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INTERPRETAÇÃO TEXTUAL adquirir dentro de um deter minado contexto. Na


conotação, as palavras assumem um sentido figurativo. A
OS DEZ MANDAMENTOS PARA ANÁLISE DE TEXTOS: mulher nadava em ouro.

1. Ler o texto duas vezes. A primeira para tomar As beatas choraram rios de lágrimas.
contato com o assunto; a segunda para observar como o Aquela senhora é um coração de pessoa.
texto está articulado, desenvolvido. O tempo ia pingando lentamente.

2. Observar que um parágrafo em relação ao outro EXERCÍCIOS


pode indicar uma continuação ou uma conclusão ou, ainda,
uma falsa oposição. Anteponha às frases D ou C para sentido conotativo ou
denotativo apresentado:
3. Sublinhar, em cada parágrafo, a idéia mais
importante, ou seja, o tópico frasal. A) ....... Quebrei um galho de árvores.
B) ....... O presidente quebrou o protocolo.
4. Ler com muito cuidado os enunciados das C) ....... Não sejas escravo da moda.
questões para entender direito a intenção do que foi D) ....... O escravo fugiu para o quilombo.
pedido. E) ....... Tive uma idéia luminosa.
F) ....... Os cometas têm uma cauda luminosa.
5. Sublinhar palavras como: erro, incorreto, correto, G) ....... Joel estava imerso em profunda tristeza.
etc., para não se confundir no momento de responder a H) ....... Doc es recordações e amargas desilusões.
questão. I) ....... A fruta tem um sabor amargo.

6. Escrever, ao lado de cada parágrafo ou de cada ERROS COMUNS EM ANÁLISE DE TEXTOS


estrofe, a idéia mais importante contida neles.
EXTRAPOLAÇÃO - é o fato de se fugir do texto, ou melhor,
7. Não levar em consideração o que o autor quis “escorregar na maionese”. Ocorre quando se interpreta o
dizer, mas sim o que ele disse, escreveu. que não está escrito. Muitas vezes são fatos reais, mas que
não estão expressos no texto. Deve-se dar importância
somente ao que está relatado.
8. Se o enunciado mencionar tema ou idéia principal,
deve-se examinar com atenção a introdução e/ou a
conclusão. REDUÇÃO - é o fato de se valorizar uma parte do contexto,
deixando de lado a sua totalidade. Deixa -se de considerar o
texto como um todo para se ater apenas à parte dele.
9. Se o enunciado mencionar argumentação, deve
preocupar-se com o desenvolvimento.
CONTRADIÇÃO - é o fato de se entender justamente o
contrário do que está escrito.
10. Tomar cuidado com os vocábulos relatores (os que
remetem a outros vocábulos do texto: pronomes relativos,
pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc.) É bom que se tome cuidado com algumas palavras,
como: “pode”, “deve”, “não”, o verbo “ser”,
principalmente.

CONOTAÇÃO X DENOTAÇÃO COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO.

DENO TAÇÃO - É o significado próprio da palavra que Compreendemos um tex to quando o analisamos por inteiro
independe do contex to. É o uso da palavra no seu sentido - o que realmente está escrito - coletando dados do texto.
próprio. Aparece com frequência na linguagem informática Interpretamos um texto quando damos a ele um valor
e técnica. pessoal.

A rapaz construiu o muro. Mas é válido ressaltar que mesmo diante de nossa
O coração é um órgão do corpo humano. interpretação pessoal do texto, deve -se observar a
O homem atravessou um rio. existência de uma idéia básica defendida pelo autor. E é
Comprei uma correntinha de ouro. essa a idéia que precisamos encontrar ao ler o texto, a fim
de respondermos questões de interpretação textual.
CONOTAÇÃO - É um novo significado que a palavra pode
O primeiro passo para se interpretar um tex to, depois de lê-
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lo, é identificar qual a tipologia textual, ou seja, o tipo de cosmovisão (visão de mundo) do narrador e o ponto de
texto que lemos. Há três tipos: vista ou foco narrativo é um critério para sistematizar a
narração, revelando todos os valores do mundo enfocado.
TEXTO DESCRITIVO: descrever é representar verbalmente O foco narrativo pode ser em:
um objeto, uma pessoa, um lugar, mediante a indicação de
aspectos característicos. E para isso, impõe-se o uso de (a) 3ª pessoa: o narrador pode ou não fazer parte da
palavras específicas, exatas, que estão intimamente ligadas narração. Ele narra os fatos na forma de um observador ou
às sensações (sentidos físicos: olfato, paladar, visão, fazendo parte das personagens.
audição; sentidos psíquicos ou de sensibilidade interna: (b) 1ª pessoa: o narrador faz parte da história, pois ele
fadiga, tristeza, alegria, estresse, etc.) de cada indivíduo. sempre vai falar em seu nome e a partir do seu ponto de
vista.
"O feijão estava tão gostoso, mas tão gostoso que eu comi
só uma bacia." O texto narrativo possui uma estrutura básica composta de
enredo (o desenrolar dos acontecimentos), espaço físico (o
"A cidade de Recife é linda, com locais fantásticos, que lugar onde ocorre a ação, a história) e tempo (o momento
demonstram a beleza do povo, o cheiro gostoso do em que os fatos ocorrem).
ambiente e o cuidado que Deus teve para criá -la. "
TEXTO DISSERTATIVO : o texto dissertativo não nos conta
TEXTO NARRATIVO: é o relato de um fato, de um uma história, não nos descreve um lugar; ele nos apresenta
acontecimento, em que atuam personagens. Os uma idéia a ser defendida com argumentos, através de
acontecimentos são narrados por um narrador, que pode exemplos, estatísticas, etc. É formado de três partes:
assumir duas atitudes distintas: colocar-se fora ou dentro introdução, desenvolvimento e conclusão.
da história.
INTRODUÇÃO Qual é o fato?
3 Situando-se fora, restringe seu conhecimento e Exemplos, Estatísticas
informação ao que lhe permite sua limitada visão DESENVOLVIMENTO Fatos concretos
(narrador-observador), ou assume, em última instância, a Aspectos positivo e
onisciência (narrador onisciente). negativo Argumentação
Comparações Pessoas
Narrador onisciente - sabe tudo a respeito das envolvidas na mesma
personagens, seus pensamentos, sentimentos, etc. idéia.
CONCLUSÃO Há solução? Qual a
"José Ribamar é, no colégio, o menino que usa dentes de solução?
fora, monstruoso e intempestivo, assassino frio de gatos,
canários e sabiás, matador de gambás, preás e outros
PARÁFRASE, PERÍFRASE, SÍNTESE E RESUMO
bichos que só de ver, brrr! Nos dão calafrios. A própria
imagem do terror: ele tira partido de sua própria aparência
má, mostrando ainda pior. Faz com que a própria mãe PARÁFRASE: é o comentário amplificativo de um texto ou a
explicação desenvolvida de um texto.
espere sôfrega, a hora de abrir o colégio e a professora,
ainda mais sôfrega, a hora de fechá-lo." O maior perigo que enfrenta quem explica um texto é a
(José Ribamar Rainho - O Monstro - Millor Fernades) paráfrase.

B) situando-se dentro, aumenta o conhecimento e a "Um gosto que hoje se alcança,


Amanhã já não o vejo;
informação e pode adotar o ponto de vista de uma ou mais
personagens (narrador-personagem). Assim nos traz a mudança
De esperança em esperança
E de desejo em desejo
" A nave movia-se lentamente em direção ao
Mas em vida tão escassa
destino, abrindo caminho, levada, pelo emaranhado de
Que esperança será forte?
moléculas de gás tão unidas que o próprio hidrogênio era
Fraqueza da humana sorte,
reduzido à densidade de um líquido. Vapor amoníaco,
Que, quanto na vida passa,
emanando dos vastíssimos oceanos daquele líquido, Está receitando a morte."
saturava a horrível atmosfera... Júpiter não era um mundo
agradável."
(Camões)
(Os novos robôs - Isaac Asimov)

"Luís Vaz de Camões, o grande poeta luso, nos fala, nestes


Disso decorre que toda produção do discurso depende da

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versos, da fugacidade dos bens, que hoje alcançamos e diversas partes de um texto.
amanhã perdemos; mesmo a esperança e os desejos são
frágeis e a própria vida se esvai rapidamente, caminhando Nesse tópico, será abordada somente a coesão do tipo
para a morte. Tinha o poeta muita razão, pois, realmente, referencial.
na vida, todos os gostos terrenos se extinguem como um
sopro: o homem, que sempre vive esperando e desejando a) Coesão referencial - é a que se refere a outro(s)
alguma coisa, tem constantemente a alma preocupada com elemento (s) do mundo textual.
o seu destino. Ora, mesmo que chegue a realizar seus
sonhos, estes não perduram..."
Exemplo 1:

Podemos continuar indefinidamente dando voltas ao redor


“Eu darei sempre o primeiro lugar à modéstia entre todas
do texto, sem penetrar em seu interior, sem saber o que é
as belas qualidades. Ainda sobre a inocência? Ainda, sim. À
que realmente existe nele. Ou então, tendo em mente a
inocência basta uma falta para perder; da modéstia só
forma em que o poema é construído, poderíamos
culpas graves, só crimes verdadeiros podem privar. Um
acrescentar umas observações vulgares, como:
acidente, um caso podem destruir aquela, a esta só uma
ação própria, determinada e voluntária.” (Almeida Garret)
"...estes versos são muito bonitos; soam muito bem e
elevam o espírito. Constituem uma décima."
Exemplo 2:

"Percebe-se que o autor, o ilustríssimo e renomado autor


Qualquer que tivesse sido seu trabalho anterior, ele o
de tão nobre época, consegue, através do uso correto e
abandonara, mudara de profissão e passara pesadamente a
bem adequado, transparecer a real intenção de mostrar
ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos dele. O
como a vida é realmente, através um palavras que
professor era grande, gordo e silencioso, de ombros
ultrapassam a inimaginável condição de ser, num mundo contraídos. (Clarice Lispector)
onde a vida temporal não é uma referência, mas sim um
motivo, uma força para se bem viver, já que ela é breve."
Exemplo 3:

Estes versos são de Luís Vaz de Camões. Este poeta nasceu


“André e Pedro são fanáticos torcedores de futebol. Apesar
em Lisboa, em 1524. Supõe-se que estudou em Coimbra,
disso, são diferentes. Este não briga com quem torce para
onde teria iniciado suas criações poéticas. Escreveu poesias
outro time; aquele o faz.”
líricas, peças de teatro e "Os Lusíadas", o imortal poema
épico da raça lusitana..."
Exemplo 4:
Resumindo:
O presidente George W. Bush ficou indignado com o
atentado no World Trade Center. Ele afirmou que
Para comentar ou explicar um tex to não devemos nos deter
“castigará” os culpados.
em dados acidentais, perdendo de vista o que é mais
importante.
Explicar um tex to não consiste em uma paráfrase do (retomada de uma palavra → referente “Ele” = ”Presidente
conteúdo, ou em elogios banais de estrutura. George W. Bush”) De você só quero isto: a sua amizade.
Não consiste, também, num alarde de conhecimentos a (antecipação de uma palavra → “isto” = “a sua amizade”)
propósito de uma passagem literária.
O homem acordou feliz naquele dia. O felizardo ganhou um
PERÍFRASE: é o rodeio de palavras ou a frase que substitui bom dinheiro na loteria.
o nome comum próprio. (retomada por palavra lexical → “o felizardo” = “o homem”)

Na perífrase, sempre se destaca algum atributo do ser. EXERCÍCIOS


Visitei a Cidade Maravilhosa. (=Rio de Janeiro)
Como é linda a Veneza Brasileira. (=Recife) 1. Observe o texto abaixo para responder as questões
abaixo:
PROCESSOS COESIVOS DE REFERÊNCIA
(...) a cabeça da menina flamejava. Sentada nos degraus de
Para não se sentir enganado pela articulação do texto, o sua casa, ela suportava. Ninguém na rua... E como se não
aluno deve estar atento à coesão textual. bastasse seu olhar submisso e paciente, o soluço a
interrompia de momento a momento, abalando o queixo
que se apoiava conformado na mão.(...) O que a salvava era
COESÃO TEXTUAL - é o que permite a ligação entre as

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uma bolsa velha de senhora, com alça partida. Segurava -a vibrar e controlar são o mesmo, ou seja, Ed Mota.
com um amor conjugal já habituado, apertando-a contra os 6. “daquele garotão que se sente bem informado
joelhos. Com relação ao texto acima, procure responder os entre discos e livros na sua casa” - a expressão “daquele
tópicos seguintes: garotão” denota uma certa proximidade entre o autor do
texto e o cantor.
A) De quem era a casa? Que palavra no texto 7. “O cara é tão na dele, tão boa-praça que sua
assegura essa certeza? arrogância soa simpatia.” - nesta passagem, o pronome
B) Qual a referência da palavra “ninguém”? Essa referência possessivo “sua” refere-se a “boa-praça”.
é feita de modo vago, impreciso ou de modo preciso, 8. “ Sem dúvida, uma história de sucesso.” - a
determinado? expressão em negrito resume todas as informações
C) De quem era o olhar submisso? apresentadas no corpo do texto.
D) Quem era interrompido pelo soluço? Qual a pala vra que
indica essa referência? ----------------------------- TEXTO 1 ------------------------------
E) Que referência as palavras “que” e “se” retomam?
F) quanto aos pronomes em negrito “a salvava”, “segurava- Um levantamento do Serviço à Mulher Marginalizada
a”, apertando-a” , a que eles se referem no texto? aponta que existem 7 milhões de mulheres se prostituindo
no país. Elas têm de 9 a 65 anos. Estimativas indicam que
EXERCÍCIOS uma parte signifi cativa (500mil) é composta por meninas
com menos de 18 anos de
2. Observe agora o texto abaixo:
7. idade. O Brasil detém um recorde lamentável: é o país
Ed Mota lembra um político em campanha. Em todos os da América Latina com maior número de prostitutas
lugares, todo mundo olha para ele e se sente à vontade infantis.
para chegar e conversar. E ele corresponde com um
tremendo bom humor. Em poucas horas, conversou com O racismo, que muitas vezes barra o acesso ao mercado de
estudiosos e com pessoas simples sem distinção. trabalho, é também responsável por conduzir as mulheres à
prostituição. Cerca de 70% das prostitutas são negras ou
Existem dois Ed Motas. E eu não me refiro ao tamanho do mulatas.
rapaz. Nem ao Ed Mota cantor ou ao Ed Mota gourmet. Há
um lado juvenil, daquele garotão que se sente bem A violência doméstica contra mulheres e crianças é outro
informado entre discos e livros na sua casa, o cara que é fator determinante para o aumento da prostituição. “A
uma verdadeira enciclopédia de Jazz e Soul, mas ainda vibra maioria entra nessa vida porque sofreu violência em casa”,
com Led Zeppelin. E existe o lado dedicado do artista que afirma Monique Laroche, coordenadora do serviço e
controla totalmente sua carreira. responsável pela Casa de Convivência da Luz.

Entre o Ed eterno adol escente e o Ed virtuoso, o melhor é QUESTÃO 1:


ficar com os dois. O cara é tão na dele, tão boa -praça que
sua arrogância soa simpatia. Não dá para não gostar de um O texto aponta as seguintes causas para o aumento da
ser que vive como quer 24 horas por dia. Sem dúvida, uma prostituição feminina no Brasil:
história de sucesso.
A) a violência enfrentada nas ruas e o preconceito
(O Dia/Caderno C 06/10/01, Rio de Janeiro) racial.
Julgue os itens abaixo: B) O preconceito racial existente no país e a violência
sofrida pelas mulheres dentro de suas casas.
1. O pronome pessoal do caso reto de 3ª pessoa, C) A falta de emprego para as mulheres com menos
presente no 2º e 3º períodos, refere-se a Ed Mota. de 18 anos e o racismo.
2. O primeiro período do texto detém a ideia D) A violência dos pais, o racismo e a injustiça social
principal de todo o primeiro parágrafo. do Brasil.
3. “E ele corresponde com um tremendo bom E) A falta de acesso ao mercado de trabalho e a
humor.” - Há uma associação de ideias entre a atitude de violência dos pais e irmãos.
um político em campanha e a de Ed Mota.
4. “E eu não me refiro ao tamanho do rapaz’ - o QUESTÃO 2:
termo “rapaz” retoma Ed Mota para informar que ele é
jovem.
Podemos afirmar que o texto tem, como função primordial:

5. No segundo parágrafo, o sujeito dos verbos referir,


A) sensibilizar o leitor, despertando-lhe a emoção.

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B) narrar, pormenorizadamente, casos verídicos do QUESTÃO: Analise e julgue as opções


cotidiano das grandes cidades. abaixo quanto a manutenção do
C) informar os leitores sobre dados da realidade mesmo sentido do trecho destacado acima::
vivenciada por algumas mulheres.
D) descrever, claramente, o universo feminino. 1. mas eu discordo dessa afirmativa, uma vez que
E) argumentar contra a injustiça social cometida existe muita inativa. O fato é que essa gente demonstra
contra as mulheres negras e mulatas. interesse por atividades impessoais com repercussões
imediatas para o mundo.
----------------------------- TEXTO 2 ------------------------------ 2. mas eu duvido desta afirmativa, já que não existe
tanta gente laboriosa. O fato é que essa gente decide
“Uma das grandes dificuldades operacionais encontradas desenvolver atividades imparciais sem consequências
em planos de estabilização vantajosas para o mundo.
3. mas eu interrogo esta afirmação, posto que existe
É o conflito entre perdedores e ganhadores. Às vezes reais muita gente sem fazer nada. O que acontece é que essa
outras fictícias, estes conflitos geram confrontos e gente está interessada em atividades bilaterais sem
polêmicas que, com frequência, podem pressionar os consequências vãs para o mundo.
formuladores da política de estabilização a tomar decisões }4. mas eu discordo desta afirmativa, porque existe
erradas e, com isto, comprometer o sucesso das estratégias muita gente inativa. O que acontece é que essa gente fica
anti-inflacionárias.” desinteressada em atividades exclusivas com repercussões
positivas para o mundo.
5. mas eu não concordo com esta afirmação, porque
Questão : julgue as opções abaixo quanto a manutenção do
mesmo sentido do trecho destacado acima:: não existe tanta gente sem fazer nada. O fato é que essa
gente prefere desenvolver atividades impessoais com
repercussões imediatistas para o mundo.
1. Os formuladores da política de estabilização
podem tomar decisões erradas se os conflitos, gerados por
----------------------------- TEXTO 4 ------------------------------
confrontos e polêmicas, os pressionarem; o sucesso das
estratégias anti-inflacionárias fica, com isto, comprometido.
2. Estes conflitos, reais ou fictícios, geram confrontos Elas podem ser maioria, mas enfrentam preconceito
e polêmicas que, freqüentemente, podem pressionar os Existem vários mitos a respeito da diferença de tratamento
formuladores da política de estabilização a tomar decisões que homens e mulheres recebem no ambiente de trabalho.
erradas e, com isso, comprometer o sucesso das estratégias Alguns dizem que mulheres custam mais caro à empresa.;
anti-inflacionárias. outros, que não existe discriminação salarial entre sexos. A
3. O sucesso das estratégias anti -inflacionárias pode revista Veja, por exemplo, está entre estes últimos.
ficar comprometido se, pressionados por conflitos, reais ou Acredita que o discurso sobre rendimentos femininos
fictícios, os formuladores da política de estabilização inferiores é um erro de pesquisas apressadas e de discursos
gerarem confrontos e polêmicas ao tomarem as decisões simplistas de grupos feministas. Com o título de “Elas já são
erradas. maioria na firma”, a publicação traz uma reportagem
4. Os conflitos, às vezes reais, outras fictícios, que bastante positiva sobre a inserção das mulheres no
podem pressionar os formuladores da política de mercado de trabalho, na qual garante: “Quando ocupam a
estabilização a confrontos e polêmicas, comprometem o mesma função e têm o mesmo currículo e experiência, as
sucesso das estratégias anti -inflacionárias, se as decisões mulheres recebem o mesmo que os homens”. Ou seja, com
tomadas forem erradas. oportunidades iguais, não há diferença.(...)
5. O sucesso das estratégias anti -inflacionárias pode
ficar comprometido se os formuladores da política de A tese da Veja contraria a posição não só de feministas,
estabilização, pressionados por confrontos e polêmicas mas de diversos pesquisadores que estuda m o problema a
decorrentes de conflitos, tomarem decisões erradas. fundo, sem pressa, tanto brasileiros como internacionais. A
própria matéria apresenta dados de uma recente pesquisa
8 da organização Internacional do Trabalho (OIT) que mostra
----------------------------- TEXTO 3 ------------------------------ a desproporção salarial entre sexos. Sem dúvida um dado
positivo: em dez anos a diferença caiu de 32% para 22%. No
entanto, a pesquisa não deixa de mencionar o que a
“Dizem-me que mais da metade da humanidade se dedica à
entidade intitulou como “teto de vidro” - uma faixa invisível
prática dessa arte; mas eu discordo dessa afirmativa, visto
que impede mulheres de ascender profissionalmente
que não existe tal quantidade de gente inativa. O que
dentro de uma empresa.(...) ZAVALA, R. Texto da Internet.
acontece é estar essa gente interessada em atividades
Adaptado
impessoais com repercussões imediatas para o mundo.”

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ninguém os gostar, valem tanto como as urzes e plantas


bravias, e, se ninguém os vir, não valem nada; ou, por
QUESTÃO 1: Das alternativas abaixo, a única que outras palavras mais energéticas, não há espetáculo sem
corresponde a uma idéia presente no texto é: espectador. (...) (Machado de Assis, O segredo do bonzo.)

A) É um equívoco afirmar que as mulheres sofrem QUESTÃO:


discriminação salarial.
B) A revista Veja defende que as mulheres são Nos segmentos do texto “o ouvem ou contemplam”, “se
discriminadas no ambiente de trabalho. eles não existissem” e “se ninguém os vir”, os pronomes o,
C) Feministas e pesquisadores defendem que a eles e os referem-se, respectivamente, a:
discriminação feminina é um dado real. A) espírito, outros homens, frutos de uma laranjeira.
D) A desproporção salarial entre os sexos é um mito. B) sujeito, profundos conhecimentos, outros homens.
E) Pesquisas da OIT apontam para a intensificação C) saber, frutos de uma laranj eira, virtudes e
das diferenças salariais entre os sexos. conhecimentos.
D) sujeito, virtudes e conhecimentos, frutos de uma
QUESTÃO 2: No texto, observe que alguns laranjeiras.
substantivos aparecem uma primeira vez e, depois, ao E) espírito, virtudes e conhecimentos, outros
longo do texto, são substituídos por palavras equivalentes homens.
ou são simplesmente inferidos pelo contexto. Sobre esses
mecanismos textuais, analise as seguintes afirmativas: ----------------------------- TEXTO 6 ------------------------------

I. Há elipse do substantivo “mitos” em: “Existem vários O que incomoda a população (...) é o piolho da cabeça, que
mitos a respeito da diferença de tratamento que homens e se hospeda geralmente em crianças em idade pré-escolar.
mulheres recebem no ambiente de trabalho. Alguns dizem Não se sabe ao certo o porquê da maior incidência em
que mulheres custam mais caro à empresa; outros, que não crianças, mas se acredita que seja provavelmente pelo
existe discriminação salarial entre sexos”. contato mais íntimo entre elas. Afinal, só pode ocorrer
II. Em “A revista Veja, por exemplo, está entre estes infestação se a criança entrar em contato com outra,
últimos. Acredita que o discurso sobre rendimentos desmitificando assim que o piolho voa ou que o uso em
femininos inferiores é um erro de pesquisas apressadas e comum de pentes e escovas pode ser tranquilo.
de discursos simplistas de grupos feministas. Com o título
de “Elas já são maioria na firma”, a publicação traz uma Outro mito (...) é a transmissão do piolho animal para o ser
reportagem bastante positiva sobre a inserção das humano. “Isto não existe porque cada espécie tem seu
mulheres no mercado de trabalho, o termo destacado piolho e se o parasita picar outra espécie que não seja a
corresponde a uma retomada de “A revista Veja”. sua, morre.”
III. No segmento “A própria matéria apresenta dados de
uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho QUESTÃO :
(OIT) que mostra a desproporção salarial entre sexos. Sem Diante da interpretação do texto acima, julgue as
dúvida um dado positivo: em dez anos a diferença caiu de alternativas abaixo:
32% para22%. No entanto, a pesquisa não deixa de
mencionar o que a entidade intitulou como “teto de
1. O texto aborda um dos problemas que atinge a
vidro...”, o termo sublinhado retoma a “Organiza ção
população brasileira, principalmente quando na idade pré-
Internacional do Trabalho”.
escolar.
Está (ão) correta (s):
2. “Afinal, só pode ocorrer infestação se a criança
entrar em contato com outra” - há a elipse do substantivo
A) 1, apenas. D) 2, apenas. criança logo após a palavra outra.
B) 3, apenas. E) 2 e 3. 3. A expressão “outro mito” (2º parágrafo) retoma
C) 1, 2 e 3. coesivamente a expressão anterior “ (...) piolho voa”.
4. No período “cada espécie tem seu piolho e se o
----------------------------- TEXTO 5 ------------------------------ parasita picar outra espécie que não seja a sua, morre”, o
pronome “sua” se refere claramente ao piolho animal.
- Haveis de entender, começou ele, que a virtude e 5. “...Não se sabe ao certo o porquê da maior
o saber têm duas existências paralelas, uma no sujeito que incidência em crianças, mas se acredita...” - a conjunção
as possui, outra no espírito dos que o ouvem ou insere uma idéia de explicação.
contemplam. Se puserdes as mais sublimes virtudes e os
mais profundos conhecimentos em um sujeito solitário,
remoto de todo contato com outros homens, é como se
eles não existissem. Os frutos de uma laranjeira, se
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EXERCÍCIOS GERAIS PROGRAMA CEF O Gumercindo, quando jovem, era daqueles cavalheiros à
----------------------------- TEXTO 1 ------------------------------ moda antiga, que gostava de tudo certinho e no seu devido
tempo. Namorava uma linda donzela, por quem estava
O homem realmente apaixonado.

O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o Um dia, quando fazia uma viagem de negócios, Gumercindo
raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral. entrou em uma loja e comprou um presente para a
namorada: finíssimo par de luvas de pelica. Só que na hora
A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, do embrulho, a balconista se enganou e colocou na caixa
revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o uma calcinha de renda, e o pacote foi despachado pelo
desempeno, a estrutura corretíssima das organizações correio com o seguinte bilhete:
atléticas.
"Estou mandando este presente para fazer-lhe uma
É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules- surpresa. Sei que você não usa, pois nunca vi usar. Pena
Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos. não estar aí para ajudá-la a vestir. Fiquei em dúvida com a
O andar sem firmeza, sem aprumo, quase gingante e cor, no entanto a balconista experimentou na minha frente
sinuoso, aparenta a translação de membros desarticulados. e me mostrou que esta era a mais bonita. Achei meio larga
Agrava-o a postura normalmente abatida, num manifestar na frente, mas ela me explicou que era para a mão entrar
de displicência que lhe dá um caráter de humildade mais fácil e os dedos se mexerem bem. Você não deve lavar
deprimente. A pé, quando parado, recosta -se em casa por recomendação do fabricante. Depois de usar,
invariavelmente ao primeiro umbral ou parede que passe talco e vire do avesso para não dar mau cheiro.
encontra; a cavalo, se sofreia o animal para trocar duas Espero que goste, pois este presente vai cobrir aquilo que
palavras com um conhecido, cai logo sobre um dos estribos, vou lhe pedir muito em breve. Receba um afetuoso abraço
descansando sobre a espenda da sela. (...) E se na marcha do seu Gumercindo."
estaca pelo motivo mais vulgar, para enrolar um cigarro, (Marcos Viníciius Ribeiro, Humor na Mirabilândia -
bater o isqueiro, ou travar ligeira conversa com um amigo, Paraguaçu, MG)
cai logo - cai é o termo - de cócoras, atravessando largo
tempo numa posição de equilíbrio instável, em que todo o QUESTÃO: Julgue os itens seguintes de acordo com o texto
seu corpo fica suspenso pelos dedos grandes dos pés,
sentado sobre os calcanhares, com uma simplicidade a um 1. Através do texto, percebe-se claramente que as
tempo ridícula e adorável. consequências não serão agradáveis e que certamente o
relacionamento com a linda donzela chegará ao fim.
É o homem permanentemente fatigado. (...) Idem, 2. Mesmo diante do acontecimento inesperado, o
ibidem, p. 81. personagem deixa claro que as suas intenções são as mais
apaixonadas possíveis e que, mesmo numa viagem de
QUESTÃO: Julgue os itens seguintes de acordo com o texto negócios, lembrou a amada.
1: 3. O Gumercindo, quando jovem, era daqueles
cavalheiros à moda antiga, que gostava de tudo certinho - o
termo destacado está no grau diminutivo, logo apresenta
1. Apesar de ser forte e sociável, o sertanejo é um indivíduo
ideia de redução, diminuição.
muito desleixado, porque é pobre e feio.
4. Você não deve lavar em casa por recomendação
2. Em “Agrava-o a postura normalmente abatida” (l.12), o
do fabricante. Depois de usar, passe talco e vire do avesso
pronome “o” refere-se a “O andar” .
para não dar mau cheiro. - Diante da recomendação do
3. Em “Agrava-o a postura normalmente abatida, num
rapaz, compreende-se que os verbo "lavar", "usar" e "virar"
manifestar de displicência que lhe dá um caráter de
possuem o mesmo complemento verbal s ubentendido:
humildade deprimente.”, o pronome subli nhado refere-se a
calcinha de renda.
“sertanejo” .
5. "Estou mandando este presente para fazer-lhe
4. Na passagem “A pé, quando parado, recosta -se
uma surpresa." - A expressão "este presente" e o pronome
invariavelmente” (l.14-15) , o sujeito está subentendido.
oblíquo "lhe" retomam , no texto, respectivamente "luva de
5. Nas linhas 21-22, a oração intercalada “cai é o termo”,
pelica" e "namorada".
que está entre travessões, pode ser suprimida sem prejuízo
para o sentido textual.
----------------------------- TEXTO 3 ------------------------------
----------------------------- TEXTO 2 ------------------------------
Afinal, o que é ser cidadão?
Bilhete complicado Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade,
à igualdade perante à lei: é, em resumo, ter direitos civis. É
também participar no destino da sociedade, votar, ser
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votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não QUESTÃO:


asseguram a democracia sem direitos sociais, aqueles que
garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o Acerca do texto 4 e do tema nela abordado, julgue os itens
direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a subsequentes:
uma velhice tranqüila. Exercer a cidadania plena é ter
direitos civis, políticos e sociais. 1. Nas linhas 1 e 2, a conjunção "e" liga “transformações” a
"esperança" para complementar a ideia de “clamar”.
QUESTÃO : Acerca do texto 3 e do tema nel e
abordado, julgue os itens subsequentes: 2. Na linha 4, o emprego de "como" indica que "a
fome e a miséria" não são os únicos "graves problemas que
1. Constitui uma estrutura afligem o povo brasileiro".
alternativa e também correta para
o primeiro período do texto o trecho : 3. O emprego dos sinais indicativos de crase antes de
Ser cidadão é ter direito a "informação" (l.13) e de "educação" (l.14) mostra que estes
vida, liberdade, propriedade, igualdade perante a substantivos complementam "direito" (l.12)
lei: é, em resumo, ter direitos civis.
4. Na linha 8, o pronome relativo "que" tem como
2. Inserir a expressão "isto referente "desigualdades" (l.6).
é", entre vírgulas, imediatamente antes de
"ter direitos políticos" (l.4) tornaria o período incoerente.
5. A substituição de "fortalecidos" (l.17) por "fortalecida"
preservaria correção gramatical, mas alteraria as relações
3. Imediatamente antes de "aqueles" (l.6), entre as idéias do texto.
a inserção da estrutura "que são" não causa prejuízo
para a correção do texto.
----------------------------- TEXTO 5 ------------------------------

4. "... aqueles que garantem a


AAB Corretora, em parceria com a Fundação do Banco do
participação do indi víduo na riqueza coletiva..." -
Brasil e com a Federação Nacional das Associações Atléticas
substituindo-se a palavra "que" por"os quais " não
Banco do Brasil, manteve o apoio ao Programa de
alterariao sentido da oração em destaque.
Integração AABB Comunidade, que oferece práticas
esportivas, reforço alimentar, conhecimentos básicos de
5. Os verbos "asseguram" e "garantem" concordam higiene e saúde, dando senso de responsabilidade e
com o mesmo sujeito na 3ª pessoa do plural. cidadania a crianças e adolescentes. Em 2002, o programa
beneficiou 51.520 crianças carentes em todo o país, sendo
----------------------------- TEXTO 4 ------------------------------ assistidas regularmente por 3.680 educadores.

A sociedade brasileira clama por transformações e a Continuou também apoiando o Projeto Criança e Vida,
esperança tornou-se palavra-chave desses novos tempos. A desenvolvido pela Fundação banco do Brasil. Esse projeto
superação dos graves problemas que afligem o povo objetiva investir na modernização de centros médicos e
brasileiro, como a fome e a miséria, é o principal desafio do atualização de recursos humanos, na promoção de
novo governo. campanhas de conscientização sobre os sintomas e
tratamento de câncer infantil e na busca da elevação de
Vencer as desigualdades faz parte de uma estratégia e de taxas de cura da doença em crianças e adolescentes.
um novo modelo de desenvolvimento pa ra o país, que pode
dispor, para tanto, da imensa riqueza natural de nossa QUESTÃO : Acerca do texto 5 e do tema nel a
Nação. abordado, julgue os itens subsequentes:

A construção de um novo momento histórico é um 1. A forma verbal "manteve" (l.3), por estar no
compromisso que deve estar pautado em todas as ações de singular,restringe o foco da ação, relacionando-a
governo. Nesse contexto é que afirmamos o direito da a uma única instituição entre as três parceiras citadas.
sociedade brasileira à informação e à educação. O caminho,
portanto, é o da inclusão social, momento em que deve ser 2. Na linha 4, o emprego de preposição
construída uma nova cultura embasada nos direitos aglutinada ao artigo masculino singular em
fundamentais da vida humana, fortalecidos na concepção e "ao Programa" deve-se à regência da palavra "apoio".
na prática de uma nova política social e econômica para o
país.
3. A forma verbal "oferece" (l.5) vincula-se ao agente
antecedente, representado pela palavra "apoio" (l.4)
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4. Se a expressão "dando senso por quatro anos de estudo supera os R$100.000,00. Como
de responsabilidade" (l.6-7) for substituída por conseguir poupar essa quanti a? Onde investir o dinheiro? E,
despertando o senso de responsabilidade, serão provavelmente o mais importante, quando e como
desnecessárias outras modificações para que o respectivo começar a se preparar para essa batalha?
período do texto permaneça correto.
Quase nunca os pais têm noção de quanto vão gastar na
5. "sendo assistidas regularmente por3.680 educação dos filhos para começar a se inteirar do assunto,
educadores". - a palavra "assistidas" está confira a tabela abaixo, que, embasada em levantamentos
no feminino plural para concordar com do IBGE em 1998, estima o custo do herdeiro, desde o dia
crianças e adolescentes. do nascimento até completar 22 anos de idade, para uma
família de classe média com renda mensal entre 20 e 40
----------------------------- TEXTO 6 ------------------------------ salários mínimos.

As condições sociais da população brasileira sofreram um QUESTÃO: Julgue os itens seguintes de acordo com o texto
retrocesso nos últimos vinte anos.
1. O pronome "você" (l.1) e o trecho "para começar a
O forte aumento das taxas de desemprego e dos índices de se inteirar do assunto, confira" (l.11-12) indicam interesse
violência fizeram com que a exclusão social voltasse a em tornar o texto menos formal e mais interativo.
crescer após ter diminuído entre 1960 e 1980. A
constatação faz parte do Atlas da Exclusão Social no Brasil 2. O texto demonstra que há cálculos precisos
(vol.2, Cortez), publicação feita por pesquisadores da PUC, para estimar os custos educacionais e, por isso, todos os
USP e UNICAMP, sob a coordenação do secretário pais já sabem quanto devem economizar para arcar com o
municipal do trabalho de São Paulo. O estudo revela que, investimento nos cursos superiores dos filhos.
de 1980 a 2000, aumentou o número de estados com alto
índice de exclusão social - passou de 15 para 17. Em 1960, 3. De acordo com as ideias do texto, para muitos pais, o
eram 21 os estados com condições consideradas ruins. Em investimento com a aquisição da casa própria é o único
2000, a parcela de excluídos era equivalente a 47,3% de gasto que supera a despesa com os cursos universitários
uma população de 170milhões de pessoas. Em 1980, o total dos filhos.
era 42,6% de 120 milhões, e, em 1960, 49,3% de 70
milhões. (...) 4. O segundo período do texto permite a inferência
de que existem faculdades em que o custo por quatro anos
QUESTÃO: Julgue os itens seguintes de acordo com o texto: de estudo não chega a R$100.000,00.

1. Para reforçar a coesão textual, seria correto empregar, 5. " Onde investir o dinheiro?" - nesse período, o pronome
no início do terceiro período do texto, o pronome relativo "onde" faz menção ao lugar incerto para se investir
demonstrativo Essa em lugar do artigo indefinido "A". o dinheiro.
2. A vírgula após "(vol.20, Cortez)" (l.5) é dispensável,
porque isola um termo que explica o antecedente. ----------------------------- TEXTO 8 ------------------------------
3. Em "a parcela de excluídos era equivalente a
47,3% de uma população de 170milhões de pessoas" - " a
Uma das novas tendências brasileiras é a demanda popular,
47,3% " seria correto introduzir o si nal indicativo de crase
mesmo nas camadas mais pobres, por vaga nas
em "a".
universidades, especialmente nas públicas, livres das
4. O "estudo" revela que, de 1980 a 2000, aumentou
pesadas mensalidades. Emparelha-se, para centenas de
o número de estados - a palavra estudo retoma
milhares de jovens de escolas públicas, ao sonho da casa
coesivamente o referente Atlas da Exclusão Social no Brasil
própria. Mas, pela falta de recursos, essas insti tuições têm
(vol.2, Cortez).
cada vez menos condições de abrir novas vagas e garantir a
5. O "... estudo revela que, de 1980 a 2000, qualidade de ensino.
aumentou o número de estados ..." - o pronome relativo
em destaque retoma o termo “estudo”.
Como o Brasil convive simultaneamente com diferentes
décadas (ou mesmo séculos), enfrentam-se, lado a lado, a
----------------------------- TEXTO 7 ------------------------------
fome mais primitiva, o trabalho escravo e infantil e a
pressão dos milhões de estudantes de escolas públicas que
Talvez você ainda não saiba, mas, para a maioria dos pais, a correm atrás de um diploma de faculdade, exigido por uma
despesa com os cursos universitários dos filhos só será sociedade com forte impacto tecnológico.
menor que o gasto empreendido na compra da casa
própria. Em algumas faculdades, por exemplo, o preço pago

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Sinais desse movimento são algumas inovações que serão Água, realizado em Kyoto, Japão.
lançadas ainda neste semestre em São Paulo e compõem o
novo perfil do Brasil. A prefeitura decidiu fortalecer os O informe mundial sobre a água adverte os governos sobre
cursinhos pré-vestibulares gratuitos e garantir bolsas nos a "inércia política", que só agrava a situação, marcada pela
que são pagos. permanente redução dos mananciais do planeta, pelo alto
grau de poluição e pelo aquecimento global. De acordo
É algo que, até há pouco tempo, ninguém poderia com o documento, o agravamento da escassez de água
imaginar como papel de uma prefeitura, pela lei, do ensino dificultará o combate à fome no mundo, comprometendo a
fundamental. Percebeu-se que, sem determinado tipo de meta mundial de erradicar a fome até 2050. Atualmente,
habilitação e formação escolar, o jovem, mesmo de classe 25 mil pessoas morrem de fome a cada dia e outras 815
média baixa, entra no mundo da marginalidade. milhões sofrem de desnutrição. Com o agravamento da
falta de água, esses números tendem a piorar.
Muitas empresas estão exigindo diploma de ensino médio a
trabalhadores para executarem atividades que, no passado, O alerta de que o mundo enfrenta uma crise sem
ficavam nas mãos de analfabetos ou de semi -analfabetos. precedentes no abastecimento de água, feito pela ONU,
Indústrias mais sofisticadas preferem operários com cursos está contido no estudo coordenado pela UNESCO e
universitários. apresenta dois cenários sobre escassez. No primeiro, são 2
bilhões de pessoas sem água em 48 países. No segundo,
QUESTÃO: Julgue os itens abaixo: mais pessimista, são 7 bilhões em 60 nações. Em 2050, a
população mundial estimada será de 9,3 bilhões de
1. Na linha 11, as expressões "diferentes décadas" e pessoas.
"séculos" não se referem exatamente a um marco
temporal, mas a desigualdades sociais, que marcaram QUESTÃO : Julgue os itens abaixo:
época.
1. " ... Atualmente, 25 mil pessoas morrem de fome a
2. "A prefeitura decidiu fortalecer os cursinhos cada dia e outras 815 milhões sofrem de desnutrição..." - O
pré-vestibulares gratuitos e garantir bolsas nos que são emprego de "outras" indica que as pessoas que "morrem
pagos. " - subentende-se a palavra cursinhos antes da de fome" não sofriam de desnutrição.
expressão "que são pagos"
2. De acordo com o texto, 23 agências das Nações
3. “... Como o Brasil convive simultaneamente com Unidas mantêm, em colaboração, um programa para a
diferentes décadas (ou mesmo séculos), enfrentam-se, lado avaliação dos recursos de água doce.
a lado, a fome mais primitiva, o trabalho escravo e infantil e
a pressão dos milhões de estudantes de escolas 3. " ... De acordo com o documento, o agravamento
públicas..." - percebem-se, claramente, no período da escassez de água dificultará o combate à fome no
acima, as idéia de causa e consequência. mundo, comprometendo a meta mundial de erradicar a
fome até 2050.." - Mantêm-se as relações de sentido e a
4. " ... Percebeu-se que, sem determinado correção gramatical do texto ao se substituir
tipo de habilitação e formação escolar, o "comprometendo" por e comprometerá, retirando-se a
jovem, mesmo de classe média baixa, entra vírgula que precede a forma de gerúndio.
no mundo da marginalidade.." - o pronome "se",
em "Percebeu-se", tem como referente "o jovem" . 4. Pelos sentidos textuais, os vocábulos
"países" e "nações" estão empregados
5. Infere-se da última oração do texto que as como sinônimos e, por isso, admitem ser
indústrias estão se tornando mais sofisticadas porque livremente trocados um pelo outro.
empregam operários com cursos universitários.
5. "... O alerta de que o mundo enfrenta uma crise
----------------------------- TEXTO 9 ------------------------------ sem precedentes no abastecimento de água, feito pela
ONU, está contido no estudo coordenado pela UNESCO e
Ano internacional da água: alerta para crise sem apresenta dois cenários sobre escassez..." - Preserva-se o
precedentes. sentido do texto ao se substituir "O alerta" por "A
advertência" , mas, para que a correção gramatical seja
preservada, será também necessário mudar "feito pela
O Programa Mundial para a Avaliação dos Recursos de Água
ONU, está contido" por feita pela ONU, está contida.
Doce, uma colaboração entre 23 agências das Nações
Unidas, apresentou seu Relatório Mundial de
Desenvolvimento da Água durante o 3º Fórum Mundial da

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----------------------------- TEXTO 10 ----------------------------- multiplicando a desigualdade e banaliza ndo de maneira


assustadora a perversão social.
Embora nessa sua ofensiva para reformar a previdência do
funcionalismo público e criar uma contribuição para os QUESTÃO: Julgue os itens abaixo:
inativos, o Congresso e o Poder Judici ário já deixaram claro
que, se depender deles, tudo continuará como está. Para os 1." A revolução da informação, o fim da guerra fria - com a
parlamentares, que desfrutam da aposentadoria mais decorrente hegemonia de uma superpotência única - e a
rápida do país, as medidas são "impopulares". Para a internacionalização da economia impuseram um novo
magistratura, composta ela própria de funcionários equilíbrio de forças nas relações humanas ..." - Pelo sentido
públicos, elas são ilegais, pois a Constituição da República textual, as palavras "forças" e "relações" podem ser
veda a cobrança retroativa de qualquer tipo de taxa ou interpretadas como sinônimas.
imposto. Esses argumentos, contudo, não resistem um
minuto quando confrontados com a realidade dos fatos. Na 2. " ... a internacionalização da economia impuseram
verdade, qualquer um que examinar os grandes números um novo equilíbrio de forças nas relações humanas e
do sistema previdenciário brasileiro chegará, sociais que parece jogar por terras as antigas aspirações de
obrigatoriamente, à conclusão de que ele é a maior solidariedade e justiça distributiva entre os homens... " - a
máquina institucionalizada de transferência de renda de locução verbal "parece jogar" está no singular porque está
pobres para ricos e remediados de que se tem notícia no empregada numa função impessoal.
planeta.
3. " ... as antigas aspirações de solidariedade e justiça
QUESTÃO : Julgue os itens abaixo: distributiva entre os homens, tão presentes nos sonhos,
utopias e projetos políticos nos últimos dois séculos..." - o
1. A expressão "Esses argumentos" retoma as idéias adjetivo "presentes" qualifica "homens".
de impopularidade e de ilegalidade trazidas ao debate
pelos parlamentares e pelos magistrados, respectivamente. 4. Mantêm-se a correção gramatical e o mesmo
sujeito da oração, acrescentando-se o pronome "SE" às
2. " ... Esses argumentos, contudo, não resistem um minuto formas verbais da última oração: "multiplicando-se" e
quando confrontados com a realidade dos fatos ... " - A "banalizando-se".
conjunção contudo pode ser substituída por embora sem
alteração da coerência do texto. 5. Os travessões nas linhas 1 e 2 marcam a inserção
de uma observação adicional e, por isso, podem ser
3. Infere-se do texto que os mais beneficiados pelo substituídos por sinais de parênteses.
sistema de previdência não são os mais necessitados.
--------------------------- TEXTO 12 ------------------------------
4. " ... Para os parlamentares, que desfrutam da
aposentadoria mais rápida do país, as medidas são O mundo das finanças nunca mais será o mesmo. O
"impopulares".." - as vírgulas após "parlamentares" e "país" fantástico desenvolvimento da tecnologia nos últimos anos
conferem caráter restritivo à oração por elas isoladas. mudou em definitivo o conceito de dinheiro. Os melhores
investimentos passaram a ser fruto da velocidade das
5. É possível que a palavra "impopulares" esteja transações, da ausência de barreiras geográficas e do
entre aspas no texto tanto para representar citação quanto acesso à informação. Quanto mais rápido e bem informado
para conferir caráter de ironia à informação. for o investidor, menor será sua chance de perda. O tino
para negócios foi substituído, em larga escala, por
----------------------------- TEXTO 11 ---------------------------- máquinas velozes e precisas.

A revolução da informação, o fim da guerra fria - com a 1. O segundo período do texto estaria também
decorrente hegemonia de uma superpotência única - e a correto se a forma verbal “mudou” estivesse no plural para
internacionalização da economia impuseram um novo concordar com “anos”.
equilíbrio de forças nas relações humanas e sociais que
parece jogar por terras as antigas aspirações de 2. O termo “em definitivo” pode ser substituído, sem
solidariedade e justiça distributiva entre os homens, tão prejuízo para a correção gramatical do período, por
presentes nos sonhos, utopias e projetos políticos nos definitivamente ou por de forma definitiva.
últimos dois séculos. Ao contrário: o novo modelo - cuja
arrogância chegou ao extremo de considerar-se o ponto 3. A palavra “fruto” (l.4) está empregada em sentido
final, senão culminante, da História - promove uma brutal conotativo e corresponde à idéia de resultado.
reconcentração de renda em âmbito mundial,

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4. O pronome “sua’ (l.8) é elemento coesivo que se 4. No quarto tópico, a circunstância “sob chuva ou
refere a “informado”. neblina” tem função caracteristicamente explicativa e, por
isso, se retirada, não se alterarão as condições de uso para
5. Está correta a seguinte reescritura do último “faróis acesos”.
período do texto: “Substituiu-se o tino para os negócios,
em larga escala, por máquinas velozes e precisas.” 5. O sexto tópico, diferentemente dos outros, não
explicita ação do motorista, apenas fornece uma condição
--------------------------- TEXTO 13 ------------------------------ para seja subentendida cautela.

As ações de respeito para com os pedestres ------------------------- TEXTO 14 ------------------------------

> Motorista, ao primeiro sinal do entardecer, acenda Os EUA acreditam que o Brasil seja o segundo maior
os faróis. Procure não usar a meia-luz. consumidor de cocaína do mundo. Segundo o subsecretário
do Escritório Internacional para Assuntos de Entorpecentes,
> Não use faróis auxiliares na cidade. James Mack, estima-se que o país consuma entre 40 e 50
toneladas (t) de cocaína por ano. A estimativa baseia -se na
produção e circulação da droga no mundo. Em 2000, foram
> Nas rodovias, use sempre os faróis ligados. Isso
produzidas 700 t de cocaína, estando 95% da produção
evita 50% dos atropelamentos. Seu carro fica mais visível
concentrada na Colômbia.
aos pedestres.

Desse total, segundo Mack, 100 t passam pelo Brasil, mas


> Sempre, sob chuva ou neblina, use os faróis
acesos. apenas entre 50 t e 60 t chegam à Europa. Os norte-
americanos acreditam que a droga que não vai para a
Europa é consumida no Brasil. O Brasil só ficaria atrás dos
> Ao se aproximar de uma faixa de pedestres, reduza
EUA, que, em 2000, consumiram 266 t. “Em 1999, 80% da
a velocidade e preste atenção. O pedestre tem a
cocaína do mundo foi consumida nos EUA e, em 2000,
preferência na passagem.
conseguimos reduzir esse total para menos da metade. O
problema é que a droga está indo para outros países, entre
> Motorista, atrás de uma bola vem sempre uma eles o Brasil”, disse Mack.
criança.
Mack veio ao Brasil, acompanhado de outros especialistas
> Nas rodovias, não dê sinal de luz quando verificar norte-americanos no assunto, para a reunião anual entre o
um trabalho de radar da polícia. Você estará ajudando um Brasil e os EUA sobre coordenação no combate ao
motorista irresponsável, que trafega em alta velocidade, a narcotráfico e outros ilícitos, como lavagem de dinheiro,
não ser punido. por exemplo.

Esse motorista, não sendo punido hoje, poderá causar uma QUESTÃO:
tragédia no futuro.
Com base no texto, julgue os seguintes itens.
> Não estacione nas faixas de pedestres.
1. Serão conservadas as mesmas relações de
QUESTÃO : Julgue os itens a seguir. coerência com a argumentação do texto se, em lugar de
“acreditam” (l.1) , for usado "sabem", com as devidas
1. Entre os diversos fatores que ampliam as ações de alterações sintáticas.
respeito para com os pedestres, está o fortalecimento do
conceito cidadania, marcante na civilização 2. O emprego de “consuma” (l.5) indica,
contemporânea. sintaticamente, uma ação dependente de outra, ao mesmo
tempo que denota uma hipótese, algo de que não se pode
2. Embora o vocativo “Motorista” esteja explícito afirmar a certeza.
apenas em dois tópicos do texto, o emprego dos tempos
verbais indica que está subentendido em todos os demais. 3. Mantêm-se as mesmas relações percentuais ao se
empregar a preposição “em” no lugar de “para” na
3. As relações semânticas no terceiro tópico expressão “para menos da metade” (l.17).
permitem subentender a idéia de porque entre
“atropelamentos” “Seu”.

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4. Mantêm-se a coerência e a coesão textuais ao 4. No texto, as expressões “instituições financeiras”


deslocar-se a expressão “acompanhado de outros (l.27-28) e “grandes bancos” (l.28) estão sendo usadas
especialistas norte americanos no assunto” (l.20-21) para o como sinônimas.
início do período ou para imediatamente após “ilícitos”.
5. No texto, se alterarmos a palavra "mudança" (l.21)
5. Nas linhas 1 e 22, “Brasil” e “EUA” estão sendo por "alterações", o sentido permaneceria inalterado e não
utilizados para designar representantes brasileiros e seriam necessárias alterações gramaticais.
representantes norte-americanos.
-------------------------- TEXTO 16 ------------------------------
--------------------------- TEXTO 15 ------------------------------
O Brasil vai crescer menos O ritmo de crescimento da
O capitalismo, ao contrário do comunismo e do socialismo, economia brasileira se desacelerou mais rápido ante o
não é, de forma alguma, um “ismo”. Não é um sistema previsto. No segundo trimestre deste ano, o produto
sonhado por filósofos, políticos ou economistas e depois interno bruto (PIB) - que mede a produção de riquezas do
posto em prática por decisão de governos. Trata -se de um país - foi inferior ao do período de janeiro a março. Isso
evento natural, uma peça orgânica no progresso humano. A interrompe a seqüência de expansão que vinha s endo
História mostra que o capitalismo ocorre nas sociedades registrada desde o segundo trimestre de 1999. No
humanas quando elas atingem certo nível de progresso semestre, o país cresceu 2,49%. Esse resultado, divulgado
tecnológico e as pessoas com dinheiro percebem que pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
podem lucrar ao se organizarem para investir. contraria todas as previsões do mercado, que esperava
uma expansão de 3% na comparação com 2000. O mau
Acontecendo naturalmente, o capitalismo não tem desempenho da economia é resultado do aumento dos
necessidade de ajuda dos governos. Pode-se dizer que ele é juros e das turbulências no mercado de câmbio provocados
inevitável, a não ser que o governo tome determinadas pela crise Argentina. Além disso, em maio, pouco antes de
medidas para impedi- lo. Ocorreu em larga escala, pela fechar o trimestre, o país deparou-se com a escassez de
primeira vez, na Inglaterra, na segunda metade do século energia. Surpreendido pelo PIB do segundo trimestre, o
XVIII, e foi possível porque a sociedade britânica era mercado financeiro se prepara para rever suas projeções
relativamente livre, com poucas leis que impedissem as para este ano. Os gráficos abaixo ilustram as variações do
mudanças econômicas e técnicas. O governo nã o teve PIB brasileiro. O gráfico superior, intitulado “Variação do
praticamente nada a ver com ele. O fenômeno foi chamado PIB por trimestre”, representa a taxa acumulada do PIB nos
de Revolução Industrial, mas esse nome supõe mudança últimos quatro trimestres (em relação aos quatro
dramática e violência. Não houve nada disso. Nem houve trimestres imediatamente anteriores).
grandes planos, regras ou decisões grandiosas.
QUESTÃO: A respeito das ideias e do emprego das
Assim, o capitalismo nasceu de decisões não-coordenadas e estruturas linguísticas do texto 16, julgue os itens
meramente coincidentes de muitos milhares de pequenos subsequentes.
fabricantes, comerciantes, artesãos, poupadores,
investidores e instituições financeiras. Os grandes bancos 1. Na passagem "... contraria todas as previsões do
não desempenharam papel algum, pois simplesmente não mercado, que esperava uma expansão de 3% ..." (l.10-11), a
existiam. Veja, 27/12/2000, p. 163 (com adaptações). vírgula pode ser retirada sem que haja prejuízo quanto ao
sentido e às regras gramaticais.
QUESTÃO: Com relação ao texto 15, julgue os itens abaixo. 2. O emprego do pronome átono nas expressões “se
desacelerou” (l.2) e “se prepara” (l.18) tem,
1. No texto, o termo “ismo” (l.2), geralmente usado respectivamente, como uso opcional: desacelerou-se e
como sufixo, está empregado como substantivo. prepara-se.
3. Emprega-se a preposição “ante” (l.2) com o valor
semântico de anterioridade, semelhante ao do prefixo
2. No texto, a argumentação a favor da idéia do
formador de palavras como anterior e ante contrato.
capitalismo como evento natural baseia-se em
4. O pronome “Isso” (l.5) refere-se à queda no PIB,
testemunhos de autoridade, pois há citação de filósofos e
pensadores. ou seja, à queda na produção de riquezas do país.
5. A locução verbal “vinha sendo registrada” (l.6-7)
expressa uma ação que se desenvolve gradualmente; por
3. A expressão do texto “peça orgânica” (l.5-6) pode
isso, corresponde, no presente, à locução vem a ser
ser interpretada como parte naturalmente constituinte da registrada.
organização, ou seja, algo que tem o caráter de um
desenvolvimento natural, inato, em oposição ao que é
ideado, calculado.

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-------------------------- TEXTO 17 ------------------------------ < o capital destinado aos resgates é atualizado pela
TR e capitalizado com base na taxa de juros da caderneta
A economia brasileira: indicadores de produção No início de de poupança, que é igual a 0,5% ao mês;
1999, as expectativas quanto à evolução do nível de < a cada 12 pagamentos, você pode solicitar o
atividade incorporavam os desdobramentos da crise resgate parcial, a partir de R$ 120,00, ou retirar
financeira internacional, ocorrida no fim de 1998, tais como integralmente o capital destinado a resgate até aquele
a mudança no regime cambial brasileiro, levada a efeito em momento;
janeiro. < sorteios regulares (todos os sábados, exceto o
último do mês): 1 prêmio de 1.000 vezes o valor da última
Assim, as perspectivas quanto à trajetória da economia mensalidade paga, 2 prêmios de 200 vezes o valor da
eram desenhadas em um cenário que considerava a última mensalidade paga e 252 prêmios de 10 vezes esse
elevação nas taxas de juros e o provável recrudescimento valor;
da inflação, resultante do impacto desfavorável da < sorteio especial (último sábado de cada mês): 1
desvalorização do real. Relatório anual do BACEN, 1999, v. prêmio de 5.000 vezes o valor da última mensalidade paga.
35, p. 13 (com adaptações). (...)

QUESTÃO: A partir do texto acima, julgue os itens que se QUESTÃO: com relação às estruturas lingüísticas do texto
seguem. 18, julgue os itens a seguir.

1. No texto, os verbos “levada” (l.5) e “desenhadas” 1. Na linha 1, o emprego do sinal de dois -pontos
(l.7), empregados na forma de particípio, têm como justifica-se pela enumeração subseqüente.
referentes, respectivamente: < “a mudança no regime 2. O particípio em “destinada” (l.5) flexiona -se no
cambial brasileiro” (l.4); < “as perspectivas quanto à feminino porque deve concordar com “parte da receita”
trajetória da economia” (l.6-7). (l.4).
2. Infere -se das idéias do texto que “desdobramentos da 3. Caso a forma verbal “é” (l.14) seja substituída pelo
crise financeira internacional” (l.3) são conseqüência da futuro do presente - será -, o período se tornará incoerente
“elevação nas taxas de juros” (l.8) e do “recrudescimento e gramaticalmente incorreto.
da inflação” (l.9). 4. Na linha 15, para evitar redundância com a
3. Na linha 2, o verbo "incorporavam" pode ser preposição “de”, pode-se substituir “da” por pela,
substituído sem prejuízos para a estrutura textual por sua mantendo-se as mesmas relações de significação.
forma pronominal "incorporavam-se". 5. Nas linhas 14 e 15, o segmento “é atualizado pela
4. A termo "Assim", que inicia o segundo parágrafo, TR e capitalizado” admite a seguinte redação: atualizam-se
faz um resumo de todas as informações e circunstâncias pela TR e capitalizam-se.
apresentadas no primeiro parágrafo, retomando-o.
5. ".... resultante do impacto desfavorável da -------------------------- TEXTO 19 ------------------------------
desvalorização do real...." - o termo sublinhado tem como
sujeito "um cenário". Em um ambiente marcado por turbulência e mudanças
intermitentes, flexibilidade é a palavra de ordem para
-------------------------- TEXTO 18 ------------------------------ as organizações. A reforma do estatuto proposta pela
Diretoria dará agilidade ao processo decisório, tornando a
Ourocap Milênio estrutura do Banco mais descentralizada.
O Ourocap Milênio chegou com muitas novidades: mais
chances de premiação, possibilidade de resgate parcial e O BB deve responder a uma dupla demanda da sociedade
variadas opções de mensalidades. Além disso, parte da brasileira: como banco, ser eficiente e gerar lucro; como
receita da Brasilcap com as vendas do novo produto será banco público, atuar eficientemente na implementação de
destinada ao programa BBeducar, de alfabetização de políticas públicas, sem prejuízo do equilíbrio econômico-
jovens e adultos carentes, coordenado pela Fundação financeiro da instituição.
Banco do Brasil.
A resposta para esse duplo desafio será dada com a prática
Características básicas: dos princípios de Governança Corporativa, sinal do
< Ourocap Milênio é um título de pagamento compromisso da empresa com a transparência e com o
mensal, com prazo de vigência de 60 meses; direcionamento das ações para atividades essenciais do
< o novo Ourocap amplia as opções de negócio bancário, como banco de varejo especializado em
mensalidades, oferecendo a você 12 opções, variando entre setores econômicos, comprometidos em atender às
R$ 30,00 e R$ 400,00; expectativas dos clientes e com o retorno para os
acionistas.

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Os ajustes recentemente implantados encerram um regimes políticos, a sociedade delega ao Estado. É,


movimento iniciado em 1996. O aprimoramento dos portanto, obrigação do Estado a supervisão da vida
sistemas de controle e das ferramentas de mapeamento de nacional, tanto nos regimes autoritários como,
riscos, a prospecção de oportunidades e a renovada resguardadas as proporções quanto ao grau de autoridade,
capacidade de superação do BB permitem buscar o nos democráticos. Nem mesmo o pensamento liberal aceita
paradigma da eficiência operacional, lastreado no tripé em sua plenitude a idéia de que a espontaneidade do
crescimento, rentabilidade e segurança das operações. mercado resolve tudo, cabendo ao Estado apenas prover
segurança e justiça.
Relatório da Administração do Banco do Brasil, Correio Mario Cesar Flores. O Estado de S. Paulo, 28/8/2001, A2
Braziliense, 28/8/2001 (com adaptações). (com adaptações).

QUESTÃO 1: A partir do texto 19, julgue os itens abaixo. QUESTÃO: De acordo com as idéias e estruturas lingüísticas
do texto, julgue os itens que se seguem.
1. No texto, o tratamento de “BB” como primeira
pessoa do discurso é exigência da impessoalidade do 1. Ocorre um jogo de idéias com o emprego do
gênero textual relatório. pronome “se” no título, que tanto pode ser interpretado
2. Como o verbo “responder” (l.7) admite duas como o futuro constrói a si mesmo, quanto como alguém
possibilidades de complementação sintática, na expressão constrói o futuro.
do texto “a uma dupla demanda” (l.7) pode ser coloca do o 2. De acordo com as regras de concordância da
sinal indicativo de crase. norma culta, o pronome relativo “cujos” (l.2) admite,
3. O uso do sinal de ponto-e-vírgula (l.9) justifica-se opcionalmente, ser substituído por em que.
para evitar incompreensão nas relações semânticas, já que 3. A expressão “mais ou menos frouxos ou
há, no segundo parágrafo do texto, uma divisão de idéias e, impositivos” (l.3-4) subentende: mais frouxo ou menos
em cada uma delas, ocorre vírgula. frouxo, mais impositivo ou menos impositivo.
4. Subentende-se do segundo parágrafo do texto 4. De acordo com a argumentação do texto,
que, se o BB responder positivamente à demanda de ser caracteriza-se a “supervisão da vida nacional” (R.6) como:
banco público, ele não gerará lucro. presente em diferentes tipos de regime político; obrigação
5. Percebe-se claramente que o substantivo do Estado; mais abrangente que a simples provisão de
"lastreado" concorda em gênero e número com o seu segurança e justiça.
referente expresso no texto, ou seja, BB. 5. Pela estrutura sintática em que ocorre, a forma
verbal “resolve” (l.12) admite a s ubstituição por resolva.
QUESTÃO 2: Julgue os itens subseqüentes com respeito às
palavras do texto 19. Tipologia Textual

1. A palavra “intermitentes” (l.2) está sendo utilizada Tudo o que se escreve recebe o nome genérico de redação
com o significado de intensas. ou composição textual. Basicamente, existem três tipos de
2. A expressão “econômico-financeiro” (l.11) pode redação: narração (base em fatos), descrição (base em
ser substituída por econômico e financeiro, sem alteração caracterização) e dissertação (base em argumentação).
da correção e da significação do período.
3. A palavra “prospecção” (l.22) está sendo utilizada Cada um desses tipos redacionais mantém suas
com o sentido de pesquisa, mas seu sentido original é peculiaridades e características. Para fazer um breve
método técnico empregado para localizar e calcular o valor resumo, podem-se considerar as proposições a seguir:
econômico de jazidas minerais.
4. O termo “paradigma” (l.24) está sendo utilizado • Narração – modalidade textual em que se conta
como sinônimo de utopia. um fato, fictício ou não, que ocorreram num determinado
5. A palavra “lastreado” (l.25) está empregada no tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Estamos
sentido metafórico de marcado. cercados de narrações desde que nos contam histórias
infantis como Chapeuzinho Vermelho ou Bela Adormecida,
-------------------------- TEXTO 20 ------------------------------ até as picantes piadas do cotidiano.

O futuro se constrói Ex.: Numa tarde de primavera, a moça caminhava a passos


largos em direção ao convento. Lá estariam a sua espera o
A vida socioeconômica de qualquer sociedade depende da irmão e a tia Dalva, a quem muito estimava. O problema
ação humana, cuja orientação, coordenação e controle, era seu atraso e o medo de não mais ser esperada...
mais ou menos frouxos ou impositivos, de acordo com a
natureza mais ou menos democrática ou autoritária dos

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• Descrição – tipo de texto em que se faz um retrato ATENÇÃO ! ! !


por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um
objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é Para escrever corretamente, é muito importante
o adjetivo, por sua função caracterizadora. Numa acostumar-se a resolver dúvidas de grafia, consultando
abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações gramáticas e dicionários. Ler bastante e com atenção,
ou sentimentos. observando a grafia das palavras. Escrever várias vezes as
palavras de grafia mais difícil.
Ex.: Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos
azuis e contentes. Aquele sorriso aberto recepcionava com Não se pode esquecer também de observar as palavras que
simpatia a qualquer saudação, ainda que as bochechas têm som semelhante, mas escrita e significados diferentes
corassem ao menor elogio. Assim era aquele rostinho de (parônimos), a fim de evitar confusão ao escrevê-las, além
menina-moça da adorável Dorinha. de ficar atento ao emprego de algumas letras.

Observação O nosso alfabeto é composto de 23 letras:


AB CDE FGH IJ LM N OPQR ST UV X Z
Normalmente, narração e des crição mesclam-se nos textos;
sendo difícil, muitas vezes, encontrar textos exclusivamente As letras k, W e Y também são utilizadas em abreviaturas,
descritivos. em símbolos de uso internacional e em palavras
estrangeiras e nomes próprios.
• Dissertação – estilo de texto com posicionamentos O emprego do H: por motivos de etimologia, aparece no
pessoais e exposição de idéias. Tem por base a início de muitas palavras. Nos dígrafos ch, lh, nh (chave,
argumentação, apresentada de forma lógica e coerente a alho, ninho) e no final de algumas interjeições (Ah!, Oh!).
fim de defender um ponto de vista. É a modalidade mais
exigida nos concursos em geral, por promover uma espécie
de “raios-X” do candidato no tocante a suas opiniões. Nesse Habitação herança higiene honesto hálito hediondo
sentido, exige do candidato mais cuidado em relação às
hábito herói hipoteca honra hesitar hodierno
colocações, pois também revela um pouco de seu
temperamento, numa espécie de psicotécnico. hábil hidrogêni homem horizont hermético hecatomb

ORTOGRAFIA OFICIAL O emprego do S: é usado em adjetivos pátrios


terminados em –ês (-esa) e nos adjetivos com o sufixo –oso
(-osa) indicadores de abundância, estado pleno. Depois de
É a parte da gramática que visa a escrita correta das
ditongos, em verbos derivados de palavras que já têm s no
palavras.
Nós devemos, pois, obedecer às regras do sistema radical, em títulos de nobreza e alguns nomes próprios.
ortográfico da nossa língua. Fugir a essas regras seria estar
à margem do sistema vigente. Vejamos, o texto abaixo: SUFIXOS –INHO/ -ZINHO

Tiro ao Álvaro (Adoniran Barbosa) Para formar o grau diminutivo com esses sufixos, proceda
da seguinte forma: se a palavra primitiva terminar por s ou
De tanto levar frechada do teu olhar z, basta acrescentar o sufixo –inho(a); se a palavra primitiva
apresentar outra terminação, acrescente o sufixo –zinho(a).
Meu peito até parece, sabe o que?
Táubua de tiro ao álvaro, não tem mais onde furar.
Teu olhar mata mais do que bala de carabina Primitiva sufixo diminutivo derivada
Que veneno estriquinina Pires inho piresinho
Que peixeira de baiano lápis inho lapisinho
Teu olhar mata mais raiz inha raizinha
Que atropelamento de automóver juiz inho juizinho
Mata mais que bala de revórver. papel zinho papelzinho
pé zinho pezinho
O compositor, propositadamente, utilizou em sua música
algumas palavras com erros de ortografia, porém os E nas seguintes correlações:
escritores e os músicos têm licença-poética que os permite
“brincar” com a normas da língua portuguesa. ND, RG, RT, NT:
Um texto dissertativo exige obediência à gramática
compreender → compreensão
normativa.
ascender → ascensão

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apreender → apreensão prometer → promessa


pretender → pretensão remeter → remessa ou remissão
suspender → suspensão submeter → submissão
expandir → expansão, expansivo
emergir → emersão correspondem verbos terminados em TIR:
inverter → inversão discutir → discussão
sentir → senso admitir → admissão
consentir → consentimento permitir → permissão
repercutir → repercussão
PEL ou CORR: demitir → demissão

impelir → impulso,impulsão, impulsivo Grafam-se com Ç :


repelir → repulsão, repulsivo palavras de origem árabe, africana ou tupi:
expelir → expulsão → muçulmano e açúcar (origem árabe)
concorrer → concurso → caçamba e caçanje – dialeto crioulo do
recorrer → recurso português falado em Angola – (origem
percorrer → percurso
africana)
→ Juçara e paçoca (origem tupi)
O empr ego do Z: é empregado nos sufixos –
ez (-eza), formadores de substantivos abstratos a palavras derivadas do verbo TER:
partir de adjetivos. No sufixo –izar, formador de conter → contenção
verbo e nas palavras da mesma família. Porém, obter → obtenção
palavras como analisar, avisar e pesquisar não
deter → detenção
ocorre o sufixo verbal –izar, pois são verbos que
reter → retenção
derivam de palavras que já têm s no seu radical.
abster → abstenção

palavras derivadas de outras que possuem T no radical:

Beleza embelezar
exceto → exceção
altivez Centralizar
isento → isenção
aspereza Civilizar nos sufixos –ação e –ção, formadores de verbos:
surdez Canalizar
finalizar Valorizar
preparar → preparação construir → construção
esvaziar Agonizar
nomear → nomeação destruir → destruição
vez autorizar
cantar → canção
revezar Arborizar optar → opção
cruz Profetizar
cruzeiro Deslize
após ditongos se o som for / s / :
baliza desprezo → feição → traição → eleição → louça

Grafam-se com SS os nomes a que:


Obs.: após ditongos com som / z /, as palavras são grafadas
com s (causa, pausa, coisa, maisena,etc.)nos sufixos –
corres pondem verbos cujos ra dicais são CED, GRED,
AÇA(O), -IÇA(O), -UÇA(O):
PRIM:
conceder → concessão
→ barcaça → ricaço → carniça → dentuço
progredir → progressão
imprimir → impressão Emprega-se X:
ceder → cessão
agredir → agressão depois de ditongo com som / x /:
reprimir → repressão
→ caixa → peixe → faixa palavras de origem indígena ou
correspondem radicais de verbos derivados de
africana:
METER:
→ abacaxi e xavante (origem indígena) → orixá e xangô
cometer → comissão (origem africana)

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depois da sílaba inicial –ME: ETC.

→ mexerica ETC é latino et coetere (significando e outras coisas ou e no


→ mexer → México mais).
→ mexicano → mexilhão Em geral é considerado facultativo o uso da vírgula antes da
abreviatura etc.. Mas, convém distinguir os casos.
Ex.: Os sintomas da doença são: anemia, transtornos
depois da sílaba inicial –EN: endócrinos, etc.
→ enxoval → enxada → enxaqueca
Sem a vírgula antes do etc., poderia parecer que etc.
Obs.: com exceção do verbo encher (e seus derivados): representa outros transtornos além dos endócrinos. Com a
enchimento, enchente, preencher. vírgula, etc. significa outros sintomas.
Quando o prefixo –en junta-se a um radical iniciado por ch:
charco> encharcar > encharcado; USO DO HÍFEN
chumaço > enchumaçar; chiqueiro > enchiqueirar.
Só se ligam por hífen os elementos das palavras compostas
palavras de línguas modernas: em que se mantém a noção da composição, isto é, os
elementos das palavras compostas que mantêm a sua
→ xampu, xerife, xelim (moeda i nglesa de prata), xerez independência fonética, conservando cada um a sua
(vinho fino e saboroso da Andaluzia) própria acentuação, porém formando o conjunto perfeita
Grafa-se com CH: unidade de sentido.
Dentro desse princípio, deve-se empregar o hífen nos
nomes de origem : alemã, inglesa, espanhola, francesa e seguintes casos:
latina:
→ chope e chucrute (origem alemã) → chute e sanduíche 1. Nas palavras compostas em que os elementos,
(origem inglesa) → mochila (origem espanhola) com a sua acentuação própria, não conservam,
→ chalé e chapéu (origem francesa) → chuva (origem considerados isoladamente, a sua significação, mas o
latina) conjunto constitui uma unidade semântica: água -marinha,
arco-íris, galinha-d’água, couve-flor, guarda- -pó, pé-de-
O emprego do G: é usado em substantivos meia (mealheiro, pecúlio) , pára-choque, porta-chapéus,
terminados em –agem, -igem, -ugem; nas palavras etc.
terminados em –ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio; nas palavras 2. Nas formas verbais com pronomes enclíticos ou
derivadas de outras que já têm g e outras palavras, mesoclíticos: ama-lo (amas e lo), amá- -lo (amar e lo), dê-
conforme sua origem do latim, do grego e do árabe. se-lhe, fá-lo-á, oferecê-la-ia, repô-lo-eis, serenou-se-te,
traz-me, vedou-te, etc. .
3. Nos vocábulos formados pelos prefixos que
ramagem monge
representam formas adjetivas, como anglo, greco, histórico,
Vertigem sugestão
ínfero, latino, lusitano, luso, póstero, súpero, etc.: anglo-
ferrugem tigela
brasileiro, greco-romano, histórico-geográfico, ínfero-
pedágio tangerina anterior, latino-americano, lusitano-castelhano, luso-
colégio gibi brasileiro, póstero-palatal, súpero-posterior, etc. .
vestígio giz 4. Nos vocábulos formados por sufixos que
relógio algema representam formas adjetivas, como açu, guaçu e mirim,
refúgio gengibre quando o exige a pronúncia e quando o primeiro elemento
ligeiro gíria acaba em vogal acentuada graficamente: andá -açu, amoré-
sargento vagem guaçu, anajá-mirim, capim-açu, etc. .
5. Nos vocábulos formados pelos prefixos:
Emprega-se j:
Nas palavras derivadas de primitivas que se escrevem com j: a) auto, contra, extra, infra, intra, neo, proto, pseudo,
ajeitar, ajeitado (de jeito); laranjeira semi e ultra, quando se lhes seguem palavras começadas
em palavras de origem tupi: jibóia, pajé, por vogal, h, r ou s: auto-educação, contra-almirante, extra-
jenipapo. oficial, infra-hepático, intra-ocular, neo-republicano, proto-
nas formas dos verbos terminados em –jar: revolucionário, pseudo-revelação, semi-selvagem, ultra-
arranjei, despejaram, despejado, ... sensível, etc. .
na terminação –aje: traje, laje, ultraje
b) ante, anti, arqui e sobre, quando seguidos de
palavras iniciadas por h, r ou s: ante--histórico, anti-
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higiênico, arqui-rabino, sobre-saia, etc. . No início de período, verso “Amor é um fogo que arde
c) supra, quando se lhe segue palavra encetada por ou citação direta: No sem se ver; É ferida que dói
vogal, h, r ou s: supra-auxiliar, supra- -renal, supra-sensível, começo de versos que não e não se sente; É um
etc. . inicia período, usa-se contentamento
d) super, hiper, inter, quando seguidos de palavra normalmente a letra descontente; É dor que
principiada por h ou r: super-homem, super-requintado, minúscula, como se observa desatina sem doer;”
inter-regional, etc. . em: (Camões)
e) ab, ad, sob e sub, quando seguidos de elementos
iniciados por r e b: ab-rogar, ad-renal, ob-reptício, sob-roda, “De tudo quanto
sub-reino, sub-bibliotecário, etc. . foi meu passo caprichoso,
f) pan e mal, quando se lhes segue palavra começada na vida, restará, pois o
por vogal ou h: pan-asiático, pan- resto se esfuma, uma pedra
que havia no meio do
-helenismo, mal-educado, mal-humorado, etc. . caminho.” (Carlos
Drummond de Andrade)
g) bem, quando a palavra que lhe segue tem vida
autônoma na língua ou quando a pronúncia o requer: bem- Com o nome país, quando Vai ser implantada a
ditoso, bem-aventurado, etc. . substitui um nome próprio reforma da previdência no
h) sem, sota, soto, vice, vizo, ex (com o sentido de geográfico evidente: País. (=Brasil)
cessamento ou estado anterior), etc.: sem-cerimônia, sota- O presidente argentino
piloto, soto-ministro, vice-reitor, vizo-rei, ex-diretor, etc. . decretou estado de sítio no
i) pós, pré e pró, que têm acento próprio, por causa País. (=Argentina)
da evidência dos seus significados e da sua pronunciação, Nos nomes de períodos Idade Média,
ao contrário dos seus homógrafos inacentuados, que, por históricos, festas religiosas Renascimento, Natal,
diversificados foneticamente, se aglutinam com o segundo ou datas e fatos políticos Páscoa, Ressurreição de
elemento: pós-meridiano, pré-escolar, pró-britânico; mas importantes: Cristo, Dia do Trabalho, Dia
pospor, preanunciar, procônsul, etc. . das Mães, Independência
do Brasil, Proclamação da
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira chama a atenção — República,
entre outras omissões do Vocabulário de 1943 — para a Nos nomes de logradouros Avenida Rio Branco, Rua do
ausência do prefixo com (sob a forma co), com o sentido de públicos (avenidas, ruas, Ouvidor, Travessa do
‘a par’ , quando o segundo elemento possui vida autônoma travessas, praças, largos, Comércio, Praça da
na língua: co-autor, co-herdeiro, co-proprietário, co- viadutos, pontes, jardins..) República, Viaduto da
responsável, etc. (Novo dicionário da língua portuguesa, Liberdade, Ponte Rio-
Nova Fronteira, s. d. , p. XI da 1ª edição). Registramos, Niterói
especialmente, este caso, por suscitar ele dúvidas Nos nomes de repartições Ministério do Trabalho,
freqüentes. públicas, agremiações Academia Brasileira de
culturais ou esportivas, Letras, Teatro Municipal,
LIMA, C. H. da Rocha. Gramática normativa edifícios e empresas Edifício Itália, Editora
públicas ou privadas: Melhoramentos, Editora
da língua portuguesa. Rio de Janeiro, Briguiet,
Scipione, Editora Ática,
1960.
Nos títulos de livros, Dom Casmurro (de
periódicos, produções Machado de Assis), Veja,
USO DAS INICIAIS MAIÚSCULAS artísticas, literárias e Jornal do Brasil , O
científicas: Pensador (de Rodin), , O
Nos substantivos próprios Carolina, Luciana, Noviço (de Martins Penna),
(nomes de pessoas, Leonardo; Alexandre, o A Origem das Espécies (de
topônimos, denominações Grande; Paraná; São Paulo; Charles Darwin)
religiosas e políticas, nomes Campinas; Curitiba; oceano Nos nomes de escolas em Escola Técnica Rezende
sagrados e ligados Atlântico; lago Paraná; geral: Rammel, Escola Municipal
religiões, entidades Igreja Católica Apostólica França, Colégio Hélio
mitológicas e Romana; Partido dos Alonso, Colégio Pedro II, . . .
astronômicas): Trabalhadores; União Nos nomes dos pontos As pessoas do Oriente, o
Democrática Nacional; cardeais quando indicam falar do Norte, os mares do
Deus; Cristo; Buda; Zeus; regiões: Sul, a vegetação do Oeste . .
Afrodite; Júpiter; Via .
Láctea; . . . Obs.: os nomes dos pontos ... ao sul de Minas Gerais,

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cardeais são grafados com a de norte a sul, de leste a 3) Complete com SS, S ou Ç:
inicial minúscula quando oeste. Compreen ____ Irrever ____ ível
indicam apenas direções ou ão
limites geográficos: controvér____ia admi____ível
Nas expressões de Vossa Alteza, Vossa exten____ão ace____ível
tratamento: Majestade, Vossa dobradi____a
Santidade, Vossa preten____io__
Excelência, Vossa Senhoria, __o
Magnífico Reitor, Sr. inver____ão defen____ivo
Diretor, . emer____ão admi____ão
Nos nomes comuns o Amor, a Virtude, a Morte, ingre____o conver____ível
sempre que personificados o Lobo, o Cordeiro, a ascen____ão preten ____ ão
ou individualizados: Cigarra, a Formiga, a opre____ão exce____o
Capital, a República, a afli____ão perver____ão
Indústria, o Comércio .
Com o nome Papa O Papa visitou o Brasil. 4) Complete com SS, S, C ou X:
O Papa João Paulo II má _____ imo apro _____ imar
visitará, novamente, o ofi _____ ina pro _____
Brasil. imidade
dispen _____ ei disfar _____ e
con _____ eguir so _____ ego
PRÁTICA pa _____ e deflu _____ o
a _____ íduo in _____ enso
afrou____ar bo____e____a bru____a man _____ inho apro _____
cai____ote ve____ame ____u____u imação
eli____ir en____aguar en____ame per _____ eber po _____ e
en____aqueca en____oval en____urrada pa _____ eata per _____ eguir
fa____ina fei____e frou____o fô _____ emos ca _____ ique
gra____a con____a bomba____a
bai____ada be____iga ca____imbo EXERCÍCIOS
ca____umba ____a____im ____arco
engra____ar en____ada co____i____o 1. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão
ori____á ____arope en____ugar grafadas corretamente:
a) paralisar, pesquisar, ironizar, deslizar
2) Complete com J ou G: b) alteza, empreza, francesa, miudeza
c) cuscus, chimpanzé, encharcar, encher
d) incenso, abcesso, obsessão, Luis
verti____em tan____ente
here____e mon____e 2. Ambas as palavras estão grafadas incorretamente em:
vi____ência lambu____em a) capitalizar, catalisar
____íria ri____eza b) agonisar, batisar
va____em su____eito c) improvisar, anarquizar
____equitib su____eitar d) modernizar, concretizar
pa____é pa____em
____ibóia ____irafa 3. O item que apresenta uma palavra de grafia
cafa_____este ____ilete EQUIVOCADA é:
ma____estade passa____eiro a) Pireneus, irrequieto;
b) freada, puleiro;
c) feioso, manteigueira;
d) aleijado, mágoa;
e) campeão, lampião.

4. Preencha os espaços com as palavras grafadas


corretamente:
“A ____________ de uma guerra nuclear provoca uma
grande ___________ na humanidade e a deixa
________________ quanto ao futuro.”

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a) espectativa – tensão – exitante 11. (Tribunal de Alçada Criminal) O verbo nascer é


b) espectativa – tenção – hesitante grafado com sc; que palavra abaixo está erradamente
c) expectativa – tensão – hesitante grafada exatamente porque não contém esse encontro na
d) expectativa – tenção – hezitante sua forma gráfica?
e) espectativa – tenção – exitante a) piscina
b) descida
5. (TC) O x foi empregado incorretamente em: c) crescer
a) enxada, feixe, ameixa d) indescente
b) enxame, enxugar, lixa e) suscitar
c) xale, bruxa, mexerica
d) xampu, xícara, graxa 12. . (Santa Casa - SP) As silabadas, ou erros de prósódia,
e) xaranga, xuxu, xarque são freqüentes no uso da língua. Indique a alternativa
onde não ocorre nenhuma silabada:
6. Minha ................ está .......................... por culpa não sei a) Eis aí um prototipo de rúbricas de um homem
de ................. . vaidoso.
b) Para mim a humanidade está dividida em duas
a) pesquisa, atrazada, quê metades: a dos filântropos e a dos misantropos.
b) pesquiza, atrasada, quê c) Os arquétipos de iberos são mais pudicos que se
c) pesquisa, atrazada, que pensa.
d) pesquisa, atrasada, quê d) Nesse interim chegou o médico com a contagem
de leucócitos e o resultado da cultura de lêvedos.
7. O ............. que ele usava era um ........... da .............. dos e) Ávaro de informações, segui todas as pegadas do
petrodólares ostentados pelos ..................... . éfebo.

a) traje, previlégio, expansão, xerifes I – DIVISÃO SILÁBICA


b) traje, privilégio, expansão, xerifes
c) trage, previlégio, expansão, cherifes Ao dividirmos as sílabas de uma palavra,
d) trage, previlégio, expanção, xerifes devemos observar a soletração e devemos utilizar o
hífen ( - ) para marcar a separação das sílabas.
8. (Sec. Est. de Polícia Civil) Pesquisa é palavra escrita com s; Porém, outros fatores também são importantes
qual dos itens a seguir apresenta erro ortográfico devido à para a divisão silábica. Observe:
confusão entre s e z?
a) análise; não se separam os ditongos e os tritongos:
b) princeza; a-zuis, Pa-ra-guai, gló-ria, a–ve-ri-guou, ...
c) empresa; consoante inicial não acompanhada de vogal
d) paralisia; fica na sílaba que a segue: pneu, psi-có-lo-go,
e) catequizar. pseu-dô-ni-mo, ...
não se separam os dígrafos ch, lh, nh, qu, gu:
9. (Procuradoria Geral da Justiça/RJ) “Se o país ganha chá-ca-ra, a-lho, ni-nho, qua-dro, á-gua.
jeito ...” Como se vê, a palavra jeito se escreve com j. Em não se separam os encontros consonantais
que item a seguir todas as palavras apresentam grafia perfeitos (geralmente, consoante + l
correta? ou r):
a) gorjeta – pajé – jibóia – vajem li-vro, blo-co, su-bli-me, ...
b) ultraje – canjica – monje – viajem Obs.: encontros consonantais como gn, mn, pn, ps,
c) majestade – jenipapo – alforje - manjedoura pt, tm e outros não aparecem em muitos vocábulos.
d) laje – traje – tijela - jia
e) lisonjear – gorjeio – sarjeta – ferrugem Quando iniciais, são, naturalmente,
inseparáveis:
10. (Tribunal de Justiça/RJ) O sufixo –izar do verbo gno – mo psi – co – lo - gia
“ritualizar” escreve-se com a letra z, como se vê. Que mne – mô – ni – co pti – a – li - na (fermento da saliva,
item a seguir só tem grafias corretas? que transforma o amido em maltose e dextrina)
pneu (pneu- má – ti – co) tme –se (Tmse é o termo
a) analizar – visualizar – capitalizar não usado pela N.G.B. ; a denominação usada é
b) pesquizar – realizar – universalizar mesóclise)
c) catequizar – deslizar – instrumentalizar
d) paralizar – centralizar – urbanizar separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc,
e) catalizar – batizar – animalizar sç, xc: car-ro, pás-sa-ro, nas-ci-men-to,

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des-ço, ex-ce-ção, ex-su-dar ... a) as-si-na-da, chei-ro, ma-de-i-ra


b) pers-pi-caz, felds-pa-to, des-cer
separam-se os demais encontros c) avi-so, mi-nha, in-fân-cia
consonantais: di g-ni-da-de, af-ta, subs-tan- d) extra-or-di-ná-rio, ve-lha, fel-ds-pa-to
ti-vo, rit-mo,..
4. Assinale a opção em que a divisão de sílaba não
separam -se os hiatos: sa-ú-de, sa-í-da, ra-i- está corretamente feita:
nha, ju – iz, co - e – lho, di – a, lu – a, po-ei- a) a-bai-xa-do
b) es-fi-a-pa-da
ra, ...
c) ca-a-tin-ga
Obs.: os encontros vocálicos -ia, ie, -io, -ao, - d) si-me-tria
ua, -uo, quando átonos e finais, podem ser realizados
como ditongos ou hiatos. 5. Aponte o único conjunto onde há erro de divisão
co - lé - gio ou co- lé - gi - o silábica:
es - tá - tua ou es - tá - tu – a a) flui-do, sa-guão, dig-no
b) cir-cuns-cre-ver, trans-cen-den-tal, tran-sal-pi-no
separam-se as vogais idênticas: co-or-de-na- c) con-vic-ção, tung-stê-nio, rit-mo
dor, Sa-a-ra, a-ben-çô-o, en-jô-o, ni-i-lis-mo d) ins-tru-ir, an-te-pas-sa-do, se-cre-ta-ri-a

6. Estão corretamente separadas as sílabas de todas


Obs.: atenção aos prefixos: as palavras da alternativa:
sub – li – nhar, sub-te-nen -te, a) pães, té - cni- co, du-as
mas ... su-bo-fi-ci-al bis-ne-to, b) tran- sa- tlân- ti- co, ob- so- le- to, sa- guão
mas ... bi-sa-vô, bi-sa-vó trans-por-te, trans-fe-rên-cia, c) ra- pto, subs- tân- cia, bis- a- vô
d) oc- ci- pi- tal, si- tua– ção, ro- náu- ti- ca a- e-
mas ... tran-sa-tlân-ti-co,
tran-sa-ma-zô-ni-ca des-li-gar,
mas ... de-ses-pe-rar dis-tra-ção, mas ... di-sen-té-ri-co 7. Assinale a alternativa em que as sílabas das
cis-pla-ti-no, palavras estão corretamente separadas.
mas ... ci-san-di-no ex-tra-ir,
a) rép - til, re – pre – en – são, ba – leia.
mas ... e-xér-ci-to
b) poe – sia, ne – ces – si – da – de, idé – ias.
c) ma –te – ri – al, po – e – ma, e – po – péi – as
d) ir – re – sis – tí – vel, e – xis – ti – a, con – sci – en – te.
EXERCÍCIOS
8. (UFRJ) Indique o item em que a separação silábica está
1.(Aeronáutica) Assinale a alternativa em que a palavra correta:
destacada apresenta correta divisão silábica. a) impossível: im-po-ssí-vel
b) galinha: ga-lin-há
a) "Tal luta interestadual sempre existiu." – in - ter - c) dia: di-a
es - ta - du - al d) transação: trans-a-ção
b) "Vai subalugar a sala a um senhor idoso." – su - ba e) cooperar: coo-pe-rar
- lu - gar
c) Sublocou uma casa em Ubatuba a um amigo. – su - 9. . (Supletivo-SP) Assinalar a alternativa em que todas as
blo - cou palavras estão separadas corretamente:
d) "Como bom filho do século XIX, superestimava as a) Mas-si-nis-sa, i-gu-al, miú-da
possibilidades da Ciência." – su - per - es - ti - ma – va b) Cons-truir, igual, cri-ei
c) Cri-ei, as-pec-to, mi-ú-da
2. Assinale a seqüência em que todas as palavras d) Me-da-lhões, pás-sa-ros, es-ta-çõ-es
estão partidas corretamente: a) trans -a-tlân-ti-co, fi-el, sub-
ro-gar 10. (S. M. ADM. – Rio) Na apresentação de uma carta
b) bis-a-vô, du-e-lo, fo-ga-réu somos obrigados. Muitas vezes, a separar sílabas ao final da
c) sub-lin-gual, bis-ne-to, de-ses-pe-rar d) des-li-gar, sub-ju- linha: qual das separações silábicas a seguir está correta?
gar, sub-scre-ver
a) trans – a – tlân – ti - co
3. De acordo com a separação silábica, qual o grupo b) sub – li -nhar
de palavras abaixo que está totalmente correto? c) pra - ia
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d) as – sem - bléia vogais)


e) p – si – co – lo – gi - a Proparoxítonas: quando a antepenúltima
sílaba é acentuada. Todas são acentuadas.
11. (Tribunal de Alçada Criminal/RJ) A alternativa que árido, lâmpada, xícara, sílaba...
não apresenta a separação silábica da palavra, Acentuam-se os monossílabos tônicos
corretamente, é: terminados em:
a) subs – cre – ver a(s), e(s), o(s): pá, pé, pó
b) sub – li – mi - nar Acentuam-se os ditongos abertos:
c) sub – li – nhar éu, éi, ói: chapéu, fiéis, herói
d) sub – al – ter – no
e) sub – sí – dio

12. (Sec. Estadual de Polícia Civil) Que palavra a seguir


tem sua separação silábica incorretamente indicada?

a) ex –pec – ta –ti -va


b) pró –pri – os
c) de –vas -sa
d) dis – to -rções
e) in –ter – rup -ção
Os ditongos fechados ei , oi, eu , NÃO são
II. Acentuação Gráfica acentuados!

Na língua portuguesa, quase todas as Hiatos tônicos : acentua-se a segunda vogal


palavras apresentam uma sílaba tônica, ou seja, uma
tônica do hiato (i ou u), quando forma sílaba
sílaba que é pronunciada com mais força, com mais
tom. Em alguns casos, a mudança de posição da sozinha ou com s.
sílaba tônica implica em mudança de significado. sa-í, ca-ís-te, ba-ú, ba-la-ús-tre, con-tra-í-la, dis-tri-
Dependendo da posição da sílaba tônica na bu-í-lo, pe-ú-ga, tim-bo-ú-va, etc.
palavra, podemos ter três casos: Oxítonas:
quando a última sílaba da palavra é a tônica, OBS.: não se acentua a segunda vogal tônica do hiato
porém serão acentuadas somente as
quando formar sílaba com L, M, N, R, Z, ou vier
palavras oxítonas terminadas em:
a(s), e(s), o(s): vatapá, café, xilindró seguida de NH.
em, ens: armazém, parabéns
paul (pântano), ruim, ainda, sair, juiz e rainha
êm (terceira pessoa do plural): têm, vêm, detêm,
provêm
Hiatos êem e ôo(s):
Paroxítonas: quando a penúltima sílaba da êem: crêem, dêem, lêem, vêem (e derivados)
palavra é tônica, no entanto, acentuam-se ôo: abençôo, vôo(s), enjôo
apenas as palavras paroxítonas terminadas
usa-se o trema na letra U dos grupos GUE,
em:
GUI, QUE e QUI, quando é pronunciada e
em ditongo crescente: ânsia, mágoa, tênue...
átona.
ã, ão: órgão, órfã
Ex.: agüentar, pingüim, seqüência, tranqüilo, lingüiça,
i(s): júri, lápis
qüinqüênio, sagüi, freqüência
on(s): próton, íons
um, uns, us: álbum, álbuns, bônus
Obs.: em palavras como quilo, guerra, quente e
l, n, r, ps, x: fácil, éden, líder, bíceps, tórax
quieto não ocorre trema, porque o u não é
macete: para memorizar as terminações pronunciado, formando dígrafo com as letras g e q.
das paroxítonas, podemos usar as palavras e Se a letra u dos grupos gue, gui, que, qui for
expressões abaixo: pronunciada com bastante intensidade, isto é, se for
tônica, ela receberá acento agudo. Nesse caso, a
ROUXINOL / PSIU! NÃO RELAXEIS!
letra u é uma vogal: averigúe, apazigúe, argúi, argúis,
/ RÃ NUM LIXÃO!
obliqúe.
LONA ROXA! (não se aproveitam as

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Acentuação dos verbos TER e VIR: os verbos ter e vir


recebem acento circunflexo na 3ª pessoa do plural do pêlo(s): substantivo pélo: verbo
presente do indicativo.
péla: verbo e substantivo pela: contração
Ele tem Eles têm
pêra: substantivo / péra: pera: preposição (antiga)
Ele vem Eles vêm substantivo (pedra – péra-
fita)
Obs.: os verbos derivados de ter e vir recebem acento
agudo ( ´ ) na 3ª pessoa do singular e acento circunflexo pôlo(s): substantivo (gavião pólo(s): substantivo
( ^ ) na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo. Assim, menor de um ano) / polo:
os verbos deter, conter, porvir e convir, por exemplo, nas 3 contração;
ªs pessoas do singular e do plural do presente do indicativo pôla: substantivo (broto de pola: contração
ficam: árvore) / póla: substantivo

Ele detém Eles detêm PRÁTICA


Ele contém Eles contêm
Ele provém Eles provêm 1. Use o acento diferencial quando for necessário:
Ele contém Eles contêm a) Ele mal pode esperar pela resposta.
b) Comprei peras maduras.
Acentuação dos verbos LER, CRER, VER e DAR: acentua -se a c) Essa música não para de tocar!
primeira vogal do grupo EE, quando tônica, bem como de d) Quando o sol se por, poderei sair.
seus derivados. e) Levei meu cachorro para passear à tarde.

Ele lê Eles lêem Ao passar pelos campos, senti a energia da natureza. g) Os


Ele crê Eles crêem pelos do meu gato estão arrepiados .
Ele vê Eles vêem
(Que ) Ele dê (Que) Eles dêem EXERCÍCIOS

Obs1.: o verbo dar recebe esse tipo de acentuação somente 1. Qual erro de acentuação?
nas 3ªs pessoas do singular e do plural do presente do a) Grajaú
subjuntivo. Já os verbos ler, crer e ver recebem nas 3ªs b) Café
pessoas do singular e do plural do presente do indicativo. c) Cipó
Obs2.: não confundir o verbo prover com o verbo provir. d) látex
e) bambú
Prover: derivado de ver. Significa ver com antecedência;
tomar providências acerca de. Segue, portanto, as formas 2. (Tribunal de Alçada Criminal) A palavra países leva
de conjugação do verbo ver. acento porque:
Provir: derivado de vir. Significa proceder, originar-se. a) é proparoxítona;
Segue, portanto, as formas de conjugação do verbo vir. b) é paroxítona com hiato;
c) o i é tônico como segunda vogal de hiato;
Ex1.: Ela provê a despensa de alimentos. / Elas provêem a d) apresenta ditongo aberto;
despensa de alimentos. e) é proparoxítona terminada em –s.
Ex2.: A língua portuguesa provém do latim. / O espanhol, o
italiano e o francês também provêm do latim. 3. Assinale a alternativa em que nenhuma palavra deve ser
acentuada graficamente:
Acento Diferencial a) órgão, seres, preto
b) governo, odio, juri
côa: verbo coar e coa: contração c) polen, garoa, cairdes
substantivo d) gratuito, atras, amendoim
pára: verbo parar (3ª para: preposição e) melancia, tatu, cores
pessoa do presente do ind.)
pôr: verbo por: preposição 4. (FGV-SP) Assinale a alternativa que completa
pôde: verbo poder pode: verbo (presente ind.) corretamente as frases:
(pretérito perfeito
do ind.) 1. Cada qual faz como melhor lhe .............. .

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2. O que ............. estes frascos? artigos curtos e manchetes que todos ................ .
3. Neste momento os teóricos ................. os conceitos. a) leem – tem – vêem
4. Eles .............. a casa do necessário. b) lêm – têem – vêm
a) convém - contêm - revêem - provêem c) lêem – têm – vêem
b) convém - contém - revêem - provém d) lêem – têm – vêm
c) convém - contém - revêm - provém
d) convêm - contém - revêem - provêem 11. Eles .............. em tudo quanto ................. .
e) convêm - contêm - revêem - provêem
a) crêem – lêem
5. (Santa Casa- SP) As palavras após e órgãos são b) crem – lem
acentuadas por serem, respectivamente: c) crêm – lêm
a) Paroxítona terminada em s e proparoxítona. d) crêem - lêm
b) Oxítona terminada em o e paroxítona terminada em
ditongo. 12. (T. JUST. –RJ) Qual a justificativa do uso do acento
c) Proparoxítona e paroxítona terminada em s. gráfico na forma verbal “afastá-las”?
d) Monossílabo tônico e oxítona terminada em o seguido
de s. a) marcar a queda da letra r antes do pronome pessoal
e) Proparoxítona e proparoxítona. oblíquo; b) por ser uma palavra oxítona terminada em a;
c) por ser proparoxítona;
6. (U.F. Viçosa -MG) Assinale o vocábulo que perde o d) acento diferencial entre o infinitivo e o presente do
acento gráfico no plural: indicativo;
e) indicar a mudança de uma sílaba á tona para tônica.
a) próton
b) móvel 13. (Supletivo-MG) Não são paroxítonas as palavras:
c) fóssil
d) cônsul a) salada - varanda - tarde
e) caráter b) leite - escada - senhora
c) violetas - brigas - mesa
d) amanhã - última - perdão
7. (ITA-SP) Dadas as palavras: e) verdade - presença - janela

1) apóiam 14. (CÂM. MUN. – Rio) “ . . . têm um papel a


2) baínha desempenhar aí.” A forma verbal têm aparece acentuada
3) abençoo graficamente com acento circunflexo pela mesma razão de
constatamos que está (estão) corretamente grafadas (s): uma das palavras a seguir. Qual?
a) apenas a palavra nº. 1.
b) Apenas a palavra nº. 2. a) pôde
c) Apenas a palavra nº. 3. b) lêem
d) todas as palavras. c) contém
d) vê
e) vêm
8. (F.C. CHAGAS) Por favor, __________ com esse
__________ pois precisamos de _____________. 15. (ALERJ) A alternativa em que uma das palavras
a) para, ruído, tranqüilidade b) para, ruido, tranquilidade abaixo se acentua por regra diferente das demais é a
c) para, ruído, tranquilidade seguinte:
d) pára, ruido, tranqüilidade a) “já”, mês, trás
e) pára, ruído, tranqüilidade b) “porém”, deténs, convém
c) “espontânea”, vários, cárie
9. (TALCRIM) O vocábulo conseqüentemente d) “substituídos”, reúnem, íamos
apresenta trema porque: e) “espírito”, pudéssemos, farmacêutico
a) a letra U é um sinal diacrítico;
b) a letra U não é pronunciada; 16. (UFRJ) Aí é uma palavra que leva acento
c) a letra U é uma semivogal; ortográfico porque:
d) a letra U é átona e pronunciada;
e) a letra U é tônica e pronunciada. a) é a palavra oxítona terminada em vogal
b) é monossílabo tônico terminado em vogal
10. Estas revistas que eles ............... , .................. c) é a palavra com ditongo aberto
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d) possui vogal i tônica, em hiato Mulher (mulhé)


e) é a palavra paroxítona terminada em vogal Estouro (estoro)
Pousa (posa)
17. (TJ/RJ) Em que item a seguir os vocábulos não têm sua Mal (mar)
acentuação gráfica justificada pela mesma regra? Frear (freiar)
Advogado (adevogado)
a) silêncio - escritórios Pneu (peneu)
b) próxima – trânsito Adivinhar (advinhar)
c) pôr - é Tóxico (cs) (tóxico) (ch)
d) fácil - impossível Mendigo (mendingo)
e) vários - pátio Frustrado (frustado)
Superstição (supertição)
18. (TJ/RJ) “Aquela que nasce da injustiça e da Empecilho (impecilho)
iniqüidade social ...” (l.5) Intitular (entitular)
Quisestes (quisesteis)
a) porque o u é tônico; Nós (nóis)
b) porque ui é um hiato;
Vós (vóis)
c) porque antes de i o u sempre leva trema;
d) porque o u é pronunciado e átono;
Prosódia
e) porque faz parte de um dígrafo.
Prosódia é a parte da fonética que se ocupa da
19. (TJ/RJ) A forma verbal há leva acento ortográfico acentuação tônica das palavras.
porque: Por exemplo:
Nobel, novel, mister, sutil,
a) é um monossílabo átono; Palavras Oxítonas recém, ureter,
b) é forma verbal condor, ruim, hangar, obus,
c) é a palavra sem valor semântico cateter.
d) é monossílabo tônico terminado em a. e) a vogal a tem o
timbre aberto.
Rubrica, tulipa, têxtil,
20. (U.E. Ponta Grossa- PR) As palavras seguintes Palavras Paroxítonas ibero, avaro,
apresentam-se sem o acento gráfico, seja ele necessário ou filantropo, gratuito, fortuito,
não. Aponte a alternativa em que todas sejam paroxítonas: erudito, pudico,
boêmia, boemia, látex, libido,
a) textil - condor - mister - zenite - crisantemo maquinaria,
b) luzidio - latex - inaudito - primata - libido misantropo(aquele que se
c) exodo - fagocito - bramane - obus - refem afasta da
d) novel - sutil - inclito - improbo - interim sociedade), luzidio, ciclope
e) tulipa - refrega - filantropo - especime – noctivago (gigante com um
só olho na testa), Normandia,
ORTOEPIA E PROSÓDIA quiromancia,
ônix, caracteres.
Ortoepia
Ortoepia é a parte da fonética que se ocupa da pronúncia Palavras Crisântemo, Niágara,
correta das palavras. Proparoxítonas zênite, espécime,
Uma boa pronúncia não deve suprimir alterar ou arquétipo, anátema,
acrescentar fonemas. protótipo, aeródromo,
Por exemplo: catástrofe, antítese,
alcoólatra, antídoto,
Pronúncia Pronúncia cérebro, ínterim, álibi,
ômega, ágape, âmago,
Correta Errada etíope, íngreme, plêide.
Trouxe (truxe)
Anotações:
Lagarto (largato)
Rouba (róba)
Mesmo (memo)

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Palavras com dupla Acrobata ou acróbata


prosódia Alopata ou alópata Ex.2: Há muitos brinquedos pelo chão.
Autópsia ou autopsia existem
Hieroglifo ou hieróglifo b) A: preposição, emprega-se quando indica tempo
xérox ou xerox futuro ou quando indica medida, distância.
oceania ou Oceânia
ortoepia ou ortoépia Ex.1: Viajaremos daqui a duas semanas.
projétil ou projetil futuro
réptil ou reptil
sóror ou soror Ex.: O colégio fica a dois quilômetros daqui.
zangão ou zângão distância

5. Sob/Sobre
III. Curiosidades Gráficas a) Sob: preposição, significa debaixo de. Ex.: Você
está sob os meus cuidados.
1. Mal/Mau b) Sobre: preposição, significa em cima ou para cima;
a respeito. Ex.: Eles falavam sobre futebol.
a) Mau: é um adjetivo, portanto, refere-se a um substantivo.
(antônimo de bom) 6. Por que/Porque/Porquê/Por quê
Ex.1: Felipe é um mau jogador. a) Por que (separado e sem acento):

b) Mal: pode ser: a) No início de frases interrogativas e quando depois


a) advérbio de modo (antônimo de bem) Ex.: Comportou- dele vier escrita ou subentendida a palavra razão.
se mal. Ex.1: Por que você não foi à aula ontem?
b) conjunção temporal (equivale a assim que) Ex.: Mal
cheguei, ele saiu. Ex.2: Não sabemos por que ela não ficou aqui.
c) substantivo (quando precedido de artigo ou de outro b) Quando equivale a pelo qual e flexões.
determinante). Ex.: Ela sofre de um mal incurável. Ex.: Aquele é o caminho por que ele passa sempre.

Artigo indefinido b) Porque (junto e sem acento): quando se tratar de


2. Mas/Mais uma conjunção explicativa ou causal. Geralmente equivale
a pois.
a) Mas: é uma conjunção adversativa. Equivale a porém, Ex.: Ela não foi à aula porque estava doente.
contudo, todavia, entretanto.
Ex.: Ele jogou mal, mas seu time conseguiu o título. c) Porquê (junto e com acento): quando se tra tar de
um substantivo. Assim, virá sempre precedido de artigo ou
b) Mais: é pronome ou advérbio de intensidade. outra palavra determinante.
Ex.1: Ela leu mais livros este semestre que no anterior. Ex.: Não sabemos o porquê da confusão.

pronome indefinido d) Por quê (separado com acento): a palavra que em


Ex.2: Ela era a aluna mais estudiosa da sala. final de frase deve sempre ser acentuada.
Ex.1: Você gosta de quê?
advérbio de intensidade Ex.2: Você chorou por quê?
3. Onde/Aonde

a) Onde: emprega-se com os verbos que não dão 7. Senão/Se não


idéia de movimento. a) Senão: equivale a caso contrário.
Ex.: Onde estão os cadernos? Ex.: Devemos estudar bastante, senão não conseguiremos
b) Aonde: emprega-se com os verbos que dão idéia passar.
de movimento. Equivale a para onde. b) Se não: equivale a se por acaso não. Dá idéia de
Ex.: Aonde você vai? condição. Ex.: Sairemos à noite, se não chover.

4. Há/A 8. Agente/A gente


a) Há: emprega-se quando indica tempo passado, ou a) Agente: o que pratica a ação; pessoa que trabalha
quando tem o sentido de existir. em agências de viagens, turismo etc.
Ex.1: Há dias não nos vemos. Ex.: O agente de viagens era muito simpático.
passado
b) A gente: equivale a nós; forma mais popular.
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Ex.: Nada de ruim acontecerá com a gente. a) Ontem fui ao cinema, ________ não gostei do
filme.
9. Traz/Trás b) Você é aquele que ________ faz bagunça.
a) Traz: verbo trazer. Conduzir; acompanhar; c) Choveu muito, _______ mesmo assim nós fomos
apresentar; guiar etc. Ex.: Ela traz consigo um quilo de ao passeio.
batatas. d) Quem estuda tem ________ chances de passar na
b) Trás: preposição e advérbio. Atrás; após. prova.
Ex.: Deixem isso para trás. e) Não acredito ________ em políticos.

10. Acerca de/A cerca de/Há cerca de 3 . Complete com “onde” e “aonde”.
a) Acerca de: sobre, a respeito de. a) ____________ você foi?
Ex.: Li notícias acerca de mudanças na segurança pública. b) ____________ você estudou?
b) Há cerca de: existe aproximadamente; indica c) ___________ estão as camisetas?
tempo decorrido e aproximado. Ex1.: Há cerca de quatro d) ___________ fica a Av. das Américas?
mil pessoas inscritas no concurso. e) ___________ você foi tão tarde?
Ex2.: Pedro saiu daqui há cerca de duas horas. f) _____________ você vai com tanta pressa?
c) A cerca de: aproximadamente. g) _____________ está aquele jornal que eu estava
Ex.: O professor se dirigiu a cerca de cem pessoas. lendo?
h) O jornal está ____________ você deixou.
11. Este/Esse i) _____________ você está nos levando?
a) Este: indica o que está perto da pessoa que fala; j) Não sei _____________ te encontrar.
indica tempo presente em relação à pessoa que fala.
Ex1.: Este livro é meu, Joana!
Ex2.: Este momento é muito importante para mim hoje. 4. Preencha as lacunas com “a” ou “há”.
b) Esse: indica o que está perto da pessoa a quem se a) Não nos encontramos _______ dez anos.
fala; indica o tempo passado ou futuro com relação à época b) De hoje _______ quinze dias, muita coisa poderá mudar.
em que se coloca a pessoa que fala. c) Este produto é famoso ________ mais de um século.
Ex1.: Esse livro é seu, Joana? d) Daqui ________ poucos anos a situação pode melhorar.
Ex2.: Durante muito tempo, estudei Português. Esse e) Ele saiu _______ dez minutos.
momento foi muito importante para mim. f) Ele voltará daqui ______ vinte minutos
g) Somos amplamente favoráveis ______ introdução de
12. Ao encontro de/De encontro a revistas em quadrinhos no ensino de Português.
a) Ao encontro de: a favor de. h) Chegaremos daqui _______ pouco.
Ex.: Suas reivindicações vieram ao encontro de nossos i) O parque fica _______ cem metros da praia.
interesses. j) _________ anos que não chove no sertão.
b) De encontro a: exprime oposição, choque. Ex.:
Mário veio de encontro aos meus anseios. 5 . Use sobre ou sob.
a) Não gostei da crítica ______ o livro.
13. A fim de/Afim b) Conversavam ______ a luz clara do luar.
a) A fim de: expressa idéia de finalidade. Na c) Ele está _______ cuidados médicos.
linguagem popular, usa-se a fim de para indicar vontade. d) Jesus caminhou ______ as águas.
Ex1.: Estudarei bastante, a fim de passar no concurso. e) Vamos discutir _______ o assunto.
Ex2.: Ela não estava a fim de ir à festa.
6 . Preencha as lacunas, utilizando, corretamente, os
b) Afim: adjetivo que expressa idéia de afinidade, de "porquês".
semelhança. Ex.: João e Beatriz têm interesses afins. a) Desconheço as razões ____________ ele foi
demitido.
PRÁTICA b) ____________ teriam saído rapidamente?
c) Patrícia saiu sem dizer _______________.
1. Use “mal” ou “mau”. d) Ele não sabe o _________________ de sua atitude.
a) Antes só do que _______ acompanhado. e) Você chegou atrasado _________________?
b) Vestido________ feito. f) Eu não fui à reunião ________________ estava
c) Não leves a ________ o que ela disse. com muita dor de cabeça.
d) Homem ________ humorado. g) Chegará o dia _______________ vocês tanto
e) Um _______ colega procede _______ e é _______ esperaram.
amigo. k) ________________ as provas são sempre aos
domingos?
2. Complete com “mais” ou “mas” . l) Agora percebo o _______________ de tanta
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alegria. ESTRUTURA DAS PALAVRAS


m) A visita a Paquetá foi rápida,
__________________ ?

Estudar a estrutura é conhecer os


7. Preencha as lacunas com senão ou se não .
elementos formadores das palavras. Assim,
a) Devemos entregar o trabalho no prazo,
_____________ o contrato será cancelado. compreendemos melhor o significado de cada uma delas.
Observe os exemplos abaixo:
b) ________________ chover amanhã, poderemos ir
à praia.
c) A festa será amanhã à noite, _______________
ocorrer nenhum imprevisto.
d) Acho melhor estudar, _____________ não vou
passar na prova.
e) Irei à sua festa _____________ for viajar. brinc-a-mos

8. Complete utilizando trás ou traz .


a) Ela sempre _________ perfumes da Europa.
b) Na competição, o azarão ficou para __________.
c) Pedro __________ consigo as marcas da felicidade.
d) Menino, olhe para _________.
art-ista
e) Carolina __________ um brilho no olhar.

9. Complete utilizando, adequadamente, acerca de ,


a cerca de ou há cerca de. a) O jogador de futebol voltou da
Europa __________________ um ano.
b) _____________ trinta pessoas na sala de aula.
c) Os críticos falavam _____________ Carandiru - o cha-l-eira
filme – em um bar no Leblon.
d) Percebemos que _________________ cinqüenta
pessoas na praça
e) Gustavo ficou ______________ de cem metros.

10. Complete com este(s) ou esse(s): cachorr-inh-a-s


a) ________ ano tem sido mais feliz.
b) “Bons tempos, Manuel, _________ que já lá vão!” Nessa palavra observamos facilmente a existência de
c) _________ livro que está comigo é meu. quatro elementos. São eles:
d) ________ lápis que está aí contigo é seu?
e) No ano passado, eu realizei vários projetos, por isso cachorr - este é o elemento base da palavra, ou seja, aquele
_________ ano foi muito bom para mim. que contém o significado.

inh - indica que a palavra é um diminutivo


MORFOLOGIA – ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS a - indica que a palavra é feminina
s - indica que a palavra se encontra no plural
DEFINIÇÃO
MORFEMAS: unidades mínimas de caráter significativo.
Em linguística, Morfologia é o estudo da estrutura, da
formação e da classificação das palavras. A peculiaridade da Obs.: existem palavras que não comportam divisão em
morfologia é estudar as palavras olhando para elas unidades menores, tais como: mar, sol, lua, etc.
isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou
período. A morfologia está agrupada em dez classes, • São elementos mórficos:
denominadas classes de palavras ou classes gramaticais.
São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome,
Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição. 1) Raiz, radical, tema: elementos básicos e si gnificativos
2) Afixos (prefixos, sufixos), desinência, vogal temática:
elementos modificadores da significação dos primeiros

ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

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3) Vogal de ligação, consoante de ligação: elementos de Prefixo Radical Sufixo


ligação ou eufônicos. in at ivo
em pobr ecer
RAIZ
inter nacion al
É o elemento originário e irredutível em que se concentra a
significação das palavras, consideradas do ângulo histórico.
É a raiz que encerra o sentido geral, comum às palavras da DESINÊNCIAS
mesma família etimológica. Observe o exemplo:
Raiz noc [Latim nocere = prejudicar] tem a significação geral Desinências: são os elementos terminais indicativos das
de causar dano, e a ela se prendem, pela origem comum, as flexões das palavras. Existem dois tipos:
palavras nocivo, nocividade, inocente, inocentar, inócuo,
etc. Desinências Nominais: indicam as flexões
de gênero (masculino e feminino) e de número (singular e
Obs.: uma raiz pode sofrer alterações. Veja o exemplo: plural) dos nomes.

at-o at-or at-ivo aç-ão ac-ionar Exemplos:

RADICAL alun-o aluno-s


Observe o seguinte grupo de palavras
alun-a aluna-s

Livr- O
Observação: só podemos falar em desinências nominais
Livr- Inho
de gêneros e de números em palavras que adm item tais
Livr- Eiró
flexões, como nos exemplos acim a. Em palavras
Livr- Eco
como mesa, tribo, telefonema, por exemplo, não temos
desinência nominal de gênero. Já
Você reparou que há um elemento comum nesse grupo?
em pires, lápis, ônibus não tem desinência nominal de
Você reparou que o elemento livr- serve de base para o número.
significado? Esse elemento é chamado de radical (ou
semantema).
Desinências Verbais: indicam as flexões
RADICAL: elemento básico e significativo das palavras,
de número e pessoa e de modo e tempo dos verbos.
consideradas sob o aspecto gramatical e prático. É
encontrado através do despojo dos elementos secundários
(quando houver) da palavra. Exemplos:
Por Exemplo:
cert-o compr-o compra-s compra-mos compra-is compra-m
cert-eza compra-va compra-va-s
in-cert-eza
AFIXOS
A desinência "-o", presente em "am-o", é uma
Afixos: são elementos secundários (geralmente sem vida
autônoma) que se agregam a um radical ou tema para desinência número-pessoal, pois indica que o verbo está na
primeira pessoa do singular; "-va", de "ama-va", é
formar palavras derivadas. Sabemos que o acréscimo do
desinência modo-temporal: caracteriza uma forma verbal
morfema "-mente", por exemplo, cria uma nova palavra a
do pretérito imperfeito do indicativo, na 1ª conjugação.
partir de "certo": certamente, advérbio de modo.
De maneira semelhante, o acréscimo dos morfemas "a -" e"-
ar" à forma "cert-" cria o verbo acertar. VOGAL TEMÁTICA
Observe que a- e -ar são morfemas capazes de operar
mudança de classe gramatical na palavra a que são Vogal Temática é a vogal que se junta ao radical,
anexados. preparando-o para receber as desinências. Nos verbos,
Quando são colocados antes do radical, como acontece distinguem-se três vogais temáticas:
com "a-", os afixos recebem o nome de prefixos. Quando,
como "-ar", surgem depois do radical, os afixos são A Caracteriza os verbos da 1ª conjugação.
chamados de sufixos. Veja os exemplos:
Exemplos:
buscar, buscavas, etc.

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E Caracteriza os verbos da 2ª conjugação.


Exemplos: Derivação sufixal: acréscimo de um sufixo ao radical.
romper, rompemos, etc.
A derivação sufixal é um processo de formar palavras no
I Caracteriza os verbos da 3ª conjugação. qual um sufixo ou mais são acrescentados à palavra
primitiva.
Exemplos:
proibir, proibirá, etc.
Ex.: realmente, folhagem.
TEMA

Tema é o grupo formado pelo radical mais vogal temática. Nos verbos
citados acima, os temas são: Derivação prefixal e sufixal: acréscimo de um prefixo e um
sufixo num mesmo radical.
busca-, rompe-, proibi-

A derivação prefixal e sufixal existe quando um pr efixo e


um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma
VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO
independente, ou seja, sem a presença de um dos afixos a
palavra continua tendo significado.
As vogais e consoantes de ligação são morfemas que surgem por motivos
eufônicos, ou seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a pronúncia de uma Ex.: deslealmente (des - prefixo e mente - sufixo). Você
determinada palavra. pode observar que os dois afixos são independentes:
existem as palavras desleal e lealmente.
Exemplo:

Derivação parassintética: ocorre quando a palavra derivada


Parisiense (paris= radical, ense=sufixo, vogal de ligação=i)
resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e do sufixo.

Outros exemplos:
A derivação parassintética ocorre quando um prefixo e um
Gas-ô-metro, alv-i-negro, tecn-o-cracia, pau-l-ada, cafe-t-eira, cha-l-eira,
sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma
inset-i-cida, pe-z-inho, pobr-e-tão, etc. dependente, ou seja, os dois afixos não podem se separar,
devem ser usados ao mesmo tempo, pois sem um deles a
palavra não se reveste de nenhum significado.

PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS

A lí ngua portuguesa possui dois processos básicos de formação de Ex.: anoitecer ( a - prefixo e ecer - sufixo), neste caso, não
palavras: derivação e composição.
existem as palavras anoite e noitecer, pois os afixos não
podem se separar.

Derivação regressiva: ocorre quando se retira a parte final


DERIVAÇÃO
de uma palavra derivada. É o processo de formação de
substantivos derivados de verbos (1ª e 2ª conjugações); tais
Consiste, basicamente, na modificação de deter minada substantivos são chamados de “deverbais”. A derivação
palavra primitiva por meio do acréscimo de afixos. regressiva existe quando morfemas da palavra primitiva
desaparecem.

Ex.: Dança (dançar), portuga (português).


Derivação prefixal: acréscimo de um prefixo ao radical.
Derivação imprópria: ocorre quando a palavra muda de
A derivação prefixal é um processo de formar palavras no classe gramatical.
qual um prefixo ou mais são acrescentados à palavra
primitiva. A derivação imprópria, mudança de classe ou conversão
ocorre quando palavra comumente usada como
Ex.: re/com/por (dois prefixos), desfazer, impaciente. pertenc ente a uma classe é usada como fazendo parte de
outra.

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Ex.: Coelho (substantivo comum) usado como substantivo 03. Assinale oca única opção em que ocorre variante
próprio em Daniel Coelho da Silva; verdegeralmente como do radical:
adjetivo (Comprei uma camisa verde.) usado como
substantivo (O verde do parque comoveu a todos.) a) dizer, dizes, dizia;
b) faço, fazes, façamos;
COMPOSIÇÃO: c) amaria, amavas, amou;
d) quero, queres, querias;
Consiste na formação de palavras pela junção de duas delas. e) vência, venceste, vence.
A formação de palavras por composiçã o dá-se por:
4. Assinale a opção em que há erro na identificação
2.1) Justaposição: sem alteração fonética (palavras do elemento mórfico grifado:
compostas sem alteração fonética).
a) compostas: desinência de feminino;
2.2) Aglutinação: há alteração fonética na formação da b) quadrar: radical;
palavra. c) adotei vogal temática;
d) pareceram: vogal temática;
OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS e) influência: desinência de feminino.

3) Hibridismo: palavras formadas por elementos vindos de 05. Vocábulo onde existe desinência de gênero:
outros idiomas.
a) segredo;
4) Onomatopeia: palavras que procuram imitar sons, ruídos, b) curiosidade;
sons de animais. c) força;,
d) verbo;
e) alheia.
5) Abreviação vocabular: a forma original deu origem a uma
forma abreviada. Ex: motocicleta =moto
6. Assinale a alternativa sem desinência modo-tem
poral:
6) Siglas: criação de palavras a partir de siglas. Ex: AIDS.

a) aplaudias;
ESTRUTURA DA PALAVRA PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE
PALAVRAS b) acordou;
c) faltarás;
d) vendam;
1. Assinale a opção em que nem todas as palavras e) cobrasses.
possuem o mesmo radical:

7. Assinale a opção em que o processo de formação


a) noite, anoitecer, noitada; de palavras está indevidamente caracterizado:
b) luz, luzeiro, alumiar;
c) incrível, crente, crer;
a) vaga-lume: composição;
d) festa, festeiro, festejar;
e) riqueza, ricaço, enriquecer. b) cruzeiro: sufixação;
c) palmeira: sufixação;
d) irritação: sufixação;
e) baunilha: sufixação.

02. A série em que os vocábulos enumerados se re-


8. Indique a palavra que foge ao processo de forma -
lacionam porque provêm da mesma raiz é:
ção de chape-chape:

a) florescer, flandres, florear;


a) zunzum;
b) reco-reco;
b) pousada, aposentado, cômodo; c) toque-toque;
d) tlim-tlim;
c) reger; regulamento; regra; e) vivido.

d) corte; percurso; correr; 09. Assinale a letra em que as palavras são formadas
por derivação regressiva, derivação parassin-tética e
e) angústia; ângulo; anjo. composição por aglutinação, respec-tivamente.
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a) neurose, infelizmente, pseudônimo; a) 4, 5, 2, 1, 4, 3;


b) ajuste, aguardente, arco-íris; b) 2, 3, 1, 2, 3, 4;
c) amostra, alinhar, girassol; c) 1, 5, 2, 1, 4, 3;
d) corte, emudecer, outrora; d) 1, 5, 2, 1, 3, 4;
e) pesca, deslealdade, vinagre. e) 2, 5, 1, 2, 3, 4.

10. Grupo de três palavras formadas por DERIVAÇÃO: 15. Assinale o par de vocábulos cujos prefixos pos -suem
valor locativo, indicando, respectivamente, as idéias de por
a) pesaroso, apelo (subst.), refazer; cima e por baixo.
b) pontapé, introduzir, cipoal;
c) decímetro, casamento, namoro (subst.); a) hipertrofia / hipotensão;
d) cine, guarda-roupa, infiel; b) hipérbole / perímetro;
e) infelizmente, amolecer,varapau. c) exotérmico / hemisférico;
d) epiderme / prólogo;
11. Indique a opção em que foram utilizados proces - e) introduzir / decrescer.
sos de formação de palavras idênticos aos dos vocábulos
plenilúncio / burocracia: 16. Observe, nos vocábulos que se seguem, que o
mesmo sufixo pode ser escrito de formas diferen-tes: com c
a) vaivém / saca-rolhas; (aplicação), s (expansão) e ss (intro-missão). Assinale a serie
b) surdo-mudo / corre-corre; em que um dos subs-tantivos apresenta o sufixo grafado de
c) aguardente / alcoômetro; modo in-correto
d) vaivém / automóvel;
e) planalto / vinagre. a) rendição, presunção, fixação;
b) discussão, excessão, admissão.
12. Assinale a opção onde se indica erroneamente o c) diversão, compreensão, distensão;
processo de formação: d) paralisação, pulsação, cassação;
e) submissão, sucessão, concessão.
a) encontrável: derivação sufixal;
b) inesperado: derivação prefixal; 17. Assinale a opção em que todos os verbos formam
c) emudecer: derivação sufixal; substantivos designativos da ação ou do resulta-do dela –
d) inaudível: derivação prefixal; por meio de sufixos distintos entre si:
e) canto: derivação regressiva.
a) apreender, pressintir, converter;
13. Assinale o vocábulo que apresenta o mesmo pro- b) descrever, crer, dedicar;
cesso de formação de yaga-lume: c) confessar, lembrar, transmitir;
d) suprimir, esquecer, tolerar
a) descobriu; e) iniciar, prever, aceitar.
b) lembrança;
c) encantamento; 18. Assinale o par de vocábulos cujos sufixos possu-em
d) doçura; valor semântico idêntico ao dos sufixos de brasileiro e
e) fios-de-ovos. escureza, respectivamente:

14. Numere as palavras da primeira coluna conforme a) espanhol / mansidão;


os processos de formação numerados à direita. Em seguida, b) laranjeira / honradez;
marque a alternativa que correspon-de à seqüência c) cearense / dentista;
numérica encontrada: d) budismo / venenoso;
e) francês / leitura.
( ) outrora (1) justaposição
( ) a caça (2) aglutinação 19. Assinale o par de vocábulos cujos sufixos possu-em
( ) pontapé (3) parassíntese valor semântico idêntico ao dos sufixos de brasileiro e
( ) planalto (4) derivaçãoprefixal altura, respectivamente:
( ) anoitecer (5) derivação regressiva. a) budismo / leitura;
( ) transcontinental b) espanhol / beleza;
c) paraense / dentista;
d) coqueiro / formatura;
e) sulista / nomeação.

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20. Assinale o vocábulo cujo sufixo traduz a mesma a) íntimo / revelar;


idéia que o sufixo de bebedouro: b) sutil / surgiu;
c) efêmero / ocorrer;
a) duradouro; d) pobre / advertir;
b) inibitório; e) intenso / comprometer.
c) satisfatório;
d) vindouro; 27. O par de vocábulos formados com prefixos de sig-
e) dormitório. nificados diferentes é:

21. Assinale o par de vocábulos cujos prefixos guar-dam a) euforia, benefício;


entre si oposição semântica: b) percorrer, recorrer;
c) predizer, programar;
a) inconsciente / anormal; d) ultrapassar, transpor;
b) antevisão / predestinação; e) anfiteatro, perimetral;
c) contracultura / anticorpo;
d) interplanetário / entrelinha; 28. Assinale o par de vocábulos que não guardam entre si a
e) importado / exposto. mesma relação semântica existente entre r egular /
regularizar.
22. Assinale o par de vocábulos cujos prefixos pos -suem
valor locativo, indicando, respectivamente, as idéias de por a) diverso / diversificar;
cima e por baixo: b) caráter / caracterizar;
c) brasileiro / abrasileirar;
a) supracitar / hipotenso; d) geral / geralizar;
b) sobrevir / subnutrido; e) forte / fortalecer
c) superposição / subseqüente;
d) hipersensibilidade / subcutâneo; 29. Relacione os sinônimos nas duas colunas abai -xo, e
e) sobrevoar / hipodérmico. assinale a reposta correta:

23. Assinale o par de vocábulos que não guardam entre si a 1 - translúcido ( ) contraveneno.
relação existente entre vernáculo / verna -culizar: 2 - antídoto ( ) metamorfose.
3 - transforma ( ) diáfano.
a) falso / falsificar; 4 - adversário ( ) antítese.
b) suave / suavizador; 5 - oposição ( ) antagonista.
c) verniz / envernizar;
d) puro / purificar; a) 1, 3, 4, 2, 5;}
e) universal / universalizar. b) 2, 3, 4, 5, 1;
c) 2, 3, 1, 5, 4;
24. Assinale o par de vocábulos que guardam entre si d) 1, 4, 5, 2, 3;
a mesma relação significativa existente entre con-siderar / e) 4, 3, 1, 5, 2.
consideração:
30. Assinale a opção em que nem todas as palavras têm o
a) desenvolver / desenvolvimento; mesmo radical.
b) realizar / realizável;
c) opor / oponente; a) dizendo, indizível, diríamos;
d) criar / criativo; b) batida, batedeira, combater;
e) matar / matadouro. c) legalidade, ilegalizar, inelegibilidade;
d) caracterização, descaracterizar,caracterizava;
25. Vocábulo cujo prefixo se distingue e) embrutecer, bruto, brutal.
semanticamente do de imprevisto:
31. A opção em que não se verifica variação de radi -cal é:
a) impor; b) inútil; c) legível;
d) imperfeito; e) incompetência. a) valho - valeria - valêsse-mos;
b) coubeste - cabes - caibas;
26. O sufixo do vocábulo habilidade e o sufixo do vo-cábulo c) brincam - brinques -brincávamos;
transferência são usados para derivar, respectivamente, d) sentíeis - sinta - sentiram;
nomes das seguintes formas: e) servistes - sirvo - servira.

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32. Assinale a opção em que todas as palavras pos -suem a) derivação regressiva;
um mesmo radical. b) aglutinação;
c) conversão;
a) favo - favor - favorável; d) reduplicação;
b) luz - luzeiro - aluminar; e) derivação sufixial.
c) perfumado - fumaça - fumo;
d) virgem - virginal - viavem; 39. Assinale a série de vocábulos em que todos os sufixos
e) as letras “b” e “d” estão corretas. exprimem noção de qualidade:

33. Assinale o INCORRETO quanto à análise mórfica da a) sensibilidade - delicadeza - docemente;


forma verbal DEIXARA: b) decoração - bronzeado - selvagem;
c) fraqueza - doçura - ferocidade;
a) deix - radical; d) sentimento - rapidamente - majestosa;
b) a - (o primeiro) - vogal temática; e) dourado - vegetação - beleza.
c) deixa - tema;
d) ra - desinência / sufixo modo temporal; 40. Assinale. a opção em que o afixo da palavra te-nha o
e) a - (o segundo) - desinência / sufixo número-pes-soal. mesmo sentido que o encontrado na pala -vra ESCORRER:

34. Não é COMPOSIÇÃO por AGLUTINAÇÃO: a) introduzir;


b) importar;
a) fidalgo; c) exportar;
b) petróleo; d) decair;
c) manda-chuva; e) soterrar.
d) aguardente;
e) horticultura. 41. Assinale o par de vocábulos que guardam entre si a
mesma relação significativa existente entre EX-PORTAR /
35. O processo que gerou o substantivo brilhante, a partir EXPORTAÇÃO:
do adjetivo brilhante, é chamado:
a) importar / importador;
a) reduplicação; b) estudar / estudante;
b) regressão; c) descobrir / descobrimento;
c) conversão; d) opor / oponente;
d) parassíntese; e) ouvir / audível.
e) aglutinação.
42. Assinale a opção em que as palavras obedecem aos
36. Assinale a opção em que todas as palavras obe-decem mesmos processos de formação que os das palavras: INÚTIL,
ao mesmo processo de formação: QUERO-QUERO e ATUANTE:

a) aguardente - girassol - reco-reco; a) supercílio / decreto-lei /estudante;


b) boiada - garotada - aterro; b) dissecar / reco-reco / destoante;
c) sociologia - burocracia - televisão; c) soterrar / toque-toque / loucura;
d) passatempo - fidalgo - decímetro; d) desfolhar / tico-tico / fidalgo;
e) descobrir - infeliz - planalto. e) ilegal / couve-flor / navegante.

37. Incorreta a caracterização do processo de forma -ção: 43. Assinale a alternativa em que o par de vocábulos
apresenta prefixos de mesma significação :
a) meio-dia: composição por justaposição;
b) fortalecer: derivação sufixal; a) imposição – impossível;
c) demora (substantivo): derivação regressiva; b) adjunto – abstar;
d) fonseca: derivação sufixal; c) desfazer – decair;
e) pneu: abreviação. d) hipótese – supor;
e) subserviente – subsequente
38.Em “. . . Dádiva ao Senhor . . .” A palavra Senhor é um
exemplo de:

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GABARITO NÃO OCORRE CRASE:

01. B 02. C 03. B 04. E 05. E a) Antes de palavras masculinas. Compramos roupas
06. B 07. E 08. E 09. D 10. A a prazo. Graças a Deus.
11. C 12. C 13. E 14. E 15. A
16. B 17. D 18. A 19. B 20. E Ele gosta de andar a cavalo. Fogão a gás.
21. E 22. E 23. C 24. A 25. A Pediu um bife a cavalo.
26. C 27. B 28. B 29. C 30. C Eles foram a pé.
31. C 32. C 33. E 34. C 35. C
36. C 37. D 38. C 39. C 40. C b) Nas expressões formadas por palavras repetidas:
41. C 42. C 43. D 05. E cara a cara, frente a frente, uma a uma, gota a gota . . .

IV. CRASE Fiquei cara a cara com o Presidente. Contei uma a uma as
moedas que caíram.
A crase é a fusão de duas vogais idênticas. Representa -se, a
crase, graficamente pelo acento grave ( ` ). c) Antes de pronomes de tratamento, exceto em:
De maneira geral, ocorre crase quando um verbo exige a senhora, senhorita, madame e dona (este último pronome
preposição a e há uma palavra feminina determinada pelo quando estiver antecedido de adjetivo)
artigo a ou as.
Devo meu sucesso a você. Refiro-me à senhora ao seu lado.
Fui à Universidade pela manhã.
a (preposição) + a (artigo) Na reunião, fizeram referência a Vossa Excelência. Refiro-
me à simpática Dona Lindaura.
OCORRE CRASE:
d) Antes de verbo.
a) Nas locuções femininas (adverbiais, prepositivas e
conjuntivas): à noite, à tarde, à vontade, às claras, às A criança pôs-se a chorar.
escondidas, à toa, às vezes, à procura, à esquerda, à direita,
à moda de (mesmo que a expressão moda de fique e) Quando o a está antes de palavras no plural.
subentendida). Refiro-me a pessoas de bom senso.
O show começa às oito horas da noite. Eles estão rindo à
toa. f) Com as palavras casa e terra quando não
Fez um gol à Ronaldinho. (à moda de) Estou à procura de estiverem especificadas. Irei a casa agora. / Mas: Iremos à
um emprego melhor. Os jovens namoram às escondidas. casa nova.
Os marinheiros foram a terra. / Mas: Os marinheiros foram
b) Diante de nomes de lugar: (Venho de –não tem à terra natal.
crase, mas venho da – tem crase) Vou à Bahia. (Venho da
Bahia) g) Com a expressão a vista, si gnificando o oposto de
a prazo.
Vou a Ipanema. (Venho de Ipanema) Comprou o computador a vista.
Vou à bela praia de Ipanema. (Venho da bela praia de Terra à vista!
Ipanema) Obs.: alguns autores admitem o acento, mesmo
significando o oposto de a prazo. É questão polêmica.
c) Com os pronomes demonstrativos, aquele(s),
aquela(s) e aquilo, quando houver um verbo que, por r eg h) Com a palavra distância, quando não está
ncia verbal, venha acompanhado da preposição a . especificada. Cursos a distância. / Mas: Ele estava à
Aspiro àquela vaga na empresa. Prefiro isto àquilo. distância de cem metros.

d) Com o pronome demonstrativo A.Refere-se à que i) Locuções adverbiais de instrumento.


chegou neste momento. Escreveu a carta a máquina.
Pintou a sala a tinta.
e) Diante de pronome possessivo substantivo.
Dirigiu-se àquela casa e não à sua.

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CASOS FACULTATIVOS: EXERCÍCIOS

a) Com os pronomes adjetivos possessivos no 1. (FIOCRUZ) “O objetivo é saber quais são os fatores
singular. Refiro-me a sua amiga. OU Refiro-me à sua amiga. biológicos e comportamentais que predispõem à infecção –
b) Antes de nome de mulher. informou Schechter.”
Contarei o ocorrido a Marcela. OU Contarei o ocorrido à Nesse trecho, usou-se com propriedade o sinal indicador da
Marcela. crase. A frase abaixo em que esse sinal não foi bem
c) Depois da preposição ATÉ. utilizado é:
Iremos até a varanda. OU Iremos até à varanda.
a) A Fundação Instituto Oswaldo Cruz dará apoio à
PRÁTICA pesquisa sobre a incidência do HIV.
}b) Os voluntários necessários serão escolhidos à
A) Preencha as lacunas com a, à, as, às, ao, aos, critério das instituições envolvidas no projeto.
aquela, àquela, aquelas, àquelas, aquele, àquele, aqueles, c) Os voluntários também deverão responder às
àqueles: perguntas de um questionário sobre seu comportamento
sexual.
1. Fui ____ casa e voltei logo. d) À semelhança do que ocorre em outros países, o
2. Eles chegaram ____ uma hora. Brasil ainda não tem infra-estrutura para testes em larga
3. Chegaram ____ tempo de transmitir ____ ordens. escala.
4. Fui ____ Mato Grosso do Sul e não ____ Minas e) O voluntário deverá informar às pessoas
Gerais. responsáveis pela pesquisa todas as reações surgidas em
5. Uns foram ____ pé, outros ____ cavalo. decorrência do tratamento.
6. Vera, vamos __________ praça.
7. Fernanda estudou ____ beça. 2. (Procuradoria Geral de Justiça/RJ) “... ci dadelas à
8. Ele se refere ____________ filme de ontem. margem do tecido urbano ...” (l.29)
9. Todos obedecem _____________ leis justas. Que regra a seguir justifica o emprego do acento grave
10. Nosso carro dobrou ____ direita e depois ____ indicativo da crase na frase destacada?
esquerda.
11. Gosto de macarrão ____ bolonhesa. a) o termo antecedente exige, por sua regência, a
12. Ficamos cara ____ cara com o ladrão. preposição e o termo conseqüente admite o artigo a;
13. Não expliquei ____ você o ocorrido? b) nas locuções adverbiais formadas com palavras
14. Isabela foi ____ Paris. femininas;
15. ____ tarde, fomos ____ escola e fizemos ____ c) nas locuções prepositivas formadas com palavras
reunião. femininas;
16. “A matéria _____ que me refiro não é aquela ____ d) nas locuções conjuntivas formadas com palavras
que Vossa Excelência se referiu concernente ____ critério femininas;
das esferas superiores.” e) nas combinações da preposição com o pronome
17. “____ beira do leito, assistiu ____ amiga, hora demonstrativo.
____ hora, minuto ____ minuto, sempre____ espera de um
milagre.” 2. (Tribunal de Alçada Criminal) É sabido que o
18. “Em cismar, sozinho, ____ noite, Mais prazer fenômeno da crase vem indicado na escrita na escrita pelo
encontro eu lá.” (Gonçalves Dias) sinal grave ( ` ), cuja presença sobre o a / as é facultativa em
19. “...fica sempre um pouco de tudo. ____ vezes um botão. certos casos, como no seguinte exemplo:
____ vezes um rato.” (Carlos Drummond de Andrade)
20. Preparou arroz ____ grega. a) “[...] recursos ambientais necessários a seu bem-estar.”
21. “ ____ pessoas que eu detesto b) “[...] imprescindíveis à preservação [...]”
Diga sempre que eu não presto,/ Que meu lar é um c) “[...] é vedada a remoção dos grupos indígenas [...]”
botequim.” (Noel Rosa) d) “[...] São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios
22. Ele estava disposto ____ colaborar. as por eles habitadas em caráter permanente, [...]”
23. “Uma viagem fala ____ imaginação, ____ memória, e) “[...] necessárias a sua reprodução física [...]”
____ esperança — as três irmãs graças de nosso ser moral.”
(Sir Richard Francis Burton)
4. Assinale a alternativa que preenche corretamente
24. Assistiu _________ filme de terror ontem?
os espaços: “ Fui ................ lugar, contíguo ....................
casa de meu amigo”. “Prefiro isto ....................”

a) àquele, à, àquilo

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b) aquele, à, aquilo 11. Assinale a alternativa que completa a frase:


c) àquele, a, aquilo “Trouxe ....... mensagem ....... Vossa Senhoria e
d) aquele, a, àquilo aguardo ........ resposta ...... fim de levar
pessoa que me enviou”.
5. (Aeronáutica) Há uma opção onde o uso da crase foi
usado corretamente. Assinale-a. a) a, a, à, a, a b) a, à, a, à, a
c) a, a, a, a, à d) à, à, à, à, a
a) À partir de hoje às contas serão pagas a vista.
b) A jovem foi à São Paulo fazer compras. 12. Assinale o exemplo de crase facultativa.
c) O homem voltou à cavalo.
d) Ela chegou às pressas e foi dando as senhas.
a) Encaminhou-se à secretaria.
6. Indique a alternativa correta: b) Estão indo até à porta.
c) Foram levados à força.
a) Preferia brincar do que trabalhar. d) Alfredo perdoou à irmã.
b) Preferia mais brincar a trabalhar.
c) Preferia brincar à trabalhar. 13. “Dei o livro ....... ela. Chegaremos logo .........
d) Preferia brincar a trabalhar. Brasília. Não vá ....... cozinha”.

7. Assinale a alternativa que completa esta frase: “Diga .... a) a, a, à b) a, à, à c) à, a, à d) à, à, à


essa menina que estou ...... fazer o exercício ....... risca”.
14. Só não há erro de crase em:
a) a, a, à b) à, a, à c) a, à, a d) a, à, à
a) Obedeçam as leis.
8.(CÂM.DEP.) _____ beira do leito, assistiu _____ amiga, b) Quero tudo as claras.
hora _____ hora, minuto _____ minuto, sempre ____ c) Eles voltariam à uma.
espera de um milagre. d) O homem caminhava as cegas.

a) À – à – à – a – à b) Á –a –a – a– à 15. Assinale o emprego facultativo da crase.


c) À – a – a – a – à d) À –a –à – à– à
a) Estiveste à espera do mensageiro.
9. (TTN) Preencha as lacunas da frase abaixo e b) Antônio declarou-se à Carolina.
assinale a alternativa correta. “Comunicamos ____ V.Sª. c) Ninguém irá à Penha.
que encaminhamos ______ petição anexa _____ Divisão de d) Sejamos úteis à sociedade.
Fiscalização que está apta ______ prestar ______
informações solicitadas.” “A pontuação e o entendimento do texto – O
enunciado não se constrói com um amontoado de palavras
a) à, a, à, a, às b) a, a, à, a, as c) a, à, a, à, as e orações. Elas se organizam segundo princípios gerais de
d) à, à, a, à, às e) à, a, à, à, as dependência e independência sintática e semântica,
recobertos por unidades melódicas e rítmicas que
10. (TRT-ES) Assinale a opção que preenche sedimentam estes princípios. Proferidas as palavras e
corretamente, quando ao emprego do sinal indicativo de orações sem tais aspectos melódicos e rítmicos, o
crase, o texto a seguir. enunciado estaria prejudicado na sua função comunicativa.
Os sinais de pontuação, que já vêm sendo empregados
_____ dimensão da aventura acrescentamos ______ desde muito tempo, procuram garantir no texto escrito
tecnologia do nosso século, mas falta _____ muitos de nós esta solidariedade sintática e semântica. Por isso, uma
o gosto por inventar; falta ____________ que inventa pontuação errônea produz efeitos tão desastrosos à
______ ideologia do futuro. comunicação quanto o desconhecimento dessa
solidariedade a que nos referimos.
a) À –a – a – àquele – a Várias situações incômodas já foram criadas pelo mau
b) A – à – a – àquele – à emprego dos sinais de pontuação.
c) À – a – à – àquele – a Notem-se as diferenças entre as seguintes ordens de
d) A – a – à – àquele – a comando:
e) À – a – à – aquele - à Não podem atirar!
Não, podem atirar!”
Evanildo Bechara
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Leia atentamente o texto abaixo: V. Pontuação

Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na


Um homem rico, sentindo-se morrer, pediu
língua escrita para tentar reconstituir determinados
papel e caneta e escreveu assim:
recursos utilizados na língua falada. Estes sinais destinam-
se a marcar pausa, melodia e entonação.
“Deixo os meus bens à minha irmã não
Podem ser classificados em dois grupos:
ao meu sobrinho jamais será paga a conta do para marcar pausas: a vírgula ( , ) / o ponto
alfaiate nada aos pobres”. ( . ) / o ponto –e- vírgula ( ; ) .
Para marcar melodia e entonação: os dois -pontos ( : ) / o
Não teve tempo de pontuar e morreu. A quem ponto-de-interrogação ( ? ) / o ponto-de-exclamação ( ! ) /
deixava ele a riqueza? as reticências
(. . . ) / as aspas ( “ ” ) / os parênteses ( ( ) ) /os colchetes
Eram quatro os concorrentes. Chegou o ( [ ] ) / o travessão ( ).
sobrinho e fez estas pontuações numa cópia do 4 Daremos atenção especial ao emprego da vírgula.
bilhete: A vírgula é o sinal que indica uma pausa breve, sem marcar
“Deixo os meus bens à minha irmã? o fim do enunciado. É empregada para separar termos da
Não. Ao meu sobrinho. Jamais será paga a oração (gl.) ou para separar orações de um período(gl.).
conta do alfaiate. Nada aos pobres”.
De um modo geral, pode-se afirmar que:
A irmã do morto chegou em seguida, 1. Não se usa vírgula na ordem di reta (sujeito, verbos,
complementos ou adjuntos) dos termos da frase.
com outra cópia do escrito, e pontuou deste
O aluno estudou a lição em casa.
modo: sujeito verbo complemento adjunto adverbial
verbal de lugar
“Deixo os meus bens à minha irmã.
(objeto direto)
Não ao meu sobrinho. Jamais será paga a 2. Na ordem inversa, normalmente não se usa vírgula.
conta do alfaiate. Nada aos pobres”. Em casa, o aluno estudou a lição.
3. Na ordem direta, haverá vírgulas quando uma
Surgiu o alfaiate que, pedindo a cópia do expressão de valor explicativo ou adverbial ficar intercalada,
original, fez estas pontuações: separando o sujeito do verbo ou este de seus
complementos.
“Deixo os meus bens à minha irmã?
Não. Ao meu sobrinho? Jamais. Será paga a Pedro, aluno do último período, leu o livro.
conta do alfaiate. Nada aos pobres”.
PRINCIPAIS SITUAÇÕES DO USO DA VÍRGULA
O juiz estudava o caso, quando
chegaram os pobres da cidade; e um deles,
mais sabido, tomando outra cópia, pontuou-
a assim:

“Deixo os meus bens à minha irmã?


Não. Ao meu sobrinho? Jamais. Será paga a
conta do alfaiate? Nada. Aos pobres”.
(Autor desconhecido)

Como você pode observar,

dependendo dos sinais de pontuação utilizados, o

texto é capaz de admitir quatro interpretações


PONTO-E-VÍRGULA
diferentes. A leitura do texto mostra, portanto, o
Pausa maior que a vírgula, usado para separar estruturas
valor da pontuação. Para que nossa mensagem seja mais complexas, especialmente se já com elementos
clara, virgulados.
São questões difíceis; merecem, pois, toda a nossa atenção.
“Nada é a fama; a ação é tudo.” (Goethe)

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orçamento expôs, definitivamente, a indústria da miséria,


DOIS-PONTOS seus exploradores ― a classe política ― e os vícios do
modelo centralista da administração pública.” Assinale o
Inicia uma enumeração, uma explicação lógica. comentário correto sobre o uso dos sinais de pontuação na
Desejo uma coisa: que você seja muito feliz. frase acima.

PRÁTICA a) o emprego de travessões em lugar das vírgulas, para


1. Pontuar convenientemente o aposto dos seguintes destacar o aposto, foi utilizado a fim de ser dada mais
exemplos: (Evanildo Bechara) clareza à frase;
b) o advérbio “definitivamente” deveria vir
a) Nós representantes desta classe pedimos a vossa
obrigatoriamente entre vírgulas já que se trata de um
atenção.
adjunto adverbial deslocado;
b) Disse-me duas palavras amargas ruim e traidor.
c) o uso de vírgula após “miséria” se deve ao fato de
c) Camões o grande poeta português cantou as glórias
esse termo ser seguido de um aposto explicativo;
lusitanas.
d) o uso da única vírgula presente no texto tem caráter
d) O médico atendeu bem aos clientes salvação daquelas
pobres criaturas. optativo;
e) Deram-nos dois convites a saber um para o baile de e) não ocorre a vírgula após “expôs” porque jamais
máscaras e o outro para o desfile na avenida. pode haver vírgula entre o verbo e seu complemento.
f) Pedro II imperador do Brasil cativou muitos corações
graças à sua bondade. 4. (Procuradoria Geral de Justiça/ RJ) Abaixo há uma série
g) Havia na bolsa excelentes frutas por exemplo pêssego de regras para o uso de vírgulas. Assinale o item em que os
maçã morango e pêra. números das regras justificam o emprego das vírgulas no
h) Um dos grandes livros de Machado de Assis Memorial de seguinte texto: “Depois de suportar, na seqüência,
Aires revela-nos muito da vida do grande autor brasileiro. Figueiredo, Sarney, Collor e Itamar, o brasileiro passou a
i) Em 15 de novembro dia consagrado à nossa república duvidar até da existência de Deus.”
sempre há numerosos festejos. 1) para separar os termos da mesma função;
j) O filho esperança dos pais deve honrá -lo e estimá-los. 2) para isolar o vocativo ou o aposto;
3) para assinalar a inversão de adjuntos adverbiais;
EXERCÍCIOS 4) para marcar a supressão do verbo;
5) para isolar palavras e expressões explicativas;
1. (Tribunal de Contas/ES) Qual a justificativa do uso de ví 6) para isolar as orações reduzidas.
rgulas no segmento “pela sua ajuda aos doentes, aos
velhos, aos solitários ...” ? a) 1 / 3 b) 3 / 5 c) 5 / 6 d) 2 / 4 e) 1 / 6

a) por serem apostos; 5. (Tribunal de Justiça/RJ) “No campo da educação, o


b) por serem termos intercalados;por indicarem uma brasileiro caiu na real. O que justifica a utilização da vírgula
enumeração; nesse período é:
c) por serem da mesma classe gramatical, a dos adjetivos; a) a linguagem figurada do primeiro termo;
d) por representarem a ordem inversa dos termos na frase. b) a inversão de termos da frase;
c) a separação de orações ;
d) a repetição de termos;
2. (Sec. Estadual de Pol ícia Civil) “No Rio de Janeiro, uma e) o vocativo.
senhora dirigia seu automóvel com o filho ao lado.” Que
outra formulação dessa frase apresenta erro de pontuação? 6. (Corregedoria Geral/RJ) “Nas gavetas da cômoda, as
a) Uma senhora, no Rio de Janeiro, dirigia seu automóvel camisetas de cima, as mais usadas, são estampadas com os
com o filho ao lado. personagens de Walt Disney.” O que justifica o emprego
b) Uma senhora dirigia seu automóvel com o filho ao lado, de vírgulas antes e depois do termo destacado é que:
no Rio de Janeiro.
c) Uma senhora dirigia seu automóvel, no Rio de Janeiro, a) esse termo está deslocado em relação à ordem direta
com o filho ao lado. dos termos da frase;
d) No Rio de Janeiro, uma senhora, com o filho ao lado, b) é necessário destacar o sujeito em frases longas;
dirigia seu automóvel. c) se trata de um adjunto adverbial que não se refere a um
e) Uma senhora, dirigia seu automóvel no Rio de Janeiro, termo próximo;
com o filho ao lado. d) todo aposto explicativo aparece entre vírgulas;
e) a necessidade de enfatizar o significado do termo.
3. (Procuradoria Geral de Justiça/ RJ) “O escândalo do

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7. Está errada a pontuação em: pontuação correta?

a) Recolheu as provas, saindo a seguir. a) Quando ela chegará? Perguntou ele, ao moço, quando o
b) Se permitirem, voltarei. viu entrar na sala.
c) Carla prima, de Lurdes, está aí. b) Quando ela chegará, perguntou ele, ao moço, quando o
d) Rio de Janeiro, 8 de junho de 1984. viu entrar na sala.
c) Quando ela chegará? Perguntou ele ao moço, quando o
8. Está certa a pontuação da frase: viu entrar na sala.
d) Quando ela chegará? Perguntou ele ao moço, quando o
a) Quê! Você não entendeu!? viu entrar na sala.
b) Como você está Cristóvão?
c) Perguntou-lhe animado, como vai você? 14. (Aeronáutica) Há obrigatoriedade do uso de vírgulas na
d) Olhe bem Paulo, o que temos aqui! alternativa.
a) O auxiliar que você esperava chegou há meia hora.
9. Das redações abaixo, assinale a que não está pontuada b) “. . . ele chega tão diferente do seu jeito de sempre
corretamente: chegar”.
c) Encontramos no interior da casa um velho rel ógio
a) Os candidatos, em fila, aguardavam ansiosos o resultado funcionando.
do concurso. d) Havia subidas íngremes e muitos buracos no caminho
b) Em fila, os candidatos aguardavam, ansiosos, o resultado para a cachoeira.
do concurso.
c) Ansiosos, os candidatos aguardavam, em fila, o resultado 15. Assinale a letra que corresponde ao período de
do concurso. pontuação correta:
d) Os candidatos, aguardavam ansiosos, em fila, o resultado a) Se houver tempo cuidaremos de tudo.
do concurso. b) Se, houver tempo, cuidaremos de tudo.
c) Se houver tempo, cuidaremos de tudo.
10. “No Rio de Janeiro, uma senhora dirigia seu automóvel d) Se, houver tempo, cuidaremos, de tudo.
com o filho ao lado”. Que outra formulação dessa frase
apresenta erro de pontuação? GABARITOS
a) Uma senhora, no Rio de Janeiro, dirigia seu automóvel I. Ortografia
com o filho ao lado. 01. A 06. D 11. D
b) Uma senhora dirigia seu automóvel, no Rio de Janeiro, 02. B 07. B 12. C
com o filho ao lado. 03. B 08. B
c) No Rio de Janeiro, uma senhora, com o filho ao lado, 04. C 09. C
dirigia seu automóvel. 05. E 10. C
d) Uma senhora, dirigia seu automóvel no Rio de Janeiro ,
com o filho ao filho. II. Divisão Silábica
01. B 06. B 11. D
11. Marque o período cuja pontuação está correta: 02. C 07. C 12. D
03. B 08. C
a) De que vale o homem conquistar: o mundo se perde a 04. D 09. C
alma. 05. C 10. B
b) A peroba, que é madeira muito resistente está sendo
exportada. III. Acentuação Gráfica
c) Temei, ó litigante desgraçado, mais do que os processos, 01. E 06. E 11. A 16. D
os advogados. 02. C 07. A 12. B 17. C
d) Kennedy foi como todos sabem, o único Presidente cató 03. E 08. E 13. D 18. D
lico dos E.U. A. 04. A 09. D 14. E 19. D
05. B 10. C 15. B 20. B
12. Assinale o erro de pontuação:
a) Íamos, muitas vezes, ao circo. IV. Curiosidades Gráficas
b) Os garotos, admirados, riam muito. 01. C 06. B
c) Apesar da chuva, fomos visitar o tio.
02. A 07. C
d) Eu, realmente preciso chegar l á.
03. D 08. C
04. A 09. D
13. (Aeronáutica) Qual o período que apresenta a
05. A 10. D

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V. CRASE ou reptil, sáfari ou safari, sóror ou soror, homília ou homilia,


01. B 06. A 11. C zângão ou zangão.
02. B 07. C 12. B
03. E 08. B 13. A • Palavras átonas
04. A 09. B 14. C
05. D 10. A 15. B o Monossílabos - artigos (combinados ou não com
preposições) / pronomes pessoais oblíquos átonos e
VI. PONTUAÇÃO pronomes relativos / certas preposições (a, de, em, com,
01. C 06. D 11. C por, sem, sem, sob, para) e suas combinações com artigo /
02. E 07. C 12. D certas conjunções (e, nem, ou, mas, que, se) / formas de
03. A 08. A 13. D tratamento (dom, frei, são...)
04. A 09. D 14. C
o Dissílabos - preposição para, conjunções como e
05. B 10. D 15. C
porque, partícula pelo (a/s)
• Regras de acentuação
Acentuação Gráfica
o Monossílabos tônicos terminados em:
• a(s) - lá, cá, já
o São oxítonas:
• e(s) - pé, mês, fé
• o(s) - pó, só, nós
cateter, Cister, condor, masseter, mister (=necessário),
o Oxítonos terminados em:
negus (soberano etíope), Nobel, obus (peça de artilharia),
novel (novato), ruim (hiato), sutil, ureter, xerox
• a(s) - Pará, sofás
• e(s) - você, cafés
o São paroxítonas:
• o(s) - avô, paletós
• em, ens - ninguém, armazéns o Paroxítonos
alanos (povo bárbaro), alcácer (fortaleza), ambrosia
terminados em:
(manjar delicioso), avaro, avito, aziago, barbaria, batavo
(holandês), caracteres, celtiberos, cartomancia, ciclope,
• ão(s), ã(s) - órfãos, órfãs
decano, diatribe (crítica), edito (lei, decreto), efebo (rapaz
• ei(s) - jóquei, fáceis
que chegou à puberdade), estrupido (grande estrondo),
• i(s) - júri, lápis
êxul (exilado), filantropo, fortuito (ditongo), gratuito
• us - vírus
(ditongo), homizio (refúgio), hosana, ibero, imbele (não
• um, uns - álbum, álbuns
belicoso), inaudito, látex, libido, luzidio, Madagáscar,
• r - revólver
maquinaria, matula (súcia; farnel), mercancia (mercadoria),
• x - tórax
misantropo, necropsia, nenúfar (planta), Normandia,
• n / ons - hífen, prótons
onagro (jumento), ônix, opimo (excelente, abundante),
• l - fácil
penedia (rochedo), policromo, poliglota, pudico,
• ps - bíceps
quiromancia, recorde, refrega (peleja), rócio (orgulho),
• ditongos crescentes seguidos ou não de S - ginásio,
rubrica, ubíquo
mágoa, áreas
o Proparoxítonos - todos são acentuados
o São proparoxítonas:
o Ditongos abertos em qualquer posição de
tonicidade
ádvena (forasteiro), aeródromo, aerólito, ágape (refeição
• éi(s) - assembléia, anéis
dos antigos), álacre, álcali, alcíone, amálgama, anátema,
• éu(s) - chapéu, troféus
andrógino, anêmona, antífona, antífrase, antístrofe,
• ói(s) - heróico, heróis
areópago, aríete, arquétipo, azáfama, bátega, bávaro,
o I e U, seguidos ou não de S, tônicos em hiato -
bímano, bólido (e), brâmane, cérbero, crisântemo, édito
saúde, egoísmo ≠ juiz, ruim
(ordem judicial), égide, elétrodo, etíope (hiato), fagócito,
férula, gárrulo, hégira (j), idólatra, ímprobo, ínclito, ínterim,
Se o I destes casos vier seguido de NH não será acentuado -
leucócito, lêvedo, ômega, périplo, plêiade, prófugo,
rainha, tainha
protótipo, quadrúmano, revérbero, sátrapa, trânsfuga,
vermífugo, zéfiro, zênite.
o Primeiras vogais dos hiatos oo e eem, se tônicos -
vôo, crêem
o Admitem dupla prosódia:
o U dos grupos gue, gui, que, qui se forem tônicos -
acróbata ou acrobata, anídrido ou anidrido, Bálcãs ou
averigúe, averigúes, averigúem, apazigúe, apazigúes,
Balcãs, hieróglifo ou hieroglifo, homília ou homilia, Oceânia
apazigúem, obliqúe, obliqúes, obli qúem, argúi, argúis,
ou Oceania, ortoépia ou ortoepia, projétil ou projetil, réptil
argúem etc.
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o Acento diferencial aparece nas seguintes situações: abstrato nomeia ações, estados e qualidades. Flexiona-se
• ás (subst.) X às (contração) em gênero (masculino/feminino), número (singular/plural)
• pôr (verbo) X por (prep.) e grau(mudanças na terminação para indicar tamanho,
• que (pron., conj. etc.) X quê (subst. ou em fim de intensidade ou estado emotivo).
frase)
• porque (adv. ou conj.) X porquê (subst. ou em fi m Ex.: O relógio é antigo.
de frase) Ex.: A bondade é necessária.
• pára (verbo) X para (prep.)
• pélo, pélas, péla (verbo) X pelo, pelas, pela (prep. + Ö Artigo: precede o substantivo, indicando-lhe o gê
artigo) X péla, pélas (jogo) nero e o número; ao mesmo tempo, determina-o ou
generaliza-o. Flexiona-se o gênero e o número.
• pêlo, pêlos (cabelo) X pelo, pelos (prep.=artigo)
• pôlo, pôlos (ave) X pólo, pólos (extremo ou jogo) Ex.: O estudante chegou.
• pôla, pôlas (subst. - rebento ou broto de árvore) X Ex.: Um velho poeta sorriu para mim.
pola, polas (por + las)
• pêra (fruta ou barba) X pera (prep. arcaica) Ö Adjetivo: modifica o substantivo, atribuindo-lhe
• côa, côas (verbo) X coa, coas (prep.+artigo) um estado, qualidade ou modo de ser. Flexiona-se em gê
• ter e vir na 3ª pess. plural recebem acento (ele
nero, número e grau.
tem X eles têm / ele vem X eles vêm)
Ex.: Eu sou feliz.
• pôde (pretérito perf) X pode (presente do
Ex.: Ela é sincera.
indicativo)

Ö Numeral: indica a quantidade, a ordem, a fração


Observações
ou a multiplicação dos seres. Flexiona -se o gênero e o nú
Alguns problemas de acentuação devem-se a
vícios de fala ou pronúncia inadequada de algumas palavras. mero.
Nos nomes compostos, considera-se
a Ex.: Ele foi o primeiro colocado.
tonicidade da última palavra para efeito de classificação. As Ex.: A metade da turma tirou dez.
demais palavras que constituem o nome composto são
ditas Ö Pronome: substitui ou acompanha o substantivo,
nomeando seres, coisas ou idéias, ou modificando-os.
átonas. Flexiona-se o gênero, o número e a pessoa. Ex.: Eu sou
Ex.: couve-flor - oxítona, arco-íris - paroxítona muito estudioso.
Os pronomes oblíquosátonos Ex.: Você foi o melhor do grupo.
o/a/os/as
Ö Verbo: indica uma ação, estado ou fenômeno da
podem transformar-se em lo/la/los/las ou no/na/nos/nas natureza, apresenta sempre um aspecto dinâmico.
em Flexiona-se a pessoa, o número, o tempo, o modo e a voz.
função da terminação verbal. Quando os verbos terminam
por R/S/Z ou no caso de mesóclise (R), geram acentuação Ex.: Eles passaram no concurso.
se a forma verbal (sem o pronome) tiver seu acento Ex.: Todos estudavam bastante.
justificado por alguma regra.
Ö Advérbio: modifica o verbo, o adjetivo ou outro
Ex.: comprá-la, vendê-los, substituí-lo, comprá-la-íamos ≠ advérbio, exprimindo uma circunstância. Flexiona -se o
parti-los. grau(apenas alguns).

CLASSE DAS PALAVRAS Ex.: Eles moram muito perto do curso.


São dez classes de palavras: Ex.: Hoje é dia de ler um bom livro.
substantivo verbo
artigo advérbio Ö Preposição: liga termos de uma oração,
Adjetivo Preposição estabelecendo variadas relações entre eles. Ex.: Viajou de
Numeral conjunção avião.
Pronome Interjeição
Ex.: Façam o dever em casa.
Ö Substantivo: nomeia seres, coisas e idéias; o
substantivo concreto nomeia seres e objetos; o substantivo Conjunção: liga orações ou termos semelhantes, de

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mesma função.

Ex.: Você quer sorvete de laranja ou abacaxi?


Ex.: Vou ao teatro, mas não vou ao cinema.

Ö Interjeição: exprime emoções ou sentimentos. Ex.:


Puxa! Quase acertei a questão.

Ex.: Ufa! Até que enfim passei na prova.

SUBSTANTIVO

É a palavra que dá nome aos seres em geral. Flexão de gênero


Formação dos Substantivos:
O substantivo pode ser: Os substantivos podem ser do gênero masculino ou
feminino. Classificam-se em biformes e uniformes.
a) primitivo: não provém de nenhuma outra palavra
existente na língua portuguesa: flor, pedra... a) Biformes: apresentam uma forma para o masculino e
outra para o feminino.
b) derivado: provém de outra palavra da l íngua
portuguesa: floricultura, pedreiro...
aluno/aluna genro/nora
c) simples: é formado por um único radical: planta,
homem/mulher cavalo/égua
casa...
pai/mãe menino/menina
d) composto: é formado por mais de um radical:
couve-flor, pé-de-moleque... b) Uniformes: apresentam uma única forma tanto
O substantivo classifica-se em: para o masculino quanto para o feminino.
a) comum: designa os seres de uma espécie, sempre
de forma genérica: carro, aliança... Os uniformes podem ser de três tipos:
b) próprio: designa um ser específico, único. São
grafados sempre com iniciais maiúsculas: Carlos, Brasil... a) Sobrecomuns : apresentam um só gênero para
) concreto: designa os seres com existência própria - designar o masculino e o feminino. o cônjuge
real ou imaginária : fada, relógio...
d) abstrato: designa qualidades ou estados; não têm o algoz
existência própria, dependem de um ser para manifestar-se: a testemunha a vítima
beleza, coragem... o carrasco a criatura
Estes substantivos geralmente são derivados de verbos ou
adjetivos: belo - beleza / viajar – viagem b) Comuns de dois gêneros: não se flexionam para
indicar o gênero. A indicação de gênero se faz por de
CLASSE DAS PALAVRAS modificadores(artigo, pronome, adjetivo, numeral).
São dez classes de palavras: o agente/a agente o mártir/ a mártir o herege/ a
herege

c) Epicenos: são nomes de animais que apresentam


uma só forma para os dois gêneros. jacaré, girafa, tatu,
mosca, cobra, onça, peixe...

Substantivos Coletivos Ö Obs.: grama é do gênero masculino, assim como -


Designam, mesmo no singular, um conjunto de seres da um miligrama, o quilograma.
mesma espécie. Gênero Vacilante
Gênero masculino:
→ ágape/antílope/clã/diabete(s) →
gengibre/contralto/soprano

Gênero feminino:

→ aluvião/sentinela/abusão/áspide

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Formação do plural dos substantivos simples semelhantes): só o segundo elemento varia.


a) Substantivos terminados em vogal ou ditongo: tico-tico/ tico-ticos teco-teco/ teco-tecos
acrescenta-se s. a lâmpada - as lâmpadas pingue-pongue/ pingue-pongues
b) formados por elementos unidos por preposição: só
o relógio - os relógios o primeiro elemento varia.
Ö pé-de-moleque/ pés-de-moleque
Ö pão-de-ló/ pães-de-ló
Ö mula-sem-cabeça/ mulas-sem-cabeça
c) compostos formados de grão, grã e bel seguidos
de substantivos: só varia o segundo elemento.
grão-duque/ grão-duques bel-prazer/ bel-prazeres
d) substantivos formados por verbos ou palavras
Obs.: alguns admitem mais de um plural. Atenção aos
invariáveis + palavras variáveis: só o segundo elemento vai
exemplos abaixo:
para o plural.
corrimão – corrimões ou corrimãos
guarda-chuva/ guarda-chuvas beija-flor/ beija-flores
anão – anões ou anãos
vice-diretor/ vice-diretores
vulcão – vulcões ou vulcãos
e) substantivos compostos formados por duas
verão – verões ou verãos
palavras variáveis: os dois elementos vão para o plural.
charlatão – charlatões ou charlatães água-marinha/ águas-marinhas segunda-feira/
guardião – guardiões ou guardiães
segundas-feiras amor-perfeito/ amores-perfeitos
cirurgião – cirurgiões ou cirurgiães
f) o segundo termo é um substantivo que funciona
refrão – refrãos ou refrães
como determinante: só o primeiro vai para o plural.
aldeão – aldeões, aldeãos ou aldeães
salário-família/ salários-família banana-prata/
ancião – anciões, anciãos ou anciães
bananas-prata caneta-tinteiro/ canetas-tinteiro
ermitão – ermitões, ermitãos ou ermitães

ADJETIVO
c) Substantivos terminados em S, quando paroxítonos, e em
É a palavra variável em gênero, número e grau que
X: ficam invariáveis.
caracteriza o substantivo, indicando-lhe qualidade, estado,
modo de ser ou aspecto.
o lápis - os lápis o ônibus - os ônibus o tórax – os tórax o
→ homem gentil → mulher honesta → pessoa doente →
climax – os climax
noite chuvosa
o pires - os pires o atlas - os atlas o xerox – os xerox
Locução Adjetiva
d) Acrescenta-se ES após S em sílaba tônica e depois de Z ,
É a expressão formada de preposição + substantivo
R ou N.
(ou advérbio) com valor de
freguês – fregueses cruz – cruzes éter – éteres burguês –
burgueses açúcar – açúcares vez – vezes abdômen –
adjetivo.
abdômenes * (ou abdomens)
exercício de abdômen: exercício abdominal
e) Palavras terminadas em AL, OL, UL trocam o L por IS.
armamento de guerra: armamento bélico
farol – faróis animal – animais paul – pauis
problemas da cidade: problemas urbanos
f) Substitui-se o L por S, quando oxítonos e por EIS, quando
paroxítonos:
cantil – cantis fóssil – fósseis canil – canis fácil -
fáceis
g) Substantivos terminados em -zinho: passam-se
para o plural a terminação do substantivo primitivo (sem o
s ) e a do sufixo.
papelzinho/ papéis + zinhos = papeizinhos florzinha/ flores
+ zinhas = florezinhas

Formação do plural dos substantivos compos tos


1. Substantivos compostos grafados sem hífen:
formam o plural como se fossem substantivos simples.
a aguardente / as aguardentes a televisão/ as
televisões
2. Substantivos compostos grafados com hífen:
a) formados por palavras repetidas (ou muito

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Flexão dos adjetivos Adjetivo analítico sintétic o


bom mais bom melhor
1. Gênero mau mais mau pior
A) Adjetivos uniformes: apresentam uma única forma grande mais grande maior
para os dois gêneros. pequeno mais pequeno menor
→ homem feliz → mulher feliz
→ homem inteligente → mulher inteligente B) Superlativo

B) Adjetivos biformes: apresentam uma forma para o 1. Absoluto


masculino e outra forma para o feminino. → A prova foi muito fácil. (absoluto analítico) → A prova
→ aluno estudioso → aluna estudiosa foi facílima. (absoluto sintético)
→ professor simpático → professora simpática
2. Relativo
2. Número → A prova de português foi a mais fácil de todas. (relativo
A) Adjetivos simples de superioridade) → A prova de português foi a menos fácil
→ homem honesto → homens honestos de todas. (relativo de inferioridade)
→ pessoa feliz → pessoas felizes
ARTIGO
B) Adjetivos compostos É a palavra variável em gênero e número que se
Se o último elemento for substantivo, o adjetivo composto antepõe a um substantivo a fim de determiná-lo.
fica invariável. Ö o amigo, a árvore, um livro, uma amizade.
→ saia amarelo-ouro → camisa verde-limão
Ö Os adjetivos compostos azul -marinho e azul- Classificação dos Artigos
celeste ficam invariáveis.
Artigo Definido Determina o Ö O aluno
Ö guarda-chuva substantivo de resolveu as
Ö guarda-costa modo preciso. questões.
Ö guarda-noturno Pode ser Ö As alunas
singular (o, a) resolveram o
guarda-chuvas ou plural (os, exercício.
guarda-costas as).
guardas-noturnos
Artigo indefinido determina o Ö Um aluno
OBS.: quando o adjetivo composto for formado por verbo, substantivo de resolveu uma
este não varia e somente o substantivo irá para o plural, modo vago, questão.
por outro lado, quando for formado por um substantivo, impreciso. Ö Uns
este irá para o plural, assim como o adjetivo. Pode ser alunos
singular (um, resolveram
3. Grau uma) ou plural
umas
O adjetivo apresenta-se em dois graus: (uns, umas).
questões.
Ö
A) Comparativo: quando a qualidade que ele
expressa está em comparação com a de outros seres.
O comparativo pode ser:
1. Igualdade
→ João é tão alto quanto Maria.
2. Superioridade
→ João é mais alto que Maria.
3. Inferioridade
→ João é menos alto que Maria. 4 O artigo evidencia o gê nero e o nú mero do
substantivo. o dó (masculino singular)
Veja, agora, alguns adjetivos que formam o comparativo de
superioridade pelo processo sintético. a menina (feminino singular) os biscoitos (masculino plural)
umas laranjas (feminino plural)

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4 O artigo pode aparecer unido a preposições. Elas Dezesseis décimo sexto


estavam na (em + a) sala. Dezessete décimo sétimo
Dezoito décimo oitavo
Os rapazes foram à (a + a) praia. Dezenove décimo nono
Guarda as cartas numa (em + uma) caixa. Preciso do (de + o) Vinte vigésimo
seu carinho. Trinta trigésimo
Quarenta quadragésimo
4 O artigo indefinido anteposto a um numeral revela Cinqüenta qüinquagésimo
quantidade aproximada. Compareceram uns quarenta Sessenta sexagésimo
alunos. Setenta septuagésimo
Oitenta octogésimo
NUMERAL
Noventa nonagésimo
É palavra que indica uma quantidade de seres ou a
Cem centésimo
posição que um ser ocupa numa s érie.
Duzentos ducentésimo
Trezentos trecentésimo
Classificação dos numerais
Quatrocentos quadringentésimo
a) Cardinais: indicam uma quantidade determinada.
Quinhentos qüingentésimo
um, dois, três, quatro, cinco...
sexcentésimo,
b) Ordinais: indicam ordem ou posi ção ocupada
Seiscentos seiscentésimo
numa determinada série. primeiro, segundo, terceiro,
Setecentos septingentésimo
quarto, quinto...
Oitocentos octingentésimo
c) Multiplicativos: indicam multiplicação.
nongentésimo,
Ö dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo...
Novecentos noningentésimo
d) Fracionários: indicam divisão, fração. meio,
Mil milésimo
metade, terço, quarto, quinto...
Milhão milionésimo
Bilhão bilionésimo
Alguns numerais indicam um conjunto numericamente
exato de pessoas ou coisas, desempenhando o mesmo
papel dos substantivos coletivos. São, por isso mesmo,
chamado numerais coletivo. Multiplicativos Fracionários
___ ___
par (conjunto de dois) Dobro, duplo, dúplice meio, metade
dezena (conjunto de dez) Triplo, tríplice terço
dúzia (normalmente usado para indicar o conjunto de dez Quádruplo quarto
anos) Quíntuplo quinto
centenário (conjunto de cem anos) Sêxtuplo sexto
Séptuplo sétimo
Óctuplo oitavo
Cardinais Ordinais Nônuplo nono
Um primeiro Décuplo décimo
Dois segundo Undécuplo onze avos
Três terceiro Duodécuplo doze avos
Quatro quarto __ treze avos
Cinco quinto __ catorze avos
Seis sexto __ quinze avos
Sete sétimo __ dezesseis avos
Oito oitavo __ dezessete avos
Nove nono __ dezoito avos
Dez décimo __ dezenove avos
décimo primeiro, __ vinte avos
Onze undécimo __ trinta avos
décimo segundo, __ quarenta avos
Doze duodécimo __ cinqüenta avos
Treze décimo terceiro __ sessenta avos
Catorze, quatorze décimo quarto __ setenta avos
Quinze décimo quinto __ oitenta avos

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__ noventa avos Ambos, substituindo o cardinal dois, flexiona-se em


Cêntuplo centésimo gênero, concordando com o substantivo.
__ ducentésimo Ö Ambos os alunos tiraram dez no teste.
__ trecentésimo Ö Ambas as alunas tiraram dez no teste.
__ quadringe ntési mo
__ qüingentésimo Os numerais ordinais variam em gênero.
__ sexcentésimo primeiro primeira
__ septingentésimo quinto quinta
__ octingentésimo
Os numerais multiplicativos acompanhando os
__ nongentésimo
substantivos variam em gênero, concordando com o
__ milésimo
substantivo.
__ milionésimo
__ bilionésimo Ö Pedro tomou um sorvete duplo.
Ö Ela tomou uma limonada dupla.
Obs.: o zero, apesar de não constar do quadro
acima, é um numeral cardinal. O fracionário meio concorda em gênero com o
substantivo a que se refere.
Ö Comprou meio quilo de feijão.
Algarismos Romanos
Ö Comprou meia dúzia de ovos.
É convenção que, para indicar títulos de nobreza,
papas, séculos, capítulos, entre outros, usam-se os 2. Número
algarismos romanos. Os cardinais milhão, bilhão etc. flexionam-se em
número.
Vocês devem conhecer as seguintes correspondências: Ö um milhão dois milhões
um bilhão dois bilhões
I – 1 V – 5 X – 10 L – 50 D – 500 M – 1000
Os ordinais variam em número e em gênero:
Quando usamos numerais para indicar o primeiro os primeiros / a sexta as sextas
nomes de r eis, papas, soberanos em geral, séculos, Quando acompanham substantivos, os
capítulos, entre outros, empr egamos os numerais multiplicativos flexionam-se em número,
ordinais até décimo e os numerais cardinais para os concordando com o substantivo.
acima de dez. Ö Ela tomou um milk-shake duplo.
Ö Ela tomou dois milk-shake duplos.
Vejamos
Ordinais Cardinais Os fracionários variam em número, concordando com
século VIII (oitavo) século XX (vinte) os cardinais que os acompanham.
Luís VI (sexto) Luís XV (quinze) Ö um quarto dois quartos
capítulo X (décimo) capítulo XVIII (dezoito) Ö um quinto três quintos
papa João Paulo II papa Leão XIII (treze)
(segundo) 3. Grau
A maioria das gramáticas não registram a
flexão de grau dos numerais, porém a expressividade
Obs.: se o numeral anteceder o substantivo, usa -se o da linguagem coloquial, da linguagem do dia -a-dia,
ordinal: o vigésimo quarto capítulo. flexiona os numerais em grau.

Flexão dos numerais Ö O campeonato da segundona vai começar!


Ö Me empresta dezinho?
1. Gênero
Os numerais cardinais um, dois e as
centenas a partir de duzentos flexionam-se em PRONOME
gênero: É a palavra que substitui ou acompanha o
substantivo, apontando-o como pessoa do discurso.
Ö Um aluno e duas alunas foram sorteados.
O pronome é substantivo, quando substitui o
Ö Uma aluna e dois alunos foram sorteados.
substantivo e é adjetivo, quando acompanha o
Ö Contamos na fazenda quinhentas cabeças de boi.
substantivo.

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Ö Ela gosta de dançar. (ela = pronome substantivo) Pronomes Possessivos


Ö Sua prima gosta de dançar também. (sua = pronome Números Pessoa Pronome
adjetivo) Possessivo
meu, minha,

Classificação dos pronomes meus, minhas
Ö Pronomes pessoais: são aqueles que teu, tua, teus,
singular 2ª
representam as pessoas do discurso. tuas
seu, sua, seus,

Número Pessoa Pronomes Pronomes suas
retos oblíquos nosso, nossa,

Primeira Eu Me, mim, nossos, nossas
comigo vosso, vossa,

Segunda Tu Te, ti, plural vossos, vossas
Singular
contigo seu, sua, seus,

Terceira Ele, ela O, a, lhe, se, suas
si, consigo.
Primeira Nós nos,
conosco Pronomes demonstrativos: são aqueles que indicam a
Segunda Vós vos, posição de um ser em relação às pessoas do discurso,
Plural convosco situando-o no espaço ou no tempo.
Terceira Eles, elas os, as, lhes,
se, si Pronomes Demonstrativos
consigo
Situação no Situação Pronomes Pronome s
Espaço no Tempo Variáveis Invariáveis
Obs.: os pronomes de tratamento é um caso especial de
este, esta,
pronome pessoal. Indica, geralmente, a segunda parte proximidade da estes,
do discurso — com quem se fala. pessoa que fala presente estas isto

PRONOMES RELATIVOS esse, essa,


proximidade da passado esses,
Pronome de Abreviatura Referência pessoa ou futuro essas isso
tratamento com quem se
Vossa Alteza V.A. Príncipes e fala próximos
duques aquele,
Vossa Eminência V. Em.ª Cardeais proximidade da passado aquela,
pessoa remoto aquilo, aquilo
altas autoridades
aqueles,
Vossa Excelência V. Ex.ª em geral
de quem se fala aquelas
Vossa reitores de
Magnificência V. Mag.ª universidades
Pronomes relativos:
Vossa Majestade V. M. reis, imperadores
São aqueles que retomam um termo anterior
Vossa sacerdotes em
(antecedente) da oração, projetando-o numa
Reverendíssima V. Rev.ma geral
outra oração.
Vossa Santidade V. S. papas
Ö Não conhecemos os autores. Os autores morreram.
funcionários
Ö Não conhecemos os autores que morreram.
Vossa Senhoria V. S.ª graduados
Obs.: o pronome relativo que retoma o termo
antecedente (os autores), projetando-o na
São também pronomes de tratamento: senhor, senhora,
você e Dona. oração seguinte.

Pronomes possessivos: são aqueles que se PRONOMES RELATIVOS


referem às pessoas do discurso, indicando idéia Variáveis Invariáveis
de posse. o qual, os quais, a qual,
Ö Minha vida é maravilhosa! as quais que
cujo, cujos, cuja, cujas quem
quanto, quantos,
quantas onde
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a) ordinal o primeiro e multipli cativo o segundo


Pronomes indefinidos b) ambos ordinais
Referem -se à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso, c) ambos cardinais
indeterminado. Alguns são invariáveis, outros d) ambos multiplicativos
apresentam flexão de gênero e número. e) multiplicativo o primeiro e ordinal o segundo

PRONOMES INDEFINIDOS 4. Aponte a alternativa em que há erro no emprego


Variáveis Invariáveis do numeral:
algum, alguns, alguma, a) Papa João XXIII Papa João vigésimo terceiro
algumas, alguém, ningué m, b) Capítulo II Capítulo segundo
nenhum, nenhuma, nada, tudo, cada, outrem, c) Capítulo XII Capítulo doze
nenhumas, algo d) Henrique VIII Henrique oitavo
todo, todos, toda, todas, e) Luís XIV Luís quatorze
outro, outros, outra, outras,
muito, muitos, muita, 5. (CS-SP) Associe o sentido ao respectivo numeral coletivo:
muitas, a) período de seis anos ( ) dístico
pouco, poucos, pouca, b) período de cinco anos ( ) decúria
poucas, c) estrofe de dois versos ( ) sexênio
certo, certos, certa, certas, d) período de cem anos ( ) centúria
vário, vários, vária, várias, e) agrupamento de dez coisas ( ) lustro
tanto, tantos, tanta, tantas,
quanto, quantos, quanta, a) c – d – a – e – b b) c – e – a – d - b
quantas, c) e – c – a – d – b d) e – d – a – b - c
qualquer, quaisquer,
um, uns, uma, umas, 6. Qual das opções abaixo o plural está errado?

Pronomes interrogativos: é aquele usado para formular a) Navios luso-brasileiros / consultórios médico-cirúrgicos.
interrogações (perguntas). b) Rapazes surdo-mudos / guarda-civis.
c) Guarda-chuvas / guardas-noturnos.
Pronomes Interrogativos d) Pães-de-ló / pasteizinhos
e) Girassóis / passatempos
Variáveis
qual, quais, quanto, quanta, quantos, quantas 7. Das alternativas abaixo, só há uma em que o substantivo
foi classificado erradamente, quanto à flexão de gênero.
Invariáveis a) o imigrante / sobrecomum
como, onde, quem, que b) a criança / sobrecomum
c) onça macho – onça fêmea / epiceno
EXERCÍCIOS d) o artista / comum-de-dois
e) o jornalista / comum-de-dois
1. O numeral ordinal de 80 é:
a) octagésimo 8.“-- Foi o copo que eu quebrei?” / “Já disse que vou
b) octogésimo pensar, Geneci.” As palavras sublinhadas são
c) octingentésimo respectivamente:
d) octogentésimo
e) octagentésimo a) pronome relativo e conjunção integrante
b) pronome relativo e pronome relativo
2. Assinale a alternativa que completa c) conjunção integrante e pronome relativo
convenientemente a lacuna da frase: Maria Jos é foi a (284 d) conjunção adverbial e pronome relativo
ª.) ............. colocada. e) pronome relativo e conjunção adverbial
a) duzentésima octagésima quarta
b) ducentésima ostagésima quarta 9.“Que as poucos se gasta, e que, gasta de tanto se
c) dois centésima octagésima quarta acostumar, se perde de si mesma.” As classes gramaticais
d) ducentésima octogésima quarta das palavras sublinhadas são, respectivamente:
e) ducentézima octogésima quarta
a) substantivo – advérbio;
3. (FMU-SP) Triplo e tríplice são numerais: b) pronome – verbo;

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c) verbo – adjetivo; 01. B 06. B 11. A


d) substantivo – adjetivo; 02. D 07. A 12. D
e) adjetivo – verbo. 03. D 08. A 13. E
04. A 09. C 14. E
10. (FAETEC) O plural está correto em: 05. B 10. D 15. B
a) verde-mar / verde-mares;
b) barzinho / barzinhos; Sintaxe da oração e do perí odo
c) guardião / guardiãos;
d) balãozinho / balõezinhos; Sintaxe da oração
e) degrau / degrais.
1. Sujeito e predicado
11. (UFRJ) Qual o plural de pão-de-ló? sujeito: termo sobre o qual recai a afirmação do predicado
a) pães-de-ló e com o qual o verbo concorda.
b) pãos-de-ló predicado: termo que projeta uma afirmação sobre o
c) pão-de-lós sujeito.
d) pães-de-lós
e) pãos-de-lós As andorinhas Voavam em festa
Sujeito Predicado
12. (UFRJ) Indique o item em que a palavra destacada é um
adjetivo. Tipos de sujeito
a) E se ele não botar mais ovos de ouro? Determinado: o predicado se refere a um termo
b)Pra que esse luxo com a galinha? explícito na frase. Mesmo que venha implícito, pode
c) Era uma galinha como as outras. ser explicitado. A noite chegou fria. O sujeito
d) É, mas esta é diferente! determinado pode ser:
e) Galinha como é farelo! Simples: tem só um núcleo: A caravana passa.
Composto: tem mais de um núcleo: A água e o fogo não
13. Em que item a seguir o elemento destacado não exerce coexistem.
função adjetiva?
a) “Era uma vez um homem que tinha uma Galinha ” Indeterminado: o predicado não se refere a qualquer
b) “Subitamente, em dia inesperado, . . .” elemento explícito na frase, nem é possível identificá-lo
c)“. . . a Galinha pôs um ovo de ouro.” pelo contexto.
(?) Falaram de você.
d)“Outro ovo de ouro!”
(?) Falou-se de você.
e)“O homem mal podia dormir.”
Inexistente: o predicado não se refere a elemento algum.
14. Há pronome indefinido em todas as frases, exceto:
Choverá amanhã.
a) Um certo rapaz deixou esse embrulho.
Haverá reclamações.
b) Qualquer aluno pode passar de ano, desde que estude...
Faz quinze dias que vem chovendo.
c) Certas pessoas não gostam de jil ó.
É tarde
d) Certa vez eu passeava no bosque e vi uma linda
borboletas.
2.Termos ligados ao verbo
e) Ela falou uma coisa muito certa.
• Objeto direto: completa o sentido do verbo sem
preposição obrigatória.
15. (UFRJ) A mulher todos os dias dava farelo à galinha.
Os pássaros fazem seus ninhos.
Que palavra abaixo substitui adequadamente o termo
destacado? • Objeto indireto: completa o sentido do
verbo por meio de preposição
a) habitualmente
obrigatória.
b) diariamente
A decisão cabe ao diretor.
c) freqüentemente
d) vespertinamente • Adjunto adverbial: liga-se ao verbo, não para
e) matinalmente
completá-lo, mas para indicar circunstância em
que ocorre a ação.
Anotações
O cortejo seguia pelas ruas.

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• Agente da voz passiva: liga-se a um verbo Explicativa = é pontuada


passivo por meio de preposição para indicar
quem executou a ação. - Adverbiaisadju
O fogo foi apagado pela água. nto adverbial
[ causal,
3. Termos ligados ao nome temporal, final,
Adjunto adnominal: caracteriza o nome a que se refere proporcional,
sem a mediação de verbo. concessiva,
As fortes chuvas de verão estão caindo. comparativa,
condicional,
Predicativo: caracteriza o nome a que se refere
consecutiva e
sempre por meio de um verbo. Pode ser do sujeito
conformativa.
e do objeto.
Aposto: termo de núcleo substantivo, que se As orações subordinadas
liga a um nome para identificá-lo. O aposto é substantivas são as orações que exercem as
sempre um equivalente do nome a que se funções sintáticas de objeto direto, objeto indireto,
refere. complemento nominal, aposto, sujeito e predicativo.
O tempo, inimigo impiedoso, foge apressado. Em “Desejo que você participe” é um período
composto por subordinação. A primeira oração é a
Complemento nominal: liga- se ao nome por meio que não está sublinhada; a segunda oração está
de preposição obrigatória e indica o alvo sobre o grifada. Observe que a segunda oração completa a
qual se projeta a ação. primeira oração, exercendo a função sintática de
Procederam à remoção das pedras. objeto direto. Quando uma oração exercer a função
sintática de objeto direto, devemos classificá-la de
4. Vocativo: termo isolado, que indica a pessoa oração subordinada substantiva objetiva direta. Eis
a quem se faz um chamado. Vem sempre entre a classificação da segunda oração. O conectivo em
vírgulas e admite a anteposição da interjeição ó. negrito é a conjunção subordinada integrante. Só
Amigos, eu os convido a sentar. existe conjunção subordinada integrante nas
orações subordinadas substantivas.
Sintaxe de período e o estudo das conjunções
As orações subordinadas adjetivas
exercem a função de adjunto adnominal. A
O período pode ser simples ou composto.
maneira mais fácil de reconhecer uma oração
Simples, quando houver apenas uma oração. Neste
subordinada adjetiva é identificar o pronome
caso, temos oração absoluta. Composto, quando
relativo no período composto. Toda oração
existir mais de uma oração.
subordinada adjetiva apresenta pronome relativo.
É no pronome relativo que se inicia a oração
Quando período composto, temos por
subordinada adjetiva. Quanto à sua classificação,
subordinação e por coordenação. A
temos as subordinadas adjetivas restritivas e
subordinação é caracterizada por existir
explicativas. Aquelas, quanto à pontuação, não
dependência sintática entre as orações; a
recebem pontuação; estas recebem vírgula ou
coordenação não apresenta dependência travessão.
sintática. Em “Luciano que é o coordenador do projeto está
viajando”, há pronome relativo na oração grifada,
I - ORAÇÕES SUBORDINADAS são classificadas em: iconizando ser subordinada adjetiva. O não emprego
da pontuação comunica sua idéia de restrição. Se
- Substantivas objetiva direta empregarmos as duas vírgulas ou travessões, ela
objetiva indireta passa a ser explicativa. As vírgulas, portanto, são
completiva nominal facultativas, já que usando ou deixando de empregar
apositiva não há impropriedade gramatical quanto à
subjetiva pontuação? Não. É comum em provas públicas
predicativa afirmarem ser facultativo o uso das vírgulas para que
você julgue se verdadeira ou falsa a afirmação. Claro
- Adjetivas adjunto adnominal
que a resposta é falsa. Não se trata de um caso
facultativo, pois há mudança de sentido. Com vírgula,
Restritiva = não é a adjetiva expressa a idéia de explicação; sem a
pontuada vírgula ou travessão, a idéia ou o sentido da oração
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adjetiva é de restrição. Em “João Paulo II, que é o II – ORAÇÕES COORDENADAS são orações
Papa, está doente”, temos a oração grifada como independentes quanto à estrutura sintática, ou
subordinada adjetiva expli cativa. Se retirarmos as seja, as orações não desempenham funções
vírgulas haverá mudança de sentido? Não! Cuidado sintáticas ao se relacionarem com as demais
com as orações explicativas que não podem ser orações do período. Classificam-se em
restritivas. Impossível o valor de restrição no assindéticas e sindéticas. As assindéticas não
contexto, uma vez que apenas uma pessoa assume o apresentam conjunção; as sindéticas apresentam
papado. Não há liberdade contextual para se pensar conjunção. As principais conjunções coordenadas
em restrição. As orações com valores absolutos só são:
podem ser explicativas. Toda explicativa em sua
naturalidade não pode ser explicativa, mas toda a) aditivas: e, nem, mas também, mas ainda
explicativa pode ser restritiva, basta retirar a b) adversativas: mas, porém, contudo, todavia,
pontuação. São mais alguns exemplos de orações entretanto, no entanto
subordinadas adjetivas que só podem ser explicativas: c) alternativas: ou, ora... ora, ou... ou, já... já,
A Constituição Federal do Brasil, que é a Carta Magna, quer... quer
está sempre revisada por um grupo de professores. / d) explicativas: pois ( quando anteposta ao
He, Ne, Ar, Kr, Xe e Rn – que são gases nobres – verbo ), porque, que
estão sempre estudados pelo professor Reinaldo e) conclusivas: pois ( quando posposta ao verbo ),
Xavier. / Joaquim José da Silva Xavier, que é o mártir logo, portanto, então
da Inconfidência Mineira, é sempre lembrado por
nós.
As orações subordinadas adverbiais
exercem a função de adjunto adverbial. Como os
adjuntos adverbiais são classificados pela idéia que
cada um comunica, temos oração subordinada
adverbial temporal, causal, condicional, concessiva,
conformativa, final, proporcional, consecutiva,
comparativa e comparativa. Em “Saí para comprar
chocolate”, a oração grifada expressa finalidade,
sendo classificada como subordinada adverbial final.
Quando ao conectivo em negrito , trata -se de uma
conjunção subordinada adverbial final. Vejamos
outro exemplo: Quando me chamaram, entrei com a
confiança que eu tinha. A oração sublinhada é
c) A necessidade de que ela aprove o projeto é
subordinada adverbial temporal, sendo “Quando” a
conjunção subordinada adverbial temporal; o termo imensa.
em negrito é pronome relativo, dando início à oração Or. subord. Substantiva completiva nominal
subordinada adjetiva restritiva; a oração principal das d) Apresentaram-me a verdade à qual Mércia
duas orações é “entrei com a confiança”. Eis as aludiu: que Simone está grávida.
principais conjunções subordinadas adverbiais: Or. subord. Adjetiva Or. subord. Subst.
apositiva
a) proporcionais: à proporção que, à medida que, na e) Fiz o que me solicitaram: arrumar o quarto
medida em que... cuja poeira estava se alastrando pelo corredor.
b) finais: a fim de que, para que, para, que... Oração principal : “Fiz o” . O termo grifado ao
c) temporais: quando, enquanto, logo que, desde que, lado é pronome demonstrativo. No período acima,
assim que...
podemos substituir “o” por “aquilo”. É
d) concessivas: embora, se bem que, ainda que,
mesmo que, conquanto... comum em concurso público afirmarem que o “o”
e) conformativas: como, conforme, segundo... é artigo. Assim, não se trata de artigo.
f) comparativas: como, que, do que... Oração subordinada adjetiva restritiva : “que me
g) consecutivas: que ( precedida de tão, tal, tanto ), solicitaram.
de modo que, de maneira que... Oração subordinada substantiva apositiva reduzida
h) condicionais: se, caso, contanto que... de infinitivo: “arrumar o quarto”
i) causais: porque, visto que, já que, uma vez que, Oração subordinada adjetiva restritiva: “cuja
como...
poeira estava se alastrando pelo corredor”.
d) Gostaria de que ela mostrasse os problemas,
de que propusesse mudanças e de que ela
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X Y Z apresentasse convicção no que disser.

• São orações subordinadas substantivas


objetivas indiretas: X, Y e Z
e) Quero que Aurélio seja feliz. [ oração
subordinada substantiva objetiva direta ]
f) Se ela sobreviveu, ignoro. [ Oração
subordinada substantiva objetiva direta ]
* A conjunção em negrito não é condicional;
2.“Como ontem estivesse chovendo, tive a infeliz
temos uma conjunção subordinada integrante, pois
idéia, ao sair à rua, de calçar velho par de galochas.”
a oração subordinada é substantiva. Nas orações
subordinadas substantivas, os conectivos são a) adverbial causal – adverbial temporal –
conjunções subordinadas integrantes, a penas. substantiva completiva nominal.
g) Ela confia no que lhe digo. ( o termo grifado é b) Adverbial comparativa – adverbial temporal – subst.
a contração da preposição “em” + o pronome objetiva direta.
demonstrativo “o”, exercendo a função sintático c) Adverbial causal – adverbial condicional – subst.
de objeto indireto. Já o termo oracional grifado é a objetiva indireta.
oração subordinada adjetiva restritiva, sendo d) Adverbial consecutiva – adverbial temporal –
“que” seu pronome relativo que exerce a função substantiva completiva nominal.
e) Adverbial comparativa – adverbial condicional
sintática de objeto direto do verbo “digo”)
– subst. completiva nominal.
h) Revelaram aos interessados que aguardavam
por respostas: que ele não sobreviveu. 4. Leia atentamente o fragmento abaixo:
Oração principal: “Revelaram aos interessados ”
Oração subordinada adjetiva restritiva: “que “( ...) A liberdade identificou-se com a idéia de
aguardavam por respostas consumo. Os meios de produção, que surgiram no
Oração subordinada substantiva objetiva direta: avanço técnico, visam ampliar o nível dos meios de
“que ele não sobreviveu” produção.” [ Polícia Federal 2000 ]

i) Mesmo não tendo estudado, foi aprovado no Proposição: Se fosse suprimida a vírgula que antecede
concurso. [ or. subord. Adverbial concessiva ] a oração grifada, seria mantida correta a pontuação e
j) Fui à feira para comprar frutas. [ oração não haveria alteração da estrutura sintática do período.
subordinada adverbial final ] V-F
k) Conforme ficou claro, as ações de Pedro não
Leia o seguinte texto para responder a questão 04.
foram agressivas. [ oração subordinada adverbial
conformativa ]
A entrada dos anos 2000 tem trazido a reversão das
expectativas de que haveria a inauguração de tempos de
TESTE:
fraternidade, harmonia e entendimento da humanidade.
Os resultados das cúpulas mundiais alimentaram
1. - Considere o seguinte período do texto para esperanças que novos tempos trariam novas
analisar os esquemas propostos abaixo: perspectivas referentes à qualidade de vida e
Descumprir a lei gera o risco da punição prevista relacionamento humano em todos os níveis. Contudo, o
pelo Código Penal ou de sofrer sanções civis. movimento que se observa em nível mundial sinaliza
perdas que ainda não podemos avaliar. O
A = Descumprir a lei recrudescimento do conservadorismo e de práticas
B = gera o risco autoritárias, efetivadas à sombra do medo, tem
C = da punição prevista pelo Código Penal representado fonte de frustração dos ideais
historicamente buscados. ( Roseli Fischmann, Correio
Braziliense, 26.08.2002, com adaptações )

4. Se cada período sintático do texto for representado,


respectivamente, pelas letras X, Y, W e Z, as relações
semânticas que se estabelecem no trecho
correspondem às idéias expressas pelos seguintes
conectivos:
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GABARITO DO TESTE:
a) X e Y mas W e Z 1) A 2) A 3) Falso 4) A 5) B
b) X porque Y porém W logo Z
c) X mas Y e W porque Z PONTUAÇÃO
d) Não só X mas também Y porque W e Z EMPREGO DA VÍRGULA
e) Tanto X como Y e W embora Z
1. Para separar os termos da mesma função, assindé
ticos: "Vim, vi, venci."
2. Para isolar o vocativo: "João, onde está o feijão?"
"E agora, José?

03. Para isolar o aposto explicativo:

"FHC, ex-presidente, manteve o hábito de viajar muito."

4. Para assinalar a inversão dos adjuntos adverbiais:


"Por impulso instantâneo, toda a equipe comemorou "
Diante de todos os convidados, o casal disse sim."
5. Assinale a opção que, em apenas um
período sintático, dá redação textualmente Sendo o adjunto adverbial expresso por apenas um simples
advérbio, pode-se dispensar a vírgula, ainda que venha
coerente e gramaticalmente correta ao
deslocado: "Hoje, completamos mais um ano de vida".
desenvolvimento e à relação de idéias
sintetizadas no esquema acima, adaptado de "Hoje completamos mais um ano de vida".
Istoé, 19/9/2001, p. 94.
05. Para marcar a elipse do verbo:

a) A falta de dinheiro para pesquisas, "João e Maria comeram feijão, arroz, farinha e beberam
decorrente da falta de apoio por parte da suco, refrigerante, caldo de feijão."
iniciativa privada, tem como obstáculo que as
inovações tecnológicas decorrentes da maior 06. Nas datas:
produtividade das empresas se acresce ao
crescimento econômico. "Recife, 23 de novembro de 2000."
b) Investir em inovações tecnológicas traz maior
produtividade às empresas e acarreta 7. Nas construções onde o complemento verbal, por
crescimento econômico; no entanto, falta vir anteposto, é repetido por um pronome enfático (objeto
dinheiro para pesquisas e o apoio da iniciativa direto / indireto =>pleonástico):
privada ainda não é suficiente.
c) Sem dinheiro para pesquisas, no tanto, a "A mim, ninguém me engana."
falta de apoio à iniciativa privada tem por "Ao pobre, não lhe devo. Ao rico, não lhe peço."
obstáculos que as inovações tecnológicas
são conseqüência do aumento da 8. Para isolar certas palavras ou expressões
produtividade das empresas e do explicativas, corretivas, continuativas, conclusivas, tais
crescimento econômico. como “por exemplo, além disso, isto é, aliás, então, etc”.
d) Apesar da falta de dinheiro e da carência de apoio
da iniciativa privada, os obstáculos são superáveis. 9. Para separar as orações coordenadas ligadas pela
Inovações tecnológicas têm como conseqüência conjunção "e", quando os sujeitos forem diferentes:
crescimento econômico e – é claro – aumento da "Veio a noite da feijoada, e João não havia se preparado."
produtividade das empresas.
10. Para separar as orações coordenadas ligadas pelas
e) Inovações tecnológicas provocam crescimento conjunções mas, senão, nem, que, pois, porque, ou pelas
econômico como conseqüência do aumento da alternativas: ou...ou; ora...ora; quer...quer, etc. "O
produtividade das empresas. Os obstáculos, no adolescente é muito rico, mas não vive feliz."
entanto, vêm da iniciativa privada, que não têm
verba. "Ou o conhece, ou não".
11. Para isolar as conjunções adversativas porém,
todavia, contudo, no entanto; e as conjunções conclusivas
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logo, pois, portanto. 02. Para anunciar uma enumeração:

"Ao sair do lugar, contudo, teve alguns problemas. Alguns homens preferem as seguintes opções de vida: lazer,
dinheiro, uma boa mulher, futebol, feijão e muita sa úde
12. Para separar as orações adverbiais (iniciadas pelas para viver intensamente.
conjunções subordinativas-não integrantes),
principalmente quando antepostas à principal: 03. Para anunciar uma citação:

"Como estudou direito para o vestibular, passou para o "Aristóteles dizia a seus discípulos: Meus amigos, não há
curso de Direito." amigos"

Quando você vier, eu sairei de casa.


PONTO DE INTERROGAÇÃO
13. Para separar os adjetivos e as orações adjetivas de
sentido explicativo: "O jardim, que está florido, será É o sinal que se coloca no fim de uma oração para
protegido durante a chuva." indicar uma pergunta direta: Quem quer feijão?
"As mulheres, loucas, procuraram a maquiagem."

PONTO DE EXCLAMAÇÃO Emprega-se depois das


EMPREGO DO PONTO E VÍRGULA interjeições ou depois de orações que designam espanto,
admiração:
1. Para separar orações independentes que têm "Quantos gols! Esse time é muito bom!
certa extensão, sobretudo se tais orações possuem partes j
á divididas por vírgula:
RETICÊNCIAS
"Uns trabalhavam, esforçavam-se, exauriam-se; outros
folgavam, descuidavam-se, não pensavam no futuro." Indicam interrupção ou suspensão do pensamento ou,
ainda, hesitação ou falta de
2. Para separar as partes principais de uma frase
cujas partes subalternas têm de ser separadas por vírgulas: necessidade de exprimi -lo:
"Recife e Olinda são cidades de Pernambuco; Petrópolis, "Quem conta um conto..."
Teresópolis, Friburgo, do Rio de Janeiro. "Se todas as mulheres fossem iguais.... Ficariam os homens
menos satisfeitos..."
3. Para separar os diversos itens de uma lei, de um
decreto, etc. "Art.12. Os cargos públicos são providos por:
I - Nomeação;II - Reversão; PARÊNTESES

Servem os parênteses para separar palavras ou frases


EMPREGO DO PONTO FINAL explanatórias, intercaladas no período:
"Estava Mário em sua casa (nenhum prazer sentia fora
01. No período simples: dela), quando ouviu baterem..."

A família representa tudo na vida de uma pessoa.


TRAVESSÃO
02. No período composto :
Um traço de certa extensão, maior do que o hífen, que
João comeu feijão, e Maria bebeu suco. indica a mudança de interlocutor:

3. Nas abreviaturas: d.C - depois de Cristo - Quem é?


- Sou eu.
- Eu quem?
EMPREGO DOS DOIS PONTOS
ASPAS
1. Para anunciar a fala do personagem: O militar Usam-se as aspas:
ordenou:
- Todos para a flexão! A) No princípio e no fim das citações, para distingui-
las da parte restante do discurso: Um s ábio disse:

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"Agir na paixão é embarcar durante a tempestade." 2. As reticências indicam supressão de pensamentos


B) Para distinguir palavras e expressões estranhas ao provocada pela imprecisão das lembranças.
nosso vocabulário: 3. O ponto de exclamação traduz a emotividade do
João vive num verdadeiro "trash". autor diante da beleza das lembranças.
C) Para dar ênfase a palavras ou expressões: 4. O ponto final marca a conclusão do pensamento
A palavra "sexo" está presente 24h na mente masculina. em uma frase nominal.
5. As vírgulas separam termos que exercem a
EXERCÍCIOS GERAIS mesma função sintática em uma enumeração.

01. Quanto ao uso dos sinais de pontuação, julgue os 4. Quanto ao uso dos sinais de pontuação, analise os
itens abaixo: pares de enunciados abaixo. Julgue a alternativa em que,
1. Precisando de auxílio, não hesite em chamar-me. apesar da alteração no uso da pontuação e de outros sinais,
2. A moça, louca, corria pela rua. o sentido se mantém.
3. A moça louca corria pela rua.
4. Ela, trouxe o que pedi: os documentos e a 1. Embora a violência ainda impere, as comunidades,
procuração. que são desassistidas pelo poder público, continuam
5. O fogo está apagado - defendeu-se a moça. Mas o buscando a paz.
almoço, está pronto. Embora a violência ainda impere, as comunidades que são
desassistidas pelo poder público continuam buscando a paz.
02. Quanto à pontuação, julgue os períodos seguintes. 2. O Diretor informou que, com o resultado do último
concurso, a contratação de novos funcionários definirá a
1. A imprensa nigeriana noticiou, no mesmo dia da realização de um outro programa.
libertação, a sentença de morte por apedrejamento,
aplicada a um acusado de sodomia. O Diretor informou que - com o resultado do último
2. Não deixou de constituir para o presidente, um al í concurso - a contratação de novos funcionários definirá a
vio a notícia: de que a ex ecução de Amina, j á não ocorreria. realização de um outro programa.
3. A interpretação da lei muçulmana, a "sharia", é a 3. Crianças da periferia, em Recife, podem j á buscar a
de que - em casos como o de Amina - a gravidez constitui, garantia de atendimento aos direitos, que lhes são básicos.
em si mesma, uma prova de culpabilidade. Crianças da periferia - em Recife - podem já buscar a
4. O homem identificado por Amina como o parceiro garantia de atendimento aos direitos que lhes são básicos.
que a engravidara sequer foi indiciado, j á que lhe bastou
negar, o fato, valendo sua palavra mais do que a da mulher. 4. Para assegurar o desenvolvimento das comunidades
5. Deve-se alertar que, contrariamente ao que menos assistidas, espera-se a máxima participação. Para
muitos supõem, não houve propriamente julgamento do m assegurar o desenvolvimento das comunidades menos
érito mas, sim, reconhecimento de erro processual. assistidas espera-se, a máxima participação.

03. 5. Não teria sido bom se tivessem falado de ações


repressivas, pois a garantia de atendimento aos direitos bá
Recife... sicos é prioritária.
Rua da União ...
Não; teria sido bom se tivessem falado de ações repressivas,
A casa do meu avô ...
pois a garantia de atendimento aos direitos básicos, é
Nunca pensei que acabasse !
prioritária.
Tudo lá parecia impregnado de eternidade
Recife ...
5. Quanto ao uso dos sinais de pontuação, julgue os itens
Meu avô morto.
abaixo:
Recife morto, Recife bom. Recife brasileiro como a casa de
1. Entre 1987 e 1997, a despesa da União com servidores
meu avô. (Manuel
ativos, cresceu
Bandeira)
10%. Mas, por causa da explosão do número de
inativos,alimentada pelo
No TEXTO acima, pode-se observar que a pontuação é
privilégio das aposentadorias precoces,
usada de forma original, cabendo ao leitor a tarefa delicada
seus gastos totais com pessoal,
de interpretar a intenção do autor. Tendo isto em mente,
aumentaram 45%.
julgue as alternativas abaixo:

1. O excesso de reticências proporciona uma


2. Com o direito a aposentadorias com sal ário
compreensão objetiva, exata e precisa dos fatos.
integral e beneficiados por generosos critérios para a

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contagem de tempo de serviço, os 925 mil servidores CONCORDÂNCIA NOMINAL


federais, geraram em 1999, uma receita previdenci ária de É a relação entre um substantivo e as palavras que a ele se
apenas R$ 2,6 bilhões, o que equivale a menos de 14% do ligam.
total gasto pela União com o pagamento de seus
aposentados. REGRAS BÁSICAS

3. A diferença entre ascontribuições 1. O adjetivo concorda em gênero e número com o


e as aposentadorias pagas substantivo a que se refere. Seus olhos escuros transmitem
pela União e pelos estados e municípios inquietação.
deverá ficar em R$ 42 bilhões. A A bonita casa está ali.
multidão de miseráveis doBrasil será chamada a 2. O adjetivo que se refere a mais de um substantivo
pagar essa conta. de gênero e número diferentes, quando posposto, poderá
4. Ela equivale a perto de 5%do PIB. concordar no masculino plural (mais aceita) ou com o
Levando-se em conta que o déficit global substantivo mais próximo.
do setor público é de 7% do PIB, isso mostra que o governo O homem e mulher músicos.
já fez quase tudo o que podia em matéria de corte de Uma solicitude e um interesse fraternos.
gastos em saúde, educação e segurança - suas funções
sociais básicas. Poderá concordar com o mais próximo quando os
substantivos forem sinônimos entre si ou quando se
5. Portanto, se o Poder Legislativo e o Poder Judici á alinharem em gradação.
rio mais uma vez conseguirem impedir a cobrança da A dedicação e o amor intenso aos livros.
contribuição dos inativos, estarão consolidando um regime A inteligência, o esforço, a dedicação extraordinária.
de privilégios que não só impede o crescimento da
economia, mas também obriga a maioria pobre da 3. Se o adjetivo estiver anteposto a dois ou mais
sociedade a pagar pelo bem-estar dos marajás do setor pú substantivos de gênero e número diferentes, concorda, em
blico. geral, com o mais próximo.
Escolhestes mau lugar e hora. Velhas revistas e livros.

4. Quando dois ou mais adjetivos se referem a um


substantivo determinado por artigo, são aceitas duas
construções:

Estudo a cultura italiana e a francesa.


Estudo as culturas italiana e francesa.

5. Quando um adjetivo atua como predicativo de um


sujeito simples ou de um objeto simples, concorda com ele
em gênero e número.

A situação é delicada.
As árvores velhas continuam acolhedoras.

6. Quando o sujeito ou o objeto são compostos e formados


por elementos de gêneros diferentes, o predicativo
concorda no masculino plural. Pai e filha são talentosos.

Marido e mulher são bem-humorados.


Se o predicativo do sujeito estiver anteposto ao sujeito,
pode concordar apenas com o núcleo mais próximo.

Era deserta a vila e o campo.


Estavam molhadas as mãos e os pés.
Julguei insensatos sua atitude e comportamento.
Mantenham limpas as ruas e os jardins.

7. No caso de numerais ordinais que se referem a um


único substantivo posposto, podem ser usadas as
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construções:
Avisei os moradores do primeiro e segundo andar. Avisei os OBS: A locução “em anexo” é adverbial, portanto, invariá
moradores do primeiro e segundo andares. vel.

8. O pronome, quando se flexiona, concorda em gê MEIO E BASTANTE


nero e número com o substantivo a que se refere.
Ele quebrou uma cadeira e jogou-a no povo. A moça abriu Pedi meia cerveja e meia porção de batatas fritas.
as pálpebras e cerrou-as logo. Meia classe terá de permanecer após o fim da aula.
9. O pronome que se refere a dois ou mais Há bastantes pessoas insatisfeitas com o que ganham.
substantivos de gêneros ou números diferentes flexiona-se As jogadoras estavam meio desgastadas.
no masculino plural. Ele quebrou casa e carro e queimou-os. Ainda acreditamos bastante em nós mesmos.
Flores e presentes, adoro recebê-los. É BOM, É NECESSÁRIO, É PRECISO
Quando desacompanhados de determinante, os
EXERCÍCIOS substantivos podem ser tomados em sentido amplo. Nesse
caso, as expressões como é proibido, é bom, é necessário, é
1. Complete as frases seguintes com a forma apropriada do preciso e similares não variam.
determinante colocado entre parênteses. Indique os casos
em que mais de uma concordância é possível. É proibido entrada.
É proibida a entrada de estranhos.
Sempre o vejo usando óculos ......................... (escuro)
Conheço todos os países ............................. (latino- CARO E SÉRIO
americano)
...................atitude e comportamento são ......................... As palavras caro e sério podem ter funções adjetivas ou
(seu/ inaceitável) adverbiais.
.....................comportamento e atitude Ela falou sério. / O rapaz é sério.
são .........................(seu/ deplorável) Tais produtos custam caro. / Eles são caros.
.........................foi ......................... excursão. (aquele / um/
melancólico)
Viam-se ao longe ......................... mangueiras e ALERTA, PSEUDO, MENOS
abacateiros.(alto)
Viam-se ao longe .........................abacateiros e mangueiras. As palavras alerta, pseudo e menos são invari áveis.
(robustos) Os soldados permaneceram alerta.
Eles são pseudo-heróis.
2. Complete as frases abaixo com os pronomes o, a, os, as, Havia menos alunas na sala.
conforme convenha:
JUNTO
As revistas e os jornais, leio- ...... por alto.
Ele podia ajudá-la, mas não ...... quis. O vocábulo junto concorda com a palavra a que se refere.
Vi Mário e suas irmãs, porém não ...... cumprimentei. Sempre estudavam juntos ou juntas.
Aquela ilha, aquelas praias, como eu ..... conheço. Eles estão juntos.
As paixões nos acorrentam sem que ..... sintamos.

Acompanhado de preposição (junto a, de, com) forma


PALAVRAS E CONSTRUÇÕES QUE MERECEM DESTAQUE locução prepositiva, ficando invariável.

PRÓPRIO, MESMO, ANEXO, INCLUSO, QUITE, LESO E As crianças voltaram junto da mãe.
OBRIGADO

Concordam em gênero e número com o substantivo ou
pronome a que se referem. O vocábulo só pode ser adjetivo (= sozinho) ou advérbio
Elas próprias falaram comigo. (=somente). Há ainda a
Seguem anexas as cópias solicitadas.
Seguem inclusos os documentos requeridos. locução à sós, que é invariável.
Não há mais nada a discutir: estamos quites. Depois da batalha só restaram cinzas.
Ele cometeu um crime de leso-patriotismo. Podemos estar sós nesse assunto.

A OLHOS VISTOS
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As funcionárias garantiram que elas ..................... iriam


A expressão a olhos vistos fica invari ável, pois trata-se de fiscalizar para que seus
locução adverbial de modo. documentos seguissem..................... (mesmo, anexo)
O rio avolumava a olhos vistos. A foto pedida segue ..................... à ficha de
cadastro.(incluso)
UM...OUTRO Eu ..................... farei isso - disse o rapaz. (próprio)
Muitas mães de família andam ..................... desgastadas
Os pronomes um...outro, quando se referem a substantivos com a dupla jornada de
de gêneros diferentes, concordam no masculino. trabalho que têm que cumprir. (meio)
.....................pessoas acham estranho este
Esposo e esposa viviam em plena paz e amavam-se um ao plural. É que estavam ..................
outro. desinformadas sobre as coisas da l íngua portuguesa.
POSSÍVEL ( bastante, meio)
Com o mais possível, o menos possível, o melhor possível, A situação do país é.....................
o pior possível, quanto possível, o menor possível, o preocupante. .....................famílias tiveram de
adjetivo possível fica invariável, ainda que se afaste da vender suas terras e migrar para os centros urbanos.
palavra mais. (bastante, bastante)

Paisagens o mais belas possível. 2. Complete os espaços apropriadamente.

Ele assistiu o maior número de jogos possível. A) Chegamos ao Rio ao meio-dia e _________. (meio)
Com o plural os mais, os menos, os piores, os melhores, o Comprei uma gravata e um terno _________________.
adjetivo possível vai ao plural: (azul) A janela e a porta estão ___________. (aberto)
Ela escolhia as tarefas menos penosas poss íveis.
As frutas são as mais deliciosas possíveis. Segue ____________ uma procuração. (anexo)
Não havia _____________ entusiasmo e alegria na torcida.
CONCORDÂNCIA COM NOMES DE COR (verdadeiro)
É ____________ a entrada a pessoas estranhas.
1. Adjetivo simples flexiona: (proibido)
Ex.: Olhos verdes, meias brancas. Encontrei pessoas o mais delicadas _____________. (poss í
vel)
2. No adjetivo composto, flexiona-se só o 2º H) Vai________ a lista de preços. (incluso)
elemento, quando é adjetivo. Ex.: Olhos verde-claros. I) A negociata é ___________ ( bom)
J) Água é ____________(necessário)
3. Substantivos empregados como adjetivo
3. ..................... a difícil fase inicial e o período da
Ex: blusas cinza. ( cor de cinza ) experimentação, .....................
blusas rosa. ( cor de rosa ) algumas semanas antes que se ..................... os
objetivos estipulados.
4. Se o adjetivo composto indicar cor e tiver substantivo em Vencidos - decorreu - alcançassem
sua formação, não flexionará. Vencido - decorreram - alcançasse
Ex.: blusas cinza-claro. Vencida - decorreram - alcançassem
roupas verde-garrafa. Vencidos - decorreram - alcançasse
Vencida - decorreu - alcançasse
4. As moças, estando ..... , tiveram, elas ...... de
OBS: Ultravioleta / azul -marinho / azul-celeste - tomar as providências que a situação
são invariáveis exigia.
só - mesmo D) só - mesmas
EXERCÍCIOS GERAIS sós - mesmo E) sós - mesmas
só - mesma
1. Complete as frases seguintes com a forma apropriada do 5. Vai ..................... à carta minha fotografia. Essas
termo entre parênteses. pessoas cometeram crime de
..................... -patriotismo. Elas ..................... não
Eles.....................comunicaram à atriz que quiseram colaborar.
ela ..................... teria de tomar as incluso - leso - mesmo
providências necessárias. (mesmo, mesmo) inclusa - lesa - mesma

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inclusa - lesa - mesmas Bastaram determinação e capacidade. Bastou


incluso - leso - mesmas determinação e capacidade.
inclusa - leso - mesmas
Quando há reciprocidade, a concordância deve ser feita no
6. ....... furiosa, mas com ........... viol ência, proferia injú plural.
rias ......... para escandalizar os
Agrediram-se o deputado e o senador. (agrediram-se um ao
mais arrojados. outro)
meia - menas - bastantes Ofenderam-se o jogador e o técnico. (ofenderam-se um ao
meia - menos - bastante outro)
meio - menos - bastante
meio - menos - bastantes 04. O sujeito, sendo composto e anteposto ao verbo, leva
meio - menas - bastantes geralmente este para o plural.

A moça e o rapaz cumpriram seus deveres.


7. Os Estados Unidos ..................... grande universidade
de ..................... fama e Se os núcleos do sujeito composto são sinônimos ou quase
sinônimos ou estabelecem uma gradação, o verbo pode
mérito. concordar no singular. O desalento e a tristeza minou-lhe as
possuem - reputada forças.
possui - reputado
possui - reputados Um aceno, um gesto, um estímulo faria muito por ele.
possuem - reputado
possui - reputada
CONCORDÂNCIAS QUE MERECEM DESTAQUE 01.
8. Deixou ..................... desde logo, os prêmios a que faria SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS NO PLURAL
jus o vencedor: dois.....................
estabelecidos - corcel azuis-claros Quando o sujeito é formado por nomes que s ó tem plural,
estabelecido - corcéis azul-claro se não houver artigo
estabelecido - corcéis azul-claros
estabelecidos - corcéis azul-claros antes do nome, o verbo fica no singular.
estabelecido - corcel azuis-claros Flores não recebe mais acento.

CONCORDÂNCIA VERBAL Se houver artigo antes do nome, o verbo vai para o plural.

Os Estados Unidos impuseram uma ordem mundial.


REGRAS GERAIS As Minas Gerais são inesquecíveis.

1. O verbo e o sujeito de uma oração mantêm entre


si uma relação mútua chamada de concordância verbal. De Obs: quando se tratar de obra literária, o verbo poderá ficar
acordo com essa relação, verbo e sujeito concordam em nú no singular.
mero e pessoa.
Reconheço os próprios erros. Os Lusíadas são / é o maior poema épico português.
Pessoas razoáveis reconhecem os próprios erros.
02. PRONOMES RELATIVOS “QUE / QUEM” COMO
O sujeito composto equivale a um sujeito no plural: SUJEITOS
Pai e filho conversaram longamente.
Quando o sujeito for o pronome relativo QUE, o verbo
2. Nos sujeitos compostos pessoas gramaticais concordará com o
diferentes, o verbo concorda com a pessoa de menor nú
mero no plural. antecedente do que.
Nossos amigos, tu e eu (nós) formaremos um bel o time. Tu Fui eu que fiz tudo isso.
e ele (vós) formareis um belo time.
Quando o sujeito é o pronome relativo QUEM, pode-se
3. Se o verbo estiver anteposto ao sujeito composto, utilizar o verbo na 3a pessoa do singular ou concordá-lo
pode concordar no plural com a totalidade do sujeito ou com o sujeito do verbo “ser”.
com o núcleo do sujeito mais próximo.
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Somos nós quem pagamos. / Somos nós quem paga. B) Quando atua como pronome apassivador, o “se”
acompanha verbos transitivos diretos e transitivos diretos e
03. CONCORDÂNCIA COM PERCENTUAIS indiretos na formação da voz passiva sintética. Nesse caso ,
o verbo concorda com o s ujeito da oração.
Quando o sujeito for indicação de uma porcentagem
seguida termo preposicionado, a tendência é fazer a Construi-se uma nova praça no bairro. Construíram-se
concordância com esse termo que especifica a referência novas praças no bairro.
numérica.

1% do orçamento do país deve destinar-se à educação. O VERBO “SER”

85% dos entrevistados declararam impostos. A) Estando entre dois substantivos de números
99% da população brasileira assistiu à Copa do Mundo. diversos, o que orientará a concordância será o sentido da
frase, ou seja, o verbo “ser” concordará com o termo a
que se quiser dar mais ênfase.
Se a porcentagem for particulariza, o verbo concordará com
ela: O horizonte de sucesso são cordilheiras transpostas.
Os 99% da população assistiram à Copa do Mundo.
B) O sujeito sendo nome de pessoa, com ele
Aqueles 45% de eleitores estão indecisos. concorda o verbo ser. Mário era só alegrias.
C) Concorda com o predicativo quando o sujeito for
04. NÚMEROS FRACIONÁRIOS um dos pronomes tudo, isso, isto, aquilo, o.
Tudo eram alegrias naquela noite.
Quando o sujeito é um número fracionário, o verbo
concorda com o numerador.
Também é uma forma aceita segundo a norma padrão:
Anulou-se 1/5 da prova de matemática.
Anularam-se 2/5 da prova de matemática. Tudo é flores.

05. PRONOMES DE TRATAMENTO COMO SUJEITO D) Quando um dos dois termos - sujeito ou
predicativo - for pronome pessoal, faz-se a concordância
O verbo fica na 3a pessoa. Vossas Excel ências com este pronome:
desejam algo?
Todo eu era olhos e coração. O Brasil, senhores, sois vós.
6. SUJEITOS RESUMIDOS POR TUDO / NADA
NINGUÉM O verbo concorda no singular. E) Nas expressões que indicam quantidade, medida,
Carros, viadutos, pontes, tudo foi destruído pelo terremoto. peso, preço, valor (é muito, é pouco, é suficiente, é mais
que, etc.), o verbo ser é invariável:
07. UM OU OUTRO Dois quilos é pouco. / Vinte mil reais é bom.
F) Nas indicações de tempo, horas, datas
O verbo concorda no singular com o sujeito um ou outro. e distâncias, o verbo ser é
impessoal e concorda com a expressão numérica que o
Um ou outro caso será resolvido. acompanha.
Uma ou outra candidata saiu-se bem. São duas horas.
Hoje é dia cinco de março.
Hoje são cinco de março.
ESTRUTURAS VERBAIS FORMADAS COM A PARTICIPAÇÃO Daqui para minha casa são três quilômetros.
DO PRONOME “SE”:

A) Quando atua como índice de indeterminação do O VERBO “HAVER’


sujeito, o “se” acompanha verbos intransitivos,
transitivos indiretos e de ligação, que devem Quando indica existência ou acontecimento, é impessoal e
obrigatoriamente estar na 3a pessoa do singular. permanece na 3a pessoa do singular.
Aos domingos, ia-se sempre à praça. Precisa-se de
pedreiros. Ainda há pontos obscuros nessa versão.
Deve ter havido pontos obscuros naquela versão.

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3. Indique a alternativa gramaticalmente incorreta:


HAVER / FAZER / CHOVER
A) Deram duas horas.
São impessoais quando indicam tempo decorrido. Neste B) O relógio deu duas horas.
caso, permanecem na 3a pessoa do singular. C) Tinha soado seis horas.
D) Bateu uma hora.
Há anos que não o vejo. E) O sino bateu duas horas.
Faz anos que não o vejo.
Choveu durante vários dias. 4. .......... meio-dia e ......... ; no céu, ................. as trovoadas
de verão.
A) Era - meia - anunciava-se
BATER, SOAR, DAR B) Eram - meio - anunciavam-se
C) Era - meio - anunciava-se
Referindo-se às horas, os três verbos acima concordam D) Era - meia - anunciavam-se
regularmente com o sujeito. E) Eram - meia - anunciavam-se

Nisto, deu três horas o relógio da botica. 5. Quanto à concordância, está inteiramente correta a
Soaram dez horas nos rel ógios das igrejas. frase:

A) Não ocorrem aos cientistas imaginar que as


PARECER explicações dos fenômenos naturais possam ser dadas
pelas práticas esotéricas.
Em construções com o verbo parecer seguido de infinitivo, B) Se conviessem aos charlatões demonstrar suas
pode-se flexionar o verbo crenças em experimentos de laboratório, eles seriam os
primeiros a fazê-lo.
parecer ou o infinitivo que o acompanha. C) A todo cientista, seguindo os pass os de seus
As paredes pareciam estremecer. antecessores e submetendo-se aos procedimentos próprios
As paredes parecia estremecerem. da ciência, cumprem desmascarar as mal ícias dos
charlatões.

EXERCÍCIOS GERAIS D) É desejável que se oponham às "provas"


oferecidas pelos charlatões a prática das experiências
controladas nos laboratórios.
1. Complete as frases seguintes com a forma apropriada do E) Não se recorra às práticas esotéricas para que se
verbo entre parênteses:
"provem", sem nenhum rigor, "fatos" que não passam de
construções da fantasia e da especulação.
A).................... várias coisas inesperadas na tarde de ontem.
(acontecer)
B) .................... alguns poucos amigos fi éis no fim de 6. O verbo indicado entre parênteses adotará uma
semana. (ficar) forma do plural, ao se flexionar corretamente na seguinte
C) .................... alguns doces. (sobrar) frase:
D) Ainda .................... bons motivos para ficarmos juntos.
(deve existir) A) Agissem os membros do tribunal de acordo com os
E) Ainda .................... surpresas nesse campeonato. (pode cânones da escola Maliki, (redundar) tudo na morte de
ocorrer) Amina.
B) É de se perguntar quantos apedrejamentos (haver) de
2. Passe para o plural os termos destacados em cada ocorrer, caso se observasse o mesmo rigor da lei em
uma das frases seguintes e faça as mudanças em cada caso: relação ao adultério masculino.
A) Anunciou-se a reforma administrativa.
B) Trata-se daquela questão pol êmica.
C) Por mais razões que (poder) haver para se condenar
moralmente um adultério, nenhuma delas tem força para
C) Ele prefere não opinar quando se fala em eleição. torná-lo um crime.
D) Acreditam os observadores que um conflito de
E) Obteve-se o computador mais veloz.
interpretações entre juizes muçulmanos e juizes laicos
(ensejar), provavelmente, uma guerra civil.

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E) Aos fanáticos religiosos não (satisfaz) que se solucionem de intervirem nos códigos de outros povos15.
casos como esse de um modo pol ítico, concessivo, conciliat
ório. 10. Nos textos da imprensa que se seguem “a
concordância foi nocauteada. Nem mesmo Mike Tyson
7. A concordância verbal e a nominal estão de acordo com teria sido capaz de bater com tanta força” (Correio
a norma padrão em: Brasiliense, 4/3/97). Identifique a única frase em que a
concordância não sofreu “nocaute”:
A) Houveram implicações boas e más naquelas
atitudes dos empresários de Pernambuco. A) Popovic traz, todas as tardes, temas que são iné
B) Propostas, o mais adequadas poss íveis, em ditas;
termos de qualidade, foi apresentada aos trabalhadores. B) A gente, baseados nas informações recebidas,
C) Quaisquer deslizes perante o consumidor, nessa á organizamos o evento, e eles garantem;
rea, provoca problemas para a empresa. C) O casal, que vivia no apartamento em frente,
consideravam-no uma pessoa tímida e pacata;
D) É necessário paciência para poderem os D) O Banco acredita que tudo são especulações do
trabalhadores conseguirem seus plenos direitos. mercado financeiro;
E) A ação social, um dos temas mais discutidos E) Os quadros nordestinos apresenta Maria e Jos é;
atualmente, faz os interessados repensarem a pol ítica
fiscal. REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL
A interdependência dos termos de uma oração, verificando
8. A frase que está inteiramente de acordo com as se um termo pede ou não complemento.
normas da concordância verbal é:
A regência nominal trata dos complementos dos nomes
A) A corrupção dos povos que saem da infância e da (substantivos e adjetivos). Exemplos:
juventude parecem fazer parte do nosso destino histórico, - acesso: A = aproximação – amor: a, de, para, para com
segundo o pessimista Rousseau. em = promoção - aversão: a, em para, por
para = passagem
B) Constituem os males da humanidade um desafio invenc í
vel para qualquer providência de natureza jurídica. A regência verbal trata dos complementos do verbo.
C) De acordo com Rousseau, devem-se discriminar o que é
a vontade geral, diante do que é a vontade de todos. Muitos verbos se relacionam com outras palavras ora por
meio de preposição, ora sem ela.
D) Quanto mais contra-sensos houverem na interpretação
de Rousseau, menos compreendido será o filósofo. Vejamos a regência de alguns verbos:
E) Nas teses de Rousseau, a reforma dos costumes sempre
tiveram mais importância do que quaisquer remédios jurí ASSISTIR
dicos.
No sentido de ver, exige complemento com a preposição a.
9. A frase em que há pleno atendimento às normas
Ex.: Assistimos a um filme ótimo ontem.
de concordância verbal é:

A) Deve espantar-nos que sejam consideradas crimes, No sentido de dar assistência, exige , geralmente,
na Nigéria, atitudes que, entre nós, são passíveis de uma complemento sem preposição.
simples censura moral?
B) É possível que venha a ocorrer, imediatamente ap Ex.: O médico assistiu o paciente.
ós o caso de Amina Lawall, julgamentos relativos à mesma
No sentido de pertencer, exige complemento com a
infringência das leis muçulmanas.
preposição a. Ex.: Esse direito assiste ao trabalhador. (ao =
C) Muitos acreditam que não se deveriam admitir,
preposição a + artigo o)
em nome dos direitos humanos, a aplicação da pena má
xima contra desvios de ordem moral.
No sentido de morar, exige complemento com preposição
D) É polêmica a proposta de que se confira a um
em.
tribunal internacional poderes para intervir em normas jur í
dico-religiosas estabelecidas em culturas milenares. Ex.: Aquela atriz assiste em Ipanema.

E) Caberiam aos cidadãos ocidentais, cujas leis se ASPIRAR


estabeleceram em sua própria tradição cultural, o direito
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No sentido de inspirar, exige complemento sem preposição.


Quando apresentam pronomes obl íquos, exigem
Ex.: Ele aspirou o ar puro da montanha. complemento com a preposição de.
Ex2.: A aluna se esqueceu da prova. / Ex2.: O aluno se
No sentido de almejar, exige complemento com a lembrou de tudo.
preposição a.
IMPLICAR
Ex.: Eu aspiro a uma vaga na empresa.
O verbo, significando acarretar, pressupor, exige
ATENDER (dar atenção) complemento sem preposição. Ex.: “O processo implica
pressupostos filantrópicos.” (Câmara Federal/2002)
Ex.: Eles atenderam ao pedido que eles fizeram.
Significando perturbar, é transitivo indireto.
Ex.: Angélica atendeu à solicitação do chefe.
Ex.: Joana implica com a colega de turma sempre.
CHAMAR
INFORMAR
No sentido de convocar, exige complemento sem
preposição. Exige complemento com e sem preposição (Transitivo
direto e indireto)
Ex.: O professor chamou os estudantes da turma.
Ex.: Informei a nota ao Gustavo.
No sentido de dar nome, exige indiferentemente Ex.: Informei o Gustavo sobre a nota (ou da nota).
complemento com ou sem a preposição a e o predicativo
com ou sem a preposição de. MORAR
Ex1.: Uma aluna chamou José de bobo.
Ex2.: Uma aluna chamou a Jos é de bobo. O verbo exige a preposição em.

Ex3.: Uma aluna chamou Jos é bobo. Ex.: Ela mora em São Paulo.
Ex4.: Uma aluna chamou a Jos é bobo.
NAMORAR
CHEGAR/IR
O verbo exige complemento sem preposição.
Os verbos exigem complemento com a preposição a.
Ex.: Pedro namora Beatriz.
Ex.: Chegamos a Ipanema tarde./ Ex.: Iremos a Ipanema à
noite. PREFERIR

Obs.: o verbo ir , no sentido de estabelecer residência, O verbo exige complemento com a preposição a.
demorar; exige a preposição para.
Ex.: Prefiro Português a Matemática.
Ex.: Passei no concurso, logo vou para a França fazer o
mestrado. PROCEDER

CUSTAR No sentido de ter fundamento, não exige complemento.


Ex.: Aquelas acusações não procedem.
No sentido de ser difícil, o verbo exige complemento com a
preposição a. No sentido de originar-se, exige complemento com a
preposição de.
Ex.: Custou à aluna aceitar o erro.
Ex.: Nossa língua procede do latim vulgar. (preposição de +
ESQUECER/LEMBRAR artigo o)

Quando não apresentam pronome obl íquo, exigem No sentido de fazer, exige a preposição a.
complemento sem preposição.
Ex1.: O aluno esqueceu a prova. / Ex2.: O aluno lembrou Ex.: Após as eleições, procedem às apurações. (preposição
tudo. a + artigo as)

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a) Prefiro Português ______ Matemática. (a – do


QUERER que )

No sentido de desejar, exige complemento sem preposição. b) Respondi _____ telegrama _____ amigo. (o - ao /
ao – o)
Ex.: Eu quero ser feliz.
c) O neném queria _____ chupeta. (a – à)
No sentido de estimar, exige complemento com a
preposição a. d) O professor quer muito ______ seus alunos. (os –
aos)
Ex.: Quero a meus amigos de classe. e) João pagou _____ dívida _____ credor. (a – à / a
– ao)
SER
f) O policial visou _______ alvo. (o – ao)
O verbo exige, neste caso, complemento sem preposição.
g) O gerente visou _____ cheque. (o – ao)
Ex.: Somos cinqüenta pessoas na classe.
h) Eles visam ______ bom emprego. (o – ao)
VISAR
i) Ela aspira _____ ar puro da fazenda. (o – ao)
No sentido de mirar, exige complemento sem preposição.
j) Paula aspira _____ vaga de diretora. (a – à)
Ex.: O atleta visou o alvo.

No sentido de dar visto, exige complemento sem k) Kleber vai assistir _______ jogo no estádio. (o –
preposição. ao)

Ex.: O gerente do banco visou o cheque. l) O médico assistia _______ paciente na UTI. (o –
ao)
Nos sentido de ter em vista, exige complemento com a
preposição a. m) O presidente assiste _______ Brasília. (em – na)

Ex.: Ela visa a um alto cargo. n) Esqueceu-se ______ livro. (de – do)

o) Esqueceu _____ livro. (o – do)

“Tv em cores “ p) Ofereci flores _____ jovem. (a – à)

“comprar à vista” (algo) ≠ “comprar a vista” q) Vou _____ praia. (a – à)


(comprar a paisagem)
“fechar à chave” ≠ “fechar a chave” (dentro da r) Vou ________ França estudar. (à – para)
gaveta)
“marcha à ré” s) Informamos _____ aluno ______ prova. (o – ao /
“Sairei daqui à uma hora.” (às 13h ou à1h da madrugada) o – da)
≠ “Sairei daqui a uma
hora.” (dentro de uma hora) t) Jéssica vivia implicando _______ a irmã. ( a – com)
“Usar à força” (algo)
u) A língua portuguesa procede ______ latim. (de –
“Ele cheira à bebida.” (exalar odor) do)

v) Pedro namora _____ Juliana. (com – sem


preposição)
PRÁTICA
w) Sua atitude implica _________ uma reação
1. Complete as frases abaixo com a opção que imediata. (em – sem preposição)
preencha corretamente as lacunas.
x) Custou _____ aluno entender ____ exercício. (o

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– ao / ao – o) corretamente as palavras destacadas. 1) Assistimos à


inauguração da piscina.
y) Somos ________ trinta na sala de aula. (em –
sem preposição) 2) O governo assiste os flagelados.
3) Ele aspirava a uma posição de maior destaque.
z) Todos assistiram ________ novela das oito. (a – à) 4) Ele aspira o aroma das flores.
5) O aluno obedece aos mestres.

a) lhe, os, a ela, a ele, lhes


EXERCÍCIOS
b) a ela, os, a ela, o, lhes
1. Em qual das alternativas abaixo, há um erro de reg c) a ela, os, a, a ele, os
ência? a) Entre mim e ti tudo acabado. d) a ela, a eles, lhe, lhe, lhes
b) A moça prefere café a chá. e) lhe, a eles, a ela, o, lhes
c) Este assunto não lhe assiste.
d) Carlos assistiu ao jogo de futebol. 8. (FUVEST/SP) Assinale a alternativa
e) Aquela mulher visa uma vida melhor. gramaticalmente correta: a) Não tenham dúvidas de que
ele vencerá.
1. Aponte o erro de regência . b) O escravo ama e obedece a seu senhor. c) prefiro
estudar do que trabalhar.
a) A secretária visará o passaporte. d) O livro que te referes é célebre.
b) Todos aspiravam a um cargo melhor. e) Se lhe disserem que não o respeito, enganam-no.
c) Perdoem aos meus deslizes.
d) Assistia à novela. 9. Assinale a alternativa em que ocorre erro de regê
ncia nominal. a) Minha sala é contígua da sua.
3. A alternativa incorreta de acordo com a gramática da lí b) Qualquer solução seria preferível àquela.
ngua culta é: c) São comerciantes ávidos de lucros, nada mais.
a) Obedeça o regulamento. d) Imbuídos de boa fé, conseguiram superar o
impasse.
b) Aspiro o ar puro da manhã. 10. Assinale a alternativa cuja seqüência completa
c) Prefiro passear a ver televisão. CORRETAMENTE as frases abaixo: A lei ....... se referiu j á foi
d) O caçador visou o alvo. revogada.
O s problemas ...... se lembraram eram muito grandes. O
4. Há erro de regência em: a) Aspiro àquele cargo. b) cargo ........ aspiras é muito importante.
Esqueceram de mim. O filme ........ gostou foi premiado.
O jogo .......... assistimos foi movimentado. a) que, que, que,
c) O presidente assiste em Bras ília. e) Preferimos cinema a que, que
teatro. b) a que, de que, que, que, a que
c) a que, de que, a que, de que, a que
5. (FUVEST/SP) Indique a alternativa correta: a) d) que, de que, que, de que, que
Preferia brincar do que trabalhar.
b) Preferia mais brincar a trabalhar. c) Preferia brincar a GABARITO
trabalhar. 01. E 06. D
02. C 07. B
d) Preferia brincar à trabalhar. 03. A 08. E
e) Preferia mais brincar que trabalhar. 04. B 09. A
05. C 10. C
1. (CÂM. DEP.) Ele anseia _______ visitá-la porque
________ estima muito e deseja que ela _________ perdoe SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS
________ erros.
a) em – lhe – o - os SINONÍMIA
b) de – lhe – o - aos É a característica de determinadas palavras
c) para – a – lhe - aos assumirem, num determinado contexto, significação
d) por – a – lhe - os semelhante. Emprego de sinônimos.

2. (UFPR) Assinale a alternativa que substitui Ex.: apelido – alcunha; longo – comprido; bônus – prê

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mio; branco – alvo. Assento – objeto ou lugar em que a gente se senta.

ANTONÍMIA Acento – sinal diacrítico indicativo do acento ou para


Palavras com sentido oposto. Emprego de antônimos. marcar a pronúncia das palavras.
Ex.: rico – pobre; alto – baixo; gordo – magro; claro –
escuro. Caçar – perseguir (animais silvestres) para os apanhar ou
matar, procurar.
HOMONÍMIA
Quando uma palavra assume mais de um significado. É a Cassar – anular, tornar sem efeito: cassar uma licença.
condição de duas ou mais palavras com significado
diferente possuírem som e grafia semelhantes. ................................................................................................
................................................
As palavras Homônimas podem ser : homógrafas, homó
fonas e perfeitas. ...
Cela – pequeno quarto de dormir; cubículo; quarto de
preso.
• Homônimas homógrafas: são palavras iguais na
grafia e som diferente. Sela – assento acolchoado de cavalgadura.

Censo – recenseamento de uma população; rendimento


Ex1.: O acordo está feito. (substantivo) [som fechado] coletável.

Às vezes, acordo com muito sono. (verbo) [som aberto] Senso - ato de raciocinar; faculdade de julgar.

Chá – planta arbústea, também chamada de chá-da-índia.


Ex2 .: O começo da festa é sempre mais calma. (substantivo)
[som fechado] Xá – título do soberano da Pérsia, hoje Irã.

Quando começo a dançar, todos se animam a dançar tamb Incipiente – que começa; que está no princípio,
ém. (verbo) [som aberto] principiante.

Insipiente – ignorante, insensato, néscio; não sapiente.


• Homônimas homófonas: são palavras com a
mesma pronúncia, mas grafia diferente. PARONÍMIA
Quando duas ou mais palavras tem significados diferentes,
Ex1.: Gosto de ir a última sessão de cinema. (intervalo de mas se parecem na grafia e no som.
tempo que dura uma reunião, uma assembl éia) Vejamos algumas destas palavras:
Absolver- declarar inocente; perdoar pecados a; isentar.
Ele fez a cessão de seus direitos autorais à editora
Nascimento. (ato de ceder, ato dar) Absorver- embeber, sorver; aspirar, engolir; compreender,
assimilar.
Gosto de ler a seção de esportes. (significa parte de um
todo, segmento, subdivisão) Acedente- que ou quem acede.

Ex2.: Aquela viagem foi muito especial para nós. Acidente- acontecimento casual, fortuito, imprevisto;
(substantivo) desastre.

É importante que eles viajem ainda hoje. (verbo) Incidente- que incide, ocorre, sobrevém.

• Homônimas perfeitas: são palavras com grafia


igual e som igual. Ex.: O homem são pode e deve trabalhar Acender- pôr fogo, fazer arder; queimar, incendiar.
bastante. (adjetivo = sadio)
Ascender- subir de categoria ou postos; elevar-se.
São cinco horas agora. (verbo ser)

Vejamos agora mais alguns homônimos: Adereço- objeto de adorno; ornamento, enfeite.

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Endereço- indicação de nome e residência em sobrescrito; - estudante, discípulo.


direção.
Docente- professor, instrutor.
Adição- soma, acréscimo.
Emergir- erguer-se acima da água; manifestar-se; sair de
Edição- ato ou efeito de editar. Publicação de obra literária. onde estava.

Alusão- referência vaga e indireta. Menção. Imergir- mergulhar, fazer penetrar, engolfar-se.

Ilusão- engano dos sentidos ou da mente. Sonho, devaneio. Eminente- elevado, alto, superior, sublime.

Atuar- exercer atividade, ou estar em atividade. Exercer Iminente- sobranceiro; que ameaça cair, ou suceder a
influência. qualquer momento.

Autuar- lavrar um auto contra alguém; formar processo Flagrante- manifesto, evidente; aquele em cuja prática é
contra. surpreendido.

Bebedor- aquele que bebe. Fragrante- que exala cheiro forte e agradável; odorífero.

Bebedouro- local onde se bebe. Fluir- correr em estado líquido; derivar; proceder, nascer.

Blindar- revestir (navio) de chapas de aço, como proteção. Fruir- desfrutar, possuir, gozar.

Brindar- beber à saúde de: brindaram a aniversariante. Fluvial- que diz respeito a rio. Próprio dos rios.

Bocal- abertura de um vaso, frasco, candeeiro. Pluvial- relativo à chuva.

Bucal- relativo à boca.


Fusível- que se pode fundir; fio de fusibilidade calibrada,
Cavaleiro- homem que monta a cavalo; aquele que sabe para proteger instalações.
cavalgar.
Fuzil- espingarda; carabina.
Cavalheiro- homem nobre, distinto, de educação esmerada.
Infligir- aplicar pena, castigo, repreensão.
Comprido- longo, extenso, dilatado. Cumprido- que foi
executado; realizado: dever cumprido Infringir- transgredir, violar (a lei); deixar de cumprir,
desobedecer.
Comprimento- longo, extenso, dilatado.
Mandado- ato de mandar; ordem escrita.
Cumprimento- extensão de um objeto; extensão de uma
linha etc; saudação. Mandato- o tempo em que um pol ítico exerce durante seu
cargo; procuração.
Descrição- ato de descrever, narrar; contar,
minuciosamente. Mistificar- abusar da credulidade de; enganar, iludir.

Discrição- qualidade do que é discreto; sensatez. Mitificar- converter em mito.

Destinto- que se destingiu; sem cor. Posar- tomar posição para ser fotografado.

Distinto- que não se confunde com o outro; diferente, Pousar- colocar, pôr; recolher-se em pousada.
separado.
Precedente- que precede, anterior, antecedente.

Destratar- maltratar com palavras; insultar. Procedente- que procede, proveniente, originário,
concludente.
Distratar- desfazer, anular, rescindir (um pacto ou contrato).
Pregresso- decorrido anteriormente; que aconteceu

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primeiro. (absorver/absolver)

Progresso- ato ou efeito de progredir. Desenvolvimento. l) A ______________________ é um mal para a


sociedade. (insipiência/incipiência)
Sorrir- rir levemente, com ligeira contração dos músculos
faciais. m) O advogado ___________________ leu todo o
Rir- manifestar o riso. Achar graça. processo. (iminente/eminente)

Tráfego- fluxo das mercadorias transportadas por n) O perigo era ___________________ ao entrar
aerovias, ferrovias, hidrovias ou naquela casa antiga. (iminente/eminente)

rodovias; comunicação. o) Meu professor _____________________ seu erro.


(ratificou/retificou)
Tráfico- negócio indecoroso: tráfico de drogas.
p) A reunião foi ______________________ .
Vedado- que tem tapume; proibido; defeso; murado. (ratificada/retificada)

Vetado- que foi proibido; que foi vetado. q) ______________ de preso é muito desagradável.
(cela/sela)

Vultoso- que faz vulto, volumoso, grande. r) Antes de montar, deve-se colocar a
_________________ em seu cavalo. (cela/sela)
Vultuoso- que tem rosto grande; congestão na face.
s) Vamos _________________ seu anivers ário.
PRÁTICA (blindar/brindar)

1- Complete com a palavra adequada: t) Os artistas precisam ______________ seus carros


por medida de segurança. (blindar/brindar)
a) O ladrão foi pego em
___________________________. (flagrante/fragrante) u) Henrique foi assistir a última
___________________ do filme. (cessão/sessão/seção)
b) O chefe gosta de _________________________
seus funcionários. (comprimentar/cumprimentar) v) Gosto da _________________ de suspense.
(cessão/sessão/seção)
c) A professora pediu que fizesse uma
_____________________ da minha sala de aula. x) Minha tia fez a _________________ de seu bens.
(descrição/discrição) (cessão/sessão/seção)

d) A rosa tem uma gostosa ___________________. z) A cozinheira _______________ os alimentos,


(flagrância/fragrância) (cozia/cosia) enquanto a costureira

e) É proibido _______________ cigarro em ______________ as roupas. (cozia/cosia)


ambientes fechados. (ascender/acender)
2. Complete as lacunas com as palavras adequadas.
f) Sabia que poderia contar com sua
_____________________. (descrição/discrição) a) Há quantos anos não é feito o ________________
no Brasil? (senso/censo)
g) Quero que eles ___________________ no final do
ano. (viagem/viajem) b) Eles se ____________________ , assim que
chegaram. (comprimentaram/cumprimentaram)
h) Aquela __________________ foi um sonho. c) _________________ em seus pensamentos,
(viagem/viajem) afasta-o da realidade. (devagar/divagar)

i) Seu projeto está _________________ até a d) O juiz _________________ leu, calmamente, o


segunda ordem. (vedado/vetado) processo. (iminente/emi nente)

j) O juiz irá __________________ o réu. e) Com bom _____________ obteremos bons

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resultados. (censo/senso) b) grave;


c) comum;
d) excepcional;
e) imoral.
EXERCÍCIOS
4. (Tribunal de Justiça/RJ) “... para inibir a viol ência
1. (FAETEC) Os parônimos docente e discente urbana ...”; o significado do verbo destacado corresponde
significam respectivamente: a) que aprende e que ensina a:
b) que ensina e que aprende
c) que desce e que sobe a) reduzir
d) que cria e que é criado b) impedir
e) que descreve e que é descrito c) solucionar
d) incentivar
2. (Corregedoria Geral) A palavra diáspora significa: a) e) incrementar
abandono
5. (Tribunal de Justiça/RJ) “Sem buzinas, sem
b) dispersão c) ilegalidade d) proteção e) mortalidade panelaços e, mesmo, sem palavras de ordem”. Qual seria
o vocábulo a seguir de significado equivalente a “mesmo”
3. (TJ/RJ) “O fato, que antigamente poderia passar na frase acima?
despercebido...” . O vocábulo “despercebido” é
algumas vezes confundido com seu parônimo a) realmente
“desapercebido”. Em que item a seguir os vocábulos b) na verdade
destacados são somente variantes de forma gráfica, sem c) inclusive
qualquer diferença de significação? d) de fato
a) deferir/diferir b) amoral/imoral e) assim
c) eminente/iminente d) flecha/frecha
e) vultoso/vultuoso 6. (Tribunal de Justiça/RJ) Indique o item em que o
antônimo da palavra ou expressão em destaque está
1. (UFRJ) Indique o item em que o antônimo da corretamente apontado.
palavra destacada está erradamente dado.
a) “duradouro sucesso” - efêmero
a) Foi embora e não voltou mais - menos b) “fama em ascendência” - excelsa
b) ...encontrou o portão aberto - fechado c) “elegante região” - carente
c) ... o marido respondeu - perguntou d) “sala lotada” - desabitada
d) ... a mulher dava mingau - recebia e) “marcar a priori” – sine die

e) ... a mulher ficou contente - triste 10. (Procuradoria Geral da Justiça/RJ) A palavra tráfico,
presente no texto não deve ser confundida com tráfego,
2. (Técnico de Finanças) “È nula toda lei que o povo seu parônimo. Em que item a seguir o par de vocábulos é
diretamente não ratificar...” . Ratificar e retificar são exemplo de homonímia e não de paronímia?
parônimos; em que item a seguir a frase apresenta erro de
seleção vocabular, exatamente pela confusão entre a) estrato/extrato
parônimos? b) flagrante/fragrante c) eminente/iminente d)
inflação/infração
a) Segundo os deputados, os perigos eram iminentes.
b) As leis pretendem combater a descriminação racial. e) cavaleiro/cavalheiro
c) Pretendiam que o Governo fizesse a cessão do
terreno. 11. (TRE/95) A palavra nos parênteses não preenche
d) Os deputados pretendem dilatar o prazo dos adequadamente a lacuna do enunciado em:
mandatos.
e) As leis não regulamentavam os comprimentos dos
a) O crime foi bárbaro. Somente após a ___________ do
cômodos.
assassino é que foi possível prendê-lo. (descrição)
b) Só seria possível ___________ o acusado, se conseguí
3. (Sec. Estadual de Pol ícia Civil) “ ... a violência se
ssemos mais provas que o inocentassem. (descriminar)
torne corriqueira ...” Qual das palavras a seguir é
sinônimo adequado da palavra destacada na frase acima?
c) As negociações só vão ___________ os resultados
a) intensa;
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esperados, caso todos compareçam. (sortir) 03. D 08. C 8. B


d) O corpo estava ____________, apenas a cabeça 04. A 09. A 9. A
estava fora da água, que subia cada vez mais. (imerso) 05. B 10. A 10. B
e) Como a mercadoria estava muito pesada, o
recurso foi _________ o cofre ali mesmo, na escada. (arriar) CORRESPONDÊNCIA OFICIAL

12. (TTN) Assinale a alternativa em que a palavra


sublinhada foi empregada erroneamente: Ata

a) O Diretor-Geral retificou a portaria 601 que fora 1- Conceito


publicada com incorreções. b) Este fiscal vai trabalhar na
seção de tributação. Uma ata refere-se ao resumo dos fatos de uma reunião de
pessoas ou assembléia para um determinado fim j á
c) O superintendente da receita federal deferiu aquele divulgado.
nosso pedido. d) Recuso-me a defender aquele réu, pois foi
pego em flagrante. 1.2- Modelo

e) Este assunto é confidencial; conto, portanto, com sua Uma ata deverá conter um cabeçalho constituído do nú
descrição. mero da ata e do nome dos participantes do grupo que se
encontram reunidos, uma abertura indicando, por extenso,
13. (TRT) Assinale a alternativa incorreta: dia, mês, ano, hora, local da reunião e nome de quem a
preside, bem como a finalidade de tal evento, transcrita da
a) O governo cassou os direitos pol íticos daquele ordem do dia que consta da convocação. Seguindo estes
cidadão. itens, virá um pronunciamento referindo-se aos
b) Houve um roubo vultuoso naquele banco. participantes e, a partir disso, a declaração de abertura da
c) Nosso advogado vai impetrar mandado de seção. Acompanhando estes elementos, virá uma relação
segurança. nominal identificando os presentes, a aprovação da ata
d) Os alunos se portaram com muita discrição na anterior, a declaração objetiva e sintética dos fatos a serem
visita que fizemos ao museu. tratados no evento e, por último, um fechamento com as
e) Uma fragrante rosa despontou. considerações finais.

14. (TER) O sentido das palavras não está Conforme segue, vejamos um exemplo:
corretamente indicado nos parênteses em: a) distratar Ata da 1ª reunião dos formandos de letras 2002 da FURG.
(maltratar com palavras) / destratar (rescindir pacto ou Aos dezessete dias do mês de julho, de dois mil e um, às
contrato) dezenove horas e trinta minutos, na sala B, no Campus
carreiros, sob a presidência da Comissão de Formatura,
b) deferimento (aprovação) / diferimento (adiamento) formada pelos alunos Fulano de tal, Beltrano e Ciclano,
c) comprido (extenso em sentido longitudinal) / cumprido
reuniram-se os formandos interessados na organização da
(realizado) d) descente (que desce; vazante) / decente
formatura. Após constatada a presença de todos os alunos
(adequado; apropriado)
e feita a identificação do empenho de formatura, a
comissão presidente declarou aberta a reunião. A reunião
e) tacha (pequeno prego de cabeça larga e chata) / taxa
iniciou-se com a solicitação que a partir de dezessete de
(tributo, imposto)
agosto fossem viabilizados os processos de arrecadação de
valores para a formatura. A comis são informou que o valor
15. (TJ) Os sentidos dos parônimos estão
a ser arrecadado será de R$ 12.000,00. Para tanto, pediu-se
corretamente indicados nos parênteses em: a)
o afinco de todos os presentes na seção. Por fim, estado os
comprimento (saudação) / cumprimento (extensão)
presentes de acordo com o que foi deliberado, os Srs.
Presidentes encerraram a reunião, da qual eu, Maria da
b) eminente (elevado) / iminente (prestes a ocorrer) c)
Silva, secretária designada, lavrei a presente ata, após lida e
imergir (vir à tona) / emergir (afundar)
aprovada será assinada por mim e pelos presentes.
d) cavaleiro (homem cortês) / cavalheiro (que cavalga) e)
Rio Grande, dezessete de julho de dois mil.
descriminar (distinguir) / discriminar (inocentar)
(seguem as assinaturas)
GABARITO
Atestado
01. B 06. C 11. C
02. B 07. A 7. E
1- Conceito
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estar localizados à direita,


Um atestado constitui -se de uma declaração feita por uma alinhados com o texto e, por último, devem vir à assinatura
pessoa a favor de outra, procurando atestar uma verdade e o cargo do responsável pelo
em que se acredita. aviso, ambos centralizados na página.
Vejamos o seguinte exemplo:
1.2- Modelo
Símbolo da FURG
O presente documento deverá conter em sua estrutura um
timbre, localizado no alto, um Fundação Universidade Federal do Rio Grande
título (atestado) escrito em fonte mai úscula, abaixo do Aviso N° 10223/0
timbre, no centro da folha, e com
espaço de 10 linhas entre o nome e o timbre. Na seqüência Concurso Vestibular 2001
deverá apresentar-se um
texto constituído de um parágrafo e localizado três A comissão Permanente do Vestibular (Coperve), da FURG,
espaços abaixo do título, localidade e solicita que os fiscais estejam em seus prédios 1 hora antes
data centralizados à direita da página, dois espaços abaixo do início das provas.
do texto e, por fim, a
assinatura disposta a quatro espaços abaixo da data, acima Rio Grande, 22 de Outubro de 2000
do nome datilografado
somente com as iniciais mai úsculas. Rose da Silva
Vejamos um exemplo:
Presidente da Comissão
Fundação Universidade Federal do Rio Grande

Departamento de Letras e Artes Carta Oficial


CONCUR-LETRAS
1- Conceito
ATESTADO
Uma carta oficial consiste num meio de comunicação de car
Atesto, para os devidos fins, que o aluno Pedro de Aguiar áter oficial decorrente do cargo ou da função públicos.
está regularmente matriculado no segundo ano do curso de
Letras/Português, cursando as disciplinas de Língua 1.2- Modelo
Portuguesa II, Lingüística II.
Uma carta oficial deve ser estruturada de maneira que
Rio Grande, 22 de Outubro de 2000. contenha um timbre, local e data por extenso e número,
antecedido por “c”, que é um indicativo de carta.
Maria Souza Acompanhando

Chefe do DRA estes elementos devem estar o endereçamento, o vocativo,


o texto, fecho e, por último, a

Aviso assinatura, nome e cargo do remetente.


Vejamos o exemplo:
1- Conceito
Rio Grande, 01 de abril de 2000 C.n° 023/00
Um aviso constitui -se em um tipo de comunicação, direta
ou indireta, afixada em local público ou privado, com À
características amplas e variadas.
Divisão de Letras
1.2- Modelo COMCUR
Av. Itália, 1500
Um aviso deve apresentar um timbre e um s ímbolo 05523-210 Rio Grande – RS
referentes à instituição que o utiliza, Prezados Senhores,
seguidos de um número que identifique o documento e de Gostaria de convida-los a participar do evento que integrar
um título. O texto deve ser á os alunos do curso de Letras
estruturado em forma de parágrafo, o local e a data devem Português. Tal evento proporcionará debates acerca do

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ensino de gramática na escola,


nos dias atuais.
Atenciosamente,
Marcos Pereira
Reitor

Certidão

1- Conceito

A certidão é revestida de formalidades legais, através da


qual se certifica algo retirado de um outro documento ou
livro.

1.2- Modelo

A estrutura da certidão constitui -se de um timbre e, três


linhas abaixo, a palavra certidão
em letras maiúsculas, seguida de um número.
Acompanhando estes elementos, virão um
texto exposto três espaços abaixo do titulo, um fecho, local
e data por extenso e, por
último, a assinatura.
Vejamos o exemplo:

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Símbolo

Serviço Público Federal


Fundação Universidade Federal do Rio Grande
Campus Carreiros – Rio Grande – Caixa Postal 1006
CEP 96015-220 – Rio Grande – Rio Grande do Sul
Tel. (053) - 223-3110

CERTIDÃO N° 55/00

Circular

1- Conceito

Uma circular é uma forma multidirecional que possibilita uma instituição dirigir -se, ao mesmo tempo, a várias repartições ou
pessoas.

1.2- Modelo
Uma circular constitui- se do nome do órgão ou empresa e da data localizada à direita da folha. Seguindo estes elementos vêm o
número precedido de CIRCULAR, o assunto, o texto, a assinatura, o cargo e, por último, a data de publicação.

Este documento não deve conter nem destinatário, pois não é unidirecional, tão pouco endereçamento.
Vejamos um exemplo:
COPERV

COMISSÃO PERMANENTE DO VESTIBULAR


Pelotas, 03 de setembro de 2000.
CIRCULAR GERAL N° 23
Prorroga o prazo para a entrega da inscrição para o vestibular UFPel/2000
O PRESIDENTE DA COPERV, no uso de suas atribuições, transmite a seguinte instrução:
Os funcionários da COPERV devem receber as inscrições para o processo seletivo de 2002 até o dia 21 de novembro de 2001 e
não até o dia 11 de novembro, como havia sido preestabelecido.

Pinto Martins
Presidente

Publicado no D.P. de 21/08/00

Comunicado

1- Conceito

Um comunicado, também chamado de comunicação, constitui -se num aviso que pode ter caráter externo ou interno.

1.2- Modelo

Um comunicado de caráter externo deve ser dotado de um titulo que indique tratar -se de uma comunicação, o nome da
instituição comunicante e o texto com as informações a serem comunicadas. Pode conter, de acordo com o que cada
comunicante desejar, o nome do respons ável, juntamente com o seu cargo na entidade e a data.

Já a comunicação interna, al ém desses itens, deve conter Comunicado Interno, uma identificação e o número do documento,
juntamente com o ano e por fim as assinaturas. Seguem abaixo os exemplos de ambos os tipos de comunicado:

1.2.1) Comunicado Externo

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COMUNICADO

VISCONDE DE SABUGOSA INFORMÁTICA LTDA.

Comunica a seus clientes e amigos a transferência de suas instalações para o s ítio do pica-pau amarelo na avenida Fernando Os
ório, 20; com prestação de serviços e manutenção em equipamentos e software.

1.2.2) Comunicação Interna

COMUNICAÇÃO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE FURG

Comunicado Interno 55/00

De: Direção

Para: Professores e Alunos

Comunicamos que, a partir do ano de 2001, o período especial de provas não mais existirá, ficando, portanto a marcação do dia
das provas aos cuidados dos professores.

Pedro Moraes

Reitor

Declaração

1- Conceito

Uma declaração constitui-se num documento semelhante ao atestado, porém não é expedido por instituições públicas.

1.2- Modelo

Este documento deve conter em sua elaboração uma evidência de declaração, escrita com l etra maiúscula (DECLARO), seguida
do texto de declaração, local e data, evidenciando dia, mês e ano e, por fim, a assinatura do(s) declarante(s) e o cargo do(s)
mesmo(s).

Vejamos este exemplo:

DECLARAMOS que o senhor Jos é Saramago atuou neste Gabinete no período de 25 de janeiro de 1999, recebendo
mensalmente um salário mínimo. Rio Grande, 28 de março de 2000

José de Arimatéia
Chefe de Gabinete do Vereador João Ferreira

Edital

1- Conceito

O edital é um meio de notificação direcionado ao público, que se afixa em local de acesso dos interessados ou se publica na
imprensa.

1.2- Modelo

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O edital constitui-se de um título (Edital de Convocação), do cargo da autoridade, da


indicação de quem está sendo convocado e do tipo de reunião, da lista dos assuntos, do
local, da data e da assinatura da autoridade.
Vejamos um modelo:

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Os alunos do Curso de Letras da Universidade Federal de Pelotas convocam os formandos a seguir para a reunião de s ábado à
tarde.
1- Cecília Meireles
2- Érico Veríssimo

Pelotas, 03 de julho de 2000

(assinatura)
João da Silva

Memorando

1- Conceito

Um memorando constitui -se em um meio de comunicação eminentemente interno, utilizado entre unidades administrativas de
um mesmo órgão, independentemente de nível hierárquico.

1.2- Modelo

O memorando deve ser estruturado de forma que contenha o número e a sigla de identificação de sua origem, antecedido pela
expressão “memorando” e a data, não precedida do nome da localidade, mas grafada na mesma linha do n úmero e da sigla.
Seguindo estes elementos, virão o nome do destinatário do memorando acompanhado do cargo que ocupa, o assunto
sintetizado e um texto que deve inciar-se a 4 espaços duplos abaixo do item anterior. Por último, virá o fecho (atenciosamente
ou respeitosamente) que deve estar centrado à direita, 1 espaço duplo abaixo do texto, e o nome e cargo do emitente: estes
dados devem ser escritos a 4 espaços duplos do fecho, alinhados verticalmente em relação ao texto que os antecede. Vejamos
um exemplo:

Memorando n° 15/ Comcur Letras Em 04 de maio de 2001

À SUPGRAD

Assunto: solicitação para que continue em vigor o período especial de provas.

Solicitamos de Vossa Magnificência que o período especial de provas continue vigorando, uma vez que do contr ário, os alunos
que fazem prova no último horário serão prejudicados, dada a insuficiência de meios de transporte no Campus Carreiros.

Atenciosamente,

José Firmino

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Ofí cio

1- Conceito

Um ofício é um documento utilizado por órgãos do governo ou autarquias para correspondência externa e que tem por
finalidade tratar de assuntos oficiais.

1.2- Modelo

Um ofício deve conter em sua estrutura um timbre representado por um s ímbolo e o nome da unidade impressa no alto da
folha e a numeração, dentro do ano, que o oficio recebe, em ordem cronol ógica de feitura, seguido da sigla de indicação do ó
rgão eminente. Este, por sua vez, faz-se anteceder o nome da correspondência escrito por extenso ou abreviado.
Acompanhando estes elementos virá o local e data (dia, mês e ano) que devem ser escritos a sete espaços duplos ou a 6,5cm da
borda superior. O mês é escrito por extenso. Entre o espaço e a centena se deixa um algarismo do ano, deve ser feito o ponto
final e o término da data deve coincidir com a margem direita, que é de cinco espaços duplos ou de 5cm. A seguir virá o vocativo
que deve ser escrito a dez espaços duplos ou 10cm da borda superior, na linha do par ágrafo, a dez espaços ou 2,5cm da margem
e, por fim, um texto, em forma de parágrafo expondo o assunto, que inicia- se a 1,5cm do vocativo. Os parágrafos são
enumerados rente a margem, com exceção do 1° e do fecho.

A apresentação do oficio é feita no primeiro parágrafo, no decorrer do texto aprecia-se e se ilustra o assunto com os devidos
esclarecimentos e informações pertinentes. Na conclusão se faz a reafirmação da posição recomendada pelo emitente do oficio
sobre o assunto.

Quanto ao fecho este deve estar localizado a um espaço duplo (ou 1cm) do ultimo par ágrafo do texto, centrado à direita e
seguido de vírgula. Seguindo este elemento virá o nome do signatário datilografado em mai úsculas, do cargo só com as iniciais
maiúsculas, escritas sob o nome, a assinatura que deverá ser feita imediatamente acima do nome.

Estes dados devem estar centralizados à direita na direção vertical do fecho, a três espaços duplos ou 2,5cm deste.

A identificação do destinatário deverá conter um pronome de tratamento, acima da designação da função exercida pelo mesmo,
seguido do nome deste e, após, o endereço. Caso o oficio seja consti tuído por mais de uma folha, o endereço do destinatário
deve constar da primeira. Na diagramação dos dados, o último deve estar a dois espaços duplos ou 2cm da borda inferior do
papel, e todas as linhas devem coincidir com o texto, rentes a margem esquerda .
Entre os parágrafos do ofício deve ser deixado um espaço duplo ou 1cm. O espaço entre as linhas tamb ém é duplo; nas
transcrições e citações e um ou um e meio; estes, preferencialmente, devem vir salientados por aspas e, se ultrapassarem cinc o
linhas, devem distar cinco espaços da margem esquerda. Vejamos o exemplo:

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
GABINETE DO REITOR
Rua Eng. Alfredo Huch, 475 – Rio Grande – RS
OF. GAB. N° 43/2000 Rio Grande, 17 de fevereiro de 2000

Ordem de serviço

1- Conceito

Uma ordem de serviço é um documento oficial e interdepartamental, com numeração pr ópria e, às vezes, apresenta caracterí
sticas de circular. Refere-se ao ato de expedir determinações que serão executadas por instituições de caráter social e por
servidores desses órgãos.

1.2- Modelo

Uma ordem de serviço deve ser estruturada de maneira que contenha o nome do órgão emissor da ordem de serviço, o número
do documento e o ano. Deverá conter um título referindo-se ao SUPERVISOR ADMINISTRATIVO, um texto, a data e, por fim, a
assinatura do supervisor administrativo e a explicação de que executa tal cargo. Vejamos o exemplo:

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
SUPERVISAO DE APOIO ADMINISTRATIVO
ORDEM DE SERVIÇO N°5/99/SUA

O SUPERVISOR ADMINISTRATIVO, no uso de suas atribuições,

Considerando o fiel cumprimento da Lei n°1234, de 12 de outubro de 1972, que regula os prazos e o andamento dos
expedientes administrativos.
Considerando que, para apreciação de qualquer tipo de requerimento ou petição, deve o mesmo estar acompanhado de todos
os dados imprescindíveis a sua análise.

Considerando que, em número substancial, há necessidade de se comunicar com o signatário da petição inicial, não só em seu
interesse, como no da administração.

DETERMINA

1º Todos os órgãos desta secretaria, antes de darem andamento a qualquer expediente, deverão verificar se constam no mesmo
os elementos informativos e se a documentação exigida para a sua apreciação foi devidamente anexada.

2º O endereço do peticionário deverá obrigatoriamente ser anexado, em todos os formul ários, modelos, requerimentos,
petições e solicitações.

Rio Grande, 08 de maio de 1999

SUPERVISOR ADMINISTRATIVO

Apostila

Para os estudantes significa uma publicação avulsa com objetivos didáticos, geralmente datilografada e mimeografada e de
utilização restrita.

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Em sentido oficial, significa breve nota, adicionamento à margem de uma escritura. É um ato pelo qual se acrescenta informação
a um documento público ou ato administrativo anterior a fim de esclarece-lo, interpreta-lo ou completá-lo. É um documento
complementar de um ato.

Dessa forma, apostila-se o diploma ou título de nomeação, de sorte que o indivíduo diplomado ou nomeado venha a exercer
sua profissão ou cargo.

Ordem de serviço

É instrução dada a um servidor ou a um órgão administrativo. Encera orientações a serem tomadas pela chefia para
execução de serviços ou desempenho de encargos. É o documento, é o ato pelo qual se determinam providências a serem
cumpridas por órgãos subordinados.

Portaria

Documento oficial que baixa de qualquer dos ministérios a uma repartição ou a um indivíduo e é assinado pelo ministro em
nome do chefe do estado ou por um diretor da repartição. Em linguagem de direito administrativo significa todo documento
emanado de uma autoridade, através do qual possa transmitir a seus subordinados as ordens de serviço de sua competência. Na
administração pública é um ato pelo qual o minis tro de estado ou outra autoridade competente estabelece normas
administrativas, baixa instruções para aplicação de leis e decretos ou define situações, como dispensa, remoção, lotação. Mui tas
vezes, as portarias são empregadas para nomeações, demissões, suspensões e reintegrações de funcionários. As portarias em
geral são atos de ministros de estado, e suas funções e importâncias restringem-se à competência da autoridade administrativa
que as expediu.

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LÍNGUA PORTUGUESA 1. O objetivo principal do autor do texto 1 é

TEXTO 1 A) discutir o comportamento político do brasileiro.


B) provar que o brasileiro é um povo íntegro.
A corrupção e o “jeitinho” C) criticar a corrupção na política brasileira.
D) defender o ponto de vista da História do Brasil.
1 As diversas manifestações populares do
2 último “7 de setembro”, contra a corrupção 2. O plural do diminutivo das palavras
3 na política brasileira, revelam uma tomada de “renovação”, linha 19, e “sinal”, linha 38, está
4 consciência da sociedade civil. Contudo corretamente escrito em
5 quantos estão cientes de que a mudança
6 deve começar a partir de cada um de nós? A) renovaçõesinhas e sinalsinhos.
7 Acreditou-se por largo tempo que seria B) renovaçõeszinhas e sinaiszinhos.
8 democrática, apenas mobilizando multidões, C) renovaçõezinhas e sinaizinhos.
9 derrubando ditadores, realizando eleições e D) renovaçõizinhas e sinaezinhos.
10 protestando contra as práticas corruptas dos
11 governantes. A História, por sua vez, tem 3. A forma verbal “têm”, empregada três vezes entre as
12 mostrado que a construção de tempos novos linhas 25 e 27, está graficamente acentuada, porque
13 exige, obrigatoriamente, novas condutas de
14 todos, mudança profunda nas subjetividades. A) trata-se de um monossílabo tônico terminado em em.
15 Ou seja, de pouco adianta reclamar posturas B) trata-se de um oxítono terminado em em.
16 éticas aos governantes e instituições políticas, C) está empregada no singular.
17 se até mesmo os mais esclarecidos e D) está empregada no plural.
18 escolarizados não estão dispostos à
19 renovação de suas práticas cotidianas. Diz o 4. Na sequência “avançar sinal vermelho, jogar lixo na rua,
20 sociólogo José de Souza Martins, em O poder furar fila, ignorar faixa de pedestre”, linhas 38 a 40, o autor
21 do atraso: “A política do ‘presentinho’ vai empregou somente verbos
22 desde a universidade que se rebela contra a
23 corrupção, até a vida paroquial e até os mais A) de ligação.
24 inesperados recantos da vida social. (...) Os B) transitivos diretos.
25 que nada têm para doar, têm ainda o C) transitivos indiretos.
26 comportamento subserviente... E de qualquer D) intransitivos.
27 modo, têm o débito moral que pode ser pago
28 politicamente. (...) Rigorosamente, pois, por 5. Com relação à concordância, à regência e à colocação,
29 um conjunto enorme de práticas, condutas e assinale a opção que contém a única frase gramaticalmente
30 concepções relativas à ideia do favor e da correta.
31 retribuição, pode-se dizer que o conceito de
32 corrupção, como se difunde na sociedade A) Cada um dos brasileiros deve ter consciência de
33 brasileira hoje, atinge não só alguns políticos que não se deve desobedecer às leis.
34 ... (Mas) quase toda a população, sem disso B) Os políticos não tornarão-se admirados, enquanto
35 ter consciência, está de algum modo houverem práticas maldosas devido o seu comportamento.
36 envolvida em corrupção.” Atire a primeira C) O brasileiro se lembra dos corruptos, os quais nada
37 pedra quem não pratica “corrupção” no dia a faz, para melhorar a imagem pessoal.
38 dia. No popular: avançar sinal vermelho, D) Os políticos se simpatizam com a população, a qual
39 jogar lixo na rua, furar fila, ignorar faixa entrega-lhes os votos de confiança.
40 de pedestre, “agradar” funcionário para
41 conseguir algo... Dizemos que o Brasil é TEXTO 2
42 assim mesmo, é apenas um jeitinho... Mas A falta que nos move
43 queremos serviço público decente, Como lidar com a sensação de vazio, de necessidade e
44 cumprimentos das leis, ética dos políticos. carência que boa parte de nós experimenta.
45 E assim, ao longo de gerações, vamos Transformação pessoal
46 perpetuando no tecido social práticas
47 clientelistas e antiéticas mescladas a uma 50 Numa entrevista recente, a atriz Isis
48 ideia cidadã equivocada, focada no outro ou 51 Valverde desabafou: “Tenho um buraco
49 restrita às instituições sociais. 52 enorme dentro de mim, uma falta que não
53 consigo explicar ou preencher, e que está
(SILVA, Marcos José Diniz. Diário do Nordeste. 25 set. 2011. 54 sempre presente em tudo o que faço”. Como
Cad. 1, p. 3) 55 um pano de fundo, esse sentimento a
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56 acompanha em suas conquistas, projetos, 114 Amar um Pouco Mais


57 relacionamentos. Às vezes, fica encoberto, 115 A lógica é simples: se espero conseguir
58 mas, se há um pouco de silêncio interior, ele 116 algo, é porque me falta alguma coisa, certo?
59 pode se manifestar claramente. E isso não 117 Portanto a esperança primordial, aquela que
60 acontece só com ela. O que Isis descreveu 118 alicerça todas as outras esperanças que
61 tão bem é algo que habita o coração de 119 habitam nosso coração, é nossa vontade de
62 todos. 120 conseguir preencher esse vazio que nos
63 Essa quase indefinível sensação de 121 consome. Por isso mesmo, os estoicos
64 necessidade e carência foi descrita pela 122 desconfiavam muito dela. “Esperar um pouco
65 filosofia, pela psicologia, pela literatura. Para 123 menos, amar um pouco mais”, propunha essa
66 alguns, ela é intensa; para outros, apresenta - 124 antiga corrente de filosofia da Grécia.
67 se menos profundamente e com mais
68 raridade, porém, uma vez ou outra na vida, (Vida Simples. Set 2011, p. 48-51)
69 nos encontramos com esse sentimento 6. O objetivo principal do texto 2 é
70 inequívoco de falta de algo que nem A) revelar que os filósofos gregos sabiam tudo da vida
71 conseguimos definir direito o que é. “Na humana.
72 mitologia grega, a mãe de Eros, o desejo, B) argumentar que o homem pode tirar proveito do
73 é a Penúria, a falta. Sabiamente, os gregos vazio existencial.
74 colocavam a carência como a origem de tudo C) dizer que os seres humanos são bons por natureza.
75 que desejamos na vida. Para eles, esse gosto D) demonstrar que o sentimento de culpa atrasa a
76 de escassez, de insuficiência, de insatisfação vida das pessoas.
77 é a grande faísca que dá partida às nossas
78 ações, planos e sonhos”, diz a professora 7. De acordo com a mitologia grega, o que impulsiona as
79 de mitologia Helenice Hartmann. ações, os planos e os sonhos do homem é o(a)
80 Saber disso gera alívio. Muita gente A) mãe.
81 não consegue identificar esse aperto no peito B) alívio.
82 que nos angustia, e mal percebe que ele está C) carência.
83 ali presente, ou que sequer existe. Ao dar um D) coração.
84 nome para esse sentimento difuso, mas
85 insistente, a vida pode se reorganizar de uma 8. Assinale a opção que contém os elementos que
86 maneira diferente. Podemos reconhecer o que estruturam a palavra “indefinível”, linha 63, separados e
87 nos incomoda e, mais que isso, observar classificados corretamente.
88 como essa falta primordial é capaz de
89 conduzir, nem sempre de uma maneira mais A) in (prefixo) + definir (raiz) + ível (sufixo)
90 sábia, a maioria dos nossos movimentos B) in (sufixo) + definir (raiz) + ível (prefixo)
91 existenciais.Combasenessanova C) inde (raiz) + finir (prefixo) + vel (raiz)
92 consciência, é possível, então, uma regulação D) inde (raiz) + finir (sufixo) + vel (raiz)
93 mais equilibrada de nossos desejos: já Analise as seguintes frases tiradas do texto 2:
94 sabemos o que os origina, e assim podemos
95 administrá-los melhor. Se admitirmos que I. “a atriz Ísis Valverde desabafou”, linhas
96 essa falta jamais será preenchida com as 50 e 51.
97 ilusões do universo material, ou mesmo II. “diz a professora de mitologia Helenice Hartmann”,
98 emocional, vamos abrandar a fome com que linhas 78 e 79.
99 nos atiramos às pessoas e às coisas. Dessa III. “sugere o filósofo francês André Comte-Sponville”,
100 maneira, é possível nos contentarmos e nos linhas 108 e 109.
101 sentirmos gratos com o que já temos, pois
102 atendemos a essa necessidade de outra Com base na estrutura sintática das frases, é correto dizer-
103 forma. “Não se trata de suprimir o desejo, se que há sujeito em
104 mas de transformá-lo: de desejar um pouco A) I e II apenas.
105 menos aquilo que nos falta e um pouco mais B) I e III apenas.
106 aquilo que temos; de desejar um pouco C) II e III apenas.
107 menos o que não depende de nós e um pouco D) I, II e III.
108 mais aquilo que, de fato, depende”, sugere o
109 filósofo francês André Comte-Sponville. 10. Sobre as vírgulas empregadas na frase “Na mitologia
110 Sem dúvida, isso já é um ótimo começo. grega, a mãe de Eros, o desejo, é a Penúria, a falta.”, linhas
111 A Descoberta da Falta 71 a 73, é correto afirmar-se que
112 Saber que existe esse vazio i nterno
113 pode se tornar uma descoberta fascinante. A) a primeira isola uma oração, a segunda e a terceira
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isolam um aposto e a quarta isola outro aposto.


B) a primeira isola uma oração, a segunda e a terceira
isolam um vocativo e a quarta isola outro vocativo.
C) a primeira isola uma expressão adverbial, a
segunda e a terceira isolam um aposto e a quarta isola
outro aposto.
D) a primeira isola uma expressão adverbial, a
segunda e a terceira isolam um vocativo e a quarta isola
outro vocativo.

GABARITO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A CDB A B C A D C

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Noções de Informática
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Conceitos Básicos de Informática São exemplos de unidades de entrada de um


computador:

disco rígido, microfone, teclado, mouse, tela sensível ao


toque, Scanner, Leitor de código de barras, Celular,
Pendrive, Máquina fotográfica digital , Webcam, joystick e
outros acessórios de jogos.

São exemplos de unidades de saída de um


computador:

Monitor, caixas de som, impressora.


Algumas unidades são de entrada e saída de
dados ou também chamados Dispositivos Híbridos: disco
rígido, disco flexível ou disquete, monitor sensível a
toques, pendrive, joystick vibratório e impressora
multifuncional.

Ao contrário do que se pode pensar a


interface de entrada e saída não é só o conector físico e sim
também o responsável pela comunicação lógica entre
o barramento e o dispositivo. Essa função de conexão foi
basicamente desenvolvida para que seja possível a
comunicação entre vários dispositivos, fazendo com que a
velocidade do barramento seja mais bem aproveitada e
ainda tanto os periféricos quanto os elementos essenciais
tenham programação/produção mais voltada ao seu
desempenho, deixando a interconexão com as interfaces de
entrada e saída.

Portas USB (Universal Serial Bus): são


entradas ou conexões encontradas no computador para a
inserção de periféricos que utilizam-se dessa interface
(pendrives, cabos para impressora, mouses, teclados,
câmeras digitais, MP3 Player, etc.).

Hardware
Circuitaria, material ou ferramental. É a parte física do
computador, ou seja, é o conjunto de componentes
eletrônicos, circuitos integrados e placas.

 Gabinete (Sistema Central)


 Dispositivos de Entrada e Saída
É uma caixa de metal com elementos de
Entrada/saída, plástico que pode ser ver tical ou horizontal responsável por
sigla E/S (em inglês: Input/output, sigla I/O) é um termo armazenar a CPU, odisco rígido, o driver de CD/DVD, saídas
utilizado quase que exclusivamente no ramo para a impressora, caixas de som, etc. Um dos principais
da computação (ou informática), indicando entrada elementos que ela armazena é a fonte de alimentação que
(inserção) de dados por meio de algum código ou programa, converte a corrente alternada para contínua com o objetivo
para algum outro programa ou hardware, bem como a sua de alimentar os componentes do computador. Por isso, ela
saída (obtenção de dados) ou retorno de dados, como deve ser conectada à placa-mãe, ao cooler, aos drives e ao
resultado de alguma operação de algum programa, HD. O gabinete do computador pode ser em forma de:
consequentemente resultado de alguma entrada. Desktop: é o gabinete que fica na horizontal
(geralmente se coloca o monitor em cima dele);
Torre: é o gabinete que fica na posição vertical, que
pode ser Mini Tower, Mid Tower ou Full Tower, com 3, 4 e
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Noções de Informática
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acima 4 baias (espaço que são inseridos os drivers) memória que utiliza células magnéticas, consumindo
respectivamente; pouca energia, são rápidas e armazenam dados por
 Placa Mãe (Motherboard) mais tempo, até mesmo se não houver energia elétrica.
Um dos problemas desse tipo de memória é que elas
Placa central que se destina a conexão com
são caras e armazenam poucos dados.
todas as outras placas e componentes do computador. Ela é
chamada de 'espinha dorsal'. Assim, ela possui diferentes
conectores e é nela que o processador é instalado, num  Memória ROM (Read-Only Memory ou Memória
suporte chamado de 'socket'. Já o HD é conec tado por meio Somente de Leitura)
das portas IDE ou SATA e a placa de vídeo em slots
chamados de PCI-Express 16x ou AGP 8x. Já as placas de Memória responsável pelo armazenamento
rede, som, entre outras, podem ser encaixadas nos permanente dos dados, Esses dados não podem ser
slots PCI ou em entradas PCI Express. apagados ou alterados, apenas se forem utilizados
Além disso, existem outros elementos que procedimentos específicos. Quando a energia acaba ou o
são conectados à placa mãe. As placas-mães possuem um computador é desligado os dados não se perdem, sendo
software de controle localizado no chip da memória ROM uma memória não volátil. Existem vários tipos de memória
que armazena todas as informações do hardware relativas ROM, como: memória flash, cd-rom, dvd-rom e outros
à data e hora do computador. Esse software é chamado relacionados, EPROM (Erasable Programmable Read-Only
de BIOS (Basic Input Output System – Sistema Básico de
Memory), PROM (Programmable Read-Only Memory), etc.
Entrada e Saída), uma bateria de níquel e cádmio (ou lítio)
que conserva as configurações, mesmo se o sistema for
 Memória Externas
desligado.
 Processador Existem uma infinidade de tipos e
capacidades de armazenamento. Alguns exemplos: Pen-
O processador é chamado de CPU (unidade
drives, CDs, DVDs, HDs, disquetes, fitas, SDs etc. São
central de processamento) e está acoplado à placa -mãe. Ele
dispositivos que geralmente utilizam portas USB ou
é um pequeno chip que faz todo o controle das operações
encaixes para conexão ao computador, não fazem parte do
que serão realizadas pelo computador. Quanto melhor o
computador propriamente dito, mas podem ser facilmente
processador, maior agilidade as tarefas serão realizadas.
instalados e removidos. A taxa de transferência dos dados
também varia de modelo, mas geralmente são bastante
Memórias rápidos.
 Memória Cache

 Memória RAM (Random Access Memory ou A memória cache é um tipo de memória de


Memória de Acesso Randômico) acesso randômico mais rápida que armazena os dados mais
utilizados pelo processador. Para processar dados, ele
É uma memória volátil e rápida para acesso verifica primeiramente na memória cache se esses dados
pelo processador, porém muito mais cara. A CPU a utiliza estão armazenados lá, se os encontra (proveniente de
para armazenar temporariamente os dados dos programas leituras anteriores desses mesmos dados) não necessita
que estão rodando no computador. Esta memória somente obtê-los de outra memória mais lenta (memória RAM).
fica ativa enquanto o computador estiver ligado e os  Disco Rígido (HD – Hard Disk)
conteúdos devem ser salvos, pois quando ele for desligado,
tudo o que estiver armazenado nesta memória perde-se. É um tipo de disco de grande capacidade para
Ela tem uma capacidade de armazenamento que varia armazenamento de dados permanentes ou até que sejam
entre 256Mb (megabytes) a 1Gb (gigabytes). A memória removidos do computador. Ela é mais lenta para acesso,
RAM pode ser dividida em: porém muito mais barata. Nela se armazenam todos os
 Memória estática (SRAM – Static Random- Access dados e programas que devem per manecer no computador ,
Memory), rápidas, caras e armazenam poucos dados, mesmo estando ele desligado. Sua capacidade de
armazenamento geralmente varia de 80Gb a 250Gb
cerca de 1048 kilobytes (1 megabyte), geralmente são
(gigabytes). Para seu correto funcionamento é necessário
utilizadas como cache;
que haja interfaces de controle, como IDE (Integrated Drive
 Memória dinâmica (DRAM – Dynamic Random-Access Electronics), SATA (Serial ATA) e SCSI (Small Computer
Memory), possuem um preço acessível e armazenam System Interface).
grande quantidade de dados, mas são mais lentas se + Informações: Barramento: também chamado de bus são
comparadas as estáticas, com capacidade de 4 suportes responsáveis por fazer a intercomunicação entre a
megabytes a 32 megabytes. placa mãe e os demais componentes.
 Existe ainda um tipo de memória recente, chamada
de MRAM (Magnetoresistive Random-Access Memory),
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 Placa de Vídeo nome e a partir da versão Windows Vista a GUI do


Windows passou a se chamar AERO.
É um dispositivo responsável por garantir o
Importante: Enquanto o Windows possui apenas uma GUI
aparecimento das imagens em seu monitor de vídeo. As
placas mais conhecidas são as da marca AMD e NVIDIA, que o LINUX possui várias e as principais são GNOME e KDE,
fabricam o chip gráfico (GPU - Graphics Processing Unit, um além de outras interfaces como Xfce, BlackBox e Fluxbox.
tipo de processador que gera gráficos principalmente GUI -> Pode ser encontrada também como Gerenciador de
imagens 3D). Existem placas de vídeo no mercado que já Janelas.
vem embutidas em placas-mães, são conhecidas
como onboard.
O custos dessas integradas é bem menor, Firmwares
mas é aconselhável que seja utilizado apenas em O firmware é um software já instalado no hardware de
computadores que executem atividades básicas, pois
fábrica, e alguns poderão ser atualizados futuramente.
podem atrapalhar no seu desempenho.
Nas questões de concursos o firmware comumente citado é
Software o BIOS.
BIOS é um programa de computador pré-gravado em
Logiciário ou suporte lógico é uma sequência de instruções
memória permanente (firmware) executado por um
a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação
computador quando ligado. Ele é responsável pelo o
redirecionamento ou modificação de um dado/informação
suporte básico de acesso ao hardware, bem como por
ou acontecimento.
iniciar a carga do S.O.
BIOS é armazenado em um CHIP ROM (Read-Only Memory)
Tipos de Software
que pode ser do tipo Mask-ROM e PROM nas placas-mãe
produzidas até o início da década de 1990.
Podemos destacar quatro tipos principais de software que
são citados nas provas de concursos
- Sistema Operacional Suítes de Escritório
- Firmwares
- Aplicativos
- Malwares

Sistema Operacional

No momento em que ligamos o computador, a BIOS (Basic


Input/Output System - Sistema Básico de Entrada e Saída)
começa a funcionar logo que o S.O. é PEDIDO pela BIOS e
volta a desligar passando para a memória RAM. Licença de Software
Veja no próximo slide as partes que as bancas gostam de
- SOFTWARE PROPRIETÁRIO OU NÃO LIVRE
cobrar do Sistema Operacional.
É aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em
algumas medidas restritos pelo o seu criador ou
Núcleo: Tanto o Windows como o Linux possuem um
distribuidor.
Kernel. O núcleo do Sistema Operacional é o real
Exemplos de software proprietário: Microsoft Windows,
responsável pelo o gerenciamento do hardware.
Adobe Photoshop, Mac OS.
Interface: Um S.O. apenas de núcleo não é nada usual para
- SOFTWARE LIVRE
leigos. Para criar uma facilidade e interação maior foi criada
Segundo a definição criada pela Free Software Foundation
uma interface gráfica para usuários comuns. Esta interface
é qualquer programa de computador que pode ser usado,
são as janelas que você visualiza dos programas.
Copiado, estudado e redistribuído sem nenhuma restrição.
Geralmente
as bancas citam de uma forma abreviada conhecida como
Tipos de licença
GUI (Graphic User Interface).
- Freeware – São programas gratuitos;
Interface: O ponto crucial de conceito de interface que
- Adware – Gratuitos porém com publicidades;
você deve saber para provas é que o Windows possui
- Malware – Por muitas vezes aprecem de forma
apenas uma GUI e que até a versão Windows XP não tinha

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Noções de Informática
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indesejada  Multitarefa (Multiprogram ável) - sistema que


- Shareware – Após um determinado tempo de uso. permite o funcionamento de vários programas,
além de compartilhamento e gerenciamento de
Noções de Sistema Operacional: Windows e Linux recursos, apresentando uma estrutura complexa.
Ex.: Windows.
Os Sistemas Operacionais (SO) têm evoluído com o tempo,  Sistema com Múltiplos Processadores - sistema
tornando-se mais fáceis, bonitos e agradáveis ao usuário. em que existem duas ou mais CPUs conectadas e
Mas antigamente a história era outra, sua estrutura e trabalhando em conjunto. Existem os fortemente
complexidade não permitiam que qualquer usuário comum
acoplados, quando compartilham apenas uma
operasse em SO.
memória e são controlados por um Sistema
 Softwares são todos os elementos que fazem
Operacional; E, os fracamente acoplados, em que
parte da programação e que funcionam dentro da
estrutura física do computador (hardware). Assim, cada sistema interconectados possui o seu Sistema
eles são classificados em dois tipos: Operacional.
 Softwares Básicos: programas básicos e Linux: sistema operacional de código aberto
indispensáveis para o funcionamento do O sistema operacional GNU/Linux foi
computador. Ex.: Sistema Operacional, utilitários, desenvolvido por Linus Torvalds, na Finlândia, em 1991. Ele
tradutores, linguagens de programação e é uma versão do SO Unix que possui código aberto e pode
ambiente operacional. ser escrito e distribuído por qualquer tipo de usuário na
internet, por ser um software gratuito (free software),
 Softwares Aplicativos: são todos os programas
sendo proibida a comercialização do sistema.
que se preocupam em atender as necessidades de
Qualquer pessoa poderá ver o código fonte
um usuário comum. Podem ser programas de uso de um sistema Linux, resolver problemas através de uma
geral, como planilhas, editores de texto, criação de lista de discussão online, em que consultores e usuários
gráficos, gerenciamento de dados, etc. E, também, que trabalham na manutenção do código poderão
programas de uso específico, construídos apenas solucionar fazer atualizações, etc. Além disso, ele dá
para um determinado objetivo, como realização suporte a placas, CD-ROM e outros dispositivos mais
ultrapassados e/ou avançados.
do imposto de renda, folha de pagamento,
Das características desse sistema estão a
crediário, etc. multitarefa, multiusuário, conexão com outros tipos de
sistemas operacionais, segurança quanto a proteção de
O que é Sistema Operacional? processos executados na memória RAM, não há licença
para seu uso, etc.
O Sistema Operacional é um dispositivo
O SO Linux é composto pelo kernel e vários
lógico-físico que realiza trocas entre o usuário e o programas, que podem ser criados de acordo com as suas
computador. Nele são inseridos alguns softwares que distribuições. Cada distribuição Linux tem características
administram todas as partes do sistema e apresentam-no
diferentes e foram criadas para usuários específicos.
de forma amigável ao usuário.
Outras distribuições do Sistema Operacional Linux
Um sistema operacional possui duas camadas, Slawckaware; Debian; Fedora; Red Hat; Conectiva; Monkey;
a primeira é chamada de Kernel, é o seu núcleo principal,
Ubuntu; Mandriva; Mint; Opensuse; Puppy; Sabayon.
uma das partes essenciais e básicas que dá suporte a
Windows: sistema operacional em janelas
conversa entre software e hardware. O segundo são
os utilitários, programas utilizados para 'rodar' dentro do Manipulação de Arquivos/Diretórios Linux
Kernel, ou seja, os softwares aplicativos já citados.
pwp: exibe o caminho do diretório atual
Tipos de Sistemas Operacionais ls: lista o conteúdo do diretório atual
Com o avanço dos computadores foram cd: muda de diretório
surgindo alguns tipos de sistemas operacionais que
mkdir: cria um diretório
contribuíram para o desenvolvimento do software. Os tipos
rmdir: remove um diretório
de sistema operacional existentes são: mv: mover ou renomear um arquivo
rm: remover um arquivo
 Monotarefa (Monoprogram ável) - quando há
apenas um programa em execução e todos os Manipulação Pastas Linux
recursos são feitos em prol desse programa, tendo
ele uma estrutura básica. Ex.: MS-DOS. /: é o diretório raíz
/bin: programas comuns
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/boot: arquivos para inicialização do sistema dispositivo na máquina e já utilizar esse dispositivo sem
/dev: Dispositivos (periféricos) do sistema muitas dificuldades.
/etc: arquivos de configuração Maior exemplo deste sistema funcionar é o Pendrive.
/home: contém os diretórios home de cada usuário
Na primeira vez que um usuário conecta o pendrive nunca
/lib: biblioteca do sistema
conectado ao PC o Windows alerta a instalação de um
/mnt: ponto de montagem temporário
/proc: sistema de arquivos virtual do kernel driver.
/root: diretório home do usuário root
/sbin: programas de administração do sistema
/tmp: arquivos temporários
/usr: programas dos usuários, somente leitura
/var: arquivos criados pelo programa de e-mail, impressão,
etc.

Windows

A palavra Windows traduzida do inglês quer


dizer 'janelas', um gerenciador de interfaces que permite o
usuário ver informações e se comunicar com o computador.
Ele foi desenvolvido, na década de 1980, por Bill Gates, mas
somente se tornou um sistema operacional a partir
do Windows NT, lançado na década de 90. A partir da
primeira interface, foram surgindo outras versões para
Windows, como 1.01, 2.03, 2.1, 3.0, etc.
O Windows NT (New Tecnology) foi
desenvolvido para o ambiente corporativo. Ele é
multiusuário, multitarefa e multiplataforma, rodando não
somente em plataformas como INTEL, mas em DEC Alpha,
MIPS, etc. Uma das características dos NT é a de se
transformar em servidor na internet, sendo dividido em
Windows NT Server e Windows NT Workstation.

Anteriormente, não havia ainda o Windows,


mas softwares que 'rodavam' no computador e eram
sistemas gráficos com versões compatíveis ao
sistema DOS (MS-DOS, DR-DOS, PC-DOS), sendo utilizado e
criado pela Microsoft, o MS-DOS (sistema orientado por
meio de linhas de comando digitadas através do teclado
pelo o utilizador).
Outras Versões do Sistema Operacional Windows

Cada versão foi sendo melhorada e adaptada


para os usuários, trazendo uma convergência de
tecnologias, além de maior desempenho e rapidez com a
tecnologia de 64 bits. As versões do Windows possuem
preços diferenciados, por se tratar de um software
proprietário:
Windowa 98; Windows Me (Millennium
Edition); Windows 2000; Windows XP (Experience);
Windows Server 2003; Windows Vista; Windows 7;
Windows 8; Windows 8.1 e Windows 10.

Plug and Play

O termo Plug and Play (Plugar e Usar) existe no sistema


operacional para ter a simplicidade de poder conectar um
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Conhecimentos do Word Efeitos para um visual mais bonito


Uma das críticas mais frequentes às versões
Microsoft Word 2010 anteriores do Word era a forma limitada com que o
programa trabalhava com imagens. Embora não tenha sido
Diferente do que ocorreu na transição para a totalmente solucionado, este problema foi diminuído na
versão 2007, o Word 2010 não apresenta tantas mudanças versão 2010 do programa, que per mite aplicar alguns
na parte visual, que ganhou uma aparência mais opaca e efeitos simples às imagens utilizadas – porém, nada que se
voltada para o branco do que a versão anterior. O sistema compare a um software de edição exclusivo para a função.
por abas permanece o mesmo, com um pequeno grau de O velho sistema de WordArts também foi reformulado, e
reorganização na forma como algumas funções são exibidas agora disponibiliza vários efeitos de sombreamento, reflexo
– caso da contagem de palavras, que agora fica em e brilho, que combinados garantem resultados semelhantes
destaque na aba “Revisão”. aos letreiros comuns de se encontrar em páginas da web.
Infelizmente, essa função não pode ser visualizados nas
versões anteriores do programa e o resultado não pode ser
exportado para o meio online.

Microsoft Word 2010


A maior novidade fica por conta da opção
“Arquivo” no canto superior esquerdo do programa, que Menu Inserir
substitui o botão com o logo do Office. Ao selecionar esta A guia Inserir possui algumas das principais tarefas que
opção surge o novo modo de vis ualização em backstage, você necessita para criar seu documento no Word 2010.
que permite salvar, imprimir ou compartilhar documentos São elas: Páginas, Tabelas, Ilustrações, Links, Cabeçalho,
de forma mais intuitiva, tendo acesso completo a suas Texto e Símbolos.
propriedades e opções disponíveis.

Páginas:
- Folha de Rosto: Permite inserir uma folha completamente
formatada para personalizar os títulos, autor,etc
- Página em Branco: Insere uma página em branco na
posíção do cursor do mouse
- Quebra de Página: Permite iniciar a próxima página na
posição do cursor do mouse

Tabelas
- Tabela: Permite que você crie e personalize tabelas

Ilustrações
O programa também conta com pequenos - Imagem: Insere imagem do arquivo local do computador
aprimoramentos, como um novo sistema de numera ção, - Clip-art: Insere clipart no documento possuindo fotos,
sistema de buscas por palavras aprimorado e várias opções desenhos, filmes, etc
de for matação de texto – como a função de ligadura, que - Formas: Permite inserir formas em linhas,
aproxima as palavras digitadas e resulta em um estilo visual retângulos, símbolos de fluxo-gramas, etc
mais interessante. O Office 2010 também possui uma nova - SmartAd: Permite inserir elemento gráfico como listas
ferramenta para a inserção de screenshots das outras gráficas, diagramas de processo, etc
janelas abertas, acessível através da aba “Inserir”. - Gráfico: Permite criar gráficos em vários formatos
Quando se trata de integração online, além - Instantâneo: Ferramenta de captura de screenshots
de contar com a opção de utilizar documentos compostos
no Word Web App (que é tratado mais abaixo neste artigo), Links
o Word 2010 também dispõe de um tradutor embutido – - Hiperlink: Insere links para páginas web, imagens, etc
lembre-se de que, para acessá-lo, é indispensável uma - Indicador: Ferramenta para atribuir um nome a ponto
conexão com a rede mundial de computadores. específico no documento
- Referência Cruzada: Permite criar referências como “Vá
para o item” para títulos, tabelas, etc

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Cabeçalho e Rodapé
- Cabeçalho: Permite personalizar o cabeçalho de todas as
páginas do documento uma única vez
- Rodapé: Permite personalizar o rodapé de todas as
páginas do documento uma única vez
- Número de Página: Insere o número de páginas no
documento

Texto
- Caixa de Texto: Insere uma caixa de texto pré-formatada
- Partes rápidas: Insere trechos de conteúdo reutilizável
como autotexto, propriedades do documento, etc
- WordArt: Ferramenta para inserir texto decorativo no
documento
- Letra Capitular: Ferramenta para destacar uma letra do O grupo Plano de fundo da página per mite trabalhar com
texto
as marcas d’água, cor da página e bordas da página . A
- Linha de Assinatura: Linha identificável para assinaturas
para parceiros certificado da Microsoft principal utilidade dessas tarefas é inserção e
- Data e Hora: Permite inserir data ou hora atual no personalização de textos como marca d’água. Clique
documento em Marca D’água e selecione a opção Personalizar Mar ca
- Objeto: Ferramenta para inserir outros arquivos do seu
computador como objeto D’água… e você poderá aplicá-las em imagens também.

Símbolos
- Equação: Permite que você desenvolva equações e insira
no documento
- Símbolo: Ferramenta para inserir símbolos que não consta
no seu teclado

Microsoft Word 2010


Menu Layout da Página

Nesta parte do Microsoft office Word temos os seguintes


grupos de tarefas: Temas, Configurar Página, Plano de
fundo da página, Parágrafo e Organizar.
O grupo Parágrafo permite configurar recuo e
espaçamento. Ao clicar na pequena seta indicada na
primeira imagem deste artigo abre-se a janela Parágrafo,
nesta janela você irá encontrar maneiras mais avançadas
para configurar recuos, espaçamento e quebras de linha.
O grupo Temas permite que voc ê personalize efeitos,
fontes e cores em conjunto, basta selecionar um tema ao E por fim o grupo Organizar que permite configurar quebra
texto e ao modelo do documento que estará criando. Cada de texto automática, alinhamentos e posição de imagens
efeito, cor e fonte está associado a um tem a diferente, é dentro do qualquer texto.
necessário selecionar um para aplicar o conjunto
Microsoft Word 2010
personalizado. Menu Exibição

O grupo Configurar página é responsável pela configuração A guia Exibição do Word 2010. Pela palavra “Exibição”
notamos que se trata apenas da forma como os
de margens, orientação, tamanho e tantas outras funções
documentos serão exibidos para edição, porém existem
associadas com o objetivo de organizar a estrutura do peculiaridades que devem ser descritas, veja algumas delas.
documento, veja que este grupo possui a seta para abrir A guia Exibição é dividida nos seguintes grupos de
uma janela extra de configurações. Cada função possui uma ferramentas:
série de opções a selecionar para adequar seu texto.

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Modos de Exibição do documento


Estas ferramentas possibilitam trabalhar os documentos de
textos em várias
Formas de visualização de página.
- Layout de Impressão
- Layout em Tela Inteira
- Layout da Web
- Estrutura de Tópicos
- Rascunho

Mostrar Writer
Ferramenta utilizada para alinhar objetos no documento.
- Régua
- Linhas de Grade
- Painel de Navegação

Zoom
Ferramentas para alterar o zoom e a divisão do documento
para visualização.
- Zoom
- 100%
- Uma página BrOffice Writer
- Duas Página
- Largura da Página O OpenOffice.org Writer é um processador de texto com
capacidade e visual similares ao Microsoft Word. Este
Janela
editor é capaz de escrever documentos no
Ferramenta para gerenciar
mais de um documento para formato Portable Document Format (PDF) e editar
criação e edição. documentos HTML. Por padrão, sua extensão é a .odt, que
- Nova Janela geralmente tem um tamanho menor em relação aos .doc.
- Organizar Tudo Mesmo os documentos salvos em .doc ficam com um
- Dividir tamanho menor, se comparados aos salvos no Microsoft
- Exibir lado a lado
Word.
- Rolagem Sincronizada
- Redefinir posição da Janela
- Alternar Janelas Anotações:

Macros
E finalmente as macros para gravação de ações sequenciais
no Word 2010.
- Exibir Macros
- Gravar Macros

OpenOffice, LibreOffice ou BrOffice (Writter)

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Microsoft Excel 2010 inicio deste.


Menu Página Inicial
Alinhamento
Ao realizar uma análise na Guia Página Inicial notamos que
em alguns grupos de ferramentas coincidem no aplicativo O próximo grupo de ferramenta é o Alinhamento,
Microsoft Word 2010, vemos que ocorrem algumas responsável pelo ajuste do texto dentro das células das
coincidências em ambos, tanto no Excel quanto no Word, planilhas do Excel. Este grupo possui algumas configurações
os grupos de ferramentas que se repetem são Área de
avançadas que podem ser acessadas através da seta
transferência, Fonte, Estilo e Edição. Portanto você
entenderá de uma maneira mais simples essas localizada no canto inferior di reito.
funcionalidades, pois de certa forma já mencionamos as
tarefas dos grupos de ferramentas

Número
O grupo de ferramenta seguinte é Número, r esponsável
pela configuração da moeda e das casas decimais utilizadas
nos cálculos.

Ao clicar na seta indicada você poderá optar por um


Microsoft Excel 2010
número maior de conversões.
Menu Página Inicial

Dando continuidade na apresentação das funcionalidades Estilo


do Excel 2010 vemos que a guia Página Inicial apresenta os O grupo de ferramenta Estilo é responsável
seguintes grupos de ferramentas: Área de pela configuração da aparência das tabelas e células, você
Transferência, Fonte,Alinhamento, Número, Estilo, Células
e Edição. pode contar com as seguintes funções:
 Formatação Condicional
 Formatar Tabela
 Estilos de Célula

Células
Área de Transferência O grupo de
A área de transferência do Excel 2010 é utilizada para ferramenta Células é responsável
gravar palavras ou frases contendo informações que você pelo gerenciamento de inserção e
poderá utilizar constantemente sem a necessidade de exclusão de linhas e colunas, bem
copiar as mesmas informações constantemente. Você pode como na sua formatação também.
acionar este grupo de ferramenta clicando na seta
localizada no canto inferior direito e para utilizá -la você
deverá copiar ou recortar textos, não importando o Edição
formato. E por último temos o grupo de ferramentas Edição que
possui as seguintes funções:

Fonte
 AutoSoma
Obs: O grupo de ferramentas Fonte funciona da mesma  Preencher
maneira do Microsoft Word 2010, leia o artigo citado no  Limpar

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 Classificar e Filtrar Funções


 Localizar e Substituir
 Linha
Enfim, vimos todos os grupos de ferramentas presentes na  Coluna
 Ganhos/Perdas
guia Página Inicial do Excel 2010,

Microsoft Excel 2010 Filtros


Menu Inserir Responsável pela segmentação de dados.

Notadamente vemos que esta guia di vidi-se nos seguintes Função:


grupos de
ferramentas Tabelas, Ilustrações, Gráficos, Minigráficos, Fil
 Segmentação de Dados
tros, Links, Textoe Símbolos.

Links
Tabelas
Neste grupo de ferramenta você poderá criar links externos
O grupo de ferramentas responsável pela criação de tabelas
para websites e também para outras funcionalidades, no
dinâmicas. Utilizado para analisar planilhas ou intervalos de
Microsoft Word 2010 possui as mesmas funções.
células.
Funções:
Texto
Grupo de Ferramentas responsável pela inserção de Caixas
 Tabela Dinâmica de texto, Cabeçalho e Rodapé, e etc.
 Tabela

Ilustrações
O grupo de ferramentas é r esponsável pela inserção de
formas, imagens, SmartArt e também pela captura de telas Funções:
na interface do Excel 2010.
Funções  Texto
 Cabeçalho e Rodapé
 Imagem  WordArt
 ClipArt  Linha de assinatura
 Formas  Objeto
 SmartArt
 Instantâneo Símbolos
E por último o grupo de ferramentas Símbolos, responsável
Gráficos pela inserção de símbolos e caracteres especiais
juntamente com função Equação.
Responsável pela criação dos mais variados tipos de
gráficos para análise de dados das tabelas.
Funções:
Tipos de Gráficos

 Colunas  Equação
 Linhas  Símbolo
 Pizza
 Barras Microsoft Excel 2010
 Área Fórmulas e Funções (Conceitos Básicos)
 Dispersão Operadores
 Outros
Para construir as fórmulas do Excel, primeiro precisa-se
conhecer os operadores matemáticos e de igualdade.
Minigráficos
Veja-os a seguir:
Este grupo de ferramentas cria gráficos baseados em
intervalos de células selecionados.

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1. SINAIS DE OPERAÇÕES
SINAL FUNÇÃO  FÓRMULA DA MULTIPLICAÇÃO
+ SOMAR
- SUBTRAÇÃO Agora a maneira como você subtraiu é a mesma para
* MULTIPLICAÇÃO multiplicar, será preciso apenas trocar o sinal de
/ DIVISÃO subtração pelo o sinal de multiplicação (*).
% PORCENTAGEM Veja o xemplo.
= IGUALDADE
^ EXPONENCIAÇÃO A B C E
1 PRODUTO VALOR QUANT. TOTAL
2. SINAIS PARA CONDIÇÃO
2 Feijão 1,50 50 =B2*C2
SINAL FUNÇÃO 3
> MAIOR QUE
< MENOR QUE
<> DIFERENTE QUE  FÓRMULA DA DIVISÃO
>= MAIOR E IGUAL A
<= MENOR E IGUAL A A fórmula ocorre da mesma maneira que as duas
= IGUAL A anteriores. Você só precisa trocar colocar o sinal para
dividir (/).
A B C
1 RENDA MEMBROS VALOR
A B C D
2 25000 15 =A2/B2
1 Produto Vendas – Vendas - Total 3
2 Mouse Jan
300 Fev
500
 PRECEDÊNCIA DE OPERADORES
3 Disquete 800 700
Ao criar um cálculo que possua mais de uma operação
 FÓRMULA DA ADIÇÃO matemática, deve-se levar em consideração a
precedência de operadores, ou seja, qual operação o Excel
Para calcular devemos criar uma fórmula de adição. fará primeiro.
Posicione o cursor na célula e digite: =B2+C2 Veja a precedência abaixo na tabela:
Tecle ENTER ao terminar. 1º RAIZ E POTENCIA
2º MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
3º ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Toda fórmula sempre começa com sinal de igual para que
o Excel entenda que é um cálculo e não um texto qualquer
que está digitando.
O Excel faz os cálculos nesta ordem e não na ordem
Não se coloca o valor na soma como, por exemplo, digitada. Por exemplo:
=300+500 porque estes valores podem sofrer alterações e =10+5*2
o resultado não seria atualizado, portanto você teria que O resultado deste cálculo é 20, pois primeiro o Excel
corrigir a fórmula depois. multiplica 5 por 2 e depois adiciona o 10. Caso queira que a
adição seja feita primeiro, use os parênteses: =(10+5)*2
Use sempre os endereços de célula (B2 e C2 como no O resultado será 30. primeiro ocorre a soma, 10+5,
exemplo). Assim alterando-se os valores da célula o resultado 15 e depois a multiplicação por 2. Veja mais um
resultado será atualizado automaticamente.
exemplo:
 FÓRMULA DA SUBTRAÇÃO =(80-2)*4-(10+(40+10/2))
Qual o resultado desta fórmula ?
No exemplo abaixo você deseja saber qual o saldo líquido Vamos resolver os parênteses. O mais interno primeiro.
do José. Então é simples: Basta que você digite o endereço 1º: divida 10 por 2 e some 40. Resultado será igual = 45
do Salário Bruto – o endereço do Desconto. Veja: 2º some 10 ao 45. Resultado agora será igual 55
3º faça a subtração dentro do primeiro parêntese. 80 – 2 =
A B C E
78
1 FUNC SLBRUTO DESCT. SL LIQUIDO 4º multiplique 78 por 4 e depois subtraia de 55 que é o
2 José 800 175 =B2-C2 resultado do outro conjunto de parênteses.
3 ARREDONDAMENTO

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Por padrão o Excel arredonda os decimais terminados


em 1,2,3 e 4 para baixo e os decimais terminados
5,6,7,8 e 9 para cima. Por exemplo:
5,236 removendo uma casa decimal : 5,24
Obs: Multiplicando-se B2*C2 obtém-se quanto é 30% de 10,
5,236 removendo duas casas decimais: 5,2
Caso queira fazer um arredondamento diferente do padrão ou seja, 3. somando-se em seguida o valor do mouse –> 10
use as funções ARREDO NDA R.PA RA .BA IXO e tem-se o preço final
ARREDO N DA R.PA RA.CIM A que são explicadas nesta apostila.
Veja outro exemplo.
USANDO O AUTOPREENCHIMENTO PARA COPIAR Um cliente de sua loja fez uma compra no valor de
FÓRMULAS. R$ 1.000,00 e você deseja dar a ele um desconto de 8% em
cima do valor da compra.
É possível usar o auto preenchimento para
copiar qualquer fórmula criada. Este processo economiza
muito tempo e é um dos principais recursos do Excel.
Para isso basta criar a primeira fórmula
na célula desejada (normalmente a primeira da sua lista
de valores), depois clique sobre ela e leve o ponteiro do
mouse até o canto inferior direito. Observe que o FUNÇÕES
cursor muda para uma cruz preta e fina. Clique e Em breves palavras, uma função é um comando que recebe
arraste para copiar para outros itens da lista. uma informação, realiza um cálculo e devolve uma resposta
ao usuário.
ENDEREÇOS ABSOLUTOS E RELATIVOS
Os endereços de células podem ser divididos
FUNÇÃO SOMA
em 2 tipos. Os endereços relativos como o nome diz são
Ex: =SOMA(A1:A8).
refer enciados pela posição da célula dentro da planilha.
A função irá somar todos os valores que se encontram no
Quando copiados para outras células estes endereços
ender eço A1 até o endereço A8. Os dois pontos indicam até,
mudam para manter relação com sua posição original.
ou seja, some de A1 até A8. A fórmula será sempre a
mesma, só mudará os devidos endereços dos valores que
ENDEREÇOS ABSOLUTOS você deseja somar.
Este tipo de endereço não muda quando a
fórmula é copiada para outra célula. Chamamos este
procedimento de travar células. Para isso coloca-se um
cifrão ($) antes da letra e um antes do numero da célula.
Por exemplo: $A$1.
Use este ender eço em valores de índice, que Neste exemplo estamos somando todos os valores do
endereço A1 até o endereço D1. A fórmula seria digitada
serão usados para cálculos em toda a tabela de dados e que
como no exemplo, e ao teclar enter o valor apareceria. No
normalmente ficam em separado na sua planilha.
Usando o auto preenchimento e copiando caso a resposta seria 60.
esta fórmula para outras células veja como fica o cálculo da Outra maneira de você somar é utilizando o Botão da
Autosoma. Veja o exemplo:
linha de baixo:

FÓRMULA DA PORCENTAGEM
Este é o botão da AutoSoma.
Primeiro entenda que: Para trabalhar com o botão da Autosoma você deve fazer o
100% 1 seguinte:
50% 0,5
1. Selecionar os valores que desejar somar.
10% 0,1 2. Depois clique no Botão da Autosoma e ele mostrará o
8% 0,08 resultado. Veja mais um exemplo de Soma
Agora você deseja somar todos os valores dispostos nesta
Ou seja, toda porcentagem equivale a um numero decimal. planilha usando uma única fórmula, desta vez você terá que
O excel não trabalha com porcentagens da mesma forma digitar a fórmula.
que a calculadora. Para fazer
isto, só
Para somar uma porcentagem a um valor você deve basta que
multiplicar o valor pela porcentagem e somar o valor em você digite
seguida. o endereço
inicial (em
Veja o exemplo:
destaque) e

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também o endereço final (em destaque)


Desta forma, você está somando todos os valores numa FUNÇÃO DATA DE HOJE
única fórmula, é o que chamamos de Somar Matrizes. Esta fórmula insere a data automática em uma planilha.
Acompanhe mais um exemplo de Soma. Desta vez você Veja o
deseja somar números dispostos de maneira alternada, ou exemplo A B C
seja, em endereços diferentes. Veja o exemplo: 1 Data =HOJE()
E
2
FUNÇÃO MÁXIMO sta fórmula é
digitada 3
Mostra o valor máximo de uma faixa de células.
Exemplo: Suponha que desejasse saber qual a maior idade precisamente
de crianças em uma tabela de dados. Veja a fórmula no como esta’. Voc ê só precisa colocar o cursor no local onde
exemplo abaixo: deseja que fique a data e digitar =HOJE() e ela colocará
automaticamente a data do sistema.
Onde:
(A2:A5) ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE DATAS:
A B C Datas são na verdade números decimais. O
– refere-
1 IDADE se ao Excel assume como número 1 a data 01/01/1900. Para ver
2 15 endereç qual número corresponde a uma determinada data, digite a
o dos mesma em uma célula e depois clique no botão Separador
3 16
valores de milhares na barra de botões ou use o menu Formatar
4 25 Células e transforme a data em número.
onde
5 30 você Por exemplo 15/05/2003 corresponde ao
6 MAIOR =MÁXIMO(A2:A5) deseja número 37.756. Usando os número o Excel pode resolver
IDADE: ver qual cálculos envolvendo datas.
7
éo
maior valor. No caso a resposta seria 30. Faça como mostra COMO DESCOBRIR QUANTOS DIAS EXISTEM ENTRE DUAS
o exemplo trocando apenas o endereço das células. DATAS
É simples, basta digitar as datas nas células
FUNÇÃO MÍNIMO desejadas e depois subtrair a mais recente da mais velha.
Mostra o valor mínimo de uma faixa de células. Veja o exemplo:
Exemplo: Suponha que desejasse saber qual o menor peso A B C
de crianças em uma tabela de dados. Veja a fórmula no 1 Data inicial 10/02/2001
exemplo 2 Data Final 15/10/2002
A B C abaixo: 3 Dias =B2-B1
1 PESO
2 15 Caso o resultado seja apresentado em forma
3 16 de data, basta converte-lo para número.
4 25
FUNÇÃO PARA DESCOBRIR O DIA DA SEMANA DE UMA
5 30
DATA
6 MENOR =MÍNIMO(A2:A5) Através da função texto podemos descobrir o dia da
7 IDADE: semana em que caiu uma determinada data. Veja o
exemplo
FUNÇÃO MÉDIA A B C
Calcula a média de uma faixa de valores. 1 Data 10/02/2001
Exemplo: Suponha que desejasse saber qual a média de 2 Dia da =TEXTO(B1;"ddd
idade numa tabela de dados abaixo: 3 semana ")
A B C
1 IDADE
Acima o formato “ddd” coloca o dia da semana com 3 letras
2 15 (seg, ter, qua), colocando o formato como “dddd” ele
3 16 apresenta o dia completo (segunda -feira, terça-feira...)
4 25 Lembre-se que você pode usar o assistente de função para
resolver qualquer fórmula apresentada aqui.
5 30
6 MÉDIA =MÉDIA(A2:A5)
IDADE

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USANDO A FUNÇÃO SE 4 e 7 ficará de exame. Note portanto que podemos ter 3


A função SE do Excel é sempre utilizada quando o valor de situações para o resultado das notas do aluno.
uma célula pode variar. A tarefa da função SE é comparar o É necessário então criarmos duas funções SE,
valor da célula com um critério estabelecido e retornar dois para realizar duas comparações, sobrando uma última
resultados. Um se a comparação for verdadeira e outro se a alternativa para o retorno da resposta. Usando o ex emplo
comparação for falsa. da tabela de notas acima teríamos.

Veja estas comparações: No exemplo acima a primeira comparação,


5+2 > 8 – comparação falsa sendo verdadeira, retorna a resposta APROVADO para o
2*3 = 6 – comparação verdadeira aluno, caso seja falsa, será realizada uma nova função para
(2+8) * 2 > 5+6 – comparação verdadeira. comparar novamente a o valor da célula, pois ainda não
podemos afirmar que o aluno está REPROVADO ou de
Estas comparações são bem simples e conhecidas. No Excel EXAME. A segunda comparação retorna APROVADO caso a
funciona da mesma forma, mas comparamos uma célula comparação de D2 < 4 seja verdadeira. E retorna EXAME
(ou seja, seu conteúdo) com um determinado valor caso a comparação seja falsa, pois se D2 não é nem maior
No exemplo a seguir o aluno é reprovado caso sua média que 7 (1 ª comparação) e nem menor que 4 só pode estar
seja menor que 7. Sendo assim 7 é o critério para entre 4 e 7, fazendo com que o aluno fique de EXAME.
aprovação. Então se compara a média do aluno com 7. Se a
comparação retornar verdadeiro, este estará aprovado, FÓRMULA DA CONDIÇÃO SE e E
caso contrário estará reprovado.
Agora você tem uma planilha onde tem a
idade e altura de seus alunos. Haverá uma competição e
somente aqueles que tem Idade Maior que 15 e Altura
maior ou igual que 1,70 participarão da competição. Neste
caso você utilizará a condição SE e a condição E. Porque?
Nossa comparação ficaria assim para o 1º aluno: É simples, porque para o aluno participar ele
Média da Maria > 7 comparação falsa. Então dever possuir a idade maior que 15 e altura maior ou igual
REPROVADA 1,70. As duas condições devem ser verdadeiras, caso uma
seja falsa, ele não participará. Veja o exemplo:
No momento a Maria tem média menor que 7, mas o valor
da média pode variar no decorrer dos bimestres, fazendo
com que a aluna seja aprovada. A função SE trata então as
duas situações. Quando a comparação for falsa e quando
for verdadeira. Onde:
B2 – refere-se ao endereço da idade
>15 – refere-se a condição, ou seja, se a idade for maior
A forma de montar a Função é a seguinte:
=SE ( Comparação ; Resultado caso Verdadeiro ; Resultado que 15
caso Falso) A função SE para este exemplo ficaria assim: C2 – refere-se ao endereço da altura
No exemplo acima o resultado da média da aluno Maria, é >=1,70 – refere-se a condição, ou seja, se a altura for maior
ou igual a 1,70 “Competirá” – resposta se as duas condições
REPROVADO, pois sua média é menor do que 7 o que faz
com que a comparação retorne falso. Para o aluno João, o forem verdadeiras. “Não Competirá” - resposta se caso as
resultado é APROVADO, já que sua média é maior que 7, duas respostas não forem verdadeiras.
fazendo com que a comparação seja verdadeira.
FÓRMULA DA CONDIÇÃO SE e OU
Obs: o sinal de ponto e vírgula ( ; ) é obrigatório na função Neste exemplo basta que uma condição seja verdadeira
e serve para separar as 3 partes da mesma. para que o aluno participe da condição.
Veja o exemplo
Toda vez que usar um texto na em qualquer função o
mesmo deve vir dentro de aspas como o palavra aprovado
e reprovado. Quando usar números ou endereços de
células (p. ex: D2 ) não há a necessidade do aspas.

CRIANDO UMA FUNÇÃO SE COMPOSTA. FÓRMULA DO CONT.SE


Quando o valor da célula pode conter mais de Agora
dois resultados é necessário criarmos a função SE composta você
de mais outra. possui
No ex emplo a seguir o aluno que tiver média uma
menor que 4 está reprovado, o aluno que tiver média maior planilha
que 7 estará aprovado, e o aluno que tiver um média entre onde tem

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o nome dos alunos e as suas médias. E você desejasse ARRED


agora saber quantos alunos tiraram médias maior e igual a Arredonda um número até uma quantidade especificada de
9. Veja o exemplo: dígitos. Sintaxe
Onde: ARRED(núm;núm_dígitos) Exemplo:
(B2:B5) – refere-se ao endereço das células onde você ARRED(12,236;1) resultado será 12,2.
desejar contar.
; utiliza-se como parte da sintaxe para separar ARREDONDAR.PARA.BAIXO
“>=9” – refere-se a condição, ou seja, esta fórmula só irá Esta função arredonda um numero sempre para baixo.
contar as células que contêm valores maiores ou igual a 9. Exemplo: Suponha que queira arredondar o numero 15,236
Siga a sintaxe, substituindo apenas os endereços e a para baixo com duas casas decimais:
condição para contar. =ARREDONDAR.PARA.BAIXO(15,236;2) o resultado será:
Depois das aspas você digita a condição. Pode ser também 15,23
texto, independente de texto ou valor, deve-se colocar
entre as aspas. ARREDONDAR.PARA.CIMA
Exemplo: Esta função arredonda um numero sempre para cima
=CONT.SE(C2:C5;”APROVADO ”) Exemplo:Suponha que queira arredondar o numero 15,234
Neste exemplo ele contará apenas as células que contêm a para cima com duas casas decimais:
palavra Aprovado. =ARREDONDAR.PARA.CIMA(15,234;2)
o resultado será: 15,24
FÓRMULA DO SOMASE
Soma um intervalo de células mediante a condição
OpenOffice, LibreOffice ou BrOffice (Calc)
estabelecida
Exemplo:
Você gostaria de soma as faturas que foram pagas.
Então você tem uma planilha onde na coluna A você coloca
o nome do cliente, na coluna B o valor da fatura e na coluna
C, a situação se foi paga ou não. Você gostaria de somar
somente as faturas que estivessem pagas, assim você
saberia o quanto já recebeu. Logo a fórmula seria a
seguinte:

O Calc é um software de planilha eletrônica


Onde: multiplataforma de código aberto, desenvolvido
=SOMASE- é o nome da fórmula originalmente pela Star Division, posteriormente pela Sun
(C2:C7 – refere-se ao endereço inicial e final de células Microsystems (como parte da suíte StarOffice) e
onde você digita a palavra PG, especificando se está paga atualmente pela The Document Foundation, como parte da
ou não. suíte LibreOffice. Também é distribuído gratuitamente com
“PG” – é o critério para somar, ou seja, só somará se neste
as suítes OpenOffice.org e NeoOffice.
intervalo de células de C2 até
- Também tem suporte à exportação de
C7, conter alguma palavra PG. O critério deverá sempre ser
colocado entre aspas. planilhas no formato PDF. O formato nativo do CALC é o
B2:B7 – refere-se ao intervalo de células onde será somado, ODF
mediante a condição, ou seja, ele somará somente aqueles
valores que na coluna C você digitou PG.

OUTRAS FUNÇÕES
RAIZ - Esta função retorna a raiz quadrada de um número.
Exemplo:
RAIZ(16) resultado será 4.
POTÊNCIA - Fornece o resultado de um número elevado a
uma potência. POTÊNCIA(núm;potência)
Exemplo: potência(5;2) é igual a 25

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Microsoft PowerPoint 2010 Edição


Guia Página Inicial
Este grupo de ferramentas possibilita
localizar textos e também a edição
através do recurso
Por padrão a guia Página Inicial está dividida entre os Substituir. Portanto, apresentamos as
seguintes grupos de ferramentas: Área de
principais funções disponíveis na
Transferência, Slides, Fonte, Parágrafo, Desenho e Edição,
ambos com suas respectivas funções, vejamos as principais guia Página Inicial do PowerPoint 2010, se você é usuário
logo abaixo: iniciante explore fortemente os recursos apresentados com
o objetivo de praticá-los, pois através dos mesmos será
Área de Transferência possível iniciar a criação de slides básicos.
Este grupo de ferramentas, como já foi visto anteriormente
Microsoft PowerPoint 2010
através do Microsoft Office Word e
Guia Inserir
Excel, é responsável pela memorização
de textos e palavras copiadas que Agora vamos abordar a respeito das principais
podem ser utilizadas posteriormente. funcionalidades da guia Inserir do PowerPoint 2010 que se
divide nos seguintes grupos de
ferramentas: Tabelas, Imagens, Ilustrações, Links, Texto, Sí
Slides mbolos e Mídia. Vejamos cada um abaixo:
O grupo de
ferramentas Slides permite
gerenciar o layout das Tabelas
apresentações e a inserção de novos Este grupo ferramentas permite inserir tabelas
slides personalizados. de tamanhos variados, basta clicar no botão e
escolher dentre as funções existentes: Inserir
Fonte Tabela, Desenhar Tabela ou Planilha do Excel.
Este grupo de ferramentas
permite a realização da Imagens
formatação da fonte e de todas As imagens podem ser inseridas de várias formas, através
as personalizações possíveis. das funções Imagem para inserir imagens do seu
computador bem como também imagens do Clip-Art e
Parágrafo imagens capturadas.
Este grupo de ferramentas é responsável pela formatação e
personalização dos parágrafos inseridos nos slides. Através Ilustrações
das ferramentas é permitido realizar a configuração do O grupo de ferramentas Ilustraçõe s per mite inserir imagens
alinhamento de texto, a de diferentes formas como setas,
criação de colunas, círculos, etc. Uma outra
marcadores e numeradores de funcionalidade deste grupo é
itens. o SmartArt que permite inserir
diagramas, fluxogramas e os mais variados tipos de gráficos.
Desenho
Links
Como qualquer outro tipo de programa do pacote Office é
permitido inserir hiperlinks, que são urls de páginas da
internet. E até mesmo outros tipos de links
O grupo de ferramentas Desenho possibilita inserir vários
que direcionam para slides diferentes das
tipos de formas, efeitos, contornos e a aplicação de
apresentações criadas no PowerPoint
diferentes tipos de estilos aos slides trabalhados no
2010.
PowerPoint.

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Este grupo de ferramentas permite trabalhar várias funções Plano de Fundo


para a edição de textos através da inserção de Caixas de
Texto, Cabe çalho e Rodapé, WordArt, Dat a e Este grupo de ferramentas permite configurar os estilos e
Hora, Número do Slide eObjetos. gráficos dos slides.

Símbolos Para personalizar itens mais avançados basta clicar na seta


Este grupo de ferramentas permite localizada no canto inferior direito do grupo de ferramenta.
inserir equações matemáticas, símbolos Através de a janela Personalizar Plano de Fundo é possível
e caracteres especiais. personalizar preenchimentos, efeitos, correções e etc.
Portanto uma série de personalizações nos slides são
permitidas através da guia Design, você deverá utilizá-la
Mídia
fortemente se desejar criar grandes apresentações com
E por último, o grupo de
simples cliques de forma rápida e automática.
ferramentas Mídia que possibilita inserir
vídeos e áudios de várias fontes como o OpenOffice, LibreOffice ou BrOffice (Impress)
próprio computador, da internet e do Clip-
O Impress é um software multi-plataforma que é
Art (componente do PowerPoint 2010).
(Windows, Linux, Mac OS X e Solaris) destinado a produzir
apresentações de código aberto, desenvolvido pela The
Portanto, foram mostradas 7 funcionalidades diferentes da
Document Foundation. Também é distribuído
guia Inserir. Explore-as e pratique cada uma delas.
gratuitamente nos pacotesOpenOffice.org e NeoOffice, sem
Microsoft PowerPoint 2010 modelos prontos ou cliparts — que, no entanto, podem ser
Guia Design obtidos através da Open Clip Art Library. É compatível com
Vamos abordar as funcionalidades da guia Design
outros programas similares como o Microsoft PowerPoint e
do PowerPoint 2010. Esta guia é responsável por permitir
as definições de layout dos slides apresentações criada no o Corel Presentations.
PowerPoint, sendo que compõe três simples grupos de
ferramentas: Configurar Página, Temas e Plano de Fundo.
Vejamos cada grupo abaixo:

Configurar Página
A guia Configurar página contém 2
simples funções: Configur ar
Página e Orientação do Slide. Sendo - As principais características distintivas do Impress dentro

estas responsáveis pela configuração dos demais softwares do gênero é a possibilidade de

das dimensões, largura e altura dos slides. exportar nativamente as apresentações em Flash e em PDF,
dispensando o uso de visualizadores específicos para

Tema máquinas sem o Impress instalado.

O grupo de ferramentas Tema simplesmente tem a função - Possui uma ampla gama de efeitos especiais de transição

de apresentar alguns tipos de layouts definidos pelo de slides e composição de imagens. Porém, em algumas

próprio PowerPoint 2010, se você achar útil algum deles placas de vídeo, é necessário que a aceleração de vídeo

basta selecioná-lo. esteja desabilitada para que esses efeitos funcionem da


maneira esperada.

Exemplos:

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DEFINIÇÃO INTERNET Rede de Computadores

A definição de internet é um conglomerado


de redes locais espalhadas pelo mundo, o que torna Uma boa definição de Rede de
possível e interligação entre os computadores utilizando o Computadores é: Uma rede de computadores é um
protocolo de internet. A internet é uma das melhores conjunto de dois ou mais dispositivos (também chamados
formas de pesquisa hoje encontrada, de fácil acesso e
de nós) que usam um conjunto de r egras (protocolo) em
capacidade de assimilação do que é buscado.
comum para compartilhar recursos (hardware, troca de
PARA QUE SERVE? mensagens) entr e si, através de uma determinada conexão,
podendo ser: por fio de cobre, fibra ótica, ondas de rádio e
A internet serve como um dos principais
também via satélite.
meios de comunicação inventados pelo homem. A
capacidade de transmitir dados à longa distância faz com
que a internet tenha milhões de adeptos diários. Com a Exemplos de Redes
internet se pode transmitir texto, fotos, vídeos, fazer - Internet
ligações por voz ou vídeo com pessoas do outro lado do
- Intranet
mundo instantaneamente.
- Rede local
INTRANET Dentre outras
As empr esas estão cada vez mais
necessitando de centralização das informações, métodos
Dispositivos conectados à uma rede
de comunicação interna para reduzir custos. A intranet
possibilita tudo o que a própria internet dispõe. Porém a - Terminais de computadores
principal diferença entre ambas é que a intranet é restrita a - Impressoras
um certo público. Há restrição de acesso, por exemplo, por - Computadores
uma empresa, ou seja, todos os colaboradores da empresa
- Repetidores
podem acessar a intranet com um nome de usuário e senha
devidamente especificados pela coordenação da empresa. - Pontes
A intranet ainda possibilita você a utilizar - Roteadores
mais protocolos de comunicação, não somente o HTTP - Chaves
usado pela internet. Geralmente o acesso a intranet é feito
em um servidor local em uma rede local chamada de LAN - Switches
sigla da língua inglesa que significa Local Area Network - Hub
(rede de acesso local) instalada na própria empresa. Termos e Expressões
- Endereçamento: Isso significa alocar um endereço
EXTRANET
para cada nó conectado a uma rede. Um ex emplo
A ex tranet seria uma extensão da intranet.
Funciona igualmente como a intranet, porém sua principal é o usado pelas redes de telefonia, onde cada
característica é a possibilidade de acesso via internet, ou aparelho de telefone possui o seu próprio número.
seja, de qualquer lugar do mundo você pode acessar os - Meio: O ambiente físico usado para conectar os
dados de sua empresa. A ideia de uma extranet é melhorar
a comunicação entre os funcionários e parceiros além de nós de uma rede. O meio de uma rede pode ser
acumular uma base de conhecimento que possa ajudar os algum tipo de cabo ou através de ondas de rádio
funcionários a criar novas soluções. ou outro tipo de radiação eletromagnética
- Protocolo: Um protocolo são algumas regras que
COMPARATIVO ENTRE AS TECNOLOGIAS
os nós devem obedecer para se comunicarem uns
com os outros. O que eles fazem é criar uma
linguagem comum entre diferentes máquinas.

EX: Podemos citar o TCP/IP (Transmission Control Protocol/


Internet Protocol') - um protocolo para controle de
transmissão e para a internet, o FTP (File Transfer Protocol )
- um protocolo para a transmissão de arquivos entre
computadores, HTTP (HyperTex t Transfer Protocol ) -
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protocolo de transmissão de hiper-textos. Rede em Laço: São semelhantes às Redes Estrela, mas nelas
não existe um nó central. Ele é substituído por um
Roteamento: Rotear significa determinar qual o caminho cabeamento dedicado. Um tipo de Rede em Laço é a Rede
que um pacote de dados deve tomar ao viajar entre os nós em Anel. Nela, todas as máquinas ligam-se à outras duas
de origem e destino. Em redes em laço completo no qual formando um circuito fechado.
todas as máquinas estão conectadas entre si, isto é uma Outro tipo de Rede em Laço é o Laço Completo. Nela, todas
tarefa fácil. Mas no caso de redes mistas, por exemplo, esta as máquinas ligam-se entre si. Ela é um tipo de rede cara,
pode ser uma tarefa complicada. Para fazer este serviço, mas é bastante confiável Mesmo que um punhado de cabos
costuma-se usar unidades de hardware dedicadas sejam destruídos, ela pode continuar funcionando.
chamadas roteadores.
Rede em Árvore: É uma rede na qual os nós estão dispostos
Com relação à área que ocupa, uma rede pode ser de forma hierárquica. Existe um nó-raiz que se conecta com
classificada em: nós de segundo nível. Estes, por sua vez, conectam-se à nós
- Rede Local: (LAN - Lo cal A rea Netwo rk) Qualquer rede de terceiro nível e assim por diante.
com um raio de 10 Km ou menos. Elas são bastante usadas
para conectar computadores em uma sala, prédio ou Hardware de Rede
campus universitário. Cabos de Par Trançado – cabos caracterizados por
- Rede Metropolitana: (MAN - Metropolitana Area Network) sua velocidade, pode ser feito sob medida, comprados em
Uma rede que conecta máquinas ao longo de uma área lojas de informática ou produzidos pelo usuário;
metropolitana. Por exemplo, considere uma empresa com
sedes em vários pontos ao longo de uma metrópole cujos
computadores
estejam em rede.

Classificação por TOPOLOGIA

Outra forma muito usada de se classificar redes é pela sua


topologia. Ou seja, a forma pela qual os computadores se Cabos Coaxiais – cabos que permitem uma distância
conectam entr e si. De acordo com a topologia, elas podem maior na transmissão de dados, apesar de serem flexíveis,
ser classificadas em: são caros e frágeis. Eles necessitam de barramento ISA,
suporte não encontrado em computadores mais novos;
Rede Ponto-a-Ponto: Neste tipo de rede, cada máquina só
tem a capacidade de se comunicar com máquinas
adjacentes entre si. Por exemplo, suponha que existem os
nós A, B e C. A só pode se comunicar com B, B pode se
comunicar com A e C enquanto C só pode se comunicar
com B. Nessa rede, se o nó A deseja se comunicar com C, a
sua mensagem deve obrigatoriamente passar por B. Esta é
uma rede ponto-a-ponto.

Rede em Estrela: Neste tipo de rede, existe um nó central


que é adjacente à todos os outros. Já os outros nós, não
possuem adjacência entre si, somente com o nó c entral. O
dispositivo que costuma ser usado como nó central deste Cabos de Fibra Óptica – cabos complexos, caros e de
tipo de rede é o Hub. difícil instalação. São velozes e imunes a interferências
eletromagnéticas.
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contra scripts maliciosos, entre outros conteúdos


maliciosos que possam existir em páginas web acessadas.

A segurança dos navegadores gera disputa entre


eles em busca de mais segurança. Sua proteção tem que ser
sempre atualizada, pois com o passar do tempo, surgem
cada vez mais novas técnicas para burlar os sistemas de
segurança dos navegadores.

Navegadores mais usados


Browsers e Navegadores
Como é possível de ser verificada com o gráfico ao
Um navegador, também conhecido pelos termos lado, por muito tempo o Internet Explorer foi o líder no
em inglês web browser ou simplesmente browser, é mercado dos browsers, sendo dominado atualmente
um programa de computadorque habilita seus usuários a pelo Chrome. De acordo com a StatCounter, o navegador
interagirem com documentos virtuais da Internet, também da Microsoft chegou a possuir uma participação no
conhecidos como páginas da web,[1] que podem ser escritas mercado de 38.9% contra 25,0% do seu maior rival,
em linguagens como HTML, XHTML ou HTML5 com ou sem
o Firefox da Mozilla [1]. Segundo os dados da StatCounter,
linguagens como o CSS e que estão hospedadas
os navegadores mais usados são: Google Chrome, Internet
num servidor Web.
Explorer, Firefox, Apple Safari e Opera.

Protocolos e padrões

Os Navegadores Web, ou Web Browsers


Exemplo de navegadores
comunicam-se geralmente com servidores Web (podendo
Internet Explorer 8
hoje em dia se comunicar com vários tipos de servidores),
usando principalmente o protocolo de transferência de
hipertexto HTTP para efetuar pedidos a ficheiros (português
europeu) ou arquivos (português brasileiro), e processar respostas

vindas do servidor. Estes arquivos, são por sua vez


identificados por um URL.[2]

O navegador, tem a capacidade de ler vários tipos de


arquivos, sendo nativo o processamento dos mais comuns
(HTML, XML, JPEG, GIF, PNG, etc.), e os restantes possíveis
através de plugins (Flash, Java, etc.).

Os navegadores tem a capacidade de trabalhar


Internet Explorer 11
também com vários outros protocolos de transferência.

Segurança

Hoje em dia, as maiorias dos browsers


suportam protocolo de transferência de hipertexto seguro
(HTTPS) [identificado no browser por um cadeado fechado]
e ofer ecem uma forma rápida e fácil para deletar cache da
web, cookies e histórico.

Com o crescimento e as inovações das técnicas de


invasões e infecções que existem na Internet, torna -se cada
vez mais necessária segurança nos navegadores.
Atualmente eles são "obrigados" a possuir proteções

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Mozilla Firefox  Podemos acessar também por navegador web.

Hoje existem centenas de sites que disponibilizam e-mail


gratuito para o usuário. Exemplos de alguns são: Hotmail,
Outlook, Gmail, Yahoo, Bol dentre vários outros.

Como funciona um e-mail:

passecursinho@outlook.com
usuário @no domínio(provedor) .com(Tipagem)
nome@yahoo.com.br <> País

 Existem várias tipagens, dentre as mais conhecidas


Google Chrome estão o .com .net .org .tv .blog .edu .gov .info

 As .com / .com.br / .net são as primeiras extensões


a aparecer e são chamadas de também de
genéricas ou seja qualquer um poderá registrar.

.com – Usada para comércio


.net – Redes
.org – Organizações
.biz – business “negócio em inglês)
.info – informações sobre si próprio ou sobre alguma
empresa
 Algumas pessoas com certeza já pensaram: Existe
domínio(links) com acentuação?

WWW A resposta é sim, a arsys.pt oferece o Domínios


WWW (Word Wide Web), É um Sistema de Multilíngues para registrar com os caracteres "ã", “õ”, "ç", e
informações na internet que utiliza uma interface as vogais acentuadas.
multimídia ou hipermídia.
Protocolos de e-mail:
HTTP  Protocolos são regras que são utilizadas para a
HTTP (Hyper Tex t Transfer Protocol) comunicação correta no e-mail.
(Protocolo de transferência de hipertexto), é um protocolo
que permite o funcionamento da interface gráfica na Para receber e-mails:
internet, esta que é a mais conhecida e que permite a Pop (Post Office Protocol) / Pop3
transmissão de textos, fotos e gráficos de uma maneira Pop/Pop3 é usado para receber mensagens.
simples e rápida. Porta de comunicação: 110

TCP/IP Para Enviar e-mails:


TCP/IP (Transmission Control Protocol / SMTP (Simple Message Transfer Protocol)
Internet Protocol), é um dos protocolos de comunicação Usado para enviar mensagens.
utilizado entre os computadores conectados na internet. IP: Porta de comunicação: 25 ou outra específica.
é um número que identifica um computador na internet.
Este número possui o formato: xxx.xxx.xxx.xxx / Exemplo: Receber e-mails:
143.100.104.045. IMAP (Internet Message Access Protocol)
Protocolo superior ao POP3
Webmail ou Correio Eletrônico é um dos serviços mais Diferença maior entre POP3 e o IMAP é acessar o e-mail
populares e utilizados na internet. por qualquer software, Outlook ou Internet Explorer e não
copia as mensagens para a máquina.

 Podemos acessar o e-mail por programas como Pastas Básicas de E-mail:


(Outlook, Thunderbird). Caixa de Entrada, Caixa de saída, Itens enviados, Lixeira,
Caixa de Spam, Rascunho.

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Envio de E-mail: PROTOCOLOS


Responder, Responder a todos, encaminhar, para, CC, Cc o,
Protocolos são regras que são utilizadas para a
assunto, mensagem, anexos.
comunicação correta no e-mail.
 CC: Todos os usuários receberão a mensagem e Pop (Post Office Protocol) / Pop3
saberá quem além de você recebeu o e-mail. Pop/Pop3 é usado para receber mensagens.
Porta de comunicação: 110
 Cco ou Bcc: Usuários do “CC” e “Para“ não saberão
os e-mails que estarão
SMTP (Simple Message Transfer Protocol)
Correio Eletrônico Usado para enviar mensagens.
Porta de comunicação: 25 ou outra específica.
Um correio eletrônico ou, ainda, e-mail], é um método que
permite compor, enviar e receber mensagens através de IMAP (Internet Message Access Protocol)
sistemas eletrônicos de comunicação. O termo "e-mail" é Protocolo superior ao POP3
aplicado tanto aos sistemas que utilizam a Internet e que Diferença maior entre POP3 e o IMAP é acessar o e-mail
são baseados nos protocolos POP3, IMAP e SMTP, como por qualquer software, Outlook ou Internet Explorer e não
àqueles sistemas conhecidos como intranets, que per mitem copia as mensagens para a máquina.
a troca de mensagens dentro de uma empr esa ou
organização e que são, normalmente, baseados em Microsoft Outlook 2010
protocolos proprietários.

- Um dos serviços mais populares e utilizados na internet.


- Podemos acessar o e-mail por programas como (Outlook,
Thunderbird).
- Podemos acessar também por navegador web.
- Hoje existe centenas de sites que disponibilizam e-mail
gratuito para o usuário.
- Exemplos de alguns são: Hotmail, Outlook, Gmail, Yahoo,
Bol dentre vários outros.

Microsoft Outlook 2010

CC: Todos os usuários receberão a mensagem e saberão


quem além de você recebeu o e-mail.
Cco: Usuários do “CC” e “Para“ não saberão os e-mails que
estarão nesta lista Blind Carbon Copy(BCC) ou Cópia
Oculta(Cco).
Mozilla Thunderbird

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Pesquisa Avançada no Google Segurança da Informação

No site de buscas do Google.com existe alguns Após o crescimento do uso de sistemas de informação,
caracteres ou palavras que quando colocado gera uma comércio eletrônico e tecnologia digital as empresas se
pesquisa mais detalhada sobre um determinado assunto: viram obrigadas a pensar na segurança de suas informações
para evitar ameaças e golpes. Assim, a segurança da
Conteúdo entre aspas: o comando “entr e aspas” informação surgiu para reduzir possíveis ataques aos
efetua a busca pela ocorrência exata de tudo que está sistemas empr esariais e domésticos. Resumindo, a
entre as aspas, agrupado da mesma forma. segurança da informação é uma maneira de proteger os
sistemas de informação contra diversos ataques, ou seja,
Sinal de subtração: este comando procura todas as mantendo documentações e arquivos.
ocorrências que você procurar, exceto as que estejam após
o sinal de subtração. É chamado de filtro (ex: baixaki – Princípios Básicos da Segurança da Informação
download)

OR (ou): OR serve para fazer uma pesquisa


alternativa. No caso de “Carro (vermelho OR verde)” (sem
as aspas), Google irá procurar Carro vermelho e Carro verde.
É necessário usar os parênteses e OR em letra maiúscula.

Asterisco coringa: utilizar o asterisco entre aspas o


torna um coringa. (ex: café * leite: Google buscará
ocorrências de café + qualquer palavra + leite.

Define: comando para procurar definições de


qualquer coisa na internet (define:abacate). Disponibilidade
É a garantia de que os sistemas e as informações de um
Info: info serve para mostrar as informações que o computador estarão disponíveis quando necessário.
Google tem sobre algum site (info:www.eujafui.com.br).
Confidencialidade
Palavra-chave + site: procura certa palavra dentro de É a capacidade de controlar quem vê as informações e sob
um site específico (download site:www.baixaki.com.br). quais condições. Assegurar que a informação só será
acessível por pessoas explicitamente autorizadas.
Filetype: serve para procurar ocorrências algum
formato de arquivo específico (ex: “arvore azul:pdf”). Autenticidade
Permite a verificação da identidade de uma pessoa ou
Calculadora: serve para efetuar contas matemáticas agente externo de um sistema. É a confirmação exata de
com o Google (ex: 10 / 2) uma informação.

Conversão de temperatura: converte temperatura Integridade


em Celsius para Fahreinheit (ex: 140 C in F). Princípio em que as informações e dados serão guardados
em sua forma original evitando possíveis alterações
Conversão de velocidade: comando para converter realizadas por terceiros.
medidas de velocidade (ex: 48 kph to mph)
Auditoria
É a possibilidade de rastrear os diversos passos que o
processo realizou ou que uma informação foi submetida,
identificando os participantes, locais e horários de cada
etapa. Exame do histórico dos eventos dentro de um
sistema para determinar quando e onde ocorreu violação
de segurança.

Privacidade
Capacidade de controlar quem viu certas informações e
quem realizou determinado processo para saber quem
participou, o local e o horário.

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Página | 107 Av. da Universidade, 315, Ed. Rainha da Paz, Betânia, Sobral-CE.
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Legalidade phreaking é uma atividade elaborada, que poucos hackers


É a garantia de legalidade de uma informação de acordo dominam.
com a legislação vigente.
Scanners de Portas
Não Repúdio Os scanners de portas são programas que buscam portas
Não há como "dizer não" sobre um sistema que foi alterado TCP abertas por onde pode ser feita uma invasão. Para que
ou sobre um dado recebido. a varredura não seja percebida pela vítima, alguns scanners
testam as portas de um computador durante muitos dias,
Tipos de Ameaça em horários aleatórios.
Ameaça Inteligente: Situação em que seu adversário possui
capacidade técnica e operacional para fazer uso de algo Smurf
vulnerável no sistema; O Smurf é outro tipo de ataque de negação de serviço. O
Ameaça de Análise: Após uma análise poderão descobrir as agressor envia uma rápida seqüência de solicitações de
possíveis consequências da ameaça a um sistema. Ping (um teste para verificar se um servidor da Internet está
Principais Ameaças ao Sistema de Informação: incêndio, acessível) para um ender eço de broadcast. Usando spoofing,
problemas na eletricidade, erros no hardware e software, o cracker faz com que o servidor de broadcast encaminhe
alterações em programas, furto de dados, invasão ao as respostas não para o seu endereço, mas para o da vítima.
terminal de acesso, dificuldades de telecomunicação, etc. Assim, o computador-alvo é inundado pelo Ping.

Tipos de Ataque Sniffing


O sniffer é um programa ou dispositivo que analisa o
Cavalo de Troia tráfego da rede. Sniffers são úteis para gerenciamento de
O cavalo de troia ou trojan horse, é um programa redes. Mas nas mãos de hackers, permitem roubar senhas e
disfarçado que ex ecuta alguma tarefa maligna. Um outras informações sigilosas.
exemplo:o usuário roda um jogo que conseguiu na Internet.
O jogo secretamente instala o cavalo de troia, que abre Spoofing
uma porta TCP do micro para invasão. Alguns trojans É a técnica de se fazer passar por outro computador da
populares são NetBus, Back Orifice e SubSeven. Há também rede para conseguir acesso a um sistema. Há muitas
cavalo de troia dedicado a roubar senhas e outros dados variantes, como o spoofing de IP. Para executá -lo, o invasor
sigilosos. usa um programa que altera o cabeçalho dos pacotes IP de
modo que pareçam estar vindo de outra máquina.
Quebra de Senha
O quebrador, ou cracker, de senha é um programa usado Scamming
pelo hacker para descobrir uma senha do sistema. O Técnica que visa roubar senhas e números de contas de
método mais comum consiste em testar sucessivamente as clientes bancários enviando um e-mail falso oferecendo um
palavras de um dicionário até encontrar a senha correta. serviço na página do banco.
Anotações:
Denial Of Service (DOS)
Ataque que consiste em sobrecarregar um servidor com Revenção de Riscos e Códigos Maliciosos (Malware)
uma quantidade excessiva de solicitações de serviços. Há
muitas variantes, como os ataques distribuídos de negação Contas e Senhas
de serviço (DDoS). Nessa variante, o agressor invade muitos Elabore sempre uma senha que contenha pelo menos oito
computadores e instala neles um software zumbi, como o caracteres, compostos de letras, números e símbolos e
Tribal Flood Network ou o Trinoo. Quando recebem a jamais utilize como senha seu nome, sobrenomes, números
ordem para iniciar o ataque, os zumbis bombardeiam o de documentos, placas de carros, números de telefones,
servidor-alvo, tirando-o do ar. datas que possam ser relacionadas com você ou palavras
que façam parte de dicionários.
Mail Bomb Utilize uma senha diferente para cada serviço e altere com
É a técnica de inundar um computador com mensagens frequência. Além disso, crie tantos usuários com privilégios
eletrônicas. Em geral, o agressor usa um script para gerar normais, quantas forem as pessoas que utilizam seu
um fluxo contínuo de mensagens e abarrotar a caixa postal computador.
de alguém. A sobrecarga tende a provocar negação de
serviço no servidor de e-mail. Vírus
Instale e mantenha atualizado um bom programa antivírus
Phreaking e atualize as assinaturas do antivírus, de preferência
É o uso indevido de linhas telefônicas, fixas ou celulares. diariamente;
Conforme as companhias telefônicas foram reforçando a Configure o antivírus para verificar os arquivos obtidos pela
segurança, as técnicas tornaram-se mais complexas. Hoje, o Internet, discos rígidos (HDs) e unidades removíveis, como
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CDs, DVDs e pen drives; Desabilite no seu programa leitor  Worms


de e-mails auto-execução de arquivos anexados às
mensagens; São uma espécie de malware, que utiliza a rede para
contaminar outros computadores e se propagar. Costumam
Não execute ou abra arquivos recebidos por e-mail ou por infectar um grande número de computadores e se
outras fontes, mesmo que venham de pessoas conhecidas. espalham de forma muito rápida. Costumam chegar por
Caso seja necessário abrir o arquivo, certifique-se que ele anexos de e-mails.
foi analisado pelo programa antivírus;
Utilize na elaboração de documentos formatos menos  Hijackers
suscetíveis à propagação de vírus, tais como RTF, PDF ou
São programas que costumam infectar o navegador da
PostScript; vítima. Podendo alterar a página inicial do usuário, exibir
Não utilize, no caso de arquivos comprimidos, o formato pop-ups abusivamente e instalar barras de ferra mentas
executável. Utilize o próprio formato compactado, como indesejáveis. Costumam atingir o Internet Explorer.
por exemplo Zip ou Gzip.
 Rootkits
Worms, Bots e Botnets
Siga todas as recomendações para prevenção contra vírus; São uma espécie de trojan que procuram se camuflar no
Mantenha o sistema operacional e demais softwares sistema, com técnicas avançadas de programação.
sempre atualizados; Costumam utilizar técnicas como: esconder suas entradas
Aplique todas as correções de segurança (patches) no registro, e esconder os seus processos no gerenciador
disponibilizadas pelos fabricantes, para corrigir eventua is de tarefas.
vulnerabilidades existentes nos Softwares utilizados;
Instale um firewall pessoal, que em alguns casos pode  Vírus de Boot
evitar que uma vulnerabilidade existente seja explorada ou
que um worm ou bot se propague. Um dos primeiros tipos de vírus conhecido, o vírus de boot
infecta a partição de inicialização do sistema operacional.
TIPOS DE VÍRUS Assim, ele é ativado quando o computador é ligado e o
sistema operacional é carregado.
Existem vários tipos de malwares e todos com um
propósito de danificar ou roubar uma informação do seu  Estado Zumbi
Computador Pessoal.
O estado zumbi em um computador ocorre quando é
 Adwares
infectado e está sendo controlado por terceiros. Podem
usá-lo para disseminar, vírus, keyloggers, e procedimentos
São malwares que infestam o computador com anúncios e
propagandas, porém sem o seu consentimento. Existe toda invasivos em geral.
uma indústria por trás dos adwares, e eles faturam milhões.
ANTIVÍRUS
 Keyloggers

São malwares criados para monitorar tudo que é digitado O mercado conta com antivírus pagos e gratuitos
no teclado pelo usuário. Com o objetivo de capturar senhas (estes, geralmente com menos recursos).
e outros dados pessoais. AVG, AVAST, Microsoft Security Essentials, Norton,
Panda, Kaspersky, Avira, NOD32, McAfee.
 Spywares
Esses antivírus oferecem soluções para o sistema
São malwares que rastreiam toda a sua atividade no operacional Windows e para outras plataformas incluindo
computador e internet, monitorando páginas visitadas, as móveis.
hábitos de navegação e tantas outras informações. Podem
vir embutidos em softwares desconhecidos e sites
maliciosos. Muita gente pensa que basta ter um antivírus ou até
mesmo dois no computador e estará livre de malwares. De
 Trojans fato tem um papel importante porém nem mesmo o
melhor antivírus é 100% eficiente.
São malwares maliciosos que executam atividades ocultas
no sistema. Podem vir junto com um arquivo que você A arma mais poderosa, portanto, é a prevenção.
baixou ou camuflado em outros programas.

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DICAS DE PROTEÇÃO  Backup incremental


- Aplique as atualizações do sistema operacional e sempre Um backup incremental copia somente os arquivos criados
use versões mais recentes dos programas instalados nele; ou alterados desde o último backup normal ou incremental.
- Tome cuidado com anexos e link em e-mails, mesmo
quando a mensagem vier de pessoas conhecidas;  Backup normal
- O mesmo cuidado deve ser dado a redes sociais (Facebook, Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e
Twitter, etc); os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja,
- Antes de baixar programas desconhecidos, busque mais o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais,
informações sobre ele em mecanismos de buscas ou em você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita
sites especializados em downloads; de backup para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o
- Tome cuidado com os sites que visita. backup normal é executado quando você cria um conjunto
- Ao instalar um antivírus, certifique-se de que este é de backup pela primeira vez.
atualizado regularmente, do contrário, o programa não será
capaz de identificar novos vírus ou variações de pragas já  OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
existentes;
- Faça uma varredura com o antivírus periodicamente no O backup dos dados que utiliza uma combinação de
computador todo. backups normal e incremental exige menos espaço de
- Vírus também podem ser espalhar por cartões SD, armazenamento e é o método mais rápido. No entanto, a
pendrives e aparelhos semelhantes, portanto, sempre recuperação de arquivos pode ser difícil e lenta porque o
verifique o conteúdo dos dispositivos removíveis e, se conjunto de backup pode estar armazenado em vários
possível, não utilize-os em computadores públicos discos ou fitas.
(faculdade, escola, lan house, etc). O backup dos dados que utiliza uma combinação dos
- É conveniente desmentirmos uma crença: a de que vírus e backups normal e diferencial é mais longo, principalmente
afins podem danificar o hardware do computador. se os dados forem alterados com frequência, mas facilita a
Malwares são softwares, portanto, não podem queimar ou restauração de dados, porque o conjunto de backup
fazer com que um componente exploda, por exemplo. geralmente é armazenado apenas em alguns discos ou fitas.
- É importante esclarecer também que o simples ato de
baixar um vírus não contamina imediatamente o Anotações:
computador. É necessário que alguma ação - um clique do
usuário, por exemplo, o faça entrar em ação.

TIPOS DE BACKUP

 Backup de cópia
Um backup de cópia copia todos os arquivos selecionados,
mas não os marca como arquivos que passaram por backup.

 Backup diário
Um backup diário copia todos os arquivos selecionados que
foram modificados no dia de execução do backup diário.

 Backup diferencial
Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados
desde o último backup normal ou incremental.

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[Continuação] Conceitos Básicos da Informática  SHIFT+clique+botão Fechar: Para pastas, feche a


pasta atual e todas as pastas principais
Unidade de Medida Arquivos e Extensões
A menor unidade utilizável para
representação de informações em um computador é o Bit, Uma ex tensão de nome de arquivo é um conjunto de
que assume os valores 0 ou 1. Como um único bit é caracteres que ajuda Windows a entender qual tipo de
insuficiente para representar informações mais complexas, informação está em um arquivo e qual tipo de programa
deve abri-lo. Ela é chamada de extensão porque aparece no
eles são agrupados e combinados. Num primeiro
agrupamento, eles são reunidos em conjuntos de oito, final do nome do arquivo, após um ponto. No nome de
recebendo a denominação de Byte (8 bits). Tendo em vista arquivo nomedoarquivo.docx, a extensão neste exemplo
que a unidade byte (unidade de medida de armazenamento) é .DOCX. Esta extensão diz que este é um arquivo de
é consideravelmente pequena quando indicamos valores documento do Word versão 2007 ou superior.
mais extensos, utilizamos múltiplos do byte: kilobyte,
megabyte, gigabyte, terabyte, etc. Exemplos de extensões:
Pacote Microsoft
Office: .Doc .Docx .Xls .Xlsx .Ppt .Pptx .Pps .Ppsx
1 KiloByte = 1 KB = 1024 bytes Pacote Open Office: .Odt .Ods .Odp .Odb
1 MegaByte = 1 MB = 1024 Kb Documentos: Wordpad: .Rtf Bloco de Notas: .Txt
1 GigaByte = 1 GB = 1024 Mb Áudio: .Mp3 .Wma .Acc
1 Terabyte = 1 TB = 1024 Gb Vídeo: .Mpg .Mpeg .Mov .Mp4 .Avi .Wmv
Compactados: .Rar .Zip
Executáveis; .Bat .Cmd .Com .Exe .Msi
Teclas de Atalho
Imagem: .Png .Gif .Bmp .Jpg ou Jpeg .Tif
Combinações de teclas de sistema do Windows

 F1: Ajuda Windows Explorer - Conceitos de organização de pastas e


 CTRL+ESC: Abre o menu Iniciar arquivos
 ALT+TAB: Alterna entre programas abertos
 ALT+F4: Encerra o programa Trabalhando com arquivos e pastas
 SHIFT+DELETE: Exclui o item permanentemente
 Logotipo Windows+L: Bloqueia o computador (sem Arquivo é um item que contém informações
usar CTRL+ALT+DELETE) como tex to, imagens ou música. Quando aberto, o arquivo
pode ser muito parecido com um documento de tex to ou
Combinações de teclas do programa Windows com uma imagem que voc ê poderia encontrar na mesa de
 CTRL+C: Copiar alguém ou em um fichário. Em seu computador, os
 CTRL+X: Recortar arquivos são representados por ícones; isso facilita o
 CTRL+V: Colar reconhecimento de um tipo de arquivo bastando olhar para
o respectivo ícone. Veja a seguir alguns ícones de arquivo
 CTRL+Z: Desfazer
comuns:
 CTRL+B: Negrito
 CTRL+U: Sublinhado
 CTRL+I: Itálico

Controle geral de pasta/atalho


 F4: Marca a caixa de seleção Ir para outra pasta e
move para baixo as entradas na caixa (se a barra
de ferramentas estiver ativa no Windows Explorer)
 F5: Atualiza a janela atual.
 F6: Move entre painéis no Windows Explorer
 CTRL+G: Abre a ferramenta Ir para a Pasta
(somente no Windows 95 Windows Explorer)
 CTRL+Z: Desfaz o último comando
 CTRL+A: Seleciona todos os itens na janela atual
 BACKSPACE: Alterna para a pasta pai

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Uma pasta vazia (à esquerda); uma pasta contendo a caixa de pesquisa para l ocalizar o arquivo.
arquivos (à direita).
As pastas também podem ser armazenadas em outras
pastas. A pasta dentro de uma pasta é chamada subpasta.
Você pode criar quantas subpastas quiser, e cada uma pode
armazenar qualquer quantidade de arquivos e subpastas
adicionais.

A caixa de pesquisa
COMPREENDENDO AS PARTES DE UMA JANELA
Quando você abrir uma pasta ou biblioteca, você a verá em
Copiando e movendo arquivos e pastas
uma janela. As várias partes dessa janela foram projetadas
para facilitar a navegação no Windows e o trabalho com
arquivos, pastas e bibliotecas. Veja a seguir uma janela
típica e cada uma de suas partes:

Para copiar ou mover um arquivo, arraste-o de uma janela


para outra.
Ao usar o método arrastar e soltar note que algumas vezes
o arquivo ou a pasta é copiado e, outras vezes , ele é
movido. Se você estiver arrastando um item entre duas
pastas que estão no mesmo disco rígido, os itens serão
movidos para que duas cópias do mesmo arquivo ou pasta
não sejam criadas no mesmo local. Se você arrastar o item
para uma pasta que esteja em um local diferente (como um
local de rede) ou para uma mídia removível como um CD e,
em seguida, o item é copiado.

EXCLUINDO ARQUIVOS
Quando você exclui um arquivo clicando com o botão
direito do mouse e clicando em EXCLUIR, ele é armazenado
Exibindo e organizando arquivos e pastas temporariamente na Lixeira. Pense nela como uma rede de
segurança que lhe permite recuperar pastas ou arquivos
Quando você abre uma excluídos por engano. De vez em quando, você deve
pasta ou biblioteca, esvaziar a Lixeira para recuperar o espaço usado pelos
pode alterar a arquivos indesejados no disco rígido. Excluir arquivos
aparência dos arquivos permanentemente da Lixeira. Porém caso queira deletar
na janela. Por exemplo, sem que passe temporariamente pela a lixeira você dá um
talvez você prefira clique com o botão esquerdo do mouse, para destro, e
ícones maiores (ou aperte as teclas Shift + Delete.
menor es) ou uma
exibição que lhe
permita ver tipos
diferentes de
informações sobre O ícone de arquivo (à esquerda) e um ícone de atalho (à
cada arquivo. Para direita)
fazer esses tipos de Anotações:
alterações, use o botão Modos de Exibição na barra
de ferramentas.

Localizando arquivos
Dependendo da quantidade de arquivos que você tem e de
como eles estão organizados, localizar um arquivo pode
significar procurar em centenas de arquivos e subpastas;
uma tarefa nada simples. Para poupar tempo e esforço, use
Tipos de computadores
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Tipos de computadores. Existem diferentes Área de Trabalho


tipos de computadores, a partir de casa para o computador
armação super computador principal em casa. Com base Após iniciar o Windows, a primeira coisa com que nós nos
nas características e no poder, podemos identificar deparamos é a área de trabalho, também conhecida como
diferentes tipos de computadores. Abaixo estão os desktop, a área na tela em que você trabalha. É nela onde
principais: você poderá guardar
todas as suas pastas
Supercomputadores. Um supercomputador é um de trabalho contendo
computador com poder de computação de alto seus documentos
especializada na realização de operações específicas. E (desenhos, ofícios,
'usado principalmente na ciência. relatórios, planilhas,
bancos de dados,
Mainframe. Um mainframe é um compu tador de alto gráficos, músicas, etc).
desempenho capaz de realizar processamento de dados Vários ícones, ou
complexos. figuras se encontram à esquerda de sua área de trabalho.
Cada ícone representa um objeto, como uma pasta ou um
Minicomput ador. Um minicomputador é um computador programa.
com potência e desempenho intermediário entre um Ícones
microcomputador e uma maiframe, capaz de per mitir o São figuras
acesso a múltiplos usuários. associadas a um
arquivo (programa ou
Microcomput ador. Um microcomputador é um dado). No windows você pode chamar um programa ou
computador, caracterizada pela presença de um único mesmo abrir um arquivo apenas acionando um desses
microprocessador. ícones.

Estações de trabalho. Uma estação de trabalho único Barra de tarefas


computador do usuário é um trabalho de alto desempenho A barra de tarefas contém todas as informações sobre os
utilizados para a execução de software profissional. programas que estão sendo executados agora, e
principalmente o botão Iniciar. Esse botão dá acesso aos
Redes de computadores. Uma rede de computadores é programas instalados no seu computador.
capaz de computar arquitetura para conectar vários
computadores diretamente um ao outro. A rede de Os botões na barra de tarefas mostram quais as janelas
computadores também é chamada de rede. estão abertas, mesmo que algumas estejam minimizadas
ou ocultas sob outra janela. Você pode alternar facilmente
Computadores pessoais. O computador pessoal é um para uma janela clicando no botão correspondente na barra
computador com poder suficiente e desempenho para de tarefas, caso haja a necessidade de alternar entre os
atender as necessidades de um usuário médio. programas que estão em execução utilizando o teclado
Organizadores pessoais e PDAs deve-se utilizar as teclas ALT + TAB.
Utilizando o botão iniciar, é possível executar quase todas
Do ponto de vista do computador do as tarefas. Você pode iniciar programas, abrir documentos,
consumidor é, acima de tudo "computador pessoal" a personalizar o sistema, obter ajuda, procurar itens e muito
(computadores desktop e laptop) e "organizadores mais. Alguns comandos do menu Iniciar possuem uma
pessoais" (PDAs). As outras categorias de computadores reticência (...) indicando que antes de executar aquele
computadores identificar profissional, caracterizado pela determinado comando o Windows solicitará uma
alta performance de computação e armazenamento. intervenção por parte do usuário.

 Windowx Explorer
O Windows explorer permite o
gerenciamento de seus
arquivos de uma forma simples
e rápida. Para abrir o Windows
explorer clique em Iniciar,
aponte para Programas em
seguida, aponte para
acessórios e por fim clique em Windows Explorer
Observação: A tecla de atalho que poderá abrir o programa
são as teclas WIN + E.

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Copiar ou mover arquivos e pastas Frisando que: Memória RAM é um dispositivo de


Você pode copiar e mover arquivos e pastas de algumas armazenamento temporário de informações.
maneiras diferentes usando o Explorador de Arquivos.

Abra o
Explorador de Arquivos,
passando o dedo desde a
borda direita da tela, toque
em Pesquisar (ou, se estiver
usando um mouse, aponte
para o canto superior direito da tela, mova o ponteiro do
mouse para baixo e, em seguida, clique em Pesquisar), Versões Windows
digite Explorador de Arquivos na caixa de pesquisa e, em
seguida, toque ou clique em Explorador de Arquivos. Versões do Windows XP
Navegue até a pasta ou local que contém os  Windows XP Starter
arquivos ou pastas que deseja copiar ou mover. Copie ou
 Windows XP Home
mova as pastas seguindo um destes procedimentos:
 Windows XP Professional
Selecione os itens que deseja copiar ou mover, toque ou
clique em Página Inicial e em Copiar para copiá-los ou em Versões do Windows Vista:
Recortar para movê-los.  Vista Starter Edition;
Opções de área de transferência no Explorador de Arquivos
 Vista Home Basic;
Navegue até o novo local onde deseja colocar os arquivos
 Vista Home Premium;
ou pastas, toque ou clique em Página Inicial e em Colar.
Abra duas janelas do Explorador de Arquivos lado a lado e  Vista Business (projetado para atender às
arraste os itens de uma janela para a outra. Para abrir uma necessidades de empresas de todos os portes);
nova janela do Explorador de Arquivos, toque ou clique  Vista Enterprise (necessidades de grandes
em Arquivo e em Abrir nova janela. empresas globais);
Dica  Vista Ultimate
A maneira mais fácil de organizar duas janelas
lado a lado na área de trabalho é arrastando a barra de A versão Ultimate é a edição mais abrangente
título de uma janela para a esquerda ou direita da tela até do Windows Vista. Reúne todos os recursos de infra -
que o contorno da janela cubra metade da tela. Repita essa estrutura avançados de um sistema operacional
etapa com a outra janela do outro lado da tela para empr esarial, todos os recursos de gerenciamento e
organizar as duas janelas lado a lado. eficiência de um sistema operacional móvel, e todos os
Pressione Ctrl+C para copiar os itens ou recursos de entretenimento digital de um sistema
Ctrl+X para recortá-los e navegue até o novo local e operacional voltado ao consumidor
pressione Ctrl+V para colá-los. Versões Windows 7
Pressione e segure ou clique com o botão
direito do mouse no item que você deseja copiar ou mover
e toque ou clique em Recortar ou em Copiar. Navegue até o
novo local, pressione e segure ou clique com o botão
direito do mouse e toque ou clique em Colar.

Anotações:
Dispositivo de armazenamento
Um dispositivo de armazenamento pode guardar
informação, processar informação ou ambos. Um
dispositivo que somente guarda informação é chamado
mídia de armazenamento. Dispositivos que processam
informações (equipamento de armazenamento de dados)
podem tanto acessar uma mídia de gravação portátil ou
podem ter um componente permanente que armazena e
recupera dados.
Tipos de dispositivos de armazenamento:
Por meios magnéticos. Exemplos: Disco Rígido, disquete.
Por meios ópticos. Exemplos: CD, DVD.
Por meios eletrônicos (SSDs) - chip - Exemplos: cartão de
memória, pen drive.
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BANCO
DE
QUESTÕES

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QUESTÕES – 1ª PARTE HARDWARE DENOMINADO


a) Barramento de sistema. B) Teclado
1) Entre os componentes periféricos de um computador, c) Processador d) Byte e) Disquete
constituem, respectivamente, exemplos de dispositivos de
entrada e de saída de dados de um computador. 7) O MODEM:

a) Mouse e o Teclado a) É um tipo de memória semicondutora não volátil


b) A impressora e o microfone b) É um tipo de interface paralela que permite a
c) A impressora e o monitor LCD comunicação sem fio entre um computador e seus
d) O teclado e o microfone periféricos.
e) O mouse e o monitor LCD c) É um roteador wireless para redes sem fio
d) Tem função de garantir o fornecimento ininterrupto de
2) São dispositivo de Entrada (e), saída (s) e entrada/saída energia elétrica ao computador
(e/s) respectivamente: e) Pode auxiliar na comunicação entre computadores
através da rede telefônica
a) Teclado, Pen Drive, HD
b) Mouse, Impressora, Pen Drive 8) Mantém o computador que não é provido de bateria
c) Impressora, Scanner, Monitor de Vídeo funcionando mesmo com a ausência total e temporária de
d) Pen Drive, Monitor, Impressora energia de rede elétrica. Trata-se de:
a) Desfragmentador b) Processador c) No Break
3) Na figura, identifica-se o componente de hardware, d) Placa de Rede e) Placa Mãe
normalmente encontrado em computadores modernos,
denominado? 9) A figura ilustra um tipo de cabo padrão que pode ser
usado para a conexão de impressoras a um computador,
a) Disco Rígido (HD) sendo, para isso, necessária a existência de uma porta...
b) Pen Drive
c) No Break
d) Gravador de Dvd
e) Placa Mãe

4) Numa rede lan (local area network), o recurso de a) HDMI b) VGA c) PCI d) USB e) PARALELA
hardware mínimo que deverá estar instalado no
computador para permitir a conexão com os demais
10) Em resumo, O que é hardware e o que é o software,
elementos da rede é... respectivamente?
a) O Teclado b) O Hub c) O Cartão de Memória
d) O Switch e) A Placa de Rede a) Parte Lógica e Parte Física
b) Placa e Processamento
5) Um tipo de elemento do microcomputador que permite
c) Entrada de dados e Saída de dados
apenas a leitura pelo usuário comum e vem com seu d) Parte física e Parte lógica
conteúdo gravado durante a fabricação, trata -se de:
e) Placa Mãe e Gabinete

a) Disco Rígido (HD) b) Memória USB c) Memória ROM 11ª) Assim como o Windows, o Linux, o Mac OS e os demais
d) Memória RAM e) Placa Mãe
sistemas operacionais são softwares.
( )Certo ( ) Errado
6) É RESPONSÁVEL PELA REALIZAÇÃO DE CÁLCULOS
MATEMÁTICOS EM UM COMPUTADOR O COMPONENTE DE
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12) Alguns dos softwares da família Microsoft Office são a) Apenas uma das afirmativas é verdadeira
bastante usados, como o Word, Excel e Powerpoint. No b) Apenas as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras
sistema operacional Linux existem os mesmos programas c) Apenas as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras
sendo da família libre office, porém, com nomes diferentes, d) Apenas as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras
quais são os nomes desses programas no Linux, e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeira.
respectivamente?
16ª) Identifique na relação abaixo qual elemento que não
a) Writer, Calc e Impress pode ser considerado como hardware
b) Calc, Writer e Impress
c) Base, Math, Draw a) Barramento b) Sistema Operacional
d) Writer, Math e Draw c) Modem d) Memória e) Monitor LED

QUESTÕES - 2ª PARTE
13ª) A Porta Padrão Que Corresponde Ao Simbolo
Representado Na Figura É Utilizada Para Conexão De Um 1ª) Que forma de exibição de ícones NÃO está presente no
Pendrive Em Um Computador – É Denominada? explorador de arquivos do Sistema Operacional Windows
10?
a) Lista.
b) Personalizados.
c) Detalhes.
a) PS2 b) USB c) DB9 d) PENDRIVE e) HDMI
d) Blocos.

14ª) Considere o componente que tem duas unidades


2ª) O Painel de controle do sistema operacional Windows
idênticas conectadas à placa mãe, permitindo, dessa forma,
fornece um conjunto de ferramentas administrativas para
duplicar a velocidade de comunicação para atender com
configurar o ambiente operacional e seus aplicativos.
maior rapidez o fornecimento de dados requeridos pelo o
Considerando a versão Windows 7.1, o modo de Exibição
processador
Categoria do Painel de Controle, em sua forma padrão,
apresenta oito categorias. A categoria que permite
a) Disco Rígido b) Pen Drive c) Drive de CD/DVD
configurar um usuário como Administrador, Usuário Padrão
d) Memória RAM e) Monitor de LCD
e Convidado é:
a) Facilidade de Acesso.
15ª) Analise as seguintes afirmativas acerca dos
b) Aparência e Personalização.
componentes de um PC:
c) Rede e Internet.
d) Contas de Usuário e Segurança Familiar.
I. USB é um tipo de barramento bastante
e) Sistema e Segurança.
popular, utilizado para conectar diversos
dispositivos e periféricos a um
3ª) Dos itens do botão Desligar acima, indique aquele que
microcomputador.
permite a função na descrição abaixo:
II. A memória flash é uma memória apenas de
O Windows salva o trabalho feito nos aplicativos sem a
leitura utilizada em cartões de memória, pen
necessidade de fechar os programas e arquivos antes de
drives, mp3 players
colocar o computador no modo desligado. Na próxima vez
III. Sata é um tipo de conexão para a
em que ele é iniciado, a aparência da tela será exata mente
comunicação entre o computador e
igual a deixada antes do desligamento.
dispostivos de armazenamento em massa
[FOTO NO SLIDE S.O]
Assinale a Alternativa Correta:
a) Fazer logoff b) Suspender c) Reiniciar d) Bloquear

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4ª) A figura a seguir apresenta, no gerenciador de pastas e como o Ubuntu, já possuem uma suíte de Office em seu
arquivos de um microcomputador com sistema operacional disco de instalação.
Windows 7 BR, arquivos gravados na pasta CODEBA no e) É possível utilizar o Microsoft Office no Linux
disco D;\. nativamente, sem a necessidade de instalação de outro
Essa modalidade de exibição é conhecida como software adicional.

9ª) Qual a função do comando shutdown no sistema


Operacional Linux?
a) Apaga a conta do usuário especificado.
b) Limpar a tela.
c) Cria uma nova conta de usuário.
d) Desliga ou reinicia o computador.

a) Detalhes. b) Conteúdo. c) Otimizado. d) Blocos. e) Lista.

Questões BROFFICE
5ª) No ambiente Linux, o comando $ls:
1ª) Existem diversos softwares com licenças livres (GNU)
a) Mostra a quantidade de espaço usada no disco rígido.
como alternativa para pessoas ou empresas que não
b) Mostra o uso da memória.
possuem condições ou não querem pagar licenciamento de
c) Lista todos os arquivos do diretório.
software. Assinale a alternativa que apresenta apenas
d) Abre um arquivo.
softwares baseados em GNU.
e) Abre o explorador de informações.

a) Calc, Windows, Writer.


6ª) O diretório /home, que faz parte da estrutura do Linux,
b) Writer, GNU/ Linux, MS-Word.
definida no momento da instalação desse sistema,
c) Impress, Writer, Calc.
a) armazena os arquivos dos dispositivos do sistema.
d) MS-Excel, GNU/Linux, Base.
b) é o diretório de trabalho do usuário.
e) Linux/GNU, MS-Office 365, Internet Explorer.
c) contém os arquivos de inicialização do sistema.
d) armazena as ferramentas de administração do sistema.
2ª) Os respectivos aplicativos para edição de textos,
e) contém os arquivos de configuração dos principais
planilhas e apresentações pertencentes a suíte de
serviços.
aplicativos de escritório OpenOffice são:
a) Word - Calc - Draw
7ª) O sistema operacional Ubuntu Linux oferece diversos
b) Writer - Excel - Impress
aplicativos para ajudar aos seus usuários no uso dos
c) Writer - Calc - Impress
recursos do sistema. Nesse sentido, o Nautilus constitui um
d) Word - Excel - Draw
aplicativo para ser usado como:
a) gerenciador de arquivos padrão Gnome.
3ª) O OpenOffice.org é um conjunto de produtividade
b) software destinado à editoração eletrônica.
office, contendo programas como processador de texto,
c) browser para acesso a sites da internet.
planilha eletrônica, programa de apresentação entre outros.
d) programa para tratamento de imagens.
Quanto ao OpenOffice.org é INCORRETO afirmar:

8ª) Sobre o sistema operacional Linux, NÃO se pode afirmar:


a) A barra de menus na parte superior da janela do
a) O Linux possui vários mecanismos de interface com o
OpenOffice.org lista os comandos que podem ser usados
usuário, entre eles podemos citar o KDE e o GNOME.
com os itens selecionados atualmente.
b) O Linux foi desenvolvido por Linus Torvalds.
b) A barra de ferramentas Padrão localiza -se embaixo dos
c) O nome do usuário administrador padrão é root.
menus, na parte superior de cada janela de aplicativo do
d) As distribuições do Linux voltadas para o usuário final,
OpenOffice.org.
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c) O OpenOffice.org controla o estado, o tamanho e a ( ) Certo ( ) Errado


posição das barras de ferramentas.
d) No OpenOffice.org, pode-se salvar em vários formatos, 4ª) A web contém milhões de sites e bilhões de páginas.
entre eles os formatos do Microsoft Office. Estas páginas são conectadas através de:
e) O OpenOffice.org usa um formato de arquivo binário do a) tabelas. b) portasUSB. c) guias. d) hyperlinks. e) URLs
proprietário para salvar um documento.
5ª) A respeito dos conceitos fundamentais de informática,
5ª) Cada arquivo criado nos pacotes office, tais como julgue os itens a seguir.
Microsoft Office e Apache Openoffice, sempre são salvos A única diferença entre navegação na Internet e navegação
com extensões. Relacione as extensões da coluna da na intranet é a necessidade de se configurar, na intranet, o
esquerda com o seu respectivo aplicativo da coluna da endereço interno padrão no navegador, uma vez que os
direita: dados serão acessados internamente.
(1) .ods (2) .docx (3) .odt (4) .odp (5) .xlsx ( ) CERTO ( ) ERRADO
(A) Writer (B) Word (C) Calc (D) Impress (E) Excel
Marque a alternativa em que está correta a relação: 6ª) Para se estabelecer uma conexão com a Internet é
a) 1C, 2B, 3A, 4D, 5E preciso de algumas condições básicas, EXCETO:
b) 1A, 2B, 3C, 4D, 5E a) um provedor. b) um modem. c) um computador
c) 1E, 2B, 3A, 4D, 5C d) um navegador da web e) uma URL
d) 1C, 2A, 3B, 4E, 5D
e) 1B, 2A, 3C, 4E, 5D Questões REDE de COMPUTADORES

9ª) Qual programa não faz parte do pacote OpenOffice? 1ª) Equipamentos conhecidos como “roteadores" são
a) OneNote. b) Writer. c) Draw. d) Math. e) Calc. constantemente utilizados em instalações domésticas e
pequenas empresas. Assinale a opção que indica a
10ª) O OpenOffice é uma suite de aplicativos que possui os principal função de um roteador nessas circunstâncias.
seguintes aplicativos: Impress, Writer e Calc. Quais são, a) Estabelece a conexão física com a rede da operadora de
respectivamente, as extensões padrões desses aplicativos? Internet.
a) odp, odw, odc b) odi, odw, odc c) odi, odt, ods b) Gerencia as operações de download/upload executadas
d) odp, odt, ods e) odi, odt, odc por meio do navegador.
c) Estabelece a velocidade de acesso com a rede da
Questões Internet, Intranet e Extranet operadora de Internet.
d) Permite que a linha telefônica seja compartilhada por
2ª) A internet é uma importante ferramenta para usuários e transmissões de voz e dados.
empresas. A esse respeito, no que se refere às empresas, é e) Compartilha a conexão da Internet com dois ou mais
correto afirmar que o canal de comunicação externo que aparelhos.
permite aos usuários interagirem com a empresa
(normalmente parceiros, fornecedores e vendedores) é 2ª) Assinale, das alternativas abaixo, a única que NÃO
denominado: identifica corretamente um equipamento típico das redes
a) Extranet. b) LAN. c) MAN. d) WAN. e) Intranet. de computadores:
a) Switch. b) Bridge. c) Speaker. d) Gateway.
3ª) Acerca de redes de computadores, julgue os itens a
seguir. 3ª) Apesar da facilidade de acesso à internet oferecido
Em intranet, podem ser criados grupos de discussão ou pelos HotSpots (AccessPoint de acesso público), é
redes sociais corporativas para se tratar, por exemplo, de necessário que se tome alguns cuidados nesses acessos,
resultados de pesquisas realizadas em determinado pois:
período pela organização que utiliza a intranet
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a) não é solicitada senha de acesso ao HotSpot, o que torna 6ª) No Internet Explorer, para ativar o Bloqueador de Pop-
o acesso livre. ups, é necessário acessar:
b) qualquer dado transmitido se torna público. a) Opções da internet -> Privacidade
c) o esquema de segurança utilizado, WPA2, é de fácil b) Opções da internet -> Segurança
quebra. c) Gerenciar complementos -> Proteção contra
d) o detentor do HotSpot pode monitorar a troca de dados rastreamento
sensíveis. d) Segurança -> Navegação InPrivate
e) o esquema de acesso não permite o uso de criptografia. e) Configurações do Modo de Exibição de Compatibilidade

4ª) Ao conectar-se a uma rede wifi, o que significa a 8ª) O navegador Microsoft Internet Explorer 11 possui um
mensagem de conexão limitada? modo de navegação denominado ‘Navegação InPrivate’.
a) A conexão com a rede wifi não foi estabelecida. Sobre este modo de navegação podemos afirmar que:
b) A conexão com a rede wifi ocorreu, mas o acesso à a) Ao final da sessão de navegação InPrivate algumas
internet está limitado aos sites públicos. informações, tais como cookies e arquivos de
c) A conexão com a rede wifi ocorreu, mas apenas poderá internet temporários, são descartados.
acessar página dentro dos pais que você está acessando a b) Só é possível utilizar sites e páginas que requeiram senha,
internet. de forma a garantir a privacidade dos dados.
d) A conexão com a rede wifi ocorreu, mas o acesso à c) O navegador vai abrir todas as páginas utilizando o
internet não está adequado. endereço IP, sem fazer a tradução para o nome
correspondente em um servidor DNS.
7ª) Nas redes de computadores, anel e estrela são d) Uma única janela do navegador pode ser aberta, para
exemplos típicos de: garantir que não haja vazamento de dados sensíveis.
a) protocolos. b) domínios. c) tipos de servidores. e) Ele impede que um administrador de rede ou até mesmo
d) cabeamento estruturado. e) topologias. um
hacker possa monitorar a rede e ver as páginas que
QUESTÕES: NAVEGADORES o usuário visitou.

1ª) No navegador Internet Explorer do sistema operacional Questões Pesquisa Google:


Windows, quais itens estão contidos na barra de menus
padrão localizada na parte superior do navegador? 3ª) Assinale a opção que apresenta uma forma adequada e
a) Arquivo, Recuo e Segurança. específica de buscar no Google por arquivos pdf
b) Exibir, Ferramentas e Segurança. relacionados ao BrOffice.
c) Arquivo, Exibir e Ferramentas.
d) Arquivo, Segurança e Recuo. a) filetype:pdf broffice b) related:pdf broffice
c) link:pdf broffice d) link broffice
3ª) No que diz respeito aos browsers mais utilizados na e) type:file broffice
navegação por sites da internet, como o Internet Explorer
11 BR, Firefox Mozilla v44.0.2 e Google Chrome v48, o 4ª) Nos buscadores da Internet, especialmente o Google,
acionamento de uma tecla de função permite acessar a um trecho entre aspas duplas na caixa de busca significa
página exibida na tela na modalidade tela inteira e a que devem ser incluídas no resultado da busca páginas que
execução de um atalho de teclado possibilita imprimir o contêm:
conteúdo da mesma página exibida. Essa tecla de função e a) qualquer das palavras importantes contidas no trecho.
o atalho de teclado são, respectivamente: b) todas as palavras importantes contidas no trecho, em
a) F10 e Alt + P b) F11 e Ctrl + P qualquer ordem.
c) F11 e Alt + P d) F10 e Ctrl + P c) todas as palavras importantes do trecho ou seus
sinônimos, em qualquer ordem.
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d) todas as palavras importantes contidas no trecho, na 10ª) Nos aplicativos e sites para utilização de correio
ordem em que se encontram. eletrônico, os termos “Cco" e “Bco", que são sinônimos, são
e) todas as palavras importantes do trecho ou seus usados para designar destinatários de um e-mail que:
sinônimos, na ordem em que se encontram. a) não recebem os anexos do e-mail, apenas o texto da
mensagem;
5ª) Um usuário que deseje encontrar, através do buscador b) não aparecem, para quem recebe o e-mail, na lista de
Google, somente as páginas associadas a um domínio, cujo destinatários;
endereço principal é www.meusistema.com.pt, vai utilizar a c) recebem uma cópia do e-mail sem o endereço do
sintaxe: remetente;
a) date:www.meusistema.com.pt d) recebem apenas uma cópia do e-mail, e não do original;
b) filetype:www.meusistema.com.pt e) recebem uma cópia do e-mail, mas ficam impedidos de
c) group:www.meusistema.com.pt usar o comando “responder".
d) site:www.meusistema.com.pt
e) weather:www.meu.sistema.com.pt 12ª) Para configurar um programa cliente de Correio
Eletrônico para envio de mensagens de correio e
6ª) Assinale a alternativa que contém, corretamente, recebimento de mensagens de correio, respectivamente,
nomes de Navegadores de Internet e sites de pesquisa podemos definir os endereços e a configuração dos
a) Navegadores de Internet: Internet Explorer, Chrommi e servidores:
Safira. Sites de Pesquisa: www.google.com.br e a) SMTP e POP3.
www.pesquisa.com.br b) DHCP e DNS.
b) Navegadores de Internet: Internet Explorer, Cromebook c) POP3 e FTP.
e Safari. Sites de Pesquisa: www.google.com.br e d) FTP e DNS.
www.procura.com.br e) FTP e SMTP.
c) Navegadores de Internet: Internet Explorer, Chrome e
Safari. Sites de Pesquisa: www.google.com.br e Questões: AntiVírus e Dicas de Segurança
www.bing.com
d) Navegadores de Internet: Crome, Opera e Safari. Sites de 2ª) Na atualidade, com o advento da internet e da
Pesquisa: www.google.com.br e www.bing.com informação, tornaram-se muito comuns diferentes formas
e) Navegadores de Internet: Crome, Mozila Firefind e Safari. de ataques a computadores. Esses crimes, os quais todos os
Sites de Pesquisa: www.google.com.br e www.bing.com usuários correm o risco de sofrer, podem causar danos aos
computadores e aos seus usuários, como perda de arquivos,
Questões Correio Eletrônico invasão de privacidade, danos financeiros, dentre outros.
Sendo assim, existe uma gama de técnicas para vitimar um
7ª) A ferramenta Outlook: computador. Assinale a alternativa que apresenta somente
a) é um serviço de e-mail gratuito para gerenciar todos o nome de técnicas de ataque a computadores.
os e-mails, calendários e contatos de um usuário. a) Trojan, McAfee, Spam.
b) 2016 é a versão mais recente, sendo compatível com o b) Worms, DoS, Phishing.
Windows 10, o Windows 8.1 e o Windows 7. c) Vírus, Conficker, Kaspersky.
c) permite que todas as pessoas possam ver o calendário de d) Stuxnet, Cavalo-de-Tróia, Avira.
um usuário, mas somente aquelas com e-mailOutlook.com e) Avast, Comodo, Spyware.
podem agendar reuniões e responder a convites.
d) funciona apenas em dispositivos com Windows, não
funcionando no iPad, no iPhone, em tablets e em telefones
com Android.
e) versão 2015 oferece acesso gratuito às ferramentas do
pacote de webmail Office 356 da Microsoft.
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4ª) Atualmente, a forma mais utilizada para a disseminação


de vírus é por meio de mensagens de e-mails com anexos
recebidos pela internet. Para que o vírus seja ativado:

a) é necessária a transferência do anexo para a Área de


trabalho do computador.
b) é necessário que o anexo contaminado seja aberto ou
executado.
c) basta realizar a abertura da mensagem para a sua leitura.
d) é suficiente o download da mensagem do servidor de e-
mail para o computador.
e) é necessário que, uma vez aberta a mensagem, haja uma
conexão com a internet.

5ª) É um programa do tipo spyware, capaz de capturar e


armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do
computador. Sua ativação, em muitos casos, é
condicionada a uma ação prévia do usuário, como o acesso
a um site específico de comércio eletrônico ou de Internet
Banking:
a) Adware
b) Keylogger
c) Backdoor
d) Bastion host

6ª) Um usuário de computador observou que, ao conectar


um pendrive no computador, os arquivos
do pendrive foram transformados em atalhos, não
conseguindo acessar os arquivos originalmente
armazenados. Esse sintoma é característico de
um malware do tipo
a) Spyware.
b) Keylogger.
c) Worm.
d) Vírus.
e) Adware.

9ª) Qual mecanismo mais utilizado para aumentar


a segurança de redes de computadores ligados à internet.
a) Criptografia
b) Firewall
c) Autenticação
d) Controle de acesso

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Anotações:

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Direito Penal
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DECRETO-LEI Nº 2848, de 7 de Dezembro de 1940 semelhante a deter minada conduta criminosa, se não for
prevista em lei como crime em todos os seus elementos);
PROGRAMA: Do crime (artigo 13 a 25). Das Penas (artigos
32 a 52). * Proibir incriminações vagas e indeterminadas – o crime e
Dos crimes contra a honra (artigos 138 a 145). Dos crimes a pena deve ser bem determinado em todos os seus
contra a elementos e aspectos.
Pessoa (artigos 121 a 154). Dos crimes contra a liberdade
pessoal (artigos 2. Vigência e Validade da Lei Penal
146 a 150). Dos crimes contra o Patrimônio (artigos 155 a
180). Dos Vigência: Legalidade Formal – obediência ao procedimento
crimes praticados por funcionário público contra a estabelecido em lei (art. 22 CF), quórum para elaboração da
Administração em Lei. Se a lei for elaborada, aprovada e sancionada segundo
Geral (artigos 312 a 327). os procedimentos previsto na Constituição Federal, ela terá
validade formal.
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO PENAL Validade: Legalidade Material – Devem ser obedecidas não
só as formas e procedimentos impostos pela Constituição
1. Princípio da Legalidade Federal, mas também o seu conteúdo, respeitando os
direitos e garantias fundamentais, afinal vive-se em um
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há Estado Democrático de Direito.
pena sem prévia cominação legal.
Concluindo, somen te a lei vigente e válida pode ser aplicada.
Todas as condutas consideradas criminosas são
necessariamente descritas em lei vigente, bem como as 3. Termo Inicial de aplicação da Lei Penal
respectivas penas.
No Brasil, em r egra, a Lei começa a vigorar 45 (quarenta e
-Funções Fundamentais: cinco) dias depois de oficialmente publicada (Lei de
Introdução às normas do Direito Brasileiro – art. 1ª da Lei
* Proibir a retroatividade da Lei Penal – a lei penal nova não nº 12.376/2010.
pode criminalizar condutas praticadas antes da sua vigência; Entretanto, se for expr esso na lei, esta pode começar a
viger na data de sua publicação ou em prazo superior ou
* Proibir a criação de crimes e penas pelos costumes – inferior a 45 dias.
todas as condutas criminosas e penas cominadas são
previstas em lei – não existe crime criado pelo mero CUIDADO!!!
costume ou pena cominada por arbítrio do julgador;
No Direito Penal a nova Lei que for mais benéfica para o
* Proibir o emprego de analogia para criar crimes, agente poderá retroagir para regular uma situação jurídica
fundamentar ou agravar penas - analogia é a aplicação de já ocorrida. Ex: supressão de uma figura típica, causa de
uma lei semelhante com o fito de sanar lacuna deixada pelo aumento de pena, circunstância agravante, etc.
Direito (não pode ser considerado crime a conduta Há também a possibilidade da lex mitio r (Lei mais benéfica)
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retroagir antes mesmo de sua entrada em vigor.


Ademais, a Lei penal mais benéfica no tempo do crime continuará regulando este se outra norma mais grave sobrevier.

Lex mitior – lei mais benéfica

4. Outros Princípios DESCRIMINALIZAÇÃO – a conduta de adultério deixou de


ser crime, pois o art. 240 do CP foi revogado pela lei
- Intervenção Mínim a (ultima ratio): O Direito Penal só 11.106/2005. Isso porque os efeitos do adultério podem ser
deve se preocupar com os bens mais importantes e resolvidos na seara civil .
necessários à vida em sociedade. O Direito Penal só atua CRIMINALIZAÇÃO – crime de estupro: além da prática de
para proteger os bens jurídicos não suficientemente conjunção carnal sob violência ou grave ameaça, também
protegidos pelos outros ramos do Direito, desde que tais passou a ser considerado estupro a prática de outro ato
bens jurídicos sejam salutares à vida em sociedade. Ou seja, libidinoso – alteração da lei 12.015/2009.
se o Direito Civil tutela deter minado bem jurídico de
maneira satisfatória, não há necessidade da intervenção do
Direito Penal. Lembre-se que o Direito Penal comina penas - Lesividade: Intimamente relacionado com o princípio da
e restringe direitos e, portanto, deve ser aplicado nos casos intervenção mínima (ultima ratio), o princípio da lesividade
mais graves. esclarece, limitando ainda mais o poder punitivo do Estado,
Exemplos: quais são as condutas passíveis de serem incriminadas pela

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lei penal. Aliás, o princípio o faz de forma negativa, ou seja,


indicando quais condutas NÃO PODEM ser incriminadas. - Proporcionalidade: O princípio da proporcionalidade
Desta feita, o princípio da lesividade determina que só exige que se faça um juízo de ponderação sobre a relação
devem ser punidas as condutas que vierem a lesionar ou existente entre o bem que é lesionado ou posto em perigo
expor a lesão bem jurídico penalmente tutelado, ou seja, (gravidade do fato) e o bem de que pode alguém ser
não há crime se houver tão somente violação moral. privado (gravidade da pena). Assim, a pena deve ser
OBS: a autolesão não é punida, posto que o cri me deve proporcional à gravidade do fato.
afetar interesse de outrem.
- Limitação das Penas: Vedação à aplicação de algumas
- Fragmentariedade: O caráter fragmentário do Direito penas no ordenamento jurídico brasileiro. Conforme
Penal quer dizer que, uma vez escolhidos aqueles bens prevê o art. 5º, XLVII da Constituição Federal, não haverá
fundamentais ao Estado, comprovada a lesividade e a penas: de mo rte, salvo em caso de guerra decla rada, nos
inadequação social das condutas que os ofendem, esses termos do a rt. 84, XIX; de caráter p erpétuo; d e trabalhos
bens passarão a constituir um fragmento, uma pequena forçados; de banimento; cruéis. Seguindo referido princípio,
parcela de todos os bens protegidos pelo ordenamento o CP prevê em seu art. 75 que o tempo de cumprimento
jurídico. das penas privativas de liberdade não pode ser superior a
30 (trinta) anos, afastando assim o caráter perpétuo.
- Insignificância ou bagatela: Em todo fato passível de
apreciação do Direito Penal, deve-se analisar se o mesmo é - Culpabilidade: Culpabilidade é o juízo de censura, é o
materialmente típico, evitando-se condenações por juízo de reprovabilidade que se faz sobre a conduta típica e
motivos ínfimos. Nesse caso, a conduta não será ilícita do agente. É a exigência de um juízo de reprovação
considerada crime. Por exemplo, o furto de um xampu. jurídica que se apóia sobre a crença – fundada na
experiência da vida cotidiana – de que ao homem é dada a
Válido observar os elementos de configuração da possibilidade de, em c ertas circunstâncias, “agir de outro
insignificância: modo”.

1) Mínima ofensividade da conduta do agente; 5. Conceito de crime


2) Nenhuma periculosidade s ocial da ação;
3) Reduzidíssimo grau de reprovabilidade do
comportamento;
4) Inexpressividade da lesão jurídica provocada.

- Individualização da pena (Art. 5º, inc. XLVI da


Constituição Federal): É o princípio que garante que as
penas dos infratores não sejam i gualadas, mesmo que
tenham praticado crimes idênticos. Isto porque,
independente da prática de mesma conduta, cada indivíduo
possui um histórico pessoal, devendo cada qual receber
apenas a punição que lhe é devida.
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CONCEITO ANALÍTICO – crime é ação típica (tipicidade), 8 - CONDUTAS COMISSIVAS E OMISSIVAS


antijurídica ou ilícita (ilicitude) e culpável (culpabilidade).
A conduta pode se traduzir por meio de uma ação (conduta
FATO TÍPICO: comissiva ou positiva) ou de uma omissão (conduta
Conduta – ação humana voluntária; omissiva ou negativa). Enquanto nos crimes comissivos o
Tipicidade – correlação da conduta determinada à conduta agente direciona sua conduta a uma finalidade ilícita, nos
prevista em lei como crime. Ex: Mévio atirou contra Caio e crimes omissivos há uma abstenção de uma atividade que
o matou  Art. 121. Matar alguém. Pena – reclusão, de 6 era imposta pela lei ao agente.
(seis) a 20 (vinte) anos; A omissão, segundo RENÉ ARIEL DOTTI, é a abstenção da
Relação de causalidade – deve haver nexo de causalidade atividade juridicamente exigida. Constitui uma atitude
entre a conduta do autor e o resultado do crime; psicológica e física de não-atendimento da ação esperada,
Resultado – é a efetiva lesão ou ameaça de lesão ao bem que devia e podia ser praticada. O conceito é, portanto,
jurídico penalmente tutelado. puramente nor mativo. Na omissão, o agente tinha o dever
7 - CONDUTAS DOLOSAS E CULPOSAS legal de agir, mas deixou de agir. Ex: pode r esponder pelo
A conduta pode ser de dois tipos: dolosa ou culposa. estupro da filha menor a mãe omissa que tem
conhecimento de que a criança é abusada pelo padrasto,
DOLOSA – ocorre quando o agente quer diretamente o haja vista a mãe possuir o dever legal de proteção da
resultado ou assume o risco de produzi -lo. O resultado do menor.
crime é desejado pelo autor ou por ele previsto; Os crimes omissivos podem ser próprios (puros ou simples)
ou impróprios (comissivos por omissão ou omissivos
CULPOSA – ocorre quando o agente dá causa ao resultado qualificados):
em virtude de sua imprudência, imperícia ou negligência.
Veja o quadro: CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS – são objetivamente
descritos no tipo com uma conduta negativa, de não fazer o
que a lei determina, consistindo a omissão na transgressão
da norma jurídica e não sendo necessário qualquer
resultado naturalístico (são portanto delitos formais). São
delitos nos quais existe o chamado dever genérico de
proteção. Ex: crime de omissão de socorro (art. 135 do CP).

CRIMES OMISSIVOS IMPRÓPRIOS – somente as pessoas


referidas no §2o do artigo 13, do CP, podem praticá-los,
pois existe o chamado dever especial de proteção. Nesses
crimes, o agente deve se encontrar numa posição de
garante ou garantidor, que pode ocorrer de três formas
distintas:
- deve ter a obrigação legal de cuidado, proteção ou
vigilância. Ex: pais para com os filhos;
- de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o
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resultado. Ex: os salva-vidas; COMENTÁRIOS À LEI


- com o seu comportamento anterior, criou o risco da
TÍTULO II
ocorrência do resultado. Ex: o agente que planeja
DO CRIME
brincadeira para o amigo sem prévio conhecimento deste.
Relação de causalidade

9 - AUSÊNCIA DE CONDUTA Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime,


somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera -se
Tendo como norte a concepção finalista da ação, esta será causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria
sempre uma ação final, dirigida à produção de um ocorrido.
resultado. Logo, se não houver vontade dirigida à produção
O dispositivo se refere ao nexo de causalidade n ecessário
de um resultado qualquer, não haverá conduta. Ou seja,
entre a ação do agente e o resultado do fato. Sem essa
sem o elemento voluntariedade na conduta do agente, não
relação de causalidade, NÃO EXISTE crime.
haverá crime. Ocorre nos casos de:
Superveniência de causa independente

a) força irresistível (seja proveniente da natureza ou da


§ 1º - A superveniência de causa relativamente
ação de um terceiro);
independente exclui a imputação quando, por si só,
b) movimentos reflexos (só excluem a conduta quando
produziu o resultado; os fatos anteri ores, entretanto,
absolutamente imprevisíveis);
imputam-se a quem os praticou.
c) estados de inconsciência.
O que o legislador quis dizer n esse pa rágrafo de maneira
bem complicada é que o resultado só pode ter sido
No caso de crime praticado em embriaguez completa, esta
considerado causado pelas causas essen ciais diretamente
só excluirá a conduta se proveniente de caso fortuito ou de
ligadas ao fato. Ex: a mã e de um assassino não pode ser
força maior. Ex: quando pessoa promove a embriaguez de
responsabilizada pelo crime de homicídio que ele p raticou
outrem sem o seu conhecimento. Caso provier de
somente pelo fato de tê-lo gerado. Ou seja, causa e
embriaguez culposa ou dolosa, seja ou não com a intenção
consequência devem estar diretamente ligadas.
de praticar um delito, prevalece a teoria da actio libera in
causa, ou seja, tendo em vista que a ação foi livre na causa, Relevância da omissão
o agente deve ser responsabilizado pelos resultados dela
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o
decorrentes.
omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever
de agir incumbe a quem:
10 - Tipo Penal
Quando um fato do mundo natural se coaduna a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou

perfeitamente com a descrição legal realizada pelo tipo vigilância;

surge a TIPICIDADE. É quando para uma deter minada b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o
conduta se aplica algum dispositivo contido na Lei Penal. resultado;
Ex: O pr efeito que SO LICITA o pagamento de propina para
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da
garantir que deter minada empresa vença uma licitação 
ocorrência do resultado.
crime de corrupção passiva (art. 317).

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O parágrafo trata de crimes omissivos ao dispor que a Ex: no momento em que o agente aponta a arma de fogo
omissão so mente configurará crime quando o agente tem o em direção à vítima na in tenção d e ma tar, disparando um
dever de agir e não o faz. Ressalte-se que a omissão tiro não fatal, mas desiste do intento assassino  o agente
também será crime se prevista em lei como tal (a exemplo responderá po r lesão co rporal em razão de DESISTÊNCIA
da omissão de soco rro do art. 135 do CP e a omissão de VOLUNTÁRIA.
socorro no trânsito do art. 304 do CTB).
Do mesmo modo ocorre quando o agente p ratica todos os
Art. 14 - Diz-se o crime: atos execu tórios do crime, mas imped e a produção de seus
resultados. Ex: após atirar na vítima, o agente percebe que
Crime consumado
a mesma ainda está viva e promove o seu soco rro,
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos salvando-lhe a vida  o agente responderá por lesão
de sua definição legal; corporal em razão de ARREPENDIMENTO EFICAZ.

Ex: etapas do crime de homicídio (ou it er criminis) – Arrependimento posterior


planejamento ; início da execução dos atos; lesão à
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave
integridade física da vítima; óbito do ofendido. Quando
ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até
ocorridas todas as etapas, o crime é considerado
o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato
consumado.
voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois
Tentativa terços.

II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma Ex: No crime de fu rto, se o agen te se arrepender e reparar
por circunstâncias alheias à vontade do agente. os danos da vítima (devolu ção do bem ou pagamento de

Ex: quando o agente inicia a execução dos atos do crime de valor co rrespondente) até o juiz receber a denúncia ou a

homicídio, mas o crime não oco rre, pois a vítima consegue queixa (início da fase judicial do p rocesso penal)  haverá

fugir com vida. Assim, houve tentativa, haja vista que o redução de pena.

crime não se consumou em razão de acontecimentos que TENTATIV DESISTÊN ARREPENDIME ARREPENDIME
fugiram do controle do agente. A CIA NTO EFICAZ NTO

Pena de tentativa VOLUNTÁ POSTERIOR


RIA
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a
tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, - o crime - o crime - o crime - o crime é

diminuída de um a dois terços. não é inicialmen inicialmente consumado;


consuma te desejado não é
Ex: no caso da tentativa d e furto, ao agente é co minada a - para crimes
do; desejado consumado;
pena do furto consumado co m a sua diminuição de u m a cometidos sem
não é
dois terços. - a - o agente violência nem
consumad
ausência executa todas grave ameaça à
Desistência voluntária e arrependimento eficaz o;
de as fases do pessoa;
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de resultado - o agente crime;
- o agente
prosseguir na execução ou impede que o resultado se não desiste do
-o agente repara o dano
produza, só responde pelos atos já praticados.

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decorre crime e impede com ou restitui a


da interromp sucesso a coisa até o
Investigação policial -
vontade e a produção dos recebimento
inquérito policial/TCO
do execução; resultados; da denúncia ou
agente; da queixa;
- o agente - o agente
- o responde responde pelos - redução da
agente pelos atos atos pena de um a
executa praticados praticados. dois terços. Ministério Público -
oferece denúncia ou
todas as . requer o arquivamento do
fases do inquérito/TCO
crime;

- redução
da pena
de um a
O juiz decide sobre o
dois recebimento da denúncia
terços. ou sobre o arquivamento
requerido

OBS: FASES DO PROCESSO PENAL ATÉ O INÍCIO DA FASE


Crime impossível
JUDICIAL

Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia


Anotações:
absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto,
é impossível consumar-se o crime.

Ex: atirar contra pessoa morta  o crime de homicídio é


impossível.

Ex2: furtar bem próprio  o crime de furto é impossível.

Art. 18 - Diz-se o crime:

Crime doloso

I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o


risco de produzi-lo;

Crime culposo

II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por


imprudência, negligência ou imperícia.

Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém


pode ser punido por fato previsto como crime, senão

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quando o pratica dolosamente. Assim, se o erro cometido pelo agente for consid erável
evitável (não agiu com imperícia, imprudên cia ou
A conduta culposa somente será considerada crime se a lei
negligência), ele não irá responder pelo crime. Caso
expressamente assim previr. Ex: ho micídio culposo do art.
contrá rio, se fo r consta tado que havia condições de
121, §3º do CP; já o crime de dano do art. 163 do CP
perceber que o alvo era pessoa e não animal, o ofensor será
somente é previsto na modalidade dolosa, ou seja, não
responsabilizado por crime de homicídio culposo.
existe crime de dano culposo.
Descriminantes putativas
Agravação pelo resultado
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente
Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena,
justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que,
só responde o agente que o houver causado ao menos
se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de
culposamente.
pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como
Ex: lesão co rporal seguida de mo rte – o agente tem a crime culposo.
intenção de lesionar a vítima à faca, mas descuidadamente
Descriminantes putativas oco rrem nas hipóteses em que o
(culpa) a atinge em a rtéria importante do pesco ço, vindo o
agente acredita estar ampa rado por uma causa legal de
ofendido a falecer em razão do sangramento excessivo  o
exclusão de ilicitude (descriminantes do a rt. 23 do CP) que
agente responde por lesão corpo ral seguida de mo rte
não existe (putativa). Sendo assim, ele acredita estar
(art.129, §3º do CPC);
amparado pelo estado de necessidade, legítima d efesa,
Ex2: lesão co rporal simples – o agente tem a intenção de estrito cump rimento do dever legal ou exercício regular de
lesionar a vítima à faca e desfere golpe em seu braço; direito.
entretanto, o ofenso r não tinha conhecimento de que a
Ex: o agente se depa ra co m cena de atuação de ato res em
vítima sofria de hemofilia (doença caracterizada pela
gravação de filme, em qu e o ator a mea ça ma tar a atriz com
dificuldade na coagulação sanguínea) e, portanto, o
uma faca; sem perceber que se tratava de encenação, o
ofendido vem a falecer em razão de simples golpe d e faca
agente dispa ra tiro de arma de fogo contra o auto r, vindo a
no braço  o agente responde por lesão corpo ral simples
lesioná-lo no intuito de proteger a a triz (falsa vítima); n esse
(art. 129, caput, do CP), pois não agiu com culpa ou dolo
caso, o agente pensou que sua ação estivesse a cobertada
para o resultado morte.
pela legítima defesa ; assim, o agente somente responderá
Erro sobre elementos do tipo por homicídio culposo se ficar consta tado que ele não

Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de tomou todos os cuidados para perceber a realidade. Assim,

crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime configurará d escriminante putativa se resta r avaliado que,

culposo, se previsto em lei. na situação fática, o agente não tinha como observar que
se tratava de uma encenação entre autores.
Nesse caso , o agente se engana em rela ção a elemen to
constitutivo do crime. Erro determinado por terceiro

Ex: Art. 121. Matar ALGUÉM – se durante uma caçada, o § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.

agente vier a matar pessoa, pensando se tratar de um Responderá pelo crime a terceira pessoa que fo rjar a
animal, há erro de tipo, ou seja, pode-se dizer que houve a realidade para conduzir o agente a pra tica r a conduta do
substituição do elemento do tipo “A LGUÉM” por “ANIMAL”. tipo penal.

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Erro sobre a pessoa isolada no Amazonas, que subtraiu o objeto sem sab er o
seu valor. Assim, considerando o caso concreto, não é
§ 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é
razoável exigir do indígena que conheça as regras do tão
praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste
chamado “mundo civilizado”. Portanto, não lhe deve ser
caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da
aplicada a pena do crime de furto, pois o erro era inevitável.
pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
Ex2: o sertanejo analfabeto criado no sertão isolado (sem
Ex: O art. 65, in ciso III, alínea “a” do CP, prevê co mo
maiores contatos co m a cidade) caça pássaros “avoantes”
circunstância atenuante a prática de crime por motivo de
para o consu mo de sua família . Na presen te situação, não
relevante valor social ou moral – imagine que a filha de
será possível isen tar o agen te das penas do crime a mbiental,
Caio fora estuprada por Mévio; oco rre que Caio revoltou-se
mas a sua pena pode ser diminuída em razão do baixo g rau
de maneira a buscar Mévio para acerto de contas;
de instrução.
entretanto, quando Caio avista Tício (irmão gêmeo de
Mévio), ele pensa ser o estuprador da filha e lhe desfere Coação irresistível e obediência hierárquica
facadas com o intuito de se vingar do ato horrendo
Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em
praticado.
estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de
Nesse caso, Caio será responsabilizado por crime de lesão superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da
corporal (o erro sobre a pessoa não isenta a pena), ordem.
entretanto, a sua pena será atenuada, haja vista ter
Coação irresistível:
praticado por motivo de relevante valor moral – pois se
considera as condições e qualidades da pessoa que se a) Física: o esforço muscular do autor é insuficiente

queria atingir. para livrá-lo da ação do coator. Ex: o coator dirige


o braço do autor no momento de desferir facadas
Erro sobre a ilicitude do fato
contra terceira pessoa;
Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro
b) Moral: ameaça feita pelo coator ao autor, que é
sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se
compelido a praticar a ação delituosa, sob pena de
evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
suportar um prejuízo maior. Ex: o coator ameaça a
Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente matar a esposa do autor, se o mesmo não efetuar
atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, disparo contra terceiro – a ameaça deve ser atual
quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir ou iminente.
essa consciência.
Estrita obediência a o rdem d e superior hierá rquico: o
agente comete crime sob ordem de seu superior,
entretanto, esta a ção não pode parecer ilegal. Isso
Ninguém será “perdoado” de crime, alegando o
porque, se resta r eviden te a ilicitude da ordem dirigida
desconhecimento da lei. Porém, após a correta avaliação
ao autor, a lei lhe exige o dever de se opo r a ela, sob
das características pessoais e so ciais do agente, a p ena
pena de responder criminalmente por sua conduta.
pode ser diminuída ou mesmo não ser aplicada.

Ex: foi acusado de furto de relógio de ouro o índio não


alfabetizado e que não fala Português, proveniente de tribo

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Exclusão de ilicitude responder por lesão corporal culposa.

Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

I - em estado de necessidade; § 1º - Não pode alegar estado de nec essidade quem tinha o
dever legal de enfrentar o perigo.
II - em legítima defesa;

III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício


regular de direito. Ex: no caso d e incêndio, o bo mbeiro tem o dever d e a rriscar
a sua vida para salvar a vida dos civis.
Excesso punível

Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses


deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito
ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.
Excesso punível – serão punidas as condutas que
extrapolam a situação de permissão das descriminantes. Legítima defesa

Estado de necessidade Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando


moderadamente dos meios necessários, repele injusta
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou
por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito Elementos importantes: meios moderados e n ecessários –
próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não repelir ag ressão in justa (não p rovocada pelo ag ente) –
era razoável exigir-se. agressão atual ou imin ente – proteção d e direito próprio ou
alheio.
Elementos importantes: situação perigo atual – involuntário
– inevitável – sacrifício não razoável de exigir. Ex: Caio caminha tranquilamen te pela calçada quando
aparece Mévio apontando arma de fogo sob amea ças de
Ex: o agente (não alcoolizado) dirige seu carro em via
matá-lo; Caio avista barra de ferro logo a seu lado e
iluminada com poucos pedestres dentro da velocidade
rapidamente segura o instrumento e desfere golpe con tra a
permitida. Entretanto, subitamente, sem qualquer
cabeça de Mévio; Mévio cai d esaco rdado deixando cair
possibilidade de previsão por parte do motorista, um
longe a sua arma; Caio foge, deixando o agresso r no local.
pedestre se joga em frente do carro em movimento; assim,
Nesse caso, configurada a descriminante da legítima defesa ,
com o fito de salvar a vida do transeunte, o agente desvia o
pois Caio usou moderadamente da barra de ferro para
carro e colide em outro carro estacionado próximo ao meio
somente afastar a agressão injusta de Mévio.
fio. Neste caso, o moto rista não responderá pelo crime de
dano em razão da descriminante do ESTADO DE Excesso punível – caso Caio viesse a atirar contra Mévio já
NECESSIDADE. Razoável então a atitude do motorista em desacordado no chão, o primeiro viria a responder pelo
sacrificar o carro alheio para salvar a vida do pedestre crime de ho micídio, pois houve excesso em sua conduta, já
suicida. que o simples ataque com a barra de ferro foi por si só
suficiente para repelir a agressão.
Excesso punível – se, por falta de cuidado na condução do
veículo, o mo torista vier a atropelar outras pessoas na via
após ter desviado do pedestre suicida, ele pode vir a

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ESTADO DE LEGÍTIMA DEFESA Art. 33 - A pena de r eclusão deve ser cumprida em regime
NECESSIDADE fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em r egime
semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência
Situação de perigo Agressão injusta atual ou
a regime fechado.
atual não provocada iminente de pessoa
pelo agente § 1º - Considera-se:

a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento


de segurança máxima ou média;
Estrito cumprimento do dever legal
b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia
Não responde por crime o agente que comete fato típico
agrícola, industrial ou estabelecimento similar;
que constitui a conduta de seu dever legal.
c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado
Ex: Caso u m policial, no exercício de sua profissão, seja
ou estabelecimento adequado.
recebido a balas por um criminoso e, após trocar tiros com
o mesmo, venha a matá-lo . Nessa hipó tese, configura-se a § 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser

descriminante de estrito cumprimento do dever legal. executadas em for ma progressiva, segundo o mérito do
condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas

Exercício regular de direito as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso:

a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá


No exercício regular de direito , o agente não responde por
começar a cumpri-la em regime fechado;
crime por estar amparado por direito próprio.
b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4
Ex: utilização de ofendículos como aparatos para defesa do
(quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o
patrimônio, como cacos de vidros, cercas elétricas, lanças
princípio, cumpri -la em regime semi-aberto;
nos portões.

c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou


TÍTULO V inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri -la
DAS PENAS em regime aberto.
CAPÍTULO I
§ 3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da
DAS ESPÉCIES DE PENA
pena far-se-á com observância dos critérios previstos no art.
59 deste Código.
Art. 32 - As penas são:

I - privativas de liberdade; § 4 o O condenado por crime contra a administração pública


terá a progressão de regime do cumprimento da pena
II - restritivas de direitos;
condicionada à reparação do dano que causou, ou à
III - de multa. devolução do produto do ilícito praticado, com os

SEÇÃO I acréscimos legais.

DAS PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE Regras do regime fechado

Art. 34 - O condenado será submetido, no início do


Reclusão e detenção
cumprimento da pena, a exame criminológico de
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classificação para individualização da execução. próprio, observando-se os deveres e direitos inerentes à


sua condição pessoal, bem como, no que couber, o
§ 1º - O condenado fica sujeito a trabalho no período
disposto neste Capítulo.
diurno e a isolamento durante o repouso noturno.
Direitos do preso
§ 2º - O trabalho será em comum dentro do
estabelecimento, na conformidade das aptidões ou Art. 38 - O preso conserva todos os direitos não ati ngidos
ocupações anteriores do condenado, desde que pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades
compatíveis com a execução da pena. o respeito à sua integridade física e moral.

§ 3º - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, Trabalho do preso


em serviços ou obras públicas.
Art. 39 - O trabalho do preso será sempre remunerado,
Regras do regime semi-aberto sendo-lhe garantidos os benefícios da Previdência Social.

Art. 35 - Aplica-se a norma do art. 34 deste Código, caput, Legislação especial


ao condenado que inicie o cumprimento da pena em
Art. 40 - A legislação especial regulará a matéria prevista
regime semi-aberto.
nos arts. 38 e 39 deste Código, bem como especificará os
§ 1º - O condenado fica sujeito a trabalho em comum dever es e direitos do preso, os critérios para revogação e
durante o período diurno, em colônia agrícola, indus trial ou transferência dos regimes e estabelecerá as infrações
estabelecimento similar. disciplinares e correspondentes sanções.

§ 2º - O trabalho externo é admissível, bem como a Superveniência de doença mental


freqüência a cursos supletivos profissionalizantes, de
Art. 41 - O condenado a quem sobrevém doença mental
instrução de segundo grau ou superior.
deve ser recolhido a hospital de custódia e tratamento
psiquiátrico ou, à falta, a outro estabelecimento adequado.

Regras do regime aberto Detração

Art. 36 - O regime aberto baseia-se na autodisciplina e Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na
senso de responsabilidade do condenado. medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no
Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de
§ 1º - O condenado deverá, fora do estabelecimento e sem
internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no
vigilância, trabalhar, freqüentar curso ou exercer outra
artigo anterior.
atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o
período noturno e nos dias de folga. SEÇÃO II
DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS
§ 2º - O condenado será transferido do regime aberto, se
praticar fato definido como crime doloso, se frustrar os fins Penas restritivas de direitos
da execução ou se, podendo, não pagar a multa
Art. 43. As penas restritivas de direitos são:
cumulativamente aplicada.
I - prestação pecuniária;
Regime especial
II - perda de bens e valores;
Art. 37 - As mulheres cumprem pena em estabelecimento

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III - limitação de fim de semana. § 5 o Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade,

IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades por outro crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a

públicas; conversão, podendo deixar de aplicá -la se for possível ao


condenado cumprir a pena substitutiva anterior.
V - interdição temporária de direitos;
Conversão das penas restritivas de direitos
VI - limitação de fim de semana.
Art. 45. Na aplicação da substituição prevista no artigo
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e
anterior, proceder-se-á na forma deste e dos arts. 46, 47 e
substituem as privativas de liberdade, quando:
48.
I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a
§ 1 o A prestação pecuniária consiste no pagamento em
quatro anos e o crime não for cometido com violência ou
dinheiro à vítima, a seus dependentes ou a entidade
grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena
pública ou privada com destinação social, de importância
aplicada, se o crime for culposo;
fixada pelo juiz, não inferior a 1 (um) salário mínimo nem
II – o réu não for reincidente em crime doloso;
superior a 360 (trezentos e sessenta) salários mínimos. O

III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a valor pago será deduzido do montante de eventual

personalidade do condenado, bem como os motivos e as condenação em ação de reparação civil, se coincidentes os

circunstâncias indicarem que essa substituição seja beneficiários.

suficiente.
§ 2 o No caso do parágrafo anterior, se houver aceitação do

§ 1 o VETADO beneficiário, a prestação pecuniária pode consistir em


prestação de outra natureza.
§ 2 o Na condenação igual ou inferior a um ano, a
substituição pode ser feita por multa ou por uma pena § 3 o A perda de bens e valores pertencentes aos

restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa condenados dar-se-á, ressalvada a legislação especial, em

de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva favor do Fundo Penitenciário Nacional, e seu valor terá

de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. como teto – o que for maior – o montante do prejuízo
causado ou do provento obtido pelo agente ou por terceiro,
§ 3 o Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a
em conseqüência da prática do crime.
substituição, desde que, em face de condenação anterior, a
medida seja socialmente recomendável e a reincidência § 4 o VETADO

não se tenha operado em virtude da prática do mesmo


Prestação de serviços à comunidade ou a entidades
crime.
públicas

§ 4 o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa Art. 46. A prestação de serviços à comunidade ou a
de liberdade quando ocorrer o descumprimento entidades públicas é aplicável às condenações superiores a
injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena seis meses de privação da liberdade.
privativa de liberdade a ex ecutar será deduzido o tempo
§ 1 o A prestação de serviços à comunidade ou a entidades
cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo
públicas consiste na atribuição de tarefas gratuitas ao
mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão.
condenado.

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§ 2 o A prestação de serviço à comunidade dar-se-á em SEÇÃO III

entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e DA PENA DE MULTA

outros estabelecimentos congêneres, em programas


Multa
comunitários ou estatais.
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo
§ 3 o As tarefas a que se refere o § 1 o serão atribuídas
penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em
conforme as aptidões do condenado, devendo ser
dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de
cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de
360 (trezentos e sessenta) dias -multa.
condenação, fixadas de modo a não prejudicar a jornada
§ 1º - O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não
normal de trabalho.
podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário
§ 4 o Se a pena substituída for superior a um ano, é mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5
facultado ao condenado cumprir a pena substitutiva em (cinco) vezes esse salário.
menor tempo (art. 55), nunca inferior à metade da pena
§ 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução,
privativa de liberdade fixada.
pelos índices de correção monetária.
Interdição temporária de direitos
Pagamento da multa
Art. 47 - As penas de interdição temporária de direitos são:
Art. 50 - A multa deve ser paga dentro de 10 (dez) dias
I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade depois de transitada em julgado a sentença. A
pública, bem como de mandato eletivo; requerimento do condenado e conforme as circunstâncias,
o juiz pode per mitir que o pagamento se realize em
II - proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício
que dependam de habilitação especial, de licença ou parcelas mensais.

autorização do poder público; § 1º - A cobrança da multa pode efetuar-se mediante

III - suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir desconto no vencimento ou salário do condenado quando:

veículo. a) aplicada isoladamente;

IV – proibição de freqüentar determinados lugares. b) aplicada cumulativamente com pena restritiva de

V - proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou direitos;

exame públicos. c) concedida a suspensão condicional da pena.

Limitação de fim de semana § 2º - O desconto não deve incidir sobre os recursos


indispensáveis ao sustento do condenado e de sua família.
Art. 48 - A limitação de fim de semana consiste na
obrigação de permanecer, aos sábados e domingos, por 5 Conversão da Multa e revogação
(cinco) horas diárias, em casa de albergado ou outro
Modo de conversão.
estabelecimento adequado.
Art. 51 - Transitada em julgado a sentença condenatória, a
Parágrafo único - Durante a permanência poderão ser
multa será considerada dívida de valor, aplicando-se-lhes as
ministrados ao condenado cursos e palestras ou atribuídas
normas da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda
atividades educativas.
Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e

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suspensivas da prescrição. estrangeiro, vem a cometer novo crime. Ex : Caio foi


condenado pelo crime de fu rto qualificado por sen tença
§ 1º - e § 2º - REVOGADOS
transitada em julgado; en tretanto , quando já estava
Suspensão da execução da multa cumprindo pena em regime aberto, Caio volta a praticar

Art. 52 - É suspensa a execução da pena de multa, se crime d e roubo; nessa situação, Caio se torna reincid ente

sobrevém ao condenado doença mental. em relação ao novo crime.

PENAS Progressão de regime – oportunidade dada pela Lei de


Execu ção Penal ao interno, a fim de que o mesmo,
PRIVATIVAS DE RESTRITIVAS DE MULTA
gradativamen te, volte a conviver em sociedade. Ex : Caio foi
LIBERDADE DIREITO
condenado por crime de furto qualificado; após atestado
Reclusão – em Prestação Fixada em dias- bom compo rtamento, além do cumprimen to de 1/6 da pena,
regime fechado, Pecuniária multa – Caio progrediu do regime fechado para o semi-aberto.
semi-aberto ou mínimo de 10 e
Regressão de regime - é a transferência do condenado de
aberto. máximo de 360
um regime prisional menos severo para um mais gravoso,
dias-multa.
em caso de sua não adaptação ao regime semi-aberto ou
Detenção – em Perda de bens e Valor do dia- aberto, demonstrando a inexistência de sua reintegra ção
regime semi- valores multa – social. As hipóteses qu e autorizam a reg ressão de regime
aberto ou aberto. mínimo de estão dispostas na Lei de Execução Penal.
*pode haver 1/30 do salário
necessidade de mínimo e
PARTE ESPECIAL
transferência para máximo de 5
o regime fechado. vezes esse
salário.
Observações importantes!!
- Prestação de -
1. Bem jurídicos tutelados: todos os crimes são
serviços à
tipificados para proteger um bem jurídico. Observe-se:
comunidade ou a
entidades públicas Dos crimes contra a Pessoa (artigos 121 a 154) – bem
jurídico: vida, integridade física, etc.
- Interdição -
temporária de Dos crimes contra a honra (artigos 138 a 145) – bem

direitos jurídico: honra.

- Limitação de fim - Dos crimes contra a liberdade pessoal (artigos 146 a 150) –

de semana bem jurídico: liberdade, dignidade humana, etc.

Dos crimes contra o Patrimônio (artigos 155 a 180) – bem


jurídico: patrimônio.
Reincidência – torna-se o agente rein cidente se, após
condenado por crime anterio r em sentença transitada em Dos crimes praticados por funcionário público contra a
Administração em Geral (artigos 312 a 327) – bem jurídico:
julgado (sem possibilidade de recurso) no Brasil ou no
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bens e interesses da Administração Pública. Art. 121. Matar alguém:

2. Especificidades dos tipos penais: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

Caput – enunciado do artigo. Ex: art. 121, caput, do CP – Caso de diminuição de pena
“Mata r alguém.” – refere-se à modalidade simples do crime.
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de
Ex: homicídio simples;
relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de
violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da
vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Qualificadoras - são as circunstâncias que, presentes no
fato criminoso, cominam outra pena mais severa do que Homicídio qualificado
aquela prevista no tipo simples. Para exemplificar: Crime de
§ 2° Se o homicídio é cometido:
homicídio simples (artigo 121, “caput”, do CP: pena de 6 a
20 anos de reclusão); e Crime de homicídio qualificado I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por

(artigo 121, § 2º, do CP: pena de 12 a 30 anos de reclusão). outro motivo torpe;

NÃO SE ESQ UEÇA – É UM CRIME DIFERENTE DAQUELE II - por motivo fútil;


MENCIONADO NO CAPUT E, POR ISSO, COMINA NO VA
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia,
PENA.
tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa
resultar perigo comum;
Causas de aumento/diminuição de p ena - São tipos penais
previsto s tanto na parte geral, como na especial, IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou

apresentando circunstâncias que também fazem com que outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do

as penas sejam majoradas ou minimizadas. NÃO HÁ NO VA ofendido;

COMINAÇÃO DE PENA, MAS TÃO SOMENTE UMA


V - para assegurar a execução, a ocultação, a impuni dade
POSSIBILIDADE DE AUMENTAR/DIMINUIR PENA PRÉ-
ou vantagem de outro crime;
DETERMINADA. Ex : tentativa (art. 14, II, do CPC –
diminuição de 1 a dois terços da pena) e roubo majorado Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
(art. 157, §2 º do CP – aumento de 1/3 até a metade da
pena). VI - contra a mulher por razões da condição de sexo
feminino:

Crime tentado: os crimes tentados são tipificados co m a


inclusão do art. 14, II, do CP. Ex: crime de homicídio simples VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e

tentado – art. 121, caput, c/c art. 14, II, ambos do CP. 144 da Constituição Federal , integrantes do sistema
prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no

TÍTULO I exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu

DOS CRIMES CONTRA A PESSOA cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até


terceiro grau, em razão dessa condição:
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A VIDA Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

Homicídio simples

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§ 2 o-A Considera-se que há razões de condição de sexo (sessenta) anos ou com deficiência;

feminino quando o crime envolve:


III - na presença de descendente ou de ascendente da

I - violência doméstica e familiar; vítima.

II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio

Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou


prestar-lhe auxílio para que o faça:
Homicídio culposo
Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se
§ 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei nº 4.611, de 1965) consuma; ou reclusão, de um a tr ês anos, se da tentativa de
suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.
Pena - detenção, de um a três anos.
Parágrafo único - A pena é duplicada:
Aumento de pena
Aumento de pena
§ 4 o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um
terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica I - se o crime é praticado por motivo egoístico;

de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer
imediato socorro à vítima, não procura diminuir as causa, a capacidade de resistência.
conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em
Infanticídio
flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada
de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o

menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. próprio filho, durante o parto ou logo após:

§ 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá Pena - detenção, de dois a seis anos.

deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração Aborto provocado pela gest ante ou com seu
atingirem o próprio agente de forma tão grave que a
consentimento
sanção penal se torne desnecessária.
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que
§ 6 o A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade outrem lho provoque: (Vide ADPF 54)
se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto
Pena - detenção, de um a três anos.
de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de
extermínio. Aborto provocado por terceiro

Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da


§ 7 o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) gestante:
até a metade se o crime for praticado:
Pena - reclusão, de três a dez anos.

I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da
parto; gestante: (Vide ADPF 54)

Pena - reclusão, de um a quatro anos.


II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60

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Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a Pena - reclusão, de um a cinco anos.
gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou
§ 2° Se resulta:
debil mental, ou se o consentimento é obtido mediante
fraude, grave ameaça ou violência I - Incapacidade permanente para o trabalho;

Forma qualificada II - enfermidade incuravel;

Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do IV - deformidade permanente;


aborto ou dos meios empregados para provocá -lo, a
V - aborto:
gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são
duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe Pena - reclusão, de dois a oito anos.

sobrevém a morte.
Lesão corporal seguida de morte

Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por


§ 3° Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o
médico: (Vide ADPF 54)
agente não quís o resultado, nem assumiu o risco de

Aborto necessário produzí-lo:

I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Pena - reclusão, de quatro a doze anos.

Aborto no caso de gravidez resultante de estupro Diminuição de pena

II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido § 4° Se o agente comete o crime impelido por motivo de

de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de s eu relevante valor social ou moral ou sob o domínio de

representante legal. violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da


vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
CAPÍTULO II
DAS LESÕES CORPORAIS Substituição da pena

Lesão corporal § 5° O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda


substituir a pena de detenção pela de multa, de duzentos
Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de
mil réis a dois contos de réis:
outrem:
I - se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior;
Pena - detenção, de três meses a um ano.
II - se as lesões são recíprocas.
Lesão corporal de natureza grave
Lesão corporal culposa
§ 1º Se resulta:
§ 6° Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)
I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de
trinta dias; Pena - detenção, de dois meses a um ano.

II - perigo de vida; Aumento de pena

III - debilidade permanente de membro, sentido ou função; § 7 o Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se ocorrer

IV - aceleração de parto: qualquer das hipóteses dos §§ 4 o e 6 o do art. 121 deste

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Código. Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

§ 8 º - Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art. § 1º - Se é intenção do agente transmitir a moléstia:


121.
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Violência Doméstica
§ 2º - Somente se procede mediante representação.

§ 9 o Se a lesão for praticada contra ascendente, Perigo de contágio de moléstia grave


descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com
Art. 131 - Praticar, com o fim de transmitir a outrem
quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-
moléstia grave de que está contaminado, ato capaz de
se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de
produzir o contágio:
hospitalidade: (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006)
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. (Redação
dada pela Lei nº 11.340, de 2006) Perigo para a vida ou saúde de outrem

Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outr em a perigo direto


§ 10. Nos casos previstos nos §§ 1 o a 3 o deste artigo, se as
e iminente:
circunstâncias são as indicadas no § 9 o deste artigo,
aumenta-se a pena em 1/3 (um terço). (Incluído pela Lei nº Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não

10.886, de 2004) constitui crime mais grave.

Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um


§ 11. Na hipótese do § 9 o deste artigo, a pena será
terço se a exposição da vida ou da saúde de outrem a
aumentada de um terço se o crime for cometido contra
perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação
pessoa portadora de deficiência. (Incluído pela Lei nº
de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em
11.340, de 2006)
desacordo com as normas legais.
§ 12. Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente
Abandono de incapaz
descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal ,
integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Art. 133 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado,
Segurança Pública, no exercício da função ou em guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo,
decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono:
parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa
Pena - detenção, de seis meses a três anos.
condição, a pena é aumentada de um a dois
terços. (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015) § 1º - Se do abandono resulta lesão corporal de natureza
grave:
CAPÍTULO III
DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE Pena - reclusão, de um a cinco anos.

Perigo de contágio venéreo § 2º - Se resulta a morte:

Art. 130 - Expor alguém, por meio de relações sexuais ou Pena - reclusão, de quatro a doze anos.

qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de Aumento de pena


que sabe ou deve saber que está contaminado:
§ 3º - As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um

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terço: grave, e até o triplo se resulta a morte.

I - se o abandono ocorre em lugar ermo; Maus-tratos

II - se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob
irmão, tutor ou curador da vítima. sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação,
ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de
III – se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos.
alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a
Exposição ou abandono de recém-nascido a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de

Art. 134 - Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar meios de correção ou disciplina:

desonra própria: Pena - detenção, de dois meses a um ano, ou multa.

Pena - detenção, de seis meses a dois anos. § 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:

§ 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Pena - reclusão, de um a quatro anos.

Pena - detenção, de um a três anos. § 2º - Se resulta a morte:

§ 2º - Se resulta a morte: Pena - reclusão, de quatro a doze anos.

Pena - detenção, de dois a seis anos. § 3º - Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é

Omissão de socorro praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos.

Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível CAPÍTULO IV

fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou DA RIXA

extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou Rixa


em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o
Art. 137 - Participar de rixa, salvo para separar os
socorro da autoridade pública:
contendores:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Pena - detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da
Parágrafo único - Se ocorre morte ou lesão corporal de
omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e
natureza grave, aplica-se, pelo fato da participação na rixa,
triplicada, se resulta a morte.
a pena de detenção, de seis meses a dois anos.
Condicionamento de atendimento médico-hospitalar
CAPÍTULO V
emergencial
DOS CRIMES CONTRA A HONRA
Art. 135-A. Exigir cheque-caução, nota promissória ou
Calúnia
qualquer garantia, bem como o preenchimento pr évio de
formulários administrativos, como condição para o Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato
atendimento médico-hospitalar emergencial: definido como crime:

Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

Parágrafo único. A pena é aumentada até o dobro se da § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a
negativa de atendimento resulta lesão corporal de natureza imputação, a propala ou divulga.
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§ 2º - É punível a calúnia contra os mortos. § 3 o Se a injúria consiste na utilização de elementos

Exceção da verdade referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição


de pessoa idosa ou portadora de deficiência:
§ 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:
Pena - reclusão de um a três anos e multa.
I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada,
o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; Disposições comuns

II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam -se

no nº I do art. 141; de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:

III - se do crime imputado, embora de ação pública, o I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de

ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. governo estrangeiro;

Difamação II - contra funcionário público, em razão de suas funções;

Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite

sua reputação: a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.

Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. IV – contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou
portadora de deficiência, exceto no caso de injúria.
Exceção da verdade
Parágrafo único - Se o crime é cometido mediante paga ou
Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite
promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro.
se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao
exercício de suas funções. Exclusão do crime

Injúria Art. 142 - Não constituem injúria ou difamação punível:

Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela

decoro: parte ou por seu procurador;

Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. II - a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou
científica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou
§ 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:
difamar;
I - quando o ofendido, de for ma reprovável, provocou
III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público,
diretamente a injúria;
em apreciação ou informação que preste no cumprimento
II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra de dever do ofício.
injúria.
Parágrafo único - Nos casos dos ns. I e III, responde pela
§ 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, injúria ou pela difamação quem lhe dá publicidade.
por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem
Retratação
aviltantes:
Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, al ém da
cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.
pena correspondente à violência.
Parágrafo único. Nos casos em que o quer elado tenha

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praticado a calúnia ou a difamação utilizando-se de meios I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento
de comunicação, a retratação dar-se-á, se assim desejar o do paciente ou de seu representante legal, se justificada
ofendido, pelos mesmos meios em que se praticou a ofensa. por iminente perigo de vida;
(Incluído pela Lei nº 13.188, de 2015)
II - a coação exercida para impedir suicídio.
Art. 144 - Se, de referências, alusões ou frases, se infere
Ameaça
calúnia, difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode
pedir explicações em juízo. Aquele que se recusa a dá -las Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto,

ou, a critério do juiz, não as dá satisfatórias, responde pela ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal

ofensa. injusto e grave:

Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. Parágrafo único - Somente se procede mediante
140, § 2º, da violência resulta lesão corporal. representação.

Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Seqüestro e cárcere privado


Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141
Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante
deste Código, e mediante representação do ofendido, no
seqüestro ou cárcere privado:
caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do §
Pena - reclusão, de um a três anos.
3 o do art. 140 deste Código.

§ 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos:


CAPÍTULO VI
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL I – se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou
companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) anos;
SEÇÃO I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE PESSOAL II - se o crime é praticado mediante internação da vítima
em casa de saúde ou hospital;
Constrangimento ilegal

III - se a privação da liberdade dura mais de quinze dias.


Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave
ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer IV – se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito)
outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a anos;
lei permite, ou a fazer o que ela não manda:
V – se o crime é praticado com fins libidinosos.
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
§ 2º - Se resulta à vítima, em razão de maus -tratos ou da
Aumento de pena natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral:

§ 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, Pena - reclusão, de dois a oito anos.


quando, para a execução do crime, se reúnem mais de três
Redução a condição análoga à de escravo
pessoas, ou há emprego de armas.
Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo,
§ 2 º - Além das penas cominadas, aplicam-se as
quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada
correspondentes à violência.
exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de
§ 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo: trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua
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locomoção em razão de dívida contraída com o casa alheia ou em suas dependências:


empregador ou preposto:
I - durante o dia, com observância das formalidades legais,
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena para efetuar prisão ou outra diligência;
correspondente à violência.
II - a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime

§ 1 o Nas mesmas penas incorre quem: está sendo ali praticado ou na iminência de o ser.

I – cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte § 4º - A expressão "casa" compreende:

do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho; I - qualquer compartimento habitado;

II – mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se II - aposento ocupado de habitação coletiva;


apodera de documentos ou objetos pessoais do
III - compartimento não aberto ao público, onde alguém
trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho.
exerce profissão ou atividade.

§ 2 o A pena é aumentada de metade, se o crime é


§ 5º - Não se compreendem na expressão "casa":
cometido:
I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação
I – contra criança ou adolescente;
coletiva, enquanto aberta, salvo a restrição do n.º II do

II – por motivo de pr econceito de raça, cor, etnia, religião parágrafo anterior;


ou origem.
II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero.

SEÇÃO II
SEÇÃO III
DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO
DOS CRIMES CONTRA A

Violação de domicílio INVIOLABILIDADE DE CORRESPONDÊNCIA

Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou Violação de correspondência


astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de
Art. 151 - Devassar indevidamente o conteúdo de
quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências:
correspondência fechada, dirigida a outrem:

Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.


Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
§ 1º - Se o crime é cometido durante a noite, ou em lugar
Sonegação ou destruição de correspondência
ermo, ou com o emprego de violência ou de arma, ou por
§ 1º - Na mesma pena incorre:
duas ou mais pessoas:

I - quem se apossa indevidamente de correspondência


Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena
alheia, embora não fechada e, no todo ou em parte, a
correspondente à violência.
sonega ou destrói;
§ 2º - Aumenta-se a pena de um terço, se o fato é cometido
Violação de comunicação telegráfica, radioelétrica ou
por funcionário público, fora dos casos legais, ou com
telefônica
inobservância das formalidades estabelecidas em lei, ou
com abuso do poder. II - quem indevidamente divulga, transmite a outrem ou
utiliza abusivamente comunicação telegráfica ou
§ 3º - Não constitui crime a entrada ou permanência em
radioelétrica dirigida a terceiro, ou conversação telefônica
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entre outras pessoas; Administração Pública:

III - quem impede a comunicação ou a conversação Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
referidas no número anterior;
§ 2 o Quando resultar prejuízo para a Administração Pública,
IV - quem instala ou utiliza estação ou aparelho a ação penal será incondicionada.
radioelétrico, sem observância de disposição legal.
Violação do segredo profissional
§ 2º - As penas aumentam-se de metade, se há dano para
Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que
outrem.
tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou
§ 3º - Se o agente comete o crime, com abuso de função profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem:
em serviço postal, telegráfico, radioelétrico ou telefônico:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Pena - detenção, de um a três anos.
Parágrafo único - Somente se procede mediante
§ 4 º - Somente se procede mediante r epresentação, salvo representação.
nos casos do § 1º, IV, e do § 3º.
Art. 154-A. Invadir dispositivo informático alheio,
Correspondência comercial conectado ou não à rede de computadores, mediante

Art. 152 - Abusar da condição de sócio ou empregado de violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim

estabelecimento comercial ou industrial para, no todo ou de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem

em parte, desviar, sonegar, subtrair ou suprimir autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou

correspondência, ou revelar a estranho seu conteúdo: instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita:

Pena - detenção, de três meses a dois anos. Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.

Parágrafo único - Somente se procede mediante § 1 o Na mesma pena incorre quem produz, ofer ece,
representação. distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa de
computador com o intuito de permitir a prática da conduta
SEÇÃO IV
definida no caput.
DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DOS SEGREDOS

Divulgação de segredo § 2 o Aumenta-se a pena de um sexto a um terço se da


invasão resulta prejuízo econômico.
Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de
documento particular ou de correspondência confidencial, § 3 o Se da invasão resultar a obtenção de conteúdo de
de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais ou
produzir dano a outrem: industriais, informações sigilosas, assim definidas em lei, ou

Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. o controle remoto não autorizado do dispositivo invadido:

Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa,


§ 1º Somente se procede mediante representação.
se a conduta não constitui crime mais grave.
§ 1 o-A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou
§ 4 o Na hipótese do § 3 o, aumenta-se a pena de um a dois
reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nos
terços se houver divulgação, comercialização ou
sistemas de informações ou banco de dados da

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transmissão a terceiro, a qualquer título, dos dados ou qualquer outra que tenha valor econômico.
informações obtidos.
Furto qualificado

§ 5 o Aumenta-se a pena de um terço à metade se o crime § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se
for praticado contra: o crime é cometido:

I - Presidente da República, governadores e prefeitos; I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração

II - Presidente do Supremo Tribunal Federal; da coisa;

III - Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada

Federal, de Assembleia Legislativa de Estado, da Câmara ou destreza;

Legislativa do Distrito Federal ou de Câmara Municipal; ou III - com emprego de chave falsa;

IV - dirigente máximo da administração direta e indireta IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.
federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal.
§ 5º - A pena é de reclusão de três a oito anos, se a
Ação penal subtração for de veículo automotor que venha a ser

Art. 154-B. Nos crimes definidos no art. 154-A, somente se transportado para outro Estado ou para o exterior.

procede mediante representação, salvo se o crime é


§ 6 o A pena é de r eclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a
cometido contra a administração pública direta ou indireta
subtração for de semovente domesticável de produção,
de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Federal
ainda que abatido ou dividido em partes no local da
ou Municípios ou contra empresas concessionárias de
subtração.
serviços públicos.
Furto de coisa comum
TÍTULO II
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para
si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa
CAPÍTULO I
comum:
DO FURTO
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
Furto
§ 1º - Somente se procede mediante representação.
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia
móvel: § 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível,
cujo valor não excede a quota a que tem direito o agente.
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
CAPÍTULO II
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é
DO ROUBO E DA EXTORSÃO
praticado durante o repouso noturno.
Roubo
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a
coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para

de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou

somente a pena de multa. depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à


impossibilidade de resistência:
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou
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Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 6 (seis) a 12 (doze) anos, além da multa; se resulta lesão
corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de
subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave art. 159, §§ 2 o e 3 o, respectivamente.

ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a Extorsão mediante seqüestro


detenção da coisa para si ou para terceiro.
Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou
§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço

I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de do resgate:

arma; Pena - reclusão, de oito a quinze anos.

II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;


§ 1 o Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas,
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o se o seqüestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60
agente conhece tal circunstância. (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou
quadrilha.
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a
ser transportado para outro Estado ou para o exterior; Pena - reclusão, de doze a vinte anos.

V - se o agente mantém a vítima em seu poder, r estringindo § 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
sua liberdade.
Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos.
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é
§ 3º - Se resulta a morte:
de reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se
resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos.

prejuízo da multa. § 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente

Extorsão que o denunciar à autoridade, facilitando a libertação do


seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços.
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave
ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem Extorsão indireta

indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida,
ou deixar de fazer alguma coisa: abusando da situação de alguém, documento que pode dar

Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra
terceiro:
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou
com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

metade. CAPÍTULO III

§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o DA USURPAÇÃO

disposto no § 3º do artigo anterior. Alteração de limites

§ 3 o Se o crime é cometido mediante a restrição da Art. 161 - Suprimir ou deslocar tapume, marco, ou qualquer
liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a outro sinal indicativo de linha divisória, para apropriar-se,
obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, de no todo ou em parte, de coisa imóvel alheia:

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Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. a vítima:

§ 1º - Na mesma pena incorre quem: Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa, além
da pena correspondente à violência.
Usurpação de águas
Introdução ou abandono de anim ais em propriedade
I - desvia ou represa, em proveito próprio ou de outrem,
alheia
águas alheias;
Art. 164 - Introduzir ou deixar animais em propriedade
Esbulho possessório
alheia, sem consentimento de quem de direito, desde que
II - invade, com violência a pessoa ou grave ameaça, ou o fato resulte prejuízo:
mediante concurso de mais de duas pessoas, terreno ou
Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, ou multa.
edifício alheio, para o fim de esbulho possessório.
Dano em coisa de valor artístico, arqueológico ou histórico
§ 2º - Se o agente usa de violência, incorre também na pena
a esta cominada. Art. 165 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa tombada
pela autoridade competente em virtude de valor artístico,
§ 3º - Se a propriedade é particular, e não há emprego de
arqueológico ou histórico:
violência, somente se procede mediante queixa.
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
Supressão ou alteração de marca em animais
Alteração de local especialmente protegido
Art. 162 - Suprimir ou alterar, indevidamente, em gado ou
rebanho alheio, marca ou sinal indicativo de propriedade: Art. 166 - Alterar, sem licença da autoridade competente, o
aspecto de local especialmente protegido por lei:
Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa.
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
CAPÍTULO IV
DO DANO Ação penal

Dano Art. 167 - Nos casos do art. 163, do inciso IV do seu


parágrafo e do art. 164, somente se procede mediante
Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
queixa.
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
CAPÍTULO V
Dano qualificado DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA

Parágrafo único - Se o crime é cometido: Apropriação indébita

I - com violência à pessoa ou grave ameaça; Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a

II - com empr ego de substância inflamável ou explosiva, se posse ou a detenção:

o fato não constitui crime mais grave Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

III - contra o patrimônio da União, Estado, Município, Aumento de pena


empr esa concessionária de serviços públicos ou sociedade
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente
de economia mista;
recebeu a coisa:
IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para

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I - em depósito necessário; social, administrativamente, como sendo o mínimo para o


ajuizamento de suas execuções fiscais.
II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário,
inventariante, testamenteiro ou depositário judicial; Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou
força da natureza
III - em razão de ofício, emprego ou profissão.
Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu
Apropriação indébita previdenciária
poder por erro, caso fortuito ou força da natureza:
Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e
forma legal ou convencional: Parágrafo único - Na mesma pena incorre:

Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. Apropriação de tesouro

§ 1 o Nas mesmas penas incorre quem deixar de: I - quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no
todo ou em parte, da quota a que tem direito o pr oprietário
I – recolher, no prazo legal, contribuição ou outra
do prédio;
importância destinada à previdência social que tenha sido
descontada de pagamento efetuado a segurados, a Apropriação de coisa achada

terceiros ou arrecadada do público; II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total

II – recolher contribuições devidas à previdência social que ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou

tenham integrado despesas contábeis ou custos relativos à legítimo possuidor ou de entregá -la à autoridade

venda de produtos ou à prestação de serviços; competente, dentro no prazo de quinze dias.

III - pagar benefício devido a segurado, quando as Art. 170 - Nos crimes previstos neste Capítulo, aplica -se o

respectivas cotas ou valores já tiverem sido reembolsados à disposto no art. 155, § 2º.

empresa pela previdência social. CAPÍTULO VI


DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES
§ 2 o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente,
declara, confessa e efetua o pagamento das contribuições, Estelionato

importâncias ou valores e presta as informações devidas à


Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita,
previdência social, na forma definida em lei ou
em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em
regulamento, antes do início da ação fiscal.
erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio

§ 3 o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar fraudulento:

somente a de multa se o agente for primário e de bons Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos
antecedentes, desde que: mil réis a dez contos de réis. § 1º - Se o criminoso é
primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode
I – tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de
aplicar a pena conforme o disposto no art. 155, § 2º.
oferecida a denúncia, o pagamento da contribuição social
previdenciária, inclusive acessórios; ou § 2º - Nas mesmas penas incorre quem:

II – o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, Disposição de coisa alheia como própria
seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência

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I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em Duplicata simulada


garantia coisa alheia como própria;
Art. 172 - Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que
Alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria não corresponda à mercadoria vendida, em quantidade ou
qualidade, ou ao serviço prestado.
II - vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa
própria inalienável, gravada de ônus ou litigiosa, ou imóvel Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
que prometeu vender a terceiro, mediante pagamento em
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrerá aquêle que
prestações, silenciando sobre qualquer dessas
falsificar ou adulterar a escrituração do Livro de Registro de
circunstâncias;
Duplicatas.
Defraudação de penhor
Abuso de incapazes
III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo
Art. 173 - Abusar, em proveito próprio ou alheio, de
credor ou por outro modo, a garantia pignoratícia, quando
necessidade, paixão ou inexperiência de menor, ou da
tem a posse do objeto empenhado;
alienação ou debilidade mental de outrem, induzindo
Fraude na entrega de coisa qualquer deles à prática de ato suscetível de produzir efeito
jurídico, em prejuízo próprio ou de terceiro:
IV - defrauda substância, qualidade ou quantidade de coisa
que deve entregar a al guém; Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

Fraude para recebimento de indenização ou valor de Induzimento à especulação


seguro
Art. 174 - Abusar, em proveito próprio ou alheio, da
V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, inexperiência ou da simplicidade ou inferioridade mental de
ou lesa o próprio corpo ou a saúde, ou agrava as outrem, induzindo-o à prática de jogo ou aposta, ou à
conseqüências da lesão ou doença, com o intuito de haver especulação com títulos ou mercadorias, sabendo ou
indenização ou valor de s eguro; devendo saber que a operação é ruinosa:

Fraude no pagamento por meio de cheque Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em Fraude no comércio


poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento.
Art. 175 - Enganar, no exercício de atividade comercial, o
§ 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é adquirente ou consumidor:
cometido em detrimento de entidade de direito público ou
I - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria
de instituto de economia popular, assistência social ou
falsificada ou deteriorada;
beneficência.
II - entregando uma mercadoria por outra:

Estelionato contra idoso


Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

§ 1º - Alterar em obra que lhe é encomendada a qualidade


§ 4 o Aplica-se a pena em dobro se o crime for cometido
ou o peso de metal ou substituir, no mesmo caso, pedra
contra idoso. (Incluído pela Lei nº 13.228, de 2015)
verdadeira por falsa ou por outra de menor valor; vender
pedra falsa por verdadeira; vender, como pr ecioso, metal

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de ou outra qualidade: assembléia geral;

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. IV - o diretor ou o gerente que compra ou vende, por conta
da sociedade, ações por ela emitidas, salvo quando a lei o
§ 2º - É aplicável o disposto no art. 155, § 2º.
permite;
Outras fraudes
V - o diretor ou o gerente que, como garantia de crédito
Art. 176 - Tomar refeição em restaurante, alojar-se em social, aceita em penhor ou em caução ações da própria
hotel ou utilizar-se de meio de transporte sem dispor de sociedade;
recursos para efetuar o pagamento:
VI - o diretor ou o ger ente que, na falta de balanço, em
Pena - detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa. desacordo com este, ou mediante balanço falso, distribui

Parágrafo único - Somente se procede mediante lucros ou dividendos fictícios;

representação, e o juiz pode, conforme as circunstâncias, VII - o diretor, o gerente ou o fiscal que, por interposta
deixar de aplicar a pena. pessoa, ou conluiado com acionista, consegue a aprovação

Fraudes e abusos na fundação ou administração de de conta ou parecer;

sociedade por ações VIII - o liquidante, nos casos dos ns. I, II, III, IV, V e VII;

Art. 177 - Promover a fundação de sociedade por ações, IX - o representante da sociedade anônima estrangeira,
fazendo, em prospecto ou em comunicação ao público ou à autorizada a funcionar no País, que pratica os atos
assembléia, afirmação falsa sobre a constituição da mencionados nos ns. I e II, ou dá falsa informação ao
sociedade, ou ocultando fraudulentamente fato a ela Governo.
relativo:
§ 2º - Incorre na pena de detenção, de seis meses a dois
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, se o fato não anos, e multa, o acionista que, a fim de obter vantagem
constitui crime contra a economia popular. para si ou para outrem, negocia o voto nas deliberações de

§ 1º - Incorrem na mesma pena, se o fato não constitui assembléia geral.

crime contra a economia popular: Emissão irregular de conhecimento de depósito ou

I - o diretor, o ger ente ou o fiscal de sociedade por ações, "warrant"

que, em prospecto, r elatório, parecer, balanço ou Art. 178 - Emitir conhecimento de depósito ou warrant, em
comunicação ao público ou à assembléia, faz afirmação desacordo com disposição legal:
falsa sobre as condições econômicas da sociedade, ou
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
oculta fraudulentamente, no todo ou em parte, fato a elas
relativo; Fraude à execução

II - o diretor, o gerente ou o fiscal que promove, por Art. 179 - Fraudar execução, alienando, desviando,
qualquer artifício, falsa cotação das ações ou de outros destruindo ou danificando bens, ou simulando dívidas:
títulos da sociedade;
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
III - o diretor ou o gerente que toma empréstimo à
Parágrafo único - Somente se procede mediante queixa.
sociedade ou usa, em proveito próprio ou de terceiro, dos
bens ou haveres sociais, sem prévia autorização da
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CAPÍTULO VII condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por


DA RECEPTAÇÃO meio criminoso:

Receptação Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas


as penas.
Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou
ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser § 4 º - A receptação é punível, ainda que desconhecido ou
produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa -fé, a isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa.
adquira, receba ou oculte:
§ 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. o juiz, tendo em consideração as circunstâncias, deixar de
aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica -se o disposto
Receptação qualificada
no § 2º do art. 155.
§ 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter
§ 6º - Tratando-se de bens e instalações do patrimônio da
em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor
União, Estado, Município, empresa concessionária de
à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio
serviços públicos ou sociedade de economia mista, a pena
ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial,
prevista no caput deste artigo aplica-se em dobro.
coisa que deve saber ser produto de crime:

Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. Art. 180-A. Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar,
ter em depósito ou vender, com a finalidade de produção
§ 2º - Equipara-se à atividade comercial, para efeito do
ou de comercialização, semovente domesticável de
parágrafo anterior, qualquer forma de comércio irregular
produção, ainda que abatido ou dividido em partes, que
ou clandestino, inclusive o exercício em residência.
deve saber ser produto de crime:
§ 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou
pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público,


embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o
TÍTULO XI
subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe
CAPÍTULO I proporciona a qualidade de funcionário.
DOS CRIMES PRATICADOS
Peculato culposo
POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime
de outrem:
Peculato
Pena - detenção, de três meses a um ano.
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro,
valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano,
de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá -lo, em se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade;
proveito próprio ou alheio: se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. Peculato mediante erro de outrem

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Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou
que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem: indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
Inserção de dados falsos em sistema de informações
Excesso de exação
Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a
inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social
dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido,
dados da Administração Pública com o fim de obter empr ega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei
vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar não autoriza:
dano:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
§ 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de
Modificação ou alteração não autorizada de sistema de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos
informações cofres públicos:

Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
informações ou programa de informática sem autorização
Corrupção passiva
ou solicitação de autoridade competente:
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem,
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.
direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes
Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou
a metade se da modificação ou alteração resulta dano para aceitar promessa de tal vantagem:
a Administração Pública ou para o administrado.(Incluído
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
pela Lei nº 9.983, de 2000)
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em
Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento
conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário
Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o
que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá- pratica infringindo dever funcional.
lo, total ou parcialmente:
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda
Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a
constitui crime mais grave. pedido ou influência de outrem:

Emprego irregular de verbas ou rendas públicas Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação Facilitação de contrabando ou descaminho
diversa da estabelecida em lei:
Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. prática de contrabando ou descaminho (art. 334):

Concussão Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

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Prevaricação Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, § 1º - Se do fato resulta prejuízo público:
ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei,
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
fronteira:
Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente
Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a
aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado

comunicação com outros presos ou com o ambiente Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de
externo: satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la,

Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. sem autorização, depois de saber oficialmente que foi
exonerado, removido, substituído ou suspenso:
Condescendência criminosa
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de
responsabilizar subordinado que cometeu infração no Violação de sigilo funcional

exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do
levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: cargo e que deva per manecer em segredo, ou facilitar-lhe a

Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. revelação:

Advocacia administrativa Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o


fato não constitui crime mais grave.
Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse
privado perante a administração pública, valendo-se da § 1 o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:
qualidade de funcionário:
I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. empr éstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de
pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:
banco de dados da Administração Pública;
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.
II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.
Violência arbitrária
§ 2 o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração
Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a
Pública ou a outrem:
pretexto de exercê-la:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.
Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena
correspondente à violência. Violação do sigilo de proposta de concorrência

Abandono de função Art. 326 - Devassar o sigilo de proposta de concorrência


pública, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá -lo:
Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos
permitidos em lei: Pena - Detenção, de três meses a um ano, e multa.

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Funcionário público Anotações:

Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos


penais, quem, embora transitoriamente ou sem
remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem ex erce cargo,


empr ego ou função em entidade paraestatal, e quem
trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou
conveniada para a execução de atividade típica da
Administração Pública.

§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os


autores dos crimes previstos neste Capítulo forem
ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção
ou assessoramento de órgão da administração direta,
sociedade de economia mista, empresa pública ou
fundação instituída pelo poder público.

CRIME DE CONCUSSÃO CRIME DE


CORRUPÇÃO PASSIVA

Praticado por agente Praticado por agente


público público

Ação: EXIGIR vantagem Ação: SOLICITAR OU


indevida RECEBER vantagem
indevida ou aceitar
Ação mais enérgica!
promessa de tal
vantagem.

Anotações:

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c) imprudência.
EXERCÍCIOS
d) conduta.
e) lesão.
1 - (Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: METRÔ-DF Prova:
Segurança Metroferrovi ário)
3 - (Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: Técnico

Administrativo Por si própria, a conduta de premeditar um


Mévio, segurança metroferrovi ário de uma companhia de
crime de homicídio caracteriza
metrô, em sua jornada de trabalho presenciou um indiví

duo subtraindo a bolsa de uma senhora. Como estava


a) início de execução.
sozinho, decidiu pedir ajuda a outros colegas com o
b) exaurimento.
objetivo de prender o transgressor. Infelizmente, não
c) cogitação impunível.
houve tempo hábil para tanto e o suspeito fugiu do local
d) dolo.
com a bolsa da vítima. Inconformado por não ter prendido
e) erro de proibição.
o infrator, Mévio achou melhor não comunicar o episódio à

autoridade competente.
4 - (Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: Escrivão
Acerca desse caso hipotético, assinale a alternativa correta
de Polícia)
em relação ao comportamento adotado por Mévio.

Manoel estava cortando uma laranja com um canivete em


a) Mévio não poderá ser responsabilizado criminalmente, j á
seu sítio, distraído, quando seu primo, Paulo, por mera
que envidou os esforços necess á rios para prender o
brincadeira, veio por trás e deu um grito. Em razão do susto,
transgressor.
Manoel virou subitamente, ferindo Paulo no pescoço,
b) M é vio poder á ser responsabilizado pelo crime de
provocando uma lesão que o levou a óbito. Logo,Manoel:
omissão de comunicação de crime.
c) No caso em tela, a conduta de Mévio constitui uma
a) não praticou crime, pois agiu por ato reflexo.
contravenção penal apenada com multa. b) praticou o crime de homicídio culposo.
d) Caso o crime pr esenciado por Mévio fosse de ação penal
c) praticou o crime de homicídio doloso por dolo direto.
privada, ainda assim haveria a obrigatoriedade de
d) praticou crime de homicídio doloso por dolo eventual.
comunicar o crime à autoridade competente.
e) praticou crime de lesão corporal seguida de morte.
e) Mévio poderá ser responsabilizado administrativamente,

mas a responsabilidade penal dele não será cogitada. 5 - (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: Técnico

de Laboratório)

2 - (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRF - 3ª REGI ÃO Prova: Té


Condutor dirige seu veí culo e vê seu maior desafeto
cnico Judiciário - Área Administrativa)
atravessando a rua na faixa de pedestres. Estando próximo
Não há crime sem:
à faixa, o condutor, consciente, deliberada e
intencionalmente, acelera seu ve í culo e o coloca na
a) dolo.
direção de seu desafeto, acabando por atropel á-lo e matá-
b) resultado naturalístico.

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lo. De acordo com o Código Penal, o crime cometido deve grande amigo Edson. Percebe que, atirando na caça, poder
ser considerado: á acertar o companheiro, mas, por confiar em sua pontaria,

atira e erra o animal, matando Edson.Assim, Jos éCarlos:


a) culposo porque o agente deu causa ao resultado por
imperícia.

b) doloso porque o agente não atentou para a faixa de a) poderá ser condenado pelo crime de homicídio culposo,
pedestres. pela prática de culpa inconsciente.
c) doloso porque o agente tinha intenção de matar seu b) poderá ser condenado pelo crime de homicídio culposo,
desafeto. pela prática de culpa consciente.
d) culposo porque o agente deu causa ao resultado por c) poderá ser condenado pelo crime de homicídio doloso,
negligência.
pela prática de dolo direto.
e) culposo porque o agente deu causa ao resultado por d) poderá ser condenado pelo crime de homicídio doloso,
imprudência.
pela prática de dolo eventual.

e) não poder á ser condenado por crime algum, pois


6 - (Ano: 2014 Banca: IESES Órgão: APSFS Prova: Agente) É
ocorreu um acidente.
o crime que acontece quando o agente quer o r esultado ou
assumi o risco de produzi -lo:
9 - (Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova:
Investigador de Pol ícia)
a) Culposo.
Em r elação aos crimes dolosos e culposos, é correto afirmar:
b) Doloso.
c) Permanente.
a) a culpa estar á caracterizada se o agente previu o
d) Hediondo.
resultado e assumiu o risco de produzi -lo.
b) o dolo estará caracterizado quando o agente quis o

resultado ou assumiu o risco de produzi -lo.


7 - (Ano: 2013 Banca: FEPESE Órgão: SJC-SC Prova: Agente
c) a culpa consciente estará caracterizada quando o agente
penitenciário) Em matéria de Direito Penal, ocorre crime
assumiu o risco de produzir o resultado do crime.
doloso quando:
d) o dolo estar á caracterizado se o agente previu o

a)quando o agente está embriagado. resultado, mas não assumiu o risco de produzi -lo.
e) com fundamento na parte geral do Código Penal, o
b)quando for impossível consumar o crime.
agente será responsabilizado pela prática de crime culposo
c)quando o agente atua sob domínio de forte emoção.
se praticar uma conduta prevista na lei como crime doloso,
d)quando o resultado é decorrente de imperícia.
mas tenha agido com imprudência, imperícia ou negligê
e)o agente assumiu o risco de produzir o ato.
ncia, independentemente da previsão legal do crime na
modalidade culposa.

8 - (Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: Escrivão


10 - (Ano: 2010 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos)
de Polícia)
Órgão: TJ-MG Prova: Técnico Judiciário)
Em uma caçada, José Carlos viu um animal próximo do seu

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Considere o ex emplo a seguir: João quer ferir e assim dá cnico de Laboratório)

um soco no rosto de Antônio; esse ao cair, bate com a Condutor dirige seu veí culo e vê seu maior desafeto

cabeça na pedra e morre. atravessando a rua na faixa de pedestres. Estando próximo


É CORRETO afirmar que estamos diante de ex emplo de um à faixa, o condutor, consciente, deliberada e
crime intencionalmente, acelera seu ve í culo e o coloca na

direção de seu desafeto, acabando por atropel á-lo e matá-


a) com erro de tipo. lo. De acordo com o Código Penal, o crime cometido deve
b) com imperícia, unicamente.
ser considerado
c) para julgamento no tribunal do j úri.

d) preterdoloso. a) culposo porque o agente deu causa ao resultado por


imperícia.
11 - (Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: Técnico
b) doloso porque o agente não atentou para a faixa de
do Ministério Público – Área Administrativa)
pedestres.
O médico que, numa cirurgia, sem intenção de matar, c) doloso porque o agente tinha intenção de matar seu
esqueceu uma pinça dentro do abdômen do paciente, desafeto.
ocasionando- lhe infecção e a morte, agiu com d) culposo porque o agente deu causa ao resultado por
negligência.
a) culpa, por imperícia. e) culposo porque o agente deu causa ao resultado por
b) dolo direto. imprudência.
c) culpa, por negligência.

d) culpa, por imprudência. 14 - Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
e) dolo eventual. Prova: Técnico Judiciário – Segurança)

O erro inevitável sobre a ilicitude do fato


12 - (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova:
Atendente de Necrotério Policial) a) isenta o réu de pena.

b) não isenta o réu de pena, mas implica na redução de um


Aquele que antes de praticar o fato até hipotetiza que ele
sexto a um terço.
pode ocorrer, mas acredita, sinceramente, que o resultado c) não isenta o réu de pena, mas constitui circunstância
não se verificará e, portanto, não admite previamente a
atenuante.
possibilidade de o resultado advir, comete crime d) não isenta o réu de pena, nem possibilita a atenuação da

pena.
a) premeditado.
e) exclui a ilicitude do fato.
b) doloso.
c) tentado.
15 - (Ano: 2010 Banca: PaqTcPB Órgão: IPSEM Prova:
d) intencional.
Assistente Jurídico)
e) culposo.
A omissão é penalmente relevante quando o omitente

devia e podia agir para evitar o resultado. Nestes termos, o


13 - (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: Té

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dever de agir não incumbe a quem Médico devidamente contratado pela Administração Pú
blica e que está lotado em hospital público exige de familiar
a) tenha por lei obrigação de cuidado. de paciente do Sistema Único de Sa úde o pagamento de um
b) tenha por lei obrigação de vigilância. valor indevido para a realização de uma cirurgia imprescind
c) não ajudou quando podia. ível. O familiar finge aquiescer com a exigência, mas ao sair
d) de ou tra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o do hospital aciona a autoridade policial e não efetua
resultado. qualquer pagamento. Nesse caso, considerando as
e) com seu compor tamento anterior, criou o risco da ocorrê
previsões do Código Penal, houve crime
ncia do resultado.

a) tentado, pois não houve o pagamento, circunstância


16 - Ano: 2009 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: Técnico do alheia à vontade do médico.
Ministério Público – Área Administrativa)
b) culposo, porque o agente deu causa ao resultado por
Considere: imprudência.

c) impossível, por ineficácia absoluta do meio, já que a pol


I. O agente fere a vítima, diabética, que, levada ao hospital
ícia foi acionada.
vem a falecer em decorrência de diabete agravada pelo
d) tentado, pela superveni ência de causa relativamente
ferimento.
independente.
II. O agente fer e a vítima num morro coberto de gelo, a
e) consumado, pois o crime reuniu todos os elementos de
qual, impossibilitada de locomover-se pela hemorragia, sua definição legal.
vem a falecer em decorrência de congelamento.
III. O agente fere a vítima com um disparo de arma de fogo 18 - (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova:
e esta, levada ao hospital, vem a falecer em decorrência de Atendente de Necrotério Policial)
veneno que havia ingerido antes da lesão.
IV. O agente fer e a vítima com disparo de arma de fogo. A Dispõe o parágrafo único do art. 14 do CP que o cri me
vítima, levada ao hospital, vem a falecer em decorrência tentado é punido, salvo exceção, com a pena
de incêndio.

Tendo em conta a relação de causalidade física, o agente a) correspondente à prevista para o crime consumado,
responderá por homicídio consumado na situação indicada diminuída de um a dois terços.
SOMENTE em b) igual à do crime consumado.

c) correspondente à metade da prevista para o crime


a) IV. consumado.
b) I e II. d) livremente estabelecida pelo Juiz, mas em patamar
c) I e III. obrigatoriamente inferior à correspondente à prevista para
d) III. o crime consumado.
e) III e IV. e) correspondente à pr evista para o crime consumado,

diminuída de um ano.
17 - (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: Té

cnico de Laboratório)
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e) tentativa de crime.
19 - (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: T

écnico Judiciário – Informática)


22 - (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: T

Paulo, sabendo que seu desafeto Pedro não sabia nadar e écnico Judiciário - Segurança e Transporte)

desejando matá-lo, jogou-o nas águas, durante a travessia Paulo, sabendo que seu desafeto Pedro não sabia nadar e
de um braço de mar. Todavia, ficou com pena da vítima, desejando matá-lo, jogou-o nas águas, durante a travessia

mergulhou e a retirou, antes que se afogasse. Nesse caso, de um braço de mar. Todavia, ficou com pena da vítima,

ocorreu mergulhou e a retirou, antes que se afogasse. Nesse caso,


ocorreu:
a) crime putativo.
b) crime impossível. a) desistência voluntária.

c) desistência voluntária. b) arrependimento eficaz


d) arrependimento eficaz. c) crime tentado
e) crime tentado. d) crime putativo.
e) crime impossível

20 - (Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: MPE-SE Prova: Técnico

Administrativo)
Na estrutura do Direito Penal, a tentativa é instituto que diz 23 - (Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR)

respeito mais diretamente à ideia de Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa)

Maria, a fim de cuidar do machucado de seu filho que

a) tipicidade. acabou de cair da bicicleta, aplica sobre o ferimento da

b) antijuridicidade. criança á cido corrosivo, pensando tratar-se de uma

c) culpabilidade formal. pomada cicatrizante, vindo a agra var o ferimento. A


d) culpabilidade material. situação descrita retrata hipótese tratada no Código Penal

e) imputabilidade. como:

a) erro de proibição.
21 - (Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: SJCDH-BA Prova: Agente b) erro na execução.
penitenciário) c) estado de necessidade.
Se o agente, para a prática de estelionato, utiliza-se de d) exercício regular de direito.

documento falsificado de forma grosseira, inidôneo para e) erro de tipo


iludir a vítima, caracteriza-se
24 - (Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: SEJUS-ES Prova:
a) crime impossível. Agente penitenciário)

b) crime provocado. Suponha que um holandês, maior de 18 anos de idade,

c) erro sobre elementos do tipo. tenha viajado para o Brasil para estudos e, por falta de
d) crime putativo. conhecimento da legislação brasileira, tenha acendido, em
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praça pública, um cigarro de maconha, acreditando ser Alterar sistema de informações ou programa de informática

permitido o seu comportamento. Nessa situação, se sem autorização ou solicitação de autoridade competente é
flagrado pela pol í cia, o estrangeiro ter á excluí da a conduta que corresponde à seguinte pena, além da multa:

culpabilidade de sua conduta por erro de proibição.


( ) Certo ( ) Errado a) reclusão
b) prisão administrativa
25 - (Ano: 2004 Banca: ESAF Órgão: MPU Prova: Técnico c) detenção
Administrativo) d) advertência
É correto afirmar que

28 - (Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: SEGEP-MA Prova:


a) pelo resultado que agrava especialmente a pena, s ó Agente penitenciário)
responde o agente que o houver causado dolosamente. Por ter praticado um roubo, Ariclenes é condenado ao
b) o erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado cumprimento de pena de seis anos de reclusão, em regime
isenta de pena. semiaberto. Assim, é correto afirmar que o condenado
c) responde pelo crime o terceiro que não determina o erro. deverá iniciar a execução de sua pena em:
d) é isento de pena quem, por erro plenamente justificado

pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se a) uma colônia agrícola, industrial ou similar, podendo o
existisse, tornaria a ação legítima. condenado ser alojado em dependências coletivas, com
e) no caso de erro sobre a pessoa, consideram-se para seleção adequada dos presos.
efeitos penais, as condições ou qualidades da ví tima b) uma penitência, em cela individual dotada de dormitório,
efetivamente atingida. aparelho sanitário e lavatório.

c) regime disciplinar diferenciado, dada a gravidade em


Questões abstrato do delito, que pressupõe constrangimento à ví
26 - Ano: 2016 Banca: UFMT
tima.
Órgão: TJ-MT d) casa de albergado, caracterizada pela ausência de obstá
Prova: Técnico Judiciário
culos físicos contra a fuga.
NÃO é Pena Restritiva de Direito, em confor midade com o
e) prisão domiciliar, caso não existia casa de albergado na
Decreto Lei n.º 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código
região, ou caso esta apresente lotação esgotada.
Penal:

29 - (Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: SEGEP-MA Prova:


a) Prestação pecuni ária. Agente penitenciário)
b) Prestação de serviço à comunidade. Sobre progressão e regressão de regime prisional, é correto
c) Interdição temporária de direitos.
afirmar que:
d) Detenção.

a) a regressão de regime pode se dar do regime aberto


27 - (Ano: 2016 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro – RJ diretamente para fechado.
Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro – RJ Prova: Assistente b) a progressão é condicionada unicamente ao
Administrativo)
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cumprimento de parcela da pena. b) privativa de liberdade, em regime fechado.


c) é vedada a existência de exame criminol ógico para a c) de reclusão, em regime semiaberto.

progressão. d) de reclusão, em regime fechado.


d) o bom comportamento carcerário deverá ser atestado e) privativa de liberdade, em regime semiaberto.

por uma equipe técnica multidisciplinar.

e) proíbe-se a progressão de regime na condenação por 33 - (Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova:
Escrivão de Polícia)
delito classificado como hediondo.
Acerca da “detração”, é correto o que se afirma na

30 - (Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: SEGEP-MA Prova: alternativa:

Agente penitenciário)

Sobre a sa í da tempor á ria, assinale a alternativa que a) A cada tr ê s dias trabalhados no sistema prisional,

corretamente traz um requisito para sua concessão. computam-se, além desses três dias de pena cumprida,

mais um, para o preso que cumpre a pena em regime

a) Cumprimento mínimo de um sexto da pena, ou, em caso fechado ou semiaberto.

de crime hediondo, de dois quintos da sanção penal, ou de b) É a conversão da pena restritiva de direitos em privativa

três quintos, em caso de reincidência. de liberdade, pelo tempo da pena aplicada.

b) Manifestação favorável do Ministério Público. c) É o cômputo, na pena privativa de liberdade e na medida


de segurança, do tempo de prisão provis ória e o de
c) Compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.
internação em hospital ou manicômio.
d) Decisão judicial, ainda que imotivada.
d) Consiste na obrigação de permanecer, aos s ábados e
e) Comportamento carcerário avaliado como ótimo.
domingos, por 5 horas di árias, em casa de albergado ou

31 - (Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEDS -MG Prova: Agente outro estabelecimento adequado.

penitenciário) e) É todo fato ou dado que se encontra em redor do delito;


é um dado eventual, que pode existir ou não, sem que o
Indique o estabelecimento prisional destinado à execução
crime seja excluído.
da pena privativa de liberdade em regime aberto:

a) Penitenciária. 34 - (Ano: 2013 Banca: FEPESE Órgão: DPE-SC Prova: Té

b) Casa do albergado. cnico Administrativo)

c) Colônia agrícola e a colônia industrial. Assinale a alternativa correta de acordo com o Direito Penal.

d) Cadeia Pública.
a) Nenhuma pena pode exceder a trinta anos.
b) A pena privativa de liberdade não pode ser fixada em
32 - (Ano: 2013 Banca: COPS-UEL Órgão: SEAP-PR Prova:
tempo superior a trinta anos.
Agente penitenciário)
c) A pena de dias-multa não poderá ser superior a trinta
A Colônia Agr í cola, Industrial ou Mista destina-se ao
anos.
condenado ao cumprimento de pena
d) O tempo de cumprimento das penas privativas de
liberdade não pode ser superior a trinta anos.
a) privativa de liberdade, em regime aberto.
e) O limite de trinta anos para o cumprimento da pena é

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considerado de forma individual para cada crime cometido. Questões

35 - (Ano: 2002 Banca: FCC Órgão: SEAD-AP Prova: Agente 36 - (Ano: 2015 Banca: COPESE – UFPI Órgão: Prefeitura
penitenciário) de Teresina – PI Prova: Guarda Municipal)
São espécies de regimes prisionais: Considera-se causa de diminuição de pena, o fato de
agente ter praticado o homicídio:
a) fechado, semi-aberto e aberto.
b) reclusão, detenção e liberdade assistida. a) Por motivo fútil.
c) liberdade assistida, liberdade vigiada e semiliberdade. b) Com uso de veneno, fogo, asfixia ou outro meio insidioso
d) privação de liberdade e restrição de direitos. ou cruel.
e) reclusão, detenção e prisão simples. c) Impelido por relevante valor moral ou social.
d) Com recebimento de recompensa.
36 – (Ano: 2011; Banca: UECE; Órgão: SEJUS-CE; Prova de e) À traição ou emboscada.
Agente Penitenciário)

Nos ter mos do art. 42, do C ó digo Penal Brasileiro, 37 - (Ano: 2015 Banca: COPESE – UFPI Órgão: Prefeitura

computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de Teresina – PI Prova: Guarda Municipal)


de segurança, o tempo de prisão provisória no Brasil ou no Considera-se causa de diminuição de pena, o fato de
estrangeiro. Tal determinação legal é denominada: agente ter praticado o homicídio:

A) remissão. a) Por motivo fútil.


B) detração. b) Com uso de veneno, fogo, asfixia ou outro meio insidioso
C) sursis penal. ou cruel.
D) sursis processual. c) Impelido por relevante valor moral ou social.
d) Com recebimento de recompensa.
e) À traição ou emboscada.
37. (Ano: 2011; Banca: UECE; Órgão: SEJUS-CE; Prova de
Agente Penitenciário) 38 - (Ano: 2014 Banca: IPAD Órgão: Prefeitura de Recife –
Nos termos do art. 33, § 2º, “a” do Código Penal PE Prova: Guarda Municipal)
Brasileiro, a pena privativa de liberdade dever á A respeito da tentativa, é correto afirmar que Beltrano que

inicialmente ser cumprida em regime fechado quando for efetuou disparos de arma de fogo contra Ciclano, sem
superior a contudo atingi-lo, incorre:

A) seis anos e inferior a oito anos. a) No crime de homicídio consumado, visto que a intenção
B) quatro anos e inferior a seis anos. de Beltrano era ceifar a vida de Ciclano
C) oito anos. b) Ameaça, visto que os disparos de arma de fogo não
D) dez anos. atingiram Ciclano.
c) No crime de disparo de arma de fogo em via pública.

d) A conduta e atípica, visto que Ciclano não foi atingido.

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e) Em tentativa de homicídio. gestante.


c) Se não há outro meio de salvar a vida da gestante; se

39 - (Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Osasco – praticado com o consentimento dela, tendo sido a gravidez

SP Prova: Guarda Municipal) resultada de estupro.

Roberto estava na fila de um banco, quando, por descuido, d) Se o feto sofre de doença incurável, sendo praticado com

esbarrou em Renato que estava a sua frente, fazendo com o consentimento da gestante; se praticado com o
que caísse no chão a pasta que estava na mão de Renato. consentimento da gestante, tendo sido a gravidez resultada

Não obstante o pedido de desculpas, Renato ficou de estupro.


enfurecido, saiu do banco, foi até seu veículo, pegou uma e) Se a gestante é menor de idade, sendo o procedimento

pistola e aguardou na esquina a saída de Roberto do banco. autorizado pelos respons á veis; se praticado com o

Assim que a vítima cruzou a esquina, Renato sacou a arma consentimento da gestante, tendo sido a gravidez resultada

e desferiu cinco disparos pelas costas de Roberto, levando- de estupro.

o a imediato óbito. Renato cometeu crime de:


41 - (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova:

a) homicídio simples; Escrivão de Polícia)

b) homicídio qualificado pelo motivo torpe; A conduta de induzir, instigar ou auxiliar outra pessoa a

c) homicídio duplamente qualificado pelo motivo torpe e suicidar-se, que tem como resultado lesão corporal de
natureza leve,
com recurso que dificultou ou tornou imposs ível a defesa

do ofendido
a) tem pena duplicada se cometida por motivo egoístico.
d) homicídio duplamente qualificado pelo motivo fútil e
b) tem pena agravada se a vítima tem diminuída, por
com recurso que dificultou ou tornou imposs ível a defesa
qualquer causa, a capacidade de resistência.
do ofendido
c) não é prevista como crime.
e) homicídio triplamente qualificado pelo motivo torpe,
d) tem pena aumentada se a vítima for menor de idade.
empr ego de arma de fogo e com recurso que dificultou ou
tornou impossível a defesa do ofendido e) é punida com pena de 1 (um) a 3 (três) anos.

42 - (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP)


40 - (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova:
Atendente de Necrotério Policial) Prova: Técnico Judiciário – Segurança)

Assinale a alternativa que traz as duas hipóteses de aborto No Código Penal, nos crimes de injúria, infanticídio e lesão

legal, praticado por médico, expressamente previstas no art. corporal, os bens jurídicos tutelados são, respectivamente,

128 do CP. a

a) Se o feto sofre de doença incurável, sendo praticado com a) honra, a vida e a integridade física.

o consentimento da gestante; se há má-formação fetal que b) vida, a honra e a integridade física.

inviabilize a vida extrauterina. c) honra, a integridade física e a vida.

b) Se h á m á -formação fetal que inviabilize a vida d) integridade física, a vida e a honra.

extrauterina; se não há outro meio de salvar a vida da e) vida, a integridade física e a honra.

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pronto-¬socorro é submetido à cirurgia de emergência e


43 - (Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) sobrevive.
Prova: Técnico Judiciário - Segurança)

De acordo com o Código Penal, o crime de induzimento, Diante do exposto, “A” poderá responder pelo crime de:

instigação ou auxílio a suicídio terá a pena duplicada se

I. o crime ocorrer por motivo egoístico. a) homicídio culposo tentado, pois “B” somente não

II. a vítima for menor ou tiver diminuída, por qualquer morreu por circunstâncias alheias à vontade de “A”.

causa, a capacidade de resistência. b) lesão corporal dolosa, uma vez que “B”, apesar de ser

III o suicídio se consumar. atingido, não morreu.

IV. da tentativa de suicí dio resultar lesão corporal de c) lesão corporal dolosa e homicídio doloso tentado, pois

natureza grave. “B” somente não morreu por circunstâncias alheias à

vontade de “A”.

Está correto o que se afirma APENAS em d) homicídio doloso consumado, pois “B” somente não

a) III e IV. morreu por circunstâncias alheias à vontade de “A”.

b) II e IV. e) homicídio doloso tentado, pois “B” somente não


c) I e III. mor¬reu por circunstâncias alheias à vontade de “A”.
d) I e II.
e) II e III. 46 - (Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova:
Atendente de Necrotério Policial)
44 - (Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região Prova: “A”, quer endo causar a morte de “B”, descarrega
Técnico Judiciário – Segurança) contra este sua arma de fogo, atingindo¬-o por seis
O autor de homicídio praticado com a intenção de livrar disparos. “B”, socorrido por populares e levado ao
um doente, que padece de mol é stia incur á vel, dos pronto¬-socorro, é submetido à cirurgia de emergência e
sofrimentos que o atormentam (eutan á sia), perante a sobrevive.
legislação brasileira, Das alternativas a seguir, assinale a correta, acrescentando
ao texto dado a seguinte informação: ao perceber que “A”
a) não cometeu infração penal. estava atirando em sua direção, “B”, mesmo lesionado
b) responderá por crime de homicídio privilegiado. pelos disparos, sacou de sua arma e repeliu a agressão,
c) responderá por homicídio qualificado pelo motivo torpe. atingindo mortalmente o agressor.
d) responderá por homicídio simples.

e) responderá por homicídio qualificado pelo motivo fútil. a) “B” não praticou crime, pois agiu em legítima defesa.

b) “B” praticou homicídio culposo, em razão de estar no

45 - (Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: estrito cumprimento do dever legl.
Atendente de Necrotério Policial) c) “B” praticou homicídio culposo, em razão de estar em
“A”, quer endo causar a morte de “B”, descarrega legítima defesa.
contra este sua arma de fogo, atingindo¬-o por seis d) “B” não praticou crime, pois agiu no ex ercício regular
disparos. “B”, socorrido por populares e levado ao de direito.

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e) “ B ” não praticou crime, pois agiu no estrito 49 - (Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRF - 2ª REGIÃO Prova: T

cumpri¬mento do dever legal écnico Judiciário - Segurança e Transporte)

47 - (Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: João, movido por motivo torpe, procurou Pedro, uma
Escrivão de Polícia) criança de nove anos de idade, e o agrediu a socos, pontapé
Maria, que estava sob a influência do estado puerperal, em s e pedradas, causando-lhe ferimentos graves. No mesmo
face de ter acabado de dar à luz, estando sonolenta pela contexto, vendo que Pedro continuava vivo, desferiu-lhe

medicação que lhe fora ministrada, ao revirar na cama, um tiro na cabeça, ocasionando-lhe a morte. João

acabou sufocando seu filho, que se encontrava ao seu lado responderá por

na cama, matando-o. Logo,Maria:


a) infanticídio.
a) deverá responder pelo crime de homicídio doloso. b) lesão corporal seguida de morte.
b) deverá responder pelo crime de homicídio culposo. c) homicídio qualificado.

c) deverá responder pelo crime de infanticídio doloso. d) homicídio simples.

d) deverá responder pelo crime de infanticídio culposo. e) lesão corporal agravada.


e) não deverá responder por crime algum, pois foi um

acidente. 50 - (Ano: 2010 Banca: NUCEPE Órgão: SEJUS-PI Prova:


Agente penitenciário)

48 - (Ano: 2012 Banca: FGV Órgão: PC-MA Prova: Levando-se em consideração o seguinte fato: ALTAMIR
Investigador de Pol ícia) VALENTE, com dolo de homicídio, esfaqueou seu colega de

Após com animus necandi esfaquear por diversas vezes seu farra por motivo fútil, perfurando-lhe o intestino delgado, o

vizinho somente pelo fato dele ter vibrado com o gol do seu qual recebeu atendimento médico e cirúrgico no HUT.

time de coração, JULIANO se arrepende e leva a vítima Apesar da excelência do tratamento, veio a óbito em decorr

para o hospital sendo a mesma salva por força do ência das lesões, um mês após o fato. Dessa forma, é
atendimento mé dico realizado. Todavia, em razão das CORRETO afirmar que o autor responderá por:
lesões causadas, a vítima ficou impossibilitada de exercer

suas ocupações habituais por 40 dias, o que foi reconhecido a) tentativa de homicídio(art. 121, combinado com art. 14,
por laudo médico complementar. II, do Código Penal), haja vista o decurso de tempo entre a
Diante deste quadro, Juliano deverá conduta e o resultado;
b) lesão corporal seguida de morte(at. 129, § 3º, do Có
a) responder por tentativa de homicídio simples. digo Penal);
b) responder por tentativa de homicídio qualificado pelo c) homicídio simples(art. 121, caput, do Código Penal);

motivo fútil. d) homicídio qualificado(art. 121, §2º, II, do Código Penal);

c) responder por lesão corporal de natureza grave. e) homicídio culposo(art. 121, §3º, do Código Penal).

d) responder por lesão corporal simples.


e) ser absolvido, por ter desistido de prosseguir no crime. 51 - (Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: PC-PB Prova:
Papiloscopista e Técnico em Perícia)

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b) energia elétrica.
A mãe que, em depressão decorrente do estado puerperal, c) aeronave.
mata seu filho durante o parto comete o crime de d) cavalo de raça.
e) caixa de refrigerantes.
a) aborto.
b) homicídio privilegiado. 54 - (Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paul ínia
c) homicídio qualificado em razão do parentesco com a ví – SP Prova: Guarda Municipal)
tima.
d) homicídio qualificado em razão da idade da vítima. Um funcionário da Farmácia Vida Boa é o responsável pelo
e) infanticídio. pagamento das contas da sociedade empr esarial junto ao
estabelecimento financeiro. Em determinada data, quando
52 - (Ano: 2005 Banca: EJEF Órgão: TJ-MG Prova: Técnico levava R$ 2.000,00 ao Banco para depósito a pedido do

Judiciário) gerente da sociedade, decide, no caminho, ficar com


R$ 1.000,00 para si e apenas depositar na conta os outros
Tí cio, durante uma discussão com M é via, sua esposa, R$ 1.000,00. Não falsifica, porém, qualquer comprovante

desfere-lhe um disparo de arma de fogo, que a atinge na de depósito, mas simplesmente não o entrega ao responsá

altura do pescoço. Mévia, apesar de ferida, permanece com vel. Considerando a situação narrada, a conduta do funcion
vida. No momento em que a vê ensangüentada, Tício, ário configura:

arrependido de haver efetuado o disparo, deixa de


prosseguir na execução do crime de homicídio e leva a a) apenas ilícito civil, sendo penalmente atípica;

esposa ao hospital mais próximo. O ferimento não afeta b) crime de furto;

qualquer órgão, sentido ou função de Mévia, causando-lhe c) crime de estelionato;

apenas ferimentos de natureza leve. d) crime de receptação;


e) crime de apropriação indébita.

Considerando-se o caso descrito, é CORRETO afirmar que a

conduta de Tício deve ser tipificada como 55 - (Ano: 2015 Banca: COPESE – UFPI Órgão: Prefeitura

de Teresina – PI Prova: Guarda Municipal)

a) homicídio simples, na modalidade tentada. Subtrair coisa m ó vel alheia, para si ou para outrem,

b) lesões corporais graves. mediante grave ameaça ou viol ência a pessoa, ou depois de

c) lesões corporais graves, na modalidade tentada. havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de

d) lesões corporais leves. resistência caracteriza o crime de:

53 - (Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: T a) Furto.


écnico Judiciário - Informática) b) Receptação.

NÃO pode ser objeto de furto: c) Roubo.


d) Extorsão.
a) bem imóvel. e) Furto qualificado.

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56 - (Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: SAPeJUS – GO segurança pública, invade casa de eletrodomésticos a noite,

Prova: Agente de segurança) arromba a porta de acesso e subtrai televisão. Após ampla
Edeltrudes, usuária do transporte de metrô, ao entrar no divulgação do acontecido pelos meios de imprensa,
vagão, deixou uma sacola próxima à porta de saída, que Beltrano arrependido devolve a televisão. Considerando o

fica localizada a uns dois assentos de onde permaneceu exposto, e correto afirmar que Beltrano:

sentada. O passageiro Baião aproximou-se da referida


sacola e, valendo-se da distração de Edeltrudes, conseguiu, a) Não cometeu crime algum, visto que devolveu a
celeremente, sem que ninguém percebesse, subtrair uma televisão.

carteira que estava em seu interior. b) Cometeu o crime de roubo, visto que agiu quando a
força de segurança do Estado se encontrava de greve.

Considerando esse caso hipotético, Baião responderá por c) Cometeu o crime de apropriagao indébita, visto que

inobstante tenha subtraido devolveu o objeto

a) furto na modalidade simples. d) Cometeu o crime de fur to, sendo irrelevante para

b) furto qualificado pela destreza. consumação do citado crime a devolução da televisão.

c) furto qualificado pela fraude. e) Cometeu o crime de estelionato visto que agiu com ardil

d) apropriação indébita. se aproveitando da greve da força de segurança do Estado.

e) estelionato.
59 - (Ano: 2014 Banca: CONSULPAM Órgão: SURG Prova:

57 - (Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: PC-SE Prova: Escrivão de Agente de trânsito)

Polícia) Tomando por base os tipos penais de crimes contra o

A respeito “Dos Crimes contra o Patrimônio”, previstos patrimônio, complete as lacunas abaixo para, ao final,
escolher a sequência CORRETA:
no Código Penal, assinale a alternativa correta:

I - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem,


a) O crime de furto praticado pelo sobrinho em prejuízo do
mediante grave ameaça ou viol ência a pessoa, ou depois de
tio, em que ambos coabitam na mesma resid ê ncia,
havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de
somente se procede mediante representação.
b) O filho que pratica roubo contra o seu pai somente será resistência.

processado mediante representação deste último. II - Constranger algu é m, mediante viol ê ncia ou grave

c) O filho que pratica furto contra o seu pai maior de ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem

sessenta anos fica isento de pena. indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça

d) Somente se procede mediante r epresentação o crime de ou deixar fazer alguma coisa.


III - Obter, para si ou para outrem, vantagem il ícita, em
extorsão praticado pela esposa contra o seu marido, na
constância da sociedade conjugal. prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro,

mediante artif í cio, ardil, ou qualquer outro meio

fraudulento.
58 - (Ano: 2014 Banca: IPAD Órgão: Prefeitura de Recife – IV - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando

PE Prova: Guarda Municipal) da situação de alguém, documento que pode dar causa a

Beltrano, aproveitando-se da greve da força estadual de procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro.
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a) estelionato, extorsão indireta, roubo, extorsão 62 - (Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PC-MT Prova:
b) roubo, extorsão, estelionato, extorsão indireta. Investigador)
c) estelionato, apropriação indébita, fraude, dano. Eufrosina, experiente psicóloga e conhecedora profunda

d) estelionato, roubo, extorsão indireta, extorsão das técnicas de hipnose, propõe a sua amiga Ambrosia

hipnotizá-la, sob o argumento de curá-la de um trauma da


60 - (Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Osasco – infância. Acreditando na cura, Ambrosia aceita a terapia.
SP Prova: Agente Fiscal) Estando sob os efeitos da hipnose e das deter minações de
João resolveu implodir sua casa, para construir um salão de Eufrosina, Ambrosia entrega-lhe um colar de brilhantes,
festas. Assim, sem solicitar ou obter qualquer autorização que já era cobiçado pela psicóloga há anos. Eufrosina vai
dos órgãos públicos competentes e sem conhecimento té embora surrupiando a joia. Assim, Eufrosina praticou o
cnico para tal, adquiriu dinamite e, mediante explosão, crime de:
expôs a perigo a vida, a integridade física e o patrimônio
de seus vizinhos. Sob a ótica do direito penal, afirma-se que a)roubo próprio.

João: b)furto simples.


c)furto qualificado
a)não cometeu qualquer crime, por falta de tipicidade d)roubo impróprio.
penal; e)apropriação indébita.
b)não cometeu qualquer crime, pois o il ícito praticado

mer ece reprimenda apenas na esfera cível, pela falta de 63 - (Ano: 2014 Banca: ADVISE Órgão: Prefeitura de Brejo
dolo; da Madre de Deus – PE Prova: Fiscal de Tributos)

c)cometeu crime de dano; Assinale, entre as alternativas abaixo, o crime relacionado


d)cometeu crime de explosão; diretamente ao serviço público.
e)cometeu crime de incêndio.

a)injúria
61 - (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: b)calúnia
Desenhista) c)difamação
“Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, d)latrocínio
mediante grave ameaça ou viol ência a pessoa, ou depois de e)peculato
havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de

resistência”. O Código Penal Brasileiro intitula o tipo penal 64 - (Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova:
ora transcrito de Escrivão de Polícia)

Elpídio, conhecido corretor, alugou uma casa para seu


a)extorsão. amigo Márcio. Quando a inadimpl ência do locatário já
b)furto de coisa comum. somava quatro meses, o locador procurou M á rcio e
c)roubo. solicitou que ele pagasse pelo menos dois meses, relatando
d)furto qualificado. a importância dos alugu é is para sua subsistê ncia. Na
e)furto.

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ocasião, Márcio solicitou mais dez dias para saldar seu dé banco. O cheque foi depositado e devolvido. Assim,Maria:
bito, no que foi atendido. Entretanto, o prazo se esgotou
sem que ele efetivasse o pagamento. Indignado com a a)praticou o crime de estelionato (fraude no pagamento
inadimplência de seu amigo, Elpídio ameaçou Márcio com pormeio de cheque).

um revólver calibre 38, levando sua TV de 42”, seu DVD, b)não praticou crime, pois estava sob coação física irresistí

seu rel ó gio Rolex, objetivando compensar seu preju í vel.

zo.Assim, Elpídio praticou o crime de: c)não praticou crime, pois estava sob coação moral irresistí

vel.

a)furto. d)não praticou crime, pois estava sob estado de

b)roubo. necessidade.

c)extorsão. e)não praticou crime, pois estava sob legítima defesa.

d)ameaça.
e)exercício arbitrário das próprias razões. 67 - (Ano: 2013 Banca: ADVISE Órgão: Prefeitura de Brejo
da Madre de Deus – PE Prova: Técnico em radiologia)

65 - (Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: Assinale, entre as alternativas abaixo, o crime relacionado

Escrivão de Polícia) diretamente ao serviço público.

Vitorina, ex-funcionária da empresa de fornecimento de

energia elétrica, vestindo um uniforme antigo, foi até a casa a)injúria

de Pauliana dizendo que estava ali para receber os valores b) calúnia

da conta mensal de fornecimento de energia el é trica. c) difamação

Acreditando em Vitorina, Pauliana, pagou os valores a esta, d) latrocínio

que utilizou o dinheiro para comprar alguns vestidos. e) peculato

Entretanto, como sempre, as contas dessa empresa eram e


deveriam ser pagas na rede banc á ria. Logo, Vitorina 68 - (Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRF - 2ª REGIÃO Prova: T

praticou o crime de: écnico Judiciário - Segurança e Transporte)

O segurança de um estabelecimento comercial, mediante

a)furto. remuneração de R$ 10.000,00, desligou o alarme durante


b)roubo. trinta minutos para que seus comparsas arrombassem a

c)estelionato. porta, entrassem e subtraíssem todo o dinheiro do cofre.

d)apropriação indébita. Nesse caso, o segurança responderá pelo crime de

e)extorsão.
a) furto simples, na condição de co-autor.
66 - (Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: b) furto qualificado, na condição de partícipe.
Escrivão de Polícia) c) favorecimento real.
Joaquim, mediante um soco desferido contra o rosto da fr á d) favorecimento pessoal.

gil Maria, obrigou-a a assinar um cheque no valor de e) roubo qualificado, na condição co-autor.
R$ 5.000,00, utilizando-o para saldar uma dívida em um

comé rcio, sabendo que não existia tal importância no 69 - (Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
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Prova: Técnico Judiciário – Segurança)

Maria procurou Ana, que ia ser submetida a julgamento 72 - (Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova:
perante o Tribunal do Júri por crime de infanticídio e, Escrivão de Polícia)

dizendo-se amiga de dois jurados, solicitou a quanti a de Elpídio, conhecido corretor, alugou uma casa para seu

R$ 5.000,00 para influir a seu favor no julgamento destes. amigo Márcio. Quando a inadimpl ência do locatário já
Maria responderá por crime de somava quatromeses, o locador procurou M á rcio e

solicitou que ele pagasse pelo menos dois meses, relatando


a) estelionato. a importância dos alugué is para sua subsistê ncia. Na
b) corrupção ativa. ocasião, Márcio solicitou mais dez dias para saldar seu dé
c) exploração de prestígio. bito, no que foi atendido. Entretanto, o prazo se esgotou
d) advocacia administrativa. sem que ele efetivasse o pagamento. Indignado com a
e) favorecimento pessoal. inadimplência de seu amigo, Elpídio ameaçouMárcio com

um revólver calibre 38, levando sua TV de 42”, seu DVD,


seu rel ó gio Rolex, objetivando compensar seu preju í
70 - (Ano: 2010 Banca: CONSULTEC Órgão: TJ-BA Prova:
zo.Assim, Elpídio praticou o crime de:
Conciliador Cívil)

De acordo com a orientação sumular oriunda do Superior


a) furto.
Tribunal de Justiça, STJ, quando o falso se exaure no
b) roubo.
estelionato, sem mais potencialidade lesiva, haverá
c) extorsão.
d) ameaça.
a) falso. e) exercício arbitrário das próprias razões.
b) estelionato.
c) falso em concurso material com estelionato.
73 - (Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova:
d) falso em continuidade delitiva com estelionato.
Escrivão de Polícia)
e) falso em concurso formal com estelionato.
Josenildo constrangeu Fabr í cia mediante empr ego de

grave ameaça, causando-lhe grande sofrimento mental, em


razão de discriminação religiosa, pois era evangélico e Fabr
71 - (Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: SJCDH-BA Prova: Agente
ícia de uma religião de matriz afro-brasileira, o que ele não
penitenciário)
admitia. Assim, Josenildo praticou o crime:
Se o agente, para a prática de estelionato, utiliza-se de

documento falsificado de forma grosseira, inidôneo para


a) de injúria racial (artigo 140, § 3º doCP).
iludir a vítima, caracteriza-se
b) de constrangimento ilegal (artigo 146 doCP).
c) de lesão corporal (artigo 129 doCP).
a) crime impossível.
d) tipificado na lei que definiu cri mes resultantes de
b) crime provocado.
preconceito de raça ou de cor (Lei nº 7.716/1989).
c) erro sobre elementos do tipo.
e) de tortura (Lei nº 9.455/1997).
d) crime putativo.
e) tentativa de crime.

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74 - (Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: SAEB-BA Prova: Técnico em razão dela, comete o crime de :
– Comercial)

Considere as disposições do C ó digo Penal Brasileiro e a) desacato.

assinale a alternativa correta sobre o crime de injúria. b) desobediência.

c) resistência.

a) O crime de injúria tem pena base de r eclusão, de um a d) calúnia.

seis anos, ou multa. e) difamação.

b)O juiz pode deixar de aplicar a pena no caso de retorsão


imediata, que consista em outra inj úria.

c)O juiz não pode deixar de aplicar a pena se o ofendido, 77 - (Ano: 2016 Banca: COMPERVE Órgão: Câmara de Natal

ainda que de forma reprovável, tenha provocado a inj úria. – RN Prova: Guarda Municipal)

d)Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por O art. 133 do Código Penal estabelece que abandonar

sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou

aviltantes a pena passa a ser de reclusão de três meses a autoridade e, que, por qualquer motivo, seja incapaz de

um ano mais multa, excluído-se a pena correspondente à defender -se dos riscos resultantes do abandono é crime

violência. cuja pena é aumentada de um terço

e) Se a inj ú ria consiste na utilização de elementos


a) se o agente é parente da vítima.
referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição
de pessoa idosa ou portadora de deficiência a pena passa a b) se do abandono resulta lesão corporal de natureza leve.

ser de detenção de um a três anos e multa. c) se o abandono ocorre em lugar ermo.


d) se a vítima é maior de 70 (setenta) anos.

75 - (Ano: 2014 Banca: ADVISE Órgão: Prefeitura de Brejo


da Madre de Deus – PE Prova: Fiscal de Tributos) Questões

Assinale, entre as alternativas abaixo, o crime relacionado


78 - (Ano: 2016 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro – RJ
diretamente ao serviço público.
Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Prova: Assistente Administrativo)
a) injúria
Se o funcionário público se apropria de bem móvel público
b) calúnia
de que tem a posse em razão do cargo, acaba por praticar o
c) difamação
seguinte crime:
d) latrocínio

e) peculato
a) extravio
b) concussão
76 - (Ano: 2012 Banca: FUNDAÇÃO SO USÂNDRADE Órgão:
c) patrocínio
EMAP Prova: Guarda Portuário)
d)peculato
Aquele que por meio de palavras ou atos que redundem
em vexame, humilhação, desprestígio ou irreverência, a

servidor público, civil ou militar, no exercício da função ou


79 - (Ano: 2016 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro – RJ
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Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ Roberval, agente penitenci ário, atendendo ao pedido de
Prova: Assistente Administrativo) um amigo, retarda indevidamente a prática de ato de ofí
Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da cio, infringindo dever funcional. Roberval:
estabelecida em lei configura o seguinte crime:

a) praticou crime de corrupção passiva.


a) excesso de exação b) não praticou crime algum, mas apenas infração
b) emprego irregular de verbas administrativa.
c) estelionato c) praticou crime de prevaricação.
d) cooptação d) praticou crime de corrupção passiva privilegiada.
e) praticou crime de advocacia administrativa.
80 - (Ano: 2016 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro – RJ

Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ 83 - (Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEDS -MG Prova: Agente
Prova: Assistente Administrativo) penitenciário)
Quando alguém se opõe à execução de ato legal, mediante No que se refere aos crimes praticados por funcionário pú
ameaça a funcionário competente para executá-lo, pratica blico contra a administração pública em geral, analise o

o seguinte crime: item a seguir:

a) desobediência I. Aquele que patrocina,direta ou indiretamente,interesse


b) resiliência privado perante concessionária de serviço público, valendo-

c) resistência se da qualidade de funcion á rio comete o crime de

d) desacato advocacia pública.

II. Não é considerado crime a conduta do agente que se


81 - (Ano: 2016 Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro – RJ apropria de dinheiro recebido de outrem no ex ercício do
Órgão: Prefeitura de Rio de Janeiro – RJ; Prova: Assistente cargo,mesmo que decorrente do erro do particular.
Administrativo) III.Ocorre a concussão quando o agente exige a vantagem
Adquirir para si, no exerc í cio de mandato, bens de indevida,mesmo antes de assumir a função,mas desde que
qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à seja em razão dela.
evolução do patrimônio ou à renda do servidor é Está CORRETO o que se afirma em:

considerado por lei ato de improbidade que:


a) I, apenas.
a) causa prejuízo ao erário b) III, apenas.

b) importa enriquecimento il ícito c) I e II, apenas.

c) atenta contra os princípios da administração pública d) II e III, apenas.

d) fere a moral e os bons costumes


84 - (Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: SEDS -MG Prova: Agente
penitenciário)
82 - (Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: SEGEP-MA Prova:
Agente penitenciário) Tício ocupa cargo de assessor em sociedade de economia

mista e está sendo processado pela prática de peculato


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culposo. Sobre essa afrmativa, indique a alternativa a) Peculato


INCORRETA: b) Corrupção ativa
c) Corrupção passiva
a) Tício não pode ser punido pela prática de ato de crime d) Advocacia administrativa
praticado por funcionário público contra a administração p e) Abuso de autoridade

ú blica em geral, pois é empregado de sociedade de

economia mista, não sendo considerado funcionário pú 87 - (Ano: 2010 Banca: NUCEPE Órgão: SEJUS-PI Prova:
Agente penitenciário)
blico para efeitos do Código Penal.
b) A punibilidade de Tício será extinta se ele reparar o ZENO N CABRAL, agente penitenci ário, recebeu de um preso

dando antes de prolatada a sentença irrecorrível. uma importância em dinheiro para que não revistasse os
seus familiares durantes as visitas. No caso hipotético, é
c) A pena imposta será reduzida da metade, se Tício

reparar o dano após o trânsito em julgado da sentença CORRETO afirmar que houve:

condenatória.
a) corrupção passiva (art. 317, §1º, do Código Penal);
d) O Có digo Penal prev ê que a pena de Tí cio ser á
b) peculato (art. 312, do Código Penal);
aumentada de um terço, pois ocupa cargo de
c) concussão (art. 316, do Código Penal);
assessoramento em sociedade de economia mista.
d) prevaricação (art. 319, do Código Penal);

e) corrupção ativa (art.333, do Código Penal).


85 - (Ano: 2013 Banca: FEPESE Órgão: SJC-SC Prova: Agente
penitenciário)

De acordo com o Código Penal, que crime comete aquele 88 - (Ano: 2010 Banca: NUCEPE Órgão: SEJUS-PI Prova:
Agente penitenciário)
que se opõe ou presta auxílio, mediante viol ência ou
NELSON DOS ANJOS, Diretor de Penitenci ária, permitiu a
ameaça, a funcionário competente para executar ato legal?
um preso o acesso a um aparelho celular, permitindo-o
comunicar-se com outros presos e com o ambiente externo.
a) peculato
No caso em tela, é CORRETO afirmar que o Diretor cometeu:
b) desacato
c) concussão
d) resistência a) advocacia administrativa (art. 321, do Código Penal);

e) desobediência b) corrupção passiva (art. 317, do Código Penal);

c) concussão (art. 316, do Código Penal);

86 - (Ano: 2013 Banca: FEPESE Órgão: SJC-SC Prova: Agente d) peculato (art. 312, do Código Penal);

penitenciário) e) prevaricação (art. 319-A, do Código Penal).

Qual o crime que pratica o servidor público que solicitar ou

receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, 89 - (Ano: 2010 Banca: NUCEPE Órgão: SEJUS-PI Prova:

ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em Agente penitenciário)

razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal BENY DOS SANTOS, amigo de um agente penitenci ário,

vantagem? exigiu da família de um preso a importância de R$ 300,00

(trezentos reais) sob o pretexto de que parte do dinheiro

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seria entregue ao seu amigo, objetivando conceder ao


preso algumas regalias, tais como sair para visitar a família

e receber visitas em horários extraordinários. No caso em

apreço, é CORRETO afirmar que:

a) houve corrupção ativa (art. 333, do Código Penal);

b) houve tráfico de influência (art. 332, parágrafo único, do

Código Penal);

c) houve corrupção passiva (art. 317, do Código Penal);

d) houve advocacia administrativa (art. 321, do Código

Penal);
e) houve prevaricação (art. 319, do Código Penal).

90 - (Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova:


Escrevente Técnico Judiciário)

Em relação ao crime de peculato, assinale a alternativa


correta.

a) Apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem m


óvel de que tenha a posse em razão do cargo.

b) Exigir o funcionário público tributos que sabe inexigíveis

à espécie.
c) Retardar o funcionário a prática de ato de ofício, por

influência de outrem.

d) Solicitar, fora da função, vantagem indevida à espécie.

e) Patrocinar o funcion á rio, indiretamente, interesse

privado perante a Administração, valendo-se dessa


qualidade.

Bons Estudos! Foco, Força e Fé!

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Anotações:

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Direito Constitucional pode servir como paradigma para o controle de


Conceito de Constituição constitucionalidade das leis.
Conceito de Constituição
Começamos esse tópico com a seguinte pergunta: As “gerações” de direitos
o que se entende por Constituição?
Objeto de estudo do Direito Constitucional, a Os direitos fundamentais são tradicionalmente
Constituição é a lei fundamental e suprema de um Esta do, classificados em gerações, o que busca transmitir uma ideia
criada pela vontade soberana do povo. É ela que determina de que eles não surgiram todos em um mesmo momento
a organização político-jurídica do Estado, dispondo sobre a histórico. Eles foram fruto de uma evolução histórico-social,
sua forma, os órgãos que o integram e as competências de conquistas progressivas da humanidade.
destes e, finalmente, a aquisição e o exercício do poder. A doutrina majoritária reconhece a existência de
Cabe também a ela estabelecer as limitações ao poder do três gerações de direitos:
Estado e enumerar os direitos e garantias fundamentais. a) Primeira Geração: são os direitos que buscam
restringir a ação do Estado sobre o indivíduo, impedindo
Estrutura das Constituições que este se intrometa de forma abusiva na vida privada das
pessoas. São, por isso, também chamados liberdades
As Constituições, de forma geral, dividem-se em negativas: traduzem a liberdade de não sofrer ingerência
três partes: preâmbulo, parte permanente e disposições abusiva por parte do Estado. Para o Estado, consistem em
transitórias. uma obrigação de “não fazer”, de não intervir
O preâmbulo é a parte que antecede o texto indevidamente na esfera privada.
constitucional propriamente dito. O preâmbulo serve para É relevante destacar que os direitos de primeira
definir as intenções do legislador constituinte, proclamando geração cumprem a função de direito de defesa dos
os princípios da nova constituição e rompendo com a cidadãos, sob dupla perspectiva: não permitem aos Poderes
ordem jurídica anterior. Sua função é servir de elemento de Públicos a ingerência na esfera jurídica individual, bem
integração dos artigos que lhe seguem, bem como orientar como conferem ao indivíduo poder para exercê-los e exigir
a sua interpretação. Serve para sintetizar a ideologia do do Estado a correção das omissões a eles relativas.
poder constituinte originário, expondo os valores por ele Os direitos de primeira geração têm como valor-
adotados e os objetivos por ele perseguidos. fonte a liberdade. São os direitos civis e políticos,
Segundo o Supremo Tribunal Federal, ele não é reconhecidos no final do século XVIII, com as Revoluções
norma constitucional. Portanto, não serve de parâmetro Francesa e Americana. Como exemplos de direitos de
para a declaração de inconstitucionalidade e não estabelece primeira geração citamos o direito de propriedade, o direito
limites para o Poder Constituinte Derivado, seja ele de locomoção, o direito de associação e o direito de
Reformador ou Decorrente. Por isso, o STF entende que reunião.
suas disposições não são de reprodução obrigatória pelas b) Segunda geração: são os direitos que envolvem
Constituições Estaduais. Segundo o STF, o Preâ mbulo não prestações positivas do Estado aos indivíduos (políticas e
dispõe de força normativa, não tendo caráter vinculante. serviços públicos) e, em sua maioria, caracterizam-se por
Apesar disso, a doutrina não o considera juridicamente serem normas programáticas. São, por isso, também
irrelevante, uma vez que deve ser uma das linhas mestras chamados de liberdades positivas. Para o Estado,
interpretativas do texto constitucional. constituem obrigações de fazer algo em prol dos indivíduos,
A parte permanente da Constituição é o texto objetivando que todos tenham “bem-estar”: em razão
constitucional propriamente dito, que prevê os direitos e disso, eles também são chamados de “direitos do bem-
deveres criados pelo poder constituinte. Trata -se do corpo estar”.
permanente da Carta Magna, que, na CF/88, vai do ar t. 1º Os direitos de segunda geração têm como valor
ao 250. fonte a igualdade. São os direitos econômicos, sociais e
Destaca-se que falamos em “corpo permanente” culturais. Como exemplos de direitos de segunda geração,
porque, a princípio, essas normas não têm caráter citamos o direito à educação, o direito à saúde e o direito
transitório, embora possam ser modificadas pelo poder ao trabalho.
constituinte derivado, mediante emenda constitucional. c) Terceira geração: são os direitos que não
Por fim, a parte transitória da Cons tituição visa protegem interesses individuais, mas que transcendem a
integrar a ordem jurídica antiga à nova, quando do advento órbita dos indivíduos para alcançar a coletividade (direitos
de uma nova Constituição, garantindo a segurança jurídica e transindividuais ou supraindividuais).
evitando o colapso entre um ordenamento jurídico e outro. Os direitos de terceira geração têm como valor
Suas normas são formalmente constitucionais, embora, no fonte a solidariedade, a fraternidade. São os direitos difusos
texto da CF/88, apresente numeração própria (vejam ADCT e os coletivos. Citam-se, como exemplos, o direito do
– Ato das Disposições Constitucionais Transitórias). Assim consumidor, o direito ao meio ambiente ecologicamente
como a parte dogmática, a parte transitória pode ser equilibrado e o direito ao desenvolvimento.
modificada por reforma constitucional. Além disso, também

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Percebeu como as três primeiras gerações seguem A soberania é um atributo essencial ao Estado,
a sequência do lema da Revolução Francesa: Liberdade, garantindo que sua vontade não se subordine a qualquer
Igualdade e Fraternidade? Guarde isso para a prova! outro poder, seja no plano interno ou no plano
internacional. A soberania é considerada um poder
A expressão “geração de direitos” é criticada por supremo e independente: supremo porque não está
vários autores, que argumentam que ela daria a entender limitado a nenhum outro poder na ordem interna;
que os direitos de uma deter minada geração seriam independente porque, no plano internacional, não se
substituídos pelos direitos da próxima geração. Isso não é subordina à vontade de outros Estados.
verdade. O que ocorre é que os direitos de uma geração Assim, no âmbito interno, as normas e decisões
seguinte se acumulam aos das gerações anteriores. Em elaboradas pelo Estado prevalecem sobre as emanadas de
virtude disso, a doutrina tem preferido usar a expressão grupos sociais intermediários como família, escola e igreja,
“dimensões de direitos”. Teríamos, então, os direitos de 1ª por exemplo. Por sua vez, na órbita internacional, o Estado
dimensão, 2ª dimensão e assim por diante. somente se submete a regras em relação às quais
manifestar livremente o seu
Princípios fundamentais da República Federativa do consentimento. A soberania guarda correlação direta com o
Brasil princípio da igualdade entre os Estados, que é um dos
princípios adotados pela República Federativa do Brasil em
Introdução suas relações internacionais (art. 4º, V, CF/88).
É relevante destacar que a soberania deve ser vista
Princípios Fundamentais são os valores que sob uma perspectiva (sentido) democrática, donde surge a
orientaram o Poder Constituinte Originário na elaboração expressão “soberania popular”. Com efeito, o art. 1º,
da Constituição, ou seja, são suas escolhas políticas parágrafo único, dispõe que “todo o poder emana do povo,
fundamentais. Segundo Canotilho, são os princípios que o exerce por meio de representantes eleitos ou
constitucionais politicamente conformadores do Estado, diretamente” nos termos da Constituição.
que explicitam as valorações políticas fundamentais do A cidadania, por sua vez, é simultaneamente um
legislador constituinte, revelando as concepções políticas objeto e um direito fundamental das pessoas; ela
triunfantes numa Assembleia Constituinte, constituindo-se, representa um verdadeiro status do ser humano: o de ser
assim, no cerne político de uma Constituição política. cidadão e, com isso, ter assegurado o seu direito de
Na Constituição Federal de 1988, os princípios participação na vida política do Estado.
fundamentais estão dispostos no Título I, o qual é A previsão da cidadania como fundamento do
composto por quatro artigos. Cada um desses dispositivos Estado brasileiro exige que o Poder Público incentive a
apresenta um tipo de princípio fundamental. participação popular nas decisões políticas do Estado.
O art. 1º trata dos fundamentos da República Nesse sentido, está intimamente ligada ao conceito de
Federativa do Brasil (RFB); o art. 2º, do princípio da democracia, pois supõe que o cidadão se sinta responsável
separação de Poderes; o art. 3º, dos objetivos pela construção de seu Estado, pelo bom funcionamento
fundamentais; e o art. 4º, dos princípios da RFB nas das instituições.
relações internacionais. A dignidade da pessoa humana é outro
fundamento da República Federativa do Brasil e consiste no
Fundamentos da República Federativa do Brasil valor-fonte do ordenamento jurídico, a base de todos os
direitos fundamentais. Trata-se de princípio que coloca o
Os fundamentos da República Federativa do Brasil ser humano como a preocupação central para o Estado
estão previstos no art. 1º, da Constituição Federal de 1988. brasileiro: a proteção às pessoas deve ser vista como um
São eles os pilares, a base do ordenamento jurídico fim em si mesmo.
brasileiro. Segundo o STF, a dignidade da pessoa humana é
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada princípio supremo, “significa tivo vetor interp retativo,
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do verdadeiro valor-fonte que conforma e inspira todo o
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de ordenamento constitu cional vigente em nosso País e que
Direito e tem como fundamentos: traduz, de modo expressivo, um dos fundamentos em que se
I - a soberania; assenta, en tre nós, a o rdem republicana e democrática
II - a cidadania; consagrada pelo sistema de direito constitucional positivo.”
III - a dignidade da pessoa humana; O princípio da dignidade da pessoa humana possui
IV - os valores sociais do trabalho e da livre elevada densidade normativa e pode ser usado, por si só e
iniciativa; independentemente de regulamentação, como fundamento
V - o pluralismo político. de decisão judicial. Além de possuir eficácia negativa
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, (invalidando qualquer norma com ele conflitante), o
que o exerce por meio de representantes eleitos ou princípio da dignidade da pessoa humana vincula o Poder
diretamente, nos termos desta Constituição. Público, impelindo-o a adotar políticas para sua total
implementação.
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Voltando à análise dos fundamentos da República reforçado pelo fato de que a federação é cláusula pétrea da
Federativa do Brasil, a elevação dos valores sociais do CF/88 (art. 60§ 4º, I, CF), não podendo, portanto, ser objeto
trabalho e da livre iniciativa a essa condição reforça que o de emenda constitucional tendente à sua abolição.
nosso Estado é capitalista, e, simultaneamente, demonstra O Estado federal, segundo a doutrina, apresenta
que o trabalho tem um valor social. É o trabalho, afinal, duas características: autonomia e participação. A
ferramenta essencial para garantir, em perspectiva menos autonomia traduz-se na possibilidade de os Estados e
ampla, a subsistência das pessoas e, em perspectiva mais Municípios terem sua própria estrutura governamental e
abrangente, o desenvolvimento e crescimento econômico competências, distintas daquelas da União. A participação,
do País. por sua vez, consiste em dar aos Estados a possibilidade de
Observe que o art. 170 da CF/88 reitera esse interferir na formação das leis.
fundamento, ao determinar que “a ordem econômica, Ela é garantida, em nosso ordenamento jurídico,
fundada na valorização do trabalho humano e na livre pelo Senado, órgão legislativo que representa os Estados.
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, Cabe destacar que autonomia difere de soberania.
conforme os ditames da justiça social”. No Brasil, apenas a República Federativa do Brasil (RFB) é
Por último, o Estado brasileiro também tem como considerada soberana, inclusive para fins de direito
fundamento o pluralismo político. Esse princípio visa internacional; só ela possui personalidade internacional.
garantir a inclusão dos diferentes grupos sociais no Isso porque, na Federação, os entes reunidos, apesar de
processo político nacional, outorgando aos cidadãos não perderem suas personalidades jurídicas, abrem mão de
liberdade de convicção filosófica e política. Como seu algumas prerrogativas, em benefício do todo (Estado
corolário, tem-se a liberdade de criação e funcionamento Federal). Dessas, a principal é a soberania.
dos partidos políticos. O STF entende que a crítica A União é quem representa a República Federativa
jornalística é um direito cujo suporte legitimador é o do Brasil no plano internacional (art. 21, inciso I), mas
pluralismo político; o exercício desse direito deve, assim, possui apenas autonomia, jamais soberania. Destaque-se,
ser preservado contra ensaios autoritários de repressão todavia, que os outros entes federativos até podem atuar
penal. no plano internacional, mas apenas na medida em que a
Cabe destacar que o pluralismo político exclui os RFB os autoriza. Como exemplo, pode-se citar a contratação
discursos de ódio, assim considerada qualquer de empréstimo junto ao Banco Mundial pelo Estado de São
comunicação que tenha como objetivo inferiorizar uma Paulo, para fins de construção de uma rodovia.
pessoa com base em raça, gênero, nacionalidade, religião Na CF/88, os Municípios foram incluídos, pela
ou orientação sexual. No Brasil, considera -se que os primeira vez, como entidades federativas. Com essa
discursos de ódio não estão amparados pela liberdade de previsão constitucional, o federalismo brasileiro passou a
manifestação de pensamento. ser considerado um federalismo de terceiro grau: temos
uma federação composta por União, Estados e Municípios.
Forma de Estado / Forma de Governo / Regime No Brasil, a União, os Estados -membros e os
Político Municípios, todos igualmente autônomos, têm o mesmo
“status” hierárquico, recebendo tratamento jurídico
Dentre as decisões políticas fundamentais, estão a isonômico. O governo de qualquer um deles não pode
definição da forma de Estado e a forma de governo. Essas determinar o que o governo do outro pode ou não fazer.
opções políticas foram escolhidas pelo Poder Constituinte Cada um exerce suas competências dentro dos limites
Originário logo no início do texto constitucional (art. 1º, reservados pela Constituição.
caput). Outra característica de nosso federalismo é que ele
a) Forma de estado diz respeito à maneira pela é cooperativo. A r epartição de competências entre os entes
qual o poder está territorialmente repartido; em outras da federação se dá de forma que todos eles contribuam
palavras, é a repartição territorial do Poder que irá definir a para que o Estado alcance seus objetivos. Algumas
forma de Estado. Nesse sentido, um Estado poderá ser competências são comuns a todos, havendo, ainda, a
unitário (quando o poder está territorialmente colaboração técnica e financeira entre eles para a prestação
centralizado) ou federal (quando o poder está de alguns serviços públicos, bem como repartição das
territorialmente descentralizado). receitas tributárias.
O Brasil é um Estado federal, ou seja, adota a
federação como forma de Estado. Há diversos entes b) Forma de Governo é o modo como se dá a
federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), instituição do poder na sociedade e a relação entre
todos eles autônomos, dotados de governo próprio e de governantes e governados. Quanto à forma de governo, um
capacidade política. São pessoas jurídicas de direito público Estado poderá ser uma monarquia ou uma república.
que mantêm entr e si um vínculo indissolúvel. Em razão No Brasil, a forma de governo adotada (art. 1º,
dessa indissolubilidade, um estado ou município brasileiro caput), foi a república.
não pode se separar do Brasil; diz-se que, em uma São características da República o caráter eletivo,
federação não há o direito de secessão. É esse o princípio representativo e transitório dos detentores do poder
da indissolubilidade do vínculo federativo, o qual é político e responsabilidade dos governantes.
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Os governantes, na República, são eleitos pelo No Brasil, existe uma democracia semidireta ou
povo, o que vincula essa forma de governo à democracia. participativa, assim caracterizada pelo fato de que o povo,
Além disso, na República, o governo é limitado e além de participar das decisões políticas por meio de seus
responsável, surgindo a ideia de responsabilidade da representantes eleitos, também possui instrumentos de
Administração Pública. participação direta.
Finalmente, o caráter transitório dos detentores do São formas de participação direta do povo na vida
poder político é inerente ao governo republicano, sendo política do Brasil o plebiscito, o referendo, a iniciativa
ressaltado, por exemplo, no art. 60, §4º da CF/88, que popular de leis e ação popular. Esses mecanismos são o que
impede que seja objeto de deliberação a proposta de a doutrina chama “institutos da democracia semidireta”.
emenda constitucional tendente a abolir o “voto direto, Cuidado para não confundir plebiscito e referendo!
secreto, universal e periódico”. É simples: o plebiscito é convocado antes da
Outra importante característica da República é que criação da norma (ato legislativo ou administrativo) para
ela é fundada na igualdade formal das pessoas. Nessa que os cidadãos, por meio do voto, aprovem ou não a
forma de governo é intolerável a discriminação, sendo questão que lhes foi submetida. Já o referendo é convocado
todos formalmente iguais, ou seja, iguais perante o Direito. após a edição da norma, devendo esta ser ratificada pelos
cidadãos para ter validade.
c) O regime político adotado pelo Brasil é a
democracia, o que fica claro quando o art. 1º, caput, da Harmonia e Independência entre os Poderes
CF/88 dispõe que a República Federativa do Brasil constitui -
se um Estado democrático de direito. A Constituição Federal de 1988, em seu art. 2º,
O Estado de Direito é aquele no qual existe uma trata da separação de poderes, dispondo que “são poderes
limitação dos poderes estatais; ele representa uma da União, independentes e harmônicos entre si, o
superação do antigo modelo absolutista, no qual o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.”
governante tinha poderes ilimitados. O surgimento do A separação de poderes é um princípio cujo
Estado de direito se deve aos movimentos objetivo é evitar arbitrariedades e o desrespeito aos
constitucionalistas modernos. direitos fundamentais; ele se baseia na premissa de que
A evolução histórica do Estado de Direito nos quando o poder político está concentrado nas mãos de uma
evidencia que, inicialmente, predominava a ideologia só pessoa, há uma tendência ao abuso do poder. Sob essa
liberal; era o chamado Estado Liberal de Direito, no qual a perspectiva, a separação de poderes é verdadeira técnica
limitação do poder estatal e a garantia das liberdades de limitação do poder estatal.
negativas eram os principais objetivos. Posteriormente, com As origens da separação de poderes remontam a
a Revolução Industrial e a Revolução Russa, o Estado liberal Aristóteles, com a obra “A Política”. Posteriormente, o tema
dá lugar ao Estado Social de Direito, marcado pela também foi trabalhado por João Locke e, finalmente, por
exigência de que o Estado oferte prestações positivas em Montesquieu, em sua célebre obra “O espírito das leis”.
favor dos indivíduos (direitos sociais). Modernamente, a separação de poderes não é
Hoje, vive-se o momento do Estado vista como algo rígido. Com efeito, o poder político é uno,
Constitucional, que é, ao mesmo tempo, um Estado de indivisível; assim, o que pode ser objeto de separação são
Direito e um Estado democrático. Cabe destacar que a as funções estatais (e não o poder político). Assim, apesar
expressão “Estado Democrático de Direito” não implica de a Constituição falar em três Poderes, na verdade ela está
uma mera reunião dos princípios do Estado de Direito e do se referindo a funções distintas de um mesmo Poder: a
Estado Democrático, uma vez que os supera, trazendo em si legislativa, a executiva e a judiciária.
um conceito novo, mais abrangente. A Constituição Federal de 1988 adotou, assim, uma
Trata-se, na verdade, da garantia de uma separação de Poderes flexível. Isso significa que eles não
sociedade pluralista, em que todas as pessoas se submetem exercem exclusivamente suas funções típicas, mas também
às leis e ao Direito, que, por sua vez, são criados pelo povo, outras, denominadas atípicas. Um exemplo disso é o
por meio de seus representantes. A lei e o Direito, nesse exercício da função administrativa (típica do Executivo) pelo
Estado, visam a garantir o respeito aos direitos Judiciário e pelo Legislativo, quando dispõem sobre sua
fundamentais, assegurando a todos uma igualdade organização interna e sobre seus servidores, nomeando-os
material, ou seja, condições materiais mínimas a uma ou exonerando-os. Ou, então, quando o Poder Executivo
existência digna. Nos dizeres de Dirley da Cunha Jr, “o exerce função legislativa (típica do Poder Legislativo), ao
Estado Demo crático de Direito, portanto, é o Estado editar medidas provisórias ou leis delegadas.
Constitucional submetido à Constituição e aos valores Chama-nos a atenção o fato de que a Constituição
humanos nela consagrados.” . explicita que os três Poderes são “independentes e
O princípio democrático é reforçado pelo harmônicos”. Independência é a ausência de subordinação,
parágrafo único do art.1º da Constituição Federal. de hierarquia entre os Poderes; cada um deles é livre para
Segundo esse dispositivo, todo o poder emana do se organizar e não pode intervir indevidamente (fora dos
povo, que o exerce po r meio de representantes eleitos ou limites constitucionais) na atuação do outro. Harmonia, por
diretamente” nos termos da Constituição.”
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sua vez, significa colaboração, cooperação; visa garantir que necessitem de p roteção, e que possa m ser necessá rias e
os Poderes expressem uniformemente a vontade da União. úteis para proporcionar a tais grupos ou indivíduos igual
A independência entre os Poderes não é absoluta. gozo ou exercício de direitos humanos e liberdades
Ela é limitada pelo sistema de freios e contrapesos , de fundamentais, contanto que, tais medidas não conduzam,
origem norte-americana. Esse sistema prevê a interferência em consequência , à manutenção de direitos separados para
legítima de um Poder sobre o outro, nos limites diferentes grupos raciais, e não pro ssigam após terem sido
estabelecidos constitucionalmente. É o que acontece, por alcançados os seus objetivos ” (REsp 1132476/PR, Rel.
exemplo, quando o Congresso Nacional (Poder Legislativo) Ministro Humberto Martins, 2ª Turma, julgado em
fiscaliza os atos do Poder Executivo (art. 49, X, CF/88). Ou, 13/10/2009, DJe 21/10/2009)
então, quando o Poder Judiciário controla a
constitucionalidade de leis elaboradas pelo Poder Princípios das Relações Internacionais
Legislativo.
Estudaremos, agora, os princípios que regem a
República Federativa do Brasil em suas relações
Objetivos Fundamentais da República Federativa do internacionais, os quais estão relacionados no art. 4º, da
Brasil Constituição Federal.
Art. 4º A República Federa tiva do Brasil reg e-se
Os objetivos fundamentais são as finalidades que nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
devem ser perseguidas pelo Estado brasileiro. Que I - independência nacional;
tal analisarmos o art. 3º da Carta Magna? II - prevalência dos direitos humanos;
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da III - autodeterminação dos povos;
República Federativa do Brasil: IV - não-intervenção;
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; V - igualdade entre os Estados;
II - garantir o desenvolvimento nacional; VI - defesa da paz;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e VII - solução pacífica dos conflitos;
reduzir as desigualdades sociais e regionais; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IV - pro mover o bem de todos, sem preconceitos de IX - coopera ção entre os povos para o p rogresso da
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras fo rmas de humanidade;
discriminação. X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil
Como se lembrar do rol de objetivos da República buscará a integra ção econômica, política, so cial e cultural
Federativa do Brasil, uma vez que o art. 3º da CF/88 dos povos da América Latina, visando à formação de uma
costuma ser cobrado em sua literalidade? Lei a-o e releia-o comunidade latino-americana de nações.
até decorá-lo! Para ajudá-lo na memorização do mesmo,
peço que preste atenção nos verbos, sempre no infinitivo: Como costuma ser cobrado esse artigo?
construir, garantir, erradicar e promover. Geralmente o examinador tenta confundir esses princípios
Calma, o curso não descambou para o Português! com os objetivos expostos no art. 3º e os fundamentos da
É que apenas com essa observação, você poderá resolver a RFB, apresentados no art. 1º da Carta Magna.
questão de sua prova, mesmo se não se lembrar de nada O legislador constituinte se inspirou na Carta da
que esteja escrito no art. 3º, CF/88. ONU, assinada em 1945, ao escrever o art. 4º da CF/88.
A promoção do bem de todos, sem pr econceitos, Naquela Carta, expressou-se o maior sentimento da
alçada pela Carta Magna à condição de objetivo humanidade após o início da II Guerra Mundial: busca da
fundamental da República Federativa do Brasil, consagra a paz. Em nossa Constituição, tal sentimento foi registrado
igualdade material como um dos objetivos da República nos incisos III, IV, VI, VII e IX.
Federativa do Brasil. O Estado não pode se contentar com a Observe que nela determina-se que a RFB buscará
atribuição de igualdade perante a lei aos indivíduos; ao a autodeterminação dos povos, ou seja, respeitar a sua
invés disso, deve buscar reduzir as disparidades econômicas soberania, não intervindo em suas decisões.
e sociais. Isso porque defende a paz e, para tal, a solução
Um exemplo da aplicação desse princípio é a pacífica dos conflitos, assumindo que as relações entre os
reserva de vagas nas Universidades Federais, a serem povos deve ser de cooperação.
ocupadas exclusivamente por alunos egressos de escolas Uma das consequências da II Guerra Mundial foi a
públicas. Busca-se tornar o sistema educacional mais justo, independência das colônias. Percebeu-se que, para haver
mais igual. Não se trata de preconceito, mas de uma ação paz, é necessário independência nacional, ou seja, ter sua
afirmativa do Estado. soberania respeitada pelas outras nações. Além disso,
Elucidando esse conceito, o STF dispôs o seguinte: verificou-se que a paz somente é possível com a igualdade
“ações afirmativas são medidas especiais to madas entre os Estados, pois a existência de colônias e as sanções
com o objetivo de assegurar progresso adequado de certos impostas à Alemanha após a Primeira Guerra Mundial
grupos raciais, sociais ou étnicos ou indivíduos que foram as principais causas para a ecl osão da Segunda. A
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igualdade entre os Estados é uma contrapartida à fundamentais são personalíssimos, não podendo ser
independência nacional: é o compromisso de que uns alcançados pela prescrição.
respeitem a soberania dos outros. Esses são os motivos f) Irrenunciabilidade: o titular dos direitos
pelos quais os incisos I e V do art. 4º foram escolhidos por fundamentais não pode deles dispor, embora possa deixar
nosso constituinte como princípios das relações de exercê-los. É admissível, entretanto, em algumas
internacionais do Brasil. situações, a auto-limitação voluntária de seu exercício, num
Finalmente, qual a imagem mais forte da II Guerra caso concreto. Seria o caso, por exemplo, dos indivíduos
Mundial? O massacre dos judeus, nos campos de que participam dos conhecidos “reality shows”, que,
concentração, promovido pelos nazistas. Uma vergonha temporariamente, abdicam do direito à privacidade.
para a Humanidade. A Carta da ONU, em consequência, g) Relatividade ou Limitabilidade : não há direitos
assume como princípio o estímulo aos direitos humanos. fundamentais absolutos. Trata-se de direitos relativos,
Inspirado naquela Carta, nosso constituinte elevou à limitáveis, no caso concreto, por outros direitos
condição de princípios a serem buscados pela RFB em suas fundamentais. No caso de conflito entre eles, há uma
relações internacionais a prevalência dos direitos humanos concordância prática ou harmonização: nenhum deles é
e o repúdio ao terrorismo e ao racismo. sacrificado definitivamente. A relatividade é, dentre todas
O parágrafo único do art. 4º da Constituição traz as características dos direitos fundamentais, a mais cobrada
um objetivo a ser buscado pelo Brasil em suas relações em prova. Por isso, guarde o seguinte: não há direito
internacionais: a integração econômica, política, social e fundamental absoluto! Todo direito sempre encontra
cultural dos povos da América Latina, visando à formação limites em outros, também protegidos pela Constituição. É
de uma comunidade latino-americana de nações. Quando é por isso que, em caso de conflito entre dois direitos, não
cobrado, o examinador geralmente troca América Latina haverá o sacrifício total de um em r elação ao outro, mas
por América do Sul, para confundi -lo(a). Portanto, fique redução proporcional de ambos, buscando-se, com isso,
atento! alcançar a finalidade da norma.
h) Complementaridade: a plena efetivação dos
Direitos e Garantias Fundamentais direitos fundamentais deve considerar que eles compõem
Características dos Direitos Fundamentais um sistema único. Nessa ótica, os diferentes direitos (das
diferentes dimensões) se complementam e, portanto,
A doutrina aponta as seguintes características para devem ser interpretados conjuntamente.
os direitos fundamentais: i) Concorrência: os direitos fundamentais podem
a) Universalidade: os direitos fundamentais são ser exercidos cumulativamente, podendo um mesmo titular
comuns a todos os seres humanos, respeitadas suas exercitar vários direitos ao mesmo tempo.
particularidades. Em outras palavras, há um núcleo mínimo j) Efetividade: os Poderes Públicos têm a missão de
de direitos que deve ser outorgado a todas as pessoas concretizar (efetivar) os direitos fundamentais.
(como, por exemplo, o direito à vida). Cabe destacar, l) Proibição do retrocesso: por serem os direitos
todavia, que alguns direitos não podem ser titularizados por fundamentais o resultado de um processo evolutivo, de
todos, pois são outorgados a grupos específicos (como, por conquistas graduais da Humanidade, não podem ser
exemplo, os direitos dos trabalhadores). enfraquecidos ou suprimidos. Isso significa que as normas
b) Historicidade: os direitos fundamentais não que os instituem não podem ser revogadas ou substituídas
resultam de um acontecimento histórico determinado, mas por outras que os diminuam, restrinjam ou suprimam.
de todo um processo de afirmação. Surgem a partir das
lutas do homem, em que há conquistas progressivas. Por Os Direitos Fundamentais na constituição de 1988
isso mesmo, são mutáveis e sujeitos a ampliações, o que
explica as diferentes “gerações” de direitos fundamentais Os direitos fundamentais estão previstos no Título
que estudamos. II, da Constituição Federal de 1988. O Título II, conhecido
c) Indivisibilidade: os direitos fundamentais são como “catálogo dos direitos fundamentais ”, vai do art. 5º
indivisíveis, isto é, formam parte de um sistema harmônico até o art. 17 e divide os direitos fundamentais em 5 (cinco)
e coerente de proteção à dignidade da pessoa humana. Os diferentes categorias:
direitos fundamentais não podem ser a) Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (art.
considerados isoladamente, mas sim integrando um 5º)
conjunto único, indivisível de direitos. b) Direitos Sociais (art. 6º - art. 11)
d) Inalienabilidade: os direitos fundamentais são c) Direitos de Nacionalidade (art. 12 – art. 13)
intransferíveis e inegociáveis, não podendo ser abolidos por d) Direitos Políticos (art. 14 – art. 16)
vontade de seu titular. Além disso, não possuem conteúdo e) Direitos relacionados à existência, organização
econômico patrimonial. e participação em partidos políticos (art. 17)
e) Imprescritibilidade : os direitos fundamentais
não se perdem com o tempo, sendo sempre exigíveis. Essa É importante ter atenção para não cair em uma
característica decorre do fato de que os direitos “pegadinha” na hora da prova. Os direitos individuais e
coletivos , os direitos sociais, os direitos de nacionalidade,
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os direitos políticos e os direitos relacionados à existência, O direito à vida não abrange apenas a vida
organização e participação em partidos políticos são extrauterina, mas também a vida intrauterina. Sem essa
espécies do gênero “direitos fundamentais”. proteção, estaríamos autorizando a prática do aborto, que
O rol de direitos fundamentais previstos no Título II somente é admitida no Brasil quando há grave ameaça à
não é exaustivo. Há outros direitos, espalhados pelo texto vida da gestante ou quando a gravidez é resultante de
constitucional, como o direito ao meio ambiente (art. 225) estupro.
e o princípio da anterioridade tributária (art.150, III, “b”). Relacionado a esse tema, há um importante
Nesse ponto, vale ressaltar que os direitos julgado do STF sobre a possibilidade de interrupção de
fundamentais relacionados no Título II são conhecidos pela gravidez de feto anencéfalo. O feto anencéfalo é aquele que
doutrina como “direitos catalogados”; por sua vez, os tem uma má-formação do tubo neural (ausência parcial do
direitos fundamentais previstos na CF/88, mas fora do encéfalo e da calota craniana). Trata-se de uma patologia
Título II, são conhecidos como “direitos não-catalogados”. letal: os fetos por ela afetados morrem, em geral, poucas
horas depois de terem nascido.
Direitos e Deveres Individuais e Coletivos: A Corte garantiu o direito à gestante de “sub meter-
se a antecipação terapêu tica de pa rto na hipótese de
Iniciaremos o estudo do artigo da Constituição gravidez de feto an encéfalo, p revia mente diagnosticada por
mais cobrado em provas de concursos: o art. 5º. Vamos lá? profissional habilitado, sem esta r compelida a apresentar
autorização judicial ou qualquer ou tra fo rma d e permissão
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem do Estado”.
distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos O STF entendeu que, nesse caso, não haveria
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a colisão real entre direitos fundamentais, apenas conflito
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, aparente, uma vez que o anencéfalo, por ser inviável, não
à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) seria titular do direito à vida. O feto anencéfalo, mesmo que
biologicamente vivo, porque feito de células e tecidos vivos,
O dispositivo constitucional enumera cinco direitos seria juridicamente morto, de maneira que não deteria
fundamentais – os direitos à vida, à liberdade, à igualdade, proteção jurídica. Assim, a interrupção da gravidez de feto
à segurança e à propriedade. Desses direitos é que derivam anencéfalo não é tipificada como crime de aborto.
todos os outros, relacionados nos diversos incisos do art. Outra controvérsia levada à apreciação do STF
5º. A doutrina considera, inclusive, que os diversos incisos envolvia a pesquisa com células -tronco embrionárias.
do art. 5º são desdobramentos dos direitos previstos no Segundo a Corte, é legítima e não ofende o direito a vida
caput desse artigo. nem, tampouco, a dignidade da pessoa humana, a
Apesar de o art. 5º, caput, referir-se apenas a realização de pesquisas com células -tronco embrionárias,
“brasileiros e estrangeiros residentes no país”, há consenso obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização
na doutrina de que os direitos fundamentais abrangem “in vitro” e não utilizados neste procedimento.
qualquer pessoa que se encontre em território nacional, Por fim, cabe destacar que nem mesmo o direito à
mesmo que seja estrangeira residente no exterior. Um vida é absoluto. A Constituição Federal de 1988 admite a
estrangeiro que estiver passando férias no Brasil será, pena de morte em caso de guerra declarada.
portanto, titular de direitos fundamentais. Uma vez decifrado o “caput” do artigo 5º da Carta
Nesse sentido, entende o STF que o súdito Magna, passaremos a análise dos seus incisos:
estrangeiro, mesmo aquele sem domicílio no Brasil, tem
direito a todas as prerrogativas básicas que lhe assegurem a I - homens e mulheres são iguais em direitos e
preservação do status libertatis e a observância, pelo Poder obrigações, nos termos desta Constituição;
Público, da cláusula constitucional do due process. Ainda
sobre o tema, chamamos sua atenção para decisão do STF Esse inciso traduz o princípio da igualdade, que
segundo a qual “o direito de propriedade é garantido ao determina que se dê tratamento igual aos que estão em
estrangeiro não residente”. condições equivalentes e desigual aos que estão em
Cabe destacar, ainda, que os direitos fundamentais condições diversas, dentro de suas desigualdades. Obriga
não têm como titular apenas as pessoas físicas; as pessoas tanto o legislador quanto o aplicador da lei.
jurídicas e até mesmo o próprio Estado são titulares de O legislador fica, portanto, obrigado a obedecer à
direitos fundamentais. “igualdade na lei”, não podendo criar leis que discriminem
No que se refere ao direito à vida, a doutrina pessoas que se encontram em situação equivalente, exceto
considera que é dever do Estado assegurá -lo em sua dupla quando houver razoabilidade para tal. Os intérpretes e
acepção: a primeira, enquanto direito de continuar vivo; a aplicadores da lei, por sua vez, ficam limitados pela
segunda, enquanto direito de ter uma vida digna, uma vida “igualdade perante a lei ”, não podendo diferenciar, quando
boa. Seguindo essa linha, o STF já decidiu que assiste aos da aplicação do Direito, aqueles a quem a lei concedeu
indivíduos o direito à busca pela felicidade, como forma de tratamento igual. Com isso, resguarda -se a igualdade na lei:
realização do princípio da dignidade da pessoa humana. de nada adiantaria ao legislador estabelecer um direito a
todos se fosse permitido que os juízes e demais autoridades
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tratassem as pessoas desigualmente, reconhec endo aquele submissão e o respeito à “lei”, ou a atuação dentro dos
direito a alguns e negando-os a outros. limites legais; no entanto, a referência que se faz é à lei em
O princípio da igualdade, conforme já sentido material.
comentamos, impede que pessoas que estejam na mesma Já o princípio da reserva legal é evidenciado
situação sejam tratadas desigualmente; em outras palavras, quando a Constituição exige expressamente que
poderá haver tratamento desigual (discriminatório) entre determinada matéria seja regulada por lei formal ou atos
pessoas que estão em situações diferentes. Nesse sentido, com força de lei (como decretos autônomos, por exemplo).
as ações afirmativas, como a reserva de vagas em O vocábulo “lei” é, aqui, usado em um sentido mais restrito.
universidades públicas para negros e índios, são A doutrina também afi rma que a reserva legal
consideradas constitucionais pelo STF. Da mesma forma, é pode ser classificada como simples ou qualificada.
compatível com o princípio da igualdade programa A reserva legal simples é aquela que exige lei
concessivo de bolsa de estudos em universidades privadas formal para dispor sobre determinada matéria, mas não
para alunos de renda familiar de pequena monta, com especifica qual o conteúdo ou a finalidade do ato. Haverá,
quotas para negros, pardos, indígenas e portadores de portanto, maior liberdade para o legislador. Como exemplo,
necessidades especiais. citamos o art.5º, inciso VII, da CF/88, segundo o qual “é
A realização da igualdade material não proíbe que assegurada, nos termos da lei, a assistên cia religiosa nas
a lei crie discriminações, desde que estas obedeçam ao entidades civis e milita res de internação coletiva”. Fica bem
princípio da razoabilidade. Seria o caso, por exemplo, de um claro, ao lermos esse dispositivo, que a lei terá ampla
concurso para agente penitenciário de prisão feminina liberdade para definir como será implementada a prestação
restrito a mulheres. Ora, fica claro nessa situação que há de assistência religiosa nas entidades de internação
razoabilidade: em uma prisão feminina, é de todo desejável coletiva.
que os agentes penitenciários não sejam homens. A reserva legal qualificada, por sua vez, além de
O mesmo vale para limites de idade em concursos exigir lei formal para dispor sobre determinada matéria, já
públicos. Segundo o STF, é legítima a previsão de limites de define, previamente, o conteúdo da lei e a finalidade do
idade em concursos públicos, quando justificada pela ato. O melhor exemplo de reserva legal qualificada,
natureza das atribuições do cargo a ser preenchido (Súmula apontado pela doutrina, é o art. 5º, inciso XII, da CF/88, que
683). Cabe enfatizar, todavia, que a restrição da admissão a dispõe que “é inviolável o sigilo da correspondên cia e das
cargos públicos a partir de idade somente se justifica se comunicaçõ es telegráficas, de dados e das comunicações
previsto em lei e quando situações concretas exigem um telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas
limite razoável, tendo em conta o grau de esforço a ser hipóteses e na forma que a lei estabelecer pa ra fins de
desenvolvido pelo ocupante do cargo. investigação criminal ou instrução processual penal”.
Note, todavia, que, em todos os casos acima, só a Ao ler esse dispositivo, percebe-se que o legislador
lei ou a própria Constituição podem determinar não terá grande liberdade de atuação: a Constituição já
discriminações entre as pessoas, nos casos acima. Os atos prevê que a interceptação telefônica somente será possível
infralegais (como edital de concurso, por exemplo) não mediante ordem judicial e para a finalidade de realizar
podem determinar tais limitações sem que haja previsão investigação criminal ou instrução processual penal.
legal.
III - ninguém será submetido a tortura nem a
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de tratamento desumano ou degradante;
fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
Esse inciso costuma ser cobrado em sua
Esse in ciso trata do princípio da legalidade, que se literalidade. Memorize-o!
aplica de maneira diferenciada aos particulares e ao Poder
Público. Para os particulares, traz a garantia de que só IV - é livr e a manifestação do pensamento, sendo
podem ser obrigados a agirem ou a se omitirem por lei. vedado o anonimato;
Tudo é per mitido a eles, portanto, na falta de Trata-se da liberdade de expressão, que é
norma legal proibitiva. Já para o Poder Público, o princípio verdadeiro fundamento do Estado democrático de direito.
da legalidade consagra a ideia de que este só pode fazer o Todos podem manifestar, oralmente ou por escrito, o que
que é permitido pela lei. pensam, desde que isso não seja feito anonimamente. A
É importante compreendermos a diferença entre o vedação ao anonimato visa a garantir a responsabilização
princípio da legalidade e o princípio da reserva legal. de quem utilizar tal liberdade para causar danos a terceiros.
O princípio da legalidade se apres enta quando a Com base na vedação ao anonimato, o STF veda o
Carta Magna utiliza a palavra “lei” em um sentido mais acolhimento a denúncias anônimas. Entretanto, essas
amplo, abrangendo não somente a lei em sentido estrito, delações anônimas poderão servir de base para que o
mas todos e qualquer ato normativo estatal, incluindo atos Poder Público adote medidas destinadas a esclarecer, em
infralegais, que obedeça às formalidades que lhe são sumária e prévia apuração, a verossimilhança das alegações
próprias e contenha uma regra jurídica. Por meio do que lhe foram transmitidas. Em caso positivo, poderá,
princípio da legalidade, a Carta Magna determina a então, ser promovida a formal instauração da "persecutio
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criminis", mantendo-se completa desvinculação desse ser sempre proporcional, ou seja, veiculada no mesmo meio
procedimento estatal em relação às peças apócrifas. de comunicação utili zado pelo agravo, com mesmo
Perceba que as denúncias anônimas jamais destaque, tamanho e duração. Salienta -se, ainda, que o
poderão ser a causa única de exercício de atividade punitiva direito de resposta se aplica tanto a pessoas físicas quanto a
pelo Estado. Em outras palavras, não pode ser instaurado jurídicas ofendidas pela expressão indevida de opiniões.
um procedimento formal de investigação com base, Outro aspecto importante a se considerar sobre o
unicamente, em uma denúncia anônima. inciso acima é que as indenizações material, moral e à
Segundo o STF, as autoridades públicas não podem imagem são cumuláveis (podem ser aplicadas
iniciar qualquer medida de persecução (penal ou conjuntamente), e, da mesma forma que o direito à
disciplinar), apoiando-se apenas em peças apócrifas ou em resposta, aplicam-se tanto a pessoas físicas (indivíduos)
escritos anônimos. As peças apócrifas não podem ser quanto a jurídicas (“empresas”) e são proporcionais (quanto
incorporadas, formalmente, ao processo, salvo quando tais maior o dano, maior a indenização). O direito à indenização
documentos forem produzidos pelo a cusado, ou, ainda, independe de o direito à resposta ter sido, ou não, exercido,
quando constituírem, eles próprios, o corpo de delito (como bem como de o dano caracterizar, ou não, infração penal.
sucede com bilhetes de resgate no delito de extorsão Relacionada a esse inciso, há jurisprudência que
mediante sequestro, por exemplo). É por isso que o escrito pode ser cobrada em seu concurso. O STF entende que o
anônimo não autoriza, isoladamente considerado, a Tribunal de Contas da União (TCU) não pode manter em
imediata instauração de "persecutio criminis". sigilo a autoria de denúncia contra administrador público a
Também com base no direito à manifestação do ele apresentada. Isso porque tal sigilo impediria que o
pensamento e no direito de reunião, o STF considerou denunciado se defendesse perante aquele Tribunal.
inconstitucional qualquer interpretação do Código Penal VI - é inviolável a liberdade de consciência e de
que possa ensejar a criminalização da defesa da legalização crença, sendo assegurado o livr e exercício dos cultos
das drogas, ou de qualquer substância entorpecente religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos
específica, inclusive através de manifestações e eventos locais de culto e a suas liturgias;
públicos. Esse foi um entendimento polêmico, que
descriminalizou a chamada “marcha da maconha”. VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação
Por analogia, é possível entender que isso também de assistência religiosa nas entidades civis e militares de
se aplica àqueles que defendam publicamente a legalização internação coletiva;
do aborto. Assim, a defesa da legalização do aborto não
deve ser considerada incitação à prática criminosa. Consagra-se, nesses incisos, a liberdade religiosa.
Sabe-se, todavia, que nenhum direito fundamental No que se refere ao inciso VII, observe que não é
é absoluto. Também não o é a liberdade de expressã o, que, Poder Público o responsável pela prestação religiosa, pois o
segundo o STF, “não pode abrigar, em sua abrangência, Brasil é um Estado laico, portanto a administração pública
manifestações de conteúdo imo ral que implicam ilicitude está impedida de exercer tal função. Essa assistência tem
penal. O preceito fundamental de liberdade de expressão caráter privado e incumbe aos representantes habilitados
não consagra o ‘direito à incitação ao racismo’, dado que de cada religião.
um direito individual não pode constituir-se em salvaguarda A proteção aos locais de culto é princípio do qual
de condutas ilícitas, como sucede com os delitos contra a deriva a imunidade tributária prevista no art. 150, inciso VI,
honra.” “b”, que veda aos entes federativos instituir impostos sobre
Por fim, concluindo a análise do inciso IV, é templos de qualquer culto. Segundo o STF, essa imunidade
importante saber que, que tendo como fundamento a alcança os cemitérios que consubstanciam extensões de
liberdade de expressão, o STF considerou que a exigência entidade de cunho religioso abrangidas pela garanti a desse
de diploma de jornalismo e de registro profissional no dispositivo constitucional, sendo vedada, portanto, a
Ministério do Trabalho não são condições para o exercício incidência do IPTU sobre eles.
da profissão de jornalista. Nas palavras de Gilmar Mendes,
relator do processo, “o jornalismo e a liberdade de VIII - ninguém será privado de direitos por
expressão são atividades que estão imbricadas por sua motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou
própria natureza e não podem ser pensados e tratados de política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação
forma separada”. legal a todos imposta e r ecusar-se a cumprir prestação
alternativa, fixada em lei;
V - é assegurado o direito de resposta,
proporcional ao agravo, além da indenização por dano O art. 5º, inciso VIII, consagra a denominada
material, moral ou à imagem; “escusa de consciência”. Essa é uma garantia que
estabelece que, em regra, ninguém será privado de direitos
Essa norma traduz o direito de res posta à por não cumprir obrigação legal a todos imposta devido a
manifestação do pensamento de outrem, que é aplicável suas crenças religiosas ou convicções filosóficas ou políticas.
em relação a todas as ofensas, independentemente de elas Entretanto, havendo o descumprimento de obrigação legal,
configurarem ou não infrações penais. Essa resposta deverá
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o Estado poderá impor, à pessoa que recorrer a esse direito, pelo exercício ilegítimo da censura estatal, ainda que
prestação alternativa fixada em lei. praticada em sede jurisdicional.
E o que acontecerá se essa pessoa recusar-se,
também, a cumprir a prestação alternativa? Nesse caso, X - são invioláveis a intimidade, a vida
poderá excepcionalmente sofrer restrição de direitos. Veja privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
que, para isso, são necessárias, cumulativamente, duas direito a indenização pelo dano material ou moral
condições: recusar-se a cumprir obrigação legal alegando decorrente de sua violação;
escusa de consciência e, ainda, a cumprir a prestação
alternativa fixada pela lei. Nesse caso, poderá haver a perda “Dissecando-se” esse inciso, percebe-se que
de direitos políticos, na forma do art. 15, IV, da ele protege:
Constituição. a) O direito à intimidade e à vida privada.
Um ex emplo de obrigação legal a todos Resguarda, portanto, a esfera mais secreta da vida de uma
imposta é o serviço militar obrigatório. pessoa, tudo que diz respeito a seu modo de pensar e de
Suponha que um indivíduo, por convicções agir.
filosóficas, se recuse a ingressar nas Forças Armadas. Se o b) O direito à honra. Blinda, desse modo, o
fizer, ele não será privado de seus direitos: a lei irá fixar-lhe sentimento de dignidade e a reputação dos indivíduos, o
prestação alternativa. Caso, além de se recusar a ingressar “bom nome” que os diferencia na sociedade.
no serviço militar, ele, adicionalmente, se recuse a cumprir c) O direito à imagem. Defende a
prestação alternativa, aí sim ele poderá ser privado de seus representação que as pessoas possuem perante si mesmas
direitos. e os outros.
Não existindo lei que estabeleça prestação A intimidade, a vida privada, a honra e a
alternativa, aquele que deixou de cumprir a obrigação legal imagem das pessoas são invioláveis: elas consistem em
a todos imposta não poderá ser privado de seus direitos. espaço íntimo intransponível por intromissões ilícitas
Fica claro que o direito à escusa de consciência será externas. A violação a esses bens jurídicos ensejará
garantido em sua plenitude. indenização, cujo montante deverá observar o grau de
A partir do momento em que o legislador reprovabilidade da conduta.
edita norma fixando prestação alternativa, ele está Destaque-se que as indenizações por dano
restringindo o direito à escusa de consciência. Aquele que, material e por dano moral são cumuláveis, ou seja, diante
além de descumprir a obrigação legal a todos imposta, se de um mesmo fato, é possível que se reconheça o direito a
recusar a cumprir a prestação alternativa, será privado de ambas indenizações.
seus direitos. As pessoas jurídicas também poderão ser
indenizadas por dano moral, uma vez que são titulares dos
IX - é livre a expressão da atividade direitos à honra e à imagem. Segundo o STJ, a honra
intelectual, artística, científica e de comunicação, objetiva da pessoa jurídica pode ser ofendida pelo protesto
independentemente de censura ou licença; indevido de título cambial, cabendo indenização pelo dano
extrapatrimonial daí decorrente. É importante que você
O que você não pode esquecer sobre esse saiba que o STF considera que para que haja condenação
inciso? É vedada a censura. Entretanto, a liberdade de por dano moral, não é necessário ofensa à reputação do
expressão, como qualquer direito fundamental, é relativa. indivíduo. Assim, a dor e o sofrimento de se perder um
Isso porque é limitada por outros direitos protegidos pela membro da família, por exemplo, pode ensejar indenização
Carta Magna, como a i nviolabilidade da privacidade e da por danos morais.
intimidade do indivíduo, por exemplo. Além disso, com base nesse inciso o STF
Nesse sentido, entende o STF que o direito à entende que não se pode coagir suposto pai a realizar
liberdade de imprensa assegura ao jornalista o direito de exame de DNA. Essa medida feriria, também, outros
expender críticas a qualquer pessoa, ainda que em tom direitos humanos, como, por exemplo, a dignidade da
áspero, contundente, sarcástico, irônico ou irreverente, pessoa humana, a intangibilidade do corpo humano. Nesse
especialmente contra as autoridades e aparelhos de Estado. caso, a paternidade só poderá ser comprovada mediante
Entretanto, esse profissional responderá, penal e outros elementos constantes do processo.
civilmente, pelos abusos que cometer, sujeitando-se ao Sobre esse tema, é importante, ainda,
direito de resposta a que se refere a Constituição em seu destacar que o Supremo Tribunal Federal (STF) entende que
art. 5º, inciso V. A liberdade de imprensa é plena em todo o é válida decisão judicial proibindo a publicação de fatos
tempo, lugar e circunstâncias, tanto em período não- relativos a um indivíduo por empresa jornalística.
eleitoral, quanto em período de eleições gerais. O fundamento da decisão é a inviolabilidade
Nesse mesmo sentido, considera o STF que a constitucional dos direitos da personalidade, notadamente
liberdade de manifestação do pensamento, que representa o da privacidade.
um dos fundamentos em que se apoia a própria noção de Outra importante decisão do STF diz respeito à
Estado democrático de direito, não pode ser restringida privacidade dos agentes políticos. Segundo a Corte, esta é
relativa, uma vez que estes devem à sociedade as contas da
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atuação desenvolvida. Mas isso não significa que quem se O Ministério Público, o Tribunal de Contas da
dedica à vida pública não tem direito à pri vacidade. O União, o Banco Central e as autoridades policiais não
direito se mantém no que diz respeito a fatos íntimos e da podem determinar a quebra do sigilo bancário.
vida familiar, embora nunca naquilo que se refira à sua O Ministério Público somente poderá fazê-lo em
atividade pública. situação excepcionalíssima, na defesa do patrimônio
O direito à privacidade também foi objeto de público, quando envolver recursos públicos.
análise do STF, na qual se avaliou a necessidade de
autorização prévia para a publicação de biografias. Em XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém
exame, estava um conflito entre direitos fundamentais: de nela podendo penetrar sem consentimento do morador,
um lado, a liberdade de expressão e de manifestação do salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para
pensamento; do outro, o direito à intimidade e à vida prestar socorro, ou, durante o dia, por deter minação
privada. judicial;
Ao efetuar um juízo de ponderação, o STF concluiu
pela prevalência, nessa situação, do direito à liberdade de O princípio da inviolabilidade domiciliar tem por
expressão e de manifestação do pensamento. Decidiu a finalidade proteger a intimidade e a vida privada do
Corte que é “inexigível o consentimento de pessoa indivíduo, bem como de garantir-lhe, especialmente no
biografada relativamente a obras biográficas literárias ou período noturno, o sossego e a tranquilidade.
audiovisuais, sendo por igual desnecessária auto rização de Questão central para que se possa compreender o
pessoas retratadas co mo coadjuvantes (ou de seus alcance desse dispositivo constitucional é saber qual é o
familiares, em caso de pessoas falecidas)”. conceito de “casa”. Para o STF, o conceito de “casa” revela-
Com essa decisão, o STF passou a admitir as se abrangente, estendendo-se a:
biografias não-autorizadas. Entretanto, cabe ressaltar que a a) qualquer compartimento habitado;
inexigibilidade do consentimento não exclui a possibilidade b) qualquer aposento ocupado de habitação
de indenização em virtude de dano material ou moral coletiva; e
decorrente da violação da intimidade, a vida privada, a c) qualquer compartimento privado não aberto ao
honra e a imagem das pessoas. público, onde alguém exerce profissão ou atividade pessoal.
Também relacionado aos direitos à intimidade e à
vida privada está o sigilo bancário, que é verdadeira Assim, o conceito de “casa” alcança não só a
garantia de privacidade dos dados bancários. Assim como residência do indivíduo, mas também escritórios
todos os direitos fundamentais, o sigilo bancário não é profissionais, consultórios médicos e odontológicos,
absoluto. Nesse sentido, tem-se o entendimento do STJ de trailers, barcos e aposentos de habitação coletiva (como,
que “havendo satisfatória fundamentação judicial a ensejar por exemplo, o quarto de hotel). Não estão abrangidos pelo
a quebra do sigilo, não há violação a nenhuma cláusula conceito de casa os bares e restaurantes.
pétrea constitucional.” Feitas essas considerações, cabe-nos fazer a
A pergunta que se faz agora é a seguinte: quais seguinte pergunta: em quais hipóteses se pode penetrar na
autoridades podem determinar a quebra do sigilo bancário? casa de um indivíduo?
A quebra do sigilo bancário, como regra, somente O ingresso na “casa” de um indivíduo poderá
pode ser determinada pelas autoridades judiciárias e pelas ocorrer nas seguintes situações:
Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI ’s). Entretanto, a) Com o consentimento do morador.
devido à gravidade jurídica de que se reveste esse ato, isso b) Sem o consentimento do morador, sob ordem
se dará somente em situações excepcionais, sendo judicial, apenas durante o dia. Perceba que, mesmo com
fundamental demonstrar a necessidade das informaç ões ordem judicial, não é possível o ingresso na casa do
solicitadas e cumprir as condições legais. Além disso, para indivíduo.
que a quebra do sigilo bancário ou do sigilo fiscal seja c) A qualquer hora, sem consentimento do
admissível é necessário que haja individualização do indivíduo, em caso de flagrante delito ou desastre, ou,
investigado e do objeto da investigação. Não é possível, ainda, para prestar socorro.
portanto, a determinação dessa medida para apuração de
fatos genéricos. Resumindo, a regra geral é que somente se pode
Existe, ainda, uma possibilidade excepcionalíssima ingressar na casa do indivíduo com o seu consentimento.
de quebra de sigilo bancário, requisitada diretamente pelo No entanto, será possível penetrar na casa do indivíduo
Ministério Público, que somente se dará no âmbito de mesmo sem o consentimento, desde que amparado por
procedimento administrativo que vise à defesa do ordem judicial (durante o dia) ou, a qualquer tempo, em
patrimônio público (quando houver envolvimento de caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar
dinheiros ou verbas públicas). socorro.
Bastante cuidado! O STF entende que, embora os escritórios estejam
Na prova, não tenha dúvida alguma em afirmar abrangidos pelo conceito de “casa”, não se pode
que as autoridades judiciárias e as CPI’s podem determinar invocar a inviolabilidade de domicílio como escudo para a
a quebra de sigilo bancário. prática de atos ilícitos em seu interior. Com base nessa
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ideia, a Corte considerou válida ordem judicial que De início, é importante destacar a diferença entre
autorizava o ingresso de autoridade policial no quebra do sigilo das comunicações e interceptação das
estabelecimento profissional, inclusive durante a noite, para comunicações telefônicas. São coisas diferentes. A quebra
instalar equipamentos de captação de som (“escuta”). do sigilo das comunicações consiste em ter acesso ao
Entendeu-se que tais medidas precisavam ser executadas extrato das ligações telefônicas (grosso modo, seria ter
sem o conhecimento do investigado, o que seria impossível acesso à conta da VIVO/TIM). Por outro lado, a
durante o dia. interceptação das comunicações telefônicas consiste em ter
Por último, vale destacar que a doutrina admite acesso às gravações das conversas.
que a força policial, tendo ingressado na casa de indivíduo, A interceptação das comunicações telefônicas é,
durante o dia, com amparo em ordem judicial, prolongue sem dúvida, medida mais gravosa e, por isso, somente pode
suas ações durante o período noturno. ser determinada pelo Poder Judiciário. Já a quebra do sigilo
das comunicações telefônicas, pode ser determinada pelas
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI ’s), além, é claro,
comunicações telegráficas, de dados e das comunicações do Poder Judiciário.
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas Segundo a CF/88, a interceptação das
hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de comunicações telefônicas somente será possível quando
investigação criminal ou instrução processual penal; atendidos três requisitos:
a) ordem judicial
O art. 5º, inciso XII, trata da inviolabilidade das b) existência de investigação criminal ou instrução
correspondências e das comunicações. A princípio, a leitura processual penal;
do inciso XII pode dar a entender que o sigilo da c) lei que preveja as hipóteses e a forma em que
correspondência e das comunicações telegráficas e de esta poderá ocorrer;
dados não poderia ser violado; apenas haveria exceção
constitucional para a violação das comunicações O art. 5º, inciso XII, como é possível verificar, é
telefônicas. norma de eficácia limitada. É necessário que exista uma lei
Não é esse, todavia, o entendimento que para que o juiz possa autorizar, nas hipóteses e na forma
prevalece. Como não há direito absoluto no ordenamento por ela estabelecida, a interceptação das comunicações
jurídico brasileiro, admite-se, mesmo sem previsão expressa telefônicas.
na Constituição, que lei ou decisão judi cial também possam A interceptação das comunicações telefônicas só
estabelecer hipóteses de interceptação das pode ser autorizada por decisão judicial (de ofício ou a
correspondências e das comunicações telegráficas e de requerimento da autoridade policial ou do Ministério
dados, sempre que a norma constitucional esteja sendo Público) e para fins de investigação criminal ou instrução
usada para acobertar a prática de ilícitos. processual penal.
Nesse sentido, entende o STF que “a A decisão judicial deverá ser fundamentada,
administração penitenciária , co m fundamento em razõ es de devendo o magistrado indicar a forma de sua execução, que
segurança pública, de disciplina prisional ou de preserva ção não poderá ter prazo maior que quinze dias, renovável por
da ordem jurídica, pode, sempre excepcionalmente, e desde igual período. O STF entende que pode haver renovações
que respeitada a norma inscrita no art. 41, parágrafo único, sucessivas desse prazo, e não apenas uma única renovação
da Lei 7.210/1984, proceder à interceptação da da medida, pois há situações extremas que o exigem.
correspondência remetida pelos sentenciados, eis que a Outro aspecto importante a ser estudado, quando
cláusula tutelar da inviolabilidade do sigilo epistola r não da análise da inviolabilidade das comunicações telefônicas,
pode constituir instrumento de salvaguarda de práticas diz respeito às hipóteses em que é cabível interceptação
ilícitas.” telefônica. De acordo com a Lei 9.296/96, as interceptações
Sobre a comunicação de dados, é relevante telefônicas só podem ser ordenadas pelo Poder Judiciário
destacar importante jurisprudência do STF. Suponha que, se presentes, conjuntamente, 3 (três) requisitos:
em uma operação de busca e apreensão realizada em um a) Se existirem razoáveis indícios de autoria ou
escritório profissional, os policiais apreendam o disco rígido participação na infração penal;
(HD) de um computador no qual estão armazenados os e- b) Se a prova não puder ser obtida por outros
mails recebidos pelo investigado. Nesse caso, entende a meios disponíveis;
Corte que não há violação do sigilo da comunicação de c) Se o fato investigado consti tuir infração penal
dados. Isso porque a proteção constitucional é da punida com reclusão.
comunicação de dados e não dos dados em si. Em outras
palavras, não há, nessa situação, quebra do sigilo das A interceptação telefônica autorizada pelo Poder
comunicações (interceptação das comunicações), mas sim Judiciário tem como objetivo subsidiar investigação de
apreensão de base física na qual se encontram os dados. infração penal punível com reclusão. No entanto, é bastante
Agora que já estudamos tópicos relevantes sobre o comum que, no curso da efetivação da interceptaçã o
sigilo da correspondência e das comunicações de dados, telefônica, novas infrações penais sejam descobertas,
vamos nos focar no estudo do sigilo das comunicações. inclusive com autores e partícipes diferentes. Essas novas
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infrações penais são o que a doutrina chama de “crimes estabelecer, para fins de investigação criminal ou instrução
achados”, que são conexos com os primeiros. As processual penal.
informações e provas levantadas por mei o da interceptação A escuta telefônica, por sua vez, é a captação de
telefônica poderão subsidiar a denúncia desses “crimes conversa telefônica feito por um terceiro, com o
achados”, ainda que estes sejam puníveis com a pena de conhecimento de apenas um dos interlocutores.
detenção. Por sua vez, a gravação telefônica é feita por um
O STF também reconhece que “é válida a prova de dos interlocutores do diálogo, sem o consentimento ou
um crime descoberta acid entalmente durante a escuta ciência do outro.
telefônica autorizada judicialmente para apuração de crime
diverso”. Assim, se o juiz havia autorizado uma XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho,
interceptação telefônica para apurar um crime de homicídio ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais
e descobre-se que um dos interlocutores cometeu o crime que a lei estabelecer;
de sequestro, a prova será válida no processo referente a
este crime (sequestro). Trata-se de norma constitucional de eficácia
A interceptação telefônica será admitida mesmo contida que trata da liberdade de atividade profissional.
em se tratando de conversa entre acusado em processo Esta disposto que, na inexistência de lei que exija
penal e seu defensor. Segundo o STF, apesar de o advogado qualificações para o exercício de determinada profissão,
ter seu sigilo profissional resguardado para o exercício de qualquer pessoa poderá exercê-la. Entretanto, existente a
suas funções, tal direito não pode servir como escudo para lei, a profissão só poderá ser exercida por quem atender às
a prática de atividades ilícitas, pois nenhum direito é qualificações legais.
absoluto. O simples fato de ser advogado não pode conferir, Segundo o STF, nem todos os ofícios ou profissões
ao indivíduo, imunidade na prática de delitos no exercício podem ser condicionadas ao cumprimento de condições
de sua profissão. legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas
Também é importante o entendimento que se tem quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser
sobre a denominada “prova emprestada”. Mas o que vem a exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional. A
ser a prova emprestada? É uma prova que é obtida no curso atividade de médico, por exemplo, prescinde de controle.
de uma investigação criminal ou instrução processual penal Ainda relacionada à liberdade do exercício
e, posteriormente, é usada (“emprestada”) em um processo profissional, destacamos entendimento do STF no sentido
administrativo disciplinar. de que é inconstitucional a exigência de diploma para o
Segundo o STF, “dados obtidos em intercepta ção exercício da profissão de jornalista.
de comunicações telefônicas e em escutas ambientais,
judicialmente autorizadas para produção de prova em XIV - é assegurado a todos o acesso à informação
investigação criminal ou em instrução processual penal, e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao
podem ser usados em procedimento administra tivo exercício profissional;
disciplinar, contra a mesma ou as mesmas pessoas em
relação às quais foram colhidos, ou contra outros servidores Esse inciso tem dois desdobramentos: assegura o
cujos supostos ilícitos teriam despontado à colheita dessa direito de acesso à informação (desde que esta não fira
prova.” outros direitos fundamentais) e resguarda os jornalistas,
Assim, caso uma interceptação telefônica resulte possibilitando que estes obtenham informações sem terem
em prova de que um Auditor-Fiscal da Receita Federal que revelar sua fonte. Não há conflito, todavia, com a
esteja recebendo dinheiro para despachar mercadoria, vedação ao anonimato. Caso alguém seja lesado pela
além de essa prova ser usada no processo penal do crime informação, o jornalista responderá por isso.
referente a essa prática, poderá ser usada pela
Corregedoria da Receita Federal quando do processo XV - é livre a locomoção no território nacional em
administrativo destinado a apurar o ilícito e deter minar a tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos ter mos da
correspondente penalidade administrativa. lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
Há que se estabelecer, agora, a diferença entre três
institutos que possuem bastante semelhança entre si: Por meio desse dispositivo, a CF/88 garante a
a) interceptação telefônica; liberdade de locomoção, no território nacional, nos tempos
b) escuta telefônica e; de paz e nos termos da lei. Observe que se trata de norma
c) gravação telefônica. constitucional de eficácia contida, que poderá sofrer
restrições referentes ao ingresso, saída e circulação interna
A interceptação telefônica, conforme já vimos, de pessoas e patrimônio. É o caso, por exemplo, das
consiste na captação de conversas telefônicas feita por restrições impostas por normas referentes ao ingresso de
terceiro (autoridade policial) sem o conhecimento de estrangeiros no país.
nenhum dos interlocutores, devendo ser autorizada pelo Outro tópico bastante interessante sobre esse
Poder Judiciário, nas hipóteses e na forma que a lei dispositivo é que a liberdade de locomoção só é assegurada
a qualquer pessoa (brasileira ou não) em tempos de paz.
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Isso significa que em tempos de guerra a liberdade de Para que exista uma associação, é necessária a
entrada, saída e permanência no país poderão sofrer duras presença de três requisitos:
restrições, principalmente no que se refere a estrangeiros. a) Pluralidade de pessoas: a associação é uma
Por fim, cabem algumas considerações sobre o sociedade, uma união de pessoas com um fim
direito de locomoção. Locomover significa andar, correr, determinado.
passear, parar, ir, vir, ficar, estacionar, transitar... Em sentido b) Estabilidade: ao contrário da reunião, que tem
amplo, é o mesmo que circular. Nesse sentido, não pode o caráter transitório (esporádico), as associações têm caráter
Poder Público cercear o livre trânsito de pessoas, salvo em permanente.
situações excepcionais. O remédio constitucional adequado c) Surgem a partir de um ato de vontade
para proteger a liberdade de locomoção é o “habeas
corpus”: Presentes esses requisitos, restará caracterizada
uma associação, a qual estará, por conseguinte, sujeita à
XVI - todos podem r eunir-se pacificamente, sem proteção constitucional. Destaque-se que a existência da
armas, em locais abertos ao público, independentemente associação independe da aquisição de personalidade
de autorização, desde que não frustrem outra reunião jurídica.
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo E como a Constituição protege as associações? Da
apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; seguinte forma:
a) A liberdade de associação para fins lícitos é
Esse inciso é bastante cobrado em provas. Do que ampla, independente de autorização dos Poderes Públicos,
você precisará se lembrar? que também não podem interferir em seu funcionamento.
Inicialmente, das características do direito de b) As associações só podem ser dissolvidas por
reunião: decisão judicial transitada em julgado. Além disso, suas
a) Esta deverá ter fins pacíficos, e apresentar atividades só podem ser suspensas por decisão judicial
ausência de armas; (neste caso, não há necessidade de trânsito em julgado).
b) Deverá ser realizada em locais abertos ao Perceba que a medida mais gravosa (dissolução da
público; associação) exige um requisito mais difícil (o trânsito em
c) Não poderá frustrar outra reunião convocada julgado de decisão judicial).
anteriormente para o mesmo local; c) A criação de associações é livre, ou seja,
d) Desnecessidade de autorização; independe de autorização.
e) Nec essidade de prévio aviso à autoridade
competente. Já a criação de cooperativas também é livre, porém
há necessidade de lei que a regule. Temos, aqui, típica
O STF foi chamado a apreciar a “Marcha da norma de eficácia limitada.
Maconha”, tendo se manifestado no sentido de que é Sobre esse assunto, é importante que
inconstitucional qualquer interpretação do Código Penal destaquemos a vedação às associações de caráter
que possa ensejar a criminalização da defesa da legalização paramilitar. Segundo o Prof. Alexandre de Moraes, a
das drogas, ou de qualquer substância entorpecente nomenclatura dos postos e a utilização ou não de uniformes
específica, inclusive através de manifestações e eventos não são requisitos suficientes para definir o caráter
públicos. Assim, admite-se que o direito de reunião seja paramilitar de uma associação; deve-se observar se elas se
exercido, inclusive, para defender a legalização de drogas; destinam ao treinamento de seus membros a finalidades
não é permitida, todavia, a incitação, o incentivo ou bélicas e, ainda, se existe organização hierárquica e o
estímulo ao consumo de entorpecentes na sua realização. princípio da obediência.
É importante destacar, também, que o direito de
reunião é protegido por mandado de segurança, e não por XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se
habeas corpus. Cuidado com “pegadinhas” nesse sentido! ou a permanecer associado;

XVII - é plena a liberdade de associação para fins Não há muito a se falar sobre esse inciso: apenas
lícitos, vedada a de caráter paramilitar; que ninguém pode ser obrigado a se associar (filiar-se a um
partido político, por exemplo) ou a per manecer associado.
XVIII - a criação de associações e, na for ma da lei, Caso cobrado o inciso, is so acontecerá em sua literalidade.
a de cooperativas independem de autorização, sendo
vedada a interferência estatal em seu funcionamento; XXI - as entidades associativas, quando
expressamente autorizadas, têm legitimidade para
XIX - as associações só poderão ser representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro Tem-se, aqui, o instituto da representação
caso, o trânsito em julgado; processual. Trata-se de instrumento pelo qual a associação,
quando autorizada expressamente, pode representar seus
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filiados, atuando em nome destes e na defesa dos direitos de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão,
deles. O representante processual não age como parte do e cuja utilização será definida em lei. O § 1º do mesmo
processo, apenas em nome da parte, a pessoa artigo, entretanto, faz uma ressalva: a de que as
representada. benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em
Nesse sentido, a representação processual difere dinheiro.
da substituição processual. Nesta, o substituto é parte do No que se refere à desapropriação de imóvel
processo, agindo em nome próprio na salvaguarda de urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, ou
direito alheio. O substituído, por sua vez, deixa de sê-lo: seja, que descumpriu sua função social, determina a CF/88
sofre apenas os efeitos da sentença. Não está no processo. (art. 182, § 4o, III) que a indenização se dará mediante
A sentença, todavia, faz coisa julgada tanto para o títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada
substituto quanto para o substituído. pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos,
em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor
XXII - é garantido o direito de propriedade; real da indenização e os juros legais. A desapropriação,
nessa situação, será de competência do Município.
XXIII - a propriedade atenderá a sua função Existe, ainda, a possibilidade de que haja
social; desapropriação sem indenização. É o que ocorre na
expropriação de propriedades urbanas e rurais de qualquer
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para região do País onde forem l ocalizadas culturas ilegais de
desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou plantas psicotrópicas ou exploração de trabalho escravo.
por interesse social, mediante justa e prévia indenização Tem-se, então, a chamada “desapropriação confiscatória”,
em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta prevista no art. 243 da Constituição.
Constituição;
XXV - no caso de iminente perigo público, a
Estudaremos esses três incisos em conjunto. Eles autoridade competente poderá usar de propriedade
tratam do direito de propriedade, que é norma particular, assegurada ao proprietário indenização
constitucional de eficácia contida e, portanto, está sujeita à ulterior, se houver dano;
atuação restritiva por parte do Poder Público. Como
todos os direitos fundamentais, o direito de propriedade Esse inciso trata da requisição administrativa, que
não é absoluto: é nec essário que o proprietário dê à ocorre quando o Poder Público, diante de perigo público
propriedade uma função social. iminente, utiliza seu poder de império (de coa ção) para usar
Entretanto, mesmo sendo r elativo, a Constituição bens ou serviços de particulares...
não poderia deixar de estabelecer certas proteções a esse Fatiando-se o artigo, para melhor compreensão,
direito. Desse modo, no inciso XXIV do art. 5º da CF/88, temos que:
garante-se que, se a propriedade estiver cumprindo a sua a) Em caso de iminente perigo público, o Estado
função social, só poderá haver desapropriação com base na pode requisitar a propriedade particular. Exemplo: no caso
tutela do interesse público, em três hipóteses: necessidade de uma enchente que destrua várias casas de uma cidade, a
pública, utilidade pública ou interesse social. A indenização, Prefeitura pode requisitar o uso de uma casa que tenha
nesses casos, ressalvadas algumas exceções determinadas permanecido intacta, para abrigar aqueles que não têm
constitucionalmente, dar-se-á mediante prévia e justa onde ficar. Qual o perigo público iminente que justifica tal
indenização em dinheiro. ato estatal?
Observe bem o que a Constituição nos afirma: a No exemplo dado, a possibilidade de a população
indenização, no caso de desapropriação será mediante atingida adoecer ou morrer por falta de abrigo.
prévia e justa indenização em dinheiro, ressalvadas algumas b) A requisição é compulsória para o particular,
exceções determinadas constitucionalmente. Em outras devido ao poder de império do Estado. Veja que o interesse
palavras, há casos em que a indenização pela público (socorro às pessoas desabrigadas) é maior que o
desapropriação não será em dinheiro. E quais são esses particular (inconveniente de ter a casa cedida ao Poder
casos? Público gratuitamente). Por isso, o último cede lugar ao
a) Desapropriação para fins de reforma agrária; primeiro.
b) Desapropriação de imóvel urbano não-edificado c) A propriedade continua sendo do particular: é
que não cumpriu sua função social; apenas cedida gratuitamente ao Poder Público. O titular do
c) Desapropriação confiscatória. bem somente será indenizado em caso de dano. No
exemplo acima, o Estado não teria que pagar aluguel ao
A desapropriação para fins de reforma agrária proprietário pelo uso do imóvel.
obedec e ao disposto no art. 184 da Carta Magna. É de d) O perigo público deve ser iminente, ou seja,
competência da União e tem por objeto o imóvel rural que deve ser algo que acontecerá em breve. No exemplo dado,
não esteja cumprindo sua função social. Dar-se-á mediante o Estado não poderia requisitar a casa já na estação da seca
prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com baseado na possibilidade de uma enchente ocorrer vários
cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo meses depois.
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tempo que a lei fixar. Nesse sentido, como se verá adiante,


Concluindo-se a análise desse inciso, destaca-se o direito ao autor diferencia-se do direito à propriedade
que segundo o STF, não é possível, devido ao modelo industrial, presente no inciso XXIX do mesmo artigo.
federativo adotado pelo Brasil, que um ente político
requisite administrativamente bens, serviços e pessoal de XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos
outro. Tal prática ofenderia o pacto federativo, e, além industriais privilégio temporário para sua utilização, bem
disso, o art. 5º, XXV da Constituição limita o alcance da como proteção às criações industriais, à propriedade das
requisição administrativa à propriedade privada, não marcas, aos nomes de empresas e a outros signos
cabendo extrapolação para bens e serviços públicos. distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
XXVI - a pequena propriedade rural, assim
definida em lei, desde que trabalhada pela família, não Nesse inciso, a Constituição enumera
será objeto de penhora para pagamento de débitos expressamente a propriedade industrial como direito
decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei fundamental. Chamo sua atenção para o fato de que,
sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; diferentemente dos direitos autorais, que pertencem ao
autor até sua morte, o criador de inventos industriais têm,
Por meio desse inciso, o legislador constituinte sobre estes, privilégio apenas temporário sobre sua
deu, à pequena propriedade rural trabalhada pela família, a utilização.
garantia de impenhorabilidade. Com isso, visou à proteção
dos pequenos trabalhadores rurais, que, desprovidos de XXX - é garantido o direito de herança;
seus meios de produção, não teriam condições de
subsistência. Entretanto, a impenhorabilidade depende da XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros
cumulação de dois requisitos: situados no País será regulada pela lei brasileira em
a) exploração econômica do bem pela família; benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que
b) origem na atividade produtiva do débito que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";
causou a penhora.
O direito de herança foi elevado à condição de
Com isso, é possível afirmar o seguinte: norma constitucional pela primeira vez na CF/88. Até a
a) a pequena propriedade rural trabalhada pela promulgação da vigente Constituição, ele era objeto, tão-
família pode ser objeto de penhora para pagamento de somente, de normas infraconstitucionais.
débitos estranhos à sua atividade produtiva. Como se depr eende do inciso XXXI, a fim de
b) a pequena propriedade rural trabalhada pela resguardar mais ainda esse direito, a Carta Magna garantiu
família não pode ser objeto de penhora para pagamento de que, no caso de bens de estrangeiros localizados no País,
débitos decorrentes de sua atividade produtiva. seria aplicada a norma sucessória que mais beneficiasse os
c) a pequena propriedade rural, caso não brasileiros sucessores. Assim, nem sempre será aplicada a
trabalhada pela família, pode ser penhorada para lei brasileira à sucessão de bens de estrangeiros localizados
pagamento de débitos decorrentes e débitos estranhos à no País; caso a lei estrangeira seja mais benéfica aos
sua atividade produtiva. sucessores brasileiros, esta será aplicada.
Só para facilitar a leitura do inciso em a nálise,
XXVII - aos autores pertence o dir eito exclusivo de explico que “de cujus” é a pessoa que morreu.
utilização, publicação ou reprodução de suas obras,
transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a
defesa do consumidor;
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em Ao inserir esse inciso no rol de direitos
obras coletivas e à r eprodução da imagem e voz humanas, fundamentais, o constituinte destacou a importância do
inclusive nas atividades desportivas; direito do consumidor para os ci dadãos. Essa importância
b) o direito de fiscalização do aproveitamento fica ainda mais evidente quando se verifica que no art. 170,
econômico das obras que criar em ou de que participar em V, CF/88 a defesa do consumidor foi elevada à condição de
aos criadores, aos intérpretes e às r espectivas princípio da ordem econômica.
representações sindicais e associativas; O inciso XXXII é uma típica norma de eficácia
Protege-se, por meio desses incisos, o direito do limitada, uma vez que é necessária a edição de uma lei que
autor. Perceba que, enquanto viver, este terá total controle determine a forma pela qual o Estado fará a defesa do
sobre a utilização, publicação ou reprodução de suas obras. consumidor. Essa lei já existe: é o Código de Defesa do
Só após sua morte é que haverá limitação temporal do Consumidor.
direito. Segundo o STF, as instituições financeiras também
Com efeito, o art. 5º, inciso XXVII, dispõe que o são alcançadas pelo Código de Defesa do Consumidor. Além
direito autoral é transmissível aos herdeiros apenas pelo disso, o referido Código é aplicável aos casos de indenização
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por danos morais e materiais por má prestação de serviço pagamento de taxas, por serem ambas as hipóteses
em transporte aéreo. essenciais ao próprio exercício da cidadania.
Para facilitar a compreensão, traduzirei em
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos palavras simples o que é petição e o que é certidão.
públicos infor mações de seu interesse particular, ou de Petição é um pedido, uma reclamação ou um
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo requerimento endereçado a uma autoridade pública. Trata -
da lei, sob pena de r esponsabilidade, r essalvadas aquelas se de um instrumento de exercício da cidadania, que
cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e permite a qualquer pessoa dirigir-se ao Poder Público para
do Estado; reivindicar algum direito ou informação. Por esse motivo, o
impetrante (autor da petição) pode fazer um pedido em
Essa norma traduz o direito à informação que, favor de interesses próprios, coletivos, da sociedade como
combinado com o princípio da publicidade, obriga a todos um todo, ou, até mesmo, de terceiros. Não necessita de
os órgãos e entidades da Administração Pública, direta e qualquer formalismo: apenas se exige que o pedido seja
indireta (incluindo empresas públicas e sociedades de feito por documento escrito. Exemplo: um servidor público
economia mista), a dar conhecimento aos administrados da pode, por meio de petição, pedir remoção para outra
conduta interna de seus agentes. Com efeito, todos os localidade, para tratar de sua saúde.
cidadãos têm o direito de receber dos órgãos públicos Já a certidão é um atestado ou um ato que dá
informações de interesse particular ou de interesse coletivo prova de um fato. Dentro da linguagem jurídica, é uma
ou geral. cópia autêntica feita por pess oa que tenha fé pública, de
O princípio da publicidade evidencia -se, assim, na documento escrito registrado em um processo ou em um
forma de uma obrigação de transparência. Todavia, os livro. Exemplo: certidão de nascimento.
órgãos públicos não precisam fornecer toda e qualquer É muito comum que as bancas examinadoras
informação de que disponham. As informações cujo sigilo tentem confundir o candidato quanto às finalidades do
seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado direito de petição e o direito de obter certidão.
não devem ser fornecidas. Também são imunes ao acesso a) O direito de petição tem como finalidades a
as informações pessoais, que estão protegidas pelo art. 5º, defesa de direitos e a defesa contra ilegalidade ou abuso de
X, da CF/88 que dispõe que “são invioláveis a intimidade, a poder.
vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado b) O direito à obtenção de certidões tem como
o direito a indenização pelo dano material ou moral finalidades a defesa de direitos e o esclarecimento de
decorrente de sua violação”. situações de interesse pess oal. Ele não serve para
A regulamentação do art. 5º, inciso XXXIII, é feita esclarecimento de interesse de terceiros.
pela Lei nº 12.527/2011, a conhecida Lei de Acesso à
Informação. É ela que define o procedimento para a Como se vê, ambos servem para a defesa de
solicitação de informações aos órgãos e entidades públicas, direitos. Entretanto, a petição também é usada contra
bem como os prazos e as formas pelas quais o acesso à ilegalidade ou abuso de poder, enquanto as certidões têm
informação será franqueado aos como segunda aplicação possível o esclarecimento de
interessados. situações de interesse pessoal.
No caso de lesão ao direito à informação, o O direito de petição é um remédio administrativo,
remédio constitucional a ser usado pelo particular é o que pode ter como destinatário qualquer órgão ou
mandado de segurança. Não é o habeas data! Isso porque autoridade do Poder Público, de qualquer um dos três
se busca garantir o acesso a informações de interesse poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) ou até mesmo
particular do requerente, ou de interesse coletivo ou geral, do Ministério Público. Todas as pessoas físicas (brasileiros
e não aquelas referentes à sua pessoa (que seria a hipótese ou estrangeiros) e pessoas jurídicas são legitimadas para
de cabimento de habeas data). peticionar administrativamente aos Poderes Públicos.
Por ser um remédio administrativo, isto é, de
XXXIV – são a todos assegurados, natureza não-jurisdicional, o direito de petição é exercido
independentemente do pagamento de taxas: independentemente de advogado. Em outras palavras, não
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em é obrigatória a representação por advogado para que
defesa de direitos ou contra ilegal idade ou abuso de alguém possa peticionar aos Poderes Públicos. Nesse
poder; sentido, é importante deixar claro que o STF faz nítida
b) a obtenção de certidões em repartições distinção entre o direito de peticionar e o direito de
públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de postular em juízo.
situações de interesse pessoal; O direito de postular em juízo, ao contrário do
direito de petição, necessita, para ser exercido, de
Esse dispositivo legal prevê, em sua alínea “a”, o representação por advogado, salvo em situações
direito de petição e, na alínea “b”, o direito à obtenção de excepcionais (como é o caso do habeas corpus). Portanto,
certidões. Em ambos os casos, assegura -se o não para o STF, não é possível, com base no direito de petição,
garantir a qualquer pessoa ajuizar ação, sem a presença de
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advogado. Com efeito, o ajuizamento de ação está no 103-A, §3º). Segundo o STF, a reclamação está situada no
campo do “direito de postular em juízo”, o que exige âmbito do direito de petição (e não no direito de ação);
advogado. portanto, entende-se que sua natureza jurídica não é a de
Quando se exerce o direito de petição ou, ainda, um recurso, de uma ação e nem de um incidente
quando se solicita uma certidão, há uma garantia implícita a processual.
receber uma resposta (no caso de petição) ou a obter a O STF já teve a oportunidade de se manifestar, em
certidão. Quando há omissão do Poder Público (falta de um caso concreto, sobre a inexistência de “jurisdição
resposta a petição ou negativa ilegal da certi dão), o condicionada” no Brasil, tendo concluído que “não há
remédio constitucional adequado, a ser utilizado na via previsão constitucional de esgotamento da via
judicial, é o mandado de segurança. administra tiva co mo condição da ação que objetiva o
As bancas examinadoras adoram dizer que o reconhecimento de direito previdenciário”.
remédio constitucional destinado a proteger o direito de O art. 5º, XXXV, da CF/88, repr esenta verdadeira
certidão é o habeas data. Isso está errado! garantia de acesso ao Poder Judiciário, sendo um
O remédio constitucional que protege o direito de fundamento importante do Estado Democrático de Direito.
certidão é o mandado de segurança. O habeas data é Todavia, por mais relevante que seja, não se trata de uma
utilizado, como estudaremos mais à frente, quando não se garantia absoluta: o direito de acesso ao Poder Judiciário
tem acesso a informações pessoais do impetrante ou deve ser exercido, pelos jurisdicionados, por meio das
quando se deseja retificá-las. normas processuais que regem a matéria, não constituindo-
Quando alguém solicita uma certidão, já tem se negativa de prestação jurisdicional e cerceamento de
acesso às informações; o que quer é apenas receber um defesa a inadmissão de recursos quando não observados os
documento formal do Poder Público que ateste a procedimentos estatuídos na normas instrumentais. Com
veracidade das informações. Portanto, é incabível o habeas efeito, o art. 5º, inciso XXXV não obsta que o legislador
data. estipule regras para o ingresso do pleito na esfera
O art. XXXV, ao dizer que “a lei não excluirá da jurisdicional, desde que obedecidos os princípios da
aprecia ção do Poder Judiciá rio lesão ou ameaça a direito”, razoabilidade e da proporcionalidade. Quando este fixa
ilustra muito bem a adoção do sistema inglês pelo Brasil. formas, prazos e condições razoáveis, não ofende a
Trata-se do princípio da inafastabilidade de jurisdição, Inafastabilidade da Jurisdição.
segundo o qual somente o Poder Judiciário poderá decidir
uma lide em definitivo. É claro que isso não impede que o XXXVI - a lei não prejudicará o dir eito adquirido, o
particular recorra administrativamente ao ter um direito ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
seu violado: ele poderá fazê-lo, inclusive apresentando
recursos administrativos, se for o caso. Entretanto, todas as O direito adquirido, o a to jurídico perfeito e a coisa
decisões administrativas estão sujeitas a controle judicial, julgada são institutos que surgiram como instrumentos de
mesmo aquelas das quais não caiba recurso administrativo. segurança jurídica, impedindo que as leis retroagissem para
prejudicar situações jurídicas consol idadas. Eles
XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder representam, portanto, a garantia da irretroatividade das
Judiciário lesão ou ameaça a direito; leis, que, todavia, não é absoluta.
O Estado não é impedido de criar leis retroativas;
Há, todavia, algumas exceções, nas quais se exige o estas serão permitidas, mas apenas se beneficiarem os
prévio esgotamento da via administrativa para que, só indivíduos, impondo-lhes situação mais favorável do que a
então, o Poder Judiciário seja acionado. São elas: que existia sob a vigência da lei anterior. Segundo o STF, “o
a) habeas data: um requisito para que seja princípio insculpido no inciso XXXVI do art. 5º da
ajuizado o habeas data é a negativa ou omissão da Constituição não imped e a edição, pelo Estado, de norma
Administração Pública em relação a pedido administrativo retroativa (lei ou decreto), em benefício do particular”.
de acesso a informações pessoais ou de retificação de Vamos, agora, entender os conceitos:
dados. a) Direito adquirido é aquele que já se incorporou
b) controvérsias desportivas: o art. 217, § 1º, da ao patrimônio do particular, uma vez que já foram
CF/88, determina que “o Poder Judiciário só admitirá ações cumpridos todos os requisitos aquisitivos exigidos pela lei
relativas à disciplina e às competições desportivas após então vigente. É o que ocorre se você cumprir todos os
esgotarem-se as instâncias da justiça despo rtiva, regulada requisitos para se aposentar sob a vigência de uma lei X.
em lei.” Depois de cumpridas as condições de aposentadoria,
c) reclamação contra o descumprimento de mesmo que seja criada lei Y com requisitos mais gravosos,
Súmula Vinculante pela Administração Pública: o art. 7º, § você terá direito adquirido a se aposentar.
1º, da Lei nº 11.417/2006, dispõe que “contra omissão ou O direito adquirido difere da “expectativa de
ato da administração pública, o uso da reclamação só será direito”, que não é alcançada pela proteção do art. 5º,
admitido após esgotamento das vias administrativas”. A inciso XXXVI. Suponha que a lei atual, ao dispor sobre os
reclamação é ação utilizada para levar ao STF caso de requisitos para aposentadoria, lhe garanta o direito de se
descumprimento de enunciado de Súmula Vinculante (art. aposentar daqui a 5 anos. Hoje, você ainda não cumpre os
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requisitos necessários para se aposentar; no entanto, daqui É importante que você saiba que o STF entende
a 5 anos os terá todos reunidos. Caso amanhã seja editada que esse princípio não se limita aos órgãos e juízes do
uma nova lei, que imponha requisitos mais difíceis para a Poder Judiciário. Segundo o Pretório Excelso, ele alcança,
aposentadoria, fazendo com que você só possa se também, os demais julgadores previstos pela Constituição,
aposentar daqui a 10 anos, ela não estará ferindo seu como o Senado Federal, por exemplo. Além disso, por sua
direito. Veja: você ainda não tinha direito adquirido à natureza, o princípio do juiz natural alcança a todos:
aposentadoria (ainda não havia cumprido os requisitos brasileiros e estrangeiros, pessoas físicas e pessoas
necessários para tanto), mas mera expectativa de direito. jurídicas. Em um Estado democrático de direito, todos têm,
b) Ato jurídico perfeito é aquele que reúne todos afinal, o direito a um julgamento imparcial, neutro.
os elementos constitutivos exigidos pela lei; é o ato já
consumado pela lei vigente ao tempo em que se efetuou. XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a
Tome-se como exemplo um contrato celebrado hoje, na organização que lhe der a lei, assegurados:
vigência de uma lei X. a) a plenitude de defesa;
c) Coisa julgada compreende a decisão judicial da b) o sigilo das votações;
qual não cabe mais recurso. c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes
Há, todavia, certas situações nas quais não cabe dolosos contra a vida;
invocar direito adquirido. Assim, não existe direito
adquirido frente a: O tribunal do júri é um tribunal popular, composto
a) Normas constitucionais originárias. As normas por um juiz togado, que o preside, e vinte e cinco jurados,
que “nasceram” com a CF/88 podem revogar qualquer escolhidos dentre cidadãos do Município (Lei nº 11.689/08)
direito anterior, até mesmo o direito adquirido. e entre todas as classes sociais. Segundo a doutrina, é
b) Mudança do padrão da moeda. visto como uma prerrogativa do cidadão, que deverá ser
c) Criação ou aumento de tributos. julgado pelos seus semelhantes.
d) Mudança de regime estatutário O tribunal do júri possui competência para
julgamento de crimes dolosos contra a vida. Crime doloso é
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; aquele em que o agente (quem pratica o crime) prevê o
resultado lesivo de sua conduta e, mesmo assim, pratica a
LIII - ninguém será processado nem sentenciado ação, produzindo o resultado. Exemplo: o marido descobre
senão pela autoridade competente; que a mulher o está traindo e, intencionalmente, atira nela
e no amante, causando a morte dos dois. Trata -se de
Contrariando um pouco a ordem em que estão homicídio doloso, que é, sem dúvida, um crime doloso
dispostos na Constituição, analisaremos esses dois incisos contra a vida; o julgamento será, portanto, da competência
em conjunto. Isso porque ambos traduzem o princípio do do tribunal do júri.
“juízo natural” ou do “juiz natural”. Esse postulado garante Sobre a competência do tribunal do júri,
ao indivíduo que suas ações no Poder Judiciário serão destacamos, a seguir algumas jurisprudências que podem
apreciadas por um juiz imparcial, o que é uma garantia ser cobradas em prova:
indispensável à administração da Justiça em um Estado a) A competência constitucional do Tribunal do Júri
democrático de direito. (art. 5º, XXXVIII) não pode ser afastada por lei estadual,
O princípio do juiz natural impede a criação de nem usurpada por vara criminal especializada, sendo
juízos de exceção ou “ad hoc”, criados de maneira vedada, ainda, a alteração da forma de sua composição,
arbitrária, após o acontecimento de um fato. Na his tória da que deve ser definida em lei nacional. No caso, o STF
humanidade, podemos apontar como exemplos de apreciou lei estadual que criava vara especializada para
tribunais de exceção o Tribunal de Nuremberg e o Tribunal processar e julgar crimes praticados por organizações
de Tóquio, instituídos após a Segunda Guerra Mundial; criminosas. Essa vara especializada julgaria, inclusive, os
esses tribunais foram criados pelos “vencedores” (da crimes dolosos contra a vida. Dessa forma, por invadir a
guerra) para julgar os “vencidos” e, por isso, são tão competência do tribunal do júri, foi considerada
duramente criticados. inconstitucional.
O princípio do juiz natural deve ser interpretado de b) A competência para o processo e julgamento de
forma ampla. Ele não deve ser encarado apenas como uma latrocínio é do juiz singular e não do Tribunal do Júri
vedação à criação de Tribunais ou juízos de exceção; além (Súmula STF nº 603). O latrocínio é um crime complexo, no
disso, decorre desse princípio a obrigação de res peito qual estão presentes duas condutas: o roubo e o homicídio.
absoluto às regras objetivas de deter minação de Em outras palavras, o latrocínio é um roubo qualificado pela
competência, para que não seja afetada a independência e morte da vítima. É considerado pela doutrina como um
a imparcialidade do órgão julgador. Todos os juízes e órgãos “crime contra o patrimônio” (e não como “crime contra a
julgadores, em consequência, têm sua competência prevista vida”), ficando, por isso, afastada a competência do tribunal
constitucionalmente, de modo a assegurar a segurança do júri.
jurídica.
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A competência do tribunal do júri para julgar os O art. 5º, inciso XXXIX, da CF/88, estabelece um
crimes dolosos contra a vida não é absoluta. Isso porque importante princípio constitucional do direito penal: o
não alcança os detentores de foro especial por prerrogativa princípio da legalidade. Segundo o Prof. Cezar Roberto
de função previsto na Constituição Federal. É o caso, por Bitencourt, “pelo p rincípio da legalidade, a elaboração de
exemplo, do Presidente da República e dos membros do normas incriminadoras é função exclusiva da lei, isto é,
Congresso Nacional, que serão julgados pelo STF quando nenhum fato pode ser considerado crime e nenhuma p enal
praticarem crimes comuns, ainda que dolosos contra a vida. criminal pode ser aplicada sem que antes da o corrência
Em outras palavras, o foro por prerrogativa de função deste fato exista uma lei definindo-o como crime e
prevalece sobre a competência do tribunal do júri, desde cominando-lhe a sanção correspondente”.
que esse foro especial decorra diretamente da Constituição O princípio da legalidade se desdobra em dois
Federal. outros princípios: o princípio da reserva legal e o princípio
A Constituição Federal estabelece, ainda, três da anterioridade da lei penal.
importantes princípios para o tribunal do júri: O princípio da reserva legal determina que
a) a plenitude de defesa; somente lei em sentido estrito (lei formal, editada pelo
b) a soberania dos veredictos; e Poder Legislativo) poderá definir crime e cominar penas.
c) o sigilo das votações. Nem mesmo medida provisória poderá definir um crime e
cominar penas, eis que essa espécie normativa não pode
A plenitude de defesa é uma variante do princípio tratar de direito penal (art.62, § 1º, I, “b”).
da ampla defesa e do contraditório (art. 5º, LV), que A exigência de que lei formal defina o que é crime
permite ao acusado apresentar defesa contra aquilo que lhe e comine suas penas traz a garantia de se considerarem
é imputado. Sua concretização pressupõe que os crime condutas aceitas pela sociedade como tais e de que
argumentos do réu tenham a mesma importância, no essas condutas sejam punidas da maneira considerada justa
julgamento, que os do autor. Em consequência, nã o devem por ela.
existir prioridades na relação processual e deve o réu ter a Com isso, quem define o que é crime e as
possibilidade de usar todos os instrumentos processuais na respectivas penas é o povo, por meio de seus
sua defesa. Também decorre da plenitude de defesa o fato representantes no Poder Legislativo.
de que os jurados são das diferentes classes sociais. Já pensou se, por exemplo, o Presidente da
Segundo o STF, “implica prejuízo à defesa a República pudesse definir o que é crime por medida
manutenção do réu algemado na sessão de julgamento do provisória? Ou até mesmo dobrar a pena de determinado
Tribunal do Júri, resultando o fato na insubsistência do ilícito por tal ato normativo? Teríamos uma ditadura, não? É
veredicto condenatório”. por isso que o inciso XXXIX do art. 5º da CF/88 é tão
No que se refere à soberania dos veredictos, importante!
também assegurada ao tribunal do júri pela Carta Magna, O princípio da anterioridade da lei penal, por sua
destaca-se que esta tem a finalidade de evitar que a decisão vez, exige que a lei esteja em vigor no momento da prática
dos jurados seja modificada ou suprimida por decisão da infração para que o crime exista. Em outras palavras,
judicial. Entretanto, não se trata de um princípio absoluto, exige-se lei anterior para que uma conduta possa ser
sendo possível a sua relativização. A soberania dos considerada como crime.
veredictos não confere ao tribunal do júri o exercício de um Esse princípio confere segurança jurídica às
poder incontrastável e ilimitado. É possível, sim, que relações sociais, ao determinar que um fato só s erá
existam recursos das decisões do tribunal do júri; nesse considerado crime se for cometido após a entrada em vigor
sentido, é possível haver a revisão criminal ou mesmo o da lei incriminadora. Quer um exemplo? Se amanhã for
retorno dos autos ao júri, para novo julgamento. editada uma lei que considere crime beijar o namorado (ou
Segundo o STF, a soberania dos veredictos do namorada) no cinema, nenhum de nós será preso. Só
tribunal do júri não exclui a recorribilidade de suas poderá ser considerado culpado quem o fizer após a
decisões, quando manifestamente contrárias à prova dos entrada em vigor da lei.
autos. Assim, nesse caso, será cabível apelação contra
decisões do tribunal do júri. XL - a lei penal não retroagirá, salvo para
Por fim, cabe destacar que o STF entende que a beneficiar o réu;
competência do Tribunal do Júri, fixada no art. 5º, XXXVIII,
“d”, da CF/88, quanto ao julgamento de crimes dolosos Retroagir significa “voltar para trás”, “atingir o
contra a vida é passível de ampliação pelo legislador passado”. Portanto, diz-se que retroatividade é a
ordinário. Isso significa que pode a lei determinar o capacidade de atingir atos pretéritos; por sua vez,
julgamento de outros crimes pelo tribunal do júri. irretroatividade é a impossibilidade de atingi -los.
É comum, também, em textos jurídicos,
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o encontrarmos as expressões “ex tunc” e “ex nunc”. “Ex
defina, nem pena sem prévia cominação legal; tunc” é aquilo que tem retroatividade; “ex nunc” é o que é
irretroativo. Lembre-se de que quando você di z que
“NUNCa” mais fará alguma coisa, esse desejo só valerá
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daquele instante para frente, não é mesmo? Sinal de que


fez algo no passado de que se arrepende, mas que não Em todos esses dispositivos, é possível perceber
pode mudar. Já o T de TUNC pode fazê-lo lembrar de uma que o legislador constituinte não buscou outorgar direitos
máquina do TEMPO, atingindo tudo o que ficou para TRÁS... individuais, mas sim estabelecer normas que determinam a
Depois dessa “viagem”, voltemos ao inciso XL. Ele criminalização de certas condutas. É o que a doutrina
traz o princípio da irretroatividade da lei penal, que, denomina “mandatos de criminalização”, que caracterizam-
conforme já comentamos, deriva do princípio da se por serem normas direcionadas ao legislador, o qual se
anterioridade da lei penal. Uma conduta somente será vê limitado em sua liberdade de atuação.
caracterizada como crime se, no momento da sua O inciso XLI estabelece que “a lei punirá qualquer
ocorrência, já existia lei em vigor que a definia como tal. discriminação atentató ria dos direitos e liberdades
Portanto, em regra, a lei penal não atinge o fundamentais”. Como é possível observar, trata-se de
passado. Imagine que hoje você beba uma garrafa de vodka norma de eficácia limitada, dependente, portanto, de
no bar, conduta lícita e não tipificada como crime. No complementação legislativa. Evidencia um mandato de
entanto, daqui a uma semana, é editada uma nova lei que criminalização que busca efetivar a proteção dos direitos
estabelece que “beber vodka” será considerado crime. fundamentais.
Pergunta-se: você poderá ser penalizado por essa conduta? O inciso XLII, por sua vez, estabelece que “a p rática
É claro que não, uma vez que a lei penal, em regra, não do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível,
atinge fatos pretéritos. sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei ”. É claro que há
Todavia, é importante termos em mente que a lei muito a ser falado sobre o racismo; no entanto, há dois
penal poderá, em certos casos, retroagir. É o que se chama pontos que são muito cobrados em prova:
de retroatividade da lei penal benigna: a lei penal poderá a) O racismo é crime inafiançável e imprescritível.
retroagir, desde que para beneficiar o réu. Dizendo de outra Imprescritível é aquilo que não sofre prescrição. A
forma, a “novatio legis in mellius” retroagirá para beneficiar prescrição é a extinção de um direito que se dá após um
o réu. prazo, devido à inércia do titular do direito em protegê-lo.
Há um tipo especial de “novatio legis in mellius”, No caso, ao dizer que o racismo é imprescritível, o inciso
que é a conhecida “abolitio criminis”, assim considerada a XLII determina que este não deixará de ser punido mesmo
lei que deixa de considerar como crime conduta que, antes, com o decurso de longo tempo desde sua prática e com a
era tipificada como tal. Um exemplo seria a edição de uma inércia (omissão) do titular da ação durante todo esse
lei que descriminalizasse o aborto. A “abolitio criminis”, por período.
ser benéfica ao réu, irá retroagir, alcançando fatos Inafiançável é o crime que não admite o
pretéritos e evitando a punição de pessoas que tenham pagamento de fiança (montante em dinheiro) para que o
cometido a conduta antes considerada criminosa. preso seja solto.
A lei penal favorável ao réu, portanto, sempre b) O racismo é punível com a pena de reclusão. As
retroagirá para beneficiá-lo, mesmo que tenha ocorrido bancas examinadoras vão tentar te confundir e dizer que o
trânsito em julgado de sua condenação. Por outro lado, a lei racismo é punível com detenção. Não é! O racismo é
penal mais gravosa ao indivíduo (que aumenta a punível com reclusão, que é uma pena mais gravosa do que
penalidade, ou passa a considerar determinado fato como a detenção.
crime) só alcançará fatos praticados após sua vigência. É a Apenas para que você não fique viajando, qual a
irretroatividade da lei penal mais grave: a “novatio legis in diferença entre a pena de reclusão e a pena de detenção? A
pejus” não retroage. diferença entre elas está no regime de cumprimento de
pena: na reclusão, inicia-se o cumprimento da pena em
XLI - a lei punirá qualquer discriminação regime fechado, semiaberto ou aberto; na detenção, o
atentatória dos direitos e liberdades fundamentais. cumprimento da pena inicia-se em regime semiaberto ou
aberto.
XLII - a prática do racismo constitui crime
inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, O STF já teve a oportunidade de apreciar o alcance
nos termos da lei; da expressão “racismo”. No caso concreto, bastante famoso
por sinal, Siegfried Ellwanger, escritor e dono de livraria,
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e havia sido condenado por ter escrito, editado e
insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o comercializado livros de conteúdo antissemita, fazendo
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo apologia de ideias discriminatórias contra os judeus. A
e os definidos como crimes hediondos, por eles questão que se impunha ao STF decidir era a seguinte: a
respondendo os mandantes, os executores e os que, discriminação contra os judeus seria ou não crime de
podendo evitá-los, se omitirem; racismo?
O STF decidiu que a discriminação contra os judeus
XLIV - constitui crime inafiançável e impr escritível é, sim, considerada racismo e, portanto, trata -se de crime
a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a imprescritível. Dessa forma, “escrever, editar, divulgar e
ordem constitucional e o Estado Democrático; comercia r livros ‘fazendo apologia de ideias
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preconceituosas e discriminatória s’ contra a comunidade Suponha que João morre deixando uma dívida de
judaica (Lei 7.716/1989, art. 20, na redação dada pela Lei R$ 1.500.000,00 (obrigação de reparar dano). Ao mesmo
8.081/1990) constitui crime d e racismo sujeito às cláusulas tempo, deixa um patrimônio de R$ 900.000,00 para seus
de inafiançabilidade e imprescritibilidade (CF, art. 5º, XLII).” sucessores (Lúcia e Felipe). A obrigação de reparar o dano
Finalizando o comentário desse inciso, vale a pena irá se estender a Lúcia e Felipe, mas apenas até o limite do
mencionar o posicionamento do STF nesse mesmo patrimônio transferido. Em outras palavras, o patrimônio
julgamento, dispondo que “o preceito fundamental de pessoal de Lúcia e Felipe não será afetado; será utilizado
liberdade de expressão não consagra o direito à incita ção para o pagamento da dívida o patrimônio transferido
ao racismo, dado que um direito individual não pode (R$ 900.000,00). O restante da dívida “morre” junto com
constituir-se em salvaguarda de condutas ilícitas, co mo João.
sucede com os delitos contra a honra. (...) A ausência de
prescrição nos crimes de racismo justifica-se co mo alerta XLVI - a lei r egulará a individualização da pena e
grave para as gerações de hoje e de a manhã, para que se adotará, entre outras, as seguintes:
impeça a reinstauração de velhos e ultrapassados conceitos a) privação ou restrição da liberdade;
que a consciência jurídica e histórica não mais admitem.” b) perda de bens;
O inciso XLIII, a seu turno, dispõe sobre alguns c) multa;
crimes que são inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou d) prestação social alternativa;
anistia. Bastante atenção, pois a banca examinadora tentará e) suspensão ou interdição de direitos;
te confundir dizendo que esses crimes são imprescritíveis.
Não são! Qual o macete para não confundir? O inciso XLVI prevê o princípio da individualização
Simples, guarde a frase mnemônica seguinte: 3 T? da pena, que determina que a aplicação da pena deve
Sim, Tortura, Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ajustar-se à situação de cada imputado, levando em
e Terrorismo. Esses crimes, assim como os hediondos, são consideração o grau de reprovabilidade (censurabilidade)
insuscetíveis de graça ou anistia. Isso significa que não de sua conduta e as características pessoais do infrator.
podem ser perdoados pelo Presidente da República, nem Trata-se de princípio que busca fazer com que a pena
ter suas penas modificadas para outras mais benignas. cumpra sua dupla finalidade: prevenção e repressão.
Além disso, assim como o crime de racismo e a A Constituição Federal prevê um rol não-exaustivo
ação de grupos armados contra o Estado democrático, são de penas que podem ser adotadas pelo legislador. São elas:
inafiançáveis. a) a privação ou restrição de liberdade;
O inciso XLIV trata ainda de mais um crime: a ação b) a perda de bens;
de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem c) multa;
constitucional e o Estado democrático. Esse crime, assim d) prestação social alternativa; e
como o racismo, será inafiançável e imprescritível. e) suspensão ou interdição de direitos.

XLV - nenhuma pena passará da p essoa do Como se trata de um rol meramente


condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a exemplificativo, poderá a lei criar novos tipos de
decretação do perdimento de bens ser, nos ter mos da lei, penalidade, desde que estas não estejam entre aquelas
estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o vedadas pelo art. 5º, XLVII, da CF/88, que estudaremos na
limite do valor do patrimônio transferido; sequência.
Ressaltamos mais uma vez que, ao estabelecer que
Esse dispositivo consagra o princípio da “a lei regulará a individualização da pena”, o constituinte
intranscendência das penas, também denominado pela determinou que a lei penal deverá considerar as
doutrina de princípio da intransmissibilidade das penas ou, características pessoais do infrator. Dentre essas, podemos
ainda, personalização da pena. A Constituição garante, por citar os antecedentes criminais, o fato de ser réu primário,
meio dessa norma, que a pena não passará da pessoa do etc.
condenado; em outras palavras, ninguém sofrerá os efeitos Nesse sentido, o STF considerou inconstitucional,
penais da condenação de outra pessoa. por afronta ao princípio da individualiza ção da pena, a
Suponha que João, pai de Lúcia e Felipe, seja vedação absoluta à progressão de regime trazida pela Lei
condenado a 5 anos de reclusão em virtude da prática de 8.072/1990, que trata dos crimes hediondos. A referida lei
um crime. Após 2 meses na “cadeia”, João vem a falecer. estabelecia que a pena pelos crimes nela previstos seria
Devido à intranscendência das penas, ficará extinta a integralmente cumprida em regime fechado, sendo vedada,
punibilidade. Lúcia e Felipe não sofrerão quaisquer efeitos assim, a progressão de regime.
penais da condenação de João. Entendeu a Corte que, ao não permitir que se
No que diz respeito à obrigação de reparar o dano considerem as particularidades de cada pessoa, sua
e à decretação do perdimento de bens, a lógica é um pouco capacidade de reintegração social e esforços de
diferente, ainda que possamos afirmar que o princípio da ressocialização, o dispositivo torna inócua a garantia
intranscendência das penas se aplica a essas situações. constitucional e, portanto, é inválido (inconstitucional).

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Com base nesse entendimento, o STF editou a ser superior a esse limite, imposto pelo art. 75, "caput", do
Súmula Vinculante nº 26: “Para efeito de progressão de Código Penal.
regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou
equiparado, o juízo da execução observará a XLVIII - a pena será cumprida em
inconstitucionalidade do art. 2 º da Lei nº 8.072, de 25 de estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do
julho de 1990, sem prejuízo da avaliar se o condenado delito, a idade e o sexo do apenado;
preen che, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do
benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo XLIX - é assegurado aos pr esos o r espeito à
fundamentado, a realização de exame criminológico.” integridade física e moral;

XLVII - não haverá penas: L- às presidiárias serão asseguradas condições


a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, para que possam per manecer com seus filhos durante o
nos termos do art. 84, XIX; período de amamentação;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados; O inciso XLVIII determina que a execução penal
d) de banimento; seja realizada de maneira individualizada, levando-se em
e) cruéis; consideração a natureza do delito, a idade e o sexo do
apenado. É com base nesse comando constitucional que as
O art. 5º, XLVII, estabeleceu um rol exaustivo de mulheres e os maiores de sessenta anos devem ser
penas inaplicáveis no ordenamento jurídico brasileiro. recolhidos a estabelecimentos próprios.
Trata-se de verdadeira garantia de humanidade atribuída O inciso XLIX, ao assegurar aos presos o respeito à
aos sentenciados, impedindo que lhes sejam aplicadas integridade física e moral, busca garantir que os direitos
penas atentatórias à dignidade da pessoa humana. Com fundamentais dos sentenciados sejam observados. É claro,
efeito, as penas devem ter um caráter preventivo e quando está na prisão, o indivíduo não goza de todos os
repressivo; elas não podem ser vingativas. direitos fundamentais: há alguns direitos fundamentais,
A pena de morte é, sem dúvida a mais gravosa, como, por exemplo, a liberdade de locomoção (art. 5º, XV)
sendo admitida tão somente na hipótese de guerra e a liberdade profissional (art. 5º, XI) que são incompatíveis
declarada. Evidencia-se, assim, que nem mesmo o direito à com sua condição de preso.
vida é absoluto; com efeito, dependendo do caso concreto, O inciso L, por sua vez, estabelece uma dupla
todos os direitos fundamentais podem ser relativizados. garantia: ao mesmo tempo em que assegura às mães o
Como exemplo de aplicação da pena de morte (que direito à amamentação e ao contato com o filho, permite
ocorrerá por fuzilamento) é a prática do crime de deserção que a criança tenha acesso ao leite materno, alimento
em presença de inimigo. natural tão importante para o seu desenvolvimento.
As bancas examinadoras adoram dizer que a pena Segundo a doutrina, retirar do recém-nascido o direito de
de morte não é admitida em nenhuma situação no receber o leite materno poderia ser considerado uma
ordenamento jurídico brasileiro. A questão, ao dizer isso, espécie de “contágio” da pena aplicada à mãe, violando o
está errada. A pena de morte pode, sim, ser aplicada, desde princípio da intranscendência das penas.
que na hipótese de guerra declarada.
A pena de banimento, também inadmitida pela LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o
Constituição Federal, consistia em impor ao condenado a naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes
retirada do território brasileiro por toda sua vida, bem da naturalização, ou de comprovado envolvimento em
como a perda da cidadania brasileira. Consistia, assim, em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na for ma da
verdadeira “expulsão de nacionais”. lei;
Cabe destacar que a pena de banimento não se
confunde com a expulsão de estrangeiro do Brasil, LII - não será concedida extradição de estrangeiro
plenamente admitida pelo nosso ordenamento jurídico. A por crime político ou de opinião;
expulsão é forma de exclusão do território nacional de
estrangeiro que, dentre outras hipóteses, atentar contra a A extradição é um instituto jurídico destinado a
segurança nacional, a ordem política ou social, a promover a cooperação penal entre Estados. Consiste no
tranquilidade ou moralidade pública e a economia popular, ato de entr egar uma pessoa para outro Estado onde esta
ou cujo procedimento o torne nocivo à conveniência e aos praticou crime, para que lá seja julgada ou punida. De
interesses nacionais (Lei 6.815/80). forma mais técnica, a extradição é “o ato pelo qual um
No que concerne à pena de caráter perpétuo, vale Estado entrega a outro Estado indivíduo acusado de haver
destacar o entendimento do STF de que o máximo penal cometido crime de certa gravidade ou que já se ache
legalmente exequível, no ordenamento positivo nacional, é condenado por aquele, após haver-se certificado de que os
de 30 (trinta) anos, a significar, portanto, que o tempo de direitos humanos do extraditando serão garantidos.”
cumprimento das penas privativas de liberdade não pode Há casos bastante conhecidos, que podem
exemplificar muito bem o que é a extradição. Se você é do
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nosso tempo, deve se lembrar do “Balão Mágico” (banda Os estrangeiros podem ser extraditados com maior
infantil muito conhecida nos anos 80). Um dos integrantes liberdade pelo Estado brasileiro, desde que cumpridos os
do “Balão Mágico” era o Mike, que era filho de Ronald requisitos legais para a extradição. Cabe destacar, todavia,
Biggs, inglês que realizou um assalto a um tr em e, depois, que não se admite a extradição de estrangeiro por crime
fugiu para o Brasil. A Inglaterra pediu ao Brasil a extradição, político ou de opinião. Essa é uma prática usual nos
sem obter sucesso. ordenamentos constitucionais de outros países e tem por
Um caso mais recente é o do italiano Cesare objetivo proteger os indivíduos que forem vítimas de
Battisti, acusado pela prática de vários crimes na Itália. perseguição política.
Cesare Battisti, após viver um tempo na França, fugiu para o A definição de um crime como sendo um delito
Brasil A Itália também solicitou a extradição ao Brasil, político é tarefa difícil e que compete ao Supremo Tribunal
também sem sucesso. Federal. É no caso concreto que a Corte Suprema irá dizer
Dados esses exemplos, voltemos ao tema... se o crime pelo qual se pede a extradição é ou não político.
Há 2 (dois) tipos de extradição: Na etapa judiciária, o STF irá analisar a legalidade e
a) a extradição ativa; e a procedência do pedido de extradição. Um dos
b) a extradição passiva. pressupostos da extradição é a existência de um processo
penal. Cabe destacar, todavia, que a extradição será
A ex tradição ativa acontecerá quando o Brasil possível tanto após a condenação quanto durante o
requerer a um outro Estado estrangeiro a entrega de um processo.
indivíduo para que aqui seja julgado ou punido; por sua vez, Há necessidade, ainda, que exista o que a doutrina
a extradição passiva ocorrerá quando um Estado chama “dupla tipicidade”: a conduta que a pessoa praticou
estrangeiro requerer ao Brasil que lhe entregue um deve ser crime tanto no Brasil quanto no Estado
indivíduo. requerente. Quando o fato que motivar o pedido de
Iremos focar o nosso estudo, a partir de agora, na extradição não for considerado crime no Brasil ou no Estado
extradição passiva: quando um Estado solicita que o Brasil requerente, não será concedida a extradição.
lhe entregue um indivíduo.
De início, vale destacar que a Constituição Federal Ao analisar a extradição, o STF verifica se os
traz, no art. 5º, LI e LII, algumas limitações importantes à direitos humanos do extraditando serão respeitados.
extradição. Nesse sentido:
O brasileiro nato (que é o brasileiro “de berço”, a) Não será concedida a extradição se o
que recebeu sua nacionalidade ao nascer) não poderá ser extraditando houver de responder, no Estado requerente,
extraditado; trata-se de hipótese de vedação absoluta à perante juízo ou tribunal de exceção. É o já conhecido
extradição. Baseia-se na lógica de que o Estado deve princípio do “juiz natural”.
proteger (acolher) os seus nacionais. b) Caso a pena para o crime seja a de morte, o
Por sua vez, o brasileiro naturalizado (que é aquele Estado requerente deverá se comprometer a substituí-la
nasceu estrangeiro e se tornou brasileiro), poderá ser por outra, restritiva de liberdade (comutação da pena),
extraditado. No entanto, isso somente será possível em exceto, claro, naquele único caso em que a pena de morte é
duas situações: admitida no Brasil: guerra declarada.
a) no caso de crime comum, praticado antes da c) Caso a pena para o crime seja de caráter
naturalização. Perceba que existe, aqui, uma limitação perpétuo, o Estado requerente deverá se comprometer à
temporal. Se o crime comum tiver sido cometido após a comutação dessa pena em prisão de até 30 anos, que é o
naturalização, o indivíduo não poderá ser limite tolerável pela lei brasileira.
extraditado; a extradição somente será possível caso o
crime seja anterior à aquisição da nacionalidade brasileira LIV - ninguém será privado da liberdade ou de
pelo indivíduo. seus bens sem o devido processo legal;
‘b) em caso de comprovado envolvimento em
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins. Nessa O princípio do devido processo legal (due process
situação, não há qualquer limite temporal. O envolvimento of law) é uma das garantias constitucionais mais amplas e
com tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins dará relevantes46; trata-se de um conjunto de práticas jurídicas
ensejo à extradição quer ele tenha ocorrido antes ou após a previstas na Constituição e na legislação infraconstitucional
naturalização. cuja finalidade é garantir a concretização da justiça.
O devido processo legal é garantia que concede
Vale ressaltar que as regras de extradição do dupla proteção ao indivíduo: ele incide tanto no âmbito
brasileiro naturalizado também se aplicam ao português formal (processual) quanto no âmbito materi al.
equiparado. Português equiparado é o por tuguês que, por No âmbito formal (processual), traduz-se na
ter residência permanente no Brasil, terá um tratamento garantia de que as partes poderão se valer de todos os
diferenciado, possuindo os mesmos direitos dos brasileiros meios jurídicos disponíveis para a defesa de seus interesses.
naturalizados. Assim, derivam do “devido processo legal” o direito ao
contraditório e à ampla defesa, o direito de acesso à justiça,
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o direito ao juiz natural, o direito a não ser preso senão por Todavia, entende o STF que a ampla defesa e o
ordem judicial e o direito a não ser processado e julgado contraditório não se apli cam na fase do inquérito policial ou
com base em provas ilícitas. civil. Por esse motivo, é nula a sentença condenatória
No âmbito material (substantivo), por sua vez, o proferida exclusivamente com base em fatos narrados no
devido processo legal diz respeito à aplicação do princípio inquérito policial. O juiz pode usar as provas colhidas no
da proporcionalidade (também chamado de princípio da inquérito para fundamentar sua decisão; entretanto, por
razoabilidade ou da proibição de excesso). O respeito aos não ter sido garantida a ampla defesa e o contraditório na
direitos fundamentais não exige apenas que o processo seja fase do inquérito, as provas nele obtidas não poderão ser os
regularmente instaurado; além disso, as decisões adota das únicos elementos para motivar a decisão judicial.
devem primar pela justiça, equilíbrio e pela O inquérito é fase pré-processual, de natureza
proporcionalidade. administrativa, consistindo em um conjunto de diligências
É possível afirmar, portanto, que o princípio da realizadas para a apuração de uma infração penal e sua
proporcionalidade tem sua sede material no princípio do autoria, a fim de que o titular da ação penal (Ministério
devido processo legal, considerado em sua acepção Público ou o ofendido) possa ingressar em juízo. Somente aí
substantiva, não simplesmente formal. Em outras palavras, é que terá início a fase processual, com as garantias
o princípio da proporcionalidade, que não está constitucionais da ampla defesa e do contraditório devendo
expressamente previsto na Constituição, tem como ser respeitadas.
fundamento o devido processo legal substantivo (material). Cabe destacar que, apesar de a ampla defesa e o
O princípio da proporcionalidade está implícito no contraditório não serem garantias na fase do inquérito, o
texto constitucional, dividindo-se em 3 (três) subprincípios: indiciado possui, mesmo nessa fase, certos direitos
a) Adequação: a medida adotada pelo Poder fundamentais que lhe devem ser garantidos. Dentre eles,
Público deverá estar apta para alcançar os objetivos podemos citar o direito a ser assistido por um advogado, o
almejados. de não se autoincriminar e o de manter-se em silêncio.
b) Necessidade: a medida adotada pelo Poder Vejam bem: na fase do inquérito, o indivíduo pode
Público deverá ser indispensável para alcançar o objetivo ser assistido por advogado; todavia, não é obrigatória a
pretendido. Nenhuma outra medida menos gravosa seria assistência advocatícia nessa fase. É com base nessa lógica
eficaz para o atingimento dos objetivos. que o STF entende que não há ofensa ao contraditório e à
c) Proporcionalidade em sentido estrito: a medida ampla defesa quando do interrogatório realizado pela
será considerada legítima se os benefícios dela resultantes autoridade policial sem a presença de advogado.
superarem os prejuízos. Sobre os direitos do indiciado na fase do inquérito,
o STF editou a Súmula Vinculante nº 14, muito cobrada em
LV - aos litigantes, em processo judicial ou concursos públicos:
administrativo, e aos acusados em geral são assegurados "É direito do defensor, no interesse do
o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a representado, ter acesso amplo aos elementos de prova
ela inerentes; que, já docu mentados em p rocedimento investigatório
realizado por órgão com competência de polícia judiciária,
As garantias do contraditório e da ampla defesa digam respeito ao exercício do direito de defesa".
são corolários do princípio do devido processo legal, isto é, Por meio dessa súmula, o STF garantiu a
dele decorrem diretamente. advogados o acesso a provas já documentadas em autos de
A ampla defesa compreende o direito que o inquéritos policiais que envolvam seus clientes, inclusive os
indivíduo tem de trazer ao processo todos os elementos que tramitam em sigilo. Observe, entretanto, que a súmula
lícitos de que dispuser para provar a verdade, ou, até somente se aplica a provas já documentadas, não atingindo
mesmo, de se calar ou se omitir caso isso lhe seja benéfico demais diligências do inquérito, às quais o advogado não
(direito à não autoincriminação). tem direito a ter acesso prévio. Com isso, caso sinta
Já o contraditório é o direito dado ao indivíduo de necessidade, a autoridade policial está autorizada a separar
contradizer tudo que for levado ao processo pela parte partes do inquérito.
contrária. Assegura, também, a igualdade das partes do O STF entende que, nos processos administrativos
processo, ao equiparar o direito da acusação com o da disciplinares, a ampla defesa e o contraditório podem ser
defesa. validamente exercidos independentemente de advogado.
A ampla defesa e o contraditório são princípios Dessa forma, em um PAD instaurado para apurar i nfração
que se aplicam tanto aos processos judiciais quanto aos disciplinar praticada por servidor, não é obrigatória a
processos administrativos, sejam estes últimos referentes à presença de advogado. Com base nesse entendimento, o
aplicação de punições disciplinares ou à restrição de STF editou a Súmula Vinculante nº 5:
direitos em geral. O termo “litigantes” deve, portanto, ser “A falta de defesa técnica por advogado no
compreendido na acepção mais ampla possível, não se processo ad ministrativo disciplinar não ofende a
referindo somente àqueles que estejam envolvidos em um Constituição.”
processo do qual resulte ou possa resultar algum tipo de Como forma de garantir a ampla defesa, é bastante
penalidade. comum que a legislação preveja a existência de recursos
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administrativos. No entanto, em muitos casos, a inquérito policial e sem que o indiciado seja advertido do
apresentação de recursos exigia o depósito ou arrolamento seu direito ao silêncio.
prévio de dinheiros ou bens. Em outra s palavras, para 4) São ilícitas as provas obtidas mediante confissão
entrar com recurso administrativo, o interessado precisava durante prisão ilegal. Ora, se a prisão foi ilegal, todas as
ofertar certas garantias, o que, em não raras vezes, provas obtidas a partir dela também o serão.
inviabilizava, indiretamente, o exercício do direito de 5) É lícita a prova obtida mediante gravação
recorrer. Para resolver esse problema, o STF editou a telefônica feita por um dos interlocutores sem a autorização
Súmula Vinculante nº 21: judicial, caso haja investida criminosa daquele que
“É in constitucional a exigência de depósito ou desconhece que a gravação está sendo feita.
arrolamento prévio s de dinheiro ou bens para Nessa situação, tem-se a legítima defesa.
admissibilidade de recurso administrativo.” 6) É lícita a prova obtida por gravação de conversa
telefônica feita por um dos interlocutores, sem
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas conhecimento do outro, quando ausente causa legal de
obtidas por meios ilícitos; sigilo ou de reserva da conversação.
7) É lícita a prova consiste em gravação ambiental
O devido processo legal tem como uma de suas realizada por um dos interlocutores sem o conhecimento do
consequências a inadmissibilidade das provas ilícitas, que outro.
não poderão ser usadas nos processos administrativos e
judiciais. Segundo o STF: É importante destacar, porém, que a tão-só
“É indubitável que a prova ilícita, entre nós, não se existência de prova reconhecidamente ilícita no processo
reveste da necessária idoneidade jurídica como meio de não basta para que a condenação seja considerada nula, ou
formação do convencimento do julgador, razão pela qual seja, a prova ilícita não contamina todo o processo.
deve ser desprezada, ainda que em prejuízo da apuração da
verdade, em prol do ideal maior de um pro cesso justo, LVII - ninguém será considerado culpado até o
condizente com o respeito devido a direitos e garantias trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
fundamentais da pessoa humana, valor que se sobreleva,
em muito, ao que é representado pelo interesse que tem a Trata-se do princípio da presunção de inocência,
sociedade em uma eficaz repressão aos delitos.” que tem por objetivo proteger a liberdade do indivíduo
As provas ilícitas, assim consideradas aquelas frente ao poder de império do Estado.
obtidas com violação ao direito material, deverão ser, Somente a partir do trânsito em julgado (decisão
portanto, expurgadas do processo; serão elas imprestáveis à da qual não caiba mais nenhum recurso) de sentença penal
formação do convencimento do magistrado. condenatória é que alguém poderá ser considerado
Há que se destacar, todavia, que a presença de culpado. É, afinal, o trânsito em julgado da sentença que faz
provas ilícitas não é suficiente para invalidar todo o coisa julgada material.
processo, se nele existirem outras provas, lícitas e Da presunção de inocência, deriva a
autônomas (obtidas sem a necessidade dos elementos obrigatoriedade de que o ônus da prova da prática de um
informativos revelados pela prova ilícita). Uma vez que seja crime seja sempre do acusador. Assim, não se pode exigir
reconhecida a ilicitude de prova constante dos autos, esta que o acusado produza provas em seu favor; caberá à
deverá ser imediatamente desentranhada (retirada) do acusação provar, inequivocamente, a culpabilidade do
processo. As outras provas, lícitas e independentes da acusado.
obtida ilicitamente, são mantidas, tendo continuidade o Com base no princípio da presunção de inocência,
processo. é vedada, em regra, a prisão do réu antes que sua
Vejamos, a seguir, importantes entendimentos do condenação transite em julgado. No entanto, a
STF sobre a licitude/ilicitude de provas: jurisprudência do STF considera que as prisões cautelares
1) É ilícita a prova obtida por meio de (prisão preventiva, prisão em flagrante e prisão temporária)
interceptação telefônica sem autorização judicial. A são compatíveis com o princípio da presunção de inocência.
interceptação telefônica, conforme já estudamos, depende Assim, é plenamente possível, no ordenamento jurídico
de autorização judicial. brasileiro, que alguém seja preso antes de sentença penal
2) São ilícitas as provas obtidas por meio de condenatória transitada em julgado. O que não é admitido
interceptação telefônica determinada a partir apenas de é que alguém seja considerado culpado antes do trânsito
denúncia anônima, sem investigação preliminar. Com efeito, em julgado dessa sentença.
uma denúncia anônima não é suficiente para que o juiz Segundo o STF, “viola o princípio constitu cional da
determine a interceptação telefônica; caso ele o faça, a presunção d e inocência, previsto no a rt. 5º, LXVII, da CF, a
prova obtida a partir desse procedimento será ilícita. exclusão de candidato de con curso público que responde a
3) São ilícitas as provas obtidas mediante gravação inquérito ou ação penal sem trânsito em julgado da
de conversa informal do indiciado com policiais , por sentença condenató ria”. Ora, se ainda não houve o trânsito
constituir-se tal prática em “interrogatório sub-reptício”, em julgado da sentença penal, o indivíduo não pode ser
realizado sem as formalidades legais do interrogatório no considerado culpado. Ao exclui-lo do concurso, a
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Administração Pública agiu como se ele assim devesse ser LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela
considerado, o que viola a presunção de inocência. mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com
ou sem fiança;
LVIII - o civilmente identificado não será
submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses O direito à liberdade é uma regra prevista na
previstas em lei; Constituição, que somente em situações excepcionais e
taxativas poderá ser violada. O inciso LXI do art. 5º da
Tem-se, aqui, norma constitucional de eficácia Constituição traz as hipóteses em que é possível a prisão:
contida: na falta de lei dispondo sobre os casos de a) em flagrante delito. Nesse caso, não haverá
identificação criminal excepcional, esta jamais seria exigível. necessidade de ordem judicial. Nos termos do Código de
O que é identificação civil? É a regra: carteira de Processo Penal, qualquer do povo poderá e as autoridades
identidade, de motorista, de trabalho... E a criminal? É a policiais e seus agentes deverão prender quem quer que
impressão digital (processo datiloscópico) e a fotográfica. seja encontrado em flagrante delito.
Aposto que você se lembrou daquelas cenas de filmes, em b) em caso de transgressão militar ou crime
que o preso é fotografado de frente e de perfil pela polícia, propriamente militar, definidos em lei. Nesse caso, também
né? é dispensada ordem judicial.
Assim, lei pode prever, excepcionalmente, c) por ordem de juiz, escrita e fundamentada. A
hipóteses de identificação criminal mesmo quando o decisão judicial é necessária para a decretação de prisão
indivíduo já foi identificado civilmente. É o caso da Lei nº cautelar ou para a denegação de l iberdade provisória.
9.034/1995, de combate ao crime organizado, por exemplo.
A prisão, por tudo o que já comentamos, tem
LIX - será admitida ação privada nos crimes de natureza excepcional. Nesse sentido, o inciso LXVI dispõe
ação pública, se esta não for intentada no prazo legal; que se a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem
fiança, ninguém será levado à prisão ou nela mantido. Isso
Como você sabe, em regra, é o Ministério Público porque o direito à liberdade é um dos direitos humanos
que provoca o Poder Judiciário nas ações penais públicas, mais básicos e importantes.
de cujo exercício é titular, com o fim de obter do Estado o
julgamento de uma pretensão punitiva. LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde
Entretanto, em alguns casos, o particular poderá se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz
exercer essa prerrogativa, de maneira excepcional. Trata -se competente e à família do preso ou à pessoa por ele
dos casos de ação penal privada subsidiária da pública, indicada;
quando esta não é intentada no prazo legal. Nesse tipo de
ação, a titularidade da persecução criminal era, LXIII - o preso será infor mado de seus direitos,
inicialmente, do Ministério Público. Entretanto, diante da entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe
omissão deste, ela passou para o particular. assegurada a assistência da família e de advogado;
Destaca-se, todavia, que não é possível ação penal LXIV - o preso tem direito à identificação dos
privada subsidiária da pública quando o Ministério Público responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório
solicitou ao juiz o arquivamento do inquérito policial por policial;
falta de provas. Isso porque, nesse caso, não se caracteriza
inércia do Ministério Público. LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada
pela autoridade judiciária;
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos
atos processuais quando a defesa da intimidade ou o Esses dispositivos enunciam os direitos do preso,
interesse social o exigirem; que lhe devem ser garantidos imediatamente quando de
sua prisão.
A compreensão desse inciso é bastante simples. A Nos termos do inciso LXII, a prisão de qualquer
regra é a publicidade dos atos processuais. A exceção é a pessoa e o local onde se encontre serão comunicados
restrição a essa publicidade, que só poderá ser feita por lei imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à
e em 2 (duas hipóteses): defesa da intimidade ou interesse pessoa por ele indicada. O objetivo é assegurar-lhe a
social. assistência familiar e per mitir que o juiz analise a legalidade
da prisão, relaxando-a se tiver sido ilegal. Destaque-se que
LXI - ninguém será preso senão em flagrante não ocorrerá descumprimento do art. 5º, LXII, se o preso,
delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade voluntariamente, não indica pessoa a ser comunicada de
judiciária competente, salvo nos casos de transgressão sua prisão.
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; O inciso LXIII, por sua vez, consagra o direito ao
silêncio (direito à não autoincriminação), que se baseia na
lógica de que ninguém pode ser obrigado a produzir provas
contra si mesmo (“nemo tenetur se deteg ere”). O preso
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deverá ser informado sobre seu direito de permanecer em inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário
silêncio, assim como do fato de que o exercício desse direito infiel;
não irá trazer-lhe nenhum prejuízo. Em outras palavras, o
silêncio do réu no interrogatório não pode ser interpretado A partir deste artigo, de “memorização”
como se fosse uma confissão da prática do crime. obrigatória para sua prova, pode-se concluir que:
O direito ao silêncio está presente quando o a) Em regra, não há prisão civil por dívidas.
indiciado ou acusado presta depoimento ao Poder b) Aquele que não paga pensão alimentícia só
Judiciário, ao Poder Executivo ou ao Poder Legislativo (no pode ser preso se deixar de pagar porque quer
âmbito de CPI, por exemplo). Segundo o STF, o preso deve (inadimplemento voluntário) e sem justificativa plausível
ser informado de seu direito ao silêncio, sob pena de (inadimplemento inescusável).
nulidade absoluta de seu interrogatório. c) Se levarmos em conta apenas o texto da
Importa destacar, ainda que, para o Supremo Constituição, iremos concluir que o depositário infiel
Tribunal Federal, o direito de p ermanecer em silêncio também pode ser preso. No entanto, o entendimento atual
insere-se no alcance concreto da cláusula constitucional do do STF é o de que a única prisão civil por dívida admi tida no
devido processo legal. Nesse direito ao silêncio, está ordenamento jurídico brasileiro é a resultante do
incluída, implicitamente, a prerrogativa processual de o inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação
acusado negar, ainda que falsamente, perante a autoridade alimentícia.
policial ou judiciária, a prática da infração penal. Essa
garantia conferida ao acusado, entretanto, não lhe permite Vamos explicar o porquê disso, começando com o
mentir indiscriminadamente. Não pode ele, com base nesse conceito de “depositário infiel”.
direito, criar situações que comprometam terceiros ou O conceito não é cobrado em prova, mas fica bem
gerem obstáculos à apuração dos fatos, impedindo que a mais fácil entender o espírito da norma quando este é
Justiça apure a verdade. explicado. O depositário é a pessoa a quem uma autoridade
O inciso LXIV, por sua vez, garante ao preso o entrega um bem em depósito. Essa pessoa assume a
direito de conhec er a identidade dos responsáveis por sua obrigação de conservar aquele bem com diligência e de
prisão ou por seu interrogatório policial. O objetivo é evitar restituí-lo assim que a autoridade o exigir. Quando assim
arbitrariedades da autoridade policial e de seus agentes não procede, é chamada depositário infiel. A infidelidade,
que, uma vez tendo sido identificadas pelo preso, poderão portanto, é um delito. É o caso de uma pessoa que teve
ser responsabilizadas, a posteriori, no caso de ilegalidades mercadoria apreendida pela Receita Federal, mas que
ou abuso de poder. recebe do Auditor-Fiscal autorização para guardá-la, por
Já o inciso LXV determina que a prisão ilegal será falta de espaço no depósito da unidade aduaneira, por
imediatamente relaxada pela autoridade judiciári a. O exemplo. Caso o bem não seja entregue assim que
relaxamento da prisão é, portanto, um ato por meio do qual requerido, o depositário torna-se infiel.
o juiz torna sem efeito a restrição de liberdade. Trata -se, Pela literalidade da Constituição, o depositário
como se pode verificar, de uma proteção aos indivíduos infiel pode ser preso. De qualquer forma, trata -se de
contra prisões ilegais ou arbitrárias. autorização (e não imposição) constitucional. Há
Um entendimento importante do STF, relacionado necessidade de uma norma infraconstitucional que ordene
ao respeito dos direitos do preso, é a Súmula Vinculante nº a prisão. Com efeito, a Constituição apenas autoriza a
11, que trata do uso de algemas. prisão; quem deve deter minar a prisão do depositário infiel
“Só é lícito o uso de algemas em caso de é uma lei (norma infraconstitucional).
resistência e de fundado receio de fuga ou de p erigo à Já com isso em mente, precisamos saber que o
integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou Brasil é signatário da Convenção Americana de Direitos
de terceiros, justificada a excepcionalidade po r escrito, sob Humanos (Pacto de San Jose da Costa Rica), que somente
pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente permite a prisão civil por não pagamento de obrigação
ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato alimentícia. Segundo o STF, esse tratado, por ser de direitos
processual a que se refere sem prejuízo da responsabilidade humanos, tem “status” supralegal, ou seja, está abaixo da
civil do Estado.” Constituição e acima de todas as leis na hierarquia das
Com a edição da Súmula Vinculante nº 11, a normas. Assim, ele não se sobrepõe à Constituição, ou seja,
utilização de algemas somente pode ser utilizada em casos permanece válida a autorização constitucional para que o
excepcionais (resistência, fundado receio de fuga ou perigo depositário infiel seja preso.
à integridade física), justificados por escrito. A No entanto, a Convenção Americana de Direitos
desobediência a essa regra implicará em responsabilidade Humanos suspendeu toda a eficácia da legislação
do agente ou da autoridade, bem como na nulidade da infraconstitucional que regia a prisão do depositário infiel.
prisão. Segundo o STF, o Pacto de San José da Costa Rica produziu
um “efeito paralisante” sobre toda a legislação
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a infraconstitucional que determinava a prisão do depositário
do responsável pelo inadimplemento voluntário e infiel.

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Dessa forma, não houve revogação do texto alegadamente, a constrangimento em sua liberdade de
constitucional. A Constituição continua autorizando a prisão locomoção.
do depositário infiel; no entanto, a legislação Não pode o “habeas co rpus”, contudo, ser
infraconstitucional está impedida de ordenar essa impetrado em favor de pessoa jurídica. Somente as pessoas
modalidade de prisão, em razão da Convenção Americana físicas (os seres humanos) podem ser pacientes de “habeas
de Direitos Humanos, cuja hierarquia é de norma corpus”. Já viu pessoa jurídica (“empresa”) se
supralegal. locomovendo? Ou, ainda, é possível que pessoa jurídica
Para sanar qualquer dúvida sobre o tema, o STF seja condenada à prisão? Não, né? Por isso mesmo, o
editou a Súmula Vinculante nº 25: É ilícita a prisão civil do “habeas corpus” só pode ser impetrado a favor de pessoa
depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de natural, jamais de pessoa jurídica. Guarde bem isso! Pessoa
depósito. jurídica pode impetrar habeas corpus, mas sempre a favor
Para finalizar, quero que vocês se lembrem, ainda, de pessoa física.
de que os tratados sobre direitos humanos também podem Não há necessidade de advogado para impetração
ter “status” de emenda constitucional, desde que de “habeas co rpus”, bem como para interposição de
aprovados obedecendo ao rito próprio dessa espécie recurso ordinário contra decisão proferida em “habeas
normativa. Assim, necessitam ser aprovados em cada Casa corpus”. A doutrina considera, por isso, que o “habeas
do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos corpus” é uma verdadeira ação penal popular.
dos votos dos respectivos membros. Essa previsão está no No que se refere à legitimidade passiva no “habeas
art. 5º, § 3º da CF/88, incluído à Constituição pela EC 45/04. corpus”, tem-se que este se dirige contra a autoridade
coatora, seja ela de caráter público ou um particular. Por
LXVIII - conceder-se-á "habeas corpus" sempre autoridade coatora entende-se aquela que determinou a
que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofr er prisão ou a restrição da locomoção do paciente, ou seja, da
violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por pessoa que sofreu a lesão ou ameaça de lesão. Um exemplo
ilegalidade ou abuso de poder; típico de “habeas corpus” contra particular é aquele
impetrado contra hospi tais, que negam a liberação de seus
O “habeas corpus” é uma garantia fundamental. pacientes, caso estes não paguem suas despesas.
Trata-se de uma forma específica de garantia, a que a Pela importância do direito que busca responder
doutrina chama “remédio constitucional”. (liberdade de locomoção), o habeas corpus é ação de
O remédio constitucional é um meio que a procedimento especial (rito sumário), sendo decidida de
Constituição dá ao indivíduo de proteger seus direitos maneira bem célere. Mesmo assim, pode haver medida
contra a ilegalidade ou abuso de poder cometido pelo liminar em “habeas co rpus”, desde que presentes seus
Estado. Ao contrário da maioria das garantias, não é uma pressupostos (fumus boni iuris e periculu m in mora). O que
proibição ao Estado, mas um instrumento a favor do é liminar?”
indivíduo. A liminar é uma ordem judicial proferida pronta,
Bem, voltando ao “habeas corpus”, temos que ele sumaria (rito breve) e precariamente (não é definitiva). Visa
é remédio constitucional que protege o direito de a proteger direito que esteja sendo discutido em outra
locomoção. Sua finalidade é, por meio de ordem judicial, ação, e que, sem a liminar, poderia sofrer danos de difíceis
fazer cessar a ameaça ou coação à liberdade de locomoção reparações, devido à demora na prestação jurisdicional. A
do indivíduo. liminar, portanto, tem dois pressupostos:
O “habeas corpus” tem natureza penal, a) O “fumus boni ju ris”, ou “fumaça do bom
procedimento especial (é de decisão mais rápida: rito direito”, que significa que o pedido deve ter plausibilidade
sumário), é isento de custas (gratuito) e pode ser repressivo jurídica;
(liberatório) ou preventivo (salvo-conduto). Se repressivo, b) O “periculum in mora ” (risco da demora), que
busca devolver ao indivíduo a liberdade de locomoção que significa que deve haver possibilidade de dano irreparável
já perdeu (sendo preso, por exemplo); quando preventivo, ou de difícil reparação se houver demora na prestação
resguarda o indivíduo quando a perda dessa liberdade é jurisdicional.
apenas uma ameaça. Há, ainda, o “habeas co rpus”
suspensivo, utilizado quando a prisão já foi decretada, mas Outra coisa importante: é cabível “habeas corpus”
o mandado de prisão ainda está pendente de cumprimento. mesmo quando a ofensa ao direito de locomoção é indireta,
Pode o “habeas corpus” ser impetrado por ou seja, quando do ato impugnado possa resultar
qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira, procedimento que, ao final, termine em detenção ou
ou, ainda, pelo Ministério Público. Todos esses são, reclusão da pessoa. É o caso do uso desse instrumento para
portanto, sujeitos ativos do “habeas corpus”. Trata-se de proteger o indivíduo contra quebra de sigilo bancário que
uma ação com legitimidade universal, que pode, inclusive, possa levar à sua prisão em um processo criminal, por
ser concedida de ofício pelo próprio juiz. Tamanho é seu exemplo. Esse é o entendimento do STF. Entretanto, caso a
caráter universal que o “habeas co rpus” prescinde, até quebra do sigilo fiscal se desse em um processo
mesmo, da outorga de mandato judicial que autorize o administrativo, não caberia “habeas corpus”. Isso porque
impetrante a agir em favor de quem estaria sujeito, esse tipo de processo jamais leva à restrição de liberdade. O
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remédio constitucional adequado, nesse caso, seria o exordial (petição inicial do processo). Não importa se a
mandado de segurança. questão jurídica é difícil, complexa ou controvertida. Nesse
Resta, ainda, destacar que o “habeas corpus” pode sentido, dispõe a Súmula 625 do STF que “controvérsia
ser concedido de ofício pelo juiz, ou seja, por sua iniciativa, sobre matéria de direito não impede concessão de
sem provocação de terceiros. Isso ocorrerá quando, no mandado de segurança”. O que se exige é que o fato esteja
curso do processo, a autoridade judiciária verificar que claro, pois o direito será certo se o fato a ele
alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal. correspondente também o for.
Destaca-se, ainda, que em caso de estado de É importante frisar que o mandado de segurança é
defesa (art. 136, CF) ou estado de sítio (art. 139, CF), o cabível tanto contra atos discricionários quanto contra
âmbito do “habeas corpus” poderá ser restringido. vinculados. Reza a Constituição que os indivíduos utilizam o
Contudo, jamais poderá ser suprimido. mandado de segurança para se defenderem tanto da
ilegalidade quanto do abuso de poder. Por ilegalidade,
LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para entende-se a situação em que a autoridade coatora não age
proteger direito líquido e certo, não amparado por em conformidade com a lei.
“habeas corpus” ou habeas data, quando o responsável Trata-se de vício próprio dos atos vinculados. Por
pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública abuso de poder, por outro lado, entende-se a situação em
ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do que a autoridade age fora dos limites de sua competência.
Poder Público; Trata-se de vício próprio dos atos discricionários. Assim, a
Constituição, de acordo com a doutrina, ao se referir à
O mandado de segurança é ação judicial, de rito ilegalidade como hipótese de cabimento de mandado de
sumário especial, própria para proteger direito líquido e segurança, reporta-se aos atos vinculados, e ao se referir ao
certo de pessoa física ou jurídica, não protegido por abuso de poder, reporta-se aos discricionários.
“habeas co rpus” ou “habeas data ”, que tenha sido violado No que diz respeito à legitimidade ativa, podem
por ato de autoridade ou de agente de pessoa privada no impetrar mandado de segurança:
exercício de atribuição do Poder Público. a) Todas as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais
Quando se fala que o mandado de segurança ou estrangeiras, domiciliadas ou não no Brasil;
protege direito líquido e certo “não amparado por “habeas b) As universalidades (que não chegam a ser
corpus” ou habeas data”, deter mina-se que este tem caráter pessoas jurídicas) reconhecidas por lei como detentoras de
residual. Assim, essa ação judicial só é cabível na falta de capacidade processual para a defesa de seus direitos, como
outro remédio constitucional para proteger o direito a massa falida e o espólio, por exemplo;
violado. Como exemplo, o mandado de segurança é o c) Alguns órgãos públicos (órgãos de grau
remédio constitucional apto a proteger o direito de reunião superior), na defesa de suas prerrogativas e atribuições;
caso haja lesão ou ameaça de lesão a esse direito por d) O Ministério Público.
alguma ilegalidade ou arbitrariedade por parte do Poder
Público. Há um prazo para a impetração do mandado de
Outra característica importante é que o mandado segurança: 120 (cento e vinte) dias a partir da data em que
de segurança tem natureza civil, e é cabível contra o o interessado tiver conhecimento oficial do ato a ser
chamado “ato de autoridade”, ou seja, contra ações ou impugnado (publicação desse ato na imprensa oficial, por
omissões do Poder Público e de particulares no exercício de exemplo). Segundo o STF, ess e prazo é decadencial (perde-
função pública (como o diretor de uma universidade se o direito ao mandado de segurança depois desse tempo),
particular, por exemplo). não passível de suspensão ou interrupção. Também
Destaque-se que, mesmo sendo ação de natureza segundo a Corte Suprema, é constitucional lei que fixe o
civil, o mandado de segurança poderá ser usado em prazo de decadência para a impetração de mandado de
processos penais. Assim, a violação de direito líquido e segurança (Súmula 632 do STF).
certo não protegido por “habeas corpus” ou “habeas data” E se eu perder o prazo? Bem, nesse caso, você até
dará ensejo à utilização do mandado de segurança. poderá proteger seu direito, mas com outra ação, de rito
Direito líquido e certo, segundo a doutrina, é ordinário, normal. Jamais por mandado de segurança!
aquele evidente de imediato, que não precisa de Uma vez concedida a segurança (deferido, “aceito”
comprovação futura para ser reconhecido. A existência o pedido), a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao
desse direito é impossível de ser negada. Por esse motivo, duplo grau de jurisdição (reexame necessário). Significa
não há dilação probatória (prazo para produção de provas) dizer que, uma vez tendo sido concedida a segurança pelo
no mandado de segurança. As provas, geralmente juiz de primeira instância, ela necessariamente deverá ser
documentais, são levadas ao processo no momento da reexaminada pela instância superior. Destaque-se, todavia,
impetração da ação, ou seja, quando se requer a tutela que a sentença de primeiro grau (primeira instância) pode
jurisdicional. São provas pré-constituídas. ser executada provisoriamente, não havendo necessidade
De acordo com a jurisprudência do STF, o conceito de se aguardar o reexame necessário.
de direito líquido e certo está mesmo relacionado à prova Pode haver liminar em mandado de segurança?
pré-constituída, a fatos comprovados documentalmente na
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Presentes os requisitos (fumus boni iuris e Corte, “ao Estado-membro não se outorgou legitima ção
periculu m in mora), é possível liminar em mandado de extraordinária para a d efesa, contra ato d e autoridade
segurança. Entretanto, há exceções, para as quais mesmo federal no exercício de co mpetên cia p rivativa da União, seja
existindo esses requisitos, a lei não admite liminar em para a tutela d e interesses difuso s de sua população – que é
mandado de segurança: restrito aos enumerados na lei da ação civil pública (Lei
a) A compensação de créditos tributários; 7.347/1985) –, seja para a impetração de mandado de
b) A entrega de mercadorias e bens provenientes segurança coletivo, que é objeto da enu meração taxativa do
do exterior; art. 5º, LXX, da Constituição. Além de não se poder extrair
c) A reclassificação ou equiparação de servidores mediante construção ou ra ciocínio analógicos, a alegada
públicos e a concessão de aumento ou a extensão de legitima ção extrao rdinária não se explicaria no caso,
vantagens ou pagamento de qualquer natureza. porque, na estru tura do federalismo, o Estado-membro não
é órgão de gestão, nem de representa ção dos interesses de
“Por que a lei faz isso? sua população, na órbita da competência priva tiva da
Ora, trata-se de matérias muito importantes, que União”.
não podem ser decididas precariamente por medida Não cabe mandado de segurança coletivo para
liminar. Na compensação de créditos tributários, por proteger direitos difusos. Isso porque essa ação tem caráter
exemplo, a União (ou outro ente federado) “perdoa” um residual, e os direitos difusos já são amparados por outros
débito do contribuinte utilizando um crédito que ele tenha instrumentos processuais, como, por exemplo, a ação civil
com ela. Exemplo: um contribuinte deve imposto de renda, pública. Além disso, seu caráter sumário exige prova
mas tem um crédito de COFINS. Ele usa, então, esse crédito documental, algo que os direitos difusos não apresentam
para “quitar” a dívida, o famoso “elas por elas”. de forma incontroversa. Com isso, encontram-se obstáculos
Pense bem, caro (a) aluno (a). Voc ê acha que para comprovar sua fluidez e certeza.
perdão de débito tributário é matéria a ser discutida Lembra-se quando falamos de substituição
precariamente? É claro que não! Por isso a lei protege essa processual? No mandado de segurança coletivo, aplica -se
matéria ao impedir que seja tratada por medida liminar em esse instituto. O interesse invocado pertence a uma
mandado de segurança. categoria, mas quem é parte do processo é o impetrante
O mesmo ocorre com a entrega de mercadorias ou (partido político, por exemplo), que não precisa de
bens provenientes do exterior. Eles são a maior garantia que autorização expressa dos titulares do direito para agir.
a Receita Federal tem de que o contribuinte pagará seus É importante destacar que o STF entende que os
tributos aduaneiros. Por isso, não podem ser entregues direitos defendidos pelas entidades da alínea “b” não
precariamente, por medida liminar. Além do mais, o risco precisam se referir a TODOS os seus membros. Podem ser o
de se entregar uma mercadoria que cause prejuízo à direito de apenas parte deles (exemplo, quando o sindicato
sociedade é muito maior que o de se prejudicar alguma defende direito referente à aposentadoria, que beneficia
empresa pela retenção indevida de seus bens importados. apenas seus filiados inativos).
Essas são as razões pelas quais a lei resguarda decisão tão Outro importante entendimento da Corte Suprema
importante contra medida liminar em mandado de é o de que o partido político não está autorizado a valer -se
segurança: há interesses muito grandes envolvidos. do mandado de segurança coletivo para, substituindo todos
os cidadãos na defesa de interesses individuais, impugnar
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser majoração de tributo. Isso porque, para o STF, uma
impetrado por: exigência tributária configura interesse de grupo ou classe
a) partido político com representação no de pessoas, só podendo ser impugnada por eles próprios,
Congresso Nacional; de forma individual ou coletiva.
b) organização sindical, entidade de classe ou
associação legalmente constituída e em funcionamento há LXXI - conceder-se-á mandado de in junção
pelo menos um ano, em defesa dos inter esses de seus sempre que a falta de norma regulamentadora torne
membros ou associados; inviável o exercício dos direitos e liberdades
constitucionais e das prerrogativas inerentes à
O mandado de segurança coletivo serve para nacionalidade, à soberania e à cidadania;
proteger direitos coletivos e individuais homogêneos contra
ato, omissão ou abuso de poder por parte de autoridade. O mandado de injunção é um remédio
Só quem pode impetrá-lo (legitimados ativos) são essas constitu cional disponível para qualquer pessoa prejudicada
pessoas previstas nas alíneas “a” e b”. Destaca-se que a pela falta de norma regulamentadora que inviabilize o
exigência de um ano de constituição e funcionamento da exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das
alínea “b” aplica-se apenas às associações, jamais às prerrogativas inerentes à nacionalidade, soberania e
entidades sindicais e de classe. cidadania. Isso visa garantir que a Constituição não se
Nesse sentido, entende o STF que nem mesmo os tornará “letra morta”, evitando a omissão do legislador
entes da federação podem impetrar mandado de segurança infraconstitucional.
coletivo, em favor dos interesses de sua população. Para a
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O mandado de injunção é aplicável diante da falta c) O decurso de prazo razoável para elaboração da
de regulamentação de normas constitucional de eficácia norma regulamentadora (retardamento abusivo na
limitada. A título de recordação, normas de eficácia limitada regulamentação legislativa).
são aquelas que dependem de r egulamentação para
produzirem todos os seus efeitos. Segundo o STF, “o direito E quando é que descabe mandado de injunção?
individual à atividade legislativa do Estado apenas se Segundo a jurisprudência do STF, nas seguintes situações:
evidenciará naquelas estritas hipóteses em que o a) Não cabe mandado de injunção se já houver
desempenho da função de legislar refletir, por efeito de norma regulamentadora do direito constitucional, mesmo
exclusiva determinação constitucional, uma obriga ção que esta seja defeituosa.
jurídica indeclinável imposta ao Poder Público”. Em outras Ora, se já existe norma regulamentadora, não faz
palavras, o direito à legislação (que é um direito individual a sentido falar-se em mandado de injunção, que tem como
ser resguardado por mandado de injunção) somente será pressuposto a ausência de regulamentação de norma
cabível diante de normas de eficácia limitada de caráter constitucional.
impositivo. b) Não cabe mandado de injunção se faltar norma
Destaca-se que o mandado de injunção, segundo o regulamentadora de direito infraconstitucional.
STF, é cabível não só para omissões de caráter absoluto ou O mandado de injunção somente repara falta de
total como também para as omissões de caráter parcial. regulamentação de direito previsto na Constituição Feder al.
Isso porque a omissão inconstitucional, ainda que parcial, A ausência de regulamentação de uma lei não dá ensejo à
ou seja, derivada da insuficiente concretização, pelo Poder utilização do mandado de injunção.
Público, do conteúdo material da norma constitucional, c) Não cabe mandado de injunção diante da falta
deve ser repelida, pois a inércia do Estado é um processo de regulamentação de medida provisória ainda não
informal de mudança da Constituição. Mesmo não convertida em lei pelo Congresso Nacional.
alterando a letra da Constituição, o legislador O mandado de injunção tem como um de seus
infraconstitucional modifica-lhe o alcance, ao paralisar sua pressupostos a ausência de regulamentação de direito
aplicação. Essa paralisação, não desejada nem prevista pelo constitucional.
constituinte, é inconstitucional. d) Não cabe mandado de injunção se não houver
Qualquer pessoa, física ou jurídica, que se veja obrigatoriedade de regulamentação do direito
impossibilitada de exercer direito constitucional por falta de constitucional, mas mera faculdade.
norma regulamentadora é legitimada a propor mandado de Nesse caso, o legislador tem liberdade para
injunção. Essa é, afinal, uma das diferenças entre o regulamentar ou não a norma constitucional.
mandado de injunção e a ação direta de
inconstitucionalidade por omissão. Segundo o STF, não é cabível medida liminar em
Apesar de, ao contrário do que acontece com o mandado de injunção. Isso porque o Poder Judiciário jamais
mandado de segurança, a Constituição não mencionar o poderia resolver liminarmente o caso concreto, agindo
mandado de injunção coletivo, o STF entende que este é como poder legislativo, a fim de evitar o prejuízo oriundo da
cabível, podendo ser impetrado pelos mesmos legitimados demora da decisão (“periculu m in mo ra”), um dos
do mandado de segurança coletivo: pressupostos da liminar. O mandado de injunção se destina
a) Partido político com representação no ao reconhecimento, ou não, pelo Poder Judiciário, da
Congresso Nacional; demora da elaboração da norma regulamentadora do
b) Organização sindical ou entidade de classe; direito constitucional.
c) Associação legalmente constituída e em Um dos aspectos mais relevantes sobre o mandado
funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos de injunção é entender qual a eficácia da decisão. No que
interesses de seus membros ou associados. se refere ao tema, há duas teses jurídicas relevantes a
serem consideradas: a não concretista e a concretista.
Um tópico muito importante: o mandado de A corrente não concretista entende que cabe ao
injunção não é gratuito, sendo necessária a assistência de Poder Judiciário apenas reconhecer a inércia do Poder
advogado para sua impetração. Público e dar ciência de sua decisão ao órgão competente
O mandado de injunção visa a solucionar um caso para que este edite a norma regulamentadora. Não pode, o
concreto. São, portanto, três pressupostos para o seu Judiciário, suprir a lacuna, assegurar ao lesado o exercício
cabimento: de seu direito e tampouco obrigar o Poder Legislativo a
a) Falta de norma que regulamente uma norma legislar. Essa posição era a seguida pelo STF até
constitucional programática propriamente dita ou que recentemente, com a mudança de sua composição. Hoje,
defina princípios institutivos ou organizativos de natureza essa Corte adota a corrente concretista, que estudaremos a
impositiva; seguir.
b) Nexo de causalidade entre a omissão do Já corrente concretista determina que sempre que
legislador e a impossibilidade de exercício de um direito ou estiverem presentes os requisitos exigidos
liberdade constitucional ou prerrogativa inerente à constitucionalmente para o mandado de injunção, o
nacionalidade, à soberania e à cidadania;
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Judiciário deverá não só reconhecer a omissão legislativa, condição é que sejam detentoras de banco de dados de
mas também possibilitar a efetiva concretização do direito. caráter público. Isso se deve ao fato de que s informações
O STF tem, atualmente, adotado a posição pessoais do impetrante às quais se busca ter acesso
concretista, cumprindo, muitas vezes, o papel do legislador constam de registro ou banco de dados de caráter público.
omisso, com o objetivo de dar exequibilidade às normas O “habeas data” não pode ser usado para que se tenha
constitucionais. Exemplo disso é que, ao analisar mandados acesso a banco de dados de caráter privado.
de injunção referentes à falta de norma regulamentadora O “habeas data”, para que seja impetrado, exige a
do direito de greve dos servidores públicos civis (art. 37, VII, comprovação da negativa da autoridade administrativa de
CF), a Corte não só declarou a omissão do legislador quanto garantir o acesso aos dados relativos ao impetrante. Trata -
determinou a aplicação temporária ao servidor público, no se de uma hipótese de “jurisdição condicionada”, prevista
que couber, da lei de greve aplicável ao setor privado (Lei no ordenamento jurídico nacional.
no 7.783/1989) até que aquela norma seja editada (MI Sobre isso, destaca-se a posição do STF de que o
712/PA). acesso ao “habeas data” pressupõe, dentre outras
O STF já chegou até mesmo a editar Súmula condições de admissibilidade, a existência do interesse de
Vinculante para combater omissão legislativa. Foi o que agir. Ausente o interesse de agir, torna -se inviável o
ocorreu em relação à concessão de aposentadoria especial exercício desse remédio constitucional. A prova do anterior
para servidores públicos. A CF/88 exige lei complementar indeferimento do pedido de informações de dados
para a definição de regras para a concessão de pessoais, ou da omissão em atendê-lo, constitui requisito
aposentadoria aos servidores “cujas atividades sejam indispensável à concretização do interesse de agir em sede
exercidas sob condiçõ es especiais que p rejudiquem a saúde de “habeas data”. Sem que se configure situação prévia de
ou a integridade física” (art. 40, § 4º, III). Como essa lei pretensão resistida, há carência da ação constitucional do
complementar ainda não foi editada, “pipocaram” “habeas data”.
mandados de injunção no STF. Para resolver o problema, o O “habeas data ” é, assim como o “habeas co rpus”,
STF editou a Súmula Vinculante nº 33, determinando o ação gratuita. No entanto, é imprescindível a assistência
seguinte: advocatícia para que essa ação seja impetrada (ao contrário
Súmula Vinculante nº 33 - Aplicam-se ao servidor do “habeas corpus”, que dispensa advogado). A impetração
público, no que couber, as regras do regime geral da de habeas data não se sujeita a decadência ou prescrição.
previdência so cial sobre aposentadoria especial de que Ademais, os processos de “habeas data” terão
trata o artigo 40, § 4º, in ciso III da Constituição Federal, até prioridade sobre todos os atos judiciais, exceto habeas
a edição de lei complementar específica. corpus e mandado de segurança. Guarde bem essa
informação!
LXXII - conceder-se-á "habeas-data": Por fim, vale destacar que o “habeas data” tem
a) para assegurar o conhecimento de informações caráter relativo, não podendo ser usado para acessar dados
relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros protegidos por sigilo, devido à segurança da sociedade e do
ou bancos de dados de entidades governamentais ou de Estado. Quer um exemplo? O Judiciário não pode, por
caráter público; sentença judicial, permitir a uma pessoa acesso a certos
b) para a retificação de dados, quando não se dados dos sistemas da Receita Federal referentes a ela. Isso
prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou porque o interesse da sociedade em garantir a fiscalização é
administrativo; muito maior que o interesse do particular.
O habeas data é remédio constitucional de
natureza civil e rito sumário, possuindo duas finalidades LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para
principais: propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao
a) garantir acesso a informações relativas à pessoa patrimônio público ou de entidade de que o Estado
do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente
de entidades governamentais ou de caráter público; e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
b) retificação de dados, quando não se prefira fazê- comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. Essa é sucumbência;
uma segunda finalidade do “habeas data”, que muita gente
esquece em prova. O “habeas data” também pode ser O inciso LXXIII do art. 5º da Constituição traz mais
usado para retificar dados do impetrante, constantes de um remédio constitucional: a ação popular. Trata -se uma
banco de dados de caráter público. ação de natureza coletiva, que visa anular ato lesivo ao
patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio
O habeas data poderá ser ajuizado por qualquer ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. É, portanto,
pessoa, física ou jurídica, brasileira ou estrangeira. Trata -se uma forma de controle, pelos cidadãos, dos atos do Poder
de ação personalíssima, que jamais poderá ser usado para Público, por meio do Judiciário.
garantir acesso a informações de terceiros. “Quem pode impetrar essa ação?”
No polo passivo do “habeas data”, podem estar Boa pergunta! Este é a “pegadinha” mais famosa
pessoas de direito público ou privado. Quanto às últimas, a nos concursos, envolvendo a ação popular: só pode
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impetrar a ação o cidadão, pessoa física no gozo de seus decorre da ilegalidade: basta esta para que se configure o
direitos civis e políticos. E a ação pode ser usada de maneira dano.
preventiva (quando impetrada antes da prática do ato lesivo Também é bastante cobrado em prova o
ao patrimônio público) ou repressiva (quando o dano já foi entendimento do STF de que não cabe ação popular contra
causado). ato de conteúdo jurisdicional, praticado por membro do
E quais os sujeitos passivos da ação popular, ou Poder Judiciário no desempenho de sua função típica
seja, quem pode sofrer a ação? (decisões judiciais). Isso porque a ação popular só incide
a)Todas as pessoas jurídicas em nome das quais o sobre a atuação administrativa do Poder Público. Assim,
ato ou contrato lesivo foi (ou seria) praticado; imagine que uma decisão judicial seja lesiva ao patrimônio
b) Todas as autoridades, os administradores e os público. Cabe ação popular contra esse ato? Não!!! Essa
servidores e empregados públicos que participaram do ato decisão deverá ser atacada por mei o de outro tipo de ação.
ou contrato lesivo, ou que se omitiram, permitindo a lesão; Não há foro por prerrogativa de função em ação
c) Todos os beneficiários diretos do ato ou contrato popular. Dessa forma, uma ação popular contra o
lesivo. Presidente da República ou contra um parlamentar
(deputado ou senador) será julgada na primeira instância (e
É importante destacarmos, também, o papel do não perante o STF!).
Ministério Público (MP) na ação popular. O MP pode atuar Quando uma sentença julgar improcedente ação
das seguintes formas: popular, ela estará sujeita, obrigatoriamente, ao duplo grau
a) Como parte pública autônoma, velando pela de jurisdição (reexame nec essário). Em outras palavras,
regularidade do processo e pela correta aplicação da lei, uma decisão judicial que nega provimento a ação popular
podendo opinar pela procedência ou improcedência da deverá ser reexaminada pela instância superior.
ação. Nesse caso, exerce o papel de fiscal da lei, ou “custos A improcedência de ação popular não gera para o
legis”. autor, salvo comprovada má fé, a obrigação de pagar custas
b) Como órgão ativador da produção de prova e judiciais e o ônus da sucumbência (pagamento dos
auxiliar do autor popular. Todavia, a função de auxiliar do honorários advocatícios da outra parte).
autor da ação popular não implica em uma atividade
secundária do Parquet. Ele não é um mero ajudante do LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica
autor da ação; ao contrário, possui uma atividade integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de
autônoma. recursos;
Uma observação. Você percebeu que “Parquet” e
Ministério Público são sinônimos? Parquet é uma expressão Essa previsão constitucional visa garantir a todos o
francesa que designa o MP, em atenção ao pequeno acesso à Justiça. Em concursos, você deve ficar atento ao
estrado (parquet) onde ficam os agentes do MP quando de fato de que a assistência jurídica integral e gratuita só é
suas manifestações processuais. devida aos pobres, aos que comprovarem insuficiência de
c) Como substituto do autor. Aqui, tem-se a palavra recursos.
substituto empregada em sentido vulgar, como alguém que
age no caso da omissão de outrem. Ocorre quando o autor LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro
da ação popular (cidadão) ainda é parte no processo, mas é judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo
uma parte omissa. O Ministério Público, então, age em seu fixado na sentença;
lugar, cumprindo ônus processuais imputados ao autor, que Tem-se, nesse inciso, a previsão da
não os realizou. responsabilidade civil do Estado quanto à condenação por
d) Como sucessor do autor. Ocorre, em regra, erro judiciário ou à manutenção de uma pessoa presa por
quando o autor da ação desiste desta, quando, então, o mais tempo que o fixado na sentença judicial.
Ministério Público tem a faculdade de prosseguir com a Tudo bem, aluno (a)... Já vou dizer o que é
ação popular, quando houver interesse público. Nesse caso, responsabilidade civil. Trata-se de uma obrigação de
é vedado ao Ministério Público desistir da ação popular. Seu indenizar que surge a partir de um dano.. No c aso, a
poder de escolha refere-se ao impulso inicial (suceder ou responsabilidade do Estado é do tipo objetiva, pois
não o autor). Depois disso, não pode mais voltar atrás. independe de ter havido dolo ou culpa por parte dos
agentes públicos, cuja ação foi imputada ao Estado.
“Nossa! E se o cidadão nunca impetrar a ação Assim, quem sofreu condenação penal indevida
popular? O Ministério Público pode impetrá -la (por erro judiciário) ou ficou preso além do tempo
originariamente?” determinado pelo juiz (erro da Administração) tem direito a
NÃO! O Ministério Público não possui legitimidade indenização. É o que prevê o inciso acima.
para intentar a ação popular. Só o cidadão possui tal
prerrogativa. LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente
Outro tópico importante. Não se exige, para o pobres, na forma da lei:
cabimento da ação popular, a comprovação de efetivo dano a) o registro civil de nascimento;
material, pecuniário. O STF entende que a lesividade b) a certidão de óbito;
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limitada, dependendo de regulamentação para a produção


Quais os possíveis “pegadinhas” relativos a esse de todos os seus efeitos.
inciso?
Primeiramente, só os reconhecidamente pobres, § 2º - Os direitos e garantias expressos nesta
na forma da lei, têm direito à gratuidade de que trata a Constituição não excluem outros decorrentes do regime e
norma constitucional. Entretanto, o STF julgou dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
constitucional lei que prevê gratuidade do registro da internacionais em que a República Federativa do Brasil
nascimento, do assento de óbito, bem como da primeira seja parte.
certidão respectiva a todos os cidadãos (e não só para os
pobres). Entendeu-se inexistir conflito da lei impugnada Como se deduz do parágrafo acima, os direitos e
com a Constituição, a qual, em seu inciso LXXVI do art. 5º garantias fundamentais previstos na Constituição têm
apenas estabelece o mínimo a ser observado pela lei, não enumeração aberta (rol exemplificativo).
impedindo que esta gratuidade seja estendida a outros Podem, portanto, haver outros, decorrentes dos
cidadãos. Considerou-se, também, que os atos relativos ao princípios constitucionais ou da assinatura de tratados
nascimento e ao óbito são a base para o exercício da internacionais pela República Federativa do Brasil.
cidadania, sendo assegurada a gratuidade de todos os atos Consagrou-se, no Brasil, um sistema aberto de direitos
necessários ao seu exercício (CF, art. 5º, LXXVII). fundamentais.
Finalmente, a gratuidade só diz respeito ao registro Desse modo, para que um direito seja considerado
de nascimento e à certidão de óbito. Nada de cair em como fundamental, não é necessário que ele seja
“pegadinhas” que estendam esse direito à certidão de constitucionalizado (incorporado formalmente ao texto
casamento, por exemplo. constitucional). Os direitos serão fundamentais em razão da
sua essência, do seu conteúdo normativo. Surge, assim, a
LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas ideia de “fundamentalidade material ” dos direitos
corpus" e "habeas data", e, na forma da lei, os atos fundamentais, que per mite a abertura do sistema
necessários ao exercício da cidadania. constitucional a outros direitos fundamentais não previstos
no texto da Constituição.
Já falamos do “habeas corpus” e do “habeas data”, Há que se ressaltar que a fundamentalidade
acima. Não vale a pena repetir. Peço apenas que se lembre material é uma noção que depende da existência de
de que ta mbém são gratuitos os atos necessários ao cláusula de abertura material inserida no texto da
exercício da cidadania, na forma da lei. Só a lei formal, Constituição, o que no caso brasileiro foi feito pelo art. 5º, §
portanto, poderá determinar quais atos são esses. É um 2º, CF/88. Em outras palavras, é a Constituição formal que
caso de reserva legal. abre a possibilidade para o fenômeno da
“fundamentalidade material ”.
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e
administrativo, são assegurados a razoável duração do § 3º Os tratados e convenções internacionais
processo e os meios que garantam a celeridade de sua sobre direitos humanos que for em aprovados, em cada
tramitação. Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três
quintos dos votos dos respectivos membros, serão
Esse dispositivo constitucional traduz o princípio equivalentes às emendas constitucionais.
da celeridade processual.
Foi incorporado à Carta Magna com o objetivo de Por meio desse parágrafo, a Constituição
garantir aos cidadãos o direito de verem julgados seus determina que alguns tratados e convenções internacionais
processos em um prazo razoável, sendo aplicável tanto aos têm força de emenda constitucional, atendidos os
processos administrativos quanto aos judiciais. requisitos:
Analisemos, agora, os parágrafos do art. 5º da a) Devem tratar de direitos humanos;
Constituição Federal... b) Devem ter sido aprovados de acordo com o rito
próprio das emendas constitucionais: três quintos dos
§ 1º - As normas definidoras dos direitos e membros de cada Casa do Congresso Nacional, em dois
garantias fundamentais têm aplicação imediata. turnos de votação.

Desse comando constitucional, depreende-se que E os tratados sobre direitos hu manos que não são
as normas que definem direitos e garantias fundamentais aprovados por esse rito especial?
(não só aquelas do art. 5º da CF, mas também as constantes Como dissemos anteriormente, caro (a) aluno (a),
de outros artigos da Constituição) devem ser interpretadas o Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão recente
de modo a terem a maior eficácia poss ível, mesmo quando (2008), firmou entendimento de que esses tratados têm
ainda não regulamentadas pelo legislador ordinário. Isso hierarquia supralegal, situando-se abaixo da Constituição e
porque, como voc ê percebeu, vários direitos e garantias acima da legislação interna.
fundamentais estão previstos em normas de eficácia
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§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal sobre os direitos sociais. É o caso, por exemplo, do art. 194
Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado (que trata da seguridade social), art. 196 (direito à saúde) e
adesão. art. 205 (direito à educação)

O Tribunal Penal Internacional constitui -se no Os direitos sociais (art. 6º)


primeiro tribunal de natureza permanente destinado a
apurar a responsabilidade de indivíduos por crimes Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a
perpetrados contra os direitos humanos, concretizando alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a
grande avanço do processo de internacionalização dos segurança, a p revidên cia social, a pro teção à maternidade e
direitos humanos e de humanização do direito à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
internacional. Constituição.

No texto original da Constituição Federal, não se


Direitos sociais fazia menção à alimentação, à moradia e ao transporte,
Introdução cuja inserção na Carta Magna foi obra do Poder Constituinte
Derivado. A moradia foi inserida pela EC nº 26/2000; a
Ao estudarmos os direitos de 1ª geração, alimentação, pela EC nº 64/2010; e o transporte, pela EC nº
percebemos que estes buscam restringir a ação do Estado 90/2015. Tenham uma especial atenção quanto a esses três
sobre os indivíduos, limitando o poder estatal. direitos sociais! As bancas examinadoras adoram cobrá -los,
São, por isso, direitos que têm como valor-fonte a especialmente pelo fato de eles não fazerem parte do texto
liberdade, impondo ao Estado uma obrigação de não-fazer, original da CF/88.
de não intervir na órbita privada. Segundo o art. 6º, a Constituição consagra como
Em razão disso, a doutrina os denomina liberdades direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o
negativas. trabalho, a moradia, o transporte o lazer, a segurança, a
A natureza jurídica dos direitos sociais é diversa. previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
Trata-se de direitos fundamentais de 2ª geração, que assistência aos desamparados. O STF entende que trata -se
impõem ao Estado uma “obrigação de fazer”, uma de rol exemplificativo, pois há outros direitos sociais
obrigação de ofertar prestações positivas em favor dos espalhados pelo texto constitucional. Destaque-se que os
indivíduos, visando concretizar a igualdade material. São, direitos sociais do art. 6º são, todos eles, normas de
portanto, direitos que têm como valor-fonte a igualdade; eficácia limitada e aplicabilidade mediata, dependendo,
eles buscam possibilitar melhores condições de vida aos para sua concretização, da atuação estatal, seja através da
indivíduos e, assim, realizar a justiça social. edição de leis regulamentadoras, seja através da oferta de
Pode-se dizer que os direitos sociais são prestações prestações positivas em favor dos indivíduos.
positivas (ações) realizadas pelo Estado para melhorar a Uma das discussões mais relevantes sobre os
qualidade de vida dos hipossuficientes, ou seja, dos mais direitos sociais diz respeito, justamente, à sua
necessitados. Em razão disso, o Estado deve garantir que concretização. Não basta que esses direitos estejam
todos tenham acesso à educação, s aúde, alimentação, previstos na Constituição; eles precisam, mais do que isso,
trabalho, dentre outros. Segundo Alexandre de Moraes, ser efetivados, colocados em prática. Há necessidade,
os direitos sociais constituem normas de ordem pública, portanto, da firme atuação estatal por meio de políticas
com a característica de imperativas. públicas voltadas para a concretização dos direitos sociais.
A origem dos direitos sociais remonta à crise do Para estudarmos a problemática da concretização
Estado liberal, ocasionada pelo forte avanço da (efetivação) dos direitos sociais, é necessário conhecermos
industrialização. Nas fábricas, os trabalhadores viviam em três importantes princípios:
condições precárias. Movimentos reivindicatórios a) o princípio da “reserva do possível”;
passaram, então, a exigir uma postura mais ativa do Estado, b) o princípio do “mínimo existencial”e;
que não devia limitar-se a não intervir, mas também atuar c) o princípio da vedação do retrocesso.
positivamente, garantindo condições mínimas aos
trabalhadores. Os direitos sociais e a “reserva do possível”
Os direitos sociais aparecem, portanto, em um
contexto histórico marcado por reivindicações trabalhistas e A efetivação dos direitos sociais depende da
pelo surgimento de doutrinas socialistas. Constatava-se execução de políticas públicas nas mais diversas áreas,
que a mera consagração da igualdade formal não era como, por exemplo, em educação e saúde.
suficiente para realizar a igualdade material. Como grande Assim, é preciso ter em mente que a concretização
marco dos direitos sociais, citamos a Constituição de dos direitos sociais depende, em larga escala, de gastos
Weimar de 1919 (Constituição do Império Alemão). estatais.
Na Constituição Federal de 1988, os direitos sociais A teoria da reserva do possível consiste na ideia de
estão relacionados nos art. 6º ao art. 11. Há, também, que cabe ao Estado efetivar os direitos sociais, mas apenas
outros dispositivos do texto constitucional que versam
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“na medida do financeiramente possível”. A teoria da manipulação de sua a tividade financeira e/ou político-
reserva do possível serve, portanto, para administra tiva - cria r obstáculo artificial que revele o
determinar os limites em que o Estado deixa de ser ilegítimo, arbitrá rio e censurável propósito de fraudar, de
obrigado a dar efetividade aos direitos sociais. frustrar e de inviabilizar o estabelecimento e a preserva ção,
Não é lícito ao Poder Público, todavia, em favor da pessoa e dos cidadãos, de condições materiais
simplesmente alegar que não possui recursos mínimas de existência.”
orçamentários; é fundamental que o Poder Público Por fim, vale destacar que os direitos sociais, por
demonstre objetivamente a inexistência de recursos estarem sujeitos à reserva do possível, possuem uma carga
públicos e a falta de previsão orçamentária da respectiva de eficácia menor do que os direitos de primeira geração.
despesa. Segundo a teoria da reserva do possível, a Isso porque os direitos sociais somente podem ser
efetivação dos direitos sociais encontra, portanto, dois concretizados com a execução eficiente de políticas
limites: a suficiência de recursos públicos e a previsão públicas; por outro lado, a concretização dos direitos de
orçamentária da respectiva despesa. defesa (direitos de 1ª geração) depende, essencialmente,
A formulação e execução de políticas públicas são de “obrigações de não fazer” do Estado.
tarefas que competem, primariamente, ao Poder Executivo
e ao Poder Legislativo. No entanto, segundo o STF, é Os direitos sociais e o mínimo existencial
possível que o Poder Judiciár io determine, em bases
excepcionais, a implementação, pelos órgãos Os direitos sociais, na condição de direitos
inadimplentes, de ações destinadas à concretização dos fundamentais, são indispensáveis para a realização da
direitos sociais. Pode-se dizer, portanto, que o controle dignidade da pessoa humana. O Estado, na sua tarefa de
judicial das políticas públicas pode ser realizado a fim de concretização desses direitos, deve garantir o mínimo
suprir a omissão dos órgãos estatais competentes, bem existencial. Considera-se mínimo existencial o grupo de
como para evitar a abusividade governamental. Assim, o prestações essenciais que se deve fornecer ao ser humano
Poder Judiciário poderá deter minar, por exemplo, que o para que ele tenha uma existência digna.
Estado conceda tratamento de câncer a um indivíduo. O princípio do mínimo existencial é compatível e
Vejamos trecho de julgado do STF: deve conviver com a cláusula da reserva do possível. O
“Embora resida, primaria mente, nos Poderes Estado, na busca da promoção do bem-estar do homem,
Legislativo e Executivo, a prerrogativa de fo rmula r e deve proteger os direitos individuais e, além disso, garantir
executar políticas públicas, revela-se possível, no entanto, condições materiais mínimas de existência aos indivíduos.
ao Poder Judiciá rio, determinar, ainda que em bases Assim, os gastos públicos devem ser voltados,
excepcionais, especialmente nas hipóteses de políticas prioritariamente, a garantir o mínimo existencial; uma vez
públicas definidas pela própria Constituição, sejam estas garantido o mínimo existencial, o Estado poderá discutir em
implementadas pelos órgãos estatais inadimplentes, cuja que outros projetos investir.
omissão (por impo rtar em descumprimento dos encargos Segundo o STF, o mínimo existencial é uma
político – jurídicos que sobre eles incid em em caráter limitação à cláusula da reserva do possível. Isso porque a
mandatório) mostra-se apta a compro meter a eficácia e a reserva do possível só poderá ser alegada pelo Poder
integridade de direitos sociais e culturais impregnados de Público como argumento para a não concretização de
estatura constitucional.” direitos sociais uma vez que tenha sido assegurado o
A atuação do Poder Judiciário na concretização dos mínimo existencial pelo Estado. Em outras palavras, a
direitos sociais não é ilimitada; ao contrário, encontra reserva do possível somente é invocável após a garantia,
limites na cláusula da reserva do possível. Assim, a cláusula pelo Est ado, do m ínimo existencial. A garantia do mínimo
da reserva do possível afasta a aptidão do Poder Judiciário existencial é uma obrigação inafastável do Estado, não
para intervir na efetivação de direitos sociais. No entanto, sujeita à reserva do possível.
para que esse limite à ação do Judiciário seja válido, é A visão que apresentamos a respeito da
necessário que se comprove objetivamente a ausência de concretização dos direitos sociais busca compatibilizar a
recursos orçamentários suficientes para a implementação “reserva do possível ” com o “mínimo existencial”. É essa a
da ação estatal. Nesse sentido, entende a Corte que: visão adotada pelo STF.
“(...) a realização dos direitos econô micos, sociais e Porém, há visões m ais radicais: uma delas, tende a
culturais - além de caracterizar-se pela gradualidade de seu conferir prevalência à reserva do possível ; outra, defende a
processo de concretização - depende, em grande medida, de primazia do mínimo existencial.
um inescapável vínculo financeiro subordinado às A primeira visão (de caráter liberal) entende que
possibilidades orçamentárias do Estado, de tal modo que, não caberia ao Poder Judiciário , sob pena de violação à
comprovada, objetivamente, a in capacidade econômico- separação dos poderes, intervir na execução de políticas
financeira da pessoa estatal, desta não se poderá públicas. Nesse sentido, há que se observar integralmente a
razoavelmente exigir, considerada a limitação material “reserva do possível ”.
referida, a imediata efetivação do comando fundado no A segunda visão (mais intervencionista) não
texto da Carta Política. Não se mostrará lícito, no entanto, considera a “reserva do possível” como um limitador para
ao Poder Público, em tal hipótese - mediante indevida a concretização dos direitos sociais. Sob essa ótica, os
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direitos sociais não poderiam ser considerados normas de pela nova ordem constitucional. Pela regra da estabilidade
caráter meramente programático. decenal, o empregado que tivesse mais de 10 anos de
Essa linha de pensamento defende ferrenhamente empresa não poderia ser demitido, salvo em caso de falta
a judicialização das políticas públicas, com vistas a grave ou circunstância de força maior.
promover a máxima efetivação dos direitos sociais. Chega - Hoje, nem mesmo a despedida arbitrária ou sem
se até mesmo a argumentar que os direitos sociais, custa causa são proibidas. Elas poderão ocorrer, cabendo,
enquanto direitos fundamentais, teriam aplicação imediata, todavia, indenização. Destaque-se que o art. 10, do ADCT,
conforme o art. 5º, § 1º, CF/88. estabelece 2 (dois) casos de vedação absoluta à dispensa
arbitrária ou sem justa causa:
A vedação ao retrocesso a) Do empregado eleito para cargo de direção de
comissões internas de prevenção de acidentes (CIPA), desde
O princípio da vedação ao retrocesso busca evitar o registro de sua candidatura até um ano após o final de
que as conquistas sociais já alcançadas pelo cidadão sejam seu mandato;
desconstituídas. Baseado no princípio do não retrocesso b) Da empregada gestante, desde a confirmação
social, os direitos sociais, uma vez tendo sido previstos, da gravidez até cinco meses após o parto.
passam a constituir tanto uma garantia institucional quanto
um direito subjetivo. Isso limita o legislador e exige a II - seguro-desemprego, em caso de desemprego
realização de uma política condizente com esses direitos, involuntário;
sendo inconstitucionais quaisquer medidas estatais que,
sem a criação de outros esquemas alternativos ou Note que o seguro-desemprego só é devido no
compensatórios, anulem, revoguem ou aniquilem o seu caso de desemprego involuntário. As bancas examinadoras
núcleo essencial. adoram confundir os candidatos, falando em desemprego
“voluntário”, o que estará errado.
Os direitos sociais individuais dos trabalhadores
(art. 7º) III - fundo de garantia do tempo de serviço;

No art. 7º da Constituição, são enumerados os O FGTS (Fundo de Garantia) é recolhido pelo


direitos sociais individuais dos trabalhadores. Leia -o empregador à alíquota de 8% sobre a remuneração paga ou
atentamente, pois ele costuma ser cobrado em sua devida, no mês anterior, a cada trabalhador. Destaque-se
literalidade. que o FGTS não é direito dos servidores públicos
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e estatutários.
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social: IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente
Note que a Constituição, no caput do art. 7º, unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais
equipara os direitos do trabalhador rural aos do básicas e às de sua família com moradia, alimentação,
trabalhador urbano. educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e
previdência social, com reajust es periódicos que lhe
I - relação de emprego protegida contra preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua
despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei vinculação para qualquer fim;
complementar, que preverá indenização compensatória,
dentre outros direitos; O salário mínimo deve ser fixado em lei formal:
verifica-se, aqui, hipótese de reserva legal. Em torno desse
Esse dispositivo é típica norma de eficácia tema, houve relevante controvérsia apreciada pelo STF. A
limitada, exigindo lei complementar que proteja a relação Lei nº 12.382/2011 estabeleceu que o
de emprego contra despedida arbitrária ou sem justa causa. valor do salário mínimo seria de R$ 545,00, mas que
Trata-se do direito à segurança no emprego. decreto presidencial seria responsável pelos reajustes e
Segundo o art. 10, do ADCT (Ato das Disposições aumentos salariais segundo determinados índices.
Constitucionais Transitórias), até a promulgação da Segundo o STF, a Lei nº 12.382/2011 é
mencionada lei complementar, a indenização contra a constitucional, não havendo óbice a que um decreto
despedida arbitrária ou sem justa causa ficará restrita a 40% presidencial estabeleça os reajustes, cuja fórmula e índices
sobre os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de estão previstos na própria lei. O decreto presidencial não
Serviço (FGTS), realizados em favor do empregado. estaria, assim, fixando o valor do salário mínimo; ele seria
Cabe destacar que a proteção conferida pela um mero ato declaratório do valor reajustado segundo a
Constituição somente alcança a despedida arbitrária ou política de valorização prevista na lei.
sem justa causa. Não haverá indenização, portanto, diante O salário mínimo é único para todo o território
da despedida por justa causa. nacional, o que impede a existência de salários mínimos
A CF/88 extinguiu a antiga “ estabilidade decenal”, regionais. Destaque-se que existem os chamados “pisos
que, apesar de estar prevista na CLT, não foi recepcionada
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salariais”, que não se confundem com salário mínimo, e são uma categoria aceitar uma redução salarial (numa crise
resultantes de negociações coletivas de trabalho. econômica, por exemplo), que arcar com um grande
O salário mínimo não pode sofrer vinculação, ou aumento do desemprego.
seja, servir como indexador, para qualquer fim. É relevante
destacar que esse impedimento à vinculação do salário VII - garantia de salário, nunca inferior ao
mínimo tem como objetivo evitar que aumentos do seu mínimo, para os que percebem remuneração variável;
valor se propaguem para toda a economia, prejudicando o
poder aquisitivo. Há alguns trabalhadores que possuem
Para fecharmos esse tópico, é importante que você remuneração variável. Como exemplo, citamos um
saiba que o STF permite que os conscritos recebam funcionário de uma loja que recebe por comissão de suas
remuneração inferior ao salário mínimo. vendas. Em meses com alto volume de vendas, ele rec ebe
Veja o que dispõe a Súmula Vinculante no 06, que muito bem; porém, em um mês de vendas fracas, ele terá
poderá ser cobrada em sua prova: uma remuneração bastante reduzida. A Constituição
Súmula Vinculante nº 06: “Não viola a garante, entretanto, que esse trabalhador nunca receberá
Constituição o estabelecimento de remuneração inferio r ao uma remuneração inferior ao salário mínimo.
salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar
inicial”. VIII - décimo terceiro salário com base na
A justificativa para essa exceção é que a remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
Constituição Federal não estendeu aos militares a garantia
de remuneração não inferior ao salário mínimo, como o fez O décimo terceiro salário é o que se conhece por
para outras categorias de trabalhadores. O regime a que gratificação natalina.
submetem os militares não se confunde com aquele
aplicável aos servidores civis, visto que têm direitos, IX - r emuneração do trabalho noturno superior à
garantias, prerrogativas e impedimentos próprios. Isso do diurno;
porque os cidadãos que prestam serviço militar obrigatório
exercem um múnus público relaciona do com a defesa da Esse dispositivo garante aos trabalhadores a
soberania da pátria. Por isso mesmo, a obrigação do Estado percepção de adicional noturno. Destaque-se que o valor
quanto aos conscritos limita-se a fornecer-lhes as condições do adicional noturno não é definido pela Constituição
materiais para a adequada prestação do serviço militar Federal, mas sim pela legislação infraconstitucional.
obrigatório nas Forças Armadas. Atualmente, o adicional noturno é de 20% para o
trabalho em ambiente urbano e 25% em ambiente rural.
V - piso salarial proporcional à extensão e à É importante que você saiba que a previsão de
complexidade do trabalho; remuneração do trabalho noturno superior à do diurno é
devida inclusive para os empregados que trabalham em
O piso salarial é estabelecido por categoria de regime de revezamento. É o que dispõe a Súmula 213 do
trabalhadores e fixado mediante negociação coletiva de STF, segundo a qual:
trabalho. Na fixação do piso salarial, deve-se levar em “É devido o adicional de serviço notu rno, ainda que
consideração a extensão e a complexidade do trabalho. sujeito o empregado ao regime de revezamento.”

VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto X - proteção do salário na forma da lei,


em convenção ou acordo coletivo; constituindo crime sua retenção dolosa;

A irredutibilidade do salário guarda estreita A maior parte da população brasileira não possui
relação com o princípio da vedação ao retrocesso. Assim, poupança, dependendo do salário para sobreviver. O
em regra, o salário não poderá ser reduzido. A redução salário é, portanto, uma verba de natureza alimentar; em
salarial é hipótese excepcional, que somente razão disso é que constitui crime sua retenção dolosa por
ocorrerá mediante negociação coletiva de trabalho parte do empregador.
(convenção coletiva ou acordo coletivo).
Destaque-se que convenção coletiva e acordo XI - participação nos lucros, ou resultados,
coletivo são espécies do gênero “negociação coletiva de desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente,
trabalho”. Convenção coletiva de trabalho é uma participação na gestão da empresa, conforme definido em
negociação entre o sindicato dos trabalhadores e o lei;
sindicato patronal. Já o acordo coletivo de trabalho, é uma
negociação entre o sindicato dos trabalhadores e uma Trata-se de norma de eficácia limitada,
empresa ou grupo de empresas. dependente de lei para produzir todos os seus efeitos. A
A negociação coletiva de trabalho pode, portanto, participação nos lucros é desvinculada da remuneração e é
flexibilizar a irredutibilidade salarial. Essa flexibilidade se uma forma de se estimular a produtividade do trabalhador.
deve ao fato de que, muitas vezes, é mais benéfico para
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XII - salário-família pago em razão do dependente necessariamente 50% superior à do serviço normal estará
do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; errada.

O salário-família é um benefício previdenciário, XVII - gozo de férias anuais remuneradas com,


sendo devido somente ao trabalhador de baixa renda. É pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
pago em cotas, de acordo com o número de dependentes
(se o trabalhador possui um dependente, ele recebe uma Esse dispositivo trata do adicional de férias. O
cota do salário-família; se ele possui dois dependentes, ele trabalhador faz jus férias, recebendo, durante esse período,
recebe duas cotas de salário-família). sua remuneração acrescida de, no mínimo, 1/3 do salário
Os critérios para o recebimento do salário-família normal. Assim, o trabalhador poderá receber um adicional
são definidos em lei formal. Mais uma vez, estamos diante de férias superior a 1/3 do salário.
de uma norma de eficácia limitada. Note que a Constituição não dispôs sobre a
duração das férias, deixando essa tarefa para a legislação
XIII - duração do trabalho normal não superior a infraconstitucional.
oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada
a compensação de horários e a redução da jornada, XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

A regra é a prestação de trabalho por até 8 horas XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em
diárias e 44 horas semanais. Normalmente, isso é feito lei;
mediante jornadas de 8 horas de segunda -feira a sexta-feira
e de 4 horas no sábado. É possível a compensação de A licença à gestante tem duração de 120 dias,
horários: um trabalhador que tenha um contrato de conforme definido pela Constituição. Durante esse período,
trabalho de 44 horas semanais e 8 horas diárias poderá, por a gestante fica licenciada, sem que perca seu emprego e
exemplo, trabalhador 2 horas a menos em um determinado remuneração. Assim, ela mantém seu vínculo de emprego
dia, compensando-as posteriormente. com a empresa e continua a receber sua remuneração.
Cabe destacar que, excepcionalmente, é possível A licença-paternidade, por sua vez, é benefício
haver redução da jornada de trabalho, mediante acordo ou que depende de regulamentação por lei: trata -se, portanto,
convenção coletiva. de norma de eficácia limitada.
Como essa lei não foi editada até hoje, está em
XIV - jornada de seis horas para o trabalho vigor o mandamento previsto no Ato das Disposições
realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo Constitucionais Transitórias (ADCT).
negociação coletiva; Segundo o art. 10, § 1º, do ADCT, "a té que lei
venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX da
O trabalho prestado em turnos ininterruptos de Constituição, o p razo da licença-paternidade a que se refere
revezamento é aquele em que há alternância de horários; o inciso é de cinco dias".
nesse regime de trabalho, os trabalhadores se revezam nos
postos de trabalho. Em um deter minado dia, trabalha à XX - proteção do mercado de trabalho da mulher,
noite; no outro, pela manhã; no outro, à tarde. mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
Nesse caso, devido ao grande desgaste para a
saúde do trabalhador, a Constituição prevê uma jornada de A proteção ao mercado de trabalho da mulher tem
seis horas. Note que esta poderá, excepcionalmente, ser como objetivo alcançar a igualdade material. Nesse
aumentada, em caso de negociação coletiva caso, almeja-se estabelecer a igualdade de gêneros. Trata-
se de mais uma norma de eficácia limitada.
XV - repouso semanal remunerado,
preferencialmente aos domingos; XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de
serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
Atente para a palavra preferencialmente. Não há
obrigação de concessão desse repouso no domingo: ele O aviso prévio se aplica aos contratos de trabalho
pode acontecer em qualquer outro dia da semana. por tempo indeter minado. É um instituto que tem como
objetivo permitir que o trabalhador tenha um tempo para
XVI - remuneração do serviço extraordinário buscar um novo emprego após tomar conhecimento da
superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; intenção do empregador de demiti -lo.
O aviso prévio deve ser proporcional ao tempo de
A remuneração do serviço extraordinário é o que serviço: quanto maior o tempo de serviço, maior será o
se conhece por hora extra. prazo do aviso prévio. Deve-se observar, contudo, que o
Note a expressão “no mínimo”! Uma questão de prazo mínimo do aviso prévio é de 30 dias.
concurso que disser que essa remuneração é
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XXII - redução dos riscos iner entes ao trabalho, Trata-se de dispositivo que visa evitar que as
por meio de normas de saúde, higiene e segurança; inovações tecnológicas substituam o papel desempenhado
pelos trabalhadores, buscando garantir que não haja
A segurança e a saúde no trabalho sã o diminuição do número de postos de trabalho. É uma típica
considerados direitos essenciais dos trabalhadores. A norma de eficácia limitada, cuja concretização depende de
redução dos riscos inerentes ao trabalho é, portanto, uma lei regulamentadora.
face importante das políticas públicas em matéria
trabalhista. Esse dispositivo é que ampara a edição, pelo XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a
Ministério do Trabalho e Emprego, das chamadas NR’s cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este
(Normas Regulamentadoras). está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

XXIII - adicional de r emuneração para as O seguro contra acidentes de trabalho é um


atividades penosas, insalubres ou perigosas, na for ma da encargo do empregador, mas que não o exime de
lei; indenizar o empregado, quando tiver incorrido em dolo ou
culpa. Em outras palavras, mesmo pagando seguro contra
As atividades penosas, insalubres ou perigosas acidentes de trabalho, o empregador continua sujeito à
implicam no pagamento de adicional de remuneração aos indenização caso estes ocorram. Entretanto, é necessário
trabalhadores. Assim, um trabalhador que exerça atividade que haja dolo ou culpa.
perigosa (contato permanente com inflamáveis e
explosivos) receberá adicional de periculosidade; por sua XXIX - ação, quanto aos cr éditos resultantes das
vez, um trabalhador que exerça atividade insalubre relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco
receberá o adicional de insalubridade. Já o a dicional de anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite
insalubridade é pago ao trabalhador que exerça suas de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
atribuições em locais de difícil acesso.
Esse inciso precisa ser analisado com atenção.
XXIV - aposentadoria; Inicialmente, verifique que, tanto para o trabalhador
urbano quanto para o rural, há possibilidade de se
A aposentadoria é um benefício previdenciário requererem créditos relativos aos últimos cinco anos do
assegurado aos trabalhadores. Não é nosso objetivo, nesse contrato de trabalho. É a chamada prescrição quinquenal.
momento, discorrer sobre os vários tipos de aposentadoria Entretanto, desfeito o vínculo laboral, o
e os requisitos para sua concessão. trabalhador terá apenas dois anos para reclamar tais
créditos na Justiça. Nesse caso, entretanto, a cada dia de
XXV - assist ência gratuita aos filhos e inércia, perderá um dia de direito. Se entrar com
dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de uma ação trabalhista no último dia do prazo de dois anos,
idade em creches e pré-escolas; só poderá reaver os créditos referentes aos três últimos
anos do contrato de trabalho, por exemplo.
A assistência gratuita em creches e pré-escolas é
devida aos filhos e dependentes do trabalhador, desde o XXX - proibição de diferença de salários, de
nascimento até 5 (cinco anos) de idade. Atente para esse exercício de funções e de critério de admissão por motivo
limite de idade! Ele tem sido bastante cobrado nos de sexo, idade, cor ou estado civil;
concursos.
XXXI - proibição de qualquer discriminação no
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador
coletivos de trabalho; portador de deficiência;

As negociações coletivas de trabalho podem ser de XXXII - proibição de distinção entre trabalho
dois tipos: manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais
a) convenções coletivas de trabalho (celebradas respectivos;
entre sindicato patronal e sindicato dos trabalhadores) e;
b) acordos coletivos de trabalho (celebrados entre Esses três dispositivos traduzem obrigações de
sindicato dos trabalhadores e uma empresa ou grupo de não-discriminação, de isonomia. O inciso XXX proíbe que
empresas). sejam estabelecidas diferença de salários, de ex ercício de
Destaque-se que as negociações coletivas de funções e de critério de admissão por motivo de sexo,
trabalho são consideradas fontes do direito do trabalho. idade, cor ou estado civil. O inciso XXXI impede que haja
discriminação no tocante a salário e critérios de admissão
XXVII - proteção em face da automação, na forma do trabalhador portador de deficiência. Por último, o inciso
da lei; XXXII veda a distinção entre trabalho m anual, técnico e
intelectual ou entre os profissionais respectivos.
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XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso Direitos do doméstico


ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho
a menores de dezesseis anos, salvo na condição de a) Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente
aprendiz, a partir de quatorze anos; unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais
básicas e às de sua família com moradia, alimentação,
“Dissecando-se” esse dispositivo, temos que: educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e
a) A idade mínima para se trabalhar é aos previdência social, com reajustes periódicos que lhe
dezesseis anos. Há, entretanto, uma exceção a esse limite preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação
mínimo de idade: pode-se trabalhar a partir dos quatorze para qualquer fim.
anos de idade, na condição de aprendiz. b) Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em
b) Os menores de dezoito anos jamais poderão convenção ou acordo coletivo.
exercer trabalho noturno, perigoso ou insalubre. c) Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo,
para os que percebem remuneração variável (direito
Assim, entre os 14 e 16 anos, só pode trabalhar o assegurado após a EC no 72/2013).
menor aprendiz. Dos 16 aos 18 anos, qualquer um pode d) Proteção do salário na forma da lei, constituindo
trabalhar, desde que não seja um trabalho noturno, crime sua retenção dolosa (direito assegurado após a EC no
perigoso ou insalubre. A partir dos 18 anos, o indivíduo 72/2013).
pode exercer qualquer trabalho, inclusive o noturno, e) Décimo terceiro salário com base na
perigoso ou insalubre. remuneração integral ou no valor da aposentadoria.
f) Duração do trabalho normal não superior a oito
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a
com vínculo empregatício per manente e o trabalhador compensação de horários e a redução da jornada, mediante
avulso. acordo ou convenção coletiva de
trabalho (direito assegurado após a EC no 72/2013).
O trabalhador avulso é aquele que presta serviços g) Repouso semanal remunerado,
a várias empresas, mas que é contratado por um órgão preferencialmente aos domingos.
gestor de mão-de-obra (OGMO). É o caso, por exemplo, dos h) Remuneração do serviço extraordinário
estivadores e carregadores que trabalham nos portos. superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal
A Constituição Federal de 1988 reconhece a (direito assegurado após a EC no 72/2013).
igualdade de direitos entre o trabalhador avulso e o i) Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo
trabalhador com vínculo empregatício permanente. menos, um terço a mais do que o salário normal.
j) Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos do salário, com a duração de cento e vinte dias.
trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos k) Licença-paternidade, nos termos fixados em lei.
IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, l) Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço,
XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei.
estabelecidas em lei e observada a simplificação do m) Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por
cumprimento das obrigações tributárias, principais e meio de normas de saúde, higiene e segurança (direito
acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas assegurado após a EC no 72/2013).
peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV n) Aposentadoria.
e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. o) Reconhecimento das convenções e acordos
coletivos de trabalho (direito assegurado após a EC no
O parágrafo único do art. 7º da Constituição sofreu 72/2013).
importantes modificações pela Emenda Constitucional nº p) Proibição de diferença de salários, de exercício
72/2013 que assegurou importantes direitos trabalhistas de funções e de critério de admissão por motivo de sexo,
aos empregados domésticos. O idade, cor ou estado ci vil (direito assegurado após a EC no
objetivo da EC nº 72/2013 foi justamente assegurar 72/2013).
igualdade de direitos trabalhist as entre os trabalhadores q) Proibição de qualquer discriminação no tocante
domésticos e os demais trabalhadores urbanos e rurais. a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de
Destaque-se que, mesmo após a referida emenda deficiência (direito assegurado após a EC no 72/2013).
constitucional, nem todos os direitos trabalhistas foram r) Proibição de trabalho noturno, perigos o ou
assegurados aos empregados domésticos. insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a
Na tabela abaixo, relaciono todos os direitos dos menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz,
domésticos e destaco, em negrito, tudo aquilo que resulta a partir de quatorze anos (direito assegurado após a EC no
de previsão da EC no 72/2013: 72/2013).
s) Integração à previdência social.
t) Relação de emprego protegida contra despedida
arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei
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complementar, que preverá indenização compensatória, • Igualdade de direitos entre o trabal hador com
dentre outros direitos (direito assegurado após a EC no vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
72/2013).
s) Seguro-desemprego, em caso de desemprego Obviamente, alguns desses direitos não foram
involuntário (direito as segurado após a EC no previstos para o doméstico pelas próprias características do
72/2013). trabalho. Não faria sentido, por exemplo, prever uma
t) Fundo de garantia do tempo de serviço (direito “participação nos lucros”, já que não trabalham em uma
assegurado após a EC no 72/2013). pessoa jurídica.
u) Remuneração do trabalho noturno superior à do Apesar dessa aparente falta de isonomia, é
diurno (direito assegurado após a EC no 72/2013). importante que você atente para um detalhe: a
v) Salário-família pago em razão do dependente do Constituição Federal prevê, sim, a igualdade de direitos
trabalhador de baixa renda nos termos da lei entre domésticos e demais trabalhadores, urbanos e rurais.
(direito assegurado após a EC no 72/2013). Nos termos da PEC no 72/2013, diz-se que esta “altera a
w) Assistência gratuita aos filhos e dependentes redação do parág rafo único do a rt. 7º da Constituição
desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches Federal pa ra estabelecer a igualdade de direitos
e pré-escolas (direito assegurado após a EC no 72/2013). trabalhistas entre os trabalhadores domésticos e os d emais
x) Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do trabalhadores urbanos e rurais”.
empregador, sem excluir a indenização a que este está
obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa (direito Art. 8º É livre a associação profissional ou
assegurado após a EC no 72/2013). sindical, observado o seguinte:
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado
Outro ponto importante é que alguns dos direitos para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no
previstos pela EC nº 72/2013 precisam de regulamentação órgão competente, vedadas ao Poder Público a
para que possam ser usufruídos. interferência e a intervenção na organização sindical;
Em outras palavras, eles não puderam ser
usufruídos de imediato, assim que foi promulgada a EC nº A fundação de sindicato independe de autorização
72/2013. Foi necessária a regulamentação, que só ocorreu estatal (nem mesmo a lei poderá fazer tal exigência).
por meio da Lei Complementar nº 150/2015. Todavia, a fundação de sindicato necessita de registro em
Como poucos direitos listados nos incisos do art. órgão competente, ou seja, registro no Ministério do
7º da Constituição ficaram “de fora”, ou seja, poucos não Trabalho e Emprego. Des taque-se que é vedada a
foram atribuídos aos domésticos, acho interessante listá- interferência do Poder Público nos sindicatos (princípio da
los abaixo, para que você não caia em eventuais autonomia sindical).
“pegadinhas” de prova:
II - é vedada a criação de mais de uma
Direitos que não foram, atribuídos, pela CF/88, aos organização sindical, em qualquer grau, representativa de
domésticos. categoria profissional ou econômica, na mesma base
territorial, que será definida pelos trabalhadores ou
• Piso salarial proporcional à extensão e à empr egadores interessados, não podendo ser inferior à
complexidade do trabalho; área de um Município;
• Participação nos lucros, ou resultados,
desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, Esse dispositivo consagra o princípio da unicidade
participação na gestão da empresa, conforme definido em da organização sindical, que é um limitador da autonomia
lei; sindical. Segundo esse princípio, não podem coexistir mais
• Jornada de seis horas para o trabalho realizado de um sindicato da mesma categoria profissional
em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação (trabalhadores) ou econômica (empregadores) dentro de
coletiva; uma idêntica base territorial, que não poderá ser inferior à
• Proteção do mercado de trabalho da mulher, área de um Município. Como exemplo, só poderá haver um
mediante incentivos específicos, nos termos da lei ; Sindicato de professores no Município de Belo Horizonte.
• Adicional de remuneração para as atividades E em caso de existirem mais de um sindicato na
penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; mesma base territorial?
• Proteção em face da automação, na forma da lei; Nesse caso, estaremos diante de um conflito, a ser
• Ação, quanto aos créditos resultantes das resolvido pela anterioridade, ou seja, a categoria será
relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos representada pela entidade que primeiro realizou seu
para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois registro no órgão competente. Percebe-se, aqui, que o
anos após a extinção do contrato de trabalho; registro do sindicato no Ministério do Trabalho e Emprego é
• Proibição de distinção entre trabalho manual, um instrumento essencial para que o Estado realize o
técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; controle da unicidade sindical.

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III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e se dá entre sindicato de trabalhadores e sindicato patronal;
interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive nos acordos coletivos, entre o sindicato de trabalhadores e
em questões judiciais ou administrativas; uma empr esa ou grupo de empresas. Em todos os casos,
percebe-se que haverá participação do sindicato.
Destaca-se que o STF, com base no inciso acima,
entende que o sindicato pode atuar na defesa de todos os VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser
direitos individuais e coletivos dos integrantes da categoria votado nas organizações sindicais;
que representa. Exemplo: o sindicato dos Auditores da
Receita Federal poderá atuar na defesa judicial ou A CF/88 garante ao aposentado ampla
administrativa de um único membro acusado de acesso participação no sindicato da categoria, podendo votar e ser
imotivado aos sistemas do órgão. votado. Assim, o aposentado poderá ser eleito dirigente
O STF considera, ainda, que o art. 8º, inciso III, sindical.
assegura ampla legitimidade ativa aos sindicatos para
atuarem como substitutos processuais das categorias que VIII - é vedada a dispensa do empregado
representam, na defesa de direitos e interesses coletivos ou sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo
individuais de seus integrantes. Conforme já se sabe, de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que
quando se trata de substituição processual, não há suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se
necessidade de prévia autorização dos trabalhadores. cometer falta grave nos termos da lei.

IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, Trata-se da estabilidade sindical, que consiste em
em se tratando de categoria profissional, será descontada proteção especial dispensada aos dirigentes eleitos dos
em folha, para custeio do sistema confederativo da trabalhadores. O empregado que se candidatar a cargo de
representação sindical respectiva, independentemente da direção ou representação sindical, não poderá ser
contribuição prevista em lei; dispensado a partir do registro de sua candidatura. Se
É fundamental sabermos a diferença entre a eleito (mesmo suplente), não poderá ser dispensado até
contribuição confederativa e a contribuição sindical. um ano depois de findo o mandato, exceto se cometer
A contribuição confederativa tem fundamento no falta grave, nos termos da lei.
art. 8º, inciso IV, CF/88. Possui caráter facultativo, sendo Perceba que, mesmo após ter sido eleito dirigente
cobrada apenas dos filiados da entidade associativa. Sabe- ou representante sindical, o empregado poderá ser
se que ninguém é obrigado a filiar-se ou manter-se filiado, dispensado. No entanto, a dispensa somente poderá
mas aqueles que o fizerem deverão pagar a contribuição ocorrer caso ele cometa falta grave.
confederativa. Não possui natureza jurídica tributária,
sendo seu valor fixado pela assembleia geral. Parágrafo único. As disposições deste artigo
A contribuição sindical, por sua vez, tem aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias
fundamento no art. 149, CF/88. Possui natureza jurídica de pescadores, atendidas as condições que a lei
tributária e, portanto, sua cobrança é compulsória de todos estabelecer.
os integrantes da categoria econômica ou profissional,
independentemente de serem sindicalizados ou não. Seu A Constituição Federal, para não deixar qualquer
valor é fixado em lei. margem de dúvida, dispôs que as regras do art. 8º também
se aplicam aos sindicatos rurais e de colônias de
V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter- pescadores.
se filiado a sindicato;
Art. 9º É assegurado o direito de greve,
Trata-se do princípio da liberdade de inscrição competindo aos trabalhadores decidir sobre a
sindical, segundo o qual os trabalhadores são livres para oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam
decidirem se filiar ou manter-se filiado a sindicato. Em por meio dele defender.
outras palavras, a participação em sindicato não é § 1º - A lei definirá os serviços ou atividades
compulsória. Cabe destacar que o art. 8º, V, CF/88 é essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades
corolário (consequência) do princípio da liberdade de inadiáveis da comunidade.
associação (5 º, XX), segundo o qual “ninguém poderá ser § 2º - Os abusos cometidos sujeitam os
compelido a associar-se ou manter-se associado”. responsáveis às penas da lei.

VI - é obrigatória a participação dos sindicatos O art. 9º da CF assegura aos trabalhadores o


nas negociações coletivas de trabalho; direito de greve. Não se trata de direito absoluto, uma vez
que as necessidades inadiáveis da comunidade deverão ser
Os sindicatos tem atuação importante nas atendidas e aqueles que abusarem do direito ficarão
negociações coletivas de trabalho (convenções coletivas e sujeitos a penas fixadas em lei.
acordos coletivos). Nas convenções coletivas, a negociação
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A doutrina majoritária considera que o direito de habitam o território de um Estado), o povo compõe-se dos
greve dos trabalhadores da iniciativa privada (regidos pela seus nacionais, independentemente do local em que
CLT) é norma de eficácia contida, pois poderá ser residam.
restringida por lei. Recorde-se que o direito de greve dos A nacionalidade é justamente o vínculo jurídico-
servidores públicos é norma de eficácia limitada, político entr e o Estado soberano e o indivíduo, que torna
dependendo, para seu exercício, da edição de lei este um membro integrante da comunidade que constitui o
regulamentadora. Estado.
Segundo o STF, “não constitui falta grave a entrada Compete a cada Estado legislar sobre sua própria
do empregado em greve, desde que não se trate de nacionalidade, respeitando, é claro, os compromissos
movimento condenado pela Justiça do Trabalho e desde que gerais e particulares aos quais tenha se obrigado. O Estado
o comportamento seja pacífico no pertinente.” soberano é, afinal, o único outorgante possível da
Com efeito, a adesão ao movimento grevista não nacionalidade. É ele quem tem poder para determinar
pode ser considerada falta grave, mas sim um direito do quem são seus nacionais, quais as condições de aquisição
trabalhador. da nacionalidade e, ainda, disciplinar sua perda. Pode-se
Observe que, apesar de o direito de greve ser afirmar, portanto, que o estabelecimento de critérios para a
considerado um direito social, ele não envolve qualquer concessão de nacionalidade é ato de manifestaçã o da
prestação positiva por parte do Estado. Ao contrário, soberania estatal.
deverá o Estado abster-se de atuar, permitindo que os Nacionalidade não se confunde com cidadania. A
trabalhadores defendam seus interesses por meio de cidadania é um atributo que diferencia aqueles que
movimento grevista. possuem pleno gozo dos direitos políticos daqueles que não
possuem esse direito. Já a nacionalidade é o que diferencia
Art. 10. É assegurada a participação dos os nacionais dos estrangeiros, isto é, diferencia os
trabalhadores e empr egadores nos colegiados dos órgãos indivíduos que possuem uma ligação pessoal com o Estado
públicos em que seus interesses profissionais ou daqueles que não o tem.
previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação. O conceito de nacionalidade é mais amplo que o
de cidadania, o que se pode depreender a partir do exame
Esse dispositivo é, normalmente, cobrado em sua do caso brasileiro. Como regra geral, todos aqueles que
literalidade. Basta saber que os trabalhadores e possuem cidadania brasileira também possuem
empregadores têm direito a participar no cole giado de nacionalidade brasileira. Já o contrário nem sempre é
órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou verdade! Uma criança de 5 anos de idade possui
previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação. nacionalidade brasileira, mas não possui cidadania, pois
Apenas para ilustrar com um exemplo, o Conselho Na cional ainda não goza plenamente de s eus direitos políticos.
de Previdência Social (CNPS) é um órgão colegiado do qual
participam representantes do Governo, dos trabalhadores Atribuição de Nacionalidade pelo direito brasileiro
em atividade, dos empregadores e dos aposentados.
A doutrina fala na existência de dois tipos de
Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos nacionalidade: a nacionalidade originária (primária) e a
empr egados, é assegurada a eleição de um representante nacionalidade derivada (adquirida ou secundária).
destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o A nacionalidade originária é aquela que resulta de
entendimento direto com os empregadores. um fato natural, o nascimento; diz-se, portanto, que é uma
forma involuntária de aquisição de nacionalidade. É
O objetivo do art. 11 é melhorar a interlocução atribuída ao indivíduo em razão de critérios sanguíneos
entre empregadores e empregados naquelas empresas (“jus sanguinis”), territoriais (“jus soli”) ou mistos.
com grande número de trabalhadores. Os brasileiros que recebem a nacionalidade
Assim, nas empresas com mais de 200 originária são chamados de “brasileiros natos”.
empregados, é assegurada a eleição de um representante A nacionalidade derivada, por sua vez, aquela cuja
destes. Esse representante terá a tarefa (finalidade aquisição depende de ato de vontade (ato volitivo),
exclusiva) de promover o entendimento direito entre os praticado depois do nascimento; diz-se que a nacionalidade
empregados e os empregadores. derivada é obtida mediante a naturalização. Os brasileiros
que recebem a nacionalidade derivada são chamados de
Nacionalidade “brasileiros naturalizados”.
Introdução Vejamos, a seguir, como se dá a atribuição de
nacionalidade originária e nacionalidade derivada no
Segundo a doutrina dominante, os elementos ordenamento jurídico brasileiro. Comec emos com a
constitutivos do Estado são território, povo e governo atribuição de nacionalidade originária: quem são, afinal, os
soberano. Dentre esses três elementos, o povo é o que brasileiros natos?
constitui a dimensão pessoal do Estado. Ao contrário da Conforme já havíamos comentado, a nacionalidade
população (composta pelo conjunto de pessoas que originária pode ser estabelecida tanto pela origem
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sanguínea da pessoa (“jus sanguinis”) quanto pela origem a) Um filho de pai ou mãe brasileiros, ou ambos,
territorial (“jus soli”). Pelo primeiro critério, é nacional todo nasce em território brasileiro: será brasileiro nato.
aquele filho de nacionais, independentemente de onde b) Um filho de estrangeiros que estão a serviço de
tenha nascido. Já pelo segundo, é nacional quem nasce no seu país nasce em território brasileiro: não será brasileiro
território do Estado que o adota, independentemente da nato. Cabe destacar que é uma regra consuetudinária de
origem sanguínea dos seus pais. direito internacional que os filhos de agentes de Estados
A Constituição Brasileira, como você verá a seguir, estrangeiros, como diplomatas e cônsules, sejam
adotou em regra o “jus soli”. Há, entretanto, exceções, nas normalmente excluídos da atribuição de nacionalidade pelo
quais predomina o “jus sanguinis”. critério “jus soli”.
Vamos à análise do art. 12 da CF? c) Um filho de estrangeiros que não estão a serviço de seu
país nasce em território brasileiro: será brasileiro nato.
Art. 12. São brasileiros:
I - natos: Para finalizar os comentários sobre a alínea “a”,
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, vale destacar que o conceito de território brasileiro
ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não abrange, além das terras delimitadas pelas fronteiras
estejam a serviço de seu país; geográficas, o mar territorial e espaço aéreo.
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou Na alíne a “b”, a Constituição estabelece que são
mãe brasileira, desde que qualquer deles est eja a serviço brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai
da República Federativa do Brasil; brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou esteja a serviço da República Federativa do Brasil. O
de mãe brasileira, desde que sejam r egistrados em legislador constituinte adotou, aqui, o critério “jus
repartição brasileira competente ou venham a r esidir na sanguinis”, prevendo, todavia um requisito adicional: o fato
República Federativa do Brasil e optem, em qualquer de qualquer um dos pais (ou ambos) estar a serviço da
tempo, depois de atingida a maioridad e, pela República Federativa do Brasil, o que significa qualquer
nacionalidade brasileira; serviço prestado por órgão ou entidade da União, dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.
No art. 12, inciso I, estão as hipóteses de aquisição Suponha, por exemplo, que Miguel, diplomata
de nacionalidade originária; em outras palavras, é esse brasileiro, vá servir na Alemanha. Lá ele conhece a alemã
dispositivo que define quem são os brasileiros natos. Tente Denise Fürst e com ela tem um filho: Miguel Jr. Apesar de
memorizá-las, caro (a) aluno (a), pois elas são ter nascido no exterior, Miguel Jr. é filho de pai brasileiro
constantemente cobradas nos concursos em sua que estava a serviço da República Federativa do Brasil. Ele
literalidade. será, portanto, brasileiro nato.
Na alínea “a”, é perceptível que a Constituição Resumindo o que dispõe a alínea “b”, a aquisição
adotou o critério “jus soli”, considerando brasileiro nato de nacionalidade por essa regra depende do cumprimento
qualquer pessoa nascida em território nacional, mesmo cumulativo de dois requisitos:
que de pais estrangeiros. Entretanto, há uma exceção: se o a) Ser filho de pai brasileiro ou mãe brasileira, ou
nascido no Brasil for filho de estrangeiros que estejam a de ambos.
serviço de seu Pais, não será brasileiro nato. b) O pai ou a mãe, ou ambos, deverão estar a
Vamos a dois exemplos para ilustrar melhor esse serviço do Brasil no exterior.
dispositivo!
Suponha que Diego e Martha, casal de argentinos, “Mas, professores, e se o indivíduo que nascer no
venha ao Brasil passar suas férias. Martha está grávida, se exterior for filho de pai ou mãe brasileira e estes não
empolga com umas “caipirinhas” e acaba entrando em estiverem a serviço do Brasil?”
trabalho de parto. Pronto! Nasceu Dieguito Jr! Trata -se de Excelente pergunta! Partimos aí para a terceira
nascido no Brasil, filho de pais estrangeiros que não hipótese de aquisição de nacionalidade originária, que está
estavam a serviço de seu País (estavam de férias!). Será, prevista na alínea “c”.
então, brasileiro nato. Na alínea “ c”, a Constituição estabelece que são
Agora, imagine que Vladislav Spetanovich, brasileiros natos “os nascidos no estrangeiro d e pai
diplomata russo, venha servir aqui no Brasil, junto com sua brasileiro ou de mãe bra sileira, desde que sejam registrados
esposa Marianova Chevichenko. Marianova engravida e em repartição b rasileira competente ou venham a residir na
nasce, aqui no Brasil, o filho do casal, Vladislav Jr. Apesar de República Federa tiva do Brasil e optem, em qualquer
ter nascido em território brasileiro, Vladislav Jr. é filho de tempo, d epois de a tingida a maioridade, pela nacionalidade
pais estrangeiros que estavam a serviço da Rússia. Portanto, brasileira”.
ele não será brasileiro nato. Assim, há duas possibilidades diferentes de
Dados esses exemplos, podemos resumir a aquisição de nacionalidade quando o indivíduo nasce no
aplicação da alíne a “a”, vislumbrando três situações exterior, filho de pai brasileiro ou mãe brasileira que não
possíveis: estão a serviço do Brasil:

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a) O indivíduo é registrado em repartição brasileira Cabe destacar, entretanto, que o mero


competente ou; cumprimento dos requisitos não assegura ao estrangeiro a
b) O indivíduo vem a resi dir no Brasil e opta, em concessão da nacionalidade brasileira. A concessão da
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela naturalização ordinária é ato discricionário do Chefe do
nacionalidade brasileira. Poder Executivo, ou seja, depende de uma análise quanto à
conveniência e à oportunidade por parte deste.
Na primeira possibilidade, o registro do indivíduo Na alíne a “b”, está prevista a naturalização
perante repartição competente é condição suficiente para extraordinária, que depende do cumprimento de 3 (três)
que ele seja considerado brasileiro nato. Na segunda requisitos:
possibilidade, o indivíduo precisa residir no Brasil e, além a) Residência ininterrupta no Brasil por mais de
disso, manifestar sua vontade. É o que a doutrina denomina quinze anos;
nacionalidade potestativa. b) Ausência de condenação penal;
Ressalte-se que essa manifestação de vontade c) Requerimento do interessado.
somente poderá ocorrer após a maioridade.
Destaque-se que a opção pela nacionalidade Ao contrário do que ocorre na naturalização
brasileira deverá, nesse último caso, ser feita em juízo, em ordinária, cumpridos esses três requisitos, o interessado
processo que tramita perante a Justiça Federal. tem direito subjetivo à nacionalidade brasileira. Portanto,
“E se o filho de brasileiros que não estejam a esta não pode ser negada pelo Chefe do Executivo; trata -se
serviço do Brasil e que tenha nascido no exterior vier a de ato vinculado do Presidente da República.
residir no país ainda enquanto menor? Qual será sua O STF já referendou esse entendimento. No caso
nacionalidade?” levado à apreciação da Corte, uma estrangeira que residia
Excelente pergunta! Nesse caso, o menor será há mais de 15 anos ininterruptos no Brasil e sem
considerado brasileiro nato. Entretanto, a aquisição condenação penal foi aprovada em concurso público.
definitiva de sua nacionalidade dependerá de sua Obtida a aprovação, apresentou requerimento da sua
manifestação após a maioridade. Uma vez tendo sido naturalização extraordinária.
atingida a maioridade, fica suspensa a condição de Na data da posse, todavia, a sua nacionalidade
brasileiro nato, enquanto não for efetivada a opção pela ainda não tinha sido reconhecida pelo Estado brasileiro.
nacionalidade brasileira. A opção passa a ser condição Diante dessa situação, seria nula a posse no cargo público?
suspensiva da nacionalidade brasileira. Segundo o STF, o reconhe cimento da
Dando continuidade à análise do art. 12, que ta l naturalização pelo Poder Executivo gera efeitos
verificarmos as condições para a aquisição se cundária declaratórios (e não constitutivos), retroagindo à data de
(derivada) da nacionalidade? apresentação do requerimento. Assim, o requerimento da
Art. 12. São brasileiros: naturalização extraordinária seria suficiente para viabilizar a
(...) posse no cargo público.
II - naturalizados: Por último, é importante destacar entendimento
a) os que, na forma da lei, adquira m a do STF no sentido de que não se revela possível, em nosso
nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países sistema jurídico-constitucional, a aquisição da
de língua portuguesa apenas residência por um ano nacionalidade brasileira jure matrimonii, vale dizer, como
ininterrupto e idoneidade moral; efeito direto e imediato resultante do casamento civil ”. Isso
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, porque tal hipótese não foi contemplada pela Constituição.
residentes na República Federativa do Brasil há mais de
quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde
que requeiram a nacionalidade brasileira. Anotações:

Observe que, no Brasil, a aquisição de


nacionalidade derivada somente se dará por manifestação
do interessado (ou seja, será sempre expressa), mediante
naturalização.
Na alínea “a” , temos a hipótese de naturalização
ordinária, concedida aos estrangeiros que cumpram os
requisitos descr itos em lei (Estatuto do Estrangeiro). No
caso de estrangeiros originários de países de língua
portuguesa, o processo de naturalização é facilitado, sendo
apenas exigidos dois requisitos:
a) residência no Brasil por um ano ininterrupto;
b) idoneidade moral.

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Esquematizando

Os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda


que de pais estrangeiros, desde que estes não
estejam a serviço de seu país (critério “jus soli”)
Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço
da República Federativa do Brasil (critério “jus
sanguinis”)
Brasileiro nato Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de
mãe brasileira, desde que sejam registrados em
repartição brasileira competente ou venham a
residir na República Federativa do Brasil e optem,
em qualquer tempo, depois de atingida a
maioridade, pela nacionalidade brasileira
(nacionalidade potestativa)
Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade
brasileira, exigidas aos originários de países de
língua portuguesa apenas residência por um ano
ininterrupto e idoneidade moral (naturalização
ordinária – concessão ato discricionário do
Presidente da República)
Brasileiro naturalizado Os estrangeiros de qualquer nacionalidade,
residentes na República Federativa do Brasil há mais
de quinze anos ininterruptos e sem condenação
penal, desde que requeiram a nacionalidade
brasileira (naturalização extraordinária – concessão
é direito subjetivo do interessado)

Anotações:

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Portugueses Residentes no Brasil VI - de oficial das Forças Armadas;


Art. VII - de Ministro de Estado da Defesa.
12.......................................................................................
.... Os cargos acima fazem parte de uma list a taxativa,
(...) caro (a) aluno (a)!
§ 1º Aos portugueses com residência per manente Quem não está na lista não precisa ser brasileiro
no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, nato para assumir o cargo.
serão atribuídos os dir eitos inerentes ao brasileiro, salvo Como decorar a lista? Achando a lógica dela!
os casos previstos nesta Constituição. Vamos à explicação...

A Constituição Federal de 1988 estabelece O legislador constituinte buscou assegurar que o


condições favoráveis para os portugueses, que receberão Presidente da República fosse brasileiro nato para garantir
tratamento igual ao de um brasileiro naturalizado . Para a soberania nacional, ou seja, para garantir que o Chefe do
isso, todavia, é necessário o cumprimento de dois Executivo não usaria o cargo para servir a interesses de
requisitos: outros Estados. Para isso, também só permitiu a brasileiros
a) os portugueses deverão ter residência natos o acesso a cargos que podem suceder o Presidente:
permanente no Brasil Vice-Presidente da República, Presidente da
b) deverá haver reciprocidade de tratamento em Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal e
favor dos brasileiros, ou seja, Portugal deverá conferir os Ministros do Supremo Tribunal Federal.
mesmos direitos aos brasileiros que lá residam. Também em nome da defesa da soberania
nacional, nosso constituinte restringiu o acesso à carreira
Veja que não há atribuição de nacionalidade aos diplomática. Isso porque o diplomata representa o Brasil
portugueses nem aos brasileiros que residam em Portugal. em outros Estados, e poderia mais facilmente sucumbir aos
O português vivendo com ânimo per manente no Brasil interesses destes se fosse naturalizado. Seria difícil para um
continua português; o brasileiro vivendo em Portugal argentino naturalizado brasileiro celebrar um tratado que
continua brasileiro. O que existe é tão somente concessão favorecesse o Brasil em detrimento da Argentina, por
de direitos inerentes aos nacionais do Estado. Dessa forma, exemplo.
não é necessário que um português se naturalize brasileiro A explicação para o acesso somente de brasileiros
para que possa gozar dos mesmos direitos que um natos aos dois últimos cargos é ainda mais óbvia! Somente
brasileiro naturalizado, pois, sem fazê-lo, já deles pode o brasileiro nato pode ser oficial das Forças Armadas ou
usufruir. Ministro do Estado da Defesa. Isso para diminuir o risco de
os ocupantes desses cargos favorecerem qualquer outra
nação em caso de guerra. Imagine as Forças Armadas
Condição Jurídica do Nacionalizado pedirem a um naturalizado que bombardeie a terra em que
nasceu! Dificilmente a ordem seria acatada, não é mesmo?
Segundo o art. 12, § 2º, CF/88, “a lei não poderá E o Ministro da Defesa? Como planejaria usar as Forças
estabelecer distinção entre brasileiros natos e Armadas brasileiras contra seus próprios conterrâneos? Seu
naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.” julgamento certamente ficaria comprometido, com graves
Em outras palavras, os brasileiros natos e os brasileiros danos à segurança do Brasil...
naturalizados devem ser tratados com isonomia. Somente As bancas examinadoras adoram fazer pegadinhas
poderá haver discriminação entre um e outro nos casos sobre esse tema. Vejamos, abaixo, alguns detalhes sobre os
previstos na própria Constituição. Leis que discriminem quais vocês devem ficar bastante atentos:
entre brasileiros natos e naturalizados são flagrantemente 1) O Senador ou Deputado Federal não precisa ser
inconstitucionais. brasileiro nato. Apenas devem ser brasileiros natos o
Uma das principais distinções entre brasileiros Presidente da Câmara dos Deputados e o Presidente do
natos e naturalizados diz respeito à ocupação de alguns Senado Federal.
cargos, conforme previsto no art. 12, § 3º, CF/88: 2) O único Ministro de Estado que dever ser
brasileiro nato é o Ministro da Defesa. Os outros Ministros
Art. podem ser brasileiros naturalizados.
12....................................................................................... 3) Os portugueses equiparados não podem ocupar
..... cargos privativos de brasileiro nato. Isso porque eles
(...) recebem o tratamento de brasileiro naturalizado.
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; Há, ainda, outras distinções constitucionais entre
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; brasileiros natos e brasileiros naturalizados:
III - de Presidente do Senado Federal; a) O art.89, inciso VII, da CF/88 estabelece que 6
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; (seis) vagas do Conselho de República, órgão superior de
V - da carreira diplomática;
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consulta do Presidente da República, foram reservadas para mudança ou de perda da nacionalidade por naturalização
brasileiros natos. voluntária. Destaque-se que a reaquisição de nacionalidade
b) O 5º, inciso LI, da CF/88 estabelece que os brasileira no caso de perda por naturalização voluntária será
brasileiros natos não serão, em hipótese alguma, feita mediante decreto do Presidente da República, se o
extraditados. Já os brasileiros naturalizados poderão ser indivíduo estiver domiciliado no Brasil.
extraditados em caso de crime comum cometido antes da
naturalização ou de comprovado envolvimento com tráfico Perderá a nacionalidade brasileira aquele que
ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. adquirir voluntariamente outra nacionalidade, salvo nos
c) O art. 222 da CF/88 estabelece restrições ao seguintes casos:
direito de propriedade de empresas jornalísticas e de - Reconhecimento de nacionalidade originária
radiodifusão sonora de sons e im agens. Só poderão ser pela lei estrangeira. Suponha, por exemplo, que Giani
proprietários desse tipo de empresa brasileiros natos ou os Canavarro (brasileiro nato) seja filho de pai italiano e,
naturalizados há mais de 10 anos. Se essa empresa for uma portanto, tenha direito, pela lei italiana, a ser também
sociedade, pelo menos 70% do capital total e votante italiano nato. Veja que, nesse caso, a lei estrangeira está
deverá pertenc er a brasileiros natos ou naturalizados há reconhecendo nacionalidade originária a Giani (afinal, ele
mais de 10 anos. Um brasileiro naturalizado há menos de será italiano nato). Portanto, ao adquirir a nacionalidade
10 anos também não poderá participar da gestão desse tipo italiana, Giani não perderá a nacionalidade brasileira. Ele
de empresa. ficará com uma dupla nacionalidade (polipatria)
- Imposição de naturalização, pela norma
Perda da Nacionalidade estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro,
como condição para permanência em seu território ou para
A perda da nacionalidade é a extinção do vínculo o exercício de direitos civis. Suponha que a lei de um país
patrial que liga o indivíduo ao Estado. No Brasil, a perda da “X” deter mine que o indivíduo somente poderá se casar
nacionalidade ocorrerá nos termos do art. 12, § 4º, CF/88: com uma nacional daquele país caso obtenha sua
Art. naturalização. Perceba que a naturalização está sendo
12............................................................................................ imposta como uma condição para o exercício de um direito
(...) civil (o casamento). Logo, esse indivíduo, ao adquirir a
§4º - Será decla rada a perda da nacionalidade do nacionalidade estrangeira, não perderá a nacionalidade
brasileiro que: brasileira. Também nesse caso, o indivíduo ficará com dupla
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença nacionalidade.
judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse Língua e Símbolos Oficiais
nacional;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: Só para cobrirmos qualquer surpresa na prova,
a) de reconhecimento de na cionalidade peço que leia o art. 13, transcrito a seguir, que somente
originária pela lei estrangeira; poderá ser pedido em sua literalidade.
b) de imposição de naturalização, pela
norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da
estrangeiro, como condição para permanência em seu República Federativa do Brasil.
território ou para o exercício de direitos civis; § 1º - São símbolos da República Federativa do
Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.
Conforme é possível depreender a partir da análise § 2º - Os Estados, o Distrito Federal e os
do dispositivo supracitado, há duas hipóteses de perda da Municípios poderão ter símbolos próprios.
nacionalidade:
a) Cancelamento de naturalização (art.12, §4 º, I): Direitos políticos
O cancelamento de naturalização será determinado por Direitos Políticos
sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao Conceitos Iniciais
interesse nacional.
Uma vez que tenha transitado em julgado essa Para iniciarmos nosso estudo sobre os direitos
ação, o indivíduo somente poderá readquirir a políticos, nada melhor que defini -los, não é mesmo?
nacionalidade brasileira mediante uma ação rescisória, não Os direitos políticos são aqueles que garantem a
sendo possível uma nova naturalização. participação do povo no processo de condução da vida
Destaque-se que, como não poderia deixar de ser, política nacional. Segundo o Prof. Alexandre de Moraes,
essa primeira hipótese de perda de nacionalidade somente “são o conjunto de regras qu e disciplina as formas de
se aplica a brasileiros naturalizados. atuação da soberania popular”.
b) Aquisição de outra nacionalidade (art.12, §4º, São direitos relacionados ao exercício da cidadania
II): Essa segunda hipótese de perda de nacionalidade se e, segundo Gilmar Mendes, formam a base do regime
aplica tanto a brasileiros natos quanto a brasileiros democrático.
naturalizados. É o que a doutrina denomina de perda-
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Os direitos políticos são, portanto, instrumentos ser votado e de se eleger para um cargo público
de exercício da soberania popular, característica dos (elegibilidade).
regimes democráticos. Esses regimes podem ser de três De acordo com a doutrina, o sufrágio pode ser de
diferentes tipos: dois tipos:
a) Democracia direta: é aquela em que o povo a) Universal: quando o direito de votar é
exerce o poder diretamente, sem intermediários ou concedido a todos os nacionais, independentemente de
representantes; condições econômicas, culturais, sociais ou outras
b) Democracia representativa ou indireta: é condições especiais. Os critérios para se determinar a
aquela em que o povo elege representantes (que, em seu capacidade de votar e de ser votado são não
nome, governam o país; discriminatórios.
c) Democracia semidireta ou participativa: é A Constituição Federal de 1988 consagra o
aquela em que o povo tanto exerce o poder diretamente sufrágio universal, assegurando o direito de votar e de ser
quanto por meio de representantes. Trata-se de um sistema votado a todos os nacionais que cumpram requisitos de
híbrido, com características tanto da democracia direta alistabilidade e de elegibilidade.
quanto da indireta. É adotada no Brasil, que utiliza certos b) Restrito (qualificativo): quando o direito de
institutos típicos da democracia semidireta, tais como o votar depende do preenchimento de al gumas condições
plebiscito, o referendo e a iniciativa popular de leis. especiais, sendo atribuído a apenas uma parcela dos
nacionais. O sufrágio restrito pode ser censitário, quando
A doutrina classifica os direitos políticos em duas depender do preenchimento de condições econômicas
espécies: (renda, bens, etc.) ou capacitário, quando exigir que o
a) direitos políticos positivos e; indivíduo apresente alguma característica especial (ser
b) direitos políticos negativos. alfabetizado, por exemplo).

Os direitos políticos positivos estão relacionados à Voltando ao art. 14, da CF/88, percebe-se que a
participação ativa dos indivíduos na vida política do CF/88 explica que a soberania popular será exercida pelo
Estado. São direitos relacionados ao exer cício do sufrágio. sufrágio universal e pelo voto direto e secreto e, nos
Por outro lado, direitos políticos negativos são as normas termos da lei, mediante plebiscito, referendo e iniciativa
que limitam o exercício da cidadania, que impedem a popular de leis.
participação dos indivíduos na vida política estatal. São as O voto, como já se disse, é o instrumento para o
inelegibilidades e as hipóteses de perda e suspensão dos exercício do sufrágio. A CF/88 estabelece que este deverá
direitos políticos. ser direto, secreto, universal, periódico (art. 60, § 4º, CF),
obrigatório (art. 14, § 1 º, I, CF) e com valor igual para todos
Direitos Políticos Positivos (art. 14, caput). Dentre todas essas características, a única
que não é cláusula pétrea é a obrigatoriedade de voto, ou
Os direitos políticos positivos, conforme já seja, é a única que pode ser abolida mediante emenda
afirmamos, estão relacionados à participação ativa dos constitucional.
indivíduos na vida política do Estado. A essência desses E o que são plebiscito e referendo?
direitos é traduzida pelo art. 14, incisos I a III, CF/88. Tanto o plebiscito quanto o referendo são formas
de consulta ao povo sobre matéria de grande relevância. A
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo diferença entre esses institutos reside no momento da
sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor consulta. No plebiscito, a consulta se dá previamente à
igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: edição do ato legislativo ou administrativo; já no referendo,
I - plebiscito; a consulta popular ocorre posteriormente à edição do ato
II - referendo; legislativo ou administrativo, cabendo ao povo ratificar
III - iniciativa popular. (confirmar) ou rejeitar o ato.
Segundo Gilmar Mendes, “no ordenamento
Os direitos políticos positivos estão relacionados jurídico brasileiro, o sufrágio abrange o direito de voto,
ao exercício do sufrágio. mas vai além dele, ao p ermitir que os titula res exerçam o
Ao contrário do que muitos pensam, sufrágio não poder por meio de participação em plebiscitos, referendos e
é sinônimo de voto. O sufrágio é um direito público e iniciativas populares”.
subjetivo. O voto é o instrumento para o exercício do
sufrágio. Capacidade eleitoral ativa
Direito de sufrágio é a capacidade de votar e de
ser votado; em outras palavras, o sufrágio engloba a A capacidade eleitoral ativa é a aptidão do
capacidade eleitoral ativa e a capacidade eleitoral passiva. A indivíduo para exercer o direito de voto nas eleições,
capacidade eleitoral ativa representa o direito de alistar-se plebiscitos e referendos. No Brasil, a capacidade eleitoral
como eleitor (alistabilidade) e o direito de votar; por sua ativa é adquirida mediante a inscrição junto à Justiça
vez, a capacidade eleitoral passiva representa o direito de Eleitoral; depende, portanto, do alistamento eleitoral, a
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pedido do interessado. É com o alistamento que se adquire, (dezoito) anos. A jurisprudência do TSE considera que terão
portanto, a capacidade de votar. direito a votar aqueles que, na data da eleição, tenham
Além da capacidade de votar, a qualidade de completado a idade mínima de 16 anos.
eleitor dá ao nacional a condição de cidadão, tornando-o O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adotou posição
apto a exercer vários outros direitos políticos, como ajuizar importante sobre o voto dos portadores de deficiência
ação popular ou participar da iniciativa popular de leis. grave cuja natureza e situação impossibilite ou torne
Destaque-se, todavia, que o alistamento eleitoral, por si só, extremamente oneroso o exercício de suas
não é suficiente para que o indivíduo possa exercer todos obrigações eleitorais. Ao analisar esse caso, o TSE observou
os direitos políticos. Com o alistamento eleitoral, o cidadão que o legislador constituinte, ao estabelecer como
garante seu direito de votar, mas não o de ser votado, uma facultativo o voto para os maiores de 70 anos, levou em
vez que o alistamento é apenas uma das condições de consideração as prováveis limitações físicas decorrentes da
elegibilidade. Assim, para usufruir de todos os direitos idade avançada.
políticos, é necessário o preenchimento de outras
condições, que estudaremos mais à frente. Capacidade eleitoral passiva

O alistamento eleitoral está regulado pelo art. 14, A capacidade eleitoral passiva está relacionada ao
CF/88. Nesse dispositivo, encontramos as situações em que direito de ser votado, de ser eleito (elegibilidade). Para que
o alistamento eleitoral é obrigatório, facultativo ou mesmo o indivíduo adquira capacidade eleitoral passiva, ele deve
proibido. Vejamos: cumprir os requisitos constitucionais para a elegibilidade
e, além disso, não incorrer em nenhuma das hipóteses de
Art. inelegibilidade, que são impedimentos à capacidade
14....................................................................................... eleitoral passiva.
..... E quais são as condições (requisitos) de
§1º - O alistamento eleitoral e o voto são: elegibilidade?
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; A resposta está no art.14, §3º, CF/88:
II - facultativos para:
a) os analfabetos; § 3º - São condições de elegibilidade, na for ma da
b) os maiores de setenta anos; lei:
c) os maiores de dezesseis e menor es de dezoito I - a nacionalidade brasileira;
anos. II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
estrangeiros e, durante o período do serviço militar V - a filiação partidária;
obrigatório, os conscritos. VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e
A Constituição Federal determina que apenas Vice-Presidente da República e Senador;
brasileiros (natos ou naturalizados) poderão se alistar; os b) trinta anos para Governador e Vice-
estrangeiros são inalistáveis e, portanto, não podem votar e Governador de Estado e do Distrito Federal;
ser votados. Em outras palavras, os estrangeiros não podem c) vinte e um anos para Deputado
ser titulares da capacidade eleitoral ativa, tampouco da Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
capacidade eleitoral passiva. Destaque-se que os Prefeito e juiz de paz;
portugueses equiparados, por receberem tratamento d) dezoito anos para Vereador.
equivalente ao de brasileiro naturalizado, poderão se alistar
como eleitores. Como se percebe, a elegibilidade somente será
O alistamento eleitoral também é vedado aos possível pelo cumprimento cumulativo de todos os
conscritos, durante o serviço militar obrigatório. Para requisitos acima relacionados.
seu melhor entendimento (e memorização), esclareço que O inciso I exige como requisito para a elegibilidade
conscrito, em linhas gerais, é o brasileiro que compõe a a nacionalidade brasileira. Assim, os brasileiros natos ou
classe de nascidos entre 1 º de janeiro e 31 de dezembro de naturalizados poderão ser eleitos a mandatos eletivos; os
um mesmo ano, chamada para a seleção, tendo em vista a estrangeiros, por sua vez, não poderão ser eleitos,
prestação do serviço militar inicial obrigatório. Além disso, o ressalvados os portugueses equiparados, que recebem
TSE considera conscritos os médicos, dentistas, tratamento equivalente ao de brasileiro naturalizado. Cabe
farmacêuticos e veterinários que prestam serviço militar destacar, todavia, que há certos cargos políticos que são
obrigatório. privativos de brasileiros natos (art. 12, § 3º, CF/88).
O alistamento eleitoral é obrigatório para os O inciso II menciona que o pleno exercício dos
maiores de 18 (dezoito) anos. Por outro lado, será direitos políticos é condição de elegibilidade. Os indivíduos
facultativo para os analfabetos, os maiores de 70 (setenta) que incorrerem em alguma hipótese de perda ou suspensão
anos e os maiores de 16 (dezesseis) e menores de 18 de direitos políticos não serão elegíveis.
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Um exemplo de suspensão de direitos políticos é a cabeça. Se você o fizer, estará perdendo tempo, pois as
improbidade administrativa. possibilidades de casos concretos tendem ao infinito!
O inciso III estabelece que o alistamento eleitoral Vamos lá?
é um requisito de elegibilidade. Nesse sentido, os As inelegibilidades constituem condições que
inalistáveis (estrangeiros e os conscritos) não serão obstam o exercício da capacidade eleitoral passiva por um
elegíveis, isto é, não podem ser votados. Assim, percebe-se indivíduo. A Constituição Federal estabeleceu algumas
que a capacidade eleitoral passiva está condicionada ao hipóteses de inelegibilidade (art. 14, §§ 4º ao 7º), mas elas
exercício da capacidade eleitoral ativa. não são exaustivas. Isso porque a própria Constituição
O inciso IV determina que o domicílio eleitoral na expressamente autoriza que lei complementar estabeleça
circunscrição é requisito de elegibilidade. Assim, aquele outras hipóteses de inelegibilidade.
que pretenda se candidatar deve ter seu domicílio eleitoral Podemos dividir as inelegibilidades em dois
no local no qual irá concorrer às eleições. grandes grupos:
Exemplo: Joaquim pretende concorrer a a) inelegibilidades absolutas: São regras que
Governador de Minas Gerais, logo, ele deverá ter seu título impedem a candidatura e, consequentemente, o exercício
de eleitor naquele Estado. Não se pode confundir domicílio de qualquer cargo político. Estão relacionadas a
eleitoral com domicílio civil: é plenamente possível que características pessoais do indivíduo. As inelegibilidades
alguém r esida em Brasília (domicílio civil), mas seu título de absolutas foram taxativamente previstas pela Constituição
eleitor seja de Belo Horizonte (domicílio eleitoral). Federal, ou seja, não podem ser criadas novas
O inciso V trata da filiação partidária como inelegibilidades absolutas pela legislação
condição de elegibilidade. infraconstitucional.
Sobre esse ponto, vale destacar que, no Brasil, não Segundo o art. 14, §4º, são inelegíveis os
se admite a candidatura avulsa (candidatura desvinculada inalistáveis e os analfabetos.
de partido político). Veja que os analfabetos, apesar de poderem votar
Considerando-se que a filiação partidária é uma (voto facultativo), não podem ser votados. E que, entre os
condição de elegibilidade, cabe-nos questionar o seguinte: inalistáveis, temos os estrangeiros e os conscritos, durante
haverá alguma repercussão da desfiliação partidária e da o período do serviço militar obrigatório.
infidelidade partidária (mudança de partido) sobre o b) inelegibilidades relativas: São regras que
mandato? obstam a candidatura a certos cargos políticos, em virtude
Segundo o STF, em relação aos parlamentares, a de situações específicas previstas na Constituição ou em lei
desfiliação e a infidelidade partidárias resultarão na perda complementar. Não estão vinculadas à condição pessoal do
do mandato, salvo justa causa (por exemplo, desvio de indivíduo e, por isso, não resultam em impedimento
orientação ideológica do partido). Todavia, categórico ao exercício de qualquer cargo. Assim, o
segundo a Corte, essa regra não se aplica aos candidatos indivíduo não poderá se candidatar a determinados cargos,
eleito spelo sistema majoritár io, sob pena de violação da mas poderá concorrer a outros.
soberania popular e das escolhas feitas pelo eleitor. As inelegibilidades relativas previstas na
Por último, o inciso VI trata do requisito de idade Constituição podem ser de diferentes tipos:
mínima, que deve ser considerada na data da posse. Vale a a) inelegibilidade relativa por motivos funcionais;
pena memorizar esse dispositivo, pois é bastante cobrado b) inelegibilidade relativa por motivo de
em prova! casamento, parentesco ou afinidade (inelegibilidade
reflexa);
Direitos Políticos Negativos: c) inelegibilidade relativa à condição de militar.

Os direitos políticos negativos são normas que A inelegibilidade por motivos funcionais está
limitam o exercício do sufrágio , restringindo a participação prevista no art. 14, §5º, que dispõe que “o Presidente da
do indivíduo na vida política do Estado. Podemos dividir os República, os Governadores de Estado e do Distrito Fed eral,
direitos políticos negativos em duas espécies: os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no
a) as inelegibilidades e; curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único
b) as hipóteses de perda e suspensão dos direitos período subsequente”.
políticos. Com base nessa regra, os Chefes do Poder
Executivo (Presidente, Governador e Prefeito) somente
Inelegibilidades podem cumprir dois mandatos consecutivos no mesmo
cargo.
A seguir, explicaremos em detalhes a respeito das Destaque-se que é plenamente possível que
inelegibilidades. Para cada regra, apresentaremos um alguém cumpra três ou mais mandatos como Chefe do
exemplo, que permitirá com que você entenda o que pode Poder Executivo, desde que estes não sejam consecutivos.
ser cobrado na prova. Quer um conselho? Foque nos Assim, se o terceiro mandato vier alternado com o mandato
exemplos apenas para entender as regras! Não fique de outra pessoa, não haverá qualquer vedação à eleição.
divagando e criando inúmeros outros exemplos na sua Como exemplo, embora Lula tenha sido Presidente por dois
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mandatos consecutivos (2003 – 2006 e 2007-2010), não de que uma pessoa, ao ocupar um cargo de Chefe do Poder
haveria qualquer empecilho a que ele se candidatasse Executivo, afeta a elegibilidade de terceiros (seu cônjuge,
novamente a Presidente em 2014. parentes e afins).
A vedação à reeleição para mais de um período Enfatize-se que somente são afetados por essa
subsequente é regra que se impõ e somente àqueles que hipótese de inelegibilidade o cônjuge, parentes e afins de
cumpram mandatos de Chefe do Poder Executivo . Os titular de cargo de Chefe do Poder Executivo; o fato de
mandatos no Poder Legislativo não seguem essa regra: é alguém ser titular de cargo do Poder Legislativo não traz
plenamente possível que um Deputado ou Senador seja qualquer implicação à elegibilidade de terceiros. Assim, se
eleito para ilimitados mandatos sucessivos. Joãozinho ocupa o cargo de Senador, seu cônjuge, parentes
Segundo o STF, o cidadão que já exerceu dois e afins poderão se candidatar normalmente, a qualquer
mandatos consecutivos de prefeito, ou seja, foi eleito e cargo político.
reeleito, fica inelegível para um terceiro mandato, ainda Vejamos, agora, o exato conteúdo da
que seja em município diferente. Veda-se, com isso, a inelegibilidade reflexa:
figura do “prefeito itinerante”, que exerce mais de dois § 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do
mandatos consecuti vos em municípios distintos. De acordo titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até
com o Plenário, tendo em vista a segurança jurídica, esse o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República,
entendimento deve ser aplicado a partir das eleições de de Governador de Estado ou Território, do Distrito Fed eral,
2012 e, portanto, não pode retroagir para alcançar o de Prefeito ou de quem os haja substituído d entro dos seis
mandato de quem foi eleito dessa forma nas eleições meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato
municipais anteriores. eletivo e candidato à reeleição.
E se o Presidente, Governador ou Prefeito quiser A inelegibilidade reflexa alcança somente o
se candidatar a outro cargo, diferente de Chefe do Poder território de jurisdição do titular do cargo do Poder
Executivo? Poderá fazê-lo? Executivo. Assim, suponha que José seja Prefeito de São
Sim, poderá. No entanto, o art. 14, § 6 º, CF/88 João del-Rei (MG). Seu cônjuge, parentes e afins, até o 2º
determina que “para concorrerem a outros cargos, o grau, ou por adoção, não poderão se candidatar, nas
Presidente da República, os Governadores de Estado e do próximas eleições, a qualquer cargo dentro do território de
Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos São João del-Rei (MG). Não poderão, portanto, se
respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.” Essa candidatar a Vereador. Entretanto, o cônjuge, parentes e
é a famosa “desincompatibilização”, que busca impedir que afins, até o 2º grau, ou por adoção de José poderão se
o Chefe do Poder Executivo s e utilize da “máquina pública” candidatar, normalmente, a um cargo eletivo que
para se eleger a um outro cargo. extrapole o território de São João del-Rei (MG). Poderão,
Cabe destacar que a desincompatibilização não é por exemplo, se candidatar a Governador de Minas Gerais,
necessária quando o Chefe do Poder Executivo vá Senador, Deputado Federal.
concorrer à reeleição. Só cabe falar em
desincompatibilização quando o Chefe do Poder Executivo Assim, temos que:
se candidata a um novo cargo. Seria o caso, por exemplo, a) O cônjuge, parentes e afins, até o segundo grau,
em que um Governador deseja se candidatar a Senador nas ou por adoção de Prefeito não poderão se candidatar a
próximas eleições. Para fazê-lo, ele precisará renunciar ao nenhum cargo dentro daquele Município (Vereador,
cargo de Governador 6 meses antes do pleito eleitoral. Prefeito e Vice-Prefeito).
E os Vices? Precisam se desincompatibilizar? b) O cônjuge, parentes e afins, até o segundo grau,
O Vice-Presidente, o Vice-Governador e o Vice- ou por adoção de Governador não poderão se candidatar a
Prefeito poderão concorrer normalmente a outros cargos, nenhum cargo dentro daquele Estado. Isso inclui os cargos
preservando seus mandatos, desde que nos seis meses de Vereador, Prefeito e Vice- Prefeito (de qualquer dos
anteriores ao pleito não tenham sucedido ou substituído o Municípios daquele estado), bem como os cargos de
titular. Deputado Federal, Deputado Estadual e Senador, por
Só para lembrar: a sucessão ocorre quando alguém aquele estado.
(geralmente o Vice do Chefe do Ex ecutivo) ocupa o lugar do c) O cônjuge, parentes e afins, até o segundo grau,
Chefe do Executivo até o final de seu mandato, passando a ou por adoção de Presidente não poderão se candidatar a
ocupar o seu cargo. É o que acontece se, por exemplo, o nenhum cargo eletivo no País.
Presidente da República renunciar. O Vice-Presidente (em
regra) passará a ocupar o cargo do Chefe do Executivo. Já na Segundo o STF, a inelegibilidade reflexa alcança
substituição, o Vice (ou outra pessoa) ocupa o cargo do também aqueles que tenham constituído união estável
Chefe do Executivo apenas temporariamente. É o que com o Chefe do Poder Executivo, inclusive no caso de
acontece quando o Presidente da República viaja para o uniões homoafetivas.
exterior, por exemplo. A dissolução do casamento, quando ocorrida
A inelegibilidade reflexa (por motivo de durante o mandato, não afast a a inelegibilidade reflexa. É
casamento, parentesco ou afinidade) está prevista no art. o que determina o STF na Súmula Vinculante nº 18:
14, § 7º, CF/88. Leva esse nome porque ela resulta do fato
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“A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, cumprem o serviço militar obrigatório), por não serem
no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade p revista alistáveis, não serão elegíveis.
no § 7º, do artigo 14 da Constituição Federal”. Entretanto, para que o militar seja elegível, ele
Ainda da jurisprudência do STF, extraímos que, deve cumprir certas condições, que variam segundo o seu
caso um município seja desmembrado, o parente do tempo de serviço. Se o militar contar menos de 10 anos de
prefeito do “município-mãe” é afetado pela serviço, ele deverá afastar-se da atividade.
inelegibilidade reflexa quanto ao “município-filho”, não Por outro lado, caso o militar contar mais de 10 anos de
podendo candidatar-se à Prefeitura deste, por exemplo. serviço, ele será agregado pela autoridade superior e, se
Ao lermos o art. 14, §7º, percebemos, em sua eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação
parte final, que há uma exceção à regra da inelegibilidade para a inatividade. Perceba que, nesse caso, o
reflexa: “salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à militar se conservará ativo até a diplomação.
reeleição”. Sabe-se que uma das condições de elegibilidade é
Mas o que isso significa? a filiação partidária. É aqui que surge um problema
Significa que a inelegibilidade reflexa não se aplica relacionado à condição de militar: o art. 143, §3º, V, a
caso o cônjuge, parente ou afim já possua m andato Constituição veda a filiação do militar a partido político.
eletivo; nessa situação, será possível que estes se Em tese, isso poderia impedir os militares de se
candidatem à reeleição, mesmo se ocuparem cargos dentro candidatarem. Porém, o TSE, diante dessa situação,
da circunscrição do Chefe do Executivo. determinou que, caso o militar venha a candidatar-se, a
Imagine, por exemplo, que João das Couves seja ausência de prévia filiação partidária (uma das condições de
prefeito do Município de São João del -Rei (MG). Nas elegibilidade) será suprida pelo registro da candidatura
próximas eleições, seu irmão se elege Governador de Minas apresentada pelo partido político e autorizada pelo
Gerais. Pergunta-se, então: João das Couves poderá se candidato.
candidatar à reeleição no Município de São João del -Rei? Como já mencionamos anteriormente, a
Sim, poderá. João das Couves não será afetado Constituição prevê que lei complementar nacional poderá
pela inelegibilidade reflexa, uma vez que ela já era titular criar outras hipóteses de inelegibilidade relativa. Veja o
de mandato eletivo e, agora, é candidato à reeleição. que dispõe o §9º do art. 14 da CF/88:
Destaca-se, aqui, importante entendimento do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entende a Corte que se o § 9º Lei complementar estabelecerá outros casos
Chefe do Executivo renunciar seis meses antes da eleição, de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de
seu cônjuge, parentes ou afins até o segundo gra u poderão proteger a probidade administrativa, a moralidade para
candidatar-se a todos os cargos eletivos da cir cunscrição, exercício de mandato considerada vida pregr essa do
desde que ele próprio pudesse concorrer à reeleição . Isso candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições
é válido para o próprio cargo do titular. contra a influência do poder econômico ou o abuso do
Suponha, por exemplo, que Alfredo seja exercício de função, cargo ou emprego na administração
Governador de Minas Gerais, cumprindo o seu pri meiro direta ou indireta.
mandato. Na próxima eleição, ele poderia se reeleger (seria
o segundo mandato consecutivo de Governador). Em Note que eu falei em lei complementar (LC)
virtude da inelegibilidade reflexa, sua esposa, Maria, não nacional. Qual a diferença entre uma lei nacional e uma lei
poderia se candidatar a nenhum cargo eletivo em Minas federal? Guarde isso: a nacional abrange todos os entes
Gerais. Entretanto, caso Alfredo renuncie seis meses antes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). É
da eleição, Maria poderá candidatar-se ao cargo de o caso do Código Penal, por exemplo. Já a federal, abrange
Governadora. Isso somente será possível porque Alfredo somente a União. Exemplo: Lei 8.112/1990, que institui o
poderia concorrer à reeleição. Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das
Existe, ainda, a inelegibilidade relativa à condição autarquias, inclusive as em r egime especial, e das
de militar, a qual está prevista no art. 14, §8º, CF/88: fundações públicas federais.
Embora nada tenha sido dito, uma emenda
§8º - O militar alistável é elegível, atendidas as constitucional também pode criar novas hipóteses de
seguintes condições: inelegibilidade relativa. Outros atos normativos, jamais!
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá Com base no §9º do art. 14 da Constituição, foi
afastar-se da atividade; elaborada a LC no 64/1990, que estabeleceu casos de
II - se contar mais de dez anos de serviço será inelegibilidade e deter minou outras providências. Essa lei
agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará sofreu alteração recente pela Lei Complementar no
automaticamente, no ato da diplomação, para a 135/2010, a “Lei da Ficha Limpa”, que previu novas
inatividade. hipóteses de inelegibilidade.
Os dispositivos a seguir são cobrados em sua
Analisando o dispositivo supracitado, percebe-se literalidade:
que apenas são elegíveis os militares que forem alistáveis;
nesse sentido, percebe-se que os conscritos (aqueles que
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§10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado A prisão de uma pessoa não é suficiente para que
ante a Justiça Eleito ral no prazo de quinze dias contados da ocorra a suspensão de direitos políticos, afinal, há
diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder várias situações em que a prisão não é motivada por uma
econômico, corrupção ou fraude. condenação criminal transitada em julgado. É o caso, por
§ 11 - A ação de impugnação de mandato exemplo, da prisão em flagrante ou da prisão temporária,
tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na que não importarão em suspensão dos
forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. direitos políticos.
É importante ficarmos atentos quanto às
O §10 traz um prazo para a ação de impugnação consequências dos atos de improbidade administrativas,
do mandato eletivo (15 dias após a diplom ação) e as Segundo o art. 37, § 4º, os atos de improbidade
causas para a ação (abuso do poder econômico, corrupção administrativa resultarão na perda do mandato e na
ou fraude). suspensão dos direitos políticos. É bastante comum que as
O §11 determina que a ação tramitará em segredo bancas examinadoras tentem enganar os alunos dizendo
de justiça (exceção à publicidade dos atos processuais) e que, no caso de improbidade administrativa, haverá perda
prevê a punição para o autor que agir de má-fé. do mandato e dos direitos políticos. Isso está errado! Nessa
situação, haverá suspensão dos direitos políticos.
Perda e Suspensão dos direitos políticos A perda do mandato, entretanto, não se aplica a
membro do Congresso Nacional. Por determinação do art.
No art. 15, a Constituição traz as hipóteses de 55, § 2º, da CF/88, a perda do mandato será decidida pela
privação dos direitos políticos. Esta pode dar-se de Casa a que pertencer o congressista, por maioria absoluta,
maneira definitiva (denominando-se perda) ou temporária mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido
(suspensão). Importante ressaltar que a Constituição, em político representado no Congresso Nacional, assegurada
resposta à ditadura que a precedeu, não permite, em ampla defesa.
nenhuma hipótese, a cassação dos direitos políticos. Que
tal lermos juntos o art. 15? Princípio da anterioridade eleitoral

Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, No art. 16, CF/88 a Constituição traz o princípio da
cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: anterioridade eleitoral:
I - cancelamento da naturalização por sentença
transitada em julgado; Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral
II - incapacidade civil absoluta; entrará em vigor na data de sua publicação, não se
III - condenação criminal transitada em julgado, aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua
enquanto durarem seus efeitos; vigência.
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta
ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; O que você deve gravar para a prova? A lei
V - improbidade administrativa, nos ter mos do eleitoral tem vigência (“força de lei”) imediatamente, na
art. 37, § 4º. data de sua publicação. Entretanto, produz efeitos apenas
em momento futuro: não se aplica à eleição que ocorrer
A Constituição não explicita quais são os casos de até um ano da data de sua vigência.
perda e quais são os casos de suspensão dos direitos Com base nesse dispositivo, o STF afastou a
políticos. Entretanto, segundo a doutrina, ess es dois aplicação da “Lei da Ficha Limpa” às eleições de 2010.
institutos apresentam as seguintes diferenças: Mesmo essa lei tendo entrado em vigor em 2010, não pôde
a) A perda se dá por prazo indeterminado, ser aplicada às eleições realizadas nesse ano. Cabe destacar
enquanto a suspensão pode se dar tanto por prazo que o STF considera que o princípio da anterioridade
determinado quanto por indeterminado; eleitoral é cláusula pétrea do texto constitucional.
b) Na perda, a reaquisição dos direitos políticos
não é automática após a cessação da causa; na suspensão,
a reaquisição é automática. DOS PARTIDOS POLÍTICOS

Desse modo, para a maior parte dos Art. 17. É livre a criação, fusão, incorpo ração e
doutrinadores, tem-se a perda nos incisos I e IV do art. 15 extinção de partidos políticos, resguardados a soberania
da CF e suspensão nos demais incisos. nacional, o regime d emocrático, o pluripartidarismo, os
No caso de condenação criminal transitada em direitos fundamentais da pessoa humana e observados os
julgado, a suspensão dos direitos políticos é imediata,
seguintes preceitos:
implicando imediata perda do mandato eletivo. Trata -se,
segundo o STF, de norma autoaplicável, que independe, I - caráter nacional;
para sua imediata incidência, de qualquer ato de
intermediação legislativa.
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II - proibição de recebimento de recursos IV - durante o prazo imp rorrogável previsto no


financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de edital de convocação, aquele aprovado em con curso público
subordinação a estes; de provas ou de provas e títulos será convocado com
prioridade sob re novos con cursados para assumir ca rgo ou
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
emprego, na carreira;
IV - funcionamento parla mentar de aco rdo com a
V - as funçõ es d e confiança, exercidas
lei.
exclusivamente por servidores ocupantes de ca rgo efetivo, e
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores
para definir sua estrutura interna, organização e de carreira nos casos, condiçõ es e p ercentuais mínimos
funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de
regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade direção, chefia e assessoramento;
de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional,
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à
estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos
livre associação sindical;
estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.
VII - o direito d e greve será exercido nos termos e
§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem
nos limites definidos em lei específica;
personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus
estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. VIII - a lei reserva rá percen tual dos ca rgos e
empregos públicos para as pessoas portado ras de
§ 3º Os partidos políticos têm direito a recursos do
deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na
forma da lei. IX - a lei estabelecerá os casos d e contratação por
tempo d eterminado pa ra atender a necessidade temporária
§ 4 º É vedada a utilização pelos partidos políticos
de excepcional interesse público;
de organização paramilitar.
X - a remuneração dos servidores públicos e o
subsídio de que tra ta o § 4 º do a rt. 39 somente poderão ser
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA fixados ou alterados por lei específica, observada a
iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral
DISPOSIÇÕES GERAIS anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;

Art. 37. A administração pública direta e indireta XI - a remunera ção e o subsídio dos o cupantes de
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito cargos, fun ções e empregos públicos da administra ção
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de direta, autá rquica e fundacional, dos membros de qualquer
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
eficiência e, também, ao seguinte: Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos
demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra
I - os cargos, empregos e funçõ es públicas são espécie remunerató ria, percebidos cumulativa mente ou
acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em
forma da lei; espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
II - a investidura em cargo ou emprego público aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do
depende de aprovação prévia em concurso público de Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio
provas ou de provas e títulos, de aco rdo co m a natureza e a mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do
lei, ressalvadas as no meaçõ es para cargo em comissão Poder Legisla tivo e o subsidio dos Desembargadores do
declarado em lei de livre nomeação e exoneração; Tribunal de Justiça , limitado a noventa inteiros e vinte e
cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie,
III - o prazo de validade do concurso público será
dos Ministro s do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do
de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; Poder Judiciário, aplicável este limite aos memb ros do
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Ministério Público, aos Procuradores e aos Defenso res XXI - ressalvados os casos esp ecificados na
Públicos; legislação, as ob ras, serviços, co mpras e alienações serão
contratados mediante pro cesso de licita ção pública que
XII - os vencimentos dos cargos do Poder
assegure igualdade de condições a todos os concorrentes,
Legislativo e do Poder Judiciá rio não poderão ser superio res
com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento,
aos pagos pelo Poder Executivo;
mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da
XIII - é vedada a vin culação ou equiparação de lei, o qual somente permitirá as exigên cias d e qualifica ção
quaisquer espécies remunerató rias para o efeito de técnica e econômica indispensáveis à garantia do
remuneração de pessoal do serviço público; cumprimento das obrigações.

XIV - os acréscimos pecuniá rios percebidos por XXII - as administrações tributá rias da União, dos
servido r público não serão computados nem acu mulados Estados, do Distrito Fed eral e dos Municípios , atividades
para fins de concessão de acréscimos ulteriores; essen ciais ao funcionamento do Estado, exercidas por
servido res de ca rreiras específicas, terão recursos
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de
prioritá rios pa ra a realiza ção de suas atividades e atua rão
cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o
de forma integ rada, inclusive com o co mpartilhamento de
disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º,
cadastros e de info rmaçõ es fiscais, na fo rma da lei ou
150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
convênio.
XVI - é vedada a acumulação remunerada de
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras,
cargos públicos, exceto, quando houver co mpatibilidade de
serviços e ca mpanhas dos órgãos públicos deverá ter
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso
caráter educa tivo, informativo ou de orientação social, dela
XI:
não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
a) a de dois cargos de professor; caracterizem promo ção pessoal de autoridades ou
servidores públicos.
b) a de um cargo d e professor com outro
técnico ou científico; § 2º A não observância do disposto nos incisos II e
III implica rá a nulidade do ato e a punição da autoridade
c) a de dois cargos ou empregos privativos
responsável, nos termos da lei.
de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do
XVII - a proibição de acumular estende -se a
usuário na administração pública direta e indireta,
empregos e funções e abrange autarquias, fundações,
regulando especialmente:
empresas públicas, so ciedades de economia mista, suas
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou I - as reclama ções relativas à p resta ção
indiretamente, pelo poder público; dos serviços públicos em g eral, assegu radas a manuten ção
de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação
XVIII - a administração fazendária e seus servido res
periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços;
fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e
jurisdição, precedência sobre os demais seto res II - o a cesso dos usuários a registros
administrativos, na forma da lei; administra tivos e a informa ções sobre atos de governo,
observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;
XIX – somente po r lei específica poderá ser criada
autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de III - a disciplina da representa ção contra o
sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua função na administração pública.
atuação;
§ 4º - Os a tos de improbidade administrativa
XX - depende de autorização legislativa, em cada importa rão a suspensão dos direitos políticos, a perda da
caso, a cria ção de subsidiárias das entidades mencionadas função pública, a indisponibilidade dos bens e o
no inciso anterior, assim como a participação de qualquer ressa rcimento ao erário, na forma e g radação previstas em
delas em empresa privada; lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

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§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para Constituições e Lei Orgânica, co mo limite único, o subsídio
ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de
causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cin co
ações de ressarcimento. centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de
parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e
direito privado prestadoras de serviços públicos
Distritais e dos Vereadores.
responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
DO ESTADO DE DEFESA E DO ESTADO DE SÍTIO
§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições
DO ESTADO DE DEFESA
ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta
e indireta que possibilite o acesso a informações
privilegiadas. Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o
Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional,
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e decretar estado de defesa para preservar ou pronta mente
financeira dos órgãos e entidades da administração direta e restabelecer, em locais restritos e determinados, a o rdem
indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente
firmado entre seus administradores e o poder público, que instabilidade institucional ou a tingidas por calamidades de
tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o grandes proporções na natureza.
órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa
I - o prazo de duração do contrato; determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas
II - os controles e critérios de avaliação de a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei,
desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:
dirigentes; I - restrições aos direitos de:
III - a remuneração do pessoal." a) reunião, ainda que exercida no seio das
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às emp resas associações;
públicas e às sociedades de economia mista, e suas b) sigilo de correspondência;
subsidiárias, que receb erem recursos da União, dos Estados,
do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
despesas de pessoal ou de custeio em geral. II - ocupação e uso tempo rário de bens e serviços
§ 10. É vedada a percepção simultânea de públicos, na hipótese de calamidade pública , respondendo a
proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos União pelos danos e custos decorrentes.
arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou § 2º O tempo de du ração do estado de defesa não
função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma
desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em vez, por igual período, se persistirem as razões que
comissão decla rados em lei de livre nomeação e justificaram a sua decretação.
exoneração.
§ 3º Na vigência do estado de defesa:
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos
limites remuneratórios d e que trata o inciso XI do caput I - a prisão por crime contra o Estado, determinada

deste artigo, as parcelas de caráter indenizató rio previstas pelo executor da medida, será por este co municada
em lei. imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não
for legal, fa cultado ao preso requerer exame de corpo de
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput delito à autoridade policial;
deste artigo, fica facultado aos Es tados e ao Distrito Federal
fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas

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II - a comunicação será acompanhada de declara ção, poderá ser decretado por todo o tempo que perdu rar a
pela autoridade, do estado físico e mental do detido no guerra ou a agressão armada estrangeira.
momento de sua autuação;
§ 2º - Solicitada autorização para decreta r o estado
III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não de sítio durante o recesso parlamenta r, o Presid ente do
poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada Senado Federal, de imediato, convocará
pelo Poder Judiciário; extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir
dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato.
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.
§ 3 º - O Congresso Nacional permanecerá em
§ 4º Decretado o estado de d efesa ou sua
funcionamento até o término das medidas coercitivas.
prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e
quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justifica ção Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado
ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. com fundamento no art. 137, I, só poderão ser to madas
contra as pessoas as seguintes medidas:
§ 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será
convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias. I - obrigação de permanência em localidade
determinada;
§ 6º O Congresso Nacional aprecia rá o decreto
dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo II - detenção em edifício não destinado a a cusados ou
continuar funcionando enquanto vigorar o estado de condenados por crimes comuns;
defesa.
III - restrições relativas à inviolabilidade da
§ 7º Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o correspondência, ao sigilo das comunica ções, à p resta ção
estado de defesa. de informaçõ es e à liberdade de imprensa, radiodifusão e
televisão, na forma da lei;

DO ESTADO DE SÍTIO IV - suspensão da liberdade de reunião;

Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o V - busca e apreensão em domicílio;


Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional,
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;
solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o
estado de sítio nos casos de: VII - requisição de bens.

I - comoção grave de repercussão nacional ou Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso
ocorrência de fatos que comprovem a in eficácia de medida III a difusão de pronuncia mentos de pa rlamenta res
tomada durante o estado de defesa; efetuados em suas Casas Legisla tivas, d esde que liberada
pela respectiva Mesa.
II - declaração de estado de guerra ou resposta a
agressão armada estrangeira.

Parágrafo único. O Presidente da República, ao DISPOSIÇÕES GERAIS


solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua
Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os
prorrogação, rela tará os motivos determinantes do pedido,
líderes pa rtidários, designará Comissão composta de cin co
devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.
de seus membros pa ra aco mpanhar e fiscalizar a execu ção
Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua das medidas referentes ao estado de defesa e ao estado de
duração, as normas necessárias a sua execução e as sítio.
garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois
Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de
de publicado, o Presid ente da República designará o
sítio, cessa rão tamb ém seus efeitos, sem p rejuízo da
executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.
responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus
§ 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não executores ou agentes.
poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem
prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II,

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Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos
ou o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios.
serão relatadas pelo Presidente da República, em
§ 7º A lei disciplinará a o rganização e o
mensagem ao Congresso Nacional, com especificação e
funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança
justificação das providências adotadas, com rela ção pública, de maneira a garantir a eficiência de suas
nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas. atividades.
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas
municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e
Segurança Pública (Art. 144 da CF/88) instalações, conforme dispuser a lei.
§ 9º A remunera ção dos servidores policiais
Art. 144. A segurança pública, d ever do Estado, integrantes dos ó rgãos relacionados neste a rtigo será fixada
direito e responsabilidade de todos, é exercida para a na forma do § 4º do art. 39.
preservação da ordem pública e da incolumidade das § 10. A segurança viária, exercida para a
pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: preservação da ordem pública e da incolumidade das
I - polícia federal; pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
II - polícia rodoviária federal; I - co mpreende a educação, engenharia e
III - polícia ferroviária federal; fiscalização de trânsito, além de outras atividades p revistas
IV - polícias civis; em lei, que assegu rem ao cidadão o direito à mobilidade
V - polícias militares e corpos de bomb eiros urbana eficiente; e
militares. II - comp ete, no âmbito dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como ó rgão entidades executivos e seus agentes de trânsito,
permanente, organizado e mantido pela União e estruturados em Carreira, na forma da lei.
estruturado em carreira, destina-se a:
I - apurar infrações penais contra a ordem política Preceitua o art. 144 da Constituição Federal que a
e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da segurança pública, dever do Estado, direito e
União ou de suas entidades autárquicas e empresas responsabilidade de todos, é exercida para a preservação
públicas, assim como outras infraçõ es cuja prática tenha da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
repercussão interestadual ou internacional e exija repressão patrimônio, através dos seguintes órgãos:
uniforme, segundo se dispuser em lei; a) polícia federal;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de b) polícia rodoviária federal;
entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o c) polícia ferroviária federal;
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros d) polícias civis;
órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; e) polícias militares e corpos de bombeiros
III - exercer as funções de polícia marítima, militares.
aeroportuária e de fronteiras;
IV - exercer, com exclusividade, as funções de Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal
polícia judiciária da União. Federal, essa lista é taxativa (numerus clausus). Não podem,
portanto, os estados, o Distrito Federal e os municípios criar
§ 2º A polícia rodoviária federal, ó rgão outros órgãos e incluí-los no rol dos responsáveis pela
permanente, organizado e mantido pela União e segurança pública.
estru turado em carreira, d estina-se, na fo rma da lei, ao
patrulhamento ostensivo das rodovias federais. Enfim, a segurança pública é exercida por meio de
§ 3º A polícia ferroviá ria federal, ó rgão órgãos federais (Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e
permanente, organizado e mantido pela União e Polícia Ferroviária Federal) e estaduais (Polícia Civil, Polícia
estru turado em carreira, d estina-se, na fo rma da lei, ao Militar e Corpo de Bombeiros Militar) taxativamente
patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. indicados na Constituição Federal. Não podem os estados e
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de municípios, ainda que no intuito de desempenharem
polícia de carreira, in cumbem, ressalvada a competência da atribuições que constitucionalmente lhes são próprias, criar
União, as funções de polícia judiciária e a apuração de novos órgãos integrantes da segurança pública.
infrações penais, exceto as militares. A Polícia Federal, instituída por lei como órgão
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva permanente, organizado e mantido pela União e
e a preservação da o rdem pública; aos co rpos de bomb eiros estruturado em carreira, destina-se a:
militares, além das atribuiçõ es definidas em lei, in cumbe a I - apurar infrações penais contra a ordem política
execução de atividades de defesa civil. e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da
§ 6º As polícias militares e co rpos de bombeiros União ou de suas entidades autárquicas e empresas
militares, fo rças auxiliares e reserva do Exército, públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha
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repercussão interestadual ou internacional e exija repressão Com efeito, para o Tribunal Excelso, as atividades
uniforme, segundo se dispuser em lei; das quais dependam a manutenção da ordem pública e a
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de segurança pública não estão inseridas no elenco daquelas
entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o cujos servidores são alcançados pelo direito de greve. Nessa
descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros situação (proibidos de fazer greve) encontram-se os
órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; policiais em geral, “em razão de constituírem expressão da
III - exercer as funções de polícia marítima, soberania nacional, revelando-se braços armados da nação,
aeroportuária e de fronteiras; garantidores da segurança dos cidadãos, da paz e da
IV - exercer, com exclusividade, as funções de tranquilidade pública.”
polícia judiciária da União. Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a
preservação da ordem pública. Anote-se que, conforme
Anote-se que a competência da Polícia Federal disposto na Constituição Federal, a atividade de polícia de
inclui a apuração de infrações penais em detrimento de segurança compreende a polícia ostensiva e a polícia
bens, serviços e interesses da União e de suas entidades judiciária. A polícia ostensiva tem por objetivo prevenir os
autárquicas e empresas públicas, mas não alcança os crimes delitos de forma a se preservar a ordem pública. A polícia
em detrimento de bens, serviços e interesses das judiciária exerce atividades de investigação, de apuração
sociedades de economia mista federais, que são apurados das infrações penais e de indicação de sua autoria, a fim de
pelas policias civis. Assim, por exemplo, em caso de roubo à fornecer os elementos nec essários ao Ministério Público em
agência do Banco do Brasil (sociedade de economia mista sua função persecutória das condutas criminosas.
federal), o inquérito policial deverá ser aberto por delegado Em respeito a essa dualidade de competências, o
da Polícia Civil, e não da Polícia Federal. Supremo Tribunal Federal firmou entendimento de que
A Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, ofende a Constituição Federal atribuir a policiais militares a
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, função de atendimento em delegacias de polícia, nos
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das municípios que não dispõem de servidor de carreira para o
rodovias federais. desempenho das funções de delegado.
A Polícia Ferroviária Federal, órgão permanente, Aos corpos de bombeiros militares, além das
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, atribuições definidas em lei, incumbe a execução de
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das atividades de defesa civil.
ferrovias federais. As polícias militares e corpos de bombeiros
Estabelece a Constituição Federal que às polícias militares, forças auxiliares e reserva do Exército,
civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos
incumbem, ressalvada a competência da União, as funções Governadores dos estados, do Dis trito Federal e dos
de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, Territórios.
exceto as mili tares (art. 144, § 4º). Conforme vimos, a Polícia Federal, a Polícia
Observa-se, pela ressalva constante da parte final Rodoviária Federal, a Polícia Ferroviária Federal, as polícias
desse dispositivo, que a competência das polícias civis para militares e os corpos de bombeiros militares são todos
apuração de infrações penais não alcança os crimes órgãos da segurança pública. Entretanto, segundo o § 6 º do
militares. Entretanto, segundo a jurisprudência do Supremo art. 144, só as polícias militares e os corpos de bombeiros
Tribunal Federal, a simples circunstância de ter-se o militares são considerados auxiliares e reserva do Exército.
envolvimento de policiais militares nas investigações de Segundo a doutrina, isso significa que o efetivo das polícias
crimes comuns, estranhos à atividade militar, não retira a militares e o dos corpos de bombeiros poderiam ser
competência da polícia civil para a investigação, hipótese requisitados pelo Exército em situações especiais (estado de
em que não haverá deslocamento do inquérito para a emergência ou em decorrência de uma guerra, por
polícia militar. exemplo).
Outra importante orientação firmada pelo No tocante ao Distrito Federal, cabe destacar o
Supremo Tribunal Federal, especificamente em relação aos seguinte:
policiais civis, diz respeito ao direito constitucional de a) compete à União organizar e manter a polícia
greve. Sabemos que a Constituição Federal assegura o civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do
direito de greve aos servidores públicos civis (art. 37, VII) e Distrito Federal (art. 21 , XIV);
o proíbe aos militares (art. 142, § 3º, IV). Como os policiais b) lei federal disporá sobre a utilização, pelo
civis não são militares, sempre se entendeu que a eles era Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar e do
assegurado o direito de greve, por incidência do art. 37, VII, corpo de bombeiros militar (art. 32, § 4.º);
da Lei Maior. Entretanto, o Supremo Tribunal Federal firmou c) compete privativamente à União legislar sobre
entendimento negando esse direito aos policiais civis, sob o vencimentos dos membros das polícias civil e militar do
argumento de que “as atividades desenvolvidas pela polícia Distrito Federal (Súmula 647 do STF).
civil são análogas, para esse efeito, às dos militares, em
relação aos quais a Constituição expressamente proíbe a Uma leitura sistemática da Constituição permite
greve.” concluir que compete à União organizar as polícias civil,
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militar e o corpo de bombeiros do Distrito Federal, bem ANOTAÇÕES:


como sobre eles legislar, mas essa competência da União
não exclui a subordinação desses órgãos ao Governador do
Distrito Federal.
Portanto, os integrantes desses órgãos têm o seu
regime, inclusive o concernente à remuneração,
disciplinado por lei federal, editada pelo Congresso
Nacional, e não pela Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Não obstante, embora essas instituições sejam organizadas
e mantidas pela União (art. 21, XlV), elas estão
subordinadas ao Governador cio Distrito Federal (art. 144, §
6º).
Estabelece a Constituição Federal que a lei
disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos
responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir
a eficiência de suas atividades (art. 144, § 7º).
Segundo o Supremo Tribunal Federal, a gestão da
segurança pública estadual, como parte integrante da
Administração Pública, é atribuição privativa do Governador
de Estado. Logo, é da iniciativa privativa do Governador a lei
que disponha sobre organização e funcionamento da
segurança pública estadual.
Outro entendimento importante firmado pelo
Supremo Tribunal Federal diz respeito à proibição de
outorga de foro especial por prerrogativa de função a
delegados de polícia. Com efeito, o Tribunal firmou
entendimento de que é vedada a outorga de foro especi al
por prerrogativa de função a delegados ele polícia.
Determina a Constituição Federal que a
remuneração dos servidores policiais será fixada na forma
de subsídio, prevista no § 4º do art. 39 do texto
constitucional (art. 144, § 9º).
Por fim, o § 10 do art. 144 da Constituição
(introduzido pela EC 82/2014) estabelece que a segurança
viária, exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias
públicas:
I - compreende a educação, engenharia e
fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas
em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade
urbana eficiente; e
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou
entidades executivos e seus agentes de trânsito,
estruturados em Carreira, na forma da lei.

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DIREIRTOS HUMANOS E CIDADANIA Judiciário.

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da


República Federativa do Brasil:
Princípios fundamentais do Estado brasileiro;
Direitos e garantias fundamentais; I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
A segurança pública.
Os Direitos Humanos na Constituição Federal de 1988 II - garantir o desenvolvimento nacional;

(artigos 5° ao 16).
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir
Os Direitos Humanos na Constituição Federal de 1988 as desigualdades sociais e regionais;
(artigos 5° ao 16).
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE discriminação.
1988
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas
PREÂMBULO suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em I - independência nacional;


Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Es tado
Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos II - prevalência dos direitos humanos;
sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar,
o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores III - autodeterminação dos povos;
supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem
preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, IV - não-intervenção;
na ordem interna e internacional, com a solução pacífica
das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a V - igualdade entre os Estados;
seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL.
VI - defesa da paz;

TÍTULO I
VII - solução pacífica dos conflitos;
Dos Princípios Fundamentais

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;


Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada
pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui -se em Estado Democrático de IX - cooperação entre os povos para o progresso da
Direito e tem como fundamentos: humanidade;

I - a soberania; X - concessão de asilo político.

II - a cidadania Parágrafo único. A República Federativa do Brasil


buscará a integração econômica, política, social e cultural
dos povos da América Latina, visando à formação de uma
III - a dignidade da pessoa humana;
comunidade latino-americana de nações.

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;


TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
V - o pluralismo político.
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o
exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção
nos termos desta Constituição.
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
Art. 2º São Poderes da União, independentes e vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o nos termos seguintes:
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I - homens e mulheres são iguais em di reitos e XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e
obrigações, nos termos desta Constituição; resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao
exercício profissional;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei; XV - é livre a locomoção no território nacional em
tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei,
III - ninguém será submetido a tortura nem a nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
tratamento desumano ou degradante;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo armas, em locais abertos ao público, independentemente
vedado o anonimato; de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
ao agravo, além da indenização por dano material, moral
ou à imagem; XVII - é plena a liberdade de associação para fins
lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de
crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a
religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de cooperativas independem de autorização, sendo vedada
de culto e a suas liturgias; a interferência estatal em seu funcionamento;

VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de XIX - as associações só poderão ser
assistência religiosa nas entidades civis e militares de compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
internação coletiva; suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro
caso, o trânsito em julgado;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de
crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou
se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos a permanecer associado;
imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada
em lei; XXI - as entidades associativas, quando
expressamente autorizadas, têm legitimi dade para
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
artística, científica e de comunicação, independentemente
de censura ou licença; XXII - é garantido o direito de propriedade;

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para
violação; desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou
por interesse social, mediante justa e prévia indenização
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta
nela podendo penetrar sem consentimento do morador, Constituição;
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para
prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação XXV - no caso de iminente perigo público, a
judicial; autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior,
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das se houver dano;
comunicações telegráficas, de dados e das comunicações
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida
hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto
investigação criminal ou instrução processual penal; de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua
atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício financiar o seu desenvolvimento;
ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a
lei estabelecer; XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de
utilização, publicação ou reprodução de suas obras,
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transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a
organização que lhe der a lei, assegurados:
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:
a) a plenitude de defesa;
a) a proteção às participações individuais em obras
coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, b) o sigilo das votações;
inclusive nas atividades desportivas;
c) a soberania dos veredictos;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento
econômico das obras que criarem ou de que participarem d) a competência para o julgamento dos crimes
aos criadores, aos intérpretes e às respectivas dolosos contra a vida;
representações sindicais e associativas;
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina,
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos nem pena sem prévia cominação legal;
industriais privilégio temporário para sua utilização, bem
como proteção às criações industriais, à propriedade das XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o
marcas, aos nomes de empresas e a outros signos réu;
distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória
dos direitos e liberdades fundamentais;
XXX - é garantido o direito de herança;
XLII - a prática do racismo constitui crime
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos
País será regulada pela lei brasileira em benefício do termos da lei;
cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja
mais favorável a lei pessoal do "de cujus";
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e
insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo
do consumidor; e os definidos como crimes hediondos, por eles
respondendo os mandantes, os executores e os que,
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos podendo evitá-los, se omitirem; (Regulamento)
públicos informações de seu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a
da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem
cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e constitucional e o Estado Democrático;
do Estado;
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do
XXXIV - são a todos assegurados, condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a
independentemente do pagamento de taxas: decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei,
estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em limite do valor do patrimônio transferido;
defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, adotará, entre outras, as seguintes:
para defesa de direitos e esclarecimento de situações de
interesse pessoal; a) privação ou restrição da liberdade;

XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder b) perda de bens;


Judiciário lesão ou ameaça a direito;
c) multa;
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o
ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
d) prestação social alternativa;

XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;


e) suspensão ou interdição de direitos;

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XLVII - não haverá penas: LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos
processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos social o exigirem;
termos do art. 84, XIX;
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito
b) de caráter perpétuo; ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade
judiciária competente, salvo nos casos de transgressão
c) de trabalhos forçados; militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;

d) de banimento; LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se


encontre serão comunicados imediatamente ao juiz
competente e à família do preso ou à pessoa por ele
e) cruéis;
indicada;

XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos


LXIII - o preso será informado de s eus direitos, entre
distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o
sexo do apenado; os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a
assistência da família e de advogado;

XLIX - é assegurado aos presos o respeito à


integridade física e moral; LXIV - o preso tem direito à identificação dos
responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório
policial;
L - às presidiárias serão asseguradas condições para
que possam permanecer com seus filhos durante o período
de amamentação; LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada
pela autoridade judiciária;

LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o


LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido,
naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da
quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem
naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico
fiança;
ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do


LII - não será concedida extradição de estrangeiro
por crime político ou de opinião; responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável
de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

LIII - ninguém será processado nem sentenciado


senão pela autoridade competente; LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que
alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus abuso de poder;
bens sem o devido processo legal;

LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para


LV - aos litigantes, em processo judicial ou
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas
administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
corpus ou habeas data, quando o responsável pela
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou
inerentes;
agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
Poder Público;
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas
obtidas por meios ilícitos;
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser
impetrado por:
LVII - ninguém será considerado culpado até o
trânsito em julgado de sentença penal condenatória;
a) partido político com representação no Congresso
Nacional;
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a
identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em b) organização sindical, entidade de classe ou
lei; (Regulamento).
associação legalmente constituída e em funcionamento há
pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação membros ou associados;
pública, se esta não for intentada no prazo legal;

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LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre


que a falta de norma regulamentadora torne inviável o direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do
exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos
prerrogativas inerentes à naci onalidade, à soberania e à votos dos respectivos membros, serão equivalentes às
cidadania; emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004) (Atos aprovados na forma
LXXII - conceder-se-á habeas data: deste parágrafo)

a) para assegurar o conhecimento de informações § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal


relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado
ou bancos de dados de entidades governamentais ou de adesão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de
caráter público; 2004)

b) para a retificação de dados, quando não se prefira CAPÍTULO II


fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; DOS DIREITOS SOCIAIS

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a
ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio alimentação, o trabalho, a moradia , o transporte, o lazer, a
público ou de entidade de que o Estado participe, à segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da nº 90, de 2015)
sucumbência;
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; condição social:

LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro I - relação de emprego protegida contra despedida
judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei
fixado na sentença; complementar, que preverá indenização compensatória,
dentre outros direitos;
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente
pobres, na forma da lei: (Vide Lei nº 7.844, de 1989) II - seguro-desemprego, em caso de desemprego
involuntário;
a) o registro civil de nascimento;
III - fundo de garantia do tempo de serviço;
b) a certidão de óbito;
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente
LXXVII - são gratuitas as ações de habeas unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais
corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos básicas e às de sua família com moradia, alimentação,
necessários ao exercício da cidadania. educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e
previdência social, com reajustes periódicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação
LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo,
para qualquer fim;
são assegurados a razoável duração do processo e os meios
que garantam a celeridade de sua tramitação. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004) V - piso salarial proporcional à extensão e à
complexidade do trabalho;
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias
fundamentais têm aplicação imediata. VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em
convenção ou acordo coletivo;
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta
Constituição não excluem outros decorrentes do regime e VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo,
dos princípios por ela adotados, ou dos tratados para os que percebem remuneração variável;
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja
parte. VIII - décimo terceiro salário com base na
remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
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IX – remuneração do trabalho noturno superior à do desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches
diurno; e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 53, de 2006)
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo
crime sua retenção dol osa; XXVI - reconhecimento das convenções e acordos
coletivos de trabalho;
XI – participação nos lucros, ou resultados,
desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, XXVII - proteção em face da automação, na forma da
participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
lei;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo
XII - salário-família pago em razão do dependente do do empregador, sem excluir a indenização a que este está
trabalhador de baixa renda nos termos da l ei; (Redação obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos
horas diárias e quarenta e quatro semana is, facultada a para os trabalhadores urbanos e rurais , até o limite de dois
compensação de horários e a redução da jornada, mediante anos após a extinção do contrato de trabalho;(Redação
acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto- dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
Lei nº 5.452, de 1943)
a) (Revogada). (Redação dada pela Emenda
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação
coletiva; b) (Revogada). (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
XV - repouso semanal remunerado,
preferencialmente aos domingos; XXX - proibição de diferença de salários, de exercício
de funções e de critério de admissão por motivo de sexo,
XVI - remuneração do serviço extraordinário idade, cor ou estado civil;
superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do
normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º) XXXI - proibição de qualquer discriminação no
tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo portador de deficiência;
menos, um terço a mais do que o salário normal;
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual,
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;
do salário, com a duração de cento e vinte dias;
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a
menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz,
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda
mediante incentivos específicos, nos termos da lei; Constitucional nº 20, de 1998)

XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador
sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; com vínculo empregatício permanente e o trabalhador
avulso.
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por
meio de normas de saúde, higiene e segurança; Parágrafo único. São assegurados à categoria dos
trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos
XXIII - adicional de remuneração para as atividades IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV,
penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições
estabelecidas em lei e observada a simplificação do
XXIV - aposentadoria; cumprimento das obrigações tributárias, principais e
acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas
peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes XXVIII, bem como a sua integração à previdência
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social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, às penas da lei.


de 2013)
Art. 10. É assegurada a participação dos
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos
observado o seguinte: públicos em que seus interesses profissionais ou
previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para
a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos
competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a empregados, é assegurada a eleição de um representante
intervenção na organização sindical; destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o
entendimento direto com os empregadores.
II - é vedada a criação de mais de uma organização
sindical, em qualquer grau, representativa de categoria CAPÍTULO III
profissional ou econômica, na mesma base territorial, que DA NACIONALIDADE
será definida pelos trabalhadores ou empregadores
interessados, não podendo ser inferior à área de um Art. 12. São brasileiros:
Município;
I - natos:
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e
interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive a) os nascidos na República Federativa do Brasil,
em questões judiciais ou administrativas; ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não
estejam a serviço de seu país;
IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em
se tratando de categoria profissional, será descontada em b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou
folha, para custeio do sistema confederativo da mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço
representação sindical respectiva, independentemente da da República Federativa do Brasil;
contribuição prevista em lei;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de
V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição
filiado a sindicato; brasileira competente ou venham a residir na República
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas de atingida a maioridade, pela nacionalidade
negociações coletivas de trabalho; brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
54, de 2007)
VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser
votado nas organizações sindicais; II - naturalizados:

VIII - é vedada a dispensa do empregado a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade


sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de brasileira, exigidas aos originários de países de língua
direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e
suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se idoneidade moral;
cometer falta grave nos termos da lei.
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade,
Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam- residentes na República Federativa do Brasil há mais de
se à organização de sindicatos rurais e de colônias de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde
pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer. que requeiram a nacionalidade brasileira. (Redação dada
pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo
aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê- § 1º Aos portugueses com residência permanente
lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros,
serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais casos previstos nesta Constituição. (Redação dada pela
e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)
da comunidade.
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos
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nesta Constituição. I - plebiscito;

§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: II - referendo;

I - de Presidente e Vice-Presidente da República; III - iniciativa popular.

II - de Presidente da Câmara dos Deputados; § 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

III - de Presidente do Senado Federal; I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; II - facultativos para:

V - da carreira diplomática; a) os analfabetos;

VI - de oficial das Forças Armadas. b) os maiores de setenta anos;

VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito
Emenda Constitucional nº 23, de 1999) anos.

§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do § 2º Não podem alistar-se como eleitores os


brasileiro que: estrangeiros e, durante o período do serviço militar
obrigatório, os conscritos.
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença
judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:
nacional;
I - a nacionalidade brasileira;
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos
casos: (Redação dada pela Emenda Constitucional de II - o pleno exercício dos direitos políticos;
Revisão nº 3, de 1994)
III - o alistamento eleitoral;
a) de reconhecimento de nacionalidade originária
pela lei estrangeira; (Incluído pela Emenda Cons titucional IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
de Revisão nº 3, de 1994)
V - a filiação partidária; Regulamento
b) de imposição de naturalização, pela norma
estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, VI - a idade mínima de:
como condição para permanência em seu território ou para
o exercício de direitos civis; (Incluído pela Emenda
Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-
Presidente da República e Senador;

Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da


República Federativa do Brasil. b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de
Estado e do Distrito Federal;

§ 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a


bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado
Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

§ 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios


d) dezoito anos para Vereador.
poderão ter símbolos próprios.

§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.


CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de
Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo
sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão
sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor
igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: ser reeleitos para um único período subseqüente.(Redação

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dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997) IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou
prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente
da República, os Governadores de Estado e do Distrito V - improbidade administrativa, nos termos do art.
Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos 37, § 4º.
mandatos até seis meses antes do pleito.
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à
titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.
o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República,
de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, CAPÍTULO III
de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis DA SEGURANÇA PÚBLICA
meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato
eletivo e candidato à reeleição. Art. 144. A segurança pública, dever do Estado,
direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as preservação da ordem pública e da incolumidade das
seguintes condições: pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá I - polícia federal;


afastar-se da atividade;
II - polícia rodoviária federal;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será
agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará III - polícia ferroviária federal;
automaticamente, no ato da diplomação, para a
inatividade.
IV - polícias civis;

§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de
proteger a probidade administrativa, a moralidade para
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão
exercício de mandato considerada vida pregressa do
permanente, organizado e mantido pela União e
candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições
contra a influência do poder econômico ou o abuso do estruturado em carreira, destina-se a:" (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
exercício de função, cargo ou emprego na administração
direta ou indireta. (Redação dada pela Emenda
Constitucional de Revisão nº 4, de 1994) I - apurar infrações penais contra a ordem política e
social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da
União ou de suas entidades autárquicas e empresas
§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante
a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha
repercussão interestadual ou internacional e exija
diplomação, instruída a ação com provas de abuso do
repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
poder econômico, corrupção ou fraude.

II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de


§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará
em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o
lei, se temerária ou de manifesta má-fé. descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros
órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos,


cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: III - exercer as funções de polícia marítima,
aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
I - cancelamento da naturalização por sentença
transitada em julgado;
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia
judiciária da União.
II - incapacidade civil absoluta;

§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente,


III - condenação criminal transitada em julgado,
organizado e mantido pela União e estruturado em
enquanto durarem seus efeitos;
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento

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ostensivo das rodovias federais. (Redação dada pela Direitos Humanos: Concepções.
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Apresentamos a seguir al guns traços gerais das concepções
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, clássicas de direitos humanos. Trata-se de uma introdução
organizado e mantido pela União e estruturado em ampla que não visa, de forma alguma, esgotar o assunto.
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento Uma concepção naturalista dos direitos humanos os
ostensivo das ferrovias federais. (Redação dada pela entende como direitos naturais, inerentes à natureza
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) humana. Por conseqüência, não passíveis de qualquer
consensualização e, portanto, exigindo, pura e
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de simplesmente, seu reconhecimento e proteção. Ora, se são
polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da direitos que se inscrevem na natureza humana, não garanti-
União, as funções de polícia judiciária e a apuração de los significaria opor-se à própria natureza do homem.
infrações penais, exceto as militares. Este tipo de concepção está presente no Direito e na
Filosofia modernos, por mais que muitas de suas raízes
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e possam ser localizadas já na época clássica grega, romana e
a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros medieval.
militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a O conceito clássico de natureza humana entende o ser
execução de atividades de defesa civil. humano essencialmente como ser social (zôon politikón). O
reconhecimento de seus direitos ocorre somente na
sociedade, na polis. Fora da polis não há cidadania em
§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros
sentido estrito. É ela que garante ao ser humano a
militares, forças auxiliares e reserva do Exército,
realização em plenitude. Têm direitos, portanto, somente
subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos
aqueles que estão nela, já que sua natureza é
Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios. essencialmente social – escravos e mulheres não são, por
isso, sujeitos de direitos.
A filosofia cristã medieval parte da compreensão de que o
§ 7º A lei disciplinará a organização e o
ser humano é criatura divina. É Deus que, por sua graça,
funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança concede ao ser humano as regras de sua vida. O direito
pública, de maneira a garantir a eficiência de suas
divino está acima de todo o direito que possa vir a ser
atividades.
construído pelos seres humanos. É Deus que imprime na
natureza, no direito natural, certas regras que não podem
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas ser modificadas pelos seres humanos . A medida para saber
municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e se um determinado direito socialmente estabelecido é
instalações, conforme dispuser a lei. legítimo é o direito natural que, de alguma forma, coincide
com o direito divino. Como se pode perceber, a liberdade
§ 9º A remuneração dos servidores policiais do ser humano para criar suas próprias regras tem um
integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será limite, o direito natural, impresso por Deus na criação.
fixada na forma do § 4º do art. 39. (Incluído pela Emenda Os modernos têm outra noção de natureza humana. Para
Constitucional nº 19, de 1998) estes, o ser humano, antes de ser social, é um indivíduo. As
garantias fundamentais se inscrevem no indivíduo, que se
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação associa não por compulsão natural, mas por necessidade.
da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu Daí que, todo direito estabelecido socialmente tem como
patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda limite o direito individual, também chamado de direito civil.
Constitucional nº 82, de 2014) Antes de ser político (que implica ser social), o ser humano
é indivíduo e, sem a garantia da individualidade, não há
I - compreende a educação, engenharia e política.
fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas Em suma, e apesar das grandes diferenças entre estas três
em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade posturas que rapidamente apresentamos aqui, as
urbana eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº concepções de direitos humanos deste tipo estribam-se,
82, de 2014) antes de tudo, numa certa ideia de natureza humana,
anterior e medida de todo o direito que possa ser
estabelecido.
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito
Uma concepção liberal de direitos humanos entende os
Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou
direitos humanos como garantia das liberdades
entidades executivos e seus agentes de trânsito,
fundamentais. A medida do direito já não é a natureza, mas
estruturados em Carreira, na forma da lei. (Incluído pela
a liberdade. Se, de um lado, a natureza determina a
Emenda Constitucional nº 82, de 2014)
liberdade, a liberdade, por outro, e aqui está o centro da

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força, determina a natureza, promovendo, inclusive sua a construção de reconhecimento e, portanto, luta
modificação. permanente contra a exploração, o domínio, a vitimização,
A concepção liberal também tem uma noção forte de a exclusão. É luta permanente pela emancipação,
indivíduo, não mais como entidade anterior e determinante profundamente ligada a todas as lutas libertárias
do social (construído compulsoriamente), mas como agente construídas ao longo dos séculos pel os oprimidos para abrir
da liberdade. É em nome da liberdade que os indivíduos se caminhos e construir pontes de maior humanidade. Carrega
associam, criam e se submetem a determinadas regras de a marca da contradição e da busca de sínteses históricas
convivência. São caros aos liberais três princípios que possam vir realizá-la como efetividade na vida de todos
fundamentais: o da igualdade formal de todos ante a lei, a e todas.
regra de representação social pela vontade da maioria e a Em conseqüência, o estabelecimento dos direitos humanos
distinção profunda entre o público e o privado. Estas em instrumentos normativos (legais e jurídicos) é sempre
noções levam a uma postura formalista da liberdade como precário, pois, mesmo que possa significar avanço
sendo condição de realização, independente de como se dá importante na geração de condições para sua efetivação,
de fato, em geral em situações de profunda des igualdade. também pode significar seu estreitamento, já que se dá nos
Os liberais, portanto, reconhecem a primazia dos direitos marcos da institucionalidade disponível que, de regra, não
civis, mas também lhes acrescentam os direitos políticos está construída na lógica dos direitos humanos.
como sendo fundamentais. É preciso não esquecer que as Contraditoriamente, toda luta pela institucionalização dos
primeiras formulações dos direitos humanos nasceram direitos gera condições, instrumentos e mecanismos para
bastante carregadas desta concepção. que possam ser exigidos publicamente, mas também tende
A concepção positivista de direitos humanos advoga a idéia a enfraquecer a força constitutiva da dignidade humana
de que direitos humanos são aqueles inscritos em códigos e como processo permanente de geração de novos
legislações e que têm força vinculativa enquanto estiverem conteúdos e de alargamento permanente do seu sentido.
ao máximo expressos na “letra da lei”. A margem de Ademais, a positivação dos direitos não significa, por si só,
interpretação é exígua e somente podem ser invocados se garantia de sua efetivação, mesmo que sua não-positivação
o objeto, quem pode demandá- los e quem pode ser os deixe ainda em maior dificuldade, já que não dotaria a
demandado por ele estiverem definidos. Faltando qualquer sociedade de condições públicas de ação.
um destes componentes fica inviabilizada sua efetivação, A noção de direitos humanos tem uma unidade normativa
por mais importante que seja o conteúdo em questão. interna que se funda na dignidade igual/diversa de cada ser
Em termos jurídicos, esta discussão aparece num debate humano como sujeito moral, jurídico, político e social. Esta
muito comum que põe em comparação os direitos unidade normativa abre-se tanto à orientação da
humanos e os direitos fundamentais. Em resumo, a idéia construção dos arranjos históricos para sua efetivação e à
defendida pelos adeptos da teoria dos direitos crítica daqueles arranjos que não caminham concretamente
fundamentais é que somente são direitos humanos na perspectiva de sua efetivação quanto à reconstrução
exigíveis aqueles que forem incorporados na legislação permanente da própria noção de dignidade como conteúdo
como direitos fundamentais, fora desta possibilidade os construído na dinâmica de sua efetivação.
direitos humanos não têm força mais do que como Por isso, direitos humanos são construção histórica e estão
orientação doutrinária e moral. sendo gestados permanentemente pelos diversos sujeitos
A concepção histórico-crítica dos direitos humanos os sociais em sua diversidade. Aquilo que resta reconhecido
entende como construção histórica marcada pelas nos textos legislativos, nas convenções, nos pactos, nos
contradições e condições da realidade social. Reconhece as tratados, é a síntese possível, circunstanciada ao momento
liberdades fundamentais, mas entende que sua garantia histórico, mas que se constitui em parâmetro, em
exige estrutura e condições sociais, econômicas e culturais referência, fundamental, mesmo não sendo o fim último da
que possam torná-las efetivas para todos. A igualdade é luta em direitos humanos. A construção dos direitos
complemento da liberdade, como condição fundamental da humanos se faz todo dia, se faz nas lutas concretas, se faz
garantia dos direitos. Igualdade deixa de ser princípio nos processos históricos que afirmam e inovam direitos a
formal para se transformar em condição histórica de todo o tempo. A concepção histórica de direitos humanos
garantias estruturais. reconhece que a raiz de todas as lutas e de uma concepção
Nesta concepção, perde-se a vinculação dos direitos contemporânea de direitos humanos não está no
humanos a uma natureza humana, já que ela própria é arcabouço jurídico, não está no statu quo que os reconhece
entendida como construção histórica. A humanidade não é, por algum motivo ou porque não tinha como não
portanto, uma entidade ou um produto. Direitos humanos reconhecê- los. A raiz dos direitos humanos está nas lutas
são construção histórica, assim como é histórica a emancipatórias e libertárias do povo, dos homens e
construção da dignidade humana. Entende que o núcleo mulheres que as fizeram e continuam fazendo ao longo dos
conceitual dos direitos humanos radica na busca de séculos. Ali está a fonte principal para dizer o sentido dos
realização de condições para que a dignidade humana seja direitos humanos.
efetiva na vida de cada pessoa, ao tempo em que é
reconhecida como valor universal. A dignidade não é um
dado natural ou um bem (pessoal ou social). A dignidade é
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§ 1º (Vetado).
O Est ado e as garantias à pessoa em privação de
liberdade. § 2º Quando o estabelecimento penal não estiver
aparelhado para prover a assistência médica necessária,
Lei 7.210/1984 esta será prestada em outro local, mediante autorização da
direção do estabelecimento.
CAPÍTULO II
§ 3 o Será assegurado acompanhamento médico à
Da Assistência mulher, principalmente no pré-natal e no pós-parto,
extensivo ao recém-nascido. (Incluído pela Lei nº
SEÇÃO I 11.942, de 2009)

Disposições Gerais SEÇÃO IV

Art. 10. A assistência ao preso e ao internado é dever Da Assistência Jurídica


do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o
retorno à convivência em sociedade. Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos
e aos internados sem recursos financeiros para constituir
Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso. advogado.

Art. 11. A assistência será: Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter
serviços de assistência jurídica nos estabelecimentos
I - material; penais.

II - à saúde; Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter


serviços de assistência jurídica, integral e gratuita, pela
III -jurídica; Defensoria Pública, dentro e fora dos estabelecimentos
penais. (Redação dada pela Lei nº 12.313, de 2010).
IV - educacional;
§ 1 o As Unidades da Federação deverão prestar
V - social; auxílio estrutural, pessoal e material à Defensoria Pública,
no exercício de suas funções, dentro e fora dos
estabelecimentos penais. (Incluído pela Lei nº 12.313,
VI - religiosa.
de 2010).

SEÇÃO II
§ 2 o Em todos os estabelecimentos penais, haverá
local apropriado destinado ao atendimento pelo Defensor
Da Assistência Material Público. (Incluído pela Lei nº 12.313, de 2010).

Art. 12. A assistência material ao preso e ao § 3 o Fora dos estabelecimentos penais, serão
internado consistirá no fornecimento de alimentação, implementados Núcleos Especializados da Defensoria
vestuário e instalações higiênicas. Pública para a prestação de assistência jurídica integral e
gratuita aos réus, sentenciados em liberdade, egressos e
Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e seus familiares, sem recursos financeiros para constituir
serviços que atendam aos presos nas suas necessidades advogado. (Incluído pela Lei nº 12.313, de 2010).
pessoais, além de locais destinados à venda de produtos e
objetos permitidos e não fornecidos pela Administração. SEÇÃO V

SEÇÃO III Da Assistência Educacional

Da Assistência à Saúde Art. 17. A assistência educacional compreenderá a


instrução escolar e a formação profissional do preso e do
Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado.
internado de caráter preventivo e curativo, compreenderá
atendimento médico, farmacêutico e odontológico.

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Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, IV - a existência de bibliotecas e as condições de seu
integrando-se no sistema escolar da Unidade Federativa. acervo; (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015)

Art. 18-A. O ensino médio, regular ou supletivo, com V - outros dados relevantes para o aprimoramento
formação geral ou educação profissional de nível médio, educacional de presos e presas. (Incluído pela Lei nº
será implantado nos presídios, em obediência ao preceito 13.163, de 2015)
constitucional de sua universalização. (Incluído pela
Lei nº 13.163, de 2015) SEÇÃO VI

§ 1 o O ensino ministrado aos presos e presas Da Assistência Social


integrar-se-á ao sistema estadual e municipal de ensino e
será mantido, administrativa e financeiramente, com o Art. 22. A assistência social tem por finalidade
apoio da União, não só com os recursos destinados à amparar o preso e o internado e prepará -los para o retorno
educação, mas pelo sistema estadual de justiça ou à liberdade.
administração penitenciária. (Incluído pela Lei nº
13.163, de 2015)
Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência social:

§ 2 o Os sistemas de ensino oferecerão aos presos e


I - conhecer os resultados dos diagnósticos ou
às presas cursos supletivos de educação de jovens e exames;
adultos. (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015)

II - relatar, por escrito, ao Diretor do


§ 3 o A União, os Estados, os Municípios e o Distrito
estabelecimento, os problemas e as dificuldades
Federal incluirão em seus programas de educação à enfrentadas pelo assistido;
distância e de utilização de novas tecnologias de ensino, o
atendimento aos presos e às presas. 7.627 (Incluído pela Lei
nº 13.163, de 2015) III - acompanhar o resultado das permissões de
saídas e das saídas temporárias;

Art. 19. O ensino profissional será ministrado em


nível de iniciação ou de aperfeiçoamento técnico. IV - promover, no estabelecimento, pelos meios
disponíveis, a recreação;

Parágrafo único. A mul her condenada terá ensino


profissional adequado à sua condição. V - promover a orientação do assistido, na fase final
do cumprimento da pena, e do liberando, de modo a
facilitar o seu retorno à liberdade;
Art. 20. As atividades educacionais podem ser objeto
de convênio com entidades públicas ou particulares, que
instalem escolas ou ofereçam cursos especializados. VI - providenciar a obtenção de documentos, dos
benefícios da Previdência Social e do seguro por acidente
no trabalho;
Art. 21. Em atendimento às condições locais, dotar-
se-á cada estabelecimento de uma biblioteca, para uso de
todas as categorias de reclusos, provida de livros VII - orientar e amparar, quando necessário, a família
do preso, do internado e da vítima.
instrutivos, recreativos e didáticos.

SEÇÃO VII
Art. 21-A. O censo penitenciário deverá
apurar: (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015)
Da Assistência Religiosa
I - o nível de escolaridade dos presos e das
presas; (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) Art. 24. A assistência religiosa, com liberdade de
culto, será prestada aos presos e aos internados,
permitindo-se-lhes a participação nos serviços organizados
II - a existência de cursos nos níveis fundamental e
médio e o número de presos e presas no estabelecimento penal, bem como a posse de livros de
instrução religiosa.
atendidos; (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015)

§ 1º No estabelecimento haverá local apropriado


III - a implementação de cursos profissionais em nível
para os cultos religiosos.
de iniciação ou aperfeiçoamento técnico e o número de
presos e presas atendidos; (Incluído pela Lei nº 13.163,
de 2015)
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§ 2º Nenhum preso ou internado poderá ser 1945. Pelo governo brasileiro a Carta das nações Unidas, da
obrigado a participar de atividade religiosa. qual faz parte integrante o anexo Estatuto da Côrte
Internacional de Justiça, assinada em São Francisco , a 26
SEÇÃO VIII de junho de 1945, por ocasião da Conferencia de
Organização Internacional da Nações Unidas; e
Da Assistência ao Egresso
Havendo sido o referido instrumento de ratificação
Art. 25. A assistência ao egresso consiste: depositado nos arquivos do Govêrno do Estados Unidos da
América a 21 de setembro de 1945 e usando da atribuição
que lhe confere o atr. 74, letra a da Constituição,
I - na orientação e apoio para reintegrá -lo à vida em
liberdade;
DECRETA:
II - na concessão, se necessário, de alojamento e
alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de Art. 1º fica promulgada a Carta da Nações Unidas
2 (dois) meses. apensa por cópia ao presente decreto, da qual faz parte
integrante o anexo Estatuto da Côrte Internacional de
Justiça, assinada em São Francisco, a 26 de junho de 1945.
Parágrafo único. O prazo estabelecido no inciso II
poderá ser prorrogado uma única vez, comprovado, por
declaração do assistente social, o empenho na obtenção de Art. 2º Êste decreto entrará em vigor na data de sua
emprego. publicação.

Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Rio de Janeiro, 22 de outubro de 1945, 124º da
Lei: Independência e 57º da República.

I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a GETULIO VARGAS


contar da saída do estabelecimento; P. Leão Velloso

II - o liberado condicional, durante o período de Este texto não substitui o publicado na Coleção de Leis do
prova. Brasil de 1945

Art. 27.O serviço de assistência social colaborará com Faço saber, aos que a presente Carta de ratificação
o egresso para a obtenção de trabalho. vierem, que, entre a República dos Estados Unidos e os
países representados na Conferência das Nações Unidas
sôbre Organização Internacional, foi concluída e assinada,
Carta das Nações Unidas (1945): art.1°, §3° e art.55. pelos respectivos Plenipotenciários, em São Francisco, a 26
Presidência da República de junho de 1945, a Carta das Nações Unidas, da qual faz
Casa Civil parte integrante o anexo Estatuto da Corte Internacional de
Subchefia para Assuntos Justiça, tudo do teor seguinte:
Jurídicos
CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS

DECRETO Nº 19.841, DE 22 DE OUTUBRO DE 1945. NÓS, OS POVOS DAS NAÇÕES UNIDAS, RESOLVIDOS

Promulga a Carta das Nações a preservar as gerações vindouras do flagelo da


Unidas, da qual faz parte guerra, que por duas vezes, no espaço da nossa vida, trouxe
integrante o anexo Estatuto sofrimentos indizíveis à humanidade, e a reafirmar a fé nos
da Corte Internacional de direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor
Vide Decretos nºs
Justiça, assinada em São do ser humano, na igualdade de direito dos homens e das
1.384, 1.516, 1.517 e 1.518,
Francisco, a 26 de junho de mulheres, assim como das nações grandes e pequenas, e a
de 1995
1945, por ocasião da estabelecer condições sob as quais a justiça e o respeito às
Conferência de Organização obrigações decorrentes de tratados e de outras fontes do
Internacional das Nações direito internacional possam ser mantidos, e
Unidas.
a promover o progresso social e melhores condições
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, tendo em vista que de vida dentro de uma liberdade ampla.
foi aprovada a 4 de setembro e ratifica a 12 de setembro de
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E para tais fins de acordo com os seguintes Princípios:

praticar a tolerância e viver em paz, uns com os 1. A Organização é baseada no princípio da


outros, como bons vizinhos,e igualdade de todos os seus Membros.

unir as nossas forças para manter a paz e a 2. Todos os Membros, a fim de assegurarem para
segurança internacionais, e a garantir, pela aceitação de todos em geral os direitos e vantagens resultantes de sua
princípios e a instituição dos métodos, que a força armada qualidade de Membros, deverão cumprir de boa fé as
não será usada a não ser no interesse comum, obrigações por eles assumidas de acordo com a presente
Carta.
a empregar um mecanismo internacional para
promover o progresso econômico e social de todos os 3. Todos os Membros deverão resolver suas
povos. controvérsias internacionais por meios pacíficos, de modo
que não sejam ameaçadas a paz, a segurança e a justiça
Resolvemos conjugar nossos esforços para a internacionais.
consecução dêsses objetivos.
4. Todos os Membros deverão evitar em suas
Em vista disso, nossos respectivos Governos, por relações internacionais a ameaça ou o uso da força contra a
intermédio de representantes reunidos na cidade de São integridade territorial ou a dependência política de
Francisco, depois de exibirem seus plenos poderes, que qualquer Estado, ou qualquer outra ação incompatível com
foram achados em boa e devida forma, concordaram com a os Propósitos das Nações Unidas.
presente Carta das Nações Unidas e estabelecem, por meio
dela, uma organização internacional que será conhecida 5. Todos os Membros darão às Nações toda
pelo nome de Nações Unidas. assistência em qualquer ação a que elas recorrerem de
acordo com a presente Carta e se absterão de dar auxílio a
CAPÍTULO I qual Estado contra o qual as Nações Unidas agirem de
modo preventivo ou coercitivo.
PROPÓSITOS E PRINCÍPIOS
6. A Organização fará com que os Estados que não
Artigo 1. Os propósitos das Nações unidas são: são Membros das Nações Unidas ajam de acordo com esses
Princípios em tudo quanto for necessário à manutenção da
paz e da segurança internacionais.
1. Manter a paz e a segurança internacionais e, para
esse fim: tomar, coletivamente, medidas efetivas para
evitar ameaças à paz e reprimir os atos de agressão ou 7. Nenhum dispositivo da presente Carta autorizará
outra qualquer ruptura da paz e chegar, por meios pacíficos as Nações Unidas a intervirem em assuntos que dependam
e de conformidade com os princípios da justiça e do direito essencialmente da jurisdição de qualquer Estado ou
internacional, a um ajuste ou solução das controvérsias ou obrigará os Membros a submeterem tais assuntos a uma
situações que possam levar a uma perturbação da paz; solução, nos termos da presente Carta; este princípio,
porém, não prejudicará a aplicação das medidas coercitivas
constantes do Capitulo VII.
2. Desenvolver relações amistosas entre as nações,
baseadas no respeito ao princípio de igualdade de direitos e
de autodeterminação dos povos, e tomar outras medidas CAPÍTULO II
apropriadas ao fortalecimento da paz universa l;
DOS MEMBROS
3. Conseguir uma cooperação internacional para
resolver os problemas internacionais de caráter econômico, Artigo 3. Os Membros originais das Nações Unidas
social, cultural ou humanitário, e para promover e serão os Estados que, tendo participado da Conferência das
estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades Nações Unidas sobre a Organização Internacional, realizada
fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, em São Francisco, ou, tendo assinado previamente a
língua ou religião; e Declaração das Nações Unidas, de 1 de janeiro de 1942,
assinarem a presente Carta, e a ratificarem, de acordo com
4. Ser um centro destinado a harmonizar a ação das o Artigo 110.
nações para a consecução desses objetivos comuns.
Artigo 4. 1. A admissão como Membro das Nações
Artigo 2. A Organização e seus Membros, para a Unidas fica aberta a todos os Estados amantes da paz que
realização dos propósitos mencionados no Artigo 1, agirão aceitarem as obrigações contidas na presente Ca rta e que,

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a juízo da Organização, estiverem aptos e dispostos a quaisquer questões ou assuntos que estiverem dentro das
cumprir tais obrigações. finalidades da presente Carta ou que se rel acionarem com
as atribuições e funções de qualquer dos órgãos nela
2. A admissão de qualquer desses Estados como previstos e, com exceção do estipulado no Artigo 12,
Membros das Nações Unidas será efetuada por decisão da poderá fazer recomendações aos Membros das Nações
Assembléia Geral, mediante recomendação do Conselho de Unidas ou ao Conselho de Segurança ou a este e àqueles,
Segurança. conjuntamente, com referência a qualquer daquelas
questões ou assuntos.
Artigo 5. O Membro das Nações Unidas, contra o
qual for levada a efeito ação preventiva ou coercitiva por Artigo 11. 1. A Assembléia Geral poderá considerar
parte do Conselho de Segurança, poderá ser suspenso do os princípios gerais de cooperação na manutenção da paz e
exercício dos direitos e privilégios de Membro pela da segurança internacionais, inclusive os princípios que
Assembléia Geral, mediante recomendação do Conselho de disponham sobre o desarmamento e a regulamentaçã o dos
Segurança. O exercício desses direitos e privilégios poderá armamentos, e poderá fazer recomendações relativas a tais
ser restabelecido pelo conselho de Segurança. princípios aos Membros ou ao Conselho de Segurança, ou a
este e àqueles conjuntamente.
Artigo 6. O Membro das Nações Unidas que houver
violado persistentemente os Princípios contidos na 2. A Assembléia Geral poderá discutir quaisquer
presente Carta, poderá ser expulso da Organização pela questões relativas à manutenção da paz e da segurança
Assembléia Geral mediante recomendação do Conselho de internacionais, que a ela forem submetidas por qualquer
Segurança. Membro das Nações Unidas, ou pelo Conselho de
Segurança, ou por um Estado que não seja Membro das
CAPÍTULO III Nações unidas, de acordo com o Artigo 35, parágrafo 2, e,
com exceção do que fica estipulado no Artigo 12, poderá
ÓRGÃOS fazer recomendações relativas a quaisquer destas questões
ao Estado ou Estados interessados, ou ao Conselho de
Segurança ou a ambos. Qualquer destas questões, para cuja
Artigo 7. 1. Ficam estabelecidos como órgãos
solução for necessária uma ação, será submetida ao
principais das Nações Unidas: uma Assembléia Geral, um
Conselho de Segurança pela Assembléia Geral, antes ou
Conselho de Segurança, um Conselho Econômico e Social, depois da discussão.
um conselho de Tutela, uma Corte Internacional de Justiça
e um Secretariado.
3. A Assembléia Geral poderá solicitar a atenção do
Conselho de Segurança para situações que possam
2. Serão estabelecidos, de acordo com a presente constituir ameaça à paz e à segurança internacionais.
Carta, os órgãos subsidiários considerados de necessidade.

4. As atribuições da Assembléia Geral enumeradas


Artigo 8. As Nações Unidas não farão restrições neste Artigo não limitarão a finalidade geral do Artigo 10.
quanto à elegibilidade de homens e mulheres destinados a
participar em qualquer caráter e em condições de
igualdade em seus órgãos principais e subsidiários. Artigo 12. 1. Enquanto o Conselho de Segurança
estiver exercendo, em relação a qualquer controvérsia ou
situação, as funções que lhe são atribuídas na presente
CAPÍTULO IV
Carta, a Assembléia Geral não fará nenhuma recomendação
a respeito dessa controvérsia ou situação, a menos que o
ASSEMBLÉIA GERAL Conselho de Segurança a solicite.

Composição 2. O Secretário-Geral, com o consentimento do


Conselho de Segurança, comunicará à Assembléia Geral,
Artigo 9. 1. A Assembléia Geral será constituída por em cada sessão, quaisquer assuntos relativos à
todos os Membros das Nações Unidas. manutenção da paz e da segurança internacionais que
estiverem sendo tratados pelo Conselho de Segurança, e da
2. Cada Membro não deverá ter mais de cinco mesma maneira dará conhecimento de tais assuntos à
representantes na Assembléia Geral. Assembléia Geral, ou aos Membros das Nações Unidas se a
Assembléia Geral não estiver em sessão, logo que o
Funções e atribuições Conselho de Segurança terminar o exame dos referidos
assuntos.
Artigo 10. A Assembléia Geral poderá discutir
Artigo 13. 1. A Assembléia Geral iniciará estudos e
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fará recomendações, destinados a: Artigo 18. 1. Cada Membro da Assembléia Geral terá
um voto.
a) promover cooperação internacional no terreno
político e incentivar o desenvolvimento progressivo do 2. As decisões da Assembléia Geral, em questões
direito internacional e a sua codificação; importantes, serão tomadas por maioria de dois terços dos
Membros presentes e votantes. Essas questões
b) promover cooperação internacional nos terrenos compreenderão: recomendações relativas à manutenção
econômico, social, cultural, educacional e sanitário e da paz e da segurança internacionais; à eleição dos
favorecer o pleno gozo dos direitos humanos e das Membros não permanentes do Conselho de Segurança; à
liberdades fundamentais, por parte de todos os povos, sem eleição dos Membros do Conselho Econômico e Social; à
distinção de raça, sexo, língua ou religião. eleição dos Membros dos Conselho de Tutela, de acordo
como parágrafo 1 (c) do Artigo 86; à admissão de novos
2. As demais responsabilidades, funções e Membros das Nações Unidas; à suspensão dos direitos e
atribuições da Assembléia Geral, em relação aos assuntos privilégios de Membros; à expulsão dos Membros; questões
mencionados no parágrafo 1(b) acima, estão enumeradas referentes o funcionamento do sistema de tutela e
nos Capítulos IX e X. questões orçamentárias.

Artigo 14. A Assembléia Geral, sujeita aos 3. As decisões sobre outras questões, inclusive a
dispositivos do Artigo 12, poderá recomendar medidas para determinação de categoria adicionais de assuntos a serem
a solução pacífica de qualquer situação, qualquer que seja debatidos por uma maioria dos membros presentes e que
sua origem, que lhe pareça prejudicial ao bem-estar geral votem.
ou às relações amistosas entre as nações, inclusive em
situações que resultem da violação dos dispositivos da Artigo 19. O Membro das Nações Unidas que estiver
presente Carta que estabelecem os Propósitos e Princípios em atraso no pagamento de sua contribuição financeira à
das Nações Unidas. Organização não terá voto na Assembléia Geral, se o total
de suas contribuições atrasadas igualar ou exceder a soma
Artigo 15. 1 . A Assembléia Geral receberá e das contribuições correspondentes aos dois anos anteriores
examinará os relatórios anuais e especiais do Conselho de completos. A Assembléia Geral poderá entretanto, permitir
Segurança. Esses relatórios incluirão uma relação das que o referido Membro vote, se ficar provado que a falta
medidas que o Conselho de Segurança tenha adotado ou de pagamento é devida a condições independentes de sua
aplicado a fim de manter a paz e a segurança vontade.
internacionais.
Processo
2. A Assembléia Geral receberá e examinará os
relatórios dos outros órgãos das Nações Unidas. Artigo 20. A Assembléia Geral reunir-se-á em
sessões anuais regulares e em sessões especiais exigidas
Artigo 16. A Assembléia Geral desempenhará, com pelas circunstâncias. As sessões especiais serão convocadas
relação ao sistema internacional de tutela, as funções a ela pelo Secretário-Geral, a pedido do Conselho de Segurança
atribuídas nos Capítulos XII e XIII, inclusive a aprovação de ou da maioria dos Membros das Nações Unidas.
acordos de tutela referentes às zonas não designadas como
estratégias. Artigo 21. A Assembléia Geral adotará suas regras de
processo e elegerá seu presidente para cada sessão.
Artigo 17. 1. A Assembléia Geral cons iderará e
aprovará o orçamento da organização. Artigo 22. A Assembléia Geral poderá estabelecer os
órgãos subsidiários que julgar necessários ao desempenho
2. As despesas da Organização serão custeadas pelos de suas funções.
Membros, segundo cotas fixadas pela Assembléia Geral.
CAPITULO V
3. A Assembléia Geral considerará e aprovará
quaisquer ajustes financeiros e orçamentários com as CONSELHO DE SEGURANÇA
entidades especializadas, a que se refere o Artigo 57 e
examinará os orçamentos administrativos de tais Composição
instituições especializadas com o fim de lhes fazer
recomendações. Artigo 23. 1. O Conselho de Segurança será
composto de quinze Membros das Nações Unidas. A
Votação República da China, a França, a União das Repúblicas

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Socialistas Soviéticas, o Reino Unido da Grã-Bretanha e regulamentação dos armamentos.


Irlanda do norte e os Estados unidos da América serão
membros permanentes do Conselho de Segurança. A Votação
Assembléia Geral elegerá dez outros Membros das Nações
Unidas para Membros não permanentes do Conselho de Artigo 27. 1. Cada membro do Conselho de
Segurança, tendo especialmente em vista, em primeiro Segurança terá um voto.
lugar, a contribuição dos Membros das Nações Unidas para
a manutenção da paz e da segurança internacionais e para
2. As decisões do conselho de Segurança, em
osoutros propósitos da Organização e também a
questões processuais, serão tomadas pelo voto afirmativo
distribuição geográfica equitativa.
de nove Membros.

2. Os membros não permanentes do Conselho de


3. As decisões do Conselho de Segurança, em todos
Segurança serão eleitos por um período de dois anos. Na
os outros assuntos, serão tomadas pelo voto afirmativo de
primeira eleição dos Membros não permanentes do
nove membros, inclusive os votos afirmativos de todos os
Conselho de Segurança, que se celebre depois de haver-se
membros permanentes, ficando estabelecido que, nas
aumentado de onze para quinze o número de membros do
decisões previstas no Capítulo VI e no parágrafo 3 do Artigo
Conselho de Segurança, dois dos quatro membros novos
52, aquele que for parte em uma controvérsia se absterá de
serão eleitos por um período de um ano. Nenhum membro votar.
que termine seu mandato poderá ser reeleito para o
período imediato.
Artigo 28. 1. O Conselho de Segurança será
organizado de maneira que possa funcionar
3. Cada Membro do Conselho de Segurança terá um
continuamente. Cada membro do Conselho de Segurança
representante.
será, para tal fim, em todos os momentos, representado na
sede da Organização.
Funções e atribuições
2. O Conselho de Segurança terá reuniões
Artigo 24. 1. A fim de assegurar pronta e eficaz ação periódicas, nas quais cada um de seus membros poderá, se
por parte das Nações Unidas, seus Membros conferem ao assim o desejar, ser representado por um membro do
Conselho de Segurança a principal responsabilidade na governo ou por outro representante especialmente
manutenção da paz e da segurança internacionais e designado.
concordam em que no cumprimento dos deveres impostos
por essa responsabilidade o Conselho de Segurança aja em
3. O Conselho de Segurança poderá reunir-se em
nome deles.
outros lugares, fora da sede da Organização, e que, a seu
juízo, possam facilitar o seu trabalho.
2. No cumprimento desses deveres, o Conselho de
Segurança agirá de acordo com os Propósitos e Princípios
Artigo 29. O Conselho de Segurança poderá
das Nações Unidas. As atribuições específicas do Conselho
estabelecer órgãos subsidiários que julgar necessários para
de Segurança para o cumprimento desses deveres estão o desempenho de suas funções.
enumeradas nos Capítulos VI, VII, VIII e XII.

Artigo 30. O Conselho de Segurança adotará seu


3. O Conselho de Segurança submeterá relatórios
próprio regulamento interno, que incluirá o método de
anuais e, quando necessário, especiais à Assembléia Geral escolha de seu Presidente.
para sua consideração.

Artigo 31. Qualquer membro das Nações Unidas,


Artigo 25. Os Membros das Nações Unidas
que não for membro do Conselho de Segurança, poderá
concordam em aceitar e executar as decisões do Conselho
participar, sem direito a voto, na di scussão de qualquer
de Segurança, de acordo com a presente Carta.
questão submetida ao Conselho de Segurança, sempre que
este considere que os interesses do referido Membro estão
Artigo 26. A fim de promover o estabelecimento e a especialmente em jogo.
manutenção da paz e da segurança internacionais,
desviando para armamentos o menos possível dos recursos
Artigo 32. Qualquer Membro das Nações Unidas que
humanos e econômicos do mundo, o Conselho de
não for Membro do Conselho de Segurança, ou qualquer
Segurança terá o encargo de formular, com a assistência da
Estado que não for Membro das Nações Unidas será
Comissão de Estado Maior, a que se refere o Artigo 47, os
convidado,desde que seja parte em uma controvérsia
planos a serem submetidos aos Membros das Nações
submetida ao Conselho de Segurança,a participar, sem
Unidas, para o estabelecimento de um sistema de
voto, na discussão dessa controvérsia. O Conselho de

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Segurança determinará as condições que lhe parecerem consideração que as controvérsias de caráter jurídico
justas para a participação de um Estado que não for devem, em regra geral, ser submetidas pelas partes à Corte
Membro das Nações Unidas. Internacional de Justiça, de acordo com os dispositivos do
Estatuto da Corte.
SOLUÇÃO PACÍFICA DE CONTROVÉRSIAS
Artigo 37. 1. No caso em que as partes em
Artigo 33. 1. As partes em uma controvérsia, que controvérsia da natureza a que se refere o Artigo 33 não
possa vir a constituir uma ameaça à paz e à segurança conseguirem resolve-la pelos meios indicados no mesmo
internacionais, procurarão, antes de tudo, chegar a uma Artigo, deverão submete-la ao Conselho de Segurança.
solução por negociação, inquérito, mediação, conciliação,
arbitragem, solução judicial, recurso a entidades ou 2. O Conselho de Segurança, caso julgue que a
acordos regionais, ou a qualquer outro meio pacífico à sua continuação dessa controvérsia poderá realmente
escolha. constituir uma ameaça à manutenção da paz e da
segurança internacionais, decidirá sobre a conveniência de
2. O Conselho de Segurança convidará, quando agir de acordo com o Artigo 36 ou recomendar as condições
julgar necessário, as referidas partes a resolver, por tais que lhe parecerem apropriadas à sua solução.
meios, suas controvérsias.
Artigo 38. Sem prejuízo dos dispositivos dos Artigos
Artigo 34. O Conselho de Segurança poderá 33 a 37, o Conselho de Segurança poderá, se todas as
investigar sobre qualquer controvérsia ou situação partes em uma controvérsia assim o solicitarem, fazer
suscetível de provocar atritos entre as Nações ou dar recomendações às partes, tendo em vista uma solução
origem a uma controvérsia, a fim de determinar se a pacífica da controvérsia.
continuação de tal controvérsia ou situação pode constituir
ameaça à manutenção da paz e da segurança CAPÍTULO VII
internacionais.
AÇÃO RELATIVA A AMEAÇAS À PAZ, RUPTURA DA
Artigo 35. 1. Qualquer Membro das Nações Unidas PAZ E ATOS DE AGRESSÃO
poderá solicitar a atenção do Conselho de Segurança ou da
Assembléia Geral para qualquer controvérsia, ou qualquer Artigo 39. O Conselho de Segurança determinará a
situação, da natureza das que se acham previstas no Artigo existência de qualquer ameaça à paz, ruptura da paz ou ato
34. de agressão, e fará recomendações ou decidirá que
medidas deverão ser tomadas de acordo com os Artigos 41
2. Um Estado que não for Membro das Nações e 42, a fim de manter ou restabelecer a paz e a segurança
Unidas poderá solicitar a atenção do Conselho de internacionais.
Segurança ou da Assembléia Geral para qualquer
controvérsia em que seja parte, uma vez que aceite, Artigo 40. A fim de evitar que a situação se agrave, o
previamente, em relação a essa controvérsia, as obrigações Conselho de Segurança poderá, antes de fazer as
de solução pacífica previstas na presente Carta. recomendações ou decidir a respeito das medidas previstas
no Artigo 39, convidar as partes interessadas a que aceitem
3. Os atos da Assembléia Geral, a respeito dos as medidas provisórias que lhe pareçam necessárias ou
assuntos submetidos à sua atenção, de acordo com este aconselháveis. Tais medidas provisórias não prejudicarão os
Artigo, serão sujeitos aos dispositivos dos Artigos 11 e 12. direitos ou pretensões , nem a situação das partes
interessadas. O Conselho de Segurança tomará devida nota
Artigo 36. 1. O conselho de Segurança poderá, em do não cumprimento dessas medidas.
qualquer fase de uma controvérsia da natureza a que se
refere o Artigo 33, ou de uma situação de natureza Artigo 41. O Conselho de Segurança decidirá sobre
semelhante, recomendar procedimentos ou métodos de as medidas que, sem envolver o emprego de forças
solução apropriados. armadas, deverão ser tomadas para tornar efetivas suas
decisões e poderá convidar os Membros das Nações Unidas
2. O Conselho de Segurança deverá tomar em a aplicarem tais medidas. Estas poderão incluir a
consideração quaisquer procedimentos para a solução de interrupção completa ou parcial das relações econômicas,
uma controvérsia que já tenham sido adotados pelas dos meios de comunicação ferroviários, marítimos, aéreos ,
partes. postais, telegráficos, radiofônicos, ou de outra qualquer
espécie e o rompimento das relações diplomáticas.
3. Ao fazer recomendações, de acordo com este
Artigo, o Conselho de Segurança deverá tomar em Artigo 42. No caso de o Conselho de Segurança

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considerar que as medidas previstas no Artigo 41 seriam ou Segurança, em todas as questões relativas às exigências
demonstraram que são inadequadas, poderá levar a efeito, militares do mesmo Conselho, para manutenção da paz e
por meio de forças aéreas, navais ou terrestres, a ação que da segurança internacionais, utilização e comando das
julgar necessária para manter ou restabelecer a paz e a forças colocadas à sua disposição, regulamentação de
segurança internacionais. Tal ação poderá compreender armamentos e possível desarmamento.
demonstrações, bloqueios e outras operações, por parte
das forças aéreas, navais ou terrestres dos Membros das 2. A Comissão de Estado Maior será composta dos
Nações Unidas. Chefes de Estado Maior dos Membros Permanentes do
Conselho de Segurança ou de seus representantes. Todo
Artigo 43. 1. Todos os Membros das Nações Unidas, Membro das Nações Unidas que não estiver
a fim de contribuir para a manutenção da paz e da permanentemente representado na Comissão será por esta
segurança internacionais, se comprometem a proporcionar convidado a tomar parte nos seus trabalhos, sempre que a
ao Conselho de Segurança, a seu pedido e de conformidade sua participação for necessária ao eficiente cumprimento
com o acôrdo ou acordos especiais, forças armadas, das responsabilidades da Comissão.
assistência e facilidades, inclusive direitos de passagem,
necessários à manutenção da paz e da segurança 3. A Comissão de Estado Maior será responsável, sob
internacionais. a autoridade do Conselho de Segurança, pela direção
estratégica de todas as forças armadas postas à disposição
2. Tal acôrdo ou tais acordos determinarão o do dito Conselho. As questões relativas ao comando dessas
número e tipo das forças, seu grau de preparação e sua forças serão resolvidas ulteriormente.
localização geral, bem como a natureza das facilidades e da
assistência a serem proporcionadas. 4. A Comissão de Estado Maior, com autorização do
Conselho de Segurança e depois de consultar os
3. O acôrdo ou acordos serão negociados o mais organismos regionais adequados, poderá estabelecer sob-
cedo possível, por iniciativa do Conselho de Segurança. comissões regionais.
Serão concluídos entre o Conselho de Segurança e
Membros da Organização ou entre o Conselho de Artigo 48. 1. A ação necessária ao cumprimento das
Segurança e grupos de Membros e submetidos à decisões do Conselho de Segurança para manutenção da
ratificação, pelos Estados signatários, de conformidade com paz e da segurança internacionais será levada a efeito por
seus respectivos processos constitucionais. todos os Membros das Nações Unidas ou por alguns deles ,
conforme seja determinado pelo Conselho de Segurança.
Artigo 44. Quando o Conselho de Segurança decidir
o emprego de força, deverá, antes de solicitar a um 2. Essas decisões serão executas pelos Membros das
Membro nele não representado o fornecimento de forças Nações Unidas diretamente e, por seu intermédio, nos
armadas em cumprimento das obrigações assumidas em organismos internacionais apropriados de que façam parte.
virtude do Artigo 43, convidar o referido Membro, se este
assim o desejar, a participar das decisões do Conselho de Artigo 49. Os Membros das Nações Unidas prestar-
Segurança relativas ao emprego de contingentes das forças se-ão assistência mútua para a execução das medidas
armadas do dito Membro. determinadas pelo Conselho de Segurança.

Artigo 45. A fim de habilitar as Nações Unidas a Artigo 50. No caso de serem tomadas medidas
tomarem medidas militares urgentes, os Membros das preventivas ou coercitivas contra um Estado pelo Conselho
Nações Unidas deverão manter, imediatamente utilizáveis, de Segurança, qualquer outro Estado, Membro ou não das
contingentes das forças aéreas nacionais para a execução Nações unidas, que se sinta em presença de problemas
combinada de uma ação coercitiva internacional. A especiais de natureza econômica, resultantes da execução
potência e o grau de preparação desses contingentes, como daquelas medidas, terá o direito de consultar o Conselho de
os planos de ação combinada, serão determinados pelo Segurança a respeito da solução de tais problemas.
Conselho de Segurança com a assistência da Comissão de
Estado Maior, dentro dos limites estabelecidos no acordo
Artigo 51. Nada na presente Carta prejudicará o
ou acordos especiais a que se refere o Artigo 43.
direito inerente de legítima defesa individual ou coletiva no
caso de ocorrer um ataque armado contra um Membro das
Artigo 46. O Conselho de Segurança, com a Nações Unidas, até que o Conselho de Segurança tenha
assistência da Comissão de Estado Maior, fará planos para a tomado as medidas necessárias para a manutenção da paz
aplicação das forças armadas. e da segurança internacionais. As medidas tomadas pelos
Membros no exercício desse direito de legítima defesa
Artigo 47. 1 . Será estabelecia uma Comissão de serão comunicadas imediatamente ao Conselho de
Estado Maior destinada a orientar e assistir o Conselho de
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Segurança e não deverão, de modo algum, atingir a conformidade com os acordos ou entidades regionais para
autoridade e a responsabilidade que a presente Carta manutenção da paz e da segurança internacionais.
atribui ao Conselho para levar a efeito, em qualquer tempo,
a ação que julgar necessária à manutenção ou ao CAPÍTULO IX
restabelecimento da paz e da segurança internacionais.
COOPERAÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL
CAPÍTULO VIII INTERNACIONAL

ACORDOS REGIONAIS Artigo 55. Com o fim de criar condições de


estabilidade e bem estar, necessárias às relações pacíficas e
Artigo 52. 1. Nada na presente Carta impede a amistosas entre as Nações, baseadas no respeito ao
existência de acordos ou de entidades regionais, destinadas princípio da igualdade de direitos e da autodeterminação
a tratar dos assuntos relativos à manutenção da paz e da dos povos, as Nações Unidas favorecerão:
segurança internacionais que forem suscetíveis de uma
ação regional, desde que tais acordos ou entidades a) níveis mais altos de vida, trabalho efetivo e
regionais e suas atividades sejam compatíveis com os condições de progresso e desenvolvimento econômico e
Propósitos e Princípios das Nações Unidas. social;

2. Os Membros das Nações Unidas, que forem parte b) a solução dos problemas internacionais
em tais acordos ou que constituírem tais entidades, econômicos, sociais, sanitários e conexos; a cooperação
empregarão todo os esforços para chegar a uma solução internacional, de caráter cul tural e educacional; e
pacífica das controvérsias locais por meio desses acordos e
entidades regionais, antes de as submeter ao Conselho de c) o respeito universal e efetivo dos direitos
Segurança. humanos e das liberdades fundamentais para todos, sem
distinção de raça, sexo, língua ou religião.
3. O Conselho de Segurança estimulará o
desenvolvimento da solução pacífica de controvérsias locais Artigo 56. Para a realização dos propósitos
mediante os referidos acordos ou entidades regionais, por enumerados no Artigo 55, todos os Membros da
iniciativa dos Estados interessados ou a instância do próprio Organização se comprometem a agir em cooperação com
conselho de Segurança. esta, em conjunto ou separadamente.

4. Este Artigo não prejudica, de modo algum, a Artigo 57.1. As várias entidades especializadas,
aplicação dos Artigos 34 e 35. criadas por acordos intergovernamentais e com amplas
responsabilidades internacionais, definidas em seus
Artigo 53. 1. O conselho de Segurança utilizará, instrumentos básicos, nos campos econômico, social,
quando for o caso, tais acordos e entidades regionais para cultural, educacional, sanitário e conexos, serão vinculadas
uma ação coercitiva sob a sua própria autoridade. às Nações Unidas, de conformidade com as disposições do
Nenhuma ação coercitiva será, no entanto, levada a efeito Artigo 63.
de conformidade com acordos ou entidades regionais sem
autorização do Conselho de Segurança, com exceção das 2. Tais entidades assim vinculadas às Nações Unidas
medidas contra um Estado inimigo como está definido no serão designadas, daqui por diante, como entidades
parágrafo 2 deste Artigo, que forem determinadas em especializadas.
consequência do Artigo 107 ou em acordos regionais
destinados a impedir a renovação de uma política agressiva
Artigo 58. A Organização fará recomendação para
por parte de qualquer desses Estados, até o momento em
coordenação dos programas e atividades das entidades
que a Organização possa, a pedido dos Governos especializadas.
interessados, ser incumbida de impedir toda nova agressão
por parte de tal Estado.
Artigo 59. A Organização, quando julgar
conveniente, iniciará negociações entre os Estados
2. O termo Estado inimigo, usado no parágrafo 1
interessados para a criação de novas entidades
deste Artigo, aplica-se a qualquer Estado que, durante a
especializadas que forem necessárias ao cumprimento dos
Segunda Guerra Mundial, foi inimigo de qualquer signatário propósitos enumerados no Artigo 55.
da presente Carta.

Artigo 60. A Assembléia Geral e, sob sua autoridade,


Artigo 54. O Conselho de Segurança será sempre
o Conselho Econômico e Social, que dispões, para esse
informado de toda ação empreendida ou projetada de
efeito, da competência que lhe é atribuída no Capítulo X,
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são incumbidos de exercer as funções da Organização Artigo 63. 1. O conselho Econômico e Social poderá
estipuladas no presente Capítulo. estabelecer acordos com qualquer das entidades a que se
refere o Artigo 57, a fim de determinar as condições em
CAPÍTULO X que a entidade interessada será vinculada às Nações
Unidas. Tais acordos serão submetidos à a provação da
CONSELHO ECONÔMICO E SOCIAL Assembléia Geral.

Composição 2. Poderá coordenar as atividades das entidades


especializadas, por meio de consultas e recomendações às
mesmas e de recomendações à Assembléia Geral e aos
Artigo 61. 1. O Conselho Econômico e Social será
Membros das Nações Unidas.
composto de cinquenta e quatro Membros das Nações
Unidas eleitos pela Assembléia Geral.
Artigo 64. 1. O Conselho Econômico e Social poderá
tomar as medidasadequadas a fim de obter relatórios
2 De acordo com os dispositivos do parágrafo 3,
regulares das entidades especializadas. Poderá entrar em
dezoito Membros do Conselho Econômico e Social serão
entendimentos com os Membros das Nações Unidas e com
eleitos cada ano para um período de três anos, podendo,
as entidades especializadas, a fim de obter relatórios sobre
ao terminar esse prazo, ser reeleitos para o período
seguinte. as medidas tomadas para cumprimento de suas próprias
recomendações e das que forem feitas pelas Assembléia
Geral sobre assuntos da competência do Conselho.
3. Na primeira eleição a realizar-se depois de
elevado de vinte e sete para cinquenta e quatro o número
2. Poderá comunicar à Assembléia Geral suas
de Membros do Conselho Econômico e Social, além dos
observações a respeito desses relatórios.
Membros que forem eleitos para substituir os nove
Membros, cujo mandato expira no fim desse ano, serão
eleitos outros vinte e sete Membros. O mandato de nove Artigo 65. O Conselho Econômico e Social poderá
destes vinte e sete Membros suplementares assim eleitos fornecer informações ao Conselho de Segurança e, a pedido
expirará no fim de um ano e o de nove outros no fim de deste, prestar-lhe assistência.
dois anos, de acordo com o que for determinado pela
Assembléia Geral. Artigo 66. 1. O Conselho Econômico e Social
desempenhará as funçõesque forem de sua competência
4. Cada Membro do Conselho Econômico e social em relação ao cumprimento das recomendações da
terá nele um representante. Assembléia Geral.

Funções e atribuições 2. Poderá mediante aprovação da Assembléia Geral,


prestar os serviços que lhe forem solicitados pelos
Membros das Nações unidas e pelas entidades
Artigo 62. 1 . O Conselho Econômico e Social fará ou
especializadas.
iniciará estudose relatórios a respeito de assuntos
internacionais de caráter econômico, social, cultural,
educacional, sanitário e conexos e poderá fazer 3. Desempenhará as demais funções específicas em
recomendações a respeito de tais assuntos à Assembléia outras partes da presente Carta ou as que forem atribuídas
Geral, aos Membros das Nações Unidas e às entidades pela Assembléia Geral.
especializadas interessadas.
Votação
2. Poderá, igualmente, fazer recomendações
destinadas a promover o respeito e a observância dos Artigo 67. 1. Cada Membro do Conselho Econômico
direitos humanos e das liberdades fundamentais para e Social terá um voto.
todos.
2. As decisões do Conselho Econômico e Social serão
3. Poderá preparar projetos de convenções a serem tomadas por maioria dos membros presentes e votantes.
submetidos à Assembléia Geral, sobre as suntos de sua
competência. Processo

4. Poderá convocar, de acordo com as regras Artigo 68. O Conselho Econômico e Social criará
estipuladas pelas Nações Unidas, conferências comissões para os assuntos econômicos e sociais e a
internacionais sobre assuntos de sua competência. proteção dos direitos humanos assim como outras
comissões que forem necessárias para o desempenho de
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suas funções. auxiliá-los no desenvolvimento progressivo de suas


instituições políticas livres, de acordo com as circunstâncias
Artigo 69. O Conselho Econômico e Social poderá peculiares a cada território e seus habitantes e os
convidar qualquer Membro das Nações Unidas a tomar diferentes graus de seu adiantamento;
parte, sem voto, em suas deliberações sobre qualquer
assunto que interesse particularmente a esse Membro. c)consolidar a paz e a segurança internacionais;

Artigo 70. O Conselho Econômico e Social poderá d) promover medidas construtivas de


entrar em entendimentos para que representantes das desenvolvimento, estimular pesquisas, cooperar uns com
entidades especializadas tomem parte, sem voto, em suas os outros e, quando for o caso, com entidades
deliberações e nas das comissões por ele criadas, e para internacionais especializadas, com vistas à realização
que os seus próprios representantes tomem parte nas prática dos propósitos de ordem social, econômica ou
deliberações das entidades especializadas. científica enumerados neste Artigo; e

Artigo 71. O Conselho Econômico e Social poderá e) transmitir regularmente ao Secretário-Geral, para
entrar nos entendimentos convenientes para a consulta fins de informação, sujeitas às reservas impostas por
com organizações não governamentais, encarregadas de considerações de segurança e de ordem constitucional,
questões que estiverem dentro da sua própria informações estatísticas ou de outro caráter técnico,
competência. Tais entendimentos poderão ser feitos com relativas às condições econômicas, sociais e educacionais
organizações internacionais e, quando for o caso, com dos territórios pelos quais são respectivamente
organizações nacionais, depois de efetuadas consultas com responsáveis e que não estejam compreendidos entre
o Membro das Nações Unidas no caso. aqueles a que se referem os Capítulos XII e XIII da Carta .

Artigo 72. 1 . O Conselho Econômico e Social adotará Artigo 74. Os Membros das Nações Unidas
seu próprio regulamento, que incluirá o método de escolha concordam também em que a sua política com relação aos
de seu Presidente. territórios a que se aplica o presente Capítulo deve ser
baseada, do mesmo modo que a política seguida nos
2. O Conselho Econômico e Social reunir-se-á respectivos territórios metropolitanos, no princípio geral de
quando for necessário, de acordo com o seu regulamento, boa vizinhança, tendo na devida conta os interesses e o
o qual deverá incluir disposições referentes à convocação bem-estar do resto do mundo no que se refere às questões
de reuniões a pedido da maioria dos Membros. sociais, econômicas e comerciais.

CAPÍTULO XI CAPÍTULO XII

DECLARAÇÃO RELATIVA A TERRITÓRIOS SEM SISTEMA INTERNACIONAL DE TUTELA


GOVERNO PRÓPRIO
Artigo 75. As nações Unidas estabelecerão sob sua
Artigo 73. Os Membros das Nações Unidas, que autoridade um sistema internacional de tutela para a
assumiram ou assumam responsabilidades pela administração e fiscalização dos territórios que possam ser
administração de territórios cujos povos não tenham colocados sob tal sistema em consequência de futuros
atingido a plena capacidade de se governarem a si mesmos, acordos individuais. Esses territórios serão, daqui em
reconhecem o princípio de que os interesses dos habitantes diante, mencionados como territórios tutelados.
desses territórios são da mais alta importância, e aceitam,
como missão sagrada, a obrigação de promover no mais Artigo 76. Os objetivos básicos do sistema de tutela,
alto grau, dentro do sistema de paz e segurança de acordo com os Propósitos das Nações Unidas
internacionais estabelecido na presente Carta, o bem-estar enumerados no Artigo 1 da presente Carta serão:
dos habitantes desses territórios e, para tal fim, se obriga m
a: a) favorecer a paz e a segurança internacionais;

a) assegurar, com o devido respeito à cultura dos b) fomentar o progresso político, econômico, socia l
povos interessados, o seu progresso político, econômico, e educacional dos habitantes dos territórios tutelados e o
social e educacional, o seu tratamento equitativo e a sua seu desenvolvimento progressivo para alcançar governo
proteção contra todo abuso; próprio ou independência, como mais convenha às
circunstâncias particulares de cada território e de seus
b) desenvolver sua capacidade de governo próprio, habitantes e aos desejos livremente expressos dos povos
tomar devida nota das aspirações políticas dos povos e interessados e como for previsto nos termos de cada

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acordo de tutela; como motivo para demora ou adiamento da negociação e


conclusão de acordos destinados a colocar territórios
c) estimular o respeito aos direitos humanos e às dentro do sistema de tutela, conforme as disposições do
liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, Artigo 77.
sexo língua ou religião e favorecer o reconhecimento da
interdependência de todos os povos; e Artigo 81. O acordo de tutela deverá, em cada caso,
incluir as condições sob as quais o território tutelado será
d) assegurar igualdade de tratamento nos domínios administrado e designar a autoridade que exercerá essa
social, econômico e comercial para todos os Membros das administração. Tal autoridade, daqui por diante chamada a
nações Unidas e seus nacionais e, para estes últimos, igual autoridade administradora, poderá ser um ou mais Estados
tratamento na administração da justiça, sem prejuízo dos ou a própria Organização.
objetivos acima expostos e sob reserva das disposições do
Artigo 80. Artigo 82. Poderão designar-se, em qualquer acordo
de tutela, uma ou várias zonas estratégicas, que
Artigo 77. 1. O sistema de tutela será aplicado aos compreendam parte ou a totalidade do território tutelado a
territórios das categorias seguintes, que venham a ser que o mesmo se aplique, sem prejuízo de qualquer acordo
colocados sob tal sistema por meio de acordos de tutela: ou acordos especiais feitos de conformidade com o Artigo
43.
a) territórios atualmente sob mandato;
Artigo 83. 1. Todas as funções atribuídas às Nações
b) territórios que possam ser separados de Estados Unidas relativamente às zonas estratégicas, inclusive a
inimigos em conseqüência da Segunda Guerra Mundial; e aprovação das condições dos acordos de tutela, assim
como de sua alteração ou emendas, serão exercidas pelo
Conselho de Segurança.
c) territórios voluntariamente colocados sob tal
sistema por Estados responsáveis pela sua administração.
2. Os objetivos básicos enumerados no Artigo 76
serão aplicáveis aos habitantes de cada zona estratégica.
2. Será objeto de acordo ulterior a determinação dos
territórios das categorias acima mencionadas a serem
colocados sob o sistema de tutela e das condições em que 3. O Conselho de Segurança, ressalvadas as
o serão. disposições dos acordos de tutela e sem prejuízo das
exigências de segurança, poderá valer-se da assistência do
Conselho de Tutela para desempenhar as funções que
Artigo 78. O sistema de tutela não será aplicado a
cabem às Nações Unidas pelo sistema de tutela,
territórios que se tenham tornado Membros das Nações
relativamente a matérias políticas, econômicas, sociais ou
Unidas, cujas relações mútuas deverão basear-se no
educacionais dentro das zonas estratégicas.
respeito ao princípio da igualdade soberana.

Artigo 84. A autoridade administradora terá o dever


Artigo 79. As condições de tutela em que cada
de assegurar que o território tutelado preste sua
território será colocado sob este sistema, bem como
colaboração à manutenção da paz e da segurança
qualquer alteração ou emenda, serão determinadas por
internacionais. para tal fim, a autoridade administradora
acordo entre os Estados diretamente interessados,
poderá fazer uso de forças voluntárias, de facilidades e da
inclusive a potência mandatária no caso de território sob
ajuda do território tutelado para o desempenho das
mandato de um Membro das Nações Unidas e serão
obrigações por ele assumidas a este respeito perante o
aprovadas de conformidade com as disposições dos Artigos
83 e 85. Conselho de Segurança, assi m como para a defesa local e
para a manutenção da lei e da ordem dentro do território
tutelado.
Artigo 80. 1. Salvo o que for estabelecido em
acordos individuais de tutela, feitos de conformidade com
Artigo 85. 1. As funções das Nações Unidas relativas
os Artigos 77, 79 e 81, pelos quais se coloque cada
a acordos de tutela para todas as zonas não designadas
território sob este sistema e até que tais acordos tenham
como estratégias, inclusive a aprovação das condições dos
sido concluídos, nada neste Capítulo será interpretado
acordos de tutela e de sua alteração ou emenda , serão
como alteração de qualquer espécie nos direitos de
exercidas pela Assembléia Geral.
qualquer Estado ou povo ou dos termos dos atos
internacionais vigentes em que os Membros das Nações
Unidas forem partes. 2. O Conselho de Tutela, que funcionará sob a
autoridade da Assembléia Geral, auxiliará esta no
desempenho dessas atribuições.
2. O parágrafo 1 deste Artigo não será interpretado

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CAPÍTULO XIII terá um voto.

CONSELHO DE TUTELA 2. As decisões do Conselho de Tutela serão tomadas


poruma maioria dos membros presentes e votantes.
Composição
Processo
Artigo 86. 1. O Conselho de Tutela será composto
dos seguintes Membros das Nações Unidas: Artigo 90. 1. O Conselho de Tutela adotará seu
próprio regulamento que incluirá o método de escolha de
a) os Membros que administrem territórios seu Presidente.
tutelados;
2. O Conselho de Tutela reunir-se-á quando for
b) aqueles dentre os Membros mencionados necessário, de acordo com o seu regulamento, que incluirá
nominalmente no Artigo 23, que não estiverem uma disposição referente à convocação de reuniões a
administrando territórios tutelados; e pedido da maioria dos seus membros.

c) quantos outros Membros eleitos por um período Artigo 91. O Conselho de Tutela valer-se-á, quando
de três anos, pela Assembléia Geral, sejam necessários para for necessário,da colaboração do Conselho Econômico e
assegurar que o número total de Membros do Conselho de Social e das entidades especializadas, a respeito das
Tutela fique igualmente dividido entre os Membros das matérias em que estas e aquele sejam respectivamente
Nações Unidas que administrem territórios tutelados e interessados.
aqueles que o não fazem.
CAPÍTULO XIV
2. Cada Membro do Conselho de Tutela designará
uma pessoa especialmente qualificada para representá -lo A CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA
perante o Conselho.
Artigo 92. A Corte Internacional de Justiça será o
Artigo 87. A Assembléia Geral e, sob a sua principal órgão judiciário das Nações Unidas. Funcionará de
autoridade, o Conselho de Tutela, no desempenho de suas acordo com o Estatuto anexo, que é baseado no Estatuto
funções, poderão: da Corte Permanente de Justiça Internacional e faz parte
integrante da presente Carta.
a) examinar os relatórios que lhes tenham sido
submetidos pela autoridade administradora; Artigo 93. 1. Todos os Membros das Nações Unidas
são ipso facto partes do Estatuto da Corte Internacional de
b) Aceitar petições e examiná-las, em consulta com a Justiça.
autoridade administradora;
2. Um Estado que não for Membro das Nações
c) providenciar sobre visitas periódicas aos Unidas poderá tornar-se parte no Estatuto da Corte
territórios tutelados em épocas ficadas de acordo com a Internacional de Justiça, em condições que serão
autoridade administradora; e determinadas, em cada caso, pela Assembléia Geral,
mediante recomendação do Conselho de Segurança.
d) tomar estas e outras medidas de conformidade
com os termos dos acordos de tutela. Artigo 94. 1. Cada Membro das Nações Unidas se
compromete a conformarse com a decisão da Corte
Artigo 88. O Conselho de Tutela formulará um Internacional de Justiça em qualquer caso em que for parte.
questionário sobre o adiantamento político, econômico,
social e educacional dos habitantes de cada território 2. Se uma das partes num caso deixar de cumprir as
tutelado e a autoridade administradora de cada um destes obrigações que lhe incumbem em virtude de sentença
territórios, dentro da competência da Assembléia Geral, proferida pela Corte, a outra terá direito de recorrer ao
fará um relatório anual à Assembléia, baseado no referido Conselho de Segurança que poderá, se julgar necessário,
questionário. fazer recomendações ou decidir sobre medidas a serem
tomadas para o cumprimento da sentença.
Votação
Artigo 95. Nada na presente Carta impedirá os
Artigo 89 - 1. Cada Membro do Conselho de Tutela Membros das Nações Unidas de confiarem a solução de
suas divergências a outros tribunais, em virtude de acordos
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já vigentes ou que possam ser concluídos no futuro. conselho de Tutela e, quando for necessário, para outros
órgãos das Nações Unidas. Esses funcionários farão parte
Artigo 96. 1. A Assembléia Geral ou o Conselho de do Secretariado.
Segurança poderá solicitar parecer consultivo da Corte
Internacional de Justiça, sobre qualquer questão de ordem 3. A consideração principal que prevalecerá na
jurídica. escolha do pessoal e na determinação das condições de
serviço será a da necessidade de assegurar o mais a lto grau
2. Outros órgãos das Nações Unidas e entidades de eficiência, competência e integridade. Deverá ser levada
especializadas, que forem em qualquer época devidamente na devida conta a importância de ser a escolha do pessoal
autorizados pela Assembléia Geral, poderão também feita dentro do mais amplo critério geográfico possível.
solicitar pareceres consultivos da Corte sobre questões
jurídicas surgidas dentro da esfera de suas atividades. CAPÍTULO XVI

CAPÍTULO XV DISPOSIÇÕES DIVERSAS

O SECRETARIADO Artigo 102. 1. Todo tratado e todo acordo


internacional, concluídos por qualquer Membro das Nações
Artigo 97. O Secretariado será composto de um Unidas depois da entrada em vigor da presente Carta,
Secretário-Geral e do pessoal exigido pela Organização. O deverão, dentro do mais breve prazo possível, ser
Secretário-Geral será indicado pela Assembléia Geral registrados e publicados pelo Secretariado.
mediante a recomendação do Conselho de Segurança. Será
o principal funcionário administrativo da Organização. 2. Nenhuma parte em qualquer tratado ou acordo
internacional que não tenha sido registrado de
Artigo 98. O Secretário-Geral atuará neste caráter conformidade com as disposições do parágrafo 1 deste
em todas as reuniões da Assembléia Geral, do Conselho de Artigo poderá invocar tal tratado ou acordo perante
Segurança, do Conselho Econômico e Social e do Conselho qualquer órgão das Nações Unidas.
de Tutela e desempenhará outras funções que lhe forem
atribuídas por estes órgãos. O Secretário-Geral fará um Artigo 103. No caso de conflito entre as obrigações
relatório anual à Assembléia Geral sobre os trabalhos da dos Membros das Nações Unidas, em virtude da presente
Organização. Carta e as obrigações resultantes de qualquer outro acordo
internacional, prevalecerão as obrigações assumidas em
Artigo 99. O Secretário-Geral poderá chamar a virtude da presente Carta.
atenção do Conselho de Segurança para qualquer assunto
que em sua opinião possa ameaçar a manutenção da paz e Artigo 104. A Organização gozará, no território de
da segurança internacionais. cada um de seus Membros, da capacidade jurídica
necessária ao exercício de suas funções e à realização de
Artigo 100. 1. No desempenho de seus deveres, o seus propósitos.
Secretário-Geral e o pessoal do Secretariado não solicitarão
nem receberão instruções de qualquer governo ou de Artigo 105. 1. A Organização gozará, no território de
qualquer autoridade estranha à organização. Abster-se-ão cada um de seus Membros, dos privilégios e imunidades
de qualquer ação que seja incompatível com a sua posição necessários à realização de seus propósitos.
de funcionários internacionais responsáveis somente
perante a Organização. 2. Os representantes dos Membros das Nações
Unidas e os funcionários da Organização gozarão,
2. Cada Membro das Nações Unidas se compromete igualmente, dos privilégios e imunidades necessários ao
a respeitar o caráter exclusivamente internacional das exercício independente de sus funções relacionadas com a
atribuições do Secretário-Geral e do pessoal do Organização.
Secretariado e não procurará exercer qualquer influência
sobre eles, no desempenho de suas funções. 3. A Assembléia Geral poderá fazer recomendações
com o fim de determinar os pormenores da aplicação dos
Artigo 101. 1. O pessoal do Secretariado será parágrafos 1 e 2 deste Artigo ou poderá propor aos
nomeado pelo Secretário Geral, de acordo com regras Membros das Nações Unidas convenções nesse sentido.
estabelecidas pela Assembléia Geral.
CAPÍTULO XVII
2. Será também nomeado, em caráter permanente,
o pessoal adequado para o Conselho Econômico e Social, o DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS SOBRE SEGURANÇA
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Artigo 106. Antes da entrada em vigor dos acordos RATIFICAÇÃO E ASSINATURA


especiais a que se refere o Artigo 43, que, a juízo do
Conselho de Segurança, o habilitem ao exercício de suas Artigo 110. 1. A presente Carta deverá ser ratificada
funções previstas no Artigo 42, as partes na Declaração das pelos Estados signatários, de acordo com os respectivos
Quatro Nações, assinada em Moscou, a 30 de outubro de métodos constitucionais.
1943, e a França, deverão, de acordo com as disposições do
parágrafo 5 daquela Declaração, consultar-se entre si e, 2. As ratificações serão depositadas junto ao
sempre que a ocasião o exija, com outros Membros das Governo dos Estados Unidos da América, que notificará de
Nações Unidas a fim de ser levada a efeito, em nome da cada depósito todos os Estados signatários, assim como o
Organização, qualquer ação conjunta que se torne Secretário-Geral da Organização depois que este for
necessária à manutenção da paz e da segurança escolhido.
internacionais.
3. A presente Carta entrará em vigor depois do
Artigo 107. Nada na presente Carta invalidará ou depósito de ratificações pela República da China, França,
impedirá qualquer ação que, em relação a um Estado união das Repúblicas Socialistas Soviéticas, Reino Unido da
inimigo de qualquer dos signatários da presente Carta Grã Bretanha e Irlanda do Norte e Estados Unidos da
durante a Segunda Guerra Mundial, for levada a efeito ou América e ela maioria dos outros Estados signatários. O
autorizada em consequência da dita guerra, pelos governos Governo dos Estados Unidos da América organizará, em
responsáveis por tal ação. seguida, um protocolo das ratificações depositadas, o qual
será comunicado, por meio de cópias, aos Estados
CAPÍTULO XVIII signatários.

EMENDAS 4. Os Estados signatários da presente Carta, que a


ratificarem depois de sua entrada em vigor tornar-se-ão
Artigo 108. As emendas à presente Carta entrarão membros fundadores das Nações Unidas, na data do
em vigor para todos os Membros das Nações Unidas, depósito de suas respectivas rati ficações.
quando forem adotadas pelos votos de dois terços dos
membros da Assembléia Geral e ratificada de acordo com Artigo 111. A presente Carta, cujos textos em chinês,
os seus respectivos métodos constitucionais por dois terços francês, russo, inglês, e espanhol fazem igualmente fé,
dos Membros das Nações Unidas, inclusive todos os ficará depositada nos arquivos do Governo dos Estados
membros permanentes do Conselho de Segurança. Unidos da América. Cópias da mesma, devidamente
autenticadas, serão transmitidas por este último Governo
Artigo 109. 1. Uma Conferência Geral dos Membros aos dos outros Estados signatários.
das Nações Unidas, destinada a rever a presente Carta,
poderá reunir-se em data e lugar a serem fixados pelo voto Em fé do que, os representantes dos Governos das
de dois terços dos membros da Assembléia Geral e de nove Nações Unidas assinaram a presente Carta.
membros quaisquer do Conselho de Segurança. Cada
Membro das Nações Unidas terá voto nessa Conferência. Feita na cidade de São Francisco, aos vinte e seis
dias do mês de junho de mil novecentos e quarenta e cinco.
2. Qualquer modificação à presente Carta, que for
recomendada por dois terços dos votos da Conferência, ESTATUTO DA CÔRTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA
terá efeito depois de ratificada, de acordo com os
respectivos métodos constitucionais, por dois terços dos
Artigo 1. A Côrte Internacional de Justiça,
Membros das Nações Unidas, inclusive todos os membros
estabelecida pela Carta das Nações Unidas como o principal
permanentes do Conselho de Segurança.
órgão judiciário das Nações Unidas, será constituída e
funcionará de acôrdo com as disposições do presente
3. Se essa Conferência não for celebrada antes da Estatuto.
décima sessão anual da Assembléia Geral que se seguir à
entrada em vigor da presente Carta, a proposta de sua CAPÍTULO I
convocação deverá figurar na agenda da referida sessão da
Assembléia Geral, e a Conferência será realizada, se assim
ORGANIZAÇÃO DA CÔRTE
for decidido por maioria de votos dos membros da
Assembléia Geral, e pelo voto de sete membros quaisquer
do Conselho de Segurança. Artigo 2. a Côrte será composta de um corpo de
juízes independentes, eleitos sem atenção à sua
CAPÍTULO XIX nacionalidade, entre pessoas que gozem de alta
consideração moral e possuam as condições exigidas em
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seus respectivos países para o desempenho das mais altas Artigo 7. 1. O Secretário Geral preparará uma lista,
funções judiciárias, ou que sejam jurisconsultos de por ordem alfabética, de tôdas as pessoas assim indicadas.
reconhecida competência em direito internacional. Salvo o caso. previsto no art. 12, parágrafo 2, serão elas as
únicas pessoas elegíveis.
Artigo 3. 1. A Côrte será composta de quinze
membros, não podendo configurar entre êles dois 2. O Secretário Geral . submeterá essa .lista à
nacionais do mesmo Estado. Assembléia Geral e ao Conselho de Segurança.

2. A pessoa que possa ser considerada nacional de Artigo 8. A Assembléia Geral e o Conselho de
mais de. um Estado será, para efeito de sua inclusão como Segurança procederão, independentemente um do outro,
membro da Côrte, considerada nacional do Estado em que à eleição dos membras da Côrte.
exercer ordinariamente seus direitos civis e políticos.
Artigo 9. Em cada eleição, os eleitores devem ter
Artigo 4. 1. Os membros da Côrte serão eleitos pela presente não só que as pessoas a serem eleitas possuam
Assembléia Geral e pelo Conselho de Segurança de uma individualmente as condições exigidas, mas também que,
lista de pessoas apresentadas pelos grupos nacionais da no conjunto dêsse órgão judiciário, seja assegurada
Côrte Permanente de Arbitragem, de acôrdo com as arepresentação das mais altas formas da civilização e dos
disposições seguintes. principais sistemas jurídicos do mundo.

2. Quando se tratar de Membros das Nações Unidas Artigo 10. 1. 0s candidatos que obtiverem maioria
não representados na côrte Permanente de Arbitragem, os absoluta de votos na Assembléia Geral e no
candidatos serão apresentador por grupos nacionais Conselho de Segurança serão considerados eleitos.
designados para êsse fim pelos seus Governos, nas
mesmas condições que as estipuladas para os membros da 2. Nas votações do Conselho de Segurança, quer
Côrte Permanente de Arbitragem pelo art. 44 da para a eleição ,dos juizes, quer para a nomeação dos
Convenção de Haia, de 1907, referente à solução pacífica membros da comissão prevista no artigo 12, não haverá
das controvérsias internacionais. qualquer distinção entre membros permanentes e não
permanentes do Conselho de Segurança.
3. As condições pelas quais um Estado, que é parte
no presente Estatuto, sem ser Membro das Nações Unidas, 3. No caso em que a maioria absoluta de votos,
poderá participar na eleição dos membros da Côrte, serão, tanto da Assembléia Geral quanto do Conselho de
na falta de acôrdo especial, determinadas pela Assembléia Segurança, contemple mais de Um nacional do mesmo
Geral mediante recomendação do Conselho de Segurança. Estado, o mais velho dos dois será considerado eleito.

Artigo 5. 1. Três meses, pelo menos antes da data da Artigo 11. Se, depois da primeira reunião convocada
eleição, o Secretário Geral das Nações Unidas convidará, para fins de eleição, um ou mais lugares continuarem
por escrito, os membros da Côrte Permanente de vagos, deverá ser realizada uma segunda e, se fôr
Arbitragem pertencentes a Estados que sejam partes no necessário, uma terceira reunião.
presente Estatuto, e os membros dos grupos nacionais
designados de conformidade com o art. 5, parágrafo 2, para Artigo 12. 1. Se, depois da terceira reunião, um ou
que indiquem, por grupos nacionais, dentro de um prazo mais lugares ainda continuarem vagos, uma
estabelecido, os nomes das pessoas em condições de comissão, composta de seis membros, três indicados pela
desempenhar as funções de membro da Côrte. Assembléia Geral e três pelo Conselho de Segurança,
poderá ser formada em qualquer momento, por, solicitação
2. Nenhum grupo deverá indicar mais de quatro da Assembléia ou do Conselho de Segurança, com o fim de
pessoas, das quais. no máximo, duas poderão ser de sua escolher, por maioria absoluta de votos, um nome para
nacionalidade. Em nenhum caso o número dos candidatos cada lugar ainda vago, o qual será submetido à Assembléia
indicados por um grupo poderá ser maior do que o ,dôbro Geral e ao Conselho de Segurança para sua respectiva
dos lugares a serem preenchidos. aceitação.

Artigo 6. Recomenda-se que, antes de fazer estas 2. A Comissão Mista, caso concorde
indicações, cada.. grupo nacional consulte sua mais unânimente com a escolha de uma pessoa que preencha as
a!ta côrte de justiça, suas faculdades e escolas de direito, condições exigidas, poderá incluí-la em sua lista, ainda que
suas academias nacionais e as seções nacionais de a mesma não tenha figurado na lista de indicações a que se
academias internacionais dedicada ao estudo de direito. refere o artigo 7.

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3. Se a Comissão Mista chegar à convicção de que qualquer questão na qual anteriormente tenha intervindo
não logrará resultados com uma eleição, os membros já como agente, consultor ou, advogado de uma das partes,
eleitos da Côrte deverão, dentro de um prazo a ser fixado como membro de um tribunal nacional ou internacional, ou
pelo Conselho de Segurança, preencher os lugares vagos, e de uma comissão de inquérito, ou em qualquer outro
o farão por escolha de entre os candidatos que tenham caráter.
obtido votos na Assebléia Geral ou no
Conselho de Segurança. 3. Qualquer dúvida a êsse respeito será resolvida por
decisão da Côrte.
4. No caso de um empate na votação dos juízes, o
mais velho dêles terá voto decisivo. Artigo 18. 1. Nenhum membro da Côrte poderá ser
demitido, a menos· que, na opinião unânime dos outros
Artigo 13. 1. Os membros da, Côrte serão eleitos por membros, tenha deixado de preencher as condições
nove anos e poderão ser reeleitos; fica estabelecido, exigidas.
entretanto, que, dos juizes eleitos na primeira eleição,
cinco terminarão suas funções no fim de um período de 2. O Secretário Geral será disso notificado,
três anos, e outros cinco no fim de um período de seis anos. oficialmente, pelo Escrivão da Côrte.

2. Os juízes cujas funções deverão terminar no fim 3. Essa notificação significará a abertura da vaga.
dos referidos períodos iniciais de três e seis anos serão
escolhidos por sorteio, que será efetuado pelo Secretário Artigo 19. Os membros da Côrte, quando no
Geral imediatamente depois de terminada a primeira exercício de suas funções, gozarão dos privilégios e
eleição. imunidades diplomáticas.

3. Os membros da Côrte continuarão no Artigo 20. Todo membro da Côrte, antes de assumir
desempenho de suas funções até que suas vagas tenham as suas funções, fará, em sessão pública,
sido preenchidas. Ainda depois de substituídos, deverão a declaração solene de que exercerá as suas atribuições
terminar qualquer questão cujo estudo tenham começado. imparcial e conscienciosamente.

4. No caso de renúncia de um membro da Côrte, o Artigo 21. 1. A Côrte elegerá, pelo período de três
pedido de demissão deverá ser dirigido ao Presidente anos, seu Presidente e seu Vice-Presidente, que poderão
da Côrte que o transmitirá ao Secretário Geral. Esta última ser reeleitos.
notificação significará a abertura da vaga.
2. A Côrte nomeará seu Escrivão e providenciará
Artigo 14. As vagas serão preenchidas pelo metodo sôbre a nomeação de outros funcionários que sejam
estabelecido para a primeira eleição, de acôrdo com a necessários.
seguinte disposição: o Secretário Geral, dentro de um mês
a contar da abertura da vaga, expedirá os convites a que se
Artigo 22. 1. A sede da Côrte será a cidade de Haia.
refere o art. 5, e a data da eleição será fixada pelo Conselho
Isto, entretanto, não impedirá que até aqui a Côrte se
de Segurança.
reúna e exerça suas funções em qualquer outro lugar que
considere conveniente.
Artigo 15. O membro da Côrte eleito na vaga de um
membro que não terminou seu mandato, completará o
2. O Presidente e o Escrivão residirão na sede da
período do mandato do seu predecessor.
Côrte.

Artigo 16. 1. Nenhum membro da Côrte poderá


Artigo 23. 1. A Côrte funcionará permanentemente,
exercer qualquer função política ou administrativa, ou
exceto durante as férias judiciárias, cuja data e duração
dedicar-se a outra ocupação de natureza profissional.
serão por ela fixadas.

2. Qualquer dúvida a êsse respeito será resolvida por


2. Os Membros da Côrte gozarão de licenças
decisão da Côrte.
periódicas, cujas datas e duração serão fixadas pela Côrte,
sendo tomadas em consideração a distância entre a l-Iaia e
Artigo 17. 1. Nenhum membro da Côrte poderá o domicílio de cada Juiz.
servir como agente, consultor ou advogado em qualquer
questão.
3. Os membros da Côrte serão obrigado a ficar
permanentemente à disposição da Côrte, a menos que
2. Nenhum membro poderá participar da decisão de estejam em licença ou impedidos de comparecer por
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motivo de doença ou outra séria razão, poderá considerar e resolver sumàriamente as questões.
devidamente justificada perante o Presidente. Além dos cinco juizes, serão escolhidos outros dois, que
atuarão como substitutos, no impedimento de um
Artigo 24. 1. Se, por qualquer razão especial, o daqueles.
membro da Côrte considerar que não deve tomar parte no
Julgamento de uma determinada questão, deverá informar Artigo 30. 1. A Côrte estabelecera regras para o
disto o Presidente. desempenho de suas funções; es pecialmente as que
se refiram aos métodos processuais.
2. Se o Presidente considerar que, por uma razão
especial, um dos membros da Côrte não deve funcionar 2. O Regulamento- da Côrte disporá sôbre a
numa determinada questão, deverá informá -lo disto. nomeação de assessores para a Côrte ou para qualquer de
suas Câmaras, os quais não terão direito a voto.
3. Se, em qualquer dêsses casos, o membro da Côrte
e o Presidente não estiverem de acôrdo, o assunto será Artigo 31. 1. Os juizes da mesma nacionalidade de
resolvido por decisão da Côrte. qualquer das partes conservam o direito de funcionar numa
questão julgada pela Côrte.
Artigo 25. A Côrte funcionará em sessão plenária,
exceto nos casos previstos em contrário no presente 2. Se a Côrte incluir entre os seus membros um juiz
capitulo. de nacionalidade de uma das partes, qualquer outra parte
poderá escolher uma pessoa para funcionar como juiz. Essa
2. O regulamento da Côrte poderá permitir que um pessoa deverá, de preferência, ser escolhida entre os que
ou mais juizes, de acôrdo com as circunstâncias figuraram entre os candidatos a que se referem os arts. 4 e
e rotativamente, sejam dispensados das sessões, contanto 5.
que o número de juízes disponíveis para constituir a Côrte
não seja reduzido a menos de onze. 3. Se a Côrte não incluir entre os seus membros
nenhum juiz de nacionalidade das partes, cada uma destas
3. O quorum de, nove juízes será suficiente para poderá proceder à escolha de um juiz, de conformidade
constituir a Côrte. com o parágrafo 2 dêste artigo.

Artigo 26. 1. A Côrte poderá periodicamente formar 4. As disposições dêste artigo serão aplicadas aos
uma ou mais Câmaras, compostas de três ou casos previstos nos artigos 26 e 29. Em tais casos, o
mais juizes, conforme ela mesma determinar, a fim de presidente solicitará a um ou, se necessário a dois dos
tratar de questões de caráter especial, como, por exemplo, membros da Côrte integrantes da Câmara, que cedam seu
questões trabalhistas e assuntos referentes a trânsito e lugar aos membros da Côrte de nacionalidade das partes
comunicações. interessadas, e, na falta ou impedimento dêstes, aos juízes
especialmente escolhidos pelas partes.
2. A Côrte poderá, em qualquer tempo, formar uma
Câmara para tratar de uma determinada questão. O 5. No caso de haver diversas partes interessadas na
número de juízes que constituirão essa Câmara será mesma questão, elas serão, para os fins das disposições
determinado pela Côrte, com a aprovação das partes. precedentes, consideradas como uma sô parte. Qualquer
dúvida sôbre êste ponto será resolvida por decisão da
3. As questões serão consideradas e resolvidas pelas Côrte.
Câmaras a que se refere o presente artigo, se as partes
assim o solicitarem. 6. Os juízes escolhidos de conformidade com os
parágrafos 2, 3 e 4 dêste artigo deverão preencher as
Artigo 27. Uma sentença proferida por qualquer das condições exigidas pelos artigos 2, 17 (parágrafo 2), 20 e
câmaras, a que se referem os artigos 26 e 29, será 24, do presente Estatuto. Tomarão parte nas decisões em
considerada como sentença emanada da Côrte. condições de completa igualdade com seus colegas.

Artigo 28. As Câmaras, a que se referem os artigos Artigo 32. 1. Os membros da Côrte perceberão
26 e 29, poderão, com o consentimento das partes, reunir- vencimentos anuais.
se e exercer suas funções fora da cidade de Haia.
2. O Presidente receberá, por ano, um subsídio
Artigo 29. Com o fim de apressar a solução dos especial.
assuntos, a Côrte formará anualmente uma Câmara,
composta de cinco juizes; a qual, a pedido das partes, 3. O Vice-Presidente recebera um subsídio especial,

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correspondente a cada dia em que funcionar como especiais dos tratados vigentes; em nenhum caso, porém,
Presidente. tais condições colocarão as partes em posição de
desigualdade perante a Côrte.
4. Os juízes escolhidos de conformidade com o art.
31, que não sejam membros da Côrte, receberão uma 3. Quando um Estado que não é Membro das
remuneração correspondente a cada dia em que exerçam Nações Unidas fór parte numa questão, a Côrte fixará a
suas funções. importância com que êle deverá, contribuir para as
despesas da Côrte. Esta disposição não será aplicada, se ta l
5. Esses vencimentos, subsídios Estado já contribuir para as referidas despesas.
e remunerações serão fixados pela Assembléia Geral e não
poderão ser diminuídos enquanto durarem os mandatos. Artigo 36. 1. A competência da Côrte abrange tôdas
as questões que as partes lhe submetam, bem como todos
6. Os vencimentos de Escrivão serão fixados pela os assuntos especialmente previstos na Carta das Nações
Assembléia Geral, por proposta da Côrte. Unidas ou em tratados e convenções em vigor.

7. O Regulamento elaborado pela Assembléia Geral 2. Os Estados partes no presente Estatuto


fixará as condições pelas quais serão concedidas pensões poderão, em qualquer momento, declarar que reconhecem
aos membros da Côrte e ao Escrivão, e as condições pelas como obrigatória, ipso facto e sem acôrdo especial, em
quais os membros da Côrte e o Escrivão serão relação a qualquer outro Estado que aceite a mesma
reembolsados de suas despesas de viagem. obrigação, a jurisdição da Côrte em todas as controvérsias
de ordem jurídica que tenham por objeto:
8. Os vencimentos, subsídios e remuneração, acima
mencionados, estarão livres de qualquer impôsto. a) a interpretação de um tratado;

Artigo 33. As despesas da Côrte serão custeadas b) qualquer ponto de direito internacional;
pelas Nações Unidas da maneira que fôr decidida
pela Assembléia Geral. c) a existência de qualquer fato que, se verificado,
constituiria a violação de um compromisso internacional;
CAPÍTULO II
d) a natureza ou a extensão da reparação devida
COMPETÊNCIA DA CÔRTE pela rutura de um compromisso internacional.

Artigo 34. 1. Só os Estados poderão ser partes em 3. As declarações acima mencionadas poderão ser
questões perante a Côrte. feitas pura e simplesmente ou sob condição de
reciprocidade da parte de vários ou de certos Estados, ou
2. Sôbre as questões que lhe forem submetidas, a por -prazo determinado.
Côrte, nas condições prescritas por seu
Regulamento, poderá solicitar Informação, de organizações 4. Tais declarações serão depositadas junto ao
públicas internacionais, e receberá as informações que lhe Secretário Geral das Nações Unidas, que as transmitirá, por
forem prestadas, por iniciativa própria, pelas referidas cópia, às partes contratantes do presente Estatuto e ao
organizações. Escrivão da Côrte.

3. Sempre que, no Julgamento. de uma questão 5. Nas relações entre as partes contratantes do
perante a Côrte, fôr discutida a interpretação de presente Estatuto, as declarações feitas de acôrdo com o
instrumento constitutivo de uma organização pública artigo 36 do Estatuto da Côrte Permanente de Justiça
internacional ou de uma convenção internacional adotada Internacional e que ainda estejam em vigor serão
em virtude do mesmo, o Escrivão dará conhecimento disso consideradas como importando na aceitação da jurisdição
à organização pública internacional interessada e lhe obrigatória da Côrte Internacional de Justiça pelo período
encaminhará cópias de todo o expediente escrito. em que ainda devem vigorar e de conformidade com os
seus têrmos.
Artigo 35. 1. A Côrte estará aberta aos Estados que
são parte no presente Estatuto. 6. Qualquer controvérsia sôbre a jurisdição da Côrte
será resolvida por decisão da própria Côrte.
2. As condições pelas quais a Côrte estará aberta a
outros Estados serão determinadas, pelo Artigo 37. Sempre que um tratado ou convenção em
Conselho de Segurança, ressalvadas as disposições vigor disponha que um assunto deve ser submetido a uma
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jurisdição a ser instituída pela Liga das Nações, ou à todos os interessados.


Côrte Permanente de Justiça Internacional, o assunto
deverá, no que respeita às partes contratantes do presente 3. Notificará também os Membros das Nações
Estatuto, ser submetido à Côrte Internacional de Justiça. Unidas por intermédio do Secretário Geral e quaisquer
outros Estados com direito a comparecer perante a Côrte.
Artigo 38. 1. A Côrte, cuja função é decidir
de acôrdo com o direito internacional as controvérsias que Artigo 41. 1. A Côrte terá a faculdade de indicar, se
lhe forem submetidas, aplicará: julgar que as circunstâncias o exigem, quaisquer medidas
provisórias que devem ser tomadas para preservar os
a) as convenções internacionais, quer gerais, quer direitos de cada parte.
especiais. que estabeleçam regras expressamente
reconhecidas pelos Estados litigantes; 2. Antes que a sentença seja proferida, as partes e o
Conselho de Segurança deverão ser informados
b) o costume internacional, como prova de uma imediatamente das medidas sugeridas.
prática geral aceita como sendo o direito;
Artigo 42. 1. As partes serão representadas por
c) os princípios gerais de direito reconhecidos pelas agentes.
Nações civilizadas;
2. Estes terão a assistência de consultores ou
d) sob ressalva da disposição do art. 59, as decisões advogados, perante a Côrte.
judiciárias e a doutrina dos publicistas mais qualificados das
diferentes Nações, como meio auxiliar para a determinação 3. Os agentes, os consultores e os advogados das
das regras de direito. partes perante a Côrte gozarão dos privilégios e imunidades
necessários ao livre exercício de suas atribuições.
2. A presente disposição não prejudicará a faculdade
da Côrte de decidir uma questão ex aeque et bano, se as Artigo 43. 1. O processo constará de duas fases: uma
partes com isto concordarem. escrita e outra oral.

CAPÍTULO lII 2. O processo escrito compreenderá a comunicação,


à Côrte e, às partes de memórias, contra-memórias e, se
PROCESSO necessário, réplicas, assim como quaisquer peças e
documentos em apôio das mesmas.
Artigo 39. 1. As. línguas oficiais da Côrte serão o
francês e o inglês. Se as partes concordarem em que todo o 3. Essas comunicações serão feitas por intermédio
processo se efetue em francês, a sentença será proferida do Escrivão, na ordem e dentro do prazo fixados pela Côrte.
em francês. Se as partes concordarem em que todo o
processo se efetue em inglês, a sentença será proferida em 4. Uma cópia autenticada de cada documento
inglês. apresentado por uma das partes será comunicada à outra
parte.
2. Na ausência de acôrdo a respeito da língua que
deverá ser empregada; cada parte poderá, em suas 5. O processo oral consistirá na audiência, pela
alegações, usar a língua que preferir; a sentença da Côrte Côrte, de testemunhas, peritos, agentes, consultores e
será proferida em francês e em inglês. Neste caso, a Côrte advogados.
determinará ao mesmo tempo qual dos dois textos fará fé.
Artigo 44. 1 Para citação de outras pessoas que não
3. A pedido de uma das partes, a Côrte poderá sejam os agentes, os consultores ou advogados, a
autorizá-la a usar uma língua que não seja o francês ou o Côrte dirigir-se-á-diretamente ao Govêrno do Estado em
inglês. cujo território deve ser feita a citação.

Artigo 40. 1. As questões serão submetidas à Côrte, 2. O mesmo processo será usado sempre que fór
conforme o caso, por notificação do acôrdo especial ou por necessário providenciar para obter quaisquer meios de
uma petição escrita dirigida ao Escrivão. Em qualquer dos prova no lugar do fato.
casos, o objeto da controvérsia e as partes deverão ser
indicados. Artigo 45. Os. debates serão. dirigidos pelo
Presidente ou, no impedimento dêste, pelo vice-
2. O Escrivão comunicará imediatamente a petição a
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presidente; se ambos estiverem impossibilitados de 3. As deliberações da Côrte serão tomadas


presidir, o mais antigo dos Juízes presentes ocupará a privadamente e permanecerão secretas.
presidência.
Artigo 55. 1. Tôdas as questões serão decididas por
Artigo 46, As audiências da Côrte serão públicas, a maioria dos juizes presentes.
menos que a Côrte decida de outra maneira em que as
partes solicitem a não admissão de público. 2. No caso de empate na votação, o Presidente ou o
juiz que funcionar em seu lugar decidirá com o seu voto.
Artigo 47. 1. Será lavrada ata de cada audiência,
assinada pelo Escrivão e pelo Presidente. Artigo 56. 1. A sentença deverá declarar as razões
em que se funda.
2. Só essa ata fará fé.
2. Deverá mencionar os nomes dos juízes que
Artigo 48. A Côrte proferirá decisões sôbre o tomaram parte na decisão.
andamento do processo, a forma e o tempo em que cada
parte terminará suas alegações, e tomará tôdas as Artigo 57. Se a sentença não representar no todo ou
medidas relacionadas com a apresentação das provas. em parte a opinião unânime dos juízes, qualquer dêles terá
direito de lhe juntar a expos ição de sua opinião individual.
Artigo· 49. A Côrte poderá, ainda antes do inicio da
audiência, intimar os agentes a apresentarem qualquer Artigo 58. A sentença será assinada pelo Presidente
documento ou a fornecerem quaisquer explicações. e pelo Escrivão. Deverá ser lida em sessão pública, depois
Qualquer recusa deverá constar da ata. de notificados, devidamente, os agentes.

Artigo 50. A Côrte poderá, em qualquer Artigo 59. A decisão da Côrte só será obrigatória
momento, confiar a qualquer individuo, corporação, para as partes litigantes e a respeito do caso em questão.
repartição, comissão ou outra organização, à sua escolha, a
tarefa de proceder a um inquérito ou a uma perícia. Artigo 60. A sentença é definitiva e inapelável. Em
caso de controvérsia quanto ao sentido e ao alcance da
Artigo 51. Durante os debates, todas as perguntas sentença, caberá à Côrte interpretá-la a pedido de qualquer
de interêsse serão feitas às testemunhas e peritos de das partes.
conformidade com as condições determinadas pela Côrte
no .Regulamento a que se refere o artigo 30. Artigo 61. 1. O pedido de revisão de uma sentença
só poderá ser feito em razão do descobrimento de algum
Artigo 52. Depois de receber as provas e fato suscetível de exercer influência decisiva, o qual, na
depoimentos dentro do prazo fixado para êsse fim, a Côrte ocasião de ser proferida a sentença, era desconhecido da
poderá recusar-se a aceitar qualquer novo depoimento oral Côrte e também da parte que solicita a revisão, contanto
ou escrito que uma das partes deseje apresentar, a menos que tal desconhecimento não tenha sido devido à
que as outras parte com isso concordem. negligência.

Artigo 53. 1. Se uma das partes deixar de 2. O processo de revisão será aberto por uma
comparecer perante a Côrte ou de apresentar a sua defesa, sentença da Côrte, na qual se consignará expressamente
a outra parte poderá solicitar à Côrte que decida a favor de a existência do fato novo, com o reconhecimento do
sua pretensão. caráter que determina a abertura da revisão e a declaração
de que é cabível a solicitação nesse sentido.
2. A Côrte, antes de decidir nesse sentido, deve
certificar-se não só de que o assunto é de sua competência, 3. A Côrte poderá subordinar a abertura do processo
de conformidade com os arts. 36 e 37, mas também de que de revisão à prévia execução da sentença.
a pretensão é bem fundada, de fato e de direito.
4. O pedido de revisão deverá ser feito no prazo
Artigo 54. 1. Quando os agentes, consultores e máximo de seis meses a partir do descobrimento do fato
advogados tiverem concluído, sob a fiscalização da Côrte, novo.
a apresentação de sua causa, o Presidente declarará
encerrados os debates. 5. Nenhum pedido de revisão poderá ser feito
depois de transcorridos 10 anos da data da sentença.
2. A Côrte retirar-se-á para deliberar.

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Artigo 62. 1. Quando um Estado entender que a 4. Os Estados e organizações que tenham
decisão de uma causa é suscetível de comprometer um apresentado exposição escrita ou oral, ou ambas, terão a
interêsse seu de ordem jurídica, esse Estado poderá faculdade de discutir as exposições feitas por outros
solicitar à Côrte permissão para intervir em tal causa. Estados ou organizações, na. forma, extensão ou limite de
tempo que a Côrte, ou, se ela não estiver reunida, o seu
2. A Côrte decidirá sôbre êsse pedido. Presidente determinar, em cada caso particular. Para êsse
efeito, o Escrivão devera, no devido tempo, comunicar
Artigo 63. 1. Quando se tratar da interpretação de qualquer dessas exposições escritas aos Estados e
uma convenção, da qual forem partes outros Estados, além organizações que submeterem exposições semelhantes.
dos litigantes, o Escrivão notificará imediatamente todos os
Estados interessados. Artigo 67. A Côrte dará seus pareceres consultivos
em sessão pública, depois de terem sido notificados o
2. Cada Estado assim notificado terá o direito de Secretário Geral, os representantes dos Membros das
intervir no processo; mas, se usar dêste direito, a Nações Unidas, bem como de outros Estados e das
interpretação dada pela sentença será igualmente organizações internacionais diretamente interessadas.
obrigatória para êle.
Artigo 68. No exercício de suas funções consultivas,
Artigo 64. A menos que seja decidido em contrário a Côrte deverá guiar-se, além disso, pelas disposições do
pela Côrte, cada parte pagará suas próprias custas no presente Estatuto, que se aplicam em casos contenciosos,
processo. na medida em que, na sua opinião, tais disposições forem
aplicáveis.
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
PARECERES CONSULTIVOS
EMENDAS
Artigo 65. 1. A Côrte poderá dar parecer consultivo
sôbre qualquer questão jurídica a pedido do órgão que, de Artigo 69. As emendas ao presente Estatuto serão
acôrdo com a Carta das Nações Unidas ou por ela efetuadas pelo mesmo processo estabelecido pela Carta
autorizado, estiver em condições de fazer tal pedido. das Nações Unidas para emendas à Carta, ressalvadas,
entretanto, quaisquer disposições que a Assembléia Geral,
por determinação do Conselho de Segurança, possa adotar
2. As questões sôbre as quais fôr pedido o parecer
a respeito. da participação de Estados que, tendo aceito o
consultivo da Côrte serão submetidas a ela por meio de
presente Estatuto, não são Membros das Nações Unidas.
petição escrita que deverá conter uma exposição do
assunto sôbre o qual é solicitado o parecer e será
acompanhada de todos os documentos que possam Artigo 70. A Côrte terá a faculdade de propor por
elucidar a questão. escrito ao Secretário Geral quaisquer emendas ao presente
Estatuto, que julgar necessárias, a fim de que as mesmas
sejam consideradas de conformi dade com as disposições
Artigo 66. 1. O Escrivão notificará imediatamente
do art. 69.
todos os Estados com direito a comparecer perante a Côrte,
do pedido de parecer consultivo.
E, havendo o Govêrno do Brasil aprovado a mesma
Carta nos têrmos acima transcritos, pela presente a dou por
2. Além disto, a todo Estado admitido a comparecer
firme e valiosa para produzir os seus devidos efeitos,
perante a Côrte e a qualquer organização internacional,
prometendo que será cumprida inviolàvelmente.
que, a juízo da Côrte ou de seu Presidente, se a Côrte não
estiver reunida, forem suscetíveis de fornecer informações
sôbre a questão - o Escrivão fará saber, por comunicação Em firmeza do que, mandei passar esta Carta que
especial e direta, que a Côrte estará disposta assino e é selada cem o sêlo das armas da República e
a receber exposições escritas, dentro num prazo a ser subscrita pelo Ministro de Estado das Relações Exteriores.
fixado pelo Presidente, ou ouvir exposições orais. durante
uma audiência pública realizada para tal fim. Dada no Palácio da Presidência, no Rio de Janeiro,
aos doze dias do mês de setembro, de mil novecentos e
3. Se qualquer Estado com direito a comparecer quarenta e cinco, 124.° da Independência e 57.° da
perante a Côrte deixar de receber a comunicação especial a República.
que se refere o parágrafo 2 dêste artigo, tal Estado poderá
manifestar o desejo de submeter a ela uma exposição GETULIO VARGAS.
escrita ou oral. A Côrte decidirá. Pedro Leão Velloso

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Declaração Universal dos Direitos Hum anos (adotada e Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e
direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir
proclamada pela Resolução 217-A (III) - da Assembleia em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.
Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948): Artigo 2
I) Todo o homem tem capacidade para gozar os direitos e
universalidade, igualdade e não discriminação (artigos 1°,
as liberdades estabelecidos nesta Declaração sem distinção
2° e 7°); direito à vida, à liberdade e à se gurança (art.3 °); de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião,
direito de ir e vir e proibição de prisão arbitrária (arts.9° e opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou
social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.
13); asilo (art.14).
II) Não será também feita nenhuma distinção fundada na
condição política, jurídica ou internacional do país ou
território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um
Declaração Universal dos Direitos Humanos
território independente, sob tutela, sem governo próprio,
quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
Preâmbulo Artigo 3
Todo o homem tem direito à vida, à liberdade e à
CONSIDERANDO que o r econhecimento da dignidade segurança pessoal.
inerente a todos os membros da família humana e seus Artigo 9
direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.
da justiça e da paz no mundo, CONSIDERANDO que o Artigo 13
desprezo e o desrespeito pelos direitos do homem I) Todo homem tem direito à liberdade de locomoção e
resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência residência dentro das fronteiras de cada Estado.
da Humanidade, e que o advento de um mundo em que os II) Todo o homem tem o direito de deixar qualquer país,
homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da inclusive o próprio, e a este regressar.
liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade, Artigo 14
CONSIDERANDO ser essencial que os direitos do homem I) Todo o homem, vítima de perseguição, tem o direito de
sejam protegidos pelo império da lei, para que o homem procurar e de gozar asilo em outros países.
não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra II) Este direito não pode ser invocado em casos de
a tirania e a opressão, CONSIDERANDO ser essencial perseguição legitimamente motivada por crimes de direito
promover o desenvolvimento de r elações amistosas entre comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios
as nações, CONSIDERANDO que os povos das Nações das Nações Unidas.
Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos do
homem e da mulher, e que decidiram promover o
Convenção para a prevenção e a repressão do crime de
progresso social e melhores condições de vida em uma
liberdade mais ampla, CONSIDERANDO que os Estados genocídio: conceito de genocídio (art.2°), responsabilidade
Membros se comprometeram a promover, em cooperação (art.4°), genocídio e extradição (art.13).
com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e
liberdades fundamentais do homem e a observância desses
direitos e liberdades, CONSIDERANDO que uma CONVENÇÃO PARA A PREVENCÃO E A REPRESSÃO DO
compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais CRIME DE GENOCÍDIO
alta importância para o pleno cumprimento desse
compromisso,
As Partes Contratantes,

A Assembleia Geral das Nações Unidas proclama a


Considerando que a Assembléia Geral da Organização das
presente "De claração Universal dos Direitos do Homem"
como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e Nações Unidas, em sua Resolução 96 (1) de 11 de
todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e dezembro de 1945, declarou que o genocídio é um crime
cada órgão da sociedade, tendo sempr e em mente esta
Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, contra o Direito Internacional, contrário ao espírito e aos
por promover o r espeito a esses direitos e liberdades, e, fins das Nações Unidas e que o mundo civilizado condena;
pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e
internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua
Reconhecendo que todos os méritos da história o genocídio
observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos
próprios Estados Membros, quanto entre os povos dos causou grandes perdas à humanidade;
territórios sob sua jurisdição.
Convencidas de que, para libertar a humanidade de flagelo
Artigo 1
tão odioso, a cooperação internacional é necessária:
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Convém no seguinte: A presente Convenção entrará em vigor noventa dias


após a data do depósito do vigésimo instrumento de
ARTIGO I
ratificação ou adesão.
As Partes Contratantes confirmam que o genocídio quer
Qualquer ratificação ou adesão efetuada posteriormente
cometido em tempo de paz ou em tempo de guerra, é um
à última data entrará em vigor noventa dias após o
crime contra o Direito Internacional, que elas se
deposito do instrumento de ratificação ou adesão.
comprometem a prevenir e a punir.

ARTIGO II

Na presente Convenção entende-se por genocídio


qualquer dos seguintes atos, cometidos com a intenção de
destruir no todo ou em parte, um grupo nacional. étnico,
racial ou religioso, como tal:

a) matar membros do grupo;

b) causar lesão grave à integridade física ou mental de


membros do grupo;

c) submeter intencionalmente o grupo a condição de


existência capazes de ocasionar-lhe a destruição física total
ou parcial;

d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos


no seio de grupo;

e) efetuar a transferência forçada de crianças do grupo


para outro grupo.

ARTIGO IV

As pessoas que tiverem cometido o genocídio ou


qualquer dos outros atos enumerados no Artigo III serão
punidas, sejam governistas, funcionários ou particulares.

ARTIGO XIII

Na data em que os vinte primeiros instrumentos de


ratificação ou adesão tiverem sido depositados, o
Secretário Geral lavrará uma ata, e transmitirá cópia da
mesma a todos os membros das Nações Unidas e aos
Estados não-membros a que se refere o Artigo XI.

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QUESTÕES A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações


DIREITO CONSTITUCIONAL – PRINCÍPIOS
internacionais pelos seguintes princípios, EXCETO:
01 Ano: 2016 Banca: FUMARC Órgão: CBTU Prova: a) Independência nacional.
Assistente Operacional b) Prevalência dos direitos humanos.
A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações c) Autodeterminação dos povos.
d) Intervenção dos poderes.
internacionais pelos seguintes princípios, EXCETO: e) Igualdade entre os estados.
a) Igualdade entre os Estados.
b) Independência nacional. 06 Ano: 2016 Banca: ESAF Órgão: ANAC Prova: Técnico
c) Não intervenção. Administrativo
d) Pluralismo político. Considerando os Princípios Fundamentais dispostos na

02 Ano: 2016 Banca: FUMARC Órgão: CBTU Prova: Técnico Constituição Federal, julgue os itens abaixo, classificando os
Industrial de Edificações como certos ou errados.
A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações I. Em suas relações internacionais, a República Federativa
internacionais pelos seguintes princípios, EXCETO: do Brasil rege-se pelo princípio do pluralismo político.
a) Igualdade entre os Estados. II. A dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos
b) Independência nacional.
da República Federativa do Bras il.
c) Não intervenção.
d) Pluralismo político. III. A prevalência dos direitos humanos constitui um dos
objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.
03 Ano: 2016 Banca: FUNRIO Órgão: IF-PA Prova: Auxiliar
de Administração IV. Constitui objetivo fundamental da República Federativa

Segundo a Constituição Federal de 1988, constitui objetivo do Brasil, o repúdio ao racismo.

fundamental da República Federativa do Brasil V. A igualdade entre os Estados é um dos princípios que

a) reduzir as desigualdades sociais e regionais. rege as relações internacionais da República Federativa do


b) redimensionar a carga tributária nacional. Brasil.
c) implantar orçamento fiscal impositivo.
Estão incorretos apenas os itens
d) aprimorar o sistema de fiscalização das fronteiras.
e) controlar o mercado interno com base nas importações. a) I e V.
b) II e III.
04 Ano: 2016 Banca: REIS & REIS Órgão: Prefeitura de c) IV e V.
Cipotânea – MG Prova: Auxiliar administrativo d) I e IV.
e) III e IV.
Segundo a Constituição Federal de 1988, constituem
objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 07 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; AP) Prova: Técnico Judiciário – Área Administrativa

II - garantir o desenvolvimento irracional; Constitui objetivo fundamental da República Federativa do

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as Brasil

desigualdades sociais e regionais; a) a independência nacional.


b) a solução pacífica de conflitos.
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de c) a autodeterminação dos povos.
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de d) a construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
e) a cooperação entre os povos para o progresso da
discriminação.
humanidade.
Marque a alternativa correta:
a) Apenas as afirmativas, II, III e IV estão corretas. 08 Ano: 2016 Banca: UFMT Órgão: TJ-MT Prova: Técnico
b) Apenas as afirmativas, I, III e IV estão corretas. Judiciário
c) Apenas as afirmativas, I, II e III estão corretas. NÃO é princípio que rege as relações internacionais da
d) Todas as afirmativas estão corretas.
República Federativa do Brasil, de acordo com a
05 Ano: 2016 Banca: EDUCA Órgão: Prefeitura de Maturéia Constituição Federal de 1988:
– PB Prova: Agente Administrativo a) Dependência nacional.

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b) Prevalência dos direitos humanos. d) (1) Fundamento - a dignidade da pessoa humana (2)
c) Não intervenção. Objetivo - a proteção da infância e da juventude (3)
d) Repúdio ao terrorismo. Princípio de relações internacionais da República - a
concessão de asilo político
09 Ano: 2016 Banca: FUNRIO Órgão: IF-BA Prova: Assistente e) (1) Fundamento - o parlamentarismo (2) Objetivo - a
em Administração construção de uma sociedade livre, justa e igualitária (3)
Segundo a Constituição Federal de 1988, a República Princípio de relações internacionais da República - a
defesa da paz.
Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais, dentre outros, pelos seguintes princípios: 12 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRE-PI Prova: Técnico de
Administração
a) autodeterminação dos povos e intervenção
permanente. A respeito dos princípios fundamentais da Constituição
b) independência nacional e solução dos conflitos pela Federal de 1988 (CF), assinale a opção correta.
guerra.
c) repúdio ao terrorismo e independência nacional. a) A soberania nacional pressupõe a soberania das normas
d) defesa da paz e distinção entre os Estados. internas fixadas pela CF sobre os atos normativos das
e) intervenção permanente e repúdio ao terrorismo. organizações internacionais nas situações em que houver
conflito entre ambos.
b) A dignidade da pessoa humana não representa,
10 Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: UNESP Prova:
Assistente Administrativo formalmente, um fundamento da República Federativa do
Brasil.
Conforme dispõe a Constituição Federal em relação aos c) Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa visam
Princípios Fundamentais, assinale a alternativa correta. proteger o trabalho exercido por qualquer pessoa, desde
que com finalidade lucrativa.
a) A cidadania e a soberania são princípios que regem as
d) Em decorrência do pluralismo político, é dever de todo
relações internacionais do Brasil.
cidadão tolerar as diferentes ideologias político-partidárias,
b) Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de
ainda que, na manifestação dessas ideologias, haja
seus representantes eleitos indiretamente, nos termos da
conteúdo de discriminação racial.
Constituição.
e) A forma federativa do Estado pressupõe a repartição de
c) São Poderes da União, dependentes e interligados entre
competências entre os entes federados, que são dotados
si, o Legislativo e o Judiciário.
de capacidade de auto-organização e de autolegislação.
d) Os valores sociais do trabalho e o repúdio ao terrorismo
13Banca: CESPE Órgão: TRE-RS Prova: Técnico Judiciário -
constituem objetivos da República Federativa do Brasil.
Administrativo
e) A República Federativa do Brasil buscará a integração
econômica, política, social e cultural entre os povos da No que se r efer e aos princípios e aos direitos e
América Latina, visando à formação de uma comunidade garantias fundamentais, assinale a opção correta.
latino-americana de nações.
a) Por ser um princípio geral da atividade econômica
11 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Prova: Técnico de Administração regulado pelo mercado e não pelo Estado, o valor social do
trabalho não é considerado um princípio fundamental da
Ao dispor sobre os Princípios Fundamentais da República República Federativa do Brasil.
Federativa do Brasil, a Constituição prevê, expressamente, b) Ao estrangeiro em trânsito no território nacional, por
não ser residente no país, não está assegurado o exercício
como (1) fundamento, (2) objetivo e (3) princípio de
dos direitos e garantias fundamentais.
relações internacionais da República: c) Os direitos humanos, dado seu caráter abstrato e não
a) (1) Fundamento - a soberania (2) Objetivo - a tangível, protegem as pessoas naturais, mas não se aplicam
construção de uma sociedade livre, justa e igualitária (3) às pessoas jurídicas.
Princípio de relações internacionais da República - a d) Previsto expressamente na CF, o princípio do devido
solução dos conflitos pela arbitragem processo legal assegura o contraditório e a ampla defesa
b) (1) Fundamento - os valores sociais do trabalho e da livre aos litigantes em processo judicial, mas não em processo
iniciativa (2) Objetivo - a garantia do desenvolvimento administrativo.
nacional (3) Princípio de relações internacionais da e) Com base no princípio da dignidade da pessoa humana, o
República - a cooperação entre os povos para o progresso ordenamento jurídico brasileiro restringe o uso de
da humanidade algemas no país.
c) (1) Fundamento - a cidadania (2) Objetivo - a promoção
de formas alternativas de geração de energia (3) Princípio 14 Ano: 2015 Banca: Cursiva Órgão: CIS - AMOSC – SC
de relações internacionais da República - a independência Prova: Técnico Administrativo
nacional No Art. 1 º da Constituição Federal, A República Federativa

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do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e diferenças, à pessoa humana e à liberdade.
b) O poder constituinte derivado decorrente refere-se
Municípios e do Distrito Federal, constitui -se em Estado à capacidade de modificar a CF, por meio de
Democrático de Direito e tem 5 (cinco) fundamentos que procedimento específico, estabelecido pelo poder
constituinte originário e proveniente deste.
são:
c) Quanto à sua origem, a CF classifica -se como híbrida, pois
a) A união política tem elementos tanto de constituição outorgada, em razão
b) O ser humano como principio fundamental da ausência do exercício direto de escolha do povo sobre o
c) A unilateralidade de trabalho novo texto constitucional, como de promulgada, por ter
d) nenhuma alternativa correta sido elaborada por uma assembleia constituinte.
d) Embora possua um núcleo intangível denominado de
15 Ano: 2015 Banca: Cursiva Órgão: CIS - AMOSC – SC cláusulas pétreas, a CF é classificada, quanto à estabilidade,
Prova: Técnico Administrativo como semirrígida, o que justifica o grande quantitativo de
A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações emendas ao seu texto.
e) Nos termos da CF, em casos de crise institucional ou
internacionais pelos seguintes princípios: I – independência
por decisão da população diretamente interessada, é
nacional; II – prevalência dos direitos humanos; III – garantido ao ente federativo o direito de secessão, ou seja,
autoderminação dos povos; IV – não-intevenção; V – de desagregar-se da Federação.

igualdade entr e os Estados; VI - defesa da paz; VII – solução 18 Ano: 2015 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: Facepe Prova:
pacífica dos conflitos; VIII – repúdio ao terrorismo e ao Assistente
racismo; IX – cooperação entre os povos para o progresso De acordo com a Constituição Federal do Brasil de 1988,
da humanidade. Qual Art. Tem esse texto? são fundamentos da República Federativa do Brasil a
a) Art. 5 a) cidadania, a dignidade da pessoa humana, a cooperação
b) Art. 4 entre os povos para o progresso da humanidade, a
c) Art. 3 independência nacional e a defesa da paz.
d) nenhuma alternativa correta. b) soberania, a independência nacional, o repúdio ao
terrorismo e ao racismo, os valores sociais do trabalho e da
16 Ano: 2015 Banca: Cursiva Órgão: CIS - AMOSC – SC livre iniciativa e a defesa da paz.
Prova: Técnico Administrativo c) soberania, a cidadania, a independência nacional, a
dignidade da pessoa humana e a cooperação entre os
O Art. 4º da CF, A República Federativa do Brasil rege-se nas
povos para o progresso da humanidade.
suas relações internacionais pelos seguintes princípios: d) dignidade da pessoa humana, o pluralismo político, a
a) independência nacional; prevalência dos direitos defesa da paz, a independência nacional e a igualdade
humanos, autodeterminação dos povos; não-intervenção; entre os Estados.
igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica e) soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana,
dos conflitos; repúdio ao terrorismo e ao racismo; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o
cooperação entre os povos para o progresso da pluralismo político.
humanidade; concessão de asilo político.
b) a plenitude de defesa, o sigilo das votações; a soberania 19 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR)
dos veredictos; a competência para o julgamento dos Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
crimes dolosos contra a vida; É fundamento da República Federativa do Brasil, disposto
c) a plenitude de defesa, independência nacional;
de forma expressa na Constituição Federal,
prevalência dos direitos humanos, o sigilo das votações; a
soberania dos veredictos. a) o pluralismo político.
d) nenhuma alternativa correta. b) a erradicação da pobreza.
c) a construção de uma sociedade igualitária.
17 Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-MT Prova: Técnico d) a igualdade entre os povos.
Judiciário - Administrativo e) a cooperação entre governantes.
Assinale a opção correta acerca da Constituição Federal de
20 Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR)
1988 (CF) e dos princípios fundamentais por ela Prova: Técnico Judiciário
reconhecidos. Considere:
a) O princípio do pluralismo político expresso na CF refere- I. A soberania.
se não apenas a preferências de cunho partidário, mas
também a uma sociedade plural com respeito às II. Construir uma sociedade livre, justa e igualitária.

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III. Independência nacional. publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos


herdeiros pelo tempo que a lei fixar.
IV. Defesa da paz.
3.(TRT 8ª TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVO FCC
2010) Sobre os direitos e deveres individuais e coletivos,
As relações internacionais da República Federativa do Brasil
são regidas pelos princípios constantes em a) no caso de iminente perigo público, a autoridade
a) I, II, III e IV. competente poderá usar de propriedade particular, sem
b) I, III e IV, apenas. que o proprietário tenha direito a indenização ulterior se
c) I e II, apenas. houver dano.
d) III e IV, apenas. b) todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em
e) II, III e IV, apenas. locais abertos ao público, dependentemente de
autorização, desde que não frustrem outra reunião
01: 02: 03: 04: 05: 06: 07: 08: anteriormente convocada para o mesmo local, sendo
apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.
09: 10: 11: 12: 13: 14: 15: 16: c) a criação de associações e, na forma da l ei, a de
cooperativas dependem de autorização, sendo permitida a
17: 18: 19: 20:
interferência estatal em seu funcionamento.
d) as entidades associativas, independentemente de
expressa autorização, têm legitimidade para representar
DIREITO CON STITUCIONAL – DIREITOS E GARANTIAS
seus filiados judicial ou extrajudicia lmente.
INDIVIDUAIS
e) ninguém será privado de direitos por motivo de crença
religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as
1.(TRT 24ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVO FCC
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e
2011) A respeito dos direitos e deveres individuais e
recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.
coletivos, é INCORRETO afirmar:

4. (TJ-PA ANALISTA JUDICIÁRIO TJ-PA 2010) Em tema de


a) A Lei considerará crimes inafiançáveis e imprescritíveis a
direitos e deveres individuais e coletivos é inteiramente
prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e
correto Afirmar:
drogas afins, por eles respondendo os mandantes, os
executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.
a) É assegurada, nos termos da lei, a prestação de
b) Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de
assistência Religiosa nas entidades civis e militares;
grupos armados, civis ou militares, contra a ordem
b) Ninguém será privado de direito por motivo de crença
constitucional e o Estado Democrático.
Religiosa ou de convicção filosófica ou política;
c) Será admitida ação privada nos crimes de ação pública,
c) É inviolável o sigilo da correspondência e das
se esta não for intentada no prazo legal.
comunicações Telegráficas, de dados e das comunicações
d) A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre
telefônicas, salvo por Ordem judicial, nas hipóteses e na
serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à
forma que a lei estabelecer para Fins de investigação
família do preso ou à pessoa por ele indicada.
criminal ou instrução processual penal;
e) mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por
d) Nenhuma das alternativas é correta.
partido político com representação no Congresso Nacional.
5. (TJ-MS JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO FCC 2010) Sobre os
2. (MPE-RS AGENTE ADMINISTRATIVO FCC 2010) A
direitos individuais e coletivos constantes da Constituição, é
Constituição Federal Brasileira garante, dentre outros
correto afirmar que
direitos e deveres individuais e coletivos, que

a) a sucessão de bens de estrangeiros situados no País é


a) não será admitida ação privada nos crimes de ação
regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos
pública, ainda que esta não seja intentada no prazo legal.
b) é assegurada, nos termos da lei, a prestação de filhos brasileiros, sem espaço para a lei pessoal do de cujus.
b) é reconhecida a instituição do júri, com a organização
assistência religiosa nas entidades civis, vedada nas
que lhe der a lei, assegurada a competência para o
militares, de internação coletiva.
julgamento dos crimes contra a vida.
c) é assegurado a todos e de forma plena o acesso à
c) nenhum brasileiro será extraditado, salvo o
informação, vedado porém o sigilo da fonte, ainda quando
naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da
necessário ao exercício profissional.
naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico
d) a criação de associações e, na forma da lei, a de
ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.
cooperativas dependem de autorização, não sendo vedada
d) nenhuma pena passará da pessoa do condenado,
a interferência estatal em seu funcionamento.
podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do
e) aos autores pertence o direito exclusivo de utilização,
perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos
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sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor se pacificamente.


de todo o patrimônio desses. b) é meio hábil para tutelar a liberdade de locomoção.
e) são crimes inafiançáveis e imprescritíveis o racismo, o c) é cabível quando o processo for manifestamente nulo.
terrorismo, os definidos como hediondos e a ação de d) pode ser utilizado para trancar a ação penal por falta de
grupos armados, civis ou militares, contra a ordem justa causa.
constitucional e o Estado Democrático. e) pode ser impetrado por quem não é advogado.

6. ( ANALISTA JUDICIÁRIO TRE- AP FCC 2011) Segundo a 11.(Questão criada por Nelson França) Dentre as
Constituição Federal, o mandado de segurança coletivo afirmativas abaixo assinale a incorreta:
pode ser impetrado por partido político com representação A) Associação legalmente constituída e em funcionamento
a seis meses pode impetrar mandado de segurança.
a) no mínimo em dez Municípios localizados num único B) Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, é
Estado. possível o mandado de injunção coletivo.
b) na Câmara de Vereadores do Município onde está C) Para fins de inviolabilidade, o trailer é considerado
localizada sua sede. violável, independentemente de ser usado como bem
c) na Assembleia Legislativa do Estado onde está móvel ou imóvel.
localizada sua sede. D) O habeas corpus é o meio processual idôneo para
d) no mínimo com três Assembleias Legislativas de três desentranhar dos autos provas obtidas por meio ilícito,
Estados. desde que o réu esteja preso ou ameaçado de prisão.
e) no Congresso Nacional. E) O menor de idade poderá ser autor de uma ação
popular.
7. ( ANALISTA JUDICIÁRIO TRE- AP FCC 2011) Está
legitimada a impetrar mandado de segurança coletivo em 12(CONSTITUCIONAL - FCC) Relativamente aos Direitos e
defesa dos interesses de seus associados, a associação Garantias Fundamentais, assinale a afirmativa incorreta.
legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos
a) É livre a locomoção no território nacional em tempo de
a) dez meses. paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele
b) seis meses. entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.
c) um ano. b) É assegurado a todos o acesso à informação e
d) quatro meses. resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao
e) nove meses. exercício profissional.
c) é livre a expressão da atividade intelectual, artística,
8. (ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 1ª FCC 2011) Os remédios científica e de comunicação, independentemente de
constitucionais são tidos por normas constitucionais de censura ou licença.
eficácia d) É livre a criação de associações e a de cooperativas, na
a) plena. forma da lei, sujeitas à prévia autorização estatal, sendo
b) limitada. porém vedada a interferência estatal em seu
c) contida. funcionamento.
d) mediata. e) as associações só poderão ser compulsoriamente
e) indireta. dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão
judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em
9. (ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 8ª FCC 2010) A empresa julgado.
pública federal Y inscreveu os dados de Tício no órgão de
proteção ao crédito governamental, sendo que ele, ao ter 13. (Procurador Judicial PM-Recife FCC) O indivíduo nascido
acesso às informações no banco de dados, notou que em janeiro de 2008, nos Estados Unidos da América, filho
estavam incorretas. Para retificar as informações restritivas de pais brasileiros que lá estivessem em viagem de turismo,
Tício terá que registrado em repartição consular brasileira, é considerado
pela Constituição brasileira
a) impetrar mandado de injunção. a) estrangeiro.
b) impetrar habeas data. b) brasileiro naturalizado, desde que resida no Brasil por
c) impetrar mandado de segurança repressivo. quinze anos ininterruptos e não sofra condenação criminal.
d) impetrar mandado de segurança preventivo. c) brasileiro nato, desde que venha a residir no Brasil e
e) propor ação popular. opte, a qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira.
d) brasileiro naturalizado, desde que resida no Brasil por
10. (Advogado Trainee metrô fcc 2010) A respeito do um ano ininterrupto e comprove ter idoneidade moral.
habeas corpus, é INCORRETO afirmar que e) brasileiro nato.

a) não pode ser utilizado para garantir o direito de reunir- 14. (Procurador Judicial PM-Recife FCC 2008) Relativamente
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à possibilidade de extradição de indivíduos sujeitos a de residência ininterrupta no Brasil e que não possui
investigação ou processo criminal perante autoridades nenhuma condenação criminal.
estrangeiras, a Constituição da República prevê que o
brasileiro naturalizado
a) não será extraditado em hipótese alguma. 17. (Técnico Judiciário – Administrativa TRF 4ª FCC) Em
b) somente não será extraditado na hipótes e de tema de nacionalidade, é INCORRETO afirmar que
cometimento de crime político ou de opinião. a) será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro
c) será extraditado na hipótese de comprovado que, dentre outras hipóteses, tiver cancelada a sua
envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas naturalização, por sentença judicial, em virtude de
afins, na forma da lei. atividade nociva ao interesse nacional.
d) poderá ser extraditado, no caso de prática, a qualquer b) são brasileiros naturalizados os estrangeiros de
tempo, de crime comum, desde que a condenação seja qualquer nacionalidade, residentes no Brasil há mais de
posterior à naturalização. quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde
e) poderá ser extraditado pelo cometimento de crime que requeiram a nacionalidade brasileira.
político ou de opinião, na hipótese de perda da c) são símbolos da República Federativa do Brasil a
nacionalidade brasileira. bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.
d) é privativo de brasileiro nato o cargo de Senador da
15. Assinale a opção correta. São privativos de brasileiro República.
nato os cargos, exceto: e) a lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros
a) de Presidente e Vice-Presidente da República. natos e naturalizados, salvo nos casos previstos pela
b) de Ministro do Supremo Tribunal Federal. Constituição.
c) de Deputados e Senadores.
d) de Oficial das Forças Armadas. 18. (ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 23ª FCC 2011) Sobre os
e) da carreira diplomática. direitos políticos,
a) podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e,
16. Determinado indivíduo nasce na Venezuela, filho de durante o período do serviço militar obrigatório, os
mãe brasileira que não estava a serviço oficial de nosso país conscritos.
e de cidadão venezuelano. Aos 12 anos de idade, este b) a ação de impugnação de mandato tramitará
jovem estabelece residência no Brasil, no município de São publicamente.
Paulo. Com relação a seus direitos políticos e sua c) para concorrer a outros cargos, o governador do
elegibilidade, considerando que agora conta com 19 anos Distrito Federal não está obrigado a renunciar o respectivo
de idade, é correto dizer que mandato.
d) militar alistável que contar mais de dez anos de serviço
a) poderá concorrer ao cargo de Prefeito Municipal é elegível desde que se afaste da atividade.
quando completar 21 anos de idade, desde que tenha e) mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça
optado pela nacionalidade brasileira e adquirido direitos Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação,
políticos, pois será cidadão e brasileiro nato. instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
b) poderá concorrer ao cargo de Prefeito Municipal corrupção ou fraude.
quando completar 21 anos de idade, desde que tenha
optado pela nacionalidade brasileira e adquirido direitos 19. (FCC TÉCNICO JUDICIÁRIO TRF 1ª 2011) É vedada a
políticos, pois será cidadão e brasileiro naturalizado, não cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão se
sendo o cargo de Prefeito Municipal privativo de brasileiro dará nas hipóteses abaixo, salvo no caso de
nato.
c) não poderá concorrer ao cargo de Prefeito Municipal a) incapacidade civil relativa.
quando completar 21 anos de idade, mesmo que tenha b) cancelamento da naturalização por sentença transitada
optado pela nacionalidade brasileira e adquirido direitos em julgado.
políticos, pois será brasileiro naturalizado, e o cargo de c) condenação criminal transitada em julgado, enquanto
Prefeito Municipal é privativo de brasileiro nato. durarem seus efeitos.
d) não poderá concorrer ao cargo de Prefeito Municipal d) recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou
quando completar 21 anos de idade, mesmo que tenha prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII, da
optado pela nacionalidade bras ileira e adquirido direitos Constituição Federal.
políticos, pois a idade mínima para concorrer ao cargo é de e) improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º,
25 anos de idade. da Constituição Federal.
e) não poderia concorrer a nenhum cargo eletivo, pois
ainda não preencheu os requisitos necessários à 20.(FCC - TRF 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - 2010)
naturalização extraordinária. Como pessoa nascida na Considere:
Venezuela, para se tornar brasileiro naturalizado, deverá
requerer a nacionalidade brasileira, comprovando 15 anos I. A eleição do Governador e dos Vereadores do Distrito
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Federal coincidirá com a dos Governadores dos Estados e


dos Vereadores dos Municípios, para mandato de igual a) alistamento eleitoral.
duração. b) direito de voto.
II. O Distrito Federal rege-se por lei orgânica aprovada e c) direito de sufrágio.
promulgada pela Câmara Legislativa. d) elegibilidade.
III. Ao Distrito Federal é atribuída, apenas, competência e) dever sociopolítico.
legislativa reservada ao Estado.
É correto o que consta em 24. (Procurador do Ministério Público TCE-SP FCC 2011)
(A) I e II, apenas. João, Vereador que possuía a idade mínima para
(B) III, apenas. candidatura quando eleito para a função no pleito de 2008,
(C) I, II e III. pretende concorrer nas eleições que se realizarão em 2012
(D) II, apenas. para Prefeito do Município em que exerce a vereança.
(E) I, apenas. Maria, sua irmã gêmea e também Vereadora do mesmo
Município, pretende candidatar-se à reeleição. Nessa
21. (FCC PROCURADOR TCE-RO 2010) Em relação às hipótese, em tese,
condições de elegibilidade, é correto afirmar que
a) João deverá renunciar ao mandato até seis meses antes
a) para concorrerem a outros cargos, os Chefes do Poder do pleito, de modo a ser elegível para Prefeito, e Maria
Executivo e os parlamentares devem renunciar a seus estará impedida de concorrer à reeleição, por ser parente
respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. consanguínea de 2º grau de titular de mandato no
b) cunhado de Prefeito, que não seja vereador, bem como Município.
candidato à reeleição, não poderá concorrer para eleições à b) Maria deverá renunciar ao mandato até s eis meses
vereança nesta mesma circunscrição municipal. antes do pleito, de modo a pleitear a reeleição, e João
c) a Constituição vigente permitiu aos analfabetos o direito
estará impedido de concorrer à eleição para Prefeito.
ao voto e à elegibilidade.
c) João estará impedido de concorrer à eleição para
d) Vice-Presidente da República que tenha assumido o
Prefeito, a menos que Maria renuncie ao mandato até seis
cargo de seu titular definitivamente no máximo seis meses
meses antes do pleito.
antes do término do mandato poderá disputar a reeleição
d) João não poderá concorrer ao cargo pretendido, pois
subsequente como Presidente, e, se eleito, poderá
não terá a idade mínima necessária para tanto, o que
concorrer para o mesmo cargo na próxima eleição.
permitirá a Maria concorrer à reeleição.
e) além dos casos de inelegibilidade expressamente
e) ambos preenchem as condições de elegibilidade para
previstos na Constituição, lei ordinária poderá estabelecer
outros para a proteção da probidade administrativa. concorrer aos cargos pretendidos respectivamente.

22. (ANALISTA JUDICIÁRIO TRT 23ª FCC 2011) Benedito, 25. (TÉCNICO JUDICIÁRIO TRT 14ª FCC 2011) Sobre os
militar alistável, com menos de dez anos de serviço, deseja Direitos Políticos, é correto afirmar:
concorrer ao cargo de vereador nas eleições Municipais,
porém, para ser considerado elegível, a) A ação de impugnação de mandato não tramitará em
segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se
a) será colocado à disposição, com remuneração até as temerária ou de manifesta má-fé.
eleições, e, se eleito, assim permanecerá até o término do b) São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o
seu mandato, mas, se não for eleito, retornará a atividade. cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o
b) será agregado pela autoridade superior e, se eleito, segundo grau ou por adoção, do Presidente da República,
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal,
inatividade. de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro de um
c) deverá continuar em atividade e, se eleito, será ano anterior ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo
agregado pela autoridade superior, sendo colocado à e candidato à reeleição.
disposição, até o término do seu mandato. c) militar alistável é elegível, sendo que, se contar menos
d) deverá afastar-se da atividade. de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade
e) será colocado à disposição, sem remuneração até as superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da
eleições, e, se eleito, assim permanecerá até o término do diplomação, para a inatividade, e, se contar mais de dez
seu mandato, mas, se não for eleito, retornará anos de serviço, deverá afastar- se da atividade.
imediatamente à atividade. d) A emenda à Constituição estabelecerá outros casos de
inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de
23. A capacidade eleitoral passiva consistente na proteger a probidade administrativa, a moralidade para
possibilidade de o cidadão pleitear determinados exercício de mandato, considerada a vida pregressa do
mandatos políticos, mediante eleição popular, desde que candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições
preenchidos certos requisitos, conceitua-se em
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contra a influência do poder econômico ou o abuso do d) participação na gestão da empresa, conforme definido
exercício de função, cargo ou emprego na administração em lei.
direta ou indireta. e) igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo
e) mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça empregatício permanente e o trabalhador avulso.
Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação,
instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, 30. O direito à eleição de um representante dos
corrupção ou fraude. empregados com a finalidade exclusiva de promover-lhes o
entendimento direto com os empregadores é assegurado
26. Conforme previsto no artigo 7º da Constituição Federal, no caso de empresa com
é direito dos trabalhadores urbanos e rurais, além de
outros que visem à melhoria de sua condição social, a a) até cem empregados.
assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o b) menos de cem empregados.
nascimento em creches e pré-escolas até c) até cento e vinte empregados.
d) até cinquenta empregados.
a) 6 (seis) anos de idade. e) mais de duzentos empregados.
b) 5 (cinco) anos de idade.
c) 7 (sete) anos de idade. 31. (TRE-PI FCC ANALISTA JUDICIÁRIO TAQUIGRAFIA) Com
d) 8 (oito) anos de idade. relação à Administração Pública, é correto afirmar que
e) 9 ( nove ) anos de idade. a) os acréscimos pecuniários percebidos por servidor
público serão computados e acumulados para fins de
27. Os direitos sociais previstos constitucionalmente são concessão de acréscimos ulteriores.
normas b) é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer
a) de liberdades negativas, de observância facultativa em espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de
um Estado Social de Direito. pessoal do serviço público.
b) de ordem pública, com a característica de imperativas, c) a administração fazendária e seus servidores fiscais não
sendo invioláveis, portanto, pela vontade das partes da terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição,
relação trabalhista. precedência sobre os demais setores administrativos.
c) de liberdades negativas, de observância obrigatórias d) poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição
em um Estado Social de Direito. de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
d) insubordinadas à regra constitucional da auto- fundação, somente por lei específica, cabendo à lei
aplicabilidade. ordinária, neste último caso, definir as áreas de sua
e) insuscetíveis à impetração ao mandado de injunção no atuação.
caso de omissão do poder público na regulamentação de e) independe de autorização legislativa a criação de
alguma norma que preveja um direito social e inviabilize subsidiárias de sociedade de economia mista, assim como a
seu exercício. sua participação em empresa privada.

28. É direito do trabalhador urbano e rural, além de outros 32. (TRT 16ª REGIÃO FCC ANALISTA JUDICIÁRIO) Os
que visem à melhoria de sua condição social, a objetivos do consórcio público com personalidade jurídica
remuneração do serviço extraordinário superior, no de direito público são determinados
mínimo, em a) unilateralmente pelo Estado ou Município que tiver
maior população em relação ao outro ou outros entes
a) trinta por cento à do normal. integrantes do Consórcio.
b) quarenta por cento à do normal. b) pelo Governador do Estado em cujo território estão
c) cinquenta por cento à do normal. situados os municípios que se consorciarem.
d) trinta por cento à do excepcional. c) pela lei federal que dispõe sobre normas gerais de
e) quarenta por cento à do excepcional. contratação de consórcios públicos.
d) pelo Presidente da República no decreto que
29. Em caráter excepcional, é direito dos trabalhadores regulamenta a lei que dispõe sobre normas gerais de
urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de contratação de consórcios públicos.
sua condição social, e) pelos entes da Federação que se associarem.

a) proteção em face da automação, na forma da lei. 33. (MPE-SE FCC ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO) A
b) remuneração do serviço extraordinário superior, no Administração Direta é definida como
mínimo, em cinquenta por cento à do normal. a) soma das autarquias, fundações públicas e empresas
c) proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante públicas subordinadas ao governo de determinada esfera
incentivos específicos, nos termos da lei. da Federação.

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b) nível superior da administração da União ou de um ente Poder Judiciário.


federado, integrada pela chefia do Poder Exe cutivo e
respectivos auxiliares diretos. 37.(TRE-23ª ANALISTA JUDICIÁRIO FCC 2011) Sobre a
c) corpo de órgãos, dotados de personalidade jurídica Administração Pública, em conformidade com o disposto na
própria, vinculados ao Ministério ou Secretaria em cuja Constituição Federal, é INCORRETO afirmar que
área de competência estiver enquadrada sua principal a) A administração pública direta e indireta de qualquer
atividade. dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
d) conjunto de pessoas jurídicas de direito público dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
subordinadas diretamente à chefia do Poder Executivo. impessoalidade, moralidade,
e) conjunto de serviços e órgãos integrados na estrutura publicidade proporcionalidade, sendo todos princípios da
administrativa da chefia do Poder Executivo e respectivos administração pública expressos da Constituição Federal.
Ministérios ou Secretarias. b) as funções de confiança, exercidas exclusivamente por
34. (TRT 16ª REGIÃO FCC 2009 ANALISTA JUDICIÁRIO) São servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em
traços distintivos entre empresa pública e sociedade de comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
economia mista: nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em
a) forma jurídica; composição do capital e foro processual. lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e
b) foro processual; forma de criação e objeto. assessoramento.
c) composição de capital; regime jurídico e forma de c) é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer
criação. espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de
d) objeto; forma jurídica e regime jurídico. pessoal do serviço público.
e) regime jurídico; objeto e foro processual. d) somente por lei específica poderá ser criada autarquia e
35. (ESTADO-SP FCC 2009 ESPECIALISTA EM POLÍTICAS) É autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade
correto afirmar: de economia mista e de fundação, cabendo à lei
a) As agências reguladoras têm poder normativo, nos complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
termos das leis que as instituíram, e seus Dirigentes, atuação.
mandatos fixos. e) depende de autorização legislativa, em cada caso, a
b) Empresas Públicas são entidades da Administração criação de subsidiárias das sociedades de economia mista.
indireta, criadas por lei sob regime de Direito Público, para
a finalidade de estimular a concorrência. 38. (TRT 22ª ANALISTA JUDICIÁRIO FCC 2010) Sobre a
c) As sociedades de economia mista são criadas por lei e Administração Pública, considere:
dissolvidas mediante deliberação da Assembléia Geral.
d) Organizações Sociais e Organizações da Sociedade Civil I. É garantido ao servidor público civil o direito à livre
de Interesse Público são associações civis sem fins associação sindical, sendo certo que o direito de greve será
lucrativos, às quais a lei concede benefícios tributários e exercido nos termos e nos limites definidos em lei
isenções fiscais para execução de atividades de interesse específica.
coletivo. II. A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo
e) Serviços sociais autônomos são prestados por entidades determinado para atender a necessidade temporária de
privadas por delegação do Poder Público, cabendo-lhes, excepcional interesse público.
inclusive, a fiscalização de profissões regulamentadas. III. É permitida, em qualquer caso, a vinculação ou
equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o
36. (Analista judiciário TRE-AP 2011) A sociedade de efeito de remuneração de pessoal do serviço público.
economia mista, SUPERBR S/A, tem a intenção de participar IV. Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor
da empresa privada, AGROPLUS S/A. Segundo a público serão computados ou acumulados para fins de
Constituição Federal, a participação da SUPERBR S/A na concessão de acréscimos ulteriores.
AGROPLUS S/A V. Ao servidor público da administração direta e indireta,
salvo autárquica, em qualquer caso que exija o afastamento
a) dependerá, exclusivamente, de autorização do Poder para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço
Executivo. será contado para promoção por antiguidade e
b) é liberada e independe de autorização prévia do Poder merecimento.
Público porque a SUPERBR S/A também é composta de
capital privado. Está correto o que se afirma APENAS em
c) é liberada e independe de autorização prévia do Poder
Público desde que a SUPERBR S/A não adquira mais do que a) I e II.
10% (dez por cento) das ações da AGROPLUS S/A. b) I, III e IV.
d) dependerá de autorização legislativa. c) II, III e V.
e) dependerá, em qualquer hipótese, de autorização do d) III e IV.

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e) IV e V. c) executar as funções de polícia marítima, aeroportuária e


de fronteiras e exercer as atividades de patrulhamento
39. (TRE-RN ANALISTA JUDICIÁRIO FCC 2011) Tício, filho de ostensivo das rodovias federais.
pais americanos, nasceu no Brasil uma vez que seus pais d) apurar infrações penais contra a ordem política e social
são diplomatas e estavam em território brasileiro a serviço ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União
do seu país. Bruno, filho de pais brasileiros, nasceu no ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas.
México, uma vez que sua mãe estava neste país a serviço
da República Federativa do Brasil. Nestes casos, 02 Ano: 2016 Banca: COMPERVE Órgão: Câmara de Natal –
RN Prova: Guarda Municipal
a) Tício e Bruno são brasileiros natos. Além da polícia federal, outros órgãos atuam para
b) apenas Tício é brasileiro nato. promover a segurança pública no âmbito do território
c) apenas Bruno é brasileiro nato. brasileiro, como é o caso das polícias civis, das polícias
d) Tício e Bruno são americano e mexicano, militares e corpos de bombeiros militares. A Constituição,
respectivamente. tratando das diretrizes referentes a esses entes,
e) Tício e Bruno podem ser brasileiros naturalizados, determinou que
desde que façam esta opção no prazo constitucional. a) às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de
carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as
funções de polícia judiciária e a apuração de infrações
40. (CRIADA PELO PROFESSOR NELSON FRANÇA) Assinale a
penais, exceto as militares.
alternativa incorreta:
b) às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de
carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as
a) A ação popular poderá ser interposta por menor de
funções de polícia judiciária e a apuração de infrações
idade.
penais, inclusive das militares.
b) É possível o mandado de injunção coletivo.
c) as polícias militares e corpos de bombeiros militares,
c) Associação legalmente constituída e em funcionamento
forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se,
a seis meses poderá impetrar mandado de segurança. juntamente com as polícias civis, aos Prefeitos e
d) O habeas corpus é o meio processual idôneo para
Governadores dos Estados.
desentranhar provas ilícitas do processo, mesmo quando a d) as polícias militares e corpos de bombeiros militares,
pena não seja privativa de liberdade. forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se,
e) O particular poderá interpor habeas data sempre que juntamente com as polícias civis, ao Presidente da
certidão contendo informações pessoais forem negadas de República, Prefeitos e Governadores dos Estados.
forma abusiva.
03. Ano: 2015 Banca: EXATUS-PR Órgão: Prefeitura de Nova
Friburgo – RJ Prova: Guarda Municipal
Respeitadas a legislação e a competência federal e
1. A 2. E 3. E 4. D 5. C 6. E 7. C 8. A 9. B 10. A 11. E 12. D 13.
E 14. C 15. C 16. A 17. D 18. E 19. A 20.D 21. D 22. D 23. D estadual, a Guarda Municipal poderá, nos limites de suas
24. E 25. E 26. B 27. B 28. C 29. D 30. E 31. D 32. E 33. E 34. atribuições, EXCETO:
A 35. A 36. D 37. A 38. A 39. C 40. E
a) Coordenar a manutenção e operacionalização das
viaturas colocadas à disposição.
DIREITO CONSTITUCIONAL – SEGURANÇA PÚBLICA
b) Colaborar nas atividades dos postos de polícia
comunitária.
01 Ano: 2016 Banca: COMPERVE Órgão: Câmara de Natal –
c) Atuar com firmeza e dedicação na proteção e segurança
RN Prova: Guarda Municipal
do cidadão.
A segurança pública, dever do Estado, direito e d) Coordenar as atividades da defesa civil.
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação
04 Ano: 2015 Banca: EXATUS-PR Órgão: Prefeitura de Nova
da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
Friburgo – RJ Prova: Guarda Municipal
patrimônio, por meio de órgãos variados , dentre eles a
A Guarda Municipal, de caráter civil, exercerá vigilância
polícia federal, cujas competências envolvem diurna e noturna dos bens de uso comum, assim
a) exercer, sem exclusividade, as funções de polícia
entendidos como, EXCETO:
judiciária da União e atuar no patrulhamento ostensivo das
ferrovias federais. a) Unidades de saúde.
b) prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e b) Hospitais privados.
drogas afins, não cabendo a esse órgão atuar para prevenir c) Vias públicas.
e reprimir o contrabando e o descaminho. d) Cemitérios.

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05 Ano: 2015 Banca: EXATUS-PR Órgão: Prefeitura de Nova d) Uma noção correlata ao conceito de relativismo cultural,
Friburgo – RJ Prova: Guarda Municipal que se refere à tendência que temos de considerar as
Incumbe às guardas municipais, instituições de caráter culturas dos demais povos como inferiores à nossa.
e) Uma noção correlata ao conceito de relativismo cultural,
civil, uniformizadas e armadas conforme previsto em lei, a que se refere à tendência que temos de considerar as
função de proteção municipal preventiva, ressalvadas as culturas dos demais povos a partir dos seus próprios
valores, categorias e padrões culturais.
competências da União, dos Estados e do Distrito Federal.
Todas as alternativas abaixo apresentam princípios 03 Ano: 2016 Banca: MPE-SC Órgão: MPE-SC Prova:
mínimos de atuação das guardas municipais, EXCETO: Promotor de Justiça
Conceitualmente, os direitos humanos são os direitos
a) Proteção dos direitos humanos fundamentais, do
protegidos pela ordem internacional contra as violações e
exercício da cidadania e das liberdades públicas.
b) Patrulhamento preventivo. arbitrariedades que um Estado possa cometer às pessoas
c) Compromisso com a evolução social da comunidade. sujeitas à sua jurisdição. Por sua vez, os direitos
d) Uso excessivo da força.
fundamentais são afetos à proteção interna dos direitos
dos cidadãos, os quais encontram-se positivados nos textos
01: 02: 03: 04: 05: constitucionais contemporâneos.
04 Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: SEGEP-MA Prova:
Direitos Humanos Agente penitenciário
01 Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEGEP-MA Prova:
Acerca do conceito e estrutura dos direitos humanos,
Procurador do Estado
assinale a assertiva correta.
No âmbito da Teoria Geral do Direito Internacional dos
a) Os direitos humanos têm estrutura variada, podendo ser:
Direitos Humanos:
direito-pretensão, direito-liberdade, direito-podere,
a) Os diretos humanos podem ser reivindicados por finalmente, direito-imunidade.
qualquer cidadão ao redor do mundo, mesmo que o direito b) Os direitos humanos são os essenciais e dispensáveis à
violado não esteja reconhecido em diploma normativo vida digna.
internacional do qual o Estado a que pertença seja parte. c) O direito-pretensão consiste na autorização dada por
b) Direitos fundamentais é expressão que traduz conteúdo uma norma a uma determinada pessoa, impedindo que
mais de cunho jusnaturalista, e não propriamente jurídico- outra interfira de qualquer modo.
positivo. d) O direito-liberdade implica uma relação de poder de uma
c) Direitos humanos é expressão que revela de forma mais pessoa de exigir determinada sujeição do Estado ou de
adequada a proteção constitucional dos direitos básicos outra pessoa.
dos cidadãos. e) O direito-poder consiste na busca de algo, gerando a
d) Direitos do homem é expressão que representa de forma contrapartida de outrem do dever de prestar.
mais correta os direitos positivados em tratados e
declarações internacionais. 05 Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: SEGEP-MA Prova:
e) A Constituição Federal de 1988 utilizou com precisão Agente penitenciário
técnica as expressões direitos fundamentais e direitos
A característica que consiste no reconhecimento de que
humanos.
todos os direitos humanos possuem a mesma proteção
02 Ano: 2016 Banca: ESAF Órgão: FUNAI Prova: Indigenista jurídica, uma vez que são essenciais para uma vida digna
Especializado Assinale a opção que define corretamente o
que é etnocentrismo. corresponde à:
a) Aquela visão de mundo característica de quem considera a) indivisibilidade.
o seu grupo étnico, nação ou nacionalidade socialmente b) universalidade.
mais insignificante do que os demais. c) indisponibilidade.
b) Um conceito cunhado pela antropologia para aludir à d) inalienabilidade.
tendência presente em todas as culturas humanas, que faz e) imprescritibilidade.
com que se entenda a realidade e as outras culturas a partir
dos próprios padrões culturais.
c) Um fenômeno natural que se prende ao fato de
01: (ANULADA) 02: 03: 04: 05:
acharmos que a nossa própria etnia e as nossas respectivas
práticas culturais são equivalentes aos comportamentos de
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
outros grupos.

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01 Ano: 2016 Banca: SEGPLAN-GO Órgão: SEAP-GO Prova: outros países no caso de estar sendo processado por crime
Técnico de Saúde de direito comum.
De acordo com o prescrito pela Declaração Universal dos d) poderia ser condenado à pena mais grave que a aplicável
Direitos Humanos é INCORRETO afirmar que: no momento em que o delito foi cometido, em face da
a) Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado, existência de circunstâncias graves e justificáveis.
exceto aquele que já tenha sido preso anteriormente. e) teria direito a ter sua causa julgada, em processo público
b) Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a ou sigiloso, por tribunal independente e imparcial, ainda
uma justa e pública audiência por parte de um tribunal que criado posteriormente para decidir a respeito da
independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e acusação que contra ele fosse deduzida.
deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal
contra ele. 04 Ano: 2015 Banca: CEPS-UFPA Órgão: UFPA Prova:
c) Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o Assistente de Alunos
direito de ser presumido inocente até que a sua A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada e
culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em
julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas proclamada pela Resolução nº 217 A (III) da Assembleia
todas as garantias necessárias à sua defesa. Geral das Nações Unidas em
d) Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou
a) 1955.
omissão que, no momento, não constituíam delito perante
b) 1948.
o direito nacional ou internacional. Também não será
c) 1888.
imposta pena mais forte do que aquela que, no momento
d) 2014.
da prática, era aplicável ao ato delituoso.
e) 1999.
e) Ninguém será sujeito à interferência em sua vida privada,
em sua família, em seu lar ou em sua correspondência, nem
05. Ano: 2015 Banca: CEPS-UFPA Órgão: UFPA Prova:
a ataque à sua honra e reputação. Todo ser humano tem
Assistente de Alunos
direito à proteção da lei contra tais interferências ou
ataques. A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a
Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal
02 Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: Secretaria da
comum a ser atingido por(pelos)
Criança – DF Prova: Técnico de Administração
a) todos os povos da América Latina.
De acordo com o que dispõe a Declaração Universal
b) países em desenvolvimento.
dos Direitos Humanos, os direi tos humanos são indivisíveis c) todos os povos indígenas e quilombolas.
e englobam, exclusivamente, os direitos d) todos os povos e todas as nações.
e) países desenvolvidos do mundo inteiro.
a) civis, políticos, econômicos, sociais e culturais,
não prevendo hierarquia entre eles.
b) civis e políticos.
c) coletivos e individuais, estes últimos 01: 02: 03: 04: 05: C
hierarquicamente superiores.
d) econômicos e sociais.
e) privados e públicos, estes últimos
hierarquicamente superiores.

03 Ano: 2015 Banca: FUNIVERSA Órgão: Secretaria da


Criança – DF Prova: Atendente de Reintegração Social
Júlio foi acusado pela prática de um delito em seu país.
Com base nesse caso hipotético e na Declaração
Universal dos Direitos Humanos, é correto afirmar que
Júlio.
a) se presumiria inocente até que a sua
imputabilidade ficasse legalmente provada no decurso de
processo em que garantias mínimas de defesa lhe
fossem asseguradas.
b) poderia ser condenado por ações ou omissões que, logo
após praticadas, passassem a constituir delito em face do
direito interno ou internacional.
c) não teria o direito de procurar e se beneficiar de asilo em
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REGIMEN TO GERAL DOS ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS Justiça e Cidadania do Estado do Ceará, tendo como missão
DO ESTADO DO CEARÁ promover a inclusão social do preso e do egresso, através
TÍTULO I do Núcleo Educacional e de Capacitação Profissionalizante -
DO SISTEMA PENITENCIÁRIO NECAP, do Núcleo de Empreendedorismo e Economia
Solidária - NEES, do Núcleo de Arte e Eventos - NAE e do
Art.1 º - O Sistema Penitenciário do Estado do Ceará adota Núcleo de Gestão de Assistidos e Egressos.
os princípios contidos nas Regras Mínimas para Tratamento
dos Reclusos e Recomendações pertinentes, formuladas TÍTULO II
pela Organização das Nações Unidas -ONU- e r espeita as DOS ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS
diretrizes fixadas pela Lei 7.210/84 (Lei de Execuções
Penais), alterações legislativas posteriores e nas Art.6 º - O Sistema Penitenciário do Estado do Ceará é
Recomendações Básicas para uma programação prisional constituído pelas seguintes Unidades:
editada pelo Ministério da Justiça.
I - Centro de Triagem e Observação Criminológica;
Art.2 º - O Sistema Penitenciário do Estado do Ceará tem II - Unidades Prisionais e Casas de Privação Provisória de
como finalidade a vigilância, custódia e assistência aos Liberdade;
presos e às pessoas sujeitas a medidas de segurança, III - Penitenciárias;
assegurando-lhes a preservação da integridade física e IV - Colônias Agrícolas, Indus triais ou Similares;
moral, a promoção de medidas de integração e V - (Complexo Hospitalar (Hospital Geral e Sanatório Penal
reintegração socioeducativas, conjugadas ao trabalho e Hospital) de Custódia e Tratamento Psiquiátrico);
produtivo. VI - Casas do Albergado;
VII - Cadeias Públicas.
§1º - Configura-se, ainda, como finalidade do sistema
penitenciário estadual, a fiscalização e assistência ao §1º - Os estabelecimentos prisionais buscarão não exceder
egresso, garantindo lhes a promoção de medidas de a sua capacidade populacional máxima projetada.
integração e reintegração socioeducativas. §2º - A fim de garantir que o aprisionamento ocorra em
estabelecimento próximo ao contato familiar, deverá ser
Art.3 º - O Sistema Penitenciário, pelas suas características priorizada a construção de unidades prisionais regionais.
especiais, fundamenta-se na hierarquia funcional, disciplina Art.7 º - Os estabelecimentos prisionais destinam-se ao
e, sobretudo, na defesa dos direitos e garantias individuais condenado, ao submetido à medida de segurança, ao preso
da pessoa humana, organizado em Coordenadoria do provisório e ao egresso.
Sistema Penal - COSIPE, vinculado ao Poder Executivo como Art.8 º - Em todos os estabelecimentos prisionais será
Órgão de Administração da Execução Penal. obrigatoriamente observada a separação entre presos
provisórios e condenados, bem como a distinção por sexo,
Art.4 º - A Coordenadoria do Sistema Penal é órgão delito, faixa etária e antecedentes criminais, para orientar a
subordinado diretamente ao Secretário da Justiça e prisão cautelar, a execução da pena e a medida de
Cidadania do Estado do Ceará, organizada em carreira, com segurança.
ingresso de seus integrantes na classe inicial, mediante
Concurso Público de provas e títulos, chefiado pelo §1º - Nos estabelecimentos prisionais será observada a
Coordenador Geral, nomeado pelo Governador do Estado proporção de, no mínimo, 01 (um) agente penitenci ário
do Ceará, preferencialmente entre os membros da para cada 25 (vinte e cinco) internos por plantão, sendo
Instituição. vedada a existência de unidade prisional com menos de 2
(dois) agentes por plantão.
Parágrafo único - A nomeação do Coordenador do Sistema §2º - Nos estabelecimentos prisionais fica estabelecida a
Penal deverá obedecer aos mesmos critérios previstos para proporção de profissionais da equipe técnica por 500
a dos Diretores das Unidades Prisionais, constantes do (quinhentos) detentos, obedecendo-se o seguinte: Médico
artigo 75 da Lei 7.210/84 (Lei de Execuções Penais). Clínico - 1; Enfermeiro - 1; Auxiliar de Enfer magem - 1;
Odontólogo - 1; Auxiliar de Consultório Dentário- 1;
Art.5 º - A Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do Psicólogo - 1; Assistente Social - 1; Advogado auxiliar da
Egresso é órgão subordinado diretamente ao Secretário da direção - 1; Estagiário de Direito - 2; Terapeuta Ocupacional

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- 1. prorrogável por igual período, se necessário.

§3º - O acesso à justiça integral e gratuito será assegurado §2º - Nas Comarcas onde não existam penitenciárias, suas
aos internos através da Defensoria Pública, instituição finalidades serão, excepcionalmente, atribuídas às Cadeias
autônoma, que disporá de espaço físico adequado para Públicas locais, observadas as normas deste Regimento no
exercer suas funções. que for em aplicáveis, bem como as restrições legais ou
decisões judiciais.
Art.9 º - O Centro de Triagem e Observação Criminol ógica,
situado na região metropolitana de Fortaleza, concentrará §3º - Haverá em cada estabelecimento de r egime fechado
o recebimento de presos oriundos da Secretaria de uma Comissão Técnica de Classificação, que proporá o
Segurança Pública e Defesa Social e das comarcas do tratamento adequado para cada preso ou internado, além
interior. de acompanhar o programa de individualização da pena.

§1º - O Centro de Triagem e Observação Criminológica será Art.11 - As Casas de Privação Provisória de Liberdade
responsável pela identificação e realização dos exames destinam-se aos presos provisórios, devendo apresentar
gerais de admissão dos internos, sendo dotado de equipe estrutura adequada que garanta o exercício dos direitos
técnica que promoverá atendimento social, psicológico, elencados no presente Regimento e demais legislações.
médico, odontológico e jurídico, cujos resultados e
desdobramentos serão encaminhados à Comissão de §1º - Excepcionalmente, visando garantir a integridade
Avaliação de Transferências e Gestão de Vagas - CATVA que física e mental do interno, estas unidades poderão abrigar
deliberará a unidade prisional destinatária para presos condenados, que deverão per manecer em
recebimento do preso e, posteriormente, às Comissões acomodações separadas dos provisórios.
Técnicas de Classificação das unidades de recebimento.
Art.12 - Os Estabelecimentos Agrícolas, Industriais ou
Art.10 - As Penitenciárias destinam-se aos condenados ao Mistos destinam-se aos condenados e condenados ao
cumprimento da pena de reclusão, em regime fechado, cumprimento da pena em regime semiaberto,
caracterizando se pelas seguintes condições: caracterizando-se pelas seguintes condições:

I - Segurança externa, através de muralha, com passadiço e I - locais para:


guaritas de responsabilidade dos Agentes Penitenciários do a) trabalho interno agropecuário;
quadro efetivo da Secretaria da Justiça e Cidadania. b) trabalho interno industrial;
II - Segurança interna realizada por equipe de Agentes c) trabalho de manutenção e conservação intra e extra -
Penitenciários do quadro efetivo da Secretaria da Justiça e muros, na circunscrição da Unidade respectiva;
Cidadania que preserve os direitos do preso, mantenha a II - acomodação em alojamento ou cela individual ou
Segurança, a ordem e a disciplina da Unidade; coletiva;
III - Acomodação do preso preferencialmente em cela III - trabalho externo na forma da Lei;
individual; IV - locais internos e externos para atividades
IV - Locais de trabalho, atividades socioeducativas e socioeducativas e culturais, esportes, prática religiosa e
culturais, esportes, prática religiosa e visitas; visita conforme dispõe a Lei.
V - Trabalho externo, conforme pr evisto no art.36 da Lei de
Execução Penal (LEP). Art.13 - O Hospital Geral e Sanatório Penal destinam-se ao
tratamento do pr eso, em regime de internamento, das
§1º - Os estabelecimentos desti nados a mulheres terão enfer midades infectocontagiosas, dos pós-operatórios, das
estrutura adequada às suas especificidades e os convalescenças e de exames laboratoriais.
responsáveis pela segurança interna serão,
obrigatoriamente, agentes penitenciários do sexo feminino, §1º - O preso acometido de enfermidades, conforme artigo
exceto em eventos críticos ou festivos, garantindo-se, ainda, acima, deverá permanecer internado o tempo nec essário à
a obrigatoriedade de existência de uma creche para a sua reabilitação, tendo retorno imediato à sua Unidade
acomodação dos recém-nascidos das internas neles Prisional de origem logo após emissão de laudo médico
recolhidos, nos 06 (seis) primeiros meses de vida, autorizando sua alta.

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§2º - Os presos ou internados que apresentarem quadro de mental da mulher, em atenção às suas peculiaridades.
sorologia positiva HIV, receberão tratamento
individualizado, a critério médico. Art.15 - A Casa do Albergado destina-se ao cumprimento da
pena privativa de liberdade em regime aberto e da pena
§3º - Aos presos ou internados que apresentarem quadro restritiva de direitos consistente em limitação de fim de
de dependência química em substâncias entorpecentes semana, acolhendo pessoas do sexo masculino e feminino,
será garantido tratamento individualizado adequado às garantindo-se a separação adequada com vistas à
suas necessidades, adotando-se políticas públicas voltadas individualização das penas.
para esta finalidade, nos termos da lei 11.343/2006, bem
como serão incluídos nas atividades do Programa de Ações §1º - O pr édio deverá situar-se em centro urbano, separado
Continuadas de Assistência aos Drogadictos - PACAD da dos demais estabelecimentos, e caracterizar-se-á pela
Sejus. ausência de obstáculos físicos contra a fuga.

§4º - Na unidade de que trata o caput deste artigo deverão §2º- A Casa do Albergado, além de dispor de local
existir leitos destinados ao tratamento de mulheres presas. adequado para cursos e palestras, realizará
encaminhamentos dos internos à rede de assistência social,
§5º - O estabelecimento citado no caput deverá funcionar de saúde e educação.
com equipes multidisciplinares em regime de plantão.
Art.16 - A Cadeia Pública destina-se prioritariamente ao
§6º - a Secretaria da Justiça e Cidadania seguirá as recolhimento de presos e presas provisórios.
recomendações das portarias interministeriais do
Ministério da Saúde e Ministérios da Justiça em relação ao §1º - Nas Comarcas onde não existam penitenciárias, suas
tema saúde, na execução de vagas e atendimentos para os finalidades serão, excepcionalmente, atribuídas às Cadeias
presos em casos de exames e tratamentos de alta Públicas locais, observadas as normas deste Regimento
complexidade. Geral no que forem aplicáveis e as restrições legais ou de
decisões judiciais, bem como a capacidade populacional
§7º - Nas unidades prisionais femininas deverão existir máxima da Unidade respectiva.
estruturas específicas para a assistência integral à saúde da
mulher, em atenção às suas peculiaridades. §2º - Ao pr eso provisório será assegurado regime especial
no qual se observará:
Art.14 - O Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico I - separação dos presos condenados;
destinam-se ao cumprimento das medidas de segurança e II - utilização de pertences pessoais permitidos;
ao tratamento psiquiátrico separadamente, devendo III - uso de uniforme fornecido pelo Estabelecimento
adequar-se às normas aplicáveis ao tratamento das Prisional em quantidade de 03 (três) mudas;
respectivas insanidades. IV - oferecimento de oportunidade de educação, trabalho e
lazer nos termos da legislação pertinente;
§1º - O preso comprovadamente portador de doença V - visita e atendimento médico e odontológico, sendo
mental deverá ser imediatamente encaminhado ao facultado ao preso optar por profissional particular às suas
estabelecimento adequado para seu tratamento, lá não expenças;
podendo permanecer além do tempo necessário ao seu VI - Ac esso aos meios de comunicação externos,
pronto restabelecimento, atestado pelo serviço médico autorizados por lei.
local.
§3º - Nas Cadeias Públicas no interior do Estado as
§2º - Em nenhuma hipótese será admitido o ingresso ou prefeituras municipais oferecerão aos presos e presas os
permanência de pessoas que não apresentem quadro serviços essenciais, conforme deter minação do Ministério
patológico característico da destinação do respectivo da Saúde e Ministério da Justiça.
estabelecimento.
Art.17 - Nas Unidades elencadas no artigo 6º deste
§3º - Na unidade de que trata o caput deste artigo deverão Regimento, respeitadas suas especificidades, deverão ainda
existir estruturas específicas para a assistência à saúde ser respeitadas as seguintes determinações:

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I - Segurança externa, através de muralha com passadiço e observando e fazendo observar as normas da Lei de
guaritas de responsabilidade dos Agentes Penitenciários do Execução Penal e do presente Regimento Geral;
quadro efetivo da Secretaria da Justiça e Cidadania, VI - Presidir a Comissão Técnica de Classificação;
submetidas a uma capacitação específica para tal finalidade. VII - Elaborar o plano de segurança interna do
II - Segurança interna realizada por equipe de Agentes Estabelecimento em conjunto com o Chefe de Segurança e
Penitenciários do quadro efetivo da Secretaria da Justiça e disciplina;
Cidadania que preserve os direitos do preso mantenha a VIII - Conceder audiência ao interno quando solicitada;
Segurança, a ordem e a disciplina da Unidade. IX - Comparecer nas sessões do Conselho Penitenciário,
quando convocado;
§1º - Nas situações de conflito mais graves a manutenção X - Elaborar o plano operativo anual da Unidade e
ou restabelecimento da ordem será promovida por grupo Administrar o Estabelecimento traçando di retrizes,
especial de agentes penitenciários com treinamento e orientando e controlando a execução das atividades sob
equipamentos específicos. sua responsabilidade;
XI - Realizar mensalmente r euniões com os servidores da
§2º - Em caso de necessidade de intervenção da Polícia Unidade para estudos conjuntos de problemas afetos à
Militar, em caráter urgente, em qualquer das unidades mesma;
referidas no caput deste artigo, sua permanência no XII - Promover mensalmente reunião com os
interior das mesmas se dará pelo tempo estritamente representantes dos internos, realizando o Parlamento
necessário ao restabelecimento da ordem e da segurança Carcerário;
interna, não podendo ultrapassar 90 (noventa) dias, salvo XIII - Propor ao Núcleo de Segurança e Disciplina – NUSED,
decisão fundamentada da autoridade judiciária competente. vinculado à COSIPE, a mudança de lotação dos servidores
da Unidade;
TÍTULO III XIV - executar as deter minações do Coordenador da COSIPE;
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DAS UNIDADES XV - autorizar visitas extraordinárias aos presos, em casos
especiais, nos termos deste Regimento;
Art.18 - As Unidades Prisionais do Estado do Ceará serão XVI - Autorizar remoção do preso para Estabelecimento
dirigidas por um(a) Diretor(a), que será assessorado pelo(a) Penal diverso em caráter urgente e excepcional,
Diretor(a) Adjunto(a), pelo Gerente Administrativo, pelo comunicando imediatamente ‘a Comissão de Avaliação de
Chefe de Segurança e Disciplina e pelo Chefe de Equipe dos Transferências e Gestão de Vagas – CATVA, que deliberará
Agentes Penitenciários, sendo ainda integradas pelo a unidade prisional destinatária para recebimento do preso.
Conselho Disciplinar e pela Comissão Técnica de Definida a unidade, deverá ser comunicada a transferência
Classificação. ao Juízo responsável pela prisão, ao Ministério Público, à
Defensoria Publica, ao Conselho Penitenciário, no prazo de
Art.19 - A (o) Diretor(a) da Unidade Prisional, compete: 24 (vinte e quatro) horas, nos casos expressos neste
I - Dirigir, coordenar e orientar os trabalhos técnicos, Regimento;
administrativos, operacionais, laborais, educativos, XVII - mostrar aos visitantes as dependências do
religiosos, esportivos e culturais da Unidade respectiva; estabelecimento nas visitas coletivas, de caráter cultural ou
II - Adotar medidas necessárias à preservação dos Direitos e cientifico, devidamente autorizadas pela COSIPE,
Garantias Individuais dos presos; esclarecendo-lhes, quando se fizer necessário, os objetivos
III - Visitar os presos nas dependências do Estabelecimento, da execução penal;
anotando suas reclamações e pedidos, procurando XVIII - Dar ciência à família do preso, em caso de grave
solucioná-los de modo adequado, no âmbito de sua enfer midade, morte ou transferência deste, comunicando
competência ou encaminhá-los ao órgão competente, ao preso, de igual modo, a doença ou morte de pessoa de
observando as normas de segurança; sua família e concedendo lhe, se for o caso, permissão para
IV - Dar cumprimento as determinações judiciais e prestar sair;
aos Juízes, Tribunais, Ministério Público, Defensoria Pública IX - Atribuir, em solenidades especiais, prêmios e
e Conselho Penitenciário as informações que lhe forem recompensas aos presos de exemplar comportamento e
solicitadas, relativas aos condenados e aos presos àqueles que pratiquem atos meritórios;
provisórios; X - Realizar outras atividades dentro de sua área de
V - Assegurar o normal funcionamento da Unidade, competência.

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Art.20 - O(a) ocupante do cargo de diretor(a) de Unidade II - supervisionar os serviços de copa e de cozinha;
Prisional, escolhido preferencialmente entre os servidores III - requisitar o material de expediente e providenciar a
de carreira da Secretaria de Justiça e Cidadania, com redistribuição junto aos demais serviços do
atenção à sua vocação e preparação profissional específica, Estabelecimento;
deverá satisfazer os seguintes requisitos: IV - manter sob sua guarda e responsabilidade todos os
pertenc es do preso, de uso não permitido, fornecendo a
I - ser portador(a) de diploma de nível superior em Direito, estes comprovantes de recebimento;
ou Psicologia, ou Ciências Sociais, ou Pedagogia, ou Serviços V - manter em bom estado de funcionamento as
Sociais; instalações elétricas, telefônicas, hidro sanitárias e de
II - possuir experiência administrativa na área; climatização do prédio requisitando, com antecedência o
III - ter idoneidade moral e reconhecida aptidão para o material que for necessário para este fim;
desempenho da função. VI - elabora o relatório anual das atividades inerentes ao
serviço;
Parágrafo Único - O cargo de Diretor do Hospital Geral e VII - efetuar o balancete mensal do estoque de mercadoria
Sanatório Penal e do Hospital de Custódia e Tratamento existente;
Psiquiátrico deverá ser ocupado por profissional da área de VIII - proceder á identificação de todo o material
saúde, preferencialmente per tenc ente ao quadro de permanente em uso na unidade;
servidores estáveis da Secretaria da Justiça e Cidadania. IX - adotar as medidas de segurança contra incêndio nas
dependências do estabelecimento especialmente na área
Art.21 - A (o) Diretor(a) Adjunto, compete: de prontuário e almoxarifado;
X - providenciar a manutenção preventiva e corretiva de
I - Assessorar diretamente o(a) Diretor(a) da Unidade máquinas, equipamentos e móveis em uso na unidade;
Prisional no desempenho de suas atribuições; XI - zelar pela conservação e limpeza do prédio;
II - Substituir, em seus afastamentos, ausências e XII – controlar a manutenção de primeiro escalão, de
impedimentos legais, o(a) Diretor(a) da Unidade Prisional, responsabilidade dos motoristas nas viaturas da unidade;
independente de designação especifica, salvo se por prazo XIII - executar e controlar os serviços de reprodução
superior a 30 (trinta) dias; xerográfica ou similar de documentos, publicações e
III - Autorizar a expedição de certidões relativas aos impressos de interesse de Uni dade;
assuntos da Unidade; XIV - organizar a prestação de contas dos suprimentos de
IV - Acompanhar a execução do plano de férias dos fundos destinados ao estabelecimento;
servidores da Unidade; XV - efetuar o controle diário das folhas e cartões de
V - Exercer outras atividades que lhes sejam determinadas registro de comparecimento do pessoal em ex ercício na
pelo(a) Diretor(a) da Unidade. Unidade;
XVI - preparar dentro dos prazos estipulados os
§1º - A substituição prevista neste artigo, por período igual documentos de controle de comparecimento e de
ou superior a 30 (trinta) dias, propiciará ao substituto os alterações relativos ao pessoal, encaminhando á COSIPE.
direitos e vantagens do cargo de Diretor(a) da Unidade.
Parágrafo Único - O cargo de Gerente Administrativo
§2º - O cargo de Diretor-Adjunto deverá, preferencialmente, deverá ser ocupado por servidor de carreira da Secretaria
ser ocupado por servidor estável de carreira da Secretaria de Justiça e Cidadania.
de Justiça e Cidadania.
Art.23 - Ao Chefe de Segurança e Disciplina compete
Art.22 - Ao Gerente Administrativo compete organizar, gerenciar o setor de Segurança e Disciplina, elaborando o
controlar e executar as atividades de apoio necessárias ao plano de segurança interna do Estabelecimento, visando
bom funcionamento operacional do Estabelecimento, proteger a vida e a incolumidade física dos servidores de
inclusive a manutenção preventiva e corretiva, carreira, terceirizados e presos e a garantia das instalações
competindo-lhe: físicas, bem como promover o conjunto de medidas que
assegurem o cumprimento da disciplina prisional e
I - receber, controlar e distribuir gêneros alimentícios, os organizar, controlar e orientar os Agentes Penitenciários no
destinados ao consumo do Estabelecimento; exercício de suas atribuições, competindo-lhe:

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I - orientar os presos quanto aos seus direitos, deveres e ocupado preferencialmente por agente penitenciário
normas de conduta a serem observados, quando de sua estável da Secretaria de Justiça e Cidadania.
chegada à Unidade;
II - realizar reuniões com os presos para preleções Art.24 - Ao Chefe de Equipe dos Agentes Penitenciários
instrutivas e disciplinares; compete:
III - propor a concessão ou suspensão de recompensas aos
presos; I - Conferir o relatório da equipe anterior;
IV - fazer constar no prontuário disciplinar dos presos as II - Conferir o material de segurança sob sua
ocorrências e alterações havidas com estes; responsabilidade, bem como a frequência dos membros de
V - controlar a movimentação de presos quando das sua equipe, distribuindo as tarefas relativas ao
transferências para outras celas; funcionamento da unidade entre os presentes;
VI - manter atualizada a relação geral dos presos, seus III - Dar encaminhamento e supervisionar a execução das
locais de recolhimento noturno, de trabalho e/ou determinações da Direção e do Chefe de segurança e
permanência obrigatória; disciplina;
VII - opinar quanto aos horários de visitas, rancho, repouso IV - Comunicar imediatamente qualquer ocorrência que
noturno, alvorada e atendimento aos presos; comprometa a ordem, a segurança e a disciplina da
VIII - encaminhar ao Conselho disciplinar as faltas unidade à Direção e ao Chefe de Segurança e Disciplina,
disciplinares, praticadas por presos para conhecimento e relatando, em seguida, de forma circunstanciada, por
julgamento; escrito;
IX - promover vistorias nos presos e buscas nas V - Em caso de emergência que comprometa a integridade
dependências do estabelecimento, de caráter preventivo física do preso, autorizar transferência de alojamento no
ou sempre que houver fundadas suspeitas de porte ou uso interior da unidade, diante da ausência de seu superior
indevido de armas, aparelhos celulares ou de objetos que hierárquico;
possam ser utilizados para prática de crimes ou falta VI - Em caso de emergência que comprometa a integridade
disciplinares; física do preso, autorizar a saída temporária do mesmo
X - manter atualizados registros e alterações relativas aos para atendimento médico, mediante escolta, diante da
agentes penitenciários; ausência de seu superior hierárquico;
XI - elaborar a escala do plantão e organizar a composição VII - Exercer a vigilância, em conjunto com os agentes
das equipes; penitenciários de plantão, cumprindo e fazendo cumprir as
XII - zelar pelo bom funcionamento dos equipamentos e normas e regulamentos do estabelecimento;
implementos necessários á execução dos serviços de VIII - Elaborar relatório circunstanciado ao final de seu
segurança interna; plantão, registrando todas as ocorrências havidas;
XIII - promover mensalmente em caráter ordinário,
reuniões com os agentes prisionais e extraordinariamente Parágr afo Único - O cargo de Chefe de Equipe dos Agentes
quando necessário; Penitenciários deverá ser ocupado preferencialmente por
XIV - propor ao diretor a lista de nomes para escolha e agente penitenciário estável da Secretaria de Justiça e
designados dos chefes de equipes; Cidadania.
XV - assegurar o respeito aos visitantes enquanto
permanecerem nas dependências da Unidade; Art.25 - O Conselho Disciplinar, órgão colegiado formado
XVII - manter em arquivo o registro das pessoas que visitam pelo Diretor Adjunto, pelo Chefe de Segurança e Disciplina,
a Unidade; por um Assistente Social , um Psicólogo e por um agente
XVIII - comunicar, diariamente, ao diretor c/ou substituto as penitenciário de notória experiência, tem por finalidade:
alterações constantes no relatório de serviço diário; I - Conhecer, analisar, processar e julgar as faltas
XIX - manter informado o diretor sobre quaisquer disciplinares cometidas pelos internos, aplicando a sanção
alterações havidas na unidade; disciplinar adequada à falta cometida, assegurados o
XX - colaborar nas realizações de eventos de caráter sócio contraditório e a ampla defesa, por Defensor Público ou
cultural, esportivo e cívico do estabelecimento. Advogado constituído pelo interno.
II - Conhecer os resultados de eventuais exames
Parágrafo Único - O cargo de Chefe de Segurança e criminológicos e acompanhar o perfil comportamental do
Disciplina deverá ser preso.

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Art.26 - O Conselho Disciplinar, que será presidido pelo I - Primeira Fase - procedimentos de inclusão e observação
Diretor Adjunto e nas suas faltas ou impedimentos, pelo por prazo não superior a 60 (sessenta) dias, realizado pelo
Chefe de Segurança e Disciplina, reunir-se-á tantas vezes Centro de Triagem e Observação Criminológica, e
quantas necessárias para deliberar sobre as tarefas a seu complementados pela Comissão Técnica de Classificação da
cargo. unidade recebedora;
II - Segunda Fase - desenvolvimento do processo da
§1º - Em caso de empate será considerado vencedor o voto execução da pena compreendendo as várias técnicas
favorável ao preso. promocionais e de evolução socioeducativas.
§2º - As decisões do Conselho de Disciplina serão sempre
coletivas e lançadas por escrito, sendo tomado por maioria Parágrafo único – A Secretaria da Justiça e Cidadania
simples, observado quórum mínimo de 03 (tr ês) membros elaborará Protocolo de Procedimentos Operacionais de
para deliberação. Segurança Penitenciária, abrangendo, entre outras
atividades e técnicas, uso de algemas; recebimento de
Art.27 - A Comissão Técnica de Classificação, órgão presos; padrão de vistorias e de revista pessoal; manuseio
colegiado, deverá ser composta pelo(a) Diretor(a) do de equipamentos de segurança; controle de acesso de
Estabelecimento, que a presidirá, dois agentes pessoas, veículos e materiais; emprego de armas letais e
penitenciários, com larga experiência no penitenciarismo, não-letais; uso progressivo e proporcional da força,
um Psiquiatra, um Psicólogo, um Assistente Social, e tem observando-se procedimentos específicos nos
por finalidade aquilatar a personalidade do condenado, estabelecimentos prisionais femininos.
para determinar o tratamento adequado, competindo-lhe:
Art.30 - À Comissão Técnica de Classificação, caberá avaliar
I - Fixar o programa reeducativo; a terapêutica penal em relação ao preso sentenciado,
II - Acompanhar a execução das penas privativas de propondo as promoções subsequentes.
liberdade;
III - Classificar o condenado segundo seus antecedentes e Art.31 - As perícias criminológicas, eventualmente
personalidade, para orientar a individualização da execução requisitadas, deverão ser realizadas pela equipe técnica do
penal; Centro de Triagem e Observação Criminológica ou pela
IV - Propor as conversões e as regressões, bem como as Comissão Técnica de Classificação da unidade, observando
progressões; em cada caso o que for mais adequado.
V - Informar, caso seja solicitado, através de parecer
técnico, o perfil criminológico do condenado para fins de TÍTULO V
benefício; DO INGRESSO, TRANSFERENCIA E SAÍDA DO PRESO
VI - Zelar pelo cumprimento dos dever es dos presidiários e CAPÍTULO I
assegurar a proteção dos seus direitos, cuja suspensão ou DO INGRESSO
restrição competirá a Direção da Unidade ou ao Juiz das
Execuções Criminais. Art.32 - O ingresso do preso condenado deverá se dar
mediante apresentação da guia de recolhimento, expedida
Art.28 - A Comissão Técnica de Classificação, para obtenção pela autoridade judiciária competente, observando-se o
de dados reveladores da personalidade dos presos, poderá: disposto nos arts.105 a 107 da Lei 7210/84 (Lei de
I - Entrevistar pessoas; Execuções Penais).
II - Requisitar de órgãos públicos ou privados dados e
informações referentes ao preso; Art.33 - O ingresso do preso provisório se dará através da
III - Realizar outras diligências e exames. apresentação dos seguintes documentos:

TÍTULO IV I - guia de recolhimento expedido pela autoridade policial


DAS FASES DA EXECUÇÃO ADMINISTRATIVA DA PENA ou judiciária competente;
Art.29 - As fases da execução administrativa da pena serão II - comprovação de que o mesmo foi submetido a exame
realizadas através de estágios, respeitados os requisitos de corpo de delito;
legais, a estrutura física e os recursos materiais de cada III - comprovante de identificação do preso junto à
unidade prisional. Delegacia de Capturas;

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IV - Informação sobre os antecedentes criminais do preso, §1º - Os objetos de valor e jóias serão recolhidos ao Setor
com cópia do auto de prisão em flagrante ou do mandado de Pecúlio, bem como importâncias em dinheiro serão
de prisão judicial. depositadas em conta corrente do pecúlio disponível, com
preenchimento dos respectivos recibos.
Parágrafo Único - Toda entrada, transferência ou saída de
preso de unidade deverá ser comunicada pela Direção a Art.37 - O pr eso será submetido a exames clínicos pelo
todos os juízos onde o mesmo responda a procedimento Serviço de Saúde, devendo ser examinado por médico, que
criminal. fornecerá atestado sobre as condições físicas apresentadas
quando de sua chegada, e relacionará a necessidade de
Art.34 - Na ocasião do ingresso no Sistema Penitenciário, o ingestão de medicamentos eventualmente trazidos pelo
preso se submeterá a revista pessoal e de seus pertences, preso, sob prescrição médica, bem como de dieta
devendo, logo após, ser submetido a higienização corpórea diferenciada.
e substituição de seu vestuário pelo uniforme padrão
adotado. Art.38 - Quando da impossibilidade de cumprir todas as
exigências enumeradas nos dispositivos anteriores, na data
Art.35 - No ingresso, o preso terá aberto, em seu nome, um da inclusão, as mesmas poderão ocorrer nos três dias úteis
prontuário, devidamente numerado em ordem seriada, subsequentes.
onde serão anotados, dentre outros, seus dados de
identificação e qualificação, de forma completa, dia e hora Art.39 - O preso que adentrar pela primeira vez na Unidade
da chegada, situação de saúde física e mental, aptidão cumprirá um período inicial considerado de adaptação e
profissional e alcunhas. observação, nunca superior a 60 (sessenta) dias, durante o
qual será observado seu comportamento no Centro de
§1º - No prontuário ficarão arquivados todos os Triagem e Observação Criminológica e posteriormente, pela
documentos relativos ao preso, inclusive certidão Comissão Técnica de Classificação da unidade recebedora.
atualizada de antecedentes criminais do juízo local, bem
como do seu domicílio de origem; Art.40 - Nos (10) dez primeiros dias do estágio de
adaptação o preso não poderá receber visitas de familiares
§2º - A fotografia do preso será parte integrante do e amigos, podendo somente rec eber seu advogado ou
prontuário. Defensor Público.

§3º - Após a abertura do prontuário, o preso receberá Art.41 - Durante o período de adaptação o preso será
instruções a serem cumpridas, sobre as normas do classificado quanto ao grau de periculosidade,
estabelecimento, sendo cientificado dos direitos e deveres comportamento e antecedentes.
prescritos no presente Regimento, e da possibilidade de ––
acesso ao mesmo sempre que desejar. CAPÍTULO II
DA TRANSFERÊNCIA
§4º - Em todas as dependências e acomodações das
unidades prisionais deverão afixar-se os direitos e deveres Art.42 - A transferência do preso de uma unidade prisional
dos presos, permanecendo o pr esente regimento acessível para outra, dar-se-á, nas seguintes condições:
a todos sempre que desejarem consultar.
I - por ordem judicial;
§5º - Os analfabetos serão instruídos oralmente. II - por interesse técnico-administrativo da administração
penitenciária;
Art.36 - Os pertences trazidos com o preso cuja posse não III - a requerimento do interessado;
for permitida serão inventariados e colocados em depósito IV - por determinação do Secretário de Justiça e Cidadania,
apropriado no Setor da Ger ência Administrativa da Unidade mediante Relatório de Inteligência Prisional
Prisional, mediante contra recibo, sendo entregues
posteriormente aos seus familiares, ou a pessoa por ele §1º - A Comissão de Avaliação de Transferências e Gestão
indicada. de Vagas - CATVA será formada por equipe multidisciplinar
e administrará o ingresso, reingresso e a transferência de

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presos nas unidades do sistema penitenciário estadual, infraestrutura adequada, devendo a solicitação ser feita
indicando a unidade para onde o interno será encaminhado, pela autoridade médica, ratificada pelo diretor da unidade;
devendo ser presidida pelo Coordenador Adjunto da III - por interesse da Administração, com vistas a
COSIPE, que executará, privativamente, as atribuições preservação da segurança e disciplina.
previstas no inciso II do Art.16 do Decreto nº27.385 de IV - para preservação da segurança pessoal do interno;
02.03.2004. V - a preservação de condições pessoais favoráveis à
individualização da execução penal;
§2º - A Comissão de Avaliação de Transferências e Gestão VI - a preservação de laços afetivos entre o condenado e
de Vagas – CATVA será o órgão competente para a seus parentes;
liberação de vagas para presos provisórios e condenados VII - para o exercício de atividades educacionais e/ou
em presídios, casas de privação provisórias de liberdade, laborativas.
penitenciárias, Casa do Albergado, Hospital de Custódia e
Manicômio Judiciário do Estado do Ceará, vinculados a §1º - Compete à Coordenadoria do Sistema Penal, nas
Comarca de Fortaleza, obedecendo os procedimentos unidades não alcançados pelas atribuições da Comissão de
contidos em Portaria específica, observando as avaliações Avaliação de Transferências e Gestão de Vagas, em caráter
realizadas pelo Centro de Triagem e Observação excepcional, e devidamente justificado, determinar à
Criminológica. transferência do preso, de uma a outra unidade prisional.

§3º - Nos estabelecimentos prisionais não alcançados pelas §2º - A transferência de preso condenado ou provisório
atribuições da Comissão de Avaliação de Transferências e será, no prazo improrrogável de 24 (vinte e quatro) horas,
Gestão de Vagas - CATVA, a regulamentação permanecerá comunicada, respectivamente, ao juízo das execuções
determinada pelo presente Regimento. penais ou ao juízo responsável pelo processo.

SEÇÃO I SEÇÃO III


Por Ordem Judicial A Requerimento do Interessado

Art.43 - A transferência provisória ou definitiva do preso de Art.45 - Fora das hipóteses que dependam de decisão
uma unidade prisional para outra, por ordem judicial, dar- judicial, o preso, seus familiares ou seu procurador poderão
se-á nas seguintes circunstâncias: requerer sua transferência, ao diretor do estabelecimento
respectivo, para unidade prisional do mesmo regime
I - por sentença de progressão ou regressão de regime; quando:
II - para apresentação judicial dentro e fora da Comarca;
III - para tratamento psiquiátrico, desde que haja indicação I - conveniente, por ser na região de residência ou domicílio
médica; da família, devidamente comprovado;
IV - em qualquer circunstância, mais adequada ao II - necessária a adoção de Medida Preventiva de Segurança
cumprimento da sentença, em outro Estado da Federação, Pessoal, e a unidade prisional não dispuser de recurso para
a juízo da autoridade judiciária competente. administrá-la.

SEÇÃO II Parágrafo único - O diretor do estabelecimento ouvirá a


Por interesse técnico-administrativo da administração manifestação da Chefia de Segurança e Disciplina e do
penitenciária Serviço Social, devendo ser anexada Certidão Carcerária
contendo a data de entrada do preso, o tempo de
Art.44 - O preso será transferido por interess e técnico- recolhimento e o seu comportamento carcerário, e
administrativo da administração penitenciária nas seguintes encaminhará à CATVA para deliberação.
circunstâncias:
I - por solicitação do diretor da unidade, conforme Art.46 - O pedido conterá:
indicação da Comissão Técnica de Classificação e demais
áreas de avaliação; I - petição assinada pelo requerente ou termo de
II - no caso de doença, que exija tratamento hospitalar do declaração, onde justifique os motivos da pretensão;
preso, quando a unidade prisional não dispuser de II - qualificação e extrato da situação processual do

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sentenciado; Penais.
III - informações detalhadas das condições de saúde,
trabalho, instrução e conduta prisional; Parágrafo único - Nas saídas previstas nos incisos I e II será
IV - manifestação do diretor da unidade prisional, sobre a disponibilizado ao preso:
conveniência ou não da transferência.
I. a entrevista de desligamento realizada preferencialmente
Art.47 - Quando ocorrer transferência temporária de pres os por psicólogo ou assistente social, quando receberá
entre as unidades prisionais deverá haver aconselhamento e orientação, além do encaminhamento
acompanhamento de informações referentes à disciplina, para a Coordenadoria de Inclusão Social do Preso e do
saúde, execução da pena e visitas dos mesmos, a fim de Egresso – CISPE, rede sócia assistencial, de saúde e de
orientar procedimento na unidade de destino. educação;
II. orientação, preferencialmente pelo Defensor Público
§1º - No caso de remoção definitiva, além das providências lotado na unidade, sobre as condições jurídicas às quais
do caput deste artigo, o preso deverá ser acompanhado de ficará submetido;
seu prontuário e pertences pessoais. III. vestimentas e condições de transporte para o retorno à
sua residência de forma digna, desde que localizada no
Seção IV Estado do Ceará ou, em situações excepcionais, a critério
Por deter minação do Secretário de Justiça e Cidadania, da Secretaria da Justiça e Cidadania.
mediante Relatório de Inteligência Prisional.
TÍTULO VI
Art.48-A - Emergencialmente, a transferência s e dará por DOS DIREITOS, DOS DEVERES, DOS BENS, REGALIAS E
determinação do Secretário de Justiça e Cidadania, através RECOMPENSAS
da COINT ou COSIPE. CAPÍTULO I
DOS DIREITOS
Parágrafo único - No prazo de 72 (setenta e duas) horas
haverá formalização da transferência emergencial à Art.50 - São direitos comuns aos presos, além dos já
Comissão de Avaliação de Transferências e Gestão de Vagas previstos pela Constituição Federal, Pactos Internacionais,
- CATVA, em relação aos estabelecimentos prisionais Legislação Penal e Processual Brasileira, Lei de Execuções
submetidos à sua atuação. Penais e demais Leis, os seguintes:

CAPÍTULO III I - preservação da individualidade, observando-se:


DA SAÍDA a) chamamento nominal;
b) uso de número somente para qualificação em
Art.49 - A saída do preso da Unidade Prisional dar-se-á, nos documento da administração penal.
seguintes casos: II - atendimento pela Diretoria do Estabelecimento e/ou
demais funcionários;
I - pelo término do cumprimento da pena, devidamente III - prática religiosa;
reconhecido por sentença do Juízo das Execuções Criminais IV- tratamento médico-hospitalar, psiquiátrico, psicológico
Corregedor dos Presídios; e odontológico gratuito, com os recursos humanos e
II - em virtude de algum beneficio legal que lhe tenha sido materiais postos a sua disposição pela Unidade onde se
concedido, sempre por ordem escrita da Autoridade acha recolhido, sendo-lhes garantidos:
Judiciária competente. a) obtenção de assistência médica pela rede Municipal,
III - para atendimento de r equisições administrativas ou Estadual e Federal, quando esgotados ou inexistentes os
policiais, mediante escolta e autorização escrita do Juiz das recursos institucionais, de acordo com a disponibilidade
Execuções Criminais e Corregedor dos Presídios; dessas redes;
IV - para atendimento de r equisições judiciais, mediante b) a faculdade de contratar, através de familiares ou
escolta; dependentes, profissionais médicos e odontológicos de
V - em caráter excepcional, mediante autorização da confiança pessoal, a fim de orientar e acompanhar o
Direção do Estabelecimento Prisional, nos casos e na forma tratamento que se faça necessário, observadas as normas
estabelecidos nos artigos 120 e 121 da Lei de Execuções legais e regulamentares vigentes;

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V - fr equência às atividades desportivas, de lazer e culturais por meio de escolta;


condicionadas à programação da Unidade, dentro das d) condições para que possa permanecer com seu filho pelo
condições de segurança e disciplina, obedecendo-se os a período mínimo de 120 dias após o nascimento,
seguinte regra: prorrogável por igual período, em local adequado, mesmo
a) a prática de esportes deverá ser realizada em local que haja restrição de amamentação;
adequado, pelo período de 02:00 horas, pelo menos uma e) condições para que possa permanecer com seu filho pelo
vez por semana, sem prejuízo das atividades educacionais e período mínimo de 180 dias após o nascimento,
laborativas da Unidade; prorrogável por igual período, após avaliação médica e de
VI - contato com o mundo ex terior e acesso aos meios de assistente social, em local adequado, quando estiver
comunicação social, por meio de: amamentando;
a) correspondência escrita com familiares e outras pessoas, XVI - reabilitação das faltas disciplinares;
podendo ser suspenso ou restringido tal direito por ato XVII - Em caso de falecimento, doenças, acidentes graves ou
motivado do Diretor da Unidade, no caso de cometimento transferência do preso para outro estabelecimento, o
de falta grave; Diretor comunicará imediatamente ao cônjuge ou, se for o
b) leitura de livros, jornais, revistas e demais periódicos, caso, a parente próximo ou a pessoa previamente indicada;
desde que não contenham incitamento à subversão da XVIII - O preso será informado, imediatamente, do
ordem ou pr econceito de r eligião, raça ou classe social e falecimento ou de doença grave do cônjuge, companheira,
não comprometam a moral e os bons costumes; ascendente, descendente ou irmão, podendo ser permitida
c) programação da Rádio Livre; a visita a estes, sob custódia;
d) acesso coletivo a programa de televisão; XIX - Em caso de deslocamento do pr eso, por qualquer
e) acesso a sessões cinematográficas, teatrais, artísticas e motivo, deve-se evitar sua exposição ao público, assim
socioculturais, de acordo com a programação da Unidade como resguardá-lo de insultos e da curiosidade geral.
respectiva. XX - igualdade de tratamento, exceto quanto à
VII - acomodação em celas ou alojamentos coletivos ou individualização da pena.
individuais, dentro das exigências legais, havendo trocas de
roupas de uso pessoal, de cama, banho e material de §1º - Os direitos previstos neste Regimento não excluem
higiene, fornecidos pela Unidade Prisional ou outros outros decorrentes dos princípios por ele adotados.
setores devidamente autorizados;
VIII - solicitar à Diretoria mudança de cela ou pavilhão, que §2º - Nos casos de prisão de natureza civil, o preso deverá
poderá ser autorizada após avaliação dos motivos e da permanecer em recinto separado dos demais, aplicando-se,
capacidade estrutural da Unidade; no que couber, as normas destinadas aos presos
IX - peticionar à Direção do Estabelecimento e demais provisórios.
autoridades;
X - receber visitas do cônjuge, da companheira, de parentes CAPÍTULO II
e amigos em dias determinados, podendo ser suspenso ou DOS DEVERES DOS PRESOS
restringido tal direito por ato motivado do Diretor da
Unidade, no caso de cometimento de falta grave; Art.51 - São deveres dos presos, além dos previstos na
XI - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo; legislação pátria:
XII - receber atestado anual de pena a cumprir;
XIII - assistência jurídica integral desde sua inserção no I - respeito às autoridades constituídas, funcionários e
Sistema Penitenciário, prestada por advogado constituído companheiros presos;
ou pela Defensoria Pública; II - comportamento disciplinado e cumprimento fiel da
XIV - entr evista reservada com seu advogado constituído ou sentença;
Defensor Público, no parlatório, individualmente, nos dias III - informar-se das normas a serem observadas na Unidade
úteis e no horário de expediente da Unidade. Prisional, respeitando-as;
XV - à presa, em caso de gravidez, são asseguradas: IV - acatar as determinações legais solicitadas por qualquer
a) assistência pré-natal; funcionário no desempenho de suas funções;
b) alimentação apropriada desde a confirmação da gravidez V - manter comportamento adequado em todo o decurso
até o fim da amamentação; da execução da pena, progressiva ou não;
c) internação, com direito a parto em hospital adequado, VI - submeter-se à sanção disciplinar imposta;

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VII - Conduta oposta aos movimentos individuais e coletivos decoração ou proteção de vigias, portas, janelas e paredes,
de fuga ou de subversão à ordem ou a disciplina; que possam prejudicar o controle da vigilância;
VIII - zelar pelos bens patrimoniais e materiais que lhe XXIV - abster-se de utilizar sua cela como cozinha;
forem destinados, direta ou indiretamente; XXV - submeter-se à requisição das autoridades judiciais,
IX - ressarcir o Estado e terceiros pelos danos materiais a policiais e administrativas;
que der causa, de forma culposa ou dolosa; XXVI - submeter-se à requisição dos profissionais de
X - zelar pelo asseio pessoal e assepsia da cela, alojamento, qualquer área técnica para exames ou entrevistas;
corredores e sanitários; XXVII - submeter-se às condições estabelecidas para uso de
XI - submeter-se às normas contidas neste Regimento Geral, aparelho de rádio e/ou aparelho de TV;
referentes às visitas, orientando-as nesse sentido; XXVIII - submeter-se às condições de uso da biblioteca do
XII - submeter-se às normas, contidas neste Regimento estabelecimento, caso haja, e de livros de sua propriedade;
Geral, que disciplinam a concessão de saídas externas XXIX - submeter-se às condições estabelecidas para as
previstas em lei: práticas desportivas e de lazer;
XIII - submeter-se às normas contidas neste Regimento XXX - submeter-se às condições impostas para quaisquer
Geral, que disciplinam o atendimento nas áreas de: modalidades de transferências e remoção de ordem judicial,
a) saúde; técnico-administrativa e a seu requerimento;
b) assistência jurídica; XXXI - submeter-se aos controles de segurança impostos
c) psicológica; pelos Agentes Penitenciários ou outros agentes públicos
d) serviço social; incumbidos de efetuar a escolta externa.
e) diretoria;
f) serviços administrativos em geral; CAPÍTULO III
g) atividades escolares, desportivas, religiosas, de trabalho DOS BENS E VALORES PESSOAIS
e de lazer;
h) assistência religiosa; Art.52 - A entrada de bens de qualquer natureza obedecerá
XIV - devolver ao setor competente, quando de sua saída aos seguintes critérios:
ou da eventual transferência, os objetos fornecidos pela
unidade e destinados ao uso próprio; I - em se tratando daqueles permitidos, os mesmos deverão
XV - abster-se de desviar, para uso próprio ou de terceiros, ser revistados e devidamente registrados em documento
materiais dos diversos setores da Unidade Prisional; específico:
XVI - abster-se de negociar objetos de sua propriedade, de a) a entrada de bens perecíveis, em espécie e
terceiros ou do patrimônio do Estado; manufaturados, terá sua quantidade devidamente regulada;
XVII - abster-se da confecção e posse indevida de b) os bens não perecíveis serão analisados pela unidade
instrumentos capazes de ofender a integridade física de prisional quanto à sua necessidade, conveniência e
outrem, bem como daqueles que possam contribuir para quantidade;
ameaçar, ou obstruir a segurança das pessoas e da Unidade II - Em se tratando de bens de consumo e patrimoniais
Prisional; trazidos por presos acompanhados ou não de funcionário,
XVIII - abster-se de uso e consumo de bebida alcoólica ou quando das saídas externas autorizadas, serão analisados.
de substância que possa causar embriaguez ou No caso de não se comprovar a origem será lavrado
dependência física, psíquica ou química; comunicado do evento, sem prejuízo de outras medidas
XIX - abster-se de transitar ou permanecer em locais não cabíveis;
autorizados pela Direção da Unidade. III - Quando do ingresso de bens e valores através de
XX - abster-se de dificultar ou impedir a vigilância; familiares e afins, serão depositados no setor competente,
XXI - abster-se de quaisquer práticas que possam causar diante inventário e contra recibo:
transtornos aos demais presos, bem como prejudicar o a) o saldo em dinheiro e os bens existentes serão
controle de segurança, a organização e a disciplina; devolvidos no momento em que o preso seja libertado;
b) no caso de transferência do preso, os valores e bens
XXII - acatar a ordem de contagem da população carcerária, serão encaminhados à unidade de destino.
respondendo ao sinal convencionado da autoridade
competente para o controle da segurança e disciplina; Art.53 - Em caso de falecimento do preso, os valores e bens
XXIII - abster-se de utilizar quaisquer objetos, para fins de a estes pertencentes, devidamente inventariados, serão

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entregues aos familiares, atendidas as disposições legais por cometimento de falta disciplinar de qualquer natureza
pertinentes. ou por ato motivado da direção da Unidade Prisional.

CAPÍTULO IV TÍTULO VII


DAS RECOMPENSAS E REGALIAS DA DISCIPLINA E DAS FALTAS DISCIPLINARES
SEÇÃO I Capítulo I
DAS RECOMPENSAS
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.54 - As recompensas têm em vista o bom
comportamento reconhecido em favor do preso Art.61 - No aspecto administrativo-disciplinar, este
sentenciado ou do preso provisório, de sua colaboração Regimento aplicasse aos presos de ambos os sexos
com a disciplina e de sua dedicação ao trabalho. recolhidos na mesma ou em Unidades Prisionais diversas.

Art.55 - São recompensas: Art.62 - Todos os presos da Unidade Prisional serão


I - o elogio; cientificados das normas disciplinares, no momento de seu
II - a concessão de regalias. ingresso na mesma.

Art.56 - Será considerada para efeito de elogio a prática de Art.63 - As normas deste Regimento serão aplicadas aos
ato de excepcional relevância humanitária ou do interesse presos, quer dentro do estabelecimento prisional e sua
do bem comum, por portaria do diretor da unidade extensão, quer quando estiverem em trânsito ou em
prisional, devendo constar do prontuário do condenado. execução de serviço externo.

SEÇÃO II Capítulo II
DAS REGALIAS
DA DISCIPLINA
Art.57 - Constituem regalias, concedidas aos presos em
geral, dentro da Unidade Prisional: Art.64 - A ordem e a disciplina serão mantidas com firmeza,
I - visitas íntimas; sem constrangimento, sem impor maiores restrições que as
II - assistir coletivamente sessões de cinema, teatro, shows necessárias para manter a segurança e a boa organização
e outras atividades socioculturais, fora do horário normal da vida em comum, visando o retorno satisfatório do preso
em épocas especiais; a sociedade.
III - assistir coletivamente sessões de jogos esportivos em
épocas especiais, fora do horário normal; Parágrafo único - A disciplina, a hierarquia, a fraternidade e
IV - participar de atividades coletivas, além da escola e a civilidade são requisitos importantes para o
trabalho, em horário pré-estabelecido de acordo com a aprimoramento físico, mental e espiritual na busca da
Unidade do Sistema e Direção; construção de um futuro melhor para o preso.
V - participar em exposições de trabalho, pintura e outros,
que digam respeito às suas atividades; Art.65 - Os atos de indisciplina serão passíveis das seguintes
VI - visitas extraordinárias devidamente autorizadas pela penalidades:
direção se comprovada sua necessidade e relevância I - advertência verbal;
II - repreensão;
Art.58 - Poderão ser acrescidas outras regalias de forma III - suspensão ou restrição de regalias;
progressiva, acompanhando as diversas fases e regimes de IV - suspensão ou restrição de direitos, observadas as
cumprimento da pena. condições previstas no incisos XIII e XIV do artigo 50 do
presente regimento;
Art.59 - O preso no regime semi-aberto poderá ter outras V - isolamento em local adequado;
regalias, a critério da direção da unidade visando sua VI - inclusão no regime disciplinar diferenciado, mediante
reintegração social. decisão fundamentada do juízo competente.

Art.60 - As regalias poderão ser suspensas ou restringidas, §1º - Advertência verbal é a punição de caráter educativo,

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aplicado às infrações de natureza leve, e se couber as de §3º - A inclusão de preso no r egime disciplinar diferenciado
natureza média; deverá ser requerida, apos deliberação da comissão
disciplinar, por meio de parecer circunstanciado, pelo
§2º - Repr eensão é a sanção disciplinar na forma escrita, Diretor da Unidade ao Juízo competente, sendo
revestida de maior rigor no aspecto educativo, aplicável em imprescindível a decisão fundamentada da autoridade
casos de infração de natureza média, bem como os judiciária para a imposição de tal sanção.
reincidentes de natureza leve.
Art.69 - A suspensão e restrição de regalias poderão ser
Art.66 - Às faltas leves e médias, poderão ser aplicadas as aplicadas isoladas ou cumulativamente, na prática de faltas
sanções previstas nos incisos I, II, III do artigo anterior. de qualquer natureza.
Art.70 - Pune-se a tentativa com a sanção correspondente à
Art.67 - Às faltas graves, aplicam-se as sanções previstas falta consumada.
nos incisos IV e V do artigo 65 deste Regimento Geral, não
podendo qualquer delas exceder a 30 (trinta) dias. Capítulo III
DAS FALTAS DISCIPLINARES
§1º - O isolamento será sempr e comunicado ao Juízo da
Execução. Art.71 - As faltas disciplinares segundo sua natureza
classificam se em:
§2º - A autoridade administrativa poderá decretar o I - leves;
isolamento preventivo do faltoso pelo prazo máximo de 10 II - médias;
(dez) dias, no interesse da disciplina e da averiguação do III - graves.
fato.
Parágrafo único - O disposto neste capítulo aplica-se, no
§3º - O tempo de isolamento preventivo será computado que couber, ao preso provisório.
no período de cumprimento da sanção disciplinar.
SEÇÃO I
Art.68 - Aplica-se o Regime Disciplinar Diferenciado, na DAS FALTAS DISCIPLINARES DE NATUREZA LEVE
hipótese de falta grave consistente na prática de crime
doloso que ocasione subversão da ordem ou disciplina Art.72 - Considera-se falta disciplinar de natureza leve:
interna, e tem as seguintes características:
I - manusear equipamento de trabalho sem autorização ou
I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem sem conhecimento do encarregado, mesmo a pretexto de
prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de reparos ou limpeza;
mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada; II - adentrar em cela ou alojamento alheio, sem autorização;
II - recolhimento em cela individual; III - desatenção em sala de aula ou no trabalho;
III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar os filhos IV - permutar, penhorar ou dar em garantia objetos de sua
menores de quatorze anos, com duração de duas horas; propriedade a outro preso sem prévia comunicação da
IV - o preso terá direito à saída da cela por duas horas direção da unidade respectiva;
diárias para banho de sol. V - utilizar-se de bens de propriedade do Estado, de forma
diversa para a qual recebeu;
§1º - O regime disciplinar diferenciado também poderá VI - executar, sem autorização, o trabalho de outrem;
abrigar presos provisórios ou condenados que apresentem VII - responder por outrem às chamadas regulamentares;
alto risco para a ordem e a segurança do Presídio ou da VIII - ter posse de papéis, documentos, objetos ou valores
sociedade. não cedidos e não autorizados pela Unidade Prisional;
IX - descuidar da higiene pessoal;
§2º - Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar X - estar indevidamente trajado;
diferenciado o preso provisório ou condenado sob o qual XI - proceder de for ma grosseira ou discutir com outro
recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou preso;
participação, a qualquer título, em organizações criminosas, XII - usar material de serviço para finalidade diversa da qual
quadrilha ou bando. foi prevista;

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XIII - deixar de frequentar, sem justificativa, as aulas do desrespeitosos, representação ou petição;


curso em que esteja matriculado; XI - recriminar ou desconsiderar ato legal de agente da
XIV - sujar pisos, paredes ou danificar objetos que devam administração da unidade respectiva;
ser conservados; XII - deixar de realizar a faxina do xadrez, alojamento,
XV - portar ou manter na cela ou alojamento, material de banheiro ou corredores, cuja atribuição lhe esteja a cargo,
jogos não permitidos; ou fazê-lo com desídia;
XVI - remeter correspondência, sem registro regular pelo XIII - transitar pelos corredores dos alojamentos ou das
setor competente; celas despido ou em trajes sumários;
XVII - desobedecer aos horários regulamentares; XIV - deixar de fazer uso do uniforme sem autoriza ção;
XVIII - descumprir as prescrições médicas; XV - fazer qualquer tipo de adaptação nas instalações
XIX - lavar ou secar roupa em locais não permitidos; elétricas ou hidráulicas da Unidade, sem a devida
XX - fazer refeições em local e horário não permiti dos; autorização;
XXI - conversar através de janelas, guichê da cela ou de XVI - concorrer para que não seja dado cumprimento a
setor de trabalho ou em local não apropriado; qualquer ordem legal, tarefa ou serviço, bem como,
XXII - mostrar displicência no cumprimento do sinal concorrer para que seja retardada a sua execução;
convencional de recolhimento ou formação; XVII - interferir na administração ou execução de qualquer
XXIII - fumar em local ou horário não permitido. tarefa sem estar para isto autorizado;
XXIV - proferir palavras de baixo calão ou faltar com XVIII - simular doença para esquivar-se do cumprimento de
preceitos de educação; qualquer dever ou ordem legal recebida;
XXV - dirigir-se, referir-se ou responder a qualquer pessoa XIX - introduzir, transportar, guardar, fabricar, possuir
de modo desrespeitoso; bebidas alcoólicas ou qualquer outra substância que cause
XXVI - tocar instrumentos musicais fora dos locais e efeitos similares aos do álcool, ou mesmo ingerir tais
horários permitidos pela autoridade competente substâncias, ou concorrer, inequivocamente, para que
outrem o faça;
SEÇÃO II XX - introduzir, guardar ou possuir remédios, sem a devida
DAS FALTAS DE NATUREZA MÉDIA autorização da Direção da Unidade;
XXI - solicitar ou receber de qualquer pessoa, vantagem
Art.73 - Considera-se falta disciplinar de natureza média: ilícita pecuniária ou em espécie;
I - utilizar-se do anonimato para fins ilícitos ou causando XXII - praticar atos de comércio de qualquer natureza, sem
embaraços à administração; a devida autorização, com outros internos, funcionários ou
II - provocar direta ou indiretamente alarmes injustificados; civis;
III - deixar, sem justo motivo, de responder às revistas ou XXIII - manusear equipamento ou material de trabalho sem
reuniões em horários pré-estabelecidos, ou aquelas para as autorização ou sem conhecimento da administração,
quais ocasionalmente for determinado; mesmo a pretexto de reparos ou limpeza;
IV - atrasar-se o interno do regime aberto e semi -aberto, XXIV - apropriar-se ou apossar-se, sem autorização, de
para o pernoite; material alheio;
V - atrasar-se, sem justo motivo, o interno do r egime XXV - destruir dolosamente, extraviar, desviar ou ocultar
semiaberto quando do seu retomo ao Estabelecimento objetos sob sua responsabilidade, fornecidos pela
Penal no caso de saídas temporárias autorizada; administração;
VI - envolver, indevidamente, o nome de outrem para se XXVI - fabricar qualquer objeto ou equipamento sem a
esquivar de responsabilidade; devida autorização, ou concorrer para que outr em incorra
VII - portar-se de modo indisciplinado ou inconveni ente na mesma conduta;
quando das revistas e conferências nominais; XXVII - utilizar material, próprio ou do Estado, para
VIII - promover ou concorrer para a discórdia e desarmonia finalidade diversa para a qual foi prevista, causando ou não
entre os internados, ou cultivar inimizades entre os prejuízos ao erário;
mesmos; XXVIII - portar, confeccionar, receber, ter indevidamente,
IX - portar-se de modo inconveniente, provocando outros em qualquer lugar do Estabelecimento Penal, objetos
internos através de brincadeiras de cunho pernicioso ou passíveis de utilização em fuga;
sarcástico; XXIX - permanecer o interno, em dias de visitação, na área
X - apresentar, sem fundamento ou em termos destinada à circulação de pessoas, sem que para isto esteja

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autorizado ou acompanhado de seus visitantes, exceto para recebidas;


responder à chamada nominal ou efetuar suas refeições; VIII - descumprir, injustificadamente, o condenado à pena
XXX - permitir o interno que seus visitantes, sem restritiva de direitos, a restrição imposta, ou retardar o
autorização de autoridade competente, ingressem nos cumprimento;
alojamentos ou celas ou acessem local não permitido; IX - introduzir, receber, vender, fornec er, ainda que
XXXI - comportar-se, quando em companhia de sua esposa, gratuitamente, fazer uso, ter em depósito, transportar,
companheira ou diante de outros visitantes, de forma trazer consigo guardar ou emprestar telefone celular ou
desrespeitosa; aparelho de comunicação com o meio exterior, seus
XXXII - tomar parte em jogos proibidos ou em aposta ilícitas; componentes ou acessórios;
XXXIII - permanecer em alojamento diferente do seu, sem a
devida autorização da Administração ou o consentimento SEÇÃO IV
de integrante do local; DAS ATENUANTES E DAS AGRAVANTES
XXXIV - transitar indevidamente por locais não permitidos
ou em desacordo com o respectivo estágio em que se Art.75 - São circunstâncias atenuantes na aplicação das
encontra; penalidades disciplinares:
XXXV - comunicar-se, de qualquer forma, com internos em
regime de isolamento c elular ou entregar aos mesmos I - primariedade em falta disciplinar;
quaisquer objetos sem autorização da administração; II - natureza e circunstância do fato;
XXXVI - promover barulho no interior do alojamento, c elas III - bons antecedentes prisionais;
ou seus corredores, durante o repouso noturno, ou ainda, a IV - imputabilidade relativa atestada por autoridade médica
qualquer hora, fazê-lo de forma a perturbar a ordem competente;
reinante; V - confessar, espontaneamente a autoria da falta ignorada
XXXVII - disseminar boato que possa perturbar a ordem ou ou imputada a outrem;
a disciplina, caso não chegue a constituir crime; VI - ressarcimento dos danos materiais.
XXXVIII - dificultar a vigilância ou prejudicar o serviço da
guarda em qualquer dependência da Unidade; Art.76 - São circunstâncias agravantes , na aplicação das
XXXIX - praticar autolesão com finalidade de obter regalias; referidas penalidades:
XL - praticar fato previsto como crime culposo ou
contravenção, independentemente da ação penal; I - reincidência em falta disciplinar;
XLI - usar de ardil para auferir benefícios, induzindo a erro II - prática de falta disciplinar durante o prazo de
qualquer pessoa; reabilitação de conduta por sanção anterior;
XLII - favorecer a prostituição ou a promiscuidade de
parentes e demais visitantes. SEÇÃO V
DAS MEDIDAS CAUTELARES
SEÇÃO III
DAS FALTAS DE NATUREZA GRAVE Art.77 - O diretor da Unidade Prisional poderá determinar,
por ato motivado, como medida cautelar, o isolamento do
Art.74 - Comete falta disciplinar de natureza grave o preso preso, por período não superior a 10 (dez) dias, quando:
que:
I - pesem contra o preso informações, devidamente
I - incitar ou participar de movimento para subverter a comprovadas, de que estaria preste a cometer infração
ordem ou a disciplina; disciplinar de natureza grave;
II - fugir;
III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender II - pesem contra o preso, informações devidamente
a integridade física de outrem; comprovadas, de que estaria ameaçada sua integridade
IV - provocar acidente de trabalho; física;
V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas; III - a requerimento do pr eso, que expressará a necessidade
VI - desobedecer ao servidor ou desrespeitar a qualquer de ser submetido a isolamento cautelar, como medida de
pessoa com quem deva relacionar-se; segurança pessoal.
VII - não executar o trabalho, as tarefas ou as ordens

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Parágrafo Único - Em caso de necessidade, o prazo Art.81 - Ao pr eso será dado conhecimento pr évio da
estabelecido no caput deste artigo poderá, a pedido da acusação.
direção da unidade respectiva, ser prorrogado por igual Art.82 - O Conselho Disciplinar ouvirá, no mesmo ato,
período pela autoridade judiciária competente. primeiramente o ofendido e testemunhas, se houverem, e
por último o preso, de tudo lavrando-se o termo respectivo.
TÍTULO VIII
DO PROCEDIMEN TO DISCIPLINAR, DA SANÇÃO E DA Art.83 - Concluídas as oitivas necessárias, ato contínuo, será
REABILITAÇÃO. facultado à Defesa, manifestação oral, que será tomada por
Capítulo I termo, pelo tempo de 15 (quinze) minutos.

DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR E DA SANÇÃO Art.84 - Finda a instrução, passa-se imediatamente ao


DISCIPLINAR julgamento acerca da culpabilidade ou inocência do faltoso,
bem como acerca da natureza da falta disciplinar a ele
Art.78 - Cometida a infração, o preso será conduzido ao imputada, o que deverá ser registrado na ata respectiva,
setor de disciplina, para o registro da ocorrência, que que será assinada por todos os presentes.
conterá nome e matrícula dos servidores que dela tiveram
conhecimento, os dados capazes de identificar as pessoas Art.85 - Caso seja o detento considerado culpado pela
ou coisas envolvidas, local e hora da mesma, rol de transgressão disciplinar a ele imputada, adotará o Conselho
testemunhas, a descrição clara, concisa e precisa do fato, Disciplinar uma das seguintes medidas:
bem como as alegações do faltoso, quando presente, ao ser
interpelado pelo(s) si gnatário(s) das razões da transgressão, I - Tratando-se de faltas de natureza leve ou média,
sem tecer comentários ou opiniões pessoais, e outras remeterá os autos respectivos ao Diretor do
circunstâncias. Estabelecimento que aplicará a sanção correspondente, no
prazo de 02 (dois) dias;
§1º - A ocorrência será comunicada imediatamente ao II - Tratando-se de falta grave a aplicação de sanção será de
diretor da unidade prisional, para que, no prazo de 03 (três) competência do Conselho Disciplinar, por ato de seu
dias, contados da constatação ou conhecimento do fato, presidente, no mesmo prazo acima citado.
seja iniciado o procedimento disciplinar.
Art.86 - Em sendo o preso julgado inocente das imputações
Art.79 - O conselho disciplinar realizará as diligencias que lhe foram feitas, serão os autos respectivos
indispensáveis à precisa elucidação do fato, inclusive encaminhados ao Diretor do Estabelecimento, a fim de que
solicitação de perícia técnica, quando necessário, para seja por este determinado seu imediato arquivamento.
formar seus elementos de convicção.
Art.87 - Concluído o julgamento respectivo será dada
Art.80 - Será propiciado ao detento submetido a ciência ao preso envolvido e ao seu defensor.
julgamento pelo Conselho Disciplinar, o mais amplo direito
de defesa, seja por advogado constituído ou por Defensor Art.88 - O pr eso poderá solicitar pessoalmente, ou através
Publico lotado na Unidade Prisional respectiva. de seu patrono, reconsideração do ato punitivo, no prazo
§1º - Caso não possua advogado constituído ou não saiba de 08 (oito) dias úteis, contados a partir da data em que a
declinar os dados necessários para a intimação do mesmo, decisão lhe haja sido comunicada, nas seguintes hipóteses:
na data da audiência de instrução e julgamento, o faltoso I - quando não tiver sido unânime a decisão do Conselho
será assistido pelo Defensor Publico lotado na Unidade Disciplinar;
Prisional respectiva. II - quando a decisão do Conselho Disciplinar tiver sido
manifestamente contrária às provas existentes nos autos
§2º - Caso não haja Defensor Público lotado na Unidade respectivos;
Prisional respectiva, deverá ser intimado para o ato o III - quando a sanção aplicada estiver em desacordo com a
Defensor Público lotado na Vara de Execuções Criminais Lei.
com jurisdição sobre a referida Unidade.
Parágrafo Único - o pedido será dirigido à autoridade que
aplicar a sanção disciplinar.

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Art.89 - O pedido de reconsideração, uma vez apreciado natureza grave ou reincidida falta de natureza média,
pela autoridade competente, deverá ser despachado no durante o período de reabilitação.
prazo de 08 (oito) dias de seu recebimento, dele não
cabendo recurso administrativo. Art.95 - O preso em r egime semiaberto terá a sua conduta
disciplinar classificada em:
Art.90 - Após tornar-se definitivo o ato punitivo, o Diretor
da unidade prisional determinará as seguintes providências: I - excelente, quando não tiver cometido infração disciplinar
de natureza grave ou média, ou não tiver reincidido na
I - ciência ao preso envolvido e ao seu defensor; prática de infração disciplinar de natureza leve, pelo prazo
II - registro em ficha disciplinar; de 06 (seis) meses;
III - encaminhamento de cópia da sindicância ao Juiz das II- boa, quando não tiver cometido infração disciplinar de
Execuções e Corregedor dos Presídios e ao Conselho natureza grave ou média pelo prazo de 03 (três) meses;
Penitenciário do Estado do Ceará; III - regular, quando cometer infração disciplinar de
IV - comunicação à autoridade policial competente, quando natureza média ou reincidir na prática de infração
o fato constituir ilícito penal; disciplinar de natureza leve, nos últimos 30 (trinta) dias;
V - arquivamento em prontuário penitenciário. IV - má, quando cometer infração de natureza grave ou
reincidir em infração de natureza média, durante o período
Art.91 - Durante todo o período de cumprimento de sua de reabilitação.
pena, o preso poderá pedir a revisão da punição sofrida,
desde que comprove o surgimento de fato novo, não Art.96 - No caso do preso ser oriundo de outra Unidade
apreciado por ocasião do anterior julgamento. Prisional, poderá ser levada em consideração para a
classificação de seu comportamento a conduta mantida
Art.92 - A execução da sanção disciplinar será suspensa pelo mesmo no estabelecimento de origem.
quando desaconselhada pela unidade de saúde do
Estabelecimento Prisional. Art.97 - O preso em regime fechado, terá os seguintes
prazos para reabilitação da conduta, a partir do
Parágrafo único - Uma vez cessada a causa que motivou a cumprimento da sanção disciplinar:
suspensão, a execução será iniciada ou terá I - De 01 (um) mês para as faltas de natureza leve;
prosseguimento. II - De 03 (três) meses para falta de natureza média;
III - De 06 (seis) meses para falta de natureza grave.
Capítulo II
DA CLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA E DA REABILITAÇÃO Art.98 - O preso em regime semiaberto terá os seguintes
prazos para reabilitação da conduta, a partir da data do
Art.93 - A classificação do preso far-se-á pela Comissão cumprimento da sanção disciplinar:
Técnica de Classificação, consoante o rendimento apurado I - de 30 (trinta) dias para falta de natureza leve;
através do cumprimento da pena e mérito prisional. II - 60 (sessenta) dias para falta de natureza média;
Parágrafo único - a infração disciplinar de natureza grave
Art.94 - A conduta disciplinar do preso em regime fechado implicará na proposta, feita pelo diretor da unidade ao juízo
classificar-se-á em: competente, de regressão do regime.
I - excelente, quando no prazo mínimo de 01 (um) ano não Art.99 - O pr eso em regime aberto terá os prazos para
tiver sido cometida infração disciplinar de natureza grave reabilitação daconduta, de acordo com o previsto no artigo
ou média, ou não tiver reincidido na prática de i nfração anterior.
disciplinar de natureza leve; Art.100 - O cometimento da falta disciplinar de qualquer
II - boa, quando no prazo mínimo de 06 (seis) meses, não natureza, durante o período de reabilitação acarretará a
tiver cometido infração disciplinar de natureza grave ou imediata anulação do tempo de reabilitação até então
média; cumprido.
III - regular, quando for cometida infração disciplinar de
natureza média nos últimos 30 (trinta) dias, ou grave, nos Parágrafo único - Com a prática de nova falta disciplinar,
últimos 03 (três) meses; exigir-se- á novo tempo para reabilitação que deverá ser
IV - má, quando for cometida infração disciplinar de somado ao tempo estabelecido para falta anterior.

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TÍTULO IX §1º - Nas demais Unidades, não sendo possível obedecer a


DA ASSISTÊNCIA AO PRESO mencionada padronização, as ações e serviços de saúde
Capítulo I serão realizadas por profissionais da Secretaria de Saúde do
Município onde se achem localizadas, garantindo-se no
DA ASSISTÊNCIA interior da Unidade uma estrutura mínima para tal
atendimento, contando com a presença permanente de um
Art.101 - É dever do Estado dar ao preso assistência profissional de saúde.
material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa,
objetivando prevenir o crime e recuperar o preso, para que §2º - Será assegurado acompanhamento médico especial à
possa retornar ao convívio social satisfatoriamente. mulher, principalmente no pré-natal e no pós-parto,
extensivo ao recém-nascido.
SEÇÃO I
DA ASSISTÊNCIA MATERIAL Art.106 - O preso terá asseguradas as medidas de higiene e
conservação da saúde, durante todo o tempo de seu
Art.102 - A assistência material consistirá no fornecimento recolhimento, bem como constantes palestras de
de alimentação suficiente, balanceada, vestuário e esclarecimentos e prevenção.
instalações higiênicas.
Art.107 - Caberá à Chefia da Unidade de Saúde da
Parágrafo Único - A Coordenadoria do Sistema Penal Instituição Prisional respectiva comunicar a (o) Diretor(a)
destinará, em cada uma de suas unidades prisionais, sobre casos de moléstias contagiosas, promovendo as
instalações e serviços adequados à sua natureza e medidas necessárias para evitar a disseminação e contágio,
invalidade, para o atendimento da sua população de ternos. propondo as vacinações dos internos e dos funcionários
quando julgar necessário.
SEÇÃO II
DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE Art.108 - Caberá ao Conselho da Comunidade local
acompanhar o cumprimento do Plano Estadual de Saúde no
Art.103 - A assistência à saúde será de caráter preventivo e Sistema Penitenciário.
curativo, compreendendo o atendimento médico,
odontológico, psicológico, farmacêutico e assistência social, SEÇÃO III
obedecidas as diretrizes estipuladas no Plano Estadual de DA ASSISTÊNCIA JURÍDICA
Saúde no Sistema Penitenciário e pelas Portarias
Interministeriais do Ministério da Saúde e Ministério da Art.109 - Aos presos é assegurada assistência jurídica
Justiça. integral desde sua inserção no Sistema Prisional, prestada
por advogado constituído ou pela Defensoria Pública
§1º - É facultado ao preso contratar profissional médico e Estadual;
odontológico de sua confiança e às suas expensas, que
prestará o atendimento em data e hora a serem marcadas Parágrafo único - Em todos os estabelecimentos penais,
pela Unidade de Saúde do Estabelecimento Prisional. haverá local apropriado destinado ao atendimento pelo
Defensor Público.
Art.104 - Havendo necessidade de encaminhamento do
preso ao Sistema de Saúde Pública, a autorização será Art.110 - Aos presos que declarem não possuir advogado
expedida pelo Diretor do Estabelecimento, ou seu constituído, será prestada assistência jurídica por meio de
representante legal, comunicando-se de imediato ao Juízo Defensor Público do Estado, lotado na unidade respectiva,
da Execução Penal. em Núcleo Especializado da Defensoria Pública ou no Juízo
Art.105 - Todas as Unidades Prisionais com mais de 100 das Execuções Criminais sob cuja jurisdição esta se
(cem) presos deverão obedecer à padronização física, encontre.
técnica e equipe profissional estabelecida para
atendimento de saúde nos termos do Plano Estadual de Art.111 - Ao Defensor Público responsável pela Unidade
Saúde no Sistema Penitenciário. respectiva, compete:

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I - manter o preso informado de sua situação jurídico penal; I - apresentação do Certificado de Conclusão de ensino
II - requerer e acompanhar os benefícios penais incidentes fundamental, médio ou superior;
na execução, aos quais seu assistido fizer jus; II - incapacidade devidamente comprovada e atestada por
III - manter contato com o Juízo das Execuções, Tribunais, responsável.
Conselho Penitenciário e Direção do Estabelecimento, no
sentido de velar pela situação do preso; Art.115 - As atividades educacionais podem ser objeto de
IV - providenciar o recebimento de qualquer benefício ação integrada e conveniada com outras entidades públicas,
extrapenal a que o preso tiver direito; mistas e particulares, que se disponha a instalar escolas,
V- providenciar para que os prazos prisionais não sejam oficinas profissionalizantes na Unidade Prisional com
ultrapassados, requerendo o que for de direito. aprovação do Projeto pela Coordenadoria do Sistema Penal.
VI - Organizar e manter estatísticas de atendimento dos
presos sob seu patrocínio; Art.116 - O ensino educacional será feito por profissionais
VII - Requer er, junto aos demais órgãos da estrutura da educação utilizando serviço de monitores aptos e
organizacional da Unidade Penitenciária, qualquer ação ou treinados, com materiais oferecidos pelo Poder Público.
benefício nec essário ao bem estar dos presos sob seu
patrocínio, bem como de seus familiares; Art.117 - Os presos que tiverem frequência e aprovação de
VIII - Patrocinar a defesa dos presos assistidos pela acordo com as normas estabelecidas pelo art.126 e §§da
Defensoria Pública perante o Conselho Disciplinar; Lei de Ex ecução Penal, terão direito à remição de pena,
IX – Promover a ação civil pública e todas as espécies de após análise e avaliação pelo juízo da execução penal
ações capazes de propiciar a adequada tutela dos direitos competente.
difusos, coletivos ou individuais homogêneos dos presos.
X – Difundir, no ambiente prisional, a educação e Art.118 - O ensino profissionalizante poderá ser ministrado
conscientização dos direitos humanos, da cidadania e do em nível de iniciação ou de aperfeiçoamento técnico,
ordenamento jurídico. atendendo-se as características da população urbana e
XI - Realizar outras atividades dentro de sua área de rural, segundo aptidões individuais e dema nda do mercado.
competência.
Art.119 - A Unidade prisional disporá de uma biblioteca
SEÇÃO IV para uso geral dos presos, que será provida de livros
DA ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL E QUALIFICAÇÃO instrutivos, recreativos e didáticos, jornais, revistas e outros
PROFISSIONAL periódicos e o acesso ao preso dar-se-á:
I - para uso na própria biblioteca;
Art.112 - A assistência educacional compreenderá a II - para uso na própria cela, mediante autorização da
instrução escolar, englobando o ensino fundamental e direção da unidade.
médio, bem como a formação profissional do preso.
§1º - A Sejus deverá desenvolver juntamente com a
Parégrafo Único - A Sejus poderá firmar termo de Secretaria de Educação do Estado projeto de r emição de
cooperação com entidade pública ou particular para a pena pela leitura, como forma de estimular e valorizar a
promoção de educação superior aos internos. participação dos internos em atividades educacionais e
Art.113 - Quando do ingresso a Unidade Prisional, será feita culturais, colaborando para a sua reinserção social.
a pesquisa referente à formação escolar, na fase de triagem. Art.120 - Os livros deverão ser cadastrados, utilizando-se
fichas para consultas no local e nas retiradas para leitura
Art.114 - O ensino fundamental e médio será obrigatório, em cela.
integrando-se no sistema escolar público, a ser ministrado
pela Secretaria de Educação do Estado. §1º - Qualquer dano ou desvio deverá ser ressarcido pelo
seu causador e devidamente punido na forma deste
Parágrafo Único - Somente serão dispensados do ensino Regimento Geral.
fundamental, os presos que preencherem os seguintes
requisitos: §2º - Durante o cumprimento de sanção disciplinar,
poderão ser retirados os livros pertencentes à biblioteca,
que se encontrarem na posse do infrator.

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§3º - Quando das saídas sob quaisquer modalidades, o religião de forma individual ou coletiva, devendo ser
preso deverá devolver os livros sob seu poder. respeitada a sua vontade de participação, ou abstenção de
participação de atividades de cunho religioso.
SEÇÃO V
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Art.124 - É assegurado a todas as religiões professadas no
interior da Unidade Prisional, através de seus diversos
Art.121 - A assistência social tem por finalidade o amparo representantes, direito a realização de cultos em dia e hora
ao preso e à sua família, visando prepará-lo para o retorno pré-determinados pela Direção, desde que não coloquem
à liberdade, e será exercida por profissional habilitado. em risco a vida e a integridade dos participantes, vedado o
proselitismo religioso e qualquer forma de discriminação ou
Parágrafo único - É facultado o auxílio de entidades públicas estigmatizarão.
ou privadas nas tarefas de atendimento social.
§1º - Caso o estabelecimento prisional não tenha local
Art.122 - Incumbe ao serviço de Assistência Social, entre adequado para a prática religiosa, as atividades deverão se
outras atribuições: realizar no pátio, nas galerias ou nas celas, em horários
I - Fornecer o diagnóstico Social do interno; específicos.
II - Prestar Assistência Social ao interno e à sua família;
III - Prestar assistência ao interno em caso de hospitalização §2º - Para atuar no estabelecimento prisional o líder ou
ou transferência da Unidade por motivo de saúde; grupo religioso fará pedido ao Diretor, por escrito, e deverá
IV - Entrar em contato com a família do interno para ser cadastrado na Coordenadoria do Sistema Penal, que
realização de entrevistas ou para esclarecimento; normatizará o procedimento de cadastro e fornecerá a
V - Promover, quando nec essário, o registro civil do interno respectiva carteira de acesso, válida em todas as unidades
e de seus filhos, expedição de documento de identidade e prisionais, condicionada a prévio agendamento e
carteira profissional; respeitando as normas de segurança prisional.
VI - Proceder aos encaminhamentos à rede de assistência
social, de saúde e educação Art.125 - Nenhum religioso poderá iniciar seu trabalho sem
VII - Integrar a equipe de Saúde nos ter mos do Plano antes ser advertido e instruído dos problemas prisionais e
Estadual de Saúde no Sistema Penitenciário; devidamente cientificado de que deverá desenvolvê-lo em
VIII - Facilitar o acesso da comunicação entre preso, harmonia com as normas do estabelecimento.
instituição e família;
IX - Fomentar debates e ações que r eafirmem a real função §1º - A suspensão do ingresso de representantes religiosos
social da pena entre os servidores do sistema penal; só poderá acontecer por determinação da Direção do
X - Buscar junto às redes sociais de apoio, benefícios que estabelecimento ou outra autoridade superior, por motivos
possam resgatar a cidadania dos presos e presas, egressos e justificados e registrados por escrito, dando-se ciência aos
familiares; interessados com antecedência razoável .
XI - Integrar a Comissão Técnica de Classificação;
XII - Realizar outras atividades dentro de sua área de §2º - Após procedida a suspensão do ingresso de
competência. representantes religiosos, a decisão sobre a extensão a
outras unidades prisionais ficará a critério da
SEÇÃO VI Coordenadoria do Sistema Penal.
DA ASSISTÊNCIA RELIGIOSA Art.126 - Na realização de eventos internos dever-se-á dar
preferência às atividades ecumênicas.
Art.123 - A assistência religiosa, respeitada a liberdade
constitucional de culto, a legislação vigente e com as Parágrafo único - Além dos cultos coletivos, a assistência
cautelas cabíveis, será prestada ao preso, sendo-lhe religiosa poderá ser oferecida individualmente a quem a
assegurada a participação nos eventos organizados na solicitar, em horário e local previamente agendado e
Unidade, bem como a posse de livros de instrução religiosa. autorizados pela Direção do estabelecimento, sendo
garantida a privacidade durante o atendimento r eligioso
Parágrafo Único - À pessoa presa será assegurado o direito pessoal, sem prejuízo da observância das normas de
à expressão de sua consciência, filosofia ou prática de sua segurança prisional.

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Art.127 - De modo algum serão permitidos cultos ou §2º - Os exames criminológicos e demais perícias técnicas
atividades religiosas que possam causar transtornos aos não poderão ser realizados pelos psicólogos que realizam a
demais internos e servidores penitenciários, ou que assistência aos presos.
venham perturbar as manifestações religiosas de outras
denominações. TÍTULO X
DO CONTATO EXTERNO
Parágrafo único - A assistência religiosa não será Capítulo I
instrumentalizada para fins de disciplina, correcionais ou DA CORRESPONDÊNCIA ESCRITA
para estabelecer qualquer tipo de regalia, benefício ou
privilégio, e será garantida mesmo à pessoa presa Art.129 - A correspondência escrita entre o preso, seus
submetida a sanção disciplinar. familiares e afins será feita pelas vias regulamentares.

SEÇÃO VII Art.130 - É livre a correspondência, condicionada a sua


DA ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA expedição e recepção, às normas de segurança e disciplina
da unidade prisional.
Art.128 - A assistência psicológica será prestada por
profissionais habilitados, por intermédio de programas Art.131 - Os materiais recebidos por via postal deverão ser
envolvendo o reeducando, a Instituição e familiares, nos vistoriados em local apropriado, na presença do preso,
processos de ressocialização e reintegração social. observadas as normas de segurança e disciplina da unidade
prisional.
§1º - Incumbe ao serviço de Assistência Psicológica, entre
outras atribuições: Parágrafo Único - Ao Diretor Adjunto da Unidade caberá a
vistoria mencionada neste artigo.
I - realizar atendimentos iniciais por meio da entrevis ta de
anamnese; Capítulo II
II - realizar, periodicamente, acolhimento de internos DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
recém chegados, em caráter interdisciplinar;
III - identificar demandas de acompanhamento psicológico; Art.132 - O pr eso terá acesso à leitura de jornais, revistas,
IV - acompanhar internos em condições de crises periódicos e outros meios de comunicação adquiridos às
depressivas e outros transtornos mentais; expensas próprias ou por visitas, desde que submetidos
V - contribuir com as ações de promoção da saúde mental, previamente a apreciação da direção da unidade prisional,
notadamente com a assistência aos dependentes químicos, que avaliará a sua contribuição ao processo educacional e
participando para a proposição e a execução de atividades ressocializador, bem como a não infringência às normas de
voltadas à redução de danos e agravos à saúde. segurança.
VI - desenvolver atividades de grupos focais, trabalhando
temas pertinentes ao contexto prisional, com viés Art.133 - A Rádio Livre, radiadora com estúdio na Sejus e
multidisciplinar; transmissão para todas as unidades prisionais por meio de
VII - proceder aos encaminhamentos à rede de assistência equipamentos técnicos de caixas de som, será responsável
social, de saúde e educação; pela transmissão de programação voltada para os internos,
VIII - participar da articulação de parcerias para a realização de cunho cultural, educacional, informativo, esportivo,
de atividades de promoção da saúde mental, prevenção da social, religioso e de entretenimento, operada por
dependência química, orientação e assistência aos profissional de comunicação, promovendo, ainda, a
familiares de presos e egressos. interação entre os internos e seus familiares, bem como
IX - destinar, nas unidades femininas, atenção especial às aproximando a comunidade carcerária e a administração
internas gestantes, em estado puerperal e às crianças da penitenciária.
creche, principalmente no período de separação entre mãe
e filho, assim como contribuir para o fortalecimento dos Art.134 - O uso do aparelho de rádio difusão poderá ser
vínculos da família que irá abrigar a criança. permitido, mediante autorização por escrito expedida pela
Direção da Unidade Prisional, observadas as peculiaridades
de cada estabelecimento e comprovada a propriedade do

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mesmo por documento idôneo, nos locais onde não houver previamente divulgada, nos seguintes locais:
transmissão da rádio livre.
I - em sala de aula, para fins didáticos e socioculturais;
§1º - É permitido ao interessado adquirir seu aparelho, com II - em ambientes coletivos, em horários estabelecidos
recursos de pecúlio ou de seus visitantes. formalmente, sem prejuízo das atividades de trabalho,
escola, esportes e outras prioridades.
§2º - O aparelho deverá ser de por te pequeno, a critério da
unidade prisional, que deverá atentar para a facilitação de Parágrafo único - O controle do aparelho e da programação
sua revista. compete à área de segurança e disciplina.

§3º - O aparelho de rádio será registrado em livro próprio, a Art.137 - Não se permitirá mais de um aparelho de
cargo da Direção da Unidade, devendo constar desse televisão em cada cela, independente da quantidade de
registro todos os dados que possibilitem sua perfeita presos.
identificação e controle.
Art.138 - O uso dos meios de comunicação permitidos por
§4º - O aparelho de rádio não identificado será apreendido este Regimento Geral poderá ser suspenso ou restringido
pelos agentes da área de segurança e disciplina, que por ato devidamente motivado, ficando seu
procederá às averiguações de sua origem, sem prejuízo da restabelecimento a critério da direção da unidade.
sanção disciplinar.
Capítulo III
§5º - O portador do rádio deverá utilizá -lo em sua própria DAS VISITAS
cela em volume compatível com a tranquilidade dos demais
presos, permitido o uso de fone de ouvido. Art.139 - As visitas ao preso se classificam sob duas
categorias: as comuns e as conjugais (chamadas visitas
§6º - A Administração não se responsabilizará pelo mau uso, íntimas).
extravio ou desaparecimento do aparelho, nem por danos
causados pelo usuário ou por outro preso. SEÇÃO I
DAS VISITAS COMUNS
§7º - Caso haja necessidade de conserto do aparelho, o
mesmo será feito com recurso próprio do preso ou de seus Art.140 - Os (as) presos (as) poderão receber visitas de
visitantes. cônjuges, companheiras (os) ou parentes, em dias
determinados, desde que registrado no rol de visitas do
§8º - É proibida qualquer espécie de conserto de aparelho Estabelecimento Prisional e devidamente autorizadas pela
de rádio nas dependências internas do estabelecimento, direção, e se darão na forma especificada na Portaria
salvo em local determinado e com a devida autorização. Nº692/2013 da Sejus, ou outra portaria que venha a
substituí-la, expedida pelo mesmo órgão.

Art.135 - O acesso à televisão pelo preso, qualquer que seja Parágrafo único - O cadastramento no rol de visitas será
o regime de cumprimento de pena, ocorrerá sob duas lavrado no prazo de até 10 (dez) dias da apresentação dos
modalidades: documentos elencados na referida portaria, devendo as
hipóteses de indeferimento serem devidamente motivadas.
I - 01 (um) aparelho coletivo de propriedade da unidade
prisional; Art.141 - As visitas serão limitadas ao número de 02 (dois)
II - 01 (um) aparelho de uso particular em cada cela ou visitantes por dia de visita, a fi m de proporcionar
alojamento, mediante prévia autorização por escrito da adequadas condições de revista, preservando as condições
direção da unidade, comprovada a propriedade do mesmo de segurança na Unidade Prisional. Quanto à visitação de
por documento idôneo. filhos e netos menores de idade, no dia destinado a essas
visitas, não há limite de quantidade.
Art.136 - O aparelho de uso coletivo deverá ser franqueado
aos presos, através de programação institucional §1º - Os cadastros de visita deverão ser preferencialmente

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biométricos, sendo renovados a cada 02 (dois) anos e §1º - A critério da Coordenação do Sistema Penal ou da
acompanharão o preso em caso de mudança de unidade. Direção da Unidade Prisional, poderá ser suspensa ou
reduzida a visita em caso de risco iminente à segurança e
§2º - Em não havendo cônjuge, companheira (o), disciplina.
ascendentes e descendentes de primeiro ou segundo grau
e colaterais de primeiro grau ou parentes habilitados para a §2º - Em caso excepcional, a administração poderá
visita, poderá o(a) preso(a) cadastrar até 02 (dois) amigos autorizar visita extraordinária, devendo fixar o tempo de
(as). sua duração.

Art.142 - A entrada de menor es nas unidades prisionais só §3º - O pr eso recolhido ao pavilhão hospitalar ou
será permitida aos filhos e netos do(a) preso(a), enfer maria e impossibilitado de se locomover, ou em
acompanhados pelo responsável legal e, na falta deste, por tratamento psiquiátrico, poderá receber visita no próprio
aquele que for designado para sua guarda e local, a critério da autoridade médica.
responsabilidade, pela autoridade judicial competente,
devendo apresentar carteira de identidade ou certidão de Art.146 - Antes e depois das visitas os presos poderão ser
nascimento. submetidos à revista.

§1º - A entrada do(a) companheiro(a) menor de idade se §1º - Os visitantes deverão ser revistados antes de
dará mediante autorização do juízo das execuções, salvo se adentrarem na unidade.
já possuírem prole em comum, quando deverá ser
apresentada certidão de nascimento do(s) filho(s). §2º - A revista pessoal (eletrônica, mecânica ou manual)
será realizada com respeito à dignidade humana, sendo
Art.143 - Não será permitida a visita a pessoa que: vedada qualquer forma de desnudamento, tratamento
desumano ou degradante.
I - não esteja autorizado pela direção;
II - não apresente documento de identificação; §3º - A revista pessoal deverá ocorrer mediante uso de
III - apresentar sintomas de embriagues ou conduta equipamentos eletrônicos detectores de metais,
alterada que levem a presunção de consumo de drogas bodyscanners, aparelhos de raio-X ou similares, ou ainda
e/ou entorpecentes; manualmente, preservando-se a integridade física,
IV - estiver com gesso, curativos ou ataduras; psicológica e moral da pessoa revistada.
V - chegar na Unidade Prisional no dia e hora, não
estabelecido para visita; §4º - Onde houver bodyscanners obrigatoriamente este
VI - do sexo masculino que estiver trajando bermuda, será o meio utilizado para a revista eletrônica.
calção e/ou camiseta sem mangas;
VII - do sexo feminino que estiverem trajando mini -saias, §5º - Considera-se revista manual toda inspeção realizada
miniblusas, roupas excessivamente curtas, decotadas e mediante contato físico da mão do agente público
transparentes; competente sobre a roupa da pessoa revistada, sendo
vedado o desnudamento total ou parcial , o toque nas
Art.144 - Cartas, bilhetes ou qualquer outro meio de partes íntimas, o uso de espelhos, o uso de cães farejadores,
comunicação escrita, deverão ser entregues aos bem como a introdução de quaisquer objetos nas cavidades
plantonistas da revista ou ao chefe de equipe que fará o corporais da pessoa revistada.
encaminhamento ao preso.
§6º - A retirada de calçados, casacos, jaquetas e similares,
Art.145 - As visitas comuns deverão ocorrer bem como de acessórios, não caracteriza desnudamento.
preferencialmente, as quartas-feiras e/ou domingos das
08:00 horas às 16:00 horas, encerrando-se o acesso ao §7º - A r evista manual será realizada por servidor habilitado
interior da Unidade Prisional às 14:00 horas, em período e sempre do mesmo sexo da pessoa revistada.
não superior a 08 (oito) horas, não devendo coincidir com o
dia destinado às visitas íntimas. §8º - A revista pessoal em crianças ou adolescentes deve
garantir o respeito ao princípio da proteção integral da

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criança e do adolescente, sendo vedada sua realização sem disciplina do estabelecimento.


a presença e o acompanhamento de um responsável legal.
Art.151 - As visitas comuns serão realizadas em local
§9º - A realização de revista manual ocorrerá nas seguintes próprio, em condições dignas e que possibilitem a vigilância
hipóteses: pelo corpo de segurança.

I - o estado de saúde impeça que a pessoa a ser revistada se Parágrafo único - As unidades prisionais disporão de
submeta a determinados equipamentos de revista espaços lúdicos para acolher filhos e netos de presos (as)
eletrônica, mediante comprovação de laudo médico por ocasião das visitas.
expedido em até sessenta dias antes da visita, exceto
quando atestar enfermidade permanente; Art.152 - O visitante, familiar ou não, poderá ter seu
II - quando não existir equipamento eletrônico ou este não ingresso suspenso pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, por
estiver funcionando; decisão motivada da direção da unidade, quando:
III - após a realização da revista eletrônica, subsistir
fundada suspeita de porte ou posse de objetos, produtos I - da visita resulte qualquer fato danoso à segurança e
ou substâncias, cuja entrada seja proibida. disciplina da unidade, que envolva o visitante ou o preso;
II - houver aplicação de sanção disciplinar suspendendo o
Art.147 - Os valores e objetos considerados inadequados, direito a receber visita;
encontrados em poder do visitante, serão guardados em
local apropriado e restituídos ao término da visita. Parágrafo Único - O visitante, familiar ou não, terá seu
cadastro cancelado se praticar qualquer ato tipificado como
Parágrafo Único - Caso a posse constitua delito penal crime doloso, sendo possível a recuperação do cadastro,
deverão ser tomadas as providências legais cabíveis. por decisão da Direção da Unidade, ouvidos os Setores de
Segurança e Disciplina e de Serviço Social, a partir de 6 (seis)
Art.148 - As pessoas idosas, gestantes e deficientes físicos, meses após a prática do ato.
terão prioridade nos procedimentos adotados para a
realização da visita. Art.153 - O pr eso que cometer falta disciplinar média ou
grave poderá ter restringido ou suspenso o direito a visita
Art.149 - O visitante que estiver com maquiagem, peruca e por até 30 (trinta) dias.
outros complementos que possam dificultar a sua
identificação ou revista, poderá ser impedido de ter acesso SEÇÃO II
à unidade prisional, como medida de segurança. DA VISITA ÍNTIMA

Art.150 - Roupas íntimas, agasalhos e material higiênico Art.154 - A visita íntima constitui um direito e tem por
não fornecidos pelo Sistema Prisional, bem como, bens de finalidade fortalecer as relações afetivas e familiares,
consumo, perecíveis ou não, permitidos e trazidos pelos devendo ser requerida pelo preso interessado ao Diretor da
visitantes nos dias regulamentares de visita, serão Unidade.
entregues no setor da revista, para que seja realizado um
minucioso exame na presença do portador, após o que será Parágrafo Único - A orientação sexual dos internos e dos
permitida a entrada no estabelecimento. visitantes deverá ser respeitada, não devendo haver
qualquer tipo de discriminação.
§1º - A Coordenadoria do Sistema Penal deverá formular
anualmente relação dos bens de consumo, perecíveis ou Art.155 - A visita íntima poderá ser suspensa ou restringida
não, que poderão ser admitidos no interior das unidades, pelo prazo de 30 (trinta) dias por falta disciplinar média ou
da qual se dará ampla publicidade; grave cometida pelo reeducando, bem como por atos do(a)
companheiro(a) que causar problemas de ordem moral ou
§2º - As visitas não poderão ingressar nas unidades de risco para a segurança ou disciplina.
prisionais levando qualquer pertence que não seja
autorizado pela administração, devendo ser vedados Art.156 - Os serviços de Saúde e de Assistência Social do
apenas aqueles que atentem contra a segurança e Sistema Penitenciário deverão planejar um programa

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preventivo para a população prisional, nos aspectos Art.159 - A periodicidade da visita exclusivamente íntima
sanitário e social, respectivamente, sendo assegurada a será mensal, obedecidos os critérios estabelecidos neste
distribuição gratuita de preservativos ao preso, quando da Regimento Geral.
realização da visita íntima.
Art.160 - O controle da visita íntima, relativamente às
Parágrafo único - O serviço de Saúde e a Comissão Técnica condições de acesso, trânsito interno e segurança do(a)
de Classificação de cada unidade prisional desenvolverão os preso(a) e de seu cônjuge ou companheiro(a), compete aos
programas propostos. integrantes da área de segurança e disciplina.

Art.157 - Ao preso será facultado receber para visita íntima Art.161 - A visita deverá submeter-se às normas de
cônjuge ou companheiro(a) ou pessoa designada pelo segurança do estabelecimento.
mesmo, comprovadas as seguintes condições:
TÍTULO XI
I - se cônjuge, comprovar-se-á com a competente Certidão DO TRABALHO, DA REMIÇÃO E DO PECÚLIO
de Casamento;
II - se companheiro(a), comprovar-se-á com o Registro de Art.162 - A unidade prisional manterá o trabalho do
Nascimento dos filhos em nome de ambos ou declaração reeducando como dever social e condição de dignidade
de união estável assinada por duas testemunhas, com firma humana, com finalidade educativa, produtiva e
reconhecida; reintegradora.
III - nos demais casos, mediante declaração expressa do(a)
preso(a), com a apresentação dos documentos exigidos Parágrafo Único - Aplicam-se à organização e aos métodos
para as visitas comuns, e avaliação do Serviço Social. de trabalho as precauções relativas à segurança e à higiene.

§1º - o preso poderá receber a visita íntima de menor de 18 Art.163 - As modalidades de trabalho classificam-se em
(dezoito) anos, quando: interno e externo.
a) legalmente casados;
b) nos demais casos, mediante autorização do juízo das §1º - O trabalho interno tem caráter obrigatório,
execuções, salvo se já possuírem prole em comum, quando respeitadas as aptidões e a capacidade do preso,
deverá ser apresentada certidão de nascimento do(s) observando-se:
filho(s); a) Na atribuição do trabalho, poderão ser levadas em
c) houver prova de emancipação civil do(a) visitante. consideração a habilitação, a condição pessoal e as
necessidades futuras do interno.
§2º - Somente será autorizado o registro de um(a) visitante, b) Os maiores de 60 (sessenta) anos terão ocupação
ficando vedadas as substituições, salvo se ocorrer adequada à sua idade.
separação ou divórcio, no decurso do cumprimento de c) Os doentes ou portadores de necessidades especiais,
pena, obedecido o prazo mínimo de 6 (seis) meses, com declarados tais pelo órgão competente, terão ocupação
investigação do Serviço Social e decisão da Direção da compatível com seu estado físico e mental.
Unidade Prisional.
§2º - A jornada de trabalho não poderá ser inferior a 06
Art.158 - Comprovadas as relações previstas nos artigos (seis) nem superior a 08 (oito) horas, com descanso aos
anteriores, para a concessão de visita íntima, deverão ainda domingos e feriados, salvo exceções legais.
as partes: Art.164 - Conforme o disposto no artigo 126 da Lei de
Execução Penal, o detento poderá remir parte do tempo de
a) Apresentar atestado de aptidão, do ponto de vista de condenação, à razão de um dia de pena por três
saúde, através de exames laboratoriais tanto para o(a) trabalhados.
preso(a) como para o(a) companheiro(a); §1º - Também se considera, para efeitos de remição, a
b) Submeter-se aos exames periódicos, a critério das frequência regular aos cursos de Ensino Fundamental,
respectivas unidades. Médio e Profissionalizante, bem como a produção
intelectual e produção de artesanato.

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§2º - Deverá existir uma ficha de frequência, a qual Art.169 - Compete à unidade prisional propiciar condições
registrará os dias trabalhados, devendo ser assinada de aprendizado aos presos sem experiência profissional na
diariamente pelo preso(a) e rubricada no final do mês pela área solicitada.
autoridade administrativa competente.
Art.170 - Para a prestação do trabalho interno, dar-se-á
§3º - A contagem do tempo de remição se dará na forma do sempre preferência aos presos que tenham índice superior
art.126 da Lei de Execução Penal. de aproveitamento e maior tempo de cumprimento de
pena.
§4º - Para fins de cumulação dos casos de remição, as horas
diárias de trabalho e de estudo serão definidas de forma a Capítulo II
se compatibilizarem. DO TRABALHO EXTERNO

§5º - O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir Art.171 - O trabalho externo, executado fora dos limites do
no trabalho ou nos estudos continuará a beneficiar-se com estabelecimento, será admissível aos presos em regime
a remição. fechado, quando obedecidas as condições legais, e aos
presos em cumprimento de pena em r egime semiaberto e
§6º - O condenado que cumpre pena em regime aberto ou aberto.
semiaberto e o que usufrui liberdade condicional poderão
remir, pela frequência a curso de ensino regular ou de Art.172 - O cometimento de falta disciplinar de natureza
educação profissional, parte do tempo de execução da grave implicará na revogação imediata da autorização de
pena ou do período de prova. trabalho externo, sem prejuízo da sanção disciplinar
correspondente, apurada através de procedimento
§7º - O disposto neste artigo aplica-se às hipóteses de disciplinar.
prisão cautelar.
Art.173 - O preso em cumprimento de pena em r egime
Art.165 - O Setor de Segurança e Disciplina informará à semiaberto, poderá obter autorização para desenvolver
Unidade de Produção e comercialização sobre eventuais trabalho externo, junto às empresas públicas ou privadas,
impedimentos da atividade do trabalho do preso observadas as seguintes condições:
trabalhador e seus motivos.
I - Submeter-se à observação criminológica realizada no
Parágrafo Único - No caso de saída do preso da unidade período de 30 (trinta) dias de sua inclusão, sem qualquer
prisional será comunicada imediatamente para a Unidade impedimento;
de Produção e Comercialização para as providências II - Manter comportamento disciplinado, seja na unidade
cabíveis. prisional, seja na empresa a qual presta serviços;
III - Cumprir horário, em jornada estabelecida no respectivo
Capítulo I contrato de trabalho;
DO TRABALHO INTERNO IV - Retornar à unidade prisional quando de eventual
dispensa portando documento hábil do empregador;
Art.166 - O trabalho interno será desenvolvido através de V - Ter justificado ao empregador, mediante documento
qualquer atividade regulamentada, que tenha por objetivo hábil, a falta por motivo de saúde;
o aprendizado, a formação de hábitos sadios de trabalho, o VI - Cumprir rigorosamente o horário da jornada de
espírito de cooperação e a socialização do preso. trabalho estabelecido pela unidade prisional e empresa .

Art.167 - Considera-se trabalho interno aquele realizado Art.174 - A unidade prisional deverá manter o controle e
nos limites do estabelecimento, destinado a atender às fiscalização através de instrumentos próprios, junto à
necessidades peculiares da unidade. empr esa e ao reeducando, para que o mesmo possa
Art.168 - Será atribuído horário especial de trabalho aos cumprir as exigências do artigo anterior.
internos designados para os serviços de conservação,
subsistência e manutenção da Unidade.

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Capítulo III legislação própria, pelos resultados adversos a que derem


DO PECÚLIO causam, por ação ou omissão.

Art.175 - O trabalho do(a) preso(a) será remunerado, §1º - No exercício de suas funções, os funcionários não
obedec endo critérios de produtividade, não podendo ser deverão compactuar com os presos nem praticar atos que
inferior a 3/4 três quartos) do salário mínimo. possam atentar contra a segurança, ordem ou disciplina,
mantendo diálogo com os detentos dentro dos limites
Art.176 - O produto da remuneração será depositado em funcionais;
conta bancária, em Banco Oficial ou Privado, conveniado
com o Estado. §2º - Os agentes prisionais levarão ao conhecimento da
autoridade competente as reivindicações dos presos
Art.177 - Quanto aos valores do trabalho do preso, seu objetivando uma solução adequada, bem como as ações ou
pecúlio e deduções previdenciárias, observar-se-á o omissões dos mesmos, que possam comprometer a boa
disposto na Portaria 217/2014 da Sejus. ordem na Unidade Prisional.

Art.178 - Toda importância em dinheiro que for apreendida Art.184 - Ocorrendo óbito, fuga e evasão, a direção do
indevidamente com o reeducando e cuja procedência não Estabelecimento comunicará imediatamente ao Juiz da
for esclarecida reverterá ao Estado, por processo Execução, a Coordenadoria do Sistema Prisional e também
administrativo em que se obedeça ao devido processo legal. solicitará a presença da Polícia Judiciária.

Parágrafo Único - Se a origem e propriedade forem Parágrafo Único - Falecendo o interno, os valores e bens
legítimas, a importância será depositada no pecúlio reserva devidamente inventariados, serão entregues aos familiares.
do reeducando, sem prejuízo das sanções disciplinares
previstas. Art.185 - Em caso de danos ao Estabelecimento a Diretoria
oferecerá a Coordenadoria do Sistema Penitenciário
Art.179 - Na ocorrência do falecimento do reeducando, o relatório circunstanciado objetivando avaliar os prejuízos e
saldo será entregue a familiares, atendidas as disposições elucidar as irregularidades, encaminhando os resultados a
pertinentes. quem de direito.

TÍTULO XII Parágrafo Único - Cabe ao reeducando ressarcir o Estado


DAS DISPOSIÇÕES FINAIS pelos danos causados, ao patrimônio físico e material da
Unidade Prisional.
Art.180 - O abuso de poder exercido contra o interno será
punido administrativamente, sem prejuízo da apuração da Art.186 - Os casos omissos poderão ser resolvidos pelo
responsabilidade penal e civil. diretor da Unidade, em conjunto com a Coordenadoria do
Sistema Penitenciário, com o conhecimento da Secretária
Art.181 - Cada unidade prisional adotará, atendendo suas da Justiça e Cidadania, observadas as respectivas
peculiaridades, horário próprio para tranca e destranca das competências.
celas. Art.187 - A revisão do Regimento Geral dos
Estabelecimentos Prisionais do Estado do Ceará será
Art.182 - A cada mês do ano civil os Administradores das realizada a cada 4 (quatro) anos, contados a partir de sua
unidades prisionais, após consulta às equipes técnicas das publicação, por Comissão Especial a ser designada pelo(a)
unidades, elaborarão relatório circunstanciado das Secretário(a) da Justiça e Cidadania, composta
atividades e funcionamento da respectiva unidade, preferencialmente de forma paritária por membros das
encaminhando-o ao Coordenador do Sistema Penal do instituições com atuação direta no sistema prisional.
Estado, para as providênci as que entender cabíveis.
Parágrafo único - Sem prejuízo da citada revisão, serão
Art.183 - Os funcionários da Unidade Prisional cuidarão promovidos encontros anuais de servidores e gestores para
para que sejam observados e respeitados os direitos e discussão, proposição e avaliação das políticas públicas
dever es dos detentos respondendo, nos termos da para o sistema penitenciário.

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Art.188 - Este Regimento entrará em vigor na data de sua Art. 6º - Ficam expressamente vedadas quaisquer normas
publicação, restritivas ao ingresso de pessoas e alimentos nos
revogadas as disposições em contrário. estabelecimentos penais, salvo nas seguintes hipóteses:

DECRETO Nº 25.050, DE 14 DE JULHO DE 1998. a) visitantes com ataduras, curativos ou assemelhados, sem
atestado médico que justifique seu uso;
Dispõe sobre o Sistema de Revistas nos estabelecimentos
penais do Estado do Ceará e dá outras providências. b) alimentos definidos como bebidas alcoólicas, ou que,
sendo vegetais, possam produzir substâncias alcoólicas por
Art. 1º - A revista dos visitantes, necessária à segurança fermentação;
interna dos estabelecimentos penais do Estado do Ceará,
será realizada com respeito à dignidade humana e segundo c) alimentos acondicionados em embalagens que possam
o disposto neste Decreto. gerar subprodutos atentatórios à segurança.

Art. 2º - Considera-se visitante todo aquele que acorrer a Art. 7º - Poderá o Poder Executivo estabelecer critério de
estabelecimento penal e ingressar em seu interi or, para fins credenciamento uniforme aos visitantes, mediante
de manter contato, direto ou indireto, com pessoas presas, documento específico fornecido pelo próprio
ou prestar qualquer tipo de serviço à administração do estabelecimento penal, sem qualquer despesa ou custo
estabelecimento penal. para o credenciado.

Art. 3º - Para garantia da segurança dos estabelecimentos Art. 8º - As visitas dos familiares e amigos dos presos serão
penais serão instalados detectores de metais e outros mantidas às quartas-feiras e domingos, enquanto que as
equipamentos necessários a impedir o ingresso de qualquer dos representantes as entidades assistenciais, pastorais e
tipo de armas e drogas nas casas prisionais. religiosas ficarão a critério dos diretores dos
estabelecimentos penais que decidirão pelos dias que
Parágrafo único - Ninguém poderá deixar de se submeter foram mais convenientes, preferencialmente em dias
ao detector de metal. diferentes dos destinados aos familiares e amigos.

Art. 4º - Todos os que necessitarem ingressar no interior de Parágrafo único - As entidades assistenciais, pastorais e
qualquer estabelecimento penal, inclusive seus servidores, religiosas credenciarão seus membros junto à Secretaria da
serão submetidos a procedimento único e padronizado de Justiça, a qual fornecerá o documento de identificação
revistas, que serão realizadas por pessoa do mesmo sexo. obrigatório a ser apresentado ao Corpo de Guarda do
estabelecimento penal.
Parágrafo único - Ficam excluídos da incidência do disposto
no caput os Chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Art. 9º - O pr eso que mantiver contato, em local reservado,
Judiciário, os magistrados, os parlamentares, membros do com qualquer daquelas pessoas enumeradas no parágrafo
Ministério Público e Defensoria Pública, Secretários de único do art. 4º, obrigatoriamente passará por vistoria,
Estado e os advogados regularmente inscritos na Ordem antes e após desse contato.
dos Advogados do Brasil.
Art. 10 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua
Art. 5 º - Realizar-se-á a inspeção íntima, quando houver publicação.
fundada suspeita ou receio de que determinado visitante
conduz ou pretende conduzir qualquer objeto ou Art. 11 - Revogam-se as disposições em contrário,
substância não permitida em lei. especialmente o Decreto nº 24.754, de 29 de dezembro de
1997.
Parágrafo único - Competirá à direção do estabelecimento
penal, na hipótese do caput deste artigo, a emissão de guia
de encaminhamento ao IML, para relização do exame
respectivo.

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LEI Nº 9.826, de 14 de maio de 1974 desligamento e até o máximo de 15 dias;


XVIII - prisão do funcionário, absolvido por s entença
Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do transitada em julgado;
Estado. XIX - prisão administrativa, suspensão preventiva, e o
período de suspensão, neste último caso, quando o
TÍTULO IV funcionário for reabilitado em processo de revisão;
Dos Direitos, Vantagens e Autorizações XX - disponibilidade;
CAPÍTULO I XXI - nascimento de filho, até um dia, para fins de registro
Do Cômputo do Tempo de Serviço civil.

Art. 67 - Tempo de serviço, para os efeitos deste Estatuto, § 1º - Para os efeitos deste Estatuto, entende-se por
compreende o período de efetivo exercício das atribuições acidente de trabalho o evento que cause dano físico ou
de cargo ou emprego público. mental ao funcionário, por efeito ou ocasião do serviço,
inclusive no deslocamento para o trabalho ou deste para o
Art. 68 - Será considerado de efetivo exercício o domicílio do funcionário.
afastamento em virtude de:
§ 2 º - Equipara-se a acidente no trabalho a agressão,
I - férias; quando não provocada, sofrida pelo funcionário no serviço
II - casamento, até oito dias; ou em razão dele.
III - luto, até oito dias, por falecimento de cônjuge ou
companheiro, parentes, consangüíneos ou afins, até o 2º § 3º - Por doença profissional, para os efeitos deste
grau, inclusive madrasta, padrasto e pais adotivos; Estatuto, entende-se aquela peculiar ou inerente ao
IV - luto, até dois dias, por falecimento de tio e cunhado; trabalho exercido, comprovada, em qualquer hipótese, a
V - ex ercício das atribuições de outro cargo estadual de relação de causa e efeito.
provimento em comissão, inclusive da Administração
Indireta do Estado; § 4º - Nos casos previstos nos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo, o
VI - convocação para o Serviço Militar; laudo resultante da inspeção médica deverá estabelecer,
VII - júri e outros serviços obrigatórios; expressamente, a caracterização do acidente no trabalho
VIII - desempenho de função eletiva federal, estadual ou da doença profissional.
municipal, observada quanto a esta, a legislação pertinente;
IX - exercício das atribuições de cargo ou função de Art. 69 - Será computado para efeito de disponibilidade e
Governo ou direção, por nomeação do Governador do aposentadoria:
Estado;
X - licença por acidente no trabalho, agressão não I - o tempo de contribuição para o Regime Geral de
provocada ou doença profissional; Previdência Social – RGPS, bem como para os Regimes
XI - licença especial; Próprios de Previdência Social – RPPS;
XII - licença à funcionária gestante; a) o tempo de serviço público federal, estadual ou
XIII - licença para tratamento de saúde; municipal;
XIV - licença para tratamento de moléstias que b) o período de serviço ativo das Forças Armadas prestado
impossibilitem o funcionário definitivamente para o durante a paz;
trabalho, nos termos em que estabelecer Decreto do Chefe c) o tempo de serviço prestado, sob qualquer forma de
do Poder Executivo; admissão, desde que remunerado pelos cofres públicos;
XV - doença, devidamente comprovada, até 36 dias por ano d) o tempo de serviço prestado em Autarquia, Empresa
e não mais de 3 (três) dias por mês; Pública e Sociedade de Economia Mista, nas órbitas federal,
XVI - missão ou estudo noutras partes do território nacional estadual e municipal;
ou no estrangeiro, quando o afastamento houver sido e) o período de trabalho prestado a instituição de caráter
expressamente autorizado pelo Governador do Estado, ou privado que tiver sido transformada em estabelecimento
pelos Chefes dos Poderes Legislativo e Judiciário; de serviço público;
XVII - decorrente de período de trânsito, de viagem do f) o tempo da aposentadoria, desde que ocorra reversão;
funcionário que mudar de sede, contado da data do g) o tempo de licença especial e o período de férias,

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gozadas pelo funcionário; Civis e Militares, dos Agentes Públicos e dos Membros de
h) o tempo de licença para tratamento de saúde; Poder do Estado do Ceará – SUPSEC, ressalvadas as
II – o período de serviço ativo das Forças Armadas; decorrentes dos cargos acumuláveis previstos na
a) o tempo de serviço ativo prestado às Forças Armadas em Constituição Federal;
período de operações de guerra; IV - a percepção simultânea de proventos de aposentadoria
b) o período de férias não gozadas; decorrente de regime próprio de servidor titular de cargo
c) o período de licença especial não usufruído pelo efetivo, com a remuneração de cargo, emprego ou função
funcionário. pública, ressalvados os cargos acumuláveis previstos na
III – o tempo de aposentadoria, desde que ocorra reversão; Constituição Federal, os eletivos e os cargos em comissão
IV – a licença por motivo de doença em pessoa da família, declarados em Lei de livre nomeação e exoneração.
conforme previsto no art. 99 desta Lei, desde que haja
contribuição. § 1° - Não se considera fictício o tempo definido em Lei
como tempo de contribuição para fi ns de concessão de
§ 1° - No caso previsto no inciso IV, o afastamento superior aposentadoria quando tenha havido, por parte do servidor,
a 6 (seis) meses obedecerá o previsto no iniso IV, do art. 66, a prestação de serviço ou a correspondente contribuição.
desta Lei.
§ 2° - A vedação prevista no inciso IV, não se aplica aos
§ 2° - Na contagem do tempo, de que trata este artigo, membros de Poder e aos inativos, servidores e militares
deverá ser observado o seguinte: que, até 16 de dezembro de 1998, tenham ingressado
I - não será admitida a contagem em dobro ou em outras novamente no serviço público por concurso público de
condições especiais; provas ou de provas e títulos, e pelas demais formas
II - é vedada a contagem de tempo de contribuição, quando previstas na Constituição Federal, sendo-lhes proibida a
concomitantes; percepção de mais de uma aposentadoria pelo Sistema
III - não será contado, por um sistema, o tempo de Único de Previdência Social dos Servidores Públicos Civis e
contribuição utilizado para a concessão de algum benefício, Militares, dos Agentes Públicos e dos Membros de Poder do
por outro. Estado do Ceará – SUPSEC, exceto se decorrentes de cargos
acumuláveis previstos na Constituição Federal.
§ 3° - O tempo de contribuição, a que alude o inciso I deste
artigo, será computado à vista de certidões passadas com § 3° - O servidor inativo para ser investido em cargo público
base em folha de pagamento. efetivo não acumulável com aquele que gerou a
aposentadoria deverá renunciar aos proventos desta.
Art. 70 - A apuração do tempo de contribuição será feita
em anos, meses e dias. § 4° - O aposentado pelo Sistema Único de Previdência
Social dos Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes
§ 1° - O ano corresponderá a 365 (trezentos e sessenta e Públicos e dos Membros de Poder do Estado do Ceará –
cinco) dias e o mês aos 30 (trinta) dias. SUPSEC, que estiver exercendo ou que voltar a exercer
atividade abrangida por este regime é segurado obrigatório
§ 2° - Para o cálculo de qualquer benefício, depois de em relação a esta atividade, ficando sujeito às
apurado o tempo de contribuição, este será convertido em contribuições, de que trata esta Lei, para fins de custeio da
dias, vedado qualquer forma de arredondamento. Previdência Social, na qualidade de contribuinte solidário.

Art. 71 - É vedado: Art. 72 - Observadas as disposições do artigo anterior, o


servidor poderá desaverbar, em qualquer época, total ou
I - o cômputo de tempo fictício para o cálculo de benefício parcialmente, seu tempo de contribuição, desde que não
previdenciário; tenha sido computado este tempo para a concessão de
II - a concessão de aposentadoria especial, nos termos no qualquer benefício.
art. 40, §4° da Constituição Federal, até que Lei
Complementar Federal discipline a matéria;
III - a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do
Sistema Único de Previdência Social dos Servidores Públicos

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CAPÍTULO II CAPÍTULO IV
Da Estabilidade e da Vitaliciedade Das Férias

Art. 73 - Estabilidade é o direito que adquire o funcionário Art. 78 - O funcionário gozará trinta dias consecutivos, ou
efetivo de não ser exonerado ou demitido, senão em não, de férias por ano, de acordo com a escala organizada
virtude de sentença judicial ou inquérito administrativo, em pelo dirigente da Unidade Administrativa, na forma do
que se lhe tenha sido assegurada ampla defesa. regulamento.

Art. 74 - A estabilidade assegura a permanência do § 1º - Se a escala não tiver sido organizada, ou houver
funcionário no Sistema Administrativo. alteração do exercício funcional, com a movimentação do
funcionário, a este caberá requerer, ao superior hierárquico,
Art. 75 - O funcionário nomeado em virtude de concurso o gozo das férias, podendo a autoridade, apenas, fixar a
público adquire estabilidade depois de decorridos dois anos oportunidade do deferimento do pedido, dentro do ano a
de efetivo exercício. que se vincular o direito do servidor.
§ 2º - O funcionário não poderá gozar, por ano, mais de
Parágrafo único - A estabilidade funcional é incompatível dois períodos de férias.
com o cargo em comissão. § 3º - O funcionário terá direito a férias após cada ano de
exercício no Sistema Administrativo.
Art. 76 - O funcionário perderá o cargo vitalício somente § 4º - É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao
em virtude de sentença judicial. serviço.

CAPÍTULO III Art. 79 - A promoção, o acesso, a transferência e a remoção


não interromperão as férias.
Da Disponibilidade
CAPÍTULO V
Art. 77 - Disponibilidade é o afastamento de ex ercício de Das Licenças
funcionário estável em virtude da extinção do cargo, ou da SEÇÃO I
decretação de sua desnecessidade. Das Disposições Preliminares

§ 1º - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o Art. 80 - Será licenciado o funcionário:


servidor ficará em disponibilidade percebendo
remuneração proporcional por cada ano de serviço, à razão I - para tratamento de saúde;
de: II - por acidente no trabalho, agressão não provocada e
I - 1/12.775 (um doze mil, setecentos e setenta e cinco doença profissional;
avos) da remuneração por cada dia trabalhado, se homem; III - por motivo de doença em pessoa da família;
e, IV - quando gestante;
II - 1/10.950 (hum dez mil, novecentos e cinqüenta avos) V - para serviço militar obrigatório;
da remuneração por cada dia trabalhado, se mulher. VI - para acompanhar o cônjuge;
VII - em caráter especial.
§ 2º - A apuração do tempo de serviço será feita em dias,
sendo o número de dias convertido em anos, considerando- Art. 81 - A licença dependente de inspeção médica terá a
se o ano de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, duração que for indicada no respectivo laudo.
permitido o arredondamento para um ano, na conclusão da
conversão, o que exceder a 182 (cento e oitenta e dois) dias. § 1º - Findo esse prazo, o paciente será submetido a nova
inspeção, devendo o laudo concluir pela volta do
§ 3º - Aplicam-se aos vencimentos da disponibilidade os funcionário ao exercício, pela prorrogação da licença ou, se
mesmos critérios de atualização, estabelecidos para os for o caso, pela aposentadoria.
funcionários ativos em geral.
§ 2º - Terminada a licença o funcionário reassumirá
imediatamente o exercício.

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Art. 82 - A licença poderá ser determinada ou prorrogada, inspeção ocorrerá a cada 2 (dois) anos.
de ofício ou a pedido.
Art. 92 - No processamento das licenças para tratamento
Parágrafo único - O pedido de prorrogação deverá ser de saúde será observado sigilo no que diz respeito aos
apresentado antes de finda a licença, e, se indeferido, laudos médicos.
contar-se-á como licença o período compreendido entre a
data do término e a do conhecimento oficial do despacho. Art. 93 - No curso da licença, o funcionário abster-se-á de
qualquer atividade remunerada, sob pena de interrupção
Art. 83 - A licença gozada dentro de sessenta dias, contados imediata da mesma licença, com perda total dos
da determinação da anterior será considerada como vencimentos, até que reassuma o exercício.
prorrogação.
Art. 94 - O funcionário não poderá recusar a inspeção
Art. 84 - O funcionário não poderá permanecer em licença médica determinada pela autoridade competente, sob
por prazo superior a vinte e quatro meses, salvo nos casos pena de suspensão do pagamento dos vencimentos, até
dos itens II, III, V e VI do art. 80, deste Estatuto. que seja realizado exame.

Art. 86 - São competentes para licenciar o funcionário os Art. 95 - Considerado apto em inspeção médica, o
dirigentes do Sistema Administrativo Estadual, admitida a funcionário reassumirá o exercício imediatamente, sob
delegação, na forma do Regulamento. pena de se apurarem como faltas os dias de ausência.

SEÇÃO II Art. 96 - No curso da licença poderá o funcionário requerer


Da Licença para Tratamento de Saúde inspeção médica, caso se julgue em condições de reassumir
o exercício.
Art. 88 - A licença para tratamento de saúde precederá a
inspeção médica, nos termos do Regulamento. Art. 97 - Serão integrais os vencimentos do funcionário
licenciado para tratamento de saúde.
Art. 89 - O servidor será compulsoriamente licenciado
quando sofrer uma dessas doenças graves, contagiosas ou SEÇÃO III
incuráveis: tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia
maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família
incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkson,
espondiloartrose anquilosante, epilepsia vera, nefropatia Art. 99 - O servidor poderá ser licenciado por motivo de
grave, estado avançado da doença de Paget (osteite doença na pessoa dos pais, filhos, cônjuge do qual não
deformante), síndrome da deficiencia imunológica esteja separado e de companheiro(a), desde que prove ser
adquirida – Aids, contaminação por radiação, com base em indispensável a sua assistência pessoal e esta não possa ser
conclusão da medicina especializada, hepatopatia e outras prestada simultaneamente com exercício funcional.
que forem disciplinadas em Lei.
§ 1º - Provar-se-á a doença mediante inspeção médica
Art. 90 - Verificada a cura clínica, o funcionário licenciado realizada conforme as exigências contidas neste Estatuto
voltará ao exercício, ainda quando deva continuar o quanto à licença para tratamento de saúde.
tratamento, desde que comprovada por inspeção médica
capacidade para a atividade funcional. § 2º - A nec essidade de assistência ao doente, na forma
deste artigo, será comprovada mediante parecer do Serviço
Art. 91 - Expirado o prazo de licença previsto no laudo de Assistência Social, nos termos do Regulamento.
médico, o funcionário será submetido a nova inspeção, e § 3° - O funcionário licenciado, nos termos desta seção,
aposentado, se for julgado inválido. perceberá vencimen tos integrais até 6 (seis) meses. Após
este prazo o servidor obedecerá o disposto no inciso IV, do
Parágrafo único - Na hipótese prevista neste artigo, o art. 66 desta Lei, até o limite de 4 (quatro) anos, devendo
tempo necessário para a nova inspeção será considerado retornar a suas atividades funcionais imediatamente ao fim
como de prorrogação da licença e, no caso de invalidez, a do período.

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SEÇÃO IV § 3º - Existindo no novo local de residência repartição


Da Licença à Gestante estadual, o funcionário nela será lotado, enquanto durar a
sua permanência ali.
Art. 100 - A servidora gestante será licenciada por 120
(cento e vinte) dias, com remuneração integral, exceto Art. 104 - Nas mesmas condições estabelecidas no artigo
vantagens decorrentes de cargo comissionado. anterior o funcionário será licenciado quando o outro
cônjuge esteja no exercício de mandato eletivo fora de sua
Parágrafo único - Salvo prescrição médica em contrário, a sede funcional.
licença será deferida a partir do oitavo mês de gestação.
TÍTULO VI
SEÇÃO V Do Regime Disciplinar
Da Licença para Serviço Militar Obrigatório CAPÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
Art. 101 - O funcionário que for convocado para o serviço
militar será licenciado com vencimentos integrais, Art. 174 - O funcionário público é administrativamente
ressalvado o direito de opção pela retribuição financeira do responsável, perante seus superiores hierárquicos, pelos
serviço militar. ilícitos que cometer.

§1° - Ao servidor desincorporado conceder-se-á prazo não Art. 175 - Considera-se ilícito administrativo a conduta
excedente a 30 (trinta) dias para que reassuma o exercício comissiva ou omissiva, do funcionário, que importe em
do cargo, sem perda de vencimentos. violação de dever geral ou especial, ou de proibição, fixado
neste Estatuto e em sua legislação complementar, ou que
§2° - O servidor, de que trata o caput deste artigo, constitua comportamento incompatível com o decoro
contribuirá para o Sistema Único de Previdência Social dos funcional ou social.
Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos e
dos Membros de Poder do Estado do Ceará – SUPSEC, Parágrafo único - O ilícito administrativo é punível,
mesmo que faça opção pela retribuição financeira do independentemente de acarretar resultado perturbador do
serviço militar. serviço estadual.

Art. 102 - O funcionário, Oficial da Reserva não remunerada Art. 176 - A apuração da responsabilidade funcional será
das Forças Armadas, será licenciado, com vencimentos promovida, de ofício, ou mediante representação, pela
integrais, para cumprimento dos estágios previstos pela autoridade de maior hierarquia no órgão ou na entidade
legislação militar, garantido o direito de opção. administrativa em que tiver ocorrido a irregularidade. Se se
tratar de ilícito administrativo praticado fora do local de
SEÇÃO VI trabalho, a apuração da responsabilidade será promovida
Da Licença do Funcionário para Acompanhar o Cônjuge pela autoridade de maior hierarquia no órgão ou na
entidade a que pertenc er o funcionário a quem se imputar
Art. 103 - O funcionário terá direito a licença sem a prática da irregularidade.
vencimento, para acompanhar o cônjuge, também servidor
público, quando, de ofício, for mandado servir em outro Parágrafo único - Se se imputar a prática do ilícito a vários
ponto do Estado, do Território Nacional, ou no Exterior. funcionários lotados em órgãos diversos do Poder
Executivo, a competência para determinar a apuração da
§ 1º - A licença dependerá do requerimento devidamente responsabilidade caberá ao Governador do Estado.
instruído, admitida a renovação, independentemente de
reassunção do exercício. Art. 177 - A responsabilidade civil decorre de conduta
funcional, comissiva ou omissiva, dolosa ou culposa, que
§ 2º - Finda a causa da licença, o funcionário retornará ao acarrete prejuízo para o patrimônio do Estado, de suas
exercício de suas funções, no prazo de trinta dias, após o entidades ou de terceiros.
qual sua ausência será considerada abandono de cargo.

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§ 1º - A indenização de prejuízo causado ao Estado ou às médica oficial excluirá, também, a responsabilidade


suas entidades, no que exceder os limites da fiança, quando administrativa, comunicando o sindicante ou a Comissão
for o caso, será liquidada mediante prestações mensais Permanente de Inquéri to à autoridade competente o fato,
descontadas em folha de pagamento, não exc edentes da a fim de que seja providenciada a aposentadoria do
décima parte do vencimento, à falta de outros bens que funcionário.
respondam pelo ressarcimento.
§ 7º - Considera-se legítima defesa o revide moderado e
§ 2º - Em caso de pr ejuízo a terceiro, o funcionário proporcional à agressão ou à iminência de agressão moral
responderá perante o Estado ou suas entidades, através de ou física, que atinja ou vise a atingir o funcionário, ou seus
ação regressiva proposta depois de transitar em julgado a superiores hierárquicos ou colegas, ou o patrimônio da
decisão judicial, que houver condenado a Fazenda Pública a instituição administrativa a que servir.
indenizar o terceiro prejudicado.
§ 8º - Considera-se em estado de necessidade o funcionário
Art. 178 - A responsabilidade penal abrange os crimes e que realiza atividade indispensável ao atendimento de uma
contravenções imputados, por lei, ao funcionário, nesta urgência administrativa, inclusive para fins de preservação
qualidade. do patrimônio público.

Art. 179 - São independentes as instâncias administrativas § 9º - O ex ercício da legítima defesa e de atividades em
civil e penal, e cumuláveis as respectivas cominações. virtude do estado de necessidade não serão excludentes de
responsabilidade administrativa quando houver excesso,
§ 1º - Sob pena de r esponsabilidade, o funcionário que imoderação ou desproporcionalidade, culposos ou dolosos,
exercer atribuições de chefia, tomando conhecimento de na conduta do funcionário.
um fato que possa vir a se configurar, ou se configure como
ilícito administrativo, é obrigado a representar perante a Art. 180 - A apuração da responsabilidade do funcionário
autoridade competente, a fim de que esta promova a sua processar-se-á mesmo nos casos de alteração funcional,
apuração. inclusive a perda do cargo.

§ 2 º - A apuração da responsabilidade funcional será feita Art. 181 - Extingue-se a responsabilidade administrativa:
através de sindicância ou de inquérito.
I - com a morte do funcionário;
§ 3º - Se o comportamento funcional irregular configurar, II - pela prescrição do direito de agir do Estado ou de suas
ao mesmo tempo, responsabilidade administrativa, civil e entidades em matéria disciplinar.
penal, a autoridade que determinou o procedimento
disciplinar adotará providências para a apuração do ilícito Art. 182 - O direito ao exercício do poder disciplinar
civil ou penal, quando for o caso, durante ou depois de prescreve passados cinco anos da data em que o ilícito tiver
concluídos a sindicância ou o inquérito. ocorrido.

§ 4º - Fixada a responsabilidade administrativa do Parágrafo único - São imprescritíveis o ilícito de abandono


funcionário, a autoridade competente aplicará a sanção de cargo e a respectiva sanção.
que entender cabível, ou a que for tipificada neste Estatuto
para determinados il ícitos. Na aplicação da sanção, a Art. 183 - O inquérito administrativo para apuração da
autoridade levará em conta os antecedentes do funcionário, responsabilidade do funcionário produzirá,
as circunstâncias em que o ilícito ocorreu, a gravidade da preliminarmente, os seguintes efeitos:
infração e os danos que dela provierem para o serviço
estatal de terceiros. I - afastamento do funcionário indiciado de seu cargo ou
função, nos casos de prisão preventiva ou prisão
§ 5º - A legítima defesa e o estado de necessidade excluem administrativa;
a responsabilidade administrativa. II - sobrestamento do processo de aposentadoria voluntária;
III - proibição do afastamento do exercício, salvo o caso do
§ 6º - A alienação mental, comprovada através de perícia item I deste artigo;

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IV - proibição de concessão de licença, ou o seu Art. 189 - Aplica-se o disposto neste Título ao
sobrestamento, salvo a concedida por motivo de saúde; procedimento em que for indiciado aposentado ou
V - cessação da disposição, com retorno do funcionário ao funcionário em disponibilidade.
seu órgão de origem.
CAPÍTULO II
Art. 184 - Assegurar-se-á ao funcionário, no procedimento Dos Deveres
disciplinar, ampla defesa, consistente, sobretudo:
Art. 190 - Os deveres do funcionário são gerais, quando
I - no direito de prestar depoimento sobre a imputação que fixados neste Estatuto e legislação complementar, e
lhe é feita e sobre os fatos que a geraram; especiais, quando fixados tendo em vista as peculiaridades
II - no direito de apresentar razões preliminares e finais, por das atribuições funcionais.
escrito, nos termos deste Estatuto;
III - no direito de ser defendido por advogado, de sua Art. 191 - São deveres gerais do funcionário:
indicação, ou por defensor público, também advogado,
designado pela autoridade competente; I - lealdade e respeito às instituições constitucionais e
IV - no direito de arrolar e inquirir, reinquirir e contraditar administrativas a que servir;
testemunhas, e requerer acareações; II - observância das normas constitucionais, legais e
V - no direito de requerer todas as provas em direito regulamentares;
permitidas, inclusive as de natureza pericial; III - obediência às ordens de seus superiores hierárquicos;
VI - no direito de argüir prescrição; IV - continência de comportamento, tendo em vista o
VII - no direito de levantar suspeições e argüir decoro funcional e social;
impedimentos. V - levar, por escrito, ao conhecimento da autoridade
superior irregularidades administrativas de que tiver ciência
Art. 185 - A defesa do funcionário no procedimento em razão do cargo que ocupa, ou da função que exerça;
disciplinar, que é de natureza contraditória, é privativa de VI - assiduidade;
advogado, que a exercitará nos termos deste Estatuto e nos VII - pontualidade;
da legislação federal pertinente (Estatuto da Ordem dos VIII - urbanidade;
Advogados do Brasil). IX - discrição;
X - guardar sigilo sobre a documentação e os assuntos de
§ 1º - A autoridade competente designará defensor para o natureza reservada de que tenha conhecimento em razão
funcionário que, pobre na for ma da lei, ou revel, não do cargo que ocupa, ou da função que exerça;
indicar advogado, podendo a indicação recair em advogado XI - zelar pela economia e conservação do material que lhe
do Instituto de Previdência do Estado do Ceará (IPEC). for confiado;
XII - atender às notificações para depor ou realizar perícias
§ 2º - O funcionário poderá defender-se, pessoalmente, se ou vistorias, tendo em vista procedimentos disciplinares;
tiver a qualidade de advogado. XIII - atender, nos prazos de lei ou regulamentares, as
requisições para defesa da Fazenda Pública;
Art. 186 - O funcionário público fica sujeito ao poder XIV - atender, nos prazos que lhe forem assinados por lei ou
disciplinar desde a posse ou, se esta não for exigida, desde regulamento, os requerimentos de certidões para defesa de
o seu ingresso no exercício funcional. direitos e esclarecimentos de situações;
XV - providenciar para que esteja sempre em ordem, no
Art. 187 - Se no transcurso do procedimento disciplinar assentamento individual, sua declaração de família;
outro funcionário for indiciado, o sindicante ou a Comissão XVI - atender, prontamente, e na medida de sua
Permanente d e Inquérito, conforme o caso, reabrirá os competência, os pedidos de informação do Poder
prazos de defesa para o novo indiciado. Legislativo e às requisições do Poder Judiciário;
XVII - cumprir, na medida de sua competência, as decisões
Art. 188 - A inobservância de qualquer dos preceitos deste judiciais ou facilitar-lhes a execução.
Capítulo relativos à forma do procedimento, à competência
e ao direito de ampla defesa acarretará a nulidade do Art. 192 - O funcionário deixará de cumprir ordem de
procedimento disciplinar. autoridade superior quando:

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I - a autoridade de quem emanar a ordem for incompetente; VII- participar de diretoria, gerência, administração,
II - não se contiver a ordem na área da competência do conselho técnico ou administrativo, de empr esa ou
órgão a que servir o funcionário seu destinatário, ou não se sociedades mercantis;
referir a nenhuma das atribuições do servidor; VIII - pleitear, como procurador ou intermediário, junto aos
III - for a ordem expedida sem a forma exigida por lei; órgãos e entidades estaduais, salvo quando se tratar de
IV - não tiver sido a ordem publicada, quando tal percepção de vencimentos, proventos ou vantagens de
formalidade for essencial à sua validade; parente consangüíneo ou afim, até o segundo grau civil;
V - não tiver a ordem como causa uma necessidade IX - praticar a usura;
administrativa ou pública, ou visar a fins não estipulados na X - rec eber propinas, vantagens ou comissões pela prática
regra de competência da autoridade da qual promanou ou de atos de oficio;
do funcionário a quem se dirige; XI - revelar fato de natureza sigilosa, de que tenha ciência
VI - a ordem configurar abuso ou excesso de poder ou de em razão do cargo ou função, salvo quando se tratar de
autoridade. depoimento em processo judicial, policial ou administrativo;
XII - cometer a outrem, salvo os casos previstos em lei ou
§ 1º - Em qualquer dos casos referidos neste artigo, o ato administrativo, o desempenho de sua atividade
funcionário representará contra a ordem, funcional;
fundamentadamente, à autoridade imediatamente superior XIII - entreter-se, nos locais e horas de trabalho, com
a que ordenou. atividades estranhas às relacionadas com as suas
atribuições, causando prejuízos a estas;
§ 2º - Se se tratar de ordem emanada do Presidente da XIV - deixar de comparecer ao trabalho sem causa
Assembléia Legislativa, do Chefe do Poder Ex ecutivo, do justificada;
Presidente do Tribunal de Contas e do Presidente do XV - ser comerciante;
Conselho de Contas dos Municípios, o funcionário XVI - contratar com o Estado, ou suas entidades, salvo os
justificará perante essas autoridades a escusa da casos de prestação de serviços técnicos ou científicos,
obediência. inclusive os de magistério em caráter eventual;
XVII - empregar bens do Estado e de suas entidades em
CAPÍTULO III serviço particular;
Das Proibições XVIII - atender pessoas estranhas ao serviço, no local de
trabalho, para o trato de assuntos particulares;
Art. 193 - Ao funcionário é proibido: XIX - retirar bens de órgãos ou entidades estaduais, salvo
quando autorizado pelo superior hierárquico e desde que
I - salvo as exceções constitucionais pertinentes, acumular para atender a interesse público.
cargos, funções e empr egos públicos remunerados,
inclusive nas entidades da Administração Indireta Parágrafo único - Excluem-se da proibição do item XVI os
(autarquias, empresas públicas e sociedades de economia contratos de cláusulas uniformes e os de emprego, em
mista); geral, quando, no último caso, não configurarem
II - referir-se de modo depreciativo às autoridades em acumulação ilícita.
qualquer ato funcional que praticar, ressalvado o direito de
crítica doutrinária aos atos e fatos administrativos, inclusive Art. 194 - É ressalvado ao funcionário o direito de acumular
em trabalho público e assinado; cargo, funções e empregos remunerados, nos casos
III - retirar, modificar ou substituir qualquer documento excepcionais da Constituição Federal.
oficial, com o fim de constituir direito ou obrigação, ou de
alterar a verdade dos fatos, bem como apresentar § 1º - Verificada, em inquérito administrativo, acumulação
documento falso com a mesma finalidade; proibida e provada a boa-fé, o funcionário optará por um
IV - valer-se do exercício funcional para lograr proveito dos cargos, funções ou empregos, não ficando obrigado a
ilícito para si, ou para outrem; restituir o que houver percebido durante o período da
V - promover manifestação de desapreço ou fazer circular acumulação vedada.
ou subscrever lista de donativos, no recinto do trabalho;
VI - coagir ou aliciar subordinados com objetivos político- § 2º - Provada a má-fé, o funcionário perderá os cargos,
partidários; funções ou empregos acumulados ilicitamente devolvendo

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ao Estado o que houver percebido no período da inerente à função pública ou ao cargo público, quando de
acumulação. natureza grave, a critério da autoridade competente;
III - abandono de cargo;
Art. 195 - O aposentado compulsoriamente ou por invalidez IV - incontinência pública e escandalosa e prática de jogos
não poderá acumular seus proventos com a ocupação de proibidos;
cargo ou o exercício de função ou emprego público. V - insubordinação grave em serviço;
VI - ofensa física ou moral em serviço contra funcionário ou
Parágrafo único - Não se compreendem na proibição de terceiros;
acumular nem estão sujeitos a quaisquer limites: VII - aplicação irregular dos dinheiros públicos, que
resultem em lesão para o Erário Estadual ou dilapidação do
I - a percepção conjunta de pensões civis e militares; seu patrimônio;
II - a percepção de pensões com vencimento ou salário; VIII - quebra do dever de sigilo funcional;
III - a percepção de pensões com vencimentos de IX - corrupção passiva, nos termos da lei penal;
disponibilidade e proventos de aposentadoria e reforma; X - falta de atendimento ao requisito do estágio probatório
IV - a percepção de proventos, quando resultantes de estabelecido no art. 27, § 1º, item III;
cargos legalmente acumuláveis. XI - desídia funcional;
XII - descumprimento de dever especial inerente a cargo
CAPÍTULO IV em comissão.
Das Sanções Disciplinares e seus Efeitos
§ 1° - Considera-se abandono de cargo a deliberada
Art. 196 - As sanções aplicáveis ao funcionário são as ausência ao serviço, sem justa causa, por trinta (30) dias
seguintes: consecutivos ou 60 (sessenta) dias, interpoladamente,
durante 12 (doze) meses.
I - repreensão;
II - suspensão; § 2 º - Entender-se-á por ausência ao serviço com justa
III - multa; causa não só a autorizada por lei, regulamento ou outro ato
IV - demissão; administrativo, como a que assim for considerada após
V - cassação de disponibilidade; comprovação em inquérito ou justificação administrativa,
VI - cassação de aposentadoria. esta última requerida ao superior hierárquico pelo
funcionário interessado, valendo a justificação, nos termos
Art. 197 - Aplicar-se-á a repreensão, sempre por escrito, ao deste parágrafo, apenas para fins disciplinares.
funcionário que, em caráter primário, a juízo da autoridade
competente, cometer falta leve, não cominável, por este Art. 200 - Tendo em vista a gravidade do ilícito, a demissão
Estatuto, com outro tipo de sanção. poderá ser aplicada com a nota "a bem do serviço público",
a qual constará sempre nos casos de demissão referidos
Art. 198 - Aplicar-se-á a suspensão, através de ato escrito, nos itens I e VII do artigo 199.
por prazo não superior a 90 (noventa) dias, nos casos de
reincidência de falta leve, e nos de ilícito grave, salvo a Parágrafo único - Salvo reabilitação obtida em processo
expressa cominação, por lei, de outro tipo de sanção. disciplinar de revisão, o funcionário demitido com a nota a
que se refere este artigo não poderá reingressar nos
Parágrafo único - Por conveniência do serviço, a suspensão quadros funcionais do Estado ou de suas entidades, a
poderá ser convertida em multa, na base de 50% qualquer título.
(cinqüenta por cento) por dia de vencimento, obrigado, Art. 201 - Ao ato que cominar sanção, precederá sempre
neste caso, o funcionário a permanecer em exercício. procedimento disciplinar, assegurada ao funcionário
indiciado ampla defesa, nos termos deste Estatuto, pena de
Art. 199 - A demissão será obrigatoriamente aplicada nos nulidade da cominação imposta.
seguintes casos:
Parágrafo único - As sanções referidas nos itens II e VI do
I - crime contra a administração pública; artigo 196 serão cominadas por escrito e
II - crime comum praticado em detrimento de dever fundamentalmente, pena de nulidade.

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Art. 202 - São competentes para aplicação das sanções § 2º - Suspenso preventivamente, o funcionário terá,
disciplinares: entretanto, direito:

I - os Chefes dos Poderes Legislativo e Executivo, em I - a computar o tempo de serviço relativo ao período de
qualquer caso, e privativamente, nos casos de demissão e suspensão para todos os efeitos legais;
cassação de aposentadoria ou disponibilidade, salvo se se II - a computar o tempo de serviço para todos os fins de lei,
tratar de punição de funcionário autárquico; relativo ao período que ultrapassar o prazo da suspensão
II - os dirigentes superiores das autarquias, em qualquer preventiva;
caso, e, privativamente, nos casos de demissão e cassação, III - a perceber os vencimentos relativos ao período de
da aposentadoria ou disponibilidade; suspensão, se reconhecida a sua inocência no inquérito
III - os Secretários de Estado e demais dirigentes de órgãos administrativo;
subordinados ou auxiliares, em todos os casos, salvo os IV - a perceber as gratificações por tempo de serviço já
referidos nos itens I e II; prestado e o salário-família.
IV- os chefes de unidades administrativas em geral, nos
casos de repreensão, suspensão até 30 (trinta) dias e multa Art. 206 - Os Chefes dos Poderes Legislativo, Executivo e
correspondente. Judiciário, os Presidentes do Tribunal de Contas e do
Conselho de Contas dos Municípios, os Secretários de
Art. 203 - Além da pena judicial que couber, serão Estado e os dirigentes das Autarquias poderão ordenar a
considerados como de suspensão os dias em que o prisão administrativa do funcionário responsável direto
funcionário, notificado deixar de atender à convocação pelos dinheiros e valores públicos, ou pelos bens que se
para prestação de serviços estatais compulsórios, salvo encontrarem sob a guarda do Estado ou de suas Autarquias,
motivo justificado. no caso de alcance ou omissão no recolhimento ou na
entrega a quem de direito nos prazos e na forma da lei.
Art. 204 - Será cassada a aposentadoria ou disponibilidade
se ficar provado, em inquérito administrativo, que o § 1º - Recolhida aos cofres públicos a importância desviada,
aposentado ou disponível: a autoridade que ordenou a prisão revogará imediatamente
o ato gerador da custódia.
I - praticou, quando no exercício funcional, ilícito punível
com demissão; § 2º - A autoridade que ordenar a prisão, que não poderá
II - aceitou cargo ou função que, legalmente, não poderia ultrapassar a 90 (noventa) dias, comunicará imediatamente
ocupar, ou exercer, provada a má-fé; o fato à autoridade judiciária competente e providenciará a
III - não assumiu o disponível, no prazo legal, o lugar abertura e realização urgente do processo de tomada de
funcional em que foi aproveitado, salvo motivo de força contas.
maior;
IV - perdeu a nacionalidade brasileira. Art. 207 - A prisão, a que se refere o artigo anterior, será
Parágrafo único - A cassação da aposentadoria ou cumprida em local especial.
disponibilidade extingue o vínculo do aposentado ou do Art. 208 - Aplica-se à prisão administrativa o disposto no §
disponível com o Estado ou suas entidades autárquicas. 2º do art. 205 deste Estatuto.

Art. 205 - A suspensão preventiva será ordenada pela CAPÍTULO V


autoridade que determinar a abertura do inquérito Da Sindicância
administrativo, se, no transcurso deste, a entender
indispensável, nos termos do § 1º deste artigo. Art. 209 - A sindicância é o procedimento sumário através
do qual o Estado ou suas autarquias reúnem elementos
§ 1º - A suspensão preventiva não ultrapassará o prazo de informativos para determinar a verdade em torno de
90 (noventa) dias e somente será deter minada quando o possíveis irregularidades que possam configurar, ou não,
afastamento do funcionário for necessário, para que, como ilícitos administrativos, aberta pela autoridade de maior
indiciado, não venha a influir na apuração de sua hierarquia, no órgão em que ocorreu a irregularidade,
responsabilidade. ressalvadas em qualquer caso, permitida a delegação de
competência:

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I - do Governador, em qualquer caso; II - no Poder Legislativo, na Diretoria Geral;


II - dos Secretários de Estado, dos dirigentes autárquicos e III - no Tribunal de Contas e no Conselho de Contas dos
dos Presidentes da Assembléia Legislativa, Tribunal de Municípios.
Contas e do Conselho de Contas dos Municípios, em suas
respectivas áreas funcionais. CAPÍTULO VI
Do Inquérito Administrativo
§ 1º - Abrir-se-á, também, sindicância para apuração das
aptidões do funcionário, no estágio probatório, para fins de Art. 210 - O inquérito administrativo é o procedimento
demissão ou exoneração, quando for o caso, assegurada ao através do qual os órgãos e as autarquias do Estado apuram
indiciado ampla defesa, nos termos dos arti gos estatutários a responsabilidade disciplinar do funcionário.
que disciplinam o inquérito administrativo, reduzidos os
prazos neles estabelecidos, à metade. Parágrafo único - São competentes para instaurar o
inquérito:
§ 2º - Aberta a sindicância, suspende-se a fluência do
período do estágio probatório. I - o Governador, em qualquer caso;
II - os Secretários de Estado, os dirigentes das Autarquias e
§ 3º - A sindicância será realizada por funcionário estável, os Presidentes da Assembléia Legislativa, do Tribunal de
designado pela autoridade que determinar a sua abertura. Contas e do Conselho de Contas dos Municípios, em suas
áreas funcionais, permitida a delegação de competência .
§ 4 º - A sindicância precede o inquérito administrativo,
quando for o caso, sendo-lhe anexada como peça Art. 211 - O inquérito administrativo será realizado por
informativa e preliminar. Comissões Permanentes, instituídas por atos do
Governador, do Presidente da Assembléia Legislativa, do
§ 5º - A sindicância será realizada no prazo máximo de 15 Presidente do Tribunal de Contas, do Presidente do
(quinze) dias, prorrogável por igual período, a pedido do Conselho de Contas dos Municípios, dos dirigentes das
sindicante, e a critério da autoridade que determinou a sua Autarquias e dos órgãos desconcentrados, permitida a
abertura. delegação de poder, no caso do Governador, ao Secretário
de Administração.
§ 6º - Havendo ostensividade ou indícios fortes de autoria
do ilícito administrativo, o sindicante indiciará o funcionário, Art. 212 - As Comissões Permanentes de Inquérito
abrindo-lhe o prazo de 3 (tr ês) dias para defesa prévia. A Administrativo compor-se-ão de três membros, todos
seguir, com o seu relatório, encaminhará o processo de funcionários estáveis do Estado ou de suas autarquias,
sindicância à autoridade que determinou a sua abertura. presidida pelo servidor que for designado pela autoridade
competente, que colocará à disposição das Comissões o
§ 7º - O sindicante poderá ser assessorado por técnicos, de pessoal necessário ao desenvolvimento de seus trabalhos,
preferência pertencentes aos quadros funcionais, devendo inclusive os de secretário e assessoramento.
todos os atos da sindicância serem reduzidos a termo por
secretário designado pelo sindicante, dentre os Art. 213 - Instaurado o inquérito administrativo, a
funcionários do órgão a que pertencer. autoridade encaminhará seu ato para a Comissão de
Inquérito que for competente, tendo em vista o local da
§ 8º - Ultimada a sindicância, não apurada a ocorrência da irregularidade verificada, ou a vinculação
responsabilidade administrativa, ou o descumprimento dos funcional do servidor a quem se pretende imputar a
requisitos do estágio probatório, o processo será arquivado, responsabilidade administrativa.
fixada a responsabilidade funcional, a autoridade que
determinou a sindicância encaminhará os respectivos autos Art. 214 - Abertos os trabalhos do inquérito, o Presidente
para a Comissão Permanente de Inquérito Administrativo, da Comissão mandará citar o funcionário a cusado, para que,
que funcionará: como indiciado, acompanhe, na forma do estabelecido
neste Estatuto, todo o procedimento, requerendo o que for
I - no Poder Executivo, na Governadoria, nas Secretarias de do interesse da defesa.
Estado, órgãos desconcentrados e nas autarquias;

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Parágrafo único - A citação será pessoal, mediante Art. 222 - Em qualquer fase do inquérito será permitida a
protocolo, devendo o servidor dele encarregado consi gnar, intervenção do indiciado, por si, ou por seu defensor.
por escrito, a recusa do funcionário em recebê-la. Em caso
de não ser encontrado o funcionário, estando ele em lugar Art. 223 - Havendo mais de um indiciado e diversidade de
incerto e não sabido, a citação far-se-á por edital, publicado sanções caberá o julgamento à autoridade competente
no Diário Oficial do Estado, com prazo de 15 (quinze) dias, para imposição da sanção mais grave. Neste caso, os
depois do que, não comparecendo o citado, ser-lhe-á prazos assinados aos indiciados correrão em comum.
designado defensor, nos termos do art. 184, item III e § 1º
do art. 185. Art. 224 - O funcionário só poderá ser exonerado, estando
respondendo a inquérito administrativo, depois de julgado
Art. 215 - Citado, o indiciado poderá requerer suas provas este com a declaração de sua inocência.
no prazo de 5 (cinco) dias, podendo renovar o pedido, no
curso do inquérito, se necessário para demonstração de Art. 225 - Recebidos os autos do inquérito, a autoridade
fatos novos. julgadora proferirá sua decisão no prazo improrrogável de
20 (vinte) dias.
Art. 216 - A falta de notificação do indiciado ou de seu
defensor, para todas as fases do inquérito, deter minará a Art. 226 - Declarada a nulidade do inquérito, no todo ou em
nulidade do procedimento. parte, por falta do cumprimento de formalidade essencial,
inclusive o reconhecimento de direito de defesa , novo
Art. 217 - Encerrada a fase probatória, o indiciado será procedimento será aberto.
notificado para apresentar, por seu defensor, no prazo de
10 (dez) dias, suas razões finais de defesa. Art. 227 - No caso do artigo anterior e no de esgotamento
do prazo para a conclusão do inquérito, o indiciado, se tiver
Art. 218 - Apresentadas as razões finais de defesa, a sido afastado de seu cargo, retornará ao seu exercício
Comissão encaminhará os autos do inquérito, com relatório funcional.
circunstanciado e conclusivo, à autoridade competente
para o seu julgamento. CAPÍTULO VII
Da Revisão
Art. 219 - Sob pena de nulidade, as reuniões e as diligências
realizadas pela Comissão de Inquérito serão consignadas Art. 228 - A qualquer tempo poderá ser requerida a revisão
em atas. do procedimento administrativo de que resultou sanção
disciplinar, quando se aduzam fatos ou circunstâncias que
Art. 220 - Da decisão de autoridade julgadora cabe recurso possam justificar a inocência do requerente, mencionados
no prazo de 10 (dez) dias, com efeito suspensivo, para a ou não no procedimento original.
autoridade hierárquica imediatamente superior, ou para a
que for indicada em regulamento ou regimento. Parágrafo único - Tratando-se de funcionário falecido ou
desaparecido, a revisão poderá ser requerida pelo cônjuge,
Parágrafo único - Das decisões dos Secretários de Estado e companheiro, descendente, ascendente colateral
do Presidente do Conselho de Contas dos Municípios consangüíneo até o 2º grau civil.
caberá recurso, com efeito suspensivo, no prazo deste
artigo, para o Governador. Das decisões do Presidente da Art. 229 - Processar-se-á a revisão em apenso ao processo
Assembléia Legislativa e do Tribunal de Contas caberá original.
recurso, com os efeitos deste parágrafo, para o Plenário da
Assembléia e do Tribunal, respectivamente. Parágrafo único - Não constitui fundamento para a revisão
a simples alegação de injustiça da sanção.
Art. 221 - O inquérito administrativo será concluído no
prazo máximo de 90 (noventa) dias, podendo ser Art. 230 - O requerimento devidamente instruído será
prorrogado por igual período, a pedido da Comissão, ou a dirigido à autoridade que aplicou a sanção, ou àquela que a
requerimento do indiciado, dirigido à autoridade que tiver confirmado, em grau de recurso.
determinou o procedimento.

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Parágrafo único - Para processar a revisão, a autoridade por esta Lei são submetidos ao regime de plantão de 12 x
que receber o requerimento nomeará uma comissão 36 horas, podendo haver revezamento no período diurno e
composta de três funcionários efetivos, de categoria igual noturno.
ou superior à do requerente.
Art. 5º A estrutura remuneratória dos Agentes
Art. 231 - Na inicial, o requerente pedirá dia e hora para Penitenciários, integrantes da Carreira de Segurança
inquirição das testemunhas que arrolar. Penitenciária, é composta pelo vencimento base constante
do anexo III, da Gratificação de Atividades Especiais e de
Parágrafo único - Será considerada informante a Risco – GAER, prevista no art. 7º e Adicional Noturno
testemunha que, residindo fora da sede onde funcionar a previsto no art. 8º, todos desta Lei.
comissão, prestar depoimento por escrito.
§1º Além das parcelas previstas no caput deste artigo, o
Art. 232 - Concluído o encargo da comissão, no prazo de 60 Agente Penitenciário integrante da Carreira de Segurança
(sessenta) dias, prorrogável por trinta (30) dias, nos casos Penitenciária, poderá receber vantagem pessoal, sendo
de força maior, será o processo, com o respectivo relatório, esta compreendida como o valor já incorporado à
encaminhado à autoridade competente para o julgamento. remuneração do Agente decorrente do exercício de cargo
em comissão e a Gratificação por Adicional de Tempo de
Parágrafo único - O prazo para julgamento será de 20 (vinte) Serviço para aqueles que já tinham implementado as
dias, prorrogável por igual período, no caso de serem condições para tanto quando da edição da Lei nº 12.913, de
determinadas novas diligências. 18 de junho de 1999.

Art. 233 - Das decisões proferidas em procedimento de §2º Poderá ainda o Agente Penitenciário integrante da
revisão cabe recurso, na forma do art. 220. Carreira de Segurança Penitenciária perceber complemento,
este entendido como a parte percebida pelo agente que
ultrapasse os valores decorrentes da presente Lei,
LEI Nº 14.582, DE 21.12.09 (D.O. 28.12.09) percebida no mês anterior ao da publicação desta norma,
excluídas a vantagem pessoal e a gratificação por adicional
Redenomina a Carreira Guarda Penitenciária, e dá outras de tempo de serviço.
providências.
Art.5 º-A. Fica instituído o Abono Especial por Reforço
Art. 1º A carreira Guarda Penitenciária, integrante do Operacional ao Agente Penitenciário que, em caráter
Grupo Ocupacional Atividades de Apoio Administrativo e voluntário, participar de serviço para o qual seja designado
Operacional, prevista no item 2, do anexo I, da Lei nº eventualmente, nos ter mos desta Lei e do respectivo
12.386, de 9 de dezembro de 1994, fica redenominada para regulamento.
carreira Segurança Penitenciária e estruturada na forma do
anexo l desta Lei, passando os Agentes Penitenciários a ter § 1º O Abono Especial por Reforço Operacional é de
as seguintes atribuições: atendimento, vigilância, custódia, natureza voluntária e a operação de reforço operacional
guarda, escolta, assistência e orientação de pessoas deverá ser planejada pela Secretaria da Justiça e Cidadania,
recolhidas aos estabelecimentos penais estaduais. (Nova utilizando-se no máximo 50% (cinquenta por cento) do
redação dada pela lei n.º 14.966, de 13.07.11) efetivo de Agentes Penitenciários ativos, conforme a
natureza do trabalho de segurança penitenciária a ser
Art. 2º Os ocupantes dos cargos/funções de Agente desenvolvido nos termos do anexo único desta Lei.
Penitenciário, da carreira Segurança Penitenciária
redenominada pelo art.1º desta Lei, são posicionados na § 2º O abono de que trata este artigo não será incorporado
forma do anexo II. aos vencimentos para nenhum efeito, inclusive
previdenciário, bem como não será considerado para
Art. 3º A Tabela vencimental para a carreira Segurança cálculo de quaisquer vantagens pecuniárias.
Penitenciária é a prevista no anexo III.
§ 3º O abono Especial por Reforço Operacional será
Art. 4° Os servidores integrantes da carreira redenominada limitado à execução de, no máximo, 60 (sessenta) horas de

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reforços operacionais por mês, além da jornada normal de § 1° O adicional por trabalho noturno é devido ao servidor
trabalho do Agente Penitenciário. (Redação dada pela Lei cujo trabalho seja executado entre 22 (vinte e duas horas)
N.º 16.063, de 07.07.16) de um dia às 5 (cinco) horas do dia seguinte;

Art. 6º Fica concedido, a partir de 1º de setembro de 2008, § 2° A hora de trabalho noturno será computada como de
Abono aos Agentes Penitenciários na forma do anexo IV, da 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos;
presente Lei, valor este absorvido na composição da
remuneração, decorrente da redenominação da Carreira de § 3° O trabalho noturno será remunerado com um
Segurança Penitenciária. acréscimo de 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor da
hora diurno.
§1º O disposto no caput deste artigo aplica -se aos
aposentados e aos pensionistas. Art. 9º A Gratificação pela execução de trabalho em
condições especiais, inclusive com risco de vida ou de
§2º O abono previsto neste artigo não poderá ser saúde, prevista no inciso VI, do art. 132, da Lei nº 9 .826, de
considerado ou computado para fins de concessão ou de 14 de maio de 1974, e no parágrafo único, art. 1º, da Lei nº
cálculos de vantagens financeiras de qualquer natureza, 9.598, de 28 de junho de 1972, e no art. 7° da Lei n° 9.788,
cessando integralmente os pagamentos a esse título de 4 de dezembro de 1973, é incompatível com a
quando da implementação da tabela vencimental que trata percepção das gratificações previstas nesta Lei, sendo
o anexo III. vedado o seu pagamento aos integrantes da carreira
redenominada por esta Lei.
Art. 7º Fica instituída a Gratificação de Atividades Especiais
e de Risco – GAER, devida aos servidores em atividades Art. 10. Fica extinta e cessa seu pagamento em relação aos
ocupantes dos cargos/funções de Agente Penitenciário, integrantes da carreira de Segurança Penitenciária a
integrantes da carreira de Segurança Penitenciária, no Gratificação Especial de Localização Carcerária, o Abono
percentual de 60% (sessenta por cento), incidente, Provisório e o Acréscimo de 40% (quarenta por cento)
exclusivamente, sobre o vencimento base, em razão do sobre o vencimento base, previstos no art. 1º e seus
efetivo exercício das funções específicas de segurança, parágrafos, no art. 2º e parágrafo único, e art. 3º, da Lei nº
internas e externas, nos estabelecimentos prisionais do 13.095, de 12 de janeiro de 2001.
Estado. (Nova redação dada pela Lei n.º 15.154, de
09.05.12) Art. 11. A gratificação que trata o art. 7º desta Lei é
incompatível com a percepção de qualquer gratificação
§ 1° A GAER prevista no caput é devida aos integrantes da pela prestação de serviços extraordinários, com exceção
carreira prevista no art. 1º desta Lei, como compensação dos serviços eventuais a que estiverem inscritos
do acréscimo da jornada, quando no efetivo exercício sob voluntariamente os agentes penitenciários designados
regime de plantão de 12 (doze) horas de trabalho, com eventualmente pela Secretaria da Justiça e Cidadania, a
revezamento no período di urno e noturno, perfazendo uma título de Reforço Operacional, na forma do art. 5º- A desta
carga horária semanal de 48 (quarenta e oito) horas. Lei. (Nova redação dada pela Lei n.º 16.063, 07.07.16)

§ 2º Os servidores ocupantes dos cargos/funções de Art. 12. A Gratificação de que trata o art. 7° desta Lei, será
Agentes Penitenciários quando no exercício de cargos incorporada aos proventos de aposentadoria, desde que o
comissionados nas unidades prisionais, na Coordenadoria servidor tenha contribuído por pelo menos 60 (sessenta)
do Sistema Penal, cujas atribuições sejam de natureza meses ininterruptos para o Sistema Único de Pr evidência
penitenciária, ou, ainda, na Célula de Inteligência Social dos Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes
Penitenciária, vinculada ao Gabinete da Secretaria da Públicos e dos Membros de Poder do Estado do Ceará –
Justiça e Cidadania, farão jus a GAER. (Nova redação dada SUPSEC. (Nova redação dada pela Lei n.º 15.154, de
pela Lei n.º 14.966, de 13.07.11) 09.05.12)

Art. 8° É devido aos servidores ocupantes dos §1° Para os servidores que implementarem as regras dos
cargos/funções de Agente Penitenciário o adicional por arts. 3° e 6° da Emenda Constitucional Federal n° 41, de 19
trabalho noturno nas seguintes condições: de dezembro de 2003, ou do art. 3 °, da Emenda

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Constitucional Federal n° 47, de 5 de julho de 2005, e cujo I - No deslocamento r esidência/trabalho e deste para o
período de percepção por ocasião do pedido de domicílio do servidor.
aposentadoria seja menor do que 60 (sessenta) meses, será
observada a média aritmética do período de percepção, II - Quando do deslocamento em efetivo exercício na
multiplicado pela fração cujo numerador será o número escolta de presos de uma para outra unidade penitenciária,
correspondente ao total de meses trabalhados e o hospitais ou outros determinado pela direção do Presídio
denominador será sempre o numeral 60 (sessenta). ou Coordenadoria do Sistema Penal - COSIPE.

§2° O disposto neste artigo não se aplica para os servidores III - Quando acompanhar o preso a sua residência, nos
que se aposentarem pelas regras previstas no art.40 da termos do Inciso I do Art. 120 da Lei Nº 7.210 de 11 de
Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda julho de 1984.
Constitucional Federal n° 41, de 19 de dezembro de 2003,
nos termos da Legislação Federal. Art. 2º - As Cédulas de Identificação dos servidores deverão
constar impresso no texto:
Art. 13. Ficam mantidas as regras instituídas no Capítulo IV,
da Lei n° 12.386, de 9 de dezembro de 1994, referente a "PERMISSÃO PARA PORTAR ARMAS".
ascensão funcional do servidor ocupante do cargo/função
de Agente Penitenciário, conforme a estrutura e § 1º - A Secretaria de Justiça providenciará, junto a
composição constante no anexo I, sem prejuízo do Secretaria da Segurança Pública, através da Academia de
interstício em curso. Polícia Civil, treinamento sobre armamento e tiro, para
habilitação dos Agentes Penitenciários portarem armas.
Parágrafo único. Os critérios específicos e os
procedimentos para aplicação do princípio do mérito e/ou § 2º - É vedado o uso de armas pelos Agentes
da antiguidade para a efetivação da progressão e da Penitenciários no interior das unidades presidiárias.
promoção são os definidos no Decreto n° 22.793, de 1 ° de
outubro de 1993, até que sejam definidos novos critérios. Art. 4 º - As atividades desempenhadas pelos ocupantes de
cargo/função de Agente Penitenciário são consideradas de
Art. 14. As despesas decorrentes desta Lei correrão por permanente risco de vida e de saúde.
conta de dotação orçamentária da Secretaria da Justiça e
Cidadania - SEJUS, podendo ser suplementada, em caso de Art. 5 º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação,
necessidade. (Nova redação dada pela Lei n.º 16.063, revogadas as disposições em contrário.
07.07.16)
LEI No 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003.
Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de
Art. 16. Ficam revogadas as disposições em contrário. fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas –
Sinarm, define crimes e dá outras providências.

LEGISLAÇÃO ESPECIAL CAPÍTULO I

LEI Nº 12.567, DE 03.04.96 (D.O. DE 29.04.96) DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS

Institui Porte de Ar ma de defesa para Agentes Art. 1o O Sistema Nacional de Armas – Sinarm,
Penitenciários do Estado do Ceará e dá outras providências. instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia
Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.
Art. 1º - Fica permitido aos ocupantes do cargo/função de
Agente Penitenciário o uso de arma de fogo, com Art. 2o Ao Sinarm compete:
observância dos princípios constitucionais em vigor, para
sua defesa e de terceiros na forma abaixo estabelecida: I – identificar as características e a propriedade de
armas de fogo, mediante cadastro;

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II – cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas
e vendidas no País; pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não
III – cadastrar as autorizações de porte de arma de estar respondendo a inquérito policial ou a processo
fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal; criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos;
IV – cadastrar as transferências de propriedade, (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)
extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de
alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de II – apresentação de documento comprobatório de
fechamento de empresas de segurança privada e de ocupação lícita e de residência certa;
transporte de valores;
V – identificar as modificações que alterem as III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão
características ou o funcionamento de arma de fogo; psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na
VI – integrar no cadastro os acervos policiais já forma disposta no regulamento desta Lei.
existentes;
VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, § 1o O Sinarm expedirá autorização de compra de
inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais; arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente
VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem estabelecidos, em nome do r equerente e para a arma
como conceder licença para exercer a atividade; indicada, sendo intransferível esta autorização.
IX – cadastrar mediante registro os produtores,
atacadistas, varejistas, exportadores e importadores § 2o A aquisição de munição somente poderá ser feita
autorizados de armas de fogo, acessórios e munições; no calibre correspondente à arma registrada e na
X – cadastrar a identificação do cano da arma, as quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.
características das impressões de raiamento e de (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)
microestriamento de projétil disparado, conforme
marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo § 3o A empresa que comercializar arma de fogo em
fabricante; território nacional é obrigada a comunicar a venda à
XI – informar às Secretarias de Segurança Pública dos autoridade competente, como também a manter banco de
Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de dados com todas as características da arma e cópia dos
porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem documentos previstos neste artigo.
como manter o cadastro atualizado para consulta.
§ 4o A empr esa que comercializa armas de fogo,
Parágrafo único. As disposições deste artigo não acessórios e munições responde legalmente por essas
alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade
bem como as demais que constem dos seus registros enquanto não forem vendidas .
próprios.
§ 5o A comercialização de armas de fogo, acessórios e
CAPÍTULO II munições entre pessoas físicas somente será efetivada
DO REGISTRO mediante autorização do Sinarm.

Art. 3o É obrigatório o registro de arma de fogo no § 6o A expedição da autorização a que se r efer e o § 1o


órgão competente. será concedida, ou recusada com a devida fundamentação,
no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do
Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão requerimento do interessado.
registradas no Comando do Exército, na forma do
regulamento desta Lei. § 7o O registro precário a que se refere o § 4o
prescinde do cumprimento dos requisitos dos incisos I, II e
Art. 4o Para adquirir arma de fogo de uso per mitido o III deste artigo.
interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade,
atender aos seguintes requisitos: § 8o Estará dispensado das exigências constantes do
inciso III do caput deste artigo, na forma do regulamento, o
I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que

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comprove estar autorizado a portar arma com as mesmas definitiva do certificado de registro de propriedade.
características daquela a ser adquirida. (Incluído pela Lei nº (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008)
11.706, de 2008)
CAPÍTULO III
Art. 5o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com DO PORTE
validade em todo o território nacional, autoriza o seu
proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o
interior de sua residência ou domicílio, ou dependência território nacional, salvo para os casos previstos em
desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja legislação própria e para:
ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou
empresa. (Redação dada pela Lei nº 10.884, de 2004) I – os integrantes das Forças Armadas;
II – os integrantes de órgãos referidos nos incisos do
§ 1o O certificado de registro de arma de fogo será caput do art. 144 da Constituição Federal;
expedido pela Polícia Federal e será precedido de III – os integrantes das guardas municipais das capitais
autorização do Sinarm. dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000
(quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas
§ 2o Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do no regulamento desta Lei;
art. 4o deverão ser comprovados periodicamente, em IV - os integrantes das guardas municipais dos
período não inferior a 3 (três) anos, na conformidade do Municípios com mais de 50.000 (cinqüenta mil) e menos de
estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço;
do Certificado de Registro de Arma de Fogo. (Redação dada pela Lei nº 10.867, de 2004)
V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de
§ 3o O proprietário de arma de fogo com certificados Inteligência e os agentes do Departamento de Segurança
de registro de propriedade expedido por órgão estadual ou do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
do Distrito Federal até a data da publicação desta Lei que República;
não optar pela entrega espontânea prevista no art. 32 VI – os integrantes dos órgãos policiais referidos no art.
desta Lei deverá renová-lo mediante o pertinente registro 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal;
federal, até o dia 31 de dezembro de 2008, ante a VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e
apresentação de documento de identificação pessoal e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e
comprovante de residência fixa, ficando dispensado do as guardas portuárias;
pagamento de taxas e do cumprimento das demais VIII – as empresas de segurança privada e de
exigências constantes dos incisos I a III do caput do art. 4o transporte de valores constituídas, nos termos desta Lei;
desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) IX – para os integrantes das entidades de desporto
(Prorrogação de prazo) legalmente constituídas, cujas atividades esportivas
demandem o uso de armas de fogo, na forma do
§ 4o Para fins do cumprimento do disposto no § 3o regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a
deste artigo, o proprietário de arma de fogo poderá obter, legislação ambiental.
no Departamento de Polícia Federal, certificado de registro X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita
provisório, expedido na rede mundial de computadores - Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos
internet, na forma do regulamento e obedecidos os de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. (Redação dada pela
procedimentos a seguir: (Redação dada pela Lei nº 11.706, Lei nº 11.501, de 2007)
de 2008) XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da
Constituição Federal e os Ministérios Públicos da União e
I - emissão de certificado de registro provisório pela dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus
internet, com validade inicial de 90 (noventa) dias; e quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) funções de segurança, na forma de regulamento a ser
emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo
II - revalidação pela unidade do Departamento de Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. (Incluído
Polícia Federal do certificado de registro provisório pelo pela Lei nº 12.694, de 2012)
prazo que estimar como necessário para a emissão

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§ 1o As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do de arma de fogo para prover sua subsistência ali mentar
caput deste artigo terão direito de portar arma de fogo de familiar será concedido pela Polícia Federal o porte de arma
propriedade particular ou fornecida pela respectiva de fogo, na categoria caçador para subsistência, de uma
corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2
termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito (dois) canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16
nacional para aquelas constantes dos incisos I, II, V e VI. (dezesseis), desde que o interessado comprove a efetiva
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) necessidade em requerimento ao qual deverão ser
anexados os seguintes documentos: (Redação dada pela Lei
§ 1o-A (Revogado pela Lei nº 11.706, de 2008) nº 11.706, de 2008)

§ 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e I - documento de identificação pessoal; (Incluído pela
guardas prisionais poderão portar arma de fogo de Lei nº 11.706, de 2008)
propriedade particular ou fornecida pela respectiva II - comprovante de residência em área rural; e
corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008)
que estejam: (Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) III - atestado de bons antecedentes. (Incluído pela Lei
nº 11.706, de 2008)
I - submetidos a regime de dedicação exclusiva;
(Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) § 6o O caçador para subsistência que der outro uso à
II - sujeitos à formação funcional, nos termos do sua arma de fogo, independentemente de outras
regulamento; e (Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte
III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido.
controle interno. (Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)

§ 1º-C. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014) § 7o Aos integrantes das guardas municipais dos
Municípios que integram regiões metropolitanas será
§ 2o A autorização para o porte de arma de fogo aos autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço.
integrantes das instituições descritas nos incisos V, VI, VII e (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008)
X do caput deste artigo está condicionada à comprovação
do requisito a que se refere o inciso III do caput do art. 4o Art. 7o As armas de fogo utilizadas pelos empregados
desta Lei nas condições estabelecidas no regulamento das empresas de segurança privada e de transporte de
desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) valores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade,
responsabilidade e guarda das respectivas empresas,
§ 3o A autorização para o porte de arma de fogo das somente podendo ser utilizadas quando em serviço,
guardas municipais está condicionada à formação funcional devendo essas observar as condições de uso e de
de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo
atividade policial e à existência de mecanismos de o certificado de registro e a autorização de porte expedidos
fiscalização e de controle interno, nas condições pela Polícia Federal em nome da empresa.
estabelecidas no regulamento desta Lei, observada a
supervisão do Comando do Exército. (Redação dada pela § 1o O proprietário ou diretor responsável de empresa
Lei nº 10.867, de 2004) de segurança privada e de transporte de valores
responderá pelo crime previsto no parágrafo único do art.
§ 4o Os integrantes das Forças Armadas, das polícias 13 desta Lei, sem prejuízo das demais sanções
federais e estaduais e do Distrito Federal, bem como os administrativas e civis, se deixar de registrar ocorrência
militares dos Estados e do Distrito Federal, ao exercerem o policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo
direito descrito no art. 4o, ficam dispensados do ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios
cumprimento do disposto nos incisos I, II e III do mesmo e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24
artigo, na forma do regulamento desta Lei. (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato.

§ 5o Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 § 2o A empr esa de segurança e de transporte de


(vinte e cinco) anos que comprovem depender do emprego valores deverá apresentar documentação comprobatória

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do preenchimento dos requisitos constantes do art. 4o


desta Lei quanto aos empregados que portarão arma de Art. 8o As armas de fogo utilizadas em entidades
fogo. desportivas legalmente constituídas devem obedecer às
condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo
§ 3o A listagem dos empr egados das empresas órgão competente, respondendo o possuidor ou o
referidas neste artigo deverá ser atualizada autorizado a portar a arma pela sua guarda na forma do
semestralmente junto ao Sinarm. regulamento desta Lei.

Art. 7o-A. As armas de fogo utilizadas pelos servidores das Art. 9o Compete ao Ministério da Justiça a autorização
instituições descritas no inciso XI do art. 6o serão de do porte de arma para os responsáveis pela segurança de
propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao
instituições, somente podendo ser utilizadas quando em Comando do Exército, nos ter mos do regulamento desta Lei,
serviço, devendo estas observar as condições de uso e de o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de
armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo fogo para colecionadores, atiradores e ca çadores e de
o certificado de registro e a autorização de porte expedidos representantes estrangeiros em competição internacional
pela Polícia Federal em nome da instituição. (Incluído pela oficial de tiro realizada no território nacional.
Lei nº 12.694, de 2012)
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de
§ 1o A autorização para o porte de arma de fogo de que uso permitido, em todo o território nacional, é de
trata este artigo independe do pagamento de taxa. competência da Polícia Federal e somente será concedida
(Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) após autorização do Sinarm.

§ 2o O pr esidente do tribunal ou o chefe do Ministério § 1o A autorização prevista neste artigo poderá ser
Público designará os servidores de seus quadros pessoais concedida com eficácia temporária e territorial limitada,
no exercício de funções de segurança que poderão portar nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o
arma de fogo, respeitado o limite máximo de 50% requerente:
(cinquenta por cento) do número de servidores que
exerçam funções de segurança. (Incluído pela Lei nº 12.694, I – demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício
de 2012) de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua
integridade física;
§ 3o O porte de arma pelos servidores das instituições de
que trata este artigo fica condicionado à apresentação de II – atender às exigências previstas no art. 4o desta Lei;
documentação comprobatória do preenchimento dos
requisitos constantes do art. 4o desta Lei, bem como à III – apresentar documentação de propriedade de arma
formação funcional em estabelecimentos de ensino de de fogo, bem como o seu devido registro no órgão
atividade policial e à existência de mecanismos de competente.
fiscalização e de controle interno, nas condições
estabelecidas no regulamento desta Lei. (Incluído pela Lei § 2o A autorização de porte de arma de fogo, prevista
nº 12.694, de 2012) neste artigo, perderá automaticamente sua eficácia caso o
portador dela seja detido ou abordado em estado de
§ 4o A listagem dos servidores das instituições de que trata embriaguez ou sob efei to de substâncias químicas ou
este artigo deverá ser atualizada semestralmente no alucinógenas.
Sinarm. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
Art. 11. Fica instituída a cobrança de taxas, nos valores
§ 5o As instituições de que trata este artigo são obrigadas a constantes do Anexo desta Lei, pela prestação de serviços
registrar ocorrência policial e a comunicar à Polícia Federal relativos:
eventual perda, furto, roubo ou outras formas de extravio I – ao registro de arma de fogo;
de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob II – à renovação de registro de arma de fogo;
sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois III – à expedição de segunda via de registro de arma de
de ocorrido o fato. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012) fogo;

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IV – à expedição de porte federal de arma de fogo; Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
V – à renovação de porte de arma de fogo; Omissão de cautela
VI – à expedição de segunda via de porte federal de
arma de fogo. Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para
impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa
§ 1o Os valores arrecadados destinam-se ao custeio e à portadora de deficiência mental se apodere de arma de
manutenção das atividades do Sinarm, da Polícia Federal e fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua
do Comando do Exército, no âmbito de suas respectivas propriedade:
responsabilidades.
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
§ 2o São isentas do pagamento das taxas previstas
neste artigo as pessoas e as instituições a que se referem os Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o
incisos I a VII e X e o § 5o do art. 6o desta Lei. (Redação proprietário ou diretor responsável de empr esa de
dada pela Lei nº 11.706, de 2008) segurança e transporte de valores que deixarem de
registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia
Art. 11-A. O Ministério da Justiça disci plinará a forma e Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de
as condições do credenciamento de profissionais pela arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua
Polícia Federal para comprovação da aptidão psicológica e guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de
da capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo. ocorrido o fato.
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008)
Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
§ 1o Na comprovação da aptidão psicológica, o valor
cobrado pelo psicólogo não poderá exceder ao valor médio Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, rec eber, ter
dos honorários profissionais para realização de avaliação em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente,
psicológica constante do item 1.16 da tabela do Conselho empr estar, remeter, empregar, manter sob guarda ou
Federal de Psicologia. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso
permitido, sem autorização e em desacordo com
§ 2o Na comprovação da capacidade técnica, o valor determinação legal ou regulamentar:
cobrado pelo instrutor de armamento e tiro não poderá
exceder R$ 80,00 (oitenta reais), acrescido do custo da Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
munição. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008)
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é
§ 3o A cobrança de valores superiores aos previstos inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver
nos §§ 1o e 2o deste artigo implicará o descredenciamento registrada em nome do agente. (Vide Adin 3.112-1)
do profissional pela Polícia Federal. (Incluído pela Lei nº
11.706, de 2008) Disparo de arma de fogo

CAPÍTULO IV Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em


DOS CRIMES E DAS PENAS lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou
em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como
Posse irregular de arma de fogo de uso permi tido finalidade a prática de outro crime:

Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é
desacordo com determinação legal ou regulamentar, no inafiançável. (Vide Adin 3.112-1)
interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito
no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o
responsável legal do estabelecimento ou empresa: Art. 16. Possuir, deter, por tar, adquirir, fornecer,
receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que
gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob

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sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição Tráfico internacional de arma de fogo
de uso proibido ou restrito, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar: Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou
saída do território nacional, a qualquer título, de arma de
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade
competente:
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem:
Pena – reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer
sinal de identificação de arma de fogo ou artefato; Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é
aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou
II – modificar as características de arma de fogo, de munição forem de uso proibido ou restrito.
forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso
proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e
qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou 18, a pena é aumentada da metade se forem praticados por
juiz; integrante dos órgãos e empr esas referidas nos arts. 6o, 7o
e 8o desta Lei.
III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato
explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são
com determinação legal ou regulamentar; insuscetíveis de liberdade provisória. (Vide Adin 3.112-1)

IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer CAPÍTULO V


arma de fogo com numeração, marca ou qualquer outro DISPOSIÇÕES GERAIS
sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;
Art. 22. O Ministério da Justiça poderá celebrar
V – vender, entregar ou fornecer, ainda que convênios com os Estados e o Distrito Federal para o
gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou cumprimento do disposto nesta Lei.
explosivo a criança ou adolescente; e
Art. 23. A classificação legal, técnica e geral bem como
VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização a definição das armas de fogo e demais produtos
legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou
explosivo. obsoletos e de valor histórico serão disciplinadas em ato do
chefe do Poder Ex ecutivo Federal, mediante proposta do
Comércio ilegal de arma de fogo Comando do Ex ército. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de
2008)
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir,
ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, § 1o Todas as munições comercializadas no País
adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma deverão estar acondicionadas em embalagens com sistema
utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de de código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a
atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório identificação do fabricante e do adquirente, entre outras
ou munição, sem autorização ou em desacordo com informações definidas pelo regulamento desta Lei.
determinação legal ou regulamentar:
§ 2o Para os órgãos referidos no art. 6o, somente serão
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. expedidas autorizações de compra de muni ção com
identificação do lote e do adquirente no culote dos
Parágrafo único. Equipara-se à atividade comercial ou projéteis, na forma do regulamento desta Lei.
industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de
prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou § 3o As armas de fogo fabricadas a partir de 1 (um) ano
clandestino, inclusive o exercido em residência. da data de publicação desta Lei conterão dispositivo
intrínseco de segurança e de identificação, gravado no

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corpo da arma, definido pelo regulamento desta Lei, § 5o O Poder Judiciário instituirá instrumentos para o
exclusive para os órgãos previstos no art. 6o. encaminhamento ao Sinarm ou ao Sigma, conforme se
trate de arma de uso permitido ou de uso restrito,
§ 4o As instituições de ensino policial e as guardas semestralmente, da relação de armas acauteladas em juízo,
municipais referidas nos incisos III e IV do caput do art. 6o mencionando suas características e o local onde se
desta Lei e no seu § 7o poderão adquirir insumos e encontram. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008)
máquinas de recarga de munição para o fim exclusivo de
suprimento de suas atividades, mediante autorização Art. 26. São vedadas a fabricação, a venda, a
concedida nos termos definidos em regulamento. (Incluído comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e
pela Lei nº 11.706, de 2008) simulacros de armas de fogo, que com estas se possam
confundir.
Art. 24. Excetuadas as atribuições a que se refere o art.
2º desta Lei, compete ao Comando do Ex ército autorizar e Parágrafo único. Excetuam-se da proibição as réplicas e
fiscalizar a produção, exportação, importação, os simulacros destinados à instrução, ao adestramento, ou
desembaraço alfandegário e o comércio de armas de fogo e à coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo
demais produtos controlados, inclusive o registro e o porte Comando do Exército.
de trânsito de arma de fogo de colecionadores, atiradores e
caçadores. Art. 27. Caberá ao Comando do Exército autorizar,
excepcionalmente, a aquisição de armas de fogo de uso
Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a restrito.
elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos,
quando não mais interessarem à persecução penal serão Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica
encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do às aquisições dos Comandos Militares.
Exército, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas,
para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública Art. 28. É vedado ao menor de 25 (vinte e cinco) anos
ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei. adquirir arma de fogo, ressalvados os integrantes das
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) entidades constantes dos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do
caput do art. 6o desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706,
§ 1o As armas de fogo encaminhadas ao Comando do de 2008)
Exército que receberem parecer favorável à doação,
obedecidos o padrão e a dotação de cada Força Armada ou Art. 29. As autorizações de porte de armas de fogo já
órgão de segurança pública, atendidos os critérios de concedidas expirar-se-ão 90 (noventa) dias após a
prioridade estabelecidos pelo Ministério da Justiça e ouvido publicação desta Lei. (Vide Lei nº 10.884, de 2004)
o Comando do Exército, serão arroladas em relatório
reservado trimestral a ser encaminhado àquelas Parágrafo único. O detentor de autorização com prazo
instituições, abrindo-se-lhes prazo para manifestação de de validade superior a 90 (noventa) dias poderá renová -la,
interesse. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) perante a Polícia Federal, nas condições dos arts. 4o, 6o e
10 desta Lei, no prazo de 90 (noventa) dias após sua
§ 2o O Comando do Ex ército encaminhará a relação publicação, sem ônus para o requerente.
das armas a serem doadas ao juiz competente, que
determinará o seu perdimento em favor da instituição Art. 30. Os possuidores e proprietários de arma de
beneficiada. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) fogo de uso permitido ainda não registrada deverão
solicitar seu registro até o dia 31 de dezembro de 2008,
§ 3o O transporte das armas de fogo doadas será de mediante apresentação de documento de identificação
responsabilidade da instituição beneficiada, que procederá pessoal e comprovante de r esidência fixa, acompanhados
ao seu cadastramento no Sinarm ou no Sigma. (Incluído de nota fiscal de compra ou comprovação da origem lícita
pela Lei nº 11.706, de 2008) da posse, pelos meios de prova admitidos em direito, ou
declaração firmada na qual constem as características da
§ 4o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008) arma e a sua condição de proprietário, ficando este
dispensado do pagamento de taxas e do cumprimento das

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demais exigências constantes dos incisos I a III do caput do interestadual de passageiros adotarão as providências
art. 4o desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008) necessárias para evitar o embarque de passageiros
(Prorrogação de prazo) armados.

Parágrafo único. Para fins do cumprimento do CAPÍTULO VI


disposto no caput deste artigo, o proprietário de arma de DISPOSIÇÕES FINAIS
fogo poderá obter, no Departamento de Polícia Federal,
certificado de registro provisório, expedido na forma do § Art. 35. É proibida a comercialização de arma de fogo e
4o do art. 5o desta Lei. (Incluído pela Lei nº 11.706, de 20 08) munição em todo o território nacional, salvo para as
entidades previstas no art. 6o desta Lei.
Art. 31. Os possuidores e proprietários de armas de
fogo adquiridas regularmente poderão, a qualquer tempo, § 1o Este dispositivo, para entrar em vigor, dependerá
entregá-las à Polícia Federal, mediante recibo e indenização, de aprovação mediante refer endo popular, a ser realizado
nos termos do regulamento desta Lei. em outubro de 2005.

Art. 32. Os possuidores e proprietários de arma de § 2o Em caso de aprovação do referendo popular, o


fogo poderão entr egá-la, espontaneamente, mediante disposto neste artigo entrará em vigor na data de
recibo, e, presumindo-se de boa-fé, serão indenizados, na publicação de seu resultado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
forma do regulamento, ficando extinta a punibilidade de
eventual posse irregular da referida arma. (Redação dada Art. 36. É revogada a Lei no 9.437, de 20 de fever eiro
pela Lei nº 11.706, de 2008) de 1997.

Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 11.706, de Art. 37. Esta Lei entra em vigor na data de sua
2008) publicação.

Art. 33. Será aplicada multa de R$ 100.000,00 (cem mil DECRETO Nº 5.123, DE 1º DE JULHO DE 2004.
reais) a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), conforme
especificar o regulamento desta Lei: Regulamenta a Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003,
que dispõe sobre registro, posse e comercialização de
I – à empresa de transporte aéreo, rodoviário, armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de
ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que Armas - SINARM e define crimes.
deliberadamente, por qualquer meio, faça, promova,
facilite ou permita o transporte de arma ou munição sem a CAPÍTULO I
devida autorização ou com inobservância das normas de DOS SISTEMAS DE CONTROLE DE ARMAS DE FOGO
segurança;
Art. 1o O Sistema Nacional de Armas - SINARM,
II – à empr esa de produção ou comércio de instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia
armamentos que r ealize publicidade para venda, Federal, com circunscrição em todo o território nacional e
estimulando o uso indiscriminado de armas de fogo, exceto competência estabelecida pelo caput e incisos do art. 2o da
nas publicações especializadas. Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, tem por
finalidade manter cadastro geral, integrado e permanente
Art. 34. Os promotores de eventos em locais fechados, das armas de fogo importadas, produzidas e vendidas no
com aglomeração superior a 1000 (um mil) pessoas, país, de competência do SINARM, e o controle dos registros
adotarão, sob pena de responsabilidade, as providências dessas armas.
necessárias para evitar o ingresso de pessoas armadas,
ressalvados os eventos garantidos pelo inciso VI do art. 5o § 1o Serão cadastradas no SINARM:
da Constituição Federal.
I - as armas de fogo institucionais, constantes de
Parágrafo único. As empr esas responsáveis pela registros próprios:
prestação dos serviços de transporte internacional e

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a) da Polícia Federal; Art. 2o O SIGMA, instituído no Ministério da Defesa,


b) da Polícia Rodoviária Federal; no âmbito do Comando do Exército, com circunscrição em
c) das Polícias Civis; todo o território nacional, tem por finalidade manter
d) dos órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do cadastro geral, permanente e integrado das armas de fogo
Senado Federal, referidos nos arts. 51, inciso IV, e 52, inciso importadas, produzidas e vendidas no país, de competência
XIII da Constituição; do SIGMA, e das armas de fogo que constem dos registros
e) dos integrantes do quadro efetivo dos agentes e próprios.
guardas prisionais, dos integrantes das escoltas de presos e
das Guardas Portuárias; § 1o Serão cadastradas no SIGMA:
f) das Guardas Municipais; e
g) dos órgãos públicos não mencionados nas alíneas I - as armas de fogo institucionais, de porte e portáteis,
anteriores, cujos servidores tenham autorização legal para constantes de registros próprios:
portar arma de fogo em serviço, em razão das atividades
que desempenhem, nos termos do caput do art. 6o da Lei a) das Forças Armadas;
no 10.826, de 2003. b) das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros
Militares;
II - as armas de fogo apreendidas, que não constem c) da Agência Brasileira de Inteligência; e
dos cadastros do SINARM ou Sistema de Gerenciamento d) do Gabinete de Segurança Institucional da
Militar de Ar mas - SIGMA, inclusive as vinculadas a Presidência da República;
procedimentos policiais e judiciais, mediante comunicação
das autoridades competentes à Polícia Federal; II - as armas de fogo dos integrantes das Forças
III - as armas de fogo de uso restrito dos integrantes Armadas, da Agência Brasileira de Inteligência e do
dos órgãos, instituições e corporações mencionados no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
inciso II do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003; e República, constantes de registros próprios;
IV - as armas de fogo de uso restrito, salvo aquelas III - as informações relativas às exportações de armas
mencionadas no inciso II, do §1o, do art. 2o deste Decreto. de fogo, munições e demais produtos controlados, devendo
o Comando do Exército manter sua atualização;
§ 2o Serão registradas na Polícia Federal e cadastradas IV - as armas de fogo importadas ou adquiridas no país
no SINARM: para fins de testes e avaliação técnica; e
V - as armas de fogo obsoletas.
I - as armas de fogo adquiridas pelo cidadão com
atendimento aos requisitos do art. 4o da Lei no 10.826, de § 2o Serão registradas no Comando do Exército e
2003; cadastradas no SIGMA:
II - as armas de fogo das empr esas de segurança
privada e de transporte de valores; e I - as armas de fogo de colecionadores, a tiradores e
III - as armas de fogo de uso permitido dos integrantes caçadores; e
dos órgãos, instituições e corporações mencionados no II - as armas de fogo das representações diplomáticas.
inciso II do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003.
Art. 3o Entende-se por registros próprios, para os fins
§ 3o A apreensão das armas de fogo a que se refere o deste Decreto, os feitos pelas instituições, órgãos e
inciso II do §1o deste arti go deverá ser imediatamente corporações em documentos oficiais de caráter
comunicada à Policia Federal, pela autoridade competente, permanente.
podendo ser recolhidas aos depósitos do Comando do Art. 4o A aquisição de armas de fogo, diretamente da
Exército, para guarda, a critério da mesma autoridade. fábrica, será precedida de autorização do Comando do
Exército.
§ 4o O cadastramento das armas de fogo de que trata Art. 5o Os dados necessários ao cadastro mediante
o inciso I do § 1o observará as especificações e os registro, a que se refere o inciso IX do art. 2o da Lei no
procedimentos estabelecidos pelo Departamento de Polícia 10.826, de 2003, serão fornecidos ao SINARM pelo
Federal. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). Comando do Exército.

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Art. 6o Os dados necessários ao cadastro da Seção II


identificação do cano da arma, das características das
impressões de raiamento e microestriamento de projetil Da Aquisição e do Registro da Arma de Fogo de Uso
disparado, a marca do percutor e extrator no estojo do Permitido
cartucho deflagrado pela arma de que trata o inciso X do Art. 12. Para adquirir arma de fogo de uso permitido o
art. 2o da Lei no 10.826, de 2003, serão disciplinados em interessado deverá:
norma específica da Polícia Federal, ouvido o Comando do
Exército, cabendo às fábricas de armas de fogo o envio das I - declarar efetiva necessidade;
informações necessárias ao órgão responsável da Polícia II - ter, no mínimo, vinte e cinco anos;
Federal. III - apresentar original e cópia, ou cópia autenticada,
de documento de identificação pessoal; (Redação dada
Parágrafo único. A norma específica de que trata este pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
artigo será expedida no prazo de cento e oitenta dias. IV - comprovar, em seu pedido de aquisição e em cada
renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo,
Art. 7o As fábricas de armas de fogo fornecerão à idoneidade e inexistência de inquérito policial ou processo
Polícia Federal, para fins de cadastro, quando da saída do criminal, por meio de certidões de antecedentes criminais
estoque, relação das armas produzidas, que devam constar da Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, que poderão
do SINARM, na conformidade do art. 2o da Lei no 10.826, ser fornecidas por meio eletrônico; (Redação dada pelo
de 2003, com suas características e os dados dos Decreto nº 6.715, de 2008).
adquirentes. V - apresentar documento comprobatório de ocupação
lícita e de residência certa;
Art. 8o As empresas autorizadas a comercializar armas VI - comprovar, em seu pedido de aquisição e em cada
de fogo encaminharão à Polícia Federal, quarenta e oito renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo, a
horas após a efetivação da venda, os dados que capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo;
identifiquem a arma e o comprador. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
VII - comprovar aptidão psicológica para o manuseio de
Art. 9o Os dados do SINARM e do SIGMA serão arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por
interligados e compartilhados no prazo máximo de um ano. psicólogo do quadro da Polícia Federal ou por esta
credenciado.
Parágrafo único. Os Ministros da Justiça e da Defesa
estabelecerão no prazo máximo de um ano os níveis de § 1o A declaração de que trata o inciso I do caput
acesso aos cadastros mencionados no caput. deverá explicitar os fatos e circunstâncias justificadoras do
pedido, que serão examinados pela Polícia Federal segundo
CAPÍTULO II as orientações a serem expedidas pelo Ministério da Justiça.
DA ARMA DE FOGO (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
Seção I § 2o O indeferimento do pedido deverá ser
Das Definições fundamentado e comunicado ao interessado em
documento próprio.
Art. 10. Arma de fogo de uso permitido é aquela cuja § 3o O comprovante de capacitação técnica, de que
utilização é autorizada a pessoas físicas, bem como a trata o inciso VI do caput, deverá ser expedido por ins trutor
pessoas jurídicas, de acordo com as normas do Comando de armamento e tiro credenciado pela Polícia Federal e
do Exército e nas condições previstas na Lei no 10.826, de deverá atestar, necessariamente: (Redação dada pelo
2003. Decreto nº 6.715, de 2008).
I - conhecimento da conceituação e normas de
Art. 11. Arma de fogo de uso restrito é aquela de uso segurança pertinentes à arma de fogo;
exclusivo das Forças Armadas, de instituições de segurança II - conhecimento básico dos componentes e partes da
pública e de pessoas físicas e jurídicas habilitadas, arma de fogo; e
devidamente autorizadas pelo Comando do Exército, de III - habilidade do uso da arma de fogo demonstrada,
acordo com legislação específica. pelo interessado, em estande de tiro credenciado pelo
Comando do Exército.

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§ 4o Após a apresentação dos documentos referidos d) espécie, marca, modelo e número de série;
nos incisos III a VII do caput, havendo manifestação e) calibre e capacidade de cartuchos;
favorável do órgão competente mencionada no §1o, será f) tipo de funcionamento;
expedida, pelo SINARM, no prazo máximo de trinta dias, g) quantidade de canos e comprimento;
em nome do inter essado, a autorização para a aquisição da h) tipo de alma (lisa ou raiada);
arma de fogo indicada. i) quantidade de raias e sentido; e
j) número de série gravado no cano da arma.
§ 5o É intransferível a autorização para a aquisição da
arma de fogo, de que trata o §4o deste artigo. Art. 16. O Certificado de Registro de Arma de Fogo
expedido pela Polícia Federal, precedido de cadastro no
§ 6o Está dispensado da comprovação dos requisitos a SINARM, tem validade em todo o território nacional e
que se referem os incisos VI e VII do caput o interessado em autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo
adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar exclusivamente no interior de sua residência ou
autorizado a portar arma da mesma espécie daquela a ser dependência desta, ou, ainda, no seu local de trabalho,
adquirida, desde que o porte de arma de fogo esteja válido desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo
e o interessado tenha se submetido a avaliações em estabelecimento ou empresa. (Redação dada pelo Decreto
período não superior a um ano, contado do pedido de nº 6.715, de 2008).
aquisição. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
§ 1o Para os efeitos do disposto no caput deste artigo
Art. 13. A transferência de propriedade da arma de considerar-se-á titular do estabelecimento ou empr esa
fogo, por qualquer das formas em direito admitidas, entre todo aquele assim definido em contrato social, e
particulares, sejam pessoas físicas ou jurídicas, estará responsável legal o designado em contrato individual de
sujeita à prévia autorização da Polícia Federal, aplicando-se trabalho, com poderes de gerência.
ao interessado na aquisição as disposições do art. 12 deste
Decreto. § 2o Os requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e
VII do art. 12 deste Decreto deverão ser comprovados,
Parágrafo único. A transferência de arma de fogo periodicamente, a cada três anos, junto à Polícia Federal,
registrada no Comando do Exército será autorizada pela para fins de renovação do Certificado de Registro.
instituição e cadastrada no SIGMA.
§ 3 º O requisito de que trata o inciso IV do caput do
Art. 14. É obrigatório o registro da arma de fogo, no art. 12 deste Decreto deverá ser comprovado pelos sócios
SINARM ou no SIGMA, excetuadas as obsoletas. proprietários e diretores, periodicamente, a cada três anos,
junto à Polícia Federal, para fins de renovação do
Art. 15. O r egistro da arma de fogo de uso per mitido certificado de registro de arma de fogo das empr esas de
deverá conter, no mínimo, os seguintes dados: segurança privada e de transporte de valores. (Incluído pelo
Decreto nº 6.146, de 2007) (Revogado pelo Decreto nº
I - do interessado: 6.715, de 2008).

a) nome, filiação, data e local de nascimento; § 4o O disposto no § 2o não se aplica, para a aquisição
b) endereço residencial; e renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo,
c) endereço da empresa ou órgão em que trabalhe; aos integrantes dos órgãos, instituições e corporações,
d) profissão; mencionados nos incisos I e II do caput do art. 6o da Lei no
e) número da cédula de identidade, data da expedição, 10.826, de 2003. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
órgão expedidor e Unidade da Federação; e
f) número do Cadastro de Pessoa Física - CPF ou Art. 17. O proprietário de arma de fogo é obrigado a
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ; comunicar, imediatamente, à unidade policial local, o
II - da arma: extravio, furto ou roubo de arma de fogo ou do Certificado
a) número do cadastro no SINARM; de Registro de Arma de Fogo, bem como a sua recuperação.
b) identificação do fabricante e do vendedor; (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
c) número e data da nota Fiscal de venda;

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§ 1o A unidade policial deverá, em quarenta e oito § 3o Os requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e
horas, remeter as informações coletadas à Polícia Federal, VII do art. 12 deste Decreto deverão ser comprovados
para fins de cadastro no SINARM. (Redação dada pelo periodicamente, a cada três anos, junto ao Comando do
Decreto nº 6.715, de 2008). Exército, para fins de renovação do Certificado de Registro.

§ 2o No caso de arma de fogo de uso restrito, a Polícia § 4o Não se aplica aos integrantes dos órgãos,
Federal repassará as informações ao Comando do Exército, instituições e corporações mencionados nos incisos I e II do
para fins de cadastro no SIGMA. (Redação dada pelo art. 6o da Lei no 10.826, de 2003, o disposto no § 3o deste
Decreto nº 6.715, de 2008). artigo.

§ 3o Nos casos previstos no caput, o proprietário Seção IV


deverá, também, comunicar o ocorrido à Polícia Federal ou
ao Comando do Exército, encaminhando, se for o caso, Do Comércio Especializado de Armas de Fogo e Munições
cópia do Boletim de Ocorrência.
Art. 19. É proibida a venda de armas de fogo,
Seção III munições e demais produtos controlados, de uso restrito,
no comércio.
Da Aquisição e Registro da Arma de Fogo de Uso Restrito Art. 20. O estabelecimento que comercializar arma de
fogo de uso per mitido em território nacional é obrigado a
Art. 18. Compete ao Comando do Exército autorizar a comunicar à Polícia Federal, mensalmente, as vendas que
aquisição e registrar as armas de fogo de uso restrito. efetuar e a quantidade de armas em estoque, respondendo
§ 1o As armas de que trata o caput serão cadastradas legalmente por essas mercadorias, que ficarão registradas
no SIGMA e no SINARM, conforme o caso. como de sua propriedade, de for ma precária, enquanto não
§ 2o O registro de arma de fogo de uso restrito, de que forem vendidas, sujeitos seus responsáveis às penas
trata o caput deste artigo, deverá conter as seguintes previstas em lei. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de
informações: 2008).
Art. 21. A comercialização de acessórios de armas de
I - do interessado: fogo e de munições, incluídos estojos, espoletas, pólvora e
a) nome, filiação, data e local de nascimento; projéteis, só poderá ser efetuada em estabelecimento
b) endereço residencial; credenciado pela Polícia Federal e pelo comando do
c) endereço da empresa ou órgão em que trabalhe; Exército que manterão um cadastro dos comerciantes.
d) profissão;
e) número da cédula de identidade, data da expedição, § 1o Quando se tratar de munição industrializada, a
órgão expedidor e Unidade da Federação; e venda ficará condicionada à apresentação pelo adquirente,
f) número do Cadastro de Pessoa Física - CPF ou do Certificado de Registro de Arma de Fogo válido, e ficará
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ; restrita ao calibre correspondente à arma registrada.
II - da arma: § 2o Os acessórios e a quantidade de munição que
cada proprietário de arma de fogo poderá adquirir serão
a) número do cadastro no SINARM; fixados em Portaria do Ministério da Defesa, ouvido o
b) identificação do fabricante e do vendedor; Ministério da Justiça.
c) número e data da nota Fiscal de venda; § 3o O estabelecimento mencionado no caput deste
d) espécie, marca, modelo e número de série; artigo deverá manter à disposição da Polícia Federal e do
e) calibre e capacidade de cartuchos; Comando do Exército os estoques e a relação das vendas
f) tipo de funcionamento; efetuadas mensalmente, pelo prazo de cinco anos.
g) quantidade de canos e comprimento;
h) tipo de alma (lisa ou raiada); Anotações:
i) quantidade de raias e sentido; e
j) número de série gravado no cano da arma.

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CAPÍTULO III por prazo a ser estipulado pela autoridade concedente.


DO PORTE E DO TRÂNSITO DA ARMA DE FOGO
Seção I Art. 26. O titular de porte de arma de fogo para defesa
Do Porte pessoal concedido nos termos do art. 10 da Lei no 10.826,
de 2003, não poderá conduzi -la ostensivamente ou com ela
Art. 22. O Porte de Arma de Fogo de uso permitido, adentrar ou permanecer em locais públicos, tais como
vinculado ao prévio registro da arma e ao cadastro no igrejas, escolas, estádios desportivos, clubes, agências
SINARM, será expedido pela Polícia Federal, em todo o bancárias ou outros locais onde haja aglomeração de
território nacional, em caráter excepcional, desde que pessoas em virtude de eventos de qualquer natureza.
atendidos os requisitos previstos nos incisos I, II e III do § 1o (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
do art. 10 da Lei no 10.826, de 2003. (Redação dada pelo
Decreto nº 6.715, de 2008). § 1o A inobservância do disposto neste artigo
implicará na cassação do Porte de Arma de Fogo e na
Parágrafo único. A taxa estipulada para o Porte de apreensão da arma, pela autoridade competente, que
Arma de Fogo somente será recolhida após a análise e a adotará as medidas legais pertinentes.
aprovação dos documentos apresentados.
§ 2o Aplica-se o disposto no §1o deste artigo, quando
Art. 23. O Porte de Arma de Fogo é documento o titular do Porte de Ar ma de Fogo esteja portando o
obrigatório para a condução da arma e deverá conter os armamento em estado de embriaguez ou sob o efeito de
seguintes dados: drogas ou medicamentos que provoquem alteração do
desempenho intelectual ou motor.
I - abrangência territorial;
II - eficácia temporal; Art. 27. Será concedido pela Polícia Federal, nos
III - características da arma; termos do § 5o do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003, o
IV - número do cadastro da arma no SINARM; (Redação Porte de Arma de Fogo, na categoria "caçador de
dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). subsistência", de uma arma portátil, de uso permitido, de
V - identificação do proprietário da arma; e tiro simples, com um ou dois canos, de alma lisa e de
VI - assinatura, cargo e função da autoridade calibre igual ou inferior a 16, desde que o interessado
concedente. comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual
deverão ser anexados os seguintes documentos:
Art. 24. O Porte de Ar ma de Fogo é pessoal,
intransferível e revogável a qualquer tempo, sendo válido I - documento comprobatório de residência em área
apenas com relação à arma nele especificada e com a rural ou certidão equivalente expedida por órgão municipal;
apresentação do documento de identificação do portador. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
(Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). II - original e cópia, ou cópia autenticada, do
Art. 24-A. Para portar a arma de fogo adquirida nos documento de identificação pessoal; e (Redação dada pelo
termos do § 6o do art. 12, o proprietário deverá solicitar a Decreto nº 6.715, de 2008).
expedição do respectivo documento de porte, que III - atestado de bons antecedentes.
observará o disposto no art. 23 e terá a mesma validade do
documento referente à primeira arma. (Incluído pelo Parágrafo único. Aplicam-se ao portador do Porte de
Decreto nº 6.715, de 2008). Arma de Fogo mencionado neste artigo as demais
Art. 25. O titular do Porte de Ar ma de Fogo deverá obrigações estabelecidas neste Decreto.
comunicar imediatamente:
I - a mudança de domicílio, ao órgão expedidor do Art. 28. O proprietário de arma de fogo de uso
Porte de Arma de Fogo; e permitido registrada, em caso de mudança de domicílio ou
II - o extravio, furto ou roubo da arma de fogo, à outra situação que implique o transporte da arma, deverá
Unidade Policial mais próxima e, posteriormente, à Polícia solicitar guia de trânsito à Polícia Federal para as armas de
Federal. fogo cadastradas no SINARM, na forma estabelecida pelo
Parágrafo único. A inobservância do disposto neste Departamento de Polícia Federal. (Redação dada pelo
artigo implicará na suspensão do Porte de Arma de Fogo, Decreto nº 6.715, de 2008).

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por delegações estrangeiras em competição oficial de tiro


Art. 29. Observado o princípio da reciprocidade no país será expedido pelo Comando do Exército.
previsto em convenções internacionais, poderá ser
autorizado o Porte de Arma de Fogo pela Polícia Federal, a § 2o Os responsáveis e os integrantes pelas
diplomatas de missões diplomáticas e consulares delegações estrangeiras e brasileiras em competição oficial
acreditadas junto ao Governo Brasileiro, e a agentes de de tiro no país transportarão suas armas desmuniciadas.
segurança de dignitários estrangeiros durante a
permanência no país, independentemente dos requi sitos Subseção II
estabelecidos neste Decreto. Dos Colecionadores e Caçadores

Art. 29-A. Caberá ao Departamento de Polícia Federal Art. 32. O Porte de Trânsito das armas de fogo de
estabelecer os procedimentos relativos à concessão e colecionadores e caçadores será expedido pelo Comando
renovação do Porte de Arma de Fogo. (Incluído pelo do Exército.
Decreto nº 6.715, de 2008). Parágrafo único. Os colecionadores e caçadores
transportarão suas armas desmuniciadas.
Seção II
Dos Atiradores, Caçadores e Colecionadores Subseção III
Subseção I Dos Integrantes e das Instituições Mencionadas no Art. 6o
Da Prática de Tiro Desportivo da Lei no 10.826, de 2003
Art. 33. O Porte de Arma de Fogo é deferido aos
Art. 30. As agremiações esportivas e as empresas de militares das Forças Armadas, aos policiais federais e
instrução de tiro, os colecionadores, atiradores e caçadores estaduais e do Distrito Federal, civis e militares, aos Corpos
serão registrados no Comando do Exército, ao qual caberá de Bombeiros Militares, bem como aos policiais da Câmara
estabelecer normas e verificar o cumprimento das dos Deputados e do Senado Federal em razão do
condições de segurança dos depósitos das armas de fogo, desempenho de suas funções institucionais.
munições e equipamentos de recarga. § 1o O Porte de Ar ma de Fogo das praças das Forças
Armadas e dos Policiais e Corpos de Bombeiros Militares é
§ 1o As armas pertencentes às entidades mencionadas regulado em nor ma específica, por atos dos Comandantes
no caput e seus integrantes terão autorização para porte de das Forças Singulares e dos Comandantes -Gerais das
trânsito (guia de tráfego) a ser expedida pelo Comando do Corporações.
Exército. § 2o Os integrantes das polícias civis estaduais e das
Forças Auxiliares, quando no exercício de suas funções
§ 2o A prática de tiro desportivo por menores de institucionais ou em trânsito, poderão portar arma de fogo
dezoito anos deverá ser autorizada judicialmente e deve fora da respectiva unidade federativa, desde que
restringir-se aos locais autorizados pelo Comando do expressamente autorizados pela instituiçã o a que
Exército, utilizando arma da agremiação ou do responsável pertençam, por prazo deter minado, conforme estabelecido
quando por este acompanhado. em normas próprias.
Art. 33-A. A autorização para o porte de arma de fogo
§ 3o A prática de tiro desportivo por maiores de previsto em legislação própria, na forma do caput do art. 6o
dezoito anos e menores de vinte e cinco anos pode ser feita da Lei no 10.826, de 2003, está condicionada ao
utilizando arma de sua propriedade, registrada com atendimento dos requisitos previstos no inciso III do caput
amparo na Lei no 9.437, de 20 de fevereiro de 1997, de do art. 4o da mencionada Lei. (Incluído pelo Decreto nº
agremiação ou arma registrada e cedida por outro 6.715, de 2008).
desportista. Art. 34. Os órgãos, instituições e corporações
mencionados nos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do
Art. 31. A entrada de arma de fogo e munição no país, art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, estabelecerão, em
como bagagem de atletas, para competições internacionais normativos internos, os procedimentos relativos às
será autorizada pelo Comando do Exército. condições para a utilização das armas de fogo de sua
propriedade, ainda que fora do serviço. (Redação dada pelo
§ 1o O Porte de Trânsito das armas a serem utilizadas Decreto nº 6.146, de 2007

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§ 1o As instituições mencionadas no inciso IV do art. Art. 35-A. As armas de fogo particulares de que trata o
6o da Lei no 10.826, de 2003, estabelecerão em nor mas art. 35, e as institucionais não brasonadas, deverão ser
próprias os procedimentos relativos às condições para a conduzidas com o seu respectivo Certificado de Registro ou
utilização, em serviço, das armas de fogo de sua termo de cautela decorrente de autorização judicial para
propriedade. uso, sob pena de aplicação das sanções penais cabíveis.
§ 2o As instituições, órgãos e corporações nos (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
procedimentos descritos no caput, disciplinarão as normas
gerais de uso de arma de fogo de sua propriedade, fora do Art. 36. A capacidade técnica e a aptidão psicológica
serviço, quando se tratar de locais onde haja aglomeração para o manuseio de armas de fogo, para os integrantes das
de pessoas, em virtude de evento de qualquer natureza, instituições descritas nos incisos III, IV, V, VI, VII e X do
tais como no interior de igrejas, escolas, estádios caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, serão atestadas
desportivos, clubes, públicos e privados. pela própria instituição, depois de cumpridos os requisitos
§ 3o Os órgãos e instituições que tenham os portes de técnicos e psicológicos estabelecidos pela Polícia Federal.
arma de seus agentes públicos ou políticos estabelecidos (Redação dada pelo Decreto nº 6.146, de 2007
em lei própria, na forma do caput do art. 6o da Lei no
10.826, de 2003, deverão encaminhar à Polícia Federal a Parágrafo único. Caberá a Polícia Federal a valiar a
relação dos autorizados a portar arma de fogo, observando- capacidade técnica e a aptidão psicológica, bem como
se, no que couber, o disposto no art. 26. (Incluído pelo expedir o Porte de Arma de Fogo para os guardas
Decreto nº 6.715, de 2008). portuários.
§ 4o Não será concedida a autorização para o porte de
arma de fogo de que trata o art. 22 a integrantes de órgãos, Art. 37. Os integrantes das Forças Armadas e os
instituições e corporações não autorizados a portar arma servidores dos órgãos, instituições e corporações
de fogo fora de serviço, exceto se comprovarem o risco à mencionados nos incisos II, V, VI e VII do caput do art. 6º da
sua integridade física, observando-se o disposto no art. 11 Lei nº 10.826, de 2003, transferidos para a reserva
da Lei no 10.826, de 2003. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, remunerada ou aposentados, para conservarem a
de 2008). autorização de porte de arma de fogo de sua propriedade
§ 5o O porte de que tratam os incisos V, VI e X do deverão submeter-se, a cada três anos, aos testes de
caput do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003, e aquele avaliação da aptidão psicológica a que faz menção o inciso
previsto em lei própria, na forma do caput do mencionado III do caput art. 4º da Lei nº 10.826, de 2003. (Redação dada
artigo, serão concedidos, exclusivamente, para defesa pelo Decreto nº 6.146, de 2007
pessoal, sendo vedado aos seus respectivos titulares o
porte ostensivo da arma de fogo. (Incluído pelo Decreto nº § 1o O cumprimento destes requisitos será atestado
6.715, de 2008). pelas instituições, órgãos e corporações de vinculação.
§ 6o A vedação prevista no parágrafo 5o não se aplica § 2o Não se aplicam aos integrantes da reserva não
aos servidores designados para execução da atividade remunerada das Forças Armadas e Auxiliares, as
fiscalizatória do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos prerrogativas mencionadas no caput.
Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e do Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Subseção IV
Mendes. (Incluído pelo Decreto nº 6.817, de 2009) Das Empresas de Segur ança Privada e de Transporte de
Valores
Art. 35. Poderá ser autorizado, em casos excepcionais,
pelo órgão competente, o uso, em serviço, de arma de fogo, Art. 38. A autorização para o uso de arma de fogo
de propriedade particular do integrante dos órgãos, expedida pela Polícia Federal, em nome das empresas de
instituições ou corporações mencionadas no inciso II do art. segurança privada e de transporte de valores, será
6o da Lei no 10.826, de 2003. precedida, necessariamente, da comprovação do
preenchimento de todos os requisitos constantes do art. 4o
§ 1o A autorização mencionada no caput será da Lei no 10.826, de 2003, pelos empregados autorizados a
regulamentada em ato próprio do órgão competente. portar arma de fogo.
§ 2o A arma de fogo de que trata este artigo deverá
ser conduzida com o seu respectivo Certificado de Registro.

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§ 1o A autorização de que trata o caput é válida apenas IV - fiscalizar os cursos mencionados no inciso II; e
para a utilização da arma de fogo em serviço. V - fiscalizar e controlar o armamento e a munição
utilizados.
§ 2o As empresas de que trata o caput encaminharão,
trimestralmente, à Polícia Federal, para cadastro no Parágrafo único. As competências previstas nos incisos
SINARM, a relação nominal dos empregados autorizados a I e II deste artigo não serão objeto de convênio.
portar arma de fogo. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715,
de 2008). Art. 41. Compete ao Comando do Exército autorizar a
aquisição de armas de fogo e de munições para as Guardas
§ 3o A transferência de armas de fogo, por qualquer Municipais.
motivo, entre estabelecimentos da mes ma empresa ou
para empresa diversa, deverão ser previamente Art. 42. O Porte de Arma de Fogo aos profissionais
autorizados pela Polícia Federal. citados nos incisos III e IV, do art. 6o, da Lei no 10.826, de
2003, será concedido desde que comprovada a realização
§ 4o Durante o trâmite do processo de transferência de tr einamento técnico de, no mínimo, sessenta horas para
de armas de fogo de que trata o § 3o, a Polícia Federal armas de repetição e cem horas para arma semi -
poderá, em caráter excepcional, autorizar a empresa automática.
adquirente a utilizar as armas em fase de aquisição, em
seus postos de serviço, antes da expedição do novo § 1o O treinamento de que trata o caput desse artigo
Certificado de Registro. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de deverá ter, no mínimo, sessenta e cinco por cento de
2008). conteúdo prático.
§ 2o O curso de formação dos profissionais das
Art. 39. É de responsabilidade das empresas de Guardas Municipais deverá conter técnicas de tiro
segurança privada e de transportes de valores a guarda e defensivo e defesa pessoal.
armazenagem das armas, munições e acessórios de sua § 3o Os profissionais da Guarda Municipal deverão ser
propriedade, nos termos da legislação específica. submetidos a estágio de qualificação profissional por, no
mínimo, oitenta horas ao ano.
Parágrafo único. A perda, furto, roubo ou outras § 4o Não será concedido aos profissionais das Guardas
formas de extravio de arma de fogo, acessório e munições Municipais Porte de Ar ma de Fogo de calibre restrito,
que estejam sob a guarda das empresas de segurança privativos das forças policiais e forças armadas.
privada e de transporte de valores deverá ser comunicada à
Polícia Federal, no prazo máximo de vinte e quatro horas, Art. 43. O profissional da Guarda Municipal com Porte
após a ocorrência do fato, sob pena de responsabilização de Arma de Fogo deverá ser submetido, a cada dois anos, a
do proprietário ou diretor responsável. teste de capacidade psicológica e, sempre que estiver
envolvido em evento de disparo de arma de fogo em via
Subseção V pública, com ou sem vítimas, deverá apresentar relatório
Das guardas Municipais circunstanciado, ao Comando da Guarda Civil e ao Órgão
Corregedor para justificar o motivo da utilização da arma.
Art. 40. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio
da Polícia Federal, diretamente ou mediante convênio com Art. 44. A Polícia Federal poderá conceder Porte de
os órgãos de segurança pública dos Estados, do Distrito Arma de Fogo, nos termos no §3o do art. 6o, da Lei no
Federal ou dos Municípios, nos termos do § 3o do art. 6o 10.826, de 2003, às Guardas Municipais dos municípios que
da Lei no 10.826, de 2003: (Redação dada pelo Decreto nº tenham criado corregedoria própria e autônoma, para a
6.715, de 2008). apuração de infrações disciplinares atribuídas aos
servidores integrantes do Quadro da Guarda Municipal.
I - conceder autorização para o funcionamento dos
cursos de formação de guardas municipais; Parágrafo único. A concessão a que se refere o caput
II - fixar o currículo dos cursos de formação; dependerá, também, da existência de Ouvidoria, como
III - conceder Porte de Arma de Fogo; órgão permanente, autônomo e independente, com
competência para fiscalizar, investigar, auditorar e propor

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políticas de qualificação das atividades desenvolvidas pelos


integrantes das Guardas Municipais. Parágrafo único. Compete ao Comando do Ex ército
promover a alteração do Regulamento mencionado no
CAPÍTULO IV caput, com o fim de adequá-lo aos termos deste Decreto.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, FINAIS E TRANSITÓRIAS
Seção I Art. 50. Compete, ainda, ao Comando do Exército:
Das Disposições Gerais
I - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de
Art. 46. O Ministro da Justiça designará as autoridades armas, munições e demais produtos controlados, em todo
policiais competentes, no âmbito da Polícia Federal, para o território nacional;
autorizar a aquisição e conceder o Porte de Ar ma de Fogo, II - estabelecer as dotações em armamento e munição
que terá validade máxima de cinco anos. das corporações e órgãos previstos nos incisos II, III, IV, V,
VI e VII do art. 6o da Lei no 10.826, de 2003; e
Art. 47. O Ministério da Justiça, por intermédio da III - estabelecer normas, ouvido o Ministério da Justiça,
Polícia Federal, poderá celebrar convênios com os órgãos em cento e oitenta dias:
de segurança pública dos Estados e do Distrito Federal para
possibilitar a integração, ao SINARM, dos acervos policiais a) para que todas as munições estejam acondicionadas
de armas de fogo já existentes, em cumprimento ao em embalagens com sistema de código de barras, gravado
disposto no inciso VI do art. 2o da Lei no 10.826, de 2003. na caixa, visando possibilitar a identificação do fabricante e
(Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008). do adquirente;
b) para que as munições comercializadas para os
Art. 48. Compete ao Ministério da Defesa e ao órgãos referidos no art. 6o da Lei no 10.826, de 2003,
Ministério da Justiça: contenham gravação na base dos estojos que permita
identificar o fabricante, o lote de venda e o adquirente;
I - estabelecer as normas de segurança a serem c) para definir os dispositivos de segurança e
observadas pelos prestadores de serviços de transporte identificação previstos no §3o do art. 23 da Lei no 10.826,
aéreo de passageiros, para controlar o embarque de de 2003; e
passageiros armados e fiscalizar o seu cumprimento; IV - expedir regulamentação específica para o controle
II - regulamentar as situações excepcionais do interesse da fabricação, importação, comércio, trânsito e utilização
da ordem pública, que exijam de policiais federais, civis e de simulacros de armas de fogo, conforme o art. 26 da Lei
militares, integrantes das Forças Armadas e agentes do no 10.826, de 2003.
Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança
Institucional da Presidência da República, o Porte de Arma Art. 51. A importação de armas de fogo, munições e
de Fogo a bordo de aeronaves; e acessórios de uso restrito está sujeita ao regime de
III - estabelecer, nas ações preventivas com vistas à licenciamento não-automático prévio ao embarque da
segurança da aviação civil, os procedimentos de restrição e mercadoria no exterior e dependerá da anuência do
condução de armas por pessoas com a prerrogativa de Comando do Exército.
Porte de Ar ma de Fogo em áreas restritas aeroportuárias, § 1o A autorização é concedida por meio do
ressalvada a competência da Polícia Federal, prevista no Certificado Internacional de Importação.
inciso III do §1o do art. 144 da Constituição. § 2o A importação desses produtos somente será
Parágrafo único. As áreas restritas aeroportuárias são autorizada para os órgãos de segurança pública e para
aquelas destinadas à operação de um aeroporto, cujos colecionadores, atiradores e caçadores nas condições
acessos são controlados, para os fins de segurança e estabelecidas em normas específicas.
proteção da aviação civil. Art. 52. Os interessados pela importação de armas de
fogo, munições e acessórios, de uso restrito, ao
Art. 49. A classificação legal, técnica e geral e a preencher em a Licença de Importação no Sistema
definição das armas de fogo e demais produtos controlados, Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX, deverão
de uso restrito ou permitido são as constantes do informar as características específicas dos produtos
Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados e importados, ficando o desembaraço aduaneiro sujeito à
sua legislação complementar. satisfação desse requisito.

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Art. 53. As importações realizadas pelas Forças Art. 58. O Comando do Exército autorizará a
Armadas dependem de autorização prévia do Ministério da exportação de armas, munições e demais produtos
Defesa e serão por este controladas. controlados.

Art. 54. A importação de armas de fogo, munições e § 1o A autorização das exportações enquadradas nas
acessórios de uso permitido e demais produtos controlados diretrizes de exportação de produtos de defesa rege-se por
está sujeita, no que couber, às condições estabelecidas nos legislação específica, a cargo do Ministério da Defesa.
arts. 51 e 52 deste Decreto.
§ 2o Considera-se autorizada a exportação quando
Art. 55. A Secretaria da Receita Federal e o Comando efetivado o respectivo Registro de Exportação, no Sistema
do Exército fornecerão à Polícia Federal, as informações de Comércio Exterior - SISCOMEX.
relativas às importações de que trata o art. 54 e que devam
constar do cadastro de armas do SINARM. Art. 59. O exportador de armas de fogo, munições ou
demais produtos controlados deverá apresentar como
Art. 56. O Comando do Exército poderá autorizar a prova da venda ou transferência do produto, um dos
entrada temporária no país, por prazo definido, de armas seguintes documentos:
de fogo, munições e acessórios para fins de demonstração, I - Licença de Importação (LI), expedida por autoridade
exposição, conserto, mostruário ou testes, mediante competente do país de destino; ou
requerimento do inter essado ou de seus representantes II - Certificado de Usuário Final (End User), expedido
legais ou, ainda, das representações diplomáticas do país por autoridade competente do país de destino, quando for
de origem. o caso.

§ 1o A importação sob o regime de admissão Art. 60. As exportações de armas de fogo, munições
temporária deverá ser autorizada por meio do Certificado ou demais produtos controlados considerados de valor
Internacional de Importação. histórico somente serão autorizadas pelo Comando do
Exército após consulta aos órgãos competentes.
§ 2o Ter minado o evento que motivou a importação, o
material deverá retornar ao seu país de origem, não Parágrafo único. O Comando do Exército estabelecerá,
podendo ser doado ou vendido no território nacional, em normas específicas, os critérios para definição do termo
exceto a doação para os museus das Forças Armadas e das "valor histórico".
instituições policiais.
Art. 61. O Comando do Ex ército cadastrará no SIGMA
§ 3o A Receita Federal fiscalizará a entrada e saída os dados relativos às exportações de armas, munições e
desses produtos. demais produtos controlados, mantendo-os devidamente
atualizados.
§ 4o O desembaraço alfandegário das armas e
munições trazidas por agentes de segurança de dignitários Art. 62. Fica vedada a exportação de armas de fogo, de
estrangeiros, em visita ao país, será feito pela Receita seus acessórios e peças, de munição e seus componentes,
Federal, com posterior comunicação ao Comando do por meio do serviço postal e similares.
Exército. Art. 63. O desembaraço alfandegário de armas e
munições, peças e demais produtos controlados será
Art. 57. Fica vedada a importação de armas de fogo, autorizado pelo Comando do Exército.
seus acessórios e peças, de munições e seus componentes,
por meio do serviço postal e similares. Parágrafo único. O desembaraço alfandegário de que trata
este artigo abrange:
Parágrafo único. Fica autorizada, em caráter I - operações de importação e exportação, sob
excepcional, a importação de peças de armas de fogo, com qualquer regime;
exceção de armações, canos e ferrolho, por meio do serviço II - internação de mercadoria em entrepostos
postal e similares. aduaneiros;
III - nacionalização de mercadoria entrepostadas;

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IV - ingresso e saída de armamento e munição de proprietário de arma de fogo, o administrador da herança


atletas brasileiros e estrangeiros inscritos em competições ou curador, conforme o caso, deverá providenciar a
nacionais ou internacionais; transferência da propriedade da a rma mediante alvará
V - ingresso e saída de armamento e munição; judicial ou autorização firmada por todos os herdeiros,
VI - ingresso e saída de armamento e munição de desde que maiores e capazes, aplicando-se ao herdeiro ou
órgãos de segurança estrangeiros, para participação em interessado na aquisição as disposições do art. 12.
operações, exercícios e instruções de natureza oficial; e (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
VII - as armas de fogo, munições, suas partes e peças,
trazidos como bagagem acompanhada ou desacompanhada. § 1o O administrador da herança ou o curador
comunicará à Polícia Federal ou ao Comando do Exército,
Art. 64. O desembaraço alfandegário de armas de fogo conforme o caso, a morte ou interdição do proprietário da
e munição somente será autorizado após o cumprimento arma de fogo. (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de
de normas específicas sobre marcação, a cargo do 2008).
Comando do Exército.
§ 2o Nos casos previstos no caput deste artigo, a arma
Art. 65. As armas de fogo, acessórios ou munições deverá permanecer sob a guarda e responsabilidade do
mencionados no art. 25 da Lei no 10.826, de 2003, serão administrador da herança ou curador, depositada em local
encaminhados, no prazo máximo de quarenta e oito horas, seguro, até a expedição do Certificado de Registro e
ao Comando do Exército, para destruição, após a entrega ao novo proprietário.
elaboração do laudo pericial e desde que não mais
interessem ao processo judi cial. § 3o A inobservância do disposto no § 2o implicará a
apreensão da arma pela autoridade competente,
§ 1o É vedada a doação, acautelamento ou qualquer aplicando-se ao administrador da herança ou ao curador as
outra forma de cessão para órgão, corporação ou sanções penais cabíveis. (Redação dada pelo Decreto nº
instituição, exceto as doações de arma de fogo de valor 6.715, de 2008).
histórico ou obsoletas para museus das Forças Armadas ou
das instituições policiais. Art. 67-A. Serão cassadas as autorizações de posse e
de porte de arma de fogo do titular a quem seja imputada a
§ 2o As armas brasonadas ou quaisquer outras de uso prática de crime doloso. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de
restrito poderão ser recolhidas ao Comando do Exército 2008).
pela autoridade competente, para sua guarda até ordem
judicial para destruição. § 1o Nos casos previstos no caput, o proprietário
deverá entregar a arma de fogo à Polícia Federal, mediante
§ 3o As armas apreendidas poderão ser devolvidas indenização na forma do art. 68, ou providenciar sua
pela autoridade competente aos seus legítimos transferência no prazo máximo de sessenta dias, aplicando-
proprietários se presentes os requisitos do art. 4o da Lei no se, ao interessado na aquisição, as disposições do art. 4o da
10.826, de 2003. Lei no 10.826, de 2003. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de
2008).
§ 4o O Comando do Ex ército designará as
Organizações Militares que ficarão incumbidas de destruir § 2o A cassação da autorização de posse ou de porte
as armas que lhe forem encaminhadas para esse fim, bem de arma de fogo será determinada a partir do indiciamento
como incluir este dado no respectivo Sistema no qual foi do investigado no inquérito policial ou do rec ebimento da
cadastrada a arma. denúncia ou queixa pelo juiz. (Incluído pelo Decreto nº
6.715, de 2008).
Art. 66. A solicitação de informações sobre a origem
de armas de fogo, munições e explosivos deverá ser § 3o Aplica-se o disposto neste artigo a todas as armas
encaminhada diretamente ao órgão controlador da Polícia de fogo de propriedade do indiciado ou acusado. (Incluído
Federal ou do Comando do Exército. pelo Decreto nº 6.715, de 2008).

Art. 67. No caso de falecimento ou interdição do

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Art. 67-B. No caso do não-atendimento dos requisitos pelo Departamento de Polícia Federal. (Incluído pelo
previstos no art. 12, para a renovação do Certificado de Decreto nº 6.715, de 2008).
Registro da arma de fogo, o proprietário deverá entregar a
arma à Polícia Federal, mediante indenização na forma do § 3o A guia de trânsito não autoriza o porte da arma,
art. 68, ou providenciar sua transferência para terceiro, no mas apenas o seu transporte, desmuniciada e
prazo máximo de sessenta dias, aplicando-se, ao acondicionada de maneira que não possa ser feito o seu
interessado na aquisição, as disposições do art. 4o da Lei no pronto uso e, somente, no percurso nela
10.826, de 2003. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). autorizado.(Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008).

Parágrafo único. A inobservância do disposto no caput § 4o O transporte da arma de fogo sem a guia de
implicará a apreensão da arma de fogo pela Polícia Federal trânsito ou o transporte com a guia, mas sem a observância
ou órgão público por esta credenciado, aplicando-se ao do que nela estiver estipulado, poderá sujeitar o infrator às
proprietário as sanções penais cabíveis. (Incluído pelo sanções penais cabíveis. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de
Decreto nº 6.715, de 2008). 2008).

Seção II Art. 70-A. Para o registro da arma de fogo de uso


Das Disposições Finais e Transitórias permitido ainda não registrada de que trata o art. 30 da Lei
no 10.826, de 2003, deverão ser apresentados pelo
Art. 68. O valor da indenização de que tratam os arts. requerente os documentos previstos no art. 70-C e original
31 e 32 da Lei no 10.826, de 2003, bem como o e cópia, ou cópia autenticada, da nota fiscal de compra ou
procedimento para pagamento, será fixado pelo Ministério de comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de
da Justiça. prova admitidos em direito, ou declaração firmada na qual
constem as características da arma e a sua condição de
Parágrafo único. Os recursos financeiros necessários proprietário. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
para o cumprimento do disposto nos arts. 31 e 32 da Lei nº Art. 70-B. Para a renovação do Certificado de Registro
10.826, de 2003, serão custeados por dotação específica de Arma de Fogo de que trata o § 3o do art. 5o da Lei no
constante do orçamento do Ministério da Justiça. (Redação 10.826, de 2003, deverão ser apresentados pelo requerente
dada pelo Decreto nº 7.473, de 2011) os documentos previstos no art. 70-C e cópia do referido
Certificado ou, se for o caso, do boletim de ocorrência
Art. 69. Pr esumir-se-á a boa-fé dos possuidores e comprovando o seu extravio. (Incluído pelo Decreto nº
proprietários de armas de fogo que espontaneamente 6.715, de 2008).
entregá-las na Polícia Federal ou nos postos de Art. 70-C. Para a renovação do Certificado de Registro
recolhimento credenci ados, nos termos do art. 32 da Lei no de Arma de Fogo ou para o registro da arma de fogo de que
10.826, de 2003. (Redação dada pelo Decreto nº 7.473, de tratam, respectivamente, o § 3o do art. 5o e o art. 30 da Lei
2011) no 10.826, de 2003, o requerente deverá: (Incluído pelo
Decreto nº 6.715, de 2008).
Art. 70. A entrega da arma de fogo, acessório ou munição,
de que tratam os arts. 31 e 32 da Lei nº 10.826, de 2003, I - ter, no mínimo, vinte e cinco anos de idade; (Incluído
deverá ser feita na Polícia Federal ou nos órgãos e pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
entidades credenciados pelo Ministério da Justiça. II - apresentar originais e cópias, ou cópias
(Redação dada pelo Decreto nº 7.473, de 2011) autenticadas, do documento de identificação pessoal e do
comprovante de residência fixa; (Incluído pelo Decreto nº
§ 1o Para o transporte da arma de fogo até o local de 6.715, de 2008).
entrega, será exigida guia de trânsito, expedida pela Polícia III - apresentar o formulário SINARM devidamente
Federal, ou órgão por ela credenciado, contendo as preenchido; e (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
especificações mínimas estabelecidas pelo Ministério da IV - apresentar o certificado de registro provisório e
Justiça. (Redação dada pelo Decreto nº 7.473, de 2011) comprovar os dados pessoais informados, caso o
procedimento tenha sido iniciado pela rede mundial de
§ 2o A guia de trânsito poderá ser expedida pela rede computadores - Internet. (Incluído pelo Decreto nº 6.715,
mundial de computadores - Internet, na forma disciplinada de 2008).

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§ 1o O procedimento de registro da arma de fogo, ou § 8o No caso do requerimento de renovação do


sua renovação, poderá ser iniciado por meio do Certificado de Registro de que trata o § 6o, além dos
preenchimento do formulário SINARM na rede mundial de documentos previstos no art. 70-B, deverá ser comprovada
computadores - Internet, cujo comprovante de a origem lícita da posse, pelos meios de prova admitidos
preenchimento impresso valerá como certificado de em direito, ou, ainda, apresentada declaração firmada na
registro provisório, pelo prazo de noventa dias. (Incluído qual constem as características da arma e a sua condição de
pelo Decreto nº 6.715, de 2008). proprietário. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
§ 2o No ato do preenchimento do formulário pela
rede mundial de computadores - Internet, o requerente § 9o No casos previstos neste artigo, além dos dados
deverá escolher a unidade da Polícia Federal, ou órgão por de identificação do proprietário, o Certificado de Registro
ela credenciado, na qual entregará pessoalment e a provisório e o definitivo deverão conter, no mínimo, o
documentação exigida para o registro ou renovação. número de série da arma de fogo, a marca, a espécie e o
(Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). calibre. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
§ 3o Caso o requerente deixe de apresentar a
documentação exigida para o registro ou renovação na Art. 70-D. Não se aplicam as disposições do § 6o do art.
unidade da Polícia Federal, ou órgão por ela credenciado, 70-C às armas de fogo cujos Certificados de Registros
escolhida dentro do prazo de noventa dias, o certificado de tenham sido expedidos pela Polícia Federal a partir da
registro provisório, que será expedido pela rede mundial de vigência deste Decreto e cujas transferências de
computadores - Internet uma única vez, perderá a validade, propriedade dependam de prévia autorização. (Incluído
tornando irregular a posse da arma. (Incluído pelo Decreto pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
nº 6.715, de 2008).
§ 4o No caso da perda de validade do certificado de Art. 70-E. As armas de fogo entregues na campanha do
registro provisório, o interessado deverá se dirigir desarmamento não serão submetidas a perícia, salvo se
imediatamente à unidade da Polícia Federal, ou órgão por estiverem com o número de série ilegível ou houver
ela credenciado, para a regularização de sua situação. dúvidas quanto à sua caracterização como arma de fogo,
(Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). podendo, nesse último caso, serem submetidas a simples
§ 5o Aplica-se o disposto no art. 70-B à renovação dos exame de constatação. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de
registros de arma de fogo cujo certificado tenha sido 2008).
expedido pela Polícia Federal, inclusive aqueles com
vencimento até o prazo previsto no § 3o do art. 5o da Lei Parágrafo único. As armas de fogo de que trata o
no 10.826, de 2003, ficando o proprietário isento do caput serão, obrigatoriamente, destruídas. (Incluído pelo
pagamento de taxa nas condições e prazos da Tabela Decreto nº 6.715, de 2008).
constante do Anexo à referida Lei. (Incluído pelo Decreto nº
6.715, de 2008). Art. 70-F. Não poderão ser registradas ou terem seu
§ 6o Nos requerimentos de registro ou de renovação registro renovado as armas de fogo adulteradas ou com o
de Certificado de Registro de Arma de Fogo em que se número de série suprimido. (Incluído pelo Decreto nº 6.715,
constate a existência de cadastro anterior em nome de de 2008).
terceiro, será feita no SINARM a transferência da arma para
o novo proprietário. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de Parágrafo único. Nos prazos previstos nos arts. 5o, §
2008). 3o, e 30 da Lei no 10.826, de 2003, as armas de que trata o
§ 7o Nos requerimentos de registro ou de renovação caput serão recolhidas, mediante indenização, e
de Certificado de Registro de Arma de Fogo em que se encaminhadas para destruição. (Incluído pelo Decreto nº
constate a existência de cadastro anterior em nome de 6.715, de 2008).
terceiro e a ocorrência de furto, roubo, apreensão ou
extravio, será feita no SINARM a transferência da arma para Art. 70-G. Compete ao Ministério da Justiça
o novo proprietário e a respectiva arma de fogo deverá ser estabelecer os procedimentos necessários à execução da
entregue à Polícia Federal para posterior encaminhamento campanha do desarmamento e ao Departamento de Polícia
à autoridade policial ou judicial competente. (Incluído pelo Federal a regularização de armas de fogo. (Redação dada
Decreto nº 6.715, de 2008). pelo Decreto nº 7.473, de 2011)

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Art. 70-H. As disposições sobre entrega de armas de Art. 74. Os recursos arrecadados em razão das taxas e
que tratam os arts. 31 e 32 da Lei no 10.826, de 2003, não das sanções pecuniárias de caráter administrativo previstas
se aplicam às empresas de segurança privada e transporte neste Decreto serão aplicados na forma prevista no § 1o do
de valores. (Incluído pelo Decreto nº 6.715, de 2008). art. 11 da Lei no 10.826, de 2003.

Art. 71. Será aplicada pelo órgão competente pela Parágrafo único. As receitas destinadas ao SINARM
fiscalização multa no valor de: serão recolhidas ao Banco do Brasil S.A., na conta “Fundo
para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades -
I - R$ 100.000,00 (cem mil reais): Fim da Polícia Federal”, e serão alocadas para o
reaparelhamento, manutenção e custeio das atividades de
a) à empresa de transporte aéreo, rodoviário, controle e fiscalização da circulação de armas de fogo e de
ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que permita o repressão a seu tráfico ilícito, a cargo da Polícia Federal.
transporte de arma de fogo, munição ou acessórios, sem a (Redação dada pelo Decreto nº 6.715, de 2008).
devida autorização, ou com inobservância das normas de
segurança; e Art. 75. Serão concluídos em sessenta dias, a partir da
b) à empr esa de produção ou comércio de publicação deste Decreto, os processos de doação, em
armamentos que r ealize publicidade estimulando a venda e andamento no Comando do Exército, das armas de fogo
o uso indiscriminado de armas de fogo, acessórios e apreendidas e recolhidas na vigência da Lei no 9.437, de 20
munição, exceto nas publicações especializadas; de fevereiro de 1997.

II - R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), sem prejuízo Art. 76. Este Decreto entra em vigor na data de sua
das sanções penais cabíveis: publicação.
Art. 77. Ficam revogados os Decretos nos 2.222, de 8
a) à empresa de transporte aéreo, rodoviário, de maio de 1997, 2.532, de 30 de março de 1998, e 3.305,
ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que de 23 de dezembro de 1999.
deliberadamente, por qualquer meio, faça, promova ou
facilite o transporte de arma ou munição sem a devida LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984.
autorização ou com inobservância das normas de Institui a Lei de Execução Penal.
segurança; e TÍTULO I
b) à empr esa de produção ou comércio de Do Objeto e da Aplicação da Lei de Execução Penal
armamentos, na reincidência da hipótese mencionada no
inciso I, alínea "b"; e Art. 3º Ao condenado e ao internado serão assegurados
todos os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei.
III - R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), sem prejuízo
das sanções penais cabíveis, na hipótese de reincidência da Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de natureza
conduta prevista na alínea "a", do inciso I, e nas alíneas "a" racial, social, religiosa ou política.
e "b", do inciso II.
TÍTULO II
Art. 72. A empresa de segurança e de transporte de Do Condenado e do Internado
valores ficará sujeita às penalidades de que trata o art. 23 CAPÍTULO I
da Lei no 7.102, de 20 de junho de 1983, quando deixar de Da Classificação
apresentar, nos termos do art. 7o, §§ 2o e 3o, da Lei no
10.826, de 2003: Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus
antecedentes e personalidade, para orientar a
I - a documentação comprobatória do preenchimento individualização da execução penal.
dos requisitos constantes do art. 4o da Lei no 10.826, de Art. 6o A classificação será feita por Comissão Técnica de
2003, quanto aos empregados que portarão arma de fogo; Classificação que elaborará o programa individualizador da
ou pena privativa de liberdade adequada ao condenado ou
II - semestralmente, ao SINARM, a listagem atualizada preso provisório. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de
de seus empregados. 2003)

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Art. 7 º A Comissão Técnica de Classificação, existente em CAPÍTULO II


cada estabelecimento, será presidida pelo diretor e Da Assistência
composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) SEÇÃO I
psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, Disposições Gerais
quando se tratar de condenado à pena privativa de
liberdade. Art. 10. A assistência ao preso e ao internado é dever do
Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à
Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará junto convivência em sociedade.
ao Juízo da Execução e será integrada por fiscais do serviço
social. Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso.

Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de Art. 11. A assistência será:


liberdade, em regime fechado, será submetido a exame I - material;
criminológico para a obtenção dos elementos nec essários a II - à saúde;
uma adequada classificação e com vistas à individualização III -jurídica;
da execução. IV - educacional;
V - social;
Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá VI - religiosa.
ser submetido o condenado ao cumprimento da pena
privativa de liberdade em regime semi -aberto. SEÇÃO II
Da Assistência Material
Art. 9 º A Comissão, no exame para a obtenção de dados
reveladores da personalidade, observando a ética Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado
profissional e tendo sempr e presentes peças ou consistirá no fornecimento de alimentação, vestuário e
informações do processo, poderá: instalações higiênicas.
Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços
I - entrevistar pessoas; que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais,
II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, além de locais destinados à venda de produtos e objetos
dados e informações a respeito do condenado; permitidos e não fornecidos pela Administração.
III - realizar outras diligências e exames necessários.
SEÇÃO III
Art. 9o-A. Os condenados por crime praticado, Da Assistência à Saúde
dolosamente, com violência de natureza grave contra
pessoa, ou por qualquer dos crimes previstos no art. 1o da Art. 14. A assistência à saúde do preso e do internado de
Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, serão submetidos, caráter preventivo e curativo, compreenderá atendimento
obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, médico, farmacêutico e odontológico.
mediante ex tração de DNA - ácido desoxirribonucleico, por § 1º (Vetado).
técnica adequada e indolor. (Incluído pela Lei nº § 2º Quando o estabelecimento penal não estiver
12.654, de 2012) aparelhado para prover a assistência médica necessária,
esta será prestada em outro local, mediante autorização da
§ 1o A identificação do perfil genético será armazenada em direção do estabelecimento.
banco de dados sigiloso, conforme regulamento a ser § 3o Será assegurado acompanhamento médico à mulher,
expedido pelo Poder Executivo. (Incluído pela Lei nº principalmente no pré-natal e no pós-parto, ex tensivo ao
12.654, de 2012) recém-nascido. (Incluído pela Lei nº 11.942, de 2009)

§ 2o A autoridade policial, federal ou estadual, poderá SEÇÃO IV


requerer ao juiz competente, no caso de inquérito Da Assistência Jurídica
instaurado, o acesso ao banco de dados de identificação de Art. 15. A assistência jurídica é destinada aos presos e aos
perfil genético. (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012) internados sem recursos financeiros para constituir
advogado.

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Art. 16. As Unidades da Federação deverão ter serviços de Art. 19. O ensino profissional será ministrado em nível de
assistência jurídica, integral e gratuita, pela Defensoria iniciação ou de aperfeiçoamento técnico.
Pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais.
(Redação dada pela Lei nº 12.313, de 2010). Parágrafo único. A mulher condenada terá ensino
profissional adequado à sua condição.
§ 1o As Unidades da Federação deverão prestar auxílio
estrutural, pessoal e material à Defensoria Pública, no Art. 20. As atividades educacionais podem ser objeto de
exercício de suas funções, dentro e fora dos convênio com entidades públicas ou particulares, que
estabelecimentos penais. (Incluído pela Lei nº 12.313, instalem escolas ou ofereçam cursos especializados.
de 2010). Art. 21. Em atendimento às condições locais, dotar-se-á
cada estabelecimento de uma biblioteca, para uso de todas
§ 2o Em todos os estabelecimentos penais, haverá local as categorias de reclusos, provida de livros instrutivos,
apropriado destinado ao atendimento pelo Defensor recreativos e didáticos.
Público. (Incluído pela Lei nº 12.313, de 2010). Art. 21-A. O censo penitenciário deverá apurar:
(Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015)
§ 3o Fora dos estabelecimentos penais, serão
implementados Núcleos Especializados da Defensoria I - o nível de escolaridade dos presos e das presas;
Pública para a prestação de assistência jurídica integral e (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015)
gratuita aos réus, sentenciados em liberdade, egressos e II - a existência de cursos nos níveis fundamental e médio e
seus familiares, sem recursos financeiros para constituir o número de presos e presas atendidos; (Incluído
advogado. (Incluído pela Lei nº 12.313, de 2010). pela Lei nº 13.163, de 2015)
III - a implementação de cursos profissionais em nível de
SEÇÃO V iniciação ou aperfeiçoamento técnico e o número de presos
Da Assistência Educacional e presas atendidos; (Incluído pela Lei nº 13.163, de
2015)
Art. 17. A assistência educacional compreenderá a IV - a existência de bibliotecas e as condições de seu acervo;
instrução escolar e a formação profissional do preso e do (Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015)
internado. V - outros dados relevantes para o aprimoramento
Art. 18. O ensino de 1º grau será obrigatório, integrando-se educacional de presos e presas. (Incluído pela Lei nº
no sistema escolar da Unidade Federativa. 13.163, de 2015)
Art. 18-A. O ensino médio, regular ou supletivo, com
formação geral ou educação profissional de nível médio, SEÇÃO VI
será implantado nos presídios, em obediência ao preceito Da Assistência Social
constitucional de sua universalização. (Incluído pela
Lei nº 13.163, de 2015) Art. 22. A assistência social tem por finalidade amparar o
preso e o internado e prepará-los para o retorno à
§ 1o O ensino ministrado aos presos e presas integrar-se-á liberdade.
ao sistema estadual e municipal de ensino e será mantido,
administrativa e financeiramente, com o apoio da União, Art. 23. Incumbe ao serviço de assistência social:
não só com os recursos destinados à educação, mas pelo
sistema estadual de justiça ou administração penitenciária. I - conhecer os resultados dos diagnósticos ou exames;
(Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) II - relatar, por escrito, ao Diretor do estabelecimento, os
§ 2o Os sistemas de ensino oferecerão aos presos e às problemas e as dificuldades enfrentadas pelo as sistido;
presas cursos supletivos de educação de jovens e adultos. III - acompanhar o resultado das permissões de saídas e das
(Incluído pela Lei nº 13.163, de 2015) saídas temporárias;
§ 3o A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal IV - promover, no estabelecimento, pelos meios disponíveis,
incluirão em seus programas de educação à distância e de a recreação;
utilização de novas tecnologias de ensino, o atendimento V - promover a orientação do assistido, na fase final do
aos presos e às presas. (Incluído pela Lei nº cumprimento da pena, e do liberando, de modo a facilitar o
13.163, de 2015) seu retorno à liberdade;

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VI - providenciar a obtenção de documentos, dos benefícios sentença;


da Previdência Social e do seguro por acidente no trabalho;
VII - orientar e amparar, quando necessário, a família do II - obediência ao servidor e respeito a qualquer pessoa
preso, do internado e da vítima. com quem deva relacionar-se;
III - urbanidade e respeito no trato com os demais
SEÇÃO VII condenados;
Da Assistência Religiosa IV - conduta oposta aos movimentos individuais ou
coletivos de fuga ou de subversão à ordem ou à disciplina;
Art. 24. A assistência religiosa, com liberdade de culto, será V - ex ecução do trabalho, das tarefas e das ordens
prestada aos presos e aos internados, permitindo-se-lhes a recebidas;
participação nos serviços organizados no estabelecimento VI - submissão à sanção disciplinar imposta;
penal, bem como a posse de livros de instrução religiosa. VII - indenização à vitima ou aos seus sucessores;
VIII - indenização ao Estado, quando possível, das despesas
§ 1º No estabelecimento haverá local apropriado para os realizadas com a sua manutenção, mediante desconto
cultos religiosos. proporcional da remuneração do trabalho;
§ 2º Nenhum preso ou internado poderá ser obrigado a IX - higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento;
participar de atividade religiosa. X - conservação dos objetos de uso pessoal.

SEÇÃO VIII Parágrafo único. Aplica-se ao preso provisório, no que


Da Assistência ao Egresso couber, o disposto neste artigo.
Art. 25. A assistência ao egresso consiste:
SEÇÃO II
I - na orientação e apoio para reintegrá -lo à vida em Dos Direitos
liberdade;
II - na concessão, se necessário, de alojamento e Art. 40 - Impõe-se a todas as autoridades o respeito à
alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de integridade física e moral dos condenados e dos presos
2 (dois) meses. provisórios.
Art. 41 - Constituem direitos do preso:
Parágrafo único. O prazo estabelecido no inciso II poderá
ser prorrogado uma única vez, comprovado, por declaração I - alimentação suficiente e vestuário;
do assistente social, o empenho na obtenção de emprego. II - atribuição de trabalho e sua remuneração;
III - Previdência Social;
Art. 26. Considera-se egresso para os efeitos desta Lei: IV - constituição de pecúlio;
V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o
I - o liberado definitivo, pelo prazo de 1 (um) ano a contar trabalho, o descanso e a recreação;
da saída do estabelecimento; VI - exercício das atividades profissionais, intelectuais,
II - o liberado condicional, durante o período de prova. artísticas e desportivas anteriores, desde que compatíveis
com a execução da pena;
CAPÍTULO IV VII - assistência material, à saúde, jurídica, educacional,
Dos Deveres, dos Direitos e da Disciplina social e religiosa;
SEÇÃO I VIII - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;
Dos Deveres IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado;
X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos
Art. 38. Cumpre ao condenado, além das obrigações legais em dias determinados;
inerentes ao seu estado, submeter-se às normas de XI - chamamento nominal;
execução da pena. XII - igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da
individualização da pena;
Art. 39. Constituem deveres do condenado: XIII - audiência especial com o diretor do estabelecimento;
XIV - representação e petição a qualquer autoridade, em
I - comportamento disciplinado e cumprimento fiel da defesa de direito;

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XV - contato com o mundo ex terior por meio de Art. 48. Na ex ecução das penas restritivas de direitos, o
correspondência escrita, da leitura e de outros mei os de poder disciplinar será exercido pela autoridade
informação que não comprometam a moral e os bons administrativa a que estiver sujeito o condenado.
costumes.
XVI – atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob Parágrafo único. Nas faltas graves, a autoridade
pena da responsabilidade da autoridade judiciária representará ao Juiz da execução para os fins dos artigos
competente. (Incluído pela Lei nº 10.713, de 2003) 118, inciso I, 125, 127, 181, §§ 1º, letra d, e 2º des ta Lei.

Parágrafo único. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV SUBSEÇÃO II


poderão ser suspensos ou restringidos mediante ato Das Faltas Disciplinares
motivado do diretor do estabelecimento.
Art. 49. As faltas disciplinares classificam-se em leves,
Art. 42 - Aplica-se ao preso provisório e ao submetido à médias e graves. A legislação local especificará as leves e
medida de segurança, no que couber, o disposto nesta médias, bem assim as respectivas sanções.
Seção.
Art. 43 - É garantida a liberdade de contratar médico de Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a sanção
confiança pessoal do internado ou do submetido a correspondente à falta consumada.
tratamento ambulatorial, por seus familiares ou
dependentes, a fim de orientar e acompanhar o tratamento. Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa
de liberdade que:
Parágrafo único. As divergências entre o médico oficial e o
particular serão resolvido pelo Juiz da execução. I - incitar ou participar de movimento para subverter a
ordem ou a disciplina;
SEÇÃO III II - fugir;
Da Disciplina III - possuir, indevidamente, instrumento capaz de ofender
SUBSEÇÃO I a integridade física de outrem;
Disposições Gerais IV - provocar acidente de trabalho;
V - descumprir, no regime aberto, as condições impostas;
Art. 44. A disciplina consiste na colaboração com a ordem, VI - inobservar os deveres previstos nos incisos II e V, do
na obediência às determinações das autoridades e seus artigo 39, desta Lei.
agentes e no desempenho do trabalho. VII – tiver em sua posse, utilizar ou fornecer aparelho
telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação
Parágrafo único. Estão sujeitos à disciplina o condenado à com outros presos ou com o ambiente ex terno.
pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos e o (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007)
preso provisório.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica -se, no que
Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem couber, ao preso provisório.
expressa e anterior previsão legal ou regulamentar.
Art. 51. Comete falta grave o condenado à pena restritiva
§ 1º As sanções não poderão colocar em perigo a de direitos que:
integridade física e moral do condenado.
§ 2º É vedado o emprego de cela escura. I - descumprir, injustificadamente, a restrição imposta;
§ 3º São vedadas as sanções coletivas. II - retardar, injustificadamente, o cumprimento da
obrigação imposta;
Art. 46. O condenado ou denunciado, no início da execução III - observar os deveres previstos nos incisos II e V, do
da pena ou da prisão, será cientificado das normas artigo 39, desta Lei.
disciplinares.
Art. 47. O poder disciplinar, na execução da pena privativa Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso
de liberdade, será exercido pela autoridade administrativa constitui falta grave e, quando ocasione subversão da
conforme as disposições regulamentares. ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou

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condenado, sem pr ejuízo da sanção penal, ao regime Art. 83. O estabelecimento penal, conforme a sua natureza,
disciplinar diferenciado, com as seguintes características: deverá contar em suas dependências com áreas e serviços
(Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003) destinados a dar assistência, educação, trabalho, recreação
e prática esportiva.
I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem
prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de § 1º Haverá instalação destinada a estágio de estudantes
mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada; universitários. (Renumerado pela Lei nº 9.046, de 1995)
(Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)
§ 2o Os estabelecimentos penais destinados a mulheres
II - recolhimento em c ela individual; (Incluído pela Lei serão dotados de berçário, onde as condenadas possam
nº 10.792, de 2003) cuidar de seus filhos, inclusive amamentá -los, no mínimo,
até 6 (seis) meses de idade. (Redação dada pela Lei nº
III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as 11.942, de 2009)
crianças, com duração de duas horas; (Incluído pela
Lei nº 10.792, de 2003) § 3o Os estabelecimentos de que trata o § 2o deste artigo
deverão possuir, exclusivamente, agentes do sexo feminino
IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias na segurança de suas dependências internas.
para banho de sol. (Incluído pela Lei nº 10.792, de (Incluído pela Lei nº 12.121, de 2009).
2003)
§ 4o Serão instaladas salas de aulas destinadas a cursos do
§ 1o O regime disciplinar diferenciado também poderá ensino básico e profissionalizante. (Incluído pela Lei nº
abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou 12.245, de 2010)
estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a
segurança do estabelecimento penal ou da sociedade. § 5o Haverá instalação destinada à Defensoria Pública.
(Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003) (Incluído pela Lei nº 12.313, de 2010).

§ 2o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar Art. 83-A. Poderão ser objeto de execução indireta as
diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual atividades materiais acessórias, instrumentais ou
recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou complementares desenvolvidas em estabelecimentos
participação, a qualquer título, em organizações criminosas, penais, e notadamente: (Incluído pela Lei nº 13.190, de
quadrilha ou bando. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003) 2015).

TÍTULO IV I - serviços de conservação, limpeza, informática,


Dos Estabelecimentos Penais copeiragem, portaria, recepção, reprografia,
CAPÍTULO I telecomunicações, lavanderia e manutenção de prédios,
Disposições Gerais instalações e equipamentos internos e externos;
(Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015).
Art. 82. Os estabelecimentos penais destinam-se ao
condenado, ao submetido à medida de segurança, ao preso II - serviços relacionados à execução de trabalho pelo preso.
provisório e ao egresso. (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015).

§ 1° A mulher e o maior de sessenta anos, separadamente, § 1o A ex ecução indireta será realizada sob supervisão e
serão recolhidos a estabelecimento próprio e adequado à fiscalização do poder público. (Incluído pela Lei nº
sua condição pessoal. (Redação dada pela Lei nº 9.460, 13.190, de 2015).
de 1997)
§ 2o Os serviços relacionados neste artigo poderão
§ 2º - O mesmo conjunto arquitetônico poderá abrigar compreender o fornecimento de materiais, equipamentos,
estabelecimentos de destinação diversa desde que máquinas e profissionais. (Incluído pela Lei nº 13.190,
devidamente isolados. de 2015).

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Art. 83-B. São indelegáveis as funções de direção, chefia e III - primários condenados pela prática de crimes cometidos
coordenação no âmbito do sistema penal, bem como todas com violência ou grave ameaça à pessoa; (Incluído pela
as atividades que exijam o exercício do poder de polícia, e Lei nº 13.167, de 2015)
notadamente: (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015).
IV - demais condenados pela prática de outros crimes ou
I - classificação de condenados; (Incluído pela Lei nº contravenções em situação diversa das previstas nos incisos
13.190, de 2015). I, II e III. (Incluído pela Lei nº 13.167, de 2015)

II - aplicação de sanções disciplinares; (Incluído pela Lei § 4o O preso que tiver sua integridade física, moral ou
nº 13.190, de 2015). psicológica ameaçada pela convivência com os demais
presos ficará segregado em local próprio. (Incluído pela
III - controle de rebeliões; (Incluído pela Lei nº 13.190, Lei nº 13.167, de 2015)
de 2015).
Art. 85. O estabelecimento penal deverá ter lotação
IV - transporte de presos para órgãos do Poder Judiciário, compatível com a sua estrutura e finalidade.
hospitais e outros locais externos aos estabelecimentos
penais. (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015). Parágrafo único. O Conselho Nacional de Política Criminal e
Penitenciária determinará o limite máximo de capacidade
Art. 84. O preso provisório ficará separado do condenado do estabelecimento, atendendo a sua natureza e
por sentença transitada em julgado. peculiaridades.

§ 1o Os presos provisórios ficarão separados de acordo Art. 86. As penas privativas de liberdade aplicadas pela
com os seguintes critérios: (Redação dada pela Lei nº Justiça de uma Unidade Federativa podem ser executadas
13.167, de 2015) em outra unidade, em estabelecimento local ou da União.

I - acusados pela prática de crimes hediondos ou § 1o A União Federal poderá construir estabelecimento
equiparados; (Incluído pela Lei nº 13.167, de 2015) penal em local distante da condenação para recolher os
condenados, quando a medida se justifique no interesse da
II - acusados pela prática de crimes cometidos com segurança pública ou do próprio condenado. (Redação
violência ou grave ameaça à pessoa; (Incluído pela Lei dada pela Lei nº 10.792, de 2003)
nº 13.167, de 2015)
§ 2° Conforme a natureza do estabelecimento, nele
III - acusados pela prática de outros crimes ou poderão trabalhar os liberados ou egressos que se
contravenções diversos dos apontados nos incisos I e II. dediquem a obras públicas ou ao aproveitamento de terras
(Incluído pela Lei nº 13.167, de 2015) ociosas.

§ 2° O preso que, ao tempo do fato, era funcionário da § 3o Caberá ao juiz competente, a requerimento da
Administração da Justiça Criminal ficará em dependência autoridade administrativa definir o estabelecimento
separada. prisional adequado para abrigar o preso provisório ou
condenado, em atenção ao regime e aos requisitos
§ 3o Os presos condenados ficarão separados de acordo estabelecidos. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)
com os seguintes critérios: (Incluído pela Lei nº 13.167,
de 2015) CAPÍTULO II
Da Penitenciária
I - condenados pela prática de crimes hediondos ou
equiparados; (Incluído pela Lei nº 13.167, de 2015) Art. 87. A penitenciária destina-se ao condenado à pena de
reclusão, em regime fechado.
II - reincidentes condenados pela prática de crimes
cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa; Parágrafo único. A União Federal, os Estados, o Distrito
(Incluído pela Lei nº 13.167, de 2015) Federal e os Territórios poderão construir Penitenciárias

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destinadas, exclusivamente, aos presos provisórios e


condenados que estejam em regime fechado, sujeitos ao Parágrafo único. São também requisitos básicos das
regime disciplinar diferenciado, nos termos do art. 52 desta dependências coletivas:
Lei. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)
a) a seleção adequada dos presos;
Art. 88. O condenado será alojado em cela individual que b) o limite de capacidade máxima que atenda os objetivos
conterá dormitório, aparelho sanitário e lavatório. de individualização da pena.

Parágrafo único. São requis itos básicos da unidade celular: CAPÍTULO IV


Da Casa do Albergado
a) salubridade do ambiente pela concorrência dos fatores
de aeração, insolação e condicionamento tér mico Art. 93. A Casa do Albergado destina-se ao cumprimento de
adequado à existência humana; pena privativa de liberdade, em regime aberto, e da pena
de limitação de fim de semana.
b) área mínima de 6,00m2 (seis metros quadrados).
Art. 94. O pr édio deverá situar-se em c entro urbano,
Art. 89. Além dos requisitos referidos no art. 88, a separado dos demais estabelecimentos, e caracterizar-se
penitenciária de mulheres será dotada de seção para pela ausência de obstáculos físicos contra a fuga.
gestante e parturiente e de creche para abrigar crianças
maiores de 6 (seis) meses e menores de 7 (sete) anos, com Art. 95. Em cada região haverá, pelo menos, uma Casa do
a finalidade de assistir a criança desamparada cuja Albergado, a qual deverá conter, além dos aposentos para
responsável estiver presa. (Redação dada pela Lei nº acomodar os presos, local adequado para cursos e palestras.
11.942, de 2009)
Parágrafo único. O estabelecimento terá instalações para os
Parágrafo único. São requisitos básicos da seção e da serviços de fiscalização e orientação dos condenados.
creche referidas neste artigo: (Incluído pela Lei nº 11.942,
de 2009) CAPÍTULO V
Do Centro de Observação
I – atendimento por pessoal qualificado, de acordo com as
diretrizes adotadas pela legislação educacional e em Art. 96. No Centro de Observação realizar-se-ão os exames
unidades autônomas; e (Incluído pela Lei nº 11.942, de gerais e o criminológico, cujos resultados serão
2009) encaminhados à Comissão Técnica de Classificação.

II – horário de funcionamento que garanta a melhor Parágrafo único. No Centro poderão ser realizadas
assistência à criança e à sua responsável. (Incluído pela pesquisas criminológicas.
Lei nº 11.942, de 2009)
Art. 97. O Centro de Observação será instalado em unidade
Art. 90. A penitenciária de homens será construída, em autônoma ou em anexo a estabelecimento penal.
local afastado do centro urbano, à distância que não
restrinja a visitação. Art. 98. Os exames poderão ser realizados pela Comissão
Técnica de Classificação, na falta do Centro de Observação.
CAPÍTULO III
Da Colônia Agrícola, Industrial ou Similar CAPÍTULO VI
Do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico
Art. 91. A Colônia Agrícola, Industrial ou Similar destina -se Art. 99. O Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico
ao cumprimento da pena em regime semi -aberto. destina-se aos inimputáveis e semi -imputáveis referidos no
artigo 26 e seu parágrafo único do Código Penal.
Art. 92. O condenado poderá ser alojado em
compartimento coletivo, observados os requisitos da letra a, Parágrafo único. Aplica-se ao hospital, no que couber, o
do parágrafo único, do artigo 88, desta Lei . disposto no parágrafo único, do artigo 88, desta Lei.

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Art. 100. O exame psiquiátrico e os demais exames manifestação do Ministério Público e do defensor.
necessários ao tratamento são obrigatórios para todos os (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)
internados.
Art. 101. O tratamento ambulatorial, previsto no artigo 97, § 2o Idêntico procedimento será adotado na concessão de
segunda parte, do Código Penal, será realizado no Hospital livramento condicional, indulto e comutação de penas,
de Custódia e Tratamento Psiquiátrico ou em outro local respeitados os prazos previstos nas normas vigentes.
com dependência médica adequada. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

CAPÍTULO VII Art. 113. O ingresso do condenado em regime aberto supõe


Da Cadeia Pública a aceitação de seu programa e das condições impostas pelo
Juiz.
Art. 102. A cadeia pública destina-se ao recolhimento de Art. 114. Somente poderá ingressar no regime aberto o
presos provisórios. condenado que:
Art. 103. Cada comarca terá, pelo menos 1 (uma) cadeia
pública a fim de resguardar o interesse da Administração da I - estiver trabalhando ou comprovar a possibilidade de
Justiça Criminal e a permanência do preso em local próximo fazê-lo imediatamente;
ao seu meio social e familiar. II - apresentar, pelos seus antecedentes ou pelo resultado
Art. 104. O estabelecimento de que trata este Capítulo será dos exames a que foi submetido, fundados indícios de que
instalado próximo de centro urbano, observando-se na irá ajustar-se, com autodisciplina e senso de
construção as exigências mínimas referidas no artigo 88 e responsabilidade, ao novo regi me.
seu parágrafo único desta Lei.
Parágrafo único. Poderão ser dispensadas do trabalho as
SEÇÃO II pessoas referidas no artigo 117 desta Lei.
Dos Regimes
Art. 115. O Juiz poderá estabelecer condições especiais
Art. 110. O Juiz, na sentença, estabelecerá o regime no qual para a concessão de regime aberto, sem prejuízo das
o condenado iniciará o cumprimento da pena privativa de seguintes condições gerais e obrigatórias:
liberdade, observado o disposto no artigo 33 e seus
parágrafos do Código Penal. I - permanec er no local que for designado, durante o
repouso e nos dias de folga;
Art. 111. Quando houver condenação por mais de um crime, II - sair para o trabalho e retornar, nos horários fixados;
no mesmo processo ou em processos distintos, a III - não se ausentar da cidade onde reside, sem autorização
determinação do regime de cumprimento será feita pelo judicial;
resultado da soma ou unificação das penas, observada, IV - comparecer a Juízo, para informar e j ustificar as suas
quando for o caso, a detração ou remição. atividades, quando for determinado.

Parágrafo único. Sobrevindo condenação no curso da Art. 116. O Juiz poderá modificar as condições
execução, somar-se-á a pena ao restante da que está sendo estabelecidas, de ofício, a requerimento do Ministério
cumprida, para determinação do regime. Público, da autoridade administrativa ou do condenado,
desde que as circunstâncias assim o recomendem.
Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em
forma progressiva com a transferência para regime menos Art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do
rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver beneficiário de regime aberto em residência particular
cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e quando se tratar de:
ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo
diretor do estabelecimento, r espeitadas as normas que I - condenado maior de 70 (setenta) anos;
vedam a progressão. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de II - condenado acometido de doença grave;
2003) III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou
mental;
§ 1o A decisão será sempre motivada e precedida de IV - condenada gestante.

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Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o); (Redação dada
sujeita à forma regressiva, com a transferência para pela Lei nº 12.015, de 2009)
qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado: VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o
e 4o); (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave; VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o).
II - sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
somada ao restante da pena em ex ecução, torne incabível o VII-A – (VETADO) (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de
regime (artigo 111). 1998)
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de
§ 1° O condenado será transferido do regime aberto se, produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art.
além das hipóteses referidas nos incisos anteriores, frustrar 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela
os fins da execução ou não pagar, podendo, a multa Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso incluído pela
cumulativamente imposta. Lei nº 9.695, de 1998)
§ 2º Nas hipóteses do inciso I e do parágrafo anterior,
deverá ser ouvido previamente o condenado. VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de
exploração sexual de criança ou adolescente ou de
LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990. vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º). (Incluído pela
Lei nº 12.978, de 2014)
Dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5º,
inciso XLIII, da Constituição Federal, e deter mina outras Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime
providências. de genocídio previsto nos arts. 1o, 2o e 3o da Lei no 2.889,
de 1o de outubro de 1956, tentado ou consumado.
Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, (Parágrafo incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: Art. 2 º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico
(Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994) (Vide Lei nº ilícito de entorpec entes e drogas afins e o terrorismo são
7.210, de 1984) insuscetíveis de: (Vide Súmula Vinculante)

I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade I - anistia, graça e indulto;


típica de grupo de exter mínio, ainda que cometido por um II - fiança. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I,
II, III, IV, V, VI e VII); (Redação dada pela Lei nº 13.142, de § 1o A pena por crime previsto neste artigo será cumprida
2015) inicialmente em regime fechado. (Redação dada pela Lei
I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, nº 11.464, de 2007)
§ 2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o),
quando praticadas contra autoridade ou agente desc rito § 2o A progressão de regime, no caso dos condenados aos
nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento
sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e
no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra de 3/5 (três quintos), se reincidente. (Redação dada pela Lei
seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até nº 11.464, de 2007)
terceiro grau, em razão dessa condição; (Incluído pela Lei
nº 13.142, de 2015) § 3o Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá
II - latrocínio (art. 157, § 3o, in fine); (Inciso incluído pela Lei fundamentadamente se o r éu poderá apelar em liberdade.
nº 8.930, de 1994) (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2o);
(Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994) § 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no
IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos
(art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o); (Inciso incluído pela Lei neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável
nº 8.930, de 1994) por igual período em caso de extrema e comprovada
necessidade. (Incluído pela Lei nº 11.464, de 2007)

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Art. 3º A União manterá estabelecimentos penais, de Art. 267.


segurança máxima, destinados ao cumprimento de penas Pena - reclusão, de dez a quinze anos.
impostas a condenados de alta periculosidade, cuja Art. 270.
permanência em presídios estaduais ponha em risco a Pena - reclusão, de dez a quinze anos.
ordem ou incolumidade pública. Art. 7 º Ao art. 159 do Código Penal fica acrescido o seguinte
parágrafo:
Art. 4º (Vetado). "Art. 159
Art. 5º Ao art. 83 do Código Penal é acrescido o seguinte
inciso: § 4º Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o co-
"Art. 83. .............................................................. autor que denunciá-lo à autoridade, facilitando a libertação
do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois
V - cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de terços."
condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico
ilícito de entorpec entes e drogas afins, e terrorismo, se o Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista
apenado não for reincidente específico em crimes dessa no art. 288 do Código Penal, quando se tratar de crimes
natureza." hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.
Art. 6 º Os arts. 157, § 3º; 159, caput e seus §§ 1º, 2 º e 3 º;
213; 214; 223, caput e seu parágrafo único; 267, caput e Parágrafo único. O participante e o associado que
270; caput, todos do Código Penal, passam a vigorar com a denunciar à autoridade o bando ou quadrilha,
seguinte redação: possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida
de um a dois terços.
"Art. 157. .............................................................
Art. 9 º As penas fixadas no art. 6º para os crimes
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é capitulados nos arts. 157, § 3º, 158, § 2º, 159, caput e seus
de reclusão, de cinco a quinze anos, além da multa; se §§ 1º, 2º e 3 º, 213, caput e sua combinação com o art. 223,
resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem caput e parágrafo único, 214 e sua combinação com o art.
prejuízo da multa. 223, caput e parágrafo único, todos do Código Penal, são
acrescidas de metade, r espeitado o limite superior de trinta
anos de reclusão, estando a vítima em qualquer das
Art. 159. hipóteses referidas no art. 224 também do Código Penal.

Pena - reclusão, de oito a quinze anos. Art. 10. O art. 35 da Lei nº 6.368, de 21 de outubro de 1976,
passa a vigorar acrescido de parágrafo único, com a
§ 1º seguinte redação:
Pena - reclusão, de doze a vinte anos.
§ 2º "Art. 35
Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos. Parágrafo único. Os prazos procedimentais deste capítulo
§ 3º serão contados em dobro quando se tratar dos crimes
Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos. previstos nos arts. 12, 13 e 14."
Art. 213.
Pena - reclusão, de seis a dez anos. Art. 11. (Vetado).
Art. 214. Art. 12. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Pena - reclusão, de seis a dez anos. Art. 13. Revogam-se as disposições em contrário.
Art. 223.
Pena - reclusão, de oito a doze anos. LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997.
Define os crimes de tortura e dá outras providências.
Parágrafo único. Art. 1º Constitui crime de tortura:
Pena - reclusão, de doze a vinte e cinco anos. I - constranger alguém com emprego de violência ou grave
ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

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a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006.
da vítima ou de terceira pessoa;
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre
c) em razão de discriminação racial ou religiosa; Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso
indevido, atenção e reinserção social de usuários e
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, dependentes de drogas; estabelece normas para repressão
com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas;
sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo define crimes e dá outras providências.
pessoal ou medida de caráter preventivo.
TÍTULO I
Pena - reclusão, de dois a oito anos. CAPÍTULO III
DOS CRIMES E DAS PENAS
§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa
ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou Art. 27. As penas previstas neste Capítulo poderão ser
mental, por intermédio da prática de ato não previsto em aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como
lei ou não resultante de medida legal. substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Mi nistério Público
§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando e o defensor.
tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de
detenção de um a quatro anos. Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito,
§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal,
gravíssima, a pena é de r eclusão de quatro a dez anos; se drogas sem autorização ou em desacordo com
resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos. determinação legal ou regulamentar será submetido às
§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
I - se o crime é cometido por agente público; II - prestação de serviços à comunidade;
II - se o crime é cometido contra criança, gestante, III - medida educativa de comparecimento a programa ou
deficiente e adolescente; curso educativo.
II – se o crime é cometido contra criança, gestante,
portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 § 1o Às mesmas medidas submete-se quem, para seu
(sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003) consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas
III - se o crime é cometido mediante seqüestro. destinadas à preparação de pequena quantidade de
substância ou produto capaz de causar dependência física
§ 5º A condenação acarretará a perda do ca rgo, função ou ou psíquica.
empr ego público e a interdição para seu exercício pelo § 2o Para determinar se a droga destinava -se a consumo
dobro do prazo da pena aplicada. pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da
§ 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de substância apreendida, ao local e às condições em que se
graça ou anistia. desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais,
§ 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a bem como à conduta e aos antecedentes do agente.
hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em § 3o As penas previstas nos incisos II e III do caput deste
regime fechado. artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco)
meses.
Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime § 4o Em caso de reincidência, as penas previstas nos
não tenha sido cometido em território nacional, sendo a incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo
vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob prazo máximo de 10 (dez) meses.
jurisdição brasileira. § 5o A prestação de serviços à comunidade será cumprida
em programas comunitários, entidades educacionais ou
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres,
públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem,
Art. 4º Revoga-se o art. 233 da Lei nº 8.069, de 13 de julho preferencialmente, da prevenção do consumo ou da
de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente. recuperação de usuários e dependentes de drogas.

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insumo ou produto químico destinado à preparação de


§ 6o Para garantia do cumprimento das medidas drogas;
educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em
que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz desacordo com determinação legal ou regulamentar, de
submetê-lo, sucessivamente a: plantas que se constituam em matéria -prima para a
preparação de drogas;
I - admoestação verbal; III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a
II - multa. propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou
consente que outr em dele se utilize, ainda que
§ 7o O juiz determinará ao Poder Público que coloque à gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com
disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito
saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento de drogas.
especializado.
Art. 29. Na imposição da medida educativa a que se refere § 2o Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de
o inciso II do § 6o do art. 28, o juiz, atendendo à droga: (Vide ADI nº 4.274)
reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias -multa,
em quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) nem superior Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100
a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a (cem) a 300 (trezentos) dias -multa.
capacidade econômica do agente, o valor de um trinta avos
até 3 (três) vezes o valor do maior salário mínimo. § 3o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de
lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a
Parágrafo único. Os valores decorrentes da imposição da consumirem:
multa a que se refere o § 6o do art. 28 serão creditados à
conta do Fundo Nacional Antidrogas. Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e
pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos)
Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.
execução das penas, observado, no tocante à interrupção
do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código § 4o Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo,
Penal. as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terç os,
vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde
CAPÍTULO II que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se
DOS CRIMES dedique às atividades criminosas nem integre organização
criminosa. (Vide Resolução nº 5, de 2012)
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir,
fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em Art. 34. Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer,
depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, vender, distribuir, entregar a qualquer título, possuir,
ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário,
que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com aparelho, instrumento ou qualquer objeto destinado à
determinação legal ou regulamentar: fabricação, preparação, produção ou transformação de
drogas, sem autorização ou em desacordo com
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento determinação legal ou regulamentar:
de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias -multa.
Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de
§ 1o Nas mesmas penas incorre quem: 1.200 (mil e duzentos) a 2.000 (dois mil) dias -multa.
Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes
vende, expõe à venda, oferec e, fornec e, tem em depósi to, previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:
transporta, traz consigo ou guarda, ainda que
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de
determinação legal ou regulamentar, matéria -prima, 700 (setecentos) a 1.200 (mi l e duzentos) dias-multa.

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Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste artigo I - a natureza, a procedência da substância ou do produto
incorre quem se associa para a prática reiterada do crime apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a
definido no art. 36 desta Lei. transnacionalidade do delito;
II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função
Art. 36. Financiar ou custear a prática de qualquer dos pública ou no desempenho de missão de educação, poder
crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei: familiar, guarda ou vigilância;
III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e pagamento imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou
de 1.500 (mil e quinhentos) a 4.000 (quatro mil) dias -multa. hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais,
culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais
Art. 37. Colaborar, como informante, com grupo, de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem
organização ou associação destinados à prática de qualquer espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços
dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção
Lei: social, de unidades militares ou policiais ou em transportes
públicos;
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave
300 (trezentos) a 700 (setecentos) dias -multa. ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo
de intimidação difusa ou coletiva;
Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou
sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses entre estes e o Distrito Federal;
excessivas ou em desacordo com determinação legal ou VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou
regulamentar: adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo,
diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e determinação;
pagamento de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) dias -multa. VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.

Parágrafo único. O juiz comunicará a condenação ao Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar
Conselho Federal da categoria profissional a que pertença o voluntariamente com a investigação policial e o processo
agente. criminal na identificação dos demais co-autores ou
partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do
Art. 39. Conduzir embarcação ou aeronave após o produto do crime, no caso de condenação, terá pena
consumo de drogas, expondo a dano potencial a reduzida de um terço a dois terços.
incolumidade de outrem:
Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, além da preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal,
apreensão do veículo, cassação da habilitação respectiva ou a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a
proibição de obtê-la, pelo mesmo prazo da pena privativa personalidade e a conduta social do agente.
de liberdade aplicada, e pagamento de 200 (duzentos) a
400 (quatrocentos) dias -multa. Art. 43. Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 a
39 desta Lei, o juiz, atendendo ao que dispõe o art. 42
Parágrafo único. As penas de prisão e multa, aplicadas desta Lei, deter minará o número de dias -multa, atribuindo
cumulativamente com as demais, serão de 4 (quatro) a 6 a cada um, segundo as condições econômicas dos ac usados,
(seis) anos e de 400 (quatrocentos) a 600 (seiscentos) dias - valor não inferior a um trinta avos nem superior a 5 (cinco)
multa, se o veículo referido no caput deste artigo for de vezes o maior salário-mínimo.
transporte coletivo de passageiros.
Parágrafo único. As multas, que em caso de concurso de
Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são crimes serão impostas sempre cumulativamente, podem
aumentadas de um sexto a dois terços, se: ser aumentadas até o décuplo se, em virtude da situação
econômica do acusado, considerá -las o juiz ineficazes,
ainda que aplicadas no máximo.

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ANOTAÇÕES
Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34
a 37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis,
graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a
conversão de suas penas em restritivas de direitos.

Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste


artigo, dar-se-á o livramento condicional após o
cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão
ao reincidente específico.

Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da


dependência, ou sob o efeito, proveniente de caso fortuito
ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da
omissão, qualquer que tenha sido a infração penal
praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de deter minar-se de acordo com esse
entendimento.

Parágrafo único. Quando absolver o agente, r econhecendo,


por força pericial, que este apresentava, à época do fato
previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste
artigo, poderá determinar o juiz, na sentença, o seu
encaminhamento para tratamento médico adequado.

Art. 46. As penas podem ser reduzidas de um terço a dois


terços se, por força das circunstâncias previstas no art. 45
desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da
omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito
do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.

Art. 47. Na sentença condenatória, o juiz, com base em


avaliação que ateste a necessidade de encaminhamento do
agente para tratamento, realizada por profissional de saúde
com competência específica na forma da lei, determinará
que a tal se proceda, observado o disposto no art. 26 desta
Lei.

ANOTAÇÕES

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EXERCÍCIOS 5. No que concerne ao Regimento Geral dos


Estabelecimentos Prisionais, nos termos do art.13,
1. Nos termos da Portaria 240/2010, relativa ao Regimento Parágrafo Único da Portaria 240/2010, o prédio destinado à
Geral dos Estabelecimentos Prisionais, compete ao Chefe de Casa do Albergado deverá situar-se em
Segurança e Disciplina, dentre outras atribuições, A) centro urbano, separado dos demais estabelecimentos, e
A) adotar medidas necessárias à preservação dos Direitos e caracterizar-se-á pela ausência de obstáculos físicos contra
Garantias Individuais dos presos. a fuga.
B) propor as conversões e as regressões, bem como as B) zona rural, separado dos demais estabelecimentos, e
progressões de regime dos presos. caracterizar-se-á pela ausência de obstáculos físicos contra
C) presidir a Comissão Técnica de Classificação. a fuga.
D) orientar os presos quanto aos seus direitos, deveres e C) centro urbano, separado dos demais estabelecimentos, e
normas de conduta a serem observados, quando de sua caracterizar-se-á pela presença discreta de obstáculos
chegada à Unidade. físicos contra a fuga.
D) zona rural, separado dos demais estabelecimentos, e
2. Nos termos do art. 8º, § 1º da Lei Nº 14.582, de 21 de caracterizar-se-á pela presença discreta de obstáculos
dezembro de 2009, o adicional por trabalho noturno é físicos contra a fuga.
devido ao servidor cujo trabalho seja executado no período
compreendido entre 6. De acordo com o estabelecido no art. 182 da Lei Estadual
A) 21 (vinte e uma) horas de um dia às 5 (cinco) horas do 9.926 de 14 de maio de 1974 que dispõe sobre direitos,
dia seguinte. deveres e regime disciplinar dos Funcionários Públicos Civis
B) 22 (vinte e duas) horas de um dia às 5 (cinco) horas do do Estado do Ceará, contado a partir da data de ocorrência
dia seguinte. do ilícito, o número de anos para prescrição do direito ao
C) 23 (vinte e três) horas de um dia às 6 (seis) horas do dia exercício do poder disciplinar é
seguinte. A) dois.
D) 24 (vinte e quatro) horas de um dia às 6 (seis) horas do B) três.
dia seguinte. C) quatro.
D) cinco.
3. Nos termos do Regimento Geral dos Estabelecimentos
Prisionais do Estado do Ceará, NÃO compete ao Diretor da 7. De acordo com a portaria 240/2010, no que concerne ao
Unidade Prisional Conselho Disciplinar, analise as afirmações a seguir:
A) dirigir, coordenar e orientar os trabalhos técnicos,
administrativos, operacionais, laborais, educativos, I. O Conselho Disciplinar é um órgão colegiado formado
religiosos, esportivos e culturais da Unidade respectiva. pelo Diretor Adjunto, pelo Chefe de Segurança e Disciplina,
B) adotar medidas necessárias à preservação dos Direitos e por um Assistente Social, um Psicólogo e por um agente
Garantias Individuais dos presos. penitenciário de notória experiência.
C) visitar os presos nas dependências do Estabelecimento, II. É da competência do Conselho Disciplinar conhecer,
anotar suas reclamações e pedidos, procurando solucioná- analisar, processar e julgar as faltas disciplinares cometidas
los de modo adequado, no âmbito de sua competência ou pelos internos, apli cando a sanção disciplinar adequada à
encaminhá-los ao órgão competente, observando as falta cometida, assegurados o contraditório e a ampla
normas de segurança. defesa por Defensor Público ou Advogado constituído pelo
D) analisar e deferir os pedidos de progressão de regime interno.
dos presos que tenham tal direito. III. Supervisionar os serviços de copa e de cozinha faz parte
da competência do Conselho Disciplinar.
4. Conforme art. 164, portaria 240/2010, o detento poderá IV. É atribuição do Conselho Disciplinar exercer a vigilância
remir parte do tempo de condenação, à razão de em conjunto com os agentes penitenciários de plantão,
A) um dia de pena por três trabalhados. cumprindo e fazendo cumprir as normas e regulamentos do
B) dois dias de pena por quatro trabalhados. estabelecimento penal.
C) três dias de pena por um trabalhado.
D) quatro dias de pena por dois trabalhados. Está correto o que se afirma em
A) I, III e IV apenas.

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B) III e IV apenas. uso permitido, dentre outras exigências, é necessário que a


C) I e II apenas. idade do adquirente seja, no mínimo,
D) I, II, III e IV. A) 18 anos. B) 21 anos. C) 25 anos. D) 30 anos.

8. Conforme disposição do art.173, inciso da Lei Estadual 13. De acordo com o Código Penal Brasileiro, considera -se
9.926 de 14 de maio de 1974, o número de meses de crime hediondo o(a)
vencimento ou provento concedido como auxílio funeral à A) extorsão cometida por duas ou mais pessoas ou com o
família do funcionário falecido, mesmo que aposentado, emprego de arma.
corresponde a B) falsificação, a corrupção, a adulteração ou a alteração de
A) um. B) dois. C) três. D) seis. produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais.
C) sequestro e o cárcere privado.
9. Considere as afirmações a seguir, tomando por base a Lei D) roubo, quando a violência ou a ameaça é exercida com
Estadual 9.926 de 14 de maio de 1974 e, em seguida, emprego de arma.
assinale com V a afirmação verdadeira e com F, a falsa:
( ) Será considerado de efetivo exercício o afastamento por 14. Conforme preceitua o Parágrafo Único do art. 41 da Lei
até oito dias, em virtude de casamento. 7.210/84 (Lei de Execução Penal - LEP), dentre os direitos
( ) O período de férias não gozadas será contado em dobro, contidos nas opções abaixo, o único que poderá ser
para efeitos de disponibilidade e aposentadoria. suspenso ou restringido mediante ato motivado do diretor
( ) O funcionário nomeado em virtude de concurso público do estabelecimento penal é o(a)
somente adquire estabilidade depois de decorridos quatro A) chamamento nominal.
anos de efetivo exercício. B) visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos
( ) A nomeação é o fato que completa a investidura em em dias determinados.
cargo público. C) audiência especial com o diretor do estabelecimento.
( ) Assiduidade, urbanidade e discrição configuram o dever D) entrevista pessoal e reservada com o advogado.
geral do funcionário.
Está correta, de cima para baixo, a sequência: 15. Tércio foi condenado definitivamente a 10 anos de pena
A) V, V, F, F, V. B) F, F, V, V, F. C) F, V, V, F, V. restritiva de liberdade, em regime fechado, por infração ao
D) V, F, F, V, F. art. 217- A do Código Penal Brasileiro (estupro de
vulnerável). Levando-se em conta ser o fato delituoso crime
10. Nos termos do art.152, inciso II da Lei Estadual 9.926 de hediondo,
14 de maio de 1974, o funcionário será aposentado ter o fato ocorrido em 2008 e ser Tércio primário, ele
compulsoriamente aos somente poderá obter a progressão de regime com o
A) sessenta anos de idade. cumprimento da pena equivalente a
B) sessenta e cinco anos de idade. A) um ano e seis meses.
C) setenta anos de idade. B) dois anos.
D) setenta e cinco anos de idade. C) três anos e três meses.
D) quatro anos.
11. Dentre as hipóteses contidas nas opções a seguir, 16. Conforme determinação do art. 41 da Lei 11.343/06, o
assinale a única que NÃO faz parte das causas de aumento indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a
de pena de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço) previstas na Lei investigação policial e com o processo criminal na
N. 9.455/97, no que concerne a Crimes de Tortura. identificação dos demais coautores e partícipes do crime,
A) Se o crime é cometido mediante o uso de arma de fogo no caso de condenação, terá pena reduzida de
ou em concurso de mais de duas pessoas.
B) Se o crime é cometido por agente público. A) 1/6 (um sexto).
C) Se o crime é cometido contra criança, gestante, portador B) 1/6(um sexto) a 2/6 (dois sextos).
de deficiência, adolescente ou maior de sessenta anos. C) 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços).
D) Se o crime é cometido mediante sequestro. D) 1/4 (um quarto) a 1/2 (um meio).

12. Nos termos do Decreto Federal Nº 5.123 de 01 de julho


de 2004, para se adquirir legalmente uma arma de fogo de

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17. Conforme disposição do art. 2º, § 4 da Lei 8.072 /90, o D) O inquérito administrativo para apuração da
número de dias, prorrogáveis pelo mesmo período em caso responsabilidade do funcionário produzirá, sempre o
de extrema e comprovada necessidade, da prisão afastamento do funcionário indiciado de seu cargo ou
temporária do indivíduo que comete crime hediondo é função, nos casos de prisão preventiva ou prisão
A) cinco. B) dez. C) quinze. D) trinta. administrativa.

18. Conforme determina o art. 83, § 2º da Lei 7.210/84 22. Será considerado de efetivo exercício o afastamento de
(LEP), os estabelecimentos penais destinados a mulheres funcionário público civil do Estado do Ceará , dentre outros:
serão dotados de berçário, onde as condenadas possam A) férias; casamento, até cinco dias; luto, até oito dias, por
cuidar de seus filhos, inclusive amamentá -los, no mínimo, falecimento de cônjuge ou companheiro, parentes,
até atingirem a idade de consangüíneos ou afins, até o 2º grau, inclusive madrasta,
A) quatro meses. B) seis meses. C) oito meses. D) um ano. padrasto e pais adotivos; convocação para o Serviço Militar;
licença à funcionária gestante.
19. Considere as afirmações a seguir: B) férias; casamento, até oito dias; luto, até cinco dias, por
I. A conduta de quem traz consigo, para uso próprio, falecimento de cônjuge ou companheiro, parentes,
substância tida como entorpecente é fato tipificado como consangüíneos ou afins, até o 2º grau, inclusive madrasta,
crime. padrasto e pais adotivos; convocação para o Serviço Militar;
II. Para que se configure o crime de Associação para o licença à funcionária gestante.
Tráfico, previsto no art. 35 da Lei 11.343/07, é necessária a C) férias; casamento, até oito dias; luto, até oito dias, por
associação de, no mínimo, três pessoas. falecimento de cônjuge ou companheiro, parentes,
III. A Lei 11.343/06, prescrevendo medidas para prevenção consangüíneos ou afins, até o 2º grau, inclusive madrasta,
do uso indevido de drogas, instituiu o SISNAD. padrasto e pais adotivos; convocação para o Serviço Militar;
Está correto o que se afirma em licença à funcionária gestante.
A) I e II apenas. D) férias; casamento, até oito dias; luto, até oito dias, por
B) II e III apenas. falecimento de cônjuge ou companheiro, parentes,
C) I e III apenas. consangüíneos ou afins, até o 1º grau, inclusive madrasta,
D) I, II e III. padrasto e pais adotivos; convocação para o Serviço Militar;
licença à funcionária gestante.
20. Colônias Agrícolas, Industriais ou similares destinam-se
ao cumprimento da pena em regime 23. São deveres gerais do funcionário, dentre outros:
A) aberto e em regime semiaberto. A) zelar pela economia e conservação do material que
B) semiaberto. lhe for confiado; atender às notificações para depor
C) fechado e em regime semiaberto. ou realizar perícias ou vistorias, podendo deixar de
D) fechado. atende-las se lhe parecer conveniente.
B) atender, nos prazos que lhe parecer razoável, às
21. Quanto ao regime disciplinar dos funcionários públicos requisições para defesa da Fazenda Pública, bem
civis do Estado do Ceará, marque a opção verdadeira. como atender os requerimentos de certidões para
A) A responsabilidade civil decorre somente de conduta defesa de direitos e esclarecimentos de situações.
funcional comissiva, dolosa, que acarrete prejuízo para o C) deixar de cumprir, na medida de sua competência, as
patrimônio do Estado, de suas entidades ou de terceiros. decisões judiciais; Atender, prontamente, e na
B) Considera-se legítima defesa o revide moderado e medida de sua competência, os pedidos de
proporcional à agressão ou à iminência de agressão moral informação do Poder Legislativo e às requisições do
ou física, que atinja ou vise a atingir o funcionário, ou seus Poder Judiciário.
superiores hierárquicos ou colegas, ou o patrimônio da D) lealdade e respeito às instituições constitucionais e
instituição administrativa a que servir. administrativas a que servir; observância das
C) Considera-se em estado de necessidade o funcionário normas constitucionais, legais e regulamentares;
que realiza atividade , mesmo que dispensável ao obediência às ordens de seus superiores
atendimento de uma urgência administrativa, inclusive para hierárquicos; continência de comportamento,
fins de preservação do patrimônio público. tendo em vista o decoro funcional e social;
assiduidade; pontualidade; discrição.

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24. De acordo com o Estatuto do Funcionário Público (Lei praticado fora do local de trabalho, a apuração da
Estadual nº 9.826/74), quanto ao dever de guardar sigilo responsabilidade será promovida pela autoridade de maior
por parte do funcionário público, marque a opção hierarquia no órgão ou na entidade a que pertencer o
verdadeira. funcionário a quem se imputar a prática da irregularidade.
C) Será promovida, de ofício, ou mediante representação,
A) Guardar sigilo sobre a documentação e os pela autoridade de maior hierarquia no órgão ou na
assuntos de natureza reservada de que tenha entidade administrativa em que tiver ocorrido a
conhecimento em razão do cargo que ocupa, ou irregularidade. Se se tratar de ilícito administrativo
da função que exerça praticado fora do local de trabalho, a apuração da
B) Guardar sigilo sobre com relação a funçã o que responsabilidade será promovida pela autoridade de maior
exerça, remunerada ou não. hierarquia no órgão ou na entidade a que pertencer o
C) Guardar sigilo somente sobre a documentação e funcionário a quem se imputar a prática da irregularidade.
papéis diretamente ligada ao seu setor. D) Será promovida, sempre mediante representação, pela
D) Guardar sigilo sobre os assuntos relacionados ao autoridade de maior hierarquia no órgão ou na entidade
cargo efetivo que ocupa. administrativa em que tiver ocorrido a irregularidade. Se se
tratar de ilícito administrativo praticado fora do local de
25. Considera-se ilícito administrativo: trabalho, a apuração da responsabilidade será promovida
pela autoridade de maior hierarquia no órgão ou na
A) a conduta comissiva, do funcionário, que importe em entidade a que pertencer o funcionário a quem se imputar
violação de dever especial, fixado em lei a prática da irregularidade.
complementar.
B) a conduta comissiva ou omissiva, do funcionário, 27. A responsabilidade administrativa do funcionário
que importe em violação de dever geral ou público se extingue com a
especial, ou de proibição, fixado no Estatuto do
funcionário público estadual e em sua legislação A) morte do funcionário e pela absolvição por inexistência
complementar, ou que constitua comportamento de prova.
incompatível com o decoro funcional ou social. B) morte do funcionário, somente.
C) a conduta omissiva do servidor público de cargo C) morte e a extinção da punibilidade.
efetivo, que importe em violação de dever geral D) morte do funcionário e pela prescrição do direito de agir
previsto em lei complementar. do Estado ou de suas entidades em matéria disciplinar.
D) a conduta omissiva do servidor público de cargo
efetivo ou cargo em comissão, que importe em 28. O inquérito administrativo para apuração da
violação de dever geral previsto em decreto expedido responsabilidade do funcionário produzirá,
pela repartição a que está lotado. preliminarmente, os seguintes efeitos:

26. Quanto à apuração da responsabilidade funcional, A) afastamento do funcionário indiciado de seu cargo ou
marque a alternativa verdadeira. função, nos casos de prisão preventi va ou prisão
administrativa; sobrestamento do processo de
A) Será promovida, de ofício, ou mediante representação, aposentadoria voluntária; proibição do afastamento do
pela autoridade da mesma hierarquia no órgão ou na exercício, salvo prisão preventiva ou administrativa;
entidade administrativa em que tiver ocorrido a proibição de concessão de licença, ou o seu sobrestamento,
irregularidade. Se se tratar de ilícito administrativo salvo a concedida por motivo de saúde e cessação da
praticado fora do local de trabalho, a apuração da disposição, com retorno do funcionário ao seu órgão de
responsabilidade será promovida pela autoridade de maior origem.
hierarquia no órgão ou na entidade a que pertencer o B) afastamento permanente do funcionário indiciado de
funcionário a quem se imputar a prática da irregularidade. seu cargo ou função, nos casos de prisão preventiva ou
B) Será promovida, sempre de ofício, pela a utoridade de prisão administrativa, apenas.
maior hierarquia no órgão ou na entidade administrativa C) afastamento do funcionário indiciado de seu cargo
em que tiver ocorrido a irregularidade. Se se tratar de ilícito ou função, se decretada prisão preventiva ou
administrativo Administrativa.

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D) afastamento do funcionário indiciado de seu cargo ou aptidão psicológica para o manuseio.


função, nos casos de prisão preventiva ou prisão
administrativa e sobrestamento do processo de 32. Considere as seguintes afirmativas referente à Lei
aposentadoria voluntária. 7.210/84 (Lei de Execução Penal).

29. Em caso de prejuízo a terceiro, o funcionário responderá I. O condenado ao cumprimento de pena privativa de
perante o: liberdade, em regime fechado, será submetido a exame
criminológico para a obtenção dos elementos necessários a
A) terceiro, diretamente, em ação judicial. uma adequada classificação e com vistas à individualização
B) Estado e o terceiro, concomitantemente, em ação judicial da execução.
ou administrativa. II. A assistência material ao preso e ao internado consistirá
C) Estado ou suas entidades, através de ação regressiva no fornecimento de alimentação, vestuário e instalações
proposta depois de transitar em julgado a decisão judicial, higiênicas.
que houver condenado a Fazenda Pública a indenizar o III. O trabalho externo não será admissível para os presos
terceiro prejudicado. em regime fechado, sendo permitido ao condenado em
D) Estado ou terceiro, concomitantemente, somente em regime semiaberto somente em serviço ou obras públicas
ação judicial. realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta,
ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas
30. A apuração da responsabilidade funcional será feita contra a fuga e em favor da disciplina.
através de: IV. A penitenciária destina-se ao condenado à pena de
reclusão, em regime fechado, bem como a de detenção em
A) inquérito policial. regime semiaberto.
B) sindicância administrativa.
C) processo disciplinar. É(são) correta(s) apenas
D) sindicância ou de inquérito.
A) I, II e III.
31. Quanto ao Sistema de Armas de Fogo - SINARM (Lei B) II, III, e IV.
10.826/03 e Decreto 5.123/04), assinale a opção C) I e II.
verdadeira. D) III e IV.

A) As armas de fogo utilizadas pelos empregados das 33. Quanto à Lei 7.210/84, assinale a alternativa FALSA.
empresas de segurança privada e de transporte de valores,
constituídas na forma da lei, serão de propriedade, A) Somente os condenados que cumprem pena em regime
responsabilidade e guarda das respectivas empresas, semi-aberto e os presos provisórios poderão obter
somente podendo ser utilizadas quando em serviço, permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta,
devendo essas observar as condições de uso e de quando ocorrer um dos seguintes fatos: falecimento ou
armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo doença grave do cônjuge, companheira, ascendente,
o certificado de registro e a autorização de porte de escendente ou irmão; necessidade de tratamento médico.
arma expedidos pela Polícia Estadual do Estado no qual foi B) O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou
adquirida. semi-aberto poderá remir, pelo trabalho, parte do tempo de
B) A comercialização de armas de fogo, acessórios e execução da pena. A contagem do tempo será feita à razão
munições entre pessoas físicas não pode ser efetivada, de 1 (um) dia de pena por 3 (três) de trabalho.
ainda que com autorização do SINARM. C) Comete falta grave o condenado à pena privativa de
C) A empresa que comercializar arma de fogo em território liberdade que: incitar ou participar de movimento para
nacional é obrigada a comunicar a venda à autoridade subverter a ordem ou a disciplina; fugir; possuir,
competente, como também a manter banco de dados com indevidamente, instrumento capaz de ofender a integridade
todas as características da arma e cópia dos documentos física de outrem; provocar acidente de trabalho;
previstos neste artigo. descumprir, no regime aberto, as condições impostas.
D) Para aquisição de arma de fogo é necessário a D) O trabalho externo será admissível para os presos
comprovação de capacidade técnica, mas não a

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em regime fechado somente em serviço ou obras públicas nacional, serão destruídas pelas autoridades policiais,
realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ressalvados a cultura dessas plantas com fins terapêuticos
ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas ou científicos.
contra a fuga e em favor da disciplina. C) Para extrair, produzir, fabricar, transformar, preparar,
possuir, importar, exportar, remeter, transportar, expor,
34. Constitui crime de tortura: oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir para
qualquer fim substância entorpecente ou que determine
A) constranger alguém sob violência, causando-lhe dependência física ou psíquica, ou matéria-prima destinada
sofrimento físico com o fim de obter informação, à sua preparação, é indispensável licença da autoridade
declaração ou confissão da vítima ou para provocar ação ou sanitária competente, observadas as demais exigências
omissão de natureza criminosa; em razão de discriminação legais.
racial ou religiosa. D) Ainda que para fins de aquisição de
B) constranger alguém com emprego de violência ou grave medicamentos ,ediante prescrição médica, é indispensável
ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental com o licença da autoridade sanitária competente.
fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima
ou de terceira pessoa; para provocar ação ou omissão de 36. As penas dos crimes definidos como tráfico ilícito e uso
natureza criminosa; em razão de discriminação racial ou indevido de substâncias entorpecentes serão aumentadas
religiosa, bem como submeter alguém, sob sua guarda, de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços):
poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma A) no caso de tráfico com o exterior ou de
de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. extraterritorialidade da lei penal; quando o agente tiver
C) constranger alguém com emprego de violência ou grave praticado o crime prevalecendo-se de função pública
ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental com o relacionada com a repressão à criminalidade ou quando,
fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima; muito embora não titular de função pública, tenha missão
bem como submeter alguém, sob sua guarda, poder ou de guarda e vigilância; se qualquer deles decorrer de
autoridade, a intenso sofrimento físico ou mental, como associação ou visar a menores de 21 (vinte e um) anos ou a
forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter quem tenha, por qualquer causa, diminuída ou suprimida a
preventivo. capacidade de discernimento ou de autodeterminação; se
D) constranger alguém com emprego grave ameaça, qualquer dos atos de preparação, execução ou consumação
causando-lhe sofrimento mental com o fim de obter ocorrer nas imediações ou no interior de estabelecimento
confissão da vítima ou de terceira pessoa; para provocar de ensino ou hospitalar, de sedes de entidades estudantis,
ação ou omissão de natureza criminosa; bem como sociais, culturais, recreativas, esportivas ou beneficentes, de
submeter alguém, sob sua guarda, com emprego de locais de trabalho coletivo de estabelecimentos penais, ou
violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de
mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida qualquer natureza, sem prejuízo da interdição do
de caráter preventivo. estabelecimento ou do local.
B) no caso de tráfico para outro Estado dentro do território
35. Sobre o tráfico ilícito e uso indevido de substâncias nacional; quando o agente tiver praticado o crime
entorpecentes, assinale a opção FALSA. prevalecendo-se de função pública relacionada com a
repressão à criminalidade ou quando, muito embora não
A) Ficam proibidos em todo o território brasileiro o plantio, titular de função pública, tenha missão de guarda e
a cultura, a colheita e a exploração, por particulares, de vigilância; se qualquer deles decorrer de associação ou visar
todas as plantas das quais possa ser extraída substância a menores de 21 (vinte e um) anos ou a quem tenha, por
entorpecente ou que determine dependência física ou qualquer causa, diminuída ou suprimida a capacidade de
psíquica, ressalvada a cultura dessas plantas com fins discernimento ou de autodeterminação; se qualquer dos
terapêuticos ou científicos que, só será permitida mediante atos de preparação, execução ou consumação ocorrer nas
prévia autorização das autoridades competentes. imediações ou no interior de estabelecimento de ensino ou
B) As plantas das quais possa ser extraída substância hospitalar, de sedes de entidades estudantis, sociais,
entorpecente ou que determine dependência física ou culturais, recreativas, esportivas ou beneficentes, de locais
psíquica, nativas ou cultivadas, existentes no território de trabalho coletivo de estabelecimentos penais, ou de

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recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito
qualquer natureza, sem prejuízo da interdição do do fato ou de determinar-se de acordo com esse
estabelecimento ou do local. entendimento.
C) no caso de tráfico com o exterior ou de Marque a opção verdadeira.
extraterritorialidade da lei penal; quando o agente tiver A) I - errado; II - errado.
praticado o crime prevalecendo-se de função pública B) I - certo; II - certo.
relacionada com a repressão à criminalidade ou quando; se C) I - certo; II - errado
qualquer deles decorrer de associação ou visar a menores D) I - errado; II - certo.
de 18 (dezoito) anos ou a quem tenha, por qualquer causa,
diminuída ou suprimida a capacidade de discernimento ou 38. Quanto ao registro, posse e comercialização de armas
de autodeterminação; se qualquer dos atos de preparação, de fogo e munição, marque a alternativa verdadeira.
execução ou consumação ocorrer nas imediações ou no A) A autorização para o porte de arma de fogo das guardas
interior de estabelecimento de ensino ou hospitalar, de municipais está condicionada à formação funcional de seus
sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade
recreativas, esportivas ou beneficentes, de locais de policial, à existência de mecanismos de fiscalização e de
trabalho coletivo de estabelecimentos penais, ou de controle externo da corporação.
recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de B) Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios
qualquer natureza, sem prejuízo da interdição do que integram regiões metropolitanas será autorizado porte
estabelecimento ou do local. de arma de fogo, ainda que fora do serviço.
D) no caso de tráfico com o exterior ou de C) Aos residentes em áreas rurais, que comprovem
extraterritorialidade da lei penal; quando o agente tiver depender do emprego de arma de fogo para prover sua
praticado o crime prevalecendo-se do cargo público de subsistência alimentar familiar, será autorizado, na forma
provimento efetivo, tenha missão de guarda e vigilância; se prevista no regulamento da Lei, o porte de arma de fogo na
qualquer deles decorrer de associação ou visar a menores categoria "amador".
de 21 (vinte e um) anos ou a quem tenha, por qualquer D) As armas de fogo utilizadas pelos emprega dos das
causa, diminuída ou suprimida a capacidade de empresas de segurança privada e de transporte de valores,
discernimento ou de autodeterminação; se qualquer dos constituídas na forma da lei, serão de propriedade,
atos de preparação, execução ou consumação ocorrer nas responsabilidade e guarda das respectivas empresas,
imediações ou no interior de estabelecimento de ensino ou somente podendo ser utilizadas quando em transporte de
hospitalar, de sedes de entidades estudantis, sociais, valores, devendo essas observar as condições de uso e de
culturais, recreativas, esportivas ou beneficentes, de locais armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo
de trabalho coletivo de estabelecimentos penais, ou de o certificado de registro e a autorização de porte expedidos
recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de pela Polícia Federal em nome da empresa.
qualquer natureza, sem prejuízo da interdição do
estabelecimento ou do local. 39. A assistência ao preso será:

37. Quanto aos crimes definidos como tráfico ilícito e uso A) formal; à saúde; jurídica; educacional; social; religiosa.
indevido de substâncias entorpecentes, analise os itens B) material; à saúde; jurídica; educacional; social; religiosa.
abaixo: C) material; à saúde; jurídica; educacional; vocacional;
I. É isento de pena o agente que em razão da dependência, religiosa.
ou sob o efeito de substância, entorpecente ou que D) à saúde; jurídica; educacional; social; religiosa.
determine dependência física ou psíquica proveniente de
caso fortuíto ou força maior era, ao tempo da ação ou da 40. Quanto ao trabalho do preso, assinale a opção FALSA.
omissão, qualquer que tenha sido a infração penal
praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito A) O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia
do fato ou de determinar-se de acordo com esse tabela, não podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do
entendimento. salário mínimo.
II. A pena pode ser reduzida de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois B) O produto da remuneração pelo trabalho deverá
terços) se, por qualquer das circunstâncias previstas no atender: à indenização dos danos causados pelo crime,
item anterior, o agente não possuía, ao tempo da ação ou desde que determinados judicialmente e não reparados por

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outros meios; à assistência à família; a pequenas despesas


pessoais; ao ressarcimento ao Estado das despesas
realizadas com a manutenção do condenado, em proporção
a ser fixada e sem prejuízo da destinação prevista nas letras
anteriores.
C) As tarefas executadas como prestação de serviço à
comunidade não serão remuneradas.
D) O trabalho do preso está sujeito ao regime da
Consolidação das Leis do Trabalho.

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