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O transístor bipolar de junções (TBJ) é constituído por um cristal semicondutor com duas
junções p-n suficientemente próximas para poderem interactuar. A zona intermédia designa-se
por base (B) e as zonas das extremidades designam-se por emissor (E) e por colector (C).
Conforme o tipo de impurezas de substituição de cada uma das zonas, os transístores
designam-se por p-n-p ou n-p-n. Devido às dimensões em jogo, a baixa resistência apresentada
por uma junção polarizada directamente pode ser transferida para a outra junção. Assim, uma
junção inversamente polarizada pode estar associada a uma corrente elevada mesmo sem estar
em disrupção, se a outra junção estiver polarizada directamente. É esta transferência de
resistência, resultante da interacção entre duas junções muito próximas, que está na base do
funcionamento do transístor bipolar e que é referida no acrónimo transístor (TRANSfer
resISTOR).
O transístor bipolar de junções foi o primeiro transístor a ser produzido (Laboratórios da Bell,
1947) e constitui o único exemplo de um dispositivo de engenharia a que foi atribuído um
Nobel (1956, a W. Brattain, J. Bardeen e W. Schockley). A possibilidade de integração do TBJ
levou à sua disseminação em larga escala, conduzindo a uma verdadeira revolução na área dos
componentes electrónicos e nos computadores, e tornando-se para muitos uma das maiores
inovações tecnológicas da história moderna. Preço e facilidades de fabrico e de integração
foram a chave do sucesso.
sistema, que se pretende pequena , e com efeitos desprezáveis nos diferentes pontos do circuito
( ∆U X / ∆U I → 0 ) . Baixos valores desta relação são indicadores de grande estabilidade do
circuito. Noutros casos (Problemas TB7, TB8, TB9), a análise é feita em regime alternado
sinusoidal incremental, em que a variação corresponde a um sinal alternado sinusoidal de
baixa amplitude colocado à entrada ( ui (t ) ) , e com efeitos importantes definidos, por exemplo
Saturação, Disrupção) são analisadas em alguns exemplos (Problemas TB1, TB2, TB3,
TB12 e TB13) . Noutros casos é feita uma escolha adequada dos diversos elementos de modo
a que o transístor funcione de acordo com as especificidades definidas pelo fabricante
(Problema TB5). São analisadas as montagens básicas com este dispositivo: montagem de
Emissor Comum (EC) (Problema TB7), de Colector Comum (CC) (Problema TB8) e de Base
Comum (BC) (Problema TB9). Finalmente, dão-se exemplos envolvendo o foto-transístor
((Problema TB14) e os transístores bipolares de heterojunção (Problema TB15).
• Amplificador
• Foto-transístor
• Montagem de base comum
• Montagem de colector comum
• Montagem de emissor comum
• Regime estacionário
• Regime incremental
• Regime quase-estacionário
• Transístor Bipolar de Heterojunções
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 3
UC
I E = −β R I B + I EC 0 e UT − 1 (TB.5)
UC
I E = α R IC + I EB 0 e UT − 1 , (TB.6)
onde os sentidos das correntes e tensões tomados como positivos são os representados nas
figuras seguintes:
UC IC UB IC
IB
IB
UE IE UE IE
(p-n-p) (n-p-n)
Em relação às correntes:
As equações TB1 a TB6 pressupõem que nenhuma das junções se encontre na disrupção.
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 5
Problema TB1
(Polarização de um transístor. Utilização de duas fontes.)
IC
RC
UC
IB RB
UCE
EC
EB
UE
Fig. TB1
IE
►◄►◄►◄
Resolução
Por inspeção, verifica-se que a junção emissora está polarizada directamente (UE > 0).
Admita-se que a junção colectora está polarizada inversamente e não está em disrupção, isto é:
U Cdisr ≤ U C ≤ 0 (TB1.1)
Da análise da malha de entrada, desprezando a queda de tensão na junção emissora, uma vez
que está polarizada directamente, tem-se:
EB
IB ≅ ≅ 200 µA (TB1.2)
RB
I C ≅ β F I B + I CE 0 ≅ β F I B ≅ 20 mA (TB1.3)
EC = RC I C + U CE ⇒ U CE = EC − RC I C = 5, 6 V (TB1.4)
Atendendo a que:
U CE = U E − U C ≅ −U C ⇒ U C ≅ − 5, 6 V, (TB1.5)
IC (mA)
EB=4 V
50
Q
IB=200 µA
5
UCE (V)
IC (mA)
EB=8 V
50
Q
IB=400 µA
5
UCE (V)
IC (mA)
saturação
50
Q3 IB=400 µA
Q2 IB=300 µA
Q1
IB=200 µA
Corte IC=ICE0
5 10 UCE (V)
E
IC ≅ β F I B − ICE 0 ≅ β F I B ≅ β F B , (TB1.6)
RB
0 ≤ U CE = EC − RC IC ≤ −U Cdisr (TB1.7)
Com efeito, diminuir EC leva o TBJ para a saturação, dado que a junção colectora, por
influência de EB, fica polarizada directamente. Por outro lado, aumentar EC leva o transístor
para a disrupção da junção colectora.
IC (mA)
EC=10 V
50
Q
IB=200 µA
5
UCE (V)
IC (mA)
EC=5 V
50
Q
IB=200 µA
5
UCE (V)
o PFR aproxima-se da saturação, mas uma vez que ainda se mantém na ZAD, a corrente de
colector praticamente não varia (na aproximação de se desprezar o efeito de Early).
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 9
IC (mA)
Q4
IB=200 µA
Q2 Q3
UCE (V)
Q1
5 10 -UCdisr
IC (mA)
Saturação
50
Q3 IB=400 µA; (RB= 10 kΩ)
Q2 IB=300 µA; (RB= 16,7 kΩ)
Q1 IB=200 µA; (RB= 20 kΩ)
Corte IC=ICE0
5 10 UCE (V)
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 10
Por outro lado, de acordo com (TB1.4), a subida de RC provoca uma diminuição de UCE e,
portanto, aproxima o TBJ da saturação (ver figura). O PFR evolui de Q1 para Q3 à medida que
RC aumenta. Em Q1 tomou-se RC =220 Ω, em Q2, RC = 500 Ω e em Q3, RC =1 kΩ.
IC (mA)
50
IB=200 µA
Q1
Q2
UCE (V)
Q3
5 10 -UCdisr
Ao aplicar um sinal à entrada, para que o funcionamento seja linear o transístor não deve
atingir em caso algum a saturação ou o corte, caso contrário existirá distorção do sinal à saída,
como se mostra de forma esquemática na figura seguinte.
IC (mA)
saturação
EC/RC
ICQ
Q
UCE (V)
EC
corte
saturação
corte
UCEQ
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 11
Problema TB2
(Polarização de um transístor. Utilização de uma fonte única.)
+EC
RC
IC
UC
RB
UCE
IB
UE
IE Fig.TB2
►◄►◄►◄
Resolução
0 ≤ U CE ≤ − U Cdisr (TB2.1)
E
EC − RB I B ≅ 0 ⇒ I B ≃ C (TB2.2)
RB
EC
EC − RC β F I B = U CE ⇒ 0 ≤ EC − RC β F ≤ − U Cdisr , (TB2.3)
RB
o que conduz a :
RB ≥ β F RC , (TB2.4)
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 12
desde que:
−U Cdisr
EC ≤ . (TB2.5)
R β
1− C F
RB
A não verificação de (TB2.4) conduz o TBJ para a saturação; a não verificação de (TB2.5)
conduz à disrupção da junção colectora.
No caso dos dados do problema as condições (TB2.4) e (TB2.5) são satisfeitas, logo o PFR
(IB = 0,2 mA; IC = 20mA; UCE = 8 V) está na ZAD.
Tal como o circuito do problema TB1, este circuito apresenta como desvantagem, quando
utilizado como amplificador, o facto do funcionamento ser sensível às variações com a
temperatura dos parâmetros do transístor, nomeadamente de βF.
Uma das suas principais aplicações é a sua utilização como interruptor, onde o TBJ funciona
ou no corte ou na saturação. Se neste circuito se substituir a bateria por uma onda rectangular
que oscile entre ± EC quando RB ≤ β F RC , o transístor estará na saturação e no corte,
respectivamente, no meio ciclo positivo e no meio ciclo negativo da tensão no oscilador.
Durante o meio ciclo, em que a tensão é positiva, as duas junções do TBJ estão polarizadas
directamente e, portanto, U CE = U E − U C ≅ 0 . Durante o meio ciclo negativo, as duas junções
EC
- EC
RC
RB EC
UCE
R B EC
EB ≥ (TB2.6)
RC β F
RC
RB
EC
UCE
EC
EC
- EC
Problema TB3
(Polarização de um transístor. Utilização de uma fonte. Degenerescência de emissor.)
+EC
RC
IC
RB UC
UCE
IB
UE
IE Fig.TB3
RE
►◄►◄►◄
Resolução
EC = RB I B + U E + RE I E ≅ RB I B + RE I E (TB3.1)
EC
IB ≅ (TB3.2)
RB + (1+β F ) RE
β F EC
IC ≅ (TB3.3)
RB + (1+β F ) RE
O circuito do problema TB2 impõe praticamente a corrente de base como constante e torna a
corrente de colector na ZAD muito dependente do parâmetro β F e, portanto, da temperatura.
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 15
Problema TB4
(Polarização de um transístor. Utilização de uma fonte de tensão: divisor de tensão)
A
IC RC
RB1
C
UBC
IB +
B E
UCE −
UBE E
RB2
RE
Fig. TB4
A’
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 16
►◄►◄►◄
Resolução
Trata-se de uma das polarizações mais utilizadas quando o transístor opera na ZAD. A tensão
em RB 2 é responsável pela polarização directa da junção emissor-base. Para analisar o circuito
aplicamos o esquema equivalente de Thevenin ao circuito que se encontra à esquerda de AA’
A
IC RC
C
UBC
IB +
B E
UCE −
RTh
UBE E
ETh
RE
Fig. TB4a
A’
R R
RTh = RB1 / / RB 2 = B1 B 2 (TB4.1)
RB1 + RB 2
RB 2
ETh = E (TB4.2)
RB1 + RB 2
E
U CE ≅ E − RC Th β F ≥ 0 (TB4.3)
RTh
RB1 ≥ RC β F (TB4.4)
Se a condição (TB4.4) não se verificar, o TBJ entra na saturação. Atenção: existe um valor
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 17
mínimo para RB1, que garante que a junção emissora não ultrapassa a potência máxima,
dado que ETh ⇒ E e RTh ⇒ RB1 quando RB1 ⇒ 0. Quanto a RB 2 , se o seu valor tender
para zero, o transístor tende para o corte, uma vez que ETh ⇒ 0. Se o seu valor tender para
infinito, o transístor mantem-se na ZAD, dado que ETh ⇒ E , RTh ⇒ RB1 e a condição
(TB4.4) é satisfeita. Nas condições presentes (TB4.4) é válida, logo o transístor está na
ZAD. Usando (TB4.1) e (TB4.2) obtém-se RTh = 16 kΩ e ETh = 4 V. O PFR é definido por:
I B ≅ 0, 25 mA ; IC ≅ 25 mA ; U CE ≅ 17, 5 V
ETh
IB ≅ (TB4.5)
RTh + RE (1+β F )
β F ETh
IC ≅ (TB4.6)
RTh + RE (1+β F )
β F RC (1+β F ) RE β (R +R )
U CE ≅ E − ETh + ≅ E − ETh F C E (TB4.7)
Th E ( F )
R + R 1+β RTh E (
+ R 1 +β F ) RTh + RE (1+β F )
Problema TB5
(Potência posta em jogo no transístor)
Considerar o circuito da Fig. TB5, onde T é um transístor bipolar de junções de germânio com
os seguintes parâmetros a 300 K: β F = 100; I CE 0 = 1 µA; Pmax = 50 mW. Para o circuito:
UC
IC RC
IB
UCE
UE EC
RB
IE
EB Fig TB5
RB = 100 kΩ ; RC = 3 kΩ ; EC = 10 V
a) Calcular o valor das correntes e tensões indicadas e a potência posta em jogo no transístor
quando: a1) EB = 10 V; a2) EB = 0 V.
b) Determinar, para EB = 10 V , o valor mínimo de RC para que não seja excedida a potência
máxima no transístor.
►◄►◄►◄
Resolução
I B = ( EB − U E ) RB ≅ EB RB = 0,1 mA
Duas situações são possíveis nas condições do problema: o transístor na ZAD (U C < 0 ) ou
I C = β F I B − I CE 0 exp (U C U T ) − 1 ≅ β F I B + I CE 0 ⇒ I C ≅ 10 mA
Da análise do circuito:
U C = −U CE + U E ≅ −U CE = − EC + RC IC = 20 V
o que não confirma a hipótese. Logo, o transístor está na saturação. Nessas condições:
U CE ≅ 0 ⇒ I C ≅ EC RC = 3,33 mA
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 19
βF
Como α R I CS = α F I ES = I ES ≅ I ES e I E = I B + I C = 3, 43 mA , tem-se de (TB1):
1 + βF
Ptr = I EU E − I CU C ≅ 0, 201 mW
IB
U CE >> 0
Recta de declive
−1 RB
UE
Corte
Zona activa directa
funcionamento considerada as correntes são obtidas das equações de Ebers Moll (TB1) e
(TB2) e da lei dos nós:
I C = − I CS δ (U CP ) + α F I ES δ (U EP ) ≅ I CS + α F I ES δ (U EP ) (TB5.2)
I B = − IC + I E ≅ I ES (1 − α F ) δ (U EP ) + I CS ( α R − 1) (TB5.3)
U CE ≅ EC = 10 V
I B o são também.
b) Para que a potência posta em jogo no transístor ultrapasse a potência máxima, o transístor
ou se encontra na zona activa directa (ZAD) ou na situação de disrupção do colector. Com
efeito, no corte as correntes são praticamente nulas e na saturação as tensões são
desprezáveis. Admitamos que o transístor está na ZAD. Nessas condições:
I C ≅ β F I B = β F EB RB (TB5.5)
EC RB
RC < = 1 kΩ
β F EB
Para que a potência posta em jogo no transístor seja inferior a Pmax deve verificar-se:
50 × 50−3
I CU CE < 50 ×10−3 e U CE = EC − RC I C ⇒ EC − RC I C < ⇒ RC > 500 Ω
IC
0 500 1000 RC ( Ω )
Problema TB6
(Zonas de funcionamento do TBJ)
b) IC = 20 mA; I B = 0, 05 mA, U CE = 60 V.
c) I B = 0, 05 mA; I E = 3 mA,
Tomar como sentidos positivos das tensões e correntes os referenciados na Fig.TB6.
UC IC
IB
Fig. TB6 UE IE
(n-p-n)
►◄►◄►◄
Resolução
A figura mostra a característica IC (IB,UCE), onde se pode ver que para uma corrente de base
constante de valor IB, se tem uma corrente de colector aproximadamente igual a βFIB na zona
activa directa, uma corrente inferior a βFIB na saturação e uma corrente superior a βFIB na
disrupção de colector. Está a admitir-se que o efeito de Early é desprezável.
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 22
IC (mA)
IB=const
Saturação
UCE (V)
5 10 -UCdisr
Problema TB7
(Montagem de Emissor Comum. Modelo Incremental.)
Considerar o circuito da Fig.TB7. Neste circuito o sinal de entrada é aplicado à base e a saída
faz-se pelo terminal de colector. A montagem é designada por montagem de emissor comum
(EC) e tem como principal aplicação o circuito amplificador. Determinar o ganho em tensão
Av , a resistência de entrada Ri e a resistência de saída Ro para uma frequência para a qual se
pode desprezar a impedância dos condensadores CB ,CC e CE, quando:
a) O interruptor S está em aberto e RE = 0. Analisar neste caso qual seria o efeito sobre o
ganho de tensão se diminuir o valor de RB1.
b) O interruptor S está em fechado e RE = 100 Ω .
IC RC
Fig.TB7 RB1
C
UC
CB +
IB B CC
E
UCE −
RL
UE S
E u0
RB2
ui ~ CE
RE
►◄►◄►◄
Resolução
a) De acordo com (TB4.4) do problema TB4, o TBJ está na ZAD. O PFR é dado por:
I C = 25 mA; I B = 0, 25 mA; U CE = 11, 75 V.
O circuito para componentes incrementais está representado na figura seguinte:/
ii ib ic
C
B
rπ β ib = g m vπ RC / / RL vo
~ vi
E
RTh = RB1 / / R B 2
E
β
vπ = rπib = ib , (TB7.2)
gm
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 24
obtém-se:
β U
rπ = = T (TB7.3)
gm IB
vo = −β ib ( RC / / RL ) = − g mvπ ( RC / / RL ) , (TB7.4)
vπ = rπib = vi (TB7.5)
v
Av = o = − g m ( RC / / RL ) (TB7.6)
vi
v
Ri = i = RTh / / rπ (TB7.7)
ii
v
Ro = o = ( RC / / RL ) (TB7.8)
io vi = 0
O efeito de Early pode ser modelado considerando uma resistência r0 entre os terminais de
colector e emissor no modelo incremental do TBJ na ZAD. As expressões para o ganho em
tensão e a resistência de saída vêm alteradas, sendo dadas, respectivamente, por:
v
Av = o = − g m ( RC / / RL / / r0 ) (TB7.6a)
vi
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 25
v
Ro = o = ( RC / / RL / / r0 ) (TB7.8a)
io vi = 0
Ao diminuir o valor de RB1, poder-se-á chegar à situação em que a condição (TB4.4) não
se verifique, ou seja, que RB1 < RC β F . Nessas condições o transístor fica saturado e,
portanto, a tensão de saída tende para zero assim como ao ganho de tensão.
b) Com RE = 100 Ω , o circuito para componentes contínuas vem alterado. De acordo com o
problema TB4 e as equações (TB4.5), (TB4.6) e (TB4.7) o TBJ está na ZAD com:
c) Neste caso, o circuito para componentes contínuas é o mesmo de b). O PFR está na ZAD e
é dado por: I C = 15,32 mA; I B = 0,153 mA; U CE = 13, 4 V.
ii ib ic
C
rπ β ib RC / / RL vo
~ vi
RTh = RB1 / / R B 2 E
RE
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 26
Os parâmetros incrementais gm e rπ têm os mesmos valores do que em b), uma vez que o
PFR é o mesmo. No entanto, o circuito para componentes incrementais é agora distinto,
uma vez que a resistência RE faz parte do circuito. A tensão de saída é dada por (TB7.4). A
tensão de entrada é agora dada por:
vi = ib rπ + (1 + β ) RE (TB7.9)
v β ( RC / / RL )
Av = o = − (TB7.10)
vi rπ + (1 + β ) RE
v
Ri = i = RTh / / rπ + (1 + β ) RE (TB7.11)
ii
v
R0 = o = ( RC / / RL ) (TB7.11)
io vi = 0
Em resumo:
Problema TB8
(Montagem de Colector Comum. Modelo Incremental.)
IC RC
Fig.TB8 RB1
C
UC
CB +
IB B E
UCE −
UE E
RB2
ui ~ CE
RE u0
►◄►◄►◄
Resolução
Trata-se de uma montagem em que a saída é agora feita pelo emissor. A entrada, tal como no
caso anterior é feita pela base. É a montagem de colector comum (CC).
O circuito para componentes contínuas é idêntico ao do problema TB7, casos b) ou c). O PFR
é dado por:
I C = 15,32 mA; I B = 0,153 mA; U CE = 13, 4 V.
Os parâmetros incrementais gm e rπ têm, por isso, os mesmos valores do que em TB7, casos b)
ou c). O circuito para componentes incrementais para as frequências médias, para as quais se
desprezam as impedâncias de CE e CB, está representado na figura seguinte.
ii ib ic
C
B
rπ β ib RC
~ vi
E
RTh = RB1 / / R B 2
vo
RE
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 29
vi = ib rπ + (1 + β ) RE (TB8.1)
vo = ib (1 + β ) RE (TB8.2)
v
Av = o =
(1 + β ) RE (TB8.3)
vi rπ + (1 + β ) RE
v
Ri = i = RTh / / rπ + (1 + β ) RE (TB8.4)
ii
ib rπ = −vo (TB8.5)
ie RE = vo (TB8.6)
ie = ib (1 + β ) + io (TB8.7)
v RE rπ RE −1 U T
R0 = o = ≅ ≅ gm ≅ (TB8.8)
io vi = 0 (1 + β ) RE + rπ g m RE + 1 IC
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 30
ib ic
C
rπ β ib RC
E
io vo
RE
ie
Av = 0, 98; Ri = 6, 25 kΩ; Ro ≅ 1, 59 Ω.
Problema TB9
(Montagem de Base Comum. Modelo Incremental.)
+E
Fig TB9
RC
RB1
C2
C
B v0 RL
C1
E
C3 RS
RB 2 RE
∼ vS
►◄►◄►◄
Resolução
Trata-se de uma montagem em que a saída é agora feita pelo colector e a entrada é feita pelo
emissor. É a montagem de base comum (BC).
Mais uma vez o circuito para componentes contínuas é idêntico ao dos problemas TB7, casos
b) ou c), e TB8. O PFR é assim dado por:
I C = 15,32 mA; I B = 0,153 mA; U CE = 13, 4 V.
Os parâmetros incrementais gm e rπ têm, por isso, os mesmos valores do que em TB7, casos b)
ou c) ou TB8. O circuito para componentes incrementais para as frequências intermédias está
representado na figura seguinte:
Ri E ie R0
C
RS αie
RE vi rE RC RL v0
vS ∼
B
Ri = RE / / rE (TB9.1)
UT
PFR está na ZAD, verifica-se que RE >> rE , pelo que Ri ≅ rE = =1,68 Ω .
IE
Ro = RC / / RL = 248 Ω . (TB9.2)
α ( RC / / RL )
Av = (TB9.3)
rE
Av = g m ( RC / / RL ) (TB9.4)
o que para os dados do problema dá um ganho de tensão de 146. Por sua vez o ganho de
corrente, que é definido com a saída em curto-circuito, é aproximadamente unitário
Ai = α (TB9.4)
De salientar que esta montagem apresenta um ganho de corrente muito inferior à montagem
EC, onde o valor obtido para o ganho é muito superior a 1 e dado por β = α/(1-α).
Problema TB10
(Regime quase-estacionário. Disrupção do Colector)
Considerar o circuito da Fig.TB10, com um TBJ caracterizado pelos parâmetros seguintes:
U C disr = − 30 V; PC max = 5 W ; β F = 50. No circuito tem-se: R = 100 Ω ; EC = 40 V ; EB = 20 V.
UC
IC
IB
UCE
Fig.TB10
UE
EC
EB
R
U
IE
a) Calcular os valores das correntes e tensões indicadas. Desprezar o valor de I CE 0 e supor que
valor de ∆U ∆EB .
►◄►◄►◄
Resolução
a) Da análise das malhas do circuito obtém-se:
EB − U E = RE I E (TB10.1)
I E = ( I B + IC ) (TB10.2)
U C = EB − EC (TB10.3)
U CE = U C − U E (TB10.4)
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 34
U = − RE I E (TB10.5)
Da equação do transístor (TB3):
PR = − I EU = 4 W Ptr = U E I E − I CU C ≅ − I CU C = 3,92 W
U C = −20 V e I E = I C + I B ≅ I C ⇒ I E ≤ 250 mA
I E RE = EC + U CE = 20 V ⇒ RE ≥ 80 Ω ⇒ REmin = 80 Ω
A limitação está associada ao facto de a potência máxima posta em jogo no TBJ ser de 5W.
Ultrapassar este valor pode conduzir, a uma migração dos átomos de impurezas dadoras
(aceitadoras) para a zona de tipo p (n), com consequências irreparáveis para o dispositivo.
b) Quando se interrompe o circuito de base tem-se:
I B = 0 ⇒ I C = I CE 0 ⇒ I E = I CE 0
U CE = − EC + RE I E ≅ − EC ⇒ U CE > U CEdisr
EB + ∆EB − (U E + ∆U E ) − RE ( I E + ∆I E ) = 0 ⇒ ∆EB − ∆U E − RE ∆I E = 0
U + ∆U = − RE ( I E + ∆I E ) ⇒ ∆U = − RE ∆I E
Problema TB11
(Regime quase-estacionário. Disrupção do Colector)
O circuito da Fig.TB11 contém um transístor n-p-n de germânio com as seguintes
características a 300 K:
β F = 200; ICE 0 = 1 µA; U Cdisr = −30 V; PC max = 100 mW; U E = 0,3 V para I E = 10 mA.
IC RC
UC
IB RB
EC
EB
UE
UCE
IE
FIG.TB11
EC = 40 V ; EB = 20 V ; RC = 5 kΩ ; RB = 1,3 MΩ
►◄►◄►◄
Resolução
a) Desprezando U E face a EB (junção emissora directamente polarizada) tem-se:
I B ≅ EB RB = 15, 4 µA
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 36
Obtendo-se sucessivamente:
I E ≅ I ES exp (U E U T ) = 97 exp (U E U T ) ( nA )
I E = I B + IC
U CE = EC − RC I C = −U C + U E ≅ −U C
b) Em regime quase-estacionário são aproximadamente válidas as equações do regime
estacionário. Nessas condições obtêm-se sucessivamente:
∆U CE = − RC ∆I C e ∆EB = RB ∆I B e ∆I C = β F ∆I B ⇒
∆U CE R ∆I R
⇒ = − C C = − C β F = − 0, 77
∆EB RB ∆I B RB
O resultado anterior pressupõe o transístor a funcionar na ZAD. Com efeito, desprezou-se
∆U E e considerou-se ∆I C = β F ∆I B . Para tal devem verificar-se as seguintes condições:
U E > 0 ⇒ EB > 0
RC
U C < 0 ⇒ EC + RC IC < 0 ⇒ EC < β F EB ⇒ EB < 52 V
RB
Para que o resultado seja válido deverá verificar-se 0 < EB < 52 (V) .
c) Se se interromper o circuito de base, tem-se:
I B = 0 ⇒ I C = ICE 0 = 1 µA ⇒ U CE = EC − RC IC ≅ 40 V > −U Cdisr
U CE = −U Cdisr = 30 V ⇒ I C RC = EC − U CE = 10 ⇒ I C = 2 mA
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 37
RB = ∞ ⇒ I B = 0 ⇒ I C = I E = 2 mA ; U CE = 30 V
Para que o transistor se mantenha na ZAD:
Problema TB12
(Zonas de funcionamento do transístor: Zona Activa Inversa)
Considerar o transístor bipolar n-p-n na montagem da Fig.TB12, onde:
EC = 50 V ; EB = 10 V ; RB = 10 kΩ ;
β F = 100 ; β R = 10
URC
IC
UC RC
IB RB
EC
EB
UE UCE
IE
Fig.TB12
a) Dimensionar o intervalo de valores que RC pode tomar de forma que não seja excedida a
potência máxima do transístor. Para o valor de RC que conduz à potência máxima, calcular
o valor das correntes e tensões indicadas na Fig.TB12.
b) Representar graficamente a potência posta em jogo no transístor em função de RC quando
esta tomar os valores no intervalo definido em a). Indicar nesse gráfico as diferentes zonas
de funcionamento do transístor, bem como os valores de RC que as separam.
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 38
I B ≅ EB RB ⇒ I B ≅ 1 mA
U CE = EC − RC I C = 5 ≅ −U C
o que confirma a hipótese de região activa directa. Nessas condições:
U RC = − IC RC ≅ −45 V ; I E = I B + IC ≅ 101 mA
Pmax
∫∫
450 500 RC (Ω)
P ≅ − ICU C ≅ IC ( EC − RC IC ) = A − BRC
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 39
UE RC
IB RB
EC
EB
UC UCE
IC
De acordo com (TB5) e circulando na malha de entrada, tendo em conta que a junção
colectora está directamente polarizada e, por isso, UC é desprezável, obtém-se:
I B ≅ EB RB = 1 mA ⇒ I E ≅ −β R I B = −10 mA
A potência posta em jogo no transístor é neste caso sempre inferior ao valor máximo. Com
efeito, na região activa inversa:
No entanto, atendendo a que U Edisr < U Cdisr , a disrupção (neste caso da junção emissora)
U CE ≅ 3 V ⇒ I E = − ( EC − U CE ) RC = −47 RC
I E = −10 mA e U CE = −3 V ⇒ RC = 4700 kΩ
Na disrupção para que a potência se encontre abaixo do valor máximo permitido deve
verificar-se a seguinte condição:
U CE ≅ 0 e I E ≅ −10 mA ⇒ RC ≅ − EC I E ≅ 5000 Ω
Em resumo:
Pmax
∫∫
∫∫
282 4700 5000
RC (Ω)
Disrupção ZAI Saturação
do Emissor
Problema TB13
TBJ possui as especificações a 300 K: β F = 100; Pmax = 500 mW; U Cdisr = −40 V.
figura.
b) Em regime quase estacionário, calcular ∆URC/ ∆EB, admitindo ∆EB muito menor do que EB.
c) Considerar I C = β F I B . Partindo do PFR correspondente diga, justificadamente, se faria
URC
IC
RC
UC
IB RB
UCE
EC
EB
UE
RE URE
Fig.TB13
IE
►◄►◄►◄
Resolução
I C RC + I E RE + U CE = EC
I C ≅ 4,54 mA ; I B ≅ 45, 4 µA ; I E = I C + I B ≅ I C
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 42
RB = ( EB − RE I E ) I B = 100 kΩ
U RE = I E RE ≅ 0, 454 V
U RC = RC IC = 4,54 V
b) O problema pode ser resolvido a partir do circuito para componentes incrementais, onde se
traduz a variação ∆EB por um sinal eb . Estando o transístor na ZAD a resistência rπ é
βF βF
rπ = = U T = 572 Ω
g m IC
eb = RB + rπ + (1 + β F ) RE ib
uRE = (1 + β F ) RE ib
u RC = −β F RC ib
ib RB
B C
α F ib
rπ ube
~ eb
RC
RE
uRE
=
(1 + β F ) RE ≅ 0,09
eb RB + rπ + (1 + β F ) RE
u RC β F RC
= ≅ −0,9
eb RB + rπ + (1 + β F ) RE
c) O PFR de a) está na ZAD. Com efeito, tendo em conta as condições do problema, verifica-
se que:
RB = β F RC e EB − RB I B − U C + RC I C − EC = 0 ⇒ U C = EB − EC < 0
O transístor está na zona activa directa.
U CE ≅ U CB = −U C = EC − EB = EC 2
repouso varia com EB e RB , sendo máxima a potência posta em jogo no transístor quando
U CE ≅ EC 2 .
P ≅ U CE IC ≅ EC − ( RC + RE ) I C I C
dP
P = Pmax ⇔ = 0 ⇒ EC − 2 ( RC + RE ) I C = 0 ⇒
dI C
EC
⇒ IC = ⇒ U CE = EC − ( RC + RE ) I C = EC 2
2 ( RC + RE )
IC
E2
RC + RE
P I B = EC RC + RE (1 + β F )
UCE
E2/2 E2
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 44
• aumentar EB
• diminuir EC
• aumentar RC
• diminuir RB
• diminuir β F .
Como UCE é praticamente independente de RE a alteração desta resistência não retira o
transístor da ZAD (UCE praticamente fixo de valor EC / 2). Uma análise gráfica parece ser
particularmente elucidativa. As figuras seguintes mostram o sentido em que se desloca o
PFR quando se faz variar cada um dos parâmetros isoladamente. A seta corresponde ao
sentido da evolução para uma variação crescente do parâmetro.
IC IC IC
P’
P P
P’
P P’
IC IC IC
P’ P’
P
P P
P’
Como se demonstrou atrás, para uma recta de carga fixa, a variação da corrente de base
provoca uma alteração do ponto de funcionamento em repouso e da potência posta em jogo
no transístor, sendo esta máxima quando UCE = EC /2. Assim, qualquer variação de EB, RB e
βF (aumento ou diminuição) provocará uma diminuição da potência posta em jogo no
transístor.
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 45
Os outros factores provocam uma alteração da recta de carga. A análise gráfica permite
rapidamente concluir que para diminuir a potência posta em jogo no transístor se deve
diminuir EC, aumentar RC ou aumentar RE. Neste último caso existe variação simultânea da
característica de saída e da recta de carga. No entanto, e como se viu, UCE permanece
praticamente constante. Diminuir a potência corresponderá assim a diminuir a corrente de
colector. Atendendo a que:
I C ≅ ( EC − U CE ) ( RC + RE )
Problema TB14
(Foto-transístor)
Considere o circuito da Fig.TB14 onde EC = 40V; R1 = 50 kΩ; R2 = 10 kΩ; RE = 1 kΩ. O foto-
transístor de silício apresenta a 300K: βF = 50; ICE0 = 1mA; UCdisr = - 30V.
a) Na ausência de iluminação e com o interruptor S fechado, determinar RC que faz com que
a potência posta em jogo no transístor seja igual a 100 mW.
( )
b) Admitir a incidência de luz sobre o transístor Pφ ≠ 0 , que está associada a uma corrente
R1
Pφ ( I ) IC RC
UC
C
B
S EC
R2 E
UE A
RE
Fig. TB14
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 46
►◄►◄►◄
Resolução
a) Na ausência de iluminação, a corrente de colector é dada por (TB3), admitindo que
nenhuma junção está na disrupção. De acordo com o problema TB4, usando (TB4.1) e
(TB4.2), tem-se: ETh = 40/6 V e RTh = 50/6 kΩ. Usando (TB4.5) e (TB4.6), obtém-se
IC = 40/7 mA. Sendo P = ICUCE = 100 mW, obtém-se UCE = 17,5 V. Finalmente, de
(TB4.7), obtém-se RC = 4,69 kΩ. O valor de UCE obtido confirma que para aquele valor de
potência o TBJ não entra em disrupção da junção colectora. A potência mínima posta em
jogo na disrupção colectora será P = ICUCEdisr=171,43mW.
b) Para uma incidência de luz no TBJ, existe uma corrente foto gerada que deve ser tomada
em linha de conta. No foto-transístor, a equação (TB3) deve ser substituída por:
UC
I C = β F I B − I CE 0 e UT − 1 + I cilum (TB14.1)
Em (TB14.1) desprezou-se a corrente foto gerada na junção emissora por ser geralmente
muito inferior à corrente gerada na junção colectora. Admitindo a ZAD, tem-se de
(TB14.1):
UC
I C = β F I B − I CE 0 e UT − 1 + I cilum ≅ β F I B + ICE 0 + I cilum ≅ β F I B + I cilum (TB14.2)
A equação (TB14.3) pressupõe que o TBJ esteja a trabalhar na ZAD, ou seja que se
verifique a condição:
0 ≤ U CE = E − ( RC + RE ) ICilum ≤ −U Cdisr (TB14.4)
Ao interromper o circuito de emissor (IE = 0), obtém-se de (TB14.2), atendendo a que nessa
situação a corrente de base é igual ao simétrico da corrente de colector (IC = - IB):
UC
UT
IC = − β F IC − ICE 0 e − 1 + I cilum ≅ − β F IC + ICE 0 + I cilum (TB14.5)
o que conduz a:
Cap. 3 – Transístor Bipolar de Junções 47
I I I
IC = CE 0 + cilum = ICB 0 + cilum (TB14.6)
1 + βF 1+β F 1+β F
Atendendo a que a equação que se obtém de (TB4) ao incluir a corrente foto gerada é dada
por:
UC
I C = α F I E − I CB 0 e UT − 1 + I Cilum
*
, (TB14.7)
Pode assim concluir-se que a corrente de colector quando o emissor está em aberto é 1+βF
vezes inferior à que se obtém quando, para a mesma iluminação, se abre o circuito de base.
Nas condições do problema c), a corrente de colector é aproximadamente igual a 0,1 mA. A
razão deste facto prende-se com o facto de no caso da alínea b) o TBJ estar na ZAD e,
portanto, a junção emissora estar directamente polarizada, enquanto que nas condições de c)
o transístor tem a junção emissora inversamente polarizada. Os portadores foto gerados na
junção colectora não sofrem neste caso, como no caso b), da acção amplificadora de ter
uma junção directamente polarizada na sua vizinhança.
Problema TB15
( )
µ p = 370 − 970 x + 740 x 2 ⋅10−4 m 2 V −1s −1
AsGa: µ n = 0,85 m 2 V −1s −1
►◄►◄►◄
Resolução
deverá ser o material com menor concentração intrínseca, ou, de maior altura da banda
proibida. Ou seja:
2 2
niB ≫ niE ⇒ WGE > WGB (TB15.5)
No exemplo dado, o emissor será o material ternário. O binário (GaAs) constituirá o material
da base. Admitindo que a base é curta e que b’ ≪ LnE , (TB15.2) pode escrever-se como:
I En 1 1
γ= = = (TB15.6)
I En + I E p IEp D pE b’ pE 0
1+ 1+
I En DnB L pE nB 0
b’ 1 p N n2 2
niE
= e E 0 = AB iE2
= 100 2
L pE 5 nB 0 N DE niB niB
αF = γ × θ ≅ θ (TB15.6)
I Ep I Ep 1− γ
Tendo em conta (TB15.2), tem-se γ = 1− γ ⇒ = .
I En I En γ
I Ep
Obtém-se assim = 2,5 × 106.
I En