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Os alunos assim como a sociedade em geral não têm o hábito de fazer análises de valores por serem
desinformados, principalmente por desconhecer os conceitos básicos da matemática financeira.
Portanto, como utilizar os conceitos da matemática financeira no cotidiano de um aluno para que ele possa ter
uma educação financeira de qualidade?
Para responder está questão, entre outras, serão abordados temas relacionados ao ensino nas escolas, a visão
do aluno e os benefícios à longo prazo.
PALAVRAS-CHAVE
MATEMÁTICA FINANCEIRA; EDUCAÇÃO FINANCEIRA.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
GOLBERT (2007, p.90) explica que a matemática é uma das matérias mais complexas e difíceis de ensinar e
aprender, e que muitas das técnicas que são utilizadas para o ensino dificultam ainda mais este aprendizado.
Cerca de metade dos estudantes brasileiros possuí um nível de aprendizado em matemática muito abaixo do que é
considerado “básico”.
Nos gráficos a seguir possuem dados da edição publicada em 2018 pelo PISA – sigla em inglês para: Programa
Internacional de Avaliação de Estudantes.
A matemática financeira é uma área de aplicação prática da matemática, que consiste em cálculos direcionados a
melhor organização e ao maior controle do dinheiro.
Segundo SUEN, (2007, p. 8-9) a matemática financeira está presente no cotidiano da população desde a
antiguidade até os dias atuais. As antigas civilizações já utilizavam da matemática financeira para as atividades comerciais da
época. As informações financeiras eram escritas em tábuas com dados sobre promissórias, empréstimos e escrituras.
O dinheiro não é ensinado nas escolas. As escolas se concentram nas habilidades acadêmicas e profissionais, mas não nas
habilidades financeiras. Isso explica por que médicos, gerentes de banco e contadores inteligentes que tiveram ótimas notas quando
estudantes terão problemas financeiros durante toda a sua vida.
Não podemos generalizar, mas de certa forma está afirmação não está errada. As escolas buscam ensinar seus
alunos sobre questões relacionadas as suas habilidades acadêmicas, deixam de lado um assunto tão importante hoje na
nossa sociedade.
Atualmente os jovens estão cada vez mais endividados no Brasil, com restrições no CPF desde cedo. É evidente que eles
precisam cada vez mais aprender a controlar seus gastos. De acordo com a reportagem publicada pelo Ibracon:
Segundo o SCPC Brasil, aproximadamente 6,3 milhões de jovens entre 18 e 24 anos estão com restrições no CPF, em razão de
atrasos financeiros. Este número representa 26% (pouco mais de um quarto) da população brasileira compreendida nesta faixa. Esse
alto índice de nomes com impedimento ao crédito tem sua razão de ser. “A falta de experiência e uma abundante oferta de produtos e
serviços próprios a esses clientes, ávidos por curtir a vida por meio do consumo, se transforma em uma mistura explosiva”, argumenta
Wilson Justo, diretor de Marketing, Relacionamento e RH da Sorocred. Segundo ele os jovens estão com acesso mais amplo ao
crédito. A falta de educação financeira é um fator que provoca esse endividamento. Destaca-se que o comportamento dos pais pode
vir a se refletir no dos filhos, de acordo com Justo. “O mimetismo social, de forma geral, também conduz os jovens ao consumo. Eles
seguem uma onda de “ostentação” que os leva ao consumismo em busca de um status nem sempre compatível com suas rendas”
(D’URSO,2015.
O presente trabalho abordou a tema relacionado a matemática financeira e educação financeira, de forma a
analisar como a escola pode contribuir na formação de jovens cidadãos.
Este trabalho proporciona maiores informações na tomada de decisões futuras sobre finanças e investimentos.
O desenvolvimento deste trabalho foi cheio de desafios, pois este é um tema pouco discutido tanto nas escolas
como em nossa sociedade. A partir das pesquisas foi observado que a escola é o melhor local para iniciar nosso
desenvolvimento no meio das finanças.
Ainda é necessário um longo caminho para este tema ser inserido dentro das escolas, mas acredito que com
muita insistência e persistência estes obstáculos serão ultrapassados e os estudantes ganharam mais conhecimento sobre
este assunto.
REFERÊNCIAS
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https://master.clear.com.br/educacao-financeira/?gclid
=CjwKCAjwxZqSBhAHEiwASr9n9C-Z52srX4MCI1lB7jfyw_eA5Wg0pvLYc9777GcoGNyj858W4Vl1qRoCM1YQAvD_BwE>
Acesso em 01 Mar. 2022.
Direcional – Princípios de educação financeira que você precisa saber agora mesmo. Publicado em 26 fev. 2021.
Disponível em: https://direcional.com.br/blog/financas/educacao-financeira/. Acesso em 03 Mar 2022.
D’URSO,M.L. Endividamento atinge população jovem do Brasil. Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON).
São Paulo. 26fev.2015. Disponível em: http://www.ibracon.com. br/ibracon/Portugues/detNoticia.php?cod=2575. Acesso em: 17
mar. 2022.
REFERÊNCIAS
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2020. Disponível em: < https://fia.com.br/blog/matematica-financeira/ >. Acesso em 24 mar. 2022.
G1 – Pisa 2018 – dois terços dos brasileiros de 15 anos sabem menos que o básico de matemática. Publicado em 3 dez.
2019. Disponível em: < https://g1.globo.com/educacao
/noticia/2019/12/03/pisa-2018-dois-tercos-dos-brasileiros-de-15-anos-sabem-menos-que-o-basico-de-matematica.ghtml>
Acesso em 19 mar. 2022.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira | Inep – Programa Internacional de avaliação de
Estudantes (PISA) – Disponível em < https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/pisa
> Acesso em 19 mar. 2022.
REFERÊNCIAS
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Disponível em: <
https://docplayer.com.br/5940248-Um-programa-de-educação-financeira-para-a-matematica-escolar-da-educacao-basica.html >
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SOARES, P. R.,LEBOUTTE,C.: Educação financeira para família. São Paulo: All Print Editora, 2007.