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em Regiões
Semiáridas
FICHA TÉCNICA
Coordenadores curso: Ricardo Henrique Silva Santos e Alex Carlos Silva Pi-
mentel
2
Ecologia de SAFs no Semiárido
3
– Por outro lado, a proposta dos SAFs que vocês já viram em
outras aulas, com outros Professores e Professoras é muito interessante
e importante, não só para evitar como minimizar e, por vezes, corrigir
esta degradação. Vejam as comparações abaixo entre uma Floresta, um
Sistema Agrícola e um SAF. Vejam como o SAF consegue integrar, de forma
harmônica, as propostas da Floresta e do Sistema Agrícola, em termos de
conservação da diversidade, da água, do solo e de produção de alimentos
ou forragem.
4
– Puxa, Professora!!! – Disse Flora. – Cada vez mais eu me convenço,
e estou tentando convencer os meus pais e vizinhos, sobre as coisas boas
que estão associadas aos SAFs. Lá em casa já não se corta (broca) mais
a vegetação nativa que pode ser cortada pelo meio legal. Nós já estamos
raleando e enriquecendo. É outra história!!!
– Enquanto isto, eu já estou ensinando aos meus pais e um vizinho
a recuperar, através de um SAF, uma área que estava muito erodida e
degradada, e que está localizada nas duas propriedades. – Disse Terro.
– Que notícias boas vocês estão trazendo, Flora e Terro!!! – Disse
a Professora Fida. – Observem que, em muitos casos, os SAF procuram
“repetir” ou “copiar” as Florestas.
5
População
6
Populações de um SAF formando uma Comunidade
Fonte: Oliveira et al. (2010)8
Coexistência
7
Fonte: De Antoni e Koller (2000)10
Biodiversidade
8
Ecossistemas
Por sua vez, os SAFs podem, por vezes, serem entendidos ou formados
a partir de determinados Ecossistemas. Os Ecossistemas seriam sistemas
contendo seres bióticos e abióticos que, ao interagirem, resultam em um
processo autossustentável que se configura em um conjunto de todos os
organismos que habitam um ambiente vital12.
É observado que alguns SAFs podem ser entendidos como
Ecossistemas, e que neles existem Populações, Comunidades,
Biodiversidade e Coexistência. Assim, é natural que ocorram Relações,
Interações ou Fatores Ecológicos que podem ser Harmônicos ou
Desarmônicos.
Colônia
Harmônica
Sociedade
Intra-específicas
Canibalismo
Desarmônica
Competição
Comensalismo
Relações Ecológicas Inquilinismo
Harmônica Mutualismo
Simbiose
Foresia
Interespecíficas
Amensalismo
Competição
Desarmônica Esclavagismo
Parasitismo
Predatismo
9
Amensalismo. Parasitismo. Predatismo. Esclavagismo.
Dentre estas Relações, as que mais interessam no estudo, implantação
e manutenção dos SAFs são:
a) Competição 16
Competição por Exploração: as espécies competem por um recurso
vital limitado. Competição por Interferência: uma espécie ativamente
impede que a outra tenha acesso a recursos vitais.
b) Saprobiose17
Seres que se alimentam da matéria orgânica em decomposição. Por
exemplo, fungos do solo, que se alimentam de cadáveres de animais e
vegetais. São os diversos fungos, mofos e cogumelos que observamos,
muitas vezes, em plena Caatinga.
c) Protocooperação19
Espécies diferentes que cooperam entre si, mas não são dependentes
uma da outra para sobreviverem. Poderia ser o caso da relação entre o
milho e o feijão.
d) Mutualismo
Espécies diferentes em que ambas são beneficiadas na relação.
Mais do que isso, as espécies necessitam uma da outra para sobreviver,
ou seja, estabelecem uma relação de dependência20. Associação entre
organismos de espécies diferentes com benefícios recíprocos. Exemplos:
algas, fungos, plantas e insetos21.
10
d) Simbiose22
Associação entre indivíduos de espécies diferentes, com troca
mútua de favores de ordem alimentar, como, por exemplo, as algas e os
cogumelos.
e) Amensalismo ou Antibiose
Competição por recursos. As duas espécies saem prejudicadas. Uma
acaba prejudicando o desenvolvimento da outra sem se beneficiar com
isso23. Nessa circunstância, uma espécie inibidora produz substâncias
tóxicas. É mais comum entre vegetais, fungos e bactérias. Exemplo:
proliferação de algas fazendo com que diminua a criação de peixes, ou
plantas maiores, como o eucalipto, prejudicando a gramínea etc...24
Competição
11
Amensalismo
Nome Vulgar Nome Científico Provável Substância Alelopática Efeitos Negativos Efeitos
Positivos
Anadenanthera colu-
Angico Taninos, Alcalóides, Flavonóides - -
brina
Pityrocarpa monilifor-
Angico de Bezerro - Sabiá. Jurema Preta -
mis
Aroeira Schinus terebinthifolius - Alface -
Taninos, Alcalóides, Esteróides, Ter-
Aroeira do Sertão A. urundeuva - -
penos
Alface. Capim Carra-
Besouro Senna cearensis - -
picho
Cagaita Eugenia dysenterica - Alface -
Cenostigma bracteo- Sabiá
Catingueira - -
sum
12
Simbiose
13
Mutualismo
14
– Como o solo visto desta forma é bonito, não é Professora? –
Perguntou Terro.
– Sim, Terro! O solo “esconde” muitas belezas e muitos segredos!!!
Pena que não conheçamos, nem respeitemos todos...
Microbiomas
15
Agroecossistemas
16
Manejo/Manipulação de Vegetação
17
Lucena (2022) 44 continuou observando que os Sistemas Produtivos
Silvipastoris [sustentáveis] são abordados como um dos componentes
fundamentais da geração de renda e da melhoria das condições sociais
dos proprietários rurais da Região Semiárida/Caatinga. E, para isto, se
apoiou em outros autores como Kirmse, Provenza e Malechek (1987) 45. Ainda,
relatou que, em alguns momentos, estes sistemas são denominados “como
atividade tampão dos efeitos da seca” ou “estabilizador [econômico] das
variações climáticas ano após ano” baseado também em outros autores,
como Cândido, Araújo e Cavalcante, (2005); Araújo Filho, (2013); Faggin,
Behagel e Arts (2017).
Existe um pressuposto de que, como a imensa maioria das
propriedades rurais do Domínio da Caatinga têm pequena extensão (90%
dos imóveis são menores que 50 hectares (IBGE, 2021))46, a adoção dos
sistemas silvipastoris sustentáveis desempenha um papel fundamental
para assegurar a segurança alimentar e econômica desses pequenos
produtores (ARAÚJO FILHO, 2013; PINHEIRO; NAIR, 2018)47.
18
a disponibilidade quali-quantitativa da forragem e, assim, propiciar a
sustentação e o desenvolvimento da pecuária regional;
c) MFS não madeireiro – procura, por meio da valorização de
conhecimentos tradicionais e ampliação de informações sobre a
biodiversidade florística, fornecer formas alternativas e sustentáveis
de manejo não madeireiro e, portanto, proporcionar o fortalecimento
produtivo rural e ampliar as estratégias de convivência com as condições
semiáridas50.
Sucessão
19
20
Modelo de Restauração de Área Degradada na Caatinga
21
Restauração
Restauração, segundo a Lei Federal 9.985/00 (SNUC) 55, Capítulo
I, Artigo 1º. Inciso XIV, é a restituição de um ecossistema ou de uma
população silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição
original. Portanto, não se aplica aos SAFs.
Recuperação
Já Recuperação, segundo a Lei Federal 9.985/00 (SNUC) 56, Capítulo
I, Artigo 1º, Inciso XIII, é a restituição de um ecossistema ou de uma
população silvestre degradada a uma condição não degradada, que
pode ser diferente de sua condição original. Portanto, mais adequada
aos SAFs.
Indicadores
– Vocês já verificaram que, periodicamente, eu faço algumas
avaliações ou provas e publico as notas, não é crianças?
– Sim, Professora!!!
– Pois bem, estas notas, na verdade, são indicadores para saber
como a turma está entendendo os assuntos e até mesmo para que eu
saiba se estou ensinando bem.
Desta forma, para as corretas Implantação, Acompanhamento,
Evolução e Avaliação dos SAFs, é preciso que sejam utilizados Indicadores.
Podem ser análises de solos, produção em quilogramas, dúzias de ovos,
peso vivo de animais, peso de matéria seca de plantas, colonização
por micorrizas e rizóbio, índices de diversidade etc. São diversos os
indicadores que podem ser usados em um SAF.
Segundo Kemerich e colaboradores (2014)57, Indicadores são
parâmetros ou uma representação de uma realidade que permite
entender melhor o funcionamento de um ambiente, subsidiando políticas
de gestão ambiental.
Já os Indicadores de Sustentabilidade são ferramentas que
permitem realizar uma análise do desempenho de um agroecossistema,
demonstrando, a partir de medida do comportamento de atributos
expressivos e perceptíveis (HOLLING, 1978) 58, a sua eficiência e os
problemas em sua condução com informações que possam apoiar o
monitoramento e as tomadas de decisão de ações nas unidades produtivas
(GLIESSMAN, 2001)57.
Como instrumentos subsidiadores, os indicadores de sustentabilidade
têm a função principal de revelar informações sobre o estado das diversas
22
dimensões (ambiental, econômica, socioeconômica, cultural, institucional
e outras) que compõem o desenvolvimento sustentável de um sistema na
sociedade (CARVALHO et al., 2011)60, mas não são a solução para todas
as dificuldades relacionadas à sustentabilidade (FERNANDES, 2004) e,
sim, indicadores dos caminhos a serem seguidos por quem os utiliza
(KEMERICH et al., 2014) 61.
23
Anexo
24
- Frequência Absoluta (FA) - indica a porcentagem (ou proporção)
de ocorrência de uma espécie em uma determinada área.
25
e) Índice de Valor de Importância (IVI) 72: Caracteriza a importância
de cada espécie na comunidade (sob a perspectiva horizontal), reunindo
os critérios de análise dos três parâmetros (DR, FR, DoR). É a soma da
abundância, da frequência e da dominância relativa de cada espécie da
associação vegetal.
Teoricamente, a espécie mais importante em termos de IVI é aquela
que apresenta o maior sucesso em explorar os recursos de seu habitat.
26
- Diversidade Gama ou Diversidade de Paisagem: reflete
primariamente processos evolucionários em vez de processos ecológicos.
Representa o número de espécies e suas abundâncias em uma determinada
região, considerando todas as comunidades presentes. Seria o somatório
das espécies que ocorrem em todas as matas, campos e cerrados dentro
de uma bacia hidrográfica, por exemplo.
g) Índice de Diversidade de Shannon-Wiener (Diversidade Alfa) 75
(H’): assume que os indivíduos são amostrados de forma aleatória de
uma população infinitamente grande, assumindo também que todas
as espécies estão representadas na amostra. É um índice baseado na
abundância proporcional das espécies na comunidade:
27
h) Equabilidade J de Piel ou Equabilidade ou índice de Pielou
( J) . Representa a distribuição do número de indivíduos em relação às
77
28
j) Índice de Sorensen – Ss (Diversidade Beta)78: índice de Similaridade
semelhante ao de Jaccard, mas dá peso maior às espécies comuns às
duas áreas que estão sendo comparadas.
29
Referências
1
Conferir: LUCENA, Marcelo Silva de. Manejo florestal no Domínio da Caatinga: caminhos e
conhecimentos para a sustentabilidade. 2022. https://www.ibama.gov.br/sophia/cnia/livros/teses/
fernandocelapintomonografia.pdf FERNANDO CELA PINTO;
2
Conferir:Dover, M.J.; Talbot, L.M. Paradigmas e Princípios Ecológicos para a Agricultura. http://www.
ia.ufrrj.br/ppgea/conteudo/T7SF/Luis/Principios_Ecologicos.pdf;
3
Conferir: ZANATTA, Gabriel Vargas; PONTES, Thelma Mendes. Manual de Implantação de Agrofloresta
Sucessional para Agricultura Familiar no Bioma Cerrado. Portal de Livros da Editora, v. 1, n. 62, p. 72-72,
2020. https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/editora/article/view/d;
4
Conferir: ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES. http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_
site/Biblioteca/Livro_4/1-Ecologia_de_Populacoes_e_Comunidades.pdf;
5
Conferir: ESTRUTURA DA POPULAÇÃO. https://cesad.ufs.br/ORBI/public/
uploadCatalago/14395616022012Ecologia_de_Populacoes_Aula_2.pdf;
6
Conferir: ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES. http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_
site/Biblioteca/Livro_4/1-Ecologia_de_Populacoes_e_Comunidades.pdf;
7
Conferir: OLIVEIRA, Nara Lina et al. Desenvolvimento Sustentável e Sistemas Agroflorestais na Amazônia
matogrossense. Confins. Revue franco-brésilienne de géographie/Revista franco-brasilera de geografia,
n. 10, 2010. https://journals.openedition.org/confins/6778?lang=pt;
8
Conferir:ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES. http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/
Biblioteca/Livro_4/1-Ecologia_de_Populacoes_e_Comunidades.pdf;
9
Conferir: DE ANTONI, Clarissa; KOLLER, Sílvia Helena. A visão de família entre as adolescentes que
sofreram violência intrafamiliar. Estudos de Psicologia, Natal, v. 5, n. 2, p. 347-381, 2000.https://www.
scielo.br/j/epsic/a/wJy6Z3jHvGGmmLhn6zKQVwj/?format=pdf&lang=pt;
10
Conferir: ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES. http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_
site/Biblioteca/Livro_4/1-Ecologia_de_Populacoes_e_Comunidades.pdf;
ecossistema;
12
Conferir: RIBEIRO, L. (2018) Ecossistema. https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/
ecossistema;
ecologia/relacoes-ecologicas;
14
Conferir:ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES. http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_
site/Biblioteca/Livro_4/1-Ecologia_de_Populacoes_e_Comunidades.pdf;
15
Conferir: RELAÇÕES ECOLÓGICAS. https://www.policiamilitar.mg.gov.br/conteudoportal/uploadFCK/
ctpmbarbacena/04042016055635153.pdf;
16
Conferir: KRAENKEL, A.R. Ecologia de Populações http://ecologia.ib.usp.br/ecopop/lib/exe/fetch.
php?media=matapoio:compete.pdf;
Biblioteca/Livro_4/1-Ecologia_de_Populacoes_e_Comunidades.pdf;
18
Conferir:Fatos e Fotos da Caatinga. Os cogumelos da caatinga de Pernambuco. https://
fatosefotosdacaatinga.blogspot.com/2011/11/os-cogumelos-da-caatinga-de-pernambuco.html;
30
Conferir:ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES. http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/
19
Biblioteca/Livro_4/1-Ecologia_de_Populacoes_e_Comunidades.pdf;
20
Conferir: RELAÇÕES ECOLÓGICAS. https://www.policiamilitar.mg.gov.br/conteudoportal/uploadFCK/
ctpmbarbacena/04042016055635153.pdf;
Biblioteca/Livro_4/1-Ecologia_de_Populacoes_e_Comunidades.pdf;
22
Conferir:ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES. http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/
Biblioteca/Livro_4/1-Ecologia_de_Populacoes_e_Comunidades.pdf;
23
Conferir:RELAÇÕES ECOLÓGICAS. https://www.policiamilitar.mg.gov.br/conteudoportal/uploadFCK/
ctpmbarbacena/04042016055635153.pdf;
24
Conferir:ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES. http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/
Biblioteca/Livro_4/1-Ecologia_de_Populacoes_e_Comunidades.pdf;
25
Conferir: FERREIRA, Alfredo Gui; AQUILA, Maria Estefânia Alves. Alelopatia: uma área emergente da
ecofisiologia. Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal, v. 12, n. 1, p. 175-204, 2000. http://www.lpv.esalq.usp.br/
sites/default/files/8%20-%20Semana%204%20-%20Alelopatia%20na%20agricultura%20-%20referencia%20
leitura%20-%20referencia%20leitura.pdf;
26
Conferir:FERREIRA, Alfredo Gui; AQUILA, Maria Estefânia Alves. Alelopatia: uma área emergente da
ecofisiologia. Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal, v. 12, n. 1, p. 175-204, 2000. http://www.lpv.esalq.usp.br/
sites/default/files/8%20-%20Semana%204%20-%20Alelopatia%20na%20agricultura%20-%20referencia%20
leitura%20-%20referencia%20leitura.pdf;
Conferir: DA SILVA, Monalisa Alves Diniz et al. Alelopatia de espécies da Caatinga. Research, Society and
27
Conferir: VIANA, João Herbert Morteira; DOS SANTOS, Evani Duarte. A fração glomalina e a estabilidade de
31
agregados de diferentes Latossolos. In: Embrapa Milho e Sorgo-Artigo em anais de congresso (ALICE). In:
REUNIÃO BRASILEIRA DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA, 18., 2010, Teresina. Novos caminhos
para a agricultura conservacionista no Brasil. Teresina: Embrapa Meio-Norte: Universidade Federal do Piauí,
2010., 2010.https://www.embrapa.br/en/busca-de-publicacoes/-/publicacao/860389/a-fracao-glomalina-e-
a-estabilidade-de-agregados-de-diferentes-latossolos;
32
Conferir: Nichols, K. DOES GLOMALIN HOLD YOUR FARM TOGETHER? https://www.ars.usda.gov/
ARSUserFiles/30640500/Glomalin/Glomalinbrochure.pdf;
33
Conferir: http://gmicsesalq.com.br/o-microbioma-do-solo-e-a-interacao-planta-microbioma/;
Conferir:CCSM. Informativo Centro de Citricultura O que não vemos: Como está representada a comunidade
34
31
35
Conferir: SANTOS, G. D. dos. O microbioma do solo e a interação planta-microbiomahttp://
gmicsesalq.com.br/o-microbioma-do-solo-e-a-interacao-planta-microbioma/;
manejo-de-agroecossistemas/;
37
Conferir: Manejo de Agroecossistemas. https://aba-agroecologia.org.br/grupos-de-trabalho/gt-
manejo-de-agroecossistemas/;
manejo-de-agroecossistemas/;
39
Conferir: Manejo de Agroecossistemas. https://aba-agroecologia.org.br/grupos-de-trabalho/gt-
manejo-de-agroecossistemas/;
manejo-de-agroecossistemas/;
41
Conferir: BRITO, Alcides Furtado. Vantagens do Sistema Agroflorestal Sobre o Sistema Agrícola
Convencional no Domínio do Semiárido. 2010. https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/7364;
42
Conferir: LUCENA, Marcelo Silva de. Manejo florestal no Domínio da Caatinga: caminhos
e conhecimentos para a sustentabilidade. 2022. https://repositorio.unesp.br/bitstream/
handle/11449/216964/lucena_ms_dr_botfca.pdf?sequence=3&isAllowed=y;
43
Conferir: LUCENA, Marcelo Silva de. Manejo florestal no Domínio da Caatinga: caminhos
e conhecimentos para a sustentabilidade. 2022. https://repositorio.unesp.br/bitstream/
handle/11449/216964/lucena_ms_dr_botfca.pdf?sequence=3&isAllowed=y;
44
Conferir: LUCENA, Marcelo Silva de. Manejo florestal no Domínio da Caatinga: caminhos
e conhecimentos para a sustentabilidade. 2022. https://repositorio.unesp.br/bitstream/
handle/11449/216964/lucena_ms_dr_botfca.pdf?sequence=3&isAllowed=y;
45
Conferir: LUCENA, Marcelo Silva de. Manejo florestal no Domínio da Caatinga: caminhos
e conhecimentos para a sustentabilidade. 2022. https://repositorio.unesp.br/bitstream/
handle/11449/216964/lucena_ms_dr_botfca.pdf?sequence=3&isAllowed=y;
46
Conferir: LUCENA, Marcelo Silva de. Manejo florestal no Domínio da Caatinga: caminhos
e conhecimentos para a sustentabilidade. 2022. https://repositorio.unesp.br/bitstream/
handle/11449/216964/lucena_ms_dr_botfca.pdf?sequence=3&isAllowed=y;
47
Conferir: LUCENA, Marcelo Silva de. Manejo florestal no Domínio da Caatinga: caminhos
e conhecimentos para a sustentabilidade. 2022. https://repositorio.unesp.br/bitstream/
handle/11449/216964/lucena_ms_dr_botfca.pdf?sequence=3&isAllowed=y;
48
Conferir: DE ARAÚJO FILHO, João Ambrósio. Proposta para a implementação do manejo pastoril
sustentável da Caatinga. 2014. https://ava.icmbio.gov.br/pluginfile.php/4592/mod_data/content/19225/
manejo_sustentavel_caatinga.pdf;
49
Conferir: LUCENA, Marcelo Silva de. Manejo florestal no Domínio da Caatinga: caminhos
e conhecimentos para a sustentabilidade. 2022. https://repositorio.unesp.br/bitstream/
handle/11449/216964/lucena_ms_dr_botfca.pdf?sequence=3&isAllowed=y;
50
Conferir: LUCENA, Marcelo Silva de. Manejo florestal no Domínio da Caatinga: caminhos
e conhecimentos para a sustentabilidade. 2022. https://repositorio.unesp.br/bitstream/
handle/11449/216964/lucena_ms_dr_botfca.pdf?sequence=3&isAllowed=y;
51
Conferir: PENEIREIRO, Fabiana Mongeli. Fundamentos da agrofloresta sucessional. II Simpósio
sobre Agrofloresta Sucessionais. Embrapa/Petrobrás. Sergipe, 2003. http://tctp.cpatu.embrapa.br/
bibliografia/4_agrofloresta_sucessional_sergipe_peneireiro.pdf;
32
52
Conferir: PENEIREIRO, Fabiana Mongeli. Fundamentos da agrofloresta sucessional. II Simpósio
sobre Agrofloresta Sucessionais. Embrapa/Petrobrás. Sergipe, 2003. http://tctp.cpatu.embrapa.br/
bibliografia/4_agrofloresta_sucessional_sergipe_peneireiro.pdf;
53
Conferir: Sousa, Joseilton Evangelista. Agricultura agroflorestal ou agroflorestal. 3 ed.. / Joseilton
Evangelista de Sousa, Adeildo Fernandes da Silva. Recife : Centro Sabiá, 2016. https://centrosabia.org.br/
acervo/cartilhas/;
54
Conferir: MICCOLIS, Andrew et al. Restauração ecológica com sistemas agroflorestais: como conciliar
conservação com produção: opções para Cerrado e Caatinga. Embrapa Cerrados-Livro técnico
(INFOTECA-E), 2016. https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1069767;
55
Conferir: Lei Federal 9.985/00. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal,
institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências.http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm;
56
Conferir: Lei Federal 9.985/00. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal,
institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências.http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm;
57
Conferir: ARAÚJO, Fabiana Aparecida da Silva et al. Indicadores de sustentabilidade para sistemas
agroflorestais: levantamento de metodologias e indicadores utilizados. Revista de Economia e Sociologia
Rural, v. 60, 2022. https://www.scielo.br/j/resr/a/tVw6DvpYtbHgMJtgbsHqjjS/?format=pdf&lang=pt;
58
Conferir: ARAÚJO, Fabiana Aparecida da Silva et al. Indicadores de sustentabilidade para sistemas
agroflorestais: levantamento de metodologias e indicadores utilizados. Revista de Economia e Sociologia
Rural, v. 60, 2022. https://www.scielo.br/j/resr/a/tVw6DvpYtbHgMJtgbsHqjjS/?format=pdf&lang=pt;
59
Conferir: ARAÚJO, Fabiana Aparecida da Silva et al. Indicadores de sustentabilidade para sistemas
agroflorestais: levantamento de metodologias e indicadores utilizados. Revista de Economia e Sociologia
Rural, v. 60, 2022. https://www.scielo.br/j/resr/a/tVw6DvpYtbHgMJtgbsHqjjS/?format=pdf&lang=pt;
60
Conferir: ARAÚJO, Fabiana Aparecida da Silva et al. Indicadores de sustentabilidade para sistemas
agroflorestais: levantamento de metodologias e indicadores utilizados. Revista de Economia e Sociologia
Rural, v. 60, 2022. https://www.scielo.br/j/resr/a/tVw6DvpYtbHgMJtgbsHqjjS/?format=pdf&lang=pt;
61
Conferir: ARAÚJO, Fabiana Aparecida da Silva et al. Indicadores de sustentabilidade para sistemas
agroflorestais: levantamento de metodologias e indicadores utilizados. Revista de Economia e Sociologia
Rural, v. 60, 2022. https://www.scielo.br/j/resr/a/tVw6DvpYtbHgMJtgbsHqjjS/?format=pdf&lang=pt;
62
Conferir: DANIEL, Omar et al. Sustentabilidade em sistemas agroflorestais: indicadores
socioeconômicos. Ciência Florestal, v. 10, p. 159-175, 2000. https://periodicos.ufsm.br/cienciaflorestal/
article/view/402/274;
63
Conferir: LOPES, S.M. Interpretação dos Índices de Diversidade de espécies obtidos em Levantamento
Fitossociológico – Parte 1. https://www.matanativa.com.br/interpretacao-dos-indices-de-diversidade-
de-especies-obtidos-em-levantamento-fitossociologico/#: :text=Os%20%C3%ADndices%20de%20
diversidade%20de,dois%20grupos%3A%20Riqueza%20e%20Uniformidade.;
64
Conferir: SANTIAGO, F. Fitossociologia e Diversidade.http://fernandosantiago.com.br/fitoss_
diversidade.pdf ;
65
Conferir: SANTIAGO, F. Fitossociologia e Diversidade.http://fernandosantiago.com.br/fitoss_
diversidade.pdf;
66
Conferir: SANTIAGO, F. Fitossociologia e Diversidade.http://fernandosantiago.com.br/fitoss_
diversidade.pdf;
67
Conferir: SANTIAGO, F. Fitossociologia e Diversidade.http://fernandosantiago.com.br/fitoss_
diversidade.pdf;
33
68
Conferir: SANTIAGO, F. Fitossociologia e Diversidade.http://fernandosantiago.com.br/fitoss_
diversidade.pdf;
up/284/o/dendroinv.pdf;
70
Conferir: O que é DAP de uma árvore? https://www.ibflorestas.org.br/conteudo/o-que-e-dap-de-
uma-arvore;
71
Conferir: https://www.efloraweb.com.br/wp-content/uploads/2018/11/calcular-a-area-basal-de-
individuos-arboreos.jpg;
72
Conferir: SANTIAGO, F. Fitossociologia e Diversidade.http://fernandosantiago.com.br/fitoss_
diversidade.pdf;
73
Conferir: SANTIAGO, F. Fitossociologia e Diversidade.http://fernandosantiago.com.br/fitoss_
diversidade.pdf;
74
Conferir:GLIESSMAN, S.R. Agroecologia: procesos ecologicos en agricultura sostenible.https://biowit.
files.wordpress.com/2010/11/agroecologia-procesos-ecolc3b3gicos-en-agricultura-sostenible-stephen-
r-gliessman.pdf;
75
Conferir: SANTIAGO, F. Fitossociologia e Diversidade.http://fernandosantiago.com.br/fitoss_
diversidade.pdf;
76
Conferir: SANTIAGO, F. Fitossociologia e Diversidade.http://fernandosantiago.com.br/fitoss_
diversidade.pdf;
77
Conferir: SANTIAGO, F. Fitossociologia e Diversidade.http://fernandosantiago.com.br/fitoss_
diversidade.pdf;
78
Conferir: SANTIAGO, F. Fitossociologia e Diversidade.http://fernandosantiago.com.br/fitoss_
diversidade.pdf;
79
Conferir: ARAÚJO, Fabiana Aparecida da Silva et al. Indicadores de sustentabilidade para sistemas
agroflorestais: levantamento de metodologias e indicadores utilizados. Revista de Economia e Sociologia
Rural, v. 60, 2022. https://www.scielo.br/j/resr/a/tVw6DvpYtbHgMJtgbsHqjjS/?format=pdf&lang=pt;
80
Conferir: ARAÚJO, Fabiana Aparecida da Silva et al. Indicadores de sustentabilidade para sistemas
agroflorestais: levantamento de metodologias e indicadores utilizados. Revista de Economia e Sociologia
Rural, v. 60, 2022. https://www.scielo.br/j/resr/a/tVw6DvpYtbHgMJtgbsHqjjS/?format=pdf&lang=pt;
81
Conferir: ARAÚJO, Fabiana Aparecida da Silva et al. Indicadores de sustentabilidade para sistemas
agroflorestais: levantamento de metodologias e indicadores utilizados. Revista de Economia e Sociologia
Rural, v. 60, 2022. https://www.scielo.br/j/resr/a/tVw6DvpYtbHgMJtgbsHqjjS/?format=pdf&lang=pt;
82
Conferir: ARAÚJO, Fabiana Aparecida da Silva et al. Indicadores de sustentabilidade para sistemas
agroflorestais: levantamento de metodologias e indicadores utilizados. Revista de Economia e Sociologia
Rural, v. 60, 2022. https://www.scielo.br/j/resr/a/tVw6DvpYtbHgMJtgbsHqjjS/?format=pdf&lang=pt;
83
Conferir: ARAÚJO, Fabiana Aparecida da Silva et al. Indicadores de sustentabilidade para sistemas
agroflorestais: levantamento de metodologias e indicadores utilizados. Revista de Economia e Sociologia
Rural, v. 60, 2022. https://www.scielo.br/j/resr/a/tVw6DvpYtbHgMJtgbsHqjjS/?format=pdf&lang=pt.
34
Ecologia de SAFs no Semiárido
35
Caroá (Coivaras) Área Desflorestada (Broca) e Queimada
Fonte: Fatos e Fotos da Caatinga (2012)¹ Fonte: Acervo do autor
36
– Estes foram mais sabidos, ou mais prudentes, pois se costuma
dizer no Semiárido que quem tem Mata, tem forragem no período seco. E
porque não dizer, mais água também, já que as matas funcionam como
esponjas, ajudando a absorver e a manter a água no solo.
– Isto mesmo, Professora. A Senhora já explicou bem isto! – Disse
Hidra.
– Pois bem!!! Mas estudos mais científicos sobre SAFs no Semiárido
só vieram a acontecer a partir da década de 80 do século 20. Talvez,
pela criação do Centro de Pesquisas do Trópico Semi-Árido - CPATSA
em Petrolina, Pernambuco, hoje Embrapa Semiárido, que fez com que se
passasse a se ver a possibilidade de uso mais adequado da vegetação
nativa. Contudo, vale lembrar que um estudioso estrangeiro, Albert
Loefgren, já a partir de 1909, através da IOCS – Inspetoria de Obras Contra
as Secas, tinha indicado estudos nesta área. Outro pesquisador natural da
Paraíba, Pombal, Manuel Arruda da Câmara, também já tinha realizado
estudos sobre o Caroá e o Umbu antes de 1810.
– Se nós tentarmos fazer uma Linha do Tempo, mesmo incompleta,
vamos verificar as contribuições de diversos estudiosos. Vejam esta Linha
do Tempo que eu criei:
1985
Ribaski (1985), em um
trabalho denominado de Pes-
quisas Agrossilviculturais em
Andamento na Região Semi-
-árida3 Brasileira (Resultados
Preliminares)⁴, talvez tenha
sido o primeiro pesquisador
a inserir espécies nativas da
Caatinga em Sistemas Agroflo-
restais ao estudar a associação
da Maniçoba nativa Manihot sp Maniçoba
Fonte: Antonio et al (2020)⁶
com outras culturas forrageiras
exóticas como Feijão-Guandu Cajanus sp e a palma forrageira 5. Portanto,
um sistema criado pelo homem a partir de espaçamentos, disposição
espacial de plantas etc.
– Esta foi mesmo a primeira pesquisa, Professora? – Perguntou Fauno.
– Com espécie nativa da Caatinga, provavelmente sim!!! Pelo menos
até onde se sabe...
37
1988
Licuri
Fonte:Drumond (2007)⁸
38
Bovino na caatinga
Fonte:Soares (2001)9
Para a modalidade vegetação de caatinga melhorada, Lima
(1998) observou que os animais pastejavam em áreas onde era deixado
um determinado número de árvores por hectare, de espécies de valor
forrageiro. Nestas áreas eram introduzidas gramíneas resistentes à
seca exóticas e nativas como o capim panasco Aristida setifolia. O autor
enfatizou que as espécies nativas dos gêneros Acacia (Canafístulas),
Mimosa (Juremas) e Ziziphus (Juazeiro), entre outras, não eram abatidas
pelos agricultores devido ao seu valor forrageiro, além da preservação
do Umbu Spondias tuberosa. Da vegetação de caatinga, citou ainda a
alimentação suplementar por restos de cultura (restolhos) ou cactáceas
nativas como o Mandacaru Cereus jamacaru, o Xique-xique Cereus
gounellei, após queimados os espinhos, e a Macambira Bromelia laciniosa.
Capim Panasco
Fonte: Carvalho et al (s.d.)10
39
Canafístula Jurema Preta
Fonte: CNIP (s.d.)11 Fonte: CNIP (s.d.)12
Juazeiro Mandacaru
Fonte: CNIP (s.d.)13 Fonte: CNIP (s.d.)14
Xique-Xique Macambira
Fonte: Diva et al (2012)15 Fonte: CNIP (s.d.)16
40
Lima (1998) relatou, ainda, que em algumas propriedades a Casa
Sede era cercada por árvores frutíferas e/ou forrageiras, mantidas muitas
vezes irrigadas pelo aproveitamento das águas servidas na cozinha,
prevalecendo espécies nativas como a Goiaba Psidium guajava e Capim-
Santo Cymbopogon citratus, e criados, em paralelo, caprinos, aves e, às
vezes, suínos, assim caracterizando o que alguns autores denominavam
de Horta Familiar ("Home garden").
Goiaba Seriguela
Fonte: Instituto Paêbirú (2014)17 Fonte: Instituto Paêbirú (2014)18
Sabiá
Fonte: De Araújo Filho (2013)19
41
– Quer dizer Professora, que à medida que o tempo ia passando,
mais plantas nativas eram estudadas nos SAFs, não é? – Perguntou Flora.
– Isto mesmo, Flora. Mais e mais plantas foram incluídas para ver se
dava certo.
1992
42
Como Métodos Físicos de Manejo, João Ambrósio citou:
- Broca Manual. Ou corte da parte aérea dos arbustos e árvores
a uma altura de 30 cm do solo, aproximadamente. Ele verificou que as
espécies vegetais respondiam diferentemente tanto à altura da broca
como à época de corte (HARDESTY, 1986 apud ARAÚJO FILHO, 1992), e
que quanto mais elevado o corte, maiores a altura média e o número das
gemas que rebrotavam (ARAÚJO FILHO et al., 1985). Ressaltou também
que, além de reduzir a produção de matéria seca, o corte mais elevado
(60 cm) contribuía para o controle de espécies “indesejáveis”, já que as
rebrotas se originavam das gemas axilares ou laterais que são de número
reduzido e, quando ligadas ao sistema vascular das plantas, sua remoção
acarreta a exaustão das reservas.
43
Gemas Axilares
Fonte: Santos (2007)22
44
– Eita Professora, neste caso o solo é muito destruído! – Disse Terro.
– Sim, Terro. Muito mesmo. Quando se usa a lâmina do trator para
limpar a área e a vegetação de caatinga é fina, a lâmina apenas “verga”
a vegetação e não a arranca. Neste caso, o tratorista empurra a lâmina
de encontro as raízes, para arrancar as plantas e termina levando grande
parte da “gordura” do solo, que é a matéria orgânica.
– Além do mais, movimenta muito o solo, provocando o surgimento
de buracos e trilhas que, no período invernoso, podem originar poças
dificultando o manejo do solo. E o pior: Leva toda a gordura do solo para
locais fora da área de plantio deixando um solo exposto, mais pobre e
cheio de buracos.
- Fogo. Considerado por muitos como agente determinante da
predominância e sobrevivência das pastagens de gramíneas, conhecido
como clímax pírico ou do fogo. Em muitos casos, ajuda a quebrar a
dormência de sementes e a acelerar a mineralização de gravetos, ramos
etc.
Coivaras
Fonte: Acervo do autor
45
– Mas, por exemplo, em 100 sementes, ou caroços, 20 não apresentam
a casca tão dura e conseguem embeber e germinar no inverno deste ano.
Outras 40 só germinarão no outro inverno, pois neste tempo sofrerão a
ação da temperatura, do frio, do ataque de animais e microrganismos e a
casca começa a rachar ou ficar fina. Mais 40 só embeberão no inverno do
ano seguinte. Isto significa que as 100 sementes só germinarão totalmente
em 03 anos. Portanto, se no primeiro ano ocorrer uma grande seca e as
plantas das 20 sementes que germinarem morrerem, ou forem comidas
por algum animal, fica um “banco” de 80 sementes para os próximos
invernos.
Como Métodos Químicos, João Ambrósio citou:
- Arbusticidas. Ou substâncias químicas capazes de inibir o
crescimento e causar a morte de plantas lenhosas apesar dos riscos de
contaminação ou poluição ambiental.
E como Métodos Biológicos:
- Uso de Caprinos. É, talvez, a melhor opção para a época, já que
o pastejo combinado de bovinos e caprinos ou ovinos e caprinos pode
oferecer boas possibilidades de estabilização das comunidades vegetais.
Para tanto, as espécies a serem controladas deveriam ser brocadas e os
caprinos utilizados no manejo da rebrota.
46
Referências
1
Conferir: Fatos e Fotos da Caatinga (2012). O caroá na caatinga seca. https://fatosefotosdacaatinga.
blogspot.com/2012/05/o-caroa-na-caatinga-seca.html;
2
Conferir: SALVIANO, L. M. C. et al. Desempenho de bovinos em pastagem de caatinga sob diferentes
taxas de lotação. Embrapa Semiárido-Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento (INFOTECA-E), 2004.
https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/bovino-Desempenho+em+pastagem_000fhby5z3
g02wyiv80efhb2aup07w22.pdf;
3
Conservou-se a grafia origina;
bdpn/fotosdb/927472756.JPG;
12
Conferir: CNIP (s.d.) Bancos de Dados de Plantas do Nordeste. Jurema Preta. http://www.cnip.org.br/
bdpn/fotosdb/259399859.JPG;
13
Conferir: CNIP (s.d.) Bancos de Dados de Plantas do Nordeste. Juazeiro. http://www.cnip.org.br/bdpn/
fotosdb/1866115019.JPG;
14
Conferir: CNIP (s.d.) Bancos de Dados de Plantas do Nordeste. Mandacaru. http://www.cnip.org.br/
bdpn/fotosdb/594936644.JPG;
Conferir: DIva et al (2012). Embrapa. Circular Técnica 40.Produção de Mudas de Xique-Xique. https://
15
ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/79882/1/XIQUE-XIQUE.pdf;
16
Conferir: CNIP (s.d.) Bancos de Dados de Plantas do Nordeste. Macambira. http://www.cnip.org.br/
banco_img/Macambira/bromelialaciniosamartexschultezf2.html;
47
17
Conferir: Instituto Paêbirú (2014). Agrofloresta Experimental Paêbirú. Saf Produzindo Frutas na Caatinga
Sergipana. https://institutopaebiru.wordpress.com/2014/12/16/saf-produzindo-frutas-na-caatinga-
sergipana/;
18
Conferir: Instituto Paêbirú (2014). Agrofloresta Experimental Paêbirú. Saf Produzindo Frutas na Caatinga
Sergipana. https://institutopaebiru.wordpress.com/2014/12/16/saf-produzindo-frutas-na-caatinga-
sergipana/;
19
Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto
Dom Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de
Agroecologia, Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.http://www.sidalc.net/cgi-bin/wxis.exe/?IsisScript=iicacr.
xis&method=post&formato=2&cantidad=1&expresion=mfn=002011;
Conferir: Adelco (2015). NOTA DE PESAR – João Ambrósio de Araújo Filho . https://adelco.org.br/geral/
20
nota-de-pesar-joao-ambrosio-de-araujo-filho/;
21
Conferir: DE ARAÚJO FILHO, J. A. Manipulação da vegetação lenhosa da caatinga para fins pastoris.
Embrapa Caprinos e Ovinos-Circular Técnica (INFOTECA-E), 1992. https://www.embrapa.br/busca-
de-publicacoes/-/publicacao/514296/manipulacao-da-vegetacao-lenhosa-da-caatinga-para-fins-
pastoris;
22
Conferir: Santos, J. (2007). Blog do Enem. As partes do CAULE – Revisão de Organologia Vegetal para
o Enem! https://blogdoenem.com.br/caule-suas-partes-biologia-enem/;
23
Conferir: Embrapa (2020). Embrapa alerta sobre surto de enterotoxemia em caprinos e ovinos
criados na Caatinga. https://www.embrapa.br/en/busca-de-noticias?p_p_id=buscanoticia_WAR_
pcebusca6_1portlet&p_p_lifecycle=0&p_p_state=pop_up&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-
1&p_p_col_count=1&_buscanoticia_WAR_pcebusca6_1portlet_groupId=1355026&_buscanoticia_WAR_
pcebusca6_1portlet_articleId=57431271&_buscanoticia_WAR_pcebusca6_1portlet_viewMode=print.
48
Princípios Ecológicos em SAFs
49
Disponibilidade de forragem na caatinga nas épocas chuvosa e
seca
Fonte: De Araújo Filho (2014)3
50
significativo aumento da produção de folhagem pelas ervas localizadas
rentes ao solo (tapete herbáceo). Ou seja, trocar o lenhoso (duro) pelo
herbáceo (mole e nutritivo). Para o rebaixamento são indicadas espécies
forrageiras como Quebra-Faca, Mororó, Jurema-Preta e Sabiá, cujas
folhas podiam ser comidas verdes ou fenadas naturalmente.
– Esta eu não gostei muito, Professora. Fica tudo muito aberto. Muito
exposto. E o abrigo para os animais silvestres? – Perguntou Fauno.
– Sim, Fauno! Para esta manipulação é preciso ter muita prudência
nas épocas dos cortes, nas alturas dos cortes e, principalmente, com a
quantidade e o tempo que os animais ficarão na área depois. Já houve
situação em que muitas plantas morreram esgotadas devido ao consumo
excessivo pelos animais e por não ter chovido a quantidade adequada.
51
Jurema Preta Sabiá
Fonte: CNIP (s.d.)8 Fonte: Araújo Filho (2013)9
52
preciso ter cuidado com qual tipo vai utilizar.
João Ambrósio ressaltava que existiam pelo menos três tipos de
Raleamento:
3.1 - Savana. Indicado para se preservar as árvores como espécies
isoladas em áreas onde a caatinga arbórea está se recuperando e
cercada por muitos arbustos. Se muito intenso, pode causar mortalidade
das árvores pelo ressecamento do solo ou ventos fortes.
53
3.3 - Faixas. Deve ser usado em terrenos acidentados (declividade
de até 25%), com as faixas “cortando as águas” ou em curvas de nível
perpendiculares ao declive do terreno, a fim de conter a erosão.
Raleamento em Faixas
Fonte: Santos Neto (2021)13
54
– Veja nesta outra, abaixo, que aconteceu o que você disse. – Disse a
Professora Fida.
E completou: – Em uma faixa foi plantado um Banco de Proteína.
55
Velame Marmeleiro
Fonte: Macedo (2014)17 Fonte: Embrapa (s.d.)18
56
5- Caatinga Enriquecida - Indicada para áreas onde houve
superpastoreio ou agricultura intensiva com grande perda da diversidade,
onde deve ocorrer reintrodução, ressemeio, cultivo mínimo, em curva
de nível e preservando o tapete herbáceo rico em forrageiras. Pode-se
enriquecer o tapete herbáceo com gramíneas e leguminosas nativas ou
exóticas. Para a parte lenhosa, podem ser indicadas espécies nativas
como Sabiá, Mororó, Quebra Faca, Carqueja, Cunhã e Erva de Ovelha.
Esse cenário tem resultado em um considerável aumento da produtividade
pastoril e capacidade de suporte.
57
Carqueja Cunhã
Fonte: Fatos e Fotos da Caatinga (2011)22 Fonte: Alves et al (2011)23
Erva de Ovelha
Fonte: Brandão (2020)24
58
Caatinga desflorestada para agriculturização e
pecuarização. Camalaú-PB
Fonte: Acervo do autor
1992
59
Faveleira Umbuzeiro
Fonte: Moreira e Drumond (s.d.)26 Fonte: CNIP (s.d.)27
Licuri
Fonte:Drumond (2007)28
60
sendo de maior valia a contribuição das leguminosas tropicais arbóreas
de grande potencial de fixação biológica de nitrogênio, a fim de que
se criem condições de vida no solo quase morto, destacando espécies
exóticas e nativas como a sabiá Mimosa caesalpiniaefolia e a eritrina
Erythrina poepigiana.
Cedro Freijó
Fonte: CNIP (s.d)30 Fonte: Carvalho (2007)31
61
Buriti Jenipapo
Fonte: Ferreira et al (s.d.)32 Fonte: Ruzza et al (2020)33
2002
62
Schinopsis brasiliensis; Umbu Spondias tuberosa; Pereiro Aspidosperma
pyrifolium; Pau D’Arco Tabebuia sp; Barriguda Chorisia glaziovii; Mororó
Bauhinia cheilantha; Jucá Caesalpinia ferrea; Canafístula Senna martiana;
Canafístula Senna spectabilis; Feijão-de-Boi/ Feijão-Bravo Capparis
flexuosa; Trapiá Crataeva tapia; Bom-Nome Maytenus rigida; Maniçoba
Manihot glaziovii; Burra-Leiteira Sapium sp; Imburana-de-Cheiro
Amburana cearensis; Mulungu Erythrina velutina; Angico-de-Caroço
Anadenanthera colubrina; Jurema-Preta Mimosa tenuiflora; Carcará,
Rasga-Beiço Piptadenia stipulacea; Ubaia Eugenia sp; Pitanga Eugenia
uniflora; Jabuticaba Myrciaria caulifora; Caixão Ruprechtia laxiflora;
Juá Ziziphus joazeiro; Sabonete Sapindus saponaria e Pitomba Talisia
esculenta.
Já outras nativas, como Pupunha Bactris sp; Coqueiro Cocos nucifera;
Pau-Brasil Caesalpinia echinata; Pirim Eugenia sp e Goiaba Psidium
guajava, pertenciam a outros Biomas.
– Puxa, que riqueza de diversidade, Professora! E muito dela nos
quintais e ao redor das casas. – Disse Hidra.
– Pois é, Hidra! Veja como estes Quintais Produtivos participam todos
os dias na manutenção das casas e propriedades. E são modalidades
de SAFs, sim!!! Modalidades criadas, inclusive, pelas pessoas que moram
nestes locais, sem obedecer a nenhuma regra, fórmula ou orientação. É o
conhecimento popular e ancestral aflorando!!!
Baraúna/Braúna Pereiro
Fonte: CNIP (s.d.)35 Fonte: CNIP (s.d.)36
63
Pau D’Arco Roxo Barriguda
Fonte: CNIP (s.d.)37 Fonte: CNIP (s.d.)38
Canafístula Jucá
Fonte: CNIP (s.d.)39 Fonte: CNIP (s.d.)40
64
Burra Leiteira Bom Nome
Fonte: CNIP (s.d.)43 Fonte: CNIP (s.d.)44
Carcará/Arapiraca Ubaia
Fonte: CNIP (s.d.)47 Fonte: CNIP (s.d.)48
65
Pitanga Jabuticaba
Fonte: Bezerra et al (s.d.)49 Fonte: Furukawa (2013)50
Caixão Juazeiro
Fonte: Carvalho (2003)51 Fonte:CNIP (s.d.)52
66
Saboneteira Pitomba
Fonte: SIBBR (s.d.) 53
Fonte: SIBBR (s.d.)54
2004
67
Angico de Bezerro Catingueira
Fonte:CNIP (s.d.)56 Fonte:CNIP (s.d.)57
Faveira
Fonte: Carvalho (2014)58
Imbiruçu Jatobá
Fonte: Carvalho (2008)59 Fonte: Embrapa (s.d.)60
68
2013
Aroeira Catingueira
Fonte: Araújo Filho (2013)62 Fonte: Araújo Filho (2013)63
Cumaru Jucá
Fonte: Araújo Filho (2013)64 Fonte: Araújo Filho (2013)65
69
Mororó Pau Branco
Fonte: Araújo Filho (2013)66 Fonte: Araújo Filho (2013)67
70
Camaratuba
Fonte: Torres(2013)69
Roçado Ecológico
Fonte: Araújo Filho (2013)70
71
Bancos de Proteína de Leucena e de Gliricídia
Fonte: Embrapa (2008)71
72
eles podem comer as rebrotas em excesso, esgotando as plantas, e aí não
se terá varas, estacas, mourões, etc. no futuro para se cortar novamente
e iniciar um novo ciclo.
73
Ocorre a divisão da área em três parcelas de dimensões variáveis.
A primeira, com 20% da área, será o Sistema Agrossilvicultural ou Área
Agrícola; a segunda, com 60% da área, será um Sistema Silvipastoril ou
Área Pastoril; e a terceira, com 20% da área, será outro Sistema Silvipastoril
ou Reserva Legal. Uma área de oito a nove hectares permitiria a obtenção
de até dois salários-mínimos mensais como renda bruta.
Utilizando como exemplo uma área de 8,0 hectares, podiam ser
criadas 20 matrizes ovinas ou caprinas, se a área pastoril for uma caatinga
raleada, e 50 animais se for uma caatinga enriquecida.
74
– Professora, não é muito animal para pouca área, não? –Perguntou
Fauno.
– Se executarem direitinho, não, Fauno! Mas como algumas coisas
tendem a relaxar... É preciso muita prudência e responsabilidade.
2014
75
A caatinga arbórea varia de 1/3 a 2/3 do total e deve ser utilizada
nos meses da estação das chuvas, por dois a quatro meses. A partir de
então, os animais passam a pastejar a área de capim Buffel e a usar a
área de Leucena como banco de proteína nos primeiros meses do período
seco. Pelo resto da estação, a suplementação será com base no feno
produzido durante o período das chuvas. A lógica do sistema é a divisão
da propriedade em três parcelas: a primeira, correspondendo a 33,3%
de caatinga nativa; a segunda, de 60,0% semeada com capim Buffel; e a
terceira, de 6,7% cultivada com Leucena.
Sistema CBL
Fonte: Elaborado pelo autor
O sistema CBL pode ser usado em áreas a partir de 20,0 ha, mas é
recomendado para áreas superiores a 100,0 ha. Em termos de suporte
forrageiro, a caatinga contribui com apenas 6,4%, suficientes somente
para manter 3,3 UA anuais das 51,8 UA mantidas em todo o sistema de
produção. Em termos gerais, a caatinga é utilizada por cerca de dois
meses no período úmido, por animais em crescimento ou por vacas secas.
76
O Sistema CBL apresenta cinco características fundamentais:
a) utiliza a caatinga como um de seus componentes, por dois a
quatro meses do ano;
b) utiliza pastos tolerantes à seca, em sistema rotacional para
complementar a alimentação volumosa do rebanho no restante do ano;
c) utiliza feno e silagem produzidos a partir de bancos de proteína/
energia para suplementar a alimentação dos animais nos períodos mais
críticos;
d) mantém uma reserva estratégica de espécies forrageiras de
alta tolerância à seca severa para assegurar, neste período, um nível
satisfatório de produtividade do rebanho; e
e) funciona como um subsistema capaz de se adequar e interagir
com os demais componentes (DRUMOND et al, 2004)79.
Apresenta resultados economicamente compensadores, mas não
pode ser considerado um método de manejo da vegetação da caatinga
para fins pastoris, pois as culturas (capim Buffel e Leucena) são
introduzidas por métodos de alto impacto, ou seja, são implantadas como
monocultura em substituição à vegetação nativa.
A diferença da prática de semeadura do Buffel no CBL para o
plantio do Buffel nos sistemas de caatinga enriquecida está no fato de
que no último sistema são preservadas, além da mata ciliar, cerca de
200 árvores por hectare, sem prejuízo para a produção de forragem pela
gramínea e com a contribuição do estrato arbóreo remanescente para a
sustentabilidade da produção.
– Então, Professora, não é uma boa opção para o Semiárido, não é?
– Perguntou Flora.
– Depende, Flora! Se na propriedade já há áreas utilizadas pela
agricultura e que estão mais “cansadas”, seria natural substituí-las pelo
capim Buffel e pela Leucena. Assim, a caatinga seria mais arbórea. Ou
seja, ter mais árvores que arbustos. Mas, nunca derrubar a caatinga
arbórea para plantar o Buffel ou a Leucena em monocultura. Neste caso,
é melhor plantar o Buffel dentro da caatinga raleada e a Leucena em
faixas dentro da caatinga.
B- Sistema Sipro/Sispro. Também desenvolvido pela EMBRAPA
Semiárido, objetiva o uso racional da caatinga arbórea em suas condições
naturais, como fonte de forragem para caprinos de corte, e buscando sua
viabilização da exploração no período das chuvas, com suplementação
do rebanho na época seca, à base de palhada de sorgo ou milho.
77
O manejo inclui, também, uma área de capim Buffel para
suplementação das matrizes na época da parição, prolongando-se pelo
primeiro mês da lactação. Quando a parição ocorrer na estação seca, as
matrizes receberão, ainda, uma suplementação de grãos de sorgo.
Sistema Sipro/Sispro
Fonte: Elaborado pelo autor.
78
Um modelo experimental foi implantado em uma propriedade de
133,6 ha, dos quais foram utilizados 96,4 ha de caatinga arbórea nativa,
10,7 ha plantados com capim Buffel e 11, 7 ha de agricultura para
produção de Sorgo. Foi utilizado um rebanho de 35 matrizes caprinas
SRD (sem raça definida) e dois reprodutores anglo-nubianos. Assim, a
carga animal, considerando a área de caatinga ocupada pelo rebanho,
era de 2,6 ha/matriz/ano.
– Como se vê, crianças, a exemplo do Sistema CBL, o Sistema Sipro/
Sispro pode ser uma modalidade de alto impacto. Pois, parte da a caatinga
pode ser derrubada para o plantio de Sorgo e de Buffel – a não ser que
estes plantios sejam realizados em áreas de agricultura ou pastagem
abandonados ou “cansados”.
C- Recaatingamento. Promovido pelo Instituto Regional da Pequena
Agropecuária Apropriada, IRPAA. Atua em comunidades de pequenos
produtores do Fundo de Pastos na Bahia, envolvendo-as diretamente em
atividades de preservação do meio ambiente.
O Projeto atua com cinco linhas de ação:
1- Conservação da Caatinga;
2- Recomposição da Caatinga;
3- Educação Ambiental Contextualizada;
4- Melhorias da Renda; e
5- Políticas Públicas.
A geração de renda é obtida através
da agregação de valor aos produtos
provenientes do agroextrativismo
sustentável, com destaque para o
beneficiamento de frutas silvestres,
notadamente umbu e maracujá do
mato, além da formação e transplantio
de espécies nativas da Caatinga para
recomposição de sua vegetação.
Além disto, procura desenvolver
atividades pastoris sustentáveis na
Caatinga, utilizando-a em suas condições
naturais, através do ajuste da carga
animal em valores condizentes com
a anulação do impacto negativo do
sobrepastejo.
Fonte: Santos e Santos (2019)81
79
Fonte: Santos e Santos (2019)82
2016
80
Cajueiro Cambuí
Fonte: Melo et al (2016)84 Fonte: Lemos et al (s.d.)85
Cajá Ingá
Fonte: Serejo et al (2009)86 Fonte: Carvalho (2014)87
Macaíba Araticum
Fonte: Chies (2017)88 Fonte: Cohen et al (2010)89
81
Murta Araçá
Fonte: Larocca (2015)90 Fonte: Franzon et al (2009)91
2016
82
Agrofloresta estabelecida consorciada com alta densidade de espécies forrageiras,
culturas agrícolas e árvores nativas. Umburanas.Bahia
Fonte: Miccolis et al (2016)94
83
brasiliensis; Ingá Mirim Inga nobilis; Ipê Roxo Handroanthus impetiginosus;
Jatobá Hymenaea courbaril; Jenipapo Genipa americana; Juazeiro Zizyphus
joazeiro; Jucá Caesalpinia ferrea; Jurema Branca Piptadenia stipulacea;
Jurema Preta Mimosa tenuiflora; Jacaratiá Jaracatia corumbensis; Licuri
Syagrus coronata; Macaúba Acrocomia aculeata; Mandacaru Cereus
jamacaru; Mangaba Hancornia speciosa; Maniçoba Manihot glaziovii;
Marmeleiro Croton sonderianus; Mulungu Erythrina velutina; Oiticica
Licania rigida; Pajeú Triplaris gardneriana; Sansão do Campo Mimosa
caesalpiniaefolia; Umbu Spondias tuberosa e Xique-Xique Pilosocereus
gounellei.
2018
84
2018
2021
85
Mata nativa nas partes das “baixas”da propriedade de Zé Artur no
Sítio Tabuleiro. Nova Olinda. Ceará.
Fonte: Hamelak (2021)99
86
Sistema Agroflorestal na parte superior Sistema Agroflorestal de Mata
da propriedade. Sítio Tabuleiro. Nova Secundária II na parte das “baixas” da
Olinda. Ceará. propriedade de Zé Artur. Sítio Tabuleiro.
Nova Olinda. Ceará.
87
A seguir, há uma proposta de croqui/desenho.
88
Referências
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pastoril sustentável da Caatinga. 2014. https://ava.icmbio.gov.br/pluginfile.php/4592/mod_data/
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11
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Dom Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de
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Conferir: SANTOS NETO, Clemente Fernandes dos. Produção de forrageiras cultivadas e
conforto térmico em sistemas silvipastoris na caatinga. 2021.https://repositorio.ufc.br/bitstream/
riufc/58908/3/2021_tese_cfsneto.pdf;
14
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sustentável da Caatinga. 2014. https://ava.icmbio.gov.br/pluginfile.php/4592/mod_data/content/19225/
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89
15
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sustentável da Caatinga. 2014. https://ava.icmbio.gov.br/pluginfile.php/4592/mod_data/content/19225/
manejo_sustentavel_caatinga.pdf;
16
Impedida de corte em áreas de floresta primária pela Portaria Normativa IBAMA n.º 83, de 26 de
setembro de 1991, e integrante das espécies em extinção pela Instrução Normativa MMA n° 6, de 23 de
setembro de 2008.v;
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Dom Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de
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Conferir: SSB. Serviço Florestal Brasileiro . Mercado de lenha no Nordeste movimenta R$ 2 bilhões por
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Conferir: Santos, J.M. dos Santos, L.A. IRPAA (2019). Experiências de Recaatingamento no Semiárido
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Melo, D.S.; VIDAL NETO, F. da C.; Barros, L de M. (2016). Embrapa. Sistema de Produção do Caju.
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95
Ecologia de SAFs no Semiárido
96
Algaroba Palma Gigante
Fonte CNIP (s.d.)² Fonte: Silva et al (2015)3
1982
Fonte:Freire et al (1982)5
97
Variedade de Capim Buffel: (a) Biloela; (b) Cpatsa 131; (c) Molopo; (d) Grass
Fonte: Kill e Menezes (2005)6
98
1985
Feijão Guandu
Fonte: Instituto Paêbirú (2014)10
1987
99
1988
Pinha Graviola
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100
Mamão Erva Cidreira
Fonte: Embrapa (s.d.)17 Fonte: UFSC (2020)18
Eucalipto Leucena
Fonte: Paludzyszyn Filho e Telles (2011)19 Fonte: Embrapa (2016)20
Sorgo Dendê
Fonte: Embrapa (s.d.)21 Fonte: Embrapa (2013)22
101
Fonte: Kiill e Menezes (2005)23
1992
102
Feijão de Porco
Fonte: Leal (2012)25
1992
103
Pinhão Manso Acacia Albida
Fonte: Embrapa (2014)27 Fonte: Bognounou (2011)28
Acacia Mangium
Fonte: Embrapa (2019)29
104
– Puxa, Professora, quanta informação!!! – Disse Terro.
– Isto mesmo, Terro! Ao se juntar duas ou mais plantas é preciso
verificar os benefícios e os “defeitos” entre elas. O agricultor do Semiárido
já sabe disto. Inclusive, ele classifica muitas plantas como “quentes” e
“frias”. As quentes são aquelas que concorrem muito com as outras, e
até entre elas, por luz, água e nutrientes. Muitas vezes, só elas crescem
no local. As frias são aquelas que permitem que outras se desenvolvam
ao lado e debaixo delas, sem causar nem um dano. Cientificamente,
chamamos isto de Alelopatia.T
2002
Flamboyant
Fonte: UFC (2022)32
105
2004
Esta pareceu ser uma das primeiras pesquisas oficiais com o uso da Gliricídia.
Gliricídia
Fonte: Rangel et al (2011)36
106
Os estudos apontaram que os consórcios Leucena x Sorgo; Eucalyptus
camaldulensis x Capim-Urocloa; Algarobeira x Agave; Algarobeira
x Capim-Buffel; Gliricídia x Palma e Umbuzeiro x Palma foram viáveis
tecnicamente.
Eles estudaram também a introdução de 12 espécies de Eucaliptos
Eucalyptus spp; 12 espécies de Algaroba Prosopis spp; 12 espécies de
Acácia Acacia spp; 03 espécies de Leucena Leucaena spp; 03 espécies de
Pinus Pinus spp e outras 12 espécies de Albizia niopoides (Benth.) Burkart
var. niopoides; Pseudosanianea guacliapee (Kunth) Harrns; Enterolobium
cyclocarpum Griseb; Caesalpinia coriaria Willd; Pithecellobium dulce
(Roxb.) Benth; Caesalpinia velutina (Britton & Rose) Standl; Ateleia herbert-
smithii Pittier; Gliricidia sepium ( Jacq.) Walp; Azadiractha indica A. Juss e
Moringa oleifera Lam.
Mostraram-se mais promissoras Eucalyptus crebra F. Muell;
Enterolobium cyclocarpum Griseb; Pithecellobium dulce (Roxb.) Benth;
Caesalpinia velutina (Britton & Rose) Stand; Ateleia herbert-smithii Pittier;
Azadirachta indica A. Juss. e Moringa oleifera Lam.
Portanto, sua pesquisa é um dos primeiros estudos mais técnicos
sobre a introdução do Nim Azadirachta indica e da Moringa Moringa
oleifera em SAFs
Nim Moringa
Fonte: Viana e Ribeiro (2010)37 Fonte: Lisita et al (2018)38
107
– Professora, e aquela história que o Nim mata as abelhas? –
Perguntou Fauno.
– Procede, Fauno! Alguns estudos têm mostrado que em colmeias
enfraquecidas a ação do Nim faz com que as abelhas não consigam repor
as mortas. Mas, em colmeias bem nutridas e bem cuidadas, ocorre um
certo equilíbrio. Por isto que o Nim tem que ser usado com certo cuidado.
2013
2014
2016
108
Agroflorestais do Semiárido42, destacou a presença de Moringa Moringa
oleifera Lam; Leucena Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit.; Palma
Forrageira Nopalea sp e Opuntia spp; Gliricídia Gliricidia sepium ( Jacq.)
Kunth ex Walp; Aveloz Euphorbia tirucalli L.; Sisal Agave sisalana Perrine
ex Engelm; Capim Buffel Cenchrus ciliaris L; Capim Elefante Pennisetum
purpureum Schum e Capim Capiaçu Pennisetum purpureum Schum.
Aveloz Capiaçu
Fonte: Neodini e Gaspi(2011)43 Fonte: Embrapa (2020)44
109
- Na Paraíba, em Coxixola, um agricultor criou um SAF com aleias de
aveloz. Estas aleias são em fileiras duplas e estão espaçadas cerca de 7,0
m uma da outra. Entre elas, ele planta milho, feijão, melancia, jerimum e
outras culturas no inverno. E no período seco, ele corta (com o uso de EPI
– Equipamento de Proteção Individual) os ramos e dá para os animais.
– A princípio, muitos riram dele, mas quando viram que os animais
não perdiam peso e quase não tinham verme e mal do caroço, passaram
a imitá-lo.
2016
110
propriedade, e pode ser o somatório de algumas áreas e não uma só
área.
Para um SAF Agrossilvipastoril em Caatinga Manejada, os autores
identificaram em Monte Santo, na Bahia, o uso de Palma, Sisal e Culturas
Agrícolas e Forrageiras como Gliricídia e Leucena, citando como
Espécies-chave de Culturas Agrícolas as seguintes: Milho, Guandu,
Gergelim, Maxixe e Feijão de Corda. E como Espécies-chave de Árvores
e Outras: Gliricídia, Leucena, Palma, Sisal e Algaroba.
Em Uauá, Bahia, detectaram o uso do Capim Buffel. Em Tianguá,
Ceará, registraram o uso de Milho consorciado com Gliricídia e Leucena.
Em Viçosa do Ceará, Ceará, o uso de Atas, Pinha ou Fruta do Conde.
Além disto, eles publicaram um croqui demonstrando um SAF em
diversos momentos no tempo com Sisal, Palma, Mamona, Feijão Guandu,
Gliricídia, Moringa e outras exóticas.
111
Opção 9. Restauração de Áreas Degradadas na Caatinga
Fonte: Miccolis et al (2016)46
112
Sistema Agroflorestal com Palma Forrageira
Fonte: Miccolis et al (2016)48
113
Graviola Annona muricata; Inhame Colocasia esculenta; Jaca Artocarpus
altilis; Jiló Solanum gilo; Leucena Leucaena leucocephala; Mamona Ricinus
communis; Manga Mangifera indica; Maxixe Cucumis anguria; Mombaça
Panicum maximum; Moringa Moringa oleífera; Mucuna Mucuna sp; Palma
Opuntia ficus-indica; Pepino Caipira Cucumis sativus; Sapoti Manilkara
zapota; Sorgo Sorghum sp e Tomate Cereja Solanum lycopersicum.
Por último, ainda citaram a ILPF – Integração Lavoura Pecuária e
Floresta, preconizada pela EMBRAPA e geralmente composta por uma
espécie arbórea incluindo Eucalipto Eucalyptus spp.; Teca Tectona
grandis: Mogno Africano Khaya senegalensis, entre outras, plantada em
fileiras amplamente espaçadas e, nas entrelinhas, grãos e gramíneas para
bovinos.
ILPF
Fonte:Embrapa (2007)49
Recentemente, a Embrapa Caprinos, Sobral, fez um redesenho para
a Caatinga onde o sistema sugere faixas de vegetação conservada
intercaladas com faixas desmatadas plantadas com Sorgo, Milheto e
Feijão Guandu, além do uso do Capim Massai e pastagem nativa50.
2018
114
2018
2021
115
Referências
1
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2004.https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/23261/1/livro1-O-Nordeste-e-as-Lavouras-
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Conferir CNIP (s.d.) Centro Nordestino de Informações sobre Plantas. http://www.cnip.org.br/banco_
img/Algaroba/prosopisjuliflora.html;
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Conferir: DA SILVA, A. A. G.; DE OLIVEIRA, F. T.; SOUTO, J. S. Zoneamento agrícola de risco climático
da palma forrageira (Opuntia ficus-indica (L.) Mill) para o estado de Sergipe. Embrapa Tabuleiros
Costeiros-Comunicado Técnico (INFOTECA-E), 2015.https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/
handle/doc/1024345;
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Conferir: FREIRE, L. C. et al. Alguns aspectos econômicos sobre a implantação e utilização de capim
buffel em área de caatinga. EMBRAPA-CPATSA, 1982 https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/
bitstream/doc/132090/1/CTE9.pdf;
5
Conferir: FREIRE, L. C. et al. Alguns aspectos econômicos sobre a implantação e utilização de capim
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6
Conferir: KIILL, Lúcia Helena Piedade; MENEZES, E. A. Espécies vegetais exóticas com potencialidades
para o semi-árido brasileiro. Petrolina: Embrapa Semi-Árido; Brasília, DF: Embrapa Informação
Tecnológica, 2005., 2005.https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/155430/1/
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Conferir: LIMA, Paulo César Fernandes. Sistemas agrossilviculturais desenvolvidos no semi-arido
brasileiro. In: Embrapa Semiárido-Artigo em anais de congresso (ALICE). In: TALLER SOBRE DISENO
ESTADISTICO Y EVALUACION ECONOMICA DE SISTEMAS AGROFORESTALES, 1986, Curitiba. Apuntes...
Curitiba: Oficina Regional de la FAO para America Latina y el Caribe/EMBRAPA-CNPF, 1986.,1986.https://
ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPF-2009-09/4863/1/lima.pdf;
8
Conferir: Conservou-se a grafia original;
9
Conferir: Provavelmente a variedade de Palma Gigante Opuntia ficus-indica.;
Conferir: Instituto Paêbiru (2014). Agrofloresta Experimental Paêbiru. Feijão Guandu na Agrofloresta
10
Paêbiru. https://institutopaebiru.wordpress.com/2014/06/20/feijao-guandu-na-agrofloresta-paebiru/;
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Conferir:RIBASKI, J. Comportamento da algaroba (Prosopis juliflora (SW) DC) e do Capim-buffel
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Curitiba: Oficina Regional de la FAO para America Latina y el Caribe/EMBRAPA-CNPF, 1986.,1986.https://
ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPF-2009-09/4863/1/lima.pdf;
Home/departamentos/zootecnia/RICARDOANDRADEREIS/aula-5-cynodon-pennisetum.pdf;
15
Conferir: MOSCA, José Luiz; CAVALCANTE, Carlos Eliardo Barros; DANTAS, Tatiana Mourão.
Características botânicas das principais anonáceas e aspectos fisiológicos de maturação. Fortaleza:
Embrapa agroindústria tropical, 2006. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/178652/1/
116
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16
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Conferir: Embrapa (s.d). Melhoramento genético do mamoeiro com vistas à mitigação dos efeitos
17
Conferir: Embrapa (s.d.) Technological Solutions. Sorgo granífero BRS 380 https://www.embrapa.br/en/
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busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/3548/sorgo-granifero-brs-380;
22
Conferir: Embrapa (2013). Multimedia: Image bankhttps://www.embrapa.br/en/busca-de-imagens/-/
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Conferir: KIILL, Lúcia Helena Piedade; MENEZES, E. A. Espécies vegetais exóticas com potencialidades
para o semi-árido brasileiro. Petrolina: Embrapa Semi-Árido; Brasília, DF: Embrapa Informação
Tecnológica, 2005., 2005.https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/155430/1/
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do-extrato-aquoso-de-folhas-de-nim-para-o-controle-de-spodoptera-frugiperda-na-cultura-do-
milho.pdf/f1d204a5-fa0d-4818-b859-59d30d039605;
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Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto
Dom Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de
Agroecologia, Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.http://www.sidalc.net/cgi-bin/wxis.exe/?IsisScript=iicacr.
xis&method=post&formato=2&cantidad=1&expresion=mfn=002011;
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Conferir: DE ARAÚJO FILHO, João Ambrósio. Proposta para a implementação do manejo pastoril
sustentável da Caatinga. 2014.https://ava.icmbio.gov.br/pluginfile.php/4592/mod_data/content/19225/
manejo_sustentavel_caatinga.pdf;
41
Conferir: DRUMOND, Marcos Antônio; MORGADO, Luiz Balbino. Espécies arbóreas alternativas para
sistemas agroflorestais no semi-árido brasileiro. In: Embrapa Semiárido-Artigo em anais de congresso
(ALICE). Agrossilvicultura, Viçosa, MG, v. 1, n. 1, p. 43-50, 2004., 2004.https://ainfo.cnptia.embrapa.br/
digital/bitstream/item/186732/1/Agrossilvicultura-v.1-n.1-p.43-50-2004.pdf;
com/centrosabia/docs/sistemas_agroflorestais_no_semi__ri;
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Conferir: NEODINI, Daniella Nunes Rollo; GASPI, F. O. Análise dos efeitos Tóxicos da Avelóz (Euphorbia
tirucalli L.). Revista Científica da FHO| UNIARARAS v, v. 3, n. 2, 2015. http://www.uniararas.br/
revistacientifica/_documentos/art.051-2015.pdf;
118
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Conferir :Embrapa (2020). News. Nordeste tem primeiro viveirista de BRS Capiaçu, capim-elefante da
Embrapa. https://www.embrapa.br/en/busca-de-noticias/-/noticia/55798386/nordeste-tem-primeiro-
viveirista-de-brs-capiacu-capim-elefante-da-embrapa;
45
Conferir:MICCOLIS, Andrew et al. Restauração ecológica com sistemas agroflorestais: como conciliar
conservação com produção: opções para Cerrado e Caatinga. Embrapa Cerrados-Livro técnico
(INFOTECA-E), 2016. https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1069767;
46
Conferir:MICCOLIS, Andrew et al. Restauração ecológica com sistemas agroflorestais: como conciliar
conservação com produção: opções para Cerrado e Caatinga. Embrapa Cerrados-Livro técnico
(INFOTECA-E), 2016. https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1069767;
47
Conferir:MICCOLIS, Andrew et al. Restauração ecológica com sistemas agroflorestais: como conciliar
conservação com produção: opções para Cerrado e Caatinga. Embrapa Cerrados-Livro técnico
(INFOTECA-E), 2016. https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1069767;
48
Conferir:MICCOLIS, Andrew et al. Restauração ecológica com sistemas agroflorestais: como conciliar
conservação com produção: opções para Cerrado e Caatinga. Embrapa Cerrados-Livro técnico
(INFOTECA-E), 2016. https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1069767;
49
Conferir: Embrapa (2007). Technological Solutions. Sistemas de produção integrados - ILPF. https://
www.embrapa.br/en/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/1049/sistemas-de-producao-
integrados---ilpfhttps://agenciaeconordeste.com.br/novo-modelo-de-sistema-de-integracao-lavoura-
pecuaria-floresta-beneficia-caatinga/;
Caatinga. https://agenciaeconordeste.com.br/novo-modelo-de-sistema-de-integracao-lavoura-
pecuaria-floresta-beneficia-caatinga/;
51
Conferir:FARIAS, JL de S.; MESQUITA, AMS; FERNANDES, FEP. Sistemas agroflorestais como inovação
social na sustentabilidade de agroecossistemas de base familiar no semiárido cearense. Embrapa
Caprinos e Ovinos-Documentos (INFOTECA-E), 2018. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/
item/197128/1/CNPC-2018-Doc130.pdf;
52
Conferir: Moreira (2018).http://www.ppgcf.ufrpe.br/sites/www.ppgcf.ufrpe.br/files/documentos/tese_
francisco_tiberio_de_alencar_moreira.pdf;
53
Conferir: HAMELAK, Maria Clara Silva. Agroecologia no semiárido: experiências e proposta de sistema
agroflorestal agroecológico para regiões de caatinga no Ceará. 2021.https://repositorio.ufc.br/bitstream/
riufc/60176/3/2021_dis_mclhamelak.pdf.
119
Ecologia de SAFs no Semiárido
120
Sistema Agroflorestal.
– O consórcio de milho, feijão e mandioca, principalmente associado
à agricultura convencional (adubo químico, venenos, sementes
transgênicas etc.), gera coeficientes agronômicos ou agrícolas quando se
mede a produção deles em quilogramas/hectare, por exemplo.
– Já o consórcio milho, feijão, mandioca, caju, sabiá e gliricídia,
associado às agriculturas de base ecológica e à proposta agroecológica,
gera Coeficientes Agroecológicos. Ou seja, todas as medições em kg/
ha, fitomassa/ha etc. passam a receber esta denominação. Mas para
entender melhor, vamos usar, novamente, uma Linha do Tempo!!!
1982
121
– Puxa, Professora, o que uma pesquisa não pode causar... para o
bem e para o mal, né!? – Disse Flora.
– Por vezes, nem é a pesquisa, Flora, mas como ela é apropriada por
técnicos, agricultores, proprietários... Pastagens bem conduzidas, além
de alimentar, conservam água e solo.
1992
122
Já para os SAFs, Ribaski (1992) destacou o consórcio de Algaroba P.
juliflora com a Palma Forrageira Opuntia ficus-indica, e com a Algaroba
nos espaçamentos 5,0 m x 5,0 m; 7,0 m x 7,0 m; 10,0 m x 10,0 m e 12,0 m x
12,0 m e a Palma Forrageira no espaçamento 2,0 m x 0,5m. A primeira
avaliação da palma com um corte aos três anos de idade mostrou não
haver diferença significativa entre tratamentos em relação à matéria
seca produzida. Neste período, as Algarobas ainda estavam pouco
desenvolvidas, apresentando uma área média de copa em torno de 16,0
m² (ALBUQUERQUE et al., 1986).
Outro SAF identificado foi o da Algaroba e do Capim Buffel, em que
a Algaroba foi sensível à competição, principalmente para obtenção de
água, quando plantada em uma área já estabelecida com Capim Buffel.
A produção de fitomassa seca, aos 30 meses de idade, foi 17,0 t/ha e
2,7 t/ha para a Algaroba isolada e consorciada, respectivamente. A
diferença entre estes dois tratamentos foi da ordem de 540%. Verificaram-
se tendências positivas de que a Algaroba pode melhorar a qualidade
da pastagem de Capim Buffel em proteína bruta, em razão da maior
concentração de nitrogênio. O plantio da Algaroba passou a ser indicado
dois a três anos ao semeio do Capim Buffel para garantir um bom
desenvolvimento inicial da espécie arbórea.
No Sistema CBL (Caatinga + Buffel + Leucena), comparado com o
sistema exclusivo de Caatinga (C), tradicional da região, e com o sistema
de Caatinga + Buffel (CB), os resultados parciais em ganho de peso
mostraram uma acentuada superioridade do grupo CBL sobre o grupo C,
mas moderada sobre o grupo CB. O peso médio no final do terceiro ano
nos animais do CBL foi de 342,7 kg, correspondendo a um incremento de
220% em relação ao peso inicial de 107,1 kg e 48% maior que o incremento
verificado no C (158,5 kg), mas apenas 16% maior que o observado no CB
(200,5 kg).
No SAF envolvendo a produção de borracha natural de Maniçoba
em consórcio com espécies forrageiras, como a Palma Forrageira, e
com Feijão Guandu Cajanus cajan, a exploração do látex, feita por um
período de nove semanas, em 1988, mostrou uma produção variável de
borracha de 5,2 g a 535,0 g por árvore, ficando a média próxima a 100,0
g. Entre as árvores estudadas, 17,5% produziram mais de 20 g de borracha
por semana, sendo que 5% produziram mais de 40 g, o equivalente a
20 kg/ha/semana. A produção por área foi de 33,0; 62,0 e 27,0 kg/ha
para a maniçoba isolada, maniçoba x palma e maniçoba x guandu,
respectivamente.
123
No Sistema Silvipastoril envolvendo o consórcio de Eucalipto com
Gramíneas Forrageiras utilizando o Eucalyptus camaldulensis com
Capim Urochloa Urochloa mosambicensis; Capim Buffel C. ciliaris e Panic
Pannicum maximum, o eucalipto, com oito anos de idade, após ter sido
invadido de forma natural pelas gramíneas, teve parte de sua área cercada
para o estudo. A avaliação da cobertura do estrato herbáceo mostrou
uma ocupação de 63% da área com gramíneas, sendo representadas por
Capim Urochloa (90%), Buffel e Panic (10%), com uma média de 8,75%
de proteína bruta. Novilhas com 30 meses e 230,0 kg de peso vivo inicial
permaneceram na área por um período de três meses, numa taxa de
lotação de 2,7 animais/ha. Os resultados preliminares mostraram um
incremento médio de 57,0 kg por animal, correspondendo a 600 g/
animal/dia. Valores acima da média (500,0 g) para outros animais com
as mesmas características e em igual período em pastagem de Capim-
Buffel Cv. Biloela foram observados.
Já para os SAFs Quebra-Ventos em Área Irrigadas, destacou-se que,
no período seco, entre os meses de julho a outubro, os ventos chegam
a atingir uma velocidade superior a 250 km/dia (AMORIM NETO, 1989),
causando sérios prejuízos à agricultura regional. Foi usado o Eucalyptus
tereticornis, dada a sua boa adaptação à região e à sua arquitetura
de grande massa foliar e distribuição uniforme dos galhos ao longo do
seu fuste. Mensurações feitas em um dos quebra-ventos, aos 17 meses de
idade, mostraram uma altura média de 7,4 m, com diâmetro de 7,5 cm,
para duas fileiras de eucalipto plantado no espaçamento de 2,5 m entre
plantas e 1,25 entre fileiras. As avaliações da influência dos quebra-
ventos sobre a produtividade agrícola somente seriam realizadas após o
segundo ano da implantação. A produtividade média estimada foi de 50
m³/ha/ano (conforme RIBASKI e EMBRAPA-CPATSA).
– Então quer dizer que a maioria dos SAFs para o Semiárido se voltou
mais para pastagens, Professora? – Perguntou Terro.
– As pesquisas oficiais sim, Terro. Mas temos que lembrar que,
segundo Da Silva6 e colaboradores (2014), no Nordeste brasileiro, e não
só no Semiárido, tudo começou com experiências dispersas pelo Sertão,
com projetos vinculados a Organizações Não Governamentais (ONGs) e
por instituições ligadas à Igreja Católica. Isto quer dizer que muitos SAFs
foram implantados sem apoio e pesquisa oficiais.
124
1992
125
no quadro resumo abaixo.
Enquanto na Caatinga Nativa o ganho de peso vivo/ha/ano de
caprino era da ordem 20,0 kg, em Caatinga Rebaixada e em Caatinga
Raleada estes valores chegavam a 40,0 e 37,0 kg, respectivamente.
E, em caso de Períodos Secos mais intensos, enquanto na Caatinga
Nativa o decréscimo pode ser de até 70%, em Caatinga Rebaixada este
valor passa a ser de 52%, e na Caatinga Raleada de 22%.
126
1999
Árvores e
Pr o d u çã o
35-40 200 Arbusto 2-3 02 a 03 - - - - - 60
Pecuária
Forrageiros
Extração
- - - - - - - - - - -
Madeireira
2004
127
Análise bromatológica de forragem usada na alimentação
de bovinos, com base na matéria seca de leucena e
gliricídia
128
2006
129
A Primeira Pesquisa foi denominada “Diversidade e Atividade de
Fungos Micorrízicos Arbusculares após Aplicação de Adubos Orgânicos no
Semi-Árido, Nordeste Brasileiro”, em que foram avaliados os Consórcios
de:
Milho Zea mays L. (var. Sergipano); Feijão Macassar Vigna unguiculata
(L.) Walp (var. Moitinha) e Algodão Herbáceo Gossypium hirsutum L. (var.
H8 – Embrapa CNPA).
Estes consórcios foram conduzidos nos Sistemas de Adubação
Orgânica:
-E – Esterco Caprino incorporado no solo antes do plantio;
-G – Gliricídia incorporada no solo antes do plantio;
-E + G – Esterco e Gliricídia incorporados no solo antes do plantio;
-GC – Gliricídia Aplicada em Cobertura 45 dias após o plantio;
-E+GC – Esterco incorporado no solo antes do plantio e Gliricídia
aplicada em cobertura 45 dias após o plantio;
-T - Tratamento sem adição dos adubos orgânicos.
– Professora o que são Micorrizas? – Perguntou Terro.
– Ah!!! Micorrizas são fungos, ou mofos, como muita gente chama,
que existem no solo e dependem muito da associação com as raízes das
plantas. Elas vivem em simbiose com as plantas. Aumentam a capacidade
das raízes de absorver água e nutrientes e, por sua vez, as plantas
alimentam a elas.
130
As Micorrizas 19 classificam-se em Ecto, Endo e Ectoendomicorrizas.
Nas endomicorrizas, o fungo desenvolve-se intracelularmente. São
divididas em três tipos distintos: Ericóide, Orquidóide e micorrizas
vesículo arbusculares ou, simplesmente, micorrizas arbusculares, ocorre
em cerca de 80% das espécies de plantas (BONFANTE; PEROTO, 1995). Os
fungos que formam endomicorrizas pertencem a uma de 130 espécies.
As Micorrizas Arbusculares são conhecidas como Fungos Micorrízicos
Arbusculares - FMA.
131
– É uma glicoproteína produzida pelos Fungos Micorrízicos
Arbusculares – FMA, e que é associada à formação e estabilização de
agregados do solo e à dinâmica no estoque de carbono 21. Ou seja, quanto
maior a presença dela, maior a estabilidade do solo.
132
Já a segunda pesquisa, denominada “Fungos Micorrízicos
Arbusculares em Diferentes Estádios Sucessionais de Caatinga”, foi
conduzida nos Estádios Sucessionais de caatinga:
-1) pasto (P) - áreas de caatinga desmatadas. Capim Buffel Cenchrus
ciliaris. Pasto para o gado. Protegidas com cerca. Predominância de
vegetação herbácea;
-2) Estádio Inicial (EI) - Capim Buffel Cenchrus ciliaris L. Originalmente
pasto para o gado. Protegidas com cercas. Em regeneração natural de 8
a 10 anos. Vegetação composta de arbustos e herbáceas;
-3) Estádio Intermediário (EIT). Capim Buffel Cenchrus ciliaris L.
Originalmente pasto para o gado. Protegidas com cercas. Em regeneração
natural nos últimos 20 a 25 anos. Vegetação composta de herbáceas,
arbustos e árvores;
-4) Estádio Tardio (ET) – Caatinga Madura. Mais de 50 anos. Sem
corte raso ou perturbações antrópicas de maior porte.
Os resultados demonstraram que os FMA demonstraram::
-Ser importantes no estabelecimento das espécies vegetais que
iniciam o processo de revegetação de áreas;
-As áreas apresentaram baixo potencial de infectividade, sugerindo
a introdução de mudas micorrizadas como uma alternativa viável para
acelerar o processo de revegetação;
-Para os anos de 2006 e 2007, com exceção das áreas em estádio
tardio, os reservatórios de glomalina aumentaram com o avanço do
processo de sucessão vegetal;
-As áreas em estádio tardio de sucessão apresentaram elevada
riqueza de espécies de FMA, indicando que o estabelecimento da
vegetação também exerce efeito sobre a comunidade fúngica e que
as espécies de Glomus e Acaulospora predominaram nas áreas, em
ambos os períodos, possivelmente por serem adaptadas às condições de
semiaridez.
A terceira pesquisa foi denominada de “Relações entre Uso da Terra,
Diversidade e Atividade de Fungos Micorrízicos Arbusculares na Região
Semiárida do Nordeste Brasileiro”. Nela foram estudados os:
-1) Cultivo Agrícola Tradicional com consórcio de Milho Zea mays +
Feijão Phaseolus vulgaris;
-2) Pastagem com espécie herbácea perene Capim Buffel Cenchrus
ciliaris;
3) Campo de Cultivo de Palma Opuntia ficus-indica para produção
de forragem.
133
Para cada um dos 03 Sistemas De Uso foram estabelecidas Parcelas
Agroflorestais com a presença de fileiras intercaladas de árvores de
maniçoba e gliricídia ou sem a presença das árvores Sistema Convencional.
Os resultados comprovaram que:
-A presença das árvores favoreceu a esporulação, a colonização
micorrízica e o número de propágulos infectivos de FMA nos sistemas de
uso da terra;
-Para os anos de 2006 e 2007, o sistema de produção de palma,
independentemente da presença das árvores, contribuiu para a produção
de glomalina pelos FMA;
-A maior riqueza de espécies de FMA foi observada nos sistemas de
uso da terra sem a presença das árvores;
-Não houve efeito significativo da presença das árvores e dos
sistemas de uso da terra sobre a riqueza de espécies de FMA e que espécies
do gênero Glomus predominaram independentemente da presença das
árvores, do sistema de uso da terra e do período de coleta.
2010
134
Raleamento da vegetação natural. 20% da cobertura vegetal arbórea
nativa. Milho em aléias formadas por Leucena. Período de seca. Banco
de Proteínas. Rebanho de 20 matrizes ovinas foi o que apresentou maior
produção de biomassa por área.
Biomassa arbórea em área sob sistemas agroflorestais e sob caatinga nativa em Sobral. CE
Fonte: De Aguiar et al (2010)26
2013
135
- 6) Sistemas de Produção de Forragem com Palma Opuntia ficus-
indica. Fileiras de Gliricídia Gliricidia sepium ( Jacq.) Steud) e Maniçoba
Manihot glaziovii Muel Arg. Fileiras de Gliricídia Gliricidia sepium ( Jacq.)
Steud) e Maniçoba Manihot glaziovii Muel Arg.
136
a produtividade das culturas associadas pela competição por água,
nutrientes e luz (SANCHEZ, 1995; PÉREZ-MARIN et al., 2007).
-Nos sistemas tradicionais (sem fileira de G liricídia e Maniçoba), os
cultivos produziram 33% mais biomassa e a biomassa de milho e feijão foi
o dobro da produzida nos sistemas agroflorestais.
2013
137
Fonte: Adaptado de Araújo Filho (2013)31
138
Participação (%) dos componentes botânicos da caatinga nativa nas dietas de
bovinos, caprinos e ovinos, na estação úmida (E.U.) e na estação Seca (E.S.)
139
Em algumas, são organizados dados da Oferta Forrageira, da
Capacidade de Suporte, do Ganho de Peso Diário, da Produção de Peso
Vivo Anual e as comparações com a Caatinga Rebaixada, Caatinga
Raleada e Caatinga Enriquecida.
Produção anual média de fitomassa (Pfito), disponibilidade de forragem (Dfor),
capacidade de suporte (CSup), ganho de peso diário (GPD) na recria e produção de peso
vivo (PPV) em uma caatinga nativa
140
Produção anual média de fitomassa (Pfito), disponibilidade de forragem (Dfor),
capacidade de suporte (CSup), ganho de peso diário (GPD) na recria e produção de peso
vivo (PPV) em uma caatinga enriquecida com capim gramão, com adubação fosfatada
141
Caatinga rebaixada: estações úmida e seca
Fonte: Araújo Filho (2013)42
2013
142
Os dados de Manipulações da Caatinga nas formas Rebaixada,
Raleada e Enriquecida, do SISPRO, do CBL e do SAF-Sobral, com
coeficientes importantes, foram resumidos no quadro abaixo a seguir.
143
João Ambrósio (2014), inclusive, publicou dados comparativos da
produção de milho no Sistema Tradicional e no SAF -Sobral em relação
ao Ceará.
Comparação da produção de milho (kg/ha/ano) no período
1998 a 2007 no estado do Ceará
Pesos médios ao nascimento (PN, kg), e ao desmame (PD, kg), ganhos de peso total (GPT,
kg) e diário (GPD, g)capacidade de suporte(CS, cab/ha/ano) e produção de peso vivo (PPV,
kg/ha/ano) dos cordeiros nascidos nas estações úmida (Umi) e seca (Sec) nos sistemas de
produção tradicional (Tr) e no SAF-Sobral.
144
Ganhos de peso diários médios (g) de bovinos caprinos e ovinos na estação úmida (E. U.) e
estação seca (E. S.), sob os tratamentos de manipulação da caatinga
145
Disponibilidade de forragem (Dfor), capacidade de suporte (CSup), ganho de peso diário
(GPD) na recria e produção de peso vivo (PPV) em caatinga manipulada
Ambrósio (2014), neste estudo, finalizou com alguns dados econômicos sobre a instalação
de um SAF para 20 matrizes ovinas ou caprinas.
2016
147
Também foram analisados dados de produção do Feijão Caupi
isolado e em SAFs.'
Produtividade do feijão-caupi nos sistemas agroflorestais
e em monocultivo
148
- Logo abaixo podemos observar que o Fluxo de Caixa apontou
dados positivos para o SAF com Eucalipto. O uso de Fluxo de Caixa não é
muito comum em análises de SAFs.
Fluxo de caixa considerando a venda de lenha e a venda da lenha em
conjunto com estacas no sistema em monocultivo dos dois clones de
eucalipto no espaçamento 3 m x 2 m aos 36 meses
149
Referências
1
Conferir: CAPORAL, Francisco Roberto; PAULUS, Gervásio; COSTABEBER, José Antônio. Agroecologia:
uma ciência do campo da complexidade. 2009.http://www.emater.tche.br/site/arquivos_pdf/teses/
Agroecologiaumacienciadocampodacomplexidade.pdf;
2
Conferir: FREIRE, L. C. et al. Alguns aspectos econômicos sobre a implantação e utilização de capim
buffel em área de caatinga. EMBRAPA-CPATSA, 1982.https://www.embrapa.br/en/busca-de-
publicacoes/-/publicacao/132090/alguns-aspectos-economicos-sobre-a-implantacao-e-utilizacao-
de-capim-buffel-em-area-de-caatinga;
3
Conferir: FREIRE, L. C. et al. Alguns aspectos econômicos sobre a implantação e utilização de capim
buffel em área de caatinga. EMBRAPA-CPATSA, 1982.https://www.embrapa.br/en/busca-de-
publicacoes/-/publicacao/132090/alguns-aspectos-economicos-sobre-a-implantacao-e-utilizacao-
de-capim-buffel-em-area-de-caatinga;
4
Foi deixada a grafia da época;
5
Conferir: RIBASKI, Jorge. Sistemas agroflorestais no Semi-Arido brasileiro. In: Embrapa Semiárido-
Artigo em anais de congresso (ALICE). In: ENCONTRO BRASILEIRO DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO
FLORESTAL, 2., 1991, Curitiba. Sistemas agroflorestais no Brasil: aspectos técnicos e econômicos: anais.
Colombo: EMBRAPA-CNPF, 1992., 1992. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/133041;
6
Conferir: DA SILVA, Teresinha Teixeira; DRUMOND, Marcos Antonio; BAKKE, Ivonete Alves. Agrofloresta
no Semiárido cearense: uma experiência de sucesso no município de Nova Olinda. In: Embrapa
Semiárido-Artigo em anais de congresso (ALICE). In: CONGRESSO INTERNACIONAL DA REALIDADE
SEMIÁRIDA, 2.; SIMPÓSIO ALAGOANO SOBRE ECOSSISTEMAS DO SEMIÁRIDO, 3., 2014, Delmiro
Gouveia. Anais... Delmiro Gouveia: UFLA, Campus do Sertão, 2014., 2014. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/
digital/bitstream/item/111855/1/Drumund-2014.pdf;
7
Conferir: DE ARAÚJO FILHO, J. A. Manipulação da vegetação lenhosa da caatinga para fins pastoris.
Embrapa Caprinos e Ovinos-Circular Técnica (INFOTECA-E), 1992.https://www.infoteca.cnptia.embrapa.
br/bitstream/doc/514296/1/CT11.pdf;
8
Conferir: DE ARAÚJO FILHO, J. A. Manipulação da vegetação lenhosa da caatinga para fins pastoris.
Embrapa Caprinos e Ovinos-Circular Técnica (INFOTECA-E), 1992.https://www.infoteca.cnptia.embrapa.
br/bitstream/doc/514296/1/CT11.pdf;
9
Conferir: DE ARAÚJO FILHO, J. A. Manipulação da vegetação lenhosa da caatinga para fins pastoris.
Embrapa Caprinos e Ovinos-Circular Técnica (INFOTECA-E), 1992.https://www.infoteca.cnptia.embrapa.
br/bitstream/doc/514296/1/CT11.pdf;
10
Conferir: DE ARAÚJO FILHO, João Ambrósio; BARBOSA, Tânia Maria Leal. Sistemas agrícolas
sustentáveis para regiões semi-áridas. Embrapa Caprinos e Ovinos-Circular Técnica (INFOTECA-E), 1999.
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/515302;
11
Conferir: DE ARAÚJO FILHO, João Ambròsio; BARBOSA, Tânia Maria Leal. Sistemas agrícolas
sustentáveis para regiões semi-áridas. Embrapa Caprinos e Ovinos-Circular Técnica (INFOTECA-E), 1999.
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/515302;
12
Conferir: DRUMOND, Marcos Antônio; MORGADO, Luiz Balbino. Espécies arbóreas alternativas para
sistemas agroflorestais no semi-árido brasileiro. In: Embrapa Semiárido-Artigo em anais de congresso
(ALICE). Agrossilvicultura, Viçosa, MG, v. 1, n. 1, p. 43-50, 2004., 2004. https://www.alice.cnptia.embrapa.
br/alice/bitstream/doc/155372/1/Agrossilviculturav.1n.1p.43502004.pdf;
13
Conferir: DRUMOND, Marcos Antônio; MORGADO, Luiz Balbino. Espécies arbóreas alternativas para
sistemas agroflorestais no semi-árido brasileiro. In: Embrapa Semiárido-Artigo em anais de congresso
(ALICE). Agrossilvicultura, Viçosa, MG, v. 1, n. 1, p. 43-50, 2004., 2004. https://www.alice.cnptia.embrapa.
br/alice/bitstream/doc/155372/1/Agrossilviculturav.1n.1p.43502004.pdf;
150
14
Conferir: ANDRADE, Brisa Marina Silva et al. Uso da gliricídia (Gliricidia sepium) para alimentação
animal em Sistemas Agropecuários Sustentáveis. Scientia Plena, v. 11, n. 4, 2015.http://scientiaplena.org.
br/sp/article/view/2476;
15
Conferir: ANDRADE, Brisa Marina Silva et al. Uso da gliricídia (Gliricidia sepium) para alimentação
animal em Sistemas Agropecuários Sustentáveis. Scientia Plena, v. 11, n. 4, 2015.http://scientiaplena.org.
br/sp/article/view/2476;
16
Conferir: MAIA, Stoécio Malta Ferreira et al. Impactos de sistemas agroflorestais e convencional sobre
a qualidade do solo no semi-árido cearense. Revista Árvore, v. 30, n. 5, p. 837-848, 2006. https://www.
scielo.br/pdf/rarv/v30n5/a18v30n5.pdf;
17
Conferir: DA SILVA SOUSA, Carla. Diversidade e atividade de fungos micorrízicos arbusculares em
agroecossistemas do semi-árido paraibano. 2009.https://attena.ufpe.br/handle/123456789/9295;
Conferir: HOFFMANN, L. V.; LUCENA, V. S. Para entender Micorrizas Arbusculares. Embrapa Algodão-
19
ARSUserFiles/30640500/Glomalin/Glomalinbrochure.pdf;
23
Conferir: Magalhães, N. Esporos. https://www.todamateria.com.br/esporos/#: :text=Os%20esporos%20
s%C3%A3o%20estruturas%20pequenas,serem%20deslocados%20por%20grandes%20dist%C3%A2ncias;
24
Conferir: SAGGIN JUNIOR, O. J. et al. Manual de curadores de germoplasma-micro-organismos:
fungos micorrízicos arbusculares. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia-Documentos
(INFOTECA-E), 2011.https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/933491;
25
Conferir: DE AGUIAR, Maria Ivanilda et al. Diversidade e biomassa arbórea em sistemas agroflorestais.
In: Embrapa Caprinos e Ovinos-Artigo em anais de congresso (ALICE). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA, 18., 2010, Teresina. Novos caminhos para a agricultura
conservacionista no Brasil. Teresina: Embrapa Meio-Norte: Universidade Federal do Piauí, 2010. 4 f. 1
CD-ROM., 2010. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/142053/1/CNPC-Diversidade-e-
biomassa.pdf;
26
Conferir: DE AGUIAR, Maria Ivanilda et al. Diversidade e biomassa arbórea em sistemas agroflorestais.
In: Embrapa Caprinos e Ovinos-Artigo em anais de congresso (ALICE). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA, 18., 2010, Teresina. Novos caminhos para a agricultura
conservacionista no Brasil. Teresina: Embrapa Meio-Norte: Universidade Federal do Piauí, 2010. 4 f. 1
CD-ROM., 2010. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/142053/1/CNPC-Diversidade-e-
biomassa.pdf;
151
27
Conferir: MARTINS, Júlio CR et al. Produtividade de biomassa em sistemas agroflorestais e tradicionais
no Cariri Paraibano. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 17, p. 581-587, 2013.https://
www.scielo.br/j/rbeaa/a/hzNtfSrJcfmtGDdSpgYdvCm/?format=pdf&lang=pt;
28
Conferir: Fontes, H.R. Martins, C.R. 2010. Embrapa. Ageitec. Árvore do Conhecimento.
Coco. Cultivo nas Entrelinhas.https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/coco/arvore/
CONT000gl5m1ff702wx5ok0xkgyq5mt1fmml.html;
29
Conferir: ANDRADE, Brisa Marina Silva et al. Uso da gliricídia (Gliricidia sepium) para alimentação
animal em Sistemas Agropecuários Sustentáveis. Scientia Plena, v. 11, n. 4, 2015.http://scientiaplena.org.
br/sp/article/view/2476;
30
Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto Dom
Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de Agroecologia,
Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.:https://repositorio.iica.int/bitstream/11324/4209/1/BVE17099221p.pdf;
31
Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto Dom
Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de Agroecologia,
Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.:https://repositorio.iica.int/bitstream/11324/4209/1/BVE17099221p.pdf;
32
Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto Dom
Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de Agroecologia,
Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.:https://repositorio.iica.int/bitstream/11324/4209/1/BVE17099221p.pdf;
33
Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto Dom
Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de Agroecologia,
Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.:https://repositorio.iica.int/bitstream/11324/4209/1/BVE17099221p.pdf;
34
Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto Dom
Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de Agroecologia,
Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.:https://repositorio.iica.int/bitstream/11324/4209/1/BVE17099221p.pdf
35
Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto Dom
Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de Agroecologia,
Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.:https://repositorio.iica.int/bitstream/11324/4209/1/BVE17099221p.pdf;
36
Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto Dom
Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de Agroecologia,
Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.:https://repositorio.iica.int/bitstream/11324/4209/1/BVE17099221p.pdf;
37
Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto Dom
Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de Agroecologia,
Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.:https://repositorio.iica.int/bitstream/11324/4209/1/BVE17099221p.pdf;
38
Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto Dom
Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de Agroecologia,
Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.:https://repositorio.iica.int/bitstream/11324/4209/1/BVE17099221p.pdf;
39
Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto Dom
Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de Agroecologia,
Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.:https://repositorio.iica.int/bitstream/11324/4209/1/BVE17099221p.pdf;
40
Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto Dom
Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de Agroecologia,
Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.:https://repositorio.iica.int/bitstream/11324/4209/1/BVE17099221p.pdf;
41
Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto Dom
Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de Agroecologia,
Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.:https://repositorio.iica.int/bitstream/11324/4209/1/BVE17099221p.pdf;
152
42
Conferir: ARAÚJO FILHO, J. Manejo pastoril sustentável da caatinga. IICA, Brasília (Brasil) Projeto Dom
Helder Camara, Recife (Brasil) Projeto SEMEAR, Brasília (Brasil) Associação Brasileira de Agroecologia,
Rio Grande do Sul (Brasil), 2013.:https://repositorio.iica.int/bitstream/11324/4209/1/BVE17099221p.pdf;
43
Conferir: SILVA, Aderbal Marcos de Azevedo et al. Manejo da Caatinga para produção de caprinos e
ovinos. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, v. 14, p. 77-90, 2013.https://www.scielo.br/j/rbspa/
a/733ThmLwSpcP7B7vxVw6qMy/?format=pdf&lang=pt;
44
Conferir: SILVA, Aderbal Marcos de Azevedo et al. Manejo da Caatinga para produção de caprinos e
ovinos. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, v. 14, p. 77-90, 2013.https://www.scielo.br/j/rbspa/
a/733ThmLwSpcP7B7vxVw6qMy/?format=pdf&lang=pt;
45
Conferir: DE ARAÚJO FILHO, João Ambrósio. Proposta para a implementação do manejo pastoril
sustentável da Caatinga. 2014.https://ava.icmbio.gov.br/pluginfile.php/4592/mod_data/content/19225/
manejo_sustentavel_caatinga.pdftir;
46
Conferir: DE ARAÚJO FILHO, João Ambrósio. Proposta para a implementação do manejo pastoril
sustentável da Caatinga. 2014.https://ava.icmbio.gov.br/pluginfile.php/4592/mod_data/content/19225/
manejo_sustentavel_caatinga.pdftir;
47
Conferir: DE ARAÚJO FILHO, João Ambrósio. Proposta para a implementação do manejo pastoril
sustentável da Caatinga. 2014.https://ava.icmbio.gov.br/pluginfile.php/4592/mod_data/content/19225/
manejo_sustentavel_caatinga.pdftir;
48
Conferir: DE ARAÚJO FILHO, João Ambrósio. Proposta para a implementação do manejo pastoril
sustentável da Caatinga. 2014.https://ava.icmbio.gov.br/pluginfile.php/4592/mod_data/content/19225/
manejo_sustentavel_caatinga.pdftir;
49
Conferir: DE ARAÚJO FILHO, João Ambrósio. Proposta para a implementação do manejo pastoril
sustentável da Caatinga. 2014.https://ava.icmbio.gov.br/pluginfile.php/4592/mod_data/content/19225/
manejo_sustentavel_caatinga.pdftir;
50
Conferir: DE ARAÚJO FILHO, João Ambrósio. Proposta para a implementação do manejo pastoril
sustentável da Caatinga. 2014.https://ava.icmbio.gov.br/pluginfile.php/4592/mod_data/content/19225/
manejo_sustentavel_caatinga.pdftir;
51
Conferir:DE ARAÚJO FILHO, João Ambrósio. Proposta para a implementação do manejo pastoril
sustentável da Caatinga. 2014.https://ava.icmbio.gov.br/pluginfile.php/4592/mod_data/content/19225/
manejo_sustentavel_caatinga.pdftir;
52
Conferir:DE ARAÚJO FILHO, João Ambrósio. Proposta para a implementação do manejo pastoril
sustentável da Caatinga. 2014.https://ava.icmbio.gov.br/pluginfile.php/4592/mod_data/content/19225/
manejo_sustentavel_caatinga.pdftir;
53
Conferir:DE ARAÚJO FILHO, João Ambrósio. Proposta para a implementação do manejo pastoril
sustentável da Caatinga. 2014.https://ava.icmbio.gov.br/pluginfile.php/4592/mod_data/content/19225/
manejo_sustentavel_caatinga.pdftir;
54
Conferir: GONÇALVES, A. L. R. Sistemas Agroflorestais no Semiárido Brasileiro: estratégias para
combate à desertificação e enfrentamento às mudanças climáticas (136 p.). Recife: Centro Sabiá/
Caatinga, 2016. https://issuu.com/centrosabia/docs/sistemas_agroflorestais_no_semi__ri;
55
Conferir: Moreira, T de A. Avaliação de um Sistema agroflorestal na região de Itaparica, Semiárido
pernambucano / Francisco Tibério de Alencar Moreira. – Recife, 2018. 101 f.: il. http://www.ppgcf.ufrpe.br/
sites/www.ppgcf.ufrpe.br/files/documentos/tese_francisco_tiberio_de_alencar_moreira.pdf;
56
Conferir: GONÇALVES, A. L. R. Sistemas Agroflorestais no Semiárido Brasileiro: estratégias para
combate à desertificação e enfrentamento às mudanças climáticas (136 p.). Recife: Centro Sabiá/
Caatinga, 2016. https://issuu.com/centrosabia/docs/sistemas_agroflorestais_no_semi__ri;
153
57
Conferir: Moreira, T de A. Avaliação de um Sistema agroflorestal na região de Itaparica, Semiárido
pernambucano / Francisco Tibério de Alencar Moreira. – Recife, 2018. 101 f.: il. http://www.ppgcf.ufrpe.br/
sites/www.ppgcf.ufrpe.br/files/documentos/tese_francisco_tiberio_de_alencar_moreira.pdf;
58
Conferir: Moreira, T de A. Avaliação de um Sistema agroflorestal na região de Itaparica, Semiárido
pernambucano / Francisco Tibério de Alencar Moreira. – Recife, 2018. 101 f.: il. http://www.ppgcf.ufrpe.br/
sites/www.ppgcf.ufrpe.br/files/documentos/tese_francisco_tiberio_de_alencar_moreira.pdf;
59
Conferir: Moreira, T de A. Avaliação de um Sistema agroflorestal na região de Itaparica, Semiárido
pernambucano / Francisco Tibério de Alencar Moreira. – Recife, 2018. 101 f.: il. http://www.ppgcf.ufrpe.br/
sites/www.ppgcf.ufrpe.br/files/documentos/tese_francisco_tiberio_de_alencar_moreira.pdf;
60
Conferir: CEF. Fluxo de Caixa. https://www.caixa.gov.br/educacao-financeira/empresa/fluxo-de-caixa/
Paginas/default.aspx.
154
Ecologia de SAFs no Semiárido
2007
155
O Café Coffea arabica L se destacou em abundância (177 indivíduos),
junto com Pinha Annona sp (168 indivíduos) e Mamão C. papaya (106
indivíduos), mas ocorreu em apenas 08 quintais. A área dos quintais
amostrados variou de 0,1 ha a 0,85 ha e a riqueza de 12 a 38 etnoespécies
de plantas.
As famílias que apresentaram maior número de etnoespécies
reconhecidas foram Fabaceae (18 spp.) e Anacardiaceae (14 spp.).
As Mangas Mangifera indica L contribuíram com cerca de 4% da
cobertura vegetal total amostrada, sendo as mais representativas no
fornecimento de sombra, seguidas de Pinha A. squamosa; Coco Cocos
nucifera L; Café C. arabica; Siriguela Spondias purpurea L e Umbu
Spondias tuberosa Arr. Câm
Quintal Produtivo
Fonte: Crispim (2019)4
156
2009
157
2010
158
bem “fechada” e bem “grossa” ela pode ser pobre em diversidade? –
Perguntou Hidra.
– Sim, Hidra! Muitos locais favorecem a presença maior de algumas
plantas naturalmente, como é o caso da Sabiá e do Pau Branco. Já em
outros, é pelo fato de que esta Caatinga foi “mexida” no passado e outras
plantas passam a dominar o local. Ou mesmo, em áreas de agricultura e
pastagem abandonadas, é comum a ocupação primeiro por Marmeleiros,
Mofumbos, Malva Branca, Velames, Juremas Pretas, entre outras plantas.
São plantas mais rústicas. Elas estão cumprindo uma função ecológica
como pioneiras, ou seja , permitindo que, depois, outras plantas mais
exigentes possam ocupar a área futuramente.
A diversidade arbórea observada nas áreas manipuladas/manejadas
foi semelhante à da Caatinga, respaldando a ideia de que, com os SAFs,
pode-se manter níveis semelhantes aos das áreas nativas.
Caatinga Raleada
Fonte: Fernandes (2019)9
159
2019
160
Composição das pesquisas em florística e fitossociologia na Caatinga
161
Em seguida ao Pau Branco se destacaram a Catingueira Poincianella
bracteosa; o Marmeleiro Croton jacobinnesis; o Mofumbo Combretum
leprosum; o Mororó Bauhinia cheilantha e a Sabiá Mimosa caesalpiniifolia.
Listagem das espécies predominantes em Sistemas Agroflorestais. N: Número de indivíduos:
% porcentagem de indivíduos.
2009
162
A Primeira Pesquisa foi denominada “Diversidade e Atividade de
Fungos Micorrízicos Arbusculares após Aplicação de Adubos Orgânicos
no Semi-Árido, Nordeste Brasileiro”. Nela foram avaliados os consórcios
de Milho Zea mays L. (var. Sergipano); Feijão Macassar Vigna unguiculata
(L.) Walp (var. Moitinha) e Algodão Herbáceo Gossypium hirsutum L. (var.
H8 – Embrapa CNPA) .
Já os Sistemas de Adubação Orgânica foram identificados como:
E – Esterco Caprino incorporado no solo antes do plantio; G – Gliricídia
incorporada no solo antes do plantio; E + G – Esterco e Gliricídia
incorporados no solo antes do plantio; GC – Gliricídia Aplicada em
Cobertura 45 dias após o plantio; E+GC – Esterco incorporado no solo
antes do plantio e Gliricídia aplicada em cobertura 45 dias após o plantio;
e T - Tratamento sem adição dos adubos orgânicos.
Um outro experimento que pode estar associado a um SAF no
Semiárido, seria o de fornecer a Gliricídia a partir das aleias plantadas,
ou de áreas de plantio mais adensado.
Os resultados demonstraram que não foi possível identificar o sistema
de adubação que mais favoreceu a comunidade de Fungos Micorrízicos
Arbusculares - FMA associados ao milho e feijão. Contudo, estes foram
superiores ao tratamento sem adição dos adubos orgânicos.
Nos anos estudados (2006 e 2007), o sistema de adubação E+GC
favoreceu a produção de esporos e de glomalina na rizosfera do
algodoeiro.
Em 2007, um ano seco, independentemente do sistema de adubação
e da cultura, houve aumento significativo da densidade de esporos,
colonização micorrízica, produção de glomalina (com exceção do
algodão) e riqueza de espécies de FMA.
Os sistemas E e E+GC apresentaram maior riqueza de espécies que
os demais sistemas de adubação, independente da cultura e do ano.
163
Espécies de FMA em cultivo consorciado de milho, feijão e algodão sob
diferentes sistemas de adubação orgânica, durante os dois anos de
condução do experimento em Taperoá, PB.
164
Espécies arbóreas com indivíduos com diâmetro a altura do peito (DAP) > 3 cm nos estádios
sucessionais de caatinga, em Patos, PB.
165
Espécies de FMA nas áreas sob diferentes estádios sucessionais de caatinga, durantes os
períodos chuvoso e seco
166
Espécies de FMA nos sistemas de uso da terra, com e sem presença das árvores em
Taperoá, PB.
167
Referências
Disponível em: http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/714/599;
1
2
Conferir: DUQUE-BRASIL, Reinaldo et al. Riqueza de plantas e estrutura de quintais familiares no semi-
árido norte mineiro. Revista Brasileira de Biociências, v. 5, n. S2, p. 864-866, 2007.http://www.ufrgs.br/
seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/714/599;
3
Conferir: MIRANDA, Tatiana Mota et al. Etnobotânica de restinga em comunidades caiçaras da
ilha do Cardoso (SP) e da ilha de Santa Catarina (SC). 2006. https://repositorio.ufsc.br/bitstream/
handle/123456789/89087/227236.pdf?sequence=1;
4
Conferir: CRISPIM, M. 2019. Agroflorestas vão mudando a paisagem do Semiárido. https://
agenciaeconordeste.com.br/agroflorestas-vao-mudando-a-paisagem-do-semiarido/;
5
Conferir: SILVA, Valdívida Maria Aragão et al. Análise florística e estrutural do estrato arbóreo-arbustivo
de um sistema agroflorestal na caatinga, em Sobral, CE. In: Embrapa Caprinos e Ovinos-Artigo em
anais de congresso (ALICE). In: WORKSHOP INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA NA EMBRAPA,
2009, Brasília, DF. Resumos e palestras apresentados. Brasília, DF: Embrapa, 2009. 4 f. 1 CD-ROM., 2009.
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/857004;
6
Conferir: SILVA, Valdívida Maria Aragão et al. Análise florística e estrutural do estrato arbóreo-arbustivo
de um sistema agroflorestal na caatinga, em Sobral, CE. In: Embrapa Caprinos e Ovinos-Artigo em
anais de congresso (ALICE). In: WORKSHOP INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA;
7
Disponível em: DE AGUIAR, Maria Ivanilda et al. Diversidade e biomassa arbórea em sistemas
agroflorestais. In: Embrapa Caprinos e Ovinos-Artigo em anais de congresso (ALICE). In: REUNIÃO
BRASILEIRA DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA, 18., 2010, Teresina. Novos caminhos
para a agricultura conservacionista no Brasil. Teresina: Embrapa Meio-Norte: Universidade Federal do
Piauí, 2010. 4 f. 1 CD-ROM., 2010. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/865794
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/142053/1/CNPC-Diversidade-e-biomassa.pdf;
8
Conferir: DE AGUIAR, Maria Ivanilda et al. Diversidade e biomassa arbórea em sistemas agroflorestais.
In: Embrapa Caprinos e Ovinos-Artigo em anais de congresso (ALICE). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE
MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA, 18., 2010, Teresina. Novos caminhos para a agricultura
conservacionista no Brasil. Teresina: Embrapa Meio-Norte: Universidade Federal do Piauí, 2010. 4 f. 1 CD-
ROM., 2010. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/865794;
9
Conferir: Fernandes, F.E.P. Embrapa. Multimedia Image Bank. Caatinga manipulada em período seco.
https://www.embrapa.br/en/busca-de-imagens/-/midia/4709001/caatinga-manipulada-em-periodo-
seco;
10
Conferir: MENDES, Matheus Martins. Potencialidades do sistema agroflorestal para reflorestamento da
Caatinga: uma experiência no assentamento Moacir Lucena-Apodi/RN. 2019. https://repositorio.ufrn.br/
bitstream/123456789/28041/1/MatheusMartinsMendes_DISSERT.pdf;
11
Conferir: MENDES, Matheus Martins. Potencialidades do sistema agroflorestal para reflorestamento da
Caatinga: uma experiência no assentamento Moacir Lucena-Apodi/RN. 2019. https://repositorio.ufrn.br/
bitstream/123456789/28041/1/MatheusMartinsMendes_DISSERT.pdf;
12
Conferir: MENDES, Matheus Martins. Potencialidades do sistema agroflorestal para reflorestamento da
Caatinga: uma experiência no assentamento Moacir Lucena-Apodi/RN. 2019. https://repositorio.ufrn.br/
bitstream/123456789/28041/1/MatheusMartinsMendes_DISSERT.pdf;
13
Conferir: MENDES, Matheus Martins. Potencialidades do sistema agroflorestal para reflorestamento da
Caatinga: uma experiência no assentamento Moacir Lucena-Apodi/RN. 2019. https://repositorio.ufrn.br/
bitstream/123456789/28041/1/MatheusMartinsMendes_DISSERT.pdf;
14
Conferir: MENDES, Matheus Martins. Potencialidades do sistema agroflorestal para reflorestamento da
Caatinga: uma experiência no assentamento Moacir Lucena-Apodi/RN. 2019. https://repositorio.ufrn.br/
bitstream/123456789/28041/1/MatheusMartinsMendes_DISSERT.pdf;
168
15
Disponível em: https://attena.ufpe.br/handle/123456789/9295;
16
Conferir: DA SILVA SOUSA, Carla. Diversidade e atividade de fungos micorrízicos arbusculares em
agroecossistemas do semi-árido paraibano. 2009.https://attena.ufpe.br/handle/123456789/929;
169