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As 10 regras de ouro da Análise Técnica

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1# Entenda a Tendência de Longo Prazo

Comece a análise técnica com gráficos anuais, mensais e semanais. Dessa forma você
conseguirá entender melhor qual é a perspectiva do mercado para aquele ativo em longo
prazo, observando qual é a tendência que o gráfico está realizando.

Para entender melhor sobre tendências, leia este artigo.

Conhecer somente a tendência de curto prazo prazo (nos gráficos diários ou intra-diários)
pode ser um armadilha, já que estas tendências costumam ser fortemente influenciadas pelas
tendências de longo prazo. Em outras palavras, sem entender o comportamento do gráfico em
períodos mais longos, você está investindo sem saber uma parte importante da história.

DICA: Mesmo que você faça somente day trade, você tem mais chances de ser bem-sucedido
se operar na direção das tendências de médio e longo prazo.

2# Encontre a Tendência e Vá Com Ela

A segunda regra de ouro da análise técnica consiste em não apostar contra a tendência.

Embora muitas vezes seja tentador apostar contra o mercado, existem muitos estudo e
motivos para comprovar que na maioria das vezes você estará melhor se apostar a favor da
tendência de mercado.

Utilize as tendências de longo e médio prazo (mensal e semanal) para determinar o sentido de
suas operações (compra ou venda) e as tendências de curto prazo (diário e intra diário) para
determinar os momentos de entrada e saída (topos e fundos).
Caso 0 mercado esteja andando de lado, ou seja, sem uma tendência definida, talvez seja o
momento em que é melhor ficar de fora.

3# Encontre os Pontos de Máxima e Mínima

O melhor ponto para comprar é geralmente em um ponto de suporte (um ponto de mínima no
gráfico) e o melhor ponto para vender é geralmente um ponto de resistência (um ponto de
máxima no gráfico).

Este pontos marcam os valores que o mercado já julgou que o preço estava ou muito alto ou
muito baixo e corrigiu. Quando algum destes valores é ultrapassado, seja para cima ou para
baixo, é comum que aconteçam correções de reversão.

4# Saiba Qual Foi a Magnitude da Correção no Preço

Correções no preço, sejam de alta ou de baixa, geralmente acontecem como uma % do


movimento anterior.

Uma correção de 50% por exemplo, é o mais comum de acontecer, enquanto que uma
correção de 30% pode ser considerada menor e uma de 60% é uma maior.

Neste momento vale utilizar a boa e velha retração de Fibonacci (aprenda sobre esta
ferramenta aqui.)

5# Desenhe Linhas

Linhas de tendência são as mais simples e mais efetivas ferramentas da análise técnica. Tudo o
que você deve fazer é conectar dois pontos do gráfico.

Linhas de Tendência de Alta: desenhadas com dois pontos de mínima, sendo o segunda acima
do primeiro.
Linhas de Tendência de Baixa: desenhadas com dois pontos de máxima, sendo o segundo
abaixo do primeiro.

É esperado que o preço volte para perto da linha de tendência antes que continuar com a
tendência principal. Quando ocorre o rompimento da linha atual, é um sinal de possível
quebra na tendência.

DICA: Uma linha de tendência válida precisa ser tocada pelo menos três vezes. Quanto mais
longa for a tendência e quanto mais vezes ela tiver sido testada, mais importante será.

6# Siga as Médias Móveis

As médias móveis oferecem importantes sinais de compra e venda, além de confirmar se a


tendência atual ainda é válida ou não.

Apesar de não informarem com antecedência se a tendência vai alterar ou não, elas
continuam sendo um importante indicador de confirmação e tornam-se muito poderosas
quando combinadas com indicadores adiantados.

Para aprender a combinar indicadores de análise técnica, leia esse texto.

DICA: Médias móveis são indicadores que seguem a tendência do mercado e portanto são
úteis somente quando realmente há um tendência, seja de alta ou de baixa.

7# Aprenda Sobre as Mudanças

Os indicadores chamados de osciladores ajudam você a prever e acompanhar reversões no


preço. Os osciladores avisam se a mudança de mercado foi longe demais e portanto uma
correção deverá ocorrer.

Dois indicadores de oscilação muito conhecidos e úteis são o Índice de Força Relativa (IFR) e o
Oscilador Estocástico.
Basicamente quando o movimento de um oscilador divergir do movimento de mercado (linha
do oscilador vai para cima e a do preço para baixo, ou vice versa), é um sinal de que uma
reversão pode acontecer.

8# Conheça os Sinais de Alerta

Em outras palavras, use o indicador MACD.

O MACD é um indicador híbrido pois junta médias móveis com elementos de sobre compra e
sobre venda (características de um oscilador).

Um sinal de compra acontece quando a linha mais rápida cruza para cima da linha mais lenta e
ambas estão abaixo de zero. Um sinal de venda ocorre quando a linha mais rápida cruza para
baixo da linha lenta e ambas estão acima de zero.

Outros indicadores também são muito úteis para dar sinais de alerta, que por sua vez são os
momentos de mercado em que você deve estar preparado para uma mudança na tendência
ou para executar a entrada ou saída de seus investimentos.

9# É ou Não Uma Tendência

Reconhecer se o movimento no preço é ou não uma tendência é fundamental.

Para isso, você deve contar com indicadores que ajudam a determinar o quão importante
aquela tendência é.

Um ótimo exemplo deste tipo de indicador é o TRIX, que combina o poder de três médias
móveis simultaneamente para determinar o quão forte um movimento no preço é.

Para aprender a usar o TRIX, leia esse artigo.


10# Conheça os Sinais de Confirmação

“O Volume antecede o preço.”

Esta é uma velha máxima na bolsa de valores e você deve aproveitar o que ela diz. De acordo
com este pensamento, uma grande mudança no preço é precedida por um aumento
significativo do volume de compra e venda daquele papel.

O volume por sua vez, nada mais é do que a quantidade daquele ativo que está sendo
negociada em determinado momento.

Uma mudança verdadeira no preço deve ser acompanhada por uma mudança significativa no
volume, caso contrário, aquela mudança pode não ser tão importante assim e o preço será
corrigido.

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