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O racismo estrutural refere-se a um sistema de desigualdade e discriminação baseado na

raça que está enraizado em diversas instituições e estruturas sociais. Ao contrário do


racismo individual, que se manifesta em atitudes e ações pessoais, o racismo estrutural é
um fenômeno mais amplo e sistêmico que perpetua a desigualdade de oportunidades e
resultados com base na raça.

No racismo estrutural, as desvantagens enfrentadas por grupos raciais minoritários são


incorporadas nas políticas, leis, normas e práticas das instituições sociais, como educação,
habitação, sistema de justiça criminal, mercado de trabalho e saúde. Essas estruturas
discriminatórias perpetuam e reforçam a marginalização e a opressão sistemática de
determinados grupos raciais.

As consequências do racismo estrutural são profundas. Grupos raciais minoritários


enfrentam disparidades significativas em áreas como acesso à educação de qualidade,
oportunidades de emprego, salários, moradia adequada, acesso a serviços de saúde e
tratamento justo pelo sistema de justiça criminal. Essas disparidades criam um ciclo de
desvantagem que é transmitido de geração em geração.

O racismo estrutural também se manifesta em estereótipos negativos, preconceitos e


discriminação implícita, que afetam a autoestima, a saúde mental e emocional das pessoas
pertencentes a grupos raciais minoritários.

Enfrentar o racismo estrutural requer uma abordagem abrangente que envolva a


conscientização, educação, mudanças políticas e ações afirmativas para promover a
igualdade racial. Isso inclui a promoção da diversidade e da inclusão, a implementação de
políticas antidiscriminatórias, a revisão e eliminação de práticas discriminatórias e o
empoderamento de comunidades marginalizadas para combater as desigualdades
sistêmicas.

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