PLANO DE

EMERGÊNCIA INTERNA
ESCOLA PRIMÁRIA COMPLETA 12 OUTUBRO
Este PEI será revisado anualmente para garantir sua eficácia contínua.

Chaquil José Struquel

Engenharia Civil
 UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA

ENGENHARIA CIVIL

IVº ANO

PÓS – LABORAL

PLANO DE EMERGÊNCIA INTERNA

Escola Primária Completa 12 de Outubro

Discente:

Chaquil José Struquel

Trabalho Prático apresentado a
Faculdade de Ciências e Tecnologia
no curso de Engenharia Civil como
requisito para a aprovação da
disciplina de SQVT.

Regente:

Msc. Eng°.: Manhota Alfredo

_____________________________________

Beira

2023
ÍNDICE
I. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 1

II. CARACTERIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO ............................................... 2

2.1. Caracterização da Actividade ....................................................................... 2

2.2. Descrição das Instalações ............................................................................ 2

2.3. Classificação das Instalações ....................................................................... 2

2.4. Caracterização da Ocupação e Recursos Humanos ..................................... 3

2.5. Implantação Geográfica ............................................................................... 3

2.6. Envolvente Externa ...................................................................................... 3

2.7. Caracterização Climática ............................................................................. 3

2.8. Enquadramento do Edifício e Acessos para Meios de Socorro ................... 3

2.9. Características Construtivas ......................................................................... 3

2.10. Infraestruturas........................................................................................... 3

2.11. Meios de Combate a Incêndios ................................................................ 4

III. CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE RISCO ..... 5

3.1. Riscos Internos ............................................................................................. 5

3.2. Riscos Externos............................................................................................ 5

IV. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA E FORMAÇÃO .................................. 7

4.1. Instruções de Segurança ............................................................................... 7

V. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ 8

VI. ANEXOS ........................................................................................................ 9

I
 I. INTRODUÇÃO

O Plano de Emergência Interna (PEI) da Escola Primária Completa 12 de Outubro

tem como objectivo principal garantir a segurança de todos os ocupantes da instituição em
situações de emergência. Este documento visa fornecer diretrizes claras para prevenir,
preparar e responder eficientemente a eventos adversos, assegurando a integridade física e
psicológica de alunos, professores e demais colaboradores.

O estabelecimento de ensino deve prevenir criando condições para que os acidentes

não ocorram e contribuir para a aquisição de hábitos de segurança.

É por isso imprescindível que todos conheçam o Plano de Prevenção e Emergência

Interno. Um plano de prevenção e emergência deve, por isso, ter as seguintes características:

• Simplicidade;
• Flexibilidade;
• Dinamismo;
• Adequação;
• Precisão.

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 II. CARACTERIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO

2.1. Caracterização da Actividade

A Escola Primária Completa 12 de Outubro é uma instituição educacional que atende

a crianças em idade escolar no período laboral (curso diurno) e para outros alunos de idade
variada no pós-laboral (curso noturno). Oferece programas de ensino primário e busca
proporcionar um ambiente seguro e propício ao aprendizado.

2.2. Descrição das Instalações

O estabelecimento de ensino, está instalado em terreno próprio, com acesso pela Rua
João da Nova.

As instalações da escola consistem em salas de aula, áreas administrativas,

recreativas e espaços de apoio, distribuídas em 10 edifícios.

Divisão das instalações da escola (Anexo 1):

• 5 edificios com 17 salas de aulas (B, C, D, G e I);

• 1 edificio administrativo (E);
• 1 edificio para serviços de reprografia (A);
• 1 edificio para serviços de cantina (H);
• 1 edificio para sistema sanitário (WC) (F);
• 1 Campo de salão (Basquetebol, futsal, etc) (J).

Utilização Tipo: Tipo IV «escolares» de 1/2/3ª categoria de risco com/sem locais de

risco D.

Altura do estabelecimento: inferior a 8m;

Área do Estabelecimento: 8500 m2;

Funciona de segunda a sexta das 07h às 22h00min.

Localização do Posto de Segurança: Secretaria do Edifício (E).

2.3. Classificação das Instalações

A escola é classificada como um edifício educacional, com áreas destinadas ao

ensino, recreação e administração.

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 2.4. Caracterização da Ocupação e Recursos Humanos

A ocupação é predominantemente composta por estudantes, professores e pessoal

administrativo. A equipe de recursos humanos inclui funcionários da instituição.

2.5. Implantação Geográfica

Localizada na Cidade da Beira – Bairro Matacuane, a escola ocupa uma área central
em vários edifícios, acessível por via principal Rua João da Nova e com fácil identificação.

No que diz respeito à localização dos meios de socorro externos, existem as seguintes
entidades:

Tabela 1: Distância e tempo de percurso com meios de socorros externos.

Entidade Distância (Km) Tempo de percurso (min)

Bombeiros da Beira (Quartel dos Bombeiros) 2,1 30
Posto Médico Militar de Matacuane 0,5 10
Hospital Central da Beira 2,08 50
Fonte: Autoria (2023).

2.6. Envolvente Externa

A área circundante é residencial, com algumas comerciais. Destaca-se a presença de

serviços de emergência nas proximidades.

2.7. Caracterização Climática

O clima é tropical, com períodos de chuva intensa. Esta característica deve ser
considerada na avaliação de riscos e na preparação para eventos climáticos extremos.

2.8. Enquadramento do Edifício e Acessos para Meios de Socorro

O edifício possui fácil acesso para veículos de emergência, com áreas designadas
para estacionamento e pontos de entrada identificados.

2.9. Características Construtivas

Construído com materiais resistentes e seguindo normas de segurança, os edifícios

são estruturalmente sólidos, com saídas de emergência.

2.10. Infraestruturas

Rede Eléctrica

A rede eléctrica existente, é fornecida pela EDM (Electricidade de Moçambique).

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 Água

Sistemas de abastecimento são fornecidos pela FIPAG, porém, a instituição não

dispõe com pontos de distribuição de água para combate a incêndios. O abastecimento é
externo, ou seja, estão instaladas torneiras no recinto escolar e não em seus edifícios
principais (edifício administrativo e cantina).

Comunicações

A instituição não dispões de linhas de comunicação interna e externa, ou sistemas de

intercomunicação ou ainda telefones de emergência. Em questões de comunicações são
feitas de forma individual, ou seja, pelo uso de telemóvel pessoal.

2.11. Meios de Combate a Incêndios

Por ser uma instituição de ensino, seria recomendável abster de:

• Extintores distribuídos estrategicamente.

• Sistema de alarme contra incêndios.
• Treinamento regular para o uso correto dos meios de combate (no caso dos
funcionários da instituição).

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 III. CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE RISCO

3.1. Riscos Internos

Os riscos internos decorrem das próprias instalações, dos materiais existentes no

estabelecimento e ainda da actividade escolar.

Risco de Incêndio ou Explosão:

• Os locais que nas Instituições apresentam maiores riscos são onde se situam
a cozinha (cantina), e locais com sistemas da rede eléctricas concentradas
como disjuntores.
• Podem provocar Intoxicações, por inalação de fumos, gases e outras
substâncias;
• Queimaduras.

Risco de Acidente:

Existe igualmente sempre, o risco de queda ou choques, inerente à própria actividade

desenvolvida pela população da Instituição.

Nos alunos, a maioria por serem menores de idade correm o risco de queda por falta
de guarda corpo nas varandas dos edifícios com 0,5m da altura da base dos edifícios (Anexo
2).

Risco Químico:

A instituição tem como recurso o uso de giz para leccionar, apesar de não ser um
risco instantâneo, podemos considerar as causas da inalação do pó proveniente do material.

Risco de contactos indirectos com Electricidade:

Inerente ao uso de aparelhos alimentados a energia eléctrica (Computadores,

Impressoras, etc).

Risco de Intoxicação Alimentar:

Associado à alimentação da população escolar (Cantina).

3.2. Riscos Externos

Os riscos externos estão intimamente relacionados com a localização do edifício

escolar e podem classificar-se em: riscos de origem natural e/ou tecnológico.

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 Riscos de origem natural:

Altas precipitações (Chivas Intensas):

Cidade da Beira é um dos locais ondem ocorrem mais inundações por precipitação,
portanto, a população da instituição corre o risco de obter doenças proveniente das águas
estagnadas, como a malária por exemplo.

Ocorrência de Ciclones Tropicais:

Nos últimos anos a Cidade da Beira foi palco de muitos desastres natural do tipo
ciclone, portanto, é importante considerar a ocorrência de eventos futuros que pode causar
danos extremamente graves.

Riscos de origem tecnológica:

Acidente de viação:

Rua João da Nova (Anexo 3), é um ponto com movimentação veicular (com menor
fluxo veicular), o risco de atropelamento é relevante, tanto para os alunos e funcionários.

Incêndios provenientes de áreas circundantes:

É uma possibilidade remota, mas tem que se considerar, pois a acontecer pode causar
danos graves.

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 IV. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA E FORMAÇÃO

4.1. Instruções de Segurança

Rotas de evacuação e ponto de encontro:

Conhecer as rotas de evacuação e pontos de encontro é de extrema importância, em

caso de acidente. A trabalhabilidade com menores é ainda mais difícil, portanto é necessário
que os funcionários estejam prontos e preparados para o caso de um acidente em grande
escala (incendio por exemplo), terem uma ideia do que fazer nesse momento.

Saídas de emergência

Não bloquear saídas de emergência é o ideal, porém em alguns edifícios estão

gradeados (Anexo 4) garantindo uma segurança reversa (Roubos). No caso de incêndios se
torna difícil de sair por alguns pontos dos edifícios gradeados, onde a porta é o único meio
de entrada e saída, que em pânico após um acidente de grande porte se torna difícil de manter
a calma, principalmente aos menores.

Combate a incêndios:

Utilizar os meios de combate a incêndios somente se treinado, porém a instituição

não dispõe de material contra incêndios. A instituição detém de reservatórios que as águas
pluviais que são responsáveis pelo enchimento dos mesmos, contudo sem sistema contra
incêndios.

O número verde de bombeiros locais é de extrema importância caso nenhum

funcionário tenha um treinamento de combater o incêndio.

Riscos físicos:

No caso de queda ou acidente de viação que posterior resultar em ferimentos graves

no caso dos alunos, é necessário que os funcionários abstenham de números verdes dos
hospitais ou postos de saúde próximos (Tabela 1), de modo a socorrer a vítima a tempo.

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 V. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Plano de Emergência Interna é um documento dinâmico, sujeito a revisões regulares

para garantir sua eficácia contínua. A colaboração de todos os ocupantes da escola é essencial
para a implementação bem-sucedida deste plano em situações de emergência.

Uma das condições essenciais para garantir a eficácia de um Plano de Emergência é

a sua correcta e perfeita actualização.

Para o efeito, afigura-se indispensável que seja comunicada previamente ao

Responsável da Segurança (caso a instituição tenha) quaisquer alterações ao nível das
condições físicas do edifício ou da organização dos meios humanos afectos à segurança.

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VI. ANEXOS

B
A
A

C D
B B
A A

E F
B B
A
A

G H
B
B
A
A

I
B
A

J
B
A

Anexo 1: Edifícios da Escola.

Fonte: Google Earth (2023).

Anexo 2: Risco de queda por falta de guarda corpo (Ed. B).

Fonte: Autoria (2023).

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Anexo 3: Rua João da Nova, ponto de acesso principal da Escola.

Fonte: Autoria (2023).

Anexo 4: Edifício administrativo gradeado.

Fonte: Autoria (2023).

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