Effects of Ambient Particulate Exposure On Blood Lipid Levels in Hypertension Inpatients - PMC

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29/03/2023, 23:05 Efeitos da exposição ambiental a material particulado nos níveis de lipídios sanguíneos em pacientes hipertensos internados - PMC
Frente Saúde Pública. 2023; 11: 1106852. PMCID: PMC9989317

Publicado online em 21 de fevereiro de 2023. doi: 10.3389/fpubh.2023.1106852 PMID: 36895693
Efeitos da exposição ambiental a partículas nos níveis de lipídios no sangue em pacientes internados
com hipertensão
, 1 2 1 1 1 1 1 2 ,3 ,*
Yanfang Gao, Chenwei Li, Lei Huang, Kun Huang, Miao Guo, Xingye Zhou, e Xiaokang Zhang
Abstrato
Fundo
Com o desenvolvimento da modernização, vários estudos de exposição ao material particulado atmosférico

conduzidos na China confirmaram efeitos adversos à saúde cardiovascular. No entanto, existem poucos
estudos sobre o efeito do material particulado nos níveis de lipídios no sangue em pacientes com doenças
cardiovasculares, especialmente no sul da China. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre a
exposição de curto e longo prazo ao material particulado ambiental e os níveis de marcadores lipídicos no
sangue em pacientes internados com hipertensão em Ganzhou, China.
Métodos
Os dados sobre o teste de índice lipídico de admissão para pacientes internados com hipertensão, divididos
em pacientes com e sem doença de arteriosclerose, foram extraídos do grande centro de dados do hospital
de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2020, e os dados de poluição do ar e meteorologia foram
adquiridos do centro urbano da China plataforma de liberação de qualidade do ar em tempo real de 1º de
janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2020 e centro de dados climáticos de 1º de janeiro de 2016 a 31 de
dezembro de 2020, com dados integrados de acordo com as datas de admissão do paciente. Um modelo
aditivo generalizado semiparamétrico (GAM) foi estabelecido para calcular a associação entre material
particulado ambiente e marcadores lipídicos no sangue em pacientes com hipertensão internados com diferentes
tempos de exposição em 1 ano.
Resultados
A exposição prolongada ao material particulado foi associada ao aumento de Lp(a) em três tipos de pessoas e
ao aumento de CT e diminuição do HDL-C na hipertensão total e na hipertensão com arteriosclerose. Mas o
material particulado foi associado ao aumento do HDL-C para pacientes hipertensos sem arteriosclerose, no
momento da exposição no presente estudo. Especula-se que pacientes hipertensos internados sem
arteriosclerose apresentam melhor avaliação do que pacientes hipertensos internados com arteriosclerose sobre
o metabolismo lipídico humano.
Conclusão
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9989317/ 1/20
A exposição prolongada ao material particulado ambiental está associada a alterações adversas do perfil
lipídico em pacientes hipertensos internados, especialmente aqueles com arteriosclerose. O material particulado
ambiente pode aumentar o risco de eventos arterioscleróticos em pacientes hipertensos.
Palavras-chave: material particulado ambiental, marcadores lipídicos no sangue, hipertensão, arteriosclerose,

modelo aditivo generalizado (GAM)
1. Introdução
A poluição do ar tornou-se um fator de risco ambiental que afeta seriamente a saúde, trazendo uma enorme
carga econômica de doenças e perda de saúde para a sociedade (1, 2). De acordo com um Comentário da
Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de mortes prematuras causadas pela poluição do ar
ultrapassou 7 milhões a cada ano (3). Entre os poluentes do ar, o material particulado ambiental (partículas
finas com diâmetro aerodinâmico <2,5 ÿm [PM] e material particulado respirável
2.5com diâmetro aerodinâmico <10
ÿm [PM]) é amplamente reconhecido como um importante10componente tóxico das misturas de poluição do ar
(4) . A maioria dos estudos descobriu que a exposição ao material particulado ambiental pode aumentar a
incidência de eventos de doenças cardiovasculares (5, 6), entre os quais a hipertensão como fator de risco para
a maioria das doenças cardiovasculares foi confirmada pela maioria dos estudos como estando relacionada
aos efeitos nocivos à saúde de exposição ao material particulado ambiental (7, 8).
Lipídios sanguíneos são o termo geral para gorduras neutras (triglicerídeos) e lipídios (fosfolipídios, glicolipídios,
esteróis, esteróides) no plasma (9). Alterações adversas nos níveis lipídicos em humanos podem causar
deposição de lipídios na parede do vaso, o que, por sua vez, desencadeia o enrijecimento vascular. Eles
também são reconhecidos como um fator de risco para doenças cardiovasculares e cerebrovasculares (10–12)
e desempenham um papel importante em doenças crônicas como hipertensão, infarto do miocárdio e
acidente vascular cerebral isquêmico (13-16). Verificou-se que a exposição a longo prazo ao material particulado
ambiental pode alterar o nível lipídico na população (17, 18), mas não há consistência sobre os efeitos lipídicos
da poluição do ar descritos por diferentes estudos (19, 20) .
A cidade de Ganzhou está localizada no sul da China. Tem um clima de monção subtropical úmido típico. A
precipitação é concentrada na primavera e no verão, o clima é ameno, o calor e as chuvas são abundantes, a
duração do fluxo de ar frio e quente é curta e o período sem gelo é longo. Nos últimos anos, a indústria de
mineração de terras raras de Ganzhou, turismo, construção de móveis e outras indústrias se desenvolveram
rapidamente, impulsionando o crescimento constante da economia da cidade. Com o afluxo de população, o
aumento contínuo do fluxo de tráfego e a urbanização, a vitalidade urbana de Ganzhou melhorou muito, mas
também aumentou as emissões de poluição, colocando desafios para a governança aérea. À medida que a
economia se desenvolve, não há estudos sobre associações entre a exposição à poluição do ar e os lipídios no
sangue em Ganzhou. Portanto, este estudo coletou as concentrações de exposição ao material particulado do
ambiente na cidade de Ganzhou e dados de detecção de lipídios no sangue de pacientes hipertensos internados
em um hospital terciário e explorou os impactos da poluição do material particulado no ambiente nos níveis de
lipídios no sangue em populações hipertensas.
2. Métodos
2.1. Marcadores lipídicos sanguíneos em hipertensos hospitalizados
Os registros de hospitalização de medicina cardiovascular de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de

2020 foram extraídos do big data center de um hospital terciário (dois campi) na cidade de Ganzhou, incluindo
a data de admissão do paciente, diagnóstico principal, idade, sexo e dados bioquímicos testes.
De acordo com a 10ª Classificação Internacional de Doenças (CID-10) revisada, cujo código é Hipertensão
(CID-10: I10-I13), triamos as informações de pacientes com “hipertensão” como diagnóstico de alta e as
comparamos com dados de sangue marcadores lipídicos coletados durante a internação. Os marcadores
lipídicos incluídos incluíram triglicerídeos (TG), colesterol total (TC), colesterol de lipoproteína de alta
densidade (HDL-C), colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e lipoproteína [Lp(a)]. Como
LP(a) são dados de distribuição assimétrica, transformamos logaritmicamente LP(a). Os pacientes
hipertensos internados foram divididos em “população hipertensa com arteriosclerose” e “população
hipertensa sem arteriosclerose” de acordo com outros diagnósticos de alta incluindo arteriosclerose. A soma
das duas populações foi denominada “população total de hipertensos”.
2.2. Poluição do ar e dados meteorológicos da cidade de Ganzhou
Os dados de concentração de poluentes atmosféricos da cidade de Ganzhou de 1º de janeiro de 2015 a

31 de dezembro de 2020 foram obtidos na Plataforma de Liberação em Tempo Real de Qualidade do Ar
Urbano da China. Calcule e separe as concentrações médias de 24 horas de cinco 2.5 , PM 10 , carbono
poluentes atmosféricos, como monóxido PM2 (CO), dióxido de nitrogênio 2(NO ) e dióxido de enxofre (SO )
e a concentração média
3 diária máxima de 8 horas de ozônio (O ). As concentrações de exposição à
poluição do ar foram combinadas de acordo com as datas de internação dos pacientes para gerar um total
de 15 séries de dados de concentração de poluição do ar, incluindo L0, L0-6, L0-13, L0-29, L0-59, L0-89 ,
L0-119, L0-149, L0-179, L0-209, L0-239, L0-269, L0-299, L0-329 e L0-359. Onde L0 é equivalente à
concentração de exposição no mesmo dia do respectivo poluente do ar e L0-6 são equivalentes às
concentrações de exposição média móvel em um intervalo de 6 dias entre internações hospitalares para
pacientes com hipertensão. Os dados meteorológicos vêm do Centro Nacional de Dados Climáticos, que
coleta indicadores como temperatura média diária (°C) e umidade relativa (%) em Ganzhou de 1º de
janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2020. A localização dos locais de monitoramento de dados de
poluentes atmosféricos e internações hospitalares (dois campi) são mostradas na Figura 1.
figura 1
As localizações dos locais de monitoramento de dados de poluentes atmosféricos (símbolo verde) e internações hospitalares (dois campi,
símbolo vermelho).
2.3. Análise estatística
O SPSS foi usado para descrever a média ± desvio padrão (Mean ± SD) dos índices de lipídios no
sangue em três grupos de “hipertensão com arteriosclerose”, “hipertensão sem arteriosclerose” e
“hipertensão total”. Idade, sexo e data de internação foram usados como covariáveis para análise de
covariância para comparar as diferenças nas concentrações médias de índices de lipídios no sangue
entre os três grupos. Se as diferenças fossem estatisticamente significativas, o método de Bonferroni
era usado para comparações múltiplas (21). As tendências centrais e discretas de poluição do ar e
dados meteorológicos foram descritos, e as diferenças nas concentrações de poluição do ar entre
anos adjacentes foram comparadas usando o teste de Kruskal-Wallis (22). A análise de correlação de
Spearman foi usada para avaliar as associações entre poluentes atmosféricos e dados meteorológicos
(23).
R4.0.4 foi usado para estabelecer um modelo aditivo generalizado semiparamétrico (GAM) (24, 25)
para ajustar a temperatura, umidade relativa atmosférica, idade e sexo dos pacientes e equilibrar a
tendência temporal para calcular o efeito das mudanças na unidade concentração da poluição do ar
nos lipídios do sangue na população estudada. Com base nisso, escolha o intervalo de tempo no qual
o material particulado ambiental tem a correlação mais forte com a concentração de lipídios no sangue
da população no intervalo de 1 ano para estabelecer um modelo de poluição dupla e observe os
impactos do material particulado ambiente exposição à matéria na concentração de lipídios no sangue
dos três grupos de pessoas após o ajuste para a concentração de poluentes gasosos. O coeficiente de
regressão parcial e o intervalo de confiança de 95% do efeito do material particulado ambiente na
concentração de marcadores de lipídios no sangue foram obtidos e convertidos no valor de alteração
da concentração de lipídios no sangue por exp[ (ÿ × 10)-1 ] × 100. Ou seja, a alteração correspondente
na concentração de lipídios no sangue para cada aumento
2.5 de 1010
ÿg/m3 no PM ou concentração de PM
e seu intervalo de confiança de 95%.
3. Resultados
3.1. Características dos marcadores lipídicos em sujeitos do estudo
Entre os pacientes hipertensos hospitalizados, 2.269 casos de CT e TG foram pareados respectivamente, entre os quais
685 casos tinham arteriosclerose, 2.268 casos de HDL-C tinham 685 casos de arteriosclerose, 2.266 casos de LDL-C
tinham 685 casos de arteriosclerose , 2.241 casos de Lp(a) dos quais 674 apresentavam arteriosclerose. Como
mostrado na Tabela 1, os valores médios dos cinco marcadores lipídicos na população hipertensa total foram: TG 1,74
mmol/l, TC 4,45 mmol/l, HDL-C 1,1 mmol/l, LDL-C 2,69 mmol/l e LP (a) 1,81 ÿmol/L. Não houve diferenças significativas
nas concentrações lipídicas entre os três grupos por análise de covariância.
tabela 1
Perfil lipídico geral da população estudada.
Total Hipertensão com hipertensão sem P
hipertensão arteriosclerose arteriosclerose
N Significar N Média (DP) N Média (DP)
(SD)
TG (mmol/L) 2.269 1,74 685 1,66 (1,31) 1.584 1,78 (1,62) 1.000
(1.53)
CT (mmol/L) 2.269 4,45 685 4.33 (1.10) 1.584 4,51 (8,63) 0,846
(7.23)
HDL-C 2.268 1.1 685 1,08 (0,29) 1.583 1,05 (0,29) 0,754
(mmol/L) (0,29)
LDL-C 2.266 2.69 685 2,71 (0,91) 1.581 2,68 (0,88) 0,147
(mmol/L) (0,89)
Lp(a) 2.241 1.81 674 1,83 (0,63) 1.567 1,81 (0,62) 0,772
(ÿmol/L) (0,62)
3.2. Características da poluição do ar e dados meteorológicos
mesa 2 mostra que as concentrações médias de CO, NO mg/m , 23,171O, 2 3 , PM 10 , PM 2.5 , e SO são 1,27 2
3
ÿg/m3, 70,80 ÿg/m3, 59,89 ÿg/m3, 38,17 ÿg/m3 e 20,94 ÿg/m3, respectivamente. A temperatura média diária e a
umidade relativa do ar foram de 19,72°C e 74,37%, respectivamente. Figura 2 mostra a mudança na concentração
média anual de poluentes atmosféricos de 2015 a 2020 em comparação com o ano anterior. De 2018 a 2020, a
média anual conÿ PM 10
centrações de PM 2.5 , , NO 2e CO apresentaram uma clara tendência de queda ano a ano. A concentração
média anual de SO diminuiu significativamente
2 em 2018 e 2019. A concentração média anual de O caiu significativamente
em 2016 e novamente em
3 2017 foi significativamente maior do que no ano anterior.
mesa 2
Situação geral da concentração de poluentes atmosféricos em 2015–2020 e temperatura e umidade em 2016–2020.
Exposição N Média (DP) Mediana Mínimo Máximo IQR

a
Poluição do ar
CO (mg/m3) 2.192 1,27 (0,34) 1.23 0,6 3.01 0,45
NÃO2 (ÿg/m3) 2.192 23,17 (13,06) 20 4 94 14
O 3(ÿg/m3) 2192 70,80 (32,05) 68 5 194 43
PM 10
(ÿg/m3) 2.192 59,89 (32,75) 52 11 258 39
PM 2.5
(ÿg/m3) 2.192 38,17 (20,62) 34 6 197 24
SO2(ÿg/m3) 2.192 20,94 (13,56) 17 2 134 15
Atmosfera
Temperatura (°C) 1.827 19,72 (8,07) 21 0 32 4
Umidade (%) 1.827 74,37 (12,19) 74 35 99 19
a
Concentração média de poluição do ar de cinco pontos de monitoramento na área urbana central de Ganzhou.
Figura 2
Box plot da concentração anual de poluição do ar na cidade de Ganzhou, 2015–2020. “*” Diferenças entre as
concentrações de poluentes no ano marcador e no ano anterior 0,001ÿP< 0,05. “**” Diferenças entre poluentes
concentrações no ano marcador e no ano anterior P < 0,001.
Como mostrado na Tabela 3, foram observadas correlações positivas entre todos os poluentes 3,
atmosféricos, exceto O, para o qual o material particulado ambiental apresentou

2 correlações
2 mais
fortes com NO e SO . Houve correlação negativa entre temperatura e umidade do ar e com material
particulado ambiente, mas foram observadas correlações positivas entre
3 temperatura
2. do ar e O ou
SO, bem como umidade e CO.
Tabela 3
Análise de correlação de Spearman entre poluentes atmosféricos e fatores meteorológicos na cidade de Ganzhou.
CO Nº 2 O 3 PM 10 PM 2.5 SO 2 Temperatura
Nº 2 0,401 **
**
ÿ0,182 ÿ0,095 **
O 3
PM 10 0,386 ** 0,655 ** 0,327 **
PM 2.5 0,445 ** 0,618 ** 0,257 ** 0,958 **
SO 2 0,292 ** 0,510 ** 0,220 ** 0,705 ** 0,687 **
Temperatura ÿ0,320 ÿ0,394 **

0,370 ** ** **
ÿ0,126 ÿ0,211 ** 0,066 **
Umidade *
0,210 ÿ0,073 ÿ0,642 **
ÿ0,359 ÿ0,228**ÿ0,293 ** ** ** ÿ0,316 **
**p < 0,001. 0,001

* ÿ P < 0,05.
3.3. Efeitos dos lipídios sanguíneos em pacientes hipertensos com arteriosclerose
Como mostrado na Figura 3, observou-se na população hipertensa com arteriosclerose que PM

e PM
2.5 mantiveram
10 correlação positiva significativa com CT a partir de lag0-59. Em lag0-209,
cada aumento de 10 ÿg/m3 em PM e PM causou 2.5 41,8%
10 (95% CI: 19,39, 68,42) e 25,25%
(95% CI: 12,67, 39,23) aumentos na concentração de TC, respectivamente. De lag 0-179, HDL-
C manteve uma longa correlação negativa com PM e PM. 2.5 No atraso
10 0-239, o material
particulado ambiental teve o efeito mais significativo no HDL-C, e cada aumento de 10ÿg/m3 2.5
em PM 10e PM causou 5,61% (95% CI: 1,76, 9,31) e 3,42 (95% CI: 1,04, 5,74) diminuição do
HDL-C, respectivamente. Os efeitos
2.5 de PM
10 e PM no LDL-C e TG em pacientes hospitalizados
com hipertensão e arteriosclerose não foram observados com um atraso de 359 dias na média
móvel de exposição ao material particulado ambiental. Correlações positivas significativas2.5
entre PM10 e PM e Lp(a) foram observadas apenas em lag0-359. Lp(a) aumentou 38,52% (IC
95%: 5,09, 82,59) e 26,47% (IC 95%: 6,03, 50,84) para cada aumento de 102.5 ÿg/m3 10 ,
em PM e PM, respectivamente.
Figura 3
Efeito de PM2.5e PM nos10lipídios sanguíneos em pacientes hipertensos com arteriosclerose.
3.4. Efeitos dos lipídios sanguíneos em pacientes hipertensos sem arteriosclerose
TC e TG em pacientes internados com hipertensão sem arteriosclerose não foram associados à exposição
ao material particulado ambiental durante o período do estudo. Como mostrado na Figura 4, HDL-C e LDL
C foram significativamente correlacionados positivamente com material particulado ambiente em lag0-6,
e HDL-C mostrou uma correlação positiva com material particulado ambiente novamente em lag0-89 a
lag0-209. Durante o período de estudo,
2.5PM foi positivamente correlacionado com a concentração de
Lp(a) na população hipertensa sem arteriosclerose apenas no lag 0-359. Lp(a) aumentou 29,19% (IC
95%: 8,75, 53,46) para cada aumento de 10 ÿg/m3 em PM . PM2.5
mostrou
10 uma correlação positiva com as
concentrações de Lp(a) nesta população em vários períodos de tempo, incluindo lag0-6, lag0-59 a lag0-89
e lag0-299 dias depois. Esses resultados revelaram que pacientes com hipertensão internados sem
arteriosclerose apresentam melhor avaliação do metabolismo lipídico humano do que pacientes com
hipertensão internados com arteriosclerose.
Figura 4
Efeito de PM2.5e PM nos10lipídios sanguíneos em pacientes hipertensos sem arteriosclerose.
3.5. Efeitos dos lipídios sanguíneos em pacientes internados com hipertensão total
Como mostrado na Figura 2.5

5, PM e PM10foram significativamente correlacionados positivamente com
os níveis de CT em pacientes hipertensos totais em lag0-119 a lag0-239 e lag0-89 a lag0-239,
respectivamente. Para cada aumento
2.5 de 10 ÿg/m3
10 em PM e PM no atraso 0-209, o CT no total de
pacientes hipertensos aumentou 16,77% (IC 95%: 5,52, 9,22) e 10,54% (IC 95%: 3,60, 17,94), 2.5
respectivamente.
10 As exposições de PM e PM foram positivamente correlacionadas com as
concentrações de Lp(a) em pacientes hipertensos de lag0-29 a lag0-119, a correlação desapareceu
em lag0-149 e então reapareceu de lag0-359 e lag0-229, respectivamente. As concentrações de Lp(a)
em pacientes 2.5
com aumento10 de 10ÿg/m3 em PM e PM em lag0-359 aumentaram em 31,41% (IC 95%:
10,16, 56,76) e 22,25% (IC 95%: 9,16, 36,91),
2.5 respectivamente
10 . PM e PM foram negativamente
correlacionados com os níveis de HDL-C nesta população em lag0-239 a lag0-229 e lag0-209 a
lag0-229, respectivamente. 2.5
Para cada aumento
10 de 10 ÿg/m3 em PM e PM em lag 0-239, as concentrações de HDL-C
aumentaram 3,63% (IC95%: 1,71, 5,50) e 2,49% (IC95%: 1,26, 3,69), respectivamente. Não foi observada
correlação entre exposição ambiental ao material particulado e LDL-C e TG na população total de hipertensos.
Figura 5
Efeito do PM e do
2.5PM sobre os
10lipídios sanguíneos em pacientes hipertensos totais internados.
3.6. Efeitos dos lipídios no sangue após ajuste para poluentes gasosos
A correlação positiva entre material particulado ambiental e TC na população com hipertensão total e
hipertensão com arteriosclerose permaneceu inalterada após o ajuste para poluentes gasosos, mas
desapareceu significativamente após o ajuste para a concentração de NO. 2
A correlação positiva entre o material particulado e Lp(a) dos três grupos de pessoas permaneceu inalterada
após o ajuste para os efeitos dos poluentes gasosos, mas os efeitos significativos do material particulado
desapareceram após o ajuste para a população SO tensa, o material 2 ,3O e NÃO. Na2 hiper-
particulado ambiental foi negativamente correlacionado com HDL-C, e a correlação mudou positivamente
após o ajuste de CO. A correlação entre PM e HDL-C mudou de positiva para negativa após o 10
ajuste para NO
e SO na população hipertensa sem arteriosclerose. A correlação positiva
2 entre
2 o material particulado ambiental
e
Os níveis de LDL-C em pacientes hipertensos sem arteriosclerose foram revertidos após ajuste para
CO e NO 2 , mas não foi significativo. Os resultados detalhados são mostrados na Figura 6. Estes re-
Os resultados revelaram que a exposição prolongada ao material particulado ambiental está associada a
alterações adversas do perfil lipídico em pacientes internados com hipertensão, especialmente aqueles com arteriosclerose
Figura 6
Efeito do material particulado ambiente nos lipídios do sangue após o ajuste para poluentes gasosos. (A) Efeito do material
particulado ambiental nos lipídios do sangue após ajuste para poluentes gasosos em pacientes hipertensos totais internados, (B)
Efeito do material particulado ambiente nos lipídios sanguíneos após ajuste para poluentes gasosos em pacientes
hipertensos com arteriosclerose, (C) Efeito do material particulado ambiente nos lipídios sanguíneos após ajuste para
poluentes gasosos em pacientes hipertensos sem arteriosclerose. +CO, +NO 2, , +SO2modelo de dois poluentes
+O 3
ter ajuste para a concentração de CO, NO O, 2 3 , e SO respectivamente.

2
4. Discussão
Nos últimos anos, Ganzhou intensificou suas ações de controle da poluição do ar. Desde 2017, a concentração de
material particulado ambiental diminuiu significativamente ano a ano. A cidade de Ganzhou pertence ao sul da China e
não estabeleceu um sistema de aquecimento unificado. No entanto, no inverno frio, os residentes geralmente
apresentam comportamentos individuais de combustão ou aquecimento que consomem energia, resultando em um
aumento na emissão de material particulado ambiental e em uma correlação negativa entre a concentração de material
particulado e os fatores meteorológicos. Além disso, as baixas temperaturas no inverno podem causar má difusão de
poluentes no ar, levando a picos generalizados de poluentes na estação fria (26). Semelhante à maioria das cidades
do sul, as principais fontes de emissões ambientais de material particulado em Ganzhou são poeira de construção e
escapamento de veículos da urbanização. De 2015 a 2020, a concentração média diária de MP em Ganzhou foi de
59,89 ÿg/m3, superior ao padrão de primeiro nível do padrão nacional de qualidade do ar ambiente (GB3095-2012),
mas10
inferior ao padrão de segundo nível padrão (o padrão de primeiro nível foi de 40 ÿg/m3 e o padrão de segundo
nível foi de 70 ÿg/m3). o av-
A concentração média diária de MP 2.5

foi de 38,17 ÿg/m3, superior ao padrão secundário do NAQS (15
ÿg/m3 para o padrão primário e 35 ÿg/m3 para o padrão secundário).
O colesterol total (CT) refere-se à soma do colesterol contido por todas as lipoproteínas no sangue,
incluindo o colesterol livre e os ésteres de colesterol. A maior parte do colesterol é principalmente
sintetizada pelo próprio corpo e a partir de fontes alimentares como um suplemento menor. Existem essas
proteínas de transferência de lipídios que são HDL-C, LDL-C e colesterol de lipoproteína de densidade
muito baixa. A lipoproteína de alta densidade (HDL) pode absorver lipoproteína de baixa densidade,
colesterol, triglicerídeos, sedimentados do revestimento íntimo da parede do vaso para excreção no fígado,
o que ajuda a resistir ao enrijecimento dos vasos sanguíneos causado pela hiperlipidemia (27 ) e
manter a saúde cardiovascular (28-30). A lipoproteína de baixa densidade (LDL) é uma partícula de
lipoproteína que transporta o colesterol para as células dos tecidos e transporta o acúmulo de colesterol
através da parede arterial para causar arteriosclerose (31). A lipoproteína [Lp (a)] é sintetizada pelo
fígado e é uma lipoproteína macromolecular especializada rica em colesterol que promove a aterosclerose (32).
Este estudo encontrou diferenças nos efeitos do material particulado ambiental sobre o conteúdo de CT,
HDL-C, LDL-C e Lp(a) entre hipertensos com ou sem arteriosclerose. Combinado com a análise de
associações bioquímicas entre marcadores lipídicos para identificar diferenças nas associações de cada
marcador lipídico com material particulado ambiente entre diferentes populações, levantamos várias
conjecturas.
A exposição ao material particulado ambiental exibiu efeitos nocivos à saúde de aumentar os níveis de
CT e diminuir os níveis de HDL-C tanto para a população hipertensa com arteriosclerose quanto para a
população hipertensa total. No entanto, na população hipertensa sem arteriosclerose, não há associação
com os níveis de CT, mas o aumento dos níveis de HDL-C emergiu com a exposição ao material
particulado ambiental. Houve uma tendência semelhante para os níveis de Lp (a) aumentarem com
maiores concentrações de material particulado ambiental nos três grupos. Uma associação positiva com
a exposição de curto prazo ao material particulado foi observada apenas em pessoas com hipertensão
sem arteriosclerose. Especula-se que a exposição ambiental ao material particulado causa principalmente
aumento do colesterol e da síntese de lipoproteínas e diminuição da síntese de lipoproteínas de alta
densidade em pacientes hipertensos. Mas em pacientes sem arteriosclerose, os mecanismos reguladores
da homeostase lipídica são normais, de modo que as proteínas de transferência de lipídios, como HDL-
C e LDL-C, aumentam temporariamente para manter os níveis de colesterol total estáveis. Quando a
síntese de colesterol continua aumentando com a exposição a longo prazo, o HDL-C benéfico é mais
produzido para metabolizar o excesso de colesterol. Enquanto isso, o LDL-C é temporariamente inibido
para proteger os vasos sanguíneos. O fenômeno de aumentos compensatórios de HDL-C e LDL-C com a
exposição ao material particulado ambiental surgiu, portanto, na população hipertensa sem enrijecimento
vascular.
A exposição prolongada à poluição do ar foi associada ao aumento dos níveis de TC e LP (a) em idosos,
adolescentes obesos e pacientes com doenças cardiovasculares (DCV) em outros estudos sobre
associações entre poluição do ar e concentrações de lipídios (33-35 ) , e relatórios adicionais mostraram
que níveis mais baixos de HDL-C foram associados à exposição a material particulado (19, 34, 36). Dois
estudos sobre a associação entre poluição do ar e lipídios no sangue em adultos na China mostraram que
o material particulado teve um efeito deletério nos marcadores de lipídios no sangue, e esse efeito foi
mais pronunciado em pessoas com sobrepeso ou obesidade (37) . Esses estudos são semelhantes aos
resultados de material particulado ambiental e alterações relacionadas a lipídios que observamos em
pacientes hipertensos com arteriosclerose e hipertensão total. Exposição de material particulado
certamente pode ter um efeito mais forte no aumento do CT e na redução do HDL-C em indivíduos já sob alto
risco, sugere um estudo de homens mais velhos nos EUA (38). Isso corresponde às nossas descobertas
e conjecturas.
O dano cardiovascular da exposição ao material particulado ambiental foi amplamente confirmado e foi proposto
que o estresse oxidativo (39, 40), a resposta inflamatória (41, 42) e a metilação do DNA (43, 44) são os
principais mecanismos de dano. A dislipidemia é o fator de risco metabólico mais sensível à exposição à poluição
do ar (45). O material particulado ambiental pode causar inflamação sistêmica e estresse oxidativo, induzindo
metabolismo lipídico adverso e oxidação (46).
A resposta inflamatória medeia ainda uma resposta compensatória lipídica contra a invasão de substâncias
perigosas do material particulado ambiente e ajuda na reparação tecidual. Quando o reparo da lesão é saturado
por respostas compensatórias lipídicas, a estimulação repetitiva em cascata da resposta inflamatória aumenta a
formação de lesões ateroscleróticas (47). Além disso, o material particulado ambiental também pode levar à
metilação de genes específicos relacionados ao metabolismo lipídico, reduzindo a atividade das metiltransferases
do DNA (48). Os estudos acima exibiram diferentes caminhos mecanísticos pelos quais o material particulado
ambiental alterou os lipídios do sangue, o que poderia provocar diretamente o metabolismo lipídico adverso e
também provocar respostas compensatórias lipídicas no período pré-risco, correspondendo às diferenças nas
alterações lipídicas relevantes entre as diferentes populações neste estudo e as especulações levantadas
anteriormente.
O cálculo do modelo de dois poluentes descobriu que as correlações entre PM e exposições

10 a PM e 2.5
alterações
adversas nos marcadores lipídicos no sangue na população hipertensa total e nos pacientes hipertensos com
arteriosclerose permaneceram basicamente estáveis após o ajuste para os quatro tipos de poluentes gasosos,
respectivamente. Além disso, as alterações lipídicas no sangue relacionadas à exposição ao PM foram mais
significativas
10 do que as do PM no modelo de dois poluentes. 2.5
Portanto, acreditamos que, em comparação com os poluentes gasosos, a exposição ambiental ao material
particulado está mais fortemente associada ao aumento de TC, Lp(a) e diminuição do HDL-C, e o efeito nocivo do
PM é maior do que10o do PM . Um estudo longitudinal2.5
em Shijiazhuang, na China, também sugere que o material
particulado ambiental pode ter um impacto maior na saúde lipídica do que os poluentes gasosos (49). Em
uma população hipertensa com arteriosclerose, as associações positivas entre exposição ao material particulado
ambiental e HDL-C e LDL-C foram parcialmente revertidas após o ajuste para poluentes gasosos. Com base nos
resultados do modelo de poluição dupla, acreditamos que a exposição ao material particulado ambiental não
seja o principal poluente que afeta as concentrações elevadas de HDL-C e LDL-C nessa população. Combinado
com a conjectura anterior, sugerimos que o fenômeno de HDL-C mais elevado associado à exposição ao material
particulado em hipertensos sem rigidez vascular, por um lado, pode ser decorrente de aumentos compensatórios
do HDL-C causados pelo desgaste do organismo. próprios mecanismos de proteção contra a homeostase
lipídica. Por outro lado, os poluentes gasosos, que se correlacionaram positivamente entre si e com o material
particulado, exibiram associações mais fortes com a elevação do HDL-C. Com base nos resultados acima,
especulamos que a exposição ao material particulado ambiental pode causar alterações adversas nos níveis de
lipídios no sangue em pacientes hipertensos e aumentar o risco de eventos de arteriosclerose.
Este estudo tem vários pontos fortes. Primeiro, aplicamos os dados detalhados de detecção de lipídios no sangue
de pacientes internados coletados pelo grande centro de dados do hospital e os dados de monitoramento em
tempo real da concentração de poluição do ar coletados pelo departamento de proteção ambiental para garantir a
precisão dos dados fonte. Selecionamos pacientes hipertensos como sujeitos de pesquisa e os agrupamos de
acordo com o fato de serem ou não acompanhados de arteriosclerose, a fim de estudar a correlação entre a
exposição ambiental ao material particulado e o risco de lipídios no sangue em hipertensos.
pacientes com diferentes estados de doença. Em segundo lugar, a análise dos dados aplicou um modelo aditivo
generalizado semiparamétrico. Depois de ajustar os efeitos de gênero, idade, clima e tempo, a correlação entre a
poluição por material particulado ambiental e os lipídios no sangue em diferentes períodos de atraso em um ano
foi explorada com mais precisão, e a relação entre cada índice de lipídios no sangue e a exposição à poluição do
ar foi calculado. Em terceiro lugar, este estudo é o primeiro a explorar a relação entre a poluição do ar e as
concentrações de lipídios no sangue humano no sul de Jiangxi, na China, e suas descobertas podem
fornecer referência para outras regiões com níveis de desenvolvimento e latitudes geográficas semelhantes.
Este estudo também tem algumas limitações. Primeiro, além dos fatores ambientais, os níveis de lipídios no
sangue são afetados por uma variedade de fatores, incluindo genética, comportamento e medicamentos (50, 51).
Este estudo não foi capaz de coletar essas informações, então os resultados ignoram o papel de alguns fatores
de confusão valiosos e podem ser tendenciosos. Em segundo lugar, a concentração de poluição do ar é a média
dos dados dos cinco pontos de monitoramento na cidade de Ganzhou, e é impossível entender com precisão
a concentração de exposição real da poluição do ar de cada objeto de pesquisa.
Essa classificação incorreta exposta provavelmente reduzirá a significância da associação (52). Além disso,
nosso estudo analisou apenas os efeitos lipídicos associados à exposição ao material particulado durante um
período de um ano e não investigou o efeito de um atraso maior. Associações significativas de LP (a) com PM
ambiente geralmente apareceram no intervalo de 359 dias. Observando as tendências das alterações de LP
(a) associadas à exposição em diferentes tempos de atraso, associações mais significativas com aumentos
de LP (a) podem ocorrer em tempos de exposição mais longos.
5. Conclusões
A exposição ao material particulado ambiental associou-se com maior CT, LP (a) e menor HDL-C em pacientes
hipertensos, e a exposição ao PM foi10mais fortemente associada a alterações nos marcadores lipídicos do que
o PM . Há associação
2.5da exposição prolongada ao material particulado ambiental com o risco de arteriosclerose
em pacientes hipertensos, e tais impactos têm efeitos nocivos mais fortes em pacientes com arteriosclerose.
Declaração de disponibilidade de dados
Os dados brutos que suportam as conclusões deste artigo serão disponibilizados pelos autores, sem reservas
indevidas.
Declaração de ética
Os estudos envolvendo participantes humanos foram revisados e aprovados pelo Comitê de Ética da
Gannan Medical University. Os pacientes/participantes forneceram seu consentimento informado por escrito
para participar deste estudo. O consentimento informado por escrito foi obtido do(s) indivíduo(s) para a
publicação de quaisquer imagens ou dados potencialmente identificáveis incluídos neste artigo.
Contribuições do autor
YG: conceituação, redação-revisão e edição e obtenção de financiamento. CL e LH: metodologia,

software, curadoria de dados, análise formal, redação – rascunho original, revisão e edição. XZho:
software, análise formal, investigação e curadoria de dados. KH e MG: análise de sensibilidade.
XZha: conceituação, aquisição de dados, supervisão e obtenção de financiamento. Todos os autores
contribuíram com o artigo e aprovaram a versão submetida.
Declaração de Financiamento
Este projeto foi financiado pela Fundação Nacional de Ciências Naturais da China (nº
81903364); a Fundação Nacional de Ciências Naturais da Província de Jiangxi (20202BABL206123);
o Projeto Aberto de Laboratório Chave de Prevenção e Tratamento de Doenças
Cardiovasculares e Cerebrovasculares, Ministério da Educação (nº XN201918). Este trabalho foi
financiado pela Gannan Medical University (QD201901) e pelo Departamento de Educação da
Província de Jiangxi (GJJ190786).
Conflito de interesses
Os autores declaram que a pesquisa foi realizada na ausência de quaisquer relações comerciais
ou financeiras que possam ser interpretadas como um potencial conflito de interesses.
Nota do editor
Todas as reivindicações expressas neste artigo são exclusivamente dos autores e não representam
necessariamente as de suas organizações afiliadas ou do editor, dos editores e dos revisores.
Qualquer produto que possa ser avaliado neste artigo, ou reclamação que possa ser feita por seu
fabricante, não é garantido ou endossado pelo editor.
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52. Hutcheon JA, Chiolero A, Hanley JA. Erro de medição aleatório e viés de diluição de regressão. BMJ. (2010)
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Effects of Ambient Particulate Exposure On Blood Lipid Levels in Hypertension Inpatients - PMC

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Frente Saúde Pública. 2023; 11: 1106852. PMCID: PMC9989317

Com o desenvolvimento da modernização, vários estudos de exposição ao material particulado atmosférico

Palavras-chave: material particulado ambiental, marcadores lipídicos no sangue, hipertensão, arteriosclerose,

2.1. Marcadores lipídicos sanguíneos em hipertensos hospitalizados

Os registros de hospitalização de medicina cardiovascular de 1º de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de

2.2. Poluição do ar e dados meteorológicos da cidade de Ganzhou

Os dados de concentração de poluentes atmosféricos da cidade de Ganzhou de 1º de janeiro de 2015 a

2.3. Análise estatística

3.1. Características dos marcadores lipídicos em sujeitos do estudo

Perfil lipídico geral da população estudada.

Total Hipertensão com hipertensão sem P

hipertensão arteriosclerose arteriosclerose

N Significar N Média (DP) N Média (DP)

3.2. Características da poluição do ar e dados meteorológicos

Situação geral da concentração de poluentes atmosféricos em 2015–2020 e temperatura e umidade em 2016–2020.

Exposição N Média (DP) Mediana Mínimo Máximo IQR

CO (mg/m3) 2.192 1,27 (0,34) 1.23 0,6 3.01 0,45

NÃO2 (ÿg/m3) 2.192 23,17 (13,06) 20 4 94 14

O 3(ÿg/m3) 2192 70,80 (32,05) 68 5 194 43

SO2(ÿg/m3) 2.192 20,94 (13,56) 17 2 134 15

Temperatura (°C) 1.827 19,72 (8,07) 21 0 32 4

Umidade (%) 1.827 74,37 (12,19) 74 35 99 19

atmosféricos, exceto O, para o qual o material particulado ambiental apresentou

PM 10 0,386 ** 0,655 ** 0,327 **

PM 2.5 0,445 ** 0,618 ** 0,257 ** 0,958 **

SO 2 0,292 ** 0,510 ** 0,220 ** 0,705 ** 0,687 **

Temperatura ÿ0,320 ÿ0,394 **

**p < 0,001. 0,001

3.3. Efeitos dos lipídios sanguíneos em pacientes hipertensos com arteriosclerose

Como mostrado na Figura 3, observou-se na população hipertensa com arteriosclerose que PM

Efeito de PM2.5e PM nos10lipídios sanguíneos em pacientes hipertensos com arteriosclerose.

3.4. Efeitos dos lipídios sanguíneos em pacientes hipertensos sem arteriosclerose

Efeito de PM2.5e PM nos10lipídios sanguíneos em pacientes hipertensos sem arteriosclerose.

Como mostrado na Figura 2.5

ter ajuste para a concentração de CO, NO O, 2 3 , e SO respectivamente.

A concentração média diária de MP 2.5

O cálculo do modelo de dois poluentes descobriu que as correlações entre PM e exposições

Declaração de disponibilidade de dados

YG: conceituação, redação-revisão e edição e obtenção de financiamento. CL e LH: metodologia,

10.1016/j.scitotenv.2021.147060 [PubMed] [CruzRef] [Google Scholar]

41. Xu X, Wang H, Liu S, Xing C, Liu Y, Zhou W, et al. PM2.5).

43. Jiang Y, Li J, Ren F, Ji C, Aniagu S, Chen T. PM

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PM 10 0,386 0,655 0,327 **

PM 2.5 0,445 0,618 0,257 0,958

SO 2 0,292 0,510 0,220 0,705 0,687 **