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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PPCE | Prof. Rodrigo Vieira @nexoconcursos

LEI 14.852/09
LEI 17.388/21
Prof. Rodrigo Vieira

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14.852/2009
REDENOMINA A CARREIRA GUARDA PENITENCIÁRIA E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

LEI 17.388/2021
DISPÕE SOBRE A DENOMINAÇÃO DO CARGO, A CARREIRA E A ESTRUTURA
REMUNERATÓRIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS REGIDOS PELA LEI 14.582.

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 104,


DE 4 DE DEZEMBRO DE 2019

Art. 3º O art. 144 da Constituição Federal passa a vigorar com as seguintes


alterações:

“Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade


de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade
das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema
penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabe-
lecimentos penais.
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxi-
liares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis
e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios.” (NR)

EMENDA CONSTITUCIONAL N.º 101,


DE 13 DE AGOSTO DE 2020

“Seção IV Da Polícia Penal

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Art.188-A. A Polícia Penal de natureza permanente, com função inde-


legável de Estado, vinculada ao órgão administrador do sistema penal da
unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos
penais.

Art. 188-B. O preenchimento do quadro de servidores das polícias penais


será feito, exclusivamente, por meio de concurso público e por meio da trans-
formação dos cargos isolados, dos cargos de carreira dos atuais agentes
penitenciários e dos cargos públicos equivalentes. Parágrafo único. Lei disporá
sobre a regulamentação da Polícia Penal.” (NR)

LEI Nº 17.388,
DE 26 DE FEVEREIRO DE 2021.

DISPÕE SOBRE A DENOMINAÇÃO DO CARGO, A CARREIRA E A ESTRUTURA REMU-


NERATÓRIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS REGIDOS PELA LEI N.º 14.582, DE 21 DE DEZEM-
BRO DE 2009.
Art. 1.º A carreira de Segurança Penitenciária, disciplinada na Lei n.º 14.582,
de 21 de dezembro de 2009, passa a denominar-se, nos termos do art. 188-B,
da Constituição do Estado, carreira de Polícia Penal.
§1 - Em face do disposto no caput deste artigo, os cargos ou as funções de
Agente Penitenciário, integrantes da estrutura da Secretaria da Administração
Penitenciária – SAP passam à denominação de Policial Penal.
§2 - O ingresso na Polícia Penal dar-se-á para o preenchimento de car-
gos vagos, mediante prévia aprovação em concurso público de provas ou de
provas e títulos, na forma e nas condições como dispuser o edital do concurso,
atendidos cumulativamente os seguintes requisitos:
I – ser brasileiro;
II – estar no gozo dos direitos políticos;
III – estar quite com as obrigações militares e eleitorais;
IV – ter, na data da inscrição no concurso, idade igual ou superior a 18
(dezoito) anos, e idade máxima de 34 (trinta e quatro) anos, 11 (onze) meses
e 29 (vinte e nove) dias;
V – gozar de boa saúde física e mental, comprovada em inspeção médica
oficial;
VI – ter conduta social irrepreensível, comprovada idoneidade moral e não
possuir antecedentes criminais;
VII – ser previamente aprovado em concurso público de provas ou de pro-
vas e títulos, em conformidade com as etapas previstas no art. 2.º da Lei n.º
14.958, de 8 de julho de 2011;
VIII – ser previamente aprovado em curso de formação técnico-policial;
IX – possuir Carteira Nacional de Habilitação, no mínimo B.” (NR)

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Art. 2.º A remuneração do ocupante do cargo ou da função de Policial


Penal, a que se refere o art. 1.º desta Lei, fica alterada na forma do Anexo Único
desta Lei.

Art. 3.º Fica estabelecido auxílio-alimentação no valor de R$259,57 (duzen-


tos e cinquenta e nove reais e cinquenta e sete centavos), a ser pago men-
salmente e de forma linear aos ocupantes do cargo estadual de Policial Penal.

LEI 14.582

Art. 1º A carreira Guarda Penitenciária, integrante do Grupo Ocupacional


Atividades de Apoio Administrativo e Operacional, prevista no item 2, do anexo
I, da Lei nº 12.386, de 9 de dezembro de 1994, fica redenominada para carreira
Segurança Penitenciária e estruturada na forma do anexo l desta Lei, passando
os Agentes Penitenciários a ter as seguintes atribuições: atendimento, vigilân-
cia, custódia, guarda, escolta, assistência e orientação de pessoas recolhidas
aos estabelecimentos penais estaduais.
Art. 4º Os servidores integrantes da carreira redenominada por esta Lei são
submetidos ao regime de plantão de 24 (vinte e quatro) x 72 (setenta e duas)
horas. (Nova redação dada pela Lei n.º 16.583, de 03.07.18)’

REGIME DE PLANTÃO

24 X 72
HORAS
Art. 5º A estrutura remuneratória dos POLICIAIS PENAIS, integrantes da Car-
reira de POLÍCIA PENAL, é composta pelo vencimento base constante do anexo
III, da Gratificação de Atividades Especiais e de Risco – GAER, prevista no art.
7º e Adicional Noturno previsto no art. 8º, todos desta Lei.

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GAER
Art. 7º Fica instituída a Gratificação de Atividades Especiais e de Risco –
GAER, devida aos servidores em atividades ocupantes dos cargos/ funções de
Polícia Penal, integrantes da carreira de Polícia Penal, no percentual de 100%
(cem por cento), incidente, exclusivamente, sobre o vencimento base, em razão
do efetivo exercício das funções específicas de segurança, internas e externas,
nos estabelecimentos prisionais do Estado.

LEI N.º 16.102, DE 02.09.16: Art. 1º A Gratificação de Atividades Especiais e


de Risco – GAER, de que trata o art. 7º, da Lei n.º 14.582, de 21 de dezembro de
2009, a que fazem jus os servidores ocupantes de cargo ou função de Agente
Penitenciário, integrantes da carreira de Segurança Penitenciária, passa a ser
devida nos percentuais de 70% (setenta por cento), sobre o vencimento básico,
a partir de fevereiro de 2017, 80% (oitenta por cento) a partir de janeiro de 2018,
e 100% (cem por cento) a partir de novembro de 2018.

Art. 7º
§ 1º A GAER prevista no caput é devida aos integrantes da carreira
prevista no art.1º desta Lei, como compensação do acréscimo da jornada,
quando no efetivo exercício sob regime de plantão de 24 (vinte e quatro) horas
de trabalho por 72 (setenta e duas) horas de descanso, perfazendo uma carga
horária semanal de 48 (quarenta e oito) horas. (Nova redação dada pela Lei
n.º 16.583, de 03.07.18)

Art. 7º
§ 2º Os servidores ocupantes dos cargos/funções de Policial Penal quando
no exercício de cargos comissionados nas unidades prisionais, na Coorde-
nadoria do Sistema Penal, cujas atribuições sejam de natureza penitenciária,
ou, ainda, na Célula de Inteligência Penitenciária, vinculada ao Gabinete da
Secretaria da Administração Penitenciária, farão jus a GAER.

Art. 11. A gratificação que trata o art. 7º desta Lei é incompatível com a per-
cepção de qualquer gratificação pela prestação de serviços extraordinários,
com exceção dos serviços eventuais a que estiverem inscritos voluntariamente
os policiais penais designados eventualmente pela Secretaria da Administra-
ção Penitenciária, a título de Reforço Operacional, na forma do art. 5º- A desta
Lei. (Nova redação dada pela Lei n.º 16.063, 07.07.16)

Art. 12. A Gratificação de que trata o art. 7° desta Lei, será incorporada aos
proventos de aposentadoria, desde que o servidor tenha contribuído por pelo
menos 60 (sessenta) meses ininterruptos para o Sistema Único de Previdên-
cia Social dos Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos e dos
Membros de Poder do Estado do Ceará – SUPSEC.
§1° Para os servidores que implementarem as regras dos arts. 3° e 6° da
Emenda Constitucional Federal n° 41, de 19 de dezembro de 2003, ou do art. 3°,
da Emenda Constitucional Federal n° 47, de 5 de julho de 2005, e cujo período
de percepção por ocasião do pedido de aposentadoria seja menor do que 60

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(sessenta) meses, será observada a média aritmética do período de percep-


ção, multiplicado pela fração cujo numerador será o número correspondente
ao total de meses trabalhados e o denominador será sempre o numeral 60
(sessenta).

ADICIONAL POR TRABALHO NOTURNO


Art. 8° É devido aos servidores ocupantes dos cargos/funções de Policial
Penal o adicional por trabalho noturno nas seguintes condições:
§ 1° O adicional por trabalho noturno é devido ao servidor cujo trabalho
seja executado entre 22 (vinte e duas horas) de um dia às 5 (cinco) horas do
dia seguinte;
§ 2° A hora de trabalho noturno será computada como de 52 (cinquenta
e dois) minutos e 30 (trinta) segundos;
§ 3° O trabalho noturno será remunerado com um acréscimo de 25% (vinte
e cinco por cento) sobre o valor da hora diurno.

ABONO ESPECIAL POR REFORÇO OPERACIONAL


Art.5º-A. Fica instituído o Abono Especial por Reforço Operacional ao Poli-
cial Penal que, em caráter voluntário, participar de serviço para o qual seja
designado eventualmente, nos termos desta Lei e do respectivo regulamento.
§ 1º O Abono Especial por Reforço Operacional é de natureza voluntária
e a operação de reforço operacional deverá ser planejada pela Secretaria da
Administração Penitenciária, utilizando-se no máximo 75% (setenta e cinco por
cento) do efetivo de Policiais Penais ativos, conforme a natureza do trabalho
de segurança penitenciária a ser desenvolvido nos termos do anexo único
desta Lei.
§ 2º O abono de que trata este artigo não será incorporado aos venci-
mentos para nenhum efeito, inclusive previdenciário, bem como não será
considerado para cálculo de quaisquer vantagens pecuniárias.
§ 3º O abono Especial por Reforço Operacional será limitado à execução de,
no máximo, 84 (oitenta e quatro) horas reforços operacionais por mês, além da
jornada normal de trabalho do Agente Penitenciário, dispensado, em situações
excepcionais e devidamente motivadas, o cumprimento de intervalo entre as
jornadas regular e especial. (Nova redação dada pela Lei n.º 16.825, 13.01.19)
§ 4.º No caso de policiais penais escalados para os serviços de que trata
este artigo, cujo número de horas mensais prestadas a esse título seja inferior
ao limite previsto no § 3º, o respectivo excedente poderá ser remanejado, para
a prestação de serviço operacional por outro agente escalado para esse fim,
observada a limitação do § 1.º. (acrescentado pela Lei nº 17.167/2020)
§ 5.º Não se sujeitará ao limite a que se refere o § 3.º deste artigo, o poli-
cial penal para o qual seja remanejado, parcial ou totalmente, o excedente de
horas previsto no § 4. (acrescentado pela Lei nº 17.167/2020)
§ 6.º Poderão participar do serviço a que se refere o caput deste artigo,
para fins de recebimento do Abono Especial por Reforço Operacional, poli-
ciais penais que ocupem cargo de provimento em comissão ou estejam no
exercício de função de confiança na sede da Secretaria da Administração
Penitenciária ou em unidades prisionais do Estado. (acrescentado pela Lei
nº 17.167/2020)

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OUTRAS DISPOSIÇÕES
Art. 9º A Gratificação pela execução de trabalho em condições especiais,
inclusive com risco de vida ou de saúde, prevista no inciso VI, do art. 132, da
Lei nº 9.826, de 14 de maio de 1974, e no parágrafo único, art. 1º, da Lei nº 9.598,
de 28 de junho de 1972, e no art. 7° da Lei n° 9.788, de 4 de dezembro de 1973, é
incompatível com a percepção das gratificações previstas nesta Lei, sendo
vedado o seu pagamento aos integrantes da carreira redenominada por esta
Lei.

Art. 10. Fica extinta e cessa seu pagamento em relação aos integrantes da
carreira de Polícia Penal a Gratificação Especial de Localização Carcerária, o
Abono Provisório e o Acréscimo de 40% (quarenta por cento) sobre o venci-
mento base, previstos no art. 1º e seus parágrafos, no art. 2º e parágrafo único,
e art. 3º, da Lei nº 13.095, de 12 de janeiro de 2001.

Art. 14. As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta de dotação
orçamentária da Secretaria da Administração Penitenciária - SAP, podendo
ser suplementada, em caso de necessidade. (Nova redação dada pela Lei n.º
16.063, 07.07.16)

QUESTÃO 01 (PROVA AGEPEN-CE 2017 – ADAPTADA)


Em conformidade com o contido na Lei Estadual do Ceará no 14.852/09,
assinale a alternativa correta.

A) A presente lei extinguiu a Gratificação Especial de Localização Carce-


rária, bem como cessou seu pagamento aos integrantes da carreira de Segu-
rança Penitenciária.
B) O abono concedido aos Policiais Penais poderá ser considerado ou com-
putado para fins de concessão ou de cálculos de vantagens financeiras de
qualquer natureza.
C) Ao Policial Penal, é assegurado adicional por trabalho noturno quando
executar suas atividades entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia às 06 (seis)
horas do dia seguinte.
D) O trabalho noturno será remunerado com acréscimo de 50% (cinquenta
por cento) sobre o valor da hora diurno.

QUESTÃO 02 (PROVA AGEPEN-CE 2017 – ADAPTADA)


Ao regrar a carreira Penitenciária, a Lei Estadual do Ceará no 14.852/09
indicou as atribuições dos Agentes Penitenciários, bem como sua remune-
ração e outras providências.

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Com base na referida lei, assinale a alternativa correta.


A) A gratificação pela execução de trabalho em condições especiais, inclu-
sive com risco de vida ou de saúde, é incompatível com a percepção das
demais gratificações previstas na referida lei.
B) A Gratificação de Atividades Especiais e de Risco será incorporada à
percepção da gratificação pela prestação de serviços extraordinários.
C) Segundo a lei, os Policiais Penais devem exercer o atendimento, a vigi-
lância, a custódia, a guarda, a escolta, a assistência e a orientação de pessoas
recolhidas aos estabelecimentos penais federais.
D) É incompatível a Gratificação de Atividades Especiais e de Risco aos
servidores ocupantes dos cargos/funções de Policial Penal quando no exer-
cício de cargos comissionados nas unidades prisionais, na Coordenadoria do
Sistema Penal, cujas atribuições sejam de natureza penitenciária.

Obrigado!!!
SIGAM: @RODRIGOVIEIRA.PROF

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