado no próprio gráfico.

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Então, não vamos aprofundar nessa fórmula no
momento.

Como vimos anteriormente, os preços têm uma


variação muito grande ao longo do dia e o uso da
média auxilia a filtrar essas distorções e observar
de uma forma mais intuitiva o comportamento
daquela ação ao longo do tempo.

Esse indicador pode ser utilizado para vários


propósitos, mas vamos entender uma forma de usá-
lo de maneira prática para suas operações.

Cruzamento de Médias
Móveis
Essa estratégia operacional consiste em observar
o comportamento e a direção de duas médias
móveis no mesmo ativo e mesmo tempo gráfico.

As duas médias deverão desenvolver para a mesma


direção, ou seja, as duas devem estar apontadas
para cima em caso de compra ou para baixo em
caso de venda.

As médias podem abranger um período mais


curto e um mais longo. E podemos utilizar como

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referência uma média móvel simples de 9 períodos
e uma média móvel simples de 21 períodos.

O cruzamento da média móvel mais curta para cima


da média móvel mais longa pode ser identificado
como um sinal de compra e o cruzamento da média
móvel mais curta para baixo da mais longa como
um sinal de venda, lembrando que ambas devem
estar na mesma direção e dê preferência para que
os preços de fechamento estejam acima delas na
sinalização de compra e abaixo delas na sinalização
de venda.

Nas figuras abaixo podemos ver com mais clareza


essa estratégia.

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Indicadores de Momento
Além de identificar a tendência da ação que está
estudando, o investidor pode usar uma ferramenta
complementar para perceber se esse movimento
ainda tem força para continuar a tendência ou
se apresenta sinais de exaustão para continuar e
assim avaliar se ainda vale a pena a operação.

IFR
Um indicador que pode trazer informações sobre o
momento é o Índice de Força Relativa, o IFR.

Ele mede a velocidade e a força com que os preços


se alteram.

Esse indicador tem uma eficácia maior em cenário


em que os preços da ação estão lateralizados em
conjunto com um indicador de tendência.

Através dele é possível identificar uma possível


reversão de tendência. O investidor pode usar de
forma personalizada a sua referência de bandas do
indicador.

Incialmente, vamos usar como padrão o seguinte:

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abaixo de 30 como um papel sobrevendido; e acima
de 70 como papel sobrecomprado.

Com o uso dessa ferramenta podemos utilizar como


estratégia antecipar o encerramento ou a entrada
das operações.

Na imagem abaixo, está ilustrado o


comportamento desse indicador e sua utilização
de forma estratégica.

Volatilidade é a medição da velocidade e da


frequência com que os preços de uma ação mudam
em uma janela de tempo. Quanto mais rápido eles
se alteram, maior a volatilidade.

Já sabemos que um dos direcionamentos da


análise técnica é que as histórias se repetem, por
isso, buscamos padrões para encontrar
oportunidades. Então, é possível observar se uma
ação tem um padrão de volatilidade e perceber

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distorções desse padrão e encontrar sinais de
reversão de tendência ou rompimento de zonas de
preços.

Bandas de Bollinger
Esse indicador parte do princípio que os preços se
movimentam a partir de um desvio padrão de uma
média móvel.

Ele é composto por três curvas inseridas no gráfico


principal. A curva do centro é referente a média
móvel. Por padrão, vamos utilizar uma média móvel
de 20 períodos. Vamos configurar com 2 desvios-
padrões como parâmetro para as bandas superior
e inferior.

Diversas estratégias são executadas com o uso


dessa ferramenta. E uma delas utiliza o conceito
de que os preços tendem a retornar à sua média de
comportamento mais recente.

Assim, quando os preços se afastam da média e


trabalham próximos aos limites das bandas, eles
podem sinalizar um retorno à média em breve.

Nosso gatilho de operação será: quando uma vela


fechar fora da banda e a vela seguinte fechar
dentro da banda de extremidade.

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Caso esse movimento ocorra na banda superior,
será nosso gatilho de venda, se ocorrer na banda
inferior, será nosso gatilho de compra.

O gráfico abaixo demonstra o comportamento e os


gatilhos de operação.

Indicadores de Volume
A última categoria de indicadores que
aprenderemos é a de volume. Essa ferramenta
analisa a quantidade financeira negociada de uma
ação por um tempo estabelecido.

O indicador de volume deve ser utilizado sempre que


possível. Isso porque, para confirmar a tendência de
um movimento, o volume de negociações deve estar
alinhada a ele, pois demonstra o comprometimento
dos investidores em relação àquele papel.

Tendências com baixo de volume de negociação


serão mais fracas e podem comprometer a sua
análise.

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Para saber se o volume de negociação está alto
ou baixo, devemos observar o histórico recente de
negociação daquela ação.

Em mercados lateralizados, um rompimento


de zona de preços com aumento expressivo do
volume tem fortes indícios de que essa ação irá se
movimentar em novos patamares de preços.

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Capítulo 3

Entenda gráficos
e observação de
padrões
Os gráficos são a representação visual das
oscilações de preços e é através deles que os
analistas técnicos buscam as repetições de
padrões.

Os estilos gráficos podem variar, mas os mais


utilizados são: de linha, de barra e de velas.

O gráfico de linha é uma representação mais


comum a todos nós em representações gráficas
e não somente na bolsa de valores.

Nesse gráfico, somente o preço de fechamento é


demonstrado. Portanto, ele é a representação da
variação dos preços de fechamento de uma ação
em determinado período. Na figura abaixo segue o
exemplo de um gráfico de linha.

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O gráfico de barras é visualmente parecido com o
gráfico de linhas, mas ele traz mais informações
do comportamento da variação de preços. Por
exemplo, no tempo gráfico utilizado, uma barra
informa o preço de abertura e fechamento daquele
período, além dos preços máximos e mínimos.

Para mostrar o preço de abertura, utiliza-se um


traço à esquerda e, para o fechamento, um traço à
direita, e os extremos para representar a máxima
e a mínima. Na figura abaixo, é possível identificar
melhor essas informações.

Porém, o gráfico mais utilizado na análise técnica é


o gráfico de velas, também conhecido como gráfico
de candlesticks.

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Ele apresenta muitas semelhanças com o gráfico
de barras, porém a área entre o preço de abertura
e de fechamento é preenchida.

Se, ao final do período, o preço de fechamento da


vela for inferior ao preço de abertura, o
preenchimento da área será vazio, branco ou
vermelho. Se for maior que o preço da abertura,
será preenchido, preto ou verde. Para exemplificar
melhor, segue abaixo uma demonstração de um
gráfico de velas.

Padrões de figura
Agora que entendemos um pouco mais sobre as
representações gráficas e sabemos que o gráfico
mais utilizado é o gráfico de velas, por trazer mais
informações sobre o comportamento dos preços,
podemos identificar alguns padrões de figuras
para apoiar as decisões de compra ou venda de uma
determinada ação.

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Velas de reversão são padrões que, dentro de
um contexto, podem confirmar ou sinalizar uma
possível reversão de tendência. O “martelo” é um
padrão que pode sinalizar uma reversão de baixa
para alta.

Já a “estrela cadente” sinaliza uma reversão de um


movimento de alta para baixa.

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Suportes e Resistências
O analista técnico está em constante busca de
padrões para buscar oportunidades de compra
ou venda. Outro padrão bastante utilizado no
comportamento dos preços são as regiões de
suporte ou resistência.

Essas regiões são identificadas como aquelas em


que os preços têm uma dificuldade de ultrapassar.

Quando o desafio é romper a região para preço


mais altos, dá-se o nome de resistência.
A dificuldade de romper a região de preços para
patamares inferiores é chamada de suporte.

Nessas regiões, notamos uma “disputa” de preços


que, quando rompida, uma resistência tende a virar
um novo suporte e um suporte tende a virar uma
nova resistência.

Para ficar mais claro, vamos verificar na figura


abaixo uma demonstração desse comportamento.

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Linhas de tendência
Quando sistematicamente observamos que as
regiões de resistências e suportes estão deslocando
os preços para baixo, podemos traçar uma linha de
continuidade desse movimento como uma linha de
tendência de baixa.

Caso a observação seja do movimento em que entre


os suportes e resistências há um deslocamento de
preços para patamares mais altos, podemos traçar
uma linha chamada de linha de tendência de alta.

Ao identificar esses movimentos de continuidade,


é possível decidir comprar ou vender determinado
ativo, esperando que o movimento prossiga
conforme observado.

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Capítulo 4

Como escolher
sua estratégia de
operação
Vamos planejar e definir alguns tópicos para facilitar
e direcionar melhor o seu dia a dia no mercado
financeiro.

Existem muitas possibilidades de quais ativos


operar, quando operar e qual estratégia utilizar.
Para simplificar e focar na sua análise, deve estar
claro o seu perfil de investidor e o seu contexto.

Assim, é possível determinar sua estratégia de


investimento e a escolha dos ativos que irá operar.
Para entender o seu contexto, é necessário
responder três questões fundamentais a serem
consideradas:

Qual a sua tolerância ao risco?


Qual o horizonte de tempo de investimento?
Qual sua disponibilidade de tempo para operar?

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Uma das formas de saber o seu nível de tolerância
ao risco é perceber como você se sente em
determinada situação.

Volatilidade
Para operar na bolsa de valores, é ideal que você
já tenha alguma tolerância para assumir riscos
nos seus investimentos. Isso porque não existem
garantias de que você consiga vender um ativo mais
caro do que comprou e são muitos os fatores que
influenciam nas dinâmicas de preços.

É possível negociar muitos ativos na bolsa de


valores com dinâmicas diferentes e características
diferentes entre si.

Uma das características que pode ser observada é a


frequência com que os preços mudam e a velocidade
disso. Isto é conhecido como volatilidade. Como
você se sente se os preços mudarem muito e muito
rapidamente?

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Horizonte de tempo
O segundo ponto importante que você precisa
responder é o horizonte de tempo que deseja manter
o seu investimento.

Você prefere fazer operações curtas em que fica


posicionado por alguns dias (ou até mesmo horas)
ou você prefere comprar ações que possam estar
posicionadas na sua carteira de investimentos por
períodos mais longos, como meses ou até mesmo
anos?

O terceiro fator a ser considerado é a sua


disponibilidade de tempo para operacionalizar a
sua estratégia, já que as negociações ocorrem no
horário de funcionamento do pregão, geralmente
o mesmo período que conhecemos como horário
comercial, em que as pessoas estão se dedicando
aos seus trabalhos que geram a sua principal fonte
de renda.

Ao determinar a sua tolerância ao risco, horizonte


de investimento e disponibilidade de tempo para
operar, essa combinação vai te auxiliar a escolher a
melhor estratégia de investimento para o seu perfil.

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As principais estratégias de investimento que
veremos são:

- day trade;
- swing trade;
- buy and hold.

Elas são classificadas pelo tempo de


posicionamento da operação. O quadro abaixo
ilustra melhor esse conceito.

Estratégia Características / Entrada e Saída

Day Trade No mesmo dia


Swing Trade Em dias diferentes, podendo ser dias ou meses
Buy and Hold Em longos períodos de tempo, muitas vezes por anos

Como escolher
sua estratégia de
operação?
A combinação da sua estratégia de investimento e
o seu perfil de investidor serão importantes para
escolher quais ativos operar. Isso porque, quanto
maior a volatilidade de uma ação, mais rápida e
mais frequentemente se alteram seus preços.

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Montamos um quadro com um compilado de
possíveis combinações que podem ser utilizadas
como um guia e colaborar com suas decisões.
Confira abaixo:

Pontos de Atenção Alternativas Volatilidade Estratégia da Operação

Alta Alta, média ou baixa Day Trade, Swing Trade, Buy and Hold
Tolerância a Risco
Média Média ou baixa Swing Trade, Buy and Hold

Curtíssimo (1 dia) Alta ou média Day Trade


Horizonte de Curto (Poucos dias) Média ou baixa Swing Trade
Investimento Médio (meses) Alta, média ou baixa Swing Trade, Buy and Hold
Longo (anos) Alta, média ou baixa Buy and Hold

Pouco (menos de 1 hora/dia) Swing Trade, Buy and Hold


Disponibilidade de
Tempo para Operar Médio (algumas horas/dia) Swing Trade, Buy and Hold
Muito (disponível por todo pregão) Day Trade Swing Trade, Buy and Hold

Ter clareza quanto a esses pontos é importante para


reduzir o risco de falhas nas suas operações.

Imagine que você tenha alta tolerância a risco e


deseja fazer operações curtíssimas, buscando
pequenos ganhos diariamente. No entanto, o
horário de funcionamento do pregão é o mesmo do
seu trabalho, o que inviabiliza a execução dessas
operações. Ou, então, que essas mesmas operações
sejam feitas com atraso, perdendo ou distorcendo
as oportunidades encontradas no dia.

Agora, imagine um outro cenário, em que você está


ciente e disposto a correr os riscos para investir na
bolsa de valores, mas fica muito ansioso em ver os
preços mudarem a todo momento.

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Nesse caso, uma estratégia em que você não precise
acompanhar o desempenho a todo momento pode
reduzir a sua ansiedade e minimizar o risco de que
você saia da operação antes do prazo por um fator
emocional.

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Capítulo 5

Ponto de
entrada e saída
Utilizando o seu aprendizado até aqui, tenha uma
definição clara da sua estratégia operacional e
defina quando será acionada a entrada dela, seja
de compra ou de venda.

Você pode replicar uma estratégia já utilizada no


mercado como o cruzamento de médias móveis ou
pode usar combinações de indicadores.

Defina o seu objetivo


Dentro da estratégia escolhida, qual a região de
preços mais provável que a ação pode alcançar?
Estabeleça o preço de saída em busca do lucro
esperado conforme o plano traçado anteriormente.

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Defina a sua perda máxima
Caso a operação tenha as características para dar
entrada, mas os preços não se comportem conforme
o esperado, tenha sempre um plano de realização
para que não haja maiores prejuízos.

Se for possível, o ideal é que o seu limite de perda


seja em torno de 1/3 do lucro que está buscando
na operação. Isso porque, matematicamente,
você ganha uma margem de três operações com
prejuízo para neutralizar uma operação com lucro,
lembrandoqueesses valores sãoaproximados, já que
não estamos considerando os custos operacionais
nesse levantamento.

Ponto de entrada e saída


nas operações em bolsa
Para ter mais eficiência na execução da estratégia,
é possível colocar as ordens de execução como
ordens limitadas e, assim, entrada e saída poderão
ser operacionalizadas com mais tranquilidade, sem
precisar ficar acompanhando o mercado em tempo
real, esperando os preços adequados para lançar
as ordens.

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A importância da prática
Através desse guia, tentamos simplificar e
direcionar os principais tópicos de utilização da
análise técnica para operar na bolsa de valores,
mas saiba que é essencial treinar bastante para
reconhecer padrões cada vez mais intuitivamente.

Com o tempo, você mesmo irá aperfeiçoando as


próprias estratégias, para que se adaptem ao seu
perfil como investidor, ao seu ritmo e inclusão das
análises na sua rotina.

Use o guia para colocar o conhecimento adquirido


em prática e tornar a sua jornada na bolsa de
valores um pouco menos desafiadora!

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