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Futebol, uma fonte de esperança

A curta-metragem brasileira “Uma História de Futebol” é baseada numa obra de ficção e em


relatos de Aziz Adib Naufal, com a duração de 21 minutos, foi filmada em 1998, e dirigida por
Paulo Machline.

Esta curta-metragem conta um episódio da história de infância de Pelé, narrado pelo seu
melhor amigo o Zuza, já em adulto. Na altura Pelé era conhecido por Dico um rapaz de uma
família pobre, foi ensinado a jogar futebol pelo pai, e apesar de trabalhar para ganhar algum
dinheiro extra, não tinha dinheiro para comprar uma bola, porém isso não o parou pois ele fez
uma bola com uma meia cheia de jornais. Ele jogava com os seus amigos no clube Sete de
Setembro, que em 30 de dezembro de 1950 jogou contra o Barão do Noroeste para a Taça de
Júlio Ramalho, que acabaram por ganhar com dois golos de Pelé e um do seu melhor amigo.

A curta-metragem mostra uma zona rural do Brasil, Bauru, onde grande parte da população é
desfavorecida, mas isso não impede as crianças de se divertirem e de jogarem futebol, um
desporto que desde sempre une as pessoas quer seja para assistir a um jogo quer seja para
jogar. Pois é a partir do futebol que conseguiam esquecer as suas condições e fazer algo que
gostavam, podendo se ver isso quando eles andam pelas ruas da cidade a chamar o resto da
equipa para passarem o dia a jogar á bola.

Além disso podemos ver a importância do futebol no facto de ter proporcionado a Dico, mais
tarde conhecido por Pelé, a oportunidade de uma vida melhor com melhores condições,
alcançando a seleção, a ser Embaixador da Boa Vontade da UNESCO, Ministro do Desporto
entre outros feitos, algo que ele não achava possível pois para ele, era apenas um rapaz de
uma zona rural, mas Zuza acreditava que ele iria longe, pois depois de ganharem a taça, zuza
disse lhe que um dia chegariam á seleção. Isto mostra a ambição e o sonho de muitas crianças
de serem jogadores profissionais, em busca de uma vida melhor.

Em 1950 o Brasil foi escolhido para ser o anfitrião do Mundial, algo que trouxe imensa
felicidade aos brasileiros devido ao seu amor pelo futebol. Foi um evento que marcou todos os
brasileiros, não só por ter sido em casa, mas também por terem ficado em segundo lugar,
dando ao povo brasileiro esperança e inspiração.

Mais tarde, Dico passou a ser chamado de Pelé, apesar de não gostar do nome. Alcunha que
lhe foi dada por uma colega, porque ele pronunciava mal o nome do seu jogador favorito o
Bilé do Vasco da Gama. Apesar do inevitável ter acontecido e eles terem crescido, para o
narrador ele será sempre Dico o seu melhor amigo, e para o povo brasileiro um símbolo de
esperança de melhores tempos.

O futebol é e sempre será algo presente nas nossas vidas, e é algo que para muitos
proporciona vidas melhores dando esperança a outros. É também o que une uma comunidade
acima de tudo. E não importa as adversidades que se enfrenta porque com gosto e vontade
até o impossível é possível, e a história de Pelé mostra isso.

Raquel Faria

Nº 2022238219

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