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Trabalho de Zoologia Sistematica
Trabalho de Zoologia Sistematica
Rosaria Filipe
Turma: B
Tutor:
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução ...................................................................................................................... 5
2.5.4. Quilópodes............................................................................................................ 12
2.5.5. Diplópodes............................................................................................................ 12
2.7.3. Diplópodes............................................................................................................ 15
3. Conclusão .................................................................................................................... 17
4. Referencias Bibliográficas............................................................................................ 18
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1. Introdução
Já foram descritas cerca de 1,3 milhão de espécies, mas estima-se que este número seja apenas
uma pequena fração do total de espécies animais da Terra, que pode ultrapassar 100 vezes
aquele número. Seu contexto evolutivo é, muitas vezes, relacionado com o surgimento dos
vertebrados e, com raras exceções, evidencia um entendimento mais amplo de sua diversidade
e evolução.
O presente trabalho ira abordar sobre Estudo dos metazoários, cuja o objectivo Geral é fazer
um estudo exploratório sobre os metazoários.
Objetivo Específico:
A Metodologia usada para este estudo, foi a pesquisa bibliográfica. De acordo Vergara (2005),
a pesquisa bibliográfica compreende um estudo sistematizado em materiais publicados em
revistas, jornais, banco de dados eletrônicos, os quais são acessíveis ao público, em geral, e a
pesquisadores.
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2. Estudo dos metazoários
2.1.Evolução e biodiversidade dos metazoários
Também conhecido como Reino Animal e Reino Animalia, O Reino Metazoa é formado por
seres vivos pluricelulares (compostos por mais de uma célula) e heterótrofos (não tem
capacidade de fabricar seu próprio alimento).
O Reino Metazoa (ou Animalia) compreende as formas chamadas comumente de “animais”,
que não apenas constituem o maior reino de seres vivos conhecidos do nosso planeta, mas cujo
número de espécies descritas extrapola a soma das espécies conhecidas de todos os demais
reinos. Já foram descritas cerca de 1,3 milhão de espécies, mas estima-se que este número seja
apenas uma pequena fração do total de espécies animais da Terra, que pode ultrapassar 100
vezes aquele número.
As evidências mais atuais indicam que os metazoários e os fungos são grupos muito próximos
filogeneticamente, originados de formas coloniais de protozoários heterótrofos. A
sinapomorfia que une estes organismos é a presença de células flageladas com flagelo(s)
inserido(s) em posição posterior, enquanto nos demais eucariontes com células flageladas este
se insere na região anterior das células.
O nosso entendimento sobre a evolução dos seres vivos, e em particular dos animais, sofreu
profundas modificações nas últimas duas décadas, após a inclusão de dados moleculares nos
estudos filogenéticos.
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2.2.Os grupos de metazoários não-bilatérios e suas relações filogenéticas
Placozoa é um pequeno filo de animais de vida livre (representado por poucos gêneros,
incluindo Trichoplax) com características somáticas simples: não apresentam, por exemplo,
morfologia regular ou tecidos verdadeiros. As hipóteses filogenéticas, baseadas em caracteres
morfológicos e moleculares, para relacionamento desse grupo com os outros clados de
Metazoa, são bastante instáveis. Atualmente, dados relativos à região ribossômica 18S e ao
genoma mitocondrial sugerem que placozoários são uma simplificação de Cnidaria (neste caso,
a ausência de tecidos verdadeiros seria uma perda secundária.
Ctenóforos são organismos muito similares aos cnidários (p. ex., simetria radial, cavidade
gastrovascular e presença de mesênquima); entretanto, atualmente, dados moleculares sugerem
a ausência de relação filogenética entre os dois grupos. Dentre os grupos de metazoários não
bilatérios, Ctenophora é o filo com maior inconstância filogenética. Algumas filogenias
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genômicas sugerem que os ctenóforos são o grupo mais basal de animais, sendo grupo-irmão
de Eumetazoa ou de Porifera. Apesar das inúmeras semelhanças, em âmbito molecular, de
ctenóforos com metazoários, genes típicos de desenvolvimento (como os genes Hox) não foram
encontrados em representantes do grupo. Por isso, algumas hipóteses filogenéticas alocam
Ctenophora como grupo-irmão de Parahoxozoa.
Nesse sentido, existe um debate intenso sobre as estimativas obtidas pelos relógios moleculares
e aquelas obtidas através do registro fóssil.
Alguns autores defendem que a diferença entre a provável origem dos animais e sua
diversificação (e eventual fossilização) ocorre devido a um tendenciamento do registro fóssil
e, também, da própria evolução dos animais.
2.4.Características gerais
Os artrópodes são animais invertebrados, não apresentando, portanto, crânio e coluna vertebral.
Além de serem invertebrados, todos os artrópodes apresentam as características a seguir.
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São celomados: apresentam celoma, uma cavidade corporal revestida por tecido derivado
da mesoderme.
Possuem simetria bilateral: o corpo desses animais pode ser dividido em duas metades
iguais.
Os artrópodes possuem segmentos e apêndices articulados como, por exemplo, patas e antenas.
Através dessas estruturas móveis é possível identificar um representante desse Filo. A palavra
artrópode tem origem no grego, que significa pés articulados (arthros: articulação
e podos: pés).
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Os artrópodes podem ser classificados de diferentes formas. Com base em evidências
moleculares e morfológicas, os artrópodes atuais estão classificados em três linhagens:
quelicerados;
miriápodes;
pancrustáceos.
No grupo dos quelicerados, estão incluídos animais como aranhas, carrapatos, escorpiões e
ácaros. Centopeias e lacraias estão no grupo dos miriápodes. Por fim, no grupo dos
pancrustáceos, estão inseridos animais como camarões, lagostas, gafanhotos e moscas.
A divisão mais conhecida e trabalhada nos livros didáticos, no entanto, é aquela que agrupa
os artrópodes em cinco grupos:
aracnídeos;
insetos;
crustáceos;
quilópodes;
diplópodes.
Neste texto utilizaremos a classificação em cinco grupo por ela ser a mais difundida.
2.5.1. Aracnídeos
Esses animais apresentam corpo dividido em cefalotórax e abdome e não apresentam antenas.
Possuem:
um par de pedipalpos.
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Em algumas aranhas, as quelíceras estão associadas às glândulas de veneno e o animal as utiliza
para capturar suas presas. Os pedipalpos, por sua vez, apresentam diferentes funções,
participando da alimentação, reprodução, defesa e sensibilidade. Podemos citar como exemplos
de aracnídeos os carrapatos, ácaros, escorpiões e aranhas.
2.5.2. Insetos
Os insetos apresentam corpo dividido em cabeça, tórax e abdome, um par de antenas e três
pares de patas. Em algumas espécies, observa-se a presença de asas, as quais podem ser
encontradas em um ou dois pares.
Também apresentam peças bucais adaptadas aos diferentes tipos de alimentação que possuem,
sendo possível distinguir, por exemplo, aparelhos bucais sugadores, mastigadores e lambedores.
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incompleta, o indivíduo jovem possui aparência que lembra o adulto, porém é menor e imaturo
sexualmente. Já os que apresentam metamorfose completa possuem estágios larvais bem
diferentes do estágio adulto. Vale salientar também que algumas espécies não realizam
metamorfose. Como exemplos de insetos, podemos citar a barata, abelha, borboleta,
gafanhoto e mosca.
2.5.3. Crustáceos
Os crustáceos apresentam corpo dividido em cefalotórax e abdome, dois pares de antenas (são o
único grupo que possuem dois pares de antenas) e número de patas variável. Possuem três ou
mais pares de apêndices modificados como peças bucais. Como exemplos de crustáceos,
podemos citar lagostas, caranguejos, camarões e lagostins.
2.5.4. Quilópodes
Os quilópodes ou centípedes apresentam o corpo dividido em cabeça e tronco, bem como um
par de antenas e um par de patas por segmento. Vivem no ambiente terrestre, são carnívoros e
possuem apêndices que injetam veneno e que auxiliam na captura da presa. Como exemplos,
podemos citar as lacraias.
2.5.5. Diplópodes
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Os diplópodes apresentam dois pares de patas por segmento.
O olho humano é o órgão responsável pela visão. É uma estrutura complexa, composta por
partes internas e externas que atuam no seu funcionamento e na formação da imagem.
A esclera é conhecida como a parte branca do olho. Ela cobre três quartos da parte posterior
do globo ocular e liga-se à córnea, que é transparente e cobre a parte anterior do globo.
A córnea é o principal meio refrator do olho, atuando para garantir a formação de uma imagem
nítida na retina.
A coroide destaca-se por ser muito vascularizada e pigmentada. O corpo ciliar é a continuação
anterior da coroide. O chamado músculo ciliar é responsável por controlar a convexidade da
lente e os processos ciliares que produzem o humor aquoso.
A íris, por sua vez, é a parte colorida do olho e trata-se de um tecido muscular que apresenta
uma abertura central, chamada de pupila. As fibras musculares presentes na íris são
responsáveis por contrair e dilatar a pupila, controlando a entrada de luz no olho.
A retina é a camada fotorreceptora do olho. Trata-se da estrutura responsável por garantir que
os estímulos luminosos sejam transformados em impulsos nervosos. A região central da retina
recebe a denominação de mácula.
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2.6.1. Estruturas externas do olho humano
Pálpebras: são estruturas que funcionam como duas cortinas e apresentam como
função proteger a parte anterior do olho e também espalhar as lágrimas durante
o ato de piscar.
Músculos extrínsecos do olho: esses músculos garantem o movimento de
rotação e suporte dos olhos.
Aparelho lacrimal: formado pela glândula lacrimal, seus ductos excretores e as
vias pelas quais o líquido é drenado para a cavidade nasal. A lágrima é um líquido
que gera, principalmente, a lubrificação dos olhos.
Conjuntiva: trata-se de uma membrana mucosa que reveste a parte anterior do
olho e a superfície interna de cada pálpebra.
Cavidade orbitária: região óssea onde está localizado cada olho.
Ao olharmos para um objeto, a luz refletida por ele atravessa nossa córnea e chega até a iris,
a qual regula a abertura chamada de pupila, que determinará a quantidade de luz recebida. Após
passar pela pupila, a luz seguirá em direção ao cristalino, que vai focá-la na retina. Na
retina, as células fotorreceptoras transformarão as ondas luminosas em impulsos nervosos. Vale
destacar que a lente do olho produz uma imagem invertida, a qual será convertida para a
“posição correta” no cérebro.
Além disso, muitas espécies de artrópodes atuam na polinização de vegetais, sendo esse o caso
de várias espécies de abelhas. Há também artrópodes que vivem em associação com vegetais,
garantindo sua proteção, como a relação vista entre uma espécie de formiga e as acácias.
Enquanto a acácia fornece alimento para a formiga, esta lhe confere proteção contra predadores.
2.7.1. Aracnideos
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Os aracnídeos fazem parte da cadeia alimentar de muitos vertebrados e invertebrados. Entre os
vertebrados, os anfíbios, répteis, alguns mamíferos (roedores, gambás, quatis e macacos) e
muitas aves, como corujas e seriemas. Aranhas e escorpiões também predam aracnídeos,
muitas vezes de sua própria espécie. Alguns são utilizados como hospedeiros por muitos
insetos, espécies de vespa dependem de aranhas para completar o seu desenvolvimento, caçam
aranhas e as paralisam com seu veneno, depositando um ovo sobre seu abdômen,
quando o ovo eclode, surge uma larva que se alimentará da aranha. Por serem carnívoras,
alimentam-se, principalmente, de baratas, grilos e outros insetos. Com isso, controlam a
população desses seres, impedindo que a sua proliferação prejudique o meio ambiente.
Auxiliam no equilíbrio do meio ambiente por estarem no topo da cadeia alimentar dos
invertebrados;
Ajudam a resolver os casos de doenças transmitidas por insectos, como a malaria;
2.7.2. Crustáceos
2.7.3. Diplópodes
Os diplópodes possuem uma importância ecológica grande a medida que se
alimentam de matérias vegetais mortas, possuindo grande papel na renovação
orgânica. Dessa forma, o lixo orgânico não se acumula e, o material excretado por
estes pequenos animais ainda são ricos em nutrientes que podem ser utilizados
como adubos.
Os diplopodes podem ser eficazes do que as minhocas na composicao de orgânicos,
o que é excelente para as plantações.
O chamado gongocomposto pode ser um ótimo substrato para plantas. Os animais,
se colocados em composteiras, confinadas com alimentos orgânicos secos, em um
ambiente húmido, conseguem processar 70% do material.
2.7.4. Insectos
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Dois terços da polinização de flores dependem da ação de insetos, sendo eles abelhas, vespas,
borboletas, mariposas e moscas, principalmente. A própria cadeia alimentar carece da presença
desses animais, que atuam em diferentes níveis tróficos, pássaros, mamíferos, anfíbios, répteis,
peixes e até mesmo invertebrados se alimentam de insetos ou de seus produtos. A própria
reciclagem de nutrientes depende, em boa parte, de alguns insetos, que atuam na degradação
inicial de restos de animais e vegetais, devolvendo a matéria orgânica e seus nutrientes ao
ambiente.
2.7.5. Myriapoda
A sobrevivência da floresta decídua tropical depende deles, uma vez que representam um dos
principais decompositores de madeira e serapilheira.
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3. Conclusão
Feito o trabalho, conclui-se que a evolução dos seres vivos, e em particular dos animais, sofreu
profundas modificações nas últimas duas décadas, após a inclusão de dados moleculares nos
estudos filogenéticos. O Reino Metazoa (ou Animalia) compreende as formas chamadas
comumente de “animais”, que não apenas constituem o maior reino de seres vivos conhecidos
do nosso planeta, mas cujo número de espécies descritas extrapola a soma das espécies
conhecidas de todos os demais reinos. Já foram descritas cerca de 1,3 milhão de espécies, mas
estima-se que este número seja apenas uma pequena fração do total de espécies animais da
Terra, que pode ultrapassar 100 vezes aquele número.
Além disso, muitas espécies de artrópodes atuam na polinização de vegetais, sendo esse o caso
de várias espécies de abelhas. Há também artrópodes que vivem em associação com vegetais,
garantindo sua proteção, como a relação vista entre uma espécie de formiga e as acácias.
Enquanto a acácia fornece alimento para a formiga, esta lhe confere proteção contra predadores.
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4. Referencias Bibliográficas
BRUSCA, R.C; BRUSCA, G.J. Invertebrados. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
RUPPERT, Edward E.; FOX, I.; BARNES, Richard S.II. Zoologia dos invertebrados: Uma
abordagem Funcional-evolutiva. 7ª. ed. São Paulo:Roca, 2005
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