Diario Espiritual Outubro 2023

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DIÁRIO ESPIRITUAL
PARA O MÊS DE OUTUBRO | 2023
Padre Mário Augusto Sartori
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sem autorização por escrito do autor.
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DICAS PARA TIRAR MAIOR APROVEITO DO DIÁRIO ESPIRITUAL
- Tenha um local e horário fixos para oração;

- Invoque o Espírito Santo e faça outras orações que te ajudem a se acalmar e estar na
presença de Deus;
- Leia o evangelho do dia, a reflexão e as perguntas sem pressa. No meu canal do YouTube
você encontra a homilia do mesmo evangelho, um pouco mais aprofundada;
- Use as perguntas para realmente refletir sobre sua vida;
- É interessante você anotar suas respostas e reflexões;
- Tente investir alguns minutos do seu dia para fazer isso de forma orante;
- Procure o sacramento da confissão e use dos ensinamentos deste mês de retiro para
fazer seu exame de consciência.
Com a graça de Deus e a unção do Espírito Santo chegaremos ao final desse Diário com
nossas vidas transformadas. Coloque suas intenções e reze com fé. Deus está com você
nesta caminhada, creia!
Vamos juntos nessa jornada? Deus o abençoe.
Pe. Mário A. Sartori.
1º de outubro | 26º Domingo do Tempo Comum
Evangelho: Mt 21, 28-32
Naquele tempo, Jesus disse aos sacerdotes e anciãos do povo: "Que vos parece? Um homem
tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: 'Filho, vai trabalhar hoje na vinha!' O
filho respondeu: 'Não quero'. Mas depois mudou de opinião e foi. O pai dirigiu-se ao outro
filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: 'Sim, senhor, eu vou'. Mas não foi. Qual dos dois
fez a vontade do pai?" Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: "O primeiro".
Então Jesus lhes disse: "Em verdade vos digo, que os cobradores de impostos e as prostitutas
vos precedem no Reino de Deus. Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não
acreditastes nele. Ao contrário, os cobradores de impostos e as prostitutas creram nele. Vós,
porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele".
- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Para meditar:
O evangelho de hoje vem ao encontro da vida de muitos de nós, que estamos sempre
na Igreja, que coordenamos grupos, que somos líderes em pastorais e movimentos. Vivemos
nos escondendo atrás das camisetas de retiros, com terço no pescoço e em cargos da igreja,
mas vivemos cultivando nosso pecado de estimação, não nos arrependendo profundamente e
sem firmar um propósito de não mais cometê-los.
Queridos irmãos, a Santa Mãe Igreja sempre nos exorta a um exame de consciência
mais profundo e de uma confissão bem feita para a Páscoa do Senhor e para o Natal, mas todos
os dias há tempo para conversão.
O evangelho de hoje nos deixa muito claro sobre a importância do arrependimento e da
conversão. Não dá para viver se escondendo atrás de camisetas religiosas, pulseirinhas, e
postagens bonitinhas em redes sociais. É claro, tudo isso é válido, mas precisa ser o reflexo
daquilo que já está acontecendo dentro de nós.
De nada adianta todos esses adereços externos se dentro de casa você continua sendo
uma pessoa grossa e mal educada. Pense bem: quem é você quando ninguém está vendo? Quem
é você fora do convívio religioso, dentro da sua casa, com os seus? Mostrar uma religiosidade
elevada na frente dos outros é fácil; o difícil é colocar em prática o evangelho quando estamos
longe dos “holofotes”. Ter um sorriso no rosto dentro da igreja ou no grupo é fácil, o difícil é
ter o mesmo sorriso e paciência quando alguém próximo precisa de nós.
Não sejamos como os sumos sacerdotes, que viviam de aparência, porque ao olhar
humano, as pessoas podem até acreditar que somos verdadeiros cristãos, mas aos olhos de Deus
nada escapa.
Para refletir:
1- Qual a minha responsabilidade hoje na vinha do Senhor?

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2- O que esta parábola me ensina sobre o senhorio de Jesus?

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3- Faça um bom exame de consciência. Procure escrever os seus pecados numa folha, anote
tudo. Vá ao sacrário diante de Deus, faça um ato de contrição e procure o quanto antes um
sacerdote para se confessar.
Oremos: Senhor Jesus, hoje eu te peço a graça de colocar em prática o seu evangelho, de não
viver de aparências, de ser paciente, generoso e amoroso. Dai-me a graça de fazer uma boa
confissão, de me arrepender profundamente dos meus pecados. Que eu não seja como aqueles
sumo sacerdotes que viviam de aparências, mas que eu possa viver verdadeiramente o
evangelho em minha vida, para que eu não leve uma vida de hipocrisias e mentiras. Amém.
02 de outubro | Segunda-feira, Memória dos Santos Anjos da Guarda
Evangelho: Mt 18,1-5.10
Naquela hora, Os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Quem é o maior no

Reino dos Céus?" Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse: "Em verdade
vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino
dos Céus. Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. E quem
recebe em meu nome uma criança como esta, é a mim que recebe. Não desprezeis nenhum
desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a face do meu
Pai que está nos céus".
Para meditar:
Que pergunta mais chata essa dos discípulos, não é? Geralmente as perguntas que
fazemos mostra como estamos entendendo o mundo ao nosso redor; e pelo jeito os discípulos
ainda não tinham entendido muito sobre o Reino do Céu.
O problema é que geralmente nós temos dentro de nós essa pergunta: Quem é o maior,
o melhor, o mais amado? Essa pergunta tira de nós a alegria, a leveza, porque nos coloca em
estado de competição. E quem compete com o outro não tem um segundo de paz. Nós nunca
estamos em paz quando estamos nos comparando com os outros. A nossa insegurança e vaidade
nos atormentam nesses momentos.
Com certeza Jesus ficou um tanto quanto decepcionado com essa pergunta, pois
mostrou que os discípulos apesar de andarem com Ele, ainda estavam longe de entender a
verdadeira missão. Porém, com muito jeito e paciência, Jesus mostrou a eles - e também hoje
para nós - o caminho para resolver essa grande dúvida.
"Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornares como crianças, não
entrareis no Reino dos Céus". Conversão, mudança de pensamento, mudança de hábitos e de
costumes. Quando Jesus diz que é necessário nos tornar criança, Ele não está querendo dizer
sobre imaturidade e falta de experiência, pelo contrário, é preciso ser muito maduro para ser
como criança, para ter um coração leve, sem maldade, sem rancor, sem mágoa.
Alguma vez você já deu bronca em uma criança? Ela chora, fica triste, mas um segundo
depois parece que nada aconteceu e ela já está próxima de novo. São pequenos ao ponto de
caber novamente no colo de Jesus. Enquanto continuarmos teimando em ser gigantões,
grandões, velhacos, nunca subiremos no colo de Jesus.
No fim das contas a única avaliação que nos importa, é a avaliação do próprio Deus
sobre nós. Esse é o único olhar de comparação que pode nos curar, porque nos confronta com
a realidade; com aquilo que somos e deveríamos ser.
Para refletir:
1- A vaidade ainda é um problema para você? Ao se aprofundar, rezar mais, crer mais, isso te
aproxima mais dos outros, ou o olhar de julgamento com aquele que não busca e não sabe se
sobressai?
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2- Ao contemplar uma criança com um olhar que vai além das aparências, o que em você, está
distante daquilo que deveria ser semelhante a ela?
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3- Há em você algo que te assemelha a uma criança, mas no modo infantil de ser? O que você
tem feito para amadurecer isso?
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Oremos: Senhor Jesus, muitas vezes eu me perdi nas minhas vaidades e grandezas. Hoje te
peço para, assim como o Senhor buscou aquela ovelha perdida, me buscar todas as vezes que
eu me desgarrar do teu rebanho; todas as vezes que eu me sentir grande demais, vaidoso demais.
Molda-me, Senhor, assim como um barro nas mãos do oleiro; faz de mim um novo homem,
uma nova mulher, com um coração leve e puro como o de uma criança. Amém.
03 de outubro | Memória dos Santos André de Soveral e Ambrósio
Francisco Ferro, presbíteros, Mateus Moreira e companheiros, mártires
Evangelho: Lc 9,51-56
Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de
partir para Jerusalém e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram
num povoado de samaritanos, para preparar hospedagem para Jesus. Mas os samaritanos não
o receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. Vendo isso, os discípulos
Tiago e João disseram: "Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?"
Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. E partiram para outro povoado.
Para meditar:
Jesus estava perto do fim de sua missão. Está chegando o tempo de ser levado para o
céu. Em nossas vidas os tempos também chegam ao fim, os ciclos se concluem. Quando vamos
sentido este fim ou essa proximidade precisamos tomar uma decisão. É hora de “irmos para o
céu”, ou seja, para as coisas do alto em nossa vida. Para isso é preciso tomar a “firme decisão
de partir para Jerusalém”. A tradução exata seria: “Ele, então, endureceu o rosto e partiu
para Jerusalém”. Sim, tem coisas na vida que vão tirar o sorrisinho e necessitam de foco, força
e determinada determinação.
Endurecer o rosto, firme decisão de ir para Jerusalém, de ir para a cruz! Jesus entendeu
que era hora de ir para a cruz. É momento de irmos, por vontade própria e com determinação,
para a cruz da santidade e do amor a Deus e ao próximo.
Mas enquanto Jesus está disposto a morrer, os discípulos ainda precisam fazer morrer
dentro de si muitas coisas ruins, como a ira por exemplo. Eles tinham a necessidade de passar
uma noite em um povoado de samaritanos. Judeu e samaritano não se bicam. Nada de
encontrarem um lugar para dormir.
Diante dessa rejeição os discípulos se esqueceram do que Jesus havia ensinado:
“Sacode a poeira da sandália e segue em frente”. Eles, então, vão pedir a Jesus permissão para
pedir ao Pai do Céu, que Jesus já havia ensinado que era bom também para com maus e injustos,
para que o Pai do Céu mandasse fogo e os matasse a todos! Impressionante como a gente
consegue esquecer tudo que aprendeu na primeira ocasião onde somos testados. Pecado feio
esse da ira, da violência, do ódio.
São Lucas resume o sermão que eles devem ter levado com um simples: “E Jesus os
repreendeu”. Enquanto conviviam e caminhavam com Jesus, o grande desafio dos discípulos
era ir se configurando a tal ponto com Jesus que eles pensassem e sentissem como Jesus.
Foi difícil para eles e não é fácil para nós também esta configuração com Jesus, mas
não é impossível. Tudo é possível ao que crê. Ser cristão, ser outro Cristo é possível! Por isso,
caminhemos com Jesus e aceitemos as suas repreensões.
Para refletir:
1- O que eu vejo à minha frente? Já está chegando a hora do que na minha vida?
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2- Jesus endureceu seu rosto, tomou firme decisão de ir para Jerusalém, para a cruz. Como eu
avalio a minha firme decisão de ir? Hoje eu tenho decisões mais firmes do que no início desta
Quaresma?
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3- Como eu lido com as repreensões que Deus me dá através da Palavra e da vida? Eu sou
alguém moldável?
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Oremos: Senhor Jesus, vos peço a graça de endurecer o meu rosto, de tomar firme decisão de
ir adiante, de ir para Jerusalém, de ir em direção à vontade de Deus para minha vida com
determinada determinação. Eu quero ter em mim uma profunda esperança de que todas as
coisas são possíveis àquele que crê; e que tudo é possível para Deus. Quero pedir a graça de
ter um coração manso e humilde como o Coração de Jesus. Pai Santo, que eu seja cada vez
mais uma pessoa moldável e educável como o barro nas mãos do oleiro. Que eu saiba acolher
as repreensões que Deus me dá através do Evangelho, da vida, e das pessoas. Amém.
04 de outubro | Quarta-feira, Memória de São Francisco de Assis
Naquele tempo, enquanto Jesus e seus discípulos caminhavam, alguém na estrada disse a Jesus:
"Eu te seguirei para onde quer que fores". Jesus lhe respondeu: "As raposas têm tocas e os
pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça". Jesus disse a
outro: "Segue-me". Este respondeu: "Deixa-me primeiro ir enterrar meu pai". Jesus respondeu:
"Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai anunciar o Reino de Deus". Um
outro ainda lhe disse: "Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos meus
familiares". Jesus, porém, respondeu-lhe: "Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está
apto para o Reino de Deus".
Para meditar:
Santo Agostinho dizia: "Eu tenho medo do Deus que passa". Deus está passando, ele
não está parado, mas ele está passando em uma velocidade que certamente eu e você
conseguimos alcançar para caminhar junto.
Enquanto caminha em nossa direção Jesus é compassivo. Compassivo é a pessoa que
consegue entrar no compasso do outro. Portanto, Jesus não passa a mil por hora e nos deixa
para trás, Ele não nos atropela e vai embora. Deus passa por nós compassivamente.
O Evangelho de hoje nos apresenta três renúncias, três rupturas sem as quais não é
possível seguir Jesus. Mas quando Jesus diz que não podemos segui-lo sem fazer tais renúncias,
Ele não está querendo dizer que não pode, porque Ele não quer. Jesus não é vaidoso. Ele está
dizendo que não pode, porque não tem jeito caminhar com Ele rumo a Jerusalém Celeste - o
céu - sem fazer essas renúncias.
Quais são elas? A primeira: Jesus passa e alguém diz: "Eu te seguirei para onde quer
que fores". Em seguida, Jesus pede que ele se desprenda da zona de conforto lhe respondendo:
"As raposas têm tocas e os pássaros têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde repousar
a cabeça". Ou seja, Jesus não ficava parado; tinha uma vida de missão; de caminho; de ir ao
encontro. Jesus nos pede para sairmos da nossa zona de conforto, do nosso comodismo para
também ir ao encontro do outro.
A segunda renúncia. Jesus disse a outro: Segue-me. Este respondeu: "Deixa-me
primeiro ir enterrar o meu pai". Aqui precisamos entender que o velório propriamente dito não
estava acontecendo. Nessa frase ele estava querendo dizer: "Jesus, eu até sigo, mas vou esperar
meu pai morrer”.
Muitas vezes, para seguir Jesus, nós não podemos dar ouvidos às pessoas de dentro da
nossa família que tentam nos desanimar. É claro que você não vai acabar com o seu casamento,
mas existem pessoas que colocam a família no primeiro lugar da vida, e o primeiro lugar nós
já sabemos de quem é: de Deus.
Não pode ir na missa no domingo, porque o filho ou a filha vem almoçar em casa. Jesus
te entende, mas esse almoço não pode atrasar um pouquinho? Há quanto tempo você não faz
um retiro ou algo que te aproxima de Deus, porque não tem ninguém para fazer a janta do seu
marido enquanto você está fora. Compreende?
A última renúncia do Evangelho de hoje é a seguinte: "Quem põe a mão no arado e
olha para trás não está apto para o Reino de Deus". Quantas vezes as pessoas resolvem seguir
Jesus por emoção ou fogo de palha, mas na primeira dificuldade da caminhada, na primeira
crise começa achar que antes de seguir Jesus estava melhor, mais cômodo, sem problemas e aí
acaba voltando e deixando Jesus de lado.
É preciso ser fiel diante das cruzes que Jesus coloca em nossa vida e crer que a força
que precisamos vem d’Ele.
Para refletir:
1- Você já tomou uma firme decisão de seguir Jesus? Se se dedicar diariamente ao menos 30
minutos com a Palavra de Deus, fazer alguma obra pastoral em sua Paróquia, servir em algum
retiro?
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2- Quais são as renúncias que você ainda precisa fazer e que estão tirando Deus do primeiro
lugar da sua vida?
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3- Quando o desânimo bate, como você faz para vencê-lo? Você já pensou em desistir de
caminhar com Jesus, já olhou para trás e achou que a vida que você levava antes de conhecê-
lo era melhor?
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Oremos: Deus de misericórdia, dai-me a graça de tomar uma firme decisão de te seguir, de
renunciar tudo aquilo que me impede de colocar o seu Reino em primeiro lugar na minha vida.
Ajuda-me a ter forças para deixar de lado tudo o que me prende. Jesus, eu quero seguir teus
passos, quero estar sempre ao seu lado, quero ter forças e coragem para carregar minhas cruzes
e enfrentar minhas dores. Eu só consigo se o Senhor estiver ao meu lado. Amém.
5 de outubro | Quinta-feira da 26ª Semana do Tempo Comum
Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na
sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: "A messe é grande,
mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores
para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem
sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que
entrardes, dizei primeiro: "A paz esteja nesta casa!" Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz
repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. Permanecei naquela mesma casa, comei e
bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa.
Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os
doentes que nela houver e dizei ao povo: 'O Reino de Deus está próximo de vós'. Mas, quando
entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 'Até a poeira de
vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o
Reino de Deus está próximo!' Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos
rigor do que essa cidade".
Para meditar:
Queridos, a nossa missão é muito importante: somos trabalhadores da messe do Senhor,

chamados para anunciar o evangelho a toda criatura, como nos disse Jesus no evangelho de
ontem. Somos chamados a sermos trabalhadores da messe, pois estamos no número dos outros
setenta e dois discípulos.
O discípulo de Jesus além de ser escolhido é também enviado. Todos nós, batizados,
somos chamados a nos lançar na missão de anunciar a boa nova do Reino, seja numa pastoral,
ministério, movimento, enfim, na vida em comunidade. Essa não é uma tarefa somente do papa,
dos bispos, sacerdotes e religiosos(a). Os outros setenta e dois são os leigos, todo o povo de
Deus.
A Igreja necessita de operários enviados pelo próprio Deus. Jesus está falando dos
sacerdotes, mas também de todos aqueles que podem cooperar com a comunidade cristã. É
preciso rezar pedindo a Deus que envie operários, porque a missão muitas vezes não tem
atrativos humanos, é um dom.
Sacrifique algo por Deus, pela igreja. Nós precisamos estar à altura da nossa igreja, que
tem Paulo, Tito, Timóteo e tantos santos mártires que deram a vida para que o evangelho
chegasse até nós.
Às vezes, nós reclamamos demais, queremos tudo muito fácil, mas para participar do
evangelho é preciso enfrentar sofrimentos. Uma das ordens de Jesus e um dos desafios do
cristão é este: "Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos", ou seja, evangelizar
aqueles que não querem mudar de vida, que até acham legal que você tenha mudado, desde
que você não tente mudar elas; desde que você não tire elas do mundo que vivem.
Quantas vezes você viveu experiências com Deus, e quis transmitir essa experiência e
as pessoas não deram bola para o que você tinha para dizer? O que você disse entrou por um
ouvido e saiu pelo outro.
O discípulo de Jesus precisa estar aberto às ordens e à vontade de Deus; precisa de
renúncia e de disposição para enfrentar as intempéries da vida; precisa estar pronto para ser um
mensageiro da paz e do amor de Jesus.
Peçamos a intercessão da Virgem Maria para que nos ajude no trabalho de anunciar,
sem medo, a fé em Cristo.
Para refletir:
1- Sinto desejo de ser operário em favor da messe?

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2- "Para participar do evangelho é preciso enfrentar sofrimentos". Você enfrenta algum tipo de
sofrimento em favor do evangelho? Talvez acordar mais cedo, dormir mais tarde, acordar de
madrugada, fazer jejuns, penitências… Se sim, o que isso tem mudado em sua vida?
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3- Tenho medo dos lobos? Quais?

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Oremos: Senhor Jesus, envia-me a anunciar o Reino de Deus para aqueles que mais necessitam
de suas palavras. Coloque hoje, agora, em meu coração o desejo ardente de ser um missionário,
ainda que seja somente para os da minha casa, do meu trabalho, mas que eu possa ter coragem
de anunciar o teu amor, a tua misericórdia. Dai-me força para que eu possa cumprir essa tão
bela e importante missão confiada também a mim. Amém!
06 de outubro | Sexta-feira da 26ª Semana do Tempo Comum
Naquele tempo, disse Jesus: "Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque se em Tiro e Sidônia
tivessem sido realizados os milagres que foram feitos no vosso meio, há muito tempo teriam
feito penitência, vestindo-se de cilício e sentando-se sobre cinzas. Pois bem: no dia do
julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura do que vós. Ai de ti, Cafarnaum!
Serás elevada até o céu? Não, tu serás atirada no inferno. Quem vos escuta, a mim escuta; e
quem vos rejeita, a mim despreza; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou".
Para meditar:
No Evangelho de hoje, Jesus dá um puxão de orelha no povo das cidades em que havia
feito milagres e eles não se converteram. Quer dizer, então, que Jesus tinha e tem segundas
intenções com os milagres? Sim, claro que sim! E qual é a segunda intenção de Jesus? A nossa
conversão. Jesus quer o nosso coração para Ele.
Quantas pessoas já passaram por um leito de UTI, desacreditadas da vida e depois de
muita oração receberam a cura, no entanto, hoje (felizmente) ela está viva, mas pela rua
pecando.
Diante disso, a pergunta que precisamos nos fazer é esta: o que eu tenho feito com as
graças que Deus me dá? Como tem sido a minha retribuição a Ele? Deus não está jogando na
nossa cara, mas está deixando claro que o milagre não é feito por fazer. Ele não cura sua dor
só para você voltar a andar; Ele não te dá luz na vida financeira só para você pagar suas contas;
Ele faz tudo isso para que você o ame e se converta, para que você faça penitência por isso. E
o que é penitência? É encontrar modos e meios de sair de mim mesmo e amar Jesus de volta.
Às vezes nós criamos algumas desculpas como: Deus me entende; compreende o meu
cansaço; Ele sabe que eu estava muito atarefado hoje. Tudo bem, Deus até entende, mas será
que é tão justo assim? Nós precisamos aprender a fazer pequenos sacrifícios.
Vejo tanta gente se sacrificando por um corpo melhor dentro de uma academia, se
sacrificando tanto pra trocar de carro, mas não faz penitência uma vez por semana, ao menos
na sexta-feira, deixando de comer carne; não faz jejum; não dedica tempo para visitar Jesus no
sacrário. Que espiritualidade light é essa? Nós não podemos nos acomodar depois de receber a
graça de Deus. Pelo contrário, precisamos ser muito melhores do que éramos antes.
Quem não aprende a penitência, logo não aprende a amar a Deus; e quem não aprende
a amar a Deus, joga fora os milagres que recebeu. Como é triste pensar que se Deus tivesse
feito o milagre na vida do outro, daria mais frutos do que na nossa.
Para refletir:
1- Quais foram os milagres que Deus fez em sua vida? Como sua vida mudou após esse
milagre?
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2- Como você lida com as graças de Deus ou com as vitórias de sua vida? Geralmente, após a
graça recebida ou a meta alcançada, você se acomoda ou isso te impulsiona a ser melhor?
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3- Você pratica alguma penitência? Talvez faça sentido para você escolher uma penitência que
te ajude a amar um pouco mais a Deus!
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Oremos: Deus Pai misericordioso, que o Senhor encontre em mim um coração disponível a te
amar e não um coração cômodo, que quer o milagre pelo milagre. Te peço hoje, Jesus, que eu
possa reconhecer que tudo em minha vida é um milagre e assim me tornar uma pessoa melhor
e mais próxima de Ti a cada dia que passa. Dai-me a graça de renunciar as minhas vontades
para fazer as suas vontades. Amém.
07 de outubro | Sábado, Memória da Bem-aventurada Virgem Maria do
Rosário
Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré,
a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de
Davi e o nome da virgem era Maria O anjo entrou onde ela estava e disse: "Alegra-te, cheia de
graça, o Senhor está contigo!" Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar
qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe: "Não tenhas medo, Maria, porque
encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o
nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o
trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não
terá fim". Maria perguntou ao anjo: "Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?"
O anjo respondeu: "O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra.
Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua
parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril,
porque para Deus nada é impossível". Maria, então, disse: "Eis aqui a serva do Senhor; faça-se
em mim segundo a tua palavra!" E o anjo retirou-se.
Para meditar:
Maria foi visitada, porque era cheia de graça. Para além de toda a teologia deste texto,
no que se refere estritamente aos privilégios de Nossa Senhora, vamos nos ater ao fato de que
Maria não tinha feito nada de extraordinário; nenhum milagre ou coisa assim. Ela era filha,
amiga, judia, cuidava da casa, obedecia aos pais, tinha amigas e ia à sinagoga. Mas já nisso,
nas pequenas coisas do dia a dia, ela foi agradável a Deus.
O nosso cotidiano tem o poder de nos fazer pessoas agradáveis a Deus. Dia a dia vamos
nos tornando mais virtuosos e santos. Ou não. E é nesse comum da vida que infelizmente muitas
pessoas se perdem; perdem a graça de Deus. Mas é também nesta mesma rotina que, de repente,
eu sou visitado por Deus e recebo um anúncio, um chamado, um apelo, um desejo que exige
de mim fé para ir por uma estrada desconhecida e que até causa medo.
Maria não esperava ser visitada por um anjo. Nós, muitas vezes, diante de alguma
situação nos perguntamos: “Mas eu? Por que eu? Por que agora?”. E o anjo está ali, esperando
uma resposta: sim ou não.
Mas Nossa Senhora entendeu algo que talvez nós deixamos escapar: dizer sim não é
fazer o sim. Costumamos dizer a frase “O sim de Maria”, mas ela não disse sim. Ela disse duas
coisas sutis que nos ajudam a saber que o fruto do sim cabe a Deus e não a nós, e por isso não
precisamos ter medo.
Primeiro Maria diz: “Eis aqui a serva do Senhor”. Ela se posiciona por inteira, sem
negar nenhuma parte sua e se faz por inteira serva, escrava, instrumento e não causa. Ela se
deu a Deus. Você e eu só precisamos nos dar a Deus.
Em segundo lugar ela disse: “Faça-se em mim segundo a Tua palavra”. Portanto, ela
não vai fazer nada, é Deus quem vai fazer, é a Palavra que vai operar, é o Deus fiel que vai
fazer o que Ele mesmo promete. É como se Maria dissesse: “Ok, prometo não atrapalhar!"
O anjo, então, reforça que é o Espírito Santo que faz e supre aquilo que nossas forças,
recursos e circunstâncias são incapazes de fazer quando a gente se permite ficar debaixo da sua
sombra.
As palavras do anjo dirigidas a Maria também são dirigidas a nós hoje quando somos
convocados a colaborar na edificação do Reino de Deus.
Queridos, não tenhamos medo, digamos sim a Deus Pai e sejamos instrumentos no
projeto salvífico de nosso Senhor Jesus Cristo na humanidade.
Para refletir:
1- “Não tenhas medo, porque encontraste graça diante de Deus”. Você também se sente
chamado(a) a colaborar no projeto de Deus? Qual chamado Deus tem feito a você?
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2- Qual minha maior dúvida hoje? Qual realidade ou situação me faz dizer: “Mas como
acontecerá isso?”
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3- Você tem o hábito de rezar o Santo Rosário? O Rosário é uma oração simples, mas poderosa
e eficaz para curar a nossa alma. A cada mistério, nós contemplamos Jesus através da Virgem
Santíssima. Hoje, sábado, meditamos os mistérios gozosos. Acesse o meu canal do YouTube -
Padre Mario Sartori - e reze comigo o Santo Terço Meditado. Após cada Ave Maria, nós
meditamos um versículo bíblico que ajuda a compreender os mistérios do dia. Vale a pena
conferir!
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Oremos: Virgem Maria, minha mãe Santíssima, junto com o Anjo do Senhor eu agora quero
reconhecer que tu és cheia de graça. Eu me consagro a ti e te peço que por tua intercessão eu
me deixe ser feito por Deus. Que eu encontre graça aos olhos do Senhor por uma vida santa.
Santa Maria mãe de Deus e minha, eu hoje quero pedir a graça de rezar o terço diariamente;
quero e preciso perseverar nessa devoção que tanto vos honra e que tantas graças alcança quem
a reza. Mãe do céu, vós que sois a “forma dei”, o “molde dos cristãos” que eu seja moldado(a)
dentro do teu ventre. Amém!
08 de outubro | 27º Domingo do Tempo Comum
Evangelho: Mt 21,33-43
Naquele tempo, Jesus disse aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo: "Escutai esta outra
parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para
esmagar as uvas, e construiu uma torre de guarda. Depois, arrendou-a a vinhateiros, e viajou
para o estrangeiro. Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus
empregados aos vinhateiros para receber seus frutos. Os vinhateiros, porém, agarraram os
empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram. O proprietário
mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os
trataram da mesma forma. Finalmente, o proprietário enviou-lhes o seu filho, pensando: 'Ao
meu filho eles vão respeitar'. Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: 'Este
é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!' Então agarraram o filho,
jogaram-no para fora da vinha e o mataram. Pois bem, quando o dono da vinha voltar, o que
fará com esses vinhateiros?" Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: "Com
certeza mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha a outros
vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo". Então Jesus lhes disse: "Vós nunca
lestes nas Escrituras: 'A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi
feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?' Por isso, eu vos digo: o Reino de Deus
vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos".
Para meditar:
No evangelho de hoje, Jesus nos apresenta uma parábola que nos ajuda a entender a
dinâmica da vida. Não somos donos de nada, somos arrendatários do que temos e possuímos
e Deus virá para recolher os frutos que deveríamos ter produzido ao longo da vida.
Poderíamos achar que o pecado nesta parábola está apenas nos atos de violência contra
os profetas, mas, na verdade, existe um pecado que produziu todos os pecados nesta parábola:
o pecado de ver a Deus como um inimigo.
Por causa do pecado original, ficou em nós este sentimento de que Deus é chato,
invasor, ladrão. Nós simplesmente não queremos devolver a Deus o que é Dele. Quando não
vivemos no Espírito Santo temos essa visão de que Deus veio nos atrapalhar e roubar de nós o
melhor do nosso tempo, da nossa juventude, da nossa vida. Matamos Jesus nas coisas práticas
da vida: negando a Ele os frutos da nossa conversão e de uma vida virtuosa.
Jesus, então, profetiza a respeito do judaísmo daquele tempo, a respeito daquela
religiosidade morta e sem frutos: “o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo
que produzirá frutos.” Jesus é o Reino de Deus que foi tirado dos judeus e dado aos pagãos. E
veja bem: nós também corremos esse risco. O risco de ser tirado de nós o Espírito de Deus, o
agir de Deus nas nossas vidas e comunidades e tudo isso ser dado a quem de fato queira uma
vida de santidade e aliança com Deus. Por isso, vemos tantas pessoas que sempre estão
envolvidas na Igreja ficando para trás, enquanto alguns, que chegaram agora, parecem os
ultrapassar no fervor e no crescimento espiritual.
A lógica é essa: aquilo que de Deus eu tenho, mas não frutifico, será dado a quem de
fato valoriza e produz.
Para refletir:
1- Deus me incomoda? As verdades do evangelho me parecem chatas e sufocantes?

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2- Eu já matei a verdade por orgulho?

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3- Tenho sido frutífero com a vinha que Deus me arrendou? (dons, família, vida espiritual,
financeira etc).
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Oremos: Pai Santo, eu te louvo por ter recebido uma vinha de vós: minha vida, meu batismo,
minha fé e tantas coisas boas. Eu quero, Senhor, devolver a parte que lhe cabe, eu quero
devolver frutos em tudo o que Vós me confiastes até hoje. Por isso, eu peço a ti, Senhor Jesus,
que eu não tenha medo de Deus; que eu não seja rebelde e mal agradecido. Senhor, eu não
quero perder a Tua presença, a Tua graça e ficar sem Teu Espírito Santo na minha vida. Amém.
09 de outubro | Segunda-feira da 27ª Semana do Tempo Comum
Naquele tempo, Um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou:
"Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?" Jesus lhe disse: "O que está
escrito na Lei? Como lês?" Ele então respondeu: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu
coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu
próximo como a ti mesmo!" Jesus lhe disse: "Tu respondeste corretamente. Faze isso e
viverás". Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: "E quem é o meu próximo?" Jesus
respondeu: "Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes
arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase morto. Por acaso,
um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo
outro lado. O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante,
pelo outro lado. Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu
compaixão. Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois
colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele. No dia
seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: 'Toma
conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais'. E Jesus perguntou: "Na
tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?" Ele
respondeu: "Aquele que usou de misericórdia para com ele". Então Jesus lhe disse: "Vai e faze
a mesma coisa".
Para meditar:
A pergunta é boa: o que devo fazer para ir para o céu? Não é muito inteligente deixar
de pensar sobre isso e viver como se pudéssemos improvisar. Temos uma alma imortal. Somos
eternos. O homem do evangelho está perdido dentro de uma religião onde criou tantos ritos e
preceitos que já não sabia mais distinguir o que de fato era o mais importante.
O caminho para o céu começa a partir daquilo que está escrito na Lei de Deus e que se
resume em amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo. “O que está escrito? Como
lês?” Percebe a importância de ouvir e ler a Palavra de Deus? Nela temos direção e paramos
de viver perdidos e sem rumo.
Mas não basta só saber, é preciso praticar: “Faze isso e viverás”. Na feitura da fé e da
obediência à Lei de Deus é preciso entender que nada disso se faz ou se vive sem levar em
conta nosso relacionamento com o próximo. Jesus usa um exemplo onde o samaritano é usado
como alguém que tem o que ensinar e que ensina o principal da Lei de Deus: a misericórdia.
Isso com certeza fez com que muitos fariseus odiassem Jesus ainda mais. Os samaritanos eram
tidos por condenados e desgraçados, mas eram capazes de usar de misericórdia para com os
caídos e feridos, enquanto muitas vezes os que se consideravam mais puros eram frios e
indiferentes.
A misericórdia nos propõe algo muito concreto: doação; entrega; resolução. O
samaritano se envolveu na situação para resolvê-la. Ele doou de seu tempo, de seu esforço, de
seu dinheiro e assim se fez presença de Deus na vida do próximo.
Para refletir:
1- Alguém já se aproximou de você e usou de misericórdia?

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2- Quantas vezes já fingimos que o problema do outro não é nosso, não é mesmo? "E quem é
meu próximo?" Faça um gesto concreto de misericórdia no dia de hoje. Qual situação ou quem
está precisando do seu tempo, presença, amor, dinheiro, misericórdia?
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3- "Faze isso e viverás". Eu tenho me esforçado para colocar em prática aquilo que Deus está
me pedindo?
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Oremos: Senhor Jesus, vós que sois o verdadeiro bom samaritano, eu te louvo, porque o
Senhor se fez meu próximo ao se encarnar no seio da Virgem Maria, ao morrer na cruz e ao se
fazer presente na Eucaristia. Vós sois o remédio para as minhas feridas causadas por eu ter me
afastado de Jerusalém. Senhor, que eu saiba usar de misericórdia para com o próximo, que eu
não me negue e nem me economize no uso da caridade para com o próximo. Espírito Santo,
vós que sois o amor do Pai derramado em nós, enche meu coração de amor e bondade e dai-
me atitudes concretas para com os necessitados que passam por mim. Amém!
10 de outubro | Terça-feira da 27ª Semana do Tempo Comum
Naquele tempo, Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua
casa. Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e escutava a sua palavra. Marta,
porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse: "Senhor, não te
importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha
ajudar!" O Senhor, porém, lhe respondeu: "Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por
muitas coisas. Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe
será tirada".
Para meditar:
A pobre Marta tanto quis agradar que acabou tomando um sermão na frente dos outros.
Isso acontece conosco também. Muitas vezes nosso desejo de ser bom nos faz perder a essência
e o foco, então saímos atabalhoados fazendo mais barulho do que devia.
Jesus foi à casa de Marta interessado e desejoso de ter a atenção e o afeto de Marta e
Maria, e não para ver uma casa limpa ou reparar se o café estava doce ou amargo. Jesus gosta
de nossas boas obras, mas quer a nossa companhia.
No evangelho de ontem, refletimos sobre o "usar de misericórdia" e "fazer a mesma
coisa". Já no evangelho de hoje, vamos para o outro lado do pêndulo: não faça nada, sente-se,
escute e faça companhia a Jesus.
Temos nos tornado pessoas estressadas e estressantes, porque não damos conta de todas
as coisas. E por causa de tantas coisas, muitas vezes, nos sentimos vazios, inseguros e
insatisfeitos. Fazemos tanto, inclusive para Deus, e não temos nada. Jesus ensinou a Marta que
entre tantas coisas que nos preocupam e agitam não podemos nunca deixar de saber que uma
só coisa é necessária: estar com o Senhor.
O problema não é ter muitas coisas para fazer ou para resolver, mas é não saber mais o
que e quem é realmente importante. Maria escolheu a melhor parte, ou seja, Jesus. A vida não
nos dá o melhor, mesmo que sejamos a melhor pessoa do mundo. Nós só temos as melhores
coisas se escolhermos tê-las e se sabemos renunciar àquilo que não é o melhor. Colhemos os
frutos das nossas escolhas.
Mas diante de tudo que possa ser bom nessa vida, Jesus sempre será a melhor parte. Ele
é o único bem que, se verdadeiramente possuímos, não nos será tirado.
Que neste dia em que celebramos a memória litúrgica de São Francisco de Assis,
possamos rogar especialmente a ele pedindo vossa intercessão junto à Virgem Maria para que
nos ensine a escolher Jesus todos os dias, seguindo-o e servindo-o de todo o nosso coração.
Para refletir:
1- Você tem sido Marta ou Maria no seu dia a dia?

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2- Jesus precisa ocupar o primeiro lugar na sua vida. Quanto tempo no seu dia você tem
dedicado ao seu relacionamento com Deus?
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3- O que mais tem te agitado/preocupado e que você pediria para Jesus acalmar hoje?
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Oremos: Senhor Jesus, eu quero te acolher em minha vida e te servir como Marta, mas te amar
e te acompanhar como Maria. Muitas coisas me distraem e me agitam. Confesso que às vezes
até mesmo o bem que quero fazer me deixa mal e me faz pecar por ansiedade, ira, irritação e
medo. Senhor, vinde em meu auxílio. Espírito Santo de Deus, eu preciso aprender a renunciar
a mim mesmo e a tantas coisas que me distraem para estar aos pés de Jesus. Que Cristo seja
minha melhor parte e a minha maior posse. Santíssima Trindade, fazei de minha alma Vosso
céu. Amém.
11 de outubro | Quarta-feira da 27ª Semana do Tempo Comum
Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-
lhe: "Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos". Jesus
respondeu: "Quando rezardes, dizei: 'Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-
nos a cada dia o pão de que precisamos, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também
perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação'".
Para meditar:
Que pedido mais lindo: “Ensina-nos a rezar!”. Lucas não diz o nome do discípulo que
fez este pedido para sugerir que ele deve ser você e eu. Sim! O evangelista escolheu com
carinho cada linha do que iria escrever. É claro que ele sabia o nome de quem fez Jesus nos
ensinar o Pai Nosso, mas ele deixou sem nome para entendermos que cada um de nós precisa
chegar neste ponto da nossa vida com Jesus e fazer este pedido: me ensina a rezar, me ensina
a falar com o Pai!
Jesus, então, ensina a oração perfeita, o Pai Nosso. Aqui é importante entendermos o
quanto ela é fundamental para a vida cristã. No Pai Nosso temos todos os tópicos do que
devemos saber sobre Deus e sobre os pedidos que devemos e podemos fazer.
Por isso, hoje, mais do que fazermos um estudo sobre a oração do Pai Nosso, é dia de
rezarmos como nunca rezamos. Convido você a rezar o Pai Nosso devagar, saboreando as
palavras. Depois, faça a experiência de rezá-lo frase por frase e a cada linha ir colocando suas
próprias palavras que correspondam ao mesmo sentido da palavra de Jesus.
Eu gosto muito do exercício de dizer: “Sim, Senhor!”. Exemplo: “Santificado seja o
vosso nome...” Sim, Senhor, que minha vida santifique o Teu nome; que tudo o que fizer hoje
santifique o Teu nome. Mais adiante: “O pão nosso de cada dia nos dai hoje...” Sim, Senhor,
que eu não fique nunca sem o pão diário do evangelho, da Eucaristia; que a minha família tenha
fome deste Pão; Sim, Senhor, que nunca nos falta o emprego, o salário; Senhor, olhe pelo
‘fulano’ que precisa trabalhar para cuidar da família dele... E assim por diante.
Para refletir:
O exercício de hoje para refletir será a própria oração. Reze mais de uma vez o Pai
Nosso e gaste tempo naquilo que mais chama a sua atenção.
12 de outubro | Quinta-feira, Solenidade de Nossa Senhora da Conceição
Aparecida, padroeira do Brasil
Evangelho: Jo 2,1-11
Naquele tempo, houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente.
Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. Como o vinho veio
a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: "Eles não têm mais vinho". "Mulher, por que dizes isto a
mim? Minha hora ainda não chegou." Sua mãe disse aos que estavam servindo: "Fazei o que
ele vos disser". Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus
costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. Jesus disse aos que
estavam servindo: "Enchei as talhas de água". Encheram-nas até a boca. Jesus disse: "Agora
tirai e levai ao mestre-sala". E eles levaram. O mestre-sala experimentou a água, que se tinha
transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam,
pois eram eles que tinham tirado a água. O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: "Todo
mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o
vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!" Este foi o início dos sinais de
Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram
nele.
Para meditar:
A obediência e a santidade antecipam as horas de Deus. No evangelho de hoje, vemos

o primeiro milagre de Jesus, realizado em Caná da Galileia, onde Maria estava presente. E ela
nos dá um mandamento: “Fazei o que ele vos disser!”.
Quando os homens que estavam servindo obedeceram, o milagre do vinho aconteceu.
Queridos irmãos e irmãs, nós precisamos confiar em Maria, pois ela providencia, junto a seu
Filho Jesus, o vinho que falta em nossa vida. Mas antes de tudo é preciso nos esforçar para não
ficarmos com as talhas vazias. Precisamos encher a talha da oração, da boa vontade, do
comprometimento, da fidelidade, da santidade. Precisamos fazer a nossa parte para que Deus
complete o milagre.
Cada um de nós tem algo para oferecer a Deus e é pela mediação de Maria que a água
vira vinho; pedido se torna resposta, prece se transforma em milagre, esperança se faz
concretude.
Maria é nossa intercessora e Jesus sempre atende ao pedido de Sua Mãe. Tenhamos
essa certeza: assim como nas Bodas de Caná, Nossa Senhora está atenta às nossas necessidades;
nós só precisamos seguir seu mandamento: “Fazei tudo o que ele vos disser!”.
Existe um vinho bom e melhor guardado para você e para mim. Às vezes, parece que
não vale a pena continuar enchendo as talhas, mas vale sim. Deus não se deixa vencer em
generosidade. Não pense que diante de tanto esforço que você está fazendo hoje em sua vida,
Deus pagará com qualquer vinho. Não! O vinho melhor está guardado para depois das talhas
cheias. Portanto, continuemos a ser generosos e o melhor de Deus virá.
Para refletir:
1- Qual é o vinho que está faltando hoje na sua talha?

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2- Como é a sua intimidade e devoção com Maria? Você tem confiado seus pedidos à
intercessão dela?
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3- O quanto você tem se esforçado para cumprir o mandamento de Maria: Fazei tudo o que Ele
vos disser?
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Oremos: Senhor Jesus, hoje eu quero entregar as minhas talhas para Ti e pedir a intercessão
de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, para que ela me ajude a identificar qual a água que
precisa ser transformada em vinho na minha vida. Maria é aquela que tem o olhar atento e por
isso antecipou o problema, por isso te peço mãe, que o seu olhar encontre em mim o que precisa
ser transformado e peça para o seu filho, o Nosso Senhor realize o milagre. Amém.
Consagração a Nossa Senhora Aparecida
Ó Maria Santíssima, pelos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo, em vossa querida imagem de
Aparecida, espalhais inúmeros benefícios sobre todo o Brasil. Eu, embora indigno de pertencer
ao número de vossos filhos e filhas, mas cheio do desejo de participar dos benefícios de vossa
misericórdia, prostrado a vossos pés, consagro-vos o meu entendimento, para que sempre pense
no amor que mereceis; consagro-vos a minha língua para que sempre vos louve e propague a
vossa devoção; consagro-vos o meu coração, para que, depois de Deus, vos ame sobre todas as
coisas. Recebei-me, ó Rainha incomparável, vós que o Cristo crucificado deu-nos por Mãe, no
ditoso número de vossos filhos e filhas; acolhei-me debaixo de vossa proteção; socorrei-me em
todas as minhas necessidades, espirituais e temporais, sobretudo na hora de minha morte.
Abençoai-me, ó celestial cooperadora, e com vossa poderosa intercessão, fortalecei-me em
minha fraqueza, a fim de que, servindo-vos fielmente nesta vida, possa louvar-vos, amar-vos e
dar-vos graças no céu, por toda eternidade. Assim seja!
Naquele tempo, Jesus estava expulsando um demônio. Mas alguns disseram: "É por Belzebu,
o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios". Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe
um sinal do céu. Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: "Todo reino dividido
contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra. Ora, se até Satanás está
dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu
que eu expulso os demônios. Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos
os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. Mas, se é pelo dedo
de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. Quando um
homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. Mas, quando chega
um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e
reparte o que roubou. Quem não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo,
dispersa. Quando o espírito mau sai de um homem, fica vagando em lugares desertos, à procura
de repouso; não o encontrando, ele diz: 'Vou voltar para minha casa de onde saí'. Quando ele
chega, encontra a casa varrida e arrumada. Então ele vai, e traz consigo outros sete espíritos
piores do que ele. E, entrando, instalam-se aí. No fim, esse homem fica em condição pior do
que antes".
Para meditar:
O evangelho de hoje nos mostra a ação do demônio. No primeiro momento, vemos

um demônio “mudo”. Satanás quer nos impedir de abrirmos a boca para proclamarmos o
nome de Jesus. Ele quer silenciar o louvor, a evangelização, a ação de Deus em nós. Muitas
vezes tenta, inclusive, nos emudecer em relação ao sacramento da confissão, o momento em
que somos alcançados pela graça e misericórdia de Deus, nos seduzindo, a fim de impedir
que confessemos os nossos pecados.
Depois vemos a ação do demônio através de um Espírito de confusão que atribui o
poder de cura de Jesus à ação de Satanás, ao invés de reconhecer ali a ação do Espírito Santo
que Jesus chama de “o dedo de Deus”.
Diabo significa divisor, portanto, tudo aquilo que nos divide, nos afasta de Deus e da
Igreja é de alguma forma uma ação diabólica, vinda do espírito maligno.
É assustador pensar que pessoas religiosas, quando se deparam com o dedo de Deus
agindo e libertando possam ser tomadas de tamanha ignorância e dureza de coração, ao ponto
de fazer disso um dilema, uma polêmica, desdenhando da ação de Deus e não se alegrando com
ela.
Tudo isso, de alguma forma, também era fruto do ciúme dos fariseus. Eles não
produziam os mesmos frutos quando pregavam e rezavam e agora, diante de Jesus, reagem
como se Cristo fosse um inimigo a ser vencido e não um dom a ser acolhido.
Reconhecer o dedo de Deus nos milagres da nossa vida, fazer o bem para o próximo,
de coração e por amor a Deus, combater com firmeza contra o pecado e contra as pompas do
demônio contribuem na construção do Reino dos Céus nesta terra.
Para refletir:
1- Como eu reajo diante dos carismas e dons das pessoas da minha comunidade, paróquia ou
daquilo que é diferente da minha forma de servir e agir? Eu me alegro, falo bem ou só trabalho
em favor daquilo que gosto e pertenço?
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2- Eu conheço o Espírito Santo, o “dedo de Deus”? Já fui tocado por Ele?

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3- Como eu poderia, a partir de hoje, parar de me dispersar e começar a “recolher” com Cristo?
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Oremos: Senhor Jesus, eu hoje quero conhecer o dedo de Deus. Eu quero me converter do
ciúme, da frieza; não quero mais ser instrumento do espírito de divisão e ciúmes. Espírito
Santo, eu quero conhecer teus dons e carismas; não quero mais estranhar o Teu modo de agir,
tocar e curar as pessoas e a mim mesmo. Eu quero ser instrumento de unidade, de cooperação;
quero me alegrar com os dons que não são meus, mas que Tu concedes aos outros para que o
nome de Jesus seja mais amado e conhecido. Amém.
14 de outubro | Sábado da 27ª Semana do Tempo Comum
Naquele tempo, enquanto Jesus falava, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e lhe
disse: "Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram". Jesus respondeu: "Muito
mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática".
Para meditar:
Uma mulher que não se aguentou e no meio de todos exultou de alegria ao pensar quem
seria a mulher que teria tido a honra de amamentar aquele homem inigualável diante do qual
ela estava. Sim! Maria Santíssima é muito feliz e muito honrada por ter gerado Jesus.
Mas você já reparou que muitas coisas bonitas e boas da vida nos levam da alegria à
tristeza/desânimo por nos parecerem inacessíveis? A alegria dessa mulher logo iria se
transformar em tristeza quando ela concluísse que não era para ela aquela alegria e aquela
honra. Muitas pessoas sentem essa tristeza diante da santidade pensando assim: “Ah, isso não
é para mim, que pena”.
Então Jesus, antes da mulher entrar na frustração de não poder ser ela mesma a mãe
Dele, lhe anuncia uma felicidade maravilhosa e acessível a todos nós: ouvir a Palavra, que é o
próprio Cristo, e a pôr em prática. Sim, o que nos faz felizes não são os títulos, presentes e
coisas materiais, mas, sim, a oportunidade de poder fazer o que Jesus ensina. Isso é possível e
traz uma alegria semelhante a alegria de Maria.
A mulher do evangelho não deve invejar Maria. A inveja é desejar o que o outro tem e
eu não tenho. A mulher do povo é chamada a imitar Maria. Imitar é traduzir em imagem própria
o que não tenho e o outro tem.
Cada um de nós, pela escuta do evangelho, pode gerar Jesus dentro de si. O nosso
coração torna-se, portanto, o ventre onde se vai gerando, nos longos ou breves nove meses da
nossa existência, a imagem do Filho.
Para refletir:
1- O que mais me admira em Jesus e na Virgem Maria? Depois deles, qual a pessoa que eu
mais admiro? Por que?
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2- Ouvir a Palavra e pô-la em prática é o que nos torna felizes. Eu já experimentei isso?
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3- Dizia Santo Agostinho: “Santa Maria fez a vontade do Pai e a fez inteiramente; por isso
vale mais para Maria ter sido discípula de Jesus do que sua Mãe. Feliz era Maria, porque
antes de gerá-lo, já o trazia em seu coração”. Maria era modelo de fé e obediência, portanto,
feliz e repleta de alegria. Eu vivo a alegria da obediência a Deus?
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Oremos: Senhor Jesus Cristo, obrigado por que a alegria do evangelho pode ser minha
também. Eu creio que com sua graça é possível ouvir e praticar tua Palavra. Jesus, que hoje
meu coração seja liberto de todo desânimo diante do bem e da verdade. Muitas vezes, eu sinto
inveja das pessoas, não me sinto capaz das coisas boas da vida e da fé. Eu quero ser feliz e
quero acreditar que contigo eu posso alcançar todas as coisas. Maria, Mãe Santíssima, vós que
sois perfeitamente feliz, dai-me a graça de gerar Jesus dentro de mim e com a tua intercessão
ter os ouvidos abertos à palavra Dele que nunca passa e que eu consiga pôr em prática as boas
obras da fé. Amém.
Naquele tempo, Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo,
dizendo: "O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu
filho. E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não
quiseram vir. O rei mandou outros empregados, dizendo: 'Dizei aos convidados: já preparei o
banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!'
Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus
negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. O rei ficou indignado
e mandou suas tropas para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. Em seguida, o
rei disse aos empregados: 'A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram
dignos dela. Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os
que encontrardes'. Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que
encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. Quando o rei entrou
para ver os convidados, observou aí um homem que não estava usando traje de festa e
perguntou-lhe: 'Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?' Mas o homem nada respondeu.
Então o rei disse aos que serviam: 'Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na
escuridão! Aí haverá choro e ranger de dentes'. Por que muitos são chamados, e poucos são
escolhidos".
Para meditar:
Hoje Jesus nos conta mais uma parábola sobre o Reino de Deus na perspectiva do
“convite”.
Somos os convidados de honra de Deus e muitas vezes não nos damos conta dessa
honra. O casamento do filho do Rei é o casamento de Jesus com o mundo, com sua noiva, a
Igreja. Neste casamento existe um banquete que é a Eucaristia. Tudo isso foi pensado, feito e
patrocinado pelo próprio Deus. Só nos cabe colocar o traje de festa, ou seja, nos revestirmos
de Cristo.
Este traje de festa nós o vestimos simbolicamente no dia do nosso batismo; por isso a
importância da roupa do batismo, seja a pessoa ainda criancinha ou adulta. Esta roupa
simboliza que estamos “vestidos de Cristo”. Estamos vestidos de Cristo enquanto vivemos na
graça de Deus. Quem perde este “vestido”, o reencontra no sacramento da confissão.
Pois bem, é tudo isso e só isso que nos cabe: entender e viver estas coisas. Mas o que
fazemos? Damos desculpas. Não entendemos o presente e a honra e trocamos estas coisas
sagradas pelos nossos compromissos e planos. Alguém, por favor, vai lá dizer para este sujeito
que o boi não vai sair voando e que ele pode muito bem não fazer esta desfeita para com o Rei
dele e ir, sim, à festa de casamento, pois o tal do boi vai estar lá.
Nunca vai nos sobrar tempo para Deus. Tempo nós temos e encontramos quando
fazemos uma escala de valores na vida. Ninguém, nem o padre aqui, tem tempo para rezar e ir
à missa. Este tempo nós temos porque escolhemos ter.
Mas Jesus faz uma importante observação: é preciso estar bem vestido. O Rei, ao ver
que os convidados não quiseram ir para a festa, mandou chamar todos os que estavam pela rua.
Aqui, mais uma vez: os judeus não quiseram, então vamos convidar os pagãos. Acontece que
o pagão precisa entender, para não cometer o mesmo erro do judeu, a honra e a sacralidade do
que vai comer e viver neste banquete que é a eucaristia. Por isso, o Rei não se conforma ao ver
um que se permitiu ir sem o traje de festa, ou seja, sem o batismo, sem a confissão dos pecados
e a vida na graça.
Portanto, hoje nossa reflexão também precisa se voltar para o sacramento da confissão.
É neste sacramento que renovamos a graça batismal, a pureza daquele banho do dia do batismo.
Somos convidados sem merecer o convite, custa pôr a roupa?!
Para refletir:
1- Eu entendo, vivo e sinto a Eucaristia dominical como o momento onde eu, membro da noiva
de Cristo que é a Igreja, me caso com Cristo?
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2- Quais as coisas boas que me afastam do banquete de Deus, que é a Missa?

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3- Onde está e como está a minha veste batismal, ou seja, minha vida na graça? Zelo por estar
na graça de Deus? Sei me confessar?
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Oremos: Senhor Jesus, dai-me a graça de nunca dizer não ao banquete eterno da Eucaristia.
Dai-me a reverência e o espírito adorador diante de tão grande e imerecido dom que é poder
participar do banquete do Cordeiro de Deus. Vos peço a graça de parar de dar desculpas para
Deus e de não colocar nada acima de Cristo em minha vida. Pai de bondade, que eu entenda
definitivamente que não há Jesus sem Eucaristia; que eu seja humilde para confessar os meus
pecados diante do sacerdote; que eu não seja mais vencido pela vergonha e pelo orgulho, para
que eu possa estar em traje de festa diante de Deus. Amém.
Naquele tempo, quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a

dizer: "Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a
não ser o sinal de Jonas. Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim
também será o Filho do Homem para esta geração. No dia do julgamento, a rainha do Sul se
levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma
terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.
No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão.
Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do
que Jonas".
Para meditar:
Jesus hoje não estava de bom humor. De alguma forma parece que Jesus cansou de
fazer milagres e não ver mudanças.
Somos pessoas más quando vamos a Deus pedir, exigir, reclamar, esperando receber
mais, mas não nos devolvemos a Ele através da conversão do nosso coração.
Cristo usa dois exemplos para dizer como o ser humano é capaz de mudar: a rainha do
Sul e os ninivitas. Eles mudaram de vida, viveram a conversão, porque se abriram a Salomão
e Jonas, dois grandes homens de Deus, mas que nem se comparam a Jesus. Interessante como
um coaching faz uma pessoa acordar cedo e ler um livro, um nutricionista faz a pessoa perder
peso, mas Jesus não tem conseguido nos levar à missa da manhã e nem a fazer algum tipo de
jejum.
Na comparação com a rainha do sul e com os ninivitas, Jesus nos ensina que em Deus
deveríamos buscar duas coisas: sabedoria e conversão. Entretanto, as pessoas iam até Jesus
somente para pedir curas e milagres.
Deus nos dará tudo isso se antes buscarmos a sabedoria que vem d'Ele - que é o grande
Salomão - e aceitarmos a conversão que sua pregação pede, Ele que é o grande Jonas.
Para refletir:
1- Os ninivitas acreditaram nas palavras de Jonas; a rainha do sul seguiu os conselhos de

Salomão, e eu, a quem estou ouvindo? Eu ainda espero algum outro sinal a não ser o sinal da
Cruz de Cristo?
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2- A palavra de Deus me basta para que eu volte atrás e me arrependa dos meus pecados e
busque uma vida nova?
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3- Quem ou o que eu tenho comparado e equiparado a Jesus?

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Oremos: Senhor Jesus, eu me coloco diante de ti e te reconheço maior do que Salomão. Dai-
me a vossa sabedoria. Reconheço que Vós sois maior do que Jonas. Dai-me a graça da
conversão. Espírito Santo, eu quero ter determinada determinação em minha vida espiritual e
cristã. Reconheço que já fiz tantos sacrifícios para ter coisas, para realizar minhas vontades e
sonhos, mas muitas vezes sou vencido pela preguiça e pela passividade. Dai-me, Senhor, um
coração disposto, pronto e humilde. Amém.
17 de outubro | Terça-feira, Memória de Santo Inácio de Antioquia, bispo e
mártir
Naquele tempo: Enquanto Jesus falava, um fariseu convidou-o para jantar com ele. Jesus entrou
e pôs-se à mesa. O fariseu ficou admirado ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos antes
da refeição. O Senhor disse ao fariseu: "Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o
vosso interior está cheio de roubos e maldades. Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez
também o interior? Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós".
Para meditar:
O evangelho de hoje é curto e provocante. Jesus realmente não foi polido hoje. Ele
reagiu de modo enérgico ao fariseu que o convidou para o jantar. Era costume lavar as mãos
antes de comer, mas não no sentido higiênico, mas sim no sentido religioso e ritual. Era como
o nosso rezar antes de comer. Eles faziam isso para ficarem puros não da poeira da rua, mas de
uma possível contaminação religiosa e espiritual por talvez terem esbarrado ou tocado em
algum pagão ou samaritano, por exemplo.
Sim, eles realmente acreditavam que se eles se purificassem disso, o serviço estava feito
e Deus satisfeito. Jesus então provoca o homem ao começar a comer sem se “purificar”.
Acontece que Jesus sabe o que de fato nos deixa impuros: as coisas que estão dentro do coração.
Jesus chamou o fariseu de hipócrita, "na lata".
O homem acreditava que Deus ficaria “calminho” diante dos roubos e maldades que
fazia quando o visse lavando as mãos. Pensar assim é de uma infantilidade bizarra. Reduziram
Deus a um ser cheio de manias de limpeza.
E Jesus vai ainda mais fundo com aquele fariseu. Os fariseus, segundo o evangelho,
eram amigos do dinheiro, por isso Jesus disse mais ou menos assim: "você quer se purificar
dos seus pecados diante de Deus? Solta o sabonete e põe a mão no bolso!". Mais do que lavar
a mão, aquele homem precisava abrir a mão.
Queridos irmãos e irmãs, Jesus não está dizendo que a esmola compensa o pecado,
mas, sim, que a esmola revela o coração quebrantado. A esmola tem o poder de ir na raiz do
pecado: o amor ao dinheiro.
Para refletir:
1- Eu sou uma pessoa cheia de manias? Arrumo confusão ou sinto escrúpulos por coisas que
não são essenciais?
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2- O que as pessoas nem suspeitam que tenho dentro do meu coração pelo fato de eu ser uma
pessoa bastante religiosa?
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3- Dar esmola, fazer caridade, por a mão no bolso... Tenho essa prática? Entendo o valor da
doação e da oferta?
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Oremos: Senhor Jesus, vós que sois a santidade, a pureza e a simplicidade, dai-me a graça de
não ser uma pessoa complicada e apegada em coisas e detalhes que não são importantes. Não
permita, Jesus, que eu me esconda e iluda a mim mesmo em práticas que não mudam meu
coração. Espírito Santo, dai-me sensibilidade para não desperdiçar as ocasiões de dar esmola e
fazer caridade para os mais pobres. Amém.
18 de outubro | Quarta-feira, Festa de São Lucas, Evangelista
Naquele tempo, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na
sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: "A messe é grande,
mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores
para a colheita. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem
sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! Em qualquer casa em que
entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!' Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz
repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. Permanecei naquela mesma casa, comei e
bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa.
Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, curai os
doentes que nela houver e dizei ao povo: 'O Reino de Deus está próximo de vós' ".
Para meditar:
Queridos, a nossa missão é muito importante: somos trabalhadores da messe do Senhor,

chamados para anunciar o evangelho a toda criatura, como nos disse Jesus no evangelho de
ontem. Somos chamados a sermos trabalhadores da messe, pois estamos no número dos outros
setenta e dois discípulos.
O discípulo de Jesus além de ser escolhido é também enviado. Todos nós, batizados,
somos chamados a nos lançar na missão de anunciar a boa nova do Reino, seja numa pastoral,
ministério, movimento, enfim, na vida em comunidade. Essa não é uma tarefa somente do papa,
dos bispos, sacerdotes e religiosos(a). Os outros setenta e dois são os leigos, todo o povo de
Deus.
A Igreja necessita de operários enviados pelo próprio Deus. Jesus está falando dos
sacerdotes, mas também de todos aqueles que podem cooperar com a comunidade cristã. É
preciso rezar pedindo a Deus que envie operários, porque a missão muitas vezes não tem
atrativos humanos, é um dom.
Sacrifique algo por Deus, pela igreja. Nós precisamos estar à altura da nossa igreja, que
tem Paulo, Tito, Timóteo e tantos santos mártires que deram a vida para que o evangelho
chegasse até nós.
Às vezes, nós reclamamos demais, queremos tudo muito fácil, no entanto para
participar do evangelho é preciso enfrentar sofrimentos. Uma das ordens de Jesus e um dos
desafios do cristão é este: "Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos", ou seja,
evangelizar aqueles que não querem mudar de vida, que até acham legal que você tenha
mudado, desde que você não tente mudar elas; desde que você não tire elas do mundo que
vivem.
Quantas vezes você viveu experiências com Deus, e quis transmitir essa experiência e
as pessoas não deram bola para o que você tinha para dizer? O que você disse entrou por um
ouvido e saiu pelo outro.
O discípulo de Jesus precisa estar aberto às ordens e à vontade de Deus; precisa de
renúncia e de disposição para enfrentar as intempéries da vida; precisa estar pronto para ser um
mensageiro da paz e do amor de Jesus.
Peçamos a intercessão da Virgem Maria para que nos ajude no trabalho de anunciar,
sem medo, a fé em Cristo.
Para refletir:
1- Para você é difícil falar de Jesus a alguém? Por que?

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2- "Às vezes, nós reclamamos demais, queremos tudo muito fácil, no entanto, para participar
do evangelho é preciso enfrentar sofrimentos". Quais sofrimentos tenho enfrentado por
escolher viver o Evangelho e servir a Deus?
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3- Eu sou uma pessoa aberta às ordens e a vontade de Deus ou ainda sou resistente e murmuro
demais?
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Oremos: Senhor Deus, hoje te peço a graça de ser uma pessoa atenta ao seu chamado, para
que o Senhor possa encontrar em mim um coração disponível e disposto para colaborar com o
anúncio do Evangelho, seja em alguma pastoral ou simplesmente através da minha vida, do
meu testemunho. Te peço, Senhor, pela vida de todos os padres, bispos e do nosso Santo Padre
o Papa Francisco. Que o Senhor vá em auxílio de suas fraquezas e que eu possa amá-los e
jamais ofendê-los. Amém.
Naquele tempo, disse o Senhor: "Ai de vós, porque construís os túmulos dos profetas; no
entanto, foram vossos pais que os mataram. Com isso, vós sois testemunhas e aprovais as obras
de vossos pais, pois eles mataram os profetas e vós construís os túmulos. É por isso que a
sabedoria de Deus afirmou: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos, e eles matarão e perseguirão
alguns deles, a fim de que se peçam contas a esta geração do sangue de todos os profetas,
derramado desde a criação do mundo, desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que
foi morto entre o altar e o santuário. Sim, eu vos digo: serão pedidas contas disso a esta geração.
Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes, e
ainda impedistes os que queriam entrar". Quando Jesus saiu daí, os mestres da Lei e os fariseus
começaram a tratá-lo mal, e a provocá-lo sobre muitos pontos. Armavam ciladas, para pegá-lo
de surpresa, por qualquer palavra que saísse de sua boca.
Para meditar:
Jesus diz que toda a maldade feita contra os profetas e enviados de Deus seria cobrada
a conta. Por que? Porque “esta geração” completou a medida da maldade ao matar Jesus.
Se o sangue de Abel, o primeiro justo a ser morto, clama a Deus da terra, o sangue de
Jesus lava toda a culpa. Se Zacarias, o último profeta a ser executado, morre dizendo: “O
Senhor o verá e pedirá contas”, Jesus dirá: “Pai, perdoa-lhes”.
Os mestres da lei e os fariseus tomaram a chave da ciência, não entravam no Reino e
não deixavam entrar. Eles usavam de sua posição de ensinar para não ensinar, de pastorear para
não pastorear. A chave da ciência é o próprio Jesus que eles “tomam” para matar e negar ao
povo.
Deus nos deu um papel muito importante: formar as gerações futuras. Temos em mãos
a chave da ciência, isto é, do conhecimento de Deus, portanto, não podemos fazer como os
mestres da lei e fariseus que conservavam somente para eles tudo o que aprendiam Deus. O
Senhor nos dá a oportunidade de conhecer a Sua Palavra e experimentar o amor do Pai para
que assim possamos construir um mundo novo.
Jesus precisou aprender a lidar com a perseguição, rejeição e cinismo daqueles homens
que faziam perguntas não para aprender, mas para provocar e zombar; daqueles que praticavam
o famoso ditado: Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. Esta, com certeza, não é a
vontade de Deus a nosso respeito e o Evangelho de hoje nos faz um apelo à conversão,
superando todo tipo de hipocrisia.
Para refletir:
1- Como é o meu comportamento na edificação do Reino de Deus: tenho sido profeta ou

perseguidor dos profetas?
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2- Como lido com provocações por causa da minha fé?

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3- Tenho sido melhor ou pior do que meus antepassados?

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Oremos: Senhor Jesus, vós sois a chave da ciência e da sabedoria. Eu não vos quero matar
dentro de mim. Senhor, que eu não repita os mesmos erros dos meus antepassados. Muitas
vezes eu também vivo situações onde sou como Abel e Zacarias, sendo perseguido e
injustiçado. Que eu saiba sofrer como o Senhor soube sofrer: perdoando e confiando em Deus
Pai. Amém.
Naquele tempo, milhares de pessoas se reuniram, a ponto de uns pisarem os outros. Jesus
começou a falar, primeiro a seus discípulos: "Tomai cuidado com o fermento dos fariseus, que
é a hipocrisia. Não há nada de escondido, que não venha a ser revelado, e não há nada de oculto
que não venha a ser conhecido. Portanto, tudo o que tiverdes dito na escuridão, será ouvido à
luz do dia; e o que tiverdes pronunciado ao pé do ouvido, no quarto, será proclamado sobre os
telhados. Pois bem, meus amigos, eu vos digo: não tenhais medo daqueles que matam o corpo,
não podendo fazer mais do que isto. Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei aquele que,
depois de tirar a vida, tem o poder de lançar-vos no inferno. Sim, eu vos digo, a este temei. Não
se vendem cinco pardais por uma pequena quantia? No entanto, nenhum deles é esquecido por
Deus. Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós
valeis mais do que muitos pardais".
Para meditar:
Fermento é aquele pouquinho que influencia toda a massa. Pense numa receita de bolo.
O fermento é muito pequeno perto da proporção dos outros ingredientes, mas é o que
transforma a massa.
Um dos pecados característicos da religião é a hipocrisia, pois a virtude mais difícil de
se adquirir é a humildade. É difícil ser humilde e se manter humilde. É muito fácil fazer da
religião uma máscara para as coisas que lá dentro de nós nunca mudaram e continuam iguais;
e isso funciona por um tempo. Jesus faz o alerta: tudo virá à tona! Como diz o povo: O diabo
ajuda a fazer, mas não ajuda a esconder.
Uma vida cristã autêntica produz perseguição. No tempo de Jesus, ser cristão era se
expor à possibilidade do martírio. Nos nossos tempos o cristão também sofre o martírio, ainda
que não seja o derramamento de sangue. Sofremos o martírio da zombaria, da ridicularização,
da exclusão de círculos sociais. Jesus nos aponta, portanto, que devemos ter em nós um dom
do Espírito Santo: o temor.
Nós precisamos saber que é bom ter medo, mas precisamos entender que muitas vezes
temos medo da pessoa errada. Jesus deixa claro: não tema os homens, tema a Deus. Temos
muito mais do que o nosso corpo a perder; temos uma alma que nenhum ser humano pode
matar, mas que será julgada por Deus. Pior do que o túmulo é o inferno.
Para refletir:
1- Você é fiel ao Evangelho, mesmo que seja contra todo o mundo?
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2- Tem algo oculto da minha vida que preciso resolver antes que venha à tona?
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3- Alguém ou algo tem me causado medo?

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Oremos: Senhor Jesus, livrai-me e purificai-me do fermento da hipocrisia. Seja o Senhor a me

fermentar com a santidade, a justiça e o amor, para que meu coração não seja como um túmulo
guardando coisas mortas. Eu quero ser humilde e me santificar. Senhor, que o meu orgulho e a
minha vaidade não me impeçam de reconhecer meus pecados. Jesus, tirai de mim o medo dos
homens e dai-me o dom do santo temor. Que em minhas aflições e tribulações, eu nunca me
esqueça de que o Senhor me vê e cuida de mim. Amém!
21 de outubro | Sábado da 28ª Semana do Tempo Comum
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Todo aquele que der testemunho de mim
diante dos homens, o Filho do Homem também dará testemunho dele diante dos anjos de Deus.
Mas aquele que me renegar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus. Todo
aquele que disser alguma coisa contra o Filho do Homem será perdoado. Mas quem blasfemar
contra o Espírito Santo não será perdoado. Quando vos conduzirem diante das sinagogas,
magistrados e autoridades, não fiqueis preocupados como ou com que vos defendereis, ou com
o que direis. Pois nessa hora o Espírito Santo vos ensinará o que deveis dizer".
Para meditar:
O cristão deve dar testemunho de Cristo diante de todos. O nosso futuro depende do
testemunho que damos ou não damos hoje. Cristo é - diante do pai - nosso advogado e quer ser
favorável a nós.
Renega a Jesus quem quer ter a fé, mas não se permite perder nada por causa dela. Não
existe cristão “agente secreto”. De algum modo nossa fé é percebida pelos outros. Em
determinados momentos da vida nossos compromissos religiosos, nossas escolhas, nos mais
diversos ambientes de convivência, nos “denunciam”. Quem de nós nunca foi contrariado ou
ridicularizado por causa da fé e da Igreja?
Jesus fala que o pecado contra o Espírito Santo nunca será perdoado. Não porque Deus
não perdoa, mas porque quem o comete não se arrepende. É o pecado da perda da fé e da
apostasia depois da iluminação da fé.
Leia depois Hebreus 6, 4-6 e Hebreus 10, 26-39. Este pecado também está ligado a
atribuir ou buscar no mal as coisas boas, as bênçãos.
Este Espírito Santo que alguns blasfemam, podam, renegam é aquele que nos inspira e
ensina o que devemos dizer, sobretudo nos momentos de perseguição. Muitas pessoas pensam
que o Espírito Santo vai nos ensinar a dizer uma palavra que nos livre do perigo, da enrascada.
Não! O Espírito Santo nos ensina, na “hora H”, a dizer o testemunho de Jesus. Ele não nos
deixa ficar mudos para que não fiquemos sem o testemunho de Jesus a nosso favor diante do
Pai.
Para refletir:
1- Quando é necessário, eu consigo testemunhar Jesus por palavras e atitudes diante dos
homens?
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2- Tenho sido omisso e negado minha fé em quais situações? Eu negocio a minha fé por causa
de dinheiro, amizades, oportunidades?
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3- Eu consigo me lembrar de alguma ocasião onde foi o Espírito Santo que falou através de
mim? Qual?
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Oremos: Senhor Jesus, eu quero dar testemunho de Ti diante dos homens. O Senhor merece
minha coragem e minha fidelidade em todas as ocasiões. Eu creio que o Senhor me defende e
é meu advogado diante do Pai. Senhor, muitas vezes sou tentado a ficar calado e ser omisso,
porque tenho medo de perder. Ensina-me a não ser escravo dos outros e nem das coisas. Espírito
Santo, que eu te reconheça nas coisas boas e que eu nunca busque no mal as coisas boas.
Espírito Santo, que eu não te apague dentro de mim, nem pelo pecado e nem pela descrença.
Que eu saiba te dar espaço para falar em mim nos momentos decisivos da minha vida cristã.
Amém.
Naquele tempo, os fariseus fizeram um plano para apanhar Jesus em alguma palavra. Então
mandaram os seus discípulos, junto com alguns do partido de Herodes, para dizerem a Jesus:
"Mestre, sabemos que és verdadeiro e que, de fato, ensinas o caminho de Deus. Não te deixas
influenciar pela opinião dos outros, pois não julgas um homem pelas aparências. Dize-nos,
pois, o que pensas: É lícito ou não pagar imposto a César?" Jesus percebeu a maldade deles e
disse: "Hipócritas! Por que me preparais uma armadilha? Mostrai-me a moeda do imposto!"
Levaram-lhe então a moeda. E Jesus disse: "De quem é a figura e a inscrição desta moeda?"
Eles responderam: "De César". Jesus então lhes disse: "Dai pois a César o que é de César, e a
Deus o que é de Deus".
Para meditar:
Quando a esmola é demais o santo desconfia. Era elogio demais. Fariseus, saduceus e
herodianos não se davam bem, mas tinham em comum antipatia e até mesmo ódio em relação
a Jesus. E todos eles estavam debaixo de um poder capaz de matar: César.
Estes três grupos queriam colocar Jesus em perigo e em descrédito. Pagar ou não pagar
o imposto a César? Se Jesus dissesse que não deveria pagar o imposto a César, ele seria acusado
e morto como um revolucionário e agitador que insulta as massas contra o imperador. Se ele
dissesse que deveria pagar o imposto, Jesus cairia em descrédito com o povo que o seguia e
que de alguma forma entendia que o Messias deveria libertar os judeus dos impostos romanos.
A resposta de Jesus foi muito profunda e colocou as coisas no lugar. Mas primeiro Jesus
apontou o pecado triste e demoníaco da hipocrisia e da maldade. Por detrás daqueles elogios
estava uma manipulação sobre Jesus. Usavam de doçura e sorrisos para levar o outros
alegremente para o buraco. Como é feio pessoas ardilosas e que não são transparentes em suas
intenções.
Então Jesus pediu uma moeda e perguntou quem era aquele rosto estampado nela. Na
época, os imperadores tinham por costume colocar sua própria imagem nas moedas. Para eles
era o que havia de mais importante: o dinheiro. Eles queriam ser imagem e semelhança do
dinheiro. Para eles o mais importante era receber o dinheiro e a riqueza das pessoas.
Nosso Deus não colocou sua imagem no dinheiro, colocou sua imagem em nós. Era
como se o imperador dissesse: “Você quer me ver? Veja a moeda de dinheiro”, enquanto Deus
diz: “Você quer me ver? Veja o ser humano!”
Quando Jesus disse: "Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus",
Jesus colocou as coisas no lugar, pedindo de volta o ser humano à Deus! César poderia ficar
com o dinheiro, com os impostos, mas não com o homem e a mulher; não poderia ser senhor
dos corações e das almas. O dinheiro era de César, o ser humano não! O ser humano não pode
ser identificado ou subjugado à César, ao dinheiro, ao vício. Não podemos ceder nossa imagem
e nossa alma a nada a não ser ao próprio Deus.
Religião, política e dinheiro sempre foram uma mistura bombástica e alienante na
maioria das vezes. Em nome de Deus muitos Césares se aproveitaram da fé e da religião para
se satisfazerem.
Para refletir:
1- Costumo praticar o pecado da hipocrisia com os outros? Sou “ardiloso” para conseguir o
que quero? Já prejudiquei pessoas para subir na vida?
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2- Como está o meu relacionamento com o dinheiro? Ele tem sido meu Senhor? Minha meta?
Minha regra para definir minhas atitudes?
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3- O que é de Deus e que eu não estou dando à Ele, mas às pessoas ou ao dinheiro? O que de
mim não tenho devolvido à Deus?
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Oremos: Senhor Jesus, obrigado por me refazer como imagem e semelhança de Deus.
Obrigado por não me deixar escravo de coisas ou pessoas. Pai do céu, neste momento eu quero
te dar o meu coração e todas as coisas que o Senhor me deu e me permite conquistar e ter.
Senhor Deus, eu não quero pertencer a César e nem a mim mesmo. Eu sou teu. Espírito Santo,
tira de mim toda maldade e hipocrisia com as pessoas. Eu não quero ser motivo de tentação e
queda para ninguém. Quero ser bom e justo com todos. Amém.
Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: "Mestre, dize ao meu irmão que
reparta a herança comigo". Jesus respondeu: "Homem, quem me encarregou de julgar ou de
dividir vossos bens?" E disse-lhes: "Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância,
porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na
abundância de bens". E contou-lhes uma parábola: "A terra de um homem rico deu uma grande
colheita. Ele pensava consigo mesmo: 'O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha
colheita'. Então resolveu: 'Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores;
neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo:
Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!' Mas
Deus lhe disse: 'Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o
que tu acumulaste?' Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico
diante de Deus".
Para meditar:
De que adianta juntar tantos bens, mas ser pobre diante de Deus? No evangelho de hoje,
Jesus nos fala sobre a ambição, o acúmulo, a vaidade e as pessoas que colocam a paz e a
felicidade em um amanhã que nem sabem mesmo se vai existir.
O evangelho começa com a polêmica da herança e isso é comum em muitas famílias.
Às vezes o defunto ainda está "quente" e a herança já é assunto e motivo de confusão. A
ganância é perigosa. Em nome de bens e posses; de um pouquinho a mais de dinheiro, a pessoa
é capaz de renunciar o irmão. É isso que narra São Lucas no evangelho de hoje: aquele homem
estava preocupado com a herança e não com o irmão que tinha. Um alqueire de terra é possível
comprar; já um irmão, onde é que você encontra? Diante disso, Jesus firmemente nos adverte:
"Tomai cuidado contra todo tipo de ganância (...)".
A ganância nos faz egoístas e passamos a viver só para nós mesmos, nos fazendo
esquecer de Deus e do próximo. A ganância de querer ter muito também faz o ser humano se
incomodar com a moedinha do outro, sabia?! O desejo e a ansiedade ter cada vez mais, de
trocar o carro, de trocar o celular - que está funcionando perfeitamente bem e faz a mesma
coisa que o outro - faz a pessoa ficar incomodada com o mais necessitado e ainda tem coragem
de pedir cinco reais de desconto. A ânsia de ter mais, ainda que seja nas costas daqueles que
têm tão pouco.
A ganância nos cega para Deus. A pessoa gananciosa não arruma mais tempo para
Jesus, afinal, precisa trabalhar o tempo todo, ganhar mais dinheiro e, então, Deus fica em
segundo plano. Aliado a isso, a ganância nos faz viver somente para o prazer, uma vez que,
tendo bastante dinheiro no bolso, é preciso desfrutar, comprar, gastar. Então, ir à missa, por
exemplo, ao menos no domingo já não encaixa mais na agenda e não é prioridade.
A ganância produz uma outra 'loucura', traduzida na parábola que Jesus conta no final
do evangelho, que diz que depois de uma grande colheita, um homem decidiu que iria derrubar
os celeiros que tinha para construir maiores. Até aí tudo bem. A loucura está aqui: "Então
poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa,
come, bebe, aproveita!'". Perceba nessa fala dele a dificuldade em estar sob a dependência de
Deus. A segurança dele estava apenas no que possuía.
Hoje é dia de nos questionarmos algo muito importante: será mesmo que eu estou
debaixo da providência de Deus ou coloco a mim e ao dinheiro como centro da minha vida? A
segurança daquele homem estava no dinheiro e ele pensava que, por causa das reservas que
tinha, ele poderia descansar, comer, beber, aproveitar naquele dia. Mas Deus o chama de louco
e diz que a noite ele iria morrer.
Queridos irmãos e irmãs, essa parábola tem muito a ver conosco. Nos dias de hoje,
quando é que as pessoas têm se permitido viver, sorrir, celebrar, partilhar? Quase nunca, pois
ficam esperando o amanhã que não sabem se vai chegar e o dinheiro que elas esperam ter. A
vida é hoje! Viva o agora, semeie a fé, desfrute a vida com a sua família, aproveite a vida de
forma sadia e não se preocupe em juntar tesouros para si.
A ganância e a futilidade são tão sutis que nos fazem perder a vida. Que no dia de hoje
a sabedoria de Deus penetre os nossos corações, nos mostrando que a verdadeira grandeza está
em ser rico diante de Deus, porque, de fato, não sabemos se o amanhã vai chegar.
Para refletir:
1- "Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus".
Diante do ensinamento deste evangelho, percebo que a forma como tenho administrado minha
vida e meus bens tem me tornado rico diante Deus ou não? Por que?
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2- Percebo algo em minha vida que tenho colocado toda a minha esperança e segurança ou que
tenha me feito ficar centrado(a) somente em mim mesmo(a), fazendo-me esquecer de juntar
tesouros no céu?
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3- Como tornar-se rico para Deus? O que a Palavra de hoje te sugere quanto a isso?
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Oremos: Senhor Jesus, eu renuncio hoje tudo aquilo que já coloquei ou tenho colocado à frente
de Deus, pois Tu és o meu único Senhor. Renuncio o pecado da ganância, da futilidade, do
orgulho, da vaidade, o que quer que eu esteja colocando no lugar de Jesus na minha vida e não
acolhendo a autoridade d’Ele sobre mim. Maria Santíssima, peço-vos a sua intercessão para
que com a graça que Cristo me dá eu possa caminhar rumo à santidade. Amém.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Que vossos rins estejam cingidos e as
lâmpadas acesas. Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de
casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os
empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo: Ele
mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. E caso ele chegue à
meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!"
Para meditar:
Para conseguirmos assumir esse compromisso e exercer os dons que nosso Senhor Jesus
nos dá, é preciso estar atento, vigilante e disposto a seguir algumas dicas que São Lucas narra
neste evangelho: ser desapegado, cingir os rins, estar com as lâmpadas acesas e manter-se
vigilante.
O discípulo precisa ser desprendido para conseguir anunciar o Reino de Deus. Jesus
nos dá a consciência de que algumas coisas são, sim, necessárias, mas nos convida a fazer a
experiência de depender completamente de sua misericordiosa providência.
No tempo de Jesus, os rins eram o lugar onde o ser humano guardava suas paixões que
poderiam desordenar a vida: ira, raiva, ódio, desejos sexuais, preguiça, gula. Tudo que é ímpeto
e desregramento estava no rim. Por isso, Jesus aponta que para bem viver e estar pronto para a
morte é preciso cingir - amarrar de forma apertada, domar - nossos rins, nossas paixões. Só
vive bem quem se aperta e domina a si mesmo.
Nossa lâmpada da fé também precisa estar sempre acesa. Não basta apenas a luz da
ciência, dos livros, do conhecimento, da expertise. A Sagrada Escritura diz: “Lâmpada para
os meus pés, luz para os meus caminhos é a tua Palavra”. Estar com as lâmpadas da fé acesas
nos permite ver os sinais da presença de Deus neste mundo, mesmo na escuridão.
Portanto, queridos irmãos e irmãs, tenhamos vivo em nosso coração que o Reino de
Deus é um dom e um presente dado a cada um de nós e que a imprevisibilidade do nosso
encontro com o Cristo exige de nós uma postura vigilante, fiel e prudente.
Para refletir:
1- Eu estou entregando a minha vida para colaborar com as obras de Deus neste mundo com
solidariedade e alegria?
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2- O que posso melhorar em relação aos meus instintos e paixões?

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3- Fidelidade e prudência: o que essas duas virtudes me sugerem hoje?

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Oremos: Senhor Jesus, quero pedir a graça de viver uma vida cingida e iluminada. Espírito
Santo, dai-me o dom da sobriedade, da disciplina e que eu nunca seja vencido por minhas más
inclinações. Dai-me o dom da inteligência e da sabedoria, para que o Evangelho de cada dia
seja a luz de cada passo meu. Amém.
25 de outubro | Quarta-feira, Memória de Santo Antônio de Sant'Ana
Galvão, religioso
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: "Ficai certos: se o dono da casa soubesse a
hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. Vós também ficai
preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes". Então
Pedro disse: "Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?" E o Senhor respondeu:
"Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua
casa para dar comida a todos na hora certa? Feliz o empregado que o patrão, ao chegar,
encontrar agindo assim! Em verdade eu vos digo: o senhor lhe confiará a administração de
todos os seus bens. Porém, se aquele empregado pensar: 'Meu patrão está demorando', e
começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor
daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio
e o fará participar do destino dos infiéis. Aquele empregado que, conhecendo a vontade do
senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. Porém,
o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado
poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito
mais será exigido!
Para meditar:
Jesus usa a imagem do ladrão que vem na hora menos esperada para nos falar do fim
da nossa vida, seja através da morte, seja através da sua vinda no último dia. De fato, nenhum
de nós sabe o dia e a hora.
Hoje Jesus aponta para a necessidade de nos percebermos como administradores. Tudo
que temos não é nosso. Somos administradores que iremos prestar contas do que fizemos com
aquilo que nos foi confiado.
Pedro por um instante tem dúvidas se Jesus falava palavras tão duras a eles,
possivelmente, porque ele era um homem que não fazia mal a ninguém, quase chegando a
acreditar que não teria do que prestar contas a Deus.
Jesus diz, então, que seremos julgados não só pelo mal que fazemos, mas também pelo
bem que deixamos de fazer. Seremos julgados também por nossa negligência com o “pessoal
da casa” sobre os quais fomos “colocados à frente” para dar de comer e beber na hora certa.
Existe uma “hora certa” para fazer o bem ao próximo; e é um bem que está fora do
nosso planejamento. A hora certa do bem é determinada pela necessidade do meu próximo e
não pela minha conveniência. Geralmente o bem a ser feito nos desinstala.
Mas e se o empregado pensar: ‘meu patrão está demorando’ e começar a espancar os
criados? O ser humano tem dificuldade com as demoras. Jesus demora para voltar, o bem
demora para dar frutos e as consequências do mal também parecem demorar a nos causar danos.
No tempo das demoras sempre é hora de fazer o bem!
Para refletir:
1- Você se sente um (a) administrador (a) fiel dos talentos que Deus lhe deu?
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2- Eu tomo posse do meu papel de líder/responsável por situações e pessoas? Eu estou no posto
que o Senhor deseja que eu permaneça ou tenho deixado minha missão para depois?
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3- "Jesus diz, então, que seremos julgados não só pelo mal que fazemos, mas também pelo bem
que deixamos de fazer". Existe algum bem que eu já sei que preciso fazer ou que já deveria ter
feito e estou adiando?
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Oremos: Senhor Jesus, eu quero estar pronto para a tua vinda definitiva. Te louvo e agradeço
por poder servi-Lo, pois é bom me ocupar não só comigo mesmo, mas também com meus
irmãos. Eu vos peço a graça de ser uma pessoa prudente e fiel para com o chamado que recebi
de vós no meu batismo de ser profeta, rei e sacerdote. Espírito Santo de Deus, tirai de mim toda
violência e toda ambição para com meu próximo. Dai-me, Senhor, diante da fragilidade da vida
e de tantas pessoas que morrem de modo repentino, a graça de ouvir teu apelo de conversão.
Amém.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como
gostaria que já estivesse aceso! Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se
cumpra! Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim
trazer divisão. Pois, daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas
contra duas e duas contra três; ficarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a
mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra".
Para meditar:
Jesus veio lançar sobre nós o fogo do Espírito Santo. Um fogo que nos move, provoca,
desinstala e purifica. Ele anseia por pessoas pegando fogo, o fogo da caridade. Este fogo é fruto
do batismo e nos leva ao batismo. Qual batismo Jesus está falando? O batismo da cruz! Só
pode queimar nesse fogo quem está crucificado com Cristo; e o grande fruto desse fogo em nós
é justamente nos levar para a cruz com Cristo.
Este fogo gera a separação. Jesus é a nossa paz? Sim. Mas ele só causa paz nas pessoas?
Não. Por causa de Cristo, pai e filho podem não se entender; por causa de Cristo até mesmo as
pessoas mais íntimas podem se afastar e até perderem a paz conosco. Mas nós não perdemos a
paz, porque nossa paz não é o outro. Nossa paz é Jesus.
Jesus cumpriu a Sua missão, padeceu, morreu, foi sepultado, mas foi ressuscitado e nos
enviou o Espírito Santo, fogo que se mantém aceso dentro de cada um de nós para que
possamos incendiar o mundo.
Para refletir:
1- “Eu vim lançar fogo sobre a terra”. O que esta palavra diz ao meu coração? O que ela me
leva a pensar e rezar hoje?
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2- “Devo receber um batismo”. Eu consigo entender minha cruz como um batismo, um selo
de Deus em mim e um modo de me unir a Ele?
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3- Eu entendo que certas situações passam pelo martírio das divisões? Como eu lido com isso?
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Oremos: Senhor Jesus, lança sobre mim teu fogo e me batiza com o Espírito Santo. Me faz
arder e acende em mim esse fogo santo do amor e da fé. Que eu também anseie estar crucificado
convosco, crucificado para o pecado, para as coisas que passam e unido a Ti através da
santidade e do serviço ao teu Reino, a Igreja e ao meu próximo. Espírito Santo, eu te entrego
minha família e todos os que eu amo. Vem e convence o coração de cada um deles a respeito
da verdade e da beleza de Cristo. Que nenhum deles se perca. Virgem Maria, cobre com teu
manto sagrado o meu coração para que eu nunca perca a paz que vem de Cristo. Amém.
Naquele tempo, Jesus dizia às multidões: "Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo
dizeis que vem chuva. E assim acontece. Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que
vai fazer calor. E assim acontece. Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu.
Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? Por que não julgais por vós mesmos o
que é justo? Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado,
procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz
te entregará ao guarda, e o guarda te jogará na cadeia. Eu te digo: daí tu não sairás, enquanto
não pagares o último centavo".
Para meditar:
É preciso saber interpretar o tempo em que estamos. Hoje Jesus nos diz que Ele não cai
na nossa conversa de quem se faz de bobo diante das coisas. Somos tão inteligentes e
perspicazes para as coisas que nos interessam, como é que somos tão bobos para as coisas de
Deus?
Sobretudo nestes tempos em que estamos vivendo, como é que ainda não entendemos
que é tempo de conversão, santificação e reconciliação com o irmão e com Deus? Na vida, no
nosso dia a dia; é neste caminho onde temos tempo para nos reconciliar com Deus, com a vida
e com o próximo antes que cheguemos diante do tribunal do juiz que é Deus.
Jesus diz que devemos ser maduros o suficiente para julgarmos por nós mesmos. Chega
uma hora que passa a ser pecado e ser vergonhoso ter que perguntar tudo e ser corrigido em
tudo.
A vida espiritual deve nos levar a uma maturidade de quem sabe ouvir dentro de si a
verdade e guiar a vida como um adulto e não mais como uma criança que precisa da mamãe
para tudo.
Para refletir:
1- Hoje é tempo do que na minha vida? O que já passou da hora de ser feito?
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2- Quais áreas da minha vida não estão reconciliadas com Deus?
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3- Eu tenho alguém que preciso me reconciliar?

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Oremos: Senhor Jesus Cristo, dai-me a graça de não ser mais hipócrita. Que minha
inteligência, que eu uso para tantas coisas, esteja disponível ao teu Espírito Santo também para
entender o momento em que estou. Vem Espírito Santo e me tira do atraso, da passividade.
Que eu saiba discernir as coisas e que eu amadureça minha capacidade de discernir e escolher.
Senhor, que eu me reconcilie com aqueles que fazem parte da minha vida, que eu não carregue
mais comigo inimigos e mágoas. Amém.
28 de outubro | Sábado, Festa dos Santos Simão e Judas, Apóstolos
Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. Ao
amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de
apóstolos: Simão, a quem impôs o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e
Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; Judas, filho de
Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor. Jesus desceu da montanha com eles e
parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de
toda a Judéia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. Vieram para ouvir Jesus e serem
curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus também
foram curados. A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava
a todos.
Para meditar:
Vemos no evangelho de hoje que os apóstolos e a igreja são fruto de um desejo de Jesus.
Ele tanto desejou isso que antes de iniciar a escolha daqueles que seriam seus discípulos e
amigos passou uma noite toda em oração a Deus. Então, Jesus deu aos doze o nome de
Apóstolos, que significa testemunha.
Jesus vai impondo e mudando o nome de cada um deles. Na lista dos doze apóstolos
tem de tudo, de bons judeus a novos convertidos e até mesmo Judas. Acredito que no primeiro
momento, para todos nós, ao lermos o nome dos apóstolos, o que mais acaba nos chamando a
atenção é o pobre do Judas Iscariotes, "aquele que se tornou o traidor”.
Nenhum de nós nunca vai saber ao certo o porquê Judas veio a se tornar o traidor. Dizer
que foi apenas por amor ao dinheiro, por aquelas trinta míseras moedinhas, explica, mas não
justifica. As trinta moedas são a cereja do bolo. Eu particularmente gosto de pensar que Judas,
ao ser escolhido por Jesus, perdeu algo de muito importante no relacionamento para com o
mestre: a humildade. Digo isso, porque na sequência do Evangelho vemos que a multidão vai
até Jesus para ser curada, para desabafar, chorar e ser liberta de seus demônios. Por que Judas
não se aproximou de Jesus? Por que ele não pediu ajuda e não reconheceu que tinha dificuldade
com o dinheiro? Por que Judas nunca se sentou para conversar com Jesus e dizer aquilo que
ele não conseguia entender das palavras ou do comportamento de Jesus?
Talvez Judas tenha realmente caído na armadilha que o diabo prepara para todos
aqueles que foram escolhidos para algo especial na vida: a vaidade e a vergonha. Enquanto a
multidão ia até Jesus para ser curada de suas doenças e serem libertas dos seus maus espíritos,
que as atormentavam, Judas talvez tivesse vergonha de reconhecer que tinha duas doenças e
seus maus espíritos, porque era Apóstolo e discípulo.
Trazendo isso para o dia de hoje nós podemos enxergar em muitas pessoas que são
bastante fiéis à igreja e que até mesmo têm algum apostolado em suas comunidades. Diante de
uma necessidade, de um pecado, de algo que não vai bem dentro da própria vida, como se torna
difícil para essas pessoas pedirem ajuda, procurarem o sacramento da confissão, porque afinal
de contas "o que o padre vai pensar de mim?". E é assim que muita gente que foi chamada e
escolhida acaba se perdendo na vida, como Judas se perdeu.
Não é porque sou Apóstolo que eu não tenho os meus demônios dentro de mim. Como
é triste percebermos pessoas desfrutando mais de Deus, da igreja e dos sacramentos do que
aqueles que foram chamados para estar mais perto e servir mais. Precisamos cuidar para que
os nossos títulos não nos levem à ruína.
Para refletir:
1- "Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus". Você também
costuma subir a montanha para rezar ao Pai antes de tomar suas decisões?
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2- "A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos".
Quando você "toca" Jesus, reza e as coisas não acontecem de acordo com o que você esperava,
qual é a sua reação?
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3- Judas esteve tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe de Jesus. O que mais me impede de
ser 100% honesto e transparente para com Deus? A minha vaidade e a minha preocupação com
o que vão pensar de mim tem me afastado da presença de Deus? Eu tenho vergonha de
confessar com sinceridade os meus pecados?
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Oremos: Senhor Jesus, eu quero aprender a subir a montanha para rezar. Dai-me a capacidade
de buscar na oração a luz para tomar minhas decisões e fazer as minhas escolhas. Que eu nunca
mais seja vencido pela soberba e pela vaidade. Eu hoje quero fazer parte daquela multidão que
ia com confiança e sem máscaras até Jesus, para poder ser curado e liberto das minhas doenças
e dos espíritos malignos que me atormentam. Maria Santíssima, dai-me a graça também de
aprender a viver o sacramento da confissão com mais humildade e confiança na misericórdia
de Deus. Amém.
29 de outubro | 30º Domingo do Tempo Comum,
Naquele tempo, os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se
reuniram em grupo, e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: "Mestre, qual é o maior
mandamento da Lei?" Jesus respondeu: "'Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de
toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!' Esse é o maior e o primeiro mandamento. O
segundo é semelhante a esse: 'Amarás ao teu próximo como a ti mesmo'. Toda a Lei e os
profetas dependem desses dois mandamentos".
Para meditar:
Jesus fez calar os saduceus a respeito da ressurreição dos mortos. Os saduceus não
acreditavam na vida eterna. Os fariseus não gostavam dos saduceus e não gostavam de Jesus.
Se Jesus venceu os saduceus era só vencer Jesus e os fariseus seriam os campeões da fé.
O início do evangelho diz que os fariseus se reuniram e fizeram uma pergunta para
complicar a vida de Jesus. É uma pergunta maldosa. Mas Jesus tinha o dom de reverter todo
mal em bem. Usou daquela pergunta maldosa para nos dar um grande ensinamento.
A pessoa que vive em Deus e na força do Espírito Santo consegue sempre tirar algum
bem dos fatos e sempre edificar as pessoas ao seu redor. Jesus não era do tipo que se feria com
as coisas. Naquele momento mais importante do que o seu ego e imagem, Jesus teve por
importante esclarecer o fariseu maldoso e o povo ao seu redor sobre o caminho de Deus.
A pergunta, que para nós hoje parece boba ou óbvia, não era para quem a fez. De fato
já não se sabia mais o que era mais importante aos olhos de Deus. Os fariseus viviam debaixo
de uma grande tensão: aos dez mandamentos foram acrescentadas 613 prescrições religiosas
para agradar a Deus.
Quando não sabemos e não entendemos a raiz das coisas, não sabemos “a coisa mais
importante” sem a qual todas as outras coisas ficam vazias; vamos nos enchendo de coisas para
proteger a coisa que no fundo não sabemos. A “coisa” mais importante de tudo aquilo era amar
a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Era a partir disso e em função
disso que se deveria viver os mandamentos e as obrigações religiosas.
Quando nossas práticas religiosas e devocionais não levam a amar a Deus e ao próximo
ou não são uma forma de expressar isso, ela simplesmente fica vazia, inútil e até mesmo
perigosa.
Temos coração, alma, entendimento e força física. São como que lugares onde podemos
encontrar em nós amor para dar a Deus e ao próximo; são como que formas diferentes e
complementares de expressarmos amor a Deus e ao próximo.
Amar a Deus com o coração (afetos, gostos), com a alma (para além dos sentimentos
de modo fiel), com o entendimento (usar a inteligência, a memória e o conhecimento do estudo)
e também com nossas forças (nossa saúde, energia, aptidões). Deus e o próximo merecem ser
amados através disso tudo que nos constitui como humanos, filhos e irmãos.
Para refletir:
1- Tenho sido legalista e superficial na fé?

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2- Sei usar o amor como critério de relacionamento com Deus, com o próximo? Sei usar o amor
como critério para discernir minhas dúvidas?
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3- Coração, alma, entendimento e corpo. Qual destas áreas em mim ainda não são ordenadas
pelo amor e para o amor?
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Oremos: Senhor Jesus, hoje eu quero pedir a graça de que meu coração seja abrasado por um
fogo de amor a Deus e ao meu próximo. Liberta-me, Jesus, do legalismo, da indiferença e de
uma religião sem amor e caridade. Vos peço proteção contra toda tendência a hipocrisia e
vaidade pessoal. Quero ser humilde e viver como filho de Deus e irmão das pessoas. Que eu
nunca me perca em questões banais e que eu nunca perca o amor de vista. Jesus mandou
também que eu ame meu próximo como a mim mesmo. Ensinai-me a me amar de um modo
saudável, a cuidar do meu coração, da minha alma e da minha saúde. Amém.
Naquele tempo, Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. Havia aí uma mulher
que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz
de se endireitar. Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: "Mulher, estás livre da tua doença".
Jesus colocou as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou, e começou a louvar
a Deus. O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado.
E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: "Existem seis dias para trabalhar. Vinde,
então, nesses dias para serdes curados, mas não em dia de sábado". O Senhor lhe respondeu:
"Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento, para dar-lhe de beber,
mesmo que seja dia de sábado? Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito
anos, não deveria ser libertada dessa prisão, em dia de sábado?" Esta resposta envergonhou
todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.
Para meditar:
Jesus falou com uma mulher e a tocou na doença que ela tinha. Neste evangelho Jesus
quebrou muitos protocolos e tudo isso está associado ao fato de ser sábado.
Acontece que Jesus veio para curar, libertar e restaurar o ser humano como expressão
de sua misericórdia. Tudo que Jesus fez foi por misericórdia. Mas naquela sinagoga as pessoas
passavam a vida toda sem serem curadas. Era um lugar de indiferença, frieza, de um legalismo
sobre o sábado que escondia a falta de amor e de unção.
O chefe da sinagoga - do lugar santo - não conseguiu se alegrar com a cura daquela
mulher. Ele ficou nervoso, contrariado por causa do sábado.
Muitas vezes amamos mais nossas leis, regras, manias do que o nosso próximo. E ainda
mais: muitas pessoas amam mais um objeto ou um animal do que o ser humano.
Jesus desmascara o zelo do chefe da sinagoga e seus partidários dizendo que o tal
sábado, tão intocável, era flexibilizado por eles para salvar um boi, mas jamais para curar uma
alguém doente. Jesus os chama, portanto, de hipócritas. Para nós também Jesus diz:
"Hipócritas!" Nosso zelo pelos "sábados" não justifica ficarmos cegos à caridade e à
misericórdia de Deus.
Cada um de nós também está, de alguma forma, encurvado(a), precisando de salvação,
cura e libertação. Assim como olhou para aquela mulher, Jesus também olha para nós que
estamos na “sinagoga em dia de sábado” e com compaixão Ele nos declara livres de todas as
dores.
Para refletir:
1- Aquela mulher estava doente há dezoito anos e mesmo assim ia à sinagoga. Por qual motivo
você deixa de ir à Igreja?
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2- Qual área da minha vida (e do meu corpo) preciso que Jesus toque e liberte?
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3- Tenho colocado bens materiais, animais de estimação acima do ser humano?

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Oremos: Senhor Jesus, quero te pedir a graça de nunca desanimar de estar na tua presença, de
ir à Igreja e comungar. Sei que na tua hora o Senhor agirá e me libertará dos meus males. Cura,
Senhor, minhas enfermidades físicas, morais, espirituais e tudo aquilo que me faz andar
curvado e prostrado. Jesus, que eu seja curado também da dureza de coração. Quantas vezes a
dor do outro não me dói e sou indiferente às necessidades das pessoas. Dai-me um coração
bom e empático para com as dores dos meus irmãos. Amém.
Naquele tempo, Jesus dizia: "A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-
lo? Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente
cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos". Jesus disse
ainda: "Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? Ele é como o fermento que uma
mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado".
Para meditar:
Jesus conta duas simples parábolas, usa de duas singelas imagens para nos fazer
entender o que é o Reino de Deus. Como Deus age no mundo e no coração da gente? Como se
dá a presença de Deus na história da Igreja, do mundo, da nossa família? Perguntar estas coisas
é entender o Reino de Deus.
Nos dois exemplos, da mostarda e do fermento, Jesus nos ensina que o Reino de Deus
começa pequeno. A gente quase não dá valor nas pequenas coisas que fazem o Reino de Deus
crescer: oração, jejum, amor, meditação do evangelho do dia. Estas coisas soam pequenas e a
gente parece não perceber quanto poder está contido dentro delas.
Mas ao falar da pequena semente de mostarda, de algum modo Jesus também está
falando da qualidade do terreno. Se o terreno é bom, ou seja, se a pessoa quer, está disposta,
basta uma pequena semente dentro dela e ela dará grandes frutos! Ao falar do pouco, de
fermento, de alguma maneira Jesus está falando da qualidade de todos os outros ingredientes.
Quem quer acolhe o pouco e faz crescer.
Muitas pessoas vivem para culpar a Igreja, o pároco, a vida. Este Diário Espiritual não
é maior que um grão de mostarda, qual terreno você é? Não é mais que um pouco de fermento,
quais ingredientes você traz?
Para refletir:
1- O Reino de Deus é como um grão de mostarda. O que isso me diz hoje?

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2- Deus plantou uma semente dentro de mim. Tenho cultivado essa semente e usufruído dessa
bênção?
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3- Qual atitude, meio, instrumento de crescimento espiritual e humano eu ainda não consigo
acolher como algo poderoso e necessário?
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Oremos: Senhor Jesus, eu quero aprender a acolher com fé e abertura as sementes de mostarda
que tu lanças em mim todos os dias. Quero ser fermentado todos os dias pelo evangelho e pela
oração. Senhor, que o Teu reino cresça dentro de mim e que as pequenas coisas que posso fazer
para construí-lo ao meu redor possam dar frutos. Que eu tenha perseverança e paciência comigo
mesmo e para com os outros. Amém.

Diario Espiritual Outubro 2023

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Licenciado para Aline da Costa Ribeiro - alinecriber@hotmail.

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Padre Mário Augusto Sartori

- Tenha um local e horário fixos para oração;

Vamos juntos nessa jornada? Deus o abençoe.

Pe. Mário A. Sartori.

Evangelho: Mt 21, 28-32

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

1- Qual a minha responsabilidade hoje na vinha do Senhor?

2- O que esta parábola me ensina sobre o senhorio de Jesus?

Naquela hora, Os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Quem é o maior no

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Queridos, a nossa missão é muito importante: somos trabalhadores da messe do Senhor,

1- Sinto desejo de ser operário em favor da messe?

3- Tenho medo dos lobos? Quais?

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

1- Deus me incomoda? As verdades do evangelho me parecem chatas e sufocantes?

2- Eu já matei a verdade por orgulho?

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

1- Alguém já se aproximou de você e usou de misericórdia?

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

1- Você tem sido Marta ou Maria no seu dia a dia?

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

A obediência e a santidade antecipam as horas de Deus. No evangelho de hoje, vemos

1- Qual é o vinho que está faltando hoje na sua talha?

Consagração a Nossa Senhora Aparecida

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

O evangelho de hoje nos mostra a ação do demônio. No primeiro momento, vemos

2- Eu conheço o Espírito Santo, o “dedo de Deus”? Já fui tocado por Ele?

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

2- Quais as coisas boas que me afastam do banquete de Deus, que é a Missa?

Naquele tempo, quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

1- Os ninivitas acreditaram nas palavras de Jonas; a rainha do sul seguiu os conselhos de

3- Quem ou o que eu tenho comparado e equiparado a Jesus?

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

Queridos, a nossa missão é muito importante: somos trabalhadores da messe do Senhor,

1- Para você é difícil falar de Jesus a alguém? Por que?

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

1- Como é o meu comportamento na edificação do Reino de Deus: tenho sido profeta ou

2- Como lido com provocações por causa da minha fé?

3- Tenho sido melhor ou pior do que meus antepassados?

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

1- Você é fiel ao Evangelho, mesmo que seja contra todo o mundo?

3- Alguém ou algo tem me causado medo?

Oremos: Senhor Jesus, livrai-me e purificai-me do fermento da hipocrisia. Seja o Senhor a me

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

2- O que posso melhorar em relação aos meus instintos e paixões?

3- Fidelidade e prudência: o que essas duas virtudes me sugerem hoje?

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

- Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.

3- Eu tenho alguém que preciso me reconciliar?