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DISCIPLINA PROFESSOR(A)

PORTUGUÊS SANDRA LIMA

APOSTILA
CONCURSO
APOSTILA -DE
ABAIARA
PORTEIRAS
PREFEITURA 2023
DE IGUATU (88) 9.9993 3366 _ibconcurso
s

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

TEXTO – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir
INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR).

CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se
com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa
interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase
for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.

INTERTEXTO - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de citações.
Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua ideia
principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que
levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:


1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época
(neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).

2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.


1
3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.

4. RESUMIR – é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo.

5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras.

EXEMPLO

TÍTULO DO TEXTO PARÁFRASES

A INTEGRAÇÃO DO MUNDO
A INTEGRAÇÃO DA HUMANIDADE
"O HOMEM UNIDO ” A UNIÃO DO HOMEM
HOMEM + HOMEM = MUNDO
A MACACADA SE UNIU (SÁTIRA)

CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INTERPRETAR

Fazem-se necessários:

a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática;

b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico;

OBSERVAÇÃO – na semântica (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conotação,
sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros.

c) Capacidade de observação e de síntese e

d) Capacidade de raciocínio.

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PORTUGUÊS PROFESSORA: SANDRA LIMA

INTERPRETAR SIGNIFICA COMPREENDER SIGNIFICA

- EXPLICAR, COMENTAR, JULGAR, TIRAR - INTELECÇÃO, ENTENDIMENTO, ATENÇÃO AO QUE REALMENTE


CONCLUSÕES, DEDUZIR. ESTÁ ESCRITO.
- TIPOS DE ENUNCIADOS: - TIPOS DE ENUNCIADOS:
• Através do texto, INFERE-SE que... • O texto DIZ que...
• É possível DEDUZIR que... • É SUGERIDO pelo autor que...
• O autor permite CONCLUIR que... • De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a afirmação...
• Qual é a INTENÇÃO do autor ao afirmar que... • O narrador AFIRMA...

ERROS DE INTERPRETAÇÃO

É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpretação. Os mais frequentes são:

a) Extrapolação (viagem)

Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema
quer pela imaginação.

b) Redução

É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de ideias, o
que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido.

c) Contradição

Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e,
consequentemente, errando a questão.
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OBSERVAÇÃO - Muitos pensam que há a ótica do escritor e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de
concurso qualquer, o que deve ser levado em consideração é o que o AUTOR DIZ e nada mais.

DICAS IMPORTANTES:

1. Não se assuste com o tamanho do texto.

2. Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto principal.

3. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura, vá até o fim, ininterruptamente.

4. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos duas vezes pois a primeira impressão pode ser falsa.

5. Ler o texto com perspicácia (observando os detalhes), sutileza, malícia nas entrelinhas.

6. Realize uma nova leitura, desta vez sublinhando as palavras desconhecidas do texto.

7. Seja curioso, utilize um dicionário e encontre o significado das palavras que você sublinhou no texto.

8. Voltar ao texto quantas vezes precisar.

9. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor.

10. Partir o texto em pedaços (parágrafos ou partes) para melhor compreensão.

11. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente.


12. Cuidado com os vocábulos: destoa, não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras
que aparecem nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu.

13. Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa.

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14. Quando o autor apenas sugerir uma ideia, procurar um fundamento de lógica objetiva.

15. Não se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no sentido do
texto.

16. Às vezes a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia a resposta.

17. Procure estabelecer quais foram as opiniões expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem.

18. O autor defende ideias e você deve percebê-las.

19. Aumente seu vocabulário e sua cultura.

20. Faça exercícios de palavras sinônimas e antônimas.

QUESTÕES

Do Casamento

O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem causar falatório na vizinhança. As
tradições matrimoniais se transformaram através dos tempos e variam de cultura para cultura. Em certas sociedades
primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte, namoro, noivado etc. – era abreviado. O macho
escolhia uma fêmea, batia com um tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua caverna. Com o passar do tempo este
método foi sendo abandonado, por pressão dos buffets, das lojas de presente e das mulheres, que não admitiam um
período pré-conjugal tão curto. O homem precisava aproximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no seu ouvido,
mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída, bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a
caverna.

(fragmento) VERÍSSIMO, Luís Fernando, Comédias da Vida Privada. Ed. LPm. 1994.
3
1. (FGV-2018)O livro de onde foi retirado este fragmento recebeu o nome de Comédias da Vida Privada. O humor deste
fragmento é conseguido basicamente pelo seguinte processo:

(A) exagerar os dados fornecidos. (B) misturar momentos distantes do tempo.

(C) criticar as preocupações sociais. (D) utilizar um vocabulário ultrapassado.

(E) descrever ações de forma grotesca.

2. (FGV-2018) “O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem causar falatório na
vizinhança”.

Em outras palavras, segundo esse fragmento do texto, o casamento desempenha principalmente o papel de

(A) autorizar as relações sexuais. (B) construir as relações entre homem e mulher.

(C) legalizar uma relação social. (D) trazer segurança social. (E) organizar a vida familiar.

[Um documentário britânico]

No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre as condições de
vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-realista, no melhor estilo “câmera invisível” da
tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem favelada. A intenção era explorar ao máximo as
chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.

Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e
amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A moça, porém, em meio à pobreza,
irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que
jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para
queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava
luz das trevas com sua vitalidade interior.

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Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC,
voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação assim estabelecida entre o barraco
pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos
que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)

3. (FCC-2018) O objetivo que trouxe ao Rio de Janeiro os profissionais da BBC

(A) foi parcialmente alcançado, pois a jovem moradora da favela não deixou de expor o otimismo brasileiro,
reconhecido internacionalmente.

(B) remodelou-se durante a reportagem, já que as atitudes da jovem convenceram a equipe de jornalistas que a
prioridade deveria ser outra.

(C) frustrou-se pelo fato de que o hiper-realismo da reportagem planejada consistia em se ater aos aspectos mais
negativos da vida na favela.

(D) desviou-se do plano original, de vez que as mazelas sociais a serem destacadas eram menores do que as imaginadas
pela equipe de jornalistas.

(E) mostrou-se inócuo, pois a personalidade da moça impedia qualquer visibilidade para os aspectos negativos da rotina
de uma favela.

4. (FCC-2018) Estes dois segmentos expressam comportamentos ou atributos relativos à jovem moradora da favela não
previstos pelos jornalistas britânicos:

(A) fio condutor do programa - no melhor estilo “câmera invisível”.

(B) carga de sombra e amargura - registro clínico de seu cotidiano. 4


(C) as chagas abertas e a penúria - na mais espessa melancolia.

(D) arrancava luz das trevas - as condições aviltantes da vida no morro.

(E) palácio interior-irradiava uma energia alegre e espontânea.

Texto para as questões de 5 a 9.

5. (UECE-2016) O Texto se trata de

A) uma capa de revista. B) uma placa. C) um fôlder. D) um bilhete.

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6. (UECE-2016) O objetivo do texto é

A) informar os bandidos a respeito da segurança deles. B) alertar as pessoas de que não há armas em casa.

C) criticar os que defendem a lei do desarmamento. D) proibir os visitantes de usar armas dentro de casa.

7. (UECE-2016) O locutor do texto é alguém

A) defensor do desarmamento. B) pacífico e contra o uso de armas.

C) pacífico e sem opinião própria. D) defensor do uso de armas.

8. (UECE-2016) A forma de tratamento direcionada aos bandidos sugere

A) respeito. B) solidariedade. C) raiva. D) desprezo.

9. (UECE-2016) O pronome possessivo “sua” refere-se

A) ao leitor. B) aos bandidos. C) à residência. D) à população.

GABARITO: 1B, 2A, 3B, 4D, 5B, 6C, 7D, 8A, 9B.

TIPOLOGIAS TEXTUAIS
5
Narração: Sua principal característica é contar uma história, real ou não, geralmente situada em um tempo e espaço,
com personagens, foco narrativo, clímax, desfecho, entre outros elementos. Os gêneros que se apropriam da estrutura
narrativa são: contos, crônicas, fábulas, romance, biografias etc.

Dissertação: Tipo de texto opinativo em que ideias são desenvolvidas por meio de estratégias argumentativas. Sua
maior finalidade é conquistar a adesão do leitor aos argumentos apresentados. Os gêneros que se apropriam da
estrutura dissertativa são: ensaio, carta argumentativa, dissertação, editorial etc.

Descrição: Têm por objetivo descrever objetiva ou subjetivamente coisas, pessoas ou situações. Os gêneros que se
apropriam da estrutura descritiva são: laudo, relatório, ata, guia de viagem etc. Também podem ser encontrados em
textos literários por meio da descrição subjetiva.

Injunção: São textos que apresentam a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando verbos no imperativo, no
infinitivo ou presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito. Os gêneros que se apropriam da estrutura
injuntiva são: manual de instruções, receitas culinárias, bulas, regulamentos, editais, códigos, leis etc.

Exposição: O texto expositivo tem por finalidade apresentar informações sobre um objeto ou fato específico,
enumerando suas características por meio de uma linguagem clara e concisa. Os gêneros que se apropriam da estrutura
expositiva são: reportagem, resumo, fichamento, artigo científico, seminário etc.

GÊNEROS TEXTUAIS

Os gêneros textuais são aqueles que encontramos em nossa vida diária, inclusive em nossos momentos de interação
verbal. Quando nos comunicamos verbalmente, fazemos, intuitivamente, uso de algum gênero textual. Os gêneros
privilegiam a funcionalidade da língua, ou seja, a maneira como os falantes podem dela dispor, e não seus aspectos
estruturais. São inúmeros os gêneros textuais utilizados em nossas ações sociocomunicativas:

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Telefonema, Carta comercial, Carta pessoal, Poema, Cardápio de restaurante, Receita culinária, Bula de remédio,
Bilhete, Notícia de jornal, Romance, Edital de concurso, Piada, Carta eletrônica, Formulário de inscrição, Inquérito
policial, História em quadrinhos, Entrevista, Biografia, Monografia, Aviso, Conto, Obra teatral etc.

QUESTÕES

Texto

“O valor da vida é de tal magnitude que, até mesmo nos momentos mais graves, quando tudo parece perdido dadas as
condições mais excepcionais e precárias — como nos conflitos internacionais, na hora em que o direito da força se
instala negando o próprio Direito, e quando tudo é paradoxal e inconcebível —, ainda assim a intuição humana tenta
protegê-lo contra a insânia coletiva, criando regras que impeçam a prática de crueldades inúteis.

Quando a paz passa a ser apenas um instante entre dois tumultos, o homem tenta encontrar nos céus do amanhã uma
aurora de salvação. A ciência, de forma desesperada, convoca os cientistas a se debruçarem sobre as mesas de seus
laboratórios, na procura de meios salvadores da vida. Nas salas de conversação internacionais, mesmo entre intrigas e
astúcias, os líderes do mundo inteiro tentam se reencontrar com a mais irrecusável de suas normas: o respeito pela vida
humana.

Assim, no âmago de todos os valores, está o mais indeclinável de todos eles: a vida humana. Sem ela, não existe a
pessoa humana, não existe a base de sua identidade. Mesmo diante da proletária tragédia de cada homem e de cada
mulher, quase naufragados na luta desesperada pela sobrevivência do dia a dia, ninguém abre mão do seu direito de
viver. Essa consciência é que faz a vida mais que um bem: um valor.

A partir dessa concepção, hoje, mais ainda, a vida passa a ser respeitada e protegida não só como um bem afetivo ou
patrimonial, mas pelo valor ético de que ela se reveste. Não se constitui apenas de um meio de continuidade biológica,
mas de uma qualidade e de uma dignidade que faz com que cada um realize seu destino de criatura humana”.
6
Internet: <http://www.dhnet.org.br>. Acesso em ago./2004 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue os itens a seguir.

(1) O texto estrutura-se de forma argumentativa em torno de uma ideia fundamental e constante: a vida humana como
um bem indeclinável.

(2) O primeiro parágrafo discorre acerca da valorização da existência e da necessidade de proteção da vida contra a
insânia coletiva, por intermédio de normas de convivência que impeçam a prática de crueldades inúteis, principalmente
em épocas de graves conflitos internacionais, quando o direito da força contrapõe-se à força do Direito e quando a
situação se apresenta paradoxal e inconcebível.

(3) No segundo parágrafo, estão presentes as ideias de que a paz é ilusória, não passando de um instante apenas de
trégua entre dois tumultos, e de que, para mantê-la, os cientistas se desdobram à procura de fórmulas salvadoras da
humanidade e os líderes mundiais se encontram para preservar o respeito recíproco.

(4) No penúltimo parágrafo, encontra-se uma redundância: a afirmação de que o soberano dos valores é a vida humana,
sem a qual não existe a pessoa humana, sequer a sua identidade.

(5) O comprometimento ético para com a humanidade é defendido no último parágrafo do texto, que discorre acerca da
vida não só como um meio de continuidade biológica, mas como a responsável pelo destino da criatura humana.

6. Classifique os trechos abaixo: (A) Narração (B) Descrição (C) Dissertação

( ) Ocorreu um pequeno incêndio na noite de ontem, em um apartamento de propriedade do Sr. Marcos da


Fonseca. No local, habitavam o proprietário, sua esposa e seus dois filhos. O fogo despontou em um dos quartos que,
por sorte, ficava na frente do prédio.

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( ) O mundo moderno caminha atualmente para sua própria destruição, pois tem havido inúmeros conflitos
internacionais, o meio ambiente encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio ecológico e, além do mais, permanece o
perigo de uma catástrofe nuclear.

( ) Qualquer pessoa que o visse, quer pessoalmente ou através de meios de comunicação, era levada a sentir que
dele emanava uma serenidade e autoconfiança próprias daqueles que vivem com sabedoria e dignidade.

( ) De baixa estatura, magro, calvo, tinha a idade de um pai que cada pessoa gostaria de ter e de quem a nação
tanto precisava naquele momento de desamparo.

( ) Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a acreditar na possibilidade de estarmos a caminho do
nosso próprio extermínio. É desejo de todos nós que algo possa ser feito no sentido de conter essas diversas forças
destrutivas, para podermos sobreviver às adversidades e construir um mundo que, por ser pacífico será mais facilmente
habitado pelas gerações vindouras.

( ) O homem, dono da barraca de tomates, tentava, em vão, acalmar a nervosa senhora. Não sei por que
brigavam, mas sei o que vi: a mulher imensamente gorda, monstruosa, erguia os enormes braços e, com os punhos
cerrados, gritava contra o feirante. Comecei a me assustar, com medo de que ela destruísse a barraca - e talvez o
próprio homem - devido à sua fúria incontrolável. Ela ia gritando e se empolgando com sua raiva crescente e ficando
cada vez mais vermelha, assim como os tomates, ou até mais.
7- (... ) em volta das bicas era um zumzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns após
outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão
inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar. Via-se-lhes a tostada nudez
dos braços e do pescoço que elas despiam suspendendo o cabelo todo para o alto do casaco; os homens, esses não se
preocupavam em mostrar o pêlo, ao contrário, metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as
ventas e as barbas. fossando e fungando contra as palmas das mãos. As portas das latrinas não descansavam, era um
abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá dentro e vinham ainda amarrando
7
as calças ou saias: as crianças não se davam ao trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fundos, por
detrás da estalagem ou no recanto das hortas. (Aluísio Azevedo. O Cortiço)

O fragmento acima pode ser considerado:

a) narrativo, pois ocorre entre seus enunciados uma progressão temporal de modo que um pode ser considerado
anterior ao outro;

b) um típico fragmento dissertativo em que se observam muitos argumentos;

c) descritivo, pois não ocorre entre os enunciados uma progressão temporal: um enunciado não pode ser considerado
anterior ao outro;

d) descritivo, pois os argumentos apresentados são objetivos e subjetivos.

8. Filosofia dos Epitáfios

Saí, afastando-me dos grupos e fingindo ler os epitáfios. E, aliás, gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada,
uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos de sombra
que passou. Daí vem, talvez, a tristeza inconsolável dos que sabem os seus mortos na vala comum; parece-lhes que a
podridão anônima os alcança a eles mesmos. (Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)

Do ponto de vista da composição, é correto afirmar que o capítulo "Filosofia dos Epitáfios"

a) é predominantemente dissertativo, servindo os dados do enredo do ambiente como fundo para a digressão;

b) é predominantemente descritivo, com a suspensão do curso da história dando lugar à construção do cenário;

c) equilibra em harmonia narração e descrição, à medida que faz avançar a história e cria o cenário de sua ambientação;

d) é predominantemente narrativo, visto que o narrador evoca os acontecimentos que marcaram sua saída.

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A CASA DA LEITURA DE CHICO MENDES

(Eliana Yunes)

(1) Pense num bairro de periferia, numa rua ainda de barro, numa pré-escola de terra batida, sob um teto de amianto
que já foi abrigo de aves, mas imagine uma vizinhança de gente simpática, prestimosa, desejosa de novos horizontes na
vida e você localiza em Rio Branco, no bairro Chico Mendes, uma rua Gregório Filho, cruzamento com a rua do Angico,
onde foi inaugurada a segunda Casa de Leitura da Capital.

(2) A Casa de Leitura Chico Mendes, cuidada como se fosse uma casa de encantamentos, tem cerca, canteiros verdes,
goiabeiras e cupuaçuzeiro; a partir de hoje tem dez novas seringueiras que em quinze anos vão estar chovendo
sementes no quintal, como hoje, ao do Theatro Helio Melo. Uma varanda aberta, acolhedora, envolve a casinha de
madeira reformada, com cortinas de chita nas janelas e cadeira de vime ao lado das redes de balanço coloridas. Pepetas
no beiral anunciam para a criançada que ali mora a liberdade de voar... com o pensamento!

(3) No único salãozinho de leitura, uma roda central em tronco grosso de madeira pende como um candelabro, baixo,
ao alcance das mãos e lhos ávidos, curiosos, remexendo o acervo dos livros expostos... Nos cantos, troncos naturais
polidos e cortados sustentam outras coleções como mesas de apoio, enquanto os muito pequenos, sentados lado a lado
em esteiras de palha de bananeira, rolam as páginas coloridas.

(4) Na pirâmide de caixotes em que se guardam os livros, culmina uma miniatura da casa de Chico Mendes em Xapuri.
Do outro lado sua foto, sorridente, vivo, dialoga com suas imagens do primeiro Prêmio Chico Mendes de Cultura. Uma
sala com internet convida os jovens a outras leituras, com CDs, música e plástica.

(5) Foi comovente acompanhar o hasteamento das bandeiras, por um senador da República, Tião Viana, pela presidente
do Comitê Chico Mendes e pela diretora da Associação de Moradores, sob as vozes e batuque das crianças do Som da
Floresta. O mate gelado corria sem pressa, e os vizinhos, convidados e imprensa se misturavam para ouvir histórias,
receber a benção e acompanhar os brevíssimos discursos. Antes de começar a festa, os vizinhos já tinham tomado conta 8
da Casa, na alegria deste sinal de vida nova...

(6) Esse exemplo de união pela cidadania deveria mover muitas vezes o poder público, o empresariado, os artistas e a
comunidade para semear Casas de Leitura pelo Acre como seringueiras e castanheiras.

09. Assinale a alternativa que relacione corretamente os parágrafos à natureza textual predominante.

Parágrafos: 2º/ 3º/ 4º/ 5º/ 6º.

A) dissertativo/dissertativo/dissertativo/narrativo/descritivo;

B) descritivo/descritivo/descritivo/narrativo/dissertativo;

C) narrativo/dissertativo/descritivo/descritivo/narrativo;

D) descritivo/narrativo/narrativo/descritivo/dissertativo;

E) dissertativo/descritivo/narrativo/dissertativo/descritivo.

GABARITO: 01 – C 02 – C 03 – E 04 – C 05 – E -06 – A/C/B/B/C/A 07 C - 08 A - 09 B

SITUAÇÃO COMUNICATIVA

Chamamos de situação de comunicação todo tipo de processo comunicativo, ou seja, qualquer contexto no qual exista a
transmissão de informações de um emissor para um receptor. Também chamado de situação comunicativa, esse
processo envolve o contexto imediato do discurso e a forma como ele está sendo empregado.

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

A comunicação está associada à linguagem e interação, de forma que representa a transmissão de mensagens entre um
emissor e um receptor.
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Derivada do latim, o termo comunicação (“communicare”) significa “partilhar, participar de algo, tornar comum”, sendo,
portanto, um elemento essencial da interação social humana.

Os elementos que compõem a comunicação são:

Emissor: chamado também de locutor ou falante, o emissor é aquele que emite a mensagem para um ou mais
receptores, por exemplo, uma pessoa, um grupo de indivíduos, uma empresa, dentre outros.

Receptor: denominado de interlocutor ou ouvinte, o receptor é quem recebe a mensagem emitida pelo emissor.

Mensagem: é o objeto utilizado na comunicação, de forma que representa o conteúdo, o conjunto de informações
transmitidas pelo locutor, por isso.

Código: representa o conjunto de signos que serão utilizados na mensagem

Canal de Comunicação: corresponde ao local (meio) onde a mensagem será transmitida, por exemplo, jornal, livro,
revista, televisão, telefone, dentre outros.

Contexto: Também chamado de referente, trata-se da situação comunicativa em que estão inseridos o emissor e
receptor.

INFERÊNCIA: Pressupostos e subentendidos

Inferência textual está relacionada à compreensão da leitura. Significa interpretar os elementos que estão explícitos e
implícitos no texto, analisando em conjunto tudo que foi escrito e compreendendo a ideia central do texto. A inferência
textual pode requerer algum conhecimento prévio sobre o tema da leitura.

9
São informações implícitas num texto, não expressas formalmente, apenas sugeridas por marcas linguísticas ou pelo
contexto. Cabe ao leitor, numa leitura proficiente, ir além da informação que se encontra explícita, identificando e
compreendendo as informações implícitas, ou seja, lendo nas entrelinhas.

Os pressupostos são de mais fácil identificação, estando sugeridos no texto. Os subentendidos são deduzidos pelo leitor,
sendo da sua responsabilidade.

Exemplos:
- Heloísa está cansada de ser professora.
Pressuposto: Heloísa é professora.
Subentendido: Talvez porque o salário é baixo ou há muita indisciplina.

- Infelizmente, meu marido continua trabalhando fora do país


Pressuposto: O marido está trabalhando fora do país e a mulher não está satisfeita com essa situação.
Subentendido: Talvez por ter melhor salário fora do país ou por não encontrar trabalho no seu país.

Pressupostos: são informações implícitas adicionais, facilmente compreendidas devido a palavras ou expressões
presentes na frase que permitem ao leitor compreender essa informação implícita. O enunciado depende dessa
pressuposição para que faça sentido. Assim, o pressuposto é verdadeiro e irrefutável.

Exemplos de pressupostos:
- Decidi deixar de comer carne.
Pressuposto: A pessoa comia carne antes.
- Finalmente acabei minha monografia.
Pressuposto: Demorou algum tempo para terminar a monografia.

Marcas linguísticas que facilitam a identificação de pressupostos:

Verbos que indicam fim, continuidade, mudança e implicações: começar, continuar, parar, deixar, acabar, conseguir,...
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Advérbios: felizmente, finalmente, ainda, já, depois, antes,...

Pronome introdutório de orações subordinadas adjetivas: que

Locuções que indicam circunstâncias: depois que, antes que, desde que, visto que,...

Subentendidos: são insinuações, informações escondidas, dependentes da interpretação do leitor. Não possuem marca
linguística, sendo deduzidos através do contexto comunicacional e do conhecimento que os destinatários têm do
mundo. Podem ser ou não verdadeiros e podem ser facilmente negados, visto serem unicamente da responsabilidade
de quem interpreta a frase.

Exemplos de subentendidos:
- Quando sair de casa, não se esqueça de levar um casaco.
Subentendido: Está frio lá fora.

- Já tenho a garganta seca de tanto falar.


Subentendidos: Quero beber um copo de água ou quero parar de falar neste momento.

Você vai a pé para casa agora?


Subentendidos: Eu posso lhe dar uma carona ou é perigoso andar a pé na rua a estas horas.

AMBIGUIDADE

Ambiguidade é considerada um vício de linguagem. É também chamada de Anfibologia. Ocorre quando há a duplicidade
de sentido em palavras ou expressões do texto.

Muitas vezes, certas orações não são constituídas com clareza. Acontece isto quando alguns termos apresentam
entendimento ambíguo ou duvidoso. Isso pode acontecer quando são usadas palavras ou expressões que não 10
possibilitam uma interpretação precisa. Neste caso há um entendimento duvidoso da sentença e a Ambiguidade se
estabelece.

Apesar de ser uma alternativa linguística admissível dentro do contexto poético e também na linguagem literária, seu
uso não é recomendado em casos de escrita mais objetiva, em textos informativos e em redação de cunho técnico.

Veja abaixo diferentes exemplos de Ambiguidade.

A menina disse à colega que sua mãe havia chegado.

(A oração deixa um entendimento duvidoso, pois não se sabe ao certo quem chegou. A mãe da menina ou a mãe da
colega).

O atleta falou ao treinador caído no chão.

(Não há como saber quem está caído. Se é o atleta ou o treinador.)

Perseguiram o porco do meu tio.

(Quem foi perseguido? o porco que é um animal ou o tio que está sendo chamado de porco?)

Orações como estas são casos de Ambiguidade, que deixam muitas dúvidas no entendimento.

INTERTEXTUALIDADE

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Diálogo entre dois ou mais textos, que não precisam ser necessariamente de um mesmo gênero, a intertextualidade é
um fenômeno que pode manifestar-se de diferentes maneiras.

Você sabia que os textos podem conversar entre si? Sim, isso é possível, e a esse fenômeno damos o nome de
intertextualidade. Essa ocorrência pode ser implícita ou explícita, feita por meio de paródia ou por meio da paráfrase. O
que esses variados tipos têm em comum? Todos eles resgatam referências nos chamados textos-fonte, que são aqueles
textos considerados fundamentais em uma cultura.

Intertextualidade implícita e explícita

A intertextualidade pode ser classificada conforme sua relação com o texto fonte, isto é, se aparece de forma direta
(explícita) ou indireta (implícita). Veja mais detalhes:

Implícita: não é facilmente identificada pelos leitores, exigindo recorrer a conhecimentos prévios para compreender o
conteúdo. Por isso, não estabelece relação direta com o texto fonte nem elementos que o identifiquem.
Explícita: os leitores identificam a intertextualidade de forma rápida por elementos e relação direta estabelecida com o
texto fonte. Não exige que haja dedução ou algum conhecimento prévio para compreensão.

Quais são os tipos de intertextualidade?

A intertextualidade pode ser expressa sob diferentes formas, como vimos anteriormente. Os tipos mais comuns são:

Alusão: recurso que faz referência a elementos presentes em outros textos de forma indireta, ou seja, por meio de
características simbólicas. Exemplo: O mais bonito de todos era sem dúvida Narciso – meu filho e não o outro. (Alusão a
Narciso, herói grego famoso por sua beleza e orgulho)

Citação: quando um autor acrescenta partes de outras obras na sua produção textual ocasionando uma 11
intertextualidade direta. Por vezes, ocorre a transcrição das palavras do texto fonte e, por isso, dá credibilidade à nova
construção. Normalmente, a citação é inserida em itálico e entre aspas, além de citar o nome do autor original a fim de
evitar plágio. Exemplo: Analisando a rotação do osso sobre a base, pode-se, segundo “Kapan (2001), descobrir até que
ponto haverá o desenvolvimento do paciente”.

Epígrafe: acréscimo de parágrafo ou frase que se relacione com o texto que está sendo escrito. O recurso é bastante
utilizado em trabalhos científicos e obras, sendo colocada em seu início. Exemplo: “O mais corajoso dos atos ainda é
pensar com a própria cabeça.” (Coco Chanel)

Paráfrase: do grego paraphrasis, que significa “repetição de uma sentença”, a paráfrase é a recriação de um texto que já
existe mantendo a mesma ideia, porém utilizando outras palavras. O objetivo é reafirmar as ideias do texto fonte,
porém com estrutura e estilo próprios. Exemplo:

Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(…)
(Gonçalves Dias, Primeiros cantos, 1846.)

Europa, França e Bahia


(…)
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra…
Ai terra que tem palmeiras

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Onde canta o sabiá!


(Carlos Drummond de Andrade, 1930)

Paródia: muito presente em programas humorísticos, a paródia consiste na subversão de um texto original, porém sob
forma crítica ou satírica. O objetivo é a ironia, crítica e reflexão. Exemplo:
Quem tem boca vai a Roma. (ditado popular)
Quem tem carro vai a Roma. (paródia)

FUNÇÕES DA LINGUAGEM

Sabemos que a linguagem é uma das formas de apreensão e de comunicação das coisas do mundo. O ser humano, ao
viver em conjunto, utiliza vários códigos para representar o que pensa, o que sente, o que quer, o que faz.

A multiplicidade da linguagem pode ser sintetizada em seis funções ou finalidades básicas. Veja a seguir:

1) Função Referencial ou Denotativa - Palavra-chave: referente


Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a
linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em
evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

2) Função Expressiva ou Emotiva - Palavra-chave: emissor

Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num
texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

3) Função Apelativa ou Conativa - Palavra-chave: receptor


12
Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o
emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a
linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

4) Função Poética - Palavra-chave: mensagem

É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que
dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto,
surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico. Embora seja própria da obra literária, a função poética
não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de
valor metafórico e na publicidade.

5) Função Fática - Palavra-chave: canal


Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais
importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer
"relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou
em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é
mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.

6) Função Metalinguística - Palavra-chave: código


Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a
poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários
são exemplos de metalinguagem.

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

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A linguagem é a característica que nos difere dos demais seres e surge pela necessidade do convívio social. Pode ser
utilizada de diversas formas, que chamamos de variações.

A variedade padrão ou norma culta – caracteriza-se pela observância às regras da gramática normativa.

A variedade não padrão ou coloquial – caracteriza-se pela não observância às regras da gramática normativa, pelo
vocabulário mais “comum”.

Podem ser:

Variações diafásicas: Trata-se das variações que ocorrem em função do contexto comunicativo. A ocasião determina
como falaremos com o nosso interlocutor, podendo ser formal ou informal.

Variações diastráticas: Variações que ocorrer devido à convivência entre os grupos sociais. Como exemplos temos as
gírias, os jargões e o linguajar caipira. Trata-se de uma variante social pertencente a um grupo específico de pessoas.

Variações históricas: A língua não é fixa e imutável, mas sim dinâmica e sofre transformações ao longo do tempo. A
palavra “você”, por exemplo, tem origem na expressão de tratamento “vossa mercê” e que se transformou
sucessivamente em “vossemecê”, “vosmecê”, “vancê” até chegar no abreviado “vc”.

Variações diatópicas: São as variações que ocorrem pelas diferenças regionais. As variações regionais são denominadas
dialetos e fazem referência a diferentes regiões geográficas, de acordo com a cultura local.

Fatores que determinam os níveis de linguagem:

O interlocutor: (emissor e receptor) são parceiros na comunicação, por isso, esse é um dos fatores determinantes para a
adequação linguística (conhecer o seu interlocutor);

Ambiente: A linguagem também é definida a partir do ambiente, por isso, é importante prestar atenção para não
cometer inadequações; 13
Assunto: É preciso adequar a linguagem ao que será dito, logo, não se convida para um chá de bebê da mesma maneira
que se convida para uma missa de 7º dia. Da mesma forma que não haverá igualdade entre um comentário de um
falecimento e de um time de futebol que foi rebaixado.

Relação falante-ouvinte: A presença ou ausência de intimidade entre os interlocutores é outro fator utilizado para a
adequação linguística.

Intencionalidade (efeito pretendido): Nenhum texto (oral ou escrito) é despretensioso, ou seja, sem objetivo, todos são
carregados de intenções. Assim, as declarações de amor são feitas diferentes de uma solicitação de emprego.

QUESTÕES

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CESGRANRIO - 2012 - TERMOBAHIA - Técnico de Administração e Controle Júnior

1. O Fragmento do Texto II que NÃO apresenta linguagem informal é:

a) Mãe, o que é esse tal de efeito estufa?

b) Dizem que os poluentes que lançamos no ar irão reter o calor do sol?

c) Claro que você já vai ter batido as botas?

d) Que belo planeta vocês estão deixando para mim, hein?

e) Ei, não me falaram nada sobre as calotas polares, tá?

Texto para as questões de 2 a 4.


14
“A variação é inerente às línguas, porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os
que habitam numa região ou outra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de uma ou outra classe social e
assim por diante. O uso de determinada variedade linguística serve para marcar a inclusão num desses grupos, dá uma
identidade para os seus membros. Aprendemos a distinguir a variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é de
São Paulo, gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos mais jovens, que
determinadas formas se usam em situação informal, mas não em ocasiões formais. Saber uma língua é ser “poliglota”
em sua própria língua. Saber português não é só aprender regras que só existem numa língua artificial usada pela
escola. As variações não são fáceis ou bonitas, erradas ou certas, deselegantes ou elegantes, são simplesmente
diferentes. Como as línguas são variáveis, elas mudam.”

(FIORIN, José Luiz. “Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico”. In O direito à fala. A questão do preconceito
linguístico. Florianópolis. Editora Insular, pp. 27, 28, 2002.)

2. Sobre o texto de José Luiz Fiorin, é incorreto afirmar:

a) As variações linguísticas são próprias da língua e estão alicerçadas nas diversas intenções comunicacionais.

b) A variedade linguística é um importante elemento de inclusão, além de instrumento de afirmação da identidade de


alguns grupos sociais.

c) O aprendizado da língua portuguesa não deve estar restrito ao ensino das regras.

d) As variedades linguísticas trazem prejuízos à norma-padrão da língua, por isso devem ser evitadas.

3. Assinale a alternativa que apresenta ideia incompatível com o que se defende no texto do professor José Luiz Fiorin.

a) Todo o falante nativo de uma determinada língua tem competência linguística, portanto a norma padrão seria uma
dentre as variedades da língua.

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b) Visto que qualquer língua é essencialmente heterogênea, cabe à escola enfatizar o conhecimento das regras, a fim de
que os falantes desenvolvam a competência discursiva.

c) A língua sofre a influência do contexto em que o falante está inserido, dessa forma ensino da língua não
preconceituoso pressupõe reconhecer o fato de que as diferentes formas de falar constituem variedades linguísticas
que não devem ser desprezadas.

d) A competência discursiva do aluno não pode ser medida pela variedade linguística por ele empregada.

e) O falante “poliglota” revela sua competência linguística uma vez que é capaz de distinguir diferentes variações em
sua própria língua.

4. No trecho “quando alguém começa a falar, sabemos se é de São Paulo, gaúcho, carioca ou português”). O autor faz
referência a um tipo de variação linguística que se encontra na alternativa:

a)sociocultural b) histórica c) geográfica d) coloquial

Considere o texto abaixo: “Os linguistas sabem que não vale tudo, porque a língua, em todas as suas variantes,
obedece a um conjunto de regras. Sabem, no entanto que esse conjunto de regras pode ser distinto de uma
variante para a outra. Em segundo lugar, é preciso considerar que há formas linguísticas que podem ser usadas em
determinadas situações de comunicação e não em outras e que há regras que são observadas por todos os
falantes uma dada língua e outras que não são gerais. (...) Usar uma variante inadequada cria uma imagem
inadequada do falante. “ (FIORIN, José Luiz. “Os Aldrovandos Cantagalos e o preconceito linguístico.” In O
direito à fala.

A questão do preconceito linguístico. Florianópolis. Editora Insular, pp. 35,36, 2002.)

5. Com base no texto, levando em consideração a situação de interlocução, assinale a alternativa que apresenta
inadequação quanto ao aspecto linguístico. 15
a) Por gentileza, senhor, dirija-se a segunda sala. ( a secretária de uma empresa para um cliente)

b) A gente é também responsável pelo fracasso do aluno, se os governantes não faz o que eles merece, nós temos a
obrigação de fazer. ( um professor em uma reunião de pais e mestres.)

c) _Lê, a comida está na geladeira, não deixa nada sujo garoto. _tá bom, já ouvi.( diálogo entre irmãos)

d) KD vc?? Sumiu? tô estudando. tá bom. Xau,xau.( conversa de amigos no MSN)

6. Indique a opção abaixo que apresenta somente exemplo de linguagem não verbal.

a) Conversa entre dois amigos; b) Histórias contadas em romances;

c) Sinal indicativo para não fumar; d) Diálogos escritos em peças teatrais;

e) Monografia apresentada no final do curso de graduação.

7. “Tamos aí! Na crista da onda, depois de anos de trabalho duro. Tamos aí: u m coral prá frente e sério paca.
É o fino em matéria de música, da popular e da erudita.”

Dentre as opções abaixo, qual atende a reescrita adequada do texto acima, de acordo com a linguagem formal?

a) Trabalho duro botou nosso coral na linha de frente. Estamos aí.

b) Em matéria de música, da popular e da erudita, ninguém deu duro como nosso coral.

c) Ninguém resiste ao fino que é o nosso coral: prá frente e sério.

d) Na crista da onda, só mesmo um coral como o nosso.

e) Estamos apresentando um coral moderno, sério e excelente em matéria d e música popular e erudita.

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8. Veja o quadrinho a seguir:

Entender os processos de variações linguísticas é muito importante para nós, que moramos em um país de tanta
diversidade cultural.

Assinale a opção em que se encaixam as variações da ilustração acima.

a) Regional e social b) Social c) Jargão d) Gíria e) Regional

9. Assinale a opção em há registro de língua formal.

a) Aqui ela ali é uma perua e tanto. b) Aquela senhora está sempre muito enfeitada.

c) Houve uma grande confusão no colégio e geral brigou.

d) Aconteceu um reboliço no centro da cidade e o pau quebrou.

10. Dois homens discutiam sobre interesse próprio. O bate-boca descambou para maior

confronto de ideias. Daí eles se exaltaram diante do desafio de manter a conversa:

“Tu não sabe o que diz, cara...”

“Qualé, mermão? tô pronto pra qualqué discursão.”

Considerando que interlocutores são cúmplices do mesmo código, diante dessas falas, você deverá marcar a
16
opção adequada:

a. O uso da sentença demonstra que houve critério de seleção gramatical da língua;

b. Há espontaneidade de expressão dos emissores, pois a situação permitiu fazer assim;

c. O receptor não deve ter entendido o que seu interlocutor desejou comunicar;

d. Os autores das sentenças cometeram equívocos que atrapalharam o diálogo;

e. Devemos evitar discussão quando não pudermos usar bem a norma culta da língua.

11. Considere o seguinte trecho do poema de Manuel Bandeira:

Evocação do Recife

(...)

A vida não me chegava pelos jornais nem pelo s livros

Vinha da boca do povo na língua errada do povo

Língua certa do povo

Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil

Ao passo que nós

O que fazemos

É macaquear

A sintaxe lusíada

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(...)

(BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005, p. 22 -25.)

O poeta, no fragmento acima, estabelece uma contraposição d e variedades do português. É correto afirmar que :

a) O autor critica a variedade linguística usada pelo povo por achá-la é in correta já que usa a expressão
"língua errada do povo".

b) Segundo, Manuel Bandeira a forma correta é "a sintaxe lusíada".

c) Manuel Bandeira focaliza o aspecto de oralidade na comunicação, tão característico da literatura popular.

d) O poeta estabelece uma contraposição de variedades do português em termos diacrônicos.

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

12. (CESPE) Acerca da comunicação no ambiente de trabalho, julgue o item a seguir.

O telefone é o canal de comunicação por meio do qual a mensagem emitida pelo atendente é transmitida durante o
atendimento telefônico.

Certo ( ) Errado ( )

13. Comunicação só poderá existir quando duas ou mais pessoas estiverem interagindo em torno de uma mensagem,
seja ela escrita ou oral por canais, como rádio, telefone, carta, etc. Para que haja comunicação, é necessária a interação
de vários elementos. Sobre os elementos da comunicação, assinale a alternativa que corresponde ao veículo que
permite a transmissão da mensagem.

a) Emissor. b) Mensagem. c) Receptor. d) Ruído. e) Canal.


17
14. Diante de reunião com o pessoal da produção de uma conceituada empresa, o Gerente Administrativo utilizou uma
linguagem que não foi assimilada pelos funcionários presentes na reunião. Como sabemos, a comunicação só estará
completa quando houver o fornecimento ou troca de informações de maneira clara. Nesse caso, qual dos componentes
da comunicação abaixo o Gerente não utilizou corretamente em sua comunicação?

a) Receptor. b) Mensagem. c) Código. d) Canal. e) Emissor.

15. Encontre a opção incorreta quanto aos elementos da comunicação.

a) CANAL é o meio pelo qual circula a mensagem.

b) MENSAGEM é o conjunto significativo de ideias, um texto.

c) CÓDIGO é o contexto, a situação e os objetos reais ou fictícios a que a mensagem remete.

d) EMISSOR é a pessoa, ou grupo de pessoas, que emite uma mensagem.

e) RECEPTOR é a pessoa, ou grupo de pessoas, que recebe a mensagem.

16 . Um guarda de trânsito percebe que o motorista de um carro está em alta velocidade. Faz um gesto pedindo para
ele parar. Neste trecho o gesto que o guarda faz para o motorista parar, podemos dizer que é:

a) o código que ele utiliza b) o canal que ele utiliza c) quem recebe a mensagem

d) quem envia a mensagem e) o assunto da mensagem

17. A mãe de Felipe sacode-o levemente e o chama: “Felipe está na hora de acordar”.

O que está destacado é:

a) o emissor b) o código c) o canal d) a mensagem e) o referente

18. Podemos afirmar que Referente é:


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a) quem recebe a mensagem b) o assunto da mensagem c) o que transmite a mensagem

d) quem envia a mensagem e) o código usado para estabelecer comunicação

19. O exercício da crônica

Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este
é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a
coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de sua máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um fato
qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares,
possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um
processo associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente
despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante
gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.

MORAES, V. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia. das Letras, 1991

Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui

a) nas diferenças entre o cronista e o ficcionista. b) nos elementos que servem de inspiração ao cronista.

c) nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica.

d) no papel da vida do cronista no processo de escrita da crônica.

e) nas dificuldades de se escrever uma crônica por meio de uma crônica.

20.Quando a intenção do emissor está voltada para a própria mensagem, quer na seleção e combinação das palavras,
quer na estrutura da mensagem, com as mensagens carregadas de significados, temos a função de
linguagem denominada 18
A) fática. B) poética. C) emotiva. D) referencial. E) metalinguística.

21. No texto: “Com formato de guarda-chuva aberto, a Chrysaora hypocella pertence à classe dos cifozoários, animais
celentrados, da classe Scyphozoa, aeróspedos, caracterizados por terem medusas grandes, em forma de campânula,
marginadas por tentáculos.”, a função de linguagem predominante é

A) metalinguística. B) fática. C) apelativa. D) expressiva. E) referencial. Parte superior do


formulário

Parte inferior do formulário

GABARITO: 1 B- 2 D - 3 B - 4 C - 5 B - 6 C - 7 E - 8 E -9 B - 10 B - 11 C - 12 C -13 E- 14 C - 15 C -16 A - 17 D - 18 B – 19 E – 20


B – 21 - E

PROPRIEDADE LEXICAL

Léxico: é o conjunto de palavras utilizadas ou pertencentes a uma determinada língua.

Semântica: é o estudo do significado de cada vocábulo que existe em uma língua.

Tendo isso em vista, podemos perceber que, por mais próximos que sejam, há diferenças quando o assunto é campo
semântico e campo lexical.

Campo Lexical

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O campo lexical de uma língua é formado pelas palavras pertencentes a uma mesma área de conhecimento e por
palavras formadas por composição (processo que forma palavras a partir da junção de dois ou mais radicais) e derivação
(processo que forma uma nova palavra a partir de outra que já existe, chamada primitiva). Exemplo:

Campo lexical de trabalho: trabalhar, trabalhador, trabalhista, funcionário, patrão, salário, sindicato, profissão, função,
carteira de trabalho, profissional, equipe, operário etc.

Campo Semântico

Já o campo semântico trabalha com os sentidos que uma única palavra apresenta quando inserida em contextos
diversos. Ele é, portanto, o conjunto dos diversos sentidos que uma única palavra pode apresentar.

Um mesmo termo, dependendo de como e quando ele for empregado e de que palavras estiverem relacionadas a ele,
pode ter variados significados. Exemplos:

Campo semântico de partir: sair, ir embora, dar o fora, sumir, morrer, quebrar, espatifar etc.

Campo semântico de morrer: falecer, apagar, bater as botas, passar para um plano superior, apagar, foi para o céu etc.

Campo semântico de brincadeira: divertimento, distração, piada, gozação, palhaçada, zoação etc.

Campo semântico de fabricar: construir, montar, criar, projetar, edificar, confeccionar, fazer, elaborar etc.

SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS

Quanto à significação, as palavras são divididas nas seguintes categorias:

Sinônimos: As palavras que possuem significados próximos são chamadas sinônimos.

Exemplos:
19
casa - lar - moradia - residência

longe - distante

delicioso - saboroso

carro - automóvel
Observe que o sentido dessas palavras são próximos, mas não são exatamente equivalentes. Dificilmente
encontraremos um sinônimo perfeito, uma palavra que signifique exatamente a mesma coisa que outra.

Há uma pequena diferença de significado entre palavras sinônimas. Veja que, embora casa e lar sejam sinônimos, ficaria
estranho se falássemos a seguinte frase:

Comprei um novo lar.

Obs.: o uso de palavras sinônimas pode ser de grande utilidade nos processos de retomada de elementos que inter-
relacionam as partes dos textos.

Antônimos: São palavras que possuem significados opostos, contrários.

Exemplos:

mal / bem

ausência / presença

fraco / forte

claro / escuro

Polissemia: é a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar mais de um significado nos múltiplos contextos
em que aparece. Veja alguns exemplos de palavras polissêmicas:
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cabo (posto militar, acidente geográfico, cabo da vassoura, da faca)

banco (instituição comercial financeira, assento)

manga (parte da roupa, fruta)

Homônimos: São palavras que possuem a mesma pronúncia (algumas vezes, a mesma grafia), mas significados
diferentes. Veja alguns exemplos no quadro abaixo:

acender (colocar fogo) ascender (subir)

acento (sinal gráfico) assento (local onde se senta)

acerto (ato de acertar) asserto (afirmação)

bucheiro (tripeiro) buxeiro (pequeno arbusto)

bucho (estômago) buxo (arbusto)

caçar (perseguir animais) cassar (tornar sem efeito)

cegar (deixar cego) segar (cortar, ceifar)

cela (pequeno quarto) sela (forma do verbo selar; arreio)

censo (recenseamento) senso (entendimento, juízo)

céptico (descrente) séptico (que causa infecção)

Homônimos Perfeitos: Possuem a mesma grafia e o mesmo som.

Por Exemplo: 20
Eu cedo este lugar para a professora. (cedo = verbo)

Cheguei cedo para a entrevista. (cedo = advérbio de tempo)

Atenção:

Existem algumas palavras que possuem a mesma escrita (grafia), mas a pronúncia e o significado são sempre
diferentes. Essas palavras são chamadas de homógrafas e são uma subclasse dos homônimos. Observe os exemplos:

almoço (substantivo, nome da refeição)

almoço (forma do verbo almoçar na 1ª pessoa do sing. do tempo presente do modo indicativo)

gosto (substantivo)

gosto (forma do verbo gostar na 1ª pessoa do sing. do tempo presente do modo indicativo)

Parônimos: É a relação que se estabelece entre palavras que possuem significados diferentes, mas são muito parecidas
na pronúncia e na escrita. Veja alguns exemplos:

absolver (perdoar, inocentar) absorver (aspirar, sorver)

apóstrofe (figura de linguagem) apóstrofo (sinal gráfico)

bebedor (aquele que bebe) bebedouro (local onde se bebe)

cavaleiro (que cavalga) cavalheiro (homem gentil)

comprimento (extensão) cumprimento (saudação)

deferir (atender) diferir (distinguir-se, divergir)

delatar (denunciar) dilatar (alargar)


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descrição (ato de descrever) discrição (reserva, prudência)

descriminar (tirar a culpa) discriminar (distinguir)

emigrar (deixar um país) imigrar (entrar num país)

eminência (elevado) iminência (qualidade do que está iminente)

eminente (elevado) iminente (prestes a ocorrer)

flagrante (evidente) fragrante (perfumado)

fluir (transcorrer, decorrer) fruir (desfrutar)

imergir (afundar) emergir (vir à tona)

inflação (alta dos preços) infração (violação)

infligir (aplicar pena) infringir (violar, desrespeitar)

mandado (ordem judicial) mandato (procuração)

peão (aquele que anda a pé, domador de cavalos) pião (tipo de brinquedo)

precedente (que vem antes) procedente (proveniente; que tem fundamento)

ratificar (confirmar) retificar (corrigir)

sortir (abastecer, misturar) surtir (produzir efeito)

sustar (suspender) suster (sustentar)

tráfego (trânsito) tráfico (comércio ilegal)


21
vadear (atravessar a vau) vadiar (andar ociosamente)

QUESTÕES

1. (AOCP – 2016) Em “As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes.”, os termos em
destaque poderiam ser substituídos, no texto e sem que houvesse prejuízos para o sentido expresso, respectivamente,
por

a) agradáveis e desfavoráveis. b) estimulantes e inferiores. c) animadoras e inúteis.

d) produtivas e decepcionantes. e) interessantes e ruins.

2. No trecho “É difícil deixar para trás o sentimento de abandono e suas volúpias.”, o termo destacado significa

a) volumosas. b) dores. c) prazeres. d) razões. e) maldições.

3. (AOCP – 2015) Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo para a palavra destacada em: “A Pesquisa Nacional
de Saúde coletou informações [...]”.

a) Reprimiu. b) Repeliu. c) Recolheu. d) Atribuiu. e) Expeliu.

4. Os sinônimos de exilado, assustado, sustentar e expulsão são, respectivamente:

a) degredado, espavorido, suster e proscrição. b) degradado, esbaforido, sustar e prescrição.

c) degredado, espavorido, sustar e proscrição. d) degradado, esbaforido, sustar e proscrição.

e) degradado, espavorido, suster e prescrição.

5. Trate de arrumar o aparelho que você quebrou e costurar a roupa que você rasgou, do contrário não saíra de casa
nesse final de semana. As palavras destacadas podem ser substituídas por:

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a) concertar, coser e se não. b) consertar, coser e senão. c) consertar, cozer e senão.

d) concertar, cozer e senão. e) consertar, coser e se não.

6. Assinale a letra que preenche corretamente as lacunas das frases apresentadas. A ___________da greve era
________, mas o líder dos trabalhadores iria __________ mais uma vez.

a) deflagração - eminente - reivindicar. b) defragração - iminente - reinvidicar.

c) deflagração - iminente - reivindicar. d) defragração - eminente - reinvindicar.

e) defragração - eminente - reivindicar

7. Há erro de grafia em:

a) Eucláudia trabalha na seção de roupas.

b) Hoje haverá uma sessão extraordinária na Câmara de Vereadores.

c) O prefeito da cidade resolveu fazer a cessão de seus rendimentos à creche municipal.

d) Voto 48a sessão, da 191a zona eleitoral.

e) Ontem, fui ao cinema na sessão das dez.

8. Em “o prefeito deferiu o requerimento do contribuinte”, o termo grifado poderia perfeitamente ser substituído por:

a) apreciou; b) arquivou; c) despachou favoravelmente; d) invalidou; e) despachou negativamente.

9. Leia as frases abaixo:

1 - Assisti ao ________ do balé Bolshoi; 22


2 - Daqui ______ pouco vão dizer que ______ vida em Marte.

3 - As _________ da câmara são verdadeiros programas de humor.

4 - ___________ dias que não falo com Alfredo.

Escolha a alternativa que oferece a sequência correta de vocábulos para as lacunas existentes:

a) concerto – há – a – cessões – há; b) conserto – a – há – sessões – há;

c) concerto – a – há – seções – a; d) concerto – a – há – sessões – há;

e) conserto – há – a – sessões – a .

10. Indique a alternativa que contém a sequência necessária para completar as lacunas abaixo:

“A ______ de uma guerra nuclear provoca uma grande _______ na humanidade e a deixa _______com relação ao
futuro da vida na terra.”

a) espectativa – tensão – exitante; b) espectativa – tenção – hesitante;

c) expectativa – tensão – hesitante; d) expectativa – tensão – hezitante;

e) espectativa – tenção – exitante.

GABARITO: 1 D -2 C - 3 C - 4 A - 5 B - 6 C - 7 D - 8 C - 9 D -10 C

FONÉTICA E FONOLOGIA

Fonologia é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma. Ao estudar a maneira como os fones
(sons) se organizam dentro de uma língua, classifica-os em unidades capazes de distinguir significados, chamadas
fonemas. As particularidades na pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.

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Os fonemas são as unidades sonoras que compõem o discurso ou a fala e são representados entre barras oblíquas.

As letras, por sua vez, são os sinais gráficos que tornam possível a escrita. Juntas de forma ordenada, as letras
constituem o alfabeto.

Exemplos:

coçar = 5 letras

/k/ /o/ /s/ /a/ /r/ = 5 fonemas

máximo = 6 letras

/m/ /á/ /s/ /i/ /m/ /o/ = 6 fonemas

Classificação dos Fonemas

Os fonemas classificam-se em vogais, consoantes e semivogais.

Vogais: São sons que são emitidos sem obstáculos, quer somente pela boca (a, e, i , o, u), quer pela boca e pelas fossas
nasais (ã, ẽ, ĩ, õ, ũ).
Consoantes: encontram obstáculos na sua passagem pela boca, por isso, precisam sempre do acompanhamento das
vogais.

Semivogais: As semivogais são os fonemas /i/ e /u/ que aparecem juntos com uma vogal formando uma sílaba. É
importante dizer que enquanto as vogais são essenciais na formação de sílabas, as semivogais não.

Encontros vocálicos são encontros de vogais ou semivogais, sem consoantes intermediárias, na mesma ou em outra
sílaba. Assim, em português, há três tipos: ditongo, tritongo e hiato.
23
Ditongo: (SV + V ou V + SV) é o encontro de vogal + semivogal ou de semivogal + vogal que ocorre na mesma sílaba.

Exemplos: céu, tran-qui-lo, boi.

De acordo com a localização da vogal e da semivogal, os ditongos podem ser: Crescentes e Decrescentes.

Crescentes: Quando a semivogal vem antes da vogal (SV + V).

Exemplos: i-gual, quo-ta, pá-tria.

Decrescentes: Quando a vogal vem antes da semivogal (V + SV).

Exemplos: meu, he-rói, cai.

De acordo com a pronúncia, os ditongos podem ser: Orais e Nasais.

Orais: Quando são produzidos pela boca.

Exemplos: mau, sei, viu.

Nasais: Quando são produzidos pela boca, mas também pelo nariz.

Exemplos: mãe, le-vem, mui-to.

Tritongo: (SV + V + SV) é o encontro de semivogal + vogal + semivogal que ocorre na mesma sílaba.

Exemplos: U-ru-guai, sa-guão, en-xa-guam.

Hiato: (V + V) é o encontro de duas vogais que ocorre em sílaba diferente.

Exemplos: ra-iz, Sa-a-ra, pa-ís.

Como vimos, os ditongos e os tritongos não se separam, somente os hiatos.

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Confira os artigos: Separação Silábica e Encontros Consonantais.

Encontros Consonantais Perfeitos: É o encontro de consoantes que ocorre na mesma sílaba. Em virtude da sua
frequência, têm destaque os encontros com as consoantes l ou r.

Exemplos: a-tlas, pla-no, li-vro.

Menos comuns, os encontros consonantais gn, mn, pn, ps, pt, tm não se separam no início das palavras:

Exemplos: gnós-ti-co, mnê-mi-co, pneu, psi-co-lo-gi-a, pti-a-li-na, tme-se.

Encontros Consonantais Imperfeitos: É o encontro de consoantes que ocorre em sílaba diferente.

Exemplos: ad-je-ti-vo, ad-mi-tir, ad-vo-ga-do.

Nem sempre os encontros com l ou r são perfeitos, pois há situações em que eles se separam.

Exemplos: sub-lo-car, sub-le-gen-da, sub-lin-gual

Encontros Consonantais Mistos: Há palavras nas quais ocorrem encontros consonantais perfeitos e imperfeitos.

Exemplos: des-tro-çar, es-tru-tu-ra, des-treza.

Dígrafo é o encontro de duas letras que representam um único fonema. Também chamado de digrama, há dois tipos de
dígrafos: dígrafo consonantal e dígrafo vocálico.

Dígrafo Consonantal: Encontro de duas letras que representam um fonema consonantal. Os principais são: ch, lh, nh, rr,
ss, sc, sç, xc, gu e qu.

Exemplos: chave, chefe, olho, ilha, unha, dinheiro, arranhar, arrumação, ossos, assadeira, descer, crescer, desço, cresça,
exceder, excelência, gueixa, guirlanda, queijo, quilômetro etc. 24
Dígrafo Vocálico: Encontro de uma vogal seguida das letras m ou n, que resulta num fonema vocálico. Eles são: am, an;
em, en; im, in; om, on e um, un.

Exemplos: amplo, anta, temperatura, semente

QUESTÕES

1. (AOCP - 2010 ) Todas as alternativas abaixo apresentam palavras que possuem 5 letras e 5 fonemas, EXCETO

a) febre. b) horas. c) vírus. d) exame. e) gripe.

2. As palavras “cambalacho”, “carretilha”, “circunferência”, apresentam, respectivamente:

a) oito, nove e doze fonemas b) oito, oito e onze fonemas; c) oito, sete e treze fonemas;

d) sete, oito e doze fonemas; e) oito, oito e doze fonemas.

3. As palavras “pandemônio”, “derreado” e “oxalá” apresentam, respectivamente:

a) nove, sete e cinco fonemas; b) nove, sete e seis fonemas; c) oito, seis e cinco fonemas;

d) nove, oito e seis fonemas; e) oito, oito e cinco fonemas.

4. (CEPERJ- 2012) Alguns vocábulos sofrem alteração de timbre da vogal tônica ao serem flexionados, como ocorre em
olho olhos.

O mesmo fenômeno pode ser verificado na seguinte palavra do texto:

a) bonecas b) conserto c) lamentável d) infortúnio e) defeituosos

5. Assinale a alternativa em que os segmentos destacados representam o mesmo fonema (som).

a) desperdício – desperdiçamos b) júbilo – gargalo c) produção - doses


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d) reservamos – burocracia e) excessos – xampu

GABARITO: 1 B - 2 E - 3 A - 4 E - 5 A

QUESTÕES

ENCONTROS VOCÁLICOS, CONSONANTAIS E DÍGRAFO

1. Em relação à fonologia, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a
sequência CORRETA:

(1) Encontro vocálico: ditongo decrescente. (2) Encontro vocálico: ditongo crescente.

(3) Dígrafo. (4) Encontro consonantal.

( ) Quente. ( ) Cripta. ( ) Mausoléu. ( ) Conchas. ( ) Reino.

a) 4 - 4 - 2 - 4 - 3. b) 3 - 4 - 2 - 4 - 1. c) 1 - 3 - 1 - 4 - 1. d) 3 - 4 - 2 - 3 - 2. e) 3 - 4 - 1 - 3 - 1.

2. Identifique a alternativa em que os vocábulos não apresentam dígrafo.

a) Rejuvenescer – ombro b) Carrossel – querida c) Exceção – gueixa d) Escudo – equino

3 – Os vocábulos cárie, noite, e égua apresentam, respectivamente:

a) Ditongo decrescente, ditongo decrescente, ditongo crescente

b)Ditongo crescente, ditongo crescente, ditongo decrescente

c) Ditongo crescente, ditongo decrescente, ditongo crescente 25


d) Ditongo decrescente, ditongo crescente, ditongo crescente.

4. Assinale a alternativa que apresenta hiato e ditongo, respectivamente:

a) O ruído dos dois ratos assusta os rapazes. b) O quarto voo foi cancelado.

c) O criar um blog juiz disse que o café estava amargo. d) Nada é gratuito, somente a água que bebemos.

5. Identifique a alternativa em que todas as palavras apresentam tritongo:

a) Feiura – meia – criou b) Iguais – criei – criou c) Quaisquer – Paraguai – saguão

d) Seio – quais – ceia

6. Assinale a alternativa que apresenta ditongo e tritongo, respectivamente:

a) Tampa – águam b) Falem – quão c) Estudam – enxáguam d) Pulam – Uruguai

7. Em que alternativa o vocábulo apresenta dígrafo?

a) Égua b) Aquário c) Equestre d) Aquilo

8. (AOCP-2016) Na palavra “charme”, presente no texto, há um Dígrafo. Em qual das palavras a seguir encontramos o
mesmo recurso?

a) Próprias. b) Drogas. c) Sorriso d) Marca. e) Tristeza.

GABARITO: 1 E - 2 D - 3 C - 4 A - 5 C - 6 C - 7 D - 8 C

ORTOGRAFIA

É o conjunto de regras estabelecidas pela gramática normativa para a grafia correta das palavras e o uso de acentos, da
crase e dos sinais de pontuação.
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Uso do h

O h é utilizado nas seguintes situações:

No final de algumas interjeições: Ah!, Oh!, Uh!

Por força da etimologia: habilidade, hoje, homem

Nos dígrafos ch, lh, nh: flecha, vermelho, manha

Nas palavras compostas: mini-hotel, sobre-humano, super-homem

Exceção: A palavra Bahia quando se refere ao estado é uma exceção. O acidente geográfico baía é grafado sem h.

Uso do x/ch

O x é utilizado nas seguintes situações:

Geralmente, depois dos ditongos: caixa, deixa, peixe

Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano

Palavras com origem indígena ou africana: xará, xavante, xingar

Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada, enxame

Exceção: O verbo encher escreve-se com ch. O mesmo acontece com as palavras que dele derivem: enchente,
encharcar, enchido.

Uso do s/z

O s é utilizado nas seguintes situações: 26


Nos adjetivos terminados pelos sufixos -oso/-osa que indicam grande quantidade, estado ou circunstância: bondoso,
feiosa, oleoso

Nos sufixo -ês, -esa, - isa que indicam origem, título ou profissão: marquês, francesa, poetisa.

Depois de ditongos: coisa, maisena, lousa

Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, quis, quiseram

O z, por sua vez, é utilizado nas seguintes situações:

Nos sufixos -ez/-eza que formam substantivos a partir de adjetivos: magro - magreza, belo - beleza, grande - grandeza

No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, batizar, hospitalizar

Uso do g/j

O g é utilizado nas seguintes situações:

Nas palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: presságio, régio, litígio, relógio, refúgio

Nos substantivos que terminem em -gem: alavancagem, vagem, viagem

O j, por sua vez, é utilizado nas seguintes situações:

Palavras com origem indígena: pajé, jerimum, canjica

Palavras com origem africana: jabá, jiló, jagunço

Observações:

A conjugação do verbo viajar no Presente do Subjuntivo escreve-se com j: (Que ) eles/elas viajem.

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Nos verbos que, no infinitivo, contenham g antes de e ou i, o g é substituído para j antes do a ou do o de forma que seja
mantido o mesmo som. Assim: afligir - aflija, aflijo; eleger - elejam, elejo; agir - ajam, ajo.

Palavras e Expressões que Oferecem Dificuldades

Abaixo / A baixo

Leia mais sobre esse assunto abaixo. (em posição inferior)

Olhou-me de cima a baixo com olhar de desaprovação. (relação com a expressão "de cima" ou "de alto")

Onde / Aonde

Não sei onde deixei meus livros. (não sugere movimento)

Aonde deixaremos os livros? (sugere movimento)

Mas / Mais

Eu falo, mas ele nunca me ouve. (porém)

Isto é o que mais gosto de fazer! (aumento de quantidade)

Há / a

Há – É usado para indicar tempo já transcorrido. Ex.: Estou desempregado há dois meses.

A – É usado para indicar distância ou tempo futuro. Ex.: Daqui a dois meses estarei empregado.

POR QUE / POR QUÊ / PORQUE / PORQUÊ 27


Por que - tem dois empregos diferenciados:

1. Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por
qual razão” ou “por qual motivo”:

Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

2. Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as
flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

Exemplo: Os lugares por que passamos eram encantadores. (pelos quais)

Por quê

Quando vier antes de um ponto (final, interrogativo, exclamação), o por quê deverá vir acentuado e continuará com o
significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?


Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

Porque

É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

Porquê

É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

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Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)

MAU / MAL

Mal é um advérbio, antônimo de bem.


Mau é um adjetivo, antônimo de bom.

Exemplo: Ele é um homem mau, só pratica o mal.


Pela oposição: Ele é um homem bom, só pratica o bem.

Quando uso mau?

É usado principalmente para indicar algo de má qualidade ou alguém que faz maldades, sendo sinônimo de ruim e
malvado. Apresenta ainda outros significados, sendo também sinônimo de nocivo, indelicado, incapaz, incorreto,
endiabrado, difícil, indecente, entre outros.

Exemplos com mau:

Ele é um mau professor.

Afaste esses maus pensamentos de sua mente.

Quando uso mal?

O advérbio mal é usado principalmente para indicar algo feito de forma errada e incorreta, sendo sinônimo de
erradamente, incorretamente, insatisfatoriamente, negativamente, indevidamente, entre outros. Mal também é
substantivo, podendo significar doença, moléstia, angústia, desgosto, maldade, tudo aquilo que é prejudicial ou nocivo.
Mal pode ser ainda uma conjunção temporal, sinônima de assim que.
28
Exemplo com mal:

Eu preciso descansar porque tenho dormido mal.

O mal da sociedade moderna é a violência urbana.

Mal tocou o sino, os alunos saíram correndo

Hífen é usado em substantivos compostos, em palavras formadas por derivação prefixal, em locuções, na colocação
pronominal, na divisão silábica, na translineação e em encadeamentos vocabulares, indicando maioritariamente a união
semântica de duas palavras.

O atual acordo ortográfico trouxe diversas alterações às regras de hifenização. Aprenda como e quando usar o hífen nas
diferentes situações.

Uso do hífen em substantivos compostos: segundo o atual Acordo Ortográfico, o hífen é utilizado nas palavras
compostas por justaposição sem elementos de ligação, cujos elementos formam uma unidade com significado próprio.

Substantivos compostos com hífen:

matéria-prima; arco-íris; decreto-lei; ano-luz; guarda-chuva; segunda-feira;

Além disso, o hífen é usado em:

1. Topônimos iniciados por grã, grão ou formas verbais:

Grã-Bretanha; Grão-Pará; Passa-Quatro;

2. Nomes de espécies botânicas e zoológicas:

bem-te-vi; erva-doce; andorinha-do-mar; capim-açu;

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3. Palavras com advérbios mal e bem:

mal-estar; bem-estar; mal-humorado; bem-humorado;

*Exceções: benfeito, benquerer, benquerido.

* No caso do advérbio mal, usa-se hífen se a segunda palavra iniciar com vogal, h ou l, formando uma unidade
semântica.

Nos demais casos, não se utiliza. Ex.: malcriado, malgrado, malvisto, malnascido etc

4. Palavras com além, aquém, recém e sem:

recém-nascido; além-fronteiras; sem-vergonha;

Com a nova ortografia, o hífen foi abolido nas palavras compostas por justaposição quando já se perdeu esta noção de
composição.

Substantivos compostos sem hífen:

girassol; madressilva; paraquedas; paraquedista; paraquedismo;


Uso do hífen na derivação prefixal: de acordo com a nova ortografia, a regra base indica que o hífen é utilizado quando
o prefixo termina com a mesma letra que começa a segunda palavra ou quando a segunda palavra começa com h.

Com hífen - segunda palavra com a mesma letra:

micro-organismo; micro-ondas; contra-ataque; contra-atacante; anti-inflamatório; sobre-exaltar; sobre-erguer; extra-


amazônico; extra-alcance;

Com hífen - segunda palavra com h: 29


micro-história; contra-habitual; anti-higiênico; sobre-humano; extra-humano; extra-hospitalar;

Sem hífen:

Não se usa o hífen em todas as outras situações, sendo o prefixo escrito junto à palavra já existente.

microbiologista; micronutriente; anticoncepcional; contracheque; contraproposta; sobrenome;

Salienta-se que nas formações em que o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com as consoantes r ou
s, estas consoantes deverão ser duplicadas.

Sem hífen - com consoantes r e s duplicadas:

microrregião; microssegundo; antissocial; antirrugas; contrassenso; contrarreforma;

Casos específicos do uso do hífen com prefixos

1.Nos prefixos sob- e sub-, além do h e do b, também se utiliza hífen quando a segunda palavra começa pela letra r:

sub-bibliotecário; sub-base; sub-região; sub-reino;


2. Com o prefixo co- apenas se utiliza o hífen quando a segunda palavra começa com h. Em todas as outras situações,
não se usa o hífen:

cooperar; coordenar; coadjuvar; coprodutor; copiloto;

Nota: No entanto, verifica-se que esta regra não se aplica à palavra coabitar.

3. Com os prefixos pró-, pós- e pré- utiliza-se o hífen quando os prefixos forem tônicos e autônomos da segunda palavra:

pós-graduação; pré-fabricado; pró-vida;

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4. Quando os prefixos pro-, pos- e pre- forem átonos e não forem autônomos da segunda palavra, não se emprega o
hífen:

predeterminar; pospor; propor; prever;

5. Com os prefixos circum- e pan- utiliza-se o hífen quando a segunda palavra começa por vogal, m, n ou h:

circum-navegação; pan-americano; circum-murado;

6. Com os prefixos ex-, vice-, vizo-, soto- e sota- utiliza-se sempre o hífen:

ex-diretor; vice-presidente; vizo-rei; soto-mestre;

Uso do hífen em locuções

Segundo o atual acordo ortográfico, não deverá ser utilizado hífen nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais,
adverbiais, prepositivas ou conjuntivas:

dia a dia; fim de semana; sala de jantar; cão de guarda; cor de vinho; café com leite; à toa; à vontade;

*São exceções a essa regra algumas locuções consagradas pelo uso, com significado próprio:

água-de-colônia; arco-da-velha; cor-de-rosa; mais-que-perfeito; pé-de-meia; ao deus-dará; à queima-roupa.

Uso do hífen na colocação pronominal

Na mesóclise (intercalado no meio do verbo) e na ênclise (depois do verbo):

oferecer-nos-ão (mesóclise); oferecer-te-emos (mesóclise); ofereceram-me (ênclise); ofereci-lhe (ênclise).


30
QUESTÕES

1. Indique qual é a frase cujo uso do “porquê” está correto.

a) Ontem fomos à praia porquê fazia sol. b) Por que recebi ontem, fui ao mercado fazer compras.

c) Fernanda não foi trabalhar hoje porque está doente. d) Mudei de canal por quê quis.

e) O paciente não entendeu o por que de tanta preocupação.

2. Marque a opção que preencha corretamente as lacunas:

Marcelo e Carolina namoraram durante três anos e estavam juntos ______________ se amavam. ______________
agora, depois de tanto tempo, ela resolvera romper o relacionamento? Estaria ela infeliz? ___________? Na verdade ele
nunca entenderá o _____________ da atitude da namorada.

a) porque, por que, por quê, porquê. b) por que, porque, porquê, por quê.

c) por quê, porquê, porque, por que. d) porque, por quê, por que, porquê.

e) porque, por que, porquê, por quê.

3. Observe o uso do “porque” na frase:

"A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado, porque está na hora."

Agora, analise as seguintes:

I. Porque deixar de lado uma causa porque lutamos há tanto tempo?

II. Ninguém sabe o porquê de nossa luta.

III. Ele vivia tranquilamente, porque tinha uma grande herança.

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IV. O governo não deve mudar, por quê?

V. Pergunto por que você é tão irresponsável.

VI. Vivo feliz, porque amo minha esposa.

Assinale a única alternativa correta:

a) As frases I e II são as únicas corretas. b) As frases I, III e V são corretas.

c) Na frase II, o porquê é um substantivo. d) Apenas a frase IV está correta.

e) Apenas a frase VI está correta.

4. Levando em consideração o uso correto do advérbio mal, julgue as seguintes proposições:

I. Ele reprovou de ano porque foi mal aluno em matemática.

II. Talita mal entrou no shopping e já queria ir embora.

III. Nós percebemos que ele estava mal intencionado, por isso corremos.

IV. O casal viveu um mal momento durante a viagem para a França.

V. O prefeito faz mal uso do dinheiro público.

a) Todas estão corretas. b) I e V estão corretas. c) II e III estão corretas.

d) I, IV e V estão corretas. e) II, III e V estão corretas.

5. Preencha as lacunas corretamente:


31
I. Os chefes estavam de _______ humor naquela segunda-feira.

II. Márcia passou _______ e foi levada para casa.

III. O motor do carro apresentou _______ desempenho durante os testes na fábrica.

IV. ______ chegaram de viagem e já começaram a trabalhar.

V. Nunca pratique o ______; pratique sempre o bem.

a) Mau – mal – mau – mal – mal. b) Mau – mau – mau – mal – mau.

c) Mal – mau – mal – mal – mal. d) Mau – mal – mal – mal – mal.

e) Mal – mal – mal – mal – mau.

6. O PRIMO

Primeira noite ele conheceu que Santina não era moça. Casado por amor, Bento se desesperou. Matar a noiva, suicidar-
se, e deixar o outro sem castigo? Ela revelou que, havia dois anos, o primo Euzébio lhe fizera mal, por mais que se
defendesse. De vergonha, prometeu a Nossa Senhora ficar solteira. O próprio Bento não a deixava mentir, testemunha
de sua aflição antes do casamento. Santina pediu perdão, ele respondeu que era tarde - noiva de grinalda sem ter
direito.

(Cemitério de elefantes. Apud CARNEIRO, Agostinho Dias)

"...o primo Euzébio lhe fizera mal..." Nessa frase, a palavra mal está escrita com "l". Há, porém, situações em que ela
também pode ser escrita com "u". Observe as frases abaixo e, em seguida, assinale a alternativa cuja sequência
preencha adequadamente os espaços em branco.

- Para Santina, Euzébio foi um homem____.


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- Segundo o narrador, Bento fez um _____ casamento.

- Bento recebeu muito_____ a revelação de Santina. _____ ouviu a revelação de Santina, Bento decidiu separar-se.

a) mau / mal / mal / Mau b) mau / mal / mau / Mal c) mal / mau / mal / Mau

d) mal / mal / mau / Mau e) mau / mau / mal / Mal

7. Assinale a sequência que complete corretamente as sentenças:

Os turistas foram ao Cristo Redentor, ________ puderam observar a bela paisagem da cidade.

________ você vai depois do expediente?

Nas metrópoles brasileiras, ________ o trânsito é congestionado, um simples trajeto pode demorar horas.

Ele conquistou um lugar na empresa ________ ninguém mais chegou.

a) aonde, aonde, onde e aonde. b) onde, aonde, onde e aonde.

c) aonde, onde, aonde e onde. d) onde, onde, onde e aonde.

8. Estão corretas as proposições, exceto:

a) Aonde você quer ir? b) O casal foi visitar a cidade onde moraram durante dois anos.

c) Onde você ficou durante a festa? d) Aonde os meninos vão com tanta pressa?

e) Eu ainda não sei onde vou nas minhas férias.

9. Complete as lacunas, usando adequadamente mas/mais/mal/mau:

Pedro e João, -------entraram em casa, perceberam que as coisas não estavam bem, pois sua irmã caçula escolhera um
32
momento ------- para comunicar aos pais que iria viajar nas férias; --------------seus dois irmãos deixaram os pais -------
sossegados quando disseram que a jovem iria com as primas e a tia.

a) mau – mal – mais – mas b) mal – mal – mais – mais c) mal – mau – mas – mais

d) mal – mau – mas – mas e) mau – mau – mas – mais.

GABARITO: 1 C - 2 A - 3 C - 4 C - 5 A - 6 E - 7 B - 8 E - 9 C

QUESTÕES- HÍFEN

1. (CESPE-2016) Na palavra “artista-docente” (l.11), para maior clareza gráfica, caso o hífen da translineação coincidisse,
na partição da sílaba ao final da linha, com o hífen integrante da palavra composta, seria gramaticalmente correto
repeti-lo, no início da linha subsequente, da forma a seguir: artista-/-docente.

Certo ( ) Errado ( )

2. Assinale a alternativa em que o hífen, conforme o novo Acordo, está sendo usado corretamente:

a) Ele fez sua auto‐crítica ontem. b) Ele é muito mal‐educado.

c) Ele tomou um belo ponta‐pé. d) Fui ao super‐mercado, mas não entrei.

e) Os raios infra‐vermelhos ajudam em lesões.

3. Assinale a alternativa errada quanto ao emprego do hífen:

a) Pelo interfone ele comunicou bem‐humorado que faria uma superalimentação.

b) Nas circunvizinhanças há uma casa malassombrada.

c) Depois de comer a sobrecoxa, tomou um antiácido.

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d) Nossos antepassados realizaram vários anteprojetos.

e) O autodidata fez uma autoanálise.

4. Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego do hífen, respeitando‐se o novo Acordo.

a) O semi‐analfabeto desenhou um semicírculo.

b) O meia‐direita fez um gol de sem‐pulo na semifinal do campeonato.

c) Era um sem‐vergonha, pois andava seminu.

d) O recém‐chegado veio de além‐mar.

e) O vice‐reitor está em estado pós‐operatório.

5. Segundo o novo Acordo, entre as palavras pão duro (avarento), copo de leite (planta) e pé de moleque (doce) o hífen
é obrigatório:

a) em nenhuma delas. b) na segunda palavra. c) na terceira palavra.

d) em todas as palavras. e) na primeira e na segunda palavra.

6. Fez um esforço __ para vencer o campeonato __. Qual a alternativa completa corretamente as lacunas?

a) sobreumano ‐ interregional b) sobrehumano ‐ interregional c) sobre‐humano ‐ inter‐regional

d) sobrehumano ‐ inter‐regional e) sobre‐humano ‐ interegional

7. Suponha que você tenha que agregar o prefixo sub‐ às palavras que aparecem nas alternativas a seguir. Assinale
aquela que tem de ser escrita com hífen:
33
a) (sub) chefe b) (sub) entender c) (sub) solo d) (sub) reptício e) (sub) liminar

8. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente:

a) autocrítica, contramestre, extra‐oficial b) infra‐assinado, infra‐vermelho, infra‐som

c) semi‐círculo, semi‐humano, semi‐internato d) supervida, superelegante, supermoda

e) sobre‐saia, mini‐saia, superssaia

9. Assinale o item em que o uso do hífen está incorreto.

a) infraestrutura ‐ super‐homem ‐ autoeducação b) bem‐vindo ‐ antessala ‐ contra‐regra

c) contramestre ‐ infravermelho ‐ autoescola d) neoescolástico ‐ ultrassom ‐ pseudo‐herói

e) extraoficial ‐ infra‐hepático ‐ semirreta

10. Uma das alternativas abaixo apresenta incorreção quanto ao emprego do hífen.

a) O pseudo‐hermafrodita não tinha infraestrutura para relacionamento extraconjugal.

b) Era extraoficial a notícia da vinda de um extraterreno.

c) Ele estudou línguas neolatinas nas colônias ultramarinas.

d) O anti‐semita tomou um anti‐biótico e vacina antirrábica.

e) Era um suboficial de uma superpotência.

11. Assinale a alternativa em que ocorre erro quanto ao emprego do hífen.

a) Foi iniciada a campanha pró‐leite. b) O ex‐aluno fez a sua autodefesa.

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c) O contrarregra comeu um contra‐filé. d) Sua vida é um verdadeiro contrassenso.

e) O meia‐direita deu início ao contra‐ataque.

GABARITO: 1 C - 2 B - 3 B - 4 A - 5 E - 6 C - 7 D - 8 D - 9 B - 10 D – 11 A

SÍLABA TÔNICA E ÁTONA

Sílaba tônica é a que é emitida com mais ênfase; enquanto a sílaba átona, com menos ênfase.

Exemplos:

re-lâm-pa-go: lâm é a sílaba tônica; as outras são átonas.

pro-je-to: je é a sílaba tônica; as outras são átonas.

Monossílabos são as palavras formadas por apenas uma sílaba, ou seja, são pronunciadas através de uma única emissão
de som, tais como: cor, pá, nó.

Monossílabos Átonos: não são pronunciados de forma expressiva, mas sim, com pouca intensidade (sem significação)

Exemplos: no, mas, de.

Artigos definidos: o, a, os, as.

Artigos indefinidos: um, uma, uns, umas.

Pronomes oblíquos: me, nos, te, vos, o, a, lhe, os, as, lhes.

Preposições: de, em, por, com.

Conjunções: e, nem, mas, que, pois, se. 34


Monossílabos Tônicos: são pronunciados de forma expressiva, ou seja, com muita intensidade (tem significado).

Exemplos: sol, mar, nó, más, dê.

Oxítonas, Paroxítonas e Proparoxítonas

Em cada palavra há apenas uma sílaba tônica.

De acordo com a posição da sílaba tônica as palavras podem ser oxítonas, paroxítonas ou proparoxítonas.

Oxítonas - palavras cuja última sílaba é tônica. Exemplos: me-trô, su-flê, su-por.

Paroxítonas - palavras cuja penúltima sílaba é tônica. Exemplos: ca-rá-ter, ca-va-lei-ro, pa-pa-gai-o.

Proparoxítonas - palavras cuja antepenúltima sílaba é tônica. Exemplos: es-tá-di-o, sí-la-ba, sub-sí-di-o.

ACENTUAÇÃO GRÁFICA

Monossílabas tônicas: Acentuamos todas as palavras monossílabas tônicas terminadas em a(s), e(s), o(s).

Pá, pós, já, pés.

Os ditongos monossilábicos abertos éi(s), éu(s), ói(s) também são acentuados.

Céu, véu, dói, réis.

Palavras oxítonas: Acentuamos as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em/ens.

Amapá, compôs, reféns, bambolê.

Nas palavras oxítonas, os ditongos abertos éi(s), éu(s), ói(s) também são acentuados.

Herói, troféus, papéis.

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Palavras paroxítonas: Acentuamos as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), um(uns).

Lavável, pólen, repórter, tórax, lápis, bônus, bíceps, ímãs, sótão, álbum.

terminadas em ditongos orais (seguidos ou não de s) também são acentuadas.

Vácuo, insônia, subúrbio.

Atenção

Ditongos abertos éi(s), ói(s), éu(s) não são mais acentuados nas palavras paroxítonas.

Ideia, apoia, colmeia.

Atenção

Não utilizamos mais acentos no i e no u quando, nas palavras paroxítonas, estas letras vierem depois de um ditongo.

Feiura, baiuca, bocaiuva.

Palavras Proparoxítonas: todas são acentuadas.

Árvore, lâmpada, psicólogo, amássemos

Hiatos

Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou
acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "-nh".

Exemplos:

sa - í – da e - go - ís -mo sa - ú - de 35
Não se acentuam, portanto, hiatos como os das palavras:

ju – iz ra – iz ru - im ca - ir

Observação: cabe esclarecer que existem hiatos acentuados não por serem hiatos, mas por outras razões. Veja os
exemplos abaixo:

po-é-ti-co: proparoxítona
bo-ê-mio: paroxítona terminada em ditongo crescente.
ja-ó: oxítona terminada em "o".

Hiatos formados por –ee e –oo não devem ser acentuados: creem, deem, leem, magoo, enjoo e etc.

Verbos ter e vir

Na terceira pessoa do plural destes verbos, estas palavras serão acentuadas.

Eles têm, eles vêm.

Nos derivados de ter e vir (manter, intervir, convir, etc) a terceira pessoa do singular terá acento agudo e a terceira
pessoa do plural terá acento circunflexo.

Ele mantém, eles intervêm.

Acentos diferenciais

Os acentos diferenciais serão obrigatórios nas palavras pôr (verbo) e pôde (passado do verbo poder).

O acento diferencial é opcional somente em dêmos/demos (presente subjuntivo do verbo dar) e fôrma/forma
(recipiente).

QUESTÕES
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1. (CESPE-2013) No segundo parágrafo, na oração “que trabalham com a linguagem artística em suas práticas
pedagógicas" (l.12-13), há três palavras com a antepenúltima sílaba acentuada.

Certo ( ) Errado ( )

2. No primeiro parágrafo, as formas “Com”, “um”, “na”, “em”, “da”, “aos” e “dos” são classificadas como monossílabos
átonos.

Certo ( ) Errado ( )

3. Assinale a opção em que os vocábulos obedecem à mesma regra de acentuação gráfica:

a) terás / límpida b) necessário / verás c) dá-lhe / necessário d) incêndio / também

e) extraordinário / incêndio

4. As palavras se agrupam pela mesma regra de acentuação em:

a) é, só, até b) também, através, aí c) involuntária, hermético, substituível

d) arrogância, inconsistência, mistério e) arbitrária, água, transpô-la


5. Assinalar a alternativa na qual a acentuação gráfica das palavras se justifique da mesma forma que em 'glória',
'papéis', 'hermenêutica', respectivamente.

a) maiúscula, tríduo, rédea b) estoico, obliquem, Bocaiúva c) próton, tranquilo, saúde

d) órfão, constrói, pífano e) réu, bilíngue, pégasus

6. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente grafadas:

a) raiz, raízes, sai, apóio, Grajau b) carretéis, funis, índio, hifens, atrás
36
c) juriti, ápto, âmbar, dificil, almoço d) órfão, afável, cândido, catéter, Cristovão

e) chapéu, rainha, Bangú, fossil, conteúdo

7. Estas revistas que eles ... , ... artigos curtos e manchetes que todos ... .

a) leem - tem – vêem b) lêm - têem – vêm c) leem - têm – veem d) lêem - têm - vêm

e) lêm - tem - vêem

8. Das palavras abaixo, uma admite duas formas de justificar o acento gráfico, por enquadrar-se em duas regras de
acentuação:

a) combustível b) está c) três d) países e) veículos

9. Assinale a alternativa em que a acentuação da forma verbal está incorreta:

a) Os pais não veem graça nos atos dos filhos indisciplinados.

b) Toda sua conversa contém palavras ora de revolta, ora de ternura.

c) Nada me perturba a paz interna, nem mesmo quando a minha consciência me argúi.

d) Em quase todas as reuniões, os ministros retêm as reformas dos planos de ensino.

e) Seus atos inconscientes intervêm constantemente na minha tranquilidade.

10. Assinale a alternativa que completa corretamente as frases:

1) Normalmente ela não ... em casa. 2) Não sabíamos onde ... os discos. 3) De algum lugar ... essas ideias.

a) pára - pôr – provém b) para - pôr – proveem c) pára - por - provêem

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d) para - pôr – provêm (=provir) e) para - por - provém

11. Assinale a alternativa que completa corretamente as frases:

I. Cada qual faz como melhor lhe ( * )

II. O que ( * ) estes frascos.

III. Neste momento os teóricos ( * ) os conceitos.

IV. Eles ( * ) a casa do necessário.

a) convém, contêm, reveem, proveem b) convém, contêm, revêem, provêm

c) convém, contém, revêem, provém d) convêm, contém, revêem, proveem

e) convêm, contêm, reveem, provêem

GABARITO: 1 C - 2 C - 3 E - 4 D - 5 D - 6 B - 7 C - 8 E - 9 C -10 D - 11 A

ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

Uma palavra é formada por unidades mínimas que possuem significado. A essas chamamos de elementos mórficos ou
morfemas.

A palavra menininhos, por exemplo, é formada por quatro morfemas:

Menin inh o s

Os morfemas que constituem as palavras são os seguintes: radical, desinência, vogal temática, afixos, vogais e
consoantes de ligação.
37
Radical: é a parte fundamental da palavra, esse contém seu sentido básico, é comum a um grupo de palavras do idioma.

Exemplos:

Pastel pasteleiro pastelaria

Desinência: Em Português, as desinências são de dois tipos:

- nominal: a desinência nominal indica o gênero (masculino/feminino) e o número (singular/plural) dos substantivos,
adjetivos e alguns pronomes.

Exemplo: noss-os, mania-s, absurd-as.

- verbal: a desinência verbal indica a pessoa (1ª, 2ª e 3ª), o número (singular/plural), o tempo e o modo (indicativo....,
presente...).

Exemplo: cant – radical

á – vogal temática

sse – desinência que marca tempo imperfeito e modo subjuntivo

mos – desinência que marca 1ª pessoa, número plural.

Vogal temática: É ela que torna possível a ligação entre o radical e a desinência.

Observe o verbo cantar:

Cant: radical

A: vogal temática

R: desinência de infinitivo.

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A junção do radical cant- com a desinência –r no português é impossível, é a vogal temática “a” que torna possível essa
ligação.

- Vogais temáticas nominais: são –a, -e e –o, quando átonas finais, como em escola, dente, livro, essas vogais ligam as
desinências indicadoras de plural, como escolas, dentes, livros. Os nomes terminados em vogais tônicas não apresentam
vogal temática, como café, cipó, caju, saci.

- Vogais temáticas verbais: são –a, -e e –i, essas caracterizam três grupos de verbos denominados conjugações. Os
verbos cuja vogal temática é –a pertencem à primeira conjugação; aqueles cuja vogal temática é –e pertencem à
segunda conjugação e por fim aqueles que tem vogal temática –i pertencem à terceira conjugação.

Primeira conjugação Segunda conjugação Terceira conjugação

Am-a-va beb-e-ssem fug-i-rem

Atac-a-va estabelec-e-sse imped-i-sse

Afixos: são morfemas que se colocam antes ou depois do radical alterando sua significação básica. São divididos em:

- Prefixos: antepostos ao radical.

Exemplo: impossível, desleal.

- Sufixos: pospostos ao radical.

Exemplo: lealdade, felizmente.

Vogais ou consoantes de ligação: ocorrem eventualmente entre um morfema e outro por motivos eufônicos, facilitando
ou até possibilitando a leitura de uma palavra.
38
Exemplos: paulada, cafeteira, gasômetro.

FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

Palavras primitivas: são palavras que servem como base para a formação de outra e que não foram formadas a partir de
outro radical da língua.
Exemplos: pedra, flor, casa.

Palavras derivadas: são palavras formadas a partir de outros radicais.


Exemplos: pedreiro, floricultura, casebre.

No português, os principais processos para formar palavras novas são dois: derivação e composição.

Derivação: É a formação de palavras a partir da anexação de afixos à palavra primitiva.


Exemplos: inútil = prefixo in + radical útil.
O processo de derivação pode ser prefixal, sufixal, parassintético, regressivo e impróprio.

Derivação Prefixal: Faz-se pela anexação de prefixo à palavra primitiva.


Exemplos: desfazer, refazer.

Derivação Sufixal: Faz-se pela anexação de sufixo à palavra primitiva.


Exemplos: alegremente, carinhoso.

Derivação Parassintética: Faz-se pela anexação simultânea de prefixo e sufixo à palavra primitiva.
Exemplos: desalmado, entristecer.

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A derivação parassintética só acontece quando os dois morfemas (prefixo e sufixo) se unem ao radical
simultaneamente. Note que na palavra desalmado houve parassíntese. É fácil perceber, pois não existe a
palavra desalma, da qual teria vindo desalmado, da mesma forma não existe a palavra almado, da qual também teria
vindo desalmado. Portanto, ocorreu anexação de prefixo e sufixo ao mesmo tempo.

Derivação Regressiva: Faz-se pela redução da palavra primitiva.


Exemplos: trabalho (trabalhar), choro (chorar).
O processo de derivação regressiva produz os substantivos deverbais, esses são substantivos derivados a partir de
verbos.

Derivação Imprópria: Forma-se quando uma palavra muda de classe gramatical sem que a forma da primitiva seja
alterada.
Exemplos: O infeliz faltou ao serviço hoje. (adjetivo torna-se substantivo).
Não aceito um não como resposta. (advérbio torna-se substantivo, o artigo um substantiva o advérbio).

Composição: O processo de composição forma palavras através da junção de dois ou mais radicais.
Exemplos: guarda-roupa, pombo-correio.

Há dois tipos de composição: aglutinação e justaposição.

Composição por Aglutinação: Ocorre quando um dos radicais, ao se unirem, sofre alterações.
Exemplos: planalto (plano + alto), embora (em + boa + hora).

Composição por Justaposição: Ocorre quando os radicais, ao se unirem, não sofrem alterações.
Exemplos: pé-de-galinha, passatempo, cachorro-quente, girassol. 39
Outros processos

Hibridismo: Ocorre quando os elementos que formam a palavra são de idiomas diferentes.
Exemplos: automóvel (auto= grego, móvel= latim), televisão (tele= grego, visão=latim).

Onomatopeia: Acontece nas palavras que simbolizam a reprodução de determinados sons.


Exemplos: tique-taque, zunzum.

Redução ou Abreviação: Esse processo se manifesta quando uma palavra é muito longa, pois forma novas palavras a
partir da redução ou abreviação de palavras já existentes.
Exemplos: pornô (pornográfico), moto (motocicleta), pneu (pneumático).

Neologismo: É a criação de novas palavras para atender às necessidades dos falantes em contextos específicos.
Veja os neologismos num trecho do poema Amar, de Carlos Drummond de Andrade:

Que pode uma criatura senão,


senão entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

QUESTÕES

1. (UECE-2011) Assinale a opção que contém os elementos que estruturam a palavra “indefinível”, linha 63, separados e
classificados corretamente.

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A) in (prefixo) + definir (raiz) + ível (sufixo) B) in (sufixo) + definir (raiz) + ível (prefixo)

C) inde (raiz) + finir (prefixo) + vel (raiz) D) inde (raiz) + finir (sufixo) + vel (raiz)

2. (AOCP-2016) Assinale a alternativa que apresenta a palavra cujo processo de formação encontrado é o mesmo da
palavra “freudiano”.

a) Cientificamente. b) Reaproximar. c) Inconsciente. d) Desmascarar. e) Surreal.

3. Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente formadas por justaposição, aglutinação e parassíntese:

a) varapau - girassol – enfaixar b) pontapé - anoitecer – ajoelhar c) maldizer - petróleo - embora

d) vaivém - pontiagudo – enfurece e) penugem - plenilúnio - despedaça

4. O mesmo processo de formação da palavra "feminismo” é observado em:

a) envelhecer b) envergonhados c) desapontado d) cruelmente e) infraestrutura

5. Em qual dos itens abaixo está presente um caso de derivação parassintética:

a) operaçãozinha b) conversinha c) principalmente d) assustadora e) obrigadinho

6. Analise as afirmações e indique a alternativa correta.

I. marítimo, terreiro e âncora são formados pelo processo de derivação.

II. Desconhecido, pessimismo e sociedade são formados pelo processo de derivação parassintética.

III. Trabalho, choro e carro são formados pelo processo de derivação regressiva.

IV. Infelizmente, alarme e indisposto são formados pelo processo de derivação sufixal. 40
V. Refazer, desfazer e felizmente são formados pelo processo de derivação prefixal.

a) I, II e V estão corretas. b) IV e V estão corretas. c) Apenas a alternativa III está correta.

d) Todas estão corretas. e) Todas estão incorretas.

7. Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.

I. A derivação imprópria ocorre quando uma palavra, pertencente a uma determinada classe, é utilizada como se fosse
de outra classe gramatical.

II. O coelho verde saiu correndo. - apresenta uma derivação imprópria.

III. O amanhecer de ontem foi magnífico. - apresenta uma derivação imprópria.

a) Apenas I é correta. b) Apenas II é correta. c) Apenas I e II estão corretas.

d) Apenas I e III estão corretas. e) Todas as alternativas estão corretas.

8. (IBGE) Assinale a opção em que todas as palavras se formam pelo mesmo processo:

a) ajoelhar / antebraço / assinatura b) atraso / embarque / pesca c) o jota / o sim / o tropeço

d) entrega / estupidez / sobreviver e) antepor / exportação / sanguessuga

9. (BB) A palavra "aguardente" formou-se por:

a) hibridismo b) aglutinação c) justaposição d) parassíntese d) parassíntese

10.Que item contém somente palavras formadas por justaposição?

a) desagradável - complemente b) vaga-lume - pé-de-cabra c) encruzilhada - estremeceu

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d) supersticiosa - valiosas e) desatarraxou - estremeceu

11. "Sarampo" é:

a) forma primitiva b) formado por derivação parassintética

c) formado por derivação regressiva d) formado por derivação imprópria

e) formado por onomatopeia

GABARITO: 1 A - 2 A - 3 D - 4 D - 5 D - 6 E - 7 D - 8 B - 9 B - 10 B - 11 C

MORFOLOGIA

É o estudo da estrutura das classificações das palavras, ou seja da formação delas, quais seus componentes e tipos. A
morfologia estuda as palavras de maneira separada e não a inclusão das mesmas em uma frase ou período. Ela é
dividida em dez classes que recebem o nome de classe de palavras ou classes gramaticais.

Substantivo – é a palavra o que dá nome aos seres, a fenômenos da natureza, a objetos, sentimentos, qualidades e
ações. O substantivo pode ser classificado em:

Próprio: um só ser da mesma espécie (particulariza)

Ex. Brasil.

Comum: Nomeia todos os seres da mesma espécie.

Ex. homem.

Concreto: Representa seres de existência real.

Ex. terra.
41
Abstrato: Estados, qualidades, sentimentos e ações, derivados de um conceito original.

Ex. bondade

Primitivo: Não deriva de outra palavra.

Ex. casa.

Coletivo: Representa um conjunto de seres.

Ex. cardume.

Derivado: Criado a partir de outra palavra.

Ex. livreiro.

Simples: Formado por um só elemento.

Ex. chuva.

Composto: Formado por mais de um elemento.

Ex. couve-flor

PLURAL DOS SUBTANTIVOS COMPOSTOS

Se os dois elementos forem substantivos, pode-se flexionar os dois ou apenas o primeiro elemento.

Ex.: Couves-flores / couves-flor

Palavras-chaves / palavras-chave

Os dois elementos vão para o plural quando:


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Substantivo e adjetivo – amores-perfeitos

Adjetivo e substantivo – más-línguas

Numeral e substantivo – segundas-feiras

Apenas o primeiro elemento vai para o plural:

- Se o segundo indicar finalidade ou limitar o primeiro

Pombos-correio

Bananas-maça

Salários-família

- Se os elementos forem ligados por preposição

Bananas-da-terra

Porquinhos-da-índia

Exceção: bem-te-vis / bem-me-queres

Apenas o segundo elemento vai para o plural:

- Se o primeiro for:

Verbo: guarda-chuvas / quebra-mares

Advérbio: abaixo-assinados / alto-falantes

Forma reduzida (grã, bel, grão): grão-duques / bel-prazeres


42
- Se os elementos forem:

Palavras repetidas: tico-ticos / reco-recos

Palavras onomatopaicas: tique-taques

Exceções: recos-recos / piscas-piscas (admites a variação dos dois elementos)

Nenhum dos elementos vai para o plural

-Se o primeiro for verbo e o segundo, palavra invariável

Os bota-fora / os topa-tudo

- Se forem verbos de sentidos opostos

O abre-e-fecha / os ganha-e-perde

Outros substantivos compostos que nenhum elemento varia:

Os louva-a-deus / os arco-íris

Os abre-alas / os porta-luvas

Gênero dos Substantivos

De acordo com o gênero (feminino e masculino) das palavras substantivas, elas são classificadas em:

Substantivos Biformes: apresentam duas formas, ou seja, uma para o masculino e outra para o feminino, por exemplo:
professor e professora; amigo e amiga.

Substantivos Uniformes: somente um termo especifica os dois gêneros (masculino e feminino), sendo classificados em:

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Epicenos: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se aos animais, por exemplo: foca (macho ou fêmea).

Sobrecomum: palavra que apresenta somente um gênero e refere-se às pessoas, por exemplo: criança (masculino e
feminino).

Comum de dois gêneros: termo que se refere aos dois gêneros (masculino e feminino), identificado por meio do artigo
que o acompanha, por exemplo: "o artista" e "a artista".

Grau dos Substantivos

De acordo com o grau dos substantivos, eles são classificados em aumentativo e diminutivo:

Aumentativo

Palavra que indica o aumento do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em:

Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica grandeza, por exemplo: casa grande.

Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de aumento, por exemplo: casarão.

Diminutivo

Palavra que indica a diminuição do tamanho de algum ser ou alguma coisa. Divide-se em:

Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez, por exemplo: casa pequena.

Sintético: substantivo com acréscimo de um sufixo indicador de diminuição, por exemplo: casinha.

Adjetivo: é uma palavra que expressa uma qualidade, característica, especificação... e sempre está acompanhado do
substantivo.

Adjetivo Uniforme: Uma palavra para dois gêneros. Ex. feliz


43
Adjetivo Biforme: Uma palavra para cada gênero. Ex. esperto(a)

Os adjetivos podem ser classificados da seguinte forma:

Primitivo: Não se deriva de outra palavra.

Ex. magro;

Derivado: Deriva de outras palavras.

Ex. bondoso;

Simples: Formado por um só elemento.

Ex. escuro;

Composto: Formado por mais de um elemento.

Ex. azul-claro;

Restritivo: Particulariza dentro de um conjunto.

Ex. homens brasileiros; leite quente

Explicativos: Não particulariza no conjunto, traz uma característica própria do ser.

Ex. leite branco;

Pátria: Designa origem, nacionalidade

Ex. britânico.

A Locução Adjetiva é a união de duas ou mais palavras que possuem valor de adjetivo
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Exemplos de Locuções Adjetivas

As locuções adjetivas são normalmente formadas por preposição + substantivo ou preposição + advérbio. A locução
adjetiva nunca é formada por verbo, nesse caso corresponde a uma oração.

Exemplos de frases:

O amor de mãe é o mais forte de todos. (maternal)

Os trabalhadores receberam o pagamento do mês. (mensal)

Janaína ganhou um anel de ouro. (dourado)

Mariana estava com cólica de abdômen. (abdominal)

O sapato era feito de couro de boi. (bovino)

deixou marcas de dedo no computador. (digital)

Pegou o bloco de gelo sem ajuda dos amigos. (glacial)

Recebemos um tratamento de gato. (felino)

Isabela tirou uma fotografia de face. (facial)

O calendário do ano foi entregue. (anual)

Plural dos adjetivos compostos

1. Se o último elemento for um adjetivo, apenas ele varia.

Olho castanho-claro / olhos castanho-claros 44


Clínica médico-cirúrgica / clínicas médico-cirúrgicas

2. Se o último elemento for substantivo, não há variação.

Vestido verde-limão / vestidos verde-limão

Gravata amarelo-ouro / gravatas amarelo-ouro

Exceções: surdo-mudo / surdos-mudos

vestidos Azul-marinho / azul-celeste (invariáves)

Grau do adjetivo

Os adjetivos admitem dois graus além do normal: o comparativo e o superlativo.

O grau comparativo indica que o adjetivo tem uma dada qualidade de grau superior, igual ou inferior a outro.

Comparativos de superioridade

Comparativos de igualdade

Comparativos de inferioridade

Exemplos:

Brigadeiro é mais gostoso que calórico.

Brigadeiro é tão gostoso quanto calórico.

Brigadeiro é menos calórico que gostoso.

Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada, sem relação com outros seres.

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Apresenta-se nas formas:

1. Sintético

Ocorre quando é expresso por uma só palavra formada pelo adjetivo mais o sufixo.

Ex.: Este exercício é facílimo. / Aquele colar é lindíssimo.

2. Analítico

Ocorre quando é formado com palavras que exprimem intensidade.

Ex.: Beatriz é muito simpática. / A noite está bastante fria.

Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres.

Essa relação pode ser:

*De Superioridade: Clara é a mais bela da sala.

*De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala.

Artigo: Palavra que precedida de um substantivo pode ser classificada em definida e indefinida. Ele também classifica
número, tempo e gênero.

A menina que vem daqui a pouco, encontrei-a na (em + a) rua.

Definido: Individualiza um elemento e determina o substantivo de forma precisa. Ex. o, a, os, as

Indefinido: Qualquer elemento num conjunto, ou seja, não há uma precisão sobre o gênero ou número do substantivo.
Ex. um, uns, uma, umas.
45
Antes de numeral expressam cálculos aproximados. Ex. uns dezesseis anos;

A ausência de artigo antes do substantivo serve para generaliza-lo. Ex. Tempo é dinheiro. Pimenta é bom;

Funciona para intensificador do substantivo. Ex. Estava com uma raiva danada;

Todo com artigo = totalidade. Todo sem artigo = qualquer.

Numeral: Palavra relacionada ao substantivo que caracteriza um número e pode ser classificado em cardinal, ordinal,
multiplicativo e fracionário.

Cardinal: Indica quantidade. Ex. cinco

Ordinal: Indica posição. Ex. segundo

Multiplicativo: Indica quantas vezes. Ex. triplo

Fracionário: Indica parte. Ex. dois terços.

Numeral Adjetivo: acompanha o substantivo. Ex. dois carros

Numeral Substantivo: substitui o substantivo. Ex. os dois bateram

Em legislação usa-se ordinais até o décimo e cardinais do 11 em diante.

Coletivos: dezena, décadas, dúzia, centena, milênio etc.

Pronome: Classe de palavra que acompanha um substantivo e representa as três pessoas no discurso e também exerce
um parâmetro de espaço e tempo.

Pronomes Adjetivos: acompanha o substantivo. Ex. Meu carro quebrou.

Pronomes Substantivos: substitui o substantivo. Ex. Ela era a mais tímida da sala.

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PRONOMES PESSOAIS

CASO OBLÍQUO

CASO RETO átonos tônicos

1ª pes. sing. – eu me mim, comigo

2ª pes. sing. - tu te ti, contigo

3ª pes. sing. - ele/ela se, o, a, lhe si, consigo, ele, ela (regidos de preposição)

1ª pes. plural – nós nos conosco, nós (regido de preposição)

2ª pes. plural - vós vos convosco, vós (regido de preposição)

3ª pes. plural - eles, elas se, os, as, lhes si, consigo, ele, ela (regidos de preposição)

Pronomes pessoais são os que substituem o substantivo. Dividem-se em: caso reto, caso oblíquo e de tratamento. Os
pronomes pessoais do caso reto funcionam como sujeito e os do caso oblíquo, como complemento do verbo ou do
nome.

Eles (sujeito) te entregaram o livro. / Eles te (OI) entregaram o livro.

Pronomes de tratamento: São aqueles que substituem a terceira pessoa gramatical. Alguns são usados em tratamento
cerimonioso e outros em situações de intimidade.

senhor (Sr.), senhora (Srª.) : tratamento de respeito

senhorita (Srta.) : moças solteiras


46
você (v.) : tratamento familiar (origem: Vossa Mercê; Mercê = graça, no sentido de benesse)

Vossa Senhoria (V.Sª.) : para pessoa de cerimônia

Vossa Excelência (V.Exª.) : para altas autoridades

Vossa Reverendíssima (V. Revmª.) : para sacerdotes

Vossa Emiência (V.Emª.) : para cardeais

Vossa Santidade (V.S.) : para o Papa

Vossa Majestade (V.M.) : para reis e rainhas

Vossa Majestade Imperial (V.M.I.) : para imperadores

Vossa Alteza (V.A.) : para príncipes, princesas e duques

Os pronomes de tratamento que começam com "vossa" fazem referência à qualidade da pessoa. Neste sentido, "Vossa
Santidade" é uma referência à santidade que há no Papa, não está o substituindo por "santidade". Deste modo, os
verbos ligados aos pronomes de tratamento devem estar na 3ª pessoa, concordando em gênero e número com a pessoa
de quem ou com quem se está falando.

Vossa Excelência já terminastes a audiência? (errado)

Vossa Excelência já terminou a audiência? (correto)

Quando fazemos referência a pessoas que merecem tais tratamentos, utilizamos o pronome "sua". Utilize o pronome
"Vossa" apenas quando tratar diretamente com tais pessoas.

Vossa Excelência já terminou a audiência? (perguntando à pessoa)

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Sua Excelência já terminou a audiência? (perguntando sobre a pessoa)

Pronomes Demonstrativos

Indicam a posição de algo em relação às pessoas do discurso.

Singular Plural

1ª pessoa este, esta, isto estes, estas

2ª pessoa esse, essa, isso esses, essas

3ª pessoa aquele, aquela, aquilo aqueles, aquelas

Pronomes Espaço Tempo Ao dito Enumeração

este(s) Perto de Presente Referente ao Referente ao último elemento


citado em uma enumeração.
esta(s) quem fala. que ainda

isto (1ª pessoa) não foi dito.

Não gostei Neste ano, viajei para Isto é o que nos reserva: A mulher e o homem têm sorte,
desta pintura aqui. a Espanha. a vida eterna. mas este tem mais.
Exemplo:

47
esse(s), Perto de quem ouve. Passado ou futuro Referente aquilo que já
(2ª pessoa) próximo foi dito.
essa(s)

isso

Não gostei Nesse mês, realizei / Ela conseguiu passar no


realizarei bons vestibular. Isso não me
dessa
Exemplo: negócios. deixou surpreso.
pintura que está
admirando.

aquele(s), Perto da 3ª pessoa. Passado ou futuro Referente ao primeiro elemento


remotos citado em uma enumeração.
aquela(s),
aquilo

Não gostei Naquele ano A mulher e o homem têm sorte,


profético, começou / mas aquela tem menos.
Exemplo daquela
começará uma guerra
pintura próxima ao guia. mundial.

Pronome Relativo: são os que, em geral, relacionam uma oração a um substantivo. Também se classificam em variáveis
e invariáveis.

Variáveis: o qual, a qual, os quais, as quais, quanto(s), quanta(s), cujo(s), cuja(s)

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Invariáveis: Que, quem, onde

USO DOS PRONOMES RELATIVOS

* Quando o pronome relativo quem se refere a uma pessoa ou a uma coisa personificada virá precedido de preposição.

João era o filho a quem ele amava.

Esse é o livro a quem prezo como companheiro.

* Quando o relativo quem aparecer sem antecedente claro, é classificado como pronome relativo indefinido.

Foi multado quem não parou no sinal vermelho.

* O pronome relativo que pode ter por antecedente os demonstrativos<o, a, os, as>.

Sei o que digo. (o pronome <o> equivale a <aquilo>)

Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo que. Com preposições de mais de uma
sílaba, usa-se o relativo o qual (e flexões).

Aquele é o machado com que trabalho.

Aquele é o empresário para o qual trabalho.

* O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo. Equivale a <do qual, de que, de quem>. Deve concordar com
a coisa possuída.

Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres.


48
OBS: Não se usa artigo <o(s),a(s)> após o pronome cujo.

Aquelas são as mulheres cujos os maridos são fiéis. (errado)


Aquelas são as mulheres cujos maridos são fiéis. (correto)

* Os pronomes quanto(s), quanta(s) são relativos quando seguem os pronomes indefinidos tudo, todos ou todas.

Juntou tudo quanto pôde.

* O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de <em que, no qual>.

Esta é a terra onde habito.

PRONOMES POSSESSIVOS

são aqueles que indicam a posse de algo. Eles variam em gênero e número, conforme as pessoas que detém algo e o
número de coisas que elas possuem.

Pessoas do discurso Pronomes possessivos

1.ª pessoa do singular meu(s), minha(s)

2.ª pessoa do singular teu(s), tua(s)

3.ª pessoa do singular seu(s), sua(s)

1.ª pessoa do plural nosso(s), nossa(s)

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Pessoas do discurso Pronomes possessivos

2.ª pessoa do plural vosso(s), vossa(s)

3.ª pessoa do plural seu(s), sua(s)

Algumas regras básicas para uso dos pronomes possessivos são:

1) O pronome deve concordar com o substantivo mais próximo.

Exemplos:

Ainda tenho de tratar dos nossos bilhetes e bagagem.

Meu material de estudo ficou na escola.

Estas são seus documentos.

2) Quando a palavra “seu” antecede o nome de alguém, a sua função não é a de pronome, neste caso se trata de uma
forma reduzida de “senhor”.

Exemplos:

O seu João está em casa?

Seu Joaquim entregou as compras.

O seu Manuel esqueceu de assinar os documentos.

3) Nem sempre os pronomes possessivos indicam posse. Por vezes, sua utilização pode indicar aproximação numérica, 49
afetividade ou ofensa.

Exemplos:

Ai os meus dezoito anos …

Há quanto tempo não o vejo, meu amigo.

Volte aqui, seu grande charlatão!

PRONOMES INDEFINIDOS:

Pronomes indefinidos são aqueles que fazem referência, de forma vaga, à 3.ª pessoa do discurso.

Variáveis Invariáveis

algum, alguns, alguma, algumas alguém

nenhum, nenhuns, nenhuma, nenhumas ninguém

todo, todos, toda, todas tudo

outro, outros, outra, outras outrem

muito, muitos, muita, muitas nada

pouco, poucos, pouca, poucas cada

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Variáveis Invariáveis

certo, certos, certa, certas algo

vário, vários, vária, várias

tanto, tantos, tanta, tantas

quanto, quantos, quanta, quantas

qualquer, quaisquer

PRONOMES INTERROGATIVOS são aqueles empregados em orações interrogativas diretas ou indiretas. São eles: que,
quem, qual, quais, quanto, quanta, quantos, quantas.

Exemplos de orações interrogativas diretas:

Que dia é hoje?

Quem fez esse bolo?

Qual dos dois é mais bonito?

Quanto custa a entrada para o cinema?

Exemplos de orações interrogativas indiretas:


50
Perguntei que dia é hoje.

Queria saber quem fez esse bolo.

Diga, na sua opinião, qual dos dois é mais bonito.

Informe quanto custa a entrada para o cinema.

Advérbio: é invariável e modifica ou acompanha um verbo, um adjetivo ou a si mesmo. Veja mais sobre a classificação
dos advérbios:

Cheguei ontem/aqui/ cedinho/ tristonho

Maria estava triste demais.

Ela canta muito bem.

De tempo: ontem, já, agora, afinal, tarde, breve, nisto, então.

De lugar: aqui, lá, fora, acima, longe, onde, detrás, além.

De modo: bem, mal, depressa, assim, melhor, como, aliás, -mente.

De intensidade: muito, pouco, tão, menos, demasiado, tanto, meio.

De dúvida: talvez, acaso, provavelmente, certo, decerto, quiçá.

De afirmação: sim, certamente, realmente, deveras, efetivamente.

De negação: não, tampouco.

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De interrogação de lugar: onde, aonde, donde?

De interrogação de tempo: quando?

De interrogação de modo: como?

De interrogação de causa: por que?

Locução Adverbial: Conjunto de palavras com mesmo valor de advérbio. Iniciam por preposição. Ex. por trás, de cor, às
vezes, de perto, por fora, sem dúvida, às pressas, em breve;
*Os advérbios terminados em –mente derivam-se do adjetivo feminino. Ex. friamente, imediatamente, Exceção:
adjetivo terminado em – es: francesmente;

*Antes de particípios não se usa forma de superioridade sintética (melhor, pior) mas sim analítica (mas bem, mais mal).
Ex. Elas estavam mais bem preparadas.

Preposição: é a palavra invariável que liga dois termos da oração numa relação de subordinação donde, geralmente, o
segundo termo subordina o primeiro.

Tipos e Exemplos de Preposições

Preposição de lugar: O navio veio de São Paulo.

Posse: O carro de Pedro

Preposição de modo: Os prisioneiros eram colocados em fila.

Preposição de tempo: Por dois anos ele viveu aqui.

Preposição de distância: A cinco quilômetros daqui passa uma estrada. 51


Preposição de causa: Com a seca, o gado começou a morrer.

Preposição de instrumento: Ele cortou a árvore com o machado.

Preposição de finalidade: A praça foi enfeitada para a festa.

Classificação das Preposições

As preposições podem ser divididas em dois grupos:

Preposições Essenciais – são as palavras que só funcionam como preposição, a saber: a, ante, após, até, com, contra, de,
desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

Preposições Acidentais – são as palavras de outras classes gramaticais que, em certas frases funcionam como
preposição, a saber: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto etc.

Locuções Prepositivas

A locução prepositiva é formada por duas ou mais palavras com o valor de preposição, sempre terminando por uma
preposição, por exemplo:

abaixo de, acima de, a fim de, além de, antes de, até a, depois de, ao invés de, ao lado de, em que pese a, à custa de, em
via de, à volta com, defronte de, a par de, perto de, por causa de, através de, etc.

Conjunção: É uma palavra invariável que une duas orações ou termos parecidos.

Conjunções coordenativas: Ligam orações ou termos semelhantes da mesma oração. Divide-se em :

Aditivas: e, nem, mas também, não só - Ex. Comprei pão e leite.

Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto- Ex. Estudou, mas não passou.
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Alternativas: ora...ora, ou...ou, seja...seja, quer...quer - Ex. Ora sorria, ora chorava.

Conclusivas: portanto, assim, então, logo, pois (depois do verbo) - Ex. Ela está preparada, portanto se sairá na
entrevista.

Explicativas: porque, que, porquanto, pois (antes do verbo) - Ex. Não veio porque esqueceu as chaves do carro no
trabalho.

Conjunções subordinativas: Ligam duas orações subordinando uma à outra. As conjunções subordinativas são divididas
em:
Causais: exprimem causa ou o motivo - porque, que, como, pois que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, desde
que.

Exemplo: Não fomos à festa visto que estava chovendo muito.

Comparativas: exprimem comparação- como, assim como, tal como, tanto como, tanto quanto, como se, do que,
quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais).

Exemplo: Paula é estudiosa tanto quanto seu irmão.

Concessivas: exprimem permissão- embora, conquanto, por mais que, posto que, ainda que, apesar de que, se bem
que, mesmo que, em que pese.

Exemplo: Luciana gosta muito de dançar embora esteja com o pé quebrado.

Condicionais: exprimem condição - se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que.

Exemplo: Iremos à festa desde que não chova.

Conformativas: exprimem conformidade - conforme, segundo, como, consoante, de acordo.


52
Exemplo: Consoante às regras de conduta, Antenor preferiu alertar seus colegas de trabalho.

Consecutivas: exprimem consequência - de modo que, de sorte que, sem que, de forma que, de jeito que.

Exemplo: O palestrante falou tão baixo, de forma que não conseguimos ouvir a apresentação.

Finais: exprimem finalidade - a fim de que, para que, que, porque.

Exemplo: Estamos aqui para trabalhar.

Temporais: exprimem circunstância de tempo- enquanto, quando, desde que, sempre que, assim que, agora que, antes
que, depois que, logo que.

Exemplo: Enquanto eles se divertem, nós trabalhamos.

Proporcionais: exprimem proporção- à proporção que, à medida que, ao passo que, tanto mais, tanto menos, quanto
mais, quanto menos.

Exemplo: À medida que o tempo passa, estamos mais distantes.

Locução Conjuntiva: conjunto de palavras com valor de conjunção.

Interjeição é uma palavra invariável (não sofre variação em gênero, número e grau), que representa um recurso da
linguagem afetiva, de modo que expressa sentimentos, sensações, estados de espírito, sendo sempre acompanhadas de
um ponto de exclamação (!).
As interjeições são consideradas “palavras-frases” na medida em que representam frases-resumidas, formadas por sons
vocálicos (Ah! Oh! Ai!), por palavras (Droga! Psiu! Puxa!) ou por um grupo de palavras, nesse caso, chamadas de
locuções interjetivas (Meu Deus! Ora bolas!).

Tipos de Interjeições

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Apesar de não possuírem uma classificação rigorosa, posto que a mesma interjeição pode expressar sentimentos ou
sensações distintas, as interjeições ou locuções interjetivas são classificadas em:

Advertência: Cuidado!, Olhe!, Atenção!, Fogo!, Olha lá!, Alto lá!, Calma!, Devagar!, Sentido!, Alerta!, Vê bem!, Volta
aqui!

Alegria: Ah!, Eh!, Oh!, Oba!, Eba!, Viva!, Olá!, Olé! Eta!, Eita!, Eia!, Uhu!, Que bom!

Alívio: Ufa!, Uf!, Arre!, Ah!, Eh!, Puxa!, Ainda bem!, Nossa senhora!

Ânimo: Coragem!, Força!, Ânimo!, Avante!, Eia!, Vamos!, Firme!, Inteirinho!, Bora!

Apelo: Socorro!, Ei!, Ô!, Oh!, Alô!, Psiu!, Olá!, Eh!, Psit!, Misericórdia!

Chamamento: Alô!, Olá!, Hei!, Psiu!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!

Concordância: Claro!, Certo!, Sem dúvida!, Ótimo!, Então!, Sim!, Pois não!, Tá!, Hã-hã!

Despedida: Adeus!, Até logo!, Tchau!, Até amanhã!

Dor: Ai!, Ui!, Ah!, Oh!, Meu Deus!, Ai de mim!

Satisfação: Viva!, Oba!, Boa!, Bem!, Bom!, Upa!, Ah!

Saudação: Alô!, Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!, Salve!, Ave!, Viva!

Silêncio: Psiu!, Shh!, Silêncio!, Basta!, Chega!, Calado!, Quieto!, Bico fechado!

QUESTÕES

1. (FGV)“Trata-se da construção de uma alternativa à lógica dominante, ao ajustamento de todas as sociedades...”No 53


trecho há:

a) Quatro adjetivos. b) Três adjetivos. c) Dois adjetivos. d) Um adjetivo. e) Nenhum adjetivo

2. (FGV) Assinale a alternativa em que o termo indicado não tenha valor adjetivo.

a) ... Poder Legislativo, cujas competências foram ampliadas. b) ... configura alguns desafios.

c) ... a existência de muitos dispositivos. d) Esse pacto...

e) ... resolvidos na atual Constituição...

3.“com o passar dos anos”; nesse segmento do texto, o verbo passar está substantivado (derivação imprópria); a frase
abaixo em que aparece um outro vocábulo substantivado é:

a) “VEJA traz uma reportagem sobre um aspecto fascinante do capitalismo americano”.

b) “o segundo homem mais rico do mundo”.

c) “mais pessoas doam a projetos sociais do que votam em eleições”.

d) “Calcula-se que 89% dos americanos façam algum tipo de contribuição”.

e) “restrições legais quase intransponíveis dificultam a doação individual”.

4. A alternativa abaixo em que ocorre a presença de um só adjetivo que se refere a um só substantivo é:

a) “hierarquias, estruturas nem códigos canônicos”. b) “lutas sociais e políticas”.

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c) “disciplina mental e espiritual”. d) “diferentes tradições religiosas”.

e) “vaidades e ambições desmedidas”.

5. Na junção de golpistas venezuelanos, caso haja troca de posição de termos – venezuelanos golpistas:

a) mantém-se o sentido original. b) mantêm-se as classes de palavras originais.

c) só no primeiro caso venezuelanos indica nacionalidade. d) só no segundo caso venezuelano indica nacionalidade.

e) ocorre mudança de sentido.

6. “Atinge toda a região e a si mesmo, pois o Equador é credor no âmbito do CCR, e a efetiva realização da ameaça de
não honrar compromisso assumido o impedirá de receber aquilo que lhe é devido.” No trecho acima há:

a) Sete artigos. b) Seis artigos. c) Cinco artigos. d) Quatro artigos. e) Três artigos.

7. Assinale a palavra que, no texto, não tenha valor adverbial.

a) “... ganhem cada vez mais espaço...” b) “... de forma bastante tímida...”

c) “...serem responsabilizados penal e criminalmente...” d) “...ganham importância não só das empresas...”

e) “... pretendem implementar, o quanto antes, práticas...”

8. Considere o final de uma reivindicação dos moradores de um bairro, dirigida ao prefeito da cidade: “Esperamos que
________, senhor prefeito, _______ verificar as condições por nós apontadas, e que sejam tomadas as medidas
necessárias no sentido de solucionar tais problemas...
54
A _______ dispor, atentos às providências,

Os moradores.”

As lacunas estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por:

a) Vossa Senhoria – mandeis – vosso b) Vossa Excelência – mande – seu c) Vossa Excelência – mandeis – seu

d) Vossa Senhoria – mande – vosso e) Vossa Excelência - mande – vosso

9. Assinale a opção em que a partícula “o” sublinhada aparece com o mesmo emprego que se apresenta no seguinte
trecho do texto: “A primeira é o que queremos dizer.”

a) Eles devem realizar logo o projeto do grupo. b) Responda-me: o que você tem com isso?

c) Seu sucesso depende de o livro ser aceito. d) É preciso conhecer a rotina do laboratório.

e) Este livro foi o que você indicou.

10. “O hábito arraigado de separar o econômico do social, do político, do ético e do legal, de que é o exemplo de
contrapor o ‘mercado’ ao ‘social’ – quase sempre denegrindo o primeiro e enaltecendo o segundo – é uma das causas...”
; mantendo-se o sentido original, os

termos sublinhados poderiam ser corretamente substituídos, respectivamente, por:

a) este / aquele b) este / esse c) aquele / este d) aquele / esse e) esse / este

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11. “...os peixes morrem e boiam na superfície. Quem chega muito perto fica com os olhos ardendo e algumas pessoas
têm dificuldade para respirar. Esses são alguns dos efeitos das marés vermelhas...”

Ao introduzir a frase transcrita acima, o pronome demonstrativo grifado:

a) antecipa a conceituação necessária para o fenômeno que é o assunto do texto.

b) estabelece uma repetição enfática, porém desnecessária, dos fenômenos já citados.

c) especifica o tempo e o espaço em que ocorrem os fenômenos antes citados.

d) indica a retomada dos fenômenos antes relacionados, em uma referência única.

e) redistribui as consequências dos fenômenos assinalados, acentuando seu efeito nas pessoas.

12. Considere as afirmações a seguir sobre o emprego dos pronomes nas frases.

I. “O vento da noite cortava-lhes o lombo” – Pronome pessoal com sentido possessivo.

II. “Os pescadores de largo curso olhavam para eles com certo desprezo” – Pronome indefinido atenuando o sentido do
substantivo desprezo.

III. “Era como se todo o mundo se aproximasse para aconchegá-los” – Pronome indefinido todo equivalendo a qualquer.

É(São) verdadeira(s), apenas, a(s) afirmação(ões):

a) I b) II c) III d) I e II e) II e III

13. Assinale a opção em que é possível substituir, de acordo com a norma culta, a expressão destacada pela palavra “
55
onde”.

a) O cinema em que nos encontramos passa bons filmes. b) Vejo você às 11 horas, quando iremos almoçar.

c) Se o tempo melhorar, então vamos à praia. d) A situação que ele criou não é aceitável.

e) Lembrei-me do tempo no qual íamos juntos trabalhar.

14. Em 1970 e 1971, houve, no Nordeste brasileiro, uma enorme procura por sapos, que eram caçados para que suas
peles fossem exportadas para os Estados Unidos. Lá elas eram usadas para fazer bolsas, cintos e sapatos. Isso levou a
uma drástica diminuição da população de sapos nessa região. Nesse primeiro parágrafo do texto os elementos em
destaque se referem a outros elementos do mesmo parágrafo; assinale a correspondência errada:

a) suas – dos sapos; b) Lá – Estados Unidos; c) elas – as peles dos sapos;

d) Isso – bolsas, cintos e sapatos; e) nessa região – Nordeste brasileiro.

15. O valor relacional da preposição em destaque está indicado com erro na alternativa:

a) “prolongar vidas de pacientes de forma inacreditável” / modo.

b) “conviver com incertezas” / companhia.

c) “discutir os inerentes aspectos técnicos sem desvinculá-los do lado emocional” / motivo.

d) “refletir sobre o sentido da vida” / assunto.

e) “preparar para a viagem final” / fim.

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16. Em “Procuro respeitar sua vontade, colocando-a à frente da tecnologia, por entender que a morte, assim como a
vida, merece dignidade”, a preposição por está empregada com o mesmo valor relacional que em:

a) Inês, dama de rara beleza, morreu por amor. b) Examinaremos toda a questão, mas por partes.

c) Vagamos, distraídos, por toda a cidade. d) A casa tem dois pavimentos, ligados por uma escada.

e) Ele sempre lutou por conseguir um bom emprego.

17. A frase abaixo em que a preposição DE tem seu valor corretamente indicado é:

a) pulseira de plástico = qualidade b) morreu de cansaço = causa c) rosto de anjo = origem

d) tampa da panela = matéria e) viagem de longe = parte

18. Diga que você me adora

Que você lamenta e chora

A nossa separação

Às pessoas que eu detesto

Diga sempre que eu não presto.

No trecho acima há quantas ocorrências, respectivamente, de pronomes e conjunções?

a) Sete e cinco. b) Cinco e cinco. c) Seis e cinco. d) Sete e quatro. e) Seis e quatro.

GABARITO: 1D – 2 A – 3B – 4 A – 5 E – 6B – 7 A – 8 B – 9 E – 10 C – 11 D- 12 D – 13 A – 14D – 15 C – 16 – A – 17 B – 18 E
56
MAIS QUESTÕES

Texto para as questões de 1 a 9.

TEXTO XX

Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu
nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a
adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para
quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também
contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.

(Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas)

01) Pode-se afirmar, com base nas ideias do autor-personagem, que se trata:

a) de um texto jornalístico c) de um texto científico d) de um texto autobiográfico

e) de um texto teatral

02) Para o autor-personagem, é menos comum:

a) começar um livro por seu nascimento. b) não começar um livro por seu nascimento, nem por sua morte.

c) começar um livro por sua morte. d) não começar um livro por sua morte.

e) começar um livro ao mesmo tempo pelo nascimento e pela morte.

03) Deduz-se do texto que o autor-personagem:

a) está morrendo. b) já morreu. c) não quer morrer. d) não vai morrer. e) renasceu.

04) A semelhança entre o autor e Moisés é que ambos:

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a) escreveram livros. b) se preocupam com a vida e a morte. c) não foram compreendidos.

d) valorizam a morte. e) falam sobre suas mortes.

05) A diferença capital entre o autor e Moisés é que:

a) o autor fala da morte; Moisés, da vida. b) o livro do autor é de memórias; o de Moisés, religioso.

c) o autor começa pelo nascimento; Moisés, pela morte. d) Moisés começa pelo nascimento; o autor, pela morte.

e) o livro do autor é mais novo e galante do que o de Moisés.

06) Deduz-se pelo texto que o Pentateuco:

a) não fala da morte de Moisés. b) foi lido pelo autor do texto. c) foi escrito por Moisés.

d) só fala da vida de Moisés. e) serviu de modelo ao autor do texto.

07) Autor defunto está para campa, assim como defunto autor para:

a) introito b) princípio c) cabo d) berço e) fim

08) Dizendo-se um defunto autor, o autor destaca seu (sua):

a) conformismo diante da morte b) tristeza por se sentir morto

c) resistência diante dos obstáculos trazidos pela nova situação

d) otimismo quanto ao futuro literário e) atividade apesar de estar morto

9) A palavra, mas, na linha 8, pode ser classificada como uma conjunção:

a) aditiva b) alternativa c) adversativa d) concessiva


57
10. Vencido o estágio mais básico da sobrevivência, esse grupo passa a se preocupar com o futuro … (último parágrafo)

Iniciando-se o período acima por Esse grupo passa a se preocupar com o futuro, o elemento grifado pode ser
corretamente alterado para:

a) para vencer b) enquanto vencia c) à medida que vencia d) depois de vencer

11) No entanto, da Antiguidade aos tempos modernos a história é fértil em relatos protagonizados por guerreiras.
Mantendo-se a correção e a lógica, sem que qualquer outra alteração seja feita na frase, o segmento grifado acima
pode ser substituído por:

a) Todavia. b) Embora. c) Porquanto. d) Ainda que.

12. As orações subordinadas adverbiais, destacadas nos períodos abaixo são respectivamente:

Sempre que estava comigo, era a me beijar.

Segurava-lhe uma das mãos para que ela não fugisse.

A gente, por ser pobre, não deixava de apreciar o que é bom.

Não tendo o rapaz reagido, nada aconteceu então.

a) final – temporal – causal – concessiva b) temporal – final – concessiva – causal

c) temporal – concessiva – final – causal d) concessiva – causal – temporal –final

GABARITO: 1D, 2C, 3B, 4E, 5D, 6C, 7D, 8E, 9C, 10D, 11 A, 12B

VERBO

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Verbo é a palavra que expressa processos, ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza, conveniência,
desejo e existência

Caracterização quanto ao critério semântico

O verbo caracteriza-se pelo valor dinâmico de sua significação, expressando realidades situadas no tempo. Essa ideia
temporal traduzida pelo verbo pode assumir o caráter de:

FLEXÃO DO VERBO

Modo - Tempo - Número - Pessoa - Voz

MODO: É a propriedade de o verbo designar a atitude mental do falante em face do processo que enuncia. Os modos
são:

Indicativo; Subjuntivo; Imperativo.

Modo indicativo: Expressa uma atitude de certeza, ou apresenta um fato como real.

Exemplos: Falo, andei, cantava, namorara, frutificarei, adoraria.

Modo subjuntivo: Exprime uma atitude de dúvida, ou anuncia um fato como possível, hipotético, provável ou incerto.

Exemplos: Falasse, ande, amássemos.

Modo imperativo :Exprime o desejo que o falante tem de que algo aconteça: é o desiderato de ordem, desejo, súplica,
pedido.

Exemplos: Vem, saia, vinde.

Flexão de tempo 58
O tempo verbal é a localização da ocorrência do processo em relação ao momento em que se fala. Os tempos são:

Presente; Pretérito (passado); Futuro.

Obs.: Somente o pretérito e o futuro são divisíveis.

Flexão de número: O verbo apresenta desinências que, simultaneamente, indicam número singular e plural. Ainda
podemos dizer que indica a quantidade de seres envolvidos no processo verbal.

Flexão de pessoa: A flexão de pessoa indica as pessoas do discurso, são elas:

Primeira pessoa → é a que fala, também chamada de falante, emissor.

Segunda pessoa → é a com quem se fala ou o ouvinte, receptor.

Terceira pessoa → é a de quem se fala ou que se fala ou o assunto de que se fala.

Flexão de voz: É a forma em que se apresenta o verbo para indicar a relação entre ele e o seu sujeito. O verbo, segundo
a perspectiva de voz, pode ser:

Ativo, Passivo e Reflexivo.

Voz ativa: Quando o sujeito pratica ação verbal.

Exemplo: O rapaz beijou a moça.

Voz passiva: Quando o sujeito sofre a ação verbal. O agente da passiva (regido por preposição por, de ou a) pratica a
ação verbal. A voz passiva pode ser apresentada sob duas formas:

Voz Passiva Analítica: Sujeito Verbo + verbo auxiliar Agente da passiva

Exemplo: A moça foi beijada pelo rapaz.

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Voz Passiva Sintética: Verbo Se Sujeito paciente

Exemplo: Vende - se casa.

Voz reflexiva: Quando o sujeito pratica e recebe a ação verbal, simultaneamente.

Exemplos: Ele se queixa. / Ela se feriu. / Eu me arrependi.

CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS

Os verbos são classificados em: regulares, irregulares, defectivos, abundantes e anômalos.

- Regulares: são aqueles em que o radical permanece o mesmo em toda conjugação.

Exemplo: verbo cantar, vender, partir etc. (verbos paradigmas)

- Irregulares: são os verbos cujos radicais se alteram ou cujas terminações não seguem o modelo da conjugação a que
pertence.

Exemplo: verbo ouvir, dar, estar, ter, haver, vir etc.

- Defectivos: são aqueles que não têm todas as conjugações.

Exemplo: verbo abolir, colorir, demolir, explodir, extorquir e verbo reaver.

Presente do Indicativo (Não possuem também o pres. do subj. e imperativo)

- Anômalos: suas conjugações incluem mais de um radical.

Exemplo: verbo ser: sede – era


Ir: vou, fui, irei. 59
- Abundantes: apresentam duas ou mais formas equivalentes para o particípio.

Exemplos:

Aceitar: aceitado – aceito Entregar: entregado - entregue

Fritar: fritado – frito Limpar: limpado – limpo

Pegar: pegado – pego Acender: acendido – aceso

Eleger: elegido – eleito

- Verbos pronominais são assim chamados pois requerem o uso do pronome oblíquo, como é o caso dos verbos
“arrepender-se” e “queixar-se”.

- Verbos unipessoais são aqueles que apresentam somente a terceira pessoa do singular ou do plural.

Exprimem ações: acontecer, ocorrer, suceder, urgir etc. ou estados relativos a vozes de animais, tais como: mugir,
cacarejar, latir, miar, entre outros.

- Verbos impessoais são aqueles que não possuem sujeito. Ou seja, eles surgem em orações sem sujeito.

- Há alguns muito usados, como o verbo “haver” no sentido de “existir”, como o próprio “há” no início dessa oração.

- Podemos citar ainda: os que exprimem os fenômenos da natureza: chover, relampejar, ventar, nevar, gear,
amanhecer, escurecer, esquentar, estar e fazer (meteorologia).

- E os que indicam tempo: ser (indicando data, hora, distância) e fazer (tempo).

Os verbos impessoais ficam sempre na 3ª pessoa do SINGULAR.

QUESTÕES

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1. Em seguida, publicaria, em dois exemplares da revista Invenção, alguns poemas ...

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:

a) eram publicados. b) viria a publicar. c) seria publicado. d) seriam publicados. e) havia publicado.

2. Em outubro de 1967, quando Gilberto Gil e Caetano Veloso apresentaram as canções Domingo no parque e Alegria,
Alegria, no Festival da TV Record, logo houve quem percebesse que as duas canções eram influenciadas pela narrativa
cinematográfica ...

Transpondo-se a primeira das frases grifadas acima para a voz passiva e a segunda para a voz ativa, as formas verbais
resultantes serão, respectivamente:

a) se apresentaram − influencia. b) foi apresentado − se influenciaram.

c) eram apresentadas − influenciou. d) foram apresentadas − influenciava.

3. “Winston Churchill, primeiro-ministro que …… a Inglaterra durante os conflitos da Segunda Guerra Mundial, …… mais
do que todos que o país …… os alemães.”

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

a) conduzia – acredita – venceriam b) conduziu – acreditou – venceria

c) conduz – acreditavam – venceria d) conduziu – acreditaram – venceu

4. O verbo destacado na frase “Para nunca se separar de sua esposa, o índio macuxi teceu uma tipóia…” está no

a) Presente do Subjuntivo. b) Presente do Indicativo. c) Futuro do Presente do Indicativo.

d) Pretérito Perfeito do Indicativo. e) Futuro do Pretérito do Indicativo. 60


5. Observe a tirinha “Calvin e Haroldo”, de Bill Watterson, e julgue as proposições:

Calvin e Haroldo, criação do desenhista americano Bill Watterson

I – O verbo “colocou”, no primeiro quadrinho, está no pretérito perfeito;

II – A forma verbal “olhando”, no segundo quadrinho, está no modo indicativo;

III – A forma verbal “poderia”, no segundo quadrinho, está no futuro do pretérito do modo subjuntivo;

IV – A forma verbal “acharmos”, no quarto quadrinho, está no futuro do subjuntivo;

V - A forma verbal “fosse”, no quarto quadrinho, está no pretérito imperfeito do modo indicativo.

Estão corretas:

a) I e IV. b) II, III e V. c) I, IV e V. d) III e V.

6. "Com o último trompejo do berrante, engarrafam no curral da estrada-de-ferro o rebanho" (Guimarães Rosa). A
forma verbal engarrafam se encontra no tempo:

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a) presente do subjuntivo b) imperfeito do indicativo c) pretérito perfeito do indicativo

d) presente do indicativo e) imperativo afirmativo

7. Observe a tirinha de Fernando Gonsales:

Tirinha de Fernando Gonsales, do livro Nem tudo que balança cai. São Paulo: Devir, 2003. p.16

Sobre os verbos do primeiro e segundo quadrinhos, “abaixa, enrola, puxa, torce, vira, remexe, pula”, estão no modo
verbal:

a) modo indicativo b) modo subjuntivo c) modo imperativo d) modo gerúndio.

8. Das alternativas abaixo, a que apresenta o particípio irregular dos verbos expressar, tingir e enxugar é:

a) expressado, tinto e enxugado b) expresso, tingido e enxugado

c) expressado, tingido e enxuto d) expresso, tinto e enxugado

e) expresso, tinto e enxuto.

9. Os períodos que possuem verbos auxiliares:

I - É mister trabalharmos mais. 61


II - Já vem raiando a madrugada.

III. Ela ficava filosofando, ao contemplar as estrelas.

a) I e II; b) II e III; c) I e III; d) I, II e III;


10. O verbo dispor, utilizado no Texto II, no trecho Outros elementos adentram o cenário brasileiro nas últimas décadas
e dispõem a cidade como instância privada: (L. 23-25), apresenta irregularidade na sua conjugação.

A sequência em que todos os verbos também são irregulares é:

a) crer, saber, exaltar b) dizer, fazer, generalizar

c) opor, medir, vir d) partir, trazer, ver

GABARITO: 1D, 2D, 3B, 4D, 5 A, 6 D, 7C, 8 E, 9 B, 10C

SINTAXE DO PERÍODO SIMPLES

Frase – É todo enunciado linguístico dotado de significado, ou seja, é uma comunicação clara, precisa e de fácil
entendimento entre os interlocutores, seja na língua falada ou escrita.

Neste caso, temos a frase nominal e verbal. A frase nominal não é constituída por verbo. Ex: Que dia lindo!

Já na frase verbal há a presença do verbo. Ex: Preciso de sua ajuda.

Oração - É todo enunciado linguístico dotado de sentido, porém há, necessariamente, a presença do verbo ou de uma
locução verbal. Este verbo, por sua vez, pode estar explícito ou subentendido.
Ex: Os garotos adoram ir ao cinema e depois ao clube.

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Período – É um enunciado linguístico que se constitui de uma ou mais orações. Este se classifica em:
- Período simples - formado por apenas uma oração, também denominada de oração absoluta.
Ex: Os professores entregaram as provas.

-Composto - formado por duas ou mais orações


Ex: Hoje o dia está lindo, por isso os garotos irão ao cinema, ao clube e depois voltarão para casa felizes.

TEMOS ESSENCIAIS

Sujeito: É o termo da oração do qual se declara alguma coisa. Exemplo: No céu, um sol claro anuncia o verão.

Características do Sujeito:

I. Pode ser identificado através da pergunta "quem é que"... (ou "que é que"...), feita antes do verbo da oração Que(m) é
que + verbo? __ Resposta=sujeito
II. É substituível por ele(s), ela(s)
III. O verbo concorda com o sujeito.

Classificação do sujeito:

I. Simples: tem um único núcleo. Exemplo: O velho navio aproximava-se do cais.


II. Composto: tem dois ou mais núcleos. Exemplo: As ruas e as praças estão vazias.
III. Oculto, elíptico ou desinencial: o sujeito pode ser identificado pela desinência do verbo ou pelo contexto em que
aparece. Exemplo: Voltarás para casa (sujeito: tu).
IV. Indeterminado: Quando não é possível determinar o sujeito. Com verbos na 3ª pessoa do plural sem referência a
elemento anterior. Exemplo: Atualmente, espalham muitos boatos.
Com verbo na 3ª pessoa do singular + se (em orações que não admitem a voz passiva analítica) 62
Exemplo: Precisou-se de novos professores.

Orações sem sujeito:

I. Verbo haver significando existir, acontecer e indicando tempo passado.


Exemplos: Aqui já houve grandes festas. / Amanhã faz dez anos que ele partiu.

II. Verbo ser indicando tempo, horas, datas e distâncias. Exemplo: Agora são cinco e doze da tarde.

III. Verbos indicativos de fenômenos da natureza. Exemplo: Ontem à tarde, ventou muito aqui.

Predicado: É tudo que se diz do sujeito. (Retirando o sujeito, o que fica na oração é o Predicado.)

Predicado verbal: Tem como núcleo um verbo significativo. Ex.: Todos elogiaram o campeonato.

Predicado Nominal: Apresenta verbos de ligação; O núcleo é predicativo, um nome. Exemplo: Eles estavam furiosos.

Predicado verbo-nominal: Apresenta verbo significativo; Apresenta predicativo (do sujeito ou de objeto);
Dois núcleos: o verbo e o predicativo.
Exemplos: Eles invadiram furiosos a loja. / Todos consideram ruim o filme.

Temos relacionados ao verbo

I. Objeto direto:

a) Funciona como destinatário/receptor do processo verbal.


b) Completa o sentido do verbo transitivo direto (sem preposição)
c) Pode ser trocado por o, as, os, as.
d) A oração admite voz passiva.
Exemplo: Muitas pessoas viram o acidente

II. Objeto indireto:


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a) Funciona como destinatário/receptor do processo verbal.


b) Completa o sentido do verbo transitivo indireto.
c) Apresenta-se sempre com preposição
d) A oração não admite voz passiva.
Exemplo: Todos discordam de você.

III. Agente da passiva:


a) Pratica a ação verbal na voz passiva.
b) Corresponde ao sujeito da voz ativa.
c) Iniciado por preposição: por, pelo ou de.
Exemplo: O deputado foi vaiado pelos sem terra.

IV. Adjunto adverbial: Acrescenta ao verbo circunstâncias de tempo, lugar, modo, dúvida, causa, intensidade. Ex.: Talvez
ele não venha aqui amanhã.

Termos Relacionados a nomes

I. Adjunto adnominal:

a) Determina, qualifica ou caracteriza o nome a que se refere.


b) Pode se referir a qualquer termo da oração (sujeito, objeto, etc.)
Exemplo: As três árvores pequenas secaram.

II. Predicativo:

a) Exprime uma característica/qualidade atribuída ao sujeito ou ao objeto.


b) Liga-se ao sujeito ou ao objeto através de verbo de ligação (claro ou subtendido)
Exemplo: Toda a cidade estava silenciosa. / Elegeram José representante de turma. 63
III. Complemento nominal: Completa o sentido de nomes (substantivos abstratos, advérbios) de sentido incompleto.
Exemplo: Ninguém ficou preocupado com ele.

IV. Aposto: Detalha, caracteriza melhor, explica ou resume o nome a que se refere.
Exemplo: O Flamengo, time carioca, ganhou ontem.

V. Vocativo:
a) Usado para "chamar" o ser com quem se fala.
b) Na escrita, vem sempre isolado por vírgula(s).
Exemplo: Era a primeira vez, meu amigo, que eu a encontrava.

Principais diferenças entre complemento nominal e adjunto adnominal

O complemento nominal é sempre iniciado por uma preposição e o adjunto adnominal às vezes inicia-se por preposição.
Por esse motivo, se houver dúvida, você pode usar os seguintes critérios diferenciadores:

Adjunto adnominal Complemento nominal


I. Só se refere a substantivos (concretos e abstratos). I. Pode se referir a substantivos abstratos, adjetivos e a advérbio.
II. Quando o nome se refere, exprime uma ação; a II. Quando o nome a que se refere exprime uma ação, o
adjunto adnominal é o agente dessa ação. complemento nominal é o paciente (alvo) dessa ação.
III. Pode em certas frases indicar posse. III. Nunca indica posse.

Exemplos:

I. Ele comprou alguns livros de literatura

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O termo destacado (de literatura) refere-se ao nome livros, que é um substantivo concreto. Observando o primeiro
critério do quadro, conclui-se que de literatura só pode ser adjunto adnominal, uma vez que o complemento nominal só
se refere a substantivos abstratos, nunca a concreto.

II. Seu amigo está descontente com nossa atitude.

Observe que com nossa atitude refere-se a descontente, que é um adjetivo. Portanto, o tempo com nossa amizade só
pode ser complemento nominal, uma vez que o adjunto adnominal nunca se refere a adjetivo.

QUESTÕES
1. Na oração: “Foram chamados às pressas todos os vaqueiros da fazenda vizinha”, o núcleo do sujeito é:
a) todos; b) fazenda; c) vizinha; d) vaqueiros; e) pressas.

2. Assinale a alternativa em que o sujeito está incorretamente classificado:


a) chegaram, de manhã, o mensageiro e o guia (sujeito composto);
b) fala-se muito neste assunto (sujeito indeterminado);
c) vai fazer frio à noite (sujeito inexistente);
d) haverá oportunidade para todos (sujeito inexistente);
e) não existem flores no vaso (sujeito inexistente).

3.Em “Éramos três velhos amigos, na praia quase deserta”, o sujeito desta oração é:

a) subentendido; b) claro, composto e determinado; c) indeterminado;


d) inexistente; e) claro, simples e determinado.

4.Marque a oração em que o termo destacado é sujeito:


64
a) houve muitas brigas no jogo; b) Ia haver mortes, se a polícia não interviesse;
c) faz dois anos que há bons espetáculos; d) existem muitas pessoas desonestas;
e) há muitas pessoas desonestas.

5. Indique a única frase que não tem verbo de ligação:

a) o sol estava muito quente; b) nossa amizade continua firme;


c) suas palavras pareciam sinceras; d) ele andava triste;
e) ele andava rapidamente.

6. Considere a frase: “Ele andava triste porque não encontrava a companheira”, os verbos grifados são respectivamente:
a) transitivo direto - de ligação; b) de ligação - intransitivo; c) de ligação - transitivo - indireto;
d) transitivo direto - transitivo indireto; e) de ligação - transitivo direto.

7.Na praça deserta um homem caminhava - o sujeito é:

a) indeterminado; b) inexistente; c) simples; d) oculto por elipse; e) composto.

8. Na oração:”Anunciaram grandes novidades” - o sujeito é:

a) simples; b) composto; c) indeterminado; d) elíptico; e) inexistente.

9. “O toque dos sinos ao cair da noite era trazido lá da cidade pelo vento”. O termo grifado é:

a) sujeito; b) objeto direto; c) objeto indireto; d) complemento nominal; e) agente da passiva.

10. Na oração “Mestre Reginaldo, o impoluto, é uma sumidade no campo das ciências” - o termo grifado é:

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a) adjunto adnominal; b) vocativo; c) predicativo; d) aposto; e) sujeito simples.

11 .Na expressão: “por todos era apedrejado o Luizinho”, o termo grifado é:

a) objeto direto; b) objeto indireto; c) sujeito; d) complemento nominal; e) agente da passiva.

12. Dentre as orações abaixo, uma contém complemento nominal. Qual?


a) Meu pensamento é subordinado ao seu. b) Você não deve faltar ao encontro.
c) Irei à sua casa amanhã. d) Venho da cidade às três horas.
e) Voltaremos pela rua escura ...

13. Assinale a alternativa em que o termo grifado é adjunto adnominal:

a) Sua falta aos encontros sufocava o nosso amor. b) Ela é uma fera maluca.
c) Ela é maluca por lambada nacional. d) Não tenho medo da louca.
e) O amor de Deus é o primeiro mandamento.

14.Em “a linguagem do amor está nos olhos” – os termos grifados são respectivamente:

a) complemento nominal e predicativo do sujeito; b) adjunto adnominal e predicativo do sujeito;


c) adjunto adnominal e objeto direto; d) complemento nominal e adjunto adverbial;
e) adjunto adnominal e adjunto adverbial.

GABARITO: 1 D - 2 E - 3 A - 4 D - 5 E - 6 E - 7 C - 8 C - 9 E - 10 D - 11 E - 12 A - 13 C - 14 E

SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO


65
Tipos de Período:

Período Composto por Coordenação: Quando a oração não exerce função sintática com relação a outras orações, ou
seja, ela é independente ou absoluta.

Exemplos: Acordei/, tomei café/ e apanhei o ônibus.

Viu o filme,/ mas não compreendeu o enredo.

Período Composto por Subordinação: Quando a oração exerce função sintática com relação a outras orações, uma vez
que se relacionam entre si.

Exemplos: Não entendi/ o que você quis dizer com isso.

Vou sair/ para esquecer o acontecimento.

Período Composto por Coordenação e por Subordinação: é formado por uma oração principal, por uma ou mais orações
subordinadas e por uma ou mais orações coordenadas. Somente existe oração principal em relação à oração
subordinada, nunca em relação à oração coordenada.

Exemplos: Espero/ que você não se atrase/ e me ajude com o jantar.

Vamos esconder-nos/ quando ele chegar/ e cantar.

Orações Coordenadas Sindéticas e Assindéticas: mediante o uso ou não de conjunção.

Exemplos: Acordei/, tomei café/ e apanhei o ônibus. (duas orações coordenadas assindéticas e uma oração coordenada
sindética “e apanhei o ônibus.”)

Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas

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Aditivas - exprimem ideia de soma. Exemplo: Faço natação e judô.

Adversativas - exprimem ideia de adversidade, contrariedade. Exemplo: Vou ao casamento, todavia não posso ficar para
a festa.

Alternativas - exprimem ideia de alternância, escolha. Exemplo: Vamos ao cinema hoje, quer você queira quer não.

Conclusivas - exprimem ideia de conclusão. Exemplo: Está chovendo, portanto, não vamos ao parque.

Explicativas - exprimem ideia de explicação, justificação. Exemplo: Estou atrasado, na verdade, adormeci.
Orações subordinadas substantivas: Geralmente, as orações subordinadas desenvolvidas são introduzidas pelas
conjunções integrantes “que” e “se”, entretanto, podem acompanhar pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas.

Subjetiva: exerce valor de sujeito da oração principal, por exemplo: É fundamental que você chegue antes à reunião.

Predicativa: exerce valor de predicativo do sujeito, ou seja, aquilo que se revela sobre o sujeito da oração, por exemplo:
Nosso desejo é que ela vencesse o campeonato.
Completiva Nominal: possui valor de complemento nominal (completa o sentido do nome da oração principal), sendo
sempre iniciada por uma preposição, por exemplo: Temos fé de que a humanidade para de destruir o planeta.
Objetiva Direta: possui valor de objeto direto do verbo da oração principal, por exemplo: Desejo que vocês sejam
felizes.

Objetiva Indireta: possui valor de objeto indireto do verbo da oração principal, sendo iniciada por preposição, por
exemplo: O gerente precisa (de) que esteja tudo em ordem.

Apositiva: possui valor de aposto de qualquer termo da oração principal, por exemplo: Todos pensam a mesma
coisa: que eu sou um vitorioso. 66
Orações Subordinadas Adjetivas: são aquelas que exercem a função sintática de adjetivo e, geralmente, são introduzidas
por pronomes relativos (que, quem, qual, quanto, onde, cujo, dentre outros) os quais exercem a função de adjunto
adnominal do termo antecedente.

Explicativas: Separada por vírgulas, as orações subordinadas explicativas, como o próprio nome já indica, explicam
melhor ou esclarecem o termo ao qual se referem, por exemplo: O exame final, que estava muito difícil, deixou todos
apreensivos.

Oração Principal: O exame final deixou todos apreensivos.

Oração Subordinada Adjetiva Explicativa: que estava muito difícil

Restritiva: Ao contrário das orações explicativas, as orações restritivas, como o nome já indica, são orações que
restringem ou delimitam o significado de seu antecedente, de forma que não são separadas por vírgulas, por exemplo:
As pessoas que são racistas merecem ser punidas

Oração Principal: As pessoas merecem ser punidas

Oração Subordinada Adjetiva Restritiva: que são racistas

Orações subordinadas adverbiais: exercem a função do advérbio e funcionam como adjunto adverbial .

Causais: exprimem causa ou o motivo, sendo as conjunções adverbiais: porque, que, como, pois que, porquanto, visto
que, uma vez que, já que, desde que.

Exemplo: Não fomos à festa visto que estava chovendo muito.


Comparativas: exprimem comparação, sendo as conjunções adverbiais: como, assim como, tal como, tanto como, tanto
quanto, como se, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais).

Exemplo: Paula é estudiosa tanto quanto seu irmão.

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Concessivas: exprimem permissão, sendo as conjunções adverbiais: embora, conquanto, por mais que, posto que, ainda
que, apesar de que, se bem que, mesmo que, em que pese.

Exemplo: Luciana gosta muito de dançar embora esteja com o pé quebrado.

Condicionais: exprimem condição, sendo as conjunções adverbiais: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que,
desde que, a menos que, sem que.

Exemplo: Iremos à festa desde que não chova.

Conformativas: exprimem conformidade, sendo as conjunções adverbiais: conforme, segundo, como, consoante, de
acordo.

Exemplo: Consoante às regras de conduta, Antenor preferiu alertar seus colegas de trabalho.

Consecutivas: exprimem consequência, sendo as conjunções adverbiais: de modo que, de sorte que, sem que, de forma
que, de jeito que.

Exemplo: O palestrante falou tão baixo, de forma que não conseguimos ouvir a apresentação.

Finais: exprimem finalidade, sendo as conjunções integrantes adverbiais: a fim de que, para que, que, porque.

Exemplo: Estamos aqui para trabalhar.

Temporais: exprimem circunstância de tempo, sendo as conjunções adverbiais: enquanto, quando, desde que, sempre
que, assim que, agora que, antes que, depois que, logo que.

Exemplo: Enquanto eles se divertem, nós trabalhamos.

Proporcionais: exprimem proporção, sendo as conjunções adverbiais: à proporção que, à medida que, ao passo que,
tanto mais, tanto menos, quanto mais, quanto menos.
67
Exemplo: À medida que o tempo passa, estamos mais distantes.

QUESTÕES

1. ESPCEX - No período: “... no fundo eu não estava triste com a viagem de meu pai, era a primeira vez que ele ia ficar
longe de nós por algum tempo ...”, a oração sublinhada é:
a) subordinada substantiva predicativa; b) subordinada adjetiva restritiva;
c) subordinada adverbial de lugar; d) subordinada substantiva subjetiva.

2. AFA - Em que alternativa, a oração subordinada não é da mesma natureza da que existe em “Quero que vocês
escrevam uma composição”?
a) “E anunciou que não nos faria cantar.” b) “Esperava um irmão que vinha buscá-la.”
c) “Vamos fazer de conta que estamos na aula de Português.”
d) “Circulava a história de que ela dormia no sótão do colégio.”

3. EFOMM - Assinale o par de orações grifadas cuja classificação está trocada:

a) Vi onde ela estuda. (subordinada substantiva objetiva direta)


É sabido onde ela estuda. (subordinada substantiva subjetiva)

b) Não chores, porque amanhã será um novo dia. (coordenada sindética explicativa)
Não chores porque erraste o problema. (subordinada adverbial causal)

c) Descobriu-se por quem o carro foi consertado. (subordinada adjetiva restritiva)


Descobriu-se a pessoa por quem o carro foi consertado. (subordinada substantiva subjetiva)

d) “Quando você foi embora, Fez-se noite em meu viver (...)” (subordinada adverbial temporal)

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Perguntei ao professor quando faríamos a prova. (subordinada substantiva objetiva direta)

e) “Estêvão ficou ainda algum tempo encostado à cerca na esperança de que ela olhasse (...)”
(subordinada substantiva completiva nominal)
“A ambição e o egoísmo se opõem a que a paz reine sobre a Terra.” (subordinada substantiva objetiva indireta)

4. EFOMM - Assinale o único exemplo em que não ocorre oração subordinada substantiva subjetiva:

a) “Cansativo que seja, urge atravessarmos o campo que banha o Rio Negro antes de anoitecer.”

b) “Todo escritor que surge reage contra os mais velhos, mesmo que o não perceba, e ainda que os admire.”

c) “Dormiram naquilo, tinham-se acostumado, mas seria mais agradável dormirem numa cama de lastro de couro.”

d) “É preciso que o pecador reconheça ao menos isto: que a Moral católica está certa e é

irrepreensível.”

e) “Sobre a multiplicidade informe e confusa dos bens da matéria é mister que paire a força

ordenadora do espírito.”
5. Somos uma pequena parte do elo, o miolo de envoltórios descomunais que desconhecemos, arrogantes embora, na
suposição de que é conosco que Deus se preocupa. A última oração do texto deve ser classificada como subordinada:

a) adverbial concessiva; b) substantiva completiva nominal;

c) adjetiva restritiva; d) substantiva predicativa;

e) substantiva subjetiva.
68
6. EFOMM - “Não sei de onde te conheço.” A classificação correta da oração grifada está na opção:

a) substantiva predicativa; b) adjetiva restritiva; c) substantiva subjetiva;

d) substantiva objetiva indireta; e) substantiva objetiva direta.

7. CESGRANRIO - “Hoje, a dependência operacional está reduzida, uma vez que o Brasil adquiriu auto-suficiência na
produção de bens como papel-imprensa (...)” A oração grifada no período acima tem valor:

a) condicional; b) conclusivo; c) concessivo; d) conformativo; e) causal.

8. Colégio Naval - No período: “Quando o rei Herodes mandou decapitar crianças, eu o levei na fuga para o Egito”, as
orações classificam-se, respectivamente:

a) subordinada adverbial temporal / subordinada substantiva objetiva direta / principal;

b) subordinada adverbial temporal / principal;

c) principal / substantiva objetiva direta / coordenada assindética;

d) coordenada sindética conclusiva / coordenada assindética;

e) subordinada adverbial proporcional / principal.

9. UNIRIO - Em “Entende-se bem que D. Tonica observasse a contemplação dos dois”. à oração principal segue-se uma
oração subordinada:

a) substantiva subjetiva; b) substantiva objetiva direta; c) adjetiva restritiva; d) adverbial causal;

e) adverbial concessiva.

10. Que oração subordinada substantiva em destaque é completiva nominal:

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a) desejo que um dia me restitua uma parte de sua estima.

b) habituei-me a considerar a riqueza primeira força.

c) pensando que os poderia refazer mais tarde.

d) e os exemplos ensinavam-me que o casamento era meio legítimo.

e) o casamento era meio legítimo de adquiri-la.

11. Marque a classificação correta das orações destacadas no período: “Ao analisar o desempenho da economia
brasileira, os empresários afirmaram que a produção e o lucro eram bastante razoáveis.”

a) subordinada adverbial temporal - subordinada substantiva objetiva direta;

b) principal - subordinada substantiva completiva nominal;

c) subordinada adverbial temporal - subordinada adjetiva restritiva;

d) principal - subordinada adverbial final;

e) subordinada adverbial condicional - subordinada substantiva subjetiva.

12. Marque a alternativa em que a oração destacada não se encontra corretamente classificada.

a) “Parece que eu não acreditava na história” - oração subordinada substantiva subjetiva;

b) “(...) torcíamos para ele subir mais” - oração subordinada adverbial final;

c) “Lembro-me (...) desse jardim que não existe mais.” - oração subordinada adjetiva restritiva;

d) “Lá fora, uma galinha cacareja, como antigamente.” - oração subordinada adverbial 69
comparativa;

e) “Diziam que São Pedro estava arrastando os móveis” - oração subordinada substantiva subjetiva.

13. No período “Ah, arrulhou de repente a pomba, quando distinguiu, indignada, o pombo que chegava (...)”, as duas
orações subordinadas são respectivamente:

a) adjetiva e adverbial temporal; b) substantiva predicativa e adjetiva;

c) adverbial temporal e adverbial temporal; d) adverbial temporal e adverbial consecutiva;

e) adverbial temporal e adjetiva.

14. Na frase “E quando Larissa se agita, é para desobedecer ao pai ou à mãe.”, temos como incorreta:
a) Período composto por subordinação, coordenado pela conjunção e ao anterior.
b) Oração subordinada adverbial temporal: ... “quando Larissa se agita”.
c) Oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo : para desobedecer ao pai ou à mãe.
d) Oração principal : é.
e) O período é composto por coordenação.

15. Em relação a orações coordenadas é correto afirmar:


a) Sempre possui uma conjunção ligando uma a outra;
b) Nunca possui conjunções, apenas vírgula separando uma das outras;
c) Não possui sentido próprio, logo necessita de outra oração para ter sentido.
d) São orações independentes, tem sentido próprio.

16. Na oração “PEDRO NÃO JOGA E NEM ASSISTE”, temos a presença de uma oração
coordenada que pode ser classificada em:

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a) Coordenada assindética; b) Coordenada assindética aditiva;


c) Coordenada sindética alternativa; d) Coordenada sindética aditiva.

GABARITO: 1 D - 2 B - 3 C - 4 B - 5 B - 6 E - 7 E - 8 B - 9 A - 10 E - 11 A - 12 E - 13 E - 14 E - 15 D -16 D

CONCORDÂNCIA

Concordância Verbal: Flexão do verbo para concordar com o número e a pessoa do seu sujeito.

Sujeito Simples: Quando é um sujeito simples o verbo concorda em número e pessoa e a ação é praticada por apenas
um núcleo.

- Meus filhos chegaram com fome.

- Meu filho chegou com fome.

Regras Sujeito Simples

1) Sujeito formado por expressão partitiva (uma porção de, a maioria de, grande parte de...) pode ter a concordância no
singular ou plural quando for seguida de substantivo ou por um pronome no plural.

A maioria dos alunos apoia/apoiaram a greve dos professores.

Parte dos ônibus apresentou/apresentaram defeito mecânico.

2) Nos substantivos coletivos especificados os verbos ficam na 3º pessoa do singular.

Um bando de bandidos saqueou/saquearam uma joalheria no centro da cidade.

Um enxame de abelhas pousou/pousaram na velha árvore.


70
3) Para os sujeitos que indicam uma quantidade aproximada (cerca de, perto de, mais de...) seguido por um numeral e
substantivo, o verbo pode ficar no singular ou plural.

Mais de quinhentas pessoas participou / participaram da corrida escolar.

Cerca de duzentas crianças comemorou/ comemoraram o feriado no parque.

4) Nomes que só existem no plural, a concordância se faz com o artigo que o precede. Se não há artigo, o verbo fica no
singular

Os Estados Unidos são o país da oportunidade.

Na época das cheias, o Amazonas fica mais belo.

5) Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou indefinido plural (muitos, vários, quantos, alguns...) que seja
sucedido dos termos “de nós” ou “de vós”. O verbo nesse caso pode concordar com o primeiro pronome ou com o
pronome pessoal. Para os casos em que o pronome interrogativo e indefinido estiver no singular o verbo também fica
no singular.

Quais de nós são/somos capazes?

Qual de nós é capaz?

6) Quando o sujeito é formado por uma porcentagem e sucedido por um substantivo. O verbo deve estar em
concordância com o substantivo.

35% dos candidatos reprovaram no vestibular.

5% do orçamento do país deve ser destinado ao transporte público.


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7) Para os casos em que existe porcentagem que não é sucedida de substantivo o verbo concorda com o número.

50% conhecem o candidato.

8) Quando o sujeito da frase é o pronome relativo "que" o verbo concorda em número e pessoa com o termo que
antecede o pronome.

Fomos nós que pagamos a conta do restaurante.

Fui eu que fiquei feliz com sua visita.

9) Na expressão “um dos que” o verbo fica no plural.

Pelé foi um dos jogadores que mais usaram a camisa da seleção brasileira.

João é um dos que ensinam inglês na escola do bairro.

10) Para os casos em que o sujeito for um pronome relativo quem o verbo pode concordar com o termo que antecede o
pronome ou vir na 3º pessoa do singular.

Fui eu quem viajou de carro./ Fui eu quem viajei de carro.

11) Para o sujeito que é um pronome de tratamento o verbo deve permanecer na 3º pessoa do singular ou plural.

Vossa Majestade é irônica?

Vossas Majestades vão viajar?

12) Para verbos como dar, bater e soar a concordância ocorre dependendo do numeral.

Soaram dez horas no relógio.


71
Deu uma hora da manhã.

13) A concordância para verbos impessoais (haver, fazer e os que indicam fenômenos da natureza) são utilizados na 3º
pessoa do singular.

Faz duas semanas que não como carne.

Trovejou ontem pela manhã.

14) Sujeito resumido por tudo, nada, alguém, ninguém, cada um etc. * O verbo deve concordar com esse elemento.

O local, o horário, o clima, nada nos favorecia.

A avenida, os canteiros, os quiosques da praia, tudo foi destruído pela maré.

Sujeito Composto: Aquele que possui mais de um núcleo. Veja a seguir as regras:

1) Para o sujeito composto que vem antes do verbo a concordância deve ser no plural.

João e Maria conversavam na varanda.

Pais e filhos devem ser amigos.

2) Quando o sujeito composto vem após o verbo (posposto) há duas possibilidades de concordância. Na primeira o
verbo concorda no plural com o sujeito e na segunda opção concorda com o núcleo do sujeito mais próximo.

Compareceram a festa a mãe e suas filhas.

Compareceu ao evento a mãe e suas filhas.

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3)Para os sujeitos compostos que possuem pessoas gramaticais distintas a concordância verbal segue a seguinte regra: a
1º pessoa predomina sobre a 2º pessoa. Exemplo:

Eu e Maria fomos ao casamento. - 1ª pessoa plural

O motorista, tu e as crianças ficareis/ ficarão na casa dos meus tios – 2ª ou 3ª pes. do plural

Pais e filhos precisam respeitar-se. 3º pessoa do plural (eles)

4) Para casos de reciprocidade a concordância se dá no plural.

Abraçaram-se tios e primos.

5) Quando há sujeitos compostos formados por núcleos sinônimos o verbo concorda no plural ou no singular.

A falta de chuva e a seca marcam/marca o inverno no Distrito Federal.

6) Quando o sujeito composto apresenta termos dispostos em gradação o verbo pode concordar com o último núcleo
do sujeito ou ficar no plural. Exemplos:

Dias, horas, minuto, segundo parecem solitários sem você.

Dias, horas, minuto, segundo parece interminável sem você.

7) Quando os núcleos do sujeito estão ligados pelos termos “ou” ou “nem”, o verbo concorda no plural e a afirmação do
predicado é relacionada a todos os núcleos.

*Para os casos de núcleo excludente o verbo permanece somente no singular.

Jogador ou treinador de futebol ganham pouco.

Nem Maria nem João foram viajar.


72
*O proprietário do carro ou o mecânico dirigirá o veículo até a oficina.

8) Para as expressões “um ou outro” e "nem um nem outro” pode-se utilizar a concordância no plural ou singular, no
entanto é mais comum ver no singular.

Nem um nem outro foi/foram à festa.

Um e outro viajou/viajaram para Paris.

9) Quando os núcleos do sujeito são ligados com o termo “com” o verbo concorda preferencialmente no plural.

A mãe com a irmã criaram uma nova empresa.

O lavrador com seu filho cuidava das plantações.

10) Para os núcleos do sujeito ligados por expressões correlativas (tanto...quanto, não somente, não só...mas ainda,
etc), o verbo fica no plural.

Tanto os alunos quanto os professores ficaram tristes com o fim das aulas.

11) Parecer mais infinitivo * Há duas construções possíveis:

As nuvens pareciam derramar água.

As nuvens parecia derramarem água.

12) Haja vista * Nesta expressão, vista(e não visto) permanece invariável; o que varia, concordando com o sujeito, é o
verbo:

Haja vista o fato.

Hajam vista os fatos.


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Concordância do verbo “Ser”

a) Sujeito no singular (referente à coisa) + Predicativo no plural (substantivo): o verbo concorda com o predicativo.

Minha preocupação são as atividades feitas em grupo.

b) Sujeito no plural (coisa) + Predicativo (coisa):

Aqueles coqueiros era um verdadeiro encanto. (Concordância com o predicativo – verbo no singular)

Aqueles coqueiros eram um verdadeiro encanto. (Concordância com o sujeito – verbo no plural)

c) Sujeito (pessoa) ou Predicativo (pessoa):

Os colegas da faculdade eram a sua maior recordação. O verbo concorda com o sujeito plural.

Um árbitro tendencioso sempre é as preocupações de qualquer time.

O público da campanha foram os adolescentes.

d) A maioria, Grande número, A maior parte, etc. (Sujeito) + verbo “ser”: concorda com o predicativo.

A maior parte são japoneses.

e) Pronome pessoal → o verbo ser concorda obrigatoriamente com o pronome.

O autor da música somos nós.

Vocês são a esperança de um país.

f) É muito, É pouco, É mais de, É menos de, É demais, É suficiente, É bastante ao indicarem quantidade: o verbo ser fica
73
no singular

Cinco semanas é pouco para ele fazer a reforma da casa.

Duzentos mil reais é mais do que eu preciso para a compra do apartamento.

g) Tudo, isto, isso, aquilo → sujeito – o verbo concorda com o predicativo.

Tudo são comemorações no aniversário do município.

Tudo é alegria.

h) Verbo “ser” - horas e distância: concordância com a expressão numérica

Agora são seis horas.

Daqui ao supermercado, são quinze quilômetros.

i) Verbo “ser’ – datas: concordância com a palavra “dia (s)” expressa ou subentendida na frase

Hoje são nove de julho.

Hoje é dia dezesseis.

Hoje é dezesseis.

Concordância Nominal: trabalha a relação de um substantivo com as palavras (adjetivos, particípios, artigos, pronomes
adjetivos e numerais adjetivos) que o caracterizam. Veja abaixo as principais regras:

1) Quando o adjetivo refere-se a apenas um substantivo ele concorda em gênero e número.

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Os celulares barulhentos tocavam sem parar.

As pernas trêmulas apontavam seu nervosismo.

2) Para os adjetivos que referem-se a vários substantivos a concordância varia se o adjetivo estiver anteposto ou
proposto a eles. Para o primeiro caso ele vai concordar em gênero e número com o substantivo que estiver próximo e
quando ele estiver posposto o adjetivo concorda com o substantivo que estiver mais próximo ou com todos eles.

Compramos barato o carro e a casa.

Compramos baratas as roupas e os sapatos.

A padaria oferece pão e bolo gostoso.

A padaria oferece pão e rosca gostosa.

Obs: Caso os substantivos sejam nomes próprios ou de parentes o adjetivo concorda no plural. Exemplo: Os
maravilhosos João e Maria me visitaram no hospital.

3) Para os casos em que o adjetivo concorda em gênero e número com os pronomes pessoais.

Eu as vi pela manhã muito misteriosas.

Eu a vi pela manhã muito misteriosa.

4) Para as expressões com pronome indefinido neutro (tanto, nada, muito, algo etc.) seguido da preposição "de +
artigo" a concordância se dá para o masculino singular.

A rua tinha algo de fantasmagórico. 74


5) Quando a palavra só estiver na frase com sentido de "sozinho" ele adquire função adjetiva e concorda com o
substantivo a que se refere. Exemplo:

Aline ficou só.

Aline e João ficaram sós.


6) Quando apenas um substantivo é alterado por mais de dois adjetivos no singular pode-se deixar o substantivo no
singular e inserir o artigo antes do último adjetivo ou o nome vai para o plural e o artigo é retirado.

Adoro a comida argentina e a mexicana.

Adoro as comidas argentina e mexicana.

7) Com as expressões é proibido, é necessário, é bom, é preciso e é permitido: o adjetivo permanece no singular e no
masculino, se mantendo invariável, quando não há presença de artigos ou outros determinantes do substantivo, mas
varia em gênero e número quando há presença de artigos ou outros determinantes do substantivo.

É proibido visitação das instalações durante horário laboral.

É proibida a visitação das instalações durante o horário laboral.

É necessário respeito e tolerância para se viver em sociedade.

São necessários muito respeito e muita tolerância para se viver em sociedade.

Água é bom para a saúde.

Esta água é boa para a saúde.

8) Com as palavras anexo, obrigado, mesmo, próprio, incluso e quite: devem concordar em gênero e número com o
substantivo que caracterizam.
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Por favor, leia as informações anexas.

A informação está anexa ao documento.

As próprias professoras resolveram a falta de condições das salas de aula.

Eu e você estamos quites.

* A expressão em anexo é invariável.

9. Com as palavras bastante, caro, barato, muito, pouco, longe e meio: embora invariáveis enquanto advérbios, devem
concordar em gênero e número com o substantivo que caracterizam enquanto adjetivos.

Há bastantes alunos interessados na palestra.

Essas compras ficaram muito caras!

Vou comprar aqueles chinelos baratos.

Apenas preenchi meia folha de papel com as informações necessárias.

*Quando forem advérbios, ficam invariáveis.

Elas comem bastante.

Comprou caro as roupas.

Estou meio triste.

10. Com as palavras alerta e menos: embora atuem como adjetivos, são advérbios, permanecendo sempre invariáveis.

Os cachorros ouviram barulho e ficaram alerta. 75


Assim, há menos confusão!

Há menos pessoas no recinto.

11. Com as expressões um e outro, uma e outra, num brasileiro se lembra dos e noutro, numa e noutra: o adjetivo deve
ser escrito no plural, embora ao substantivo permaneça no singular.

A diretora achou um e outro funcionário cumpridores de seus deveres.

Você pôs isso numa e noutra gaveta arrumadas?

QUESTÕES

1. Com relação à concordância, à regência e à colocação, assinale a opção que contém a única frase gramaticalmente
correta.

A) Cada um dos brasileiros deve ter consciência de que não se deve desobedecer às leis.

B) Os políticos não tornarão-se admirados, enquanto houverem práticas maldosas devido o seu comportamento.

C) O corruptos, os quais nada faz, para melhorar a imagem pessoal.

D) Os políticos se simpatizam com a população, a qual entrega-lhes os votos de confiança.

2. Tendo em vista as regras de concordância, assinale a opção em que a forma verbal está errada:

a) Existem na atualidade diferentes tipos de inseticidas prejudiciais à saúde do homem.

b) Podem provocar sérias lesões hepáticas, os defensivos agrícolas à base de DDT.

c) Faltam aos países subdesenvolvidos uma legislação mais rigorosa sobre os agrotóxicos.
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d) Persistem por muito tempo no meio ambiente os efeitos nocivos dos inseticidas clorados.

e) Possuem elevado grau de toxidade os defensivos do tipo fosforado.

3. (UB-MG) – Nas duas margens, ………. relva abundante; contudo, lá onde ………. ervas perigosas, no matagal, é que
………. os bois e os cavalos.

a) crescem – existem – pastavam. b) cresce – existem – pastavam.

c) cresce – existe – pastava. d) cresce – existe – pastavam.

e) crescem – existe – pastava.

4. Assinale a alternativa que, na sequência, completa corretamente as orações seguintes:

I - Isto _______ migalhas.

II - Nossa vida ________ loucuras.

III - Vocês ________ meu castigo.

IV - As cores vermelha e negra ________ a marca do brasão.

V - Hoje ________ doze de janeiro.

a) são, eram, serão, eram, são b) é, eram, serão, era, é c) são, era, serão, era, são

d) é, eram, serão, eram, são. 76


5. Assinale a alternativa cuja concordância verbal NÃO está de acordo com o padrão culto:

a) Menino, falaram-me mal de você. b) Haviam muitas crianças no parque ontem.

c) Embaixo das pedras há muitas lagartas. d) Naquela casa, dorme-se de dia e trabalha-se à noite.

6. Qual a alternativa em que a concordância está errada:

a) Precisa-se de empregados. b) Precisam-se de empregados. c) Vendem-se refrigerantes.

d) Consertam-se pianos de cauda. e) Compram-se jornais velhos.

7. O programa será cancelado, ______ as dificuldades surgidas.

a) hajam vista. b) hajam vistas. c) haja visto. d) haja vistas. e) hajam vistos.

8. Observe a concordância nestas frases:

1. A sala está meio escura.

2. Eles estavam alerta.

3. Quando bate seis horas, eles vêm acender as luzes.

a) Somente a frase 1 está correta. b) Somente a frase 2 está correta.

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c) As frases 1 e 2 estão corretas d) As frases 2 e 3 estão corretas.

e) As frases 1, 2 e 3 estão corretas.

9. Assinale a alternativa do exercício em que a concordância verbal está correta.

a) Haviam cooperativas de catadores na cidade de São Paulo.

b) O lixo de casas e condomínios vão para aterros.

c) O tratamento e a destinação corretos do lixo evitaria que 35% deles fosse despejado em aterros.

d) Fazem dois anos que a prefeitura adia a questão do lixo.

e) Somos nós quem paga a conta pelo descaso com a coleta de lixo.

10. (FCC) Assinale a alternativa desse exercício que preenche, corretamente, as lacunas do texto.

A Polícia Civil apreendeu 415,4 quilos de crack __________ em uma casa na Avenida Salim Farah Maluf. No local,
também __________ dois quilos de maconha. Um homem de 28 anos e um adolescente de 17 __________ .

a) escondidos … havia … foram detidos b) escondido … havia … foram detido

c) escondidos … haviam … foi detido d) escondido … haviam … foram detidos

e) escondidos … havia … foram detido.

11. Na construção de uma das opções abaixo foi empregada uma forma verbal que segue o mesmo tipo de uso do 77
verbo “haver” em “Há dessas reminiscências que não descansam...” (1º§). Assinale-a:

a) Todos eles hão de sentir o mesmo gosto pela política.

b) Naquela época choveram cartas de apoio à sua candidatura.

c) Faz muitos anos que tudo isso aconteceu.

d) Todos os alunos haviam estudado muito para aquela prova.

e) Os homens fizeram um abaixo-assinado para resolver o problema.

12. Leia as frases.

I. Não devem haver excessos no uso de agrotóxicos.

II. Consomem-se muitos alimentos com agrotóxicos.

III. A Anvisa está meia preocupada com o uso de agrotóxicos.

Está(ao) correta(s), quanto à concordância verbal e nominal, apenas a(s) frase(s)

a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.

13. As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na construção da seguinte frase:

a) Diferentemente do que ocorre com livros muito antigos, que se vêm revelando muito resistentes, os de hoje
ressentem-se do uso constante.

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b) Caso deixassem de haver as grandes bibliotecas de hoje, é possível que os homens do futuro não pudessem
interpretar plenamente a nossa cultura.

c) Confia-se a um suporte eletrônico incontáveis informações, mas não se podem avaliar com segurança quanto tempo
permanecerão disponíveis.

d) Ainda que só venha a restar da nossa época algumas boas bibliotecas, elas serão suficientes para dar notícia do que
pensamos e criamos.

e) Atribuem-se a picos de tensão ou raios ocasionais a causa de muita perda de informações, que se julgavam
preservadas numa memória eletrônica.

14. A concordância verbal e nominal está inteiramente correta em:

a) A redução da emissão de partículas poluentes pelo escapamento dos carros é uma das metas que devem ser
atingidas pelos órgãos responsáveis pela organização do trânsito nas grandes cidades.
b) Em cidades maiores, inúmeros moradores, para fugir da violência e do estresse urbano, se mudou para condomínios
fechados próximos e passou a depender de carro para seus deslocamentos.
c) O planejamento urbano das grandes e médias cidades nem sempre acompanharam os deslocamentos de grandes
contingentes da população, que depende de transporte coletivo para ir e vir do trabalho diariamente.

d) O número de automóveis nos países desenvolvidos costumam ser mais elevados, mas nessas cidades existe bons
sistemas de transporte coletivo e as pessoas usam seus carros apenas para viagens e passeios de fins de semana.

e) No caso das regiões metropolitanas brasileiras, é necessário os investimentos na expansão de sistemas integrados de
transporte coletivo, para desestimular o uso de veículos particulares no dia a dia das cidades. 78

15. Assinale a alternativa de concordância que pode ser considerada correta como variante da frase do texto – A
maioria considera aceitável que um convidado chegue mais de duas horas ...

a) A maioria dos cariocas consideram aceitável que um convidado chegue mais de duas horas...

b) A maioria dos cariocas considera aceitáveis que um convidado chegue mais de duas horas...

c) As maiorias dos cariocas considera aceitáveis que um convidado chegue mais de duas horas...

d) As maiorias dos cariocas consideram aceitáveis que um convidado chegue mais de duas horas...

e) As maiorias dos cariocas consideram aceitável que um convidado cheguem mais de duas horas...

16. Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de acordo com a norma culta:

a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.

b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.

c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.

d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.

e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.

17. Assinale a opção em que há concordância inadequada:

a) A maioria dos estudiosos acha difícil uma solução para o problema.

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b) A maioria dos conflitos foram resolvidos. c) Deve haver bons motivos para a sua recusa.

d) De casa à escola é três quilômetros. e) Nem uma nem outra questão é difícil.

18. Verbo deve ir para o plural:

a) Organizou-se em grupos de quatro. b) Atendeu-se a todos os clientes.

c) Faltava um banco e uma cadeira. d) Pintou-se as paredes de verde.

e) Já faz mais de dez anos que o vi.

19. Opção correta:

a) Há de ser corrigidos os erros b) Hão de ser corrigidos os erros

c) Hão de serem corrigidos os erros d) Há de ser corrigidos os erros

e) Há de serem corrigidos os erros.

20. Indique a alternativa em que há erro:

a) Os fatos falam por si sós. b) A casa estava meio desleixada.

c) Os livros estão custando cada vez mais caro. d) Seus apartes eram sempre o mais pertinentes possíveis.

e) Era a mim mesma que ele se referia, disse a moça.


79

21. Há erro de concordância em:

a) atos e coisas más b) dificuldades e obstáculo intransponível

c) cercas e trilhos abandonados d) fazendas e engenho prósperas

e) serraria e estábulo conservados.

CONCORDÂNCIA NOMINAL

22. (MACKENZIE)
I. Os brasileiros somos todos eternos sonhadores.
II. Muito obrigadas! - disseram as moças.
III. Sr. Deputado, V. Exa. Está enganada.
IV. A pobre senhora ficou meio confusa.
V. São muito estudiosos os alunos e as alunas deste curso.

Há uma concordância inaceitável de acordo com a gramática


a) em I e II b) em II, III e IV c) apenas em II d) apenas em III e) apenas em IV

23. “Noites pesadas de cheiros e calores amontoados...”

Aponte a opção em que, substituídos os substantivos destacados acima, fica incorreta a concordância de “amontoado”.

a) nuvens e brisas amontoadas b) odores e brisas amontoadas

c) nuvens e morros amontoados d) morros e nuvens amontoados

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e) brisas e odores amontoadas.

24. Considerando a concordância nominal, assinale a frase correta:

a) Ela mesmo confirmou a realização do encontro. b) Foi muito criticado pelos jornais a reedição da obra.

c) Ela ficou meia preocupada com a notícia. d) Muito obrigada, querido, falou-me emocionada.

e) Anexos, remeto-lhes nossas últimas fotografias.

25. Assinale a alternativa que completa corretamente os espaços:

A entrada para o cinema foi..., mas o filme e o desenho... compensaram, pois saímos todos....

a) caro – apresentado – alegre b) cara – apresentado - alegre

c) caro – apresentados – alegres d) cara – apresentados – alegres

e) cara – apresentados – alegre.

26. Marque a única frase onde a concordância nominal aparece de maneira inadequada.

A) Obrigava sua corpulência a exercício e evolução forçada.


B) Obrigava sua corpulência a exercício e evolução forçados.
C) Obrigava sua corpulência a exercício e evolução forçadas.
D) Obrigava sua corpulência a forçado exercício e evolução.
E) Obrigava sua corpulência a forçada evolução e exercício.

27. (URCA 2010) Dadas as proposições, todas aceitam mais de uma concordância, EXCETO:
A) pai e filhas educados (educadas); B) o(s) herói(s) José e Rodrigo; 80
C) casa e carro novo(s) D) livros e revistas velhos (velhas)
E) homens e mulheres educados (educadas)

28. (BANCO DO BRASIL) – Na ordem, preenchem corretamente as lacunas:


1. Justiça entre os homens é ...
2. É ... a entrada de pessoas estranhas.
3. A água gelada sempre é ...
a) necessário, proibida, gostosa. b) necessária, proibida, gostoso.
c) necessário, proibida, gostoso. d) necessária, proibido, gostoso.
e) necessário, proibido, gostosa.

29. Assinale a opção em que a concordância nominal está incorreta:

a) As matas foram bastante danificadas pelo fogo.

b) Ele trazia muito bem tratados a barba e os cabelos.

c) O carro tinha um dos faróis queimados.

d) Há muitos anos que coleciono selos e moedas raras.

e) Nesta circunstância, Vossa Excelência está enganada, Doutor Juiz.

30. Assinale a opção em que não há erro.


a) Seguem anexo os formulários pedidos. b) Não vou comprar esta camisa. Ela está muito caro.
c) Estas questões são bastantes difíceis. d) Eu lhes peço que as deixem sós.
e) Estando pronto os preparativos para o início da corrida, foi dada a
largada.

31. Indique a frase em que a palavra só é invariável:

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a) Eles partiram sós, deixando-me para trás aborrecida e bastante magoada.

b) Chegada sós, com o mesmo ar exuberante de sempre.

c) Sós, aquelas moças desapareceram, cheias de preocupações.

d) Aqueles jovens rebeldes provocaram sós essa motivação.

e) Depois de tão pesadas ofensas, prefiro ficar a sós a conviver com essa agressiva.

32. “Meninas, avisem a _________ colegas que vocês _________ é que vão dirigir os ensaios da peça.”

a) vossos – mesmos; b) seus – mesmas; c) vossos – mesmas; d) seus – mesma; e) vossos – mesmo.

GABARITO: 1 A - 2 C - 3 B - 4 A - 5 B - 6 B - 7 A - 8 C - 9 E - 10 A - 11 C - 12 B - 13 A -14 A - 15 A - 16 C - 17 D - 18 D – 19 B -
20 D - 21 D - 22 D –

23 E - 24 D - 25 D - 26 C - 27 B - 28 A - 29 E - 30 D - 31 B - 32 B

REGÊNCIA

A regência estabelece uma relação entre um termo principal (termo regente) e o termo que lhe serve de complemento
(termo regido) e possui dois tipos: REGÊNCIA NOMINAL e REGÊNCIA VERBAL.

REGÊNCIA NOMINAL: é quando um nome (substantivo, adjetivo) regente determina para o nome regido a necessidade
do uso de uma preposição, ou seja, o vínculo entre o nome regente e o seu termo regido se estabelece por meio de uma
preposição.

Substantivos

Admiração a, por Devoção a, para, com, por Medo de 81


Aversão a, para, por Doutor em Obediência a

Atentado a, contra Dúvida acerca de, em, sobre Ojeriza a, por

Bacharel em Horror a Proeminência sobre

Capacidade de, para Impaciência com Respeito a, com, para com, por

Adjetivos

Acessível a Entendido em Necessário a

Acostumado a, com Equivalente a Nocivo a

Agradável a Escasso de Paralelo a

Alheio a, de Essencial a, para Passível de

Análogo a Fácil de Preferível a

Ansioso de, para, por Fanático por Prejudicial a

Apto a, para Favorável a Prestes a

Ávido de Generoso com Propício a

Benéfico a Grato a, por Próximo a

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Capaz de, para Hábil em Relacionado com

Compatível com Habituado a Relativo a

Contemporâneo a, de Idêntico a Satisfeito com, de, em, por

Contíguo a Impróprio para Semelhante a

Contrário a Indeciso em Sensível a

Descontente com Insensível a Sito em

Desejoso de Liberal com Suspeito de

Diferente de Natural de Vazio de

Advérbios

Longe de

Perto de

Obs.: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são formados: paralela a;
paralelamente a; relativa a; relativamente a.

REGÊNCIA VERBAL: trata da relação de dependência que se deve estabelecer entre o termo regente (verbo) e o termo
regido (complemento: objeto direto e objeto indireto).
82
Quanto à transitividade, se, classificam em:

INTRANSITIVOS: quando têm ideia completa, isto é, quando não precisam de complemento:

As velhas casas ruíram.

TRANSITIVOS DIRETOS: quando não têm ideia completa, isto é, quando exigem complemento (objeto direto), e este se
liga ao verbo sem o auxílio de preposição:

Ele comprou a velha casa.

TRANSITIVOS INDIRETOS: quando não têm ideia completa, e o complemento (objeto indireto) relaciona-se ao verbo,
obrigatoriamente, através de uma preposição:

Ele já não gostava da velha casa.

TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS: quando o verbo aceita os dois complementos:

Ele deu o dinheiro aos filhos.

VERBOS QUE MERECEM ATENÇÃO QUANTO À REGÊNCIA:

1- Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição “a” e não pela preposição “em”.
Exemplos: Vou ao dentista.
Cheguei a Belo Horizonte.

2- Morar/ residir – normalmente vêm introduzidos pela preposição “em”.


Exemplos: Ele mora em São Paulo.
Maria reside em Santa Catarina.

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3- Namorar – não se usa com preposição.


Ex.: Joana namora Antônio.

4- Obedecer/desobedecer – exigem a preposição “a”.


Exemplos: As crianças obedecem aos pais.
O aluno desobedeceu ao professor.

5-Simpatizar/ antipatizar – exigem a preposição “com”.


Exemplos: Simpatizo com Lúcio.
Antipatizo com meu professor de História.

6- Preferir - este verbo exige dois complementos, sendo que um é usado sem preposição, e o outro com a preposição
“a”.
Ex.: Prefiro dançar a fazer ginástica.

VERBOS QUE APRESENTAM MAIS DE UMA REGÊNCIA

1 - Aspirar
a - no sentido de cheirar, sorver: usa-se sem preposição.
Ex.: Aspirou o ar puro da manhã.
b - no sentido de almejar, pretender: exige a preposição “a”.
Ex.: Esta era a vida a que aspirava.

2 - Assistir
a - no sentido de prestar assistência, ajudar, socorrer: usa-se sem preposição. 83
Ex.: O técnico assistia os jogadores novatos.
b - no sentido de ver, presenciar: exige a preposição “a”.
Ex.: Não assistimos ao show.
c - no sentido de caber, pertencer: exige a preposição “a”.
Ex.: Assiste ao homem tal direito.
d) no sentido de morar, residir: é intransitivo e exige a preposição “em”.
Ex.: Assistiu em Maceió por muito tempo.

3 - Esquecer/lembrar
a - Quando não forem pronominais: são usados sem preposição.
Ex.: Esqueci o nome dela.
b - Quando forem pronominais: são regidos pela preposição “de”.
Ex.: Lembrei-me do nome de todos.

4 - Visar
a - no sentido de mirar: usa-se sem preposição.
Ex.: Disparou o tiro visando o alvo.
b - no sentido de dar visto: usa-se sem preposição.
Ex.: Visaram os documentos.

c - no sentido de ter em vista, objetivar: é regido pela preposição “a”.


Ex.: Viso a uma situação melhor.

5 - Querer
a - no sentido de desejar: usa-se sem preposição.
Ex.: Quero viajar hoje.

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b - no sentido de estimar, ter afeto: usa-se com a preposição “a”.


Ex.: Quero muito aos meus amigos.

6 - Proceder
a - no sentido de ter fundamento: usa-se sem preposição.
Ex.: Suas queixas não procedem.
b - no sentido de originar-se, vir de algum lugar: exige a preposição “de”.
Ex.: Muitos males da humanidade procedem da falta de respeito ao próximo.
c - no sentido de dar início, executar: usa-se a preposição “a”.
Ex.: Os detetives procederam a uma investigação criteriosa.

7 - Pagar/ perdoar
a - se tem por complemento uma palavra que denote algo: não exige preposição.
Ex.: Ela pagou a conta do restaurante.
b - se tem por complemento uma palavra que denote pessoa: é regido pela preposição “a”.
Ex.: Perdoou a todos.
8 - Informar
a - no sentido de comunicar, avisar, dar informação: admite duas construções:
1 - objeto direto de pessoa e indireto de coisa (regido pelas preposições “de” ou “sobre”).
Ex.: Informou todos do ocorrido.
2 - objeto indireto de pessoa (regido pela preposição “a”) e direto de coisa.
Ex.: Informou a todos o ocorrido.

9 - Implicar
a - no sentido de causar, acarretar: usa-se sem preposição. 84
Ex.: Esta decisão implicará sérias consequências.
b - no sentido de envolver, comprometer: usa-se com dois complementos, um direto e um indireto com a preposição
“em”.
Ex.: Implicou o negociante no crime.
c - no sentido de antipatizar: é regido pela preposição “com”.
Ex.: Implica com ela todo o tempo.

10 - Custar
a - no sentido de ser custoso, ser difícil: é regido pela preposição “a”.
Ex.: Custou ao aluno entender o problema.
b - no sentido de acarretar, exigir, obter por meio de: usa-se sem preposição.
Ex.: O carro custou-me todas as economias.
c - no sentido de ter valor de, ter o preço: usa-se sem preposição.
Ex.: Imóveis custam caro.

QUESTÕES

1. (IBGE) Assinale a opção que apresenta a regência verbal incorreta, de acordo com a norma culta da língua:
a) Os sertanejos aspiram a uma vida mais confortável.
b) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho do corte de cana.
c) O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros.
d) O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade.
e) Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas, ao lucro pretendido.

2. (IBGE) Assinale a opção que contém os pronomes relativos, regidos ou não de preposição, que completam
corretamente as frase abaixo: Os navios negreiros, ....... donos eram traficantes, foram revistados. Ninguém conhecia o
traficante ....... o fazendeiro negociava.

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a) nos quais / que b) cujos / com quem c) que / cujo


d) de cujos / com quem e) cujos / de quem

3. (IBGE) Assinale a opção em que as duas frases se completam corretamente com o pronome lhe:
a) Não ..... amo mais. / O filho não ..... obedecia.
b) Espero-..... há anos. / Eu já ..... conheço bem.
c) Nós ..... queremos muito bem. / Nunca ..... perdoarei, João.
d) Ainda não ..... encontrei trabalhando, rapaz. / Desejou-..... felicidades.
e) Sempre ..... vejo no mesmo lugar. / Chamou-..... de tolo.

4. (IBGE) Assinale a opção em que todos os adjetivos devem ser seguidos pela mesma preposição:
a) ávido / bom / inconsequente b) indigno / odioso / perito
c) leal / limpo / oneroso d) orgulhoso / rico / sedento
e) oposto / pálido / sábio

5. Assinale a frase em que está usado indevidamente um dos pronomes seguintes: o, lhe.
a) Não lhe agrada semelhante providência? b) A resposta do professor não o satisfez.
c) Ajudá-lo-ei a preparar as aulas.
d) O poeta assistiu-a nas horas amargas, com extrema dedicação.
e) Vou visitar-lhe na próxima semana.

6.(BB) Regência imprópria:


a) Não o via desde o ano passado. b) Fomos à cidade pela manhã.
c) Informou ao cliente que o aviso chegara. d) Respondeu à carta no mesmo dia.
e) Avisamos-lhe de que o cheque foi pago. 85
7. (BB) Alternativa correta:
a) Precisei de que fosses comigo. b) Avisei-lhe da mudança de horário.
c) Imcumbiu-me para realizar o negócio. d) Recusei-me em fazer os exames.
e) Convenceu-se nos erros cometidos.

8. O que devidamente empregado só não seria regido de preposição na opção:


a) O cargo ....... aspiro depende de concurso. b) Eis a razão ....... não compareci.
c) Rui é o orador ....... mais admiro. d) O jovem ....... te referiste foi reprovado.
e) Ali está o abrigo ....... necessitamos.

9. Os encargos ....... nos obrigaram são aqueles ....... o diretor se referia.


a) de que - que b) a cujos - cujos c) por que – que d) cujos - cujo e) a que - a que

10. As mulheres da noite ....... o poeta faz alusão ajudam a colorir Aracaju, ....... coração bate de noite, no silêncio. A
alternativa que completa corretamente as lacunas da frase acima é:
a) as quais / de cujo b) a que / no qual c) de que / o qual
d) às quais / cujo e) que / em cujo

11. Assinale a alternativa que substitui corretamente as palavras sublinhadas:


1. Assistimos à inauguração da piscina. 2. O governo assiste os flagelados.
3. Ele aspirava a uma posição de maior destaque. 4. Ele aspirava o aroma das flores.
5. O aluno obedece aos mestres.
a) lhe, os, a ela, a ele, lhes b) a ela, os, a ela, o, lhe c) a ela, os, a, a ele, os
d) a ela, a eles, lhe, lhe, lhes e) lhe, a eles, a ela, o, lhes

12. (CESGRANRIO) Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da seguinte frase: Toda comunidade, .....

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aspirações e necessidades devem vincular-se os temas da pesquisa científica, possui uma cultura própria, ..... precisa ser
preservada.
a) cujas / de que b) a cujas / que c) cujas / pela qual d) cuja / que e) a cujas / de que

13. Assinale a alternativa gramaticalmente correta:


a) Não tenham dúvidas que ele vencerá. b) O escravo ama e obedece o seu senhor.
c) Prefiro estudar do que trabalhar. d) O livro que te referes é célebre.
e) Se lhe disserem que não o respeito, enganam-no.

14. Indique a alternativa correta:


a) Preferia brincar do que trabalhar. b) Preferia mais brincar a trabalhar.
c) Preferia brincar a trabalhar. d) Preferia brincar à trabalhar.
e) Preferia mais brincar que trabalhar.

GABARITO: 1 D - 2 D - 3 C - 4 D -5 E - 6 E - 7 A - 8 E - 9 E -10 D - 11 B - 12 B - 13 E -14 C

CRASE

Crase é a fusão de duas vogais idênticas. Assinalamos com o acento grave (`) a crase do a.

Observe: preposição + artigo

Minha mãe precisa ir a+a feira.

Minha mãe precisa ir à feira.

A crase pode ser fusão:

- da preposição a + artigo feminino a/as. 86


Ex: Fui à Bahia.

- da preposição a + pronome demonstrativo a/as (= aquela/aquelas).

Ex: Sua casa é igual à de todos nós.

- da preposição a + vogal a inicial dos pronomes demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo.

Ex: As revistas não se referiram mais àqueles episódios.

NÃO SE USA CRASE:

1. Com palavras masculinas, posto que não admitem o artigo feminino “a”

O convite foi enviado a Fábio.

Aquela loja vende a prazo.

2. Com pronomes pessoais, tratamento e demonstrativos, por não admitirem o acompanhamento do artigo “a”:

a) Não revelarei a ela o nosso segredo.

(Nesse exemplo, “a” é preposição, pois quem revela, revela algo a alguém.).

b) Vim a esta casa na semana passada.

(Nesse caso, “a” também é preposição, pois quem vai, vai a algum lugar.).

No caso dos pronomes de tratamento, há exceção das formas senhora, senhorita e dona:

3. No “a”, na forma singular, antes de palavras no plural:

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O artigo se remete a ideias inovadoras.

4. Com verbos no infinitivo:

Os alunos foram chamados a rever os erros cometidos na prova.

5. Entre palavras repetidas:

Os réus estavam frente a frente.

6. Antes de artigo indefinido (um, uma): Entregou-se a uma pessoa leviana.

Observações: Antes de uma poderá haver crase em duas hipóteses:

a) quando “uma” for numeral, caso em que é possível substituí-lo por “duas”:

Ele chegou à uma hora./ Ele chegou às duas horas.

b) na expressão à uma, significando “ao mesmo tempo”: Todos à uma começaram a vaiar.

7. Com a palavra “terra” como antônima de “água”:

O navio chegou a terra. (terra firme)

Admite-se a crase, caso a referência seja feita à “Terra” (planeta) ou à terra (cidade natal).

8. Com a palavra “casa” e com nomes de cidade, quando não houver especificações:

a) Naquela tarde, fomos a casa.

b) Iremos a Florianópolis.

Note que não se especificam/definem a casa a que fomos, nem a cidade, sobre a qual se fala. Por isso, em ambos os
87
casos, não se admite a presença do artigo definido “a”. Ninguém diz, por exemplo, “A Florianópolis é a capital
catarinense”. Mas, pode dizer: “Iremos à belíssima Florianópolis.”.

CASOS EM QUE A CRASE SEMPRE OCORRE:

- Diante de palavras femininas:

Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega.


Sempre vamos à praia no verão.
Ela disse à irmã o que havia escutado pelos corredores.
Sou grata à população.

- Diante da palavra "moda", com o sentido de "à moda de", a maneira de (mesmo que a expressão fique subentendida):

O jogador fez um gol à (moda de) Pelé.


Usava sapatos à (moda de) Luís XV.
O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro.

- Na indicação de horas:

Acordei às sete horas da manhã.


Elas chegaram às dez horas.
Obs.: com a preposição "até", a crase será facultativa.

Por exemplo: Dormiram até as/às 14 horas.

- Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas. Por exemplo:

à tarde às ocultas às pressas à medida que

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à noite às claras às escondidas à força

à vontade à beça à larga à escuta

às avessas à revelia à exceção de à imitação de

à esquerda às turras às vezes à chave

à direita à procura à deriva à toa

à luz à sombra de à frente de à proporção que

à semelhança de às ordens à beira de

- Crase diante de Nomes de Lugar

Alguns nomes de lugar não admitem a anteposição do artigo "a". Outros, entretanto, admitem o artigo, de modo que
diante deles haverá crase, desde que o termo regente exija a preposição "a". Para saber se um nome de lugar admite ou
não a anteposição do artigo feminino "a", deve-se substituir o termo regente por um verbo que peça a
preposição "de" ou "em". A ocorrência da contração "da" ou "na" prova que esse nome de lugar aceita o artigo e, por
isso, haverá crase. Por exemplo:

Vou à França. (Vim da França. Estou na França.)


Cheguei à Grécia. (Vim da Grécia. Estou na Grécia.)
Retornarei à Itália. (Vim da Itália. Estou na Itália)
Vou a Porto Alegre. (Vim de Porto Alegre. Estou em Porto Alegre.)
Cheguei a Pernambuco. (Vim de Pernambuco. Estou em Pernambuco.)
Retornarei a São Paulo. (Vim de São Paulo. Estou em São Paulo.)
88
ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especificado, ocorrerá crase. Veja:
Retornarei à São Paulo dos bandeirantes.
Irei à Salvador de Jorge Amado.

- Diante dos Pronomes Demonstrativos Aquele (s), Aquela (s), Aquilo

Haverá crase diante desses pronomes sempre que o termo regente exigir a preposição "a". Por exemplo:

Refiro-me A Aquele atentado.

Preposição Pronome

Refiro-me àquele atentado.

- Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais

A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses
pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos, utilizando a
substituição do termo regido feminino por um termo regido masculino. Por exemplo:

A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.


O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade.
Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a crase.

Veja outros exemplos:

São normas às quais todos os alunos devem obedecer.


Esta foi a conclusão à qual ele chegou.
Várias alunas às quais ele fez perguntas não souberam responder nenhuma das questões.
A sessão à qual assisti estava vazia.

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- Crase com o Pronome Demonstrativo "a"

A ocorrência da crase com o pronome demonstrativo "a" também pode ser detectada pela substituição do termo
regente feminino por um termo regido masculino. Veja:

Minha revolta é ligada à do meu país.


Meu luto é ligado ao do meu país.
As orações são semelhantes às de antes.
Os exemplos são semelhantes aos de antes.

- A Palavra Distância

Se a palavra distância estiver especificada, determinada, a crase deve ocorrer. Por exemplo:

Sua casa fica à distância de 100 quilômetros daqui. (A palavra está determinada.)
Todos devem ficar à distância de 50 metros do palco. (A palavra está especificada.)

Se a palavra distância não estiver especificada, a crase não pode ocorrer. Por exemplo:

Os militares ficaram a distância.


Gostava de fotografar a distância.

CASOS EM QUE A OCORRÊNCIA DA CRASE É FACULTATIVA

- Diante de nomes próprios femininos:

Observação: é facultativo o uso da crase diante de nomes próprios femininos porque é facultativo o uso do artigo.
Observe:
89
Paula é muito bonita. Laura é minha amiga.

A Paula é muito bonita. A Laura é minha amiga.

- Diante de pronome possessivo feminino:


Observação: é facultativo o uso da crase diante de pronomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do
artigo. Observe:

Minha avó tem setenta anos. Minha irmã está esperando por você.

A minha avó tem setenta anos. A minha irmã está esperando por você.

Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de pronomes possessivos femininos, então podemos escrever as
frases abaixo das seguintes formas:

Cedi o lugar a minha avó. Cedi o lugar a meu avô.

Cedi o lugar à minha avó. Cedi o lugar ao meu avô.

- Depois da preposição até:

Fui até a praia. ou Fui até à praia.

Acompanhe-o até a porta. ou Acompanhe-o até à porta.

A palestra vai até as cinco horas da tarde. ou A palestra vai até às cinco horas da tarde.

QUESTÕES

1. Agradeço ( _ ) Vossa Senhoria ( _ ) oportunidade para manifestar minha opinião ( _ ) respeito.


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a) a – a – a; b) à – à – a; c) à – a – a; d) a – à – a; e) à – a – à.

2. Assinale a frase com erro de regência:

a) o deputado presidiu a reunião até o fim; b) proibimos os alunos de usar os cadernos para fazer a prova;

c) certificamos nossa família de vossa decisão; d) paguei os operários no sábado;

e) atendemos ao seu desejo.

3. “Peço __ senhora que estude, uma __ uma, as questões submetidas __ aprovação”:

a) à - a - à; b) a - a - à; c) a - à - à; d) à - à - à; e) à - à - a

4. Há uma opção em que não se atendeu ao emprego da crase. Indique-a:

a) a cem milhas horárias você encontrará um posto à direita, a meia hora daqui;

b) às brutas entrou porta a dentro;

c) responda à sua senhoria com a consideração a que está acostumado;

d) saiu-se à mãe, esta se parece à avó;

e) dispostas a ouvi-la, postaram-se à porta de sua casa.

5. “Dê ciência ___ todos de que não mais se atenderá___ pedidos que não forem dirigidos ___ diretoria”:

a) a - a - a; b) a - à - a; c) a - a - à; d) à - à - a; e) à - a - a.

6. Marque a frase em que o “a” deva ser craseado:

a) ele atacou o adversário a tiro; b) Maria não foi a aula hoje;


90
c) João fez uma viagem a Mato Grosso; d) Conversei com a diretoria do colégio sobre esse assunto;

e) o adversário atacou a cacetadas.

7. “ ___ hora prevista, todos se dirigiram ___ sala principal para assistir ___ cerimônia”.

a) a - a - a; b) a - à - a; c) à - à - à; d) há - à - à; e) há – a – a .

8. Assinale a frase em que o “a” sublinhado deve receber o acento de crase:

a) obedeça as regras de trânsito; b) encontraram-se face a face; c) dirijo-me agora a vossa excelência;

d) é uma campanha digna, a cuja disposição me ponho; e) peço a você que não deponha o candidato.

9. “Para ganhar mais dinheiro, Manoel passou ___entregar compras ___ domicilio ___ segundas-feiras”.

a) a - a - as; b) a - em - às; c) a - à - às; d) à - a - as; e) à - à - às.

10. Que expressões completariam as lacunas?

“Não me refiro _____ estava sentada, mas sim______ pessoa ______ tu também te referias”.

a) a que - à - que; b) aquela que - à - que; c) àquela que - à - à que;

d) à que - a - à que; ) à que - à - a que.

11. “Foi obrigado ____ embarcar no trem que saia ____onze horas, mas mostrou ____ todos seu descontentamento”.

a) a - as - à; b) às - as - a; c) a - às - a; d) à - às - a; e) a - às - à.

12. “A disciplina naquela escola podia ser comparada___ dos militares, mas nem por isso permitia tranquilidade____
professoras”.

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a) a - a; b) à - às; c) a - as; d) a - às; e) a - as.

13. Aponte a frase em que o “a” ou “as” não deve levar sinal indicativo de crase:

a) dirijo-me apressado àquela farmácia; b) refiro-me àquele rapaz que foi teu colega;

c) àquela hora todos já se tinham recolhido; d) quero agradecer àquele rapaz as atenções que me dispensou;

e) fui para aquela praça, mas não à encontrei !

14. Na frase: “Tende a satisfazer as exigências do mercado”, substituindo-se “satisfazer” por “satisfação”, tem-se a
forma correta:

a) tende à satisfação as exigências do mercado; b) tende a satisfação as exigências do mercado;

c) tende a satisfação das exigências do mercado; d) tende a satisfação às exigências do mercado;

e) tende à satisfação das exigências do mercado.

15. “ ______ tarde, diriji-me ______ casa, embora______ hora todos já estivessem ____ dormir”:

a) À - à - àquela - a; b) A - a - aquela - à; c) À - a - àquela - a; d) À - a - aquela - à; e) À - a - àquela - a.

GABARITO: 1 A - 2 D - 3 A - 4 C - 5 C - 6 B - 7 C - 8 A - 9 B - 10 E - 11 C -12 B - 13 E - 14 E - 15 E

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

A colocação dos pronomes pessoais oblíquos átonos na oração pode ser feita de três formas distintas, existindo regras
definidas para cada uma dessas formas.
91
Em próclise: pronome colocado antes do verbo;
Em ênclise: pronome colocado depois do verbo;
Em mesóclise: pronome colocado no meio do verbo.

Exemplos de colocação pronominal

Não me deram uma caixa de bombons ontem. (próclise)

Deram-me uma caixa de bombons ontem. (ênclise)

Dar-me-ão uma caixa de bombons amanhã. (mesóclise)

ÊNCLISE

A colocação pronominal depois do verbo deverá ser usada:

1. Em orações iniciadas com verbos (com exceção do futuro do presente do indicativo e do futuro do pretérito do
indicativo), uma vez que não se iniciam frases com pronomes oblíquos.

Refere-se a um tipo de árvore.

Viram-me na rua e não disseram nada.

2. Em orações imperativas afirmativas.

Sente-se imediatamente!

Lembre-me para fazer isso no fim do expediente.

3. Em orações reduzidas do gerúndio (sem a preposição em).

O jovem reclamou muito, comportando-se como uma criança.

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Fiquei sem reação, lembrando-me de acontecimentos passados.

4. Em orações reduzidas do infinitivo.

Espero dizer-te a verdade rapidamente.

Convém dar-lhe autorização ainda hoje.

IMPORTANTE: É facultativo o uso da próclise ou da ênclise, caso o verbo não se encontre no início da frase, nem haja
situações que justifiquem o uso específico de uma forma de colocação pronominal.

Exemplo: Minha mãe ajudou-me nos trabalhos. / Minha mãe me ajudou nos trabalhos.

PRÓCLISE

A colocação pronominal deverá ser feita antes do verbo apenas quando houver palavras atrativas que justifiquem o
adiantamento do pronome, como:

1. Palavras negativas (não, nunca, ninguém, jamais,…).

Não te quero ver nunca mais!

Nunca a esquecerei.

2. Conjunções subordinativas (embora, se, conforme, logo,...).

Embora o faça, sei que é errado.

Cumpriremos o acordo se nos agradar.


92
3. Pronomes relativos (que, qual, onde,…).

Há professores que nos marcam para sempre.

Esta é a faculdade onde me formei.

4. Pronomes indefinidos (alguém, todos, poucos,…).

Alguém me fará mudar de opinião?

Poucos nos emocionaram com seus relatos.

5. Pronomes demonstrativos (isto, isso, aquilo,…).

Isso me deixou muito abalada.

Aquilo nos mostrou a verdade.

6. Frases interrogativas (quem, qual, que, quando,…).

Quem me chamou?

Quando nos perguntaram isso?

7. Frases exclamativas ou optativas.

Como nos enganaram!

Deus te guarde!

8. Preposição em mais verbo no gerúndio.

Em se tratando de uma novidade, este produto é o indicado.

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Em se falando sobre o assunto, darei minha opinião.

9. Advérbios, sem que haja uma pausa marcada. Havendo uma pausa marcada por uma vírgula, deverá ser usada a
ênclise.

Aqui se come muito bem!

Talvez te espere no fim das aulas.

MESÓCLISE
A colocação pronominal deverá ser feita no meio do verbo quando o verbo estiver conjugado no futuro do presente do
indicativo ou no futuro do pretérito do indicativo.

Ajudar-te-ei no que for preciso.

Comprometer-se-iam mais facilmente se confiassem mais em você.

A mesóclise é maioritariamente utilizada numa linguagem formal, culta e literária. Caso haja situação que justifique a
próclise, a mesóclise não ocorre.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS

A colocação pronominal nas locuções verbais difere caso o verbo principal esteja no particípio ou no gerúndio e
infinitivo.

Verbo principal no gerúndio ou no infinitivo

Caso não haja palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo poderá ficar após o verbo principal ou após o
verbo auxiliar.
93
Quero ver-te hoje.

Quero-te ver hoje.

Caso haja alguma palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo poderá ficar antes da locução verbal ou
depois da locução verbal.

Não te quero ver hoje.

Não quero ver-te hoje.

Verbo principal no particípio

Caso não haja palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo deverá ficar depois do verbo auxiliar, nunca
depois do verbo principal no particípio.

Tinham-me dito que você não era de confiança.

Eu tinha-lhe falado sobre esse assunto.

Caso haja alguma palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo deverá ficar antes da locução verbal.

Já me tinham dito que você não era de confiança.

Eu não lhe tinha falado sobre esse assunto.

QUESTÕES

1. Assinale a opção que apresenta o emprego correto do pronome, de acordo com a norma culta:

a) O diretor mandou eu entrar na sala. b) Preciso falar consigo o mais rápido possível.

c) Cumprimentei-lhe assim que cheguei. d) Ele só sabe elogiar a si mesmo.

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e) Após a prova, os candidatos conversaram entre eles.

2. (BB) Colocação incorreta:

a) Preciso que venhas ver-me. b) Procure não desapontá-lo

c) O certo é fazê-los sair. d) Sempre negaram-me tudo.

e) As espécies se atraem.

3. Imagine o pronome entre parênteses no lugar devido e aponte onde não deve haver próclise:

a) Não entristeças. (te) b) Deus favoreça. (o)

c) Espero que faças justiça. (se) d) Meus amigos, apresentem em posição de sentido. (se)

e) Ninguém faça de rogado. (se)

4. Assinale a alternativa correta:

a) A solução agradou-lhe. b) Darei-te o que quiseres. c) Eles diriam-se injuriado

d) Quem contou-te isso? e) Ninguém conhece-me bem.

5. (CESGRANRIO) Indique a estrutura verbal que contraria a norma culta:

a) Ter-me-ão elogiado. b) Temo-nos esquecido. c) Tinha-se lembrado.

d) Tenho-me alegrado. e) Teria-me lembrado.

6. (MACK) A colocação do pronome oblíquo está incorreta em:

a) Para não aborrecê-lo, tive de sair. b) Quando sentiu-se em dificuldade, pediu ajuda.
94
c) Não me submeterei aos seus caprichos. d) Ele me olhou algum tempo comovido.

e) Não a vi quando entrou.

7. Assinale a alternativa que apresenta erro de colocação pronominal:

a) Você não devia calar-se. b) Não lhe darei qualquer informação.

c) O filho não o atendeu. d) Se apresentar-lhe os pêsames, seja discreto.

e) Ninguém quer aconselhá-lo.

8. "O individualismo não a alcança." A colocação do pronome átono está em desacordo com a norma culta da língua, na
seguinte alteração da passagem acima:

a) O individualismo não a consegue alcançar. b) O individualismo não está alcançando-a.

c) O individualismo não a teria alcançado. d) O individualismo não tem alcançado-a.

e) O individualismo não pode alcançá-la.

9. (SANTA CASA) Do lugar onde ......., ....... um belo panorama, em que o céu ...... com a terra.

a) se encontravam - divisava-se - se ligava b) se encontravam - divisava-se - ligava-se

c) se encontravam - se divisava - ligava-se d) encontravam-se - divisava-se - se ligava

e) encontravam-se - se divisava - se ligava

10. (MACK) A única frase em que há erro no emprego do pronome oblíquo é:

a) Eu o conheço muito bem. b) Devemos preveni-lo do perigo.

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c) Faltava-lhe experiência. d) A mãe amava-a muito.

e) Farei tudo para livrar-lhe desta situação.

GABARITO: 1 D - 2 D - 3 D - 4 A - 5C - 6 B - 7 D - 8 D - 9 A - 10 E

EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO E SUA FUNÇÃO NO TEXTO

Os sinais de pontuação e os sinais gráficos auxiliares da escrita são usados na linguagem escrita e servem para:

Representar pausas, destaques, entonações e transmissão de sentimentos e intenções existentes na linguagem oral,
marcando o ritmo de um texto.

Conferir à linguagem escrita uma maior clareza, coesão e coerência textual, de forma a esclarecer sentidos ambíguos e
promover a fácil leitura e compreensão do texto escrito.

VÍRGULA (,): é um sinal de pontuação que separa elementos dentro de uma oração e orações dentro de um período.
Marca uma pequena pausa. Muitos consideram o uso da vírgula confuso por ser flexível em alguns casos.

Como usar a vírgula para separar elementos dentro de uma oração?

A vírgula é usada para separar termos dentro de uma oração, quer tenham a mesma função sintática, quer tenham
funções sintáticas diferentes.

Elementos com a mesma função sintática

A vírgula separa elementos coordenados em enumerações com a mesma função sintática, quando não separados pelas
conjunções e, ou, nem.
95
Ana, Carolina, Joana e Luísa foram promovidas pelo diretor da empresa.

Vou comprar ovos, farinha, açúcar e leite para fazer um bolo.

Elementos com diferentes funções sintáticas

A vírgula separa elementos com função sintática diferente, isolando-os e realçando-os:

1. Isola o aposto e outros elementos explicativos.

Júlia, a melhor aluna da turma, passou de ano com notas altíssimas.

D. Alice, a vizinha do terceiro andar, está vendendo seu apartamento.

2. Isola o vocativo, inclusivamente o vocativo inicial de cartas e comunicações.

Ó Pedro, você pode parar com esse barulho todo?

Venha, Filipe, está na hora de dormir.

Prezados senhores,

3. Isola os advérbios sim e não, quando iniciam uma oração dando uma resposta, se referindo à oração anterior.

Sim, vocês podem contar com nossa ajuda.

Não, não será possível concluir essa tarefa no tempo previsto.

4. Numa data, isola o nome do lugar.

Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 2014.

Ouro preto, 31 de março de 2013.

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5. Entre o nome de um logradouro e o número do prédio

Rua Dr. Flores, 327.

Av. Carlos Gomes, n.º 467.

Rua M, casa n.º 14.

6. Entre o número de um documento e a data

A acentuação gráfica foi simplificada pela Lei n.º 5.765, de 20 de dezembro de 1971.

Em reposta ao seu Ofício n.º 235, de 22 de setembro último, comunicamos que ...

7. Isola um elemento pleonástico que vem antes do verbo.

Os docinhos da festa, minha mãe os fará hoje.

Os mais temerosos, o sargento os receberá com um discurso motivador.

8. Pode isolar o adjunto adverbial no início ou meio da oração, sendo dispensável quando o adjunto adverbial for
apenas um advérbio.

Calma e discretamente, ela lutou por seus direitos.

Ela, calma e discretamente, lutou por seus direitos.

Minha mãe jamais perdoará sua atitude.

9. Isola elementos repetidos.

Estou com muita, muita, muita fome! 96


A vitória será minha, minha, minha!

10. Indica a supressão de uma palavra, normalmente do verbo.

Eu comi sorvete de morango; minha irmã, de chocolate.

Tenho aulas de manhã; meu irmão, de tarde.

11. Isola expressões intercaladas na oração, como: por exemplo, contudo, todavia, além disso, logo, enfim,…

Os alunos, contudo, não estudaram para o teste.

Será necessário, por exemplo, um novo computador.

COMO USAR A VÍRGULA PARA SEPARAR ORAÇÕES DENTRO DE UM PERÍODO?

A vírgula separa orações coordenadas assindéticas, ou seja, orações que não estão ligadas através de conjunções, mas
sim através de uma pausa.

Meu filho não quer trabalhar, nem estudar, nem ser independente.

Quero aproveitar a vida, conviver com amigos, estar com a família, ser feliz.
A vírgula separa orações coordenadas sindéticas, ou seja, orações que estão ligadas através de conjunções, quando não
introduzidas pela conjunção e.

Ora você gosta de mim, ora não gosta.

Eu queria ir à festa, mas minha mãe não deixou.

A vírgula isola orações intercaladas, bem como orações subordinadas adjetivas explicativas.

O principal, salientou a professora, é que façam a prova com calma e concentração.


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Minha irmã, que sempre foi minha melhor amiga, não consegue entender meus problemas atuais.

A vírgula separa orações subordinadas adverbiais antepostas, bem como orações reduzidas do gerúndio, particípio e
infinitivo que equivalem a orações adverbiais

Se fizer sol, iremos à praia.

Fazendo sol, iremos à praia.

Quando usar a vírgula antes da conjunção e?

A vírgula pode ser usada antes da conjunção e quando:

1. A conjunção e for usada repetidamente para transmitir ênfase.

Deus criou o mundo, e a natureza, e os animais, e o homem, e a mulher.

A empregada aspirou, e limpou, e consertou, e arrumou, e organizou toda a casa.

2. As orações coordenadas possuírem sujeitos distintos.

Eu permaneci na escola, e ele foi estudar fora.

Maria fez o almoço, e Aline tomou conta das crianças.

3. A conjunção e não transmitir uma noção de adição, mas sim um valor diferente.

Ela fez uma dieta intensa, e mesmo assim não conseguiu emagrecer.

O funcionário foi exemplar, e ainda assim não foi promovido.

Quando não se deve usar a vírgula? 97


Os elementos principais de uma oração nunca são separados por vírgulas quando se encontram seguidos na oração, ou
seja, não se usa vírgula entre o sujeito e o predicado, entre o verbo e seus objetos, entre o objeto direto e o objeto
indireto.

Marcelo deu um sorvete ao filho.

O filho comprou uma casa para o pai.

PONTO E VÍRGULA (;) é um sinal de pontuação intermediário entre o ponto e a vírgula. Indica uma pausa ao mesmo
tempo que indica que o período frásico ainda não acabou. É usado nos seguintes casos:

1. Itens enumerados: a é usado na separação de itens enumerados, sendo frequente sua utilização em leis.

Exemplos: Serão abrangidas pelas medidas enunciadas neste decreto as pessoas que cumpram os seguintes requisitos:

a) Ter nacionalidade brasileira;


b) Ser maior de idade;
c) Ter formação superior;
d) Ser portador de deficiência.

2. Orações extensas: orações extensas e relacionadas entre si, principalmente quando já subdivididas com vírgulas.

Exemplos:

Dos autores brasileiros, homenagearam Cecília Meireles; dos portugueses, Eugênio de Andrade; dos moçambicanos,
Mia Couto.

Dos vinte funcionários da empresa, dezoito concordaram com as propostas da direção; os restantes discordaram.

Gosto de cantar; minha irmã, de dançar.

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3. Conjunções adversativas: podendo, assim, substituir a vírgula.

Exemplos:

Pensei que conseguiria terminar o trabalho esta semana; porém, só o terminarei semana que vem.

Estarei presente na reunião; contudo, não concordo com as decisões que serão comunicadas.

4. Orações sindéticas: quando o verbo estiver antes da conjunção.

Exemplos:

Nunca fui boa aluna a matemática; esperava, contudo, passar de ano.

Sempre acreditei em você; esperava, portanto, que você cumprisse o combinado.

DOIS PONTOS (:): é um sinal de pontuação que marca uma ligeira suspensão no ritmo ou na entonação de uma frase
não concluída. É usado:

- Antes do discurso direto.

Exemplo: Foi então que ele disse:

- Estou cansado de tanta confusão!

- Antes de uma enumeração.

Exemplo: Para o início das aulas, os alunos precisarão de: lápis, canetas, borracha, apontador, régua, tesoura, cola e
caderno.

- Antes de uma citação.


98
Exemplo: Como afirmou Descartes: “Penso, logo existo”.

- Antes de um esclarecimento, explicação, resumo, causa ou consequência.

Exemplos: E foi isso que aconteceu: elas foram embora mais cedo.

Resumindo: será necessário um esforço por parte de todos para que tudo funcione corretamente.

- Após palavras que indicam exemplos, observações, notas, informações importantes etc.

Atenção: não confundir aposto com vocativo.

Exemplo: Observação: cada atleta deverá trazer uma camiseta branca.

- Antes de orações apositivas.

Exemplo: Contei a verdade a meu marido: já estava cansada de nosso casamento.

- Após o vocativo inicial de cartas e comunicações, sendo, contudo, mais usualmente utilizada a vírgula.

Exemplo: Prezados senhores:

TRAVESSÃO é um sinal de pontuação usado, maioritariamente, no início das falas no discurso direto. É também usado
para substituir a vírgula ou os parênteses em orações intercaladas ou no destaque de alguma parte da frase.

Travessão no discurso direto: indica quando começa a fala de uma personagem, quando há mudança de interlocutores e
quando há mudança para o narrador através de um verbo de elocução, ou seja, através de verbos que anunciam o
discurso, como: dizer, perguntar, responder, comentar, entre outros.

— Que horas são, por favor? — perguntou o desconhecido.

— São onze horas. — respondeu a senhora.

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— Obrigado!

Travessão nas orações intercaladas: pode substituir a vírgula ou os parênteses, separando-as da oração principal.

Há quem o faça — mas não o aconselha — por isso não o farei.

Eles dizem — embora ninguém acredite — que são de confiança.

Travessão para criar destaque: realça uma informação sobre um elemento da frase, principalmente quando aparece no
fim da mesma. O travessão também serve para destacar o aposto.

Ele está fazendo o possível e o impossível para concretizar seu objetivo — ficar com minha vaga dentro da empresa.

Aquelas duas meninas — a Camila e a Tatiana — ficaram ajudando no fim da festa.

PARÊNTESES: são sinais de pontuação que marcam um momento intercalado no texto, onde há acréscimo de
informação acessória. Sendo acessória, a informação dos parênteses pode ser retirada da frase sem alterar o sentido da
mesma, sendo assim dispensável.

Os parênteses são usados:

1. Na introdução de explicações, comentários, considerações e reflexões sobre algo que foi mencionado na frase.
Exemplos:

Existe dois tipos de orações coordenadas: as sindéticas (ligadas através de uma conjunção) e as assindéticas (ligadas
através da vírgula).

Ela disse que cumpriria sua parte do combinado. (Será?)

2. Na separação de orações intercaladas com verbos declarativos, principalmente quando curtas. Exemplos:
99
Há quem o faça (mas não o aconselha) por isso não o farei.

Eles dizem (embora ninguém acredite) que são de confiança.

3. Na introdução de dados biográficos, bibliográficos e indicações cênicas.

Exemplo de dados biográficos:

Maria Heloísa Magalhães (Paris, 1960 - Rio de Janeiro, 2012) foi a fundadora da empresa.

Exemplo de dados bibliográficos:

“Agora eu quero contar as histórias da beira do cais da Bahia.” (Jorge Amado, Mar Morto, 1936.)

Exemplo de indicações cênicas:

Rogério – Você está vindo tão tarde hoje…

Marília (entrado na sala) – Eu sei, fiquei presa no trânsito.

4. Na indicação da possibilidade de leitura de uma certa palavra no gênero masculino ou feminino, bem como no
singular ou no plural. Exemplos:

Avisam-se que os(as) alunos(as) não estarão presentes na reunião.

Todos(as) os(as) interessados(as) deverão se candidatar à vaga de emprego.

COLCHETES [ ] também chamados de parênteses retos, são um sinal de pontuação de uso mais restrito do que os
parênteses, sendo usados em linguagem científica e técnica, como textos filológicos, linguísticos, matemáticos, didáticos
etc.

São usados:

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1. Em construções previamente separadas por parênteses.

Existe dois tipos de orações coordenadas: as sindéticas (ligadas através de uma conjunção) e as assindéticas (ligadas
através de uma pausa [normalmente simbolizada pela vírgula]).

21 x [36: (6 + 2)]

2. Quando uma citação está incompleta, havendo partes da mesma que não foram transcritas.

“ Houve momentos de alegria e de tristeza, havendo também […] experiências inesquecíveis […]”

“[…] estaria para sempre esperando por mim.”

3. Quando há acréscimo de informação numa citação, bem como quando há acréscimo de comentários em textos,
alterando sua forma original.

Como afirmou Descartes: “Penso, logo [eu] existo”.

“Agora eu quero contar as [verdadeiras] histórias da beira do cais da Bahia.” (Jorge Amado, Mar Morto, 1936.)

Passaremos então a estudar as poesias de Fernando Pessoa [um ilustre poeta português].
4. Com a palavra latina sic, em transcrições, para identificar erros no texto original. Além de aparecer entre colchetes, a
palavra sic também costuma aparecer em itálico, levemente inclinada para a direita.

“Todos queriam saber se concerto [sic] da televisão era fácil.”

“Foi quando el [sic] rei chegou ao Brasil.”

5. Nas transcrições fonéticas que aparecem em alguns dicionários, que representam os sons da fala através do alfabeto
fonético internacional. 100
cada [kada];

vê [ve].

6. Nas referências à etimologia das palavras que aparecem em alguns dicionários.

loja [do fr. loge];

alface [do ár. al-hassa(t)];

território [do lat. territorium].

ASPAS [“ ”]: são um sinal de pontuação cuja principal finalidade é destacar alguma parte de um texto, distinguindo-a do
restante. Esse destaque pode se dever a várias razões.

As aspas são usadas:

1. No início e no fim de citações:

Como afirmou Descartes: “Penso, logo existo”.

Paulo Coelho disso: "Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela".

2. No início e no fim de transcrições de outros textos:

“Agora eu quero contar as histórias da beira do cais da Bahia.” (Jorge Amado, Mar Morto, 1936.)

“Amor é fogo que ardem sem se ver / É ferida que dói, e não se sente” (Luís de Camões, Rimas, 1953)

3. No início e no fim de palavras e expressões que não se enquadram na norma padrão e culta do português,
como estrangeirismos, neologismos, arcaísmos, gírias e expressões populares:

Faremos tudo “asinha”.


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Meu filho é um verdadeiro “cibernauta”, vive na Internet.

Os alunos já receberam o “feedback” das apresentações?

4. No início e no fim de palavras e expressões que se pretendem destacar, conferindo-lhes ironia ou ênfase:

Que “belo” trabalho! Você conseguiu estragar tudo o que já estava feito! (ironia)

O filho levou um “não” redondo do pai. (ênfase)

5. No início e no fim de nomes de obras literárias ou artísticas, como títulos de livros, de obras de arte, de filmes, de
músicas,... Nestes casos, as aspas podem ser substituídas por uma escrita em itálico, levemente inclinada para a direita.

Estamos lendo e estudando “Capitães de Areia” nas aulas de português.

Ver ao vivo “Guernica” de Picasso foi sensacional.

USO DE ASPAS SIMPLES [ʽ ʼ]: deverão ser usadas quando a parte do texto que se quer destacar com aspas já se encontra
dentro de um trecho destacado com aspas:

O aluno explicou à professora o que aconteceu: “Ela foi chamada de ʽquatro-olhosʼ e ficou muito triste”.

O garçom avisou: “Já estamos prontos para a realização do ʽcoffee breakʼ da conferência”.

QUESTÕES

1. (UECE-2011) Sobre as vírgulas empregadas na frase “Na mitologia grega, a mãe de Eros, o desejo, é a Penúria, a
falta.”, linhas 71 a 73, é correto afirmar-se que

A) a primeira isola uma oração, a segunda e a terceira isolam um aposto e a quarta isola outro aposto.

B) a primeira isola uma oração, a segunda e a terceira isolam um vocativo e a quarta isola outro vocativo.
101
C) a primeira isola uma expressão adverbial, a segunda e a terceira isolam um aposto e a quarta isola outro aposto.

D) a primeira isola uma expressão adverbial, a segunda e a terceira isolam um vocativo e a quarta isola outro vocativo.

2. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as
lacunas da frase abaixo:
“Quando se trata de trabalho científico ___ duas coisas devem ser consideradas ____ uma é a contribuição teórica que
o trabalho oferece ___ a outra é o valor prático que possa ter.
a) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula b) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
c) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula; d) pontos vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
e) ponto e vírgula, vírgula, vírgula.
3. Assinale o exemplo em que há emprego incorreto da vírgula:
a) como está chovendo, transferi o passeio; b) não sabia, por que todos lhe viravam o rosto;
c) ele, caso queira, poderá vir hoje; d) não sabia, por que não estudou;
e) o livro, comprei-o por conselho do professor.
4. Assinale as frases em que as vírgulas estão incorretas:
a) ora ríamos, ora chorávamos; b) amigos sinceros, já não os tinha;
c) a parede da casa, era branquinha branquinha; d) Paulo, diga-me o que sabe a respeito do caso;
e) João, o advogado, comprou, ontem, uma casa.
5. Observe:
1) depois de muito pedir ( ) obteve o que desejava;
2) se fosse em outras circunstâncias ( ) teria dado tudo certo;
3) exigiam-me o que eu nunca tivera ( ) uma boa educação;
4) fez primeiramente seus deveres ( ) depois foi brincar;

Assinale a alternativa que preencha mais adequadamente os parênteses:

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a) (;) (,) (:) (;); b) (,) (;) (:) (;); c) (,) (,) (:) (;); d) (?) (,) (,) (:); e) (,) (;) (.) (;).

6. Assinale o item em que as vírgulas estão empregadas corretamente:


I - Foi ao fundo da farmácia, abriu um vidro, fez um pequeno embrulho e entregou ao homem.
II - A sua fisionomia estava serena, o seu aspecto tranquilo.
III - E o farmacêutico, sentindo-se aliviado do seu gesto, sentira-se feliz diante de suas lembranças.
IV - Quando, vi que não servia, dei às formigas, e nenhuma morreu.
a) I - IV; b) II - III; c) II - IV; d) I - II; e) I - III.

7. Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as
lacunas da frase abaixo:
“Como amanhã será o nosso grande dia ___ duas coisas serão importantes ___ uma é a tranquilidade ___ a outra é a
observação minuciosa do que esta sendo solicitado”.
a) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula; b) vírgula, vírgula, vírgula;
c) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula; d) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
e) ponto e vírgula, dois pontos, vírgula.

8. (IBGE) Assinale a sequência correta dos sinais de pontuação que devem preencher as lacunas da frase abaixo. Não
havendo sinal, O indicará essa inexistência: Na época da colonização ..... os negros e os indígenas escravizados pelos
brancos ..... reagiram ..... indiscutivelmente ..... de forma diferente.
a) O - O - vírgula - vírgula b) O - dois pontos - O – vírgula c) O - dois pontos - vírgula - vírgula
d) vírgula - vírgula - O – O e) vírgula - O - vírgula - vírgula.

9. (BB) "Os textos são bons e entre outras coisas demonstram que há criatividade". Cabem no máximo: 102
a) 3 vírgulas b) 1 vírgula c) 4 vírgulas d) 5 vírgulas e) 2 vírgulas

GABARITO: 1 C - 2 C - 3 D - 4 C - 5 C - 6 E - 7 C - 8 E – 9 E

ESTRUTURA TEXTUAL
“Chama-se textualidade ao conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto, e não apenas uma
sequência de frases.” Isso é a definição que Costa Val dá de textualidade, em seu livro “Redação e Textualidade”.

PROGRESSÃO TEMÁTICA

A progressão temática é um procedimento utilizado pelos enunciadores para dar sequência a seus textos, orais ou
escritos. Ela consiste em fazer o texto avançar apresentando informações novas sobre aquilo de que se fala, que é o
tema.

Um requisito para a construção do texto, conhecido por todos os falantes, é que ele tenha unidade temática (mantenha
‘o fio da meada’), e, ao mesmo tempo, apresente informações novas sobre o tema. Um texto sobre gripe, por exemplo,
não pode mudar de tema aleatoriamente e passar a tratar de furacão ou telefone celular. Mas, para ser aceito como
texto, precisa falar de diferentes aspectos da gripe: o que é, que riscos traz para o doente, quais são os meios de
contágio, o que se deve fazer para evitá-la, qual é o tratamento, etc. Assim, do ponto de vista funcional, a organização e
hierarquização das unidades semânticas do texto se concretizam por meio de dois eixos de informação,
denominados tema (tópico) e rema (comentário). Considera-se como tema do enunciado o que se toma como base da
comunicação, aquilo de que se fala, e como rema aquilo que se diz sobre o tema. De modo geral, o tema é uma
informação dada, já apresentada ao ouvinte ou leitor, ou que pode ser facilmente inferida, depreendida por ele, a partir
do contexto ou do próprio texto. O rema apresenta informação nova que é introduzida no texto.

PARAGRAFAÇÃO

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A paragrafação é a “ação de construir parágrafos”. São os parágrafos que organizam as partes de um texto em
prosa (os textos verbais – que usam a palavra escrita – podem ser em prosa ou em poesia, os textos em forma de poesia
são organizados em estrofes e versos, e os textos em prosa, em parágrafos e frases). A marcação de parágrafos ocorre
pelo recuo da primeira frase do parágrafo em relação à margem, ou seja, deixando um espaço em branco. É importante
lembrar que não se colocam marcadores, como flechas, pontos ou travessão no início dos parágrafos; o travessão só
pode aparecer se for a fala de um personagem – ainda assim o recuo em relação à margem deve ser deixado, é apenas o
recuo (o espaço em branco).

1. Quando fazer e com quantas linhas?

Os parágrafos variam de extensão, dependendo da ideia que está sendo construída dentro do texto. Assim, não
há um número de linhas correto. Quando fazemos nossos textos, vamos encadeando as ideias, ligando-as umas às
outras. Cada ideia desenvolvida deve vir em um parágrafo diferente. E cada vez que mudamos de ideia (ou mudamos de
“assunto”), iniciamos um novo parágrafo.

ENUNCIADO

De maneira geral, os enunciados podem ser considerados como sendo acontecimentos discursivos, isto é, são as
unidades de comunicação/interação entre os sujeitos.

COESÃO TEXTUAL

É a conexão, ligação, harmonia entre os elementos de um texto.

Exemplo de texto coerente (sem elementos de coesão) 103


“É só isso

Não tem mais jeito

Acabou, boa sorte

Não tenho o que dizer

São só palavras

E o que eu sinto não mudará”

Exemplo de texto sem coerência ( com elementos de coesão)

Fui à praia me bronzear porque estava nevando e, quando isso ocorre, o calor aumenta, o que faz com que sintamos
frio.
1. Coesão por referência: é um dos tipos mais utilizados em um texto. Graças a ela, evitamos repetições de termos,
descuido que pode tornar desagradável a leitura de um texto:

Os alunos do terceiro ano foram visitar o Museu da Língua Portuguesa. Eles foram acompanhados pelos professores da
escola.

Em vez de:

Os alunos do terceiro ano foram visitar o Museu da Língua Portuguesa. Os alunos do terceiro ano foram acompanhados
pelos professores da escola.
2. Coesão por substituição: são empregadas palavras e expressões que retomam termos já enunciados através
da anáfora. Observe o exemplo:

Os alunos foram advertidos pelo mau comportamento. Caso isso volte a acontecer,eles serão suspensos.

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Em vez de:

Os alunos foram advertidos pelo mau comportamento. Caso o mau comportamentovolte a acontecer, os alunos serão
suspensos.

3. Coesão por elipse: Ocorre por meio da omissão de uma ou mais palavras sem que isso comprometa a clareza de
ideias da oração:

Maria faz o almoço e ao mesmo tempo conversa ao telefone com a amiga.

Em vez de:

Maria faz o almoço e ao mesmo tempo Maria conversa ao telefone com a amiga.

4. Coesão por conjunção: Esse tipo de coesão possibilita relações entre os termos do texto através do emprego
adequado de conjunções:

Como não consegui ingressos, não fui ao show, contudo, assisti ao espetáculo pela televisão.
5.Coesão lexical: ocorre por meio do emprego de sinônimos, pronomes, hipônimos ou heterônimos. Observe o
exemplo:
Machado de Assis é considerado o maior escritor brasileiro. O carioca nasceu no dia 21 de junho de 1839 e faleceu no
Rio de Janeiro no dia 29 de setembro de 1908. Gênio maior de nossas letras, foi um dos fundadores da Academia
Brasileira de Letras.

COERÊNCIA TEXTUAL

Quando falamos em COERÊNCIA textual, falamos acerca da significação do texto, e não mais dos elementos estruturais
que o compõem. Um texto pode estar perfeitamente coeso, porém incoerente. É o caso do exemplo abaixo: 104
"As ruas estão molhadas porque não choveu"

Há elementos coesivos no texto acima, como a conjunção, a sequência lógica dos verbos, enfim, do ponto de vista da
COESÃO, o texto não tem nenhum problema. Contudo, ao ler o que diz o texto, percebemos facilmente que há uma
incoerência, pois se as ruas estão molhadas, é porque alguém molhou, ou a chuva, ou algum outro evento. Não ter
chovido não é o motivo de as ruas estarem molhadas. O texto está incoerente.

Podemos entender melhor a coerência compreendendo os seus três princípios básicos:

Princípio da Não Contradição: em um texto não se pode ter situações ou ideias que se contradizem entre si, ou seja, que
quebram a lógica.

Princípio da Não Tautologia: Tautologia é um vício de linguagem que consiste n a repetição de alguma ideia, utilizando
palavras diferentes. Um texto coerente precisa transmitir alguma informação, mas quando há repetição excessiva de
palavras ou termos, o texto corre o risco de não conseguir transmitir a informação. Caso ele não construa uma
informação ou mensagem completa, então ele será incoerente

Princípio da Relevância: Fragmentos de textos que falam de assuntos diferentes, e que não se relacionam entre si,
acabam tornando o texto incoerente, mesmo que suas partes contenham certa coerência individual. Sendo assim, a
representação de ideias ou fatos não relacionados entre si, fere o princípio da relevância, e trazem incoerência ao texto.
Outros dois conceitos importantes para a construção da coerência textual são a CONTINUIDADE TEMÁTICA e a
PROGRESSÃO SEMÂNTICA.
Há quebra de continuidade temática quando não se faz a correlação entre uma e outras partes do texto (quebrando
também a coesão). A sensação é que se mudou o assunto (tema) sem avisar ao leitor.

Já a quebra da progressão semântica acontece quando não há a introdução de novas informações para dar sequência a
um todo significativo (que é o texto). A sensação do leitor é que o texto é demasiadamente prolixo, e que não chega ao
ponto que interessa, ao objetivo final da mensagem.
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Em resumo, podemos dizer que a COESÃO trata da conexão harmoniosa entre as partes do texto, do parágrafo, da
frase. Ela permite a ligação entre as palavras e frases, fazendo com que um dê sequência lógica ao outro. A COERÊNCIA,
por sua vez, é a relação lógica entre as ideias, fazendo com que umas complementem as outras, não se contradigam e
formem um todo significativo que é o texto.

Vale salientar também que há muito para se estudar sobre coerência e coesão textuais, e que cada um dos conceitos
apresentados acima podem e devem ser melhor investigados para serem melhor compreendidos.

QUESTÕES

01."Como a natureza, é capaz de preservar os ganhos e erradicar os erros para continuar a existir."; a forma
EQUIVOCADA de reescrever-se esse mesmo segmento é:

a) É capaz, como a natureza, de preservar os ganhos e erradicar os erros para continuar a existir;

b) Como a natureza, para continuar a existir, é capaz de preservar os ganhos e erradicar os erros;

c) Para continuar a existir, é capaz de preservar os ganhos e erradicar os erros, como a natureza;

d) É capaz de preservar os ganhos, como a natureza, e erradicar os erros para continuar a existir;

e) É capaz de preservar os ganhos e erradicar os erros, como a natureza, para continuar a existir.

02. “a diminuição dos processos normais de metabolismo e crescimento economiza energia...” equivale a “a energia é
economizada ao se reduzirem os processos normais de metabolismo e crescimento”; o item abaixo em que as duas
frases NÃO se equivalem é:

a) O governo criou a cesta básica para ajudar os pobres. 105


O governo pretende ajudar os pobres, criando a cesta básica.

b) Os alunos estão mais contentes hoje do que ontem.

Os alunos estavam menos contentes ontem do que estão hoje.

c) Melões estão na promoção: compre dois a R$l,00 cada e leve outro de graça.

Melões estão na promoção, três por R$2,00.

d) O aluguel é de R$10,00 por volta na pista, a qualquer hora.

Não há momento em que a taxa por volta na pista seja diferente de R$l0,00.

e) O quadrado é azul com manchas vermelhas dentro.

O objeto azul é um quadrado com manchas vermelhas dentro.

03. O sentido de "...o autor de um bom manual de aritmética para o ensino médio não é necessariamente um
intelectual, mas, se ele escrever esse livro adotando critérios pedagógicos inovadores e eficazes, pode ser" fica
profundamente alterado com a substituição de "se ele escrever esse livro" por:

a) caso ele escreva esse livro; b) conquanto ele escreva esse livro; c) desde que ele escreva esse livro;

d) uma vez que ele escreva esse livro; e) escrevendo ele esse livro.
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04. O sentido de “associará a felicidade ao exercício das virtudes, que, embora árduo, compele os homens a se
defrontar com a realidade” sofre profunda alteração se o enunciado for reescrito do seguinte modo:

a) associará a felicidade ao exercício das virtudes, que, conquanto árduo, compele os homens a se defrontar com a
realidade;

b) associará a felicidade ao exercício das virtudes, que, sendo árduo, compele todavia os homens a se defrontar com a
realidade;
c) associará a felicidade ao exercício das virtudes, que é árduo, sim, contudo compele os homens a se defrontar com a
realidade;

d) associará a felicidade ao exercício das virtudes, que, árduo, compele por isso mesmo os homens a se defrontar com a
realidade;

e) associará a felicidade ao exercício das virtudes, o qual, árduo que seja, compele ainda assim os homens a se defrontar
com a realidade.

05. Altera-se profundamente o sentido de "e todas as ações boas ou más se justificam, desde que sirvam à causa
operária." , caso se dê à oração em destaque a seguinte forma negativa:

a) exceto se não servirem à causa operária; b) salvo se não servirem à causa operária;

c) a menos que não sirvam à causa operária; d) a não ser que não sirvam à causa operária;

e) uma vez que não sirvam à causa operária. 106


6. A forma que substitui adequadamente a palavra mas, no trecho "compele os homens a se defrontar com a realidade
não do ponto de vista da realização do prazer, mas do dever fazer", mantendo o sentido original, é:

a) senão que também; b) senão; c) não obstante; d) no entanto; e) quando não.

07. O pronome sublinhado em "Não surpreende que assim seja, porque desta definição depende em parte o
estabelecimento das credenciais dos atores que hoje estão envolvidos na luta dos negros pelo lugar na sociedade
brasileira que nem a abolição, nem os cem anos que a seguiram lhes propiciaram." está em clara referência ao termo:

a) negros; b) atores; c) credenciais; d) cem anos; e) envolvidos.

08. A substituição feita abaixo do termo sublinhado no período "Algo semelhante, embora em ponto menor, acontece
com a abolição da escravidão" que implica alteração de sentido é:

a) não obstante em ponto menor; b) ainda que em ponto menor; c) conquanto em ponto menor;

d) desde que em ponto menor; e) apesar de que em ponto menor.

09. O pronome destacado em "... e a frente do movimento pelo fim das discriminações raciais. Ambas são políticas, mas
a primeira O é de forma mediatizada" tem a função de substituir, no texto:

a) o adjetivo político; b) o substantivo discriminações; c) o verbo ser;

d) o substantivo movimento; e) o numeral primeira.

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10. Dentre as modificações impostas à frase "Embora seguindo regras distintas, as duas frentes são importantes e se
alimentam mutuamente ou, pelo menos, deveriam fazê-lo", a que NÃO implica mudança de sentido é:

a) Embora seguindo regras, distintas as duas frentes, são ambas importantes e se alimentam mutuamente ou, pelo
menos, deveriam fazê-lo.

b) Embora as duas frentes sigam regras distintas, são ambas importantes e se alimentam mutuamente ou, ao menos,
deveriam fazê-lo.

c) Embora seguindo regras distintas, as duas frentes são importantes e se nutrem mutuamente, já que precisariam fazê-
lo.

d) Embora seguindo regras distintas, as duas frentes ou são importantes ou se alimentam mutuamente: pelo menos,
deveriam fazê-lo.

e) Embora com regras distintas, as duas frentes ou são importantes ou se alimentam mutuamente, já que assim
deveriam fazê-lo.

11. Na oração "e sofre com a falta de alguns dos requisitos mínimos para uma vida decente", os termos I - "sofre" e II -
"com a falta de alguns dos requisitos mínimos para uma vida decente" guardam entre si uma relação de:

a) causa e consequência; b) meio e fim; c) concessão e restrição; d) dúvida e explicação; e) hipótese e


conclusão.

12. "Apesar da urgência da organização..."; nesse segmento do texto, a locução "apesar de" pode ser perfeitamente
substituída por: 107
a) não obstante; b) entretanto; c) visto que; d) já que; e) após.

GABARITOS: 01.D 02.C 03.B 04.D 05.E 06.B 07.A 08.D 09.A 10.B 11.A 12.A

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