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ESCOLA ADVENTISTA DE PORTO FRANCO

IVO JORGE L. OLIVEIRA

ANÁLISE FUNDAMENTADA DO MUNICÍPIO DE


CAMPESTRE DO MARANHÃO
Baseado inteiramente em conclusões pessoais acerca de dados divulgados pelo
IBGE em seu site oficial.

CAMPESTRE DO MARANHÃO - MA
2023
IVO JORGE L. OLIVEIRA

ANÁLISE FUNDAMENTADA DO MUNICÍPIO DE


CAMPESTRE DO MARANHÃO
Baseado inteiramente em conclusões pessoais acerca de dados divulgados pelo
IBGE em seu site oficial.

Trabalho com fim de obtenção de nota


avaliativa apresentado à professora
Rafaela da disciplina de Geografia da
instituição EAPF.

CAMPESTRE DO MARANHÃO - MA
2023
INTRODUÇÃO

Inicialmente e para fins de melhor compreensão do assunto acerca do qual este


artigo acadêmico trata, delimitarei os objetivos específicos do referido trabalho.

1. Conhecimento da população (demografia).


2. Planejamento urbano e suas consequências.
3. Incremento na tomada de decisões políticas e análise dos dados coletados
para melhoras significativas nos graves quadros de desigualdade social que
atingem o Brasil como um todo.

De acordo com o dicionário nacional da língua portuguesa, a demografia é a ciência


da geografia responsável pelo estudo da população habitante de determinada
região. Filtrar e entender corretamente os dados coletados pelas pesquisas
demográficas é um passo fundamental para o estabelecimento de políticas públicas
práticas e, principalmente, eficazes no combate à fome, à miséria e à lamentável
segregação socioespacial. A seguir, apresentarei as inspeções e verificações
populacionais do município de Campestre do Maranhão - MA, Brasil.

DADOS DEMOGRÁFICOS RELATIVOS A CAMPESTRE DO


MARANHÃO:

Os tópicos aqui trabalhados serão os seguintes: “nome do prefeito atual”, “extensão


territorial”, “população no último censo”, “população atual estimada”, “densidade
demográfica”, “PIB per capita e IDHM”, “mortalidade infantil”, “expectativa de vida” e
“história”. (Dados de 2022, mas que ainda servem de referência).

NOME DO PREFEITO ATUAL: Fernando Oliveira da Silva

EXTENSÃO TERRITORIAL: 613,529 km²

POPULAÇÃO NO ÚLTIMO SENSO: 12.301 pessoas (-7.99% em relação ao censo


de 2010).

POPULAÇÃO ATUAL ESTIMADA: 12.500 pessoas.

DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 20,05 pessoas/km².

PIB PER CAPITA: R$13.475,45.

IDHM (Índice de desenvolvimento humano municipal): 0,652

MORTALIDADE INFANTIL: 9,52 óbitos por mil nascidos vivos.


EXPECTATIVA DE VIDA: 77 anos (tanto homens quanto mulheres),
aproximadamente.
HISTÓRIA (trecho parcialmente parafraseado e readaptado do website oficial
do IBGE):
“Mataria densa e inexplorada, onde se cultivava babaçu. Selva Fria, terreno arenoso que
se estendia do rio Lajeado ao riacho Natividade e da Água Boa ao Rio Tocantins.
Eram campos abertos, onde habitavam diversos condôminos exploradores e, sem
demarcação, estavam no cartório da “cidade” em nome de seus proprietários, os irmãos
Odilon e Epídio de Vasconcelos Milhomem, donos do terreno.
Devido à fertilidade de seus solos, eram chamados de “retiros”, oásis nordestinos na
época do estio para o gado das fazendas adjacentes. Os rebanhos criados em sistemas
primitivos e menos sofisticados também pastavam e motivavam a migração humana.
Era nesse cenário verde, coberto de babaçuais, que de agosto a dezembro, gado e
vaqueiros se infiltravam na mata, fugindo da seca, em busca de caça e pastos.
Fator mais importante para o nascimento do povoado foi, sem a menor das dúvidas, a
exploração e comércio da amêndoa do babaçu, valiosíssima à época para a indústria.
Pode-se afirmar que Campestre nasceu por conta do extrativismo desenfreado. Barcos
motores partiam carregados de coco dos portos de Tocantinópólis e Porto Franco com
destino ao Pará, onde se fazia bom preço pelo produto e os comerciantes, em
contrapartida, comercializavam tudo como frutas de primeira linha (a preços
exorbitantes, sustentados pela curiosidade da população local).
Lá estava, na boca da mata, propriedades antigas que receberam o fluxo de sertanejos
vindos, principalmente, da Serra da Cinta, com as quebradeiras de coco, exploradoras
naturais dessa riqueza vegetal, vendendo a produção diária aos agentes compradores
nos seus “armazéns”. Eram pessoas muito humildes e nômades. Pouco ficava na região
na época invernosa, que não se presta mesmo para a quebra, gerando mais fluxo
migratório, dessa vez em direção contrária. Mas os que permaneciam iam construindo
suas cabanas e o pequeno núcleo comunitário ia crescendo devagar.
Logo, Sr. Elpídio Milhomem instalou um comércio imenso de babaçu e, nas beiras dos
rios, fazendeiros tinham outros postos de compra de amêndoas. Em São João,
comerciantes também negociavam a produção trazida pelas quebradoras, incluindo o
sabão e óleo extraídos.
As primeiras famílias foram se instalando no arruado: João Secundo, Claro Macêdo e
sua esposa Dona Josefa; Cabloco Pedro fincaram as primeiras casas de morada.
Com o advento da construção na BR-010, Belém-Brasília, pelo ano de 1958, o pequeno
povoado foi crescendo à beira da estrada.”
Formação Administrativa:
“Com o notório crescimento, foi elevado à categoria de município e distrito com a
denominação de Campestre do Maranhão, pela Lei Estadual n.º 6.143, de 10-11-1994,
desmembrado de Porto Franco. Sede no atual distrito de Campestre do Maranhão (ex-
localidade). Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.”

CONCLUSÃO

Por fim, fazendo uma breve análise acerca dos dados computados pelo IBGE,
tornam-se explícitas tais aferições acerca de Campestre do Maranhão:

1. Drástica redução populacional com relação ao penúltimo censo.

2. Salários públicos muito altos (hegemonia financeira por parte dos


concursados)

3. IDHM médio, mas com claras melhoras plausíveis previstas, como


a redução do índice de mortalidade infantil (indubitavelmente elevado).

4. Expectativa de vida equivalente à média nacional, resultado de


esforços estratosféricos no desenvolvimento da sáude do município.

5. História que motivou a lenta urbanização da cidade, além de


incentivar a política econômica do extrativismo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

IBGE: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/campestre-do-maranhao/panorama

IBGE (FONTE SECUNDÁRIA): https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/campestre-do-


maranhao/historico

CAMPESTRE DO MARANHÃO - HISTÓRIA:


http://camaracampestre.ma.gov.br/cidade/historia

DICIONÁRIO:
https://www.academia.org.br/nossa-lingua/dicionario-da-lingua-portuguesa
ANEXOS:

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