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INTRODUÇÃO

À FÍSICA /
CINEMÁTICA
ESCALAR
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INTRODUÇÃO À FÍSICA / CINEMÁTICA ESCALAR


RAMOS DA FÍSICA
ͫ Definição
A definição da Física consiste em uma ciência que estuda as relações da natureza. O termo
Física vem do grego φύσις (physiké) e quer dizer natureza. Logo é a ciência que tem como principais
objetivos: observar, entender e descrever os fenômenos da natureza.
ͫ Tópicos da Física:
» Mecânica: é o ramo que estuda os fenômenos relacionados com o movimento dos
corpos.
» Termologia: é o ramo que estuda os fenômenos térmicos.
» Ondulatória: é o ramo que estuda as propriedades das ondas e as suas formas e
meios de propagação. Estuda ainda os fenômenos sonoros, pois o som é uma onda.
» Óptica: é a parte da física que estuda os fenômenos luminosos.
» Eletricidade: é o ramo da física que estuda os fenômenos elétricos e magnéticos.
» Física Moderna: esse ramo estuda os desenvolvimentos ocorridos na física do século
XX.

VELOCIDADE MÉDIA
ͫ Velocidade média é definida como a razão entre o deslocamento e o intervalo de tempo
em que durou o movimento.

Grandezas SI Usual
∆S m Km
∆t s h
Vm m/s Km/h

→ →
Transformação:
Introdução à Física / Cinemática Escalar 3

MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME (MRU)


Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) é o movimento onde os corpos percorrem espaços iguais
em tempos iguais, ou seja, é quando ocorre o movimento do corpo, com velocidade constante em
uma trajetória reta.
Um exemplo de MRU é quando estamos em um carro numa estrada reta e o velocímetro indica
sempre indica a mesma velocidade.

Na figura acima podemos observar que a cada intervalo de tempo entre duas imagens suces-
sivas de 1 segundo a distancia percorrida é sempre de 10 m. Logo concluímos que a velocidade
deste carro é 10 m/s.
Deste modo podemos definir os gráficos do MRU

S é a posição final ocupada pelo móvel;


S0 é a posição inicial ocupada pelo móvel;
v é a velocidade;
t é o instante de tempo.
Se na figura 1, tivemos o carro movimentado se em sentido oposto, indo em sentido a origem
(S=0), teremos os seguintes gráficos.
ͫ Gráfico velocidade x tempo
ͫ Gráfico posição x tempo

Resumo: MRU
Trajetória: Reta
Velocidade: constante
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Aceleração: nula
V> 0 → Movimento Progressivo
V< 0 → Movimento Retrógrado
Gráfico (Vxt) → ∆S= Área
Gráfico (Sxt) → v= tg Θ

MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO (MRUV)


Na figura abaixo, observamos os valores da velocidade e posição do pássaro no decorrer de
intervalos iguais de 0,5 s.

Observamos que a cada 0,5 s, ocorre uma elevação constante de 50 m/s, na sua velocidade,
ou seja sua aceleração é constante (conforme demonstrado abaixo). Assim podemos dizer que o
pássaro realiza movimento retilíneo uniformemente variado.
ͫ Aceleração escalar:
Movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV) é aquele que apresenta as seguintes
características; a velocidade varia de maneira uniforme com o tempo e a aceleração escalar é
constante e não nula.

Gráfico (aceleração x tempo) →

Gráfico (Velocidade x tempo) →


Introdução à Física / Cinemática Escalar 5

Retrógrado
Gráfico (posição x tempo) →

RESUMO: MRUV
Trajetória: Reta
Velocidade: varia
Aceleração: diferente de zero (constante)
V> 0 → Movimento Progressivo
V< 0 → Movimento Retrógrado
a>0 e v>0 → Movimento Acelerado
a<0 e v<0 → Movimento Acelerado
a>0 e v<0 → Movimento Retardado
a>0 e v<0 → Movimento Retardado
Gráfico (axt) → ∆v= Área
Gráfico (Vxt) → ∆S= Área
Gráfico (Sxt) → v= tg Θ
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EXERCÍCIOS
1. (Espcex-2012) Um automóvel percorre a metade de uma distância D com uma velocidade
média de 24 m s e a outra metade com uma velocidade média de 8 m s. Nesta situação,
a velocidade média do automóvel, ao percorrer toda a distância D, é de:
12 m s
a)
14 m s
b)
16 m s
c)
18 m s
d)
32 m s
e)
2. (Espcex-2012) Um avião bombardeiro deve interceptar um comboio que transporta ar-
mamentos inimigos quando este atingir um ponto A, onde as trajetórias do avião e do
comboio se cruzarão. O comboio partirá de um ponto B, às 8 h, com uma velocidade
constante igual a 40 km h, e percorrerá uma distância de 60 km para atingir o ponto A.
O avião partirá de um ponto C, com velocidade constante igual a 400 km h, e percorrerá
uma distância de 300 km até atingir o ponto A. Consideramos o avião e o comboio como
partículas descrevendo trajetórias retilíneas. Os pontos A, B e C estão representados no
desenho abaixo.

I.
Para conseguir interceptar o comboio no ponto A, o avião deverá iniciar o seu voo a partir do
ponto C às:
a) 8 h e 15 min.
b) 8 h e 30 min.
c) 8 h e 45 min.
d) 9 h e 50 min.
e) 9 h e 15 min.
3. (Espcex-2020) Considere um objeto que se desloca em movimento retilíneo uniforme
durante 10 s. O desenho abaixo representa o gráfico do espaço em função do tempo.
Exercícios 7

O espaço do objeto no instante t = 10 s, em metros, é


25 m.
a)
30 m.
b)
33 m.
c)
36 m.
d)
40 m.
e)
4. (Espcex -2003) O gráfico abaixo representa a velocidade (V) em função do tempo (t) dos
móveis A e B, que percorrem a mesma trajetória no mesmo sentido e que, no instante
inicial (t = 0), partem do mesmo ponto.

A distância percorrida pelo móvel A será o dobro daquela percorrida pelo móvel B quando o
tempo de deslocamento for igual a
a) 8 s.
b) 16 s.
c) 24 s.
d) 32 s.
e) 40 s.
5. (Espcex - 2019) O gráfico abaixo está associado ao movimento de uma motocicleta e de um
carro que se deslocam ao longo de uma estrada retilínea. Em t = 0 h ambos se encontram
no quilômetro 0 (zero) dessa estrada.

Com relação a esse gráfico, são feitas as seguintes afirmações:


I. A motocicleta percorre a estrada em movimento uniformemente retardado.
8

II. Entre os instantes 0 h e 2 h, o carro e a motocicleta percorreram, respectivamente, uma


distância de 60 km e 120 km.

III. A velocidade do carro aumenta 30 km h a cada hora.

IV. O carro e a motocicleta voltam a estar na mesma posição no instante t = 2 h.


Das afirmações acima está(ão) correta(s) apenas a(s)
a) IV.
b) II, III e IV.
c) I, III e IV.
d) II e III.
e) I e III.

6. (Espcex-2017) Um trem de 150 m de comprimento se desloca com velocidade escalar


constante de 16 m s. Esse trem atravessa um túnel e leva 50 s desde a entrada até a saída
completa de dentro dele. O comprimento do túnel é de:
500 m
a)
650 m
b)
800 m
c)
950 m
d)
1.100 m
e)
7. (Espcex-2016) Um móvel descreve um movimento retilíneo uniformemente acelerado. Ele
parte da posição inicial igual a 40 m com uma velocidade de 30 m / s, no sentido contrário
2
à orientação positiva da trajetória, e a sua aceleração é de 10 m / s no sentido positivo
da trajetória. A posição do móvel no instante 4s é
0m
a)
40 m
b)
80 m
c)
100 m
d)
240 m
e)

8. (Espcex -2013) Um carro está desenvolvendo uma velocidade constante de 72 km h em


uma rodovia federal. Ele passa por um trecho da rodovia que está em obras, onde a ve-
locidade máxima permitida é de 60 km h. Após 5 s da passagem do carro, uma viatura
policial inicia uma perseguição, partindo do repouso e desenvolvendo uma aceleração
constante. A viatura se desloca 2,1km até alcançar o carro do infrator. Nesse momento,
a viatura policial atinge a velocidade de
a) 20 m/s
b) 24 m/s
Exercícios 9

c) 30 m/s
d) 38 m/s
e) 42 m/s
9. (Espcex -2011) O gráfico abaixo indica a posição (S) em função do tempo (t) para um au-
tomóvel em movimento num trecho horizontal e retilíneo de uma rodovia.

I.
Da análise do gráfico, pode-se afirmar que o automóvel
a) está em repouso, no instante 1 min.
b) possui velocidade escalar nula, entre os instantes 3 min e 8 min.
c) sofreu deslocamento de 4 km, entre os instantes 0 min e 3 min.
d) descreve movimento progressivo, entre os instantes 1 min e 10 min.
e) tem a sua posição inicial coincidente com a origem da trajetória.
10. (Espcex -2012) O gráfico abaixo representa a velocidade(v) de uma partícula que se des-
loca sobre uma reta em função do tempo(t). O deslocamento da partícula, no intervalo
de 0 s a 8 s, foi de:

–32 m
a)
–16 m
b)
c) 0m
d) 16 m
e) 32 m
10

GABARITO
1. A

2. C

3. C

4. D

5. D

6. B

7. A

8. E

9. B

10. C
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

LANÇAMENTOS NO VÁCUO
MOVIMENTO VERTICAL NO VÁCUO
QUEDA LIVRE
Na física um dos movimentos mais intrigantes é o movimento de lançarmos objetos, a partir
do repouso, com massa diferentes, como uma pena e uma esfera aço, da mesma altura e no mesmo
momento em uma região sem resistência alguma, (exemplo: no vácuo), e verificar que os corpos
irão tocar o solo ao mesmo tempo, independente de suas massas.

Ocorre devido o movimento em queda livre ser um movimento vertical com aceleração cons-
tante (a=cte = aceleração da gravidade = g) e velocidade inicial nula (v0=0), logo podemos usar as
equações do MRUV, para resolver este movimento.
Lançamento Vertical para cima e para baixo
O lançar de um corpo, com velocidade inicial na direção vertical, chama-se de Lançamento
Vertical. Tendo trajetória retilínea e vertical, e em decorrência da gravidade, o movimento classifi-
ca-se com Retilíneo Uniformemente Variado. As equações que definem o lançamento vertical, são
as mesmas do MRUV.
Lançamentos no vácuo 3

» Tempo subida é igual ao tempo de descida.


» A velocidade (Vo) de lançamento é igual à velocidade de chegada na mesma hori-
zontal, mas de sinal contrário (-Vo).
» A velocidade do corpo na subida e descida que estejam na mesma horizontal, tem
suas velocidades com mesmo módulo.
» Na altura máxima a velocidade é nula.
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LANÇAMENTO OBLÍQUO
O lançamento oblíquo tem como característica quando um corpo tem como inicio o seu lança-
mento formando um ângulo com a horizontal. Neste lançamento, o corpo realiza dois movimentos
simultâneos, um executando um movimento na vertical (MUV), subindo e descendo, ao mesmo
tempo se deslocando horizontalmente (MU).

» No momento da subida a velocidade vertical diminui, até o ponto (altura máxima)


onde , e na descida tem a sua velocidade aumentando.
» O tempo de subida e igual ao tempo de descida.
Exercícios 5

» Em todo o momento da trajetória a aceleração é igual a aceleração da gravidade.


» O alcance máximo é a medida no eixo X, entre o ponto do lançamento e o ponto da
queda do corpo, ou seja, onde y=0.

» A velocidade instantânea é, . O vetor velocidade é tangente à tra-


jetória em cada momento.

LANÇAMENTO HORIZONTAL

EXERCÍCIOS
1. (Eear 2019) Um atleta pratica salto ornamental, fazendo uso de uma plataforma situada
a 5m do nível da água da piscina. Se o atleta saltar desta plataforma, a partir do repouso,
com que velocidade se chocará com a água?
2
Obs.: despreze a resistência do ar e considere o módulo da aceleração da gravidade g = 10 m s .
a) 10 m s. c) 30 m s.

b) 20 m s. d) 50 m s.
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2. (Esc. Naval 2013) Um garoto atira uma pequena pedra verticalmente para cima, no instante
t = 0. Qual dos gráficos abaixo pode representar a relação velocidade × tempo?

a) d)

b) e)

c)

3. (Uel 2009) Considere um figo desprendendo-se livremente de uma figueira que tem 20 m
de altura. Pode-se afirmar que ele chegará ao solo após __________ segundos, atingindo
uma velocidade de _________ metros por segundo.
Dado: Considere g = 10 m /s2.
Assinale a alternativa que completa corretamente os espaços vazios do texto, respectivamente.
a) 1,5 e 20,0.
b) 2,0 e 20,0.
c) 2,5 e 25,0.
d) 3,0 e 30,0.
e) 3,5 e 30,3.

4. (Uel 2001) O que acontece com o movimento de dois corpos, de massas diferentes, ao
serem lançados horizontalmente com a mesma velocidade, de uma mesma altura e ao
mesmo tempo, quando a resistência do ar é desprezada?
a) O objeto de maior massa atingirá o solo primeiro.
b) O objeto de menor massa atingirá o solo primeiro.
c) Os dois atingirão o solo simultaneamente.
d) O objeto mais leve percorrerá distância maior.
e) As acelerações de cada objeto serão diferentes.
Exercícios 7

5. (Uel 1999) Para calcular a altura de uma ponte sobre o leito de um rio, um garoto aban-
donou uma pedra da ponte, a partir do repouso, e mediu o tempo transcorrido até que
ela atingisse a superfície da água. Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/
s2 e sabendo que o tempo de queda da pedra foi de 2,2 segundos, pode-se afirmar que a
altura da ponte, em metros, é um valor mais próximo de
a) 16 b) 20 c) 22 d) 24 e) 48

6. (Espcex -2014) Uma esfera é lançada com velocidade horizontal constante de módulo v=5
m/s da borda de uma mesa horizontal. Ela atinge o solo num ponto situado a 5 m do pé
da mesa conforme o desenho abaixo.

Desprezando a resistência do ar, o módulo da velocidade com que a esfera atinge o solo é de:
Dado: Aceleração da gravidade: g=10 m/s2
a) 4m/s c) e) 5 5 m/s
5 2 m/s
b) 5m/s d) 6 2 m/s

7. (Acafe 2015) O puma é um animal que alcança velocidade de até 18 m / s e pode caçar desde
roedores e coelhos até animais maiores como alces e veados. Considere um desses animais
que deseja saltar sobre sua presa, neste caso um pequeno coelho, conforme a figura.

O puma chega ao ponto A com velocidade horizontal de 5 m / s e se lança para chegar à


presa que permanece imóvel no ponto B. Desconsiderando a resistência do ar e adotando
g = 10 m / s2 , a alternativa correta é:

a) O puma não vai cair sobre a presa, pois vai tocar o solo a 20 cm antes da posição do
coelho.
b) O puma cairá exatamente sobre o coelho, alcançando sua presa.
c) O puma vai chegar ao solo, no nível do coelho, após 0,5 s do início de seu salto.
d) O puma vai cair 30 cm a frente do coelho, dando possibilidade da presa escapar.
8

8. (Esc. Naval 2013) Os gráficos abaixo foram obtidos da trajetória de um projétil, sendo y a
distância vertical e x a distância horizontal percorrida pelo projétil. A componente vertical
da velocidade, em m/s, do projétil no instante inicial vale:

Dado: g = 10 m s2

a) zero
b) 5,0
c) 10
d) 17
e) 29

9. (Espcex -2016) Um projétil é lançado obliquamente, a partir de um solo plano e horizontal,


com uma velocidade que forma com a horizontal um ângulo á e atinge a altura máxima
de 8,45 m.

10. Sabendo que, no ponto mais alto da trajetória, a velocidade escalar do projétil é 9,0 m / s,
pode-se afirmar que o alcance horizontal do lançamento é:
Dados: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m / s2 ,despreze a resistência do ar
11,7 m
a)
17,5 m
b)
19,4 m
c)
23,4 m
d)
30,4 m
e)
Exercícios 9

11. (Espcex- 2012) Um lançador de granadas deve ser posicionado a uma distância D da linha
vertical que passa por um ponto A. Este ponto está localizado em uma montanha a 300 m
de altura em relação à extremidade de saída da granada, conforme o desenho abaixo.

A velocidade da granada, ao sair do lançador, é de 100 m s e forma um ângulo “á ” com a


2
horizontal; a aceleração da gravidade é igual a 10 m s e todos os atritos são desprezíveis.
Para que a granada atinja o ponto A, somente após a sua passagem pelo ponto de maior altura
possível de ser atingido por ela, a distância D deve ser de:
Dados: Cos á = 0,6; Sen á = 0,8.
a) 240 m
b) 360 m
c) 480 m
d) 600 m
e) 960 m

GABARITO
1. A 6. E

2. C 7. A

3. B 8. E

4. C 9. D

5. D 10. D
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

CINEMÁTICA: VETORIAL
MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME (MCU)
Temos como movimento uniforme, aquele movimento onde os corpos percorrem espaços iguais
em tempos iguais. Porém quando temos uma trajetória circular, usamos o termo Movimento
Circular Uniforme (MCU).

ACELERAÇÃO CENTRÍPETA
O vetor velocidade do corpo que realiza MCU , sempre será tangente à trajetória e terá valor
numérico constante. No decorrer da trajetória curvilínea, o vetor velocidade realiza modifica-
ções de direção e sentido, estas alterações são de responsabilidade da aceleração centrípeta
(aCP).

Período e frequência
Período (T) é o tempo gasto para uma volta (ciclo) completa .
Frequência (f): é o número de voltas (ciclos) realizados em uma unidade de tempo.
O período é o inverso da frequência, e a frequência é o inverso do período.
Relações matemáticas: Unidades: Transformação:

VELOCIDADE ESCALAR E ANGULAR


A partir do Movimento Uniforme (MU), temos:
ͫ Importante: A velocidade linear é também chamada velocidade escalar, periférica ou
tangencial.
cinemática: vetorial 3

RELAÇÕES ENTRE GRANDEZA ESCALARES (LINEAR) E GRANDEZA


ANGULAR.

TRANSMISSÃO DE POLIAS E CORREIAS


4

EXERCÍCIOS
1. (UNICAMP-2016) Anemômetros são instrumentos usados para medir a velocidade do vento.
A sua construção mais conhecida é a proposta por Robinson em 1846, que consiste em um
rotor com quatro conchas hemisféricas presas por hastes, conforme figura abaixo. Em um
anemômetro de Robinson ideal, a velocidade do vento é dada pela velocidade linear das
conchas. Um anemômetro em que a distância entre as conchas e o centro de rotação é r=25
cm, em um dia cuja velocidade do vento é v=18 km/h, teria uma frequência de rotação de
Se necessário, considere π = 3.

a) 3 rpm.
b) 200 rpm.
c) 720 rpm.
d) 1200 rpm.

2. (ESPCEX 2020) Duas polias, A e B, ligadas por uma correia inextensível têm raios
R A = 60 cm e RB = 20 cm, conforme o desenho abaixo. Admitindo que não haja escor-
regamento da correia e sabendo que a frequência da polia A é fA = 30 rpm, então a
frequência da polia B é
Exercícios 5

a) 10 rpm. d) 90 rpm.

b) 20 rpm. e) 120 rpm.

c) 80 rpm.

3. (EEAR 2018) Um ponto material descreve um movimento circular uniforme com o módulo
da velocidade angular igual a 10 rad s. Após 100 s, o número de voltas completas percor-
ridas por esse ponto material é
Adote ð = 3.

a) 150 c) 300

b) 166 d) 333

4. (EEAR 2016) Duas polias estão acopladas por uma correia que não desliza. Sabendo-se que
o raio da polia menor é de 20 cm e sua frequência de rotação f1 é de 3.600 rpm, qual é a
frequência de rotação f2 da polia maior, em rpm, cujo raio vale 50 cm?
a) 9.000 b) 7.200 c) 1.440 d) 720

5. (EFOMM 2018) Um automóvel viaja em uma estrada horizontal com velocidade constante
e sem atrito. Cada pneu desse veículo tem raio de 0,3 metros e gira em uma frequência de
900 rotações por minuto. A velocidade desse automóvel é de aproximadamente: (Dados:
considere ð = 3,1.)
21m s 42 m s
a) d)
28 m s 49 m s
b) e)
35 m s
c)

6. (EFOMM 2017) Considere uma polia girando em torno de seu eixo central, conforme
figura abaixo. A velocidade dos pontos A e B são, respectivamente, 60 cm s e 0,3 m s.

A distância AB vale 10 cm. O diâmetro e a velocidade angular da polia, respectivamente,


valem:
10 cm e 1,0 rad s
a)
20 cm e 1,5 rad s
b)
40 cm e 3,0 rad s
c)
50 cm e 0,5 rad s
d)
60 cm e 2,0 rad s
e)
6

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Analise as figuras a seguir e responda à questão.

7. (UEL 2018) Suponha que a máquina de tear industrial (na figura acima), seja composta
por 3 engrenagens (A, B e C), conforme a figura a seguir.

Suponha também que todos os dentes de cada engrenagem são iguais e que a engrenagem A
possui 200 dentes e gira no sentido anti-horário a 40 rpm. Já as engrenagens B e C possuem
20 e 100 dentes, respectivamente.

Com base nos conhecimentos sobre movimento circular, assinale a alternativa correta quanto
à velocidade e ao sentido.
a) A engrenagem C gira a 800 rpm e sentido anti-horário.
b) A engrenagem B gira 40 rpm e sentido horário.
c) A engrenagem B gira a 800 rpm e sentido anti-horário.
d) A engrenagem C gira a 80 rpm e sentido anti-horário.
e) A engrenagem C gira a 8 rpm e sentido horário.

8. (UEL 1999) Um antigo relógio de bolso tem a forma mostrada na figura a seguir, com o
ponteiro dos segundos separado dos outros dois.

A velocidade angular do ponteiro dos segundos, cujo comprimento é 0,50cm, em rad/s, e a


velocidade linear de um ponto na extremidade de tal ponteiro, em cm/s, são respectivamente,
iguais a
ð ð
a) 2π e π c) e
30 15
b) 2π e 4π ð ð
d) e
30 60
ð
e) e 2π
60
Exercícios 7

9. (UEL 1997) Um ciclista percorre uma pista circular de raio igual a 20 m, fazendo um quarto
de volta a cada 5,0 s. Para esse movimento, a frequência em Hz, e a velocidade angular
em rad s são, respectivamente
a) 0,05 e ð 5

b) 0,05 e ð 10
c) 0,25 e ð 5

d) 4,0 e ð 5

e) 4,0 e ð 10

10. (UEL 1997) Uma polia gira com uma frequência de 3,6 . 103 rotações por minuto. Essa
frequência, em hertz, é igual a
a) 2,16 . 105
b) 3,6 . 102
c) 6,0 . 10
d) 3,0 . 10
e) 1,0

GABARITO
1. B 6. C

2. D 7. D

3. B 8. D

4. C 9. B

5. B 10. C
DINÂMICA I: LEIS DE
NEWTON
2

DINÂMICA

LEIS DE NEWTON
1ª LEI DE NEWTON – LEI DA INÉRCIA
A 1ª lei de Newton, ou a Lei da Inércia, diz que todo corpo deve permanecer em repouso ou
em MRU, quando a força resultante atuante sobre o corpo for nula.
Abaixo alguns exemplos da 1ª lei de Newton:
2ª LEI DE NEWTON – PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA DINÂMICA
A 2ª Lei de Newton, também chamada de “Princípio fundamental da Dinâmica”, tem como
enunciado que a aceleração sobre um corpo tem seu valor numérico (módulo) dado pela
divisão da força resultante atuante no corpo pela sua massa , tendo a aceleração, a mesma
orientação ( direção e sentido) que a força resultante. Podendo assim concluir que, maior a
massa do corpo, a força resultante deverá ser maior para modificar seu estado de movimento.

3ª LEI DE NEWTON – LEI DA AÇÃO E REAÇÃO


A terceira Lei de Newton está relacionada a ação e reação. Para toda força de ação em um
corpo, surge uma reação em um segundo corpo, sempre o mesmo módulo e direção, porém
em sentidos opostos. Sendo assim o par de forças (ação e reação) não se anulam , pois atuam
em corpo diferentes.
Alguns exemplos:
Leis de newton 3

PESO E MASSA
O Peso (P) e a Massa (m): grandezas fundamentais para o estudo da mecânica , onde na maioria
das vezes, são trabalhadas de maneira errada como sinônimos, porém temos que saber que
estas grandezas possuem propriedades distintas.
Massa (m) é uma grandeza escalar que representa a quantidade de matéria que um corpo
possui.
.Peso (P) é uma grandeza vetorial por esta razão apresenta intensidade (módulo), direção e
sentido, sendo o produto da massa de um corpo e a aceleração da gravidade exercida sobre ele.

FORÇA NORMAL
A força normal sempre é perpendicular à superfície sobre a qual o corpo está depositado.
A força normal não forma com a força peso um par de ação e reação.
4

PLANO HORIZONTAL E PLANO INCLINADO

FORÇA CENTRÍPETA
Força centrípeta somente está presente em corpos que descrevem trajetórias circulares e ela
representa uma força resultante. Tem a função de alterar a direção do vetor velocidade linear
do corpo. A força resultante centrípeta sempre aponta para o centro da trajetória circular, onde
o ângulo formado entre essa força e o vetor velocidade seja sempre de 90º.

alguns exemplos clássicos da força centrípeta


Exercícios 5

EXERCÍCIOS
1. (Espcex 2012) Um corpo de massa igual a 4 kg é submetido à ação simultânea e exclusiva
de duas forças constantes de intensidades iguais a 4 N e 6 N, respectivamente. O maior
valor possível para a aceleração desse corpo é de:

a) 10,0 m s2

6,5 m s2
b)
4,0 m s2
c)
3,0 m s2
d)
2,5 m s2
e)
2. (Espcex 2011) Deseja-se imprimir a um objeto de 5 kg, inicialmente em repouso, uma
velocidade de 15 m/s em 3 segundos. Assim, a força média resultante aplicada ao objeto
tem módulo igual a:
a) 3N
b) 5N
c) 15 N
d) 25 N
e) 45 N
3. (Eear 2019) Um astronauta de massa m e peso P foi levado da superfície da Terra para
a superfície de um planeta cuja aceleração da gravidade, em módulo, é igual a um terço
da aceleração da gravidade registrada na superfície terrestre. No novo planeta, os valores
da massa e do peso desse astronauta, em função de suas intensidades na Terra, serão
respectivamente:
m
a) ,P
3
b) m, P
P
m,
c) 3
m P
d) ,
3 3
2
4. (Eear 2017) Em Júpiter a aceleração da gravidade vale aproximadamente 25 m s (2,5 ×
maior do que a aceleração da gravidade da Terra). Se uma pessoa possui na Terra um
peso de 800 N, quantos newtons esta mesma pessoa pesaria em Júpiter? (Considere a
2
gravidade na Terra g = 10 m s ).
a) 36

b) 80

c) 800
d) 2.000
6

5. (Espcex 2015) Uma pessoa de massa igual a 80 kg está dentro de um elevador sobre
uma balança calibrada que indica o peso em newtons, conforme desenho abaixo. Quan-
do o elevador está acelerado para cima com uma aceleração constante de intensidade
a = 2,0 m / s2 , a pessoa observa que a balança indica o valor de

2
Dado: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m / s

160 N
a)
640 N
b)
800 N
c)
960 N
d)
1600 N
e)
6. (Eear 2016) O personagem Cebolinha, na tirinha abaixo, vale-se de uma Lei da Física para
executar tal proeza que acaba causando um acidente.

A lei considerada pelo personagem é:


a) 1ª Lei de Newton: Inércia.
b) 2ª Lei de Newton: F= m ⋅ a.
c) 3ª Lei de Newton: Ação e Reação.
d) Lei da Conservação da Energia.

7. (Eear 2018) Assinale a alternativa que representa corretamente a função da posição (x)
em relação ao tempo (t) de um bloco lançado para baixo a partir da posição inicial (x0 )
com módulo da velocidade inicial (v 0 ) ao longo do plano inclinado representado a seguir.
Exercícios 7

OBSERVAÇÕES:
1. desconsiderar qualquer atrito;
2. considerar o sistema de referência (x) com a posição zero (0) no ponto mais baixo do
plano inclinado;
3. admitir a orientação do eixo " x " positiva ao subir a rampa; e
4. g é o módulo da aceleração da gravidade.
g ⋅ sen (è ) ⋅ t 2
a) x =− x0 + v 0 ⋅ t +
2
g ⋅ sen (è ) ⋅ t 2
b) x= x0 − v 0 ⋅ t −
2
g ⋅ cos (è ) ⋅ t 2
c) x= x0 − v 0 ⋅ t −
2
2
d) g⋅ t
x= x0 − v 0 ⋅ t −
2
8. (Uepg 2018) Um observador encontra-se no interior de um vagão em movimento. Ele
percebe que no teto do vagão há uma lâmpada suspensa por um fio, o qual faz um
ângulo, constante, de 60° com o teto do vagão.
Considerando que a massa total da lâmpada é 100 g e desprezando a massa do fio, assi-
nale o que for correto.
2
01) A aceleração do vagão é 10 3 3 m s .
02) A inclinação da lâmpada é devido exclusivamente a força peso.

04) A tensão no fio é 2 3 3 N.


08) Para um observador parado numa estação, o fio que suspende a lâmpada estaria numa
direção perpendicular ao teto do vagão.
16) Podemos afirmar que tanto um referencial situado no vagão quanto um referencial
situado na estação são exemplos de referenciais inerciais.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia a tirinha a seguir e responda à questão.

9. (Uel 2017) Com base no diálogo entre Jon e Garfield, expresso na tirinha, e nas Leis
de Newton para a gravitação universal, assinale a alternativa correta.
a) Jon quis dizer que Garfield precisa perder massa e não peso, ou seja, Jon tem a
mesma ideia de um comerciante que usa uma balança comum.
8

b) Jon sabe que, quando Garfield sobe em uma balança, ela mede exatamente sua massa
com intensidade definida em quilograma-força.
c) Jon percebeu a intenção de Garfield, mas sabe que, devido à constante de gravitação
universal “g”, o peso do gato será o mesmo em qualquer planeta.
d) Quando Garfield sobe em uma balança, ela mede exatamente seu peso aparente,
visto que o ar funciona como um fluido hidrostático.
e) Garfield sabe que, se ele for a um planeta cuja gravidade seja menor, o peso será
menor, pois nesse planeta a massa aferida será menor.
10. (Ufpr 2000) Os princípios básicos da mecânica foram estabelecidos por Newton e publi-
cados em 1686, sob o título “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural”.
Com base nestes princípios, é correto afirmar:
01) A aceleração de um corpo em queda livre depende da massa desse corpo.
02) As forças de ação e reação são forças de mesmo módulo e estão aplicadas em um mesmo
corpo.
04) A massa de um corpo é uma propriedade intrínseca desse corpo.
08) As leis de Newton são válidas somente para referenciais inerciais.
16) Quanto maior for a massa de um corpo, maior será a sua inércia.
32) A lei da inércia, que é uma síntese das ideias de Galileu sobre a inércia, afirma que, para
manter um corpo em movimento retilíneo uniforme, é necessária a ação de uma força.

GABARITO
1. E
2. D
3. C
4. D
5. D
6. A
7. B
8. 01+04=05
9. A
10. 04+08+16=28
DINÂMICA III -
ATRITO
2

DINÂMICA III - ATRITO


FORÇA DE ATRITO
Um objeto apoiado em uma superfície horizontal e rígida, conforme a figura abaixo. Realizando
neste objeto uma força F, irá surgir uma força de atrito, em sentido oposto ao movimento, devido
às rugosidades.

Resolução:
Um exemplo da aplicação da força de atrito, está no ato de caminhar, os seus pés empurram
o chão para trás. Fazendo com que apareça uma
Fat = N força
. μd atrito em sentido contrário, ou seja, o chão
passa a exercer uma força sobre a pessoa, empurrando-a para frente.
N=P
N = m.g
Fat = N . μd
Fat = m . g . μd
Fat = 3 . 10 .0,4
Fat = 12 N
È importante obser-
var que o atrito é uma força de contato.
Existem dois tipos de atrito estático e cinético. Quando existe força atuando em um corpo,
mas ele não se move, o atrito é denominado estático, quando existe força atuando num corpo e
ele se move, o atrito é denominado cinético.
» Atrito Estático: É aquele que atua quando não há deslizamento dos corpos.
» Antes de haver movimento entre os corpos, atua o atrito estático.
» O módulo da força de atrito estático pode ser calculado por:
» Fat = μe. N
» μe é o coeficiente de atrito estático entre as superfícies
» N é a Normal a superfície.
» Atrito Dinâmico: É aquele que atua quando há deslizamento dos corpos.
» Após iniciado o movimento entre os corpos, passa a atuar o atrito dinâmico.
» O módulo da força de atrito dinâmica é sempre calculado por:
Fat = μc . N
μc é o coeficiente de atrito cinético entre as duas superfícies.

» N é a Normal a superfície.
dinâmica iii - atrito 3

Importante

EXERCÍCIOS DE BLOCOS COM ATRITO


1)Um bloco com massa de 3 kg está em movimento com aceleração constante na superfície
de uma mesa. Sabendo que o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e a mesa é 0,4, calcule
a força de atrito entre os dois. Considere g = 10 m/s2.

2) Um bloco de madeira encontra-se em equilíbrio sobre um plano inclinado de 45º em rela-


ção ao solo. A intensidade da força que o bloco exerce perpendicularmente ao plano inclinado
é igual a 2,0 N. Entre o bloco e o plano inclinado, a intensidade da força de atrito, em newtons,
é igual a:
Resolução:
4

Atrito e tração de automóveis

EXERCÍCIOS
1. (Espcex 2021) Um bloco homogêneo A de peso 6 N está sobre o bloco homogêneo B de
peso 20 N ambos em repouso. O bloco B está na iminência de movimento. O bloco A
está ligado por um fio ideal tracionado ao solo no ponto X, fazendo um ângulo è com

a horizontal enquanto que o bloco B está sendo solicitado por uma força horizontal F,
conforme o desenho abaixo.

Os coeficientes de atrito estático entre o 0,3 e do bloco B e o solo é


 bloco A e o bloco B é
0,2. A intensidade da força horizontal | F | aplicada ao bloco B nas condições abaixo, capaz
de tornar iminente o movimento é:
Dados:
cos è = 0,6
sen è = 0,8

2,0 N
a)
9,0 N
b)
15,0 N
c)
18,0 N
d)
20,0 N
e)

2. (Espcex 2018) Um bloco A de massa 100 kg sobe, em movimento retilíneo uniforme,


um plano inclinado que forma um ângulo de 37° com a superfície horizontal. O bloco é
puxado por um sistema de roldanas móveis e cordas, todas ideais, e coplanares. O sistema
mantém as cordas paralelas ao plano inclinado enquanto é aplicada a força de intensidade
F na extremidade livre da corda, conforme o desenho abaixo.
Exercícios 5

3.
Todas as cordas possuem uma de suas extremidades fixadas em um poste que permanece
imóvel quando as cordas são tracionadas. Sabendo que o coeficiente
 de atrito dinâmico entre
o bloco A e o plano inclinado é de 0,50, a intensidade da força F é

4. Dados: sen 37° =0,60 e cos 37° =0,80


2
5. Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m s .
125 N
a)
200 N
b)
225 N
c)
300 N
d)
400 N
e)
6. (Espcex 2014) Um trabalhador da construção civil tem massa de 70 kg e utiliza uma polia
e uma corda ideais e sem atrito para transportar telhas do solo até a cobertura de uma
residência em obras, conforme desenho abaixo.

7.
O coeficiente de atrito estático entre a sola do sapato do trabalhador e o chão de concreto é
ì e = 1,0 e a massa de cada telha é de 2 kg.

O número máximo de telhas que podem ser sustentadas em repouso, acima do solo, sem que
o trabalhador deslize, permanecendo estático no solo, para um ângulo è entre a corda e a
horizontal, é: Dados:
Aceleração da gravidade : g = 10 m / s2
cos è = 0,8
senè = 0,6

a) 30
b) 25
6

c) 20
d) 16
e) 10

8. (Eear 2016) Um plano inclinado forma um ângulo de 60° com a horizontal. Ao longo deste
plano é lançado um bloco de massa 2 kg com velocidade inicial v 0 , como indicado na
figura.

9.
Qual a força de atrito, em N, que atua sobre o bloco para fazê-lo parar? (Considere o coefi-
ciente de atrito dinâmico igual a 0,2)
a) 2

b) 3

c) 4

d) 5

10. (Efomm 2016) Os blocos A e B da figura pesam 1,00 kN, e estão ligados por um fio ideal
que passa por uma polia sem massa e sem atrito. O coeficiente de atrito estático entre
os blocos e os planos é 0,60. Os dois blocos estão inicialmente em repouso. Se o bloco
B está na iminência de movimento, o valor da força de atrito, em newtons, entre o bloco
A e o plano, é

11. Dado: cos 30° ≈ 0,87

a) 60

b) 70

c) 80

d) 85

e) 90

12. (Epcar 2020) A figura a seguir, em que as polias e os fios são ideais, ilustra uma montagem
realizada num local onde a aceleração da gravidade é constante e igual a g, a resistência
do ar e as dimensões dos blocos A, B, C e D são desprezíveis.
Exercícios 7

13.
O bloco B desliza com atrito sobre a superfície de uma mesa plana e horizontal, e o bloco A
desce verticalmente com aceleração constante de módulo a. O bloco C desliza com atrito
sobre o bloco B, e o bloco D desce verticalmente com aceleração constante de módulo 2a.
As massas dos blocos A, B e D são iguais, e a massa do bloco C é o triplo da massa do bloco
A. Nessas condições, o coeficiente de atrito cinético, que é o mesmo para todas as superfícies
em contato, pode ser expresso pela razão
a
g
a)
g
b) a

2g
c) 3a

3a
2g
d)
14. (Epcar 2015) Uma determinada caixa é transportada em um caminhão que percorre, com
velocidade escalar constante, uma estrada plana e horizontal. Em um determinado instante,
o caminhão entra em uma curva circular de raio igual a 51,2 m, mantendo a mesma velo-
cidade escalar. Sabendo-se que os coeficientes de atrito cinético e estático entre a caixa e
o assoalho horizontal são, respectivamente, 0,4 e 0,5 e considerando que as dimensões
do caminhão, em relação ao raio da curva, são desprezíveis e que a caixa esteja apoiada
apenas no assoalho da carroceria, pode-se afirmar que a máxima velocidade, em m / s,
que o caminhão poderá desenvolver, sem que a caixa escorregue é
a) 14,3

b) 16,0

c) 18,0

21,5
d)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia a charge a seguir e responda à(s) questão(ões).
8

15. (Uel 2018) Com base na figura e nos conhecimentos sobre o atrito e as Leis de Newton,
assinale a alternativa correta.
a) Quando um corpo se movimenta em relação a outro, a força de atrito aparece sempre
no sentido direto à tendência de movimento.
b) No final da caminhada (figura), a pessoa que está na frente fica parada sem escorregar,
−1
pois a Fat max = ì e mg senè e portanto ì e = tg è.
c) Se por algum motivo (na figura), quem está atrás puxasse quem está na frente, a Fat
estaria no mesmo sentido do “puxão” para quem aplicou a força.
d) Podemos afirmar que a força de atrito é proporcional à força normal e independente
da área de contato.
e) No final da caminhada, a pessoa que está na frente está sujeita a uma Fat , e, para
que esta seja máxima, devemos ter Fat max = ì e mg senè.

16. (Ufpr 2015) Um bloco B de massa 400g está apoiado sobre um bloco A de massa 800g,
o qual está sobre uma superfície horizontal. Os dois blocos estão unidos por uma corda
inextensível e sem massa, que passa por uma polia presa na parede, conforme ilustra
abaixo. O coeficiente de atrito cinético entre os dois blocos e entre o bloco A e a super-
fície horizontal é o mesmo e vale 0,35. Considerando a aceleração da gravidade igual a
10m / s2 e desprezando a massa da polia, assinale a alternativa correta para o módulo da

força F necessária para que os dois blocos se movam com velocidade constante.

a) 1,4N.

b) 4,2N.

c) 7,0N.

d) 8,5N.

e) 9,3N.

17. (Uel 2009) Considere o sistema constituído por três blocos de massas m1, m2 e m3 , apoia-
dos um sobre o outro, em repouso sobre uma superfície horizontal, como mostra a figura
a seguir. Observe que uma força F é aplicada ao bloco de massa m2 , conforme a repre-
fij
sentação. Entretanto, esta força é incapaz de vencer as forças de entre os blocos mi e
m j,
onde i e j variam de 1 a 3.
Exercícios 9

Desprezando a resistência do ar, assinale a alternativa que representa todas as forças que
atuam no bloco de massa m2 , onde os Ni , representam as normais que atuam nos blocos e
P,i correspondem aos pesos dos respectivos blocos com i variando de 1 a 3.

a)

b)

c)

d)

e)
10

GABARITO
1. B

2. A

3. B

4. A

5. B

6. D

7. B

8. D

9. C

10. B
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

TRABALHO DE UMA FORÇA


TRABALHO DE UMA FORÇA
TRABALHO DE UMA FORÇA CONSTANTE PARALELA OU NÃO PARALELA
AO DESLOCAMENTO

Por definição, o trabalho (T), (τ)ou (W) realizado pela força F constante, ao longo do desloca-
mento d, é dado por:
T= F · d · cos θ
Sendo, F é o módulo da força, d é o módulo do deslocamento e θ, o ângulo formado entre os
vetores F e d. No Sistema Internacional (SI), a unidade de força é o Newton (N), a unidade de
deslocamento é o metro (m) e a unidade de trabalho é o joule (J).
O trabalho realizado por uma força pode apresentar valor positivo, negativo ou nulo, de acordo
com o ângulo formado entre os vetores força e deslocamento .
Se θ = 0° (força e deslocamento têm mesmo sentido), temos que cos θ = 1.

Se 0° ≤ θ < 90°. O trabalho é positivo e recebe a denominação de trabalho motor.

Se θ = 90°, temos que cos θ = 0. O trabalho é nulo (T = 0).

4. Se 90° < θ ≤ 180°. O trabalho é negativo e recebe a denominação de trabalho


resistente.
trabalho de uma força 3

Resumo
» Depende de uma força e de um deslocamento;
» é positivo quando a força favorece o deslocamento;
» é negativo quando a força se opõe ao deslocamento;
» seu módulo é máximo quando o ângulo entre o vetor deslocamento e o vetor força
é 0° ou 180°.
» seu módulo é mínimo quando a força e o deslocamento são perpendiculares entre si.
» O trabalho de uma força é a medida da energia transferida ou transformada.

TRABALHO DE UMA FORÇA VARIÁVEL


Para obter o trabalho de uma força constante, utilizamos a equação T = F · d · cos θ. Porém
podemos calcular esse trabalho de outra forma. Por meio da utilização do gráfico (Fxd). O tra-
balho é numericamente igual à área da figura formada pela curva com o eixo do deslocamento,
no intervalo considerado. Assim, escrevemos:
T = Área

TRABALHO DA FORÇA PESO

Um bloco sofre um deslocamento d, partindo de uma posição A e chegando a outra B. O tra-


balho do peso P do bloco no deslocamento d é dado por:

Observação importante: O trabalho do peso de um corpo entre duas posições A e B inde-


pende da trajetória.
4

TRABALHO DA FORÇA ELÁSTICA

A força elástica (Fel) representa a força exercida em situações que possuem elasticidade, exem-
plos: mola, borracha ou elástico.
A Fel gera a deformação deste corpo quando ele se estica ou se comprime. Que dependerá da
orientação do vetor da força aplicada sobre ele.
Como exemplo da figura abaixo, temos: Se não houver uma força atuante sobre ela, dizemos
que ela está em repouso (Sistema em equilíbrio). Por sua vez, quando esticamos ou comprimimos
essa mola, ela criará uma força em sentido contrário.

Fórmula da força elástica


Para calcular a força elástica, utilizamos uma fórmula, chamada de Lei de Hooke:

Fel = K . x

POTÊNCIA
Potência é uma grandeza física escalar onde calcula a quantidade de energia (Trabalho) por
unidade de tempo.
Logo a definição de potência média é dada pelo trabalho realizado em função da variação de
tempo:
Exercícios 5

Legenda:
P – potência média (W)
τ – trabalho (J)
Δt – intervalo de tempo (s)
A unidade de medida da potência adotada pelo SI é o watt (W), unidade equivalente ao joule
por segundo (J/s).
Outras unidades de potência como horse-power (HP) e cavalo-vapor (cv) também são utilizadas:
ͫ horse-power (HP): 1 HP = 746 W
ͫ cavalo-vapor (cv): 1 cv = 735 W

RENDIMENTO
Toda máquina possui um rendimento (η), que é o quociente entre a potência útil (ou seja,
utilizada na realização da tarefa) e a potência total. Por definição temos:

EXERCÍCIOS
1. (Espcex 2021)
Se um corpo descreve um movimento circular uniforme, então:
I. o módulo da força que age sobre o corpo é ____I____ zero;
II. o vetor quantidade de movimento ____II____ com o tempo;
III. o trabalho realizado pela força é ____III____;
IV. a energia cinética é ____IV____.
V. A opção que corresponde ao preenchimento correto das lacunas (I), (II), (III) e (IV) é:

a) I - diferente de II - não muda III - nulo IV - Constante


b) I - diferente de II - muda III - diferente de zero IV - Variável
c) I - igual a II - muda III - nulo IV - Constante
d) I - diferente de II - muda III - nulo IV - constante
e) I - igual a II - não muda III - constante IV – variável
6

2. (Espcex 2020) No plano inclinado abaixo, um bloco homogêneo encontra-se sob a ação
de uma força de intensidade F = 4 N, constante e paralela ao plano. O bloco percorre a
distância AB, que é igual a 1,6 m, ao longo do plano com velocidade constante.

Desprezando-se o atrito, então a massa do bloco e o trabalho realizado pela força peso quando
o bloco se desloca do ponto A para o ponto B são, respectivamente,

2 3 1
Dados: adote a aceleração da gravidade g = 10 m s , sen 60° = e cos 60° =
2 2
4 3
a) kg e −8,4 J.
15
4 3
b) kg e −6,4 J.
15
2 3
c) kg e −8,4 J.
5
8 3
d) 15 kg e 7,4 J.

4 3
e) kg e 6,4 J.
15

3. (Espcex 2019) Um motor tem uma potência total igual a 1.500 W e eleva de 15 m um
volume de 9 ⋅ 104 L de água de um poço artesiano durante 5 horas de funcionamento. O
rendimento do motor, nessa operação, é de
Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m s2 e a densidade da água igual a
1kg L.

a) 30%.

b) 50%.

c) 60%.

d) 70%.

e) 80%.
Exercícios 7

4. (Espcex 2017) Um prédio em construção, de 20 m de altura, possui, na parte externa da


obra, um elevador de carga com massa total de 6 ton, suspenso por um cabo inextensível
e de massa desprezível. O elevador se desloca, com velocidade constante, do piso térreo
até a altura de 20 m, em um intervalo de tempo igual a 10 s. Desprezando as forças dissi-
pativas e considerando a intensidade da aceleração da gravidade igual a 10 m s2 , podemos
afirmar que a potência média útil desenvolvida por esse elevador é:
a) 120 kW

b) 180 kW

c) 200 kW

d) 360 kW
e) 600 kW

5. (Espcex 2012) Uma força constante F de intensidade 25 N atua sobre um bloco e faz com
que ele sofra um deslocamento horizontal. A direção da força forma um ângulo de 60° com
a direção do deslocamento. Desprezando todos os atritos, a força faz o bloco percorrer
uma distância de 20 m em 5 s.

A potência desenvolvida pela força é de:

Dados: Sen 60° =0,87; Cos 60º = 0,50.


a) 87 W
b) 50 W
c) 37 W
d) 13 W
e) 10 W

6. (Espcex 2011) Um bloco, puxado por meio de uma corda inextensível e de massa des-
prezível, desliza sobre uma superfície horizontal com atrito, descrevendo um movimento
retilíneo e uniforme. A corda faz um ângulo de 53° com a horizontal e a tração que ela
transmite ao bloco é de 80 N. Se o bloco sofrer um deslocamento de 20 m ao longo da
superfície, o trabalho realizado pela tração no bloco será de:
(Dados: sen 53° = 0,8 e cos 53° = 0,6)
a) 480 J
b) 640 J
c) 960 J
d) 1280 J
e) 1600 J
8

7. (Espcex 2020) O sistema de polias, sendo uma fixa e três móveis, encontra-se em equilí-
brio estático, conforme mostra o desenho. A constante elástica da mola, ideal, de peso

desprezível, é igual a 50 N cm e a força F na extremidade da corda é de intensidade igual
a 100 N. Os fios e as polias, iguais, são ideais.

O valor do peso do corpo X e a deformação sofrida pela mola são, respectivamente,


800 N e 16 cm. 800 N e 8 cm.
a) d)
400 N e 8 cm. 950 N e 10 cm.
b) e)
600 N e 7 cm.
c)

8. (Ufpr 2007) Um engenheiro mecânico projetou um pistão que se move na direção hori-
zontal dentro de uma cavidade cilíndrica. Ele verificou que a força horizontal F, a qual é
aplicada ao pistão por um agente externo, pode ser relacionada à sua posição horizontal
x por meio do gráfico a seguir. Para ambos os eixos do gráfico, valores positivos indicam
o sentido para a direita, enquanto valores negativos indicam o sentido para a esquerda.
Sabe-se que a massa do pistão vale 1,5 kg e que ele está inicialmente em repouso. Com
relação ao gráfico, considere as seguintes afirmativas:

1. O trabalho realizado pela força sobre o pistão entre x = 0 e x = 1 cm vale 7,5 × 10-2J.
2. A aceleração do pistão entre x = 1 cm e x = 2 cm é constante e vale 10 m/s2.
3. Entre x = 4 cm e x = 5 cm, o pistão se move com velocidade constante.
4. O trabalho total realizado pela força sobre o pistão entre x = 0 e x = 7 cm é nulo.
Exercícios 9

a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.


b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.
d) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.

9. (Acafe 2016) Um sistema com molas é montado como na figura abaixo, onde a constante
elástica de cada uma delas é, alternadamente, 10 N / m e 20 N / m.
O valor da constante elástica equivalente do sistema, em N / m, é:

a) 110

b) 10

c) 30

d) 20

10. (Ufrgs 2014) O termo horsepower, abreviado hp, foi inventado por James Watt (1783),
durante seu trabalho no desenvolvimento das máquinas a vapor. Ele convencionou que um
4
cavalo, em média, eleva 3,30 × 10 libras de carvão (1 libra  0,454 Kg) à altura de um pé
(  0,305 m) a cada minuto, definindo a potência correspondente como 1 hp (figura abaixo).

Posteriormente, James Watt teve seu nome associado à unidade de potência no Sistema
Internacional de Unidades, no qual a potência é expressa em watts (W).
10

Com base nessa associação, 1 hp corresponde aproximadamente a


a) 76,2 W.
b) 369 W.
c) 405 W.
d) 466 W.
e) 746 W.

GABARITO
1. D 6. C

2. B 7. D

3. B 8. E

4. A 9. C

5. B 10. E
CONSERVAÇÃO
DA ENERGIA
SUMÁRIO

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA���������������������������������������������������������������������������������� 3
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA������������������������������������������������������������������������������������������� 3
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA SEM FORÇA DISSIPATIVA��������������������������������������������������������������������������������3
DIAGRAMA DAS ENERGIAS�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA COM FORÇA DISSIPATIVA�������������������������������������������������������������������������������4
EXERCÍCIOS�������������������������������������������������������������������������������������������������������� 4
GABARITO������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 10
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA 3

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA SEM FORÇA DISSIPATIVA
Em um sistema isolado (naquele em que não há atrito) baseado nas forças conservativas (que
conserva a energia mecânica do sistema), sua Energia Total permanecerá constante.
Ocorrendo apenas mudança somente na modalidade de energia (cinética, mecânica, potencial)
e não o seu valor:

DIAGRAMA DAS ENERGIAS


Para esboçarmos o diagrama de Energia, vamos pegar como exemplo, o sistema massa-mola.
Conforme a figura abaixo, observamos o corpo de massa mola oscilar entre os pontos extremos,
tendo como a elongação máxima da mola ( deformação) x = -A ou x = +A. Nesses dois pontos ,
a velocidade do corpo é zero (v = 0),pois neste ponto ocorre inversão de sentido, logo a energia
cinética e a potencial são:

Analisando a mesma figura observamos o corpo de massa m, que quando passa no ponto de
equilíbrio, onde x = 0, a velocidade é máxima, sendo v = +v ou v = -v. Logo no ponto de equilíbrio,
as energias cinéticas e potencial são:

Assim como não existe dissipação de energia, a Energia Mecânica permanecerá a mesma
durante todo o movimento.
4

CONSERVAÇÃO DA ENERGIA MECÂNICA COM FORÇA DISSIPATIVA


Definimos como forças dissipativas (ou forças não conservativas) na Física, como sendo as
forças que transformam a energia mecânica em outras modalidades de energia, como por exemplo,
o som, calor e deformação.

EXERCÍCIOS
1. (ESPCEX – 2020) Um corpo homogêneo de massa 2 kg desliza sobre uma superfície hori-
zontal, sem atrito, com velocidade constante de 8 m s no sentido indicado no desenho,
caracterizando a situação 1.
A partir do ponto A, inicia a subida da rampa, onde existe atrito. O corpo sobe até parar na
situação 2, e, nesse instante, a diferença entre as alturas dos centros de gravidade (CG) nas situa-
ções 1 e 2 é 2,0 m.
Exercícios 5

A energia mecânica dissipada pelo atrito durante a subida do corpo na rampa, da situação 1
até a situação 2, é
2
Dado: adote a aceleração da gravidade g = 10 m s

a) 10 J.

12 J.
b)
24 J.
c)
36 J.
d)
40 J.
e)
2. (ESPCEX – 2018) Um operário, na margem A de um riacho, quer enviar um equipamento
de peso 500 N para outro operário na margem B.
Para isso ele utiliza uma corda ideal de comprimento L = 3 m, em que uma das extremidades
está amarrada ao equipamento e a outra a um pórtico rígido.
Na margem A, a corda forma um ângulo è com a perpendicular ao ponto de fixação no pórtico.

O equipamento é abandonado do repouso a uma altura de 1,20 m em relação ao ponto mais


baixo da sua trajetória. Em seguida, ele entra em movimento e descreve um arco de circunferência,
conforme o desenho abaixo e chega à margem B.

Desprezando todas as forças de atrito e considerando o equipamento uma partícula, o módulo


da força de tração na corda no ponto mais baixo da trajetória é
6

2
Dado: considere a aceleração da gravidade g = 10 m s .
500 N
a)
600 N
b)
700 N
c)
800 N
d)
900 N
e)

3. (ESPCEX – 2017) Uma esfera, sólida, homogênea e de massa 0,8 kg é abandonada de um


ponto a 4 m de altura do solo em uma rampa curva.
Uma mola ideal de constante elástica k = 400 N m é colocada no fim dessa rampa, conforme
desenho abaixo. A esfera colide com a mola e provoca uma compressão.

Desprezando as forças dissipativas, considerando a intensidade da aceleração da gravidade


g = 10 m s2 e que a esfera apenas desliza e não rola, a máxima deformação sofrida pela mola é de:

8 cm
a)
16 cm
b)
20 cm
c)
32 cm
d)
40 cm
e)

4. ESPCEX – 2016) Um corpo de massa 300 kg é abandonado, a partir do repouso, sobre


uma rampa no ponto A, que está a 40 m de altura, e desliza sobre a rampa até o ponto
B, sem atrito. Ao terminar a rampa AB, ele continua o seu movimento e percorre 40 m

de um trecho plano e horizontal BC com coeficiente de atrito dinâmico de 0,25 e, em


seguida, percorre uma pista de formato circular de raio R, sem atrito, conforme o dese-
nho abaixo. O maior raio R que a pista pode ter, para que o corpo faça todo trajeto, sem
perder o contato com ela é de
2
Dado: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m / s
Exercícios 7

8m
a)
10 m
b)
12 m
c)
16 m
d)
20 m
e)
5. (ESPCEX – 2014) Uma esfera é lançada com velocidade horizontal constante de módulo
v=5 m/s da borda de uma mesa horizontal. Ela atinge o solo num ponto situado a 5 m do
pé da mesa conforme o desenho abaixo.

Desprezando a resistência do ar, o módulo da velocidade com que a esfera atinge o solo é de:
Dado: aceleração da gravidade: g=10 m/s2
4m/s
a)
5m/s
b)
5 2 m/s
c)

d) 6 2 m/s

e) 5 5 m/s
8

6. (ESPCEX – 2013) Um carrinho parte do repouso, do ponto mais alto de uma montanha-
-russa. Quando ele está a 10 m do solo, a sua velocidade é de 1m s. Desprezando todos
2
os atritos e considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m s , podemos afirmar que
o carrinho partiu de uma altura de
a) 10,05 m
b) 12,08 m
c) 15,04 m
d) 20,04 m
e) 21,02 m

7. (ESPCEX – 2012) Um corpo de massa 4 kg está em queda livre no campo gravitacional da


Terra e não há nenhuma força dissipativa atuando. Em determinado ponto, ele possui uma
energia potencial, em relação ao solo, de 9 J, e sua energia cinética vale 9 J. A velocidade
do corpo, ao atingir o solo, é de:
5m s
a)
4m s
b)
3m s
c)
2m s
d)
1m s
e)
8. (ESPCEX – 2011) A mola ideal, representada no desenho I abaixo, possui constante elás-
tica de 256 N/m. Ela é comprimida por um bloco, de massa 2 kg, que pode mover-se
numa pista com um trecho horizontal e uma elevação de altura h = 10 cm. O ponto C, no
interior do bloco, indica o seu centro de massa. Não existe atrito de qualquer tipo neste
2
sistema e a aceleração da gravidade é igual a 10m / s . Para que o bloco, impulsionado
exclusivamente pela mola, atinja a parte mais elevada da pista com a velocidade nula e
com o ponto C na linha vertical tracejada, conforme indicado no desenho II, a mola deve
ter sofrido, inicialmente, uma compressão de:

a) 1,50 ⋅ 10−3 m

b) 1,18 ⋅ 10−2 m
Exercícios 9

c) 1,25 ⋅ 10−1m

d) 2,5 ⋅ 10−1m

e) 8,75 ⋅ 10−1m

9. (EFOMM – 2018) Em uma mesa de 1,25 metros de altura, é colocada uma mola comprimida
e uma esfera, conforme a figura. Sendo a esfera de massa igual a 50 g e a mola compri-
mida em 10 cm, se ao ser liberada a esfera atinge o solo a uma distância de 5 metros da
mesa, com base nessas informações, pode-se afirmar que a constante elástica da mola é:
2
(Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m s .)

62,5 N m
a)
125 N m
b)
250 N m
c)
375 N m
d)
500 N m
e)

10. (EFOMM – 2016) Um pequeno bloco de massa 0,500 kg está suspenso por uma mola ideal
de constante elástica 200 N m. A outra extremidade da mola está presa ao teto de um
elevador que, inicialmente, conduz o sistema mola/bloco com uma velocidade de descida
constante e igual a 2,0 m s. Se, então, o elevador parar subitamente, a partícula irá vibrar
com uma oscilação de amplitude, em centímetros, igual a:
a) 2,00

b) 5,00

c) 8,00

d) 10,0

e) 13,0
10

GABARITO
1. C

2. E

3. E

4. C

5. E

6. A

7. C

8. C

9. E

10. D
CHOQUE MECÂNICO
2

COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO
É representado por “e”, onde nos mostra os casos de colisões que podem exis-
tir entre dois corpos. Trata-se de uma grandeza adimensional, onde é determinado pela
razão entre as velocidades dos corpos antes e depois de uma colisão. Pois é esta gran-
deza que nos possibilita verificar se existiu conservação ou não da energia cinética.

TIPOS DE COLISÕES MECÂNICAS


CHOQUE PERFEITAMENTE ELÁSTICO
As características deste choque são que após a colisão, os corpos permanecem separados, com
velocidades diferentes, e o sistema não perde energia cinética. Os corpos afastam-se com a
mesma velocidade relativa com que se aproximam.
A quantidade de movimento é sempre é conservada, independentemente do tipo de colisão.

*vafastamento = vaproximação
*e = 1

*Ec após
= Ec antes

CHOQUE PARCIALMENTE ELÁSTICO


As características deste choque são que após a colisão, os corpos seguem separados, com
velocidades diferentes, e o sistema perde uma parte da energia cinética.
A quantidade de movimento é sempre é conservada, independentemente do tipo de colisão.
*vafastamento = 0
*v’2 = v’1
*e = 0

*Ec após
<< Ec antes
 3

CHOQUE INELÁSTICO
As características deste choque são que após a colisão, os corpos seguem juntos (com a mesma
velocidade), a energia cinética do sistema diminui. Esse tipo de choque é aquele que mais
dissipa energia.

A quantidade de movimento é sempre é conservada, independentemente do tipo de colisão.


4

EXERCÍCIOS
1. (Espcex 2019) Dois fios inextensíveis, paralelos, idênticos e de massas desprezíveis suspen-
dem um bloco regular de massa 10 kg formando um pêndulo vertical balístico, inicialmente
em repouso. Um projetil de massa igual a 100 g, com velocidade horizontal, penetra e se
aloja no bloco e, devido ao choque, o conjunto se eleva a uma altura de 80 cm, conforme
figura abaixo.
Considere que os fios permaneçam sempre paralelos.

A velocidade do projetil imediatamente antes de entrar no bloco é


2
Dados: despreze a resistência do ar e considere a aceleração da gravidade igual a 10 m s .
224 m s.
a)
320 m s.
b)
370 m s.
c)
380 m s.
d)
404 m s.
e)

2. (Espcex 2016) Dois caminhões de massa m1 = 2,0 ton e m2 = 4,0 ton, com velocidades
v = 30 m / s e v 2 = 20 m / s, respectivamente, e trajetórias perpendiculares entre si, co-

lidem em um cruzamento no ponto G e passam a se movimentar unidos até o ponto H,


conforme a figura abaixo. Considerando o choque perfeitamente inelástico, o módulo da
velocidade dos veículos imediatamente após a colisão é:

a) 30 km / h
b) 40 km / h
60 km / h
c)
Exercícios 5

d) 70 km / h
e) 75 km / h

3. (Espcex 2018) Uma granada de mão, inicialmente em repouso, explode sobre uma mesa
indestrutível, de superfície horizontal e sem atrito, e fragmenta-se em três pedaços de
massas m1, m2 e m3 que adquirem velocidades coplanares entre si e paralelas ao plano
da mesa. m
m3 = .
Os valores das massas são m
=1 m
= 2 me
 
2 Imediatamente após a explosão, as massas
m1 e m2 adquirem as velocidades v1 e v 2 , respectivamente, cujos módulos são iguais a v,

conforme o desenho abaixo.


Desprezando todas as forças externas, o módulo da velocidade v 3 , imediatamente após a
explosão é
2
v
a) 4

2
v
b) 2

c) 2v

3
⋅ 2v
d) 2

e) 2 ⋅ 2v

4. (Espcex 2021) Dois blocos A e B, livres da ação de quaisquer forças externas, movem-se
separadamente em um plano horizontal cujo piso é perfeitamente liso, sem atrito. (ANTES
DA COLISÃO)
O bloco A tem massa mA = 1kg e move-se com uma velocidade VA = 1m s, na direção do
eixo y, no sentido indicado no desenho.
O bloco B tem massa mB = 1kg e move-se com velocidade VB = 2 m s fazendo um ângulo
de 60° com o eixo y, no sentido indicado no desenho. Após a colisão movimentam-se juntos
6

em outro piso, só que agora rugoso, com coeficiente de atrito cinético ì C = 0,1, conforme o
desenho abaixo. (DEPOIS DA COLISÃO)

O conjunto dos blocos A e B, agora unidos, percorreu até parar a distância de:
DADOS:
2
aceleração da gravidade g = 10 m s
3 1
sen60° = cos 60° =
2 e 2
0,200 m
a)
0,340 m
b)
0,650 m
c)
0,875 m
d)
0,950 m
e)
5. (Espcex 2014) Um bloco de massa M=180 g está sobre urna superfície horizontal sem
atrito, e prende-se a extremidade de uma mola ideal de massa desprezível e constante
3
elástica igual a 2 ⋅ 10 N / m. A outra extremidade da mola está presa a um suporte fixo,
conforme mostra o desenho. Inicialmente o bloco se encontra em repouso e a mola no
seu comprimento natural, Isto é, sem deformação.

Um projétil de massa m=20 g é disparado horizontalmente contra o bloco, que é de fácil


penetração. Ele atinge o bloco no centro de sua face, com velocidade de v=200 m/s. Devido ao
choque, o projétil aloja-se no interior do bloco. Desprezando a resistência do ar, a compressão
máxima da mola é de:
Exercícios 7

a) a) 10,0 cm
b) b) 12,0 cm
c) c) 15,0 cm
d) d) 20,0 cm
e) e) 30,0 cm

6. (Efomm 2017) Dois móveis P e T com massas de 15,0 kg e 13,0 kg, respectivamente, mo-
vem-se em sentidos opostos com velocidades VP = 5,0 m s e VT = 3,0m s, até sofrerem
uma colisão unidimensional, parcialmente elástica de coeficiente de restituição e = 3 4.
Determine a intensidade de suas velocidades após o choque.
a) VT = 5,0 m s e VP = 3,0 m s

VT = 4,5 m s e VP = 1,5 m s
b)
VT = 3,0 m s e VP = 1,5 m s
c)
d) VT = 1,5 m s e VP = 4,5 m s

VT = 1,5 m s e VP = 3,0 m s
e)

7. (Efomm 2016) Uma balsa de 2,00 toneladas de massa, inicialmente em repouso, transporta
os carros A e B, de massas 800 kg e 900 kg, respectivamente. Partindo do repouso e distan-
tes 200 m inicialmente, os carros aceleram, um em direção ao outro, até alcançarem uma
2
velocidade constante de 20 m s em relação à balsa. Se as acelerações são a A = 7,00 m s
2
e aB = 5,00 m s , relativamente à balsa, a velocidade da balsa em relação ao meio líquido,
em m s, imediatamente antes dos veículos colidirem, é de

a) zero
b) 0,540

c) 0,980

d) 2,35

e) 2,80

8. (Uece 2015) Um projétil disparado horizontalmente de uma arma de fogo atinge um pe-
daço de madeira e fica encravado nele de modo que após o choque os dois se deslocam
com mesma velocidade. Suponha que essa madeira tenha a mesma massa do projétil e
esteja inicialmente em repouso sobre uma mesa sem atrito. A soma do momento linear
do projétil e da madeira imediatamente antes da colisão é igual à soma imediatamente
depois do choque. Qual a velocidade do projétil encravado imediatamente após a colisão
em relação à sua velocidade inicial?
a) O dobro.
8

b) A metade.
c) A mesma.
d) O triplo.
9. Uma experiência comum utilizando um acelerador de partículas consiste em incidir uma
partícula conhecida sobre um alvo desconhecido e, a partir da análise dos resultados do
processo de colisão, obter informações acerca do alvo. Um professor, para ilustrar de
forma simplificada como esse processo ocorre, propôs a seguinte situação em que uma
partícula de massa m1 = 0,2 kg colide com um alvo que inicialmente estava em repouso,
conforme a figura.

Após a colisão, obteve-se como resultado que as componentes y das velocidades são respec-
v = 5 m / s v 2y = −2 m / s.
tivamente 1y e Neste caso, a massa do alvo em kg é:
a) 0,08
b) 0,2
c) 0,5
d) 0,8
e) 1,25
m = 2,0kg
10. Na figura a seguir, observa-se que o bloco A de massa a , com velocidade de 5,0
mb = 8,0kg
m/s, colide com um segundo bloco B de massa , inicialmente em repouso. Após
a colisão, os blocos A e B ficam grudados e sobem juntos, numa rampa até uma altura h
em relação ao solo. Despreze os atritos.

Analise as proposições a seguir e conclua.


a) ( ) A velocidade dos blocos, imediatamente após a colisão, é igual a 1,0 m/s.
b) ( ) A colisão entre os blocos A e B é perfeitamente inelástica.
c) ( ) A energia mecânica do sistema formado pelos blocos A e B é conservada durante a colisão.
d) ( ) A quantidade de movimento do bloco A é conservada durante a colisão.
e) ( ) A altura h em relação ao solo é igual a 5 cm.
Exercícios 9

GABARITO
1. E

2. C

3. E

4. D

5. D

6. B

7. B

8. B

9. C

10. V,V,F,F,V
ESTÁTICA I:
EQUILÍBRIO DE UM
PONTO MATERIAL
2

ESTÁTICA I: EQUILÍBRIO DE UM PONTO MATERIAL


PONTO MATERIAL E CORPO EXTENSO
ͫ Ponto material é todo corpo cujas dimensões podem ser desprezadas em relação às
escalas envolvidas.
ͫ Corpo extenso é todo corpo cujas dimensões são comparáveis às escalas envolvidas.

EQUILÍBRIO DE UM PONTO MATERIAL


A condição para que o corpo esteja em equilíbrio de ponto material é que não realize movi-
mento de translação, a resultante das forças aplicadas igual a zero.
O equilíbrio de ponto material ocorre quando:

RESULTANTE DE UM SISTEMA DE FORÇAS


ESTÁTICA I: EQUILÍBRIO DE UM PONTO MATERIAL 3

MÉTODO DA LINHA POLIGONAL DAS FORÇAS


A resultante do sistema de forças aplicadas a um ponto material em equilíbrio deve ser cons-
tantemente nula (FR = 0). Esta resultante nula pode ser obtida pelo método da linha poligonal.
Sendo assim, a linha poligonal das forças deve ser fechada.

MÉTODO DAS PROJEÇÕES


Veja como fica a projeção de todas as forças no sistema de coordenadas cartesianas:
4

TEOREMA DE LAMY
O Teorema de Lamy relaciona a intensidade de três forças coplanares, concorrentes e não
colineares, que resulta no equilíbrio do corpo, com os ângulos diretamente opostos às forças
correspondentes.

É uma aplicação da Lei dos Senos da Geometria Plana.

EXERCÍCIOS
1. (Espcex 2011) Um bloco de massa m = 24 kg é mantido suspenso em equilíbrio pelas
cordas L e Q, inextensíveis e de massas desprezíveis, conforme figura abaixo. A corda L
forma um ângulo de 90° com a parede e a corda Q forma um ângulo de 37° com o teto.
Considerando a aceleração da gravidade igual a üü , o valor da força de tração que a corda
L exerce na parede é de:
(Dados: cos 37° = 0,8 e sen 37° = 0,6)

a) 144 N.
b) 180 N.
c) 192 N.
d) 240 N.
e) 320 N.

2. (Eear 2019) No estudo da Estática, para que um ponto material esteja em equilíbrio é
necessário e suficiente que:
a) A resultante das forças exercidas sobre ele seja nula.
EXERCÍCIOS 5

b) A soma dos momentos das forças exercidas sobre ele seja nula.
c) A resultante das forças exercidas sobre ele seja maior que sua força peso.
d) A resultante das forças exercidas sobre ele seja menor que sua força peso.

3. (Eear 2018) Um pedreiro decidiu prender uma luminária de ü entre duas paredes. Para
isso dispunha de um fio ideal de üü que foi utilizado totalmente e sem nenhuma perda,
conforme pode ser observado na figura.

Sabendo que o sistema está em equilíbrio estático, determine o valor, em N da tração que
existe no pedaço AB do fio ideal preso à parede. Adote o módulo da aceleração da gravidade
no local igual a 10 m/s2
a) 30.
b) 40.
c) 50.
d) 60.

4. (Efomm 2016) Cada esfera (A e B) da figura pesa 1,00 kN Elas são mantidas em equilíbrio
estático por meio de quatro cordas finas e inextensíveis nas posições mostradas. A tração
na corda BD em kN é:

a)
b) 1
c)

d)

e)
6

5. (Enem 2019) Slackline é um esporte no qual o atleta deve se equilibrar e executar mano-
bras estando sobre uma fita esticada. Para a prática do esporte, as duas extremidades da
fita são fixadas de forma que ela fique a alguns centímetros do solo. Quando uma atleta
de massa igual a 80 kg está exata mente no meio da fita, essa se desloca verticalmente,
formando um ângulo de 10° com a horizontal, como esquematizado na figura. Sabe-se que
a aceleração da gravidade é igual a 10 m/s -2 , cos (10°) = 0,98 e sen (10°) = 0,17.

Qual é a força que a fita exerce em cada uma das árvores por causa da presença da atleta?
a) 4,0 × 10² N.
b) 4,1 × 10² N.
c) 8,0 × 10² N.
d) 2,4 × 10³ N.
e) 4,7 × 10² N.

6. (Mackenzie 1996) No esquema representado, o homem exerce sobre a corda uma força
de 120 N e o sistema ideal se encontra em equilíbrio. O peso da carga Q é:

a) 120 N.
b) 200 N.
c) 240 N.
d) 316 N.
e) 480 N.

7. (G1 - cps 2017) Há muitos conceitos físicos no ato de empinar pipas. Talvez por isso essa
brincadeira seja tão divertida.
Uma questão física importante para que uma pipa ganhe altura está na escolha certa do ponto
em que a linha do carretel é amarrada ao estirante (ponto P), conforme a figura.
EXERCÍCIOS 7

Na figura, a malha quadriculada coincide com o plano que contém a linha, o estirante e a
vareta maior da pipa.
O estirante é um pedaço de fio amarrado à pipa com um pouco de folga e em dois pontos:
no ponto em que as duas varetas maiores se cruzam e no extremo inferior da vareta maior,
junto à rabiola.
Admitindo que a pipa esteja pairando no ar, imóvel em relação ao solo, e tendo como base
a figura, os vetores que indicam as forças atuantes sobre o ponto estão melhor represen-
tados em:
a)

b)

c)

d)

e)
8

8. (Unicamp 2017) Hoje é comum encontrarmos equipamentos de exercício físico em muitas


praças públicas do Brasil. Esses equipamentos são voltados para pessoas de todas as ida-
des, mas, em particular, para pessoas da terceira idade. São equipamentos exclusivamente
mecânicos, sem uso de partes elétricas, em que o esforço consiste usualmente em levantar
o próprio peso do praticante.
Considere o esquema abaixo, em que uma pessoa de massa m = 65 kg está parada e com a
perna esticada em um equipamento tipicamente encontrado nessas praças. O módulo da força
exercida pela perna da pessoa em razão de sua massa m é:
(Se necessário, utilize g=10m/s2

a) 1300 N.
b) 750 N.
c) 325 N.
d) 560 N.

9. (Unesp 2011) Um lustre está pendurado no teto de uma sala por meio de dois fios inex-
tensíveis, de mesmo comprimento e de massas desprezíveis, como mostra a figura 1, onde
o ângulo que cada fio faz com a vertical é 30º. As forças de tensão nos fios têm a mesma
intensidade.

Considerando cos 30º 0,87, se a posição do lustre for modificada e os fios forem presos ao
teto mais distantes um do outro, de forma que o ângulo que cada um faz com a vertical passe
a ser o dobro do original, como mostra a figura 2, a tensão em cada fio será igual a:
a) 0,50 do valor original.
b) 1,74 do valor original.
c) 0,86 do valor original.
d) 2,00 do valor original.
e) 3,46 do valor original.
EXERCÍCIOS 9

10. (Unesp 2010) Um professor de física pendurou uma pequena esfera, pelo seu centro de
gravidade, ao teto da sala de aula, conforme a figura:

Em um dos fios que sustentava a esfera ele acoplou um dinamômetro e verificou que, com
o sistema em equilíbrio, ele marcava 10 N. O peso, em newtons, da esfera pendurada é de:
a)
b) 10.
c)
d) 20.

GABARITO
1. E 3. C 5. D 7. A 9. B

2. A 4. E 6. B 8. C 10. D
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2 ESTÁTICA II: EQUILÍBRIO DO CORPO EXTENSO 3

ͫ A segunda condição é que a soma algébrica dos momentos das forças do sistema, em
ESTÁTICA II: EQUILÍBRIO DO CORPO EXTENSO relação a um polo arbitrário deve ser nula. Assim satisfazendo o Equilíbrio de Rotação.

MOMENTO DE UMA FORÇA


O momento de uma força é a capacidade que uma força tem em fazer um movimento de
rotação em um corpo.
Chama-se torque ou momento de uma força F aplicada num ponto P, o produto da intensidade
TEOREMA DAS 3 FORÇAS
F da força pela distância d do ponto O à linha de ação da força. “Quando um corpo está sob a ação de apenas três forças, haverá equilíbrio quando as forças
forem concorrentes num único ponto e a soma das forças for zero.”

Por convenção o momento pode ser positivo ou negativo.M=


Adota-se o sinal (+) se a força F tende
a girar o segmento OP em torno de O no sentido horário e (-) no sentido anti-horário.
O ponto O é denominado polo e a distância d, o braço do torque. CENTRO DE GRAVIDADE
A unidade de momento no sistema internacional (SI) é newton × metro (N.m). O centro de gravidade ou baricentro de um corpo é onde pode ser considerada a aplicação
da força peso de todo o corpo. Centro de gravidade, portanto, é o ponto onde pode-se equilibrar
RESULTANTE DE BINÁRIOS a força peso.

Binário, sistema constituído de duas forças de mesma intensidade, mesma direção e sentidos
opostos, cujas linhas de ação estão a uma certa distância d. A distância d chama-se braço do binário.
O momento de um binário independe do polo escolhido.
A resultante do binário é nula, pois as forças que o constituem têm mesma intensidade, mesma
direção e sentidos opostos. Assim, se aplicarmos um binário a um sólido, inicialmente em repouso,
não teremos movimento de translação, apenas observaremos movimento de rotação.

EQUILÍBRIO DO CORPO EXTENSO


Considerando um corpo rígido sujeito à ação de forças coplanares. Dizemos que esse corpo
É importante saber que o centro de gravidade pode estar localizado numa região onde não
estará em equilíbrio quando ao mesmo tempo ocorrer o equilíbrio de rotação e translação.
há massa, conforme os exemplos abaixo.
ͫ A primeira condição é que a força resultante que atua no sistema do corpo deve ser igual
a zero, assim satisfazendo o Equilíbrio de Translação.
4 EXERCÍCIOS 5

uma barra rígida AB de material homogêneo de comprimento L. A barra AB tem peso


desprezível e está fixada a uma parede por meio de uma articulação em A . Em um ponto
X da barra é aplicada uma força de intensidade F e na sua extremidade B está presa
uma corda do sistemapolias-cordas. Desprezando as forças de atrito, o valor da distância
AX para que a força F mantenha a barra AB em equilíbrio na posição horizontal é

Se o corpo estiver sujeito a um campo gravitacional homogêneo, aceleração da gravidade é


considerada constante, o centro de massa coincidirá com o centro de gravidade.

Centro de massa de um conjunto de partículas

P ⋅L
a) 8 ⋅F
P ⋅L
b) 6 ⋅F
P ⋅L
c) 4 ⋅F
P ⋅L
EXERCÍCIOS d) 3 ⋅F
P ⋅L
1. (ESPCEX 2020) Uma viga rígida homogênea Z com 100 cm de comprimento e 10 N de peso e) 2 ⋅F
está apoiada no suporte A, em equilíbrio estático. Os blocos X e Y são homogêneos,
sendo que o peso do bloco Y é de 20 N, conforme o desenho abaixo. 3. (ESPCEX 2014) Um portão maciço e homogêneo de 1,60 m de largura e 1,80 m de compri-
mento, pesando 800 N, está fixado em um muro por meio das dobradiças “A”, situada a
0,10 m abaixo do topo do portão, e “B”, situada a 0,10 m de sua parte inferior. A distância
entre as dobradiças é de 160 m, conforme o desenho abaixo.

O peso do bloco X é
10,0 N.
a)
16,5 N.
b)
18,0 N.
c)
14,5 N. Elas têm peso e dimensões desprezíveis, e cada dobradiça suporta uma força cujo módulo da
d)
componente vertical é metade do peso do portão.
24,5 N.
e)
Considerando que o portão está em equilíbrio, e que o seu centro de gravidade está localizado
2. (ESPCEX 2015) O desenho abaixo representa um sistema composto por cordas e polias em seu centro geométrico, o módulo da componente horizontal da força em cada dobradiça
ideais de mesmo diâmetro. O sistema sustenta um bloco com peso de intensidade P e “A” e “B” vale, respectivamente:
6 EXERCÍCIOS 7

a) 130 N e 135 N
6. (ESPCEX 2015) Um trabalhador da construção civil de massa 70 kg sobe uma escada de
b) 135 N e 135 N material homogêneo de 5 m de comprimento e massa de 10 kg, para consertar o telhado
c) 400 N e 400 N de uma residência. Uma das extremidades da escada está apoiada na parede vertical sem
atrito no ponto B, e a outra extremidade está apoiada sobre um piso horizontal no ponto
d) 450 N e 450 N A , que dista 4 m da parede, conforme desenho abaixo.

e) 600 N e 650 N

4. (ESPCEX 2013) Uma barra homogênea de peso igual a 50 N está em repouso na horizontal.
Ela está apoiada em seus extremos nos pontos A e B, que estão distanciados de 2 m. Uma
esfera Q de peso 80 N é colocada sobre a barra, a uma distância de 40 cm do ponto A,
conforme representado no desenho abaixo:

Para que o trabalhador fique parado na extremidade da escada que está apoiada no ponto B
da parede, de modo que a escada não deslize e permaneça em equilíbrio estático na iminência
A intensidade da força de reação do apoio sobre a barra no ponto B é de
do movimento, o coeficiente de atrito estático entre o piso e a escada deverá ser de
a) 32 N 2
Dado: intensidade da aceleração da gravidade g = 10 m / s
b) 41 N
a) 0,30
c) 75 N
b) 0,60
d) 82 N
c) 0,80
e) 130 N
d) 1,00
5. (ESPCEX 2012) Uma barra horizontal rígida e de peso desprezível está apoiada em uma base
no ponto O. Ao longo da barra estão distribuídos três cubos homogêneos com pesos P1, e) 1,25
P2 e P3 e centros de massa G1, G2 e G3 respectivamente. O desenho abaixo representa
7. (ESPCEX 2018) Uma haste AB rígida, homogênea com 4 m de comprimento e 20 N de
a posição dos cubos sobre a barra com o sistema em equilíbrio estático. peso, encontra-se apoiada no ponto C de uma parede vertical, de altura 1,5 ⋅ 3 m, for-
mando um ângulo de 30° com ela, conforme representado nos desenhos abaixo.

O cubo com centro de massa em G2 possui peso igual a 4P1 e o cubo com centro de massa
em G3 possui peso igual a 2P1. A projeção ortogonal dos pontos G1, G2 , G3 e O sobre a
reta r paralela à barra são, respectivamente, os pontos C1, C2 , C3 e O’. A distância entre os
pontos C1 e O’ é de 40 cm e a distância entre os pontos C2 e O’ é de 6 cm. Nesta situação,
a distância entre os pontos O’ e C3 representados no desenho, é de: Para evitar o escorregamento da haste, um cabo horizontal ideal encontra-se fixo à extremidade
a) 6,5 cm da barra no ponto B e a outra extremidade do cabo, fixa à parede vertical.
b) 7,5 cm Desprezando todas as forças de atrito e considerando que a haste encontra-se em equilíbrio
estático, a força de tração no cabo é igual a:
c) 8,0 cm
3
d) 12,0 cm sen=
60° cos=
30°
Dados: sen=
30° cos=
60° 0,5 e 2
e) 15,5 cm
7
⋅ 3N
a) 3
8 EXERCÍCIOS 9

8
⋅ 3N
b) 3
10
⋅ 3N
c) 3

d) 6 ⋅ 3 N
20
⋅ 3N 
e) 3 O valor do módulo da força | que faz 90° com o lado BC e mantém o sistema em equilíbrio
| F
estático, como o desenho abaixo é:
8. (ESPCEX 2019) O ponto C de uma haste homogênea AB, de seção reta uniforme com
massa desprezível, está preso, através de uma mola ideal, ao ponto D de uma parede 3 2 sen 45° =
2
cos 45° =
2

vertical. A extremidade A da haste está articulada em O. A haste sustenta pesos de Dados: densidade da água: 1000 kg m ; g: 10 m s ; 2 e 2
20 N, 40 N e 60 N e está em equilíbrio estático, na horizontal, conforme representado no
a) 200 2 N
desenho abaixo.
b) 150 2 N

c) 130 2 N

d) 80 2 N

e) 45 2 N

10. (ESPCEX 2017) O desenho abaixo representa um sistema composto por duas barras rígidas
I e II, homogêneas e de massas desprezíveis na posição horizontal, dentro de uma sala. O
sistema está em equilíbrio estático.
Sabendo que a deformação na mola é de 10 cm, então o valor da constante elástica da mola No ponto M da barra II, é colocado um peso de 200 N suspenso por um cabo de massa des-
1 3 prezível. A barra I está apoiada no ponto N no vértice de um cone fixo no piso. O ponto A
sen=
30° cos=
60° ; cos=
30° sen=
60°
é: Dados: 2 2 da barra I toca o vértice de um cone fixo no teto. O ponto B da barra I toca o ponto C, na
a) 1.900 N m. extremidade da barra II. O ponto D, localizado na outra extremidade da barra II, está apoiado
no vértice de um cone fixo no piso.
2.400 N m.
b)
3.800 N m.
c)
4.300 N m.
d)
7.600 N m.
e)

9. (ESPCEX 2021) O desenho abaixo apresenta uma barra metálica ABC em formato de L
de peso desprezível com dimensões AB = 0,8 m e BC = 0,6 m, articulado em B por meio
de um pino sem atrito e posicionada a 45° em relação à linha horizontal. Os módulos das forças de contato sobre a barra I, nos pontos A e N, são respectivamente:
75 N, 150 N
Na extremidade A é presa uma esfera homogênea de volume igual a 20 L e peso igual a a)
500 N por meio de um fio ideal tracionado. A esfera está totalmente imersa, sem encostar 150 N, 80 N
b)
no fundo de um recipiente com água, conforme o desenho abaixo. 80 N, 175 N
c)
75 N, 225 N
d)
75 N, 100 N
e)
10

GABARITO
1. E

2. A

3. C

4. B

5. C

6. E

7. C

8. C

9. A

10. D
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

ESTÁTICA III: TIPOS DE EQUILÍBRIO E ALAVANCAS


TIPOS DE EQUILÍBRIO
ͫ Equilíbrio estável: ocorre quando um corpo é deslocado da sua posição de equilíbrio e,
ao ser abandonado, retorna a sua posição inicial.

No equilíbrio está-
vel o centro de
gravidade CG está
abaixo do ponto
de suspensão O.

ͫ Equilíbrio instável: Se o corpo for afastado da sua posição de equilíbrio, ao ser aban-
donado, ele tenderá a afastar-se ainda mais da posição inicial:
Se o centro
de gravidade
CG estiver
acima do
ponto de
suspensão O,
o equilíbrio
é instável.

ͫ Equilíbrio indiferente: Se o corpo for afastado da sua posição de equilíbrio, ele perman-
ecerá em equilíbrio em sua nova posição:

O centro de gra-
vidade CG coin-
cide com o ponto
de suspensão
O, o equilíbrio
é indiferente.

ALAVANCAS
“Se me derem um ponto de apoio e uma alavanca, eu removerei o mundo”. Frase dita por
Arquimedes.
» É uma máquina simples.
» É utilizada para facilitar a execução de um trabalho. (vantagem mecânica )
» Tem a capacidade de multiplicar a força aplicada sobre ela.
» Suas principais funções são: elevar objetos pesados, recortar, movimentar etc.
Estática III: Tipos de Equilíbrio e alavancas 3

A alavanca é constituída por três elementos:


ͫ PA – Ponto de apoio: o ponto ao redor do qual a alavanca pode girar;
ͫ FR – Força resistente: Peso do objeto que se pretende movimentar;
ͫ FP – Força potente: Exercida com o objetivo de mover o objeto.

Fr.d1 = Fp.d2

As alavancas podem ser classificadas em três tipos:


Alavanca interfixa: ponto de apoio fica entre a força potente e a força resistente.
Exemplos: alicates, tesouras e gangorras.

Alavanca inter-resistente: a força resistente é aplicada entre o ponto de apoio e a força potente.
Exemplos: quebra-nozes, abridor de garrafas, carrinho de mão.

Alavanca interpotente: a força potente está localizada entre o ponto de apoio e a força
resistente.
Exemplos: pinça, articulações dos braços.
4

EXERCÍCIOS
1. (Enem 2018) As pessoas que utilizam objetos cujo princípio de funcionamento é o mesmo
do das alavancas aplicam uma força, chamada de força potente, em um dado ponto da
barra, para superar ou equilibrar uma segunda força, chamada de resistente, em outro
ponto da barra. Por causa das diferentes distâncias entre os pontos de aplicação das for-
ças, potente e resistente, os seus efeitos também são diferentes. A figura mostra alguns
exemplos desses objetos.

Em qual dos objetos a força potente é maior que a força resistente?


a) Pinça.
b) Alicate.
c) Quebra-nozes.
d) Carrinho de mão.
e) Abridor de garrafa.

2. (Fatec 2014) De acordo com a mecânica clássica, são reconhecidos três tipos básicos de
alavancas: a interfixa, a inter-resistente e a interpotente, definidas de acordo com a posição
relativa da força potente (F), da força resistente (R) e do ponto de apoio (P), conforme
a figura

Os seres vivos utilizam esse tipo de mecanismo para a realização de diversos movimentos. Isso
ocorre com o corpo humano quando, por exemplo, os elementos ósseos e musculares do braço e
do antebraço interagem para produzir movimentos e funcionam como uma alavanca, conforme a
figura 2.
Exercícios 5

Nessa alavanca, o ponto de apoio está localizado na articulação entre o úmero, o rádio e a
ulna. A força potente é aplicada próximo à base do rádio, onde o tendão do bíceps se insere, e a
força resistente corresponde ao peso do próprio antebraço.
Com base nessas informações, é possível concluir, corretamente, que a contração do bíceps
provoca no membro superior um movimento de
a) extensão, por um sistema de alavanca interfixa.
b) extensão, por um sistema de alavanca interpotente.
c) flexão, por um sistema de alavanca inter-resistente.
d) flexão, por um sistema de alavanca interpotente.
e) flexão, por um sistema de alavanca interfixa.

3. (Ifsp 2013) Em um parque de diversão, Carlos e Isabela brincam em uma gangorra que
dispõe de dois lugares possíveis de se sentar nas suas extremidades. As distâncias relativas
ao ponto de apoio (eixo) estão representadas conforme a figura a seguir.

Sabendo-se que Carlos tem 70 kg de massa e que a barra deve permanecer em equilíbrio
horizontal, assinale a alternativa correta que indica respectivamente o tipo de alavanca da gangorra
e a massa de Isabela comparada com a de Carlos.
a) Interfixa e maior que 70 kg. d) Inter-resistente e igual a 70 kg.
b) Inter-resistente e menor que 70 kg. e) Interfixa e menor que 70 kg.
c) Interpotente e igual a 70 kg.
6

4. (Enem PPL 2013) Retirar a roda de um carro é uma tarefa facilitada por algumas carac-
terísticas da ferramenta utilizada, habitualmente denominada chave de roda. As figuras
representam alguns modelos de chaves de roda:

Em condições usuais, qual desses modelos permite a retirada da roda com mais facilidade?
a) 1, em função de o momento da força ser menor.
b) 1, em função da ação de um binário de forças.
c) 2, em função de o braço da força aplicada ser maior.
d) 3, em função de o braço da força aplicada poder variar.
e) 3, em função de o momento da força produzida ser maior.

5. (G1 - ifsp 2012) No nosso cotidiano, as alavancas são frequentemente utilizadas com o
objetivo de facilitar algum trabalho ou para dar alguma vantagem mecânica, multiplicando
uma força. Dependendo das posições relativas do ponto fixo ou de apoio de uma alavanca
(fulcro) em relação às forças potente e resistente, elas podem ser classificadas em três tipos:
interfixas, interpotentes e inter-resistentes. As figuras mostram os três tipos de alavancas.

As situações A, B e C, nessa ordem, representam alavancas classificadas como


a) inter-resistente, interpotente e interfixa.
b) interpotente, inter-resistente e interfixa.
c) interpotente, interfixa e inter-resistente.
d) interfixa, inter-resistente e interpotente.
e) interfixa, interpotente e inter-resistente.

6. (Fuvest 2007) Duas barras isolantes, A e B, iguais, colocadas sobre uma mesa, têm em suas
extremidades, esferas com cargas elétricas de módulos iguais e sinais opostos. A barra A é
fixa, mas a barra B pode girar livremente em torno de seu centro O, que permanece fixo.
Nas situações I e II, a barra B foi colocada em equilíbrio, em posições opostas. Para cada
uma dessas duas situações, o equilíbrio da barra B pode ser considerado como sendo,
respectivamente,
Exercícios 7

SITUAÇÕES DE EQUILÍBRIO
(após o sistema ser levemente deslocado de sua posição inicial)
Estável = tende a retornar ao equilíbrio inicial
Instável = tende a afastar-se do equilíbrio inicial
Indiferente = permanece em equilíbrio na nova posição

a) a) indiferente e instável.
b) instável e instável.
c) estável e indiferente.
d) estável e estável.
e) estável e instável.

7. (Uerj 2014) A figura abaixo ilustra uma ferramenta utilizada para apertar ou desapertar
determinadas peças metálicas.

Para apertar uma peça, aplicando-se a menor intensidade de força possível, essa ferramenta
deve ser segurada de acordo com o esquema indicado em:
a) d)

b)

c)
8

8. (G1 - col. naval 2011) Observe a ilustração abaixo.

O sistema apresentado mostra uma alavanca, de tamanho total igual a 3,5m, usada para facilitar
a realização de um trabalho. Considerando que no local a gravidade tenha um valor aproximado de
10 m/s2, assinale a opção que torne verdadeiros, simultaneamente, o tipo da alavanca mostrado e
o valor da força “F” que coloque o sistema em equilíbrio.
a) Interfixa e F = 25N
b) Interfixa e F = 250N
c) Interpotente e F = 25N
d) Interpotente e F = 250N
e) Inter-resistente e F = 25N

9. (Uerj 2001) As figuras a seguir mostram dois tipos de alavanca: a alavanca interfixa (I) e a
alavanca inter-resistente (II). Estão indicadas, em ambas as figuras, a força no apoio N, a
força de resistência R e a força de ação F.

Esses dois tipos de alavanca são, respectivamente, a base para o funcionamento das seguintes
máquinas simples:
a) alicate e pinça
b) tesoura e quebra-nozes
c) carrinho de mão e pegador de gelo
d) espremedor de alho e cortador de unha
Exercícios 9

10. (Acafe 2019) Pedro foi com a namorada em um restaurante para comer sushi. Entretanto,
não sabia utilizar os palitos tradicionais para pegar o alimento. O garçom, então, forneceu
palitos alternativos, presos em uma das extremidades (A), assim podia utilizá-los, como
mostra a figura abaixo.

Com base no exposto, assinale a alternativa que completa, corretamente, as lacunas da frase
a seguir.
O conjunto de palitos dado a Pedro funciona como uma alavanca __________, dessa forma,
a força aplicada __________ é maior que a força aplicada __________.
a) interpotente – por Pedro nos palitos – pelos palitos no sushi
b) inter-resistente – por Pedro nos palitos – pelos palitos no sushi
c) interpotente – pelos palitos no sushi – por Pedro nos palitos
d) inter-resistente – pelos palitos no sushi – por Pedro nos palitos

GABARITO
1. A 6. E

2. D 7. D

3. E 8. B

4. B 9. B

5. C 10. A
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

HIDROSTÁTICA I
MASSA ESPECÍFICA E DENSIDADE
Massa específica (μ) é uma grandeza física escalar que é calculada pela divisão da massa
compacta de uma substância pelo volume que ela ocupa.
Importante:

Quando um corpo é oco, a massa específica considera apenas o volume preenchido. Para a
densidade é considerado todo o volume, incluindo os espaços vazios de um corpo.
Caso o corpo seja maciço e homogêneo, ou esteja trabalhando com líquidos ou gases a densidade pode
ser chamada de massa específica.

PRESSÃO
Pressão é a grandeza física escalar que mede a força aplicada perpendicularmente a uma superfície.
Pode ser calculada pela razão entre força e área. Essa equação nos diz que a pressão é inversamente
proporcional à área e diretamente proporcional à força aplicada em uma determinada superfície.

CGS SI A unidade N/m², pode ser chamada de


Força (F) dina (dyn) Newton (N) pascal, cujo símbolo é Pa.
Área (A) cm2 m2 A unidade dyn/cm2, pode ser chamada
Pressão (P) dyn/cm2 N/m2 de bária, cujo símbolo é Ba.
Hidrostática I 3

PRESSÃO ATMOSFÉRICA (P0 OU PATM)


É a força peso que o ar exerce sobre a terra. Sendo sua manifestação diretamente rela-
cionada à gravidade terrestre e à influência que essa realiza sobre as moléculas gasosas
que compõem a atmosfera. A pressão atmosférica varia com a altitude e as condições de
temperatura do ar.

P0 – pressão atmosférica= (1,01.105 Pa ou 1 atm) = 76 cm Hg = 760 mm Hg = 10 m H20

PRESSÃO HIDROSTÁTICA

PRESSÃO ABSOLUTA
4

Teorema de Stevin
“A diferença entre as pressões de dois pontos de um fluido em equilíbrio é igual ao produto
entre a densidade do fluido, a aceleração da gravidade e a diferença entre as profundidades dos
pontos.”

A pressão no fundo dos


recipientes é a mesma, uma
vez que são os mesmos líquidos
e as profundidades são iguais.

EXERCÍCIOS
1. (UFPR) Um reservatório cilíndrico de 2 m de altura e base com área 2,4 m2, como mostra
a figura, foi escolhido para guardar um produto líquido de massa específica igual a 1,2
g/cm3. Durante o enchimento, quando o líquido atingiu a altura de 1,8 m em relação ao
fundo do reservatório, este não suportou a pressão do líquido e se rompeu. Com base
nesses dados, assinale a alternativa correta para o módulo da força máxima suportada
pelo fundo do reservatório.
Exercícios 5

a) É maior que 58.000 N.


b) É menor que 49.000 N.
c) É igual a 50.000 N.
d) Está entre 50.100 N e 52.000 N.
e) Está entre 49.100 N e 49.800 N

2. (Enem) Um dos problemas ambientais vivenciados pela agricultura hoje em dia é a compactação do
solo, devida ao intenso tráfego de máquinas cada vez mais pesadas, reduzindo a produtividade das
culturas. Uma das formas de prevenir o problema de compactação do solo e substituir os pneus dos
tratores por pneus mais
a) largos, reduzindo pressão sobre o solo.
b) estreitos, reduzindo a pressão sobre o solo.
c) largos, aumentando a pressão sobre o solo.
d) estreitos, aumentando a pressão sobre o solo.
e) altos, reduzindo a pressão sobre o solo.

3. No oceano a pressão hidrostática aumenta aproximadamente uma atmosfera a cada 10 m de pro-


fundidade. Um submarino encontra-se a 200 m de profundidade, e a pressão do ar no seu interior é
de uma atmosfera. Nesse contexto, pode-se concluir que a diferença da pressão entre o interior e o
exterior do submarino é, aproximadamente, de
a) 200 atm
b) 100 atm
c) 21 atm
d) 20 atm
e) 19 atm

4. (Esc. Naval 2019) Suponha que certa esfera de superfície impermeável possui volume variando
inversamente com a pressão5
hidrostática do local onde se encontra imersa, ou seja, V(p) = k p
=
metros cúbicos, com k 10 N ⋅ m e a pressão p em pascal. Mergulhada na água do mar, a esfera
submerge até lentamente
3
entrar em equilíbrio numa profundidade onde a densidade da água do mar
é de 1,05 g cm e a pressão hidrostática igual a 52,5 MPa. Sendo assim, qual a massa da esfera,
em kg?
a) 2,00

b) 1,05

c) 0,85

d) 0,53

e) 0,25
6

5. (Eear 2019) A superfície de um líquido em repouso em um recipiente é sempre plana e


horizontal, pois todos os seus pontos suportam a mesma pressão. Com base nessa afir-
mação, responda qual Lei descreve esse fenômeno físico.
a) Lei de Pascal c) Lei de Torricelli
b) Lei de Stevin d) Lei de Arquimedes

6. (Espcex – 2012) A pressão (P) no interior de um líquido homogêneo, incompressível e em


equilíbrio, varia com a profundidade (X) de acordo com o gráfico abaixo.

2
Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m s , podemos afirmar que a densidade
do líquido é de:
1,1⋅ 105 kg m3
a)
6,0 ⋅ 104 kg m3
b)
3,0 ⋅ 104 kg m3
c)
4,4 ⋅ 103 kg m3
d)
2,4 ⋅ 103 kg m3
e)

7. Uma barra de 6 m de comprimento e de massa desprezível é montada sobre um ponto de


apoio (O), conforme pode ser visto na figura. Um recipiente cúbico de paredes finas e de
massa desprezível com 20 cm de aresta é completamente cheio de água e, em seguida,
é colocado preso a um fio na outra extremidade.

A intensidade da força F, em N, aplicada na extremidade da barra para manter em equilíbrio
todo o conjunto (barra, recipiente cúbico e ponto de apoio) é

Adote:
2
1. o módulo da aceleração da gravidade no local igual a 10 m s ;
3
2. densidade da água igual a 1,0 g cm ; e
3. o fio, que prende o recipiente cúbico, ideal e de massa desprezível.
Exercícios 7

a) 40

b) 80

c) 120

d) 160

8. O tipo de manômetro mais simples é o de tubo aberto, conforme a figura abaixo.

Uma das extremidades do tubo está conectada ao recipiente que contém um gás a uma pres-
p ,
são gás e a outra extremidade está aberta para a3 atmosfera. O líquido dentro do tubo em
3
13,6 10 kg m .
forma de U é o mercúrio, cuja densidade é × Considere as alturas h1 = 5,0 cm
2
e h2 = 8,0 cm. Qual é o valor da pressão manométrica do gás em pascal?Dado: g = 10 m s
a) 4,01× 103

b) 4,08 × 103

c) 40,87 × 102

d) 4,9 × 104

e) 48,2 × 102

9. Um paralelepípedo de dimensões 5 × 102 × 20 cm e massa igual a 2 kg será colocado sobre


uma mesa, num local onde g = 10 m s . A pressão exercida pelo paralelepípedo sobre a
mesa, quando apoiado sobre sua base de menor área (p1), em função da pressão exercida
quando apoiado sobre a base de maior área (p2 ), será
a) 2 p2

b) 4 p2
p2
c)
p2
2
d)
4
8

10. Qual dos recipientes abaixo, contendo o mesmo líquido, apresenta maior pressão no
ponto P ?

a) A

b) B

c) C

d) D

GABARITO
1. D 6. E

2. A 7. D

3. D 8. B

4. A 9. B

5. B 10. B
HIDROSTÁTICA II
2

VASOS COMUNICANTES
“A pressão exercida por um líquido não depende do formato ou do volume do recipiente no
qual ele se encontra e que pontos de mesma altura possuem mesma pressão.” Esta conclusão
podemos obter devido a Lei de Stevin.

Dois líquidos imiscíveis (que não se misturam) são colocados em um recipiente conforme
figura abaixo, aplicando a lei de Stevin , conseguimos obter a relação entre as densidades e
as alturas das colunas de líquido

Através da Lei de Stevin e sabendo que pontos de mesma altura possuem mesma pressão,
teremos:

Com analise desta relação, podemos concluir que o líquido que tiver maior densidade, apre-
sentará menor altura e vice-versa.
 3

PRINCÍPIO DE PASCAL
Ao comprimir o êmbolo da seringa, o fluido dentro da bexiga furada fica sujeito a uma variação
de pressão de forma homogênea, sobre todo o fluído.
“O aumento da pressão exercida em um líquido em equilíbrio é transmitido integralmente a todos os pontos do
líquido bem como às paredes do recipiente em que ele está contido. ”

ALGUNS EXEMPLOS SOBRE O PRINCÍPIO DE PASCAL PODEM


SER APLICADOS EM:
ͫ Prensas hidráulicas
ͫ Elevadores hidráulicos
ͫ Freios hidráulicos

A fórmula do Princípio de Pascal é expressa:

Onde,
» F1 e F2: forças aplicadas aos êmbolos 1 e 2
» A1 e A2: áreas dos êmbolos 1 e 2
Nesse sentido, as intensidades das forças aplicadas são diretamente proporcionais às áreas
dos êmbolos.

TEOREMA DE ARQUIMEDES (EMPUXO)


O físico Arquimedes, realizando experiências , conseguiu calcular o empuxo que atua em um
corpo imerso em líquidos e gases.
4

Neste exemplo da figura acima, podemos verificar que o empuxo atuante sobre o corpo é de
3N, pois este é o valor do Peso do Líquido deslocado.

onde: * =Empuxo (N)


* µ L =Densidade do fluido (kg/m³)
* VLD =Volume do fluido deslocado (m³)
* g=Aceleração da gravidade (m/s²)
ͫ Se corpo estiver totalmente submerso a um líquido, Vliq. desl.=Vreal do corpo.

PESO APARENTE
Exercícios 5

EXERCÍCIOS
1. (Espcex 2018) Quatro objetos esféricos üü e ü sendo respectivamente suas massas
üüü e ü tendo as seguintes relações ü ü e üüü ℵ são lançados
dentro de uma piscina contendo um líquido de densidade homogênea. Após algum tempo,
os objetos ficam em equilíbrio estático. Os objetos e mantêm metade de seus volumes
submersos e os objetos e ficam totalmente submersos conforme o desenho abaixo.

Sendo üüü e os volumes dos objetos üü e ü respectivamente, podemos


afirmar que
üüüü ℵ
a)
üüüü ℵ
b)
üüüü ℵ
c)
üüüü ℵ
d)
üüüü ℵ
e)
2. (Espcex 2015) Pode-se observar, no desenho abaixo, um sistema de três vasos comunicantes
cilíndricos F, G e H distintos, abertos e em repouso sobre um plano horizontal na superfície
da Terra. Coloca-se um líquido homogêneo no interior dos vasos de modo que não haja
ü
transbordamento por nenhum deles. Sendo e o nível das alturas do líquido
em equilíbrio em relação à base nos respectivos vasos F, G e H, então, a relação entre as
alturas em cada vaso que representa este sistema em equilíbrio estático é:

üü ℵ
a)
üü ℵ
b)
üü ℵ
c)
üüü ℵ
d)
üü ℵ
e)
6

3. (Espcex 2014) Um cubo maciço e homogêneo, com 40 cm de aresta, está em equilíbrio


estático flutuando em uma piscina, com parte de seu volume submerso, conforme dese-
nho abaixo.

Sabendo-se que a densidade da água é igual a 1 g/cm3 e a distância entre o fundo do cubo
(face totalmente submersa) e a superfície da água é de 32 cm, então a densidade do cubo:
a) 0,20 g/cm3
b) 0,40 g/cm3
c) 0,60 g/cm3
d) 0,70 g/cm3
e) 0,80 g/cm3
4. (Espcex 2013) Um elevador hidráulico de um posto de gasolina é acionado por um peque-
ü
no êmbolo de área igual a üü O automóvel a ser elevado tem peso de üü e
está sobre o êmbolo maior de área üüü A intensidade mínima da força que deve ser
aplicada ao êmbolo menor para conseguir elevar o automóvel é de
a) 20 N
b) 40 N
c) 50 N
d) 80 N
e) 120 N

5. (Eear 2018) Em um sistema de vasos comunicantes, são colocados dois líquidos imiscí-
veis, água com densidade de üüü e óleo com densidade de üüüü Após os
líquidos atingirem o equilíbrio hidrostático, observa-se, numa das extremidades do vaso,
um dos líquidos isolados, que fica a üü acima do nível de separação, conforme pode
ser observado na figura.

Determine o valor de ü em ü que corresponde à altura acima do nível de separação e


identifique o líquido que atinge a altura ü
a) üü óleo

b) üü água
Exercícios 7

c) üü óleo
d) üü água
6. (Espcex 2011) Um bloco maciço flutua, em equilíbrio, dentro de um recipiente com água.
Observa-se que 2/5 do volume total do bloco estão dentro do líquido. Desprezando a
ü
pressão atmosférica e considerando a densidade da água igual a üüüü , pode-se
afirmar que a densidade do bloco vale:
ü
a) üüüü
ü
b) üüüü
ü
c) üüüü
ü
d) üüüü
ü
e) üüüü

7. (Espcex 2015) No interior de um recipiente vazio, é colocado um cubo de material homo-


gêneo de aresta igual a üü e massa üüü O cubo está preso a uma mola ideal,
de massa desprezível, fixada no teto de modo que ele fique suspenso no interior do reci-
piente, conforme representado no desenho abaixo. A mola está presa ao cubo no centro
de uma de suas faces e o peso do cubo provoca uma deformação de ü na mola. Em
seguida, coloca-se água no recipiente até que o cubo fique em equilíbrio com metade de
seu volume submerso. Sabendo que a densidade da água é de üüüü a deformação
da mola nesta nova situação é de

Dado: intensidade da aceleração da gravidade üüü


üü
a)
üü
b)
üü
c)
üü
d)
üü
e)
8. (Espcex 2017) Um cubo homogêneo de densidade e volume encontra-se totalmente
imerso em um líquido homogêneo de densidade contido em um recipiente que está
fixo a uma superfície horizontal.
8

Uma mola ideal, de volume desprezível e constante elástica ü tem uma de suas extremidades
presa ao centro geométrico da superfície inferior do cubo, e a outra extremidade presa ao
fundo do recipiente de modo que ela fique posicionada verticalmente. Um fio ideal vertical
está preso ao centro geométrico da superfície superior do cubo e passa por duas roldanas
idênticas e ideais e ü A roldana é móvel a roldana é fixa e estão montadas conforme
o desenho abaixo.
Uma força vertical de intensidade é aplicada ao eixo central da roldana fazendo com
que a distensão na mola seja e o sistema todo fique em equilíbrio estático, com o cubo
totalmente imerso no líquido.

Considerando a intensidade da aceleração da gravidade igual a ü o módulo da força é:


üüüüÐ ℵ
a)
üüüü Ðℵ
b)
üüüü Ð ℵ
c)
üüüüÐ ℵ
d)
üüüü Ðℵ
e)

9. (Espcex 2019) Duas esferas homogêneas e ü unidas por um fio ideal na posição vertical,
encontram-se em equilíbrio estático completamente imersas em um líquido homogêneo
em repouso de densidade üüü contido em um recipiente apoiado na superfície da
Terra, conforme desenho abaixo. As esferas e possuem, respectivamente, as massas
üü e üü

Sabendo que a densidade da esfera é de üüüü o volume da esfera é de

Dado: considere a aceleração da gravidade igual a üü


Exercícios 9

üü
a)
üü
b)
üü
c)
d) üü

e) üü

10. (Epcar 2016) Um balão, cheio de um certo gás, que tem volume de üü é mantido em
repouso a uma determinada altura de uma superfície horizontal, conforme a figura abaixo.

Sabendo-se que a massa total do balão (incluindo o gás) é de üüü considerando o ar como
uma camada uniforme de densidade igual a üüüü pode-se afirmar que ao liberar o
balão, ele
a) ficará em repouso na posição onde está.
b) subirá com uma aceleração de üüü
c) subirá com velocidade constante.
d) descerá com aceleração de üüü

11. (Epcar 2015) A figura abaixo representa um macaco hidráulico constituído de dois pistões
e de raios üü e üüü respectivamente. Esse dispositivo será utilizado
ü
para elevar a uma altura de em relação à posição inicial, um veículo de massa igual
a tonelada devido à aplicação de uma força ü Despreze as massas dos pistões, todos
os atritos e considere que o líquido seja incompressível.

Nessas condições, o fator de multiplicação de força deste macaco hidráulico e o trabalho, em


joules, realizado pela força ü aplicada sobre o pistão de menor área, ao levantar o veículo
bem lentamente e com velocidade constante, são, respectivamente,
a) e üü
b) e üü
c) ü e üü
10

d) ü e üüü

GABARITO
1. C

2. A

3. E

4. C

5. D

6. E

7. E

8. E

9. C

10. C
TERMOLOGIA:
TERMOMETRIA E
CALORIMETRIA
SUMÁRIO

TERMOLOGIA: TERMOMETRIA E CALORIMETRIA��������������������������������������������������������� 3


A TERMOLOGIA É O RAMO DA FÍSICA QUE ESTUDA OS FENÔMENOS QUE ENVOLVEM
TEMPERATURA, CALOR, DILATAÇÃO TÉRMICA DOS MATERIAIS, COMPORTAMENTO DOS
GASES, MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO .������������������������������������������������������������������ 3
TEMPERATURA������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
EQUILÍBRIO TÉRMICO��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
LEI ZERO DA TERMODINÂMICA�����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
ESCALAS TERMOMÉTRICAS������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 4
DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS��������������������������������������������������������������������������������������������� 4
RELAÇÃO ENTRE OS COEFICIENTES DE DILATAÇÃO�����������������������������������������������������������������������������������������������������4
UNIDADES: ◦C-1 = K-1 ◦F-1������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
ALGUNS EXEMPLOS:���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
CALOR SENSÍVEL E LATENTE �������������������������������������������������������������������������������������������������������� 5
CAPACIDADE TÉRMICA (C)������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������5
MUDANÇA DE FASES���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 6
��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 6
PROPAGAÇÃO DE CALOR���������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 6
EXERCÍCIOS�������������������������������������������������������������������������������������������������������� 7
GABARITO��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������7
termologia: termometria e calorimetria 3

TERMOLOGIA: TERMOMETRIA E CALORIMETRIA

A TERMOLOGIA É O RAMO DA FÍSICA QUE ESTUDA


OS FENÔMENOS QUE ENVOLVEM TEMPERATURA,
CALOR, DILATAÇÃO TÉRMICA DOS MATERIAIS,
COMPORTAMENTO DOS GASES, MUDANÇAS DE
ESTADO FÍSICO .
TEMPERATURA
Temperatura é uma grandeza física escalar associada ao estado de movimento ou agitação
das partículas de um sistema.

EQUILÍBRIO TÉRMICO
Conversão deé Temperatura:
O equilíbrio térmico, também chamado de equilíbrio termodinâmico, quando dois ou mais
corpos ou substâncias atingem a mesma temperatura.

Conversão de Variação de Temperatura:

=  =
LEI ZERO DA TERMODINÂMICA
«Se dois corpos A e C estão separadamente em equilíbrio térmico com um terceiro corpo B,
então A e C estão em equilíbrio térmico entre si”.

ESCALAS TERMOMÉTRICAS
DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS
É a variação nas dimensões de um corpo quando submetido a uma variação de tempera-
tura, logo ocorrendo variação da densidade sem ocorrer variação da massa do corpo.
4

Coeficiente
Dilatação Dimensões variação variação
de dilatação

Linear
1 (unidimen-
α ∆L= L-L0 ∆L= L0 .α. ∆T L=L0.(1+ α.
sional) ∆T)
2
Superficial (bidimension- β ∆S= S-S0 ∆S= S0 .β. ∆T S=S0.(1+ β.
al) ∆T)
3
Volumétrica (tridimension- γ ∆V= V-V0 ∆V= V0. .γ. ∆T V=V0.(1+ . γ
al) ∆T)

RELAÇÃO ENTRE OS COEFICIENTES DE DILATAÇÃO


O coeficiente de dilatação de um corpo depende do material que o compõe.

UNIDADES: ◦C-1 = K-1 ◦F-1


ALGUNS EXEMPLOS:

ͫ Um corpo oco se dilata como se fosse maciço.


ͫ Lâminas Bi metálicas: ela é formada por duas laminas, de mesmo tamanho, e de
metais de diferentes coeficientes de dilatação que estão justapostas. Ao ser aquecida
ou resfriada, como os dois materiais possuem coeficientes de dilatação diferentes,
uma das lâminas se dilata ou contrai mais que a outra.
ATermologiaéoramodaFísicaqueestudaosfenômenosqueenvolvemtemperatura,calor,dilataçãotérmicadosmateriais,comportamentodosgases,mudançasdeestadofísico. 5

» No aquecimento ela irá se curvar para o lado da lamina que possuir menor coefi-
ciente de dilatação.
» No resfriamento ela irá se curvar para o lado da lamina que possuir maior coefi-
ciente de dilatação.

CALOR SENSÍVEL E LATENTE


O calor é a energia térmica que flui, espontaneamente, do corpo de maior temperatura
para outro com menor temperatura, até atingir o equilíbrio térmico. Quando não há dife-
rença de temperatura entre dois corpos, não existe calor.

Quando um corpo recebe ou perde energia, provocando uma variação de temperatura no


corpo é chamada de calor sensível.

» Q – Quantidade de energia em calorias (cal) ou joules (J).


» m – massa em gramas ou quilogramas.
» c – calor específico em cal/g◦C ou J/g◦C
» Uma caloria equivale a 4,18 J.
Calor específico: é uma grandeza que caracteriza a facilidade ou dificuldade de um determi-
nado material variar sua temperatura quando troca energia na forma de calor.
Exemplos (para a água):
» Calor específico estado líquido: cL = 1 cal/g◦C
» Calor específico estado solido: cS = 0,55 cal/g◦C
» Calor específico estado vapor: cV = 0,48 cal/g◦C

CAPACIDADE TÉRMICA (C)


A capacidade térmica, é uma grandeza característica do corpo, é o produto da massa e
do calor específico da substância que constitui o corpo ou quantidade de calor por variação da
temperatura
6

ou
A unidade é cal/C. Essa constante é conhecida como a capacidade térmica (C), que é a quan-
tidade de calor que um corpo precisa receber ou ceder para que sua temperatura varie de um
grau.
Quando um corpo recebe ou perde energia, provocando mudança de estado físico sem
ocorrer de temperatura no corpo é chamada de calor latente.

Exemplos (para a água):


*calor latente de fusão: LF = 80 cal/g
*calor latente de solidificação: LS = – 80 cal/g
*calor latente de vaporização: LV = 540 cal/g
*calor latente de condensação: LF = – 540 cal/g

MUDANÇA DE FASES

PROPAGAÇÃO DE CALOR

ͫ Condução térmica: a energia é transmitida por meio de corpos sólidos de molécula a


molécula, ou seja, na condução ocorre propagação de energia sem ocorrer transporte
Exercícios 7

de matéria. Assim, quando aquecemos um corpo sólido, a energia cinética aumenta e


consequentemente, a agitação das moléculas. Logo não ocorre no vácuo.
ͫ Convecção térmica: transmissão de calor ocorre em substâncias que estejam no
estado líquido ou gasoso (fluidos). Por meio das “correntes de convecção”, as quais são
determinadas pela diferença de densidade entre o fluido mais quente e o mais frio.
Na condução temos transporte de energia com transporte de matéria. Não Ocorre no
vácuo.
ͫ Irradiação Térmica: A energia é transmitida por meio das ondas eletromagnéticas.
Ocorre no vácuo e em certos meios matérias.

EXERCÍCIOS
1. (Espcex 2013) Um termômetro digital, localizado em uma praça da Inglaterra, marca a
temperatura de 10,4 °F. Essa temperatura, na escala Celsius, corresponde a:
a) –5 °C
b) –10 °C
c) –12 °C
d) –27 °C
e) –39 °C
2. (Espcex 2011) A utilização do termômetro, para a avaliação da temperatura de um de-
terminado corpo, é possível porque, após algum tempo de contato entre eles, ambos
adquirem a mesma temperatura.
Neste caso, é válido dizer que eles atingem a(o):
a) equilíbrio térmico.
b) ponto de condensação.
c) coeficiente de dilatação máximo.
d) mesma capacidade térmica.
e) mesmo calor específico.
3. (Espcex 2011) Para elevar a temperatura de 200 g de certa substância, de calor específi-
co igual a 0,6cal / gº C , de 20°C para 50°C, será necessário fornecer-lhe uma quantida-
de de energia igual a:
a) 120 cal.
b) 600 cal.
c) 900 cal.
d) 1800 cal.
e) 3600 cal.
4. (Espcex 2018) Um painel coletor de energia solar é utilizado para aquecer a água
de uma residência e todo o sistema tem um rendimento de 60%. Para aumentar a
8

temperatura em 12,0 °C de uma massa de água de 1.000 kg, a energia solar total cole-
tada no painel deve ser de: J
4,0 .
g ⋅ °C
Dado: considere o calor específico da água igual a
2,8 ⋅ 104 J
a)
4,8 ⋅ 104 J
b)
8,0 ⋅ 104 J
c)
4,8 ⋅ 107 J
d)
8,0 ⋅ 107 J
e)
5. (Espcex 2014) Em uma casa moram quatro pessoas que utilizam um sistema de placas
coletoras de um aquecedor solar para aquecimento da água. O sistema eleva a tem-
peratura da água de 20°C para 60°C todos os dias. Considere que cada pessoa da casa
consome 80 litros de água quente do aquecedor por dia. A situação geográfica em que
a casa se encontra faz com que a placa do aquecedor receba por cada metro quadrado
8
a quantidade de 2,016 ⋅ 10 J de calor do sol em um mês. Sabendo que a eficiência do
sistema é de 50%, a área da superfície das placas coletoras para atender à demanda
diária de água quente da casa é de:
Dados: Considere um mês igual a 30 dias
Calor específico da água: c=4,2 J/g °C
Densidade da água: d=1 kg/L
a) 2,0 m2
b) 4,0 m2
c) 6,0 m2
d) 14,0 m2
e) 16,0 m2

6. (Espcex 2016) Num recipiente contendo 4,0 litros de água, a uma temperatura inicial
de 20 °C, existe um resistor ôhmico, imerso na água, de resistência elétrica R= 1 Ω,
alimentado por um gerador ideal de força eletromotriz E = 50 V, conforme o desenho
abaixo. O sistema encontra-se ao nível do mar.
A transferência de calor para a água ocorre de forma homogênea. Considerando as perdas
de calor desprezíveis para o meio, para o recipiente e para o restante do circuito elétrico, o
tempo necessário para vaporizar 2,0 litros de água é
=
Dados: calor específico da água 4 kJ / kg °C
Calor latente de vaporização da água = 2.230 kJ / kg

Densidade da água = 1kg / L


4.080 s
a)
2.040 s
b)
Exercícios 9

3.200 s
c)
2.296 s
d)
1.500 s
e)
7. (Eear 2019) Roberto, empolgado com as aulas de Física, decide construir um termô-
metro que trabalhe com uma escala escolhida por ele, a qual chamou de escala R.
Para tanto, definiu −20 °R como ponto de fusão do gelo e 80 °R como temperatura de
ebulição da água, sendo estes os pontos fixos desta escala. Sendo R a temperatura na
escala criada por Roberto e C a temperatura na escala Celsius, e considerando que o
experimento seja realizado ao nível do mar, a expressão que relaciona corretamente as
duas escalas será:
a) C= R − 20

b) C= R + 20
R + 20
C=
c) 2
R − 20
C=
d) 2

8. A figura a seguir mostra a curva de aquecimento de uma amostra de 200 g de uma


substância hipotética, inicialmente a 15 °C, no estado sólido, em função da quantidade
de calor que esta recebe.

Determine o valor aproximado do calor latente de vaporização da substância, em cal g.


a) 10

b) 20

c) 30

d) 40

9. (Eear 2016) Um portão de chapa de ferro de 4 m de largura possui um vão de 48 mm


entre si e o batente a uma temperatura de 25 °C. Qual a temperatura máxima, em °C,
que o portão pode atingir sem que fique enroscado no batente?
−6 −1
Dado: coeficiente de dilatação linear do ferro igual a 12 ⋅ 10 °C .
a) 100

b) 125
10

c) 150

d) 175

10. Considere um cubo de gelo de massa 1kg que se encontra à temperatura de −2 °C.
Colocado ao sol, recebe 14 J de calor a cada segundo. Dados o calor específico do gelo
igual a 0,5 cal g ⋅ °C e 1 cal igual a 4,2 J.
Quantos minutos, aproximadamente, o gelo deverá ficar ao sol para começar a se fundir?
a) 0,005

b) 0,5

c) 5

d) 50

GABARITO
1. C

2. A

3. E

4. E

5. E

6. D

7. B

8. B

9. B

10. C
QUESTÕES SOBRE A
AULA
2

ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA I


Os gases são fluidos que possuem forma e volume variável, ficando a forma e o volume dos
gases dependentes do recipiente no qual estão colocados.
Gases Ideais
Os chamados “Gases Ideais” são modelos idealizados, utilizados para facilitar o estudo dos
gases.
Algumas características que definem os gases ideais são:
» Movimento desordenado e não interativo entre as moléculas;
» Colisão das moléculas dos gases são perfeitamente elásticas;
» Ausência de forças de atração ou repulsão;
» Possuem massa, baixa densidade e volume desprezível
A elevadas temperaturas e a baixas pressões, os gases reais tem o comportamento aproxima-
damente igual como dos gases ideais.

TRANSFORMAÇÕES GASOSAS
Transformações gasosas são processos em que um gás tem um ou mais das suas variações
de estado, pressão, volume e temperatura alterados.
estudo dos gases e Termodinâmica i 3

EQUAÇÃO DE CLAYPERON
É uma fórmula que relaciona grandezas como pressão (P), volume (V), temperatura (T) e o
número de partículas (n) que compõem um gás perfeito ou ideal.

LEI GERAL DOS GASES PERFEITOS


4

TERMODINÂMICA
A termodinâmica é o ramo da Física que estuda as relações entre calor, energia e trabalho,
realizados em um processo físico.

TRABALHO TERMODINÂMICO
Está relacionado a calcular o trabalho realizado pela compressão ou expansão de um gás. Logo
para ocorrer trabalho termodinâmico deve existir variação do volume.

ENERGIA INTERNA
Energia interna de um sistema termodinâmico (U) é a soma das energias cinética e potencial
das partículas que constituem um gás.
A energia interna é diretamente proporcional à temperatura do gás:
Para gases ideais monoatômicos:

ͫ temperatura do gás aumenta, a sua energia interna também aumenta.


ͫ temperatura do gás diminui, a sua energia interna também diminui.
Podemos concluir que a variação da energia interna (∆U )de um gás será:
Exercícios 5

1º LEI DA TERMODINÂMICA
A Primeira Lei da Termodinâmica tem relação direta com o princípio de conservação da energia.

EXERCÍCIOS
1. (Espcex 2012) Para um gás ideal ou perfeito temos que:
a) as suas moléculas não exercem força uma sobre as outras, exceto quando colidem.
b) as suas moléculas têm dimensões consideráveis em comparação com os espaços
vazios entre elas.
c) mantido o seu volume constante, a sua pressão e a sua temperatura absoluta são
inversamente proporcionais.
d) a sua pressão e o seu volume, quando mantida a temperatura constante, são dire-
tamente proporcionais.
e) sob pressão constante, o seu volume e a sua temperatura absoluta são inversamente
proporcionais.
6

2. (Espcex 2011) O gráfico da pressão (P) em função do volume (V) no desenho abaixo re-
presenta as transformações sofridas por um gás ideal. Do ponto A até o ponto B, o gás
sofre uma transformação isotérmica, do ponto B até o ponto C, sofre uma transformação
isobárica e do ponto C até o ponto A, sofre uma transformação isovolumétrica. Conside-
T
rando TA , TB e C as temperaturas absolutas do gás nos pontos A, B e C, respectivamente,
pode-se afirmar que:

= TA TB e TB < TC
a)
= TA TB e TB > TC
b)
= TA TC e TB > TA
c)
= TA TC e TB < TA
d)
T= T= TC
e) A B

3 2
3. (Espcex 2012) Um gás ideal sofre
3
uma compressão isobárica sob a pressão3
de 4 ⋅ 10 N m
e o seu volume diminui 0,2 m . Durante o processo, o gás perde 1,8 ⋅ 10 J de calor. A va-
riação da energia interna do gás foi de:
a) 1,8 ⋅ 103 J

1,0 ⋅ 103 J
b)
−8,0 ⋅ 102 J
c)
−1,0 ⋅ 103 J
d)
−1,8 ⋅ 103 J
e)

4. (Espcex 2017) Durante um experimento, um gás perfeito é comprimido, adiabaticamente,


sendo realizado sobre ele um trabalho de 800 J. Em relação ao gás, ao final do processo,
podemos afirmar que:
a) o volume aumentou, a temperatura aumentou e a pressão aumentou.
b) o volume diminuiu, a temperatura diminuiu e a pressão aumentou.
c) o volume diminuiu, a temperatura aumentou e a pressão diminuiu.
d) o volume diminuiu, a temperatura aumentou e a pressão aumentou.
e) o volume aumentou, a temperatura aumentou e a pressão diminuiu.
Exercícios 7

5. (Espcex 2020) Um gás ideal é comprimido por um agente externo, ao mesmo tempo em
que recebe calor de 300 J de uma fonte térmica.
Sabendo-se que o trabalho do agente externo é de 600 J, então a variação de energia interna
do gás é
900 J.
a)
600 J.
b)
400 J.
c)
500 J.
d)
300 J.
e)

6. (Ufpr 2019) O diagrama P × V ao lado ilustra uma sequência de processos termodinâmicos


executada por um gás ideal monoatômico, passando pelos pontos A, B, C e D, caracteri-
zados pelos valores de pressão e volume apresentados no diagrama.

Tendo em vista as informações apresentadas no diagrama, considere as seguintes afirmativas:

1. O processo A → B é isométrico.

2. Os pontos C e D estão à mesma temperatura.

3. O trabalho realizado pelo gás no processo B → C é nulo.

4. O processo C → D é isobárico.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
8

7. (Acafe 2017) Considere o caso abaixo e responda: Qual é a transformação sofrida pelo
gás ao sair do spray?

As pessoas com asma, geralmente, utilizam broncodilatadores em forma de spray ou mais


conhecidos como bombinhas de asma. Esses, por sua vez, precisam ser agitados antes da inalação
para que a medicação seja diluída nos gases do aerossol, garantindo sua homogeneidade e unifor-
midade na hora da aplicação.
Podemos considerar o gás que sai do aerossol como sendo um gás ideal, logo, sofre certa
transformação em sua saída.
a) O gás sofre uma compressão adiabática.
b) O gás sofre uma expansão adiabática.
c) O gás sofre uma expansão isotérmica.
d) O gás sofre uma compressão isotérmica.

8. (Espcex 2013) Em um laboratório, um estudante realiza alguns experimentos com um gás


perfeito. Inicialmente o gás está a uma temperatura de 27 °C; em seguida, ele sofre uma
expansão isobárica que torna o seu volume cinco vezes maior. Imediatamente após, o gás
sofre uma transformação isocórica e sua pressão cai a um sexto do seu valor inicial. O valor
final da temperatura do gás passa a ser de
a) 327 °C
b) 250 °C
c) 27 °C
d) –23 °C
e) –72 °C
Exercícios 9

9. (Efomm 2019) Um mergulhador


3
entra em um grande tanque cheio de água, com densi-
ñ = 1.000 kg m ,
dade tendo em uma−das mãos um balão cheio de ar. A massa molar do
ar contido no balão é de= M 29,0 × 10 3 kg mol. Considere que a temperatura da água é
282 K e o balão permanece em equilíbrio térmico com a água.

Considerando que o2 tanque está ao nível do mar, a que profundidade a densidade do ar do


balão é de 1,5 kg m ?
a) 10 m
b) 12 m
c) 14 m
d) 16 m
e) 18 m

10. (Efomm 2019) Um mol de um gás ideal monoatômico vai do estado a ao estado c, pas-
sando pelo estado b com pressão, como mostrado na figura abaixo. A quantidade de calor
Q que entra no sistema durante esse processo é de aproximadamente:

4.000 J
a)
5.000 J
b)
6.000 J
c)
7.000 J
d)
8.000 J
e)

GABARITO
1. A 6. A

2. A 7. B

3. D 8. D

4. D 9. C

5. A 10. D
TERMODINÂMICA II
2

TERMODINÂMICA II
TRANSFORMAÇÕES CÍCLICAS
Denomina-se transformação cíclica o conjunto de processos sofridos pelo gás, ao fim
do qual ele retorna ao seu estado inicial, isto é, à mesma temperatura, ao mesmo volume e à
mesma pressão iniciais. seja:
∆T = 0 ⇒ ∆Uciclo = 0 Sentido Anti-Horário

2ºLEI DA TERMODINÂMICA
Dois enunciados, diferentes ilustram a 2ª Lei da Termodinâmica, os enunciados de Clausius
e Kelvin-Planck:
» Enunciado de Clausius:
O calor flui, de forma espontânea, de um corpo de temperatura maior, para um outro corpo
de temperatura mais baixa.
» Enunciado de Kelvin-Planck:
É impossível construir uma máquina que, operando em um ciclo termodinâmico, consiga
converter toda a quantidade de calor recebido em trabalho. Este enunciado implica que, é
impossível que tenha um rendimento de 100%.
Motor Térmico e Máquina Frigorífica
Motor Térmico

• T2=T F = temperatura fria (Kelvin)


• TMáquina
Eficiencia 1
=TQ = temperatura quente ( Kel-
Frigorífica
vin)

CICLO DE CARNOT
• τ = Q1 – Q2
O ciclo teórico de Carnot é formado por duas transformações isotérmicas e duas transfor-
mações adiabáticas.
O ciclo de Carnot, nos dá rendimento máximo, porém nunca 100%.
“Nenhuma máquina operando entre duas temperaturas fixadas pode ter rendimento maior
que a máquina ideal de Carnot, operando entre essas mesmas temperaturas”
“Ao operar entre essas duas temperaturas, a máquina ideal de Carnot tem o mesmo rendi-
mento, qualquer que seja o fluido operante”.
Os processos que podem ser observados
Exercícios 3
nesse diagrama são:
Expansão isotérmica de A até B, que ocorre
quando o gás retira calor da fonte quente;
Expansão adiabática de B até C, sendo que
o gás não troca calor;
Compressão isotérmica de C até D, pois o gás
rejeita calor para a fonte fria;
Compressão adiabática de D para A, pois não
ocorre troca de calor.

EXERCÍCIOS
1. (ESPCEX 2019) Considere uma máquina térmica X que executa um ciclo termodinâmico
com a realização de trabalho. O rendimento dessa máquina é de 40% do rendimento
de uma máquina Y que funciona segundo o ciclo de Carnot, operando entre duas fon-
tes de calor com temperaturas de 27 °C e 327 °C. Durante um ciclo, o calor rejeitado
pela máquina X para a fonte fria é de 500 J, então o trabalho realizado neste ciclo é de
100 J.
a)
125 J.
b)
200 J.
c)
500 J.
d)
625 J.
e)

2. (EFOMM 2020) Uma máquina de Carnot é projetada para operar com 200 W de
potência entre fontes de calor de 200 °C e 100 °C. Com base nas características
descritas, a quantidade de calor absorvida por essa máquina, a cada segundo, é de
aproximadamente
400 J
a)
4

550 J
b)
670 J
c)
800 J
d)
950 J
e)
3. (EEAR 2019) Considere as seguintes afirmações sobre uma máquina térmica operando
segundo o ciclo de Carnot, entre duas fontes de calor, uma a 27 °C e a outra a 57 °C.
( ) O rendimento dessa máquina é de aproximadamente 52% e esse rendimento é máximo,
ao menos que a temperatura da fonte fria seja zero.
( ) O rendimento dessa máquina é de aproximadamente 10% e, caso essa máquina receba
5.000 J de calor da fonte quente, rejeitará 1.000 J para a fonte fria.

( ) O rendimento dessa máquina é de aproximadamente 10% e, caso essa máquina receba


5.000 J da fonte quente, rejeitará 4.500 J para a fonte fria.

( ) O rendimento dessa máquina irá aumentar se houver aumento da diferença de tempera-


tura entre as fontes de calor.
Atribuindo-se verdadeiro (V) ou falso (F) para cada uma das afirmações, assinale a alterna-
tiva que apresenta a sequência correta.
a) V–F–V–F
b) V–V–V–F
c) F–F–V–F
d) F–F–V–V

4. (UDESC 2010) No diagrama p × V a seguir, está representado o ciclo termodinâmico da


máquina de Carnot, considerada ideal porque tem o maior rendimento entre as máqui-
nas térmicas. O sistema recebe calor da fonte quente à temperatura T1 e transfere calor
para a fonte fria à temperatura T2 .

Com relação às transformações termodinâmicas que constituem esse ciclo, é correto afir-
mar que o sistema passa por uma:

a) expansão adiabática entre os estados b e d (b → d).


b) expansão isovolumétrica entre os estados b e c (b → c).
Exercícios 5

c) compressão isobárica entre os estados c e d (c → d).


d) expansão isotérmica entre os estados a e b (a → b).
e) compressão isotérmica entre os estados d e a (a → d).
5. (UPE-SSA 2 2017) As máquinas térmicas são capazes de converter calor em trabalho.
Elas funcionam em ciclos e utilizam duas fontes de temperaturas diferentes: uma quen-
te, de onde recebe calor, e uma fria, para onde o calor rejeitado é direcionado. A respei-
to das máquinas térmicas, é importante saber que elas não transformam todo o calor
em trabalho, ou seja, o rendimento de uma máquina térmica é sempre inferior a 100%.
Fonte: http://www.infoescola.com/fisica/maquina-termica/. Acessado em 15 de julho de 2016. (Adaptado)

Um esquema de máquina térmica eficiente é mostrado na figura a seguir:

No que diz respeito à máquina representada, assinale a alternativa CORRETA.


a) Ela é ideal.
b) Pode funcionar como esquematizada, uma vez que não viola as Leis da
Termodinâmica.
c) Só pode funcionar entre essas temperaturas, se o calor rejeitado for igual a 12 kJ.
d) Trabalha abaixo da eficiência de Carnot.
e) Não pode funcionar da forma esquematizada.
6. (ESPCEX 2021) Considere uma máquina térmica que opera um ciclo termodinâmico que
realiza trabalho. A máquina recebe 400 J de uma fonte quente cuja temperatura é de
400 K e rejeita 200 J para uma fonte fria, que se encontra a 200 K. Neste ciclo a má-

quina térmica realiza um trabalho de 200 J.


- Analisando o ciclo termodinâmico exposto acima conclui-se que a máquina térmica é um
____I____.
- Essa máquina térmica ____II____ a 1ª Lei da Termodinâmica.
- O rendimento desta máquina é ____III_____ a 50%.
A opção que corresponde ao preenchimento correto das lacunas (I), (II) e (III) é:
a) I - refrigerador II - não atende III - maior que
b) I - refrigerador II - atende III - igual a
c) I - motor térmico II - atende III - menor que
d) I - motor térmico II - não atende III - maior que
e) I - motor térmico II - atende III - igual a
7. (ESPCEX 2015) Em uma fábrica, uma máquina térmica realiza, com um gás ideal, o ciclo
FGHIF no sentido horário, conforme o desenho abaixo. As transformações FG e HI são
6

isobáricas, GH é isotérmica e IF é adiabática. Considere que, na transformação FG,


200 kJ de calor tenham sido fornecidos ao gás e que na transformação HI ele tenha

perdido 220 kJ de calor para o meio externo.

8.
A variação de energia interna sofrida pelo gás na transformação adiabática IF é
−40 kJ
a)
−20 kJ
b)
15 kJ
c)
25 kJ
d)
30 kJ
e)
9. (UECE 2009) Um aluno, estudando física térmica, fez as seguintes afirmações:
( ) A variação da energia interna de um sistema em um processo termodinâmico é a dife-
rença entre o trabalho realizado e o calor trocado com o meio.
( ) O rendimento máximo de uma máquina térmica é 1.
( ) A energia do universo sempre se mantém constante.
( ) O calor sempre flui espontaneamente de um corpo quente para um corpo frio.
Classifique as afirmações anteriores como verdadeiras (V) ou falsas (F), baseando-se,
somente, no enunciado da Segunda Lei da Termodinâmica, e assinale a opção que contém a
sequência correta, de cima para baixo.
a) V, F, V, F
b) V, F, V, V
c) F, V, V, F
d) F, F, F, V
10. (UFC 2003) A eficiência de uma máquina de Carnot que opera entre a fonte de tempera-
tura alta (T1) e a fonte de temperatura baixa (T2) é dada pela expressão n = 1 - (T2/T1),em
que T1 e T2 são medidas na escala absoluta ou de Kelvin.
Suponha que você dispõe de uma máquina dessas com uma eficiência n = 30%. Se você
dobrar o valor da temperatura da fonte quente, a eficiência da máquina passará a ser igual a:
a) 40%
b) 45%
c) 50%
d) 60%
Exercícios 7

e) 65%
11. (UFBA 1996) A figura a seguir representa o ciclo de Carnot, para um gás ideal.Nessas
condições, é correto afirmar:

01) Na compressão adiabática, a energia interna do gás diminui.


02) Na expansão isotérmica, o gás recebe calor de uma das fontes.
04) Na expansão adiabática, a temperatura do gás diminui.
08) Na compressão isotérmica, a energia interna do gás diminui.
16) Na transformação cíclica, o gás atinge o equilíbrio térmico com a fonte quente, antes de
reiniciar novo ciclo.

GABARITO
1. B

2. E

3. C

4. D

5. E

6. E

7. C

8. D

9. E

10. 02+04+16=22

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