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Índice

Introdução.....................................................................................................................3

Gráficos.........................................................................................................................4

Vantagens de analisar os gráficos..................................................................................7

Teoria de Dow................................................................................................................7

Períodos gráficos ........................................................................................................13

Escala gráfica .............................................................................................................16

Conclusão ...................................................................................................................17

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Introdução
Olá, investidor.

A análise técnica ou análise gráfica se baseia no ato de analisar os preços


passados negociados de um determinado ativo, para assim determinar, utilizando
uma série de estudos, qual a maior probabilidade de um determinado evento
ocorrer.

Essa metodologia foi desenvolvida no Japão há dezenas de anos, para ser utilizada
na negociação de contratos futuros de arroz, que. na época, era uma das maiores
riquezas do Japão.

Nesse e-book, iremos mostrar como identificar os sinais de tendência e padrões


comuns de preços de ações, com base na Teoria de Dow, utilizados para lucrar na
bolsa de valores no curto prazo.

Boa leitura!

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- Gráfico -
Através do gráfico é possível visualizar dados ou valores numéricos de diferentes
maneiras, facilitando a compreensão desses.

Tipos de gráfico

Existem vários tipos de gráficos, porém a escola técnica utiliza três tipos, que
descreveremos a seguir:

Gráfico de linhas

O gráfico de linhas é o mais comum deles, porém utiliza apenas o preço de


fechamento, por isso ele não é o mais indicado para uma análise gráfica mais
detalhada, pois é carente de algumas informações.

Elaboração Levante Ideias de Investimento

Gráfico de barras

O gráfico de barras é uma evolução do gráfico de linhas. Ele é representado por


uma barra vertical, na qual se encontram quatro informações de preço: abertura,
fechamento, máxima e mínima do dia.

A abertura é representada com um traço horizontal para a esquerda, e o

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fechamento é um traço à direita. O topo e o fundo da barra indicam a máxima e a
mínima do dia, respectivamente.

Elaboração Levante Ideias de Investimento

Apesar de conter informações importantes, o formato do gráfico não é tão intuitivo,


dificultando sua análise.

Gráfico de candlestick (vela)

No gráfico de candlestick, é possível observar, de maneira intuitiva, os pontos-


chave para a elaboração de uma boa e completa análise técnica.

Ele é representado por retângulos, chamados de corpo real (vela), e uma linha
(pavio), que representa a oscilação de preços.

Temos então:

Preço de abertura - é o fechamento do primeiro negócio do período;

Preço de fechamento - é o fechamento do último negócio do período;

Preço máximo - é o maior preço do negócio no período;

Preço mínimo - é o menor preço do negócio no período.

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Elaboração Levante Ideias de Investimento

Fonte: Profitchart

Ao olharmos um candle preto/vermelho, sabemos que o preço de abertura foi


maior que seu preço de fechamento e, assim, sabemos que o papel fechou em
baixa naquele período. Já um candle branco/verde representa que o preço de
fechamento daquele ativo foi maior que o preço de abertura.

Um candle pode representar diferentes períodos, o que nos permite determinar as


tendências.

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- Vantagens de analisar os gráficos -
1 - Gráficos fornecem um histórico preciso e conciso de preços;

2- Gráficos possibilitam uma boa noção de volatilidade de qualquer ativo e


consequente manejo de risco;

3 - Gráficos são utilizados pela análise fundamentalista, para observar


crescimento de margens, facilitando a construção de modelos e isolamento
dos períodos de crescimento;

4 - No gráfico, é possível definir importantes pontos de saída e entrada das


operações;

5 - Gráficos refletem o comportamento de mercado e apresentam padrões;


muitas vezes repetitivos.

- Teoria de Dow-
Em 1884, Charles Henry Dow, co-fundador da Dow Jones & Company juntamente
com Edward Jones e Charles Bergstresser, formulou a teoria que hoje é a base da
análise técnica moderna.

Ele elaborou uma série de princípios para mostrar que o comportamento do


mercado está relacionado ao preço dos ativos.

Os princípios básicos da Teoria de Dow são:

Os preços descontam tudo


Este princípio, talvez o mais fundamental de todos, afirma que todas as
informações que podem afetar os ativos, tais como fatos relevantes, balanços de
resultados, entre outros, já estão no preço dos ativos.

Os eventos não precificados, chamados por Dow de “atos de Deus”, são aqueles
impossíveis de serem previstos. Sendo assim, eles são impossíveis de serem

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precificados com antecipação, como os ataques terroristas ou até mesmo a crise
do coronavírus.

Entretanto, o mercado faz o reajuste e ajusta os acontecimentos no preço dos


ativos.

Os mercados se movem em tendência


As tendências podem ser de alta, de baixa ou lateralizada (indefinida). Essas
tendências são desdobradas em três fases: primárias (de prazo mais longo),
secundárias (médio prazo) e terciárias (curto prazo).

Dow explicava que a tendência que os preços se movem pode ser comparada às
ondas do mar em uma maré de alta. Cada onda que invade a praia, avança um
pouco mais e recua um pouco menos que a onda anterior.

Fonte: Profitchart

A formação da tendência se dá por meio de um único motivo: os movimentos de


alta são maiores que os movimentos de baixa e vice-versa.

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Fonte: Profitchart

Contudo as marés também recuam e entram na chamada tendência de baixa e,


aqui, o movimento é o oposto. Ele é demarcado por topos e fundos descendentes.
Analogamente, a cada vez que a onda recuar, haverá um movimento maior,
daquele de invadir a praia.

Fonte: Profitchart

Tendo em vista que a tendência é de queda, devemos evitar a compra de ativos


que estejam em baixa. Em virtude disso, abordaremos a estratégia de venda, que,
de forma oposta ao mencionado anteriormente, consiste em ter um ponto ótimo
de venda no topo e um ponto ótimo de compra no fundo, porém abordaremos
detalhes deste tipo de operação em outro material.

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Fonte: Profitchart

Por fim, Dow falava em uma terceira tendência, que era chamada de consolidação.
Essa última ocorre quando os preços não conseguem fazer nem topos e fundos
ascendentes e nem topos e fundos descendentes, conceito popularmente
chamado de “mercado de lado”, isto é, mercado sem consolidação ou sem
tendência. E assim traçamos linhas paralelas, que definiremos como linhas de
suporte e resistência.

Suporte é o nível de preço, no qual a força compradora supera a vendedora,


invertendo ou detendo o movimento de baixa

Resistência: é o nível de preço, no qual a força vendedora supera a compradora,


invertendo ou detendo o movimento de alta.

Fonte: Profitchart

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Em suma, identificar a tendência em que o mercado está te ajuda a identificar
em qual sentido operar, ou seja, se é o momento de comprar, vender ou não
fazer nada. E isso porque aquilo que determina o preço são as interações de
compradores e vendedores, lei básica da oferta e demanda. Tais fatores estão
diretamente relacionados ao comportamento dos investidores, suas crenças e
emoções (medo e ganância).

Durações de tendência

1. Tendência primária (longo prazo): É um movimento longo que pode ser de


alta ou de baixa e leva a uma grande valorização ou desvalorização dos ativos.
As tendências primárias duram mais de um ano.

2. Tendência secundária (médio prazo): Esta pode durar meses e corrigir (ir
da direção contrária) em até 2/3 da tendência primária da qual ela faz parte.

3. Tendência terciária (curto prazo): Faz parte da tendência secundária,


durando em média algumas semanas e se comportando da mesma forma
que a secundária em relação à primária.

A tendência primária, de alta ou baixa, tem 3 fases.

Tendência primária de alta:

• Acumulação;

• Alta sensível;

• Euforia.

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Fonte: Profitchart

Tendência primária de baixa:

• Distribuição;

• Baixa Sensível;

• Pânico.

Fonte: Profitchart

Sempre no início da tendência, a maioria tem opinião contrária ao movimento


e apenas uma pequena minoria de investidores começa a aumentar seu
posicionamento. Isso se deve, muitas vezes, à convicção em alguma tese que o
mercado ainda não precificou – informação privilegiada, excesso de liquidez, enfim
os fatores podem ser diversos. E, assim, começam a acumular (comprar) papéis
caso a tendência seja de alta, ou distribuir (vender) papéis caso a tendência seja de
baixa.

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Na fase seguinte, alta sensível/ baixa sensível, é o momento em que conseguimos
confirmar o movimento do ponto de vista técnico. É nesse momento que, segundo
Down, o investidor comum deve entrar se posicionando.

A terceira e última fase, a Euforia/ Pânico, é o momento em que a informação é


totalmente pública, na qual, além de estarem todos falando sobre o assunto, os
profissionais começam a embolsar os lucros se desfazendo das posições.

Confirmação da tendência

A participação crescente de investidores é o que faz com que a tendência ganhe


força e continuidade em sua trajetória.

Caso contrário, a alta ou a baixa dos preços do ativo será facilmente revertida,
gerando também oportunidade de divergências que abordaremos em outros
materiais. Mesmo assim, a teoria de Dow não superestima o volume, por mais
que considere a sua importância, prevalece a relevância de princípios como o de
tendência primária e confirmação.

Uma tendência é válida até que o mercado indique um sinal definitivo de reversão

Como vimos, uma tendência pode apresentar diversos movimentos de retração,


que são realizações de lucros para retomar a tendência primária, e assim fica difícil
identificar quando, de fato, a tendência irá encerrar. Para tanto, é fundamental não
tentar antecipar o fim da tendência.

- Períodos gráficos -
O tempo gráfico utilizado em uma análise é de acordo com o objetivo. Por
exemplo:

Ao olharmos o gráfico diário, semanal e diário da companhia X, ou seja, cada


candle representando este período, podemos observar que o papel segue na
ampla tendência de alta e os três tempos gráficos “se conversam”, atestando a alta
do papel no longo prazo.

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Gráfico diário

Fonte: Profitchart – VALE3

Gráfico semanal

Fonte: Profitchart

Gráfico Mensal

Fonte: Profitchart

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Ao olharmos o gráfico de 5 minutos, 15 minutos e 60 minutos do ativo,
observamos os ativos em tendência de baixa. Isso nos permite, no curto prazo,
observar ou uma realização de lucros no ativo, ou talvez o início de uma tendência
de baixa.

Gráfico 60 minutos

Fonte: Profitchart

Gráfico 15 minutos

Fonte: Profitchart

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Gráfico 5 minutos

Fonte: Profitchart

- Escala Gráfica -
As escalas são classificadas em aritmética e a logarítmica.

Na escala aritmética, os preços são distribuídos de maneira equidistante no eixo Y,


utilizando a distância “normal” dos números.

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Já a escala logarítmica sempre faz a medida dos movimentos de preços em
porcentagem.

Por exemplo, a alta de uma ação de R$ 20,00 para R$ 40,00 e depois de R$ 80,00
para R$ 100,00:

Na escala aritmética, a distância de R$ 20,00 para R$ 40,00 será a mesma de R$


80,00 para R$ 100,00.

Já na logarítmica, a distância será diferente, pois a alta percentual de R$ 20,00


para R$ 40,00 é de 100%, enquanto a alta de R$ 80,00 para R$ 100,00 a alta é de
apenas 25%.

- Conclusão -
Conhecer os sinais de tendência e padrões para os preços de ações negociadas
na bolsa é o primeiro passo para execução de uma boa análise técnica, porém
ainda existem alguns desafios para a aplicação na prática.

Esses passos serão desenvolvidos em um próximo material.

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