Você está na página 1de 2

CENA COLÉGIOS

UNIDADE CENTRO R.O

SOCIOLOGIA

MATHEUS GOMES BARBOSA

TURMA: 2001

A RELAÇÃO DE DOIS IGUAIS, SEGUNDO KARL MARX

"Proletários de todos os países, uni-vos!"

Rio das Ostras

2023
O MUNDO CAPITALISTA DE KARL MARX

A ótica marxista perante a abordagem sobre a “relação de iguais”, ou


simplesmente abordagem mediante à relação da cúpula social na sociedade
capitalista, tange diversos pontos em sua análise. Entretanto, Karl Marx
acredita que mesmo que a classe trabalhadora seja detentora da força de
trabalho, os trabalhadores não é dona dos meios de produção. No entanto, o
proletariado se encontra obrigado a vender a sua mão de obra à burguesia, em
troca de um salário que é essencial para se manter e ter acesso aos produtos
necessários para sua sobrevivência.

Por outra via, tendo em mente que a relação burguesia x proletariado se


baseia em exploração e desigualdade (resultado do modelo capitalista). Logo,
torna-se notório que tal desigualdade se acentua principalmente devido à mais-
valia que é a diferença entre o valor que a mão de obra custa e o valor gerado
ao detentor dos meios de produção. Com isso, o trabalhador ganha apenas
uma insuficiente e diminuta parcela do capital que o produto que ele mesmo
produziu gerou. Tal realidade acarreta na sociedade moderna, vítima do
capitalismo, um sentimento de amargura, desolo e algumas pessoas podem
adotar atitudes niilistas em resposta às dinâmicas do capitalismo, como visto
no curta “Happiness”, (www.youtube.com/watch?v=e9dZQelULDk).

Destarte, Para Karl Marx, não é possível haver a conciliação das classes
sociais (burguesia e proletariado). Marx entende como solução a tal exploração
e desigualdade: a luta de classes. Dessa forma, o proletariado deveria
entender que são capazes de transformar a realidade na qual estão, não se
conformar e, finalmente, mudar.

“Os trabalhadores não têm nada a perder em uma revolução comunista, a


não ser suas correntes.”

- Karl Marx

Você também pode gostar