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VOTO GC – 2 90214/2016
INTRODUÇÃO
RELATÓRIO
É O RELATÓRIO.
R$
Conforme se verifica no quadro anterior, o município não cumpriu as metas dos resultados
primário e nominal estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
ASPECTOS ORÇAMENTÁRIOS
b) do excesso de arrecadação;
TCE-RJ
PROCESSO N.º 215.902-0/16
RUBRICA FLS.
(...)
Descrição Valor - R$
“Observa-se que nos decretos de abertura de créditos por excesso de arrecadação, no valor
total de R$23.552.006,62, foi utilizada metodologia de apuração da tendência de excesso para o exercício,
em conformidade com o previsto no artigo 43, § 3º da Lei Federal n.º 4.320/64. Dessa forma, considera-se
atendido o disposto no inciso V do artigo 167 da Constituição Federal, quando da abertura dos créditos
adicionais.
Foi identificada a seguinte inconsistência na abertura dos créditos adicionais:
O valor do orçamento final apurado não guarda paridade com o registrado no Anexo 11 da
Lei Federal n.º 4.320/64 – Comparativo da Despesa Autorizada com a Realizada Consolidado e no Anexo
1 – Balanço Orçamentário do Relatório Resumido da Execução Orçamentária referente ao 6º bimestre de
2015.
Este fato será objeto da Ressalva e Determinação n.º 3.”
RESULTADO ORÇAMENTÁRIO
R$
RESULTADO ORÇAMENTÁRIO
Regime próprio de
Natureza Consolidado Valor sem o RPPS
previdência
Receitas Arrecadadas 417.567.579,26 38.142.052,73 379.425.526,53
Despesas Realizadas 472.302.804,68 57.759.657,81 414.543.146,87
Fonte: Anexo 10 Consolidado da Lei Federal nº 4.320/64, fls. 1584/1588, Anexo 11 Consolidado da Lei Federal nº 4.320/64,
fls. 1589/1650 e Balanço Orçamentário do RPPS, fls.504/505.
RESULTADO FINANCEIRO
“(...)
(...)
Dessa forma, serão utilizados os valores evidenciados no quadro destinados ao registro do
ativo e passivo financeiro, cuja diferença indica um deficit financeiro de R$74.836.068,36, não considerado
o valor relativo ao Regime Próprio de Previdência Social – RPPS e Câmara Municipal, conforme
demonstrado no quadro a seguir:
TCE-RJ
PROCESSO N.º 215.902-0/16
RUBRICA FLS.
Nota 1: Em que pese o Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes da Câmara Municipal registrar o valor de
R$283.639,58 no ativo financeiro, foi considerado com tal, no quadro acima, o valor de R$279.097,86, referente à conta Caixa e
Equivalente de Caixa, deixando de considerar o valor referente à conta Estoques (R$4.541,72), por não admitir o Atributo Financeiro
(F), conforme o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP;
Nota 2: no último ano do mandato serão considerados na apuração do superavit/deficit financeiro eventuais ajustes, tais
como, anulação de despesas e cancelamento de restos a pagar indevidos, bem como dívidas firmadas nos dois últimos quadrimestres.
Tais ajustes são necessários à avaliação das normas estabelecidas pela LRF ao final do mandato, com destaque para o artigo 1º c/c o
artigo 42, em conformidade com as análises realizadas por este Tribunal nas prestações de contas de término de gestão relativas aos
exercícios de 2004, 2008 e 2012.
RESULTADO PATRIMONIAL
Ativo Passivo
Passivo
Ativo financeiro 21.997.620,05 26.722.094,22 95.672.267,45 43.778.806,65
financeiro
Passivo
Ativo permanente 189.510.019,06 192.259.484,61 904.829.843,38 900.576.857,71
permanente
Saldo patrimonial -788.994.471,72 -725.374.085,53
Descrição Valor - R$
Descrição Valor - R$
DÍVIDA ATIVA
Verifica-se uma redução do saldo da dívida ativa na ordem de 0,49% em relação ao exercício
anterior, conforme demonstrado:
TCE-RJ
PROCESSO N.º 215.902-0/16
RUBRICA FLS.
DÍVIDA ATIVA
Saldo do exercício
Saldo atual - 2015 (B) Variação %
anterior - 2014 (A)
R$ C = B/A
R$
75.756.960,44 75.383.145,29 -0,49%
Fonte: prestação de contas de governo de 2014, processo TCE-RJ n.º 213.931-5/15 e
demonstrativo do Saldo da Dívida Ativa, fls. 581/582.
O município declara, de forma resumida, assim como o fez nas Prestações de Contas de
Governo Municipal de 2013 e 2014 (Processos TCE-RJ nº 208.162-7/14 e nº 213.931-5/15), que adotou
como medidas de incremento das receitas tributárias, continuação do acompanhamento da nota fiscal
eletrônica, incluindo aplicativos de controle. Em relação à recuperação de créditos nas instâncias
administrativas e judicial, foram implementadas cobranças através de protestos junto ao cartório de
protesto da cidade. Quanto aos incentivos ou benefícios da natureza tributária, foi revogada a Lei Municipal
nº 1.937/2015, que dispunha sobre incentivos fiscais na área tributária do Município, através da Lei
Complementar Municipal nº 201/2015 e, por fim, que não foram concedidos nem ampliados outros
incentivos ou benefícios de natureza tributária, conforme se verifica no documento de fls. 1513.”
2014 2015
1º 2º
Descrição 3º quadrimestre 1º quadrimestre 2º quadrimestre 3º quadrimestre
quadr. quadr.
% % VALOR % VALOR % VALOR % VALOR %
Poder
47,62% 48,69% 179.257.900,00 47,51% 193.601.300,00 50,87% 210.546.300,00 54,20% 218.219.500,00 57,14%
Executivo
o os
Fonte: prestação de contas de governo de 2014 - processo TCE-RJ n. 213.931-5/15 e processos TCE-RJ n. 219.855-7/15,
294.967-7/15 e 203.495-1/16– RGF – 1º, 2º e 3º quadrimestres de 2015.
Dessa forma, o Poder Executivo fica obrigado a reduzir o percentual excedente nos quatro
quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço nos dois primeiros, ou seja, até o 1º quadrimestre de
2016, e o restante até o 3º quadrimestre de 2016. Assim, o pleno cumprimento do artigo 23 c/c artigo 66
TCE-RJ
PROCESSO N.º 215.902-0/16
RUBRICA FLS.
da LRF será verificado quando do exame da Prestação de Contas de Contas de Governo do exercício de
2016.
Não obstante, o descumprimento do limite das despesas com pessoal do Poder Executivo
será objeto da Ressalva e Determinação n.º 10.”
3) DÍVIDA PÚBLICA
2014 2015
Especificação 3º 1º 2º 3º
Quadrimestre quadrimestre quadrimestre quadrimestre
Valor da dívida
39.075.800,00 37.156.800,00 37.137.700,00 41.973.200,00
consolidada
Valor da dívida
15.934.500,00 15.999.300,00 17.139.600,00 39.137.700,00
consolidada líquida
% da dívida consolidada
4,22% 4,20% 4,41% 10,25%
líquida s/ a RCL
Fonte: prestação de contas de contas de governo de 2014 – processo TCE-RJ n.º 213.931-5/15 e processo
TCE-RJ n.º 203.495-1/16– RGF – 3º quadrimestre de 2015.
4) OPERAÇÕES DE CRÉDITO
6) CONCESSÃO DE GARANTIA
A fim de verificar a adequação das despesas aos artigos 70 e 71 da Lei Federal n.º 9.394/96,
serão considerados os dados encaminhados pelo município por meio do Sistema Integrado de Gestão
Fiscal – Sigfis.
O valor total das despesas evidenciadas no Sistema Integrado de Gestão Fiscal – Sigfis
encontra-se consoante ao valor registrado pela contabilidade na função 12 – educação, conforme
demonstrado:
Sigfis 154.769.038,56
Contabilidade – Anexo 8 consolidado 154.769.038,56
Diferença 0,00
Fonte: Anexo 08 Consolidado da Lei Federal n.º 4.320/64 às fls. 1580/1583
e planilha Sigfis de fls. 1684/1696.
A verificação da adequação das despesas aos artigos 70 e 71 da Lei Federal n.º 9.394/96 foi
efetuada por meio de técnica de amostragem, na qual foi apurado 98,47% do valor total das despesas com
educação empenhadas com recursos próprios e Fundeb registradas no banco de dados fornecido pelo
próprio município por meio do Sigfis. A relação destes empenhos consta às fls. 1684/1696 do presente
processo.
a) gastos que não pertencem ao exercício de 2015, em desacordo com artigo 212 da
Constituição Federal c/c com inciso II do artigo 50 da Lei Complementar n° 101/00:
TCE-RJ
PROCESSO N.º 215.902-0/16
RUBRICA FLS.
b) gasto referente a objeto que não deve ser considerado para a apuração do cumprimento dos limites
da educação, uma vez que se refere a gasto inerente à função 08 – Assistência Social:
TOTAL 229.017,50
“(...)
Assim, em face das atuais regras para a verificação do cumprimento do limite mínimo para
gastos na manutenção e desenvolvimento do ensino que vêm sendo aplicadas pela Secretaria do
Tesouro Nacional, entende-se necessária a alteração da metodologia atualmente utilizada por esta Corte
de Contas no exame das respectivas despesas, de modo a adequar as análises a estes conceitos.
Neste sentido, será sugerido ao final desta instrução que o Plenário desta Corte promova
Comunicação aos jurisdicionados informando a alteração da metodologia de cálculo dos gastos com a
manutenção e desenvolvimento do ensino, que deixará de considerar no cálculo do limite mínimo
constitucional as despesas com inativos a partir do exercício de 2018, permitindo assim, ao município,
adequar seus gastos à nova metodologia de cálculo, de forma a não prejudicar os orçamentos já
devidamente planejados.”
“(...)
Constatada a existência de superavit financeiro no exercício anterior, o cálculo do limite
mínimo (95%) de aplicação das despesas empenhadas no exercício de 2015, será efetuado subtraindo o
superavit ora registrado das despesas empenhadas com recursos do Fundeb no exercício de 2015.
(D) Total das despesas empenhadas com recursos do Fundeb no exercício 79.391.937,63
Como se observa, o município utilizou, neste exercício, 99,49% dos recursos do Fundeb de
2015, restando a empenhar 0,51% em observância ao § 2º do artigo 21 da Lei n.º 11.494/07, que
estabelece que os recursos deste Fundo serão utilizados no exercício financeiro em que lhes forem
creditados, podendo ser utilizado no primeiro trimestre do exercício imediatamente subsequente, até 5%
destes recursos.
FUNDEB
Saídas
Despesa orçamentária paga exclusivamente com recursos
VII 78.564.292,47
do Fundeb
Restos a pagar pagos exclusivamente com recursos do
VIII 167.928,96
Fundeb
Consignações pagas exclusivamente com recursos do
IX 0,00
Fundeb
X Outros débitos 0,00
Tal diferença refere-se a acerto de Folha de Pagamento, conforme informado pelo município
na nota explicativa do documento acostado às fls. 824. Entretanto, a diferença no valor de R$1.165.500,00
deverá ser ressarcida, com recursos ordinários, à conta do Fundeb, objetivando resgatar o equilíbrio
financeiro da conta, em atendimento aos preceitos da Lei nº 11.494/07.
Tal fato será objeto de Comunicação – item III da conclusão deste processo.
Descrição Valor - R$
Tal divergência refere-se a acerto de Folha de Pagamento, de acordo com o informado pelo
município na nota explicativa do documento acostado às fls. 824 e que será objeto de Comunicação na
conclusão do presente processo, conforme já explicado anteriormente no item “4.5.4.2.3) DA
MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA DO FUNDEB EM 2015”.
Cabe registrar que o valor do superavit financeiro a ser utilizado para a abertura de crédito no
exercício de 2016 será o valor registrado pela contabilidade da Prefeitura.
DESCRIÇÃO Valor - R$
RECEITAS
(E) Despesas liquidadas custeadas com recursos de impostos e transf. de impostos 56.816.615,59
(F) Restos a pagar não processados, relativos aos recursos de impostos e transf. de
0,00
impostos, com disponibilidade de caixa
(G) Cancelamento de restos a pagar de exercícios anteriores com disponibilidade financeira 0,00
(I) Percentual das receitas aplicado em gastos com saúde (H/D) mínimo 15% 25,20%
(J) Valor referente à parcela que deixou de ser aplicada em ASPS no exercício 0,00
Fonte: Anexo 10 consolidado da Lei Federal n.º 4.320/64 – fls. 1584/1588, Anexo 08 consolidado da Lei Federal n.º 4.320/64 –
fls. 1580/1583, Quadro E.1 - 920, Quadro E.2 – fls. 1154, balancete de fls. 1424, documento de arrecadação do FPM de julho e
dezembro – fls. 1710/1711 e cancelamento de RP – fls. 1454/1460.
Nota 1: as Emendas Constitucionais n.ºs 55 e 84 estabeleceram um aumento de 1% no repasse do FPM (alíneas “d” e “e”,
inciso I, artigo 159 da CF), a serem creditados nos primeiros decêndios dos meses de julho e dezembro. De acordo com
comunicado da STN, os créditos ocorreram nos dias 09/07/2015 e 09/12/2015. No entanto, esta receita não compõe a base de
cálculo da saúde, prevista no artigo 198, § 2º, inciso III da CF, da mesma forma que o IOF-Ouro.
Acerca deste tópico, o Corpo Instrutivo, às fls. 1761v, 1763v e 1765, assim
se manifesta:
“(...)
A verificação da adequação das despesas aos artigos 3° e 4° da
Lei Complementar n.º 141/12 foi efetuada por meio de técnica de amostragem, na qual foi apurado 95,30%
do valor total das despesas com saúde empenhadas com recursos próprios registradas no banco de dados
fornecido pelo próprio município por meio do Sigfis. A relação destes empenhos consta às fls. 1700/1709
do presente processo.
Gastos que não pertencem ao exercício de 2015, em desacordo com artigo 7° da Lei
Complementar n.º 141/12 c/c com inciso II do artigo 50 da Lei Complementar n.º 101/00:
TOTAL 3.230.854,20
(...)
Este fato será considerado junto à Ressalva do item 4.3.2. desta instrução.
(...)
Observa-se que os recursos destinados às ações e serviços públicos de saúde foram geridos
diretamente pelo Fundo Municipal de Saúde, totalizando R$126.584.208,94, conforme Anexos 8 da Lei
Federal n.º 4.320/64 Consolidado e do FMS (fls. 1580/1583 e 512/513), uma vez que o município repassou
a integralidade dos recursos de saúde para o referido fundo, cumprindo, assim, o disposto no parágrafo
único do artigo 2º da Lei Complementar n.º 141/12.
Diante do exposto, fica afastada a responsabilidade do atual gestor municipal. Não obstante, o
não envio do parecer do Conselho Municipal de Saúde sobre a prestação de contas do exercício de 2015,
descumprindo o disposto no artigo 33 da Lei 8.080/90 c/c § 1º, artigo 36 da Lei Complementar n.º 141/12,
será objeto de expedição de ofício ao Ministério da Saúde para conhecimento do fato.
Adicionalmente, verifica-se às fls. 1534 que o parecer do Conselho Municipal de Saúde foi
solicitado através do memorando SMCI nº 123/2016, porém não foi respondido até o dia 21/06/2016.
Apesar do Executivo Municipal afirmar que solicitou as atas das audiências públicas que
deveriam ter sido promovidas pelo gestor do SUS através do memorando SMCI nº 123/2016, conforme
Ofício resposta, às fls. 1531/1535 – “Gastos com Saúde”, não comprovou a realização das mesmas nos
períodos de fevereiro/2015, maio/2015 e setembro/2015, indicando que as audiências não foram
TCE-RJ
PROCESSO N.º 215.902-0/16
RUBRICA FLS.
4) ROYALTIES
RECEITAS DE ROYALTIES
(...)
(...)
Da análise das informações constantes dos autos, verifica-se que o município de Teresópolis
não aplicou recursos de royalties em pagamento de pessoal e de dívidas não excetuadas pela Lei Federal
n.º 7.990/89 alterada pelas Leis Federal n.º 10.195/01 e n° 12.858/13.
Conforme informação constante às fls. 1487 constata-se que não ocorreram transferências
financeiras dos royalties para o regime próprio de previdência social.”
R$
13.474.058,52 13.474.058,52
“De acordo com a Lei Orçamentária e com o Demonstrativo das Alterações Orçamentárias
(Orçamento Final), verifica-se que o total previsto para repasse ao Legislativo no exercício de 2015
montava em R$ 13.469.085,52.
R$
TCE-RJ
PROCESSO N.º 215.902-0/16
RUBRICA FLS.
Fonte: Anexo 12 e Balanço Financeiro da Câmara e Balanço Financeiro da Prefeitura – fls. 490/491 e 492.
Deficit -19.617.500,00
Fonte: Anexo 04 do RREO 6º bimestre/2015 – Proc. TCE n.º 203.286-8/16.
O deficit constatado demonstra que no exercício em tela não houve equilíbrio financeiro do
Regime Próprio de Previdência Social dos servidores públicos, em desacordo com a Lei Federal n.º
9.717/98.
CONCLUSÃO
VOTO:
RESSALVAS:
4) - Pelo não cumprimento das metas dos resultados primário e nominal, estabelecidas
na Lei de Diretrizes Orçamentárias, desrespeitando a exigência do inciso I do artigo 59
da Lei Complementar Federal n.º 101/00;
6) - Pelo fato de que não foi atingido o equilíbrio financeiro no exercício, sendo
apurado um déficit da ordem de R$74.836.068,36, em desacordo com o disposto no §
1º do artigo 1º da Lei Complementar Federal n.º 101/00;
10) – Pelo fato de que o Poder Executivo ultrapassou o limite da despesa com pessoal,
no 2º quadrimestre de 2015, estabelecido no inciso III, b, do artigo 20 da Lei
Complementar Federal n.º 101/00;
:Data do N.º do
Histórico Credor Subfunção
Fonte de
Valor – R$
empenho recurso
empenho
Pelo pagamento do auxílio
pecuniário aos beneficiários do Pessoal
09/01/2015 386 122 0 229.017,50
programa operação trabalho, efetivo/comissionado
conforme planilha em anexo.
TOTAL 229.017,50
13) – Pelo encaminhamento das informações sobre os gastos com educação e saúde,
para fins de limite constitucional, utilizando como recurso a fonte ordinários.
14) – Pelo fato de que a abertura do crédito adicional, tendo como fonte o superávit
financeiro do Fundeb, por meio do decreto n.º 4652 (R$598.109,06), não utilizou a
totalidade do saldo a empenhar do exercício anterior (R$598.315,94), em desacordo
com o disposto no § 2º do artigo 21 da Lei 11.494/07;
15) – Pelo fato de que as despesas a seguir, classificadas na função 10 – Saúde, não
foram consideradas no cálculo do limite dos gastos com a saúde, por não pertencerem
ao exercício de 2015, em desacordo com o artigo 7° da Lei Complementar n.º 141/12
c/c com inciso II do artigo 50 da Lei Complementar n.º 101/00:
TOTAL 3.230.854,20
16) – Pela não comprovação da realização da audiência pública que deveria ter sido
promovida pelo gestor do SUS nos períodos de fevereiro/2015, maio/2015 e
setembro/2015, indicando que as mesmas não foram realizadas, em descumprimento
ao disposto no § 5º e caput do artigo 36 da Lei Complementar Federal n.º 141/12.
TCE-RJ
PROCESSO N.º 215.902-0/16
RUBRICA FLS.
DETERMINAÇÕES:
3) – Observar para que o orçamento final do município, com base nas publicações das
leis e decretos de abertura de créditos adicionais, guarde paridade com o registrado no
Anexo 1 – Balanço Orçamentário do Relatório Resumido da Execução Orçamentária
relativo ao 6º bimestre e com os demonstrativos contábeis consolidados, em face do
disposto no artigo 85 da Lei Federal n.º 4.320/64;
10) - Reduzir o percentual excedente em, no mínimo, um terço nos dois quadrimestres
seguintes, ou seja, até o 1º quadrimestre de 2016 e o restante até o 3º quadrimestre de
2016, cumprindo o disposto no artigo 23 c/c artigo 66 da LRF.
13) - Para que sejam utilizados, nos gastos com educação e saúde, para fins de limite
constitucional, apenas fonte de recursos de impostos e transferências de impostos, de
modo a atender plenamente ao estabelecido no artigo 212 da Constituição Federal,
bem como no artigo 7º da Lei Complementar Federal n.º 141/12;
16) - Para que o Executivo Municipal comprove a realização das audiências públicas
promovidas pelo gestor do SUS, em obediência ao § 5º e caput do artigo 36 da Lei
Complementar Federal n.º 141/12.
RECOMENDAÇÃO:
GC-2,
13
EXERCÍCIO DE 2015
PARECER PRÉVIO
RESOLVE:
TCE-RJ
PROCESSO N.º 215.902-0/16
RUBRICA FLS.