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EQ UIPAM EN T OS R IS COS
- Grua Torre - Queda em altura
- Queda de objetos
- Esmagamento
- Entalamento
- Cortes
- Eletrocussão
- Colisão
- Queda da grua
- Incêndio
M EDIDAS DE PR EV EN ÇÃO
1. Manutenção
1.2. Eventuais reparações devem apenas ser efetuadas por técnicos especializados;
1.3. O manobrador deve verificar o bom funcionamento dos órgãos mecânicos e hidráulicos, cabos,
cadernal e gancho (incluindo patilha de segurança). Caso detete anomalias providenciar de imediato a
reparação;
1.4. Manter os vidros da cabine bem limpos, desembaciados, em bom estado de conservação (sem vidros
estalados ou partidos) e sem cartazes ou autocolantes que diminuam a visibilidade;
1.5. Manter os acessos isentos de óleo, massas lubrificantes, lamas ou outros materiais que possam tornar
o piso escorregadio;
1.6. Não guardar no interior da cabine desperdícios contaminados com óleo, nem tão pouco outros
produtos inflamáveis;
2. Montagem
2.1. Efetuar a montagem de acordo com as instruções e segurança e por pessoal habilitado;
2.2. Na implantação da grua, confirmar que se cumprem as distâncias de segurança ao coroamento dos
taludes;
2.3. Confirmar que o terreno apresenta condições topográficas e geológicas compatíveis com as
necessidades da grua;
2.4. Garantir que todas as especificações de montagem são cumpridas, não permitindo adaptações não
FPS 36
FICHA DE PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA Revisão: 01
Data: 1
Grua Torre Pág.: 2 de 4
previstas;
2.5. Para torres com cabine de comando elevada, deverão existir escadas de acesso com quebracostas, ou
outro dispositivo com o mesmo fim. Deverão igualmente existir patamares de descanso espaçados no
máximo de 10 m;
2.6. No dimensionamento da via, não esquecer que o batente de fim de curso deve ser colocado a, pelo
menos 0,60 m dos fins dos carris e nunca para lá do último apoio;
2.7. Fazer a amarração dos carris por “tirefonds” apropriados e aplicá-los de acordo com as indicações do
fabricante dos carris e da grua;
2.8. Desfasar as uniões dos carris, para que os ressaltos dos carris paralelos não fiquem na mesma
perpendicular;
2.9. Assegurar a ligação equipotencial de todo o caminho de rolamento por intermédio de cabo eléctrico
igual ou superior a 8 mm;
2.10. Ligar o caminho de rolamento ou, na falta deste, as massas metálicas da grua a uma “terra
independente” e com pouca resistividade;
2.11. Colocar, pelo menos numa das extremidades do caminho de rolamento, um ponto de amarração para
fixação da grua em caso de ventos fortes;
2.12. Se o comando da grua se efetuar por controlo remoto, deve-se definir o lugar onde se colocará o
gruísta, devendo este apresentar boa visibilidade sobre a obra e apresentar segurança adequada.
2.13. Assegurar a estabilidade do terreno de implantação. Proceder à sondagem do terreno para recolher
as suas características de natureza e compactação e, de acordo com os dados técnicos do fabricante da
Grua, definir a “sapata” a construir.
3. Utilização
3.1. Não permitir a manobra da grua por pessoas não habilitadas. As gruas devem ser manobradas por
trabalhadores qualificados que terão presentes os princípios seguintes:
Na falta de visibilidade adequada para a carga, o gruista deve ser auxiliado por um chefe de
manobra;
3.2. Subir e descer para a cabine pelos acessos destinados a esse fim;
3.3. O trabalho deve ser organizado de modo a não interferir com outras gruas;
3.4. A manobra deve ser auxiliada por um único “sinaleiro” que usará rádio ou sinais convencionais, dando
ordens precisas (caso se aplique);
3.5. O manobrador apenas deve respeitar as ordens do “sinaleiro”, exceto nas ordens de paragem de
emergência;
3.6. Antes de levantar a carga avaliar correctamente o seu peso, estudar o seu percurso e detetar o
“momento” mais desfavorável, consultar o diagrama de carga e avaliar a possibilidade do levantamento;
3.8. A lança e a carga nunca se deverão aproximar de eventuais linhas elétricas aéreas. Para linhas até 57
KV deve-se garantir uma distância superior a 5 m, sendo esta distância mínima aumentada de 2 cm por
cada KV a mais;
3.9. Não pegar em cargas com o cabo fora da prumada (“em cana de pesca”);
3.10. Utilizar meios próprios para operações de içar cargas e fazê-lo lentamente;
3.13. As mudanças de sentido de movimento deverão ser efetuadas passando sempre o comando por
ponto morto. Não se admitem mudanças repentinas;
3.14. Em caso algum se permite anular ou alterar os limitadores de carga e/ou os limitadores de fim de
curso;
3.17. Em caso de condições climatéricas adversas (nevoeiro intenso, ventos fortes, trovoadas, etc.) baixar
eventuais cargas, desengatá-las, colocar a grua em posição de segurança e abandonar o local de trabalho;
3.20. Ao longo do comprimento da lança devem ser colocados painéis visíveis do solo com indicação da
carga máxima admissível em cada troço de lança.
3.21. O equipamento deve estar provido de sistema de segurança/bloqueio à rotação e/ou translação e
elevação em caso de excesso de carga.
3.22. Devem ser mantidas as distâncias de segurança entre os extremos do braço e os obstáculos
periféricos ao raio de acção de movimento da torre.
Não sendo possível manter essa distância, os movimentos de rotação devem ser limitados apenas a
determinado curso, por intermédio de «fins de curso».
3.23. Não utilizar a grua quando a velocidade do vento seja igual ou superior a 60 km/h ou atingir o limite
fixado pelo fabricante. Nestas situações, deve fixar-se a grua aos carris e colocar-se a lança a favor dos
ventos dominantes em rotação livre.
3.24. Para evitar o risco de ruptura do cabo de elevação da carga, deve ter-se em atenção que:
3.25. Verificar os acessórios de elevação: cabos de aço, correntes, manilhas, ganchos e patilhas de
segurança.
E.P.I.' s - Eq u ip a m e n t o s Pr o t e c ç ã o In d iv id u a l
USO PERMANENTE:
- Botas palmilha e biqueira de aço,
USO EVENTUAL:
- Luvas de protecção mecânica, arnês de segurança, Capacete, Colete refletor,