Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
I – INTRODUÇÃO ......................................................................................................1
1.1 – Contextualização...........................................................................................1
1.2 – Objectivos
Geral:
Específicos:
1
II – PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM BRASIL, PORTUGAL E EM ANGOLA.
2.1 Conceito
A produção científica pode ser conceituada como o resultado do processo de criação do
conhecimento através da pesquisa, explicitado e registrado em um suporte, é através
desta produção que o conhecimento de dentro da universidade chega até a sociedade e
organizações visando seus desenvolvimentos.
Há vários motivos para essa falta de qualidade: nossos centros de pesquisa perfeitos para
o nível de fabricação com material humano de qualidade, porém, que sobrava em
quantidade em quantidade. Nas duas últimas décadas, o intercâmbio crescente com os
centros de pesquisa ao Brasil e pelo mundo trouxeram de pesquisa sem de pesquisa, todos
aptos a seguir investigando. Mais, o intercâmbio possibilitou conhecer uma estrutura de
centros de pesquisa que isso apoie os exemplos a serem seguidos. Com o apoio de
importância global a penas relevantes ao fomento à pesquisa (e aqui vale a pena o papel
da FAP, exemplo seguido), foi mais relevante essa estrutura uma realidade. Com estrutura
montada e com material humano de alto nível, a produção científica cresce em PG, uma
vez que novos estudos vêm se formando,
É lógico que nem tudo é perfeito e que há muito a melhorar. O número de patentes
depositadas no país ainda a desejar (somos o 27º país nesse quesito), o que indica a
necessidade de dar atenção à repercussão prática dos nossos investimentos na área
científica. Não artigos científicos, é uma pesquisa fundamental para a comunidade que
incentiva a estimular: a patente é apenas parte dessa promoção que basta: Finalmente,
faltou divulgar o impacto científico de nossas pesquisas. Esse impacto é médio pela com
que os artigos são citados por outros. De novo, não basta publicar um artigo, é importante
2
que esse artigo tenha repercussão, que ele seja diferente de base para outras na mesma
área ou em áreas de pesquisas.
De todo modo, isso não tira o mérito dessa conquista da comunidade científica brasileira
e só serve de estímulo para que sigamos nos estudos com a oftalmologia. Os Arquivos
Brasileiros de Oftalmologia se orgulham de servir de veículo científico para a
Oftalmologia Brasileira há quase 70 anos.
Os detalhes sobre a produção científica nacional são publicados anualmente por este
Gabinete, incluindo informação desde 1990 (ver “Produção científica Portuguesa, 1990-
2008 – séries estatísticas”, GPEARI).
Mas deve ainda ser referido que esse aumento tem sido acompanhado pelo crescimento
quer da produtividade científica, quer da eficácia do sistema científico quando
contabilizado em termos internacionais, nomeadamente:
3
Enquanto o número de investigadores em Portugal, contabilizados em termos de
tempo equivalente integral, cresceu a uma taxa média anual de cerca de 11% entre
2004 e 2007, a produção científica referenciada internacionalmente teve um
crescimento médio anual de cerca de 12%, mostrando o crescimento da
produtividade científica nacional, quando esta é considerada como a relação entre
o número de investigadores e a produção científica referenciada
internacionalmente;
A despesa média por artigo científico decresceu a uma taxa média anual de cerca
de 2%, em linha com o decréscimo da despesa média por artigo verificada na
maioria dos países Europeus, tendo por base o investimento público em I&D e a
produção científica referenciada internacionalmente.
Mas o impacto do reforço da capacidade científica e tecnológica nacional não pode ser
avaliado apenas com base nas evidências que decorrem das análises bibliométricas,
devendo considerar-se também a forma como impulsionou o crescimento nas actividades
de investigação do sector privado e a criação de novas empresas de base tecnológica,
assim como o efeito que teve no crescimento da participação de equipas nacionais em
projectos europeus e, sobretudo, na crescente qualificação do corpo docente das
instituições de ensino superior.
4
no ensino universitário privado e cerca de 17% no ensino superior politécnico
público.
O reforço do emprego científico nas instituições nacionais foi ainda estimulado
pelo programa da Fundação para a Ciência e Tecnologia para a contratação de
investigadores doutorados, tendo assegurado mais de 1200 contratos no final de
2009, incluindo cerca de 41% de investigadores estrangeiros, o que duplicou a
percentagem de doutorados estrangeiros nas Universidades Portuguesas (apenas
3% em 2006).
O número de empresas com actividades de I&D mais que duplicou nos últimos
quatro anos, tendo evoluído de cerca de 940 empresas em 2005 para mais de 1880
empresas em 2008. Durante esse período, o número de investigadores nas
empresas mais que duplicou, tendo sido contabilizados em 2008 mais de 10.500
investigadores (medidos como “equivalente a tempo integral”) a exercer funções
em empresas.
A evolução da actividade de I&D pelas empresas foi ainda acompanhada por um
aumento da despesa, que atingiu 0.76% do PIB em 2008.
O número de patentes portuguesas publicadas no registo europeu aumentou de 2,3
vezes desde 2005 (86 patentes em 2008), enquanto o número de patentes
registadas nos Estados Unidos da América mais que triplicou de 2005 para 2008
(27 patentes em 2008).
Adicionalmente, o número de patentes nacionais submetidas por universidades e
centros de investigação quase que triplicou desde 2005, tendo sido submetidas
139 patentes em 2008 (foram apenas 55 em 2005).
As empresas de base tecnológica são hoje um grande factor de mudança estrutural
da nossa economia. Cerca de 70% dos novos projectos empresariais criados no
âmbito do programa NEOTEC promovido pela Agência de Inovação (AdI)
encontram-se classificados nos sectores de indústria e serviços de alta intensidade
tecnológica.
Em todo este processo de desenvolvimento da capacidade científica nacional, as
mulheres desempenham um papel inédito a nível Europeu, contando Portugal com
cerca de 44% de mulheres investigadoras. As mulheres em Portugal têm também
assumido uma atitude dinâmica e empreendedora na criação de empresas de alta
5
tecnologia, tendo sido identificadas em 2007 mais de 200 novas pequenas
empresas de alta tecnologia formadas por mulheres (eram apenas 9 em 2002).
Como é reportado por Hollanders & Soete (2010), em 2009 pelo menos um terço de todos
os pesquisadores africanos viviam e trabalhavam no exterior. Uma das alternativas que
alguns países têm colocado em prática para inverter este quadro tem sido o aumento dos
salários dos académicos e oferta de outros incentivos.
6
No topo da hierarquia do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola,
conforme ilustrado no Regulamento Geral das Instituições Públicas de Investigação
Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Decreto Presidencial, 125/15),
encontra-se o Governo, apoiado pelo Conselho Superior de CTI. Este conselho é
orientado pelo Chefe de Estado e integra, para além do órgão ministerial que responde
pelo sector da CTI no País, outros organismos públicos que tenham sob a sua tutela
instituições de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&D).
7
III – CONCLUSÃO
Em suma cheguei que, a informação e o conhecimento são “elementos cruciais” para o
crescimento e avanços científicos, tecnológicos e econômicos. Assim, o conhecimento
produzido, a partir de demandas em áreas da sociedade e a “formulação e/ou
implementação das metas nacionais de desenvolvimento” podem promover a
aproximação entre a universidade, a pós-graduação e sociedade.
8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lemola, T. (2002). Convergence of national science and technology policies: the case of
Finland. Research Policy, 31(8), 1481-1490.
Kraemer–Mbula, E., & Scerri, M. (2015). 20. Southern Africa. UNESCO science report:
towards 2030, 534.
Produção Científica Nacional, a produção científica nacional aumentou 68% entre 2004
e 2008, aproximando-se da média europeia, disponível em: http:
www.Prod_cien_nacional_destaques.pdf