Aula 03 Apostila

Aula 03
CBM-MA - História e Geografia do Brasil

e do Maranhão - 2023 (Pré-Edital)
Autor:
Sergio Henrique
18 de Abril de 2023
Sergio Henrique
Aula 03
SUMÁRIO
00. Bate Papo Inicial .......................................................................................................... 2

1. População do Maranhão ................................................................................................ 3
1.1. O Perfil da População ................................................................................................................. 4
2. Contexto Econômico do Maranhão em 2019 ................................................................ 10
3. Aspectos Econômicos Gerais ........................................................................................ 11
4. Os Setores da Economia e a Balança Comercial ............................................................ 12
4.1. Setor Primário: Extrativismo e Agropecuária. .......................................................................... 17
4.2. Setor Secundário: Setor Industrial ............................................................................................ 19
4.3. Setor Terciário: Serviços ........................................................................................................... 20
4.3.1. O Turismo ............................................................................................................................................................. 20
5. A Infraestrutura: Energia, Portos, Rodovias, Hidrovias e Ferrovias ............................... 22

5.1. Energia...................................................................................................................................... 22
5.2. A Infraestrutura de Transportes ............................................................................................... 22
5.2.1. O Transporte Rodoviário ...................................................................................................................................... 23
5.2.2. Hidrovias ............................................................................................................................................................... 25
5.2.3. Ferrovias ............................................................................................................................................................... 25
6. Exercícios ..................................................................................................................... 29
7. Considerações Finais .................................................................................................... 61
CBM-MA - História e Geografia do Brasil e do Maranhão - 2023 (Pré-Edital)

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Geografia do Maranhão. 1
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Aspectos Atuais do Maranhão.
00. BATE PAPO INICIAL

Olá, amigo concurseiro. É com muita alegria que o recebo novamente para falarmos dos
Aspectos Geográficos do Estado do Maranhão. Estudar as aulas anteriores é fundamental para que
você possa compreender muitas das coisas que vamos tratar aqui. Leia com atenção seu texto de
apoio, releia e pratique exercícios. Aos poucos, o conteúdo básico vai ficar retido na sua memória.
Claro que, para isso, é muito importante você fazer suas próprias anotações, ou em forma de
resumo ou anotações nos exercícios, não importa, você escolhe. O importante é estudarmos
bastante e nos concentrarmos nos estudos. Estimule sua disciplina e procure motivação pensando
em seus sonhos. Bons estudos.

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1. POPULAÇÃO DO MARANHÃO
A população estimada pelo IBGE para 2018 é de 7.035.055 pessoas, um crescimento
expressivo em relação ao último censo.
É um estado populoso, ou seja, possui grande população, que é é a quarta maior população
do nordeste, logo atrás de Bahia, Pernambuco e Ceará respectivamente, e é a décima população
entre os estados brasileiros. Mas a população está concentrada nas áreas próximas ao litoral e o
sul e noroeste possuem uma pequena população.
É um estado pouco povoado, ou seja, possui baixa densidade demográfica, que é de 19,1
hab/Km2. Este baixo povoamento é devido principalmente a existência de extensas áreas de
vegetação nativa dos cocais e do cerrado ao sul do estado, que agora estão sendo integrados ao
agronegócio e este panorama tende a mudar. Podemos observar no gráfico abaixo a evolução da

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densidade demográfica, que ocorre principalmente devido a expansão da fronteira agrícola,

principalmente no cerrado maranhense.
Os municípios mais populosos maranhenses são:

✓ São Luís: 1.094.667 habitantes.
✓ Imperatriz: 258.016 habitantes.
✓ São José de Ribamar: 176.321 habitantes.
✓ Timon: 167.973 habitantes.
✓ Caxias - 164.224 habitantes.
✓ Codó - 122.597 habitantes.
✓ Paço do Lumiar: 120.621 habitantes.
1.1. O PERFIL DA POPULAÇÃO
É possível traçar o perfil da população através dos gráficos de pirâmide etária. Neles temos
informações quantitativas ou gráficas sobre a quantidade da população por gênero e faixa etária.

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Para analisarmos mais facilmente sugiro que faça uma linha acima dos 15 anos e dos 56
anos. Dessa forma estará separando os jovens, dos adultos e idosos.
1. Perceba que a população infantil do estado é maior que a média do país. Isso indica uma
alta fecundidade (número de filhos por mulher) e uma alta natalidade.
2. A população adulta e idosa é proporcionalmente menor que a do país. Isso é um indicativo
de condições precárias de vida e trabalho.
3. A pirâmide maranhense é típica de um lugar pobre. Possui base larga (alta natalidade) e
topo estreito (baixa expectativa de vida).
4. A população é formada principalmente por jovens e jovens adultos.
Mesmo diante das melhorias gerais nas condições de vida, apesar de toda precariedade, e
desenvolvimento da economia, principalmente devido a atividade portuária e expansão da
fronteira agrícola, a natalidade vem diminuindo e a expectativa de vida aumentando. É uma
tendência nacional e facilmente verificável no estado.

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A população continua a crescer, mas num ritmo cada vez menor. Para entendermos melhor
a ideia, basta diferenciar crescimento populacional (número absoluto de pessoas) de crescimento
vegetativo, que é dado pela formula: CV=TN-TM. O número de pessoas aumenta até hoje, porém
num ritmo cada vez menor. De acordo com o gráfico alcançaremos o auge populacional em 2040.
Até lá continuará a crescer, porém cada vez mais devagar.
Em 1970, a população rural do Maranhão representava 74,8% do total da população do

Estado. No Nordeste, o percentual era de 58,2% e no Brasil era de 44,1%. Em 1991, a população
rural do Maranhão caiu para 60% e em 2010 ficou em 36,9% (um decréscimo médio de 1,8% ao
ano de 1970 a 2010, enquanto, no mesmo período, o decréscimo médio do Nordeste foi de 2,9%
a.a. e o do Brasil de 2,6% a.a.). Mas, quando se analisa pelo viés da urbanização, de 1970 a 2010, o
Maranhão apresentou o maior crescimento médio da população urbana (2,3% a.a.), quando

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comparado ao Nordeste (1,4% a.a.) e ao Brasil (1,0% a.a.) Os dados do Censo 2010, do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o Maranhão é o Estado que detém o
maior percentual da população vivendo em áreas rurais. Pelos dados do IBGE, 36,9% dos 6,5
milhões de maranhenses não moram em zonas urbanas. Isso representa um universo de 2.427.640
pessoas em todo o Estado. O panorama continua o mesmo apesar do acelerado processo de
urbanização que o estado tem passado.

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A população em domicílio com água encanada no Estado do Maranhão (82,1 %, em 2010) é

parecida com a registrada no Nordeste (84,3 %). A taxa de analfabetismo nesse estado para
população acima de 18 anos (22,5) está em situação mais desfavorável que a taxa da Região
Nordeste (20,4) e à registrada nacionalmente (10,2). Quanto à Renda per Capita, o Estado do
Maranhão possui a menor renda do Brasil, equivalente a cerca de 45,3 % da Renda per Capita
Brasil. A Figura 1 ilustra o valor das Renda per Capita do Estado do Maranhão, Nordeste e Brasil.

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2. CONTEXTO ECONÔMICO DO MARANHÃO EM 2019

O Maranhão encontra-se na mesma situação que o Brasil – seu principal parceiro comercial
e principal investidor direto estrangeiro é a China, que já fez comunicação oficial ao Brasil para o
risco de sanções, por parte do gigante asiático, se o Governo Bolsonaro se alinhar
automaticamente aos EUA, em certas questões caras aos interesses estratégicos dos chineses.
Quase metade do financiamento para a MA vem do banco dos BRICS (NDB), instituição que
Bolsonaro afirma que não terá prioridade.
Outra pauta que poderá afetar fortemente o Maranhão é a reforma tributária proposta pelo
Programa do Candidato, até aqui impulsionada por Paulo Guedes: simulações mostram que a
mesma seria regressiva (concentrando, e não distribuindo renda) e redundaria em redução da
carga tributária na base do Imposto de Renda. Particularmente delicada é tal questão, uma vez que
simulações analisadas pelo Grupo. Também aos estados mais pobres recairão mais intensamente
os cortes no orçamento de infraestrutura federal, associados à política de austeridade proposta
por Paulo Guedes. No caso das rodovias federais maranhenses, já se fazem notar os efeitos da
redução para níveis críticos dos serviços e obras de manutenção.

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3. ASPECTOS ECONÔMICOS GERAIS

A economia maranhense é bastante dependente do setor primário, por exemplo no
extrativismo das comunidades castanheiras tradicionais, petróleo no litoral nas bacias do Pará-
Maranhão e de Barreirinhas, de ouro no Noroeste e siderurgia de ferro gusa. Faz parte do principal
corredor de exportação de minério de ferro do país, que é proveniente do Pará, da região de
Carajás. O setor agropecuário tradicionalmente era produtor de gado de corte em pecuária
extensiva e produção de arroz, destacadamente no vale do Mearim. O estado possui um
expressivo rebanho bovino, suíno e também de aves. A soja é um destaque na produção do estado
que hoje ocupa a maior parte das terras do centro sul do estado. O maior polo produtor do grão é
o município de balsas, o polo regional do agronegócio do grão, e ao leste do estado por possuir
terras férteis, pois o relevo de cestas basálticas são derramamentos vulcânicos em meio às
chapadas e chapadões, o que produz um solo bastante fértil, que podemos generalizar como
amostras de terra roxa. A produção siderúrgica tem um grande destaque, principalmente na
região de Açailândia que está num importante entroncamento logístico entre a transamazônica e
a ferrovia transnordestina. É o principal solo siderúrgico do estado com cinco indústrias instaladas.
Os principais responsáveis pelo aumento do PIB estadual nos últimos anos é a soja e a
siderurgia.

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4. OS SETORES DA ECONOMIA E A BALANÇA COMERCIAL

Os principais setores econômicos são:
✓ Primário: extrativismo e agropecuária. Podemos chamar os produtos primários ou
pouco transformados de commodities.
✓ Secundário: produção industrial.
✓ Terciário: comércio e serviços.
Observe a composição do PIB de acordo com o gráfico:
Podemos indicar que as maiores participações do PIB são as do setor agropecuário (número
2) e em seguida pelo setor industrial (número 3), e o número 4 corresponde ao setor terciário. Ao
outros podemos incluir as atividades extrativistas das comunidades tradicionais e trabalho
informal no meio urbano.

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Observe a lista dos principais produtos que compõem a balança comercial maranhense.
Observe que importa combustíveis, (apesar da produção de petróleo no litoral e das hidrelétricas
no Tocantins) Hulha, um tipo de carvão usado na siderurgia, componentes ferroviários e produtos
químicos fertilizantes.
Todos os setores da economia apresentaram crescimento:

Agropecuária: O setor agrícola deverá apresentar crescimento de 3,4% em 2018.
Indústria: Projeta-se crescimento 3,2% para 2018, impactado principalmente pelos
investimentos previstos e pela melhora no nível de atividades da Construção.
Serviços: Projeta-se resultado positivo de 2,7% em 2018, por conta da diminuição da taxa
de juros e pela melhora nos demais setores da economia
Podemos observar no gráfico abaixo que o desempenho da agropecuária foi negativo entre
2015 e 2016, reflexo de uma quedas nas exportações de commodities e da crise econômica que o
país enfrentou. Em 2017 a produção de grãos deu um salto. O desde então tem ao poucos se
recuperado. Os números são de variação positiva e em 2019 a expectativa é que possa ocorrer até
4,3% de aumento na produção e exportações. Em 2019, espera-se maior nível de atividade da
Indústria, tendo em vista a indústria de pelotização, a construção do Porto São Luís e a possível
retomada na produção de Alumínio.

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Observe o gráfico abaixo e perceba que a movimentação de carga portuária é crescente

tanto em volume de carga quanto em valor (ambas com grandes oscilações). A movimentação de
cargas no complexo portuário de São Luís somou US$ 13,4 bilhões no acumulado até agosto de
2018 e movimentou, em termos de volume, 137,8 milhões de toneladas, deste total, US$ 11,5
milhões/132,7milhões/t proveniente de exportações brasileiras e US$ 1,9 bilhões/5,1 bilhões/t
originárias de importações.

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As importações relacionam-se com os produtos importados que são insumos para a

indústria siderúrgica, agronegócio e indústria ferroviária e portuária. Os principais produtos de
exportação são commodities minerais e agropecuárias: alumina produzida no projeto Alumar
(Alumínios Maranhão), minério bruto vindo do Pará da serra dos Carajás, e ferro fundido nas
siderúrgicas. Também se destaca a carne e produtos da silvicultura- produção comercial da
madeira, algodão e milho.
O principal destaque no período é a Alumina Calcinada que representou 40% do total das
exportações, seguida pelos integrantes do Complexo de Soja (17,3% do total), da Pasta de Celulose

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(24% do total) e dos componentes do Complexo Ferro (4% do total), estes produtos perfazem 98%
da pauta do Maranhão, o que nos mostra a concentração e a vulnerabilidade da balança comercial
do Estado a oscilações de preços das commodities e flutuações nas economias mundiais,
principalmente na China, principal destino das mercadorias maranhenses, que, neste período,
representou 26,02% do total vendido no exterior; nos Estados Unidos (19,6% do total) e do Canadá
(18,65%).
Quanto às cargas movimentadas em 2018, o volume das exportações representa 96,3% do
total movimentado e as importações apenas 3,7%. Nas exportações, o principal Estado exportador
é o Pará que movimentou 89,1% das cargas e 53,4% do valor exportado. O segundo maior estado
Exportador é o Maranhão com 3,9% do total de cargas enviadas pelo complexo; seguido do
Tocantins (1,4%), do Mato Grosso (0,9%); Piauí (0,7%); as demais Unidades da Federação não
possuem percentual expressivo.
Ainda nas exportações, o principal produto enviado ao exterior pelo complexo é o Minério
de Ferro Bruto, que representa 88,1% do total das exportações, este produto, originário da mina
de Carajás no Pará. O segundo principal produto exportado é a Soja que soma 4,5% do total
movimentado. Tocantins, com US$ 763,8 milhões (30,9% do total); o Maranhão com US$ 747,2
milhões (30,2%); o Mato Grosso (18,7%). Os demais produtos com representatividade expressiva
são advindos do Maranhão, que são a Alumina Calcinada (1,68% do total) e a Pasta de Celulose
(0,7% do total). Via importações, o principal produto que advém pelo complexo portuário de São
Luís é o Gasóleo (Óleo Diesel) que representa 3,7% do total movimentado e soma a cifra de US$
1,9 bilhões e tem como principais destinos o Maranhão (88,8%); São Paulo (7,4%) e Tocantins
(3,4%). Os demais produtos importados com expressividade na pauta foram o Álcool Etílico, com
0,5% do total de cargas e US$ 376,6 milhões, destinado, essencialmente para o Maranhão (97,8%).
Destaca-se que outros produtos importantes também são movimentados pelo complexo, mas que
dado o peso do minério de ferro.
A balança comercial após constantes déficits entre 2010 e 2014 passou a apresentar
superávit desde então.

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As exportações maranhenses registraram no acumulado até agosto de 2018 US$ 2,6

milhões, registrando, no valor, crescimento de 28,2% em relação ao período anterior.
4.1. SETOR PRIMÁRIO: EXTRATIVISMO E AGROPECUÁRIA.
O extenso litoral com 640 km é o segundo do Brasil somente superado pelo litoral baiano. O
litoral é a região mais povoada e com a concentração da infraestrutura econômica portuária,
petroleira, turística e pesqueira. O maranhão é liderança na produção de pescado artesanal do
país com a pesca principalmente de frutos do mar como camarão, caranguejo e sururu.
No leste do estado na Mata dos Cocais há a coleta do babaçu e da carnaúba. Como são
atividades tradicionais e ligadas à cultura tradicional dos povos da região, a lei garante o direito da
reprodução social da cultura e das formas de vida das comunidades coletoras através das Reservas
extrativistas, que garantem o direito dos grupos sociais tradicionais coletores através do livre
acesso dos coletores e a proibição de derrubar os babaçuais nativos. Se você adquirir uma área
para o plantio de soja num local em que existem babaçuais nativos você deve mantê-los
preservados e a coleta dos grupos tradicionais. É importante destacar nos concursos, o caráter de
gênero que envolve a coleta do coco de babaçu que é feita pelas mulheres, que inclusive possuem
um importante movimento de luta pela garantia dos seus direitos que é o “movimento das
catadeiras de coco de babaçu”. Nas terras a oeste nos limites com o Tocantins, há grandes áreas
dedicadas à silvicultura, ou seja, florestas comerciais principalmente de eucalipto destinadas à
produção de celulose. Chamamos de madeira de reflorestamento.
Algumas atividades são tradicionais e remontam o século XIX como produção de Algodão e a
criação de gado e as oficinas de charqueadas, e de Arroz no século XX. Os principais rebanhos são
bovinos, suínos e também bubalinos. De acordo com o IBGE, o efetivo de cabeças de gado é

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7.635.870, sendo o 2º maior rebanho bovino do Nordeste e 89.945 de búfalos. Além de produzir
carne suína, os frigoríficos maranhenses processam carne e exportam o produto congelado de
vários estados. As principais atividades pecuárias são:
✓ Corte e beneficiamento de carnes para exportação e mercado interno;
✓ Beneficiamento de couro;
✓ Implantação de indústria de calçados e demais artefatos de couro;
✓ Avicultura (produção de ovos, criação, abate e processamento de aves).
O Maranhão aumentou a produção de grãos significativamente desde 2000, e teve um bom

crescimento industrial, de acordo com a SUDENE. Apesar disso, o estado está entre os mais pobres
do país. A pobreza explica a grande informalidade que observamos nos gráficos e o baixo
desenvolvimento dos serviços e do consumo (a pobreza impede o desenvolvimento do mercado
interno). Apesar dos índices sociais baixos, entre os piores do país, o estado possui grande
potencial de desenvolvimento e tem apresentado como vimos no gráfico acima, um expressivo
crescimento econômico. O centro sul do estado hoje é ocupado principalmente pela soja que é
hoje o principal produto agrícola e ocupa a maior parte das terras do sul. Alguns fatores colaboram
para a expansão da fronteira agrícola da soja:
✓ Terra barata e de fácil correção.
✓ Terras férteis no leste devido a derramamentos basálticos.
✓ O desenvolvimento da tecnologia de sementes transgênicas.

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✓ Grandes investimentos no agronegócio da soja e também agropecuária com

melhoramento genético.
4.2. SETOR SECUNDÁRIO: SETOR INDUSTRIAL
Tem como destaque o setor de produção mineral, com a exploração de petróleo no litoral
(estrutura sedimentar), produção de ouro no núcleo cristalino do Gurupi, a produção siderúrgica
de Açailândia e os entroncamentos logísticos para a exportação mineral proveniente do Pará, do
projeto grande Carajás, a segunda maior produção de ferro brasileira e maior jazida a ser
explorada. A produção mineral é escoada pela estrada de ferro Carajás pelo porto de Itaqui em São
Luís do Maranhão, que é o principal terminal especializado em ferro do país e o segundo em
exportações (a maior produção de ferro é do quadrilátero ferrífero em MG e é escoada pelo porto
do RJ). A posição estratégica permite a exportação para vários lugares do mundo. Nosso principal
comprador é a China e o principal destino da soja e do ferro que são produzidos ou passam pelo
Maranhão. Exporta também para Europa e América do Norte e duas grandes obras na América
Central podem estimular as exportações do porto de Itaqui: A conclusão da reforma do Canal do
Panamá e a construção do canal da Nicarágua, um grande investimento sino-russo (Chinês e Russo,
com predominância do capital chinês). Também há uma importante indústria de processamento
de alimentos, incluindo feijão e arroz, bem como a produção de ração e óleos vegetais. A indústria
têxtil maranhense é tradicional e se desenvolveu em decorrência da produção de algodão no
estado.

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4.3. SETOR TERCIÁRIO: SERVIÇOS
Destaca-se o turismo, sobretudo religioso nos santuários de São José do Ribamar e

balneário em São Luiz e Raposa e também histórico em Lumiar e Alcântara, que além da Base
aeroespacial, a cidade foi tombada como patrimônio material histórico-paisagístico pelo IPHAN
(Instituto de Patrimônio Artístico e Histórico Nacional). Como o estado possui biomas de transição
entre o sertão e a Amazônica, existem paisagens paradisíacas e complexas, que só são
comparáveis ao pantanal de Mato Grosso, ocorre turismo ecológico.
4.3.1. O Turismo
A diversidade de atrativos está organizada em cinco principais polos turísticos:

✓ São Luís.
✓ O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
✓ O Parque Nacional da Chapada das Mesas.
✓ O Delta do Parnaíba.
✓ Polo da Floresta dos Guarás.

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5. A INFRAESTRUTURA: ENERGIA, PORTOS, RODOVIAS, HIDROVIAS E

FERROVIAS
5.1. ENERGIA
O estado conta com um eficiente sistema de abastecimento de energia, através da

Subestação da Eletronorte instalada no Distrito Industrial do Município de Imperatriz, além de
estar bastante próxima das hidroelétricas de Estreito (1.328 megawatts) e de Serra Quebrada, na
divisa entre Tocantins e Maranhão. A principal fonte de abastecimento de energia do estado é a
Usina de Tucuruí, no rio Tocantins.
5.2. A INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
O sistema brasileiro de transportes é predominantemente rodoviário por opção política das

décadas de 50 e 60, mas temos potencial para explorar outros modais. Fundamentalmente a

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principal relação geográfica que devemos fazer é a ligação entre meios de transporte e
desenvolvimento. Meios de transporte e portos são formas de escoamento da produção
agropecuária e industrial do país, bem como portas de entrada de mercadorias do mundo todo, ou
seja, facilitam a circulação de bens e serviços. Quanto mais especializada e moderna a
infraestrutura de um país, mais investimentos ela atrai e maiores são os fluxos econômicos
internos e externos, então um importante pré-requisito para o desenvolvimento é o
investimento em infraestrutura. A infraestrutura maranhense ainda é bastante precária diante de
seu potencial.
Ferrovias, hidrovias e rodovias são vetores de desenvolvimento. Quando são construídas

estradas, a dinâmica populacional, de pessoas e riquezas, se intensifica. O setor de
transportes é de importância fundamental para operação do sistema, fator de organização
do espaço e cria novos esquemas de divisão industriais, extrativas e agrícolas.
5.2.1. O Transporte Rodoviário
As mais relevantes em provas rodovias federais estão divididas em 5 tipos desde 1967.
Quem realizou a organização e padronização das rodovias federais foi o extingo órgão público
GEIPOT – Empresa brasileira de planejamento e transporte. Foi extinto em 2001 e substituído pelo
DNIT – Departamento de infraestrutura e transportes.

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Os principais traçados federais que passam pelo Maranhão são:
✓ Rodovias radiais: (BR-1 a BR-100)

As rodovias radiais partem todas do anel viário de Brasília. Sua numeração é contada a
partir do sentido norte e aumenta no sentido horário.
As radiais que cortam o estado o MA são:
o BR-010 (Belém – Brasília). No seu trecho maranhense interliga as cidades de Estreito à
Itinga do Maranhão com uma distância de aproximadamente 246 km entre uma cidade e
outra. O município de Balsas é interligado à Estreito pelo entroncamento da BR10 (Belém-
Brasília) e 230 (Transamazônica).
✓ Rodovias longitudinais: (BR-101 a BR-200)

As rodovias longitudinais são traçadas no sentido dos meridianos (em direção norte sul).
Sua numeração aumenta de Leste para Oeste.
As longitudinais que cortam MA:
o BR-135
✓ Rodovias transversais: (BR-201 à BR 300)

As rodovias transversais cruzam o Brasil na direção Leste-Oeste. Sua numeração aumenta
em direção ao sul.
o BR-230. Transamazônica. Recife (PE) e João Pessoa (PB) – taumaturgo (AC). 5.400km.
o BR-2220.
✓ Rodovias diagonais: (BR-301 A BR- 400)
✓ Rodovias de ligação: (BR-401 em diante)

São aquelas que unem duas rodovias entre si.
O geógrafo Milton Santos cunhou o conceito de “meios técnicos-científicos-

informacionais”, ou seja, todo o equipamento tecnológico que permita maior integração,

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mobilidade e circulação de mercadorias e informações. Cada vez mais o Brasil é mais

integrado e os espaços relativos tornam-se menores pela proximidade que as
comunicações permitem, seja por rodovias, ferrovias ou internet.
5.2.2. Hidrovias
O país possui principalmente grande viabilidade na implantação de hidrovias e necessita de

melhoria da infraestrutura portuária. Os rios brasileiros são predominantemente navegáveis, no
entanto os principais rios de planície estão muito distantes dos principais centros de povoamento e
industrialização, e a região sudeste que é a mais industrializada e urbanizada, o relevo é
principalmente planáltico e seus rios, portanto possuem cachoeiras. É possível navegar em rios de
planalto, no entanto é necessária a construção de uma infraestrutura de navegação chamada de
eclusas, que funcionam como elevadores d’agua. ==d8eaf==
Para Alberto Pereira (Adecon), o desenvolvimento da Hidrovia do Parnaíba,

concomitante a expansão do Porto do Itaqui e do sistema ferroviário do Maranhão, será
importante, pois significa uma opção a mais de transporte e também por significar
crescimento econômico em vários segmentos, como a navegação fluvial e a construção
de portos ao longo do rio, incrementando o comércio das cidades ribeirinhas. “Com o
desenvolvimento de portos e hidrovias, é possível que todos cresçam. Por isso é
importante divulgar as potencialidades da região e discutir as estruturas de transporte
multimodal”, declarou Alberto Pereira.
Fonte: http://imirante.com/sao-luis/noticias/2010/03/10/porto-e-hidrovia-do-maranhao-vao-ser-importantes-para-todo-o-pais.shtml
5.2.3. Ferrovias
As ferrovias brasileiras, destacadamente a E. F. Carajás são especializadas no transporte de

minérios e outras commodities (produtos primários como ferro e soja). São todas de capital
privado.

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A EFC (Estrada de Ferro Carajás) tem 892 quilômetros de extensão, ligando a maior mina de
minério de ferro a céu aberto do mundo, em Carajás, no sudeste do Pará, ao Porto de Ponta da
Madeira, em São Luís (MA). Por seus trilhos, são transportados 120 milhões de toneladas de carga
e 350 mil passageiros por ano. Circulam cerca de 35 composições simultaneamente, entre os quais
um dos maiores trens de carga em operação regular do mundo, com 330 vagões e 3,3 quilômetros
de extensão.
Os trilhos dos primeiros 15 km da Estrada de Ferro Carajás foram instalados em agosto

de 1982. A ferrovia teve seus estudos de viabilidade, juntamente com os projetos de
engenharia, iniciados quase uma década antes, em 1974. Mas a inauguração oficial só
ocorreria 11 anos depois, no dia 28 de fevereiro de 1985.

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Em março de 1986, chegaram os primeiros passageiros. No ano seguinte, foi a vez da

soja. Os trens da ferrovia passaram a fazer o transporte de grãos e, no mesmo ano, os
produtos derivados de petróleo entraram para a lista de materiais transportados pelas
composições.
Hoje, os trens carregam granéis sólidos (soja e outros grãos), líquidos (combustíveis e
fertilizantes, entre outros), além do minério de ferro.
A EFC está ainda interligada com outras duas ferrovias: a Companhia Ferroviária do
Nordeste (CFN) e a Ferrovia Norte-Sul. A primeira atravessa, principalmente, sete
estados da região Nordeste e a segunda corta os estados de Goiás, Tocantins e
Maranhão, facilitando a exportação de grãos produzidos no norte do estado do
Tocantins pelo Porto de Ponta da Madeira, no Maranhão.
Fonte: http://www.vale.com/brasil/PT/initiatives/innovation/carajas-railway/Paginas/default.aspx
A partir da década de 90 as ferrovias foram todas privatizadas, assim como a maior parte
das rodovias. Mesmo que em seu nome esteja à sigla BR ou MA elas podem ser concessões a
empresas para administrá-las: os Pedágios. Mesmo que a administração e manutenção sejam de
responsabilidade privada, o patrulhamento é de responsabilidade da policia rodoviária.

Sergio
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Uma das mais emblemáticas ferrovias brasileiras é a Norte-Sul. A construção da FNS foi
iniciada em 1987 com um traçado inicial que previa uma extensão de aproximadamente 1.550 km,
de Açailândia/MA a Anápolis/GO, de modo a cortar os Estados do Maranhão, Tocantins e Goiás.
Dessa forma, o traçado original está construído e em operação. Seus principais objetivos são:
✓ Estabelecer alternativas mais econômicas para os fluxos de carga para o mercado
consumidor;
✓ Induzir a ocupação econômica do cerrado brasileiro;
✓ Favorecer a multimodalidade;
✓ Conectar a malha ferroviária brasileira;
✓ Promover uma logística exportadora competitiva, de modo a possibilitar o acesso a
portos de grande capacidade;
✓ Incentivar investimentos, que irão incrementar a produção, induzir processos
produtivos modernos e promover a industrialização.
Influenciou diretamente os municípios de Centro Novo do Maranhão, Itinga do Maranhão,

Açailândia, São Francisco do Brejão, João Lisboa, Imperatriz, Davinópolis, Governador Edson Lobão,
Ribamar, Porto Franco e Campestre.

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6. EXERCÍCIOS
1. (FCC - SEMA-MA -Analista Ambiental /2016)

No sul do Maranhão observou-se, nas últimas décadas, uma intensa transformação territorial
e segundo Santos, 1996:244 a região é “um espaço nacional da econômica internacional”.
Esta frase se refere ao fato
A) da ascensão do capital internacional na industrialização regional.
B) da sojicultora ter promovido a instalação de novos empreendimentos e da queda do
crescimento demográfico.
C) da ampliação de pesquisa e tecnologia em zootecnia auxiliada por satélites.
D) da utilização de maquinário moderno, computadores de última geração a baixo custo e
sistema de telefonia.
E) das empresas de sojicultura se tornarem mais competitivas no setor de commodities
agrícolas.
Comentários
A região sul do estado do Maranhão é uma das novas áreas de
expansão da soja. A expressão é “um espaço nacional da econômica
internacional”, significa que é uma área do espaço brasileiro, cuja
produção é voltada para a exportação de commodities (matérias
primas ou produtos pouco transformados). O modelo agrícola é o
plantation, ou seja, grandes propriedades, monocultoras, cuja
produção é voltada para a exportação. Os principais produtos
agrícolas do estado são os grãos como a soja o milho e o feijão, que
é exportado, principalmente através do porto de Itaqui. Há pesados investimentos internacionais
na cadeia produtiva do agronegócio e a alternativa [A] pode confundir e está errada porque não é
o significado da frase, e a parte da cadeia produtiva no Maranhão é principalmente a lavoura. O
crescimento demográfico no estado é constante de acordo com os últimos censos demográficos,
bem como ocorreu um aumento no IDH, queda na natalidade e aumento da expectativa de vida.
Hoje os satélites são usados no georreferenciamento, que permite a agricultura de precisão e é
usada principalmente na medição das propriedades, monitoramento das lavouras.
Gabarito: E

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O Estado do Maranhão, tal qual a Amazônia, foi e continua sendo alvo de uma série de
políticas de ordenação e uso do território as quais iniciaram-se ainda no regime colonial e
que, no transcorrer do século XX principalmente nos Governos militares, intensificaram-se na
medida em que foram sendo definidas as respectivas “vocações” territoriais, as quais
buscaram articular-se a um projeto nacional de desenvolvimento e tornar a economia
competitiva no mercado global.
(ROMÃO et al. Revista Geográfica de América Central Número Especial EGAL, 2011. Costa
Rica II. Semestre 2011 pp. 1-16)
Considerando que as intervenções Estatais influem nas novas territorializações e promovem
ao mesmo tempo desterritorialização o projeto que articulou uma política nacional à
formação territorial do Estado do Maranhão no século XX, foi a
A) implantação, no município de Alcântara de um centro de alta tecnologia de lançamento de
foguetes que provocou a desterritorialização de comunidades quilombolas e tradicionais.
B) implantação do Porto de Itaqui na baía de São Marcos que provocou um forte
investimento em melhorias urbanas atraindo setores sociais de alta renda para a região.
C) implantação da ferrovia Norte-Sul que promoveu um choque negativo na porosidade
territorial e facilitou a relação com o exterior incentivando a exportação de commodities
agrícolas.
D) expansão das rodovias que levou a região da Baixada Maranhense a falência do modelo
agroexportador e confinou essa região ao contato apenas com as localidades mais próximas,
configurando um ambiente de marasmo.
E) expansão de todas as infraestruturas territoriais, que promoveram somente o setor de
exportação não trazendo nenhum benefício social.
Comentários
Territorialização e desterritorialização, os conceitos usados no texto, referem-se as transformações
que ocorrem nos espaços territoriais, por exemplo, ao implantar a base de lançamento de
Alcântara há uma modernização e alteração do espaço que altera o modo de vida das
comunidades locais e provoca também o deslocamento de pessoas, como no caso citado, das
comunidades quilombolas. O porto. Ocorreram investimentos e melhorias de infraestrutura, mas a
tendência da população de alta renda é residir em espaços reservados e condomínios. Porosidade
territorial é um conceito referente a integração do espaço através de obras de infraestrutura,
então a ferrovia norte sul impactou positivamente a porosidade, ou seja, a integração. Na baixada
temos a exploração do babaçu e pecuária extensiva de bubalinos, pois se adaptam bem as
características naturais locais. Ali foi um dos principais polos produtores e exportadores de algodão
no século XIX.
Gabarito: A

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Considere a figura abaixo.
Nas últimas décadas verificou-se no Estado do Maranhão um processo intenso de

substituição das lavouras destinadas aos alimentos básicos, tais como o arroz, em detrimento
à expansão do agronegócio sojicultor. O aumento da cultura de soja se deve, dentre outros
fatores
A) à “ajuda” estatal às empresas cooperativistas de comunidades tradicionais que sempre
viveram na região sul-maranhense.
B) à adoção de incentivos fiscais favoráveis à exportação por parte do estado.
C) ao crescimento na produção de soja em outras regiões do Brasil.
D) à aceleração da mesorregião Sul do Maranhão em detrimento do Leste, em função da sua
produtividade.
E) à produção de soja ser muito antiga nesta microrregião e sempre ter obtido significativos
ganhos de produtividade em relação a outras regiões do Estado.
Comentários
A produção de soja é o maior destaque da agricultura maranhense, ocupando espaços
tradicionalmente ligados ao cultivo do arroz e do algodão, cujas produções foram substituídas pela
cana de açúcar, mas principalmente pela soja, estimulada pelos incentivos fiscais do estado e terra
barata.

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Gabarito: B
Considere o mapa.
O Maranhão é considerado uma sociedade de origem escravista tardia. Foi no final do século
XVIII que se desenvolveu mais fortemente uma escravidão agrícola na região, ainda que
desde o século anterior escravos africanos tivessem sido utilizados como mão-de-obra.
(Assunção, 1996: 434)
A partir do mapa e do texto conclui-se que a região
A) leste concentra grande número de comunidades quilombolas com um número pequeno de
comunidades por município.

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B) norte concentra o maior número de quilombos por mesorregião e também o maior

número de comunidades por municípios, consequência do trabalho escravista de séculos
anteriores.
C) oeste não apresenta municípios com comunidades quilombolas e o número de
comunidades é o mais baixo.
D) centro não apresenta um número significativo de comunidades quilombolas e o número
de comunidades por município é o menor.
E) sul apresenta ao mesmo tempo um número de comunidades por município baixo e um
número de comunidades por mesorregião médio.
Comentários
É uma questão simples de análise direta do mapa. É uma linguagem tipicamente explorada da
banca. Podemos facilmente observar no mapa que é no Norte onde há maior quantidade de
comunidades quilombolas, que são resultado do passado escravista colonial. Os indígenas foram
largamente escravizados até que no século XVIII o Marquês de Pombal proibiu a escravização dos
indígenas e estimulou a venda de escravos através da Cia de Comércio do Maranhão. A escravidão
foi abolida em 1888 e os descendentes de moradores de antigos quilombos são as comunidades
quilombolas. Para serem reconhecidas como tal devem ser certificadas pela fundação palmares
que exige estudos antropológicos e históricos bem documentados.
Gabarito: B
5. (CESPE - Prefeitura de São Luis - MA - Prof. Geografia / 2017)
A região denominada MATOPIBA, da qual o Maranhão faz parte, tornou-se alvo de
investimentos nos últimos anos. Com relação à dinâmica socioeconômica dessa região,
assinale a opção correta.
A) Devido à predominância da agricultura familiar em MATOPIBA, tradicional no Maranhão,
grandes agricultores deixaram de encontrar terras para investir na implantação de
monoculturas na região.
B) Essa região compreende parte do território do Maranhão em que se notam excelentes
índices de desenvolvimento humano (IDH), dado o crescimento econômico verificado.
C) Os investimentos agrícolas em MATOPIBA garantiram sucesso na produção, com D
Estaque, por exemplo, para o cultivo do feijão.
D) Os estados da região de MATOPIBA colaboram como fornecedores de insumos
tecnológicos, beneficiando-se do crescimento das atividades econômicas implantadas na
região.
E) No Maranhão, observa-se a instauração de um fluxo migratório em função da oferta de
emprego na região de MATOPIBA, o que tem provocado decréscimo populacional na capital
do estado.

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Comentários
O Mapitoba corresponde às novas áreas de expansão da fronteira agrícola do agronegócio de

grãos, principalmente da soja e o feijão, cultivados no modelo de plantation, que se caracteriza por
grandes propriedades monocultoras com a produção voltada para a exportação. É uma região
bastante conflituosa e com muitas mortes violentas decorrente de disputas no campo entre
grandes proprietários e grileiros contra comunidades indígenas, extrativistas e quilombolas. Apesar
do crescimento econômico da lavoura do agronegócio, persistem problemas gravíssimos de
pobreza e é o estado com os piores índices sociais do país. A expansão da fronteira agrícola deve-
se principalmente às novas tecnologias agrícolas, como sementes transgênicas e dependentes das
tecnologias de ponta de tecnologia estrangeira.
Gabarito: C
Crescimento populacional do Maranhão
O gráfico precedente apresenta dados acerca da evolução populacional do Maranhão até

2010. De acordo com o IBGE, essa tendência de crescimento tem-se mantido. Considerando
esse gráfico e as informações relativas a ele, assinale a opção correta.

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A) Infere-se dos dados apresentados no gráfico que tem ocorrido aumento contínuo na taxa
de natalidade do estado.
B) Comparada aos demais intervalos mostrados no gráfico, a década de 70 a 80 do século
passado foi aquela em que o Maranhão registrou o menor aumento em seu contingente
populacional.
C) O crescimento populacional, no período mostrado no gráfico, ocorreu a taxas variáveis.
D) Entre os anos de 2000 e 2010, o estado apresentou o menor crescimento em relação aos
demais intervalos mostrados no gráfico.
E) A transição demográfica marca a evolução da população do estado.
Comentários
Em todos os estados brasileiros ocorreu de acordo com os
últimos censos demográficos um aumento da população,
queda na natalidade, aumento de expectativa de vida e um
envelhecimento médio da população. Com uma leitura simples
do gráfico percebemos que há um constante aumento da
população. Quando a linha estiver mais inclinada significa que
foi mais rápido o aumento e onde está menos inclinada foi
menor o crescimento, então podemos concluir da leitura que a
população cresceu constantemente, mas a taxas variáveis. Por
exemplo entre 70 e 80 é onde a linha está mais inclinada,
portanto o maior aumento no seu contingente populacional. O
maranhão passa pela transição demográfica, mas está longe de
conclui-la, que normalmente acontece quando há um processo
de envelhecimento geral da população e um aumento expressivo da expectativa de vida e da
queda de natalidade, que são menores que a média do país. O Brasil está em vias de concluir sua
transição demográfica, mas o estado está bem atrás e demorará um pouco mais.
Gabarito: C
7. (CESPE - Prefeitura de São Luis-MA - Prof. Geografia / 2017)
Com relação à dinâmica e à distribuição populacional no Maranhão, assinale a opção correta.
A) A cidade de Imperatriz é a mais populosa do estado.
B) Em função do volume da produção no setor primário da economia, atualmente a
população maranhense é majoritariamente rural.
C) O setor de serviços nas grandes cidades do estado tem liberado mão de obra para o
campo.
D) Fatores de ordem social e econômica influenciam a existência de fluxos migratórios da
população maranhense para outros estados brasileiros.
E) Tem havido maior concentração da população no sul do estado, devido aos fluxos
imigratórios.

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Comentários
Sete cidades mais populosas:

✓ São Luís: 1.094.667 habitantes.
✓ Imperatriz: 258.016 habitantes.
✓ São José de Ribamar: 176.321 habitantes.
✓ Timon: 167.973 habitantes.
✓ Caxias - 164.224 habitantes.
✓ Codó - 122.597 habitantes.
✓ Paço do Lumiar: 120.621 habitantes.
A população maranhense é predominantemente urbana e está localizada principalmente nas
regiões próximas ao litoral e nos limites com o Piauí. Um dos fatores para a alta população
residente nas cidades é a modernização agrícola, que nas últimas décadas gerou muito
desemprego estrutural (ou tecnológico) e provocou um intenso êxodo rural e uma urbanização
acelerada e desorganizada.
Gabarito: D
Um estudo divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que 15,6% das
riquezas maranhenses são geradas pelo setor industrial. De acordo com o perfil da indústria
nos estados, esse setor emprega, no Maranhão, mais de 110 mil pessoas, o que corresponde
a 0,9% da força de trabalho da indústria brasileira.
Internet: <http://g1.globo.com> (com adaptações).
Considerando as informações do texto precedente, que é uma notícia de novembro de 2014,

assinale a opção correta, a respeito dos setores econômicos no estado do Maranhão.
A) O setor industrial emprega a maior parte da população economicamente ativa do estado.
B) Ao contrário da indústria, que apresenta crescimento, a agricultura é uma atividade
econômica em declínio no estado.
C) A maior parte do PIB do estado é gerada pelo setor industrial.
D) O estado passou a figurar entre os mais industrializados do Brasil.

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E) Investimentos em infraestrutura contribuíram para alavancar a economia industrial do

estado. Espaço livre.
Comentários
A economia do estado do Maranhão é essencialmente
terciária e secundária e contribui com uma pequena parte do
PIB nacional, e com uma pequena parcela na industrialização
geral do país. Apesar de a atividade agropecuária ocupar a
maior parte dos espaços do território maranhense, emprega
pouco, pois é um processo cada vez mais moderno e
mecanizado, além da participação no PIB ser menor porque é
o agronegócio dedica-se principalmente à produção de
commodities (matérias primas ou produtos poucos
transformados), que possuem baixo valor agregado. O
agronegócio avança a passos largos no estado, principalmente no sul nas áreas de cerrado, em que
a soja ocupa o principal espaço cultivado. A economia do maranhão é conectada à economia
internacional, pois é um espaço brasileiro cuja produção é essencialmente para exportação, e para
tanto a infraestrutura exerce um papel fundamental no desenvolvimento, como por exemplo a
integração territorial à ferrovia norte-sul, importante obra que junto com a estrutura portuária de
Itaqui permitem o escoamento da produção agrícola de estado e também da produção mineral da
Serra dos Carajás no Pará. A grande quantidade de pessoas empregadas no setor terciário é um
sintoma da urbanização rápida, que chamamos der terciarização da economia, ou seja, é cada vez
maior a quantidade de pessoas que no comércio e em pequenas atividades econômicas informais
que são contabilizadas neste setor. Uma das características do processo de terciarização e a sua
hipertrofia e aumento de pessoas trabalhando na informalidade ou situações precárias.
Gabarito: E
O desmatamento anual da Amazônia Legal tem sido monitorado anualmente. A preocupação
com as taxas de desmatamento das áreas que compõem a Amazônia Legal mobiliza diversos
atores que buscam formas de lidar com os conflitos socioeconômicos associados ao
fenômeno. Considerando esse contexto, assinale a opção correta.
A) A maior concentração de áreas desflorestadas ocorre na fração denominada arco do
desflorestamento, que compreende parte dos territórios de Rondônia, Mato Grosso,
Tocantins, Pará e Maranhão.
B) Na Amazônia Legal, os problemas socioeconômicos determinam as atividades das quais
decorrem o desmatamento, sendo as principais delas oriundas dos assentamentos rurais.
C) O desmatamento da Amazônia Legal ocorre de forma homogênea, o que se justifica pelas
características da ocupação do solo na região.
D) O avanço descontrolado da exploração de madeira tem sido a principal causa do
desflorestamento na região do Pará.

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E) A redução das taxas de desmatamento ocorrida entre os anos de 2008 e 2014 deve-se às
ações de educação ambiental.
Comentários
O arco do desflorestamento ocorre nas bordas da floresta amazônica na região norte (RO,TO e PA),
centro oeste (MT) e nordeste (MA). Os principais fatores do desmatamento e dos problemas
socioeconômicos locais estão diretamente ligados à expansão da fronteira agropecuária, em que a
soja é o principal destaque. As disputas por territórios entre os fazendeiros e as comunidades
extrativistas tradicionais, indígenas e quilombolas geram quadro de violência na zona rural e
muitas mortes, e o sul do Maranhão faz parte do MAPITOPA, as novas áreas incorporadas pelo
agronegócio e a zona mais violenta nas disputas pela terra. Ao longo da segunda metade do século
XX foram feitas várias políticas de integração e povoamento da Amazônia legal, mas os
assentamentos de pequenas propriedades não vigaram por uma série de fatores e predominou a
consolidação da grande propriedade rural e o modelo de plantation, produtor de commodities. A
ocupação do espaço amazônico não é homogêneo e é ocupado por povos indígenas, quilombolas e
comunidades extrativistas, e as áreas de expansão do agronegócio são realizadas
concomitantemente a lavoura de soja e milho, desmatamento (principalmente ilegal) da madeira e
a pecuária bovina.
Gabarito: A

Sergio
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10. (NUCEPE/Pref. Parnarama-MA / 2014)

Não somente no Estado do Maranhão, mas em outras regiões do Brasil, as queimadas são
práticas comuns para limpeza do terreno para agricultura e para instalação de pastos, porém
no Maranhão, é um fator que afeta
A) a criação de gado.
B) a produção da cana de açúcar.
C) os pastos para as pequenas criações.
D) a atividade da piscicultura.
E) os babaçuais.
Comentários
As queimadas e todas as formas de desmatamento afetam diretamente os babaçuais, que são
explorados através do extrativismo das comunidades locais. É importantíssimo destacarmos a
divisão do trabalho por gênero e a existência do movimento social das “quebradeiras de coco do
babaçu”. A legislação reconhece os babaçuais nativos como reservas extrativistas e caso
incorporado a uma propriedade rural, não pode ser desmatado e nem podem impedir o acesso das
comunidades tradicionais. A pecuária bovina do agronegócio e pequenas pastagens, são
tradicionalmente abertos espaços através do fogo, uma herança indígena, que praticavam
queimadas para pequenos pastos, chamadas de coivaras. Os espaços dedicados ao cultivo de cana
margeiam as áreas dos babaçuais, mas estão concentrados principalmente em áreas de cerrado.
Gabarito: E
11. (FGV - PM-MA - Soldado / 2012)

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Na década de 1970, o cultivo da soja passou a ocupar áreas do Centro-Oeste brasileiro. A

partir da década de 1990 uma nova fronteira agrícola surgiu com a expansão da sojicultura
nos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Pará.
Com relação ao cultivo da soja no Maranhão, analise as afirmativas a seguir.
I. As empresas exportadoras de soja se utilizam, além de outros modais, da logística da
Estrada de Ferro Carajás para o escoamento da produção.
II. A área plantada e a produção de soja, no período de 1990 a 2005, apresentaram um
grande crescimento.
III. Os principais municípios produtores de soja no Maranhão estão situados no sul do estado
e na divisa com o estado do Piauí.
Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente a afirmativa II estiver correta.
C) se somente a afirmativa III estiver correta.
D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentários
A principal área da expansão agrícola da soja é o sul do estado do Maranhão, na região do cerrado,
também conhecida como MAPITOBA. O escoamento da soja, é feita principalmente pela Ferrovia
Norte Sul, foi projetada para promover a integração nacional. No trecho entre São Luís-Açailândia,
é interligado pela ferrovia Carajás que transporta o minério de ferro produzido no Pará e os grãos
do estado.
Gabarito: E
O extrativismo vegetal é uma atividade tradicional do Estado do Maranhão. Dentre os
produtos do extrativismo o que mais se destaca é o babaçu. As amêndoas dessa palmeira são
transformadas em óleo ou azeite, utilizados no preparo de alimentos, na produção de sabão
ou cosméticos e como combustível.
Sobre o extrativismo do babaçu no Maranhão, assinale a afirmativa correta.

A) A palmeira babaçu só é encontrada no Estado do Maranhão.
B) A extração do babaçu envolve, atualmente, um alto grau de mecanização.
C) A legislação não garante o acesso aos babaçuais e a proteção das palmeiras de babaçu.
D) A Reserva Extrativista Quilombo do Frexal está situada em uma área de grande
concentração de palmeiras de babaçu.

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E) A atividade extrativa de babaçu é realizada por homens que se autodenominam

“quebradores de coco”.
Comentários
A Mata dos Cocais é uma vegetação de transição característica do Maranhão, mas também pode
ser encontrada no Piauí e algumas áreas no litoral do Ceará. É uma vegetação homogênea pois não
há grandes variações fisionômicas e predominam o babaçu e a carnaúba, que são fundamentais
para o extrativismo das comunidades tradicionais. Um dos exemplos de comunidades quilombolas,
que são uma comunidade extrativista, que consegui o direito do livre acesso aos babaçuais. Há
uma divisão por gênero do trabalho que é um movimento social que luta pelo livre acesso e
conservação dos babaçuais: As quebradeiras de coco de babaçu. A reserva é administrada pelo
ICMBIO e está localizada ao noroeste de São Luís.
Gabarito: D
13. (SEMAD - Pref. São Luís-MA / 2008)
Os Ministérios Públicos Federal e Estadual e o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e Recursos Naturais Renováveis ingressaram com ação contra o Estado do Maranhão e a
empresa Diferencial Energia Empreendimentos e Participações Ltda. porque esta empresa
pretende produzir e comercializar, utilizando carvão mineral, 350 megawatts a partir de
2011. Os impetrantes questionam a competência estadual para a concessão de licenciamento
ambiental e ao mesmo tempo objetivam:
A) abrir o mercado para outros investimentos, inclusive estrangeiros.

Sergio
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B) garantir a produção de energia elétrica às firmas já instaladas.

C) reservar o mercado local às pequenas e médias empresas maranhenses.
D) criar uma empresa pública para suprir a crescente demanda futura.
E) proteger o meio ambiente e os ecossistemas da ilha de São Luís de eventuais danos.
Comentários
http://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2012/05/licencas-ambientais-de-termeletrica-porto-do-itaqui-
sao-anuladas.html
Gabarito: E

A cidade de Alcântara sedia importante projeto aeroespacial e de comunicações. O referido
projeto é desenvolvido no
A) Centro de Lançamento de Alcântara.
B) Centro de Pesquisa Espacial de Alcântara.
C) Instituto de Pesquisa Espacial de Alcântara.
D) Instituto Nacional de Pesquisa Espacial de Alcântara.
E) Centro de Exploração Espacial de Alcântara.
Comentários
Foi assinado em 2019 o acordo com os Estados Unidos para a utilização da base de lançamento de
foguetes de Alcântara. As negociações vêm sendo feitas desde 2000 quando o então presidente
Fernando Henrique Cardoso autorizou o arrendamento aos norte-americanos, mas foi barrado
pelo congresso, que quis discutir vantagens no acordo sobre a transferência de tecnologias.
Pretendiam ter acesso à todas as tecnologias usadas e além de discussões sobre os conceitos
usados no acordo. Basicamente os norte americanos queriam autonomia sobre o território da base
e acesso restrito à eles, como se fosse território dos EUA. Ao fim o acordo garante autonomia
para os americanos mediante pagamento de dinheiro, mas o território é brasileiro e em casos
extremos podemos, como uma guerra, podemos ocupar a base.

Sergio
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Gabarito: A
A economia maranhense foi uma das mais prósperas do país até a metade do século XIX. Mas
decresceu após o fim da Guerra Civil Americana, quando perdeu espaço na exportação de
A) Algodão.
B) Açúcar.
C) Arroz.
D) Farinha de mandioca.
E) Feijão.
Comentários
O algodão teve no final do século XVIII a produção estimulada pelo Marquês de Pombal e tornou-
se um grande exportador mundial. Durante a guerra civil dos EUA, eles que eram o principal
produtor mundial da época, foram substituídos pelas exportações brasileiras, e nos tornamos o
maior produtor mundial, e o Maranhão junto com o RN eram as principais áreas de produção de
algodão. Hoje a produção é pequena e o histórico algodão e as lavouras de arroz foram
substituídas pelas lavouras de milho, soja e cana de açúcar (esta plantada há séculos).
Gabarito: A
A cultura popular maranhense distingue-se pela sua diversidade e por formas peculiares de
expressão como:
A) O bumba-meu-boi, o tambor de mina, o tambor de crioula e a festa do Divino Espírito
Santo, dentre outras.
B) O bumba-meu-boi, o tambor de mina, o tambor de crioula e o maculêlê.
C) O boi bumbá, quadrilhas e dança portuguesa.
D) As quadrilhas e o carimbó.
E) O calipso e o carimbó.
Comentários
O tambor de Mina e de Crioula são celebrações sincréticas, com profundas raízes africanas e típicas
do Maranhão. A Casa das Minas foi fundada por negras trazidas do reino do Daomé (hoje Benim) e
os tambores de Crioula são celebrações em homenagem à São Benedito. Os dois tambores foram
tombados e foi considerado como patrimônio cultural nacional imaterial, bem como o Bumba meu
boi, sempre presente nas festas de São João. A festa do Divino Espírito Santo é um ritual do
Catolicismo Popular marcado pela presença significativa de mulheres – as caixeiras – que tocam
instrumentos musicais denominados caixas do Divino. Além de procissões e missas, o evento tem
música, dança, queima de fogos e distribuição de licores e doces de espécie, típico da região. O

Sergio
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ponto alto acontece no final de semana do Domingo de Pentecostes. A festa do divino Espirito
Santo é celebrada em todo o país, e no Maranhão ocorre principalmente em Alcântara em meio a
ruinas e sobrados do século XIX e lutam pelo reconhecimento pelo IPHAN como patrimônio
imaterial e esta em processo. O Maculelê é uma é mais comum na Bahia e nas comunidades
quilombolas como no Espirito Santo, a comunidade Monte Alegre e apesar de existir no Maranhão
não é uma manifestação característica do estado, assim como as danças portuguesas e as
quadrilhas, que são manifestações presentes em todo o nordeste brasileiro e queremos o que
distingue o estado. O Carimbó é uma dança típica do Pará e o Calipso é um ritmo afrocaribenho.
Gabarito: A
17. (MOVENS - Pref. São Luís-MA / 2007)

No hino do Maranhão, cuja letra é de Antônio Baptista Barbosa de Godois, a quarta estrofe
diz: Reprimiste o flamengo aventureiro, e o forçaste a no mar buscar guarida; dois séculos
depois, disseste ao luso: – A liberdade é o sol que nos dá vida. Os dois primeiros versos do
hino lembram a luta dos maranhenses pela expulsão dos holandeses e os dois últimos versos
aludem à
A) adesão do Maranhão à independência do Brasil.
B) liberdade obtida com a expulsão dos franceses.
C) liberdade obtida com a expulsão dos holandeses.
D) adesão ao jugo da corte portuguesa.
E) liberdade que o sol propicia.
Comentários
Salve Pátria, Pátria amada!

Maranhão, Maranhão, berço de heróis
Por divisa tens a glória
Por nume, nossos avós
Era a guerra, a vitória, a morte e a vida
E, com a vitória, a glória entrelaçada
Caía do invasor a audácia estranha
Surgia do direito a luz dourada
Reprimiste o flamengo aventureiro
E o forçaste a no mar buscar guarida
E dois séculos depois, disseste ao luso
A liberdade é o sol que nos dá vida

Sergio
Henrique
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No trecho destacado do hino há referências a 3 episódios históricos: a fundação de São Luís pelo
invasor Francês Luís de la Touche que foi expulso pelas frota liderada pelo português Jerônimo de
Albuquerque na batalha de Guaxenduba, fala das invasões holandesas e da adesão do estado à
independência do Brasil, que ocorre mediante a combates entre as frotas portuguesas e as recém
criada frota brasileira na batalha do Jenipapo, em que fomos derrotados, mas também esgotou a
frota portuguesa que foi saqueada e sucumbiu após a vitória na batalha.
Gabarito: A
18. (FCC/AGED/ASSISTENTE DE DEFESA AGROPECUÁRIA/2005)
Considere o seguinte anúncio:
VENDO URGENTE!
FAZENDA – Balsas (MA), 6.000ha toda para ....... , com
1000 ha aberta, 20 sacas por ha, 3 safras
www.londrina.com.br/folha/classificados
No anúncio, procura-se atrair os investidores para o desenvolvimento da cultura de
A) milho.
B) arroz.
C) feijão.
D) soja.
E) algodão
Comentários
Balsas é um exemplo de município do sul do estado do Maranhão, que possui relevo de chapadas,
ou seja, planaltos sedimentares de topo plano, com solos de cerrado potencialmente férteis se
corrigidos através da calagem, que possuem baixos níveis altimétricos e topografia suave que
permite a industrialização. O centro sul do estado a partir de 2005 com o desenvolvimento das
sementes de soja transgênico passaram a aumentar a área cultivada de grãos. Hoje é um dos
principais lugares de avanço de fronteira agrícola no meio norte nordestino em direção ao norte
avançando no bioma amazônico.

Sergio
Henrique
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Gabarito: D

O Brasil procura estreitar as relações comerciais com a China e receber desta, investimentos
em setores produtivos. Dentre os projetos que poderão, brevemente, sair do papel, está um
que beneficia diretamente o estado do Maranhão. Trata-se da construção de uma
A) fábrica de automóveis.
B) hidrovia no rio Parnaíba.
C) usina siderúrgica.
D) indústria de óleos vegetais.
E) petroquímica.
Comentários
O incremento das exportações para a China é principalmente decorrente de investimentos no
setor siderúrgico, agronegócio da soja. A construção e ampliação de siderúrgicas, sobretudo em
Açailândia são elementos propulsores da economia.

Sergio
Henrique
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Gabarito: C
20. (FCC/AGED/MÉDICO VETERINÁRIO/2005)

Considere o gráfico para responder à questão.
Maranhão: Composição do PIB (em %) – 2003
Administração Pública
Os números 2 e 3 no gráfico correspondem, respectivamente, aos seguintes setores

produtivos:
A) comércio e serviços; indústria extrativa vegetal.
B) construção civil; agropecuária.
C) agropecuária; indústria de transformação.
D) indústria de transformação; comércio e serviços.
E) agropecuária; construção civil.
Comentários
Os setores econômicos que mais contribuem com o PIB maranhense são: primeiro setor
agropecuário, em seguida o industrial e por fim o terciário. O setor que mais emprega é o terciário,
principalmente porque são realizadas muitas atividades econômicas informais.
Gabarito: C

Considere as seguintes afirmações sobre a economia atual do estado do Maranhão.
I. As plantações de soja têm apresentado grande expansão, sobretudo na porção central do
estado, ocupando áreas antes destinadas à pecuária.
II. O porto de Itaqui, de propriedade da Companhia Vale do Rio Doce, tem representado o
principal escoadouro da produção de soja maranhense.
III. A implantação da Ferrovia Norte-Sul é indispensável para o escoamento da produção do
interior do estado até a região portuária.

Sergio
Henrique
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IV. Com uma população urbana superior a 75%, o consumo de energia per capita já é o
segundo da região Nordeste.
V. O crescimento da indústria do turismo tem representado uma fonte de renda importante
para a economia do estado.
Está correto o que se afirma APENAS em

A) I, II e III.
B) I, II e IV.
C) I, III e V.
D) II, III e V.
E) III, IV e V.
Comentários
I. As plantações de soja têm apresentado grande expansão, sobretudo na porção CENTRO-SUL
ocupando áreas com ABERTURA DE FRENTES PIONEIRAS.
II. Correta.
III. Correta.
IV. Com uma população urbana superior a 75%, o consumo de energia per/capta estão
relacionados ao grau de industrialização e desenvolvimento. É um dos estados mais pobres do
Brasil e do Nordeste, apesar do crescimento.
V. Correta.
Gabarito: D

Sergio
Henrique
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No sul do Maranhão observou-se, nas últimas décadas, uma intensa transformação territorial
e segundo Santos, 1996:244 a região é “um espaço nacional da econômica internacional”.
Esta frase se refere ao fato
A) da ascensão do capital internacional na industrialização regional.
B) da sojicultora ter promovido a instalação de novos empreendimentos e da queda do
crescimento demográfico.
C) da ampliação de pesquisa e tecnologia em zootecnia auxiliada por satélites.
D) da utilização de maquinário moderno, computadores de última geração a baixo custo e
sistema de telefonia.
E) das empresas de sojicultura se tornarem mais competitivas no setor de commodities
agrícolas.

O Estado do Maranhão, tal qual a Amazônia, foi e continua sendo alvo de uma série de
políticas de ordenação e uso do território as quais iniciaram-se ainda no regime colonial e
que, no transcorrer do século XX principalmente nos Governos militares, intensificaram-se na
medida em que foram sendo definidas as respectivas “vocações” territoriais, as quais
buscaram articular-se a um projeto nacional de desenvolvimento e tornar a economia
competitiva no mercado global.
(ROMÃO et al. Revista Geográfica de América Central Número Especial EGAL, 2011. Costa
Rica II. Semestre 2011 pp. 1-16)
Considerando que as intervenções Estatais influem nas novas territorializações e promovem
ao mesmo tempo desterritorialização o projeto que articulou uma política nacional à
formação territorial do Estado do Maranhão no século XX, foi a
A) implantação, no município de Alcântara de um centro de alta tecnologia de lançamento de
foguetes que provocou a desterritorialização de comunidades quilombolas e tradicionais.
B) implantação do Porto de Itaqui na baía de São Marcos que provocou um forte
investimento em melhorias urbanas atraindo setores sociais de alta renda para a região.

Sergio
Henrique
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C) implantação da ferrovia Norte-Sul que promoveu um choque negativo na porosidade

territorial e facilitou a relação com o exterior incentivando a exportação de commodities
agrícolas.
D) expansão das rodovias que levou a região da Baixada Maranhense a falência do modelo
agroexportador e confinou essa região ao contato apenas com as localidades mais próximas,
configurando um ambiente de marasmo.
E) expansão de todas as infraestruturas territoriais, que promoveram somente o setor de
exportação não trazendo nenhum benefício social.

Considere a figura abaixo.
Nas últimas décadas verificou-se no Estado do Maranhão um processo intenso de

substituição das lavouras destinadas aos alimentos básicos, tais como o arroz, em detrimento
à expansão do agronegócio sojicultor. O aumento da cultura de soja se deve, dentre outros
fatores
A) à “ajuda” estatal às empresas cooperativistas de comunidades tradicionais que sempre
viveram na região sul-maranhense.
B) à adoção de incentivos fiscais favoráveis à exportação por parte do estado.
C) ao crescimento na produção de soja em outras regiões do Brasil.
D) à aceleração da mesorregião Sul do Maranhão em detrimento do Leste, em função da sua
produtividade.
E) à produção de soja ser muito antiga nesta microrregião e sempre ter obtido significativos
ganhos de produtividade em relação a outras regiões do Estado.

Considere o mapa.

Sergio
Henrique
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O Maranhão é considerado uma sociedade de origem escravista tardia. Foi no final do século
XVIII que se desenvolveu mais fortemente uma escravidão agrícola na região, ainda que
desde o século anterior escravos africanos tivessem sido utilizados como mão-de-obra.
(Assunção, 1996: 434)
A partir do mapa e do texto conclui-se que a região
A) leste concentra grande número de comunidades quilombolas com um número pequeno de
comunidades por município.
B) norte concentra o maior número de quilombos por mesorregião e também o maior
número de comunidades por municípios, consequência do trabalho escravista de séculos
anteriores.

Sergio
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C) oeste não apresenta municípios com comunidades quilombolas e o número de

comunidades é o mais baixo.
D) centro não apresenta um número significativo de comunidades quilombolas e o número
de comunidades por município é o menor.
E) sul apresenta ao mesmo tempo um número de comunidades por município baixo e um
número de comunidades por mesorregião médio.

A região denominada MATOPIBA, da qual o Maranhão faz parte, tornou-se alvo de
investimentos nos últimos anos. Com relação à dinâmica socioeconômica dessa região,
assinale a opção correta.
A) Devido à predominância da agricultura familiar em MATOPIBA, tradicional no Maranhão,
grandes agricultores deixaram de encontrar terras para investir na implantação de
monoculturas na região.
B) Essa região compreende parte do território do Maranhão em que se notam excelentes
índices de desenvolvimento humano (IDH), dado o crescimento econômico verificado.
C) Os investimentos agrícolas em MATOPIBA garantiram sucesso na produção, com D
Estaque, por exemplo, para o cultivo do feijão.
D) Os estados da região de MATOPIBA colaboram como fornecedores de insumos
tecnológicos, beneficiando-se do crescimento das atividades econômicas implantadas na
região.
E) No Maranhão, observa-se a instauração de um fluxo migratório em função da oferta de
emprego na região de MATOPIBA, o que tem provocado decréscimo populacional na capital
do estado.

Crescimento populacional do Maranhão

Sergio
Henrique
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O gráfico precedente apresenta dados acerca da evolução populacional do Maranhão até

2010. De acordo com o IBGE, essa tendência de crescimento tem-se mantido. Considerando
esse gráfico e as informações relativas a ele, assinale a opção correta.
A) Infere-se dos dados apresentados no gráfico que tem ocorrido aumento contínuo na taxa
de natalidade do estado.
B) Comparada aos demais intervalos mostrados no gráfico, a década de 70 a 80 do século
passado foi aquela em que o Maranhão registrou o menor aumento em seu contingente
populacional.
C) O crescimento populacional, no período mostrado no gráfico, ocorreu a taxas variáveis.
D) Entre os anos de 2000 e 2010, o estado apresentou o menor crescimento em relação aos
demais intervalos mostrados no gráfico.
E) A transição demográfica marca a evolução da população do estado.
7. (CESPE - Prefeitura de São Luis-MA - Prof. Geografia / 2017)

Com relação à dinâmica e à distribuição populacional no Maranhão, assinale a opção correta.
A) A cidade de Imperatriz é a mais populosa do estado.
B) Em função do volume da produção no setor primário da economia, atualmente a
população maranhense é majoritariamente rural.
C) O setor de serviços nas grandes cidades do estado tem liberado mão de obra para o
campo.
D) Fatores de ordem social e econômica influenciam a existência de fluxos migratórios da
população maranhense para outros estados brasileiros.
E) Tem havido maior concentração da população no sul do estado, devido aos fluxos
imigratórios.

Um estudo divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que 15,6% das
riquezas maranhenses são geradas pelo setor industrial. De acordo com o perfil da indústria
nos estados, esse setor emprega, no Maranhão, mais de 110 mil pessoas, o que corresponde
a 0,9% da força de trabalho da indústria brasileira.
Internet: <http://g1.globo.com> (com adaptações).
Considerando as informações do texto precedente, que é uma notícia de novembro de 2014,

assinale a opção correta, a respeito dos setores econômicos no estado do Maranhão.
A) O setor industrial emprega a maior parte da população economicamente ativa do estado.

Sergio
Henrique
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B) Ao contrário da indústria, que apresenta crescimento, a agricultura é uma atividade

econômica em declínio no estado.
C) A maior parte do PIB do estado é gerada pelo setor industrial.
D) O estado passou a figurar entre os mais industrializados do Brasil.
E) Investimentos em infraestrutura contribuíram para alavancar a economia industrial do
estado. Espaço livre.

O desmatamento anual da Amazônia Legal tem sido monitorado anualmente. A preocupação
com as taxas de desmatamento das áreas que compõem a Amazônia Legal mobiliza diversos
atores que buscam formas de lidar com os conflitos socioeconômicos associados ao
fenômeno. Considerando esse contexto, assinale a opção correta.
A) A maior concentração de áreas desflorestadas ocorre na fração denominada arco do
desflorestamento, que compreende parte dos territórios de Rondônia, Mato Grosso,
Tocantins, Pará e Maranhão.
B) Na Amazônia Legal, os problemas socioeconômicos determinam as atividades das quais
decorrem o desmatamento, sendo as principais delas oriundas dos assentamentos rurais.
C) O desmatamento da Amazônia Legal ocorre de forma homogênea, o que se justifica pelas
características da ocupação do solo na região.
D) O avanço descontrolado da exploração de madeira tem sido a principal causa do
desflorestamento na região do Pará.
E) A redução das taxas de desmatamento ocorrida entre os anos de 2008 e 2014 deve-se às
ações de educação ambiental.
10. (NUCEPE/Pref. Parnarama-MA / 2014)

Não somente no Estado do Maranhão, mas em outras regiões do Brasil, as queimadas são
práticas comuns para limpeza do terreno para agricultura e para instalação de pastos, porém
no Maranhão, é um fator que afeta
A) a criação de gado.
B) a produção da cana de açúcar.
C) os pastos para as pequenas criações.
D) a atividade da piscicultura.
E) os babaçuais.

Sergio
Henrique
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Na década de 1970, o cultivo da soja passou a ocupar áreas do Centro-Oeste brasileiro. A

partir da década de 1990 uma nova fronteira agrícola surgiu com a expansão da sojicultura
nos estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Pará.
Com relação ao cultivo da soja no Maranhão, analise as afirmativas a seguir.
I. As empresas exportadoras de soja se utilizam, além de outros modais, da logística da
Estrada de Ferro Carajás para o escoamento da produção.
II. A área plantada e a produção de soja, no período de 1990 a 2005, apresentaram um
grande crescimento.
III. Os principais municípios produtores de soja no Maranhão estão situados no sul do estado
e na divisa com o estado do Piauí.
Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente a afirmativa II estiver correta.
C) se somente a afirmativa III estiver correta.
D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

O extrativismo vegetal é uma atividade tradicional do Estado do Maranhão. Dentre os
produtos do extrativismo o que mais se destaca é o babaçu. As amêndoas dessa palmeira são
transformadas em óleo ou azeite, utilizados no preparo de alimentos, na produção de sabão
ou cosméticos e como combustível.
Sobre o extrativismo do babaçu no Maranhão, assinale a afirmativa correta.
A) A palmeira babaçu só é encontrada no Estado do Maranhão.
B) A extração do babaçu envolve, atualmente, um alto grau de mecanização.
C) A legislação não garante o acesso aos babaçuais e a proteção das palmeiras de babaçu.
D) A Reserva Extrativista Quilombo do Frexal está situada em uma área de grande
concentração de palmeiras de babaçu.
E) A atividade extrativa de babaçu é realizada por homens que se autodenominam
“quebradores de coco”.

Os Ministérios Públicos Federal e Estadual e o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e Recursos Naturais Renováveis ingressaram com ação contra o Estado do Maranhão e a

Sergio
Henrique
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empresa Diferencial Energia Empreendimentos e Participações Ltda. porque esta empresa

pretende produzir e comercializar, utilizando carvão mineral, 350 megawatts a partir de
2011. Os impetrantes questionam a competência estadual para a concessão de licenciamento
ambiental e ao mesmo tempo objetivam:
A) abrir o mercado para outros investimentos, inclusive estrangeiros.
B) garantir a produção de energia elétrica às firmas já instaladas.
C) reservar o mercado local às pequenas e médias empresas maranhenses.
D) criar uma empresa pública para suprir a crescente demanda futura.
E) proteger o meio ambiente e os ecossistemas da ilha de São Luís de eventuais danos.

A cidade de Alcântara sedia importante projeto aeroespacial e de comunicações. O referido
projeto é desenvolvido no
A) Centro de Lançamento de Alcântara.
B) Centro de Pesquisa Espacial de Alcântara.
C) Instituto de Pesquisa Espacial de Alcântara.
D) Instituto Nacional de Pesquisa Espacial de Alcântara.
E) Centro de Exploração Espacial de Alcântara.

A economia maranhense foi uma das mais prósperas do país até a metade do século XIX. Mas
decresceu após o fim da Guerra Civil Americana, quando perdeu espaço na exportação de
A) Algodão.
B) Açúcar.
C) Arroz.
D) Farinha de mandioca.
E) Feijão.

A cultura popular maranhense distingue-se pela sua diversidade e por formas peculiares de
expressão como:
A) O bumba-meu-boi, o tambor de mina, o tambor de crioula e a festa do Divino Espírito
Santo, dentre outras.

Sergio
Henrique
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B) O bumba-meu-boi, o tambor de mina, o tambor de crioula e o maculêlê.

C) O boi bumbá, quadrilhas e dança portuguesa.
D) As quadrilhas e o carimbó.
E) O calipso e o carimbó.
17. (MOVENS - Pref. São Luís-MA / 2007)
No hino do Maranhão, cuja letra é de Antônio Baptista Barbosa de Godois, a quarta estrofe
diz: Reprimiste o flamengo aventureiro, e o forçaste a no mar buscar guarida; dois séculos
depois, disseste ao luso: – A liberdade é o sol que nos dá vida. Os dois primeiros versos do
hino lembram a luta dos maranhenses pela expulsão dos holandeses e os dois últimos versos
aludem à
A) adesão do Maranhão à independência do Brasil.
B) liberdade obtida com a expulsão dos franceses.
C) liberdade obtida com a expulsão dos holandeses.
D) adesão ao jugo da corte portuguesa.
E) liberdade que o sol propicia.

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No anúncio, procura-se atrair os investidores para o desenvolvimento da cultura de

A) milho.
B) arroz.
C) feijão.
D) soja.
E) algodão

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O Brasil procura estreitar as relações comerciais com a China e receber desta, investimentos
em setores produtivos. Dentre os projetos que poderão, brevemente, sair do papel, está um
que beneficia diretamente o estado do Maranhão. Trata-se da construção de uma
A) fábrica de automóveis.
B) hidrovia no rio Parnaíba.
C) usina siderúrgica.
D) indústria de óleos vegetais.
E) petroquímica.

Considere o gráfico para responder à questão.
Maranhão: Composição do PIB (em %) – 2003
Administração Pública
Os números 2 e 3 no gráfico correspondem, respectivamente, aos seguintes setores

produtivos:
A) comércio e serviços; indústria extrativa vegetal.
B) construção civil; agropecuária.
C) agropecuária; indústria de transformação.
D) indústria de transformação; comércio e serviços.
E) agropecuária; construção civil.

Considere as seguintes afirmações sobre a economia atual do estado do Maranhão.
I. As plantações de soja têm apresentado grande expansão, sobretudo na porção central do
estado, ocupando áreas antes destinadas à pecuária.

Sergio
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II. O porto de Itaqui, de propriedade da Companhia Vale do Rio Doce, tem representado o
principal escoadouro da produção de soja maranhense.
III. A implantação da Ferrovia Norte-Sul é indispensável para o escoamento da produção do
interior do estado até a região portuária.
IV. Com uma população urbana superior a 75%, o consumo de energia per capita já é o
segundo da região Nordeste.
V. O crescimento da indústria do turismo tem representado uma fonte de renda importante
para a economia do estado.
Está correto o que se afirma APENAS em

A) I, II e III.
B) I, II e IV.
C) I, III e V.
D) II, III e V.
E) III, IV e V.

Sergio
Henrique
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1. Alternativa E 8. Alternativa E 15. Alternativa A

2. Alternativa A 9. Alternativa A 16. Alternativa A
3. Alternativa B 10. Alternativa E 17. Alternativa A
4. Alternativa B 11. Alternativa E 18. Alternativa D
5. Alternativa C 12. Alternativa D 19. Alternativa C
6. Alternativa C 13. Alternativa E 20. Alternativa C
7. Alternativa D 14. Alternativa A 21. Alternativa D

Sergio
Henrique
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Muito bem, querido concurseiro. Se você chegou até aqui é um bom sinal: o de que tentou
praticar todos os exercícios. Não se esqueça da importância de ler a teoria completa e sempre
consultá-la. Não se esqueça, também, dos seus objetivos e dedique-se com toda a força para
alcançá-los. Sonhe alto, pois “quem sente o impulso de voar, nunca mais se contentará em
rastejar”. Encontro você na nossa próxima aula.
Bons estudos, um grande abraço e foco no sucesso.
Até logo...
Prof. Sérgio Henrique Lima Reis.


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CBM-MA - História e Geografia do Brasil

00. Bate Papo Inicial .......................................................................................................... 2

5. A Infraestrutura: Energia, Portos, Rodovias, Hidrovias e Ferrovias ............................... 22

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00. BATE PAPO INICIAL

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densidade demográfica, que ocorre principalmente devido a expansão da fronteira agrícola,

Os municípios mais populosos maranhenses são:

1.1. O PERFIL DA POPULAÇÃO

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Em 1970, a população rural do Maranhão representava 74,8% do total da população do

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A população em domicílio com água encanada no Estado do Maranhão (82,1 %, em 2010) é

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2. CONTEXTO ECONÔMICO DO MARANHÃO EM 2019

CBM-MA - História e Geografia do Brasil e do Maranhão - 2023 (Pré-Edital)

3. ASPECTOS ECONÔMICOS GERAIS

CBM-MA - História e Geografia do Brasil e do Maranhão - 2023 (Pré-Edital)

4. OS SETORES DA ECONOMIA E A BALANÇA COMERCIAL

Observe a composição do PIB de acordo com o gráfico:

CBM-MA - História e Geografia do Brasil e do Maranhão - 2023 (Pré-Edital)

Todos os setores da economia apresentaram crescimento:

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Observe o gráfico abaixo e perceba que a movimentação de carga portuária é crescente

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As importações relacionam-se com os produtos importados que são insumos para a

CBM-MA - História e Geografia do Brasil e do Maranhão - 2023 (Pré-Edital)

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As exportações maranhenses registraram no acumulado até agosto de 2018 US$ 2,6

4.1. SETOR PRIMÁRIO: EXTRATIVISMO E AGROPECUÁRIA.

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O Maranhão aumentou a produção de grãos significativamente desde 2000, e teve um bom

CBM-MA - História e Geografia do Brasil e do Maranhão - 2023 (Pré-Edital)

✓ Grandes investimentos no agronegócio da soja e também agropecuária com

4.2. SETOR SECUNDÁRIO: SETOR INDUSTRIAL

CBM-MA - História e Geografia do Brasil e do Maranhão - 2023 (Pré-Edital)

4.3. SETOR TERCIÁRIO: SERVIÇOS

Destaca-se o turismo, sobretudo religioso nos santuários de São José do Ribamar e

A diversidade de atrativos está organizada em cinco principais polos turísticos:

CBM-MA - História e Geografia do Brasil e do Maranhão - 2023 (Pré-Edital)

CBM-MA - História e Geografia do Brasil e do Maranhão - 2023 (Pré-Edital)

5. A INFRAESTRUTURA: ENERGIA, PORTOS, RODOVIAS, HIDROVIAS E

O estado conta com um eficiente sistema de abastecimento de energia, através da

5.2. A INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

O sistema brasileiro de transportes é predominantemente rodoviário por opção política das

CBM-MA - História e Geografia do Brasil e do Maranhão - 2023 (Pré-Edital)

Ferrovias, hidrovias e rodovias são vetores de desenvolvimento. Quando são construídas

5.2.1. O Transporte Rodoviário

CBM-MA - História e Geografia do Brasil e do Maranhão - 2023 (Pré-Edital)

Os principais traçados federais que passam pelo Maranhão são:

✓ Rodovias radiais: (BR-1 a BR-100)

✓ Rodovias longitudinais: (BR-101 a BR-200)

✓ Rodovias transversais: (BR-201 à BR 300)

✓ Rodovias diagonais: (BR-301 A BR- 400)

✓ Rodovias de ligação: (BR-401 em diante)

O geógrafo Milton Santos cunhou o conceito de “meios técnicos-científicos-

CBM-MA - História e Geografia do Brasil e do Maranhão - 2023 (Pré-Edital)

mobilidade e circulação de mercadorias e informações. Cada vez mais o Brasil é mais

O país possui principalmente grande viabilidade na implantação de hidrovias e necessita de