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Não sei se existem deuses, mas deveriam existir.
- Diógenes de Sinope
“Era uma vez”, diz o contador de histórias. As pessoas no nosso
mundo ouvem a frase e sabem que significa “há muito tempo atrás”, ou
“antes das coisas serem como são hoje”, ou “no princípio”.
Em The World, “era uma vez” foi na semana passada, e todo mundo
ainda está assistindo a história se desenrolar no noticiário noturno. No
mundo, as lendas não foram criadas apenas antes das câmeras de vídeo
e da internet. Eles estão andando pelas ruas do centro da cidade agora,
e #TeamTezcatlipoca é tendência no Twitter. No Mundo, ninguém
contesta a sabedoria de bater na madeira para afastar espíritos
malignos, porque espíritos malignos vomitam do Axis Mundi ao lado o
tempo todo. Os habitantes do mundo acordam com um pouco mais de
maravilhas e alguns presságios a mais todas as manhãs.
Isso não quer dizer que a cortina entre o mundano e o divino seja
rasgada diariamente, ou mesmo com frequência. A maioria das pessoas
nunca vê um Deus em carne e osso. Eles trabalham, festejam, estudam,
viajam e fazem amor sem qualquer interferência aberta de forças místicas
nove em cada dez vezes. Mas forças místicas vivem em suas vizinhanças,
e essa décima vez pode ser a única a emaranhar o destino de uma
pessoa em algo muito maior que ela mesma.
O CAMINHO
DAS COISAS
O elemento
mito damais consistente
criação. das tradições
Não se preocupe mitológicas
em saber qual é éo ocorreto: todos
eles são. Em O Mundo, cada mito é verdadeiro e tangível, e não há
conflito entre O Mundo ser as costas de uma tartaruga gigante e também
ser os torrões de lama levantados do fundo do mar pela equipe de
Izanagi, assim como não há conflito com a luz é ao mesmo tempo uma
onda e uma partícula.
Existem pontos em comum nessas histórias, que formam um mapa
para a compreensão do mundo. Para entender este mapa, você precisa
entender os marcos ao longo do caminho, e os maiores marcos são os
Primordiais, vastas divindades que existem como mares ferventes de
potencialidade. São criação, não necessariamente caótica , mas ilimitada
em energia potencial. Aonde vão, eles criam existência em seu rastro.
Ao longo da história, nomes foram atribuídos a estas fontes de
energia: Caos, Harmonia, Luz, Trevas – traduzidos em todas as línguas,
cada um descrevendo uma criatura viva que incorpora um conceito
fundamental para os fundamentos da realidade. Além do Mundo, além
da civilização ou da ciência, essas criaturas infinitamente vastas são a
fonte de tudo o que é, foi e poderia ser. Embora estejam além dos muros
da nossa realidade, não são abstrações distantes e desconectadas –
elas estão ao nosso redor e dentro de nós. Nosso medo do oceano sem
fim, nosso desejo de dar sentido ao mundo ao nosso redor, nossa
compreensão de causa e efeito, até mesmo do tempo linear e do espaço
racional - são todos os estrondos dos Primordiais que passam por nós,
separados do Mundo por a largura de um sonho.
O jeito das coisas
SEU MUNDO
Esta seção do livro investiga as realidades
cotidianas do mundo.
Apesar de sua normalidade superficial e grande
semelhança com o mundo em que você e seus
colegas jogadores vivem, o Storyguide tem total
liberdade para fazer mudanças e criar novos
lugares no mundo sem sentir que eles podem
estar “se desviando do cânone”.
Os jogos do Mundo do seu Scion podem
incluir grandes cidades e países inteiros que
não existem no mundo real, ou reescrever
completamente a natureza do próprio Mundo.
Se o Storyguide quiser dizer que uma nação
centro-africana escapou do colonialismo europeu
e do comércio de escravos e vive numa utopia
tecnocrática, ou disser que as amazonas gregas
colonizaram uma ilha para si quando Roma
conquistou a sua terra natal, está perfeitamente
bem. Se o mundo estiver completamente
escondido e os Scions fizerem parte de uma
vasta conspiração para manipular a população,
ótimo. Ou você pode decidir que seus
personagens brigarão em brigas massivas e
destruidoras de propriedades no centro de
Manhattan. O que quer que pareça mais
divertido, essa é a resposta certa.
Da mesma forma, esteja preparado para que
os livros de Scion detalhem partes do Mundo
onde pessoas, lugares e história se desviam
fortemente da realidade. Uma boa história pode
ser encontrada em um bairro fictício que pode
pertencer a uma entre muitas cidades, ou em
um negócio que só existe graças à interferência divina.
As pegadas que os Primordiais deixam em sua passagem
incognoscível pelo Mundo Superior são Titãs.
Chamar os Titãs de filhos dos Primordiais seria uma
simplificação excessiva – alguns são descendentes literais,
mas muitos são subprodutos e emanações, ecos de forças
universais que definem o Mundo. Titãs são as sombras que
os Primordiais lançam sobre toda a existência.
Freqüentemente, eles são o sol, a lua, o vento, a terra -
e os Titãs raramente são mudados ou persuadidos a serem
diferentes do que são. Ao contrário dos Deuses, os mestres
dos aspectos do Mundo, os Titãs são dominados pelo aspecto
que representam, o ponto de equilíbrio na escala entre a
criação e a destruição - eles fazem
19
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O Mundo é possível e é responsável por todas as forças que o definem,
mas é igualmente da sua natureza destruir.
O vento soprará, seja para virar um moinho de vento ou para destruir um
navio nas rochas. O vento não se importa – nem sequer tem consciência
do moinho ou do navio. Os Titãs estão conscientes da humanidade, e
alguns até se preocupam com os mortais, mas para eles não há uma
diferença clara de importância entre a vida mortal e as rochas e árvores.
A maioria não odeia a humanidade, eles simplesmente não entendem o
ponto, e é por esta razão que os Deuses guerrearam contra eles.
A TITANOMAQUIA
A maioria das religiões conta alguma história sobre isso: uma
guerra dos Deuses contra seus predecessores cruéis e indiferentes.
Mesmo para aquelas culturas que preferem histórias de reabilitar ou
ignorar os monstros no início dos tempos, existem histórias de amarrar
essas criaturas, trancá-las em terras distantes ou matá-las para que não
possam causar mais danos. Hoje, a maioria dos Titãs são mantidos
selados por rituais místicos ou enormes prisões, enquanto os restantes
livres são vigiados de perto em busca de qualquer sinal de perfídia.
Deuses e Titãs são duas faces da mesma moeda, cada uma
contendo a essência do universo e equilibrando energias criativas com
impulsos destrutivos. A distinção está em sua relação com a humanidade.
Os Deuses não precisam dos humanos, mas precisam da humanidade
– não para existir, não para manter o seu poder, mas como um espelho.
A adoração humana é a forma pela qual os Deuses se conhecem e, sem
a capacidade de se relacionar e simpatizar com a humanidade, a linha
entre Deus e Titã se confunde a ponto de desaparecer.
20 CAPÍTULO UM: O MUNDO
Os mortais precisam dos Deuses para protegê-los das energias
mercuriais dos Titãs e dos caprichos muitas vezes sádicos dos
titanspawn, os descendentes deformados que vagam livres das prisões
de seus antepassados. Abrigada ao abrigo das divindades, a humanidade
inadvertidamente define o divino. Cada vez que uma mãe conta ao seu
filho uma história dos Deuses, as suas palavras são as vigas que formam
um muro de contenção, definindo a fronteira entre o que Deus é e o que
não é. Em troca, os edifícios do manto de Deus afundam-se ainda mais
no solo fértil da imaginação humana. Quer tenham surgido
simultaneamente ou unidos para se salvarem das marés crescentes do
Mundo, uma vez que os mortais começam a contar as histórias destes
Deuses que vivem e trabalham juntos, eles mudam para se encaixarem
numa única narrativa – um panteão .
Os Deuses se imprimem no mundo mortal vindos de fora, deixando
marcas na realidade. Essas impressões são chamadas de Encarnações,
aspectos de si mesmos transmitidos pelo Mundo como indivíduos que
vivem, riem e amam como os mortais. As encarnações são uma das
duas maneiras pelas quais os Deuses podem interagir com o Mundo
sem vadear pelas águas turvas do Destino que o cobrem. O outro lado
são os Scions, os filhos dos Deuses.
DESTINO
O destino é a força cósmica que puxa as coisas no mundo para a
ordem.
O mundo escreve você em suas histórias - fazendo você conhecer
as mesmas pessoas repetidamente, fazendo você realizar a tarefa
escrita para você em uma história, desempenhando o papel de sua vida como
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Ligação ao destino
As ações de um Scion se espalham por todo o Mundo, criando redemoinhos sutis e correntes poderosas que aprisionam
os mortais pegos pela atração do Scion. Isto é o Destino em ação: a trama inexorável da mitologia de uma divindade nascente.
Os Deuses chamam o processo pelo qual os mortais são atraídos para as histórias de Vinculação do Destino divino, e muitos
de seus maiores triunfos e tragédias podem ser atribuídos a ele.
As Ligações do Destino se ligam diretamente a um Herói e Semideus, mas tendem a se ligar ao manto de um Deus, ou à
sua superalma divina. Eles agem para definir um Deus e como os relacionamentos de Deus acontecerão no futuro, o que é
outra razão pela qual muitos Deuses têm o cuidado de permanecer no Mundo Superior (que é desprovido das armadilhas do
Destino, e onde eles sentem o puxão das Ligações do Destino, mas raramente) e agem através de intermediários (como Scions).
Parte da razão pela qual os Deuses se abstêm de acção directa é porque fazê-lo abala o destino ordenado do cosmos, e
porque altera a forma como o seu poder divino poderá manifestar-se no futuro (para não mencionar a sua própria concepção
de si próprios). Ao abraçar esta mudança radical, os Deuses que interagem com os seus povos durante uma crise podem
encontrar-se completamente e permanentemente alterados - como o que aconteceu com os Òrìshà durante a Passagem do
Meio, onde as suas identidades divinas foram distorcidas, quebradas e dobradas entre meia dúzia de pessoas. novas
divindades.

uma comédia ou uma tragédia ou qualquer coisa entre elas. Não é controle
mental; você ainda faz suas próprias escolhas. Mas essas escolhas são feitas
em resposta a certos padrões em sua vida, e esses padrões surgem
repetidamente por causa do Destino, a menos que você tome a decisão
dolorosamente difícil de romper com seu destino e fazer outra coisa (e poucos
o fazem).
À medida que esses Heróis ascendem na Lenda, eles inspiram adoração.
Este culto pode ser organizado em cultos de seguidores devotos, dedicando as
suas vidas à promoção do seu ídolo. Muitas vezes é mais uma admiração geral
entre a população em geral. Quando o Destino começa a pulsar com as
histórias da Lenda de um Herói, o Herói se torna menos humano e mais divino.

As encarnações ainda são pessoas que vivem e caminham no mundo. Para alguns, para por aí – celebridades realizando grandes feitos, mas
Um Deus pode ter muitas Encarnações, e às vezes a mesma divindade pode ainda assim mortais. Outros mudam suas culturas para sempre, um caminho
ter três ou quatro faces diferentes, dependendo da cultura em que se encontra. que leva um Herói a se tornar um Semideus. Os semideuses são o ponto
Às vezes, essas Encarnações até entram em conflito - só porque são todas intermediário entre a humanidade e os Deuses - ainda possuidores do
ecos da mesma divindade, não significa. significa que eles não valorizam sua autoconhecimento para permitir uma existência linear no Mundo, mas repletos
individualidade. de energias arquetípicas. O poder que eles exercem os torna rivais de todos,
exceto os titãs mais poderosos, e capazes de enfrentar deuses e titãs quando
se unem.
E às vezes, essas Encarnações ficam um pouco
envolvido com os mortais e com o mundo que eles cuidam.
Sua existência é um ato de equilíbrio entre sua vida mortal em um mundo muito
Descendentes não são comuns – embora muitos Deuses sejam
fácil de obedecer aos seus caprichos e o cumprimento do ônus de grandeza
namoradores, a maioria dos acoplamentos entre mortais e divinos não resultam
colocado sobre eles pela lenda que se desenvolveu ao seu redor. Para aqueles
em nascimento, e Deuses que dedicam tempo para adotar e inculcar um
cujo caminho termina como Semideus, a humanidade é querida demais para
herdeiro adequado ou criar vida diretamente é ainda mais raro.
desistir de uma chance de obter o poder verdadeiramente divino.
No entanto, às vezes a criança gesta, a argila se anima, e o tamborilar das
rodas giratórias do Destino conduz a divindade para dentro do Scion. Embora
Para um Scion alcançar a Divindade, ele deve fazer o sacrifício final.
muitas vezes excepcionalmente talentosos, bonitos e encantadores, a maioria
Manter uma vida humana é impossível para os Deuses – apenas as Encarnações
dos filhos dos Deuses não tem a centelha necessária para se tornarem algo
podem ter uma presença significativa no mundo mortal. Estar na presença de
mais.
um Deus em sua verdadeira forma não é algo que as mentes mortais (ou
Mas alguns sim. Quando um Deus toma conhecimento de sua prole,
espíritos, ou corpos) possam suportar. A atração do destino seria imensamente
eles concedem uma Visitação, um grande evento que transforma o profano em
mais forte sobre os Deuses no Mundo, então em apoteose o Scion sacrifica sua
sagrado e vice-versa, que desperta o Scion nascente para a verdadeira
humanidade e abraça as forças elementais que vieram para defini-lo. Como um
divindade.
Deus, o Scion é conhecido através dos Benefícios que eles dão ao Mundo e

SCIONS E SUA JORNADA através das Esferas que eles incorporam.

Scions estão a meio caminho entre o mundo mortal e o mundo superior,

uma quintessência de poeira com a apreensão da nobreza divina. A partir do
Como Deuses, esses Scions também encarnam, permitindo-lhes ver o
momento de sua Visitação, Heréus enfrentam conflitos além do alcance mortal,
mundo que deixaram para trás e criar seus próprios Scions. Suas manifestações
tornando-se Heróis nas batalhas contra as crias de Titãs e realizando Feitos.
no Mundo são sombras de seu verdadeiro eu, mas dão a eles a oportunidade

de separar aspectos para desenvolver sua Lenda e ajudar seus seguidores.

de habilidade lendária.

O jeito das coisas 21

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Para muitos, o Mundo ainda é o centro da sua existência, e eles
inculcam toda a sua consciência nas suas Encarnações. Para outros,
o Mundo é uma distração quase imperceptível nos acontecimentos
do cosmos. Mas todos os Deuses encontram necessidade de
Encarnações, mais cedo ou mais tarde, pois mesmo os mais distantes
não podem deixar de ser apanhados pelo Destino às vezes.
O MUNDO
O Mundo é Tiamat,
Marduque. Sãoesculpido em formato
Rangi e Papa, e forma
abraçados por
enquanto seus filhos
lutam entre eles. Também foi criado por uma alvéola nadando em um
oceano infinito, e por Q'uq'umatz e Tepeu falando a palavra “Terra”
enquanto flutuavam em um oceano infinito semelhante. Atum existia
em ainda outro oceano, contendo todo o Mundo dentro de si, tomando
as definições e limites da existência dos Primordiais e concedendo a
administração à Enéade. Os filhos de Burr levantaram a terra do mar,
formada a partir dos ossos, da carne e dos vermes do morto Ymir.
São todas essas coisas, mesmo em contradição umas com as outras,
e todas são verdadeiras.
TODOS OS MITOS SÃO VERDADEIROS
Fionn mac Cumhaill era um homem ou um gigante? Afrodite
nasceu de órgãos genitais divinos lançados ao mar ou de Zeus e
Dione? A resposta é sim. Cada mitologia coexiste com as outras e o
mundo gira sem
NÃO O MUNDO,
MAS O MUNDO
Este capítulo tem uma agenda: apresentar um cenário
onde as coisas se assemelham principalmente ao nosso
mundo, ao mesmo tempo que deixa claro que apenas
abaixo da superfície você pode encontrar a adoração de
Scion e uma enorme diversidade religiosa tingida com
influência sobrenatural genuína. Na verdadeira Roma, a
sede da Igreja Católica fica do outro lado do rio e, para
além de certos avivamentos modernos, os antigos templos
são vestígios históricos e não locais de fé vivos. Em Scion,
Roma parece quase a mesma, e a vida cotidiana é
superficialmente semelhante, mas algumas das antigas
ruínas têm anexos bem cuidados para ritos de culto, e
mesmo que o Panteão seja nominalmente uma Igreja
Católica, todo mundo sabe que você não vem aqui para a
missa, e que em certos momentos os padres ficam de lado
para outros padres.
Quando você, como o Storyguide descreve lugares no
Mundo de Scion , salga sua mesmice superficial com
tendências de culto. Podemos fornecer exemplos, atitudes
e uma visão geral, mas você deve estar disposto a
suspender a descrença para aceitar esse aspecto do
cenário. Aceite primeiro e depois invente desculpas para
explicar por que isso acontece
caminho.
22 CAPÍTULO UM: O MUNDO
um problema. Onde estas histórias míticas entram em conflito, Deuses
e heróis colidem com palavras e armas. A certeza cosmológica só
importa na medida em que um determinado Deus deseja crédito pelos
atos que as pessoas atribuem ao seu rival. Quer a terra trema porque
os cães de Tuli coçam as pulgas ou porque Poseidon tem acessos de
raiva, isso ainda acontece independentemente de qual explicação
tenha mais proponentes, e o único resultado cósmico para uma briga
no Mundo Superior sobre isso é qual panteão ganha o direito de se
gabar. A maioria das pessoas presume que Tuli causa alguns
terremotos e Poseidon causa outros, sem nenhuma necessidade
especial de escolher apenas uma lenda.
Eles oram por proteção contra um tremor a qualquer Deus – ou
Deuses – que eles acham que realizará melhor o trabalho.
No microcosmo, porém, estas contradições são mais difíceis
de conciliar. Se uma relíquia é sagrada para dois Deuses separados
e as práticas de suas religiões são mutuamente exclusivas, ou
uma população de criaturas Lendárias expulsa outra de seu lar
ancestral porque sua história mítica diz que ela tem todo o direito
ao lugar, o conflito irrompe. Os Deuses enviam Heréus e outros
autorizados a falar por eles para resolver a disputa, de forma
pacífica ou sangrenta, de acordo com seus gostos. Ou não, e
ressentimentos antigos se formam com os quais algum Scion mais
tarde terá a honra de lidar. As coisas ficam ainda mais complicadas
para os seguidores de deuses que pertencem a mais de um
panteão, à medida que tentam navegar pelas pressões e demandas
que chegam até eles de cada lado. Essas teias de interseção
mitológica tornam-se mais emaranhadas quando uma divindade
abrange tantas histórias pessoais igualmente verdadeiras, embora
incompatíveis, que as pessoas não conseguem concordar se elas são o mesmo D
Lugh Lámhfhada é o mesmo que Lleu Llaw Gyffes? Kannon e
Guanyin são duas faces de um só Deus ou dois deuses totalmente
separados? As respostas são “sim e não”, e esse “sim e não” é
qualificado e está longe de ser simples. Os relacionamentos podem
ser confusos por diferentes encarnações trabalhando com propósitos
cruzados, conquistas hostis de mundos superiores divinos por outros
panteões, conspirações titânicas para minar a reivindicação de um
Deus ao seu alcance, ou qualquer série de outras complexidades -
mas todos os mitos são verdadeiros, de uma forma ou de outra. .
Para os exploradores das vastas extensões do mundo, as suas
camadas e mais camadas de mitologia paradoxal e os ciclos de morte
e renascimento fornecem fragmentos intermináveis de lugares semi-
reais, coisas que existem e não existem ao mesmo tempo. Ecos da
primeira chama da humanidade ardem em dezenas de nichos
esquecidos, cada um com a sua própria história para contar sobre a
mão - ou pata, ou garra - que a carregou até lá. Eixos Mundi que
levam a lugar nenhum entram e saem da realidade com base em
presságios associados a panteões mortos há muito tempo. Telescópios
poderosos capturam fotografias de planetas no espaço profundo que
mudam de aparência periodicamente de acordo com as marés das
histórias de criação mutáveis. Peregrinos intrépidos vasculham cada
canto do mundo em busca de dicas de histórias não contadas e ainda não contadas.
HISTÓRIA DO MUNDO
Em traços gerais, a história do Mundo é facilmente reconhecível.
Todas as grandes guerras aconteceram tal como o nosso mundo se
lembra delas. Todas as mudanças geológicas e geográficas
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são familiares. A eletricidade ainda alimenta a tecnologia, Hollywood
ainda produz filmes multimilionários e as pessoas ainda vão e voltam
para o trabalho em estradas congestionadas.
É nos detalhes que o mundo começa a parecer mais variado e estranho.
Está nas motivações por trás de eventos significativos e na mão mais
pesada do Destino em todas as coisas. Alguns eventos tiveram
resultados diferentes, onde a influência mais direta dos Deuses
deslocou algumas peças do tabuleiro aqui e ali, e os dominós caíram
em padrões diferentes quando a poeira baixou.
Muito menos pessoas no mundo acreditam em mera coincidência, e
até mesmo a aleatoriedade tem significado num universo onde o Caos
é uma esfera demonstrável do poder divino.
GOVERNO
Muitos governantes e políticos de alto escalão na história do
mundo reivindicaram o direito divino à liderança e, nos dias modernos,
isso ainda acontece com relativa frequência. Em alguns casos, é
verdade, ou é verdade o suficiente. Os Deuses mostram seu favor em
bênçãos flagrantes e sinais óbvios ocasionalmente. De vez em quando,
o significado de uma profecia torna-se cristalino. Algumas relíquias
sagradas desempenham expressamente o papel de fazedoras de reis
quando as sociedades que as mantêm concordam em usá-las. Mesmo
as profecias e relíquias não refletem necessariamente a vontade direta
dos Deuses, e as Encarnações que caminham pelo Mundo tendem a
ficar fora de situações onde as massas possam perguntar suas
intenções - sem mencionar a realidade de que duas Encarnações do
mesmo Deus podem dar respostas diferentes. Mais frequentemente,
reivindicações legítimas tratam de linhagens e descendência de Scions,
em vez de nomeação direta do alto.
O mundo
Em muitos casos, a reivindicação de um líder ao apoio celestial é
patentemente falsa, mas a presença de Scions e uma infinidade de
oráculos torna tais reivindicações fáceis de fazer e mais fáceis de acreditar.
Algumas dessas afirmações falsas tornam-se verdadeiras, seja porque
os deuses decidiram que gostaram da ideia ou porque o governante
encontrou uma porta dos fundos para o favor celestial. Por outro lado,
o mais alto oficial do governo poderia recorrer aos poderes do Titanic e
fazê-los passar por divinos. Às vezes, a arrogância de um mortal que
afirma o apoio divino onde ele não existe provoca uma retribuição
desastrosa, embora, a menos que um arauto apareça na porta da
rainha e entregue uma mensagem incontestável diretamente do mundo
superior, seja difícil provar qualquer coisa.
Mais comumente, ninguém pode verificar ou rejeitar a reivindicação
do direito divino. Estudiosos e sacerdotes discutem há gerações sobre
as minúcias dos presságios e das notícias enigmáticas das penas dos
escribas fiéis. Mesmo os Heréus geralmente não conseguem confirmar
se seus próprios pais divinos tinham algo a dizer sobre um monarca
em particular, e eles erram pelo lado negativo já que os Deuses não
gostam de agir com autoridade tão abrangente no Mundo. É mais
provável que os deuses vigiem os governantes dos seus povos
favorecidos e empurrem os acontecimentos ao seu gosto do que
expressem opiniões abertamente sobre os líderes terrenos. Alguns
Heréus jogaram a cautela ao vento e desistiram do controle sobre suas
lendas pessoais para governar abertamente, mas de forma alguma as
ações dos escolhidos de um Deus implicam sua aprovação.
Apenas a influência do Destino é indiscutível - um governante pode ou
não ter o apoio dos Deuses, mas se ela estiver destinada a sentar-se
no trono, esse destino se manifestará em augúrios e serenidade.
Claro, nada diz que o Destino tenha que escolher apenas uma
imperatriz de cada vez, e os seres com a capacidade de manipulá-lo
não precisam concordar com seus mandatos.
23
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Em última análise, o mundo não vê muitos mais líderes globais
reivindicando o direito divino do que o nosso mundo. A maioria dos Heréus e
outros com conexões divinas têm coisas melhores para fazer do que se
amarrarem aos destinos das nações.
Cada destino conta uma história de relacionamentos pessoais, então mesmo
um governante como César acaba sendo mais impactado pela traição de um
único amigo do que por um enorme império espalhado a seus pés. As ambições
dos filhos dos Deuses residem em campos mais estranhos do que tronos frios
e escritórios governamentais.
também, e os Deuses também reconhecem isso, mostrando favor em cutucadas
sutis aqui e ali. Enquanto Scions causam grandes respingos no Destino,
humanos comuns podem nadar contra a corrente e desviar as águas um pouco
para um lado ou para outro se colocarem as mãos em uma relíquia ou
ganharem a ajuda de um mentor místico. Às vezes, eles são apanhados nisso,
deixando suas marcas no Mundo, apesar de seus melhores esforços, à medida
que algum poder maior os envolve em sua história. Os mortais podem comandar
magias estranhas, liderar cultos, ver o futuro ou manejar a fé como uma arma.

ONDAS Como todos os mitos são verdadeiros e as ondas do Destino os fazem

colidir uns com os outros regularmente, muitas convulsões violentas na história
Com os filhos dos Deuses vagando pelo mundo, é fácil imaginar que todo
do mundo têm motivações divinas escondidas por trás de suas fachadas
luminar e revolucionário era um Scion. Alguns deles certamente foram. A
terrenas. Quando Scions se envolvem, a fachada é mais como uma janela de
influência do destino reverberou por toda a Europa durante o período
vidro transparente, mas mesmo assim os eventos permanecem mais ou menos
romântico, à medida que Lord Byron construía e depois destruía conexões
reconhecíveis.
Fatebound, uma após a outra, levando a novos gêneros de literatura e dando
Essas guerras e invasões lideradas por divindades impactam mais fortemente
origem ao conceito moderno de “celebridade”.
a Terra Incognita, as terras dos mitos, mudando o equilíbrio de poder no mundo
superior ou mudando a natureza de um reino divino, dependendo de quem
A descendente mongol Khutulun ganhou 10.000 cavalos de pretendentes
vencer. Às vezes eles começam no Mundo Superior apenas para se espalharem
fracassados que não conseguiram vencer uma luta de luta livre contra ela e
pelo Mundo através de adoradores, e outras vezes um Heréu soa o grito de
liderou seus guerreiros na batalha com ferocidade incomparável, ao mesmo
guerra primeiro e os Deuses que lucrariam com sua vitória se reúnem atrás
tempo em que agia como o conselheiro mais valioso de seu pai. Imhotep,
dele. A ocupação americana do Haiti teve tons sombrios de Colômbia, Deusa
chanceler do faraó e filho de Ptah, foi o primeiro do mundo num número absurdo
da América, em guerra contra os Loa. Os Cavaleiros Templários lideraram as
de campos construtivos e artesanais. Então ele construiu sua própria tumba e
Cruzadas para eliminar completamente o culto panteísta. A campanha de César
a escondeu tão bem que até hoje os filhos dos Netjer procuram suas pedras
na Gália não foi uma quase-guerra duvidosamente legal, foi uma campanha
enterradas.
de aniquilação e deificação de um só Heréu pelo autoproclamado Filho de
Vênus contra os Deuses dos Santuários Sagrados. O Theoi
Os descendentes podem ser brilhantes como o sol, mas isso não significa
que outras estrelas não brilhem. A humanidade mundana está cheia de heróis

UM ESTUDO DE CASO DE
A HISTÓRIA DO MUNDO: A ANAUSA
Com o número de membros fixado em 10.000 soldados, descrito em detalhes por Heródoto, os Anauša – os Imortais
Persas – constituíam uma força de choque de tamanho tremendo para o mundo antigo. As histórias dizem que sempre
que alguém caía em batalha ou adoecia, uma reserva era convocada para que suas fileiras fossem sempre de 10.000 homens.
Os Imortais serviram tanto como infantaria pesada quanto como guarda Imperial especial, um papel duplo que destacou
a extrema importância do Imperador, além de proporcionar um aumento de prestígio que garantiu que cada Imortal lutasse
para defender a honra e a disciplina da unidade. O símbolo deles era uma romã.
Após o eventual desaparecimento da dinastia Aquemênida nas mãos de Alexandre, o Grande, os Imortais deixaram de
funcionar como uma unidade histórica, mas o nome continuou vivo. Vários guardas reais, incluindo a Guarda Imperial
Iraniana na década de 1970, reivindicaram o apelido de “Imortais” para vincular seus destinos (e destinos) a essa lenda
(e lenda). Nesse sentido, os Anauša são muito parecidos com os einherjar: todos os que morreram sob a sua bandeira
podem ser chamados a reencarnar e lutar - se sofrerem grandes perdas num conflito, os corpos desaparecem sem deixar
vestígios e mais Imortais simplesmente entram em cena. a porta no dia seguinte, pronto para lutar.
Sem um panteão para apoiá-los, porém, os Anauša estão na posição de ser uma força mercenária.
Eles trabalharão para quem puder pagá-los; esse pagamento pode ser em bens mundanos ou em lendas.
Os Imortais se espalharam por todo o mundo, uma companhia paramilitar de elite que não pode realmente morrer ou
ser derrotada, embora seja raro e terrivelmente caro que todos os 10.000 sejam chamados de uma só vez. Ao pedir ajuda
aos Imortais, Scions e os Imortais podem unir suas respectivas Lendas. À medida que o Scion realiza grandes feitos, os
Imortais reforçam sua reputação. Em breve, algum outro exército ou guarda se autodenominará Imortal, e o mito crescerá.

Os Anauša nunca servirão um descendente dos Theoi (os deuses greco-romanos) e olharão com desdém e hostilidade
para os Yazata, mesmo que o panteão iraniano deva ser amigável. Em algum momento no passado, porém, os Anauša e
os Yazata romperam fileiras; nenhum dos grupos relatará o incidente específico.

24 CAPÍTULO UM: O MUNDO

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matou a maioria dos Nemetondevos enquanto os romanos
escravizaram seus adoradores, e César finalmente alcançou os
feitos necessários para completar a apoteose de Divus Iulius após
a morte mortal.
A MARCHA DO TEMPO
A globalização do mundo, que começou no século XIX com a
industrialização e avançou a um ritmo cada vez mais rápido com a
ascensão da tecnologia moderna, teve um impacto profundo nos
Deuses e na forma como eles interagiam com a humanidade. No
passado distante, um Deus poderia razoavelmente esperar enviar
uma Encarnação para se intrometer nos assuntos dos mortais e,
como resultado, apenas encontrar uma ligação do destino moderada,
já que a história se espalharia no ritmo do boca a boca. No momento
em que atingiu o ponto de saturação para se tornar uma Lenda, os
efeitos do Destino já haviam se estabelecido e se difundido o
suficiente para não balançar indevidamente o barco.
Quando os humanos desenvolveram vários meios de
comunicação instantânea e, especialmente, a força imparável dos
meios de comunicação de massa, todas as apostas foram
canceladas. Se Hera transformasse pessoalmente algum mortal em
um pássaro por insultá-la agora, os tablóides e o Facebook
garantiriam que milhares de pessoas estariam ligadas ao destino
dela naquele dia. Lançar milagres abertamente sobre a população
para estimular a adoração atrai uma resposta tão esmagadora de
tantas pessoas que a autoimagem de uma divindade é puxada em
um milhão de direções, esticada até o ponto de ruptura por um milhão deMuitos
O mundo
do que ele fez. Os Deuses têm, portanto, um forte incentivo para
ficarem em segundo plano e ficarem atrás da cortina. Isso torna o
mundo um lugar mais cansado do que costumava ser, mas os
panteões ainda mergulham os pés na água com frequência e
profundidade suficientes para que ninguém se esqueça de que estão lá fora.
Os descendentes têm mais facilidade, mas enfrentam o mesmo
problema. Sempre que um confronto com Titanspawn ou um grande
plano que deu errado se torna muito explosivo, uma dúzia de
câmeras do iPhone transmitem a cena para todo o mundo em tempo
real e o Destino faz sua vontade. Alguns Scions não se importam,
escolhendo fama e estrelato impossível em vez de agência em suas
próprias histórias, mas a maioria tenta manter um perfil um pouco
mais discreto quando se trata de saltar edifícios e invocar raios.
Embora a velocidade ofuscante do progresso humano tenha
impactado fortemente os Deuses, o mesmo não foi particularmente
verdadeiro ao contrário. A adoração e as bênçãos certamente
proporcionam inspiração e reduzem obstáculos, mas, em última
análise, a humanidade é milagrosa pelos seus próprios méritos
quando se trata do espírito de inovação e da vontade de romper
fronteiras. Os mortais, e não os Scions, foram responsáveis pela
maioria dos grandes avanços na ciência e tecnologia – em grande
parte porque os Scions têm menos limitações que precisam ser
conquistadas, e seus destinos florescentes os mantêm bastante
ocupados. É por isso que o mundo moderno parece mais ou menos
idêntico ao nosso de uma perspectiva ampla, em vez de uma
supersociedade hiperavançada que funciona com maravilhas.
interpretações
Deuses, ediferentes.
até certo ponto seus filhos, ainda pensam segundo padrões estabelecid
25
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quando a humanidade não tinha mais onde procurar respostas e MITOLOGIA MODERNA
confiava na boa vontade dos seus panteões para sobreviver a climas
A pulsação da influência divina no mundo é sutil, mas forte.
adversos e pragas desenfreadas. Embora os mortais ainda peçam
Uma linha contínua entre as mitologias antigas e modernas significa
bênçãos aos Deuses em tudo, desde a agricultura à guerra e ao
que, embora os Deuses permaneçam fora do contato direto com a
amor, a humanidade moderna assumiu o comando do seu próprio
humanidade na maior parte do tempo, eles são o murmúrio no fundo
destino de uma forma que os Deuses nunca poderiam ter imaginado
da vida cotidiana, ocasionalmente elevando-se acima do barulho
há algumas centenas de anos, e isso influencia cada interação com o divino.
para cantar uma letra importante. antes de voltar à estática do rádio.

O MUNDO É UM PALCO Isso significa que a conversa mais fria é sobre as últimas travessuras
do Coiote, tanto quanto sobre qual ator está namorando quem. Isso
Nenhum esquema de conspiração secreta para proteger as
significa que as pessoas atribuem lendas urbanas a panteões ou
frágeis mentes mortais do divino e fantástico. Os deuses são tão
criaturas específicas, e os teóricos da conspiração estão
francos sobre seu relacionamento com a humanidade como sempre
empenhados em desmascará-las em vez de prová-las. Magia e
foram, respondendo orações em troca de adoração e lançando
milagres são um fato da vida. Eles são maravilhosos, de tirar o
ataques existenciais quando não conseguem o que querem. Todo
fôlego, aterrorizantes e inspiradores - mas não são inacreditáveis.
mundo sabe que os Deuses estão lá, mesmo que se recusem a se
envolver com a divindade ou acreditem que tudo não passa de uma
alucinação compartilhada. As pessoas no mundo de hoje contam Como qualquer outra coisa, as façanhas dos Deuses e de

histórias de uma série de heróis locais em constante mudança na todos os que estão associados a eles constituem um excelente

história recente, com a mesma frequência com que contam histórias material para a mídia. A antiga tradição de ficarmos sentados

antigas de tempos mais jovens, embora geralmente não os tenham contando histórias uns aos outros sobre a época em que Gayan

conhecido pessoalmente. Todos os panteões têm suas próprias derrubou Krishna com sua carruagem ainda existe hoje, só que

razões para viver no Mundo Superior – alguns foram banidos, agora, em vez de uma dúzia de pessoas reunidas em torno de uma
fogueira, o público é o mundo inteiro. Televisão, filmes, histórias em
enquanto outros simplesmente gostam mais do paraíso do que vagar
entre os pequenos mortais peludos – mas todos eles sabem o custo quadrinhos, romances e fontes de notícias sensacionalistas retratam

de se imporem ao Mundo com muita frequência ou ousadia. Zeus regularmente Heréus e Deuses realizando grandes feitos assim

aprendeu a lição quando Hera o enganou para incinerar sua amante como fazem em nosso mundo. Em The World, porém, os assuntos
são mais variados. Dramas do horário nobre sobre divindades
mortal Semele com toda a sua glória revelada. Os Tuatha Dé Danann
já viveram na Irlanda propriamente dita, e o que isso lhes rendeu? menores de terceira linha de todas as culturas são transmitidos

Guerra, invasão, exílio e Vinculação do Destino eram tão poderosos com relativa frequência, e contos de super-heróis se transformam

que viraram suas próprias geasa contra eles, garantindo que eles em território religioso à medida que Scions e Encarnações Divinas

sempre seriam tão compelidos por tabus e juramentos quanto seus ocupam uma parcela maior da imaginação pública quando se trata

inimigos. Quanto mais os Deuses ficam diretamente na frente da do que constitui uma fantasia de poder. As crianças ocasionalmente

câmera, maior e mais brilhante é o holofote que os Titãs usam para escolhem Scions do mundo real sobre os quais leram ou até mesmo

escolher seus alvos, e mais danos colaterais se acumulam à medida viram pessoalmente para imitar quando brincam. Os Deuses

que suas batalhas acontecem. Eles não têm medo de tornar seu suportam um fluxo pequeno, mas constante, de orações e sacrifícios

poder conhecido e não pretendem esconder seus milagres do mundo de pessoas desesperadas para serem escolhidas para o dom da

- é simplesmente muito inconveniente colocá-los no centro do palco. divindade, e mais alguns caçadores de mitos dedicados rondam os
rumores na esperança de ficarem cara a cara com uma experiência transformadora
Em vez disso, O Mundo é o tabuleiro de jogo para todas as
grandes agendas e rancores mesquinhos dos panteões, um O destino e a natureza interligada dos panteões garantem que

playground onde suas muitas tramas e ideais nobres tropeçam uns as relações dos Deuses entre si e as suas histórias escritas na

nos outros e exigem o dinheiro do almoço uns dos outros. Apesar do tapeçaria do Mundo se espalhem para as instituições humanas. A

seu poder cósmico, os Deuses não são nada sem os humanos para maioria não considera a superstição irracional ou falsa, ciente de

os definir e validar. Tudo o que fazem, fazem-no, de alguma forma, que os nomes das Lendas têm poder por si só, e que seguir os

para o bem do mundo, mesmo que seja também para si próprios. passos de alguém pode ligar uma pessoa a ela por meio de

Eles têm interesse no que acontece neste planeta azul giratório, e coincidências e inclinações. Os efeitos são sutis e imprevisíveis, mas

muita força divina liberada sobre ele iria despedaçá-lo. Na outra inegáveis do ponto de vista panorâmico. Dois times de futebol

direção, as consequências das massas Fatebound distorceriam os nomeados em homenagem aos deuses que guerreiam constantemente
panteões de forma irreconhecível. Scions, então, são a expressão entre si se encontram competindo pela mesma posição no ranking

perfeita de seus desejos mundanos temperados por sua necessidade por acaso. Uma empresa que enfrenta a falência muda de marca

de agir à distância. Eles carregam apenas o suficiente dos temas e com um aceno respeitoso para Osiris ou Xipe Totec para agarrar

poderes de seus pais para levar as coisas na direção que os Deuses desesperadamente uma segunda chance. Nada é certo e, por vezes,

querem que eles sigam, e pertencem apenas o suficiente à a renovação que o CEO esperava acaba por ser uma reorganização

humanidade para agir como uma solução alternativa para o enjoativo do conselho de administração que faz com que ela e toda a equipa

Destino - pelo menos, até que se tornem potentes o suficiente para executiva sejam despedidos. Por outro lado, às vezes o navio dela

partir. pegadas sísmicas próprias. chega - o que traz consigo uma hoste

26 CAPÍTULO UM: O MUNDO

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de novas complicações com vaga semelhança com outras partes do mito
com as quais ela não contava.
As ondulações do destino também têm mais efeitos subconscientes
sobre o mortal comum, com milênios de Vinculação ao Destino moldando
as expectativas do mundo e das pessoas nele como barro. Eles sabem que
sonhos inócuos ainda podem significar alguma coisa, o déjà vu pode
destacar um evento insignificante como importante e seus sentimentos
viscerais podem estar certos (ou errados) na maioria das vezes. Todos
aceitam “destino tentador” e “apenas sobremesas” como verdadeiras leis da
natureza que têm um impacto decisivo. O mundo não acha muito estranho
quando o acaso e o infortúnio atingem como um raio. Muitas pessoas estão
dispostas a arriscar com a cartomante cujo número de telefone retiraram de
uma etiqueta de papel em um poste telefônico, e um bom número delas
também não se importa em admitir isso. As loterias provocam uma
competição silenciosa de rituais misteriosos entre aqueles que jogam
regularmente, pois cada participante acredita conhecer a combinação de
orações e associações significativas que garantem suas melhores chances
de ganhar. Turistas e groupies migram para celebridades na esperança de
aproveitar não apenas 15 minutos de fama, mas um destino mais brilhante -
não que a Jane média colocaria isso nesses termos. Ela apenas tem a
sensação de se sentir atraída por certas pessoas ou lugares e então dá
desculpas para explicar o porquê.
SINAIS DIÁRIOS
Embora o mundo esteja repleto de mitologia moderna, os mortais
comuns acreditam na maior parte dela. Apenas a ponta do iceberg divino
aparece por trás da cortina, e seu mistério inerente permite que ele desafie
a fácil categorização ou
O mundo
industrialização. O resto explode em cores vibrantes em Terra Incognita,
mas na maior parte são impossíveis de alcançar para qualquer pessoa sem
uma lenda própria. Mas a humanidade acredita, e isso é poderoso. Em vez
da presença autoritária, os dedos dos Deuses alcançam o mundo de um
milhão de pequenas maneiras.
Enquanto uma jovem pode usar uma cruz de ouro em volta do pescoço
em nosso mundo, a mesma mulher no Mundo pode usar um amuleto de
martelo em uma tira de couro ou uma pequena garra de corvo. A estátua do
Cristo Redentor erguida no Rio de Janeiro não é substituída por Xangô em
seu trono, mas sinais do Deus relâmpago que governa estão espalhados
por toda a cidade. Os ginecologistas obstetras com camisas de seda
ocasionalmente cobram de seus pacientes um prêmio pelo tau-robolium,
uma palavra que a maioria não entende, contrabandeada como é dentro
de testes pré-natais americanos superfaturados. É moda entre alguns
soldados bem informados esculpir o Tiwaz
runa em seus rifles para garantir que as armas não emperrem neles. Quem
ouve atentamente a previsão do tempo nas rádios caribenhas ouve uma
batida que lembra a de Xangô.
A grande variedade de homenagens ao invisível enriquece todos os aspectos
da vida que de outra forma seria monótona.
As celebridades mortais também cortejam o divino em suas buscas
por fama e fortuna, escolhendo divindades patronas para solicitar notoriedade
contínua (e leite para divulgação contínua, quando podem). A posse de um
primeiro-ministro inclui uma oração a um Deus tutelar local como parte do
discurso padrão. Quando os Phillies vencem a World Series, eles reservam
um momento para cantar um hino a Ogma ou Nike antes da festa.
Enquanto isso, o San Francisco Giants tem um gigante literal como
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A FÉ E O MUNDO, PRIMEIRA PARTE

Acredite ou não, o mundo da humanidade coexistindo ao lado de maravilhas e criaturas lendárias não é uma grande
mudança em relação ao nosso mundo. A religião popular é forte em todo o planeta, e tais coisas existem nas mentes e
nos corações das pessoas por uma questão de fé. A verdadeira diferença entre o nosso mundo e o Mundo não está na
existência ou não dessas coisas, mas na frequência e frequência com que elas penetram em nossas vidas, e em todos
os mitos serem igualmente verdadeiros e interagirem uns com os outros de maneiras inesperadas e fascinantes.
No Mundo, mais pessoas acreditam em mais panteões com mais regularidade porque os velhos costumes nunca foram
a lugar nenhum. Os que buscam a fé não precisam reconstruir tradições semi-enterradas; seus deuses ainda estão na
frente e no centro de suas próprias religiões originais. Da perspectiva dos Deuses, muito pouco mudou desde seus
primeiros dias, quando eles se intrometiam com mais frequência nos assuntos dos mortais. Lembre-se, “acredite ou não”
– os Deuses não precisam de crença, mesmo que se importem com isso. Eles são, como uma tempestade ou um
incêndio, e não precisam nem querem o seu reconhecimento. Bem, talvez eles queiram um pouco...

seu mascote, e eles apenas recrutam jogadores que o titanspawn Os panteões vêem o progresso humano em termos diferentes dos
considera dignos - pelo menos, de acordo com o gerente geral, que próprios humanos, nos seus papéis de observadores distantes e eternos.
questiona se é apenas um homem muito alto em um terno mais alto. As Eles consideram as mudanças filosóficas e o valor cada vez maior das
letras miúdas nos créditos dos filmes incluem cláusulas para proteger os vidas e das liberdades como novidades, dignas de observação, mas
cineastas não apenas de violação de direitos autorais, mas também de raramente de adoção generalizada, especialmente porque fazem de tudo
ofender qualquer aes sídhe para não permitir que Fatebinding as mude radicalmente. Onde os
cujos nomes ou domínios se assemelham ao conteúdo do filme. padrões da humanidade entram em conflito com as expectativas dos
Deuses, os Heréus são frequentemente os que lideram o ataque para
rejeitar completamente as tradições questionáveis de eras passadas,
Exploradores com olhos aguçados e estudantes atentos da história
enquanto os navios das religiões mortais navegam mais lentamente nos
descobrem uma infinidade de santuários e templos escondidos em todos
ventos da mudança e gradualmente influenciam as próprias opiniões dos
os cantos do mundo, construídos ao longo de eras contínuas de adoração
Deuses. em tais
que nunca desapareceram completamente. Uma colônia de buracos em
assuntos.
forma de runas escavados na encosta de uma montanha em padrões
místicos mostra onde o culto de um Scion uma vez dedicou a face da
rocha à sua Lenda florescente. RELIGIÕES
Os mausoléus na Irlanda foram concebidos como pequenas réplicas da
torre Teach Duinn, com faróis ameaçadores em terra, acima de poços E CULTOS
profundos revestidos de pedra, onde camadas de solo escondem séculos
de sacrifícios votivos. Uma série de postes de madeira entalhada que
Não há conspiração
persistência de para esconder
costumes a presença
“pagãos”, dos
mas os Deusespromovem
panteões ou dos
nunca se deterioram marca um caminho que serpenteia através de um
uma certa atitude perante a fé que, na maioria dos casos, os coloca em
pântano escondido, criado para guiar não pessoas, mas espíritos, através
segundo plano na sociedade moderna. Durante séculos, este não foi o
de terras traiçoeiras até a segurança do lar. Cada cidade do mundo
caso, e os teocratas-Scion com coroas brilhantes falavam trovões e
possui um altar dedicado à sua divindade padroeira. Em algumas cidades,
cuspiam relâmpagos uns para os outros em território comum. Você
ele é exibido com destaque no centro de uma enorme praça no centro da
conhece os exemplos: corpos desonrados em Tróia, 18 dias apocalípticos
cidade, enquanto em outras não está listado em nenhum mapa e os
em Kuru, os dragões vermelhos e brancos que eram nações.
possíveis peregrinos devem conhecer os sinais secretos (ou comprar um
Nem todos os Deuses se intrometeram tão abertamente, e alguns se
aplicativo caro do sistema de posicionamento global no mercado negro) para encontrá-lo. .
abstiveram de intervir, raciocinando que, se os métodos que ensinavam
Sugestões de ritos e milagres esquecidos estão espalhados pelo mundo,
tivessem algum valor, deveriam permanecer fortes quando praticados
permanecendo em cavernas e desertos, esperando em naufrágios e
apenas por mortais.
arsenais enferrujados, enterrados sob cemitérios e sentinelas no topo
de penhascos. Eles podem até estar à vista de todos - rostos de deuses É difícil precisar quando isso mudou, e seria etnocêntrico e
esculpidos nas cornijas das mansões ao longo de uma determinada enganoso apontar para um evento histórico específico, mas
avenida ou orações gravadas nos tijolos de cada terceiro prédio de um gradualmente, os Deuses abandonaram o governo direto e as
campus universitário - e as pessoas os vêem como curiosidades que manifestações mais públicas. Mesmo assim, eles nunca
apenas ultrapassam a periferia de suas vidas. vive se algo chamar abandonaram seu povo. Muitos permitiram que novas religiões e
atenção especial para eles. ideologias florescessem e servissem à sociedade cívica, mas

Como as religiões e tradições folclóricas do Mundo são contínuas e

ordenaram aos seguidores que honrassem as suas crenças
não reconstruídas desde os tempos antigos, parte do que os Deuses originais em privado ou em cultos fora do controlo do Estado. Em

esperam de seus adoradores e Heréus é desagradável ou até mesmo

1000 DC, o Althing da Islândia votou pela conversão do país ao
abominável para os costumes modernos. cristianismo, mas homenageou Odin no dia seguinte, embora
nunca mais o invocassem em questões de Estado.

28 CAPÍTULO UM: O MUNDO

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Este padrão repetiu-se em diferentes épocas e lugares em todo o
mundo. Em alguns casos, os Deuses não apelaram a uma mudança na
religião pública, mas na atitude das pessoas relativamente à fé, instando-
as a assumir a responsabilidade por assuntos que anteriormente tinham
sido deixados à intervenção divina.
Esse é um ideal geral. Os detalhes ficam um pouco mais confusos.
Verdade seja dita, os líderes das grandes religiões monoteístas
prefeririam que você não sacrificasse pombas a Afrodite depois de
assistir aos seus cultos, mas não há muito que possam fazer a respeito.
É assim que suas crenças sempre coexistiram com os deuses, que se
dane a doutrina. É claro que algumas pessoas não têm nada a ver com
religião ou política cívica, e apenas servem aos deuses, e outras são
monoteístas puros e até ateus. Pode parecer difícil de acreditar, mas
poder não é necessariamente o mesmo que divindade.
TIPOS DE CULTOS
Scion usa o termo “culto” para denotar religiões focadas em Scion,
não como pejorativo. Os cultos não têm maior ou menor probabilidade
de produzir fanáticos assassinos, fanáticos, pessoas que desconfiam da
ciência ou xenófobos do que as religiões convencionais.
No entanto, como os cultos são frequentemente assuntos privados e
existem em multidões, os cultos não tendem a ser religiões de “grandes
tendas” cheias de pontos de vista diversos. Se um grupo de pessoas se
reunir para acreditar em algo prejudicial, nenhuma autoridade superior
irá excomungá-los, exceto os Scions que eles reverenciam. Quando os
cultos ficam ruins, geralmente é porque os Scions patronos não são
pessoas admiráveis, ou a organização não teve uma visita divina para
corrigir seu curso há muito tempo. Por outro lado, alguns cultos têm uma
relação adversa com deuses específicos ou panteões inteiros. Não é
comum, mas acontece.
Então, é claro, existe a possibilidade de o culto servir a um Titã.
Na verdade, os cultos dos Titãs não são necessariamente malévolos.
Alguns Titãs não são destrutivos e alguns cultos propiciam os Titãs que
eles adoram. O fato de a maioria dos Titãs não se importar com ninguém
implorando para não serem destruídos geralmente não aparece na
teologia de seus cultos. Os grupos mais perigosos são aqueles que
pedem para serem poupados ou destruídos por último, porque isso
demonstra a crueldade dos membros, e os próprios Titãs são mais
receptivos a essa linha de crença.
Depois do patrocínio, a influência mais importante sobre um culto
é o seu propósito. Alguns cultos se preocupam mais com o que fazem
do que com quem o fazem, e isso não ofende necessariamente os
Deuses. Mesmo assim, eles são adorados e, se o propósito do culto for
virtuoso, vale a pena apoiá-lo. Com isso em mente, considere os
seguintes tipos de cultos e observe que esta lista não é completa nem
exata – os cultos abrangem a variedade.
Covens: Raros e desconfiados, os covens não são formados para
adorar, mas para explorar os Deuses, geralmente através de algum tipo
de transação consagrada pelo tempo, ou usando uma brecha mítica que
dá aos adeptos influência sobre um Scion ou panteão.
Alguns panteões abraçam a ideia de subornar os deuses, ou de obrigá-
los a certos juramentos, e outros são forçados a tolerá-lo. Os membros
ou se iludem ou conhecem certos segredos que dão vantagens ao culto.
Religiões e Cultos
Guildas: Guildas são associações profissionais que honram um
Deus ou panteão específico. Algumas guildas mantiveram por muito
tempo suas profissões antigas, enquanto outras evoluíram sob a
influência da tecnologia (de cavalos e carroças a caminhões, por
exemplo). Alguns deuses astutos assumiram novos negócios sob suas
asas, por isso desenvolvedores de software, músicos de jazz e
profissionais de marketing os honram. Algumas guildas controlam
virtualmente seus negócios, enquanto outras atendem a uma minoria,
mas em todos os casos, unir-se costuma ser uma vantagem profissional.
Tradições Familiares: Em novas comunidades de imigrantes,
locais com baixa densidade populacional e outras áreas onde as famílias
estão isoladas, tendem a desenvolver as suas próprias práticas, que
transmitem à próxima geração. Algumas tradições familiares são
bastante amplas, tendo crescido através de séculos de descendência,
mas outras estão limitadas a um punhado de parentes. Em casos raros,
os Deuses exigem cultos familiares, quando uma linhagem ou outra
prestou serviço juramentado ou está marcada pelo Destino. Algumas
tradições familiares são todas descendentes de seus patronos divinos.
Historiadores: Alguns cultos existem para seguir seus patronos
como teriam sido adorados em algum período clássico: a antiga Micenas
ou a Dinamarca do século VIII. Os grupos mais extremistas vivem como
se fossem nativos daquele período quase o tempo todo (e certos Deuses
reservaram reinos para ajudá-los a fazê-lo), mas a maioria deles
simplesmente deseja reviver os “antigos costumes”. Os cultos sempre
existiram e mudam com o tempo, por isso os grupos históricos atraem
uma minoria de seguidores interessados em realizar a pesquisa.
Sociedades de Mistério: Alguns cultos revelam toda a sua
teologia e propósito em etapas, iniciando um adepto em um novo nível
quando ele prova ser leal e espiritualmente preparado. Esta forma de
organização é popular quando se adora deuses do conhecimento,
deuses que têm má reputação (por exemplo, um culto de Set se
apresenta como um clube social para idiotas bêbados, mas na verdade
é uma sociedade guerreira) e, claro, Titãs, cujos seguidores entendem
que leva muito tempo para convencer os seguidores dos méritos de
seus mestres.
Relicários: Os relicários concentram sua adoração em torno de
um ou mais objetos sagrados: armas, partes do corpo, peças de roupa,
ferramentas rituais e muito mais. As relíquias centrais não precisam
possuir quaisquer poderes sobrenaturais, mas muitos desses cultos
possuem Relíquias poderosas, e embora possam emprestá-las aos
Heréus relacionados com aqueles que eles adoram, eles quase sempre
esperam os itens de volta. O processo de empréstimo e devolução é
um rito sagrado, que não deve ser considerado trivialmente.
Clubes Sociais: Num clube social, a adoração é quase
secundária. Os membros se reúnem para fazer algo que gostam e
dedicam seus esforços aos deuses relevantes. Alguns Deuses não
acham isso especialmente lisonjeiro, mas aqueles profundamente
interessados na atividade aceitam a recreação como adoração. Alguns
desses cultos são como guildas, exceto que os clubes sociais aceitam
praticantes casuais, enquanto as guildas normalmente são restritas a
profissionais.
Templos: Os templos recebem esse nome devido às estruturas
dedicadas que mantêm, que abrigam suas comunidades de
29
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adorar. Um culto no templo está mais próximo de uma das religiões

públicas monoteístas em termos de organização e adoração, mas mesmo
a maior delas dará um pequeno passo para trás em relação aos holofotes
públicos. Os templos pequenos alugam ou partilham espaços, mas os
grandes construíram estruturas impressionantes ou restauraram alguns
dos grandes locais da antiguidade.
TERRA INCÓGNITA
Os mitos são grandiosos
lendas descrevem demais
virtudespara o nosso
quase mundosugerem
inatingíveis, cotidiano.formas
Onde
platônicas ou evocam o transcendental, elas criam o mundo superior,
repleto de reinos onde reinam os deuses que honram e incorporam essas
coisas. Onde os contos falam de impureza, dissolução, catarse final e
morte, eles evocam o Submundo, com seus rios sombrios, sombras e
divindades mórbidas. Estas alturas e profundezas são sedutoras e podem
desviar a nossa atenção do Mundo do equilíbrio, da carne, dos
ecossistemas e das nações, onde a vida é confusa, complicada e cheia
de queixas mortais. No entanto, os Deuses também vivem no Mundo, e
não apenas os jovens Heréus em busca de sua herança. Panteões
inteiros vivem ao lado da humanidade ou criaram ou encontraram dobras
míticas na Terra, onde reinam. Monstros têm covis secretos; gigantes
têm pátrias. Eles são chamados de Terra Incognita não porque sejam
verdadeiramente desconhecidos, mas porque estão ligados aos mistérios
da lenda.
TERRAS DO MUNDO
O mundo tem os oceanos, continentes e nações que conhecemos,
mas sob a influência de deuses intrometidos, magia e história obscura e
sobrenaturalmente distorcida, alguns dos detalhes profundos podem ser
um pouco diferentes daqueles com os quais você está familiarizado.
Você pode não conhecer certos estados soberanos – meros pontos em
um mapa – que não são reconhecidos pela ONU, mas são bem
conhecidos por muitos místicos e Scions. Alguns rios seguem cursos
diferentes ou brotam afluentes obscuros. Qualquer país pode ter cidades
inteiras das quais você nunca ouviu falar, e isso antes de entrar na Terra
Incognita.
HISTÓRIA, CIÊNCIA,
E MITO
O Mundo tem muitas histórias. O mundo é uma síntese. O Mundo
é composto por muitos mitos e épicos de criação, desmoronados e
suavizados por processos deixados à contemplação pelos Deuses mais
sábios, ou dados a eles pelos Primordiais. Quando os cientistas escavam,
encontram ferramentas de pedra lascada e ossos de hominídeos pré-
humanos. Quando estudam carne e sangue, encontram mitocôndrias e
DNA. A velocidade da luz no mundo é uma constante, e seus físicos
buscam maneiras de unir a Relatividade Geral e a Teoria Quântica de
Campos.
No entanto, eles sabem que os mitos têm validade. O fato de o
Mundo repousar sobre a Grande Tartaruga é literalmente verdade, mas
você só pode percebê-lo de um determinado ponto de vista. De outra
perspectiva, alguns humanos descendem de ursos.
Isso é mais do que um estado de espírito. Do ponto de vista correto, você
pode vislumbrar a concha poderosa o suficiente para conter montanhas

AS TERRAS DAS CADEIAS ou ver os crânios com presas dos ancestrais.

Os Titãs foram aprisionados de acordo com os
mitos de cada panteão, mais ou menos. Os deuses
mentem, exageram e omitem fatos inconvenientes.
Pode haver certas condições que as prisões dos
Titãs têm em comum, mas não existe um único
reino prisional. Os ancestrais Titãs dos Theoi estão
em sua maioria aprisionados no Submundo do
Tártaro, abaixo de Hades, onde sua raiva e
sofrimento alimentam os tormentos infligidos às
Sombras dos mortais malignos. Os Tuatha Dé
Danann exilaram os Fomorianos para um Midrealm
subaquático escondido. Mesmo um panteão não
pode condenar todos os seus Titãs ao mesmo
lugar, então Prometeu foi poupado do Tártaro,
para que pudesse ser torturado em um Reino
Médio nas montanhas do Cáucaso até que Hércules o libertasse.
Todas as prisões dos Titãs têm alguns elementos
em comum. Quase sempre possuem guardas
poderosos, implacáveis e incorruptíveis. Seus
portões são raros e protegidos por sentinelas e
salvaguardas. Eles não se conectam aos
Touchstones e Axes Mundi não consegue alcançá-
los. Não importa a forma que suas restrições
assumam, os Titãs não podem quebrá-las, a menos
que já as tenham afrouxado por meio de suas
conspirações ou sejam auxiliados por um poderoso poder divino.
A história segue padrões semelhantes. Os arqueólogos encontram
machados de sílex e capacetes de cobre do período aqueu da história
grega, mas não os prémios “anacrónicos” de tripé e outros elementos
mencionados por Homero, a menos que também se enquadrem na
história convencional.
SANGRAMENTO MÍTICO
Embora todos saibam que os mitos representam um certo
modo de realidade e podem contradizer o mundo que os mortais
têm em comum, nem os deuses nem os mortais podem provar
conclusivamente que um conjunto estrito de leis os separa ou
determinar a sua relação precisa. Filósofos, místicos, sacerdotes
e cientistas despenderam esforços consideráveis no mapeamento
das fronteiras, sem sucesso. Deixando de lado os conceitos
etnocêntricos de que uma tradição mítica está mais próxima da
verdade última do que as outras, as duas posições básicas ou
declaram que o mundo natural é a raiz da realidade mítica, ou que
é uma versão degenerada da realidade mítica. É uma estranha
mistura de muitos mitos, ou a subcriação de algum “monomito”
teórico que estabelece os padrões para todos os deuses e lendas.
Nenhum dos argumentos ou experimentos para qualquer um deles
se mostrou convincente o suficiente para criar um consenso.
Mythic Bleed prejudica qualquer tentativa de separar mito e
natureza. Às vezes, um arqueólogo na Turquia encontra o capacete
de Aquiles, e não se parece em nada com qualquer outra coisa
que desenterraram. Manticoras perseguem o oeste da Ásia desafiando

30 CAPÍTULO UM: O MUNDO

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evolução. Mythic Bleed pode ser parcialmente responsável pelos próprios
Scions, já que a maioria deles vem do Mundo, e parecem ser governados
pela mera natureza até que seus lados divinos surjam. Às vezes, Mythic
Bleed representa a migração dos Outros Mundos ou da Terra Incognita,
mas em muitos casos, sempre existiu.
OS OUTROS MUNDOS
Os mortais sonham com palácios claros e com
escuros, habitados por
Deuses e ancestrais. Eles sonham lugares reais: Outros
mundos, separados do Mundo por caminhos traçados por Deuses e mitos.
A tradição transcultural com tendência ocidental considera que esses reinos
pertencem ao Mundo Superior, onde reinam muitos Deuses, ao Submundo
dos mortos ou aos reinos intermediários.
Em muitos casos, um Outro Mundo possui um reino central com
vários sub-reinos anexados. Por exemplo, Valhalla é um sub-reino de
Ásgarð (um reino divino do mundo superior) sob o domínio direto de Odin.
Da mesma forma, o salão de Thor, Bilskirnir, é seu sub-reino pessoal de
Ásgarð. Nem todos os Æsir possuem sub-reinos pessoais e podem
supervisionar salões na grande Ásgarð, mas não têm o mesmo grau de
controle sobre as características de sua casa ou sobre quem pode entrar.
Esta não é uma ciência exata. Em alguns casos, dois reinos podem
estar conectados por portões ou alianças de longa data, com cada um
deles comandado por panteões relacionados. Para manter os exemplos
nórdicos, este é o caso de Vanaheim, que não é Ásgarð, mas possui
múltiplas ligações com ele através de deuses e meios de passagem. Em
muitos casos, tais laços quebram as categorias de Mundo, Mundo Superior
e Submundo. O que define um subdomínio é a qualidade de suas conexões
com seu domínio primário e sua dependência do domínio primário. Se
Ásgarð queimasse, Valhalla e Bilskirnir provavelmente sentiriam o calor,
mas Vanaheim poderia ser poupado.
O SUBMUNDO
O Submundo (ou Submundos – pode ser usado no plural) é nomeado
devido ao antigo conceito de que descreve lugares abaixo do reino mortal,
onde os corpos apodrecem em sepulturas e as cinzas eventualmente se
depositam. É uma região repleta de reinos sintonizados com mitologias
específicas, embora alguns reinos raros nunca tenham sido reivindicados
por nenhuma cultura ou panteão.
Embora os místicos murmurem que não pode haver Mundo Superior sem
o Submundo, e um desequilíbrio em um causaria calamidades para o outro,
alguns panteões não reconhecem nenhum dos dois lugares – eles têm
outros reinos para os mortos irem.
VARIEDADES DOS MORTOS
Com muitos panteões e mitos em jogo, Scion aceita uma variedade
de destinos para as almas após a morte. Às vezes, as almas nem se
manifestam, e alguns panteões até destroem almas por uma razão ou
outra. Em The World of Scion, uma linguagem ecumênica usada por
estudiosos ocidentais modernos divide os mortos nos seguintes tipos.
Cada cultura e panteão tem seus próprios nomes. Após a morte, todas as
almas perdem a capacidade de assumir prontamente a forma material no
Mundo, mas os rituais, a intervenção divina e os poderes pertencentes a
terra incógnita/os outros mundos
um pequeno número de suas fileiras pode fornecer exceções.
No entanto, todos os Mortos podem interagir uns com os outros enquanto
estão na forma incorpórea.
Ancestrais: Essas almas existem no mundo devido aos esforços
deliberados de seus deuses. Eles não são “fantasmas” que permaneceram
de forma anormal ou se perderam. Os ancestrais moram em um Reino
Médio, em suas tumbas ou entre seu povo.
Neste último caso, os seus deuses e tradições de culto ensinam-nos como
guiar e proteger o seu povo.
Chthonianos: Esses fragmentos dos Primordiais do Submundo
nunca foram humanos, mas realizam todas as tarefas que são muito
mesquinhas para um Scion, mas inadequadas para uma Sombra.
Eles vêm em inúmeras variedades: demônios, feras devoradoras de
corações, psicopompos e guardiões do portão. Eles raramente deixam o
Submundo e, quando o fazem, é por motivos sombrios ou enigmáticos.
Eidolons: Essas almas foram enviadas ao Mundo Superior para
exemplificar as virtudes de seu panteão, preparar-se para algum estágio
superior de iluminação ou simplesmente para serem recompensadas pelo
serviço leal aos Deuses. Nem todos os Deuses fazem almas “boas” (ou
quaisquer almas) Eidolons. Um Eidolon freqüentemente aparece como
apareceu durante o período de sua vida em que os Deuses decidiram elevá-
los, ou em uma idade adequada a qualquer papel que desempenharão no
Reino dos Deuses, mas mudou para refletir a influência divina. Eles podem
ser mais altos, irradiar serenidade ou rosnar e lutar com o entusiasmo de
um einherjar.
Fantasmas: Fantasmas são almas perdidas que foram impedidas de
entrar ou foram expulsas de uma vida após a morte, reino divino ou reino
intermediário. Alguns se perdem devido a mortes perturbadoras ou
estranhas. Essas almas angustiadas muitas vezes retornam a lugares
familiares e, como resultado, podem se envolver em comportamentos
repetitivos ou obsessivos. Ao contrário da crença generalizada, os
fantasmas quase nunca aparecem por causa de obsessões ou de
assuntos inacabados, embora possam parecer que o fazem devido ao
trauma que vivenciaram. Fantasmas são mais comuns do que costumavam
ser, e alguns acreditam que este é um sinal da força renovada dos Titãs.
Sombras: A maioria das almas que se manifestam após a morte o
fazem no Submundo, como Sombras. Panteões com Sombras usam seus
próprios métodos míticos (e uma variedade de cajados divinos e cthonianos)
para guiar as almas para as vidas posteriores prometidas.
As sombras geralmente parecem ser a pessoa que está à beira da morte,
embora nos casos em que os Deuses os punem ou purificam, eles podem
parecer ter a idade que tinham quando mereceram tais atenções. As
cortinas geralmente são coisas tortas, sem lista e silenciosas. Alguns
panteões removem suas memórias por misericórdia ou para prepará-los
para a reencarnação.
Almas: A definição da alma em Scion é nebulosa, mais definida pela
fé e pelo panteão do que por quaisquer princípios abrangentes. Panteões
como o Shén e o Netjer tratam a alma como um conjunto de aspectos que
podem ser separados e abordados com diferentes ritos, enquanto os ritos
religiosos do Devá atuam sobre as características que ocultam uma
natureza divina única e interior, destinada a ser libertada de as ilusões da
mortalidade. Isto leva a situações que quem está de fora pode considerar
incomum. Por exemplo, o Shén pode guiar o caminho de uma alma
31
Machine Translated by Google

“Três Tesouros” para uma Vida Após a Morte, um Reino Divino e

um papel de Ancestral, tudo ao mesmo tempo. Essas interações
são normalmente governadas pela mitologia profunda e pelo
Destino de um panteão. Os deuses não podem dividir e reunir
trivialmente as almas, mas as almas podem mudar à medida que -
peitar, dividir e recombinar quando tradições exaltadas exigem
que o façam.

HABITANTES
As Sombras dos mortos habitam o Submundo aos milhões.
A maioria vive nos reinos criados para eles por seus panteões,
chamados de Vidas Pós-Vidas. Alguns panteões atormentam
suas Sombras por suas supostas falhas na vida, seja por toda a
eternidade ou até que tenham sido suficientemente purificados,
e podem até permitir que alguns se tornem Eidolons e residam
em um Mundo Superior.
Mas a maioria dos panteões que mantêm as Sombras não vêem
seus Submundos como locais de punição, mas como simples
necessidades. Depois que os mortais desfrutam do mundo
vívido, aquilo que resta deve ser cuidado, ou pelo menos tornado
útil, como servos ou exemplos morais – apreciamos a vida vendo
o destino sombrio que nos aguarda além dela. No entanto, os
Netjer vivem na vida após a morte de Duat e recompensam
Shades dando-lhes algo próximo de vidas mortais em um lugar
que lembra o Vale do Nilo. Eles não punem as almas condenadas,
mas as destroem.

Certos Primordiais também habitam o Submundo. Seus

reinos personificam formas de destruição, ausência e mutação.
Ao contrário dos Primordiais do Mundo Superior, os do Submundo
não representam Formas manifestas, mas a desconstrução de
coisas essenciais.
São lugares onde o Caos reina e as Trevas falam.
Paradoxalmente, esses destruidores criam, e os visitantes
podem encontrar lugares de crepúsculo e planícies de ossos
móveis no caminho para buscar uma audiência com um dos
exemplares de pesadelo dos Primordiais.
Além disso, eles também formam os Chthonianos, que não são
divinos nem mortos. Eles colonizaram grande parte do submundo,
mas geralmente desempenham qualquer papel que o mito da
vida após a morte exija deles. Se eles destroçam os pecadores-
Sombras membro por membro ou mantêm a taça do Deus da
Morte cheia de vinho, não importa. Por outro lado, Scions sábios
sabem que embora os Chthonianos sirvam, eles não são
verdadeiros servos de nada, exceto do lado sombrio do Destino.
Afinal, as Fúrias são da sua ordem.

MÉDIOS
Como um Reino dos Deuses ou Vida Após a Morte, um
Reino Médio desenvolve um personagem mítico poderoso o
suficiente para torná-lo um domínio próprio. Consequentemente, viajar -
os visitantes não podem alcançá-lo, exceto através do portão
apropriado ou do Axis Mundi (como locais não ideais, não podem
ser visitados através de uma Pedra de Toque). Os menores
Reinos Médios são becos, clareiras e templos que não podem
ser acessados exceto através dos métodos apropriados. Os
maiores contêm montanhas e nações.

32 CAPÍTULO UM: O MUNDO

Machine Translated by Google
Sem os meios adequados de acesso, um Reino Médio não ocupa
espaço no Mundo, embora normalmente possua uma correspondência Permanece como Midrealm, acessível através de portões
geográfica aproximada definida pela tradição ou exista em algum
lugar próximo ao seu portão mais proeminente.
Sangramento Mítico geralmente ocorre nesses locais. Em certas
partes do Reino Unido, os campistas sonham com Camelot, e tudo
fica um pouco maior perto de um portão para Jotunheim.
Histórias sobre esses lugares geralmente apresentam
montanhas intransponíveis ou guardiões poderosos, ou exigem que
o visitante demonstre um certo caráter. Alguns metafísicos acreditam
que todos os Reinos Divinos e Pós-Vidas já foram Reinos
Intermediários, e foram retirados do Mundo inteiramente pelos
Deuses, ou tornados inacessíveis pela evolução das Lendas. Na
verdade, diz-se que alguns Reinos Médios são lugares onde os
Deuses costumavam viver, antes de migrarem para algum céu ou
descerem às terras dos mortos. Outros pertencem a rivais ou
inimigos de um panteão. Por exemplo, Thor costumava entrar em
Jotunheim para lutar contra gigantes, ficar bêbado ou procurar por
Loki, e outros Æsir visitavam Mimir, que mora em Midrealm, perto
de Yggdrasil. No entanto, os Òrìshà desafiam a tendência de
abandonar o Mundo e criaram numerosos Reinos Médios próximos aos adoradores.
gigante Scion, Magni. Os maiores Jotnar (gigantes nórdicos –
Alguns Midrealms nunca pertenceram a nenhum panteão.
São nós estranhos no mundo. Talvez tenham surgido de medos e
anseios que foram moldados pela capacidade humana de capacitar
Lendas. Eles poderiam pertencer a panteões extintos ou poderiam
ser os remanescentes de algum ciclo anterior do Mundo. Você pode
chegar a um através do Triângulo das Bermudas.
São ilhas envoltas em névoa cheias de criaturas gigantescas ou
extintas. São estranhas fortalezas de civilizações esquecidas e
labirintos de fogo cheios de monstros. Rumores sobre isso atraem
exploradores, tanto por seus recursos potenciais quanto porque um
reino não reivindicado oferece a chance para Heréus ambiciosos
criarem suas próprias nações secretas, e até mesmo enviá-los para
os Outros Mundos para forjarem suas novas Lendas.
Estes são apenas alguns dos Midrealms que existem de fato
ou lenda:
Camelot: É um mistério. Todos os eruditos acreditam que
Camelot existiu. Ninguém sabe exatamente quem realmente eram
Arthur e seus cavaleiros, ou o que estavam fazendo, mas seu legado
permanece até hoje, gravado nas tradições orais e na literatura da
França e das Ilhas Britânicas. Os Tuatha Dé Danann, Plant Dôn e
Theoi (através da rota tortuosa de seus disfarces romanos e da
teoria de que Arthur era um general romano-britânico) reivindicam
Camelot. Os buscadores encontraram ruínas e artefatos. Nem todos
parecem ter 15 séculos de idade. As pessoas desenterram
encanamentos modernos nas ruínas do forte celta e encontram rifles
personalizados estampados com o símbolo da Távola Redonda. Os
cultos arturianos afirmam que os cavaleiros retornaram, em busca
de seu rei, que agora desperta em Avalon. Ele retornará na hora da
necessidade, como dizem as lendas.
Doggerland: Até oito milênios atrás, grande parte do Mar do
Norte era terra habitada, acima da água. Os arqueólogos a chamam
de Doggerland, em homenagem a Dogger Bank, uma região rasa
que representa o remanescente mais alto do antigo território. As
pessoas viviam em Doggerland, caçando e coletando a riqueza de
seus rios e vastas florestas até o fim, quando subiam
os outros mundos
o nível do mar desencadeou um enorme tsunami e esmagou tudo.
subaquáticos em Dogger Bank. Os exploradores podem visitar suas
florestas não exploradas, rastrear mamutes e evitar felinos dente-de-
sabre, mas nenhum dos habitantes humanos originais sobreviveu.
Os Tuatha Dé Danann visitam com frequência, porque em sua
tradição, três Deuses e Deusas vieram para a Irlanda antes do Fir
Bolg, após escaparem de uma grande enchente. Seus verdadeiros
nomes foram perdidos, corrompidos pela percepção cristã de suas
lendas. (Da mesma forma, os Tuatha Dé Danann não usam seu
próprio nome mítico para Doggerland.) Se for possível provar que
estes são parentes dos Tuatha Dé Danann, isso solidificará a
reivindicação dos Deuses Celtas ao seu protetorado mortal. Eles
apoiam uma colônia em Doggerland na esperança de que uma nova
população tire os deuses desconhecidos do esconderijo.
Jotunheim: Gigantes nascem de muitas mitologias e podem
possuir numerosos Midrealms, mas Jotunheim é o mais famoso,
porque os Æsir visitam para batalhas, negociações, festas e
banquetes. Thor pode ter visitado para matar seus gigantes, mas ele
também começou um caso com Jarnsaxa, que produziu o meio-
singular Jotunn) vivem aqui, com numerosos filhos e vassalos. Os
mais poderosos são tão fortes quanto os Deuses Æsir, e alguns são
Heréus divinos. Os chefes Jotnar incluem o encantador Utgartha-
Loki, o pai de Loki, Farbauti, e Mimir, o mais sábio dos Jotnar.
Portões podem ser encontrados em locais selvagens perto de
antigos assentamentos nórdicos e em Ásgarð. Midrealm é uma
região selvagem do norte da Europa, onde a flora, a fauna e as
estruturas são o dobro a 10 vezes o tamanho das contrapartes do mundo.
Libertalia e o Giro: A república pirata de Libertalia realmente
existiu, mas era mais uma irmandade do que uma nação. Os
Freebooters concordaram com algumas leis e prometeram se unir
contra qualquer um que as violasse descaradamente. Cidadãos
chamados Liberi juraram ajudar uns aos outros e libertar os
escravizados, pois muitos já foram escravos. A colaboração com a
marinha de qualquer estado foi proibida. No final do século XVII, o
assédio da Marinha Real Britânica e as discussões internas
ameaçaram acabar com a Libertália, pelo que os seus capitães se
voltaram para os Deuses. Eles honravam os deuses do mar, é claro,
mas rezavam para quem pudesse ajudar, especialmente o Òrìshà,
que muitos Liberi já amavam. O Òrìshà liderou uma coalizão de
deuses para ajudar a Libertália. Sob seu comando, uma frota pirata
partiu para o coração do Mar dos Sargaços. Algas marinhas prenderam seus navios.
Videiras estranhas cresceram fora da água, envolveram-nos e
uniram-nos. Uma testemunha os teria visto arrastar todos os navios
para baixo das ondas, mas em vez disso os levou para um reino
oceânico secreto e sufocado por plantas. Agora a Libertalia sobrevive
neste Giro, como uma cidade flutuante de centenas de navios.
Quando a Libertalia precisa de mais espaço, rouba uma embarcação.
Os navios de carga modernos tornaram possível sustentar mais de
10.000 pessoas, que vivem do roubo e da pesca, e adoram
incessantemente os Òrìshà e os deuses do mar que os salvaram.
O MUNDO SUPERIOR
O Mundo Superior é uma região metafísica que contém muitos
reinos, mas os metafísicos comumente falam de “Mundos Superiores”
no plural para se referir aos reinos dentro dele.
33
Machine Translated by Google
Os mundos superiores são frequentemente associados ao céu e às estrelas,
à virtude, à verdade, à pureza e à piedade. As pessoas muitas vezes
traduzem os nomes dos reinos como “Céu” e, em certos sistemas mundiais,
diz-se que está mais próximo das Formas Platônicas ou da iluminação
suprema. Coisas malignas, enganosas e decrépitas podem existir no Mundo
Superior, mas muitas vezes são atores e adereços em dramas míticos que
demonstram temas mais elevados.
No Mundo Superior, um dragão venenoso existe para ser morto ou para
incorporar os pecados daquele que o confronta, de modo que, ao ser
derrotado (ou talvez aceito), ele se ilumine. Tais temas podem ser
substituídos pela vontade dos Deuses e dos panteões, por lendas poderosas
ou pelo Destino, que estabelece as regras, mas nem sempre as mantém .
Os Mundos Superiores mais comuns são os Reinos Divinos: lugares
criados ou governados pelos Deuses de certos panteões, ou por um panteão
como um todo. Alguns deuses aceitam as almas dos mortos justos ou
iluminados (conforme julgado pelo ethos do panteão). Esses Eidolons são
brilhantes e fortes, diferentemente das sombras sombrias do Submundo.
Em alguns Reinos Divinos, eles desfrutam de uma vida de prazer e
abundância, ou representam os valores de um Deus ou de um panteão. As
almas de Swarga desfrutam do paraíso sob o governo direto de Indra e
trabalham para a libertação final do eu. No sub-reino de Valhalla, de Odin,
os einherjar festejam e lutam sem restrições, pois a morte não pode mais
interromper as alegrias de nenhum deles. Os Eidolons geralmente não
estão limitados pelas limitações da carne quando se trata de realizar
quaisquer tarefas que os Deuses lhes atribuam. Nem todos os Deuses
habitam nos Reinos Divinos do Mundo Superior, e nem todos os panteões
enviam os mortos justos para lá.
Outros Mundos Superiores são corpos-mundo Primordiais: uma
mistura de Esferas naturais, um lugar além do lugar e a vasta consciência
que constitui cada Primordial.
Cada um dos Anciões são planos de existência em si mesmos, representando
as vastas energias e princípios ideais que uma vez vincularam ao ato de
criar o Mundo, e que eles ainda podem exercer para alcançá-lo. Alguns
Primordiais não possuem meios de passagem para si mesmos e só são
conhecidos através da Lenda. Outros são totalmente inóspitos, porque
contêm energias incompatíveis com a vida estrangeira, mas mesmo os
Primordiais do Fogo e das Trevas podem moldar partes de si mesmos para
permitir aos visitantes alguma chance de sobrevivência, e embora sejam
teoricamente todo-poderosos, os Primordiais nem sempre esmagam os
inimigos que invadi-los.
Os habitantes de um Primordial incluem Elementais, que se separaram da
fonte e efetivamente se tornaram seres independentes, e Exemplares, que
representam um ou mais aspectos da identidade do Primordial. Ambos os
seres são considerados Titãs, e se estivessem envolvidos na Titanomaquia,
foram presos. Assim, para falar com certos Primordiais, é preciso visitar
suas “vozes” aprisionadas.
REINOS DE
O MUNDO
O mundo tem suas
separados próprias
para maravilhas,
uso próprio, de lugares
para reinos que
ocultos os deuses
e lugares definiram
selvagens
que desafiam o mapeamento convencional. Alguns panteões
34 CAPÍTULO UM: O MUNDO
REINOS E NAÇÕES
Quando reinos estranhos ficam perto do mundo, o que
fazem os estados-nação? Nenhum tratado secreto rege esse
tipo de coisa, então depende da situação. Quando os portões
de um reino estão dentro de uma nação, os governos da
maioria dos países reivindicam o reino como território
soberano. . e então deixe-o sozinho o máximo. que puder.
Eles não cobram impostos nem aplicam leis, exceto em
circunstâncias extremas, como quando o mercado é inundado
com ouro de outro mundo ou se um serial killer se esconde
em uma terra mítica. Com o encorajamento dos Deuses
interessados, os residentes humanos evitam o registo
governamental. Assim, eles contêm sociedades fechadas e
autossuficientes que cuidam ou punem os seus. Se seus
problemas irrompem em lugares mundanos, as agências
policiais nacionais e outros órgãos recorrem a especialistas
e, às vezes, Scions aliados para ajudá-los.
Quando um reino ultrapassa fronteiras, fica em águas
internacionais ou desafia totalmente a geografia, os países
geralmente lidam com as coisas caso a caso. Panteões
interessados muitas vezes extinguem fontes de conflito antes
que as nações mortais percebam, mas às vezes ignoram
problemas, ou até mesmo dão apoio a movimentos
problemáticos. Libertalia é um exemplo de reino que pode
vir a ser um ponto crítico. Seus cidadãos sobrevivem da
pirataria e, totalmente devotados aos seus deuses, são
tolerados pelo divino, salvo algum incidente ultrajante.
Como os lugares estranhos são relativamente fáceis de
visitar e porque os seus fenómenos ocasionalmente
ultrapassam as suas fronteiras, os governos tratam-nos de
forma um pouco mais formal do que os reinos desligados.
Então, novamente, eles muitas vezes emulam lugares que o
nosso mundo (em oposição ao Mundo de Scion ) relega a
boatos e superstições por causa de limitações práticas.
Qualquer cidade suficientemente antiga tem túneis isolados,
salas esquecidas e caminhos cobertos de vegetação, e as
pessoas gostam de contar histórias malucas sobre eles. Em
Scion, algumas dessas histórias são verdadeiras.
No entanto, os governos regionais mantêm listas de locais
perigosos e sensíveis e monitorizam discretamente as
fronteiras. Um parque nacional pode ter uma vasta área
escavada para servir de reserva de trolls; simplesmente não
há registro de troll em nenhum documento não classificado.
Quando lugares estranhos manifestam fenómenos perigosos
e perturbadores, estes mesmos governos recorrem a uma
rede de consultores: historiadores, antropólogos, engenheiros
e figuras de culto locais. Em comunidades corruptas ou
menos desenvolvidas, seitas, grupos de vigilantes e até
gangsters podem receber a tarefa. Quando cautela,
escavadeiras e rituais falharem, eles pedirão a ajuda de um
Scion.
Machine Translated by Google

não se apegue a histórias de céus ideais e destinos sombrios para os magia errante ou destino inescrutável. Alguns circundam portais e
mortos. Todos os Deuses colocaram seus olhos no Mundo e enviaram manifestações do Axis Mundi e manifestam versões menores de
servos para lá, criaram descendentes terrestres ou caminharam fenômenos encontrados nos reinos além.
pessoalmente em solo mortal, definindo lugares lendários e sagrados
Muitos lugares estranhos não estão associados a nenhuma
com suas ações. Alguns lugares maravilhosos não surgem de nenhum
mitologia tradicional. O poder sobrenatural sem forma distorce o
mito específico. Sua existência pode ter surgido através da magia das
ambiente ou tira sua forma de lendas urbanas e superstições mal
esperanças e medos mortais, ou ligada à natureza das coisas pelo
formadas. As estações de metrô não utilizadas contêm colônias de
Destino.
“pessoas-toupeira” que se adaptaram à escuridão e mantêm crocodilos
Primordiais não possuem reinos dentro do Mundo. de esgoto como animais de estimação. Enormes cães vadios e enxames
Eles o criaram, mas como eles próprios reinos de poder, iriam destruí-lo de ratos excessivamente inteligentes habitam ruas perigosas demais
ou deslocá-lo se algum dia retornassem. Por outro lado, pode ser que para a polícia se preocupar. Agricultores imortais comem em jardins
os Primordiais que habitam o Mundo sejam o próprio Mundo, dormindo alimentados com sangue.
nos ventos, oceanos e pedras de amolar. Pode ser da sua natureza
Alguns panteões tomam partes do mundo mortal como suas,
descansar ou ter longos sonhos que se tornam as leis da natureza e se
entretanto, e quanto mais mitos e cultos mantêm suas reivindicações,
manifestam em todas as criaturas. Então, novamente, este poderia ser
mais sua mitologia influencia o meio ambiente, para o bem ou para o
um sono temporário, e eles despertarão, inaugurando um novo ciclo de
mal. Antigos templos, bosques sagrados e outros territórios de culto
criação violenta que devolve todas as coisas conhecidas ao Caos.
podem atrair fenômenos estranhos. Às vezes é exatamente isso que os
fiéis desejam. Eles querem que os espíritos da floresta e as náiades os
abençoem. Por outro lado, até os inimigos dos Deuses encontram
LUGARES ESTRANHOS
conforto nos mitos que partilham com eles. Gigantes e trolls menores
Algumas partes do mundo manifestam fenômenos míticos que habitam lugares estranhos há muito associados aos Æsir, mas também
não são de outros reinos. Eles são pontos definidos em um mapa, seguem os devotos a lugares onde os nórdicos antigos nunca viveram.
embora você possa descobrir que são maiores ou menores por dentro,
Este tipo de viagem pode parecer fora de questão para seres
ou que o espaço e o tempo seguem rotas estranhas ao seu redor.
como gigantes, mas acontece mesmo assim e as razões são mal
Qualquer um pode entrar ou sair, então mortais perdidos entram,
compreendidas. Alguns monstros começaram como criaturas (e
reivindicações territoriais rivais atormentam qualquer um que tente
pessoas) normais, mas foram alterados pela
possuí-las e fenômenos errantes vazam. Eles podem ser produtos de Fatebinding,

Reinos do Mundo 35
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energias sobrenaturais do lugar, desde algumas horas até várias gerações.
As criaturas passam pelos portões e a Pedra de Toque viaja, ou o Mundo
as vomita na hora marcada. Mythic Bleed pode quebrar a máscara da
história mortal e introduzir objetos, plantas e edifícios das lendas
apropriadas.
Apesar de suas características incomuns, lugares estranhos tendem
a ser esquecidos ou ignorados. Eles raramente aparecem em pesquisas.
Os naturalistas perdem registros de serpentes de duas cabeças, e a
polícia escreve relatórios vagos de incidentes quando se dá ao trabalho
de passar de carro. Este fenômeno não afeta Heréus, locais ou indivíduos
sintonizados com a mitologia do lugar estranho, e não apaga memórias
diretamente. Em vez disso, os visitantes casuais empurram as
experiências para o fundo da mente e não as recuperam para conversas
posteriores. As testemunhas contam histórias inconsistentes sobre tudo
o que veem e raramente concordam entre si sobre experiências comuns.
Dispositivos de gravação eletrônicos e mecânicos falham de maneiras
críveis e inconvenientes.
Embora cada lugar estranho seja único, alguns podem ser
enquadrados em tipos gerais. Mas surgem de uma mistura de mito e
história, e têm precedência sobre as tendências.
Dobras: Esses lugares acumulam poder sobrenatural devido a
alguma associação com Deuses ou Titãs. As dobras mais comuns existem
em torno de locais de culto populares ou antigos.
No templo de Odin, alguém que bebe de uma determinada taça pode se
tornar um poeta superlativo por um tempo. Algumas Dobras contêm
santuários para deuses dos quais ninguém nunca ouviu falar: criações
folclóricas e misturas de cultura pop. Mesmo que esses deuses não
existam, eles podem exercer alguma influência sobrenatural fraca – e
isso, por sua vez, pode ser um sinal de que algum dia eles existirão .
Uma antiga doca de pedra fica onde Odisseu desembarcou, e os
fantasmas dos pretendentes de sua esposa Penélope buscam
vingança contra seus descendentes ou exigem que alguém faça isso por eles.
Covis: Quando crias de titãs e outras criaturas estranhas reivindicam
um lugar por tempo suficiente, isso muda para acomodá-los, embora
definir como seja um pouco problemático. Os minotauros procuram
lugares labirínticos ou constroem labirintos para viver? O destino garante
que em qualquer lugar que um minotauro faça seu lar desenvolver
caminhos estranhos e becos sem saída?
Os montes de fadas do Boston Common podem levá-lo a lugares
distantes, mas apenas com a permissão dos moradores
residentes, que desafiam os viajantes com enigmas.
Solo Sagrado: Locais dedicados aos Deuses durante séculos, ou
em períodos mais curtos, mas com zelo especial, vibram com suas
energias míticas. Esses lugares geralmente oferecem vantagens para
Heréus e outros parentes dos Deuses sendo honrados, de modo que, por
exemplo, um Heréu de Ares descobre uma panóplia de armas potentes
que só ele pode erguer. Os cultos protegem ferozmente esses locais
sagrados, que representam a tradição que mantêm e cujos fenómenos
fornecem provas de que os seus deuses merecem adoração contínua.
Sob as fundações da Acrópole, os cultos oferecem sacrifícios a
Atenas. Isso não é incomum. O facto de os membros falarem grego
arcaico e não terem conhecimento da Atenas moderna é
36 CAPÍTULO UM: O MUNDO
um pouco estranho, porém, e eles partem por fissuras e atalhos que
cheiram a fumaça de lenha, e não a indústria moderna.
Liminalidades: Alguns lugares estranhos se expandem para um
local mundano. Os esgotos se abrem para grandes cofres que não
aparecem nos mapas da cidade. Em uma biblioteca antiga, você pode
passear por pilhas não identificadas e apartamentos esquecidos. Algumas
Liminalidades são reinos quase separados, quando os visitantes acham
terrivelmente difícil entrar neles sem seguir algum caminho especial,
contatar o informante certo ou fazer a oração correta.
Em Varanasi, algumas ruas têm milhares de anos e todos os mapas
delas estão errados. Vire esquinas suficientes e as estrelas mudarão,
e você poderá encontrar veteranos rakshasa da guerra com o Devá. Eles
são bons velhos e velhas – ou poderosos príncipes demônios que
farão qualquer coisa para serem deixados em paz.
CAMINHOS E PORTAS
A lógica mítica governa
histórias os caminhos
geralmente são mais para
úteis aque
Terra Incógnita,
mapas. e quer
Isso não
dizer que todos os mapas sejam imprecisos, mas eles só podem ser
interpretados através de uma determinada mitologia. Embora alguns
meios de passagem sugiram posições relativas no espaço e possam ser
desenhados em conformidade, qualquer grande mapa de toda a Terra
Incógnita está fadado a conter contradições e tornar-se-ia numa confusão
rabiscada em pouco tempo. Existem caminhos para qualquer ponto do
cosmos, mas às vezes você precisa de guias, chaves ou permissão.
PORTÕES
Os portões fornecem passagem do mundo comum para um lugar
mítico fechado ou trânsito entre lugares míticos.
Não existe um portão típico. Os mitos de cada panteão criam seus
próprios tipos e, mesmo dentro de um único panteão, os portões assumem
formatos e tamanhos variados. Um caminho para o Olimpo fica entre as
colunas dóricas; outro só pode ser acessado subindo em uma caverna
que emite uma névoa alucinatória. Cada portão tem uma chave: uma
ação, item ou circunstância necessária para a passagem. Podem ser
objetos mundanos, poemas ou até mesmo estados de espírito. Os
portões podem possuir uma chave ou aparência diferente em cada lado,
e alguns portões só permitem passagem em uma direção. Muitos portões
contêm reinos próprios, mas esses longos túneis, florestas densas ou
cadeias de palácios sombrios existem principalmente para permitir a
passagem e raramente são destinos dedicados.
Portões do Mundo Superior: Poucos portões conectam diretamente
o Mundo aos Reinos dos Deuses, e as exceções passam por outros
reinos sintonizados com a mesma mitologia ou foram feitas para a
conveniência dos Deuses e, portanto, são quase impossíveis de serem
usadas por qualquer outra pessoa. Os viajantes geralmente ficam presos
a um Axis Mundi. Nenhum portal conhecido conecta o Mundo a um corpo-
mundo Primordial, exceto aqueles que, em raras situações, os próprios
Primordiais criam.
Portões do Submundo: Qualquer um pode visitar um Submundo
dedicando-se a uma religião onde exista e morrendo.
No entanto, o fato de os portões da Morte estarem sempre abertos tenta
os vivos a segui-los. Certas cavernas, túneis feitos pelo homem ou rios
subterrâneos levam a uma vida após a morte específica ou outra. (Portões
compartilhados por vários panteões são incomuns, mas o Death
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Às vezes, os deuses permitem isso.) Suas “chaves” geralmente assumem
a forma de várias provações ao longo de uma longa jornada. Os ferozes
Chthonianos mantêm os vivos do lado de fora ou os impedem de voltar,
caso decidam entrar. Os Primordiais do Submundo não têm portões para
o Mundo, exceto aqueles que eles criam – e isso geralmente é para
desencadear algo aterrorizante por razões que só o Destino conhece.
Se necessário, os Deuses da Morte criam portões mais convenientes
para atender aos negócios no Mundo ou no Mundo Superior, mas eles os
protegem bem.
Portões do Reino Médio: Os portões do Reino Médio são mais
comuns do que aqueles para os Outros Mundos, e geralmente se
agrupam em torno de uma contraparte mundana do Reino Médio. A
maioria das chaves está vinculada a ações específicas realizadas nesses
outros locais. Para chegar ao Reino Médio da Arcádia, encontre um portão no Peloponeso.
Mag Mell, a terra irlandesa da juventude e da alegria, pode ser alcançada diretos não podem ser encontrados ou são muito perigosos para serem
navegando para o oeste da Irlanda, navegando por cartas estelares
específicas; também pode ser abordado morrendo de maneira gloriosa.
A ilha de Avalon é outro desses reinos; pode ser facilmente alcançado
navegando, mas somente depois de realizar certas ações mitologicamente
ressonantes em Glastonbury Tor e, em seguida, viajar imediatamente
para a costa e zarpar.
EXEMPLOS
Os seguintes portões são bem conhecidos, mas possuem chaves
e ambientes complexos. Existem portões mais simples que exigem uma
palavra de comando secreta e fornecem uma rota rápida para o local
desejado, mas geralmente são construídos para Deuses, que não gostam
de compartilhar seus atalhos.
Bifrost: Bifrost, a ponte fugaz, conecta o mundo a Ásgarð. Bifrost
existe potencialmente dentro de cada arco-íris. Para ascendê-lo, é
necessária a presença de um arco-íris natural, juntamente com uma das
seguintes chaves: status como um Æsir Scion ou Eidolon (um einherjar
ou valquíria), ou conhecimento concedido por Odin. Até o Ragnarok,
Heimdall pode impedir qualquer ser de ascender ao Bifrost. No passado,
ele se recusou a conceder passagem a Thor ou seus descendentes, e
ainda ocasionalmente fica irritado com eles. Bifrost é a duração de um
passeio matinal em um cavalo veloz.
Cidade Fantasma de Fengdu: Os Shén coordenam de perto a
gestão dos mortos com os adoradores mortais, abrindo portões para a
Vida Após a Morte de Diyu, onde seria conveniente para os mortais
prestarem seus respeitos. Fundada durante a Dinastia Han Oriental, a
Cidade Fantasma de Fengdu foi designada há muito tempo como um
lugar especial para os mortais homenagearem os mortos e para as almas
passarem pelas provações e processos administrativos necessários para
determinar seus destinos, que, na tradição Shén, pode envolver tarefas
diferentes para os vários aspectos de uma alma.
Os vivos utilizam esses ritos como chaves para entrar em Diyu, simulando
as ações de uma alma com destino à região desejada. Fengdu contém
um Midrealm onde as almas realizam várias ações em duplicatas dos
marcos da cidade mortal, desde a ponte da era Ming que determina as
virtudes de uma alma até a Torre do Último Olhar, onde os mortos dão
uma última olhada no Mundo.
Os Sídhe: Sídhe são montes de terra que levam aos Outros Mundos
Celtas. Seres de outro mundo levam seu nome
Caminhos e portas
de sídhe, e são propriamente chamados de ao sí ou daoine sídhe: povo
dos montes. Os verdadeiros Sídhe contêm pequenos palácios
subterrâneos e jardins cobertos: palácios para os Daoine Sídhe que eles
mantêm em confiança para os Tuatha Dé Danann.
Eles existem dentro do portal, fora do mundo físico, e contêm portais para
um ou mais Outros Mundos. Essas portas permanecem trancadas, a
menos que o visitante entretenha ou engane habilmente o daoine sídhe
– essa é a chave. Violência e ameaças não fazem nada.
EIXOS MUNDI
Os portões levam os viajantes de um lugar para outro, mas os Axes
Mundi ligam muitos mundos. Eles conectam diversos locais no mundo e
nos outros mundos. Os viajantes usam o Axes Mundi quando os portões
usados. Geralmente é mais fácil viajar para o submundo pelo portão, para
o mundo superior pela Axis Mundi e para Midrealms por qualquer um
deles. Você não pode ir a lugar nenhum com qualquer Axis Mundi; sua
mitologia orientadora estabelece limites.
Cada Axis Mundi possui um local, objeto ou estado correspondente
que o visitante deve atingir. Estas são menos específicas que as chaves
do portão, e uma vez que um Scion atenda aos requisitos, ele pode
começar seu caminho. As conexões do Axis Mundi sempre funcionam
nos dois sentidos também, então um viajante pode viajar de uma cinza
antiga para Yggdrasil, ou vice-versa, ou usar Yggdrasil para se mover de
uma cinza no Mundo para outra. Os mortais também podem viajar por
Axes Mundi, mas requerem treinamento especial ou um dom inato. O
tempo de viagem não é medido em distâncias literais, mas em provações.
Uma rota bem percorrida requer apenas uma provação, enquanto viajar
para um reino Primordial ou obscuro requer várias. As provações muitas
vezes contêm pistas sobre o significado da viagem e o que está por vir,
por isso às vezes é melhor percorrer o caminho mais longo e aprender
com a viagem do que usar cegamente um portão ou uma Pedra de Toque.
Além disso, Axes Mundi frequentemente contorna os guardiões e perigos
encontrados em outras rotas, embora não sem substituí-los por suas
próprias provações.
EXEMPLOS
Os seguintes Axes Mundi estão entre os mais conhecidos, mas
existem outros, embora em alguns casos os Deuses os tenham escondido
ou protegido do uso generalizado.
O Éter: Fontes ocultistas gregas, indianas e modernas escreveram
extensivamente sobre o Éter e deram-lhe outros nomes, como Rede de
Indra e Plano Astral. O Éter é composto pelo quinto elemento sutil que
cria espaço e distância. Os platônicos acreditam que transmite a “luz” de
objetos ideais que, por sua vez, criam a substância de outros reinos. Os
mortais há muito usam técnicas para enviar suas almas para o Éter, onde
podem subir para contemplar o Mundo e o Mundo Superior, e os Heréus
podem usar as mesmas técnicas. As provações no Éter assumem a
forma de enigmas, enigmas e atos de profunda autorrealização,
administrados pelos seres abstratos que ali habitam.
Infelizmente, é impossível atravessar fisicamente o Éter, exceto com o
uso de poderes mágicos obscuros, e é extremamente difícil usá-lo para
viajar para o Submundo.
37
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The Earthways: Eles são chamados de Erdstalls em grande parte
da Europa, mas você pode encontrar túneis antigos em todo o mundo.
As lendas dizem que foram feitas por goblins, grandes vermes ou
mortais que fugiam de algum desastre mítico. Entre em um e você
poderá acessar os Earthways, que estendem os túneis do Mundo
profundo e distante, até Midrealms e Underworlds.
Chthonianos e criaturas subterrâneas perseguem os túneis.
Às vezes, os Earthways se abrem para vastas cidades subterrâneas e
estranhos trilhos de metrô. Os Earthways oferecem uma maneira de
entrar no Afterlives sem seguir as rotas usadas pelos mortos, e até
mesmo sem a permissão dos Deuses da Morte, que muitas vezes
enviam patrulhas para vigiar tais invasores. Os caminhos terrestres não
alcançam o mundo superior, mas os deuses e os mitos podem direcionar
um túnel para cima de qualquer maneira.
Sumeru: Segundo o Devá, Sumeru é a montanha no coração do
cosmos. Em suas raízes está o Naraka: vidas após a morte que
purificam através da punição. Suba a montanha e você passará pelo
Mundo e pelos Reinos Médios dos Asuras, e subirá pelo Mundo
Superior, onde Swarga e outros céus servem como lares para o Devá e
as almas mais iluminadas. Para entrar em Meru, vá a uma das
montanhas asiáticas associadas a ele, ou suba as encostas de qualquer
montanha se você for um dos Devá, ou um seguidor devoto que conhece
as meditações necessárias. Embora seja mais fácil chegar aos reinos
dos Devá e seus primos míticos, vários caminhos se estendem a outros
reinos — e até mesmo a outras montanhas de Axes Mundi, como
Olimpo e Qaf. Contudo, esses caminhos secundários demoram mais
para serem percorridos e são mais perigosos, e Deuses de outros
panteões se ressentem de seu uso.
Oceano: Oceano é o mar ou rio que circunda o Mundo e, como
tal, é conhecido por muitos panteões, incluindo os Æsir, Theoi, Tuatha
Dé Danann e Devá. O oceano se estende em cada corpo natural de
água que se conecta ao mar, e ao levar um navio além da vista da terra,
um Heréu pode navegar para fora do Mundo para qualquer reino com
um corpo de água lendário. Os Tuatha Dé Danann usam o Oceano para
visitar a ilha dos Reinos Divinos de seus anciões. Os deuses lançaram
Odisseu do Mediterrâneo para cá (ele nunca pensou que tivesse
partido), forçando-o a sobreviver na abundância de ilhas estranhas
durante anos.
Theoi também viajou do Oceano ao Estige, para visitar Hades. Os Æsir
reconhecem o oceano que circunda o mundo, mas o evitam, apesar da
história de navegação de seu povo, porque a Serpente Mundial
Jormungand habita nas profundezas. Alguns acreditam que o próprio
Oceano é um Primordial (na verdade, algumas mitologias dependem
dele) e que suas tempestades, monstros e ilhas bizarras são seus
sonhos ou mensagens ameaçadoras. Outros panteões identificam-no
com inundações lendárias, o caos antes do tempo, ou o Abismo sem
forma, e dizem que, em última análise, fervilha sobre o vazio que existia
antes dos Primordiais criarem o cosmos.
Yggdrasil: Yggdrasil é um freixo imenso, tão grande que exércitos
podem marchar sobre certos galhos, embora subgalhos e novos brotos
possam ser mais finos. A profusão de galhos, folhas e uma névoa
circundante tornam o céu impossível de ser visto do coração de
Yggdrasil. Nem é possível determinar com segurança o verdadeiro
tronco da árvore, embora deva ser tão largo quanto o Mundo, pelo
menos. Suas ramificações passam por Ásgarð e além até o Poço de
Urd e seu
38 CAPÍTULO UM: O MUNDO
Norns, e mergulhe em praticamente todos os Nórdicos Otherworld e
Midrealm, incluindo Jotunheim. Em uma de suas três imensas raízes
está a desonrada vida após a morte, Hel. Ramos também se estendem
a outros reinos, embora, como para Sumeru, caminhos além de lugares
conhecidos pelos Æsir sejam perigosos e difíceis de encontrar. Os
habitantes de Yggdrasil incluem o esquilo Ratatosk e seus filhos, que
são guias habilidosos, mas duvidosos, e os dragões ctônicos gerados
por Niddhogg, que rói a segunda raiz quando não está torturando os
condenados em Nastrond. Às vezes, gigantes de gelo sobem da terceira
raiz, que fica no Ymir Primordial, que é chamado de Niflheim quando
descrito como um reino. Para entrar em Yggdrasil, é preciso escalar
uma cinza sagrada dedicada em seu nome, ou cinzas antigas e fortes
em qualquer floresta, se você for um Scion ou um seguidor devoto dos
Æsir.
PEDRAS DE TOQUE
Os mortais vivem vidas tocadas pelo mito e canalizam-no para
tudo o que fazem. Os resultados podem não ser tão óbvios quanto os
raios de um Scion ou palavras estranhamente encantadoras, mas às
vezes eles criam Pedras de Toque: objetos sintonizados com um ideal
mítico. As pedras de toque alcançam seu status por meio de habilidade
excessiva, significado emocional excepcional e quando as pessoas dão
fama ou veneração ao objeto. Às vezes, isso pode se estender até
mesmo a cópias de determinados objetos. Tal como os antigos obeliscos
ganham o seu poder através dos reis-deuses egípcios desaparecidos,
algumas cópias da Estátua da Liberdade ligam-se ao original na Ilha da
Liberdade, que foi adoptado pela Deusa do estado Colúmbia como um
dos seus sinais.
Fazendo contato físico e invocando suas naturezas divinas, Scions
podem viajar de uma Pedra de Toque para qualquer outra que invoque
o mesmo arquétipo mítico. Qualquer Scion pode viajar de Stonehenge
para outro local antigo de henge, mas também pode visitar as Pedras
Guia da Geórgia ou um menir francês. Todos são pedras eretas. No
entanto, seria impossível usar um adereço de isopor Stonehenge em
um concerto de rock para o mesmo propósito, pois falta-lhe o talento
artístico, a natureza sagrada ou o significado emocional necessários.
(Se a banda sacrificasse fãs irritantes usando o adereço como altar, no
entanto, isso poderia mudar.) As pedras de toque só podem ser usadas
para viajar dentro do mundo, e somente se a pedra de toque permanecer
em uma posição fixa por um período significativo (mas variável, como é
mito, não ciência) período de dias ou mais. Você não pode levar um
cavalo de madeira para a batalha como porta de entrada para reforços,
mas você pode despachá-lo, esperar que ele pare por um tempo e
agradecer a Poseidon por seus guerreiros poderem avançar para o
território inimigo.
Os Panteões muitas vezes afirmam ser proprietários de
Touchstones vinculados às suas tradições. Netjer não vê com bons
olhos os estrangeiros que usam o Monumento a Washington, por
exemplo, dada a arquitetura sagrada usada na construção do obelisco
americano. Contudo, a natureza intercultural e arquetípica das Pedras
de Toque interfere frequentemente nestas afirmações.
Muitas culturas ergueram pedras verticais que atuam como pedras de
toque umas para as outras (nem todas o fazem - você não pode chegar
a um lingam Shaivista de Stonehenge, por exemplo), dando a vários
panteões o direito de reivindicar essa rede.
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UM INCOMPLETO
MAPA DA TERRA
INCÓGNITA
Abaixo estão 11 exemplos de nossa
cidades para ilustrar como o mundo
pode impactar e moldar sociedade moderna.
ATENAS, GRÉCIA
A moderna capital da Grécia, Atenas tem sido o orgulho e a
alegria de Atenas há milénios. A Atenas do Mundo é uma mistura
perfeita de moderno e antigo, com templos e santuários que os
adoradores de Theoi têm usado continuamente desde que foram
construídos, coexistindo nas mesmas ruas - e às vezes nos mesmos
edifícios - como prósperas galerias, restaurantes, igrejas, mesquitas,
museus e casas noturnas.
A longa e turbulenta história de Atenas, particularmente a
profanação repetida de seus santuários durante guerras e invasões,
levou Atena e seus descendentes a assumirem uma mão firme -
embora em segundo plano - na vigilância da cidade. As Encarnações
da Deusa visitam com frequência, e suas fases periódicas de
intromissão nos assuntos mortais levaram a extensas políticas
governamentais sobre como lidar com os Heróis que aparecem e
fazem exigências. Atenas é o ponto de partida dos caminhos de
peregrinação que serpenteiam pela Ática, fazendo paradas em
locais como o Templo de Apolo Zoster, um dos locais de nascimento
de Apolo e Ártemis; o Anfiareion de Oropos, local de culto a um
Herói oracular; e a cidade de Elêusis, lar dos mistérios de Elêusis.
No mundo, a Acrópole ateniense é tanto um local de culto quanto
de turismo. Embora a maioria de seus templos e monumentos tenham
sido arruinados ao longo da história, os devotos leais de Theoi
teimosamente reconstroem todas as vezes.
Atena agracia as cariátides por toda a cidade com o poder de ganhar
vida como guardiãs, descendo de suas colunas para atacar qualquer
um que se aproxime com más intenções.
Quando Elgin retirou os mármores do Partenon da cidade no início de
1800, uma das cariátides do pórtico do Erecteum estava entre eles e,
ocasionalmente, as donzelas de pedra de Atenas fazem campanha em
busca de campeões para resgatar sua irmã perdida.
TERRA INCÓGNITA
Axes Mundi: Quatro montanhas cercam a bacia que Atenas
ocupa. Ao longo dessas cordilheiras, inúmeras estradas e cavernas
não mapeadas se abrem para redes de caminhos terrestres e passagens
míticas nas montanhas. Aqueles que obtiverem permissão, ou entrarem
furtivamente, podem descer ao Hades ou ascender ao Olimpo desta
forma. Um conjunto de cavernas misteriosas abaixo da Acrópole tem a
mesma função, embora sejam mais fáceis de se perder.
Portões: O Caminho Sagrado, uma estrada que vai da região de
Kerameikos, em Atenas, a Elêusis, marca a rota que as peregrinações
e procissões percorrem para homenagear os mistérios de Elêusis.
Aqueles com conhecimento dos mistérios internos conhecem as chaves
que lhes permitem viajar diretamente para o Submundo – e voltar, se
seguirem as regras estritas de Perséfone.
um mapa incompleto da terra incógnita
Lugares Estranhos: As camadas de fundações de templos
esquecidos da Acrópole, abaixo daqueles que os reconstruíram ou
substituíram, geraram cantos misteriosos e atemporais, onde os
visitantes são brevemente transportados para festivais antigos ou
ouvem sussurros falando de profecias que logo acontecerão.
Pedras de toque: O museu de arte Parthenon em Nashville,
Tennessee, também funciona como um templo para a urbana Athena
Polias, sobrepondo-se metafisicamente ao original. Aqueles que
encenam a procissão do grande festival Panathenaea de Atena,
fazendo sacrifícios apropriados à Deusa e trazendo um manto peplos
feito por mãos de mulheres para cobrir sua estátua, podem viajar entre
os dois.
Cada tocha olímpica no mundo leva de volta ao local cerimonial
no Estádio Panatenaico, onde cada chama olímpica inicia sua jornada
até o país anfitrião dos jogos.
A Atenas do mundo já sediou os jogos mais vezes do que qualquer
outro lugar, já que os Theoi consideram as Olimpíadas “deles” e seus
agentes se intrometem para recuperá-los sempre que outra cidade
vence a candidatura.
BOSTON, MASSACHUSETTS
Em Boston, os montes de fadas dominam os numerosos parques
da cidade, e qualquer pub que honre a cultura e a música irlandesas
com antigas tradições pode contar com uma boa sorte contínua.
Os moradores de Boston sabem que é melhor ouvir atentamente a
música do violinista tocando no Faneuil Hall e deixar caixas de leite
para trás no T tarde da noite, porque caso contrário, eles poderiam
facilmente irritar os aes sídhe . O Boston Globe tem publicado uma
coluna satírica escrita por bardos e poetas desde a sua criação,
lançando maldições sutis sobre figuras públicas que se comportam mal.
As igrejas católicas por toda a cidade funcionam como Tuatha sancta,
com árvores sagradas crescendo em qualquer lugar onde encontrem
espaço, e os católicos irlandeses que assistem devotamente à missa
lá todos os domingos rejeitam facilmente as acusações de hipocrisia
quando também invocam o nome de Nuada para ajudá-los a administrar
um bom negócio. reunião no trabalho na segunda de manhã.
As raízes da diáspora irlandesa remontam à pré-história mítica,
quando os Fomorianos baniram pela primeira vez os ancestrais dos
Tuatha Dé da Ilha Esmeralda. Desde então, milhões de irlandeses
navegaram para construir casas em todo o mundo, e o porto de Boston
tem sido um destino comum há muito tempo. Seus deuses os
acompanhavam onde quer que eles vagassem para ajudar a manter
viva a indiferença (a fé) para seus descendentes. Os Tuatha incentivam
o compromisso de Boston com as artes e apreciam o seu significado
histórico para a Revolução Americana - afinal, uma vez eles lutaram
contra uma Titanomaquia por razões semelhantes. A longa história de
políticos irlandeses e irlandeses-americanos da cidade não é acidental:
desde que um Descendente de Ogma assinou a Declaração de
Independência, os Heróis Americanos dos Tuatha têm se interessado
por lugares importantes para os fundadores da nação, como Boston e
Filadélfia. Pessoas que carregam símbolos do favor dos Tuatha
tendem a ser eleitas.
Boston frequentemente hospeda os associados mundanos de
Kami, como uma cidade irmã de Kyoto. Esta parceria fortaleceu os
laços entre os Kami e os Tuatha nos últimos tempos - em particular,
Susano-O adora festejar com Manannán mac Lir
39
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e os Morrígan, e suas travessuras turbulentas ocasionalmente se
espalham pela cidade.
TERRA INCÓGNITA
Axes Mundi: O porto de Boston fica ao longo de um Axis Mundi
que Manannán conta entre suas rotas entre o Mundo e Tír na nÓg. Os
marinheiros que carregam um pedaço de madeira ou pedra da Irlanda,
inscrito com as runas ogham corretas, podem encontrar a entrada, mas
os caprichosos servos das fadas de Manannán podem exigir qualquer
coisa, desde um festival de poesia até uma reconstituição da Festa do
Chá de Boston como pagamento em troca. para passagem.
Portões: Sídhe, ou montes de fadas, cobrem generosamente o
Boston Common, o parque público de 50 acres no centro da cidade.
Aqueles que fazem piquenique perto de um ouvem canções feéricas ao
vento. Siga um balão fugitivo ou um esquilo experiente pelo caminho
errado, pague o pedágio ou responda ao enigma quando chegar a uma
encruzilhada e se perca em um jardim de sonho com habitantes que
querem atender a todos os seus caprichos (para sempre, mas quem é
contando?).
O Common também contém o Cemitério Central, um cemitério que
enfeita o parque há mais de dois séculos. Aqui, os mortos irlandeses
atravessam um portão que leva a Teach Duinn, o farol das almas
perdidas. Mas a jornada metafísica reflete a vasta distância entre a
Irlanda e Massachusetts, e as almas ficam um pouco perdidas com mais
frequência do que deveriam. O centro de Boston é conhecido por suas
frequentes assombrações de Sluagh.
A preponderância de sábios entre as divindades irlandesas deu
origem à infinidade de universidades e museus em Boston.
Tais instituições que carregam livros originais ou artefatos escritos em
irlandês antigo, ou um instrumento musical feito na Irlanda, abrigam
portões que levam à biblioteca mística do Dagda ou aos marcadores da
trilha ogham de Ogma no Outro Mundo. Basta saber ler ou tocar o item
com a devida
reverência.
QUIOTO, JAPÃO
Em Kyoto, amada por Amaterasu, a deusa do sol, milhares de
templos budistas e santuários xintoístas prestam homenagem aos Kami.
Os maiores tecelões e empresas têxteis do mundo constroem casas aqui
com a bênção de Amaterasu.
Heróis com uma propensão para planejamento urbano e arquivamento
são muito procurados aqui, já que os muitos deuses guardiões da cidade
resistem às mudanças modernas a cada passo, e seus sacerdotes
tentam atrair Scions e outros construtores tocados pelo destino para
ajudar a preservar Kyoto como tem sido há muito tempo. séculos.
Kyoto já foi a capital imperial do Japão, antes de Kagutsuchi, o
incêndio, Kami planejou incendiar o palácio e expulsar o imperador para
Tóquio. Um Deus de emoções incontroláveis e violência frequente,
Kagutsuchi trava uma batalha de oração passivo-agressiva em Kyoto,
empregando yokai para ajudá-lo a organizar incêndios violentos –
“acidentais” ou não – em seu ciúme. Ele está com ciúmes porque as
pessoas rezam mais para Atago Gongen, o manto Kami local do deus
budista Jizo, por segurança contra incêndios, em vez de se curvarem
para apaziguá-lo. Esses yokai espalham o caos
40 CAPÍTULO UM: O MUNDO
na cidade, sequestrando Kami dos santuários portáteis que protegem
seus shintai - objetos e características naturais que abrigam os espíritos
Kami - quando os sacerdotes os movem de um lugar para outro para
festivais e persuadindo suas almas mais sombrias e destrutivas para
torná-los selvagens. Como resultado, os locais sagrados de Quioto são
alguns dos mais bem guardados do mundo, e as suas miko (donzelas do
santuário) e kannushi (homens santos) são treinados em artes de
proteção divina. Os templos estão sempre em busca de mercenários de
confiança e exorcistas autônomos para contratar durante os festivais.
TERRA INCÓGNITA
Axes Mundi: Tadasu no Mori é uma floresta primitiva, nunca
podada ou restringida por mãos humanas, lar do clã Kamo dos Kami
tutelares que protegem Kyoto de forças malévolas. Suas profundezas
inexploradas, desafiadas com os ritos e presentes adequados para seus
antigos guardiões Kami, levam às florestas do Céu e podem levar os
viajantes a lugares semelhantes em outras partes do Japão, como o
assombrado Aokigahara, perto do Monte Fuji.
Portões: Os arcos torii que enfeitam as entradas dos santuários
xintoístas servem para demarcar lugares sagrados. Qualquer pessoa
que execute uma peça musical ou outro trabalho artístico bonito o
suficiente para chamar a atenção de Benten pode passar por um torii
para o Céu. É um passatempo popular fazer amor sob um torii no meio
da noite para ganhar a aprovação de Benten.
Alguns torii também servem como pedras de toque uns para os outros,
particularmente entre santuários que pertencem à mesma rede e estão
conectados através da arte da divisão Kami, como os santuários
Hachiman.
Lugares Estranhos: As partes mais antigas da cidade de Kyoto
foram modeladas a partir da cidade chinesa de Chang'an (hoje Xi'an), de
acordo com princípios místicos de harmonia. Certas esquinas
auspiciosas, alcovas de jardim e quartos bem localizados estão sob os
auspícios dos Shén, e os Kami que vivem lá são considerados parte da
burocracia celestial (quer eles saibam disso ou não). Alguns postes
telefônicos, mastros de bandeira, árvores e canos de esgoto servem
como escadas celestes que levam ao paraíso chinês.
Monkey Park Iwatayama, nas encostas do Monte Arashiyama, é
aparentemente apenas um parque de vida selvagem onde os visitantes
podem observar e alimentar os muitos macacos que vivem lá. Mas os
macacos amigos pessoais de Sarutahiko também vivem lá, e os hóspedes
que deixam as oferendas certas em encruzilhadas escondidas podem
consultá-los para obter conselhos sobre tomada de decisões, treinamento
em artes marciais e transmissão de mensagens ao seu patrono divino.
ILHA MANITOULIN,
ONTÁRIO
Também chamada de Mnidoo Mnis no dialeto Odawa da língua
Ojibwe, que significa “ilha espiritual”, a Ilha Manitoulin no Lago Huron é
sagrada para os Manitou e seu povo. Nesta ilha há um lago menor, o
Lago Mindemoya, e nesse lago há uma ilha menor também chamada
Mindemoya, ou às vezes Ilha do Tesouro - uma encarnação adormecida
da deusa avó Geezhigo-Quae. Por causa de sua presença aqui, muitos
acreditam que a Ilha Manitoulin pode ser a Ilha da Tartaruga original.
Suas colheitas abundantes e recursos naturais
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A prosperidade apoia esta crença, mas coisas mais sombrias espreitam
sob as águas serenas dos seus muitos lagos e rios.
Ultimamente, pescadores e turistas têm relatado um número sem
precedentes de avistamentos estranhos, e a polícia tem uma lista
preocupantemente longa de pessoas desaparecidas para procurar.
Aqueles que facilitam a comunicação com o dodaem da ilha alertam que a
misiginebig, a serpente gigante que dorme na caverna espiritual
subaquática que se estende entre South Bay e Manitowaning Bay, acordou.
As autoridades locais procuram por um descendente de Maudjee-Kawiss
– ou qualquer outra pessoa disposta – para liderar um grupo de caça para
matar a fera, enquanto os tritões nibiinaabe imploram a qualquer um
corajoso o suficiente para falar com eles em busca de ajuda. Uma nuvem
de coisas terríveis que estão por vir caiu sobre toda a ilha, mesmo para
aqueles que nada sabem sobre Manitou. Mas os Anishinaubaek aqui se
recusam, como sempre fizeram, a deixar sua terra ancestral e se preparam
para lutar até o fim para mantê-la segura.
TERRA INCÓGNITA
Axes Mundi: Os muitos lagos e canais naturais da Ilha Manitoulin
conectam-se em suas profundezas mais sombrias ao Submundo, embora
crias de Titãs infestem essas águas e tornem a viagem perigosa até
mesmo para Heróis que conhecem o caminho e podem sobreviver debaixo
d'água por tempo suficiente para atravessá-lo. Ocasionalmente, os
viajantes na superfície da água encontram espíritos dos mortos que
flutuam das profundezas com avisos enigmáticos sobre o estranho Manitou
fazendo planos para visitar o mundo por razões desconhecidas.
Escondida na Ilha do Tesouro está uma árvore que chega muito
mais alto do que deveria, embora pareça uma árvore comum para os
transeuntes. Se alguém realiza uma certa cerimônia implorando a um
amigável Manitou que revele o caminho, ele pode subir dentro desta árvore
para alcançar uma vasta rede de galhos e raízes. Navegado corretamente,
leva ao Skyworld. Uma rota mais longa e tortuosa pode levar o viajante a
Yggdrasil e outras árvores do mundo.
Lugares Estranhos: Os Anishinaubaek visitam um promontório
majestoso chamado Dreamer's Rock para jejuar dias a fio em busca dos
sonhos de Manitou. Aqui, os jovens recebem bênçãos de seu guardião
dodaem pela primeira vez, e os Deuses podem conceder poderes de cura
e conhecimento secreto às pessoas que completam missões de visão,
como fizeram uma vez com o grande Scion Shawanosowe. Pessoas de
fora devem solicitar permissão da Primeira Nação do Rio Whitefish para
visitar Dreamer's Rock.
A cachoeira conhecida como Bridal Veil Falls, perto de Kagawong, é
o lar de um misterioso Manitou, de baixa estatura, que usa uma pena
vermelha. Ele concede bênçãos de comida e fertilidade para aqueles que
aceitam educadamente sua hospitalidade e lutam com ele com sucesso, e
pode ajudar os buscadores de familiares ou ancestrais perdidos a navegar
pelos rios do Mundo para encontrá-los.
MEMPHIS, EGITO
Em The World, Memphis está viva e movimentada, embora não seja
mais a capital do Egito. Os antigos descendentes Ptah, seu filho Imhotep
e Menes ajudaram na construção de Memphis e na sua elevação para se
tornar um dos mais prósperos
um mapa incompleto da terra incógnita
metrópoles do mundo. A cidade é amplamente conhecida como um lugar
onde os heróis são feitos e como líder global em inovações arquitetônicas
e tecnológicas. Os aspirantes a estudantes clamam por frequentar o
moderno Instituto Imhotep de Tecnologia e Engenharia. Ao longo da
história, Memphis permaneceu firmemente como um refúgio para os
adoradores de Netjer, mesmo quando era perigoso ser um. Contos de
pesadelo que retratam exércitos de mortos mumificados surgindo da
necrópole de Saqqara persistem até hoje, desencorajando qualquer um
de tentar tirar a cidade dos fiéis de Netjer.
Embora o Cristianismo e o Islão partilhem a paisagem espiritual de
Memphis, Ptah e os seus companheiros continuam a ser uma prioridade
nas orações e dedicações da cidade.
Um nítido contraste estético divide Memphis, a metrópole moderna
e brilhante de torres de arranha-céus e trens maglev de alta velocidade,
de Saqqara, seu macabro vizinho onde túmulos antigos e recém-
construídos ficam lado a lado com extensos complexos de apartamentos.
Parte do município de Memphis, o bairro de Saqqara funciona principalmente
como um acessório independente das artes dos mortos que o dominam.
Aqui, em seus imponentes prédios de escritórios, bibliotecas, lojas de
penhores e templos, funcionários assustadoramente controlados atendem
a solicitações e processam a papelada dos visitantes para emprestar ou
trocar relíquias, consultar oráculos, transmitir mensagens aos mortos por
meio de emissários fantasmagóricos ou garantir os serviços de
embalsamadores para seus cadáveres após suas mortes.
Aqueles que passam nos testes secretos necessários para viver aqui
colhem os benefícios do acesso gratuito aos muitos mistérios de Saqqara
e de um plano de saúde incomparável.
TERRA INCÓGNITA
Axes Mundi: As pirâmides e outras tumbas de Saqqara servem
como uma rede de passagens para Duat para aqueles que conhecem os
feitiços certos e como lançá-los. As múmias guardiãs ficam de sentinela
para julgar o valor de um visitante, e qualquer pessoa considerada indigna
não é apenas expulsa, mas posteriormente presa pela polícia de Memphis
por invasão de propriedade.
Lugares Estranhos: Pessoas em Memphis se inscrevem com anos
de antecedência para comemorar seus 30 anos no Ozymandias Club, que
fica aos pés da colossal estátua de Ramsés II, no meio de uma
movimentada praça no centro da cidade.
Aquela que completa 30 anos sob seu teto e oferece um grande sacrifício
pessoal que representa sua vitória mais triunfante ao legado eterno de
Ramsés II e seu interminável festival Heb Sed, está fadada a resolver o
mais espinhoso dos conflitos de sua vida naquele mesmo ano. , seja
alcançando uma paz impossível ou derrotando um inimigo impossivelmente
forte.
Escondido em algum lugar ao longo das estradas secundárias
empoeiradas de Saqqara está o túmulo de Imhotep, que ele mesmo
construiu e escondeu com magia como um enigma final para transmitir ao
seu eventual sucessor. O mortal que encontrar as pistas esotéricas
espalhadas pelas muitas camadas da longa história de Memphis e reuni-
las pode ser o primeiro a cruzar o limiar da tumba em quase 5.000 anos.
Lá, ele deve resolver os quebra-cabeças e enigmas apresentados pelos
corredores labirínticos para chegar à câmara mais interna, onde o
verdadeiro ren de Imhotep está inscrito. Os contos dizem que, se essa
pessoa falasse o
41
Machine Translated by Google
em voz alta, ele herdará a alma humana de Deus e todos os
seus segredos - e talvez até a sua Visitação.
CIDADE DO MÉXICO, MÉXICO
Aqui, no centro do universo Te tl, as ruínas de um poderoso
império erguem-se para abrir caminho de volta ao Mundo, sobre
os ossos de aço de supermercados demolidos e porões de
estúdios de tatuagem. Onde os conquistadores outrora
enterraram a grande capital de Tenochtitlan e usaram as suas
pedras como fundações para construir as suas próprias igrejas
e casas, os devotos do Te tl agora reivindicam o que pertenceu
a Huitzilopochtli e aos seus irmãos. Eles orquestram escavações
arqueológicas, dedicam mercados regulares de tianguis ao ar
livre aos seus deuses no Zócalo, jogam seu antigo jogo ritual de
ollamaliztli em tribunais recém-construídos e fazem petições ao
governo para demolir a envelhecida arquitetura espanhola para
expor os templos e relíquias abaixo. Eles reencenam a criação
do Mundo e a fundação de sua cidade sagrada através de uma
cerimônia no local da escavação onde os restos descobertos do
glorioso Templo Mayor mais uma vez homenageiam Huitzilopochtli
e Tlaloc sob o Quinto Sol. Te tl Scions, historicamente escondidos
à vista de todos entre as muitas dedicatórias silenciosas e
modernas ao seu panteão em toda a Cidade do México, agora
entram na luz para fortalecer o vínculo do destino da cidade com
os deuses em preparação para o retorno das trevas.
TERRA INCÓGNITA
Axes Mundi: A nordeste da Cidade do México, as ruínas
de Teotihuacan são uma evidência do que os Te tl consideram a
maior cidade do seu povo da época anterior. Três pirâmides
dominam a antiga avenida central, chamada
42 CAPÍTULO UM: O MUNDO
a Avenida dos Mortos, ou Miccoatli em Nahuatl. Abaixo dessas
ruínas, pilhas de ossos atestam a proximidade de Teotihuacan
com Mictlan. Todos os anos, durante o Dia de los Muertos,
Miccoatli lidera diretamente até lá aqueles que honram os
mortos com oferendas ou carregam malmequeres, e podem
superar as provações do Submundo. Os espíritos dos falecidos
caminham na direção oposta em busca de seus entes queridos
vivos.
Gates: Aztlan, a terra natal ancestral dos mexicanos,
continha sete cavernas que deram origem às várias tribos Nahua.
A partir daqui, Huitzilopochtli conduziu seu povo favorito até o
local onde construiriam Tenochtitlan, já que as outras tribos
haviam ido de Aztlan para outras casas. Mas Aztlan permanece
como um Reino Médio no Mundo Superior, e quem escava
profundamente sob a Cidade do México pode encontrar cavernas
alagadas que levam de volta à ilha do lago de Aztlan, se ele
denunciar seu antigo nome e identidade para assumir novos na jornada.
Lugares Estranhos: Arqueólogos abriram recentemente
um túnel selado sob o Templo da Serpente Emplumada em
Teotihuacan, descobrindo uma passagem revestida de mercúrio
e fragmentos de pirita que brilham como o céu noturno na
escuridão. Te tl Scions se preparam para a batalha - os
exploradores tropeçaram em uma prisão para uma horda de tzitzimime caídos,
agora grátis. O poder frio das estrelas ainda vive ali, confundindo
os sentidos dos visitantes e conduzindo-os para cavidades vazias
onde desaparecem para sempre, devorados pela escuridão.
No bairro central da Cidade do México, que fica diretamente
no topo de Tenochtitlan, as bússolas giram inutilmente e os
dispositivos GPS falham. O centro literal do universo desafia a
navegação humana, exercendo seu impossível
Machine Translated by Google
pare no Centro Histórico. Mas lojas clandestinas e bancas de mercado
exibindo a onça preta de Tezcatlipoca vendem espelhos de obsidiana que
podem levar seus possuidores aos seus desejos e mostrar o caminho para
os lugares que irão no futuro .
Pedras de toque: O Anjo da Independência está banhado em ouro
brilhante no topo de uma coluna da vitória no centro da cidade.
O anjo representa a deusa grega Nike, e o Te
Eu luto com os Theoi pela propriedade e uso dele. A coluna é uma pedra
de toque que se liga a colunas de vitória semelhantes em todo o mundo,
quando o sangue é derramado em triunfo, incluindo as de Berlim,
Copenhaga, Jaen, Saint-Denis, Chihuahua e São Petersburgo.
CIDADE DE NOVA IORQUE, NOVA IORQUE
Pode ser rotulada como uma cidade nos mapas, mas os habitantes
de Gotham sabem que na verdade são 1.000 cidades em cinco distritos, e
cada uma tem sua própria relação com o divino. Alguns pensam na cidade
de Nova York como o paraíso secular definitivo, mas isso não poderia estar
mais longe da verdade. Bolsões de todas as religiões do mundo florescem
aqui, desde a movimentada rotina diária em súplicas a Mammon, o Deus
padroeiro de Wall Street, até igrejas e templos imponentes dedicados a
deuses conhecidos espremidos entre arranha-céus e luzes de néon, até os
santuários nas lojas onde todos no quarteirão vêm prestar homenagem ao
Deus ou santo que suas famílias veneram há gerações, desde antes de
virem para a América. Os Scions de Nova York têm uma gama semelhante
- alguns adoram se exibir e ficar famosos, desfilando nas passarelas e
estampando seus rostos nas telas digitais da Times Square; mas para
cada um deles, dois heróis da vizinhança querem apenas proteger os seus
das constantes lutas divinas nas ruas. Nenhum panteão reivindica primazia
aqui, e se alguém tentasse, teria uma guerra em mãos para rivalizar com
qualquer Titanomaquia.
Quando Liberty Enlightening The World foi erguido no porto de Nova
Iorque para receber imigrantes de todo o mundo, Columbia, a Deusa da
Democracia e da América, declarou a ilha onde a estátua estava situada
como terreno neutro.
Um ponto de encontro, disse ela, onde Heróis e Semideuses, Encarnações
e criaturas lendárias, agentes de todos os tipos de todos os panteões e até
mesmo crias de Titãs poderiam vir para a diplomacia com a garantia de
segurança pessoal. Um ou dois dos outros Mantles de Columbia se
opuseram veementemente ao plano — a divindade da jovem nação ainda
não se estabeleceu em uma única identidade dominante — mas nisso a
maré do Destino caiu a seu favor. A paz durou mais de um século, até
porque é muito fácil para qualquer pessoa com rancor e que não pode ser
conversado pegar uma balsa até Battery e, em vez disso, resolver suas
diferenças no grande playground urbano. Os nova-iorquinos lidam
constantemente com as consequências, de um milhão de maneiras, tanto
sutis quanto flagrantes. Não é incomum que um simples trajeto azeda
quando um bando de macacos gritando em hindi ataca um casal de corvos
cuidando da própria vida por talvez serem espiões de Odin, no meio de
uma faixa de pedestres lotada. (Para ser justo, eles geralmente são espiões
de Odin.) O orçamento da cidade reserva fundos a cada ano fiscal sob o
título de “Assuntos Espirituais” para manutenção e reparos municipais após
Scion.
um mapa incompleto da terra incógnita
batalhas, invasões de demônios, serpentes fluviais, gigantes de gelo,
fantasmas do metrô e tudo o mais que possa acontecer.
Ainda assim, nem tudo é sangue e caos na Cidade que Nunca
Dorme. Para cada conflito sobrenatural que uma nova-iorquina grava em
seu smartphone e posta no YouTube, uma riqueza de cooperação entre
panteões e R&R está acontecendo ao virar da esquina. Uma Encarnação
de Èshù Elègbará possui um bar na Times Square – a Encruzilhada do
Mundo – e convida qualquer um para beber lá, sejam eles mortais, divinos,
crias de titãs ou qualquer coisa entre eles. Um grupo de dança hip-hop
freestyle no Brooklyn dedica sua arte a qualquer Deus que ama dançar e
não se importa em guardar bênçãos de vez em quando. Cada linha do
metrô invoca uma divindade Liminal diferente para evitar atrasos e mau
funcionamento de sinais, e os agentes de cada uma delas se envolvem em
uma competição amigável pelo direito de se gabar. Qualquer pessoa com
conexões divinas sabe que Nova York é o lugar para ir quando seu próprio
panteão desaprova qualquer coisa, desde namoros românticos com crias
de titãs até a rejeição de noções ultrapassadas do que é “aceitável”. Talvez
ele queira desaparecer na multidão, ou talvez prefira encontrar alguém
para protegê-lo enquanto ele defende aquilo em que acredita - de qualquer
forma, a cidade o protege.
TERRA INCÓGNITA
Axes Mundi: No trem Downtown 6, o fim da linha é Brooklyn Bridge-
City Hall, em Lower Manhattan, mas quem fica além desse ponto passa
pela antiga e fechada estação City Hall, com lindos arcos de azulejos e um
plataforma curva. Aqueles que carregam um talismã de qualquer Deus
com o alcance das Jornadas e fazem as oferendas ou orações adequadas
ao passar pela Prefeitura podem pegar o trem além dos limites do Mundo
para a Via Incognita, uma ferrovia que atravessa os Reinos Médios de
muitos panteões - incluindo alguns escondidos onde habitam criaturas
abandonadas e almas perdidas, e que não têm outra saída ou entrada.
Gates: A Estátua da Liberdade funciona não apenas como um
árbitro rélico para a zona neutra Divina, mas também como um Portão para
o Reino Divino de Columbia para qualquer um que tenha feito um sacrifício
por qualquer tipo de liberdade - a sua própria ou a de outra pessoa. É
também um centro para outras estátuas do Liberty Enlightening The World
em todo o mundo, todas levando de volta à Ilha da Liberdade.
Lugares Estranhos: Alguns dizem que o palácio de graffiti de
5Pointz – um edifício fabril em Long Island City transformado em um
monumento adorado à arte de rua – foi vendido e pintado há alguns anos.
Outros dizem que ainda está lá e têm fotografias recentes para provar isso.
Deuses da Arte de todos os panteões, incluindo Brigid, Sarasvati e Khnum,
zelam pelo local e preservam-no contra qualquer esforço para apagar o
seu fogo criativo, mas apenas para aqueles com inspiração nas suas almas
e uma paixão pela auto-expressão.
REIKJAVIK, ISLÂNDIA
Poucos lugares no mundo controlam o destino com tanta firmeza
quanto a capital da Islândia. Desde o início, os Æsir guiaram o desembarque
de seu fundador para indicar
43
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onde ele deveria construí-lo. Onde o Destino opera em segundo plano
como ruído branco para a maioria das pessoas, as pessoas em
Reykjavik desenvolveram inúmeras tradições diárias destinadas a
evitar ou encorajar o Destino a vincular-se a Scions, lugares místicos
e relíquias divinas de todos os tipos. Eles conhecem as rimas para
manter os lobos afastados e sabem que tipos de escolhas os levarão
a uma vida digna de uma saga ou os deixarão cuidar de seus negócios
em paz. Os Heréus se destacam aqui como um dedão machucado,
quer queiram ou não, e a maioria das pessoas são muito espertas para
se deixarem levar por travessuras heróicas – a menos que queiram.
Os lugares selvagens dentro e ao redor desta cidade são o lar de
um número impressionante de criaturas lendárias – elfos e trolls são
apenas a ponta do iceberg. Na maior parte, o povo de Reykjavik e o
povo oculto simplesmente ficam fora do caminho um do outro. A
expansão urbana gira regularmente em torno de álagablettur
conhecidos, ou locais de poder, e habitats de elfos. Cláusulas sutis na
legislatura do Althing levam em conta a magia, a profecia e outras
circunstâncias místicas atenuantes. Draugar pode ocasionalmente se
levantar após um funeral fracassado ou um troll pode roubar uma bolsa
de um turista que não conhece as maneiras certas de acalmá-lo, mas
em geral todos coexistem sem problemas. Alguns anões até oferecem
oficinas de vários ofícios em escolas e universidades locais para
pessoas dispostas a pagar em ouro ou favores.
A adoração dos Æsir persistiu como uma tendência silenciosa,
mas constante, desde a fundação de Reykjavik, no século IX, e nos
últimos anos experimentou um ressurgimento considerável. Alguns
devotos construíram um templo totalmente novo para prestar suas
homenagens e presidir cerimônias públicas diárias em nome dos
Deuses. Outros preferem métodos mais diretos de adoração, vinculando-
se a destinos maiores através da emulação. Uma gangue de
motociclistas que se autodenomina Wilder Hunt percorre rodovias e
estradas vicinais em nome do Alfaðir, cada um usando um tapa-olho
para cobrir o olho esquerdo sacrificado, buscando maneiras de
preservar Reykjavik quando o Ragnarok chegar - e se seus videntes
estiverem certos, ele vencerá. não vai demorar muito agora.
TERRA INCÓGNITA
Axes Mundi: Em inglês, Reykjavik significa “Baía de Fumaça” e
recebeu esse nome graças às suas generosas fontes termais. Situa-se
na costa da Islândia, na cúspide da Dorsal Mesoatlântica, no topo do
ponto quente subterrâneo da Islândia, rodeado por campos de lava,
falhas, fissuras e vulcões ativos. Qualquer um que se aventurar aqui
na terra por qualquer meio com verdadeira raiva em seu coração,
amaldiçoando o nome de alguém que ela despreza e deseja destruir,
pode descer até Muspelheim.
Lugares Estranhos: No noroeste da cidade, o Bairro dos Deuses
apresenta ruas com nomes de muitos dos luminares do panteão
nórdico, e aqueles que vivem aqui veem seus destinos se curvarem de
maneiras que lembram o Deus cujo nome adorna seu endereço.
Acadêmicos e cientistas dedicados competem para conseguir
apartamentos em Óðinsgata, enquanto aqueles que buscam coragem
para enfrentar as adversidades mudam-se para Týsgata. Ninguém
mora em Lokastígur, a menos que não se importe em criar problemas
e rir de vez em quando.
44 CAPÍTULO UM: O MUNDO
“vigilância da vizinhança” reunida como uma tentativa velada de afastar
seus possíveis crimes. Enquanto outros podem questionar a sabedoria
de deliberadamente entregar seus destinos a divindades condenadas,
os residentes encolhem os ombros e seguem com suas vidas -
Ragnarok vem para todos nós, dizem eles, então o que é uma pequena
desgraça comparado a alcançar a grandeza?
SÃO SALVADOR DA BAHIA,
BRASIL
A estridente capital do estado da Bahia, Salvador, é uma cidade
afro-brasileira viva e exuberante que vive cada momento de cada dia
em sua plenitude, lutando o tempo todo para curar as feridas profundas
e sangrentas de sua trágica história. Outrora um importante centro
para o comércio transatlântico de escravos, Salvador é agora um lar
mundial duradouro para os Òrìshà – ou Orixás, como são conhecidos
aqui, em português. É uma cidade de música e dança sem limites
graças à influência dos Deuses Yorùbá, anfitriã da maior festa do
mundo todos os anos no Carnaval , quando o trio elétrico
passeie por ruas sinuosas, repletas de palcos para apresentações ao
vivo e sistemas de som imponentes, seguidos por hordas de festeiros
em êxtase. É uma cidade de adoração orgulhosa, onde os praticantes
do Candomblé Ketu dançam ao som de tambores sagrados e fazem
oferendas de acarajé aos Orixás, como fazem desde que seus
ancestrais fundaram a religião aqui, disfarçando seus deuses sob o
disfarce de santos católicos para manter a fé. vivo diante da opressão.
É uma cidade de culturas misturadas, combinando tradições
portuguesas, da África Ocidental e dos nativos americanos numa fusão
baiana totalmente única - se não perfeita. E é uma cidade de costumes
antigos em constante reinvenção, incorporando plenamente ambas as
Virtudes dos Orixás.
Embora o panteão tenha devotos em todo o mundo, Salvador é
onde as Encarnações de Èshù Elègbará — Exû, aqui — passam
grande parte do seu tempo. É a encruzilhada cultural em constante
evolução e é onde o seu querido àshe (axé em português) se manifesta
diretamente através do estilo musical de mesmo nome, inventado aqui
mesmo e que está a conquistar o mundo.
É também o lar da capoeira, arte marcial mortal e dança de rua
animada, que os soteropolitanos - pessoas de Salvador - ainda usam
até hoje para protestar contra injustiças e combater a discriminação de
todos os tipos. Os descendentes de Shàngó (Xangô) gostam
especialmente de reunir capoeiristas para proteger seus bairros, tomar
posições ruidosas e impedir que outros panteões tragam suas
Titanomaquias para o Brasil.
TERRA INCÓGNITA
Gates: O antigo bairro colonial do Pelourinho, em Salvador, é ao
mesmo tempo um centro cultural precioso e um símbolo contínuo de
racismo e opressão. Seu nome significa literalmente “pelourinho”, em
homenagem ao local onde os traficantes de escravos aprisionavam e
açoitavam as pessoas aqui. Os praticantes de candomblé que tocam
música sacra e dançam para chamar a atenção de seus antepassados
no local onde ficava o pelourinho podem falar com esses espíritos por
meio da possessão. Se eles conseguirem aliviar o sofrimento dos
ancestrais por um tempo, o caminho para òrun poderá se abrir para
eles.
Lugares Estranhos: Muitas espécies ameaçadas de flora e
fauna habitam mais de 40.000 milhas quadradas de floresta que cercam
Machine Translated by Google

Salvador, estendendo-se pelo litoral baiano. Qualquer pessoa que incenso na cabeça do dragão de pedra no final de uma saliência
os visite — especialmente os descendentes de Oshóssí (Oxóssi) e estreita que se projeta precariamente do Palácio Nanyang sobre uma
outros caçadores — deve ter cuidado para não deixar que o caprichoso longa queda. Depois que o peticionário tiver relatado as ações
Curupira os desencaminhe, pois a criatura infantil e de cabelos necessárias e recebido a aprovação, ele deverá subir as escadas de
flamejantes protege a floresta e não se importa com preocupações uma só vez, sem parar, ou atravessar a ponte no nono dia do nono
mortais ou agendas divinas. Ele usa seus pés voltados para trás para mês do calendário tradicional chinês – o mesmo dia em que Zhenwu
estabelecer trilhas falsas, imita sons naturais e muda de forma para subiu. para a Divindade.
enganar e confundir, e até transforma pessoas em presas inofensivas
Lugares Estranhos: Na caverna do Avô, ou Abelha Taoísta,
ou rouba suas sombras.
um sacerdote recluso alcançou clareza e quietude tão perfeitas em
suas meditações que domou um enorme enxame de abelhas. O
WUDANGSHAN, CHINA tempo literalmente pára aqui – ninguém dentro da caverna
Wudangshan não é uma cidade, mas uma cordilheira na envelhecerá ou morrerá até que o sacerdote e suas abelhas
província de Hubei, onde um conjunto específico de picos - também desapareçam. As feridas não sangram, as doenças não progridem e
conhecido como Wudangshan, ou Montanhas Wudang - é o lar das nada muda. Desde que sejam respeitosos, os visitantes podem
mundialmente famosas artes marciais Wudang, uma antiga tradição consultar o avô e as abelhas sobre questões de saúde física ou
taoísta e uma cultura despretensiosa. dedicação à justiça que corta espiritual, futuro, amor, vida, guerra — qualquer coisa em que a
como uma faca quando testada. Um complexo sereno e de tirar o memória impecável e a paz de espírito possam ajudar.
fôlego de templos, escolas de artes marciais e dormitórios se estende
pelas encostas, cercado por vegetação e cachoeiras. No topo do pico VARANASI, ÍNDIA
mais alto, o Templo do Pináculo Dourado brilha ao sol, feito de cobre
Na sagrada Varanasi, a Cidade da Luz, com os seus antigos
e pintado com ouro; um descendente de Zhenwu, o guerreiro perfeito,
templos erguendo-se ao longo das margens do sagrado Rio Ganges,
o guardião de Wudang, Shén, jogou-o diretamente no topo da
os Deuses permanecem perto do Mundo. A mão do Destino une a
montanha do céu porque os mortais não sabiam como transportá-lo
cidade e seu Devá através de Heróis, festivais religiosos, uma riqueza
de onde foi construído. O Purple Heaven Palace, mais abaixo na
de relíquias e o poderoso Axis Mundi que flui ao longo de suas
encosta, possui grandes templos e pátios de treinamento, além de
margens. Seu patrono espiritual, o Kashi Naresh, é sempre um
inúmeros nichos escondidos para descobrir. Ele abriga a pesada
descendente de Shiva e vive no Forte Ramnagar, do outro lado do
Lâmina Crescente do Dragão Verde de Guan Yu, que os Heróis
rio, em frente a um dos muitos ghats da cidade - largos lances de
podem usar se obtiverem o selo de aprovação dos Deuses em
escadas que levam até a água, sobre os quais os devotos realizam
formulários em triplicado. Os mestres Wudang ensinam estilos ritos de limpeza e cremação. As Encarnações do Devá visitam para
internos que dependem de fluidez e impulso, e são muito procurados
se banhar no rio todos os anos durante o festival Dev Deepawali,
por sua habilidade com formas de espada.
proporcionando aos mortais a oportunidade de acender um mar de
diyas, ou lamparinas a óleo, em sua homenagem. Mas apesar de
Os monges taoístas acolhem os peregrinos e oferecem os seus
Varanasi pertencer inquestionavelmente ao Devá, os Deuses apenas
serviços aos visitantes, desde leituras de adivinhação e feng shui até
se mostram de formas estritamente tradicionais que a cidade escreveu em seus Destinos há
curas e troca de novas ideias. Taoístas de todo o mundo viajam para
cá para aprender e ensinar na mesma moeda. Uma população kitsune considerável vive aqui, desde o recente
acordo de parceria da cidade com Kyoto, no Japão. Eles agem como
Este antigo complexo tem um histórico de enfrentar
mensageiros e defensores dos interesses dos kami. O submundo do
silenciosamente poderes que destruiriam seu modo de vida. O clero
crime de Varanasi ultimamente está sob a liderança de várias gangues
daqui organizou protestos eficazes quando agentes da Revolução
de rakshasas que roubam relíquias e as contrabandeiam de volta
Cultural vieram forçá-los a sair dos seus templos. Até hoje, a corrente
para a cidade-ilha de Lankapura, onde crias de titãs e outros grupos
subjacente do jianghu – o mundo oculto de estranhos e pessoas
sobrenaturais disputam a supremacia em um deserto urbano. Se os
comuns ao qual pertencem muitos artistas marciais, cuidando das rakshasas agem por ordem dos asur-as ou para seus próprios
pessoas quando as instituições tradicionais não podem – corre nas
propósitos, ninguém sabe.
veias de Wudang, sempre se redefinindo, mas nunca esquecendo
suas raízes. TERRA INCÓGNITA
Axes Mundi: As águas do Ganges lavam os pecados e
TERRA INCÓGNITA
prometem salvação. A Deusa tutelar do rio é Ganga, ela que monta
Axes Mundi: O complexo Wudang vigia dois caminhos para o
um makara e preside a viagem entre os mundos através de um Axis
Céu: A Ponte do Rio Espada, que atravessa o rio Zhenwu criado ao
Mundi que leva à morada de Shiva e a várias camadas do Outro
cortar uma linha no chão com sua espada para evitar que sua mãe
Mundo. Durante o Diwali, quem pendura uma lanterna na proa de um
interrompa sua jornada montanha acima para alcançar a iluminação;
barco e rema rio acima pode chegar ao Eixo Mundi. Aqueles que são
e a escada mais antiga, que vai do sopé da montanha até o Templo
imolados em um ghat aqui, ou cujas cinzas após a morte são lançadas
do Pináculo Dourado. Em ambos os casos, aqueles que desejam
no rio, contornam Naraka e viajam imediatamente para um nível mais
visitar o Céu devem realizar atos justos suficientes e relatá-los em um
elevado da vida após a morte, possivelmente para transcender a
formulário que enviarão a qualquer um dos templos.
reencarnação. Histórias passam de orelha a orelha sobre o poder
divino do Ganges, transformando pessoas que se banham nele em
Eles podem conquistar feitos não apenas sendo altruístas e
Scions. A falta de provas não impede milhares de pessoas de tentarem
defendendo os fracos, mas também aprendendo coisas novas e iluminando
todos os dias, caso funcione. Makara

um mapa incompleto da terra incógnita 45

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— criaturas quiméricas que são parte mamíferos e parte peixes —
nadam nas profundezas do rio; qualquer pessoa corajosa e rápida o
suficiente para pegá-lo pode treiná-lo como montaria aquática.
Lugares Estranhos: Nos bairros mais antigos, continuamente
habitados há milênios, as ruas são pouco mais do que becos apertados
e cheios de pedestres, e nada se perde de verdade aqui. Vários lugares
estranhos abundam em recantos e recantos esquecidos, desde florestas
interiores povoadas por macacos até esquinas de ruas onde o mesmo
jogo de dados ocorre há 3.000 anos. Qualquer coisa perdida na cidade
pode ser encontrada novamente vagando por aqui, embora nem sempre
seja fácil.
Pedras de toque: Nas proximidades de Sarnath, onde o
Buda deu seu primeiro sermão, há um pilar com quatro leões, que
também aparecem no emblema nacional. O imperador Ashoka,
que se converteu ao budismo para expiar seus erros, ergueu esses
pilares por toda a Índia, inscrevendo seus decretos sobre eles.
Hoje, quem comete um ato verdadeiramente altruísta diante de um
pilar pode viajar para qualquer um dos outros. Muitos sobrevivem
apenas em fragmentos ou menos, e viajar até um pilar quebrado
é possível, mas arriscado; fazer algo errado pode deixar alguém
preso entre camadas da realidade.
AS GUERRAS DOS TITÃS
Este de
universo
novo enasceu na Se
de novo. violência, destruído
este é um e renasceu,
ciclo eterno ou ocorre ao longo
de uma seta reta da história é uma questão para mitos conflitantes,
debates entre deuses eruditos e mortais, ou segredos conhecidos pelos
monstros e imortais criados durante tais catástrofes.
Muitos panteões nem saberiam mais como aprisionar um Titã - os
Deuses simplesmente esqueceram, ou isso dependia de alguma magia
irreproduzível, ou eles nunca os aprisionaram de verdade. Os Shén, por
exemplo, preferem dar aos Titãs posições reais na Burocracia Celestial
na esperança de reabilitá-los. O Òrìshà e Loa, como sempre, gostariam
de aproveitar esta oportunidade para lembrar que não existe Titã, pois
tudo é um aspecto do Mundo, apenas em maior ou menor grau. Talvez
agora, enquanto os Titãs exercem pressão sobre as suas prisões, novas
crises revelem a verdade e nos tornemos novos guardiões do segredo.
Está na hora.
Sábios e Scions referem-se à era atual como as Guerras dos Titãs,
ou a Guerra Fria - embora um nome como Segunda Titanomaquia seja
simplesmente mais ressonante do que um evento nomeado após o
caso mortal do século 20, associado a nações que os Deuses irão durar
mais. A Guerra Fria do século XX foi uma época em que os mortais
forjaram armas apocalípticas para si próprios: garras nucleares,
biológicas, químicas e ecológicas agarrando os fios do Mundo. Foi uma
época de guerra difusa, através de poderes por procuração e alianças
obscuras, mas foi violenta. Mesmo agora, poderes antigos agitam-se;
cultos estranhos surgem nas cidades, sigilos e sinais aparecem em
templos antigos há muito não utilizados; e as guerras acontecem nos
espaços tranquilos do mundo, longe dos centros populacionais. As
grandes batalhas que serão chamadas de Segunda Titanomaquia estão
frias por enquanto, mas poucos duvidam que a guerra esquentará em breve. Titãs estão imersos nas suas Esferas. Embora nem todos os Titãs
Durante séculos, cada panteão preocupou-se principalmente em
lidar com rivalidades intra e inter-panteões. O Devá lutou contra os
Yazata e lutou com os
46 CAPÍTULO UM: O MUNDO
A GUERRA FRIA
NA GUERRA FRIA
Os Titãs não apoiaram o Pacto de Varsóvia.
Nem os deuses. Em termos gerais, os Titãs
pensam no Mundo através dos seus lugares e
características, e os Deuses reconhecem culturas
e tradições. São grupos de poder, mas as nações
nem sempre os mapeiam bem e as ideologias
globais vêm e vão. No século passado, o que
estava em jogo era o Armagedom. Depois de
descobrir que os humanos desenvolveram meios
para se destruirem, os Titãs (mais fracos naquela
época e mais acorrentados em suas prisões) os
encorajaram a fazê-lo, empurrando o Mundo um
minuto mais perto da meia-noite nuclear. Eles não
se importaram com quem atacasse primeiro e
apoiaram movimentos provocativos de ambos os
lados. Nem todos os Titãs apoiaram isso; aqueles
cujas competências e temperamentos os fizeram
amar um mundo com um ambiente imaculado
discordaram e ajudaram os Deuses a suprimir os pontos de inflamaçã
Em livros e websites marginais, alguns dizem
que alguns deuses ainda querem ver mísseis no
ar, e o seu glorioso fogo solar varrendo a terra,
para diluir o mundo das pessoas e da tecnologia.
Nenhum culto bem conceituado admitirá que seu
Deus queria um apocalipse, portanto, isso é
considerado nada mais do que calúnia.
Æsir, enquanto o Òrìshà guerreava contra os impulsos mais sombrios
da humanidade e a raiz de todo o mal. No entanto, agora, cada panteão
encontra-se às voltas com os seus inimigos mais antigos, e esta batalha
gradualmente chega à humanidade, destruindo o mundo no meio da luta.
Afrouxando as correntes
Os Titãs estão voltando, mas, de certa forma, eles nunca partiram.
Afinal, eles participam da essência do Mundo, e suas Esferas continuarão
até o fim de tudo, mas os próprios seres distintos estão se tornando
mais ativos. Eles enviam aspectos cada vez mais fortes de si mesmos
através das frestas de suas prisões. Eles sussurram para servos
monstruosos e adormecidos. Esses agentes são crias de Titãs, embora
nem todos sejam literalmente nascidos dos Titãs, e alguns sejam até
nominalmente aliados dos Deuses. A razão para esta onda de atividade
não é bem compreendida; Deuses eruditos impõem os limites do que os
mortais podem saber, e seus sacerdotes costumam dizer que o fluxo e
refluxo do poder dos Titãs não é para a compreensão humana.
Onde os Deuses ancoram o seu poder através da adoração, os
apresentem personalidades genocidas e cheias de ódio, sua natureza
significa que os humanos simplesmente não importam - ou pelo menos
não deveriam. Os Titãs desejam expressar suas competências ao máximo e não
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precisa de adulação mortal. Eles permitiriam que os terremotos arrasassem
as cidades e as inundações afogassem as nações, não por antipatia, mas
para se gloriarem nos elementos desencadeados. No passado, a humanidade
chamou a atenção dos Titãs ao adorar os Deuses. Se os humanos fossem
eliminados do mundo, os carcereiros dos Titãs poderiam ser dominados.
Foi apenas no século passado que os Titãs consideraram a humanidade
uma ameaça direta. Eles sentem o crepitar do aumento da radiação de
fundo, sentem o aumento das temperaturas globais, veem ecossistemas
remodelados e testemunham ondas de extinções.
A humanidade molda o mundo lentamente, mas tão poderosamente quanto
a natureza e, portanto, tão poderosamente quanto o alcance de um Titã. O
Mundo dos Antigos foi roubado, corrompido pelos seres mais humildes.
MANOBRAS DIVINAS
À medida que os Titãs afrouxam suas correntes quebrando pactos
antigos, encontrando brechas ou simplesmente abrindo buracos em suas
inúmeras prisões, eles se tornam mais capazes de trazer antigos servos de
volta ao redil, dar à luz novos monstros e pressionar os mortais para o
serviço. Os Deuses têm acesso a uma população maior de adoradores do
que nunca, a comunidades que se espalharam por novos territórios e a
tecnologias para conectá-los. Os dois lados estão construindo exércitos.
Essas vantagens vêm com restrições. Os titãs não se importam com
os mortais, então não necessariamente os entendem muito bem. Mesmo
sem os Deuses, a humanidade não é facilmente intimidada por
demonstrações de poder elemental, especialmente quando as pessoas
projetam a vida e as forças nucleares, e os memes se espalham mais
rápido do que as profecias mais famosas. Quando os Titãs atacam os
interesses dos Deuses, muitas vezes ignoram informações críticas sobre os mortais. Quando eles
As Guerras dos Titãs
não, é porque informantes mortais ou crias de titãs lhes dizem o que
devem procurar - que enviar gigantes para derrubar um prédio em
Manhattan não terá sucesso sem penetrar em múltiplas camadas de
segurança e explicar a vingança da América, por exemplo. Isto dá aos
informadores um grande poder nestas relações, que podem usar para
perseguir os seus próprios interesses.
Os Deuses geram e reagem às correntes básicas da cultura mortal.
Abaixo da razão, as pessoas aderem a uma lógica intuitiva governada pelos
mitos criados pelos panteões.
Sempre que os Heréus agem, eles criam novos mitos, reprogramando o
inconsciente coletivo e mudando a forma como cultos, comunidades e
nações inteiras se relacionam entre si.
Considere uma situação em que um dos Shén da China não apenas
livra uma pequena ilha do Chifre da África das crias de titãs, mas decide
converter à força sua população (que servia aos Titãs por medo) para adorar
seu panteão. Superficialmente, parece ser uma estratégia sólida que garante
que o inimigo nunca mais encontrará conforto ali. Mas os Shén normalmente
não são expansionistas assim. Eles estabelecem relações tributárias com
estrangeiros (em busca de riqueza e homenagem, mas não de território ou
culto exclusivo) e apoiam a diáspora chinesa, mas não convertem os
incrédulos.
Supondo que o Scion tenha sucesso, ele mudou um pouco a natureza de
seu panteão. Outros Shén enviam seguidores para fazer proselitismo. Os
seguidores na China descobrem que os seus deuses consideram agora
permitido expandir o seu domínio pela força.
E se o Céu pode expandir o seu império, porque não a humanidade?
Assim, uma pequena manobra pode mudar a política externa de uma nação.
47
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Os Titãs não se preocupam com a geopolítica. Deixem os vermes
humanos se aglomerarem em quaisquer divisões imaginárias que desejarem!
Titãs enviam lacaios em missões para “derrubar o formigueiro”, por assim
dizer, sabendo que os Deuses podem ser levados à distração por essas
ameaças aos seus adoradores e à estabilidade social geral. Mas as
pessoas não importam. O objetivo é desequilibrar os Deuses, para que os
Titãs possam escapar de seus carcereiros e, com o tempo, escapar da
prisão.
AGITANDO AS CORRENTES
O mecanismo exato que mantém os Titãs presos é mantido
em segredo dos mortais, embora lendas sobre sua prisão possam
fornecer dicas. Uma teoria sustenta que os Deuses aproveitam seu
vínculo especial com os mortais para manter os Titãs presos. Os
Titãs são tão poderosos que parece impossível para os Deuses tê-
los capturado sem fazer uso de algum recurso que falta aos Titãs,
mas como mais pessoas do que nunca honram os Deuses, as prisões
dos Titãs não deveriam ser mais fortes? Outra teoria afirma que os
Deuses tomaram o poder de unir os Titãs aos Primordiais, por
negociação ou força. Talvez, à medida que os Mais Antigos se
confinam aos reinos inefáveis da existência, o poder que emprestaram aos Deuses
lugares
No entanto, duas verdades tornaram-se aparentes. A primeira é que
quando os Deuses enfraquecem, os Titãs ganham mais liberdade. Isto
parece depender das relações míticas entre deuses e titãs individuais. Se
Zeus fosse morto, Cronos poderia escapar do Tártaro. A segunda verdade?
Quando Titãs usam suas Esferas em um reino (através de algum proxy
confiável, como crias de Titãs Maiores ou um evento mítico), sua presença
naquele reino se fortalece. Esta pode ser uma das razões pelas quais os
Titãs criam intencionalmente crias de titãs, em vez de corromper criaturas
lendárias com sua essência. Raramente, fenômenos naturais poderosos
beneficiam os Titãs dessa maneira. Por exemplo, a erupção de
Eyjafjallajökull em 2010 permitiu que Surt enviasse gigantes de fogo recém-
gerados, mas é claro que muitos Æsir beligerantes viajaram imediatamente
para as encostas do vulcão, ansiosos por lutar. Também é dito que alguns
rituais secretos podem dar maior liberdade aos Titãs, mas requerem
feiticeiros habilidosos e horários, lugares e componentes especiais.
A liberdade é uma questão de grau. Quanto mais um Titã se
beneficiar das condições acima, mais ele poderá agir no Mundo ou em
outros reinos além de sua prisão. Ele cria mais monstros e crias de titãs,
corrompe lugares com suas Esferas e essência única e fala com seus
lacaios com maior frequência e coerência. Os Titãs mais bem-sucedidos
até criam manifestações menores de si mesmos para agir diretamente,
embora perder uma em um acidente ou ação inimiga geralmente custe
caro ao Titã, já que eles não são tão hábeis em estar em muitos lugares ao
mesmo tempo como seus homólogos divinos.
DESASTRES PRETERNATURAIS
Quando os Titãs ganham mais liberdade, o mundo estremece.
Observe os sintomas abaixo: Eles não são as únicas coisas que podem
acontecer, mas quando surgem em certos padrões, significa que a
influência do Titã fica mais firme.
Monstros Ousados: Titanspawn e outros monstros às vezes podem
sentir a presença sutil de Esferas Titânicas, incluindo aquelas causadas
por um Titã lançando sua atenção para um
48 CAPÍTULO UM: O MUNDO
lugar. Quando isso acontece, instintos antigos influenciam seu
comportamento. Monstros predadores migram para áreas povoadas.
Crias titânicas inteligentes podem roubar e matar mortais, para se
abastecerem para a guerra ou servirem seus mestres manifestados.
Monstros não inteligentes agem por puro instinto, mas às vezes é possível
argumentar com seus equivalentes sapientes. No entanto, crias titãs
inteligentes que sentem seus mestres por perto se comportam com
extraordinária astúcia – em parte medo, em parte influência do Titanic.
Quem os está observando? Eles ficarão para o final, quando o mundo for
destruído sob os calcanhares dos Titãs?
Assombrações: As almas vão aonde quer que o panteão que elas
adoram comande: o submundo, o mundo, o mundo superior ou algum outro
destino misterioso. Os destinos das almas irreligiosas, dos monoteístas e
dos fiéis não-teístas são desconhecidos, exceto talvez pelos mais antigos
deuses da morte, e certos sábios ascenderam além dos Outros Mundos
conhecidos através de disciplina e discernimento supremos. Titãs ativos
danificam esta procissão de almas. Isto é especialmente verdadeiro para
Titãs presos no Submundo, mas todos os Titãs podem atrapalhar o
movimento das almas. Desviados de seus caminhos, os mortos vagam de
volta para lugares familiares, onde quer que tenham morrido, ou outros
enfraquece.
significativos, e assediam os vivos por raiva, solidão e confusão.
Nem todos os fantasmas são feitos por Titãs – as almas se perdem por
outros motivos – mas os Titãs ativos aumentam seu número.
Portões Abertos: Quando os Titãs se estendem além de suas
prisões, eles criam espaços liminares, confundindo as linhas entre os
mundos. Portões há muito fechados para a Terra Incógnita podem se abrir,
expulsando estranhos habitantes do outro lado.
Em casos graves, os portões do mundo superior e do submundo se abrem.
As almas se afastam de suas vidas posteriores adequadas (tornando-se
fantasmas, como descrito acima) e os servidores divinos desabam. Às
vezes, Terra Incognitae inteiramente novas se aglutinam em uma área de
poderosa influência do Titanic, assumindo formas que refletem os mitos e
sonhos de seu criador.
Presságios: Mortais sensíveis experimentam sonhos proféticos
alertando sobre a ascensão do Titã. Os adivinhos notam novos sinais nas
folhas, entranhas e voos dos pássaros. Na sua forma mais branda, os
presságios requerem um adivinho habilidoso para serem interpretados,
mas quando as coisas progridem para a severidade de cabras de duas
cabeças e novas e estranhas constelações, todos podem dizer que algo está prestes a surg
Os Titãs também usam presságios para se comunicarem com seus servos
e, às vezes, um adivinho pode interceptar essas mensagens.
Visitas Titânicas: Um Titã totalmente aprisionado tem pouca
capacidade de se comunicar com seres fora de sua prisão. Eles podem
enviar presságios vagos para lugares onde suas Esferas se manifestam.
Eles podem transmitir sonhos e sussurros para seus parentes imediatos,
criações e carcereiros. Mas quando as suas prisões falham, eles adquirem
a capacidade de comunicar com uma gama mais ampla de seres e de
sentir ambientes mais distantes, ao mesmo tempo que se manifestam em
formas cada vez mais potentes. O poder de uma manifestação é limitado
pelas Esferas do Titã e pelo grau em que sua prisão foi comprometida.
Quando os Titãs mais poderosos danificam seus laços o suficiente, eles
podem enviar aspectos de si mesmos comparáveis em poder aos Heróis e
Semideuses, e alguns sub-eus manifestos que rivalizam com os Deuses
mais antigos.
Titanspawning: Com posição suficiente no The
World a Titan pode criar novos titanspawn em vez de depender