Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2 METODOLOGIA .......................................................................................... 5
2 METODOLOGIA
O ensaio pode ser feito de quatro formas, com reuso de material sobre amostras
com secagem prévia até o teor de umidade higroscópico, sem reuso de material
sobre amostras com secagem prévia até o teor de umidade higroscópico, com
reuso de material sobre amostras preparadas com teor de umidade 5% abaixo
do ótimo presumível e sem reuso de material sobre amostras preparadas com
teor de umidade 3% acima do ótimo presumível.
2.1 Ensaio realizado com reuso de material com amostras previamente
secadas até a umidade higroscópico
4,8 Pequeno 15
Sem reuso de
Grande 35
material
19,1 Grande 35
Tabela 1 – Escolha da amostra
2.1.3 Adicionar água destilada à amostra sobre uma bandeja metálica, com a
ajuda de uma proveta de vidro, a fim de obter um teor de umidade em torno de
5% abaixo da umidade ótimo presumível.
2.1.6 O cilindro pequeno pode ser usado somente quando a amostra passa
integralmente na peneira 4,8 mm após a preparação.
2.1.7 O soquete deve ser usado perpendicularmente, sendo que seus golpes
devem ser distribuídos uniformemente sobre a superfície de cada camada. Após
a compactação de uma camada, deve-se ser feito uma ligeira escarificação, a
fim de que a camada posterior se junte de forma melhor a camada que acabou
de ser compactada.
2.1.10 Retirar o corpo de prova do seu molde e tomar uma amostra de seu centro
para determinação do teor de umidade (w), de acordo com a ABNT NBR 6457.
2.1.11 Destorroar o material com o auxilia da desempenadeira e da espátula, até
que passe integralmente pela peneira de 4,8 mm ou 19 mm, caso não tenha
passado na de 4,8 mm.
2.1.13 Repetir o procedimento até que sejam obtidos cinco pontos, sendo dois
no ramo seco, um próximo a umidade ótima (preferencialmente no ramo seco) e
outros dois no ramo úmido da curva de compactação.
2.2.2 Com cada uma das porções, proceder como descrito em 2.1.1 e 2.1.3 a
2.1.10, sendo que a primeira porção deve estar com teor de umidade em torno
de 5% abaixo da umidade ótima presumível, a segunda com 2% superior a
primeira, e assim por diante.
2.2.3 Ao final do ensaio, as amostras devem seguir o mesmo padrão do item
2.1.13.
2.4.2 Com a primeira porção, proceder como descrito em 2.1.1 e 2.1.4 a 2.1.10.
Para as demais porções, proceder conforme descrito em 2.1.1 e 2.1.3 a 2.1.10,
sendo que a segunda porção deve estar com teor de umidade 2% superior a
primeira e assim por diante.
2.5.2 Com a primeira porção, proceder como descrito em 2.1.1 e 2.1.4 a 2.1.10.
Para as demais porções, proceder da mesma forma, sendo que a segunda deve
estar com umidade 2% abaixo da primeira e assim por diante.
2.5.3 Ao final do ensaio, as amostrar devem seguir o mesmo padrão do item
2.1.13.
2.6 Cálculos
𝑆
𝜌𝑑 =
𝑤 𝑆
𝜌𝑤 + 𝜌𝑠
onde,
ρd é massa específica aparente seca, expressa em gramas por centímetro
cúbico (g/cm³).
S é o grau de saturação, igual a 100%.
ρs é a massa específica dos grãos do solo, expressa em gramas por
centímetro cúbico (g/cm³).
ρw é massa específica da água, expressa em gramas por centímetro cúbico
(g/cm³), vamos considerar igual a 1,00 g/cm³.
2.7 Expressão dos resultados
3 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
MÊS SEMANA ATIVIDADE
Escolha do solo que será usado para os ensaios de
AGOSTO 21 a 26
compactação
Verificar a disponibilidade do laboratório de materiais de
SETEMBRO 4a8 construção (LMC) e do professor orientador para que as
amostras comecem a ser preparadas
SETEMBRO 11 a 15 Realização dos ensaios
SETEMBRO 18 a 22 Possível continuação da realização dos ensaios.
Interpretação dos resultados obtidos nos ensaios e possíveis
SETEMBRO 25 a 29
correções no trabalho.
OUTUBRO 2a6 Semana reservada para possíveis trabalhos adicionais.
OUTUBRO 9 a 13 Semana reservada para possíveis trabalhos adicionais.
Tabela 3 – Cronograma de execução
4 RECURSOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DO TRABALHO
A aparelhagem necessária para execução do ensaio se resume em:
i) balança que permita pesar normalmente 10 kg e 200 g, com resoluções de 1
g e 0,01 g, respectivamente e com sensibilidades compatíveis;
ii) peneiras de 19 mm e 4,8 mm;
iii) estufas capazes de manter a temperatura entre 105°C e 110°C;
iv) cápsulas metálicas (com tampa, se necessário), para determinação da
umidade;
v) bandejas metálicas (por exemplo 75 cm × 50 cm × 5 cm);
vi) régua de aço biselada (por exemplo com comprimento de 30 cm);
vii) espátulas de lâmina flexível (por exemplo com aproximadamente 2 cm de
largura e 12 cm de comprimento;
viii) cilindro metálico pequeno (cilindro de Proctor), compreendendo o molde
cilíndrico, sua base e o cilindro complementar de mesmo diâmetro (colarinho);
iv) cilindro metálico grande, compreendendo o molde cilíndrico, sua base, cilindro
complementar de mesmo diâmetro (colarinho) e disco espaçador metálico.
x) soquete pequeno, consistindo em um soquete metálico com massa de (2.500
± 10) g e dotado de dispositivo de controle de altura da queda (guia), que é de
(305 ± 2) mm;
xi) soquete grande, consistindo em um soquete metálico com massa de (4.436
± 10) g e dotado de dispositivo de controle de altura de queda (guia), que é de
(457 ± 2) mm;
xii) provetas de vidro com capacidade de 1.000 cm³, 200 cm³ e 100 cm³ e com
graduações de 10 cm³, 2 cm³ e 1 cm³, respectivamente;
xiii) desempenadeira de madeira (por exemplo, com 13 cm × 24 cm);
xiv) extrator de corpo de prova;
xv) conchas metálicas (por exemplo, com capacidade de 1.000 cm³ e 500 cm³)
xvi) base rígida, preferencialmente de concreto;
xvii) papel-filtro com diâmetro igual ao do molde empregado;
xviii) sacos plásticos.
5 EQUIPE DE TRABALHO
A equipe de trabalho é composta pelos alunos do curso de Engenharia Civil,
Henrique Frigini Fracalossi (102806), Bismarck Júnior dos Santos (113481),
Luiza Martins Reis (109817) e Riker Castro (109072), além do professor orientar
do projeto Paulo Sérgio de Almeida Barbosa.
6 RESULTADOS ESPERADOS
A partir dos três ensaios feitos, com diferentes energias no processo de
compactação, esperamos aumentar a resistência ao cisalhamento do solo,
reduzir recalques, aumentar a resistência a erosão, reduzir a permeabilidade e
aumentar a estabilidade em relação às variações de umidade. Além disso, se o
solo se encontrar com umidade abaixo da ótima, esperamos que ao aplicar uma
maior energia de compactação, maior será a massa específica aparente seca
obtida, porém, se o solo estiver com umidade acima da ótima, a maior energia
de compactação não influencia de maneira significativa, pois o excesso de
umidade dificulta a saída de ar dos vazios. De forma resumida, ao aumentar a
energia aplicada na compactação do solo, esperamos que a massa específica
aparente seca aumente e que a umidade ótima diminua.