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Aula 07

1000 Questões de Direito Administrativo - Banca CESPE


Professor: Erick Alves

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Direito Administrativo - CESPE
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AULA 07

Olá pessoal!

Na aula de hoje iremos comentar questões sobre Contratos


Administrativos.

Seguiremos o seguinte sumário:

SUMÁRIO

Lista de questões ......................................................................................................................................3


Questões comentadas........................................................................................................................... 11
Gabarito................................................................................................................................................. 34
RESUMÃO DA AULA .............................................................................................................................. 35

Vamos então?

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LISTA DE QUESTÕES

1. (Cespe – Engenheiro – FUB 2016) O valor inicial do contrato para a reforma das
instalações elétricas de determinado prédio público foi orçado em R$ 180.000,00. A
data-base do orçamento foi definida para 11/2015 e a previsão de duração da obra
era de 15 meses. A ordem de serviço foi emitida em 15/1/2016. Considerando a
situação apresentada, julgue o item que se segue. Conforme a Lei de Licitações e
Contratos, o valor do contrato aditivado limita-se a R$ 225.000,00 na situação
apresentada.
2. (Cespe – Auxiliar – FUB 2016) Ainda com base na Lei n.º 8.666/1993, julgue o
próximo item, acerca de licitações e contratos da administração pública.
Aplicam-se de forma supletiva os princípios da teoria geral dos contratos e das
disposições de direito privado aos contratos administrativos.
3. (Cespe – Técnico – ANVISA 2016) O teto de um imóvel pertencente à União
desabou em decorrência de fortes chuvas, as quais levaram o poder público a decretar
estado de calamidade na região. Maria, servidora pública responsável por conduzir o
processo licitatório para a contratação dos serviços de reparo pertinentes, diante da
situação de calamidade pública, decidiu contratar mediante dispensa de licitação.
Findo o processo de licitação, foi escolhida a Empresa Y, que apresentou preços
superiores ao preço de mercado, mas, reservadamente, prometeu, caso fosse
contratada pela União, realizar, com generoso desconto, uma grande reforma no
banheiro da residência de Maria. Ao final, em razão da urgência, foi firmado contrato
verbal entre a União e a Empresa Y e executados tanto os reparos contratados quanto
a reforma prometida. Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se
segue.
O contrato verbal firmado entre a União e a Empresa Y é nulo.
4. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A rescisão unilateral de contrato administrativo
pela administração em razão de interesse público não afasta o direito do contratado
de ser ressarcido dos eventuais prejuízos oriundos da extinção do vínculo.
5. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A manutenção do reequilíbrio econômico-
financeiro é assegurada ao contratado permissionário de serviço de transporte
público, ainda que o contrato tenha sido celebrado sem licitação prévia.
6. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) Nos serviços terceirizados, a administração
pública tomadora do serviço é, automática e subsidiariamente, responsável por
inadimplemento do empregador no cumprimento das obrigações trabalhistas.
7. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A respeito de contratos administrativos, julgue o
item que se segue. A inexecução total do objeto licitatório pelo contratado pode
acarretar o impedimento definitivo de estabelecer contratos com a administração.

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8. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) O contratado fica obrigado a aceitar alterações


unilaterais promovidas pela administração, desde que estas não excedam 70% do
valor do objeto original.
9. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A supressão parcial do objeto por alteração
unilateral da administração confere ao contratado o direito ao ressarcimento dos
valores gastos com os materiais adquiridos, sem prejuízo de indenização pelos
eventuais danos adicionais devidamente comprovados.
10. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A duração da prestação de serviços
executados de forma contínua, prorrogada por sucessivos períodos, não fica adstrita
à vigência dos respectivos créditos orçamentários.
11. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A fiscalização dos contratos administrativos
pela administração não afasta ou atenua a responsabilidade do contratado por
eventuais danos que, por sua culpa, advierem da execução do contrato.
12. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A fim de comemorar o aniversário de um
órgão público, a direção desse órgão celebrou um contrato administrativo, no valor de
R$ 18.000,00, com um músico consagrado pela opinião pública.
A partir dessa situação hipotética, julgue os próximos itens com base na Lei de
Licitações e Contratos — Lei n.º 8.666/1993.
Se, no dia do show, o músico não comparecer nem apresentar justificativa de sua
ausência, poderá o contratante aplicar-lhe, garantida a prévia defesa, as sanções de
advertência e multa, na forma prevista no contrato.
13. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A FUNPRESP–JUD planeja utilizar o critério
do menor preço a fim de realizar um processo licitatório para a contratação de serviço
de natureza continuada de vigilância.
Considerando essa situação hipotética, julgue o seguinte item de acordo com a Lei de
Licitações e Contratos. O referido contrato de serviço, a ser executado de forma
contínua, poderá ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos, até o limite de
quarenta e oito meses.
14. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) Caso um contrato administrativo para
construção de bem imóvel seja rescindido por culpa exclusiva da empresa contratada,
esta não receberá pela parte executada.
15. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) Cabe ao fiscal do contrato, e não ao contratado,
optar por uma das modalidades de garantia previstas na Lei de Licitações e Contratos.
16. (Cespe – Auditor – TCE/PA 2016) Está sujeita à nulidade a celebração de
contrato com a administração pública que desrespeite a ordem de classificação das
propostas ou que inclua terceiros estranhos ao procedimento licitatório.

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17. (Cespe – Auditor – TCE/PA 2016) Se a obra de reforma de uma escola pública
for orçada inicialmente em R$ 150.000, o contrato poderá ser aditado, por acréscimo
de serviços já existentes contratualmente em até R$ 90.000, desde que não haja fato
anterior que repercuta no seu equilíbrio econômico-financeiro.
18. (Cespe – Auditor – TCE/SC 2016) Segundo a jurisprudência do STF, o Tribunal
de Contas da União é competente para declarar a inidoneidade de empresa privada
para fins de participação em licitações promovidas pela administração pública.
19. (Cespe – Analista –TJ/DFT 2015) Fica a critério da autoridade pública, se for
conveniente fazê-lo, solicitar que minutas de contratos e convênios administrativos
sejam examinadas pela assessoria jurídica da administração pública, para a emissão
de parecer jurídico. Havendo a solicitação, emitir-se-á parecer de caráter facultativo.
20. (Cespe – Analista –TJ/DFT 2015) Situação hipotética: Determinado órgão
público contratou uma prestadora de serviços para executar uma atividade em seu
edifício sede. Durante a execução do contrato, o órgão atrasou por cem dias o
pagamento dos serviços executados. Não houve culpa da contratada. Assertiva:
Nessa situação, o atraso poderá ensejar a rescisão do contrato, devendo a contratada
ser ressarcida dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido.
21. (Cespe – TELEBRAS 2015) A empresa estatal Alfa contratou serviços contínuos
de reprografia, cópias e impressões no valor mensal inicial de R$ 100.000,00 com a
empresa Cópia, e o prazo de vigência do respectivo contrato completará sessenta
meses em pouco mais de noventa dias a contar desta data. Preocupada com o que
fazer no período seguinte, a administração da estatal elaborou consulta sobre quais
opções poderiam ser adotadas para que os serviços não venham a ser interrompidos.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item subsequente.
O contrato administrativo em apreço só poderá ser prorrogado em caso de situação
excepcional, devidamente justificada pela unidade requisitante e autorizada pela
autoridade superior, limitada a prorrogação ao máximo de doze meses.
22. (Cespe – TELEBRAS 2015) A empresa estatal Alfa contratou serviços contínuos
de reprografia, cópias e impressões no valor mensal inicial de R$ 100.000,00 com a
empresa Cópia, e o prazo de vigência do respectivo contrato completará sessenta
meses em pouco mais de noventa dias a contar desta data. Preocupada com o que
fazer no período seguinte, a administração da estatal elaborou consulta sobre quais
opções poderiam ser adotadas para que os serviços não venham a ser interrompidos.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item subsequente.
Se ocorrer o vencimento do contrato, será possível, a partir de então, firmar nova
contratação com a empresa Cópia, mantidas as condições do contrato anterior, pois,
nesse caso, tratar-se-á de situação emergencial, em que a legislação assegura a

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possibilidade de dispensa de licitação, podendo o período de vigência do novo


contrato ser estabelecido livremente pela administração.
23. (Cespe – TELEBRAS 2015) A empresa estatal Alfa contratou serviços contínuos
de reprografia, cópias e impressões no valor mensal inicial de R$ 100.000,00 com a
empresa Cópia, e o prazo de vigência do respectivo contrato completará sessenta
meses em pouco mais de noventa dias a contar desta data. Preocupada com o que
fazer no período seguinte, a administração da estatal elaborou consulta sobre quais
opções poderiam ser adotadas para que os serviços não venham a ser interrompidos.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item subsequente.
Qualquer que seja a opção legal escolhida para garantir a continuidade da prestação
dos serviços, será obrigatória a apresentação de garantia contratual, por parte da
empresa que será contratada, em percentual e modalidade a serem estipulados pela
estatal.
24. (Cespe – TELEBRAS 2015) Com o decorrer do tempo, a frota de veículos de
passeio da empresa estatal Beta alcançou a vida útil de cinco anos de uso em média.
Assim, a autoridade superior designou equipe de avaliação para averiguar se seria
mais vantajoso manter os atuais veículos, com os gastos de manutenção, ou efetuar
nova contratação, e, ainda, se, no caso de nova contratação, seria mais vantajoso
alugar ou adquirir veículos. Por último, a autoridade recomendou que se verificasse,
junto aos setores que não tinham veículos exclusivamente à sua disposição, se
haveria necessidade, a partir de então, de se lhes atribuir tal prerrogativa.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Independentemente da opção que for adotada pela autoridade superior no caso de
nova contratação — aluguel de veículos ou compra de novos —, depois de firmado o
contrato, a administração terá a prerrogativa de acrescer unilateralmente o
quantitativo adquirido ou alugado em até 55% do valor total atualizado do contrato,
respeitados os índices setoriais estabelecidos no respectivo edital de licitação.
25. (Cespe – TELEBRAS 2015) Com o decorrer do tempo, a frota de veículos de
passeio da empresa estatal Beta alcançou a vida útil de cinco anos de uso em média.
Assim, a autoridade superior designou equipe de avaliação para averiguar se seria
mais vantajoso manter os atuais veículos, com os gastos de manutenção, ou efetuar
nova contratação, e, ainda, se, no caso de nova contratação, seria mais vantajoso
alugar ou adquirir veículos. Por último, a autoridade recomendou que se verificasse,
junto aos setores que não tinham veículos exclusivamente à sua disposição, se
haveria necessidade, a partir de então, de se lhes atribuir tal prerrogativa.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Na hipótese de a empresa Beta optar pela aquisição de novos veículos, se a
contratada atrasar a entrega dos bens, sem apresentar a devida justificativa, estará

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sujeita à multa de mora, independentemente de haver previsão no edital ou no


contrato, e à emissão de declaração de inidoneidade.
26. (Cespe – TELEBRAS 2015) Com o decorrer do tempo, a frota de veículos de
passeio da empresa estatal Beta alcançou a vida útil de cinco anos de uso em média.
Assim, a autoridade superior designou equipe de avaliação para averiguar se seria
mais vantajoso manter os atuais veículos, com os gastos de manutenção, ou efetuar
nova contratação, e, ainda, se, no caso de nova contratação, seria mais vantajoso
alugar ou adquirir veículos. Por último, a autoridade recomendou que se verificasse,
junto aos setores que não tinham veículos exclusivamente à sua disposição, se
haveria necessidade, a partir de então, de se lhes atribuir tal prerrogativa.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Caso se decida inicialmente pela locação de veículos, e, ao longo do contrato, a
economia brasileira sofra alterações que interfiram no resultado da análise de
viabilidade, poderá a administração usar o saldo ainda não utilizado do contrato para
converter a locação em aquisição, desde que a contratada aceite fornecer veículos
zero quilômetro.
27. (Cespe – TELEBRAS 2015) A teoria do fato do príncipe, que tem como
pressuposto a álea administrativa, é aplicável quando o Estado contratante, mediante
ato ilícito, modifica as condições do contrato, provocando prejuízo ao contratado.
28. (Cespe – TELEBRAS 2015) O efeito da aplicação da teoria do fato do príncipe
assemelha-se ao da aplicação da teoria da imprevisão quando o ato estatal dificulta e
onera o particular para o cumprimento de suas obrigações; em ambos os casos, o
particular terá direito à revisão do preço para restaurar o equilíbrio.
29. (Cespe – TELEBRAS 2015) As cláusulas classificadas como acessórias,
tipicamente presentes no contrato administrativo, garantem a supremacia do interesse
público ao concederem várias prerrogativas à administração pública.
30. (Cespe – TELEBRAS 2015) Um órgão da administração pública contratou uma
empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso,
celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$
150.000,00. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
O agente que eventualmente tenha sido designado como fiscal do contrato terá a
atribuição de aplicar as sanções administrativas previstas no edital.
31. (Cespe – TELEBRAS 2015) Um órgão da administração pública contratou uma
empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso,
celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$
150.000,00. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
Nessa situação, uma garantia contratual teria que constar no edital, e seu valor
máximo seria de R$ 15.000,00.

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32. (Cespe – TELEBRAS 2015) um órgão da administração pública contratou uma


empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso,
celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$
150.000,00. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
Por ser o serviço de natureza contínua, o contrato poderia ser prorrogado por iguais
períodos de tempo até o limite de 60 meses.
33. (Cespe – TELEBRAS 2015) Um órgão da administração pública contratou uma
empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso,
celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$
150.000,00. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
O contrato poderia ser reequilibrado caso fosse criado, durante sua vigência, tributo
que impactasse nos preços nele acordados.
34. (Cespe – TELEBRAS 2015) Um órgão da administração pública contratou uma
empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso,
celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$
150.000,00.
Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
Entre outros pressupostos para que o contrato administrativo em apreço possa ser
prorrogado, a previsão dessa possibilidade de prorrogação tem de ter sido inscrita
tanto no edital licitatório quanto no texto do próprio contrato
35. (Cespe – TELEBRAS 2015) Um órgão da administração pública contratou uma
empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso,
celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$
150.000,00. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
No caso apresentado, o percentual máximo permitido em lei para aumento no valor
do contrato será de 25% sobre R$ 150.000,00.
36. (Cespe – Advogado da união – AGU 2015) Na hipótese de nulidade de contrato
entre a União e determinada empresa, a despesa sem cobertura contratual deverá ser
reconhecida pela União como obrigação de indenizar a contratada pelo que esta
houver executado até a data em que a nulidade do contrato for declarada e por outros
prejuízos regularmente comprovados, sem prejuízo da apuração da responsabilidade
de quem der causa à nulidade.
37. (Cespe – Analista – STJ 2015) A nulidade de contrato administrativo por ausência
prévia de licitação gera, para o contratado de boa-fé, direito a indenização pelos
serviços por ele prestados.
38. (Cespe – Analista – STJ 2015) É lícito à administração pública reter pagamentos
à empresa que, contratada administrativamente por meio de licitação, passe, no curso
da execução contratual, a situação de irregularidade fiscal.

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39. (Cespe – Analista – STJ 2015) Nos contratos administrativos, dada a prevalência
do interesse público sobre o privado, a administração pública ocupa posição
privilegiada em relação ao particular, gozando de algumas prerrogativas que lhe são
atribuídas por lei.
40. (Cespe – Técnico – STJ 2015) Contratos públicos são celebrados em caráter
intuitu personae, sendo, em regra, vedada a subcontratação.
41. (Cespe – Técnico – STJ 2015) No âmbito dos contratos públicos, assim como
ocorre na esfera civil, a contratação do particular poderá ser feita verbalmente, não
havendo necessidade de se formalizar a relação por meio de contrato administrativo.
42. (Cespe – Analista – STJ 2015) Os contratos administrativos celebrados pelo
poder público podem ter tanto prazo determinado quanto indeterminado.
43. (Cespe – MPOG 2015) Os reajustes de preços previstos no próprio contrato não
caracterizam uma necessidade de alteração contratual e, por isso, podem ser
registrados por simples apostila, sem necessidade de celebração de aditamento.
44. (Cespe – MPOG 2015) Para prevalecer o interesse público, mesmo sem prévia
concordância do contratado, as cláusulas econômico-financeiras e monetárias podem
ser alteradas unilateralmente pela administração.
45. (Cespe – MPOG 2015) O atraso injustificado no início da obra gera como
penalidade a aplicação de multa de mora ao contratado, o que impede a rescisão
unilateral do contrato e a aplicação de outras sanções por parte da administração.
46. (Cespe – MPOG 2015) Os limites para alteração quantitativa do contrato do valor
de supressão poderá exceder 25% do valor inicial caso haja acordo entre as partes.
47. (Cespe – MPOG 2015) As cláusulas exorbitantes proporcionam à administração
prerrogativas de rescindir unilateralmente o contrato e a de estabelecer o reequilíbrio
físico-financeiro que sobrevierem de fatos imprevisíveis.
48. (Cespe – MPOG 2015) A lei em questão permite a alteração unilateral por parte
da administração em apenas uma hipótese, atinente à alteração quantitativa.
49. (Cespe – MPOG 2015) Os limites para alteração quantitativa do contrato do valor
de incremento podem exceder 25% do valor inicial.
50. (Cespe – Auditor – TCU 2015) Em caso de inadimplência do contratado em
relação a encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, a responsabilidade por seu
pagamento será automaticamente transferido à administração e poderá onerar o
objeto do contrato.
51. (Cespe – Auditor – TCU 2015) Nas hipóteses de inexecução total ou parcial do
contrato, a administração pode, entre outras formas de sanção, suspender

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temporariamente a participação do contratado em licitação e impedi-lo de contratar


com a administração, por prazo não superior a dois anos.
52. (Cespe – Auditor – TCU 2015) A interação entre o órgão e a contratada deve ser
realizada, essencialmente, por intermédio do preposto, que também é responsável por
acompanhar a execução do contrato, sendo-lhe incumbida a função de receber,
diligenciar, encaminhar e responder questões técnicas e administrativas referentes ao
andamento contratual, ressalvadas as questões legais afetas ao contrato.
53. (Cespe – Auditor – TCU 2015) Devem estar definidos no edital e no contrato os
procedimentos para a aplicação de sanções e glosas, bem como da rescisão
contratual, e as justificativas para sua aplicação em caso de descumprimento das
obrigações estabelecidas. Cada sanção ou penalidade tem de ser proporcional ao
dano, sendo vedado o uso das garantias contratuais para a aplicação de penalidades.
54. (Cespe – Nível Médio – FUB 2015) Nos contratos administrativos, a
administração pública terá situação privilegiada, legalmente estabelecida, em relação
ao particular, dada a prevalência do interesse público sobre o privado.
55. (Cespe – Nível Médio – FUB 2015) A disposição das cláusulas de um contrato
administrativo é livre à negociação pelo particular, com a finalidade de se buscar o
equilíbrio contratual.
56. (Cespe – Nível Médio – FUB 2015) No âmbito da contratação pública, assim
como ocorre na esfera civil, a contratação do particular poderá ocorrer verbalmente,
sem a necessidade, em determinadas hipóteses, de formalizá-la por meio de contrato
administrativo.
57. (Cespe – Engenheiro Civil – FUB 2015) O prazo de execução de um contrato
administrativo é iniciado na data de assinatura do contrato.
58. (Cespe – Defensor Público – DPE 2015) De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, o
contrato administrativo deve ser escrito, sendo nulo e de nenhum efeito todo contrato
verbal celebrado com a administração pública.
59. (Cespe – DEPEN 2015) Os contratos administrativos devem, necessariamente,
conter cláusulas que se refiram aos direitos e às responsabilidades das partes, bem
como às hipóteses de rescisão, sob pena de nulidade do instrumento.

60. (Cespe – Depen 2015) As garantias contratuais prestadas pelos fornecedores


contratados mediante licitação são uma prerrogativa da administração pública com o
objetivo de assegurar a prestação adequada do serviço ou, em caso de falha na
execução que seja passível de aplicação de multa, assegurar o recebimento do valor
pactuado.
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QUESTÕ ES COMENTAD AS

1. (Cespe – Engenheiro – FUB 2016) O valor inicial do contrato para a reforma das
instalações elétricas de determinado prédio público foi orçado em R$ 180.000,00. A
data-base do orçamento foi definida para 11/2015 e a previsão de duração da obra
era de 15 meses. A ordem de serviço foi emitida em 15/1/2016. Considerando a
situação apresentada, julgue o item que se segue. Conforme a Lei de Licitações e
Contratos, o valor do contrato aditivado limita-se a R$ 225.000,00 na situação
apresentada.
Comentário: De acordo com o art. 65, § 1º da Lei 8.666/93, a alteração
unilateral do contrato é cláusula exorbitante. Respeitado o equilíbrio econômico
financeiro, o contratado é obrigado a aceitar acréscimos e supressões no objeto
do contrato de até 25%, sendo que, no caso particular de reforma de edifício ou
de equipamento, até o limite de 50% de acréscimo (e não de supressões).
Nessa situação, como o contrato é de reforma das instalações elétricas, o
termo aditivo poderá ser de no máximo 50%, portanto, até R$ 270.000,00.
Gabarito: Errado
2. (Cespe – Auxiliar – FUB 2016) Aplicam-se de forma supletiva os princípios da
teoria geral dos contratos e das disposições de direito privado aos contratos
administrativos.
Comentário: De acordo com o art. 54 da Lei 8.666/93, os contratos
administrativos regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito
público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos
contratos e as disposições de direito privado.
Gabarito: Certo
3. (Cespe – Técnico – ANVISA 2016) O teto de um imóvel pertencente à União
desabou em decorrência de fortes chuvas, as quais levaram o poder público a decretar
estado de calamidade na região. Maria, servidora pública responsável por conduzir o
processo licitatório para a contratação dos serviços de reparo pertinentes, diante da
situação de calamidade pública, decidiu contratar mediante dispensa de licitação.
Findo o processo de licitação, foi escolhida a Empresa Y, que apresentou preços
superiores ao preço de mercado, mas, reservadamente, prometeu, caso fosse
contratada pela União, realizar, com generoso desconto, uma grande reforma no
banheiro da residência de Maria. Ao final, em razão da urgência, foi firmado contrato
verbal entre a União e a Empresa Y e executados tanto os reparos contratados quanto
a reforma prometida. Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se
segue.
O contrato verbal firmado entre a União e a Empresa Y é nulo.

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Comentário: De acordo com o art. 60, parágrafo único da Lei 8.666/93, é


nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de
pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor
não superior a R$ 4.000,00, feitas em regime de adiantamento. Como a situação
do enunciado não se enquadra na exceção prevista na lei, o contrato verbal
celebrado é nulo.
Gabarito: Certo
4. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A rescisão unilateral de contrato administrativo
pela administração em razão de interesse público não afasta o direito do contratado
de ser ressarcido dos eventuais prejuízos oriundos da extinção do vínculo.
Comentário: Segundo o art. 79, § 2º da Lei 8.666/93, quando a rescisão do
contrato ocorrer razões de interesse público, de alta relevância e amplo
conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera
administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo
administrativo a que se refere o contrato, sem que haja culpa do contratado,
será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver
sofrido
Gabarito: Certo
5. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A manutenção do reequilíbrio econômico-
financeiro é assegurada ao contratado permissionário de serviço de transporte
público, ainda que o contrato tenha sido celebrado sem licitação prévia.
Comentário: De acordo com a jurisprudência do STJ, não há garantia da
manutenção do equilíbrio econômico financeiro do contrato de permissão de
serviço de transporte público sem prévia licitação.
Informativo 535 do STJ: Não há garantia da manutenção do equilíbrio
econômico financeiro do contrato de permissão de serviço de transporte público
realizado sem prévia licitação. Precedentes citados: AgRg nos EDcl no REsp 799.250-MG,
Segunda Turma, DJe 4/2/2010, e AgRg no Ag 800.898-MG, Segunda Turma, DJe 2/6/2008. REsp
1.352.497-DF, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 4/2/2014

Gabarito: Errado
6. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) Nos serviços terceirizados, a administração
pública tomadora do serviço é, automática e subsidiariamente, responsável por
inadimplemento do empregador no cumprimento das obrigações trabalhistas.
Comentário: De acordo com o art. 71, § 1º da Lei 8.666/93, a inadimplência
do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais
não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento,

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nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso


das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.
Gabarito: Errado
7. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A inexecução total do objeto licitatório pelo
contratado pode acarretar o impedimento definitivo de estabelecer contratos com a
administração.
Comentário: De acordo com o art. 77 da Lei 8.666/93, a inexecução total ou
parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as consequências contratuais e
as previstas em lei ou regulamento. Uma das sanções previstas em caso de
inexecução do objeto do contrato é a suspensão temporária de participação em
licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não
superior a 2 (dois) anos (art. 87, III) ou a declaração de inidoneidade para licitar
ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos
determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a
própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o
contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após
decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.
Portanto, não existe sanção definitiva como afirma o item.
Gabarito: Errado
8. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) O contratado fica obrigado a aceitar alterações
unilaterais promovidas pela administração, desde que estas não excedam 70% do
valor do objeto original.
Comentário: O contrato é obrigado a aceira as alterações unilaterais do
contrato, desde que não ultrapassem 25% do objeto, no caso de acréscimos ou
supressões, ou, no caso particular de reforma de edifícios ou equipamento, o
limite é de 50% para acréscimos somente.
Gabarito: Errado
9. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A supressão parcial do objeto por alteração
unilateral da administração confere ao contratado o direito ao ressarcimento dos
valores gastos com os materiais adquiridos, sem prejuízo de indenização pelos
eventuais danos adicionais devidamente comprovados.
Comentário: De acordo com o art. 65, § 4º da Lei 8.666/93, no caso de
supressão de obras, bens ou serviços, se o contratado já houver adquirido os
materiais e posto no local dos trabalhos, estes deverão ser pagos pela
Administração pelos custos de aquisição regularmente comprovados e
monetariamente corrigidos, podendo caber indenização por outros danos

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eventualmente decorrentes da supressão, desde que regularmente


comprovados.
Gabarito: Certo
10. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A duração da prestação de serviços
executados de forma contínua, prorrogada por sucessivos períodos, não fica adstrita
à vigência dos respectivos créditos orçamentários.
Comentário: Segundo o art. 57, II da Lei 8.666/93, a duração dos contratos
regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários, exceto quanto aos relativos à prestação de serviços a serem
executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por
iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses.
Gabarito: Certo
11. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A fiscalização dos contratos administrativos
pela administração não afasta ou atenua a responsabilidade do contratado por
eventuais danos que, por sua culpa, advierem da execução do contrato.
Comentário: Segundo o art. 70 da Lei 8.666/93, o contratado é responsável
pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes
de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa
responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.
Gabarito: Certo
12. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A fim de comemorar o aniversário de um órgão
público, a direção desse órgão celebrou um contrato administrativo, no valor de R$
18.000,00, com um músico consagrado pela opinião pública.
A partir dessa situação hipotética, julgue os próximos itens com base na Lei de
Licitações e Contratos — Lei n.º 8.666/1993.
Se, no dia do show, o músico não comparecer nem apresentar justificativa de sua
ausência, poderá o contratante aplicar-lhe, garantida a prévia defesa, as sanções de
advertência e multa, na forma prevista no contrato.
Comentário: De acordo com o art. 87 da Lei 8.666/93, pela inexecução total
ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar
ao contratado as seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

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IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a


Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da
punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria
autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o
contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após
decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.
Gabarito: Certo
13. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) A FUNPRESP–JUD planeja utilizar o critério
do menor preço a fim de realizar um processo licitatório para a contratação de serviço
de natureza continuada de vigilância.
Considerando essa situação hipotética, julgue o seguinte item de acordo com a Lei de
Licitações e Contratos. O referido contrato de serviço, a ser executado de forma
contínua, poderá ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos, até o limite de
quarenta e oito meses.
Comentário: Segundo o art. 57, II da Lei 8.666/93, a duração dos contratos
regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários, exceto quanto aos relativos à prestação de serviços a serem
executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por
iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses.
Gabarito: Errado
14. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) Caso um contrato administrativo para
construção de bem imóvel seja rescindido por culpa exclusiva da empresa contratada,
esta não receberá pela parte executada.
Comentário: O não recebimento pela contratada pelo serviço prestado à
Administração Pública configura enriquecimento ilícito pelo Estado, portanto,
mesmo nos casos em que a rescisão ocorrer por culpa exclusiva do contratado,
este deverá receber pelos serviços prestados, podendo a Administração, com
base no art. 80, IV da Lei 8.666/93, fazer a retenção dos créditos do contrato até
o limite dos prejuízos causados ao Estado, devendo, para isso, descontar da
garantia contratual, se houver.
Gabarito: Errado
15. (Cespe – FUNPRESP-JUD 2016) Cabe ao fiscal do contrato, e não ao contratado,
optar por uma das modalidades de garantia previstas na Lei de Licitações e Contratos.
Comentário: De acordo com o art. 56, § 1º da Lei 8.666/93, a critério da
autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento
convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de

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obras, serviços e compras, cabendo ao contratado optar pela modalidade de


garantia, conforme abaixo:
I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter
sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema
centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do
Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo
Ministério da Fazenda;
II - seguro-garantia;
III - fiança bancária.
Gabarito: Errado
16. (Cespe – Auditor – TCE/PA 2016) Está sujeita à nulidade a celebração de
contrato com a administração pública que desrespeite a ordem de classificação das
propostas ou que inclua terceiros estranhos ao procedimento licitatório.
Comentário: Salvo nos casos de dispensa e inexigibilidade, a contratação
deverá ocorrer mediante licitação pública, devendo a Administração respeitar a
ordem de classificação dos licitantes, devendo ser considerado nulo o contrato
que não observar tal norma, bem como incluir terceiros estranhos à licitação.
Gabarito: Certo
17. (Cespe – Auditor – TCE/PA 2016) Se a obra de reforma de uma escola pública
for orçada inicialmente em R$ 150.000, o contrato poderá ser aditado, por acréscimo
de serviços já existentes contratualmente em até R$ 90.000, desde que não haja fato
anterior que repercuta no seu equilíbrio econômico-financeiro.
Comentário: De acordo com o art. 65, § 1º da Lei 8.666/93, a alteração
unilateral do contrato é cláusula exorbitante. Respeitado o equilíbrio econômico
financeiro, o contratado é obrigado a aceitar acréscimos e supressões no objeto
do contrato de até 25%, sendo que, no caso particular de reforma de edifício ou
de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) de acréscimo.
Portanto, no caso hipotético, o limite máximo de acréscimo seria de
R$ 75.000,00.
Gabarito: Errado
18. (Cespe – Auditor – TCE/SC 2016) Segundo a jurisprudência do STF, o Tribunal
de Contas da União é competente para declarar a inidoneidade de empresa privada
para fins de participação em licitações promovidas pela administração pública.
Comentário: Como existe previsão expressa na Lei Orgânica do TCU da
competência para declaração de inidoneidade de empresa privada para

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participar de licitações, o STF apenas atestou tal competência. Segue decisão


divulgada no informativo 786 pela Suprema Corte:
O TCU tem competência para declarar a inidoneidade de empresa privada para
participar de licitações promovidas pela Administração Pública. Essa previsão está expressa
no art. 46 da Lei 8.443/92, sendo considerada constitucional: Art. 46. Verificada a
ocorrência de fraude comprovada à licitação, o Tribunal declarará a inidoneidade do
licitante fraudador para participar, por até cinco anos, de licitação na Administração Pública
Federal. STF. Plenário. MS 30788/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto
Barroso, julgado em 21/5/2015 (Info 786).

Gabarito: Certo
19. (Cespe – Analista –TJDFT 2015) Fica a critério da autoridade pública, se for
==3b479==

conveniente fazê-lo, solicitar que minutas de contratos e convênios administrativos


sejam examinadas pela assessoria jurídica da administração pública, para a emissão
de parecer jurídico. Havendo a solicitação, emitir-se-á parecer de caráter facultativo.
Comentário: De acordo com o parágrafo único do art. 38 da Lei 8.666/93, as
minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios
ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria
jurídica da Administração; portanto, não fica a critério da autoridade pública,
uma vez que a emissão do parecer é obrigatória.
Gabarito: Errado
20. (Cespe – Analista –TJDFT 2015) Situação hipotética: Determinado órgão público
contratou uma prestadora de serviços para executar uma atividade em seu edifício
sede. Durante a execução do contrato, o órgão atrasou por cem dias o pagamento
dos serviços executados. Não houve culpa da contratada. Assertiva: Nessa situação,
o atraso poderá ensejar a rescisão do contrato, devendo a contratada ser ressarcida
dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido.
Comentário: De acordo com o art. 78, XV da Lei 8.666/93, é motivo de
rescisão do contrato o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos
devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou
parcelas destes já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade
pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao
contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas
obrigações até que seja normalizada a situação.
O § 2º do referido artigo determina que, quando ocorrer a rescisão por
atraso no pagamento devido pela Administração Pública, sem que haja culpa do
contratado, este será ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que
houver sofrido, tendo ainda direito a devolução de garantia, pagamentos

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devidos pela execução do contrato até a data da rescisão e o pagamento do


custo da desmobilização.
Gabarito: Certo
21. (Cespe – TELEBRAS 2015) A empresa estatal Alfa contratou serviços contínuos
de reprografia, cópias e impressões no valor mensal inicial de R$ 100.000,00 com a
empresa Cópia, e o prazo de vigência do respectivo contrato completará sessenta
meses em pouco mais de noventa dias a contar desta data. Preocupada com o que
fazer no período seguinte, a administração da estatal elaborou consulta sobre quais
opções poderiam ser adotadas para que os serviços não venham a ser interrompidos.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item subsequente
O contrato administrativo em apreço só poderá ser prorrogado em caso de situação
excepcional, devidamente justificada pela unidade requisitante e autorizada pela
autoridade superior, limitada a prorrogação ao máximo de doze meses.
Comentário: Segundo o art. 57, II da Lei 8.666/93, a duração dos contratos
regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários, exceto quanto aos relativos à prestação de serviços a serem
executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por
iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses.
O § 4º do referido artigo afirma que, em caráter excepcional, devidamente
justificado e mediante autorização da autoridade superior, o referido prazo de
poderá ser prorrogado por até doze meses, ou seja, o contrato final será de até
72 meses.
Gabarito: Certo
22. (Cespe – TELEBRAS 2015) A empresa estatal Alfa contratou serviços contínuos
de reprografia, cópias e impressões no valor mensal inicial de R$ 100.000,00 com a
empresa Cópia, e o prazo de vigência do respectivo contrato completará sessenta
meses em pouco mais de noventa dias a contar desta data. Preocupada com o que
fazer no período seguinte, a administração da estatal elaborou consulta sobre quais
opções poderiam ser adotadas para que os serviços não venham a ser interrompidos.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item subsequente.
Se ocorrer o vencimento do contrato, será possível, a partir de então, firmar nova
contratação com a empresa Cópia, mantidas as condições do contrato anterior, pois,
nesse caso, tratar-se-á de situação emergencial, em que a legislação assegura a
possibilidade de dispensa de licitação, podendo o período de vigência do novo
contrato ser estabelecido livremente pela administração.

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Comentário: O art. 24, IV da Lei 8.666/93 permite a dispensa de licitação nos


casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência
de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a
segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos
ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da
situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que
possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias
consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou
calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.
Apesar dessa previsão, a situação hipotética não se enquadra no
dispositivo acima, portanto, ao término
3 do contrato, deverá ser realizada nova
licitação para contratação dos serviços.
Gabarito: Errado
23. (Cespe – TELEBRAS 2015) A empresa estatal Alfa contratou serviços contínuos
de reprografia, cópias e impressões no valor mensal inicial de R$ 100.000,00 com a
empresa Cópia, e o prazo de vigência do respectivo contrato completará sessenta
meses em pouco mais de noventa dias a contar desta data. Preocupada com o que
fazer no período seguinte, a administração da estatal elaborou consulta sobre quais
opções poderiam ser adotadas para que os serviços não venham a ser interrompidos.
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item subsequente
Qualquer que seja a opção legal escolhida para garantir a continuidade da prestação
dos serviços, será obrigatória a apresentação de garantia contratual, por parte da
empresa que será contratada, em percentual e modalidade a serem estipulados pela
estatal.
Comentário: De acordo com o art. 56, § 1º da Lei 8.666/93, a critério da
autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento
convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de
obras, serviços e compras, cabendo ao contratado optar pela modalidade de
garantia, conforme abaixo:
I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo estes ter
sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro em sistema
centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do
Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos, conforme definido pelo
Ministério da Fazenda;
II - seguro-garantia;
III - fiança bancária.

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Portanto, a garantia não é obrigatória e, caso seja exigida, a modalidade


será escolhida pelo contratado, e não pela Administração Pública.
Gabarito: Errado
24. (Cespe – TELEBRAS 2015) Com o decorrer do tempo, a frota de veículos de
passeio da empresa estatal Beta alcançou a vida útil de cinco anos de uso em média.
Assim, a autoridade superior designou equipe de avaliação para averiguar se seria
mais vantajoso manter os atuais veículos, com os gastos de manutenção, ou efetuar
nova contratação, e, ainda, se, no caso de nova contratação, seria mais vantajoso
alugar ou adquirir veículos. Por último, a autoridade recomendou que se verificasse,
junto aos setores que não tinham veículos exclusivamente à sua disposição, se
haveria necessidade, a partir de então,b de se lhes atribuir tal prerrogativa.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Independentemente da opção que for adotada pela autoridade superior no caso de
nova contratação — aluguel de veículos ou compra de novos —, depois de firmado o
contrato, a administração terá a prerrogativa de acrescer unilateralmente o
quantitativo adquirido ou alugado em até 55% do valor total atualizado do contrato,
respeitados os índices setoriais estabelecidos no respectivo edital de licitação.
Comentário: De acordo com o art. 65, § 1º da Lei 8.666/93, a alteração
unilateral do contrato é cláusula exorbitante. Respeitado o equilíbrio econômico
financeiro, o contratado é obrigado a aceitar acréscimos e supressões no objeto
do contrato de até 25%, sendo que, no caso particular de reforma de edifício ou
de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) de acréscimo.
No caso hipotético, o limite máximo é de 25%, uma vez que não se trata de
contrato de reforma de edifício ou equipamento.
Gabarito: Errado
25. (Cespe – TELEBRAS 2015) Com o decorrer do tempo, a frota de veículos de
passeio da empresa estatal Beta alcançou a vida útil de cinco anos de uso em média.
Assim, a autoridade superior designou equipe de avaliação para averiguar se seria
mais vantajoso manter os atuais veículos, com os gastos de manutenção, ou efetuar
nova contratação, e, ainda, se, no caso de nova contratação, seria mais vantajoso
alugar ou adquirir veículos. Por último, a autoridade recomendou que se verificasse,
junto aos setores que não tinham veículos exclusivamente à sua disposição, se
haveria necessidade, a partir de então, de se lhes atribuir tal prerrogativa.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Na hipótese de a empresa Beta optar pela aquisição de novos veículos, se a
contratada atrasar a entrega dos bens, sem apresentar a devida justificativa, estará
sujeita à multa de mora, independentemente de haver previsão no edital ou no
contrato, e à emissão de declaração de inidoneidade.

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Comentário: Segundo o art. 78, IV da Lei 8.666/93, constitui motivo para a


rescisão do contrato o atraso injustificado do início da obra, serviço ou
fornecimento. Além disso, o art. 86 da referida lei determina que o atraso
injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora,
na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato, sendo que a
aplicação da multa não impede a Administração de aplicar outras sanções,
como a declaração de inidoneidade (art. 87, IV)
Gabarito: Errado
26. (Cespe – TELEBRAS 2015) Com o decorrer do tempo, a frota de veículos de
passeio da empresa estatal Beta alcançou a vida útil de cinco anos de uso em média.
Assim, a autoridade superior designou 4 equipe de avaliação para averiguar se seria
mais vantajoso manter os atuais veículos, com os gastos de manutenção, ou efetuar
nova contratação, e, ainda, se, no caso de nova contratação, seria mais vantajoso
alugar ou adquirir veículos. Por último, a autoridade recomendou que se verificasse,
junto aos setores que não tinham veículos exclusivamente à sua disposição, se
haveria necessidade, a partir de então, de se lhes atribuir tal prerrogativa.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Caso se decida inicialmente pela locação de veículos, e, ao longo do contrato, a
economia brasileira sofra alterações que interfiram no resultado da análise de
viabilidade, poderá a administração usar o saldo ainda não utilizado do contrato para
converter a locação em aquisição, desde que a contratada aceite fornecer veículos
zero quilômetro.
Comentário: É vedada a alteração do objeto do contrato, sendo permitida a
alteração unilateral do contrato quando houver modificação do projeto ou das
especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos (art. 65, I, “a”
da Lei 8.666/93).
Gabarito: Errado
27. (Cespe – TELEBRAS 2015) A teoria do fato do príncipe, que tem como
pressuposto a álea administrativa, é aplicável quando o Estado contratante, mediante
ato ilícito, modifica as condições do contrato, provocando prejuízo ao contratado.
Comentário: O fato do príncipe decorre de ato geral do Poder Público (a
edição de uma lei ou regulamento, por exemplo) que modifica as condições do
contrato, provocando prejuízos ao contratado.
Nesse caso, o Poder Público, ao editar o ato geral, não atua como parte
contratual (Estado-administrador), e sim como Estado-império (uso de
supremacia).

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Já o fato da Administração diz respeito aos atos e omissões do Poder


Público que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retardam,
agravam ou impedem a sua execução.
Perceba que o fato da Administração não se confunde com o fato do
príncipe: enquanto este é geral e incide de forma reflexa sobre o contrato, aquele
é específico e se relaciona diretamente com o contrato.
Portanto, a álea administrativa, que corresponde a possibilidade de
alteração unilateral dos contratos pela própria Administração, decorre de atos
lícitos e não ilícitos.
Gabarito: Errado
7
28. (Cespe – TELEBRAS 2015) O efeito da aplicação da teoria do fato do príncipe
assemelha-se ao da aplicação da teoria da imprevisão quando o ato estatal dificulta e
onera o particular para o cumprimento de suas obrigações; em ambos os casos, o
particular terá direito à revisão do preço para restaurar o equilíbrio.
Comentário: A teoria da imprevisão se aplica quando, no curso do contrato,
ocorrerem eventos excepcionais e imprevisíveis que provocam desequilíbrio da
equação econômico-financeira do ajuste. A teoria também se aplica para fatos
previsíveis, porém de consequências incalculáveis, não provocadas pela
vontade das partes.
Já o fato do príncipe decorre de ato geral do Poder Público (a edição de
uma lei ou regulamento, por exemplo) que modifica as condições do contrato,
provocando prejuízos ao contratado.
Em relação aos seus efeitos, ambos provocam desequilíbrio econômico
financeiro do contrato, podendo o contratado exigir o reestabelecimento do
equilíbrio ou mesmo a sua rescisão.
Gabarito: Certo
29. (Cespe – TELEBRAS 2015) As cláusulas classificadas como acessórias,
tipicamente presentes no contrato administrativo, garantem a supremacia do interesse
público ao concederem várias prerrogativas à administração pública.
Comentário: As cláusulas exorbitantes, tipicamente presentes no contrato
administrativo, garantem a supremacia do interesse público ao concederem
várias prerrogativas à administração pública.
Gabarito: Errado
30. (Cespe – TELEBRAS 2015) Um órgão da administração pública contratou uma
empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso,

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celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$


150.000,00. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
O agente que eventualmente tenha sido designado como fiscal do contrato terá a
atribuição de aplicar as sanções administrativas previstas no edital.
Comentário: Segundo o art. 67 da Lei 8.666/93, a execução do contrato
deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração
especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e
subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. Cabe ao fiscal do
contrato anotar em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a
execução do contrato, determinando o que for necessário à regularização das
faltas ou defeitos observados. 9
Porém, não é competência do fiscal a aplicação de sanções, devendo
solicitar aos superiores a adoção de medidas punitivas.
Gabarito: Errado
31. (Cespe – TELEBRAS 2015) Um órgão da administração pública contratou uma
empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso,
celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$
150.000,00. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
Nessa situação, uma garantia contratual teria que constar no edital, e seu valor
máximo seria de R$ 15.000,00.
Comentário: De acordo com o art. 56, § 1º da Lei 8.666/93, a critério da
autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento
convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de
obras, serviços e compras. O valor da garantia não poderá ser, em regra,
superior a 5% do valor do contrato, podendo ser de até 10% nas contratações
de grande vulto e complexidade.
Portanto, o valor máximo da garantia seria de R$ 7.500,00.
Gabarito: Errado
32. (Cespe – TELEBRAS 2015) um órgão da administração pública contratou uma
empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso,
celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$
150.000,00. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
Por ser o serviço de natureza contínua, o contrato poderia ser prorrogado por iguais
períodos de tempo até o limite de 60 meses.
Comentário: Segundo o art. 57, II da Lei 8.666/93, a duração dos contratos
regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos

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orçamentários, exceto quanto aos relativos à prestação de serviços a serem


executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por
iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses.
Porém, a instalação elétrica não é caracterizada como serviço contínuo,
portanto, não pode ser prorrogado.
Gabarito: Errado
33. (Cespe – TELEBRAS 2015) Um órgão da administração pública contratou uma
empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso,
celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$
150.000,00. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
O contrato poderia ser reequilibrado caso fosse criado, durante sua vigência, tributo
que impactasse nos preços nele acordados.
Comentário: Caso fosse aumentada alíquota ou base de cálculo de
determinado tributo incidente no objeto do contrato, causando desequilíbrio
econômico financeiro, estaria configurado o fato do príncipe, ou seja, ato geral
do Poder Público (a edição de uma lei ou regulamento, por exemplo) que
modifica as condições do contrato, provocando prejuízos ao contratado.
Decorre dessa situação a possibilidade de exigência do reestabelecimento
do equilíbrio econômico financeiro do contrato, ou mesmo sua rescisão.
Gabarito: Certo
34. (Cespe – TELEBRAS 2015) Um órgão da administração pública contratou uma
empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso,
celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$
150.000,00. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
Entre outros pressupostos para que o contrato administrativo em apreço possa ser
prorrogado, a previsão dessa possibilidade de prorrogação tem de ter sido inscrita
tanto no edital licitatório quanto no texto do próprio contrato
Comentário: Segundo o art. 57, II da Lei 8.666/93, a duração dos contratos
regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários, exceto quanto aos relativos à prestação de serviços a serem
executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por
iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses. Porém, a
instalação elétrica não é caracterizada como serviço contínuo, portanto, não
pode ser prorrogado.
Gabarito: Errado

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35. (Cespe – TELEBRAS 2015) Um órgão da administração pública contratou uma


empresa para realizar a reforma da instalação elétrica de seu edifício sede. Para isso,
celebrou com a empresa contrato administrativo válido por 12 meses, no valor de R$
150.000,00. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
No caso apresentado, o percentual máximo permitido em lei para aumento no valor
do contrato será de 25% sobre R$ 150.000,00.
Comentário: De acordo com o art. 65, § 1º da Lei 8.666/93, a alteração
unilateral do contrato é cláusula exorbitante. Respeitado o equilíbrio econômico
financeiro, o contratado é obrigado a aceitar acréscimos e supressões no objeto
do contrato de até 25%, sendo que, no caso particular de reforma de edifício ou
de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) de acréscimo.
No caso hipotético, o limite máximo é de 50%, uma vez que se trata de
contrato de reforma de edifício ou equipamento.
Gabarito: Errado
36. (Cespe – Advogado da união – AGU 2015) Na hipótese de nulidade de contrato
entre a União e determinada empresa, a despesa sem cobertura contratual deverá ser
reconhecida pela União como obrigação de indenizar a contratada pelo que esta
houver executado até a data em que a nulidade do contrato for declarada e por outros
prejuízos regularmente comprovados, sem prejuízo da apuração da responsabilidade
de quem der causa à nulidade.
Comentário: De acordo com o art. 59 da Lei 8.666/93, a declaração de
nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos
jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já
produzidos. Porém, o parágrafo único do mesmo artigo afirma que a nulidade
não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este
houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos
regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-
se a responsabilidade de quem lhe deu causa.
Gabarito: Certo
37. (Cespe – Analista – STJ 2015) A nulidade de contrato administrativo por ausência
prévia de licitação gera, para o contratado de boa-fé, direito a indenização pelos
serviços por ele prestados.
Comentário: De acordo com o Informativo 529 do STJ, se for reconhecida
a nulidade do contrato administrativo por ausência de prévia licitação a
Administração Pública, em regra, tem o dever de indenizar os serviços
prestados pelo contratado. No entanto, não terá o dever de indenizar os serviços

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prestados na hipótese em que tenha o contratado agido de má-fé ou concorrido


para a nulidade do contrato.
Gabarito: Certo
38. (Cespe – Analista – STJ 2015) É lícito à administração pública reter pagamentos
à empresa que, contratada administrativamente por meio de licitação, passe, no curso
da execução contratual, a situação de irregularidade fiscal.
Comentário: A falta de previsão na Lei 8.666/93, torna ilícita a retenção de
pagamentos devidos pela Administração Pública à contratada, pois fere o
princípio da legalidade. Segue julgado do STJ a respeito:
ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONTRATO. RESCISÃO.
IRREGULARIDADE FISCAL. RETENÇÃO DE PAGAMENTO. 1. É necessária a
comprovação de regularidade fiscal do licitante como requisito para sua habilitação, conforme
preconizam os arts. 27 e 29 da Lei nº 8.666/93, exigência que encontra respaldo no art. 195,
§ 3º, da CF. 2. A exigência de regularidade fiscal deve permanecer durante toda a execução
do contrato, a teor do art. 55, XIII, da Lei nº 8.666/93, que dispõe ser "obrigação do contratado
de manter, durante toda a execução do contrato, e compatibilidade com as obrigações por ele
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação". 3. Desde
que haja justa causa e oportunidade de defesa, pode a Administração rescindir contrato
firmado, ante o descumprimento de cláusula contratual. 4. Não se verifica nenhuma
ilegalidade no ato impugnado, por ser legítima a exigência de que a contratada apresente
certidões comprobatórias de regularidade fiscal. 5. Pode a Administração rescindir o contrato
em razão de descumprimento de uma de suas cláusulas e ainda imputar penalidade ao
contratado descumpridor. Todavia a retenção do pagamento devido, por não constar do
rol do art. 87 da Lei nº 8.666/93, ofende o princípio da legalidade, insculpido na Carta
Magna. 6. Recurso ordinário em mandado de segurança provido em parte (RMS 24953/CE,
2ª Turma, julgado em 04.03.2008).

Gabarito: Errado
39. (Cespe – Analista – STJ 2015) Nos contratos administrativos, dada a prevalência
do interesse público sobre o privado, a administração pública ocupa posição
privilegiada em relação ao particular, gozando de algumas prerrogativas que lhe são
atribuídas por lei.
Comentário: Os contratos administrativos são regidos predominantemente
pelo direito público. Mas, havendo alguma lacuna legislativa no trato de
determinada situação, podem ser aplicadas, supletivamente (subsidiariamente)
as normas de direito privado, conforme dispõe o art. 54 da Lei 8.666/93.
O regime de direito público aplicável aos contratos administrativos é
caracterizado pela existência de prerrogativas especiais para a Administração,
as ditas cláusulas exorbitantes, que são indispensáveis para assegurar a

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posição de supremacia do Poder Público sobre o contratado e a prevalência do


interesse público sobre o particular.
Gabarito: Certo
40. (Cespe – Técnico – STJ 2015) Contratos públicos são celebrados em caráter
intuitu personae, sendo, em regra, vedada a subcontratação.
Comentário: Os contratos administrativos são pessoais, celebrados intuitu
personae, ou seja, exige-se que o objeto seja executado pelo próprio contratado,
não se admitindo, de regra, a subcontratação (o contratado não pode,
livremente, repassar a terceiros a execução do contrato)
Gabarito: Certo
41. (Cespe – Técnico – STJ 2015) No âmbito dos contratos públicos, assim como
ocorre na esfera civil, a contratação do particular poderá ser feita verbalmente, não
havendo necessidade de se formalizar a relação por meio de contrato administrativo.
Comentário: De acordo com o art. 60, parágrafo único da Lei 8.666/93, é
nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de
pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor
não superior a R$ 4.000,00, feitas em regime de adiantamento.
Gabarito: Errado
42. (Cespe – Analista – STJ 2015) Os contratos administrativos celebrados pelo
poder público podem ter tanto prazo determinado quanto indeterminado.
Comentário: Segundo o art. 57 da Lei 8.666/93, a duração dos contratos
regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários, exceto quanto aos relativos:
I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas
estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver
interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato
convocatório;
II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que
poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com
vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração,
limitada a sessenta meses.
IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática,
podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses
após o início da vigência do contrato.

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V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos
contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja
interesse da administração.
Gabarito: Errado

43. (Cespe – MPOG 2015) Os reajustes de preços previstos no próprio contrato não
caracterizam uma necessidade de alteração contratual e, por isso, podem ser
registrados por simples apostila, sem necessidade de celebração de aditamento.
Comentário: De acordo com o art. 65, § 8º da Lei 8.666/93, a variação do
valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio
contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras
decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho
de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido,
não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples
apostila, dispensando a celebração de aditamento.
Gabarito: Certo
44. (Cespe – MPOG 2015) Para prevalecer o interesse público, mesmo sem prévia
concordância do contratado, as cláusulas econômico-financeiras e monetárias podem
ser alteradas unilateralmente pela administração.
Comentário: Apesar do contrato administrativo possui as cláusulas
exorbitantes, o equilíbrio econômico financeiro do contrato não poderá ser
alterado unilateralmente pela Administração Pública, devendo ser respeitado
durante toda a vigência do contrato.
Gabarito: Errado
45. (Cespe – MPOG 2015) O atraso injustificado no início da obra gera como
penalidade a aplicação de multa de mora ao contratado, o que impede a rescisão
unilateral do contrato e a aplicação de outras sanções por parte da administração.
Comentário: Segundo o art. 78, IV da Lei 8.666/93, constitui motivo para a
rescisão do contrato o atraso injustificado do início da obra, serviço ou
fornecimento. Além disso, o art. 86 da referida lei determina que o atraso
injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora,
na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato, sendo que a
aplicação da multa não impede a Administração de aplicar outras sanções (art.
87, IV).
Gabarito: Errado
46. (Cespe – MPOG 2015) Os limites para alteração quantitativa do contrato do valor
de supressão poderá exceder 25% do valor inicial caso haja acordo entre as partes.

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Comentário: De acordo com o art. 65, § 1º da Lei 8.666/93, a alteração


unilateral do contrato é cláusula exorbitante. Respeitado o equilíbrio econômico
financeiro, o contratado é obrigado a aceitar acréscimos e supressões
unilaterais no objeto do contrato de até 25%, sendo que, no caso particular de
reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento)
de acréscimo.
Porém, esses percentuais podem ser alterados caso seja de comum acordo
entre a Administração Pública e a contratada.
Gabarito: Certo
47. (Cespe – MPOG 2015) As cláusulas exorbitantes proporcionam à administração
prerrogativas de rescindir unilateralmente o contrato e a de estabelecer o reequilíbrio
físico-financeiro que sobrevierem de fatos imprevisíveis.
Comentário: As principais cláusulas exorbitantes previstas na Lei 8.666
são:

✓ Alteração unilateral do contrato (art. 58, I);


✓ Rescisão unilateral (art. 58, II);
✓ Fiscalização da execução do contrato (art. 58, III);
✓ Aplicação de sanções (art. 58, IV);
✓ Ocupação de bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do
contrato, quando o ajuste visa à prestação de serviços essenciais (art. 58, V);
✓ Exigências de garantias pela Administração (art. 56);
✓ Restrições à oposição, pelo contratado, da exceção do contrato não cumprido
(art. 78, XV).

Portanto, o reequilíbrio econômico financeiro do contrato não se


caracteriza como cláusula exorbitante, mas uma garantia do contratado.
Gabarito: Errado
48. (Cespe – MPOG 2015) A lei em questão permite a alteração unilateral por parte
da administração em apenas uma hipótese, atinente à alteração quantitativa.

Comentário: a Lei 8.666/93 prevê, no art. 65, I, duas modalidades de


alteração unilateral: a primeira é qualitativa, porque ocorre quando há
necessidade de alterar o próprio projeto ou as suas especificações, mantendo
inalterado o objeto, em natureza e dimensão; a segunda é quantitativa, porque
envolve acréscimo ou diminuição do valor contratual em razão de alterações na
dimensão ou quantidade do objeto.
Gabarito: Errado

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49. (Cespe – MPOG 2015) Os limites para alteração quantitativa do contrato do valor
de incremento podem exceder 25% do valor inicial.
Comentário: De acordo com o art. 65, § 1º da Lei 8.666/93, a alteração
unilateral do contrato é cláusula exorbitante. Respeitado o equilíbrio econômico
financeiro, o contratado é obrigado a aceitar acréscimos e supressões
unilaterais no objeto do contrato de até 25%, sendo que, no caso particular de
reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento)
de acréscimo.
Porém, esses percentuais podem ser alterados caso seja de comum acordo
entre a Administração Pública e a contratada.
Gabarito: Certo
50. (Cespe – Auditor – TCU 2015) Em caso de inadimplência do contratado em
relação a encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, a responsabilidade por seu
pagamento será automaticamente transferido à administração e poderá onerar o
objeto do contrato.
Comentário: De acordo com o art. 71, § 1º da Lei 8.666/93, a inadimplência
do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais
não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento,
nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso
das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.
Gabarito: Errado
51. (Cespe – Auditor – TCU 2015) Nas hipóteses de inexecução total ou parcial do
contrato, a administração pode, entre outras formas de sanção, suspender
temporariamente a participação do contratado em licitação e impedi-lo de contratar
com a administração, por prazo não superior a dois anos.
Comentário: De acordo com o art. 87 da Lei 8.666/93, pela inexecução total
ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar
ao contratado as seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;
III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de
contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da
punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria
autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o

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contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após


decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.
Gabarito: Certo
52. (Cespe – Auditor – TCU 2015) A interação entre o órgão e a contratada deve ser
realizada, essencialmente, por intermédio do preposto, que também é responsável por
acompanhar a execução do contrato, sendo-lhe incumbida a função de receber,
diligenciar, encaminhar e responder questões técnicas e administrativas referentes ao
andamento contratual, ressalvadas as questões legais afetas ao contrato.
Comentário: O preposto é o representante da empresa que responde pelas
interações entre a Administração Pública e a contratada. Cabe a ele providenciar
as ações apontadas pela Administração no decorrer da execução contratual,
inclusive questões legais afetas ao contrato.
Gabarito: Errado
53. (Cespe – Auditor – TCU 2015) Devem estar definidos no edital e no contrato os
procedimentos para a aplicação de sanções e glosas, bem como da rescisão
contratual, e as justificativas para sua aplicação em caso de descumprimento das
obrigações estabelecidas. Cada sanção ou penalidade tem de ser proporcional ao
dano, sendo vedado o uso das garantias contratuais para a aplicação de penalidades.
Comentário: O único erro dessa questão é afirmar a impossibilidade de
utilizar a garantia como forma de pagamento de sanções contratuais, uma vez
que ela é exigida, também, para tal finalidade.
Gabarito: Errado
54. (Cespe – Nível Médio – FUB 2015) Nos contratos administrativos, a
administração pública terá situação privilegiada, legalmente estabelecida, em relação
ao particular, dada a prevalência do interesse público sobre o privado.
Comentário: Dentre as características do contrato administrativo, estão as
cláusulas exorbitantes que permitem com que a Administração celebre
contratos em posição de superioridade em relação ao contratado, se valendo da
supremacia do interesse público sobre o privado.
Gabarito: Certo
55. (Cespe – Nível Médio – FUB 2015) A disposição das cláusulas de um contrato
administrativo é livre à negociação pelo particular, com a finalidade de se buscar o
equilíbrio contratual.
Comentário: Os contratos administrativos são denominados contratos de
adesão, ou seja, quase todas as suas cláusulas são estabelecidas de forma

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unilateral pela Administração Pública, sendo que a cláusula que estabelece o


valor do contrato pode ser negociada entre as partes.
Gabarito: Errado
56. (Cespe – Nível Médio – FUB 2015) No âmbito da contratação pública, assim
como ocorre na esfera civil, a contratação do particular poderá ocorrer verbalmente,
sem a necessidade, em determinadas hipóteses, de formalizá-la por meio de contrato
administrativo.
Comentário: De acordo com o art. 60, parágrafo único da Lei 8.666/93, é
nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de
pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor
não superior a R$ 4.000,00, feitas em regime de adiantamento. Portanto a
contratação poderá acontecer, mas como exceção.
Gabarito: Certo
57. (Cespe – Engenheiro Civil – FUB 2015) O prazo de execução de um contrato
administrativo é iniciado na data de assinatura do contrato.
Comentário: De acordo com o art. 55, IV da Lei 8.666/93, os prazoa de início
de execução, conclusão, entrega, observação e recebimento definitivo
constarão necessariamente no contrato, ou seja, não coincidindo,
necessariamente, com a data de sua assinatura.
Gabarito: Errado
58. (Cespe – Defensor Público – DPE 2015) De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, o
contrato administrativo deve ser escrito, sendo nulo e de nenhum efeito todo contrato
verbal celebrado com a administração pública.
Comentário: De acordo com o art. 60, parágrafo único da Lei 8.666/93, é
nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de
pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor
não superior a R$ 4.000,00, feitas em regime de adiantamento.
Gabarito: Errado
59. (Cespe – DEPEN 2015) Os contratos administrativos devem, necessariamente,
conter cláusulas que se refiram aos direitos e às responsabilidades das partes, bem
como às hipóteses de rescisão, sob pena de nulidade do instrumento.
Comentário: O art. 55 da Lei 8.666/1993 define que “são cláusulas
necessárias em todo contrato as que estabeleçam”:
I. Objeto.

II. Regime de execução ou forma de fornecimento.

III. Preço, condições de pagamento e critérios de ajuste.

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IV. Prazos de início e de conclusão, de entrega.

V. Crédito pelo qual correrá a despesa.

VI. Garantias oferecidas, quando exigidas.

VII. Direitos e responsabilidades das partes, penalidades cabíveis e valores das


multas.

VIII. Casos de rescisão.

IX. Reconhecimento de direitos da Administração em caso de rescisão por


inexecução do contrato.

X. Condições de importação, quando for o caso.

XI. Vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou.

XII. Legislação aplicável.

XIII. Obrigação do contratado de manter as condições de habilitação e qualificação


exigidas na licitação.

Portanto, não estão no rol de cláusulas necessárias as que se refiram aos


direitos e às responsabilidade das partes.
Gabarito: Errado
60. (CESPE – DEPEN 2015) As garantias contratuais prestadas pelos fornecedores
contratados mediante licitação são uma prerrogativa da administração pública com o
objetivo de assegurar a prestação adequada do serviço ou, em caso de falha na
execução que seja passível de aplicação de multa, assegurar o recebimento do valor
pactuado.
Comentário: A garantia contratual faz parte das cláusulas exorbitantes dos
contratos administrativos. Elas são exigidas em razão da celebração do
contrato, podendo ser utilizadas para o pagamento de multas contratuais.
Gabarito: Certo

*************

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Gabarito

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
e c c c e e e e c c
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
c c e e e c e c e c
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41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
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c e e c e c e e e c

(61) 98352 5872


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RESUMÃO DA AULA
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS: características
▪ Administração atua nessa qualidade, com supremacia sobre o particular.
▪ São regulados pelo direito público e, supletivamente, pelo direito privado.
▪ Existência de cláusulas exorbitantes.
▪ Natureza de contrato de adesão (cláusulas fixadas unilateralmente pela Administração).
▪ Onerosidade e comutatividade.
▪ Formalismo:
o Instrumento formal de contrato é obrigatório -> valores de concorrência e tomada de preços (inclusive
em casos de dispensa e inexigibilidade), exceto compras com entrega imediata.
o É possível contratos verbais para pequenas compras.
▪ Natureza pessoal (intuitu personae): admite subcontratação parcial apenas se houver previsão no edital e no
contrato e estiver dentro do limite autorizado pela Administração.
▪ Mutabilidade (ex: alteração unilateral, teoria da imprevisão).
▪ Contratos privados: seguro, financiamento, locação, prestação de serviço público em que a Administração é
usuária (regem-se, predominantemente, pelo direito privado e, no que couber, pelo direito público, inclusive
cláusulas exorbitantes).

CLÁUSULAS NECESSÁRIAS
I. Objeto.
II. Regime de execução ou forma de fornecimento.
III. Preço, condições de pagamento e critérios de ajuste.
IV. Prazos de início e de conclusão, de entrega.
V. Crédito pelo qual correrá a despesa.
VI. Garantias oferecidas, quando exigidas.
VII. Direitos e responsabilidades das partes, penalidades cabíveis e valores das multas.
VIII. Casos de rescisão.
IX. Reconhecimento de direitos da Administração em caso de rescisão por inexecução do contrato.
X. Condições de importação, quando for o caso.
XI. Vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou.
XII. Legislação aplicável.
XIII. Obrigação do contratado de manter as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

CLÁUSULAS EXORBITANTES
▪ Por modificação do projeto ou das especificações;
▪ Por acréscimo ou diminuição de seu objeto, em até 25% (ou até 50% de acréscimo
Alteração
em caso de reforma de edifícios ou equipamentos).
unilateral
▪ Somente cláusulas de execução -> não pode alterar o equilíbrio econômico-
financeiro.

▪ Rescisão unilateral pela Administração:


Rescisão ✓ Inadimplência do contratado, com ou sem culpa
unilateral ✓ Interesse público
✓ Caso fortuito e força maior
O contratado tem
direito à indenização

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▪ Quando a culpa é da Administração (não é cláusula exorbitante):


✓ Amigável
✓ Judicial

▪ Advertência
▪ Multa
Aplicação de
▪ Suspensão temporária de participação em licitação e de contratar, por até dois anos.
sanções
▪ Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração enquanto
perdurarem os motivos da punição ou até a reabilitação, no mínimo após dois anos.

▪ Poderá ser exigida garantia do contratado, até 5% do valor do contrato (até 10% em
contrato de grande vulto com alta complexidade).
Exigência de ▪ Deve haver previsão expressa no instrumento convocatório.
garantia ▪ Modalidades de garantia (opção do contratado): caução em dinheiro ou títulos da
dívida pública; seguro garantia; fiança bancária.
▪ Não se confunde com garantia da proposta (até 1% do valor estimado do objeto).

▪ Realizada por representante designado, permitida a contratação de terceiros para


Fiscalização auxílio.
pela
▪ Poderá determinar o que for necessário à regularização dos problemas observados
Administração
ou, se as decisões ultrapassarem sua competência, solicitá-las a seus superiores.

▪ Garante a continuidade dos serviços essenciais.


Ocupação
▪ Hipóteses: (i) como medida cautelar; e (ii) após a rescisão do contrato.
temporária
▪ Incide sobre bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao contrato.

▪ Somente após 90 dias de atraso é que o contratado pode demandar a rescisão do


Restrições à contrato administrativo ou, ainda, paralisar a execução dos serviços, após notificação
oposição da prévia.
exceção do
▪ Em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra,
contrato não
cumprido o particular não poderá opor a exceção do contrato não cumprido mesmo diante de
atraso de pagamento superior a 90 dias.

DURAÇÃO DOS CONTRATOS


▪ O prazo dos contratos não pode ser indeterminado.
▪ Regra: prazo restrito aos créditos orçamentários (no mesmo exercício).
▪ Exceções:
o Projetos incluídos no PPA -> máximo de 4 anos
o Serviços de execução continuada -> Até 60 meses e excepcionalmente por mais 12 meses
o Aluguel equipamentos e programas informática -> até 48 meses
o Segurança nacional e inovação tecnológica (licitação dispensável) -> até 120 meses

EXECUÇÃO DOS CONTRATOS


➢ Responsabilidade pelos encargos:
▪ Fiscais, comerciais e trabalhistas -> da empresa contratada.
▪ Previdenciários -> solidária com a Administração.

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FORMAS DE RECEBIMENTO DO OBJETO


➢ Provisório e definitivo:
▪ Obras ou serviços -> termo circunstanciado
▪ Compras ou locação de equipamentos -> recibo (exceto equipamentos de grande vulto -> termo circunstanciado
➢ Definitivo (dispensado o provisório):
▪ Gêneros perecíveis, serviços técnicos profissionais, obras e serviços até R$ 80 mil -> recibo.

EXTINÇÃO DO CONTRATO
▪ Naturalmente, por cumprimento do objeto ou término do prazo.
▪ Impossibilidade material ou jurídica.
▪ Anulação (ex tunc): dever de indenizar o contratado, exceto de este tiver contribuído para a ilegalidade.
▪ Rescisão (ex nunc): unilateral, amigável ou judicial

TEORIA DA IMPREVISÃO
Eventos excepcionais e imprevisíveis, ou de consequências imprevisíveis, que provocam desequilíbrio da
equação econômico-financeira do contrato, e totalmente estranhos à vontade das partes.
➢ Fato do príncipe: ato geral de Governo, não relacionado diretamente com o contrato, que proíbe ou
encarece a execução.
➢ Fato da Administração: ato da Administração diretamente ligado ao contrato, que dificulta ou impede sua
execução.
➢ Força maior: evento humano, como uma greve ou rebelião.
➢ Caso fortuito: evento da natureza, como uma inundação.
➢ Interferências imprevistas: fatos imprevisíveis, preexistentes ao contrato, mas só descobertos
posteriormente ao início da execução; oneram, mas não impedem a execução.

ESPÉCIES DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS


1. Contrato de fornecimento.
2. Contrato de obra pública.
3. Contrato de serviços.
4. Contrato de concessão de serviços públicos, de obra pública ou de uso de bem público.

➢ Execução das obras e serviços:


▪ Execução direta: feita pela própria Administração.
▪ Execução indireta: contratada com terceiros. Regimes de execução:
o Empreitada por preço global: valor fechado de toda a execução.
o Empreitada por preço unitário: valor unitário por unidades executadas.
o Empreitada integral: valor fechado de todo um empreendimento, pronto para funcionar.
o Tarefa: mão-de-obra para pequenos trabalhos.

➢ Contratos -> interesses opostos

➢ Convênios -> interesses comuns

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Referências:
Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo Descomplicado. 22ª ed. São Paulo:
Método, 2014.
Bandeira de Mello, C. A. Curso de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Malheiros,
2010.
Borges, C. Curso de Direito Administrativo para AFRB 2014: teoria e questões comentadas.
Estratégia Concursos, 2014.
Carvalho Filho, J. S. Manual de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 22ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
Furtado, L. R. Curso de Direito Administrativo. 4ª ed. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
Knoplock, G. M. Manual de Direito Administrativo: teoria e questões. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
Justen Filho, Marçal. Curso de direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2014.
Marrara, Thiago. As fontes do direito administrativo e o princípio da legalidade. Revista
Digital de Direito Administrativo. Ribeirão Preto. V. 1, n. 1, p. 23-51, 2014.
Meirelles, H. L. Direito administrativo brasileiro. 34ª ed. São Paulo: Malheiros, 2008.
Scatolino, G. Trindade, J. Manual de Direito Administrativo. 2ª ed. JusPODIVM, 2014.

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