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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Uma sociedade justa, evoluída e próspera se faz com base no conhecimento, tendo isso
como verdade basta olharmos os países desenvolvidos e sua relação com a ciência. Nisso entra a
pesquisa cientifica, em suas mais diversas áreas, como de suma importância para o
desenvolvimento de uma sociedade, com ela é possível desenvolver áreas importantes como
agroindústria, indústria, medicina e educação além de outros aspectos sociais.
Conforme Gil, (2002 pág. 1), há muitas razões que determinam a realização de uma
pesquisa. Podem, no entanto, ser classificadas em dois grandes grupos: razões de ordem intelectual
e razões de ordem prática. As primeiras decorrem do desejo de conhecer pela própria satisfação de
conhecer. As últimas decorrem do desejo de conhecer com vistas a fazer algo de maneira mais
eficiente ou eficaz. Tem sido comum designar as pesquisas decorrentes desses dois grupos de
questões como "puras" e "aplicadas" e discuti-las como se fossem mutuamente exclusivas. Essa
postura é inadequada, pois a ciência objetiva tanto o conhecimento em si mesmo quanto as
contribuições práticas decorrentes desse conhecimento.
2 DESIGUALDADE NA CIÊNCIA
Conforme dados de 2014 divulgado pela empresa de consultoria Thomson Reuters, o Brasil
está em 13º lugar no ranking de produção científica, com avanço significativo nas últimas décadas,
porém ainda em uma posição não compatível com seu PIB, 9º maior do mundo, segundo dados do
FMI (Fundo Monetário Internacional) de 2016.
O Brasil investe 4,7% de seu PIB (produto interno bruto) com educação e pesquisa
cientifica. A Finlândia, país que mais investe em pesquisa, de 50% de seu PIB. Dentro desses 4,7%
investidos em educação e pesquisa científica, a maior parte destina-se a educação básica, ensinos
regulares em geral e até mesmo os cursos de graduação, sobrando uma fatia ainda menor para o
investimento em pesquisa.
Apesar de toda essa dificuldade financeira, a maior questão pode ser cultural, há diversas
áreas que necessitam de baixo investimento ou apenas acesso a internet e ou uma biblioteca, fontes
de pesquisa em geral. Isso pode ter um custo quase zero, sendo aproveitada toda literatura existente.
Falta uma cultura, principalmente na área acadêmica de incentivo a pesquisa, isso se reflete no
restante da sociedade.
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Na média o Brasil investe com dinheiro público percentual semelhante a países do grupo
OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), grupo que reúne os 35
países mais ricos do mundo, enquanto os órgãos públicos brasileiros investiram em 2016 0,61% do
PIB, os países do OCDE investiram 0,69% dos seus PIB. No entanto a iniciativa privada dos países
em desenvolvimento investe cerca de 50% do valor que seus países destinam á pesquisa, em países
desenvolvidos a iniciativa privada investe em média 75%.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Gil, Antônio Carlos, 1946- Como elaborar projetos de pesquisa/Antônio Carlos Gil. - 4. ed. - São
Paulo : Atlas, 2002 pag 17
______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003.
TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho Acadêmico.
Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2008.
LEITE, Marcelo. Em 20 anos, país vai de 24º a 13º em ranking de pesquisa. Folha de São Paulo,
São Paulo, 01 nov. 2011. Folha Ciência. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2014/11/1541834-em-20-anos-pais-vai-de-24-a-13-em-
ranking-de-pesquisa.shtml>. Acesso em: 29 nov. 2017.