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Você vai sair dessa!

Você vai sair dessa!

Deus está ao seu lado mesmo quando os problemas


parecem não ter solução

Max Lucado
Título original: You’ll Get Through This

© 2013 Max Lucado

Edição original por Thomas Nelson, Inc. Todos os direitos reservados.


Copyright da tradução © Vida Melhor Editora S.A., 2013.
Publisher Omar de Souza

Editor Responsável Samuel Coto

Produção Thalita Aragão Ramalho

Adriana Torres

Produção editorial Luana Luz

Capa Julio Moreira

Tradução Lilian Jenkino

Preparação de originais Magda Carlos

Revisão Daniel Borges


Marina Sant’Ana

Diagramação e projeto gráfico Especial Book’s Editoração Ltda

Produção de ebook S2 Books

Todas as citações bíblicas foram extraídas da Nova Versão Internacional. Outras versões, quando usadas, estão indicadas conforme
estas legendas: acf: Almeida Corrigida e Revisada Fiel; msg: bíblia A mensagem, de Eugene Peterson; e ntlh: Nova Tradução na
Linguagem de Hoje.

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTE


SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

L931v
Lucado, Max
Você vai sair dessa! Deus está ao seu lado mesmo quando os problemas parecem não ter solução/ Max Lucado; [tradução de]
Lilian Jenkino. – Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2013.

Tradução de: You’ll Get Through This


ISBN: 978-85-7860-519-3

1. Esperança – Aspectos religiosos – Cristianismo. 2. Aflição. I. Jenkino, Lilian. II. Título.

CDD: 248.86
CDU: 2-4
Thomas Nelson Brasil é uma marca licenciada à Vida Melhor Editora S.A.
Todos os direitos reservados à Vida Melhor Editora S.A.
Rua Nova Jerusalém, 345 – Bonsucesso
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21402-325
Tel.: (21) 3882-8200 – Fax: (21) 3882-8212 / 3882-8313
www.thomasnelson.com.br
Para Cheryl Green Steady, segura, sábia, cheia de alegria e fé. Obrigado pelas incontáveis horas
de serviço que você tem doado ao ministério UpWords e à igreja Oak Hills. Você é um modelo de
doação.
SUMÁRIO

Capa
Folha de Rosto
Créditos
Dedicatória
Agradecimentos
Capítulo 1 Você vai sair dessa
Capítulo 2 Para baixo, para baixo... Para o Egito
Capítulo 3 Sozinho, nunca solitário
Capítulo 4 Um erro não compensa outro
Capítulo 5 Ah, então é um treinamento!
Capítulo 6 Espere enquanto Deus trabalha
Capítulo 7 Mais persistente que o Bozo
Capítulo 8 Deus é bom quando a vida é ruim?
Capítulo 9 Uma colherada de gratidão para acompanhar, por favor
Capítulo 10 Sobre escândalos e a falta de caráter na família
Capítulo 11 A vingança é boa, até que
Capítulo 12 O príncipe é o seu irmão
Capítulo 13 Diga adeus às despedidas
Capítulo 14 Mantenha a calma e siga em frente
Capítulo 15 Mal. Deus. Bem
Para refletir
Notas
AGRADECIMENTOS

A Liz Heaney e Hill Karen, editoras-chefes [da edição americana]. Jamais serei grato o suficiente
pelas longas e inúmeras horas de dedicação.
À equipe editorial formada por David Moberg, Paula Major, Liz Johnson, LeeEric Fesko, Greg e
Susan Ligon, Jana Muntsinger e Pamela McClure. Por mais de uma vez vocês nos surpreenderam com
muita criatividade e um trabalho abnegado.
A Steve Green e Cheryl, sua esposa, a quem este livro é dedicado. Vocês nunca buscam os
aplausos, sempre tentam fugir dos créditos. Não obstante, todos nós que confiamos em vocês
sabemos que teríamos afundado como uma pedra em um lago sem a sua preciosa ajuda.
A Carol Bartley, preparadora de originais. Com você e com a graça de Deus, todos os meus erros
são apagados! Você nos dá qualidade, cara amiga. Fico muito feliz por tê-la na nossa equipe.
Ao nosso ministro sênior da igreja de Oak Hills, Randy Frazee, e ao nosso ministro executivo,
Mark Tidwell. Tenho a honra de poder chamá-los de amigos.
À igreja Oak Hills. A publicação deste livro coincide com o 25º aniversário da igreja. Que Deus
nos conceda mais 25 anos!
A David Treat. Um obrigado especial a você pelas orações e pela presença pastoral.
A Margaret Mechinus, Tina Chisholm, Ashley Rosales e Janie Padilla. Os seus olhos atentos não
deixam escapar nada, das correspondências às encomendas dos livros. Mais uma vez, gracias!
A David Drury. Você está sempre a apenas um telefonema ou a um e-mail de distância. O seu
conhecimento teológico é uma bênção.
Já que este é o meu trigésimo livro de não ficção, creio ser apropriado agradecer às livrarias, tanto
as virtuais quanto as físicas, pelas três décadas de parceria.
Às minhas filhas e ao meu genro, Jenna, Brett, Andrea e Sara. Vocês estão sempre em primeiro
lugar no meu coração e nos meus pensamentos.
A Denalyn, a minha querida esposa. Você é uma vela na minha caverna, sempre calorosa e
brilhante. Eu te amo.
CAPÍTULO 1

VOCÊ VAI SAIR DESSA


Havia um tremor naquela mulher, um tremor interior que era possível sentir só de encostar a mão
no seu ombro. Nós nos encontramos em um supermercado. Havia meses eu não esbarrava com ela.
Perguntei sobre os filhos e o marido, e, em seguida, os olhos dela se encheram de lágrimas, o queixo
tremeu e a história foi revelada. O marido a deixara. Depois de vinte anos de casamento, três filhos e
uma dúzia de casas novas, tudo acabara. Ele a trocara por uma modelo mais jovem. Ela fez o melhor
que pôde para manter a compostura, mas não conseguiu. A seção de hortifrúti do supermercado se
transformou em uma espécie de confessionário. Bem em meio aos tomates e aos pés de alface, ela
chorou. Nós oramos. Então eu disse: “Você vai sair dessa. Não será sem dor. Não será rápido. Mas
Deus vai usar essa bagunça toda para o bem. Por enquanto, não seja tola nem ingênua. Mas também
não se desespere. Com a ajuda de Deus, você vai sair dessa.”
Dois dias depois, um amigo me ligou. Ele acabara de ser demitido, e por justa causa. Ele havia
feito comentários estúpidos e inapropriados no trabalho. Declarações cruéis e ofensivas. O seu chefe
acabou por demiti-lo. Agora ele era um gerente desempregado de 57 anos vivendo em uma economia
arrasada. Ele se sentia muito mal e o seu discurso fazia tudo parecer ainda pior. A esposa vivia
irritada. Os filhos estavam confusos. Ele precisava de um conforto, então eu disse: “Você vai sair
dessa. Não será sem dor. Não será rápido. Mas Deus vai usar essa bagunça toda para o bem. Por
enquanto, não seja tolo nem ingênuo. Mas também não se desespere. Com a ajuda de Deus, você vai
sair dessa.”
Então surgiu a adolescente que conheci no café onde ela trabalha. Acabara de sair da escola e
esperava entrar em uma universidade no mês seguinte. Mas a vida dela não havia sido nada fácil.
Quando tinha seis anos, os pais se divorciaram. Aos 15, os pais tornaram a se casar, mas se
divorciaram novamente meses depois. Logo depois, ambos a encurralaram com a escolha: ir morar
com o pai ou com a mãe. A garota tinha um olhar perdido enquanto me contava tudo. Não tive a
oportunidade de dizer, mas, se eu a vir de novo, pode apostar que vou olhar no fundo dos olhos dela
e dizer: “Você vai sair dessa. Não será sem dor. Não será rápido. Mas Deus vai usar essa bagunça
toda para o bem. Por enquanto, não seja tola nem ingênua. Mas também não se desespere. Com a
ajuda de Deus, você vai sair dessa.”
Muita audácia da minha parte, não? Como ouso dizer coisas assim? De onde tirei a coragem para
lançar uma promessa dessas em meio a tanta tragédia? Na verdade, foi em um poço. Um poço fundo e
escuro. Tão fundo que o rapaz dentro dele não conseguia sair. Mesmo que conseguisse, os irmãos
voltariam a empurrá-lo, pois foram eles que o jogaram ali.

Aconteceu que, chegando José a seus irmãos, tiraram de José a sua túnica, a túnica de várias cores,
que trazia. E tomaram-no, e lançaram-no na cova; porém a cova estava vazia, não havia água nela.
Depois assentaram-se a comer pão. (Gênesis 37:23-25, acf)

Era uma cisterna abandonada. Raízes e pedras pontiagudas cobriam as paredes internas. No fundo,
o rapaz de apenas 17 anos jogado ao chão. A barba não era mais que uma penugem; os braços,
bastante magros. As mãos estavam atadas, assim como os tornozelos. Ele estava de lado, os joelhos
juntos ao peito, encolhido naquele pequeno espaço. A terra estava úmida na área onde a saliva
escorria da boca. Os olhos estavam arregalados de medo. De tanto gritar, a voz já saía rouca. Mas
não fora por isso que os irmãos não o ouviram. Vinte e dois anos depois, quando a fome havia
domado toda aquela arrogância e quando a culpa sobrepujara todo o orgulho daqueles irmãos, eles
confessaram: “Vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava; nós, porém, não ouvimos” (Gênesis
42:21, acf).
Pois esses jovens eram os bisnetos de Abraão, filhos de Jacó. Eram os mensageiros da aliança de
Deus com o mundo inteiro. Muitas tribos viriam a carregar os seus estandartes. O nome de Jesus
Cristo surgiria da mesma árvore genealógica. Eles eram o equivalente a uma realeza das Escrituras.
Não obstante, naquele episódio, aqueles jovens não passavam de uma família problemática da idade
do bronze. Eles poderiam ter tido um reality show só para eles. À sombra de um sicômoro, a uma
distância em que podiam ouvir os apelos de José, aqueles irmãos mastigavam a carne de caça e
compartilhavam o odre entre si. Agiam de maneira tola e cruel. O coração deles estava mais seco do
que o deserto de Canaã. A comida era mais importante que o próprio irmão. Eles desprezavam o
jovem. “Vendo, pois, seus irmãos [...], odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente [...]
por isso o odiaram. [...] Ainda mais o odiavam [...] Seus irmãos, pois, o invejavam” (Gênesis 37:4-
5,8,11, acf).
Eis o porquê: o pai de todos eles mimava José tal qual um novilho premiado. Jacó tinha duas
esposas, Leia e Raquel, mas apenas um amor: Raquel. Quando ela morreu, Jacó manteve viva a
lembrança da esposa adulando o primogênito dela. Os irmãos trabalhavam o dia inteiro, enquanto
José brincava. Eles usavam roupas de segunda mão. Jacó deu a José uma túnica multicolorida,
cerzida à mão, com mangas adornadas. Eles dormiam em um alojamento. José tinha uma cama
enorme no seu próprio quarto. Enquanto os irmãos cuidavam do rebanho da família, José, o
queridinho do papai, ficava em casa. Jacó tratava o seu 11º filho como se fosse o primogênito. Os
irmãos cuspiam no chão só de avistar José.
Dizer que essa família estava em crise seria o mesmo que dizer que uma cabana de palha pode não
sobreviver a um furacão.
Então os irmãos apanharam José longe de casa, a quilômetros de distância da proteção do pai, e
despejaram todo o rancor que sentiam sobre ele. “Chegando José a seus irmãos, tiraram de José a
sua túnica [...] e tomaram-no, e lançaram-no na cova” (Gênesis 37:23-24, acf).1 Aqui são usados
verbos bem desafiadores. Eles não queriam apenas matar José, mas também esconder o corpo.
Trava-se de um assassinato com ocultação de cadáver premeditado. “Diremos: ‘Uma fera o comeu’”
(Gênesis 37:20).
José nem suspeitou do ataque. Naquele dia, ele não saiu da cama pensando: “É melhor eu usar uma
roupa mais resistente porque hoje é o dia em que serei jogado em um buraco.” Aquele ataque o pegou
desprevenido. Assim como aconteceu com você.
O poço de José veio sob a forma de uma cisterna. Talvez o seu tenha vindo sob a forma de um
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