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PEDAGOGIAS EM MOVIMENTO
Maria do Socorro Pereira da Silva
Ozaias Antonio Batista
Lucineide Barros Medeiros
Organização
EDUCAÇÃO DO CAMPO E
PEDAGOGIAS EM MOVIMENTO
Reitor
Gildásio Guedes Fernandes
Vice-Reitor
Viriato Campelo
FICHA CATALOGRÁFICA
Universidade Federal do Piauí
Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Educação
Serviço de Representação da Informação
240 p.
ISBN: 978-65-5904-244-9
CDD: 370.193 46
Eu prefiro as transgressões
Do que os mandatos maliciosos
Corrompidos pelo sistema mafioso
Enganado pelo engodo
Que sacrifica ano após ano o seu povo
Adilson de Apiaim
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO........................................................................ 9
E
ste livro é o resultado de diferentes vozes de educandos
e educadores que vivenciaram os processos formativos
nas trilhas do Curso de Especialização em Educação
do Campo na Universidade Federal do Piauí (UFPI) – realizado em
parceria com a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) – Campus
de São Joao do Piauí – os quais agora se propõem a dizer/registrar
suas experiências, seus questionamentos, enfim, suas vozes, por
meio de profundas interrogações frente à realidade da educação
do campo no estado no Piauí.
Os escritores desta obra são movimentados por causas e
sonhos coletivos em torno de uma País sem exclusões e qualquer
tipo de discriminação, trazem nas suas histórias a força pulsante
da luta social em prol de uma nação em que reine a justiça social,
a igualdade econômica, política, social.
Como parte dessas aspirações coletivas, agradeço imensamente
aos camaradas o convite para prefaciar esta obra, pois ao ler os sete
artigos integrantes dela, constatei que se trata de uma obra que se
soma a tantas outras que vêm, nos últimos vinte anos, constituindo
os registros da matéria prima da educação do campo.
E por que esse fato é extraordinário? Porque é importante
lembrarmos que antes do movimento por uma educação do
campo, era raro encontrarmos na produção acadêmica brasileira
produções acerca da educação em meio rural em nosso País.
Lembro-me que para compor os textos da primeira conferência,
APRESENTAÇÃO 9
houve certa dificuldade em encontrar obras que tratassem do
tema.
Foi frente a essa dificuldade que o próprio movimento por
educação do campo produziu, em seus primeiros anos, uma
coleção intitulada Por uma educação do campo1, a fim de subsidiar os
movimentos sociais e os debates nos espaços acadêmicos. Aliás,
essa ausência nos debates e na produção atinente à educação
dos povos em meio rural evidencia como o povo do campo não
foi excluído apenas do direito à terra, mas também do acesso ao
conhecimento.
Consequentemente, isso repercutiu no impedimento de
registrarem por escrito suas histórias, suas memórias, suas dores,
seus conhecimentos e suas experiências. Por isso, este livro mostra
que a classe trabalhadora do campo, excluída historicamente dos
espaços antes reservados às elites, ao adentrar a universidade,
deixa suas marcas, seus registros, suas lutas e suas esperanças,
com vistas à construção de outro projeto histórico em nosso País.
Nesse ensejo, o silêncio está sendo rompido em várias dimensões,
e a escrita é uma delas.
O Brasil é um dos países que mais concentram a terra no
mundo. Por sinal, a luta pela terra e pela educação percorrem
a mesma trilha: assim como a questão da terra, os dados
educacionais continuam desfavoráveis à classe trabalhadora,
especialmente a do campo.
O acesso à terra e ao conhecimento para a classe
trabalhadora no Brasil, em especial a do campo, sempre ocorreu
por meio de lutas e enfrentamentos. Foi no contexto das lutas
por terra, trabalho e melhores condições de vida que homens e
mulheres do campo entenderam que a ausência de conhecimento
sistematizado fazia e faz falta em suas vidas.
Não queremos dizer com isso que o conhecimento só vem
pela escola, mas afiançamos que ela é um lugar privilegiado,
APRESENTAÇÃO 11
projeto histórico. Isso posto, os movimentos sociais do campo
têm efetivamente lutado pelo acesso de sua base social à
educação escolar, entendendo, assim como Marx (1998, n.p.),
que a “dissolução das velhas ideias marcham juntamente com a
dissolução das condições de existência da vida”.
A partir das breves reflexões e mediante a leitura dos artigos
que compõem esta obra, podemos afirmar que o presente livro se
congrega a outra reflexões alusivas à práxis educativa no contexto
da educação do campo. Uma educação não apenas para os pobres
do campo, mas uma educação dos pobres dispostos a reagir
quanto ao seu estado de exclusão. Aqueles que frente às múltiplas
exclusões históricas a que foram submetidos, organizam-se e fazem
os devidos enfrentamentos para a superação dessa situação, por
meio da organização coletiva.
Os artigos que integram este livro discorrem sobre temáticas
vividas, constatadas, pesquisadas, discutidas cientificamente.
Não se trata de caprichos ou vaidades acadêmicas: elas provém de
uma realidade dura mas, ao mesmo tempo, encharcada de desejos
de mudanças. Isso porque os sujeitos coletivos que participam
da educação do campo não desanimam diante das dificuldades,
pois aprenderam desde cedo que o caminho é a luta social, o
enfrentamento, a esperança pulsante por mudanças.
A universidade brasileira, enquanto instituição, foi marcada
por uma concepção elitista, mas também como um campo de
disputa entre “setores que as querem conservadoras e disciplinadas
e setores que aspiram a vê-las renovadoras e até revolucionárias”
(Castro, 2009).
Nesse cenário de disputas, penso que as experiências de
formação de educadores em educação do campo compõem o
segundo grupo que, com ousadia, desafia as castas acadêmicas
e se coloca na disputa da tarefa intelectual vinculada à classe
trabalhadora, proporcionando a ela as armas científicas para
compreender a sociedade burguesa e, ao mesmo tempo, qualificar
as lutas e construir o projeto histórico de transformação.
As temáticas abordadas nos artigos que compõem esta obra
refletem sobre as trajetórias de mulheres negras na educação do
campo, passando pelo estado da arte de pesquisas em educação
de jovens e adultos na educação do campo (2015 a 2018), além
do debate sobre a música como instrumento de resistência nas
escolas do campo, somando-se às reflexões sobre a mística
da juventude em busca da liberdade e do direito como prática
educativa na CPT-PI (Diocese de Bom Jesus do Gurguéia) – força
da mística que nos anima nesta caminhada.
Na segunda parte, este livro apresenta resultados de
pesquisas sobre a educação escolar, com debate acerca da escola
rural Pedro Pereira da Silva – uma escola histórica, com mais
de seis décadas de funcionamento – e suas contribuições para
as comunidades camponesas em seu entorno, oportunizando
consideráveis reflexões sobre a importância de uma escola para
a comunidade rural. Adicionalmente, a defesa da escola faz-se
presente no debate sobre o fechamento das escolas do meio rural e
as repercussões disso na vida de educandos e da comunidade. Por
último, esta obra traz relevante discussão sobre uma problemática
silenciosa nas escolas do campo: a repetência em escolas do meio
rural do Município de Currais (PI).
Como referi anteriormente, os artigos que constituem esta
obra são fruto de pesquisas dos trabalhos de conclusão de curso,
quanto à forma, e partem de uma visão crítica da sociedade
vigente, cheia de contradições e de desigualdades, resultado
de uma estrutura injusta. Esses artigos mostram como, nesse
contexto de contradições, os movimentos sociais do campo estão
buscando possibilidades.
APRESENTAÇÃO 13
Desse modo, os textos que compõem este livro representam
uma síntese da construção cotidiana da educação do campo no
estado do Piauí. Portanto, é fruto de lutas também de docentes
que no interior da universidade, não perdem a esperança na força
do povo organizado, e como dizia Ernesto Che Guevara, vão
colorindo a universidade pública com as cores do povo camponês
e de suas diversidades. Nesse movimento dialético, as bravas
colegas professoras universitárias, junto com os movimentos
sociais, plantam as sementes de uma sociedade livre.
Por fim, esta valiosa obra, em seu conjunto, é a síntese de um
trabalho coletivo, comprometido com a reflexão crítica sobre a
formação por meio de práticas educativas escolares e não escolares
realizadas no interior da universidade. Os diálogos tecidos aqui
são reveladores do exercício da práxis educativa e social de seus
autores. Por essa razão, este livro representa um instrumento
teórico precioso para auxiliar os militantes da educação do campo,
educadores ativistas, de modo geral, nos aprofundamentos dos
conhecimentos necessários à atividade formativa.
Parabenizo esse potente coletivo da educação do campo
por essa obra coletiva que nos presenteia agora com textos tão
significativos, frutos de experiências no dia a dia da luta social,
repletos de boniteza e compromisso com os esfarrapados do
mundo.
[...] É tão bonito quando a gente entende que a gente é tanta gente onde
quer que a gente vá [...]”
(Gonzaginha – Caminhos do Coração)
A
o discorrer sobre as narrativas e trajetórias de
mulheres negras, camponesas e professoras
que exercem a profissão docente na educação
do campo no meio rural, situamos como elas articulam as
dinâmicas de enfrentamento e afrontamento às múltiplas formas
de discriminação racial e de gênero. Nesse ensejo, procuramos
identificar o lugar da escola nessa construção, não apenas na
afirmação da identidade das mulheres negras, mas também na
profissão de professoras, em face da emergência da educação
TRAJETÓRIAS DE MULHERES NEGRAS NA PROFISSÃO DE
PROFESSORA NA ESCOLA BÁSICA DO CAMPO: ENTRE 17
ENFRENTAMENTO E AFRONTAMENTO
para as relações étnico-raciais, enfatizando como as questões
raciais aparecem no cotidiano das professoras negras.
Para Gomes (2003, p. 170), “a identidade negra é entendida,
aqui, como uma construção social, histórica, cultural e plural.
Implica a construção do olhar de um grupo étnico/racial ou de
sujeitos que pertencem a um mesmo grupo étnico/racial sobre si
mesmos, a partir da relação com o outro.” Isso posto, o encontro
com sua origem e sua identidade são elementos desafiadores para
mulheres negras enfrentarem o processo de constituição de sua
profissão como docente na educação básica do campo.
Por isso, delimitamos esta pesquisa a partir do seguinte
questionamento: que trajetórias as mulheres negras percorrem no
cotidiano da profissão de professora da escola básica do campo
no enfrentamento das questões raciais que envolvem o trabalho
educativo no meio rural? À vista disso, o objetivo central da pesquisa
foi analisar as trajetórias de mulheres negras professoras que
exercem o trabalho educativo nas escolas do campo, enfatizando
suas práticas de enfrentamento ao racismo na profissão, visando
à construção de uma educação emancipadora.
As mulheres negras que atuam nas escolas do campo ainda
enfrentam o patriarcado, porquanto as camponesas têm lugares
determinados pela sociedade no mundo rural do trabalho. Nesse
contexto, elas têm de superar vários desafios na constituição de
sua profissão como professoras: o patriarcado que hierarquiza
os lugares de homens e mulheres; as relações étnico-raciais entre
brancos e pretos, restando aos últimos as piores condições de
trabalho, assim como os mais baixos salários e renda inferior.
Ademais, as mulheres negras são interpeladas o tempo
todo para provar que podem e são capazes de exercer funções de
direção nos processos educativos, não apenas como professoras,
mas como gestoras de escolas básicas do campo. Tais questões
Me sinto valorizada por mim mesma, por ser mulher negra e ter
conseguido o que mais queria: ser professora, mais temos sempre
que enfrentar alguns atos e baixos mais como sou determinada
e uma guerreira que sempre vai em busca dos meus objetivos.
(PROFESSORA C).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
A
Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma
modalidade de ensino, no geral, ofertada em escolas
públicas que perpassam os níveis da educação
básica do País, tendo como público-alvo jovens e adultos que
não tiveram acesso à educação na escola convencional no ensino
fundamental e/ou médio, e aos que desejam voltar a estudar.
Em um mundo cada vez mais competitivo e globalizado, o
advento das inovações tecnológicas e de comunicação aumenta
cotidianamente a exigência por conhecimento comprovado via
processos educacionais formais, especialmente quando voltados
à qualificação profissional e inserção no mundo de trabalho.
Nesse contexto, para grande parte da população e das
empresas, entendemos que a educação é fundamental para o
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
E
sta pesquisa é resultante das reflexões elaboradas no
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) intitulado
Cultura camponesa: uma trajetória em (des)construção
(CARVALHO, 2018). Retomamos tais considerações com o intuito
de aprofundarmos o entendimento das questões relacionadas ao
campo, sobretudo no que diz respeito à tomada de consciência
de educadores que atuam em escolas do campo, Licenciaturas em
Educação do Campo (LEDOC), Escolas Família Agrícola (EFA´S),
entre outros espaços de formação/convivência, a partir da análise
dos repertórios musicais dessa modalidade educativa.
A fim de facilitar o entendimento do termo educação do campo,
consideramos necessário buscar um conceito que auxilie nessa
METODOLOGIA
A Educação do Campo
A Educação do Campo do povo agricultor
Precisa de uma enxada, de um lápis, de um trator
Precisa educador pra trocar conhecimento
O maior ensinamento é a vida seu valor.
Vou regar a terra plantar uma nova leitura, desse povo que sonha
e faz, uma nova cultura. Vou ficar no campo esse é meu lugar,
lutar pela vida, dignidade conquistar. Com um novo ensinamento,
uma nova educação, que espalhe pelos campos um sentido de
união. A Educação do Campo não pode se afastar, pois a nossa
realidade é preciso ensinar. Cultivar a esperança de uma vida em
mutirão, nossos homens e mulheres, tem amor por este chão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
O
presente estudo tem como tema a mística, uma
prática cultural que compõe o repertório de ações
e vivências de militantes, trabalhadores, indígenas,
quilombolas, dos movimentos sociais do campo e da cidade, bem
como de pastorais sociais, no caso, a Comissão Pastoral da Terra
do Piauí (CPT-PI).
As místicas ocupam espaços nas ações espirituais coletivas
de comunidades tradicionais, das universidades, das escolas, das
A MÍSTICA DA JUVENTUDE EM BUSCA DA LIBERDADE E
DIREITO COMO PRÁTICA EDUCATIVA NA CPT-PI (DIOCESE 123
DE BOM JESUS DO GURGUÉIA)
igrejas, da rua, mas, ao longo da história, foram ocupando espaço
nos processos de organização espiritual e política, na linha da fé
crítica e libertadora no processo educacional.
Sobre a mística, Bogo (2011, p. 473) afirma que ela pode
ser compreendida como “estudo das religiões como adjetivo de
mistério, assimilado por meio da experiência da própria vivência
espiritual”. De fato, a mística representa a luta, um momento
de críticas, de denúncia, de motivações; a troca de experiências,
conhecimentos, saberes, despertando a criatividade, a ludicidade,
o teatro e a espiritualidade. Ela configura-se de acordo com as
memórias, as compreensões, o pensar, o aprender, o sentir, o que
se leva para vida como uma linguagem social, política e espiritual.
A mística está presente na vida de militantes, de agentes e
dos povos dos territórios acompanhados pela CPT-PI da Diocese
de Bom Jesus do Gurguéia, que dá sustento, transforma a luta e
a identidade, fortalecendo a resistência dos povos da terra e das
águas. A CPT-PI é uma entidade jurídica de direito privado, de
caráter religioso e filantrópico, sem fins lucrativos, com sede e foro
em Teresina, capital do estado do Piauí, filiada à CPT nacional,
que tem sede e foro em Goiânia-GO, Brasil.
A CPT-PI rege-se por Estatutos Sociais aprovados pela
Assembleia Geral Nacional, tendo suas atividades reguladas pelo
Regimento Interno. A CPT é uma pastoral ecumênica que presta
serviço educativo, de formação e assessoria junto aos povos do
campo, das águas e das florestas. Representa uma presença
solidária e afetiva, fomentando os processos de transformação
da realidade desses sujeitos por meio da autonomia dessas
populações, inspirada na teologia da libertação e na subversão
do evangelho.
No Piauí, a atuação da CPT está presente no semiárido e no
Cerrado piauiense, e é um instrumento de fortalecimento popular
que visa a contribuir com a formação dos povos e das comunidades
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
O
presente trabalho faz um resgate histórico sobre a
formação da Escola Rural Pedro Pereira da Silva, na
comunidade Lourenço, município de Redenção do
Gurguéia-PI, destacando suas lutas para se manter de pé até os
dias atuais. Acredita-se que este artigo possa servir de fonte para
gerações futuras, pois para que se entenda o presente e se façam
planos para o futuro, é preciso ir além, mas também voltar um
pouco ao passado.
Entende-se que todo trabalho sobre educação do cmpo precisa
estar voltado, exclusivamente, para os interesses da comunidade
envolvida. Nesse sentido, almeja-se compreender a importância da
Escola Rural Pedro Pereira da Silva para a comunidade Lourenço
METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
A
educação escolar vem integrando o processo
de formação humana no atual estágio de
sociabilidade. Assim, sua implementação repercute
nos processos de realização das dinâmicas sociais, territoriais e
econômicas, promovendo permanências e mudanças. Trata-se de
um direito legalmente estabelecido, em conformidade com o que
dispõe o Art. 205 da Constituição Federal de 1988: “A educação,
direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1988, p.
134).
4 4
De acordo com a regionalização do estado do Piauí, constante na Lei nº
6.967/2017.
De 4 a 10 anos – anos
iniciais do ensino funda-
Panasco, Angical
Sancha Ben- mental
I e II e Umburana, 35
vindo
Paquetá
De 29 a 40 anos – ensino
fundamental (EJA)
De 4 a 7 anos – educação
2013
infantil e 1º ano do ensino
São Francisco fundamental
Barra do Sítio 8
de Assis
De 4 a 5 anos – educação
infantil
Josefa Martins De 4 a 5 anos – ensino
Sossego 7
de Brito infantil
Umbelina José De 11 a 16 anos – anos fi-
Palestina 48
de Sousa nais do ensino fundamental
2014 De 4 a 11 anos – anos
Manoel Duarte Santa Clara 26 iniciais do ensino funda-
mental
Fonte: elaborado pelas autoras (2020).
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
236
Mara Franco de Sá
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do
Pará (1995), especialização em Educação e Problemas Regionais
pela mesma universidade (1996), mestrado em Educação pela
Universidade de Brasília (2000) e doutorado em Educação pela
Universidade Federal de Goiás (2016), com período sanduíche na
Universidade de Lisboa (2015). Atualmente é professora adjunto
da Universidade Federal do Piauí. Tem experiência na educação
básica e no ensino superior, atuando principalmente nos seguintes
temas: Sociologia da Educação; Trabalho e educação; Metodologia
de pesquisa; políticas educacionais; currículo integrado (EJA e
Educação profissional); fundamentos da educação de jovens e
adultos.
238
(GECOM/UERN) e do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão
em Educação, Ciência Descolonial, Epistemologia e Sociedade
(NEPEECDES/UFPI). Membro da Escola de Teatro Político e Vídeo
Popular “Cenas Camponesas” (UFPI/UFERSA). Possui experiência
como professor no ensino médio, superior e educação a distância
nas disciplinas de Sociologia, Ciências Sociais e Educação. Tem
interesse por atividades de pesquisa, ensino e extensão que
abordem os seguintes temas: ciências sociais e educação; cultura
e imaginário poético.