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Registro de Estabelecimentos
Abatedouro Frigorífico –
Bovinos e Suínos
Base legal:
• Portaria 711/1995;
• TOMO I;
• Art. 42. O estabelecimento de produtos de origem animal deve dispor das seguintes condições básicas e
comuns, respeitadas as particularidades tecnológicas cabíveis, sem prejuízo de outros critérios estabelecidos em
normas complementares:
IV - pátio e vias de circulação pavimentados e perímetro industrial em bom estado de conservação e limpeza;
VIII - ordenamento das dependências, das instalações e dos equipamentos, para evitar estrangulamentos no
fluxo operacional e prevenir a contaminação cruzada;
XI - forro nas dependências onde se realizem trabalhos de recepção, manipulação e preparo de matérias-
primas e produtos comestíveis;
XIV - barreiras sanitárias que possuam equipamentos e utensílios específicos nos acessos à área de produção e
pias para a higienização de mãos nas áreas de produção;
XIX - dependência para higienização de recipientes utilizados no transporte de matérias primas e produtos;
DECRETO Nº 9013/2017 (RIISPOA) alterado pelo Decreto Nº 10.468/2020;
• Art. 42. O estabelecimento de produtos de origem animal deve dispor das seguintes condições básicas e
comuns, respeitadas as particularidades tecnológicas cabíveis, sem prejuízo de outros critérios
estabelecidos em normas complementares:
XXI - rede de abastecimento de água com instalações para armazenamento e distribuição, em volume
suficiente para atender às necessidades industriais e sociais e, quando for o caso, instalações para
tratamento de água;
XXIII - rede diferenciada e identificada para água não potável, quando a água for utilizada para outras
aplicações, de forma que não ofereça risco de contaminação aos produtos;
XXIV - rede de esgoto projetada e construída de forma a permitir a higienização dos pontos de coleta de
resíduos, dotada de dispositivos e equipamentos destinados a prevenir a contaminação das áreas
industriais;
DECRETO Nº 9013/2017 (RIISPOA) alterado pelo Decreto Nº 10.468/2020;
• Art. 42. O estabelecimento de produtos de origem animal deve dispor das seguintes condições básicas e
comuns, respeitadas as particularidades tecnológicas cabíveis, sem prejuízo de outros critérios
estabelecidos em normas complementares:
XXVIII - sede para o SIF, compreendidos a área administrativa, os vestiários e as instalações sanitárias, nos
estabelecimentos sob inspeção em caráter permanente; (Redação dada pelo Decreto 10.468, de 2020);
I - instalações e equipamentos para recepção e acomodação dos animais, com vistas ao atendimento dos
preceitos de bem-estar animal, localizados a uma distância que não comprometa a inocuidade dos produtos;
II - instalações específicas para exame e isolamento de animais doentes ou com suspeita de doença;
III - instalação específica para necropsia com forno crematório anexo, autoclave ou outro equipamento
Verificar a localização inadequada de bloco industrial em relação a locais com alta carga de odores
ventos dominantes dos currais/ pocilgas/lagoas para o bloco industrial;
PLANTA DE SITUAÇÃO
• Localização de diferentes instalações Contrafluxos / Fontes de mau cheiro
Graxaria – mín. 5 metros do bloco industrial (Preconizado na Portaria Nº. 711-1995 – abate de suínos –,
aplica-se para bovinos);
Depósito de cascos e chifres – Afastado no bloco industrial onde manipula produtos comestíveis;
Fluxo unidirecional;
Hoje: redução do tempo de jejum (12 horas) permite redução da quantidade dos currais, mas deve
ainda existir “FOLGA TÉCNICA*”, tendo em vista os imprevistos que ocorrem (paralisação do abate,
com sobra de animais para dia seguinte);
Matadouro-sanitário – obrigatório apenas para países que exigem este requisito específico;
Brete de contenção;
Curral de observação
Capacidade - mín. 5% da matança
Banheiro de aspersão, rampa, seringa (tamanho varia conforme velocidade), chuveiro e box -
conforme TOMO I;
PLANTA BAIXA
• Pocilga de chegada e seleção:
Número de rampas para desembarque uma para cada 800 (oitocentos) suínos/dia;
• Pocilga de matança:
Suíno até 100 kg, em caso de programação de dieta na propriedade mínimo 0,60 m;
Demais casos 1 m² (um metro quadrado) por suínos área útil 1/3 a mais da capacidade diária de
abate;
Corredor de comunicação das pocilgas com o box do chuveiro anterior à insensibilização largura
mínima de 1 m (um metro)/coberto;
(Portaria 711/1995)
PLANTA BAIXA
• Bloco industrial:
Avaliação geral da planta baixa, com identificação dos acessos de funcionários e fluxo para cada
setor;
• Bloco industrial:
Verificação dos equipamentos e legendas, item por item, bem como localização e
conformidade dos mesmos;
Trilhos, rolete, sangria, plataforma, mesa vísceras, transpasses, pontos de inspeção, toalete,
desvio para o DIF, DIF, etc...
Avaliação de temperatura dos setores que necessitam climatização (câmaras, antecâmaras, etc.);
Avaliação de todos equipamentos e fluxo, desde o box até o corredor das câmaras:
Verificar se possui todos os equipamentos necessários, inclusive lavatórios e esterilizadores, em locais próprios;
Ausência de:
(Portaria 711/1995)
PLANTA BAIXA
Bloco industrial:
ESCALDAGEM E DEPILAÇÃO
(Portaria 711/1995)
Suínos Obrigatório o uso de mesa rolante para evisceração e inspeção de vísceras, permitindo-se o
uso de mesas fixas, em aço inoxidável, para abate até 100 (cem) animais/dia.
PLANTA BAIXA
Bloco industrial:
BOVINOS
• Mesa de inspeção (fixa) Velocidade máxima: 30 – 40 bois/hora, devendo haver verificação de
sincronia pelo SIF local;
• Áreas para: preparo de vísceras, inspeção das vísceras, e “retenção” (espera), pois a carcaça será
inspecionada apenas depois;
• Área de espera: permitir separação entre as vísceras (individualização) para correlação com as
respectivas carcaças;
• Inspeção de cabeças: o trilho deve ter área de “retenção” (espera) após a operação de inspeção;
• Costuma faltar: esterilizadores e espaço para operações de inspeção, em se tratando de mesa fixa,
nora manual;
PLANTA BAIXA
Bloco industrial:
Bloco industrial:
Tuneis de congelamento:
Agradecimentos a:
• Carlos Eduardo de Souza Rodrigues (DIPOA) • Carla de Cassia Silva Bueno (DIPOA)
• Manoel Augusto Soares Junior (DIPOA) • Carlos Magno Marques Lopes (DIPOA)