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Sociologia

Intervenção Governamental: investimento


em capital humano.

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1 Apresentação
Sejam bem-vindos a mais uma aula de Sociologia!

É com prazer que iniciamos mais um capítulo do material PDF FOCADO do Focus
Concursos. Apresentaremos conteúdos com normativas atuais, com abordagem bem
didática e assertiva para a sua compreensão.

Ressaltamos que o PDF FOCADO conta com a produção intelectual das aulas do
professor, além das complementações, atualizações e revisões elaboradas pela nossa
equipe Pedagógica do Focus Concursos.

A respeito das complementações, frisamos que, este material pode conter


informações além das trabalhadas em videoaulas. Mas, claro, com tudo que é
necessário para a sua aprovação, com a profundidade necessária – nem mais, nem
menos.

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2 Roteiro do PDF FOCADO


Bom, feita esta análise geral, você já deve ter percebido que estamos no caminho certo.
Preciso que você, futuro aprovado(a), juntamente com este professor que passa a ser o seu
maior torcedor, organize seus estudos da seguinte forma:

Estrutura do PDF FOCADO:

• Material Teórico Escrito (conteúdo para o aluno complementar além das videoaulas.
Este material pode conter informações além das trabalhadas em videoaulas. Mas,
claro, com tudo que é necessário para a sua aprovação, com a profundidade
necessária – nem mais, nem menos.);

• Questões de Sala

Você pode usar as videoaulas para entender a matéria como um todo e usar os PDFs para
complementar e aprofundar ainda mais sobre os temas!

E como eu disse, sem enrolação, vamos direto ao conteúdo para o seu concurso. VAMOS
NESSA!

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3 Sumário
1 Apresentação.......................................................................................................................2
2 Roteiro do PDF FOCADO .......................................................................................................3
4 Intervenção Governamental: investimento em capital humano. ...........................................5
4.1 Questão ...................................................................................................................................... 8
4.2 Questão .................................................................................................................................... 14

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4 Intervenção Governamental: investimento em capital


humano.
O investimento em capital humano é uma estratégia essencial para o desenvolvimento
econômico e social, reconhecendo os indivíduos como ativos valiosos. Esse tipo de
investimento envolve a alocação de recursos em educação, treinamento e
desenvolvimento profissional, visando aprimorar as habilidades, conhecimentos e
competências dos trabalhadores.

Ao fortalecer o capital humano, as empresas e as economias nacionais podem


experimentar melhorias significativas na produtividade, inovação e competitividade.
Além disso, o investimento em capital humano contribui para a promoção da
igualdade de oportunidades, a redução das desigualdades socioeconômicas e o
fortalecimento da capacidade adaptativa dos indivíduos em um ambiente de rápida
evolução.

O investimento em capital humano propicia um aumento na produtividade, causando


também uma melhoria no perfil da distribuição de renda em longo prazo. A Teoria do
Capital Humano afirma que investimentos em educação e saúde podem aprimorar as
aptidões e habilidades dos indivíduos, tornando-os mais produtivos o que em larga
escala pode influenciar positivamente as taxas de crescimento dos países. Esse “fator
humano” é considerado essencial pois é capaz de gerar incremento na atividade do
trabalhador.

Resultados dos investimentos em Capital Humano


- maior produtividade;
- maior mobilidade da força de trabalho para setores dinâmicos
- menor pressão demográfica, mediante redução da taxa de fertilidade.

Os investimentos em capital humano variam de acordo com o estágio de


desenvolvimento de cada país. Dados do Banco Mundial indicam que países mais
pobres, se caso investissem em Capital Humano, poderiam ser mais produtivos. Com
relação à educação é o principal mecanismo pelo qual o capital humano é construído.

Ela não apenas fornece conhecimentos acadêmicos, mas também desenvolve


habilidades socioemocionais, capacidades analíticas e críticas, e promove a
adaptabilidade necessária para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Além
disso, o estado pode implementar programas de bolsas, financiamento estudantil e
políticas de inclusão para garantir que o acesso à educação não seja limitado por
barreiras socioeconômicas.

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A interconexão entre estado, capital humano e educação é evidente na capacidade de


uma população educada impulsionar o crescimento econômico, inovação e
participação cívica. Trabalhadores bem-educados são mais produtivos, têm maior
probabilidade de contribuir para a inovação e são fundamentais para a construção de
uma sociedade mais equitativa.

Uma criança brasileira nascida em 2022, ao completar 18 anos, terá aproveitado


somente 60% de seu capital humano potencial, em média. O Brasil possui inúmeros
problemas relacionados à educação. O país investe tanto quanto os países da OCDE
no ensino superior, mas destina três vezes menos à educação básica. Dados da OCDE
indicam que o governo brasileiro US$ 3.583 anualmente por estudante na educação
básica. A média da OCDE é de US$ 10.949. Sul-americanos que constam no estudo
aparecem à frente do Brasil: Argentina (US$ 3.975), Chile (US$ 6.774) e Colômbia (US$
4.269). O México, emergente de características semelhantes às brasileiras, está atrás
(US$ 2.702). No topo da lista, Luxemburgo investe US$ 26.370 por estudante
anualmente. Os Estados Unidos aportam US$ 15.194.

Quando o assunto é ensino superior, o governo brasileiro investe US$ 14.735


anualmente por estudante e quase iguala a média da OCDE, que é de US$ 14.839.

Como resultado o país tem vários dados alarmantes. Mais de 1 milhão de crianças e
adolescentes estão fora da escola; 5,6% da população do país com 15 anos ou mais
não sabem ler ou escrever, o que corresponde a 9,6 milhões de pessoas. Mais da
metade dos adultos (51% ou 69 milhões de indivíduos) não concluíram o Ensino
Médio.

Menos da metade dos estudantes de 15 anos de idade conseguiu atingir um nível


mínimo de aprendizado em matemática e ciências, de acordo com os resultados
obtidos no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Apesar do baixo
desempenho, a pontuação dos alunos brasileiros nas disciplinas avaliadas teve pouca
variação. Com estes números, o Brasil ocupou as seguintes posições no ranking
composto por 81 nações: Leitura: 53° (em 2018: 57º); Ciências: 61° (em 2018: 64º) e
Matemática: 65° (em 2018: 70º)

Em 2018, o economista e pesquisador Eric Hanushek, da Universidade de Stanford,


projetou que, se todas as crianças brasileiras completassem o ensino básico em
escolas com um mínimo de qualidade, o aumento de produtividade elevaria de forma
acentuada o Produto Interno Bruto (PIB), e os salários cresceriam em até 30%.

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Intervenções para melhorar os indicadores


- busca ativa por alunos ausentes das salas de aula;
- identificação daqueles com alto risco de evasão
- ações preventivas para eles permanecerem na escola;
- programas de tutoria personalizados para as crianças com defasagem na
aprendizagem
- Ampliação do fornecimento de creches e escolas infantis.

Além disso, nota-se que o capital humano no Brasil apresenta desigualdades raciais,
pois os brancos no sistema de ensino conseguem ter melhores indicadores, se
comparados a afrodescendentes e indígenas.

Fonte: Exame.

Também o Brasil apresenta desníveis regionais, pois os estados do sul do país


possuem melhor aproveitamento de capital humano, se comparados a vários estados
do Nordeste e Norte do Brasil.

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Fonte: Exame.

Nota-se, portanto, que um dos grandes problemas do Brasil é o gargalo educacional,


e graças a ele um trabalhador brasileiro é seis vezes menos efetivo produtivo que um
americano. O problema não fica na falta de diagnóstico, já que existem vários estudos
sobre o tema; falta uma política de Estado para a educação.

4.1 Questão

Questão 01) A Teoria do Capital Humano, que se afirmou na literatura econômica na


década de 1950 e se difundiu no campo educacional nas duas décadas seguintes,
mantém ainda forte influência na formulação de políticas de educação profissional em
saúde.

Com relação a esta teoria, assinale a afirmativa incorreta.

A) O enfoque economicista da teoria do capital humano reduz a educação a um mero


fator de produção. Nessa ótica, a educação passa a ser pressuposto tanto do
desenvolvimento econômico como do desenvolvimento individual: o indivíduo, ao
educar-se, valoriza a si próprio, da mesma forma em que se valoriza o capital.

B) A teoria do capital humano deslocou para o âmbito do individuo os problemas da


inserção social, do emprego e do desempenho profissional, dela decorrendo a noção
de empregabilidade que embasa as reformas educacionais dos anos 1990 no Brasil,
notadamente a reforma da educação profissional.

C) A teoria do capital humano legitima a ideia de que os investimentos em educação


sejam determinados pelos critérios do investimento capitalista, a educação passa a ser

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considerada um fator econômico essencial para o desenvolvimento e a ser definida


como uma técnica de preparar recursos humanos para o processo de produção.

D) A teoria do capital humano relaciona o incremento da produtividade decorrente


do aumento da capacitação à geração de melhores condições de vida, estruturando-
se a partir de uma leitura do sistema capitalista na qual se apreende a sua condição
histórica e as relações conflituosas que o compõem.

E) A ideia-chave da teoria do capital humano é de que, a um acréscimo marginal de


instrução, treinamento e educação, corresponde um acréscimo marginal de
capacidade de produção.

Gabarito: D

Questão 02) A Teoria do Capital Humano tem impacto significativo no âmbito da


sociologia da educação. Entre as afirmativas abaixo, aquela que não representa esta
teoria é:

A) Propõe a relação da educação com investimento econômico e produtividade.

B) A educação deixa de ser percebida como um bem de consumo para ser vista como
investimento.

C) A educação é um fator básico de garantia da estagnação social.

D) Destaca o papel impulsionador da educação no processo de crescimento


econômico.

E) A educação escolar é considerada um instrumento de equalização das


oportunidades sociais e de redistribuição de bens e serviços.

Gabarito: C

Questão 03) A relação entre educação e trabalho, vista sob uma perspectiva
economicista, é amplamente discutida na Teoria do Capital Humano

De acordo com o construto que dá sustentáculo à essa teoria,

A) o aumento da produção, em decorrência do aumento do tempo de trabalho


realizado, prescinde de qualquer alteração na qualificação dos trabalhadores.

B) a principal preocupação, do ponto de vista macroeconômico, é a análise dos nexos


entre os avanços educacionais e o desenvolvimento econômico de um país.

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C) o capital cultural, traduzido nas ações pedagógicas, reproduz a cultura dominante


e as relações de poder de um determinado grupo social.

D) a axiologia educacional transcende ao saber e ao fazer e se impõe como


hermenêutica pedagógica, para interpretar as intencionalidades educativas.

Gabarito: B

O conceito de capital humano também está ligado à saúde, uma vez que a qualidade
da força de trabalho de uma nação está diretamente relacionada ao bem-estar físico
e mental de seus indivíduos. Investir em saúde é um componente essencial para o
desenvolvimento do capital humano. Indivíduos saudáveis têm maior probabilidade
de alcançar todo o seu potencial, contribuindo significativamente para a
produtividade e o progresso econômico.

A promoção da saúde, incluindo acesso a cuidados médicos adequados, prevenção


de doenças e promoção de estilos de vida saudáveis, é uma estratégia eficaz para
fortalecer o capital humano. Trabalhadores saudáveis tendem a ser mais produtivos,
enfrentam menor número de ausências no trabalho e estão mais aptos a aprender e
se adaptar a ambientes de trabalho em constante evolução.

Além disso, a saúde mental é uma parte crucial do capital humano. O estresse, a
ansiedade e outras questões de saúde mental podem impactar significativamente o
desempenho no trabalho e a qualidade de vida. Portanto, investir em programas de
apoio psicológico, criar ambientes de trabalho que promovam o equilíbrio entre vida
profissional e pessoal, e destinar recursos para a conscientização e combate ao
estigma em relação à saúde mental são estratégias importantes.

Taxas de retorno do capital humano


- há sustentação no nível da atividade econômica, com equilíbrio de mercado;
- há continuidade nas ações de política econômica governamental, com
prioridade para o funcionamento do livre mercado;
- há integração do país com os mercados mundiais.

A saúde e a nutrição ocupam, ao lado da educação, lugar de destaque no conjunto


dos investimentos em Capital Humano. Esses gastos se apresentam como despesas
sociais altamente vinculadas com a formação do homem detentor de eficiência
econômica e sintetizam os meios da teoria do Capital Humano.

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O Brasil conta com o Sistema Único de Saúde. O SUS é uma conquista significativa no
cenário da saúde pública brasileira, estabelecido pela Constituição de 1988. O SUS é
um sistema de saúde universal, integral e gratuito, que visa garantir o acesso
equitativo a serviços de saúde para toda a população do país. Sua implementação
representa um avanço na promoção da equidade e no direito fundamental à saúde.

O SUS abrange uma ampla gama de serviços, desde a atenção básica até
procedimentos mais complexos, proporcionando cuidados preventivos, curativos e de
reabilitação. O sistema é financiado por recursos públicos provenientes de impostos,
garantindo que o acesso aos serviços de saúde não esteja condicionado à capacidade
financeira dos indivíduos. Essa abordagem reflete o compromisso do SUS com a
promoção da justiça social e o combate às desigualdades no acesso à saúde.

Além disso, o SUS busca promover a participação ativa da comunidade na gestão e


no controle social da saúde. Conselhos de saúde, conferências e outras instâncias de
participação cidadã são mecanismos importantes que permitem à população
influenciar as políticas e as práticas do sistema, garantindo uma abordagem mais
democrática e transparente na tomada de decisões.

A Lei Federal 8.080 de 1990 regulamenta o Sistema Único de Saúde. Segundo a


legislação, os objetivos do SUS são:

- Identificar e divulgar os condicionantes e determinantes da saúde;

- Formular a política de saúde para promover os campos econômico e social, para


diminuir o risco de agravos à saúde;

- Fazer ações de saúde de promoção, proteção e recuperação integrando ações


assistenciais e preventivas.

Mesmo com o Sistema Único de Saúde, o Brasil tem inúmeros problemas na área da
saúde. O primeiro deles é a falta de médicos. O Conselho Federal de Medicina estima
que exista 1 médico para cada 470 pessoas. Além disso, os médicos estão distribuídos
de forma irregular, com mais da metade deles estando nas capitais. Entre as regiões,
o Norte é a mais deficitária. O Sudeste concentra quase 60% dos médicos do Brasil.

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Fonte: G1

Além disso, o Brasil presencia falta de leitos, especialmente na Unidade de Terapia


Intensiva. Em 2020, o fato ficou em relevo por conta da pandemia da Covid – 19. Nove
em cada 10 cidades brasileiras não tinham leitos. O Brasil ainda carece de mais
investimentos em saúde. Os gastos do governo com a saúde no Brasil, em comparação
ao percentual do Produto Interno Bruto (PIB), correspondem à metade da média dos
países integrantes da Organização para a Cooperação de Desenvolvimento
Econômico (OCDE), analisados pelo IBGE.

Segundo o IBGE, as despesas do governo brasileiro com saúde em 2019


corresponderam a 3,8% do PIB do mesmo ano. A média dos países da OCDE é de
6,5%. A Alemanha é a que mais teve gastos na área, tendo despendido 9,9% de seu
PIB pra o setor no ano da pesquisa. Depois, aparecem França e Japão (9,3%), Reino
Unido (8%), Canadá (7,6%), Suíça (7,5%), Austrália (6,5%), Colômbia (6%), Portugal
(5,8%), Chile (5,7%) e Grécia (4,7%). Por último, estão o Brasil (3,8%) e o México (2,7%).

A espera por atendimento médico também é um grave problema. O tempo médio de


espera de atendimento no sistema é de um ano e 4 meses. Outro fato de relevo é a
deficiência nutricional, principalmente nas áreas localizadas no interior do país. Dados
da ONU indicam que 70,3 milhões de pessoas estavam em 2022 estado de
insegurança alimentar moderada, que é quando possuem dificuldade para se

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alimentar. O levantamento também aponta que 21,1 milhões de pessoas no país


estavam em 2022 em insegurança alimentar grave, caracterizado por estado de fome.

Fonte: G1

As políticas de desenvolvimento voltadas para estrutura de longo prazo


encontram nos investimentos em Capital Humano um facilitador do processo de
ajustamento econômico, pois esses investimentos melhoram a qualidade dos seres
humanos e também os níveis de produção, emprego e renda, que passam a se adaptar
melhor à economia internacional e a promover o crescimento sustentado no país.

O crescimento está quase sempre associado à existência de uma população com


maior nível de instrução, que está melhor capacitada para explorar e adotar inovações
tecnológicas e de mercado, propiciando, aos seus membros, condições eficazes para
o aproveitamento dos benefícios do desenvolvimento.

Uma política de desenvolvimento econômico encontra sólidas razões para obter


maior apoio do setor público nos investimentos em Capital Humano, mas é preciso
considerar que parte dos benefícios alcançados são apropriados pelo setor privado
(externalidades privadas). Assim, os administradores públicos devem considerar quais
são as políticas mais atraentes do ponto de vista social e traçar metas claras de ação.

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4.2 Questão

Questão 4. O MAPA DA FOME NO BRASIL


“Em uma investigação sobre o avanço da fome no país, foram ouvidos especialistas e
instituições renomadas, além de terem sido levantados dados que revelam o rosto e
as histórias de quem sobrevive com menos de 150 reais por mês. De 2014 para cá,
quase dobrou o número de pessoas em condição de miséria extrema, segundo o
IBGE. Quatro anos atrás, 7 milhões de brasileiros não tinham o que comer. Hoje,
mais de 13 milhões passam fome no Brasil. De acordo com a fundação Getúlio
Vargas, a fome tem endereço certo: negros, nordestinos, pessoas da zona rural ou
das periferias das grandes cidades, com baixo nível escolar, e afeta principalmente as
mulheres”.

Disponível em: https://www.viomundo.com.br/denuncias/ao-registrar-o-brasil-rumo-


ao-mapa-da-fome-equipe-de-tv-vai-a-cidade-simbolo-do-bolsa-familia.html.
Acesso em out. 2018.

A partir das informações do texto acima, sobre a fome no Brasil, é CORRETO afirmar:
a) A fome no Brasil, em algumas regiões, é epidêmica, como nos países africanos, pois
existe um desencontro geográfico entre a produção de alimentos e a localização das
famílias mais necessitadas.
b) A fome no Brasil é considerada endêmica, isto é, a população tem a comida, mas
com má distribuição de calorias, e não epidêmica, como acontece com os países
africanos, onde há escassez de comida para a população.
c) A fome no Brasil está relacionada exclusivamente à questão da pobreza, e seu
combate implica um amplo e sustentável processo de políticas de geração de
empregos e renda e de recuperação do poder aquisitivo dos salários.
d) O problema da fome no Brasil, considerada epidêmica nas décadas anteriores, foi
superado, pois, atualmente, 22,3% da população brasileira com mais de 18 anos é
considerada obesa.
e) As principais causas do aumento do número de pessoas em situação de grave
segurança alimentar no Brasil são consequências de conflitos e de fenômenos
climáticos em constante alteração.
Gabarito: D

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Questão 05) A insegurança alimentar e a sua expressão extrema — a fome, podem


ser decorrentes de desigualdades sociais locais ou regionais, mas também podem
ser fruto das iniquidades históricas e globais de sistemas econômicos e sociais que
deixam à margem das conquistas da civilização centenas de milhões de indivíduos.
Sobre a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) no Brasil e seus diferentes
indicadores de avaliação, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas

( ) Métodos que avaliam o consumo alimentar individual, por meio da frequência


semanal ou do recordatório das últimas 24 horas, são considerados medidas indiretas
de segurança alimentar. As facilidades operacionais e o baixo custo ao seu uso em
pesquisas populacionais levam a uma ampla utilização dessas técnicas.

( ) Para mensuração direta da segurança alimentar no âmbito da família ou do


domicílio, tem-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que capta a
dimensão do acesso a uma alimentação de qualidade e quantidade suficientes vivida
pela família, inclusive a preocupação relativa ao acesso a alimentos no futuro próximo.
Classifica os domicílios em três níveis: segurança alimentar, insegurança leve e
insegurança grave.

( ) No Brasil, segundo dados oriundos da Folha de Balanço de Alimentos, não falta


alimento para população. A disponibilidade calórica per capita está aumentando, ou
seja, tecnicamente há alimento suficiente para toda a população.

( ) O indicador mais tradicional de disponibilidade de alimento é a folha de balanço


de alimentos, elaborada pela FAO. Esse indicador avalia se há ou não alimento
disponível para que as necessidades nutricionais da população sejam supridas. Porém,
a partir deste indicador não é possível captar diferenças de consumo que possam
existir entre grupos específicos.

A sequência está correta em

A) V, V, F, V.

B) V, F, F, V.

C) V, F, F, F.

D) F, F, V, V.

E) F, V, V, F.

Gabarito: D

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Bons estudos!

Lembre-se de que o futuro pertence aqueles que acreditam


na beleza de seus sonhos. (Eleanor Roosevelt).

Nós acreditamos e apostamos na realização dos seus objetivos.

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