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SUMÁRIO

1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
MANUAL DE
4 Perguntas importantes

PLANEJAMENTO DO
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12

GERENCIAMENTO
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos

DE RESÍDUOS
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
DE SERVIÇOS
de serviço de saúde.............17

DE SAÚDE PARA
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 HOSPITAIS DA REDE
Anexos................................. 76
9
EBSERH
Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
© 2022 Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh
3 Estrutura do conteúdo........12
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução
4 Perguntas importantes
parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que
para o desenvolvimento do não seja utilizada para fins comerciais. A responsabilidade
PGRSS...................................12 pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é dos
respectivos autores e técnicos envolvidos em sua elaboração.
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
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6 Como gerenciar os resíduos Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing
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Padrão Ebserh......................71 viverra nec tortor eget, condimentum iaculis felis.
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh


Setor Comercial Sul – SCS, Quadra 09, Lote “C”
Ed. Parque Cidade Corporate, Bloco “C”, 1° pavimento
Brasília – DF – 70308-200 – Brasília, DF.

www.gov.br/ebserh
Ministro da Educação Leticia Lopes Oliveira Chefe do Setor de Hotelaria
Victor Godoy Veiga Hospitalar (Hospital das Clínicas da
Vice-Presidência Universidade Federal de Minas Gerais)
Antonio César Alves Rocha
Equipe técnica participante do Grupo de Trabalho
Diretoria Vice-Presidência Executiva Ebserh – Revisão e Colaboração:
Eduardo Chaves Vieira
Diretoria de Administração e Infraestrutura Adje Silva Santos Chefe da Unidade de Hotelaria
(Maternidade Climério de Oliveira
Erlon César Dengo
– UFBA/Ebserh)
Coordenadoria de Infraestrutura Hospitalar e Hotelaria
Marcio Luis Borsio Inácio Venâncio Farias Junior Chefe da Unidade de Hotelaria
(Hospital Universitário de Lagarto
Coordenação: – UFS/Ebserh)
Sandra Satiko Kuwada Chefe do Serviço de Hotelaria
Hospitalar (DAI/Ebserh) Nick Bokeko Analista Administrativo –
Administração (Hospital Universitário
Lailson Milhomem Lima Serviço de Hotelaria Hospitalar Polydoro Ernani de São Thiago
(DAI/Ebserh) –UFSC/Ebserh)
Rafael Esposel Representante do Projeto
Rochelle Cintia Militao Maciel Enfermeira (Hospital Universitário
(Consultor Unops) Professor Edgard Santos
Helena Amoretti Gonçalves Analista Sênior de – UFBA/Ebserh)
Infraestrutura (Consultora Unops)
Silvia Helena Portilho De Barros Chefe do Setor de Hotelaria
Elaboração: Hospitalar (Hospital Universitário
Vania Rodrigues Pereira Consultora especialista em Professor Edgard Santos
Hotelaria Hospitalar – UFPA/Ebserh)
(Consultora Unops) Lídia Lima Responsável pelo Gerenciamento
Victor Kenzo Horie Consultor especialista em dos Resíduos de Serviços de
Engenharia Ambiental Saúde (Complexo Hospital de
(Consultor Unops) Clínicas – UFPR/Ebserh)

Colaboração: Lailson Milhomem Lima Assistente Administrativo


(Serviço de Hotelaria Hospitalar
Julia Resende Kanno Analista de Infraestrutura – DAI/Ebserh)
(Consultora Unops)
Ramon Nascimento Sousa Chefe do Serviço de Manutenção Brava Design Capa, projeto gráfico e diagramação
Predial, Projetos e Obras Neide Magalhães Revisão ortográfica e padronização
(DAI/Ebserh)
SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
SUMÁRIO
1 Apresentação 7
2 Introdução............................. 8
2 Introdução 8
3 Estrutura do conteúdo........12 2.1. Princípios da Sustentabilidade 4R’s – Repensar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar 10

MANUAL DE
4 Perguntas importantes 2.2. Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS
3 Estrutura do Conteúdo
10
12
PLANEJAMENTO DO
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12 4 Perguntas Importantes para o Desenvolvimento do PGRSS 12

GERENCIAMENTO
5 Como implantar / Aprimorar 5 Como Implantar/Aprimorar o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
5.1. Diagnóstico
13
13
DE
de serviço RESÍDUOS
o gerenciamento de resíduos
de saúde. ............13 DE 5.2. Ações de Implantação/Aprimoramento 15

SERVIÇOS
6 Como gerenciar os resíduos DE SAÚDE 6Como Gerenciar os Resíduos de Serviço de Saúde
6.1. Etapas do Manejo dos Resíduos
17
17
PARA HOSPITAIS DA
de serviço de saúde.............17 6.1.1. Geração 17

REDE EBSERH
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
6.1.2. Segregação
6.1.3. Acondicionamento
17
18
6.1.3.1. Padronização de Lixeiras 18
8 Anexos................................. 76
6.1.3.2. Padronização de Embalagem Plástica 25
9 Bibliografia e sites 6.1.3.3. Acondicionamento de Resíduo Líquido 25
recomendados................... 113 6.1.3.4. Acondicionamento de Perfurocortante (PC) Infectante e Químico 25
10 Conclusão...........................114 6.1.3.5. Utilização de Saco Vermelho X Saco Branco 26
6.1.3.6. Identificação 26
6.1.4. Coleta Interna I 29
6.1.5. Armazenamento Temporário ou Interno 30
6.1.6. Tratamento Interno 30
6.1.7. Coleta Interna II 30
6.1.8. Pesagem de Resíduos 31
6.1.9. Armazenamento Externo 31
SUMÁRIO 6.1.10. Coleta e Transporte Externo 35
6.1.11. Documentação de Resíduos 35
1 Apresentação........................ 7 6.1.12. Tratamento Externo 35
2 Introdução............................. 8 6.1.13. Destinação/Disposição Final 38
3 Estrutura do conteúdo........12 6.2. Gerenciamento por Classificação de Resíduo de Serviço de Saúde 40

MANUAL DE
6.2.1. Resíduo Infectante (Grupo A) 42
4 Perguntas importantes
6.2.2. Resíduo Químico (Grupo B) 46

PLANEJAMENTO DO
para o desenvolvimento do
6.2.2.1. Resíduo Químico Perigoso 46
PGRSS...................................12
6.2.2.2. Resíduo de Medicamento Controlado 46
GERENCIAMENTO
5 Como implantar / Aprimorar 6.2.2.3. Resíduo Químico Perigoso Líquido 47

DE
de serviço RESÍDUOS
o gerenciamento de resíduos
de saúde. ............13 DE 6.2.2.4. Resíduo Químico para Reciclagem, Tratamento ou Logística Reversa
6.2.2.5. Derramamento Químico
48
48
SERVIÇOS
6 Como gerenciar os resíduos DE SAÚDE 6.2.3. Rejeito Radioativo (Grupo C) 49

PARA HOSPITAIS DA
de serviço de saúde.............17 6.2.4. Resíduo Comum (Grupo D)
6.2.4.1. Resíduo Comum
50
50
REDE EBSERH
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
6.2.4.2. Resíduo da Construção Civil
6.2.4.3. Resíduo Reciclável
50
50
8 Anexos................................. 76 6.3. Gestão de Resíduos 63
9 Bibliografia e sites 6.3.1. Indicadores 63
recomendados................... 113 6.3.2. Estratégias para a Gestão 63
6.3.3. Documentação de Resíduos 65
10 Conclusão...........................114 6.3.4. Requisitos Legais 66
6.3.5. Educação Continuada 67
6.3.6. Visita Técnica 68
6.4. Outros – Processos de Interface com o Gerenciamento de Resíduos 68
6.4.1. Efluentes Líquidos 68
6.4.2. Controle de Pragas 68
6.4.3. Segurança Ocupacional: Exposição aos Resíduos 69
SUMÁRIO 7 Como Elaborar o PGRSS – Padrão Ebserh 71
7.1. Capa 71
1 Apresentação........................ 7 7.2. Folha de Controle do Documento 72
2 Introdução............................. 8 7.2.1. Apresentação 72
7.2.2. Objetivos 72
3 Estrutura do conteúdo........12
7.2.3. Descrição 72
MANUAL DE
4 Perguntas importantes 7.2.4. Referência 76

PLANEJAMENTO DO
para o desenvolvimento do 7.2.5. Histórico de Versão 76
PGRSS...................................12 8 ANEXOS 76
GERENCIAMENTO
5 Como implantar / Aprimorar ANEXO 1. Checklist Intraestabelecmento
ANEXO 2. Checklist Extraestabelecimento – Parte 1
77
88
DE
de serviço RESÍDUOS
o gerenciamento de resíduos
de saúde. ............13 DE Checklist Extraestabelecimento – Parte 2 94

SERVIÇOS
6 Como gerenciar os resíduos DE SAÚDE ANEXO 3. Plano de Ação da Hotelaria Hospitalar
ANEXO 4. Modelo de Informação sobre a Classificação de Resíduos
95
96
PARA HOSPITAIS DA
de serviço de saúde.............17
ANEXO 5. Modelo de Planta do Abrigo Externo de Resíduo 98

REDE EBSERH
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
ANEXO 5. Modelo de Planta do Abrigo Externo de Resíduo
ANEXO 6. Auditoria Interna de Resíduos
99
100
ANEXO 7. Modelo de Consolidação de Empresas de Coleta, Tratamento e Destino de Resíduos 101
8 Anexos................................. 76
ANEXO 8. Avaliação de Visita Técnica 101
9 Bibliografia e sites ANEXO 9. Modelo de Indicadores de Resíduos 105
recomendados................... 113 ANEXO 10. Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) 106
ANEXO 11. Modelo e Estruturação de Procedimento Operacional Padrão (POP) 107
10 Conclusão...........................114
ANEXO 12. Tabela de Incompatibilidade Química 108
ANEXO 13. Controle de Resíduo Químico Perigoso do Grupo B 110
ANEXO 14. Etiqueta para Resíduo Químico Líquido 110
ANEXO 15. Etiqueta para Rejeito Radioativo 111
ANEXO 16. Modelo Termo de Consentimento para Incineração de Peças Anatômicas 111
ANEXO 17. Legislações 112
9 Bibliografia e Sites Recomendados 113
10 Conclusão 114
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 7

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
1. APRESENTAÇÃO
2 Introdução............................. 8
O Unops é o organismo das Nações Unidas que presta serviços No Brasil, Unops e Ebserh mantêm um acordo de cooperação
3 Estrutura do conteúdo........12
de infraestrutura, compras e gestão de projetos para um mundo técnica. Esta parceria visa auxiliar o fortalecimento institucional
4 Perguntas importantes sustentável. Em todo o mundo, o Escritório oferece ao sistema da empresa, em processos de contratação de projetos de
para o desenvolvimento do ONU, seus parceiros e governos soluções nas áreas de assistência arquitetura e engenharia para os hospitais universitários filiados,
PGRSS...................................12 humanitária, desenvolvimento, paz e segurança. Sua missão desenvolvendo também diretrizes técnicas, documentação
é ajudar as pessoas a construir vidas melhores e os países a padronizada, manuais técnicos e treinamentos.
5 Como implantar / Aprimorar alcançar a paz e o desenvolvimento sustentável. Sua visão é um
No âmbito deste acordo, foi desenvolvido o Manual de
o gerenciamento de resíduos mundo em que as pessoas possam levar uma vida plena graças
Planejamento do Gerenciamento de Resíduos de Serviço de
de serviço de saúde.............13 à infraestrutura adequada, sustentável e resiliente, bem como o
Saúde para os hospitais da Rede Ebserh, com o objetivo de
uso eficiente e transparente de recursos públicos em termos de
padronizar as práticas de planejamento e de gerenciamento de
6 Como gerenciar os resíduos compras e gestão de projetos.
resíduos dos Hospitais da Rede Ebserh.
de serviço de saúde.............17
A Ebserh é a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, uma Através deste, buscamos promover a Agenda 2030, auxiliando
7 Como elaborar o PGRSS - empresa pública vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Sua o país a atingir as metas estabelecidas. Esta publicação
Padrão Ebserh......................71 finalidade é a de prestar serviços gratuitos de assistência médico- contribui para o desenvolvimento dos seguintes Objetivos de
hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à Desenvolvimento Sustentável: ODS 12 – Assegurar padrões de
8 Anexos................................. 76 comunidade, assim como prestar às instituições públicas federais produção e de consumo sustentáveis; e ODS 3 - Assegurar uma
de ensino ou instituições congêneres serviços de apoio ao ensino, vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as
9 Bibliografia e sites à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação idades.
recomendados................... 113 de pessoas no campo da saúde pública. Seu propósito é “Ensinar
para transformar o cuidar” e sua visão é “Ser referência nacional Além disso, colabora para o objetivo ODS 4 – Assegurar a
10 Conclusão...........................114 no ensino, na pesquisa, na extensão e na inovação no campo educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover
da saúde, na assistência pública humanizada e de qualidade oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
em média e alta complexidade, e na gestão hospitalar, atuando
de forma integrada com a Universidade e contribuindo para o
desenvolvimento de políticas públicas de saúde”.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 8

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2. INTRODUÇÃO
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12 O Hospital é uma empresa complexa e com inúmeros processos No documento elaborado, todos os colaboradores poderão ter
e procedimentos que ocorrem simultaneamente. Isso faz com acesso às informações pertinentes aos RSS (Resíduos de Serviços
4 Perguntas importantes que diversos agentes sejam envolvidos para que tudo ocorra de Saúde), desde a sua classificação, segregação, acondicionamento,
para o desenvolvimento do como planejado e descrito. Para cada processo é necessário transporte interno e externo. Pretende-se também despertar o
PGRSS...................................12 um responsável por escrever, desenhar fluxos, determinar interesse dos usuários em como colaborar para uma minimização
ferramentas para avaliação e treinar os funcionários para a da geração de resíduos na fonte geradora, sempre priorizando
5 Como implantar / Aprimorar execução das atividades. a redução da geração de resíduos e, quando não for possível,
o gerenciamento de resíduos contribuir com a reutilização ou reciclagem dos resíduos.
Com relação ao PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de
de serviço de saúde.............13
Serviço de Saúde) que é um dos inúmeros desses processos e Serão tratados neste Manual aspectos importantes para
6 Como gerenciar os resíduos possui muitos procedimentos envolvidos, é fundamental que seja construção de um PGRSS voltado para a economia circular,
de serviço de saúde.............17 dada a devida importância para que os erros na manipulação dos baseados principalmente nos Princípios da Sustentabilidade 4 R’s
resíduos sejam cada vez mais mitigados. Importante ressaltar que – Repensar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
7 Como elaborar o PGRSS - a política institucional descrita pelo Plano impacta tanto a saúde
Padrão Ebserh......................71 dos colaboradores como o meio ambiente.

8 Anexos................................. 76 O PGRSS também descreve a importância de gerenciar corretamente


os resíduos desde a sua geração até o destino final, demonstrando a
9 Bibliografia e sites responsabilidade social da Instituição como gerador de resíduos.
recomendados................... 113
Desta forma, deve ser escrito de maneira que envolva todos
10 Conclusão...........................114 os setores do hospital na elaboração e na definição das
responsabilidades de cada um em relação ao correto manejo dos
resíduos, bem como todos os riscos inerentes ao processo.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 9

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
NÃO GERAR
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do POR z Substituir tudo o que for possível
PGRSS...................................12 O
L

PR PACTO BIENT Ã

5 Como implantar / Aprimorar

A
S E A PRIORIZ
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
REDUZIR
6 Como gerenciar os resíduos
z Reduzir tudo o que for possível

M
de serviço de saúde.............17

A
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
REUTILIZAR
A
8 Anexos................................. 76 z Reutilizar até não ter mais serventia
C
M
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113 ÁTI I
S
10 Conclusão...........................114
BOA RECICLAR
z Reciclar tudo o que for possível
z Buscar o mínimo impacto
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 10

SUMÁRIO 2.1. Princípios da Sustentabilidade 4R’s – encaminhado às associações ou cooperativas de catadores ou mesmo
empresas de reciclagem.
1 Apresentação........................ 7
Repensar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar
O PGRSS deve ser implantado em toda instituição de saúde, seguindo
2 Introdução............................. 8 Repensar – Não gerar – A geração de resíduos é inerente à atividade as recomendações da RDC Anvisa nº 222, de 28 de março de 2018, e da
humana. Nesse sentido, o serviço de saúde contribui com um volume Resolução Conama nº 358, de 29 de abril de 2005, tendo como objetivo
3 Estrutura do conteúdo........12 geral minimizar a geração de resíduos e garantir a destinação final correta
significativo de resíduos e com uma diversidade de complexidade em
4 Perguntas importantes relação ao risco no seu manuseio. dos resíduos, colaborando com a preservação do meio ambiente e do
para o desenvolvimento do planeta, observando as legislações vigentes tanto nas esferas Federal,
Todo material que não é utilizado para algum processo (sem serventia), Estaduais, Distrital e Municipais.
PGRSS...................................12 acaba sendo descartado, tornando-se um gasto desnecessário (gerando
um desperdício). Pensando desta maneira, a não geração de resíduos
5 Como implantar / Aprimorar
possui os benefícios ambiental e financeiro para a instituição. 2.2. Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13 Diversos processos devem ser repensados, como a aquisição consciente Para se tratar de RSS, é importante citarmos a Política Nacional de
de equipamentos e insumos (materiais, medicamentos ou acessórios), de Resíduos Sólidos – PNRS, instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de
6 Como gerenciar os resíduos acordo com a necessidade. 2010, que regulamenta os resíduos sólidos em âmbito nacional. O artigo
de serviço de saúde.............17 7º cita os 15 principais objetivos da PNRS:
Reduzir – Pela realidade de uma instituição de saúde, embalagens que
7 Como elaborar o PGRSS - garantem a segurança do processo são utilizadas e descartadas, não Art. 7º São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos:
Padrão Ebserh......................71 sendo viável a eliminação do resíduo. Por isso, a redução desse uso é
importante, mas desde que observado o processo. Assim, muitos itens I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental;
8 Anexos................................. 76 utilizados nas instituições podem ser substituídos ou seu consumo ser II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos
consideravelmente reduzido. resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada
9 Bibliografia e sites
Reutilizar – Reutilizar é o uso de um produto mais de uma vez, dos rejeitos;
recomendados................... 113
independentemente de ser na mesma função ou não. III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo
10 Conclusão...........................114 de bens e serviços;
Reciclar – A prática da reciclagem parte do princípio de uma adequada
segregação dos resíduos. Para garantia desse processo, considerando IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas
a complexidade da instituição de saúde em relação à quantidade de como forma de minimizar impactos ambientais;
colaboradores e processos diferentes – quando não segregados por
tipo de material a ser reciclado nos locais de geração –, os resíduos V - redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos;
recicláveis poderiam ser encaminhados a um local apropriado (interno
ou externo ao hospital), para que os profissionais façam a separação dos VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o
resíduos recicláveis. Isso pode ser feito, por exemplo, por tipo de plástico, uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e
conforme a densidade, ou por tipo de papel, agregando valor ao material reciclados;
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 11

SUMÁRIO VII - gestão integrada de resíduos sólidos; I - o Plano Nacional de Resíduos Sólidos;

1 Apresentação........................ 7 VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas II - os planos estaduais de resíduos sólidos;
com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira
2 Introdução............................. 8 para a gestão integrada de resíduos sólidos; III - os planos microrregionais de resíduos sólidos e os planos de resíduos
sólidos de regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas;
3 Estrutura do conteúdo........12 IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos;
IV - os planos intermunicipais de resíduos sólidos;
4 Perguntas importantes X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da
para o desenvolvimento do prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de V - os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos;
PGRSS...................................12 resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos VI - os planos de gerenciamento de resíduos sólidos.
que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados,
5 Como implantar / Aprimorar como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira,
o gerenciamento de resíduos observada a Lei nº 11.445, de 2007;
de serviço de saúde.............13
XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para:
6 Como gerenciar os resíduos
a) produtos reciclados e recicláveis;
de serviço de saúde.............17
b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com IMPORTANTE:
7 Como elaborar o PGRSS - padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis;
Padrão Ebserh......................71
XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas
O gestor da instituição hospitalar
8 Anexos................................. 76 ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida deve conhecer os Planos Regionais de
9 Bibliografia e sites
dos produtos; Resíduos Sólidos em que o hospital
recomendados................... 113 XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do está inserido, para que o PGRSS tenha
produto; consonância com os requisitos
10 Conclusão...........................114
XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental preestabelecidos da sua região.
e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao
reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o
aproveitamento energético;
XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.
A PNRS também estabelece os planos de resíduos sólidos:
Art. 14º. São planos de resíduos sólidos:
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 12

SUMÁRIO 3. ESTRUTURA DO CONTEÚDO 3) O PGRSS tem validade?

1 Apresentação........................ 7 A validade do PGRSS depende do modelo de revisão de documentos


Este Manual foi elaborado para orientar os responsáveis pelos da instituição, e deve ser atualizado sempre que houver uma alteração,
2 Introdução............................. 8 estabelecimentos da Rede Ebserh sobre as principais informações inclusão ou exclusão de alguma informação ou processo.
relacionadas ao PGRSS de uma instituição hospitalar, bem como as
3 Estrutura do conteúdo........12 melhores práticas sobre o tema. 4) Quem deve escrever o PGRSS?
4 Perguntas importantes O trabalho foi estruturado de maneira a facilitar a implantação ou O PGRSS deve ser escrito pelo responsável pelo gerenciamento dos
para o desenvolvimento do aprimoramento do PGRSS, tendo as seções divididas na conceituação dos resíduos, que preferencialmente seja uma pessoa dedicada a esse assunto
PGRSS...................................12 princípios da sustentabilidade, do manejo dos resíduos, classificação dos e tenha uma equipe atuante para ajudá-la nas implantações, orientações e
resíduos e um modelo estrutural de padronização de um documento de disseminação de informações.
5 Como implantar / Aprimorar PGRSS.
o gerenciamento de resíduos Esse profissional deve possuir nível superior e conselho de classe, com
Público-alvo: Gestores do PGRSS e Equipes: Multiprofissional, Assistencial, apresentação de ART ou documento similar, quando couber, conforme
de serviço de saúde.............13
Administrativa, Corpo Clínico, Serviços de Apoio, Hotelaria, Gestão artigo 5º do Conama nº 358/2005 a seguir:
6 Como gerenciar os resíduos Ambiental e Sustentabilidade.
“Art. 5º – O PGRSS deverá ser elaborado por profissional de nível superior,
de serviço de saúde.............17 habilitado pelo seu conselho de classe, com apresentação de Anotação de
7 Como elaborar o PGRSS - 4. PERGUNTAS IMPORTANTES PARA O Responsabilidade Técnica – ART, Certificado de Responsabilidade Técnica
Padrão Ebserh......................71 DESENVOLVIMENTO DO PGRSS ou documento similar, quando couber.”
Os representantes dos setores na Comissão do PGRSS podem e
8 Anexos................................. 76 Para elucidar como implantar o Plano de Gerenciamento de Resíduos dos devem colaborar na elaboração do documento, na implantação e no
Serviços de Saúde – PGRSS, precisamos responder a algumas perguntas: acompanhamento constante das ações relativas ao manejo dos resíduos
9 Bibliografia e sites
1) O que é o Plano de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de na instituição.
recomendados................... 113
Saúde?
10 Conclusão...........................114
O PGRSS é o documento que descreve todos os procedimentos relativos
aos resíduos gerados nas unidades de saúde, orientando os usuários
sobre todo o manejo dos resíduos desde a segregação, acondicionamento,
IMPORTANTE:
identificação, coleta interna, armazenamento temporário, tratamento A responsabilidade pelo
interno, pesagem, armazenamento externo, coleta externa, tratamento
externo, destinação e disposição final ambientalmente correta. descarte consciente de
resíduos deve ser de todos os
2) Qual instituição precisa elaborar o PGRSS?
colaboradores da instituição.
Todas as instituições de saúde.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 13

SUMÁRIO 5) Quais informações devem constar no PGRSS? No diagnóstico dos resíduos da instituição é possível identificar a
existência ou falta de sala de guarda temporária dos resíduos e realizar o
O PGRSS deve conter todas as informações pertinentes ao manejo de
1 Apresentação........................ 7 resíduos. As informações de como as pessoas devem agir em relação aos levantamento das necessidades de adequação dos recursos, como:
2 Introdução............................. 8 resíduos devem ser claras e objetivas. n Sinalização e identificação das lixeiras;
Também deve conter os tipos de resíduos gerados, como segregá-los e n Tipos e tamanhos das lixeiras;
3 Estrutura do conteúdo........12 acondicioná-los, conforme a classificação de risco. nD isponibilidade de caixas de perfurocortantes e suportes para essas
4 Perguntas importantes 6) Por onde começar? caixas;
para o desenvolvimento do Para escrever o PGRSS deve ser realizado um diagnóstico dos resíduos nM  ateriais de treinamentos e capacitação em PGRSS de forma
que são gerados em cada área da instituição. Com isso, estabelecer continuada;
PGRSS...................................12
os processos para o gerenciamento de resíduos adequado à legislação nR ecursos humanos;
5 Como implantar / Aprimorar vigente e ao contexto da instituição. n Investimento em infraestrutura.
o gerenciamento de resíduos Deve também conter a relação de todas as empresas ou cooperativas que O diagnóstico também é importante para o mapeamento dos riscos
de serviço de saúde.............13 são responsáveis pelo transporte externo dos resíduos e qual o destino associados aos resíduos, que podem ser: biológicos, físicos, químicos,
final dos resíduos coletados na instituição. ergonômicos e de acidentes. O gerenciamento de risco é a melhor forma de
6 Como gerenciar os resíduos
O documento deve ser escrito seguindo os passos que serão abordados ao minimizar e prevenir os acidentes relacionados aos resíduos. A prevenção é
de serviço de saúde.............17 longo deste Manual. sempre a melhor solução.
7 Como elaborar o PGRSS - Estabeleça um cronograma para cada fase do diagnóstico, crie um banco
Padrão Ebserh......................71 5. COMO IMPLANTAR/APRIMORAR de dados com as informações para realizar as ações de implantação ou
aprimoramento do PGRSS.
8 Anexos................................. 76 O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Para auxiliar no diagnóstico, utilizar a ferramenta:
9 Bibliografia e sites DE SERVIÇOS DE SAÚDE n Checklist Intraestabelecimento (Anexo 01);
n Checklist Extraestabelecimento (Anexo 02), que norteia todas as etapas
recomendados................... 113
5.1. Diagnóstico que ocorrem, desde o ponto de geração até a disposição no abrigo
10 Conclusão...........................114 externo para a realização da coleta por empresas especializadas.
Consiste no mapeamento dos resíduos, sendo imprescindível o
conhecimento dos tipos e das quantidades geradas em cada área da
instituição e das lixeiras alocadas em cada lugar, assim como das caixas IMPORTANTE: O diagnóstico dos resíduos
de perfurocortantes com suportes e dos locais onde as caixas estão sem gerados não é uma tarefa fácil de ser executada, pois
suportes para a devida adequação.
Para a mensuração do tipo e do volume de resíduos gerados, sugere-
despende tempo, organização e dedicação. Porém, é
se que os resíduos sejam pesados e registrados de forma contínua por fundamental para o embasamento das necessidades
pelo menos 7 (sete) dias consecutivos, caso ainda não haja a prática de de adequações e melhorias do PGRSS.
pesagem diariamente.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 14

SUMÁRIO Fluxo de diagnóstico do gerenciamento de resíduos


Diagnóstico da situação
1 Apresentação........................ 7
Para identificar os problemas na gestão de resíduos, o estabelecimento deve fazer um diagnóstico da situação, conforme mostrado na figura a seguir:
2 Introdução............................. 8
Quais são as atividades desenvolvidas no estabelecimento?
3 Estrutura do conteúdo........12 Identificar e mapear
4 Perguntas importantes O estabelecimento investe em capacitação e treinamento de seus colaboradores para o correto gerenciamento dos resíduos?
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12 Caracterização qualitativa e classificação dos resíduos:
Anotar o que é gerado em cada ponto ou unidade de geração e classificar os resíduos conforme a RDC nº 222/20 18 da Anvisa?
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos Qual é a geração mensal de cada grupo?
de serviço de saúde.............13
Há medidas de minimização da geração? Quais? Quais são os cuidados necessários para o manuseio seguro?
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17 O resíduo é passivo de: Recuperação/Reaproveitamento? Reciclagem?
7 Como elaborar o PGRSS -
O resíduo é perigoso?
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76 Como é feita cada etapa da fase intraestabelecimento? Como é feita cada etapa da fase intraestabelecimento?
Segregação, acondicionamento, identificação, coletas 1 e 2 Segregação, acondicionamento, identificação, coletas 1 e 2 e
9 Bibliografia e sites e transporte (frequência/fluxo/horário), armazenamento transporte (frequência/fluxo/horário), tratamento prévio (se houver),
recomendados................... 113 temporário e externo (tem área de higienização?), registro e armazenamento temporário e externo (tem área de higienização?),
controle dos materiais recicláveis. registro e controle dos radioativos e químicos perigosos
10 Conclusão...........................114
Como é feita cada etapa da fase extraestabelecimento? Como é feita cada etapa de fase extraestabelecimento?
Coleta e transporte externos com Licença de Operação? Coleta e transporte externos em Licença de Operação?

O resíduo é destinado para unidades de reciclagem e sistemas O resíduo é destinado para unidades de tratamento externo e
de disposição final (aterro sanitário) com Licença de Operação sistemas de disposição final com licença de operação conforme
conforme exigência dos órgãos competentes? exigência dos órgãos competentes?
Referência ao documento: CUSSIOL, N.A.M. Manual de Gerenciamento de resíduos serviços de saúde. Belo Horizonte, Feam, Fundação Estadual do Meio Ambiente, 2008. Disponível em: http://
www.feam.br/images/stories/arquivos/minassemlixoes/cartilha_rss_alta.pdf. Com ajuste relativo à atualização da legislação (substituição da RDC Anvisa 306/2014 para 222/2018)
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 15

SUMÁRIO 5.2. Ações de Implantação/Aprimoramento das boas práticas em outros hospitais. Essa estratégia pode aprimorar
processos, pois há sempre espaço para melhorias e implantação de boas
1 Apresentação........................ 7 práticas nos serviços de saúde, tendo em vista sempre a segregação
Após a realização do diagnóstico é necessário que o gestor trace as ações
correta dos resíduos com orientações aos usuários, envolvendo todos na
2 Introdução............................. 8 da implantação e/ou de aprimoramento do PGRSS.
responsabilidade compartilhada de ter uma gestão adequada dos resíduos
3 Estrutura do conteúdo........12 Uma Comissão do PGRSS deve ser implantada com regulamento específico gerados.
e com a participação efetiva de representantes de vários setores, tendo É necessário um gasto de energia e dedicação para a execução e
4 Perguntas importantes em vista que a multidisciplinaridade é favorável à troca de experiências aprimoramento das melhores práticas, fundamental para alcançar o
para o desenvolvimento do e decisões a serem tomadas com relação às legislações e às atividades sucesso de qualquer ação a ser implementada. Uma ferramenta que ajuda
PGRSS...................................12 desenvolvidas pela instituição que permeiam o PGRSS. no processo de melhoria contínua é a auditoria interna (conforme Anexo
5 Como implantar / Aprimorar Principais áreas que devem compor a comissão: Hotelaria, Saúde 06), pois na aplicação da ferramenta é possível aproveitar a oportunidade
Ocupacional e Segurança do Trabalho (Sost), Comissão de Controle de para orientar os usuários para o descarte correto dos resíduos.
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13 Infecção Hospitalar (CCIH), Enfermagem, Medicina Nuclear, Manutenção, Com os panoramas intra e extraestabelecimento, além do benchmarking,
Laboratório, Farmácia e Suprimentos. Outras áreas são desejáveis nessa é possível fazer planos de ação a serem executados, definindo a ordem de
6 Como gerenciar os resíduos composição: Ensino e Pesquisa, Qualidade, entre outras. prioridade e as estratégias de ação.
de serviço de saúde.............17 Em conjunto com a Comissão do PGRSS, é importante a realização de A ferramenta 5W2H pode ser uma grande aliada para essa tarefa,
7 Como elaborar o PGRSS - visitas de benchmarking para troca de experiências e conhecimento conforme Anexo 03.
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76 WHAT WHY WHERE WHEN WHO HOW HOW MUCH
9 Bibliografia e sites (O que será feito) (por que será feito) (onde será feito) (quando) (por quem será feito) (como será feito) (quanto vai custar)
recomendados................... 113
WHAT: o que será feito? – Aqui, deve-se determinar a intenção do que se WHO: por quem será feito? – Deve-se definir quem será responsável
10 Conclusão...........................114 pretende realizar, ou seja, definir e descrever o que será feito de fato. pela execução do que foi estabelecido. Por mais que uma área seja a
WHY: por que será feito? – Trata-se da justificativa para o responsável, uma boa prática é escolher um líder, ou seja, alguém que
desenvolvimento do que foi proposto. será encarregado de gerenciar a execução do que foi proposto.
WHERE: onde será feito? – Definição do local de realização. Esse local HOW: como será feito? – Os métodos ou estratégias utilizadas para a
pode ser físico ou até mesmo um departamento ou setor de uma condução do que foi estabelecido devem ser definidos para que o que
empresa. foi idealizado seja executado da melhor forma.
WHEN: quando será feito? – O tempo de execução – cronograma e HOW MUCH: quanto custará? – Definição do custo e investimento
prazos para a execução. necessário para a realização do que foi proposto.

Fonte: https://ferramentasdaqualidade.org/5w2h/
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 16

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7 VER E AGIR - I COMPLEXOS - II
2 Introdução............................. 8
Traz as tarefas produtivas, já que são aqueles que Essas ações também são importantes, mas têm difícil
3 Estrutura do conteúdo........12 geram mais resultados com menor esforço. Essas execução. Elas exigem disciplina, melhorias constantes e
ações devem ser executadas imediatamente, o paciência. Por isso, devem ser tratadas com cuidado.
4 Perguntas importantes máximo que a empresa puder — sempre que Nesse caso, vale a pena investir tempo para planejar
para o desenvolvimento do possível, faça pelo menos uma delas diariamente. como as ações serão executadas, pois isso facilitará todo
Além de trazer recompensas rápidas, o primeiro o processo.
PGRSS...................................12 Sugere-se priorizar as quadrante ajuda a estimular a equipe.
tarefas que apresentarão
5 Como implantar / Aprimorar mais resultado com menor

ALTO
o gerenciamento de resíduos esforço – por exemplo:

IMPACTO
de serviço de saúde.............13 remanejamento de lixeiras
e padronização por local
6 Como gerenciar os resíduos de geração.
de serviço de saúde.............17
A Matriz de Esforço x PRIORITÁRIOS - III VER E AGIR - IV
7 Como elaborar o PGRSS - Impacto também é uma
Padrão Ebserh......................71 ferramenta interessante
para a priorização das Tarefas do terceiro quadrante não são Além de possivelmente nocivo para a saúde financeira
completamente inúteis, mas são um tanto perigosas. da empresa, o quarto quadrante é desestimulante,
8 Anexos................................. 76 ações, conforme modelo Por exigirem pouco esforço, costumam ser atrativas. pois faz com que as equipes gastem sua energia sem
abaixo. O problema é que os resultados gerados também são ver qualquer tipo de resultado. Caso alguma dessas
9 Bibliografia e sites baixos. tarefas seja realmente necessária, procure maneiras
recomendados................... 113 Então, esteja sempre atento a esse grupo e mais criativas e divertidas de fazê-la.
pergunte-se se esses afazeres são realmente
10 Conclusão...........................114 necessários. Caso sejam, reserve períodos curtos de

BAIXO

ALTO
tempo para fazê-los — por exemplo, quando a equipe
estiver cansada de tarefas maiores.

ESFORÇO
Fonte: https://rockcontent.com/br/blog/matriz-de-esforco-x-impacto/
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 17

SUMÁRIO 6. COMO GERENCIAR OS RESÍDUOS


1 Apresentação........................ 7 IMPORTÂNCIA = G X U X T DE SERVIÇO DE SAÚDE
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12 6.1. Etapas do Manejo dos Resíduos

G
4 Perguntas importantes O manejo dos resíduos são todas as ações realizadas para o
para o desenvolvimento do É o fator impacto gerenciamento dos resíduos intra e extraestabelecimento, desde sua
PGRSS...................................12
financeiro ou qualquer geração até a disposição final, sendo de responsabilidade da instituição o
outro, dependendo dos acompanhamento integral de todas as etapas.
5 Como implantar / Aprimorar objetivos da instituição
o gerenciamento de resíduos As ações realizadas em cada etapa do gerenciamento de resíduos devem
ser descritas em um Procedimento Operacional Padrão (POP), conforme
de serviço de saúde.............13
Anexo 11 e citadas no PGRSS.
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17 6.1.1. Geração

U
7 Como elaborar o PGRSS - Os resíduos são gerados conforme as atividades vão sendo executadas
Padrão Ebserh......................71 durante todos os períodos de funcionamento do hospital, sejam
É o fator tempo decorrentes de um preparo ou de um procedimento realizado, uma
8 Anexos................................. 76 refeição, uma atividade administrativa, no recebimento de materiais
9 Bibliografia e sites ou simplesmente uma abertura de embalagem. Nesse momento, a
consciência da minimização de geração de resíduos é importante para que
recomendados................... 113
seja evitada uma geração desnecessária desses resíduos.
10 Conclusão...........................114
6.1.2. Segregação

T
Consiste na separação dos resíduos no momento da sua geração, de
É o fator tendência acordo com as características físicas, químicas, biológicas, estado físico e
(padrão de os riscos envolvidos, para evitar acidentes.
desenvolvimento) Os resíduos devem ser segregados corretamente no momento da sua
geração. Para que isso ocorra, os treinamentos sobre a importância do
gerenciamento dos resíduos devem ser realizados por todos os profissionais
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 18

SUMÁRIO do hospital, próprios e terceirizados, como os alunos, residentes e pós-


graduandos, que estejam exercendo suas atividades no ambiente hospitalar,
1 Apresentação........................ 7 sendo esse treinamento item obrigatório para o início das atividades. Outro
ponto são o monitoramento e a orientação constante para cada público, de
2 Introdução............................. 8 forma a reforçar a prática do conteúdo do treinamento.
3 Estrutura do conteúdo........12 O momento da segregação dos resíduos é de extrema importância, pois
é nessa etapa que são descartados conforme sua classificação, ação
4 Perguntas importantes determinante para seu encaminhamento correto e o devido tratamento
para o desenvolvimento do quando necessário.
PGRSS...................................12
Por isso, é importante reforçar o treinamento para todos os colaboradores,
5 Como implantar / Aprimorar alunos (internos e residentes), professores, pesquisadores, médicos e
terceirizados, além de orientar os pacientes e acompanhantes quanto à
o gerenciamento de resíduos
segregação dos resíduos.
IMPORTANTE:
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos 6.1.3. Acondicionamento Na segregação, quanto maior a consciência
de serviço de saúde.............17 Consiste no ato de embalar os resíduos segregados em sacos dispostos em ambiental, maior o descarte correto,
lixeiras ou em recipientes que evitem vazamentos. evitando, por exemplo, o descarte do
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71 A estrutura para o acondicionamento é definida a partir da padronização resíduo comum no infectante, e resíduo
de sacos plásticos e caixas rígidas, devidamente identificados pelo tipo de reciclável no comum/infectante.
8 Anexos................................. 76 resíduo que acomodam e nas cores previamente estabelecidas de lixeiras
e contentores, de acordo com a legislação vigente.
9 Bibliografia e sites
Todas as lixeiras devem conter tampa e
recomendados................... 113
6.1.3.1. Padronização de Lixeiras pedal, exceto para os coletores de resíduos
10 Conclusão...........................114
As lixeiras devem ser de material lavável, ter cantos arredondados, recicláveis nos locais administrativos. Em
resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de todas as lixeiras das salas cirúrgicas do
sistema de abertura sem contato manual. Centro Cirúrgico ou Obstétrico os recipientes
Para facilitar a gestão e o controle é importante a padronização das não necessitam de tampa, pois os resíduos
lixeiras conforme formatos, cores e tamanhos. Os tipos e tamanhos
devem ser definidos pela demanda de geração de resíduos de cada local.
devem ser recolhidos sempre que necessário
ou no fim de cada procedimento.
A seguir, uma orientação para a padronização de lixeiras nos hospitais da
Rede Ebserh para diferentes locais.
Fonte: Vânia Pereira e Victor Kenzo
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 19

SUMÁRIO MANEJO
PGRSS DE RESÍDUOS
1 Apresentação........................ 7 Manejo dos Resíduos Intra e Extra-Hospitalar
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
1 2 3
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12 GERAÇÃO SEGREGAÇÃO ACONDICIONAMENTO
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
Consiste na separação dos resíduos no momento Consiste no ato de embalar os resíduos
de serviço de saúde.............13 Os resíduos são gerados no momento da
e local de sua geração, de acordo com as segregados, em sacos ou recipientes que evitem
execução das atividades, ou na abertura de
características físicas, químicas, biológicas, seu vazamentos e resistam às ações de punctura e
6 Como gerenciar os resíduos embalagens. Os RSS devem ser segregados no
estado físico e os riscos envolvidos. ruptura.
de serviço de saúde.............17 momento de sua geração.

7 Como elaborar o PGRSS -


Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
BRAVA DESIGN

Elaborado por: Vânia Pereira e Victor Kenzo


Fonte: Vânia Pereira e Victor Kenzo
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 20

SUMÁRIO MANEJO
PGRSS DE RESÍDUOS
1 Apresentação........................ 7 Manejo dos Resíduos Intra e Extra-Hospitalar
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12 4 5 6
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO
PGRSS...................................12 IDENTIFICAÇÃO COLETA I OU INTERNO
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos Todos os recipientes de armazenamento e Coleta I - A coleta interna I é a retirada dos O abrigo temporário é o local para a guarda dos
de serviço de saúde.............13 transporte devem ser identificados conforme os resíduos no local da geração até o abrigo resíduos gerados nos setores do hospital
riscos e a classificação dos resíduos, com as temporário mais próximo. enquanto não ocorre a coleta interna II.
6 Como gerenciar os resíduos simbologias determinadas para cada resíduo.
Abrigo temporário pode ser compartilhado com
de serviço de saúde.............17 sala de utilidades, caso seja exclusivo identificar
GRUPO CLASSIFICAÇÃO SÍMBOLO
como Abrigo Temporário de Resíduos.
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71 A INFECTANTES

8 Anexos................................. 76
B QUÍMICOS
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113 C RADIOATIVOS

10 Conclusão...........................114
D COMUNS
BRAVA DESIGN

E PERFUROCORTANTES

Elaborado por: Vânia Pereira e Victor Kenzo


Fonte: Vânia Pereira e Victor Kenzo
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 21

SUMÁRIO MANEJO
PGRSS DE RESÍDUOS
1 Apresentação........................ 7 Manejo dos Resíduos Intra e Extra-Hospitalar
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
7 8 9
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12 TRATAMENTO INTERNO COLETA II PESAGEM DO RESÍDUO
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
Os resíduos definidos no item 6.1.6 - Tratamento Coleta II - A coleta interna II é o transporte dos Antes de armazenar o resíduo para aguardar a
de serviço de saúde.............13 Interno, devem ser submetidos a tratamento resíduos dos abrigos temporários nos andares coleta externa, é importante que ocorra a
intraestabelecimento para redução ou eliminação e/ou setores até o armazenamento externo. mensuração do resíduo por tipo e por setor ou
6 Como gerenciar os resíduos
da carga microbiana. pavimento.
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
BRAVA DESIGN

Elaborado por: Vânia Pereira e Victor Kenzo


Fonte: Vânia Pereira e Victor Kenzo
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 22

SUMÁRIO PGRSS
1 Apresentação........................ 7 Manejo dos Resíduos Intra e Extra-Hospitalar
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12 10 11 12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do COLETA E TRANSPORTE
PGRSS...................................12
ARMAZENAMENTO EXTERNO EXTERNO TRATAMENTO E DESTINO FINAL
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos O armazenamento externo consiste na etapa Coleta dos resíduos no hospital para Resíduos dos Grupo A,B e E necessitam de
de serviço de saúde.............13 em que os resíduos ficam armazenados e encaminhamento ao tratamento ou à tratamento externo antes da disposição final em
aguardam a coleta externa para tratamento disposição final. Aterros Sanitários. Resíduos do Grupo D não
6 Como gerenciar os resíduos e/ou destino final. Em geral, o armazenamento necessitam de tratamento. Resíduos do Grupo D
de serviço de saúde.............17 externo ocorre no Abrigo Externo. reciclável devem ser encaminhados para a
reciclagem.
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
BRAVA DESIGN

Elaborado por: Vânia Pereira e Victor Kenzo


MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 23

SUMÁRIO A. P
 osto de Enfermagem G. Consultório
Deve ter disponíveis lixeiras de resíduos comum e reciclável. Por Deve ter disponíveis somente lixeiras de resíduo comum e
1 Apresentação........................ 7 reciclável. Caso tenha algum tipo de procedimento invasivo, deve-
se tratar de uma área limpa, não há geração de resíduo químico ou
2 Introdução............................. 8 infectante. se acrescentar uma lixeira de produto infectante e caixa para
perfurocortante.
3 Estrutura do conteúdo........12 B. Quarto de paciente/banheiro H. S ala de Utilidades (Expurgo)
4 Perguntas importantes Deve ter disponíveis somente lixeiras de resíduo comum. Lixeiras de Por se tratar de uma área suja, deve ter disponíveis todos os
para o desenvolvimento do resíduo infectante e químico e caixa de perfurocortante de resíduo recipientes dispostos para resíduo infectante, comum, reciclável,
PGRSS...................................12 infectante e químico não devem ser colocadas nesses ambientes. Para químico e caixa para perfurocortante.
isso, deve existir um fluxo de descarte após procedimento em expurgo
5 Como implantar / Aprimorar I. Laboratório
ou sala de utilidades.
o gerenciamento de resíduos Deve ter lixeiras de resíduo comum, infectante (sobras de material
C. Quarto de isolamento/banheiro biológico), reciclável e coletores para líquidos químicos (reagentes).
de serviço de saúde.............13
As embalagens dos produtos químicos podem ser recicladas, desde
Deve ter somente lixeiras de resíduo infectante. Em caso de isolamento que orientadas pela Ficha de Informação de Segurança de Produtos
6 Como gerenciar os resíduos de contato, podem ser adotados recipientes de resíduo comum, para o Químicos (FISPQ).
de serviço de saúde.............17 descarte da paramentação que não tenha tido contato com o paciente
ou qualquer objeto contaminado. Vale destacar a importância desse J. Manutenção
7 Como elaborar o PGRSS - entendimento dos profissionais envolvidos nesse processo. O setor gera muitos resíduos decorrente da prestação de diversos
Padrão Ebserh......................71 tipos de serviço, por isso deve haver coletores para resíduo
D. Local de preparo de medicação químico, comum e reciclável. Para os reatores e lâmpadas, os
8 Anexos................................. 76
Seja em uma sala específica ou nos carros de preparo de medicação, contêineres devem ser identificados para o correto tratamento e
9 Bibliografia e sites deve haver lixeiras de resíduo comum, reciclável, caixa de destinação final.
recomendados................... 113 perfurocortante e coletor de químico. K. Á
 rea administrativa
10 Conclusão...........................114 E. Leito de UTI (beira-leito) Nas diversas áreas da administração deve haver apenas lixeiras
para resíduo reciclável e comum.
Devem ter lixeiras de resíduo infectante. Os demais resíduos devem
ser descartados no Posto de Enfermagem. L. Suprimentos
Devem adotar o uso de lixeiras de resíduo comum, reciclável
F. S alas cirúrgicas (Centro Cirúrgico e Obstétrico) e coletor para pilhas e baterias. Para isso, deve-se implantar o
Devem ter disponíveis lixeiras (sem tampa) para resíduo infectante, processo de devolução das pilhas usadas para a retirada de novas.
coletor químico, lixeiras (sem tampa) para material reciclável e caixa Em casos de maior maturidade da instituição é facultativo o uso de
de perfurocortante. Caso o hospital tenha tal previsão no PGRSS, papa-pilhas nas áreas comuns (entrada ou corredores).
recomenda-se a retirada da lixeira quando se inicia o ato cirúrgico. Em resumo:
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 24

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
PADRONIZAÇÃO DE LIXEIRAS NOS HOSPITAIS
3 Estrutura do conteúdo........12
Posto de Quarto de Quarto de Preparo de Leito Sala Consultório com Sala de
Enfermagem paciente isolamento medicação de UTI cirúrgica Consultório procedimento Utilidades Laboratório Manutenção Administrativo Suprimentos
4 Perguntas importantes (Beira invasivo (Expurgo)
leito)
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
LIXEIRA DE
o gerenciamento de resíduos RESÍDUO INFECTANTE
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
COLETOR DE
de serviço de saúde.............17 RESÍDUO QUÍMICO

7 Como elaborar o PGRSS -


Padrão Ebserh......................71
LIXEIRA DE
8 Anexos................................. 76 RESÍDUO COMUM

9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113
LIXEIRA DE RESÍDUO
10 Conclusão...........................114 RECICLÁVEL*
BRAVA DESIGN

CAIXA DE
PERFUROCORTANTE

*O ideal é que seja uma lixeira para cada tipo de resíduo reciclável.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 25

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7 IMPORTANTE:
2 Introdução............................. 8 Nos casos em que os locais estiverem no Para não haver confusão, os sacos (hamper)
3 Estrutura do conteúdo........12 mesmo ambiente, o gestor deverá considerar a para a coleta das roupas sujas devem ser de
4 Perguntas importantes padronização de lixeiras conforme o maior risco. cor diferente de todas aquelas utilizadas
para o desenvolvimento do Por exemplo: se o preparo de medicação for no para os resíduos. O acondicionamento
PGRSS...................................12 Posto de Enfermagem, deverão ser adotadas as correto de acordo com as cores
5 Como implantar / Aprimorar lixeiras de resíduo químico, comum, reciclável e definidas dos sacos ajuda na
o gerenciamento de resíduos caixa de perfuro. destinação correta dos resíduos.
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17 6.1.3.2. Padronização de Embalagem Plástica evite o vazamento. É possível que os próprios “galões” do produto sejam
reutilizados para o descarte do restante do líquido. Para isso, devem ser
7 Como elaborar o PGRSS - No acondicionamento dos resíduos, os sacos de lixo devem seguir o padrão observadas as exigências de compatibilidade química dos componentes
Padrão Ebserh......................71 estabelecido pela ABNT NBR 9.191/2008, condizentes com as dimensões, entre si e dos componentes com o material do recipiente. Os recipientes
capacidade, vedação e as cores estabelecidas para cada tipo de resíduo. devem ser identificados sobre qual produto está sendo descartado e o
8 Anexos................................. 76 As lixeiras devem estar bem identificadas, para que a equipe da limpeza local de origem, para que seja identificada a fonte geradora.
9 Bibliografia e sites consiga identificar a cor do saco que deve ser colocado no recipiente, assim
como para que o usuário realize o correto descarte dos resíduos. 6.1.3.4. Acondicionamento de Perfurocortante
recomendados................... 113
(PC) Infectante e Químico
Os sacos devem ser dimensionados conforme a quantidade de lixeiras
10 Conclusão...........................114 Os resíduos perfurocortantes devem ser descartados diretamente
e tamanhos disponíveis e também pela quantidade gerada de resíduos,
levando em consideração a premissa de não ultrapassar ⅔ do limite de nos recipientes para esse fim, sendo resistentes à punctura, ruptura e
cada recipiente para serem substituídos ou, pelo menos, serem recolhidos vazamentos. A diferenciação do acondicionamento de perfurocortante
1 (uma) vez a cada 24 horas. infectante e químico será na coloração do recipiente, sendo amarela para
infectante e laranja para químico, além da simbologia de risco.
6.1.3.3. Acondicionamento de Resíduo Líquido Os recipientes de PC podem ser de papelão, desde que atendam as
normas vigentes da ABNT NBR 13.853/2018, que garanta proteção contra
Os resíduos líquidos devem estar acondicionados em recipientes rígidos vazamentos e transpasse das agulhas, além de garantir a segurança de
compatíveis com o tipo armazenado e provido de tampa rosqueada que manejo aos usuários.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 26

SUMÁRIO 6.1.3.6. Identificação


1 Apresentação........................ 7
IMPORTANTE:
Conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos
2 Introdução............................. 8 Se o acondicionamento não ocorrer da maneira contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto
manejo dos RSS e o reconhecimento dos riscos presentes nos resíduos
3 Estrutura do conteúdo........12 adequada, o processo fica prejudicado. Os acondicionados.
4 Perguntas importantes
recipientes não podem ser improvisados. O limite
Todos os recipientes de armazenamento e transporte devem ser
para o desenvolvimento do de resíduos por recipiente não deve ultrapassar ⅔ identificados conforme os riscos e a classificação dos resíduos, com as
PGRSS...................................12 do volume, para que o colaborador consiga fechar simbologias determinadas para cada tipo.

5 Como implantar / Aprimorar adequadamente os sacos e/ou caixas e transportá- A identificação é importante e auxilia os colaboradores e demais
o gerenciamento de resíduos los sem que esteja com excesso de peso. usuários na visualização da lixeira adequada para a correta segregação e
acondicionamento dos resíduos de saúde.
de serviço de saúde.............13
No Abrigo Externo, os contentores (contêineres, Os abrigos externos também devem estar identificados, para que não
6 Como gerenciar os resíduos bombonas, etc.) devem ser utilizados na sua ocorra o risco de coleta indevida para o destino final.
de serviço de saúde.............17 capacidade máxima, devendo ser mantidos Todos os colaboradores devem conhecer a simbologia dos recipientes,
7 Como elaborar o PGRSS - fechados em tempo integral. evitando a mistura dos resíduos.
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites 6.1.3.5. Utilização de Saco Vermelho X Saco IMPORTANTE:
recomendados................... 113 Branco
A padronização dos adesivos dos recipientes é
10 Conclusão...........................114 Os sacos brancos e vermelhos para acondicionamento dos resíduos do
Grupo A sempre geram dúvidas. No entanto, a RDC Anvisa nº 222/2018 importante, pois eles auxiliam na memória visual
esclarece através da seguinte informação: dos tipos de resíduos a serem descartados.
Art. 16 - Parágrafo único. O saco vermelho pode ser substituído A qualidade dos adesivos é importante para
pelo saco branco leitoso sempre que as regulamentações
estaduais, municipais ou do Distrito Federal exigirem o tratamento a vida útil e manutenção das simbologias nos
indiscriminado de todos os RSS do Grupo A, exceto para recipientes.
acondicionamento dos RSS do subgrupo A5.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 27

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7 SIMBOLOGIA – CARACTERIZAÇÃO
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
INFECTANTE
5 Como implantar / Aprimorar RESÍDUO RESÍDUO 6.2
INFECTANTE TÓXICO RADIOATIVO COMUM RECICLÁVEL
o gerenciamento de resíduos 6.2 6.1 7
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO D GRUPO D TÓXICO
infectante Tóxico Radioativo Comum Reciclável 6.1
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS - GRUPO E
Perfurocortante
Infectante
Padrão Ebserh......................71 Galões coletores Devem ser descartados Saco plástico de Químico
específicos em caixas blindadas cor azul
8 Anexos................................. 76 (papel/papelão)
Saco plástico de
9 Bibliografia e sites Saco plástico branco Saco plástico de cor cor vermelha
leitoso ou vermelho Embalagem
recomendados................... 113 preta (plástico)
rígida,
Saco plástico de resistente à
10 Conclusão...........................114 cor amarela ruptura,
(metal) punctura e
Saco plástico vazamento,
de cor verde com tampa e
(vidro) identificada
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 28

SUMÁRIO
MODELOS DE ADESIVOS DE LIXEIRAS
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar INFECTANTE TÓXICO RADIOATIVO RESÍDUO
6.2 COMUM PAPEL
o gerenciamento de resíduos 6.1 7
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites PLÁSTICO METAL VIDRO ORGÂNICO RECICLÁVEL
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

IMPORTANTE:
BRAVA DESIGN

Atentar para a padronização das etiquetas em relação ao formato


circular e à qualidade da cola e da película, para maior vida útil.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 29

Washington Alves/Lightpress

SUMÁRIO 6.1.4. Coleta Interna I


1 Apresentação........................ 7 A coleta interna I é a retirada dos resíduos no local da geração até o
abrigo temporário mais próximo.
2 Introdução............................. 8
Para a coleta interna I deve ser utilizado o carro funcional. Tais carros
3 Estrutura do conteúdo........12 devem permanecer identificados e seguir as mesmas recomendações
4 Perguntas importantes das lixeiras: recipiente rígido, cantos arredondados, resistente à ruptura
e lavável. Os carros acima de 400 litros devem conter drenos, para que a
para o desenvolvimento do água escoe no momento da lavagem.
PGRSS...................................12
A coleta interna I deve ser realizada por tipo de resíduo, nunca havendo
5 Como implantar / Aprimorar misturas no momento da coleta. Isso facilita a colocação dos resíduos nos
o gerenciamento de resíduos locais corretos no abrigo externo.
de serviço de saúde.............13 O responsável pela coleta deve ter sempre sacos reservas para uso
imediato quando ocorrer rompimento para evitar dispersão do material.
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS - IMPORTANTE:
Padrão Ebserh......................71
Todos os colaboradores diretamente envolvidos
8 Anexos................................. 76
com o manejo dos resíduos devem seguir
9 Bibliografia e sites
as recomendações do uso correto dos EPIs
recomendados................... 113
(Equipamentos de Proteção Individual), realizar
10 Conclusão...........................114 exames periódicos e o hospital deve implantar
o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais), o PCMSO (Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional) e seguir as Normas
Regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho
relacionadas à proteção dos trabalhadores.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 30

SUMÁRIO 6.1.5. Armazenamento Temporário ou Interno


IMPORTANTE:
1 Apresentação........................ 7 O abrigo temporário é o local para a guarda dos resíduos gerados nos
setores do hospital, enquanto não ocorre a coleta interna II. A prática de contêineres nos corredores deve
2 Introdução............................. 8
Cada pavimento ou setor ou grupo de setores deve ser provido de uma ser exceção. Mas, caso seja necessário, deverão
3 Estrutura do conteúdo........12
sala para armazenamento temporário de resíduos, que comporte a ficar sempre fechados e ser coletados mais vezes
4 Perguntas importantes quantidade de contêineres necessários para a acomodação dos resíduos durante o dia.
para o desenvolvimento do gerados por tipo, para que as embalagens fiquem dentro dos recipientes,
mantidos fechados todo o tempo.
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar O abrigo temporário, segundo a RDC Anvisa nº 222/2018, deve: 6.1.6. Tratamento Interno
o gerenciamento de resíduos I - Ser provido de pisos e paredes revestidos de material resistente, Os resíduos do Grupo A, provenientes de laboratório e com possibilidade
de serviço de saúde.............13 lavável e impermeável; de proliferação de vírus ou bactérias, devem ser submetidos a tratamento
intraestabelecimento para redução ou eliminação da carga microbiana.
6 Como gerenciar os resíduos II - Possuir ponto de iluminação artificial e de água, tomada elétrica
de serviço de saúde.............17 alta e ralo sifonado com tampa; O processo realizado através de autoclavagem para a redução de carga
microbiana é de responsabilidade do hospital e a eficácia deve ser
7 Como elaborar o PGRSS - III - Q
 uando provido de área de ventilação, esta deve ser dotada de comprovada através da calibração e registros dos controles periódicos. A
Padrão Ebserh......................71 tela de proteção contra roedores e vetores; caracterização como resíduo comum dependerá da eficácia comprovada
do tratamento.
8 Anexos................................. 76 IV - Ter porta de largura compatível com as dimensões dos coletores.
Os resíduos do Grupo C devem ter o acompanhamento dos níveis de
9 Bibliografia e sites decaimento de radiação por profissional especializado credenciado na
Segundo a RDC Anvisa nº 222/2018, se a distância entre os pontos Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN. Esse especialista será o
recomendados................... 113
de geração de resíduos e do armazenamento externo for pequena, responsável pelo uso seguro das substâncias radioativas, bem como pelo
10 Conclusão...........................114 o abrigo temporário poderá ser dispensado e os resíduos devem ser gerenciamento dos rejeitos radioativos gerados. Deve ser realizado o
encaminhados diretamente para o armazenamento externo. armazenamento provisório dos resíduos/rejeitos (rejeitos radioativos) até
que cheguem a níveis de radiação que atendam os percentuais de isenção,
OBS: A sala de utilidades ou expurgo pode ser utilizada para a guarda podendo, então, ser liberados como resíduo de acordo com o risco
temporária de resíduos. Nesse caso, a identificação se manteria como Sala associado (infectante ou comum).
de Utilidades ou Expurgo.
6.1.7. Coleta Interna II
Os sacos de resíduos nunca devem ser dispostos diretamente no piso, em
pallets ou em outro tipo de suporte. Eles devem ser colocados dentro dos A coleta interna II é o transporte dos resíduos dos abrigos temporários nos
contêineres, que devem ficar sempre fechados. pavimentos e/ou setores até o armazenamento externo.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 31

SUMÁRIO Para a coleta interna II devem ser utilizados carros de coleta com
tampa. Tais carros devem permanecer identificados e seguir as mesmas
6.1.8. Pesagem de Resíduos
1 Apresentação........................ 7 recomendações das lixeiras: recipientes rígidos, cantos arredondados, Antes de armazenar o resíduo para aguardar a coleta externa é importante
resistentes à ruptura e laváveis. Os carros acima de 400 litros devem que ocorra a mensuração do resíduo por peso, por tipo e por setor ou
2 Introdução............................. 8 conter drenos para que a água escoe no momento da lavagem. pavimento.
3 Estrutura do conteúdo........12 Na coleta interna II, o processo é muito importante e deve ter seus Os profissionais da coleta devem ter consciência da importância da
4 Perguntas importantes horários estabelecidos para que não ocorra cruzamento de fluxos com o pesagem dos resíduos, pois através dessa prática é possível mensurar
para o desenvolvimento do material limpo, como os da Farmácia e da Nutrição. Os carros coletores realmente o que os setores geram de cada tipo de resíduo.
devem estar devidamente fechados e em boas condições de manutenção
PGRSS...................................12 para facilitar a movimentação dos profissionais. Para a pesagem final, é importante a aquisição de uma balança a ser
5 Como implantar / Aprimorar instalada na entrada ou próxima ao abrigo externo.
Sugere-se que os resíduos sejam coletados 3 (três) vezes por dia e sempre
o gerenciamento de resíduos que necessário, respeitando a coleta por tipo de resíduo, horários e rotas Modelo de Balança: industrial, de piso, que seja ideal para pesagem e
de serviço de saúde.............13 preestabelecidas. contagem em grandes lotes em ambientes agressivos ou úmidos, com
capacidades de 200kg x 50g a 3.000kg x 500g, totalmente construída de
6 Como gerenciar os resíduos aço inox, visor digital, com leitor de código de barras, com possibilidade
de serviço de saúde.............17 de cadastrar cargas pesadas, plataformas de 0,8m x 0,8m a 1,8m x 1,2m,
IMPORTANTE: que seja homologada pelo Inmetro e com conectividade para comunicação
7 Como elaborar o PGRSS -
Cabe ao gestor da área elaborar um plano de com computador, impressora ou rede para armazenamento e captação
Padrão Ebserh......................71 dos dados de pesagem.
contingência para as ocorrências de falta de elevador
8 Anexos................................. 76 para a coleta dos resíduos. 6.1.9. Armazenamento Externo
9 Bibliografia e sites Todos os colaboradores diretamente envolvidos com o
recomendados................... 113 O armazenamento externo consiste na etapa em que os resíduos ficam
manejo dos resíduos devem seguir as recomendações armazenados e aguardam a coleta externa para o tratamento e/ou destino
10 Conclusão...........................114 do uso correto dos EPIs (Equipamentos de Proteção final. Em geral, o armazenamento externo ocorre no Abrigo Externo.
Individual), realizar exames periódicos e o hospital O Abrigo Externo deve:
deve implantar o PPRA (Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais), o PCMSO (Programa de Controle n Permitir fácil acesso às operações do transporte interno;
Médico de Saúde Ocupacional) e seguir as Normas n Permitir fácil acesso aos veículos de coleta externa;
Regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho
n
Ser dimensionado com capacidade de armazenagem mínima
relacionadas à proteção dos trabalhadores. equivalente à ausência de uma coleta regular, obedecendo à
frequência de recolha de cada grupo de RSS;
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 32

Washington Alves/Lightpress
SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

t
Para a pesagem final, é
importante a aquisição de
uma balança a ser instalada na
entrada ou próxima ao abrigo
externo
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 33

SUMÁRIO n Ser construído com piso, paredes e teto de material resistente, lavável
e de fácil higienização, com aberturas para ventilação e tela de
Os resíduos químicos que chegam em embalagens no Abrigo Externo
devem ser controlados por meio de uma planilha, conforme Anexo 13.
1 Apresentação........................ 7 proteção contra acesso de vetores;
O Abrigo Externo dos rejeitos radioativos (Grupo C) deve seguir as
2 Introdução............................. 8 n S
er identificado conforme os grupos de RSS armazenados – Resíduo recomendações do CNEN quanto às questões de segurança para sua
Comum, Reciclável, Infectante, Químico, Radioativo; estrutura e recomenda-se que possuam prateleiras para armazenamento,
3 Estrutura do conteúdo........12 identificação e controle e freezer para resíduos de fácil putrefação.
n Ser de acesso restrito às pessoas envolvidas no manejo de RSS;
4 Perguntas importantes
n Possuir porta com abertura para fora ou porta de correr, provida de A planta baixa do abrigo de resíduos está no Anexo 05.
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12 proteção inferior contra roedores e vetores;
Quando o volume de geração de resíduo reciclável for superior à
n Ter dimensões compatíveis com as dos coletores utilizados e sua capacidade de armazenamento é importante o investimento em alguns
5 Como implantar / Aprimorar
movimentação de forma adequada, com fins de executar um equipamentos, como:
o gerenciamento de resíduos processo seguro e eficiente;
de serviço de saúde.............13 n
rensa hidráulica: para compactação do resíduo reciclável e
P
n Ter ponto de iluminação; confecção de fardos, otimizando o armazenamento do resíduo.
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
n Possuir canaletas para o escoamento dos efluentes de lavagem, n Paleteira: para movimentação de fardos e materiais pesados.
direcionadas para a rede de esgoto, com ralo sifonado com tampa,
em local de fácil acesso (entrada); É importante que o colaborador que for utilizar os equipamentos seja
7 Como elaborar o PGRSS -
treinado na Norma Regulamentadora 11 (NR11), específica para uso da
Padrão Ebserh......................71 n Possuir área coberta para pesagem dos RSS; paleteira, e na Norma Regulamentadora 12 (NR12), para manuseio da
prensa, visando garantir a segurança na operação.
8 Anexos................................. 76 n
ossuir área coberta, com ponto de saída de água de fácil acesso,
P
para higienização da área física e limpeza dos coletores utilizados.
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113 O Abrigo Externo dos resíduos químicos (Grupo B) deve ainda:
10 Conclusão...........................114 
nR
espeitar a segregação das categorias de RSS químicos e IMPORTANTE:
incompatibilidade química, conforme Anexo 12;
n E
star identificado com a simbologia de risco associado à periculosidade Os contentores do Abrigo Externo devem ser em
do RSS químico; quantidades suficientes para que as embalagens
n Possuir caixa de retenção a montante das canaletas para o dos resíduos fiquem dentro dos recipientes
armazenamento de RSS líquidos ou outra forma de contenção validada; fechados e o local deve estar identificado e atender
n Possuir sistema elétrico e de combate a incêndio, que atendam aos as normativas de construção exigidas.
requisitos de proteção estabelecidos pelos órgãos competentes.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 34

SUMÁRIO ABRIGO EXTERNO DE RESÍDUOS


1 Apresentação........................ 7 1 - DML
2 - Área para balança
2 Introdução............................. 8 3 - Caixa para lâmpadas
4 - Pilhas e baterias
3 Estrutura do conteúdo........12 5 - Área de lavagem de carrinhos
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113
6 - Área de estacionamento de carrinhos
10 Conclusão...........................114
7 - Vísceras e peças anatômicas
8 - Câmara fria para compostagem
9 - Grupo A - Resíduos biológicos e/ou infectantes
10 - Grupo E - Perfurantes
11 - Grupo B - Resíduos químicos
12 - Grupo C - Rejeitos radioativos
13 - Grupo D - Resíduos recicláveis e prensa
14 - Grupo D - Resíduos comuns
15 - Circulação
BRAVA DESIGN

16 - Lava olhos
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 35

SUMÁRIO 6.1.10. Coleta e Transporte Externo 6.1.12. Tratamento Externo


1 Apresentação........................ 7 Coleta dos resíduos no hospital para encaminhamento ao tratamento ou à O tratamento de resíduos consiste no conjunto de métodos e operações
2 Introdução............................. 8 disposição final. necessárias para respeitar as legislações aplicáveis aos resíduos, desde
a sua produção até o destino final, com o intuito de diminuir o impacto
3 Estrutura do conteúdo........12 Essa coleta deve ser realizada por empresas especializadas ou pela própria negativo na saúde humana, assim como no ambiente. Pode consistir
prefeitura. Cada coleta precisa ser protocolada com documento específico numa deposição final ou em um tratamento intermediário que diminua a
4 Perguntas importantes (Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR, Ficha de Emergência e periculosidade, possibilitando a sua reutilização ou reciclagem.
para o desenvolvimento do Envelope Padronizado, conforme a ABNT NBR 7.503/2020).
PGRSS...................................12 Algumas instituições possuem tratamento de seus resíduos na própria
Para que a coleta seja autorizada é importante a emissão do certificado de instituição, com equipamentos adequados como autoclaves instaladas
5 Como implantar / Aprimorar movimentação de resíduos de interesse ambiental ou similar, de acordo para resíduos infectantes. Caso atenda os níveis de inativação microbiana
o gerenciamento de resíduos com a legislação aplicável. Os detalhes referentes a essas documentações preconizada pela legislação, o resíduo pode ser considerado comum e
estão no item a seguir. destinado para aterro sanitário.
de serviço de saúde.............13
Resíduos dos Grupos A1, A2, B, C e E necessitam de tratamento interno
6 Como gerenciar os resíduos 6.1.11. Documentação de Resíduos ou externo antes da disposição final em aterros sanitários. (Veja o
de serviço de saúde.............17
Os veículos devem estar com a documentação vigente e em condições detalhamento desse tratamento no capítulo 6.2 – Gerenciamento
7 Como elaborar o PGRSS - adequadas para coletar e transportar os resíduos com segurança até o por Classificação de Resíduo de Serviço de Saúde.)
Padrão Ebserh......................71 destino final.
Resíduos do Grupo D não necessitam de tratamento. Já os Resíduos
No documento de transporte deve-se anotar, diariamente, a métrica do Grupo D Recicláveis devem ser encaminhados para a reciclagem/
8 Anexos................................. 76
estabelecida (quantidade de contêineres/bombonas coletados e peso) compostagem, devendo seguir o Decreto Federal 5.940/2006 para esse
9 Bibliografia e sites para a conferência posterior do pagamento da empresa coletora. tipo de resíduo.
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

IMPORTANTE:
O hospital deve acompanhar as coletas de resíduos para as checagens
necessárias dos processos envolvidos nessa etapa.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 36

SETOR CONCLUÍDO
SUMÁRIO ATERRO DE RESÍDUOS
1 Apresentação........................ 7 Utiliza técnicas de disposição final apropriados para resíduos por
2 Introdução............................. 8 meio de procedimentos específicos de engenharia para confinamento
destes
3 Estrutura do conteúdo........12
1 - Células de lixo
4 Perguntas importantes 2 - Sela de cobertura 
para o desenvolvimento do 3 - Dreno de gás
PGRSS...................................12 4 - Dreno de águas de superfície SETOR EM
5 - Dreno de chorume EXECUÇÃO
5 Como implantar / Aprimorar 6 - Camada impermeabilizante
o gerenciamento de resíduos 7 - Saída para a estação
de serviço de saúde.............13 de tratamento
8 - Lençol freático
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
SETOR EM
7 Como elaborar o PGRSS - PREPARAÇÃO
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
BRAVA DESIGN

9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 37

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
TIPOS DE TRATAMENTO
Autoclavagem Visa à redução ou eliminação da carga microbiana compatível com Nível III de inativação microbiana. O Nível III
2 Introdução............................. 8
de inativação microbiana é a inativação de bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e hidrofílicos, parasitas e
3 Estrutura do conteúdo........12 microbactérias, com redução igual ou maior que 6LOG10, e a inativação de esporos do bacilo stearothermophilus ou
de esporos do bacilo subtilis, com redução igual ou maior que 4LOG10 (Resolução Conama nº 358/05).
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12 Micro-ondas Processo de desinfecção através da ação do calor produzido pelos geradores de radiação eletromagnética de alta
frequência.
5 Como implantar / Aprimorar
Os resíduos são triturados e encaminhados para uma câmara de tratamento onde é umedecido com vapor d’água à
o gerenciamento de resíduos
temperatura de 130°C e submetidos a uma série de micro-ondas.
de serviço de saúde.............13
As micro-ondas desinfetam o material por aquecimento, elevando-o à temperatura entre 95°C e 100°C, mantendo-
6 Como gerenciar os resíduos se assim por 30 minutos.
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS - Incineração A incineração consiste na oxidação dos materiais a altas temperaturas, sob condições controladas, convertendo
Padrão Ebserh......................71 materiais combustíveis em resíduos não-combustíveis (escórias e cinzas) com a emissão de gases.

8 Anexos................................. 76
Coprocessamento Técnica de utilização de resíduos sólidos industriais a partir do seu processamento, em substituição parcial da
9 Bibliografia e sites matéria-prima e/ou de combustível no sistema de fornos de produção de clínquer.
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114 Desativação Eletrotérmica Desinfecção de alto nível dos resíduos infectantes pela sua exposição a um campo elétrico de alta potência,
gerado por ondas eletromagnéticas.

Nesse tipo de tratamento, a temperatura é elevada uniformemente em toda a massa de resíduos, levando à
inativação dos micro-organismos presentes.

Ocorre a descaracterização dos resíduos por trituração e redução de 70% do volume inicial.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 38

Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

SUMÁRIO 6.1.13. Destinação/Disposição Final


1 Apresentação........................ 7 A destinação de resíduos inclui a reutilização, a reciclagem, a
2 Introdução............................. 8 compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras
destinações, além da disposição final ambientalmente adequada,
3 Estrutura do conteúdo........12 observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos
ou riscos à saúde pública e à segurança, além de minimizar os impactos
4 Perguntas importantes ambientais adversos.
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12 Quando o resíduo não precisa de tratamento, ou após o tratamento, deve-
se encaminhá-lo para local de disposição definitiva no solo ou em lugares
5 Como implantar / Aprimorar previamente preparados para recebê-lo, conforme critérios técnicos de
o gerenciamento de resíduos construção e operação estabelecidos pela legislação brasileira. Esses locais
de serviço de saúde.............13 de destino devem possuir licença ambiental de acordo com a Resolução
Conama nº 237/1997.
6 Como gerenciar os resíduos
As formas de disposição final dos RSS atualmente utilizadas são: aterro
de serviço de saúde.............17
sanitário, aterro de resíduo industrial, aterro controlado¹, células especiais
7 Como elaborar o PGRSS - para RSS/vala séptica² e lixão ou vazadouro³.
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 39

SUMÁRIO TIPOS DE DISPOSIÇÃO FINAL


1 Apresentação........................ 7
LOCAL DESCRIÇÃO DO LOCAL INDICAÇÃO DE RESÍDUOS
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12 Aterro Sanitário Processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo de forma Resíduo comum, resíduos
segura e controlada, garantindo a preservação ambiental e a saúde pública. provenientes de unidades de
4 Perguntas importantes O método consiste na compactação dos resíduos em camada sobre o solo tratamento com garantia da
para o desenvolvimento do devidamente impermeabilizado e no controle de efluentes líquidos e eliminação da carga microbiana.
PGRSS...................................12 emissões gasosas.

5 Como implantar / Aprimorar Aterro de Resíduos Processo de disposição de resíduos químicos no solo, sem causar danos ou Resíduos provenientes de
Perigosos – Classe I – riscos à saúde pública, minimizando os impactos ambientais e utilizando unidades de tratamento por
o gerenciamento de resíduos
Aterro Industrial procedimentos específicos de engenharia para o confinamento dos resíduos. incineração.
de serviço de saúde.............13
¹Aterro Controlado Trata-se de um lixão melhorado. Nesse sistema, os resíduos são descarregados Resíduo comum.
6 Como gerenciar os resíduos no solo, com recobrimento de camada de material inerte, diariamente.
de serviço de saúde.............17 O procedimento não é recomendado, pois não evita os problemas de poluição,
sendo carente de soluções de drenagem, tratamento de líquidos, gases,
7 Como elaborar o PGRSS - impermeabilização, etc.
Padrão Ebserh......................71
²Células Especiais para Processo de valas escavadas impermeabilizadas com largura e profundidade Não é recomendado, mas pode
8 Anexos................................. 76 RSS/Vala Séptica proporcionais à quantidade de resíduo a ser aterrada. A terra é retirada com ser utilizado em caráter
retroescavadeira ou trator e deve ficar próximo às valas para, posteriormente, ser excepcional apenas para resíduo
9 Bibliografia e sites
usada na cobertura diária dos resíduos. Os veículos de coleta depositam os resíduos infectante e comum, quando
recomendados................... 113 sem compactação diretamente no interior da vala e no fim do dia é efetuada sua não houver as alternativas
cobertura com terra, podendo ser feita manualmente ou por meio de máquinas. anteriormente citadas.
10 Conclusão...........................114
Essa forma não é recomendada, por ser alternativa simples e econômica para
pequenos volumes de RSS com características infectantes.
³Lixão ou Vazadouro É considerado um método inadequado de disposição de resíduos sólidos e se Não recomendado.
caracteriza pela simples descarga de resíduos sobre o solo, sem medidas de proteção
ao meio ambiente e à saúde. É altamente prejudicial à saúde e ao meio ambiente,
devido ao aparecimento de vetores indesejáveis, mau cheiro, contaminação das
águas superficiais e subterrâneas, presença de catadores e risco de explosões causadas
pela geração de gases (metano CH4) oriundos da degradação do resíduo.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 40

Washington Alves/Lightpress

SUMÁRIO 6.2. Gerenciamento por Classificação de


1 Apresentação........................ 7
Resíduo de Serviço de Saúde
2 Introdução............................. 8 A norma ABNT NBR 10.004/2004 classifica os resíduos sólidos quanto
aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que
3 Estrutura do conteúdo........12 possam ser gerenciados adequadamente. Para os efeitos desta Norma, os
4 Perguntas importantes resíduos são classificados em:
para o desenvolvimento do Resíduos Classe I – Perigosos
PGRSS...................................12
São aqueles que apresentam periculosidade e características como
5 Como implantar / Aprimorar inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.
o gerenciamento de resíduos
Resíduos Classe II – Não Perigosos
de serviço de saúde.............13
n
esíduos Classe II A – Não Inertes: os resíduos classe II A – não inertes
R
6 Como gerenciar os resíduos podem ter propriedades tais como: biodegradabilidade, combustibilidade
de serviço de saúde.............17 ou solubilidade em água.
7 Como elaborar o PGRSS - nR
esíduos Classe II B – Inertes: são quaisquer resíduos que, quando
Padrão Ebserh......................71 amostrados de forma representativa e submetidos ao contato dinâmico
e estático com água destilada ou deionizada à temperatura ambiente,
8 Anexos................................. 76 não tenham nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
9 Bibliografia e sites superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto,
cor, turbidez, dureza e sabor.
recomendados................... 113
A classificação do RSS se baseia no que está estabelecido na RDC Anvisa
10 Conclusão...........................114 nº 222/2018 e Conama nº 358/2005.

u
Todas as lixeiras devem conter tampa e pedal, exceto para os
coletores de resíduos recicláveis nos locais administrativos.
Os recipientes de perfurocortantes possuem orifício superior
que é lacrado no momento do recolhimento
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 41

SUMÁRIO CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE


1 Apresentação........................ 7
CLASSE GRUPO CARACTERÍSTICA
2 Introdução............................. 8 (ABNT NBR 10004:2004) (RDC 222/2018)
3 Estrutura do conteúdo........12
Classe I A Potencialmente infectantes: resíduos com a possível presença
4 Perguntas importantes de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar
para o desenvolvimento do risco de infecção. O Grupo A subdivide-se em: A1, A2, A3, A4
PGRSS...................................12 e A5, de acordo com os riscos relacionados à presença de agentes
biológicos (Anvisa, 2018). O subgrupo A2 não se aplica aos serviços de
5 Como implantar / Aprimorar
assistência à saúde humana, mas a de animais.
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
Classe I B Químicos: resíduos contendo produtos químicos que apresentam
6 Como gerenciar os resíduos periculosidade à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo
de serviço de saúde.............17 de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade, mutagenicidade e
7 Como elaborar o PGRSS -
quantidade.
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
Competência exclusiva da CNEN C Rejeitos radioativos: qualquer material que contenha radionuclídeo em
9 Bibliografia e sites quantidade superior aos níveis de dispensa especificados
recomendados................... 113 em norma da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para
os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
10 Conclusão...........................114

Classe II A D Comuns: resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou


radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados
aos resíduos domiciliares e com grande potencial de reciclagem.

Classe I E Perfurocortantes: materiais perfurocortantes ou escarificantes.

Fonte: Cartilha de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde https://www.anahp.com.br/pdf/cartilha-gerenciamento-de-rss-anahp.pdf


MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 42

SUMÁRIO 6.2.1. Resíduo Infectante (Grupo A) Composição do resíduo: RSS resultantes da atenção à saúde de
indivíduos ou animais com suspeita ou certeza de contaminação biológica
1 Apresentação........................ 7 Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas por agente classe de risco 4, por microrganismos com relevância
características, podem apresentar risco de infecção. epidemiológica e risco de disseminação, causadores de doença emergente
2 Introdução............................. 8 que se torne epidemiologicamente importantes, ou cujos mecanismos
3 Estrutura do conteúdo........12 Subgrupo A1 – Resíduo Biológico de transmissão sejam desconhecidos. As culturas e os estoques de
microrganismos, bem como os meios de cultura e os instrumentais
4 Perguntas importantes Composição do resíduo: Composto por culturas e estoques de utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas contendo
microrganismos, restos de fabricação de produtos biológicos, exceto microrganismos das classes de risco 1 e 2.
para o desenvolvimento do
os hemoderivados; meios de cultura e instrumentais utilizados
PGRSS...................................12 para transferência, inoculação ou mistura de culturas contendo
5 Como implantar / Aprimorar microrganismos das classes de risco 3 e 4; resíduos de laboratórios de Possíveis locais de geração Atendimento assistencial em área crítica,
manipulação genética. Os RSS resultantes de atividades de vacinação como UTI, quartos de isolamento,
o gerenciamento de resíduos
com microrganismos vivos, atenuados ou inativados, incluindo frascos de unidades de internação específicas.
de serviço de saúde.............13 vacinas com expiração do prazo de validade com conteúdo inutilizado ou Acondicionamento Em saco branco/vermelho e identificado
6 Como gerenciar os resíduos com restos do produto e seringas, quando desconectadas. como resíduo infectante.
de serviço de saúde.............17 Armazenamento Em contentor, até o momento da coleta
Possíveis locais de geração Laboratórios de análises clínicas, externa no Abrigo Externo de Resíduos.
7 Como elaborar o PGRSS - laboratórios de pesquisa, etc.
Padrão Ebserh......................71 Tratamento Encaminhado para tratamento interno
Acondicionamento A lixeira deve estar identificada para ou externo em equipamento compatível
8 Anexos................................. 76 assegurar o tratamento interno em com nível III de Inativação Microbiana
autoclave e com saco específico. (autoclave ou superior) e, posteriormente,
9 Bibliografia e sites
Após o tratamento em autoclave interna, encaminhada para disposição final
recomendados................... 113 o resíduo deve ser acondicionado em ambientalmente adequada.
saco branco leitoso e identificado como
10 Conclusão...........................114 resíduo infectante.
Armazenamento Em contentor até o momento da coleta Composição do resíduo: Bolsas transfusionais contendo sangue ou
externa no Abrigo Externo de Resíduos. hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação,
ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta
Tratamento Encaminhado para tratamento interno em incompleta; sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou
equipamento compatível com nível III de líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de
Inativação Microbiana (autoclave) e, assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
posteriormente, encaminhado para
disposição final ambientalmente adequada.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 43

SUMÁRIO Possíveis locais de geração Banco de sangue, centro cirúrgico e Possíveis locais de geração Laboratório de pesquisa com animais,
centro obstétrico. biotério, setor de cirurgia experimental.
1 Apresentação........................ 7
Acondicionamento Em saco duplo branco leitoso e
Acondicionamento Em saco vermelho (ou branco, conforme
2 Introdução............................. 8 identificado como: “Peças Anatômicas
legislação local), sendo transportado
de Animais”.
3 Estrutura do conteúdo........12 em recipiente rígido, impermeável,
resistente à punctura, ruptura, vazamento, Armazenamento Em câmara fria, quando possível, até o
4 Perguntas importantes com tampa provida de controle de momento da coleta externa.
para o desenvolvimento do fechamento e identificado. Tratamento O resíduo é encaminhado para tratamento
por incineração antes da disposição final.
PGRSS...................................12 Armazenamento Em contentor, até o momento da coleta
5 Como implantar / Aprimorar externa no Abrigo Externo de Resíduos. Subgrupo A3 – Peças Anatômicas do Ser Humano (Membros)
o gerenciamento de resíduos Tratamento Encaminhado para tratamento interno Composição do resíduo: Peças anatômicas do ser humano (membros);
ou externo em equipamento compatível produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500
de serviço de saúde.............13
com Nível III de Inativação Microbiana gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor
6 Como gerenciar os resíduos (autoclave ou superior) e, posteriormente, que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal, e não tenha
encaminhados para disposição final havido requisição pelo paciente ou seus familiares.
de serviço de saúde.............17
ambientalmente adequada.
7 Como elaborar o PGRSS - Possíveis locais de geração Centro cirúrgico, centro obstétrico,
Padrão Ebserh......................71 laboratório de anatomia patológica, etc.
Obs.: Os produtos para saúde oriundos de explantes, conforme Anvisa RDC
nº 15/2012, devem, prioritariamente, ser submetidos ao processo de limpeza e Acondicionamento Deve ser realizado o registro da peça no local
8 Anexos................................. 76 esterilização. Após o processo de esterilização, o produto não será considerado de geração. A peça (em geral, acondicionada
com risco biológico, químico ou radiológico e então poderá ser encaminhado em formol ou câmara fria) deve ser
9 Bibliografia e sites acondicionada em saco de lixo branco/
para a reciclagem por meio de empresa licenciada e especializada, com o
recomendados................... 113 vermelho identificado como resíduo
devido cuidado de manter os registros dos itens enviados, assegurando o
cuidado para evitar a reutilização. Quando não for possível esterilizar o explante, infectante e sinalizado como “Peças Anatômicas”,
10 Conclusão...........................114 identificado com o nome do paciente.
deve-se descartá-lo como resíduo infectante e assegurar sua não reutilização.
Armazenamento Em câmara fria, quando houver câmara para
Subgrupo A2 – Carcaças, Peças Anatômicas, Vísceras e Outros Resíduos esse fim, até o momento da coleta externa.
Composição do resíduo: Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros Tratamento Encaminhado para tratamento por cremação
resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação ou incineração, podendo ser sepultado em
com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres cemitério (com autorização do órgão
de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância competente do Município ou Estado) ou outra
epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a destinação licenciada pelo órgão ambiental
estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica. competente.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 44

SUMÁRIO IMPORTANTE: Possíveis locais de geração Centro cirúrgico, centro obstétrico,


O hospital deve ter um Termo de Consentimento laboratório, unidades de internação, etc.
1 Apresentação........................ 7
Acondicionamento Em saco branco leitoso e identificado
2 Introdução............................. 8
para autorização da incineração dos membros, como resíduo infectante.
caso não sejam requeridos pelo paciente Armazenamento Em contentor, até o momento da coleta
3 Estrutura do conteúdo........12
ou pelo familiar, conforme Anexo 16. Esse externa no Abrigo Externo de Resíduos.
4 Perguntas importantes termo deve ser esclarecido e assinado sempre Tratamento Encaminhado para tratamento interno ou
para o desenvolvimento do externo em equipamento compatível com
que possível antes do procedimento cirúrgico. Nível III de Inativação Microbiana (autoclave
PGRSS...................................12
ou superior) e, posteriormente, encaminhados
5 Como implantar / Aprimorar para disposição final ambientalmente adequada.
o gerenciamento de resíduos Subgrupo A4 – Kits de Linhas Arteriais, Endovenosas,
Dialisadores e Outros Quando estiver descrito explicitamente
de serviço de saúde.............13 no Plano Regional de Resíduos, pode-se
Composição do resíduo: Kits de linhas arteriais, endovenosas e encaminhar esse resíduo diretamente
6 Como gerenciar os resíduos dialisadores; filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; para o aterro sanitário.
de serviço de saúde.............17 membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, Subgrupo A5 – Príons
entre outros similares; resíduos de tecido adiposo proveniente de
7 Como elaborar o PGRSS - lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica Composição do resíduo: Órgãos, tecidos e fluidos orgânicos de alta
Padrão Ebserh......................71 que gere esse tipo de resíduo; recipientes e materiais resultantes do infectividade para príons, de casos suspeitos ou confirmados, bem como
processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos quaisquer materiais resultantes (incluindo roupa hospitalar) da atenção à
8 Anexos................................. 76 saúde de indivíduos ou animais, suspeitos ou confirmados, e que tiveram
corpóreos na forma livre; sobras de amostras de laboratório e seus
recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes contato com órgãos, tecidos e fluidos de alta infectividade para príons.
9 Bibliografia e sites
que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes classe Tecidos de alta infectividade para príons são aqueles assim definidos em
recomendados................... 113 documentos oficiais pelos órgãos sanitários competentes.
de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de
10 Conclusão...........................114 disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que Possíveis locais de geração Unidades de internação, centro cirúrgico,
se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de centro obstétrico, laboratório e onde
transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com houver casos.
príons; peças anatômicas (órgãos e tecidos), incluindo a placenta, e Acondicionamento Em saco duplo vermelho e identificado
outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos como resíduo infectante.
anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica; cadáveres, carcaças,
Armazenamento Em contentor, até o momento da coleta
peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais
externa no Abrigo Externo de Resíduos.
não submetidos a processos de experimentação com inoculação de
Tratamento Devem sempre ser encaminhados para
microrganismos, bem como suas forrações; bolsas transfusionais vazias ou
tratamento por incineração.
com volume residual pós-transfusão.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 45

Washington Alves/Lightpress
SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

u
Os Resíduos Químicos devevem ser
acondicionados em bombonas resistentes, rígidas,
estanques, com tampa rosqueável e vedante
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 46

SUMÁRIO IMPORTANTE: Composição do resíduo: Resíduos gerados pelo serviço de manutenção


do hospital. Por exemplo: tinta, solvente, óleos, graxa, etc.
1 Apresentação........................ 7 O hospital deverá escrever um
procedimento que estabeleça o fluxo dos Possíveis locais de geração Manutenção
2 Introdução............................. 8
resíduos para os casos notificados de príons. Acondicionamento Em recipientes contendo a identificação do
3 Estrutura do conteúdo........12 risco do resíduo.
4 Perguntas importantes 6.2.2. Resíduo Químico (Grupo B) Armazenamento Recipiente rígido com tampa rosqueável e
para o desenvolvimento do vedante ou em contentor até o momento da
Resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade coleta externa no Abrigo Externo de Resíduos.
PGRSS...................................12 à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, Tratamento Tratamento por incineração ou
5 Como implantar / Aprimorar coprocessamento.
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade.
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13 6.2.2.1. Resíduo Químico Perigoso
Composição do resíduo: Produtos farmacêuticos; resíduos de saneantes,
6 Como gerenciar os resíduos
desinfetantes; resíduos contendo metais pesados; demais produtos IMPORTANTE:
de serviço de saúde.............17 considerados perigosos: tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos. E As empresas responsáveis pelo abastecimento
7 Como elaborar o PGRSS - ainda: restos de medicamentos contendo produtos hormonais e produtos
antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos,
e troca dos óleos dos geradores devem
Padrão Ebserh......................71 ser responsáveis pela coleta e
imunomoduladores; antirretrovirais. Embalagens vazias de químicos perigosos.
8 Anexos................................. 76 destinação final desse resíduo,
Possíveis locais de geração Almoxarifado, Farmácia, Local de Preparo
9 Bibliografia e sites de Medicação, Oncologia etc.
devendo respeitar as especificidades
recomendados................... 113 Acondicionamento Em lixeira identificada como resíduo químico da ANP (Agência Nacional de
e saco laranja com a mesma identificação. Ou Petróleo, Gás Natural e Combustíveis).
10 Conclusão...........................114 em recipiente rígido específico, que deve ser
substituído quando atingir ⅔ do recipiente,
sendo acondicionado e identificado como
resíduo químico. 6.2.2.2. Resíduo de Medicamento Controlado
Armazenamento Em contentor, até o momento da coleta
Composição do resíduo: Subprodutos e insumos farmacêuticos
externa no Abrigo Externo de Resíduos.
dos medicamentos controlados pela Portaria MS nº 344/98 e suas
Tratamento Encaminhado para tratamento por atualizações. A responsabilidade pela segregação desses medicamentos,
incineração e, posteriormente, encaminhado notificação aos órgãos, acionamento da coleta e entrega para a empresa é
para disposição final ambientalmente adequada. do responsável pela Farmácia da instituição.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 47

SUMÁRIO Possíveis locais de geração Almoxarifado e Farmácia. Composição do resíduo: Os químicos fixadores utilizados na revelação de
filmes do departamento de imagem devem ser tratados no equipamento
1 Apresentação........................ 7 Acondicionamento Em recipiente resistente e revestido por instalado na própria unidade, onde a recuperação da prata é feita por
saco laranja identificado como resíduo meio de filtro separador. Os resíduos líquidos do processo são descartados
2 Introdução............................. 8 químico. É importante que não contenha na rede de esgoto após tratamento.
3 Estrutura do conteúdo........12 nenhuma identificação de outros tipos de
resíduos, tanto no recipiente quanto no Possíveis locais de geração Almoxarifado e Centro de Diagnóstico.
4 Perguntas importantes saco de resíduos. Acondicionamento Recipiente rígido com tampa rosqueável
para o desenvolvimento do e vedante.
Armazenamento Em contentor, até o momento da coleta
PGRSS...................................12 externa em local específico com Armazenamento Dispostos em pallets ou prateleiras até
monitoramento físico ou por câmera. o momento da coleta externa no Abrigo
5 Como implantar / Aprimorar Externo de Resíduos.
o gerenciamento de resíduos Tratamento Tratamento por incineração. Tratamento Se for no local, tratamento do efluente
de serviço de saúde.............13 para descarte em rede esgoto, conforme
os parâmetros aceitáveis.
6 Como gerenciar os resíduos 6.2.2.3. Resíduo Químico Perigoso Líquido
de serviço de saúde.............17 Resíduo químico líquido em grande volume e que não se apresenta envasado. Composição do resíduo: Óleo lubrificante e/ou diesel.
Composição do resíduo: Reagentes para laboratório, que são gerados Possíveis locais de geração Manutenção
7 Como elaborar o PGRSS - pelos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas. Por
Acondicionamento Em bombona ou na embalagem original,
Padrão Ebserh......................71 exemplo: xilol, formol, glutaraldeído, parafina, etc.
desde que se retire o rótulo.
8 Anexos................................. 76 Possíveis locais de geração Almoxarifado e Laboratórios. Armazenamento Dispostos em pallets ou prateleiras até
o momento da coleta externa na
9 Bibliografia e sites Acondicionamento Em bombona resistente, rígida, estanque, manutenção.
recomendados................... 113 com tampa rosqueável e vedante. Os Tratamento Refinamento ou descontaminação do
líquidos devem ser acondicionados óleo e aproveitamento.
10 Conclusão...........................114 separadamente e identificados com a
etiqueta de identificação no momento da Composição do resíduo: Óleo ascarel.
geração, conforme Anexo 14.
Possíveis locais de geração Manutenção (transformadores).
Armazenamento Dispostos em pallets ou prateleiras até o Acondicionamento Em bombona ou na embalagem original,
momento da coleta externa no Abrigo desde que se retire o rótulo.
Externo de Resíduos. Armazenamento Dispostos em pallets ou prateleiras até o
Tratamento Tratamento por incineração ou momento da coleta externa na manutenção.
coprocessamento, conforme Tratamento Incineração ou descontaminação, se
disponibilidade de locais de destino. possível.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 48

SUMÁRIO 6.2.2.4. Resíduo Químico para Reciclagem, 6.2.2.5. Derramamento Químico


1 Apresentação........................ 7 Tratamento ou Logística Reversa Produto Perigoso: É uma substância que pode ser prejudicial e causar
Composição do resíduo: O descarte de pilhas, baterias, lâmpadas danos à saúde das pessoas e ao meio ambiente se, manuseada de forma
2 Introdução............................. 8 incorreta, expondo os colaboradores a riscos químicos, biológicos, de
fluorescentes contendo chumbo (Pb), cádmio (Cd) e mercúrio (Hg) e seus
3 Estrutura do conteúdo........12 compostos, são encaminhados para processo de tratamento de acordo explosão e/ou incêndio.
com a Resolução Conama nº 401/2008. Todo o derramamento de produtos químicos deve ser contido de forma a
4 Perguntas importantes
Possíveis locais de geração Almoxarifado, Manutenção. garantir a saúde dos colaboradores e do meio ambiente.
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12 Acondicionamento As pilhas e baterias devem ser O treinamento de derramamento de químico deve ser realizado pela
acondicionadas em coletores distribuídos equipe de Segurança do Trabalho, por ser um treinamento específico,
5 Como implantar / Aprimorar pelo hospital ou centralizados em área com procedimentos próprios descritos para que todos os funcionários
o gerenciamento de resíduos específica, quando se exige troca por casco. envolvidos estejam aptos a identificar riscos existentes em cada produto,
de serviço de saúde.............13 No armazenamento para a coleta externa, de modo que estejam preparados a atender uma possível ocorrência,
o recipiente deve ser resistente, rígido, selecionando os materiais de maneira rápida e eficiente, evitando, assim,
6 Como gerenciar os resíduos estanque, com tampa rosqueável e vedante. danos à saúde e insegurança dos colaboradores e prejuízos à instituição.
de serviço de saúde.............17 As lâmpadas devem ser acondicionadas em Os setores que utilizam os produtos químicos, inclusive o fármaco
caixas de papelão (recomenda-se manter a quimioterápico, devem conter kit de derramamento de produto químico,
7 Como elaborar o PGRSS - caixa original da lâmpada) e identificadas. sendo 1 (um) kit para a equipe de enfermagem, que é a responsável pela
Padrão Ebserh......................71 Armazenamento As caixas que acondicionam os resíduos primeira contenção, e 1 (um) kit para a equipe de higiene, responsável pelo
devem ser armazenadas em local seguro recolhimento dos resíduos gerados pelo derramamento químico, além de
8 Anexos................................. 76
contra impacto e umidade no Abrigo procedimento operacional padrão desenhado e treinado.
9 Bibliografia e sites Externo de Resíduos.
Na área do Abrigo Externo também é recomendado 1 (um) kit
recomendados................... 113 Tratamento Descontaminação do mercúrio e reciclagem derramamento, para a contenção de algum produto na hora da coleta
das peças. externa ou no dia a dia.
10 Conclusão...........................114

IMPORTANTE:
Esses resíduos devem ter atenção para o acondicionamento correto para que sejam devidamente
encaminhados para reciclagem, tratamento ou logística reversa. O gestor dos resíduos deverá certificar-se
da possibilidade de parcerias com empresas, cooperativas ou ONGs para a reciclagem ou logística reversa.
Caso não tenha empresas para essa parceria, encaminhá-los para tratamento adequado.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 49

SUMÁRIO Exemplo de kit derramamento químico da equipe de higiene para


atendimento nos setores – caixa para armazenamento com os seguintes
6.2.3. Rejeito Radioativo (Grupo C)
1 Apresentação........................ 7 itens: embalagem de resíduo tóxico, avental descartável, luva descartável, Composição: Qualquer material que contenha radionuclídeo em
luva de PVC, máscara de carvão ativado, óculos de segurança, panos quantidade superior aos níveis de dispensa especificados em norma da
2 Introdução............................. 8 descartáveis. CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
3 Estrutura do conteúdo........12 Todos os resíduos provenientes de pacientes submetidos à terapia com
Luva de PVC iodo 131, depois de acondicionadas, devem ter seu nível de radiação
4 Perguntas importantes medido.
para o desenvolvimento do Quando os valores de atividade ou de concentração de atividade forem
PGRSS...................................12 superiores aos níveis de dispensa, o RSS deve ser considerado rejeito
5 Como implantar / Aprimorar Embalagem de radioativo e deve observar as condições de conservação de RSS de fácil
resíduo tóxico putrefação, até que ocorra o decaimento.
o gerenciamento de resíduos
Para as sobras de alimentos provenientes de pacientes submetidos à
de serviço de saúde.............13
terapia com iodo 131, quando os valores de atividade ou de concentração
6 Como gerenciar os resíduos de atividade forem inferiores ou iguais aos níveis de dispensa, os resíduos
Máscara de sólidos podem ser descartados conforme risco associado e os líquidos, na
de serviço de saúde.............17 Avental carvão ativado rede coletora de esgotos com tratamento.
descartável
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71 Possíveis locais de geração Medicina Nuclear, internação de paciente
com uso de substância radioativa, local de
8 Anexos................................. 76 decaimento do resíduo e abrigo de
resíduos.
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113 Acondicionamento Em saco de lixo ou recipiente rígido,
Óculos de identificado com etiqueta, conforme Anexo
10 Conclusão...........................114 segurança 15, e transportado em carro de chumbo.
Armazenamento No abrigo temporário para rejeitos
Panos radioativos, em contentor próprio, até
Luva descartável descartáveis o momento do decaimento e transferência
para o Abrigo Externo de Resíduos.
Tratamento Após o decaimento, o resíduo será
Os kits de derramamento podem ser montados de acordo com o porte/ descartado conforme risco associado à sua
volume derramado e devem ser alinhadas com a área de Segurança do geração.
Trabalho e Bombeiros.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 50

SUMÁRIO 6.2.4. Resíduo Comum (Grupo D) 6.2.4.2. Resíduo da Construção Civil


1 Apresentação........................ 7 6.2.4.1. Resíduo Comum O Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil é
responsabilidade das equipes de manutenção predial e obras.
2 Introdução............................. 8 Os resíduos comuns são aqueles equiparados aos resíduos domiciliares,
que não contêm risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao
3 Estrutura do conteúdo........12 meio ambiente. 6.2.4.3. Resíduo Reciclável
4 Perguntas importantes
Possíveis locais de geração Em todos os setores do hospital. Dentro da categoria dos resíduos comuns estão também os recicláveis,
para o desenvolvimento do que podem e devem ser separados para que sejam reutilizados na cadeia
PGRSS...................................12 Acondicionamento Saco de lixo na cor preta, que não precisa
produtiva e não sejam descartados como rejeitos, diminuindo, assim, o
de identificação. A lixeira deve conter
volume dos resíduos que são encaminhados para a disposição final nos
5 Como implantar / Aprimorar identificação de resíduo comum. Para os
aterros sanitários.
o gerenciamento de resíduos recicláveis, os sacos devem ser compatíveis
de serviço de saúde.............13 com as cores estabelecidas para a A implantação da coleta seletiva deve ser realizada em todas as
reciclagem, conforme ABNT NBR instituições, e para que isso seja possível é necessária a adequação e a
6 Como gerenciar os resíduos 10.004/2004 – não precisa de identificação. oferta de lixeiras dedicadas para a separação dos resíduos no momento da
de serviço de saúde.............17 As lixeiras específicas para reciclagem segregação.
devem conter identificação conforme o tipo Deve ser estabelecido um programa de treinamento e conscientização
7 Como elaborar o PGRSS - de reciclável que será descartado. com todos os funcionários para a colaboração dessa atividade.
Padrão Ebserh......................71 Armazenamento Em contentor, até o momento da coleta
externa no Abrigo Externo de Resíduos.
8 Anexos................................. 76
Destinação Os resíduos comuns devem ser
9 Bibliografia e sites encaminhados para o Aterro Sanitário.
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
IMPORTANTE:
A RDC Anvisa nº 222/2018, esclarece que as luvas É necessário oportunizar às pessoas a separação
de procedimentos que não entraram em contato correta dos resíduos. Mas, isso só acontece
com sangue ou líquidos corpóreos são consideradas quando o usuário percebe o empenho do hospital
Resíduo Grupo D – Comum, com destino para aterro em ofertar locais para o descarte correto.
sanitário.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 51

Washington Alves/Lightpress
SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

u
Para que a implantação da coleta seletiva seja
possível é necessária a adequação e a oferta de
lixeiras dedicadas para a separação dos resíduos
no momento da segregação
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 52

PUC Minas/Raphael Calixto

SUMÁRIO O gestor deve procurar as associações ou cooperativas dos catadores ou


empresas de reciclagem para realizar a coleta e o encaminhamento desse
1 Apresentação........................ 7 material para a transformação de produtos recicláveis, conforme definido
no Decreto Federal nº 5.940/2006. Decreto10.936-2022
2 Introdução............................. 8
OBS.: Caso não tenha interesse das associações ou cooperativas de
3 Estrutura do conteúdo........12 catadores, após a divulgação do edital de chamamento público, pode ser
4 Perguntas importantes feita uma parceria com empresas de reciclagem ou ONG, mas ainda assim
para o desenvolvimento do seria importante verificar tal possibilidade com a equipe de assessoria
jurídica.
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13 IMPORTANTE:
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
Quando a cooperativa responsável pela coleta
externa dos recicláveis realiza, na sua sede, a
7 Como elaborar o PGRSS - separação dos resíduos e estabelece um acordo
Padrão Ebserh......................71 com a instituição, é possível implantar a utilização
8 Anexos................................. 76 de sacos transparentes para todos os tipos de
recicláveis e as lixeiras serem identificadas somente
9 Bibliografia e sites
como recicláveis. No entanto, deve existir uma
recomendados................... 113
garantia da cooperativa sobre essa separação para
10 Conclusão...........................114 que os resíduos sejam efetivamente reciclados
como preconizado para cada item.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 53

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8 O QUE PODE SER RECICLADO?
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12 *PRINCIPAIS MOTiVOS PARA VIDRO METAL
5 Como implantar / Aprimorar PRATICAR A RECICLAGEM RECICLÁVEIS NÃO RECICLÁVEIS RECICLÁVEIS NÃO RECICLÁVEIS
A reciclagem beneficia toda a sociedade. z Frascos de molhos, z Vidro que tenha z Latas de bebidas, z Esponjas de aço;
o gerenciamento de resíduos As empresas quando são geradoras de condimentos, passado por algum alimentos, produtos z Embalagens de
de serviço de saúde.............13 embalagens e fazem o retorno do material para a produtos alimentícios, processo químico – de limpeza, congelados;
cadeia produtiva ganham reconhecimento social perfumes, produtos espelhos, vidros de embalagens de z Clips;
6 Como gerenciar os resíduos e ambiental. Por outro lado, quando são apenas de limpeza ou de janelas, de marmita; z Latas de tintas;
geradoras precisam fazer a gestão adequada do beleza; automóveis, z Bacias, baldes, copos, z Pilhas e baterias.
de serviço de saúde.............17 lixo. O benefício é estar em conformidade com z Copos, jarras, temperados, pirex; panelas sem cabo,
as leis. A reciclagem é muito importante para a garrafas de vidro; z Tubos de televisão e tabuleiros de metal;
7 Como elaborar o PGRSS - preservação do meio ambiente e do planeta. z Vidro colorido ou válvulas; z Grampos, chapas,
Padrão Ebserh......................71 Através da reciclagem ocorre a diminuição do transparente; z Ampolas de pregos, parafusos
volume dos resíduos encaminhados para os z Cacos de qualquer medicamentos; arames;
aterros sanitários. um dos produtos z Cristal, porcelana e z Fios elétricos;
8 Anexos................................. 76 Existem muitas dúvidas do que pode ou não ser acima. cerâmica. z Objetos de alumínio,
reciclável. Elencamos aqui algumas informações ferro, cobre e aço.
9 Bibliografia e sites para ajudar no processo de reciclagem.
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
BRAVA DESIGN

* Fonte: Edição do Brasil (edicaodobrasil.com.br)


MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 54

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8 O QUE PODE SER RECICLADO?
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12 CURIOSIDADES SOBRE A PAPEL EMBALAGENS
5 Como implantar / Aprimorar RECICLAGEM RECICLÁVEIS NÃO RECICLÁVEIS RECICLÁVEIS NÃO RECICLÁVEIS
**A legislação (PNRS) que prevê metas para descarte z Cadernos, papéis z Papel vegetal, papel z Embalagens plásticas z Plásticos termofixos,
o gerenciamento de resíduos correto de resíduos completa 10 anos, mas na prática de escritório em celofane, papel de produtos utilizados na
de serviço de saúde.............13 pouco mudou – o país recicla apenas 3% de suas 79 geral, fotocópias, carbono, papel de fax; alimentícios, beleza e produção de
milhões de toneladas de lixo produzidas por ano. cartões; z Papéis encerados ou limpeza; computadores,
6 Como gerenciar os resíduos O Brasil é hoje o quarto maior produtor de lixo z Jornais, revistas, impregnados com z Utensílios plásticos, telefones,
plástico, segundo um estudo da World Wildlife correspondências; substâncias canetas esferográficas, eletrodomésticos e
de serviço de saúde.............17 Fund (WWF): são 11,3 toneladas por ano, das quais z Envelopes, papéis de impermeáveis, escovas de dentes, eletroeletrônicos;
somente 1,28% são recicladas. O número está bem embrulho em geral, fotografias; baldes, artigos de z Embalagens
7 Como elaborar o PGRSS - abaixo da média mundial, de 9%. E, embora quase papel de seda, sacolas z Papéis revestidos com cozinha; metalizadas, como de
três quartos dos municípios façam algum tipo de e sacos de papel, algum tipo de parafina, z Tubos e cabos de PVC; salgadinhos e
Padrão Ebserh......................71 coleta seletiva, a maioria se concentra no Sul e embalagens longa vida; silicone ou plastificados; z Sacos e sacolas biscoitos;
Sudeste. No Centro-Oeste, menos da metade das z Papelão, cartolinas e z Papéis sanitários ou plásticas; z Tomadas, adesivos,
8 Anexos................................. 76 cidades tem coleta seletiva. embalagens de ovo; guardanapos usados; z Embalagens, espumas, celofanes;
*** Em média cada pessoa gera por dia 1 kg de z Papel kraft, papel z Papéis sujos, invólucros de z Cabos de panelas,
9 Bibliografia e sites resíduo. O Brasil gerou, em 2018, 79 milhões de heliográfico, papel engordurados ou materiais; plástico siliconado;
recomendados................... 113 toneladas de lixo, um aumento de quase 1% em filtrante e papel de contaminados com z Copos e vasilhas z Fralda descartável;
relação ao ano anterior, segundo o Panorama dos desenho. alguma substância plásticas; z Embalagem a vácuo;
Resíduos Sólidos 2018, elaborado pela Associação nociva à saúde; z Isopor; z Embalagem
10 Conclusão...........................114 Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais z Fitas adesivas e z Tetra Pak. engordurada;
(Abrelpe). Deste total, a estimativa é de que 3% etiquetas adesivas; z Roupas de nylon e
BRAVA DESIGN

sejam de fato reciclados, sendo que o potencial z Papéis ou embalagens poliéster.


é de até 30%. metalizadas.

** Fonte: Revista Galileu https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2020


*** Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 55

SUMÁRIO Dentre as possibilidades de reciclagem, destacamos os seguintes exemplos:

1 Apresentação........................ 7
Tipo de resíduo: Resíduo orgânico Tipo de resíduo: Papel
2 Introdução............................. 8
Destinação: Compostagem (interna ou externa). Destinação: Associações ou cooperativas de catadores de materiais
3 Estrutura do conteúdo........12
recicláveis que garantam o processo de reciclagem.
Benefício: Transformação do resíduo em adubo orgânico, diminuição do
4 Perguntas importantes
volume de rejeitos descartado em aterro sanitário. Benefício: Reciclagem do papel utilizado para produzir papel reciclado.
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12 Os restos de folhas, folhagens e podas de árvores podem fazer parte do
processo de compostagem.
5 Como implantar / Aprimorar Tipo de resíduo: Papelão
o gerenciamento de resíduos O resíduo orgânico/folhagens também pode ser compostado no próprio
hospital, provido de composteira, desde que haja espaço para esse fim, e Destinação: Associações ou cooperativas de catadores de materiais
de serviço de saúde.............13 recicláveis que garantam o processo de reciclagem.
seu adubo pode ser utilizado nos jardins e hortas próprias.
6 Como gerenciar os resíduos Benefício: Reciclagem das fibras do papelão para a fabricação de novos
de serviço de saúde.............17 papelões
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113
IMPORTANTE:
10 Conclusão...........................114 A compostagem pode ser realizada nos hospitais, Os papelões têm volume muito
através da separação do resíduo orgânico na produção grande, causando um problema para
das refeições no Serviço de Nutrição e Dietética, e o armazenamento dos mesmos no
também nas copas de funcionários e refeitórios. Não Abrigo Externo. Sugere-se a instalação
podem ser encaminhados para a compostagem os restos de uma prensa hidráulica para a
de alimentos de pacientes que estão em isolamento. compactação desse material.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 56

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7 IMPORTANTE:
2 Introdução............................. 8 No centro cirúrgico, as mantas devem
3 Estrutura do conteúdo........12 Tipo de resíduo: Plástico ser separadas para a reciclagem antes
4 Perguntas importantes Destinação: Associações ou cooperativas de catadores de materiais
de iniciar o processo operatório.
para o desenvolvimento do recicláveis que garantam o processo de reciclagem.
PGRSS...................................12 Tipo de resíduo: Chapas de Raios-x
Benefício: Reaproveitamento das embalagens de plástico, sendo
5 Como implantar / Aprimorar transformadas em fios de poliéster ou outros produtos. Destinação: Empresa especializada em tratamento de chapas de RX, com
o gerenciamento de resíduos licenciamento ambiental.
de serviço de saúde.............13
Tipo de resíduo: Isopor Benefício: Extração da prata contida nas chapas, transformada em outros
6 Como gerenciar os resíduos produtos. Chapas plásticas se transformam em embalagens de plástico.
Destinação: Associações ou cooperativas de catadores de materiais
de serviço de saúde.............17 recicláveis que possuam equipamento para esse processo de reciclagem.
7 Como elaborar o PGRSS - Tipo de resíduo: Bituca de cigarro
Benefício: A reciclagem mecânica transforma o isopor em matéria-prima
Padrão Ebserh......................71 para a fabricação de novos produtos. A energética usa o poliestireno para a Destinação: Empresa especializada em tratamento de bitucas.
recuperação de energia, devido ao seu alto poder calorífico. Já a reciclagem
8 Anexos................................. 76 química reutiliza o plástico para a fabricação de óleos e gases. O material Benefício: Transformação das bitucas de cigarro em massa de papel,
9 Bibliografia e sites também tem sido utilizado no isolamento térmico de edifícios. Ao ser utilizadas para a fabricação de produtos artesanais. Retirada das bitucas
queimado em usinas térmicas para a geração de energia, o poliestireno se de esgotos, evitando a poluição da água.
recomendados................... 113
transforma em gás carbônico e vapor d’água.
10 Conclusão...........................114 Tipo de resíduo: Frasco de soro
Tipo de resíduo: Manta SMS
Destinação: Associações ou cooperativas de catadores de materiais
Destinação: Associações ou cooperativas de catadores de materiais recicláveis ou empresas de reciclagem ou indústria plástica. É
recicláveis; associações de voluntários e projetos sociais. imprescindível a trituração do resíduo para a destinação, visando a
descaracterização.
Benefício: Transformação das mantas em pellets de polipropileno para
serem transformados em outros produtos. Elas podem transformar-se em Benefício: Os frascos de soros que não tiveram contato com paciente
produtos criativos reutilizáveis para a comunidade ou a própria instituição, podem ser reciclados em processo de transformação de plástico granulado
como sacolas e nécessaires para kit higiene. para fabricação de outros produtos.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 57

SUMÁRIO Tipo de resíduo: Lâmpada Tipo de resíduo: Óleo vegetal


1 Apresentação........................ 7 Destinação: Empresas de reciclagem licenciadas pelo órgão ambiental e Destinação: Associações ou cooperativas de catadores de materiais
especializadas em tratamento de lâmpadas ou logística reversa. recicláveis que garantam o processo de reciclagem.
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12 Benefício: Separação do mercúrio, metal tóxico com alto risco de Benefício: Transformação de óleo vegetal em biodiesel utilizado em frotas
contaminação, de outros elementos, como cobre, pó fosfórico, vidro e de ônibus e caminhões. Pode também ser transformado em sabão para
4 Perguntas importantes alumínio, e reciclagem desses materiais pela indústria. uso doméstico.
para o desenvolvimento do
O ideal seria que a reciclagem das lâmpadas estivesse atrelada ao
PGRSS...................................12 Tipo de resíduo: Blíster de medicamentos
processo de logística reversa da empresa fornecedora.
5 Como implantar / Aprimorar Destinação: Associações ou cooperativas de catadores de materiais
o gerenciamento de resíduos recicláveis que garantam o processo de reciclagem.
de serviço de saúde.............13
IMPORTANTE: Benefício: Transformação, através da separação do plástico e do metal,
6 Como gerenciar os resíduos em outros produtos.
de serviço de saúde.............17
As lâmpadas devem ficar armazenadas em
contêiner próprio, com carvão ativado capaz Tipo de resíduo: Cartões magnéticos
7 Como elaborar o PGRSS -
de reter eventuais acidentes com o mercúrio
Padrão Ebserh......................71 Destinação: Empresa especializada Papa Cartão, que garanta o sigilo da
de lâmpadas que se rompam durante o informação.
8 Anexos................................. 76 armazenamento.
9 Bibliografia e sites Benefício: Transformação do plástico em outros produtos.
recomendados................... 113
Tipo de resíduo: Pilhas e baterias Tipo de resíduo: Madeira/mobiliário de madeira
10 Conclusão...........................114
Destinação: Empresas de reciclagem (logística reversa) licenciadas pelo Destinação: Empresas de reciclagem.
órgão ambiental.
Benefício: Menos extração de árvores das florestas, transformação da
Benefício: Recapturação dos materiais, nomeadamente manganês, zinco, madeira em produtos como móveis, pallets e decoração e plantio com
aço e carbono, para serem reintroduzidos no processo industrial, evitando lascas na serragem que servem como fertilizantes na agricultura.
a deposição dos metais pesados, tóxicos e altamente poluentes na
natureza, ao mesmo tempo em que diminui a necessidade de exploração
minerária para a obtenção dos mesmos.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 58

SUMÁRIO Tipo de resíduo: Resíduo da construção civil (entulho) Tipo de resíduo: Metal
1 Apresentação........................ 7 Destinação: Empresas de reciclagem, área de transbordo e triagem (ATT). Destinação: Associações ou cooperativas de catadores de materiais
recicláveis que garantam o processo de reciclagem.
2 Introdução............................. 8 Benefício: Transformação de materiais a serem utilizados na própria
construção civil com preços mais acessíveis, como areia e brita. Benefício: A reciclagem dos metais é uma atividade bastante eficiente,
3 Estrutura do conteúdo........12
Quando firmadas parcerias, esses materiais podem ser utilizados para pois o produto pode ser reciclado inúmeras vezes. Além disso, tem
4 Perguntas importantes recapeamento de vias. praticamente todas as propriedades do metal comum e possui bom valor
para o desenvolvimento do no mercado.
PGRSS...................................12 Tipo de resíduo: Álcool e Xilol
Tipo de resíduo: Alumínio
5 Como implantar / Aprimorar Destinação: Empresa especializada e licenciada em reciclagem desses
o gerenciamento de resíduos produtos. Destinação: Associações ou cooperativas de catadores de materiais
de serviço de saúde.............13 recicláveis que garantam o processo de reciclagem.
Benefício: O processo de reciclagem o transforma novamente em
solvente, pronto para ser reutilizado, desde que seja aprovado em laudo Benefício: A reciclagem do alumínio traz diversos benefícios para o meio
6 Como gerenciar os resíduos técnico. Caso não apresente condições de ser utilizado na mesma função, ambiente, pois economiza matéria-prima e energia elétrica, diminui as
de serviço de saúde.............17 o produto pode ser usado como gerador de energia térmica ou ser emissões de gás de efeito estufa e do volume de resíduo nos aterros
incinerado. sanitários e gera uma fonte de renda para diversas pessoas envolvidas
7 Como elaborar o PGRSS -
com a coleta seletiva desse material.
Padrão Ebserh......................71
Tipo de resíduo: Esponjas de limpeza
8 Anexos................................. 76 Tipo de resíduo: Tetra Pak
Destinação: Empresa especializada na reciclagem desse produto.
9 Bibliografia e sites Destinação: Associações ou cooperativas de catadores de materiais
Benefício: Os materiais coletados passam pelo processo de reciclagem, recicláveis que possuam equipamento para a operação.
recomendados................... 113 que inclui uma série de procedimentos, como a separação, moagem,
micronização e extrusão. Os resíduos são transformados em nova matéria- Benefício: O processo de reciclagem consiste de duas etapas
10 Conclusão...........................114
prima chamada pellet, vendida e utilizada para a produção de outros independentes e sucessivas. A primeira delas é a reciclagem do papel
objetos, como bancos, lixeiras, etc. e a seguinte, a reciclagem do composto de polietileno e alumínio. O
papel reciclado pode ser utilizado, por exemplo, na produção de papelão
Tipo de resíduo: Vidro ondulado, caixas e papel para tubetes. O composto de polietileno e
alumínio pode ser utilizado na fabricação de peças plásticas, placas, telhas
Destinação: Associações ou cooperativas de catadores de materiais ou, através da sua separação completa por intermédio do processo a
recicláveis que garantam o processo de reciclagem. plasma, para a produção de parafina e alumínio metálico.
Benefício: O vidro serve para criar novos materiais. O processo se dá
basicamente derretendo-o para sua reutilização.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 59

SUMÁRIO Tipo de resíduo: Embalagem de produtos químicos, desde que Tipo de resíduo: Plástico e Papel
orientadas pela Ficha de Informação de Segurança de Produtos
1 Apresentação........................ 7 Químicos (FISPQ) Destinação: Reciclagem com devolução do resíduo em forma de outros
2 Introdução............................. 8 materiais. Por exemplo: encaminhamento do plástico para a indústria
Destinação: Cooperativas ou empresas de reciclagem. química, que transforma o resíduo em saco de lixo e devolve uma parte
3 Estrutura do conteúdo........12 da produção ao hospital. O mesmo acontece com o papel branco, que é
Benefício: Reaproveitamento das embalagens de plástico, sendo transformado em papel higiênico.
4 Perguntas importantes
transformadas em fios de poliéster ou outros produtos plásticos.
para o desenvolvimento do
Benefício: Reciclagem de resíduos, evitando o encaminhamento ao aterro
PGRSS...................................12 Tipo de resíduo: Óleo lubrificante sanitário e economia na aquisição de insumos, como saco de lixo e papel
5 Como implantar / Aprimorar higiênico gastos, recebidos pelo fornecimento da matéria-prima.
Destinação: Refinamento e aproveitamento do óleo.
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13 Benefício: Utilização do óleo usado como matéria-prima após o
tratamento. IMPORTANTE:
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17 Para esse processo, é necessário realizar um
Tipo de resíduo: Pneu
7 Como elaborar o PGRSS -
acordo/parceria com empresas especializadas
Destinação: Empresa de reciclagem especializada. em transformar os plásticos em sacos de lixo e
Padrão Ebserh......................71
Benefício: Utilização da borracha triturada para a composição de
papel branco em papel higiênico.
8 Anexos................................. 76
rodovias, calçadas, carpetes, muros, pisos de parques. O hospital deve realizar a devida separação
9 Bibliografia e sites dos plásticos e dos papéis para atender ao
recomendados................... 113
processo de reciclagem.
10 Conclusão...........................114
Reciclagem com retorno de material
Tem o objetivo de transformar resíduos em insumos e consiste no
encaminhamento dos resíduos com alto poder de reciclagem, mediante Logística Reversa (LR)
avaliação da assessoria jurídica.
A Lei n° 12.305, de 2 de agosto de 2010, da Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS), no seu artigo 3°, inciso XII, traz uma definição de logística
reversa que nos permite compreender a importância do conceito.
Na Lei da PNRS, a logística reversa (LR) é um “instrumento de
desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 60

SUMÁRIO de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta


e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
Boas Práticas de Logística Reversa
1 Apresentação........................ 7 reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra Tipo de resíduo: Equipamentos eletrônicos
destinação ambiental adequada”.
2 Introdução............................. 8
A logística reversa é importante, principalmente pela responsabilidade Destinação: Logística reversa.
3 Estrutura do conteúdo........12 compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Benefício: Reinserção dos equipamentos como matéria-prima para
4 Perguntas importantes a fabricação de novos produtos, diminuindo a extração dos recursos
A maior dificuldade para a implementação da LR está nos acordos e/ou
para o desenvolvimento do exigências que devem ser estabelecidos com os grandes fornecedores naturais.
PGRSS...................................12 de produtos (materiais e medicamentos) e equipamentos, para a
coleta efetiva dos resíduos gerados após o uso dos produtos e dos Tipo de resíduo: Cartucho de impressora/Toner
5 Como implantar / Aprimorar
equipamentos, quando esses se demonstrarem obsoletos ou quebrados e
o gerenciamento de resíduos quando seu conserto não for viável. Destinação: Logística reversa.
de serviço de saúde.............13
Os hospitais já possuem uma das características fundamentais da LR, que Benefício: Descaracterização dos resíduos sólidos de forma
6 Como gerenciar os resíduos é a preocupação com a destinação correta dos resíduos. A maioria tem ambientalmente correta, junto a um fornecedor previamente homologado.
de serviço de saúde.............17 parcerias com empresas ou cooperativas para a coleta e destino final dos Cerca de 95% dos materiais recebidos são reciclados na própria empresa.
resíduos coletados através de sua reciclagem e reaproveitamento. No
7 Como elaborar o PGRSS - entanto, a aplicação da LR ainda tem um longo caminho a ser percorrido Tipo de resíduo: Embalagens de álcool gel
Padrão Ebserh......................71 dentro das instituições de saúde, pois se trata de uma quebra de
paradigma, principalmente nos processos de aquisição e compra de bens e Destinação: Logística reversa, com reaproveitamento em novos
8 Anexos................................. 76 materiais, em que o grande desafio é o hospital envolver o fornecedor no processos, por meio de acordo com a empresa fornecedora, que fica
9 Bibliografia e sites compartilhamento da responsabilidade pelo resíduo, calculando os custos responsável pela coleta e garantia do processo de reciclagem, e o hospital
para a reinserção do resíduo na cadeia produtiva. garante a reciclagem dentro dos processos internos.
recomendados................... 113
Nos serviços públicos, a LR deve ser inserida no edital para a aquisição de Benefício: Diminuição dos impactos no meio ambiente e melhora do ciclo
10 Conclusão...........................114 insumos compatíveis com essa política. É importante que o gestor realize de descarte dos materiais.
um estudo prévio do mercado para não restringir a concorrência.
Tipo de resíduo: Chumbo (castelinho de chumbo)
Destinação: Logística reversa ou reciclagem em empresa licenciada pelo
órgão ambiental.
Benefício: O chumbo é derretido e transformado em outros de materiais
de chumbo. Por ser metal pesado, pode causar danos graves ao meio
ambiente se descartado incorretamente.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 61

SUMÁRIO Tipo de resíduo: Mantas de SMS


1 Apresentação........................ 7
Destinação: Logística reversa ou reciclagem.
IMPORTANTE:
2 Introdução............................. 8
Benefício: As mantas são coletadas pela empresa, que as encaminha para
O reaproveitamento das partes dos mobiliários
3 Estrutura do conteúdo........12 a reciclagem. O SMS recolhido é transformado em pellets de polipropileno, é uma boa prática ambiental, pois é possível
4 Perguntas importantes
que podem ser utilizados para confeccionar outros produtos. transformar um bem inservível em outro item
para o desenvolvimento do que seja de utilidade para os setores como, por
PGRSS...................................12 IMPORTANTE: exemplo, a transformação de uma das peças de
5 Como implantar / Aprimorar uma mesa, que pode virar uma prateleira.
As lâmpadas, pilhas, baterias,
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
óleo lubrificante e pneus podem Nesses casos, é importante realizar estudo para
ser passíveis de logística reversa, verificar a viabilidade econômica e custo-benefício
6 Como gerenciar os resíduos conforme sinalizado no item da transformação. Também é obrigatório seguir
de serviço de saúde.............17
“resíduo reciclável”, mediante todos os trâmites contábeis e de patrimônio da
7 Como elaborar o PGRSS - parceria com os fornecedores. Rede Ebserh.
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
Bens Inservíveis 6.2.5. Resíduo Perfurocortante (Grupo E)
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113 Quando a área técnica determina que não é mais possível o conserto Os resíduos perfurocortantes podem ser infectantes ou químicos. Os resíduos
do bem ou quando não é mais viável economicamente o conserto dos perfurocortantes devem ser descartados diretamente nos recipientes para
10 Conclusão...........................114 materiais, ou pela substituição do material por outro mais novo ou esse fim, sendo resistentes à punctura, ruptura e vazamentos.
moderno, os bens de um hospital, como mobiliário, eletroeletrônico,
eletrodoméstico e equipamento médico-hospitalar, são considerados Possíveis locais de geração Em todas as áreas assistenciais, exceto
inservíveis e devem receber baixa patrimonial. áreas administrativas.
Em todos os casos, o procedimento de desfazimento dos bens deve estar
descrito e os gestores das diversas áreas devem ter conhecimento, para Acondicionamento Os recipientes de perfurocortante – PC
o descarte correto dos resíduos ou a doação por meios legais para outras – podem ser de papelão, desde que
instituições. atendam as normas vigentes da ABNT NBR
13.853/2018. Devem garantir proteção contra
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 62

SUMÁRIO Acondicionamento vazamentos e transpasse das agulhas, IMPORTANTE:


além da segurança de manejo aos usuários.
1 Apresentação........................ 7 Existem também no mercado os recipientes As caixas de papelão nunca devem estar
2 Introdução............................. 8 de plástico tanto para o PC infectante dispostas diretamente em cima de pias ou
quanto para o PC químico. Esses recipientes bancadas; todas devem estar em um suporte
3 Estrutura do conteúdo........12 podem ser retornáveis, substituindo as
caixas de papelão.
para ambientes que sejam considerados
4 Perguntas importantes
Os tamanhos e as quantidades das caixas de molhados. Esse suporte deve ser afixado na
para o desenvolvimento do papelão ou de plástico deverão ser definidos parede. Em casos de bancadas, podem ser
PGRSS...................................12 conforme a necessidade de cada área. colocadas em suportes de mesa.
Em se optando pela caixa de papelão,
5 Como implantar / Aprimorar
é necessário verificar a qualidade das caixas.
Um protocolo para a utilização, montagem e
o gerenciamento de resíduos É muito importante a padronização das fechamento das caixas deve ser estabelecido
de serviço de saúde.............13 especificações, de forma que não haja com as equipes de enfermagem.
o risco de serem adquiridas caixas que
6 Como gerenciar os resíduos possam transfixar as agulhas e causar Sugestão: A equipe de enfermagem
de serviço de saúde.............17 acidentes aos profissionais, seja da deve realizar a montagem das caixas
assistência ou da limpeza.
7 Como elaborar o PGRSS - de perfurocortante e observar sua
Padrão Ebserh......................71 Armazenamento Em contêineres ou bombonas até a coleta capacidade máxima e fechá-las sempre que
8 Anexos................................. 76
externa. necessário. A equipe da limpeza realiza o
Tratamento Encaminhado para tratamento em
encaminhamento, após o fechamento, até
9 Bibliografia e sites o abrigo interno, que deverá ter um local
equipamento compatível com nível III de
recomendados................... 113 Inativação Microbiana e, posteriormente, destinado à colocação das caixas, podendo
10 Conclusão...........................114 encaminhados para disposição final ser um pallet ou uma prateleira. A equipe da
ambientalmente adequada. limpeza deverá colocar as caixas em saco de
lixo para a realização da coleta II.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 63

SUMÁRIO 6.3. Gestão de Resíduos Com o controle desses indicadores é possível entender o comportamento
da geração de resíduos da instituição e estabelecer metas de redução,
1 Apresentação........................ 7 comparando com o padrão de algum grupo específico.
6.3.1. Indicadores
2 Introdução............................. 8
O indicador é uma métrica de acompanhamento dos objetivos traçados,
6.3.2. Estratégias para a Gestão
3 Estrutura do conteúdo........12
a serem alcançados por algum processo ou atividade. Através da análise
Entre as ações apresentadas até aqui neste Manual, deve-se destacar que
4 Perguntas importantes dos dados pode-se verificar qual a melhor estratégia para alcançar a meta
os princípios da Sustentabilidade devem ser seguidos, de acordo com a
para o desenvolvimento do estabelecida. Os indicadores são primordiais para os gestores e é de
viabilidade, entendendo que se deve priorizar as estratégias, conforme
PGRSS...................................12 fundamental importância que os números sejam também compartilhados
segue abaixo.
com todos os gestores de outras áreas, para conhecimento e
5 Como implantar / Aprimorar fortalecimento das ações propostas.
o gerenciamento de resíduos
A Anvisa recomenda, em suas versões anteriores da legislação federal, no
de serviço de saúde.............13 mínimo, o monitoramento dos seguintes indicadores:
6 Como gerenciar os resíduos
n Taxa de acidentes com resíduos perfurocortantes;
de serviço de saúde.............17
n Percentual da geração de resíduos;
7 Como elaborar o PGRSS - n Percentual da proporção de resíduos do grupo A;
Padrão Ebserh......................71 n Percentual da proporção de resíduos do grupo B;
8 Anexos................................. 76 n Percentual da proporção de resíduos do grupo C;
n Percentual da proporção de resíduos do grupo D;
9 Bibliografia e sites
n Percentual da proporção de resíduos do grupo E;
recomendados................... 113
n Percentual de resíduos encaminhados para a reciclagem; IMPORTANTE:
10 Conclusão...........................114 n Pessoas capacitadas em gerenciamento de resíduos;
nCusto de coleta, tratamento e destinação final de resíduo por
Os princípios da Sustentabilidade também devem
paciente-dia; ser uma premissa da Governança Institucional,
n Peso de resíduo gerado por paciente-dia. para que todos os setores estejam alinhados para o
desenvolvimento de práticas sustentáveis e quebras
Um exemplo dos indicadores planilhados e da fórmula estabelecida está
no Anexo 09.
de paradigmas, contribuindo para as revisões dos
processos necessários à minimização da geração
Outros indicadores se encontram no Manual de Indicadores da Hotelaria.
dos resíduos.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 64

SUMÁRIO NÃO GERAÇÃO REDUÇÃO


1 Apresentação........................ 7 Todo material que não é utilizado para algum processo (sem serventia), Alguns itens utilizados nas instituições podem ser substituídos e seu
acaba sendo descartado e se tornando um gasto desnecessário. Pensando consumo ser consideravelmente reduzido, como os exemplos a seguir:
2 Introdução............................. 8 dessa maneira, a não geração de resíduos possui o benefício ambiental e
3 Estrutura do conteúdo........12 financeiro para a instituição. n Substituição dos copos descartáveis por canecas ou copos
Algumas formas de não geração do resíduo, são: reutilizáveis para uso dos colaboradores, mas continuando com o
4 Perguntas importantes desafio de evitar a geração do restante dos copos da instituição.
para o desenvolvimento do 
nR
evisão do planejamento de compras para evitar vencimento de
PGRSS...................................12 produtos e materiais. nR
ealização de acordo com distribuidores de materiais, para que
entreguem os produtos em caixas de plástico retornáveis, sendo
5 Como implantar / Aprimorar 
nR
evisão de processos que gerem resíduos desnecessários, a logística estabelecida entre o fornecedor e a instituição, para
o gerenciamento de resíduos como sacos plásticos para transporte de pequenos produtos ou garantir a limpeza e a manutenção das caixas. Essa ação visa à
de serviço de saúde.............13 materiais; copos plásticos, quando é possível utilizar canecas, redução das caixas de papelão pela dificuldade da eliminação por
etc. completo.
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17 n
egociação com fornecedores para entregas de materiais que
N n Implantação de caixa de perfurocortante retornável, onde a
evitem embalagens desnecessárias. empresa fornece a caixa plástica e realiza o tratamento dos
7 Como elaborar o PGRSS - materiais gerados, higieniza a caixa e a devolve para a instituição.
Padrão Ebserh......................71 n
tilização de forno combinado para substituição do óleo vegetal,
U Com isso, as caixas de papelão são substituídas por recipientes de
ação que evita as frituras de imersão e elimina o descarte de plástico rígido, estanque, próprio para o descarte desses materiais,
8 Anexos................................. 76 óleo, além de ser uma alimentação mais saudável. evitando o consumo diário de grande quantidade de caixas de
papelão, tempo de montagem dos colaboradores e preocupação
9 Bibliografia e sites com local para estoque.
n Substituição de utensílios (garfos, facas, colheres, pratos)
recomendados................... 113 descartáveis por reutilizáveis, para uso dos pacientes, Essa tecnologia, além das vantagens ambientais, torna o processo
contribuindo para a não geração desse resíduo, além de tornar a mais seguro para os profissionais, pois não ocorre derramamento
10 Conclusão...........................114 (em caso de tombamento) e nem o transpasse de perfurocortante,
apresentação das refeições mais agradáveis.
como acontece com as tradicionais caixas de papelão. Além disso,
essa tecnologia já é amplamente utilizada no exterior.

n Implantação da tecnologia PACS – Picture Archiving and


Communication System ou Sistema de Comunicação e Arquivamento
de Imagens – ou seja, a radiologia digital disponibilizando o exame
de forma digital e evitando a chapa de raios-X, que se torna um
resíduo após a visualização pelo médico.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 65

SUMÁRIO REUTILIZAÇÃO RECICLAGEM


Reutilizar é o uso de um produto mais de uma vez, independentemente A prática da reciclagem parte do princípio de uma adequada segregação.
1 Apresentação........................ 7 Para garantia dessa técnica, considerando a complexidade da instituição
de ser na mesma função ou não.
2 Introdução............................. 8 de saúde em relação à quantidade de colaboradores e processos
Tipo de resíduo: Materiais descartados em bom estado. Por exemplo: diferentes, quando não segregados por tipo no local de geração,
3 Estrutura do conteúdo........12 colchão que não atende ao padrão do paciente e que pode ser aproveitado os resíduos recicláveis poderiam ser encaminhados para um local
para pacientes com outros padrões; estantes e mesas de inox, que podem apropriado. Assim, os profissionais fazem a separação dos resíduos
4 Perguntas importantes ser transformadas em carros de transporte de material por meio de recicláveis, por tipo de material conforme a densidade do plástico e por
para o desenvolvimento do serralheiros da instituição, etc. tipo de papel, agregando valor ao material a ser encaminhado para as
PGRSS...................................12 Nesse caso, é importante realizar estudo para verificar a viabilidade associações ou cooperativas de catadores de materiais recicláveis que
5 Como implantar / Aprimorar econômica e o custo-benefício. Também é obrigatório seguir todos os possuam equipamento apropriado. Não havendo interesse por parte das
trâmites contábeis e de patrimônio da Rede Ebserh. associações ou cooperativas, o material pode ser negociado com empresas
o gerenciamento de resíduos
de reciclagem.
de serviço de saúde.............13 Destinação: Doação para setores dentro da instituição ou para parceiros
da instituição. No entanto, para doar materiais de consumo deve-se Dependendo da realidade e estratégia da instituição, a segregação pode
6 Como gerenciar os resíduos documentar todo o processo e justificar a doação aos órgãos competentes. ser dividida em reciclável e comum, ou uma segregação por tipo de
de serviço de saúde.............17 resíduo. Isso implicaria em uma configuração de todas as lixeiras e sacos
Benefício: Utilização do material até o esgotamento da sua de lixo da instituição e dependeria de parceiros que possam garantir a
7 Como elaborar o PGRSS - funcionalidade, transformação do material para outra possibilidade de uso. segregação adequada externamente.
Padrão Ebserh......................71 Porém, ressalte-se que deve ser estimulado aos colaboradores realizar a
Tipo de resíduo: Galões de produtos químicos
8 Anexos................................. 76 segregação adequada por tipo de resíduos, sempre que for viabilizado por
Destinação: No hospital, será reutilizado dentro do próprio setor para meio de estrutura, processos e treinamentos.
9 Bibliografia e sites envase do resíduo.
recomendados................... 113 6.3.3. Documentação de Resíduos
Benefício: Utilização dos próprios galões de produtos usados para o
descarte dos resíduos gerados pelos mesmos, tomando o cuidado na Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR)
10 Conclusão...........................114
retirada da etiqueta original e garantindo sua identificação em nova As etapas de coleta e transporte dos resíduos devem ser controladas
etiqueta, com informações de data de envase, responsável, nome do através do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR).
produto e local de geração. Isso evita o uso de bombonas plásticas novas.
O gerador é o responsável pela emissão do MTR. No documento devem
Tipo de resíduo: Gelo reutilizável rígido (gelox) ser informados dados relativos ao gerador, tipo e quantidade dos resíduos,
dados do transportador e do local de destinação final. Uma via impressa
Destinação: Logística reversa. do MTR deverá acompanhar o transporte, apenas para fins de fiscalização.
Benefício: Reutilização do gelox pelos próprios fornecedores na entrega O documento eletrônico deve permanecer em arquivo pelo prazo mínimo
dos medicamentos. de cinco anos.
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SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12 IMPORTANTE:
4 Perguntas importantes Certificado de Movimentação de Resíduo de Interesse Ambiental
A portaria MMA nº 280, de 29 de junho de 2020,
para o desenvolvimento do determinou a utilização do sistema MTR Online de Documento que aprova o envio de uma quantidade estabelecida de
PGRSS...................................12 maneira obrigatória em todo o território nacional, para cada tipo de resíduo perigoso para o destinatário. Esse documento é
5 Como implantar / Aprimorar todos os geradores de resíduos sujeitos à elaboração emitido pelo órgão ambiental.
o gerenciamento de resíduos de Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, a Certificado de Tratamento de Resíduos
de serviço de saúde.............13 partir de 1º de janeiro de 2021.
O Sistema MTR Online é uma ferramenta on-line, A empresa responsável pelo tratamento do resíduo deve emitir, após
6 Como gerenciar os resíduos a prestação do serviço, o Certificado de Tratamento de Resíduos para
autodeclaratória, válido no território nacional, emitido cada tipo de resíduo tratado, podendo ser na frequência (bimestral,
de serviço de saúde.............17 pelo Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão semestral) que ficar acordada, mas devendo contemplar toda a
7 Como elaborar o PGRSS - de Resíduos Sólidos – Sinir. Ele é um importante quantidade gerada e descrita nas MTRs.
Padrão Ebserh......................71 instrumento de gestão de resíduos e fiscalização pelos
órgãos ambientais quanto à geração, armazenamento Certificado de Destinação Final (CDF)
8 Anexos................................. 76 temporário, transporte e a destinação final dos A empresa responsável pela destinação final deve emitir, após a
9 Bibliografia e sites resíduos. prestação do serviço, o Certificado de Destinação Final, podendo ser na
recomendados................... 113 O sistema permite o monitoramento dos avanços na frequência (trimestral, semestral) que ficar acordada entre as partes.
gestão dos resíduos em todo o território nacional e a O documento eletrônico deve permanecer em arquivo pelo prazo
10 Conclusão...........................114 garantia do destino em local adequado. mínimo de cinco anos.
Pelo sistema, são emitidos o Manifesto de Transporte Inventário de Resíduos
de Resíduos (MTR) a Declaração de Movimentação de
Resíduos (DMR) e também o Certificado de Destinação O inventário de resíduos é uma ferramenta de gestão e controle de
Final (CDF). resíduos. Nele, estão diversas informações referentes à forma de
acondicionamento, o transporte e o destino dado aos mesmos, além da
O gerador é o responsável por emitir o MTR no quantificação do resíduo no período. O gestor de resíduos do hospital é
Sinir para cada envio de resíduo encaminhado para responsável pelo envio do inventário para o órgão ambiental por meio
destinação. de um documento específico que deve ser emitido anualmente.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 67

SUMÁRIO Exemplo de Inventário de Resíduo de Serviços de Saúde


1 Apresentação........................ 7 Inventário de Resíduo de Serviços de Saúde
Responsável: Última atualização:
2 Introdução............................. 8
Coleta Destinação final:
3 Estrutura do conteúdo........12 Processo/ Resíduo Classificação de Qtd. gerada Und. Tratamento Meio Armazen. Meio de Licença/ Tratamento Manifesto
Atividade gerado resíduo de acordo (mensal) Kg/L/m3 EPI Acondic.(1) Interno Transporte Externo(2) Transporte Autorização final de Carga
4 Perguntas importantes (fonte) com a fonte interno Externo do Transporte
para o desenvolvimento do geradora Externo
PGRSS...................................12 Centro Secreções, Grupo A4
Cirúrgico execuções,
5 Como implantar / Aprimorar fluídos corpóreos
o gerenciamento de resíduos Farmácia Medicamentos Grupo B
de serviço de saúde.............13 Raio-X Lâminas de Grupo C
chumbo
6 Como gerenciar os resíduos Recepção Papel Grupo D
de serviço de saúde.............17 Laboratório Agulhas Grupo E
Legenda: (1) Acondicionamento (2) Armazenamento Externo. Fonte: CAmbEx - Cartilha Ambiental do Exército - Orientações Práticas para Adequação Ambiental em Organizações Militares
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76 6.3.4. Requisitos Legais O conceito e a importância do PGRSS devem ser difundidos para todos os
funcionários do hospital, independentemente de sua função, cargo ou atividade.
9 Bibliografia e sites Diante da quantidade e diversidade de leis e normas vigentes, é importante
Os treinamentos da educação continuada podem ter diferentes formatos
recomendados................... 113 que a instituição possua uma forma de gerir tanta informação para que
como workshops, cursos à distância, seminários, presencial (in loco).
possa cumprir cada requisito aplicável.
Os treinamentos do PGRSS também podem ser preparados visando o
10 Conclusão...........................114 Atualmente, existem diversas plataformas no mercado que pesquisam público-alvo, que pode ser administrativo, assistencial ou ligados ao ensino
legislações e verificam a aplicação para o hospital, auxiliando na atualização e pesquisa, tendo em vista que o treinamento dos dois últimos grupos
e verificação de cada item de uma legislação. envolve mais categorias de resíduos e exigem mais atenção pela diversidade
e pelos riscos envolvidos nos resíduos. Podem ser utilizadas imagens, figuras
6.3.5. Educação Continuada e outros recursos para facilitar o entendimento da segregação de resíduos,
conforme Anexo 04.
Educação continuada, como o nome já diz, é o conceito de um aprendizado
contínuo de qualificação e reciclagem do conhecimento. Nos hospitais, é uma Os treinamentos podem ser mensais, bimestrais, semestrais ou anuais.
prática muito comum nas áreas assistenciais, principalmente para a equipe de Também podem ser pontuais, com as análises dos indicadores ou na
enfermagem, no entanto se faz necessário para todas as áreas da instituição. detecção de algum problema relacionado ao manejo dos resíduos.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 68

SUMÁRIO A educação continuada também deve acontecer para coletores de resíduos.


Caso o hospital não tenha equipe dedicada para a coleta de resíduos
n I
ntegração de Novos Funcionários, Alunos, Residentes, Professores,
Pesquisadores;
1 Apresentação........................ 7 e a tarefa seja exercida por profissionais da limpeza, todos devem ser n 
C ronograma de Treinamento Institucional de PGRSS – mandatório
continuamente treinados de acordo com a atividade desenvolvida. para todos os funcionários, com realização anual de todas as
2 Introdução............................. 8
As equipes de coletores devem ser capacitadas na ocasião de sua admissão atualizações;
3 Estrutura do conteúdo........12 e mantidas sob treinamento constantemente (periodicidade a ser definida n Lúdicos – em forma de quiz (perguntas e respostas), colocação de
4 Perguntas importantes com a equipe da Segurança do Trabalho), para as atividades de manejo caricaturas nas áreas para resíduos conforme e não conforme;
de resíduos, incluindo a sua responsabilidade com higiene pessoal e dos n Gincanas entre áreas;
para o desenvolvimento do
materiais.
PGRSS...................................12 n Dia do PGRSS;
A capacitação deve abordar a importância da utilização correta de
5 Como implantar / Aprimorar n Treinamento itinerante;
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), bem como a necessidade de
o gerenciamento de resíduos mantê-los em perfeita higiene e estado de conservação. n Educação à distância – EAD – mandatório para todos os funcionários
(próprios e terceirizados), alunos e residentes.
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos IMPORTANTE: 6.3.6. Visita Técnica
de serviço de saúde.............17
O treinamento do PGRSS deve ser elencado na lista A Comissão responsável pelo PGRSS deve realizar visitas nas empresas
7 Como elaborar o PGRSS - dos principais treinamentos da instituição, sendo que realizam a coleta externa e encaminham os resíduos para o destino
Padrão Ebserh......................71 final, com a finalidade de conhecer e garantir que os resíduos estão sendo
classificado como mandatório imprescindível para o tratados e encaminhados corretamente para o destino final (ver Anexo 8).
8 Anexos................................. 76 exercício das atividades diárias realizadas pelas equipes.
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113 A elaboração de conteúdos e um cronograma de treinamento contínuo que
promova a capacitação continuada para todas as equipes são fundamentais
IMPORTANTE:
10 Conclusão...........................114 para o sucesso do PGRSS e da minimização dos resíduos gerados. Sugere-se que a visita seja realizada
Todo treinamento é importante para a aquisição de conhecimento e anualmente, com cronograma
desenvolvimento das habilidades técnicas. Os treinamentos também devem estabelecido e ou sempre que for
conscientizar sobre a importância do manejo seguro dos resíduos.
necessário. Essa visitação deve ser
Nos hospitais, por serem muito complexos, pela rotatividade de
colaboradores e por terem uma geração muito ampla de resíduos, há
multidisciplinar, o que consolida a
muitas dúvidas entres os colaboradores e outros usuários, sendo necessário participação da Comissão do GRSS
treinamento e reciclagem constante desse assunto. Alguns modelos de na instituição.
treinamentos utilizados:
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 69

SUMÁRIO 6.4. Outros – Processos de Interface com o encontram ambientes propícios à sua proliferação e que diversos podem
ser os seus hospedeiros e meios de transporte, medidas devem ser
1 Apresentação........................ 7
Gerenciamento de Resíduos tomadas para que não ocorram o aparecimento e a proliferação.
2 Introdução............................. 8 6.4.1. Efluentes Líquidos O correto acondicionamento dos restos de orgânicos é fundamental para
o controle de pragas, pois são atrativos a elas. Os recipientes (lixeiras
3 Estrutura do conteúdo........12 Os efluentes líquidos podem ser lançados em rede coletora de esgotos. No e contêineres) devem ser fechados. Os abrigos de resíduos, tanto os
entanto, é imprescindível fazer uma consulta aos órgãos de meio ambiente internos como o externo, assim como os recipientes citados, devem
4 Perguntas importantes e de saneamento competentes. O lançamento de rejeitos líquidos em rede também ser lavados diariamente para que não haja acúmulo de resíduos.
para o desenvolvimento do coletora de esgotos, conectada à estação de tratamento, deve atender às
PGRSS...................................12 normas ambientais e às diretrizes do serviço de saneamento, para evitar
5 Como implantar / Aprimorar
problemas como a saturação da capacidade de tratamento da concessionária. IMPORTANTE:
o gerenciamento de resíduos Quando não houver acesso ao sistema de coleta e tratamento de esgoto Recomenda-se que todos os funcionários do
de serviço de saúde.............13 por empresa de saneamento, os efluentes devem ser tratados pelo hospital hospital realizem suas refeições somente em locais
em sistema ambientalmente licenciado pelo órgão ambiental, antes do
6 Como gerenciar os resíduos lançamento em corpo receptor. apropriados para tal, como copas, refeitórios e
de serviço de saúde.............17 lanchonetes, evitando vários pontos que podem
6.4.2. Controle de Pragas servir de proliferação das pragas.
7 Como elaborar o PGRSS -
O controle de pragas em hospitais deve ser monitorado e realizado
Padrão Ebserh......................71 frequentemente para evitar a proliferação. Esses animais podem ser
veiculadores de fungos e bactérias, podendo culminar em infecções Dados importantes para a contratação de empresa de controle de pragas:
8 Anexos................................. 76
hospitalares de grande porte. n Licença/registro da empresa para a atividade de prestação de serviços
9 Bibliografia e sites de controle de pragas junto à autoridade sanitária competente;
Um conjunto de situações favorece a chegada, instalação, reprodução e
recomendados................... 113 
nA
notação de Responsabilidade Técnica (ART) para os contratos de
proliferação dessas pragas nos hospitais: entrada de alimentos, portas e
janelas sem proteção contra insetos, acondicionamento inadequado dos prestação de serviços de desinsetização, desratização e similares;
10 Conclusão...........................114
resíduos, falta de manutenção, deficiência na higienização de ambientes e n Cronograma do controle de pragas;
ralos sem tela ou proteção.
n Comprovantes de execução de serviço de aplicação de saneantes
O controle de pragas em hospitais é realizado por empresas especializadas, domissanitários para controle de pragas;
que devem seguir as normas estabelecidas e ter seu cadastro na vigilância n Comprovar a destinação final ambientalmente adequada das
sanitária. Destaca-se o comprometimento da empresa que presta esse embalagens vazias de produtos saneantes (devolução, inutilização e
serviço de garantir o mínimo impacto ambiental e à saúde do consumidor e descarte), conforme prescrito;
do aplicador dos produtos saneantes desinfetantes.
n
egistro dos produtos saneantes dominossanitários para o controle de
R
Levando em consideração que as pragas se desenvolvem quando pragas no Ministério da Saúde.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 70

Washington Alves/Lightpress

SUMÁRIO 6.4.3. Segurança Ocupacional:


1 Apresentação........................ 7 Exposição aos Resíduos
2 Introdução............................. 8 Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) é uma área multidisciplinar
relacionada com a segurança, saúde e qualidade de vida de pessoas
3 Estrutura do conteúdo........12 no trabalho. A segurança e saúde ocupacional também protege todo o
4 Perguntas importantes público em geral que possa ser afetado pelo ambiente em questão.
para o desenvolvimento do Os funcionários envolvidos diretamente com a exposição aos resíduos,
PGRSS...................................12 com os processos de higienização, coleta, transporte, tratamento e o
armazenamento de resíduos devem ser submetidos a exame admissional,
5 Como implantar / Aprimorar
periódico de retorno ao trabalho, mudança e demissional, conforme
o gerenciamento de resíduos estabelecido na Portaria 3.214/1978 – NR 7 – Programa de Controle
de serviço de saúde.............13 Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).
6 Como gerenciar os resíduos Todos os colaboradores diretamente envolvidos com o manejo dos
de serviço de saúde.............17 resíduos devem seguir as recomendações do uso correto dos EPIs
(Equipamentos de Proteção Individual), conforme listado no Anexo 10.
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71 Todas as medidas de higiene e segurança ocupacional permitem que
os funcionários envolvidos no PGRSS desenvolvem maior eficiência em
8 Anexos................................. 76 seu trabalho, pois entendem que tais medidas são importantes para a
proteção à saúde. Os profissionais devem conhecer o cronograma de
9 Bibliografia e sites trabalho, sua natureza e responsabilidade, assim como o risco a que
recomendados................... 113 estarão expostos.
10 Conclusão...........................114

u
Todos os colaboradores diretamente envolvidos com o manejo dos resíduos
devem seguir as recomendações do uso correto dos EPIs (Equipamentos de
Proteção Individual)
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 71

SUMÁRIO 7. C
 OMO ELABORAR O PGRSS –
1 Apresentação........................ 7 PADRÃO EBSERH
2 Introdução............................. 8 Para uma maior uniformização dos PGRSSs da Rede Ebserh, segue abaixo
3 Estrutura do conteúdo........12 uma orientação para o documento do PGRSS.

4 Perguntas importantes 7.1. Capa


para o desenvolvimento do
A capa deve seguir o modelo estabelecido, conforme imagem ao lado.
PGRSS...................................12 PLANO DE GERENCIAMENTO DE
5 Como implantar / Aprimorar RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
o gerenciamento de resíduos PGRSS
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos NOME DO HOSPITAL
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

ANO
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 72

SUMÁRIO 7.2. Folha de Controle do Documento


1 Apresentação........................ 7 A folha de controle do documento possui os elementos essenciais para a (logo (logo do (NOME DA UNIVERSIDADE)
universidade) Hospital) (NOME DO HOSPITAL)
identificação do documento e deve seguir o modelo padrão de Manual da
2 Introdução............................. 8 Tipo do MA.XXX.001 - Página X/X
Ebserh, conforme imagem ao lado. Documento MANUAL
Título do Emissão: Próxima revisão:
3 Estrutura do conteúdo........12 documento Versão:

4 Perguntas importantes 7.2.1. Apresentação


para o desenvolvimento do 1 - APRESENTAÇÃO
Descrever o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde do 2 - OBJETIVOS
PGRSS...................................12 Hospital. 3 - DESCRIÇÃO
4 - REFERÊNCIAS
5 Como implantar / Aprimorar
5 - HISTÓRICO DE REVISÃO
o gerenciamento de resíduos 7.2.2. Objetivos VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
de serviço de saúde.............13
Descrever o objetivo do PGRSS, para que serve e qual a importância do
6 Como gerenciar os resíduos documento.
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
7.2.3. Descrição
Padrão Ebserh......................71 Sumário: Apresentação dos capítulos e páginas.
8 Anexos................................. 76 Introdução: Colocar a Visão, Missão e Valores e descrever um breve
histórico da instituição, como data de inauguração, mudanças ocorridas
9 Bibliografia e sites
ao longo dos anos e principais marcos relacionados ao PGRSS ou
recomendados................... 113 responsabilidade ambiental.
10 Conclusão...........................114 Legislação: Descrever as principais legislações a serem seguidas,
incluindo as municipais, decretos, portarias, etc.
(Poderão ser incluídos no quadro abaixo as identificações dos responsáveis pela elaboração/revisão e avaliação)
Responsabilidade do PGRSS: Descrever os responsáveis pelo
estabelecimento e tecnicamente pelo PGRSS (inserir nome e cargo).
Validação Data: / /
n Comissão do PGRSS – elencar aqui os nomes dos Titulares e
Suplentes e os setores de atuação ou área de sua responsabilidade Aprovação (Nome, Função, Assinatura) Data: / /

dentro da instituição. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 73

SUMÁRIO n
 Comissão do PGRSS é importante para o compartilhamento das
A
informações e tomadas de decisões referentes aos resíduos. Citar a
Dados das empresas coletoras de resíduos para a destinação final dos
grupos A, B, C, D e E
1 Apresentação........................ 7 composição dos membros (nome e setor).
nG
rupo A: informar a empresa responsável pela coleta dos resíduos
2 Introdução............................. 8 Estrutura Física: do Grupo A e destinação final dos resíduos, contemplando o nome
da empresa, endereço, responsável técnico, tecnologia operacional
3 Estrutura do conteúdo........12 nD
ados do Estabelecimento: nome da Instituição, razão social, nome de tratamento, número da licença de operação e destino final. Caso
4 Perguntas importantes fantasia, CNPJ, endereço, telefone, horário de funcionamento. tenha mais de uma empresa, informar os dados de todas.
para o desenvolvimento do nC
aracterização da Instituição: área construída, número da licença nG
rupo B: informar a empresa responsável pela coleta dos resíduos
PGRSS...................................12 de operação do órgão ambiental, número de funcionários (próprios do Grupo B e destinação final dos resíduos, contemplando o nome
e terceiros), número de leitos, número de salas cirúrgicas, número da empresa, endereço, responsável técnico, tecnologia operacional
5 Como implantar / Aprimorar de consultórios, especialidades médicas e assistenciais (citar todas de tratamento, número da licença de operação e destino final. Caso
o gerenciamento de resíduos as especialidades) e informar o número de atendimentos por dia, por tenha mais de uma empresa, informar os dados de todas.
de serviço de saúde.............13 especialidade. nG
rupo C: informar a empresa responsável pela coleta dos resíduos
do Grupo C e destinação final dos resíduos, contemplando o nome
6 Como gerenciar os resíduos Condições Urbanas do Entorno: da empresa, endereço, responsável técnico, tecnologia operacional
de serviço de saúde.............17 de tratamento, número da licença de operação e destino final. Caso
n
ondições de acesso: se a via pública é pavimentada ou não,
C
restrição de alguma circulação de veículo coletor. tenha mais de uma empresa, informar os dados de todas.
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
n
rupo D: informar a empresa responsável pela coleta dos resíduos
G
n C
ondições de esgoto sanitário: rede coletora por concessionária ou do Grupo D e destinação final dos resíduos, contemplando o nome
tratamento próprio. da empresa, endereço, responsável técnico, tecnologia operacional
8 Anexos................................. 76
de tratamento, número da licença de operação e destino final. Caso
9 Bibliografia e sites Organograma: Inserir o organograma geral da instituição.
tenha mais de uma empresa, informar os dados de todas.
recomendados................... 113 OBS: Em muitos casos os resíduos do Grupo D – Recicláveis são
encaminhados para vários lugares diferentes, relacionar aqui todos os
10 Conclusão...........................114
prestadores de serviço.

nG
rupo E: informar a empresa responsável pela coleta dos resíduos
do Grupo E e destinação final dos resíduos, contemplando o nome
da empresa, endereço, responsável técnico, tecnologia operacional
de tratamento, número da licença de operação e destino final. Caso
tenha mais de uma empresa, informar os dados de todas.

ORGANOGRAMA Uma forma resumida de apresentar essas informações, é por meio da


tabela modelo que consta no Anexo 07.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 74

SUMÁRIO n Coleta I: citar como é realizada a coleta interna I.


1 Apresentação........................ 7
IMPORTANTE: nA
rmazenamento interno: citar a estrutura física, contêineres e como
Todas as empresas, ONGs, associações e é realizado o armazenamento.
2 Introdução............................. 8
cooperativas parceiras para a coleta e tratamento dos n
oleta II: citar como é realizada a coleta interna II.
C
3 Estrutura do conteúdo........12 resíduos devem ser informadas ao gestor de resíduos nA
rmazenamento externo: citar a estrutura física, contêineres e como
4 Perguntas importantes para que sejam contempladas no PGRSS. é realizado o armazenamento.
para o desenvolvimento do Subgrupo A3:
PGRSS...................................12
nD
efinição e segregação: citar os resíduos gerados no hospital.
5 Como implantar / Aprimorar Processos e fluxos dos resíduos de saúde por classificação e riscos:
nA
condicionamento: citar as lixeiras e coletores de resíduos.
o gerenciamento de resíduos Descrever como é realizado o manejo dos resíduos – processos, fluxos,
de serviço de saúde.............13 horários e a especificidade de cada grupo: n
oleta I: citar como é realizada a coleta interna I.
C
nA
rmazenamento interno: citar a estrutura física, contêineres e como
6 Como gerenciar os resíduos GRUPO A é realizado o armazenamento.
de serviço de saúde.............17 Subgrupo A1: n C
oleta II: citar como é realizada a coleta interna II.
7 Como elaborar o PGRSS - n
efinição e segregação: citar os resíduos gerados no hospital.
D nA
rmazenamento externo: citar a estrutura física, contêineres e como
Padrão Ebserh......................71 é realizado o armazenamento.
n
condicionamento: citar as lixeiras e coletores de resíduos.
A
8 Anexos................................. 76 n Coleta I: citar como é realizada a coleta interna I. Subgrupo A4:
9 Bibliografia e sites n Tratamento interno (quando houver necessidade): citar como é nD
efinição e segregação: citar os resíduos gerados no hospital.
recomendados................... 113 realizado o tratamento interno e em quais circunstâncias.
nA
condicionamento: citar as lixeiras e coletores de resíduos.
n
rmazenamento interno: citar a estrutura física, contêineres e como
A
10 Conclusão...........................114
é realizado o armazenamento. n C
oleta I: citar como é realizada a coleta interna I.
n
rmazenamento interno: citar a estrutura física, contêineres e como
A
n C
oleta II: citar como é realizada a coleta interna II. é realizado o armazenamento.
n
rmazenamento externo: citar a estrutura física, contêineres e como
A
é realizado o armazenamento. n Coleta II: citar como é realizada a coleta interna II.
Subgrupo A2: 
nA
rmazenamento externo: citar a estrutura física, contêineres e como
é realizado o armazenamento.
nD
efinição e segregação: citar os resíduos gerados no hospital.
n
condicionamento: citar as lixeiras e coletores de resíduos.
A
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 75

Subgrupo A5: Grupo E


SUMÁRIO
nD efinição e segregação: citar os resíduos gerados no hospital. nD
efinição e segregação: citar os resíduos gerados no hospital.
1 Apresentação........................ 7
nAcondicionamento: citar as lixeiras e coletores de resíduos.
nA
condicionamento: citar as lixeiras e coletores de resíduos.
2 Introdução............................. 8 n Coleta I: citar como é realizada a coleta interna I.
n
oleta I: citar como é realizada a coleta interna I.
C
3 Estrutura do conteúdo........12 nArmazenamento interno: citar a estrutura física, contêineres e como
é realizado o armazenamento. nA
rmazenamento interno: citar a estrutura física, contêineres e como
4 Perguntas importantes n Coleta II: citar como é realizada a coleta interna II. é realizado o armazenamento.
para o desenvolvimento do nA rmazenamento externo: citar a estrutura física, contêineres e como n Coleta II: citar como é realizada a coleta interna II.
PGRSS...................................12 é realizado o armazenamento.
5 Como implantar / Aprimorar Grupo B: Controle de Pragas: informar a Política ou POP (Procedimento
nD efinição e segregação: citar os resíduos gerados no hospital. Operacional Padrão) do controle de pragas.
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13 n condicionamento: citar as lixeiras e coletores de resíduos.
A Programa de Treinamento: descrever aqui como é realizada a educação
n C
oleta I: citar como é realizada a coleta interna I. continuada sobre resíduos para todos os colaboradores, médicos, equipe
6 Como gerenciar os resíduos da limpeza, coletores de resíduos, segurança do trabalho, professores,
nA rmazenamento interno: citar a estrutura física, contêineres e como
de serviço de saúde.............17 é realizado o armazenamento. pesquisadores, graduandos e residentes.
7 Como elaborar o PGRSS - n oleta II: citar como é realizada a coleta interna II.
C Segurança Ocupacional: exposição aos resíduos – descrever as ações
Padrão Ebserh......................71 Grupo C: que são realizadas desde a contratação do auxiliar de limpeza e o coletor
nD efinição e segregação: citar os resíduos gerados no hospital. de resíduos, bem como o controle de prevenção da saúde por meio de
8 Anexos................................. 76 vacinas e exames médicos periódicos (PPRA e PCMSO).
nA condicionamento: citar as lixeiras e coletores de resíduos.
9 Bibliografia e sites n Coleta I: citar como é realizada a coleta interna I. Indicadores: inserir aqui uma tabela com todos os indicadores
recomendados................... 113 n rmazenamento interno: citar a estrutura física, contêineres e como
A obrigatórios pela Ebserh analisados com a pesagem dos resíduos por tipo
é realizado o armazenamento. de geração.
10 Conclusão...........................114 n C
oleta II: citar como é realizada a coleta interna II. Anexos: acrescentar ao PGRSS, obrigatoriamente, os seguintes Anexos:
Grupo D (Comum e Reciclável): Anexo I. Planta dos Abrigos Finais de Resíduos: inserir planta dos
nDefinição e segregação: citar os resíduos gerados no hospital. abrigos.
n condicionamento: citar as lixeiras e coletores de resíduos.
A
Anexo II. Auditoria interna de resíduos: inserir o modelo de planilha
n Coleta I: citar como é realizada a coleta interna I.
de auditoria interna realizada na instituição.
nA rmazenamento interno: citar a estrutura física, contêineres e como
é realizado o armazenamento. Anexo III. Avaliação de visita técnica: inserir o modelo de checklist para
n Coleta II: citar como é realizada a coleta interna II. visita técnica para prestador de serviço.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 76

SUMÁRIO Anexo IV. Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs): inserir fotos


e listagem dos EPIs utilizados pela equipe de limpeza e coletores de 8. ANEXOS
1 Apresentação........................ 7 resíduos.
Anexo 1. Checklist intraestabelecimento.
2 Introdução............................. 8 Anexo V. Tabela de incompatibilidade química: inserir a tabela de Anexo 2. Checklist extraestabelecimento (parte 1 e parte 2).
incompatibilidade química. Anexo 3. Plano de Ação da Hotelaria Hospitalar.
3 Estrutura do conteúdo........12
Anexo VI. Inventário de resíduos químicos perigosos do grupo B: inserir Anexo 4. Modelo de informação sobre a classificação de resíduos.
4 Perguntas importantes
o modelo da planilha de controle de resíduos químicos. Anexo 5. Modelo de planta do Abrigo Externo de Resíduos.
para o desenvolvimento do
Anexo VII. Etiqueta para resíduos químicos líquidos: inserir modelo da Anexo 6. Auditoria interna de resíduos.
PGRSS...................................12
etiqueta utilizada na instituição com instrução de preenchimento. Anexo 7. Modelo de consolidação de empresas de coleta, tratamento e
5 Como implantar / Aprimorar destino de resíduos.
o gerenciamento de resíduos Anexo VII. Etiqueta para rejeitos radioativos: inserir modelo da etiqueta Anexo 8. Avaliação de visita técnica.
utilizada na instituição com instrução de preenchimento.
de serviço de saúde.............13 Anexo 9. Modelo de indicadores de resíduos.
Anexo IX. Modelo Termo de Consentimento para incineração de peças Anexo 10. Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs).
6 Como gerenciar os resíduos
anatômicas: inserir modelo de termo de consentimento para incineração Anexo 11. Modelo e estruturação de Procedimento Operacional Padrão (POP).
de serviço de saúde.............17 de peças anatômicas utilizado na instituição.
Anexo 12. Tabela de incompatibilidade química.
7 Como elaborar o PGRSS - Anexo X. Legislações: inserir resumo das principais legislações. Anexo 13. Controle de resíduo químico perigoso do grupo B.
Padrão Ebserh......................71 Anexo 14. Etiqueta para resíduo químico líquido.
8 Anexos................................. 76 7.2.4. Referência Anexo 15. Etiqueta para rejeito radioativo.
Inserir as fontes de informação e referências bibliográficas. Anexo 16. Modelo Termo de Consentimento para incineração de peças
9 Bibliografia e sites
anatômicas.
recomendados................... 113
Anexo 17. Legislações.
7.2.5. Histórico de Versão
10 Conclusão...........................114
Descrever as alterações realizadas em cada versão.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 77

SUMÁRIO ANEXO 1. Checklist Intraestabelecmento


012345678ÿ ÿÿ82782523628 
1 Apresentação........................ 7 https://forms.office.com/r/TSYUv9mi2h
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
' 35(12ÿ)*+,,ÿ-ÿ.72 312%3353726
0123ÿ535(12ÿ1ÿÿ3 / ÿÿ9 701256ÿ ÿ316ÿ9 ÿ 23ÿ72 312%3353726ÿ96ÿ)*+,,ÿ96ÿ1612
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar 0%6 62ÿ347 ÿ+ÿ)33 ÿ5ÿ3526ÿ637/6ÿ16 3
o gerenciamento de resíduos 7
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
#ÿ'679&31ÿ93ÿ16
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 78

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7 ' 35(12ÿ)*+,,ÿ-ÿ.72 312%3353726 /
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
8 Anexos................................. 76 76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
9 Bibliografia e sites ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
#ÿ'679&31ÿ93ÿ16
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
#ÿ'679&31ÿ93ÿ16
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 79

SUMÁRIO
' 35(12ÿ)*+,,ÿ-ÿ.72 312%3353726 / 012345678ÿ ÿÿ82782523628 
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 80

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 81

SUMÁRIO
' 35(12ÿ)*+,,ÿ-ÿ.72 312%3353726 /
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
Padrão Ebserh......................71 76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
8 Anexos................................. 76 3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
#ÿ'679&31ÿ93ÿ16

9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 82

SUMÁRIO
012345678ÿ ÿÿ82782523628 
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13 0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
6 Como gerenciar os resíduos ! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
de serviço de saúde.............17 3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
#ÿ'679&31ÿ93ÿ16

7 Como elaborar o PGRSS -


Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 83

SUMÁRIO
' 35(12ÿ)*+,,ÿ-ÿ.72 312%3353726 / 012345678ÿ ÿÿ82782523628 
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
#ÿ'679&31ÿ93ÿ16
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 84

SUMÁRIO
012345678ÿ ÿÿ82782523628 
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13 0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
6 Como gerenciar os resíduos ! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
de serviço de saúde.............17 3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
#ÿ'679&31ÿ93ÿ16

7 Como elaborar o PGRSS -


Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 85

SUMÁRIO
012345678ÿ ÿÿ82782523628 
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
#ÿ'679&31ÿ93ÿ16
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 86

SUMÁRIO
' 35(12ÿ)*+,,ÿ-ÿ.72 312%3353726 /
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12 0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
5 Como implantar / Aprimorar ! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
o gerenciamento de resíduos #ÿ'679&31ÿ93ÿ16

de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
#ÿ'679&31ÿ93ÿ16
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 87

SUMÁRIO
' 35(12ÿ)*+,,ÿ-ÿ.72 312%3353726 / 012345678ÿ ÿÿ82782523628 
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites 0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
recomendados................... 113 673ÿ1 ÿ137 
! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
10 Conclusão...........................114 #ÿ'679&31ÿ93ÿ16
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 88

SUMÁRIO Checklist Extraestabelecimento – Parte 1


1 Apresentação........................ 7 https://forms.office.com/r/qSRs2bdDmK
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
' 35(12ÿ)*+,,ÿ-ÿ0.2 312%3353726ÿ-ÿ ' 35(12ÿ)*+,,ÿ-ÿ0.2 312%3353726ÿ-ÿ) 23ÿ/ 0
) 23ÿ/
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12 0123ÿ535(12ÿ1ÿÿ3 0 ÿÿ9 711256ÿ ÿ316ÿ9 ÿ 23ÿ3.2 312%3353726ÿ96ÿ)*+,,ÿ96ÿ2612ÿ
56 2$3ÿ56ÿ6ÿ)76ÿ+367 ÿ93ÿ+31$961
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos 0%6 63ÿ457 ÿ+ÿ)33 ÿ6ÿ4526ÿ73706ÿ26 3
de serviço de saúde.............13 8
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162 ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75 3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
673ÿ1 ÿ137  #ÿ'679&31ÿ93ÿ16
! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
#ÿ'679&31ÿ93ÿ16
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 89

SUMÁRIO
012345678ÿ ÿÿ01
82324758678ÿ252362ÿÿ88ÿÿ2782ÿ2523628ÿÿ82ÿ  
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 90

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114

0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 91

SUMÁRIO
012345678ÿ ÿÿ82782523628ÿÿ82ÿ 
1 Apresentação........................ 7 01234526718921527 711577321 616292615269 614 669127
73271
2 Introdução............................. 8 ÿ!"!ÿ!ÿ#$"%!ÿ&%ÿÿ'(#ÿ"ÿ#'!ÿ&%ÿ(!%$#'ÿ)*ÿ'+,ÿ-
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3 Estrutura do conteúdo........12 20!ÿ#3
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4 Perguntas importantes #$"%!
para o desenvolvimento do 6$"%!
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5 Como implantar / Aprimorar 8')
o gerenciamento de resíduos 9#)*ÿ"
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de serviço de saúde.............13
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6 Como gerenciar os resíduos
6$"%!ÿ:%$')!
de serviço de saúde.............17 =$&%"!
7 Como elaborar o PGRSS - 6$"%!ÿ:%$')!
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Padrão Ebserh......................71 ?%*0!
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8 Anexos................................. 76
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9 Bibliografia e sites AB"!#
recomendados................... 113 14ÿÿC#
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10 Conclusão...........................114 9!#%*0!ÿ9.
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6$"%!ÿF#5@)!
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 92

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 93

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
0123ÿ56723896ÿ6ÿ5 96ÿ36ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿ1ÿ9 961ÿ3ÿ65ÿ37 ÿ136ÿ37 961ÿ6ÿ6 32 6ÿ96ÿ6 6ÿÿ 56162
8 Anexos................................. 76 76ÿÿ316713ÿ3ÿ 59 93ÿ6ÿ251ÿ93ÿ13 7ÿ93ÿ131ÿ537231ÿ75796ÿ331ÿ96ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ75
673ÿ1 ÿ137 
! ÿ2 6 ÿ 56162ÿ"61ÿ#ÿ
9 Bibliografia e sites ÿ6 32 6ÿ93123ÿ6 6ÿ76ÿ67353ÿ ÿ6$25ÿ93ÿ 59 93ÿ16%3ÿ566ÿ1 ÿ131ÿ9 961ÿ93ÿ31612ÿ6ÿ673ÿ76 &31
3116 1ÿ6ÿ567 9375 1
#ÿ'679&31ÿ93ÿ16
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 94

SUMÁRIO Checklist Extraestabelecimento – Parte 2


1 Apresentação........................ 7 https://forms.office.com/r/syRnrM2juz

2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12 012345678ÿ ÿÿ82782523628ÿÿ
4 Perguntas importantes ÿ82ÿ
para o desenvolvimento do 2786ÿ2ÿ277
PGRSS...................................12 
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 95

SUMÁRIO ANEXO 3. Plano de Ação da Hotelaria Hospitalar


Faça o download da ferramenta 5W2H para elaboração e desenvolvimento de Plano de Ação, no link abaixo.
1 Apresentação........................ 7
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/media/arquivos/hotelaria/plano-de-acao-5w2h-hotelaria-versao-final.xlsx
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12 Plano de Ação
4 Perguntas importantes Hotelaria Hospitalar
para o desenvolvimento do Legenda 1 - Não iniciado 2 - 25% concluído 3 - 50% concluído 4 - 75% concluído 5 - 100% concluído Ação em dia Ação com prazo de vencimento Ação atrasada Atualização
menor de uma semana
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar

BAIXA QUALIFICAÇÃO DOS TERCEIRIZADOS


# Não critico Status Responsável # Ações (What) Por que fazer (Why) Como fazer (How) Responsável Custo Indicador Início Término Término
o gerenciamento de resíduos Global Geral direto (Who) (How (How Previsto Previsto Real Status
much) measure) (When) (When) (When)
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
1
1 - -
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
2
1 - -
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113
DE TR PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS

10 Conclusão...........................114 1

1 - -
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 96

SUMÁRIO ANEXO 4. Modelo de Informação sobre a Classificação de Resíduos


1 Apresentação........................ 7 Com a definição dos grupos de resíduos e exemplos dos principais resíduos de cada tipo

2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12 INFECTANTE QUÍMICO RECICLÁVEL
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76 z Bolsa de sangue z Resíduos de quimioterápicos z Vidros
z Peças anatômicas z Medicamentos vencidos z Plásticos
9 Bibliografia e sites z Kits de linhas endovenosas e z Frascos de ampola (antibióticos, z Metais
recomendados................... 113 arteriais albuminas e bicarbonato) z Papéis, incluindo administrativos
z Sobras de amostra de laboratório z Seringas com medicamentos z Caixas de papelão e pastas
z Cultura de microrganismos
10 Conclusão...........................114
z Gases contaminadas SACO DE LIXO E CAIXA DE SACOS DE LIXO
Estas figuras podem
z Luvas com secreção PERFURO LARANJA. AZUL: PAPEL ser utilizadas em
LÍQUIDO EM VERMELHO: PLÁSTICO forma de adesivo,
SACO DE LIXO BOMBONAS AMARELO: METAL para serem
BRANCO LEITOSO VERDE: VIDRO coladas nas salas
de utilidades ou
expurgo, e também
para treinamentos
das equipes.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 97

SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
PERFUROCORTANTE COMUM RADIOATIVO
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
z Seringas e agulhas z Bolsa coletora z Fontes exauridas de Radioterapia
8 Anexos................................. 76 z Giletes z Fraldas e absorvente z Seringas e demais utensílios
z Equipos z Bolsa de colostomia contaminados
9 Bibliografia e sites z Ampolas e frascos z Papel higiênico z Matéria orgânica misturada a
recomendados................... 113 z Abocath z Restos de alimentos substâncias radioativas
z Scalps z Papel-toalha z Resíduos dos quartos de iodoterapia
10 Conclusão...........................114 z Lâminas de bisturi z Luvas sem secreção
RECIPIENTE DE
CAIXA SACO DE LIXO CHUMBO
PERFUROCORTANTE PRETO
AMARELA
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 98

SUMÁRIO ANEXO 5. Modelo de Planta do Abrigo Externo de Resíduo


1 Apresentação........................ 7 5.1 Planta ou representação dos locais de armazenamento final de resíduos com especificações de locais (Modelo 1)
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar CAIXA PILHAS E
PARA BATERIAS ÁREA DE ESTACIONAMENTO
DML
o gerenciamento de resíduos LÂMPADAS DE CARRINHOS

de serviço de saúde.............13 ÁREA


PARA
ÁREA DE
LAVAGEM DE
BALANÇA CARRINHOS
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
CIRCULAÇÃO
Padrão Ebserh......................71
LAVA
OLHOS
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
GRUPO E GRUPO B GRUPO C
recomendados................... 113 PERFURANTES RESÍDUOS REJEITOS
GRUPO D
RESÍDUOS COMUNS
QUÍMICOS RADIOATIVOS
GRUPO A RECICLÁVEL
10 Conclusão...........................114 RESÍDUOS
BIOLÓGICOS E/OU
INFECTANTES

VICERAS E CÂMARA FRIA


PEÇAS PARA
ANATÔMICAS COMPOSTAGEM

Planta Layout
Escala: 1/50

PLANTA LAYOUT
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 99

SUMÁRIO 5.2 Planta ou representação dos locais de armazenamento final de resíduos com especificações de locais (Modelo 2)

1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar EDIFICAÇÃO EXISTENTEEDIFICAÇÃO EXISTENTE

o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13 ÁREA DE GRAMA ÁREA DE GRAMA GRADIL TIPO ALAMBRADO GRADIL TIPO ALAMBRADO
ÁREA DE GRAMA ÁREA DE GRAMA

6 Como gerenciar os resíduos GRADIL TIPO ALAMBRADO


CAIXA PILHAS E CAIXA PILHAS E

GRADIL TIPO ALAMBRADO


PARA BATERIAS PARA BATERIAS
de serviço de saúde.............17 DML DML
LÂMPADAS LÂMPADAS ÁREA DE ESTACIONAMENTO ÁREA DE ESTACIONAMENTO
DE CARRINHOS DE CARRINHOS
ÁREA ÁREA
PARA PARA ÁREA DE LAVAGEM ÁREA DE LAVAGEM
BALANÇA BALANÇA DE CARRINHOS
7 Como elaborar o PGRSS - DE CARRINHOS

Padrão Ebserh......................71
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
8 Anexos................................. 76
LAVA OLHOS LAVA OLHOS
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113 CÂMARA FRIA-
VICERAS E PEÇAS
CÂMARA
CÂMARA FRIA-
FRIA-PARA
VICERAS E PEÇAS
CÂMARA
FRIA-PARA GRUPO E-
PERFURANTES
GRUPO B-GRUPO E- GRUPO GRUPO
C-
PERFURANTES REJEITOS
RESÍDUOS
B-
RESÍDUOS
GRUPO C-
REJEITOS
ANATÔMCAS COMPOSTAGEM
ANATÔMCAS COMPOSTAGEM
QUÍMICOS RADIOATIVOS
QUÍMICOS RADIOATIVOS
GRUPO D- RESÍDUOS COMUNS
GRUPO D- RESÍDUOS COMUNS
10 Conclusão...........................114 GRUPO A-RESÍDUOS GRUPO A-RESÍDUOS
PRENSA PRENSA
BIOLÓGICOS E/OU BIOLÓGICOS E/OU
INFECTANTES INFECTANTES

RECICLÁVEL RECICLÁVEL

CAMINHÃO
ÁREA DE MANOBRA DEÁREA DE COLETA
DE MANOBRA DE RESÍDUOS
DE CAMINHÃO DE COLETA DE RESÍDUOS
Planta Layout
Escala: 1/50
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 100

SUMÁRIO ANEXO 6. Auditoria Interna de Resíduos LOCAL


1 Apresentação........................ 7 Modelo de checklist de auditoria interna dos resíduos: através do Quantidade total de lixeiras
2 Introdução............................. 8 formulário do checklist de descarte de resíduos é possível identificar
as não conformidades, quantidades de salas vistoriadas e quantidades ITENS AVALIADOS S N DESCRIÇÃO AÇÃO
3 Estrutura do conteúdo........12 de recipientes vistoriados, visando eliminar ou minimizar os descartes
inadequados dos mesmos. Lixeira íntegra
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do Este checklist pode ser realizado em vários locais do hospital, como Lixeira com adesivo
PGRSS...................................12 quartos de pacientes, postos de enfermagem, consultórios, ambulatórios, correspondente ao
áreas administrativas, etc.
5 Como implantar / Aprimorar resíduo
o gerenciamento de resíduos Como utilizar
Saco de lixo
de serviço de saúde.............13 Para cada local, deve ser preenchido um checklist indicando a quantidade
de lixeiras adequadas (coluna S) e inadequadas (coluna N). Na coluna correspondente
6 Como gerenciar os resíduos “descrição” deve-se explicar o tipo de problema e a ação tomada na à simbologia
de serviço de saúde.............17 coluna “ação”.
Lixeira com resíduo
7 Como elaborar o PGRSS - acima do limite de
Padrão Ebserh......................71 2/3 da capacidade

8 Anexos................................. 76 Resíduo Grupo A


(infectante) descartado
9 Bibliografia e sites adequadamente
recomendados................... 113
Resíduo Grupo D
10 Conclusão...........................114 (comum) descartado
adequadamente

Resíduo Grupo D
(reciclável)
descartado
adequadamente
OBS.: O hospital poderá incluir itens que sejam compatíveis com a necessidade de
auditoria e acompanhamento.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 101

SUMÁRIO ANEXO 7. Modelo de Consolidação de Empresas ANEXO 8. Avaliação de Visita Técnica


1 Apresentação........................ 7
de Coleta, Tratamento e Destino de Resíduos Modelo de formulário de visita técnica a ser realizada nas empresas de
2 Introdução............................. 8 Tabela com os tipos de resíduos, locais de tratamento e destino e destinação dos resíduos
frequência de coleta. Este modelo pode ser disponibilizado nos postos de
3 Estrutura do conteúdo........12 enfermagem e utilizado nos treinamentos DOCUMENTAÇÕES SIM NÃO NA
4 Perguntas importantes A empresa possui alvará de funcionamento com
para o desenvolvimento do TIPO DE EMPRESA DE FREQUÊNCIA EMPRESA DESTINO prazo de validade vigente?
PGRSS...................................12 RESÍDUO COLETA DA COLETA TRATAMENTO FINAL
A empresa possui licença ambiental para
5 Como implantar / Aprimorar Resíduo Nome da Diária Nome da Nome do funcionamento, devidamente preenchido e assinado
o gerenciamento de resíduos infectante empresa de empresa de Aterro pelo representante legal? – Licença de operação
coleta tratamento Legislação: Lei Nº 12.305/10 e Resolução Conama 237/97
de serviço de saúde.............13 (forma de
tratamento) A empresa possui comprovação de inscrição no
6 Como gerenciar os resíduos
Resíduo Nome da Agendado Nome da Nome do Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos
de serviço de saúde.............17 Perigosos?
Químico empresa de empresa de Aterro
7 Como elaborar o PGRSS - coleta tratamento Legislação: Lei Nº 12.305/10
(forma de
Padrão Ebserh......................71 tratamento) A empresa possui licença para o transporte de
produtos perigosos?
8 Anexos................................. 76 Resíduo Nome da Diária Nome da Nome do Legislação: Lei Nº 12.305/10 e Resolução Nº 5.232/2016
9 Bibliografia e sites Comum empresa de empresa de Aterro
coleta tratamento O PGRSS está descrito e o documento está dentro do
recomendados................... 113 (forma de prazo de validade?
tratamento) Legislação: Lei Nº 12.305/10
10 Conclusão...........................114
Resíduo Nome da Semanal Nome da Nome da O PGRSS inclui o plano de gerenciamento de
reciclável empresa de empresa de Cooperativa/
coleta tratamento Empresa de resíduos perigosos?
(forma de Reciclagem Legislação: Lei Nº 12.305/10
tratamento)
A empresa possui forno para incineração de resíduo?
Existe programa de monitoramento de emissão de
gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental?
Legislação: Lei Nº 12.305/10
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 102

SUMÁRIO DOCUMENTAÇÕES SIM NÃO NA GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SIM NÃO NA


1 Apresentação........................ 7 O aterro sanitário utilizado para disposição final de Os instrumentos de monitoramentos e medição são
resíduos possui licença* ambiental? (licença prévia, periodicamente verificados e calibrados?
2 Introdução............................. 8 licença de instalação e licença de operação) Legislação: NBR 12.810/20
3 Estrutura do conteúdo........12 Legislação: NBR 10.157/87
A empresa possui registros rastreáveis do tráfego
4 Perguntas importantes A empresa possui um programa de controle dos veículos operacionais contendo identificação do
de pragas e vetores? veículo, da equipe, roteiro de geradores coletados,
para o desenvolvimento do Legislação: NBR 12.810/20 roteiros de transferências/transbordos/descargas
PGRSS...................................12 efetuadas, eventuais incidentes e acidentes e horários?
A empresa possui registro de acidentes e incidentes
5 Como implantar / Aprimorar ocorridos durante coleta, transporte externo e Legislação: NBR 12.810/20
o gerenciamento de resíduos destinação final? A empresa possui registros rastreáveis das quantidades
de serviço de saúde.............13 A empresa possui Manual de Procedimento diárias de resíduos coletados nos geradores e
Operacionais, de Rotinas e Procedimentos de descarregados nas unidades de tratamento detalhados
6 Como gerenciar os resíduos por veículo e motorista, gerador, classe de resíduos e
Emergência?
de serviço de saúde.............17 unidade de tratamento?
O controle da qualidade da água é realizado Legislação: NBR 12.810/20
7 Como elaborar o PGRSS - periodicamente (análise físico-química e microbiológica)?
Padrão Ebserh......................71 Existem registros das manutenções preventivas e TRANSPORTE EXTERNO DE RESÍDUOS SIM NÃO NA
corretivas realizadas dos veículos de transporte de RSS? Os veículos de transporte terrestre resíduo apresentam
8 Anexos................................. 76
sinalização como rótulos de risco, painel de segurança
9 Bibliografia e sites GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SIM NÃO NA e símbolos, quando aplicado?
recomendados................... 113 Legislação: NBR 7.500/20
A empresa realiza controle do quantitativo de resíduos
10 Conclusão...........................114 na coleta, no tratamento, na destinação e na disposição Os veículos coletores são dotados dos seguintes
final, adotando como unidade o quilograma? requisitos:
Legislação: NBR 12.810/20 I - Ter superfícies internas lisas, com cantos arredondados;
Todos os registros referentes aos RSS são mantidos pelo II - Ser estanque para impedir vazamento de líquidos;
prazo mínimo de 5 (cinco) anos? III - Não ter sistema de compactação dos resíduos ou
Legislação: 12.810/20 estar com o sistema desativado;
IV - Quando possuir sistema de carga e descarga
Os registros são assinados pelos responsáveis técnicos mecanizado, deve operar de forma a não permitir o
das respectivas atividades? rompimento de sacos plásticos.
Legislação: NBR 12.810/20 Legislação: NBR 12.810/20 e NBR 14.652/19
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 103

SUMÁRIO TRANSPORTE EXTERNO DE RESÍDUOS SIM NÃO NA ACONDICIONAMENTO/TRATAMENTO DE RESÍDUO SIM NÃO NA
1 Apresentação........................ 7 Os veículos utilizados no transporte de resíduos possuem Os contêineres/tambores/tanques para o
extintores de incêndio portáteis que atendam a ABNT acondicionamento temporário de resíduos sólidos
2 Introdução............................. 8 perigosos (tratamento ou disposição final) estão
NBR 1.508?
3 Estrutura do conteúdo........12 armazenados em áreas cobertas, bem ventiladas?
Os extintores de incêndio estão em local de fácil acesso
Legislação: NBR 12.235/92
4 Perguntas importantes aos ocupantes dos veículos?
Legislação: NBR 9.735/20 Os contêineres e/ou tambores para o acondicionamento
para o desenvolvimento do
O veículo coletor possui registro de limpeza/desinfecção temporário de resíduos sólidos perigosos (tratamento
PGRSS...................................12
diários após transporte de resíduos? (A limpeza deve ou disposição final) estão colocados sobre bases de
5 Como implantar / Aprimorar utilizar jato de água, preferencialmente quente e sob pressão) concretos ou outro material que impeça a lixiviação e
o gerenciamento de resíduos Legislação: 12.810/20 percolação de substâncias e águas subterrâneas?
de serviço de saúde.............13 Legislação: NBR 12.235/92
Existe procedimento descrito de limpeza/desinfecção
dos veículos de transporte? Os contêineres e/ou tambores para o acondicionamento
6 Como gerenciar os resíduos Legislação: NBR 12.810/20 temporário de resíduos sólidos perigosos estão
de serviço de saúde.............17 Os veículos de coleta são equipados com um conjunto devidamente identificados de acordo com o tipo de
7 Como elaborar o PGRSS - de EPI reserva para cada membro da equipe? resíduos?
Legislação: NBR 12.810/20 Legislação: NBR 12.235/92
Padrão Ebserh......................71
Os veículos de coleta são equipados com um conjunto O local de armazenamento de resíduos possui sistema
8 Anexos................................. 76 higienizável ou descartável para recolher derramamentos, de isolamento que impeça o acesso de pessoas
com vassouras, rodo e pá de cabos longos, sacos estranhas e sinalização de segurança que identifique a
9 Bibliografia e sites
plásticos, solução desinfetante e material absorvente? instalação para os riscos de acesso ao local?
recomendados................... 113 Legislação: NBR 12.810/20 Legislação: NBR 12.235/92
10 Conclusão...........................114 Existem registros das manutenções preventivas e
corretivas realizadas dos veículos de transporte de RSS? A instalação do local de armazenamento de resíduos
perigosos é suprida de iluminação e força de modo a
Os veículos utilizados para a coleta e transporte de permitir ação em casos de emergência?
resíduo são licenciados para esses fins? Legislação: NBR 12.235/92
Os motoristas que transportam resíduos possuem
certificado de conclusão do curso de transporte de O sistema de armazenamento de resíduos possui
produtos perigosos (TPP)? equipamentos de controle de poluição e/ou sistemas
de tratamento de poluentes ambientais?
O controle da qualidade da água é realizado Legislação: NBR 12.235/92
periodicamente (análise físico-química e microbiológica)?
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 104

SUMÁRIO aACONDICIONAMENTO/TRATAMENTO DE RESÍDUO SIM NÃO NA aACONDICIONAMENTO/TRATAMENTO DE RESÍDUO SIM NÃO NA


1 Apresentação........................ 7 A área para o armazenamento dos RSS possui a A empresa dispõe de método de conservação com
capacidade mínima de 3x (três vezes) a capacidade temperatura até 4ºC para armazenamento temporário
2 Introdução............................. 8 dos RSS sujeitos à putrefação, como peças anatômicas,
de tratamento diária licenciada?
3 Estrutura do conteúdo........12 Legislação: NBR 12.810/20 carcaças ou cadáveres de animais e hemoderivados?
Legislação: NBR 12.810/20
4 Perguntas importantes A área para a segregação de resíduos não conforme
Os resíduos são tratados segundo sua ordem de
para o desenvolvimento do possui capacidade mínima para armazenar 5% da
chegada, priorizando os de riscos biológicos?
PGRSS...................................12 capacidade de licenciamento diária licenciada, para
Legislação: NBR 12.810/20
regularização, se aplicável, ou posterior devolução ao
5 Como implantar / Aprimorar gerador?
o gerenciamento de resíduos Legislação: NBR 12.810/20 aSAÚDE/SEGURANÇA OCUPACIONAL SIM NÃO NA
de serviço de saúde.............13
A área para resíduos do tratamento possuiu a Os trabalhadores são avaliados periodicamente,
6 Como gerenciar os resíduos capacidade mínima de 7x (sete vezes) a geração seguindo a legislação específica, em relação à saúde
de serviço de saúde.............17 diária licenciada? ocupacional, mantendo registros dessa avaliação?
Legislação: NBR 12.810/20 Legislação: NR 7 e Portaria 3.214/78
7 Como elaborar o PGRSS - (Ministério do Trabalho)
Padrão Ebserh......................71 A área de descarga de RSS possui cobertura, piso
impermeável e canaleta para contenção de captação O PCMSO contempla o programa de vacinação
8 Anexos................................. 76 de efluentes? dos funcionários?
Legislação: NBR 12.810/20 Legislação: NR 7 e NR 32
9 Bibliografia e sites
Os locais de descarga e as rotas de movimentação Os trabalhadores do serviço estão com os esquemas
recomendados................... 113
interna de resíduos passam por higienização periódica? vacinais completos?
10 Conclusão...........................114 Legislação: NBR 12.810/20 Legislação: NR 7 e NR 32
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) estão à
Os procedimentos de higienização de locais de disposição em número suficiente nos postos de
descarga e as rotas de movimentação interna estão trabalho, de forma que seja garantido o imediato
formalmente descritos? fornecimento ou reposição?
Legislação: NBR 12.810/20 Legislação: NR 32
O local de armazenagem de RSS recebidos são As vestimentas são compostas de calça comprida e
higienizados com intervalos de no máximo 30 dias? camisa de manga comprida ou ¾ de cor clara?
Legislação: NBR 12.810/20 Legislação: NBR 12.810/20
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 105

SUMÁRIO aSAÚDE/SEGURANÇA OCUPACIONAL SIM NÃO NA ANEXO 9. Modelo de Indicadores de Resíduos


Documento com todos os indicadores (relação do dado de resíduo com
1 Apresentação........................ 7 É vedado o uso de acessórios como anéis, brincos, denominadores operacionais)
pulseiras ou relógios de pulso, bem como o uso de
2 Introdução............................. 8 aAno 2021
cabelos soltos durante a jornada de trabalho? Fórmula Meta Jan Fev ... Dez
3 Estrutura do conteúdo........12 Legislação: NBR 12.810/20
Taxa de acidentes Nº. de acidentes x 1.000.000 /
4 Perguntas importantes Os trabalhadores dispõem de local para tomar com resíduos Horas Homens Trabalhadas
banho ao final da jornada de trabalho? perfurocortantes (HHT)
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12 Legislação: NBR 12.810/20 Geração total de Total de resíduo gerado
resíduo no mês (kg)
5 Como implantar / Aprimorar É vedado o uso/porte de vestimentas, calçados e EPIs
fora dos respectivos ambientes de trabalho ou em Percentual de Total de resíduo infectante
o gerenciamento de resíduos resíduo infectante gerado no mês/total de
atividade distinta?
de serviço de saúde.............13 resíduo gerado * 100
Legislação: NBR 12.810/20
Percentual de Total de resíduo químico gerado no
6 Como gerenciar os resíduos A empresa mantém programa de educação resíduo químico mês/total de resíduo gerado * 100
de serviço de saúde.............17 continuada para os trabalhadores e todos os Percentual de Total de rejeito radioativo
envolvidos nas atividades de gerenciamento de rejeito radioativo gerado no mês/total de
7 Como elaborar o PGRSS - resíduos, mesmo os que atuam temporariamente? resíduo gerado * 100
Padrão Ebserh......................71 Legislação: RDC 222/2018
Percentual de Total de resíduo comum gerado no
8 Anexos................................. 76 Existe fluxo de acidentes com material biológico resíduo comum mês/total de resíduo gerado * 100
disponível em local visível? Percentual de resíduo Total de resíduo perfurocortante
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113 perfurocortante gerado no mês/total de resíduo
gerado * 100
10 Conclusão...........................114 Percentual de resíduos Total de resíduo reciclado mensal/
encaminhados para a total de resíduo gerado * 100
reciclagem
Pessoas capacitadas Quantidade de pessoas treinadas
em gerenciamento no mês
de resíduos
Custo com RSS Valor gasto com resíduo mensal (R$)
Quilo total de resíduo Total de resíduo mensal/
gerado/paciente-dia paciente-dia
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 106

SUMÁRIO ANEXO 10.


1 Apresentação........................ 7
Equipamentos de
Proteção Individuais (EPIs)
2 Introdução............................. 8
Lista contendo os principais EPIs necessários
3 Estrutura do conteúdo........12
para a coleta e transporte de resíduos e
4 Perguntas importantes modelo de formulário de entrega dos EPIs –
Óculos de
para o desenvolvimento do Norma Regulamentadora 6 (NR 6) –
Proteção
Equipamento de Proteção Individual
PGRSS...................................12 Gorro ou Touca
Descartável
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS - Luva de PVC
Padrão Ebserh......................71 Cano Médio

8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113 Máscara Descartável PFF2
ou Respirador
10 Conclusão...........................114 Semifacial

Avental
Impermeável
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 107

SUMÁRIO FICHA DE CONTROLE DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) NR 06 (logo (logo do (NOME DA UNIVERSIDADE)
universidade) Hospital) (NOME DO HOSPITAL)
1 Apresentação........................ 7 Tipo do MA.XXX.001 - Página X/X
Nome Matrícula Documento MANUAL
2 Introdução............................. 8 Título do
documento
Emissão:
Versão:
Próxima revisão:
Função Setor de Trabalho
3 Estrutura do conteúdo........12
Data Admissão ____/____/____ Data Demissão ____/____/____ 1 - APRESENTAÇÃO
4 Perguntas importantes
2 - OBJETIVOS
para o desenvolvimento do DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO 3 - DESCRIÇÃO

PGRSS...................................12 4 - REFERÊNCIAS
Descrever aqui as informações necessárias para o colaborador da 5 - HISTÓRICO DE REVISÃO
5 Como implantar / Aprimorar responsabilidade quanto ao EPI. VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13 Data da Qtde. Descrição EPI N° CA Data de Assinatura Resp. pela
Entrega Devolução entrega
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
recomendados................... 113

10 Conclusão...........................114 ANEXO 11. Modelo e Estruturação de (Poderão ser incluídos no quadro abaixo as identificações dos responsáveis pela elaboração/revisão e avaliação)
Procedimento Operacional Padrão (POP)
O modelo a ser utilizado para o Procedimento Operacional Padrão deve Validação Data: / /
seguir a Norma Operacional NO.SGQVS.001, conforme imagem ao lado
Aprovação (Nome, Função, Assinatura) Data: / /

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte


MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 108

SUMÁRIO ANEXO 12. Tabela de Incompatibilidade Química SUBSTÂNCIA INCOMPATÍVEL COM


1 Apresentação........................ 7 Relação de incompatibilidade das principais substâncias utilizadas em Amônia anidra Mercúrio, cloro, hipoclorito de cálcio,
serviços de saúde iodo, bromo, ácido fluorídrico
2 Introdução............................. 8
Anidrido acético Compostos contendo hidroxil, tais
3 Estrutura do conteúdo........12 SUBSTÂNCIA INCOMPATÍVEL COM como etilenoglicol, ácido perclórico
4 Perguntas importantes Acetileno Cloro, bromo, flúor, cobre, Anilina Ácido nítrico, peróxido de hidrogênio
para o desenvolvimento do prata, mercúrio
Azida sódica Chumbo, cobre e outros metais
PGRSS...................................12 Ácido acético Ácido crômico, ácido perclórico,
peróxidos, permanganatos, Bromo e cloro Benzeno, hidróxido de amônio,
5 Como implantar / Aprimorar benzina de petróleo, hidrogênio,
ácido nítrico, etilenoglicol
o gerenciamento de resíduos acetileno, etano, propano, butadienos,
de serviço de saúde.............13 Acetona Misturas de ácidos sulfúrico e nítrico pós-metálicos
concentrados, peróxido de hidrogênio
6 Como gerenciar os resíduos Carvão ativo Dicromatos, permanganatos, ácido
Ácido crômico Ácido acético, naftaleno, cânfora, nítrico, ácido sulfúrico, hipoclorito
de serviço de saúde.............17 glicerol, turpentine, álcool, outros de sódio
7 Como elaborar o PGRSS - líquidos inflamáveis
Cloro Amônia, acetileno, butadieno, butano,
Padrão Ebserh......................71 Ácido hidrociânico Ácido nítrico, álcalis outros gases de petróleo, hidrogênio,
Ácido fluorídrico anidro, Amônia (aquosa ou anidra) carbeto de sódio, turpentine, benzeno,
8 Anexos................................. 76 metais finamente divididos, benzinas
fluoreto de hidrogênio
9 Bibliografia e sites e outras frações do petróleo
Ácido nítrico concentrado Ácido cianídrico, anilinas, óxidos de
recomendados................... 113 cromo VI, sulfeto de hidrogênio, Cianetos Ácidos e álcalis
líquidos e gases combustíveis, Cloratos, percloratos, Sais de amônio, ácidos, metais em pó,
10 Conclusão...........................114 ácido acético, ácido crômico clorato de potássio matérias orgânicas particuladas,
Ácido oxálico Prata e mercúrio substâncias combustíveis
Ácido perclórico Anidrido acético, álcoois, bismuto Cobre metálico Acetileno, peróxido de hidrogênio,
e suas ligas, papel, madeira azidas
Ácido sulfúrico Cloratos, percloratos, permanganatos Dióxido de cloro Amônia, metano, fósforo, sulfeto
e água de hidrogênio
Alquil alumínio Água Flúor Isolado de tudo
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 109

SUMÁRIO SUBSTÂNCIA INCOMPATÍVEL COM SUBSTÂNCIA INCOMPATÍVEL COM


1 Apresentação........................ 7 Fósforo Enxofre, compostos oxigenados, Oxigênio Óleos, graxas, hidrogênio, líquidos,
cloratos, percloratos, nitratos, sólidos e gases inflamáveis
2 Introdução............................. 8 permanganatos
Perclorato de potássio Ácidos
3 Estrutura do conteúdo........12 Halogênios (flúor, cloro, Amoníaco, acetileno e Permanganato de potássio Glicerina, etilenoglicol, ácido sulfúrico
4 Perguntas importantes bromo e iodo) hidrocarbonetos
Peróxido de hidrogênio Cobre, cromo, ferro, álcoois, acetonas,
para o desenvolvimento do Hidrazida Peróxido de hidrogênio, ácido substâncias combustíveis
PGRSS...................................12 nítrico e outros oxidantes
Peróxido de sódio Ácido acético, anidrido acético,
5 Como implantar / Aprimorar Hidrocarbonetos Ácido crômico, flúor, cloro, bromo, benzaldeído, etanol, metanol,
o gerenciamento de resíduos (butano, propano, tolueno) peróxidos etilenoglicol, acetatos de metila
de serviço de saúde.............13 e etila, furfural
Iodo Acetileno, hidróxido de amônio,
hidrogênio Prata e sais de prata Acetileno, ácido tartárico, ácido
6 Como gerenciar os resíduos oxálico, compostos de amônio
de serviço de saúde.............17 Líquidos inflamáveis Ácido nítrico, nitrato de amônio,
óxido de cromo VI, peróxidos, flúor, Sódio Dióxido de carbono, tetracloreto
7 Como elaborar o PGRSS - cloro, bromo, hidrogênio de carbono, outros hidrocarbonetos
Padrão Ebserh......................71 clorados
Mercúrio Acetileno, ácido fulmínico, amônia
Sulfeto de hidrogênio Ácido nítrico fumegante, gases
8 Anexos................................. 76 Metais alcalinos Dióxido de carbono, tetracloreto de oxidantes
9 Bibliografia e sites carbono, outros hidrocarbonetos Fonte: Manual de Biossegurança Mario Hiroyuki Hirata; Jorge Mancini Filho
clorados
recomendados................... 113
Nitrato de amônio Ácidos, pós-metálicos, líquidos
10 Conclusão...........................114 inflamáveis, cloretos, enxofre,
compostos orgânicos em pó
Nitrato de sódio Nitrato de amônio e outros sais
de amônio
Óxido de cálcio Água
Óxido de cromo VI Ácido acético, glicerina, benzina de
petróleo, líquidos inflamáveis, naftaleno
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 110

SUMÁRIO ANEXO 13. Controle de Resíduo Químico Perigoso do Grupo B


1 Apresentação........................ 7 Documento para controle da geração de resíduo químico perigoso, conforme norma técnica P4. 262, 2007 –
Gerenciamento de resíduos químicos provenientes de estabelecimentos de serviços de saúde: procedimento
2 Introdução............................. 8
SETOR RESPONSÁVEL PELA GERAÇÃO DO RESÍDUO:
3 Estrutura do conteúdo........12
Nº de controle Denominação Quantidade Data de entrada Característica de Responsável pela Observações
4 Perguntas importantes da embalagem aproximada no Abrigo de Periculosidade pela entrega
para o desenvolvimento do Resíduos Químicos C-Corrosivo do resíduo
PGRSS...................................12 Perigosos I-Inflamável no Abrigo
R-Reativo
5 Como implantar / Aprimorar T-Tóxico
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS - ANEXO 14. Etiqueta para Resíduo Químico Líquido RESÍDUO QUÍMICO PERIGOSO Nº controle da embalagem
Padrão Ebserh......................71
Documento com modelo de etiqueta para identificação de embalagem
para acondicionamento de resíduo químico perigoso e para controle Denominação
8 Anexos................................. 76
da movimentação do resíduo, conforme norma técnica P4.262, 2007 –
9 Bibliografia e sites Gerenciamento de resíduos químicos provenientes de estabelecimentos de Descrição (composição e poluentes)
recomendados................... 113 serviços de saúde: procedimento
Tipo Periculosidade
10 Conclusão...........................114
líquido orgânico ( ) corrosivo – C
líquido inorgânico ( ) inflamável – I
resíduo seco ( ) reativo – R
iodo ( ) tóxico – T
classificado por precaução
Data do início do armazenamento Quantidade final
_____/_____/_____ ________________________
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 111

SUMÁRIO ANEXO 15. Etiqueta para Rejeito Radioativo TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA DESTINAÇÃO DE MEMBROS AMPUTADOS
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE:
1 Apresentação........................ 7 NOME: RG:
DATA DE NASCIMENTO:
2 Introdução............................. 8 NÚMERO DO PRONTUÁRIO:
REJEITO Este termo tem por objetivo informar ao paciente e/ou responsável sobre os aspectos
3 Estrutura do conteúdo........12
RADIOATIVO relacionados com o Destino Final de Membros Amputados.
4 Perguntas importantes Declaro ter sido devidamente orientado(a) e esclarecido(a) acerca das possibilidades de
Gerador destinação do(s) membro(s) amputado(s); tive oportunidade de fazer perguntas e esclarecer
para o desenvolvimento do minhas dúvidas e recebi explicações suficientes sobre o assunto.
PGRSS...................................12 Unidade
Para tanto, informo que eu AUTORIZO ao Hospital
Responsável pelo realizar o encaminhamento do(s) membro(s)
5 Como implantar / Aprimorar armazenamento amputado(s)
o gerenciamento de resíduos , conforme RDC ANVISA 222/18 e Resolução Conama 358/05.
Data de armazenamento
de serviço de saúde.............13 Informo também que fui esclarecido de que o Hospital efetuará
Data do descarte o Destino Final do(s) membro(s) conforme citado acima, caso os familiares não se
6 Como gerenciar os resíduos manifestarem sobre o assunto até o prazo máximo de 30 dias.
Tipo de embalagem
de serviço de saúde.............17
Radionuclídeos Termo lido e assinado pelo(a): ( ) Paciente ( ) Representante legal*
7 Como elaborar o PGRSS - Nível de radioatividade Local e data: / / / . Assinatura
Padrão Ebserh......................71 na superfície (Mr/h)
Preencher os dados quando Representante Legal
8 Anexos................................. 76 Nome legível: Assinatura:
CPF: Telefone:
9 Bibliografia e sites Grau de Parentesco ou vínculo:
recomendados................... 113 ANEXO 16. Modelo Termo de Consentimento Endereço:
(Obrigatório nos casos de representação):
para Incineração de Peças Anatômicas Preenchimento Obrigatório pela Equipe Assistencial:
10 Conclusão...........................114 Declaro ter explicado o procedimento sobre Destino Final de Membros Amputados ao
paciente e/ou seu representante legal e que os mesmos estão em condições de compreender
o que lhes foi informado.

Assinatura e carimbo do profissional


Testemunhas
Nome legível: Nome legível:
CPF: CPF:
Assinatura: Assinatura:

Local e data: , / / .
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 112

SUMÁRIO ANEXO 17. Legislações n CNEN NN 8.02 Resolução CNEN 168, 14 de abril de 2014 – Estabelece os
critérios gerais e requisitos básicos de segurança e proteção radiológica
1 Apresentação........................ 7 n Lei 12.305/2010 – Art. 1° – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos relativos ao licenciamento de depósitos iniciais, intermediários e finais de
e altera a Lei 9.605/1998 – Dispondo sobre seus princípios, objetivos e rejeitos radioativos de baixo e médio níveis de radiação, em atendimento à
2 Introdução............................. 8 Lei de Nº 103.08/2001.
instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada
3 Estrutura do conteúdo........12 e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às nN
orma Reguladora (NR) 32/2005, do Ministério do Trabalho – Aborda alguns
responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos aspectos de biossegurança e saúde no trabalho em serviços de saúde,
4 Perguntas importantes econômicos aplicáveis. destacando as condições mínimas para evitar os riscos biológicos e químicos.
para o desenvolvimento do OBS.: Esta Política Nacional de Resíduos Sólidos altera a Lei no 9.605, de
PGRSS...................................12 12 de fevereiro de 1998. n
BNT NBR 7500, 2020 – Esta norma estabelece os símbolos
A
convencionais e seu dimensionamento, para serem aplicados nas unidades
5 Como implantar / Aprimorar n
esolução Conama nº 358/05 – Dispõe sobre o tratamento e a disposição
R de transporte e nas embalagens, para indicação dos riscos e dos cuidados
o gerenciamento de resíduos final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Está a tomar no seu manuseio, transporte e armazenamento, de acordo com a
de serviço de saúde.............13 relacionada à questão do tratamento e gestão de resíduos e produtos carga contida.
perigosos.
6 Como gerenciar os resíduos Os Anexos desta resolução classificam os resíduos em cinco grupos. n
BNT NBR 7.501 – Terminologia de transporte de resíduos perigosos.
A
de serviço de saúde.............17 Nesta Resolução, no Art. 3°, fica estabelecido que cabe aos geradores nA
BNT NBR 7.503, 2018 – Transporte terrestre de produtos perigosos
de resíduos de serviço de saúde e ao responsável legal o gerenciamento – ficha de emergência e envelope para o transporte – característica,
7 Como elaborar o PGRSS - dos resíduos, desde a geração até a disposição final, de forma a atender dimensões e preenchimento.
Padrão Ebserh......................71 os requisitos ambientais e de saúde pública e saúde ocupacional, sem
prejuízo de responsabilização solidária de todos aqueles, pessoas físicas nA
BNT NBR 12.807, 2013 – Terminologia dos resíduos de serviço de saúde
8 Anexos................................. 76 e jurídicas, que direta ou indiretamente causem ou possam causar (está em revisão).
degradação ambiental, em especial os transportadores e operadores das
9 Bibliografia e sites nN
BR 12808, 2016 – Resíduos de serviços de saúde – Classifica os resíduos
instalações de tratamento e disposição final. de serviços de saúde quanto à sua natureza e riscos ao meio ambiente e à
recomendados................... 113
saúde pública, para que tenham gerenciamento adequado.
n
DC Anvisa nº 222/2018 – Regulamenta as Boas Práticas de
R
10 Conclusão...........................114 Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras n
BNT NBR 12809, 2013 – Resíduos de serviços de saúde – Estabelece
A
providências. os procedimentos necessários ao gerenciamento intraestabelecimento
Esta resolução orienta todas as fases do gerenciamento de resíduos de de resíduos de serviços de saúde os quais, por seus riscos biológicos
saúde, abordando as boas práticas para minimizar os riscos que são e químicos, exigem formas de manejo específicos, a fim de garantir
inerentes aos resíduos gerados nas instituições de saúde. Aborda também condições de higiene, segurança e proteção à saúde e ao meio ambiente.
a importância da proteção ao meio ambiente e aos recursos naturais.
nA
BNT NBR 12.810:2020 – Resíduos de serviços de saúde – Gerenciamento
nR
DC Anvisa nº 50/2002 – Dispõe sobre o Regulamento Técnico para extraestabelecimento – Especifica os requisitos aplicáveis às atividades de
planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSS) realizadas fora do
estabelecimentos assistenciais de saúde. estabelecimento gerador.
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 113

SUMÁRIO n
BNT NBR 13853-1:2018 Versão Corrigida: 2020 – Recipientes para
A
resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes – Requisitos
9. BIBLIOGRAFIA E SITES RECOMENDADOS
1 Apresentação........................ 7 e métodos de ensaio Parte 1: Recipientes descartáveis – Esta norma BRASIL. (2001) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
estabelece os requisitos para os recipientes descartáveis destinados Resolução nº 275, de 25 de abril de 2001. Estabelece código de cores
2 Introdução............................. 8 ao acondicionamento de resíduos de serviços de saúde perfurantes ou para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. Diário Oficial da União,
3 Estrutura do conteúdo........12 cortantes, classificados conforme a ABNT NBR 12,808, para sua coleta e Brasília, DF, 19 de junho de 2001.
encaminhamento a tratamento.
4 Perguntas importantes BRASIL. (2004) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
para o desenvolvimento do Resolução da Diretoria Colegiada n° 222, de 28 de março de 2018.
PGRSS...................................12 Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de Resíduos
de Serviços de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 29 de março de
5 Como implantar / Aprimorar 2018.
o gerenciamento de resíduos
BRASIL. (2005) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
de serviço de saúde.............13 IMPORTANTE: Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento
6 Como gerenciar os resíduos Documentos operacionais que e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras
de serviço de saúde.............17 providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 4 de maio de 2005.
também devem constar nos Anexos
7 Como elaborar o PGRSS - do PGRSS, em que os modelos são BRASIL. (2006) Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Manual de
Padrão Ebserh......................71 definidos pelo órgão ambiental ou gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Disponível em:
8 Anexos................................. 76 empresa de tratamento/destino. http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/manual_gerenciamento_
residuos.pdf
9 Bibliografia e sites nL
icença de Operação das empresas
recomendados................... 113 de tratamento e destinação: BRASIL. (2012) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Resolução da Diretoria Colegiada nº 15, de 15 de março de 2012.
nC
ertificado de tratamento de
10 Conclusão...........................114 Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de
resíduos; produtos para saúde e dá outras providências.
nC
ertificado de Movimentação de
Resíduos de Interesse Ambiental – BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Lei nº 12.305, de 02 de agosto de
2019. 2010
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei nº 9.605,
Cadri (para São Paulo); de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
nL
icença de operação do hospital.
ANAHP. (2021) Cartilha de Gerenciamento de Resíduos de Serviços
de Saúde. Disponível em: https://www.anahp.com.br/pdf/cartilha-
gerenciamento-de-rss-anahp.pdf
MANUAL DE PLANEJAMENTO DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 114

SUMÁRIO CUSSIOL, N.A.M. Manual de gerenciamento de resíduos serviços de


saúde. Belo Horizonte, Feam – Fundação Estadual do Meio Ambiente,
1 Apresentação........................ 7 2008. 10. CONCLUSÃO
2 Introdução............................. 8 FUSIEGER, R.; BORTOLONI, A.C. O que pode ser reciclado? Este material foi elaborado para auxiliar a
Disponível em: https://www.unimed.coop.br/viver-bem/
3 Estrutura do conteúdo........12 saude-em-pauta/o-que-pode-ser-reciclado. Rede Ebserh na padronização dos Planos de
4 Perguntas importantes Gerenciamentos de Resíduos dos Hospitais
SOUZA, Ludmilla, Agência Brasil, EBC, 2019. Brasil gera 79
para o desenvolvimento do milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano. Disponível Universitários Federais sob a sua gestão.
PGRSS...................................12 em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-11/
brasil-gera-79-milhoes-de-toneladas-de-residuos-solidos-por-ano. O documento reflete o compromisso
5 Como implantar / Aprimorar institucional em consolidar a cultura
o gerenciamento de resíduos AMARO, Daniel. 97% do lixo produzido no Brasil não é reciclado.
Edição do Brasil, 2020. Disponível em: http://edicaodobrasil.com.
das premissas da Sustentabilidade e o
de serviço de saúde.............13
br/2020/01/31/97-do-lixo-produzido-no-brasil-nao-e-reciclado. gerenciamento dos resíduos hospitalares,
6 Como gerenciar os resíduos garantindo as melhores práticas e a disposição
de serviço de saúde.............17 MARASCIULO, Marilia. Por que o Brasil ainda recicla tão pouco (e produz
tanto lixo)? Revista Galileu, 2020. Disponível em: https://revistagalileu. final dos resíduos ambientalmente corretas,
7 Como elaborar o PGRSS - globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2020/02/por-que-o-brasil- contribuindo para o bem-estar das pessoas
Padrão Ebserh......................71 ainda-recicla-tao-pouco-e-produz-tanto-lixo.html e para a manutenção do meio ambiente e do
planeta.
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites Espera-se que os gestores utilizem este
recomendados................... 113 Manual como um guia norteador para o
gerenciamento de resíduos, pois a elaboração
10 Conclusão...........................114
do Plano de Gerenciamento de Resíduos é a
formalização das práticas e procedimentos
com resíduos. A implantação dessas práticas e
o estabelecimento desses procedimentos são
soluções que minimizam diretamente o impacto
ambiental com o resíduo.
SUMÁRIO
1 Apresentação........................ 7
2 Introdução............................. 8
3 Estrutura do conteúdo........12
4 Perguntas importantes
para o desenvolvimento do
PGRSS...................................12
5 Como implantar / Aprimorar
o gerenciamento de resíduos
de serviço de saúde.............13
6 Como gerenciar os resíduos
de serviço de saúde.............17
7 Como elaborar o PGRSS -
Padrão Ebserh......................71
8 Anexos................................. 76
9 Bibliografia e sites
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh
recomendados................... 113
Setor Comercial Sul – SCS, Quadra 09, Lote C
10 Conclusão...........................114 Ed. Parque Cidade Corporate, Bloco C, 1° Pavimento
CEP: 70308-200 – Brasília, DF

www.gov.br/ebserh

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