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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

ENGENHARIA CIVIL

IVº Ano

Pós – Laboral

OBRAS FLUVIAIS

BARRAGEM DE TERRA HOMOGÊNEA

Beira, 2023
UNIVERSIDADE ZAMBEZE
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

ENGENHARIA CIVIL

IVº Ano

Pós – Laboral

OBRAS FLUVIAIS

BARRAGEM DE TERRA HOMOGÊNEA

Discente:

Chaquil José Struquel

Trabalho de Pesquisa apresentado a


Faculdade de Ciências e Tecnologia no
curso de Engenharia Civil como requisito
para a aprovação da disciplina de Obras
Fluviais.

Regente:

Msc. Eng°.: Bento Chunga

________________________________

Beira, 2023
RESUMO

As barragens de terra são estruturas de contenção construídas principalmente com


solo, rochas e outros materiais naturais. Elas são projetadas para armazenar água ou regular
cursos d'água. A composição de uma barragem de terra inclui camadas de solo compactado,
às vezes reforçadas com materiais geossintéticos, como geotêxteis, para aumentar a
estabilidade. Os principais elementos de uma barragem de terra são o corpo da barragem,
que é o monte de terra em si, e os sistemas de drenagem, que ajudam a controlar o fluxo da
água através da estrutura. A construção e manutenção de barragens de terra envolvem
considerações técnicas, como a compactação adequada do solo, controle de erosão e
monitoramento constante da segurança. Barragens de terra homogênea são aquelas em que
o material de construção é uniforme em termos de granulometria e propriedades. Elas não
têm camadas distintas de materiais. Essas barragens são construídas com um solo
homogêneo e bem selecionado para garantir uma estrutura mais uniforme. Os elementos
principais são os mesmos que nas barragens de terra convencionais, mas com a ênfase na
uniformidade do solo. A uniformidade do solo nas barragens homogêneas é essencial para
garantir a estabilidade e minimizar riscos de erosão interna. O dimensionamento de
barragens homogêneas leva em consideração fatores como a altura da barragem, a largura
da crista, a capacidade de carga do solo e as condições hidrológicas da região. A segurança
é prioridade, com análises geotécnicas para garantir que a barragem possa resistir a pressões
hidrostáticas e cargas de água. A estabilidade contra erosão interna e superficial é avaliada,
com o uso de técnicas de proteção adequadas, como grama, revestimentos de concreto ou
geossintéticos. Monitoramento constante das condições da barragem é fundamental para
detectar qualquer sinal de problemas e tomar ações preventivas.

Palavras – Chaves: Barragem de Terra, Barragem de Terra Homogênea.

I
ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1

II. OBJECTIVOS ....................................................................................................... 2

2.1. Geral ............................................................................................................... 2

2.2. Específicos ...................................................................................................... 2

III. BARRAGENS DE TERRA ................................................................................. 3

3.1. Barragens de Terra Homogénea ..................................................................... 4

3.2. Barragens de Terra Homogénea com Dreno de Pé de Jusante ....................... 4

3.3. Barragens de Terra Homogénea com Tapete Drenante .................................. 5

3.4. Barragens de Terra Homogénea doptadas de Dreno Vertical com Tapete


Drenante............................................................................................................................. 5

IV. ESCOLHA DO PERFIL...................................................................................... 6

V. PRINCIPAIS ELEMENTOS ................................................................................ 6

VI. DIMENSIONAMENTO DE UMA BARRAGEM DE TERRA ......................... 8

6.1. Projecto Geométrico ....................................................................................... 8

6.2. Sistema de drenagem ...................................................................................... 9

VII. CONCLUSÃO.................................................................................................. 10

VIII. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 11

ANEXOS ................................................................................................................. 12

II
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Barragem de terra homogénea. ............................................................................. 4

Figura 2: Barragem de terra homogénea com dreno de pé de jusante. ................................ 5

Figura 3: Barragem de terra homogénea com tapete drenante. ............................................ 5

Figura 4: barragem de terra homogénea com dreno vertical e tapete drenante.................... 6

Figura 5: Barragem de terra dimensionada (em metros). ..................................................... 9

Figura 6: Representação das camadas equipotenciais e canais de fluxo. ............................. 9

III
I. INTRODUÇÃO

As barragens desempenham um papel crucial na gestão dos recursos hídricos,


fornecendo água para abastecimento, geração de energia, irrigação e controle de enchentes.
Uma variedade de barragens é utilizada para atender a diferentes propósitos, uma delas sendo
as barragens homogêneas. Essas estruturas são construídas a partir de um único material e
têm suas próprias características distintas de dimensionamento. Este trabalho explora os
elementos das barragens homogêneas, destacando sua composição e os métodos utilizados
para dimensioná-las.

Em barragens de terra homogênea, o controle dos parâmetros geotécnicos associados


aos materiais do corpo da barragem são controláveis pelo projectista, mediante emprego de
ensaios laboratoriais e calibração de modelos geomecânicos. Todavia, os materiais de
fundação, já presentes no sítio da obra e sem interferência humana, não recebem o mesmo
tratamento. Neste caso, é de suma importância o controle da percolação de água, tanto no
corpo da barragem como pela fundação. Ademais, na análise de segurança de barragens de
terra interessa conhecer quais as vazões de percolação pelo maciço, bem como a posição da
linha freática no aterro e as pressões neutras atuantes.

No que tange as barragens de terra, para além de terra homogênea existem também
de enrocamento e mistas, porém no presente trabalho abordamos as de terra homogênea. No
seu dimensionamento existem muitos parâmetros a considerar, no entanto exigem muitas
áreas a trabalharem juntas de modo a obter resultados fidedignos de acordo com a situação
em que se encontra.

1
II. OBJECTIVOS

2.1. Geral

• Adquirir conhecimentos para o aprofundamento teórico/prático do


funcionamento da Barragem de Terra Homogênea, tanto suas características
gerais e particulares de sua construção e aproveitamento.

2.2. Específicos

• Descrever a Barragem de Terra na sua composição;


• Conhecer suas características, elementos e seu funcionamento;
• Dimensionar uma barragem de terra homogênea.

2
III. BARRAGENS DE TERRA

As barragens de terra são aquelas em que toda ou quase toda a seção transversal está
construída por um mesmo material. Tem base larga para distribuir o peso e aumentar a secção
de percolação.

Estas barragens têm a vantagem de utilizarem essencialmente materiais locais e de


não necessitarem de grandes quantidades de materiais com preparação industrial,
nomeadamente betão, aço, madeira, o que, em zonas de difícil acesso, representa uma
vantagem importante. Genericamente, as barragens de aterro podem classificar-se
(STEPHENS, 2011) como:

• De terra, com perfil homogéneo1 ou com perfil zonado2;


• De enrocamento, com órgão de estanquicidade a montante ou com órgão de
estanquicidade interno;
• Mistas, com perfil constituído por dois maciços, um de terra e outro de
enrocamento.

A classificação anterior baseia-se na distinção entre os materiais incorporados nos


maciços de terra e nos de enrocamento, com as respectivas características assim definidas
(STEPHENS, 2011):

• os materiais incorporados nos maciços de terra caracterizam-se por


granulometrias mais ou menos extensas, com larga predominância de elementos com
dimensões inferiores a 2 – 6 mm, admitindo-se a presença de elementos mais
grosseiros, desde que estes não formem uma estrutura; a matriz dos elementos finos
governará assim o comportamento do maciço dos pontos de vista da
compactibilidade, da deformabilidade, da resistência mecânica e da permeabilidade;
• os enrocamentos exibem, em regra, dimensões com larga gama de variação,
sendo o limite superior fixado por aspectos técnicos construtivos e podendo o limite
inferior atingir a dimensão argila; a presença de dimensões inferiores a 0,074 mm
pode ser prejudicial para o comportamento mecânico dos enrocamentos
compactados, pelo que estes devem exibir permeabilidade superior a 105 m/s; sendo

1
É aquele composto de uma única espécie de material, excluindo-se a protecção dos taludes,
executadas com solo compactado.
2
Esse tipo é representado por um núcleo central impermeável, envolvido por zonas de materiais
consideravelmente mais permeáveis, zonas essas que suportam e protegem o núcleo.

3
os aterros construídos por camadas de enrocamento compactado, uma granulometria
extensa favorecerá a obtenção de uma acentuada diminuição do índice de vazios, com
o consequente aumento da resistência e a redução da deformabilidade.

3.1. Barragens de Terra Homogénea

Barragens de terra homogénea são, geralmente, construídas com argilas, argilas


arenosas, areias argilosas, areias e cascalhos, podendo ainda ser construídas com solos mais
permeáveis, tais como areias siltosas, areias e cascalhos arenosos, desde que a percolação
seja aceitável.

Figura 1: Barragem de terra homogénea.

Fonte: Ferreira et al., 2001.

Neste tipo de barragem, todo o maciço serve para controlar a percolação da água e
para transmitir cargas à fundação. Não dispõe de dispositivos especiais de controlo de
percolação, filtros ou drenos, pelo que é particularmente susceptível a roturas por erosão
interna e a fluxos de água emergentes no paramento de jusante.

Os aterros deste tipo foram usados no passado em grandes barragens. No entanto, a


ocorrência de acidentes e incidentes relativamente frequentes e a comprovação da eficiência
de dispositivos de filtragem e de drenagem, conduziram à limitação do seu uso a barragens
com altura inferior a 5 m, em locais de baixo risco (FERREIRA et al., 2001).

3.2. Barragens de Terra Homogénea com Dreno de Pé de Jusante

Conforme assinalado, o dreno servirá para garantir estabilidade ao paramento de


jusante, servindo para captar e escoar os caudais devidos à percolação pelo corpo da

4
barragem. Os materiais usados no maciço são os mesmos do perfil anterior, mas, agora,
acrescenta-se o dreno permeável de enrocamento ou cascalho no pé de jusante da barragem.

Figura 2: Barragem de terra homogénea com dreno de pé de jusante.


Fonte: Ferreira et al., 2001.

3.3. Barragens de Terra Homogénea com Tapete Drenante

Em algumas barragens foi adoptada uma solução conceptualmente semelhante à do


dreno de pé de jusante, mas na qual o controlo da percolação através do corpo da barragem,
visando evitar a emergência de água no paramento de jusante, é assegurado por tapete
drenante.

Figura 3: Barragem de terra homogénea com tapete drenante.

Fonte: Ferreira et al., 2001.

3.4. Barragens de Terra Homogénea doptadas de Dreno Vertical com


Tapete Drenante

São igualmente construídas com materiais semelhantes aos dos tipos anteriores,
sendo o dreno vertical (também chamado dreno chaminé) e o tapete drenante compostos por
areias e cascalhos altamente permeáveis.

5
O dreno vertical intercepta a percolação através da barragem, sendo a água a ele
afluente conduzida para jusante através do tapete drenante. Assim, desde que ambos os
dispositivos tenham capacidade de escoamento suficiente, o maciço a jusante do dreno
vertical permanecerá não saturado. Este controlo é independente da razão KH/KV do aterro.
Para além disso, se os drenos forem projectados obedecendo à condição de filtro, em relação
ao material do aterro, a erosão interna estará também controlada.

Fonte: Ferreira et al., 2001.


Figura 4: barragem de terra homogénea com dreno vertical e tapete drenante.

IV. ESCOLHA DO PERFIL

O perfil adoptado é principalmente condicionado (RIJO, 2007):

i) pelos materiais disponíveis, tipo, quantidade e localização;

ii) pela natureza da fundação;

iii) pela dimensão e forma do vale;

iv) pela água no subsolo;

v) pela actividade sísmica;

vi) pelas condições climáticas;

vii) pelo desvio do rio;

viii) pela acção das ondas;

ix) pela frequência e velocidade do esvaziamento da albufeira;

x) pelo tempo disponível para a construção.

V. PRINCIPAIS ELEMENTOS

São os seguintes os principais elementos de uma barragem de terra, os quais são :

6
• Aterro: é o maciço, ou seja, é a estrutura com a função de reter a água;
• Altura: é a distância vertical entre a superfície do aterro e a parte superior;
• Borda livre ou folga: distância vertical entre o nível da água e a crista do
aterro, quando a represa estiver cheia;
• Taludes: são as faces laterais do aterro, sendo o de montante aquele que está
em contato com a água, e o de jusante aquele que está do lado seco da
barragem;
• Crista: é a parte superior do aterro;
• Espelho d’água: superfície d’água acumulada no reservatório;
• Base ou saia do aterro: projeção dos taludes de montante e jusante;
• Cut-off: vala construída no eixo da barragem e preenchida com terra de boa
qualidade devidamente compactada;
• Núcleo: construído no centro do aterro para diminuição da infiltração;
• Extravasor ou vertedouro: estrutura com a finalidade de escoar o excesso de
água da represa;
• Desarenador: também conhecido como tubulação de fundo, tem a função de
controle do nível da represa e garantir o escoamento à jusante;
• Dissipador de energia: tem a função de diminuir a energia cinética da água,
ao voltar ao seu leito natural.
• Protecção do talude de montante (rip-rap): Protecção devido a ação das ondas
que se formam no reservatório, e também das águas de chuva que podem vir
da crista, o talude de montante deve ser protegido contra a erosão.
• Protecção do talude de Jusante (grama ou outro elemento): Protecção contra
a erosão, causada pelas águas de chuva, que podem adquirir grandes
velocidades, ao percorrer a distância entre o topo e o pé do talude.
• Filtro Horizontal: uma espécie de drenagem, em forma de tapete drenante,
que caracteriza os elementos de proteção contra futuros problemas.
• Filtro Vertical: é uma espécie de drenagem, em forma de chaminé, que
caracteriza os elementos de proteção contra futuros problemas.
• Dreno de pé: o dreno de pé capta todas as águas que percolam através do filtro
em chaminé e do tapete drenante, chegando ao pé de jusante, conduzindo -as
de volta ao rio, a jusante da barragem.

7
VI. DIMENSIONAMENTO DE UMA BARRAGEM DE TERRA

Considerando uma construção de uma barragem de terra homogênea de argila para o


aproveitamento agrícola. Com seguintes dados:

• H=15m;
• Borda Livre (BL)=3m;
• Taludes (Para solos argilosos compactados, ver ANEXO III): Montante:
3,0(H); 1,0(V), Jusante: 2,5(H); 1,0(V) e k=10-8cm/s (ver ANEXO IV).

6.1. Projecto Geométrico

Crista

5 5
𝐶 = 3+ (𝐻 − 3) = 3 + (15 − 3) = 6,53 ≅ 7𝑚
17 17

Crista mínima=3m, e a Crista adoptada=7m.

Nível de água máximo e mínimo

Nível máximo:

𝑁. 𝐴𝑚á𝑥 = 𝐻 − 𝐵𝐿 = 15 − 3 = 12𝑚

Nível mínimo:

𝑁. 𝐴𝑚í𝑛 = 60%. 𝑁. 𝐴𝑚á𝑥 = 60%. 12 = 7,20𝑚

Inclinação das Taludes:

𝐿𝑡𝑎𝑙𝑢𝑑𝑒
𝐼𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎çã𝑜 =
𝐻
𝐿𝑡𝑎𝑙𝑢𝑑𝑒
Montante: 3 = ∴ 𝐿𝑡𝑎𝑙𝑢𝑑𝑒 = 3.15 = 45𝑚
15

𝐿𝑡𝑎𝑙𝑢𝑑𝑒
Jusante: 2,5 = ∴ 𝐿𝑡𝑎𝑙𝑢𝑑𝑒 = 2,5.15 = 37,5 ≅ 38𝑚
15

8
Extensão da barragem:

𝐵 = 𝐿𝑀𝑜𝑛𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 + 𝐿𝐽𝑢𝑠𝑎𝑛𝑡𝑒 + 𝐶 = 45 + 38 + 7 = 90𝑚

Figura 5: Barragem de terra dimensionada (em metros).


Fonte: Autoria, 2023.

6.2. Sistema de drenagem

Vazão da barragem:

Com ajuda do Archcad, foi possível fazer um desenho das camadas equipotenciais e
canais de fluxo, de forma empírica de como uma barragem de terra se comporta perante a
vazão.

Fonte: Autoria, 2023.

Figura 6: Representação das camadas equipotenciais e canais de fluxo.


As cores indicam o nível de circulação da água na barragem, sendo a cor vermelha o
nível alto, as três cores centrais em transição e verde nível baixo.

𝑁𝑓 6 𝑐𝑚2 /𝑠
𝑞 = 𝑘. 𝐻. = 10−8 . 1500. = 4,737. 10−6
𝑁𝐷 19 𝑚

9
VII. CONCLUSÃO

Uma característica fundamental das barragens homogêneas de argila é sua


composição primária, que consiste em camadas de argila compactada. A argila é um material
amplamente utilizado na construção de barragens devido às suas propriedades de retenção
de água e capacidade de formar uma vedação impermeável. Durante a construção, as
camadas de argila são compactadas de forma eficiente para minimizar a permeabilidade, o
que é crucial para evitar vazamentos de água e a eventual instabilidade da barragem.

A simplicidade de construção é outra característica notável das barragens


homogêneas de argila. Em comparação com outros tipos de barragens, como as de concreto
ou de aço, as barragens de argila exigem menos recursos técnicos e financeiros. Isso se deve
à disponibilidade geral de argila e solo em muitas regiões, o que reduz a necessidade de
importar materiais caros. A construção de uma barragem de argila normalmente envolve a
criação de uma estrutura em forma de dique, onde as camadas de argila são compactadas
uma sobre a outra para criar uma base sólida e impermeável.

A ruptura de taludes em si ocorre devido à formação de uma superfície de


cisalhamento contínua sobre a massa de solo. Nesta superfície, existe uma camada de solo
que perde suas propriedades mecânicas durante o processo de ruptura, ou seja, forma-se não
somente uma superfície, mas sim uma zona cisalhada no maciço terroso (GERSCOVICH,
2016). Dito isso, no caso de barragens de terra, a movimentação de massa do tipo
escorregamento é a que mais interessa no âmbito deste trabalho. Dessa forma, em solos
relativamente homogêneos, de maior espessura, e sem planos preferenciais de fraqueza, tal
como ocorre nos aterros construídos, é comum que a movimentação de massa seja em
formato circular, em que ocorre a rotação do maciço de solo em torno de um eixo imaginário.

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VIII. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, R. Dimensionamento e Acompanhamento Executivo de uma Barragem de Terra


para Irrigação – Um Estudo de Caso, Universidade Federal do Pampa, Brasil, 2015.

ALONSO, Urbano Rodriguez. Rebaixamento temporário de aquíferos. 2. ed. São Paulo:


Oficina dos Textos, 2018.

COSTA, Walter Duarte. Geologia de barragens. São Paulo: Oficina dos Textos, 2012. 338
p.

CRUZ, P. T.. 100 Barragens Brasileiras: Casos Históricos, Materiais de Construção, Projeto.
2.ed. São Paulo-SP: Oficina de Textos, FAPESP, 2004.

Ferreira, A. et al (2001) – Curso de Exploração e Segurança de Barragens. Instituto da Água,


Lisboa.

Quintela, A. (1990) – Estruturas Hidráulicas. Instituto Superior Técnico, Lisboa.

STEPHENS, T. Manual Sobre Pequenas Barragens de Terra – Guia para a Localização,


Projecto e Construção. Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura,
Divisão Centro de Investimento. Roma, 2011.

RIJO, M. Estruturas Hidráulicas. Barragens. Universidade de Évora, Departamento de


Engenharia Rural. Núcleo de Hidráulica e Controlo de Canais, 2007.

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ANEXOS
ANEXO I – Tipos de barragens Homogêneas

Fonte: STEPHENS, 2011

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ANEXO II - Zonas e funções dos materiais em barragens de aterro.

Fonte: Ferreira et al., 2001.

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ANEXO III –Taludes preliminares para diversos tipos de solo.

Tipo de material Montante* Jusante

2,5 (H); 1,0 (V)


Solos compactados 2,0 (H); 1,0 (V)
3,0 (H); 1,0 (V)

2,0 (H); 1,0 (V) 2,0 (H); 1,0 (V)


Solos compactados argilosos
3,0 (H); 1,0 (V) 2,5 (H); 1,0 (V)
Solos compactados siltosos 3,5 (H); 1,0 (V) 3,0 (H); 1,0 (V)

1,3 (H); 1,0 (V) 1,3 (H); 1,0 (V)


Enrocamentos **
1,6 (H); 1,0 (V) 1,6 (H); 1,0 (V)
Fonte: Adaptado de Cruz, 2004.

ANEXO IV – Ordem de grandeza de 𝑘 para alguns tipos de solos.

Fonte: Adaptado de Alonso (2018).

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