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CÁLCULO
APLICADOS À
AGRONOMIA
NOME DO PROFESSOR(A)
ALEXANDRA YATSUDA
LUIS RICARDO ARRUDA DE ANDRADE
ORGANIZADORES
EDSON RIBEIRO DE BRITTO DE ALMEIDA JUNIOR
RAFAEL TRAUTWEIN SANTIAGO
EXPEDIENTE
FICHA CATALOGRÁFICA
300 p.
“Graduação - EaD”.
1. Cálculo 2. Agronomia 3. EaD. I. Título.
CDD - 517
Impresso por:
0124771254
RECURSOS DE IMERSÃO
A P RO F UN DANDO E U INDICO
P E N SA N D O JU NTO S
ZO O M N O CO N HEC I M ENTO
I N DICAÇÃO DE FIL ME
Utilizado para desmistificar
pontos que possam gerar
confusão sobre o tema. Após o Uma dose extra de
texto trazer a explicação, essa conhecimento é sempre
interlocução pode trazer pontos bem-vinda. Aqui você terá
adicionais que contribuam para indicações de filmes que se
que o estudante não fique com conectam com o tema do
dúvidas sobre o tema. conteúdo.
E M FO CO I N DICAÇÃO DE L IVRO
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SUMÁRIO
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UNIDADE 1
MOVIMENTOS IMPORTANTES
DA FÍSICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
115
UNIDADE 2
223
UNIDADE 3
DERIVADAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 224
INTEGRAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248
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UNIDADE 1
TEMA DE APRENDIZAGEM 1
MOVIMENTOS IMPORTANTES
DA FÍSICA
MINHAS METAS
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UN I AS S ELV I
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 1
P L AY N O CO NHEC I M ENTO
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UN I AS S ELV I
VAMOS RECORDAR?
Caro estudante, quero convidá-lo a assistir a um vídeo
educativo intitulado “Unidades de Medida e Con-
versão”. Nesse material, é explorada de forma clara e
didática o universo das unidades de medida e como
realizar conversões entre elas. Com o vídeo, você
terá a oportunidade de resgatar seus conhecimentos
nesse assunto, consolidando conceitos e construindo
novas habilidades práticas. Não perca essa chance de
aprender de forma divertida e interativa.
AS MEDIDAS NA FÍSICA
A Física, assim como a Química e a Biologia, é uma ciência natural, ou seja, es-
tuda a natureza e distingue-se das outras duas pelo objeto do estudo: a Física se
concentra nas grandezas físicas.
Grandeza Física é tudo que pode ser medido por um instrumento ou por um
processo. Comprimento, massa, tempo e velocidade são grandezas físicas, pois
podem ser medidos com réguas, balanças, relógios e velocímetros.
Medir é comparar com a unidade. Portanto, tanto para transações comerciais
como para os trabalhos científicos, as unidades têm de seguir um padrão, e exa-
tamente com esse propósito foi criado o Sistema Internacional de Unidades (SI).
O Sistema Internacional de Unidades (SI) baseia-se em sete unidades funda-
mentais, conforme ilustra o Quadro 1.
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UNIDADES DE BASE
MASSA kg
quilograma
COMPRIMENTO m
metro
TEMPO s
segundo
TEMPERATURA K
kelvin
CORRENTE
A
ELÉTRICA
ampere
INTENSIDADE
(cd)
LUMINOSA
candela
QUANTIDADE
mol
DE MATÉRIA
Mol
Descrição da Imagem: Foto desenhada de uma possível imagem de Aristóteles, um senhor de meia idade com
barba e roupas gregas.
Todas as demais unidades são derivadas das fundamentais. Por exemplo, a uni-
dade de área é o metro quadrado (m²), de velocidade é m/s, e assim por diante.
Embora o Sistema Internacional de Unidades (SI) seja o sistema métrico padrão
usado para estudar fenômenos físicos, em nossas rotinas diárias, tendemos a
medir grandezas físicas usando diferentes unidades.
Frequentemente, são empregados múltiplos e submúltiplos das unidades,
identificados por prefixos. Por exemplo, o quilômetro (km), que vale 1.000 me-
tros. Para evitar enganos e facilitar as operações aritméticas, é comum, na Física,
o emprego das potências de dez. Em vez de dizer que um giga vale 1.000 milhões,
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ou escrever 1 G = 1 000 000 000, prefere-se 1 G = 10 m.
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MÚLTIPLOS DO SI SUBMÚLTIPLOS DO SI
Quadro 2 - Prefixos notáveis em unidades de medida Fonte: adaptado de Halliday, Resnick e Walker (2016).
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Posição
Figura 1 - O marco quilométrico de uma estrada é um indicador de posição / Fonte: Andrade (2019, p. 18).
Descrição da Imagem: a imagem ilustra uma representação de uma estrada vazia com vegetação verde ao longo
das bordas. No lado direito, há uma placa azul com a inscrição “km 340”, indicando a posição na estrada.
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UN I AS S ELV I
Trajetória
“
Um corpo é considerado em movimento quando a sua posição varia
ao decorrer do tempo. Consequentemente, esse corpo estará em re-
pouso quando não houver mudança de sua posição no decorrer do
tempo em relação ao referencial adotado. Um referencial, de modo
simplificado, é todo ponto que adotamos como referência para ana-
lisar o movimento dos corpos, no qual podemos atribuir esse ponto
a um corpo ou um local do espaço (ALMEIDA, 2021, p. 21).
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BUM
!
Descrição da Imagem: A figura apresenta a trajetória de lançamento de uma bomba a partir de um avião. Nela,
são capturados cinco momentos distintos, revelando a posição do avião e, consequentemente, a posição da
bomba que foi lançada em direção a uma pessoa no solo. A trajetória da bomba é oblíqua, mas em cada uma
das posições retratadas, a bomba encontra-se abaixo do avião. Isso demonstra que, para o piloto, a trajetória da
bomba seria percebida como retilínea.
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UN I AS S ELV I
P
O
Descrição da Imagem: a imagem exibe duas trajetórias, sendo a superior com uma orientação de cima para
baixo. Nessa trajetória, é identificado um ponto inicial 0 e um ponto final P. Na trajetória inferior, é mostrado o
deslocamento real S entre essas duas posições apresentadas.
À medida que um certo móvel transita de uma posição inicial S0 para outra
posição S , um deslocamento escalar DS pode ser atribuído a ele. Para deno-
tar a diferença entre os valores inicial e final, a letra grega � “delta maiúsculo”
é usada como símbolo para a variação de uma magnitude. Sendo assim, como a
posição de um móvel é representada por S , o termo DS significa variação
da posição. Essa relação é matematicamente expressa por:
DS S S0
Para designar posições e direções, valores numéricos podem ser atribuídos a eles.
Dependendo dos valores de S0 e S , a variação de espaço de um corpo pode
ser positiva, negativa, ou nula dependendo da orientação escolhida. A variação
positiva significa um deslocamento no sentido positivo da trajetória. Conse-
quentemente, se a variação é negativa, o corpo, efetivamente, movimentou-se
em sentido oposto.
Assim, por exemplo, se uma partícula se move de S0 = 7m para S = 13m , o
deslocamento escalar será DS S S0 DS 13m 7m DS 6m . O re-
sultado positivo indica que o movimento é no sentido positivo e, além disso, teve
uma intensidade de 6 m em relação ao ponto de origem do movimento. Se, em vez
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Mas isso não é verdade. Vamos aplicar a definição de velocidade escalar média em
cada um dos trechos e determinar os tempos gastos em cada metade do percurso.
Sendo Dt1 = 10 s o tempo gasto para percorrer a primeira metade e Dt2 = 2 s
, então: a velocidade média (V) no percurso total será o quociente do percurso
total de 60 m, pelo tempo total, portanto:
60m 60
v 5 m/s
Dt1 Dt2 12
Gráfico da Velocidade
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Figura 4 - Exemplo de gráfico da velocidade em função do tempo / Fonte: Andrade (2019, p. 23).
Descrição da Imagem: na figura, é exibido um gráfico no qual o eixo y representa a velocidade, medida em metros
por segundo, e o eixo x representa o tempo, medido em segundos. No intervalo de 0 a 2 segundos, o gráfico
é crescente. Entre 2 e 4 segundos, o gráfico se mantém constante. De 4 a 8 segundos, o gráfico apresenta um
decréscimo linear. Por fim, entre 8 e 10 segundos, a velocidade se mantém constante.
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UN I AS S ELV I
Descrição da Imagem: na figura, é exibido um gráfico no qual o eixo y representa a velocidade, medida em metros
por segundo, e o eixo x representa o tempo, medido em segundos. No intervalo de 0 a 2 segundos, o gráfico
é crescente. Entre 2 e 4 segundos, o gráfico se mantém constante. De 4 a 8 segundos, o gráfico apresenta um
decréscimo linear. Por fim, entre 8 e 10 segundos, a velocidade se mantém constante. A velocidade média é de
4 m/s e se mantém constante durante todo o movimento.
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Observe que v pode ser maior ou menor que v0 . No primeiro caso, ∆V será
positivo, e no segundo caso, será negativo. A conclusão é que se v > v0 , a ace-
leração será positiva. No caso de v menor que v0 , a aceleração será negativa.
Há inúmeras maneiras de um corpo se movimentar. Pense nas diferentes
trajetórias que ele pode percorrer. A trajetória de um corpo abandonado de uma
certa altura é uma reta, mas se lançado com uma certa velocidade pode ser uma
curva. As trajetórias dos planetas, que são denominadas órbitas, são elípticas, a
trajetória de um veículo é sua estrada, que pode ser retilínea ou cheia de curvas.
Agora, pense nas diferentes maneiras de um corpo percorrer uma trajetória. Pode
ser com velocidade constante, crescente, decrescente e assim por diante. Pense em
quantas diferentes maneiras uma bola se movimenta durante um jogo de futebol,
ou no movimento de um corpo oscilando preso a uma mola.
Contudo, tem de haver um começo, e começamos por dois tipos de movi-
mento: o uniforme, que tem velocidade constante, e o uniformemente variado,
que tem aceleração escalar constante.
Um corpo em MRU seguirá uma trajetória retilínea, movendo-se com ve-
locidade constante em relação a um ponto de referência específico, sem sofrer
aceleração. Além disso, como a velocidade média permanece constante, segue-se
que o móvel percorre distâncias iguais em medidas de tempo iguais.
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Figura 6 - Gráfico do espaço (S) em função do tempo para o caso do movimento uniforme.
Fonte: Andrade (2019, p. 44).
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Descrição da Imagem: A figura exibe dois gráficos nos quais o eixo y representa a posição (s) em função do
tempo (t), representado no eixo x. No primeiro gráfico, são apresentadas duas curvas que representam a velo-
cidade positiva, ou seja, são retas crescentes. No segundo gráfico, são mostradas duas retas decrescentes para
representar a velocidade negativa.
Figura 7 - Obtendo a velocidade de um corpo em movimento uniforme a partir do gráfico dos espaços
Fonte: Andrade (2019, p. 45).
Descrição da Imagem: a figura representa um gráfico no qual a posição (s) está no eixo y em função do tempo
(t) no eixo x. O gráfico é uma reta linear crescente. Em relação a um delta s e um delta t apresentados, é possível
observar uma área.
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Descrição da Imagem: no lado A da figura, é mostrada uma reta crescente que representa um gráfico de velocida-
de em função do tempo. Entre os trechos de 2 a 4 segundos, a velocidade varia de 15 a 25, com uma velocidade
constante de 20. Nessa região, é possível calcular uma área. No lado B da figura, é exibido um gráfico decrescente
da velocidade em função do tempo. Por meio das intersecções dos tempos de 1 e 4 segundos, é determinado o
deslocamento e a velocidade, que variam de 4 a 16 metros por segundo.
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Figura 9 - Corpo percorre uma trajetória retilínea em movimento uniformemente variado com aceleração
a. / Fonte: Andrade (2019, p. 52).
Descrição da Imagem: a figura apresenta três linhas horizontais orientadas para a direita, indicando uma posi-
ção zero, um ponto P0 e um ponto P. A partir dessa posição inicial, o deslocamento Delta s é representado pela
equação horária do movimento uniformemente variado.
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Descrição da Imagem: A figura exibe um gráfico da velocidade em função do tempo (t), onde a área sob a curva
representa o deslocamento (Δs).
DS
N v v0 t
2
Como v v0 a t
v0 a t v0 t
DS
2
DS
2 v0 a t t
2
2 v0 t a t 2
DS
2 2
a t2
DS v0 t
2
Como DS S S0 , logo:
a t2
S S0 v0 t
2
a t2
S S0 v0 t
2
2
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UN I AS S ELV I
a t2
Note que a equação S S 0 v0 t é uma função do 2º grau. Assim, o
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gráfico ( S × t ) será uma parábola. Se a 0 , a concavidade será voltada para
cima. Se a 0 , a concavidade será voltada para baixo.
A equação da velocidade permite determinar a velocidade de um corpo em
função do tempo. Muitas vezes, interessa determinar a velocidade em uma determi-
nada posição. Essa é a finalidade da equação de Torricelli. Para isso, vamos retomar
o gráfico da velocidade em função do tempo, lembrando que, se V at 0 , então:
v v0
t
a
Descrição da Imagem: a figura exibe um gráfico da velocidade em função do tempo (t), onde a área sob a curva
representa o deslocamento (Δs). A partir da área, é possível determinar que o tempo pode ser calculado pela
diferença entre a velocidade final e a velocidade inicial, dividida pela aceleração.
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Portanto, lembrando que a área do trapézio é ( B + b).h , sendo B a base maior,
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b a base menor e h a altura, teremos para o trapézio:
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1 v v0
DS (v0 v).
2 a
Realizando as devidas transformações algébricas, chegamos à expressão procurada:
v2 v02 2 a DS
Na expressão anterior:
v0 = 20m / s (dado); ∆S = 40 m (distância até parar) Velocidade no instante
em que o veículo para v = 0 :
0 400 2.a.40
E M FO CO
NOVOS DESAFIOS
Os princípios do movimento retilíneo uniforme e do movimento uniforme-
mente variado encontram conexões significativas com a teoria e prática de um
futuro agrônomo, especialmente quando consideramos o mercado de traba-
lho e suas perspectivas. No campo agrícola, é essencial compreender e aplicar
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UN I AS S ELV I
3
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VAMOS PRATICAR
1. A elaboração dos mapas mentais é algo pessoal e vai ser único para cada um, sendo
ferramentas muito utilizadas para sintetizar os conceitos e torná-los representativos
visualmente, exigindo um exercício do pensamento crítico.
Elabore um mapa mental, utilizando uma plataforma digital ou folha de sulfite, a respeito
dos principais conceitos relacionados à Cinemática da Física.
Diante das características desse tipo de movimento, podemos afirmar que o gráfico que
melhor representa esse movimento é:
a)
b)
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3
VAMOS PRATICAR
c)
d)
e)
3. Um móvel em MRU pode ter o seu movimento classificado como progressivo ou retró-
grado. Por convenção, um movimento será progressivo quando o móvel estiver se des-
locando no mesmo sentido da orientação da trajetória. Por outro lado, um movimento
de um móvel será retrógrado quando seu deslocamento ocorrer em sentido oposto ao
da orientação da trajetória.
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VAMOS PRATICAR
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Com relação à velocidade média, calculadas para cada intervalo de 0,2 segundos, desse
carrinho, podemos afirmar que:
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VAMOS PRATICAR
a) É constante.
b) É decrescente.
c) É crescente e, no intervalo de 0,4 s a 0,6 s, vale 20 m/s.
d) É crescente e, no intervalo de 0,4 s a 0,6 s, vale 2,0 m/s.
e) É crescente e, no intervalo de 0,4 s a 0,6 s, vale 12 cm/s.
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VAMOS PRATICAR
a) I, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II, III e IV.
I - A cinemática estuda o movimento dos corpos sem se preocupar com as causas que
o geram.
II - A cinemática está relacionada apenas ao estudo do movimento em linha reta.
III - IA cinemática envolve o estudo das grandezas físicas como posição, velocidade e
aceleração.
IV - A cinemática é uma área da física que se concentra exclusivamente no estudo das
forças.
a) I, apenas.
b) I e III, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II, III e IV.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação pro-
posta entre elas:
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VAMOS PRATICAR
PORQUE
9. Um móvel em MRU pode ter o seu movimento classificado como progressivo ou retró-
grado. Por convenção, um movimento será progressivo quando possuir velocidade po-
sitiva v 0 , o que indica que estará se deslocando no mesmo sentido da orientação
da trajetória. Por outro lado, um movimento de um móvel será retrógrado quando sua
velocidade for negativa v 0 , caracterizando um deslocamento em sentido oposto
ao da orientação da trajetória.
a) I e IV, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) II, III e IV, apenas.
10. Uma equação de suma importância para o estudo do Movimento Retilíneo Uniforme-
mente Variado (MRUV), foi idealizada pelo renomado matemático italiano Evangelista
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VAMOS PRATICAR
Torricelli, que conseguiu eliminar a grandeza tempo que aparecia em todas as equações
do MRUV. Isso é possível quando se relacionam as equações horárias da velocidade e
do deslocamento.
a) I e IV, apenas.
b) I e III, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) II, III e IV, apenas.
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REFERÊNCIAS
3
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GABARITO
GABARITO
2. D.
3. D.
O movimento é retilíneo e uniforme, por ter sua função horária descrita por:
Ao comparar essa equação com a dada pelo exercício, temos que velocidade é de 5 m/s,
caracterizando um movimento progressivo por ter v>0.
4. D. A velocidade é crescente por ter a mesma direção que o sentido positivo da régua. No
instante 0,4s, o carrinho está na posição 32 cm e, no instante 0,6 s, está na posição 72
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GABARITO
cm. Com isso, nesse intervalo, a distância é de 40 cm que, ao dividir por 100, equivale à
0,4 m. Como a velocidade média é a divisão da distância pelo intervalo de tempo gasto
para percorrê-la, temos que a velocidade média será 0,4 dividido por 0,2, o que resulta
em 2 m/s.
II. A velocidade é variável e a aceleração é constante: essa afirmação não é válida para o
MRU, pois a velocidade é constante e não varia. Além disso, a aceleração é nula no MRU,
e não constante.
III. A velocidade e a aceleração são constantes: essa afirmação também é incorreta, pois
a velocidade é constante, mas a aceleração é nula. No MRU, a velocidade não muda, mas
a aceleração é zero.
IV. A velocidade e a aceleração são variáveis: essa opção também é incorreta, pois no
MRU a velocidade é constante e a aceleração é nula. Não há variação nem na velocidade
nem na aceleração nesse tipo de movimento.
7. B. As premissas corretas são I e III, pois a cinemática é um ramo da física que se dedica
ao estudo do movimento dos corpos, sem levar em consideração as causas que o geram,
como forças e interações. A posição é a localização do corpo no espaço, a velocidade é
a taxa de variação da posição com o tempo e a aceleração é a taxa de variação da velo-
cidade com o tempo. Portanto, a premissa III também está correta.
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GABARITO
Por outro lado, as premissas II e IV estão incorretas. A cinemática não se limita ao estudo
do movimento em linha reta, abrangendo também o movimento em curvas e em diferentes
direções. Além disso, a cinemática não se concentra no estudo das forças, mas sim nas
grandezas físicas relacionadas ao movimento.
10. B. As premissas corretas são a I e III. A Equação de Torricelli é uma fórmula utilizada para
relacionar a velocidade final de um objeto em movimento com sua aceleração, desloca-
mento (espaço percorrido) e tempo. Além disso, a equação também pode ser utilizada
para relacionar a velocidade final do objeto com sua aceleração e tempo. Isso significa
que é possível determinar a velocidade final de um objeto em movimento conhecendo
a aceleração que atua sobre ele e o tempo que ele leva para percorrer determinada dis-
tância. As premissas II e IV estão incorretas, pois a Equação de Torricelli não relaciona a
velocidade média, mas sim a velocidade final do objeto em movimento.
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MINHAS ANOTAÇÕES
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
FORÇAS E O PRINCÍPIO
FUNDAMENTAL DA DINÂMICA
PARA O MOVIMENTO RETILÍNEO
MINHAS METAS
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P L AY N O CO NHEC I M ENTO
VAMOS RECORDAR?
Gostaríamos de convidá-lo a assistir a um vídeo fascinante sobre o movimento
retilíneo uniforme (MRU). Nesse conteúdo, você terá a oportunidade de apro-
fundar seus conhecimentos sobre esse tipo de
movimento, que é fundamental para entender
as bases da física e suas aplicações no mundo
real. Durante o vídeo, serão abordados concei-
tos como velocidade constante, trajetória reta
e ausência de aceleração. Além disso, serão
apresentados exemplos práticos e situações do
cotidiano em que o MRU está presente, para que
você possa relacionar o conteúdo com o seu dia
a dia. Não perca essa chance de ampliar seu entendimento sobre o movimento
retilíneo uniforme e suas características. Assista ao vídeo e venha explorar esse
fascinante campo da física conosco!
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UN I AS S ELV I
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 2
Descrição da Imagem: a figura exibe um trapézio rosa que representa o plano do chão. No canto inferior do
lado esquerdo, há um personagem A, situado a uma distância de 10 unidades horizontalmente. À direita de A,
há um personagem B, localizado a uma distância de 10 unidades diagonalmente para cima e para a direita. Essas
distâncias são representadas por setas vermelhas, e acima delas, encontra-se o número 10.
Uma reta define uma direção. Qualquer reta paralela a ela possui a mesma di-
reção. Logo, um feixe de retas paralelas apresenta uma única direção. A cada
direção correspondem dois possíveis sentidos. Por exemplo, podemos percorrer
uma reta vertical em dois sentidos: para cima ou para baixo:
Figura 2 - Direção e sentido. (A) Um feixe de retas paralelas apresenta uma mesma direção. (B) A cada
direção correspondem dois sentidos / Fonte: Andrade (2019, p. 67).
Descrição da Imagem: na parte A da figura, são exibidas seis retas paralelas sem orientação específica, com
direção diagonal para a direita e para cima. Já na parte B, são mostradas duas semirretas que também seguem
uma direção diagonal, sendo uma com sentido para a direita e para cima, e a outra com sentido para a esquerda
e para baixo.
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UN I AS S ELV I
Uma grandeza vetorial fica determinada pela intensidade, que é um número po-
sitivo, acompanhado de uma unidade, e por uma orientação espacial, que é dada
pela direção e pelo sentido. Por exemplo, se dissermos que um corpo que está em
um ponto A se desloca 10 m para o Norte, seu deslocamento está determinado.
Descrição da Imagem: a figura exibe a Rosa dos Ventos, com todas as suas orientações geográficas. À esquerda,
há uma semirreta que parte de um ponto A, com direção vertical e sentido ascendente, até um ponto B, cuja
distância é de 10 unidades.
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D
=1 D
=2 D3
Mas
D1 ≠ D2 ≠ D3
Descrição da Imagem: a figura exibe um plano cartesiano quadriculado com três vetores representados. O vetor
“d1” vai do ponto A até o ponto B, tem direção vertical apontando para cima e possui um comprimento de três
quadradinhos de unidades. O vetor “d2” tem um módulo de dois, com um comprimento de três bloquinhos. Ele
parte do ponto X até o ponto Y, possui direção horizontal e sentido para a direita. O vetor “d3” também possui
um módulo de três, com um comprimento de três bloquinhos. Ele parte do ponto M em direção a N e tem sentido
para a esquerda. Cada bloquinho possui uma aresta de 1 metro.
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Conceito de Força
Dinamômetro
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Tipos de Força
Em 1687, Isaac Newton formulou a hipótese de que todos os corpos se atraem mu-
tuamente. A existência dessa atração, denominada gravitacional, é muito difícil de
ser observada experimentalmente enquanto se opera com objetos comuns – duas
pessoas, por exemplo – pois, nessas condições, ela é desprezível. No entanto, quan-
do um dos objetos é um planeta, essa atração passa a ter intensidade considerável.
Nessas condições, um corpo na superfície ou nas proximidades da Terra – ou
de qualquer outro planeta – está submetido a uma força de atração gravitacional,
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UN I AS S ELV I
também chamada força peso, exercida pelo nosso planeta sobre o corpo, e é a
existência dessa força que explica, por exemplo, a queda dos corpos. A força peso
é dirigida para o centro da Terra.
Quando um corpo A puxa um corpo B, dizemos que A exerce sobre B uma
força de tração. Muitas vezes, a força de tração é transmitida por uma corda, por
um cabo de aço ou por uma linha de costura. Esses elementos transmissores de
força de tração são denominados fios. Para que exista força de tração, tem de
haver um fio e tendência de separação.
Quando um corpo está apoiado em uma superfície plana, recebe desta
uma força, denominada força normal, ou simplesmente normal, que impede
a penetração do corpo no apoio.
Quando tentamos arrastar um corpo sobre uma superfície, aparece uma for-
ça, denominada força de atrito, que impede ou dificulta o escorregamento do
corpo em relação à superfície. Essa força apresenta direção paralela à superfície de
contato e sentido contrário ao escorregamento ou tendência de escorregamento.
Um Exemplo Fundamental
Figura 6 - Forças que agem em uma pedra sendo puxada por um trator / Fonte: Andrade (2019, p. 71).
Descrição da Imagem: A figura ilustra uma pedra sendo puxada por um trator. Na pedra, são indicados três dos
quatro vetores de força presentes: força de atrito, força normal, peso e tensão.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 2
P : é o peso da pedra, ou seja, a força com que a Terra a atrai.
T : é a força de tração transmitida pelo fio do trator até a pedra. Tem a direção
do fio e sentido de puxar.
N : é a força normal aplicada pelo solo na pedra. Tem a direção perpendicular à
superfície e sentido de empurrar.
Fat : é a força de atrito aplicada pelo solo na pedra. Tem a direção tangente à
superfície e sentido contrário ao deslizamento, ou tendência.
Peso e Massa
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UN I AS S ELV I
O primeiro problema é resolvido com uma balança de dois pratos com braços
iguais. Esse tipo de balança só permanece em equilíbrio se nos dois pratos forem
colocados corpos de mesma massa. Em princípio, a utilização de uma balança de
dois pratos é bastante simples. Em um dos pratos, coloca-se o corpo cuja massa
se quer determinar. No outro prato, colocam-se massas aferidas, até que se atinja
o equilíbrio. Massas aferidas são corpos cuja massa é unitária, ou um múltiplo
ou, ainda, um submúltiplo da unidade de massa.
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Descrição da Imagem: a figura exibe uma representação de uma arte egípcia antiga que retrata uma balança de
dois pratos entre dois deuses com corpos humanos e cabeças de animais.
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Grama g 1g 103 kg
Miligrama mg 1 106 kg
Como foi explicado, o peso de um corpo ( P) é a força com que a Terra ou outro
astro atrai o corpo. Tratando-se de uma força, sua medida é dada em Newton,
por meio de um dinamômetro. A massa (m) de um corpo, que é a quantidade de
matéria do corpo, e sua medida, é obtida em uma balança. Vamos imaginar que
sejam levados diferentes corpos, arbitrariamente escolhidos, para dado local da
Terra. Com auxílio de uma balança, são determinadas as massas desses corpos
e, com um dinamômetro, são determinados os seus pesos. Os resultados obtidos
para a massa, em kg, e o peso, em N, estão na tabela a seguir e permitem concluir
que o quociente da intensidade do peso pela massa é uma constante que não
depende nem de m nem de P.
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um corpo, temos mais interesse no efeito total que o sistema de forças causa no
movimento do que no efeito de cada força separadamente. Nesses casos, aplica-
mos o conceito de resultante do sistema.
Conceito de Resultante
Um sistema de forças age sobre um corpo. Pode ser, por exemplo, um veículo
percorrendo uma estrada, um corpo em queda livre, uma nave espacial ou uma
pedra sendo puxada por um trator. Esse corpo está sujeito a várias forças, como
peso, tração e assim por diante.
A resultante de um sistema de forças é uma força que substitui o sistema,
produzindo o mesmo efeito.
Considerações Experimentais
O primeiro a ter a ideia de obter uma força equivalente a um sistema de forças foi
Simon Stevin, engenheiro, físico e matemático flamengo, nascido em Bruges. Na
Figura 8, a seguir, é mostrada uma versão moderna da mesa de forças utilizada
por Stevin para estudar o problema. Pesos conhecidos são pendurados e os fios
que os sustentam são presos a um anel. Na Figura 8, está ilustrada uma situação
com três pesos, mas podemos utilizar quantos pesos quisermos. Um transferidor
permite determinar os ângulos entre as forças. O anel é mantido em equilíbrio
por um outro fio, no qual se intercala um dinamômetro preso a um ponto fixo.
A leitura do dinamômetro indica a intensidade da força equivalente ao sistema.
Figura 8: a) Mesa de forças, b) Sistema de forças aplicadas ao anel / Fonte: Andrade (2019, p. 77).
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 2
Descrição da Imagem: na parte A da figura, é mostrado um suporte de ferro com uma superfície plana circular
abaixo dele. Nessa superfície, várias polias estão associadas, formando um sistema. O sistema possui um peso
em equilíbrio. Na parte B da figura, é exibido um dinamômetro indicando a intensidade da força equivalente do
sistema. Além disso, são representadas três forças: K, G e F, atuando no sistema.
O método da linha poligonal consiste em representar cada força que age no cor-
po com a origem na extremidade de uma anterior. A resultante tem a origem na
origem da primeira e extremidade coincidindo com a extremidade da última.
Observe que a soma vetorial é comutativa.
Descrição da Imagem: a figura apresenta um sistema de forças com três vetores: K, F e G. Nesse sistema, é
possível traçar uma linha diagonal ou uma linha poligonal conectando a extremidade de cada vetor ao início do
seguinte, e então conectando a extremidade do último vetor à origem do primeiro. Ao fazer isso, encontraremos
a resultante do sistema.
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1. Como acabamos
de ver, se K , G e F são forças agindo em um corpo, a
resultante R , ou seja, a força
equivalente
ao sistema, é obtida pela linha poligonal.
Contudo suponha que , e K G F sejam deslocamentos. Nesse caso, R seria o
deslocamento equivalente aos três. Pode parecer estranho que o método de obter
o deslocamento vetorial e o de obter a resultante seja o mesmo. Não estranhe! O
método da linha poligonal se aplica a qualquer grandeza vetorial.
Descrição da Imagem: a figura ilustra a aplicação do método da linha poligonal em um fundo quadriculado. A
extremidade do vetor A foi posicionada na origem do vetor B, e a extremidade do vetor B foi posicionada na
origem do vetor C. Ao criar um terceiro vetor a partir da origem até a extremidade do vetor C, encontramos o vetor
soma, que possui um valor de 14 unidades de medida.
Em alguns casos, pode ser mais conveniente uma operação inversa: determinar
um sistema, em geral, com duas forças, que seja equivalente a uma dada força.
Essas forças são chamadas componentes da força dada. Merece atenção especial
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o caso em que as componentes têm direções perpendiculares entre si, sendo, por
isso, chamadas componentes ortogonais.
Descrição da Imagem: a figura apresenta duas forças ortogonais: uma vertical para cima, representada por Fy, e
outra horizontal para a direita, representada por Fx. A partir dessas forças, foi traçado um paralelogramo, conec-
tando a origem comum de Fy e Fx até o ponto de intersecção das linhas traçadas. Nesse ponto de intersecção,
temos o vetor resultante F.
Observe que uma força que tenha as componentes S x = 14 unidades para a di-
reita e S y = 0 coincide com a soma vetorial obtida pela linha poligonal.
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Cuidado! A soma vetorial não é a soma das intensidades. A soma vetorial é obtida
pelo método da linha poligonal ou da decomposição.
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O problema do Referencial
1. Por que se recomenda o uso do cinto de segurança? Por que alguns carros vêm
equipados com o sistema denominado airbag? Por que a maioria dos veículos
atuais tem, sobre o encosto do banco, um apoio para a cabeça?
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Descrição da Imagem: a figura exibe duas pessoas empurrando um bloco de madeira. À direita, estão represen-
tadas cinco forças: força de atrito, força F, força H, força peso e força normal. A partir dessas forças, é gerada uma
força resultante na direção horizontal e sentido para a direita.
Descrição da Imagem: a figura apresenta as forças que atuam em um carro para que ocorra o seu movimento.
São mostradas duas ilustrações do mesmo carro com os vetores envolvidos na situação. São representadas a
força de atrito, a força de resistência do ar, a força peso e a força normal.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 2
O Efeito da Massa
É claro que frear um caminhão é mais difícil do que frear um carro. Entenda-se
por mais difícil o que exige uma força de maior intensidade. Isso se deve à massa
do veículo. Portanto, a massa, que foi apresentada como uma medida da quanti-
dade de matéria, tem um outro significado: é uma medida da dificuldade que o
corpo oferece para ser acelerado. Daí se dizer que a massa é a medida da inércia,
ou seja, é a medida da tendência do corpo em se manter em repouso ou MRU.
Toda essa discussão a respeito das forças que agem sobre o corpo e o movimento
que ele realiza pode ser resumida do seguinte modo:
A resultante das forças que agem sobre um corpo em movimento retilíneo
apresenta as seguintes características:
Intensidade: R = m a
1N = 1kg .m / s ²
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Descrição da Imagem: a ilustração apresenta as forças que atuam em um bloco para que ocorra o seu movimento.
São representadas a força de atrito com 2,4 N de intensidade, direção horizontal e sentido para esquerda, a força
Normal e Peso que se anulam, e uma força F horizontal e sentido direita com 6 N de intensidade.
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E M FO CO
NOVOS DESAFIOS
Agrônomos desempenham um papel essencial na agricultura, buscando otimizar
a produção de alimentos e preservar os recursos naturais. Embora possa parecer
distante do campo da física, o conhecimento sobre forças e dinâmica tem cone-
xões relevantes para o ambiente profissional de um agrônomo. Vamos explorar
algumas dessas conexões.
Primeiramente, o entendimento das forças e sua relação com o movimento
é fundamental na seleção e utilização de equipamentos agrícolas. Saber calcular
a força necessária para operar máquinas como tratores, colheitadeiras e imple-
mentos agrícolas permite ao agrônomo tomar decisões adequadas para otimizar
o trabalho no campo.
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VAMOS PRATICAR
1. O conjunto de forças que agem num corpo é denominado sistema de forças. Muitas
vezes, ao estudarmos o movimento de um corpo, temos mais interesse no efeito total
que o sistema de forças causa no movimento do que no efeito de cada força separa-
damente. Nesses casos, aplicamos o conceito de resultante do sistema. Considere um
dirigível se movimentando em trajetória retilínea com velocidade constante
V a uma
o balão,atuam
altura constante. Sobre as seguintes forças: o peso P , o empuxo E ,
a resistência do ar R e a força M , que é devida à propulsão dos motores. Determine
o diagrama de forças que atuam sobre esse dirigível.
2. Um cubo de massa 4,0 kg está inicialmente em repouso sobre um plano horizontal sem
atrito. Durante 3 s, aplica-se sobre o cubo uma força constante F horizontal, fazendo
com que ele sofra um deslocamento retilíneo de 9 m, conforme o desenho a seguir:
Nesse
intervalo de tempo, conforme representado no desenho, qual a intensidade da
força F aplicada no corpo ?
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VAMOS PRATICAR
3. São comuns as situações nas quais o corpo está sob ação de várias forças e, em tais
casos, é conveniente substituir o sistema de força por uma única que seja equivalente
ao sistema, ou seja, que cause o mesmo efeito.
Sobre a resultante de um sistema de forças ( F1 , F2 , F3 ), seguem as afirmações:
I - Pode ser obtida pela soma vetorial R F1 F2 F3 .
II - É equivalente ao sistema de forças.
III - É a soma das intensidades das forças que constituem o sistema.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
5. Muitas pessoas confundem massa com peso, embora sejam grandezas distintas na
física. Tal distinção é fundamental para a compreensão correta dos fenômenos físicos.
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VAMOS PRATICAR
PORQUE
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MINHAS ANOTAÇÕES
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MINHAS ANOTAÇÕES
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REFERÊNCIAS
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GABARITO
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GABARITO
3. C. A resultante das forças que agem em um corpo é uma força equivalente ao sistema
e, matematicamente, é obtida pela soma vetorial das forças que agem sobre o corpo.
4. D. De acordo com a teoria apresentada, força é uma grandeza vetorial que caracteriza a
ação de um corpo sobre outro e que tem como efeito a deformação do corpo ou a alte-
ração da velocidade do corpo sobre o qual ela está sendo aplicada.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 3
CONCEITO, CLASSIFICAÇÃO E
DESCRIÇÃO DOS DIFERENTES
TIPOS DE ENERGIA
MINHAS METAS
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P L AY N O CO NHEC I M ENTO
VAMOS RECORDAR?
Está na hora de relembrar um assunto crucial para o
material que estamos prestes a explorar. Convidamos
você a acessar nossa vídeo aula sobre energia e suas
transformações. Nessa aula, vamos revisar os con-
ceitos fundamentais, os diferentes tipos de energia e
como elas se transformam. Não deixe de assistir para
fortalecer sua base e estar preparado para o conteúdo
que virá. Acesse agora e vamos juntos nessa jornada
de conhecimento!
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UN I AS S ELV I
A palavra energia já está inserida em nosso cotidiano das mais variadas maneiras:
energia atômica, energia luminosa, energia elétrica, energia mecânica, energia
solar, energia de ligação, energia eólica, energia potencial, energia cinética entre
outros, e o conceito de energia vai ficando claro a medida em que, diante de um
acontecimento natural, nos preocupamos em descobrir de onde veio a energia
para que ele acontecesse. Às vezes, é uma longa cadeia de eventos.
Quando utilizamos um computador, uma máquina de lavar roupa ou acen-
demos uma lâmpada, estamos utilizando energia elétrica que veio de uma con-
cessionária de energia. Uma possibilidade é que a concessionária tenha obtido
a energia de uma hidrelétrica. Nesse caso, energia vem da água armazenada em
uma repesa que está a uma certa altura. A água da represa, por sua vez, veio da
chuva. E de onde vem a chuva? Das nuvens. E de onde veio a energia para o vapor
de água atingir àquela altura para formar as nuvens? Do Sol. E de onde vem a
energia do Sol? De fusões nucleares.
Neste momento, buscamos trazer o conceito de energia a você, além de
apresentar uma classificação das diferentes modalidades de energia, estudar as
transformações de energia e, enfim, apresentar um outro método de resolução
de problemas de Dinâmica.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 3
Figura 1 – Representação esquemática e foto de uma fusão nuclear / Fonte: Andrade (2019, p. 133).
Descrição da Imagem: a representação esquemática ilustra o processo de formação de uma função nuclear a
partir de duas partículas de p, simbolizadas por bolinhas, que se movem aleatoriamente em direção a uma estrela
vermelha, representando a energia. Esse processo resulta na formação do deutério, quando essas partículas se
unem. Em seguida, o deutério se combina novamente com um átomo de hidrogênio, representado pela letra P,
resultando na liberação de uma nova energia e na formação de um átomo de Hélio.
Conceito de energia
Como já foi explicado, definir uma grandeza física é relacioná-la com outras já
conhecidas. Daí se conclui que não se pode definir tudo. Não definimos massa
e tempo por exemplo. Também já foi explicado que, na ausência de uma defini-
ção, temos de estabelecer um conceito, o que implica descrever as condições de
existência da grandeza e um ou mais processos de medida.
Um corpo (ou um conjunto de corpos) tem energia quando está em movi-
mento ou quando está numa situação da qual se pode obter movimento.
Em resumo, não se define energia, mas podemos apresentar um conceito a
partir do qual se pode identificar se um corpo ou conjunto de corpos têm energia.
Acompanhe os exemplos a seguir.
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Energia cinética
O conceito anteriormente apresentado permite concluir que um corpo em
movimento tem energia. A energia associada ao movimento é denominada ener-
gia cinética que vem do grego kinetikós, que significa movimento.
Como será oportunamente justificado, se o corpo tem massa m e, num dado
instante, tem velocidade escalar v , sua energia cinética ( Ec ) é dada pela expres-
são:
1
Ec = m.v ²
2
Figura 2 – Uma bola de massa m se movimenta com um uma velocidade V possui energia cinética que vale
1
Ec = m.v ² / Fonte: Andrade (2019, p. 134).
2
Descrição da Imagem: a figura exibe a equação da energia cinética, utilizando a massa “M” e o quadrado da
velocidade “V” de uma bola de vôlei. Um vetor horizontal, apontando para a direita, representa a velocidade “v”.
Energia potencial
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Figura 3 – Exemplos de energia potencial: (a) energia potencial gravitacional; (b) energia potencial elástica
Fonte: Andrade (2019, p. 134).
Descrição da Imagem: a figura representa uma cena em que se expressa o amor mútuo. Na parte A da figura, há
uma linha plana horizontal que simboliza o chão, e uma seta vertical apontando para cima representa a altura “h”
até um pequeno quadrado laranja. Na parte B da figura, é exibida a silhueta de uma pessoa, que está puxando
um arco e segurando uma flecha.
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Usinas Hidrelétricas
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Descrição da Imagem: a figura ilustra o esquema de uma hidrelétrica, iniciando pelo reservatório onde a entrada
de água através da comporta de entrada resulta no movimento da turbina na casa de força, que por sua vez está
conectada a um transformador gerador. O fluxo de água continua seu curso pelo escoamento do rio, enquanto
a energia gerada é direcionada para as linhas de transmissão através do sistema na barragem. Esse processo
permite a transmissão da energia até as residências, onde ela é utilizada para iluminar as casas.
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Figura 6 – Energia eólica (A) e Energia Solar (B) / Fonte: Andrade (2019, p. 137).
Descrição da Imagem: a parte A da figura representa uma usina eólica, mostrando turbinas eólicas dispostas
em uma área aberta, aproveitando a força dos ventos para gerar energia elétrica. Na parte B da figura, temos
uma usina solar, com várias placas solares instaladas em uma área exposta ao sol, capturando a energia solar e
convertendo-a em energia elétrica.
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Imagine, por exemplo, um corpo em queda livre a partir do repouso. Sua energia
cinética inicial é nula, pois ele está em repouso, mas ele tem uma energia poten-
cial gravitacional. Durante a queda, a energia potencial vai se transformando em
cinética. Uma força (peso) age ao longo desse deslocamento. Durante o lança-
mento vertical, ocorre a transformação de energia cinética em potencial gravita-
cional. Mais uma vez há uma força (peso) agindo ao longo de um deslocamento.
Descrição da Imagem: a figura ilustra o processo de transformação de energia que ocorre quando uma bola
cai. Inicialmente, a bola possui energia potencial gravitacional devido à sua posição elevada. Conforme a bola
cai e atinge o chão, ocorre a transformação dessa energia potencial gravitacional em energia cinética, já que a
bola adquire velocidade devido à queda. Quando a bola começa a quicar e retornar para cima, ocorre uma nova
transformação de energia, onde a energia cinética é convertida em energia potencial gravitacional à medida que
a bola alcança alturas maiores durante o movimento de retorno.
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Considerações Físicas
Informais Imagine um carro sendo rebocado (ver Figura 8) em uma rua retilínea,
e que a força ρ F exercida pelo guincho sobre o carro seja constante, horizontal
para a direita. Se o operador do guincho quiser calcular o custo
de sua operação,
ele deve levar em conta não apenas a intensidade da força F , mas também o
deslocamento realizado. Quanto maior for o seu percurso, mais combustível ele
vai gastar. De uma maneira informal, o custo estaria relacionado com o produto
F .d da intensidade da força pelo deslocamento.
Figura 8 – Uma força ( F ) horizontal causa o movimento do carro / Fonte: Andrade (2019, p. 139).
Descrição da Imagem: a figura apresenta uma representação esquemática em que um caminhão está puxando
um carro através de uma corda, aplicando uma força horizontal “F”.
Imagine,agora, que o carro esteja sendo guinchado em uma rua retilínea e que
a força F , exercida pelo guincho sobre o carro, seja constante, inclinada de um
ângulo q , como indicado na Figura 9.
Figura 9 – O guincho aplica uma força ( F ) inclinada / Fonte: Andrade (2019, p. 139).
Descrição da Imagem: a figura exibe uma representação esquemática na qual um caminhão está puxando
um carro por meio de uma corda, aplicando uma força “F” diagonal que forma um ângulo “theta” com a linha
horizontal de deslocamento.
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Para analisar esse caso, podemossubstituir
F por suas componentes F t e Fn .
(Ver Figura 10). A componente Fn mantém as rodas dianteiras suspensas para
facilitar o deslocamento, enquanto a componente Ft causa o movimento. Por-
tanto, ao calcular a energia gasta no transporte,
devemos levar em conta apenas
a componente na direção do deslocamento ( Ft ). Agora, o custo estaria relacio-
nado com o produto da componente Ft pelo deslocamento.
Figura 10 – Decompondo a força F / Fonte: Andrade (2019, p. 140).
Descrição da Imagem: a figura exibe uma representação esquemática que ilustra a decomposição da força “F”
diagonal em suas componentes “Fx” e “Fy”.
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Figura 11 – Definição de trabalho de uma força constante F em um deslocamento retilíneo d
Fonte: Andrade (2019, p. 140).
Descrição da Imagem: a figura exibe uma representação esquemática do trabalho realizado em uma partícula
ao mover-se de uma posição inicial até uma posição final, percorrendo uma distância “d”, devido à aplicação de
uma força diagonal “F”. Essa força possui uma componente “Fn” na direção perpendicular ao deslocamento e uma
componente “Ft” na direção paralela ao deslocamento.
De acordo com o exposto, trabalho é a grandeza escalar que pode ser calculado
por meio da expressão:
t f = Ft .d
Ft
No triângulo da figura: cos q =
F
Realizando as devidas substituições, vem a definição do trabalho de uma força
constante num deslocamento retilíneo ( d ).
τ
F
= F .d .cos θ
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■ A definição apresentada ( τ F
= F .d .cos θ ) é válida para qualquer situa-
ção física, desde que a força seja constante.
■ O trabalho é uma grandeza escalar, podendo assumir valores positivos,
negativos ou nulos, de acordo com o cosseno do ângulo formado pela
direção da força e a direção do deslocamento. Quando o trabalho de uma
força é positivo, ele é denominado trabalho motor; quando é negativo, é
chamado de resistente.
■ O trabalho está sempre associado a uma força, não tendo sentido ex-
pressões do tipo: “trabalho de um corpo”, “trabalho de um sistema” ou
“trabalho de um gás”. Podemos falar em trabalho da força exercida sobre
um corpo, trabalho da força exercida por um gás sobre um êmbolo e
assim por diante.
■ A unidade de trabalho no Sistema Internacional (SI) é produto da unida-
de de força (newton) pela unidade de distância (metro), e é denominada
joule (J). Em símbolos: 1 J (joule) = 1 N (newton) ⋅ 1 m
■ Como trabalho de uma força constante pode ser calculado pela expressão
τ
F
= F .d .cos θ (ver Figura 12), concluímos que ele não depende da traje-
tória, mas apenas das posições inicial e final. Cuidado! A propriedade vale
para força constante em intensidade, direção e sentido. Voltaremos ao tema.
Figura 12 – O trabalho de uma força constante F não depende da trajetória
Fonte: Andrade (2019, p. 141).
Descrição da Imagem: a figura exibe uma representação esquemática que ilustra que o trabalho realizado pela
força resultante não depende da trajetória, apenas dos pontos inicial e final. Para demonstrar esse conceito,
é mostrada uma trajetória ondulada, mas o deslocamento horizontal é considerado, levando em consideração
apenas os pontos inicial e final
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AB vale:
t AF B F . AB
sobre a mesa sob ação de uma força constante F . Em um trecho qualquer
Figura 13 – O corpo desliza
AB, o trabalho da força F vale F . AB / Fonte: Andrade (2019, p. 142).
Descrição da Imagem: a figura exibe uma representação esquemática de um corpo deslizando sobre uma mesa
devido à aplicação de uma força constante “F”. Nesse trecho de deslocamento, o trabalho realizado pela força é
representado pela área abaixo da curva.
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Descrição da Imagem: o corpo desliza sobre a mesa sob ação de uma força variável F . Em um trecho qualquer
AB, o trabalho da força F pode ser calculado pela área indicada
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Figura 15 – Representação esquemática do trabalho realizado em um corpo / Fonte: Andrade (2019, p. 145).
Descrição da Imagem: o corpo é transportado de A até B. Foi escolhido arbitrariamente o caminho ACB.
O trabalho da força peso, quando o corpo se desloca de A até B pelo caminho esco-
lhido, é a soma
do trabalho
no
deslocamento de A até C, com o trabalho de C até B.
t AP B t APC tCP B
Logo:
t AP B mg(h A hB )
Portanto
t AP B ( Ep ) A ( Ep ) B
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Vamos calcular o trabalho da força elástica que age em um corpo de massa m, preso
a uma mola de constante elástica k, que se desloca do ponto A, no qual a mola apre-
senta uma deformação x, ao ponto O, no qual a mola não apresenta deformação.
Figura 16 – O corpo preso à mola se desloca de A até O / Fonte: Andrade (2019, p. 147).
Descrição da Imagem: a figura exibe uma representação esquemática de um corpo conectado a uma mola. Na
posição inicial, a mola apresenta uma deformação “x”, o que resulta em uma força elástica proporcional a essa
deformação, sendo representada por “Kx”, onde “K” é a constante elástica da mola. Em contraste, quando o corpo
está em um ponto zero, ou seja, na posição final, a mola não possui deformação e a força elástica associada a
ela é igual a zero.
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Descrição da Imagem: a figura exibe um gráfico linear que representa a relação entre a intensidade da força
elástica e a deformação da mola.
O gráfico que representa a força que atua na mola passa pelos pontos x, portanto:
1 1
t AFela
O .k .x.x .k .x ²
2 2
Já sabemos que a resultante das forças que agem em um corpo causa aceleração.
Portanto, um sistema de forças, agindo em um corpo ao longo de um desloca-
mento, causa variação de velocidade. A ideia deste tópico é mostrar como rela-
cionar o trabalho da resultante causa variação de energia cinética.
Considerações Físicas Vamos analisar um caso de um corpo em movimento
retilíneo. Uma caixa apoiada em um plano horizontal, sendo puxada e deslocan-
do-se de A até B.
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Figura 18 – Um corpo sob ação de várias forças se desloca de A até B / Fonte: Andrade (2019, p. 148).
Descrição da Imagem: a figura apresenta uma representação esquemática de um corpo, no formato de um bloco,
sujeito à ação de várias forças enquanto se desloca de A até B. Essas forças incluem a força normal, a força peso,
a força de atrito e a força de tensão. A força de tensão é resultado de um personagem que aplica uma força
horizontalmente para a direita.
De modo geral, sobre o corpo atuam forças que favorecem seu movimento, en-
quanto outras se opõem a ele, havendo, ainda, aquelas que nem favorecem
nem
se opõem. No exemplo, a forçaque
ajuda
o movimento é a força T , enquanto o
atrito ( f a ) se opõe. As forças P e N não ajudam nem atrapalham.
Quando queremos obter a variação de velocidade do corpo, utilizamos a re-
sultante, que representa o saldo das forças. As forças que favorecem o movimento
realizam trabalhos positivos; as que se opõem a ele, trabalhos negativos; as que
nem favorecem nem se opõem não realizam trabalho.
Portanto, o saldo desses trabalhos causa a variação de velocidade, ou seja,
variação da energia cinética. Como o saldo desses trabalhos é o trabalho da re-
sultante, podemos concluir que a variação da velocidade e, portanto, a variação
da energia
cinética pode ser obtida pelo trabalho da resultante. Em resumo:
R
t A→ B causa variação de energia cinética.
Figura 19 – Um corpo sob ação de várias forças se desloca de A até B / Fonte: Andrade (2019, p. 149).
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Descrição da Imagem: a figura exibe uma representação esquemática de um corpo em forma de bloco, moven-
do-se de A até B e sujeito à ação de diversas forças. Essas forças incluem a força normal, a força peso, a força
de atrito e a força de tensão. A força de tensão é gerada por um personagem que aplica uma força horizontal
para a direita. Nesse contexto, a figura também mostra que a força resultante é igual à diferença entre a força
de tensão e a força de atrito.
Figura 20 – A velocidade de um corpo que, sob ação de várias forças, desloca-se DS , e a velocidade
passa de v0 para v / Fonte: Andrade (2019, p. 149).
Descrição da Imagem: a figura exibe a equação de Torricelli. À direita, há uma representação esquemática de
uma partícula se deslocando horizontalmente para a direita, iniciando com uma velocidade inicial e atingindo
uma velocidade final, devido a uma aceleração horizontal também no sentido direito, o que resulta na variação
da posição Δs.
R
Obtemos a aceleração: a =
m
Substituindo-se essa última expressão na equação de Torricelli
R
v � v0 � 2 DS
m
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m.v ² m.v0 ² R.DS
2 2
Lembrando-se que:
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m.v ² é a energia cinética final no deslocamento considerado.
2
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m.v0 ² é a energia cinética inicial no deslocamento considerado.
2
R.DS é o trabalho da resultante no deslocamento considerado.
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E M FO CO
NOVOS DESAFIOS
A conexão entre o conceito de energia mecânica na física e o futuro ambiente
profissional de um agrônomo é de extrema importância. A energia mecânica
está relacionada ao movimento de objetos e pode ser dividida em duas formas:
energia cinética e energia potencial. Esses conceitos têm aplicação prática no
campo agrícola, permitindo que o agrônomo compreenda e manipule o fluxo
de energia em diversas situações.
No contexto agrícola, a energia cinética pode ser observada no movimento de
máquinas e equipamentos utilizados na lavoura. Um agrônomo precisa entender
como a energia cinética está relacionada ao desempenho e à eficiência desses
equipamentos, garantindo uma operação adequada e segura.
Por outro lado, a energia potencial também desempenha um papel significati-
vo no ambiente profissional do agrônomo. Ao compreender as diferentes formas
de energia potencial, como a energia potencial gravitacional e a energia potencial
elástica, o agrônomo pode utilizar esse conhecimento para otimizar a produção
e a colheita de culturas. Por exemplo, ao analisar a topografia de um terreno, o
agrônomo pode identificar áreas com maior energia potencial gravitacional, o
que pode ser explorado para sistemas de irrigação por gravidade.
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VAMOS PRATICAR
1. Todo o corpo de massa “m”, em um dado instante, possui velocidade escalar v . A sua
energia cinética ( Ec ) é dada pela expressão:
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Ec = m.v ²
2
Fonte: ANDRADE, L. R. A. Física Geral e Experimental I. Maringá-PR: Unicesumar, 2019.
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VAMOS PRATICAR
a) ( ) I e IV, apenas.
b) ( ) I e III, apenas.
c) ( ) III e IV, apenas.
d) ( ) I, II e III, apenas.
e) ( ) II, III e IV, apenas.
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MINHAS ANOTAÇÕES
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MINHAS ANOTAÇÕES
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REFERÊNCIAS
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GABARITO
1. A energia cinética de A é:
E A = 1 mv2A
2
A energia cinética de B é:
EB = 1 mvB2
2
Logo:
E A v2A 25
= =
EB vB2 49
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GABARITO
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UNIDADE 2
TEMA DE APRENDIZAGEM 4
APLICAÇÕES DA TEORIA DE
TRABALHO E ENERGIA
MINHAS METAS
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P L AY N O CO NHEC I M ENTO
VAMOS RECORDAR?
Você está em busca de conhecimento sobre energia
e suas transformações? Então, não perca a opor-
tunidade de acessar nossa videoaula exclusiva sobre
esse tema fascinante! Descubra como a energia se
transforma e se manifesta nas mais diversas formas.
Aprenda sobre os princípios fundamentais que regem
esse processo e amplie sua compreensão científica.
Não deixe essa chance passar, acesse agora e em-
barque nessa jornada de aprendizado!
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O conceito de energia está presente no dia a dia de todos. Uma consulta rápida a
um jornal, vemos notícias associando consumo de gás e petróleo com produção
de energia, a importância de se criar novas fontes de energia e da produção de
veículos mais econômicos. Contudo, além disso, o conceito de energia é um
instrumento poderoso para resolução de determinados problemas de mecânica
e o teorema da energia mecânica que se segue tem essa finalidade.
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A resultante das forças que agem sobre um corpo é a soma vetorial das forças que
agem sobre ele. Em símbolos:
R F
Portanto, o trabalho da resultante será a soma dos trabalhos das forças conser-
vativas com a soma dos trabalhos das não conservativas.
t ( R) t ( FFC ) t ( FNFC )
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A soma dos trabalhos das forças não conservativas atuantes sobre um corpo
(ou sistema de corpos) é igual à variação da energia mecânica do corpo (ou do
sistema de corpos).
t( FNFC ) = DEM
Para não ficar muito abstrato, tomemos como exemplo um esquiador descendo
uma montanha. Para facilitar, suponhamos que a sua trajetória seja retilínea e
que a resistência doar seja desprezível.
Durante omovimento,
estão agindo no
esquiador o peso ( P ), a normal ( N ) e o atrito ( f at ).
Figura 1 - Forças que agem em um atleta deslizando por uma encosta em movimento retilíneo
Fonte: Andrade (2019, p. 172).
Descrição da Imagem: a figura apresenta uma representação esquemática de uma pessoa praticando snowboard,
com destaque para as três forças que atuam sobre ela: a força normal, o peso e a força de atrito.
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t R t P t N t f at
O peso é uma força conservativa. Portanto, seu trabalho pode ser calculado pela
variação da energia potencial (cuidado com a ordem):
t P ( EP )in (E fin ) DEP
Desde que James Watt construiu, no final do século XVIII, uma máquina que trans-
formava controladamente a energia térmica em energia mecânica, dando início a
era da utilização racional e em larga escala dos recursos energéticos da natureza,
surgiu a necessidade de criar uma grandeza, a potência, para descrever as máquinas.
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James Watt percebeu que para descrever uma máquina não bastava especi-
ficar a energia necessária para realizar uma determinada operação. Se preten-
demos retirar a terra de uma montanha para construir uma barragem, tanto
podemos utilizar pessoas e uma frota de carrinhos de mão como um sofisticado
equipamento de terraplenagem. Se a obra em questão tem um prazo para ser
executada, temos de pensar no tempo de
execução. Temos de pensar na potência
dos equipamentos que serão utilizados,
grandeza que leva em conta não apenas
o trabalho a ser realizado, mas também o
tempo para a realização.
Figura 3 - James Watt (1736-1819). Engenheiro e me-
cânico escocês, desenvolveu a máquina a vapor
Fonte: Andrade (2019, p. 176).
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Potência: Unidades
W = J/s
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Figura 4 - Simulação esquemática da experiência de James Watt / Fonte: Andrade (2019, p. 177).
Descrição da Imagem: a figura exibe uma representação esquemática de um cavalo que está puxando um bloco
verticalmente, movendo-o a um metro por segundo. Esse movimento é possível devido à ação de uma corda que
passa por uma roldana.
Relação entre W, CV e HP
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a) m = 75 kg.
b) m= 76 kg
Lembrando que:
e m.g .h
P=
m =
Dt Dt
Vamos supor que um corpo percorra uma trajetória retilínea com velocidade
constante
v , sob a ação de várias forças. A potência média de uma dessas forças
( F ) será:
F .DS
=Pm = F .vm
Dt
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Rendimento
Oscilador Harmônico
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Descrição da Imagem: na parte superior da figura, há uma representação de uma mola transversal com uma per-
turbação vertical e uma propagação horizontal. Na parte inferior, temos a representação de uma onda transversal
com uma perturbação vertical e uma propagação horizontal.
Cabe a pergunta: mas é importante estudar o movimento causado por uma crian-
ça brincando com uma corda ou atirando pedra nas águas de um lago?
Claro que não. A finalidade da ondulatória é criar uma teoria que se aplique à pro-
dução e propagação de todos os tipos de ondas, tanto as mecânicas, que exigem um
meio para se propagar – por exemplo as ondas sonoras –, como as eletromagnéticas,
que é o caso da luz e das ondas de rádio, cujas importâncias dispensam comentários.
Sobre a condição para a formação de uma onda mecânica e nomenclatura
associada às ondas, entende-se que as ondas mecânicas ocorrem quando há
uma perturbação em um meio elástico, que é caracterizado pela tendência em
retornar ao estado inicial. Quando a água recebe a ação da pedra, sua tendên-
cia é restaurar o estado inicial. Quando puxamos uma mola, sua tendência é
retornar ao comprimento original.
Em resumo, a onda decorre de uma perturbação, que vamos denominar
pulso, em um meio elástico.
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Figura 7 - Representação esquemática da atuação da força elástica / Fonte: Andrade (2019, p. 182).
Descrição da Imagem: corpo preso a uma mola: a) corpo apoiado, em repouso, mola na posição natural; b) a mola
está sendo comprimida; c) a mola atinge a deformação máxima.
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Descrição da Imagem: na figura, o ponto “O” é a posição de equilíbrio. A força elástica é nula.
Descrição da Imagem: a figura mostra que quando a mola está esticada, a força é contra o eixo adotado e foi
convencionado ser negativa
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Descrição da Imagem: o gráfico da força em função da posição ilustra que a energia mecânica total do sistema é
constante. Nesse contexto, ocorre uma mudança diretamente proporcional entre a energia potencial elástica e a
energia cinética, ou seja, à medida que a energia potencial elástica aumenta, a energia cinética diminui e vice-versa.
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Descrição da Imagem: a figura exibe uma representação esquemática de um movimento harmônico simples.
Nela, há uma superfície plana na qual uma mola está conectada a uma parede e a um corpo inicialmente na
posição A1. O corpo possui uma certa amplitude de compressão da mola em relação à posição de equilíbrio zero.
Vamos aceitar, sem demonstração, por enquanto, que o período do sistema mas-
sa-mola vale:
m
T = 2p
k
Ondas
Onda, no sentido mecânico, é a propagação de um pulso que, por sua vez, é uma
perturbação em um meio elástico. Cuidado para não confundir a direção da per-
turbação com a direção da propagação. Nas ondas longitudinais, a propagação
do pulso se dá na mesma direção da perturbação. É o que acontece quando a
perturbação em uma mola helicoidal se dá na direção da mola.
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Figura 13 - Propagação de um pulso longitudinal em uma mola helicoidal / Fonte: Andrade (2019, p. 186).
Descrição da Imagem: a figura apresenta uma representação esquemática de uma onda longitudinal, na qual a
direção da perturbação é horizontal e a propagação da onda também ocorre na direção horizontal
Figura 14 - Propagação de um pulso transversal em uma mola helicoidal / Fonte: Andrade (2019, p. 187).
Descrição da Imagem: a figura exibe uma representação esquemática de uma onda transversal, na qual a per-
turbação do pulso ocorre no sentido vertical e a propagação da onda ocorre na direção horizontal.
Vamos imaginar um pulso em uma corda homogênea e flexível. Para que seja
homogênea, tem de ser de um mesmo material, um fio de aço, por exemplo, e de
seção constante. Satisfeitas essas condições, podemos definir a densidade linear
da corda, que é o quociente da massa pelo comprimento. Sendo m a massa da
corda e L seu comprimento, a densidade linear ( µ) vale:
µ= m / L
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linear ( µ). Para ser considerada uma corda, deve estar tracionada. Nessas con-
dições, seja T a intensidade da força de tração no fio.
Figura 15 - Propagação de um pulso transversal em uma corda / Fonte: Andrade (2019, p. 187).t
Descrição da Imagem: a figura apresenta uma representação esquemática de uma onda transversal em cordas,
em que a direção da perturbação é vertical e a propagação da onda ocorre na direção horizontal.
Note que, nesse caso, o que propaga é a energia, tanto na modalidade cinética
quanto na modalidade potencial, pois, à medida que o pulso se movimenta,
há uma variação na velocidade na direção transversal à corda, mas há, também,
transmissão de energia potencial elástica associada à deformação e à restituição
da corda à medida que o pulso se propaga.
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Ondas Periódicas
Até aqui, estudamos a propagação de pulsos isolados. Vamos passar para uma
onda originada de uma fonte que envie uma sequência de pulsos idênticos, ori-
ginados de uma fonte.
Descrição da Imagem: a figura exibe uma representação esquemática de ondas periódicas transversais, com
uma amplitude de duas unidades. Além disso, há uma representação esquemática do comprimento de onda (λ),
que é determinado pela distância horizontal entre dois vales consecutivos.
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Onda Estacionária
Descrição da Imagem: a figura apresenta uma representação esquemática de ondas estacionárias, na qual são
mostrados quatro nós e quatro ventres.
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Cada ponto de uma onda estacionária realiza um MHS. Portanto, em cada ponto
há transformação de energia potencial elástica em cinética e vice-versa, mas não
há transmissão de energia. A amplitude do MHS em cada ponto é constante. Em
particular, nos pontos denominados nós ( N1 , N2 , N3 e N 4 ), a amplitude é nula.
Nos ventres ( V1 , V2 , V3 e V4 ), a amplitude é máxima.
Ondas Sonoras
As ondas sonoras são ondas mecânicas e, portanto, não se propagam no vácuo. São
ondas longitudinais que podem se propagar em meios gasosos, líquidos ou sólidos.
As frequências das ondas sonoras, ou seja, as que podem ser percebidas por
um ser humano, estão compreendidas entre 20 Hz e 20.000 Hz. Abaixo de 20 Hz,
são denominadas infrassônicas, e acima de 20.000 Hz, ultrassônicas.
Podemos criar ondas sonoras a partir de cordas de instrumentos musicais e
cordas vocais humanas, ou não. Podemos também criá-las a partir de membranas
vibrantes como instrumentos de percussão. Apesar das diferenças, todos esses
processos têm alguma coisa em comum: a alternância entre a compressão e a des-
compressão do ar, gerando ondas periódicas ou aproximadamente periódicas que
são transmitidas pela atmosfera até os ouvidos dos que estão próximos, causando
uma sensação agradável. As ondas não periódicas são atribuídas a barulhos.
Podemos criar uma onda sonora comprimindo e descomprimindo o ar no
interior de um tubo com auxílio de um êmbolo. As camadas próximas ao êm-
bolo sofrem um aumento de pressão. Por conta desse aumento de pressão, o ar
do interior do tubo se desloca para frente comprimindo as camadas que estão à
frente, assim, um pulso de pressão se propaga ao longo do tubo.
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Descrição da Imagem: a figura exibe uma representação esquemática da formação de ondas sonoras em um
tubo. Ela ilustra tanto a configuração esquemática do tubo quanto a variação da pressão do ar em função da
distância ao longo do tubo.
Uma onda sonora é uma onda de pressão. Os tímpanos são sensíveis às variações
de pressão, produzindo a sensação sonora.
Diferentes fontes de som, como alto-falantes, instrumentos de cordas e dia-
pasões, conseguem, por meios diferentes, causar as alternativas entre alta e baixa
pressão que interpretamos como sons agradáveis ou ruídos.
A velocidade de propagação do som depende do meio e da temperatura. No
ar, a 15 °C é de 340 m/s, enquanto que na água é de 1.450 m/s.
Qualidades do Som
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NOVOS DESAFIOS
A potência e o rendimento são conceitos fundamentais da física que podem ser
aplicados de forma relevante no ambiente profissional de um agrônomo. Vamos
explorar essas conexões de maneira didática:
A potência é a medida da rapidez com que um trabalho é realizado. No con-
texto agronômico, isso pode se relacionar, por exemplo, à utilização de máquinas
e equipamentos para atividades como preparo do solo, irrigação e colheita. Um
agrônomo precisa entender a potência desses equipamentos para garantir efi-
ciência e otimização do trabalho, pois máquinas mais potentes podem executar
tarefas em um tempo menor, aumentando a produtividade.
O rendimento está diretamente ligado à eficiência com que um processo é
realizado. No campo agronômico, o rendimento pode ser aplicado ao aprovei-
tamento dos recursos naturais, como solo, água e fertilizantes. Um agrônomo
precisa buscar técnicas e estratégias que maximizem o rendimento das cultu-
ras, utilizando adequadamente os recursos disponíveis e evitando desperdícios.
Dessa forma, é possível alcançar uma produção mais sustentável e econômica.
A tecnologia desempenha um papel crucial na potência e no rendimento no
ambiente agronômico. O agrônomo deve estar atualizado e familiarizado com as
inovações tecnológicas disponíveis, como sistemas de monitoramento, sensores
e automação, que podem aumentar a potência dos processos e otimizar o ren-
dimento das atividades agrícolas. Essas tecnologias podem auxiliar no controle
de irrigação, aplicação precisa de fertilizantes e identificação de problemas nas
plantações, contribuindo para uma gestão eficiente.
Ao considerar a potência e o rendimento, o agrônomo deve estar atento
à sustentabilidade ambiental. É importante buscar práticas que minimizem o
consumo excessivo de energia e a emissão de poluentes, além de garantir o uso
responsável dos recursos naturais. O agrônomo pode implementar sistemas de
energia renovável, como painéis solares ou turbinas eólicas, para reduzir a depen-
dência de fontes não renováveis e contribuir para um ambiente mais sustentável.
O conhecimento sobre potência e rendimento permite ao agrônomo realizar
análises econômicas e avaliar a viabilidade de projetos agrícolas. Ao considerar
a potência dos equipamentos e o rendimento das culturas, é possível calcular os
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VAMOS PRATICAR
Partindo do repouso (ponto A) para que o carrinho passe pelo ponto B com velocidade
de 10 m/s, desprezados todos os efeitos dissipativos durante o movimento, qual deve
ser a altura hA em metros?
2. Os ouvidos humanos podem detectar três diferentes características do som, que de-
nominamos qualidades do som. São elas: altura, timbre e intensidade.
Fonte: ANDRADE, L. R. A. Física Geral e Experimental I. Maringá-PR: Unicesumar, 2019.
Explique qual a qualidade do som que permite distinguir um som forte de um som fraco,
por meio da amplitude de vibração da fonte sonora.
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VAMOS PRATICAR
a) hA > hB > hC
b) h=
A h=
B hC
c) hA hB hC
d) hA hB hC
e) hA hB hC
4. Onda, no sentido mecânico, é a propagação de um pulso que, por sua vez, é uma per-
turbação em um meio elástico capaz de transportar energia sem transportar matéria.
Fonte: ANDRADE, L. R. A. Física Geral e Experimental I. Maringá-PR: Unicesumar, 2019.
Analisando a figura do gráfico que representa três ondas sonoras produzidas pela mesma
fonte, assinale a alternativa correta para os três casos representados.
Fonte: o autor.
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VAMOS PRATICAR
Diapasão f ( Hz )
d1 264
d2 353
d3 440
Fonte: o autor.
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) II, apenas.
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MINHAS ANOTAÇÕES
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REFERÊNCIAS
GUIMARÃES, O.; CARRON, W. As faces da Física. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Volume 1 - Mecânica. 10.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
SERWAY, R. A.; JEWETT, J. W. Física para Cientistas e Engenheiros. Volume 1 - Mecânica.
São Paulo: Cengage Larning, 2012.
TIPLER, P. A. Física Conceitual: Bookman Porto Alegre: LTC, 2016.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros. Volume 1 - Mecânica e
Ondas, Termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Física. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2009.
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GABARITO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
ESTÁTICA E HIDROSTÁTICA
MINHAS METAS
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 5
P L AY N O CO NHEC I M ENTO
VAMOS RECORDAR?
Convidamos você a assistir a uma videoaula sobre
o empuxo, um assunto crucial para o conteúdo que
será abordado nas próximas atividades. Nessa aula,
você terá a oportunidade de relembrar os conceitos
fundamentais do empuxo e como ele está relaciona-
do à flutuação de corpos em líquidos. Prepare-se para
consolidar seus conhecimentos e estar pronto para
avançar em nossos estudos. Acesse a videoaula e for-
taleça sua compreensão sobre o empuxo:
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UN I AS S ELV I
A Estática estuda as condições para que um corpo, no estado sólido, sob ação de
um sistema de forças, permaneça em equilíbrio. Equilíbrio significa repouso ou
movimento retilíneo uniforme. O repouso é denominado equilíbrio estático e o
movimento retilíneo uniforme, equilíbrio dinâmico.
A Estática estuda o equilíbrio de modo geral, mas nas principais situações
que vamos estudar, o corpo está em repouso.
Uma condição para o corpo permanecer em repouso é que a resultante das
forças que agem sobre ele seja nula, porém, a resultante nula é uma condição
necessária, mas não suficiente para garantir o equilíbrio, pois, dependendo o
ponto de aplicação de cada uma das forças, o corpo pode adquirir movimento
em rotação, mesmo com resultante nula.
Portanto, para garantir o equilíbrio, temos de ter certeza de que o corpo não
adquira rotação. Resta descobrir a condição para que isso aconteça.
Descrição da Imagem: a Figura a representa esquematicamente um objeto circular que está sujeito à ação si-
multânea de duas forças opostas aplicadas no centro de massa do corpo, resultando em um estado de equilíbrio.
No lado b, as forças são aplicadas em uma posição diferente do centro de massa, o que causa o movimento de
rotação em torno de um ponto específico.
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Vamos começar por uma operação que você certamente já executou milhares
de vezes: abrir ou fechar uma porta. Tente abri-la aplicando a força de diferentes
modos e em diferentes pontos, verifique o efeito em cada um dos casos.
Algumas possibilidades estão indicadas na Figura 2. Descubra em qual, ou
quais, a porta se abre e em que casos isso não acontece. Indique qual o modo mais
fácil de abrir a porta, ou seja, qual o modo que exige menor força.
Figura 2 - Diferentes modos de abrir uma porta / Fonte: Andrade (2019, p. 273).
Descrição da Imagem: a representação esquemática ilustra a abertura de uma porta, na qual está fixada ver-
ticalmente. Diversas forças são aplicadas, variando desde pontos próximos à dobradiça até pontos extremos
próximos à maçaneta.
Começamos
pelas forças que não causam movimento de rotação da porta: F1 e
F5 . Se ficar em dúvida, basta tentar abrir uma porta aplicando
forças na dobra-
diça ou aplicando uma força com as características de F5 .
As outras forças produzem rotação da porta. Entretanto, mesmo entre as
forças que produzem rotação, há diferenças. Você pode verificar que, quanto mais
perto da dobradiça se aplica a força, mais difícil é abrir a porta.
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Nomenclatura
A reta que passa pelo ponto de aplicação (P) e tem a direção da força é denomi-
nada linha de ação da força (LA). Quando se diz que um corpo está articulado
em um dado ponto (O), significa que por esse ponto passa um eixo em torno do
qual o corpo pode girar.
Figura 3 - Representação esquemática da abertura de uma porta / Fonte: Andrade (2019, p. 274).
Descrição da Imagem: a figura apresenta uma porta com o ponto de aplicação da força (P), a linha de ação da
força (LA) e a articulação (O).
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Causando rotação
Descrição da Imagem: a figura ilustra três hélices de um ventilador. Na primeira, são apresentadas várias forças
que surgem devido à decomposição vetorial da força aplicada. Na segunda, é representada a força gravitacional
do peso da hélice. Na terceira, apenas a força resultante é representada, responsável pelo movimento das hélices.
Vamos decompor as forças que agem sobre o ventilador em duas direções: uma
das componentes na direção OP e a outra na direção perpendicular a OP.
Decompondo as forças e analisando os efeitos das componentes, podemos
observar,
na Figura 4, que uma direção é radial e a outra é transversal. A força
T só apresenta componente
radial.
A componente de F na direção radial, que vamos chamar de FR , não causa
rotação,
pois sua linha de ação passa pela articulação. Pode-se
dizer
o mesmo de
GR . Portanto, a rotação fica por conta das componentes FR e GR , ambas per-
pendiculares à reta OP. A força T não causa rotação.
Se um corpo articulado em O sofre a ação de uma força F aplicada
a um pon-
F
to P, apenas a componente da força perpendicular à reta OP ( t ) causa rotação.
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Desapertando parafuso
Figura 5 - Diferença do efeito da força em chave longa e chave curta / Fonte: Andrade (2019, p. 275).
Descrição da Imagem: a figura apresenta uma representação esquemática de uma chave sendo usada para abrir
um parafuso, nela diferentes tamanhos de comprimento do braço são mostrados.
Verificamos que é mais fácil soltar o parafuso com a chave mais comprida, que
permite aplicar a força o mais longe possível do eixo de rotação. Nesse caso, mais
fácil significa aplicar uma força menor.
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Note que quanto maior a distância entre a linha de ação (LA) e o ponto O,
maior o efeito da força no que se refere à rotação.
Essas experiências demonstram a necessidade de criar uma grandeza física que
leve em conta a força aplicada e a distância entre o eixo de rotação e a linha de ação da
força. Essa grandeza é denominada momento de uma força em relação a um ponto.
Módulo do momento é M F 0 F .b
Sinal do momento – é dado por uma convenção. Se a força F , agindo sozinha,
causa
uma rotação no sentido anti-horário, o seu momento é positivo; se a força
F , agindo sozinha no corpo, causa uma rotação no sentido horário, o seu mo-
mento é negativo.
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Figura 6 - Momento de uma força em relação a um ponto / Fonte: Andrade (2019, p. 277).
Descrição da Imagem: a figura apresenta três representações esquemáticas de uma barra horizontal em relação
a um ponto de rotação, com um ponto P no qual uma força F é aplicada. Na primeira representação, a força F é
aplicada diagonalmente da esquerda para cima. Na segunda representação, é mostrada a consequência dessa
força, resultando em uma rotação no sentido anti-horário. Na terceira representação, é ilustrado o caso em que
o sentido da força F é alterado, provocando uma rotação no sentido horário.
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Figura 7 - Múltiplas representações da aplicação de uma força f e de uma força g a partir de um ponto P
Fonte: Andrade (2019, p. 278).
Descrição da Imagem: a figura ilustra que, quando a linha de ação da força passa pelo polo, o momento resultante
é nulo, o que significa que não há rotação em torno do eixo que passa pelo polo.
3 O momento de uma força não se altera se ela é deslocada ao longo de sua linha
de ação, pois nem a intensidade da força nem o braço do momento se alteram.
Figura 8 - Aplicação de F na mesma linha de ação / Fonte: Andrade (2019, p. 278).
Descrição da Imagem: a figura apresenta uma representação esquemática de uma força F sendo aplicada para
realizar a translação de um ponto P até uma posição diferente.
Aplicando-se F em P ou em P’, o efeito é o mesmo, pois P e P’ estão na mesma
linha de ação LA.
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Figura 9 - Dois modos de se calcular o momento de uma força / Fonte: Andrade (2019, p. 279).
Descrição da Imagem: a figura apresenta um triângulo formado a partir de uma força F aplicada diagonalmente,
com seus componentes horizontais Fx e Fy em relação a um ponto de rotação. Essa aplicação de força resulta
em uma translação que pode proporcionar um deslocamento de uma certa distância b.
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Descrição da Imagem: a figura apresenta uma representação esquemática dos diferentes estados da matéria:
sólido, líquido e gasoso. No estado sólido, temos o gelo com as partículas próximas umas das outras. No estado
líquido, é mostrado um líquido azul dentro de um Becker, com as partículas um pouco mais espaçadas. Para re-
presentar o estado gasoso, temos o vapor de água, no qual as partículas estão mais distantes umas das outras.
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As diferenças entre sólidos e líquidos que vamos mencionar são tão óbvias que, à pri-
meira vista, não precisariam ser mencionadas; mas, às vezes, o óbvio tem de ser dito.
A Figura 11 a) mostra uma situação impossível: um líquido pendurado. É
impossível porque líquidos e gases não transmitem forças de tração. Na Figura
11 b), verificamos a impossibilidade de manter um líquido em equilíbrio em um
plano inclinado. Para que isso fosse possível, o líquido teria de transmitir força
de atrito. Quando nos referimos a transmitir a força de atrito, estamos nos refe-
rindo a transmitir internamente, de uma camada para outra do corpo. Líquidos
não transmitem força de atrito. A Figura 11 c) mostra uma tentativa de manter
o líquido em equilíbrio aplicando forças normais. A Figura 11 d) mostra como
é possível em função do recipiente.
Figura 11 - O líquido não exerce e não transmite força de tração nem de atrito / Fonte: Andrade (2019, p. 284).
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Descrição da Imagem: a figura mostra que no contexto líquido, é importante destacar que ele não exerce força
de tração ou de atrito, o que significa que não possui resistência à tração ou capacidade de transmitir forças
desse tipo. Essa propriedade é característica dos fluidos líquidos, que tendem a fluir e se adaptar ao ambiente
em que estão presentes.
Conceito de pressão
Descrição da Imagem: a figura mostra que um corpo age sobre outro aplicando uma força distribuída em
uma superfície A.
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Pressão atmosférica
Teorema de Stevin
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Figura 13 - 1, 2 e 3 são diferentes pontos de um líquido em equilíbrio / Fonte: Andrade (2019, p. 287).
Descrição da Imagem: a figura ilustra um recipiente com um líquido azul, em que são marcados três pontos dis-
tintos. Os pontos 1 e 2 estão localizados na mesma altura em relação ao fundo do recipiente, enquanto o ponto
3 está localizado a uma distância h abaixo do nível dos pontos 1 e 2.
P1 = P2
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Figura 14 - As pressões nos pontos 1 e 2 são iguais / Fonte: Andrade (2019, p. 287).
Descrição da Imagem: a figura ilustra um recipiente com um líquido azul, em que são marcados três pontos
distintos. Os pontos 1 e 2 estão localizados na mesma altura em relação ao fundo do recipiente, enquanto o
ponto 3 está localizado a uma distância h abaixo do nível dos pontos 1 e 2. Para ilustrar as diferentes pressões,
um cilindro de eixo horizontal é adicionado no sistema.
m = d (Vol )
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Figura 15 - A pressão no ponto mais fundo é maior / Fonte: Andrade (2019, p. 289).
Descrição da Imagem: a figura ilustra um recipiente com um líquido azul, em que são marcados três pontos
distintos. Os pontos 1 e 2 estão localizados na mesma altura em relação ao fundo do recipiente, enquanto o
ponto 3 está localizado a uma distância h abaixo do nível dos pontos 1 e 2. Para ilustrar as diferentes pressões,
um cilindro de eixo vertical é adicionado no sistema.
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Figura 16 - A pressão na superfície livre de um líquido em contato com a atmosfera é igual à pressão
atmosférica local / Fonte: Andrade (2019, p. 289).
Descrição da Imagem: a figura ilustra a representação esquemática de um recipiente contendo um líquido azul,
no qual a pressão atmosférica é representada por vários segmentos de reta na direção vertical, apontando para
baixo, aplicados uniformemente sobre a superfície do líquido. Uma distância h é indicada para representar uma
certa profundidade em relação à superfície do líquido.
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que não era possível aspirar a uma altura maior que 10,3 m, ou seja, o horror ao
vácuo tinha um limite. O problema foi passado para um discípulo de Galileu
chamado Evangelista Torricelli, que imaginou a experiência que leva o seu nome.
Torricelli optou por utilizar mercúrio em lugar da água, o que traz duas vanta-
gens. A primeira é que, por ser mais denso do que a água, necessita menos altura
e, portanto, facilita os trabalhos. A segunda é que a evaporação do mercúrio
na temperatura ambiente é desprezível, o que também contribuiu para que ele
obtivesse bons resultados.
Para compreender a experiência, imagine um recipiente parcialmente cheio
de mercúrio e um tubo de aproximadamente 1 m, totalmente cheio de mercúrio.
Figura 17 - Para medir a pressão atmosférica, Torricelli precisou de um tubo com mercúrio e de um recipiente
com mercúrio / Fonte: Andrade (2019, p. 290).
Descrição da Imagem: a figura apresenta uma representação esquemática de um cilindro com aproximadamente
1 metro de altura, contendo mercúrio, e um recipiente com o mesmo líquido.
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Descrição da Imagem: a figura mostra que, para realizar a experiência, o tubo foi imerso no mercúrio com a
boca para baixo
P1 = P2
Pat = dgh
3
Sendo: d = 13, 6.10 kg / m³ (densidade do mercúrio); h = 0, 76m ; g = 9, 8m / s ²
. Obtemos a pressão atmosférica ao nível do mar:
Pat = 1, 013.105 Pa
Princípio de Arquimedes
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mesmo que o corpo esteja sob ação de uma outra força como acontece quando o
corpo está pendurado ou ancorado. Vale também para corpos imersos em gases,
no ar, por exemplo.
Descrição da Imagem: no lado esquerdo da figura, há a representação de um barco à vela, no centro, encontra-se
um submarino e, à direita, estão representados balões voando.
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Figura 20 - Segundo a tradição, Arquimedes teria descoberto a ação de um líquido sobre um corpo nele
imerso enquanto tomava banho / Fonte: Andrade (2019, p. 294).
Descrição da Imagem: a representação esquemática mostra o desenho de Arquimedes ao lado de uma banheira,
com espuma, enquanto ele grita “Eureka!” em um momento de descoberta.
Figura 21 - Diferentes situações de um corpo imerso em um líquido / Fonte: Andrade (2019, p. 294).
Descrição da Imagem: a figura apresenta dois recipientes com líquido azul dentro deles. À esquerda, há um bloco
suspenso por um fio fixo no teto. À direita, o bloco está imerso no líquido e conectado ao fio no fundo do recipiente.
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UN I AS S ELV I
Figura 22 - Ações do líquido sobre um corpo nele imerso / Fonte: Andrade (2019, p. 295).
Descrição da Imagem: a figura ilustra um bloco imerso em um recipiente com líquido azul, mostrando as pressões
que atuam sobre ele. À direita, há uma representação esquemática que mostra a força peso, com direção vertical
e sentido para baixo, a força F1 resultante da coluna de líquido acima dele, com direção vertical e sentido para
baixo, e abaixo do bloco uma força F2 proveniente do impulso do líquido, com direção vertical e sentido para cima.
Sendo: F2 = P2 .A e F1 = P1.A
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Descrição da Imagem: a figura apresenta três sistemas de recipientes com líquido. Na Figura a, temos a força de
empuxo para cima e a força peso para baixo. Na Figura b, além dessas forças de empuxo e peso, também temos
uma tensão para cima. Já na Figura c, onde o bloco está fixo na parte inferior do recipiente, temos a força de
empuxo para cima e a força de atenção (ou reação do suporte) para baixo, merecendo atenção especial.
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Caso (a):
P=E
dc .Vc .g = d L .VL .g
dc = d L
Caso (b):
P>E
dc .Vc .g > d L .VL .g
dc > d L
Caso (c):
P<E
dc .Vc .g < d L .VL .g
dc < d L
Corpo flutuando
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Descrição da Imagem: a figura apresenta uma representação esquemática de um corpo flutuando, mostrando
que parte do volume do corpo está imersa na água, enquanto outra parte está fora desse líquido. Nesse contexto,
podemos observar o empuxo atuando para cima e o peso do corpo atuando para baixo.
Logo: E = d L .Vi .g
Duas conclusões:
2 Se está em equilíbrio:
E = Pc
d L .Vi .g = dc .Vc .g
Vi dc
=
Vc d L
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UN I AS S ELV I
E M FO CO
NOVOS DESAFIOS
A Estática e a Hidrostática são dois ramos da Física que possuem conexões im-
portantes com o futuro ambiente profissional de um agrônomo. Vamos explorar
essas conexões de forma didática:
A Estática estuda as forças em repouso e sua relação com o equilíbrio de
objetos. No contexto agronômico, a compreensão da Estática é essencial para
projetar e avaliar a estabilidade de estruturas agrícolas, como estufas, galpões e
silos. Um agrônomo precisa considerar as forças externas, como vento e peso dos
materiais, para garantir a segurança e a durabilidade dessas estruturas.
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VAMOS PRATICAR
2. Um peixe ósseo com bexiga natatória, órgão responsável por seu deslocamento ver-
tical, encontra-se a 20 m de profundidade no tanque de um oceanário. Para buscar
alimento, esse peixe se desloca em direção à superfície; ao atingi-la, sua bexiga nata-
tória encontra-se preenchida por 112 mL de oxigênio molecular.
Qual a variação de pressão sobre o peixe durante seu deslocamento até a superfície em
atmosferas?
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VAMOS PRATICAR
4. Considere que toda a região mostrada na figura esteja submersa, que a água do
mar está em equilíbrio e que sua densidade seja 10³kg / m ³ . Se g = 10m / s ² e
1atm = 105 Pa , pode-se afirmar, considerando apenas os pontos de partida e de
chagada, que, durante o seu movimento, o peixe:
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VAMOS PRATICAR
5
Considere que a pressão atmosférica ao nível do mar é de 1, 0.10 Pa , a aceleração da
gravidade é 10m / s ² e que a densidade da água seja constante e igual a 1, 0.10³kg / m ³
, a relação entre a pressão externa e a interna no submarino é:
a) 1,0.
b) 360.
c) 361.
d) 3600.
e) 3610.
6. Um cubo fica totalmente imerso e em equilíbrio em um recipiente que contém três lí-
quidos, que serão designados por 1, 2 e 3, de densidades (d) diferentes d1 < d2 < d3 .
As partes imersas do cubo correspondem exatamente a 1/3 de seu volume.
Fonte: ANDRADE, L. R. A. Física geral e experimental I. Maringá: Unicesumar, 2019.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação pro-
posta entre elas:
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MINHAS ANOTAÇÕES
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REFERÊNCIAS
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GABARITO
1. Os três objetos têm a mesma massa e são feitos do mesmo material. Portanto, têm a
mesma massa e o mesmo peso. As diferenças de pressão estão nas áreas. Das três, a
esfera é a que terá a menor superfície de contato e o cubo é o que terá maior superfície
de contato. Menor área, maior pressão.
2. Uma informação que pode ser útil. A pressão hidrostática aproximada de uma coluna de
água de 10 m de altura é, aproximadamente, 1 atm. Confira:
5
P dgh
= = 10
= =
³.10.10 10 N / m² 1atm
Portanto, como a variação de profundidade foi de 20 m, a variação de pressão é de 2 atm.
DP1 d=
= .h.Dh1 10³.10
= .105 3atm
.30 3=
DP2 d=
= .h.Dh2 10³.10
= .105 6atm
.60 6=
4. C.
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GABARITO
3 .g
5. A.
E1 d1. V
E2 d . V .g Como d
2 1 < d2 < d3 , logo E1 < E2 < E3
3
E3 d . V .g
3 3
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
FUNÇÕES E LIMITES
MINHAS METAS
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P L AY N O CO NHEC I M ENTO
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VAMOS RECORDAR?
Para ajudar a entender melhor alguns tópicos do nosso material, separei um
vídeo muito interessante sobre conjuntos numéricos.
Os conjuntos numéricos desempenham um papel fundamental na matemática
e em diversas áreas do conhecimento. Eles são es-
senciais para representar e descrever quantidades,
permitindo a realização de operações matemáticas
e o estabelecimento de relações entre números. Os
conjuntos numéricos fornecem uma base sólida para
a compreensão de conceitos mais avançados, como
funções, equações e cálculo, além de terem apli-
cações práticas em diversas áreas, como engenharia,
ciências naturais, economia e tecnologia. O estudo
dos conjuntos numéricos é fundamental para o desenvolvimento de habili-
dades matemáticas e para a solução de problemas do mundo real.
Conceito de função
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UN I AS S ELV I
Além disso,
“cada raio corresponde a uma única área”,
“cada instante corresponde a uma única distância percorrida”.
“Cada módulo de força depende de uma única deformação”.
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dependente da função.
f ( x) x ² x 3
f (2) 2² 2 3
f (2) = 5
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f (5) 5² 5 3
f ( x) x ² x 3
f (5) = 23
Título: Resolução: : f (a )
f ( x) x ² x 3
f (a) a ² a 3
Considere duas retas reais perpendiculares, uma das quais normalmente é esco-
lhida como sendo horizontal. Tais retas se interceptam em um ponto, chamado
origem. A reta horizontal é chamada eixo x ou eixo das abscissas, e a reta ver-
tical é chamada eixo y , ou eixo das ordenadas. Os dois eixos dividem o plano
em quatro partes denominadas quadrantes. Uma escala numérica é colocada
ao longo do eixo x , com números positivos à direita da origem e os números
negativos à esquerda da origem. De maneira análoga, uma escala numérica é
colocada ao longo do eixo y , com os números positivos acima da origem e os
números negativos abaixo da origem.
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eixo y
2° quadrante 1° quadrante
Origem
eixo x
3° quadrante 4° quadrante
Descrição da Imagem: a figura ilustra um gráfico com dois eixos perpendiculares: o eixo x, na horizontal, e o eixo
y, na vertical. Esses eixos se interceptam em um ponto chamado de origem. Além disso, o gráfico é dividido em
quatro regiões. A região no lado superior direito é denominada 1º quadrante, a região no lado superior esquerdo
é chamada de 2º quadrante, a região no lado inferior esquerdo é conhecida como 3º quadrante e, por fim, a região
no canto inferior direito é denominada 4º quadrante.
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x
As funções de uma variável real
eixo x
podem ser representadas geo-
metricamente por seu gráfico no
plano cartesiano. De que forma
podemos fazer isso? Observe que, se é f uma função com domínio X ⊂ ,
então, para cada número real x em X , está associado um único número real
f ( x) , fato que pode ser expresso utilizando pares ordenados.
P (x,f(x))
f(x)
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-2 3
-1 0
0 -1
1 0
2 3
f (0) (0)2 1 1
f (2) (2)2 1 3
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Dessa forma, podemos perceber que o menor valor possível para f ( x) é -1, logo,
o conjunto imagem de f é Im( f ) [1, [ .
0
-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 x
Descrição da Imagem: a figura representa um gráfico de uma parábola com a concavidade voltada para cima.
As raízes, ou seja, os pontos onde o gráfico intercepta o eixo x são -1 e 1. Além disso, o vértice da parábola está
localizado no ponto (0,-1).
CLASSES DE FUNÇÕES
Neste tema, estudaremos com mais detalhes algumas funções que serão classifica-
das em categorias, conforme suas especificidades. Veremos as seguintes classes de
funções: polinomiais (Função Afim e Função Quadrática) e exponenciais.
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Funções polinomiais
Por exemplo:
2
P ( x) x5 x3 x2 1
5
Função Afim
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■ a=0
y
Figura 5 - Gráfico da função polinomial do primeiro grau com coeficiente angular igual a zero / Fonte: a autora.
Descrição da Imagem: a figura representa um gráfico de uma reta paralela ao eixo das abscissas.
■ a>0
y
Figura 6 - Gráfico da função polinomial do primeiro grau com coeficiente angular maior que zero
Fonte: a autora.
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• a<0
y
Figura 7 - Gráfico da função polinomial do primeiro grau com coeficiente angular menor que zero.
Fonte: a autora.
Função Quadrática
2
2
2
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f ( x) 0 ax ² bx c
Podemos representar esse estudo no gráfico, como pode ser observado nos Slides
interativos a seguir:
■ D=0
α>0 α<0
y y
c x1 x2
x
c
x1 x2 x
Figura 8 - Gráfico da função polinomial do segundo grau com discriminante igual a zero / Fonte: a autora.
2
2
2
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Descrição da Imagem: a figura representa dois gráficos de parábolas. No gráfico da esquerda, temos uma parábola
com concavidade voltada para cima, com seu vértice tocando um ponto do eixo x. No gráfico da direita, temos uma
parábola com concavidade voltada para baixo, com seu vértice tocando um ponto do eixo x.
■ D>0
y y
V
x1 x2
c
x
c
x1 x2 x
V
Figura 9 - Gráfico da função polinomial do segundo grau com discriminante maior que zero / Fonte: a autora.
Descrição da Imagem: a figura representa dois gráficos de parábolas. No gráfico da esquerda, temos uma parábola
com concavidade voltada para cima, que cruza o eixo x em dois pontos distintos. No gráfico da direita, temos uma
parábola com concavidade voltada para baixo, que cruza o eixo x em dois pontos distintos.
■ D<0
y y
c V x
V c
x
Figura 10 - Gráfico da função polinomial do segundo grau com discriminante menor que zero / Fonte: a autora.
Descrição da Imagem: a figura representa dois gráficos de parábolas. No gráfico da esquerda, temos uma pará-
bola com concavidade voltada para cima, que não cruza o eixo x. No gráfico da direita, temos uma parábola com
concavidade voltada para baixo, que não cruza o eixo x.
2
2
2
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Funções exponenciais
P(0) = 160
P(1) P(0) 0, 013 P(0) P(0)(1, 013) 160(1, 013)
P(2) P(1) (0, 013) P(1) P(1)(1, 013) P(0)(1, 013)(1, 013) 160(1, 013)²
P(3) P(2) (0, 013) P(2) P (2)(1, 013) P(0)(1, 013)²(1, 013) 160(1, 013)³
Definição (função exponencial): dado um número real a , tal que a > 0 e a≠0
, chamamos função exponencial de base a a função f definida em dada por
x.
f ( x) = a
2
2
2
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y y
1 1
x x
Figura 11 - Gráfico da função exponencial crescente (esquerda) e decrescente (direita) / Fonte: a autora.
Descrição da Imagem: a figura exibe dois gráficos dispostos lado a lado. No gráfico da esquerda, podemos obser-
var uma curva suavemente ascendente, que cruza o eixo y no ponto 1. Já no gráfico da direita, temos uma curva
descendente que também cruza o eixo y no mesmo ponto 1. Ambos os gráficos estão localizados acima do eixo x.
x1
Se 0 < a < 1 , x1 x2 a a x2 para todo x∈, esse fato caracteriza
uma função decrescente.
x
Exemplo 20 (função exponencial): seja f ( x) = 2 .
1
a) Determine f (−1) , f (0) , f (1) , f ( ) e f (3) .
2
x
b) Esboce o gráfico da função f ( x) = 2 .
2
2
2
UN I AS S ELV I
( x 1 )
f ( x) = 2 x
1
f (1) 21
2
Título: Resposta: a) Determine f (0)
f ( x) = 2 x
0
f (0=
) 2= 1 (qualquer número elevado a zero é igual a 1)
1
f (1=
) 2= 2
f ( x) = 2 x
1
f (1 2=
) 2=
2 2
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 6
(x=3 )
f ( x) = 2 x
f (3) 23 2 2 2 8
x
Título: Resposta: b) Esboce o gráfico da função f ( x) = 2 .
x
A função f ( x) = 2 é crescente e seu domínio é o conjunto de todos os números
reais. A intersecção da f com o eixo y é o ponto . Usando os pontos
calculados na alternativa a a ( f (−1) , f (0) e f (1) ), podemos esboçar o gráfico:
y
√2
1
1/2
-1 1/2 1 x
Figura 12 - Gráfico da função exponencial crescente (esquerda) e decrescente (direita) / Fonte: A autora.
Descrição da Imagem: a figura apresenta um gráfico com uma curva suavemente ascendente que atravessa
o eixo y no ponto 1. O gráfico tem início no 2º quadrante, em que a curva começa a subir, passa pelo primeiro
quadrante e continua sua trajetória ascendente. Nessa curva, estão destacados três pontos: (−1, 1 / 2) ,
(1 / 2, 2 ) e (1, 2) . O primeiro ponto, (−1, 1 / 2) , está localizado no 2º quadrante, representando as
coordenadas x e y, respectivamente. O segundo ponto (1 / 2, 2 ) possui coordenada x igual a 1/2 e está
localizado em algum ponto acima do eixo x, enquanto a coordenada y pode ser encontrada próximo ao ponto 1,4
(1,4 é aproximadamente 2 ). Já o terceiro ponto, (1,2), encontra-se no primeiro quadrante, representando as
coordenadas x e y, respectivamente.
2
2
2
UN I AS S ELV I
O conceito de limite
Estudaremos a função nos valores de que ficam próximos de 1, mas sem atingir
1. Para isso, vamos construir tabelas de valores de aproximando-se de 1, pela
esquerda ( x < 1 ) e pela direita ( x > 1 ) e os correspondentes valores de f ( x) .
x <1 f ( x)
0 1
0,5 1,5
0,9 1,9
0,99 1,99
0,999 1,999
0,9999 1,9999
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 6
x >1 f ( x)
2 3
1,5 2,5
1,1 2,1
1,01 2,01
1,001 2,001
1,0001 2,0001
lim( x 1) 2
x1
Vale lembrar que esse limite só é igual a 2, pois ele se aproximou desse valor
pelos dois lados.
Dizemos, de maneira informal ou intuitiva, que a função f tem limite L
quando x tende para a , se podemos fazer o valor de f ( x) tão próximos do
número L quanto quisermos, tomando x suficientemente próximo (mas não
igual) a a e, simbolicamente, escrevemos:
lim f ( x) L
x a
2
2
2
UN I AS S ELV I
x<2 f ( x) x2 2 x 1
1 0
1,5 0,25
1,9 0,81
1,95 0,9025
1,99 0,9801
1,999 0,9980
Agora vamos criar a tabela dos valores de f ( x) quando x se aproxima pela direita:
x<2 f ( x) x2 2 x 1
3 6
2,5 2,25
2,1 1,21
2,05 1,1025
2,01 1,0201
2,001 1,0020
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 6
Como pode ser observado nas tabelas, tanto x se aproximando de dois pela direita ou
pela esquerda, o valor da função se aproxima de 1. Dessa forma, podemos escrever:
lim x ² 2 x 1
x2
f (x) = x2 - 2x + 1
1
2 x
Descrição da Imagem: a figura exibe um gráfico em forma de parábola com concavidade voltada para cima. O
gráfico intercepta o eixo y no ponto y=1 e ainda a figura destaca o ponto (1,2) pertencente ao gráfico.
No tema anterior, usamos tabelas com valores e gráficos da função nas proximida-
des de x = a para nos ajudar, de forma intuitiva, a calcular o limite da função f ( x)
quando x se aproxima de a . Vimos também que usar a definição formal para obter
2
2
2
UN I AS S ELV I
o limite de uma função nem sempre é tarefa fácil. Vamos apresentar propriedades
que tornarão mais simples os procedimentos para o cálculo de limites.
Inicialmente, vamos apresentar dois resultados básicos, que são óbvios ponto
de vista intuitivo (observe os gráficos a seguir):
Propriedades de Limite
a) lim c c
x a
b) lim x a
x a
Título: Definindo a f ( x) e a g ( x)
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 6
f ( x) L
lim
x a g ( x ) M , se M ≠ 0
Com isso, é fácil perceber que:
f ( x) 4 x ² x e g ( x) x 1
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UN I AS S ELV I
E M FO CO
NOVOS DESAFIOS
O estudo de funções na agronomia desempenha um papel essencial no mercado
de trabalho atual. Os estudantes que possuem esse conhecimento destacam-se
por sua habilidade de analisar e otimizar o desempenho dos sistemas agrícolas,
levando em consideração fatores como crescimento das culturas, necessidades de
nutrientes e manejo do solo. Essa compreensão aprofundada das funções agro-
nômicas permite que os profissionais tomem decisões embasadas e eficientes,
resultando em melhorias na produtividade, qualidade dos cultivos e sustenta-
bilidade ambiental. A capacidade de aplicar conceitos de funções na agronomia
confere aos estudantes uma vantagem competitiva no mercado, tornando-os
profissionais altamente valorizados e procurados pelos empregadores.
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VAMOS PRATICAR
I- f ( x) = 0
II - f ( x) 3
f ( x) x2 x 2
g ( x) x 2
Fonte: BRESCANSIN, A. Y. F. Cálculo Diferencial e Integral. Maringá: UniCesumar, 2016.
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VAMOS PRATICAR
c) Esboce os gráficos de f e g .
x2 1 se x 2
5. Seja f ( x) . Analise as afirmativas a seguir:
7 2 x se x 2
I - Para x > 2 , o gráfico da função é uma parábola com a concavidade virada para
cima.
II - Para x ≥ 2 , o gráfico da função é uma reta crescente.
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VAMOS PRATICAR
a) I e IV, apenas.
b) II e III, apenas.
c) IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) II, III e IV, apenas.
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MINHAS ANOTAÇÕES
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REFERÊNCIAS
ANTON, H.; BIVENS, I; DAVIS, S. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2014. (Volume I).
FLEMNING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2001. (Volume I).
NETO, J. D.; PEREIRA, C. G. Cálculo diferencial e integral I. Maringá: Centro Universitário de
Maringá; Núcleo de Educação a Distância, 2015.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. (Volume I).
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GABARITO
1. Para resolver esse exercício, basta observar os eixo das abcissas e ordenadas e encontrar
o par ordenado que se pede.
f (1) 3
b) Nessa alternativa, vamos fazer o oposto, espera-se encontrar qual o valor de x que faz
com que a imagem seja 0 e 3, mais uma vez basta observar o gráfico.
I- x 2 x = 0 x = 2
II - x =1
D b2 4.a.c 12 4.(1).(2) 1 8 9
yv
4a 4a 4.1 4 4
Logo Im( f ) [ 9 , [
4
c) O aluno pode usar qualquer método para esboçar o gráfico, desde a criação de tabelas
ou usando as técnicas ensinadas ao longo do material.
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GABARITO
Fonte: o autor.
3. D. A afirmação correta é que o ponto (2, 1) pertence ao gráfico da função. Para verificar
isso, podemos substituir o valor de x = 2 na função afim f ( x ) 3 x 5 :
f (2) 3(2) 5
f (2) 6 5
f (2) = 1
Portanto, o ponto (2, 1) está no gráfico da função afim f ( x) 3 x 5 . Isso significa
que quando x é igual a 2, o valor de f ( x ) é igual a 1.
lim f ( x) L
x a
2
2
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GABARITO
5. C. I- Incorreta, pois, para x>2, a função é uma afim que tem como gráfico retas e não
parábolas.
III - Para x ≥ 2 , o gráfico é uma reta decrescente, pois o valor do coeficiente angular é
negativo.
IV - O lim f ( x ) existe, pois, tanto para x>2 como para x ≤ 2 , o valor da função ten-
x→2
de a um mesmo valor quando os valores se aproximam do 2.
V- lim f ( x) 3 . Correto.
x2
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UNIDADE 3
TEMA DE APRENDIZAGEM 7
DERIVADAS
MINHAS METAS
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UN I AS S ELV I
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
VAMOS RECORDAR?
Para ajudar a entender melhor alguns temas do nosso material, separei um
vídeo muito interessante sobre conjuntos numéricos.
As retas tangentes desempenham um papel fundamental no estudo de gráfi-
cos e funções. Elas representam a inclinação de uma curva em um ponto es-
pecífico, oferecendo informações valiosas sobre o comportamento local da
função. Ao entender como as retas tangentes se relacionam com o gráfico de
uma função, os alunos podem obter insights sobre a taxa de variação e a di-
reção da curva em pontos específicos.
Convido você a assistir ao vídeo sobre retas tangen-
tes em gráficos para aprofundar seu conhecimento
sobre esse tema fundamental da matemática. Tenho
certeza de que essa experiência visual ajudará você
a compreender melhor a relação entre as retas tan-
gentes e as funções, permitindo que você utilize esse
conhecimento em problemas e desafios futuros.
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2
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UN I AS S ELV I
Reta tangente
Vamos iniciar nosso estudo das derivadas com um problema geométrico que
motivou muitas ideias básicas do cálculo. Ele é conhecido como o problema da
Reta Tangente e consiste em determinar a reta tangente em um ponto específico
de uma curva. A palavra tangente provém do latim – “que toca”. Se a curva é uma
circunferência, sabemos da Geometria Plana, que a tangente à circunferência é
a reta que a “toca” precisamente em um ponto.
Para resolver a questão, vamos supor que a curva seja o gráfico de uma certa
função f e P(a, f (a )) , o ponto onde desejamos traçar a reta tangente .
y
t
2
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
Q(x, f(x))
f(x)
f(x) - f(a)
P(a,f(a)) a
f(a)
x-a
a x
Descrição da Imagem: a figura ilustra um gráfico com formato crescente, que possui dois pontos de inflexão em
que ocorre uma mudança na concavidade da curva. O primeiro ponto de inflexão exibe uma concavidade voltada
para baixo, enquanto o segundo ponto de inflexão apresenta uma concavidade voltada para cima. Além disso, no
gráfico, estão destacados dois pontos específicos, denominados P e Q . A figura também demonstra como
calcular a inclinação da reta secante que conecta esses dois pontos no gráfico.
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UN I AS S ELV I
Q
Q Q
P
f(a)
a x
Figura 3 - Inclinação da reta tangente como um limite de inclinações de retas secantes / Fonte: a autora.
Descrição da Imagem: a figura representa o mesmo gráfico da Figura 2, porém, dessa vez, inclui várias retas
secantes ao gráfico. O propósito dessas retas é ilustrar como a inclinação das retas secantes varia à medida que
a coordenadax do ponto Q se aproxima de um valor específico, denotado por “a”, que corresponde à coorde-
nada x do ponto P . À medida que essa aproximação ocorre, uma reta especial chamada de reta tangente ao
ponto P é formada.
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
Outra forma de expressar mt ' , às vezes mais fácil de ser usada, é fazendo h x a
. Assim, se x → a , temos que h → a . Logo, podemos reescrever a definição de
mt (inclinação da reta tangente):
f ( a h) f ( a )
mt lim
ha h
Esse tipo de limite é tão importante que recebe nome e notação especial:
f ( a h) f ( a )
f '(a ) lim desde que o limite exista.
h x h
2
Resposta: neste exemplo a = 3 e f ( x) x 4 , logo:
f ( x) f (a)
mt lim
x a xa
f ( x) f (3) x2 4 5
mt (3) lim lim
x3 x 3 x3 x 3
x2 9 ( x 3).( x 3)
mt (3) lim lim
x3 x 3 x3 x 3
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UN I AS S ELV I
mt lim ( x 3) 6
x3
2
Assim, a equação da reta tangente à curva f ( x) x 4 no ponto P(3, 5) é:
y y0 m( x x0 )
y 5 6.( x 3)
y 6 x 13
O problema da velocidade
Assim,
100 30
vm = 10, 44 m e v=
= = 0, 4 Km
9, 58 s m
75 min
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
0 f(a) f(a + h) s
Figura 4 – Ilustrando o problema da velocidade instantânea / Fonte: A autora.
Descrição da Imagem: a figura apresenta duas bicicletas posicionadas em pontos distintos. Essa representação
visa demonstrar a posição futura f (a + h) , no instante a + h , de uma bicicleta que parte de uma posi-
ção inicial f (a ) no instante t = a . A figura ilustra a trajetória esperada da bicicleta à medida que o tempo
avança, mostrando a mudança de posição da bicicleta ao longo desse intervalo de tempo.
Suponha, agora, que a velocidade média seja calculada em intervalos cada vez
menores [a, a + h] , ou seja, fazendo h → 0 . Definimos a velocidade instantâ-
nea no instante como sendo o limite dessas velocidades médias:
f ( a h) f ( a )
v(a ) lim
h0 h
Resposta:
f (1 h) f (1)
v(1) lim
h0 h
6.(1 h)2 3(1 h) 2 11
v(1) lim
x h
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UN I AS S ELV I
REGRAS DE DERIVAÇÃO
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
Outras notações: vimos que a notação y ' = f '( x) é usada para indicar a deri-
vada de y = f ( x) . Outra importante notação para derivada, devido ao Leibniz,
é: dy
f '( x) =
dx
(leia: derivada de y em relação a x ).
Exemplo 3 (Regras de Derivação): use as regras de derivação para calcular
a derivada das seguintes funções:
5
b) f ( x) = 3 x
2t ² 1
c) f (t )
t 1
Resposta:
a) Usando a regra da potência, temos:
f '( x) 15 x51 15 x 4
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UN I AS S ELV I
REGRA DA CADEIA
Neste tema, vamos introduzir mais uma regra de derivação, chamada de Regra
da Cadeia, utilizada para obter a derivada de funções compostas. Por exemplo, se
3
fôssemos calcular a derivada da função h( x) ( x x)² , poderíamos expandir
o binômio e usar as regras de derivação que já aprendemos, assim:
h( x) ( x ³ x)² x6 2 x 4 x2 .
h '( x) 6 x5 8 x3 2 x .
5 30
Se a função fosse h( x) ( x 1) , no entanto, teríamos que expandir essa po-
tência binomial para obter um polinômio para, depois, calcular a derivada y '( x) .
Vemos então que, muitas vezes, podemos obter a derivada de funções com-
postas apenas reescrevendo-as, mas o esforço devido a manipulações algébricas
que serão necessárias justifica o desenvolvimento de um método mais direto.
Esse método conhecido como a Regra da Cadeia será apresentado a seguir e sua
demonstração pode ser encontrada no livro Um curso de cálculo. Volume 1, de
Hamilton Luiz Guidorizzi (2001).
5 3 3 5 3
Resposta: h '( x) 2( x ³ x)(3 x ² 1) 2(3 x x 3 x x) 6 x 8 x 2 x .
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
2 dy
Exemplo 4 (Regra da Cadeia): se y x 3 , determine .
dx
Resposta:
u x2 3
1
y
= u (u )
= 2
dy 1 1 du
(u ) 2
dx 2 dx
2
2
2
UN I AS S ELV I
f '( x) = a x ln(a ) .
a) f '( x)
p
b) f '
2
Resposta:
p
b) f ' cos(p 2) 2 sen(p 2) 2
2
Exemplo 2 (Derivada Funções trigonométricas): use a regra da cadeia para-
calcular a derivada das seguintes funções:
a) y = cos( x2 )
b) y = sen(5 x)
Resposta:
2
a) u = x
dy dy du
=
dx du dx
dy du
sen(u )
dx dx
2
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
2
Voltando u = x , temos:
dy d ( x2 )
sen( x2 ) 2.sen( x2 )
dx dx
a) u = 5 x
dy dy du
=
dx du dx
dy du
= cos(u )
dx dx
Voltando u = 5 x , temos:
dy d (5 x)
= cos( = 5 x) 5.cos(5 x)
dx dx
x
b) y = x.e
Resposta:
a) Neste exercício, podemos fazer a seguinte substituição:
u = 3x
y = eu
2
2
2
UN I AS S ELV I
x
Sendo f ( x) = x e g ( x) = e , então:
DERIVAÇÃO IMPLÍCITA
y ( x 1) x 1
x 1
y f ( x)
x 1
2
2
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
Resposta:
2
2
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UN I AS S ELV I
2 2
Exemplo 2 (derivação implícita): considere a equação x y 9 .
dy
a) Determine dx por derivação implícita.
Ou seja,
dy x
dx y
é a inclinação da reta tangente ao gráfico de f no ponto P 1, 8 .
Logo,
1
y 8 ( x 1)
8
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 7
Ou de forma equivalente,
8y x 9 0
NOVOS DESAFIOS
O mercado de trabalho na agronomia valoriza profissionais que possuem habi-
lidades em cálculo, especificamente em derivadas. Com o aumento da demanda
por práticas agrícolas sustentáveis e eficientes, há uma necessidade crescente de
agrônomos capazes de analisar dados, modelar sistemas agrícolas e tomar deci-
sões embasadas nas taxas de variação.
Profissionais com conhecimentos em derivadas têm a oportunidade de trabalhar
em empresas agrícolas, instituições de pesquisa, consultorias e órgãos governamen-
tais. Eles podem desempenhar papéis-chave na otimização da produção, no desen-
volvimento de estratégias de manejo sustentável e na implementação de práticas.
2
2
2
VAMOS PRATICAR
4. Qual das seguintes afirmações é verdadeira sobre a derivada de uma função constante?
a) I e IV, apenas.
b) II e III, apenas.
c) IV, apenas.
d) I e II, apenas.
e) II, III e IV, apenas.
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MINHAS ANOTAÇÕES
2
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2
REFERÊNCIAS
2
2
2
GABARITO
1. Para resolver este exercício, precisamos derivar a função e depois igualar a derivada a zero.
dy
3 x2 2 x 1
dx
dy
3 x2 2 x 1 0
dx
Agora, precisamos encontrar os valores de x que satisfaz essa equação e, para isso, vamos
aplicar a fórmula de Bhaskara.
b b2 4 ac
x
2a
2 16 2 4 6
x' 1
2.3 6 6
No ponto x=1, a reta tangente à função y ( x ) possui inclinação nula, ou seja, é paralela
ao eixo x. Se substituirmos esse valor de x na função y ( x ) , encontraremos:
y(1) 13 12 1 1 0
y(1) = 0
Logo, no ponto P(1, 0) , a inclinação da reta tangente é nula.
Agora, faremos o mesmo procedimento para x’’:
2 16 2 4 2 1
x ''
2 .3 2.3 6 3
2
2
2
GABARITO
2. Para resolver este exemplo, vamos usar a regra da soma e a derivada do seno.
y ' 1 3 cos( x)
Podemos chamar u 3 x2 2 x 1
f (u ( x)) = u 4
du
f '(u ( x)) = 4u 3
dx
Agora, podemos voltar à variável u 3 x2 2 x 1
Quem chegou até aqui acertou a questão, mas podemos representar de uma forma mais
simplificada da seguinte forma:
5. I- Basta aplicar a derivada do seno no primeiro termo e usar a regra da cadeia para o
segundo termo para encontrar: f '( x ) 2 cos( x ) 2 cos( x ) sen( x ) .
II- Basta derivar a derivada da função, para o primeiro termo, basta resolver a deri-
vada do cosseno e para o segundo termo aplicar a regra do produto e com isso:
2 2
f ''( x) 2 sen( x) 2 sen ( x) 2 cos ( x)
III- Falso, já provamos que ela existe.
IV- Falso, existem pontos, tanto para a derivada primeira como para derivada segunda,
onde o seus valores são diferentes de zero.
2
2
2
TEMA DE APRENDIZAGEM 8
INTEGRAIS
MINHAS METAS
2
2
2
UN I AS S ELV I
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
VAMOS RECORDAR?
Dominar derivadas é fundamental para compreender
a taxa de variação de uma função em relação a sua
variável independente. Essa habilidade é a base para
entender o conceito de integração, que nos permite
calcular áreas, volumes e resolver uma infinidade de
problemas em diversas áreas da matemática e da
física. Se você quer aprofundar seus conhecimentos
e desvendar os segredos das integrais, não deixe de
assistir a esse vídeo que explora algumas regras de
derivação essencial para sua jornada acadêmica. Não
perca tempo, acesse agora mesmo!
Para que você entenda a definição de primitiva, vamos propor alguns exemplos
bem simples:
2
2
2
UN I AS S ELV I
3 2
■ F ( x) = x é uma primitiva de f ( x) = 3 x , pois F '(= x2 f ( x) .
x) 3=
1 1
■ G ( x) = x é uma primitiva de g ( x) = , pois G=
'( x) = g ( x)
2 x 2 x
2
. F ( x) = x é uma primitiva de f ( x) = 2 x , pois F '( x= x f ( x) .
) 2=
F ( x) x2 2
O próximo teorema que apresentamos sem provas afirma que, se duas funções
tiverem derivadas iguais em um intervalo, como é o caso das primitivas, elas
diferem, nesse intervalo, por uma constante.
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
F(x) = x3 + 2
F(x) = x3 + 1
F(x) = x3 - 1
F(x) = x3 - 2
Descrição da Imagem: a figura exibe cinco gráficos distintos em um sistema de coordenadas cartesianas com-
partilhado. Cada gráfico representa uma função cúbica do tipo F ( x) = x3 , com a diferença sendo a inclusão
de uma constante aditiva (-2, -1, 0, 1 e 2). Essas constantes adicionadas resultam em deslocamentos verticais
das funções, alterando suas posições em relação ao eixo y.
2
2
2
UN I AS S ELV I
c) 1dx x C
2
d) 2 xdx x C
kdx kx C
( k é uma constante real).
A regra da potência:
n x n1
x dx n 1
C , n 1
2
2
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
Solução:
1 1
3sen( x) dx 3 sen( x)dx
x x
dx
1
3 sen( x)dx x 2 dx
1
1
x 2
3 cos( x) C
1
1
2
3.cos( x) 2. x C
2
2
2
UN I AS S ELV I
2
2 x( x 1)5 dx
2
Agora, observe no exemplo anterior que, se f ( x) = 2 x e g ( x) x 1 , então,
g '( x) = 2 x e f ( g ( x)) ( x2 1)5 . Logo,
2
2 x( x 1)5 dx f ( g ( x)) g '( x)dx
De uma forma geral, esse método funciona sempre que temos uma integral que
possa ser escrita na forma ∫
f ( g ( x)) g '( x)dx e pode ser justificado como
segue:
[ F ( g ( x))]' F=
= '( g ( x)) g '( x) f ( g ( x)) g '( x)
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
ou
f ( x) g '( x)dx f ( x) g ( x) f '( x) g ( x)dx
Essa é a fórmula de integração por partes.
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2
2
UN I AS S ELV I
2
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2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
y = f(x)
x=a x=b
a b x
2
2
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UN I AS S ELV I
2
Exemplo 5 (Área): considere a área da região S sob a parábola f ( x) = x no
intervalo [0, 1] .
y
1 f(x) = x2
1 x
Descrição da Imagem: a figura apresenta um gráfico parabólico localizado no primeiro e no segundo quadrante.
A curva do gráfico forma uma parábola com concavidade voltada para cima. Abaixo da curva, no intervalo de zero
a um no eixo horizontal, há uma área preenchida pela cor cinza para indicar a região abaixo da curva. Essa área
representa os valores correspondentes às coordenadas no intervalo mencionado.
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
y
1 f(x) = x2
1 1 3 1 x
4 2 4
Figura 4 – Aproximação da área da região S pela soma da área de quatro retângulos./ Fonte: a autora.
Descrição da Imagem: a figura apresenta um gráfico parabólico localizado no primeiro e no segundo quadrante.
A curva do gráfico forma uma parábola com concavidade voltada para cima. Abaixo da curva, no intervalo de zero
a um no eixo horizontal, há quatro retângulos preenchidos pela cor cinza para indicar a região abaixo da curva.
y
1 f(x) = x2
0
1 x
Figura 5 – Aproximação da área da região S pela soma de oito retângulos. / Fonte: a autora.
2
2
2
UN I AS S ELV I
Descrição da Imagem: a figura apresenta um gráfico parabólico localizado no primeiro e no segundo quadrante.
A curva do gráfico forma uma parábola com concavidade voltada para cima. Abaixo da curva, no intervalo de zero
a um no eixo horizontal, há oito retângulos preenchidos pela cor cinza para indicar a região abaixo da curva.
y
1 f(x) = x2
0
1 x
Figura 6 – Aproximação da área da região S pela soma de 16 retângulos. / Fonte: a autora.
Descrição da Imagem: a figura apresenta um gráfico parabólico localizado no primeiro e no segundo quadrante.
A curva do gráfico forma uma parábola com concavidade voltada para cima. Abaixo da curva, no intervalo de zero
a um no eixo horizontal, há dezesseis retângulos preenchidos pela cor cinza para indicar a região abaixo da curva
f(x) = x2
1
0
1 x
Descrição da Imagem: A figura apresenta um gráfico parabólico localizado no primeiro e no segundo quadrante. A
curva do gráfico forma uma parábola com concavidade voltada para cima. Abaixo da curva, no intervalo de zero a
um no eixo horizontal, há trinta e dois retângulos preenchidos pela cor cinza para indicar a região abaixo da curva.
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
região. A Tabela 1 mostra como a soma das áreas dos retângulos muda com o
aumento dos retângulos.
8 0,332013
16 0,333008
32 0,333252
64 0,33331298
200 0,33333125
1000 0,33333325
Dessa maneira, formamos n retângulos, todos com base Dx e alturas dadas por:
f (c1 ), f (c2 ), f (c3 )... f (cn )
2
2
2
UN I AS S ELV I
Em que c1, c2, c3 e cn são pontos quaisquer dentro de um intervalo Dx dos retângulos.
y = f(x)
ɑ Ci b x
A soma das áreas dos retângulos, representada pelo número Sn ' , pode ser escrita,
com a notação de somatório, assim:
n
Sn f (c1 )Dx f (c2 )Dx f (c3 )Dx ... f (cn )Dx f (ci )Dx
i 1
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
n
A lim f (ci )Dx
n i 1
2
2
2
UN I AS S ELV I
P E N SA N DO J UNTO S
Solução:
2
2 x2 22 12 4 1 3
1 xdx 2 2 2 2 2 2
1
Exemplo 7 (Teorema fundamental do cálculo): calcule.
P
∫0 cos( x)dx
Solução:
P
0 cos( x)dx [ sen( x)]0P sen(P) sen(0) 0 0 0
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 8
E M FO CO
NOVOS DESAFIOS
O profissional de Agronomia possui diversas oportunidades de aplicar o cálcu-
lo integral e o teorema fundamental do cálculo em seu trabalho, com impacto
significativo no mercado. Essas ferramentas matemáticas são essenciais para a
compreensão e resolução de problemas relacionados ao desenvolvimento e oti-
mização de culturas agrícolas.
Por meio do cálculo integral, o agrônomo pode analisar e calcular áreas,
volumes e taxas de crescimento em plantações. Isso permite uma melhor
compreensão dos processos biológicos e auxilia na determinação de práticas
agrícolas eficientes, como a aplicação de fertilizantes, manejo de irrigação e
controle de pragas. Além disso, a integração de dados e modelagem matemática
permite prever tendências e tomar decisões mais informadas no planejamento
de plantações e colheitas.
2
2
2
VAMOS PRATICAR
1. Calcule a seguinte integral, em seguida, derive seus resultados para conferir as res-
postas:
1
∫ x 4 dx
2. Resolva a seguinte integral usando o método da substituição:
2 x 5dx
4. Uma empresa deseja calcular o lucro total obtido com a venda de um determinado
produto ao longo de um intervalo de tempo. Para isso, é necessário interpretar corre-
tamente a integral definida relacionada ao lucro. Suponha que o lucro dessa empresa,
em função do tempo, seja dado pela função:
L(t ) 3t 2 5t 10
2
2
2
VAMOS PRATICAR
2 5 .
L(t )dt t 10t C
2
a) I e IV, apenas.
b) II e III, apenas.
c) IV apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, III e IV, apenas.
2
2
2
MINHAS ANOTAÇÕES
2
2
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REFERÊNCIAS
2
2
2
GABARITO
1. Primeiro, passaremos o valor do denominador para o numerador, para isso basta mudar
o sinal do expoente:
4 x 4 1 x 3 x 3
x dx
4 1 3
3
C
Agora devemos derivar esse resultado para “tirar a prova real”
x 3
f ( x) C
3
x 31 1
f '( x) (3) x 4 4
3 x
u 2x 5
u 2dx
1
1 1 3
u2 2
u dx u2 dx
1
u2 C
1 3
2
Voltando o valor de u:
3
2
(2 x 5) 2 C
3
3. A.
2 5
(3t 5t 10)dt t 3 t 2 10t C
2
5. E.
2
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TEMA DE APRENDIZAGEM 9
APLICAÇÕES DA DERIVADA E DA
INTEGRAL DEFINIDA
MINHAS METAS
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UN I AS S ELV I
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 9
P L AY N O CO NHEC I M ENTO
VAMOS RECORDAR?
Para ajudar a entender melhor alguns tópicos do nos-
so material, separei um vídeo muito interessante so-
bre Regras de derivação.
Aprender sobre regras de derivação é essencial para
quem deseja compreender e aplicar os princípios fun-
damentais do cálculo diferencial. Essa temática desem-
penha um papel crucial na matemática, na física e em
diversas outras áreas que envolvem análise quantitativa.
Para explorar esse tema de forma mais aprofundada e
clara, gostaria de convidar você a assistir a um vídeo sobre regras de derivação.
Esse vídeo irá explicar de maneira didática as principais regras e fornecer ex-
emplos práticos de sua aplicação. Tenho certeza de que será uma excelente
oportunidade para consolidar seus conhecimentos e fortalecer suas habili-
dades em cálculo diferencial.
Vamos lá, assista ao vídeo e mergulhe nesse fascinante mundo da derivação!
2
2
2
UN I AS S ELV I
c1 c3 b x
α c2 c4
Descrição da Imagem: a figura exibe um gráfico com um formato curvo que se estende do segundo quadrante e
vai até o primeiro quadrante. Esse gráfico se inicia no ponto x=a e vai até o ponto x=b.
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2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 9
c1 c3 x
c2 c4
Descrição da Imagem: a figura exibe o mesmo gráfico da Figura 1, mas com retas tangentes nos pontos que
exibem um máximo ou um mínimo local.
O próximo teorema caracteriza os pontos extremos relativos nos quais a derivada existe.
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UN I AS S ELV I
ZO O M N O CO NHEC I M ENTO
3
Exemplo 1 (Ponto crítico): encontre os pontos críticos de f ( x) x 3 x 3 .
Solução:
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T E MA D E APRE N D IZAGEM 9
a) Se f '( x ) > 0 para todo x>c e f '( x) < 0 para todo x>c , então, f tem
um máximo relativo em c .
b) Se f '( x ) > 0 para todo x<c e f '( x) > 0 para todo x > c , então, tem
um mínimo relativo em .
1. Determine f '( x) .
Solução:
A derivada de f é:
f '( x) 3 x2 4 x 1
Para
2
2
2
UN I AS S ELV I
1
f '( x) = 0 temos que x = 1 e x = , portanto esses são os pontos críticos da
3
função f . Lembrando que um ponto crítico é um candidato a ponto de máximo
e ponto de mínimo. Para descobrir, temos que realizar um estudo do sinal da
função entorno dos pontos críticos.
Para isso, basta substituir valores próximos pela direita e pela esquerda dos
pontos críticos e observar o sinal da função nessa região. Se fizermos isso para
esse exemplo, vamos perceber que:
f '( x) 0 em ] − , 1 3[ e em ]1, [
f '( x) 0 em ]1 3 , 1[
+ + + 0 - - 0 + + +
f’
1 1
3
Figura 3 – Variação de sinais de f ' / Fonte: a autora.
Descrição da Imagem: a figura ilustra o estudo de sinais da derivada em relação a uma variável “x”. Podemos
observar que a derivada é positiva antes do ponto 1/3. No entanto, entre 1/3 e o ponto x = 1, a derivada se
torna negativa. Após x = 1, a derivada retoma seu sinal positivo. Essa análise dos sinais da derivada nos permite
compreender os pontos críticos da função, revelando informações importantes sobre seu comportamento.
O próximo teorema caracteriza os pontos extremos relativos nos quais a derivada existe.
Observando a variação do sinal e aplicando o teste da derivada primeira,
podemos examinar os dois pontos críticos para um extremo relativo:
1
■ O ponto crítico x = : verificamos que f ' muda de sinal de positivo
3
para negativo quando passamos por x = 1 da esquerda para direita, e
3 1
concluímos que um máximo relativo ocorre em x = .
3
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 9
Figura 4 – Gráfico de f ( x) x3 2 x2 x 2.
y Fonte: a autora.
1 1
O próximo teorema nos diz que, se
3 f tem derivada segunda, podemos
analisar o sinal da derivada f '' para
determinar os intervalos de concavi-
dade da função, fato este que auxilia no esboço do gráfico de f .
Teorema (concavidade): seja f uma função que admite derivada até a 2ª ordem
no intervalo ]a, b[ .
Os pontos em que o gráfico da função muda de côncavo para cima para côncavo
para baixo, ou vice-versa, são chamados pontos de inflexão.
Teorema (teste da derivada segunda): seja f uma função que admite derivada de
2ª ordem contínua no intervalo aberto ]a, b[ e c ∈]a, b[ .
2
2
2
UN I AS S ELV I
Solução:
f '( x) 12 x2 6 x e f ''( x) 24 x 6
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 9
Esboço de Gráficos
a) Determinar o domínio de f .
h) Esboçar o gráfico de f .
2
2
2
UN I AS S ELV I
3 2
Exemplo 4 (esboço de gráficos): esboce o gráfico de f ( x) x x x 1
Solução:
d) D( f ) =
e) Fazendo x = 0 , temos que a intersecção com y o eixo é 1. Fazendo
y = 0 , obtemos as raízes -1 e 1.
f) Assíntotas horizontais:
1 1 1
lim x ³ x ² x 1 lim x ³(1 ) .1
x x x x² x³
1 1 1
lim x ³ x ² x 1 lim x ³(1 ) (−).1
x x x x² x³
Logo,
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 9
f’ + + + - - + + +
1 1
-
3
Figura 5 – Variação de sinais de f ' / Fonte: a autora.
Descrição da Imagem: a figura ilustra o estudo de sinais da derivada em relação a uma variável “x”. Podemos
observar que a derivada é positiva antes do ponto -1/3. No entanto, entre -1/3 e o ponto x = 1, a derivada se
torna negativa. Após x = 1, a derivada retoma seu sinal positivo.
f é decrescente no intervalo ] −1 3, 1[ .
i) Observando a variação do sinal de f ' e aplicando o teste da derivada
primeira, temos que f tem valor máximo relativo em x 1 3 e tem
valor mínimo relativo em x = 1 .
f ''( x) 6 x 2
Logo,
6x 2 0 x 1 3
Logo,
2
2
2
UN I AS S ELV I
0 x
-2 -1 0 1 2
-1
-2
Descrição da Imagem: a figura exibe um gráfico de uma função cúbica que começa no terceiro quadrante e cresce
em direção ao segundo quadrante. Próximo à intersecção com o eixo y, mas ainda no segundo quadrante, ele
apresenta um máximo local. Após atravessar para o primeiro quadrante, o gráfico possui um ponto mínimo que toca
o eixo x, porém sem atravessá-lo. Posteriormente, o gráfico continua a crescer indefinidamente ao longo do eixo x.
Problemas de otimização
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 9
máximo absoluto de f .
mínimo absoluto de f .
ZO O M N O CO NHEC I M ENTO
2
a) A função f ( x) x 1 tem um mínimo absoluto em x = 0 , ou seja,
f (0) 1 é o mínimo absoluto da função f .
3
b) A função f ( x) = x não tem extremos absolutos.
Podemos perceber pelo exemplo anterior que nem toda função contínua tem um
máximo absoluto ou um mínimo absoluto. No entanto, existe um caso em que
podemos garantir a existência dos valores máximo absoluto e mínimo absoluto.
Veja o próximo teorema:
em [ a, b] .
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2
2
UN I AS S ELV I
Solução:
y
Figura 7 – Dimensões do galinheiro / Fonte: a autora.
Descrição da Imagem: a figura exibe um retângulo que simboliza o galinheiro a ser construído. Na parte superior,
há uma linha mais grossa representando a parede do muro. As laterais têm um comprimento x, enquanto a base
tem um comprimento y. A parte superior não possui dimensões especificadas, pois será economizada, já que o
professor usará o muro para a construção.
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 9
Então,
A = x. y
A x(20 2 x)
Temos que:
A '( x) 20 4 x
2
2
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UN I AS S ELV I
Cálculo de Áreas
O cálculo da área de uma região plana pode ser feito via integral definida. A
seguir, estudaremos as situações mais comuns.
b
A( S ) f ( x)dx
a
y = f(x)
α b x
Figura 8 – Região S / Fonte: a autora
Descrição da Imagem: a figura exibe um gráfico localizado inteiramente no primeiro quadrante. O gráfico ini-
cialmente cresce até atingir um ponto de máximo local, seguido por uma mudança de concavidade e um mínimo
local. Em seguida, o gráfico continua a crescer indefinidamente ao longo do eixo x. Este gráfico é semelhante ao
da Figura 4, mas está completamente deslocado para o primeiro quadrante e não intercepta o eixo y em nenhum
momento. Além disso, existe uma região S entre os pontos a e b, a qual está preenchida com uma tonalidade de
cinza escuro, indicando a área a ser calculada.
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 9
y
2
1
S
0 x
-2 -1 0 1 2 3
-1
Figura 9 – Esboço da Região / Fonte: a autora.
Descrição da Imagem: a figura exibe um gráfico que começa no segundo quadrante e se eleva até o primeiro
quadrante. No intervalo de 0 até 1, representado no eixo x, há uma região preenchida com um tom de cinza
escuro, indicando a área da região S.
Nele, podemos observar que f é não negativa no intervalo [0, 1] . Logo, a área
da região é dada pela integral definida:
3 1
1 2
A( S ) x 1 dx ( x 1) 2
0 3
0
2 3 3
2
(1 1) (0 1)
2 2
3 3
2 2
( 2 )3 ( 1 )3
3 3
4 2 2
unidades de área
3
2
2
2
UN I AS S ELV I
b
A( S ) f ( x) dx
a
ɑ b
x
S
y = f(x)
Descrição da Imagem: a figura exibe um gráfico que decresce do primeiro para o quarto quadrante, assemelhan-
do-se a um espelhamento do gráfico da figura 6 pelo eixo x. O gráfico apresenta um ponto de mínimo local, seguido
por uma mudança de concavidade e um máximo local. Posteriormente, ele continua a decrescer indefinidamente
ao longo do eixo x. Além disso, há uma região S entre os pontos a e b, preenchida com uma tonalidade de cinza
escuro, indicando a área a ser calculada.
Exemplo 8 (área): calcule a área da região S limitada pelo eixo dos x e pelo
2
gráfico de y x 1 .
2
2
2
T E MA D E APRE N D IZAGEM 9
0 x
-2 -1 0 1
S
-1
Descrição da Imagem: a figura exibe um gráfico em forma de parábola com raízes iguais a -1 e 1. A região negativa
da função está preenchida de cinza escuro indicando a área da região S.
1 1
2 x3
A( s ) ( x 1) dx x
1 3 1
13 (1)3 4
= − 1 (1) = unidadess de área
3
3 3
E M FO CO
2
2
2
UN I AS S ELV I
NOVOS DESAFIOS
A análise de funções e o esboço de gráficos usando derivadas e integrais são
essenciais para profissionais das agrárias. Essas ferramentas permitem compreen-
der e quantificar aspectos ambientais e recursos naturais, auxiliando na tomada
de decisões estratégicas e no planejamento eficiente das atividades agrícolas. Elas
proporcionam representações visuais, identificam padrões, calculam taxas de va-
riação, determinam áreas e volumes e são fundamentais para a gestão sustentável
dos recursos e o sucesso na produção agrícola.
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2
2
VAMOS PRATICAR
a) ()0
b) ( ) 1/3
c) ( ) -1/3
d) ( ) 3/4
e) ( ) Não existem dados suficientes para realizar os cálculos.
4. Qual das seguintes afirmações é verdadeira sobre o ponto de inflexão de uma função?
2
2
2
VAMOS PRATICAR
a) ( ) I e IV, apenas.
b) ( ) II e III, apenas.
c) ( ) I apenas.
d) ( ) I e II , apenas.
e) ( ) I, III e IV, apenas.
2
2
2
REFERÊNCIAS
2
2
2
GABARITO
f '( x) 3 x ² 3 0
Isso indica que os pontos críticos são x= -1 e x = +1
O gráfico a seguir é o gráfico da derivada.
Estudando o sinal, podemos perceber que ela é positiva para valores menores que x=-1
e negativa para valores maiores que x=-1. Ou seja, x = -1 é um máximo relativo. Já para
o ponto x=1, percebemos que a derivada é negativa antes e positiva depois, logo, x=1 é
um ponto de mínimo.
Aplicando os testes de assíntotas, percebemos que a função não possui assíntotas.
E através da função, sabemos que o gráfico intercepta o eixo y em x=1.
Com isso, podemos esboçar o seguinte gráfico:
2
2
2
GABARITO
f '( x) 6 x2 18 x 12
f '( x) 6 x2 18 x 12 0
Resolvendo as raízes, encontramos x’ = 1 e x’’ = 2 .
2
2
2
GABARITO
A derivada é positiva antes de x=1 e negativa depois, isso significa que x=1 é um máximo
relativo. Fazendo da mesma forma, antes de x=2, a derivada é negativa, e depois, ela se
torna positiva. Dessa forma, x=2 é um mínimo relativo.
1
1 x 1 x �dx
Fazendo:
u 1 x�
du − 2 x dx
du
x dx
2
2
2
2
GABARITO
Dessa forma:
1 1
1 1 1 u2 1
u3 2
2 1
u du
2 1 1 3
2
Voltando à variável, temos:
1
1 3 2
1 x�
3 1
1
1 32 1 3 2
1 (1²) 1 (1²) = 0
3 3 1
Logo, a área da parte sombreada é igual a zero.
4. C. O ponto onde a derivada segunda da função é igual a zero é conhecido como ponto
de inflexão
5. C.
3
3
3