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§ 3° - O trabalho noturno será remunerado com denominador será sempre o numeral 60 (ses-

um acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) so- senta).


bre o valor da hora diurno. § 2° - O disposto neste artigo não se aplica
Art. 9 A Gratificação pela execução de traba- para os servidores que se aposentarem pelas re-
lho em condições especiais, inclusive com risco de gras previstas no art.40 da Constituição Federal,
vida ou de saúde, prevista no inciso VI, do art. 132, com a redação dada pela Emenda Constitucional
da Lei nº 9.826, de 14 de maio de 1974, e no pará- Federal n° 41, de 19 de dezembro de 2003, nos ter-
grafo único, art. 1º, da Lei nº 9.598, de 28 de junho mos da Legislação Federal.
de 1972, e no art. 7° da Lei n° 9.788, de 4 de de- Art. 13 Ficam mantidas as regras instituídas
zembro de 1973, é incompatível com a percepção no Capítulo IV, da Lei n° 12.386, de 9 de dezembro
das gratificações previstas nesta Lei, sendo vedado de 1994, referente a ascensão funcional do servi-
o seu pagamento aos integrantes da carreira rede- dor ocupante do cargo/função de Agente Peniten-
nominada por esta Lei. ciário, conforme a estrutura e composição cons-
Art. 10 Fica extinta e cessa seu pagamento tante no anexo I, sem prejuízo do interstício em
em relação aos integrantes da carreira de Segu- curso.
rança Penitenciária a Gratificação Especial de Lo- Parágrafo único. Os critérios específicos e os
calização Carcerária, o Abono Provisório e o Acrés- procedimentos para aplicação do princípio do mé-
cimo de 40% (quarenta por cento) sobre o venci- rito e/ou da antiguidade para a efetivação da pro-
mento base, previstos no art. 1º e seus parágrafos, gressão e da promoção são os definidos no De-
no art. 2º e parágrafo único, e art. 3º, da Lei nº creto n° 22.793, de 1° de outubro de 1993, até que
13.095, de 12 de janeiro de 2001. sejam definidos novos critérios.
Art. 11 A gratificação que trata o art. 7º desta Art. 14 As despesas decorrentes desta Lei
Lei é incompatível com a percepção de qualquer correrão por conta de dotação orçamentária da Se-
gratificação pela prestação de serviços
Raimundo extraordi-
Nonato Pinheirocretaria
da Silvada 605.633.363-90
Justiça e Cidadania - SEJUS, podendo
nários, com exceção dos serviços eventuais a que ser suplementada,
nonato.ufca@gmail.com em caso de necessidade. (Nova
estiverem inscritos voluntariamente os agentes pe- redação dada pela Lei n.º 16.063, 07.07.16)
nitenciários designados eventualmente pela Secre-
taria da Justiça e Cidadania, a título de Reforço Art. 15 Esta Lei entra em vigor na data de sua
Operacional, na forma do art. 5º- A desta Lei. (Nova publicação.
redação dada pela Lei n.º 16.063, 07.07.16) Art. 16 Ficam revogadas as disposições em
Art. 12 A Gratificação de que trata o art. 7° contrário.
desta Lei, será incorporada aos proventos de apo- PALÁCIO IRACEMA, DO GOVERNO DO ES-
sentadoria, desde que o servidor tenha contribuído TADO DO CEARÁ, em Fortaleza, 21 de dezembro
por pelo menos 60 (sessenta) meses ininterruptos de 2009.
para o Sistema Único de Previdência Social dos
Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes
Públicos e dos Membros de Poder do Estado do
Ceará – SUPSEC. (Nova redação dada pela Lei n.º
15.154, de 09.05.12)
§ 1° - Para os servidores que implementarem
as regras dos arts. 3° e 6° da Emenda Constitucio-
nal Federal n° 41, de 19 de dezembro de 2003, ou
do art. 3°, da Emenda Constitucional Federal n° 47, Estabelece e padroniza normas e procedimen-
de 5 de julho de 2005, e cujo período de percepção tos operacionais do sistema penitenciário do es-
por ocasião do pedido de aposentadoria seja me- tado do Ceará.
nor do que 60 (sessenta) meses, será observada a
média aritmética do período de percepção, multipli-
cado pela fração cujo numerador será o número Art. 1 - Estabelecer e Padronizar as Normas
correspondente ao total de meses trabalhados e o
e regras de segurança do trabalho do Sistema

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Penitenciário do Estado do Ceará e seus anexos, a III – o Secretário Executivo de Planejamento e
serem adotados e cumpridos no interior dos Esta- Gestão Interna;
belecimentos Prisionais, por todos os servidores, IV – o Coordenador Especial do Sistema Prisi-
colaboradores, presos, visitantes ou qualquer pes- onal;
soa que porventura necessite adentrar nos Estabe-
lecimentos Prisionais desta Unidade Federativa. V – o Supervisor da Célula de Segurança, Con-
trole e Disciplina;
VI – o Diretor de Unidade, Diretor Adjunto,
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Chefe do Núcleo de Segurança e Disciplina, Ge-
rente de Patrimônio e o Chefe de Equipe.
Art. 2 - Eventuais regras de segurança ou as- Art. 7 - A direção da Unidade Prisional será
suntos não abordados nesta normativa deverão ser
composta pelo Diretor, Diretor Adjunto, Chefe de
formalizados através de documento próprio, rela- Segurança e Disciplina, Gerente de Patrimônio e
tando as possíveis sugestões ou problemas que te-
Chefe de Equipe.
nham ocorrido em função da lacuna legislativa exis-
tente.
Art. 3 - Os casos omissos ou excepcionais DAS ATRIBUIÇÕES
que não estão elencados nesta Instrução Norma-
tiva serão resolvidos pelo Secretário da Administra- Art. 8 - Ao Agente Penitenciário, compete:
ção Penitenciária ou, por ele encaminhado às pes-
I – observar as normas legais e regulamenta-
soas competentes, para se necessário, seja alte-
res, bem como cumprir as ordens superiores, salvo
rado o presente documento ou elaborado instru-
quando manifestamente ilegais;
mento específico.
II – tratar com urbanidade e cordialidade os
Art. 4 - A não observância do que está dis- servidores, colaboradores e visitantes em geral;
Raimundo Nonato Pinheiro da Silva 605.633.363-90
posto nesta IN, ensejará sanções disciplinares em
III – colaborar para a disciplina coletiva e efici-
nonato.ufca@gmail.com
desfavor do servidor, conforme previsto no Estatuto
dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ce- ência das atividades e operações;
ará e Legislações pertinentes. IV – ser assíduo e pontual ao serviço, exer-
cendo com zelo e dedicação as atribuições do
Art. 5 - Este dispositivo entrará em vigor na
cargo, bem como ser leal à Instituição;
data de sua publicação, revogadas a INSTRUÇÃO
NORMATIVA SEJUS Nº 02/2018 e as disposições V – atender com presteza e prontidão aos de-
em contrário. mais servidores do Sistema Prisional, servidores de
outras Instituições, bem como o público em geral,
prestando as informações requeridas, salvo
DA HIERARQUIA quando protegidas por sigilo ou que comprometam
a segurança e a disciplina na Unidade;
Art. 6 - A Secretaria da Administração Peni- VI – levar por escrito ao conhecimento da Che-
tenciária – SAP, não obstante a sua pluralidade se- fia Imediata as irregularidades de que tiver ciência
torial, prima pela observância ao sequenciamento em razão do cargo ou da função que exerça;
hierárquico bem como, por suas características es- VII – zelar pela economia do material e conser-
peciais; fundamenta-se também na hierarquia fun- vação do patrimônio público;
cional, disciplina e, sobretudo, na defesa dos direi-
tos e garantias individuais da pessoa humana, con- VIII – guardar sigilo sobre a documentação e
forme abaixo discriminado: os assuntos de natureza reservada de que tenha
conhecimento em razão do cargo que ocupa, ou da
I – o Secretário da Secretaria da Administração função que exerça;
Penitenciária;
XIX – desempenhar ações preventivas e re-
II – o Secretário Executivo da Administração pressivas, no âmbito do Sistema Prisional, visando
Penitenciária; coibir:
a) o tráfico e o uso de substâncias ilícitas;

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b) o cometimento de crimes ou transgressões; devidamente uniformizado e com os equipamentos
c) a comunicação não autorizada de presos necessários ao desempenho da função;
com o mundo exterior; XXI – apresentar-se ao serviço com o devido
d) a entrada e permanência de armas, objetos asseio e apresentação pessoal;
ou instrumentos ilícitos que atentam contra a segu- XXII – comunicar, em tempo hábil ao chefe
rança e integridade física de servidores e/ou tercei- imediato, os abusos ou desvios dos quais tiver co-
ros e presos; e nhecimento;
e) a tentativa de fuga, verificando as grades, XXIII – colaborar com o asseio e a conserva-
cobogós e toda a estrutura; ção de seu local de trabalho bem como mantê-lo
X – garantir a ordem, a disciplina e a segurança limpo;
das Unidades Prisionais; XXIV – verificar previamente sua escala de
XI – preencher, redigir e digitar relatórios, for- serviço, bem como se apresentar, com antecedên-
mulários e comunicações internas e externas, bem cia, à chefia a que estiver subordinado, ou justificar
como manter atualizados os sistemas informatiza- de imediato a impossibilidade de fazê-lo;
dos; XXV – prestar auxílio, quando dispuser dos
XII – exercer atividades de escolta, custódia e meios para fazê-lo, às autoridades públicas ou a
condução de presos à presença de Autoridades, seus Agentes que, no exercício de suas funções,
quando requerido; necessitem de seu apoio imediato;

XIII – conduzir veículos oficiais e viaturas para XXVI – repassar imediatamente à chefia ime-
os quais esteja habilitado, conforme carteira nacio- diata, qualquer objeto achado, recuperado ou que
nal de habilitação - CNH; lhe seja entregue em razão de suas atribuições;

XIV – exercer atividades de escolta de Autori- XXVII – utilizar linguagem formal e respeitosa
dades e/ou Servidores doRaimundo em comunicação oficial, informação ou ato seme-
Nonato Pinheiro da Silva 605.633.363-90
Sistema Prisional;
lhante;
XV – executar operações de escolta enonato.ufca@gmail.com
custódia
de presos em movimentações internas, externas e XXVIII – não frequentar, uniformizado e em ra-
transferências entre Unidades Prisionais do Ceará zão de serviço, lugares incompatíveis com o decoro
ou para outros Estados; da função;

XVI – exercer atividades relacionadas ao mo- XXIX – não induzir superior ou colega a erro ou
nitoramento eletrônico e/ou outras tecnologias dire- engano;
cionadas aos presos; XXX – não veicular ou propiciar a divulgação
XVII – operar sistemas informatizados, de radi- de notícia falsa, documentação, imagens, áudios e
ocomunicação no âmbito das atividades internas e vídeos de fatos ocorridos nesta Instituição, con-
externas do Sistema Prisional; tendo informações reservadas ou que exponham a
estrutura física ou as regras de segurança de que
XVIII – desempenhar atribuições inerentes ao tenha conhecimento ou acesso em razão do cargo
cargo ocupado, aplicando, quando autorizado e ha- que ocupa, ou da função que exerça, nos meios de
bilitado para tal, técnicas de averiguação e pes- comunicação em geral, como jornais, sites, redes
quisa, bem como de inteligência, contrainteligência sociais, blogs, aplicativos, imprensa, etc.;
e monitoramento diversos;
XXXI – realizar, apenas quando previamente
XIX – ministrar treinamentos voltados à ativi- autorizado pelo superior hierárquico, trabalhos ou
dade de segurança penitenciária desde que devi- operações conjuntas com outros órgãos ou seus
damente habilitado e autorizado pela administra- Agentes;
ção superior da SAP, que prevaleça o interesse pú-
blico na qualificação do servidor e que o curso seja XXXII – não abandonar ou se ausentar do
compatível com o desempenho de sua função; posto de serviço em que esteja escalado sem pré-
via autorização de seu superior imediato, nem se
XX – deverá apresentar-se ao serviço, por- manter desatento ou displicente quando o estiver
tando identidade funcional, bem como ocupando, configurando desídia essas últimas con-
dutas;

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XXXIII - não publicar, sem ordem expressa da III – adotar medidas necessárias à preserva-
autoridade competente, documentos oficiais, ainda ção dos Direitos e Garantias Individuais dos pre-
que não sejam de caráter reservado, ou ensejar a sos;
divulgação do seu conteúdo, no todo ou em parte; IV – dar cumprimento às determinações judici-
XXXIV – não dar, alugar, penhorar ou vender a ais e prestar aos Juízes, Tribunais, Ministério Pú-
qualquer pessoa ou instituição, peças de uniforme blico, Defensoria Pública e Conselho Penitenciário
ou de equipamento, novas ou usadas; as informações que lhe forem solicitadas, relativas
XXXV – primar pela compostura e sobriedade aos condenados e aos presos provisórios;
profissional quando em serviço ou em qualquer cir- V – assegurar o normal funcionamento da Uni-
cunstância em que se apresente como Agente Pe- dade, observando e fazendo observar as normas
nitenciário, uniformizado ou não; da Lei de Execução Penal e de normas correlatas;
XXXVI – não usar uniforme quando não estiver VI – administrar as Unidades traçando diretri-
de serviço; zes, orientando e controlando e fiscalizando a exe-
XXXVII – abster-se de fazer uso de bebidas al- cução das atividades sob sua responsabilidade;
coólicas ou se apresentar embriagado estando em VII – realizar outras atividades dentro de sua
serviço ou uniformizado; área de competência.
XXXVIII – manter atualizados junto à COGEP Parágrafo Único. O ocupante do cargo de Di-
os dados pessoais, comunicando qualquer altera- retor de Unidade Prisional será escolhido, obrigato-
ção de endereço e/ou telefone; riamente, entre os servidores estáveis de carreira
XXXIX - atender às requisições judiciais e ad- de segurança penitenciária da Secretaria da Admi-
ministrativas e, quando estiver de plantão, dar ciên- nistração Penitenciária, de acordo com os critérios
cia prévia à chefia imediata, da necessidade de au- estabelecidos no art. 75 da Lei de Execuções Pe-
sentar-se do posto de serviço, pelo tempo neces- nais.
Raimundo
sário para atender à requisição, Nonato
mediante Pinheiro da Silva
apresen- Art.605.633.363-90
10. Ao Diretor Adjunto, compete:
tação de documentação comprobatória, nonato.ufca@gmail.com
salvo ca-
sos excepcionais que serão tratados com a direção I – assessorar diretamente o Diretor da Uni-
da Unidade/ Chefia imediata; dade Prisional no desempenho de suas atribuições,
principalmente na direção, coordenação, orienta-
XL - exercer atividades correlatas. ção e fiscalização dos trabalhos técnicos, adminis-
§ 1º. Todos os Agentes Penitenciários deverão trativos, operacionais, laborais, educativos, religio-
estar aptos à execução das atividades específicas sos, esportivos e culturais da Unidade respectiva;
de suas atribuições, consoante, a necessidade que II – substituir, em seus afastamentos, ausên-
lhe seja apresentada. cias e impedimentos legais, o Diretor da Unidade
§ 2º. A descrição e regulamentação quanto ao Prisional, independente de designação específica;
Uniforme estão dispostas no Decreto Nº 32.535, de III – autorizar a expedição de certidões relati-
27 de fevereiro de 2018, e em suas posteriores al- vas aos assuntos da Unidade;
terações.
IV – acompanhar a execução do plano de fé-
Art. 9. Ao Diretor de Unidade Prisional, com- rias dos servidores da Unidade;
pete: V – preparar dentro dos prazos estipulados os
I – comunicar, imediatamente, à CEAP e à documentos de controle de frequência, faltas, licen-
Gestão Superior da SAP sobre qualquer alteração ças e quaisquer alterações relativos aos servidores
ou eventualidade que venha ocorrer na Unidade e colaboradores, encaminhando-os à Coordenado-
Prisional; ria Especial de Administração Penitenciária –
II – dirigir, coordenar, orientar e fiscalizar os CEAP e Coordenadoria de Gestão de Pessoas -
trabalhos técnicos, administrativos, operacionais, COGEP;
laborais, educativos, religiosos, esportivos e cultu- VI – exercer outras atribuições que lhes forem
rais da Unidade respectiva conferidas ou delegadas.

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§ 1º. A substituição prevista neste artigo será VII – elaborar o relatório anual das atividades
gratuita, salvo se exceder 30 (trinta) dias, quando inerentes ao serviço e do inventário patrimonial;
então será remunerada por todo o período, de VIII – efetuar o balancete mensal do estoque
acordo com o § 3º, do art. 40, da Lei Nº. 9.826, de de mercadoria existente;
14 de maio de 1974.
IX – proceder com a identificação, fiscalização
§ 2º. O termo substituição contempla as nome- e conferência de todo o material permanente em
ações que ocorrem em substituição ao titular do uso na unidade;
cargo em comissão em casos de afastamento ou
de impedimento do titular, por tempo determinado. X – adotar as medidas de segurança contra in-
cêndio nas dependências da Unidade especial-
§ 3º. É considerado afastamento para fins de mente na área de prontuário e almoxarifado;
substituição:
XI – fiscalizar e providenciar a manutenção
a) férias; preventiva e corretiva de veículos, máquinas, equi-
b) licença saúde; e pamentos e móveis em uso na unidade;
c) licença gestante. XII – zelar pela conservação e limpeza do pré-
§ 4º. O cargo de Diretor Adjunto deve, obriga- dio, acompanhando e fiscalizando as atividades a
toriamente, ser ocupado por servidor estável de serem executadas;
carreira de segurança penitenciária da Secretaria XIII – executar e controlar os serviços de repro-
da Administração Penitenciária. dução reprográfica ou similar de documentos, pu-
blicações e impressos de interesse da Unidade;
Art. 11. Ao Gerente Administrativo, compete:
XIV – organizar a prestação de contas dos su-
I – organizar, controlar, executar e fiscalizar as primentos de fundos destinados a Unidade Prisio-
atividades de apoio necessárias ao bom funciona- nal, conforme legislação específica;
mento operacional da Unidade Prisional, inclusive
a manutenção preventiva Raimundo
e corretiva; Nonato Pinheiro da XV – exercer
Silva 605.633.363-90
outras atividades correlatas.
nonato.ufca@gmail.com
Parágrafo Único – O cargo de Gerente Admi-
II – receber, controlar e distribuir gêneros ali-
mentícios, destinados ao consumo da Unidade; nistrativo deverá ser ocupado obrigatoriamente,
por servidor de carreira de segurança penitenciária
III – supervisionar os serviços de copa e de co- da Secretaria da Administração Penitenciária, pre-
zinha; ferencialmente estável, mediante indicação do dire-
IV – requisitar o material de expediente e pro- tor do estabelecimento e com anuência da Gestão
videnciar a redistribuição junto aos demais serviços Superior da SAP.
da Unidade Prisional;
Art. 12. Ao Chefe de Segurança e Disciplina
V – manter sob sua guarda e responsabilidade (CSD) compete:
todos os pertences do preso, de uso não permitido,
pelo prazo de 30 (trinta) dias, que deverão ser en- I – gerenciar o setor de Segurança e Disciplina,
tregues aos familiares, ao advogado ou quem o elaborando o plano de segurança interna da Uni-
preso indicar, fornecendo a estes comprovantes de dade Prisional, visando proteger a vida e a incolu-
recebimento. Expirado o prazo supracitado, e não midade física dos servidores de carreira, colabora-
realizada a retirada dos pertences nos termos dores, presos, visitantes em geral, a garantia das
acima, os bem de valor serão protocolados e guar- instalações físicas, bem como promover o conjunto
dados em local apropriado que serão entregues de medidas que assegurem o cumprimento da dis-
aos presos quando deixarem as Unidades Prisio- ciplina prisional;
nais; II – fiscalizar, organizar, controlar e orientar os
VI – manter em bom estado de funcionamento Agentes Penitenciários no exercício de suas atri-
as instalações elétricas, telefônicas, hidrosanitárias buições na ocupação dos postos e execução das
e de climatização do prédio requisitando, com an- atividades inerentes;
tecedência, o material que for necessário para este III – orientar os presos quanto aos seus direi-
fim; tos, deveres e normas de conduta a serem obser-
vadas, quando de sua chegada à Unidade;

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IV – demarcar a área de segurança e movi- §1º. O cargo de Chefe de Segurança e Disci-
mentação interna com as devidas sinalizações; plina deverá ser ocupado, obrigatoriamente, por
V – fazer constar no prontuário disciplinar dos servidor de carreira de segurança penitenciária da
presos as ocorrências e alterações havidas com Secretaria da Administração Penitenciária, prefe-
estes; rencialmente estável, mediante indicação do diretor
do estabelecimento e com anuência da Gestão Su-
VI – controlar e acompanhar a movimentação perior da SAP.
de preso, quando das transferências internas;
Art. 13. Ao Chefe de Equipe, compete:
VII – supervisionar e manter atualizada, no sis-
tema informatizado (SISPEN), a relação geral dos I – responder pela unidade prisional na ausên-
presos com sua devida localização dentro do esta- cia da direção;
belecimento prisional; II – supervisionar a equipe de plantão obser-
VIII – encaminhar ao Conselho Disciplinar as vando as determinações superiores;
faltas disciplinares, praticadas por presos para co- III – conferir e ler os relatórios das equipes an-
nhecimento e julgamento; teriores ao seu plantão;
IX – promover vistorias regulares nos presos e IV – conferir o material e equipamentos de se-
nas dependências da Unidade Prisional, de caráter gurança sob sua responsabilidade, discriminados
preventivo ou sempre que houver fundadas suspei- em relatório anterior, informando ao CSD, qualquer
tas de porte ou uso, de qualquer material ou objeto, divergência na quantidade, estado de conservação
ilícito ou proibido, que possam ser utilizados para e funcionamento dos mesmos;
prática de crimes ou faltas disciplinares;
V – elaborar a escala do serviço diário, distri-
X – manter atualizados registros e ocorrências buindo os Agentes para ocupação nos postos de
funcionais relativas aos Agentes Penitenciários; serviço, observando as diretrizes do plano de segu-
XI – organizar, supervisionar
Raimundo e fiscalizar
Nonato aPinheiro
com- rança;
da Silva 605.633.363-90
posição das equipes no desempenho e execução VI – registrar a frequência dos Agentes em ser-
nonato.ufca@gmail.com
de suas funções; viço;
XII – propor à Direção a implantação e modifi- VII – comunicar, imediatamente, ao CSD da
cação de postos de serviço quando se fizer neces- Unidade a falta injustificada de servidor para que
sário à segurança e bom funcionamento da Uni- sejam tomadas as providências cabíveis;
dade;
VIII – fiscalizar a ocupação dos postos de ser-
XIII – zelar, orientar e fiscalizar, pelo bom fun- viço e a execução das atividades de rotina pelos
cionamento, a manutenção dos equipamentos e servidores de plantão;
implementos necessários à execução dos serviços
de segurança interna; IX – dar encaminhamento e supervisionar a
execução das determinações da Direção e do
XIV – promover mensalmente, em caráter ordi- Chefe de Segurança e Disciplina;
nário, reuniões com os Agentes Penitenciários e
extraordinariamente, quando necessário; X – comunicar, imediatamente, qualquer ocor-
rência que comprometa a ordem, a segurança e a
XV – sugerir ao diretor, quando solicitado, no- disciplina da Unidade, ao Chefe de Segurança e
mes para escolha e designação dos chefes de Disciplina e/ou Chefia Imediata e Diretor, relatando
equipes; em seguida, de forma circunstanciada, por escrito;
XVI – manter em arquivo o registro das pes- XI – em caso de emergência que comprometa
soas que visitam a Unidade; a integridade física do preso, autorizar transferên-
XVII – comunicar, diariamente, ao diretor e/ou cia interna, ou se for o caso, a saída temporária do
substituto, as alterações constantes no relatório de mesmo para atendimento médico, mediante es-
serviço diário; colta, diante da ausência de seu superior hierár-
quico, devendo ser observada a comunicação pos-
XVIII – manter informado o diretor sobre quais-
terior;
quer alterações havidas na Unidade;
XIX – exercer outras atividades correlatas.

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XII – atualizar o sistema informatizado (SIS- § 1º. Os casos omissos serão analisados pelas
PEN), todas as vezes que fizer movimentação de direções e encaminhados à CEAP para delibera-
preso para cumprir sua pena em local diferente ao ção.
que ele ocupava anteriormente; § 2º. Ocorrendo remoção do servidor, antes da
XIII – exercer a vigilância, em conjunto com os reposição do serviço previamente agendado, essa
Agentes Penitenciários de plantão, cumprindo e fa- condição deverá ser informada a CEAP a fim de vi-
zendo cumprir as normas e regulamentos da Uni- abilizar a reposição e não acarretar prejuízo ao ser-
dade; viço.
XIV – elaborar relatório circunstanciado ao final Art. 17. O requerimento de permuta deverá
de seu plantão, registrando todas as ocorrências ser encaminhado à chefia imediata, através de for-
havidas; mulário padrão, anexo a esta IN que, posterior-
XV – exercer outras atividades correlatas. mente, o enviará ao Chefe de Segurança e Disci-
plina para análise que o remeterá à Direção que
Parágrafo Único – O cargo de Chefe de Equipe
decidirá sobre o deferimento.
dos Agentes Penitenciários deverá ser ocupado
obrigatoriamente por servidor de carreira de segu- Parágrafo único. É ato discricionário do Diretor
rança penitenciária da Secretaria da Administração o deferimento ou não da solicitação de permuta.
Penitenciária, preferencialmente estável, mediante Art. 18. O requerimento de permuta deverá
indicação do Chefe de Segurança e Disciplina com
conter as informações que se seguem, sob pena de
anuência do diretor da Unidade e da Gestão Supe-
indeferimento:
rior da SAP.
I. o nome completo e matrícula do substituto e
do substituído;
DA ESCALA DE SERVIÇO II. a justificativa para troca solicitada;
Raimundo Nonato Pinheiro da III.
Silva 605.633.363-90
quantidade de permutas realizadas no mês;
Art. 14. Os servidores de segurança peniten-
nonato.ufca@gmail.com
ciária são submetidos ao regime de plantão de 24 IV. datas em que ocorrerão as substituições;
(vinte e quatro) x 72 (setenta e duas) horas, con- V. a assinatura de ambos servidores;
forme legislação vigente . VI. anuência do Chefe de Segurança e Disci-
plina.
DAS PERMUTAS E REPOSIÇÕES DE Art. 19. O pedido deverá ser efetuado com
PLANTÃO antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis, e,
caso seja autorizado, as partes interessadas rece-
berão uma cópia, para que apresentem aos chefes
Art. 15. Os Agentes Penitenciários em re- de plantão no dia de serviço da substituição.
gime de plantão poderão solicitar até 04 (quatro)
trocas de serviço durante o mês, não podendo ul- Parágrafo único. O requerimento original de
trapassar 48 (quarenta e oito) horas consecutivas, permuta deverá ser arquivado nos assentamentos
somados o dia de seu plantão com o dia da per- funcionais dos servidores.
muta. Art. 20. Caso ocorra a autorização da Dire-
Parágrafo único. A jornada de trabalho sema- ção e uma das partes envolvidas na solicitação
nal não poderá ser superior a 48 (quarenta e oito) descumpra o estabelecido por ocasião do pedido,
horas, somadas as horas trabalhadas da escala or- o responsável pelo descumprimento será impedido
dinária com o dia da troca do referido plantão. de efetuar nova solicitação por período de 90 (no-
venta) dias, sendo efetuado o desconto da falta ao
Art. 16. A permuta, em regra, ocorrerá entre serviço daquele que não compareceu e tomadas as
Agentes Penitenciários lotados na mesma Unidade demais medidas administrativas cabíveis.
Prisional e a reposição do serviço deverá ocorrer
no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados do Parágrafo único. A falta ao serviço do substi-
dia da sua solicitação. tuto não desobriga o substituído a cumprir com a
autorização anteriormente deferida, devendo esse

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se apresentar ao trabalho no dia que consta no re- tempo hábil, tomar as medidas necessárias a fim
querimento administrativo. de minimizar os prejuízos às atividades do serviço.
Art. 21. Caso ambos descumpram o estabe- Parágrafo único. Em se tratando de licença de
lecido na solicitação, a Chefia imediata tomará as saúde o servidor deverá apresentar o atestado à
medidas necessárias para suprir a vacância do Unidade no prazo de 48h (quarenta e oito) horas,
posto. sob pena de ter lançado em sua ficha funcional a
falta ao serviço.
Art. 22. O Agente Penitenciário convocado
para suprir a vacância do posto, por solicitação da Art. 28. Na falta injustificada do servidor, o
Chefia Imediata, terá este período compensado de chefe de plantão deverá registrar no relatório diário
acordo com a legislação pertinente. e comunicar, imediatamente, ao Diretor da Unidade
Prisional através de relatório para que este o enca-
Art. 23. Os Agentes que descumprirem a so- minhe à CEAP para as providências cabíveis, tão
licitação de permuta, responderão procedimento logo tome ciência.
administrativo em razão do ocorrido, em conformi-
dade com o Estatuto dos Servidores Públicos do
Estado do Ceará. DOS PROTOCOLOS E PROCEDIMENTOS
Art. 24. Não será permitida a troca de plantão DE SEGURANÇA DOS RECURSOS E
remunerada, sob pena de responsabilidade admi- EQUIPAMENTOS DE USO DOS AGENTES
nistrativa dos envolvidos. PENITENCIÁRIOS
Art. 25. Não haverá distinção na escala de
Art. 29. Os agentes penitenciários poderão
plantão dos servidores lotados nas Unidades Prisi-
ter à sua disposição, conforme disponibilidade e
onais, devendo ser observado o estabelecido na
necessidade, para o exercício de atividade para o
Lei Nº. 14.582/2009 e suas posteriores alterações.
Raimundo Nonato Pinheiro daqual
Silva 605.633.363-90
estiver escalado, conforme determinação de
seu superior hierárquico, respeitada sua capaci-
nonato.ufca@gmail.com
DA FREQUÊNCIA DOS SERVIDORES dade técnica, os seguintes recursos e equipamen-
LOTADOS NAS UNIDADES tos abaixo elencados:
I - rádio HT;
Art. 26. As frequências dos servidores serão II - telefone;
registradas, obrigatoriamente, por meio de registro
biométrico e em modelo de frequência padrão dis- III - computador com acesso à Internet e ao
ponibilizado pela Coordenadoria de Gestão de Pes- SISPEN;
soas – COGEP, anexo a esta Instrução Normativa, IV - algemas e suas respectivas chaves;
estabelecido pela Secretaria da Administração Pe- V - tonfas;
nitenciária, considerando o início e o término de
sua jornada de trabalho. VI - colete balístico;
Parágrafo único. Na impossibilidade de se fa- VII - arma curta;
zer o registro biométrico, deverá o diretor da Uni- VIII - arma longa; e
dade Prisional, através de relatório próprio e jun-
IX - instrumentos de Menor Potencial Ofensivo;
tada de documentos comprobatórios, atestar a fre-
quência do referido servidor, sendo ele o responsá- X - outros que se façam necessários, especifi-
vel pela veracidade das informações contidas no camente ao posto.
relatório, sob pena de responder administrativa e Parágrafo único. A disponibilização quantita-
penalmente. tiva dos recursos e equipamentos elencados nos
Art. 27. Em caso de impossibilidade de com- incisos deste artigo respeitará as especificidades
parecimento ao serviço, com a falta devidamente próprias de cada Unidade Prisional.
justificada, deverá o servidor comunicar imediata-
mente ao chefe imediato para que este possa, em

131
DOS POSTOS DE SERVIÇO DOS POSTOS NOS BLOCOS E ALAS

Art. 30. Posto de serviço é o local, determi- Art. 36. Ao Agente Penitenciário de serviço
nado pela direção ou autoridade competente, do nos Blocos e Alas compete:
qual o profissional não pode se afastar, sob pena I – quando se tratar de atividade ordinária:
de perder a visão da área protegida, o controle de
acesso ou que de alguma forma comprometa a se- a) exercer a vigilância aproximada, sempre em
gurança da unidade. contato visual, ficando responsável pela guarda e
vigilância das alas como também pelo resguardo
Parágrafo único. O servidor somente poderá da ordem e disciplina nas mesmas;
se retirar do posto de serviço mediante rendição no
local ou quando determinado pela chefia imediata, b) ser responsável pelos materiais e equipa-
não podendo esse ficar abandonado ou desocu- mentos pertencentes ao posto escalado;
pado, ainda que temporária ou transitoriamente. c) permanecer em estado de alerta para iden-
Art. 31. Na troca de plantão, o servidor de- tificar, sempre que possível, presos que descum-
pram as normas de segurança a fim de que possam
verá aguardar rendição em seu posto de serviço,
ser responsabilizados pelas suas condutas, comu-
sob pena de responder, administrativa e penal-
nicando por HT qualquer situação que fuja à nor-
mente, pelo abandono do posto e por suas eventu-
malidade e que necessite de apoio;
ais consequências.
d) efetuar rondas minuciosas no interior das
Art. 32. O servidor que estiver assumindo o alas verificando portas, cadeados e as condições
posto de serviço deverá efetuar a conferência em no interior das celas da Unidade, bem como na
todo equipamento destinado à segurança do setor. área externa entre os blocos, nos fundos da cela
Parágrafo único. Diante da constatação de ir- onde ficam reclusos os presos, e pelas muralhas,
Raimundo Nonato Pinheirocom
regularidades de que trata este artigo, o servidor o máximo
da Silva de atenção, configurando desídia o
605.633.363-90
antes de assumir o posto de serviço, deverá infor- não cumprimento;
nonato.ufca@gmail.com
mar o ocorrido ao seu superior imediato para to- e) proceder às ações de retirada e recolhi-
mada de providências cabíveis. mento de interno de dentro das celas devidamente
Art. 33. No momento da rendição do posto, o revistado e algemado,
servidor deverá tomar ciência de todas as ativida- f) acompanhar e fiscalizar a distribuição da ali-
des que estão sendo executadas e suas eventuais mentação e a execução da higienização das alas
alterações. feitas pelos internos;
Art. 34. No posto de serviço, o servidor de- g) executar a soltura, vigilância e recolhimento
verá se manter atento em toda e qualquer atividade do banho de sol;
de segurança em que esteja responsável pela vigi- h) realizar a contagem e a conferência nominal
lância e execução, devendo ainda acompanhar as dos presos;
mensagens pelo HT respondendo prontamente
quando chamado. i) resguardar o direito ao atendimento jurídico
e de saúde à pessoa presa;
Parágrafo único. Fica proibido portar ou utili-
zar, no posto de serviço, livros, apostilas, cadernos, j) executar vistorias estruturais dentro das ce-
revistas, jogos, resumos e similares, que não sejam las sempre que os presos estiverem em banho de
relacionados às atividades do local em virtude do sol e revistas gerais e estruturais sempre que se
comprometimento da atenção do servidor no exer- fizerem necessárias;
cício de suas atividades. l) acompanhar visual e pessoalmente qualquer
movimentação de interno pelas dependências da
Art. 35. O Sistema de Videomonitoramento,
Unidade;
em hipótese alguma, suprirá o trabalho e a pre-
sença física do Agente Penitenciário no posto de m) exercer outras atividades correlatas.
serviço, servindo apenas como item de segurança II – quando se tratar de motim, rebelião ou si-
suplementar. tuações da perturbação da ordem e disciplina:

132
a) tomando conhecimento, comunicar imedia- Parágrafo único. É vedado ao servidor aden-
tamente o fato, via HT ou outro meio disponível, ao trar nas dependências onde tenham contato com
chefe imediato para que este entre em contato com pessoas presas portando arma de fogo com muni-
o CIOPS e Direção, e providenciar de imediato os ção letal bem como facas, canivetes ou análogos,
equipamentos de segurança necessários e dispo- ressalvados aqueles autorizados pela direção da
níveis para restabelecer a ordem e a disciplina; Unidade ou autoridade superior da SAP.
b) tentar identificar e informar o local exato e a
extensão da emergência;
DO POSTO DE GUARDA EXTERNA
c) agir efetivamente, utilizando os meios ne-
cessários, para conter e evitar que a ação dos pre-
sos se propague a outras áreas da Unidade Prisio- Art. 37. Ao servidor escalado no posto de
nal; guarda externa, tais como guaritas, muralhas,
alambrados e portões de acesso, compete:
d) solicitar, se necessário, recursos adicionais
à chefia superior; I – fazer a segurança do perímetro externo e
interno da Unidade Prisional, contribuindo direta-
e) monitorar a movimentação dos presos até a mente para o seu normal funcionamento, mediante
chegada dos grupos de apoio especiais e de agen- a vigilância e segurança preventiva e combativa;
tes de outras unidades, caso seja necessário o
apoio; II – estar provido de armamento longo e curto,
com munição letal e colete balístico para garantia
f) acompanhar as mensagens e orientações da segurança do servidor, do setor e do serviço, e
pelos HTs; outros equipamentos que estejam disponíveis e
g) proceder com a retirada, de dentro da Uni- que possam auxiliar na execução das referidas ati-
dade Prisional, das pessoas que não atuam na vidades;
área operacional; III –605.633.363-90
agir, imediatamente, diante de situações
Raimundo Nonato Pinheiro da Silva
h) estabelecer perímetro e isolar a área de se- provenientes de perigo identificado e passíveis de
nonato.ufca@gmail.com
gurança; comprometer a segurança orgânica da Unidade
i) manter a Direção informada, caso a mesma Prisional, a fim de conter e dispersar a ação de
não se encontre na Unidade Prisional, sobre as me- modo a eliminar ou minimizar, ao máximo, os riscos
didas adotadas para retomada da ordem e disci- à segurança de todos;
plina do local; IV – solicitar apoio e comunicar, imediata-
j) controlada a emergência, apoiar os procedi- mente, à chefia imediata e à autoridade compe-
mentos de revista nos presos, nas celas e demais tente para conhecimento e/ou providências, toda si-
locais indicados pelo Coordenador da operação; tuação identificada como possível risco a segu-
rança;
l) encerrada a emergência, prestar informa-
ções a fim de subsidiar a elaboração do Relatório V – exercer outras atividades correlatas.
minucioso sobre o fato e outros procedimentos ne-
cessários.
DOS PROCEDIMENTOS DE ENTRADA NO
m) proceder com o atendimento médico aos COMPLEXO PENITENCIÁRIO E NAS
presos, caso seja necessário, responsabilização
UNIDADES PRISIONAIS
administrativa e penal daqueles que forem identifi-
cados como participantes da ação de subversão a
ordem e a disciplina. Art. 38. Para efeitos desta normativa, consi-
n) quando devidamente autorizado ou determi- deram-se 02 (dois) tipos de acesso à área de segu-
nado por superior hierárquico, prestar apoio à outra rança prisional:
Unidade Prisional quando em momento de fato crí- I – acesso ao complexo penitenciário quando
tico; na área de segurança existir mais de uma unidade
o) exercer outras atividades correlatas. prisional;
II – acesso à unidade/estabelecimento prisio-
nal propriamente a partir de seu portão principal.

133
Art. 39. Os estabelecimentos prisionais se autorizados pela Direção ou autoridade superior ou
constituem em área de segurança e de acesso res- que a situação de emergência o exigir.
trito e controlado, exigindo a adoção de medidas Parágrafo único. Das pessoas autorizadas,
preventivas quando do ingresso de pessoas e veí- quando se fizer necessário que a arma seja reco-
culos, em prol da segurança, da ordem e da disci- lhida, essa deverá ser guardada em local seguro
plina. conforme determinado pela direção da Unidade.
Art. 44. Fica proibida a entrada, permanência
DO INGRESSO DE PESSOAS ou uso de aparelho de telefonia móvel celular, bem
como seus acessórios, e de qualquer outro equipa-
mento ou dispositivo eletrônico de comunicação,
Art. 40. Somente será autorizada a entrada capaz de transmitir ou receber sinais eletromagné-
de qualquer pessoa nos estabelecimentos prisio- ticos, no interior das Unidades Prisionais, Guaritas,
nais do Estado de Ceará mediante identificação ofi- Passadiços e áreas de circulação comum.
cial, válida e com foto, e demais procedimentos de
segurança que se fizerem necessários. Art. 45. Excetuam-se da proibição do artigo
anterior os equipamentos de radiocomunicação do
Art. 41. O servidor que estiver no controle de acervo da SAP, utilizados no serviço diário das Uni-
acesso da unidade prisional, deverá solicitar a iden- dades, bem como os aparelhos de telefonia móvel
tificação da pessoa e registrar em livro próprio os dos servidores e colaboradores lotados na UP, no
dados necessários. âmbito interno da área administrativa, previamente
Art. 42. As pessoas que tiverem acesso aos cadastrados junto à Direção da Unidade e das pes-
estabelecimentos prisionais sejam elas servidores, soas autorizadas pela Direção ou autoridade supe-
colaboradores da SAP ou de outros órgãos públi- rior desta Secretaria.
cos, prestadores de serviços, fornecedores, tercei-
ros, advogados, dentre outros, deverão,
Raimundo obrigatori-
Nonato Pinheiro da Silva 605.633.363-90
DOS ADVOGADOS
amente, ser devidamente cadastradas e nonato.ufca@gmail.com
credenci-
adas no Sistema de Informações Penitenciárias –
SISPEN, constando em registro o nome, número Art. 46. Não será permitido ao advogado o
do documento de identificação, dia e hora da en- acesso ao interior da Unidade Prisional acompa-
trada e saída bem como a finalidade do acesso, nhado de terceiros.
ressalvados aqueles devidamente autorizados pela
Art. 47. Na recepção o servidor efetuará o ca-
direção ou autoridade superior da SAP ou que a si-
dastramento e registro do advogado no Sistema -
tuação de emergência assim o exigir.
SISPEN, bem como fará constar no livro de in-
Art. 42. Os fornecedores e prestadores de gresso, onde será feito seu registro com o número
serviço deverão enviar, antecipadamente, os docu- da Ordem, qual o cliente que atenderá, a data, ho-
mentos e informações solicitadas pela SAP com a rário da entrada, horário da saída e assinatura do
identificação dos funcionários das empresas con- advogado.
tratadas que necessitarão de acesso às Unidades
Art. 48. O advogado deverá se identificar
Prisionais.
apresentando sua credencial de registro na Ordem
Parágrafo único. Sempre que ocorrerem mu- dos advogados do Brasil – OAB, para que seja ve-
danças das pessoas contratadas, essas só terão rificada a veracidade e validade do documento, in-
acesso às referidas Unidades após o cumprimento formando a que veio e com quem deseja falar; em
do caput deste artigo. seguida, o servidor que o atendeu deverá comuni-
Art. 43. É expressamente proibida a entrada car ao Chefe de Equipe para providenciar o enca-
minhamento do preso ao parlatório, devendo o Pro-
de qualquer pessoa portando arma de fogo e muni-
fissional do Direito aguardar a retirada de seu cli-
ções, de qualquer espécie, no interior dos estabe-
ente e autorização para seguir ao parlatório.
lecimentos prisionais em local que haja circulação
de pessoa presa ou a partir da área delimitada por Art. 49. Não será permitida ao advogado, du-
responsável pela segurança, Diretor ou autoridade rante atendimento jurídico, a entrega de alimentos
competente, salvo os casos excepcionais ou objetos destinados aos presos.

134
Art. 50. A entrega de material por advogado Art. 59. Os documentos solicitados ao Depar-
só será permitida com prévia autorização da Dire- tamento de Divisão de Prontuários - DIPRON, de-
ção da Unidade, quando o preso não receber visita verão ser requeridos no próprio setor e emitidos em
de familiar, ficando restrito ao kit de higiene, de- até 5 dias úteis contados da data da solicitação,
vendo submeter-se às regras de segurança, obser- salvo em situações urgentes a serem definidas pela
vando o rol de materiais permitidos em conformi- Direção da Unidade.
dade com a Portaria Nº. 04/2020 de 15 de janeiro
Art. 60. É vedada ao advogado, a entrada e
de 2020, suas posteriores alterações, ou outra que
venha substituí-la. a saída dos locais de atendimentos com cartas, bi-
lhetes ou objetos, sem análise prévia, exceto docu-
Art. 51. O advogado poderá estar acompa- mentos judiciais.
nhado de estagiário, desde que, este possua cre-
Art. 61. Não será permitida ao advogado a
dencial registrada no órgão de classe – OAB; con-
tudo, em hipótese alguma, o estagiário poderá retirada de pertences de seus clientes aos finais de
adentrar sem a companhia do advogado. semana e feriados.

Art. 52. O advogado não poderá adentrar à Art. 62. Não serão aceitos alvará de soltura e
Unidade portando materiais ou objetos que não es- decisões judiciais apresentados por advogado.
tejam autorizados, tais como: aparelho de telefone Art. 63. Após o horário de expediente, so-
móvel, carteira, agenda, cigarros, isqueiro, pasta, mente será permitido o ingresso para atendimento
chaves, aparelhos eletroeletrônicos, relógios den- se previamente agendado com a direção e medi-
tre outros. Contudo, caso necessário, o profissional ante autorização da CEAP a fim de resguardar a
será orientado a guardar seus pertences, em local segurança do causídico e que o atendimento seja
apropriado. incluído no plano de segurança do Estabeleci-
Art. 53. O advogado será conduzido até a mento.
sala de espera, onde Raimundo
aguardará a Nonato Pinheiro
autorização do da Silva
Art.605.633.363-90
64. Caso o advogado necessite de al-
Agente Penitenciário de plantão para seu desloca-
nonato.ufca@gmail.com
guma outra informação, deverá ser encaminhado a
mento até a sala destinada para o atendimento ju- Direção da Unidade.
rídico ou ao destino final.
Art. 65. Em casos excepcionais nas rotinas
Art. 54. O advogado deverá ser submetido à das Unidades Prisionais tais como: dia de visitação,
busca eletrônica, na entrada e na saída de seu entregas de malote, vistorias, alterações de segu-
atendimento, através de body scan e, na falta rança, deverá prevalecer a preservação da integri-
deste, por detectores de metais. dade física do preso, bem como o interesse cole-
Art. 55. O profissional interessado no in- tivo, até que sejam concluídas as atividades em an-
gresso que se opuser ao cumprimento da determi- damento, ou restabelecida a ordem e a disciplina.
nação acima, terá sua entrada proibida e será co-
municado ao Órgão de Classe no qual está regis- OFICIAIS DE JUSTIÇA
trado.
Art. 56. Após a busca eletrônica o advogado Art. 66. No primeiro portão de acesso à Uni-
será conduzido, na entrada e na saída, por um dade Prisional, o oficial de justiça deverá apresen-
Agente Penitenciário até o local de atendimento. tar carteira funcional visando à identificação e
Art. 57. Ao término do atendimento, o advo- acesso ao estacionamento.
gado sairá da sala de parlatório ou local apropriado Art. 67. O acesso do oficial de justiça deverá
antes do preso, que ficará aguardando no local. ocorrer em horário de expediente da Unidade Prisi-
Art. 58. O preso deverá ser revistado sem onal, salvo em casos excepcionais, com prévia au-
roupas, e estas revistadas à parte, antes e depois torização da Direção e ratificação da Administração
de acessar as salas de parlatório ou sala de aten- Superior da Pasta.
dimento, não sendo permitida a saída do local com Art. 68. Somente será permitido o ingresso
qualquer tipo de objeto ou material. do oficial de justiça após o horário de expediente

135
da Unidade Prisional, se previamente agendado Art. 80. Caso o oficial de justiça necessite de
com a direção e autorizado pela CEAP. alguma outra informação deverá ser encaminhado
Art. 69. Depois de identificado, se o oficial de a Direção da Unidade.
justiça estiver com veículo próprio ou de serviço,
deverá ser orientado a deixar na vaga destinada ao
DO INGRESSO DE VEÍCULOS
estacionamento, quando houver.
Art. 70. Não será permitido ao Oficial de Jus-
Art. 81. Somente serão autorizados entrar
tiça o acesso ao interior da unidade, acompanhado
com veículo particular nos complexos penitenciá-
de terceiros.
rios:
Art. 71. Acompanhado de um Agente Peni- I – os servidores e colaboradores da SAP;
tenciário, o oficial deverá ser encaminhado até a re-
cepção ou setor de vistoria, objetivando a busca II – autoridades públicas ou servidores de ou-
eletrônica através de detectores de metais. tros órgãos, em razão de serviço;
III – fornecedores e prestadores de serviço de-
Art. 72. O serventuário da Justiça interes-
vidamente cadastrados e autorizados;
sado no ingresso, que se opuser ao cumprimento
da determinação acima, terá sua entrada proibida IV – advogados, no exercício da profissão;
e o fato será comunicado ao Juízo responsável. V – as pessoas devidamente autorizadas pelas
Art. 73. Sempre que o oficial da justiça in- Direções de unidade prisional ou autoridade Supe-
gressar em qualquer Unidade Prisional, deverá por- rior da SAP.
tar somente materiais ou objetos que sejam estrita- Art. 82. Os advogados poderão ter acesso
mente necessários para o cumprimento de seu de- com motoristas, caso necessário, e deverão estaci-
ver funcional. onar os veículos em local próprio, fora da Unidade
Raimundo Nonato PinheiroPrisional.
da Silva 605.633.363-90
Art. 74. Após busca eletrônica, o oficial será
nonato.ufca@gmail.com
acompanhado, na entrada e na saída, por um Art. 83. No controle de acesso ao Complexo
Agente Penitenciário até o local do atendimento, Penitenciário e estabelecimentos prisionais deverá
devendo o servidor permanecer até a conclusão do ser feita a identificação do motorista, do veículo e
procedimento. de seus ocupantes, em ficha própria, constando o
Art. 75. Não será permitida ao oficial de jus- nome do servidor que fez a identificação.
tiça a entrega de alimentos ou objetos destinados § 1º. A identificação do condutor deverá conter
aos presos. o nome, número do documento de identificação,
cargo/profissão, horário de entrada e saída, destino
Art. 76. Após dar ciência ao preso do teor da
e finalidade.
intimação/citação, deverá encaminhar a documen-
tação à direção para as providências cabíveis e § 2º. O veículo deverá ser identificado com nú-
posterior arquivamento no prontuário. mero da placa, modelo e cor predominante, exceto
as viaturas caracterizadas pertencentes à SAP.
Art. 77. Caso o referido setor esteja fechado,
o Oficial de Justiça entregará os documentos ao Art. 84. Todo e qualquer veículo que adentrar
Chefe de Equipe, que deverão ser registrados em nos estabelecimentos prisionais deverá ser revis-
livro de protocolo e remetidos ao setor responsável. tado na entrada e na saída, qualquer que seja o
usuário ou carga transportada, salvo veículo de ca-
Art. 78. Após o atendimento, o preso deverá ráter oficial, em serviço, nos casos de motim, rebe-
ser revistado sem roupas, e estas revistadas a lião, intervenção e movimentação de detentos em
parte, antes e depois de acessar as salas de aten- caráter de urgência.
dimento, não sendo permitida a saída do local com
§1º. Ao passar no posto de acesso o veículo
qualquer tipo de objeto ou material não permitido.
deverá ter os vidros abaixados e seu porta-malas
Art. 79. É vedada ao Oficial de Justiça a en- aberto pelo condutor do veículo.
trada e a saída dos locais de atendimento com car- §2º. Em se tratando de veículos com comparti-
tas ou objetos, exceto documentos judiciais. mento de carga isolado e fechado, do tipo baú, van

136
ou similar, este compartimento será também inspe- Art. 92. A realização de revista manual de-
cionado, bem como, a parte inferior do veículo. verá ser realizada por Agente Penitenciário e ocor-
Art. 85. O veículo que estiver estacionado na rerá nas seguintes hipóteses:
área de acesso das unidades prisionais deverá per- I – o estado de saúde impeça que a pessoa a
manecer devidamente fechado e sem qualquer ser revistada se submeta a determinados equipa-
ocupante no seu interior, ressalvados os veículos mentos de revista eletrônica;
oficiais de autoridades e viaturas operacionais. II – quando não existir equipamento eletrônico
ou este não estiver funcionando;
DAS REVISTAS III – após a realização da revista eletrônica,
subsistir fundada suspeita de porte ou posse de ob-
jetos, produtos ou substâncias, cuja entrada seja
Art. 86. Considera-se revista manual toda proibida.
inspeção realizada mediante contato físico da mão
do Agente público competente, sobre a roupa da § 1º. A revista prevista neste artigo deverá ser
pessoa revistada, sendo vedado o desnudamento realizada por servidor habilitado do mesmo sexo do
total ou parcial, o toque nas partes íntimas, o uso revistado.
de espelhos, o uso de cães farejadores, bem como § 2. O servidor ou a pessoa interessada no in-
a introdução de quaisquer objetos nas cavidades gresso, que se opuser ao cumprimento da determi-
corporais da pessoa revistada. nação do caput, terá seu ingresso proibido.
Parágrafo único. A retirada de calçados, casa- Art. 93. Os servidores plantonistas somente
cos, jaquetas e similares, bem como de acessórios, poderão adentrar no interior das Unidades Prisio-
não caracteriza desnudamento. nais com objetos necessários para o desenvolvi-
Art. 87. Considera-se revista eletrônica toda mento de suas funções e após os mesmos serem
Raimundo
inspeção realizada mediante uso deNonato Pinheiro davistoriados.
equipamentos Silva 605.633.363-90
nonato.ufca@gmail.com
eletrônicos, detectores de metais, body scanners, Art. 94. Os servidores que necessitarem utili-
aparelhos de raio-x ou similares. zar armários ficam previamente informados que, se
Art. 88. Considera-se revista material aquela necessário, a revista dos mesmos será realizada
realizada em pertences e objetos (bolsas, mochi- na presença de seus usuários. Caso ausente, o ar-
las, bornal, malas etc.) devendo ser feita de forma mário será aberto para revista sendo posterior-
manual e eletrônica ou com uso de cães farejado- mente lacrado e dada a ciência ao responsável.
res. Art. 95. Aparelhos de telefonia celular, cha-
Art. 89. Toda pessoa que adentrar na Uni- ves ou outros objetos que não são permitidos ao
dade Prisional, bem como os servidores e colabo- funcionário o porte e uso durante a permanência na
radores, deverão se submeter à revista eletrônica e Unidade, no momento do ingresso, deverão ficar
material, preservando-se a integridade física, psi- guardados nos veículos ou em armários.
cológica e moral da pessoa revistada. Art. 96. É expressamente proibido a qualquer
Art. 90. A revista pessoal à qual devem se pessoa que adentre no interior da Unidade Prisio-
submeter todos que queiram ter acesso a uma Uni- nal ou nas guaritas de vigilância, internas e exter-
dade Prisional para manter contato com pessoa nas, o uso e porte de aparelhos telefônicos, apare-
presa ou ainda para prestar serviços, ainda que lhos eletroeletrônicos, uso de mochilas ou valises e
exerçam qualquer cargo ou função pública, será re- o uso ou porte de cigarros, estando o infrator sujeito
alizada com respeito à dignidade da pessoa hu- às sanções previstas em Lei.
mana, sendo vedada qualquer forma de desnuda- Art. 97. Antes e depois das visitas, os presos
mento, tratamento desumano ou degradante. deverão ser submetidos à revista.
Art. 91. Onde houver body scan, obrigatoria- Art. 98. Os visitantes deverão ser revistados
mente, este será o meio utilizado para a revista ele- antes de adentrarem e na saída da Unidade Prisio-
trônica. nal.

137
PROCEDIMENTOS INTERNOS anotados, dentre outros, foto, seus dados de iden-
DO INGRESSO, DO REINGRESSO, DAS tificação e qualificação, de forma completa, dia e
hora da chegada, situação de saúde física e men-
TRANSFERÊNCIAS E DA SOLTURA
tal, aptidão profissional e alcunhas.
§ 1º. Nos prontuários físicos e eletrônicos fica-
Art. 99. O ingresso de preso em Unidade Pri- rão arquivados todos os documentos relativos ao
sional poderá ser por transferência da custódia da preso, inclusive, sempre que possível, certidão atu-
Polícia Civil para o Sistema Penitenciário, advindo alizada de antecedentes criminais, bem como com-
de outra Unidade, cumprimento de mandado de pri- provante do seu domicílio de origem.
são ou custódia excepcional e temporária, concre-
tizando-se com a conferência dos dados de identi- § 2º. O prontuário eletrônico acontecerá atra-
ficação e documentação obrigatória de ingresso es- vés de alimentação do Sistema de Informação Pe-
pecificada, além do cadastramento em sistema pró- nitenciária – SISPEN, e o preenchimento, em sua
prio desta Secretaria. integralidade, das informações solicitadas.
§ 3º. Em hipótese alguma o responsável pelo
Art. 100. O ingresso/admissão do preso pro-
cadastro dos presos deverá efetuar registros abre-
visório ou condenado precede a apresentação dos
viando iniciais de nome e sobrenome.
seguintes documentos:
Art. 103. Caso o preso já esteja cadastrado
I – guia do Auto de prisão em flagrante e/ou do
mandado de prisão judicial; no Sistema SISPEN, deverá ser realizada a atuali-
zação do banco de dados, inclusive fotos, contudo,
II – guia de recolhimento, expedida pela auto- o campo endereço não deverá ser alterado o ante-
ridade judiciária competente, observando-se o dis- rior, mas adicionado um novo endereço, se for o
posto nos Artigos 105 a 107 da Lei Nº. 7.210/84, caso.
em caso de preso condenado;
Art. 104. Na realização do cadastro, o res-
III – comprovação deRaimundo
que o mesmo foi subme-
Nonato Pinheiroponsável
da Silvadeverá
605.633.363-90
efetuar a matrícula interna do
tido a exame ad cautelam (exame de corpo de de-
nonato.ufca@gmail.com
preso, e anexar ao seu prontuário.
lito);
IV – comprovante de identificação precedida Art. 105. Nos ingressos de presos provisó-
de foto criminal do preso junto à Delegacia de Cap- rios, não haverá abertura de prontuário, permane-
turas e Polinter ou órgão da Secretaria de Segu- cendo o cadastro da Unidade de origem.
rança Pública e Defesa Social - SSPDS correspon- Art. 106. A todo preso que ingressar em Uni-
dente, quando possível; e dade Prisional deverá ser feita a preleção sobre os
V – documento de autorização da CATVA, e/ou direitos e deveres do preso, conforme legislação vi-
da Corregedoria no âmbito de suas respectivas gente, bem como as regras disciplinares das Uni-
competências, salvo nos casos de presos oriundos dades Prisionais, que deverá ser efetivada pela Di-
da audiência de custódia da Comarca de Fortaleza reção ou membros da segurança penitenciária.
ou por decisão judicial.
Art. 107. Os pertences trazidos com o preso
Parágrafo Único. O procedimento para in- cuja posse não seja permitida, bem como objetos
gresso do preso no Centro de Triagem e Observa- de valor e dinheiro serão inventariados e encami-
ção Criminológica será regulamentado em portaria nhados à Direção/Chefia Imediata, mediante re-
própria, considerando a especificidade desta Uni- cibo, e poderão ser entregues aos familiares, ao
dade. advogado ou a quem o preso autorizar por escrito.
Art. 101. Após a coleta da documentação ne- § 1º. Em caso de transferência de preso para
cessária para o ingresso do preso, o Agente/cola- outra Unidade e este possua pertences e objetos
borador responsável deverá, obrigatoriamente, re- inventariados na Unidade de ingresso, esses deve-
alizar o cadastramento do mesmo no SISPEN. rão ser encaminhados juntos com a transferência
do preso.
Art. 102. No ato do ingresso, será aberto em
nome do preso prontuário físico e eletrônico, devi- § 2º. Os pertences e objetos inventariados que
damente numerado em ordem seriada, onde serão não forem retirados pelas pessoas indicadas no

138
caput serão entregues ao preso quando de sua sa- Art. 113. O tempo para permanência do
ída da Unidade Prisional. preso em período de adaptação nas celas de tria-
§ 3º. Em caso de falecimento do preso, os va- gem e identificação, por ocasião de seu ingresso
lores e bens a este pertencente, devidamente in- em Unidade Prisional, será de 30 (trinta) dias, no
ventariados, serão entregues aos familiares, aten- mínimo, a fim de que possam se adaptar às regras
didas as disposições legais pertinentes. de segurança da Unidade Prisional, saindo em pe-
ríodo anterior somente com ordem da Direção ou
Art. 108. Os responsáveis pelo ingresso e em caso de emergência.
admissão do preso deverão encaminhar, ato contí-
nuo, à conclusão do procedimento, a relação dos Art. 114. Durante o período de adaptação, a
presos admitidos à Chefia de Segurança e Disci- pessoa presa não poderá receber visitas.
plina e/ou Administrador, para conhecimento e pro- Art. 115. Sempre que ocorrer o ingresso de
vidências relacionadas à realização da acolhida e
pessoa presa, o servidor ou colaborador deverá ve-
alocação.
rificar se o mesmo é provisório ou condenado para
Art. 109. Os estabelecimentos destinados a orientação a individualização da execução penal,
mulheres terão estrutura adequada às suas espe- segundo seus antecedentes e personalidade,
cificidades e os responsáveis pela segurança in- quando possível.
terna serão Agentes Penitenciários do sexo femi- Art. 116. Os presos com idade superior a 60
nino, exceto em eventos críticos ou festivos.
(sessenta) anos, sempre que possível, deverão ser
Art. 110. No momento do ingresso, será pro- alojados em local separado, devendo ser comuni-
videnciada a entrega, a pessoa presa, de uniforme cado à chefia imediata.
cedido pela Unidade Prisional, bem como do kit bá- Art. 117. A transferência é o deslocamento
sico de higiene, colchão, lençol e utensílios para re-
da pessoa presa de uma Unidade Prisional para
alizar suas refeições, mediante termo de recebi-
Raimundo
mento com o qual o custodiado Nonato
também Pinheiro
será res- daoutra
Silvae se dará mediante autorização ou determi-
605.633.363-90
nação da CEAP.
ponsável pela guarda e conservação dos nonato.ufca@gmail.com
mesmos,
podendo responder, administrativa e penal e civil- Art. 118. A Direção/Administração da Uni-
mente, em caso de danos propositais nesses. dade Prisional deverá preparar a documentação do
§ 1º. Somente será feita a entrega de novo ma- preso com antecedência de 24 (vinte e quatro) ho-
terial por substituição daquele que foi entregue an- ras, a fim de agilizar a transferência e a escolta.
teriormente, com o recolhimento desse pelo servi- Art. 119. Após a adequação do SISPEN,
dor que efetivar a troca, mediante termo assinado uma vez que todos os documentos estiverem digi-
pela pessoa presa do recebimento. talizados e inseridos no referido Sistema, os pron-
§ 2º. Para as Unidades Prisionais que não te- tuários físicos padronizados do preso deverão se-
nham condições de entregar o uniforme à pessoa guir para a nova Unidade, permanecendo cópia na
presa, deverão oportunizar a entrada de roupas Unidade Prisional de origem.
que obedecem às características padrões das for- Art. 120. Todos os pertences e documenta-
necidas pelo Estado, vedando quaisquer outras.
ção recebidos e produzidos durante a custódia da
Art. 111. Os termos de recebimento de ma- pessoa presa na Unidade Prisional deverão ser en-
teriais assinados pelas pessoas presas deverão ser caminhados através da escolta.
arquivados em seus prontuários.
Art. 121. O alvará de soltura deverá ser cum-
Art.112. No ingresso de pessoa presa ao Sis- prido pelo Diretor da Unidade Prisional ou seu
tema Penitenciário, deverão ser providenciados o substituto, em 24h (vinte e quatro horas) contadas
corte do cabelo em tamanho único, retirada da do seu recebimento, após a realização das consul-
barba e do bigode, informando-a que é seu dever a tas aos bancos de dados necessários.
higiene pessoal e asseio da cela e o seu descum- Parágrafo único. Na Ausência do Diretor e Vice
primento resultará na adoção das medidas discipli- Diretor bem como nos finais de semana ou feriado
nares cabíveis de acordo com o estabelecido na Lei prolongado em que não se tenha expediente admi-
de Execução Penal e legislações correlatas. nistrativo, o chefe de plantão deverá comunicar a

139
Direção tão logo tome ciência para que sejam to- REVISTA DO PRESO E SEUS PERTENCES
madas as providências cabíveis ao cumprimento
do alvará.
Art. 126. O Agente Penitenciário deverá ori-
Art. 122. Deverá ser feita a comunicação ao entar o preso a tirar a roupa por completo, revistar
respectivo juiz que expediu o alvará de soltura bem as peças manualmente e individualmente e,
como ao juiz da Vara de Execuções Penais quanto quando necessário, passar o detector de metais
ao seu cumprimento ou as razões que o impossibi- nos chinelos, colchão e/ou em objetos de uso pes-
litaram justificando a manutenção da prisão. soal que não sejam maleáveis.
Art. 123. Nos casos em que o alvará de sol- Art. 127. Para a revista do preso, o Agente
tura esteja condicionado ao uso de tornozeleira ele- Penitenciário deverá solicitar aquele que abra a
trônica, tão logo tenha ciência, o Diretor da Unidade boca, levante a língua e com o dedo indicador abra
Prisional deverá entrar em contato com o setor de o canto das bochechas e gengivas. Em caso do uso
monitoramento eletrônico para que providencie as de prótese dentária, solicitar sua retirada para re-
medidas necessárias para sua execução a fim de vista, devolvendo-a a seguir; averiguar cabelo, cos-
dar cumprimento à determinação judicial conforme tas, sola dos pés, palmas das mãos estendidas,
o previsto no artigo 119. embaixo das axilas e o agachamento por quantas
vezes forem necessárias, visando averiguar as par-
tes íntimas.
HORÁRIOS DOS PROCEDIMENTOS
DIÁRIOS NAS UNIDADES PRISIONAIS
PROCEDIMENTOS DE REVISTAS
Art. 124. A rotina ordinária, nas Unidades Pri- DAS CELAS
sionais do Estado do Ceará, obedecerá como base
os horários abaixo descritos, sem prejuízo
Raimundo das Pinheiro
Nonato de- da Art.
Silva128. Quando o Agente Penitenciário for
605.633.363-90
mais atividades: executar alguma atividade no interior das alas, vi-
nonato.ufca@gmail.com
I – alvorada, contagem e conferência nominal vências e celas, devem ser observados todos os
dos internos, distribuição do café da manhã, reco- procedimentos de segurança necessários.
lhimento de lixo, limpeza da Unidade e retirada de Art. 129. Durante o horário de banho de sol
internos para atendimentos diversos previamente dos presos, é obrigatório a realização da revista es-
relacionado e informado: 06h às 8h; trutural das celas, de acordo com os procedimentos
II – banho de sol matinal de: 08h às 12h; a seguir:
III – distribuição do almoço: 11h; I – os Agentes responsáveis pela revista deve-
IV – banho de sol vespertino de: 13h às 17h; rão entrar nas celas e fazer a verificação da estru-
tura física: piso, paredes, teto e instalações hidros-
V – distribuição do jantar: a partir das 16h; sanitárias, no intuito de verificar se houve qualquer
VI – contagem e conferência nominal dos inter- dano e/ou alteração estrutural na cela;
nos: Logo após o encerramento das atividades e II – verificar a existência de quaisquer materi-
trancamento de todos os presos. ais não permitidos e/ ou excessos, providenciando
Parágrafo único. A logística para distribuição a retirada, se houver;
de alimentação a partir de sua chegada à unidade, III – revistar as grades, olhando atentamente
não deverá ultrapassar o período de 01 (uma) hora, para averiguar se não estão serradas ou danifica-
sob pena do prejuízo nutricional dos alimentos. das;
Art. 125. A Direção organizará e informará IV – não permitir que sejam colados cartazes,
outros horários necessários para atendimentos, ati- cartolinas ou papelões nas paredes, seja nas celas,
vidades laborais, educativas, religiosas e visitas, ou em outros locais que porventura os presos de-
respeitando os protocolos adotados pela secreta- vam permanecer, bem como não permitir que seja
ria. riscado ou danificado o interior da cela; se isso
ocorrer, imediatamente fazer comunicação escrita

140
ao Chefe de equipe, que tomará as medidas cabí- Art. 134. Antes de abrir celas para retirada
veis; de preso, bem como nos procedimentos de saída e
V – assinar termo de vistoria, indicando as al- recolhimento do horário de banho de sol, atendi-
terações observadas no ato da revista. mentos de saúde, atendimento de advogado, ofici-
nas, sala de aula ou retorno de visita, o Agente Pe-
§ 1º. Caso seja encontrado qualquer ilícito, ou
nitenciário deverá certificar-se que os portões dos
dano ao patrimônio, identificado o autor, deverá ser
corredores e das demais celas estejam fechados.
encaminhado para registro de ocorrência na Dele-
gacia Policial e após o procedimento ser encami- Art. 135. Nas saídas e por todo o trajeto para
nhado à cela de isolamento disciplinar preventivo. as movimentações internas, será necessário o uso
§2º. Iniciar o Procedimento Administrativo Dis- de algemas, salvo em situações excepcionais,
ciplinar dos autores que foram identificados. desde que respeitado os padrões de segurança.

Art. 130. Caso seja verificado qualquer tipo Art. 136. É permitido ao preso, autorizado
de alteração, deverá ser imediatamente comuni- pelo Agente, retirar da cela o colchão, roupas de
cada ao Chefe de Equipe/Chefia Imediata, que de- cama e objetos de uso pessoal por ocasião de
terminará as providências a serem tomadas. transferência interna, desde que os materiais sejam
devidamente vistoriados.
Art. 137. Na saída e retorno do banho de sol
DA CONTAGEM E CONFERÊNCIA o preso não poderá levar consigo nenhum tipo de
NOMINAL DOS PRESOS objeto que não seja sua própria vestimenta.
Art. 138. É proibido o deslocamento de pre-
Art. 131. Caberá ao Agente Penitenciário a sos ao setor administrativo, salvo com prévia auto-
responsabilidade sobre a contagem e a conferência rização do Diretor ou da chefia imediata e devida-
nominal dos presos que deverá ser realizada diari-
Raimundo Nonato Pinheiro damente
amente ao final das rotinas do dia e na retomada
Silvaescoltado por Agente Penitenciário.
605.633.363-90
nonato.ufca@gmail.com
das atividades ao amanhecer e/ou quantas vezes Art. 139. A retirada dos presos deverá ser co-
forem necessárias ou determinado pela chefia ime- ordenada pelo Chefe de Equipe ou Chefia Imedi-
diata. ata, devendo ser observadas as regras de segu-
rança interna, bem como deve ser evitado o ex-
cesso de presos nos corredores.
DOS PROCEDIMENTOS DE ALGEMAÇÃO
Art. 140. Em caso de problemas de indisci-
plina ou que perturbem a ordem e segurança du-
Art. 132. O uso de algemas visa garantir a rante o procedimento realizado, imediatamente de-
segurança das pessoas e da Unidade Prisional du- verá ser isolado o local, realizado o fechamento de
rante a movimentação interna e externa de preso. todos os portões e acionada a chefia imediata para
Será obrigatório observado as ressalvas estabele- providências. Contudo, em hipótese alguma, po-
cidas desta IN. derá ocorrer o abandono do local até que sejam
restabelecidas a ordem e a disciplina.
Art. 141. O acesso de presos à área coletiva
DESLOCAMENTO INTERNO DE PRESOS
de visitas será estabelecido pelo Gestor da Uni-
dade Prisional, observando sempre as regras aqui
Art. 133. Para qualquer tipo de deslocamento definidas e as questões de segurança interna.
o preso deverá ser revistado sem roupas, e estas
revistadas a parte, antes e depois de acessar os
locais permitidos, não sendo autorizada a entrada DESLOCAMENTO EXTERNO DE PRESOS
e a saída do local com qualquer tipo de objeto ou
material, salvo com expressa autorização do Chefe Art. 142. Deslocamentos externos, devida-
de Equipe ou Chefia Imediata, o que deverá ser re-
mente autorizados, sempre deverão ser escoltados
gistrada em Relatório Diário de Plantão.
por Agentes Penitenciários observando as condi-
ções e procedimentos de segurança.

141
Art. 143. Qualquer atividade laboral envol- III – condução de presos para atendimento de
vendo presos e ferramentas deverão ser sempre saúde rotineiro ou emergencial;
acompanhadas. O preso deverá ser revistado na IV – encaminhamento de preso para compare-
saída e no retorno, constatando em Relatório de cer a sepultamento de ascendentes, descenden-
Plantão o número de ferramentas que serão utiliza- tes, irmãos e cônjuges; (Art. 120 LEP);
das no serviço.
V – acompanhamento de presos a cartórios,
bancos e demais instituições públicas, com a de-
DAS VISITAS ÀS PESSOAS PRIVADAS vida ordem judicial;
DE LIBERDADE E DO INGRESSO DE VI – condução de presos às delegacias, em
MATERIAIS E OBJETOS PERMITIDOS caso de infração pena; e
NAS UNIDADES VI – outras que forem determinadas por autori-
dade competente.
Art. 144. As visitas aos presos o ingresso de § 1º. A escolta externa para comparecimento a
objetos, alimentação e outros, nas Unidades Prisi- sepultamento será realizada mediante apresenta-
onais, além do disposto nesta normativa, estão re- ção do atestado de óbito e demais documentos, ob-
gulamentados através da Portaria SAP Nº. servadas as normas de segurança, não sendo per-
004/2020, publicada no DOE de 15 de janeiro de mitida escolta para velório.
2020, suas posteriores alterações ou outra que ve- Art. 148. Nas escoltas decorrentes de de-
nha substitui-la. mandas interestaduais deverão ser observadas as
seguintes diretrizes:
DAS ESCOLATAS DA ESCOLTA EXTERNA I – ao receber a requisição de outro Estado, re-
lativamente à escolta de preso, a Unidade Prisional
Raimundo Nonato Pinheirodeverá encaminhar
da Silva a referida requisição, à Coorde-
605.633.363-90
Art. 145. A escolta externa de presos será re- nadoria
nonato.ufca@gmail.com Administrativa da CEAP que após análise,
alizada pelos Agentes Penitenciários da Unidade, deliberará para Assessoria Operacional daquela
salvo em casos de presos, ou grupo de presos, que Coordenadoria operacionalizar a missão;
requeiram programa de segurança mais elaborado,
II – uma vez autorizada a escolta, a Unidade
ocasião em que será remetido aos grupos especi-
Prisional de destino deverá ser contatada pela
ais.
equipe da escolta, de modo a confirmar se está ci-
§ 1º. As escoltas, função indelegável, obrigato- ente do procedimento; e
riamente serão feitas por Agentes Penitenciários e
III – cabe à Assessoria Operacional da CEAP
em veículos oficiais em toda a sua composição.
gerenciar, junto às Unidades Prisionais e Células
§ 2º. A equipe da escolta será composta por Regionais, todas as etapas programáticas para efe-
número de integrantes da segurança condizentes tivação da Escolta, inclusive o registro dos escol-
com a proporção numérica de presos, perfil criminal tantes, escoltados e veículo.
e complexidade do evento.
Art. 149. Os Agentes Penitenciários escala-
Art. 146. A escolta de presos de alta pericu- dos para realização de escolta são legalmente res-
losidade será realizada pelos Grupos Especiais. ponsáveis pelos equipamentos que utilizam e pelos
Parágrafo único: Em nenhuma hipótese será presos que transportam, submetendo-se às san-
permitida a presença de colaboradores terceiriza- ções administrativas e penais cabíveis nos casos
dos neste procedimento, inclusive como motorista. de irregularidades.

Art. 147. A escolta será realizada nas seguin- Art. 150. As informações referentes ao pla-
tes ocasiões: nejamento da execução da escolta deverão ser tra-
tadas pela Direção/administração da Unidade dire-
I – transferência de presos entre Unidades da tamente com a Coordenação Operacional da
SAP; CEAP.
II – determinação de autoridade judicial;

142
Art. 151. No caso de transferência entre as VI – outros que se façam necessários especifi-
Unidades da SAP, é indispensável levar o ofício de camente ao posto.
apresentação e devidas autorizações e cópias dos Art. 155. A escolta em ambulância contará,
prontuários gerais padronizados do preso e a mo- minimamente, com um Agente Penitenciário, pre-
vimentação no SISPEN. sente junto à equipe de socorristas, no comparti-
Art. 152. No caso de realização de escolta mento de pacientes, durante todo o trajeto, sendo
coletiva, considerada a obrigação de preservar a in- que, na cabine, deverá estar outro Agente Peniten-
tegridade física e moral dos presos, deve-se obser- ciário.
var a condição de cada um: § 1º. A ambulância que esteja transportando
I – estado de saúde e gênero; presos, além da presença dos Agentes Penitenciá-
rios junto ao preso e ao motorista, poderá ser es-
II – existência de comparsas entre os presos a coltada por uma ou mais viaturas do Sistema Prisi-
serem escoltados juntos; e onal.
III – existência de inimigos ou problemas de § 2º. O Agente Penitenciário só não permane-
convivência entre os presos a serem escoltados cerá junto à equipe de socorristas quando sua pre-
juntos. sença inviabilizar o atendimento; contudo, dever-
Parágrafo único. No caso de escolta de presas se-á levar em conta a segurança dos socorristas e
há que observar também a existência de grávidas do próprio preso, sendo que tal situação deverá ser
e suas respectivas condições, visando estabelecer resolvida em comum acordo com os profissionais
procedimentos em consonância ao que estabelece da saúde.
o Código de Processo Penal, LEP e legislações § 3º. No caso previsto no § 2º deste artigo,
pertinentes. quando não houver consenso entre a equipe de es-
Art. 153. A Unidade Prisional, em eventual colta e os profissionais de saúde envolvidos na
impossibilidade de realização
Raimundode procedimento de
Nonato Pinheiro daoperação, a situação deverá ser rapidamente co-
Silva 605.633.363-90
escolta externa, comunicará o fato imediatamente municada à Direção/ Administração da Unidade
nonato.ufca@gmail.com
à Assessoria Operacional da CEAP, de modo que Prisional, a qual deverá orientar a conduta mais
ainda disponha de tempo hábil para providenciar acertada por parte dos Agentes Penitenciários ou
apoio junto às demais Unidades Prisionais ou ori- comunicar a CEAP para as providências cabíveis.
entar a adoção de outros procedimentos.

DA ESCOLATA AÉREA
DA ESCOLATA EXTERNA HOSPITALAR
Art. 156. O planejamento da escolta aérea,
Art. 154. Define-se como escolta hospitalar o bem como a designação da equipe que irá executá-
acompanhamento, vigilância e custódia de presos la, deverá observar os seguintes requisitos:
em hospitais, clínicas médicas ou similares, públi- I – encaminhar os dados pessoais do preso
cas ou particulares, realizados por Agentes Peni- para a Coordenadoria de Inteligência para análise
tenciários, aos quais cumpre: de periculosidade;
I – a trajar obrigatoriamente o uniforme; II – enviar à Unidade Federativa de destino,
II – respeitar as normas da administração do com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis,
Estabelecimento Hospitalar, sem prejuízo dos cri- ofício de solicitação de apoio e informações acerca
térios de segurança da escolta; do pessoal que será designado a receber e prestar
o suporte necessário à escolta, informando, ainda,
III – manter sempre o preso dentro do seu
dados dos escoltantes e do (s) escoltado (s), nú-
campo de visão;
mero do voo, horário de embarque e desembarque
IV – não se afastar do posto de serviço sem nos aeroportos;
prévia rendição;
III – antes de iniciar o procedimento de cotação
V – observar o estrito cumprimento das regras e compra de passagens, verificar, via contato tele-
de algemação; e fônico ou por e-mail, se a Unidade Prisional de

143
destino do preso está ciente da realização da de- momento do desembarque e reembarque em outra
manda; e IV – montar pasta de viagem com toda aeronave.
documentação referente à demanda, a saber: § 1º. Durante o voo, o preso não deverá ser
a) cópia do ofício de solicitação de apoio enca- algemado a assentos, mesas ou a quaisquer outras
minhado ao Estado de destino do preso e resposta; partes da aeronave, devendo, quando aplicável,
b) ofício e/ou ordem judicial das autorizações permanecer algemado para frente, com as algemas
da transferência; presas no cinto de algemação.

c) cópia do prontuário do preso; § 2º. Quando da necessidade do uso de ba-


nheiro por parte do escoltado, deverão os escoltan-
d) recibo de entrega do preso; e tes vistoriar todo o local antes e após, certificando-
e) laudo do exame de corpo de delito. se da impossibilidade de acessos a fugas, bem
como da posse de materiais que possam ser utili-
Art. 157. A equipe que executará a escolta zados para fins que comprometam o êxito da mis-
aérea deverá ser integrada por, no mínimo, dois são.
Agentes Penitenciários para cada preso, em obser-
vância às regras dispostas na Resolução ANAC Nº
461 de 25 de janeiro de 2018, que dispõe sobre os DO USO DE VEÍCULOS OFICIAIS
procedimentos de embarque e desembarque de
passageiros armados, despacho de armas de fogo
e de munição e transporte de passageiros sob cus- Art. 158. Consideram-se veículos oficiais os
tódia a bordo de aeronaves civis, os quais deverão: de propriedade da SAP, bem como os locados, ce-
didos e aqueles objetos de convênio, caracteriza-
I – trajar roupa social, preferencialmente bla- dos ou não.
zer;
Art. 159. Os veículos oficiais serão sempre
II – ter sob cautela arma curta;
Raimundo Nonato Pinheiroutilizadas
da Silvade maneira adequada, no que tange a
605.633.363-90
III – portar algemas; limpeza, lotação máxima, velocidade compatível e
nonato.ufca@gmail.com
IV – conferir toda a documentação do preso; condições básicas de segurança para trafegar, de-
vendo seu condutor evitar expô-los a situações que
V – conferir nas passagens aéreas o nome dos
lhe acarretem desgastes e avarias, assim como
Agentes Penitenciários e o nome do (s) preso (s)
usá-los dentro das reais necessidades de serviço,
que embarcarão na aeronave;
de forma a economizar combustível, respondendo
VI – assegurar que o (s) preso (s) esteja tra- por eventuais danos causados a título de dolo ou
jando roupas comuns, sendo vedado o uso de ber- culpa.
mudas e camisetas;
Art. 160. É obrigatório uso de cinto de segu-
VII – chegar, no mínimo, com duas horas de rança e a observância de todas as normas de trân-
antecedência ao aeroporto; sito durante o uso dos veículos oficiais, sendo ve-
VIII – realizar o check in de todos que embar- dado aos condutores o uso de aparelho celular en-
carão, inclusive do preso; quanto estiver dirigindo bem como a utilização das
IX – dirigir-se ao posto da Polícia Federal para faixas exclusivas aos ônibus.
preenchimento do “Formulário de Embarque de Art. 161. O Livro de Registro de Movimenta-
Passageiro Portando Arma de Fogo”; ção será fornecido pelo Núcleo de Transporte - NU-
X – solicitar que a Polícia Federal local faça TRAN, e somente será substituído mediante a con-
contato com a Polícia Federal do aeroporto de des- tra-apresentação do anteriormente utilizado e esse
tino, a fim de dar ciência da chegada do grupo de deverá permanecer arquivado no referido Setor
escolta para eventual apoio; por, no mínimo, 05 (cinco) anos.
XI – realizar o procedimento de revista no Art. 162. Compete ao chefe do Núcleo de
preso em ambiente reservado no aeroporto; e Transporte - NUTRAN, e aos Gerentes de Patrimô-
XII – dirigir-se, nas viagens com escalas de nio das Unidades Prisionais realizar vistorias sema-
voo, à Polícia Federal ou Órgão competente no nais nos veículos oficiais, preferencialmente, no pe-
ríodo matutino das segundas- feiras, nas quais

144
serão observados todos os itens obrigatórios de se- mediante assinatura de termo de compromisso, in-
gurança e as condições gerais, inclusive limpeza, e dicando empresa particular para recuperação do
fiscalizar os registros de movimentação efetuados bem.
nas cadernetas de controle. § 2º. Caberá ao NUTRAN a aprovação do con-
Art. 163. Cabe ao chefe do NUTRAN e aos serto e caso seja constatado que a recuperação do
Gerentes de Patrimônio ter o conhecimento do es- bem tenha sido executada fora dos padrões de
tado geral dos veículos sob sua responsabilidade e qualidade exigidos, o condutor/responsável deverá
providenciar as manutenções periódicas indispen- adotar as providências necessárias, objetivando re-
sáveis à sua conservação para que se mantenham parar as falhas detectadas.
nas melhores condições possíveis de funciona- § 3º. O condutor se negando a reparar o dano
mento. ao veículo oficial em que deu causa por dolo ou
Art. 164. Incumbe ao condutor do veículo ofi- culpa, conforme parágrafo anterior, o Setor de
Transporte deverá tomar providência com as medi-
cial zelar pelas condições básicas de funciona-
das legais cabíveis.
mento e fazer as devidas anotações no respectivo
Livro de Registro de Movimentação, observando, Art. 168. Ficam proibidos a condução e o
antes de colocá-lo em circulação, o seu estado ge- abastecimento de veículos oficiais por quem não
ral de conservação e higiene, componentes de se- esteja devidamente autorizado.
gurança, nível de óleo do motor e do sistema hi-
dráulico, freios, embreagem, pneus e nível de água Art. 169. Recebidas as notificações de infra-
do sistema de arrefecimento. ções de trânsito, o NUTRAN, no prazo de 24 (vinte
e quatro) horas, deverá, sob pena de responsabili-
Parágrafo único. A inobservância de qualquer dade solidária de seu chefe, encaminhá-las às Uni-
das providências do caput acarretará na responsa- dades Prisionais para as providências cabíveis.
bilização do servidor por eventual prejuízo.
Art. 170. Caberá ao condutor de veículo ofi-
Art. 165. Incumbe Raimundo
ainda aosNonato Pinheiro
condutores de da Silva 605.633.363-90
cial a responsabilidade pela justificativa das infra-
veículos oficiais portar sempre carteiranonato.ufca@gmail.com
funcional ou ções decorrentes de atos praticados por ele na di-
crachá, documentos de habilitação devidamente reção do veículo, nos termos do Código de Trânsito
atualizados, documentos e cartão de abasteci- Brasileiro, através de relatório que deverá ser en-
mento relativos ao veículo. caminhado ao NUTRAN, sob pena de assumir a
Art. 166. É obrigatório ao condutor de veículo responsabilidade pela infração caso não seja feita
oficial anotar os deslocamentos efetuados no res- a referida justificativa.
pectivo Livro de Registro de Movimentação indi- § 1º. Não sendo possível identificar o condutor
cando a data, o destino, a hora de saída e chegada do veículo oficial, por deficiência no controle de mo-
com os respectivos dados do hodômetro do veí- vimentação, assumirá a responsabilidade pelo ato
culo, sua identificação pessoal e matrícula, bem cometido aquele em que a veículo estiver sob sua
como os dados referentes a abastecimento, cautela.
quando for o efetuar, de forma legível.
§ 2º. No recurso, obrigatoriamente, constarão
Art. 167. Os danos de qualquer natureza nome, cargo, matrícula, lotação e as circunstâncias
ocasionados em viatura, decorrentes de acidente que o levaram a cometer o ato infracional.
de tráfego ou provocados por outrem, serão objeto
Art. 171. Utilização de viaturas em desa-
de registro de ocorrência policial, com descrição
cordo com as disposições desta Instrução Norma-
das circunstâncias precisas do evento e rol de tes-
tiva e legislações correlatas implicará em respon-
temunhas, devidamente individualizadas, e subme-
sabilidade civil, administrativa e penal, conforme o
tidos obrigatoriamente a exame pericial e serão,
caso.
imediatamente, comunicados ao NUTRAN.
§ 1º. Adotadas as providências, apurada a res-
ponsabilidade e comprovado que a causa determi-
nante do dano se deu por dolo ou culpa do condutor
do veículo oficial envolvido no acidente de trânsito,
este será responsável pelo reparo do dano

145
RELATÓRIO DIÁRIO DE PLANTÃO XIV – registro do número geral de presos por
ala/vivência e cela, e demais locais em que estejam
recolhidos; e
Art. 172. O Chefe de Equipe que estiver as-
sumindo o plantão efetuará a abertura do relatório XV – outras informações que a Direção enten-
diário do mesmo, seguindo o modelo padrão anexo der necessárias.
a esta IN, com o preenchimento das seguintes in-
formações:
PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS
I – titularidade e registro dos Agentes Peniten- EM SITUAÇÕES ADVERSAS
ciários de plantão, especificando os postos de ser-
viços e horários que cada integrante ocupará;
Art. 173. É proibido o ingresso de Agentes
II – recebimento e conferência do material per-
Penitenciários masculinos nas celas e/ou aloja-
manente e material de consumo, especificando
mentos das presas, salvo se acompanhados por
cada um deles;
uma Agente penitenciária feminina.
III – tomar conhecimento do registro da conta-
gem geral de presos e alterações que porventura Art. 174. Em caso de falta de energia elétrica
tenham ocorrido no plantão anterior; deverá ser feito contato telefônico com a Compa-
nhia de Energia Elétrica informando o problema
IV – registrar as movimentações internas e ex- ocorrido e solicitando conserto imediato, regis-
ternas de presos relatando a motivação, origem e trando o protocolo em relatório de plantão.
destino do deslocamento;
§ 1º. Durante a falta de energia elétrica, os
V – registrar as ocorrências do plantão; Agentes Penitenciários deverão ligar de imediato o
VI – entradas e saídas de presos, constando o gerador e efetuar rondas internas e externas em to-
número da cela onde ingressou e/ou para onde foi dos os setores.
transferido; Raimundo Nonato Pinheiro da §Silva 605.633.363-90
2º. Constar no relatório de plantão e fazer Bo-
VII – registro dos presos que receberamnonato.ufca@gmail.com
visitas letim de Ocorrência Interna para o Chefe de Segu-
ou atendimento de advogados; rança relatando dia, horário da queda e da reto-
VIII – registros dos horários em que foram rea- mada da energia e providências tomadas, indi-
lizadas revistas e vistorias nas celas bem como os cando protocolo, nome de atendente e horário do
servidores que as executaram; contato telefônico com a Companhia Elétrica res-
ponsável, origem e motivo, quando possível.
IX – registros dos horários em que foram reali-
zadas as contagens e conferências nominais dos Art. 175. Em caso de tumultos durante o ho-
presos bem como os servidores que as executa- rário de visitas, o servidor escalado no posto de-
ram; verá comunicar imediatamente a Direção da Uni-
dade e providenciar a retirada dos visitantes, con-
X – registro dos presos que receberam atendi-
duzindo- os a um local seguro para posterior con-
mentos assistenciais, identificando os profissionais
ferência através do documento de identificação.
e especificando o tipo de atendimento realizado;
XI – registro das faltas disciplinares ocorridas, Art. 176. Após os visitantes serem identifica-
constando de forma circunstanciada, sobretudo o dos individualmente, com acompanhamento de um
nome completo dos envolvidos, independente da Agente Penitenciário, deverão ser encaminhados
comunicação interna por escrito enviada à chefia para fora da Unidade Prisional; contudo, as cartei-
imediata; ras dos visitantes deverão ser recolhidas e infor-
mado a todos que o documento poderá ser retirado
XII – alterações ocorridas que envolvam servi- posteriormente com a Direção.
dores, constando horários de saída e chegada,
sempre que porventura o Agente Penitenciário ne- Art. 177. Em casos de eventos críticos e ou-
cessitar se ausentar de seu posto de trabalho; tras situações complexas que necessitem de apoio
especializado deverá ser acionada, prioritaria-
XIII – registro de chegadas tardias de Agentes
mente, equipe especializada da Secretaria da Ad-
Penitenciários, bem como de faltas, informando se
ministração Penitenciária.
foram justificadas ou não;

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Art. 178. Em caso de necessidade de inter- uso de imagem e depoimento anexo a esta norma-
venção da Polícia Militar, em caráter urgente e ex- tiva.
cepcional, em qualquer das Unidades Prisionais do Art. 184. É vedado qualquer registro e com-
Estado do Ceará, sua permanência no interior das partilhamento de fotos, áudio ou vídeo, em aplicati-
mesmas se dará pelo tempo estritamente necessá- vos de mensagens, redes sociais ou qualquer outro
rio ao restabelecimento da ordem e da segurança meio de comunicação, que exponham o sistema
interna. prisional ou seus servidores, no todo ou em parte,
Art. 179. Em caso de ocorrências diversas, salvo quando solicitado e autorizado formalmente
tais como: fugas, evasões, óbitos, acidentes, etc. o pela administração superior da pasta.
local será isolado e o evento será comunicado ime- Art. 185. Não é permitido compartilhar infor-
diatamente à CEAP que dará ciência à Administra- mações inerentes à administração institucional a
ção Superior, ao Poder Judiciário, à Polícia Judici- grupos de mensagens instantâneas, redes sociais,
ária e será solicitada, se for o caso, a Perícia Fo- jornais, revistas e outros.
rense. Para tanto, será elaborado relatório infor-
mando as circunstâncias em que ocorreu o inci-
dente. DISPOSIÇÕES FINAIS

DO RESGISTRO E PUBLICAÇÃO DE Art. 186. É proibido o uso ou porte de cigar-


IMAGENS E DO ACESSO AOS MEIOS ros e similares a qualquer pessoa que adentrar na
DE COMUNICAÇÃO Unidade Prisional em conformidade com a Lei Fe-
deral Nº. 12.546 de 2011.

Art. 180. É vedado, aos servidores e colabo- Art. 187. O descumprimento das normas vi-
radores desta Secretaria da Administração Peni- gentes acarretará Responsabilidade Administrativa
Raimundo Nonato Pinheiro dae Silva
Penal,605.633.363-90
ficando as obrigações e direitos atrelados
tenciária, conceder informações institucionais aos
nonato.ufca@gmail.com
meios de comunicação através de entrevistas e/ou ao disposto em Lei específica de cada categoria
declarações à imprensa sem prévia ciência e funcional.
anuência da administração superior da SAP, bem Art. 188. Casamentos civis, registro de filhos
como, da Assessoria de Comunicação – ASCOM. e reconhecimento de filhos em cartório serão feitos
Art. 181. Não é permitida a entrada da im- através do setor competente que poderá prestar as
prensa em qualquer Unidade Prisional desta Secre- orientações necessárias.
taria da Administração Penitenciária sem prévia Art. 189. Retirada de valores monetários em
anuência expressa da administração superior da instituições bancárias, por presos (as) somente se-
Pasta e ciência da assessoria de comunicação, rão realizadas com autorização do MM Juiz da Vara
com intuito de resguardar a segurança dos profissi- de Execuções Penais da Comarca.
onais de imprensa, dos servidores e presos.
Art. 190. Em caso de evasão, falecimento ou
Art. 182. O registro de quaisquer imagens transferência definitiva do preso (a), os familiares
dentro das Unidades Prisionais deve ser feito, es- terão um prazo máximo de 30 dias para retirar os
tritamente, pela Assessoria de Comunicação da pertences do mesmo. Caso isto não aconteça, os
Secretaria da Administração Penitenciária ou, ex- pertences serão doados.
cepcionalmente, pelos servidores responsáveis pe-
las atividades a serem desenvolvidas, sempre com Art. 191. É proibido a todos os colaboradores
a prévia ciência e autorização da referida Assesso- e servidores negociar e/ou receber presentes dos
ria, mediante apresentação de Termo de Autoriza- presos (as) e/ou de seus familiares.
ção do Servidor/Colaborador. Art. 192. Não será autorizado o repasse de
Art. 183. Os presos, porventura identificados informações pessoais de colaboradores ou servi-
em registros de imagens das Unidades Prisionais, dores. Caso ocorra ligação telefônica ou alguém
deverão autorizar o seu uso, por escrito, com o de- compareça na Unidade Prisional solicitando-as,
vido preenchimento do Termo de Autorização para deve ser orientado que as solicite formalmente

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através de processo protocolado na sede da SAP, II – Comprovante de residência atual, no má-
o qual será encaminhado ao Comitê de Acesso à ximo de três meses, no nome do postulante a visi-
Informação da pasta. tante (fatura de água, luz ou telefone). Caso não
SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO PENI- possua, deverá apresentar declaração simples de
TENCIÁRIA, em Fortaleza, 19 de maio de 2020. próprio punho, devendo ser informada de que po-
derá receber visita in loco para verificação, não
Luis Mauro Albuquerque Araújo sendo óbice à visitação o fato da pessoa estar em
situação de rua ou acolhimento institucional.
III – 01(uma) foto 3x4, recente.
Art. 4º. Para a realização de cadastro de côn-
juge ou companheiro (a) será necessário, para
comprovação, a apresentação de documento con-
forme as especificações dos incisos abaixo:
REGULAMENTA E DISCIPLINAM OS PRO-
CEDIMENTOS DE VISITA AS PESSOAS PRIVA- I – Certidão de casamento civil; ou
DAS DE LIBERDADE NAS UNIDADES PRISIO- II – Escritura Pública Declaratória de União Es-
NAIS DO ESTADO DO CEARÁ. tável bilateral, devidamente registrada em cartório;
Art.1º. Regulamentar e disciplinar os procedi- ou
mentos de visita as pessoas privadas de liberdade III – Certidão de casamento religioso ou;
das Unidades Prisionais do Estado do Ceará. IV – Prova de encargos domésticos ou;
V – Comprovação de existência de sociedade
CAPÍTULO I ou comunhão nos atos da vida civil ou;
DOS DIAS DE VISITA VI – Declaração do imposto de renda em que
Raimundo Nonato Pinheiroconste
da Silva 605.633.363-90
o (a) interessado (a) como dependente da
nonato.ufca@gmail.com
Art. 2º. A direção de cada Unidade Prisional, pessoa privadas de liberdade ou;
após anuência da administração superior, determi- VII – Prova de mesmo domicílio ou;
nará os dias em que as pessoas privadas de liber- VIII – Conta bancária conjunta ou;
dade receberão a visita do cônjuge, companheiro,
parentes e amigos, considerando as condições es- IX – certidão de nascimento dos filhos em co-
truturais, de segurança e especificidades de cada mum ou;
estabelecimento, conforme o disposto no Art. 41, X – Outros documentos que possam levar à
inciso X, da Lei nº. 7.210/1984. convicção do fato a comprovar.
Parágrafo Único. Fica ainda, a cargo da dire- § 1º. A documentação apresentada pelo visi-
ção de cada Unidade Prisional, dar publicidade ao tante deverá ser anterior a data da prisão do visi-
cronograma de visitação as pessoas privadas de li- tado.
berdade.
§ 2º No cadastro de visitante não haverá dis-
criminação para com as relações homoafetivas.
CAPÍTULO II Art. 5º. Para a realização de cadastro de cri-
DO CADASTRO DE VISITANTES anças e adolescentes será necessário a apresen-
tação dos seguintes documentos abaixo relaciona-
Art. 3º. O cadastro de visita será realizado dos:
mediante apresentação dos seguintes documen- I – Original e cópia do documento oficial, com
tos: foto, do responsável legal;
I – Original e fotocópias da Identidade (RG) ou II – Original e cópia da certidão de nascimento
documento oficial de identidade legível com foto da criança ou adolescente;
(CNH, RG ou CTPS), no qual a fisionomia do visi-
tante não tenha sofrido grandes mudanças, e do III – 01 (uma) foto 3x4 recente.
CPF, frente e verso;

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