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ÍNDICE

I – INTRODUÇÃO ......................................................................................................1

1.1 – Contextualização...........................................................................................1

1.2 – Objectivos .....................................................................................................1

II – PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM BRASIL, PORTUGAL E EM ANGOLA. .2

2.1 Conceito ...........................................................................................................2

2.2 Produção Científica em Brasil .........................................................................2

2.3 – Produção Científica em Portugal ..................................................................3

2.4 – Produção Científica em Angola ....................................................................6

2.4.1 – Ciência em África ......................................................................................6

2.4.2 – O contexto da publicação científica em Angola ........................................6

III – CONCLUSÃO .....................................................................................................8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................9


I – INTRODUÇÃO
1.1 – Contextualização
Nesta dissertação irei de falar sobre a produção científica no Brasil, Portugal e em Angola.
A produção científica é, no âmbito brasileiro e internacional, a forma mais eficaz de
transmissão de conhecimentos, descobertas e teorias, com o objetivo de garantir o
desenvolvimento de uma região/país, quebrar paradigmas e melhorar a qualidade de vida.

A produção científica é, no âmbito brasileiro e internacional, a forma mais eficaz de


transmissão de conhecimentos, descobertas e teorias, com o objetivo de garantir o
desenvolvimento de uma região/país, quebrar paradigmas e melhorar a qualidade de vida.
E é somente por meio da divulgação e popularização desse novo conhecimento que haverá
uma contribuição no desenvolvimento humano e social. Desse modo, é observado assim
o inegável papel da ciência para dar existência e materialidade a objetos e teorias jamais
utilizadas anteriormente e que hoje se encontram em nosso cotidiano. Na convivência
com alguns colegas, seja no papel de editora, seja no de docente na academia há mais de
vinte anos e a partir de pesquisas e trabalhos já publicados, temos nos deparado com uma
situação paradoxal: de um lado, a visão de que indivíduos isolados não podem fazer
ciência, e de outro, as condições para fazer parte de uma comunidade científica que
exigem dos docentes e alunos um esforço permanente para a construção do conhecimento
com a certeza de poder pertencer a uma comunidade científica.

1.2 – Objectivos
Geral:

 Compreender sobre a produção científica no Brasil, Portugal e em Angola.

Específicos:

 Descrever sobre a produção científica no Brasil, Portugal e em Angola;


 Descrever sobre a produção cientifica em África.
 Conceitualizar sobre a produção científica no Brasil, Portugal e em Angola.

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II – PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM BRASIL, PORTUGAL E EM ANGOLA.
2.1 Conceito
A produção científica pode ser conceituada como o resultado do processo de criação do
conhecimento através da pesquisa, explicitado e registrado em um suporte, é através
desta produção que o conhecimento de dentro da universidade chega até a sociedade e
organizações visando seus desenvolvimentos.

2.2 Produção Científica em Brasil


A comunidade científica brasileira, a comunidade científica dedicada à divulgação de
dados brasileiros. A CAPES (Codoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)
revelou um crescimento de 19% na produção científica brasileira no último ano, o que foi
impulsionado sobretudo por estudos da área médica. Entre 204 e 2005, o número
publicado em periódicos indexados de artigos obtidos de 15.777, números a partir de
dados do ISI (Institute for Scientific Information). Mais impressionante é o crescimento
nos últimos 5 anos, equivalente a 49%, o que devemos nos colocar na 15ª posição mundial
em 3 anos.

Há vários motivos para essa falta de qualidade: nossos centros de pesquisa perfeitos para
o nível de fabricação com material humano de qualidade, porém, que sobrava em
quantidade em quantidade. Nas duas últimas décadas, o intercâmbio crescente com os
centros de pesquisa ao Brasil e pelo mundo trouxeram de pesquisa sem de pesquisa, todos
aptos a seguir investigando. Mais, o intercâmbio possibilitou conhecer uma estrutura de
centros de pesquisa que isso apoie os exemplos a serem seguidos. Com o apoio de
importância global a penas relevantes ao fomento à pesquisa (e aqui vale a pena o papel
da FAP, exemplo seguido), foi mais relevante essa estrutura uma realidade. Com estrutura
montada e com material humano de alto nível, a produção científica cresce em PG, uma
vez que novos estudos vêm se formando,

É lógico que nem tudo é perfeito e que há muito a melhorar. O número de patentes
depositadas no país ainda a desejar (somos o 27º país nesse quesito), o que indica a
necessidade de dar atenção à repercussão prática dos nossos investimentos na área
científica. Não artigos científicos, é uma pesquisa fundamental para a comunidade que
incentiva a estimular: a patente é apenas parte dessa promoção que basta: Finalmente,
faltou divulgar o impacto científico de nossas pesquisas. Esse impacto é médio pela com
que os artigos são citados por outros. De novo, não basta publicar um artigo, é importante

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que esse artigo tenha repercussão, que ele seja diferente de base para outras na mesma
área ou em áreas de pesquisas.

De todo modo, isso não tira o mérito dessa conquista da comunidade científica brasileira
e só serve de estímulo para que sigamos nos estudos com a oftalmologia. Os Arquivos
Brasileiros de Oftalmologia se orgulham de servir de veículo científico para a
Oftalmologia Brasileira há quase 70 anos.

2.3 – Produção Científica em Portugal


A produção científica nacional, quando medida em termos do número de publicações
científicas referenciadas internacionalmente, atingiu as 12.108 publicações em 2008,
tendo o número de publicações por milhão de habitante aumentado 68% entre 2004 e
2008. Este aumento representa um dos maiores crescimentos do conjunto de países da
União Europeia cuja taxa média de crescimento se situou nos 35%. O número de
publicações por milhão de habitante em Portugal representa agora cerca de 72% da média
da União Europeia a 27 países (era apenas 52% em 2004).

Os detalhes sobre a produção científica nacional são publicados anualmente por este
Gabinete, incluindo informação desde 1990 (ver “Produção científica Portuguesa, 1990-
2008 – séries estatísticas”, GPEARI).

O crescimento da produção científica nacional referenciada internacionalmente verificou-


se em todas as áreas do conhecimento. Particularmente significativo é o crescimento do
número de publicações nas áreas das ciências exactas e engenharias que evoluiu de cerca
de 4400 publicações em 2004 para um valor aproximado de 5300 publicações em 2008.
Verifica-se também um progresso assinalável relativamente ao crescimento do número
de publicações nas ciências naturais e agrárias, e nas ciências médicas e da saúde, que
atingiram em 2008, aproximadamente 3000 publicações referenciadas
internacionalmente.

Este crescimento acentuado do número de publicações nacionais referenciadas


internacionalmente resulta, naturalmente, do aumento continuado do número de
investigadores e de despesa em I&D, o qual foi particularmente acentuado desde 2006.

Mas deve ainda ser referido que esse aumento tem sido acompanhado pelo crescimento
quer da produtividade científica, quer da eficácia do sistema científico quando
contabilizado em termos internacionais, nomeadamente:

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 Enquanto o número de investigadores em Portugal, contabilizados em termos de
tempo equivalente integral, cresceu a uma taxa média anual de cerca de 11% entre
2004 e 2007, a produção científica referenciada internacionalmente teve um
crescimento médio anual de cerca de 12%, mostrando o crescimento da
produtividade científica nacional, quando esta é considerada como a relação entre
o número de investigadores e a produção científica referenciada
internacionalmente;
 A despesa média por artigo científico decresceu a uma taxa média anual de cerca
de 2%, em linha com o decréscimo da despesa média por artigo verificada na
maioria dos países Europeus, tendo por base o investimento público em I&D e a
produção científica referenciada internacionalmente.

Mas o impacto do reforço da capacidade científica e tecnológica nacional não pode ser
avaliado apenas com base nas evidências que decorrem das análises bibliométricas,
devendo considerar-se também a forma como impulsionou o crescimento nas actividades
de investigação do sector privado e a criação de novas empresas de base tecnológica,
assim como o efeito que teve no crescimento da participação de equipas nacionais em
projectos europeus e, sobretudo, na crescente qualificação do corpo docente das
instituições de ensino superior.

De facto, o crescimento da produção científica está associado à prioridade dada ao rápido


desenvolvimento científico e tecnológico do País, tendo sido ainda acompanhada por uma
forte mobilização da comunidade científica, com resultados visíveis a nível internacional:

 A comunidade científica portuguesa é jovem, fortemente internacionalizada,


equilibrada entre homens e mulheres, muito produtiva e em franco crescimento:
 Foram registados em 2008 cerca de 1.500 novos doutoramentos, representando
um aumento de cerca de 50% face a 2003, com 51% desses doutoramentos
realizados por mulheres, uma das percentagens mais elevadas de toda a Europa;
 Foram realizados em 2008 cerca de 4,5 novos doutoramentos nas áreas de ciência
e engenharia em cada dez mil habitantes entre os 25-34 anos, tendo-se atingindo
a média europeia neste indicador.
 A percentagem de docentes doutorados do ensino superior público universitário
atingiu os 66% em 2008, (eram apenas 54% em 2004), tendo ainda atingido 34%

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no ensino universitário privado e cerca de 17% no ensino superior politécnico
público.
 O reforço do emprego científico nas instituições nacionais foi ainda estimulado
pelo programa da Fundação para a Ciência e Tecnologia para a contratação de
investigadores doutorados, tendo assegurado mais de 1200 contratos no final de
2009, incluindo cerca de 41% de investigadores estrangeiros, o que duplicou a
percentagem de doutorados estrangeiros nas Universidades Portuguesas (apenas
3% em 2006).
 O número de empresas com actividades de I&D mais que duplicou nos últimos
quatro anos, tendo evoluído de cerca de 940 empresas em 2005 para mais de 1880
empresas em 2008. Durante esse período, o número de investigadores nas
empresas mais que duplicou, tendo sido contabilizados em 2008 mais de 10.500
investigadores (medidos como “equivalente a tempo integral”) a exercer funções
em empresas.
 A evolução da actividade de I&D pelas empresas foi ainda acompanhada por um
aumento da despesa, que atingiu 0.76% do PIB em 2008.
 O número de patentes portuguesas publicadas no registo europeu aumentou de 2,3
vezes desde 2005 (86 patentes em 2008), enquanto o número de patentes
registadas nos Estados Unidos da América mais que triplicou de 2005 para 2008
(27 patentes em 2008).
 Adicionalmente, o número de patentes nacionais submetidas por universidades e
centros de investigação quase que triplicou desde 2005, tendo sido submetidas
139 patentes em 2008 (foram apenas 55 em 2005).
 As empresas de base tecnológica são hoje um grande factor de mudança estrutural
da nossa economia. Cerca de 70% dos novos projectos empresariais criados no
âmbito do programa NEOTEC promovido pela Agência de Inovação (AdI)
encontram-se classificados nos sectores de indústria e serviços de alta intensidade
tecnológica.
 Em todo este processo de desenvolvimento da capacidade científica nacional, as
mulheres desempenham um papel inédito a nível Europeu, contando Portugal com
cerca de 44% de mulheres investigadoras. As mulheres em Portugal têm também
assumido uma atitude dinâmica e empreendedora na criação de empresas de alta

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tecnologia, tendo sido identificadas em 2007 mais de 200 novas pequenas
empresas de alta tecnologia formadas por mulheres (eram apenas 9 em 2002).

2.4 – Produção Científica em Angola


2.4.1 – Ciência em África
Lemola (2011) refere que as diferenças dos percursos históricos dos países refletemse na
diversidade existente de doutrinas políticas, metas, fronteiras, prioridades, organizações,
instrumentos e ainda no desempenho da política científica e tecnológica de cada País.

Dois terços dos países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral


(SADC) possuem Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação. Apesar dos diferentes
estágios de desenvolvimento em termos de governança de CTI na África Austral, há um
interesse comum em alcançar o desenvolvimento sustentável através da sua promoção
(Kraemer–Mbula & Scerri, 2015).

Em 2014, segundo o relatório de Kraemer–Mbula & Scerri (2015), 11 dos 15 países da


SADC detinham documentos definidores de Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação
em vigor. No entanto, estes documentos poucas vezes eram acompanhados por planos de
implementação ou por orçamentos alocados. Mas curiosamente, alguns países da SADC
entre os quais as Maurícias, que não detinham políticas formais em CTI, evidenciaram
programas para desenvolver a investigação entre a universidade e a indústria.

Como é reportado por Hollanders & Soete (2010), em 2009 pelo menos um terço de todos
os pesquisadores africanos viviam e trabalhavam no exterior. Uma das alternativas que
alguns países têm colocado em prática para inverter este quadro tem sido o aumento dos
salários dos académicos e oferta de outros incentivos.

2.4.2 – O contexto da publicação científica em Angola


A Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola (PNCTI) (Decreto
Presidencial n.º 201/11, de 20 de julho) está em vigor desde 2011, catorze anos após a
criação do Ministério de Ciência e Tecnologia. Este visa, entre outros objetivos, a
formação de quadros, o incentivo da produção científica como forma de preencher as
necessidades nas diversas áreas disciplinares, com realce para a ciência aplicada
(incluindo a física, química e biologia) e a inversão do quadro negativo do passado
(devido à guerra e à fuga de quadros para o exterior).

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No topo da hierarquia do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola,
conforme ilustrado no Regulamento Geral das Instituições Públicas de Investigação
Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Decreto Presidencial, 125/15),
encontra-se o Governo, apoiado pelo Conselho Superior de CTI. Este conselho é
orientado pelo Chefe de Estado e integra, para além do órgão ministerial que responde
pelo sector da CTI no País, outros organismos públicos que tenham sob a sua tutela
instituições de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&D).

Para além do Conselho Superior de CTI, existem os Conselhos Nacionais, Provinciais e


Locais em que a sua coordenação está dependente do Órgão Reitor das políticas de CTI
em Angola (MESCT, 2011).

O SNCTI de Angola é composto pelo conjunto de 51 Instituições de Ensino Superior


Públicas distribuídas por oito regiões académicas e 22 instituições de ensino superior
privadas (Kandingi, 2016). Fazem ainda parte os “centros de investigação científica e os
laboratórios públicos, na sua maioria herdados do sistema colonial e outros atores,
identificados como sendo as empresas do sector privado que se dedicam a investigação
científica e desenvolvimento tecnológico” (MESCT, 2011).

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III – CONCLUSÃO
Em suma cheguei que, a informação e o conhecimento são “elementos cruciais” para o
crescimento e avanços científicos, tecnológicos e econômicos. Assim, o conhecimento
produzido, a partir de demandas em áreas da sociedade e a “formulação e/ou
implementação das metas nacionais de desenvolvimento” podem promover a
aproximação entre a universidade, a pós-graduação e sociedade.

A concretização do conhecimento, por meio da produção científica, é utilizada como a


principal ferramenta de mensuração e avaliação do desenvolvimento da ciência. No
Brasil, em 2016 foram publicados um total de 68.908 artigos, entretanto, apesar do
crescimento observado, ainda existe uma lacuna entre a produção científica brasileira e a
dos países desenvolvidos em termos de produção científica e tecnológica, colocando-o
em 14o lugar no ranking mundial de produções científicas (Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovações e Comunicações [MCTIC].

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lemola, T. (2002). Convergence of national science and technology policies: the case of
Finland. Research Policy, 31(8), 1481-1490.

African Development Community (SADC). Scientometrics, 84(2), 481-503.

MESCT, Ministério do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia do Governo de Angola


(2011). Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola
(Decreto Presidencial n.º 201/11, de 20 de Julho). Luanda. Disponível em:
http://ciencia.ao/legislacao_angola/PNCTI_DP201_2011_Ingles.pdf.

Kraemer–Mbula, E., & Scerri, M. (2015). 20. Southern Africa. UNESCO science report:
towards 2030, 534.

Hollanders, H., & Soete, L. (2010). O crescente papel do conhecimento na economia


global. Relatório UNESCO Sobre Ciência 2010. UNESCO.

Produção Científica Nacional, a produção científica nacional aumentou 68% entre 2004
e 2008, aproximando-se da média europeia, disponível em: http:
www.Prod_cien_nacional_destaques.pdf

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