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EFEITOS DA ENERGIA NA COMPACTAÇÃO DOS SOLOS

Paulo Sérgio de Almeida Barbosa

Henrique Frigini Fracalossi – 102806


Bismarck Júnior dos Santos – 113481
Luiza Maria Martins Reis - 109817
Riker Castro - 109072
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3

2 METODOLOGIA .......................................................................................... 5

2.1 Ensaio realizado com reuso de material com amostras previamente


secadas até a umidade higroscópico .............................................................. 6

2.2 Ensaio realizado sem reuso de material com amostras previamente


secadas até a umidade higroscópico .............................................................. 8

2.3 Ensaio realizado com reuso de material com amostras preparadas a 5%


abaixo da umidade ótima presumível.............................................................. 9

2.4 Ensaio realizado sem reuso de material com amostras preparadas a 5%


abaixo da umidade ótima presumível.............................................................. 9

2.5 Ensaio realizado sem reuso de material com amostras preparadas a 3%


acima da umidade ótima previsível. ................................................................ 9

2.6 Cálculos .............................................................................................. 10

2.7 Expressão dos resultados ....................................................................11

3 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ..............................................................11

4 RECURSOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DO TRABALHO ....... 12

5 EQUIPE DE TRABALHO ........................................................................... 13

6 RESULTADOS ESPERADOS .................................................................... 13

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 14


1 INTRODUÇÃO
Existem solos que não apresentam condições requeridas pela obra, pois são
pouco resistentes, muito compressíveis e do ponto de vista econômico, inviáveis.
Partindo desse pressuposto, a possibilidades de melhoria dos solos estão
intimamente relacionadas às técnicas de estabilização. Para corroborar tal visão
basta recorrer ao que LIMA (1981) apontou sobre a estabilização do solo, cujo
princípio básico consiste em fazer uma modificação com a pretensão de permitir
seu emprego em obras de engenharia de tal modo que ele passe a ter mais
resistência ao cisalhamento, menos deformação sob a ação de cargas, maior
absorção de umidade. Porém, existe certos problemas de estabilização que
dificultam a classificação cuja magnitude está associada as disparidades e
semelhanças dos meios e mecanismos utilizados. De posse desse enfoque,
LIMA, (1968) aponta os principais critérios que considera as seguintes
modalidades de estabilização dos solos: mecânica e química, sendo a mecânica
a mais importante e aplicada às áreas de engenharia geotécnica e engenharia
rodoviária.
As melhorias introduzidas a partir da estabilização mecânica do solo originam-
se de mudanças no seu sistema trifásico provenientes da compactação, que é
entendida como ação mecânica por meio da qual se impõe ao solo uma redução
de seu índice de vazios, decorrente da expulsão de ar contido em seu meio,
quando submetido a um esforço de compressão.
Vale ressaltar que, embora, a compactação seja um fenômeno similar ao
adensamento, pois ambos se manifestam na compressibilidade dos solos, no
adensamento a redução de vazios é obtida pela expulsão da água intersticial,
natural ou artificialmente. Na compactação, esta redução ocorre, em geral, pela
expulsão do ar dos poros, num processo artificial de curta duração. Com efeito,
o solo é formado por partículas sólidas e por vazios preenchidos por ar e água e
após a aplicação do esforço de compactação, ocorre redução apenas na fração
de ar. Tal constatação pode ser relacionada ao que BARDET, 1997 traduziu por
meio de uma imagem abaixo:
Figura 1 – Compactação do solo

Tendo isso em vista, a descoberta da compactação creditada ao engenheiro


norte-americano R. R. Proctor ofereceu fundamentos que permitiram que
houvesse uma redução no cisalhamento, na compressibilidade, na
permeabilidade, ao passo que houve um aumento da resistência à erosão,
ratificando os estudos respaldados por BARDET, 1997 que parte de uma
concepção análoga na hora de atingir graus de compactação do solo de aterros
de barragens, de rodovias, de ferrovias, de dutovias, camadas de pavimentos
rodoviários, solos de apoio de fundações diretas, terraplenos de muros de
arrimo, reaterros de valas escavadas, retaludamentos de encostas naturais,
bermas de equilíbrio e aterros de regularização. Assim sendo, esse experimento
se reveste de relevância, uma vez que o solo passa a ter um peso específico
aparente seco máximo expresso em kN/m³ (𝛾𝑑𝑚𝑎𝑥 )
Em geral esses testes são definidos a partir de resultados de ensaios realizados
em laboratório com o objetivo de atingir um grau mínimo de resistência
mecânica, compressibilidade e permeabilidade de tal sorte que alcance um
funcionamento adequado de obras, gerando custos de manutenção, e que se
evite problemas como recalque excessivo de aterros e camadas de pavimentos
rodoviários, ruptura de aterros de barragens de terra, de vias de transporte e de
encostas naturais protegidas com aterros mau compactados; canais provocados
por erosão de aterros de barragens de terra, de rodovias, de ferrovias, dutovias,
de muros e estruturas de arrimo; deterioração prematura de calçadas, pisos e
pavimentos em áreas urbanas; ruptura de tubulações enterradas em áreas
urbanas e rurais, com perda de serventia da obra e vazamento potencial de
líquidos e gases; vazamentos em piscinas e reservatórios enterrados; e
percolações excessivas de água em aterros de barragens de terra.
Uma forma de minimizar a ocorrência de falhas na compactação de uma obra de
terra é empregar um procedimento construtivo de campo adequado para a sua
execução, englobando, dentre outros aspectos, a escolha correta de
equipamentos de compactação; a realização de aterros experimentais, que
permitam estabelecer procedimentos construtivos adequados para esses
equipamentos em função dos materiais definidos nos projetos; a execução de
controle de compactação, de modo a garantir que se atendam às exigências
mínimas estabelecidas nos projetos; e, quando necessário, a realização de
ensaios geotécnicos de laboratório, segundo exigências específicas de cada
obra.
Logo, as primeiras tarefas de um projetista de obras de terra é escolher a curva
de compactação adequada para cálculo. No Brasil, muitas vezes se adota a
curva de compactação obtida no ensaio Proctor normal, realizado em laboratório,
como base para a definição de parâmetros de execução e controle de
compactação de solos no campo. Nesse caso, é comum referir-se à espessura
de camada, ao número de passadas, ao teor de umidade e ao peso específico
aparente seco visando otimizar a sua produção.
À luz dos dados apresentados, conclui-se que uma abordagem adequada do
tópico compactação de solos deve estar circunscrita e limitada a um conjunto de
ações como escolha dos materiais de construção, adoção de parâmetros de
cálculo, seleção de equipamentos e controle de compactação de campo.

2 METODOLOGIA
O ensaio pode ser feito de quatro formas, com reuso de material sobre amostras
com secagem prévia até o teor de umidade higroscópico, sem reuso de material
sobre amostras com secagem prévia até o teor de umidade higroscópico, com
reuso de material sobre amostras preparadas com teor de umidade 5% abaixo
do ótimo presumível e sem reuso de material sobre amostras preparadas com
teor de umidade 3% acima do ótimo presumível.
2.1 Ensaio realizado com reuso de material com amostras previamente
secadas até a umidade higroscópico

2.1.1 Prenda firmemente o molde cilíndrico a sua base e conecte o cilindro


complementar apoiando-o em conjunto em uma base estável. Caso esteja
usando o cilindro maior, use o disco espaçador. Colocar uma folha de papel filtro
de mesmo diâmetro do molde utilizado para evitar a aderência do solo
compactado com a superfície metálica da base ou do disco espaçador.

2.1.2 Tomar a amostra preparada para ensaios com reuso de material, de


acordo com a NBR 6457.

Peneira que a Quantidade amostra


Ensaio de Cilindro a ser
amostra preparada seca a ser tomada
compactação utilizado no ensaio
passa (mm) (kg)
Pequeno 3
Com reuso de 4,8
Grande 7
material
19,1 Grande 7

4,8 Pequeno 15
Sem reuso de
Grande 35
material
19,1 Grande 35
Tabela 1 – Escolha da amostra

2.1.3 Adicionar água destilada à amostra sobre uma bandeja metálica, com a
ajuda de uma proveta de vidro, a fim de obter um teor de umidade em torno de
5% abaixo da umidade ótimo presumível.

2.1.4 Caso haja problemas na uniformização da umidade, é necessário que


após a adição de água a amostra seja colocada em um saco plástico vedado e
levada a uma câmera úmida durante 24 horas. Após o tempo decorrido, deve ser
feito um revolvimento da amostra antes de continuar o procedimento.

2.1.5 Após a homogeneização completa, deve ser feita a compactação levando


em consideração o soquete utilizado, o número de camadas e o número de
golpes por camada correspondente à energia desejada, como especificado na
tabela 2.

Características inerentes a cada Energia


Cilindro
energia de compactação Normal Intermediária Modificada
Soquete Pequeno Grande Grande
Pequeno Número de camadas 3 3 5
Número de golpes por camada 26 21 27
Soquete Grande Grande Grande
Número de camadas 5 5 5
Grande
Número de golpes por camada 12 26 55
Altura do disco espaçador (mm) 63,5 63,5 63,5
Tabela 2 – Energia de compactação desejada

2.1.6 O cilindro pequeno pode ser usado somente quando a amostra passa
integralmente na peneira 4,8 mm após a preparação.

2.1.7 O soquete deve ser usado perpendicularmente, sendo que seus golpes
devem ser distribuídos uniformemente sobre a superfície de cada camada. Após
a compactação de uma camada, deve-se ser feito uma ligeira escarificação, a
fim de que a camada posterior se junte de forma melhor a camada que acabou
de ser compactada.

2.1.8 Após a compactação da última camada, deve-se retirar o cilindro


complementar e verificar que o excesso de solo compactado acima do molde
não ultrapasse 10 mm, esse excesso deve ser removido e rasado com o auxílio
de uma régua biselada. Logo após, remover o molde cilíndrico de sua base, e se
estiver usando um cilindro pequeno, rasar também a outra face.

2.1.9 Pesar o conjunto com resolução de 1 g, e determinar a massa úmida do


solo compactado (Mu).

2.1.10 Retirar o corpo de prova do seu molde e tomar uma amostra de seu centro
para determinação do teor de umidade (w), de acordo com a ABNT NBR 6457.
2.1.11 Destorroar o material com o auxilia da desempenadeira e da espátula, até
que passe integralmente pela peneira de 4,8 mm ou 19 mm, caso não tenha
passado na de 4,8 mm.

2.1.12 Juntar o material remanescente e adicionar água destilada, de forma a


incrementar o teor de umidade em aproximadamente 2%.

2.1.13 Repetir o procedimento até que sejam obtidos cinco pontos, sendo dois
no ramo seco, um próximo a umidade ótima (preferencialmente no ramo seco) e
outros dois no ramo úmido da curva de compactação.

Figura 2 – Curva de compactação dos solos

2.2 Ensaio realizado sem reuso de material com amostras previamente


secadas até a umidade higroscópico

2.2.1 Tomar a amostra preparada para ensaios sem reuso de material, de


acordo com a ABNT NBR 6457 e dividi-la em cinco porções iguais.

2.2.2 Com cada uma das porções, proceder como descrito em 2.1.1 e 2.1.3 a
2.1.10, sendo que a primeira porção deve estar com teor de umidade em torno
de 5% abaixo da umidade ótima presumível, a segunda com 2% superior a
primeira, e assim por diante.
2.2.3 Ao final do ensaio, as amostras devem seguir o mesmo padrão do item
2.1.13.

2.3 Ensaio realizado com reuso de material com amostras preparadas a 5%


abaixo da umidade ótima presumível.

2.3.1 Tomar a amostra preparada para ensaios com reuso de material, de


acordo com a ABNT NBR 6457.

2.3.2 Posteriormente, proceder conforme 2.1.1 e 2.1.4 a 2.1.13.

2.4 Ensaio realizado sem reuso de material com amostras preparadas a 5%


abaixo da umidade ótima presumível.

2.4.1 Tomar a amostra preparada para ensaios sem reuso de material, de


acordo com a ABNT NBR 6457 e dividi-la em 5 porções.

2.4.2 Com a primeira porção, proceder como descrito em 2.1.1 e 2.1.4 a 2.1.10.
Para as demais porções, proceder conforme descrito em 2.1.1 e 2.1.3 a 2.1.10,
sendo que a segunda porção deve estar com teor de umidade 2% superior a
primeira e assim por diante.

2.4.3 Ao final do ensaio, as amostras devem seguir o mesmo padrão do item


2.1.13.

2.5 Ensaio realizado sem reuso de material com amostras preparadas a 3%


acima da umidade ótima previsível.

2.5.1 Tomar a amostra preparada para ensaios sem reuso de material, de


acordo com a ABNT NBR 6457 e dividi-la em cinco porções.

2.5.2 Com a primeira porção, proceder como descrito em 2.1.1 e 2.1.4 a 2.1.10.
Para as demais porções, proceder da mesma forma, sendo que a segunda deve
estar com umidade 2% abaixo da primeira e assim por diante.
2.5.3 Ao final do ensaio, as amostrar devem seguir o mesmo padrão do item
2.1.13.

2.6 Cálculos

2.6.1 Determinar a massa específica aparente seca por meio da equação a


seguir:
𝑀𝑢 × 100
𝜌𝑑 =
𝑉 × (100 + 𝑤)
onde,
ρd é massa específica aparente seca, expressa em gramas por centímetro
cúbico (g/cm³).
Mu é massa úmida do solo compactado, expressa em gramas (g).
V é o volume do molde cilíndrico, expresso em centímetros cúbicos (cm³).
w é o teor de umidade do solo compactado, expresso em porcentagem (%).

2.6.2 Determinar a curva de saturação (massa específica seca x teor de


umidade, para grau de saturação igual a 100%), utilizando a seguinte equação:

𝑆
𝜌𝑑 =
𝑤 𝑆
𝜌𝑤 + 𝜌𝑠
onde,
ρd é massa específica aparente seca, expressa em gramas por centímetro
cúbico (g/cm³).
S é o grau de saturação, igual a 100%.
ρs é a massa específica dos grãos do solo, expressa em gramas por
centímetro cúbico (g/cm³).
ρw é massa específica da água, expressa em gramas por centímetro cúbico
(g/cm³), vamos considerar igual a 1,00 g/cm³.
2.7 Expressão dos resultados

2.7.1 Curva de compactação


Utilizar um sistema de coordenadas cartesianas, sendo os valores dos teores de
umidade obtidos marcados no eixo das abscissas e no eixo das ordenadas, os
valores de massa específica aparente seca correspondentes. A curva final deve
ter formato aproximadamente parabólico.

2.7.2 Massa específica aparente seca máxima


Valor correspondente ao ponto máximo no eixo das ordenadas da curva de
compactação, expresso com aproximação 0,001 g/cm³.

2.7.3 Umidade ótima


Valor da umidade correspondente, na curva de compactação, ao ponto de massa
específica aparente seca, expressa com aproximação de 0,1%.

2.7.4 Curva de saturação


Recomenda-se traçar a curva de saturação no mesmo gráfico da curva de
compactação, a partir da equação descrita em 2.6.2.

3 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
MÊS SEMANA ATIVIDADE
Escolha do solo que será usado para os ensaios de
AGOSTO 21 a 26
compactação
Verificar a disponibilidade do laboratório de materiais de
SETEMBRO 4a8 construção (LMC) e do professor orientador para que as
amostras comecem a ser preparadas
SETEMBRO 11 a 15 Realização dos ensaios
SETEMBRO 18 a 22 Possível continuação da realização dos ensaios.
Interpretação dos resultados obtidos nos ensaios e possíveis
SETEMBRO 25 a 29
correções no trabalho.
OUTUBRO 2a6 Semana reservada para possíveis trabalhos adicionais.
OUTUBRO 9 a 13 Semana reservada para possíveis trabalhos adicionais.
Tabela 3 – Cronograma de execução
4 RECURSOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DO TRABALHO
A aparelhagem necessária para execução do ensaio se resume em:
i) balança que permita pesar normalmente 10 kg e 200 g, com resoluções de 1
g e 0,01 g, respectivamente e com sensibilidades compatíveis;
ii) peneiras de 19 mm e 4,8 mm;
iii) estufas capazes de manter a temperatura entre 105°C e 110°C;
iv) cápsulas metálicas (com tampa, se necessário), para determinação da
umidade;
v) bandejas metálicas (por exemplo 75 cm × 50 cm × 5 cm);
vi) régua de aço biselada (por exemplo com comprimento de 30 cm);
vii) espátulas de lâmina flexível (por exemplo com aproximadamente 2 cm de
largura e 12 cm de comprimento;
viii) cilindro metálico pequeno (cilindro de Proctor), compreendendo o molde
cilíndrico, sua base e o cilindro complementar de mesmo diâmetro (colarinho);
iv) cilindro metálico grande, compreendendo o molde cilíndrico, sua base, cilindro
complementar de mesmo diâmetro (colarinho) e disco espaçador metálico.
x) soquete pequeno, consistindo em um soquete metálico com massa de (2.500
± 10) g e dotado de dispositivo de controle de altura da queda (guia), que é de
(305 ± 2) mm;
xi) soquete grande, consistindo em um soquete metálico com massa de (4.436
± 10) g e dotado de dispositivo de controle de altura de queda (guia), que é de
(457 ± 2) mm;
xii) provetas de vidro com capacidade de 1.000 cm³, 200 cm³ e 100 cm³ e com
graduações de 10 cm³, 2 cm³ e 1 cm³, respectivamente;
xiii) desempenadeira de madeira (por exemplo, com 13 cm × 24 cm);
xiv) extrator de corpo de prova;
xv) conchas metálicas (por exemplo, com capacidade de 1.000 cm³ e 500 cm³)
xvi) base rígida, preferencialmente de concreto;
xvii) papel-filtro com diâmetro igual ao do molde empregado;
xviii) sacos plásticos.
5 EQUIPE DE TRABALHO
A equipe de trabalho é composta pelos alunos do curso de Engenharia Civil,
Henrique Frigini Fracalossi (102806), Bismarck Júnior dos Santos (113481),
Luiza Martins Reis (109817) e Riker Castro (109072), além do professor orientar
do projeto Paulo Sérgio de Almeida Barbosa.

6 RESULTADOS ESPERADOS
A partir dos três ensaios feitos, com diferentes energias no processo de
compactação, esperamos aumentar a resistência ao cisalhamento do solo,
reduzir recalques, aumentar a resistência a erosão, reduzir a permeabilidade e
aumentar a estabilidade em relação às variações de umidade. Além disso, se o
solo se encontrar com umidade abaixo da ótima, esperamos que ao aplicar uma
maior energia de compactação, maior será a massa específica aparente seca
obtida, porém, se o solo estiver com umidade acima da ótima, a maior energia
de compactação não influencia de maneira significativa, pois o excesso de
umidade dificulta a saída de ar dos vazios. De forma resumida, ao aumentar a
energia aplicada na compactação do solo, esperamos que a massa específica
aparente seca aumente e que a umidade ótima diminua.

Figura 3 – Diferentes níveis de energia


7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TRINDADE, Tiago et al. Compactação dos solos: Fundamentos Teóricos e
Práticos. 1ª ed. Viçosa: Editora UFV, 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7182: Ensaio de
compactação. Rio de Janeiro, 2016.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCINAS. NBR 6457: Amostras de
solo – preparação para ensaios de compactação e ensaios de
caracterização. Rio de Janeiro, 1986.
QUEIROZ, Bruno Pereira de. Compactação dos solos. Viçosa. 2023. 1 slides.
Acesso em: 09 julho, 2023.
O ENSAIO E AS ENERGIAS DE COMPACTAÇÃO – COMPACTAÇÃO DOS
SOLOS. Suporte Solos, 2023. Disponível em <
https://www.suportesolos.com.br/blog/o-ensaio-e-as-energias-de-compactacao-
compactacao-de-solos/201/>. Acesso em 09 julho, 2023.

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