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Conteúdos:
- Little Fugue in G minor, para Organ, de J. S. Bach;
- Clementina de Jesus - Muriquinho Pequinino (Canto II – Canto dos Escravos).
6. Foi durante o período barroco que a música Elementos descritivos da obra musical
vocal passa a ser mais importante que a
música instrumental. 16. A fuga, uma forma ou maneira de escrever
música que existe desde a Renascença, teve seu
7. O período barroco reflete a junção dos auge no período barroco graças ao mestre das
pensamentos entre o homem e Deus, o fugas Johann Sebastian Bach (1685-1750).
terreno e o celestial, o pecado e o perdão.
17. Pode-se dizer que o cânone é um estilo de
8. O início do período barroco é marcado com o composição contrapontista, polifônica e que
surgimento da figura de Bach, denominado o possui um tema principal que pode ocorrer uma
príncipe da música, através de suas variação no processo imitativo do mesmo tema.
composições.
18. É possível afirmar que Little Fugue in G minor,
9. O Barroco pode ser marcado por um período para Organ, de Bach é uma fuga na qual o tema
de conflito do homem, no qual está a é repetido por outras vozes que entram
dualidade entre o sacro e o profano, a sucessivamente e continuam de maneira
espiritualidade e os desejos da carne. entrelaçada.
19. A Fuga em Sol menor, BWV 578 28. Na obra de Bach, sua estrutura formal se divide nas
(popularmente conhecida como "Pequena secções com uma exposição de quatro entradas.
Fuga"), é uma peça musical de piano em
quatro vozes escrita por Johann Sebastian 29. No final da fuga de Bach surge ainda uma última
reexposição do tema, de novo na tônica, podendo esta
Bach durante seus anos na Alemanha (1703-
reexposição final assumir, por vezes, formas mais
1707).
complexas e desenvolvidas do que as reexposições
anteriores.
20. A obra Little Fugue in G minor, com um tema
imitativo, é uma música que sofre variações
durante sua execução e pode-se dizer que é
a mais reconhecida de Bach.
33. A novidade de se ter Clementina estava em 41. No mundo do samba, Clementina fez de tudo:
cantar a ancestralidade africana, isto é, uma dirigiu escola de samba, bloco de carnaval,
memória de repertório oral, que muitas vezes ensaiou o coro feminino conhecido como as
em sua canção não se entendia o que Pastoras de Heitor dos Prazeres. E seguiu
pronunciava, pelo uso de palavras tão cantando em festas de maneira informal.
especificas, mas sentia que aquilo tinha
origem de algo antigo e cultural. 42. De origem humilde, Clementina de Jesus recebeu
de seus pais uma criação com influências da
34. Juntamente com Clementina, as escolas de cultura africana, sendo seu pai violeiro e
samba estavam alheias ao processo político capoeirista e sua mãe rezadeira, que entoava
brasileiro durante a ditadura militar, o que jongos, lundus e cantigas de trabalho durante o
importava para os sambistas era serviço de casa.
proporcionar momentos de descontração em
meio ao caos.
Elementos descritivos da obra musical
Compositor da Obra
43. O timbre de voz de Clementina de Jesus é
35. Marcada por sua voz grave e anasalada,
conhecido como contralto, que, por definição, é o
Clementina de Jesus é a solista que
registro agudo da voz feminina.
interpreta a canção “Muriquinho Pequinino“,
ela foi cantora, compositora e tornou-se uma
44. Na obra apresentada, com exceção da cantora, a
grande representante da ancestralidade e
percussão está tocando um instrumento definido
sonoridade afro-brasileira.
como membranofone.
39. Uma das principais sambistas de todos os 48. Era normal nas rodas de samba as inúmeras
tempos, Clementina teve a sua importância repetições de partes específicas das músicas,
reconhecida durante toda sua trajetória de visto que grande a maioria dos participantes eram
vida, isso foi perpetuado, pois trouxe impacto iletrados.
marcante para a estruturação do samba
49. Assim como o samba a repetição seria uma
contemporâneo.
prática de suporte para decorar, essa prática
pode ser analisada também na obra Muriquinho
40. É possível afirmar que Clementina de Jesus
Pequenino por meio de uma estrutura musical
foi importante por registrar e divulgar músicas
binária “AB”.
ancestrais realizadas por escravos, algumas
50. Quanto à textura musical é possível destacar:
o canto da solista inicialmente e logo depois
a entrada de coro em uníssimo que finaliza
as frases com uma polifonia vocal.
GABARITO
1. 20. 39.
2. 21. 40.
3. 22. 41.
4. 23. 42.
5. 24. 43.
6. 25. 44.
7. 26. 45.
8. 27. 46.
9. 28. 47.
10. 29. 48.
11. 30. 49.
12. 31. 50.
13. 32. 51.
14. 33. 52.
15. 34. 53.
16. 35. 54.
17. 36. 55.
18. 37.
19. 38.
Sujeito: É a idéia musical em que se baseia a fuga. Recebe também os nomes de tema, dux, proposta,
vox antecedens.
Resposta: A resposta (comes, conseqüente) pode ser real ou tonal. A resposta real consiste em uma
imitação rigorosa do sujeito à 5a superior. A resposta tonal é uma imitação do sujeito que porta
mutações melódicas com finalidades à sua adequação tonal.
Contra sujeito: É um tema subsidiário que acompanha o sujeito. Seu conceito foi introduzido por
Coprario, em seu Rules How to Compose (c.1610). Um contra-sujeito ouvido com o sujeito em todas as
entradas (ou quase todas) pode ser considerado um contra-sujeito regular.
Episódio: Em fuga, o termo refere-se a qualquer passagem que ocorra entre o fim da exposição e o
começo da entrada final que não seja uma entrada de sujeito. A Teoria nunca se decidiu se uma entrada
completa de um contra-sujeito sem o sujeito (CBT, Vol. I, fuga 11) constitui ou não um episódio.
Contra-exposição: Algumas fugas apresentam uma nova exposição após a exposição regular inicial, a
qual recebe o nome de contra-exposição; embora a alternância entre tônica e dominante seja
normalmente aplicada na exposição, esta ordem das entradas pode variar aqui.