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Trading na Prática - Educacional

Tutorial: Ronaldo Da Paz Dourado


As 5 Melhores Ferramentas da Análise
Técnica
TRADING NA PRÁTICA
MACD, CCI, Fibonacci, Médias Móveis Ponderadas, Simples,
Exponenciais, Adaptativas, Triplas, Quádruplas, Quíntuplas (talvez essas
últimas não existam).

Índice de Força Relativa, Verdadeira e Mentirosa. Suportes, Resistências,


Linhas de Tendência, Linhas de Telefone e de Nylon.

Momento, ADX/DMI, ADXR, Oscilador Chaikin, Estocástico, Williams %R,


Ferrari %T, McLaren %Y, Red Bull %H…

Existem literalmente milhares de ferramentas para a análise técnica (ou


gráfica). Se decidirmos estudar todas elas, incluindo suas variações, não
terminaríamos nunca e consequentemente, faríamos 0 reais.

Além disso, dependendo de alguns fatores como do tipo de sistema de


trading utilizado, a maioria dos indicadores técnicos não servem para a
maioria dos traders. Alguns deles não servem para ninguém. Portanto é
preciso muita calma e atenção ao escolher ferramentas que se adaptem
bem ao seu tipo de metodologia de trading.

Porém nesse mar de opções, quais são as melhores ferramentas para se


começar a estudar?

Para responder essa pergunta, apresento algumas das 5 ferramentas da


análise técnica que melhor funcionaram para mim. Estude-as, teste-as e
um dia, elas poderão servir para você também!

5 – Médias Móveis Simples e Exponenciais


Dizem que se você olhar para esse gráfico por 30 dias seguidos, entrará
pela sua porta o George Soros dizendo que você tem problemas!
Começo a lista com as famosas e ridiculamente práticas médias móveis!

Sua maior utilidade é a de simplesmente detectar mudanças de


tendência em um mercado. Escolha o tipo de média móvel, simples ou
exponencial e aí, plote no gráfico duas médias com períodos diferentes
(9 e 26 ou 17 e 34 etc). Então, quando a mais curta ficar por cima,
compre. Quando ela ficar por baixo, venda.

Ferramenta fácil de se calcular, com um conceito simples de entender


que é relativamente rápida para testar. Falarei muito mais das médias
móveis em posts posteriores.

Tá, mas agora, se existem tantos bilhões de tipos e variações de médias


móveis, porque escolhi as simples e as exponenciais? Simplesmen…
Exponencialme… Porque elas são mais robustas, mais descomplicadas.

Muitos traders e/ou malucos tentam o tempo todo inventar a Super


Mega Ultra Média Móvel e nunca conseguem resultados
consistentemente melhores do que as médias mais comuns. Você
lembra da idéia de que um trader não precisa reinventar a roda? Pois é,
as médias móveis são algumas das primeiras rodas. São
fundamentalmente bobas mas funcionam.

E é só isso o que importa.


4 – Stop de Volatilidade ATR

O ADVFN não calcula o Stop ATR automaticamente. O jeito é fazer na


mão!
Dentre todos os tipos de stops, um dos que mais se destaca sem dúvidas
é o interessante stop de volatilidade ATR.

Mundialmente conhecido pela sua utilização no sistema de trading dos


turtle traders, o stop atr calcula onde você deverá colocar o seu stop-
loss baseando-se na volatilidade do mercado no momento inicial do
trade e em ajustes posteriores.

Além disso, pode-se utilizá-lo para calcularmos nosso position sizing (se
quisermos que seja baseado na volatilidade também).

Ou seja, com o Stop ATR, podemos também descobrir quantas ações


deveremos comprar ou vender à descoberto em um trade específico.
Por isso ele mata dois coelhos num cajadada só. Depois ainda os frita e
os serve com refrigerantes e espetinhos.

A maior força desse tipo de stop é que, como ele considera a volatilidade
do ativo, é possível entrar mais pesadamente numa operação se a
volatilidade for menor. Se o ativo subir, você ganhará mais. Se ele ficar
doidão e subir e descer feito um esquilo apavorado, você perderá a
mesma coisa.
Ferramenta que proporciona muitos trades com alto Risk/Reward.

3 – Estudo do Volume

Análise do Volume: Uma Arte Emocionante!


Esta é uma escolha ligeiramente polêmica.

Enquanto muitos traders como o Mark Minervini (entrevistado pelo Jack


Schwager no Stock Market Wizards) consideram o estudo do volume
como pouco importante, outros, como a Linda Raschke (entrevistada no
The New Market Wizards) creditam uma boa parte de seu sucesso ao
domínio dessa interessante ferramenta da análise técnica.

Basicamente o volume ajuda a indicar a força e a aceitação de um certo


movimento.

Por exemplo, se no rompimento de uma resistência o volume for alto, é


altamente provável que o movimento continue pois o mercado está
“aceitando a mudança de preços”. Agora, se o volume for medíocre, é
possível que esse rompimento seja falso. Vai ver um tiozinho comprador
entrou em modo “berserk”. O volume também indica sinais interessante,
como por exemplo, o de acumulação em um certo ativo.

Honestamente, não estudo mais o volume mas achei importante


mencioná-lo como uma ferramenta técnica de respeito. Muitos o
acharão útil. Apesar de não usá-lo mais, no curto período na crise de
2008 em que eu fazia day-trades, o achei fundamental.

2 – Linhas de Tendência

LTM: Linha de Tendência Mágica que se Desajusta Depois da Foto


Essa ferramenta define prováveis trajetórias para os preços de um ativo.

As LTDs funcionam quase como suportes e resistências, porém


inclinados. Elas são mais utilizada por day-traders sem sistemas e
grafistas puros já que são consideravalmente subjetivas e difíceis de
serem sistematizadas.

Mesmo parecendo fácil desenhar linhas de tendência, muitos traders


não sabem como fazê-lo. Eles cortam candles, ignoram caudas,
consideram pontos irracionais para os traços e pior, muitas vezes
procuram (e acham!) padrões gráficos ilusionários e acabam traçando
LTDs em lugares onde elas não existem.

Explicarei como traçar corretamente LTDs mais para frente. Porém


adianto que aqueles que sabem traçá-las, possuem em suas mãos uma
ótima ferramenta para a análise técnica que, além de detectar suportes
e resistências “inclinados”, consequentemente podem ser usadas como
uma forma de stop.
Ok, todas essas são boas. Mas nem taaanto assim…

E é por isso que o prêmio de melhor ferramenta da análise técnica vai


para…

1 – Suportes e Resistências

Jesse Livermore diria: “Se passar de 35…”


Suportes e resistências são formados pelas crenças, medos e esperanças
de todos os traders que operam na bolsa de valores.

Ou seja, elas são a base que representa a manifestação psicológica da


especulação. Sem essa base, não existiria especulação, não existiriam
especuladores e, somando com outros fatores, os mercados se
tornariam eficientes pois ninguém teria sentimentos. Seríamos todos
robôs. E robôs não agem irracionalmente, logo, não formam Ss e Rs.

É muito importante lembrar que os Ss e Rs raramente são 100%


certinhos. Por exemplo, se eu digo que um suporte se encontra em 45
reais, o que eu realmente quero dizer é: “Na área por volta de 45 existe
um suporte”. Muitos não pensam nisso, esses traders querem pontos
fixos, mas Ss e Rs englobam muito mais “áreas” do que pontos fixos. É
claro que alguns pontos são comuns, por exemplo, números redondos.
Mas de resto, melhor pensar em “áreas”.
No gráfico acima, notem como aparentemente a BBAS3 não passa de
32. É claro que em alguns pontos ela passou, chegou em 32.54 mas em
média, ficou sempre batendo em 32.

Por isso seria uma idéia boba comprar o ativo assim que ele rompesse a
“barreira” dos 33 por exemplo. A chance do rompimento ser falso seria
muito grande. Logo, seguindo o conselho de Jesse Livermore em How
to Trade in Stocks, um bom ponto de entrada seria depois dos 35.
Fonte:
https://artigos.toroinvestimentos.com.br/
https://blog.nelogica.com.br/tudo-que-voce-precisa-saber-para-comecar-no-day-
trade/
https://metodotrading.com/cursos-de-trading/

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