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Jeremiah Tolento

Professor Bateman

POR 457 R

6 de Abril de 2022

Futebol Brasileiro

Durante minha pesquisa, tentei aprender mais o que faz o futebol brasileiro tão diferente

por meio de aprender sua história, analisar sua influência e ver como isso se traduz para a esfera

americana. Alguns críticos poderiam dizer que esportes não são uma boa maneira para perceber

um povo, mas seria errado. Muitas vezes, como o basquete no E.U.A e o futebol no Brasil, os

esportes são a única maneira viável aos grupos menosprezados para ter uma mobilidade social,

sair da pobreza e mudar o ambiente social. Seja Jackie Robinson ou Pelé, não podemos negar o

efeito que o esporte teve no seu país, todavia isso somente é uma das razões que será abordada

neste trabalho. A informação foi recolhida das várias fontes como apresentações na sala de aula,

das pesquisas acadêmicas, o Insight Guide de Brasil e entrevistas etnográficas. Os brasileiros que

entrevistei eram de São Paulo até Minas e eram de origens diferentes. Entretanto há um embargo

para esse artigo. Não tenho conhecimento pessoal do Brasil e seus habitantes. Apesar de o autor

nunca ter visitado o Brasil, os entrevistados ajudaram a explicar de uma forma bem básica os

pontos que interessam à pessoa que quiser entender o seu povo. Então nos próximos parágrafos,

ouviremos de Nadyne, Matilde, e Octavio e dali abordaremos a história, sua influência e ao final

que a cultura americana tem em comum e como difere.

Entrevistas:

Conheci as primárias pessoas através de chance porque conheci uma das redes sociais e a

outra numa festa durante meu primeiro dia em Utah. A última foi apresentada a mim usando os

conexos profissionais do Dr. Bateman. Creio eu que ter entrevistado duas mulheres e um rapaz
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dá uma perspectiva um pouco mais ampla porque geralmente o sexo masculino está mais

interessado no desportos, então acho crucial ouvir o lado feminino. Todavia há um desafio com

as entrevistas porque todos vêm de estados próximos. Ainda que todas as pessoas entrevistadas

venham da região Sudeste do Brasil, as suas atitudes variam devido a fatores como idade,

formação, classe socioeconômica e disposição para o futebol.Nesta seção, vou dar um pequeno

resumo de cada um dado na ordem que foram entrevistados.

Nadyne:

Conheci Nadyne através da rede social Instagram. Ela vem de Florianópolis mas adora

mais o Rio de Janeiro. Nadyne mudou aqui pouco tempo atrás para estudar nos Estados Unidos.

Ela tem cabelo bem comprido que desce até o meio das suas costas. Ela é muito baixa, cerca de 5

pés e 2 polegadas. Ela é bem bronzeada se calhar porque ela adora o oceano. Quando ela pode

visitar sua família e amigos no Brasil, é muito caro para fazer as viagens do COVID. Ela torce

para Flamengo enquanto o pai gosta do time do Havaí. Ela tem 23 anos mas gosta mais de jogar

futebol do que assistir.

Matilde:

Passei a conhecer a Tia Matilde durante minha primeira semana em Utah. Fui para uma

festa brasileira com seu filho Wilson. Quando ela viu que eu estava lá foi logo para ter comigo.

Ela era muito simpática e bem acolhedora. A Matilde dá uma imagem impressionante à primeira

vista. Uma mulher indígena, ela mede 1.80 metros e tem a cor de pele do mogno. O cabelo dela é

escuro e liso como as penas dum corvo. O nariz dela é angular mas não muito grande. Essas

características vem do lado indígena da mãe e do lado europeu do pai. Faz sentido quando
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considera que todos seus antepassados eram de João Pessoa no Norte. Minha Tia é uma mulher

incrível e trabalhou tão duro durante o ano para arrumar o ”Utah Brazilian Festival”.

Otávio:

Octavio é um amigo de um conhecido do Dr. Bateman. Nosso amigo vem de Belo

Horizonte, lá no sul, no lado sudeste do estado de Minas Gerais. Ele está a estudar ciência da

computação no colégio de Ensign em Salt Lake. O Senhor Furtado contou que tem pouco tempo

aqui nos Estados Unidos, todavia está a gostar do seu tempo aqui.

Historia:

Futebol tem seus primordiais em São Paulo quando Charles Miller, um brasileiro inglês,

o trouxe. Somente os ricos naquela época podiam jogar por causa do racismo e o material

necessário era muito caro. Após um tempo, dois centros foram erguidos em São Paulo e Rio de

Janeiro e a primeira equipe reconhecida no Brasil era o São Paulo Athletic Club. Quando

perguntei a Octávio sobre as diferenças entre as equipes ele disse que realmente não há uma

diferença mas só é preferência. Cada clube, entretanto, traz um significado cultural e social como

no Rio junto com o dinheiro que é gasto nos estádios.

O primeiro estádio a existir no país era o Estádio das Laranjeiras e sua capacidade era

oito mil. Mas o Brasil tinha mais campos que não eram oficiais de qualquer outro país no mundo.

(citação) O Estádio mais famoso de todos esses foi o Estádio do Maracanã. Quando foi

apresentado ao mundo todos os jogos começaram a ser jogados lá e a maioria dos seus campos

caiu em desuso. Havia muitos jogadores especiais que apreciavam esse palcos como Edson

Nascimento, Manoel Santos, Carlos Alberto, Romário Faria e Neymar Santos.

Alguns jogaram na própria liga do Rio enquanto os demais brasileiros jogaram na Copa

do Mundo. Dos 21 copas do mundo, o Brasil já ganhou cinco vezes; mais do que qualquer outro
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país. Também, o Brasil é um dos únicos lugares para qualificar a jogar em todos os campeonatos

do mundo. Matilde falou que a razão que o Brasil gasta tanto dinheiro no jogo é porque o Brasil

não tem outra maneira de ser reconhecido internacionalmente. Ela continuou a dizer que aqui nos

Estados poderíamos ver boas equipes do basquete, futebol americano, beisebol e tal, mas no

Brasil não há. Essa suposição, notei, foi reforçada pelo Octávio no momento em que ele disse

que parou de assistir futebol desde que chegou nos EUA. Ele falou que aqui não tem boas

equipes junto com o fato de não ter sua família por perto para assistir juntos. Porém, o Octávio

ainda gosta de ver esportes, só trocou o futebol pelo basquete.

Ainda assim, o Brasil é reconhecido como um dos clubes mais importantes para vencer

durante a Copa do Mundo. Uma estatística que exemplifica isso melhor é que o Brasil ganhou

69% dos jogos na Copa do Mundo. Outros analisadores atribuem esse êxito à diversificação de

raça por causa do fundo de várias cores que a nação tem. Todavia um argumento pode ser criado

que sem futebol como um fermento, não havia uma unificação entre os elites e o povo. Mas

devido ao prestígio dado, esforços nacionalistas e conexões entre as elites e o povo, um dos

países alienatórios o mundo inteiro juntou seus cidadãos para criar algo novo e especial seu

próprio jogo bonito para todo mundo ver.

Desde a infância do futebol no Brasil, o jogo bonito tem inspirado os pobres e

necessitados para olhar o esporte como uma maneira de avançar. Geralmente, os rapazes

começam a jogar nas peladas de seu bairro. Peladas são os jogos mais informais que existem no

Brasil onde não há juiz formal e qualquer quantidade de gente consegue jogar ainda que não

tenha sapatos ou camisa. Para gente que tenha mais dinheiro ou conexões há os laboratórios e

escolas de futebol. Nos laboratórios jogadores são preparados através de focar nas suas
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deficiências, que é um pouco menos formal das escola que apanham crianças quando têm 9 anos.

Porém, a maioria dos melhores jogadores brasileiros vem das peladas na praia ou da várzea.

Influência e impactos culturais:

Como muitas coisas brasileiras, seja capoeira ou candomblé, futebol no início nem era do

Brasil. Entretanto, o Brasil escolheu-o como um veículo para unir o povo em sua maneira de

comemorar, tradições da juventude, e suas habilidades futuras. Essa união não somente acontece

mas é ensinada logo na infância. Octavio explicou que quando ele era rapaz seus familiares

jogavam futebol com ele, e espera fazê-lo um dia com seu filho. A ligação emocional e familiar

continua a ser fortalecida com assistindo jogos e torcendo pela sua equipe preferida, criando

esses laços fortes. Isso ajuda a criar um senso de identidade que aumenta de cidade a região até

chegar ao seu ápice no nível nacional.

As partidas do Brasil não são como em qualquer outra nação, especialmente durante os

campeonatos e a Copa do Mundo. Aparentemente, não é qualquer time que ganha o respeito do

país inteiro, então poucos são celebrados como feriados. Mas aqueles que a nação celebra,

fecham todas as empresas. Todo mundo vai para a casa dos uns aos outros para comer churrasco.

Nadyne, que não gosta de assistir futebol, falou que essas reuniões eram uma parte

importantíssima para o povo. Perguntei a ela o que aconteceria por acaso se Brasil perdesse. Ela

negou rapidamente minha preocupação para dizer que não importa porque a gente escolherá um

outro time. A experiência dela talvez não expressa todos os pontos de vista em razão de que

Matilde tinha uma perspectiva contrária. A Dona Matilde contou que parou de se importar com

qualquer comemoração para o Brasil depois da derrota contra a Alemanha. Ainda assim, ela vai

para os churrascos que fazem para os eventos. Agora essas atitudes podem ser entendidas de que

a cultura que existe só é uma da festa.


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Se pensasse daquele jeito estaria certo, mas creio que a conotação ia confundir a maioria

dos leitores. A festa deve ser vista como um meio para conectar as pessoas uns aos outros. É uma

celebração do talento do Brasil, já que é um país que fica desilusionado com não somente a

política mas também a casta social. A equipe nacional tira todos esses problemas e barreiras para

mostrar a todos o que um rapaz da favela ou campo consegue fazer se for dado a oportunidade.

Ninguém cumpre todos esses requisitos melhor do que Pelé.

Ele empurrou o futebol para um patamar mais elevado por meio de ganhar 3 Copas do

Mundo e, como Matilde enfatizou, o jeito que ele jogava. Como americanos, nosso preconceito

diz a nós que em razão dele ser negro ele mudou a nação para beneficar as minoridades, mas

nem foi somente isto. Pelé mudou o seu ecossistema porque ele pertencia a ela, ou seja, mudou o

Brasil porque ele é brasileiro. Senhora Wosnjuk enfatiza que a raça e racismo não são tão

grandes problemas como são aqui. Ela disse que houve um movimento semelhante do Black

Lives Matter lá no Brasil, todavia não conseguiu fazer nada porque a população se revoltou

contra a ideia. O motivo pelo qual esse resultado se realizou se calhar seria explicado em

consequência da união. Nos olhos de Matilde e outros, não há negro, índio, ou branco. Só

existem brasileiros no Brasil. Foi um brasileiro que derrotou todo mundo para merecer as cinco

estrelas. Foi um brasileiro que inventou o bicycle kick. Então, vai ser a população brasileira que

vai conquistar porque toda a multidão tem suas raízes conectadas e unidas em sua terra natal: o

campo de futebol.

A tradição de ser um futebolista é passada de geração em geração desde cedo. Octavio,

sem querer, quer que seu filho jogue futebol. Tentei aprofundar mais, mas este recém-casado

ficou um pouco confuso nessa questão. Ele achou que o esporte seria uma grande ajuda nas

habilidades pessoais do filho e dar-lhe-ia uma chance de se conectar com o pai. A perspectiva de
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Nadyne concordou com a experiência dele em virtude de ter uma melhor conexão com o pai,

ainda que não seja consciente. Sem eu perguntar qualquer pergunta sobre se os familiares dela

curtem o jogo, ela focou no seu pai. Nadyne articulou que o pai e ela participavam das

discussões futebolísticas sobre seus times sem brigar. Ela impressionou-me com o conhecimento

técnico que tem junto com como alguém avança nas ligas. Porém, a garota não sabe quase nada

sobre a liga profissional além dos aletas famosos que toda gente conhece. Isso não é ruim por ser

um jeito de fortalecer os laços familiares e promover a harmonia no lar.

Existem mais alguns benefícios de jogar como fazer amigos mais rapidamente, trabalhar

numa equipe, esforçar-se ao máximo, e focar nos pequenos erros para corrigi-los. Sr. Furtado

nomeou essas habilidades de ser algumas das bênçãos que ele recebeu por jogar. Ele relatou que

a missão era mais fácil por já ter desenvolvido essas habilidades. O talento que ficava claro sem

ser dito era de usar todas as ferramentas até os relacionamentos a sua disponibilidade. Na sala de

aula, essa descrição foi usada em conjunto com a ideia de jeitinho brasileiro. Isso reflete numa

maneira semelhante no campo quando há barreiras ou dificuldades, pode chutar, driblar com

afinco, mexer com o ritmo ou passar para seu colega que pode dar-te a melhor posição ou marcar

o gol por ti. Por causa dessas habilidades, cada jovem que joga sente uma conexão mais forte a

ser um brasiliero e prepara-se para um futuro difícil na sua pátria.

Conclusao:

Ao final, Brasil é um projeto que tem muitos problemas, mas a pátria tem as partes

unidas. E pluribus unum, ou de muitos só um, revela uma atitude que difere de aqui nos Estados

Unidos. O futebol somente é brasileiro quando ajuda o brasileiro a ser mais brasileiro. Sim, é

verdade que nem todos precisam jogar, assistir ou até gostar do esporte para aproveitar. Só é

necessário apoiar aquilo que distingue a nação. Suas tradições, habilidades e comemorações
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fazem muito para unir o povo. Poderia ser por causa da antecipação dos eventos ou das emoções

coletivas das massas, mas seja que for, algo mágico passa entre os corações de todos. Eles

participam de uma comunidade amada, seja pela maioria de tempo ou só com a temporada de

futebol. Ainda que a identidade seja uma ideia um pouco nacionalista, não é necessariamente

mau como nos casos de nazistas e russos. É boa em razão de o gaúcho continua a ser gaúcho e o

paulista continua a ser paulista, entretanto todos no final de dia são brasileiros; unidos,

conectados,vinculados em seus corações pelo o rei do futebol: O Brasil.


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Works Cited

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Chapman, Alister. “Why Is Brazil so Good at Soccer?” The Rest of the Iceberg, The Rest
of the Iceberg, 4 Sept. 2019, restoftheiceberg.org/posts/2019/7/30/why-is-brazil-so-good-
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Caldas, Waldenyr. Temas Da Cultura De Massa: Música, Futebol, Consumo. Arte &
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Entrevista com Wosnjuk,M., 3 de Marco de 2022

Entrevista com Costa,N., 8 de Fevereiro de 2022

Entrevista com Furtado,O., 25 de Março de 2022


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